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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA MONOGRAFIA Hormonioterapia aplicada à reprodução equina Nathália Louise Bezerra de Brito 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

UNIDADE ACADÊMICA DE MEDICINA VETERINÁRIA

MONOGRAFIA

Hormonioterapia aplicada à reprodução equina

Nathália Louise Bezerra de Brito

2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

CAMPUS DE PATOS-PB

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

MONOGRAFIA

Hormonioterapia Aplicada à Reprodução Equina

Nathália Louise Bezerra de Brito

Graduanda

Prof. Dr. Carlos Enrique Peña-Alfaro

Orientador

Patos/PB

Dezembro de 2017

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DO CSTR

B862h

Brito, Nathália Louise Bezerra de

Hormonioterapia aplicada à reprodução eqüina / Nathália Louise Bezerra

de Brito. – Patos, 2017. 21f.

Trabalho de Conclusão de Curso (Medicina Veterinária) - Universidade

Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, 2017.

“Orientador: Prof. Dr. Carlos Enrique Peña Alfaro.”

Referências.

1. Prostaglandina. 2. Dosagem. 3. Equinos. 4. Hormônios. I. Título.

CDU 636.082

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

CAMPUS DE PATOS-PB

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

NATHÁLIA LOUISE BEZERRA DE BRITO

Graduanda

Monografia submetida ao Curso de Medicina Veterinária como requisito parcial para

obtenção do grau de Médica Veterinária.

APROVADA EM 15/ 12/ 2017 NOTA: 10,0

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Carlos Enrique Peña Alfaro

Profª. Drª. Rosangela Maria Nunes da Silva

Prof. Dr. Valdir Morais de Almeida

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DEDICATÓRIA

A Deus, por fazer da fé o meu sustento e estrutura. Iluminando meus passos para que o

caminho até o meu sonho fosse possível;

A minha família, que foi e sempre será meu pilar durante toda a árdua caminhada;

Dedico.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter soprado em mim o folego da vida e nela ter-me feito amar os animais,

os seres mais puros que existem no universo.

Ao meu pai, Marcelo Brito, como pai e amigo que sempre me amou e apoiou em todos

os momentos da minha vida.

À minha mãe, Dagmar Brito, por se fazer presente mesmo distante, sendo mãe e amiga

sempre que precisei.

À Lívia Brito e Lethícia Brito, dois amores que Deus me deu o prazer de ser irmã.

Vocês foram peças-chave para que eu conseguisse trilhar meu sonho até o fim. Deus sabe o

quanto amo vocês e nossos pais, sem vocês eu não teria nenhuma chance de chegar aonde

cheguei.

Aos meus tios, Simião da Silva e Paula Bezerra, que tornaram meu sonho possível.

Dando-me o apoio quando eu precisei e incentivo quando pensei em desistir.

Aos meus amigos e irmãos, João Victor, Luciana Fernandes e Pedro Costa, por me

darem o amor e apoio imprescindível. Vocês sempre foram muito importantes para mim. Eu

os amo muito.

À toda minha família, por suas orações e apoio durante essa jornada.

Às minhas amigas, Andressa, Isa Maria e Lettícia, por estarem ao meu lado durante

esses anos, me ensinando um novo conceito sobre família. Vocês foram as minhas forças

muitas vezes em que meu joelho acusou não aguentar o fardo da vida. Que Deus ilumine o

caminho de cada uma daqui para frente. Amo vocês.

Ao meu orientador, Prof. Dr. Carlos Peña, por acreditar em mim desde o início,

dedicando seu tempo a moldar meus conhecimentos acadêmicos, fazendo de mim uma futura

grande médica veterinária. E por ser um exemplo de profissional e pessoa em minha vida.

Aos meus professores, Prof. Dr. Almir de Souza e Prof. Drª. Rosângela Maria, por

durante esses anos sempre se fazerem presentes quando precisei. Vocês são pessoas de um

coração lindo que tive o prazer de conhecer.

Aos professores, Prof. Dr. Valdir Almeida e Prof. Pedro Isidro, por depositarem

confiança em mim. Que Deus abençoe sempre abençoe a vida de vocês, incentivadores e

construtores de mentes brilhantes.

