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UERJ – 2002 – 2 º SEMESTRE – ELETRICIDADE II - APRESENTAÇÃO 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRICIDADE II 1-APRESENTAÇÃO: 1.1 - Professores: Teoria e prática: Celestino Oliveira ARAÚJO Prática: Jorge Antônio de Souza MONTEZ 1.2 - Bibliografia: 1.2.1 - Livro texto: - CIRCUITS DEVICES and SYSTEMS Ralph J. Smith - professor of Electrical Engineering, Stanford University 5 ª edição - John Wiley & Sons Trata-se de um livro caro, além de difícil de encontrar ( US$ 90,00 ou mais ). Para contornar esta dificuldade será feito um resumo da teoria necessária, nele contida, que ficará disponível ao aluno. 1.2.2 - Anotações de aula : - PASTA 242 na XEROX do 5° ANDAR , INTERNETE ( uerj/engenharia/lee/apostilas ) 1.2.3 - Livro de apoio para exercícios : CIRCUITOS ELÉTRICOS Joseph Edminister- Coleção Schaum Reimpressão da 1 ª . edição - capa laranja . Este livro serve apenas para exercícios. CUIDADO ao adquirir este livro pois existe uma segunda edição, capa azul, que não serve para este período, principal- mente devido à muitas incorreções. 1.2.4 – Referência para os fenômenos físicos que venham a ser utilizados e, ou referenciados. FUNDAMENTALS OF PHYSICS EXTENDED David HALLIDAY – Robert RESNICK – Jearl WALKER 5 th edition – John Wiley & Sons 1.2.5 – Referências para estudos mais avançados sobre o material didático a ser apresentado. a) INTRODUCTION TO ELECTRIC CIRCUITS Richard C. DORF – James A. SVOBODA 3 rd edition - John Wiley & Sons b) LINEAR AND NONLINEAR CIRCUITS Leon CHUA – Charles A. DESOER – Ernest S. KUH Mc Graw Hill 1.3 - Objetivo e posição da matéria: Fornecer os primeiros pontos de apoio no estudo de eletrici- dade em nível profissionalizante apresentando os conceitos de fí- sica sob o ponto de vista do engenheiro e a forma particular como a nossa civilização utiliza a energia elétrica . Servir de elemento de ligação entre o nível básico e o nível profissionalizante . 2 -AGENDA: 2.1 -Provas para todas as turmas: 1ª prova teórica ( PT 1 ) + 1 ª prova prática ( PP 1 )(*) : 14 de outubro de 2002, 2 ª feira N1,N2. 2 ª prova teórica ( PT 2 ) + 2 ª prova prática ( PP 2 )(*) : 11 de dezembro de 2002, 4 ª feira N1,N2. Prova final (PF)(* *), e Prova de reposição (PR)(**)(***):16 de dezembro de 2002, 2 ª feira N1,N2. (*) Na prova prática serão feitas perguntas baseadas nos questionários das aulas práticas. (**) Na prova final não será cobrada a parte prática e o tempo N3 será somente para a PR . (***) Somente em condições excepcionais será permitido ao aluno fazer Prova de reposição ( PR ) . O aluno que precisar de Prova de Reposição ( PR ) deverá observar ( previsto no documento emitido pela UERJ - Deliberação 033 / 95 ) todas as particularidades administrativas necessá- rias instruindo-se na secretaria do seu Departamento. Não serão abertas exceções . BÁSICO PROFISSIONAL FÍSICA CÁLCULO DESENHO ETC. CIVIL CARTOGRÁFICO ELÉTRICO MECÂNICO TEXTIL ETC. ELETRICIDADE II

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UERJ – 2002 – 2º SEMESTRE – ELETRICIDADE II - APRESENTAÇÃO 1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROFACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICAELETRICIDADE II

1-APRESENTAÇÃO:

1.1 - Professores:

Teoria e prática: Celestino Oliveira ARAÚJOPrática: Jorge Antônio de Souza MONTEZ

1.2 - Bibliografia:

1.2.1 - Livro texto: - CIRCUITS DEVICES and SYSTEMSRalph J. Smith - professor of Electrical Engineering, Stanford University5ª edição - John Wiley & Sons

• Trata-se de um livro caro, além de difícil de encontrar ( US$ 90,00 ou mais ).• Para contornar esta dificuldade será feito um resumo da teoria necessária, nele contida, que ficará disponível ao aluno.

1.2.2 - Anotações de aula : - PASTA 242 na XEROX do 5° ANDAR , INTERNETE ( uerj/engenharia/lee/apostilas )

1.2.3 - Livro de apoio para exercícios : CIRCUITOS ELÉTRICOSJoseph Edminister- Coleção SchaumReimpressão da 1ª. edição - capa laranja .

• Este livro serve apenas para exercícios.• CUIDADO ao adquirir este livro pois existe uma segunda edição, capa azul, que não serve para este período, principal-

mente devido à muitas incorreções.

1.2.4 – Referência para os fenômenos físicos que venham a ser utilizados e, ou referenciados.FUNDAMENTALS OF PHYSICS EXTENDEDDavid HALLIDAY – Robert RESNICK – Jearl WALKER5th edition – John Wiley & Sons

1.2.5 – Referências para estudos mais avançados sobre o material didático a ser apresentado.a) INTRODUCTION TO ELECTRIC CIRCUITS

Richard C. DORF – James A. SVOBODA3rd edition - John Wiley & Sons

b) LINEAR AND NONLINEAR CIRCUITSLeon CHUA – Charles A. DESOER – Ernest S. KUHMc Graw Hill

1.3 - Objetivo e posição da matéria:

Fornecer os primeiros pontos de apoio no estudo de eletrici-dade em nível profissionalizante apresentando os conceitos de fí-sica sob o ponto de vista do engenheiro e a forma particular comoa nossa civilização utiliza a energia elétrica . Servir de elementode ligação entre o nível básico e o nível profissionalizante .

2 -AGENDA:

2.1 -Provas para todas as turmas:

1ª prova teórica ( PT1 ) + 1ª prova prática ( PP1 )(*) : 14 de outubro de 2002, 2ª feira N1,N2.2ª prova teórica ( PT2 ) + 2ª prova prática ( PP2 )(*) : 11 de dezembro de 2002, 4ª feira N1,N2.Prova final (PF)(* *), e Prova de reposição (PR)(**)(***):16 de dezembro de 2002, 2ª feira N1,N2.

(*) Na prova prática serão feitas perguntas baseadas nos questionários das aulas práticas.(**) Na prova final não será cobrada a parte prática e o tempo N3 será somente para a PR .

(***) Somente em condições excepcionais será permitido ao aluno fazer Prova de reposição ( PR ) .O aluno que precisar de Prova de Reposição ( PR ) deverá observar ( previsto no documentoemitido pela UERJ - Deliberação 033 / 95 ) todas as particularidades administrativas necessá-rias instruindo-se na secretaria do seu Departamento. Não serão abertas exceções .

BÁSICO PROFISSIONAL

FÍSICACÁLCULODESENHO

ETC.

CIVILCARTOGRÁFICO

ELÉTRICOMECÂNICO

TEXTILETC.

ELETRICIDADE II

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UERJ – 2002 – 2º SEMESTRE – ELETRICIDADE II - APRESENTAÇÃO 2

2.2 -Aulas Práticas e Relatórios:

O aluno executará as aulas práticas acompanhando instruções específicas para cada experimento. Cada alunoexecutará um mínimo de três experimentos. Caso o período permita, será executado um número maior de experi-mentos . Os experimento poderão ter duração variável, de 2 tempos até 8 tempos (4 semanas), no laboratório .

Em no máximo uma semana, após a conclusão de cada aula prática o aluno terá disponível um gabarito do rela-tório da aula prática executada .

