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CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM EDUCAÇÃO,
ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
DOSSIÊ INTERNO
Escola Proponente: INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA (IEP)
Março de 2008
PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DO MESTRADO MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE
ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
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UNIVERSIDADE DO MINHO
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ÍNDICE
1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos 3
2. Objectivos do Ciclo de Estudos 4
3. Perfil de Formação 5
4. Resultados de Aprendizagem 6
5. Estrutura e Plano Curricular do Ciclo de Estudos 8
6. Recursos Humanos e Materiais 10
7. Encargos 10
8. Programas das Unidades Curriculares 10
Anexos
Anexo 1 - Mapa de afectação de docentes ao Ciclo de Estudos 48
Anexo 2 - Minuta da Resolução do Senado Universitário 51
Anexo 3 - Plano de Estudos de Acordo com o Ponto 11 do Formulário da DGES 55
Anexo 4 - Condições de Candidatura e Critérios de Selecção 58
Parecer do Departamento de Filosofia e Cultura – ILCH 60
Deliberação do Conselho Académico 62
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1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos
O Mestrado em Educação, área de especialização em Filosofia da Educação, foi
criado pela Portaria nº 405/86, de 26 de Junho. Tinha, então, a duração de três
semestres lectivos e um semestre de dissertação.
Porém, dois diplomas legais posteriores àquela data suscitaram a necessidade de
alterar o modelo inicial do mestrado. Por um lado, a Lei de Autonomia das Universidades
(Lei nº 108/1988, de 24 de Setembro) atribuiu às universidades, entre outras,
autonomia pedagógica, tendo, por outro lado, o Decreto-Lei nº 216/92, de 13 de
Outubro, reenquadrado o processo de obtenção dos graus de mestre e doutor nas
universidades portuguesas. O Mestrado em Educação, área de especialização em
Filosofia da Educação, foi, então, reformulado, a fim de corresponder às novas exigências
legais.
Assim, em 1993, pela Resolução SU-21/1993, de 14 de Junho, o Senado
Universitário da Universidade do Minho criou este curso de mestrado, cujo novo plano de
estudos viria a ser aprovado pelo Despacho RT/C-113/1995, de 10 de Abril, prevendo-
se, agora, quatro semestres curriculares, os dois iniciais dedicados à leccionação e os
restantes à dissertação.
Todavia, quer a experiência adquirida ao longo de mais de uma década de vigência
do curso de mestrado a pós a sua reformulação dos anos noventa, quer a recente
adopção de um modelo de ensino superior inspirado no Processo de Bolonha, exigem
uma nova reformulação.
O presente mestrado continuar-se-á a designar Mestrado em Educação, área de
especialização em Filosofia da Educação, e manter-se-á como um mestrado de cariz
académico.
Permanece a duração de quatro semestres, sendo os dois primeiros destinados à
leccionação e os restantes à elaboração da dissertação. Diminui-se, contudo, a carga
horária.
O elenco disciplinar é alterado, tendo em vista não só acolher áreas de estudo
emergentes da Filosofia da Educação, como possibilitar a especialização neste domínio a
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alunos procedentes de formações graduadas diferentes da Filosofia, ou em cujo currículo
a Filosofia, mormente a Filosofia da Educação, tinha um peso não substancial.
Com esta última alteração se relaciona uma outra: o acesso ao mestrado passa a
ser possível não só a portadores de uma licenciatura em Filosofia, ou com uma forte
componente filosófica, mas também a licenciados das áreas do Ensino e da Educação e,
ainda, aos detentores de outras licenciaturas relevantes.
Pretende-se, assim, que o mestrado continue a ser um espaço para acolhimento
dos licenciados na área da Filosofia que queiram aprofundar, especializando-se, as suas
capacidades de reflexão filosófica sobre a educação. Mas pretende-se, também, que os
licenciados nas áreas do Ensino e da Educação que, na sua formação graduada, ao
terem tomado contacto com o saber científico-educacional o tiveram também com a
Filosofia da Educação, possam ter oportunidade de desenvolver as competências
próprias do questionamento fundamental sobre a educação.
Justifica-se, assim, a adequação agora proposta de acordo com o Despacho nº
7287 – B/2006 (2ª série) do Diário da República de 31 de Março de 2006.
2. Objectivos do Ciclo de Estudos
O presente Curso de Mestrado em Educação é um mestrado académico em dimensões
centrais da competência profissional de professores, técnicos superiores de educação e de
outros grupos socioprofissionais, decorrentes da concepção do actor educativo como um
profissional capaz de se adaptar às características e desafios das situações singulares em
função das especificidades dos públicos e dos contextos escolares e sociais em que actua.
Neste entendimento, serão objectivos do Curso, por referência principal à Área de
Especialização em Filosofia da Educação:
i. Promover o conhecimento das perspectivas teóricas relevantes para a
compreensão filosófica dos fenómenos educacionais;
ii. Desenvolver competências teóricas e metodológicas de investigação no âmbito da Filosofia da Educação;
iii. Valorizar e ampliar os lugares de memória da pedagogia europeia, incluindo a
portuguesa;
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iv. Dinamizar processos de reflexão filosófica aplicada aos problemas educativos em ordem a contribuir para a sua posterior resolução
v. Equacionar e interpretar problemas educacionais, culturais, sociais,
económicos e políticos contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas do saber e construindo uma visão crítica do conhecimento e da realidade;
vi. Promover a participação no debate público sobre as questões da educação, em
lugares e modalidades de diversa ordem;
vii. Valorizar a participação no desenho, desenvolvimento, avaliação e disseminação de projectos que propiciem a compreensão e a mudança das práticas educativas.
3. Perfil de Formação
O Mestre em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação, será detentor de
uma visão crítica, reflexiva e fundamentada das dimensões profissional, social e ética da
educação, mas também possuirá as capacidades necessárias para contribuir activamente para a
sua mudança, quando esta se impuser. No caso do Mestre em Educação, Área de
Especialização em Filosofia da Educação, que exerça a profissão docente, as dimensões da sua
formação adequam-se igualmente ao perfil do professor construído na base da regulamentação
legal existente, em particular o Decreto-Lei n° 240 de 30 de Agosto de 2001, relativo à definição
do perfil geral de desempenho profissional dos educadores de infância e dos professores dos
ensinos básico e secundário, e o Decreto-Lei n° 43/2007, de 22 de Fevereiro, DR n° 38, l'
série, que define as condições necessárias para a obtenção de habilitação profissional para a
docência.
Vivendo-se hoje numa era da informação e da comunicação, do conhecimento e da
aprendizagem, na qual se jogam forças e lógicas conflituais, exige-se do professor e do técnico
superior de educação um conjunto alargado de competências (conhecimentos, capacidades,
atitudes, valores) que lhe permitam desempenhar um papel relevante na formação de cidadãos
informados, críticos e actuantes no quadro de instituições de ensino formal e não-formal. Assim,
também os respectivos actores devem ser profissionais informados, críticos e actuantes, capazes
de reconstruir o seu pensamento e acção ao longo da vida. Ensinar e formar implicará, desta
perspectiva, estruturar, monitorizar e avaliar aprendizagens socialmente relevantes, no quadro do
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desenvolvimento integral dos indivíduos e da sua inclusão plena na escola e na sociedade. Neste
sentido, o saber educativo do professor e do técnico superior de educação apoia-se em
qualificações culturais, éticas, científicas, pedagógicas, organizacionais e técnicas, que lhe
permitam desenvolver uma acção consciente, deliberada e responsável nos contextos da prática
profissional.
Neste contexto, identifica-se de seguida um conjunto de competências-chave que devem
integrar o perfil do Mestre em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação:
i. Investigar a realidade educacional e contribuir para a definição do seu rumo
futuro; ii. Produzir conhecimento filosófico-educacional em ordem à compreensão e à
resolução dos problemas educacionais actuais dentro e fora do sistema educativo formal;
iii. Definir escalas de valores pedagógicos e delinear a sua implementação; iv. Ter um papel activo na construção, devidamente fundamentada, de projectos
educativos; v. Equacionar, interpretar e questionar filosoficamente a educação, a cultura e, de
um modo geral, a realidade sociopolítica contemporânea, manifestando abertura a diversas áreas do saber e construindo uma visão crítica e multidisciplinar do conhecimento e da realidade;
vi. Contribuir para a intervenção ética e cívica, de formação inclusiva e de
intervenção social, no quadro de uma educação para a cidadania democrática;
vii. Implicar-se no seu desenvolvimento pessoal e profissional, numa perspectiva de formação permanente;
viii. Participar no debate público sobre as questões da educação formal e não-
formal.
4. Resultados de Aprendizagem
Os resultados esperados da aprendizagem têm em consideração o Perfil geral de
desempenho profissional do educador de infância e dos professores do ensino básico e
secundário {aprovado pelo Decreto-Lei n.' 240/2001, de 30 de Agosto e tomado como
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referência pelo Decreto-Lei 43/2007, de 22 de Fevereiro}, e de outros grupos sócio-
profissionais, nomeadamente ao nível:
i. da dimensão profissional, social e ética, valorizando a promoção de
aprendizagens curriculares, fundamentando a prática profissional num saber específico resultante da produção e uso de diversos saberes integrados em função das acções educativas concretas;
ii. da dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem,
valorizando a promoção de aprendizagens no âmbito de um currículo, no quadro de uma relação pedagógica de qualidade, integrando, com critérios de rigor científico e metodológico, conhecimentos das áreas que o fundamentam;
iii. da dimensão da participação na escola e de relação com a comunidade,
valorizando o exercício integrado da actividade profissional, no âmbito das diferentes dimensões da escola como instituição educativa e no contexto da comunidade em que ela se insere;
iv. da dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida,
valorizando a formação como elemento constitutivo da prática profissional, construindo-a a partir das necessidades e realizações de que toma consciência, envolvendo, neste processo, o recurso à investigação.
