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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CADERNO DE DISCIPLINAS 2.2016 PGPCI 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

CADERNO DE DISCIPLINAS

2.2016

PGPCI

2016

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz

Reitora

Eduardo Ramalho Rabenhorst

Vice-Reitor

Isaac Almeida de Medeiros

Pró-Reitor de Pós-Graduacão e Pesquisa - PRPG

Walmir Rufino da Silva

Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas

Aldo Leonardo Cunha Callado

Vice-Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas

James Batista Vieira

Coordenador do PGPCI

Aline Contti Castro

Vice-Coordenadora do PGPCI

Docentes

Alexandre César Cunha Leite Ana Lúcia Lima de Araújo Coelho

Anielson Barbosa da Silva Diego Bonaldo Coelho

Francisco José da Costa Italo Fittipaldi

Lizandra Serafim Marcelo de Souza Bispo

Marcos Alan Shaikhzadeh Vahdat Ferreira Sthepanie Ingrid Souza Barbosa

Thiago Lima da Silva Vanderson Gonçalves Carneiro

Secretaria

Dâmaris Queila Paredes (apoio DGP)

Sala 101, Bloco A, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Campus I, Universidade Federal da

Paraíba. Bairro Cidade Universitário.Cidade Universitária - João Pessoa - PB – Brasil -

58051-900. Fone (83) 3216.7728.

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DISCIPLINAS 2016.2

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ................................................................................................ 4

GESTÃO PÚBLICA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ................................................................ 4

PLANEJAMENTO DE PESQUISA ................................................................................................ 11

DISCIPLINA ELETIVA GERAL ................................................................................................ 16

MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS ................................................................................... 16

DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA I: COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ........................................ 25

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA ............................................................................................... 25

DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA II: GESTÃO GOVERNAMENTAL E SOCIAL ............................... 31

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO ....................................................... 31

DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA III: POLÍTICAS PÚBLICAS ...................................................... 38

FEDERALISMO E SISTEMAS PÚBLICOS ..................................................................................... 38

4

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

GESTÃO PÚBLICA E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Professores:

Aline Contti Castro

James Batista Vieira

Contatos:

[email protected]

[email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Segunda-feira, das 14h às 18h

Ementa:

Origem do Estado e da Administração Pública. Tópicos da teoria do Estado. Burocracia, Estado e

Gerenciamento de órgãos públicos. Estado, capitalismo e democracia. Modelos de Estado

Contemporâneos: a influência do Estado de Bem Estar, do neoliberalismo e da globalização.

Administração Pública no Brasil. A influência das Relações Internacionais no funcionamento do

Estado: abordagens teóricas e conceituais. Organismos Internacionais e políticas de cooperação

internacional e desenvolvimento. Mecanismos contemporâneos de Governança Global.

Apresentação:

O curso foi concebido como uma ampla introdução à gestão pública e a cooperação internacional.

A gestão pública tem como objeto de estudo acadêmico os problemas públicos. Trata-se de uma

disciplina eminentemente aplicada, cujos conhecimentos (conceitos, teorias, modelos, métodos e

técnicas) servem à identificação, à análise e à resolução desses problemas com o propósito de

aumentar o bem-estar social. A gestão pública, ao contrário de outras disciplinas acadêmicas, tem

um forte componente prático.

As duas primeiras unidades serão dedicadas ao estudo da gestão pública. Na primeira unidade serão

discutidos os conceitos fundamentais da disciplina (o objeto, o Estado, o Governo e a Administração

Pública). Na segunda unidade serão discutidas as principais dimensões que orientam a análise e a

resolução dos problemas públicos: a história da Administração Pública; modelos de gestão das

organizações públicas; o regime jurídico administrativo; a dimensão orçamentário-financeira; o

fundamento das políticas públicas; o ethos republicano e democrático.

Na terceira unidade do curso, será realizada uma introdução ao campo de estudo das Relações

Internacionais, com enfoque na grande área da cooperação internacional. Inicialmente, procurar-se-á

compreender as dinâmicas e desafios centrais do sistema internacional contemporâneo e o papel da

política internacional nesse contexto; assim como refletir sobre os principais mecanismos de

governança global, seus avanços e dificuldades.

Na última unidade, será discutida a inserção internacional do Brasil. Os objetivos serão identificar os

paradigmas históricos das relações internacionais do Brasil; refletir sobre os objetivos políticos e

econômicos da atuação recente do país e suas relações com a América do Sul.

Ao final do curso, o estudante deverá ter uma ampla compreensão da história, dos principais

5

conceitos e práticas da gestão pública e da cooperação internacional.

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I

Introduzir os principais conceitos da gestão pública

- Os fundamentos da gestão pública

- Estado, Governo e Administração Pública (governo responsivo)

II Discutir as principais dimensões de análise da gestão pública

- A dimensão histórico-cultural;

- A dimensão administrativa-gerencial;

- A dimensão jurídico-regulatória;

- A dimensão econômico-financeira;

- A dimensão político-cooperativa.

III

Compreender dinâmicas e desafios centrais do sistema internacional contemporâneo; e refletir sobre os mecanismos de governançaglobal.

- A Economia Política Internacional – Capitalismo, desigualdades e o papel da política;

- Dinâmicas do sistema internacional contemporâneo: multipolaridade e regionalização;

- Governança Global – avanços e limitações.

IV

Analisar as relações internacionais do Brasil e as dinâmicas cooperativas recentes no âmbito da UNASUL.

- A inserção internacional do Brasil: paradigmas e dinâmicas recentes;

- As relações do Brasil com a América do Sul: o interesse nacional e as dinâmicas cooperativas no âmbito da UNASUL.

Metodologia:

A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas interativas,estudo dirigido, pesquisa,

produção de exercícios orais e escritos, fórum de debates, análise e discussão de textos, uso de

recursos áudio visuais e leituras circulares.

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Avaliação:

Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes atividades e

seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Fórum de Debates 5 Prova de Conhecimentos 5

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O Cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de trabalho e o perfil da turma.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1 Data: 15/08 Unidade: I Tema: O objeto de estudo da Gestão Pública e suas dimensões de análise Referências da aula: FLYNN, Norman. Public Sector Management. London: Sage, 2007. (Introduction, Cap. 1); JOHNSON, William. Public Administration: Partnership in Public Services. 4th edition. Long Grove: Waveland, 2009. (Cap. 1) HILL, Carolyn; LYNN, Laurence. Public Management: A three-Dimensional Approach. Washington: CQPRess, 2009 (Cap. 1, 2) HOLZER, Marc; SCHWESTER, Richard. Public Administration: An Introduction. 2nd edition. London: Routledge, 2016. (Cap. 1) HUGES, Owen. Public Management Administration: An Introduction. 3rd edition. New York: Palgrave, 2003. (cap. 1) MILAKOVICH, Michael; GORDON, George. Public Administration in America. 11th edition. New York: Cengage Learning, 2013. (Cap. 1) SALOMON, Lester. The Tools of Government: A New Guide to the Governance. Oxford: Oxford University Press, 2002. (Cap. 1) SHAFRITZ, Jay; RUSSEL, E.; BORICK, Christopher. Introducing Public Administration. 8th edition. London: Routledge, 2013. (Cap. 1) PETERS, Guy; PIERRE, Jon. The SAGE Handbook of Public Administration. 2nd edition. London: SAGE, 2012. (Parte 1 - Cap. 1) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 2 Data: 22/08 Unidade: I Tema: O arranjo institucional brasileiro (o governo responsivo) Referências da aula CARAMANI, Daniele. Comparative Politics. 2nd edition. Oxford: Oxford University Press, 2011. (Cap. 4, 8) HOLZER, Marc; SCHWESTER, Richard. Public Administration: An Introduction. 2nd edition. London: Routledge, 2016. (Cap. 6) HUGES, Owen. Public Management Administration: An Introduction. 3rd edition. New York: Palgrave, 2003. (cap. 4) JOHNSON, William. Public Administration: Partnership in Public Services. 4th edition. Long Grove: Waveland, 2009. (Cap. 2 e 3)

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KETTL, Donald. The Politics of the Administrative Process. 5th edition. London: SAGE, 2012. (Cap. 1) MILAKOVICH, Michael; GORDON, George. Public Administration in America. 11th edition. New York: Cengage Learning, 2013. (Cap. 2 e 3) SHAFRITZ, Jay; RUSSEL, E.; BORICK, Christopher. Introducing Public Administration. 8th edition. London: Routledge, 2013. (Cap. 3, 4, 5) FERLIE, Ewan; LYNN, Laurence; POLLIT, Christopher. The Oxford Handbook of Public Administration. Oxford: Oxford University Press, 2005. (Cap. 7, 8) JOHNSON, William. Public Administration: Partnership in Public Services. 4th edition. Long Grove: Waveland, 2009. (Cap. 14) PETERS, Guy; PIERRE, Jon. The SAGE Handbook of Public Administration. 2ndedition. London: SAGE, 2012. (Parte 13 - Cap. 37, 38) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 3 Data: 29/08 Unidade: II Tema: A dimensão histórico-cultural Referências da aula ANDREWS, Christina; BARIANI, Edison. Administração Pública no Brasil: Breve História Política. São Paulo: UNIFESP, 2010. (Cap. 1, 2, 3, 4) CARVALHO, José Murilo. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual. In. José M. Carvalho. Pontos e Bordados: Escritos de História Política. Belo Horizonte: UFMG, 1998. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Porto Alegre: Globo, 2001. HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. LEAL, Victor. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1975. PEREIRA, Luiz C. A Reforma do Estado nos Anos 90: Lógica e Mecanismos de Controle. Lua Nova, São Paulo, n. 45, pp.49-95, 1998. PIERSON, Paul. Politics in Time: history, institutions and social analysis. Princeton University Press. Princeton, 2004. (Cap. 1) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Fórum de Debates Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos obrigatórios

Encontro 4 Data: 05/09 Unidade: II Tema: A dimensão administrativo-gerencial Referências da aula FLYNN, Norman. Public Sector Management. London: Sage, 2007. (Cap. 5); KETTL, Donald. The Politics of the Administrative Process. 5th edition. London: SAGE, 2012. (Cap. 4, 5, 6 e 7); _____________. The Transformation of Governance: Public Administration for Twenty-First Century America. London: John Hopkins University Press. (Cap. 2, 6, 7); HILL, Carolyn; LYNN, Laurence. Public Management: A three-Dimensional Approach. Washington: CQPRess, 2009 (Cap. 5, 6 e 7); SALOMON, Lester. The Tools of Government: A New Guide to the Governance. Oxford: Oxford University Press, 2002. (Cap. 2); SHAFRITZ, Jay; RUSSEL, E.; BORICK, Christopher. Introducing Public Administration. 8th edition. London: Routledge, 2013. (Cap. 6, 7) PETERS, Guy; PIERRE, Jon. The SAGE Handbook of Public Administration. 2nd edition. London: SAGE, 2012. (Parte 3 - Cap. 8, 9, 10) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Fórum de Debates Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos obrigatórios

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Encontro 5 Data: 12/09 Unidade: II Tema: A dimensão econômico-financeira Referências da aula DIXT, Avinash. The Making of Economic Policy: A Transaction-Cost Politics Perspective. London:MTI, 1996. (Cap. 1 e 2) FLYNN, Norman. Public Sector Management. London: Sage, 2007. (Cap. 9, 10 e 11) KETTL, Donald. The Politics of the Administrative Process. 5th edition. London: SAGE, 2012. (Cap. 11) LODGE, Matin; WEGRICH, Kai. Managing Regultion: Regulatory Analysis, Politics and Policy. New York: Palgrave, 2012. (Cap. 5) AZEVEDO, P. F., SZTAJN, Rachel, ZYLBERSZTAJN, Decio Economia dos Contratos In: Direito & Economia.1 ed.Rio de Janeiro- RJ : Elsevier, 2005, v.1, (Cap. 6)

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Fórum de Debates Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos obrigatórios

Encontro 6 Data: 19/09 Unidade: II Tema: A dimensão jurídico-regulatória Referências da aula BALDWIN, Robert; CAVE, Martin, LODGE, Martin. The Oxford Handbook of Regulation. Oxford: Oxford University Press, 2010. (Cap. 12, 13) DUDLEY, Susan; BRITO, Jerry. Regulation: A Primer. Arlington: Mercatus, 2012. (Cap. 1 a 4) FERLIE, Ewan; LYNN, Laurence; POLLIT, Christopher. The Oxford Handbook of Public Administration. Oxford: Oxford University Press, 2005. (Cap. 6)

HILL, Carolyn; LYNN, Laurence. Public Management: A three-Dimensional Approach. Washington: CQPRess, 2009 (Cap. 4) KETTL, Donald. The Politics of the Administrative Process. 5th edition. London: SAGE, 2012. (Cap. 13) LODGE, Matin; WEGRICH, Kai. Managing Regultion: Regulatory Analysis, Politics and Policy. New York: Palgrave, 2012. (Introduction, Cap. 1,2 e 3; Cap. 6) SALOMON, Lester. The Tools of Government: A New Guide to the Governance. Oxford: Oxford University Press, 2002. (Cap. 4 e 5) PETERS, Guy; PIERRE, Jon. The SAGE Handbook of Public Administration. 2ndedition. London: SAGE, 2012. (Parte 6 - Cap. 17,19) VALENTE, Patrícia. Análise do Impacto Regulatório. Belo Horizonte: Fórum. 2013 (Cap. 1 e 2).