À todos os meus professores que tornaram possível a minha graduação.

Aos profissionais que acompanharam meu crescimento e fizeram parte dele.

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Aos meus amigos que Patos me deu direta e indiretamente, vocês foram essenciais

para fazer a alegria do meu caminho e torná-lo inesquecível e saudoso.

Aos que desacreditaram de mim, vocês foram o combustível para que eu acreditasse

ser possível realizar o meu sonho de ser médica veterinária.

Aos animais, por me ensinarem sobre e como amar.

Gratidão!

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SUMÁRIO

Pág.

RESUMO................................................................................................................ 8

ABSTRACT............................................................................................................ 9

1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 10

2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................... 11

2.1 PROSTAGLANDINAS..................................................................................... 12

2.1.1 PROSTAGLANDINA F2Α (PGF2Α)............................................................. 12

2.2 ESTRÓGENOS.................................................................................................. 13

2.3 PROGESTÁGENOS.......................................................................................... 14

2.4 GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG)................................... 15

2.5 HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINAS (GnRH)................... 15

2.6 OCITOCINA...................................................................................................... 16

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 18

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 19

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RESUMO

BRITO, NATHÁLIA LOUISE BEZERRA. Hormonioterapia aplicada à reprodução

equina. Patos, Universidade Federal de Campina Grande, 2017. (Trabalho de Conclusão de

Curso de Medicina Veterinária)

A hormonioterapia é uma técnica utilizada há muito tempo dentro da reprodução equina.

Assim sendo, os profissionais dessa área estão a cada dia abrangendo horizontes,

desenvolvendo novas técnicas e aprimorando os conhecimentos disponíveis. Por isso, é de

extrema importância o conhecimento sobre o assunto, tanto para os estudantes de medicina

veterinária, que desejam ser profissionais atuantes na área da reprodução equina, como para

os médicos veterinários estarem sempre atualizados com o tema. Nesta revisão de literatura,

estão presentes as funções, dosagens e indicações dos principais hormônios sintéticos

utilizados na reprodução equina. São eles: prostaglandina F2α (PGF2α), estrógeno,

progesterona, gonadotrofina coriônica humana (hCG), hormônio liberador de gonadotrofina

(GnRH) e ocitocina. Com isso, objetivou-se compilar estas informações para facilitar a

compreensão do uso da hormonioterapia aplicada à reprodução equina, tanto no meio

acadêmico como profissional da Medicina Veterinária.

Palavras-chave: prostaglandina, dosagens, equinos, hormônios.

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ABSTRACT

BRITO, NATHÁLIA LOUISE BEZERRA. Hormone therapy applied to equine

reprodution. Patos, Universidade Federal de Campina Grande, 2017. (Completion Work of

Veterinary Medicine Course)

Hormone therapy is a technique used for a long time within equine reproduction. Therefore,

professionals in this area are increasingly reaching horizons, developing new techniques and

improving the available knowledge. Therefore, the knowledge about the subject is very

important for students of veterinary medicine, who wish to be professionals working in the

field of equine reproduction, and for veterinarians to be always up to date with the subject. In

this literature review, the functions, dosages and indications of the main synthetic hormones

used in equine reproduction are present.

They are: prostaglandin F2α (PGF2α), estrogen, progesterone, human chorionic

gonadotrophin (hCG), gonadotrophin releasing hormone (GnRH) and oxytocin.

The objective of this study was to compile information to facilitate the understanding of the

use of hormone therapy applied to equine reproduction, both in the academic and professional

area of veterinary medicine.

Keywords: prostaglandin, dosages, horses, hormones.

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1 INTRODUÇÃO

O ciclo reprodutivo das éguas é o que possui uma maior variabilidade entre as espécies

de animais domésticos. Mesmo havendo possibilidade de algumas fêmeas serem férteis em

qualquer período do ano, a maioria é classificada como poliéstrica sazonal, ou seja, o ciclo

estral é regulado de acordo com o fotoperíodo. Então, no período de primavera/verão cujo há

maior incidência solar, determina-se a estação reprodutiva. O contrário ocorre no

outono/inverno, pois há uma menor incidência solar determinando a estação não reprodutiva.