Mais concretamente, espera-se que, no final do Curso, o Mestre em Educação,
Área de Especialização em Filosofia da Educação, seja capaz de:
i. Compreender a problemática fundamental subjacente à Filosofia da
Educação;
ii. Analisar as teorias fundamentais da História da Pedagogia;
iii. Identificar e compreender problemas concretos no âmbito da
educação e da pedagogia em função de saberes adquiridos;
iv. Operacionalizar projectos de investigação no âmbito da Filosofia da
Educação;
v. Equacionar as implicações culturais, sociais e educacionais da
Filosofia da Educação na sociedade contemporânea;
vi. Revelar conhecimento de perspectivas actuais da Filosofia da
Educação, associadas à investigação realizada neste domínio;
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vii. Dominar os saberes filosófico-educacionais relevantes para o exercício
profissional no domínio de docência.
5. Estrutura e Plano de Curricular do Ciclo de Estudos
O plano de estudos organiza-se em unidades curriculares distribuídas por 4 semestres, com
um total de 120 Créditos e estrutura-se em 4 áreas científicas: Filosofia da Educação (HE),
Filosofia (F), História da Pedagogia (HP) e Metodologias da Investigação (MI), com unidades
curriculares obrigatórias e opcionais.
A área científica da Filosofia da Educação (FE) inclui as seguintes unidades curriculares
obrigatórias: Filosofia da Educação: temas e problemas; Epistemologia do Discurso
Pedagógico; Filosofia do Imaginário Educacional; Ética e Deontologia na Educação e no
Ensino. A área científica de Filosofia (F) integra a unidade curricular obrigatória de Temas de
História da Filosofia. A área científica de História da Pedagogia (HP) integra a unidade
curricular obrigatória de Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental. A área científica de
Metodologias da Investigação (MI) está representada através da unidade curricular obrigatória.de
Metodologia da Investigação em Filosofia da Educação
No concernente às unidades curriculares opcionais, intituladas Temas de Filosofia em
Portugal e Fundamentos de Educação para a Cidadania, elas pertencem, respectivamente, às
áreas científicas de Filosofia da Educação (FE) e de Filosofia (F).
A estrutura curricular integra 8 unidades curriculares nos dois primeiros semestres,
perfazendo num total 10 horas semanais no primeiro semestre e de 8 horas semanais no
segundo semestre, totalizando 60 Créditos no conjunto destes semestres. Os dois últimos
semestres dizem respeito à realização da Dissertação (com 60 créditos), que constituem
condição essencial para a obtenção do grau de Mestre em Educação.
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Área de Especialização em Filosofia da Educação
Opção – Temas de Filosofia em Portugal (DFil e Cultura)
– Fundamentos de Educação para a Cidadania (DPed)
SEMESTRE ÁREA CENTÍFICA
DEPARTAMENTO UNIDADES CURRICULARES
HORAS
(TOTAL)
HORAS
(CONTACTO) CRÉDITOS
S1
Filosofia da Educação (FE)
DPed Filosofia da Educação: temas e problemas
196 40 7
Filosofia da Educação (FE)
DPed Epistemologia do Discurso Pedagógico
196 40 7
História da Pedagogia (HP)
DPed Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental
252 60 9
Filosofia da Educação (FE)
DPed Ética e Deontologia na Educação e no Ensino
196 40 7
Subtotal 30
S2
Filosofia da Educação (FE)
DPed Filosofia do Imaginário Educacional
224 40 8
Filosofia (F) DFil e Cultura
Temas de História da Filosofia
252 60 9
Metodologias da Investigação (MI)
DPed Metodologia da Investigação em Filosofia da Educação
196 40 7
Filosofia da Educação (FE)
DPed
Opção
168 40 6
Subtotal 30
S3 e S4 Filosofia da Educação (FE)
DPed Dissertação 1680 80 60
Subtotal 60
TOTAL
120
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6. Recursos Humanos e Materiais
A área de especialização em Filosofia da Educação do Curso de Mestrado em Educação
será assegurada por docentes dos departamentos de Pedagogia (IEP) e de Filosofia e Cultura
(ILCH), os quais contam, de momento, com um total de 15 docentes doutorados: 9 do
Departamento de Pedagogia e 6 do Departamento de Filosofia e Cultura.
Em termos de recursos materiais, o Instituto de Educação e Psicologia (IEP) encontra-se
bem apetrechado em instalações e equipamentos de apoio ao Curso e tem à sua disposição
uma biblioteca de referência no domínio da Educação, compreendendo monografias
especializadas e periódicos nacionais e estrangeiros no âmbito da Filosofia da Educação.
7. Encargos
Das despesas decorrentes do funcionamento do Curso, não se prevê que os novos modos
de trabalho pedagógico, em ambiente de investigação, acarretem encargos adicionais para a
Universidade do Minho.
8. Programas das Unidades Curriculares
Nas páginas que se seguem faz-se uma descrição detalhada, ainda que sucinta, dos
programas das diferentes Unidades Curriculares que integram o Plano de Estudos da Área de
Especialização em Filosofia da Educação do Curso do Mestrado em Educação, tendo em conta
os seguintes aspectos: Breve apresentação e objectivos; Resultados esperados da aprendizagem;
Tópicos programáticos; Bibliografia básica; Organização do processo de ensino-aprendizagem e
Avaliação. Para cada programa foi preenchida uma ficha com a indicação, onde consta uma
listagem de resultados de aprendizagem, da distribuição das horas lectivas imputadas
distribuídas do seguinte modo: Horas de contacto com o docente, Horas de trabalho
independente e Horas de avaliação.
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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: TEMAS E PROBLEMAS
1. Apresentação e objectivos
A unidade curricular designada Filosofia da Educação: Temas e problemas insere-se no plano de
estudos do Mestrado em Educação – especialidade de Filosofia da Educação e pretende reflectir
criticamente, numa perspectiva histórica e cultural os temas e os problemas que constituem a sua razão
de ser no sentido de levar o Homem à maior perfectibilidade possível, quer a nível individual, quer a nível
colectivo, bem como o tratamento dado aos mesmos em Portugal.
2. Resultados esperados de aprendizagem
a. Apreender a complexidade da condição humana
b. Reflectir o lugar da Filosofia no campo da educação
c. Questionar os conceitos de filosofia, educação e pedagogia
d. Problematizar o lugar do homem educado enquanto sujeito crítico
e. Identificar questões filosóficas da educação e da prática pedagógica
f. Equacionar o sentido e a evolução da educação portuguesa ao longo da história.
g. Construir atitudes críticas sobre a temática da filosofia da educação em Portugal e no mundo
3. Tópicos programáticos
a. História da Filosofia vs História da Educação
b. Homem, sociedade e cultura
c. Reflexão filosófica, educação e prática pedagógica
d. Unidade e diversidade humanas
e. O objectivo e o subjectivo em educação
f. Utilitarismo, pragmatismo e cepticismo
g. Democracia, participação e complexidade
h. Pós modernidade e educação
i. Limiares éticos e antropológicos da educação
j. Utopia, imaginário e educação
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4. Bibliografia básica
AA. VV. (dir. Jean Houssaye) (1999). Éducation et philosophie, approches contemporaines. Paris:
ESF.
AA. VV. (2006). Itinerários de filosofia da educação, nros 3 e 4
AA. VV. (dir. Adalberto Dias de Carvalho) (2007). Dicionário de filosofia da educação. Porto:
Porto Editora.
ANTUNES, Manuel, S.J. (2005). Obra completa: Paideia – Educação e Sociedade, tomo II.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
CARVALHO, Adalberto Dias de (2001). Filosofia da educação: temas e problemas. Porto:
Afrontamento.
CASULO, José Carlos (2000). Contributos para o estudo da Pedagogia Portuguesa
Contemporânea. CEED-IEP/UM: 2000..
FULLAT, Octavi (1979). Filosofias de la educacion, 2ª ed.. Barcelona: Ceac.
HAMELINE, D. (2000). Courants et contre-courants dans la pedagogie contemporaine. Paris:
ESF.
MANSO, Artur (2008). Para uma educação estética. Porto: Marânus.
MORIN, Edgar (2002). Repensar a reforma, reformar o pensamento – a cabeça bem feita, trad..
Lisboa: Instituto Piaget.
PATRÍCIO, Manuel Ferreira (2000). "Filosofia da educação em Portugal no século XX", em AA VV
(dir. Pedro Calafate) História do Pensamento Filosófico Português, Vol V - tomo 2. Lisboa:
Caminho, pp. 71-134.
QUINTANA CABANAS, José Maria (2002). Teoria da educação, trad.. Porto: Asa.
VEIGA, Manuel Alte da (1998). Vida, violência, escola, família. Braga: APPACDM.
5. Organização do processo de ensino e aprendizagem
As aulas são de natureza teórica e teórico-prática. As aulas teóricas são de exposição e
comentário participado (professor/alunos) dos tópicos programáticos. As aulas teórico-práticas destinam-
se à discussão e aprofundamento dos tópicos programáticos, bem como à elaboração de trabalhos
individuais e em grupo.
6. Avaliação das aprendizagens
A avaliação é contínua, feita de acordo com as normas e regulamentos vigentes na Universidade
do Minho, distribuída equitativamente (50% + 50%) pela componente teórica e pela componente teórico-
prática, reflectindo, ainda, a participação dos alunos no decurso das mesmas, quer a nível individual,
quer a nível colectivo.
