UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ … · ingressarem no ensino médio, ... experiências e...

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ CAMPUS DE JACAREZINHO MARILDA FIORAZE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA (OAC) JACAREZINHO, PARANÁ 2008

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CAMPUS DE JACAREZINHO

MARILDA FIORAZE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA OBJETO DE APRENDIZAGEM

COLABORATIVA (OAC)

JACAREZINHO, PARANÁ

2008

MARILDA FIORAZE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA ESCOLA OBJETO DE APRENDIZAGEM

COLABORATIVA (OAC)

Produção Didático-Pedagógica na Escola – OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa) apresentado para o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Secretaria de Estado da Educação.

Orientadora: Carla Cristiane da Silva

JACAREZINHO, PARANÁ

2008

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO................................................................ 42 TEMA DO ESTUDO DO PROFESSOR PDE.............................. 53 TÍTULO............................................................................. 64 RECURSOS DE EXPRESSÃO................................................ 74.1 CHAMADA PARA PROBLEMATIZAÇÃO............................................. 74.2 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................ 75 RECURSOS DIDÁTICOS...................................................... 95.1 SÍTIOS............................................................................................ 95.2 SONS E VÍDEOS.............................................................................. 105.3 PROPOSTA DE ATIVIDADES............................................................. 115.4 IMAGENS........................................................................................ 176 RECURSOS DE INFORMAÇÃO........................................................................................................................................186.1 SUGESTÕES DE LEITURA................................................................ 186.2 NOTÍCIAS........................................................................................ 196.3 DESTAQUES.................................................................................... 196.4 PARANÁ.......................................................................................... 207 RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO......................................................................................................................................217.1 INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR.......................................................... 217.2 PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR................................................... 217.3 CONTEXTUALIZAÇÃO..................................................................... 22REFERÊNCIAS................................................................................................................................................................24

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Marilda Fioraze

Área PDE: Educação Física

NRE: Jacarezinho

Professor Orientador IES: Carla Cristiane da Silva

IES vinculada: UENP

Escola de Implementação: Colégio Estadual Barbosa Ferraz – Ensino

Fundamental e Médio

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2 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

Jogos e Brincadeiras.

6

3 TÍTULO

Como motivar os alunos de Ensino Médio para a prática da Educação

Física Escolar.

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4 RECURSOS DE EXPRESSÃO

4.1 CHAMADA PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Como motivar os alunos do Ensino Médio para a prática da Educação

Física Escolar.

4.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Este estudo tem como objetivo verificar os níveis de motivação dos

alunos do 1º ano do Ensino Médio, partindo do princípio que a Educação

Física só será uma disciplina motivadora se o professor de Educação Física

dominar os processos de motivação. O professor deve utilizar-se de

conteúdos inovadores e atrativos a fim de conseguir este objetivo.

Percebe-se que os alunos, principalmente os do sexo feminino, ao

ingressarem no ensino médio, deixam de participar das aulas práticas.

Neste sentido, vale a pena ressaltar que os alunos ao ingressarem no

ensino médio estão na adolescência, período este em que ocorrem muitas

mudanças hormonais e comportamentais, e os níveis de interesse são

diferenciados.

O intuito deste estudo é compreender os motivos que levam os

alunos à não participarem das aulas de educação física, para tentar

eliminá-los e trazer esses alunos para a atividade, introduzindo uma

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metodologia que permita compreender esta atitude de distanciamento

para a reintegração destes alunos em suas atividades.

É necessário então que o professor selecione os conteúdos a serem

trabalhados com coerência a fim de contemplar a realidade escolar.

Segundo o Coletivo de Autores (1992, p.64). “Os conteúdos são

conhecimentos necessários à apreensão do desenvolvimento sócio-

histórico das próprias atividades corporais e à explicitação das suas

significações objetivas”.

Segundo o Coletivo de Autores (1992, p. 26) diz que: “a metodologia

na perspectiva crítico-superadora”, defendida neste livro, “implica um

processo que acentue, na dinâmica de sala de aula, a intenção prática do

aluno para aprender a realidade”.

Por isso é necessário que o professor ao selecionar os conteúdos que

irão trabalhar conheça a realidade escolar para que este conteúdo possa

ser significativo para seus alunos.

