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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS – DCAC
COLEGIADO DE ADMINISTRAÇÃO
IGOR BATISTA GALVÃO
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO:
O CASO DA OCLUS CAFÉ
ILHÉUS-BA 2008
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IGOR BATISTA GALVÃO
PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO:
O CASO DA OCLUS CAFÉ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado de Administração da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, para obtenção do último crédito da disciplina de Estágio Supervisionado II, e conclusão do curso de graduação em Administração.
Área de concentração: Administração Financeira Orientador: Prof. Edmar O. Veloso Sodré
ILHÉUS-BA 2008
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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC
Este trabalho de conclusão de curso, elaborado pelo acadêmico Igor Batista
Galvão, foi, por mim, Edmar Orlando Veloso Sodré, acompanhado como professor
orientador, estando o mesmo em condições de ser apresentado ao Colegiado de
Administração e, posteriormente, julgado pela Banca Examinadora.
_________________________________ Prof. Orientador Edmar Orlando Veloso Sodré
Encaminhado em: ____/____/______
Este trabalho de conclusão de curso foi apresentado ao Colegiado de
Administração e, posteriormente, julgado pela Banca Examinadora que lhe atribuiu a
nota ____________, como último crédito do aluno Igor Batista Galvão, na disciplina
Estágio Supervisionado II.
BANCA EXAMINADORA
Aprovado em: ____/____/______
1° Membro _________________________________ Prof. Edmar Orlando Veloso Sodré - Esp.
2° Membro ________________________________ Prof. Rozilton Sales Ribeiro - Msc
3° Membro ________________________________ Prof.ª Liliane Queiroz de Antonio – Dsc
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FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
a. Universidade Estadual de Santa Cruz – Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis
b. Tipo de estágio: Estágio Curricular
c. Título do estágio: Planejamento Financeiro de Curto Prazo: o caso da Oclus
Café
d. Palavras-chave: Planejamento Financeiro, previsão de vendas, orçamento de
caixa
e. Nome do estagiário: Igor Batista Galvão
f. Nome do orientador: Edmar Orlando Veloso Sodré
g. Local do estágio: Oclus Informações Ltda., pequena empresa localizada no
Aeroporto Jorge Amado, no bairro Pontal, na cidade de Ilhéus/Bahia.
h. Duração prevista: Março/2008 a Novembro/2008.
i. Local e data: Ilhéus/BA, 08 de dezembro de 2008.
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Aos meus pais, Adalberto Galvão e Cristina Galvão,
que sempre contribuíram para o meu desenvolvimento
educacional, dedico.
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AGRADECIMENTOS
Durante o decorrer de nossa vida, dividimos momentos inesquecíveis com
outras pessoas, sejam elas ruins ou boas. Nos momentos bons, desfrutamos com
elas as nossas alegrias, satisfações, conquistas e êxitos. E nos momentos ruins,
podemos perceber aqueles que sempre nos apóiam, incentivam na superação de
dificuldades e dão força para enfrentar os obstáculos e atravessar barreiras.
Na caminhada universitária encontramos pessoas que, sem querer, nos
identificamos bastante, com as quais compartilhamos aprendizado, compreensão,
ajuda mútua, cumplicidade e sacrifícios.
Neste momento, não poderia deixar de lembrar e agradecer a todos que me
acompanharam nessa caminhada e colaboraram para que eu chegasse até aqui: a
minha família; os meus amigos, especialmente Thainy, Ellen, Marllon, Quessiom,
Tarcio, Dimitri, Hércules, Halisson, Gabriel, Ganso e Kamika; e o Prof. Edmar Sodré,
orientador deste trabalho.
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SUMÁRIO
RESUMO-------------------------------------------------------------------------------- IX
1 INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------------- 10
1.1 Contextualização ------------------------------------------------------------------- 10
1.2 Caracterização da empresa ----------------------------------------------------- 11
1.3 Identificação do Problema ------------------------------------------------------- 12
1.4 Objetivos ------------------------------------------------------------------------------ 13
1.4.1 Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------- 13
1.4.2 Objetivos Específicos --------------------------------------------------------------- 13
1.5 Justificativa do Trabalho --------------------------------------------------------- 14
2 REVISÃO DE LITERATURA ------------------------------------------------------ 16
2.1 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ------------------------------------------------ 16
2.2 PREVISÃO DE VENDAS ---------------------------------------------------------- 18
2.3 PLANEJAMENTO DE CAIXA: orçamento de caixa ---------------------- 20
2.4 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A RECEBER ------------------------------ 21
2.5 ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS A PAGAR --------------------------------- 22
2.6 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES -------------------------------------------- 24
2.6.1 Sistema ABC -------------------------------------------------------------------------- 25
2.6.2 Lote econômico de compra – LEC ----------------------------------------------- 27
2.7 ADMINISTRAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES------------------------------- 28
2.7.1 CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA -------------------------------- 28
3 METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------- 32
4 ANÁLISE DO FLUXO FINANCEIRO DA EMPRESA OCLUS CAFÉ--- 34
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES------------------------ 39
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS--------------------------------------------- 41
Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------- 43
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LISTA DE TABELA, GRÁFICO E FIGURA
Gráfico 1 – Curva ABC ------------------------------------------------------------------- 17
Gráfico 2 – LEC (Lote econômico de compra) ------------------------------------- 18
Figura 1 – Ciclo de caixa e ciclo operacional -------------------------------------- 20
Tabela 1 – Orçamento da Oclus Café (Ano 2007)--------------------------------- 35
Tabela 2 – Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 – Cenário pessimista)---- 36
Tabela 3 - Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 – Cenário razoável) ------- 37
Tabela 4 - Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 – Cenário otimista) -------- 38
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PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO: O CASO DA OCLUS CAFÉ
Autor: Igor Batista Galvão Orientador: Edmar Orlando Veloso Sodré
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo analisar o planejamento financeiro de curto prazo
da empresa Oclus Café, a fim de demonstrar a importância dessa técnica para a sua
continuidade. Quanto aos meios de investigação, a pesquisa foi considerada
bibliográfica, documental e de campo; quanto aos fins, exploratória e descritiva. A
coleta de dados se processou, preferencialmente, por entrevistas e documentos.
Pela análise das informações, concluiu-se que a empresa não planeja técnica e
adequadamente as finanças de curto prazo e nem possui nenhum instrumento de
controle, aumentando, por conseqüência, o seu risco financeiro. Para se contrapor a
essa situação, o autor desenvolveu e sugeriu um modelo de orçamento de caixa
com cenários alternativos.
Palavras-chave: Planejamento financeiro de curto prazo, orçamento de caixa,
previsão de receitas e despesas, cenários alternativos.
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
Épocas de mudança polarizam expectativas. A aceleração do tempo histórico
torna o mundo menos previsível. A dispersão das crenças sobre o que o futuro nos
reserva é fonte de angústia e perplexidade quanto à incerteza sobre o amanhã.
Não se pode olhar para o futuro como se fosse uma continuação do passado.
Aquelas coisas que o trouxeram até aqui, raramente serão as mesmas que o
manterão nessa posição. Mas, por outro lado, se não souber de onde você se
origina, então encontrará dificuldades em prosseguir.
Segundo Caravantes et al (2005, p. 404),
Planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas sim ao futuro impacto das decisões que são tomadas hoje. O planejamento implica avaliar o futuro e preparar-se para ele, ou mesmo criá-lo, pois, é o ponto de partida para qualquer ação de parte da gerencia voltada para resultados.
O sucesso ou fracasso de cada ação na vida é fundamentalmente baseado
em planejamento, não muito diferente do mundo corporativo. As empresas, sejam as
bem sucedidas ou as extintas, apresentam, em geral, o mesmo quadro de
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problemas, necessidades e expectativas, visto que atuam no mesmo ambiente
socioeconômico, sofrendo o impacto dos mesmos fatores estruturais ou de variáveis
conjunturais. Essas variáveis conjunturais (variáveis do mundo econômico-
financeiro) estão provocando sérias imperfeições nos processos de tomada de
decisões empresariais, gerando conseqüências nefastas, quer para a sobrevivência
das empresas, como suporte social, quer para a própria eficiência.
Por meio do planejamento financeiro, as metas traçadas por uma determinada
empresa, visando o crescimento da organização, atingem resultados satisfatórios.
Esse plano se preocupa com a parte financeira, onde se destaca como um
instrumento indispensável à estratégia empresarial, fornecendo um referencial
técnico ao processo decisório.
