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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS CAMPUS ARARAQUARA BIANCA BELON JANUARIO APLICAÇÃO DE CÓDIGOS DE BARRAS DE DNA (DNA BARCODING) NA IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Senna Mill. (Fabaceae) e Casearia Jacq. (Salicaceae) PARA ESTUDOS DE VARIABILIDADE GENÉTICA Araraquara- SP 2014

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

CAMPUS ARARAQUARA

BIANCA BELON JANUARIO

APLICAÇÃO DE CÓDIGOS DE BARRAS DE DNA (DNA BARCODING) NA

IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Senna Mill. (Fabaceae) e Casearia Jacq.

(Salicaceae) PARA ESTUDOS DE VARIABILIDADE GENÉTICA

Araraquara- SP

2014

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BIANCA BELON JANUARIO

APLICAÇÃO DE CÓDIGOS DE BARRAS DE DNA (DNA BARCODING) NA

IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Senna Mill. (Fabaceae) e Casearia Jacq.

(Salicaceae) PARA ESTUDOS DE VARIABILIDADE GENÉTICA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à

Farmácia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de

Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências Farmacêuticas

como pré-requisito para obtenção do título de Mestre

em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia.

Orientadora: Profª. Drª. Regina Maria Barretto Cicarelli

Co-orientador: Dr. Marco Túlio Alves da Silva

Araraquara

2014

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BIANCA BELON JANUARIO

APLICAÇÃO DE CÓDIGOS DE BARRAS DE DNA (DNA BARCODING) NA

IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE Senna Mill. (Fabaceae) e Casearia Jacq.

(Salicaceae) PARA ESTUDOS DE VARIABILIDADE GENÉTICA

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia

Aplicadas à Farmácia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade

de Ciências Farmacêuticas, como pré-requisito para obtenção do grau de Mestre em

Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia.

COMISSÃO EXAMINADORA

Profa. Dra. Regina Maria Barretto Cicarelli (orientadora)

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP – Araraquara

Prof. Dr. André Olmos Simões

Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Campinas

Prof. Dr. Ian Castro-Gamboa

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- UNESP - Araraquara

Araraquara, 16 de janeiro de 2014.

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DEDICATÓRIA

Ao meu avô, Antonio Belon pela dedicação, e

por sempre ter me apoiado na busca e

realização dos meus sonhos.

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AGRADECIMENTOS

À Deus por ter me acompanhado nessa jornada, que mesmo curta foi de grande

importância na minha vida.

À Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP pela oportunidade de realizar este

trabalho, e ao programa de pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela

concessão da bolsa de estudo, ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) pelo

auxílio financeiro.

À professora Regina Maria Barretto Cicarelli pela orientação e confiança em mim

depositadas, obrigado por ter me recebido em seu laboratório, compartilhado seus

conhecimentos, e por ter contribuído efetivamente no meu crescimento acadêmico profissional.

Ao Dr. Marco Túlio Alves da Silva pela co-orientação.

À professora Rejane Maria Tommasini Grotto pelo uso do analisador genético ABI 3500

utilizado para eletroforese capilar.

Aos professores Alberto José Cavalheiro, Maria Goretti de Vasconcellos Silva, Mariana

Helena Chaves, e Roseli Buzanelli Torres pela ajuda na coleta e identificação das plantas.

Aos meus pais, Sonia Maria Belon por sempre me apoiar nas minhas escolhas e na busca

por meus objetivos, e Dorlan Januario pelo incentivo e compreensão, sem vocês nada disso teria

acontecido.

Aos meu irmãos Diego Belon Januario e Martina Belon Januario por estarem sempre ao

meu lado e acompanhar meu crescimento.

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A toda minha família que sempre torceu pelo meu sucesso tanto pessoal quanto

profissional e fazem partem desta minha conquista.

Aos meus amigos, que sempre me apoiam e torceram por mim.

À Fernanda Polverari e Cilene Mori, pela amizade e principalmente pelo apoio.

Ao grupo do laboratório, Danilo Braganholi, Isabela Brunelli, Flávia Alves, Andrea

Kohatsu, Naiara Sanches, Lis Arnosti, Ana Valéira Freitas pela amizade e ajuda que

prestaram nesses anos.

A todos, enfim, meu muito obrigada!

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RESUMO

O Brasil é o país com maior diversidade biológica no mundo, sendo que os biomas

brasileiros possuem uma importância biológica inestimável para a flora e fauna. Projetos de

pesquisa, visam estabelecer uma estratégia consistente, moderna e integrada para a documentação

de acessos a espécies vegetais da flora brasileira, com foco em biomas como o Cerrado e

Caatinga. A falta de informações sobre o sistemas naturais causam impactos para a

biodiversidade mundial, estimulam diversas iniciativas para identificar, caracterizar e catalogar

espécies. O código de barras do DNA (DNA barcoding) vem como uma importante ferramenta no

auxílio dos pesquisadores. Embora bem padronizado para caracterização de amostras animais, o

estudo do código de barras de DNA em plantas mostrou-se mais complexo, sendo necessário a

análise de genes plastidiais e nucleares. Neste trabalho foram identificadas as espécies de plantas,

por DNA barcoding utilizando primers específicos, psbA-trnH (região intergênica de

cloroplastos), rbcl (gene que codifica uma proteína altamente conservada, a ribulose bifosfato

carboxilase) e ITS2 (espaçador interno transcrito da subunidade grande de DNA ribossomal). O

sucesso da amplificação ocorreu para os três pares de primers, mas ITS2 apresentou baixo

rendimento na PCR, nas espécies testadas, S. spectabilis, S. multijuga, S. splendida, S. alata, S.

trachypus, S. gardneri, S. macranthera, S. acuruensis, C. sylvestris, C. rupestres e C.

gossypiosperma. Os resultados do sequenciamento confirmaram o sucesso da amplificação; e o

alinhamento das sequências e a construção de árvores filogenéticas permitiu demonstrar a

aplicabilidade das regiões escolhidas neste estudo. Após as análises, a metodologia de DNA

Barcoding demonstrou ser eficiente para melhorar a identificação das espécies estudadas, com as

regiões psbA-trnH, rbcL e ITS2.

Palavras-chave: DNA Barcoding, Senna sp, Casearia sp, Cassia sp, variabilidade genética,

filogenia.

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ABSTRACT

Brazil is the country wich has the richest biological diversity in the world, and the

brazilian biomes have an invaluable biological importance for flora and fauna. Research projects

aimed establish a consistent, modern and integrated strategy for documenting flora plant species,

focusing on biomes such as Cerrado and Caatinga. Lack of information about the natural systems

causes impacts on global biodiversity, stimulating initiatives to identify, characterize and catalog

species. DNA barcoding is an important tool to help the researchers. Although already standard

for characterize animals, the study of DNA barcode in plants is more complex, analysis of

nuclear and plastid genes is needed. In this work, the plant species were identified by DNA

barcoding using specific primers psbA-trnH (intergenic region of chloroplasts), rbcL (gene that

encodes a highly conserved protein, the ribulose bisphosphate carboxylase) and ITS2 (internal

transcribed spacer of the large subunit ribosomal DNA). The success of amplification was in

three pair of primers, but ITS2 showed low PCR sucess, the species tested are listed below, S.

spectabilis , S. multijuga, S. splendida, S. alata, S. trachypus, S. gardneri, S. macranthera, S.

acuruensis, C. sylvestris, C. rupestris and C. gossypiosperma . The results of sequencing

confirmed the successful amplification, and alignment of sequences and construction of

phylogenetic trees allowed to demonstrate the applicability of the selected regions in this study.

After analysis, the methodology of DNA Barcoding proved efficient for better species

identification, with psbA-trnH, rbcL and ITS2 region.

Keywords: DNA Barcoding, Senna sp, Casearia sp, Cassia sp, genetics, phylogeny variability.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Regiões mais utilizados como DNA Barcoding...................................................18

Figura 2. Representação esquemática do marcador rbcL. . ................................................ 19

Figura 3. Representação esquemática da região ITS ........................................................... 19

Figura 4. Região esquemática da região psbA-trnH. ........................................................... 20

Figura 5. Exemplares do gênero Senna ............................................................................... 23

Figura 6. Senna spectabilis .................................................................................................. 24

Figura 7. Casearia sylvestris................................................................................................25

Figura 8. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Senna, com os primers específicos, psbA-trnH....................35

Figura 9. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Senna, com os primers específicos, rbcL..............................35

Figura 10. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Senna e Casearia, com os primers específicos, psbA-trnH e

rbcL......................................................................................................................................36

Figura 11. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Senna e Casearia, com os primers específicos, ITS2...........37

Figura 12. . Árvores consenso bootstrap, construídas a partir do marcador psbA-trnH, rbcL e ITS2

com os gêneros Senna e Cassia..........................................................................................40

Figura 13. . Árvores consenso bootstrap, construídas a partir do marcador psbA-trnH, rbcL e ITS2

com o gênero Casearia........................................................................................................41

Figura 14. Média dos valores máximo e mínimo da distância intraespecífica e interespecífica com

o marcador psbA-trnH..........................................................................................................43

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Figura 15 Média dos valores máximo e mínimo da distância intraespecífica e interespecífica com

o marcador rbcL...................................................................................................................44

Figura 16. Média dos valores máximo e mínimo da distância intraespecífica e interespecífica com

o marcador ITS2...................................................................................................................44

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Iniciadores utilizados na reação de PCR e sequenciamento.................................28

Tabela 2. Concentração das amostras utilizadas na reação de sequenciamento...................30

Tabela 3. Número de acesso das espécies obtidas no GenBank............................................33

Tabela 4. Indicadores de cada marcador e sucesso do sequenciamento...............................38

Tabela 5 Valores máximos e mínimos da distância intraespecífica e interespecífica, e Barcoding

gap.........................................................................................................................................43

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A Base nitrogenada adenina

ATP Trifosfato de Adenosina

C Base nitrogenada citosina

CTAB Brometo de cetiltrimetilamônio

dNTP Desoxirribonucleotídeo trifosfatado

DNA

DNA cp

Ácido desoxirribonucleico

DNA cloroplastidial

DNA mt DNA mitocondrial

EDTA Ácido etilenodiaminotetracético

G Base nitrogenada guanina

N Número

NCBI National Center for Biotechnology Information

PCR Polymerase Chain Reaction

qsp. Quantidade suficiente para

RPM Rotações por minuto

T Base nitrogenada timina

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LISTA DE SÍMBOLOS

% Porcentagem

°C Grau Celsius

cm Centímetro

G Grama

mL Mililitro

µL Microlitro

mM Milimolar

M Molar

µg Micrograma

ng Nanograma

mm Milímetro

pb Pares de base

pH Potencial hidrogeniônico

U Unidade

pmol Picomol

X Vezes

∞ Infinito

~ Aproximadamente

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SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LISTA DE SÍMBOLOS

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................15

1.1 Brasil e a biodiversidade........................................................................................15

1.2 DNA Barcoding......................................................................................................16

1.3 Genoma das plantas e genes candidatos à DNA Barcoding..................................17

1.4 Genes utilizados neste trabalho ............................................................................. 18

1.5 Reconstrução filogenética ..................................................................................... 20

1.6 Famílias e gêneros estudados ................................................................................ 21

1.6.1 Gêneros Senna e Cassia ........................................................................................ 22

1.6.2 Gênero Casearia ....................................................................................................24

2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 25

3 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 26

3.1 Local e coleta das amostras................................................................................... 26

3.2 Preparo do material e extração de DNA ............................................................... 27

3.3 Confecção de primes (iniciadores)........................................................................ 27

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3.4 Amplificação por PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e purificação dos produtos

obtidos .............................................................................................................................. 28

3.5 Sequenciamento, purificação das sequências ....................................................... 29

3.6 Análise das sequências ......................................................................................... 31

3.7 Reconstrução Filogenética .................................................................................... 31

3.8 Análise interespecífica e intraespecífica ............................................................... 33

4 RESULTADOS ........................................................................................................... 34

4.1 Extração de DNA .................................................................................................. 34

4.2 PCR e purificação ................................................................................................. 34

4.3 Sequenciamento e alinhamento das sequências .................................................... 37

4.4 Reconstrução filogenética ..................................................................................... 39

4.5 Análise interespecífica e intraespecífica................................................................42

5 DISCUSSÃO................................................................................................................45

6 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 48

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 49

Apêndice A ......................................................................................................................... 55

Apêndice B...........................................................................................................................58

Apêndice C...........................................................................................................................60

Apêndice D...........................................................................................................................61

Apêncice E............................................................................................................................67

Apêndice F............................................................................................................................69

Apêndice G...........................................................................................................................70

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Brasil e a biodiversidade

O Brasil é um dos países com maior diversidade biológica no planeta, sendo muitas das

espécies endêmicas. Devido a sua dimensão continental e à grande variação geomorfológica e

climática, o Brasil abriga sete biomas, Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampas,

Pantanal e Ambientes Costeiros (Manguezais), e muitos ecossistemas. A biodiversidade pode ser

qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, em endemismos e em

patrimônio genético. Nos ecossistemas brasileiros encontram-se espécies de essencial

importância medicinal, utilizadas através dos tempos por povos indígenas do (BRASIL, 2007).

