Universidade de São Paulo Introdução à
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Universidade de São Paulo
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia
Hidráulica e Ambiental
Aula 2
Ecossistemas As relações na teia da vida
PHA2218 – Introdução à
Engenharia Ambiental
Prof. Dr. Arisvaldo Méllo
Prof. Dr. Joaquin B. Garcia
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Definições
Ecologia: relação dos seres vivos e o meio ambiente
Ser vivo: conjunto de células
Célula: unidade sistêmica dotada de membrana e organelas que
desempenham funções específicas
Tecido: conjunto de células que se agrupam para desempenhar
funções específicas
Órgãos: conjunto de tecidos
Sistema: conjunto de órgãos (S. circulatório, S. respiratório, etc.)
Organismo: conjunto de sistemas
População: conjunto de organismos (indivíduos) da mesma espécie
Espécie: possuem capacidade de gerar descendentes férteis Sub-espécies: diferenciação genética dentro da espécie
Comunidade: conjunto de populações e a interação entre elas
Ecossistema: comunidades que interagem entre si e com o meio físico,
que ocorrem em um espaço geográfico limitado
onde as interações garantem a sustentabilidade do sistema
Bioma: conjunto de ecossistemas com características semelhantes
Biosfera: todos os biomas que abrigam os organismos vivos da Terra
2
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3
Definições
Meio ambiente: Conjunto de todos os fatores ou
condições externas, que têm influência sobre
os seres vivos
a água, o ar, o solo, o clima, etc.
Ecossistemas: Conjunto de seres vivos que
interagem entre si e com o meio natural de
forma equilibrada e auto-suficiente, por meio da
reciclagem de matéria e uso eficiente da
energia.
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Componentes dos Ecossistemas
Bióticos: comunidades (seres vivos)
Abióticos: meio físico
Fatores bióticos e abióticos = Dinâmica do
ecossistema (autosustentabilidade)
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Abióticos Bióticos
Favoráveis No de espécies
Hot Spots
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Dinâmica de Ecossistemas
Fluxo de energia
5
𝐶𝑂2 + 𝐻2𝑂𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝐶6𝐻12𝑂6 + 𝑂2
Produção Primária Bruta (PPB)
Capacidade Suporte: de acordo com os recursos do meio
biótico e abiótico qual o tamanho da comunidade capaz de sobreviver em um ecossistema?
PPB – R = Produção Primária Líquida (PPL)
Quantidade de energia que estará disponível para o nível trófico seguinte
e
Autótrofos Heterótrofos
1.000.000 cal
100.000 cal
10.000 cal
1.000 cal
Pirâmide de energia
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Transferência de energia
Teia alimentar: Relações não lineares de transferência de matéria
e energia
Decomposição: processo de ciclagem da MO (contínua retro-
alimentação)
6
Energia vai sendo degradada (torna-se menos aproveitável) Parte da energia é armazenada e parte é utilizada para os processos
metabólicos A quantidade de energia disponível é cada vez menor, até que se
torne completamente indisponível
NU – energia não utilizada NA – energia não assimilada
Fotossíntese (energia química)
Refletida
Absorvida e dispersa
NU NA
Respiração
NU NA
Decompositores Respiração
(Processos enzimáticos)
15 Kcal/m2.dia
1,5 Kcal/m2.dia 0,15 Kcal/m2.dia
NU NA
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7
Valores da Produtividade Primária para algumas sistemas
Tipo de Ecossistema Clima Produtividade (Kcal/m2.ano)
Deserto 400
Oceano 800
Lago Temperado 800
Lago poluído Temperado 2.400
Florestas
Decídua Temperado 4.800
Coníferas Temperado 11.200
Tropical Pluvial Tropical 20.000
Culturas Agrícolas Tropical 12.000 (anual)
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8
Amplificação biológica
O que ocorre quando um poluente entra na cadeia alimentar no nível dos produtores?
