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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Artes Mestrado em Artes UNlCAMP '1lBLIOTECA CENTRAl .;;ECAO A OBRA VOCAL "DE CAPELLA" DE PADRE JOSE MAURICIO NUNES GARCIA: seis e seus elementos de escrita / Claudio Antonio Esteves Disserta.:;ao apresentada ao Curso de Mestrado em Artes do Instituto de Artes da UNICAMP como requisito parcial para a obtem;ii:a do grau de Mestre em Artes sob a orienta<;ao da Profa. Dra. Helena Jank do DM-IA. CAMPINAS 2000

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Artes

Mestrado em Artes

UNlCAMP

'1lBLIOTECA CENTRAl .;;ECAO CIRCULANT~

A OBRA VOCAL "DE CAPELLA" ~ ~

DE PADRE JOSE MAURICIO NUNES GARCIA: seis edi~oes e seus elementos de escrita

/

Claudio Antonio Esteves

Disserta.:;ao apresentada ao Curso de Mestrado em Artes do Instituto de Artes da UNICAMP como requisito parcial para a obtem;ii:a do grau de Mestre em Artes sob a orienta<;ao da Profa. Dra. Helena Jank do DM-IA.

CAMPINAS 2000

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ii

FICHA CATALOGRAFICA EI.ABORADA PEI.A

BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP

Esteves, Claudio Antonio A obra vocal • de Capella" de Padre Jose Mauricio

Nunes Garcia: seis edi96es e seus elementos de escrita I Claudio Antonio Esteves. - Campinas, SP, [s.n.], 2000.

Orientador: Helena Jank. Disserta9Bo (mestrado)- Universidade Estadual de

Campinas, Institute de Artes. Acompanha partituras editadas das obras e 1 CO-Rom.

1. Garcia, Jose Mauricio Nunes, 1767-1830. 2. Musica coral. 3. Musica sacra - lgreja Cat61ica. 4. Musica - Seculo XVIII-XIX . I. Jank, Helena. II. Universidade Estadual de Campinas. Institute de Artes. Ill. Titulo.

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BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Helena Jank

Prof. Dr. Jose Maria Neves

Profa. Dra. Maria Lucia Senna Machado Pascoal

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Dedico a minha mae, Emestina Stradiotto Esteves, por

todo amor, incentive, doa<;iio e e:xemplo de vida. Em homa de

sua memoria

Dedico tambem a voce, Carla Simone Glienke, pelo que

me tern ensinado, pelo amor, paciencia, apoio e animo. Por nos

complementarmos na constru<;iio desta vida juntos.

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AGRADECIMENTOS

A FAPESP (Fundac;Ao de Amparo a Pesquisa do Estado de sao Paulo), pelo apoio que

possibilitou o encaminhamento da pesquisa com os recursos necessanos.

Aos professores Helena Jank e Eduardo Augusto Ostergren, por terem proporcionado

uma oportunidade rara de aprimoramento pessoal, atraves da orientac;Ao, dos dialogos e,

sobretudo, dos exemplos observados na convivencia.

A professora Marla LUcia Senna Machado Pascoal, pela disponibilidade, paixao e

envolvimento com esta pesquisa.

Aos professores do Curso de P6s-Graduac;iio do lnstituto de Artes, na pessoa da professora

Adriana Giarola Kayama, pelo aprendi:zado.

Aos funciorumos da Coordenadoria de P6s-Graduac;Ao do lnstituto de Artes, Jayme de

Souza Fllho, Magall Cordeiro, Josue Samuel do Carmo Clntra, Vivien Helena de Souza Rulz e

Rodrigo Berenguel Domingues pela ami:zade e apoio.

Ao professor Achille Guido Picchi, peia ilumlnada sugestiio, feita na pizzaria depois do

recital das valsas de Braluns no Centro de Convivencia, que direcionou esta pesquisa.

As tias Margarida Pascoalina Stradiotto e Alice Pierina Stradiotto Ferrari pelo amor e

doac;Ao em tempos dificeis e faceis.

A familia, Ruth GJienke, Omar Hugo Gllenke, Rene Augusto Gllenke, Ciirin Ester

Prunzel e Cl6vls Jalr Prunzel, pelas alegrias de nosso relacionamento.

A Luciana Campos Paulino e St\rgio de Mendon!:3, arnigos queridos, pela ajuda em

todas as fases do trabalho.

A Marcela Leal Redigolo e ao Jose Montanha Neto, grandes arnigos, por todo apoio.

Aos irmiios Carlos Antonio Orozco Contreras e Patricio Eduardo Orozco Contreras,

pela ajuda inestimavel e carinho que sempre demonstraram.

A Maria Aparecida Remedio do Arquivo Edgard Leuenroth/UNICAMP por auxiliar com o

conhecimento sobre conserva<;iio e manuseio de manuscritos.

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A Juraci Beretta Rodrigues da SUva do Museu Carlos Gomes do Centro de Ciencias

Letras e Artes de Campinas, pela simpatia com que fui atendido.

A Orquestra Lyra Sanjoanense, na pessoa do Maestro Aluizio Jose Viegas, pelo apoio e

disponibilidade em rela<;ao a c6pia digitalizada da peQi Domine, tu mihi lavas pedes, da qual e

proprietaria.

Ao Padre Jose Roberto Develard, arquivista do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro,

por possibilitar a pesquisa com os manuscritos.

As pessoas da administra<;ao da Biblioteca da UFRJ, em especial Dolores Brandio de

Oliveira, Chefe da Biblioteca e Marla Luisa Nery de Carvalho, Responsavel pelo Setor de

Manuscritos, por terem proporcionado condic;6es para que a pesquisa inicial pudesse ser feita, e

por disponibilizarem material valioso.

Ao DIMIC, Divisao de Microrreproduc;ao da Funda<;ao Biblioteca Nacional, nas pessoas da

Chefe da Divisao, Vera LUcia Garcia Menezes e da Chefe do Centro de Preparo, Marla Luiza

Clindldo Silva, por perrnitirem acesso aos rnicrofiimes das obras, condi<;ao fundamental para

este trabalho.

Ao professor Jose Marla Neves, pela simpatica acolhida e at1Xl1io na pesquisa.

Ao professor Nlreu Oliveira Cavalcanti, por compartilhar seu trabalho, contribuindo com

esta dissertac;ao.

Ao Setor de Microfilmagem da UFSM, nas pessoas de Marla Terezlnha Feron Antunes e

Antonio Luiz Chlapinoto, pelo valoroso auxilio com os microffimes.

Aos professores do Departamento de Letras Classicas F"J!ologia e Lingilistica do Centro de

Artes e Letras da UFSM, Moacir Marchesan e Alvino C8ndldo Michelotti pela ajuda com os

textos das obras.

Aos colegas do Departamento de Mtisica do Centro de Aries e Letras da UFSM, na pessoa

da professora Yara Querela Vieira, por facllitarem o afastamento para este mestrado.

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llhas de ouro, serenas, luzidias,

que alvo procura o vosso etemo adejo?

Para quem sao as vossas harmonias?

Copiado por minha mae em 1 de man;;o de I 946 em seu cademo de poesias.

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suMAruo

Usta de Tabelas ____________________ xiii

Usta de Figuras ---------------------xiii Usta de Abreviaturas Gerais ----------------xv Usta de Abreviaturas Musicais --------------- xvi

Simbologia Utilizada __________________ xvii

ResUIDo _________________________ xviii

Absuact ________________________ ~

I. 0 Musico eo Homem --------------------1

1.1. Pe. Jose Mauricio e sua Obra --------------------1

1.2. Preconceito e Reconhecimento ___________________ 3

1.3. 0 Trabalho Monumental de Cleofe Person de Mattos ____________ 7

1.4. 0 Compositor atraves da Literatura 12 1.4.1./ndicios 12 1.4.2. Opiniaes 16

1.5. As Influencias sobre sua Produc;Ao 23

2. As Obras, o Acesso e a Selec;Ao ----------------33 2.1. Obras a cappeUa 33

2.2. Obras de capeUa 38

2.3. Localiza<;ao dos Manuscritos e Acesso 42 2.3.1. Museu Carlos Gomes 43 2.3.2. Acervo da Orquestra Lyra Sanjoanense 44 2.3.3. Jnstituto Hist6rico e Geogrdfico Brasileiro 44 2.3.4. Biblioteca da Escola de M6sica da UFRI 45 2.3.5. Cabido Metropolitano 46 2.3.6. Biblioteca Nacional 46

2.4. Criterios de Escolha e Sele<;ao -------------------48

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3. Edi¢o das Obras -------------------57 3.1. Necessidade da Edic;ao ______________________ 57

3.2. Definic;Ao de Termos e Concepc;6es 62

3.3. 0 Trabalho com as Fontes 64 3.3.1. Tratamento dos Problemas de Edir;ao 64 3.3.2. Caracteristicas de Escrita e Experiencia de Leitura 67

4.An8lise ____________________________________ 73

4.1. Texto e Forma 73 4.1.1. CT 91: Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e Organo em o anno de 1801

Composto pelo P. • Joze Mauricio N. G. 73 4.12. CT 171: Partitura l".Resp.'" dasMatinasdeS. PedroPorJ. M. N. G. em 1809 __ 75 4.1.3. CT 178 e CT 16: Vesperas de Nossa Senhora DoSnr. P! M.• J! Mauricio Da Se do Rio

de Janeiro anno de 1797 e "Magnificat" 77 4.1.4. CT 184: Missa dos Defuntos a 4 Vozes de Capella Composta por Joze Mauricio N. G.

em 1809 p. a a Real capella 80 4.1.5. CT 194: Miserere P.a 4.a fr.a de trevas a 4 Vozes e Organa do Snr. P! M.• Joze Mauricio

P. a a Se do Rio de Janeiro no Anno de 1798 82 4.1.6. CT 195: Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta

Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo Snr. P! M.• Joze Mauricio N!Dles Garcia 84

4.2. EscritaHarm6nica _______________________ 86

42.1. Baixo Cifrado 86 4.2.2. Campo Harm6nico e recursos 87 42.3. Cadendas 94 42.4. !Dlissono 98 42.5. Mudanr;a de Tonalidade e Plano T<:mal I 00

S.Conclusao _________________________________ I03

6.Anexos _________________________________ 105

6.1. ANEXO I: Orquestrac;Ao: Obras Datadas Aut6grafas e C6pias da Epoca ______ 105

6.2. ANEXO 2: Obras do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro I 07

6.3. ANEXO 3: Tabela das Obras Microfilmadas I 09

7. Referencias Bibliognificas ---------------------- 127

7.1. Fontes Pti.rnarias -----------------------127

7.2. Fontes Secundanas 129

APENDICE

CO-Rom

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Usta de Tabelas

Tabela 1: Ml1sicos cujas obras estt'io presenJes no irwenJtirio de Salvador Jose I5

Tabela 2: Cotaqiio das obras doPe. segundo irwenJarianJe de Salvador Jose 15

Tabela 3: Peqas publicadas no "Obras Corais a Cappella" 34

Tabela 4: Peqas nt'io inclufdas na relaqt'io 35

Tabela 5: Obras a cappella do CT 36

Tabela 6: Obras declaradas "de capella" 40

Tabela 7: Relaqt'io inicial dos objetos do estudo 50

Tabela 8: Objetos do estudo 54

Tabela 9: Relaqt'io dos microfilmes utilizados 55

Tabela 10: Texto do miserere altemado 83

Tabela II: Frequencia das cadencias na harmonizaqt'io coral de Bach segundo McHose 95

Tabela I2: Tipos e caracteristicas das cadencias segundo McHose 96

Tabela I3: Frequencia das cadencias nas 6 obras segundo McHose 96

Tabela I4: Frequencia adicionando outras cadencias deceptivas 97

Tabela I5: Relaqt'io de distribuiqt'io por frequencia decrescenle 97

Usta de Flguras

Figura I: Divist'io estrutural do cattilogo temtitico 9

Figura 2: Parte da genealogia da familia Taunay. I9

Figura 3: Distribuiqt'io dos manuscritos por arquivo 42

Figura 4: Distribuiqt'io dos manuscritos por estados e poises 42

Figura 5: Anotaqaes de Volti Subito no CT I94, Baixo e Soprano respectivamenJe 49

Figura 6: Soprano do DOMINE TU MIHI LA VAS PEDES (Orquestra Lyra Sanjoanense) 52

Figura 7: Parte do 6rgt'io da pe<;a BENEDICITE DOMINUM OMNES ANGEU EJUS- CT I38 53

Figura 8: Parte do Soprano do CT I94 68

Figura 9: Parte do Baixo do compasso 47 em dianJe do CT I70 69

Figura I 0: Detalhe do fronlispfcio da pe<;a CT I70 69

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A: Contralto

B: Baixo

b: baixo instrumental

be: baixo cifrado

cb: contrabaixo

cl: clarineta

fg: fagote

fl: flauta

ob:oboe

org: 6rgao

S:Soprano

Usta de Abreviaturas Musicals

SATB: Soprano, Contralto, Tenore Baixo

T: Tenor

tmp: tfmpano

tpa:trompa

trb: trombone

trp: trompete

vl: violino

via: viola

vic: violoncelo

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Figura I I: Compassos de I3 a 17 do Soprano no Requiem do CT I84 __________ 69

Figura I2: Compassos de 6 a 8 do Soprano no Requiem do CT I84 70

Figura I3: Compassos I 5 e I6 do Baixo no Requiem do CT I 84 70

Figura I4: Compassos 148 a I 50 do violino II do Messias de Haendel, Ultima pdgina 70

Figura I 5: Compassos 37 a 63 do 5° Psalmo no Tenor do CT 178 originals 71

Figura I6: Compassos37 a63do5° Psa1mono Tenor do CT I78editados 7I

Figura 17: Compassos2 e IS, respectivamente, noTe Deurndo CT9I 87

Figura I 8: Campo harmonica diatonico do modo maior 87

Figura 19: Campo harmonica diatonico do modo menor 88

Figura 20: Compassos 24 a 3I no Requiem do CT I 84 89

Figura 2 I: Compassos 34 a 44 no Requiem do CT I 84 90

Figura 22: Sequencias de dorninantes secunddrias 90

Figura 23: Outros exemplos de sequencias de dominantes 91

Figura 24: Usos niio tradicionais do acorde napolitano 92

Figura 25: Acordes de sexta aurnentada 92

Figura26: Compassosde I72a I76 do CT I71 93

Figura 27: Pedal de dominante no CT 9I 93

Figura 28: Pedal de tonica nos primeiros compassos no Cor mundurn do CT 195 94

Figura 29: Compassos iniciais do Requiem do CT I 84 99

Figura 30: Exemplo monofOnico no CT I 7I 99

Figura3I: Compassosde 7a I2 noBenedictusdo CT I84 IOI

Figura32: Segundo tempo do compasso I6no Te Deurn do CT9I 10I

Figura 33: Compasso 84 no Offertorio do CT I84 IOI

Figura 34: Compassos de 9 a I I no Amp/ius do CT I95 I 02

Figura35: Segundo tempo do compasso24no Te Deurn do CT9I I02

Figura 36: Notat;l'io da analise dos compassos 23 e 24 no Te Deurn do CT 9I 102

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Usta de Abrevlaturas Gerais

AJV-MG: Aloisio Jose Viegas, Scio Jocio del Rei, Minas Gerais

AN: Alberto Nepomuceno

BCL: Uruguai: Biblioteca Curt Lange, Montevideu, Uruguai

CANPO-DF: Centro de Arte Nise Poggi Obino, BrasDia, Distrito Federal

CBM-RI: Arquivo Medanha recolhido ao Conseroat6rio Brasileiro de M6sica do Rio de Janeiro

CCLA: Centro de Ciencias, Letras e Artes do Museu Carlos Gomes, Campinas, Scio Paulo

CDM-SP: Conservat6rio Dramatico e Musical de Scio Paulo

CM-RJ: Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro

CSC-RS: Cora de Santa CecDia, Rio Pardo, Rio Grande do Sui

CT: Catalogo Tematico de Cieofe Person de Mattos das Obras doPe. Jose Mauricio Nunes Garcia

DIMAS: Diviscio de M6sica e Arquivo Sonora

EDL-Rl: Edi<;cio Pierre Laforge (realizada em 1837 na modinha CT 226)

EM-UFR/: Escola de M6sica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

IHGB-Rl: Instituto Hist6rico e Geogrdfico Brasileiro, Rio de Janeiro

ISF-Uruguat Igreja de Scio Francisco, Montevideu, Uruguai

ISP-Rl: Igreja de Scio Pedro, Rio de Janeiro

LM: Leopolda Miguez

LS-MG: Lyra Sanjoanense, Scio Jocio del Rei, Minas Gerais

MCG-SP: Museu Carlos Gomes (ver CCLA), Campinas, Scio Paulo

OLS: Orquestra Lyra Sary"oanense, Scio Jocio del Rei, Minas Gerais

ORB-MG: Orquestra Ribeiro Bastos, Scio Jocio del Re~ Minas Gerais

PA!PSA-MG: Palacio do Arcebispado/Pcio de Santo AntOnio, Diamantina, Minas Gerais

PD-Portugal: Palacio dos Duques de Bragan<;a, Vila Vi<;osa, Portugal

PT-SP: Dr. Paulo Taunay, Scio Paulo

RIHGB: Revista do lnstituto Hist6rico e Geografico Brasileiro

VCP-MG: Vicente C. Pires, Diamantina, Mmas Gerais

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letras mai(/sculas- acorde maior

letras min(/sculas- acorde menor

Simbologia Utilizada

X: - a notaqao da analise harmonica na linha seguinte esta na tonalidade maior X

x: - a notaqao da analise harmonica na linha seguinte esta na tonalidade menor x

Xaum- triade aumentada

xd- triade diminuta

x" - tetrade meio-diminuta

X' - tetrade inteiro diminuta

I ii VI - os traqos indicam uma f6rmula cadencial envolvendo o segundo e o quinto graus de uma

tonalidade

ILV VI ou I iv V 1- o quadro indica a f6rmuta cadencial envolvendo o quarto e o quinto graus de

uma tonalidade

n -resolur;ao de um acorde com funr;ao de dominante em outro com funr;ao de tonica uma

quinta abaixo ou uma quarta acima da dominante representada pelo primeiro acorde

......_, - resoluqao de um acorde com funqtio de dominante em um acorde que ntio esta uma

quinta abaixo ou uma quarta acima da dominante representada pelo primeiro acorde

IV -+I ou iv-+ i- cadencia plagal

V!X ou V/x - o acorde X e dominante secunddria do acorde maior X ou do acorde menor x

respectivamente

@ ou@ - o acorde x ou X e de emprestirno de um modo ou tonalidade

/If - acorde de sexta napolitana

It, F(i e ors- acorde de sexta aumentada

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Resumo

0 conhecimento te6rico de Padre Jose Mauricio Nunes Garcia, referenda maior do

Periodo Colonial Brasileiro, e ainda subestimado apesar de sua grande produ~o. Contribui para

isto a pouca quantidade de obras editadas disponiveis para analise. 0 presente trabalho tern

como objetivo o estudo dos elementos mais relevantes de escrita em seis obras vocais do genera

de capella do compositor.

Cada urna destas seis obras sao para coro SATB com baixo cifrado para o 6rgao, estao

datadas e subsistem como manuscrito original ou c6pia da epoca. Estas foram editadas a partir

dos microfilmes da Biblioteca Nacional e submetidas a analise harmonica e formal, de modo a

constituir urn panorama de sua tecnica composicional.

Compostas de 1797 a 1809, marcam fases importantes na vida do compositor e na

produ~o de sua obra musical, considerando-se que em 1798 foi registrado como Mestre de

Capela da See em 1808 a Corte Portuguesa chegou ao Brasil. Os recursos empregados por Padre

Jose Mauricio nestas poucas obras, revelam urn quadro divergente da evidencia simplista sobre

sua realidade: urn compositor experiente, que dominava o meio para o qual produzia e procurava

seu aprimoramento ao Iongo de sua tarefa composicional freqiiente.

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Abstract

The theoretical knowledge of Father Jose Mauricio Nunes Garcia, the greatest reference of

Brazilian Colonial Period, is still underestimated, in spite of the amount of his production. The

edited works available to analysis are scarce, contributing to this view. The aim of this research is

the study of the most relevant elements of writing in six vocal works of de capella type of the

composer.

Each of these six works are intended to SATB chorus with figured bass to the organ, are

dated and subsist as original manuscript or copy from the period. They were edited from the

Biblioteca Nacionafs microfilms and submitted to harmonic and formal analysis, to constitute a

compositional outlook.

Composed from 1797 to 1809, these pieces mark important stages in composer's life and

musical production considering that in 1798 he was registered as Mestre de Cape/a of Catedral da

Se and in 1808 arrived the Portuguese Court to Brazil. The resources employed by Father Jose

Mauricio in these few works, reveal a divergent picture of the simplistic evidence about the reality:

a skilled composer, dominating the medium to which he produced and looked for improve

himself throughout his frequent compositional task.

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I. 0 Milsico e o Homem

1.1. Pe. Jose Mauricio e sua Obra

Nascido no Rio de Janeiro a 22 de setembro de 1767, Padre Jose Mauricio Nunes Garcia

foi o primeiro grande expoente musical brasileiro a ter reconhecimento internacional por sua

obra. Apesar do desenvolvimento musical da colonia ter possibilitado o aparecimento de bons

musicos (como em Minas Gerais, Bahia e Sao Paulo) nenhum brasileiro, ate aquela epoca,

recebera reconhecimento maier, tanto de seus conterraneos quanta de eventuais viajantes que

testemunhararn sua arte e habilidades.

Organista, compositor e professor, ocupou desde 1798 o posto de mestre-de-capela da

Catedral da Se do Rio de Janeiro. Foi apenas em 1808, com a vinda da Corle Real Portuguesa,

que suas qualificac;iies artisticas foram plenamente utilizadas.

Quando o regente D. Joao desembarcou no Rio, no dia 8 de marc;o de 1808, e assistiu ao solene Te Deum na Catedral (entiio lrmandade de N. Sra. Do Rosano), teve urna surpresa: a realizac;B.o musical excedia em muito o que se podia esperar numa colonia de Portugal. Era mestre-de-capela e compositor titular o Pe. Jose Mauricio Ntmes Garda A partir deste momento, o aprec;o e a arnizade de D. Joao nao mais abandonarlam o compositor. KIEFER (1982. p. 53).

Apesar deste relato de Kiefer, nao hit cronica hist6rica que registre se foi em seu primeiro

ato publico que o Principe Regente D. Joao teria conhecido o mestre-de-capela, mas Sua Alteza

Real sempre o considerou urn grande mlisico. Em 1808 recebeu o cargo de mestre-de-capela da

recem constitulda Real Capela na igreja dos frades carmelitas, tendo fixos assirn encargos e

ordenado. Acumula os cargos de compositor, regente, professor de musica, organista (ate a

chegada de Jose do Rosano Nunes) e arqulvista da Biblioteca Real. 0 cantata com obras recem

chegadas da colec;ao real e urn contingente de mlisicos portugueses, que a sua epoca em

considerado excelente, contnbuiram para possibilitar o desenvolvimento de sua escrita musical.

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Nos !res anos que se seguiram a chegada do Principe Regente D. Joao, sua produ\:iiO

abrange mais de 70 obras, tendo sido este seu periodo mais fertil Logo depois, teria sido

preterldo em favor do recem chegado musico portugues Marcos Portugal e pelo difundido

preconceito da corte por ser brasileiro e mulato, fatos que pesaram muito em urna Corte lusitana

e mesmo em seu dia a dia junto a musicos portugueses. Sua produ~o, a partir deste momento

sofre urn grande declfnio, passando ele a cuidar apenas de encomendas recebidas de D. Joao e

destinadas a Real Fazenda de Santa Cruz (Real Quinta da Boa VISta), de celebra\:6es de algurna

irmandade e a se ocupar com seus alunos. A partida de D. Joao VI a Portugal e a posterior perda

do apoio financeiro que este !he dava, e que D. Pedro I nao manteve, foram duros golpes para sua

indole afavel e tfmida

Em seus Ultimos anos produziu ainda obras de grande importancia, como por exemplo a

MISSA DE REQUIEM • CT 185 e sua M1SSA DE SANTA CECILIA· CT 113 (Ultima obra e Ultima

aparl\:iio pUblica). Faleceu a 18 de abrl1 de 1830 em condi~o financeira muito preciiria.

A produ~o do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia estii catalogada em 241 itens' (sendo

urn deles urn COMPENDIO DE MOS!CA - CT 236 com metodo de pianoforte), dos quais

aproximadamente 87 sao pe\:as para coro misto a cappeUa ou com acompanhamento de 6rgao e

baixo-continuo. Estas pe\:aS revelam urn dominio do irlStrumento vocal e urna criatividade

harmonica inusitadas, podendo ser utilizadas como objeto de estudo para se aprofundar o

conhecimento do pensamento harmonica e da estrutura formal deste compositor. 0 conjunto de

sua obra propicia, portanto, o conhecimento do passado musicale social do Brasil Colonia

1 MA1TOS, Oeofe Person de. Catal.ogo Tematico das Obras do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia. Rio de Janeiro: MEC, 1970. Observe-se que, apesar do Catalogo ter numera<;ao ate 237 conta-se tarnbem urn item sem numera~iio (chamado des. n.•), colocado depois do item 8, e 3 itens que foram intercalados e levam a numera~o 51 a, 73a e 87 a Outros itens sem numera<;ao sao apenas referencias cruzadas. Niio esta se levando em conta as II obras do capitulo Obras de Autoria Discutfvel, il. piigina 347 do cr.

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1.2. Preconceito e Reconhecimento

Apesar da quantidade de trabalhos abordando as caracteristicas socials e culturais do

periodo colonial brasileiro, especialmente dos anos da permanencia da Corte Real Portuguesa no

Brasil, uma analise te6rica da obra do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia, ou de outros

compositores do periodo colonial, e ainda hoje pouco realizada. Observa-se, em parte da

literatura disponivel sabre o compositor, uma visao condescendente em relac;iio a seu

conhecimento te6rico, subestimando sua escrita musical, atitude que tern mudado em func;iio de

estudos mais recentes. A tese da "habilidade inata", de certo modo difundida por alguns aut ores,

sugere que Jose Mauricio niio teria lido urna formac;iio te6rica formal s61ida, mas possulsse uma

vocac;iio subjacente ou talento que !he guiasse os progresses na realizac;iio musical. Alem da

visiio romantizada da epoca, o depoirnento de urn de seus primeiros bi6grafos, Manuel de Araujo

PORTO ALEGRE, pode ter auxiliado para isso:

Tinha uma belissirna voz, cantava adrniravelmente, improvisava melodias, e tocava viola e cravo sem nunca ter aprendido. [ ... ] El Rei acostumado aos milagres da musa do nosso artista, ja nao media o tempo, so marcava o termo. (1856, p. 355).

Tal depoimento foi difundido ou mesmo plagiado, como eo caso de MELO (1947, p. 153),

por muitos outros autores.

PRADO, por exemplo, alude a tese quando descreve: "Exemplo tipico de autodidata,

sup ria pela intui<;iio o que !he faltava em tecnica [ ... ] niio se conhece quem !he teria inculcado o

gosto e guiado os primeiros passos de compositor[ ... ]." (1968, p. 177). Urn juizo mais arrazoado

sabre isso encontra-se em Curt LANGE citado por FREDERICO quando diz:

Descrever, como se tern feito ate hoje, o Padre Jose Mauricio como genial autodidata, parece-me aventura perigosa [ ... ] . 0 Rio teria ja uma atmosfera musical adequada e professores sulicientemente desenvolvidos para incentivar as aspira<;6es dum talento como o deste carioca de origem muito humilde. (1990, p. 16).

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No "Necrol6gico" publicado 12 dias ap6s a morte do compositor pelo Conego Januano da

Cunha BARBOSA, encontra-se uma alusao a este prlmeiro professor de m(Isica:

0 dezejo de acodir as despezas de sua casa, mal provida pelo escasso rendimento do trabalho de sua Mae, juntando-se ao gosto, que se !he descobria pela Musica, o fez dar passos agigantados, ouvindo as li<;oens, que entao dava Salvador Jose, de quem ainda tantos discipulos bern aproveitados se contao entre os nossos melhores Musicos [ ... ]. 2

0 Visconde de TAUNAY tambem escreveu sobre ele:

[ ... ] Jose Mauricio [ ... ] recebeu, contudo, o inliuxo das li<;iies dos padres jesultas no gosto geral da popula<;Ao do Rio de Janeiro pelas artes liberaes. Esse pardo Salvador Jose era urn dos continuadores das boas tradi<;iies por elles deixadas. (1930b, p. 59).

LIMA, em artigo para a Folha de sao Paulo, escreve sobre a pesquisa do arquiteto Nireu

Oliveira CAVALCANTI, que esclarece melhor esta questao:

Ao cruzar dados de cart6rios e outros documentos, Cavaicanti identificou Salvador. Morto em 1799, era o mulato Salvador Jose de Almeida e Faria, dono de uma escola de miJsica e fabricante de instrumentos musicais. "Esse professor era 0 rnais importante de musica na cidade, tinha partitura de grandes mUsicos e dos rnaiores compositores que viveram em Portugal". [ ... ] o acervo "nii.o deixava nada a desejar ao Conservat6rio de Usboa". (1997, p. 3-4).

Alem deste obstaculo ao estudo da vida e obra do compositor, pode-se citar ainda o

preconceito com que parte da critica brasileira avalia suas pe<;as. Urn dos prlmeiros casos foi

relatado pelo Visconde de TAUNAY, a respeito da MISSA DE REQUIEM- CT 185:

Foi prova decisiva [da importancia de se valorizar o compositor] a impressao daMissa de Requiem, que alinal arranquei- sim, arranquei, e 0 tenno adequario- dos prelos. [ ... ]"Ainda que fosse cousa no gosto moderno" rellexionava urn, com mal disfar<;ado suspiro. "Que! objetava outro, urn requiem! Para Ionge o agouro!". Terceiro multo seriamente me declarou que antipathisava como tom de re menor em que a musica era escripta!. (1930a, p. 34).

2 A referenda e BARBOSA, Januano da Cunha "Necrol6gico". Jomal da lmprensa Imperial Nacional, Rio de Janeiro 30 abr. 1830. Outre reimpressao deste Necrol6gico se da no Di8rio Flumlnense de 7 de maio do mesmoano.

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Apesar da dose de humor que hoje possam conter tais opini6es, M outras mais serias

quando vern de urn autor do calibre de Mario de ANDRADE:

Na obra de Jose Mauricio e mais fortemente na de Carlos Gomes, Levy, Glauco Velasquez, Miguez, a gente percebe urn nao-sei-que indefinivel, urn rilim que nao e n1im propriamente, e urn rilim esquisito prame utilizar duma frase de Manuel Bandeira. (1972, p. 17).

Ou quando revela desconhecer as obras do compositor, ao colocar urn questionarnento

sobre sua escrita musical, dizendo que esta nao teria qualquer procedimento que nao o

homofonico, o que foi refutado por FREDERICO (1990):

E, alias, como e possivel a gente supor que Jose Mauricio conhecesse e amasse Bach si deixou urna obra que sendo, niio contesto, excelentemente coral, e antipolifonica em absoluto, o contrario de Bach, eminentemente acordal, sem nenhurn conceito canilnico, absoluta miseria de imita~6es, nenhum fugado? (1933, p. 138).

Manuel de Araujo PORTO ALEGRE, entretanto, ressalta seu conhecimento te6rico de

maneira inquestionavel, colocando seu depoimento pessoal no contato com a experiencia

profissional e conhecimentos do compositor ao dizer: "Fazia gosto ouvi-Io analysar uma partitura

como urn rhetorico analysa uma ora~ao. Senhor de uma prodigiosa memoria, possuia a mais

vasta erudi~o musical que e posslvel; nada !he escapava: imita~o, ou furto, elle indicava, e logo

a obra e o Iogar preciso." MURJCY (1983, p. 27)

Ainda com muitas partituras ineditas, o conhecimento de sua obra vern aos poucos

melhor se fundamentando. Para isso tern contribuido a malor facilidade de acesso que

pauiatinarnente se cta a sua produ~ao, Unica forma de se poder julgar ou analisar sua

contribui~ao. Isto e o que possibilita a evolu~o dos estudos musicals deste compositor e

importante para que sua mlisica seja apreciada. Neste sentido, pode-se citar alguns trabalhos

mals recentes: FREDERICO (1990), A Trajet6ria Contrapontistica nas Obras Sacras doPe. Jose

Mauricio Nunes Garcia: Uma Anaiise de Fugas e Fugatos; FAGERLANDE (1993), 0 Metodo de

Pianoforte de Jose Mauricio Nunes Garcia e Carlos Alberto r~gueiredo PINTO (1995), Jose

Mauricio Nunes Garcia • Oficio dos Defuntos a Olto Vozes · Edl~o Critlca. Oeste modo, uma

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arnilise das obras do Padre Jose Mauricio ainda constitui urn esfor<_;o relativamente recente que se

serve da visao surgida na primeira metade do seculo XX, de conhecer e analisar a contribui<_;iio de

urn compositor considerando-se teorlas e idiossincrasias relativas ao objeto de estudo3• E neste

contexto que este trabalho se insere.

3 Joseph KERMAN (1987, p. 1), coloca o inicio do uso do terrno musicologia num editorial da Musical Quarterly de 1915 "On Behalf of Musicology".

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1.3. 0 Trabalho Monumental de Cleofe Person de Mattos

Nascida no Rio de Janeiro, Cleofe Person de MATIOS teve professores como Francisco

Braga, Jose Paulo da Silva, Antonio de sa Pereira, Luiz Heitor Correa de Azevedo e mesmo depois

de formada pela Fscola Nacional de Musica (atual Fscola de Musica da Universidade Federal do

Rio de Janeiro), Villa-Lobos, todos musicos ou music6logos de renome em sua epoca. lniciou em

1941 o coral que levaria a fundac;iio de sua Associac;iio de Canto Coral, com a qual realizou as

prirneiras audic;6es e gravac;6es de obras de compositores do periodo colonial brasileiro. Devotou

toda sua vida ao estudo do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia, proporcionando valioso

conhecimento hist6rico das relac;oes sociais da epoca segundo a visao da classe artlstica e em

particular musical da cidade capital da colonia Seu trabalho a levou a cidades de diversos

estados do Brasil, Uruguai e Portugal numa pesquisa de grande vulto por documentos em

entidades institucionais ou particulares.

0 Catalogo Tematico das Obras do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia4, fruto deste

trabalho, coloca urn marco bern definido na Musicologia Brasileira pelo pioneirismo, fidelidade e

abrangencia absoluta de informac;6es. Publicado em 1970 pelo MEC, irnpulsionou a publicac;iio

de algumas obras do compositor, tais como:

• Obras Corais a Cappella (CT 218, 198, 199, 208, 222, 205 e 223) em 1976,

• MATINAS DE NATAL -CT 170 em 1978,

• Salmos: LAUDATE PUERI- CT 77 e LAUDATE DOMINUM OMNES GENTES- CT 76 em 1981,

• DIES SANCTIFICATUS- CT 130 em 1981,

• ZEMIRA (OUVERTURE)- CT 231 e OUVERTURE EM RE MAJOR- CT 232 em 1982.

4 A discrimina<;ao das obras e feita, obrigatoriamente, a partir de sua numera<;iio no Cataiogo Temiitlco (CT), onde se acha classificada cada obra ou pe<;a avulsa

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0 Catalogo divide-se em duas partes: Catalogo e Apendice. As obras estf!O organizadas

na primeira parte em 9 rubricas, subdivididas por tipo. Cada entrada se refere a uma pec;a

individual (como no caso de urn hino) ou de uma obra de maiores proporc;6es (uma Missa, por

exemplo). Algumas obras foram divididas e tiveram nova numerac;ao por se tratarem de pec_;as de

valor individual, "vida autonoma" nas palavras de Cleofe Person de MATI"OS (como MAGNIFICAT,

cantico, ver CT 16), apesar de inseridas numa obra maior. Cada registro se completa com as

seguintes informac;6es:

• Rubrlcas-chaves classiftcadoras - 9 unidades com 26 divis6es dispostas em ordem

alfabetica Colocada sempre com as iniciais em tetras maitisculas, sem italico ou negrito;

• Numera!;iio - dlgito sequencia! indicador em numerals arabicos, colocado em cada item.

Sera usada a sigla CT para identifica-lo;

• Titulo convencional · elaborado pela autora devido a inconsistencia de informac;6es do

material para a cataloga!;iio. Colocado sempre em letras malusculas;

• Data . quando possivel, a indica!;iio cronol6gica esta a direita do titulo convencional e e

citada sempre que consta do manuscrito. Entre colchetes, entende-se por informa!;iio

indireta e entre colchetes e com interroga¢o, entende-se por data provavel;

• Titulo da obra - tal como aparece no manuscrito. Colocado sempre com as letras em italico;

• Jnciplt. alguns compassos transcritos para duas pautas com indica<;6es de instrumentos ou

vozes dos trechos principals das pe<;as, servindo a uma melhor identificac;ao destas;

• Arqulvos ou registros - arquivo onde esta a obra, local de posse do manuscrito;

• Instrumenta!;iio - vozes e/ou instrumentos, conforme o caso;

• Infonna<;Oes complementares · detalhes concementes ao documento (se este e uma

partitura e/ou partes separadas, por exemplo);

• Copistas - indica!;iio de copista. Quando presumivel, usou-se pari'mteses;

• Proveniencia · informa<;Oes sobre a idade do material ou c6pia

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CATALoGO

APENDICE

Antffonas............................................. 12 Benditos.............................................. 2 Canticos............................................... 4 Hinos.................................................... 28 Ladainhas............................................ 7

OBRASAlVL511S Motetos................................................ 12 Novenas, Setenario, Trezena............ 13 Salmos................................................. 9 Tantum Ergo....................................... II TeDeum.............................................. 7 Trechos de Classificac;fto Imprecisa 4

M" ldatadas ........ 12 ISsas ntio datadas 7

MISSAS /e fragmentosj

Credos........................... 9 Graduais....................... 27 Laudamus.................... 3 Ofert6rios ..................... . Qui Sedes e Quoniam Seqiiencias .................. .

OFICIOS I Matinas.. 8 Vesperas 4

Oficios Funebres................... 12 Obras para a Sernana Santa Obras Profanas ..................... . Obras Instrumentais ............ . Obra Te6rica ........................ . Orquestra.;ao ........................ .

34 4 6 I I

Figura 1: Divisao estrutural do catalogo tematico5

3 3 5

0 Apendice re6ne todos os tftulos relacionados por todas as fontes: informa<;6es

hist6ricas, an6ncio em jomais e vanos catalogos ou rela.;6es anteriores das obras. Todas as

fontes manuscritas e uma impressionante quantidade de livros e artigos sabre o compositor e sua

obra estao relacionadas.

5 As Rubricas estao colocadas como aparecem no lndice do Catalogo Tematico. Assim, "Benditos" estao separados de "Ciinticos" e nao "Benditos e Ciinticos" como acontece na pagina 69. Do mesmo modo "Novenas, SetenBri.o, Trezena" e miD "Novenas" como na pftgina 102 e "Oficios Fllnebres" e nao "Obras para Cerimonias FU!1ebres" como na pagina 257.

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0 montante da prodm;ao do compositor e de, aproximadamente, 400 obras, mas uma

boa parte delas esta perdida. 0 Catalogo possui 241 itens, muitos dos quais sem data de

composic;fto, execuc;fto ou qualquer indicio cronolagico. Vasco MARIZ, alem de reconhecer o

valor e a utilidade do Catalogo Tematico, ressalta sua import.ancia "apesar das falhas de

cronologia" (1994, p. 60). 0 cuidado extremado de MATTOS se reflete nestes dados cronolagicos

ao usar de colchetes ou interroga~6es para datas de confirmac;fto indireta ou provavel.

A partir disso, pode-se destacar urn conjunto preferencial para o estudo da produ~ao

musical do Pe. Jose Mauricio: as obras cujos manuscritos sao autagrafos ou capias da epoca.

Nestes a questao da fidelidade se mostra irrefutavel.

MATTOS adverte para isso quando escreve:

Nao se pode abandonar o problema da linguagem mauriciana sem referenda aos arranjos e reorquestra<;6es, elementos de destigura<;ao que marcararn muitas obras suas. Dificilmente sera localizada sua autoria, bern como a epoca, embora tudo !eve a crer se processasse no ambito da Capela Imperial [ ... ]. (!970, p. 357).

ou mesmo na biogralia publicada em 1997:

0 arquivo da Capela Imperial era rico em obras significativas. Mas aqueles que suptmham homenagear o padre-mestre, movidos pelo espirito de renova<;ao, nao irnaginavam que, ao ouvir obras compostas por Jose Mauricio, na realidade estas passavam pela personalidade de Francisco Manuel da Silva Na ansia de modemizar as obras, colocavam novas arias substituindo as verdadeiras; o instrumental original era por sua vez substituido por outros, espUrlos, nao usados no tempo do compositor. [ ... I Chamavam-se os autores das redu<;6es de vozes Norberta Pereira da Normandia e Miguel Pedro Vasco, ambos arquivistas da Capela (1997, p. 188).

Entre estas pe~as constantes no CT, pode-se levantar suspeitas quanto as capias sem data

ou nome do autor. Como uma simples capia nao era pratica tao comum em epoca posterior a

sua morte, sendo de se esperar que o copista (muitas vezes compositor) colocasse a pe~ mals

ao gosto de seu publico, observarn-se altera~6es fundamentals em algumas. Quando se tern o

original para compara~ao, o que nem sempre ocorre, as altera~oes sao faciirnente detectadas.

Nao raro, MATTOS coloca em dUvida orquestrac;fto, seqiiencias harmonicas ou mesmo trechos da

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estrutura da pe<;;a, embasada em argumentos te6ricos pertinentes a cada caso. As peo;;as cujos

manuscritos sao contemporaneos, estabelecem urn conjunto importante e fundamental para o

conhecimento da obra do compositor. Pode-se observar uma parte destas obras no Anexo I (p.

105), no qual estii.o relacionadas apenas as datadas.

Outra publica<;;ao desta pesquisadora se coloca como urn apoio imprescindfvel a pesquisa

da vida do compositor. E apenas em 1997 que a biogralia completa de Pe. Jose Mauricio, tao

aguardada desde os anos 70, foi publicada. 0 titulo Jose Mauricio Nunes Garcia: biografla nao

leva propositadamente sua insero;;ao social (como em Padre Jose Mauricio), o que ressalta a

preocupa<,;iio da pesquisadora com as relao;;6es em geral desta figwa humana 0 livro e urn relato

completo de sua vida, separado em periodos significativos, que coniirma e aprofunda o

levantamento biografico do Catlilogo Tematico.

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1.4. 0 Compositor atraves da Uteratura

Apesar de ter sido citado em publica¢es no exterior durante sua vida, poucas sao as

fontes primanas sobre o compositor. MAITOS relata as seguintes, publicadas em sua epoca:

Gazeta de Usboa em I 791, Allgemeine Musika/Jsche Zellunlf em 1820, EssaJ statistique sur Je

Royaume du Portugal et d'A/garve [ ... ]de Adrien Balbi em !822, Portugal 0/ustratedde Kinsley

em 1828 e A History of Music de William Statford em 1830 (1970, p. 393). Aqui no Brasil, o

Conego Januano da Cunha Barbosa e Manoel de Araujo Porto Alegre sao os dois principals

bi6grafos, posto que contemporaneos. 0 primeiro lhe escreveu o Necrol6gico, ja citado a pagina

4, e o segundo escreveu para a Revista do lnstituto Hlst6rlco e Geogniflco Brasllelro. Relatos

de Sigismund Neukomm lhe foram tambem favoraveis. Dois livros publicados por Alfonso

d'Escragnolle Taunay sobre apontamentos deixados por seu pai, Alfredo Marla d'Escragnolle

Taunay (Visconde de Taunay), sao fundamentais para o estudo. Alem destes, ha os relatos de

viajantes ocasionais e docurnentos encontrados nos mais diversos arquivos que comprovam a

sua atuac;ao em sociedade.

1.4.1. lndfcios

Muito do que se conhece sobre o compositor e baseado ern informac;6es indiretas, pela

escassez de fontes. A par desta falta de informac;6es, urn pesquisador empreende urn trabalho de

busca por docurnentos, caracterlzando urn processo de investigac;ao hist6rica, e qualquer achado

e colocado ern confronto com as informac;6es ja disponiveis. Tal confronto gera, por vezes,

debates que s6 acabarn com novos achados ou considera<;6es, permanecendo em aberto ate

en tao.

Observe-se, por exemplo, a data de seu nascimento. 0 compositor nasceu dia 22 de

setembro de 1867, o que atestam PORTO ALEGRE (1856, p. 354), BARBOSA (1830, p. 402) e

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Visconde de TAUNAY". Alem disso, dia 22 eo dia de Sao Mauricio, o que confinna a ad~o do

seu nome pela onomastica. Entretanto, uma c6pia da certidiio de nascimento foi requerida em

1809, a pedido do proprio compositor, por ocasiiio do processo de ingresso na Ordem de Cristo, e

nesta consta o dia 20 de setembro. A certidiio original esta extraviada, mas devido a todas outras

fontes abalizadas, niio se leva em conta este documento, atribuindo o problema a uma rna c6pia

pelo copista da Se. Luiz Heitor Correa de AZEVEDO (1956, p. 31) coloca, entretanto, como certo

dia 20, e na nota de rodape diz que, em 1943, foi inforrnado por Cleofe Person de Mattos da

existencia da referida c6pia, cujo texto em 1945 fez publicar na revista Cultura e Politlca, Rio de

Janeiro, ano V, n. 52, setembro, pag. 103. Apenas em 1970, com a publica~o do Catalogo

Tematico, e que esta inforrna~o sera esclarecida a contento, e na biografia de 1997, MATTOS

sequer retorna ao assunto.