Os biomas Cerrado e Caatinga possuem características interessantes para justificar suas

escolhas no contexto deste trabalho principalmente porque são biomas com características

próprias e genuinamente brasileiros. São reconhecidas 5.344 espécies vegetais na Caatinga

(GIULIETTI, CONCEIÇÃO, QUEIROZ, 2006), que é o único bioma exclusivo do Brasil,

ocupando, principalmente, a região Nordeste, além da porção norte do Estado de Minas Gerais.

Pode ser caracterizada pela vegetação do tipo savana estépica, pela longa estação seca, apesar

disso, tem sido descrita na literatura como uma região pobre de espécies (EITEN, 1982).

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2007), o Cerrado apresenta

elevada riqueza de espécies, sendo o segundo maior bioma brasileiro e compreende um conjunto

de ecossistemas, com vegetação arbustiva e arbórea, sendo a maior savana tropical do planeta,

onde estima-se a existência de mais de 6 mil espécies de árvores, 800 espécies de aves, além de

grande variedade de peixes e outras formas de vida. A maioria dessas espécies são endêmicas,

ou, quando não, certamente a sobrevivência em ambiente com características tão próprias

ocasionou a seleção de características particulares, tornando cerrado um hotspot de importância

mundial (CASTRO et al., 1999 e MYERS et al., 2002).

Desde os primórdios das civilizações, as plantas de um modo geral são de grande

importância tanto para alimentação, vestuário quanto para cultos religiosos, remédios, chás. As

angiospermas (plantas com flores e frutos) são o grupo mais diversificado de plantas, com cerca

de aproximadamente 300.000 espécies. A classificação das angiospermas passou por grandes

modificações nas últimas duas décadas e muitos grupos e famílias tradicionalmente reconhecidos

estão sendo revistos. As angiospermas podem ser erva, subarbusto, arbusto, árvore,

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liana/volúvel/trepadeira, podem ser encontradas em todos domínios fitogeográficos como

Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal (FORZZA et al.,2012)

A falta de informação sobre os sistemas naturais, nos quais ocorrem plantas neotropicais,

e particularmente devido à mudança nesses sistemas sem o conhecimento prévio de fauna e flora

faz com que o impacto antropogênico aumente (BALMFORD et al., 2002; GONZALES et al.,

2009).

Atualmente, devido a preocupação mundial com a biodiversidade, cresce a necessidade

de programas de conservação capazes de associar mapeamento e planejamento com exploração

econômica. Por outro lado, é escasso, mesmo fragmentário, o número de profissionais que se

dedicam à identificação da biodiversidade (GARCIA, 1995).

1.2 DNA Barcoding

Atualmente, biólogos confrontam um planeta com milhões de espécies das quais,

proporcionalmente a esse número, poucas já foram identificadas; por isso têm sido desenvolvidas

técnicas moleculares denominadas DNA Barcoding ou "códigos de barra de DNA" (HEBERT et

al., 2003), que consiste em um sistema único e universal com o objetivo de identificar todos os

organismos em nível específico, utilizando-se sequências de regiões específicas do DNA.

O código de barras de DNA vem sendo utilizado para diversas aplicações biológicas, tais

como identificação de espécies crípticas, detecção de espécies invasivas no ecossistema, espécies

recentemente descritas, revisões taxonômicas, detecção de teias alimentares e relação entre

predador-presa, luta contra o comércio ilegal de espécies ameaçadas de extinção e madeira

extraída ilegalmente (COSTION et al., 2011)

O DNA Barcoding deve ter uma região ideal e que atenda à alguns critérios; para facilitar

a amplificação e o sequenciamento, o fragmento deve ter sequência com comprimento curto;

suficientemente variável para separar espécies irmãs; e apresentar sítios conservados para o

desenvolvimento de primers universais (FORD et al., 2009).

A possibilidade de existir um código de barras de DNA começou a ser proposta, estudada

e estabelecida, verificando-se a possibilidade de criar um sistema de identificação que consiste na

análise de pequenos fragmentos de DNA, na qual o código de barras para o reino animal poderia

se basear na diversidade de parte de uma sequência de um gene mitocondrial, a subunidade I da

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citocromo oxidase (COI), gene com alto potencial discriminatório entre espécies próximas e

facilmente amplificável, fragmento com comprimento aproximado de 650 pares de bases (pb)

(HEBERT; GREGORY, 2005).

O grande objetivo do DNA Barcoding, é, fornecer um rápido, preciso e um método

automático para identificação das espécies utilizando regiões do DNA padronizadas ( HEBERT,

2003).

Nas plantas, especialmente as angiospermas, por apresentarem baixas taxas de

substituição de bases no DNA mitocondrial, divergências das regiões codificantes do gene COI

entre famílias de plantas com flores e por rapidamente terem a estrutura do seu genoma

mitocondrial modificada, levaram a busca de regiões barcoding alternativas, como as regiões de

plastídios que já estão sendo investigadas (KRESS et al, 2005; FAZEKAS et al., 2008; CBOL,

2009).

1.3 Genoma das plantas e genes para DNA Barcoding

O entendimento evolutivo e natureza genética das plantas até os dias de hoje continua

sendo complexa e limitada. A célula vegetal possui genomas de origem nuclear, mitocondrial

(DNAmt) e cloroplastídico (DNAcp), cada um com características que definem sua utilidade para

resolver questões evolutivas.

O núcleo é onde encontra-se grande parte das informações genéticas, porém no estudo do

genoma nuclear das angiospermas, são encontradas dificuldades devido ao seu grande tamanho e

complexidade (BENNETT, et al.,2000).

Atualmente, vários genes e espaços intergênicos tem sido identificados como significantes

marcadores evolucionários que vem sendo largamente utilizado em análises filogenéticas, além

da utilização para DNA Barcoding (RAVI et al., 2007).

Assim os genes utilizados para DNA Barcoding de plantas são de genomas de plastídios,

nuclear, mitocondrial, (Figura 1).

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Figura 1. Regiões mais utilizados como DNA Barcoding de plantas.

Fonte: modificada de (http://www.mundoeducacao.com/biologia/plastidios.htm, http://www.emforma.net/11966-mitocondria,

http://www.picstopin.com/480/envoltura-nuclear-y-

nucleoloflv/http:%7C%7Ci*ytimg*com%7Cvi%7CWDwdgOkRSiM%7C0*jpg/, acesso em 01 e fevereiro de 2014)

1.4 Genes candidatos a DNA Barcoding utilizados neste trabalho

Os genes utilizados e testados neste trabalho são: rbcL (rbclaf – rbclajf634r), gene

codificante de uma proteína altamente conservada, a ribulose-1,5-bisfosfato ou Rubisco (Figura

2), possui comprimento aproximado de 1400 pb (FORD et al., 2009), porém na técnica de DNA

Barcoding, utiliza-se uma porção menor com aproximadamente 550 pb (STOECKLE et al.,

2011). Sua escolha como barcode foi adotada por ser um gene comum entre as plantas e pela sua

utilização histórica em estudos filogenéticos.

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Figura 2: Representação esquemática do marcador rbcL. Primer forward - rbcLa (F) e reverse -

rbcLa (R) e rbcLajf634 (R)

Fonte: autor

O ITS (ITS1 e ITS2 – internal transcribed spacer), a aplicação deste marcador (Figura 3),

como DNA Barcoding, para a identificação molecular de plantas medicinais teve resultados

satisfatórios na diferenciação de várias espécies (CHEN et al., 2010). A região ribossomal nuclear

(DNAnr), 18S-26S, do espaço transcrito interno (ITS) tem provado ser uma região com boas

características para estudos filogenéticos em muitas famílias de angiospermas. Os dois

espaçadores podem ser utilizados, ITS1 e ITS2 (cada um com <300 pb), e podem ser

amplificados utilizando-se primers universais, (BALDWIN et al, 1995).

Figura 3. Representação esquemática da região ITS.

Fonte: autor

O psbA-trnH (espaçador intergênico não transcrito), (Figura 4), é facilmente amplificado e

sequenciado com apenas um par de primers na maioria dos taxa, apresenta alta variação de

nucleotídeos, com comprimento entre 200-500 pb na maioria das espécies de Angiospermas e

Gimnospermas. (KRESS et al., 2005).

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Figura 4. Representação esquemática da região psbA-trnH.

Fonte: autor

O uso do DNA barcode como alternativa molecular para a identificação de espécies,

geralmente é feito através da comparação entre sequências do material de interesse, podendo este

ser colhido em qualquer estágio da vida do indivíduo, com aquelas depositadas em bancos de

sequências obtidas de amostras bem identificadas e que possuem material acessível.

Essas técnicas podem ser utilizadas como um recurso forense podendo, assim, confirmar e

auxiliar no reconhecimento de espécies de plantas sujeitas a biopirataria. Além disso, podem

auxiliar também em inventários florísticos e delimitações na taxonomia de espécies, onde nem

sempre é possível a coleta de indivíduos completos para a identificação taxonômica a partir de

padrões morfológicos (HEBERT et al., 2003).

1.5 Reconstrução filogenética

De acordo com os princípios da evolução, os seres vivos partilham de um único ancestral

comum, e os organismos são fontes de informação de sua própria história evolutiva, onde surge

interesse no estudo das relações de parentescos entre organismos, assim, a existência de conexões

entre espécies, ou filogenia nos remete a verificar como essas relações surgiram. Atualmente,

muitas abordagens e dados tanto moleculares como morfológicos foram sendo desenvolvidos

para inferir relações filogenéticas (AMORIM, 2002).

As árvores filogenéticas são utilizadas para representações evolutivas entre as espécies., e

do ponto de vista computacional estas árvores são representadas por grafos, onde cada grafo

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representa uma unidade taxonômica e uma unidade do sistema de classificação de espécie,

podendo ser agrupamentos de gêneros ou até mesmo de reinos, ou a própria espécie.

As arestas representam as relações de herança genética ou parentesco entre as unidades

taxonômicas, estas arestas se forem orientadas ou se o grafo ou subgrafo possuir uma raiz, é

possível determinar quem é o ancestral e quem é o descendente numa relação. O padrão de

ramificação das arestas é chamado de topologia (OLIVEIRA, 2010).

Matrizes de distância são matrizes preenchidas com o valor das distâncias resultantes da

comparação entre cada dois objetos. Estes objetos podem ser, por exemplo, unidades

taxonômicas ou espécies. Estas distâncias são calculadas através de diversos modelos de

evolução tais como, por exemplo, os modelos Jukes-Cantor, Kimura, Dayho e Jones-Taylor-

Thornton (JTT) (OLIVEIRA, 2010). Após o cálculo das distâncias e preenchimento da matriz,

algoritmos tais como UPGMA e Neighbor-Joining (NJ) são utilizados para inferir agrupamentos

(clusters) filogenéticos. Neighbor-Joining (NJ); é um método para construção de clusters

introduzido por Saitou e Nei (1987) . Neste método, a matriz de distâncias utilizada não necessita

possuir apenas distâncias ultramétricas e as linhagens da árvore não precisam evoluir na mesma

taxa. Produz uma árvore binária e sem raiz.

1.6 Famílias e Gêneros estudados

Este trabalho trata-se de um estudo em relação à caracterização e uso dos códigos de

barras de DNA para a classificação de espécies, do gênero Senna, Cassia e Casearia. O NuBBE

– Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais estabelecido no

Instituto de Química da UNESP tem obtido resultados expressivos em seus estudos de

prospecção, na área de Química de Produtos Naturais. Este grupo de pesquisadores participa

desde o início do programa BIOTA-FAPESP, realizando estudos químicos na flora do Cerrado e

Mata Atlântica. A união de esforços e experiências entre os laboratórios da UNESP (IQ -

NuBBE, FCF, FC), Instituto de Botânica – SMA/SP, UFMG (DATAPLAMT), UFC (LOE, LPN

e CENAUREMN) e UFPI (Laboratórios de Produtos Naturais e de Farmacologia, BIOTEN) tem

como meta principal estabelecer uma estratégia consistente, moderna e integrada para a

documentação de acessos a espécies vegetais da flora brasileira, enfocando os biomas Cerrado e

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Caatinga, incluindo a localização dos indivíduos identificação a partir de dados morfo-

anatômicos e genéticos (DNA Barcoding).

1.6.1 Gêneros Senna e Cassia

Estes dois gêneros encontram-se dentro da família Fabaceae. A família Fabaceae ou

Leguminosae compreende aproximadamente 727 gêneros e 19.325 espécies, sendo considerada a

terceira maior família de Angiosperma (LEWIS et al., 2005).

O gênero Senna pertence à família Leguminosae-Caesalpinioideae; é um gênero

pantropical constituído por aproximadamente 260 espécies, sendo que dessas, 200 ocorrem no

continente americano (RODRIGUES et al., 2005).

Atualmente, algumas das espécies que hoje pertencem ao gênero Senna estavam

anteriormente incluídas no gênero Cassia, a subtribo Cassinae que compreende três gêneros:

Cassia L., Senna Mill. e Chamaecrista Moench. As espécies de Chamaecrista e Senna estiveram

incluídas em Cassia até o tratamento taxonômico de Irwin e Barneby (1981), quando estes

gêneros foram separados, (VIEGAS JR. et al, 2006; RODRIGUES et al., 2010).

No Brasil o gênero Senna é constituído por 80 espécies, apesar do gênero não ser

endêmico no país, possui 26 endêmicas, 4 subespécies e 55 variedades (FORZZA et al., 2010;

SOUZA, BORTOLUZZI, 2013).

