UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”
LCE 5702 - Métodos Instrumentais de Análise Física do Ambiente LCE 5702 - Métodos Instrumentais de Análise Física do Ambiente
Prof. Sérgio Oliveira de MoraesProf. Sérgio Oliveira de Moraes
JOSÉ CARLOS ARTHUR JUNIORJOSÉ CARLOS ARTHUR JUNIOR
SEMINÁRIO: SEMINÁRIO: DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
PIRACICABA, 30 DE NOVEMBRO DE 2007PIRACICABA, 30 DE NOVEMBRO DE 2007
JOSÉ CARLOS ARTHUR JUNIORENGENHEIRO FLORESTAL (ESALQ/2005)
Mestrando em Recursos Florestais (ESALQ/USP) Agosto/2006
Dissertação:
“Uso de tubetes biodegradáveis na produção e no plantio de mudas de Eucalyptus sp”
Objetivos:Avaliar tubetes de PHB como recipientes para produção de mudas de E. grandis;Avaliar o grau de degradação desses tubetes;Avaliar o crescimento das mudas de E. grandis em viveiro e campo.
Mudas aos 90 dias
PP 10% 20% 30% 40%
PP 10% 20% 30% 40%
90 dias
107 cm
90 dias
98 cm
90 dias
101 cm
PP (T1)
F1 (T2) F3 (T3)
15 30 60 90 120 150
O indice de area foliar (IAF), denominado por Watson (1947) como sendo a
razão entre a área foliar do dossel e a unidade de superfície projetada no
solo (m2/m2), e uma variavél biofísica que esta diretamente relacionada com a
transpiração e a produtividade florestal. O IAF é computado ao considerar a
superfície de apenas uma das faces das folhas.
Para plantações florestais é importante quantificar o IAF:
- torna-se possível sua utilização como variável de entrada em modelos
hidrológicos e de crescimento;
- permite computar o uso de água de plantações florestais e é fundamental
tanto na avaliação de seus impactos ambientais quanto na aferição de sua
sustentabilidade;
- os modelos de crescimento permitem, por outro lado, simular o efeito de
variações climáticas e da fertilidade do solo sobre o potencial produtivo dessas
plantações.
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Diretos:- precisos;- destrutivos;- trabalhosos;- geralmente utilizados para aferição do método indireto.
Métodos Indiretos:- menos precisos;- mais práticos;- precisam de aferição;- mais utilizados.
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Diretos:
Destrutivo
Abate de árvores:-divide-se a copa em três estratos (desfolha e pesagem)- amostragem de folhas de cada estrato (20 a 30 folhas)- medição da área foliar e secagem em estufa (60 a 65ºC)- determinação do IAF e AFE (Área Foliar Específica cm2. g-1)
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Diretos:
Medição do IAF
Li-cor 3000 A
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Diretos:
Medição do IAF
Scanner e software Analyra
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Analyra.exe
Imagem no formato TIFF
Métodos Diretos:
Litter traps- colocação de litteiras de 1 m2
- espaçamento: não há consenso- funciona em espécies decíduas- determinação da área foliar (scanner)- pode ser influenciada pelo clima (veranico)
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
“produção de serapilheira é a forma principal de adição de matéria orgânica e nutrientesao solo da floresta. Cerca de 70% da serapilheira produzida por um talhão florestal jovem é composta por folhas (folhedo). A formação da serapilheira também segue uma sazonalidade em função das condições climáticas ao longo do ano.”
“Morrison (1991) declarou que 30 armadilhas de 1m2 e a uma altura de 1m sobre o chão, pode determinar o IAF de uma floresta decídua com 95% precisão“
Métodos Indiretos:
Contato:
- Halométrico
Sem contato:- Método óptico
DEMON, ceptômetro, LAI-2000, TRAC, fotografia hemisférica
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Indiretos:
Contato:
- Halométrico- relaciona DAP, Altura total, Área basal (AB), Área de alburno com IAF- bons resultados e correlações entre AB e IAF, DAP e IAF, Área de alburno e IAF- necessita calibração (destrutivo)- árvores grandes pode resultar em superestimação do IAF- DAP é menos preciso do que área de alburno para estimar IAF- determinar o alburno é difícil em algumas espécies- por ser destrutivo não é viável em área de preservação e de interesse
científico/ecológico
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Indiretos:
Sem contato:
- Método óptico- baseado na transmissão da luz que passa através da copa das árvores- exige céu sem nuvens e coeficiente de extinção da luz, que depende do local e da
espécie vegetal (ângulo da folha, formato da folha, etc)
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Indiretos:
Ceptômetro- medidas abaixo da floresta e em local aberto- final da tarde sob luz difusa- subestima em florestas com IAF > 2,0
- necessita calibração
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Métodos Indiretos:
Fotografias hemisféricas- software para processamento das imagens - subestima em florestas com IAF > 2,0- cuidados com posicionamento da câmera- maior contraste possível entre a copa e o céu - necessita calibração
ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR (IAF)
Referências bibliográficas
Jonckheere,I.; Fleck,S.; Nackaerts,K.; Muysa,B.; Coppin,P.; Weiss,M.; Baret,F. Review of methods for in situ leaf area index determination Part I. Theories, sensors and hemispherical photography. Agricultural and Forest Meteorology, 121 (2004), p. 19–35.
Xavier,A.C.; Soares,J.V.; Almeida,A.C. Variação do índice de área foliar em clones de eucalipto ao longo de seu ciclo de crescimento. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.26, n.4, p.421-427, 2002
Amaral,S.; Soares,J.V.; Alves,D.S.; Mello,E.K. Almeida,S.A.S.; Silva,O.F.; Silveira,A.M. Relações entre Índice de Área Foliar (LAI), Área Basal e Índice de Vegetação (NDVI) em relação a diferentes estágios de crescimento secundário na Floresta Amazônica em Rondônia. Anais VIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Salvador, Brasil, 14-19 abril 1996, INPE, p. 485-489.
Toneli,C.A.Z.; Vieira,S.R.; Ferraz Filho,A.C.; Brito,A.; Araujo,E.J.G.; Martins,G.S.; Higashikawa,E.M. Análise da relação entre a estrutura do dossel a partir de fotografias hemisféricas e dados dendrométricos de inventário florestal, conduzido em um povoamento de Eucalyptus grandis. Anais XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis, Brasil, 21-26 abril 2007, INPE, p. 1891-1898.