O mesmo pode ser degradado pelos processos naturais ou metabólicos
A sua concentração irá aumentar à medida que se avança na cadeia
O aumento da concentração se deve à assimilação do poluente pelos organismos, na síntese dos seus tecidos ou gordura (bioacumulação)
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Amplificação biológica
1. Pela lei da termodinâmica, um nível
trófico necessita de um grande número
de indivíduos do nível trófico anterior
para se alimentar
2. O poluente deve ser recalcitrante, ou
seja, persistente no ambiente (de difícil
degradação)
3. O poluente deve ser lipossolúvel
Fatores para a ocorrência
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Processos sucessionais
Sucessão primária: coloniza pela primeira vez uma área
(início do processo evolutivo)
Sucessão secundária: ocorre em áreas que já foram
colonizadas anteriormente
10
Área aberta
Comunidade Pioneira (P)
Comunidade Seres (P/SI)
Comunidade Clímax (ST/C)
Sol Temp. Umidade MO
Sol Temp. Umidade MO
Sol ( Sombra) Temp. Umidade MO
Colonização
Clareira ou floresta recém incendiada
Gramíneas e fauna associada
Recolonização
Arbustos, arbóreas heliófilas e fauna
Estabilização
Árvores ombrófilas e fauna
Espécies Pioneiras (P): Taxa metabólica acelerada, crescimento rápido em altura, baixa espessura, ciclo de vida curto
Secundária Iniciais (SI): Heliófilas que chegam após as P, são tolerantes a pouco sombreamento
Secundárias Tardias (ST): Ombrófilas, metabolismo lento, ciclo de vida longo, elevada espessura, tolerante a pouca insolação
Climáx (C): Ombrófilas que se desenvolvem à sombra das ST
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Sucessão Ecológica
Desenvolvimento de um ecossistema desde a sua
fase inicial até a sua estabilidade
Envolve a alteração na composição das espécies
com o tempo
Conduz a ecossistemas com maior diversidade
À medida que se avança na sucessão ecológica, a
taxa respiratória aumenta, levando a uma redução
da produtividade líquida
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Comunidade Pioneira
Comunidade Clímax
Colonização Recolonização
Estabilização
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Sucessão secundária: inicia-se em área já anteriormente povoada e cuja comunidade foi quase extinta
Comunidade Clímax
Colonização ou Recolonização
Estabilização
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Biomas
É o conjunto de diferentes ecossistemas que possuem
certo nível de homogeneidade nas quais as
populações de organismos da fauna e da flora
interagem entre si e com o ambiente
Essas grandes regiões, que apresentam
características distintas, propiciam o
desenvolvimento de espécies adaptadas às condições
locais
Os biomas distribuem-se na superfície terrestre,
basicamente, em função da latitude
Esta distribuição, além de outros fatores, é devida à
variação do clima
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Campos Sulinos
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Amazônia
Porção brasileira 4.197.000 km2 (17% desmatamento)
Solo pobre em nutrientes, profundos, em geral arenosos e
ácidos.
Relevo: planície costeira (ponto mais alto do Brasil 3.017m)
Rio Amazonas (6.940 km, +1.100 afluentes), MO transportada
pelo rio até o oceano alimenta o ecossistema marinho, perda da
floresta afetará a biodiversidade
Vegetação: Floresta tropical (Floresta Ombrófila Densa)
• não apresenta período seco, dossel adensado sem passagem de luz, não há
colonização de sub-bosque, árvores com folhas latifoliadas (largas), presença
marcante de bromélias e orquídeas)
Floresta Ombrófila Aberta • Transição (ecótono) com o Cerrado, formando a savana amazônica
Campinaramas (falsos campos) • Predomina vegetação rasteira, formando a vegetação de savana
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Cerrado
Área de 2.200.000 km2 (48% de desmatamento)
Solos: rasos a profundos, ácidos (pH 3 a 5,5), elevada concentração de Al, hidromórficos
Relevo: planaltos (600 a 900 m), presença de chapadas
Vegetação: sete fisionomias Cerrado “strictu sensu”: savana (solos profundos e ácidos), adaptações (folhas
acumulam e inativam AL, raízes profundas)
Campos Litossólicos: solo raso e vegetação rasteira
Campos úmidos
Veredas ou Buritizais
Matas de galerias (Matas ciliares)
Cerradão: ecótono com a Mata Atlântica
Campos Ruprestes: ecótono com a Caatinga (vegetação das chapadas)
Adaptação ao fogo Xilopódios: vegetação rasteira rebrota após p fogo
Caule das árvores espessado
Floração e frutificação após o fogo
Quebra de dormência das sementes
Vigor genético da fauna
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Solos Hidromóficos
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Campos Sulinos
Área de 273.000 km2
Clima e solo favoráveis às florestas
Vegetação rasteira (400 espécies)
39% mamíferos endêmicos
Bioma antrópico 10 a 12 mil anos houve seleção de vegetação rasteira
causada pela queima da floresta