O questionário será a referência do aluno para estudar para a prova de “ aula prática ”

2.3 – ELETRICIDADE II – FEN 04 02198 – quadro de horário de aulas 2002 2º semestre

HORÁRIO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA SÁBADO

M1 07:0007:50

M2 07:5008:40

C. ARAÚJOTEO. T 03-04SALA 5024

C. ARAÚJOCIRCUITOS II

Prática 01SALA 5119

J. MONTEZPRÁT. T 03SALA 5115

J. MONTEZPRÁT. T01

SL 5115

M3 08:5009:40

M4 09:4010:30

C. ARAÚJOMED. ELÉTRICAS

Teo 01-02-03

C. ARAÚJOTEO. T 05-06SALA 5024

J. MONTEZPRÁT. T 04SALA 5115

J. MONTEZPRÁT. T02

SL 5115

M5 10:4011:30

M6 11:3012:20

C. ARAÚJOMED. ELÉTRICAS

Prática 01

C. ARAÚJOTEO. T 01-02SALA 5024

J. MONTEZPRÁT. T 06SALA 5115

J. MONTEZPRÁT. T05

SL 5115

T1 12:3013:20

T2 13:2014:10

C. ARAÚJOMED. ELÉTRICAS

Prática 02

C. ARAÚJOMED. ELÉTRICAS

Prática 03SALA 5119

T3 14:2015:10

T4 15:1016:00

C. ARAÚJOTEO. T 09-10SALA 5024

C. ARAÚJOTEO. T 07-08SALA 5024

J. MONTEZPRÁT. T 07SALA 5115

J. MONTEZPRÁT. T 10SALA 5115

T5 16:1017:00

T6 17:0017:50

J. MONTEZPRÁT. T 08SALA 5115

J. MONTEZPRÁT. T 09SALA 5115

N1 18:0018:45

N2 18:4519:30

N3 19:3520:20

N4 20:2021:05

N5 21:1021:55

N6 21:5522:40

CONVENÇÕES: Professor presente fora do horário de Eletricidade II Intervalos: 10 MINUTOS 5 MINUTOS

2.4 – Horário de monitoria

HORÁRIO 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA SÁBADOM1 - 07:00-07:50M2 - 07:50-08:40M3 – 08:50-09:40M4 – 09:40-10:30M5 – 10:40-11:30M6 – 11:30-12:20T1 – 12:30-13:20T2 – 13:20-14:10T3 – 14:20-15:10T4 – 15:10-16:00T5 – 16:10-17:00T6 – 17:00-17:50

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UERJ – 2002 – 2º SEMESTRE – ELETRICIDADE II - APRESENTAÇÃO 3

3 - CRITÉRIOS DE FREQÜÊNCIA:

3.1 - Critério de presença nas aulas:

Nas AULAS TEÓRICAS será considerado ausente o aluno que chegar 20 mi-nutos ou mais após o inicio das aulas e, ou ausentar-se demasiadamente durante aaula.

Nas AULAS PRÁTICAS será considerado ausente o aluno que chegar após 10 mi-nutos ( e até 20 minutos ) do início da aula, porém ainda poderá participar do experimento .

• será IMPEDIDO de participar da aula prática e portanto será consi-derado ausente o aluno que chegar após 20 minutos o início da mes-ma e, ou ausentar-se demasiadamente após ter chegado. Isto justifi-ca-se pois o aluno que chega muito atrasado ou ausenta-se demasia-damente atrapalha, e muito, o desenvolvimento do experimento e osseus colegas de bancada.

• será IMPEDIDO de participar da aula prática, por MOTIVOS DESEGURANÇA PESSOAL e portanto será considerado ausente oaluno que apresentar-se ou trajar-se de modo incompatível com oambiente de um laboratório, conforme tabela ao lado .

As regras gerais são :A roupa deve ajustar-se ao seu corpo sem tolher a sua liberdade

de movimentos ou ficar fora de seu controle quando você se movi-mentar, além de cobrir seu corpo, funcionando como uma primeiraproteção para eventuais acidentes .

Qualquer modismo será sacrificado em função da SEGURANÇA PESSOAL .

• será IMPEDIDO de participar da aula prática, por MOTIVOS DE SEGURANÇA PESSOAL, eportanto será considerado ausente o aluno que insistir em fumar no ambiente do laboratório .

3.2 - Critério de contabilização de ausências nas aulas:

Conforme a legislação existente e a “ Deliberação UERJ 033 / 95 - que dispõe, sobre normas gerais de ensino degraduação da UERJ ”, o aluno somente pode faltar até 25% da carga horária especificada no crédito, e o dia de prova éum dia similar a qualquer outro.

Nesses 25% já estão incluídas as faltas por motivo de doenças, festas religiosas, atividades esportivas em nomeda universidade e qualquer outra coisa que venha causar a ausência do aluno. Resumidamente as regulamentaçõespermitem apenas duas possibilidades que fogem à regra acima, e que poderão receber trato especial da universidade :

• faltas motivadas por doenças infecto-contagiosas que acarretem isolamento público.• faltas motivadas pelo processo de gestação.

Portanto, fora as condições acima, atestados médicos ou certificados similares dados por quem de competência,que venham ser apresentados pelo aluno, não darão direito a:

• abono de faltas.

4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

O aluno será submetido a quatro avaliações:.

• Duas Notas de avaliações Teóricas ( PT1 e PT2 ) , cuja média terá peso 3• Duas Notas de avaliações Práticas ( PP1 e PP2 ) , cuja média terá peso um.• Eventualmente ( ver itens 4.2 e 4.3 ) o aluno poderá ser submetido a uma última avaliação ou prova final ( PF ) .

4.1 - Critérios de notas das provas práticas ( PP1 e PP2 ) .

As notas das provas práticas serão multiplicadas por um índice ( IDP ) que poderá variar de zero ( 0 ) a um ( 1 ) .Este índice estará condicionado à assiduidade do aluno e também ao seu desempenho ( atenção, empenho, etc. obser-vado pelo professor ) durante os experimentos que farão parte de cada prova prática. Nesse índice estará incluído umpercentual proporcional ao número de faltas nos experimentos que forem incluídos em cada PP, e 50 % ou mais defaltas acumuladas significam ZERO ( 0 ) na respectiva prova prática qualquer que seja o resultado obtido pelo aluno.

4.2 - Cálculo da Média :

• sem prova final: MSPF = ( ( PT1 + PT2 ) ÷ 2 ) x 0,75 + ( PP1 + PP2 ) ÷ 2 x 0,25

• com prova final: MCPF = ( MSPF + PF ) ÷ 2

NÃO SERÁ PERMITIDONO LABORATÓRIO

• sandálias de tiras .• bermudas ou bermudões ou shorts .• gravatas ( exceto borboleta ) .• blusa, camisa ou camiseta que expõe

os ombros .• saias rodadas .• qualquer roupa excessivamente folga-

da ou excessivamente justa.• enfeites tipo cordões, pulseiras largas,

brincos longos , etc. .• cabelos longos soltos• qualquer outra forma de trajar-se ou

apresentar-se, que a critério do profes-sor seja incompatível com o ambientede um laboratório .

10min

20min

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4 3 - Critérios de aprovação: ( veja tabela com exemplos a seguir )

A estará APROVADO SEM NECESSIDADE DEFAZER A PROVA FINAL o aluno cuja MSPF forigual ou superior a sete ( 7 ) e tenha setenta e cincopor cento ( 75 % ) ou mais de presenças nas aulas.

B estará REPROVADO, SEM POSSIBILIDADE DE FAZER A PROVA FINAL,o aluno que não conseguir obter MSPF igual ou superior a quatro ( 4 ) .

C estará REPROVADO, MESMO QUE CONSIGA ATINGIR OS VALORESMÍNIMOS DE MCPF ou MSPF o aluno que não conseguir obter setenta e cincopor cento ( 75 % ) ou mais de presenças nas aulas.

PODERÁ FAZER A PROVA FINAL ( PF ) o aluno cuja MSPF estiver entrequatro ( 4 ) e seis vírgula nove ( 6,9 ), inclusive, e tenha setenta e cinco por cen-to ( 75 % ) ou mais de presenças nas aulas.

D estará APROVADO o aluno com MCPF igual ou superior a cinco ( 5 ).

E estará REPROVADO o aluno com MCPF inferior a cinco ( 5 ) .