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Fórum de Debates Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos obrigatórios

Encontro 7 Data: 26/09 Unidade: II Tema: A dimensão político-cooperativa Referências da aula HUGES, Owen. Public Management Administration: An Introduction. 3rd edition. New York: Palgrave, 2003. (cap. 6) HOLZER, Marc; SCHWESTER, Richard. Public Administration: An Introduction. 2nd edition. London: Routledge, 2016. (Cap. 6) KETTL, Donald. The Politics of the Administrative Process. 5th edition. London: SAGE, 2012. (Cap. 10, 12, 14) JOHNSON, William. Public Administration: Partnership in Public Services. 4th edition. Long Grove: Waveland, 2009. (Cap. 6, 13) SHAFRITZ, Jay; RUSSEL, E.; BORICK, Christopher. Introducing Public Administration. 8th edition. London: Routledge, 2013. (Cap. 2)

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Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Fórum de Debates Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos obrigatórios

Encontro 8 Data: 27/09 Unidade: III Tema: Introdução: contextualizar o início do campo de estudo das Relações Internacionais Referências da aula CARR, E. H. Vinte anos de crise. 1919-1939. Uma introdução ao estudo das Relações Internacionais. Brasília: UNB, 2001. Parte I - A Ciência da Política Internacional (caps. 1 e 2, p. 3-29).

. Documentário: “Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá”.

NOGUEIRA, João Pontes e MESSARI, Nizar. (2005), Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates. RJ: Elsevier. Capítulos 3 (Liberalismo) e 4 (Marxismo).

Complementar: SANTOS, Milton. (2001), Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. 6.ed. RJ: Record. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Atividade para casa: Resenha dos dois referidos capítulo (Nogueira e Messari) a serem

entregues nas duas aulas subsequentes.

Encontro 9 Data: 10/10 Unidade: III Tema: A Economia Política Internacional – Capitalismo, desigualdades e o papel da política Referências da aula PIKETTY (2014). O Capital no Século XXI. RJ: Intrínseca.

GRINDLE, Merilee (2000). Ready or Not: The Developing World and Globalization. In: Nye and Donahue. Governance in a Globalizing World. Washington: Brookings Institution

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Leitura prévia do material bibliográfico Entregar resenha sobre o Marxismo

Encontro 10 Data: 11/10 Unidade: III Tema: Dinâmicas e políticas no sistema internacional contemporâneo Referências da aula BUZAN, Barry. (2011), A World Order Without Superpowers: Decentred Globalism. In: InternationalRelations, v. 25, n.1, 3, p. 2-5. SagePublications. Disponível em: Periódicos CAPES/ ire.sagepub.com.

FAWCETT, L. (2005). Regionalism from an Historical Perspective. In: Farrell, M. E Hettne, B and Langenhove, V. L. (eds.), Global Politics of Regionalism – Theory and Practice. London: Pluto Press.

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Leitura prévia do material bibliográfico Entregar resenha sobre o Liberalismo

Encontro 12 Data: 24/10 Unidade: III Tema: Governança Global – avanços e limitações Referências da aula HELD, D. e McGREW, A. (2003), Political Globalization: Trends and Choices. In: Providing Global Public Goods: Managing Globalization. NY: Oxford University Press.

FINKELSTEIN, L. S. (1995), What is Global Governance?. In: Global Governance, vol.1, n.3

10

OVERBEEK, H. et al.  (2010), Forum: Global Governance: Decline or Maturation of an Academic Concept? In: International Studies Review12, 696–719.

UNCTAD- Trade and Development Report (2007), The “new regionalism” and north-south trade agreements. P. 1-15, seçõesA e B.

Texto extra: KIRTON, J. (2010), The G-20 Finance Ministers: Network Governance. In: Alexandroff and Cooper (eds.) Rising States, Rising Institutions: Challenges for Global Governance. Washington: Brookings Institution.

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Leitura prévia do material bibliográfico

Encontro 12 Data: 31/10 Unidade: IV Tema: As Relações Internacionais do Brasil Referências da aula CERVO, Amado L. Política exterior e relações internacionais do Brasil: enfoque paradigmático. Revista Brasileira de Política Internacional, Vol. 46, Nº 1, 2003.

AMORIM, Celso. (2010), BrazilianForeignPolicyunderPresident Lula (2003-2010): an overview. RBPI: Rev. Bras. Polít. Int. 53 (specialedition): 214-240.

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Leitura prévia do material bibliográfico

Encontro 13 Data: 07/11 Unidade: IV Tema: As relações do Brasil com a América do Sul Referências da aula VIGEVANI, T. et al. (2008). O papel da integração regional para o Brasil: universalismo, soberania e percepção das elites. Brasília: Rev. Bras. Polít. Int. 51 (1): 5-27. SANAHUJA, José Antonio (2012) “Regionalismo post-liberal y multilateralismo en Sudamérica: el caso de UNASUR”, en Serbín, A., Martínez, L. y Ramanzini Jr., H., Anuario de la Integración Regional de América Latina y el Gran Caribe, Costa Rica, CRIES (pp. 19-72) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Leitura prévia do material bibliográfico Encontro 14 Data: 04/11 Unidade: V Tema: Plantão de Atendimento - tirar dúvidas dos textos indicados para a avaliação Encontro 15 Data: 21/11 Unidade: V Tema: Avaliação de CI - Prova Encontro 16 Data: 28/11 Unidade: V Tema: Entrega dos resultados da avaliação de CI e da disciplina – individualmente Encontro 17 Data: 05/12 Unidade: V Tema: Prova Final

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PLANEJAMENTO DE PESQUISA

Professores:

James Batista Vieira

Stephanie Ingrid Souza Barboza

Contatos:

[email protected]

[email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Segunda-feira, das 8h às 12h

Ementa:

O desenho da pesquisa. Os elementos do projeto de pesquisa. Tema, problema e hipótese. Conceitos e Proposições. Métodos e técnicas de pesquisa.

Apresentação:

O propósito do curso é introduzir alguns temas fundamentais da metodologia de pesquisa -

entendida aqui como os procedimentos que compõem a pesquisa empírica das ciências sociais

(conceitos, proposições e desenho de pesquisa). Neste sentido, vale ressaltar que o conteúdo do

curso é complementar, mas distinto, das tradicionais disciplinas de epistemologia e técnicas de

pesquisa quantitativa e qualitativa tomadas isoladamente. A expectativa do curso é que as discussões

ajudem a introduzir os estudantes ao universo da pesquisa empírica, promovendo suas habilidades

de elaborar, desenvolver e, também, avaliar as pesquisas desenvolvidas por eles próprios e seus

colegas.

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I

Introduzir os principais elementos do projeto de pesquisa

- Tema, problema, hipótese

- O argumento válido

II

Analisar os principais tipos de proposição e estruturas conceituais

- Estrutura conceitual;

- Os tipos de proposições;

III O Design da Pesquisa

- Estudos descritivos e exploratórios;

- Estudos correlacionais e causais;

- Estudos experimentais;

- Processo de coleta de dados

IV

Discutir a aplicação das principais técnicas de pesquisa quantitativas e qualitativas

- Técnicas quantitativas;

- Técnicas qualitativas.

Metodologia:

- Aula expositiva;

12

- Fórum de debates;

- Estudos de caso;

- Pesquisa e produção de texto. Avaliação:

A avaliação consiste na elaboração de um projeto de pesquisa, construído ao longo do curso, entregue ao final da disciplina. Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes

atividades e seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Trabalho Final 10

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O Cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de trabalho e o perfil da turma.

Referências:

BÁSICAS:

GERRING, John. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framework. 2nd ed. Cambridge University Press.

__________________ (2007), Case Study Research: Principles and Practices. Cambridge University Press.

GOERTZ, Gary. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide. Princeton. Princeton University Press.

HAIR JUNIOR, Joseph. et al. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Bookman,

MARCONI, Marina; LAKATOS, Eva. (2011), Metodologia Científica. Editora Atlas.

MORTARI, Cezar. (2001), Introdução à Lógica. Editora UNESP.

VAN EVERA, Stephen. (1997), Guide to Methods for Students of Political Science. Cornell University Press.

WALTON, Douglas. (2006), Lógica Informal.WMF Martins Fontes.

COMPLEMENTARES:

KING, Gary; VERBA, Siney. (1994), Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research.Princeton: Princeton University Press. WIND, Yoram; CROOK, Colin; GUNTHER, Robert. (2005), A força dos modelos mentais: transforme o

negócio da sua vida e a vida do seu negócio. São Paulo: Bookman,

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1 Data: 15/08 Unidade: I Tema: A pesquisa social e a estrutura do projeto de pesquisa (leis, teorias e hipóteses) Referências da aula GERRING, John. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framework. 2nd ed.

13

Cambridge University Press. (preface, Cap. 1) KING, Gary; VERBA, Siney. (1994), Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research.Princeton: Princeton University Press. (Cap.1) VAN EVERA, Stephen. (1997), Guide to Methods for Students of Political Science. Cornell University Press. (Cap.1; Cap. 3) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Atividade Prática

Encontro 2 Data: 15/08 Unidade: I Tema: O argumento válido (falácias lógicas) Referências da aula HILL, Carolyn; LYNN, Laurence. Public Management: A three-Dimensional Approach. Washington: CQPRess, 2009 (Cap. 3)

MORTARI, Cezar. (2001), Introdução à Lógica. Editora UNESP.

WALTON, Douglas. (2006), Lógica Informal. WMF Martins Fontes.