Em rela~o a tradi~o que diz ter sido o Officio dos Defuntos - CT 186 e a Missa dos

Defuntos- CT 185 de 1816 7 encomendados pela familia real como se referem TAUNAY" e KIEFER

(1982, p. 58), MATTOS diz que estas niio foram apresentadas na cerimonia que teve a presenc;a do

principe regente, mas em outra, realizada pela Ordem Terceira do Carmo. Bariio de Taunay

afirmou que isto ocorreu na Real Capela em juiho daquele ano, porem as partituras niio ficaram

no arquivo da Real Capela como seria de praxe se tivessem sido encomendadas pela Coroa

(1997, p. 124). Luiz Heitor Correa de AZEVEDO 9, diz que "Jean SARRAUTE pensa que a famosa

Missa de Requiem (CPM10 186), de Jose Mauricio, foi cantada na igreja da Ajuda, por ocasiiio do

servic;o religioso mandado celebrar pelo Senado da camara", inforrnac;iio desmentida

posteriorrnente por MATTOS, pois estas eram parte do inventario dos bens de Batista Lisboa,

diretor de musica da Ordem Terceira do Carmo que recebeu 184$960 como "importancia paga

6 TAUNAY, Visconde de. "Esboceto Biogrf!lico" in: MURICY, Jose Cfuldido de Andrade, et alii. Estudos maurlclanos. Rio de Janeiro: FUNARTE/INM!Pro-Memus, 1983, p. II. 7 MATI'OS usa o titulo convencional, se referindo a ela como MISSA DE REQUIEM e o Visconde de TAUNAY muitas vezes a chama apenas de REQUIEM 'Op. supra cit. (1983, p. 12) 9 AZEVEDO, Luiz Heitor Correa de. "Jose Mauricio no Panorama da Musica Brasileira" in: MURICY, Jose Cfuldido de Andrade, et alii. Estudos maurlclanos. Rio de Janeiro: FUNARTE/INM/Pro-Memus, 1983, p. 35) 10 0 autorusa a sigla CPM, Catalogo (Cieofe) Person de Mattos em vez de CT.

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pela mU5ica do Oficio" e mais "40$000 de gratificac;ao pela 'demonstra<;ao de zelo como se

portou na dire<;ao de muitas coisas'." (1997, p. 124). Pelas obras ele pagou: 16$000 pelo OFFICIO

DOS DEFUNTOS- CT 186 e 10$000 pela MISSA DOS DEFUNTOS- CT 185. E curioso ver que a obra

mais celebre entre as duas tenha recebido uma cotac;ao menor.

Teria ainda D. Joao VI tanta considerac;Ao com o compositor a ponto de convida-lo a ir

consigo a Portugal? Eo que diz ALMEIDA: "A despeito da campanha insidiosa de Marcos Portugal,

o prfncipe se tomou seu amigo e muito o protegeu, nomeando-o compositor da Capella Real do

Rio e, quando teve de voltar para Lisboa, convidou-o a acompanhal-o, ao que se recusou Jose

Mauricio." (1926, p. 67). Encontra-se em TAUNAY, publicado quatro anos mais tarde (apesar de

ter sido escrito muito antes): "Que o nao acompanhasse a Portugal, conforme depois se queixou

D. Joao VI, sem acrimonia, alias, mas com a brandura natural ao meigo cora<;ao, fora muito

natural." (1930b, p. 106). MATIOS tanto em seu Catalogo quanto na Blografla nao comenta tal

deferencia. E certo que tambem ficou Marcos Portugal, seja pela posic;ao que gozava aqui, pela

forte resistencia a que teria de passar (por ter apresentado uma obra sua para Junot, no Teatro

Sao Carlos) ou por esperar mais de seu aluno D. Pedro I.

Por este processo de investlgac;ao hist6rica, se encontram contribuic;6es valiosas mais

atualmente. Salvador Jose, primeiro professor do Pe. Jose Mauricio, foi pessoa muito bern

considerada, como se observa na afirma<;ao de BARBOSA, quando diz que deste "ainda Iantos

discipulos bern aproveitados se contao entre os nossos melhores Musicos." (1830, p. 402). Sua

importancia no meio musical esta melhor esclarecida no trabalho de CAVAI.CANTI (1997), ao

analisar, dentre outros mulatos da epoca, a figura de Salvador Jose de Almeida e Faria, falecido

em 12 de abril de 1799. Com urna an3lise dos bens inventariados depois de sua morte avaliou o

patrimonio deste mU5ico em 2.651$595rs, possuindo dois irn6veis, alem de 130$720 em mU5icas

(partlturas) e 138$400 em instrumentos musicais, o que juntos seriam 10% de seu montante, uma

parcela consideravel se comparada com m6veis, roupas e utensilios domestlcos. Dos

instrumentos, informa que alguns ainda estariam sendo confeccionados: urn teciado (6$400rs),

uma rabeca (12$300rs), dois rabecoes (51$200rs e 38$000rs) e urna violeta. Identlficou apenas o

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Pe. Jose Mauricio como compositor brasileiro junto as pe<_;as presentes no inventftrio, sendo os

outros portugueses ou italianos.

COMPOSITORFS PORTUGUF.SF.S COMPOSITORF.S ITALIANOS Andre da Silva Gomes David Peres Antonio Leal Moreira Galuppi Baldassare frei Antonio do Rosario Gioseffo Bencini Antonio Teixeira Giovan Battista Borghi padre Joao Alvares Provo Giovan Battista Pergolesi Joao Cordeiro da Silva Leonardo Ortensio Salvatore de Leo Joao de Souza Carvalho Luigi Antonio Sabbatine Jose Joaquim dos Santos Nicolau Jommelli Luciano Xavier Santos Nicolo Piccini frei Manoel de Santo Elias Paolo Orgitano Marcos Portugal Tommaso Traetta

Lustrini (?) -Tabela I: Miisicos cujas obras estao presentes no inventiirio de Salvador Jose

CAVALCANTI destaca ainda que o acervo possui quase todos os autores adotados pelo

Seminario Patriarcal de Musica de Lisboa, que o acesso a estas obras e de fundamental

importancia por supor o estagio avan<_;ado de desenvolvimento musical do Rio de Janeiro do

seculo XVIII e que M uma grande preferencia por autores italianos.

Os valores colocados pelo inventariante em cada uma, estiio colocados no Anexo 5 do

seu trabalho. Abaixo estiio transcrltos titulos e os valores:

OBRA VALOR Credo 0$200 Domine Adjuvandum 0$400 Domine do Principe de Santa Cruz 0$200 Invitatorio 0$800 Missa, pequena 0$400 Oficio de deftmto 1$600 Quartetos (5) e trito (10) 0$600 SalmoDixit 0$600 Salmo Magnificat 0$100 Salmo de Jeremias Dixit 0$600 TeDeum 2$560 Te Deum de Altemativa, a quatro 0$600 Tritos de Nasce (II) 1$100

Tabela 2: Cota<;iio das obras do Pe. segundo inventarlante de Salvador Jose

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Pela presenc;a de partituras bern coladas de Pe. Jose Mauricio e Marcos Portugal, observa-

se que havia urn born mercado para obras musicals sacras e que a cotac;iio das obras de Pe. Jose

Mauricio era boa em comparac;iio com outros compositores de renome.

E. de se supor, portanto, que Salvador Jose tivesse urn certo reconhecimento como

professor de miisica e construtor de instrumentos musicals, pelo patrimonio consideravel que

acurnulou. A posse de obras de seu aluno faz crer que este gozava de certa considerac;ao e que

Pe. Jose Mauricio usufrufra de sua biblioteca particular para estudo e aperfeic;oamento.

1.42. Ooini6es

Os anos de sua formac;ao inicial foram de muita especulac;iio, nem sempre construtiva

VASCONCELLOS em seu livro de 187011, (criticado por TAUNAY, 1930b, p. 44) e ALMEIDA (1926, p.

64) colocam que o compositor estudou no Conservat6rio de Santa Cruz "fundado pelos jesultas

para ensinar musica aos negros", ao se utilizarem de BALBI para essa informac;iio:

Acreditariamos que nao terlamos atingido perfeitamente nossos objetivos se nao dissessemos uma palavra sobre uma especie de conservat6rio de mUsica estabelecido, M muito tempo, no Rio de Janeiro, e que e destinado unicamente a formar os negros na mUsica [ ... ] chamado de Santa Cruz [ ... ]."

E esta pol~ica, iniciada por ele, segue adiante, alimentando-se ainda em SCHWARCZ

(1998, p. 223). TAUNAY procura acabar com a dUvida quando coloca como equivocada a ideia de

BALBI:

[ ... ] Conservat6rio dos negros do Rio de Janeiro, de que nos fala por vezes no correr do seu extenso e curioso trabalho e do qual fez sair o padre Jose Mauricio, apontando-o como urn dos discipulos mais notaveis daquella uti! institui<;ao ft.mdada e regida pelos jesuitas.

11 VASCONCELLOS, Joaquim de. 0s Mtislcos Portugueses. Porto: lmprensa Portuguesa, 1870. 12 "Nous croirions n'avoir atteint qu'imparfaitment notrebut si nous ne disions ici en passant un mot sur une espece de conseroatoire de musique etabli depuis long-temps dans /es environs de Rio-Janeiro, et qui est destine uniquement a former des negres dans Ia musique. { .. ./ nommee Santa-Cruz{ ... j". (1822, p. ccxiij)

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Em parte alguma acMmos confinna~ao da existencia de similhante estabelecimento de educa~o musical. [ ... ] Assim pois na fazenda de Santa Cruz , que era urn grande centro de produ~ao agricola, verdadeira feitoria, e natural e mais que isto, e certo e positivo, que muitos negros e mulatos escravos aprendiam a arte musical com bastante desenvolvimento, a ponto de constituirem bandas marciaes e orchestras dignas de applausos dos entendidos; mas d'hai a organiza~o completa e systematica de uma institui~ regular M grande diferenc;a (193Gb, p. 44).

E curioso que ALMEIDA (1926, p. 203), achando ser urn erro de BALBI chamar os musicos

de Santa Cruz de amantes de Terpsicore (que e considerada tanto a musa da canc;;ao coral quanta

da poesia Iirica"'), altera a cita~o para Euterpe (patrona da musica). Ayres de ANDRADE (1967, p.

43) pelo menos faz a citac;;iio correta, colocando em rodape que tambem acha que o autor queria

se referir a Euterpe.

Encontra-se ainda em ALMEIDA (1948, p. 51) a afumac;;iio de que par volta de 1948, foi

executada a abertura de Le Due Gamelle (sic) pela iniciativa de Alberto Nepomuceno e Luiz

Heitor Correa de Azevedo. Com certeza se trata de outra abertura. E curiosa encontrar, em seu

livro de 1948, o mesmo erro no titulo desta pec;;a (Gamelle), que cometeu no de 1926 (1926, p. 67).

Sabre o usa indiscrirninado do livro de BALBI (vide VASCONCELLOS), Ayres de ANDRADE,

apesar de achar que sua leitura seja obrigat6ria para a investigac;;ao do passado musical do Rio de

Janeiro no periodo subseqi.iente a chegada da corte em 1808, faz a ressalva de ser necessaria

"uma certa reserva [ ... ] par uma raziio muito simples: Balbi nunca est eve no Brasil. sao par isso

de segunda mao as suas inforrnac;;iies. Ele as colheu, ou em documentos, ou da bOca de pessoas

que podem ou nao ter estado no Brasil."(l967, vol. I, p. 41). Mas este fato, de se escrever a

hist6ria ( ou cronica, como e o caso) sem nunca ter estado no pais, niio e inedito. 0 Ingles Robert

Southey (1774-1843) ja havia feito isso (em proparc;;iies maJores) quando publicou o primeiro de

tres volumes de seu livro de Hist6ria do Brasil, em 1810. 0 problema esta na grande quantidade

de enganos ou erros que o autor comete e que Ayres de ANDRADE faz questao de apantar.

13 VerMERRIAM-WEBSTER'S (1995, p.I!OO).

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Entretanto, urn desses enganos de BALBI, que este autor niio desmente, e que deu origem a urn

mite:

0 PADRE JOSE MAURICIO. Este mulato brasileiro do Rio de Janeiro e urn compositor de muito mente; e o digno rival de Marcos AntOnio Portugal e, como ele, prirneiro compositor da capela real do Rio de Janeiro. Tanto rnais digno de admirac;Ao e seu talento pelo fato de nunca ter saido de sua patrla llle possui a mais cornpleta cole¢o de mlisica do Brasil, pois recebe as melhores obras que aparecem na Alemanha, na !tali a, na Fran~a e na lnglaterra. 14

Sobre esta "famosa biblioteca", MATTOS explica que o mite se desfaz nwn documento de

1822 do punbo do proprio compositor ao descrever suas ocupa.;6es a D. Pedro I, solicitando que

!he seja restituida a quantia eqtrivalente a ra.;ao de criado particular concedida por D. Joao ern

1809, retirada em fins de 1821. Nesta solicitac;Ao consta a nova tarefa corn que fora empregado

ern 1812, devido a chegada do arqtrivo de rnusica do Palacio de Queluz:

Servia e ainda serve de Archivista Servio quasi trez anos de Organista [ ... ] trabalhou sernpre com exactidao nas composi~6es que S. M. !he mandava fazer para as fun~ens da R Capeia antes e depois de chegar o Archivo de Musica de Queluz, do que !he resultou ficar deteriorado na sua saude ate o presente. (1997, P. 84-55).

No entanto, desde 1810 ja ocupava este posto, encarregado por ordern de D. Joao, devido

a organizac;Ao da parte musical da Real Biblioteca (chegada ao Rio ern 1810 e aberta a visitac;Ao

publica ern 1814). 0 PadreJoaquirn Damaso da Congrega.;aodo Oratorio de Usboa a dirigia corn

a ajuda do bibliotecario Luis dos Santos Marrocos (MATTOS, 1997, p. 115).

Problemas tarnbern acontecern ern trabalhos rnais recentes. FREDERICO, ern seu A

Trajet6ria Contrapontfstlca nas Obras Sacras do Pe. Jose Mauricio Nunes Garcia de 1990,

engana-se ao citar a contribuit;;ao dos Taunay. Esta farru1ia de ascenctencia francesa, foi pr6diga

14 "L'ABBE JOSE MAURICIO. Ce multitre bresilien de Rio-Janeiro es/ un compositeur tres-distingue; il est le digne rival de Marcos Antonio Portugal, et comme lui primeiro compositor de Ia chapeHe royale a Rio­Janeiro. On peut d'autant plus admirer son talent qu'il n'est jamais sorti de sa patrie. n possede Ia collection de musique Ia plus complete du Bresil, car il fait venir regulierement /es meilleurs morceaux qui pairassent en Al/egmane, en Italie, en France et en Ang/eterre". BALBI (1822, p. ccvij)

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em personalidades e muitas vezes apenas o sobrenome, titulo ou ocupa<;iio aparece nos artigos,

deixando ao leitor sua identifica<;iio apenas pelo contexto. No caso dos dois livros que fazem

parte da bibliografia deste estudo (TAUNAY, 1930a e 1930b), o engano acontece porque foi

Affonso d'Escragnolle quem publicou, em 1930, as anota<;6es de seu pai Alfredo d'Escragnolle,

Visconde de Taunay.

Pintar (Bardo) Escultor Nicolao Antonio Augusto Maria

(1755-1830) (1769-1824)

I I Major Poet a Bardo de Taunay Poet a Poet a

Carlos Augusto Hippolyto Felix Emilio Theodora Maria Amado Adriano (1789-1867) (1793-1864) (1795-1861) (1798-1880) (1803-1828)

I Visconde de Taunay

Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle (1843-1899)

Alfonso d'Escragnolle (1876-1935)

Figura 2: Parte da genealogia da fann1ia Taunay.

Outro detalhe que precisa ser considerado e que Nicolao Antonio foi o primeiro a receber

o titulo de Bani.o de Taunay, titulo este que passou depois a Felix Frnflio. Na fiteratura, entretanto,

Nicotao e geralmente referido como o pintor e Felix Erru1io como o Barao. Assim M algumas

corre.;oes a serem feitas no texto de FREDERICO. Foi o VJSconde, e nao o Barao (Felix) quem fez

o discurso ao Senado Imperial em 1887 (1990, p.4); o Bani.o havia morrido em 1881. Ao contrano

do que esta escrito, foi o Visconde quem apelou em 1889 a D. Pedro II para que tomasse

providencias quanto a difusao e irnpressao das obras de Jose Mauricio (1990, p.5). FREDERICO

escreve tambem que Affonso d'Escragnolle e rnais conhecido como Visconde de Taunay e que

pubficou as anota<;oes de seu pai o Bani.o de Taunay, mas na verdade, Affonso e filho do

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Visconde, do qual publicou as anotac;6es, e neto do Barao (1990, p. 9). Quem declara que seria

urn mito o Conservat6rio de Santa Cruze o VJSconde e nao o Barao, e isto nao foi feito em 1930,

mas publicado nesta data por Alfonso, seu filho (1990, p.II). E, apesar de Nicolao ter sido o

primeiro Barao de Taunay, e ao segundo que o texto se refere a pagina 30. 0 nome do referido

Barao era Felix Emilio e seu filho, o VJSconde, nao e Affonso, mas Alfredo. 15

Ha ainda outros problemas a considerar: Manuel Duarte Moreira de Azevedo nao e

contemporaneo do Padre Jose Mauricio, pais nasceu em 1832 e faleceu em1905 (1990, p. 7).

Citando o artigo que Manuel de Araujo PORTO ALEGRE escreveu para a Revista do

Jnstltuto Hist6rico e GeogrMico Brasllelro (1856), FREDERICO escreve, na pagina 8, que este

usou urn "artigo de Januario Barbosa, juiz amigo e contemporaneo seu". 0 Conego Januftrio da

Cunha Barbosa foi personalidade importante da epoca tendo sido pregador regio da Real Capela,

professor de filosofia, tribuna e urn dos fundadores do lnstituto Hist6rico e Geogyafico Brasileiro.

Ele escreveu o ja referido Necrol6gico, mas de modo algum foi "juiz". 0 engano esta na leitura do

seguinte texto de PORTO ALEGRE: "Ouc;amos a respeito do merito litterario de Jose Mauricio ao

nosso Januario da Cunha Barbosa, juiz competente, e seu amigo[ ... )." (1856, p. 358). Fica claro

que o Cilnego Januario e juiz abalizado no julgamento sobre o merito literftrio do compositor.

A referenda a Biblioteca Real tambem se encontra inexata (1990, p. 29). A Biblioteca Real

nao foi irJStitulda em 1814, mas pelo decreta de 29 de outubro de 1810 com a denomina¢o de

Real Biblioteca do Rio de Janeiro (RODRIGUES, 1969, p. 230). E apesar de CRULS (1952, p. 256)

dar como total 14.000 volumes, MATTOS (1997, p. 115) cita 60.000, dizendo que em 1814 esta foi

aberta ao publico, ao que CRULS contrap6e que no inicio teria sido aberta a urn nt1mero reduzido

de escolhidos (possivelmente em 1814) e que quanto ao publico, apenas em 1822 e que D. Pedro

liberou o acesso.

"Os nomes viio grafados em portugues como os colocou o Visconde de TAUNAY (l930b, p. 49).

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Ainda se encontram erros menores em alguns livros, como o de chamar de D. Joao VI ao

Principe Regente D. Joao, em textos sobre periodo anterior a morte de sua mae, a Ralnha D. Maria

I, em 1816. VASCONCElLOS, em 1870, inclui o Pe. Jose Mauricio em seu tivro Os musicos

portuguezes, sem atentar pata a data da publica<;;ao do livro de BALBI: 1822. E de TAUNAY esta

observa<;;ao, deixando claro que o Padre nasceu como cidadao portugues no regime colonial,

condi<;;Ao que se alterou com a independencia (1930b, p. 44).

lnnocencio Francisco da SILVA, chama a aten<;;ao para o fa to de existir urn rrn1sico

portugues hornonimo doPe. Jose Mauricio Nunes Garcia:

Jose Maurido, Mestre de Capella nas ses episeopaes da Guarda e Coimbra, e Lente da cadeira de Musica [ ... ]. N. em Coirnbra, a 19 de Mar~o de 1752, em. de apoplexia fulrninante [ ... ], em 12 de selembrode 1815. [ ... ] Desejando pezpetuar a memoria d'este insigne professor, como que adrede esquecida pelos nossos biographos, cujo IIJ¥Sterioso silendo n'esta parte era e e ainda hoje para mim urn problema irnpossivel de decifrar; e vendo que d'ahi resultara a equivoca¢o, talvez justificavel, que confundira o seu nome com o de outro celebre professor, ou compositor musico brasileiro e contemporaneo [ ... ] procurei diluddar esta especie, publicando uns apontamentos biographicos do lente conimbricense. (1860, p. 67).

Em compata¢o, e bern menor o espa<;o reservado a biogralia do Pe. Jose Mauricio,

limitando-se a poucas inforrna<;6es.

Brito ARANHA, que ampliou o trabalho de lnnocencio Francisco da Silva, reitera:

E indispensavel ter presente a advertencia de lnnocencio quando tratou do padre Jose Mauricio, conimbricense, isto e, niio confundir este, como ja tern succedido ate em obras irnpressas com o illustre compositor brazileiro, gloria da arte no Brazil. (1885, p. 138).

E tambem sobre urn outro homonimo que Lenita Waldige M. NOGUEIRA escreveu. 0

Museu Carlos Gomes de Campinas (CCLA) possui algumas obras de Jose Mauricio JUnior, datadas

entre 1874 e 1880. 0 engano, neste caso, poderia se dar como filho doPe. Jose Mauricio Nunes

Garcia, tambem rnU.sico. NOGUEIRA esclarece o assunto:

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0 Jose Mauricio JUnior dos manuscritos de Campinas nasceu em Pirassununga, sao Paulo, em 2 de setembro de 1850, cerca de 20 anos ap6s a morte do padre Jose Mauricio. Era filho de Jose Gon<;alves de Godoi Mauricio e de D. Gertrudes Mauricio. A famflia residiu durante algum tempo em Limelra, transferindo-se para Campinas em 1857. Nesta cidade Mauricio JUnior se casaria em 1870 com D. Guilhermina Sepaphina, falecendo aos 31 anos, a 25 de marc;o de 1881. (1992, p. 127).

Outros textos, como o livro de Rossini T. de LIMA (1941), sao narrativas biograticas

romanceadas, cujo crectito como fonte de informac;Ao e discutivel (multo embora este autor

tenha se preocupado com a veracidade dos fatos e colocado duas listas das obras do Pe. Jose

Mauricio, as quais chamou de c6pia fiel de duas fontes diferentes) sendo que, neste caso

especifico, possul maior importancia como texto de divulgac;Ao. Pode-se compreender que esta

importancia nao seria multo bern aceita, pois no impressionante tom raivoso que Braulio

Sfmchez-Saez cta ao pr61ogo, ele desafortunadamente descreve alguns pontos da metodologia de

sua escrita (achando ressaltar suas qualidades), dizendo que tal livro nao tern "necessidade de

multas comparac;;6es cientfficas" usando de uma "ciaridade meridtana de urn 'processo falado',

onde os personagens se identificam ao pronunciar suas palavras, sem a menor necessidade de

anatomias e jogo de sons e de conceitos difusos." (1941, p. 14).

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1.5. As lnfluencias sobre sua Produ!;Jio

E de dificil considera~ao o afastamento da corte em rela~o a sua musica. Dificil, pois, M

que se considerar que socialmente sua pessoa tivesse uma rejei~o maior, nao apenas devido a

ser brasileiro, ao seu "defeito de cor'', como aparece em seu processo "de genere" 16, e segundo

MARIZ (1994, p. 57) e outros autores, pela possibilidade de ser conhecida, e de certo modo

tolerada, sua condi~ao de possuir filhos, condi~o nao inedita, pelo relata de Rossini T. de LIMA:

Mesmo os padres davam as suas fugas para visitar Cupido. Alguns, porem, excediam-se nessas visitas. 0 padre Cepeda no seu relat6rio conta-nos o caso do padre Luiz Cardozo, homem de quem poucas escravas escaparam... E escreve, ainda, que o padre Manuel de Araujo era depravadissimo e o padre Jose Xavier, monstro de lascivia (1941, p. 55).

0 quanto estes fatos pesaram no que sofreu na corte (sua queixa no final da vida) nao se

sabe, por desconhecer documentos da epoca que coloquem bern a questao. Outros atos podem

ter acirrado este preconceito, como a tomada do Habito da Ordem de Cristo, cujo processo

demorou de fevereiro de 1809 a 17 de mar~o de 1810. Tal demora se explica pelos impasses na

corte: ser dispensado em defeitos de cor, realizar-se, ou nao, a cerimonia de investidura na Real

Capela, e provavelmente por ser urn brasileiro, como diz MATTOS (1997, p. 77). Nao e improvavel

uma repercussao negativa por urn musico receber tal condecora~o. Jose GORAN! (1740-1819),

viajante milanes que esteve em Portugal de 1765 a 1767, no periodo Pombalino, escreveu em

1804 suas mem6rias acerca deste periodo e faz o seguinte comentario:

Tempo houve em que os Cevaleiros da Ordem de Cristo, institutida em 1319 por D. Dinis, sexto Rei de Portugal, pretenderam estar independentes da jurisdi~ao dos tribunals e ser julgados pelos chefes da sua Ordem Mas pouco durou este privilegio e vieram a ficar submetidos as mesmas leis que acatavam os outros siibditos do Estado. Alem disso, esta Ordem perdeu a sua f6~ quando a envileceram e prostitufram; na <\poca em que estive em Portugal, contavam-se mais de sessenta mil cavaleiros e vi-a no peito de m(Jsicos e de criados. GORANI (1945, p. 106).

16 Processo este que e normal a quem queira ser ordenado. Faz-se como urn levantamento da vida de seus ascendentes, sendo inquiridas vanas pessoas sobre a moral e religiosidade destes, mesmo por correspondencia, quando se trata de outra cidade de origem. Testemunhas id6neas assinam os documentos que atestam o born carater e a verdade das inforrnac;6es ali contidas.

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As prirneiras opini6es sobre o estilo de sua obra, entretanto, vern dos contemporaneos

que com entusiasmo reconheceram seu talento. sao express6es geralmente laudat6rias, por

vezes pecando pelo gongorlsmo e cujas informac;6es, nao raramente, sao destituidas de

referenda ou fonte. Em relac;ii.o a esse tipo de escrlta se ressente TAUNAY (1930b, p.41) ao fazer

urn parentese e reclamando "da feitura alambicada e do estilo barOco" empregados na Revlsta

do lnstituto mst6rlco e Geogr8flco Brasllelro. E de se considerar que o lnstituto, estabelecido

em 1838, tinha como prop6sito prirneiro "colligir, methodisar, publicar ou archivar"17 docurnentos

importantes para a hist6rla do Brasil. Seus membros eram todos "homens de letras", nao sendo

portanto de estranhar a escrlta elaborada e afeita ao gosto da epoca.

Mais tarde pode-se ainda encontrar em ALMEIDA, por exemplo, o seguinte comentario

sobre a obra sacra do compositor:

A arte de Jose Mauricio (falamos da refigiosa, por desconhecer a profana) e ungida de uma em"9'io profunda e arrebatadora, feita com uma grande frescura e intensa exaltac;iio mystica, qualidades que o collocam entre os maiores compositores sacros. A sua musica e extatica, nao pelo jogo fo~do de recursos liricos, mas pela inspira!;AO ardente e fervorosa, que se elevava e transfigurava, no canto revelador. Dahi a grandeza e sinceridade. Para elle, a musica era uma v6z de liberdade que !he communicava o espirito com Deus, numa fusao rnysteriosa e indefrnivel. Nao era urn exaltado, que pretendesse criar urn arnbiente religioso pela decora!;AO pomposa e suggestiva, como em geral acontece com os oradores sacros, que multiplicam as imagens, fof!;affi as Compafa!;Oes, agitam os motivos de eloquencia, de sorte que a apparencia possa suprir o que faltar na intensidade interior. Ao reves desse processo, Jose Mauricio era urn artista interior cuja fe sobrenatural traduzia na musica, com uma larga sensibilidade, que se infiltra no corac;iio e deixa a intelligencia adivinhar o mysterioperturbador. (1926, p. 65).

Tais opini6es ainda nao se servem do objeto musical, mas observa-se urn certo

desenvolvirnento da linguagem ao Iongo do tempo. Do pr6prlo ALMEIDA encontra-se

posteriormente o segulnte:

A sua musica e serena e simples, revelando urn largo conhecimento dos mestres alemaes, em cujo clima modelou seu estilo. ( ... ]

17 RIHGB (1908, p. 18)

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Netas [duas das tres rnissas impressas por Alberto Nepomuceno e Luiz Heitor C. de Azevedo] a melodia !lui graciosa e elevada, com grande expressao poetica, que, em certos momentos, ganha excepdonal solenidade religiosa (1948, p. 51).

Nos escritos do Visconde de TAUNAY nao se encontra com tanta freqii~ncia este tipo de

apreciac;ao, preferindo o autor recorrer as opini6es de artistas de renome (como Neukomm) para

dar razao a sua preferencia em valorizar o compositor. Sobre o abrac;o que Neukomm deu ao

compositor, chega a dizer: "Era a grandiosa escola allema dos Haendel, Mozart, Haydn e

Beethoven apertando em seus brac;os o inspirado discipulo [ ... ]." (1930a, p. 10). Ern varias partes

se encontra alusao a estes "mestres europeus" que ele possuiria: "[ ... ] elle e litho transoceanico,

dessa grande trindade allerna de que se ufana a humanidade e que se chama Haydn, Mozart e

Beethoven." (1930a, p.24). Chega a se utilizar, mais raramente, do mesmo gongorismo, cuja

critica deve ter sido feita posteriormente:

A musa de Jose Mauricio, nasdda no templo e embalada nas ondas perfumadas dos thuribulos, era uma vestal que se havia educado a Juz das alampadas e que s6 conhecia a nave solitaria, o aroma do incenso, a poesia dos psalmos, e as lagrirnas de Jeremias. Constante em sua Unica estrada, em seu escabello sagrado, quando discorria no mundo das harmonias nunca profanou o santuario com vozes seculares, nem pendurou nos tubos do 6rgiio os symbolos de Euterpe, rnisturando a seus concertos os hymnos do timele, e os c6ros que roboravam a musa de Eschy/o ou de Euripides nos theatros de Athenos e de Rom a. (1930a, p. I 6).

Pode-se encontrar tal desenvolvirnento nos escritos de Luiz Heitor C. de AZEVEDO, o que

denota urn aprimoramento na visiio musicol6gica Ern seu 150 Anos de MU.Sica no Brasil faz

algumas considerac;6es caracteristicas, numa aruilise musical alnda recorrente a escrita Iiterfuia

laudat6ria e de divulgac;iio cientffica:

Urn born exemplo do estilo cultivado por Jose Mauricio, nos anos que antecedem a transferencia da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, eo Tantum Ergo [ ... ]. Sobre as partes vocals, serenamente arquitetadas, flauta, oboe e I 0 clarinete se altemam e se combinam, desenrolando uma primorosa melodia, de natureza tipicamente instrumental. lkse desenho mel6dico acompanhante, as vezes de cativante beleza, sobrepondo-se a contextura vocal, e tipico do compositor; encontramo-lo em suas melhores paginas.(l956, p. 34).

Seu texto publicado em 1983 nos Estudos mauricianos, entretanto, impressiona pelo

contraste com este. Servindo-se de muitas fontes, discute, reiata e coloca informac;6es,

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ressaltando a contribui~o do Padre Jose Mauricio sem se utilizar de adjetivos ou frases de efeito,

produzindo assirn urn artigo de grande consistencia, atualizado e complementar ao estudo do

compositor.

Como urn estilo e func;;ao tambem do meio para o qual a obra se destina, e importante

conhecer com que grupo musical contava o compositor. E certo que o Rio de Janeiro possuia

uma quantidade de musicos consideravel, tendo em vista a Irmandade de Santa Cecilia, cujo

Registro de Compromisso, datando de 1784, regulamenta a profissao de musico na cidade e

coloca criterios rigidos e claros para seu exerdcio. Mesmo o conflito que a envolveu quando urn

grupo de dissidentes procurou estabelecer os mesmos privilegios que esta em outra freguesia, e

indicativo de uma distribui~o profissional mais ampla.

Em rela~o aos grupos corais das igrejas, existe a restri~o quanto a participa~o das

mulheres. A proibi~o, ou pelo menos a advertencia, para que elas nao participassem do servic;;o

religioso, se cta segundo o antigo preceito que tern sua base nas palavras de Sao Paulo. Na

Epistola de sao Paulo aos Corintios, 14:34, le-se "mulieres in ecdesiis taceanr", ou seja, "estejam

as mulheres caladas na igreja". Relatos de epoca mostram como tal regra era rigida na corte. Na

nota 9 do capitulo XXX de GO RANI, Castelo Branco Chaves, o tradutor, faz o seguinte comentario:

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Wraxall, que em Portugal assistiu aos mesmos espectaculos, apenas urn ano mais tarde que Gorani, mas ainda no reinado de D. Jose, deixou a seguinte narrativa: "Nos domingos, (o Rei) nunca deixava de assisfir a 6pera Italiana, de Usboa; mas tinha outro teatro de 6pera em Belem [ ... [. Havia urna circunstancia que difer~va estas representa<;6es de tudo quanto eu vi, depois em qualquer outra parte, e que deve parecer tao extraordinana, que quasi custa a acreditar. Era a de serem as mulheres totalmente excluidas, nao s6 da sala, como tarnbem da cena Assim nenhuma podia ser, nem espectadora, nem actriz. A razao que, na corte, geralmente se dava para serem excluidas de urn divertimento do qual, em todos os outros paises da Europa, sao a alma e o principal ad6mo, era o teatro nao ter lugares para elas. Ora, a isto seria facil responder, que se podiam construir camarotes de ambos os !ados da galeria Mas a mesma razao se nii.o podia dar com respeito a sua exclusiio da cena, na qual s6 castrados italianos tinham o privilegio de substitui­las no canto e no desempenho.[ ... [. Os pr6prios bailados eram executados por homens ou rapazes vestidos de ninfas, de pastoras ou deusas. A exclusiio de tildas as mulheres, com excep~o da rainha e das princesas, tomava insfpido, triste e despido de interesse ou vida, urn espetaculo alias magnifico pelas decora<;iles e excelente sob o ponto de vista da musica". (1945, p. 183).

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Exageros a parte, e certa a participa<;ao de 3 tipos de vozes agudas para sopranos e

contraltos nas celebra<;6es da Real Capela: meninos, sopranistas e falsetistas.

Para os primeiros, havia a oportunidade de receber urn aprendizado, que inclufa a

musica, em institui<;6es que os abrigava e utilizava nas cerimonias e celebra<;6es. MATIOS cita o

Serninfuio de sao Joaquim, criado em 1739 como nome de 6rtaos de Sao Pedro para abrigar

meninos 6rfaos (1997, p. 214). Em 1766, foi transferido para a Igreja de Sao Joaquim passando a

levar o nome do novo padroeiro. E possivel que Jose Mauricio tenha freqiientado o Coro do

Semirullio de Sao Joaquim quando pequeno para ter experiencia, ja que ficava perto de sua casa.

Este coro foi bastante ativo na Se e atuou ate 1809 na Real Capela, nao havendo mais notlcia de

sua participa<;iio ap6s a Semana Santa deste ano (1997, p. 76). De modo similar, os pr6prios

alunos do Pe. Jose Mauricio tiveram a oportunidade de uma experiencia musical irnportante para

sua forma<;ao quando utilizados nas celebra<;6es da Capela Real, onde se congregava toda a

corte.

Ayres de ANDRADE assirn define as outras duas vozes:

Os sopranistas eram castrados na infancia para evitar a muda da voz, o que lhes privava da faculdade de procriar em troca de urn timbre de voz que lhes dava acesso ao coro das igrejas, em substitui9ao as mulheres, que ali eram proibidas de cantar. Os falsetistas eram cantores que se especializavam, por meio de estudos adequados, na pr.itica do falsete. Francisco Manuel era urn falsetista. Tal pr.itica nada tinha de excepcional. 0 Rio de Janeiro estava cheio de falsetistas. Niio se podia dispensii-los no coro das igrejas, ao passo que os sopranistas se encarregavam dos solos para voz feminina (1967, p.57).

Sobre os castrati, Ayres de ANDRADE cta a lista completa dos que atuaram no Brasi~

ressaltando que aqui eram desconhecidos ate 1810, quando o principe regente os manda vir de

Portugal. Sao eles com os respectivos anos de chegada: Jose Gori (1810), Antonio Cicconi (1810),

Giovanni Francesco Fasciotti (1816), Marcello Tani (1816), Paschoal Tani (1816), Francesco Realli

(1817) eAngelo Tmelli (1817) (1967, p. 28).

A atua<;ao dos falsetistas na Real Capela era pratica comum. Francisco Manuel da Silva,

por exemplo, foi introduzido a Capela como discipulo de seu professor, o Pe. Jose Mauricio, onde

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atuou ate seus 28 anos, tendo sido falsetista, no naipe dos sopranos, depois de sua muda vocal

(Ayres de ANDRADE, 1967, p. 53).

Entretanto, em celebrac;;6es de igrejas nao tao abastadas, a presenc;;a de mulheres no coro

pode ter sido tolerada, como se observa pelo relato de BALBI da missa na lgreja de Santo Ignacio

de Loyola, cuja musica vocal e instrumental teria sido executada por negros de ambos os sexos:

Sua Majestade, e toda a corte, ficaram impressionados, na primeira vez que assistiram a missa na Igreja de Santo Inacio de Loyola ern Santa Cruz, pe!a pelfeic;ao com a qual a musica vocal e instrumental era executada pelos negros dos dois sexos [ ... ). 18

0 que seria urna orquestra rnauriciana? E dificil precisar. Talvez seja rnais facil descrever

o que nao o e. De acordo com a rela<;Ao do Anexo 1 (p. 105) pode-se encontrar 41 forrna<;bes

instrumentais (nao fazendo diferen<;a quando M urn ou dois instrumentos por estante). E grande

a rela¢o dos recursos instrumentais e vocais ulilizados pelo compositor: 2 flautas, 2 oboes, 2

clarinetas, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, 2 tfmpanos, 6rgao, soprano, contralto,

tenor, baixo, violino 1, violino 11, viola, violoncelo, contrabaixo, baixo instrumental (sem

identificac;;ao precisa de instrumento), o que poderia resultar num n(Imero consideravel de

executantes quando o repert6rio assim o exigisse. Em termos de uliliza<;ao, observa-se na MISSA

DE SANTA CEciLIA- CT 113 de 1826, a rnaior quantidade de recursos instrumentais, o que rellete

sua importancia.

A utilizac;;ao simultanea dos 4 instrumentos da familia das madeiras e rara As duas Unicas

vezes, nesta rela<;ao, nas quais se encontram oboes (a primeira em 1820) acontecem na CT 113,

ja referida, e nas vEsPERAS DO ESPiRrrO SANTO - CT 179. Ha tres outras obras datadas (sem

copista reconhecido) que utilizam o oboe: SINFONIA FUNEBRE - CT 230, MISSA EM SI BEMOL-

CT 102 e ZEMIRA (OUVERTURE)- CT 231. Nota-se uma preferencia por llauta e clarineta, nem

sempre simultaneas, porem, na rnaioria das vezes, os violinos estao presentes (exce<;ao apenas a

18 "Sa Majeste et toute Ia cour furent frappees d'eitonernent, Ia premiere fois qu'elles entendirent Ia messe dans /'eg/ise de Saint-Ignace de Loyola a Santa-Cruz, de Ia perfection avec /aquelle Ia musique vocate et instrumentale etait executte par des negres des deux sexes[ ... ]" (!822, p. ccxiv).

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MISSA PASTORIL- CT 108 que nao possui violinos). Os fagotes tambem nao sao tao exigidos em

comparac;iio com flauta e clarineta, sendo encontrados esparsamente ao Iongo de sua produ<,;flo.

Do trio de metais, a trompa e utilizada com rnais freqi.iencia, sendo que os tres juntos s6

aparecem nas duas obras citadas no paragrafo anterior, CT 113 e CT 179. Os trombones sao

muito pouco utilizados, aparecendo sem os outros da mesrna fanu1ia no come<;o da produc;iio e

retomando s6 ap6s 1820 (o que se cia do mesmo modo nas obras datadas cujas capias nao tern

autor definido).

T'unpanos aparecem pela primeira vez no genero sacro em 1809, no TE DEUM DAS

MATINAS DE SAO PEDRO - CT 92. Mesmo sendo esta rela<,;flo limitada quanto ao nfunero de

obras do Pe. Jose Mauricio, e de se supor que tais instrumentos fossem pouco empregados nestes

casos, devido ao carater sacro. Bombo existe na c6pia da MISSA MIMOSA - CT Ill, que nao e

aut6grafa ou c6pia da epoca.

A grande maioria de sua obra sacra possui partes para coro a 4 vozes, SATB, com

interven<;6es solistas. A divisao do coro (do is sopranos, por exemplo) acontece mais raramente

e, nesta rela<,;flo, apenas depois de 1808, o que pode ser sintomatico.

Os violinos sao largamente utilizados, exceto no perfodo de 1798-1799 quando muito da

sua produ<;ao se baseia em coro a quatro vozes, SATB, 6rgao, baixo continuo e porventura algum

sopro. As violas nao tern tanta preferencia Por outro !ado, utiliza-se muito mais violoncelos.

A escolha de contrabaixos e de baixo instrumental merece urna aten<;ao especial. A parte

do baixo instrumental nao leva a indica<;ao do instrumento, podendo ser feita pelo contrabaixo,

violoncelo ou mesmo fagote muitas vezes, como e costume com o baixo continuo. Ao colocar

esta rela<,;flo em ordem cronol6gica pode-se observar que inicialmente o uso do contrabaixo e

muito esparso, mas o do baixo instrumental nao. Observe-se que depois de 1810, se cia a troca

desta parte para contrabaixo. 0 baixo instrumental desaparece e perrnanece em grande uso o

contrabaixo. lsso se deve a escolha voluntaria da sonoridade deste instrumento para a base da

estrutura harmonica. Demonstra urn apre<;o maior por sua escrita idiomatica, em op<,;flo a nao

especificidade que se obtem apenas com a indicac;iio de baixo instrumental.

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E necessano ressaltar novarnente que estas considera~6es, vistas em urna parte da

produ<;Ao do compositor, sao de validade limitada por serem obtidas de urn conjunto limitado de

obras.

Quanto ao nt1mero de instrumentistas, Oliveira LIMA coloca que "Em 1815 possula a

Capela Real urn corpo de 50 cantores, entre eles magnificos virtuosi italianos, dos quais alguns

famosos castrati, e de 100 executantes exce1entes [ ... ]." (1996, p. 620). DEBRET (que esteve no

Rio de 1816 a 1831) coloca que: "0 conjunto musical da Capela e constituido de excelentes

artistas de todos os generos, virtuoses castrados e cantores italianos. A parte instrumental e

magnifica, com dois maestros. Avaliam-se em 300.000 fs. os vencimentos dos artistas que a

comp6em." (1954, p. 10). Ayres de ANDRADE cita a estimativa de outra fonte da epoca, o

Almanaque do Rio de Janeiro (lmprensa Regia), na qual o nllinero de m6sicos nos anos de 1816

e 1817 seria de 38 e 41, respectivamente, niio sendo contradit6rias as estirnativas, mas que urna

da conta de grandes solenidades e outra de fun~6es ordiniirias (1967, p. 27). Ha tambem a

situa<;ao da Capela Imperial em 1824-1825 - 8 sopranos, 7 contraltos, 11 tenores, 16 baixos, 18

instrumentistas, 3 organistas e 1 organeiro (1967, p. 162).

Estas seriam as condi~6es nas quais o compositor poderia produzir, e que servem de

elementos para a avalia<;ao de seu estilo ou de sua mudan~a. E preciso que se veja quaiquer

mudan~a como evolu~ao de urn processo, mais do que urn abandono de elementos em favor de

outros. A escrita musical do Pe. Jose Mauricio se altera, mais exatamente, no contato com a

exigencia da corte e m6sicos de melhor qualidade, o que acontece depois de 1808 e 1811.

MATIOS distingue em duas fases a produ<;Ao do compositor. antes e depois de 1808, que, em

suas palavras, e:

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[ ... ] o ponto de partida para considerar as transfonnac;6es a que e submetida a linguagem do compositor na tumultuada travessia por estilos diversos. No terrnino do periodo, o padre Jose Mauricio niio rnais sera o compositor cujo estilo identifica-se com algumas obras capitais do Setecentos. (1997, p. 93).

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Revela ainda os elementos estilisticos que iriio enriquecer seu discurso musical:

o recitativo a virtuosidade no canto e na melodia instrumental permeabilidade a elementos de profaniza<;iio excessiva omamenta<;iio mel6dica recurso a cliches musicais adesiio positiva ao concertante a prolixidade do discurso musical: textos que se repetem e progress6es a presen<;a polif6nica; a forma fuga o sinfonismo a rnissa-cantata (1997, p. 94).