Essa divisão sazonal foi baseada em regiões temperadas onde o fotoperíodo possui variações

durante o ano.

Porém, o ciclo reprodutivo das éguas também é baseado em outros fatores como

nutrição, bem estar, temperatura ambiental e sanidade (ROMANO; MUCCIOLO; SILVA,

1997). Um ótimo balanceamento entre esses fatores, associados à hormonioterapia é a chave

para alcançar os objetivos desejados na reprodução equina.

De acordo com Faria e Gradela (2010), os principais benefícios que acompanham a

hormonioterapia são o aumento do período de ciclicidade da égua durante o ano e do número

de ovulações por ciclo, diminuição do ciclo estral, preparação do ambiente uterino para o

concepto, indução do parto, auxílio no tratamento de infecções uterinas e contribuição com as

biotécnicas reprodutivas. Desta forma, torna-se necessário o conhecimento desse tema para

uma melhor compreensão do uso dos hormônios na reprodução equina. Assim, objetivou-se

através desta revisão literária, compilar conhecimentos necessários e úteis para estudantes e

profissionais de Medicina Veterinária que possuem o objetivo de atuar na área da reprodução

equina.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A hormonioterapia tem sido utilizada frequentemente dentro do manejo reprodutivo e

engloba técnicas que estão se desenvolvendo e crescendo cada vez mais na equinocultura.

Isso ocorre, pois há interesse em potencializar a eficiência reprodutiva das éguas,

principalmente àquelas de grande importância econômica, para que haja melhor

aproveitamento e desempenho genético.

Segundo Faria e Gradela (2010), em determinados meses do ano as éguas ovulam e a

fertilidade possui índice elevado, este período coincide com a primavera/verão e é

denominado de estação reprodutiva. No outono/inverno, há predominância de incompetência

sexual e a estação é denominada não reprodutiva. Oliveira e Souza (2003, apud FARIA;

GRADELA, 2010) afirmam que antecedente à estação reprodutiva a égua passa por uma fase

denominada de transição de primavera (agosto-outubro), onde elas iniciam o ciclo estral,

porém não há ovulação e o cio é prologando. Após a estação reprodutiva ocorre a transição de

outono (março-maio). Então as éguas param gradativamente de ciclar, novamente com cios

prolongados e sem ovulação até que entrem no período de anestro (maio-agosto). Porém, de

acordo com Romano, Mucciolo e Silva (1997), mesmo que o ciclo reprodutivo das éguas seja

relacionado com o período de luminosidade solar, há outros fatores que interferem neste,

como nutrição, temperatura, bem estar e saúde.

Youngquist e Threlfael (2007, p. 47, tradução nossa), também afirmam que a fisiologia

do ciclo estral da égua não depende apenas da influência sazonal e sim de funções neurais e

endócrinas da glândula pineal (epífise neural) e hipotálamo, incluindo a hipófise. A epífise

possui células epiteliais de origem ependimal, responsáveis por secretarem melatonina que

por sua vez exerce função reguladora no fotoperíodo reprodutivo e, possivelmente, puberdade

(YOUNGQUIST; THRELFAEL, 2007, p. 59, tradução nossa). De acordo com Srinivasan (2009,

apud ROCHA et al., 2011) melatonina é um hormônio sintetizado e secretado durante a noite

pela epífise.

No caso dos equinos, o aumento da exposição à melatonina tem efeito inibidor da

secreção de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) pelo hipotálamo, pois eles são

animais de dias longos, resultando em diminuição da atividade reprodutiva. Assim, as

diferenças da duração do dia são reconhecidas como estimuladoras ou inibidoras da atividade

sexual de forma espécie-específica.

Os principais hormônios utilizados na reprodução equina são prostaglandina F2α

(PGF2α), estrógeno, progesterona, gonadotrofina coriônica humana (hCG), hormônio

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liberador de gonadotrofina (GnRH) e ocitocina. Cada hormônio possui sua função específica,

porém em conjunto com outros desempenham atividades em cadeia que obtêm o mesmo

objetivo.