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Seminário

Encontro 3 Data: 29/08 Unidade: II Tema: O desenho da pesquisa: conceitos Referências da aula GERRING, John. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framework. 2nd ed. Cambridge University Press. (Part I)

GOERTZ, Gary. (2005), Social Science Concepts: A User’s Guide. Princeton. Princeton University Press. (Cap. 1 e 2)

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Atividade Prática

Encontro 4 Data: 05/09 Unidade: II Tema: O desenho da pesquisa: proposições Referências da aula GERRING, John. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framework. 2nd ed. Cambridge

University Press. (Part II)

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Atividade Prática

Encontro 5 Data: 12/09 Unidade: II Tema: O desenho da pesquisa: método experimental e quase experimental Referências da aula GERRING, John. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framework. 2nd ed. Cambridge University Press. (Part III)

14

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Atividade Prática

Encontro 6 Data: 19/09 Unidade: II Tema: O desenho da pesquisa: o estudo de caso Referências da aula GERRING, John (2007), Case Study Research: Principles and Practices. Cambridge University Press. (Cap. 1, 2, 3, 4 e 5) VAN EVERA, Stephen. (1997), Guide to Methods for Students of Political Science. Cornell University Press. (Cap.2) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Seminário

Encontro 7 Data: 26/09 Unidade: III Tema: Design da pesquisa: estudos descritivos e exploratórios Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Encontro 8 Data: 26/09 Unidade: III Tema: Design da pesquisa: estudos correlacionais e causais Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Encontro 9 Data: 03/10 Unidade: IV Tema: Design da pesquisa: estudos experimentais e o processo de coleta de dados Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Encontro 10 Data: 10/10 Unidade: IV Tema: Análise metodológica da dissertação (parte 1) Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Apresentação da análise metodológica da dissertação (parte 1)

Encontro 11 Data: 17/10 Unidade: IV Tema: Técnicas quantitativas: aplicações Referências da aula

15

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Encontro 12 Data: 24/10 Unidade: IV Tema: Técnicas qualitativas: aplicações Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Encontro 13 Data: 31/10 Unidade: IV Tema: Análise metodológica da dissertação (parte 2) Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação da análise metodológica da dissertação (parte 2)

Encontro 14 Data: 07/11 Unidade: IV Tema: Design do projeto de pesquisa Referências da aula Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação do design do projeto de pesquisa

OBSERVAÇÕES 1. Avaliações: - Análise metodológica das dissertações: a análise deve ser feita considerando os elementos conceituais expostos na disciplina. Na primeira parte da análise da dissertação, espera-se que o aluno analise o alinhamento das decisões metodológicas com o objeto de estudo do trabalho, partindo da questão de pesquisa até a definição dos conceitos, hipóteses e variáveis. Na segunda parte é solicitado que o aluno analise a adequação do design da pesquisa, os procedimentos de coleta de dados e as técnicas aplicadas. - Design de projeto de pesquisa: o aluno deve elaborar uma PROPOSTA HIPOTÉTICA de pesquisa dentro da sua linha de pesquisa, em que serão avaliados os elementos vistos na disciplina e na análise metodológica das dissertações. 2. Regras da disciplina: - Todas as atividades da disciplina deverão ser entregues nas datas definidas. - Todas as atividades serão recebidas IMPRESSAS E PRESENCIALMENTE. - É critério fundamental para avaliação que o aluno realize as leituras demandadas pela disciplina e participe dos debates em sala de aula. - Preze pela pontualidade e seriedade.

16

DISCIPLINA ELETIVA GERAL

MÉTODOS QUALITATIVOS APLICADOS

Professor: Marcelo de Souza Bispo Contatos:[email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Quarta-feira, das 8h às 12h

Ementa:

Pesquisa qualitativa: paradigmas e perspectivas ontológicas e epistemológicas. Métodos de investigação qualitativa: estudo de caso, groundedtheory, pesquisa-ação, etnografia, fenomenologia, história oral. Métodos de coleta e análise de material empírico: focusgroup, entrevista, técnicas de observação, análise e interpretação de dados e uso de recursos computacionais na pesquisa qualitativa. Validade e Confiabilidade na pesquisa qualitativa. A ética na pesquisa qualitativa.

Apresentação:

A disciplina tem como objetivo levar os participantes a compreender os diferentes métodos de investigação e procedimentos de coleta e análise de material empírico para a realização de estudos qualitativos no campo das organizações.

Pretende-se, por meio da disciplina, oportunizar a reflexão dos discentes sobre a importância do desenvolvimento de competências do pesquisador qualitativo em ações fundamentadas na relevância, na qualidade, no rigor e na ética em pesquisa. Ao final da disciplina, espera-se que os alunos desenvolvam as seguintes competências:

• Conhecer e aplicar os fundamentos do processo de pesquisa utilizando a abordagem qualitativa.

• Capacidade de aplicar as principais técnicas de investigação social no planejamento, na coleta e na análise de material empírico.

• Capacidade de aprendizagem auto direcionada na busca de informações na elaboração de design de pesquisas qualitativas alinhando os pressupostos ontológicos, epistemológicos e metodológicos.

• Capacidade de refletir, de forma analítica e crítica, sobre a utilização de princípios de ética na coleta e análise de material empírico.

• Capacidade de elaborar uma proposta de pesquisa qualitativa.

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I Conhecer os fundamentos da Pesquisa Qualitativa.

- Significado da Pesquisa Qualitativa

- Tipos de Pesquisa Qualitativa

- Posturas Teóricas e Epistemológicas subjacentes à Pesquisa Qualitativa

- Planejamento da Pesquisa

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Qualitativa

- Ética na Pesquisa Qualitativa

II Conhecer e exercitar as técnicas de coleta de dados empíricos.

- Técnicas de entrevista

- Técnicas de observação

- Documentos para pesquisa

- Documentos não criados para pesquisa

- Entrevistas, observação e documentos em ambientes virtuais

III Conhecer e exercitar técnicas de análise de dados qualitativos

- Processo de Análise de Dados Qualitativos

- Análise de Conteúdo

- Análise do Discurso

- Análise de Narrativas

- Análise de práticas

- Dados Visuais na Pesquisa Qualitativa

IV

Introduzir os principais métodos de pesquisa qualitativa em administração

- Estudo de Caso Qualitativo

- Etnografia e Observação Participante

- História Oral

- GroundedTheory

- Fenomenologia

Metodologia:

O curso será desenvolvido por meio de aulas expositivas dialógicas, discussão de textos, seminários,

estudo dirigido e elaboração de mapa conceitual.

Nas aulas expositivas, o docente responsável pela disciplina destacará os temas centrais dos textos

selecionados para discussão. Caberá ao docente, também, estimular e mediar os debates, além de

esclarecer pontos obscuros e expor temáticas tangenciais e complementares aos assuntos

abordados.

Para garantir a reflexão dos conteúdos e um debate enriquecedor, os alunos devem realizar previamente as leituras indicadas e preparar as atividades programadas para o encontro. Avaliação:

A avaliação será um processo contínuo e objetiva analisar o desempenho do discente durante a disciplina. O processo abrange os seguintes critérios:

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*Participação dos Alunos: - atenção na exposição - envolvimento no processo de aprendizagem * utilização de conhecimentos teóricos para apoiar seus argumentos. * capacidade de estabelecer relações causais. * capacidade de contextualização de conceitos * capacidade de expressão oral e escrita. *capacidade de reflexão em ação e sobre a ação (relato de experiência). Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes

atividades e seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Participação ativa na disciplina suportada por produção de material próprio para cada aula

2

Produção de trabalhos (individuais/em grupo) no transcorrer da disciplina 4

Análise e parecer de um artigo científico com abordagem qualitativa 2

Análise e parecer de uma dissertação ou tese com abordagem qualitativa 2

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O Cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de trabalho e o perfil da turma.

Referências:

BÁSICAS: (disponíveis na xerox do Júnior em frente ao prédio da pós do CCSA)

BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Prin-ceton: Princeton University Press, 2012.

CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. Thousand Oaks (Cali-fornia): Sage, 2013.

EMERSON, R.M.; FRETZ, R.I.; SHAW, L. Writing Ethnographic fieldnotes. 2. Ed. Chicago: Chicago Press, 2011.

FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, A. A Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.

MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009.

SEIDMAN, I. Interviewing as Qualitative Research: a guide for researchers in educacion and the social sciences. 4. ed. New York: TeachersCollege Press, 2011.

STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011.

Bibliografia Complementar

ANGROSINO, M. Etnografia e Observaça o Participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BANKS, M. Dados Visuais para Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Coleça o Pesquisa

19

Qualitativa)

BARBOUR, R. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Coleça o Pesquisa Qualitativa).

BARDIN, Laurence. Ana lise de Conteu do. Lisboa: Ediço es 70, 2000.

BRYMAN, A. Quantity and quality in social research. London: Unwin Hyman, 1988

CASSELL, C.; SYMON, G.; (eds.) Essential Guide to Qualitative Methods in Organizational Research, 2004.

CATERALL, M.; MACLARAN, P. Focus group data and qualitative analysis programs: coding the moving picture as well the snapshots. Sociological Research Online, v. 2, n. 1, 1997.

COFFEY, A. The ethnographic self: fieldwork and the representation of identity, 1999.

COGHLAN, D.; BRANNICK, T. Doing action research in your own organization. Thousand Oaks: Sage Publications, 2005.

COGHLAN, D.; BRANNICK, T. Doing action research. London: SagePublications, 2001.

COLLINS, J.; HUSSEY, R. Pesquisa em Administraça o: um guia pra tico para alunos de graduaça o e po s-graduaça o. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa. Porto Alegre: Bookman, 2010.

CRESWELL, J. W. Qualitative inquiry and research design: choosing among five traditions. Thousand Oaks: Sage Publi-cations, 1998.

CRESWELL, John W. Research design: qualitative, quantitative and mixed methods approaches. SecondEdition. Cali-fornia: SagePublications, 2003.

CURADO, Isabela. Pesquisa histogra fica em administraça o: uma proposta metodolo gica. In: Encontro Nacional da Associaça o Nacional de Po s-Graduaça o e Pesquisa em Administraça o, 25, 2001, Campinas. Anais... Campinas: Anpad, 2001.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Org.). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Bookman, 2006.

DENZIN, N.K.; LINCON, Y.S. The handbook of qualitative research. 3. ed. Thousand Oaks, CA: Sage Publications Inc., 2005.

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ELLIOT, J. Using narrative in social research: qualitative and quantitative approaches. London: SagePublications, 2005.

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FLICK, U. Desenho da Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Coleça o Pesquisa Qualitativa).

FLICK, U. Qualidade na Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009 (Coleça o Pesquisa Qualitativa).

FREITAS, S. Histo ria oral: possibilidades e procedimentos. Sa o Paulo: Humanitas, 2002.

GERRING, J. Case study research: principles and practices. Cambridge: Cambridge University Press,

20

2006.

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HAVE, P. t. Understanding qualitative research and ethnomethodology. Thousand Oaks: SagePublications, 2004.

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ORLANDI, E. P. Ana lise do discurso: princí pios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2005.

PATTON, M. Q. Qualitative research & evaluation methods. 3. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2002.

PEDRO, Emí lia Ribeiro. Ana lise Crí tica do Discurso. Lisboa:Editora Caminho, 1997.

PEREIRA, J. C. R. Ana lise de dados qualitativos: estrate gias metodolo gicas para as cie ncias da sau de, humanas e sociais. Sa o Paulo: EDUSP, 1999.

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RUEDIGER, M. A.; RICCIO, V. Grupo focal: me todo e ana lise simbo lica da organizaça o e da sociedade. In: Vieira, M. M. F.; Zouain, D. M. Pesquisa qualitativa em administraça o. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004, p. 151-172.

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SILVERMAN, D. (ed.) Qualitative research: theory, method and practice. 2nd ed. 2004.

SILVERMAN, D. Interpreting qualitative data: methods for analysing talk, text and interaction. Newbury Park (CA): Sage, 1995.

SILVERMAN, D. Um livro bom, pequeno e acessí vel sobre pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2010.

SILVERMANN, D. Qualitative methodology and sociology: describing the social world. Aldershot: Grower, 1985.

STAKE, R. E. Multiple case study analysis. New York: Guilford Press, 2005.

STAKE, R. E. The art of case study research. Thousand Oaks: Sage Publications, 1995.

STEWART, D. W.; SHAMDASAMI, P. N.; ROOK, D. W. Focus group: theory and practice. Thousand Oaks: Sage Publica-tions, 2007.

STRAUSS, A.; CORBIN, J. Basics of qualitative research: grounded theory procedures and techniques. London: Sage, 1990.

STRAUSS, A.; CORBIN, J. Pesquisa Qualitativa: te cnicas e procedimentos para o desenvolvimento de uma teoria fun-damentada. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

STRINGER, E. T. Action research: a handbook for practitioners: Sage Publications, 1996.

21

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-aça o. 15ª. ed. Sa o Paulo: Cortez Editora, 2007.

THIOLLENT, M. Pesquisa-aça o nas organizaço es. Sa o Paulo: Atlas, 1997.

VAN MANEN, M. Researching lived experienced. New York: State of New York Press, 1990.

VAGLE, M. D. Crafting phenomenological research. California: Left Coast Press, 2014.

YIN, R. K. Applications of case study research. 3rd. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2002.

YIN, R. K. Case study research: design and methods. 3rd. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2003.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e me todos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1 Data: 10/08 Unidade: I Tema: Introdução a Pesquisa Qualitativa Referências da aula MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009, p. 3-38. STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011. Cap. 1 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apenas realizar as leituras.