Esta mudan<;a se faz demonstrando a flexibilidade do compositor pela oportunidade de

ter uma escrita mais elaborada ou tecnica, o que de inicio representou uma grande possibilidade

para sua expressao musical. lmpressiona que tal dedica<;iio nao tenha sido levada em conta

quando foi impedido, ou pelo menos nao solicitado, a colocar suas obras na Real Capela.

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2. As Obras, o Acesso e a Sele~o

2.1. Obras a cappeUa

A proposta inicial deste trabalho se baseava no repert6rio a cappella do Pe. Jose Mauricio,

na suposi<;;Ao que seria possivel sua utiliza<;;Ao e difusao mais imediata, pela caracterfstica de

maior simplicidade em termos de conjunto musical exigido e sua possivel realiza<;ao por grupos

arnadores. Esta suposi<;flo leva em conta que o acesso a algumas destas pe<;as vern sendo

disponibilizado M muito atraves de publica<;6es e mesmo c6pias manuscritas encontradas com

certa restri<;ao no meio coraL

A publica<;;Ao de algumas obras a cappeUa feita como Edi<;;Ao Comemorativa dos 35 anos

da Associa<;ao de Canto Coral por Oeofe Person de MATIOS (1976) foi o ponto de partida da

pesquisa. Sob o tftuio Obras Corals a Cappella: Pe. Jose Mauricio Nunes Garcia, estao

reunidas 10 pe<;as que possuem em comum a mesma designa<;;ao sob a Rubrica Obras para a

Semana Santa Abaixo as pe<;as na ordem publicada:

CT RUBRICA TITUW TITuW DA OBRA ARQUIVO CONVENCIONAL

218 Obras para a OFICIO DE DOMINGO Semana Santa. Domingo de Ramos {Gradual para

ISP Semana Santa DE RAMOS Domingo de Ramos)

218 Obras para a OFICIO DE DOMINGO Semana Santa. Domingo de Ramos (In Monte 0/iveti) 1SP Semana Santa DE RAMOS

Obras para a DOMINE ru MIHI Domine tu mihi antiphona para a cerimonia do Lava EM-UFRJ

198 pes a 4 vozes Pe. Me. Jose M. Nunes Garcia Semana Santa LAVAS PEDES Domine tu milavas pedes Do Padre M. • J. M. N. G. OLS

Motetto para 5" fr. • Maior in Cena Domini Para o

199 Obras para a JUDAS MERCATOR Offertorio da Missa de 5". fr. a S."' A 6 vozes sem Organa EM-UFRJ Semana Santa Composto em 1809 Pelo P.' Mestre Joze Mauricio

Nunes Garcia Motetto a 4 Vozes Para se Cantor na noite de Quinta

208 Obras para a DOMINEJESU Feira na Prossi<;iio do Snr. dos Passos, Sahindo da EM-UFRJ Semana Santa Imperial Capella para a Miza. Composto pella muito

Reverendo Snr. P.' Mestre Joze Mauriscio Nunes Garcia

218 Obras para a OFICIO DE DOMINGO Semana Santa. Domingo de Ramos (lmproperium

ISP Semana Santa DE RAMOS expectavi cor meum)

Obras para a "P." adoraqiio da Crus", Jn:Bradados de IJ'· Fr.• maior 222 Semana Santa POPULEMEUS Papule meus a 4 Vozes e Baixo Por Joze Mauriqio EM-UFRJ

Nunes Garcia

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205 Obras para a CRUX FIDELIS "P. a adoraqiio da Crus", in: Brad ados de 6'· Fr. a maior EM-UFRJ Semana Santa

205 Obras para a FELLEPOTUS "P. a adoraqiio da Crus'; in: Bradados de 6'· Fr.• maior EM-UFRJ Semana Santa

223 Obras para a SEPUL TO DOMINO

"P. a quando se sepultar o Senhor", in: Bradados de 6'· EM-UFRJ

Semana Santa Fr. a maior

Tabela 3: P~ pubHcadas no "Obras Corals a CappeHa"

Estas publica<;iies forarn baseadas em dois manuscritos (Bradados de fJ' Feira maior e

Semana Santa. Domingo de Ramos) e outras 3 c6pias avulsas. Alem disso, uma relac;ao de todas

as obras a cappeUa do compositor faz parte da introdu<;iio. Nesta relac;ao (de 30 itens) estao

colocadas todas as pe<;as do CT e as que constam no Catalogo do arquivo da Capela Imperial,

feito pelo arquivista Jose Joaquim Maciel em 1887 e o Catalogo Tematico de Olinto de Oliveira

que relaciona obras remanescentes do arquivo de Jose Mendanha, m(isico da Capela Imperial e

posteriormente mestre-de-capela da Catedral de Porto Alegre. Os tftulos listados tanto no

Catlilogo do Arquivo da Capela Imperial quanto no Catalogo Olinto de Oliveira, nao sao de obras

encontradas e recolhidas a algum arquivo. Tratam apenas de registros antigos, que muitas vezes

nao encontram correspondencia nas obras atualmente conhecidas, podendo significar a perda

completa da obra ou apenas uma rna descric;ao da mesma. Apesar disto, MATTOS se serve

destes Catalogos para a confecc;ao do CT, usando-os com cuidado e criteria. A inclusao do

relacionarnento de obras nao encontradas e explicada pelo argumento: "0 faze-lo, alem do

necessaria objetivo informativo, arrasta uma esperanc;a: a de facilitar, com o conhecimento dos

tftulos, o encontro de novas obras do Padre Mestre assim como trazer novos esclarecimentos em

tomo das pec;as aqui transcritas." (1976, p. 12). Hli uma questao a considerar: o uso do termo a

cappella nao e levado no sentido estrito. MATTOS explica que o canto desacompanhado nao era

pratica comum no Brasil e que apenas se cantava a cappella durante a Semana Santa e em

procissiies. Em suas pr6prias palavras:

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A obra quase toda de Jose Mauricio tern acompanhamento - de 6rgao ou de orquestra. Constituem parcela minima as pec;as cornpostas para vozes "a cappella". Em vanos casos aparecem, porem, partes instrumentais no material avulso destas obras. Em geral, sao partes de instrumentos graves - violoncelo, contrabaixo e ate fagotes - com func;ao evidente de

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reforc;ar o baixo vocal e manter o diapasiio do conjunto, sem lhes retirar o carater de pe~a destinada a coro desacompanhado em que foram fundamentalmente concebidas. Nao se hesitou, por isso, em incluir nesta pequena cole¢o, obras cuja parte instrumental acompanhante limita-se a reproduzir a rnelodia do baixo vocal, raramente modificada por uma mudano;;a de posi<;;ao ou pelo ocasional emprego do "baixo d'Alberti". (1976, p. 12).

Nao e, portanto, de se estranhar a inclusao do cANnco DE ZACARIAS- CT 15 que tern

parte de 6rgao aut6grafo, DOMINE JE'SU - CT 208 que possui baixo instrumental e JUDAS

MERCATOR - CT 199 que possui violoncelo19• As seguintes pe<;;as niio foram incluidas por suspeita

de terem acompanharnento de 6rgao, pois possuern trecho solista desacornpanhado:

Considerando-se apenas as obras disponiveis (i.e. constantes do CT), o sentido estrito do

termo a cappella e levando ern conta as pe<;;as da Tabela 4, se obtem urn grupo de 14 pe<;as.

CT RUBRICA TITULO TITuLO DA OBRA ARQUIVO CONVENCIONAL Novenas, CCIA

I 73 Seteruirio, NOVENA DES. JOAQUIM Novena deS. Joaquim Por P. • Jose Maurfcio n.l92

Trezena

2 51 Ladainhas lADAlNHA DA NOVENA "Ladainha", In: Novena de S. Joaquim Por CCIA DE sAO JOAOUIM P. • Jose Maurido n. 192

19 Urna ressalva deve ser feita para a 24a pe<;a da rela<;;ao de pe<;as a cappe/la, aCT 220. Ver item 6 na pilgina 45 e pelomesmo motivodanaoinclusao daCT219 tambem oitem 5. 20 A difereno;;a no sombreamento e para ressaltar pe<;as compostas como parte de uma obra feita para a mesma celebra<;;ao. Pe<;as sem sombreamento sao peo;;as avulsas ou obras fechadas.

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3 87 Tantum Ergo "Tantum ergo", In: Novena de S. Joaquim Par P. • Jose Mauricio

8

9

10

14 EM-UFRI

Nesta rela<;ao peto menos 6 pec;as levam nominatmente a indicac;ao de terem sido feitas

para urna procissao. Sup6e-se que tambem a CT 37 tenha sido destinada a procissao do

Santissimo Sacramento do dla de Corpus Christi por ser o Unico hino que nao tern

acompanhamento, enquanto outros possuem acompanhamento de 6rgao. Na CT 213 M.

controversia quanto a adequa<;ao das partes com o titulo dado e a presen<;a de urn baixo

instrumental em observa<;ao feita por MATTOS (1970, p. 305). lsto comprova suas palavras a este

respeito e sugere que a intenc;ao do compositor em rela<;Ao a pec;as estritamente a cappe/la terla

(na maioria das vezes) urna referenda explicita (procissao) no titulo, o que pode ser mais urn

indfcio de que as pe<;as constantes da Tabela 4 possufssem acompanhamento.

A importancia desta obra a cappella, que seria urn grupo menor na produc;ao do

compositor, tern destaque nas palavras de MATTOS, que a considera "significativa no quadro da

musica brasileira de sua epoca" (1970, p. 15). Estas possuem expedientes harmonica-

contrapontisticos mais adequados a visao da seconda prattica na qual, segundo GROUT, "[ ... ] o

texto domina a musica" e " [ ... ] dissonancias pod em ser usadas livremente para fazer a musica

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conforme a expressao do sentimento do texto21". Como exemplo, APPLEBY descreve o periodo

fertil do compositor e wna de suas obras a cappel/a:

Os anos de maior atividade composicional na vida de Jose Mauricio seguem a sua nomea~ao como mestre-<ie-capela da Capela Reai, em 1808. Sua produ¢o durante este periodo se caicula em cerca de 70 composi~6es. Urn moteto a cappel/a escrito em 1809, • Judas Mercator Pessimus", mostra wn refinamento de escrita corai e urn crescente interesse nas texturas contrapontisticas.22

A suposta restric;Ao que estas pe~;as possam sofrer com elementos de estrutura formal

musical tao regrades (tendencia homofonica, textos sacros em latim e de cunho blblico, por

exemplo) nao deve ser levada em grande conta. Tendo em mente o exemplo das harrnoniza~;6es

de Bach para os seus corais, ve-se que embora pudessem ter aparentemente as mesmas

restri~;6es, estes constituem urn conjunto de obra inestimavel, com procedimentos harmonico-

contrapontisticos absolutamente bern elaborados e fieis a seconda prattica. Pode-se esperar

entao que mesmo frente a limita~;6es, wn espirito criativo saiba sobreviver e de vazao as suas

potencialidades. Citando CULLEN :

Uma das caracteristicas da musica sacra e exatamente a prirnazia sempre concedida as palavras. [ ... ] No caso da musica sacra o compositor recebeu o texto ja escrito com palavras intocaveis. A excec;Ao dos hinos medievais, as Jetras nem eram metricas. Desta maneira o compositor aceitou o desafio de embelezar o texto de acordo como seu proprio taiento (1983, p. 5).

Em termos praticos estas pe~s tern uma utilidade muito grande para o movimento coral

brasileiro, pois alem de serem de possivel utiliza~;ao mesmo por corais iniciantes, formam a

expressao da musica brasileira de wna epoca pouco difundida como repert6rio coral. Em termos

sociais isso refor~ a constru~;ao desta parte da memoria do pais, cuja relevancia e reconhecida,

e que permanece incipiente em muitas formas.

21 "[ ••• ]the text dominated the music [ ... ]dissonances might be used freely to make the music confonn to the expression offeeling in the text." (1981, p. 181). 22 "The years of the greatest compositional activity in the life of Jose Mauricio followed his appointment in 1808 as mestre de capela of the Royal Chapel. His output during this period has been estimated at approximately seventy compositions. An a cappella motet written in 1809, "Judas Mercator Pessimus," shows a refinement of choral writing and a growing interest in contrapuntal textures." (1985, p. 32).

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2.2. Obras de capella

Alem das obras a cappella relacionadas acirna, pesquisou-se tambem todos os itens de

instrumentac;ao para vozes (sejam mistas ou iguais), 6rgao (baixo cifrado) com ou sem

instrumentos graves que caracterizam o continuo. Esta inclusao se deu por ainda se observar a

pratica do baixo cifrado, o que difere do uso obbligato do instrumento que altera o

relacionamento deste com as vozes. Encontrar tal procedimento ainda em uso procede da

instruc;iio formal cuja base te6rica pode ser observada no Compendio de Mllsica23 escrito pelo

compositor e da origem a uma escrita musical mista com caracteristicas barrocas e classicas.

Esta e uma formac;ao instrumental ja consagrada desde o secuio XVII. Michael Praetorius,

em seu Syntagma musicum (1615-19 ), descreve sua predilec;ao por esta instrumentac;iio:

Coros vocais deveriam ser acompanhados por urn 6rgao ou urn grande cravo. 0 baixo deve ser refor~ado por urn contrabaixo ou fagot e. As vozes intemas [ ... ] pod em ser duplicadas ao unissono ou a oitava superior. Ao interpretar urn madrigal se deve variar a maneira de executa-lo: urna vez s6 com vozes, uma vez s6 com instrumentos e finalmente com ambos. Tarnbem com aquelas obras, que a primeiza vista pare~am ser "a cappella", deve-se experimentar diferentes combina~6es timbricas. 24

E interessante notar que tal afirmac;ao en contra eco quase 150 anos depois em outra de

Franz Joseph Haydn, ao descrever uma orquestrac;iio ainda em vias de sofrer mudanc;as em seu

estilo: "Prefiro urn grupo com tres instrumentos baixos, cello, fagote e contrabaixo, a outro com

seis contrabaixos e tres violoncelos, porque determinadas passagens se expressam melhor com

aquela." 25

23 Ver FAGERIANDE (1993). 24 "Coros vocales deverfan ser acompaiiados por un 6rgano o por un clave grande. El bajo debe reforzarse por un contrabajo o un fagot. Las voces intemas { .. ./ pueden ser dup/icadas al unfsono o en Ia octava superior. Al interpretar un madrigal se debe variar Ia manera de ejecutarfo: una vez s61o com voces, una vez solamente com instrumentos y finalmente com ambos. Tambien con aquellas obras que a prtmera vista parecen ser a cappeUa deben experimentarse diferentes combinaciones timbricas. " Apud GALLO et alii (1979, p. 171). 25 "Prefiero una banda com tres instrumentos bajos- cello, fagot y contrabajo-, a outra com seis contrabajos y tres violoncellos, porque deteTTllinados pasajes se expresan mejor com aquel/a." Apud ROSEN (1971, p. 165).

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A pesquisa resultou em 73 pec;as sem incluir as 14 ja mencionadas a cappel/a. Chama a

atenc;ao que 21 destas pec;as, quase urn terc;o, possuem no titulo a designac;ao de serem musica

de capella (os termos empregados: sao 4 Vozes e Organo de Capella, 4 Vozes de Capella, Himno

de Capella, 4 Vozes e Organo Muzica de Capella e a 4 de Capella).

1 6 Antffonas AVE REGINA CAELORUM

2 18 Hinos AETERNA CHRISTI MUNERA

3 19 Hinos A SOLIS ORTIJS CARDINE

4 20 Hinos AVE MARIS STELLA

5 23 Hinos BEATE PASTOR PEfRE

6 25 Hinos DECORA LUXAETERNITATIS

7 27 Hinos DOMARE CORDIS

8 28 Hinos EXUL TET ORBIS GAUDIIS

9 33 Hinos JESU REDEMPTOR OMNRJM

10 34 Hinos 0 GLORIOSA VIRGINUM

Antifona de Nossa Senhora desde as Completas do dia 2 de Fevereiro athe 4° fr.• maior ou de trevas a 4 Vozes e Organa de Capella

Maris Stella Himno para as 1 as. e de Nossa Senhora E outro para Matinas; e outro pa. as Laudes a 4 Vozes e Organa de Cape/a Composto pelo Pe. Joze Mauricio Nunes Garcia para a Real Capella Ave Maris Stella. Hymno de Nossa Senhora para as

p.o as Vesperas deS. Pedro e outro p. a Matinas, e Laudes a 4 Vozes de Capella Compostos Pelo P.' Joze Mauricio

e Ves;pe~-as, Malinas, Laudes e Segundas Vesperas do

Jesu Redemptor omnium A 4 oozes de Capella Nunes Para a Real

"Himno p. a Laudes", In: Ave Maris Himno para as 1. ~ e 2. ~ Vesperas de Nossa Senhora E outro para Matinas; e outro p.' as Laudes a 4 Vozes e Organo de Capella Composto P.' Joze Mauricio Nunes Garcia a Real

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II 39 Hinos

12 40 Hinos

41 Hinos

14 43 Hinos

15 91 Te Deum

16 92 TeDeum

17 95 Te Deum

18 I 05 Missas

19 170 Matinas

20 180 Vesperas

21 184

40

QUEM TERRA SID ERA

QUID LUSITANOS DESERENS

SALUTIS HUMANAE SA TOR

UT QUEANT LAXlS

em o anno de 180 I Composto pelo P. • Joze Mauricio

TE DEUM PARA AS MATINAS N. G. DA ASSUN<;A.O Te Deum de capella (para Matinas) a 4 Vozes e Orgrio

Camposto no anno de 1801 Pelo Padre Jose Mauricio Propriedade da Cathedral do Bispado 1891 Capiada

TE DEUM DAS MATINAS DE sAO PEDRO

TE DEUM DAS MATINAS DA CONCEI<;A.O

MISSA DE S. ALCANTARA

MATINAS DE NATAL

SEGUNDAS vEsPERAS DOS AP6STOLOS

MISSA DE REQUIEM

Tabela Obras

de Capella Compostos Pe/o Pe. Joze Mauricio Garcia no anna de 1799 pa. a Sta. I. C. do Ro.

Seetc. etc. In converiendo Dominus das Segundas Vesperas do Commum dos Apostolos Psalmo a 4 de Cape/a Compos/a pe/o P. • Joze Mauricio Nunes Garcia Domine probasti me 5'. Psalmo das Segundas Vesperas dos Apostolos A 4 vozes de Capella

P.' Garcia

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MACHADO, em seu dicionario que reputa ser "o primeiro que apparece escripto em

lingua portugueza" (1909?, p. VII), coloca sob o verbete musica a locuc;;ao musica de capella com

a definic;;ii.o: "chamii.o-se assim as composic;;aes a quatro vozes e 6rgao." (1909?, p. 133)26•

A indicac;;ii.o ressalta a instrumentac;;ii.o mencionada anteriormente, destacando-a como

usual e funcional relativo a Iiturgia. Este conjunto de pec;;as se lorna representativo na produc;;ii.o

musical do compositor ao se notar que soma quase urn terc;;o do total de sua obra musical

constante no CT.

Dentre as pec;;as deste genero foi feita a escolha do objeto da dissertac;;ii.o, atraves de

criterios claros que delirnitam o campo de estudo, visando a confiabilidade e veracidade das

informac;;aes.

"A primeira edi~ao data de 1855, segundo AZEVEDO (1952, p. 227). Esta colocada a data desta edi~ao em dUvidapoisAZEVEDO ressalta que ap6s a3. ed. houve novas tiragens e usa a anota¢o [s. d]. BLAKE (1902, p. 96), cita uma 3. ed feita em Paris em 1888. Entretanto, na anota¢o a p{lgina 280 pode-se ler: "P D Paris. -Tip. H. Gamier, 6, r. des Sts-Peres. 343.6.1909" o que se pode supor que 343 seja o nillnero da obra no catalogo da tipografia e 6 de 1909, mes e anode impressao. Na pagina ii pode-se ler tambem "Nova Edi¢o Augmentada pelo autor e por Raphael Machado Filho" o que se acredita nao seja a terceira edi¢o citada mas possivehnente uma posterior a essa

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2.3. Localiza~o dos Manuscritos e Acesso

A maioria dos manuscritos das obras do Pe. Jose Mauricio se divide em 2 arquivos

principals: da Escola de MU.sica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Cabido

Metropolitano da mesrna cidade, com aproxirnadamente 80% do total de obras. Nem todos os

outros arquivos sao publicos, estando quase 16% em maos de particulares ou institui<;6es mais

fechadas, o que dificulta o acesso aos rnanuscritos.

60,3%

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18,7%

~ !i 5,6% R~~~~~~••••~~~~~~~~~~

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Figura 3: Distribul~o dos manuscritos por arqulvo27

Sao cinco estados brasileiros e mais dois paises:

83,2%

1,7% 0,8% 0,8% 0,6%

Figura 4: Distribul~o dos manuscritos por estados e paises

27 Tanto na Figura 3 quanto na Figura 4 as propor~6es m'io representam o n6mero de obras, mas o total de manuscritos das 237 obras do Cf, podendo haver mais de urn manuscrito para cada obra.

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Dos 19 arquivos constantes da Figura 3, apenas em 6 foi realizada a pesquisa para fins de

acesso ao acervo especffico do compositor ou mesmo procura de material bibliogratico.

Os arquivos sao os seguintes:

• Museu Carlos Gomes (CCLA)

• Orquestra Lyra Sanjoanense (Sao Joao del Re~ Minas Gerais)

• lnstituto Hist6rico e Geogratico Brasileiro (Rio de Janeiro)

• Biblioteca da Escola de Musica da UFRJ (Rio de Janeiro)

• Cabido Metropolitano (Rio de Janeiro)

• Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro)

2.3.1. Museu Carlos Gomes

Este Museu possui algumas das c6pias Unicas de obras do Pe. Jose Mauricio, c6pias feitas

por Manuel Jose Gomes, pai de Carlos Gomes e Sant'Anna Gomes, cuja cole~ao leva hoje seu

nome. 0 Museu foi fundado oficialmente em 1954 pelo Centro de Ci€mcias, Letras e Artes de

Campinas, como parte desta institui~o particular, abrigando o acervo de manuscritos e c6pias de

Carlos Gomes. Para a pesquisa da cole<;ao musical deste museu ha o Catalogo de Manuscrltos

Musicals do Museu Carlos Gomes (NOGUEIRA, 1997), que de modo semelhante ao cr

elaborado por Cleofe Person de Mattos, relaciona as obras, seus autores e copistas, incipil, tituio

ou genero, titulo original, instrumenta<;ao e dernais informa<;6es uteis ao pesquisador. Os

nllineros de cada verbete se referem as pastas onde os manuscritos esliio acondicionados em

papel neutro e num ambiente com luz indireta para sua melhor conserva<;ao. De 182 a 199 esliio

as 20 obras do acervo referentes ao Pe. Jose Mauricio Nunes Garcia, sendo que a pasta de

numero 192 possui 3 obras. 0 museu tern o seu acervo digitalizado e a disposi<;ii.o dos

pesquisadores. As imagens sao de 6tima qualidade, proporcionando urn acesso rapido, fficil e de

melhor manuseio da informa<;ao, alem de diminuir muito o tempo de permanencia do

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pesquisador na institui<;ii.o e prescindir dos rnanuscritos. As irnagens possuem 120 dpi e sao feitas

em tons de cinza.

2 .3.2. Aceroo da Orguestra Lvra Sanioanense

Antiga sociedade de musica do pais, junto com a Orquestra Ribeiro Bastos, a Lyra

Sanjoanense e uma institui<;ii.o particular cujo acervo possui raridades datando de seu inicio no

seculo XVIII. Seu acervo, junto ao da orquestra, somarn I 0 manuscritos das obras do Pe. Jose

Mauricio, sendo algumas Unicas. Do acervo da Orquestra Lyra Sanjoanense de sao Joao del Rei

apenas uma pec;a seria necessaria para esta pesquisa: o exemplar da pec;a "DOMINE, TU MIHI

LAVAS PEDES". A c6pia de epoca desta pec;a pertence a Biblioteca da UFRJ mas esta incompleta,

faltando o Soprano. Oeste modo decidiu-se usar a parte de Soprano tirada da c6pia Sanjoanense

para suprir esta lacuna. Em virtude do projeto de digitaliza<;ao do acervo, foi possfvel solicitar a

referida pe<;a por e-mail. sao 6 piiginas em cores e 6tima defini<;ao. Muito embora a facilidade e

presteza no recebimento desta inforrna<;ao, esta obra foi desconsiderada nesta pesquisa pelos

criterios a serem expostos adiante (ver piigina 51).

2.3.3. Instituto Hist6rico e GeoWfico BrasUeiro

0 lnstituto Hist6rico e Geogratico Brasileiro, foi fundado em 1838 e se tomou depositario

de urn sem nllmero de documentos irnportantfssirnos sobre a hist6ria do Brasil. Sua Revista,

instituida para a divulga<;ao dos trabalhos do lnstituto, conta com artigos irnportantes para o

estudo do periodo e da vida doPe. Jose Mauricio (tendo sido seu filho, 0 Dr. Jose Mauricio Nunes

Garcia JUnior, membro do referido lnstituto). A Unica pe<;a que Ia se encontra e a c6pia aut6grafa

da MISSA DE SANTA CECILIA- CT 113 que foi ofertada ao Instituto pelo Dr. Jose Mauricio.

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2.3.4. Biblioteca da Escola de Miisica da UFRJ

Criado por Francisco Manuel da Silva em 27 de novembro de 1841 como Conservat6rio de

M(Isica, passou a ser Instituto Nacional de Musica com o advento da Republica, depois Escola

Nacional de Musica, sendo incorporada a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu

privilegiado acervo, alern da maior parte dos manuscritos do Pe. Jose Mauricio, reline vasto

material sobre rnilsica brasileira de diversos periodos.

Possui urn exemplar do Catalogo Tematico corn corre<;6es e atualiza<;6es feitas pelas

funcioruirias ern 1993, quando da renova<;iio da nurnera<;iio de registro patrimonial. Dentre estas

corre<;6es se destacam quest6es de autoria de algumas pe<;as feitas por Ernani Aguiar. Ele faz a

seguinte declara<;iio na contracapa do exemplar:

Obras que se encontram no Catalogo Tematico doPe. Jose Mauricio, mas nao sao de sua autoria: I - PLORANS - N° 99 - pag. 141 - o autor e Pe. Jose Maria Xavier 2 -LIBERA ME em sol menor- N° 188- pag. 279- autor desconhecido 3- MISSA DE REQUIEM em Fa Maior- N° 190- pag. 281 -idem 4- MATINAS DE QUARTA FEIRA DE TREVAS- N° 214- pag. 306 o autor e Lobo de Mesquita 5- BRADADOS DE 6• FEIRA MAIOR- N° 219- pag. 318 e de compositor ananimo portugues havendo capias em vanos lugares 6 - BRADADOS, "in" SEMANA SANTA. DOMINGO DE RAMOS - N° 220 - pag. 319 e tambem de compositor ananimo portugues. Ha capias na se de Evora, na se de S. Paulo, em Mogi das Cruzes e outros lugares.

0 Catalogo Tematico foi editado ern 1970 e niio teve nenhurna edi<;iio posterior revisada.

Com certeza, devido a sua importancia, ja merece urna nova edi<;iio, na qual o exemplar da

Biblioteca da UFRJ tera que ser levado ern conta pelas corre<;6es preciosas no registro,

quantidade de partes ou partituras'" e outras inforrna<;oes concernentes ao acervo desta

biblioteca.

28 Seffio usados, para urna melhor cornpreensao, os tennos partitura e partes com sentido estrito, seguindo a concep~ao adotada pelo Pe. Jose Mauricio: "Partes cavadas, chamamos a cada hmna destas partes copiadas separadarnente. Partitura, he hum Sistema, ou plano de Musica, o qual de baixo de hum golpe de vista se apresentao todas as Partes vocaes, e instromentaes, que entrao no arranjarnento de qualquer composi~ao." Apud FAGERLANDE, Marcelo. 0 metodo de Pianoforte do Padre Jose Mauricio Nunes Garcia. Ed. fac­similar. Rio de Janeiro: Relume-Durnanl.: RioArte, 1996. p. 104.

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2.3.5. Cabido Metrooolitano

A antiga Catedral da Se do Rio de Janeiro foi transfonnada em Real Capela pelo Principe

Regente D. Joao em 1808, e o Pe. Jose Mauricio encarregado do servic;o de mestre-de-capela.

Passou a Capela Imperial e posterionnente Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. 0 Cabido

esta alojado na Catedral e e urn organismo antigo na hierarquia da lgreja, ja nao existindo em

cidades mais novas apesar de ainda mantido nas mais antigas. Compi)e-se de urn grupo de

padres que receberam o titulo de C6negos, cuja func;ao e se reunir periodicamente para apoio a

polftica religiosa e social do Bispo da Igreja. Neste arquivo encontra-se uma grande parte dos

manuscritos originais de obras, desde o Periodo Colonial. Uma relac;ao destas obras (excetuando

as do Pe. Jose Mauricio ja que figuram nos microfilmes) foi feita no local e esta no Anexo 2,

pagina 107. 0 acervo possui obras deste compositor, de outros que o sucederam e tambem de

alguns m(isicos da cidade que escreveram obras para a Capela.

Depois do falecimento do arquivista anterior Monsenhor Guilhenne Schubert, que foi

membro do lnstituto Hist6rico e Geografico Braslleiro, assumiu o cargo o Padre Jose Roberto

Develard, p;iroco da Igreja da Ressurrei<;iio. 0 acesso ao acervo e muito restrito devido a

preocupac;ao dos membros do Cabido com rela<;ilo ao desaparecimento de material documental

do arquivo, porem, tambem hit. relatos intemos de perda de documentos em epoca remota

quando alguns papeis, considerados "papeis velhos", foram queimados.

2.3.6. Biblioteca Naciona/

A Biblioteca Nacional possui em microfilme grande parte do acervo dos manuscritos do

Pe. Jose Mauricio pertencentes a Biblioteca da UFRJ, ao Cabido Metropolitano e cinco obras do

Museu Carlos Gomes (CT 51, 73, 87, 200 e 214), sendo que aCT 214 nao e doPe. Jose Mauricio

como foi descrito acima na cita<;ilo de Ernani Aguiar (ver pagina 45). sao doze rolos de

microfilmes (DIMAS-MOO! a DIMAS-MOJO, DIMAS-M048 e DIMAS-MOSI) de 35 mm.

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Estes microfilmes estiio relacionados sob a sigla DIMAS, que e a Divisao de Musica e

Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional e que, por nao terem uma leitora de microfilmes, ficam no

predio principal da Biblioteca Nacional, no Setor de Microrreproduc;;ao. Os numeros de cada

referenda seguem o padrao M###(###)-#### (# e urn digito de 0 a 9). Os tres primeiros

d!gitos se referem ao rolo de microfilme. Os tres d!gitos entre parenteses sao a ordem sequencia!

dentro do referido rolo. Os quatro d!gitos finals sao a ordem sequencia! da totalidade de obras

microfilmadas. Asslm, por exemplo, a obra DIMAS M005(00 1)-0064, esta no quinto rolo de

microfilmes da Divisao de Musica e Arquivo Sonoro, e a primeira obra deste rolo e foi a 64a obra

microfilmada.

Entretanto, a relac;;ao do conteudo de cada urn dos rolos de microfilmes nao foi feita de

acordo com o Catalogo Tematico, utilizando-se, por vezes, do titulo da folha de rosto do material

ou mesmo do infcio do texto cantado, dificultando sua localizac;;ii.o em relac;;ao ao CT. A relac;;ao

colocada no Anexo 3, pagina I 09, foi corrigida adequando-a as informac;;oes constantes do

Catalogo.

A qualidade visual dos fotograrnas deixa a desejar em alguns casos, principalmente nos

manuscritos da Biblioteca da Escola de Musica, por estarem muito claros, pela ilurninac;;ii.o na

microfilmagem ou pelo estado de conservac;;ao dos praprios manuscritos. Outro problema coloca

em dUvida a capia completa de todos os manuscritos microfilmados: observou-se que a pec;;a CT

194 esta repetida nos microfilmes sob o numero de DIMAS-M002(014) e DIMAS-M007(002). As

capias seriam urna duplicac;;ii.o se nao fosse o detalhe das partes de Contralto e Baixo serem

diferentes nas duas capias (apesar de autagrafas). As outras partes sao as mesmas (Soprano,

Tenore baixo cifrado), o que sugere nao terem sido microfilmadas todas as paginas em duplicata

do manuscrito e talvez haja duas capias autagrafas de cada parte, pelo menos, desta obra. Nao

se sabe, portanto, se o mesmo problema acontece com outras pec;;as microfilmadas, o que leva a

obrigatoriedade de discriminac;;ii.o da fonte ao se proceder a sua edic;;ii.o.

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2.4. Crlterios de Escolha e Sel~o

Os criterios adotados para o Ievantarnento preciso do objeto de estudo a ser editado e ter

tratarnento analitico procuram definir o grupo de obras que iriio constar da pesquisa com o

cuidado necessaria pela sua confiabilidade e pertinencia das informac;6es.

Cada urn delimita o campo restringindo a abrangencia do conjunto de obras de passive!

escolha, partindo de premissas ctaras. Sao cinco os criterios de dupla aplica<;iio: ao se

considerar a escolha das pec;as se procede a elabora<;iio te6rica de uma rela<;iio inicial, na qual

sao aplicados a cada descri<;iio das obras do CT, posteriormente, sao reutilizados ao se proceder

a verlfica<;iio fisica, tornada possfvel apenas pela observac;ao do suporte da obra considerada.

Os criterios, colocados abaixo por ordem decrescente de delirnita<;ao, sao os seguintes:

I) Escolha do genero e orquestrac;ao. Considerou-se as pec;as sacras para coro de

vozes mistas, SATB com baixo cifrado para o 6rgao, levando-se em conta, por vezes,

acompanhamento de baixo instrumental Este acompanhamento, apesar de na maio ria das vezes

ter o instrumento indicado precisamente (Contrabasso e Trombao, por exemplo), mostra urn uso

instrumental subordinado as vozes por dobramento. Tal subordina<;iio niio dispensa o uso

instrumental (como em obras com orquestra<;iio ad libitum) e em quase todas as pec;as

consideradas ha pequenos trechos onde o 6rgao possui pequenos solos de poucos compassos. 0

6rgao, nestes solos, abandona o acompanhamento e acrescenta outra voz, urn baixo ostinato ou

mesmo urn pequeno trecho solista obbligato. lsto se deve pela explora<;iio do idioma espedfico

do instrumento.

2) Data<;iio. 0 ano da elabora<;iio da composi<;iio se torna irnportante pela inten<;ao de se

conhecer a habilidade te6rica do compositor e sua modificac;ao ao Iongo do tempo. A aprecia<;ao

da evoluc;ao de sua escrita atraves da arnilise deste desenvoMmento pode trazer detalhes e

informac;oes irnportantes.

3) Confiabilidade das obras. Considerou-se apenas manuscritos aut6grafos ou c6pias

de epoca. Cleofe Person de Mattos, em seu Catalogo, por vezes, discute a autenticidade de

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trechos ou se<;6es de pe<;as niio aut6grafas. Outras M. que, s6 recentemente foram descobertas

como niio sendo doPe. Jose Mauricio. Niio foram consideradas obras copiadas por musicos de

outras epocas, apesar de hoje constituirem urn acervo inestimavel por serem, em alguns casos, o

unico acesso aquelas pe<;as. A falta de parfunetros para a avalia<;iio de tais c6pias e o que levou a

esta decisao. 0 reconhecimento dos originais e feito pela familiaridade com sua escrita musical e

curs iva.

Figura 5: Anota.,Oes 194, Baixo e Soprano respectlvamente

4) Escolha da proveniencia e suporte material das obras. Para isto considerou-se

apenas trabalhar com fontes primanas. Obras ja editadas se mostraram, frente a compara<;iio

com os originais, pouco cuidadas das caracteristicas de epoca e impregnadas de conceitos

estranhos aquela realidade. Fotoc6pias de boa qualidade dos originais, rnicrofilmes, digitaliza<;iio

e os pr6prios rnanuscritos (quando possivel) formam o conjunto do suporte material utilizado.

5) Exclusao de arranjos das obras originais. Algumas das pe<;as s6 chegaram ate nos

na forma de vers6es arranjadas por musicos de diferentes epocas - Miguel Pereira Normandia e

Francisco Manuel da Silva, por exemplo - dificultando asslm qualquer possibilidade de total

separa<;iio da influencia ou contribui<;iio de cada qual. As reorquestra<;oes que porventura o Pe.

Jose Mauricio tenha feito em algumas del as ( o que niio e raro) niio foram consideradas pois a

inten<;iio inicial da obra se altera.

A rela<;iio das obras por elabora<;iio te6rica, atraves da primeira aplica<;iio deste conjunto

de criterios, e a seguinte:

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CT RUBRICA TITULO TiTULO DA OBRA ANO ARQUIVO CONVENCIONAL

14 Cfulticos CANTICO Cantico Benedk:tus e Chrislu$ factus est etc Composto 1798? EM-UFRJ BENED1CTUS peloP.' Joze Mauricio Nunes

Obras para CHRISTUS FACTUS "Christuspa. 4". Fr. a 5". e 6". ': in: Cantico Benedictus e 193 a Semana EST Christus factus est etc Composto pelo P. • Joze Mauricio 1798? EM-UFRJ

Santa Nunes Obras para "Antifona pt1J'a Benedictus': in: Cantico Benedictus e .

196 a Semana POSUERUNT Chrislu$ factus est etc Composto pelo P. • Joze Mauricio 1798? EM-UFRJ . Santa Nunes

17 Magnificat MAGNIFICAT Magnificat das Vesperas de S. Jose pelo P.' Joze I810 EM-UFRJ Mauricio no anno 1810

Novenas, NOVENA DE CM-RJ e 65 Setenano, SANTA BARBARA Novena de Sta. Barbara Pelo P.' J. M. N. Garcia em 1810 1810

EM-UFRI Trezena

TE DEUM PARA AS Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e Organa em CM-RJ

91 TeDeum MATINAS DA 1801 e

ASSUNcAO o anno de 1801 Composto pelo P." Joze Mauricio N. G. EM-UFRI

MISSA DE s. Missa Pequena Organa Missa a 4 Vozes de Capella 105 Missas PEDRO DE Composta pelo Pe. Joze Mauricio Nunes Garcia Para 19 1809 EM-UFRI

ALCANTARA de ottubro dia deS. Pedro para a Real Capella

107 Missas MISSA EM Ml

Credo do P. • M. • Jose Mauricio 1811 CM-RI BEMOL

BENEDICITE Benedicte Dominii omnes .Angeli ejus etc. Gradual, e

138 Graduats DOMINUM OMNF.S Offertorio P. aS. M'wuel Archangelo no dia 29 de Septbro. 1798 EM'UFRJ ANGELIIDUS A quatro Vozes e Organa Some. Composto .no anno de

1798 Por Joze MauricioNunes Gan::ia "Offertorio Pf1J'a s. M'wuer, in: Bened'zcte Domini.l

STETIT ANGEILUS Omnes Angeli ejus etc. Grodual, e Offerlorio P. a S. 160 Ofert6rios JUXfAARAM Miguel Archangelo no dia 29 de Septb."' A quatro Vozes 1798 EM-UFRJ

e Organa Som. • Composto no anno de 1798 Por Joze MauricioNunes Garda .

Respons6rios Para Nolte do Natal a 4 Vozes e Organa

170 Matinas MATINAS DE Muzica de Capella Compostos Pelo Pe. Joze Mauricio

1799 CM-RI NATAL Nunes Garcia no anno de 1799 po. a Sta. I. C. do Ro. de Janro. e pertencem d mesma Se etc. etc.

171 Matinas MATINAS DE s. Partitura !". Respro. das Matinas de S. Pedro Por J. M.

1809 EM-UFRI PEDRO N. G. em 1809

178 Vesperas IVESPERAS DE Vesperas de Nossa Senhora do Snr. Pe. Me. Je. Mauricio 1797 CM-RJ NOSSASENHORA Dase do Rio de Janeiro anno de 1797

"Magnificat do Pe. Me. J. M. N. G.~ in: Vesperas de 16 Magnificat MAGNIFICAT Nossa Senhora do Snr. Pe. Me. Je. Mauricio Da se do 1797 CM-RJ

Rio de Janeiro anno de 1797

184 Oficios MISSA DE Missa dos Defuntos a 4 Vozes de CapeUa Compos/a por 1809 EM-UFRI ffmebres REQUIEM Joze Mauricio N. G. em 1809 pa. a Real capella Obras para Miserere Pa 4°. fra. de trevas a 4 Vozes e Organa do

CM-RI 194 Semana MISERERE Snr. Pe. Me. Joze Mauricio Pa. a Se do Rio de Janeiro no 1798 e a EM-UFRI Santa Anno de 1798

Obras para Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4

195 Semana MISERERE Vozes Para Quinta Feira Santa Com Organa, e 1798 CM-RI e a Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo Snr. Pe. Me. EM-UFRI Santa Joze Mauricio Nunes Garcia

Obras para DOMINE TU MII-II Domine tu mihi antiphona para a cerimonia do Lava EM-UFRJ e 198 a Semana LAVAS PEDES pes a 4 vozes Pe. Me. Jose M. Nunes Garcia 1799? OLS Santa - . . . Tabela 7: Relal;80 lniaal dos objetos do estudo

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Ap6s esta detennina~o, procedeu-se a coleta do material, que foi feita atraves dos

microfilmes da Biblioteca Nacional.

De posse deste material procedeu-se a verlfica~o fiSica, segunda aplica~o dos criterios,

sendo necessaria descartar algumas delas pelas seguintes considera<;6es:

Atraves do primeiro criteria, retirou-se as obras, CT 17, I 07 e 65, por causa do tratamento

dado ao 6rgao. Nestas, o 6rgao se encontra realizado, quase na sua totalidade, o que modifica

seu prop6sito e fun<;ao. Nao se pode afinnar que a escrita do Pe. Jose Mauricio para o 6rgao seja

limitada ao seu recurso de refor<;o ou dobramento do Baixo ou de outras vozes em todas as

pe<;as. Pode-se observar, entretanto, urn aproveitamento do instrumento pelas considera<;6es de

registra<;ao colocadas em trechos especificos. ACT 170 (de 1799) foi tambem excluida devido a

sua posterior reorquestra~o pelo compositor (CT 170bis de 1801). Apesar de originalmente ter

sido pensada para urn grupo musical diferente do que foi acrescido, esta obra se completa com a

reorquestra~o.

Em rela~o ao segundo criteria, as pe,.as CT 14, 193 e 196, que completam urna mesma

obra apresentam dUvida quanta a sua data~o. A Unica indica~o desta se cta atraves do antigo

cat.alogo do arquivista da Capela Imperial Joaquim Jose Maciel elaborado em 1887: "Catalogo das

musicas arquivadas na Capela Imperial, de composi<;ao do Pe. Jose Mauricio Nunes Garcia,

organizado por ordem do Illm.0 Snr. Monsenhor Inspetor, pelo arquivista Joaquim Jose Maciel."

Nao e, portanto, uma indica<;ao direta. Cleofe Person de Mattos trata esta informa~o com muita

ressalva.

0 DOMINE TU MIHI LAVAS PEDES- CT 198 nao possui c6pia completa de epoca, como se

espera pelo terceiro criteria. Ao exemplar da Biblioteca da UFRJ falta a parte de Soprano. A

solu<;ao foi conseguir a c6pia nos arquivos da Orquestra Lyra Sanjoanense, o que foi conseguido

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com presteza (ver exemplo reduzido na Figura 6)29• No entanto, a c6pia foi feita por Francisco

Martiniano de Paula Miranda (1823-1901), neto do fundador da Lyra Sanjoanense e primo doPe.

Jose Maria Xavier (1819-1887). Pela sua data de nascimento toma-se 6bvio que a c6pia niio e de

epoca, e por isso foi descarlada.

So(mu1o do DOMI~E TU MIHilAVA<; PEDES (Orquestra Lyra Srutji>anense)

Outras tres pe<;as, CT 105, 138 e 160 estao com problemas de conserva<;ao, o que justifica

aplica<;ao do quarto criteria. Em todas, a tinta usada e sua intera<;ao com a luz provocou grandes

estragos ao manuscrito. Os estragos nao sao tao extensos que niio se possa restaurar as notas

(por vezes p6de-se inferir a altura das notas pelos furos). Mas considerar estas pe<;as irnplicaria

em incursao em criterios e metodos de restauro, o que foge ao objetivo inicial deste estudo. No

29 Do acervo da Orquestra Lyra Sanjoanense de sao Joiio del Rei se conseguiu todo o exemplar da pe<;a DOMINE TV MIHI LAVAS PEDES. Em contato como Maestro da Orquestra, o Sr. Aluizio Jose Viegas, foi com satisfa~ao que se soube que ha tambem urn projeto de digitaliza~ao do acervo em andarnento (assim como no CCLA em Carnpinas). A pe<;a em questao ainda nao estava ainda digitalizada mas foi enviada alguns dias depois, por e-mail, evitando assim uma viagem com poucos objetivos.

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exemplo abaixo observam-se os buracos existentes no papel. Ve-se tambem a palavra

"Offertorio" escrita "em espelho" entre a primeira e segunda pautas como resultado da ac;ao da

tinta sobre o papel, ja que esta palavra esta escrita no verso da mesma folha. Neste caso, a sorte

e que esta parte e do baixo cifrado, que, por similaridade (pelo menos em grande parte), pode ser

comparada com o Baixo vocal.