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CURSO – Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR – Filosofia da Educação: Temas e problemas ÁREA CIENTÍFICA – Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Dominar, de modo abrangente e aprofundado, os debates epistémicos, as temáticas e perspectivas filosóficas da educação mais significativas ao longo dos tempos
8 5 0,5 19 10 6 1 49.5
Revelar ampla informação bibliográfica especializada no âmbito da Filosofia da Educação
4 5 0.5 10 10 10 1 40.5
Possuir capacidades de planificar e desenvolver uma Dissertação no domínio científico da Filosofia da Educação
3 5 1 10 10 19 1 49
Demonstrar capacidade de redigir, com base na investigação realizada, um trabalho científico adequado, do ponto de vista formal e material.
1 5 2 10 10 28 1 57
TOTAL 16 20 4 49 40 63 4 196
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EPISTEMOLOGIA DO DISCURSO PEDAGÓGICO
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
A área curricular que aqui se apresenta propõe-se interrogar o saber pedagógico quanto à sua
origem, à sua natureza e aos seus limites. No que respeita à origem, podemos investigá-la a partir da
questão ‘como se conhece os fenómenos de aprendizagem e de educação?’. A natureza do
conhecimento identifica-se tendo por base a pergunta ‘que conhecimento é aquele que possuímos (ou
acreditamos possuir) dos fenómenos de aprendizagem e educativos?’; por fim, os limites investigam-se
em função da interrogação ‘até que ponto conhecemos os fenómenos de aprendizagem e de educação?’.
Pretende-se que esta unidade curricular forneça aos mestrandos uma capacidade reflexiva capaz
de identificar padrões paradigmáticos existentes entre as várias ciências, nomeadamente entre as
ciências sociais e as de educação, ainda fortemente vinculadas ao mecanicismo newtoniano.
A dimensão crítica sobre os fundamentos da produção do saber educativo coloca esta unidade
para além da descrição pretensamente neutral da ciência moderna, aproximando-a do papel
historicamente reconhecido à Pedagogia, enquanto disciplina fiosófica que se dedicava à dimensão
educativa.
O posicionamento ideológico desta unidade assume que todo o conhecimento educacional é um
discurso elaborado num contexto histórico, comunitário e cultural específico, no qual se defende a
elaboração de textos e práticas pedagógicas em que as divisões nas quais assentava a epistemologia (e a
ciência) clássica deixa de ter sentido.
Esta unidade curricular tem como objectivos:
- Dotar os mestrandos com um saber sobre a evolução do discurso pedagógico inseridos em
alguns paradigmas epistemológicos;
- Explicar a especificidade do discurso científico no ocidente;
- Identificar os pressupostos, dogmas e crenças dos discursos científicos das ciências sociais;
- Construir quadros referenciais de produção de conhecimento pedagógico para além de divisões
dualistas (eg.:sujeito/objecto; teoria/prática).
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2. Resultados esperados da aprendizagem:
No final do semestre lectivo, os alunos deverão conseguir:
- Identificar o significado etimológico e histórico da Pedagogia e da Pedagogia Prática;
- Caracterizar o saber científico das Naturwissenschaften e das Geistwissenschaften;
- Questionar o estatuto epistemoológico da(s) Ciência(s) da Educação;
- Reflectir sobre a natureza, origem e limites do conhecimento educacional.
3. Tópicos programáticos
A Pedagogia como disciplina filosófica. Episteme, Scientia e modernidade. Positivismo comtiano
e surgimento das ciências sociais. Crise paradigmática em novecentos e o retorno das questões
filosóficas. Ciência(s) da Educação e Pedagogia Prática: em direcção à transdisciplinaridade em
Educação.
4. Bibliografia básica
Carvalho, A. Dias (1992). A Educação como Projecto Antropológico. Porto. Afrontamento.
Giroux, H., (1998) Teachers as Intellectuals. Towards a Critical Pedagogy of Learning. Massach.:
Begin and Garvey.
Hameline, D. (1986). L’Éducation et ses Propos. Paris. PUF.
Jarvis, P., (1999) The Practitioner-Researcher - Developing Theory from Practice. São Francisco:
Jossey-Bass.
Oliveira, Clara Costa (1999). A Educação como Processo Auto-organizativo – Fundamentos
Teóricos para uma Educação Permanente e Comunitária. Lisboa: Instituto Piaget.
Oliveira, Clara Costa (2000). Holismo: Aprender e Educar. Diversidade e Diferença. Porto.
Faculdade de Letras - Universidade do Porto, pp. 287-292.
Oliveira, Clara Costa (2003). A Lógica da Observação – Contributos para o Esclarecimento do
Conceito de Construtivismo”. In DiaCrítica, nº 17/3, pp. 339- 349.
Polkingorne, D., E., (1988) Narrative Knowing and the Human Sciences. Nova Iorque: Sunny
Press.
Rorty, R., (1989) Contingency, Irony and Solidarity. Cambridge: University Press.
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5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
Nesta unidade curricular, o processo de ensino-aprendizagem abrange horas de contacto com os
docentes, segmentadas em sessões teóricas, teórico-práticas e em tutórias. Inclui horas de trabalho
independente do aluno, quer em estudo, quer na elaboração de trabalhos individuais/grupais, quer em
momentos de auto e hetero-avaliação.
6. Avaliação
O sistema de avaliação da unidade curricular será contínuo e formativo, assentando nos
seguintes parâmetros:
-Elaboração de trabalhos individuais;
- Participação na elaboração de trabalhos de grupo;
- Prestação na apresentação e discussão de trabalhos;
-Frequência e participação pertinente nas sessões presenciais.
O exame será uma excepção, a ponderar em situações extraordinárias.
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CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Epistemologia do Discurso Pedagógico ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Identificar o significado etimológico e histórico da Pedagogia e da Pedagogia Prática
4 - 3 30 12 1 50
Caracterizar o saber científico das Naturwissenschaften e das Geistwissenschaften
2 6 3 20 10 1 42
Questionar o estatuto epistemológico da(s) Ciência(s) da Educação
2 6 3 14 5 1 31
Reflectir sobre a natureza, origem e limites do conhecimento educacional
2 6 3 45 16 1 73
TOTAL 6 22 ------- ------ ------- 12 109 43 ------- 4 196h
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AUTORES E SISTEMAS DA PEDAGOGIA FUNDAMENTAL
1. Apresentação e objectivos
A unidade curricular de Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental situa-se no 1º semestre
curricular do Mestrado em Educação, área de especialização em Filosofia da Educação. A sua carga
horária semanal é de três horas lectivas.
Num mestrado em Filosofia da Educação aberto a estudantes de proveniência académica, ao
nível da sua formação graduada, não exclusivamente da área da Filosofia, seria forçoso a presença de
uma disciplina que, sem perder de vista o essencial da problemática filosófico-educacional, acentuasse a
teorização pedagógica que dela decorre
Por outro lado, não seria aceitável que, num curso desta natureza, se negligenciasse a vertente
da evolução histórica da reflexão filosófica sobre a educação e as propostas daí resultantes, incluindo na
compreensão do conceito de “evolução histórica da reflexão filosófica sobre a educação e as propostas
daí resultantes” a evolução histórica da reflexão filosófica sobre a educação em Portugal e as propostas
daí resultantes.
A unidade curricular de Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental pretende responder a
estas duas exigências. Assim, ela aborda, numa perspectiva cronológica, o estudo do pensamento sobre
educação dos principais autores e sistemas da cultura ocidental, particularizando o caso português, numa
perspectiva de tratar as teorias pedagógicas à luz da problemática que as fundamenta.
2. Resultados esperados de aprendizagem
- Compreender a evolução histórica do pensamento pedagógico-fundamental;
- Conhecer os principais autores e sistemas da pedagogia ocidental;
- Conhecer o pensamento pedagógico fundamental português;
- Analisar textos da História da Pedagogia Fundamental.
3. Tópicos programáticos
Módulo I – Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental
1. Época Antiga e Medieval
1.1. Pré-socráticos e sofística. Sócrates, Platão e Aristóteles. Civilização helenístico-romana
.St.º Agostinho e a Patrística
1.2. Autores e correntes da Alta Idade Média. Escolástica e misticismo
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2. Época Moderna e Contemporânea
2.1. Renascimento e humanismo. Do realismo ao iluminismo. Rousseau e o naturalismo.
2.2. Autores e sistemas da Pedagogia Fundamental no séc. XIX. A Educação Nova. Autores e
sistemas recentes.
Módulo II – Pensamento pedagógico-fundamental português
1. Problemática e fontes da História do Pensamento Pedagógico-fundamental em Portugal
2. Grandes períodos de referência da História do Pensamento Filosófico-educacional em
Portugal e respectivos autores e sistemas
3. A Ontagogia de Portugal
4. Bibliografia básica
Abbagnano, N./Visalberghi, A., História da Pedagogia, 4 vols., trad. de Glicínia Quartin, Livros
Horizonte, Lisboa
Andrade, António Alberto Banha de, Contributos para a História da Mentalidade Pedagógica
Portuguesa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1982
Bowen, James/ Hobson, Peter, Teorias de la educación: innovaciones importantes en el
pensamiento educativo occidental, trad de M. Arboli, Limusa, México, 1979
Cambi, Franco, Storia Della Pedagogía, G. Laterza & Figli, Bari,1995
Casulo, José Carlos, Contributos para o estudo da Pedagogia Portuguesa Contemporânea,
CEEP/IEP-UM, Braga, 2001
Chateau, J. (dir. de), Os grandes pedagogos, trad. de Maria Emília F. Moura, Livros do Brasil,
Lisboa, s/d
Deusdado, Manuel Ferreira, Educadores Portugueses, 2ª ed., Lello & Irmão Editores, Porto, 1995
[1ª ed.: 1905]
Fernandes, Rogério, A pedagogia portuguesa contemporânea, ICP, Lisboa, 1979
Rorty, Amélie Ocksenberg, Philosophers on Education: new historical perspectives, Routledge,
London/New York, 1998
20
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
As horas lectivas semanais desta unidade curricular serão distribuídas entre teóricas (uma hora)
e teórico-práticas (duas horas).