Dessa forma, o planejamento financeiro e a administração financeira são
responsáveis pela política de crescimento, por outorgar a sustentação financeira de
suas atividades sem colocar em risco as finanças empresariais, contribuindo
significativamente para a continuidade da organização.
1.2 Caracterização da empresa
O presente trabalho irá focalizar a microempresa Oclus Informações Ltda,
cujo nome fantasia é Oclus Café, um estabelecimento comercial do ramo alimentício
localizado no Aeroporto Jorge Amado, no bairro Pontal, na cidade de Ilhéus/Bahia.
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O quadro de funcionários é composto de 10 funcionários, dos quais 8 são da
área operacional, 1 da técnica e 1 da gerencial, todos com menos de 5 anos de
trabalho na empresa, sendo 50% do sexo masculino e 50% do sexo feminino.
A decisão de investir nesse segmento de mercado deveu-se, segundo as
informações dos sócios, à inexistência de concorrentes na cidade que ofertassem
produtos e serviços dentro dos padrões da Oclus Café, que se destacou no
comercio varejista de Ilhéus, pela qualidade, inovação, diferenciação e preço.
1.3 Identificação do Problema
A maioria dos teóricos em Administração afirma que planejar é a base da
gestão de qualquer organização. A falta de previsão acerca das incertezas futuras é
um dos principais fatores para o surgimento de problemas dentro de uma empresa.
Na inversão da proporcionalidade, quanto menor a empresa, maiores são as
dificuldades encontradas por não estarem alicerçadas num planejamento,
principalmente quando se refere aos recursos financeiros de curto prazo.
Ross et al. (2000, p. 409) revelam que “a falta de recursos financeiros
adequados a curto prazo é uma das razões freqüentemente citadas para a falência
das empresas menores.”
Em pesquisa sobre mortalidade de micro e pequenas empresas, no ano de
1999, o SEBRAE apresenta uma taxa acima de 60% em algumas unidades da
federação, como o Paraná (73%), Amazonas (72%), Rio de Janeiro (61%) e Santa
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Catarina (63%), para negócios com três anos de funcionamento (período de 1995 a
1997).
Dentre os fatores de insucesso apontados pelas pesquisas do SEBRAE
(1999), estão a falta de planejamento inicial desses negócios, a má administração do
fluxo de caixa, a inexperiência e a falta do conhecimento das técnicas de gestão.
Assim, ao considerar que uma grande proporção dos proprietários e gerentes
de micro e pequenas empresas paga um preço alto por não fazer uso do
planejamento financeiro de curto prazo, surge um problema que merece da Oclus
Café uma grande atenção: de que forma a ausência do planejamento financeiro de
curto prazo pode comprometer o seu desempenho?
1.4 Objetivos
1.4.1 Geral
Demonstrar a importância de um planejamento financeiro de curto prazo para
a continuidade empresarial.
1.4.2 Específicos
• Levantar e identificar os principais fluxos de entrada e saída de recursos
financeiros;
• Descrever os procedimentos de gestão financeira da Oclus Café;
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• Sugerir um modelo de orçamento de caixa adequado às necessidades da
Oclus Café.
1.5 Justificativa do Trabalho
Ao planejar, uma empresa procura formular de maneira explícita as tarefas a
serem cumpridas e prever a obtenção dos recursos necessários para isso, dentro de
um prazo específico.
O planejamento de longo prazo, cujo resultado deverá ser um caminho para
um planejamento financeiro de curto prazo, decorre dos estudos do ambiente e dos
objetivos incluídos no plano inicialmente feito para vários anos futuros.
O sucesso e a solvência de uma empresa não podem ser garantidos
meramente por projetos rentáveis e pelo aumento das vendas. A falta de caixa para
pagar as obrigações sempre põe em perigo as micro e pequenas empresas, pois o
crédito para essas companhias é limitado, fator que as deixam em situação de
perigo quanto a uma possível deficiência monetária, uma vez que elas não
apresentam um amplo leque de alternativas de financiamento como os grandes
empreendimentos.
Segundo Hoji (2004, p. 387),
O sistema de orçamentos (ou sistema orçamentário) é um instrumento de planejamento e controle de resultados econômicos e financeiros. É um modelo de mensuração que avalia e demonstra por meio de projeções, os desempenhos econômicos e financeiros da empresa, bem como as unidades que o compõem.
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Os orçamentos expressam, quantitativamente, as políticas de compras,
produção, vendas, recursos humanos, gastos gerais, qualidade e tecnologia. Os
responsáveis pelas unidades que compõem a empresa devem implementá-los de
acordo com os planos de ação e acompanhá-los com base em um sistema de
informações gerenciais adequadamente estruturado, e os eventuais desvios são
devidamente corrigidos ao longo do tempo.
O planejamento financeiro de curto prazo visa ao conhecimento antecipado de
resultados e serve de guia para as ações a serem executadas pelas unidades
empresariais. Além de ser um instrumento de planejamento, o orçamento é,
também, um importante instrumento de controle. Mesmo que seja muito bem
elaborado, um orçamento não terá utilidade se não for possível exercer adequado
controle sobre os resultados projetados.
Portanto, com um planejamento financeiro de curto prazo e a sua
implementação de modo eficaz, as micro e pequenas empresas acabam
estabelecendo um rotineiro hábito do exame prévio e minucioso dos principais
fatores que envolvem a disposição das receitas e despesas antes da tomada de
decisões.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Planejamento Financeiro
O planejamento financeiro estabelece o modo pelo qual os objetivos
financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração
do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa
demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de incerteza, devem ser
analisadas com grande antecedência.
A elaboração de um plano financeiro é uma parte importante do trabalho do
administrador, pois estabelece diretrizes de mudanças na empresa, onde identifica
as metas financeiras, as diferenças entre essas metas e a situação financeira
corrente da empresa e as ações necessárias para que a empresa atinja suas metas.
Em outras palavras, o planejamento é um processo que, na melhor das hipóteses,
ajuda a empresa a evitar tropeços no seu futuro andando para trás. Segundo Gitman
(1997, p. 586), “O planejamento é uma parte essencial da estratégia financeira de
qualquer empresa”.
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Na área financeira, o planejamento financeiro é o processo de estimar a
quantia necessária de financiamento para dar continuidade as operações de uma
companhia e de decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada.
Ensina Meyer (1972, p. 254) que
O planejamento financeiro é necessário porque as decisões de investimento e de financiamento são independentes e não devem ser tomadas isoladamente. Em outras palavras, o todo pode ser maior ou menor que a soma das partes.
Sob a visão de Groppeli & Nikbakht (1999, p. 364),
Planejamento financeiro é o processo de estimar a quantia necessária de financiamento para continuar as operações de uma companhia e decidir quando e como a necessidade de fundos seria financiada. Sem um procedimento confiável para estimar as necessidades de financiamento, uma corporação pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar seus compromissos tais como juros sobre empréstimos, duplicatas, despesas de água, luz e telefone.
Ross et al. (1995, p. 526) reforçam que,
O planejamento financeiro formaliza a maneira pela qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em visão mais sintetizada, um plano financeiro significa uma declaração do que a empresa deve realizar no futuro.
As empresas se utilizam de planos financeiros para direcionar suas ações na
consecução de seus objetivos através dos seguintes aspectos:
1. previsão de vendas;
2. planejamento de caixa.
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2.2 Previsão de Vendas
A previsão de vendas é o principal predicado em um planejamento financeiro
de curto prazo, pois esse planejamento concentra-se nas vendas projetadas em um
dado período, nos ativos e financiamentos necessários para sustentar tais vendas.
Este também é o entendimento de Gitman (1997, p. 591), quando assevera
que:
O insumo principal no processo de planejamento financeiro a curto prazo e, portanto, do orçamento é a previsão de vendas da empresa, ou seja, o prognóstico das vendas da empresa projetadas para um determinado período, normalmente fornecido ao administrador financeiro pelo departamento de marketing.
Para constituir uma estimativa de vendas em unidades e valores para um
determinado período futuro, uma empresa se baseia nas tendências recentes de
vendas e, ainda, nas projeções das perspectivas econômicas do país, da região, do
setor e assim por diante.
Caso a projeção de vendas se revele errada, as conseqüências podem ser
sérias. A primeira é o fato de a empresa querer uma abrangência na qual não está
preparada, ocasionando um despreparo para atender a demanda, causando, assim,
desconforto aos seus clientes que poderão acabar se dirigindo à concorrência. Por
outro lado, se a previsão for além do que o mercado possa absorver, poderá haver
uma retenção de ativos na forma de matéria-prima, máquinas, entre outros, não
obtendo a liquidez necessária que a organização precisa.