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Pantanal
Área de 151.000 km2 (MT = 35%, MS = 65%)
Planícies inundáveis (2/3 da área)
Chuvas de verão e inverno seco
Solos rasos
Pulsos de inundação da planície do rio Paraguai
Problema: espécie exótica adaptada a áreas alagadas trazida
da África (Panicus repens)
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Morte vegetação
MO
cadeia alimentar aquática
Aves
Solo úmido e rico em MO
Rebrota da vegetação/germinação do banco de sementes
Retorno da fauna terrestre
Chuvas Estiagem
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Caatinga
Estiagem prolongada, pouca chuva, mal distribuída
Elevadas temperaturas
Solo raso e pedregoso
Salinização
Vegetação xerófita Caules e folhas acumulam água
Espinhos (evita a ETP)
Folhas coriáceas (revestidas por substância impermeabilizante)
Espécie decidual (folhas caem no período seco)
Raízes expostas (absorvem água diretamente da chuva)
Sementes revestidas por proteína formando um gel que garante a
germinação)
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Mata Atlântica
Três formações florestais 1. Floresta Ombrófila Densa: recebe influência da umidade do
oceano
2. Floresta Estacional decidual ou Semidecidual (estação seca
definida, esp. Perdem as folhas formando a serapilheira, mais
degradada)
3. Floresta Ombrófila Mista Angiospermas
Gimnospermas (Araucária e Podocarpus)
21
1
Trópico Capricórnio
2
3
Cwa Cwb
Cfa Cfb
C - Clima temperado w – clima desértico f – clima úmido, sem estação
seca definida a – verão quente b – verão temperado
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Ecossistemas litorâneos - Marinhos
Recebe influência da condições ambientais da costa (maresia,
vento, insolação direta, substrato arenoso, escassez hídrica no
solo) A. Comunidade Halófita: tolerante à salinidade
B. Comunidade Esclerófita: folhas coriáceas que absorvem água da
chuva, importante para a reprodução de espécies marinhas
C. Comunidade Hidrófila: vegetação onde ocorre afloramento de água
D. Comunidade Arbórea ou Mata de Restinga Mata Baixa (MB): até 10 m
Mata Alta (MA): 10 a 15 m (ecótono com a Floresta Ombrófila Densa - FOD)
Restinga
22
D B B
C A
Oceano Praia
Entre-marés
FOD
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Mangue Estuário
Água salobra
Solo argiloso e pouco oxigenado
Baixa diversidade da flora (apenas 3
espécies)
Alta diversidade de fauna
(crustáceos)
Adaptação
Folhas com glândulas excretoras de
sal
Pneumatoforos nas pseudoraízes
(absorção de O2)
Apresentam grande vulnerabilidade à
degradação em função da dificuldade
de regeneração do ecossistema
Gradiente salinidade depende do volume
de água na foz do rio, profundidade da
plataforma marinha, sistema aberto ou
não
Zonação em relação à salinidade Limnética (conc. < 0,5 %)
Oligohalina (conc. 0,5 a 5%)
Mesohalina (conc. 5 a 18%)
Polihalina (conc. 18 a 25%)
Euhalina (conc. > 25%)
As espécies são adaptadas (controle
osmótico) para povoar as zonas
23
rio
estuário oceano
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Associação simbiótica entre Cnidários e Algas sésseis Cnidários: invertebrados marinhos (água-viva)
Ciclo de vida • Fase pólipo: juvenil, séssil
• Fase medusa: adulta, móvel
Recifes • fase pólipo durante toda a vida, vivem em colônias
• Depósito de calcário forma o substrato de colonização
Recifes de Coral
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Cnidários (pólipo)
Algas
Exoesqueleto (CaCO3) Colônia com muitos
indivíduos
Vivem no coral Fotossíntese (libera compostos
orgânicos para o coral) Recebe produtos gerados pelo coral
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Ciclos Biogeoquímicos
Próxima aula
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26
Ciclos biogeoquímicos
São os ciclos através dos quais a matéria é reciclada nos ecossistemas
Os elementos essenciais à vida passam por esses ciclos de reciclagem
O número de elementos utilizados pelos organismos vivos é aproximadamente 40
Organismos vivos: processo de síntese orgânica e decomposição
Meio terrestre: fonte dos elementos
BioGeoQuímicos
Elementos químicos
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27
Ciclos biogeoquímicos
Os elementos recebem a designação de
nutrientes
Macronutrientes: participam em quantidades
superiores a 0,2% do peso orgânico seco dos
seres vivos (C, O, H, N, P, S,Cl, K, Ca, Mg, Na, Fe)
Micronutrientes: participam em quantidades
inferiores a 0,2% em peso (Al, B, Cr, Zn, Mo, V,
Co)
Além desses elementos, deve-se considerar
também a água, principal componente dos
seres vivos
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28
Ciclos de maior interesse
Hidrológico
Carbono
Nitrogênio
Fósforo
Enxofre Ciclos sedimentares: o reservatório que supre e que recebe os elementos é a litosfera
Ciclos gasosos: o reservatório que supre e que recebe os elementos é a atmosfera
• Imobilidade na crosta • Mais vulnerável a alteração (intempéries e mineração)
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29