Encontro 2 Data: 17/08 Unidade: I Tema: Perspectivas Epistemológicas e o Papel do Pesquisador Qualitativo Referências da aula CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. Thousand Oaks (Cali-fornia): Sage, 2013, p. 15-38. STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011. Cap. 2 Complementar: STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011. Cap. 3 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 3 Data: 24/08 Unidade: I Tema: Planejamento da Pesquisa Qualitativa e Questões Éticas Referências da aula CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. ThousandOaks (California): Sage, 2013, p. 42-66. STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011. Cap. 4 FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 203-218. P. 50-58. Complementar: MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009, p. 55-84. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

22

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 4 Data: 31/08 Unidade: II Tema: Técnicas de coleta de dados: Entrevistas Referências da aula FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 203-218. P. 141-200. SEIDMAN, I. Interviewing as qualitative research: a guide for researchers in education & the social sciences. New York: TeachersCollege Press, 2013. Cap. 1 Complementar: MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009, p. 87-116. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado

Encontro 5 Data: 14/09 Unidade: II Tema: Técnicas de coleta de dados: Entrevistas II Referências da aula SEIDMAN, I. Interviewing as qualitative research: a guide for researchers in education & the social sciences. New York: TeachersCollege Press, 2013. Cap. 2 e 3 Complementar: BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Princeton: Princeton University Press, 2012. (cap6. P. 92-112). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer para aula um roteiro de entrevista e um equipamento para gravação em áudio

Encontro 6 Data: 05/10 Unidade: II Tema: Técnicas de coleta de dados: Entrevistas III Referências da aula SEIDMAN, I. Interviewing as qualitative research: a guide for researchers in education & the social sciences. New York: TeachersCollege Press, 2013. Cap. 4, 6 e 7 Complamentar: BACKER, S. E.; EDWARDS, R. How many qualitative interviews is enough? National Centre for ResearchMethodsReviwerPaper. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer a transcrição da entrevista da aula anterior e um novo roteiro para o grupo focal

Encontro 7 Data: 12/10 Unidade: II Tema: Técnicas de coleta de dados: Observação Referências da aula MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009, p. 117-138. FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 203-218. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

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Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 8 Data: 19/10 Unidade: II Tema: Técnicas de coleta de dados: Observação II Referências da aula EMERSON, R. M.; FRETZ, R. I.; SHAW, L. L. Writing ethnographic fieldnotes. 2 ed. Chicago: The Universityof Chicago Press, 2011. p. 1-20. BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Princeton: Princeton University Press, 2012. (cap5. P. 65-91). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Exercício de observação e registro em campo

Encontro 9 Data: 09/11 Unidade: III Tema: Técnicas de coleta de dados: Observação III Referências da aula EMERSON, R. M.; FRETZ, R. I.; SHAW, L. L. Writing ethnographicfieldnotes. 2 ed. Chicago: The University of Chicago Press, 2011. p. 21-44. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer gravações, notas de campo e mapa mental ou resumo comentado da leitura.

Encontro 10 Data: 16/11 Unidade: III Tema: Técnicas de coleta de dados: Documentos Referências da aula MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009, p. 139-164. FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, p. 219-237. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 11 Data: 23/11 Unidade: IV Tema: Análise de dados qualitativos Referências da aula STAKE, R.E. Pesquisa Qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Penso, 2011. Cap. 8 MERRIAM, S.B. Qualitative Research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009. P. 169-208. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 12 Data: 25/10 Unidade: IV Tema: Análise de dados qualitativos II Referências da aula

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SEIDMAN, I. Interviewing as qualitative research: a guide for researchers in education & the social sciences. New York: Teachers College Press, 2013. Cap. 8 CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. ThousandOaks (California): Sage, 2013, p. 213-219. Complamentar: EMERSON, R. M.; FRETZ, R. I.; SHAW, L. L. Writing ethnographic fieldnotes. 2 ed. Chicago: The Universityof Chicago Press, 2011. P. 171-197. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Preparar mapa mental do conteúdo ou resumo comentado.

Encontro 13 Data: 07/12 Unidade: IV Tema: Análise de dados qualitativos III Referências da aula FLICK, U. Introdução à Pesquisa Qualitativa. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009, part. 6. BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Princeton: Princeton University Press, 2012. (cap 10. p. 159-181). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer análise de dados das entrevistas e observações realizadas nas aulas anteriores para workshop sobre análise de dados qualitativos

Encontro 14 Data: 08/12 Unidade: IV Tema: Métodos de pesquisa qualitativa (Narrativas, fenomenologia e groundedtheory) Referências da aula CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. ThousandOaks (California): Sage, 2013, p. 69-89. GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, A. A Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006. (Caps 8, 9, 14) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer material para fórum de debate Encontro 15 Data: 21/12 Unidade: IV Tema: Métodos de pesquisa qualitativa (Estudo de Caso e etnografia) Referências da aula CRESWELL, J.W. Qualitative Inquiry & Research Design: choose among five approaches. 3. ed. Thousand Oaks (California): Sage, 2013, p. 90-107. GODOI, C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, A. A Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006. (Caps4 e 5) BOELLSTORFF, T.; NARDI, B.; PEARCE, C.; TAYLOR, T. L. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Princeton: Princeton University Press, 2012. (cap3. P. 29-51). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Trazer material para fórum de debate.

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DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA I: COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Professor:Alexandre César Cunha Leite Contato:[email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Terça-feira, das 14:00 às 18:00

(sala de aula do PPGRI da UEPB, Campus V)

Ementa:

Análise do processo de definição da Política Externa Brasileira, ressaltando-se os aspectos políticos -

mais que históricos - de sua formulação. A evolução e desenvolvimento da Política Externa Brasileira

desde Rio Branco e a americanização da Política Externa. As práticas de alinhamento e de barganha.

O processo de universalização através da Política Externa Independente e do Pragmatismo. Uma

análise da Política Externa Brasileira no período de governos militares. A inserção internacional após

a Nova República. A Política Externa Brasileira nos governos Collor e FHC. A mudança de postura no

governo Lula. Governo Dilma, continuidade ou não? Possibilidades e limites atuais da inserção

internacional.

Apresentação:

O objetivo básico do presente curso é o de realizar um estudo detido da evolução da Política Externa

Brasileira em suas várias faces e fases, ressaltando-se os aspectos políticos de sua formulação nas

últimas décadas (linhas e diretrizes), a partir de um prisma técnico de Relações Internacionais.

Realizar-se-á uma reflexão crítica sobre a ação diplomática brasileira, avaliando-se as diferentes

abordagens desenvolvidas para a compreensão da inserção internacional do Brasil.

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I Revisão teórica - Revisão teórica

II Diretrizes Políticas da Política Externa Brasileira

- Do Isolacionismo à americanização da política externa na gestão Rio Branco e o Entre-Guerras - A Constituição do Sistema Interamericano e a Operação Panamericana. A Política Externa Independente (PEI). - A Política Externa dos Governos Militares - A política externa na Nova República. Ruptura ou continuidade nos governos Collor/Itamar? As Políticas Externas dos Governos FHC e Lula

III - Brasil e a Integração Sul-

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Seminários Temáticos

Americana - Autonomia, Autonomia pela integração, autonomia pela diversificação - Cooperação Sul-Sul e parceria estratégica - Brasil como Potência Regional, Potência Emergente - IBAS - BRICS - Possibilidades e Perspectivas Brasileiras no Século XXI

Metodologia:

Aulas expositivas associadas com a discussão da literatura básica recomendada, seminários e documentários (debatidos). Em todas as aulas a metodologia é dialógica tornando necessária a leitura dos textos programadas para as aulas. Avaliação:

Os alunos serão avaliados pela participação nos debates e seminários/exposição (30% da nota) e na produção de um artigo acadêmico – cujas métricas e orientações serão informadas no primeiro encontro e com acompanhamento ao longo do semestre (70% da nota). Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes

atividades e seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Debates e seminários/exposição 3 Artigo acadêmico 7

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de trabalho e o perfil da turma.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1, 2, 3 e 4 Data: 02/08 a 30/08 Unidade: I Tema: Revisão Teórica Avaliação teórica das diferentes modalidades de definição e implementação de políticas externas. Avaliação do processo decisório. Diferenciação teórica entre os conceitos de Política Externa e de Análise de Política Externa. O papel do Itamaraty. Referências da aula ALDEN, Chris; ARAN, Ammon. “Foreign Policy Analysis – an overview”. IN: ALDEN, Chris; ARAN, Ammon. Foreign Policy Analysis – New Approaches. New York: Routledge. 2012, Pp.: 1-13. GOUREVITCH, Peter. “The Second Image Reversed: the international sources of domestic politics”. International Organization. 32 (4): 881-912, 1978. HERMANN, Charles. “Changing Course: when governments choose to redirect foreign policy”. International Studies Quarterly. 34 (1): 3-21, 1990. HERMANN, Margareth, HERMANN, Charles. “Who makes foreign policy decisions and how: an empirical inquiry. InternationalStudiesQuarterly, vol 33, n. 4, dec, 1989, p. 361-387.

27

HERZ, Monica. “Análise Cognitiva e Política Externa”. Contexto Internacional. 16 (1): 75-89, 1994. MILANI, Carlos; PINHEIRO, Letícia. “Política Externa Brasileira: os desafios de sua caracterização como política pública”. Paper apresentado no Ivo. Encontro Nacional da ABRI, julho 2013. OLIVEIRA, Henrique Altemani. “O Conceito de Política Externa”. IN: OLIVEIRA, Henrique Altemani. Política Externa Brasileira, São Paulo: Saraiva, 2005. Pp.: PINHEIRO, Letícia. “Traídos pelo Desejo: um ensaio sobre a teoria e a prática da Política Externa Brasileira contemporânea”. Contexto Internacional. 22 (2): 305-335, 2000. PUTNAM, Robert D. “Diplomacia e Política doméstica: a lógica dos jogos de dois níveis”. Revista de Sociologia Política. 18 (36): 147-174, 2010. VIGEVANI, Tullo& CEPALUNI, Gabriel. “A Política Externa de Lula da Silva: A Estratégia da Autonomia pela Diversificação”. Contexto Internacional. 29 (2): 273-335, 2007. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 5 Data: 06/09 Unidade: II Tema: Diretrizes Políticas da Política Externa Brasileira: Do Isolacionismo à americanização da política externa na gestão Rio Branco e o Entre-Guerras Referências da aula CLODOALDO, Bueno. “O Barão do Rio Branco no Itamaraty (1902–1912)”. Revista Brasileira de Política Internacional, 55 (2):170-189, 2012. BARACHUY, Braz. “A Crise da Liga das Nações de 1926: Realismo Neoclássico, Multilateralismo e a Natureza da Política Externa Brasileira”. Contexto Internacional. 28 (2): 355-397, 2006. CONDURU, Guilherme F. “O subsistema americano, Rio Branco e o ABC”. Revista Brasileira de Política Internacional, 41 (2): 59-82, 1998. RICUPERO, Rubens. “O Brasil, a América Latina e os EUA desde 1930: 60 anos de uma relação triangular”. IN: ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.). Sessenta Anos de Política Externa Brasileira. Crescimento, Modernização e Política Externa. São Paulo, Cultura Editores, 1996: 37-60. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 6 Data: 13/09 Unidade: II Tema: Diretrizes Políticas da Política Externa Brasileira: A Constituição do Sistema Interamericano e a Operação Panamericana. A Política Externa Independente (PEI). Referências da aula HIRST, Monica. “O Pragmatismo Impossível: a política externa do segundo governo Vargas (1951-1954)”. Cena Internacional, 5 (3): 1-33, Junho 2003. MOURA, Gerson. “Vargas e a Política de Barganhas”. IN: MOURA, Gerson. Sucessos e Ilusões - Relações Internacionais do Brasil durante e após a Segunda Guerra Mundial, Rio de Janeiro, FGV, 1991. pp.: 3-25 MELLO e SILVA, Alexandra. “Desenvolvimento e Multilateralismo: Um estudo sobre a Operação Pan-Americana no contexto da política externa de JK”. Contexto Internacional, 14 (2): 209-239, 1992. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 7 Data: 20/09 Unidade: II Tema: Diretrizes Políticas da Política Externa Brasileira: A Política Externa dos Governos Militares Referências da aula MARTINS, Carlos Estevam. “A Evolução da Política Externa Brasileira na Década 64/74”. Estudos