A hora teórica terá um carácter expositivo, e, fundamentalmente, revestirá a forma de lição.
As horas teórico-práticas serão dedicadas a trabalho de grupo e individual por parte dos alunos,
sob orientação e acompanhamento do docente.
6. Avaliação
É necessária a frequência de dois terços das aulas efectivamente dadas para se obter aprovação
à disciplina.
Sem prejuízo do regulamentarmente disposto quanto ao recurso a exame final, a avaliação da
componente teórica far-se-á através de um teste escrito, constando a avaliação da componente teórico-
prática de um trabalho escrito de análise de um ou, desde que ligados entre si, mais textos.
Os resultados obtidos numa e noutra componente terão igual peso na ponderação da
classificação final.
21
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental ÁREA CIENTÍFICA: História da Pedagogia UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 9 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Compreender a evolução histórica do pensamento pedagógico-fundamental
5 9
1 32
15
1 63
Conhecer os principais autores e sistemas da pedagogia ocidental
5
9
1 32
15
1 63
Conhecer o pensamento pedagógico fundamental português
5
9
1 32
15
1 63
Analisar textos da História da Pedagogia Fundamental
5 9
1 32
15
1
63
TOTAL 20 36 4 128 60 4 252
22
ÉTICA E DEONTOLOGIA NA EDUCAÇÃO E NO ENSINO
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
A unidade curricular Ética e Deontologia na Educação e no Ensino inscreve-se no plano geral de estudos
do Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação. Pretende esta unidade
curricular abordar um dos problemas pertinente à educação e ao ensino, a saber: em que valores se
estruturam as diferentes articulações entre a ética e a deontologia na educação e no ensino. Procurar-se-á,
a partir de uma reflexão critica, obter respostas que permitam esclarecer que tipo de implicações uma
relação como esta pode proporcionar no âmbito da díade educação/ensino. Pretende-se assim, pensar uma
articulação equilibrada entre a existência de um código de direitos e deveres, bem como, a base valorativa
em que se sustenta a própria acção educativa. Uma reflexão crítica sobre a importância da ética e da
deontologia permitir-nos-á contextualizar e compreender a necessidade de um compromisso pedagógico
entre os diferentes agentes da educação. As implicações pedagógicas desse compromisso reflectir-se-ão
numa educação que promova o entrecruzamento entre o saber ser e o saber estar. Revelando-se, deste
modo, a pertinência e a actualidade desta unidade curricular, cujas temáticas fazem transparecer o carácter
dinâmico que as questões de natureza educacional, essenciais ao aprofundamento do sentido da educação
do ser humano, trazem à nossa contemporaneidade.
2. Resultados de aprendizagem:
(1) Definir conceitos essenciais: ética, deontologia, moral, valores, dever, educação, ensino;
(2) Reflectir sobre a relação ética/deontologia;
(3) Confrontar os conceitos educação/ensino no âmbito da responsabilidade da acção educativa;
(4) Compreender a importância da relação entre o binómio ética/deontologia e o binómio
educação/ensino;
(5) Problematizar o entrecruzamento entre saber ser e saber estar;
3. Tópicos programáticos:
Conceitos básicos; o como e o quê da educação ética; pressupostos filosóficos do sentido moral; a
primazia da acção responsável e a questão do dever; a formação de escalas de valor; o desenvolvimento
pessoal e social e o binómio educação/ensino;
23
4. Bibliografia básica:
BAUMAM, Z. (1997). Ética Pós-Moderna. São Paulo: Paulus.
BLASQUEZ, N. (1986). “DEONTOLOGIA DE LA EDUCACIÓN”, IN REVISTA ESPAÑOLA DE PEDAGOGÍA,
174, XLIV.
CUNHA, P. (1996). “PARA UMA NOVA DEONTOLOGIA DA PROFISSÃO DOCENTE”, “PARA UMA
DEONTOLOGIA DA CARREIRA DOCENTE”, IN ÉTICA E EDUCAÇÃO. LISBOA: U.C.P EDITORA.
ESTRELA, M.T. (1991). “DEONTOLOGIA E FORMAÇÃO MORAL DOS PROFESSORES”, IN CIÊNCIAS DE
EDUCAÇÃO EM PORTUGAL. PORTO: EDIÇÕES AFRONTAMENTO.
MONTEIRO, A. R. (2004). EDUCAÇÃO & DEONTOLOGIA. LISBOA: ESCOLAR EDITORA.
PATRÍCIO, MANUEL (1993). “DEONTOLOGIA EDUCACIONAL”, IN LIÇÕES DE AXIOLOGIA
EDUCACIONAL. LISBOA: UNIVERSIDADE ABERTA.
RUIZ, D.J. (1994). ÉTICA Y DEONTOLOGIA DOCENTE. MADRID: EDICIONES BRAGA.
VIDAL, M. (1981). LA EDUCACION MORAL EN LA ESCUELA – PROPUESTAS Y MATERIALES. MADRID:
EDICIONES PAULINAS.
5. Organização do processo de ensino/aprendizagem
Apresentação e discussão dos tópicos programáticos nas aulas Teóricas. Análise crítica de textos e
exposição dos resultados, por parte dos alunos, nas aulas Teórico-Práticas.
6. Avaliação
Uma avaliação periódica assente em testes escritos com componentes teórica e teórico-prática e na
apresentação oral de trabalhos individuais sobre textos estudados nas aulas, tendo estes dois elementos de
avaliação igual ponderação na determinação da classificação final.
24
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Ética e Deontologia na Educação e no Ensino ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho
independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laboratoriais T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Definir conceitos essenciais: ética, deontologia, moral, valores, dever, educação, ensino;
5 5 1 15 21 1 48
Reflectir sobre a relação ética/deontologia;
1 1 0,5 8 12,5 0,5 23,5
Confrontar os conceitos educação/ensino no âmbito da responsabilidade da acção educativa;
4 4 0,5 10 15,5 1 35
Compreender a importância da relação entre o binómio ética/deontologia e o binómio educação/ensino;
5 5 1 13 21 1 46
Problematizar o entrecruzamento entre saber ser e saber estar;
3 3 1 13 19 0,5 39,5
TOTAL
18
18
4
59
93
4
196
25
FILOSOFIA DO IMAGINÁRIO EDUCACIONAL
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
A Filosofia do Imaginário Educacional é uma Unidade Curricular semestral do 1º Ano (2º
Semestre) do Curso de Mestrado em Educação na área de especialização de Filosofia da Educação do
Departamento de Pedagogia do Instituto de Educação e Psicologia (IEP) da Universidade do Minho. Nesta
unidade curricular pretende-se que os alunos/as se dêem conta que a Imaginação não é um simples
efeito de “mimesis” que, ao distinguir-se da percepção e da própria fantasia, nos obriga quer a pensar
mais, à semelhança da noção de “símbolo” em Paul Ricoeur, quer a recusar o estatuto de actividade
auxiliar ou bastarda do espírito. Aquilo que pretendemos pois dizer, é que a noção de Imaginário por nós
proposta se reclama da tradição romântica alemã que vê na Bildungskraft (imaginação produtiva e
criadora) uma imaginação produtiva a priori. É pois nesta perspectiva que acentuamos o complexo
imaginário do discurso educativo, procurando nele a rede de metáforas, de símbolos, utópicas e míticas.
A este conjunto de figuras que impregnam a tradição educativa ocidental, é por nós designada de
Imaginário Educacional. Contudo, esta unidade curricular ficaria incompleta se somente nos ativesse-mos
a mapear, ainda que de uma forma exaustiva, as referidas figuras, por isso procura-se reflectir, à luz de
uma hermenêutica simbólica, na mais valia que elas representam para a formação (“bildung”) do sujeito.
Assim sendo, espera-se que o Imaginário Educacional nos faça não só encontrar as imagens
fundamentais e orientadoras das narrativas educativas, mas que encontre com urgência a “função de
eufemização” (Gilbert Durand) própria da coisa educativa.
Decorrente do atrás exposto, constituem objectivos desta unidade curricular: 1º - Iniciar os
alunos/as à temática do Imaginário, à sua história e ao seu vocabulário; 2º - Evidenciar que a tradição
educativa ocidental, com os seus textos, ideias, actores e práticas, não pode ser pensada fora de um
imaginário educacional constituído fundamentalmente por metáforas que, por sua vez, abrem para o
mundo dos símbolos, dos mitos e das utopias; 3º - Estudar a importância e o contributo das diferentes
figuras do imaginário educacional para melhor pensar a formação dos sujeitos; 4º - Explicitar uma
espécie de cartografia de temas passíveis de se afirmarem como núcleos duros do Imaginário
Educacional: o exemplo do “Romance de Formação”.
2. Resultados esperados da aprendizagem
No final da Unidade Curricular, os alunos devem ser capazes de: 1º- Conhecer aprofundadamente
a temática do Imaginário, a sua história e o seu vocabulário; 2º - Saber que a tradição educativa
ocidental, com os seus textos, ideias, actores e práticas, não pode ser pensada fora de um imaginário
educacional constituído fundamentalmente por metáforas que, por sua vez, se abrem para o mundo dos
26
símbolos, dos mitos e das utopias; 3º - Reflectir sobre a importância e o contributo das diferentes figuras
do imaginário educacional para melhor pensar a formação dos sujeitos; 4º - Elaborar uma espécie de
cartografia de temas passíveis de se afirmarem como temas fortes do Imaginário Educacional: o exemplo
do “Romance de Formação”.