Na prática, a obtenção de dados confiáveis é o aspecto mais difícil nas
previsões; a maior parte das técnicas de previsão é relativamente direta e facilmente
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automatizada. A previsão de vendas de uma empresa pode estar baseada numa
analise de dados externos (subsidiada pela relação entre as vendas e indicadores
externos econômicos); internos (baseada na expectativa da projeção de vendas
realizadas pelos canais de vendas da empresa); ou na combinação dos dois (onde
dados internos possibilitam levantar expectativas de vendas e dados externos
permitam os ajustes dessas expectativas, na medida em que se consideram os
fatores econômicos gerais).
Evidentemente que uma previsão exata não é possível, isso porque as vendas
dependem diretamente do futuro incerto dos aspectos da economia. Em
determinados casos, a previsão não é vital, mas, sim, o planejamento de
investimento e financiamento se caso determinados índices de vendas venham a
incidir. A correta previsão e estruturação dos planos de vendas dão a empresa
condições de uma maior abrangência do mercado com um menor desvio de vendas
previsto e uma maior lucratividade.
Pela previsão de vendas, o administrador financeiro estima os fluxos de caixa
mensais resultantes da projeção dos recebimentos de vendas e gastos relacionados
com a produção, estoques e distribuição. Também caberá a esse administrador
determinar o nível de ativo permanente necessário e o montante de financiamento
exigido para sustentar o nível previsto de produção e de vendas.
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2.3 Planejamento de Caixa: orçamento de caixa
Orçamento de caixa é uma ferramenta indispensável para o planejamento
financeiro de curto prazo. Permite ao administrador financeiro identificar
necessidades e oportunidades financeiras de curto prazo. Para Ross et al. (1995, p.
544), “o orçamento diz ao administrador qual é a necessidade de financiamento a
curto prazo. Representa uma maneira de identificar o hiato de caixa. A idéia por trás
do orçamento de caixa é simples: registrar estimativas de entradas e saídas de
caixa”.
Normalmente, o orçamento de caixa cobre o período de um ano, que
geralmente é subdividido em intervalos, os quais dependerão da natureza do
negócio quanto ao tipo e número. O orçamento pode ser elaborado em períodos
mensais ou trimestrais de recebimentos e pagamentos.
Para Gitman (1997, p. 590), “orçamento de caixa permite a empresa prever as
necessidades de caixa da mesma em curto prazo, geralmente no período de um
ano, subdividido em intervalos mensais”.
Os pagamentos efetuados pela empresa no período do planejamento
financeiro são os principais fatores para a elaboração do orçamento, visto que os
pagamentos mais importantes são as compras à vista, salários, impostos,
amortização de empréstimos, aquisição de equipamentos, entre outros.
Por meio do planejamento de excedentes e falta de caixa, a empresa poderá
planejar investimentos de curto prazo, projetar sobras de recursos, e, ao mesmo
tempo antecipar a necessidade de obter financiamento para o caso de falta de caixa.
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Pelo orçamento de caixa, o administrador financeiro tem uma visão dos fluxos de
entradas e saídas de recursos ao longo de um período.
Uma das alternativas de reduzir o risco de uma previsão errônea do
orçamento, além de uma correta estimativa das vendas, é a simulação de cenários
alternativos para a construção de vários orçamentos de caixa. Com isso, o
administrador financeiro terá instrumentos para uma ação diante da detecção de
risco, de modo que possa tomar uma decisão a curto prazo mais adequada e com
maior segurança.
As saídas de caixa se enquadram em quatro categorias básicas, segundo o
entendimento de Ross et al. (2000, p. 425):
A primeira delas é o pagamento de contas a pagar que representam pagamentos correspondentes à compra de bens ou serviços, tais como matérias-primas. Esses pagamentos sempre ocorrem após as compras. Por sua vez, as compras dependem da previsão de vendas. A segunda categoria é pagamentos de salários, impostos e outras despesas, onde se inclui todos os demais custos normais desembolsados de operação. A terceira categoria, de gastos de capital, corresponde a pagamentos por ativos de longa duração. A última categoria é o financiamento em longo prazo, que engloba pagamentos de juros e amortização de dividas em longo prazo e pagamento de dividendos aos acionistas.
2.4 Administração de Contas a Receber
Toda e qualquer operação de venda que a empresa realiza, deve ser sempre
baseada em documentos, ser registrada em uma planilha, formulário ou outro
documento que permita, com uma “passada de olhos”, conhecer todos os
compromissos que estão por vencer, suas datas e valores bem como o seu
montante.
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As empresas, em geral, preferem vendas à vista em vez de vendas a crédito,
porém pressões competitivas forçam a maioria das empresas a oferecer crédito.
Assim, os bens são transportados, estoques são reduzidos e contas a receber são
criadas. Eventualmente, os clientes pagarão suas contas, em cuja hora a empresa
receberá caixa e suas contas a receber declinarão. Manter contas a receber tem
tanto custos diretos como indiretos, mas, também, há um beneficio importante – o
aumento das vendas.
O valor total das contas a receber existentes a qualquer hora é determinado
por dois fatores: (1) o volume de vendas a prazo e (2) o período médio de tempo
entre as vendas e o recebimento. Se as vendas a prazo ou o tempo de recebimento
mudarem, tal mudança será refletida nas contas a receber.
Portanto, faz-se necessário que as empresas prestem grande atenção ao
gerenciamento das contas a receber, pois podem ser enganadas por demonstrações
financeiras e mais tarde sofrerem grandes perdas em um eventual investimento.
2.5 Administração de Contas a Pagar
Gropelli & Nikbakht (1999, p. 390) mostram que o contas a pagar pode ser
visto como empréstimos dos fornecedores sem juros e que na ausência desse
procedimento a empresa tem que tomar emprestado ou usar seu capital próprio para
pagar faturas de seus fornecedores. Portanto, seu beneficio está na economia de
despesas de juros que teriam de ser pagos se não houvesse o crédito dado pelo
fornecedor.
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Se o contas a pagar não está gerando esse beneficio, é preciso saber o
motivo que está levando a isso. Os fornecedores geralmente oferecem um bom
desconto se as faturas são pagas à vista ou poucos dias depois, porém, em alguns
momentos, a empresa pode acabar não dispondo de recursos para efetuar os
pagamentos necessários, ocorrendo, assim, o uso do contas a pagar.
Assim, Gropelli & Nikbakht (1999) dizem que os fornecedores geralmente
oferecem generosos descontos nas faturas quando pagas na entrega ou até poucos
dias após. Nesse caso, a questão é saber se existe vantagem em aproveitar o
desconto ou comprar a prazo e usar o contas a pagar. Deve-se estar alerta para
aceitar a oferta do desconto à vista somente se o beneficio exceder o custo.
Segundo Gitman (1997, p. 633), “A empresa pode comprar vários insumos a
crédito, o período de tempo de que a empresa dispõe para pagar por essa compra é
chamado de ciclo médio de pagamento.”
São registradas, nas contas a pagar, as obrigações resultantes dos serviços e
produtos recebidos que ainda deverão ser pagos decorrentes do fornecimento de
utilidades e de prestação de serviços, tais como impostos e salários, água, energia
elétrica, propaganda, aluguéis e todas as contas a pagar.
Dessa forma, o gerente do contas a pagar tem que tomar, a curto prazo,
decisões quanto à política de pagamento e ao aproveitamento de descontos, visto
que o contas a pagar é como uma fonte de financiamento a curto prazo resultante
dos serviços recebidos e que ainda serão pagos.
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2.6 Administração de Estoques
Os administradores financeiros são os responsáveis pelo levantamento de
capital necessário para a lucratividade da empresa e para a manutenção do
estoque, visto que se trata de um elemento extremamente relevante na composição
do ativo circulante de uma empresa. No que tange à sua representação, os estoques
estão figurados por matérias-primas, componentes, insumos, produtos em processo
e produtos acabados e se constituem nos bens comercializáveis pelas empresas
comerciais e destinados à produção e venda.
Lemes Júnior et al (2005, p. 375) afirmam que:
Os estoques são administrados diretamente pelo administrador financeiro. Em geral, são responsabilidades das áreas administrativas (compras) e/ou industrial (logística). Isso torna a administração de estoques mais complexa, porquanto podem surgir divergências funcionais na definição e execução das políticas de estocagem.