2.1 PROSTAGLANDINAS

Segundo Stout (2011), as prostaglandinas são átomos com 20 moléculas de carbono

derivados de ácidos graxos não saturados. Elas “[...] estão presentes em todos os tecidos

animais, exercendo várias funções” (SILVA, 2005, p. 1) e atuam nos processos metabólicos,

endocrinológicos, fisiológicos e patológicos. De acordo com Silva (2005), as prostaglandinas

são derivadas do ácido araquidônico que sofre ciclização por ação da enzima cicloxigenase,

forma um anel pentano e recebe várias insaturações. Na reprodução animal, pode-se afirmar

que de acordo com Caneppele (2014) as prostaglandinas produzidas no útero e ovários atuam

diretamente no útero, ovários e tubas uterinas. Caneppele (2014) acrescentou que a ação

primária das prostaglandinas é potencializar a contração do músculo liso e promover a

luteólise.

2.1.1 Prostaglandina F2alfa (PGF2α)

A PGF2α possui a função de promover regressão morfológica e funcional do corpo

lúteo, assim como causar contração da musculatura lisa uterina. Canappele (2014) afirmou

que durante o trabalho do parto a PGF2α liberada é importante para a lise do corpo lúteo, para

que a ação da progesterona seja cessada e permitam-se as contrações uterinas durante o parto.

Stout (2011) também relatou o papel fisiológico da prostaglandina F2α na fase pré-parto,

assim como na ovulação e reconhecimento materno.

Na reprodução equina, esse hormônio é um dos mais utilizado, induzindo o cio em

éguas cíclicas. Faria e Gradela (2010), citaram diversos fatores para o qual são utilizados a

PGF2α, entre eles estão: corpo lúteo persistente, anestro lactacional, indução de secreção de

gonadotrofinas, sincronização de estro, indução de parto, aborto e tratamento de endometrites.

Deve-se tomar cuidado com o período de aplicação, pois se adminstrada durante o período de

gestação, haverá indução de aborto. De acordo com Faria e Gradela (2010), quando

relacionada à aplicação no animal, as diversas vias (intravenosa [IV], intra-uterina [IU], intra-

luteal [IL] e intramuscular [IM]) são permitidas, porém a IM é a mais utilizada por evitar

efeitos adversos.

Há diversos protocolos de sincronização de cio, principalmente, objetivando a

inseminação artificial. Irvine (1993, apud FARIA; GRADELA, 2010), descreveu que a

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prostaglandina pode ser aplicada em duas doses em qualquer fase do ciclo estral, contando

que o intervalo entre elas sejam de 14 dias ou em dose única, após detectar o corpo lúteo

maduro através de imagem ultrassonográfica.

Para indução do parto, os medicamentos (análogos da PGF2α) mais comuns são

dinoprost trometamina (Lutalyse®) e cloprostenol sódico (Ciosin®). Adose indicada do

Lutalyse é de 5 mg a 10 mg (FARIA; GRADELA, 2010), enquanto para o Ciosin é 250 µg

(FARIA; GRADELA, 2010). Porém, deve-se ter cautela para evitar distocia. Em caso de

indução de aborto, Neely (1983, apud FARIA; GRADELA, 2010) recomenda dose única com

o prazo gestacional limite de 35 dias.

Para terapêutica da endometrite, a PGF2α possui eficiência em estimular contrações

uterinas para expulsão dos fluidos uterinos, juntamente com a ocitocina. Segundo

Malschitzky et al. (2007), o cloprostenol possui maior resposta em relação a contração

miometrial que a ocitocina e a PGF2α, porém pode reduzir o nível de progesterona circulante

após a ovulação, fazendo com que reflita numa redução da taxa de prenhez. Então, para Faria

e Gradela (2010), é importante a suplementação com progesterona após o uso do cloprostenol.

2.2 ESTRÓGENOS (E2)

Segundo Christensen (2011), o estrógeno é considerado um hormônio esteroide

derivado do colesterol. Eles são produzidos por células da teca interna no folículo ovariano,

porém a zona reticular das glândulas adrenais também secretam estrógenos, em menor

quantidade concentração. Christensen (2011), também citou que o corpo lúteo (CL) possui

importância para a produção do estrógeno ovariano. Os estrógenos também são produzidos

pela unidade feto-placentária (FARIA; GRADELA, 2010).