Ciclo Hidrológico
Fenômeno global de
circulação da água entre a
superfície terrestre e a
atmosfera, impulsionado
pela energia solar, a
gravidade e a rotação da
terra
Se refere à movimentação
da água pelos reservatórios
oceânico, atmosférico e
terrestre
E o processo no qual
ocorre o fenômeno de
autodepuração da água
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Distribuição das reservas de água no planeta
30
10 million km3
119.000 km3
91.000 km3
5.000 km3
2.100 km3
![Page 31: Universidade de São Paulo Introdução à](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022081604/62c14861c06ae81e6324d8db/html5/thumbnails/31.jpg)
31
Ciclo Hidrológico em números
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32
Ciclo do Carbono
O carbono é um dos principais elementos que
constituem a matéria orgânica
Por meio da fotossíntese os organismos produtores
absorvem o carbono da atmosfera, juntamente com a
água, e o transformam em glicose
O carbono é devolvido para a atmosfera pelo processo
de respiração
OHCOOOHC
OOHCOHCO Energia
2226126
2612622
666
666
640 kcal/mol
Respiração
Fotossíntese
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Ciclo principal (fotossíntese e respiração)
Ciclo secundário (transformação MO em combustível fóssil e carvão)
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34
Efeitos: - Microrganismos atuam como produtores primários, decompositores
ou armazenadores de C - Incorporação MO no solo e melhoria da estrutura do solo - Síntese de compostos hidrocarbonetos (amido, celulose, lignina,
proteína, etc.) - Ciclagem de nutrientes
Decomposição e Mineralização da MO
Efeito Antropogênico
Microrganismos (reações de oxidação respiratória)
Litter Restos de planta
Fungos e Bactérias
Protozoário Algas
CO2 atmosférico CO2 atmosférico
CO2 Implicações na atividade microbiana
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35
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36
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Leitura
Atividade
AVALIANDO O CICLO DO CARBONO,
QUAL A RELEVÂNCIA DAS EMISSÕES
ANTROPOGÊNICAS NO CHAMADO
EFEITO ESTUFA?
37
LAL, R. Carbon sequestration. Philosophical Transactions of the Royal Society, v. 363, p. 815-830, 2008. OELKERS, E.H. and COLE, D.R. Carbon dioxide sequestration: a solution to a global problem. Elements, v. 4, p.
305-310, 2008.
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38
Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio é um elemento importante pois é
necessário para a formação de proteínas (DNA
inclusive), vitaminas, enzimas e hormônios
É o principal constituinte do ar atmosférico
(~ 79 %)
Contudo, este nutriente não pode ser absorvido
diretamente da atmosfera pelos organismos vivos
Para a sua utilização o mesmo deve estar na forma de
compostos orgânicos, amônia ou nitrato
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39
N2 (Atmosfera)
Fixação biológica (Leguminosas)
- organismos simbióticos fotossintetizantes (Rhizobium)
- bactérias aeróbias (azotobacter)
- Bactérias anaeróbias (clostridium)
- algas cianofíceas
N orgânico
Fixação descargas atmosférica
Vegetais não fixadores
N inorgânico
Oxidado
Reduzido
NO2- NO3
-
Nitrobacter
NH3 e NH4+
Amonificação (Mineralização)
Nitrificação (Nitrossomonas)
N2 (Atmosfera)
Denitrificação (Pseudomonas – processo
anaeróbio)
Fixação industrial
Fertilizantes
Vegetais (não leguminosas)
Alimentação e excreção animal
MECANISMOS
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Compostos nitrogenados
40
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ton/ano
Ciclo do Nitrogênio
ton
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Ciclo do Fósforo
Ao contrário do C e do N, o P não se apresenta na fase
gasosa
É um elemento limitante para o crescimento de
plantas e algas
A sua entrada no ciclo ocorre por meio das plantas,
algas e algumas bactérias
Devido ao fato do fósforo formar compostos com baixa
solubilidade na água, a sua disponibilidade é bastante
limitada
Inevitavelmente, o fósforo tende a se acumular nos
oceanos
O retorno do fósforo dos oceanos para o solo é
bastante lento
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Ciclo do Fósforo
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Ciclo do Enxofre
O seu ciclo é, basicamente, sedimentar, embora possua uma fase gasosa
A forma gasosa do enxofre, embora acelere o seu ciclo, pode ser prejudicial
Os organismos vivos assimilam o enxofre na forma de sulfatos inorgânicos
Após a sua assimilação pelos organismos vivos o mesmo é mineralizado no processo de decomposição e retorna para o ambiente
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S orgânico microorganismos
SO42- (Sulfato)
Absorção Decomposição
HS- (sulfeto) (Mineralização)
FeS
Fertilizante químico
Fertilizante orgânico
SO42- (Atmosfera)
Volatilização
SO2 (Chuva ácida) SO2
S em combustível fóssil
Deposição
SO2
MECANISMOS
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