Da mesma forma das contas a receber, os níveis de estoque dependem muito
das vendas. Enquanto os recebíveis surgem após a realização das vendas, os
estoques são adquiridos antes das vendas. Desse modo, Gitman (1997, p. 714)
relata que:
O nível e a administração de estoques e das duplicatas a receber estão intimamente relacionados. Geralmente, no caso de empresas industriais, quando um item é vendido, passa-se do estoque para duplicatas a receber e, finalmente, para caixa. Devido à intima relação entre esses ativos circulantes, não se deve considerar independentes as funções de administração de estoques e duplicatas a receber.
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Matias (2007, p. 100) afirma que “estabelecer um nível adequado de estoque é
importante para a gestão do capital de giro, uma vez que o estoque implica em
custos e riscos para a empresa e, desta forma, influencia a rentabilidade do
negócio.” Portanto, o controle físico do estoque deve ser feito por meio de técnicas
utilizadas para minimizar os níveis de estoques, informando quando devem ser feitas
novas reposições, sem prejuízo das atividades operacionais da empresa. Os
principais métodos de controle de estoque são:
• Sistema ABC – Curva ABC.
• Lote econômico de compras – LEC;
2.6.1 Sistema ABC
O sistema ABC ou curva ABC é uma técnica utilizada para monitorar os níveis
de estoque. De acordo com Lemes Júnior et al (2005, p. 383), “esse método baseia-
se na Lei de Pareto, a qual afirma, baseada na lei dos grandes números, que em um
amplo universo de itens, 20% a 30% deles detêm 70% a 80% da representatividade
do produto”. Através dessa técnica, a empresa pode observar quais produtos
demandam um maior aporte de investimento e estabelecer um nível hierárquico para
os produtos em estoque, analisando a relevância de cada item com base em seu
custo, freqüência e importância de uso, risco de esgotamento do estoque e o tempo
de entrega de um novo pedido.
Para a classificação e disposição dos itens, Gitman (1997, p. 716) diz que:
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O grupo A inclui aqueles itens que requerem maior investimento. Numa distribuição típica, esse grupo consiste de 20% dos itens totais e representa 80% do valor do investimento total em estoques. O grupo B consiste de itens que representam o maior investimento depois do A. O grupo C consiste, em geral, de um grande número de itens cujo investimento é relativamente pequeno. A divisão dos estoques em itens A, B, e C permite que a empresa determine o nível e os tipos de procedimentos necessários ao controle do estoque.
Sendo os estoques de uma empresa constituído por vários itens, Braga (1995, p.
105) afirma que “cada item de estoque é formado por certa quantidade de bens
homogêneos que, multiplicada pelo preço unitário, fornece o montante de recursos
investidos”. O sistema ABC pode ser melhor visualizado e compreendido através da
ilustração abaixo:
Gráfico 1 – Curva ABC Fonte: Elaboração própria
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Lote Econômico
0,00
5.000,00
10.000,00
15.000,00
20.000,00
25.000,00
30.000,00
35.000,00
40.000,00
45.000,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Lote - nº unidades
Cu
sto
- R
$
Custo de ObterCusto de manterCusto total
2.6.2 Lote Econômico de Compra – LEC
O lote econômico de compra (ou simplesmente LEC) é o método mais
aprimorado e mais utilizado para determinar a quantia necessária para que possa
minimizar os custos totais de armazenagem de produtos. Esse sistema está voltado
para produtos dos grupos A e B, que são determinados pela curva ABC, como pode
ser constatado através do gráfico e da fórmula abaixo:
Gráfico 2 – LEC (Lote Econômico de Compra) Fonte: Elaboração própria
Onde : Q = número de unidades utilizadas pelo período;
Cp = custo por pedido;
Cm = custo de manutenção (ou custo de armazenagem).
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Portanto, podemos observar que o LEC é uma ferramenta para minimizar os
custos de manutenção e aquisição que um estoque ocasiona a uma empresa.
2.7 Administração das Disponibilidades
Para que uma empresa possa vir a ter um bom desempenho na sua
administração do disponível ou de caixa, faz-se o uso da gestão de caixa, aplicando
estratégias com o objetivo de diminuir os ciclos de caixa e ciclo operacional, sem
que influencie no comportamento financeiro da empresa. Tais estratégias
caracterizam-se por: maior giro possível dos estoques, cobrar as duplicatas a
receber em menor tempo e efetuar o pagamento das duplicatas a pagar com um
prazo extenso. Ao utilizar essas estratégias, a empresa reduzirá os seus ciclos e a
necessidade de aporte de capital de terceiros e aumentará a sua rentabilidade ou
lucratividade.
2.7.1 Ciclo operacional e ciclo de caixa.
O ciclo operacional (CO) é compreendido entre o período de aquisição da
matéria-prima até o recebimento pelas vendas, conforme sugere a figura abaixo.
29
Figura 1 – Ciclo operacional e Ciclo financeiro Fonte: (MATIAS, 2007, p. 38. adaptado)
Para Matias (2007, p. 36),
A entrada de recursos financeiros caracteriza o término do ciclo operacional. Quanto maior for o ciclo operacional, ou seja, quanto mais demorada for a entrada de recursos financeiros, maior será a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa.
Todo o processo do ciclo operacional é composto por vários prazos médios.
Em meio a esses prazos, temos o prazo médio de estoque (PME) subdividido em:
1) PMEMP - período médio de estoques de matérias-primas -
correspondendo ao prazo médio entre a aquisição da matéria-prima e
o início da produção;
2) PMF - período médio de fabricação ou produção - abrangendo o tempo
de duração da produção;
3) PMEPA - período médio de estoques de produtos acabados, que é
caracterizado pelo fim da produção e as vendas dos produtos.
Período Médio de Estoque (PME) Período Médio de
Recebimento (PMR)
Pagamento das
Período Médio de Pagamento (PMP) Ciclo Financeiro ou de Caixa (CF)
Ciclo Operacional (CF)
Recebimento das vendas
Compra de matéria-prima
Venda de produtos acabados
30
Dentre os prazos que compõem o ciclo operacional, temos o período médio de
recebimento (PMR) simbolizado pelo espaço temporal entre a venda dos produtos e
o recebimentos das vendas.
Cada empresa apresenta um ciclo operacional diferente, estando este de
acordo com a atividade-fim da organização. Desse modo, existem empresas que
apresentam inúmeros ciclos operacionais em um ano, enquanto que outras
apresentam um ciclo operacional superior a um ano.
O ciclo de caixa (CC) ou ciclo financeiro (CF), por sua vez, tem seu
direcionamento nas movimentações de caixa, envolvendo o prazo em que a
empresa realiza os pagamentos e o prazo em que recebe pelas vendas. O ciclo de
caixa pode ser calculado por meio da seguinte fórmula:
De acordo com Matias (2007), para o cálculo do ciclo financeiro temos que
mensurar o prazo médio de estoques (PME), o prazo médio de recebimento (PMR) e
o prazo médio de pagamento (PMP). O PME é formado pela diferença entre o prazo
em que a matéria-prima é recebida e a venda do produto acabado é realizada. O
PMR consiste no tempo médio necessário para a conversão das contas a receber
em caixa, ou seja, é o prazo necessário para o recebimento pelas vendas dos
produtos acabados. Já o PMP caracteriza-se pela diferença de tempo entre a
recepção dos insumos e o pagamento aos fornecedores. Para tanto, temos as
seguintes equações mensurando o PME, PMR e PMP, respectivamente:
31
PME = estoque / custo dos produtos vendidos
PMR = fornecedores / vendes diárias
PMP = contas a pagar / compras diárias.
32
3. METODOLOGIA
Os métodos utilizados para a fundamentação teórico-metodológica deste
projeto de pesquisa baseiam-se nos estudos de Vergara (2000), que propõem dois
critérios básicos a serem analisados: quanto aos fins e quanto aos meios.
Quanto aos fins, a pesquisa será exploratória e descritiva, haja vista a
necessidade de levantar dados e informações sobre os fluxos financeiros da Oclus
Café, bem como analisá-los e descrevê-los sob a forma de demonstrativos.
Quanto aos meios, a pesquisa será bibliográfica, documental e de campo.
Bibliográfica, devido à fundamentação do trabalho em artigos, livros e periódicos
sobre o assunto. Documental, pois haverá a consulta de documentos internos da
empresa. Será também de campo, visto que serão coletados dados junto àqueles
que têm acesso ao setor de finanças da empresa.