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5 RECURSOS DIDÁTICOS

5.1 SÍTIOS

A Motivação de adolescentes nas aulas de educação física.

O endereço eletrônico http://www.efdeportes.com/efd105/motivacao-

de-adolescentes-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm, (acesso em

23/10/2008), o qual vem a ser um sítio muito interessante onde Adriano

Marzinek e Alfredo Feres Neto desenvolveram este estudo com o objetivo

de verificar se existem diferenças motivacionais entre os sexos feminino e

masculino, nas 8ª séries e 3ª séries do ensino médio, já que percebe-se

uma grande preocupação dos professores de educação física sobre este

assunto, onde atualmente existe um grande número que alunos que não

participam das aulas práticas.

Fatores que influenciam na Motivação dos alunos para participar das

aulas de Educação Física.

O endereço eletrônico www.seifai.edu.br/artigos/Fernando-

MotivacaonasaulasdeEdFisica.pdf (acesso em 10/11/2008), sendo este um

sítio muito interessante, onde o autor deste artigo, Fernando Cristyan

Hanauer procura analisar os fatores que motivam e desmotivam os alunos

a participarem das aulas práticas de educação física na escola.

Educação Física na 1ª série do Ensino Médio: uma prática por

compromisso.

10

O endereço eletrônico h ttp://libdigi.unicamp.br/document/?

code=vtls000219007 (acesso em 23/10/2008), trata-se de um sítio muito

interessante que tem como objetivo perceber que além de receber

informações, o aluno deve estar motivado e capacitado para buscar, com

a pesquisa e as experiências do dia-a-dia, necessários para sua integração

no mundo social.

5.2 SONS E VÍDEOS

Categoria: Vídeo

Título: Escritores da Liberdade

Autor: Freedom Writers

Direção: Richard laGravenese

Produtora: Paramount

Duração: 122 minutos

Ano: 2007

Disponível: www.paramountbrasil.com.br (acesso em nov/2008)

Comentário:

O filme "Escritores da Liberdade" aborda o desafio da educação em

um contexto social problemático e violento. O filme inicia com uma jovem

professora que entra como novata em uma instituição de "ensino médio",

a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de

adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com

gangues.

Ao perceber os grandes problemas enfrentados pelos estudantes, a

professora resolve adotar novos métodos de ensino. A educadora entrega

aos alunos um caderno para que escrevam diariamente, sobre aspectos de

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suas próprias vidas e inicia a leitura de várias obras que retratam

problemas cruciais da humanidade.

Com o passar do tempo, os alunos vão trocando experiências de

vida e passam a conviver de forma mais tolerante. O filme “Escritores da

Liberdade” merece ser visto pelos educadores, pela ênfase no papel da

educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias.

(http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/641978. Acesso em

nov/2008)

5.3 PROPOSTA DE ATIVIDADES

Diferentes estudos têm sido realizados a respeito da desmotivação

dos alunos para a prática da educação física escolar, principalmente no

ensino médio. Muitos professores têm levantado este questionamento em

dissertações de Mestrado, a fim de verificar se existem diferenças

motivacionais intrínsecas e extrínsecas entre os sexos feminino e

masculino, pois o que vem ocorrendo atualmente nas aulas de educação

física é preocupante.

Existem vários motivos que podem influenciar neste desinteresse,

como a falta de materiais e instalações adequadas para a realização da

aula, como também problemas sociais.

Percebe-se que entre os professores da Rede Estadual de Ensino

existe também esta preocupação em motivar para a prática já que a

maioria dos alunos vem se recusando a participar ativamente das aulas,

demonstrando desinteresse e desmotivação.

Por este motivo, acredito que seria interessante propor aos

professores de educação física do estabelecimento de ensino em que

atuem, que se reúnam na Hora Atividade para estudar este assunto,

levantando os problemas existentes e sugerindo novas estratégias de

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ensino.

Estas reuniões poderão ser semanais, visando também a troca de

experiências e o sucesso de todos.

5.3.1 Jogos Cooperativos

5.3.1.1 Seguindo o chefe:

Objetivo:

Fazer um desenho em grupo onde cada participante esteja em uma

situação especial.

Propósito:

Trabalhar a cooperação, a comunicação, planejamento, raciocínio

lógico, confiança e a empatia.