3. Tópicos programáticos
1º- A Filosofia do Imaginário Educacional: um desafio hermenêutico no contexto das Ciências
Humanas;
2º- O Imaginário e a sua história: estatuto, vocabulário, fundadores e diferentes sensibilidades;
3º- Os teóricos do Imaginário Educacional: Gaston Bachelard, Bruno Duborgel, Georges Jean;
Kieran Egan, Paolo Mottana;
4º - A natureza do Imaginário Educacional e as suas figuras constitutivas: metáforas, símbolos,
mitos e utopias;
5º - O modelo hermenêutico do Imaginário Educacional: a Mitanálise;
6º - As metáforas da luz, da navegação, hortícolas, entre outras;
7º - Propostas temáticas sobre o Imaginário Educacional: o Romance de Formação; as imagens
da infância na Educação Nova; Mito e Educação: as figuras míticas de Prometeu, de Hermes e de
Pigmalião.
4. Bibliografia básica
ARAÚJO, Alberto Filipe & BAPTISTA, Fernando Paulo (Coord.) (2003). Variações Sobre O
Imaginário. Domínios, Teorizações, Práticas Hermenêuticas. Lisboa: Instituto Piaget.
ARAÚJO, Alberto Filipe (2004). Da Criança Mítica às Imagens da Infância. Maia: Instituto
Superior da Maia.
ARAÚJO, Alberto Filipe; Joaquim Machado de Araújo (2004). Figuras do Imaginário Educacional.
Para um Novo espírito Pedagógico. Lisboa: Instituto Piaget.
WUNENBURGER, Jean- Jacques; ARAÚJO, Alberto Filipe (2006). Educação e Imaginário.
Introdução a uma filosofia do imaginário educacional. S. Paulo: Cortez Editora.
ARAÚJO, Joaquim Machado de; ARAÚJO, Alberto Filipe (2007). Utopia, Cidade e Educação.
Lisboa: Instituto Piaget.
BACHELARD, Gaston (1984). La Poétique de la Rêverie. 8e éd.. Paris: PUF.
BAPTISTA, Fernando Paulo (2007). A rede Lexical do « Imaginário”. Clave para uma leitura deste conceito.
Lisboa: Instituto Piaget.
BOIA, Lucien (1998). Pour une histoire de l’imaginaire. Paris: Les Belles Lettres.
27
CHARBONNEL, Nanine (1991). Les Aventures de la Métaphore. III Vol..Strasbourg: Presses
Universitaires de Strasbourg.
DROUIN-HANS, Anne Marie (2004). Éducation et utopies. Paris: Vrin.
DUBORGEL Bruno (1995). Imaginário e Pedagogia. Pref. de Gilbert Durand; trad. de Maria João
Batalha Reis. Lisboa: Instituto Piaget.
DURAND, Gilbert (1994). L’imaginaire. Essai sur les sciences et la philosophie de l’image. Paris : Hatier.
EGAN, Kieran (1992). Imagination in Teaching and Learning. Ages 8 to 15. London: Routledge.
GENNARI, Mário (1995). Storia della Bildung. Brescia : La Scuola.
HAMELINE, Daniel (1986). L’Éducation, ses Images et son Propos. Paris : ESF.
JEAN, Georges (1991 – nova ed.). Pour une pédagogie de l’imaginaire. Paris : Casterman.
MOTTANA, Paolo (2002). L’opera dello sguardo. Braci di pedagogia immaginale. Bergamo:
Moretti & Vitali.
MOTTANA, Paolo (2004). La Visione Smeraldina. Introduzione alla pedagogia immaginale.
Milano: Mimesis.
PASSMORE, John (1980). The Philosophy of Teaching. Cambridge: Harvard University Press.
REBOUL, Olivier (1984). Le langage de l’éducation. Paris : PUF.
TEIXEIRA, Maria Cecília Sanchez (2006). Pedagogia do Imaginário e Função Imaginante. Redefinindo o
sentido da educação. Revista Olhar de Professor, vol. 9 (2), 215-227.
THOMAS, Joël (sous la dir. de) (1998). Introduction aux Méthodologies de l’Imaginaire. Paris : ellipses.
WUNENBURGER Jean-Jacques (2003). L’Imaginaire.Paris : PUF.
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
O processo de ensino-aprendizagem será organizado em aulas teóricas (a cargo do docente) e
teórico-práticas (dinamizadas pelo docente e estudantes) com recurso à realização de análise de textos.
Serão também realizadas sessões tutórias. No que se refere às horas d e trabalho independente, o
referido processo será organizado com base em estudo e realização um trabalho individual. Nesta
unidade curricular o processo de ensino-aprendizagem contempla a seguinte carga horária:
- Horas de contacto com o docente: 40 horas, assim distribuídas: 20 horas T, 12 horas TP e 3 Horas de
avaliação;
- Horas de trabalho independente: 184 horas, assim distribuídas: 100 horas para o Estudo dos
alunos e 84 horas para o Trabalho de grupo.
28
6. Avaliação
A avaliação será de tipo contínuo e terá como elementos a participação dos alunos nas sessões
e um trabalho escrito. Este trabalho, cuja extensão se deverá situar entre as 10 e as 12 páginas,
desenvolverá um dos tópicos do programa. Excepcionalmente, será igualmente considerada a
possibilidade de realização de um Exame Escrito.
29
CURSO – Mestrado Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR – Filosofia do Imaginário Educacional ÁREA CIENTÍFICA – Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Conhecer aprofundadamente a temática do Imaginário, a sua história e o seu vocabulário
5 3 2 30 15 1 56
Saber que a tradição educativa ocidental, com os seus textos, ideias, actores e práticas, não pode ser pensada fora de um imaginário educacional constituído por metáforas, símbolos, mitos e utopias
5 2 2 30 15 1 55
Reflectir sobre a importância e o contributo das diferentes figuras do imaginário educacional para melhor pensar a formação dos sujeitos
5 2 2 20 15 0,5 44,5
Elaborar uma espécie de cartografia de temas passíveis de se afirmarem como temas fortes do Imaginário Educacional: o exemplo do “Romance de Formação”
5 5 2 20 36 0,5 68,5
TOTAL 20 12 8 100 81 3 224
30
TEMAS DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
A área de especialização em Filosofia da Educação, correspondendo ao 2º ciclo de estudos em
Educação, requer uma fundamentação filosófica das opções temáticas e epistemológicas tomadas, com o
aprofundamento das referências nucleares de que a História da Filosofia é ilustrativa ao longo dos
tempos, para que as diversificadas problematizações e solicitações críticas sejam sustentadas numa
maturação própria deste ciclo de estudos e propicie os horizontes críticos adequados.
Nesta ordem de ideias, a explanação dos conteúdos desta Unidade Curricular atenderá mais a
uma visão sincrónica dos temas (2º ciclo) que a uma visão diacrónica (mais própria do 1º ciclo), sendo
esta por norma sobredeterminada por aquela. Assim, como exemplo desta opção, privilegiar-se-á, por
exemplo, a problemática relativa à “dialéctica” entre a modernidade e a contemporaneidade, não
relegando as aportações nela subsumidas ao longo dos tempos, mas atendendo especialmente quer à
“antitética transcendental” como lógica da aparência enquanto se refere ao uso da Razão que transcende
os limites da experiência (na Crítica da Razão Pura), bem como ao novo paradigma hegeliano enquanto
crítico do kantiano, assim como aos percursos da “dialéctica hegeliana”, mormente os configurados n’A
Fenomenologia do Espírito.
A programação, tendo como ponto de partida a problemática acabada de sintetizar, prolongar-se-á
com a analítica dos paradigmas contrapostos a essa visão, em especial os que se desenvolveram no 2º
quartel do século XX, em torno do conceito nuclear de “estrutura”, normalmente designados por
“estruturalismos” (em especial Claude Lévi-Strauss, Jacques Lacan, Michel Foucault), mas sobretudo, e
em realce com os tópicos anteriores, os que se lhe sucederam, como são as várias modulações do neo-
estruturalismo e da última geração da “teoria crítica”. Sendo nuclear que este Curso incida sobre
aspectos e dimensões da intervenção educativa, é mister que nesta Unidade Curricular se desenvolva e
problematize as reflexões que no âmbito filosófico lhes subjazem.
A Unidade Curricular, que se articula segundo esta dimensão epistémica, prossegue os seguintes
objectivos:
- Promover o conhecimento dos principais fundamentos que se expressam no debate educativo e
de práticas educativas na contemporaneidade;
- Conhecer os vários paradigmas tensivos que esse debate e práticas reclamam;
- Comparar e valorar, através do recurso constante às fontes, das posições que se expressam num
conjunto de pensadores e respectivas obras e susceptíveis de incidência nos fluxos entre posições que
marcam a sociedade hodierna;
31
- Discutir criticamente as justificações ou posições que se reclamam das teorias que se
desenvolvem em torno da “ética discursiva” (Jürgen Habermas), do “pós-modernismo”, de uma leitura
dos dispositivos sociais e os seus reflexos numa nova óptica do poder (Michel Foucault) e das opções
descontrutivistas (Jacques Derrida).
2. Resultados esperados da aprendizagem
À saída do itinerário formativo, o aluno deverá ser capaz de:
- Interpretar a concepção de “dialéctica” segundo o paradigma kantiano.
- Interpretar a concepção de “dialéctica” segundo o paradigma hegeliano.
- Conhecer os paradigmas analíticos acerca da questão “dialéctica-estrutura”, do último quartel
do século XX aos nossos dias.
- Estabelecer relações entre esses paradigmas analíticos.