Para atender ao objetivo proposto, a coleta dos dados necessários será feita
por meio de entrevista e análise e interpretação dos dados auferidos mediante os
documentos apresentados pela organização. Essa modalidade foi escolhida pelo
33
fato de se ter acesso aos arquivos contábeis e financeiros da empresa e facilidade
de contato com o responsável pelo setor financeiro do empreendimento.
34
4. Análise do fluxo financeiro da empresa Oclus Café
Um planejamento financeiro prévio fornece ao administrador de finanças a base
para possíveis mudanças na empresa, propiciando maior rapidez no processo
decisório. Para se valer dessa rapidez, a administração financeira garante aos
gestores de finanças técnicas eficientes, destinadas ao aperfeiçoamento das
atividades financeiras da empresa.
Dentre essas técnicas, visualizamos o orçamento de caixa (principal instrumento
da gestão dos recursos financeiros de curto prazo). Essa ferramenta permite ao
gestor financeiro prever uma futura necessidade de aporte de recursos financeiros,
ou uma oportunidade de investimentos em novos negócios, ou o incremento da atual
atividade do empreendimento de curto prazo.
Segundo o proprietário do empreendimento, a dinâmica utilizada para gerir as
suas receitas e despesas conta com a seguinte práxis: contabiliza-se a receita e
deduz as despesas que estão sendo vencidas. Caso a despesa seja maior que a
receita, recorre-se simplesmente ao aporte de capital de terceiros para honrar os
compromissos.
35
Pela análise realizada nos documentos contábeis da empresa e uma pesquisa
exploratória no ambiente empresarial, com a intenção de identificar e levantar as
principais entradas e saídas de recursos financeiros, foram reveladas as seguintes
informações:
4.1 Das entradas
O fluxo de entrada é representado pelas vendas do café e derivados (52,4%),
salgados (21,0%), sucos e achocolatados (12,5%), refrigerantes, chás e doces
(11,1%) e tortas (3%), equivalendo a uma média mensal de R$ 17.806,55.
Os meses de janeiro e dezembro – alta estação – apresentam os maiores
volumes de ingresso, respectivamente de R$ 30.787,05 e R$ 28.647,35, enquanto
junho e setembro oferecem os piores resultados, com R$ 10.195,60 e R$ 9.800,30.
Todos os dados referentes aos produtos que compõem a receita são fornecidos
por um programa denominado Aplicativos Comerciais. Esse software fornece ao
gestor informações sobre os produtos que necessitam de uma maior atenção, visto
que podem existir condições propícias para um aumento de rotatividade,
equilibrando a taxa de retorno do investimento pelo balanceamento entre giro e
margem de lucro.
Com base no levantado, a empresa demonstrou não realizar nenhuma previsão
de receitas, evidenciando a imperiosa necessidade de construção de um mecanismo
que antecipe os momentos em que a receita ultrapassa o seu valor médio, para
36
baixo ou para cima, a fim de que sejam adotadas as medidas pró-ativas e
pertinentes à maximização do retorno e minimização do risco.
.
4.2 Das saídas
Examinando o fluxo de saídas – executado e a executar - para 2007, observa-se
uma média mensal de R$ 18.547,94 (Tabela 1), que se distribui da seguinte forma:
salários e encargos sociais (39,0%), compras (31,7%), os pagamentos diversos
(14,6%), impostos (9,8%), contador (2,2%), pró-labore (1,9%) e duplicatas a pagar
(0,7%).
Como se verifica, os salários e encargos sociais representam o maior
desembolso de recursos, que se acentua nos meses do segundo semestre,
refletindo a variação do salário mínimo e a concentração de rescisões contratuais,
fatos que vêm obrigando a empresa fazer uso de recursos de terceiros para honrar
os compromissos.
Do mesmo modo que acontece com as entradas de recursos, o empreendimento
não dispõe de atenção voltada para o acompanhamento dos gastos, demonstrando
um total descontrole daquilo que realmente é necessário para o desenvolvimento da
atividade-fim e do que a empresa precisa ter para estar operando de modo eficaz,
sem gastos prescindíveis. Em outras palavras, a empresa deve observar onde
existem esses gastos para que possa cortá-los.
37
4.3 Do fluxo líquido de caixa
Pelas informações conhecidas e projetadas, o fluxo de caixa do ano de 2007
apresentará um déficit R$ 8.896,63, tendo igualdade no número de meses com
resultados positivos (janeiro, fevereiro, março, abril, novembro e dezembro) e
negativos (maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro).
A situação requer que a empresa examine com profundidade as causas do
desequilíbrio para eliminar desembolsos e/ou ampliar os ingressos, a fim de evitar
crise de liquidez.
4.4 Da reserva mínima de caixa
O elevado grau de variabilidade dos ingressos e desembolsos da Oclus Café
implicou a definição de um saldo mensal mínimo de caixa de R$ 5.000,00, que
representa, a nosso ver, um montante significativo para o tamanho do negócio,
precisando de reavaliação.
Essa reserva foi definida pelo proprietário da empresa de forma empírica,
baseada em sua experiência de mercado, sem a utilização de uma técnica que
mensure o montante adequado e atenda às necessidades do empreendimento.
38
4.5 Do débito bancário
O débito bancário inicial de R$ 25.000,00, em 2007, foi reduzido para R$
16.097,63, representando uma amortização de R$ 8.902,37, financiada pela drástica
redução das disponibilidades de R$ 22.829,00 para R$ 5.000,00. Tal débito foi
contraído pela empresa para a implantação de uma nova unidade da Oclus Café, no
centro da cidade de Ilhéus.
A dívida, cujo valor inicial chega a representar o ingresso somado de dois
meses, precisa de uma criteriosa administração para que não venha se constituir em
impeditivo ao desenvolvimento sustentável da empresa.
4.6 Dos procedimentos de gestão financeira
Pelo visto, a organização não utiliza métodos ou práticas de gestão financeira
destinados à otimização dos recursos financeiros, fato que se comprova na
inexistência de estimativa de receitas e despesas para que o gestor financeiro possa
visualizar os períodos de sazonalidade, adotando medidas para minimizar eventuais
dificuldades encontradas pela falta de recursos.
.
39
5. Considerações Finais e Recomendações
A administração financeira tem por objetivo a maximização da riqueza dos
acionistas ou proprietários de uma empresa, por meio do aumento de sua
lucratividade e rentabilidade. Muitos administradores comparam o processo de
planejamento financeiro atual a um tratamento de canal: consome tempo e é
doloroso.
O administrador financeiro é o principal responsável para a viabilidade de
disposição de capital no montante certo, de modo que atenda às suas necessidades
empresariais num ambiente econômico permanentemente mutável.
Para fazer valer as suas atribuições (ou funções), o gestor financeiro utiliza-se
de várias ferramentas administrativas, dentre elas o planejamento de caixa ou
orçamento de caixa.
A interpretação das informações auferidas pela análise dos documentos
contábeis da empresa Oclus Café demonstrou que o empreendimento, apesar de
registrar significativo volume de receitas, tem gastos elevados com salários e
encargos.
40
Por outro lado, a saúde financeira da empresa está diretamente condicionada ao
fluxo de turistas que adota como porta de entrada e saída, na cidade de Ilhéus, o
Aeroporto Jorge Amado, cuja variabilidade amplia o risco do negócio e recomenda a
adoção de práticas acauteladoras.
Em vista disso, concluiu-se pela necessidade de trabalhar com três cenários
alternativos. No primeiro, um cenário pessimista (Tabela 2) com previsão de redução
de 40% nas vendas, ocasionada por problemas relacionados à localização do
aeroporto, que diminui o número de vôos e afeta diretamente o fluxo turístico da
cidade, bem como pela conjuntura econômica desfavorável que assola o mundo.
O segundo cenário (Tabela 3) trabalha com a previsão de receitas e despesas
em nível de razoabilidade comparada ao ano de 2007 (Tabela 1). Nessa conjuntura,
espera-se que a empresa tenha um comportamento 12,5% superior ao ano
analisado, pelo retorno das condições operacionais do aeroporto.
Por último, o cenário otimista (Tabela 4) que considera um incremento de 27,5%
no fluxo de receitas e despesas do empreendimento, por conseqüência da solução
dos problemas do aeroporto Jorge Amado e, em especial, do crescimento do turismo
nacional estimulado pela alta do dólar.
Concluindo, tem-se a expectativa que este trabalho desperte no pequeno
empresário a importância do planejamento financeiro de curto prazo e que as
sugestões apresentadas sirvam de alavanca para que a gestão dos recursos
financeiros se processe em condições de maior racionalidade.
41
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995.