Sendo assim, apesar da relação do CL com o estrogênio não ser muito compreendida,

nas éguas, entre os dias 35 e 50 da gestação, o CL ativo pode estimular o aumento do E2. A

explicação é baseada no fato de que a gonadotrofina coriônica eguina (eCG), promove o

aumento da produção de androgênio e estrogênio pelo CL. Estimulando a enzima 17,20-lyase

a converter a pregnenolona em androstenediona que, então, é convertida em estradiol por

aromatase. Dois dias antes da ovulação, o E2 apresenta seu pico na corrente sanguínea e isso

ocorre devido ao crescimento folicular que se correlaciona com o comportamento estral das

éguas (CRISTENSEN, 2011).

A administração exógena de E2 é utilizada na hormonioterapia equina para induzir o

cio em éguas. O estradiol em pequena dose (0,5 mg a 1,0 mg) pode induzir o estro nas éguas

em anestro (sem a presença de CL funcional) (NEELY, 1983 apud FARIA; GRADELA,

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2010). Porém, em éguas cíclicas, se após a ovulação forem aplicados 50 mg (IM) de 17-β

estradiol ou cipionato de estradiol, haverá supressão de crescimento folicular sem interferir no

desenvolvimento luteal. Este protocolo pode ser utilizado com o objetivo de sincronização

estral e ovulação, associado à prostaglandina (PINTO et al., 2004 apud FARIA; GRADELA,

2010).

2.3 PROGESTÁGENOS

Progesterona é um nome aplicado devido ao fato de um nível adequado de

progesterona e/ou similares, ser essencial para manter uma prenhez numa égua

(como a maioria dos mamíferos), fazendo com que a progesterona seja o melhor

hormônio “pro-gestacional. (VANDERWALL, 2011, p. 1637, tradução nossa).

A progesterona (P4) é um hormônio classificado como progestágeno natural. Segundo

Smidt e Ellendorff (2000), o P4 é produzido e secretado pelo CL, pela placenta durante todos

os estágios da gestação e glândulas adrenais.

A sua produção é estimulada pelo hormônio luteinizante (LH) para que possa

promover diversas funções no organismo do animal, as principais são tornar o útero propício

para o recebimento do embrião e manter a gestação; auxiliar o desenvolvimento de tecido

secretor da glândula mamária; suprimir os sinais do estro e inibir a liberação de LH quando

em altas concentrações séricas, para que haja regulação do ciclo estral (HAFEZ;

JAINUDEEN; ROSNINA, 2004).

De acordo com Silva et al. (2006), as principais utilizações da P4 na hormonioterapia

consistem em controlar o estro em éguas cíclicas e suprimi-lo em éguas participantes de

eventos hípicos; melhorar o tônus uterino; manter a gestação e antecipar a primeira ovulação

da estação (durante o período de transição). Porém, ainda com diversos benefícios é

importante ter precaução com uso da P4, pois segundo Ley (2006), esta inibe a função dos

leucócitos polimorfonucleares uterinos e diminui a capacidade de fagocitose do útero.

Mecanismo este que é de extrema importância para a defesa do organismo.

Faria e Gradela (2010), afirmaram que os progestágenos mais utilizados na

hormonioterapia equina são a altrenogest, progesterona de liberação lenta e em microcápsulas

de poli-hidroxibutirato. Na manutenção da gestação, há diversos protocolos de utilização da

P4, mas de acordo Silva et al. (2011), a P4 mais utilizada é a de ação lenta (1500 mg a cada 7

dias) devido a maior facilidade de manejo. E, esse tratamento hormonal é mantido até que a

unidade feto-placentária produza P4 o suficiente para manter a gestação.