- Desenvolver investigação pessoal sobre um desses paradigmas.
- Discutir criticamente sobre vários paradigmas
3. Tópicos programáticos
I. A “dialéctica”, entre a modernidade e a contemporaneidade – significação e paradigmas.
II. A dialéctica em Kant:
(a) a “antitética transcendental” como lógica da aparência enquanto se refere ao uso da Razão
que transcende os limites da experiência possível;
(b) significação da “dialéctica transcendental”.
III. A dialéctica em Hegel:
(a) da crítica kantiana ao novo paradigma;
(b) da necessidade da contradição, não limitada à natureza da Razão;
(c) percursos da dialéctica hegeliana.
IV. A problemática da “dialéctica” e da “estrutura” na filosofia contemporânea e paradigmas
analíticos:
(a) o existencialismo;
(b) o estruturalismo;
(c) o neo-estruturalismo;
(d) o pós-modernismo;
(e) as recentes modulações da “teoria crítica”.
32
4. Bibliografia básica
Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura (1781, 1787), trad. port., Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian.
G.W.F. Hegel, Phénoménologie de l’Esprit (1807), t. I, trad. fr., Paris, Aubier.
Jean-Paul SARTRE, Critique de la Raison Dialectique, Paris, Gallimard, 1960.
Claude Lévi-Strauss, Anthropologie Structurale, Paris, Plon, 1958.
Jürgen HABERMAS, Teoría de la Acción Comunicativa (1981), 2 vols., trad. esp., Madrid, Taurus,
1992.
Jürgen HABERMAS., O Discurso Filosófico da Modernidade (1985), trad. port., Lisboa, Dom
Quixote (caps. IX-XII).
Jacques DerridA, L’Écriture et la Différence, Paris, Seuil, 1967.
Acílio Silva Estanqueiro ROCHA, Problemática do Estruturalismo: linguagem, estrutura,
conhecimento, Lisboa, INIC, 1988.
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
Estão previstas horas de contacto com o Professor, abrangendo aulas teóricas, aulas teórico-
práticas e sessões em tutoria, onde haverá ensejo para a exposição teórica e o debate. Inclui ainda horas
de trabalho autónomo por parte do aluno, quer em estudo individual quer grupal.
6. Avaliação
A avaliação far-se-á continuamente, com base nos seguintes parâmetros:
- Apresentação oral de, pelo menos, um texto (fonte) previamente definido;
- Elaboração de um trabalho ensaístico e monográfico escrito;
- Discussão do trabalho ensaístico e monográfico escrito, em sessão especial.
33
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Temas de História da Filosofia ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _9_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Interpretar a concepção de “dialéctica” segundo o paradigma kantiano. 8 0,5 15 23,5
Interpretar a concepção de “dialéctica” segundo o paradigma hegeliano 8 5 1 21 35
Conhecer os paradigmas analíticos acerca da questão “dialéctica-estrutura”, do último quartel do século XX aos nossos dias.
8 9 1 23 22 63
Estabelecer relações entre esses paradigmas analíticos. 12 1 20 33
Desenvolver investigação pessoal sobre um desses paradigmas. 1 25 46 3 75
Discutir criticamente sobre vários paradigmas. 5 0,5 15 2 22,5
TOTAL 36 19 5 119 68 5 252
34
METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
1. Apresentação da unidade curricular
A unidade curricular de Metodologia da Investigação em Filosofia da Educação é leccionada no
2º semestre do Mestrado em Educação, área de especialização em Filosofia da Educação. A sua carga
horária semanal é de duas horas lectivas.
Um mestrado de natureza académica não poderia deixar de apresentar no seu quadro curricular
uma unidade dedicada à metodologia da investigação da especialidade científica em causa. Assim
acontece no mestrado em Educação, área de especialização em Filosofia da Educação, sendo essa
função cumprida pela unidade curricular de Metodologia da Investigação em Filosofia da Educação.
Os alunos terão, aqui, a possibilidade de estudarem os diferentes métodos a empregar no
trabalho do texto filosófico, especificamente no trabalho do texto filosófico-educacional, bem como de
conhecerem, sistematicamente, os vários passos a dar, e as técnicas a ter em conta, para a elaboração
de uma dissertação académica, desde a escolha do tema até à apresentação escrita final do trabalho.
Terão, por fim, a oportunidade de aplicarem os conhecimentos adquiridos a um caso delimitado, que
poderá ter em vista, ou não, a dissertação a cuja realização se entregarão a partir do 3º semestre
curricular.
2. Resultados esperados de aprendizagem
- Eleger, fundamentadamente, temas da investigação;
- Pesquisar e identificar material para investigação;
- Trabalhar, aplicando metodologias próprias, os materiais seleccionados;
- Conhecer e utilizar técnicas de redacção de um trabalho científico;
3. Tópicos programáticos
1. O trabalho científico em Filosofia da Educação: natureza, características e temáticas
2. Fontes e heurística de materiais filosófico-educacionais;
3. Planificação do trabalho
4. O trabalho do texto: interpretação fenoménica, análise, síntese e comparação
5. Fichas e apontamentos
6. A redacção e a produção do documento final
35
4. Bibliografia básica
Aguilar Jimenez, C., Teoria y practica del comentário de texto filosófico, Ed. Sintesis, Madrid,
1996
Carvalho, João S., A metodologia nas humanidades: subsídios para o trabalho científico,
Inquérito, Mem Martins, 1994
Fernandes, A. J., Métodos e regras para elaboração de trabalhos académicos e científicos, 2ª
ed., Porto Editora, Porto, 2002
Klappenbach Minotti, A. A., Como estudar filosofia y comentar um texto filosófico, Ed. Edinumen,
Madrid, 1993
Sousa, Gonçalo de V., Metodologia da investigação, redacção e apresentação de trabalhos
científicos, 2ª ed., Civilização, Porto, 2003
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
As horas lectivas semanais desta unidade curricular serão distribuídas entre teóricas (uma hora)
e teórico-práticas (uma hora).
A hora teórica terá um carácter expositivo, e, fundamentalmente, revestirá a forma de lição.
As horas teórico-práticas serão dedicadas a trabalho de grupo e individual por parte dos alunos
tendo em vista a familiarização com métodos e técnicas do trabalho académico e respectiva aplicação
prática.
6. Avaliação
É necessária a frequência de dois terços das aulas efectivamente dadas para se obter aprovação
à disciplina.
Sem prejuízo do regulamentarmente disposto quanto ao recurso a exame final, a avaliação da
unidade curricular será feita com base num projecto de investigação elaborado por cada aluno
individualmente, e por um trabalho escrito individual que exemplifique o resultado de uma pequena parte
do projecto.
Os resultados obtidos numa e noutra componente terão igual peso na ponderação da
classificação final.
36
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação· UNIDADE CURRICULAR: Metodologia da Investigação em Filosofia da Educação ÁREA CIENTÍFICA: Metodologias da Investigação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 7 créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA)
Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Eleger,fundamentadamente, temas da investigação
4 4
1 12
9
14 1 45
Pesquisar e identificar material para investigação
4
4
1 12 9
14 1 45
Trabalhar, aplicando metodologias próprias, os materiais seleccionados
5
5
1 12
9
20 1 53
Conhecer e utilizar técnicas de redacção de um trabalho científico
5 5
1 12
9
20 1
53
TOTAL 18 18 4 48 36 68 4 196
37
TEMAS DE FILOSOFIA EM PORTUGAL
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
O curso de 2º ciclo na área de especialização em Filosofia da Educação tem uma matriz
epistemológica marcadamente académica, tanto na linha do aprofundamento de saberes e
conhecimentos sobre a educação enquanto domínio fundante de cariz antropológico, como na
linha do alargamento de horizontes críticos sobre os fundamentos dessa dimensão, contempla
um vasto campo de temáticas e problematizações que se afiguram necessárias ao bom exercício
da intervenção educativa em contextos formais e não formais.
Num tempo em que a multiculturalidade e a interculturalidade são não só uma vertente
de pensamento, mas também e sobretudo uma exigência prática, torna-se indispensável o
contacto com as ideias, e os valores a elas ligados, que nortearam e informam hoje –
temporalmente nos dois últimos séculos - a idiossincrasia portuguesa. É essa a pertinência de
integrar uma unidade curricular como a de Temas de Filosofia em Portugal neste curso.
A unidade curricular que se articula e ganha visibilidade epistémica nesse roteiro
temático, persegue os seguintes objectivos:
- Promover o conhecimento das principais linhas de pensamento em Portugal nos
séculos XIX - XX.
- Conhecer as principais tensões filosóficas em Portugal nos últimos dois séculos.
- Comparar as duas principais linhas de tensão teodiceia-positivismo.
- Reflectir sobre a problemática “filosofia portuguesa”- “filosofia em Portugal”.
2. Resultados esperados da aprendizagem
À saída do itinerário formativo, o aluno deverá ser capaz de:
- Identificar as principais tensões filosóficas em Portugal no oitocentismo finissecular.
- Distinguir as orientações filosóficas das principais correntes em Portugal nos séculos
XIX e XX.
- Comparar a linha positivista e a linha teodiceica nos séculos XIX e XX.
- Discutir criticamente as ideias filosóficas subjacentes à problemática “filosofia
portuguesa” – “filosofia em Portugal”.
38
3. Tópicos programáticos
As tensões filosóficas no oitocentismo finissecular português (Antero de Quental, Basílio
Teles, Sampaio Bruno); 2. Do ideário republicano à República das ideias (Raul Proença, António
Sérgio); 3. A «aventura» teodiceica (Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva); 4. Problemática e
contexto do debate “filosofia portuguesa”-“filosofia em Portugal”.