F~gura 7: Parte do 6rgao da p~ BENEDICilE DOMINUM OMNES ANGEU EJUS- CT 138

0 mau estado de conservac;ao se tomou problema em algumas c6pias. Muitas vezes o

pessimo estado de acondicionamento dos manuscritos e responsavel pela decadencia fisica do

material. lsto se toma gritante nos manuscritos do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro .

Estao todos embalados em papel pardo comum e amarrados com urn barbante muito fino e forte

que, na maioria dos casos, ja cortou o papel e ameac;a cortaro manuscrito.

Os materiais da epoca esta.o tambem sujeitos a uma certa degrada<;iio devido a ac;ao do

tempo. A acidez da tinta e sua intera<;iio com a luz, em alguns manuscritos, chegam a marcar o

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papel ate o verso de algumas folhas. Textos e notas de ambos os !ados se confundem,

atrapalhando a leitura e exigindo urn cuidado maier. Alem disso, nos pontes onde esta intera<;Ao

e mals pronunciada, aparecem furos devidos a esta intera<;ao.

As pec;as descartadas pela necessidade de restauro tern em comum a perda da

informa<;Ao. Este restauro necessita de abordagem e tratamento completamente diferentes de

uma edi<;Ao pois se baseia, por vezes, em indlcios indicatives da escrita original, quando nao da

recupera<;Ao de notas ou ritrnos atraves de criterios adotados segundo regras de harmonia e

contraponto. Geratrnente a informa<;Ao pode ser recuperada completamente quando a c6pia ou

manuscrito original possui apenas manchas ou imperfeic;oes.

Nao foi necessaria a aplica<;ao do quinto criterio, pois nenhuma das pec;as selecionadas

apresentou tal caracteristica. Chegou-se, afinal, ao conjunto de pec;as constantes neste trabalho:

CT RUBRICA TITULO TITuLO DA OBRA ANO ARQUIVO CONVENCIONAL TE DEUM PARA AS Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e

CM-RJ 91 Te Deurn MATINAS DA Organa em o anno de 1801 Composto pelo Pe. 1801

e

ASSUNcAO Joze Mauricio N. G. EM-UFRJ

171 Matinas MATINAS DE s. Partitura 1". Respro. das Matinas de S. Pedro Por

1809 EM-UFRJ PEDRO J. M. N. G. em 1809

178 vesperas VFSPERAS DE Vesperos de Nossa Senhoro do Snr. Pe. Me. Je. 1797 CM-RJ NOSSA SENHORA Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797

"Magnificat do Pe. Me. J. M. N. G.", in: Vesperos 16 Magnificat MAGNIFICAT de Nossa Senhoro do Snr. Pe. Me. Je. Mauricio Da 1797 CM-RJ

Se do Rio de Janeiro anno de 1797

Oficios MISSA DE MtsSa dos Defuntos a 4 Vozes de Capella 184 tunebres REQUIEM Composta por Joze Mauricio N. G. em 1809 pa. a 1809 EM-UFRJ

Real capella Obras para Miserere Pa. 4". fra. de trevas a 4 Vozes e Organa

CM-RJ e 194 a Semana MISERERE do Snr. Pe. Me. Joze Mauricio Pa. a Se do Rio de 1798 EM-UFRJ

Santa Janeiro no Anno de 1798

Obras para Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta Feira Santa Com CM-RJ e

195 a Semana MISERERE Organa, e Contrabassos. Feito no anno de 1798

1798 EM-UFRJ Santa Pelo Snr. Pe. Me. Joze Mauricio Nunes Garcia

Tabela 8: Objetos do estudo

Estas obras se encontram nos microtilmes mencionados. Relaciona-se, portanto, as obras

constantes da pesquisa em termos da numerac;ao dos rnicrofilrnes como:

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CT DIMAS TITUW DAOBRA

91 MOO! (004)-0004 Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e Organo em o anno de 1801 Composto pe/o Pe. Joze Mauricio N. G.

171 M003(0021-0038 Partitura 1". Resoro. das Matinas deS. PedroPorJ. M. N. G. em 1809

178 MOOt (002}0002 Vesperas.de Nossa Senhora do Snr. Pe.Me. Je. Maurido Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797 . .

t6 MOOt (002}0002 "Magnificat doPe. Me. J. M. N. G. •; iru Vesperas de Nossa Senhora do Snr. Pe. Me. Je. Maurido Da se do Rio de Janeiro anno de 1797 .

t84 M005(001 )-0064 Missa dDs Defuntos a 4 Vozes de Capella Composta por Joze Mauricio N. G. em 1809

I aa. a Real caael/a

194 M002(0t4)-0027 Miserere Pa. 4". fra. de trevas a 4 Vozes e Organo do Snr. Pe. Me. Joze Mauricio Pa. a M007(003)-0124 Se do Rio de Janeiro no Anno de 1798

M002(015)-0028 Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta Feira Santa

t95 M007(002)-0123 Com Organo, e Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo Snr. Pe. Me. Joze Mauricio Nunes Garcia

- . . Tabela 9: Rela~o dos rmcrofilmes utlbzados

Observe-se que o CT 16 nao recebeu a numera<;;ao da DIMAS diferente do CT 178 pais

estiio no mesmo manuscrito.

Duas outras referencias, CT 194 e CT 195 estiio repetldas em dais rolos, sendo que no

M007(002)-0123 o CT 195 estii incomplete na sequencia, mas as paginas que faltam foram

microfllmadas depois da CT 194 em M007(003)-0124. Uma breve consulta a estes microfllmes

revela urn engano no Catalogo Tematico: os incipits do CT 194 e do CT 195, a piiglna 292, estiio

trocados, o que fica evidente com as edi<;6es, pais todo o titulo, nfunero de compassos de cada

parte, andamentos e demais descri<;6es sao coerentes, indicando erro na montagem do Catalogo

e nao confusao entre duas obras de mesmo genera e ano.

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3. Edi~ao das Obras

3.1. Necessidade da Edil;iio

Definido o objeto de estudo, observa-se a escassez de edi<;6es das obras do Pe. Jose

Mauricio, fato que, por si s6, obriga o pesquisador a submeter a uma fase de edic;;Ao quaisquer

materiais que possa ter que utilizar.

Apenas uma das obras constantes deste trabalho foi publicada: a MISSA DE REQUIEM - CT

184. Esta obra foi publicada nos supiementos de setembro de I 934, dezembro de 1934, mar<;o de

1935 e junho de 1935 da Revista Brasileira de Mnsica. Sao 48 paginas contendo a visao dos

ml!sicos da primeira metade do seculo em relac;;Ao a obras deste periodo.

0 manuscrito aut6grafo desta obra e uma partitura completa, ao inves de partes. A

primeira coisa que chama a aten<;ao nesta edic;;Ao da obra CT 184 pela Revista Brasllelra de

Muslca e o 6rgao estar realizado e o baixo cifrado original nao ter sido colocado. A realiza<;ao e

bern cuidada, embora se perceba interferencias como o acrescimo de oitavas a mao esquerda e

o uso constante de tetrades, sem grande varia<;ao de massa sonora. Compreende-se disto que a

inten<;ao nao foi a de produzir uma edic;;Ao que preserve ao maximo as caracteristicas de epoca,

interfira o minimo possivel com o original ou fome<;a urn documento de grande veracidade, mas

sim, a preocupa<;ao com a praticidade (no sentido de dar a maior quantidade de informa<;ao com

vistas a facilitar sua execu<;ao), a corre<;ao de possiveis "defeitos" na escrita (de ordem

harmonica, geralmente) e sua adequac;;Ao a uma visao musical mais atual.

Exemplos da aplica<;ao destes parfunetros podem ser listados:

• substitui<;ao do terrno cresc. pelo sinal indicative de dinamica;

• alterac;;Ao da formula de compasso de ¢ para C no Kyrie;

• 9 corre<;6es de notas.

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A troca do termo cresc. pelo sinal indicativa correspondente (-======:) e urn dos

problemas mals freqiientes nas edi<;6es consultadas. Levando em conta que em nenhuma das

pe<;as neste estudo se encontrou tal sinal (sendo abundante o uso do termo) e obrigatoria a

manutenc;ao da indica<;iio original 30• Apesar do sinal grafico auxiliar mU5icos menos experientes

na coloca<;iio do seu infcio e fun, e exatamente esta deterrnfna<;iio que se coloca como elemento

estranho a escrita. 0 termo CTesc. sugere mais do que imp6e. 0 interprete e levado a pensar

musicalmente atraves desta indetermina<;iio. Uma analogia poderia ser buscada ao se delinir que

outras indicac;6es de diniimica tambem tivessem valores mals deterrnfnados: urn forte seria 36%

mals sonoro que urn piano e assim por diante. Com esta exatidao se perde todo o jogo relativo

entre as indica<;6es de dinamica do qual esta musica se vale para sua expressiio. Ha alnda

rela<;iio entre a diniimica e outros elementos, sejam teoricos (como textura, forma e timbre),

textuals (o texto sacro, neste caso) ou esteticos (a imagem sonora idealizada do compositor ou

do periodo). Sobre isso escreve Jan LARUE:

Sem dUvida, alem de compreendennos as dinfunicas escritas explicitamente, devemos ta:mbem exercitar a observac;ao da realidade concreta que produz sua textura ao Iongo de seu percurso, sem esquecer o aumento sutil que pode se dar tambem sobre a intensidade ao se combinar timbricarnente certas misturas instrumentais. 31

A altera<;iio da formula de compasso parece mais seria do que apenas urn erro

tipogralico. Entra-se na concepc;ao do que se pode denominar alia breve. A propor<;iio entre o

andamento Allegro moderato e a formula de compasso e que se julgou necessiirio considerar.

Em seu COMPENDIO DE MUSICA- cr 236 (e Metodo de Pianoforte), Pe. Jose Mauricio nao

30 Nao significa, entretanto, que tal sinal nao fosse conhecido. No livro Arte de Muzica, encontra-se a seguinte citac;ao: "Alguns Compositores para designarem o crescer, e o esforc;ar o som, quando he dobrando para o forte, usiio deste signal , e do forte para o brando , os quaes signaes vern muitas vezes sobre as figuras de maior valor, como semibreve, Minimas, &c, e isto principalmente na Muzica composta para instnnnentos de arco. • AN6NIMO (1823, p. 15). 31 "Sin embargo, a/ igua/ que comprendemos las dinamicas escritas explicitamente, debemos tambien ejercitamos en observar Ia realidad concreto de que produce su textura a /o largo de su recorrido, sin olvidar e/ sutil incremento que puede darse tambien sobre Ia intensidad a/ combinar tfmbricamente ciertas mixturas instrumenta/es." Apud LARUE (1989. p. 19).

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explicita esta rela<;iio entre andamento e formula de compasso. Em suas palavras: "Temos

tambem o tempo partido que he este ¢ que entrando o mesmo nillnero de Figuras, que entrao

no Quatemario, he formado em duas partes." FAGERLANDE (1996, p. 101). Em sua defini<;iio:

"Andamento he o modo vagarozo, ou apresssado com que se executa a Musica." (1996, p. 104).

Fica claro que a altera<;iio foi no sentido de se colocar a exata propor<;iio entre a unidade de

tempo e a formula de compasso. Mas Frei Pedro SINZIG explica em seu dicioniirio:

Antes do sec. 17, os meios de determina-Io [o tempo] exatamente, eram bern limitados, modificando-se muito, no correr dos seculos, o valor das notas. [ ... ] a arbitrariedade inevitavel no uso dessas indica~6es Ievou a procura de meios inconfundlveis que tiveram sua coroa~ao na inven<;iiodometr6nomo [c. 1812]. (1946, p. 569).

Das altera<;6es das notas nesta edi<;ao, 8 se referem a corre<;6es de paralelismo e uma

para facilitar a execU<;ao:

• pagina 5, segundo compasso, notas do Tenor alteradas para evitar oitavas paralelas

com Contralto;

• pagina 21, terceiro compasso, nota do Contralto alterada para evitar quintas paralelas

com o Soprano;

• pagina 29, repeti<;ao da pagina 21;

• pagina 37, compasso 5, nota do Contralto alterada para evitar quintas paralelas com

Soprano;

• pagina 37, compasso 7, nota do Tenor alterada para evitar quintas paralelas com o

Baixo;

• pagina 43, compassos 4 e 8, realiza<;iio da appoggiatura.

Sabre esta "praticidade" como objetivo da edi<;ao, COLLINS diz:

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Alguns performers [ •.. ] foram naturalmente movidos a publicar sua versao para o uso de outros performers, e assim nasceu a edi¢o pratica Este "editor" ou "arranjador" nao s6 usa claves e notas modemas, barra de compasso [ ... ]mas inclui tambem freqiientemente suas ideias de como a pec;a deve ser interpretada. Ele coloca marcas de andamento, indica~6es de dinfimica e marcas de fraseado de acordo com seu pr6prio gosto [ ... ] e corrige notas "erradas". 32

Em outras edi<;oes, como por exemplo a CT 170, publicada pela FUNARTE em 1978

observa-se uma visao bern mais atualizada, em compara<;ao com a anterior. Baseando-se

integralmente nos aut6grafos, procura colocar as claras o contexto em que a obra se insere.

Utiliza, alem do original de 1799 (CT 170), o acompanhamento instrumental que foi composto

posteriormente em 1801 (CT 170bis).

Embora o cuidado na realiza<;ao desta edi<;iio, sao muito reduzidas as indica<;6es de

altera<;ao que fomece ao executante, estando ainda mais proxima da edi<;ao pratica. No illtimo

paragrafo do texto que precede a edi<;iio, esta descrito apenas o problema da coloca<;ao da

dinamica nos casos de contradi<;iio (forte em uma parte, simultaneo com piano em outra) em 27

compassos; nao M men<;ao sobre a troca de sinais indicatives de cresc. ou mesmo ligaduras.

Esta falta de informa<;ao sobre detalhes de edi<;ao e, infelizmente, a regra quando se !rata de

obras de compositores brasileiros. Por mais 6bvia que possa parecer, cada altera<;ao evidencia o

conhecimento musicol6gico restrito do assunto. Por isso, uma edi¢o tern vida limitada, ja que e

fruto do conhecimento do editor sobre o objeto e seu momento hist6rico e disto dependente a

evo!U<;ao das pesquisas. A existencia e a propria utilidade de edi<;6es mais antigas e fundamental

para tal evolu<;ao. James GRIER coloca bern o assunto, num argumento que pode ser estendido

para qualquer trabalho te6rico de cunho musicol6gico:

32 "Some performers [ .. ./was naturally moved to publish his version for the use of other performers, and the practical edition was born. Not only did this "editor" or "arranger" use modem clefs and note values, bar lines [ .. .] he also usually included his ideas on how the piece ought to be performed. He supplied tempo markings, dynamic indications, and phrase marks according to his own taste [ ... / and corrected 'wrong' notes". COLLINS, WalterS. "The Choral Conductor and the Musicologist" in: DECKER, Harold A; HERFORD, Julius eta!. Choral Conducting Symposium. 2· ed New Jersey: Prentice-Hall, 1988. p. 117.

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Embora terem sido valiosas e importantes estas publicac;6es [anfigasj, e ainda o sao para a musicologia, algumas tern se mostrado incompletas a luz da erudic;ao modema, e estiio sendo suplantadas por novas edic;6es, elas pr6prias nao inteiramente infaliveis. [ ... ! Esta sucessiio de eventos [aparecimento de novos estudos sobre algumas obras de Mozart! demonstra que a edic;iio musical, Ionge de ser uma ciencia exata, apresenta, de fato, urn alvo m6ve!. Enquanto nosso conhecimento dos repert6rios e suas fontes se aprofunda e nossa apreciac;ao crifica do conhecimento continua, novas edic;6es sao necessarias para acompanhar e refletir os (Jltimos desenvolvimentos. 33

33 "As valuable and important as these publications were, and are, to musicology, some have been found wanting in the light of modem scholarship, and are being superseded by newer editions, themselves not entirely infallible. [ ... / This succession of events demonstrates that editing music, far from being an exact science, presents, in fact, a moving target. As our knowledge of repertories and their sources deepens, and our critical appraisal of that knowledge continues, new editions are needed to keep pace with, and reflect, the latest developments". (1996, p. 9).

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3.2. Defini~ de Tennos e ConceP<;Oes

Inicialmente e necessaria o conhecimento especffico do significado dos tennos a serem

utilizados. Muito embora seja comurn se chamar transcrigi.o ao ato de reescrever em partitura

urna pec;a com base em partes ou manuscritos, em que isso diferiria de urn arranjo Ga que,

inevitavelmente, algumas mudan<;as teriam que serem feitas) ou mesmo de urna edigi.o?

Dicionanos e compendios te6ricos consultados, por vezes nao fazem distin<;ao entre estes

termos. No dicionano conciso Grove, transcrigi.o esta colocada como:

Termo que designa a c6pia grafada de uma obra musical, envolvendo alguma modifica<;ao. Pode ser uma mudan<;a de meio (significando com isso o mesmo que "arranjo"); ou pode significar que sua nota<;ii.o foi transformada (p. ex., de tablatura para pauta), ou entiio a sua disposi~ao (de partes cavadas para uma partitura). 0 termo tambem pode incluir o registro escrito de musica executada ao vivo ou gravada, ou sua transferencia de forma audivel para forma grafica, por meios eletr6nicos ou mecarucos. (1994, p. 957).

Como observa-se tambem em outros dicionanos, existe uma conceP<;ao muito aberta do

significado desses tennos. Procurou-se entao urn ponto de vista musicol6gico que pudesse tomar

as aceP<;6eS mais estritas. Dr. Walter S. COLLINS coloca mals precisamente:

Urn arranjo e propriamente uma altera<;ii.o defiberada da inten~ao original do compositor e e identificada como tal. Na musica coral isto ocorre comumente ao se reescrever para coro uma can~ao solo ou uma pec;a instrumental, ou de urn cora rnisto para outro agrupamento coral, a adapta<;ao de urn texto inteiramente novo a musica, ou a harmoniza<;ii.o para coro de uma melodia preexistente tal como uma can~ao popular ou folcl6rica 34

Sabre transcri<;ao:

Uma transcri~ao e propriamente a reprodu~ao literal de uma fonte original em uma nova nota<;ao. Isto e normalmente aplicado a mllsica pre-Barroca e e uti! apenas ao especialista [ ... ] A prntica de

34 "An arrangement is properly a deliberate alteration of the composer's original intent and is identified as such. In choral music this most commonly occurs in the rewriting for chorus of a solo song or an instrumental piece, the reworking of a mixed chorus for some other choral combination, the adapting of an entirely new text to the music, or the harmonization for chorus of a preexistent melody such as a folk or popular song." Apud COLLINS, Walter S. "The Choral Conductor and the Musicologist" in: DECKER, Harold A.; HERFORD, Julius et al. Choral Conducting Symposium. 2· ed New Jersey: Prentice-Hall, 1988. p. 123.

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chamar de "transcrl<;ao" urna pe<;a para piano reescrlta para orquestra, sera diffcil de mudar, embora tais adapta<;6es sejam mais proprlamente chamadas de "arranjos". 35

Este autor comenta ainda o problema de se considerar uma edic;lio Urtext como meio

infalivel de conhecimento da escrita de urn compositor. Levanta argumentos sobre problemas

com copias (mesmo dos proprios autores) e edi<;oes de obras que, apesar de privilegiadas pela

possibilidade de correc;ao de seus compositores, ainda possufrem erros (causa de atrito entre

estes e a empresa que os publica).

E inegavel a utilidade de urn editor que possa resolver tais dificuldades com equilibria,

utilizando para tanto criterios claros e pertinentes. Buscando tais criterios, e argumentando que

"A performance ideal de uma pe<;a musical e a que mais se aproxima das expectativas do

compositor para a performance" 36 o autor estabelece urn ponto inicial que seja o de que "A

edic;ao ideal de uma pec;a de musica e a que mais acuradamente revela as expectativas do

compositor para sua performance." 37 A partir dis to, estabelece do is criterios: "I. 0 editor deve

incluir tudo o que sobrevive diretamente do compositor ou do mais proximo dele passive!. [ ... ] 2.

0 editor deve distinguir com absoluta clareza o que sobrevive do compositor do que ele proprio

supriu." 38

CALDWELL acrescenta: "Hii, na verdade, apenas dois requisitos fundamentais para uma

edic;ao musical: clareza e consistencia"39•

35 "A transcription is properly the literal reproduction of an original source in a new notation. This is nonnally applied to pre-Baroque music and is useful to the scholar only. { ... / The practice of calling a piano piece rewritten for orchestra a 'transcription' wiU be harder to change, although such adaptations should more properly be called 'arrangements'." Idem p. 124. 36 "The ideal perfonnance of a piece of music is the one that most closely approaches the composer's expectations for perfonnance." Idem p. I 28. 37 "The ideal edition of a piece of music is the one that most accurately reveals the composer's expectations for its perfonnance. "Idem p. I 28. 38 "I. The editor must include everything that survives directly from the composer or from as close to the composer as possible. {. . ./ 2. The editor must distinguish with absolute clarity between that which survives from the composer and that which himself has supplied." Idem p. 129. 39 "There are really only two fundamental requirements for an edition of music: clarity and consistency." (1996, p. 1).

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3.3. 0 Trabalho com as Fontes

3.3.1. TratamenJo dos Problemas de Edicdo

Para a edi<;iio das pe<;as procedeu·se iniciahnente a escrita de cada uma das partes com

todas as indicac;6es originais. Depois de completo, este primeiro rascunho necessitou de

tratamento pois se identificou problemas, principalmente devido a composi<;iio ter sido realizada

em partes separadas (ou se feita como partitura, pequenos erros de atenc;ao com as c6pias).

Criterios de edic;ao foram definidos para urn tratamento de acordo. As principais decis6es, neste

sentido, sao das seguintes ordens:

• Unificac;ao - elementos de gratia musical sao reunidos por estarem deslocados entre

as diferentes partes, por exemplo: dinfunica, indicac;oes de expressao, indicac;6es de

andamento, indica<;Oes de agrupamento (solo, duo, trio), omamenta<;iio e ritrno;

• Acrescimo ou subtra<;iio - elementos sao colocados ou retirados devido a falta em

alguma das partes. Os mesmos elementos do item anterior estiio presentes;

• Altera<;iio- elementos sao adicionados ou extraldos por questiio de contradi<;iio entre

partes ou mesmo indicac;6es individuais.

Cada situa<;iio foi considerada individualmente pois niio ha solu<;6es Unicas para

contextos musicais diferentes. Num sentido geral, se procurou concordancia, unidade e

uniformiza<;iio na partitura pronta. Unificac;6es foram feitas segundo a malaria dos elementos

(quando as dinfunicas niio estiio colocadas exatamente no mesmo ponto, por exemplo).

lndica<;6es isoladas (em uma parte e fora de consenso com outras) foram suprimidas. Elementos

confiitantes foram suprirnidos (por serem indicac;6es isoladas ou por indicac;oes contrarias frente

amaioria).

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Todas as partituras editadas trazem a lista das altera<;6es relacionada por compasso, voz

ou instrumento e observa<;iio quanta ao original. Esta observa<;ao vern descrita de forma a

evidenciar o que esta escrito no manuscrito. Oeste modo, por exemplo, no CT 91, a primeira

altera<;iio e no compasso 40 no contralto que possui, no manuscrito, urn crescendo tambem no

terceiro tempo.

Os sinais indicativos de edic;ao sao utilizados de acordo com CALDWELL (1996):

[ ] - o material envoMdo e puramente editorial;

< > - o material envolvido e indicado por sinais especiais na fonte mas nao foi escrito;

( ) - o material envolvido nao se encontra na fonte mas esta implicito pelas conven<;6es;

__. -.. - ligadura editorial.

Encontram-se tanto em partes quanta em partitura as obras originais. Estao em partitura:

Partitura JO. Respro. das Matinas deS. Pedro Par J. M N. G. em 1809- CT 171 e Missa dos Defuntos

a 4 Vozes de Capella Composta por Joze Mauricio N. G. em 1809 pa. a Real capella - CT 184.

Estao em partes: Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capeUa e Organa em o anno de 1801

Composto pelo Pe. Joze Mauricio N. G. - CT 91, Vesperas de Nossa Senhora do Snr. Pe. Me. Je.

Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797 - CT 178, "Magnificat do Pe. Me. J. M. N. G.", in:

Vesperas de Nossa Senhora do Snr. Pe. Me. Je. Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797-

CT 16, Miserere Pa. 4". fra. de trevas a 4 Vozes e Organa do Snr. Pe. Me. laze Mauricio Pa. a Se do

Rio de Janeiro no Anno de 1798 - CT 194, Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4

Vozes Para Quinta Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anna de 1798 Pe/o Snr. Pe.

Me. laze Mauricio Nunes Garcia- CT 195.

Toda parte de soprano e escrita em clave de d6 na primeira linha, contralto em clave de

d6 na terceira, tenor em clave de d6 na quarta e baixo em clave de fa. 0 6rgao se utiliza, por

vezes, de todas estas claves, sendo escrito preferencialmente em clave de fa e tendo como

segunda clave mais freqiiente a de d6 na quarta.

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Observa-se que ha uma diferen<;;a no uso dos termos musicais quando colocados em

partes separadas. A indicac;iio de solo, por exemplo, nao e apenas empregada como indicador de

trecho com urn solista, mas pode ser tambem ser aviso de que urn trecho de urn compasso ou

mais nao possui apoio de outras vozes. Do mesmo modo, a indicac;iio de duo, a3 e a4 devem ser

vistas com cuidado. Considera-se tambem que, como urn executante possui apenas a sua parte,

esta nao e afetada quando M indicac;iio de solo em outra, em outras palavras: por vezes quando

nao M indica<;;iio de tutti em uma voz (na qual ha duvidas por estar em contradi<;;ao com solo),

deve-se olhar os compassos anteriores pois a indicac;iio ainda se rnantem. A razao para essas

dificuldades pode ser o reduzido nllinero de executantes. No caso das partituras, o compositor ja

coloca em todas as vozes as indica<;;6es necessanas.

As ligaduras sao outro problema a ser considerado. Nem sempre a sua indica<;;ao se faz

de acordo com uma convenc;ao estabelecida. Pequeno grupo de notas, no caso das vozes,

podem aparecer ligadas, sem que seja melisma ou mesmo trechos mel6dicos importantes. Ja

uma ligadura de fraseado e usada mais raramente, nunca em uma extensiio que seria mais afeita

ao perfodo romiintico. Mesmo essas nao sao coincidentes com outras vozes ou mesmo com o

6rgao. Optou-se por usar uma conven<;;ao mais atual de se Iigar, nas vozes, as figuras que nao

possuem a bandeirola (como colcheias) para unir as notas, no caso de urn melisma, e, como nao

ha coincidencia em quaisquer vozes consideradas, abandonar as Iigaduras neste caso. No

entanto, a subtrac;iio destas ligaduras nao foram descritas individualmente. As ligaduras do 6rgao

foram mantidas.

0 texto foi tambem alterado de modo a adequa-Io literariamente a fonte (no caso da

Biblia, ou quando o texto nao e biblico, o Liber Usualis, por exemplo). Todas as pontua<;;6es do

texto sao absolutamente editoriais, pois nao foram encontradas em nenhum dos manuscritos.

Optou-se por nao se utilizar dos sinais de edic;iio correspondente na partitura ( < e > ) pela

confusao visual que estes poderiam causar dada sua grande quantidade. No entanto, todos os

textos, nos quais se usou o sinal de repeti<;;ao, foram escritos por extenso mas discriminados com

esses sinais. No CT 171, como o original e uma partitura, o compositor nao copia algumas das

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vozes intermediarias por serem paralelas as extemas, nestas os sinais de edi<;iio estfto colocados

no inicio e no tim de cada linha.

Procurou-se manter ao maximo a cifragem original no 6rgao. Esta possui caracteristicas

pr6prias que, por vezes, nao segue algumas convenc;6es usuais na epoca. Chama a atenc;ao a

cifra 3, cuja presenc;a, usualmente, indica a resoluc;ao de uma quarta ou que a voz mais aguda

estaria em posi<;iio de terc;a. Observando a partitura, deduz-se que esta cifra significa a triade, o

que e dispensavel. Encontra-se ainda esta cifra acompanhada de urn acidente, ao inves de

apenas o acidente.

Por vezes tambem nao se encontra a cifragem de uma tetrade, apesar da setima estar

presente em alguma das vozes, preferindo cifrar o acorde como 6, por exemplo.

3.3.2. Caracterfsticas de Escrita e Exveriencia de Leitura

A escrita cursiva e uma dificuldade a veneer para qualquer iniciante no contato com os

originals manuscritos, pois, ortografia, formato das letras e abreviaturas sao estranhos ao leitor

inexperiente. 0 estado de conserva<;iio do material se coloca como uma dificuldade a mais para

a leitura, exigindo mais atenc;ao e cuidado.

Monsenhor Guilherme SCHUBERT relata sua experiencia atraves do estudo do processo

"de genere" (necessaria a habilita<;iio do compositor ao sacerd6cio), cuja fotoc6pia foi oferecida

por ele ao Institute Hist6rico Geografico.

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Deu-nos muito trabalho ler as 76 paginas manuscritas: linguagem diferente da de hoje, vocabulano estranho, gramatica e ortogralia nem sempre em acordo com a atual; e a caligralia! 0 uso da pena de ganso, da tinta diferente de hoje (se e que alguem ainda usa tinta.), a areia para secar: tudo levava a tra.;os confusos, a ligar palavras seguidas, a criar letras que s6 algumas vezes se parecem com aquelas que hoje usarnos. 0 escrivao do Rio pelo menos tern uma letra boa Mas o de Mariana e de amargar. Agrade<;o a ajuda prestada por nossas funcionanas da se<;iio de documentos para destrinchar alguns "misterios" (num caso tivemos todos de desistir ... ). (1980, p.338) 40

A abreviatura e fundamental como recurso de economia de tempo e tinta. BARROSO

(1946, p. 250) diz que seu lim e ode abreviar o trabalho de escrever e ganhar espa<;o na escrita,

definindo-a como "letras e sinais destinados a substituir elementos de palavras ou palavras. Elas

obedecem a urn sistema ate hoje mal compendiado."

Em alguns documentos consultados p&le-se observar que as abreviaturas sao especfficas

ao terna ou area a que esta associada. Na escrita musical, a dificuldade e maior, pois nao apenas

o texto como a propria mU5ica contem indica<;6es pouco usuais. A pratica da abreviatura era

bastante difundida, como demonstra o uso deste recurso nos textos das pe<;as:

Figura 8: Parte do Soprano do CT 194

40 0 exemplar do Instituto Hist6rico e Geogratico Brasileiro possui corret;6es no texto que acredita-se terem sido feitas pelo autor e, portanto, foram consideradas nesta citat;iio.

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Observa-se, no exemplo acima, a abreviatura de moderato e a usada nas palavras

secundum e magnam. Ve-se a anota¢o de urn compasso de pausa no quarto compasso.

Abaixo a palavra aetemae repetida:

.. ' , -~§:-::::· ·--~-m~q. -ft--

~""'- """'"' ~~ ~' ~ ---~L_~--:-~. 1> _?¥~,

Figura 9: Parte do Baixo do compasso 47 em diante do CT 170

Palavras, por vezes, possuem abreviaturas com grafias pr6prias. Abaixo ve-se escrito: etc.,

etc.

. . Figura 10: Detalhe do frontlspicio da p~ CT 170

Na escrita musical do Pe. Jose Mauricio, seu uso nao se restringe apenas aos sinais mais

comuns (como o sinal de repeti<;ao de urn compasso completo, por exemplo), mas contem sinais

que se caracterizam pelo desuso.

Pontos de aumento ultrapassam o compasso neste exemplo:

f ·;;,·r:·c;·l-~ 1 · ~ T:a · ··1 1 , hlf· 1 . . . . ..... . - ... :r. ~. ·. ~· ,._...

Figura II: Compassos de 13 a 17 do Soprano no Requiem do CT 184

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Semibreves colocadas entre dois compassos ao inves de mlnimas ligadas:

Figura 12: Compassos de 6 a do Soprano no Requiem do CT 184

Uma breve entre os compassos ao inves de duas semibreves ligadas:

?j/..J ;.-,. ~ Figura 13: CompassoslS e 16 do Baixo no Requiem do CT 184

Como tais abreviaturas sao atualmente inusitadas, questionou-se se era comum a outros

compositores da epoca, ou mesmo anteriores a Pe. Jose Mauricio. 0 exemplo seguinte, de

HaendeL mostra que este recurso de escrita teve uma difusao maior:

,. ~:i; .. -~- .. -~!! -~tY:ct -~t--~ ~ -r, : r · · --r-. . . r

• Figura 14: Compassos 148 a 150 do violino II do Messias de Haendel, Ultima pagina 41

CALDWELL (1996, p.72) relata que mesmo em Brahms se encontram pontos separados

de suas notas por urn compasso (como no exemplo da Figura II) e que algumas edic;6es de sua

obra ainda mantiveram esta escrita.

No exemplo abaixo, uma das c6pias mais dificeis de serem editadas por reunir

dificuldades com a escrita cursiva, escrita musical e conservac;ao do material;

41 Apud HERBAGE, Julian. Messiah. London: Max Parrish & Co. Umited, 1948. p. II.

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-~·- a 6S do so Psalino no Te~or do CT I

trve· lo·ci-ter, ve- lo ct-ter

J 1 w ' fr 'r 1 r ~ P l'r r I r t I t 'r I

"""" Mit tit crys - tal - hun ve:m si - cut Ia

I~ p I r I r l rut hue - "' ''"

II ~ e ~ ~ ~~li'p r IF an-te fa-d-em

Figura 16: Compassos 37 a 63 do so Psalmo no Tenor do CT 178 editados

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4. Aniillse

4.1. Texto e Forma

4.1.1. CT 91: Te Deum Laudamus A 4 Vozes de caoella e On?ano em o armo de 1801 ComPOSto veto P.' Joze Mauricio N. G.

Texto sacro nii.o biblico, escrito, segundo lenda, por Santo Ambrosio e Santo Agostinho

quando do batismo de Agostinho por Ambrosio na primeira parte do seculo V. E chamado de

hino, nurn sentido mais amplo, embora haja controversia por estar em prosa, diferentemente de

outros. Santo Ambrosio definia urn hino como "urna can<;Ao de louvor a Deus."'' Santo Agostinho

dizia "Se louva a Deus e nao canta, nii.o realiza urn hino. Se canta e nii.o louva a Deus, nao realiza

urn hino. "43 Liturgicamente e cantado nas Matinas.

Foi uma composi<;Ao muito apreciada na epoca, pela corte de D. Joao VI, sendo realizada

em grandes festas, celebrac;;6es ou jubileus como louvor a Deus por grac;;as recebidas. Ha relatos

de terem sido cantados Te Deum especlalmente quando da chegada da fanu1la real ao Rio de

Janeiro, da salda dos franceses de Portugal e da aclamac;;ao ao Principe Regente D. Joao.

Texto encontrado no Paroissien Romain (Liber Usualis) piiginas 1832 e 1834:

Moderato Te Deum laudamus, te Dominum confitemur. Te aetemum patrem omnis terra veneratur. Tibi omnes Angeli, tibi caeli, et uniJJersae Potestates. Tibi Chembim et Seraphim, incessabili voce proclamant: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus Deus Sabaoth. Pleni sunt caeli et terra majestatis g/oriae tuae.

Te gloriosus Apostolomm choms. Te Prophetamm /audabilis numems: Te Martyrum candidatus laudat exercitus.

A V6s, oh Deus, louvamos, a V6s, Senhor, bendizemos. A V6s, oh etemo Pai, adora toda a terra A V6s todos OS anjos, OS ceus, e todas as Potestades. A V6s, os Querubins e Serafins proclamam com vozes incessantes: Santo, Santo, Santo, sois V 6s, Senhor dos exercitos. Cheios estiio ceus e terra da majestade de vossa gloria A V6s, o glorioso cora dos Ap6stolos. A V6s, o louvavel nUrr!ero dos Profetas: A V6s, louva o brilhante exercito dos Martires.

42 "Cantus est cum laude Dei." Apud PAUER (1878, p. 51). 43 "Si laud as Deum, et non cant as, non dicis hymnum. Si cant as, et non laud as Deum, non die is hymnum. • Apud PAUER (1878, p. 51).

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Te per orbem terrorom sancta confitetur Ecclesia, Patrem immensae majestatis: Venerandwn tuwn verum, et unicwn Filiwn. Sanctum quoque Paraclitum Spiritum. Tu Rex gloriae Christe. Tu Patris sempitemus es Filius. Tu ad liberandwn suscepturos hominem: non horruisti Virginis uterum. Tu devicto mortis aculeo: aperuisti credentibus regna caelorum. Tu ad dexteram Dei sedes, in gloria Patris. Judex crederis esse venturus.

L hetto Te ergo quaeswnus, luis famuiis subveni, quos pretioso sanguine redemisti.

Moderato - All Aetema fac cwn sanctis tuis in gloria nwnerari.

Salvum fac populwn tuum Domine, et benedic hereditati tuae. Et rege eos et extolle illos usque in aetemwn. Per singuios dies benedicimus te. Et /audamus nomen tuwn in saeculwn, et in saecuiwn saeculi. Dignare Domine die isto sine peccato nos custodire.

Miserere nostri Domine: miserere nostri.

Fiat misericordia tua, Domine, super nos, quemadmodwn speravimus in te. In te Domine Speravi: non confundar in aetemwn.

A V6s, confessa a Santa lgreja, por toda a redondeza da terra, Pai de imensa majestade: Ao vosso adoravel Filho, verdadeiro e tlnico. E tambem ao Esplrito Santo, Paraclito. V6s, oh Cristo, sois o Rei da Gl6ria V6s sois o F"IIho eterno do Pai. V6s para rernir o homem: nao hesitastes em tomar a carne no seio da Virgem. V6s, triunfando da espada da morte: abriste nos fieis o reino dos ceus. V6s, sentado a mao direita de Deus, na gl6ria do Pai. Cremos que haveis de vir como Juiz.

Por isso Vos rogamos: socorrais aos vossos servos, que rernistes com o vosso precioso Sangue.

Perrniti que sejamos do nUmero de vossos Santos na gl6ria eterna Salvai, Senhor, o vosso povo, e abenc;oai a vossa heran<;a Governai-os e exultai-os eternamente. Todos os dias Vos bendizemos. E louvamos o vosso Nome sem lim, por todos os seculos dos seculos. Dignai-vos, Senhor, preservar-nos neste dia de todo o pecado. Tende piedade de n6s,. Senhor, tende piedade de n6s. Fa<;a, Senhor, vossa rniseric6rdia sabre n6s, segundo Iemos esperado em V6s. Ern V6s, Senhor, esperei: nao serei confundido eternamente.

0 tratamento musical a que pode estar sujeito o texto e variado, sendo fun<;iio da leitura

que faz dele o compositor. Jose Maria NEVES44 coloca como mais comum a divisao em quatro

partes: "infcio allegro, Iento ('Te ergo'), allegro ('Aetema fac') e lento-a//egro fugato ('In te

Domine' e 'Non confundar')." Julio BAS, entretanto, divide-o em tres partes: "1. do infcio ate Pleni

sunt coeli, etc.; II. desde Te gloriosus, etc., ate Te ergo quaesumus, etc., Ill. desde Aetema fac, etc.,

ate o lim." 45 SINZIG tambem o coloca em tres partes, delirnitando apenas por inten<;;6es:

"louvores aSS. Trindade, a Cristo, suplica." (1946, p. 568).

44 Apud MURICY (1983, p.60) 45 "L desde el comienzo hasta Pleni sunt coeli, etc.; IL desde Te gloriosus, etc., hasta Te ergo quaswnus, etc., Ill. desde Aetema fac, etc., hasta e/ fin." BAS (1947, p.l36).

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0 Pe. Jose Mauricio faz a divisiio da pe<;a em tres partes distintas (A-B-C), ressaltando

versiculos com solos ou trios. A segunda parte se da no Te ergo quaesumus como solo de

soprano, no mesmo versiculo assinalado por BAS como climax: "Entretanto, o versicu!o Te ergo

quaesumus (que e, precisamente o momento de suplica devota, no qual oficiantes e fieis

ajoelham-se) assinala urn ponto cuiminante (talvez o mais distinto), de cor expressiva e de

divisao na forma." 46

Apesar da divisao em tres partes, cada qual pode ser considerada through-composed

(durchkomponiert em alemao), que e o termo aplicado a pe<;as vocais nas quais a musica e

diferente para cada verso. BAS define este tipo de can<;iio sacra como sendo urn "Motete sobre

Temas de libre Irwenci6n" em oposic;ao ao "Motete sobre Temas Tornados del Canto Finne",

fazendo a afirmac;ao de que:"[ ... ] M secu!os, quase toda a arte litUrgica esta baseada no modelo

do moteto, e mesmo quando os temas que se desenvolvem sao de invenc;ao dos autores, a forma

nao muda: e uma sucessao de epis6dios mais ou menos independentes entre si. "47

4.1.2. CT 171: Partill.lra 1°. Resp."' das Matinas deS. PedroPor J. M. N. G. em 1809

Texto sacro nao biblico, mas baseado na Biblia Este e o primeiro de oito respons6rios

que e proprio da celebra<;iio da catedra de S. Pedro em Roma, dia 18 de janeiro ou da catedra de

S. Pedro em Anti6quia, dia 22 de fevereiro.

SILVA (1823, p. 587) coloca de modo tosco sua defini<;ao de respons6rio: "Certa ora<;ao,

ou supplica, que se diz pelos defuntos, e talvez a louvor de algurn Santo para se obter algum

beneficio." Os textos do respons6rio, entretanto, podem fazer parte tanto da missa quanto do

offcio divino. SINZIG (1947, p. 489) faz a seguinte citac;ao tirada de Rower:

46 "Mientras tanto, e/ versiculo Te ergo quaesumus (que es, precisamente el momenta de devota imploraci6n, en que oficiantes y fieles arrodillanse) seflala un punto culminante (tal vez el mas seflalado), de expressivo color y de divisi6n en Ia forma." (1947, p. 136). 47 "[ ••• ] desde siglos, casi todo e/ arte lit(ugico estd basado en el modelo del motete, y a6n cuando los temas que se desarrollan son de invenci6n de los autores, Ia forma no cambia: una sucesi6n de episodios mas o menos independientes entre sf." (!947, p. 124).

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trecho composto de resposta e vers!culo a rezar ou a cantar entre solistas ou entre solistas e c:Oro, depois das li<;6es nas Matinas e depois dos Capltulos nas Horas Menores e Completas. Os r. depois das li<;6es sao a substitulc;Ao de urn salmo que, anti gam., se cantava para interromper agradavel,. a leitura [ ... ).

As Encomendac;oes sao urn exemplo de respons6rio que podem nao ter uso litUrgico.

Muitos compositores escreveram-nas, sendo o Memento o respons6rio mais conhecido nas

Encomenda<;Oes IUnebres.

As matinas sao uma das oito partes em que estao dividas o breviano ou o oficio divino,

tambem chamadas de horas canonicas, que corresponde ao oficio notumo por volta da meta-

noite. Segundo a festa em questao pode estar dividida em dois ou tres notumos.

Tradu<;Ao encontrada no livro da Liturgia das Horas segundo o rito Romano, pg. I 09.

Moderato - All retto vivace - Andante - Ali retto vivace Simon Petre antequam de Navi vocarem te novi te et Simao Pedro, antes de te haver chamado da tua super plebem meam principem te constitui. barca, Eu te conheci e te constituf chefe do meu Etc/aves regni cae/orum tradidi tibi. povo: Eu te entreguei as chaves do reino dos ceus. Quodcumque ligaveris super terram erit ligatum et in Tudo o que llgares na terra sera ligado nos ceus, e caelis, et quodcumque so/veris super terram erit tudo o que desligares na terra sera desligado nos solutum et in cae/is. ceus. Eu te entreguei as chaves do reino dos ceus.

BAS (1947, p. 129) define sua forma de acordo como texto como "A-B-N". No exemplo

colocado a pagina 130 ha divisao em quatro partes, sendo as duas primeiras o corpo do

respons6rio, a terceira o versfculo e a quarta a repeti<;ao da segunda, o que concorda com NEVES

(1997, p. 96) que coloca a estrutura como A-B-C-B (sendo que A-B pode ser considerada uma

parte A). A sequencia de movirnentos segue a descrita tambem por NEVES (idem): Iento - allegro

-Iento- allegro (repeti<;Ao).

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4.1.3. CT 178e CT 16: VesoerosdeNossaSenhoraDoSnr. P.• M! J! MauricioDa Se do Rio de Janeiro anno de 1797 e "Magnificat"

Os salmos sao poemas biblicos atribufdos ao Rei Davi e foram introduzidos no culto

cristao ja na antigilidade. 0 magnificat, feito por Maria, e urn dos Ires cantica majora ou

evangelica (os outros sao de Zacharias, Lucas 1:68-79 e de Simeao, Salmos 115:16-17, que e urn

ofert6rio).

As vesperas sao urna das horas canemicas que corresponde ao p6r do sol, fazendo parte

do offcio diumo, dividindo-se em Primeiras Vesperas (quando se comemora a vespera da festa do

dia seguinte) e Segundas Vesperas (ao p6r do sol, fechando a celebrac;iio do dia). Estes textos

sao os cinco salmos e o magnificat usados tanto nas Prirneiras Vesperas, quanto nas Segundas

Vesperas do dia 15 de agosto na celebrac;iio da assunc;ao de Nossa Senhora.