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2.4 GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG)

A gonadotrofina coriônica humana é uma proteína que consiste em duas

cadeias de peptídeos que apesar de ser quimicamente diferente do hormônio

pituitário luteinizante (LH), tem uma atividade primária luteinizante semelhante. O

hCG é produzido pelo sinciciotrofoblasto das vilosidades coriônicas da placenta

humana e aparece na urina e sangue de mulheres grávidas algumas semanas depois

da concepção (BRADECAMP, 2007, p. 23, tradução nossa).

Hafez, Jainudeen e Rosnina (2004) citaram que além de aparecer na urina, o hormônio

também pode ser encontrado no sangue das mulheres gestantes. E, mesmo que esta

glicoproteína possua semelhança funcional com o LH, ela também possui uma atividade

mínima folículo estimulante (FARIA; GRADELA, 2010). Atuando através dos receptores de

LH nas células da granulosa folicular, liberando fatores de crescimento que se ligam ao

complexo do cumulus e estimulam a maturação e ovulação (FERREIRA, 2010).

O hCG promove sincronização do estro e da ovulação, melhorando a fertilidade

(OLIVEIRA; SOUZA, 2003 apud FARIA; GRADELA, 2010), aumentando as concentrações

de P4 na corrente sanguínea. Consequentemente, estimulando as características reprodutivas

desejáveis para a prenhez (FLEURY et al. 2007).

A administração do hCG em éguas com mais de um folículo pré-ovulatório pode

ampliar as chances de ocorrer uma ovulação dupla (WOODS; GINTHER, 1983 apud FARIA;

GRADELA, 2010). Por ser uma proteína exógena, que não possui origem no organismo da

égua, o hCG vai estimular a produção de anticorpos podendo diminuir sua eficiência. Então, o

seu uso repetido na mesma estação reprodutiva deve ser administrado com cautela. “Não há

dose padrão de hCG para induzir a ovulação, mas a dose mais comum utilizada em éguas com

folículos maiores que 35 mm é de 2500 UI” (BEAL et al., 2011, p. 333, tradução nossa),

podendo ser administrada por via IM ou IV (MCKINNON; VOSS, 1992 apud FARIA;

GRADELA, 2010).

2.5 HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROFINAS (GnRH)

O hormônio liberador de gonadotrofina é uma substância química que possui dez

aminoácidos. Segundo Hafez, Jainudeen e Rosnina (2004), o GnRH é sintetizado e

armazenado no hipotálamo basal médio, interligando os sistemas endócrino e nervoso através

de uma interação humoral. Então, em resposta ao estímulo nervoso, o GnRH é liberado no

sistema porta-hipotalâmico-hipofisário e resulta a liberação de LH e FSH pela hipófise. “[...]

ao nível dos ovários, o FSH é responsável pelo recrutamento folicular enquanto o LH é

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responsável pela maturação folicular e produção de estrógeno, ovulação e luteinização.”

(BRINSKO, 2011, p.11, tradução nossa).

Segundo Hyland (2011), o GnRH pode ser administrado de forma exógena para

estimular o crescimento folicular, a ovulação e padrões cíclicos de FSH e LH plasmáticos nas

éguas em anestro. Estes últimos, podem ser liberados no organismo através do estímulo de

doses de GnRH e seus protocolos de administração, como infusão contínua ou implantes de

agonistas.

Evans e Irvine (1976), fizeram um protocolo experimental em que administraram

doses entre 0.4 e 1.4 mg de GnRH e obtiveram sucesso em estimular a atividade ovariana nas

éguas em anestro. Resultados positivos também foram obtidos por Johson (1986, apud

HYLAND, 2011) ao realizar infusão de GnRH e induzir a ovulação em éguas que receberam

entre 2 μg a 20 μg/h ou 50 a 250 μg/h. Outros estudos utilizaram implante de GnRH na dose

de 2,5 μg a 225 μg/h em um período de 14 a 28 dias durante o período anovulatório

(HYLAND et al., 1987, apud HYLAND, 2011).

