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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Bruna Iva Ferrer
Gabriel Souza
Giovanni Bertolucci
Guilherme Henrique
Hortência Júdice
Luiz Augusto
Luana Félix
Marina Pereira
Mario Vieira
Mateus Rodrigues
Renan Toledo
RELATÓRIO: PROJETO DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
ELÉTRICA
EQUIPE DDPIZO
Itajubá – Minas Gerais
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Bruna Iva Ferrer
Gabriel Souza
Giovanni Bertolucci
Guilherme Henrique
Hortência Júdice
Luiz Augusto
Luana Félix
Marina Pereira
Mario Vieira
Mateus Rodrigues
Renan Toledo
RELATÓRIO: PROJETO DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
ELÉTRICA
EQUIPE DDPIZO
Itajubá – Minas Gerais
Relatório destinado ao Professor
Doutor Paulo Fernando Ribeiro
como avaliação da disciplina
Introdução à Engenharia Elétrica
da equipe DDPIZO.
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente, ao meu professor e orientador Paulo
Fernando Ribeiro que auxiliou toda a equipe a conduzir o projeto com
excelência.
Agradecemos também aos monitores do curso, pelos conselhos e
palavras encorajadoras.
Aos diretores das escolas, que nos receberam muito bem e auxiliaram
durante as palestras/teatro.
Ao Lucio, técnico do CERIn por ter disponibilizado seu tempo e nos
auxiliado à conseguir os aparelhos que foram utilizados em uma das palestras.
Por fim, agradecemos aos demais colaborados e a todos que nos
incentivaram a dar sequência ao projeto.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
2.1 Efeito piezoelétrico
2.1.1 Piezoeletricidade
2.1.2 Aplicações
2.1.3 Quartzo
2.2 Modelos de piso
2.2.1 PAVAGEN
2.2.2 ECOGREEN
2.3 Estudo de viabilidade
2.4 Impacto ambiental do projeto
2.5 Implantações bem sucedidas
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6
6
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7
7
7
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3. PROJETO SOCIAL
3.1 Por que escolhemos as escolas?
3.2 Contato com os alunos
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4. CONCLUSÃO
4.1 Conclusão Geral
4.2 Aproveitamento do grupo
4.3 Relatos individuais
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
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1.INTRODUÇÃO
O grupo DDPIZO foi criado em 2016 e sua proposta inicial era apenas
técnica, de economizar energia utilizando o método do efeito pisoelétrico, ou
seja, a transformação da energia cinética em energia elétrica.
Contudo, percebeu-se com o decorrer do tempo que além de técnico o
projeto tinha um grande potencial social. A partir daí, começaram a surgir ideias
a carca da possível implantação da tecnologia em escolas. Não só a
preocupação com a sustentabilidade de uma energia limpa, mas também se
tornou objetivo da equipe incentivar alunos das escolas sobre a economia de
energia no cotidiano.
O estudo da viabilidade real de implantação dos pisos nas escolas, os
possíveis impactos ambientais, e as conclusões aparecem detalhadas neste
relatório que apresentam os resultados do semestre de trabalhos, bem como
nossas expectativas e realizações.
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2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
2. 1 Efeito Piezoelétrico
2.1.1 Piezoeletricidade
Em 1880, os irmãos Pierre e Jacques Curie na França, descobriram que
o efeito piezoeletrico era apresentado em cristais. Três décadas depois, com a
publicação do livro de Voigt Lehrbuch der Kristallphysik (Textbook no Crystal
Física), puderam conferir mais de 20 tipos de cristais naturais que são capazes
de gerar corrente quando submetidos a uma pressão mecânica.
Para que o cristal seja piezoelétrico, isto é, capaz de gerar corrente a
partir de uma pressão mecânica, ele não deve conter um centro de simetria,
pois a resposta do material a um estímulo externo não é a mesma em todas as
direções.