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CEBRAP, 12: 54-98, abril/junho 1975. SPEKTOR, Matias. “Origens e direção do Pragmatismo Ecumênico e Responsável (1974-1979)”. Revista Brasileira de Política Internacional, 47 (2): 191-222, 2004. SOUTO, Cintia Vieira. “A política externa do governo Médici (1969-1974): uma nova proposta de inserção internacional para o Brasil”. Cena Internacional, 3 (1): 43-61, 2001. FERREIRA, Túlio Sérgio Henriques. “A ruína do consenso?: a política exterior do Brasil no governo Figueiredo (1979-!985).” Revista Brasileira de Política Internacional, 49 (2): 119-136, 2006. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 8 Data: 27/09 Unidade: II Tema: Diretrizes Políticas da Política Externa Brasileira: A política externa na Nova República. Ruptura ou continuidade nos governos Collor/Itamar? As Políticas Externas dos Governos FHC e Lula Referências da aula CASARÕES, Guilherme S. P. “O papel do Itamaraty na definição da política externa do governo Collor de Mello”. Revista Brasileira de Política Internacional, 55 (1): 135-152, 2012. HIRST, Monica & PINHEIRO, Letícia. “A política externa do Brasil em dois tempos”. Revista Brasileira de Política Internacional, 38 (1): 5-23, 1995. CERVO, Amado Luiz. “Relações Internacionais do Brasil: um balanço da era Cardoso”. Revista Brasileira de Política Internacional, 45 (1): 5-31, 2002; AMORIM, Celso. “Brazilian Foreign policy under president Lula (2003-2010): an overview”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (specialedition): 214-240, 2010. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 9 Data: 04/10 Unidade: III Tema: Seminários Temáticos: Brasil e a Integração Sul-Americana Referências da aula SPEKTOR, Matias. “Ideias de ativismo regional: a transformação das leituras brasileiras da região”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (1): 25-44. 2010. VIGEVANI, Tullo; RAMANZINI JR., Haroldo. “Pensamento Brasileiro e Integração Regional”. Contexto Internacional, 32 (2): 437-487. 2010. SARAIVA, Miriam Gomes. “Brazilian foreign policy towards South America during the Lula administration: caught between South America and Mercosur”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (specialedition): 151-168, 2010. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 10 Data: 11/10 Unidade: III Tema: Seminários Temáticos: Autonomia, Autonomia pela integração, autonomia pela diversificação Referências da aula RUSSELL, Roberto; TOKATLIAN, Juan Gabriel. “From Antagonistic Autonomy to Relational Autonomy: a theoretical reflection from the Southern Cone”. Latin American PoliticsandSociety. 45 (1): 1-24. 2003. VIGEVANI, Tullo; OLIVEIRA, Marcelo F. & CINTRA, Rodrigo. “Política Externa no Período FHC: a busca de autonomia pela integração”. Tempo Social, Novembro 2003: 31-61; LESSA, A. C.; COUTO, L. F.; FARIAS, Rogério de Souza. “Distanciamento versus Engajamento: Alguns aportes conceituais para a análise da inserção do multilateralismo brasileiro (1945-1990)”. Contexto

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Internacional, 32 (2): 333-365. Julho/Dezembro 2010. VIGEVANI, Tullo& CEPALUNI, Gabriel. “A Política Externa de Lula da Silva: A Estratégia da Autonomia pela Diversificação”. Contexto Internacional. 29 (2): 273-335, 2007. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 11 Data: 18/10 Unidade: IV Tema: Seminários Temáticos: Cooperação Sul-Sul e parceria estratégica Referências da aula LIMA, Maria Regina Soares. “A política externa brasileira e os desafios da cooperação Sul-Sul”. Revista Brasileira de Política Internacional, 48 (1): 24-59, 2005. SARAIVA, Miriam Gomes. “As estratégias de cooperação Sul-Sul nos marcos da política externa brasileira de 1993 a 2007”. Revista Brasileira de Política Internacional, 50 (2): 42-59, 2007. LESSA, Antônio Carlos. “Brazil’s strategic partnerships: an assessment of the Lula era (2003-2010)”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (specialedition): 115-131, 2010. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 12 Data: 25/10 Unidade: IV Tema: Seminários Temáticos: Brasil como Potência Regional, Potência Emergente Referências da aula FARIAS, Rogério de Sousa. “Transição malograda de um poder emergente?A participação brasileira nas negociações tarifárias da Rodada Tóquio”. Revista Brasileira de Política Internacional, 51 (2): 179-196. 2008. FLEMES, Daniel. “O Brasil na iniciativa BRIC: soft balancing numa ordem global em mudança?”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (1): 141-156, 2010. LIMA, Maria Regina S.; HIRST, Monica. “Brasil como País Intermediário e Poder Regional”. IN: HURRELL, Andrew et alii. Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2009. Pp.: 43-73. HURRELL, Andrew. “Hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?”. IN: HURRELL, Andrew et alii. Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2009. Pp.: 9-41. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 13 Data: 01/11 Unidade: V Tema: Seminários Temáticos: IBAS Referências da aula RODRIGUES, Diego Freitas. “Cooperação horizontal Sul-Sul: arranjos de concertação política entre a Índia, o Brasil e a África do Sul”. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (1): 45-66, 2010. GIACCAGLIA, Clarisa. “Estrategias de «quodlíbet» en el escenario internacional contemporáneo: las acciones de India, Brasil y Sudáfrica (IBSA) en los ámbitos multilaterales”. Revista Brasileira de Política Internacional, 55 (2): 90-108, 2012. HIRST, Monica. “BrazilIndiaRelations: A Reciprocal Learning Process”. South AsianSurvey, 15 (1): 143–164, 2008. LECHINI, Gladys. “IBSA: una opción de cooperaci’on Sur-Sur”. En publicación: Del Sur hacia en Norte: economia política del orden económico internacional emergente. Buenos Aires: CLACSO, 2007. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 14 Data: 08/11 Unidade: V

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Tema: Seminários Temáticos:BRICS Referências da aula FLEMES, Daniel. “O Brasil na iniciativa BRIC:soft balancing numa ordem global em mudança?”.

Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (1): 141-156, 2010. FONSECA Jr., Gelson. “BRICS: notas e questões”. IN: PIMENTEL, José Vicente Sá. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília, FUNAG. 2013. Pp. 21-46. REIS, Maria Edileuza Fontenele Reis. “BRICS: surgimento e evolução”. IN: PIMENTEL, José Vicente Sá. O Brasil, os BRICS e a agenda internacional. Brasília, FUNAG. 2013. Pp. 47-71. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Encontro 15 Data: 22/11 Unidade: V Tema: Seminários Temáticos: Possibilidades e Perspectivas Brasileiras no Século XXI Referências da aula HIRST, Monica et alii. “A política externa brasileira em tempos de novos horizontes e desafios”. Nueva Sociedad (especial em português). 2010. FLEMES, Daniel. “A Visão Brasileira da Futura Ordem Global”. Contexto Internacional, 32 (2): 403-436. 2010. RAMOS, Leonardo, et alii. “A Governança econômica global e os desafios do G-20 pós-crise financeira”. Revista Brasileira de Política Internacional, 55 (2): 10-27. 2012. RAMANZINI JR., Haroldo. VIANA, Manuela Trindade. “Países em desenvolvimento em uma ordem internacional em transformação: coalizões e soluções de disputas na OMC”. Revista Brasileira de Política Internacional, 55 (2): 48-69. 2012. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) A combinar com o professor

Observação 1: Os alunos que não tiveram contato com a literatura de PEB anteriormente, para melhor compreensão da PEB, recomenda-se a leitura das seguintes Obras: 1. ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.) Sessenta Anos de Política Externa Brasileira - Crescimento, Modernização e Política Externa. São Paulo, Cultura Editores, 1996. 2. ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.) Sessenta Anos de Política Externa Brasileira - Diplomacia para o Desenvolvimento. São Paulo, Cultura Editores, 1996. 3. ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.) Sessenta Anos de Política Externa Brasileira – O Desafio Geoestratégico. São Paulo, Annablume, 2000 4. ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhon (org.) Sessenta Anos de Política Externa Brasileira – Prioridades, Atores e Políticas. São Paulo, Annablume, 2000 5. CERVO, Amado Luís & BUENO, Clodoaldo. História da Política Exterior do Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002. 6. FERREIRA, Oliveiros. A crise na política externa: Autonomia ou subordinação? Rio de Janeiro: Revan, 2001. 7. FONSECA, Gelson & LEÃO, Valdemar Carneiro. Temas de Política Externa Brasileira, Editora Ática-IPRI, São Paulo, 1989. 8. FONSECA Jr, Gelson, e CASTRO, Sergio Henrique Nabuco. Temas de Política Externa Brasileira II. São Paulo, Paz e Terra, 1994. 2 volumes. 9. OLIVEIRA, Henrique Altemani. Política Externa Brasileira, São Paulo: Saraiva, 2005. Observação 2: Passível de alteração de datas e de ampliação da Bibliografia Obrigatória. Alguns textos da bibliografia podem ser alterados mediante aviso prévio.

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DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA II: GESTÃO GOVERNAMENTAL E SOCIAL

GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO

Professor:Anielson Barbosa da Silva Contatos:[email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Terça-feira, das 14:00 às 18:00

Ementa:

A disciplina objetiva compreender a dinâmica da gestão de pessoas no setor público, a partir de uma

orientação estratégica. Os principais tópicos abordados envolvem a evolução histórica da gestão de

pessoas no setor público, os modelos de gestão, as políticas e estratégias de gestão de pessoas no

contexto público. Também discute a gestão de pessoas por competências e as tendências da gestão

de pessoas no setor público.

Apresentação:

A gestão de pessoas no setor público assumiu, nas últimas décadas, um papel estratégico na gestão

do Estado Brasileiro, uma vez que os novos modelos de gestão pública tornam as pessoas agentes de

transformações do Estado, e com isso o investimento na gestão de pessoas passou a ser uma

prioridade para os governos de todos os níveis federativos.

A disciplina Gestão Estratégica de Pessoas no Setor Público tem como objetivo principal desenvolver

competências profissionais que habilitem futuros mestres do PGPCI a compreender o processo

evolutivo da gestão de pessoas no setor público; identificar as principais estratégias e políticas de

gestão de pessoas, além de refletir sobre o desenvolvimento da gestão de pessoas por competências

como uma diretriz estratégica e suas implicações nas políticas e práticas de provisão, aplicação,

manutenção e desenvolvimento de servidores públicos.

A disciplina também se propõe a discutir algumas tendências da gestão estratégica de pessoas no

brasil, com ênfase nos processos de aprendizagem, inovação e gestão do conhecimento.

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I

Compreender a evolução Histórica e os modelos de Gestão de Pessoas

- Fundamentos e Evolução histórica da Gestão de Pessoas - Planejamento e Gestão Estratégica de Recursos Humanos

II Conhecer a estrutura e os processos de Gestão de Pessoas no Setor Público

- Estrutura e Processos de Gestão de Pessoas - Desenhos de cargos e Carreiras Públicas - Controle Interno de Recursos Humanos

III Caracterizar alguns Processos de Gestão de Pessoas no Setor Público

- Recrutamento e Seleção de Pessoas - Gestão da Remuneração - Avaliação de Desempenho no

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Setor Público - Aposentadoria no Setor Público

IV Analisar a difusão da Gestão por Competências no Setor Público

- Emergência da Gestão de Pessoas no Setor Público - Práticas de Gestão de Pessoas por Competências no Setor Público

V Debater as principais Tendências da Gestão de Pessoas no Setor Público

- Competências Gerenciais no Setor Público - Aprendizagem Organizacional no Setor Público - Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público

Metodologia:

A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas dialógica, discussão de textos,

seminários, estudo dirigido, elaboração de mapa conceitual, relato de experiência e fórum de

debates. Em alguns encontros, poderemos contar com a valiosa contribuição de

professores/servidores convidados, os quais discutirão temas alinhados com seus respectivos

interesses de pesquisa.

Nas aulas expositivas, o docente responsável pela disciplina destacará os temas centrais dos textos

selecionados para discussão. Caberá ao docente, também, estimular e mediar os debates, além de

esclarecer pontos obscuros e expor temáticas tangenciais e complementares aos assuntos

abordados.