Acetato de deslorelina e buserelina são análogos do GnRH utilizados na reprodução

equina para induzir a ovulação. O Sincrorrelin® (acetato de deslorelina) pode ser

administrado por via intramuscular (IM) se o folículo possuir diâmetro > 35mm. A dose

indicada é de 3,0 mL a 4,0 mL, equivalente a 750 μg a 1.000 μg/animal. O BioRelease®

Deslorerin (acetato de deslorelina) também pode ser utilizado na dose de 1mg/IM (MELO et

al., 2012). O Sincroforte® (acetato de buserelina) pode ser utilizado na dose de 10

mL/animal. De acordo com Faria e Gradela (2010), o tempo de ovulação depende da droga

utilizada, porém pode variar de 24 a 48 horas. Sendo assim, é seguro afirmar que vários

cientistas utilizaram GnRH ou seus agonistas e induziram ciclicidade nas éguas em anestro

(HYLAND, 2011).

2.6 OCITOCINA

Segundo Morresey (2011), a ocitocina é um peptídeo que possui nove aminoácidos.

Ele é considerado semelhante à arginina vasopressina por diferir apenas entre dois dos

aminoácidos. Este hormônio é sintetizado tanto no núcleo supra-óptico do hipotálamo, como

no corpo lúteo e placenta. Porém, Morresey (2011) citou que a ocitocina produzida pelo corpo

lúteo e folículos durante o ciclo estral não é considerada como uma fonte circulante nas éguas,

devido a não observação de uma variação cíclica. Ela é armazenada nos terminais nervosos

próximos dos leitos capilares na neurohipófise, para posteriormente serem liberados na

circulação sanguínea (HAFEZ; JAINUDEEN; ROSNINA, 2004).

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Fisiologicamente, a ocitocina está envolvida em comportamento sexual e maternal.

Como exemplo, o parto depende da liberação endógena de ocitocina em resposta à dilatação

da cérvix e da vagina (reflexo de Fergusson) (MORRESEY, 2011). Ela também desempenha

função importante durante o ciclo estral, estimulando contrações uterinas que facilitam o

transporte do espermatozóide para o oviduto, segundo Hafez, Jainudeen e Rosnina (2004).

Outras funções relacionadas a este hormônio são para a liberação de leite e luteólise. Nas

fêmeas lactantes, através de estímulos realizados pelo recém-nascido (sucção) ou ordenha, há

a indução da liberação de ocitocina que promove contração das células mioepiteliais presentes

na glândula mamária. Quanto à luteólise, a ocitocina estimula o endométrio a liberar PGF2α

que possui função de regredir o corpo lúteo (HAFEZ; JAINUDEEN; ROSNINA, 2004).

Na reprodução, a ocitocina exógena pode ser utilizada para tratamento de endometrite,

estimulando contrações do miométrio para auxiliar a limpeza uterina. A dose indicada para

este tipo de tratamento é de 20 UI IM/IV, uma ou duas vezes ao dia (FARIA; GRADELA,

2010). Para indução de parto, a dose indicada é de 10 UI a 20 UI IM/IV a cada 15-20 minutos,

até que o parto evolua ao segundo estágio (MCKINNON; VOSS, 1992 apud FARIA;

GRADELA, 2010). Em relação ao tratamento de retenção de placenta, Neely (1983 apud

FARIA; GRADELA, 2010), citou que uma dose única de 20 UI a 40 UI IM/IV pode ser

necessária ou repetida a cada uma ou duas horas.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É de extrema importância o conhecimento sobre a fisiologia da reprodução equina,

assim como os principais hormônios utilizados nos procedimentos da biotecnologia

reprodutiva. Por isso, o aprimoramento sobre a hormonioterapia aplicada à reprodução equina

auxilia a desenvolver melhores resultados nas atividades realizadas. É de grande valia

entender que o manejo hormonal não é considerado eficaz quando há desequilíbrio entre os

fatores que se pode encontrar na equinocultura, como exemplo nutrição, manejo, bem estar e

sanidade. Sendo assim, o conhecimento de que se deve administrar uma dieta adequada a cada

fase de crescimento, é importante para obter um desempenho de qualidade durante os ciclos

reprodutivos das éguas. Assim como, um manejo adequado com ausência de estresse

recorrente, ambiente apropriado e sanidade controlada também faz parte de um planejamento

correto que associado às boas práticas da hormonioterapia na reprodução equina culmina em

ótimos resultados.

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