Recursos:

Papel, canetas, vendas.

Número de Participantes:

Grupos de 5 pessoas

Duração:

A tarefa de desenhar o barco deve ser cumprida em cinco minutos.

Descrição:

Dividir a turma em grupos de cinco pessoas, colocando-as sentadas

no chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma

folha de papel e canetas coloridas. Cada participante fará uma ação de

cada vez, passando em seguida o desenho para o outro participante e

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assim por diante passando por todos um traço de cada vez até que o

desenho esteja concluído ou tempo encerrado. Exemplo: o primeiro

participante faz um traço, para e a próxima ação é de outro participante.

Os participantes terão de obedecer as seguintes características

individuais:

Participante 1: é cego e só tem o braço direito;

Participante 2: é cego e só tem o braço esquerdo;

Participante 3: é cego e surdo;

Participante 4: é cego e mudo;

Participante 5: não tem os braços.

5.3.1.2 Estamos todos no mesmo saco

Objetivo do jogo:

Todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho

junto dentro de um saco gigante.

Propósito:

Este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões

bem interessantes como:

. Desafio comum: percepção clara na busca de sucesso;

. Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações

e harmonizarmos o ritmo do grupo;

. Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor

estratégia para continuar jogando;

. Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um

grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões;

. Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o

foco no objetivo.

5.3.1.3 Alegria

Este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o

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jogo acontece já nos inspira a rir.

Recursos:

Um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de

biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por

quilo.

Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que

você acha ideal, cortar, costurar e está pronto.

Número de Participantes:

O número de participantes pode variar bastante de 04 a

aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando

em outros.

Duração:

Podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação,

vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os

obstáculos criados pelo mediador.

Descrição:

Podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando

se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de

que são possíveis todos entrarem podemos estipular um percurso a ser

percorrido pelo grupo.

O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo

para a escolha de novas estratégias.

Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade

colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.

O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo.

Dicas:

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Durante o jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental

para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa.

Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito

importante.

Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas

tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve

esta questão.

Para confecção do saco gigante peça a ajuda a uma costureira

profissional, isto vai ajudar bastante.

5.3.1.4 Queimada maluca

Objetivo:

Queimar, não ser queimado e salvar seus colegas e salvar seus

colegas. As crianças terão oportunidade de jogar tentando manter o jogo

vivo. Para isso poderão ou não manter os colegas jogando.

Objetivo do Professor:

Avaliar seus alunos quanto a participação, cooperação e competição.

Avaliar quais atitudes individuais e coletivas estão acontecendo nas suas

aulas.

Propósito:

Colocar os alunos frente a frente com a sensação de vencer ou

colaborar. As crianças estarão avaliando seu desenvolvimento de acordo

com o equilíbrio do jogo.

Recursos:

Uma bola de meia e giz.

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Número de participantes:

Pode ser jogado com diferentes números de crianças, sendo maior

que 10 para maior motivação. Caso seja um grupo muito grande (40)

pode-se usar 2 bolas.

Duração:

Dependerá do interesse do grupo e da avaliação do professor.

Normalmente 20 a 30 minutos.

Descrição:

Todas as crianças deverão ficar em um espaço suficientemente

grande para que todos possam correr e se deslocar sem grandes riscos de

choque. Elas receberão um pedaço de giz e anotarão no chão ou na

parede, seu nome a letra Q (queimei), a letra M (morri) e a letra S (salvei).

O professor joga a bola de meia para o alto e está dado o início. Pode-se

colocar uma música para acompanhar o jogo. A criança que pegar a bola,

poderá no máximo dar 3 passos para arremessar a bola nos colegas. Caso

ela queime alguém este deverá marcar o que houve e depois ficará

sentado no lugar. A criança que atirou também deverá marcar que

conseguiu queimar o colega. Para salvar bastará que a criança deixe de

JOGAR NO OUTRO e passe para quem estiver sentado (JOGAR PARA O

OUTRO). Esta então poderá levantar e continuar jogando. Todos os

acontecimentos deverão ser anotados para futura análise e discussão em

grupo.