Para garantir a assimilação dos conteúdos e um debate enriquecedor, os alunos devem realizar previamente as leituras indicadas e preparar as atividades programadas para o encontro. Avaliação:

A avaliação será um processo contínuo e objetiva analisar o desempenho do(a) mestrando(a)/doutorando(a) na disciplina. O processo abrange os seguintes critérios: *Participação dos Alunos: - atenção na exposição - envolvimento no processo de aprendizagem * utilização de conhecimentos teóricos para apoiar seus argumentos. * capacidade de estabelecer relações causais. * capacidade de contextualização de conceitos * capacidade de expressão oral e escrita. Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes

atividades e seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Elaboração de Position Paper 2 Apresentação de Seminários/Elaboração de Questões/Mapa Conceitual/ Escrita Reflexiva

2

Prova de Conhecimentos 3 Elaboração de um Ensaio Teórico sobre um dos temas da disciplina 3

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O Cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de

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trabalho e o perfil da turma.

Referências:

BÁSICAS:

ALBUQUERQUE, L. G. A gestão Estratégica de Pessoas. In: FLEURY, M.T.L. As Pessoas na Organização. 8. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 35-50.

ASSIS, L. O. M.; REIS NETO, M. T. Remuneração variável no setor público: investigação das causas do fracasso e implicações para o estado brasileiro.GESTÃO.Org - Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 9, n. 3, p. 585-614, 2011.

BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007.

BITENCOURT, C.; AZEVEDO, D.; FROEHLICH, C. Na Trilha das Competências: caminhos possíveis nocenário das organizações. Porto Alegre: Bookman, 2013, p. 42-61.

CAMÕES, M. R. S. Gestão de pessoas no governo federal: análise da implementação da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Brasília: Enap, 2016.

COELHO, F.S. Repensando os concursos públicos no Brasil: subsídios para a discussão à luz da gestão de pessoas no serviço público. In: BASSOTTI, I.M.; PINTO, S.S.; SANTOS, T.S. Uma nova gestão é possível. São Paulo: Fundap, 2015, p. 27-47.

DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a Gestão de Pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004.

FISCHER, A.L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M.T.L. As Pessoas na Organização. 8. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 11-34.

LONGO, F. Mérito e Flexibilidade: a gestão de pessoas no setor público. São Paulo: Fundap, 2007.

ODELIUS, C.C. Gestão de Desempenho Profissional: conhecimento acumulado, características desejadas ao sistema e desafios a superar. In: PANTOJA, M.J.; CAMÕES, M.R.S.; BERGUE, S.T. (Org.).Gestão de pessoas: bases teóricas e experiências no setor público. Brasília/DF: ENAP, 2010, p. 143-174.

OMURO, L.; PEREIRA, M.A.; PINTO, S.S. Recrutamento e Seleção: um novo processo é possível. In: BASSOTTI, I.M.; PINTO, S.S.; SANTOS, T.S. Uma nova gestão é possível. São Paulo: Fundap, 2015, p. 27-47.

SILVA, A.B. Como os Gerentes Aprendem? São Paulo: Saraiva, 2009.

SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015.

COMPLEMENTARES:

AMARAL, H. K. Desenvolvimento de competências de servidores na administração pública brasileira. Revista do serviço público, v. 57, n. 4, p. 549-563, out./dez. 2006. BERGUE, S. T.. Gestão estratégica de pessoas e balancedscorecard em organizações públicas. Revista Análise, Porto Alegre, v. 16, n. 2, p. 265–284, ago./dez. 2005. BITTENCOURT, C. (Org.) Gestão Contemporânea de Pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. CARVALHO, A. I. et al. Escolas de governo e gestão por competências: mesa redonda de pesquisa-ação. Brasília: ENAP, 2009. DEMO, Gisela. Políticas de Gestão de Pessoas nas organizações: papel dos valores pessoais e da justiça organizacional. São Paulo: Atlas, 2008. DESSLER, G.; VARELA, R. Administración de Recursos Humanos: enfoque latino-americano. 5. Ed. México: Pearson, 2011. FLEURY, A.; FLEURY, M. T.L. Estratégias Empresariais e Formação de Competências: um quebra cabeça Caleidoscópico da Indústria Brasileira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. HANASHIRO, D.M.M.; TEIXEIRA, M.L.M.; ZACARELLI, L.M. Gestão do Fator Humano: uma visão

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baseada em Stak eholders. São Paulo: Saraiva, 2007. LE BOTERF, G. Desenvolvendo a competência dos profissionais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. PAYNE, M. A comparative study of HR manager´s competencies in strategic roles. International management review, v. 6, n. 2, p. 5-12, 2010. PEREIRA, A. L. C.; SILVA, A. B. As competências gerenciais nas instituições federais de educação superior. Cadernos EBAPE.BR, v. 9, n. spe, p. 627-647, 2011. PIRES, A. K. et al. Gestão por competências em organizações de governo. Brasília: ENAP, 2005. RUAS, R. Desenvolvimento de Compete ncias Gerenciais e contribuiça o da Aprendizagem Organizacional.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1 Data: 09/08 Unidade: I Tema: Fundamentos e Evolução Histórica da Gestão de Pessoas Referências da aula FISCHER, A.L. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, M.T.L. As Pessoas na Organização. 8. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 11-34. LONGO, F. Mérito e Flexibilidade: a gestão de pessoas no setor público. São Paulo: Fundap, 2007, p. 23-51. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Estudo Dirigido em Sala de Aula.

Encontro 2 Data: 16/08 Unidade: I Tema: Planejamento e Gestão Estratégica de Recursos Humanos Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, cap. 5. ALBUQUERQUE, L. G. A gestão Estratégica de Pessoas. In: FLEURY, M.T.L. As Pessoas na Organização. 8. Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002, p. 35-50. LONGO, F. Mérito e Flexibilidade: a gestão de pessoas no setor público. São Paulo: Fundap, 2007, p. 77-95. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 3 Data: 23/08 Unidade: II Tema: Estrutura e Processos de Gestão de Pessoas Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, p. 243-255. LONGO, F. Mérito e Flexibilidade: a gestão de pessoas no setor público. São Paulo: Fundap, 2007, p. 97-127. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos. Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 4 Data: 30/08 Unidade: II Tema:

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Gestão de Cargos, Carreira e Controle Interno Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, cap. 9, 10 e 17 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos. Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 5 Data: 06/09 Unidade: III Tema: Recrutamento e Seleção no Setor Público Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, p. 525-558. OMURO, L.; PEREIRA, M.A.; PINTO, S.S. Recrutamento e Seleção: um novo processo é possível. In: BASSOTTI, I.M.; PINTO, S.S.; SANTOS, T.S. Uma nova gestão é possível. São Paulo: Fundap, 2015, p. 27-47. COELHO, F.S. Repensando os concursos públicos no Brasil: subsídios para a discussão à luz da gestão de pessoas no serviço público. In: BASSOTTI, I.M.; PINTO, S.S.; SANTOS, T.S. Uma nova gestão é possível. São Paulo: Fundap, 2015, p. 27-47. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos. Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 6 Data: 13/09 Unidade: III Tema: Gestão da Remuneração Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, p. 373-406. ASSIS, L. O. M.; REIS NETO, M. T. Remuneração variável no setor público: investigação das causas do fracasso e implicações para o estado brasileiro. GESTÃO.Org - Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 9, n. 3, p. 585-614, 2011. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Sorteio Para Apresentação dos Textos. Elaboração e Resolução de 2 questões sobre os textos

Encontro 7 Data: 20/09 Unidade: III Tema: Avaliação de Desempenho Referências da aula ODELIUS, C.C. Gestão de Desempenho Profissional: conhecimento acumulado, características desejadas ao sistema e desafios a superar. In: PANTOJA, M.J.; CAMÕES, M.R.S.; BERGUE, S.T. (Org.).Gestão de pessoas: bases teóricas e experiências no setor público. Brasília/DF: ENAP, 2010, p. 143-174. SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 9). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Escrita Reflexiva Livre sobre os textos.

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Encontro 8 Data: 27/09 Unidade: I, II e III Tema: Avaliação da Aprendizagem Referências da aula Todas as referências até o Encontro 8 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Prova de Conhecimentos

Encontro 9 Data: 04/10 Unidade: III Tema: Aposentadoria no Setor Público Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007

Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Escrita Reflexiva Livre sobre os Textos

Encontro 10 Data: 11/10 Unidade: IV Tema: Gestão de Pessoas Por Competências Referências da aula BITENCOURT, C.; AZEVEDO, D.; FROEHLICH, C. Na Trilha das Competências: caminhos possíveis no cenário das organizações. Porto Alegre: Bookman, 2013, p. 42-61. DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a Gestão de Pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004, cap.1. SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 2) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Elaboração de Mapa Conceitual.

Encontro 11 Data: 18/10 Unidade: IV Tema: Sistema de Gestão de Pessoas Por Competências Referências da aula SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 3 e 4). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Desenvolvimento de uma Proposta de Elaboração de um Sistema de gestão de Pessoas por

Competências (Atividade em Dupla).

Encontro 12 Data: 25/10 Unidade: IV Tema: Capacitação e Desenvolvimento Por Competências Referências da aula BERGUE, S. T. Gestão de pessoas em organizações públicas. 2. ed. Caxias do Sul: Educs, 2007, cap. 17. SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 6, 7 e 8) CAMÕES, M. R. S. Gestão de pessoas no governo federal: análise da implementação da Política

37

Nacional de Desenvolvimento de Pessoal. Brasília: Enap, 2016. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Análise crítica da implantação da PNPD.

Encontro 13 Data: 01/11 Unidade: V Tema: Aprendizagem Organizacional no Setor Público Referências da aula SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 10 e 11) SILVA, A.B. Como os Gerentes Aprendem? São Paulo: Saraiva, 2009 (cap. 3) Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Elaboração de Mapa Conceitual

Encontro 14 Data: 08/11 Unidade: V Tema: Competências Gerenciais e Coletivas no Setor Público Referências da aula SILVA, A.B. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Federais. João Pessoa: Editora UFPB, 2015 (Cap. 12 e 13). Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Elaboração e Resolução de 02 questões sobre os textos

Encontro 15 Data: 22/11 Unidade: V Tema: Gestão do Conhecimento e Inovação no Setor Público Referências da aula A DEFINIR Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir) Entrega do Position Paper sobre Gestão de Pessoas Por Competências no Setor Público

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DISCIPLINA ELETIVA DA LINHA III: POLÍTICAS PÚBLICAS

FEDERALISMO E SISTEMAS PÚBLICOS

Professor: Vanderson Gonçalves Carneiro Contatos: [email protected]

Créditos/Nº aulas:4 créditos/60 horas-aula Dia e horário: Terça-feira, 8h às 12h

Ementa:

Estado democrático, descentralização e federação. Federalismo e descentralização em perspectiva

comparada. Federação e a questão regional. Estrutura federativa e a dinâmica de gestão das políticas

públicas no Brasil. Organização e funcionamento dos sistemas públicos e programas nacionais

(saúde; educação; assistência social; segurança alimentar; habitação; mobilidade urbana;

saneamento básico).

Apresentação:

A Disciplina procura inicialmente apresentar ao/a aluno/a o conceito de Federalismo e suas

principais características enquanto um sistema político e uma forma de produzir políticas públicas,

com ênfase em sua relação com a Democracia e em perspectiva comparada. A partir do

entendimento geral do conceito a disciplina discutirá as principais características do federalismo

brasileiro e sua influência sobre políticas públicas e sobre as relações intergovernamentais, com

destaque para as desigualdades regionais, a territorialização das políticas públicas e arranjos

institucionais que procuram dar forma à cooperação federativa. De forma mais específica, a

disciplina procurará debater a organização de sistemas públicos e programas nacionais que

enfatizam a cooperação federativa e possuem particularidades que ressaltam as características do

federalismo brasileiro, bem como os avanços e desafios na produção de políticas públicas.