Algumas das espécies estudadas nete trabalho (apêndice A): Senna spectabilis, Senna

multijuga, Senna splendida, Senna alata, Senna trachypus, Senna gardneri, Senna macranthera,

Senna acuruensis, Senna cearensis, Senna rugosa e Senna occidentalis; (Figura 5 e 6). As

espécies de Senna são utilizadas na medicina tradicional e popular como purgativa, corante, anti-

inflamatória, analgésica, antiparasitária, inseticida, antitumoral, hepatoprotetora, (RODRIGUES

et al., 2010).

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Figura 5. Exemplares do gênero Senna.

Senna alata Senna multijuga

Senna macranthera Senna spectabilis

Fonte: RODRIGUES, 2010.

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Figura 6. Senna spectabilis

Fonte: (http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com.br/2011/11/senna-spectabilis-dc-hs-irwin-barneby.html, acesso

em 27 de junho de 2012.)

1.6.2 Gênero Casearia

O gênero Casearia é um membro pertencente à família Salicaceae, sendo Casearia

sylvestris Swartz (Flacourtiaceae) uma árvore altamente distribuída dentro de vários ecossistemas

da América do Sul, como o Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia (MARQUETE et al., 2013). Na

medicina popular brasileira, o uso dessa planta está relacionada com propriedades

farmacológicas, incluindo atividades anti-inflamatória, antiofídica, antiulcerativa. No Brasil, C.

sylvestris é popularmente conhecida como “guaçatonga”, palavra de origem “Tupi-Guarani”, o

que indica uma antiga exploração de comunidades nativas do Brasil (SANTOS, 2007).

Recentemente, estudos moleculares, ecológicos, químicos e filogenéticos, fez a

aproximação de várias famílias, incluindo Flacorticaceae e Salicaceae, fazendo com que a família

Flacourtiaceae fosse extinta e a maioria dos gêneros permutasse para a família Salicaceae,

incluindo Casearia (SOUZA, LORENZI; 2005).

As espécimes relacionadas para este trabalho foram: Casearia sylvestris var. lingua,

Casearia sylvestris var. sylvestris (Figura 7), Casearia sylvestris intermediaria, Casearia

gosspypiosperma e Casearia rupestres.

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Figura 7. Casearia sylvestris

Fonte: Eduardo L. H. Giehl (http://www.ppmac.org/content/gua%C3%A7atonga acesso em 26 de novembro de

2013)

Todas as espécies utilizadas neste trabalho possuem alguma dificuldade na classificação

pelos modelos clássicos, baseados na morfologia; assim o presente projeto apresenta relevância e

importância na avaliação da biodiversidade de espécies de plantas medicinais brasileiras, visando

um melhor entendimento dessas espécies.

Além disso, a análise filogenética pelo código de barras do DNA (DNA Barcoding) pode

trazer perspectivas interessantes na ampliação desses estudos para outras áreas da biodiversidade

brasileira.

2 OBJETIVOS

Este trabalho possui como objetivo, a aplicação da metodologia do código de barras do

DNA (DNA Barcoding) na classificação genética de espécies da flora brasileira, com os

marcadores psbA-trnH, rbcL e ITS2, em especial dos gênero Senna, Cassia e Casearia, para

comparação interespecífica e intraespecífica.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

A metodologia utilizada empregou a extração de DNA genômico das diversas espécimes

estudadas (apêndice A), que foram utilizadas em reações de amplificação por PCR de regiões

marcadoras específicas do DNA genômico, na dependência da espécie, seguido do

sequenciamento, e comparação dos gêneros nos bancos de dados internacionais como o BLAST

(ZHANG,2000; MORGULIS,2008) do NCBI (National Center for Biotechnology Information), e

assim utilizar ferramentas de bioinformática para a identificação e elaboração de árvores

filogenéticas.

3.1 Local e coleta das amostras

O material foi coletado em regiões diferentes do país (nordeste e sudeste). As espécies do

gênero Senna; Senna multijuga, Senna splendida, Senna alata, Senna trachypus, Senna gardneri,

Senna macranthera, Senna acuruensis, Senna rugosa, Senna cearenses e Senna occidentalis,

foram cedidas pela Profa. Dra. Maria Goretti de Vasconcelos Silva, da Universidade Federal do

Ceará, e coletadas em bioma de Caatinga, nos estados do Ceará e Piauí, com a certificação

botânica realizada pelo Herbário Prisco Bezerra (Universidade Federal do Ceará).

Outras espécies de Senna e Casearia: Senna spectabilis, Senna multijuga e Casearia

sylvestris var. lingua, Casearia sylvestris var. sylvestris, Casearia sylvestris intermediaria,

Casearia rupestres, Casearia gossypiosperma; foram coletadas pela autora e pela equipe do Prof.

Dr. Alberto José Cavalheiro e pela Dr. Aline Coqueiro, do Instituto de Química da Unesp de

Araraquara (IQ). As espécies de Senna foram coletadas no IQ, e as espécies de Casearia no IAC

(Instituto Agronômico de Campinas), estas provenientes de bioma de Cerrado, as informações

referentes aos dados botânicos, tal como exsicata e certificação foram disponibilizadas pela

Profa. Roseli Buzanelli Torres, pesquisadora do IAC (Instituto Agronômico de Campinas).

Ainda da região Nordeste do país, no estado do Piauí, em bioma de Caatinga, foram

coletadas pela Profa. Dra. Mariana Helena Chaves, a espécie Senna acuruensis a certificação

botânica dessa espécie foi realizada no Herbário Graziela Barroso na Universidade Federal do

Piauí, Todas essas plantas etão descritas no apêndice A.

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As espécies do gênero Cassia foram anexadas para comparação com as espécies do

gênero Senna, sendo as sequências retiradas do GenBank, NCBI.

Todas as equipes que coletaram as espécies presentes neste trabalho possuem autorização pelo

órgão gestor e cadastro no Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio).

3.2 Preparo do material e extração de DNA

O material coletado foi armazenado em sílica gel, até o momento da extração de DNA. A

extração de DNA total, de folhas, foi realizada de acordo com o protocolo de Murray e

Thompon, (1980) com modificações; conforme descrito a seguir: 0,5 g de material vegetal de

folhas secas foram trituradas, e colocadas em tubos de 2 mL, contendo as esferas de cerâmica;

adicionou-se 3 mL de tampão de extração CTAB ( CTAB 0,053 M, NaCL 1,4 M, PVP 10000

2%, Tris 0,1 M pH 8,0 e EDTA 0,25 M pH 8,0) contendo beta – mercaptoetanol (0,2%); a lise, e

homogeneização das folhas trituradas, foram realizadas com o uso do aparelho Precellys (Bertin

Technologies) à 6.500 g e temperatura ambiente, o macerado foi transferido (tanto a parte líquida

quanto a sólida) para tubo eppendorf (2 mL), sem as esferas de cerâmica, e deixado 30 minutos

em banho-maria a 65ºC; centrifugou-se a 20.817g por 5 minutos e recuperando-se 900 μL do

sobrenadante. Adicionou-se (volume/volume) de clorofórmio álcool isoamílico e

homogeneizando-se por inversão do tubo, centrifugou-se a 20.817g por 5 minutos, recuperando-

se 800 μL do sobrenadante, ao qual adicionou-se 0,6 do volume de isopropanol, e incubou-se 30

minutos a – 4ºC. Após centrifugação a 20.817g por 20 minutos, o precipitado foi lavado duas

vezes com álcool 70%, e seco a vácuo por 6 minutos. A amostra foi ressuspensa em 50 μl de

água ultrapura, incubando-se por 65ºC por 30 minutos para dissolução completa do DNA; a

análise do material foi realizada através de eletroforese em gel de agarose 1% corado com

brometo de etídio. Ao fim da extração, cada uma das amostras foi quantificada em

espectrofotômetro Epoch (Biotek), e armazenadas a -20 °C, até o momento de uso.

3.3 Confecção de primers (iniciadores)

Os primers foram sintetizados conforme as instruções baseadas nos bancos de dados

internacionais como o BOLD (RATNASINGHAM, 2007; FAZEKAS, 2008; LESKINEN, E.;

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ALSTRÖM-RAPAPORT, C.,1999; WHITE, et al., 1990), para amplificar os fragmentos a serem

analisados. A tabela 1 apresenta informações mais detalhadas sobre os iniciadores.

Tabela 1: Iniciadores utilizados na reação de PCR e sequenciamento

Iniciador Orientação Sequência

trnH-

psbA

psbA

Forward

5'- GTTATGCATGAACGTAATGCTC-3'

trnH Reverse 5'- CGCGCATGGTGGATTCACAATCC-3'

rbcLa-

rbclajf634

rbcla Forward 5’-TGTCACCACAAACAGAGACTAAAGC-3’

rbcLajf634 Reverse 5’-GAAACGGTCTCTCCAACGCAT -3’

ITS1 ITS1f Forward 5'- TCGTAACAAGGTTTCCGTAGG -3'

ITS1r Reverse 5'- GCTGCGTTCTTCATGTTG-3'

ITS2 ITS2f Forward 5’- CATCGATGAAGAACGCAGC -3’

ITS2r Reverse 5’- TTCCTTCCGCTTATTGATATGC-3’

3.4 Amplificação por PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e purificação dos

produtos obtidos

Todas as amostras foram testadas para amplificação das regiões do DNA plastidial e

nuclear da planta, conforme os primers previamente escolhidos, e condições da PCR realizada de

acordo com o respectivo primer, (FAZEKAS, 2008; LESKINEN, E.; ALSTRÖM-RAPAPORT,

C.,1999; CBOL, 2009); segundo protocolo abaixo:

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10X PCR Buffer (Invitrogen), 200mM Tris-HCl (pH 8,4), 500mM KCl;

50 mM MgCl2 (Invitrogen) ;

10 mM dNTP mixture (dNTP mix Fermentas),

1U de Platinum Taq DNA polymerase (Invitrogen);

iniciador forward (10 mM ) (Tabela 1);

iniciador reverse (10 mM ) (Tabela 1);

5 ng de DNA;

Água ultrapura (Milli-Q) autoclavada qsp. 20 µl

Os fragmentos foram amplificados em termociclador Veriti (Applied Biosystems)

conforme a ciclagem para cada par de primer:

trnH-psbA e rbcLa-rbcLajf634 ITS1 e ITS2

95 °C por 4 minutos 94 °C por 6 minutos

94 °C por 30 segundos 96 °C por 1 minuto e 10 seg.

55 °C por 1 minuto 35 ciclos 54 °C por 50 seg 35 ciclos

72 °C por 1 minuto 72 °C por 1 minuto e 30 seg.

72 °C por 10 minutos 72 °C por 10 minutos

10 ºC 4 ºC

Os produtos de PCR (~ de 200 a 700 pb) foram purificados previamente à realização da

reação de sequenciamento para retirada dos nucleotídeos não incorporados e excesso de

iniciadores, utilizando GFX™ PCR DNA and Gel Band Purification Kit (GE Healthcare), de

acordo com instruções do fabricante.

Após a purificação do produto de PCR, as amostras foram quantificadas utilizando Epoch

(Biotek) e armazenados sob refrigeração até o momento do uso.

3.5 Reação de sequenciamento e purificação sequências

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As reações de sequenciamento foram realizadas em ambas as fitas do DNA, utilizando os

mesmos iniciadores (Tabela 1) em tubos de 0,2 mL conforme o protocolo do fabricante do Big

Dye Terminator v. 3.1, descrito abaixo:

1 µL de Big Dye Terminator v. 3.1 (Applied Biosystems);

1,75 µL de tampão do kit Big Dye Terminator v. 3.1 (Applied Biosystems);

1 µL do iniciador direto ou reverso (1,6 picomolar) (Tabela 1);

Produto de PCR purificado (2 µL) (Tabela 2);

Água ultrapura (Mili-Q) autoclavada qsq. 10 µL.

As reações de sequenciamento foram realizadas em termociclador Veriti (Applied

Biosystems) conforme a ciclagem abaixo:

96 °C por 1 minuto

96 °C por 10 segundos

50 °C por 10 segundos 25 ciclos

60 °C por 4 minutos

4 °C

Tabela 2. Concentração das amostras utilizadas na reação de sequenciamento.

Fragmento (pb) Concentração

(ng/µL)

200 – 500

500 – 1000

3 a 10

5 a 20

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Os produtos das reações de sequenciamento foram purificados e precipitados, com

etanol/EDTA conforme protocolo do fabricante, Big Dye Terminator v. 3.1 (Applied Biosystems)

e descrito a seguir.

Após a ciclagem, os tubos foram removidos do termociclador e centrifugados por 1

minuto, as amostras foram transferidas para uma placa de 96 poços, na qual adicionou-se 2,5 μL

de EDTA 125mM e 25μL de etanol 100% em cada poço, selou-se a placa e envolvendo-a em

papel alumínio e misturou-se por inversão; a placa foi incubada à temperatura ambiente e abrigo

da luz por 15 minutos; centrifugou-se a 2.500 g por 30 minutos a 4ºC, imediatamente, a placa

foi destampada e invertida para descarte do sobrenadante e centrifugada a 185 g por 15

segundos, a seguir adicionou-se 100 μL de etanol 70% em cada poço, a placa foi selada

novamente, e centrifugada a 2.500 g por 15 minutos a 4ºC; inverteu-se a placa para descartar o

sobrenadante e centrifugando-se por 1 minuto a 185 g; a placa foi deixada secando no

termociclador com a tampa aberta por 2 minutos a 90 ºC.