Dicas:

Este jogo é muito bom para que o professor possa avaliar o

comportamento real de seu aluno. É possível detectar crianças mais

cooperativas (salvam mais), mais competitivas (salvam menos), crianças

que fazem parcerias, e trazendo com isso a oportunidade de fazê-los VER.

É necessário que o professor proporcione o momento de debate, com

tranqüilidade, para ouvir os comentários e fazer as possíveis colocações. O

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professor poderá fazer o jogo sem a marcação e depois colocá-las para

que eles possam avaliar. É importante colocar que existem diferentes

crianças jogando e elas têm a liberdade de serem verdadeiras. Não

podemos impor as atitudes e sim mostrar os diversos caminhos que elas

podem seguir. (www.jogoscooperativos.com.br/entendendo_os_jogos.htm.

Acesso em nov/2008)

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5.4 IMAGENS

Esta imagem representa uma aula em que um grupo realiza uma

atividade de jogos cooperativos. ( www.catalisa.org.br/.../jogos-

cooperativos.html acesso em nov/2008)

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6 RECURSOS DE INFORMAÇÃO

6.1 SUGESTÕES DE LEITURA

6.1.1 Livro 1

6.1.1.1 Jogos cooperativos

Em seu livro Soler (2003) conta um pouco da história dos Jogos

Cooperativos, e mostra a diferença entre competição e cooperação,

citando muitos exemplos de jogos para que o professor possa utilizá-los

em suas aulas.

Segundo a opinião de Soler (2003, p.15):

Os Jogos Cooperativos nasceram da necessidade que temos de viver juntos, pois desde cedo nos ensinaram que jogo é sinônimo de competição, e que competição é sinônimo de jogo. Hoje sabemos que isso é apenas um mito, pois um jogo, para ser interessante e desafiador, não precisa ser jogado como se estivéssemos numa guerra. Enfim, temos alternativas, e uma delas é o jogo cooperativo.

6.1.2 Livro 2

6.1.1.1 Vencendo a competição

Orlick (1978) defende a idéia que em nossa própria cultura somos

sitiados pela competição, onde os vencedores são recompensados e os

perdedores rejeitados. Como profissionais de educação física devemos

então ensinar as crianças o gosto pelos jogos, pois o mais importante é a

participação. A competição, embora existente na sociedade nem sempre é

o meio necessário, embora não podemos negá-la.

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6.2 NOTÍCIAS

Hoje, as empresas buscam a cada dia mais aliar a atividade física à

produtividade, buscando cada vez mais um comprometimento social.

Sendo assim, mesmo nas empresas os jogos cooperativos podem

servir como um instrumento da cultura da cooperação, trabalhando o

indivíduo na sua integralidade e fazendo com que ele experimente e

vivencie os jogos de forma cooperativa.

Trazer a cultura da cooperação para as organizações pode reduzir

conflitos e melhorar os canais de comunicação, melhoria dos lucros, com a

participação de todos, sem seleção, vencedores ou perdedores.

Esta é uma proposta para implementar nas empresas, onde o

objetivo é trabalhar com os funcionários os jogos cooperativos a fim de

conquistar um lugar comum, onde todos jogam e crescem com o

aprendizado comum, sem exclusão ou seleção dos melhores.

Existem empresas de consultoria realizando palestras em todo o

território nacional, a fim de implementar para os que queiram, este

programa de saúde e bem estar no trabalho, que tem como base a

ginástica laboral.

(www.administradores.com.br/noticias/osjogoscooperativospodemtransfor

maraculturadas.../1231... - 49k, acesso em nov/2008).

6.3 DESTAQUES

Através de estudos realizados pelos professores Lemos; Teixeira;

Matheus; (http://www.efdeportes.com/efd105/a-canoagem-santa-

mariense-do-ludico-ao-alto-nivel.htm, acesso em nov/2008), podemos

saber que na cidade de Santa Maria (RS), durante muitos anos o jogo de

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handebol era o esporte mais praticado. Atualmente, a modalidade

esportiva que vem se destacando tem sido a Canoagem Velocidade, que

começou de forma lúdica e hoje tem sido praticada como um esporte de

alto rendimento.

Nesta cidade há uma barragem onde outrora nenhum esporte era

praticado. Tudo começou com “canoístas de final de semana” que

realizavam passeios a fim de curtir a natureza.