Salmo 109 da Blblia (Vulgata): 1• Psalmo Moderato Dixit Dominus Domino meo: sede a dextris meis donee ponam inimicos tuos scabellum pedum tuorum. Virgam virtu/is tuae emittet Dominus ex Sion: dominare in medio inimiconun tuorum. Tecum principium in die virtu/is tuae in sp/endoribus sanctonun: ex utero ante /uciferum genui te.

Juravit Dominus, et non paenitebit eum: Tu es sacerdos in aetemum secundum ordinem Melchisedech. Dominus a dextris tuis confregit in die irae suae reges.

Judicabit in nationibus, imp/ebit minas conquassabit capita in terra multonun. De torrente in via bibet: propterea exaltabit caput.

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut era/ in principia, et nunc, et semper, et in saecu/a saeculonun. Amen.

Salmo 112 da Blblia (Vulgata): 2• Psaimo Moderato Laudate pueri Dominum: laudate nomen Domini. Sit nomen Domini benedictum ex hoc nunc, et usque in saeculum.

Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te a minha direita, ate que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pes. 0 Senhor enviara o cetro do teu poder desde Siao, dizendo: domina no meio dos teus inimigos. Contigo esta o prlncipado, no dia do teu nascimento; entre os resplendores da santidade: antes da aurora, como orvalho, eu te gerei. Jurou o Senhor, e nao se arrependeffi: tu es sacerdote etemamente, segundo a ordem de Melquisedec. 0 Senhor, a tua direita, esmagara os reis no dia da sua ira Julgara na~6es; amontoara cadaveres; esmagara cabe~ sobre urn vasto campo. Bebera da torrente no caminho, por isso levantara a suacabe~a Gl6ria ao Pai, ao rllio e ao Espirito Santo. Assim como era no principia, agora e sempre, por tod.os os seculos dos seculos. Assim seja

Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Seja bendito o nome do Senhor, desde agora para sempre.

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A so/is ortu usque ad occasum, /audabile nomen Domini Excelsus super omnes gentes Dominus, super caelos gloria ejus. Quis sicut Dominus Deus noster, qui in allis habitat, et humilia respicit in cae/o et in terra? Suscitans a terra inopem, et de stercore erigens pauperem: ut collocet eum cum principibus cum principibus populi sui. Qui habitare tacit steri/em in domo matrem filiorum /aetantem Gloria Patri, et Filio, et Spirilui Sancto. Sicut era/ in principia, et nunc, et semper, et in saecu/a saeculorum. Amen.

Salmo 121 da Biblia (Vulgata): 3' Psalmo Moderato Laetatus sum in his quae dicta sun/ miht in domum Domini ib/mus. Stantes erant pedes nostri, in atriis luis Jerusalem. Jerusalem, quae aedificatur ut civitas cujus participatio ejus in id ipsum. 11/ic enim ascenderunt tribus, tribus Domini: testimonium Israel ad confitendum nomini Domini. Quia il/ic sederunt sedes in judicio sedes super domum David. Rogate quae ad pacem sun/ Jerusalem: et abundantia diligent/bus te. Fiat pax in virtute lua: et abundantia in turribus luis.

Propter fratres meos et proxlmos meos loquebar pacemdete. Propter domum Domini Dei nostri, quaesivi bona tibi. Gloria Patri, et Filio, et Spirilui Sancto. Sicut erat in principia, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum. Amen.

Salmo 126 da Biblia (Vulgata): 4' Psalmo Moderato Nisi Dominus aedificaverit domum, in vanum /aboraverunt qui aedificant eam. Nisi Dominus custodierit civitatem, frustra vigilat qui custodit eam. Vanwn est vobis ante lucem surgere: surgite postquam sederitis, qui manducatis panem do/oris. Cum dederit di/ectis suis somnum: ecce haereditas Domini filit merces, fructus ventris.

Sicut sogittae in manu potentis: ita filii excussorum.

Beatus vir qui imp/evil desideriwn suum ex ipsis: non confundetur cum /oquetur in/micis suis in porta.

Gloria Patri, et Filio, et Spirilui Sancto. Sicut erat in principia, et nunc, et semper, et in saecu/a saecu/orum. Amen.

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Desde o nascer do sol ate ao seu ocaso, seja louvado o nome do Senhor. Excelso e o Senhor, sobre todas as gentes, e a sua gl6ria esta actma dos ceus. Quem M como o Senhor nosso Deus, que habita nas alturas, e baixa os olhos obre o ceu e a terra? Levanta o desvalido do p6, e lira da imundice o pobre: para o colocar com os principes, com os principes do seu povo. E a que era esteril, ffr.la viver em sua casa como mae alegre dos seus fdhos. Gl6ria ao Pai, ao Fmo e ao Espirito Santo. Assim como era no prindpio, agora e sempre, por todos os seculos dos seculos. Assim seja

Eu me alegrei, porque me disseram: iremos a casa doSenhor. Ja os nossos pes pararn as tuas portas, 6 Jerusalem Jerusalem que esta edilicada como uma cidade toda em si compacta. La sobem as tribos, as tribos do Senhor, segundo a lei de Israel, para louvar o nome do Senhor. La se estabeleceram os tribunals da justi~a, os tribunals da casa de Davi. Pedi gra~ de paz para Jerusalem; prosperem aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palacios. Por causa dos meus irmaos e companheiros, direi: Haja paz em ti. Pela casa do Senhor nosso Deus, buscarei o teu bern. Gl6ria ao Pai, ao F"dio e ao Espirito Santo. Assim como era no prindpio, agora e sempre, por todos os seculos dos seculos. Assim seja

Se 0 Senhor nao edificar a casa, e em vao que trabalharn os que a edificam. Se o Senhor nao guardar a cidade, inutiimente vigia a sentinela Em VaO VOS JevantaiS antes de amanhecer, e fazeis serao ate alta noite, v6s que comeis o pao de dores. Porque ele o da aos seus amados ate durante o sono: eis que OS fiJhos sao heran~a do Senhor, e 0 fruto do ventre e uma recompensa Como setas na mao do guerreiro, assim sao OS filhos da juventude. Bem-aventurado o homem que delas encheu a sua aljava: nao serao confundidos quando falarem com os seus inimigos a porta Gl6ria ao Pai, ao Fmo e ao Espirito Santo. Assim como era no prindpio, agora e sempre, por todos os seculos dos secuJos. Assim seja

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Salmo 147 da Biblia (Vulgata): 5' Psalmo Moderato Lauda Jerusalem Dominum: lauda Deum tuum Sion. Quoniam confortavit seras portarum tuarum: benedixit ffliis tuis in te. Qui posuit fines tuos pacem: et adipe frumenti satiat te. Qui emittit eloquium suum terrae: velociter currit sennoeius. Qui dat nivem sicut lanam: nebulam sicut cinerem spargit. Mittit crystal/am suam sicut buccellas: ante faciem frigoris ejus quis sustinebit? Emittet verbum suum, et liquefaciet ea: flabit spiritus ejus, et fluent aquae. Qui annuntiat verbum suum Jacob: justitias et judicia sua Israel. Non fecit taliter omni nationi: et judicia sua non manifestavit eis. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principia, et nunc, et semper, et in saecula saeculorom. Amen.

Evangelho de S. Lucas I: 46-55. Magnificat Moderato Magnificat anima mea Dominum. Et exsultavit spiritus meus in Deo salutari meo. Quia respexit humilitatem ancil/ae suae: ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.

Quia fecit mihi magna qui potens est, et sanctum nomenejus. Et misericordia ejus a progenie. in progenies timentibus eum. Fecit potentiam in brachia suo: dispersit superbos mente cordis sui.

Deposuit potentes de sede, et exaltavit humiles.

Esurientes implevit bonis: et divites dimisit inanes.

Suscepit Israel puerum suum, recordatus misericordiae suae. Sicut locutus est ad patres nostros Abraham et semini ejus in saecula. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto. Sicut erat in principia, et nunc, et semper, et in saecula saeculorom. Amen.

Louva, 6 Jerusalem, o Senhor, 6 Siao, o teu Deus. Porque reforc;ou os ferrolhos das tuas portas, abenc;oou os teus filhos dentro de ti. P6s em paz as tuas fronteiras, do mais fino trigo te sacia E ele que envia as suas ordens a terra, a sua palavra corre velozrnente. E ele que faz cair a neve como Iii; espalha a geada comocinza. Atira o seu gelo como pedac;os de pao; quem pode resistir ao seu frio? Envia a sua palavra, e as derrete; faz soprar o seu vento, e as aguas correm. E ele que anunciou a sua palavra a Jac6, os seus estatutos e seus preceitos a Israel. Nao fez assim a qualquer outra nac;ao, e nao lhes manifestou os seus preceitos. Gl6ria ao Pai, ao F'Ilio e ao Esplrito Santo. Assim como era no principia, agora e sempre, por todos os seculos dos seculos. Assim seja

A minha alma engrandece ao Senhor, Eo meu espirito se alegrou em Deus, meu Salvador, Porque contemplou na humildade da sua serva, pois, desde agora, todas as gerac;6es me considerarao bem-aventurada, Porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo e o seunome A sua misericordia val de gera¢o em gerac;ao sobre os que o temem Agiu como seu brac;o valorosamente; dispersou os que, no cora~o, aJirnentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os hurnildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericOrdia A favor de Abraao e de sua descendencia, para sempre, como prometera aos nossos pais. Gl6ria ao Pai, ao F"J!io e ao Espirito Santo. Assim como era no principia, agora e sempre, por tod.os os seculos dos seculos. Assim seja

Cada uma das seis partes desta obra (que consta em do is registros no CT: I 78 com os

cinco saimos e 16 com o magnifica!) e tratada como through composed. Cada verso ou pequeno

trecho de urn verso e musicalmente individual, sendo tais partes separadas pela textura. Solos,

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duetos, trios e quartetos sao tambem colocados em oposi<;ao ao tutti, fazendo-se pouco uso de

uma escrita imitativa e predominando a homofonia.

4.1.4. CT 184: Missa dos Defunlos a 4 Vozes de Caoella Composta oor Joze Mauricio N. G. em 1809 p. a a Real capella

Dois sao os servi<;os fundamentais em celebra<;6es runebres: o oficio dos mortos (ou de

defuntos), que e celebrado nas vesperas, rnatinas (com os tres notumos) e laudes pelos

sacerdotes e a missa dos defuntos. A missa dos defuntos pode ter tres formas: a que se celebra

no dia da morte ou do enterro, no aniversario de morte e como uma missa quotidiana.

Foi acrescentado ao texto da cerimonia urn segundo verso no Gradual (In memoria

aetema erit justus: ab auditione mala non timebit), tirado do versiculo 6 do Salmo 111 (da

Vulgata), Beatus vir.

Textos encontrados no Paroissien Romain (Liber Usualis) paginas 1807:

Jntroito Alt retto vivace Requiem aetemam dona eis Domine: et lux perpetua /uceateis. Te decet hymnus Deus in Sion, et tibi reddetur votum in Jerusalem: exaudi orationem meam, ad te omnis caro veniet. Requiem aetemam dona eis Domine: et lux perpetua /uceateis.

Kyrie All ro moderato Kyrie E/eison Christe Eleison Kyrie E/eison

Gradual Andantino vivo Requiem aetemam dona eis Domine: et lux perpetua /uceateis. In memoria aetema erit justus: ab auditione mala non timebit.

Offertorio Andantino - Fu atto -Andantino - F atto Domine Jesu Christe, Rex gloriae, Iibera animas omnfum fidelium de/undorum de poenis infemi, et de profunda lacu: Iibera eas de ore leonis, ne

80

Descanso etemo dai-lhes, Senhor. e a luz perpetua os ilumine. A V6s, 6 Deus, devemos dirigir nosso louvor, em Siao, a V6s pagaremos o voto em Jerusalem: ouvi minha ora~ao, a V6s vim toda a came. Descanso etemo dai-lhes, Senhor. e a luz perpetua os ilumine.

Senhor, tende piedade Cristo tende piedade Senhor, tende piedade.

Descanso etemo dai-lhes, Senhor. e a luz perpetua os ilumine. A mem6ria do justo sera etema: nao temera ao ouvir mas noticias

Senhor Jesus Cristo, Rei da gl6ria, livrai as almas de todos os fieis deftmtos das penas do inferno e do lago proftmdo, livrai-as das fauces do leiio, que o abismo

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absorbeat eas tartaros, ne cadant in obscunun: sed signifer sane/uS Michael repraesentet eas in lucem sanctam: Quam olim Abrahae promisist~ et semini ejus. Hostias et preces libi Domine laudis offerimus: tu suscipe pro animabus illis, quanun hodie memoriam facimus: fac eas, Domine, de morte transire ad vitam.

Sane/us Moderato - All ro mosso Sanctus, sanctus, sanctus, Dominus Deus Sabaoth Pleni sun/ caeli et terra gloria tua. Hosanna in excelsis.

mosso Benedictus qui venit in nomine Domini. Hosanna in excelsis.

Agnus Dei All retto Agnus Dei, qui to/lis peccata mundi, miserere nobis.

Agnus Dei, qui to/lis peccata mundi, miserere nobis.

Agnus Dei, qui to/lis peccata mundi, dona nobis pacem.

Cornrnunio All moderato - Mosso -Aile etto - Mosso Lux perpetua luceat eis Domine: cum sane/is tuis in aetemum quia pius es.

Requiem aetemam dona eis Domine: et lux perpetua luceateis.

nao as trague e que niio caiam nas profundezas tenebrosas, mas que o Arcanjo S. Miguel, corn seu estandarte, as conduza para a luz santa, que outrora prorneteste a Abraao e a sua posteridade. H6stias e preces, Senhor, n6s Vos oferecernos; recebei-as pelas alrnas que hoje rernernorarnos: fazei-as passar, Senhor, da motte para a vida, que outrora prorneteste a Abraiio e a sua posteridade.

Santo, santo, santo, Senhor Deus dos exercitos. Os ceus e a terra estao cheios de vossa gl6ria Hosana nas alturas.

Bendito 0 que vern ern Nome do Senhor. Hosana nas alturas.

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do rnundo, tende piedade de n6s. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do rnundo, tende piedade de n6s. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do rnundo, dai-nos a paz.

Que a luz eterna os ilurnine, 6 Senhor: corn os vossos Santos, por todos OS seculos, porque SOiS misericordioso. Descanso eterno dai-lhes, Senhor: e a luz perpetua os ilurnine.

0 lntroito, o Kyrie e o Gradual sao through composed, sendo o uso da varia<;iio da textura

o recurso utilizado para deftnlr as partes.

0 Offertorio e feito em forma tripartite AB-C-B (corn a mesma considera<;iio que foi feita

no CT 171). A parte A, Domine Jesu Christe, e homofonica e a parte B, o Quam olim Abrahae,

contrasta com linhas mel6dicas deslocadas textualmente de urn tempo a urn compasso,

terminando homofonicamente. A parte C, Hoslia, e urn dueto entre Contralto e Tenor, ao lim da

qual se repete a parte B.

0 Sanctus e o Hosana estao articulados em forma binana A-B, com a parte A alia breve

come<;ando na tonica e terminando na dominante e a parte B, em ritrno terniirio, come<;ando e

terminando na tonica.

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Ao final do Benedictus, que e em Mi bemol Maior e ritmo temario, se repete o Hosana

anterior, sendo que aquele modula de Mi bemol Maior para fa menor, terminando em d6 menor,

com o Ultimo compasso na dominante para articular a entrada do Hosana em d6 menor.

0 AgTU.IS Dei e colocado como through composed, homof6nico e com todo o coro.

A ultima pec_;a, o Comm!Dlio e feito tambem em forma tripartite AB·C·B (com a mesrna

considerac;ao das anteriores). A parte A, Lux aetema, colocada como uma introduc;ao em alia

breve, estabelece a tonalidade de d6 menor e termina a dorninante para a entrada da parte B

Cum sanctis, temaria, e completamente homotonica, terminando em d6 menor. A parte C,

Requiem, e urn dueto entre Soprano e Contralto, que inicia e termina em Mi bemol Maior sem

processo modulat6rio ao lim do qual se repete a parte B tambem sem processo modulat6rio na

volta para d6 menor.

4.1.5. CT 194: Miserere P.O 4.0 fr.O de trevas a 4 Vozes e Organo do Snr. P! M! Joze Mauricio P. a a Se do Rio de Janeiro no Anno de /798

Texto blblico poelico, tirado do Salmo 50 e considerado o mais profunda deles, e cantado

na Semana Santa (quinta e sexta santa nas iaudes, sabado santos no terceiro notumo das

Matinas) no oficio de trevas.

0 texto foi ulilizado aiternadamente com cantochao (como informa Cleofe Person de

MATTOS na referenda do CT a pagina 292), isto e, alguns versiculos foram compostos pelo Pe.

Jose Mauricio, enquanto noutros se canta a melodia gregoriana As linhas sombreadas da Tabela

10 se referem as partes musicadas, enquanto as outras sao cantadas com o cantochao. Observe-

se que o primeiro e o Ultimo versiculos sao divididos, ficando uma parte escrita pelo compositor e

outra realizada com o cantochao.

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Salmo 50 da Biblia (Vulgata):

Moderato Miserere mei, Deus, misericordiam tuam.

secundum magnam Tern piedade de mim, 6 Deus, segundo a tua rniseric6rdia

Andante Amp/ius lava me ab iniquitate mea: et a peccato meo mundame.

Moderato Tibi soli peccavi et malum coram te feci: ut justificeris in sermonibus tuis et vincas cum judicaris.

All ro moderato

Lava-me completamente da minha iniqilidade, e purifica-me do meu pecado.

Pequei contra ti s6, e fiz o que e mal a tua vista, para que se manifestes justo na tua senten9a, reto no teu julzo.

Ecce enim veritatem dilexisti: incerta et occulta Eis que te comprazes na verdade, e no meu intima sapientiae tuae manifestasti mihi. me ensinas a sabedoria

Andante Auditui meo dabis gaudium et /aetitiam: (et) Faz-me ouvir jiibilo e alegria, exultem os ossos que exultabunt ossa humiliata. quebrantaste.

Andante Cor mundum crea in me, Deus: et spiritum rectum innova in visceribus meis.

Moderato

Cria em mim, 6 Deus, urn cora<;Ao puro, e renova em rnim urn espi'rito reto.

Redde mihi laetitiam salutaris tui: et spiritu principali Da-me a alegria da tua salva¢o, e conforta-me com confirma me. urn espirito generoso.

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Moderato Libera me de sanguinibus, Deus, Deus sa/utis meae: (et)exultabit lingua meajustitiam tuam.

All moderato Quoniam si vo/uisses sacri/icium, dedissem utique: ho/ocaustis non delectaberis.

Andante Benigne fac, Domine, in bona voluntate tua Sion: ut aedificentur muri Jerusalem.

Laro Tunc inponent super a/tare tuum vitu/os.

Livra-me da pena do sangue, 6 Deus, Deus da minha salva~iio, e a minha lfngua exulte com a tua justi~a

Porque niio te apraz o sacrificio, seniio eu os darla; tu niio te deleitas em holocaustos.

Senhor, se benigno com Siiio, por tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalem

Entiio se ofereceriio novilhos sobre o teu altar.

0 texto e musicalrnente individual em cada parte, sendo separadas pela textura. Solos,

duetos, trios e quartetos sao tambem utilizados em oposio;ao ao tutti, fazendo-se pouco uso de

uma escrita imitativa e predomlnando a homofonia

4.1.6. CT 195: Da se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta Feira Santa Com On!ano. e Contrabassos. Feito no anna de 1798 Pelo Snr. P. • M• Joze Mawjcio Nunes Garcia

0 texto e o tratamento musical a que foi submetido sao similares ao do CT 194,

ressaltando-se o procedimento variacional que relaciona o Cor mundum e o Redde mihi.

Salmo 50 da Biblia (Vulgata):

Moderato Miserere me~ Deus, secundum magnam Tern piedade de mim, 6 Deus, segundo a tua misericordiam tuam.

All ro moderato Amp/ius lava me ab iniquitate mea: et a peccato meo mundame.

All ro moderato Tibi soli peccavi et malum coram te feci: ut justificeris in sennonibus tuis et vincas cum judicaris.

All ro moderato

miseric6rdia

Lava-me completamente da minha iniqiiidade, e purifica-me do meu pecado.

Pequei contra ti s6, e liz o que e mal a tua vista, para que se manifestes justa na tua senten~a, reto no teu juizo.

Ecce enim veritatem dilexisti: incerta sapientiae tuae manifestasti mihi.

et occulta Eis que te comprazes na verdade, e no meu intima me ensinas a sabedoria

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Andante Auditui meo dabis gaudium et laetitiam: (et) Faz-me ouvir jubilo e alegria, exultem os ossos que exultabunt ossa humi/iata. quebrantaste.

Andante Cor mundum crea in me, Deus: et spiritum rectum Cria em mim, 6 Deus, urn cora~ puro, e renova em innova in visceribus meis. mim urn espirito reto.

Andante Redde mihi laetitiam sa/utaris tui: et spiritu principaii confirma me.

All ro moderato Libera me de sanguinibus, Deus, Deus sa/utis meae: (et) exultabit lingua mea justitiam tuam.

All ro moderato Quoniam si vo/uisses sacrificium, dedissem utique: ho/ocaustis non delectaberis.

Andante

Da-me a alegria da tua salva¢o, e conforta-me com urn espirito generoso.

Uvra-me da pena do sangue, 6 Deus, Deus da minha salva<;ao, e a minha lingua exulte com a tua justi<;a

Porque nao te apraz 0 sacriffcio, senao eu OS darla; tu nao te deleitas em holocaustos.

Benigne lac, Domine, in bona voluntate tua Sion: ut Senhor, se benigno com Siao, por tua boa vontade; aedificentur muri Jerosa/em. edifica os muros de Jerusalem

Tunc inponent super a/tare tuum vitu/os. Entiio se oferecerao novilhos sobre o teu altar.

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4.2. Escrita HarmOnica

42.1. Baixo Cifrado

Ainda afeito a pratica do baixo cifrado, a presen<;a deste elemento tambem identifica 0

Pe. Jose Mauricio como urn compositor que busca a unidade de sua obra utilizando recursos do

perfodo musical anterior. Cifrar o 6rgao neste caso, entretanto, nao foi uma pratica isotada, como

se pode ver no dicionano de MACHADO, no verbete baixo sob a locu\:aO baixo cifrado:

"-- CIFRADO, especie de tachigraphia musical, na qual sobre o baixo de uma pe<;a se

indicao os accordes por algarismos; usa-se s6mente na musica sagrada, para os

acompanhamentos do orgao e algumas vezes nos recitativos das <>peras." (1909?, p. 21)

Sua cifragem possui caracterfsticas particulares que sao de grande influencia em sua

escrita musicaL Pode-se observar inicialmente que nao M a completa observancia de regras de

cifragem, como se encontra em RAMEAU, por exemplo. A cifra 3, cuja presen<;a denota a

resolu~o mel6dica de uma quarta ou a posi¢o de ter\:a do acorde, e largamente usada para

especificar a triade, o que e desnecessano: "o acorde perfeito pode ser cifrado por qualquer de

seus tres intervalos, embora normalmente nao receba qualquer cifra, exceto para distinguir a

ter\:a por urn # quando e rnaior e urn b quando e menor""". Acordes com setima sao cifrado por

vezes com 75 e 7

3, o que contribui para que a cifragem seja carregada lsto nao Joi praticado

apenas pelo Pe. Jose Mauricio, pois RAMEAU escreveu: "Alguns compositores colocarn muitas

cifras onde uma seria suficiente. Isto confunde muito as coisas. "49

Observa-se tambem a omissao de cifras, principalmente quanto as dissonancias. Nos

compassos 2 e 15 do Te Deum no CT 91 (ver F1gura 17), a cifra 6 e colocada, apesar da presen\:a

.,. "The perfect chord may be figured by any of its three interoals, although it is normally not figured at aH, exceptto distinguish the third by a# when it is major, and by abwhen it is minor." (1971, p. 440). A edil;aO utllizada foi a tradul;iiO do texto de 1722 para o ingles. 49 "Some composers place many figures where one would suffice. This confuses matters greatly." (1971, p. 442).

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da selima nas vozes, resolvendo cromaticamente, no primeiro caso e diatonicamente no

segundo. Quando est.a especificada a quinta (acordes 65), e inquestionavel a presen<;a da selima

num acorde em primeira inversao, sendo a quinta resolvida, geralmente na ter<;a, e a sexta

permanecendo como quinta no acorde seguinte.

~ . • ~ • .., • De um !au • da - mus.> "' • • in - "" - ... ~ - h VO -

• r\. ..:. .:. - da - mus.> .. • • in - ""' - ... bi - li vo -

De um !au - da - mus.> te in - "" - ."': - bi - li vo -., • • :

De um !au - da - mus, te in - "" - ... bi - li vo -., • :

• liB 3 6 8 $ ·--D: iis v " s b: V i V! 1 ivs

Figura 17: Compassos 2 e 15, respectlvamente, no Te Deum do CT 91

4,2.2. Campq Harmonico e recursos

0 campo harmonico e o conjunto de recursos de que disp6e o compositor na escrita

musical harmonica. A analise das obras em quest.ao, denotam urn conhecimento aprofundado,

pela explora¢o destes recursos em toda sua potencialidade.

I@ ! 0 § II I H I I ii7 iii IV y7 vi7 .. 0

Vll

Figura 18: Campo harmOnico diatonico do modo malor

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No modo rnaior (Figura 18), a setirna e usada em aiguns graus: V, vi~ vie U. A selima nos

acordes corn fun<;flo de dominante sao comuns a escrita tonal do periodo, mas a presenc;;a no

sexto e segundo graus se coloca como caracteristica da escrita rnauriciana

PISTON reiata que os acordes de selima sem fun<;fl.o de dominante (nondominanJ

seventh chords) sao, .cornparalivamente, nao usuais no periodo Lie pnitica corrnnn. Quando

presentes sao resultado da escrita contrapontfstica, espec.ialmente como suspens6es ou

appoggiatura e .. emsequencias. A explora<;fl.o rlestes acotrles passau.ser diferente no secuJo XIX

sende a mssonancia acrescentada sem prepara¢o (1987, p. 353). Jl.la 6crita mauriciana, estes

sao ulilizados e a dissonancia possui preparac;;ao e resolu<;ao.

No sexto grau, pode estar associado a formula cadencial I vi7 V'N I {), V, que e o

mesrno que a cadencia I ii7 V' !(), 1, na dominante da tooalidade da fOn:nula cadencial anterior.

Este a cor de do sexto grau, neste caso, tern. fun<;ao de subdominante por ser ulilizado como pivo

entre as duas tonalidades. A uliliza<;flo deste grau com sua fun<;ito de tOnica se da na cadencia

decepliva 01 '-# vi'), sendo exemplos o compasso 25 do AgTUJS Dei, -o 33 e o 53 do fugatro na

Missa dos Defuntos a 4 Vozes de Capella Composta par Joze Mawicio N. G. em 1809 pa. a Real

capella - CT 184. A selima, nestes exemplos, esta tratada como appoggiatura, resolvendo como

sexta no acorde seguinte.

No modo menor (Figura 19), ja nao e ulilizada a selima no sexto grau (vid ou Vl), mas

perrnanece no ii, com fun<;fto de subdorninante no acorde inteiro diminuto e nos acordes V7 e vlio

com func;;ao de dominante.

mel6dica ascendente

harmOnica

mel6dica descendente

fl

., II

., i

li

§i: ii0 Ilia urn

III

I

N vid

m: I

~ iv v' VI

v

Figura 19: Campo harmonica diatonico do modo menor

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I ~~

viio )

~ VII

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0 uso do campo harmonico com setimas proporcionou material para utiliza9lo da

dissonancia em passagens modulat6rias. No exemplo da Figura 20 observa-se a passagem de Fa

maior para sol menor aproveitando a escala no 6rgao.

" ~c ..... '

~ lu - ~ - ~. '· Te de I_ cet hym- nus a -~cresc

e - lS.

a> lu "F ce- at e - is. Te d~- cet <h'Ym nits ~ J.' I

8 a> lu ce- at e - ,l lS. <Te de eel> <hym- nus ~

a Te de cet hym- nus cresc - J.'~

8 8 7 8 7 liB 3 8 7 6 7 i>s 6--

~ 3-- 3-- 5--

F: J6 yj6 vii0 y6 lvi7 viid/V1 v ii6 j6 bVII g: VI y7

FigUra 20: Compassos 24 a 31 no Requiem do CT 184

No exemplo da Figura 21, a passagem de sol menor para re menor com escaia crornatica

no 6rgao, coloca uma intrigante regiiio de movimenta9to que nao pode ser explicitada

diatonicamente. Observe-se que os procedimentos empregados, o cromatismo paralelo entre

contralto e tenor (enfalizado pelo 6rgao) e a cambiata (alcan<;ada por salto e resolvida por grau

conjunto) no soprano, sao responsaveis pelas altera<;6es que impedem a defini<;ao dos acordes

segundo uma (mica classifica¢o diatonica: de 37 a 40 temos Si bemol Maior em primeira

inversao, d6 sustenido menor, Ia diminuto e si menor.

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"• ., ""'"' "

1: Si on, .. /; N "" - de - "" ro tum "' 1:- ru..__,__..-

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"' ~~~- on, .. • N "" - ; _..;:;. ;; ~- "' J• - ru -""""'

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"'

11 .. s • 7 ... ~ 7 18- • ts- s s • :~ ·-- ·-- • s

jj0 ms .---.. g: 3 I Indefini~ao Tonal 1 dl jv6 VII i

Figura21: Compassos 34 a 44 no RequiemdoCTi84

Seqiiencias de acordes de dominante, usuais no perfodo, tambem sao freqiientes. Abaixo

os exemplos: compassos 53 e 54 do CT 178 e CT16 no Magni/ical e compassos 58 e59 do CT IM

no Offertorio.

" ~ .. .,

,:;,.~.,:,. su- um. _re- cor-" . "' . " pu- e-rum um.

" pu- e- rum ;.. """ I. -d,

.. pu- e-rum ... - re-cor-

s .. • I • • ts-

D: v VWN VSN y2 f VN

A

~~ - In ..... lu -

'"' ~ "' ~ _.. "-+-" ...:_> .

~ u in

= . ;, m ='"

" ,.,

• .. • .. 18 • " " " C: VN V~N \fosJV v

' -

-

~ • II s

Figura 22: Seqiienclas de dominantes secundarias

Tais seqiiencias podem vir de tonalidades mais longfnquas: os exemplos abaixo sao os

compassos de 17 a 19 do CT 194 no miserere e os compassos 18 e 19 do CT 195 no Quoniam.

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A

.., A

.,

:

:

F:

=sc

mi - ,. - ' h - "" - di-am cresc

mi .,---+-'- ;r-v_ ctr - di = ~:.-.-- cresc

mi - se-ri - cor-di- = ~~

cresc

mi - "' - ri - "" ,_ di- am

~ =sc

3 7 ,. • ~· • • _!_ • • • • • • • f"""\sf"""\f"""\sf"""\

Yv;:fYvYvVs I Gr~

18 ~A

., A

.,

:

-

~0 - /o - ""'' - "'

ho - lo - caus-ti;"

ho - lo - ca~- .1.

ho - lo - ""'" - "' •

3- o IS o .. • • sn ,....,,....,

F: IV VsN., 'fy,YE!·· ii ' Yn II II

FigUra 23: Outros exemplos de seqiiencias de dominantes

0 acorde de sexta napolitana (N6) possui caracteristicas pr6prias em sua escrita. De

acordo com os conceitos colocados por BENWARD (1998, p. 81), os exemplos encontrados nao

se restringem ao uso do acorde no periodo barroco, como substitute para ii ou iio em pontos

cadenciais, mas possui a caracteristica do periodo c!assico de emprego nao tradicional deste

recurso. Este acorde esta comumente na primeira inversao, com o baixo dobrado (grau tonal e

(mica nota da tonalidade presente), antecedendo a dominante da tonalidade principal

(geralmente menor). Neste caso o intervale de sexta resolve na ten;a da dominante, a oitava na

quinta ou na selima (sea dominante a liver) e a ten;a na oitava Numa resolm;ao nao tradicional,

as tens6es mel6dicas e harmonicas podem nao ser todas resolvidas pela condm;ao das vozes,

levando a solm;oes diferentes para cada caso. Nos tres exemplos abaixo observa-se tanto a

interpolac;ao entre o acorde napolitano e o de dominante quanto progressoes que nao sao

comuns a este acorde. Todos foram tirados das pec;as do CT 194: Ecce enim compasses 22 e 23,

Libera me compasses 7 e 8 e Quoniam compassos de 6 a 9.

91

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. ""'-

v~· 3 l

Os acordes de sexta awnentada estao presentes na escrita harmonica do Pe. Jose

Mauricio e seguem urn uso mais tradicional, resolvendo na dominante. Abaixo tres exemplos:

compasses 46 e 47 do CT 91 no Aetema lac, compasses 51 e 52 do CT 178 e CT 16 no 1° Psalmo e

compasses 92 e 93 do CT 178 e CT 16 no 5° Psalmo .

' • '• . ., li . ;, ,., . Q lo .. ~ I • ..:, .fu :;. S•

~ . :;. • ' ;. "' .. "ii· = "' Q "' ~~ - ~. ."; • • ...-+::----. " "'

"' • . = "' . Q ~- "' .. . - ., ~ ;; .

:

• . = "' . Q . "' • . - .. . li • "' t')ll! t I r t j I .. • ..

b: lt 6 ~

V 7 i e: VI Fr6 Gr6 V

1 .. .. 1 • ..

D: IV it•M VM

Figura 25: Acordes de sexta aumentada

Acordes com quinta aumentada tambem nao sao ausentes, revelando wn conhecimento

de recursos menos freqiientes na musica do periodo colonial. PISTON (1987, p. 437)coloca dois

exemplos de contemporaneos do Pe. Jose Mauricio no uso destes acordes: Beethoven no

92

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quarteto de cordas Opus 18, n(unero 4, segundo movimento e Schubert na Abertura do Des

Teufels Lustschloss.

J ,.,.,

"' 0 ~' ~'· g· ; s ~ L1 111 t F Q ~· I~ I ~ ~ p I f lu-hund in ~ "'· • ri> ~ .... """ " "' ~

J J J ,.,.,

{?= @• j =II J· , J J I j F r 'r I r * • • • • • • • • • • ' •

I F * II

... I F [ F

., II &<'. _U_!!.~~------ _.J ,...---... ,...---...

Bb: viid6 I ~ IV vii~ I~ R£pete Et claTJes regni

Flgura 26: Compassos de 172 a 176 do CT 171

0 pedal e outro recurso harmonica encontrado em 4 das 6 obras analisadas, sendo, neste

caso o pedal de tonica mais freqilente que o de dominante. 0 uso e tradicional, entrando como

nota do acorde, passando a nota estranha e retomando ao acorde.

0 exemplo abaixo, tlrado do Aetema fac do CT 91, mostra a dominante pedal no 6rgiio

mantlda numa regiiio acima de urn baixo que progride pela escalade mi menor.

7 A u

v ri. "" - "' po pu . ,.:, .. = Do mi- ~-

A u

., ri. "" ....... - "' po .. . 1um "' = Do . mi - ne..

A u

~ ri. s.J - "' po .. I= "' = Do . :mi - ne,

ri. s.J - I po . pu 'l .. = "" mi - ne,

J I --- •

• I

Figura 27: Pedal de dominante no CT 91

Mas e em duas pec;as que este recurso se torna o procedimento composicional rnais

empregado. No CT 195, MISERERE, o Cor mundum eo Redde mihi possuem urn uso enfatlco

93

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deste recurso, chegando quase a sua totalidade. Possuem urn paralelo mel6dico e harmonico

estranho, sendo o Redde mihi uma versao terniiria mais estendida do Cor mundum.

' -· p,

~ _em -·dum ~ ' .. "' -· "' ""

~ .? m!;, d;!; ;: ~ :: ,;: ~ :

I'$ ...,""'_ ' -··= ,;., . • .,"' ""' D. =

mun · dum ~ • .,"' ~. "' ""

-;- ·- -:-.......--;- • • • Figura 28: Pedal de tOnica nos primeiros compassos no Cor mundum do CT 195

Nos primeiros compassos colocados acirna estao os elementos mel6dicos e harmonicos

utilizados em cinco versos, dois do Cor Mundum e tres do Redde mihi.

4.2.3. Cadencias

F6rmulas cadenciais sao importantes para a definic:;ao da tonalidade e articula<;iio do

discurso musical. Regi6es tonals sao definidas harmonicamente atraves dos jogos de tensao e

relaxamento produzidos pela altemancia de acordes com func:;ao de dominante com os de

func:;ao de tonica. A resolu<;iio tonal imprirnida pelas f6rmulas cadencials tern forc:;a relativa nao

apenas pela posi<;iio dos acordes, mas e func:;ao da textura harmonica, da reitera<;iio de graus

me16dicos que representem a tonalidade, da diniimica e do andamento do trecho em questao.

Ha que se considerar, do mesmo modo, a contribulc:;ao de cactencias intemas, ao Iongo de urn

periodo, frase ou membro de frase e nao apenas as cadencias que concluem trechos, partes ou

obras inteiras.

94

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Neste sentido, muito pouco se consegue na literatura disponivel em relac;ao ao uso das

cadenclas por determinado compositor. A dificuldade inicial se coloca no ponto de vista de cada

te6rico em rela<;iio ao que se considera como cadencia e quais as caracteristicas principais a

serem analisadas em cada uma, o que reflete-se na ado<;iio de uma nomenclatura propria por

cada autor. A nomenclatura utilizada para a classificac;ao varia com termos cuja noc;ao e de

cunho estetico, como por exemplo cadencia perfeita ou imperfeita, noc;ao de cunho abstrato de

medida, como cadencia completa ou incompleta, noc;ao de cunho intelectivo de idea<;iio, como

cadencia autentica e noc;6es de ordem te6rica como cadencia p/aga/ ou cadencia a dominante

(semicadencia). A adoc;ao de cada termo e idiossincnitica e func;ao do ponto de vista te6rico.

Apesar de ter-se considerado fundamentais os trabalhos na descri<;iio das relac;6es harmonicas de

autores mais atuais como Walter PISTON ou Bruce BENWARD, utilizou-se a nomenclatura de

McHOSE para esta descri<;iio das cadenclas na musica de Pe. Jose Mauricio por possuir uma

rela<;iio comparativa da utiliza<;iio destas nas harmonizac;6es das melodias corais por J. S. Bach

(1947, p. 293). Esta rela<;iio esta colocada na tabela abaixo:

Tlno da Cadencia Freoiiencla

Autentica Perfeita muito frealiente lmoerfeita frealiente

Plagal Perfeita muitorara lmoerfeita rara oor·em mais frealiente aue a olru1ai oerfeita

Semicadencia na Dominante frealiente na Subdominante rara

Deceptiva mais freqliente que a plagal, porem muito menos frealiente que a semicadencia -- . - . -Tabela 11: Frequencm das cadenCias na hannomzac;ao coral de Bach segundo McHose

A concepc;ao de McHose em relac;ao a cada uma destas cadenclas e fundamentai para

sua compreensao. A tabela seguinte resultou da descric;ao de cada tipo, onde os graus estao

grafados de maneira generica, nao havendo diferenc;a entre os modos maior e menor:

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Tipo da Cadencla Caracteristlcas Perfeita V-1 acordes na fundamental e tonica em posic;iio de oitava

Autentica lmperfeita V -1 ou vii-I, com os acordes em discordAncia com qualquer das condis6es da cadencia autentica perfeita nao discriminado mas subentendida como IV-I com os dois

Perfeita acordes em pos~ fundamental e a tonica em posi¢o de

Plagal oitava nao discriminado mas subentendida como IV-I com os acordes

lmperfeita em discordancia com qualquer das condi<;6es da cadencia I plagal perfeita

na Dorninante 1-V ou IV-V, fundamental ou quinta no soprano de V, muito Sernicadencia menos freqiiente a te~

na Subdorninante i'IV, graus mel6dicos no soprano: 5-6 e 3-1 Deceptiva V-VI

-Tabela 12: Tlpos e caracterfsticas das cadenclas segundo McHose

Qual serla a dislrlbuic;Ao da cadencias em Pe. Jose Mauricio? A partir deste referencial

te6rico, e atraves da aruilise harmonica de cada urna das 6 obras constantes desta pesquisa,

chegou-se aos seguintes dados:

Tlpo c~a-cadencla Quantidade1m1 cada Obra

Total % cr 91 cr 111 cr 178 e 16 cr 184 cr 194 cr 195 Autentica Perielta 29 12 50 16 7 20 134 10,14

Imperfelta 109 63 350 Hl&- 154 118 982 "74,28

Plagal Perielta 0 0 2 0 0 0 2 0,15

lmperfeita 14 2 23 II 3 4 57 4,31

Semlcadencla na Domiuante 8 9 16 25 13 II 82 6,20 na Subdomiuante I 0 0 2 2 5 10 0,76

Deceptiva 5 3 23 10 7 7 55 4,16 -Tabela 13: Frequencla das cadenclas nas 6 obras segundo McHose

Durante o processo de levantamento dos dados anteriores, ficou clara que, nas

considerac;6es de McHose em relac;Ao as caracterfsticas das cadencias, faltava levar em conta a

contribuic;ao de cadencias deceptivas cujo encadeamento nao fosse V-VI (nao irnportando a

qualidade do acorde no VI grau). A rigor, toda dominante sem a resoluc;ao esperada e deceptiva

(chamada tambem de cadencia de engano), e conlrlbui para a confirma¢o da tonalidade atraves

do contraste. Incorporando este conceito mais abrangente, teriamos a seguinte dislrlbuic;Ao:

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Tlpo da Cadencia Quantidade

Total % CT91 CT 171 CT 178e 16 CT184 CT 194 CT 195

Autentica Perfelta 29 12 50 16 7 20 134 9,32 lmperfelta 109 63 350 188 154 118 982 68,29

Plagal Perfelta 0 0 2 0 0 0 2 0,14 1mperfelta 14 2 23 II 3 4 57 3,96

Semlcadencla na Domlnante 8 9 16 25 13 II 82 5,70 na Subdomlnante I 0 0 2 2 5 10 0,70

Deceptlva 10 II 59 40 23 28 171 11,89 .. . . . . Tabela 14: Frequencla adiclonando outras cadenCias deceptivas

Com estes dados coletados, o proximo passo e proceder a compara<;ii.o com o quadro

proposto por McHose da distribui<;ao das cadencias nas harmoniza<;6es de Bach. A primeira

dificuldade e a nao disponibilidade de dados mais concretos sobre a arullise das cadencias dos

corals, pois e apresentada apenas uma considera<;ii.o relativa da distribui<;ao pela Tabela 11.

Ainda assim, procurou-se associar uma classifica<;ii.o numerica que possa refletir a distribui<;ao

em termos relativos. Deste modo, atraves da tabela mencionada, classificou-se na seguinte

ordem decrescente de freqiiencia: Autentica Perfeita, Autentica lmperfeita, Semicadencia na

Dominante, Plagai lmperfeita, Semicadencia na Subdominante, Deceptiva e Plagal Perfeita. Foi

colocada, entao, a numera<;ii.o de 1 (mais freqiiente) a 7 (menos freqiiente) de acordo com esta

ordem.

Colocando as tres distribui<;6es em ordem decrescente de freqiiencia teremos o seguinte

resultado:

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Apesar de serem obras multo diferentes entre si, com relac;ao ao uso diferenciado dos

elementos estruturais em cada periodo e mesmo a elabora<;ao composicional (Bach harmonizou

as melodias corais e Pe. Jose Mauricio escreveu estas obras sacra de modo through-composed) e

se Jevando em conta a relatividade da classifica<;ao da Tabela II, e digno de nota a similaridade

da freqiiencia entre a Tabela II e a Tabela 13. Os tipos cadenciais sombreados nas duas

prirneiras partes da Tabela 15 estao em sequencia, havendo apenas a alte:rnilncia interna da

posi<;ao de tipos nao sombreados contiguos. Pode ser de ordem diversa a similaridade destes

resultados, pois nele concorrem tanto as diferen<;as quanto as igualdades da articula<;ao do

discurso musical por compositor em cada genero composicional.

Mesmo nurna distribuic;ao cujo referendal te6rico tenha algurna variac;ao, como e no caso

da adoc;ao de urn conceito mais amplo de cadencia deceptiva, a terceira parte da Tabela 15 ( o

resultado da Tabela 14) ainda guarda posic;6es relativas muito pr6ximas com a classifica<;ao da

Tabela II. Infelizmente nao ha inforrna<;ao disponfvel para compara<;ao, mas pode-se especular

que a freqiiencia das cadencias deceptivas na a classifica<;ao da Tabeia 11 possa subjugar a

semicadencia na dominante, mas ficando abaixo da cadencia autentica imperfeita, mantendo

ainda uma situa<;ao de sirnilaridade.

4.2.4. unfssono

Trechos em unfssono sao colocados em algumas obras por quest6es de contraste entre a

estrutura harmonica densa e estes trechos. Uma prirneira utilizac;ao e quando o coral e colocado

em unfssono mas o 6rgao ainda faz o baixo cifrado. Os compasses de 58 a 68 no Te Deum do cr

91 sao exemplo encontrado no meio da pec;a. Os cinco compasses iniciais do CT 184 sao

exemplo do contraste no infcio:

98

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' cresc

., .,"---+--'- ,.: '

~ .. - qui - = ~ do

' cres<

I~ '"' - qui = ~ ..,'--+--'. nom> d~ ' ~ '"' qui - = ~ ..;;---r--'- nom> do

~

"" qui - = ~ "' - cres< .p_

• • • 18-- • 18 • • • Figura 29: Compassos inicials do Requiem do Cf 184

Mas, sern dUvida, o contraste maior e quando toda a textura se reduz a monofonia. Este

recurso e mals freqiiente no CT 171, usado nos quatro compassos iniciais, de 45 a 52 e de 88 a 95.