Quando sofre uma pressão, um material que seja piezoelétrico passa a
apresentar polarização elétrica ou mudança de polarização se já tiver uma
polarização não nula.
A partir da figura a seguir, pode-se explicar o efeito; na (figura 1a) os centros
gravitacionais de cargas negativas e positivas se coincidem, resultando em
moléculas neutras. Ao sofrer uma força sobre o material, sua estrutura reticular
pode ser deformada, fazendo com que os centros gravitacionais de cargas
negativas e positivas se separem, gerando dipolos (figura 1b). As cargas
internas do pólo são canceladas e a distribuição das cargas ligadas aparecem
na superfície do material (figura 1c), sendo assim, o material está polarizado. A
polarização serve para a transformação da energia mecânica em energia
elétrica.
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O valor da constante piezoelétrica corresponde a magnitude do estímulo
externo aplicado enquanto as deformações geradas dependem da direção do
estímulo e da simetria do cristal.
2.1.2. Aplicações
Este efeito é utilizado em diversos equipamentos como o acendedor de
fogão (tipo magiclick) que funciona a partir de uma faísca elétrica criada a partir
da diferença de potencial que é gerado quando o cristal é comprimido;
balanças eletrônicas e cronômetros mais precisos, que funcionam através do
efeito inverso, no qual, o campo elétrico deformando o cristal é usado nos
circuitos eletrônicos.
2.1.3 Quartzo
O quartzo é conhecido como o material piezoelétrico mais importante
para a indústria eletrônica moderna.
A placa constituída de quartzo quando adequadamente orientada serve
como padrão de frequência de oscilações. Como o quartzo possui uma
propriedade elástica quase perfeita, a ressonância mecânica entre as placas de
quartzo pode ser ajustada em uma frequência desejada, sendo bastante
estável e, portanto, é transformada em oscilações eletrônicas através da
piezoeletricidade.
2. 2 Modelos de Piso
Existem varias versões deste piso no mercado. São grandes empresas,
que trabalham por inovações no que se diz a respeito à geração de energia
elétrica. Dentre elas estão: Pavegen e Ecogreen.
2.2.1 PAVEGEN
Fundada em 2009 por Kenball-cook,com sede no Reino Unido, a
Pavegen vem com um novo sistema de pavimentação para atender ao
Figura 1. Modelo molecular simples para explicar o efeito piezoelétrico: a) molécula sem
deformação; b) molécula sujeita a uma força; e c) efeito de polarização na superfície do
material.
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mercado e aumentar sua autonomia. Seus pisos anteriores eram de formatos
quadrados e só geravam energia quando seus centros eram pressionados.
Agora, a Pavegen, ressurge com um modelo mais novador, cujo suas
dimensões são triangulares, permitindo que o piso seja mais articulado e capaz
de gerar 20 vezes mais energia que o seu antecessor. Essa energia gerada
será armazenada em baterias de lítio-polímero.
Modelo antigo Pavegen
Fonte: www.lowcarboneconomy.com
Novo modelo Pavegen
Fonte: www.pavegen.com
Outra inovação apresentada pela Pavegen, mostra que seus pisos são
equipados com API (“Application Programming Interface”), que é um novo
sistema de dados que recolhe o número de passos em tempo real, gerando
dados suficiente para estudos, afim de obter, qual é o horário do dia que gera
mais energia, ou qual local instalado gera mais e até mesmo aumentar a
demanda desta tecnologia a lugares onde o fluxo de pessoas são grandes,
além de possuir um gerador em cada extremidade, o que permite que uma
demanda maior de carga seja gerada e armazenada
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Gerador Pavegen
Fonte: www.pavegen.com
Como a demanda de pisos elétricos cresceram, a empresa criou vários
modelos, para atender aos diversos ambientes, onde se deseja instalar o piso.
Atualmente a empresa disponibiliza modelos de pisos a base de resina,
borracha, além de superfície lisa e outro com superfície de segurança,
oferecendo total agregação do produto a qualquer ambiente.