Hoje, há diversos programas sociais, onde aulas são ministradas

com o objetivo de dar oportunidades para os jovens interessados neste

esporte. Vários atletas de Santa Maria vem se destacando a nível nacional.

Outro projeto que também está inserido é o “canoando na melhor

idade”, onde é oferecido aulas do esporte para pessoas da terceira idade.

Atualmente, mais de 25% da Seleção Nacional de Canoagem

Velocidade é proveniente de Santa Maria. Isto mostra que através de um

trabalho direcionado e sério é possível descobrir talentos.

(http://www.efdeportes.com/efd105/a-canoagem-santa-mariense-do-

ludico-ao-alto-nivel.htm, acesso em nov/2008)

6.4 PARANÁ

O endereço eletrônico

http:// www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/viepdfInters

titial/3799/2611- (acesso em nov/2008), vem a ser um sítio muito

interessante, pois o estudo de Chicati, teve por objetivo diagnosticar e

analisar a motivação dos alunos nas aulas de educação física no ensino

médio, na cidade de Maringá-PR.

Os resultados apontam que as aulas não estão sendo tão

motivantes, pois os alunos vem sempre recebendo os mesmos conteúdos.

Os alunos demonstram possuir interesse pelas aulas, porém alegam ser a

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própria aula desinteressante.

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7 RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO

7.1 INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

A Educação Física como parte integrante da educação básica tem

sido questionada e profundamente repensada nos últimos anos. A

discussão acerca do conteúdo a ser transmitido pelo professor não fica

restrita aos temas do movimento, da saúde, mas propõe especialmente no

Ensino Médio possibilitar ao aluno a “compreensão da atividade motora e

do universo no qual a mesma está inserida”. (MALDONADO, 2006, p. 59).

Segundo o Coletivo de Autores (1992, p. 26): “Todo educador deve

ter definido o seu projeto político-pedagógico. Essa definição orienta a sua

prática no nível da sala de aula: a relação que estabelece com os seus

alunos, o conteúdo que seleciona para ensinar e como o trata científica e

metodologicamente, bem como os valores e a lógica que desenvolve nos

alunos”. Por isso, o professor do Ensino Médio deve ter em mente qual a

relevância social do conteúdo, e se este é motivante para seus alunos,

com os quais ele possa perceber a importância da atividade para a sua

vida dentro e fora da escola.

7.2 PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Geralmente os alunos dizem que a aula de Educação Física é a que

eles mais gostam, pelo seu caráter descontraído e diferenciado das

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demais disciplinas. Entretanto esta “euforia” começa a diminuir quando

eles ingressam no Ensino Médio. Percebe-se que a grande maioria dos

alunos acaba “menosprezando” aquela aula que eles mais gostavam

virando meros “expectadores” de uma minoria que ainda participa.

Para que os conteúdos sejam cativantes aos alunos: ”É necessário à

abordagem de temas de interesse dos alunos, como: aparência,

sexualidade, alimentação, dieta, capacidade física, saúde, beleza, lazer,

entre outros temas. Através destas abordagens que tem significado para

os alunos, o professor consegue manter a motivação de seus alunos”.

(DARIDO, 2004, apud MENEZES; VERENGUER, 2006, p.101).

Para que isto ocorra, é necessário, não só que o professor se

atualize, mas que perceba as necessidades dos alunos do Ensino Médio,

para que eles participem das aulas com prazer e motivação.

7.3 CONTEXTUALIZAÇÃO

Sobre os conteúdos: “O professor deve ter a consciência de que o

aluno é o centro de suas ações pedagógicas, logo a capacidade de escolha

dos alunos deve ser valorizada, conjuntamente, com suas experiências

motoras, tornando a aula mais participativa e com significados para todos,

pois as aulas consistirão na realidade dos alunos”. (CASCO, 2001 apud

MENEZES; VERENGUER, 2006, p. 101).

Por isso, ”para que o professor de Educação Física não continue a

perder o seu espaço, fica claro que as suas aulas devem levar à criação de

um ambiente favorável à prática de quaisquer atividades físicas e/ou

esportivas, de acordo com as aspirações, necessidades ou possibilidades

do educando”. (MARTINS JUNIOR, 2000, p.115).