4S "- Allegretto vivace

~ " "" - re "" "" "' ' """'

! ~ '" "" "" re "" d.. "' rum,>

1"8 '" "" ~ re "" d.. "' ' rum,> ___....._

&

" "' re "" ~ "' > """' &

~-~~~~~-~---------------------------------------------------------------------------------:..__1 umss.

Figura 30: Exemplo monofonlco no cr 171

Este procedimento composicional foi conhecido e utilizado na epoca, como atesta o

primeiro movimento, Allegro eli molto da Sinfonia N. 3 em Fa Maior de Carl Phillip Emanuel Bach,

datada de 1765. Os sete primeiros compassos sao em unfssono nas cordas, colocando uma

introdw;;ao vigorosa, cujo material sera reutilizado.

99

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4.2.5. Mudanca de Tona/idade e Plano Tonal

0 manuseio das areas tonais pelo Pe. Jose Mauricio nestas pec;as revela a habilidade de

urn compositor experiente com o material harmonica. As tonalidades sao, geralmente, bern

definidas, concorrendo para isso as cadencias ja definidas anteriormente em f6rrnulas cadenciais

elaboradas por interpolac;Ao de outros acordes. Regi6es de indefinic;ao tonal tambem sao

utilizadas como recurso de escrila, sendo que lais regi6es podem conter ambigiiidade entre duas

tonalidades (o que pode levar ao que PISTON chama de tonicizac;Aow ou modulac;ao

intermediaria), indefinic;ao pela func;ao dos graus utilizados nao possuirem a relac;Ao dominante-

tonica e mesmo incerteza pelo uso de graus que niio podem ser explicados diatonicamente por

apenas urna tonalidade (como mostrado na Figura 21).

Moduiac;6es ocorrem atraves de tres processes: urna tonalidade inicial bern eslabelecida,

urna regiiio ou procedimento modulat6rio e urna tonalidade de chegada bern eslabelecida. Oeste

modo, havendo mudanc;a de tonalidade, pode-se ter diferentes exemplos deste processo.

Quando ocorre a mudanc;a de tonalidade mas o processo modulat6rio envoMdo e

reduzido ou inexistente, isto e, a pr6xima tonalidade se inicia sem que haja qualquer preparac;Ao,

tem-se urn eslado modulat6rio definido por PISTON como deslocamento51• Urn exemplo deste

deslocamento esta colocado abaixo. A tonalidade inicial de Mi bemol Maior e abandonada,

deixando a dominante de Mi bemol sem resoluc;ao, o que caracteriza a cadencia de engano. E

claro que, como alerla PISTON, urn acorde pivo pode ser encontrado teoricamente, mas nao sera

ouvido como tal na realidade52•

50 PISTON (1987, p. 227) 51 Chamado de shift, ver PISTON (1987, p. 237). 52 idem

100

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'• '

'I ~ Do mi· ni. - ... ... di -Of .,=:;::::- Do mi • ~ < .. ~ . di

~ •• Do mi· ni.> .. . .. di . -Do mi ni. ~ .... .. .. ~

' • • • • • 3 ·-- • ·-- " • " • '",..----.. • ,..----.. .. __

Eb: v;, N lii v~, I v~ ,..----.. N f: i-- vi jj06 v j6

Figura 31: Compassos de 7 a 12 no Benedlctusdo CT 184

A tonicizac;ao e o recurso mais comum que ocorre nas 6 obras estudadas e rellete urna

condic;iio tonal pivo de curta durac;ao temporal entre as tonalidades envolvidas. Este

procedimento serve para a melhor definic;ao dos graus diatonicos de uma tonalidade no trecho

ou obra ou para preparar uma tonalidade diferente. Como cada grau diatonico possui sua

dominante secundaria (com excec;iio para os acordes diminutos), e atraves destas dominantes

que ocorre esta tonicizac;iio. As formulas cadenciais abaixo exemplificam o procedimento. Em

cada caso o retorno a tonalidade inicial se deu logo em seguida.

f'l D: 1vi VN1 V

n A: I ii vI I

Figura 32: Segundo tempo do compasso 16 no Te Deum do CT 91

Eb: VN V/vi lJs c: IV V ~

Figura 33: Compasso 84 no Offertorlo do CT 184

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(', F: V/N Ns VSs/IV iv

(', Db: lw< vs, I VSsfvi vi

~ Figura 34: Compassos de 9 a 11 no Amp/ius do CT 195

(', D: vijd6 VM I vj6

(', b: I iid6 V I j6

Figura 35: Segundo tempo do compasso 24 no Te Deum do CT 91

A modulac;ao por acorde pivo e muito freqiiente nas obras estudadas. Novas tonalidades

sao preparadas e introduzidas atraves da explorac;iio dos meios entre as tonalidades envolvidas.

Acordes da primeira tonalidade sao reinterpretados em sua relac;iio com a segunda, provocando

mudanc;a de func;Oes pontuais ou regi6es inteiras de concomitancia entre as tonalidades. A

modulac;ao nao se limita as tonalidades mais pr6ximas, ocorrendo a mediante ou supertonica, o

que enriquece o piano tonal da obra.

(', (', D: ,ii ys t(VS;IV) IV viid6 V/vi I

vj6

n n b: iid6 v i6 I iv yt~ I

Figura 36: Notac;ao da anlillse dos compasses 23 e 24 no Te Deum do CT 91

A presenc;a de outros recursos da conta do conhecimento te6rico do compositor. 0

intercambio entre os modos maior e menor, homonimo ou reiativo e empregado, modulac;6es

encadeadas (modulation chain segundo PISTON53), que enfraquecem o centro tonal original sao

utilizadas em quase todas as pec;as e o jogo articulado entre regi6es bern ou mal definidas

tonalmente sao praticas constantes de sua escrita.

"PISTON (1987, p. 230)

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5. Conclusao

Grac;as ao trabalho de Cleofe Person de Mattos, a obra do Padre Jose Mauricio Nunes

Garcia constitui uma fonte de estudos fundamental para a musicologia brasileira apesar de ainda

pouco explorada. Urn dos obstkulos e o dificil acesso aos manuscritos, condi~o que tende a

mudar com a ad~o do meio digital de reprodw;;ao e difusao de informac;;6es.

Dentre sua grande produ~o musical se destaca urn conjunto preferencial: as que

sobrevivem como aut6grafas e c6pias da epoca Devido a praticas musicals passadas, multo se

alterou em sua obra em nome do gosto musical, sobrevivendo, por vezes o arranjo mas nao a

obra original. Ainda assim, este conjunto e grande o bastante para possibilitar o futuro

desenvolvimento da pesqulsa.

As obras de capella sao musicalmente representativas na obra sacra coral do compositor,

sendo ainda desconhecidas, embora sua importii.ncia na celebra~o religiosa como parte da

liturgia. As caracteristicas musicals espedficas, como a remanescencia do baixo cifrado no 6rgao

(condic;;ao do genero sacro), o predom!nio da escrita homofonica e a articula~o entre os

recursos harmonicas e a defini~o tonal, sao parte do estilo utilizado pelo compositor, estilo este

que nao realizou a fusao entre a sobriedade musical religiosa necessaria e o gosto da corte ( o que

tambem nao foi conseguido por nenhum outro compositor), mas que sempre obteve respeito dos

que conheciam a arte.

A edic;;ao de sua obra se coloca com a urgencia do conhecimento de sua contribulc;;ao

musical, sentida mesmo em seus alunos, quanto nos que, por grande considera~o, procuraram

copiar suas musicas. Os trabalhos empreendidos nesta area carecem tanto de enfase quanto de

material metodol6gico mais desenvolvido e espec!fico para o compositor e o periodo musical a

que se esta referindo. Cada edic;;ao e func;;ao da evoluc;;ao do pensamento e do conhecimento

musical atualizado, sendo fundamental sua continua revisao a luz do estagio desta evoluc;;ao.

Os dados referentes aos elementos apontados neste trabalho nao sao conclusivos nem

podem pretender validade para toda a obra mauriciana, buscando-se regras gerais de

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aplicabilidade de cada recurso por ele utili:zado. Esta amostragem e pequena em compara~o

com a totalidade de sua produ~o, o que impede a indu<;ao do raciocinio. No entanto a questao

ruio e colocada no que ele faz como regra que mas no que ruio era desconhecido em sua

forma~o musical. Neste sentido, as pe.,;as through composed e o predominio da textura

homofonica representam o procedimento composicional adotado em funt;ao da importiincia

litUrgica do texto frente ao material puramente musical.

Uma caracterfstica importante se revela no trabalho com os manuscritos, os erros de

escrita, compassos incompletos ou notas sao rarfssimos. As maiores aiterat;6es feitas na edi~o

das seis pe<;as foi em rela~o ao baixo cifrado que necessitou do acrescimo de algumas notas

com acidentes, ruio sendo freqiiente a rasura ou a corre~o em seus aut6grafos

As seis obras editadas cobrem urn perfodo de 12 anos (de 1797 a 1809), de seus 30 aos 42.

Padre Jose Mauricio foi registrado como Mestre de Capela da Se em 1798, ja experiente, com

mais de trfnta composit;6es, das quais muitas foram feitas para a propria Se. Mas e na Unica obra

desta pesquisa que foi composta no ano seguinte a chegada da familia real (CT 184-MISSA DE

REQUIEM) que sua escrfta se torna mais ousada. lmpossivel ruio relacionar o contato com a corte

e, mais importante, musicos mais experientes para os quais poderia escrever, como motivadores

desta mudant;a. E o compositor experiente que se adaptava ao instrumento musical disponivel.

As edi<;6es sao material para a anatise e execu~o da obra que ainda possui escassos

exemplos a escolher, em compara~o com urna produ~o grandiosa em nllmero e qualidade.

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6.Anexos

6.1. ANEXO 1: Orquestra!;ii.o: Obras Datadas Aut6grafas e C6pias da Epoca

CT TiTuLO CONVENCIONAL

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Este quadro, feito a partir do Catalogo Tematlco esta classificado pelo ano da obra e CT.

Os numeros do CT em negrito se referem a obra da qual os numeros subseqlientes fazem parte.

Na CT 228 urn soprano e solista. Na CT 229 e indicado urn "Tenor que serve de Basso" e

nao urn baixo. Na 106 a indica<;ao e de "bassi tulti", sendo colocado como b. Na CT 92 nao

foram considemdas as partes avulsas de bombo e prato por nao serem aut6grafas, nao terem data

e nem autor. Na CT 170bis estao os instrumentos da CT 170, mas esta permanece como pec;a

individual. Na CT 17 foi considerado apenas o segundo conjunto de partituras por ser completo.

(as primeims sao aut6gmfas e as segundas sao c6pias com indica~;6es aut6gmfas). Na CT 65 se

considerou apenas o que contem o b por este ser apenas urn refor<;o ao baixo vocal.

106

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6.2. ANEXO 2: Obras do Cabido Metropolitano do Rio de Janeiro

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Foram anotados nesta tabela apenas os autores e tftulos constantes na parte externa dos

envelopes, podendo, por isso, haver outras obras.

Nao estao mencionadas as obras do Pe. Jose Mauricio Nunes Garcia por fazerem parte

das obras documentadas atraves de microfilme, constantes no Anexo 3.

As obras sombreadas tambem foram citadas por SINZIG (1946, p. 56). Ha duvidas na

escrita dos nomes colocados entre par~nteses e interroga<;;ii.o.

As Vesperas de Fortunato Mazziotti o Lauda Sion e as Matinas de Marcos Portugal estao

citadas por SINZIG mas nao constam com estes nomes nesta rela<;ao. Por elimina<;ao pode-se

considerar que os Salrnos I 09, 111 e 1!3 fazem parte das vesperas de Maziotti.

108

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6.3. ANEXO 3: Tabela das Obras Mlcrofilmadas

DIMAS RUB RICA CT TITULO TiruLO ORIGINAlS CONVENCIONAL

Missa de Nossa Senhora. Para o dia

MOOI(OOI)-0001 Missas 119 MISSA EM FA PARA 2 de Fevereiro Na Cathedral do

CM-RJ NOSSA SENHORA Bispado. Comp. ¢o do Padre Jose Mauricio

vFsPERAS DE NOSSA Vesperas de Nossa Senhora Do Snr. M001(002)-0002 Vesperas 178

SENHORA p,e M.11 J.e Mauricio Da se do Rio de CM-RJ Janeiro anno de I 797 "Magnificat", in: Vesperas de Nossa

M001(002}0002 Cfulticos 16a MAGNIFICAT Senhora Do Snr. P.e M.e J.e Mauricio

CM-RJ Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797 Te Deum Laudamus De Cape/a a 4

TE DEUM DAS Vozes p. a as Matinas da Conceic;iio MOOI(003)-0003 TeDeum 95a MATINAS DA de N. S. Composto pelo P. e Joze CM-RJ

CONCEI<;AO Mauricio Nunes Garcia para a Cave/fa Real

TE DEUM PARA AS Te Dewn Laudamus A 4 Vozes de

MOOI(004)-0004 TeDeum 91a MATINAS DA capella e Organa em o anno de 1801 CM-RJ ASSUN<;AO

Compost a pelo P. e Joze Mauricio N. G. Te Deum de capeUa (para Matinas) A

TE DEUM PARA AS 4 Vozes e Orgtio Composto no anno

MOOI(OOS)-0005 TeDeum 91c MATINAS DA de 1801 Pelo Padre Jose Mauricio CM-RJ

ASSUN<;AO Propriedade da Cathedral do Bispado 1891 Copiada em 1891 Mi•uel In convertendo Dominus -?. Psalmo

SEGUNDAS vFsPERAS das Segundas Vesperas do Commum

MOOI(006)-0006 vesperas 180a DOS AP6STOLOS dos Apostolos Psalmo a 4 de Cape/a CM-RJ Composto pelo P. e Joze Mauricio Nr.mes Garcia Domine probasti me 5". Psalmo das

MOO! (007)-0007 vesperas !SOb SEGUNDAS vFsPERAS Segundas Vesperas dos Apostolos A 4

CM-RJ DOS AP6STOLOS vozes de CapeUa Composto Pelo P. e

Joze Mauricio Nunes Garcia

MOO! (008)-0008 Credos 129b CREDO EM Sl BEMOL Credo do Immortal P. e M.e Jose

CM-RJ Mauricio Nunes Garcia MOOI(008}0008 Credos 129a CREDO EM Sl BEMOL Credo CM-RJ

Credo Composto pelo Padre Jose

MOOI(009)-0009 Credos 121 CREDO EM Sl BEMOL Mauricio Nunes Garcia no anno de CM-RI 1808 Para a Cathedrdl do Bispado do

Rio de Janeiro MOOI(OI0)-0010 Missas 107c MISSA EM Ml BEMOL Oedo do P. e M. e Jose Mauricio CM-RJ

Ave Regina Caelorwn Antifona de Nossa Senhora desde as Completas

MOOI(Oll)-0011 Antifonas 6 AVE REGINA do dia 2 de Fevereiro athe 4'1 fr.a

CM-RJ CAELORUM maior ou de trevas a 4 Vozes e Organa de Capella Composta pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia Regina Caeli laetare alleluia Antifona de Nossa Senhora a 4 Vozes Desde

MOOI(Oll)-0011 Antffonas 11a REGINA CAELI as Completas de Sabado d'Alleluia

CM-RJ LAETARE ALLELUIA athe as primeiras Vesperas da Domingo da Trindade Compost a Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia

MATINAS DO Matinas do Apostolo S. Pedro A 6

M001(012}0012 Matinas 173 AP6STOLO sAo Vozes e organa, com Fagottes som. e

CM-RJ Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia PEDRO

anno 1815

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Te Deum Laudamus a 4 vozes com

MOOI(OI3)-0013 TeDeum 93a2 TEDEUM Violoncellos Fagottes Corurabasso e

CM-Rl Organa Composto em 1811 pelo P. • Joze Mauricio Nunes Garcia em 1811 Himnos Para as I.os e 2.m Vesperas

DECORA LUX de S. Pedro e outro p. a Marinas, e M002(001)-0014 Hinos 25 AETERNITATIS Laudes a 4 Vozes de Capella CM-Rl

Compostos Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Ctlp<eUa Real "Himnos para Marinas e p. 6 Tercia", In: Himlws Para as ].~ e 2.~

AETERNA CHRISTI Vesperas de S. Pedro e outro p. •

M002(001)·0014 Hinos 18 MUNERA Matinas, e Laudes a 4 Vozes de CM-Rl Capella Compostos Pelo P.' Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real "Htmnos p. 6 Laudes", in: Himnos Para as 1. a:s e 2. m Vesperas de S.

M002(001)-0014 Hinos 23 BEATE PASTOR PETRE Pedro e outro p. a Matinas, e Laudes a

CM-Rl 4 Vozes de Capella Compastos Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real "Himno de Vesperas e Matinas", in: Himnos das Vesperas, Marinas,

M002(002}0015 Hinos 33 JESU REDEMPTOR Laudes e Segundas Vesperas do

CM-Rl OMNIUM Natal Jesu RedemptOr omnium A 4 vozes de Capella Por Joze MalD'icio Nunes Para a Capella Real "Himno de Laudes", In: Himnos das Vesperas, Matinas, Laudes e

M002(002)-0015 Hinos 19 A SOLIS ORTIJS Segundas Vesperas do Natal Jesu

CM-Rl CARDINE Redemptor omnium A 4 vozes de Capella Por Joze Mauricio Nunes Para a CopeUa Real "Himnos das Vesperas", be Himnos

YEN! CREATOR Para Vesperas, Matinas e Laudes da

M002(003)-0016 Hinos 44 SPIRITIJS Dominga de Pentecostes Para o dia CM-Rl do divino Espirito Santo Por J. M. N. G. "Hymno de Matinas", in: Himnos

JAM CHRIS11JS ASTRA Para Vesperas, Matinas, e Laudes da M002(003)-0016 Hinos 31 ASCENDERAT Domi'nga de Pentecostes Para o dia CM-Rl

do divino Espirito Santo Por J. M. N. G. "Himno de Laudes", in: Himnos Para Vesperas, Matinas, e Laudes da

M002(003)-D016 Hinos 22 BEATA NOBIS GAUDIA Dominga de Pentecostes Para o dia CM-Rl do divino Espirito Santo Por J. M. N. G. Crude/is Herodes p. 6 o dia de Reis em

M002(004)-0017 Hinos 24 CRUDELIS HERODES Vesperas Matinas e Laudes alternado CM-Rl Composto pelo P.e Joze Mauricio

Nunes Garcia para a Capella Real "Himno de Laudes", In: Crude/is

0 SOLA MAG NARUM Herodes p. 6 0 dia de Refs em M002(004)-D017 Hinos 35 URBIUM Vesperas Matinas e Laudes altemado CM-Rl

Composto pelo P/ Joze Mauricio Nunes Garcia para a Capella Real "Hirnno de S. Antonio para 1. QS e 2. m

Vesperas, e para Laudes", in: Hi'mno

QUID LUSITANOS das Vesperas ].as e 2.a:s de S. 10

M002(005)-0018 Hinos 40 DESERENS Antonio a 4 Vozes de Capella Por CM-Rl Joze Mawicio Nunes Garcia Com outro Himno das Vesperas deS. Joii.o

i Baptista

110

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"Himno das 1. (,l$ e 2. (,l$ Vesperas de S. lotio Baptista e tambem para Laudes",ln: Himno das Vesperas J.os

M002(005)-0018 Hinos 43 VT QUEANT LAXIS e 2. os de S. ro Antonio a 4 Vozes de CM-RJ Capella Por Joze Matuicio Nunes Garcia Com outro Himno das Vesperas deS. lotio Baptista Himno p. a as 1. os e 2. os Vesperas da Rainha S. ta Jzabel a 4 de Jul.ho de

M002(006)·0019 Hinos 27 OOMARE CORDIS Capella pelo P.e Joze Matuicio Com CM·RJ outro Himno p. a o Apostolo S. Jacob a25delu/ho "Himno p. • 25 de ju/ho S. Jacob Apostolo'', In: Himno p. a as }. rv; e 2. rv;

M002(006)-0019 Hinos 28 EXULTET ORBIS Vesperas da Rainha S. ta lzabel a 4 de CM·RJ GAUD liS Ju/ho de Capella pelo P.' Joze

Mauricio Com outro Himno p. a o Apostolo S. Jacob a 25 de Ju/ho Himno de Vesperas Jste Confessor Domini do Commum dos Confessores ndo Pontifices Para S.

M002(007)-0020 Hinos 30 ISTE CONFESSOR Joaquim e p. a S. Francisco de Borja

CM·RJ DOMINI Composto Por Joze Matuicio Nunes Garcia Para a R. c. Com outro Himno p. a as Vesperas de todos OS

Santos "Himnos p. a as Vesperas de todos os Santos", In: Himno de Vesperas Jste Confessor Domini do Comilm dos Confessores nao Pontifices Para S.

M002(007)-0020 Hinos 38 PLACARE CHRISTE Joaquim e p. a S. Francisco de Borja CM·RJ Com.posto Por Joze Mauricio Nunes Garcia Para a R. c. Com outro Himno pe. as Vesperas de todos os Santos Himnos p.0 as Vesperas deS. Joze e

TE JOSEPH para as do Ss.mo Sacram.w a 24 de

M002(008)-0021 Hinos 42 CELEB RENT M~o a 4 Vozes e Organa altemados CM·RJ Compostos pelo P.e Joze Muricio Nunes Garcia P. a a Real CapeUa "Himnos p.0 as }.05 e 2.rv; Vesperas do Ss.mo Sacramento", in: Himnos p.a as Vesperas de S. Joze e para as do

M002(008)-002l Hinos 36 PANGE LINGUA SS. mo Sacram. ta a 24 de M~o a 4 CM-RJ Vozes e Organa altemados Compostos pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia P. 0 a Real Capella Himno das Vesperas da Ascen~iio 5°.

SALUTIS HUMANAE fr. a a 4 vozes de Capella Composto

M002(009).0022 Hinos 41 SA TOR Por Joze Mauricio N. G. Com outro CM·RJ Himno das Vesperas da ss.ma Trindade "Himno das Vesperas da ss.ma Trindade E tambem Serve para as Laudes e Segundas Vesperas", In:

M002(009)-0022 Hinos 32 JAM SOL RECEDIT Himno das Vesperas da Ascen~iio sa.

CM-RJ IGNEUS fr. a a 4 vozes de Capella Composto Por Joze Mauricio N. G. Com outro Himno das Vesperas da ss.ma Trindade ''Himno p.a Vesperas e Matinas", in: Himnos para Vesperas, Matinas e

M002(010)-0023 Hinos 26a DEUS TUORUM Laudes do Officio de S. Sebastitio a 4

CM-RJ MILITIJM Vozes e Organa Compostos Pelo P. e

Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real

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M002(010)-0023 Hlnos 26b DEUS TUORUM Himno P. a Vesperas e Matinas de S. CM-RJ

MIUTUM Sebastido por J. M. N. G. ''Hino p. a Laudes", lru Himnos para Vesperas, Matinas, e Laudes do

M002(010)-0023 Hlnos 29a lNVICfO MARTYR Officio de S. Sebastiao a 4 Vozes e CM-RJ Organo Compostos Pelo P. 11 Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real

M002(010)-0023 Hinos 29b lNVICfO MARTYR Himno P. a Vesperas e Matinas de S.

CM-RJ Sebastidopor J. M. N. G. "BenedictJJs em 8 tom", ln: Himnos para Vesperas, Matinas, e Laudes do

M002(010)-0023 cartticos !Sa cANT! co DE Officio de S. Sebastiao a 4 Vozes e CM-RJ ZACARIAS Organo Compostos Pelo P. 11 Joze

Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real Ave Maris Stella Himno para as I. as e 2.~ Vesperas de Nossa Senhora E outro para Matinas; e outro p, a as

M002(0II)-0024 Hinos 20a AVE MARIS STELLA Laudes a 4 Vozes e Organa de CM-RJ Capella Composto pelo P.' Joze Mauricio Nunes Garcia paro a Real Capella "ffunno de Matinas·, In: Ave Maris Stella Himno para as I. as e 2.as

QUEM TERRA PONTUS Vesperas de Nossa Senhora E outro

M002(011)-0024 Hinos 39a SIDERA para Matinas; e outro p. a as Laudes a CM-RJ 4 Vozes e Organo de Capella Composto pelo p,e Joze Mauricio Nunes Garcia para a Real Capella "Himno p.0 Laudes", in: Ave Maris SteHa Hunno para as 1. = e 2.as

0 GLORIOSA Vesperas de Nossa Senhora E outro

M002(0I I)-0024 Hlnos 34a VJRGINUM paro Matinas; e outro p. a as Laudes a CM-RJ 4 Vozes e Organo de Capella Composto pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia para a Real Capella Matinas da Assumpr;do de N. Q S. m

MATINAS DA Para a festa da Sru. a da boa Morte M002(0I2)-0025 Matinas 172 ASSUN<;AO

na lgreja do Hospicio a 15 de Agosto CM-RJ Compost as pelo P. e Joze Mauricio em 1813

M002(0I3)-0026 Matinas 170bis MATINAS DE NATAL Instrumental p.0 as Matinas do Natal CM-RJ a' sdo da Se no anno de 1799

Miserere P. a 4. a Fr. 0 de trevas a 4

M002(0 14)-0027 Obras para a

194 MISERERE Vozes e Organo do Snr. P. e M. e Joze

CM-RJ SemanaSanta Mauricio P. o a se do Rio de Janeiro no Anno de 1798 Da se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Pora Quinta

M002(015)-0Q28 Obras para a

195 MISERERE Feira Santa Com Organo, e CM-RJ Semana Santa Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo Sm. P. eM. e Joze Maz.utcio Nunes Garcia

M002(0I6)-0029 Missas lOS MISSA PASTORIL Pastoril Missa p. o Nolte de Natal

CM-RJ Original do P.' Jose Mauricio em 1811 "Kyrie e Gloria", in: Missa Para o dia da Purifica{iio de N. Senhora

M002(017)-0Q30 Missas 103 MISSAEMFA Composta pelo Padre mestre Jose Mauricio em 1808. a 4 vozes CM-RJ Arrarifada para 3 vozes pelo Professor Miguel Pereira Normandia. 1897. Cathedral

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Missa Para o Dia 19 de Outubro ...

M002(018)-0031 Missas 104b MISSA DE S. PEDRO DE Composta Pelo Padre Jose Mauricio

CM-RJ ALCANTARA N. Garcia, no anno de 1808,· para a Cathedral do Bispado ..

TE DEUM DAS Te Deum Laudamus de Capella e

M002(019)-0032 TeDeum 92a MATINAS DE SAO Com lnstromental ad Libitum das CM-RJ Matinas de S. Pedro composto por PEDRO

Joze Mauricio Nunes Garcia em 1809 TE DEUM DAS Te Deum Laudamus lnstromental ad

M002(019)-0032 TeDeurn 92b MATINAS DE SAO libitum Te Deum a 4 das Matinas do CM-RJ PEDRO Apostolo S. Pedro

Novenas, NOVENA DE SANTA Novena de S. ta Barbara Pelo P. e J. M.

M002(020)-0033 Setenarto, 65a llARBARA N. Garcia em 1810 CM-RJ

Trezena

REGINA CAELI Para Sabado de Alleluia Antifona de

M002(021)-0034 Antifonas 10 N. S. desde a Pascoa athe a Trindade CM-RJ LAETAREALLELUIA ReRina Caeli Laetare Alleluia Respons6rios Para Noite do Natal a 4 Vozes e Organa Muzica de Capella

M002(022)-003S Matinas 170 MATINAS DE NATAL Compostos Pelo P. e Joze Mauricio

CM-RJ Nunes Garcia no anno de 1799 p.a a S. ta I. C. do R. 0 de Jan. ro e Pertencem a mesma se etc. etc.

M002(023)-0036 Credos 123b CREDO EM D6 MAJOR Credo Composto pelo Padre Jose

CM-RJ Mauricio N. Garcia oara a Cathedral

M002(023)-0036 Credos 123a CREDO EM DO MAJOR Credo. Do P. e Jose Mauricio CM-RJ LAUDAMUS TE

M003(00 I )-0037 Laudamus 159 (DUETO DE Laudamus Duetto EM-UFRJ SOPRANOS)

M003(002)-0038 Matinas I 71 MA TINAS DE S. PEDRO Partiftua 1°. Resp. ro das Matinas de S.

EM-UFRJ Pedro Por J. M. N. G. em I 8()9

Laudamus a Solo de Soprano Com

LAUDAMUS (SOLO DE violinos Violla Flauta Clarinettas M003(003)-0039 Laudamus 158 SOPRANO) Trompos Violoncello Trombtio e EM-UFRJ

Contrabasso Composto Pello Snr. P. e M. e J. e Mauriscio Nunes Garcia

M003(004)-0040 Orquestra<;iio 237 LIBERA ME DO Liberame do Barreto Com Orquestra EM-UFRJ BARRETO Feita Pelo P.' M.' da Capella

Laudate Pueri, e Laudate Dominum M003(005)-0041 Sa!mos 79b LAUDATE PUERI do S.' P. M. Joze Mauricio Nunes EM-UFRJ

Garcia Laudate Pueri, e Laudate Dominum

M003(005)-0041 Salrnos 78b LAUDATE OOMJNUM do S.' P. M. Joze Mauricio Nunes EM-UFRJ Garcia

M003(006)-0042 Sa!mos 76a LAUDATE DOMJNUM Laudate Dominum Omnes Gentes EM-UFRJ OMNES GENTES PorJ.e MauricioN. G. em 1813

M003(007)-0043 Salrnos 77a LAUDATE PUERI Laudate Pueri Por Joze Mauricio N. EM-UFRJ G. em 1813

M003(008)-0044 vesperas 179b VESPERAS DO Psalmo Laudate Pueri Do Snr. P. e M. e EM-UFRJ ESPfRITO SANTO Jose Mauricio

M003(009)-0045 Matinas 176 SEGUNDAS MATINAS 2.as Matinas deS.,. Cecilia J. M. N. G. EM-UFRJ

DE SANTA CECILIA

M003(010)-0046 Matinas 174 MATINAS DA Matinas de N. Snr. a da Conceif$iiO do EM-UFRJ CONCEicAO S.' P. e M.e Joze Mauricio (resp. 1)

M003(01 1)-0047 Matinas 174 MATINAS DA Matinas de N. Snr. 4 da Conceit;tio EM-UFRJ CONCEicAO (resp. de 2 a 5)

M003(012)-0048 Matinas 174 MATINAS DA Matinas de N. Snr. 0 da Conceit;tio EM-UFRJ CONCEicAO (resp. de 5 a 8)

Obras Sinfonia Funebre (1790) Para M004(00 1)-0049 lnstrumentais 230d SJNFONIA FUNEBRE Orchestra Pelo Padre Jos€ Mauricio EM-UFRJ

Nunes Garcia M004(002)-0050 Missas 107a MJSSA EM Ml BEMOL Missa a {4vozes?/( ..... ) em 1811 EM-UFRJ

Qui Sedes QUI SEDES E Qui Sedes e Quoniam Duetto de M004(003)-005 I e

163 Tenores pelo P.e J.e Mauricio Nunes EM-UFRJ Quoniam QUONIAM Garcia no anno 1818

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vEsPERAS DO Laudate pueri p. a as Vesperas do

M004(004).0052 Vesperas l79a FSPfRITO SANTO

Esp. to Santo Pelo P. e J. e Mauricio N. G. EM·UFRJ no anno 1820

OFfCIO FUNEBRE A 8 Officio de Dehmctos do P. e M. e J. M.

M004(005)-0053 Offcios filnebres 19Ic VOZFS N. G. Redozido a 4 vozes Pelo Snr. EM·UFRJ Mestre F. M. Silva "Requiem" pelo P.e M.e Jose Mauricio

MISSA DE REQUIEM EM Nunes Garcia

M004(006).0054 Offcios filnebres 190 ESTA MISSA NAO t DE JOSE EM·UFRJ FAM MAURfao NUNES GARaA MAS DE AUTOR DESCONHEODO

M004(007)·0055 Obras de autoria 10.0 vercrpag. 354 4. Responsorio EM-UFRJ discutivel

Missa a 4 Vozes Com Rabecas, Oan'netas, Trampas, e Basso

MISSA DE N. SRA. DO Composta no anno de 1818 p.0 a M004(008)-0056 Missas !lOa CARMO

Ordem 3'. de N. S. do Canna na EM-UFRJ Festa do mesma S. (Q ViJ8em aos 16 de Julho pelo P.e Joze Mawicio Nunes Garcia Credo a 4 vozes Com Rabecas, Qarinetas Trampas, Violoncello e

M004(009)·0057 Missas !lOb M!SSA DE N. SRA. DO Contrabaixo Composto no anno de

EM-UFRJ CARMO 1818 pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Ordem 3'. de N. S. do Cam!o

M004(010)-0058 Missas 1!3b MISSA DE SANTA Missa Festiva com Grande Orquestra EM·UFRJ CECILIA 1826

Original. Missa a 4 Com Violinos Viol/a Flauta Clarinettas Trampas Qarins Violoncello ConJrabasso e Timpano Composta Pella Snr. P. e M. e

M004(01!)-0059 Missas l07b MISSA EM MI BEMOL Joze Mauriscio Nunes Garcia. no EM-UFRJ anno de 18/1 56 Com Acompanhamento de Orgiio. lnstrumentada no anno de 1836 Por Frandsco da Luz Pinto

M004(0! I)-0059 Missas l07b MISSA EM MI BEMOL Credo do P.~ M. ~Jose Maurido CM-RJ

MISSA DE N. SRA. DA ( ..... ) e N. S. m a 8 de Dezembro do

M004(0!2)-0060 Missas 106a CONCE!<;:AO Anno de 1810 ........ do Nunes Garcia EM·UFRJ em /810

M004(013)·0061 Missa a 4 Vozes e 6rgiio Compos/a

diz c6pia de AN Missas !05b MISSA DE S. PEDRO DE pelo Padre Jose Maurido Nunes

EM·UFRJ ALCANTARA Garcia para o dia 19 de ottubro dia ao inves de LM de S. Pedro de Alcantara

M004(014)-oo62 Missas 120c GRANDE MISSA EM FA Missa do P. ~ M. e J. M. N. G. EM·UFRJ MAIOR Laudamus te Duetto de Soprano e ConJralto. Com 2 Rabecas, hila Violeta, 2 Oarinetas, 2 Trampas,

M004(015l-0063 Laudamus 157 LAUDAMUSTE Violoncellos, e Conlrabasso EM-UFRJ Composto em Agosto do anno 1821 Pelo P. e Joz€ Mauricio Nunes Garcia anno 1821

M004(0J5)- Matinas Mlssa Liberame Memento SEM Oficios fllnebres 182b MISSA DE REQUIEM Do P. e Me J. M. N. Garcia Pertence a EM-UFRJ NUMERA<;:AO SEOOENaAL

Bento Fernandes das Merces

M004 Continua<;ao do Rolo 4 (separado) Oficios fiinebres 135 MISSA DE REQUIEM Requiem (partitura editada) EM·UFRJ SEM NUMERA<;:AO SEOOENCIAL

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M005(001)-0064 Offcios fUnebres 184 MISSA DE REQUIEM 1 Missa dos a/ Vozes de

I<;;'~/~':, 1809o.'~';;;.;':"" ·"· EM-UFRJ

1 Missa pequena de orquestra

M005(002)-0065 Missas 109a MISSA PEQUENA E pequena Compost a pelo P. e laze

EM-UFRJ CREDO ABREVIADO Mauricio Nunes no Anno 1813 p.a o S.' J.' Bao.~ Lx.'' 'Missa

MISSA PEQUENA E Credo >(1813) para vozes e

M005(003)-0066 Missas 109d CREDO ABREVIADO pelo EM·UFRJ

'p,.m. Tr ,& > Nunes Garcia Ecce a 8 vozes Fagottes,

M005(004)-0067 Antffonas 5 ECCESACERDOS Violoncellos, Contrabaixo e Orgiio

EM-UFRJ composto pelo Padre Jose Mar.uicio Nunes G~ia, (em 1810)

M005(005)-0066 Graduais 147 I TUUM EMITIE do Spirito s!ct~r~:,al e EM-UFRJ

In: e M005(005)-0066 SeqUertcias 169 VENI SANCTE SPIRITUS do Spirito Sancto. Jose EM-UFRJ

M005(005)-0068 Ofert6rios 161 CONFIRMA HOC DEUS :s:~::;;:.~"t e EM-UFRJ

M005(006)-0069 I Olnas de autoria

4.' ver Cfpag. 349 Ladainha EM-UFRJ

1 ?_rls&:':!_ em 1835 • da L. P. Missa breve Com violinos

M005(007)-0070 Missas 114 MISSA BREVE EM 00 Clarinet/a Trompa Timpano

EM-UFRJ MAl OR Contrabasso 4 vozes Compost a somente a orgiio pella Snr. P. e Mestre Tr • N, 1 Garcia.

M005(008)-0071 Oficios ffmebres 191a ~2i~ A 8 Officio do P.e ). M. N. G. p. a 4 vozes EM·UFRJ

M005(009)-0072 Oficios fUnebres 191b ~:;~ ., A 8 I ~'ft:o~~/.e J. M. N. G. EM-UFRJ

~as "fora de 69 NOVENA DA Novena da Conceicao- J. M. N. G. EM-UFRJ

ordem I Trezena CONCEI<;AO

M005(0II)-0074 I Olnas de autoria 8.' ver cr pag. 351 Primo NoctlDTto Resp. o I. o J. M. N. G. EM·UFRJ

Psalmos 1'., 2". e 3'. r;,;w~,: Vesperas das Dares de

M005(012)-0075 vesperas 177b vFsPERAS DAS DORES Senhora para 4 vozes com Flautas, EM-UFRJ DE NOSSA SENHORA Trampas, Violinos, Violeta,

Violoncello e Contra~~'::ci'::lo Padre ln.-' , > Nunes

M005(013)-0076 1 Obras 233 I Mestre .1= . ' N. Gdo Padre EM-UFRJ

M005(014)-0077 Olnas

230d SINFONIA FllNEBRE Orchestra Pelo Padre ~~~~a/:n:~ EM-UFRJ Jnstrumentais Nunes Garcia

M005(015)-0078 TeDeum TEDEUM EM RE p '(e'!'Re , n• r 4 vozes

96c Padre Jose EM-UFRJ • Nunes Garcia

TeDeum. 96b i TE DEUM EM RE Te~orJ.M.N. G.

M005(017)-0080 TeDeum j TE _DEUM PARA ~ Te Deum 'a 4 vozes e ?'Sao

91d f>!IO Jose Mauricio Nunes EM-UFRJ

IMENO~ EM Ml

·Garcia

M005(018)-0081 Tantum Ergo 86b ~~;::;,;'J~c~mGa EM-UFRJ

Novenas, TREZENA DE S. Trezena do ' S. • de

M005(019)-0082 Setemirio, 75 FRANCISCO DE PAULA Paula. Composta . {;;'~ P. e Joze EM-UFRJ

Mauricio em o anno

115

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Mais pequeno e abreviado Bemditto, e louvado seja o SS. mo Sacramento

M006(001)-0083 Benditos 13 BEND ITO E LOUV ADO Com grande orquestra por ordem de

EM-UFRJ SF.JA S. A R. Cornposto pelo P.' Joze Maurido em 1815 p. a a Real Quinta de Santa Cruz Ave Maris Stella Hymno para 4 vozes com Violinos, Flautas, Trampas,

M006(002)-0084 Hinos 2lb AVE MARJS STELLA Violoncello, Contrabaixo e Orgiio EM-UFRJ cornposto pelo Padre Jose Maurido Nunes Garcia

MISSA DE SANTA Oedo com grande orquestra por M006(003)-0085 Missas 113c CECILIA

Jose Mauricio Nunes Garcia Anno de EM-UFRJ 1826 Mottetto p. a os S. to: Martires pelo P. e

M006(004)-0086 Motetos 56 TAMQUAM AURAM J.' Mai.Uicio p.a a Real Quinta em 1812. Com cJmyestra

EM-UFRJ

Obras MOTETOS PARA A Motettos para a Prossi';dO dos Passos MOOS(OOS)-0087

para a 216b PROCISSAO DOS EM·UFRJ Semana Santa

PASSOS a 4 Vozes e Bassos

M006(006l-0088 Obras para a

202 BAJULANS "Bajulans", In: Bajulans e Domine EM-UFRJ

SemanaSanta Jesu Motettos J. M. N. Garcia

M006(006)-0088 Obras para a

207 DOMINEJESU "Domine Jesu", In: Bajulans e EM-UFRJ Semana Santa Domine Jesu Motettos J. M. N. Garcia Motetto para sa fr. a Maior in Cena

Obras para a Domini Para o Offertorio da Missa de M006(007)-0069 SemanaSanta 199 JUDAS MERCATOR sa. fr. a S. m A 6 oozes sem Organa EM-UFRJ

Composto em 1809 Pelo P.e Mestre Joze Mauricio Nunes Garcia

M006(008)-0090 Motetos 55a PRAECURSOR DOMINI J. M. N. G. em 1810 Mottetto de S. EM-UFRJ Joiio Baptista em 1810 p.' S." Cruz

M006(009)-0091 Motetos 60a EGO SUM PANIS VITAE Motetto do ss.mo Sacramento, e EM-UFRJ Corpo de Deos por J. M. N. G. Motetto a 4 Vozes Para se Cantar na noite de Quinta Feira na Prossi';do

Obras para a do Snr. dos Passos, Sahindo da M006(010l-0092 Semana Santa 208 DOMINEJESU Imperial Capella para a Miz.a EM-UFRJ

Composto pello muito Reverendo Snr. P. e Mestre Joze Mauriscio Nunes Garcia

MOTETOS PARA A Motetto dos Passos Com Violinos,

M006(01ll·0093 Obras para a

216a PROCISSAO DOS Viola Flauta Oarineta Trampas 4 EM-UFRJ Semana Santa Vozes e Baixo Pelo Rd o P. e Mestre

PASSOS Joze Mai.Uicio Nunes Garcia Gradual de N. Snr. a com Violinos Viola Oboes Trompas 4 oozes

M006(012)-0094 Graduais 137b VIRGO DEI GENITRIX Violoncello Tunpano e Orgiio EM·UFRJ Composto pello Reverendo Padre Mestre Joze Mawido Nunes Garcia

M006(013)-0095 Gtaduais 149a DOLO ROSA ET Gradual da testa de N. S. das Dores, EM·UFRJ LACRIMABILJS pelo P. e Jose Mauricio

Benedicite Dominum Omnes Angeli ejus etc. Gradual, e Offertorio P. a S.

M006(014)-0096 Graduais 138a BENEDICITE DOMINUM Miguel Arcangelo no dia 29 de Sept.lml

EM-UFRJ OMNES ANGELI EJUS A quatro Vozes e Organa Som. e Composto no armo de 1798 Por Joze Mawicio Nunes Garcia ·orerr6rio para s. Miguel", In: Benedicite Dominum Omnes Angeli

BENEDICITE DOMINUM ejus etc. Gradual, e Offertorio P.a S.

M006(014l-0096 Ofert6rios 160a OMNES ANGELI EJUS Miguel Arcangelo no dia 29 de Sept."' EM-UFRJ

A quatro Vozes e Organo Som. e Composto no anno de 1798 Por Joze Mawicio Nunes Garcia

M006(015)·0067 Graduais 153 HOOlE NOBIS Gradual Para Missa do GaUo do P. e

EM-UFRJ COELORUM REX M.J.M.N.G.

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1799. Gradual Alleluia, Angelus Domini Para a ultima Dominga de

M006(016)-0098 Graduais 140 ALLELUIA, ANGELUS Abril na Festa da Fuga de Nossa

EM-UFRJ DOMINI Senhora a 4 Vozes Rabecas Flauta Trampas Feioto Pella R.do S.' Joze M. N.G.

Obras ALELUIA CONFITEMINI Saba do de Alleluia Gradual, e M006(017)-0099

para a 197 Vesporas, Violinos Frauta EM-UFRJ Semana Santa DOMINO

com e Tromvas Baixo

VESPERAS PARA "V€speras", in: Sabado de Alleluia Obras para a SABAoo DE ALELUIA M006(017)-0099 Semana Santa

s. n.0

(ver s. n. 0 depois do Gradual, e Vesporas, com Violinos EM-UFRJ

224noCD Frautas e Trompas Baixo

"Magnificat", in: Sabado de Alleluia M006(0 17)-0099 canticos 16c MAGNIFICAT Gradual, e Vesporas, com Violinos EM-UFRJ

Frautas e Trompas Baixo Gradual p.a a Festa dos Reis, e seu

M006(018)-0IOO Graduais 146 OMNES DE SABA oitavario Com Rabecas, Flauta,

EM-UFRJ VENIENT Trampas 4 Vozes e Baixo Por Joze Mauricio Nunes Garcia Gradual deS. Lowen~o Com Violinos

PROBASTI DOMINE Viola Oboes Trampas 4 Vozes M006(019)-0IOI Graduais !55 COR MEUM

Violoncello Timpano e Orgao EM-UFRJ Composto pello Reverendo Padre Mestre Joze Mauricio Nunes Garcia

M006(020)-0102 Obras para a 209 HAEC DIES QUAM Gradual Haec dies Para Domingo de EM-UFRJ

Semana Santa FECIT DOMINUS Pascoa Gradual para a Dominga infra octava do Corpo de Deos. M Dominum,

AD DOMINUM CUM cum tribulti.rer etc. E outro p. a 3. a

M006(021)-0103 Graduais 144a TRIBULARER Domingo do Pentecostes Com EM-UFRJ Violinos, Flauta, Trampas, e Basso Par Joze mawicio Nunes Garcia In anno/800 Gradual p. a s. Miguel, e OUlro dito de

M006(022)-0104 Graduais 138b BENEDICITE DOMINUM S. ro Antonio Com Violinos Trompas

EM-UFRJ OMNES ANGELI FJUS Oboes Baxo Violoncello etc. etc. Pelo R.cF Jose Mauricio Nunes Garcia Gradual para AscenCdo do Senhor A

M006(023)-0105 Graduais 141 ALLELUIA ASCENDIT 4 vozes com Rabecas Flauta EM-UFRJ DEOS Trampas Basso Feito PeUo R.do S.'