( PT1 + PT2 ) ÷ 2 x 0,75 = NT NT+NP=MSPFCritério de aprovação sem PF

Ex. PT1 PP1 IDP1 NP1 PT2 PP2 IDP2 NP2 NT NP MSPF PF MCPF faltas SITUAÇÃOA 6,3 7,5 1 7,5 7 10 1 10 5,2 2,2 7,4 <25'% AprovadoB 4,0 4 1 4 4,2 4 0,5 2 3,1 0,8 3,9 <25'% Rep. NotaC 6,3 7 1 7 7 8,2 l 8,2 5,2 2,0 7,2 >25% Rep. FaltasC 7,6 8 0,5 4 7,0 5,6 1 5,6 5,5 1,2 6,7 6,6 6,7 >25% Rep. FaltasD 8 3,4 0 0 8,7 6 0,5 3 6,3 0,4 6,7 3,2 5,0 <25% AprovadoE 7,6 6,1 0,75 4,6 8,3 5 1 5 6,0 1,2 6,2 3,6 4,9 <25% Rep. Nota

PP1 x IDP1 = NP1 PP2 x IDP2 = NP2 (MSPF+PF)÷2=MCPF

( NP1 + NP2 ) ÷ 2 x 0,25 = NP

Critério de aprovaçãocom PF

IDPN = Índice de desempenho na aula prática PF = Prova final MCPF = Média com prova finalNP = Nota prática PPN = Prova prática MSPF = Média sem prova finalNT = Nota teórica PTN = Prova teórica

• Observe que nos exemplos C o aluno mesmo conseguindo média final superior a 5 estará reprovado por faltas

L

LL

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UERJ – 2002 – 2º SEMESTRE – ELETRICIDADE II - APRESENTAÇÃO 5

4.4 – A Prova (1) : Um ato solene (2) .

As provas devem ser interpretadas pelo aluno como o método oficialmente proposto ( legal ) para aferição dos conheci-mentos adquiridos. Deve ser então aceita como um ato solene , e portanto com todas as suas formalidades.

Em Eletricidade II , reiteramos e acrescentamos também algumas formalidades como as instruções seguintes, e um re-sumo dessas instruções estará presente na folha de enunciados da prova .

4.4.1 – O papel almaço. A folha de papel almaço é a forma oficial do meio físico ( instrumento ) onde você demonstrará oseu aproveitamento. A sua folha obrigatoriamente será:

• UMA ÚNICA folha de papel almaço, pautada, dupla, sem emendas .

4.4.2 – A equidade dos recursos e o sigilo . Para garantia da integridade e da equidade do processo de aferição:

• É vedado o acesso a qualquer outro meio físico ( livros, anotações, etc. ) exceto quando claramente autorizado pelo pro-fessor ( como por exemplo em provas com consulta a fontes específicas de informações ).

• Você está incomunicável, isto é, não pode haver comunicação entre você e o espaço pessoal de outra pessoa ( nem mes-mo para solicitar empréstimos de alguns itens citados abaixo ). A única comunicação possível é com o professor ououtra pessoa autorizada que estiver orientando a prova.

• Sobre sua mesa somente será permitido caneta, lápis, borracha, máquina de calcular, uma folha de papel almaço e a(s)folha(s) de enunciado(s). Não é permitido emprestar qualquer desses itens aos colegas. Reveja o item acima.

• Ao iniciar-se a prova, a sua folha de papel almaço não poderá ter nenhum tipo de anotação e, ou qualquer tipo de rasura.

4.4.3 – O espaço. Dois espaços deverão ser cuidadosamente administrados por você:

• O papel almaço. PLANEJE COM ANTECEDÊNCIA como usará a sua ÚNICA FOLHA DE PAPEL ALMAÇO .Se a sua letra é muito grande o problema é seu. NÃO INSISTA .Como não é permitido nenhuma outra folha de papel alem das folhas de enunciados e de papel almaço citada acima,nem mesmo para rascunho, se precisar USE O VERSO DA(S) FOLHA(S) DE ENUNCIADOS , na apresentação de su-as soluções e, ou rascunhos.

• A mesa de trabalho ( carteira ) A sua carteira dispõe de uma área suficiente apenas para uma folha A4.Como sugestão, para manter este espaço sob controle, é interessante que você venha equipado com camisa ou blusa quepossua bolsos ( se possível os dois, um a direita e outro a esquerda ) onde poderá colocar alguns dos materiais citadosem 4.4.2 quando não estiverem em uso.

4.4.4 – Rasuras.

• É bem provável que durante a resolução você tente melhorar determinados itens, necessitando torná-los, pelo menos emparte, “ sem efeito ” ou precise que sejam ignorados e, ou cometa erros. São permitidas rasuras nas provas de Eletrici-dade II, desde que não comprometam a inteligibilidade das soluções ou respostas às questões.Como sugestão evite ao máximo rasurar a sua prova, e caso não possa apagar ( ver item 4.4.5 a seguir ) NÃO ÉNECESSÁRIO OU OBRIGATÓRIO O USO DE CORRETOR . Basta que, simplesmente, você coloque o item aser anulado entre parêntesis e com uma linha horizontal ( tacha ) sobre o devido trecho, como no exemplo:

“ texto correto ( texto que deve ser ignorado e, ou errado, tachado ) restante do texto correto.”4.4.5 – A prova deve ser um instrumento indelével (3) ..

• AS RESPOSTAS TÊM QUE SER A TINTA , inclusive os gráficos. Como sugestão faça o desenvolvimento dasprovas sempre a lápis. Posteriormente “ cubra ” ou reproduza as respostas com uma caneta.

1 Prova. Do latim proba, de probare ( demonstrar, reconhecer, formar juízo de ) entende-se, assim, no sentido jurídico, a

demonstração, que se faz, pelos meios legais, da existência ou veracidade de um fato material ou de um ato jurídico, emvirtude da qual se conclui por sua existência ou se firma a certeza a respeito da existência do fato ou do ato demonstra-do. ......... ( Plácido e Silva – Dicionário Jurídico – 1ª edição )

2 Ato Solene. Assim se diz do ato para cuja validade a lei prescreve formalidades ou solenidades próprias. ....... ( Plácido eSilva – Dicionário Jurídico – 1ª edição )Solene [ Do lat. Solemne , “ que retorna todos os anos ” , “ anualmente festejado ” , “ festejado ”. ] ... 2. Que se efetua comaparato e pompa:.....3. Acompanhado de formalidades e fórmulas ditadas por leis ou costumes capazes de imprimir um caráterde importância e estabilidade: ... 4. Que infunde respeito; imponente, majestoso: ... ( Novo Dicionário Aurélio – 1ª edição )Solenidade. Do latim solemnitas ( fórmula, formalidade ) , entende-se propriamente a formalidade exterior, ou a forma-lidade extrínseca, necessária à validade de um ato jurídico. É praticamente, o ritual, a forma solene, a cerimônia ......... ( Plácido e Silva – Dicionário Jurídico – 1ª edição )Solenidade. [ Do lat. Solemnitate. ] S. f. ... 3. Formalidades que acompanham certos atos, para os autenticar ou validar....( Novo Dicionário Aurélio – 1ª edição )

3 Indelével. [ Do lat. Indelebile. ] Adj. 2 g. Que não se pode delir; que não se dissipa; indestrutível: ...... ( Novo DicionárioAurélio – 1ª edição )

Delir. [ Do lat. Delere. ] 1. Apagar, desvanecer, esvanecer, esvaecer: .....2. Fazer desaparecer; destruir, desfazer: .....( Novo Dicionário Aurélio – 1ª edição )

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4.4.6 – Identificação do documento ..• Identifique de forma indelével, isto é, a tinta, qualquer prova sempre da forma a seguir:

1ª linha: Universidade – Faculdade2ª linha: Departamento – Nome da matéria - Seqüência da prova ( 1ª, 2ª, final, reposição, etc. )3ª linha: Local e data ( Rio de Janeiro, ... de ................ de 200.. )4ª linha: Seu nome – matrícula

4.4.7 – Vista de Prova e Revisão de Prova .• Na vista de prova cabe ao aluno destacar e justificar eventuais discordâncias entre a correção feita pelo professor e a

forma que adotou para a solução das questões, desde que válidas, solicitando com base em seus argumentos a respectivarevisão de prova.

• Tenha sempre em mente que uma revisão de prova pode apresentar três possibilidades: aumento, manutenção ou dimi-nuição da nota. Revisão de prova não acarreta em obrigação do professor em aumentar a sua nota.