4. Bibliografia básica
CALAFATE, Pedro (Dir.) (2004 E 2000). História do Pensamento Filosófico Português,
vols. IV (2 Tomos) e V (2 Tomos). Lisboa: Caminho.
MARINHO, José (1976). Verdade, Condição e Destino no Pensamento Português
Contemporâneo. Porto: Lello.
MOURA, José Barata (1998). Estudos de Filosofia Portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho.
QUENTAL, Antero (1991). Filosofia, Org., introd. e notas de Joel Serrão, Lisboa: Editorial
Comunicação.
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
Nesta unidade curricular o processo de ensino-aprendizagem abrange horas de contacto
com o docente, abrangendo aulas teóricas, aulas teórico-práticas e sessões de tutória, onde
haverá lugar à exposição teórica e ao debate. Inclui também horas de trabalho independente do
aluno, quer em estudo individual, quer de grupo.
6. Avaliação
O sistema avaliativo da unidade curricular será contínuo, assentando nos seguintes
elementos:
- Apresentação oral de, pelo menos, um texto previamente definido;
- Elaboração de um trabalho ensaístico e monográfico escrito.
39
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Temas de Filosofia em Portugal ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _6_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho
independente
Horas de
avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-
riais
T. de
campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº
grupo
Trabº
projecto
T
TP
PL
TC
S
OT
E
Identificar as principais tensões filosóficas em
Portugal no oitocentismo finissecular. 3 3 1 20 1 28
Distinguir as orientações filosóficas das
principais correntes em Portugal nos séculos
XIX e XX.
8 8 1 57 1 74
Comparar a linha positivista e a linha
teodiceica nos séculos XIX e XX. 5 5 1 35 1 49
Discutir criticamente as ideias filosóficas
subjacentes à problemática “filosofia
portuguesa” – “filosofia em Portugal”.
2 2 1 11 1 17
TOTAL 18 18 4 123 4 168
40
FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA
1. Apresentação e objectivos da unidade curricular
A Área de Especialização em Filosofia da Educação, correspondendo a um 2º Ciclo de
estudos em Educação com uma matriz epistemológica marcadamente académica, quer na linha
do aprofundamento de saberes e conhecimentos sobre a educação enquanto prática de ajuda ao
desenvolvimento humano sustentado, quer na linha do alargamento de horizontes críticos sobre
os fundamentos dessa prática, contempla um vasto campo de temáticas e problematizações que
se afiguram necessárias ao bom exercício da intervenção educativa em contextos formais e não
formais, precisamente numa altura em que os requerimentos sociais em matéria educativa se
renovam e reformulam, em particular na área da sociabilidade.
O pedido social de educação para a cidadania é um dado incontornável e configura uma
dessas problemáticas cujos fundamentos devem ser esclarecidos junto dos técnicos de
educação, tanto fora como dentro do sistema de ensino. Importa deslindar a panóplia de
significados em torno da educação para a cidadania e que razões ou justificações se convocam
para lhe dar esta ou aquela orientação. Ou seja, trata-se de ir ao encontro dos fundamentos em
que se sustenta a educação para a cidadania, escrutinando posições filosóficas e teorias
políticas, pois é nesse âmbito que tais fundamentos se constituem como lugares de repouso
temporário.
A Unidade Curricular que se articula e ganha visibilidade epistémica nesse roteiro
temático, persegue os seguintes objectivos:
- Promover o conhecimento dos principais fundamentos de educação para a cidadania.
- Discutir criticamente as justificações sócio-políticas de educação para a cidadania
tomando em conta as correntes do pensamento político contemporâneo.
- Lançar um olhar epistémico às articulações entre a teoria dos fundamentos de
educação para a cidadania e as práticas correspondentes.
- Desenvolver a profissionalidade dos agentes educativos sobre os quais impende o
requerimento de educação para a cidadania, nomeadamente em termos de
consciencialização e de obrigações pedagógicas.
41
2. Resultados esperados da aprendizagem
À saída do itinerário formativo, o aluno deverá ser capaz de:
- Identificar os principais fundamentos de educação para a cidadania relacionando-os
com as principais doutrinas políticas contemporâneas.
- Discutir, com espírito crítico, a natureza, o valor e os limites das justificações filosóficas
que se atribuem à educação do cidadão.
- Correlacionar a teoria dos fundamentos de educação para a cidadania com as práticas
institucionalizadas de formação de cidadãos.
- Compreender o requerimento social de educação para a cidadania e o seu impacto em
termos de obrigações profissionais.
3. Tópicos programáticos
Educação e fundamentos: do biológico ao antropológico. Fundamentos de educação
para a cidadania: liberais, comunitários e republicanos. A cidadania nas correntes políticas
contemporâneas: hermenêutica e analítica crítica das principais controversias. Teorias da
cidadania, imagens de cidadão e práticas de cidadanização em contextos formais e não formais.
As obrigações profissionais de educação para a cidadania num mundo em mudança. A
reformulação da cidadania, os fundamentos e os novos cenários de cidadanização: problemas e
desafios.
4. Bibliografia básica
BARBOSA, Manuel (2006). Educação e cidadania. Renovação da pedagogia. Amarante:
Labirinto.
BEATEN, André; DA SILVEIRA, Pablo; POURTOIS, Hervé. (1997). Libéraux et
communautariens. Paris: PUF.
BOLÍVAR, Antonio; GUARRO, Amador (coords.) (2007). Educación y cultura
democráticas. Madrid: Wolters Kluwer.
DÍAZ-POLANCO, Héctor (2006). Elogio de la diversidad. Globalización, multiculturalismo
y etnofagia. Madrid: Siglo XXI.
ESPADA, João Carlos; ROSAS, João Cardoso (orgs.) (2004). Pensamento político
contemporâneo. Lisboa: Bertrand.
42
GIMENO SACRISTÁN, José (2001). Educar y convivir en la cultura global. Madrid:
Morata.
KYMLICKA, Will (2001). Politics in the vernacular: nationalism, multiculturalism, and
citizenship. Oxford: Oxford University Press.
PECES-BARBA, Gregorio (2007). Educación para la ciudadanía y derechos humanos.
Madrid: Espasa Calpe.
PÉREZ TAPIAS, José Antonio (2007). Del bienestar a la justicia. Aportaciones para una
ciudadanía intercultural. Madrid: Trotta.
RUBIO-CARRACEDO, José; MARÍA ROSALES, José; TOSCANO MÉNDEZ, Manuel (2002).
Retos pendientes en ética y política. Madrid: Trotta.
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
Nesta unidade curricular o processo de ensino-aprendizagem abrange horas de contacto
com o docente, segmentadas em aulas teóricas, aulas teórico-práticas e em tutórias. Engloba
horas de trabalho independente do aluno, quer em estudo, quer em trabalho de grupo, e ainda
tempos de auto e hetero-avaliação onde os mestrandos assumem protagonismo.
6. Avaliação
O sistema avaliativo da unidade curricular será contínuo e formativo e assente nos
seguintes parâmetros:
- Participação na realização de tarefas no âmbito de trabalhos de grupo;
- Prestação individual na apresentação e discussão do trabalho de grupo;
- Memorando individual de aprendizagens.
O exame será uma excepção, quer para aferir resultados de aprendizagem em situações
pontuais, quer para alunos que não possam participar nos trabalhos de grupo.
43
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR. Fundamentos de Educação para a Cidadania ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia da Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _6_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Identificar os principais fundamentos de educação para a cidadania relacionando-os com as principais doutrinas políticas contemporâneas.
5 5 1 11 21 1 44
Discutir, com espírito crítico, a natureza, o valor e os limites das justificações filosóficas que se atribuem à educação do cidadão.
4 4 1 10 20 1 40
Correlacionar a teoria dos fundamentos de educação para a cidadania com as práticas institucionalizadas de formação de cidadãos.
5 5 1 11 21 1 44
Compreender o requerimento social de educação para a cidadania e o seu impacto em termos de obrigações profissionais.
4 4 1 10 20 1 40
TOTAL 18 18 4 42 82 4 168
44
DISSERTAÇÃO
1. Apresentação e Objectivos A unidade Curricular de Dissertação mobiliza e aprofunda conhecimentos adquiridos nos dois primeiros
semestres do curso e tem dois objectivos essenciais: 1) promover o desenvolvimento de competências de
investigação supervisionada na área da Filosofia da Educação; 2) gerar conhecimento nesta mesma área.
Concretiza-se na concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto de investigação.
2. Resultados esperados da aprendizagem
a) evidenciar conhecimentos teóricos e metodológicos aprofundados no domínio da Filosofia da Educação;
b) discutir trabalhos de investigação em Filosofia da Educação;
c) elaborar projectos de investigação em Filosofia da Educação;
d) realizar uma dissertação na área científica do mestrado.
3. Tópicos programáticos
Desenvolvimento de projectos de investigação.
4. Bibliografia básica
Dependente da investigação a realizar
5. Organização do processo de ensino-aprendizagem
Trabalho independente dos alunos, combinado com sessões de orientação tutória que se destinam a
orientar o mestrando na elaboração do sua dissertação.
6. Avaliação
A realizar em sessão pública de defesa da dissertação.