Joze M. N. G. 1799 M006(024)-0 106 Graduais !50 EGO SUM PANIS VITAE Gradual SS. = Sacramento J. M. N. G. EM-UFRJ

Gradual para Domingo de Pascoa

Obras para a HAEC DIES QUAM Com Violinos Violla Oboes Trampas

M006(025)-0107 Semana Santa 210 FECIT DOMINUS 4 Vozes Violoncello Timpano EM-UFRJ Composto pella Reverendo Padre Mestre Joze Mauriscio Nunnes Garcia Gradual para a Noite de Natal na J.a

M006(026)-0108 Graduais 132b TECUM PRINCIPIUM Missa feito no anna de 1793 Pelo P. EM-UFRJ M.J.M.N.G. Gradual Violinoz Viola, Flauti,

M006(027)-0109 Graduais 131 OCULI OMNIUM Trombe, e Basso a 4 vozes Oculi EM-UFRJ omniwn p. a o Sacram. 10 Por o P. e J. M. N. G. 1793 1798 Gradual para o SS. mo Cora~do

M006(028)-0110 Graduais 139 DISCITE FILIAE SION de Jezus A 4 Vozes Com Violinos

EM-UFRJ Flautas e Trompas E Basso, Pello R. do

S. r Joze Mauricio Nunes Garda

BENDICTUS ES Gradual p. a a SS. ma Trind.e Com

M006(029)-0lll Graduais 142a DOMINE, QUI Violinos, Viola, Flauta, e Trompas

EM-UFRJ Quatro Vozes, e Basso Feito P.lk> R.do INTUERIS P. eM. e J. M. N. Garcia

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Gradual p.• a ss.ma Trinde. e comletra di!erente p. a S. Miguel. Com

BENDIC11JS ES Viol/. 0 , Viol/a, Sopros e Baixo e Vozes M006(030)-0II2 Graduais 142b DOMINE, QUI Compozi~do do R. do Joze Mawicio EM-UFRI

INTIJERIS Nunes Garcia Mestre de Cape/a de S. A R. Pertencem estes papeis a Jozi do Carma Vedros Gradual de S.tr:J Anna Com Violinos Violas Oboes Trampas 4 Vozes

M006(031)-GII3 Graduais 133b DILEXISTI JUSTITIAM Violoncello Tunpano e Orgiio EM·UFRJ Composto pella Reverendo Podre Mestre Joze Mawicio Nunes Garcia Gradual de s.~ Anna Epara 0

Cornmwn das Santas nem VDB"ens

M006(032)-0II4 Graduais 133a DILEXISTI JUSTITIAM nem Mart/res Com 2 Rabecas, EM-UFRI Flautas, Trompas e Baixo feito em

1794 Por o P. I! Joze Mauricio Nunes Garcia Gradual a 4 Vozes para Quinta Feira

M006(033)-0!15 Obras para a

203a CHRISTUS FACTUS EST Sancta Com Violinos Viola e Flautas EM-UFRI Semana Santa Trompas e Baixo Por Joze Mar.uicio Nunes Garcia Gradual para Quinta Feira Sancta Com Violinos Violla Oboes Trompas

M006(034)-0JI6 Obras para a

203c CHRISTUS FACTUS EST Violoncello, Tunpono 4 Vozes e EM·UFRJ Semana Santa Organo Composto pella Reverendo

Padre Mestre Joze Mauriscio Nunes Garcia Gradual de s. Sebastiao Com

JUSTUS CUM Violfnos VioOa Oboes Trompas 4 M006(035)..0117 Graduais 143b CECIDERIT Vozes Violoncello 17mpano e Orgdo EM-UFRI

Composto pello Reverendo Podre Mestre Joze Mawisdo Nunnes Garcia Gradual para o dia de S. Sebastiao e seo Oitavario Com outro p.a as

JUSTUS CUM Festas dos Apostolos Com 2 Rabecas,

M006(036)-0118 Graduais 143a CECIDERIT Ia. Flauta, 4 Vozes, 2 Trampas e EM-UFRJ Baixo Feito no anno 1799 Por Joze Mauricio Nunes Garcia Com outro Gradual p.• os Apostolos Gradual p.a a 3.a Missa do NaJa/ Com Violfnos Violla Oboes Trompas 4

M006(037)-0JI9 Graduais l30b DIES SANCTIFICATUS Vozes ViolonceUo Timpano e Organo EM·UFRI Composto pello Reverendo Padre Mestre Joze Mauri'scio Nunes Garcia

Novenas, NOVENA DE SANTA Novena de S. ta Barbara Pelo P. e J. M.

M006(038)-QI20 Seternlrio, 6Sa BARBARA N. Garcia em 1810 CM·RI Trezena

Te Del.Ull Laudamus a 4 vozes com

M006(039)-0J21 TeDeum 93al TEDEUM Violoncellos, Fagottes, Contrabasso e

CM·RI Organo Composto pelo P.' Joze Mauricio Nunes Garcia em 1811

MISSA DE SANTA Missa com orquestra Compos/a pelo M007(001)-QJ22 Missas 113a CECILIA P. e Jose Maurido Nwtes Garcia no IHGB

anode 1826 Da se do Rio de Janeiro No anno de 1798 M~ a 4 Vozes Para Quinta

M007(002)-QI23 Obras para a

195 MISERERE (5 paginas Feira SonJa Com Organo, e

CM·RI Semana Santa iniciais) Contrabassos. Feito no anno de /798 Pelo Snr. P. e M. e Joze Mauricio Nunes Garcia MtSerere P. a .fl. fr. a de trevas a 4

M007(003)-QI24 Obras para a

194 MISERERE Vozes e Organo do Snr. P. e M. e Joze

CM·RI Semana Santa Mauricio P. a a Se do Rio de Janeiro no Anno de /798

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Da se do Rio de Janeiro No anno de

MISERERE 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinla

M007(003)-0I24 Obras para a

195 (continua<;ao do Feira Santa Com Organa, e CM-RJ Sernana Santa Contrabassos. Feito no anno de 1798

M007(002)) Pelo Snr. P. e M. 11 Joze Mauricio Nunes Garcia Missa Pequena Organo Missa a 4

MISSA DE S. PEDRO DE Vozes de CapeUa Composta Pelo P. e

M007(004)-0125 Missas IOSa ALCANTARA

Joze Matuicio Nunes Garcia Para 19 EM-UFRJ de ottubro de S. Pedro Para a Real C(}J)el/a. Tecum Principium Gradual Para a /.a

Missa da Noite de Natal Com 2 M007(005)-0126 Graduais 132a TECUM PRINCIPIUM Rabecas, Violeta, Flauta, Trampas e EM-UFRJ

Baixo feito no anno de 1793 Por Joze Mauricio Nunes Garcia

M007(005)-0126 Graduais 130a DIES SANCTIFICA TUS Gradual p. a a 3. a Missa do dia de

EM-UFR.I Natal Gradual para a Domingo de Corpo

M007(006)-0127 Graduais 144b AD DOMINUM CUM de Deos com Violinos Viola Oboes EM-UFR.I TRIBULARER Trampas 4 Vozes Violoncello

Tunpano e Orgiio Sinfonia funebre Com 2 Rabecas, 2

M007(007)-0128 Obras

230b SINFONIA FUNEBRE Violetas, F/Qlllas, Trampas, Clarins e

EM-UFR.I lnstrumentais Fagottes Obrigados Composta por J. e

Mauricio Nunes G. no anna de 1790 Sinfonia funebre Com v, Violle, Flauti, oboe, Comi, Trombe Fagotto e

M007(008)-0129 Obras

230c SINFONIA FUNEBRE Basso Pella Rnd. 0 P. e Mestre da EM-UFRJ lnstrumentais Capella de s. Alteza Real Joze Mauricio Nunes Gar~ia no anno de 1790 Sinfonia funebre Com Rabecas, 2

Obras Violet as, Duas Flautas, Duas M007(009)-0130 lnstrumentais 230a SINFONIA FUNEBRE Trompas, Dois Fagotes obrigados e EM-UFRJ

Baixo Composta no anno de 1790 por Joze Mauricio Nunes Garcia

Novenas, Novena de Nossa Snr. a May dos

M007(010)-0131 Setenario, 71 NOVENA DE N. S." MAE Homens Com Violini, Flauta

EM-UFRJ Trezena DOSHOMENS obrigada, Trampas e Basso Pelo P. e

Joze Mauricio Nunes Garcia Novena da Conceicao de N. Snr. a a 4

Novenas, NOVENA DA

Vozes, 2 Rabecas, e Baixo, I Flauta, M007(0il)-0132 Seteniuio, 64 CONCEI<;AO e 2 Trampas as Libitum Composta EM-UFRJ

Trezena Pe1o P. e Joze Mauricio Nunes Garcia no anno de 1798

TE DEUM PARA AS Te Deum Laudamus a 4 Vozes e M007(012)-0133 TeDeum 91b MATINAS DA Organa em 1801 Pelo P.' Joze EM-UFR.I

ASSUNcAO Mauricio Nuzes Garcia M007(013)-0134 TeDeurn 94 TE DEUM ALTERNADO Te Deum Altemado J. M. N. Garcia EM-UFRJ

MOOS(OOI)-0135 Matinas 170bis MATINAS DE NATAL Instrumental p. a as Marinas do Natal

CM-RJ : q. siio da se no anna de 1799

MATINAS DO Matinas do Apostolo S. Pedro A 6

M008(002)-0136 Matinas 173 AP6STOLO sAo Vozes e organo, com Fagottes som.e CM-RJ

PEDRO Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia armo 1815

M008(003)-0137 Missas 108 MISSA PASTORIL Pastoril: Missa p. a Nolte de Natal

CM-RJ Original do P. e Jose Mauricio em 1811

TE DEUM DAS Te Deum Laudamus de Capella e

M008(004)-0I38 TeDeum 92a MATINAS DE sAo Com lnstromental ad Libitum das CM-RJ PEDRO

Marinas de S. Pedro composto por Joze Mauricio Nunes Garcia em 1809

TE DEUM DAS Te Deum Laudamus lnstromental ad M008(004)-0138 TeDeum 92b MATINAS DE sAo libitum Te Deum a 4 das Marinas do CM-RJ

PEDRO I A!:>ostolo S. Pedro

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Novena do Apostolo S. Pedro Com 2 Rabecas, hila darineta, hila trompa

Novenas, NOVENA DO 4 Vozes, Violoncello e Organo M008(005)-0!39 Setenfuio, 66 AP6STOLO sAo Composta no anno de 1814 p.a o S.' EM-UFRJ

Trezena PEDRO J. e Bop. m Pelo P. t Joze Mauricio Nunes Garcia Em JIDlho do anno de 1814 Novena ao SS. mo Sacramento a 4 Vozes. rabecas, hi.Ia Oarineta, hUa

Novenas, NOVENA DO Trompa, ViolonceOo, e Contrabasso

M008(006)-0140 Setenario, 66 SACRAMENTO Composta no Anno de 1822 Pelo P.• EM-UFRJ Trezena Joze Mauricio Nunes Garcia Paro a

lrmandade do SS. mo da Freguesia do Mesmo SS. mo Sacramento

LAD~NHA DA Ladainha p. a a Novena do SS. mo

M008(006)-0140 Ladainhas 49 NOVENA DO Sacrameruo por Joze Mauricio anno EM-UFRJ SACRAMENTO 1822

M008(007)-0141 Magnificat 17a MAGNIFICAT Magnificat das Vesperas de S. Jose EM-UFRJ oelo P. e Joze Mauricio no anno 1810

M008(008)-0142 TE DEUM DAS Te Deum a 4 Vozes com 2 Violinos, 2

diz c6pia de AN TeDewn 95c MATINAS DA Flautas, 2 Oboes, 2 Trompas, EM·UFRJ

ao inves de LM CONCEI<;;AO Violoncello e Contrabalxo pelo Padre Jose Mauricio Nunes Garcia

M008(009)-0143 Te Deum a 4 Vozes com Orchestra diz c6pia de AN TeDewn 93c TEDEUM pelo Padre Jose Mauricio Nunes EM·UFRJ ao inves de LM Garcia

M008(0I0)-0144 Oficios f'Unebres 181a UBERAME Parlitura do Jnstromental do Libera EM-UFRJ me de J. M. N. G. no Anno de /799

M008(011)-0145 Sequencias 165 LAUDASION Sequencia de sa. fr. a do Corpo de

EM-UFRJ Deos por J. M. N. G. em /809 Novenas,

NOVENA DE NOSSA Novena de Nossa S. do Catmo pelo M008(012)-0146 Setenarto, 67a EM-UFRJ Trezena SENHORA DO CARMO P.« JozeMauricioN. G. em 1818

anno 1821 Laudate Pueri Dominum Psalmo para as Encommenda(.;oens dos lnnocentes deflm.ctos Com duas Rabecas, duas Clan"netas, duas

LAUDATE PUERI Trompas, 4 Vozes e Baixo composto M008(013)-0147 Salmos 79a DOMINUM no Almo de 1821 Pelo P. e- Joze EM-UFRJ

Mauricio Nunes Garcia, e arranjado sobre alguns motivos da grande obra da Creat;do do Mundo do Immortal Haydn e offerecido ao S.' Joiio dos Reis Pereira ~o Seo Autor Laudate Dominum Omnes Gentes Psalmo para as Encommendat;oens dos ITUlocentes falecidos Com duas Rabecas, duas Clarinetas, 2 Trompas, 4 Vozes, e Baixo composto

M008(014)-0148 Salmos 78a LAUDATE DOMINUM no Anno de 1821 Pelo P. e- Joze EM-UFRJ Mauricio Nunes Garcia arranjado sabre alguns motivos da Grande obra da Crea(,;do do Mundo do Immortal Haydn e olferecido ao s: Jodo dos Reis Pereira pe/o Seo Autor Te Deum Laudamus a 4 com

M009(00J)-0149 TeDeum 93a2 TEDEUM Violoncellos, Fagattes, ContTabasso e CM-RJ Organo Composto pelo P! Joze

Mauricio Nunes Garda em 1811

M009(002)-0150 Obras pata a

212 JESU, JESU CLAMANS ?'J. Motetto Para a Procissdo dos EM-UFRJ Semana Santa Passes

M009(003)-0151 Oficios fUnebres 166a OFICIO DOS Officio ,dos Defuntos Pelo P. e- J. e-EM-UFRJ DEFUNTOS Mauricio Nunes Garcia no anno 1816

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M009(004)-0152 Oficios f(mebres 185a MISSA DE REQUIEM ~~ssJoz~05Mauricio Nunes Garci~~

EM-UFRJ anno 1816 Com Flautas, clarins e

;adLibitwn

Qui Sedes e ~ollo Qui Sedes Acompanhamento

M009(005)-0153 Quoniam 162 QUISEDES P_or Joze Mauri<;io Nunes Garcia EM-UFRJ Anno de 1808

M009(006)-0154 I Nao e_ de Jose

mas de lncenso das Dores Stabat Mater EM-UFRJ J. Matta

Trechos de Plorans do P. t J. e Mauricio

M009(007)-0155 classifica~o 99 PLORANS ESTA PE(;A NAO E DE AUTORIA DE EM-UFRJ JMNG MAS DO P.' JOSE MARIA imprecisa

!X4.VIER

M009(008)-0156 Ofert6rios !GOb ~~~[.,,.M Offertorio deS. Miguel EM-UFRJ

do SS.mQ Sacram.ro e Tantum ergo wp_a

M009(009)-0157 Antifonas 9 0 SACRUM a Repozi<;tio Com Violinos, Flautas, e

EM-UFRJ CONVIVIUM Trompas, 4 Vozes e Basso Feilo pelo R."' P.' M.' da Real Capella Jose

> Nunis Garcia de N. Snr. • sub twn

SUB TUUM praezidiu Com V, V. Flautas e M009(010)-0158 Antifonas 2 PRAESIDIUM

Trompas 4 Vozes e EM-UFRJ Acompanhamento Por Joze,

, Nunis, l•ir l r.,

I ~:~(/es e Quoniam a solo de M009(011)-0159 Missas I!Bg MISSA EM Ml BEMOL • Com Violinos Clarinettas Comi EM-UFRJ e Contrabasso do Snr. P. e

I M.' Jr 121-0160 Oficios • 182d MISSADE

M009(013)-0161 Antlfonas 3a ECCE SACERDOS lEece (do Padre Jose EM-UFRJ

>)

141-0162 ~ 1Gb :AT • P.' M.' J. M. N. G.

151-0163 NAO• • oocr .s .

LADAINHA DE N. SA • r '}e N. Snr.~ do Canno Com

M009(016)-0164 Ladainhas 47 Violmos, Flauta, e Trompa, Vozes e

EM-UFRJ DOCARMO Organa. Basso P. r Joze Mawicio Nr.ines rJ rin N '18/J

8 FLOS CARMEL!

M009(018)-0166 i Obras ' r.:.~a a 215 MISERERE Ps~01. ~ N. Garcia mei EM-UFRJ

M009(019)-0167 ~r.:.~a a 224 SURREXIT DOMINUS P. a a Procisstio EM-UFRJ

M009(020)-0168 .r.:.~ a

222b POPULEMEUS ~:::le meus, ~,;n~~z;~aBaixo Por EM-UFRJ

~ -0169 7b ECCE Ecce. 'EM-UFRJ '-0169 7a 'ECCE

'~?,:IK~I>M'A() Obras para a 217 OFiCIO DE DOMINGO Domingo de Ramos P. e J. M. CCLA SemanaSanta DE RAMOS

Hymno Ave Maris SteUa Com Violini,

M009(022)-0170 Hinos 21a AYE MARIS STELLA Flautas, Trompas, ViolonceUo, EM-UFRJ Organo e Basso, P.' Joze Matuicio Nrines Garcia

FLOS CARMEL! "Antifona a 4 P.' N. Sr. • do Canno

M009(023)-0171 Antffonas s. TI0 (ver s. n.o depois do 8 Com Violini, Oboe, Trombe e Basso EM-UFRJ Flos Cannell, vitis f/origera etc.", in: noCT)

· Nossa . z do Carmo

M009(024)-01721 Obras , r.:.:a a 200 DA Matinas da Reissl.l17'eit;do CCLA

M009(025)-0173 73 NOVENA DE s. Novena de S. Joaquim Por P. e Jose CCLA JOAQUIM Mawicio

121

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LADAINHA DA "Ladainha", in: Novena de s. M009(025)-0l73 Ladainha 51 NOVENA DE sAo CCLA

JOAQUJM Joaquim Por P. ~Jose Mauricio

TANTIJM ERGO DA "Tantum ergo", in: Novena de s. M009(025)-0173 TantumErgo 87 NOVENA DE sAo CCLA

JOAQUIM Joaquim Por P. <1 Jose Mauricio

Matinas de Quarta fr." de trevas Feria

Obras MATINAS DE QUARTA 4".

M009(026)-0l74 para a 214 ESTA OBRA NAO E DE JMNG MAS DE CCLA Semana Santa FEIRA DE TREVAS

JOSE JOAQUIM EMERICO LOBO DE MESQUITA Himnos p. a as Vesperas de S. Joze e

TE JOSEPH para as do ss.ITIQ Sacram.ID a 24 de

MOJO(OOJ)-0175 Hinos 42 CELEB RENT M~o a 4 Vozes e Organo altemados CM·RJ Compostos pelo P. ~ Joze Muricio Nunes Garcia P.' a Real CaoeUa "Himno p." as J.tl$ e 2.= Ve~ do ss.mo Sacramento", In: Himnos para as Vesperas de S. Jose e para as do

MOJO(OOJ)-0175 Hinos 36 PANGE LJNGUA SS.= Sacram.~ a 24 de M~ a 4 CM-RJ Vozes e Organa altemados Compostos pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia P. a a Real CapeUa Himnos p.a as J.tl$ e 2.(1$ Vesperas de

DECORA LUX S. Pedro e outro p. a Matinas e Laudes

M010(002)-0176 Hinos 25 AETERNJTATIS a 4 Vozes de CapeUa CompostoS CM-RJ Pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia Para a CapeUa Real "Himno para Matinas e p.a Tercia", In: Himnos para as /.~ e 2.~

AETERNA CHRISTI Vesperas de S. Pedro e outro p. a

M010(002)-0176 Hinos 18 MUNERA

Matinas, e Laudes a 4 Vozes de CM-RJ Capella Compostos Pelo P. • Joze Mauricio Nunes Garcia Para a

'Capella Real "Himno para Laudes", in: Himnos para as J.as e 2.as Vesperas de S.

M010(002)-0176 Hinos 23 BEATE PASTOR PETRE Pedro e outro para Marinas e Laudes CM-RJ a 4 Vozes de Capella Compostos Pelo P.e Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real Crude/is Herodes Himno p.' o dia de Reis em Vesperas Mati'nas e Laudes

M010(003)-0l77 Hinos 24 CRUDELJS HERODES altemado Composto pelo P. e Joze CM-RJ Maurido Nunes G. para a Capella Real "Hi'mno de Laudesn, in: Oudelis

0 SOLA MAG NARUM Herodes Himno p.a o dia de Reis em

M010(003)-0l77 Hinos 35 URBIUM Vesperas Matinas e Laudes altemado CM-RJ Composto pelo P. e Joze Maurido Nunes G. oara a CapeUa Real "Himno de Vesperas e Malinas", in: Himnos das Vesperas, Matinas,

M010(004)-0l78 Hinos 33 JESU REDEMPTOR Laudes e Segundas Vesperas do

CM-RJ OMNIUM Natal Jesu Redemptor omnium A 4 vozes de Capella Por Joze Mauricio Nunes Para a Capella Real "Himno de Laudesn, in: Himnos das Vesperas, Matinas, Laudes e

M010(004)-0l78 Hinos 19 A SOLJS ORTUS Segundas Vesperas do Natal Jesu CM-RJ CARDINE Redemptor omnium A 4 oozes de

Capella Por Joze Mauricio Nunes Para a Capella Real

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Himno de Vesperas Jste Confessor Domini Do Commum dos Confessores ndo Pontifices Para S.

MOIO(OOS)-0179 Hinos 30 ISTE CONFESSOR Joaquim e p. a S. Francisco de Borj'a

CM-RJ DOMINI Composto Por Joze Mawicio Nunes

Garcia Para a R. c Com outro Himno p. a as Vesperas de todos os Santos "Himno p. a as Vesperas de todos OS

Santos", in: Himno de Vesperas lste Confessor Domini Do Commum dos Confessores ndo Pontifices Para S.

MOIO(OOS)-0179 Hinos 38 PLACARE CHRISTE Joaquim e p. a S. Francisco de Bor:ja CM-RJ Composto Por Joze Mauricio Nunes Garcia Para a R. c Com outro Himno p. a as Vesperas de todos OS

Santos Himno para as ].as e 2.as Vesperas da Rainha S. ta Jzabel a 4 de Julho de

MOI0(006)-0180 Hinas 27 DOMARE CORDIS Capella pelo P. e Joze Mauricio Com CM-RJ outro Himno p. a o Apostolo S. Jacob a25deJulho "Himno p. a 25 de julho S. Jacob Apostolo", in: Himno p.a as J.as e 2.as

M010(006)-0180 Hinas 28 EXULTET ORBIS Vesperas da Rainha s.ta Jzabel a 4 de

CM-RJ GAUD liS Julho de Capella pelo P.• Joze

Mawicio Com outro Himno p. a o I Apostolo S. Jacob a 25 de julho

M010(007)-0181 Hinas 26b DEUS TUORUM Himno P. a Vesperas e Mah'nas de S.

CM-RJ MILITUM Sebastiiio par J. M. N. G.

MOI0(007)-0181 Hinas 29b INVICTO MARTYR Himno P. a Vesperas e Matinas de S.

CM-RJ Sebastiiio oor J. M. N. G. "Himno P. a Vesperas e Matinas ", in: Hlm.no Para Vesperas, Matinas, e

M010(008)-0182 Hinas 26a DEUS TUORUM Laudes do Officio de S. Sebash'cio a 4

CM-RJ MIL!TUM Vozes e Organo Com.postos Pelo P.e

Joze Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real "Hino p. a Laudes", in: Himno Para Vesperas, Matinas, e Laudes do

M010(008)-0182 Hinas 29a lNV!CfO MARTYR Officio de S. Sebasticio a 4 Vozes e

CM-RJ Organo Compostos Pelo P.• Joze Mauricio Nlmes Garcia Para a Capella Real "Benedictus em 8 tom", in: Himnos para Vesperas, Matinas, e Laudes do

M010(008)-0182 CAnticos !Sa cANnco DE Officio de S. Sebastiao a 4 Vozes e

CM-RJ ZACARIAS Organo Compostos Pelo P.• Joze

Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real "Benedictus", in: Himnos para Vesperas, Matinas, e Laudes do

M010(008)-0182 CfuJ.ticos lSb cANnco DE Officio de S. Sebastiao a 4 Vozes e CM-RJ ZACARIAS Organo Compostos Pelo P! Joze

Mauricio Nunes Garcia Para a Capella Real "Himno de S. Antonio para J.as e 2.as Vesperas, e para Laudes", in:

QUID LUSITANOS Himno das Vesperas J.a e 2.a de S.to

M010(009)-0183 Hinas 40 Antonio a 4 Vozes de Capella Por CM-RJ DESERENS Joze Mauricio Nunes Garcia Com outro Himno das Vesperas deS. Joiio Baptisla

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"Himno das /.as e 2.as Vesperas deS. Jodo Baptista e tambem para Laudes"~ in: Kunno das Vesperas /.as

MOI0(009)-0183 Hinos 43 UT QUFANT LAXlS e 2. as de S. to Antonio a 4 Vozes de CM·Rl Capella Por Joze Mawicio Nunes Garcia Com outro Hlmno das Vesoeras deS. Jodo Baotista Himno das Vesperas da Asce11fdO 5'.

SALUTIS HUMANAE fr. a a 4 vozes de Capella Composto

M010(010)-0184 Hinos 41 SA TOR Por Joze Mauricio N. G. Com ouJro CM·Rl Himno das Vesperas da ss.ma Trindade

JAM SOL RECEDIT 11unno das Vesperas da ss.ma M010(010)-0184 Hinos 32 IGNEUS Trindade E tambem Seroe para as CM·Rl

Laudes e seRlUldas Vesoeras "Himnos das Vesperas", In: Himnos

VENl CREATOR Para Vesperas, Matinas e Laudes da M010(01l)-0185 Hinos 44 SPIRITUS Domingo de Pentecostes Para o dia CM·Rl

do divino Espirito Santo POr J. M. N. G. "Hymno de Matinas", in: Himnos

JAM CHRJSTUS ASTRA Para Vesperas, Matinas, e Laudes da MOI0(01l)-0185 Hinos 31 ASCENDERAT Domingo de Pentecostes Para o dia CM·Rl

do divino Espirito Santo POr J. M. N. G. "Himno de Laudes", In: Himnos Para Vesperas, Matinas, e Laudes da

M010(01l)-0185 Hinos 22 BEATA NOBIS GAUDIA Domtnga de Pentecostes Para o dia CM-Rl do divino Espirito Santo POr J. M. N. G. Ave Maris SteUa Himno para as /.as e 2.m Vesperas de Nossa Senhora E outro para Matinas; e outro p. a as

MO!O(OI2)-0186 Hinos 20a AVE MARIS STELLA Laudes a 4 Vozes e Organo de CM·Rl Capella Cornposto pelo P.e Joze Mal.Uido Nunes Garcia para a Real Caoella "Himno de Matinas", in: Ave Maris Stella Himno para as J.tZS e 2.as

QUEM TERRA PONTUS Vesperas de Nossa Senhora E outro M010(012)-0186 Hinos 39a SIDERA para Matinas; e outro p. a as Laudes a CM-RJ

4 Vozes e Olyano de Capella Composto pelo P.e Joze Mawicio Nunes Garcia fX1Yl1 a Real Capella "Himno p. a Laudes", in: Ave Maris SteUa Himno para as 1. tZS e 2.as

0 GLORJOSA Vesperas de Nossa Senhora E outro

M010(012)-0186 Hinos 34a VIRGINUM para Matinas; e outro p. a as Laudes a CM·Rl 4 Vozes e Organo de Capella Composto pelo P. e Joze Mauricio Nunes Garcia para a Real Capella

M010(013)-0187 Memento Do Snr. o P. e Jose Mauricio NAo CONSTA Oficios fdnebres 189 MEMENTO MEl DEUS NlUles Gan;ia CM·Rl

DOROLO NAO

Himno 4 Festa da EM-UFRJ M048(00l)-0188 LOCALIZADO NO a para a

CT Dedicacao do Archanjo S. Miguel Incompleto

Antifona Tot a Pulcro es Maria

TOTA PULCRA ES Concert ad. a a 4 vos com dois Violinos

M048(002)-0189 Antifonas I MARlA Viola e Basso Feita pelo S"· Joze EM-UFRJ

Mauricio Nunis da gama No anna de 1783

M048(003)-0I90 Obras para a

198b DOMINE TV MIHJ Domi'ne tu milavas pedes Do Padre EM·UFRJ Semana Santa LAVAS PEDES M.'J.M.N. G. lncompleto

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M048(004)-0191 NO Miserere EM-UFRI

M048(005)-0192 219 PA!XAO EM-UFRI

M048(005)-0192 a 222a POPULEMEUS EM-UFRI

M048(005)-0192 a 205

CRUX FIDELIS FELLEPOTUS

M048(005)-0192 225 VEXILA REGIS

M048(005)-0192 a

211 HEU,DOM1NE

M048(005)-0192 a 223a SEPUL TO DOMINO

M048(006)-0193 Benditos 12

M048(007)-0194 Cfulticos 14

M048(007)-0194 Cfulticos 193 EM-UFRI

M048(007)-0194 Cfulticos 196 POSUERUNT EM-UFRI

M048(009)-0196 Antifonas llb EM-UFRI

M048(010)-0197 Anlffonas 4 INHONOREM EM-UFRI

MOSI(Oll)-0198 Obras Profanas 226 MODINHA

Os itens que possuiam mais de uma fonte manuscrita foram divididos por letras (a, b, c,

etc.) de modo a facilitar o reconhecimento da mesma 0 Titulo vai de acordo com o titulo

especifico da fonte mas sob o mesmo Titulo Convendonal (ver, por exemplo, CT 170 e CT

170bis). Alguns itens, entretanto, ja foram divididos por MATIOS no CT. A Novena deS. Tereza ja

estii dividida em 73a, 51 a e 87 a. Nao hii duvidas quanto a estes casos pois os it ens anteriores (73,

51 e 87) nao possuem mals de uma fonte e a Novena de S. Tereza nao consta dos microfilmes.

0 CT 29 foi dividido em a e b por estar na mesma parte que o 26, constando na partitura

aut6grafa e nas partes.

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7. Referencias Bibfiogriificas

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GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Da se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Mlserere a 4 Vozes

Para Quinta Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo

Snr. p_• M.• Joze Mauricio NlHles Garcia. CT 195. DIMAS M002(015)-0028. I bobina de

microfilme; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Da se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Mlserere a 4 Vozes

Para Quinta Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo

Snr. p_• M.' Joze Mauricio Nunes Garcia. CT 195. DIMAS M007(002)-0123. I bobina de

microfJ!me; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. "Magnificat", in: Vesperas de Nossa Senhora Do Snr. P.' M.' J.•

Mauricio Da se do Rio de Janeiro anno de 1797. CT 16. DIMAS MOOI(002)-0002. 1

bobina de microfilme; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Miserere p_• 4.• fr.• de treYBS a 4 Vozes e Organa do Snr. P.• M.•

JozeMauricioP.• a se do Rio de Janeiro no Anno de 1798. CT 194. DIMAS M002(014)-

002. I bobina de microfilme; 35 mm.

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GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Mlserere P! 4! fr! de treYliS a 4 Vozes e Organo do Snr. P.• M.•

Joze Mauricio P.• a se do Rio de Janeiro no Anno de 1798. CT 194. DIMAS M007(003)-

0 I 24. 1 bobina de microfilme; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Missa dos Defuntos a 4 Vozes de CapeUa Compos/a por Joze

Mauricio N. G. em 1809 p. • a Real capella. CT 184. DIMAS M005(001)..Q064. 1 bobina de

microfilme; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Part/lura r. Resp.'" das Matinas deS. Pedro PorJ. M. N. G. em

1809. CT 171. DIMAS M003(002)-0038. 1 bobina de microfilme; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Respons6rios Para Nolte do Natal a 4 Vozes e Organo Muzica

de Cape/Ja Compostos Pe/o P.• Joze Mauricio Nunes Garcia no anno de 1799 p! aS."'

L C doR.• de Jan.'" ePertencema mesma se etc. etc. CT 170. DIMAS M002(022)..Q035.

1 bobina de microfilrne; 35 mm.

GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capeUa e Orga.no em o anno

de 1801 Composto pelo P.• Joze Mauricio N. G. CT 91. DIMAS M001(004)-0004. 1

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GARCIA, Jose Mauricio Nunes. Vesperas de Nossa Senhora do Snr. P.• M.• J.• MaurickJ Da se

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Artes

Mestrado em Artes

APENDICE A OBRA VOCAL "DE CAPELLA"

DE PADRE JOSE MAURICIO NUNES GARCIA: seis edi~oes e seus elementos de escrita

Claudio Antonio Esteves

Dissertac;ao apresentada ao Curso de Mestrado em Artes do lnstituto de Artes da UNICAMP como requisito parcial para a obtenc;ii.o do grau de Mestre em Artes sob a orientac;ao da Profa. Ora. Helena Jank do OM-lA.

CAMPINAS 2000

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FJCHA CATALOGRfi.FICA ElABORADA PElA

BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP

Esteves, Claudio Antonio A obra vocal "de Capella" de Padre Jose Mauricio

Nunes Garcia: seis ediyoes e seus elementos de escrita I Claudio Antonio Esteves. - Campinas, SP, [s.n.], 2000.

Orientador: Helena Jank. Disserta~o (mestrado)- Universidade Estadual de

Campinas, Institute de Artes. Acompanha partituras editadas das obras e 1 CO-Rom.

1. Garcia, Jose Mauricio Nunes, 1767-1830. 2. Musica coral. 3. Musica sacra - lgreja Cat61ica. 4. Musica- Seculo XVIII-XIX . I. Jank, Helena. II. Universidade Estadual de Campinas. Institute de Artes. Ill. Titulo.

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suMARio

1. CT 91: TE DEUM PARA AS MATINAS DAASSUN<_;AO 5

2. CT 171: MATINAS DE SAO PEDRO 23

3. CT 178: vEsPERAS DE NOSSA SENHORA e CT 16: MAGNIFICAT 33

3.1. Parte Instrumental 38

4. CT 184: MISSA DE REQUIEM 71

5. CT 194: MISERERE 93

5.1. Parte Instrumental 98

6. CT 195: MISERERE 113

6.1. Parte Instrumental 116

3

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1. CT 91: TE DEUM PARA AS MATINAS DAASSUN~O Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e Organo em o anno de 1801 Composto pelo

P.' Joze Mauricio N. G.

Ha quatro fontes disponfveis em microfilme para a edi<;ao desta obra:

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TinJW CONVENCIONAL: TE DEUM PARA AS MATINAS DAASSUNc:AO DIMAS TITUW DA OBRA LOCAL

MOO! (004)-0004 Te Deum Laudamus A 4 Vozes de capella e Organa em o anna de 1801 CM-R.J Comaosto aelo P. • Joze Mauricio N. G.

M007(012)-0133 Te Deum Laudamus a 4 Vozes e Organa em 1801 Pelo P. • Joze Mauricio EM-UFR.J Nuzes Garcia

MOO! (005)-0005 Te Deum de capella {para Matinas) a 4 Vozes e Orgi'io Composto no CM-R.J anna de 180 I Pelo Padre Jose Mauricio Propriedade da Cathedral do Bispado 189tCoaiada em 1891 Miguel

M005(017)-0080 Te Deum {1801) a 4 vozes e Orgi'io pe/o Padre Jose Mauricio Nunes EM-UFR.J Garcia

Apenas a primeira e adequada a este estudo devido aos criterios adotados: todas as

partes sao aut6grafas. Cada folha esta colocada no sentido vertical e se pode observar

caracteristicas recorrentes da escrita do compositor. A segunda sao c6pias da epoca das

partes mas apenas a parte do 6rgao e aut6grafa e as outras partes apresentam erros. A terceira

e uma partitura editada ( ou "levantada", nas palavras de Cleofe Person de Mattos) por Miguel

Pereira de Norrnandia feita em 1891. Aquarta e uma partitura editada por Leopoldo Miguez.

Em toda a edi<;ii.o, foram acrescentados as pontua<;6es do texto e as ligaduras dos

melismas.

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compasso voz ou alterado instrumento Te Deum Laudamus II contralto II tenor 13 contralto 13 baixo 40 contralto 40 contralto 40 tenor 40 tenor 40 6rgao 40 6rgao 58 sopr.ano 58 contralto 58 tenor 58 baixo 58 6rgao Te ~

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6

ligadura entre a primeira e a penilltima nota ligadura entre a primeira e a penUltima nota ligadura entre a primeira e a penilltima nota ligadura entre a primeira e a penilltima nota cresc no primeiro tempo cresc no terceiro tempo cresc no primeiro tempo piano no terceiro tempo cresc no primeiro tempo forte na segunda colcheia do segundo tempo sem indica<;iio de tutti sem indica<;iio de tutti sem indicac;ao de tutti indicac;ao de tutti com letras diminutas indicac;ao de tutti com letras diminutas

ligadura ate o pr6ximo compasso sem ligadura no terceiro tempo a indicac;ao e x6

forte no primeiro tempo forte no primeiro tempo ligadura ligadura ligadura da primeira nota a primeira nota do compasso seguinte cresc no Ultimo tempo cresc no Ultimo tempo forte no segundo tempo forte no terceiro tempo forte no terceiro tempo forte no primeiro tempo a indica<;iio e x6 sem indica<;iio de piano sem indicac;ao de piano sem indica<;iio de piano indica<;ao isolada de pianissimo cresc no primeiro tempo do c. 7 4 cresc no inlcio do 73 cresc no inlcio do 73 forte no terceiro tempo forte no primeiro tempo forte no segundo tempo sem indica<;iio de forte

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2. CT 171: MATINAS DE SAO PEDRO Partitura 1°. Resp."' das Matinas deS. Pedro Por J. M N. G. em 1809

Foi usada a Unica fonte disponivel em microfilme para a edic;ao desta obra:

CT 171 RUBRICA: Matinas

TITulD CONVENC10NAL: MATINAS DES. PEDRO DIMAS I TITUlD DA OBRA IWCAL

M003(002)-0038 I Partitura J•. Resp."' dasMatinas deS. Pedro PorJ. M. N. G. em 1809 I EM-UFRJ

A obra esta colocada em partitura na posic;ao horizontal. 0 texto das vozes Soprano,

Contralto e Tenor aparece muitas vezes apenas no soprano por economia. 0 texto do Baixo

esta copiado por completo.

compasso alterado 3e4 21 a24 45a52 88a95 95 95

vozou instrumento 6rgao 6rgao 6rgao 6rgao baixo 6rgao

original

indicac;iio de col Basso indica~ao de col Basso indicac;iio de col Basso indica~ao de col Basso sem o omamento sem o ornamento

CT 171 23

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3. CT 178: vEsPERAS DE NOSSA SENHORA e CT 16: MAGNIFICAT

Vesperas de Nossa Senhora do Snr. P. • M. • J.' Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anna de 1797.