BRIGHAM, Eugene F; GAPENSKI, Louis C; EHRHARDT, Michael C. Administração Financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001. CARAVANTES, Geraldo R; PANNO, Cláudia C; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7ª ed. Sao Paulo: Harbra, 1997. GROPPELLI, A. A; NIKBAKHT, Ehsan. Administração financeira. São Paulo: Saraiva 1999 HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro: livro de exercícios. São Paulo: Atlas, 2004. LEMES JÚNIOR, Antônio Barbosa; RIGO, Cláudio Miessa; CHEROBIM, Ana Paula Mussi Szabo. Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras – aplicações e casos nacionais. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MATIAS, Alberto Borges. CENTRO DE PESQUISAS EM FINANÇAS. Finanças corporativas de curto prazo: a gestão do valor do capital de giro. vol. 1 São Paulo: Atlas, 2007.
MEYER, Jean. Gerência financeira: controle orçamentário. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1972.
42
PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário. São Paulo: Thomson, 2005 ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph; JAFFE, Jeffrey F. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. ROSS, Stephen A; WESTERFIELD, Randolph; JORDAN, Bradford D. Princípios de administração financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. SEBRAE. Estudo da mortalidade das empresas paulista. São Paulo: 1999. Disponível em http: <www.sebraesp.com.br>. Acesso em18 set. 2008 VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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Tabela 1 – Orçamento da Oclus Café (Ano 2007)
Fonte: Arquivos contábeis da empresa
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ TOTAL %
RECEBIMENTOS
R$ 30.787,05
R$ 17.896,58
R$ 20.575,70
R$ 20.876,43
R$ 15.002,70
R$ 10.195,60
R$ 13.779,70
R$ 17.403,50
R$ 9.900,30
R$ 13.058,20
R$ 15.555,50
R$ 28.647,35 R$ 213.678,61 100
CAFÉ E DERIVADOS
R$ 16.123,18 R$ 9.386,65 R$ 10.775,49 R$ 10.932,99 R$ 7.856,91 R$ 5.339,44 R$ 7.216,43 R$ 9.114,21 R$ 5.184,79 R$ 6.838,58 R$ 8.146,42 R$ 15.002,62 R$ 111.917,70 52,38
SALGADOS
R$ 6.480,67 R$ 3.760,95 R$ 4.331,18 R$ 4.394,49 R$ 3.158,07 R$ 2.146,17 R$ 2.900,63 R$ 3.663,44 R$ 2.084,01 R$ 2.748,75 R$ 3.274,43 R$ 6.030,27 R$ 44.973,07 21,05
SUCOS E ACHOCOLATADOS
R$ 3.848,38 R$ 2.233,34 R$ 2.571,96 R$ 2.609,55 R$ 1.875,34 R$ 1.274,45 R$ 1.722,46 R$ 2.175,44 R$ 1.237,54 R$ 1.632,28 R$ 1.944,44 R$ 3.580,92 R$ 26.706,10 12,50
REFRIGERANTES, CHÁS E
DOCES
R$ 3.411,21 R$ 1.979,63 R$ 2.279,79 R$ 2.313,11 R$ 1.662,30 R$ 1.129,67 R$ 1.526,79 R$ 1.928,31 R$ 1.096,95 R$ 1.446,85 R$ 1.723,55 R$ 3.174,13 R$ 23.672,28 11,08
TORTAS
R$ 923,61 R$ 536,00 R$ 617,27 R$ 626,29 R$ 450,08 R$ 305,87 R$ 413,39 R$ 522,11 R$ 297,01 R$ 391,75 R$ 466,67 R$ 859,42 R$ 6.409,46 3,00
PAGAMENTOS
R$ 25.986,38
R$ 17.679,25
R$ 15.060,79
R$ 18.615,87
R$ 21.553,57
R$ 16.275,07
R$ 19.796,05
R$ 18.832,80
R$ 17.064,59
R$ 16.251,26
R$ 14.405,74
R$ 21.053,87 R$ 222.575,24 100
COMPRAS A VISTA
R$ 14.395,95 R$ 5.386,64 R$ 6.244,94 R$ 6.380,10 R$ 3.787,05 R$ 5.836,97 R$ 8.196,25 R$ 3.903,26 R$ 4.208,54 R$ 3.536,50 R$ 2.074,70 R$ 6.702,32 R$ 70.653,22 31,74
DUPLICATAS A PAGAR
R$ 1.614,40 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 1.614,40 0,73
PROLABORE
R$ 311,50 R$ 661,50 R$ 311,50 R$ 311,50 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,00 R$ 4.301,40 1,93
SALÁRIOS E ENCARGOS R$ 3.989,57 R$ 6.127,59 R$ 3.829,23 R$ 6.016,16 R$ 6.564,31 R$ 6.880,21 R$ 8.086,58 R$ 9.626,84 R$ 8.285,35 R$ 8.875,80 R$ 8.734,88 R$ 9.740,47 R$ 86.756,99 38,97
IMPOSTOS R$ 1.859,46 R$ 2.197,85 R$ 844,18 R$ 2.034,51 R$ 5.269,70 R$ 1.991,70 R$ 1.735,25 R$ 1.751,04 R$ 1.018,00 R$ 713,27 R$ 864,83 R$ 1.568,58 R$ 21.848,37 9,82
CONTADOR R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 760,00 R$ 4.850,00 2,18
DIVERSOS R$ 3.465,50 R$ 2.955,67 R$ 3.480,94 R$ 3.493,60 R$ 5.214,31 R$ 847,99 R$ 1.059,77 R$ 2.833,46 R$ 2.834,50 R$ 2.407,49 R$ 2.013,13 R$ 1.944,50 R$ 32.550,86 14,62
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA R$ 4.800,67 R$ 217,33 R$ 5.514,91 R$ 2.260,56 R$ (6.550,87) R$ (6.079,47) R$ (6.016,35) R$ (1.429,30) R$ (7.164,29) R$ (3.193,06) R$ 1.149,76 R$ 7.593,48
SALDO INICIAL DE CAIXA R$ 22.829,00 R$ 26.379,67 R$ 25.317,00 R$ 29.581,91 R$ 30.592,47 R$ 22.791,60 R$ 15.462,13 R$ 8.195,78 R$ 5.516,48 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
SALDO FINAL DE CAIXA R$ 27.629,67 R$ 26.597,00 R$ 30.831,91 R$ 31.842,47 R$ 24.041,60 R$ 16.712,13 R$ 9.445,78 R$ 6.766,48 R$ (1.647,81) R$ 1.806,94 R$ 6.149,76 R$ 12.593,48
SALDO MÍNIMO DE CAIXA R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
EMPRÉSTIMO/AMORTIZAÇÃO R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ (6.647,81) R$ (3.193,06) R$ 1.149,76 R$ 7.593,48
SALDO DE CAIXA R$ 26.379,67 R$ 25.347,00 R$ 29.581,91 R$ 30.592,47 R$ 22.791,60 R$ 15.462,13 R$ 8.195,78 R$ 5.516,48 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
DÉBITO BANCÁRIO (R$ 25.000,00) R$ 23.750,00 R$ 22.500,00 R$ 21.250,00 R$ 20.000,00 R$ 18.750,00 R$ 17.500,00 R$ 16.250,00 R$ 15.000,00 R$ 21.647,81 R$ 24.840,87 R$ 23.691,11 R$ 16.097,63
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Tabela 2 - Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 - Cenário pessimista)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL %
RECEBIMENTOS R$ 18.472,23 R$ 10.720,04 R$ 12.345,42 R$ 12.525,86 R$ 9.001,62 R$ 6.117,36 R$ 8.267,82 R$ 10.442,10 R$ 5.940,18 R$ 7.834,92 R$ 9.333,30 R$ 17.188,41 R$128.189,26 100
CAFÉ E DERIVADOS R$ 9.673,91 R$ 5.614,08 R$ 6.465,30 R$ 6.559,79 R$ 4.714,15 R$ 3.203,66 R$ 4.329,86 R$ 5.468,53 R$ 3.110,87 R$ 4.103,15 R$ 4.887,85 R$ 9.001,57 R$ 67.132,72 52,37
SALGADOS R$ 3.888,40 R$ 2.256,57 R$ 2.598,71 R$ 2.636,69 R$ 1.894,84 R$ 1.287,70 R$ 1.740,38 R$ 2.198,06 R$ 1.250,41 R$ 1.649,25 R$ 1.964,66 R$ 3.618,16 R$ 26.983,84 21,05
SUCOS E ACHOCOLATADOS R$ 2.309,03 R$ 1.340,01 R$ 1.543,18 R$ 1.565,73 R$ 1.125,20 R$ 764,67 R$ 1.033,48 R$ 1.305,26 R$ 742,52 R$ 979,37 R$ 1.166,66 R$ 2.148,55 R$ 16.023,66 12,50
REFRIGERANTES, CHÁS E
DOCES R$ 2.046,72 R$ 1.187,78 R$ 1.367,87 R$ 1.387,87 R$ 997,38 R$ 677,80 R$ 916,07 R$ 1.156,98 R$ 658,17 R$ 868,11 R$ 1.034,13 R$ 1.904,48 R$ 14.203,37 11,08
TORTAS R$ 554,17 R$ 321,60 R$ 370,36 R$ 375,78 R$ 270,05 R$ 183,52 R$ 248,03 R$ 313,26 R$ 178,21 R$ 235,05 R$ 280,00 R$ 515,65 R$ 3.845,68 3,00
PAGAMENTOS R$ 15.856,43 R$ 11.011,74 R$ 9.301,07 R$ 11.446,13 R$ 13.219,43 R$ 10.052,32 R$ 12.164,91 R$ 11.586,96 R$ 10.526,03 R$ 10.038,03 R$ 8.930,73 R$ 13.071,52 R$137.205,29 100
COMPRAS A VISTA R$ 8.637,57 R$ 3.231,98 R$ 3.746,96 R$ 3.828,06 R$ 2.272,23 R$ 3.502,18 R$ 4.917,75 R$ 2.341,96 R$ 2.525,12 R$ 2.121,90 R$ 1.244,82 R$ 4.021,39 R$ 42.391,92 30,90
DUPLICATAS A PAGAR R$ 968,64 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 968,64 0,71
PROLABORE R$ 311,50 R$ 661,50 R$ 311,50 R$ 311,50 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,00 R$ 4.301,40 3,14
SALÁRIOS E ENCARGOS R$ 2.393,74 R$ 3.676,55 R$ 2.297,54 R$ 3.609,70 R$ 3.938,59 R$ 4.128,13 R$ 4.851,95 R$ 5.776,10 R$ 4.971,21 R$ 5.325,48 R$ 5.240,93 R$ 5.844,28 R$ 52.054,19 37,94
IMPOSTOS R$ 1.115,68 R$ 1.318,71 R$ 506,51 R$ 1.220,71 R$ 3.161,82 R$ 1.195,02 R$ 1.041,15 R$ 1.050,62 R$ 610,80 R$ 427,96 R$ 518,90 R$ 941,15 R$ 13.109,03 9,55
CONTADOR R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 760,00 R$ 4.850,00 3,53
DIVERSOS R$ 2.079,30 R$ 1.773,00 R$ 2.088,56 R$ 2.096,16 R$ 3.128,59 R$ 508,79 R$ 635,86 R$ 1.700,08 R$ 1.700,70 R$ 1.444,49 R$ 1.207,88 R$ 1.166,70 R$ 19.530,11 14,23
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA R$ 2.615,80 R$ (291,70) R$ 3.044,35 R$ 1.079,73 R$ (4.217,81) R$ (3.934,96) R$ (3.897,09) R$ (1.144,86) R$ (4.585,85) R$ (2.203,11) R$ 402,57 R$ 4.116,89
SALDO INICIAL DE CAIXA R$ 22.829,00 R$ 24.194,80 R$ 22.653,10 R$ 24.447,45 R$ 24.227,18 R$ 18.759,37 R$ 13.574,41 R$ 8.427,32 R$ 6.032,46 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
SALDO FINAL DE CAIXA R$ 25.444,80 R$ 23.903,10 R$ 25.697,45 R$ 25.527,18 R$ 20.009,37 R$ 14.824,41 R$ 9.677,32 R$ 7.282,46 R$ 1.446,61 R$ 2.796,89 R$ 5.402,57 R$ 9.116,89
SALDO MÍNIMO DE CAIXA R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R 5.000,00
EMPRÉSTIMO/AMORTIZAÇÃO R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ (3.553,39) R$ (2.203,11) R$ 402,57 R$ 4.116,89
SALDO DE CAIXA R$ 24.194,80 R$ 22.653,10 R$ 24.447,45 R$ 24.277,18 R$ 18.759,37 R$ 13.574,41 R$ 8.427,32 R$ 6.032,46 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
DÉBITO BANCÁRIO (R$ 25.000,00) R$ 23.750,00 R$ 22.500,00 R$ 21.250,00 R$ 20.000,00 R$ 18.750,00 R$ 17.500,00 R$ 16.250,00 R$ 15.000,00 R$ 18.553,39 R$ 20.756,50 R$ 20.353,93 R$ 16.237,04
Fonte: Elaboração própria
46
Tabela 3 - Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 - Cenário razoável)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL %
RECEBIMENTOS R$ 34.646,20 R$ 20.133,64 R$ 23.147,66 R$ 23.485,98 R$ 16.878,04 R$ 11.470,05 R$ 15.502,16 R$ 19.578,95 R$ 11.137,84 R$ 14.690,49 R$ 17.499,94 R$ 32.228,29 R$240.399,24 100
CAFÉ E DERIVADOS R$ 18.138,58 R$ 10.559,98 R$ 12.122,43 R$ 12.299,61 R$ 8.839,02 R$ 6.006,87 R$ 8.118,48 R$ 10.253,49 R$ 5.832,89 R$ 7.693,40 R$ 9.164,72 R$ 16.877,95 R$125.907,42 52,37
SALGADOS R$ 7.290,75 R$ 4.231,07 R$ 4.872,58 R$ 4.943,80 R$ 3.552,83 R$ 2.414,44 R$ 3.263,21 R$ 4.121,37 R$ 2.344,51 R$ 3.092,34 R$ 3.683,73 R$ 6.784,05 R$ 50.594,68 21,05
SUCOS E ACHOCOLATADOS R$ 3.848,38 R$ 2.512,51 R$ 2.893,46 R$ 2.935,74 R$ 2.109,76 R$ 1.433,76 R$ 1.937,77 R$ 2.447,37 R$ 1.392,23 R$ 1.836,32 R$ 2.187,50 R$ 4.028,54 R$ 29.563,34 12,30
REFRIGERANTES, CHÁS E
DOCES R$ 4.329,43 R$ 2.227,08 R$ 2.564,76 R$ 2.602,25 R$ 1.870,09 R$ 1.270,88 R$ 1.717,64 R$ 2.169,35 R$ 1.234,07 R$ 1.627,71 R$ 1.938,99 R$ 3.570,90 R$ 27.123,15 11,28
TORTAS R$ 1.039,06 R$ 603,00 R$ 694,43 R$ 704,58 R$ 506,34 R$ 344,10 R$ 465,06 R$ 587,37 R$ 334,14 R$ 440,72 R$ 525,00 R$ 966,85 R$ 7.210,65 3,00
PAGAMENTOS R$ 28.220,10 R$ 18.627,31 R$ 15.946,93 R$ 19.667,69 R$ 22.685,66 R$ 17.253,65 R$ 21.037,49 R$ 19.539,59 R$ 17.717,91 R$ 16.782,48 R$ 14.773,13 R$ 22.087,73 R$234.339,67 100
COMPRAS A VISTA R$ 16.195,44 R$ 6.059,97 R$ 7.025,56 R$ 7.177,61 R$ 4.260,43 R$ 6.566,59 R$ 9.220,78 R$ 4.391,17 R$ 4.734,61 R$ 3.978,56 R$ 2.334,04 R$ 7.540,11 R$ 79.484,87 33,92
DUPLICATAS A PAGAR R$ 1.816,20 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 1.816,20 0,78
PROLABORE R$ 311,50 R$ 661,50 R$ 311,50 R$ 311,50 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,00 R$ 4.301,40 1,84
SALÁRIOS E ENCARGOS R$ 3.989,57 R$ 6.127,59 R$ 3.829,23 R$ 6.016,16 R$ 6.564,31 R$ 6.880,21 R$ 8.086,58 R$ 9.626,84 R$ 8.285,35 R$ 8.875,80 R$ 8.734,88 R$ 9.740,47 R$ 86.756,99 38,97