As amostras foram ressuspensas na placa utilizando Formamida HI-DI (Applied

Biosystems) conforme o protocolo descrito a seguir: na placa foi adicionada 10 µL de Formamida

HI-DI , em cada poço. A placa foi colocada em agitador, durante 1 minuto. A seguir, foi

centrifugada brevemente (“spin”). As amostras foram desnaturadas a 95 °C em termociclador

Veriti (Applied Biosystems) com a tampa aberta por 3 minutos, e colocada em gelo por 3 minutos.

A eletroforese capilar foi realizada no analisador genético ABI 3500 (Applied Biosystems), com o

polímero POP-7 (Applied Biosystems) e capilar de 50 cm (Applied Biosystems), conforme

programa pré determinado.

3.6 Análise das sequências

As sequências forward e reverse de cada par de primer foram feitas em duplicata e

editadas, no programa BioEdit (HALL, 1999), para obtenção da sequencia consenso. O

alinhamento múltiplo e a matriz das sequências foram editados a partir do programa Clustal W

(THOMPSON et al., 1994) implementado no programa BioEdit e MEGA5 (TAMURA et al.,

2011), sendo as matrizes conferidas manualmente, e com o auxílio da ferramenta de

bioinformática BLAST (ZHANG, 2000; MORGULIS, 2008), foi possível a confirmação dos

gêneros das plantas usadas neste trabalho.

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Para avaliar o sucesso da técnica e das regiões do código de barras de DNA, foi gerado o

alinhamento de todas as sequências no programa BioEdit, e posteriormente utilizados outros

programas (MEGA 5, para avaliação e classificação das espécies.

3.7 Reconstrução Filogenética

Para avaliar se as amostras de diferentes indivíduos formam um agrupamento específico

monofilético foram utilizados algoritmos como o Neighbor-Joining (NJ) (SAITOU, NEI, 1987).

Neste trabalho, utilizamos NJ pois é o método mais empregado para trabalhos com marcadores

moleculares em espécies vegetais, e tem mostrado ser um método robusto e confiável, com

diferentes conjuntos de dados (AUSTERLITZ, et al. 2009). O suporte dos ramos resultantes foi

obtido por bootstrap como método de reamostragem, utilizando 1000 réplicas. As distância

evolucionárias foram computadas utilizando o método K2P (Kimura 2-parameter method),

análises foram realizadas por meio do programa MEGA5 (TAMURA et al., 2011).

Para as análises filogenéticas, e comparação dos gêneros, nas árvores de rbcL, psbA-

trnH, e ITS2 foram inseridas sequencias (Tabela 3) obtidas no GenBank das espécies do gênero

Cassia.

O parâmetro para a escolha destas espécies foi que, no banco de dados tivessem nos três

marcadores escolhidos as mesmas espécies.

E para suporte, e enraizamento da árvore um grupo externo foi anexado para indicar que o

mesmo está ramificado fora do grupo analisado (gêneros Senna e Casearia. E para outras

análises, como a de variação intraespecífica foi inserida a espécie Senna obtusifolia.

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Tabela 3. Número do acesso das espécies obtidas no GenBank (NCBI).

Espécie Número de acesso ao

Genbank (NCBI)

psbA-trnH rbcL ITS2

Cassia javanica gi|32030096 gi|452090358 gi|222354703

Cassia fistula gi|312603467 gi| 2342919 gi|452090053

Cassia grandis gi|259187031 gi|148590307 gi|222354702

Cassia roxburghii gi|320140106 gi|408354185 gi|452090056

Salix alba* gi|289541021 gi|289541055 gi|5912343

Ornithopus compressus** gi|336245247 gi|340511729 gi|380468143

Senna obtusifolia gi|512492577

gi|312603484

gi|384591566

gi|384591568

gi|300089233

gi|300089232

*grupo externo Casearia

**grupo externo Senna

3.8 Análise interespecífica e intraespecífica

Vários testes são utilizados para analisar os dados de DNA Barcoding e para resolução de

espécies. Dentro dessas metodologias uma das mais indicadas e utilizadas é o “barcoding gap”

(CBOL, 2009). Nesta abordagem, as espécies são consideradas resolvidas se a distância mínima

interespecífica é maior que a máxima intraespecífica.

A análise foi direcionada utilizando o programa MEGA5, esta análise determina a

diferença entre todos os possíveis pares de sequências mais próximas, são conhecidas como

distâncias de pares (pairwise distance), e estabelece um limite de similaridade. Além disso, este

processo tem sido indicado como rápido e preciso para examinar as relações entre as espécies

(HEBERT, et al. 2003).

Dentro desta abordagem, foi realizada a média das distâncias mínimas e máximas, para

quando o barcoding gap, não resolvia completamente, para que as distâncias intraespecíficas e

interespecíficas ficassem evidentes.

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4 RESULTADOS

4.1 Extração de DNA

Os DNAs foram extraídos de 28 espécimes, sendo 13 amostras inicialmente do gênero

Senna (13 espécies) e 15 amostras do gênero Casearia ( 3 espécies); a metodologia utilizada para

extração do DNA genômico com tampão CTAB mostrou-se eficiente.

Todas as amostras extraídas, foram confirmadas através de eletroforese em gel de agarose

a 1%, e as amostras quantificadas em espectrofotômetro.

4.2 PCR e purificação

Foi realizada a PCR de todos as amostras, cujos produtos estão apresentados nas figuras 8,

a 11, as bandas obtidas apresentaram os tamanhos esperados, utilizando os conjuntos de

iniciadores psbA-trnH (figuras 8 e 10), com alguma variação de tamanhão entre as espécies, rcbL

(figuras 9 e 10), e ITS2 (figura 11), similares ao descritos na literatura, (KRESS, 2009), com

tamanho médio entre 200 e 700 pares de bases.

Com marcador ITS1, também foi realizada PCR com as amostras, porém não ocorreu a

amplificação, e portanto este marcador não foi mais utilizado.

O marcador ITS2 foi o único que mostrou alguma dificuldade na amplificação e

posteriormente no sequenciamento, sendo que as amostras S. alata, S. gardneri, S. macranthera,

S. trachypus, C. sylvestris intermediaria 1, C. sylvestris intermediaria 12, C. sylvestris sylvestris

8, C. sylvestris sylvestris 5 e C. sylvestris lingua 7 foram identificadas como fungos (figura 11).

Das 28 amostras iniciais, 5 amostras do gênero Casearia não amplificaram na PCR,

mesmo após inúmeras tentativas, apesar destas mesmas amostras não apresentaram problemas na

extração.

Uma amostra que primeiramente havia sido identificada como do gênero Senna, foi

identificada posteriormente como Poincianella pyramidalis, sendo indicada nas figuras como

Senna sp.

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Figura 8. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Senna, com os primers específicos, psbA-trnH. Senna acuruensis

(2),Senna alata (3), Senna cearensis (4), Senna gardneri (5), Senna macrathera (6), Senna

multijuga (7), Senna spectabilis (8), Senna splendida (9), Senna plendida (10), Senna splendida

(11), Senna rugosa (12), Senna trachypus (13), Senna sp. (14). Marcador molecular:

GeneRuler™ 1 kb Plus DNA Ladder, 75-20,000 pb, (1).

Fonte: autor

Figura 9. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados, do gênero Senna, com os primers específicos, rcbLa-rcbLajf634: Senna

acuruensis (2), Senna alata (3), Senna cearensis (4), Senna gardneri (5), Senna macranthera (6),

Senna multijuga (7), Senna spectabilis (8), Senna splendida (9), Senna splendida (10), Senna

splendida (11), Senna rugosa (12), Senna trachypus (13), Senna sp. (14), Senna sp.(15).

Marcador molecular: GeneRuler™ 1 kb Plus DNA Ladder, 75-20,000 pb, (1).

Fonte: autor

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

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Figua 10. Eletroforese em gel de agarose (1,0%) corado com brometo de etídio, dos produtos de

PCR amplificados do gênero Casearia, com os primers específicos; primers psbA-trnH: C.

sylvestris var. sylvestris (2), C. sylvestris var. sylvestris (3), C. sylvestris var. lingua (4), C.

sylvestris var. lingua (5), C. sylvestris intermediaria (6), C. sylvestris intermediaria (7), C.

sylvestris intermediaria (8), Casearia gossypiosperma (9), Casearia rupestris (10); primers

rcbLa-rcbLajf634: C. sylvestris var. sylvestris (12), C. sylvestris var. sylvestris (13), C. sylvestris

var. lingua (14), C. sylvestris var. lingua (15), C. sylvestris intermediaria (16), C. sylvestris

intermediaria (17), C. sylvestris intermediaria (18), C. gossypiosperma (19), C. rupestris (20).

Marcador molecular: GeneRuler™ 1 kb Plus DNA Ladder, 75-20,000 pb, (1 e 11).

Fonte: autor

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37

Figura 11. Eletroforese em gel de agarose (1,0 %) dos produtos de PCR amplificados dos gêneros

Senna e Casearia, com primer específicos; ITS2 forward – ITS2 reverse: Senna acuruensis (2),

Senna alata (3), Senna cearensis (4), Senna gardneri (5), Senna macranthera (6), Senna

multijuga (7), Senna spectabilis (8), Senna splendida (9), Senna splendida (10), Senna splendida

(11), Senna rugosa (12), Senna trachypus (13), Senna sp. (14), Senna sp.(15), C. sylvestris var.

sylvestris 8(17), C. sylvestris var. sylvestris 5(18), C. sylvestris var. lingua 7 (19), C. sylvestris

var. lingua 10 (20), C. sylvestris intermediaria 1 (21), C. sylvestris intermediaria 12 (22), C.

sylvestris intermediaria 13(23), C. gossypiosperma (24), C. rupestris (25). Marcador molecular:

GeneRuler™ 1 kb Plus DNA Ladder, 75-20,000 pb, (1 e 16).

Fonte: autor

4.3 Sequenciamento e alinhamento das sequências

Uma sequencia de DNA Barcoding deve ser facilmente amplificável por PCR, com

primers e reações padronizadas universalmente, e posteriormente sequenciada com sucesso.

Os resultados mostraram que a porcentagem de amplificação e sequenciamento dos

marcadores candidatos à DNA Barcoding, psbA-trnH, rbcL e ITS2, foi respectivamente de

77,77%, 77,77% e 40,74%, como é possível verificar na tabela 4, onde também é possível

verificar os dados dos gêneros separadamente.

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Tabela 4. Indicadores de cada marcador e sucesso do sequenciamento.

Marcador psbA-trnH rbcL ITS2

Número de amostras total /n. 27 27 27

Número de amostras do gênero Senna / n. 12 12 12

Número de amostras do gênero Casearia /n. 15 15 15

Sucesso do sequenciamento do gênero Senna /n. 12 12 9

Sucesso do sequenciamento do gênero Senna /% 100 100 75

Sucesso do sequenciamento do gênero Casearia/n. 9 9 3

Sucesso do sequenciamento do gênero Casearia/% 60 60 20

Sucesso do sequenciamento total / n. 21 21 11

Sucesso do sequenciamento total /% 77,77 77,77 40,74

Tamanho do fragmentos de Senna /pb 132-357 462-597 217-355

Média do tamanho dos fragmentos de Senna 282,84 530,46 302,33

Tamanho dos fragmentos de Casearia /pb 165-249 526-575 256-292

Média do tamanho dos fragmentos de Casearia 222,55 548,22 277,33

Média total do tamanho dos fragmentos 252,695 539,34 289,83

O uso da técnica de DNA barcoding nas espécies estudadas neste trabalho apresentou

resultados do sequenciamento similares com os marcadores psbA-trnH e rbcL, como observado

na tabela acima.

Assim como neste trabalho, outros estudos envolvendo floras tropicais também obtiveram

resultados satisfatórios no sequenciamento de psbA-trnH e rbcL (KRESS et al., 2009,

GONZALEZ et al., 2009 e KRESS et al., 2010).

O marcador ITS2, apesar da PCR aparentemente ter apresentado produtos (figura 11), com

bandas de acordo com o esperado para este marcador, houve algumas dificuldades no

sequenciamento em 4 amostras do gênero Senna e 6 amostras do gênero Casearia, após

alinhamento como “query”, no BLAST, estas amostras foram identificadas como fungos

endofíticos, indicando contaminação das amostras, um problema que pode ocorrer com este

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marcador, anteriormente reportado por outros autores Chase et al (2007), Kress, et al (2007),

Gonzalez, et al (2009), Chen, et al (2010).

O alinhamento das sequências, com os marcadores psbA-trnH, rbcL e ITS2, foi realizado

com o programa BioEdit, apêndices de B, a G, para edição para posteriormente a realização das

árvores filogenéticas.

As sequências com o marcador psbA-trnH do gênero Senna, foi possível notar já pelas

bandas do gel (figura 8) e pelo alinhamento a diferença de tamanhos entre as espécies (LAHAYE

et al., 2008, STARR et al., 2009, ROY et al., 2010).

4.4 Reconstrução Filogenética

A história evolucionária foi inferida para as espécies dos gêneros Senna, Cassia e

Casearia, utilizando o algoritmo Neighbor-Joining (NJ), (SAITOU; NEI, 1987), utilizando o

programa MEGA5 (TAMURA et al., 2011), as árvores foram geradas com os marcadores psbA-

trnH, rbcL e ITS2 (Figura 12 e 13).