Neste sentido, a disciplina tem o objetivo de destacar o estado da arte em relação ao campo teórico e

da pesquisa acadêmica sobre federalismo e políticas públicas, bem como o destaque para agenda de

pesquisas sobre esta temática. Pretende contribuir no desenvolvimento de competências dos

saberes teóricos (conceitos, abordagens e visões teóricas da área) e saberes de produção escrita (na

produção de trabalhos acadêmicos – position papers)

UNIDADE

OBJETIVO

CONTEÚDO

I

Definição das origens do

Federalismo e suas principais

características em um Estado

Democrático

1.1- Características do Sistema Federal 1.2 - Federalismo e Democracia – 1.3 - Federalismo em perspectiva comparada

II

Apresentar as principais

características do federalismo

brasileiro e debater a dinâmica

da gestão das políticas públicas

2.1 Trajetória e características do federalismo brasileiro atual 2.2 Estrutura federativa e a dinâmica de gestão das políticas

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no Brasil públicas no Brasil. 2.3 Federação e a questão regional – Território e desigualdades regionais 2.4 Federação e arranjos institucionais

III

Apresentar e debater a

organização e funcionamento

de Sistemas públicos e

programas nacionais

3.1 –Política Pública de Saúde 3.2 –Política Pública de assistência social 3.3 –Política Pública de Educação 3.4 - Política Pública de Segurança Alimentar 3.5 - Política Pública de Mobilidade urbana 3.6 -Política Pública de Saneamento e meio ambiente 3.7 - Política Pública de Habitação

Metodologia:

Os encontros serão intercalados com aulas expositivas dialógicas e a realização, por parte dos alunos, de estudos dirigidos seguidos de apresentação do(s) texto(s) e debate sobre o tema da aula. Na unidade III, os alunos realizarão seminários sobre a organização dos sistemas públicos e programas nacionais. Avaliação:

A avaliação da Disciplina se baseará na participação e elaboração das seguintes atividades: - Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados por aula e apresentação em sala de aula - Realização de Seminários - Elaboração de position papers. Para a determinação do conceito final da disciplina, serão consideradas as seguintes

atividades e seus respectivos pesos na avaliação:

ATIVIDADE AVALIATIVA PESO

Estudo Dirigido e apresentação em sala de aula 3

Seminários 3

Papers 4

Observação:

Para cada uma das atividades, sera apresentado um roteiro com todas as instruço es e procedimentos para a sua realizaça o. O Cronograma acima podera sofrer alteraço es de acordo com a dina mica de trabalho e o perfil da turma.

Referências:

40

BÁSICAS:

ABRUCIO Fernando Luiz; FRANZESE, Cibele; SANO,Hironobu. Trajetória recente da cooperação e coordenação no federalismo brasileiro: avanços e desafios. In República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado brasileiro contemporâneo/organizadores: José Celso Cardoso Jr., Gilberto Bercovici.- Brasília: Ipea, 2013.

ABRUCIO, F. L. ; FRANZESE, C. . Efeitos Reciprocos entre Federalismo e Politicas Publicas no Brasil: os casos dos sistemas de saúde, de assistência social e de educação. In: HOCHMAN, Gilberto & FARIA, Carlos Aurélio Pimenta. (Org.). Federalismo e Políticas Públicas no Brasil. 1ed. Rio de Janeiro: Editora da Fio Cruz, 2013, v. , p. 361-386.

ABRUCIO, F. L. “A dinâmica federativa da educação brasileira: diagnóstico e propostas de aperfeiçoamento”. In: Oliveira, R.P.O; SANTANA, W. (Org.). Educação e federalismo no Brasil: combater as desigualdades, garantir a diversidade. Brasilia: UNESCO, 2010, v. 1, p. 39-70

ABRUCIO, F.L. e FERREIRA COSTA, V. Modelos federativos e o caso brasileiro In:Reforma do Estado e o contexto federativo no Brasil,Konrad- AdenauerStiftung – Série Pesquisas , no 12,1998.

ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de. Recentralizando a federação? Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 24, p. 29-40, jun. 2005

ANDERSON, George. Federalismo: uma introdução. Ed. FGV. 2009. ISBN: 978-85-225-0734-4

ANTUNES, Paulo de Bessa. Federalismo e competências ambientais no Brasil. Atlas. SP.2015.

ARRETCHE, Marta et al. Capacidades administrativas dos municípios brasileiros para a política habitacional. Secretaria Nacional de Habitação / Ministério das Cidades e Centro de Estudos da Metrópole / Cebrap.

ARRETCHE, Marta. Federalismo e Igualdade territorial: Uma contradição em Termos. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 53, no 3, 2010, pp. 587 a 620

BICHIR, Renata. Novos instrumentos de coordenação federativa: reflexões a partir do Programa Bolsa Família. In. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais – RPPI. Ed. 1. João Pessoa. (no prelo)

BRITTO, A.L. (coord.). Avaliação político-institucional do setor de saneamento básico./ Britto, A.L. (coord.); Cordeiro, B. S.; Pereira, T. D.; Hubner, C. F.; Sousa, A. C. A. Brasília: Ministério das Cidades/Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, 2011. 537 p. (Panorama do Saneamento Básico no Brasil, v.4). Capitulo 1 e 2.

CALILI, Simone Amália. A cooperação intergovernamental nas regiões metropolitanas como possível solução para a mobilidade urbana sustentável e democrática: os fatores jurídicos e sociológicos para sua efetivação. Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara. 2014

CAISAN - Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. Balanço das Ações do plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PLANSAN 2012-2015 Brasília, DF: MDS, Secretaria-Executiva da CAISAN, 2013

COLIN, D; PEREIRA, J; GONELLI, V. Trajetória de construção da gestão integrada do sistema único de assistência social, do cadastro único e do programa bolsa Família para a consolidação do modelo brasileiro de proteção social. IN Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania / organizadores: Tereza Campello, Marcelo Côrtes Neri. – Brasília: Ipea, 2013.

CRUZ, Rosana Evangelista da. Federalismo e financiamento da educação: a política do FNDE em debate . In GOUVEIA, Andréa B. PINTO, José Marcelino R. CORBUCCI, Paulo Roberto. Federalismo e Políticas Educacionais na efetivação do direito à educação no Brasil. Brasília, IPEA, 2011.

GONÇALVES, Renata da Rocha. Políticas habitacionais na federação brasileira: os estados em busca de seu lugar. 2009. Dissertação (mestrado) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo.

LASSANCE. Antonio. Presidencialismo, federalismo e construção do estado brasileiro. In República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado brasileiro contemporâneo/organizadores:

41

José Celso Cardoso Jr., Gilberto Bercovici.- Brasília: Ipea, 2013

LASSANCE, Antonio. Federalismo no Brasil: trajetória institucional e alternativas para um novo patamar de construção do estado. In Federalismo à brasileira: questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012.

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LIMONGI, F. P. (1989), “‘O Federalista’: remédios republicanos para males republicanos”, InWEFFORT, Francisco (org.), Os Clássicos da Política (Vol. 1). São Paulo: Ática.

LINHARES, Paulo de Tarso; CUNHA, Alexandre dos Santos; FERREIRA, Ana Paula Lima. Cooperação federativa: a formação de consórcios entre entes Públicos no brasil. IN. Federalismo à brasileira: questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012.

MENDES, Constantino Cronemberger. O território e o arranjo federativo para o desenvolvimento brasileiro: o caso do nordeste. Federalismo à brasileira: questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares,ConstantinoCronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012.

MÜLLER, Alberto. Federalismo fiscal em um país federativo e conflituoso: o caso argentino. In. Federalismo Sul-Americano/Organizador, Paulo de Tarso Frazão S. Linhares. – Rio de Janeiro: Ipea, 2014.

NOGUEIRA, Roberto Passos. A progressão do caráter federativo das relações institucionais no SUS -IN. Federalismo à brasileira : questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012.

RODDEN Jonathan, Federalismo e descentralização em perspectiva comparada: sobre significados e medidas. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 24 , p. 9-27, jun. 2005

SESAN - Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Educação Alimentar e Nutricional: o direito humano a alimentação adequada e o fortalecimento devínculos familiares nos serviços socioassistenciais.

SILVA, Sandro Pereira. A abordagem territorial no planejamento de políticas públicas e os desafios para uma nova relação entre estado e sociedade no Brasil. IN. Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas/ IPEA; editores: Rogério Boueri, Marco Aurélio Costa. - Brasília, 2013.

SILVA, Sandro Pereira. Considerações analíticas e operacionais sobre a abordagem territorial em políticas públicas. IN. Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas/ IPEA; editores: Rogério Boueri, Marco Aurélio Costa. – Brasília, 2013

SOARESMárcia Miranda; &CUNHA,Edite. Política de Assistência Social e Coordenação Federativa no BrasiL. 37º Encontro Anual da ANPOCS. 2013

SOARES, Márcia. Federação, Democracia e Instituições Políticas. Lua nova, No 44, 1998.

SOUZA, Celina. (2005), “Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós-1988”. Revista Sociologia e Política [online], nº.24, pp. 105-121.

STEPAN, Alfred. (1999), “Para uma Nova Análise Comparativa do Federalismo e da Democracia: Federações que Restringem ou Ampliam o Poder do Demos”. Revista Dados, vol. 42 (2). Rio de Janeiro: IUPERJ

VIANA ALD et al. Condicionantes estruturais da regionalização na saúde: tipologia dos Colegiados de Gestão Regional. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5):2317-2326, 2010.

COMPLEMENTARES:

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ABRUCIO, F. L. . A coordenação Federativa no Brasil: a experiência do período FHC e os desafios do governo Lula. Revista de Sociologia e Política, Curitiba/PR, v. 24, p. 41-67, 2005. ABRUCIO, F. L. ; FILIPPIM, E. S. ; DIEGUEZ, R. C. . Inovação na cooperação intermunicipal no Brasil: a experiência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) na construção de consórcios públicos. Revista de Administração Pública. Revista de Administração Pública (Impresso), v. 47, p. pdf-1568, 2013. ABRUCIO, Fernando Luiz. (1998), Os Barões da Federação: os governadores e a redemocratização brasileira. São Paulo: Hucitec/USP. AFFONSO, Rui de Brito Álvares; SILVA, Pedro Luiz Barros. Federalismo no Brasil: desigualdades regionais e desenvolvimento. São Paulo: FUNDAP/UNESP, 1995. ARRETCHE, Marta (2013). "Quando instituições federativas fortalecem o governo central?", Novos Estudos CEBRAP, 95: 38-57. ARRETCHE, Marta. Democracia, federalismo e centralização no Brasil. Ed. FGV. 2012. ISBN: 978-85-225-1231-7 ARRETCHE, Marta. Quem taxa e quem gasta: A barganha federativa na federação brasileira. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 24, p. 69-85, jun. 2005 ARRETCHE, Marta, Federalismo e Políticas Sociais no Brasil: Problemas de Coordenação e Autonomia. Revista São Paulo em Perspectiva , 2004. Vol. 18, nº 2, abr-jun. pp. 17 a 26 ARRETCHE, Marta. (2001), “Federalismo e democracia no Brasil: a visão da ciência política norte-americana”. São Paulo em Perspectiva, vol.15 (47). São Paulo: Fundação Seade. ARRETCHE, Marta, Políticas sociais no Brasil: descentralização em um Estado federativo. RBCS, Vol. 14 no 40 junho/99 AVRITZER, Leonardo; BIGNOTTO, Newton; FILGUEIRAS, Fernando; GUIMARÃES, Juarez; STARLING, Heloísa. (Org.). Dimensões políticas da Justiça. Ed. Civilização Brasileira. R. 2013. BACELAR.T. A “questão regional” e a “questão nordestina”. IN: Celso Furtado e o Brasil. TAVARES. M. C. (Org.) et. al. Editora Fundação Perseu Abramo. São Paulo. 2000. BOTHE, Michael. (1995), Federalismo: um conceito em transformação histórica", in O Federalismo na Alemanha e no Brasil, série Traduções (7), São Paulo: Konrad-Adenauer- Stiftung. COLOMBO, Luciléia Aparecida. Federalismo e o nordeste brasileiro: as políticas de desenvolvimento regional na era Fernando Henrique Cardoso. Cadernos do Desenvolvimento vol. 5 (7), pg; 296-321. outubro 2010 ESPING - ANDERSEN, G. The Three Worlds of Welfare Capitalism. Princeton: Princeton University Press, 1990 FERNÁNDEZ, Víctor Ramiro; PUENTE María Jimena García. Capacidades nodais do estado e estratégias de desenvolvimento: uma perspectiva latino-americana. Governos estaduais no federalismo brasileiro: capacidades e limitações governativas em debate/organizador : Aristides Monteiro Neto. – Brasília : Ipea, 2014. FIORI, José Luiz. Estado, políticas públicas e federalismo . Ensaios FEE, ano 15, nº 02. Porto Alegre, 1994. FRANZESE, C. Federalismo cooperativo no Brasil: da Constituição de 1988 aos sistemas de políticas públicas. Tese de doutorado apresentada na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2010. HOCHMAN, Gilberto; FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. Federalismo e políticas públicas no Brasil. 1ed.Rio de Janeiro: Editora da Fio Cruz, 2013, HOFMEISTER, Wilhelm. Federalismo na Alemanha e no Brasil. Konrad Adenauer, SP. 2001. IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) (2012), “Cofinanciamento e Responsabilidade Federativa na Política de Assistência Social”. Texto para Discussão nº 1724, Brasília LINHARES, Paulo de Tarso Frazão S. Federalismo Sul-Americano IPEA, 2014. LIPJHART, Arendt. (2003), Modelos de Democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Cap. III – O Modelo consensual de Democracia”, pp. 51-65. MENDES, Constantino Cronemberger. Arranjos federativos e desigualdades regionais no Brasil. Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas/ IPEA; editores: Rogério Boueri, Marco Aurélio Costa. - Brasília, 2013. NETO, Aristides Monteiro. Federalismo sem pactuação: governos estaduais na Antessala da