• Nessas ocasiões o aluno não deve fazer perguntas do tipo “ onde foi que errei ? ” ou solicitar que o professor expliquecomo resolver a questão. Passada a prova não há mais o sigilo e é obrigação do aluno saber quais as soluções da mes-ma por dispor livremente de todos os meios para resolvê-la.

5 - A ELETRICIDADE E A ENGENHARIA ELÉTRICA:

Energia e informação são as características marcantesda civilização (4) e os engenheiros eletricista influenciam asmudanças sociais aprimorando a conversão de energia e oprocessamento de informações. Ao converter-se a energiade uma queda d'água para a forma elétrica em uma usinalongínqua, transmitir-se esta energia em altas voltagens paraos centros consumidores urbanos, e utilizá-la em ilumina-ção, motores, e processos industriais, a energia é o item si-gnificante. Em um satélite de observação, na conversão dasaída dos sensores para a forma digital, na transformaçãodos dados conforme instruções, e no envio dos resultadospara terra para ser mostrado no seu computador pessoal, aenergia é simplesmente o meio que permite o processamentode informação.

De uma forma geral, o engenheiro que lida com eletri-cidade é o responsável pela otimização da:

• geração,• armazenagem,• transmissão,• controle e• uso

da eletricidade ( sob a forma de energia elétrica ) para realizar trabalho e, ou manipular informação.

6 - SITUAÇÃO DO ENGENHEIRO SEGUNDO SEU PRÓPRIO MODELO DE SOCIEDADE BRASILEIRA

6.1 - Estratificação da sociedade:

Podemos dividir a nossa sociedade, sob ponto de vista do engenheiro, observando os conhecimentos existentes ecomo são usados, em 6 grupos principais não perfeitamente delimitados.

OS FILÓSOFOS encerrariam as pessoas que enxergam o meio ambiente de uma forma quase que puramentesentimental. Podemos exemplificar citando nomes tais como, Vinícius de Moraes, Millôr Fernandes, etc. Uma ca-racterística dos filósofos é a pouca importância que dão à relação entre as suas observações e um valor pecuniário e, ouum sentido de praticidade.

OS CIENTISTAS, seriam filósofos, mas com a particularidade de expressar a mesma realidade acima através deexpressões sistêmicas, isto é, modelos matemáticos, leis, enunciados delimitadores, tabelas de propriedades, etc. Po-demos incluir neste grupo os físicos e os matemáticos. Já existe aqui uma certa preocupação com custos e valorespecuniários e praticidade . Devemos considerar também, importantes para as nossas atividades em engenharia, osdenominados cientistas políticos e sociais.

OS TECNOCRATAS, onde estarão incluídos os engenheiros, que seriam diferentes dos dois citados acima,principalmente por objetivarem, primeiro, um aspecto de valor nos conhecimentos definidos e organizados acima,quando os apresentam à sociedade. Os tecnocratas dependem dos conhecimentos previamente elaborados pelos cien-

4 Os egípcios são reconhecidos pelas suas pirâmides ( energia necessária na construção ) e pela sua escrita hieroglífica

( informação ) .... Crédito das gravuras: Microsoft Home – Ancient Lands

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tistas . Não é atribuição do tecnocrata demonstrar a veracidade dos mesmos, mas é sua obrigação saber mostrar aorigem desses conhecimentos em que se baseia e que os mesmos são reconhecidos como válidos nos meios científicos.

O TÉCNICO, pessoas que diferem basicamente dos tecnocratas, por não possuírem, na mesma profundidade, osmesmos conhecimentos teóricos. Em geral o custo de formação de um técnico é bem menor que o de um engenheiro.O técnico trabalha na elaboração de processos cujas características já estão definidas, em geral, pelo tecnocrata. Nãolhe é possível maleabilidade ou flexibilidade pois o seu treinamento é muito dirigido e específico.

A MÃO DE OBRA NÃO ESPECIALIZADA é aquela que somente pode oferecer a sua força de trabalho. Àmesma não é exigida, em geral, algum envolvimento intelectual próprio. Isto não significa ser a mão de obra não es-pecializada necessariamente ignorante, pois em condições econômicas adversas alguns profissionais ( até bem qualifi-cados ) somente podem sobreviver nessas condições.

O USUÁRIO OU CLIENTE, aquele que receberá e pagará pelo produto resultante de nossas atividades .

É óbvio que a divisão acima é imperfeita, mas já permite ao aluno situar-se mais comodamente face aos conhe-cimentos que passará a adquirir no nível profissionalizante e como se relacionará sob um ponto de vista profissional.

Os aspectos filosóficos, científicos, técnicos alem dos sociais, políticos, éticos e morais com os quais o engenhei-ro se depara na sua vida profissional são por demais complexos para que você venha a pensar que sejam somente oapresentada na forma tão simplificada como feito acima e não vamos “ esticar ” nenhum detalhe ou polêmica sobre oexposto acima por não fazer parte de nossa programa . Se for do seu interesse procure aperfeiçoar-se com cursos naárea de ciências humanas.

6.2 - Três exemplos das estratificações acima:

A O filósofo afirma que a água ferve, o cientista diz 1

11

0

00

TVP

TVP

= , o tecnocrata ( o engenheiro mecânico , possi-

velmente ) faz a panela de pressão pois verifica que há usuários ( clientes ) dispostos a pagar por esta comodida-de, e diz ao técnico as especificações teóricas que devem ser atingidas . Ao técnico caberá os detalhamentos doprojeto até ser possível a sua execução pela mão de obra não especializada.

B Os gregos conceberam as primeiras idéias de átomo e também de eletricidade, os físicos desenvolveram a físicaquântica e as equações de MAXWELL, e os tecnocratas engendraram :

• os artefatos nucleares, cuja maravilha moderna é a bomba de neutrons, capaz de destruir qualquer ser vivosem danificar os bens materiais, atingindo com alta eficiência muitos “ USUÁRIOS ”.

• baseados totalmente nas microondas, o RADAR e o FORNO DE MICROONDAS

C Um ser vivo qualquer ( não precisa ser filósofo ) percebe que ao ser atingido por um corpo em movimento ( umapedrada por exemplo ) sofre algum dano, ou no mínimo sente algum desconforto. Enquanto o cientista descrevetal fenômeno como f=m.a ou w = ½ m.v2 , o tecnocrata desenvolve um revolver, capaz de interessar a muitosque desejam usá-lo e da mesma forma a muitos que desejam evitá-lo.

6.3 - Resumo: A LINGUAGEM DO ENGENHEIRO É A FÍSICA E O CÁLCULO.

A O engenheiro tem uma função bem diferente que a dos cientistas e dos técnicos .

B O engenheiro depende dos conhecimentos dos cientistas, assim reconhecidos os físicos e matemáticos, para poderdesempenhar bem o seu papel, e portanto deve conhecer muito bem FÍSICA E CÁLCULO pois são as lingua-gens com as quais:• nos comunicamos com estes mesmos cientistas para pedirmos soluções.• nos intercomunicamos.• podemos fazer os nossos projetos.

C O engenheiro não deve usar fortemente este tipo de linguagem com o técnico e, ou o usuário, pois os mesmos, emgeral, não têm condições de interpretá-la adequadamente.

D Os seus conhecimentos serão usados sob sua inteira responsabilidade. E sempre aparecerá alguém interessado,seja para fins agradáveis como para fins nem tanto. Neste último caso, se o requisitado ao engenheiro ( você )tiver aspecto legal, restará ainda a ética, que é uma questão de foro íntimo, a ser vencida devendo o engenheiroprocurar autojustificativas com os cientistas sociais e, ou tenocratas sociais como no caso da bomba de neutronsou do míssil guiado pelo radar, ou do revolver.

E A sua responsabilidade estará sempre protegida e defendida pela física e pelo cálculo, desde que você os domine,mas esta mesma física e este mesmo cálculo poderão denunciá-lo caso você não os aplique com perfeição,

portanto :

ESTUDE SEMPRE, E MUITO BEM; FÍSICA E CÁLCULO, ATÉ O FIM DE SEU CURSO DEENGENHARIA E MANTENHA-SE ATUALIZADO APÓS A CONCLUSÃO DE SEU CURSO.