Nos gêneros Senna e Cassia foi possível observar a similaridade entre os gêneros. Em

todos os marcadores Senna georgica se agrupou com as espécies de Cassia, apoiando resultados

de trabalhos anteriores (BRUNEAU et al., 2001; MARAZZI et al., 2006; TORRES, et al., 2011).

Ainda dentro destes gêneros, é possível observar que os marcadores ITS2 e psbA-trnH,

foram os melhores para separar espécies, com bootstrap e distância maiores que de rbcL.

No gênero Casearia, o locus que melhor separou as espécies foi psbA-trnH, visto que o

ITS2 não obteve resultado significativo no sequenciamento, assim foi possível observar que

dentro da espécie C. sylvestris pode haver diferenças significativas como descrito em Claudino

(2013), diferenças entre C. sylvestris var. sylvestris e C. sylvestris var. lingua.

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Figura 12. Árvores consenso bootstrap, construídas a partir do marcador psbA-trnH (a), rbcL (b)

e ITS2 (c), respectivamente, com os gênero Senna e Cassia.

a

b

c Fonte: autor

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Figura 13. . Árvores consenso bootstrap, construídas a partir do marcador psbA-trnH(a), rbcL(b)

e ITS2(c), respectivamente, com o gênero Casearia.

a

b

c

Fonte: autor

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4.5 Análise interespecífica e intraespecífica

O barcoding gap entre as distâncias intraespecíficas e interespecíficas foi determinado pela

distribuição da variação da distância-p das três regiões individuais, realizado no programa

MEGA5; dentro da análise os valores para o gênero Senna foram de 0 para todos os marcadores,

(tabela 5), provavelmente devido a similaridade entre espécies congêneres.

No marcador psbA-trnH a espécies que não mostraram valores significantes foram S. gardneri

com S. rugosa, S. trachypus com S. multijuga, S. acuruensis com S. multijuga e S. trachypus. Já

no marcador rbcL foram S. gardneri com S. multijuga, S. macranthera com S. cearensis, S.

acuruensis com S. trachypus, e S. splendida com S. rugosa. E no ITS2 foi apenas S. acuruensis

com S. multijuga, corroborando com os resultados apresentados pela reconstrução filogenética..

Foi realizada as médias das variações de distância interespecífica do gênero Senna, na qual os

marcadores ITS2 e psbA-trnH foram os mais significativos, os valores do marcador rbcL mostram

a pouca variação deste marcador (figuras 14, 15 e 16).

Na análise do gênero Casearia, no barcoding gap houve uma significativa variação de

distância, tabela 5, onde é possível observar também a variação intraespecífica no marcador

psbA-trnH, tabela 5 e figura 14, comprovando os resultados da reconstrução filogenética que

sugerem variação dentro da espécie C. sylvestris.

O barcoding gap de Casearia não foi possível ser realizado com o marcador ITS2, devido as

dificuldades deste marcador no sequenciamento e na busca sem sucesso, no Genbank, para que

fosse realizado esta abordagem.

No gênero Cassia, é possível observar as variações interespecíficas, (tabela 5 e figuras 14, 15)

e 16. Não foi realizado o barcoding gap do gênero Cassia, pois também não foi possível

encontrar a mesma espécie para comparação intraespecífica.

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Tabela 5. Valores máximos e mínimos da distância intraespecífica e interespecífica, e Barcoding

gap.

psba -

trnH

rbcL ITS2

máxima mínima máxima mínima máxima mínima

intraespecifica S. obtusifolia 0 0 0 0 0 0

intraespecífica C. sylvestris 0,019608 0 0 0

interespecifica Senna 0,176471 0 0,018567639 0 0,25203 0

interespecifica Casearia 0,686275 0,196078 0,00795756 0 0,08943 0,07317

interespecífica Cassia 0,039216 0 0,00795756 0 0,12195 0,09756

Barcode gap Senna 0

0

0

Barcode gap Casearia 0,18

0

*

*não determinado

Fonte:autor

Figura 14. Média dos valores máximo e mínimo da distância intraespecífica e interespecífica com

o marcador psbA-trnH.

Fonte:autor

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Figura 15. Média dos valores máximo e mínimo da distância intraespecífica e interespecífica com

o marcador rbcL.

0,0000000,0020000,0040000,0060000,0080000,0100000,0120000,0140000,0160000,0180000,020000

Fonte:autor

Figura 16. Média dos valores máximo e mínimo da variação intraespecífica e interespecífica com

o marcador ITS2.

0,00

0,02

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

0,18

intraespecificaS.obtusifolia

interespecificaSenna

interespecificaCasearia

interespecíficaCassia

Fonte:autor

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5 DISCUSSÃO

Neste trabalho foi examinada a eficácia de quatro loci (psbA-trnH, rbcL, ITS1 e ITS2)

descritos como DNA Barcoding para identificação das espécies do gênero Senna e Casearia, as

quais estão inseridas dentro de importantes biomas brasileiros, o Cerrado e a Caatinga.

De acordo com CBOL (2009), um DNA Barcoding ideal deve ter regiões adequadamente

conservadas para o desenho de um primer universal, alta eficiência na PCR, e variabilidade

suficiente para ser utilizado na identificação de espécies.

Dentro dos quatro loci escolhidos para este trabalho dois mostraram-se eficientes na PCR,

sendo o ITS1 logo descartado, devido ao baixo sucesso na PCR, apesar de inúmeras tentativas.

Após o sequenciamento do marcador ITS2, verificou-se algumas dificuldades no

processamento das amostras, principalmente dentro do gênero Casearia, problemas com

sequências de baixa qualidade e amostras contaminadas com fungos endofíticos, nos trabalhos de

Chase et al. (2007), Kress, et al. (2007), Gonzalez, et al. (2009), Chen, et al. (2010), onde foi

testada a região ITS (ITS1 e ITS2), foram relatadas as mesmas dificuldades.

O artigo de Hollingsworth (2011) discute e pontua os problemas relatados anteriormente:

contaminação de fungos, problemas na amplificação e sequenciamento na região ITS2, marcador

que apresentou a menor eficiência no sequenciamento em relação aos usados neste estudo, com

taxas de apenas 20% de plantas do gênero Casearia, e de 75% de plantas sequenciadas do gênero

Senna, com uma taxa de 44,44% do total de amostras.

O alinhamento das sequências das regiões utilizadas, foi realizado com facilidade, no

entanto, o espaçador intergênico psbA-trnH mostrou uma alta variação de tamanho entre as

espécies amostradas, (LAHAYE et al., 2008, STARR et al., 2009, ROY et al., 2010). Contudo,

foi observado uma alta taxa de identificação das árvores amazônicas neste DNA Barcoding locus

em Gonzalez et al. (2009).

Na identificação das espécies pela região COI, de acordo com Srivathsan e Meier (2011),

o método original proposto por Hebert et al. (2003), envolveu a construção de árvores de

Neighbor-Joining com base no modelo de distância Kimura 2-parâmetro (K2P). Este modelo,

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apesar de ser utilizado em DNA Barcoding em animais também foi utilizado para trabalhos com

marcadores moleculares em espécies vegetais.

Dentro da topologia gerada a partir de NJ, no geral, a maioria das espécies se agrupou em

seus respectivos gêneros. O marcador ITS2 e psbA-trnH apresentaram cladogramas com melhor

resolução para o gênero Senna e psbA-trnH para Casearia, entretanto, o marcador rbcL não foi

tão eficiente, apesar de ser uma região codificadora amplamente utilizada em estudos

filogenéticos e uma das mais bem caracterizadas no Genbank, ( NEWMASTER et al., 2006), um

dos fatores pode ser a baixa ou nenhuma variação nas sequência das regiões testadas,

principalmente nas codificantes do DNA plastidial, alguns genes podem ser insuficientes na

distinção das espécies devido a sua lenta evolução em relação à taxa de especiação, a solução

seria aumentar o número de regiões analisadas (FAZEKAS et al., 2009).

De acordo com Amorim (2002) um grupo de espécies descende de um ancestral comum,

quando compartilha alguma característica entre si. Tais ancestrais podem ser classificados em

recentes ou distantes, espécies que compartilham um ancestral recente são bastante similares,

possuindo várias características herdadas de um ancestral comum. Na análise das árvores foi

possível verificar a forte similaridade entre as espécies do gênero Cassia com o gênero Senna,

que anteriormente estava inseridos em Cassia e posteriormente foram separados pelo tratamento

taxonômico de Irwin & Barneby (1981), (VIEGAS JR. et al, 2006; RODRIGUES et al., 2010).

No trabalho de Marazzi (2006), que estudou relações filogenéticas dentro de Senna, com

outros marcadores plastidiais, também foi possível verificar as relações muito próximas da

subtribo Cassiinae, principalmente entre Cassia e Senna, corroborando com estudos anteriores

(BRUNEAU et al., 2001; MARAZZI et al., 2006; TORRES, et al., 2011).

Na análise do barcoding gap não houve variação significativa em todos os marcadores

para os genêros Senna, e Casearia, apenas no marcador psbA-trnH. Dois fatores são

componentes críticos para que qualquer estudo com DNA Barcoding obtenha sucesso,

(FAZEKAS, et al. 2008), uma das possíveis explicações para a falta de variação de distância

entre as espécies é que a amostragem final deste estudo não incluiu várias amostras para a mesma

espécie, e várias espécies por gênero (BOLSON, 2012), entretanto a necessidade de uma

abordagem multilocus é sugerida por alguns autores (CBOL, 2009; KRESS, et al.2005;

NEWMASTER, et al.,2006), porém não foi realizada neste estudo.

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Além disso, é importante ressaltar, que nas análises de variação de distância

intraespecífica e interespecífica, os resultados com o marcador psbA-trnH, na espécie C.

sylvestris revelam indícios da diferenças entre as variedades C. sylvestris lingua e C. sylvestris

sylvestris, como relatado por Claudino (2013), que demonstrou diferenças entre essas variedades

por estudos morfoanatômicos e químicos.

Outra observação importante, é que, apesar de nem todas as abordagens obterem um

resultado satisfatório, não se pode descartar a aplicabilidade da metodologia, pois é possível

avaliar as médias dos valores de variação distâncias, nas figuras 14, 15 e 16, principalmente

interespecífica, que corrobora com o sucesso de estudos de floras tropicais, e plantas medicinais

chinesas, onde o marcadores psbA-trnH e ITS2 são os mais eficazes (GONZALEZ, et al, 2009;

CHEN et al., 2010; LIU, et al., 2012; TRIPATHI, et al., 2013).

As informações geradas pelos códigos de barras de DNA para identificação das diferentes

espécies em estudo, suas respectivas árvores filogenéticas e outros dados adicionais servirão para

inventariar as espécies em estudo, para que estas espécies sejam de conhecimento público, na

pesquisa básica sobre bioprospecção e correlação com a produção dos metabólitos secundários,

com potencial inovador para posterior investimento na produção de alimentos, descoberta de

protótipos para a indústria farmacêutica, cosmética, agroquímica, química, recuperação de

ambientes degradados, combate à biopirataria, na biotecnologia, para a obtenção de

biomoléculas com grande interesse nas pesquisas de aspectos químicos, biológicos,

farmacológicos e toxicológicos, colaborando no gerenciamento e conservação desses recursos

naturais brasileiros.

A disponibilização dos dados em banco de dados de acesso público possibilitará

avanços científicos por outras equipes que estudam esse tema no Brasil, auxiliando em futuro

próximo, a elaboração de políticas públicas que colaborem na preservação dos diferentes

ecossistemas.

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6 CONCLUSÕES

A metodologia de DNA Barcoding mostrou ser uma ferramenta aplicável para a

identificação das espécies estudadas no presente trabalho.

As abordagens baseadas nas análises filogenéticas de NJ, de variação interespecífica e

intraespecífica, mostraram que os marcadores psbA-trnH e ITS2, são os mais indicados para a

identificação dessas espécies.

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Apêndice A. Lista de espécies estudadas neste trabalho.

Família/Gênero/Espécie coletor bioma/município/estado coordenadas

geográficas

depósito/exsicata

Fabaceae Lindl.

Senna alata (L.) Roxb Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/

Piripiri-PI

04⁰21'997"S;

041⁰49'800"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 11525

Senna gardneri H.S.

Irwin & Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/

estrada Tianguá-Viçosa-

CE

03⁰39'684"S;

041⁰06'734"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 47385

Senna macranthera

(DC. ex Collad.) H.S.

Irwin & Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/

estrada Tianguá-Viçosa-

CE

03⁰39'684"S;

041⁰06'734"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 47384

Senna splendida

(Vogel) H.S. Irwin &

Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga /

Tianguá-CE

03⁰49'511"S;

041⁰06'430"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 47388

Senna trachypus (Mart.

ex Benth.) H.S. Irwin &

Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga /

Tianguá-CE

03⁰49'511"S;

041⁰06'430"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 47377

Senna rugosa (G.Don.)

H.S Irwin & Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga /

Tianguá-CE

03⁰49'511"S;

041⁰06'430"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do

Ceará/38112

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56

Senna cearensis Afr.

Fern.

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga /

Tianguá-CE

03⁰49'660"S;

041⁰06'452"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do

Ceará/39514

Senna georgica (Vogel)

H.S Irwin & Barneby

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/

Piripiri-PI

04⁰21'997"S;

041⁰49'800"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 47378

Senna sp* (Tul.) L.P.

Queiroz, Comb.Nov.