IMPOSTOS R$ 2.091,89 R$ 2.472,58 R$ 949,70 R$ 2.288,82 R$ 5.928,41 R$ 2.240,66 R$ 1.952,16 R$ 1.969,92 R$ 1.145,25 R$ 802,43 R$ 972,88 R$ 1.764,65 R$ 24.579,35 10,49
CONTADOR R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 760,00 R$ 4.850,00 2,07
DIVERSOS R$ 3.465,50 R$ 2.955,67 R$ 3.480,94 R$ 3.493,60 R$ 5.214,31 R$ 847,99 R$ 1.059,77 R$ 2.833,46 R$ 2.834,50 R$ 2.407,49 R$ 2.013,13 R$ 1.944,50 R$ 2.550,86 13,89
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA R$ 6.426,10 R$ 1.506,33 R$ 7.200,73 R$ 3.818,29 R$ (5.807,62) R$ (5.783,60) R$ (5.535,33) R$ 39,36 R$ (6.580,07) R$ (2.091,99) R$ 2.726,81 R$ 10.140,56
SALDO INICIAL DE CAIXA R$ 22.829,00 R$ 26.379,67 R$ 25.317,00 R$ 29.581,91 R$ 30.592,47 R$ 22.791,60 R$ 15.462,13 R$ 8.195,78 R$ 5.516,48 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
SALDO FINAL DE CAIXA R$ 29.255,10 R$ 27.886,00 R$ 32.517,73 R$ 33.400,20 R$ 24.784,85 R$ 17.008,00 R$ 9.926,80 R$ 8.235,14 R$ (1.063,59) R$ 2.908,01 R$ 7.726,81 R$ 15.140,56
SALDO MÍNIMO DE CAIXA R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
EMPRÉSTIMO/AMORTIZAÇÃO R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ (6.647,81) R$ (3.193,06) R$ 1.149,76 R$ 7.593,48
SALDO DE CAIXA R$ 28.005,10 R$ 26.636,00 R$ 31.267,73 R$ 32.150,20 R$ 23.534,85 R$ 15.758,00 R$ 8.676,80 R$ 6.985,14 R$ 5.584,22 R$ 6.101,07 R$ 6.577,05 R$ 7.547,08
DÉBITO BANCÁRIO (R$ 25.000,00) R$ 23.750,00 R$ 22.500,00 R$ 21.250,00 R$ 20.000,00 R$ 18.750,00 R$ 17.500,00 R$ 16.250,00 R$ 15.000,00 R$ 21.647,81 R$ 24.840,87 R$ 23.691,11 R$ 16.097,63
Fonte: Elaboração própria
47
Tabela 4 - Orçamento da Oclus Café (Ano 2009 - Cenário otimista)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL %
RECEBIMENTOS R$ 39.253,49 R$ 22.818,13 R$ 26.234,01 R$ 26.617,45 R$ 19.128,44 R$ 12.999,39 R$ 17.569,12 R$ 22.189,47 R$ 9.991,38 R$ 16.649,21 R$ 19.833,27 R$ 36.525,37 R$269.808,73 100
CAFÉ E DERIVADOS R$ 20.557,05 R$ 11.967,98 R$ 13.738,75 R$ 13.939,56 R$ 10.017,56 R$ 6.807,78 R$ 9.200,95 R$ 11.620,62 R$ 6.610,60 R$ 8.719,19 R$ 10.386,68 R$ 19.128,34 R$142.695,07 52,89
SALGADOS R$ 8.262,86 R$ 4.795,21 R$ 5.522,26 R$ 5.602,97 R$ 4.026,54 R$ 2.736,37 R$ 3.698,30 R$ 4.670,88 R$ 2.657,12 R$ 3.504,66 R$ 4.174,90 R$ 7.688,59 R$ 57.340,66 21,25
SUCOS E ACHOCOLATADOS R$ 4.906,69 R$ 2.847,51 R$ 3.279,25 R$ 3.327,18 R$ 2.391,06 R$ 1.624,92 R$ 2.196,14 R$ 2.773,68 R$ 340,32 R$ 2.081,15 R$ 2.479,16 R$ 4.565,67 R$ 32.812,74 12,16
REFRIGERANTES, CHÁS E
DOCES R$ 4.349,29 R$ 2.524,03 R$ 2.906,73 R$ 2.949,21 R$ 2.119,43 R$ 1.440,33 R$ 1.946,66 R$ 2.458,59 R$ 301,66 R$ 1.844,73 R$ 2.197,53 R$ 4.047,01 R$ 29.085,21 10,78
TORTAS R$ 1.177,60 R$ 683,40 R$ 787,02 R$ 798,52 R$ 573,85 R$ 389,98 R$ 527,07 R$ 665,69 R$ 81,68 R$ 499,48 R$ 595,00 R$ 1.095,76 R$ 7.875,06 2,92
PAGAMENTOS R$ 30.900,58 R$ 19.764,99 R$ 17.010,30 R$ 20.929,89 R$ 24.044,18 R$ 18.427,96 R$ 22.527,21 R$ 20.387,74 R$ 18.501,89 R$ 17.419,95 R$ 15.214,11 R$ 23.328,37 R$248.457,17 100
COMPRAS A VISTA R$ 18.354,84 R$ 6.867,97 R$ 7.962,30 R$ 8.134,63 R$ 4.828,49 R$ 7.442,14 R$ 10.450,22 R$ 4.976,66 R$ 5.365,89 R$ 4.509,04 R$ 2.645,24 R$ 8.545,46 R$ 90.082,88 36,26
DUPLICATAS A PAGAR R$ 2.058,36 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 2.058,36 0,83
PROLABORE R$ 311,50 R$ 661,50 R$ 311,50 R$ 311,50 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,20 R$ 338,00 R$ 4.301,40 1,73
SALÁRIOS E ENCARGOS R$ 3.989,57 R$ 6.127,59 R$ 3.829,23 R$ 6.016,16 R$ 6.564,31 R$ 6.880,21 R$ 8.086,58 R$ 9.626,84 R$ 8.285,35 R$ 8.875,80 R$ 8.734,88 R$ 9.740,47 R$ 86.756,99 38,97
IMPOSTOS R$ 2.370,81 R$ 2.802,26 R$ 1.076,33 R$ 2.594,00 R$ 6.718,87 R$ 2.539,42 R$ 2.212,44 R$ 2.232,58 R$ 1.297,95 R$ 909,42 R$ 1.102,66 R$ 1.999,94 R$ 27.856,68 11,21
CONTADOR R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 350,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 380,00 R$ 760,00 R$ 4.850,00 1,95
DIVERSOS R$ 3.465,50 R$ 2.955,67 R$ 3.480,94 R$ 3.493,60 R$ 5.214,31 R$ 847,99 R$ 1.059,77 R$ 2.833,46 R$ 2.834,50 R$ 2.407,49 R$ 2.013,13 R$ 1.944,50 R$ 32.550,86 13,10
FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA R$ 8.352,91 R$ 3.053,14 R$ 9.223,71 R$ 5.687,56 R$ (4.915,74) R$ (5.428,57) R$ (4.958,09) R$ 1.801,73 R$ (8.510,51) R$ (770,74) R$ 4.619,16 R$ 13.197,00
SALDO INICIAL DE CAIXA R$ 22.829,00 R$ 26.379,67 R$ 25.317,00 R$ 29.581,91 R$ 30.592,47 R$ 22.791,60 R$ 15.462,13 R$ 8.195,78 R$ 5.516,48 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
SALDO FINAL DE CAIXA R$ 31.181,91 R$ 29.432,81 R$ 34.540,71 R$ 35.269,47 R$ 25.676,73 R$ 17.363,03 R$ 10.504,04 R$ 9.997,51 R$ (2.994,03) R$ 4.229,26 R$ 9.619,16 R$ 18.197,00
SALDO MÍNIMO DE CAIXA R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
EMPRÉSTIMO/AMORTIZAÇÃO R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ 1.250,00 R$ (6.647,81) R$ (3.193,06) R$ 1.149,76 R$ 7.593,48
SALDO DE CAIXA R$ 29.931,91 R$ 28.182,81 R$ 33.290,71 R$ 34.019,47 R$ 24.426,73 R$ 16.113,03 R$ 9.254,04 R$ 8.747,51 R$ 3.653,78 R$ 7.422,32 R$ 8.469,40 R$ 10.603,52
DÉBITO BANCÁRIO (R$ 25.000,00) R$ 23.750,00 R$ 22.500,00 R$ 21.250,00 R$ 20.000,00 R$ 18.750,00 R$ 17.500,00 R$ 16.250,00 R$ 15.000,00 R$ 21.647,81 R$ 24.840,87 R$ 23.691,11 R$ 16.097,63
Fonte: Elaboração própria