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7- PROTEJA-SE DE SEUS CONHECIMENTOS TÉCNICOS PROFISSIONALIZANTES :

7.1 – Enquanto estiver estudando:

O seu futuro como engenheiro depende fortemente da TEORIA que a Universidade se propõe a transmitir-lhe .Mas alguns alunos já possuem conhecimentos de cursos profissionalizantes que poderão traí-lo . Observe o desem-penho provável de dois tipos de alunos face um problema ( projeto ) .

• aluno sem experiência anterior profissionalizante .

Projeto proposto teoria ( física e cálculo ) + algum esforço solução precisa, abrangente, flexível e até, porquenão, elegante .

• aluno com alguma experiência anterior profissionalizante .

A) se há algum atalho já conhecido pelotecnólogo+pouco ( ou nenhum esforço )

solução em geral, pouco precisa, pouco abrangente,pouco flexível e até, porque não, deseleganteProjeto proposto B) caso não conheça nenhum atalho, mes-

mo que realize um grande esforço solução, em geral pobre, caso consiga alguma solução

Para o primeiro aluno existirá apenas a única maneira de solução que exercitou na faculdade .Para o segundo aluno funcionará sempre a lei do menor esforço e a conseqüência será o segundo aluno não trei-

nar profundamente a teoria nos problemas propostos na Universidade ( A ) tendo sérias dificuldades mais tarde na vidaprofissional ( B ) .

Não é devemos generalizar e concluir-se que todos os que possuem um conhecimento anterior profissionalizanteterão exclusivamente este tipo de desempenho ( A e B ), mas a grande maioria passará por este tipo dificuldade .

7.2 – Após a conclusão de seu curso:

Cuidado com a tendência de comportar-se como seus números e leis físicas , que provavelmente você saberá do-minar durante a sua vida profissional, isto é, não vire “ máquina ”. Lembre-se que você é humano e lidará com outrosseres humanos . Acostume-se a adaptar seus valores determinísticos a realidade humana que, absolutamente, não édeterminística.

8 – UM MECANISMO SIMPLIFICADO DE APRENDIZAGEM

O processo de aprendizagem do aluno e o papel do orientador ( seja ele um professor,um assistente de laboratório, e, ou até um monitor ) pode ser associado às gravuras ao ladocomo descrito abaixo:

Fig. 1 – o que o orientador idealmente deseja transmitir. Uma perfeição impossível de seratingida.

Fig. 2 – o que o orientador de fato consegue. O idealizado com alguma distorçãoFig. 3 – o que o aluno consegue apreender, adequando a conhecimentos e experiências pas-

sadas e deformando ( e isto faz parte do processo normal de aprendizagem ), con-forme seu entendimento e sensibilidade ao assunto, aquilo que lhe é passado.

Fig. 4 – o que o aluno devolve quando cobrado por meio de perguntas, provas, e outros mei-os de teste. Muito embora pareça que o aluno deformou totalmente o pensamentooriginal, o orientador observa os excessos ( áreas escuras fora do círculo ) e tentaretirá-los; o orientador também consegue observar as lacunas (áreas em brancodentro do círculo ) e tenta preenchê-las.

Fig. 5 – o resultado desse processo é a figura 5, quando então o ciclo de aprendizagem re-torna ao estágio da Fig. 1. Mas deve-se observar que a maior parte do conheci-mento ( área escura dentro do círculo ) o aluno já conseguiu apreender.

Para que o processo da figura 5 seja concretizado é importante a interação orientador-aluno, principalmente no sentido aluno para orientador, isto é, o aluno questionando sobre oassunto apresentado. Portanto, para melhorar a sua aprendizagem, pergunte sempre, emuitas vezes, sobre qualquer dúvida que tenha. Evite ficar calado.

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 1

Fig. 4

Fig. 5

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9 – O ESTUDANTE DE ENGENHARIA E A MÁQUINA DE CALCULAR

veja o item 10.11 mais adiante

Você vai precisar de uma máquina de calcular durante o seu curso na faculdade de engenharia. Não fique im-pressionado com certos modelos de máquinas, com recursos gráficos e, ou alfanuméricos, que parecem ( e quase são )verdadeiros computadores de bolso e também são relativamente caros.

Tenha em mente, se necessitar comprar alguma, o seguinte:

a) NO MÍNIMO deve ser do tipo científica, com funções trigonométrica, logarítmicas e exponenciais - algumasmáquinas científicas também são otimizadas para funções estatísticas e podem ser utilizadas normalmente peloestudante de engenharia ( que eventualmente poderá utilizar as funções estatísticas que vieram de “ brinde ” )

- máquinas com apenas as quatro operações e sem no mínimo as funções trigonométricas, exponenciais elogarítimicas são imprestáveis para o estudante de engenharia

- máquinas otimizadas para funções financeiras não são muito adequadas e eventualmente não conseguemrealizar certas operações, que seu curso de engenharia possa solicitar, por um dos motivos acima, alémde serem “ estranhamente caras ” .

b) Após o item a), no mínimo ( veja depois os itens d) e, e) mais adiante ):- deverá ser programável com 50 a 100 passos de programação. Quanto mais, melhor . Tente 100 .- deve possuir de 5 a 10 registros ( vulgarmente chamados de memórias ) . Quanto mais, melhor. Tente 10

c) ATENÇÃO: os valores mínimos dos itens b) acima não podem ser compartilhados ( veja depois a observação1 mais abaixo ), isto é, por exemplo, – alguns fabricantes colocam registros que condicionam uma coisa com aoutra, isto é, se você usar, por exemplo 100 passos de programa não terá nenhum registro para guardar dados,ou se usar 10 registros para guardar dados não terá nenhum espaço para os passos de seu programa, ou se usar50 passos de programação só terá 5 registros para dados, etc.RESUMINDO: se você adquirir uma máquina que possua, por exemplo, recursos para 100 passos de progra-mação e 10 registros para armazenar dados, essas duas condições devem ser independentes entre si.

Obs. 1: Se a máquina que você pretende, usa passos de programação e registros de dados compartilhados, po-rém os valores dos recursos ultrapassam esta relação “ 100 passos x 10 registros ”, também serve.

Obs. 2: Não pergunte ao vendedor da loja onde pretende adquiri-la sobre tais informações “ profundamentetécnicas ” deste item c). Provavelmente ele não vai entender o que você está querendo saber. In-forme-se principalmente com seus colegas de períodos mais avançados que já possuam máquinas

d) Logo após as características acima começam a aparecer máquinas com recursos gráficos e alfanuméricos pode-rosos, possibilidade de acoplamento à microcomputadores, interface com infravermelho, etc. ( o céu é o limi-te ) . Se sua disponibilidade financeira suportar tal custo ou se o vovô e, ou vovó e, ou o papai e, ou a ma-mãe, e ou o titio, e, ou titia, e, ou o namorado, e, ou a namorada ( todo mundo orgulhoso de seu atual status )lhe oferecerem uma, pegue logo e não discuta. Quando bem “ dominada ” poderá ser muito útil para você eaté poderá facilitar muito a vida escolar. Mas você terá que “ dominá-la ”ou corre o risco de até sofrer umareprovação por não saber o que fazer com ela durante uma prova.

Caso contrário qualquer máquina que atenda os itens a) , b) , c) acima será suficiente até o final de seucurso e posteriormente na sua vida profissional .

- Máquinas muito complexas, como no item d) acima possuem uma deficiência muito grande quanto aentrada e testes de programas e, ou entrada e saída de dados, nos momentos em que você está commais urgência ( mesmo quando com interface para microcomputador, que nessas horas nunca estão porperto ). Se você começa a ter essas necessidades, em grande quantidade, que ultrapassam as caracte-rísticas dos itens a) , b) , c) sugiro que você comece a pensar em um micro-computador, ou se neces-sitar de portabilidade, pense seriamente em um “ lap-top ” . Antes avalie bem as opções pois são in-vestimentos muito grande e o retorno tem que ser muito bem estimado. Mas atenção: não são per-mitidos nas provas.