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/ Pedro

II-PI

04⁰25'745"S;

041⁰29'307"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ NI

Senna occidentalis (L)

Link

Profa. Maria

Goretti de

Vasconcelos

Silva

Cerrado-Caatinga/

Piripiri-PI

04⁰21'997"S;

041⁰49'800"W

Herbário Prisco

Bezerra -

Universidade

Federal do Ceará

/ 39194

Senna spectabilis(DC.)

H.S.Irwin & Barneby *

Dra. Aline

Coqueiro

Cerrado/ IQ-Unesp-

Araraquara-SP

/SP 384109

Senna multijuga (Rich.)

H.S.Irwin & Barneby *

Dra. Aline

Coqueiro

Cerrado/ IQ-Unesp-

Araraquara-SP

/SP 384103

Senna acuruensis Benth

(H.S.Irwin & Barneby)

Profa.

Mariana

Helena

Chaves

Caatinga/Jatobá-PI 04°51’48,6”S,

42°04’19.6”W

Herbário Graziela

Barroso - UFPI/

TEPB 17193

Salicaceae Mirb.

Casearia sylvestris Sw.

intermediária

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51270, IAC

48646

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57

Casearia sylvestris Sw.

intermediária

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

51270, IAC

48646

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris var.

lingua (Camp) Eichler

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 46485

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris Sw.

var. sylvestris

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris var.

lingua (Camp) Eichler

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51268

Casearia sylvestris Sw.

intermediária

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51270, IAC

48646

Casearia sylvestris Sw.

intermediária

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51270, IAC

48646

Casearia sylvestris Sw.

intermediária

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 51270, IAC

48646

Casearia rupestris

Eichler

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ Coleção

Monjolinho/IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 41542

Casearia

gossypiosperma Briq.

Prof. Alberto

J. Cavalheiro

Cerrado/ Coleção

Monjolinho/IAC-

Campinas-SP

22⁰52'14"S;

47⁰4'37"W

IAC 34440

* falta algum dado na

identificação da espécie

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Apendice B. Alinhamento das sequências dos gêneros Senna e Cassia com o marcador psbA-trnH.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis --------------------------------------------CTGCGGTCGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCTTAATATATATGA

Senna rugosa --------------------------------------------------------CTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCCTAATATATATGA

Senna cearensis ----------------------------------------------------GAGGCTCCATCTATA-AATGGATAATATTGTGGTCCTAATATATATGA

Senna alata ---------------------------------------------------------------------------------GTGGTCTTAATATATATGA

Senna gardneri -----------------------------------------------------------CATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCCTAATATATATGA

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus -------------------------------------------------------------------------ATAAAATTGTGGTCCTAATATATATGA

Senna acuruensis ------------------------------------------------------------------------GATAAAATTGTGGTCCTAATATATATGA

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------TTAGCTGCGGTTGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCCAAATATATATGA

Senna splendida ----------------------------------------CTAGCTGCGGTTGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCCTAATATATATGA

Cassia javanica ------------------------ATAACTTCCTCTAGACCTAGCTGTGGTTGAGGCTCCATCTATTTAATGGATAAAATTGTGGTCTTAATATATACGA

Cassia fistula -----------------------ATAACTTCCCTCTAGACCTAGCTGCGGTTGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCTTAATATATACGA

Cassia grandis GTTATGGCTTGAACGTAATGCTCATAACTTCCCTCTAGACCTAGCTGCGGTTGAGGCTTCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCTTAATATATACGA

Cassia roxburghii -------------------------ATACTTCCTCTAGACCTAGCTGCGGTTGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAAAATTGTGGTCTTAATATATACGA

Ornithopus compressus --------------------------------------------------TCGAGGCTCCATCTATA-AATGGATAATTTTGGGGTTTTAAAGGATACGA

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------CCTTCTTGATATTGTTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATACAA-TTTT--TTT-

Senna spectabilis GCTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACCCTCTTGATATTGCTCCTTTACGTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATACAAAT-CT--TTTT

Senna rugosa GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACCCTCTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGCCTTTTTCTTCATATTCAAAAAA--TTT--TTT-

Senna cearensis GTTTTTGAATGTAAAGGAGCAATATCAACCCTCTTGATATTGTTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATACAA----T--TTTT

Senna alata GTTTTTGAAAGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGGTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAATAGTATTTTTCTTCATATTCATACAAATTCT--TTTT

Senna gardneri GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACCCTCTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGCCTTTTTCTTCATATTCAAAAAA--TTT--TTT-

Senna macranthera ----------GTAAAGGAGCAATATCAACCCTCTTGATATTGTTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATACAA----T--TTTT

Senna trachypus GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACCTTCTTGATATTGTTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATGCAA-TTTT--TTTT

Senna acuruensis GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACCTTCTTGATATTGTTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATATTCATGCAA-TTTT--TTTT

Senna georgica --------------AGGAGCAATATCAAGAGGTTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTT-----AGTCTTTTTCTTCATA--CAT-CAA---TT--TTCT

Senna occidentalis GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAACTCTCTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTGTTTTTCTTCATATTCATACAA-TTTT--TTTT

Senna splendida GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGGTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGCCTTTTTCTTCATATTCAAAAAA--TTT--TTTT

Cassia javanica GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGTTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTGTTCATA--CAT-CAA---TT--TTAT

Cassia fistula GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGTTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTT-----AGTCTTTTTCTTCATA--CAT-CAA---TT--TTCT

Cassia grandis GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGTTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATA--CAT-CAA---TT--TTCT

Cassia roxburghii GTTTTTGAACGTAAAGGAGCAATATCAAGAGGTTTGATATTGCTCCTTTACTTTCTTTTTTAGTAGTCTTTTTCTTCATA--CAT-CAA---TT--TGAT

Ornithopus compressus GTTTTTGAAAGTAAAAGAGCAATATCAACAAAGTTGATATTGCCCTTTTACTTTTTTTTATTCTAATTATTTATTTACTACTTCAATATTCTTTAGCATT

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga A--------------CTTTA-----------CCATTA----------------AAATAATGATAAAGACAGAATACAAATGAAAAATATCTGAAATCTTT

Senna spectabilis ATTTACTTCAACATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCGTATTTT-TTTT-----CTT

Senna rugosa ATTTACTTCAATATTCTTTC----------AATATTCTTTAA----CATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCTTACTTTTTTTT-----CTT

Senna cearensis TTTTACTTCAATATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCGTACTTT-TTTTTGTTTCTT

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Senna alata ATTTACTTCAACATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAAAATATTGGAGTTTCATACTTTTTTTTTTTTT---

Senna gardneri ATTTACTTCAATATTCTTTC----------AATATTCTTTAA----CATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCTTACTTTTTTT------CTT

Senna macranthera TTTTACTTCAATATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCGTACTTT-TTTTTGTTTCTT

Senna trachypus A--------------CTTTA-----------CCATTA----------------AAATAATGATAAAGGCAGAATACAAATGAAAAATATCTGACATTCTT

Senna acuruensis A--------------CTTTA-----------CCATTA----------------AAATAATGATAAAGGCAGAATACAAATGAAAAATATCTGAAATTCTT

Senna georgica AGTTACTTCAACATTCTTTA----TTCTTTAACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAGGATATTGGAGTTTCATACTTTCTTTTTGTTGCTT

Senna occidentalis ATTTACTTCAACATTCTTTA-----------ACATTAGAAAAAGATAAATGATAAAAAATGATAAAGAAAGAATACAAATGAAAAATATCTGTAATT-TT

Senna splendida ATTTACTTCAATATTCTTTA----------ACATTATTTTAA----CATTTTAACATAAGAAAAAG-ATATTGGAGTTTCTTACTTTTTTT------CTT

Cassia javanica ATTTACTTCAACATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAGGATATTGGAGTTTCATACTTTCTTTTTGTTTCTT

Cassia fistula AGTTACTTCAACATTCTTTA----TTCTTTAACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAGGATATTGGAGTTTCATACTTTCTTTTTGTTGCTT

Cassia grandis ATTTACTGCAACATTCTTTA-----------ACAT-----------TATTTTAACATAAGAAAAAGGATATTGGAGTTTCATACTTTCTTTTTGTTGCTT

Cassia roxburghii ATTTATTTCAACATTCTTTAACATTATTTTAACATAAGAAAAAGGATATTGTAACATAAGAAAAAGGATATTGGAGTTTCATACTTTCTTTTTGTTGCTT

Ornithopus compressus GTTTATTTTCACATAATCATTTTTTTTTATCTAATTTGAGAGGA--TGAGTAAGAACTTAGAAAAAAAAAGGGGGGGGTTAAAATAGAAGAATGGGTTAT

310 320 330 340 350 360 370 380 390 400

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga TTTT------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTATGATAAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Senna rugosa TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTAAGATCAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Senna cearensis TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTATGATCAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTAAGATCAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Senna macranthera TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTATGATCAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Senna trachypus TTTTAGATAGTATAGGGGCGGATGTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGTGGATTGTGAATCCACCATGCGCGA------------------------------

Senna acuruensis TTTTAGATAGTATAGGGGCGGATGTAGCCAAGTGGAT---------------------------------------------------------------

Senna georgica TTTTTACTAATTTCTACGTTTTTCTGATCAATCTTTCTTTCTCTTTTGAAATGTAAA-----------AAGACAAATGAATGTTTAAATTGGAGTCTATC

Senna occidentalis TTTTATATAGTATAGGGGCGGA------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTAAGATCAATCCTT-----TCT--------------------------------------------------------

Cassia javanica TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTCTGATCAATCTTTCTTTCTCTTTTGAAATGTAAA-----------AAGACAAATGAATGTTTAAATTGGAGTCTATC

Cassia fistula TTTTTACTAATTTCTACGTTTTTCTGATCAATCTTTCTTTCTCTTTTGAAATGTAAA-----------AAGACAAATGAATGTTTAAATTGGAGTCTATC

Cassia grandis TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTCTGATCAATCTTTCTTTCTCTTTTGAAATGTAAA-----------AAGACAAATGAATGTTTAAATTGGAGTCTATC

Cassia roxburghii TTTT-ACTAATTTCTACGTTTTTCTGATCAATCTTTCTTTCTCTTTTGAAATGTAAATGAAATGTAAAAAGACAAATGAATGTTTAAATTGGAGTCTATC

Ornithopus compressus TTTTACTAAGTATCGG------------------------------------------------------------------------------------

410 420 430 440 450 460 470 480 490 500

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ------TATAAGACGAGGAAAAACTTAAAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGAAAAAATATCTGTAATTT---TTTTTAGATAGTTTAGATAGT

Senna rugosa ------TAGAAGACGAGGAAAAACTTTAAAATAATGAAAAAT-----TAATCTTTTTTAGATAGTATAG-------------------------------

Senna cearensis ------TAGAAGACGAGGAAAAACTCAAAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGAAAAA-TATCTGTAATTT---TTTTT-------TTAGATAG-

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ------TAGAAGACGAGGAAAAACTTTAAAATAATGAAAAAT-----TAATCTTTTTTAGATAGTATAGGGGCGGATGTA--------------------

Senna macranthera ------TAGAAGACGAGGAAAAACTCAAAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGAAAAA-TATCTGTAATTT---TTTTT-------TTAAATAGT

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica GTATCTTAGAAGACGAGGAAAAACTTTTAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGCAAA--TCTCTGTAATTT---TTAGATAGTATAGGGGCGGAT

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ------TAGAAGACGAGGAAAAACTTTAAAATAATGAAAAATATCTTTAATCTTTTTTAGATAGTATAGGGGCGGA------------------------

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Cassia javanica GTATCTTAGAAGACGAGGAAAAACTTTTAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGCAAA--TCTCTGTAATTT---TTAGATAGTATAGGGGCGGAT

Cassia fistula GTATCTTAGAAGACGAGGAAAAACTTTTAAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGCAAA--TCTCTGTAATTT---TTAGATAGTATAGGGGCGGAT

Cassia grandis GTATCTTAGAAGACGAGGAAAAACTTTTTAATAATGATAAAGAAA--GAATACAAATGCAAA--TCTCTGTAATTT---TTAGATAGTATAGGGGCGGAT

Cassia roxburghii GTATCTTAGAAGACGAGGAAAAACTTTTTAATAATGATAAAGAAG--GAATACAAATGCAAA--TCTCTGTAATTT---TTAGATAGTATAGGGGCGGAT

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

510 520 530 540

....|....|....|....|....|....|....|....|....|.