43

federação. Governos estaduais no federalismo brasileiro : capacidades e limitações governativas em debate / organizador: Aristides Monteiro Neto. – Brasília : Ipea, 2014. PALOTTI Pedro L. M. e COSTA, Bruno L. D.(2011), Relações Intergovernamentais e Descentralização: uma Análise da Implementação do Suas em Minas Gerais. Revista de Sociologia e Política ,Curitiba, v. 19, nº39, p. 211-235 PUTNAM, Robert. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996. SCHWARTZ, Bernard. O federalismo norte-americano atual : uma visão contemporânea. Forense-Universitária , 1984 SILVA, Robson Dias da. Relações intergovernamentais na china: Características e trajetória recente. Governos estaduais no federalismo brasileiro: capacidades e limitações governativas em debate/ organizador : Aristides Monteiro Neto. – Brasília : Ipea, 2014. VIEIRA, Almir M. CASTRO; Dagmar; OLIVEIRA, Roberto (orG.) Polí ticas Pu blicas Integradas: conceitos, metodologias participativas e casos. Ed. Metodista. 2013.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Encontro 1 Data: 09/08 Unidade: I Tema: Apresentação da Disciplina (objetivo; metodologia e avaliação) e Introdução ao tema (questões-problemas) Referências da aula Plano de Ensino Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Organização das apresentações dos Estudos Dirigidos e Seminários

Encontro 2 Data: 16/08 Unidade: I Tema: Características do Sistema Federal Referências da aula ANDERSON, George. Federalismo: uma introdução. Ed. FGV. 2009. ISBN: 978-85-225-0734-4 LIMONGI, F. P. (1989), “‘O Federalista’: remédios republicanos para males republicanos”, in WEFFORT, Francisco (org.), Os Clássicos da Política (Vol. 1). São Paulo: Ática. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Participação na exposição dialogada

Encontro 3 Data: 23/08 Unidade: I Tema: Federalismo e Democracia Referências da aula SOARES, Márcia. Federação, Democracia e Instituições Políticas. Lua nova, No 44, 1998. STEPAN, Alfred. (1999), “Para uma Nova Análise Comparativa do Federalismo e da Democracia: Federações que Restringem ou Ampliam o Poder do Demos”. Revista Dados, vol. 42 (2). Rio de Janeiro: IUPERJ Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados e apresentação em sala de aula (tema 1)

Encontro 4 Data: 30/08 Unidade: I Tema: Federalismo em perspectiva comparada

44

Referências da aula MÜLLER, Alberto. Federalismo fiscal em um país federativo e conflituoso: o caso argentino. In. Federalismo Sul-Americano/Organizador, Paulo de Tarso Frazão S. Linhares. – Rio de Janeiro: Ipea, 2014. RODDEN Jonathan, Federalismo e descentralização em perspectiva comparada: sobre significados e medidas. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 24 , p. 9-27, jun. 2005 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados e apresentação em sala de aula (tema 2)

Encontro 5 Data: 06/09 Unidade: II Tema: Trajetória e características do federalismo brasileiro atual Referências da aula ABRUCIO, F.L. e FERREIRA COSTA, V. Modelos federativos e o caso brasileiro In:Reforma do Estado e o contexto federativo no Brasil,Konrad- AdenauerStiftung – Série Pesquisas , no 12,1998. LASSANCE. Antonio. Presidencialismo, federalismo e construção do estado brasileiro. In República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado brasileiro contemporâneo / organizadores: José Celso Cardoso Jr., Gilberto Bercovici.- Brasília: Ipea, 2013. LASSANCE, Antonio. Federalismo no Brasil: trajetória institucional e alternativas para um novo patamar de construção do estado. In Federalismo à brasileira : questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Participação na exposição dialogada

Encontro 6 Data: 13/09 Unidade: II Tema: Estrutura federativa e a dinâmica de gestão das políticas públicas no Brasil. Referências da aula ABRUCIO, F. L. ; FRANZESE, C. . Efeitos Reciprocos entre Federalismo e Politicas Publicas no Brasil: os casos dos sistemas de saúde, de assistência social e de educação. In: HOCHMAN, Gilberto & FARIA, Carlos Aurélio Pimenta. (Org.). Federalismo e Políticas Públicas no Brasil. 1ed. Rio de Janeiro: Editora da Fio Cruz, 2013, v. , p. 361-386. ABRUCIO Fernando Luiz; FRANZESE, Cibele; SANO,Hironobu. Trajetória recente da cooperação e coordenação no federalismo brasileiro: avanços e desafios. In República, democracia e desenvolvimento: contribuições ao Estado brasileiro contemporâneo / organizadores: José Celso Cardoso Jr., Gilberto Bercovici.- Brasília: Ipea, 2013. ALMEIDA, Maria Hermínia Tavares de. Recentralizando a federação? Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 24, p. 29-40, jun. 2005. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados e apresentação em sala de aula (tema 3 e 4)

Encontro 7 Data: 20/09 Unidade: II Tema: Federação e a questão regional – Território e desigualdades regionais Referências da aula ARRETCHE, Marta. Federalismo e Igualdade territorial: Uma contradição em Termos. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 53, no 3, 2010, pp. 587 a 620 MENDES, Constantino Cronemberger. O território e o arranjo federativo para o desenvolvimento

45

brasileiro: o caso do nordeste. Federalismo à brasileira : questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares,ConstantinoCronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012. SILVA, Sandro Pereira. Considerações analíticas e operacionais sobre a abordagem territorial em políticas públicas. Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas/ IPEA; editores: Rogério Boueri, Marco Aurélio Costa. – Brasília, 2013 SILVA, Sandro Pereira. A abordagem territorial no planejamento de políticas públicas e os desafios para uma nova relação entre estado e sociedade no Brasil. Brasil em desenvolvimento 2013: estado, planejamento e políticas públicas/ IPEA; editores: Rogério Boueri, Marco Aurélio Costa. - Brasília, 2013. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados e apresentação em sala de aula (tema 5 e 6).

Encontro 8 Data: 27/09 Unidade: II Tema: Federação e arranjos institucionais Referências da aula BICHIR, Renata. Novos instrumentos de coordenação federativa: reflexões a partir do Programa Bolsa Família. In. Revista Brasileira de Políticas Públicas e Internacionais – RPPI. Ed. 1. Joao Pessoa. 2016 (no prelo) LINHARES, Paulo de Tarso; CUNHA, Alexandre dos Santos; FERREIRA, Ana Paula Lima. Cooperação federativa: a formação de consórcios entre entes Públicos no brasil. Federalismo à brasileira : questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012. SOUZA, Celina. (2005), “Federalismo, desenho constitucional e instituições federativas no Brasil pós-1988”. Revista Sociologia e Política [online], nº.24, pp. 105-121. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Estudo dirigido do(s) texto(os) indicados e apresentação em sala de aula (tema 7) Encontro 9 Data: 04/10 Unidade: III Tema: Política Pública de Saúde Referências da aula LIMA LD et al. Regionalização e acesso à saúde nos estados brasileiros: condicionantes históricos e político-institucionais Ciência & Saúde Coletiva, 17(11):2881-2892, 2012 NOGUEIRA, Roberto Passos. A progressão do caráter federativo das relações institucionais no SUS - Federalismo à brasileira : questões para discussão/Organizadores: Paulo de Tarso Frazão Linhares, Constantino Cronemberger Mendes, AntonioLassance. – Brasília : Ipea, 2012. VIANA ALD et al. Condicionantes estruturais da regionalização na saúde: tipologia dos Colegiados de Gestão Regional. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5):2317-2326, 2010. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 1

Encontro 10 Data: 11/10 Unidade: III Tema: Política Pública de assistência social Referências da aula COLIN, D; PEREIRA, J; GONELLI, V. Trajetória de construção da gestão integrada do sistema único de assistência social, do cadastro único e do programa bolsa Família para a consolidação do modelo brasileiro de proteção social. Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania / organizadores: Tereza Campello, Marcelo Côrtes Neri. – Brasília : Ipea, 2013.

46

SOARESMárcia Miranda; &CUNHA,Edite. Política deAssistência Social e Coordenação Federativa no BrasiL. 37º Encontro Anual da ANPOCS. 2013 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 2

Encontro 11 Data: 18/10 Unidade: III Tema: Política Pública de Educação Referências da aula CRUZ, Rosana Evangelista da. Federalismo e financiamento da educação: a política do FNDE em debate . In GOUVEIA, Andréa B. PINTO, José Marcelino R. CORBUCCI, Paulo Roberto. Federalismo e Políticas Educacionais na efetivação do direito à educação no Brasil. Brasília, IPEA, 2011. ABRUCIO, F. L. “A dinâmica federativa da educação brasileira: diagnóstico e propostas de aperfeiçoamento”. In: Oliveira, R.P.O; SANTANA, W. (Org.). Educação e federalismo no Brasil: combater as desigualdades, garantir a diversidade. Brasilia: UNESCO, 2010, v. 1, p. 39-70. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 3 Encontro 12 Data: 25/10 Unidade: III Tema: Política Pública de Segurança Alimentar Referências da aula Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN. Balanço das Ações do plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – PLANSAN 2012-2015 Brasília, DF: MDS, Secretaria-Executiva da CAISAN, 2013 Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN . Educação Alimentar e Nutricional: o direito humano a alimentação adequada e o fortalecimento devínculos familiares nos serviços socioassistenciais. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 4

Encontro 13 Data: 01/11 Unidade: III Tema: Política Pública de Mobilidade Urbana Referências da aula CALILI, Simone Amália. A cooperação intergovernamental nas regiões metropolitanas como possívelsolução para a mobilidade urbana sustentável e democrática: os fatores jurídicos e sociológicos para sua efetivação. Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara. 2014 Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 5.

Encontro 14 Data: 08/11 Unidade: III Tema: Política Pública Saneamento e meio ambiente Referências da aula ANTUNES, Paulo de Bessa. Federalismo e competências ambientais no Brasil. Atlas. SP.2015. BRITTO, A.L. (coord.). Avaliação político-institucional do setor de saneamento básico./ Britto, A.L. (coord.); Cordeiro, B. S.; Pereira, T. D.; Hubner, C. F.; Sousa, A. C. A. Brasília: Ministério das Cidades/Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, 2011. 537 p. (Panorama do Saneamento

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Básico no Brasil, v.4). Capitulo 1 e 2. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 6 Encontro 15 Data: 22/11 Unidade: III Tema: Política Pública de Habitação Referências da aula ARRETCHE, Marta ET AL. Capacidades administrativas dos municípios brasileiros para a política habitacional. Secretaria Nacional de Habitação / Ministério das Cidades e Centro de Estudos da Metrópole / Cebrap. GONÇALVES, Renata da Rocha. POLÍTICAS HABITACIONAIS NA FEDERAÇÃO BRASILEIRA: os estados em busca de seu lugar. 2009. Dissertação (mestrado) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Atividade Programada (indicar as atividades programadas para a aula – se existir)

Apresentação de Seminário 7.