Para Martins Junior (2000, p. 114): “Pode-se afirmar que, na escola, o

professor de Educação Física necessita ser um professor com

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conhecimentos bastante diversificados, a fim de poder manter com o

aluno um diálogo não só desportivo, mas também cultural e social e que

essa aproximação favorecerá, e muito, o seu papel de motivador”. Ainda o

autor diz que a falta de oferta de atividades novas e interessantes influi na

motivação dos alunos para a prática.

O mesmo continua relatando que “faltam aos professores novas

alternativas em termos de conteúdos e procedimentos para que tornem a

Educação Física mais interessante aos alunos”. A maioria dos alunos,

segundo ele, ”não tem sido motivada a uma prática esportiva extraclasse

ou para quando deixar a escola”. (MARTINS JUNIOR, 2000).

Ainda Martins Junior (2000, p.115), diz que: “a Educação Física

perde, dia a dia, além da orientação e da motivação dos alunos para a

prática de atividades físicas e esportivas, a condição de uma disciplina

destinada à conscientização do aluno para uma prática regular e

continuada, ficando essa prerrogativa a cargo dos médicos ou da mídia”.

Por isso, ”para que o professor de Educação Física não continue a

perder o seu espaço, fica claro que as suas aulas devem levar à criação de

um ambiente favorável à prática de quaisquer atividades físicas e/ou

esportivas, de acordo com as aspirações, necessidades ou possibilidades

do educando”. (MARTINS JUNIOR, 2000, p.115).

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REFERÊNCIAS

CHICATI, Karen Cristina. (2000). Motivação nas aulas de educação física no ensino médio. Consultado em nov/2008. Website:http:// www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/viepdfInters titial/3799/2611.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física, São Paulo: Cortez, 1992.

HANAUER, Fernando Cristyan. (2008). Motivação nas aulas de educação física. Consultado em: 10/11/2008. Website: hppt://www.seifai.edu.br/artigos/Fernando-MotivacaonasaulasdeEdFisica.pdf.

LEMOS, Luiz Fernando; TEIXEIRA, Clarissa Stefani; MATHEUS, Silvana Corrêa. (2007). A canoagem santa mariense: do lúdico ao alto nível. No site www.efdeportes.com. Website: http://www.efdeportes.com/efd105/a-canoagem-santa-mariense-do-ludico-ao-alto-nivel.htm .

MALDONADO, Gisela de Rosso: A educação física e o adolescente: a imagem corporal e a estética da transformação na mídia impressa. Revista Machenzie de Educação Física e Esporte. 2006, 5 (I): 59-76.

MARTINS JÚNIOR, Joaquim. O professor de educação física e a educação física escolar: como motivar o aluno?. Paraná: Revista da Educação Física/UEM-Maringá, 2000. v.11, n.1, p. 107-117.0,

MARZINEK; FERES NETO.(2007). A motivação de adolescentes nas aulas de educação física, fev.2007. Consultado em: 23/10/2008. No site www.efdeportes.com.Website: hhtp:// www.efdeportes.com/efd105/motivacao-de-adolescentes-

27

nas-aulas-de-educacao-fisica.htm.

MENEZES, Rafael; VERENGUER, Rita de Cássia Garcia. Educação física no ensino médio: o sucesso de uma proposta segundo os alunos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte-2006, 5 (especial): 99-107.

ORLICK, Terry. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1978.

SCHONARDIE FILHO, Leopoldo (2008). Educação fisica na 1ª serie do ensino medio: uma pratica por compromisso, 05/09/2008. Consultado em 23/10/2008. Website: h ttp://libdigi.unicamp.br/document/? code=vtls000219007.

SOLER, Reinaldo. Jogos cooperativos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

TEIXEIRA, Mônica.(2008). Afinal de onde vem estes jogos?. Consultado em nov/2008. Website: http://www.jogoscooperativos.com.br/entendendo_os_jogos.htm.

VALIS, Juliana S. (2007). Recanto das letras, 06/09/2007. Consultado em nov/2008. Website: (http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdefilmes/641978 .

Sites consultados em nov/2008:

http://www.administradores.com.br/noticias/osjogoscooperativospodemtransformaraculturadas.../1231... - 49k

http://www.catalisa.org.br/site.

http://www.paramountbrasil.com.br.