Senna multijuga ----------------------------------------------

Senna spectabilis ATAGGGG---------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------

Senna macranthera A---------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------

Senna georgica GT--------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------

Cassia javanica GTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGTGGATTG-----------------

Cassia fistula GTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGT-----------------------

Cassia grandis GTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGTGGATTGTGAATCCCCCCTGCCGC

Cassia roxburghii GTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGT-----------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------

Apendice C. Alinhamento das sequências do gênero Casearia com o marcador psbA-trnH.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris var. sylve -----------------------AAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris var. sylve --------------CTGTTGTCGAAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris var. lingu -----TAGACCTAGCTGTTGTCGAAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris var. lingu --------------------------TTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris intermedia -----------------------GAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris intermedia -------GACCTAGCTGTTGTCGAAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia sylvestris intermedia ---------------TGTTGTCGAAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTTTGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia gossypiosperma ---------------------------TTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTGCGTACGGGTTCTTGAAAA-------------ACTA

Casearia rupestris CCCTCTAGACCTAGCTGTTGTCGAAGTTTCATCTACAAATGGATAAGACTTCGGT---CTTAGTGTGTACGGGTTCTTGAAAACTAAAAGACTAAAACTA

Salix alba -----CTCTATTTACAATTACCAAGATTCGAATTTCTAACATTTACCATTTAATTTAACCGTTTTTTTATAAGTCTTAAAAGAAAGAAATACAAAAGGAA

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris var. sylve AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CCTGATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia sylvestris var. sylve AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CCTGATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia sylvestris var. lingu AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CCTGATAGAACAAGAAATTGACGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia sylvestris var. lingu AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CATAATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia sylvestris intermedia AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CCTGATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

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Casearia sylvestris intermedia AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CATAATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia sylvestris intermedia AAAAAA---------GGAGCAAT-ACCAAC---CATAATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia gossypiosperma AAAAAA---------GGAGCAATCGCCAATT-TCTTGTTCTATCAGGGGGTTGGT-ATTGCTCCTTTTTTTAGTTTTAGTCTTTTTTTCTTTTGTTTTTT

Casearia rupestris ACAAAA---------CGAGCAATCGCCAACC-CCCTGATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCGTTTTGTTATTTTTA----------------------

Salix alba AAAAAAAGTATTTAAGGAGCAAT-GCCAACCCTCTTGATAGAACAAGAAATTGGCGATTGCTCCTTTTTTTTTTCAAAAGCTCGTACACACTAAGACAAA

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris var. sylve ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTTTTACTATAGAGTATTAGGGGCGGATGTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGTGGA--------------------

Casearia sylvestris var. sylve ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTTTTACTATAGAGTATTAGGGGCGGAT----------------------------------------------

Casearia sylvestris var. lingu ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTT-----------------------------------------------------------------------

Casearia sylvestris var. lingu ACTATTTTGTATTTTACTATAGA-----------------------------------------------------------------------------

Casearia sylvestris intermedia ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTTTTACTATAGAGTATTAGGGGCGGATGTAGCCAAGTGGATCAAGGCAGTGGATTGTGAATCCACCATGCGCG

Casearia sylvestris intermedia ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTTTTACTATAGAGTATTAGGG-CGGAT----------------------------------------------

Casearia sylvestris intermedia ACTATTTTGTATTTTACTATAGAGTAGTTTTACTATAGAGTATTAGGGGCGGA-----------------------------------------------

Casearia gossypiosperma ACTATTTTGTGTTTTACTATAGAGTATTAGGGGCG-----------------------------------------------------------------

Casearia rupestris ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Salix alba AGTCTTAT-CCCTTTACAAAAGTCTTATCCATTTGTAGATGGAGCTTCG---------------------------------------------------

.

Casearia sylvestris var. sylve -

Casearia sylvestris var. sylve -

Casearia sylvestris var. lingu -

Casearia sylvestris var. lingu -

Casearia sylvestris intermedia A

Casearia sylvestris intermedia -

Casearia sylvestris intermedia -

Casearia gossypiosperma -

Casearia rupestris -

Salix alba -

Apêndice D. Alinhamento das sequências dos gêneros Senna e Cassia com o marcador rbcL.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ---------------------------------------GTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGAATATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna rugosa --CAAACAGAGACTAAAGCAAGTGTTGGGTTCAAAGCTGGTGTTAAAGATTATAAATTGAATTATTATACTCCTGATTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna cearensis ---------------------------------------------------------------------------------------------------T

Senna georgica --------------------------------------------------------TTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna occidentalis ------------------------------------------------------------CTTATTATACTCCTGAATATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna acuruensis -----------------------------------------------------------ACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna alata ---------------------------------------------------------------------------ACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna gardneri ---------------------------------------------AAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna macranthera -------------------------------------------------------------TTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

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Senna trachypus -----------------------------------------------------------------------CCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ------------------------------------------------------AATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Cassia grandis CACAAACAGAAACTAAAGCAAGTGTTGGGTTCAAAGCTGGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Cassia roxburghii -------------------AAGTGTTGGGTTCAAAGCTGGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

Ornithopus compressus ------------------------------------CTGGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATAT

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga -----------TCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna spectabilis CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna rugosa CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna cearensis CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna georgica CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna occidentalis CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna acuruensis CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna alata CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAGGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna gardneri CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna macranthera CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna trachypus CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Senna splendida -TTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Cassia javanica CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Cassia grandis CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCAGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Cassia roxburghii CTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCTGAAGAAGCGGGTGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTG

Ornithopus compressus CTTAGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGGAGTTCCGCCCGAAGAAGCAGGTGCTGCGGTAGCTGCCGAATCTTCTACTGGTACATGGACACCGGTG

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna spectabilis TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGATAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna rugosa TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAGTCAATTTATTGCTTATGTAGCTT

Senna cearensis TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna georgica TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna occidentalis TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCGT

Senna acuruensis TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna alata TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna gardneri TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna macranthera TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna trachypus TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Senna splendida TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAGTCAATTTATTGCTTATGTAGCTT

Cassia javanica TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Cassia grandis TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Cassia roxburghii TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTT

Ornithopus compressus TGGACCGATGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTACAAAGGACGATGCTACCACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATACATTGCTTATGTAGCTT

310 320 330 340 350 360 370 380 390 400

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

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Senna spectabilis ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna rugosa ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna cearensis ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCGATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna georgica ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna occidentalis ATCCTTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna acuruensis ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna alata ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGATTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna gardneri ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna macranthera ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCGATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna trachypus ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Senna splendida ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Cassia javanica ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Cassia grandis ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Cassia roxburghii ATCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGA

Ornithopus compressus ATCCTTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTACTAACATGTTTACTTCCATTGTAGGTAATGTATTTGGGTTCAAGGCTCTTCGCGCTCTACGTCTGGA

410 420 430 440 450 460 470 480 490 500

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga GGATTTGCGAATCCCTAATTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna spectabilis GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna rugosa GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATGTTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna cearensis GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna georgica GGATTTGCGAATCCCTATTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna occidentalis GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna acuruensis GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACCTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna alata GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna gardneri GGATTTGCGAATCCCTAATTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna macranthera GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna trachypus GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATATTAAAACCTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Senna splendida GGATTTGCGAATCCCTACTTCTTATGTTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Cassia javanica GGATTTGCGAATCCCTATTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Cassia grandis GGATTTGCGAATCCCTATTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCCCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTATGGCCGTCCCCTA

Cassia roxburghii GGATTTGCGAATCCCTATTTCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAACAAGTACGGCCGTCCCCTA

Ornithopus compressus GGATTTGCGAATTCCTAATGCTTATATTAAAACTTTCCAAGGTCCGCCTCACGGAATCCAAGTGGAAAGAGATAAATTGAACAAGTATGGTCGCCCTCTA

510 520 530 540 550 560 570 580 590 600

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCC---------------------------

Senna spectabilis TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGG--------------------------------------------------

Senna rugosa TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTACCAAAGATG-

Senna cearensis TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Senna georgica TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCTGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAA----

Senna occidentalis TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTT-----------

Senna acuruensis TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCTGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Senna alata TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Senna gardneri TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTG---------------------

Senna macranthera TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTG---------------

Senna trachypus TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCTGTTTATGAATGTCTCCGCGG-----------------------

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Senna splendida TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTT----------

Cassia javanica TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Cassia grandis TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Cassia roxburghii TTGGGATGTACTATTAAACCTAAATTGGGGTTATCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTCCGCGGTGGACTTGATTTTACCAAAGATG

Ornithopus compressus TTGGGATGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTATCTGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTTCGCGGGGGGCTTGATTTTACTAAAGATG

610 620 630 640 650 660 670 680 690 700

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ATGAGAATGTGAATTCCCAACCATTTATGCGTTGGAGAGACCGTTTCA----------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ATGAGAA---------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata A---------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ATGAGAATGTGAATTCCCAACCATTTATGCGTTGGAGAGACCGTTTCTGCTTTTGTGCCGAAGCACTTTATAAAGCACAGGCCGAAA-------------

Cassia grandis ATGAGAATGTGAATTCCCAACCATTTATGCGTTGGAGAGACCGTTTCTGCTTTTGTGCCGAAGCACTTTATAAAGCACAGGCCGAAACAGGTGAAATCAA

Cassia roxburghii ATGAGAATGTGAATTCCCAACCATTT--------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ATGAAAATGTGAACTCCCAACCATTTATGCGTTGGAGAGACCGTTTCTTATTTTGTGCTGAAGCCCTTTTTAAAGCACAGGACGAAACAGGTGAAATCAA

710 720 730 740 750 760 770 780 790 800

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis AGGGCATTACTTGAATGCTACGGCAGGTACATGCGAAGAAATGATCAAAAGAGCTGTATTTGCCCGAGAATTGGGCGTTCCTATCGTAATGCATGACTAC

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus AGGGCATTACTTGAATGCTACTGCCGGTACATGCGAAGAAATGATAAAAAGA------------------------------------------------

810 820 830 840 850 860 870 880 890 900

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis TTAACAGGAGGATTCACTGCAAATACTAGCTTGGCTCATTATTGCCGGGATAATGGTCTACTTCTTCATATCCATCGTGCAATGCATGCAGTTATCGATA

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

910 920 930 940 950 960 970 980 990 1000

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis GACAGAAGAATCATGGTATGCACTTTCGTGTACTAGCTAAAGCGTTACGCTTGTCTGGTGGAGATCATATTCACGCTGGTACCGTAGTAGGTAAACTTGA

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

1010 1020 1030 1040 1050 1060 1070 1080 1090 1100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis AAGGGAAAGAGAGATCACTTTAGGCTTTGTTGATTTACTACGTGATGATTTTATTGAAAAAGATCGAAGCCGCGGTATTTATTTCACTCAGGATTGGGTC

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

1110 1120 1130 1140 1150 1160 1170 1180 1190 1200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis TCTCTGCCGGGTGTTCTGCCCGTTGCTTCGGGGGGTATTCACGTTTGGCATATGCCGGCTCTTACCGAGATCTTTGGAGATGATTCCGTACTACAATTCG

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

1210 1220 1230 1240 1250 1260 1270 1280 1290 1300

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis GTGGAGGAACTTTAGGGCACCCTTGGGGAAATGCACCCGGTGCCGTAGCTAATCGAGTAGCTCTAGAAGCATGTGTACAGGCTCGTAATGAGGGACGTGA

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

1310 1320 1330 1340 1350 1360 1370 1380 1390 1400

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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Senna cearensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna occidentalis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna acuruensis ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna alata ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna gardneri ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna macranthera ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna trachypus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna splendida ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia javanica ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Cassia grandis TCTTGCTCGTGAGGGTAATGAAATTATTCGTGAGGCTAGCAAATGGAGTCCTGAATTAGCTGCTGCTTGTGAAGTATGGAAGGAGATCAAATTTGAATTC

Cassia roxburghii ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Ornithopus compressus ----------------------------------------------------------------------------------------------------

1410 1420

....|....|....|....|.

Senna multijuga ---------------------

Senna spectabilis ---------------------

Senna rugosa ---------------------

Senna cearensis ---------------------

Senna georgica ---------------------

Senna occidentalis ---------------------

Senna acuruensis ---------------------

Senna alata ---------------------

Senna gardneri ---------------------

Senna macranthera ---------------------

Senna trachypus ---------------------

Senna splendida ---------------------

Cassia javanica ---------------------

Cassia grandis CCAGCAATGGATACTTTGTAA

Cassia roxburghii ---------------------

Ornithopus compressus ---------------------

Apêndice E. Alinhamento das sequências dos gêneros Casearia com o marcador rbcL.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris intermedia AGGCTGGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATTTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris intermedia ------------AAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris intermedia ---------------------AATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris var. lingu ---------------------AATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATTTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris var. lingu ----TGGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris var. sylve ---------------------AATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATTTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia sylvestris var. sylve ------------AAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATTTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

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Casearia gossypiosperma -----GGTGTTAAAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Casearia rupestris ------------AAGATTATAAATTGACTTATTATACTCCTGACTATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCCGG

Salix albA -----------------TATAAATTGACTTATTATACTCCTGAATATGAAACCAAAGATACTGATATCTTGGCAGCATTCCGAGTAACTCCTCAACCTGG

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris intermedia GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris intermedia GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris intermedia GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris var. lingu GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris var. lingu GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris var. sylve GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia sylvestris var. sylve GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia gossypiosperma GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACCGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Casearia rupestris GGTTCCGCCTGAGGAAGCAGGAGCCGCGGTAGCTGCTGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

Salix albA AGTTCCGCCCGAGGAAGCAGGGGCCGCGGTAGCTGCGGAATCTTCTACTGGTACATGGACAACTGTGTGGACCGACGGGCTTACCAGTCTTGATCGTTAT

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris intermedia AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris intermedia AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris intermedia AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris var. lingu AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris var. lingu AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris var. sylve AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia sylvestris var. sylve AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia gossypiosperma AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Casearia rupestris AAAGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAAGAAGGTTCTGTTA

Salix albA AAGGGACGATGCTACGACATCGAGCCCGTTGCTGGAGAAGAAAATCAATATATTGCTTATGTAGCTTACCCCTTAGACCTTTTTGAGGAAGGTTCTGTTA

310 320 330 340 350 360 370 380 390 400

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris intermedia CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris intermedia CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris intermedia CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris var. lingu CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris var. lingu CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris var. sylve CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia sylvestris var. sylve CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia gossypiosperma CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGCCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Casearia rupestris CTAACATGTTTACTTCTATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTGCGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATCCCTCCTGCTTATTCTAAAAC

Salix albA CTAACATGTTTACTTCCATTGTGGGTAATGTATTTGGGTTCAAAGCCCTACGCGCTCTACGTCTGGAGGATTTGCGAATTCCTACTGCTTATGTTAAAAC

410 420 430 440 450 460 470 480 490 500

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Casearia sylvestris intermedia TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia sylvestris intermedia TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia sylvestris intermedia TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

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Casearia sylvestris var. lingu TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia sylvestris var. lingu TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia sylvestris var. sylve TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia sylvestris var. sylve TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia gossypiosperma TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGCCCCCTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Casearia rupestris TTTCCAAGGCCCACCTCATGGCATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTATGGCCGTCCACTATTGGGCTGTACTATTAAACCAAAATTGGGGTTA

Salix albA TTTTCAAGGCCCACCTCATGGTATCCAAGTTGAGAGAGATAAATTGAATAAGTAT---------------------------------------------

510 520 530 540 550 560 570

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|.