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10- ALGUNS QUESTIONAMENTOS DO ALUNO FACE ÀS NORMAS DA FACULDADE E DE ELETRICIDADE II

É normal o aluno argumentar, de forma muito própria, perante algumas situações com as quais acaba se defrontandoe resistir tenazmente aos ordenamentos, normalmente por estar sofrendo tais desafios pela primeira vez e , ou por estar comvárias atividades (5) e, ou pela necessidade óbvia de ser promovido de período de modo a concluir o mais rápido possível o seucurso de engenharia e, ou porque considera que tais ordenamentos são uma invasão aos seus direitos pessoais alem de possuí-rem um aspecto coercitivo ou intimidador incompatível com uma sociedade e, ou Universidade que se dizem democráticas,etc., OU PORQUE O ALUNO SE JULGA MUITO ESPERTO . O aluno não deve esquecer que suas diversas atividadesconsideradas importantes, o são para ele somente ( não necessariamente para as outras pessoas ).

Dos questionamentos que ocorrem com mais freqüência, anos após anos, de maneira enfadonha, podemos citar( todos os citados, de fato ocorreram e continuam ocorrendo ) e quais serão, sempre, as respostas fornecidas:

10.1 – Puxa, professor! Por um décimo ? Que traduzido pode significar que o aluno não foi aprovado direto ( aprovaçãopor média sem prova final ) ou ficou reprovado ( após a prova final ) , por exemplo, por um décimo ( 0,1 pontos ).R1. - Muito embora ele não concorde, está de fato sem aprovação . O que o aluno deve procurar fazer durante o pe-

ríodo letivo é conseguir as melhores notas possíveis para afastar-se o máximo desses limites que lhe são impostos .A média esconde, ainda, um aspecto mais grosseiro do questionamento do aluno ( será que se julgam muito esper-tos e acham que o professor não sabe disso ? ), isto é, por exemplo, nesse período, nessa matéria, pelo critério ado-tado no cálculo da média ( ver item 4.2 ) e mais o fato que na totalização dos pontos das provas qualquer centésimoresultante acarreta o arredondamento da nota para o décimo acima, um décimo ( 0,1 pontos ) na média significaque o aluno precisaria entre 0,27 e 0,53 pontos em uma das provas teóricas, ou entre 0,8 e 1,6 pontos em uma dasprovas práticas, ou entre 0,2 e 0,4 na prova final . Tenha sempre em mente que esses pontos não podem ser “ doa-dos ”. Eles precisam ser conquistados, e....... por você .

10.2 – Em prosseguimento, o aluno pergunta se alguém que tenha nota média superior a sua em um décimo sabe mais do que ele.R - Muito embora ele não concorde, de fato o outro aluno demonstrou saber mais do que ele, mesmo que essa diferen-

ça seja numericamente de apenas um décimo; apenas, o aluno que conseguiu aprovação, ficou muito próximo dolimite que lhe é imposto e correu um risco muito grande, conseguindo aprovação no limite mínimo exigido ( algunsgostam de viver perigosamente ) .

10.3 – Em prosseguimento, o aluno questiona as metodologias ( por exemplo, as provas, testes, relatórios, etc. ) se são tãoperfeitas assim para que ele possa sofrer este tipo de julgamento.R - A resposta será que as metodologias não são perfeitas ( aliás metodologia alguma consegue ser perfeita ) , porém

são as melhores que existem no momento ( e qualquer metodologia sempre almeja ser a melhor possível ) e o sis-tema social ao qual você pertence assim as determinou . Veja o item 4.4 à pag. 5 .

10.4 – Por que essa exigência de chegar na hora e levar falta quando chego atrasado ? Afinal não estou em condição deatender os horários disponíveis, pois trabalhos e, ou tenho outras atividades ( todas muito importantes – ver nota de ro-dapé (5) ) e, ou nesse dia aconteceu algo importante , e, ou alem disso eu prometo que vou estudar em casa ( o alunoque se considera autodidata )e, ou eu já sei isso ( dito muito pelos que estão repetindo a matéria ) e, ou isso não servepara nada e, ou etc. , etc. , etc. , ......( os argumentos são infindáveis ) . O item 10.9, mais adiante, também possui al-gumas similaridades com este item e é até engraçado ( infelizmente ) .R - O objetivo do professor ( entre outros ) é de um transmissor de idéias ( conhecimentos ) e de um orientador capaz

de sentir as deficiências do aluno perante o assunto e com capacidade de preencher as lacunas de conhecimentosque forem detectadas ( ver item 8 à pag. 8 ). Esses são os objetivos principais de uma aula o que sem a presençado aluno, obviamente, jamais poderão ser alcançados. Portanto você tem que estar na sala de aula.

Quanto aos atrasos temos duas observações interessantes:

a) O aluno que chega atrasado interrompe uma aula por mais cuidadoso que seja em tentar entrar despercebido.Alem disso fatalmente terá perdido algo que já tenha sido transmitido, e portanto acabará fazendo perguntassobre o assunto já dado, justamente por desconhecer o que já foi passado, aos colegas e, ou ao professor. Emambos os casos, e mesmo que o professor recuse-se a responder a questão por entender que era obrigação doaluno estar presente quando foi passada, prejudicará o bom andamento da aula ( a interrompe ) e os colegas.

b) O aluno que falta tentará obter as informações que foram passadas, incomodando ( é isso mesmo, incomodan-do ) a todos e, por não estar na sala de aula na hora da passagem do conhecimento, questionará de uma forma

5 Na opinião pessoal do aluno suas atividades particulares extra universidade são sempre, todas, muito importantes. Não

nos cabe questionar a veracidade, ou utilidade, ou necessidade dessas atividades e em princípio todas as justificativas que oaluno apresente devem ser, ou são válidas e, ou verdadeiras; porém ...... É impossível para o Departamento de Engenha-ria Elétrica ( e com certeza, qualquer departamento ) conciliar as necessidades individuais que cada aluno traz, com osobjetivos traçados pela direção da Universidade. A REGRA GERAL será sempre : Os objetivos da Universidade queo Departamento de Engenharia Elétrica tiver que cumprir sempre terão prioridade acima dos interesses individuais dosalunos, e ESTA REGRA GERAL sempre objetivará atender as necessidades de todo o grupo de forma idêntica e demodo a produzir os melhores resultados acadêmicos possíveis. Tratamentos individualizados são quase sempre impos-síveis de serem atendidos.

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individual e imprevisível os seus colegas e o professor ( quase que solicitando uma aula particular ) . Em ne-nhum lugar do mundo escolas superiores dão tratamento individualizado a alunos com este tipo de carência; apresença do professor, mesmo extra classe, é para esclarecer dúvidas que o aluno adquiriu durante a transmis-são ( ou passagem ) do conhecimento durante o horário de aula e nunca para aulas individuais .

Quanto ao aluno que se diz autodidata :

c) O aluno que falta e tenta ser autodidata enfrentará uma dificuldade que não consegue sequer imaginar. Re-sumidamente podemos descrevê-la como: o aluno autodidata terá que estudar todo o assunto ( e algo mais,correlato, pois não sabe os exatos limites do conhecimento passado ) que se encontra no livro, com profundi-dade, para comparar com as anotações, por exemplo, de seus colegas ( as quais nunca poderá saber exatamenteo que significam, pois são imagens do intelecto de seu colega, impregnado com a sua personalidade, interpre-tando o que o professor transmitiu, alem de possíveis erros de anotações ) e descobrir até onde necessita chegare, ou até onde o professor passou a informação, e a que nível ( quando comparada com o livro disponível, eisso quando o livro for bem compatível com o programa, o que não acontece com muita facilidade ), que po-demos resumir também como: você precisará estudar muito além do necessário para poder saber até onde defato precisa estudar, e posteriormente abandonar o que estudou em excesso. E se você, aluno, está tão cheiode compromissos coincidentes, como alega, esta é uma disponibilidade de tempo e esforço, que você necessi-tará e que com certeza você não tem. Ainda com relação ao esforço, lembre-se que todo curso superior im-põe uma carga de trabalho muito grande para o aluno, isto é, você está se sobrecarregando .Resumindo: assista as aulas que você estará otimizando o seu tempo ( e você precisa muito dessa otimização ).