45
CURSO: Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação UNIDADE CURRICULAR: Dissertação ÁREA CIENTÍFICA: Filosofia da Educação
UC – ANUAL x SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA x Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _60_créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
(entre 4 e 6)
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Evidenciar conhecimentos teóricos e metodológicos aprofundados no domínio da Filosofia da Educação
0 0 0 0 10 10 0 160 0 0 0 44
Discutir trabalhos de investigação em Filosofia da Educação
0 0 0 0 10 10 0 20 0 0 0 40
Elaborar projectos de investigação em Filosofia da Educação
0 0 0 0 10 10 0 250 0 350 3 44
Realizar uma dissertação na área científica do mestrado
0 0 0 0 10 10 0 610 0 207 0 40
TOTAL 0 0 0 0 40 40 0 1040 0 557 3 1680
46
ANEXOS
47
ANEXO 1
MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES AO CICLO DE ESTUDOS
48
Área de Exercício Duração
Doutor Filosofia da Educação 14 anos Filosofia do Imaginário Educacional
Dissertação
Filosofia da Educação: Temas e ProblemasDoutor Filosofia da Educação 1 anos Dissertação
Doutor História da Filosofia anos Temas de História da Filosofia
Autores e Sistemas da PedagogiaDoutor Filosofia da Educação 13 anos Dissertação
Metodologias da Investigação em Filosofia Doutor Filosofia da Educação 12 anos da Educação
Dissertação
Doutor Filosofia da Educação 12 anos Opção II - Fundamentos de Educação paraa Cidadania
Opção I - Temas de Filosofia em PortugalDoutor Cultura e Filosofia em Portugal 15 anos Dissertação
Doutor Filosofia da Educação 11 anos Epistemologia do Discurso Pedagógico
UNIVERSIDADE DO MINHOInstituição
Curso
Estabelecimento
MESTRADO EM EDUCAÇÃO-ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ExclusividadeCiências de Educação
ExclusividadeCiências de Educação
Alberto Filipe Ribeiro de Abreu Araújo
Fernando Augusto Machado
Artur Manuel Sarmento Manso
Exclusividade Filosofia
José Carlos de Oliveira Casulo ExclusividadeCiências de Educação
Laura Ferreira dos Santos ExclusividadeCiências de Educação
Manuel Gonçalves Barbosa ExclusividadeCiências de Educação
Maria Clara Faria da Costa Oliveira ExclusividadeCiências da Educação
Manuel Rosa Gonçalves Gama Exclusividade Filosofia
Mapa do corpo docente afecto ao ciclo de estudos
Prática ProfissionalDocente Área de EspecializaçãoGrau Regime de
Serviço
Ciclo de Estudos 2º Ciclo
Unidade Curricular
49
Instituição
Unidade Orgânica
Denominação
N.º D.Exclusiva Integral Parcial6 6 0 02 2 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 00 0 0 0
8
142 - Ciências da Educação
0
UNIVERSIDADE DO MINHO
Áreas de Especialização dos Docentes (*) TotalRegime de Serviço
142 - Ciências da Educação
Áreas Científicas Predominantes do Ciclo de Estudos
226 - Filosofia
MESTRADO EM EDUCAÇÃO - ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Mestre
MESTRECiclo de Estudos conducente ao grau de
Grau
Doutor
226 - Filosofia
Licenciado
Especialista
0
0
50
ANEXO 2
MINUTA DA RESOLUÇÃO DO SENADO UNIVERSITÁRIO
51
Resolução SU-xx/2008
Sob proposta do Instituto de Educação e Psicologia;
Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 24º dos Estatutos da
Universidade do Minho;
Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do
Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; no Decreto-Lei 74/2006,
de 24 de Março, e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho:
O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de xxx de xxxxxxx de 2008,
determina:
1º
(Adequação de curso e mudança de designação)
1 - O curso de Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação, criado pela
Resolução SU-21/1993, de 14 de Junho, e cujo plano de estudos foi aprovado pelo Despacho RT/C-113/1995, de
10 de Abril, é adequado de acordo com a presente resolução.
2 - O curso de Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da Educação, passa a
designar-se por Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Mestre em Educação, Área de Especialização em Filosofia
da Educação.
2º
(Organização do curso)
O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, Área de Especialização em Filosofia da
Educação, adiante simplesmente designado por ciclo de estudos, organiza-se pelo sistema de unidades de crédito
europeus (ECTS).
3º
(Estrutura curricular)
A estrutura curricular do ciclo de estudos, consta em anexo à presente Resolução.
4º
(Plano de estudos)
O plano de estudos do ciclo de estudos, será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho
Académico, a publicar na II série do Diário da República.
52
5º
(Habilitações de acesso)
1 - São admitidos à candidatura à matrícula:
a) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Filosofia, em Histórico-
Filosóficas, Ensino, Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;
b) Os titulares de licenciatura ou equivalente, que sejam educadores de infância ou
professores profissionalizados nos ensino básico e secundário;
c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de
um 1º ciclo de estudos em Filosofia, Histórico-Filosóficas, Ensino,Educação, Ciências da Educação ou
áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente
a este processo;
d) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado em Filosofia, Histórico-Filosóficas, Ensino, Educação,
Ciências da Educação ou áreas afins, pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia;
e) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido
como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico do
Instituto de Educação e Psicologia.
6º
(Condições de acesso)
1 - A matrícula e inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente pelo Reitor.
2 - O despacho a que se refere o nº 1 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições
indispensável ao funcionamento do Curso.
7º
(Certificado do ciclo de estudos)
1 - Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o Plano de Estudos do
Curso e no Estágio têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre.
2 – Os alunos que terminem com aproveitamento a parte escolar do Curso têm direito a um diploma de
especialização.
8º
(Início do funcionamento)
O início do funcionamento do ciclo de estudos será fixado por despacho do Reitor depois de verificada a
existência de recursos humanos e materiais à sua concretização.
Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 2008
O Presidente do Senado Universitário,
António Guimarães Rodrigues
53
Anexo Resolução SU-xx/2008
1 Área científica do curso Educação 2 Duração normal do curso 4 semestres 3 Número de unidades de crédito necessários para a obtenção do grau 120 créditos (ECTS) 4 Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito Áreas científicas obrigatórias Filosofia da Educação (FE): 89 créditos (ECTS)
Filosofia (F): 9 créditos (ECTS)
História da Pedagogia (HP): 9 créditos (ECTS)
Metodologias da Investigação (MI): 7 créditos (ECTS)
Áreas Científicas Opcionais Filosofia da Educação: 6 créditos (ECTS) 5 Taxa de matrícula e propinas
Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho.
54
ANEXO 3
PLANO DE ESTUDOS DE ACORDO COM O PONTO 11 DO FORMULÁRIO DA DGES
55
UNIVERSIDADE DO MINHO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA MESTRADO EM EDUCAÇÃO, ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Semestres 1 e 2 (1º Ano), 3 e 4 (2º Ano)
QUADRO Nº 2
UNIDADES CURRICULARES ÁREA
CIENTÍFICA
TIPO TEMPO DE TRABALHO (HORAS)
CRÉDITOS OBSERVAÇÕES TOTAL
CONTACTO
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Filosofia da Educação: temas e problemas FE S1 196 T: 16; TP: 20; OT:4; Total: 40 7 ECTS
Epistemologia do Discurso Pedagógico FE S1 196 T: 6; TP: 22; OT: 12; Total: 40 7 ECTS
Autores e Sistemas da Pedagogia Fundamental HP S1 252 T: 20; TP: 36;OT: 4; Total: 60 9 ECTS
Ética e Deontologia na Educação e no Ensino FE S1 196 T: 18; TP: 18; OT: 4; Total: 40 7 ECTS Filosofia do Imaginário Educacional FE S2 224 T: 20; TP: 12; OT: 8;Total: 40 8 ECTS
Temas de História da Filosofia F S2 252 T: 36; TP: 19; OT: 5; Total: 60 9 ECTS
Metodologia de Investigação em Filosofia da Educação
MI S2 196 T: 18; TP: 18; OT: 4; Total: 40
7 ECTS
Temas de Filosofia em Portugal F S2 168 T: 18; TP: 18; OT: 4; Total: 40 6 ECTS Opcional
Fundamentos de Educação para a Cidadania FE S2 168 T: 18; TP: 18;OT: 4; Total: 40 6 ECTS Opcional Dissertação FE S3 e S4 1680 S: 40; OT: 40; Total: 80 60 ECTS
56
ANEXO 4
CONDIÇÕES DE CANDIDATURA E CRITÉRIOS DE SELECÇÃO
57
Condições de Candidatura
São admitidos à candidatura ao Mestrado em Educação, Área de Especialização em Filosofia da
Educação,
a) Os titulares de licenciatura, ou habilitação equivalente, em Filosofia, Histórico-
Filosóficas, Ensino, Educação, Ciências da Educação ou áreas afins;
b) Os titulares de licenciatura ou equivalente, que sejam educadores de infância ou
professores profissionalizados nos ensino básico e secundário.
c) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um
1º ciclo de estudos em Filosofia, Histórico-Filosóficas, Ensino, Educação, Ciências da Educação ou
áreas afins, organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente
a este processo.
d) Os titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado em Filosofia, Histórico-Filosóficas, Ensino, Educação,
Ciências da Educação ou áreas afins, pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia.
e) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido
como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico do
Instituto de Educação e Psicologia.
Critérios de Selecção
Os candidatos serão seleccionados de acordo com os seguintes critérios:
a) Licenciatura e respectiva classificação final.
b) Outros graus/diplomas relevantes obtidos pelo candidato.
c) Experiencia profissional na área do Curso.
d) Curriculum académico e científico
58
PARECER DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CULTURA
59
60
DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO
61
Conselho Académico
Campus de Gualtar
4710‐229 Braga – P
DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO
O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que lhe é conferida
pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido ordinariamente no dia xx de xxxxxx de dois mil e oito, tendo
apreciado a proposta de adequação do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Educação, área de
especialização em Filosofia da Educação, deu parecer favorável, por xxxxxxxxxxxxxxx, à proposta apresentada, a
qual vai ser presente ao Senado Universitário.
O Vice‐Presidente do Conselho Académico
Rui Manuel Costa Vieira de Castro
(Professor Catedrático)