Casearia sylvestris intermedia TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATTTTACTAAAGATGACGAGAAC

Casearia sylvestris intermedia TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATTTTACTAAAGATGACGAGAA-

Casearia sylvestris intermedia TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATTT-------------------

Casearia sylvestris var. lingu TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATT--------------------

Casearia sylvestris var. lingu TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATTT-------------------

Casearia sylvestris var. sylve TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGGTGGACTTGATTTTACTAAAGATGAC------

Casearia sylvestris var. sylve TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTAGCGCGGTGGACTTGATTTTACTAAAGATGACGAG---

Casearia gossypiosperma TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-CGCGG-------------------------------

Casearia rupestris TCCGCTAAGAATTACGGTAGAGCAGTTTATGAATGTCTA-C-----------------------------------

Salix albA ----------------------------------------------------------------------------

Apêndice F. Alinhamento das sequências dos gêneros Senna e Cassia com o marcador ITS2.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna spectabilis ----------------TCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-TTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTTGCCCCAAGC

Senna rugosa ----------------------------------------------------------------------------------------------------

Senna georgica ------CCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-CTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGCGTCACACAACGTTGTTCCCAAC

Senna occidentalis AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-CTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTTGCCCCAAAC

Senna acuruensis -----------------CGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-CTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTTGCCCCGAAC

Senna splendida ----------GAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCACTTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTATCCCCAAAC

Senna cearensis AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-CTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTTGCCCCAAAC

Ornithopus compressus AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGATGCCA-TTAGGTTGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACACATCGTTGCCCCAACT

Cassia fistula AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-CTAGGCCGAGGGCACGTCTGCCTGGGCGTCACACAACGTTGTTCCCAAC

Cassia grandis AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-ATAGGCCGAGGGCACGCCTGCCTGGGCGTCACACAACGTTGCCCC---C

Cassia javanica AGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAAGCCA-ATAGGCCGAGGGCATGTCTGCCTGGGCGTCACACAACGTTGCCCATAAT

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|....|

Senna multijuga ---GTCGTCCCTCCGGTTAATCGGAGCGGCCGA--GGTGCTTGGGC-GGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCCCCTGCCTCGCGGATGGTTGAAAATGGAGCC

Senna spectabilis CCTGCCGTGCCTCCTGTTGATCGGGGCAGGCGG--GTTGCTTGGGC-GGAA-TCTGGCCTCCCGTGAGAAC-TGGCTCGTGGATGGCCGAAAGTAGAGCC

Senna rugosa --CACCGTCCCTCCGATCGGTCGGGGCAGGCGA--GGTGCTTGGGG-GGAA-TTTGCCCTCCCGTGAGCCG-TGTCTTGCGGATGGTCGAAAAAGGTGCC

Senna georgica CCCATTCTCGCTCCCTCCCACCGGAGCGGCGGGATGGTGGTTGGGGAGGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCGT-GGCCTCGCGGATGGCTGAAAGACGAGCC

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Senna occidentalis CACGTCGTCCCTCCGGTATGTCGGAGCGGGCGA--GGTGCTTGGGC-GGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCAA-TGCCTCGTGGATGGTTGAAAAAGGAGCC

Senna acuruensis CACGTCGTCCCTCCGGTTGGTCGGAGCGGGCGA--GGTGCTTGGGC-GGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCCCCTGCCTCGCGGATGGTTGAAAATGGAGCC

Senna splendida CACATCGTCCCACCGATCGGTCGGGGCAGGCGA--GGTGCTTGGGG-GAAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCCG-TGTCTTGCGGATGGTCGAAAAAGGTGCC

Senna cearensis CGCGTCGTCCCTCCGGTCGGTCGGAGCGGGCGA--GGTGGTTGGGC-GGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCCCCTGCCTTGCGGATGGTTGAAAATGTAGCC

Ornithopus compressus CCTAACGCCTC-----------GAGCTAGGATG---ATACTTGGGG-CGAATGTTGGCGTCCCGTGAGATT-ACTCTCGCGGTTTGCTGAAATCTGAGTC

Cassia fistula CCCATTCTCGCTCCCTCCCACCGGAGCGGCGGGATGGTGGTTGGGGAGGAA-GTTGGCCTCCCGTGAGCGT-GGCCTCGCGGATGGCTGAAAGACGAGCC

Cassia grandis CAAGCAACCCCAC---------GAGGGAGGCGG----------GGC-AGAA-GCTGGCCTCCCGTGAGCAC-GGCCTCGCGGATGGCTGAAAGACGAGCC

Cassia javanica CCCATTCGCTCTCCCTCCCCATCAGAGGGGCGAGCGGTGGGCGGGGCGGAATGCTGGCCTCCCGTGAGCGC-GGCCTCGCGGATGGCTGAAAGATGAGCC

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

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Senna multijuga TGTGGGGGG-CGACCGCCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGA---TGCCTCGAGACCGACCGTGCGCGAGCCGTCCCTACGTTTTGGCTGCGAGACCCTTA

Senna spectabilis TGCGGGTGG-GCATTGCCACGCTCCACGGTGGATGAGCTGA---TGCCTCGAGATCGATCGTGCGCGAGCTGTCCCCCTGTCCAGGCTGCAAGGCCCCCG

Senna rugosa TGTGGG-GG-CAGTCSCCACGTTCCACGGTGG-TGAGCAGA---TGTCTCGAGACCGACCGTGCGCTGGTTGTCCCGACTTATAGGCTGTCGTGCCCTTG

Senna georgica TGTGGGGGAGCGATCACCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGAAAATGGCTTGATACCGATCGTGCGTGAGTCGTGCCCCC-------CTGTTGGGCTCTTG

Senna occidentalis TGTGGGGGGGCGACCGCCACGTTCCACGGTGGATGAGCGCT---AGCCTCGAGACCGAACGTGCGCGAGCTGTCCCTCCGACTAGGCTGCGAGACCCTTG

Senna acuruensis TGTGGGGGGGCGACCGCCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGA---CGCCTCGAGACCGACCGTGCGCGAGCTGTCCCTACGTTTAGGCTGCGAGACCCTTT

Senna splendida TGCGGG-GG-CAGTGGCCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGA---TGTCTCGAGACCGATCGTGCGCTGGTTGTCCCGACGTATAGGCTGCCACGCCCTTG

Senna cearensis TGTGGGGGG-CGACCGCCATGTTCCACGGTGGATGAGCAGG---TGCCTCGAGACCGACCATGCGCGAGCTGTCCCTACGGCTAGGCTGCGAGACCCTTG

Ornithopus compressus CATGGTATG-TGTTTTCCATGATGGATGGTGGTTGAGTACA----ATCTCGAAGGCCAATCAACGAAAACTCTACTCTTCTCGGGCTCCTGTGACCCATA

Cassia fistula TGTGGGGGAGCGATCACCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGAAAATGGCTTGATACCGATCGTGCGTGAGTCGTGCCCCC-------CTGTTGGGCTCTTG

Cassia grandis TGTGGGGAG-CGAACACCACGTTCCACGGTGGATGAGCAGAAACTGCCTCGATGCCGATCGTGCGTGAGTCGCATCCCCC------CCACCCGGGCTCCG

Cassia javanica TGTGGGGGAGCGATCACCACGGTCCACGGTGGATGAGCAGGGAATGCCTTGATACCGACCGTGCGTGCGT------------------------------

310 320 330 340 350 360 370 380

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Senna multijuga CGAGCGAGGATGCGCTCCCAACGCGACC-----------------------------------------------------

Senna spectabilis GTGGTGTGAATGCGCTCCCGACGCGACCCCAGGTCAGGCGGGGCTACCCGCTGAGTTTAAGCATATCAATAAGCGGAAGGA

Senna rugosa GGAGCCATGAAGCTCTCTCAATGCGACCCCAGGTCAGGCGG----------------------------------------

Senna georgica GACCCTCGTTCGTTCTCCTAACGCGACCCCAGGTC----------------------------------------------

Senna occidentalis CGAGCGAGGAATCGCTCCCAACGCGACCCCAGG------------------------------------------------

Senna acuruensis CGAGCGAGGATGCGCTCCCAACGCGACCCCAG-------------------------------------------------

Senna splendida GGAGCCATGAAGCTCTCCCAATGCGACCCC---------------------------------------------------

Senna cearensis CGAGCGAGGATGCGCTCCCAACGCGACCCCAGG------------------------------------------------

Ornithopus compressus TGCGTTAAAGTGCGCTTACAA------------------------------------------------------------

Cassia fistula GACCCTCGTTCGTTCTCCTAACGCGACCCC---------------------------------------------------

Cassia grandis CGACCCTAA---TTCTCCCAACGCGACCCCAGGTCAGGCGGGGCTACCCGCTG----------------------------

Cassia javanica ---------------------------------------------------------------------------------

Apêndice G. Alinhamento das sequências dos gêneros Casearia com o marcador ITS2.

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

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Salix alba CAGAATCCCGTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAGGCCTCCTGGTCGAGGGCACGTCTGCCTGGGTGTCACGCATCGTCGCCCCCGCT

Casearia rupestris ----ATCCCGTGGACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAGGCCTACTGGCCGAGGGCACGTCCGCCTGGGTGTCACGCATCGTCGCCCCCACC

Casearia sylvestris var. lingu ----------------ATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGCGGCCTACTGGCCTAGGGCACGTCCGCCTGGGTGTCACGCGTCGTCACCCCAGAG

Casearia gossypiosperma ---------GTGAACCATCGAGTCTTTGAACGCAAGTTGCGCCCGAGGCCTACTGGCCGAGGGCACGTCCGCCTGGGTGTCACGCGTCGTCGCCCCCGGG

110 120 130 140 150 160 170 180 190 200

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Salix alba CCCCTCGGC---TCACGAGGGCGGGGGCGGATACTGGTCTCCCGCGCGCTCCCGCCCGTGGTTGGCCTAAAA-TCGAGTCCCCGGCGACGGTCGCCACGA

Casearia rupestris CCAAGCCT----------GGGGCGGGGCGGAATTTGGCCTCCCGCGCGCTCCCGCTCGCGGTTGGCCCAAAA-TCGA-GTCCCGGCGGCGGTCGCCACGA

Casearia sylvestris var. lingu CCTCCCCT-----GGCGGGGGCCGGGGCGGATATTGGCCTCCCGCACGCTCCGGCTTGCGGTTGGCCCAAAA-TCGA-GTCCCGGCGACGGTCGCCACGA

Casearia gossypiosperma CCCTCCCCCAAGCGGGGGGGCGGGGGGCGGATGTTGGCCTCCCGCGCGCTCCCGCTCGCGGTTGGCCCAAAAATCGAAGTCCCGGCGACGGTCGCCACGA

210 220 230 240 250 260 270 280 290 300

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Salix alba CAAGCGGTGGTTGAGAGACCCTCGGACACGGTCGTGCGCGTGC-TCGTCGCCC--CCGGACCTCCCGGACCCCCGAGCATTGGCTTTCAAGGATGCTCTC

Casearia rupestris CGAGCGGTGGTTGAGAGACCCTCGGACACGGTCGTGCGCGCGCCCAGTCGCCAGTTCGGGCCTCA-GGACCCT---------------------------

Casearia sylvestris var. lingu CGAGCGGTGGTTGAGAGACCCTCGGACACGGTCGTGAGCGTGCCTCGTCGCCCGTTCGGGCCTCACGGACCCTCGAGCGCCGGTTTGC--GGACGCTCTC

Casearia gossypiosperma CGAGCGGTGGTTGAGAGACCCTCGGACACGGTCGTGCGCGTGCCTCGTCG--------GACCTCACGGACCCTCGAGCGCCGGTTTGC--GGACGCTCTC

310 320 330 340

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Salix alba GTT-GCGACCCCAGGTCAGGCGGGACTACCCGTGAGTTTAA

Casearia rupestris -----------------------------------------

Casearia sylvestris var. lingu GTTTGTGAC--------------------------------

Casearia gossypiosperma GTTTGCGACCC------------------------------

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