Quanto aos horários dos motivos alegados pelo aluno, quando forem coincidentes com as atividades escolares tor-nar-se-ão, infelizmente, um problema que somente o aluno poderá resolver ( veja a nota de rodapé (5) ). A universi-dade não possui condições de atender particularidades deste tipo. O professor poderá até ser consultado sobre umapossível flexibilização a qual, quando possível, não costuma dar ao aluno muitos recursos. A flexibilidade que o pro-fessor dispõe costuma ser muito restrita. Veja por exemplo o item 3.2 à pag 3. Nesse período já estamos dando“ oficiosamente ” ao aluno uma possibilidade de chegar até 20 minutos atrasado na aula teórica, e até 10 minutos naaula prática, e isto é mais do suficiente para atender pequenas particularidade gerais de qualquer aluno. Consideretambém que entre aulas de matérias diferentes existe um intervalo de 10 minutos ( no período da manhã e da tarde ) eportanto você, na verdade, tem trinta ( 30 ) minutos para chegar nas aulas teórica e vinte ( 20 ) minutos para chegar àsaulas práticas. Particularidades mais exigentes não podem ser atendidas pela Universidade. Entenda que, se vocêchegar sempre 20 minutos atrasado, na verdade ( mesmo que você receba presença entrando no limite “ que toleramosoficiosamente em Eletricidade II ” ) você já faltou 20% da carga horária, isto é, basta você faltar um dia completo quejá está, para efeitos legais ( se fossemos exigir dessa forma em Eletricidade II ), reprovado por faltas.

Porém muitos alunos ainda assim consideram que há muita rigidez de horário.

Particularmente, quando se trata de interferência de horários com o seu emprego, tenha certeza que qualquer pro-fessor é sensível a esta situação, isto é, sabe que, entre outras coisas, o seu trabalho é uma questão de sobrevivência e,ou desenvolvimento técnico além de possuir restrições e sanções severas por parte de seu empregador ( veja o últimoparágrafo desse item ) ), porém, como dito acima, as limitações dos professores, impostas pela Universidade ( e sãolimitações bem intencionadas para o melhor desempenho acadêmico de uma forma geral ) são muito grandes. Para oprofessor a Universidade continua sendo a prioridade um ( 1 ) e independe das suas relações trabalhistas. Não tenhagrandes esperanças, porém conte sempre com a boa vontade do professor até onde possível . Nem mais, nem menos.Aliás, pense dessa maneira: porque o seu empregador pode ser severo e exigente com o seu horário ( assiduidade ) e aUniversidade não pode ? .

E finalmente: o MEC determina que os alunos estão obrigados a cumprir no mínimo 75 % da carga horária ( e estaé uma imposição extra Universidade conforme pode ser visto no item 3.2 à pag. 3 ) . Isto é uma imposição legal, ouseja, por lei você é obrigado a cumpri-la; não pode se omitir ( veja nota de rodapé 2 à pag. 5 – Ato solene ).

Não esqueça: quando você falta, ou chega atrasado, você está comprometendo o seu desempenho e acarreta prejuí-zos ao desempenho dos outros que já estejam presentes, ou que assistiram a aula que você faltou.

Prepare-se para o futuro: você possivelmente entrará em contato com um desses dois dispositivos legais, impor-tantíssimos no seu contrato de trabalho, chamados cartão de ponto e cartão de controle de produção. Se você achaque a universidade está sendo “ malvada ou cruel ” com você em termos de horários, você ainda não sabe e nãoviu nada ! Procure saber o que são os cartões acima e como são usados pelos empregadores.

10.5 – Puxa ! Professor o Sr. me reprovou .....R - Não é verdade. O aluno é quem se reprova.

10.6 - Puxa ! Professor, o Sr. tem que me aprovar nessa matéria por que senão ela prenderá várias outras mais adiante.R - Se você não estudar adequadamente isto vai de fato acontecer ( ser reprovado ) porque ser um pré-requisito im-

portante para você não justifica a sua aprovação sem o necessário merecimento . Pelo contrário, sempre que en-contrar um pré requisito importante, é obrigação sua dedicar-se o máximo que puder a ele .

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10.6.a – Puxa ! Professor, estou no último ( ou penúltimo ou antepenúltimo ) período e se for reprovado o Sr. vai me pre-judicar ( reveja o item 10.5 acima ) pois vou ter que ficar mais um ou dois semestres na faculdade, e tudo “ por suaculpa ” ( torne a rever o item 10.5 acima ), portanto solicito ..... ( e o aluno apresenta uma solicitação, geralmente es-drúxula) ....., e completa com a seguinte frase: “.....principalmente porque estou fazendo uma especialização da en-genharia que não é engenharia elétrica e portanto não preciso desta matéria e, ou detesto esta matéria, e etc. ......”R – Esta matéria é apresentada nos primeiros períodos de seus estudos. O regime de créditos permite esta flexibiliza-

ção, isto é, postergar o estudo de determinadas matérias. Porém não cumprir as matérias na época ( período )adequada pode levar ( e normalmente leva ) o aluno a uma situação como acima descrita ( isto é, dificuldade de in-tegralização ), e não há nada que o professor possa fazer. A falta de planejamento e, ou o desejo de correr esterisco foi do aluno. Se você não conseguir aprovação, de fato terá que ficar ( na sua situação ) pelo menos maisum período na faculdade . E quando você diz que determinada matéria ( qualquer uma ) não é importante para oseu futuro profissional, tenha certeza que algo vai mal no complexo, que é o seu desenvolvimento intelectual soli-citado pela Universidade . Reveja este ponto de vista .

10.6.b - Puxa ! Professor, estou no último ( ou penúltimo ou antepenúltimo ) período e, ( como acima )“.....principalmente, porque estou fazendo uma especialização da engenharia que não é engenharia elétrica e portantonão preciso desta matéria e, ou detesto esta matéria, e etc. .....”, estou com um problema: suas provas estão coincidin-do com as provas dos períodos citados acima e elas são mais importantes para mim que a sua ( torna a repetir que nãovai fazer engenharia elétrica ), e portanto tenho que dar preferência a elas. O que pode ser feito ?R – NADA ....O único compromisso da Universidade com relação aos horários, é colocá-los coerentes período a perí-

odo, isto é, não podemos fazer matérias de mesmo período coincidirem em horários pois seria impossível ao alunocursar tais matérias no tempo de integralização de curso previsto. Conforme dito acima: o regime de créditospermite certa flexibilização, isto é, postergar o estudo de determinadas matérias. Porém não cumprir as matériasna época ( período ) adequada pode levar ( e normalmente leva ) o aluno a uma situação como acima descrita, istoé, coincidência de provas no mesmo dia e até na mesma hora, porém de períodos diferentes, e não há nada que oprofessor possa fazer. A falta de planejamento ou o desejo de correr este risco foi do aluno

10.7 – Puxa ! Professor eu errei somente em conta, mas estou mostrando que conheço o assunto. O Sr. não pode me darsomente estes pontos e, ou descontar tanto assim e, ou me reprovar, etc.R.1 - Sua profissão não permitirá erros desse tipo. Alguns poderão passar despercebidos em sua vida profissional,

mas se ocorrerem freqüentemente poderão sujeitá-lo a processos judiciais onerosos ( área que você, futuro enge-nheiro, nem imagina como é, e ( espero que isto nunca aconteça com você ) pelos casos conhecidos é uma situaçãoextremamente, no mínimo, desagradável, e em casos considerados graves ( por outros segmentos da sociedade, quenão perguntarão a você qual a sua opinião pelo que tenha causado e muito menos vão querer saber se tudo foi feitocerto ( como você afirma ), isto é, se você conhecia o assunto porém errou em conta, em vírgula, etc. ) à prisão .Procure informar-se sobre o que causou a queda de um prédio na barra da tijuca em fevereiro de 1998 e nas conse-qüências para os engenheiros responsáveis .