"Magnificat", in: Vesperas de Nossa Senhora do Snr. P. • M.' J.' Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anna de 1797

Foi usada a Unica fonte disponivel em microlilme para a edi<;ao desta obra:

DIMAS MOO! (002)-0002

compasso alterado rPsalmo I 8 8 14 15 18 32 32 32 33 33 33 46 47 47

CT 178 RUBRICA: Vesperas

TiTuLO CONVENCIONAL: vEsPERAS DE NOSSA SENHORA TITULO DA OBRA

Vesperas de Nossa Senhora do Snr. P.' M.' J.' Mauricio Da Se do Rio de Janeiro anno de 1797

vozou instrumento

6rgao contralto tenor contralto tenor baixo soprano tenor tenor contralto baixo baixo baixo soprano tenor

original

indica<;iio isolada de forte no primeiro tempo minima ao inves de seminima e pausa minima ao inves de seminima e pausa seminima e pausa ao inves de minima sem indicac;ao de forte indica<;iio isolada de forte no primeiro tempo seminima e pausa ao inves de minima sem indica<;iio de forte indicac;ao de solo ao inves de tutti sem indicac;ao de tutti sem indicac;ao de forte sem indicac;ao de tutti seminima e pausa ao inves de minima indicac;ao de forte sem indicac;ao de fortissimo

CTI78eCT16

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47 baixo indica~ao de forte 49 tenor indica~ de pianissimo 49 6rgao indica~ de-pianfssimo-, 51 contralto indica~o isolada de pianissimo no primeiro tempo 53 contralto indica~iio de pianissimo 57 contralto pausa de minima ao inves de seminima 58 tenor indica~o isolada de cresc. 58 tenor sem indica~o de forte 61 soprano seminima e pausa ao inves de minima 61 contralto seminima e pausa ao inves de minima 62 soprano indica~o de forte 62 tenor sem indica~o de fortissimo 62 baixo indica~o de forte 68 soprano seminima e pausa ao inves de minima 88 contralto indica~o de pianissimo 90 6rgao sem indica~o de cresc. 90 6rgao indica~ao de forte no segundo tempo 91 tenor sem indica~ao de forte 91 baixo sem indica~ao de forte 91 6rgao sem indica~ao de forte 92 soprano indica~o isolada de forte no segundo tempo 95 tenor indica~ao de pianissimo 95 6rgao indica~ao de pianissimo 99 6rgao +6 ao inves de #6 105 baixo sem indica~o de forte 109 contralto indica~ao isolada de fortissimo no primeiro tempo 116 tenor mlnima pontuada 2"Psalmo I 6rgao indica~ao isolada de forte no primeiro tempo 6 tenor indica~iio isolada de pianissimo na segunda nota 10 baixo sem indica~ao de forte 13 soprano sem indica~ao de forte 13 baixo sem indica~ao de forte 24 contralto indica~o de dolce 26 contralto sem indica~ao de piano 27 contralto indica~o isolada de piano no primeiro tempo 35 contralto sem indica~o de forte 35 tenor indica~ao de fortissimo 35 baixo sem indica~ao de forte 35 6rgao sem indica~o de forte 37 6rgao indica~o isolada de pianissimo no primeiro tempo 38 tenor indica~ao isolada de pianissimo na segunda nota 38 6rgao indica~ao isolada de piano na segunda nota 39 contralto indica~ao de cresc. no primeiro tempo 39 6rgao indica~iio de cresc. no primeiro tempo 40 soprano indica~iio de forte no terceiro tempo 41 6rgao indica~o isolada de forte no primeiro tempo 42 contralto indica~ao de pianissimo 42 baixo indica~ao de pianissimo 45 6rgiio sem indicac;;ao de cresc. 47 soprano indica~o de piano 47 6rgao sem indicacao de pianissimo 3"Psalmo 10 soprano indica~ao de piano 14 soprano indica~o de piano no segundo tempo 14 baixo indica~ao isolada de cresc. no segundo tempo

34 CTI78eCT16

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15 6rgao 16 tenor 16 6rgao 17 contralto 17 tenor 17 baixo 17 6rgao 19 soprano 19 tenor 22 contralto 22 tenor 22 baixo 22 6rgao 32 soprano 32 soprano 32 contralto 32 tenor 32 baixo 41 e42 tenor

53 soprano 53 contralto 53 tenor 53 tenor 53 baixo 53 baixo 72 baixo 75 baixo 77 tenor 78 contralto 83 baixo 96 soprano 96 contralto 96 tenor 96 baixo 100 baixo 101 a 104 tenor 110 tenor 110 6rgao 4"Psalmo I tenor I 6rgao 5 contralto 7 baixo 8 tenor 8 tenor 8 baixo 9 soprano 9 baixo 9 6rgao 10 tenor 15 contralto 15 6rgao 19 baixo 21 6rgao 23 baixo 29 soprano

indica<;ao isolada de piano no segundo tempo sem indica<;ao de cresc. cresc. no primeiro tempo cresc. no primeiro tempo sem indica<;ao de forte sem indica<;iio de forte forte no primeiro tempo piano no segundo tempo sem indica<;ao de piano sem indica<;ao de tutti sem indica<;iio de tutti sem indica<;iio de tutti sem indica<;iio de tutti indica<;ao isolada de forte no primeiro tempo sem indica¢o de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;iio de tutti texto original da c6pia: Quia illis(?) sederunt sedu(?) in pedicio(?) o texto nao tern a sflabas t6nicas em seus lugares corretos sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de forte sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de forte sem indica<;ao de piano indica<;iio de piano no primeiro tempo indica<;ao de piano no primeiro tempo indica<;ao de piano no primeiro tempo indica<;iio isolada de forte no primeiro tempo sem indica<;iio de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de tutti sem indica<;ao de tutti indica<;ao isolada de forte no segundo tempo erro de texto: nun(?). A coloca¢o das sflabas e descuidada minima pontuada minima pontuada

indica<;ao isolada de solo no primeiro tempo indica<;ao isolada de forte no primeiro tempo indica<;iio isolada de pianissimo no quarto tempo sem indica<;ao de forte indica<;iio de pianissimo indica<;ao de piano no quarto tempo indica¢o de piano no terceiro tempo indica<;ao de piano no primeiro tempo cresc no segundo tempo sem indica<;iio de cresc. sem indica<;iio de forte indica<;ao isolada de forte no terceiro tempo indica¢o isolada de fortissimo no terceiro tempo sem indica<;ao de forte sem indica<;ao de piano sem o bequadro sem indica<;ao de tutti

CT 178eCT 16 35

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29 soprano sem indica!;ii.O de forte 29 baixo sem indica~o de tutti 29 baixo sem indica!;ii.O de forte 37 soprano sem indica!;ii.O de forte 37 baixo sem indica~o de forte 37 6rgao sem indica~o de forte 39 contralto indica~o de pianissimo 39 tenor indica!;ao de pianissimo 39 tenor indicagio isolada de solo no primeiro tempo 5°Psalmo I 6rgao indica~o isolada de tutti no primeiro tempo I 6rgao indica~o isolada de forte no primeiro tempo 3 tenor Ultima nota e colcheia 9 baixo indica~o de solo 10 baixo indica~o isolada de tutti no primeiro tempo 15 soprano sem indica~odea3 15 baixo sem indica¢o de a3 41 6rgao sem o bequadro 42 tenor a appoggiatUTa e mi 45 contralto sem indica<;ao de tutti 45 tenor sem indica!;aO de tutti 45 baixo sem indica~o de tutti 53 soprano indica<;ao isolada de piano no segundo tempo 54 soprano indica!;ao isolada de cresc. no segundo tempo 57 tenor sem indica~o de forte 57 6rgao indica~o isolada de tutti no primeiro tempo 57 6rgao indica!;ao de fortissimo 58 6rgao sem o bequadro 90 soprano sem indica~o de tutti 90 soprano sem indica~o de forte 90 tenor sem indica!;aO de tutti 90 tenor sem indica~o de forte 90 baixo sem indica<;ao de tutti 91 contralto indica~o de forte no primeiro tempo 103 contralto indica~o de pianissimo 103 tenor sem indica!;aO de piano 103 6rgao indica!;ao de pianissimo 106 baixo indicagio isolada de piano MagnJ/k:at I baixo indica!;aO de forte I 6rgao indica!;ao de tutti I 6rgao indica<;ao de forte 4 6rgao sem indica~o de oitava 10 soprano sem indica!;ao de piano II soprano indica~o de piano no terceiro tempo 11 contralto indica!;aO de pianissimo no terceiro tempo II tenor sem indica<;ao de piano 12 baixo indica~o de pianissimo 14 soprano sem indica~o de tutti 14 contralto sem indica!;iio de tutti 14 tenor sem indica!;ao de tutti 14 baixo sem indica~o de tutti 14 6rgao indica!;aO de fortissimo 20 6rgao indica~o de pianissimo no primeiro tempo 21 soprano indica!;aO de piano 21 tenor a segunda sflaba esta colocada na segunda nota

36 CTI78eCTI6

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21 23 23 24 24 24 26 26 26 27 27 27 29 29 31 31 31 33 34 35 35 36 40 41 45 45 46 46 47 49 49 49 52 54 54 55 56 56 60 60 63 63 63 63 66 66 71 74 76 80 80a82 80a82

baixo contralto tenor soprano baixo 6rgiio soprano soprano contralto soprano contralto tenor tenor 6rgiio contralto tenor 6rgiio 6rgiio 6rgiio baixo 6rgiio 6rgiio 6rgiio soprano soprano baixo soprano 6rgiio contralto tenor baixo 6rgiio 6rgiio contralto 6rgiio baixo soprano contralto soprano tenor soprano contralto tenor baixo contralto tenor tenor 6rgiio 6rgiio contralto soprano 6rgiio

indica~iio de piano indica~iio de pianissimo na (i]tima nota indica¢o de pianissimo na (i]tima nota indica¢o de piano no prlmeiro tempo indica~iio de pianissimo no prirneiro tempo indica¢o de pianissimo no prirneiro tempo sem indica¢o de piano cresc. no terceiro tempo cresc. no quarto tempo sem indica~iio de cresc. sem indica¢o de cresc. sem indica~iio de cresc. indica~iio de fortissimo na (i]tima nota indica~iio de fortissimo no prlmeiro tempo indica¢o de pianissimo na (i]tirna nota indica¢o de pianissimo indica¢o de pianissimo sem indica~iio de forte indica~iio isolada de forte no primeiro tempo indica~iio isolada de forte no primeiro tempo indica¢o isolada de fortissimo no primeiro tempo indica¢o isolada de fortissimo na (i]tirna nota sem indica~iio de fermata indica¢o isolada de forte no primeiro tempo sem indica¢o de piano indica¢o de piano no terceiro tempo indica¢o de piano sem indica¢o de pianissimo indica¢o de solo ao inves de a3 sem indica¢o de tutti sem indica~iio de tutti sem indica~iio de tutti indica~iio isolada de fortissimo no primeiro tempo indica¢o de pianissimo sem indica<;iio de piano indica¢o de pianissimo no quarto tempo sem indica¢o de pianissimo sem indica~iio de pianissimo sem indica~iio de piano sem indica¢o de piano sem indica¢o de forte sem indica¢o de tutti sem indica~iio de tutti sem indica~iio de tutti indica¢o de pianissimo indica~iio de pianissimo fermata na (i]tima nota indica~iio isolada de forte no primeiro tempo indica~iio isolada de fortissimo no terceiro tempo sem staccato na Ultima nota e na prlmeira do compasso seguinte sem staccato sem staccato

CT178eCTI6 37

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Duas outras partes completam a instrumenta<;ao desta pe<;a: uma para "Contrabasso e

Trombao" e outra para fagote, todas subordinadas a parte do 6rgao. Algumas altera<;6es estao

descritas adiante e devem ser feitas na parte do Orgao de modo a se obter a parte individual

destes instrumentos.

3.1. Parte Instrumental

compasso j instrumento j original alterado JCPsa/mo 8a 14 C.eT. sem indica<;iio de oitava 8a 14 fagote sem indica<;iio de oitava 53 a 56 C.eT. niio hA o sf sustentado 53 a 56 fagote niio Mo sf 2"Psalmo 27 a28 C. eT. sem indica<;iio de oitava 27a28 fagote sem indica<;iio de oitava 33a34 C.eT. sem indica<;iio de oitava 33a34 fagote sem indicac;ao de oitava 3"Psa/mo 9a 18 C.eT. sem indica<;iio de oitava 9a 18 fagote sem indica<;iio de oitava 27a33 C.eT. sem indica<;iio de oitava 27a33 fagote sem indica<;iio de oitava 39e40 C.eT. sem indica<;iio de oitava 39e40 fagote sem indicas:ao de oitava S"Psalmo 8a II C.eT. sem indica<;iio de oitava Sa II fagote sem indicas:ao de oitava M8({lllflcat 4 C.eT. sem indica<;iio de oitava 4 fagote sem indica<;iio de oitava 11 C.eT. semaminima 11 fagote sem a minima 12 C.eT. sem indica<;iio de oitava 12 fagote sem indica<;iio de oitava

38 CT!78eCTJ6

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Vesperas de Xossa r:Senfzora do r:Snr. ?e. !llf:e. :Je . .Yltzuricio

da r:Se do !}(]ode :Janeiro anno de 1797

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CT 178 e CT 16 (1!31)

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42 CT 178 e CT 16 (4/31)

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2•Psatmo

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44 CT 178 e CT 16 (6/31)

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54 CT 178 e CT 16 (16/31)

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Magnificat

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4. CT 184: MISSA DE REQUIEM

Missa dos Defuntos a 4 Vozes de Capella Composta por Joze Mauricio N. G. em 1809 p. a a Real capella.

Fonte disponivel em microfilme, utilizada a edic:;ao desta obra:

CT184 RUBRlCA: Oficios tunebres

TiTuW CONVENCIONAL: MISSA DE REQUIEM DIMAS TITUW DA OBRA WCAL

MOOS(OOI)-0064 Missa dos Defuntos a 4 Vozes de Capella Compos/a por Joze Mauricio N. EM-UFRJ G. em 1809 p. • a Real capella

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!Jff}ssa dos ZJejunfos a 4 oozes de Capella

Compos/a por :Joze .!l.irauricio X 9. em 1809 pa. a !l?eal capella Introito CT184

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Kyrie

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OUertorio

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CT 184 (7/19) 79

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80 CT 184 (8/19)

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54

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fa ci - mus,

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I

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fac e-as, Do-mi-ne, <fac e- as, Do- mi-ne,> de mor -te tran-

- !, r lao e - as, Do- nu-ne, de mor-te n-an-

'I i J ¥ I J 'I I J 17 " •

¥ 14 ¥ ij

• 5 • 5

.. de mo' - te n-an ,, re, '"n - ,,

de mo' :- =- si - re, de

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tam, "an- si-re ad vi .•.

tam.

I tam, -- ,; - re ad vi

8 • • "" • • • • Repete o 11Quam olim"

CT 184 (12!19)

I

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Sanctus

• Moder'!to

., " ctus, < Sane - tus,> Do mi-nus us . '

ctus, Sane - tus, Sane - tus Do - mi-nus

<tn - ctus, Do " mi- nus o; " ,

••• San - cfus, < Sane - tus,> <Sane - tus> Do mi-nus De us

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• • • s SW.~--- ··-·--·-·------ _l _______________ !_j

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ni ~· ce ll et ,., ,.

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<Sa ba " oth. ' '· ;;;];,, I Pie ni ce ll et ,., n>

~..;:+i;'.. .. - .:---.,.. .. .fL .;.+1:'.., ...-. .,_

Sa ba - oth. Pie ni runt ,.. ll et ,., 'a

.... • • .. .. .._ ~ .fL .. • • .. •

"' • • ~--~~---------------------------------------------------------

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CT 184 (13/19)

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1s Allegro mosso -r

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ho-san-na "' ex- .,.. .,..

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eel- sis,

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CT 184 (14/19)

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eel -sis,

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Benedictus Larghetto

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Be-ne -

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Be - ne -

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.., Be-ne -..

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Do - mi -

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ni,> :;. no mi - ne Do .,

ni, in no - mi- ne Do .. "' --u:niss. tastosolo ----

CT 184 (15/19)

Do-mi-ni

Do- mi- ni>

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' • • • •

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mi - ne>

,.......,

mi - ne

mi - ne

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mi- ni

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mi- ni. I':\

"' Repete o "Hosanna"

87

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AgnusDei

Allegretto !) ~

~ • I

• ~ ~

A - gn~ De-i, qui tol- lis ""' ~ I

OJ <--;; - ~ De ..,_. ' - 1, qtu tol - lis ""'

<~- • • gn~ De-i. qui tol- lis ""' :

A - .:.~ De-i, qui tol - lis ""' :

• • • 7 • • ·---10

I .,

A gn= De-i, qui tol - J"s ;!c. ~ I "'

OJ <A- gn~ De-i, qui tol - fu. ;!c.

ll <A- gn= De-i, qui to!- J. ""'-"' 11::. ~ .

A gn~ De-i, qui tol - lis ""'-"' • • • 17 • • ·---

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OJ A - gn~De c ~ - .:.~

~ I

<!.1 L <A- gn~ De - c A - gn~

ll <A-~us I - ( De A -gnus

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~ - ;., De - ' A - gn"' cresc

• • :. • •

88

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• r - "' - ta

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De - i, qui

De - i, qui

De - i, qui

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• .. 2

l'l

mun- di,

mun- di,

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• • • •

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mun- di.

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mun - di

• • •

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CT 184 (16!19)

... do - = .. do - = .. do - :.

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do - na

1J

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do - na

do - = .. do - = ... •

lis

lis

-- lis

lis

e - " re - qui- =

:-. • • " re - qui- =>

e - " re - qui- ~->

e - " re - qui- em.

. e - " re qui- em.

e - " -::. q!- em.>

e - " re - qui - em.>

e - " re - qui - em.

• 07 • • •

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""' - ca ta .. mun - dC

""' - ca ta m~ - di,>

.r· ca ta mun - di,>

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' 7 • • '• • •

Page 229: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS · A Juraci Beretta Rodrigues da SUva do Museu Carlos Gomes do Centro de Ciencias Letras e Artes de Campinas, pela simpatia com que fui atendido.

v~ • cresc .. •

t) do ~ e " re qui - em """ - pi "" -,

' cresc .. - • • • : 'l! <do ~ e ~ re """ pi "" nwn,>

cresc .. <d-:---~ " qui em> ~ - ~ ""

' ~ e re - -, cresc

do ~ e " '\; qui - em cresc

7 • • 3 ~.' ~3 3 •

"' ~ I

t) I pi "" pi "" """ -, -~

t) • < .... pi le< -, I" - "" ->

pi "" ~ <""" - pi "" ->

""" pi - "" .. 3 • •

39 1':\ ~ I """ ..

t) _....: ' ,~-· -, """ pi ~ I 1':\ gf'z "' ..,

Y:- - ~ -· Y· • -, .... p• - "" nam.>

1':\ .., <- -, """ pi ... nam.>

1':\ .rn. .. ~ !!:,. pi - "" 1':\ .., p

~3 ~7 ~ • ~3 3

• • Depois do S.cerdote comungar se cantara o seguinle

CT 184(17/19) 89

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Communio

Allegro moderato A ~ " "' ... ..,

};= ae - "" -~ lu - ~- at, I= ae - ..,. - ~ lu -I

<L= ae - ter -na> lu - ~ - Vat, <I= ae - ..,. - na

I f'

~ <L= ae - ter ~ na, I= •• - ..,. -na> lu -" :

Lux ' •• - ter - na, I= •• - ter- na

:

' sw"-~~----------------------------------------~

mosso •

Cum san- ctis

I

<~san- ctis I

~ <~san- ctis

:

C= ~-ctis

:

uniss.

21 I

I

m .. - .., A I

.., <in ae - "" I

<in ae - .., I.

:

in .. - "' I. :

"' 90

tu -

tu -

tu -.. tu -

'

-

---

-

• •

-;, "'

" ;,

;. m

" ;,

I T

• • •

I

·=·

·=·

num,

num,

"'

:e ~ ~ -num,

ae. ter -nom.

.. - ter - nwn,

... ter - nwn, ., "' 5

...

~

::' - •

qui - a

• qui

qui--

p

.. 2

a

a

"""

"""

""" .. """ .. •

I)

.. pi~ us,

pi-;!

pi~::

pi- us,

-• CT 184 (18/19)

ll

oo- at,

~ - at,

san- ctis

san- ctis

san -ctis .... san- ctis .. ..

pi -

pi -

pi -

pi~

.. 2

tu

tu

tu

"· tu

lu ~ ce~at

. lu ~ ce-at

< lu~ ce ~at ....... ~ lu-ce~at

5 •

-

-

-

-

;.,

"'

"' .. .. •

"' ~-

"' .;::;

.:. <>,>

"' .::--'

1':-.

e - ;, Do~ mi - ~·

e - ;, Do - mi-ne:>

e - " Do-m.i - "">

e

7 5

<"""

"""

""" 1. .

<=n

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.. 2

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. ;, Do -

"' . •

san- ctis

san- ctis

san~ ctis

san- ctis

• •

r -

qui -

mi-ne:

"'

tu -

tu -

tu -

tu -

a

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~

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..,_ --qui -..... qui -........

a

7

Page 231: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS · A Juraci Beretta Rodrigues da SUva do Museu Carlos Gomes do Centro de Ciencias Letras e Artes de Campinas, pela simpatia com que fui atendido.

30 .. -. • pi - "' .. ~. qui - • pi - "' ...

. . .. .. .. -~

.. '

pi - "' .. ~. qui - • P• ~ . . 8 pi - "' ~. qui - • pi - "' ... . . . .

pi - "' .., qui - • pi - "' ...

• . . .

• "" 18 • • • .. 1$

Allegretto 37 vrsoaduo •

Re -q~-em ' ,;... :.. -~e, ~t lux per - ~ - ~ ae- "" do-na e- is Do - - tu

A I

•V <Re- qui- em ae- "" """' 1 ~ do-na e- is Do -mi-ne, et lux per- pe - tu - a> .ft.

• 8 7 • ;; 8 •• •

re - at e ... Re qui em ae ,.,. """'

re - at e "' Re qui em ae "" nom>

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<do na e is Do.._,__... mi-n:. ;; lux ""' pe - tu - a>

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lu - re- at e is.

•• <lu ce - at e is, lu re- at ;- <" is.> 1":\

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CT 184 (19!19) 91

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5.CT194:~SERERE

MiserereP." 4." fr."de trevasa4 Vozes eOrganodoSnr. P.' M.' Joze Mauricio?." a Se do Rio de Janeiro no Anno de 1798

Ha duas fontes disponiveis em microfilrne para a edit;ao desta obra:

CT 194 Rl]BRJCA: Obras para a Semana Santa TITUW CONVENCIONAL: MISERERE

DIMAS TITUW DA OBRA WCAL M002(014}0027 Miserere P." 4." fr.• de trevas a 4 Vozes e Organa do Snr. P.' M.' Joze CM-RJ

Mauricio P. • a Se do Rio de Janeiro no Anno de 1798 M007(003)-0124 Miserere P.• 4." fr.• de trevas a 4 Vozes e Organa do Snr. P.' M.' Joze CM-RJ

Mauricio P. • a Se do Rio de Janeiro no Anno de 1798

Foram consideradas todas as fontes na edit;iio. As partes estao repetidas em M002 e

M007, mas com excet;6es: as partes de contralto e baixo sao as (micas diferentes nas duas

c6pias, o que pode sugerir nao terem sido microfllmadas todas as paginas do manuscrito e

talvez existam duas c6pias aut6grafas de cada parte.

0 texto foi utilizado alternadamente com cantochiio (como inform a Cleofe Person de

Mattos), isto e, alguns versiculos foram compostos pelo Pe. Jose Mauricio e outros sao

cantados com a melodia gregoriana.

compasso alterado Mlserere 7 8 8 12 15 17

vozou insbumento

6rgao baixo 6rgao contralto soprano contralto

sem indica~ao de piano indica~ao de pianissimo no terceiro tempo indica~ao de pianissimo no terceiro tempo indica~ao isolada de piano no primeiro tempo sem indicat;ao de forte indica~ao de duo

CT 194 93

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18 contralto indicac;iio de piano no terceiro tempo 18 6rgao indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 19 soprano sem indicac;iio de cresc. 20 contralto sem indica<;iio de piano 20 baixo sem indicac;iio de piano 20 6rgao sem indicac;iio de piano 21 baixo minima e pausa 21 soprano minima e pausa Am .Uus 9 baixo sem indica<;iio de forte e piano 9 contralto sem indicac;iio de forte e piano 9 baixo indicac;iio de piano na primeira nota II contralto sem indica<;iio de forte II baixo sem indicac;iio de forte e piano 14 contralto indica<;iio de duo TlblsoD I tenor indica<;ao de forte no terceiro tempo I 6rgao indicac;iio de forte no terceiro tempo 2 soprano indicac;iio de piano no primeiro tempo 2 contralto indicac;iio de piano no primeiro tempo 2 tenor indica<;ao de piano no primeiro tempo 2 baixo indica<;iio de piano no primeiro tempo 2 baixo indica<;iio de forte no terceiro tempo 3 baixo indica<;iio de piano no terceiro tempo 4 baixo sem indicac;iio de forte 10 tenor indicac;iio isolada de dolce II soprano indica<;iio isolada de dolce 12 tenor sem indicac;iio de cresc. 13 tenor minima e pausa de colcheia 16 6rgao indica<;iio de +6 18 soprano sem indicac;iio de cresc. 20 soprano minima e seminirna 20 soprano sem indica<;iio de forte 20 6rgao indica<;iio de forte tambem no primeiro tempo 20 6rgao minima e seminirna 22 6rgao indicac;iio de fortissimo no primeiro tempo 25 baixo indica<;iio de piano no primeiro tempo 25 6rgao indica<;iio de piano no primeiro tempo 27 soprano sem indica<;iio de forte 27 6rgao sem indica<;iio de forte 29 soprano minima pontuada Ecceenlm 4 baixo indica<;iio de pianissimo 6 tenor indica<;iio de fp 8 soprano sem indica<;iio de piano 8 contralto indicac;iio de fp 8 tenor sem indica<;iio de forte ou piano 10 tenor indica<;ao de forte e piano 12 soprano sem indica<;iio de forte ou piano 12 tenor indica<;ao de fp 14 contralto minima pontuada 15 tenor indica<;ao de pianissimo 17 soprano indicac;iio de cresc. no segundo tempo 17 contralto indica<;ao de cresc. no segundo tempo 24 soprano indica<;iio de forte no primeiro tempo 24 soprano staccato em todas as notas

94 CT 194

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24 24 24 24e25 26 Auditulmeo 6 7 8 II 13 13 15 20 20 21 23 Cormundum 5 5 8 12 13 13 14 14 15 17 18 18 19 Reddemihl I I 2 4 5 9 9 9 10

11 13 13 14 15 15 16 17 17 18 19 19 20 21

contralto tenor 6rgao contralto soprano

baixo soprano 6rgao 6rgao tenor baixo 6rgao soprano tenor 6rgao contralto

contralto tenor contralto contralto contralto tenor soprano tenor contralto tenor contralto 6rgao contralto

tenor 6rgao soprano soprano contralto tenor baixo 6rgao soprano

baixo baixo 6rgao 6rgao tenor tenor 6rgao contralto baixo 6rgao baixo 6rgao baixo 6rgao

indicac;ao de forte no primeiro tempo indicac;ii.o de forte no primeiro tempo indicac;ii.o de fortissimo no primeiro tempo staccato em todas as notas indica<;ao de pianissimo

sem indicac;ii.o de forte indicac;ii.o isolada de forte no primeiro tempo indicac;ao isolada de forte no primeiro tempo indicac;ii.o de fortissimo indicac;ii.o de forte no primeiro tempo indicac;ii.o de forte no primeiro tempo indicac;ao de pianissimo indicac;ao de piano no primeiro tempo indicac;ao de pianissimo no primeiro tempo sem indicac;ao de # no 6 minima pontuada

sem indicac;ii.o de cresc. sem indicac;ii.o de dolce sem indicac;ii.o de dolce utilizada a versao do M007(003)-0124 indicac;ii.o de forte na primeira nota e piano na segunda indicac;ii.o de forte na primeira nota e piano na segunda indicac;ii.o de forte na primeira nota e piano na segunda indicac;ao de forte no primeiro tempo sem indicac;ii.o de dolce indicac;ii.o isolada de piano no primeiro tempo sem indicac;ii.o de piano indicac;ii.o de pianissimo no primeiro tempo indica<;ao isolada de pianissimo no primeiro tempo

indicac;ao isolada de piano no segundo tempo sem indicac;ao de dolce indicac;ii.o isolada de piano na Ultima nota indicac;§.o de cresc. na Ultima nota sem indicac;ao de forte indicac;ao de forte na primeira nota e piano na segunda indicac;ii.o de forte na primeira nota e piano na segunda sem indicac;ii.o de fp indicac;ii.o de forte na Ultima nota e piano na primeira do compasso seguinte indicac;ii.o de forte na primeira nota e piano na segunda indicac;ii.o de piano na segunda nota indicac;ii.o de piano na segunda nota indicac;ii.o isolada de forte no primeiro tempo sem indicac;ao de duo ou soli indicac;ii.o isolada de cresc. no segundo tempo indicac;ii.o de pianissimo indicac;ao isolada de pianissimo no segundo tempo indicac;ao de pianissimo indicac;ao isolada de pianissimo indicac;ao de cresc. no primeiro tempo sem indicac;ao de cresc. indicac;ii.o de cresc. no primeiro tempo indicac;ao isolada de pianissimo no primeiro tempo

CT194 95

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Uberame 3 tenor indica~ao isolada de forte no primeiro tempo 5 tenor sem indica<;Ao de piano 5 baixo sem indica~ao de piano 6 baixo minima pontuada 7 soprano indica<;Ao de piano 7 tenor indica<;ao de piano II soprano indica~ contradit6ria de piano no primeiro tempo 14 soprano indica<;ao de fp 15 soprano sem indica<;ao de piano 15 contralto sem indica<;Ao de piano 17 soprano sem indica<;Ao de cresc. 17 6rgiio sem indica~ao de cresc. 18 tenor indica<;ao isolada de cresc. no segundo tempo 20 baixo indica<;ao isolada de tutti no primeiro tempo 21 tenor indica~ao isolada de piano no primeiro tempo 22 contralto indica<;Ao de forte na primeira nota 22 baixo indica~ao de forte no primeiro tempo 22 6rgao indica<;ao de forte no primeiro tempo 23 tenor indica~ao de forte no primeiro tempo 23 6rgao indica<;ao de fortfssimo no primeiro tempo 33 tenor minima e pausa 33 orgao minima e pausa Quonlam sf volulsses I contralto sem indica~ao de piano 6 contralto sem indica~ao de piano 6 6rgao sem indica<;Ao de piano II 6rgao indica<;ao de pianissimo no segundo tempo 13 baixo sem indica~ao de forte 16 baixo indica<;ao de pianissimo 19 tenor sem indica~ao de pianissimo 21 tenor sem indica~ao de forte 24 6rgao indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 25 6rgao indica~ao de pianissimo no primeiro tempo 26 contralto indica~ao isolada de piano no terceiro tempo 26 tenor indica~ao isolada de forte no primeiro tempo 28 contralto indica~ de tutti 30 tenor indica~ao isolada de piano 34 6rgao sem indica<;Ao de cresc. 36 soprano sem indica~ao de forte 36 tenor sem indica<;ao de forte 36 baixo sem indica<;ao de forte 40 baixo indica<;Ao isolada de cresc. no primeiro tempo 42 contralto indica<;ao isolada de cresc. no primeiro tempo 42 contralto sem indica<;Ao de forte 43 soprano sem indica<;ao de piano 46 soprano indica<;ao isolada de piano no primeiro tempo 49 soprano indica<;ao isolada de piano na primeira nota 50 soprano indica<;Ao de piano no primelro tempo 54 tenor sem indica<;ao de cresc. 55 tenor sem indica~ao de piano 55 baixo sem indica<;ao de piano 55 6rgao sem indica<;Ao de piano 57 6rgiio indica<;ao de pianissimo

96 CT 194

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Ben!l(ne lac I 6rgao indica<;ao isolada de piano na segunda nota 8 soprano sem indica<;iio de forte 10 contralto sem indica<;ao de piano 12 contralto sem indica<;ao de cresc. 12 6rgao sem indicac;ao de cresc. 13 contralto indicac;ao isolada de cresc. no primeiro tempo 14 soprano sem indica<;ao de piano no primeiro tempo 14 contralto indica<;ao isolada de cresc. no segundo tempo 16 soprano sem indica<;iio de forte 16 6rgiio sem indica<;iio de forte 18 soprano sem indica<;iio de fortissimo 18 contralto sem indica<;iio de fortissimo 18 tenor indica<;iio de forte 20 6rgiio sem indicac;iio de piano 22 soprano sem indica<;ao de cresc. 23 contralto sem indica<;iio de forte 23 tenor sem indica<;iio de forte 23 baixo sem indica<;ao de forte 25 6rgiio indicac;iio isolada de piano no primeiro tempo Tunc Jmponent I contralto indicac;iio de pianissimo I tenor indica<;iio de pianissimo 5 tenor indica<;iio isolada de cresc. no Ultimo tempo 7 tenor sem indica<;ao de cresc. 7 baixo sem indica<;iio de cresc. 7 6rgiio sem indica<;ao de cresc. 9 contralto semibreve 10 contralto sem indica<;iio de pianissimo 10 baixo sem indica<;iio de pianissimo 12 soprano indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 12 tenor indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 12 baixo indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 12 6rgiio indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 14 tenor indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 14 baixo indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 14 6rgiio indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 16 tenor sem indicac;iio de demora

Dois outros instrumentos estao presentes mas subordinados a parte do 6rgao:

Contrabaixos e Fagotes. De maneira geral, os Fagotes seguem a parte do 6rgao sem

alterac;oes mas os Contrabaixos possuem compassos ou grandes trechos de exce<;ao. As

altera<;6es estao descritas adiante e devem ser feitas na parte do 6rgao de modo a se obter as

partes individuais daqueles instrumentos.

CT 194 97

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5.1. Parte Instrumental

compasso alterado

I instrumento I original

Mlserere lOa 12 TiblsoU

Contrabaixos pausa

lOa 13 Ecceenlm

Contrabaixos pausa

6a 14 Cormundum

Contrabaixos pausa

5 a 8 Contrabaixos Quoniam sf volulsses II Contrabaixos 28 Contrabaixos 29 a 32 Contrabaixos 33 Contrabaixos Benil{ne fac I 2a4 5 Tunc lmponent

Contrabaixos Contrabaixos Contrabaixos

pausa

no terceiro tempo s6 0 re grave pausa no terceiro e quarto tempos pausa pausa no primeiro e segundo tempos

pausa na segunda nota pausa pausa na primeira nota

12 Contrabaixos minima e pausa

98 CT 194

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!litiserere .?a. 4a.Jra. de freoas a 4 Vozes e Organo 1Jo c'5nr . .?e.

!J.l(e_ Joze 2irauricio .?a. a c'5e do :J(jo de Janeiro no :7/nno de 179<1

CT194 Moderato

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6rgao ?' • 0 ., Fagotes

Contrabaixos • • • • •• • ~

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CT194 (1/13)

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se-ri-cor '£ ...

- di- am.. se-cun-dum ma. - gnam,

se-ri-cor . di- am, se-cun-dum ~- gnam,

" .,.. .,.. "" .,..

• 14 • • 5

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Andante salo ~

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• CT 194 (2/13)

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Moderato solifl

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cresc soli ., cresc tutti"'

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fl I c:resc solo 11 cresc tutti .p

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8 ti - fi - ~ - & in ,., - J,. - in hi,, ,.,_ -'-- . nl.bu. in - ~- et

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"' vin-cas, ,, vin - cas cum ju di - ca- cis, cum ju-di- co--- ris, cum ju-di- co "'· fl I H ~ .p

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• "" ff .fl. .p_

vin-cas, et vin - cas a:. ju -:;_ ca- ris, ~ju-di- co - ,;,, cum. ju-di- co ,;,

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• • • • ~ • • 8 7 8 • • • • .. • • • • • • CT 194 (3/13) 101

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Allegro moderato soli., ~ "'

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., Ec - ~ e - rum ve ri - 'ta - di - le- xis~ t:i. <di - le - xis -ti:>

" f' n soli " -1' .. ..,

Ec - ~ e - rum ve ri- r.;:· '!;.. di - le - xis- ti. <di - le - xis -ti:>

""' .. soli .., .. .., .. 8 Eo - ~ e - rum ve ri - ta - I - di - le - xis- ti, <di - le - xis - ti:>

-1' f)

& - "' e - nlm ve ri - ;. "-t-ll' tern .fp

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I 7 18 !. • •'--" 18 • 14 • • 14 • 5 •

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""' - ta et oc- ta M pi- en - ti- ae tu - ae

" " ., " ~ tutti f) ..,

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oc • ~,;::j-- ~;: pi- ti- a: tu- .. - ma-ni-fes-in "" - ta et M en .

" f' .. tutti .. ' .,

in ~-:. ;,. oc - oul ta M • pi- en . ti- ae tu - ae ma-ni-fes-tutti .. ,......,

"

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pi- en - ti- ae tu •• ma-ni-fes-

f'n .. • .,

Is Is ' 14 • • • • 18 • • • 116 • • Ia • 5 5

19 , .. -1' .. • tas - ti mi hi. ma-iu-fes- taa • li. ma-ni- fes- tas - ti mi hi. .. -1' ..

taa . ti <TU~ hl: ma-ni-fes- tas - ti, ma-ni- fes- tas - ti mi ;;: .. -1'. I .. '

8 tas - ti mi hi. ma-ni- fes- tas - ti. ma-ni- fes- tas - ti mi hi. ..,.

"" - ti mi~ hi. ma-ni-fes- tas - ti,. <ma-ni- fes- tas - J> mi ~ "

14 • • • 18 • • lo 18 • • is • • ~ • 18 I

• 5 • 102 CT 194 (4/13)

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Andante ~ tutti f_ ~ dolcesoli

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., Au- di - tu ~ i me 0 da ~ .. gau-di-um lae - ~ ti- am,

dolce soli ~ tutti "

Au- di - tu- i me - 0 da - I b;s gau-di-um ;;t lae -dolce soli tutti .p

8 Au- di - tu- i me - 0 da _I

'"' gau-di-um .k lae -tutti .,

dolce f et a-:--

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et lae - ti- ti-~ lae - ti ti - ~ et ex-sul- ta-~t, et ex-sui-

~ ~

OJ ti ti - ""' et lae - ti ti - am' .. - ~-.u!- I.- bunt, .. - ex-sUI-

.., - -ti ti - am, et lae- ti ti- am' et ex-sui- ta- bunt, et ex- sul-

" 1f- 1f- ' • ' Ia~-ti ti-am. et ti ti- = et ex-sul- ta- bunt, <et ex- sui-

..,

• • • • • • • • • • • • • • • 14

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ta- ~t "' ,. liu-.hi-h- ~ hu mi - li - a~ ta.

"' .,., -6-

ta- bunt "' .. hu-mi-li- a ta, hu mi - li - a ta.

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ta- bunt> "' ,. hu-mi-li - • ta, ~u mi - li - • ta.

"'

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CT 194 (5/13) 103

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Andante It dolce solo

"' IL

dolce

dolce

et ~

dolce

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dum.. <cor

dolce soli

dolce -et spi. ri - tum.

ri - tum re - ctum, et ~. -dolce

~ ... ri- tum ,.

-.. ' cresc \

mun- dum> "" - . mun- dum ere-a in

dolce soli cresc 1

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me,

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ri- tum re - ctum in - no-va

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ri - tum re - ctum in - no-va, <in no- va>

A. A.

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Moderato dolce soli }, }, cresc

Red de mi - hi lae -ti - ;;:""':' .:., ;: lu-,dolce soli cresc

Red de mi - hi Iae- rti - ti - = M lu-

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6. CT 195: MISERERE Da Se do Rio de Janeiro No anna de 1798 Mtserere a 4 Vozes Para Quinta Feira Santa

Com Organa, e Contrabassos. Feito no anna de 1798 Pelo Snr. P. • M. • Joze Mauricio Nunes Garcia

Ha duas fontes disponiveis em microfilme para a edi<;iio desta obra:

CT 195 RUBRICA: Obras para a Semana Santa TITUID CONVENCIONAL: MISERERE

DIMAS TITUID DA OBRA IDCAL M002(015)-0028 Da Se do Rio de Janeiro No anna de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta CM-RJ

Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anno de 1798 Pelo Snr. P. • M. • Joze Mauricio Nunes Garcia

M007(002)-0123 Da Se do Rio de Janeiro No anno de 1798 Miserere a 4 Vozes Para Quinta CM-RJ Feira Santa Com Organa, e Contrabassos. Feito no anno de /798 Peto Snr. P. • M. • Joze Mauricio Nunes Garcia

Apenas a primeira foi considerada na edi<;iio pois as partes estao repetidas em

M007(002)-0123.

0 texto foi utilizado alternadamente com cantochiio do mesmo modo que no cr 194.

Alteras(>es da Edl~o compasso lvozou I original alterado instrumento Miserere 10 contralto sem indica<;ao de forte 10 baixo sem indica<;ao de forte 18 soprano indica<;iio de cresc. no Ultimo tempo 18 contralto sem indica<;iio de piano 20 soprano indica~o de cresc. no Ultimo tempo 20 contralto indica~o de cresc. no segundo tempo 20 tenor indica~o de cresc. no segundo tempo 20 baixo indica~o de cresc. no segundo tempo 20 6rgao indica<;iio de cresc. no primeiro tempo 21 6rgao sem indica<;iio de piano Am 1Jus 15 contralto minima pontuada TlblsoU 4 contralto indica<;ao de forte no primeiro tempo 4 6rgao indica<;iio de forte no primeiro tempo 8 6rgao indica<;iio isolada de pianissimo no primeiro tempo 9 6rgao minima pontuada 17 tenor indica<;iio de piano no segundo tempo 18 tenor indica<;ao de pianissimo no prirneiro tempo 19 soprano indica<;iio isolada de pianissimo no primeiro tempo 22 6rgao indica<;iio isolada de forte no primeiro tempo 23 soprano indica<;ao de fortissimo no primeiro tempo 23 contralto indica<;iio de forte no primeiro tempo

CT 195 113

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23 tenor indical;ii.O de forte no primeiro tempo 23 baixo indica¢o de forte no primeiro tempo 27 soprano indical;ii.O de piano no primeiro tempo 28 soprano indicac:;iio isolada de pianissimo no primeiro tempo Ecceenlm 9 contralto indica¢o isolada de piano no primeiro tempo II soprano sem indical;ii.O de piano II 6rgao indica¢o de fuga 14 6rgao indical;ii.O de piano no primeiro tempo 26 soprano indical;ii.O de forte no primeiro tempo 26 contralto indica¢o de forte no primeiro tempo 26 6rgao indical;ii.O de forte no primeiro tempo 28 baixo indical;ii.O de forte no primeiro tempo 28 6rgao indicac;?.o de forte no primeiro tempo Audltuimeo I contralto indica¢o de piano 3 contralto indica¢o isolada de piano no segundo tempo 4 soprano sem indica~ao de piano 6 contralto sem indical;ii.O de cresc. 10 6rgao indica¢o isolada de forte no prlmeiro tempo II a 13 6rgao clave de d6 na prlmeira linha 13 baixo seminima e pausa 14 contralto indica¢o isolada de forte no prlmeiro tempo 14a 16 6rgao clave de d6 na terceira linha 17 tenor indical;ii.O isolada de forte no segundo tempo 19 tenor indical;ii.O de piano 22 soprano indical;ii.O de pianissimo no prlmeiro tempo 22 contralto indica~ao de pianissimo no prlmeiro tempo 22 tenor indical;ii.O de pianissimo no prlmeiro tempo 22 baixo indica¢o de pianissimo no prlmeiro tempo 23 6rgao indical;ii.O isolada de pianissimo no primeiro tempo 25 soprano minima pontuada 25 contralto minima pontuada Cormundum I contralto indical;ii.O de piano 5 tenor sem indical;ii.O de piano 13 contralto indical;ii.O de pianissimo 13 tenor sem indica~ao de piano 19 soprano indica¢o de forte no primeiro tempo 19 contralto indica¢o de forte no primeiro tempo 19 baixo indical;ii.O de forte no primeiro tempo 21 6rgao indica¢o isolada de forte no primeiro tempo 23 tenor indica¢o de pianissimo 23 baixo indical;ii.O de pianissimo 24 soprano indica¢o de pianissimo no primeiro tempo 24 contralto indica¢o de pianissimo no prlmeiro tempo 25 6rgao indica<;ao isolada de pianissimo no primeiro tempo Reddemlhi I soprano indica¢o de piano no primeiro tempo I tenor indica¢o de piano no primeiro tempo 5 soprano sem indica¢o de piano 5 contralto sem indica¢o de piano 7 6rgao sem ligadura 8 baixo seminima e pausa 13 6rgii.o sem indica¢o de cresc. 15 soprano indica¢o de cresc. no primeiro tempo

I 14 CT 195

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15 contralto indica<;ao de cresc. no primeiro tempo 16 contralto minima pontuada 16 baixo minima pontuada 18 baixo indica<;ao iso!ada de piano no primeiro tempo 21 baixo indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 21 6rgao indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 24 baixo minima pontuada 26 soprano indica<;ao isolada de cresc. no terceiro tempo 33 soprano indica<;iio de piano 37 6rgao sem indica<;ao de pianissimo 39 6rgao indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 40 soprano indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 42 soprano minima pontuada 42 baixo minima pontuada Uberame 6 contralto minima pontuada 6 6rgao minima pontuada 9 soprano indica<;ao de piano no primeiro tempo 9 contralto indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 9 tenor indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 14 contralto indica<;iio de forte no primeiro tempo 14 6rgao indica<;ao de forte no primeiro tempo 15 baixo indica<;ao de forte no primeiro tempo 18 soprano sem indica<;ao de pianissimo 18 6rgao indica<;ao de + 2 ao inves de #2 20 soprano indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 20 contralto indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 20 tenor indica<;ao de pianissimo no primeiro tempo 26 contralto minima pontuada 26 6rgao minima pontuada Quoniam si voluisses 3 tenor indica<;iio isolada de forte no primeiro tempo 7 contralto indica<;ao de piano no primeiro tempo 8 contralto indica<;iio de piano no primeiro tempo 8 6rgao indica<;ao de piano no terceiro tempo 9 soprano indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 9 contralto indica<;iio de pianissimo no primeiro tempo 10 soprano sem indica<;ao de pianissimo 10 contralto sem indica<;ao de pianissimo 12 tenor indica<;ao de a3 12 tenor sem indica<;ao de dolce 12 6rgao sem indica<;ao de dolce 14 tenor indica<;ao isolada de piano no primeiro tempo 18 soprano indica<;ao de forte no primeiro tempo 18 contralto indica<;ao de forte no primeiro tempo 18 tenor indica<;iio de forte no primeiro tempo 18 baixo indica<;ao de forte no primeiro tempo 18 6rgao indica<;ao de forte no primeiro tempo 24 baixo indica<;ao de piano 25 baixo indica<;iio de pianissimo no terceiro tempo 26 contralto minima pontuada 26 6rgao minima pontuada Benignefac I contralto minima e semlnima 4 6rgao sem a ligadura para o compasso seguinte 6 6rgao sem a ligadura para o compasso seguinte

CT 195 !JS

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7 8 8 9 24 25 27 28 28 31 31 Tunc Jmponent 4 10 10 12 14 14 14 16 17 19 19

tenor 6rgii.o 6rgii.o 6rgii.o 6rgii.o contralto 6rgii.o soprano baixo baixo 6rgii.o

soprano contralto 6rgii.o 6rgii.o soprano contralto baixo tenor tenor baixo 6rgii.o

indica~;ii.o isolada de cresc. no primeiro tempo sem a ligaclura para o compasso seguinte indica¢o isolada de pianissimo no primeiro tempo sem indica¢o de pianissimo indica¢o isolada de piano no primeiro tempo sem indica~;ao de cresc. indica~;ao isolada de forte no primeiro tempo indica¢o de forte minima e seminima minima pontuada minima pontuada

indica¢o de solo no primeiro tempo indica~;ao de forte no primeiro tempo indica¢o de forte no primeiro tempo indica¢o de piano indica¢o de pianissimo sem indica~;ao de piano sem indica¢o de piano sem indica~;ao de pianissimo indica¢o isolada de pianissimo no primeiro tempo minima e pausa minima e pausa

Dois outros instrumentos estao presentes mas subordinados ii. parte do Orgao:

Contrabaixos e Fagotes. De maneira geral, os Fagote seguem a parte do 6rgao sem alterac;6es

mas os Contrabaixos possuem compasses ou grandes trechos de excec;iio. As alterac;6es

estao descriras adiante e devem ser feitas na parte do 6rgao de modo a se obter a parte

individual daquele instrumento.

6.1. Parte Instrumental

compasso I instrumento I original alterado Mlserere 4a7 Contrabalxos pausa Eeceenim 4a 19 Contrabalxos pausa Libera me 16 a 19 Contrabalxos pausa QuoniJJm sf voluisses 12 a 15 Contrabalxos pausa Tunc Jmponent 4a7 Contrabalxos pausa

116 CT195

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Va cSe do Y?io de Janeiro Xo anna de 179<1 !Ji(iserere a 4 Vozes Para

2uinfa !7eira cSanla com Organa, e Gonlra6assos. !7eilo no anna de

179<1 Pefo cSnr. Pe. 2ire. Joze 2irauricio Xunes 9arcia

Moderato CT195 1\ .. ..... ..-= '

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Allegro moderato A ~ I ~· ~

-o~ ' Ja _I Am pli - us Ia me ab i - ni qui .. Am pli - us Ia va me ab- i - ni qui -.. Am pli - w Ia ; me a~ ni qui - • ~· Am pli - w Ia va me ab i - ni qui

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118 CT 195 (2/12)

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Allegro moderato -" ..

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CT 195 (3/12) 119

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120 CT 195 (4/12)

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Andante 1YP p cresc

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CT195 (7/12) 123

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Allegro moderato ~ ~

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Andante II pp

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Be ni- gne ·~- Do - mi- ne, "' bo - ~ vo - I= - ta - .. tu a Si on_

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Be ni- gne fac, Do - mi- ne, in bo - na vo - I=- ta - te tu a Si on,

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Andante moderato quasi larghetto A fl duo -""'

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128 CT 195 (12/12)