Vejamos exemplos que me foram fornecidos por profissionais de outras áreas:Suponha que um médico cometa uma pequena falha onde, por exemplo, após receitar 10 tipos diferentes de

remédios que seriam capazes de curar perfeitamente o paciente verificou-se que por uma condição não muitocomum dois desses remédios quando combinados causaram a morte deste cliente em particular. Ponha-se nolugar dos parentes do falecido e diga como se comportará quando verificado o óbito o médico justificar-se di-zendo que a medicação está perfeita, houve apenas um pequeno problema, ou que o paciente só morreu umpouquinho, ou que muito embora o paciente tenha morrido a medicação prevista é da melhor qualidade, ou queembora o paciente tenha morrido ele ( médico ) demonstrou que conhece o assunto, etc.

Suponha que um advogado ao defender brilhantemente, por horas a fio, um cliente cometa um pequeno erroque cause a condenação ( com recurso negado e pena máxima devido aos agravantes criados pelo advogado ) deseu cliente que, em condições normais, seria absolvido. Ponha-se no lugar dos familiares e do, agora, detentoenquanto ouve o advogado dizer que a defesa foi ótima, a melhor já feita até hoje, que quase que você não foicondenado, que embora você esteja preso todos gostaram da defesa feita ( a menos do pequeno erro cometido ),que ele, advogado, demonstrou conhecer o assunto embora você esteja condenado, etc.

R.2 – Uma das coisas que você tem que treinar em sua passagem pela Universidade é prestar muita atenção aos cálcu-los que executa. Não errar em cálculo é tão importante como dominar o assunto, ou melhor, um não serve sem ooutro. A você não será permitido errar em cálculos; aos outros mortais, eventualmente, sim. Reveja o item6.3.E à pag.7 .

10.8 – ATENÇÃO: este questionamento e o seguinte chegam a ser até engraçados, porém mostram um pouco do mundovisto pelo aluno, ainda em desenvolvimento, perante alguns fatos da vida.

“ ....professor, o Sr. acha justo que eu que escrevi mais de 20 linhas nesta questão ganhe zero enquanto um outro cole-ga que nada escreveu, isto é, simplesmente deixou a questão em branco ganhe a mesma nota ? ”, e, ou “ nada disso queeu escrevi vale algum ponto ? ” e, ou, “ olhe, aqui ( mostra algum lugar na prova, e eventualmente até em outra ques-tão ) tem uma anotação que é igual a resposta que o Sr. solicitou. Não dá para considerar ? Isto é uma injustiça ! .....”R.1 - A nota é dada em função do acerto da resposta fornecida à questão solicitada. Se a resposta está errada, por mais

que você tenha escrito, a nota é zero. Quanto ao seu colega, ao deixa-la em branco, imagina-se que não saiba a res-

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posta, o que também significa nota zero. As duas demonstrações de conhecimento, embora diferentes, são equiva-lentes em termos de nota .

R.2 – O professor não procura na prova alguma coisa que sirva como resposta. É obrigação do aluno informar clara-mente qual é a resposta e colocá-la em posição adequada. Se o que o aluno, agora na revisão, informa ser a resposta,está “ perdida ” no meio de informações que pouca ou nenhuma relação tem a ver com o solicitado, então será consi-derada uma tentativa de confundir o professor pois o aluno demonstra não saber qual a resposta correta ( embora saibaque, com grande probabilidade, talvez esteja no meio de tudo o que escreveu ). Portanto não pode ser considerada.

R.3 – O valor da resposta à uma questão proposta é baseado na qualidade ( conteúdo ) da resposta e não na quantidade e,ou extensão de linhas escritas

R.4 – A argumentação de que o solicitado em determinada questão está em uma outra questão e portanto demonstra que oaluno sabe o assunto e merece um grau por isso é no mínimo ridícula ( para não dizer infantil ) . Não farei nenhumcomentário a respeito, mas acredite que alguns alunos gostam de usar este argumento.

10.9 – Professor, para essa atividade solicitada eu tenho uma outra coincidente, exatamente nesse dia, que não posso deixarde realizar. Esta atividade em questão é MUITÍSSIMA importante, principalmente porque ela é paga ( ou já paguei,ou estou pagando, ou vou pagar, etc. ) , enquanto a da universidade não é tão importante assim, principalmente porquea universidade é grátis ( você, aluno, que por um acaso esteja surpreso com esta afirmação, não imagina quantas vezesalguns colegas seus, por ano, a fazem, principalmente os que estão em algum curso de idiomas ).R.1 - Engano seu. A universidade é a coisa mais importante, neste momento, na sua vida. E, qualquer que seja a

sua argumentação, a Universidade, para o professor, possui PRIORIDADE UM ( 1 ) quando comparada comoutras atividades suas e provavelmente vai definir toda a sua vida futura, isto é, um investimento de cerca de cinco( 5 ) anos de sua vida, que deverá mantê-lo pelos próximos cinqüenta ( supondo um formando de 25 anos com umavida média de 75 anos ) .

R.2 – A Universidade é gratuita mas não é grátis. Alguém está pagando para você estudar. E essa gratuidade quevocê recebe é bastante cara para os contribuintes ( os que pagam impostos diretos e, ou indiretos em nosso sistemasocial ) . Mas tarde, na sua vida profissional, você saberá que carga tributária é esta a que me refiro, e qual o im-pacto dela em sua vida e sobrevivência.

R.3 – Considere-se feliz por estar num país que lhe permite esta facilidade. Você não imagina o grau de dificuldadeque existe nos outros países, que possuem universidades ( pois os há que nem universidades têm ), para conseguirestudar gratuitamente ( quando isto existe ) . Tenha certeza que você não faz a mínima idéia .

R.4 – Por favor, nunca mais fale tal coisa. É, no mínimo, falta de consideração, respeito, educação para os outrosbrasileiros que esperam que o investimento na elevação do seu nível intelectual possa, direta ou indiretamente, pro-porcionar retornos que elevem o bem estar geral de todos ( o desenvolvimento do país ), e justifique o imenso es-forço que fazem para que você possa estudar de graça. Ou você está satisfeito com o estado de coisas em nossopaís?. Você custa ao contribuinte R$ por mês

10.10 – Professor, eu já fiz esta matéria em um período anterior e tive boas notas nas aulas práticas e, portanto, não precisofazer as aulas práticas e, ou tive boas notas nas aulas teóricas e portanto não preciso assistir as aulas teóricas ( e algunsque não tiram notas boas nem em teoria ou prática fazem a mesma solicitação ).R - Terá que fazer sim. Não existe reprovação pela metade. Ao ser reprovado você o foi na teoria e na prática

10.11 – Professor, eu não tive culpa desse erro aqui na prova. A culpa é da máquina de calcular .R.1 – A máquina não erra, o erro é do operador. A máquina de calcular ( e assemelhados, tais como computadores )

é uma ferramenta imprescindível na sua vida profissional futura. É obrigação sua dominar com profundidade asua utilização. No máximo os professores poderão ( quando souberem e, ou conhecerem o modelo de máquinaque você está usando ) apontar as deficiências. Por exemplo: nesse período tome cuidado com as operações tri-gonométrica em sua calculadora ( que obrigatoriamente tem que ser do tipo científica ) pois algumas, principal-mente os modelos mais baratos, possuem algorítmos que não operam adequadamente com ângulos no 2º e 3º qua-drantes, jogando os resultados para o 1º ou 4º ( e o que é pior sem fornecer a mínima indicação que isso está ocor-rendo ) ou simplesmente negando-se a prosseguir nos cálculos ( algumas até informam que há um erro nas opera-ções efetuadas, o que já é alguma coisa ). Na verdade, QUALQUER máquina de calcular, por melhor que seja,está sujeita a este tipo de erro ( mudança de quadrante ), dependendo da forma como você conduzir os cálculos.De qualquer maneira, é responsabilidade do aluno manter os resultados sob controle. Alguns alunos perdempontos nas provas de Eletricidade II, apesar de serem avisados.

R.2 – Procure desde já adquirir uma boa máquina de calcular científica ( ver item 9 à pag. 9 ), conserve cuidadosa-mente o manual da mesma, e principalmente, aprenda a usá-la . Procure também quais colegas possuem máquinasimilar para que possam trocar informações sobre utilização e demais particularidades que sua máquina possui.Evite usar máquinas emprestadas diferentes do modelo que você possui. Você acabará não sabendo operar ade-quadamente nem a sua nem as dos outros. Otimize o seu tempo: seja prático .