Extremidade do piso
Fonte: www.pavegen.com
Piso Pavegen montado
Fonte: www.pavegen.com
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Ambiente com o piso instalado
Fonte: www.pavegen.com
DADOS TÉCNICOS:
Dimensões: 500mm por aresta.
Potência nominal: 5 watts de potência contínua por passo.
Tensão: 48V (12V a 48V).
Materiais que os constituem: Alumínio reciclado, aço.
Tamanho mínimo por pedido: 2X4m.
Durabilidade: 5 anos ou 20 milhões de passos
2.2.2 ECOGREEN
Empresa criada em 2009, por edificadores ambientalistas, vem com um
conceito de sustentabilidade, tecnologia, além de ter comprometimento com a
conservação do meio ambiente, por meio da atuação em equipamentos que
gerem energia elétrica, cujo um destes método é o ECOPISO.
O ecopiso gera energia elétrica a partir da compressão de sua superfície, que
pode ser usada imediatamente em luzes de ambientes, ou painéis ou
armazenada em baterias. Sua produção, atualmente, é feita na Holanda e tem
seu pedido deve ser feito com quatro meses de antecedência.
Módulo ECOPISO
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Fonte: www.ecogreens.com.br
Protótipo do ECOPISO
Fonte: www.ecogreens.com.br
DADOS TÉCNICOS:
Tem formato quadrado.
Dimensões: 50cm X 50cm X 8cm(altura).
Produz 10 watts-horas quando pressionado.
Possui quatro luzes (LEDs) de baixo consumo, para indicar seu funcionamento.
2.3 Estudo de viabilidade
Como parte do desenvolvimento do projeto, a equipe procurou por
escolas da cidade com o objetivo de estudar e analisar a viabilidade da
implantação do piso nesses locais. Para isso, um questionário a respeito da
infraestrutura e capacidade das instituições procuradas foi respondido por parte
das mesmas. São elas: Escola Municipal São Vicente de Paulo, Escola
Estadual Antônio Rodrigues de Oliveira e Centro Municipal de Educação Infantil
Nossa Senhora de Lourdes, que oferecem Ensino Fundamental II e Ensino
Médio, Ensino Fundamental I e Pré-Escola, respectivamente.
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As perguntas do questionário e suas respectivas respostas estão
sintetizadas na tabela 1.
São Vicente de
Paulo
Antônio
Rodrigues de
Oliveira
Nossa Senhora
de Lourdes
Alunos
matriculados 410 380 95
Frequência
Média dos
alunos
aproximadamente
80% (328 alunos)
aproximadamente
80% (304 alunos)
aproximadamente
70% (67 alunos)
Quantidade de
salas 10 18 6
Média de
Lâmpadas por
Sala
8 (4 pares) 8 (4 pares) 4 (2 pares)
Horários de aula 7 às 17h20min 7 às 17h 7 às 17h
Faixa etária dos
alunos 04 a 10 anos 11 a 18 anos 0 a 04 anos
Interesse pelo
projeto positivo positivo positivo
As informações técnicas fornecidas pelo fabricante do Pavegen foram
utilizadas na realização da análise de viabilidade da implantação do piso,
levando também em consideração os dados levantados através do questionário
e considerando que as informações técnicas fornecidas pelo Pavegen eram
mais concretas para o pesquisa de viabilidade. Além disso, para o estudo foi
considerado o consumo gerado pelas lâmpadas das salas de aula, devido ao
fato de que a potência fornecida, pelo piso é baixa, assim como a potência
consumida por tais aparelhos.
Em todas as escolas visitadas, as maioria das lâmpadas utilizadas são do tipo
fluorescente tubular de 32W com um reator de 2W para cada par de lâmpadas,
por isso esses valores serão utilizados para as estimativas do estudo.
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A tabela 2 sugere o consumo das lâmpadas em kWh considerando os
dados da tabela 1.
São Vicente de
Paulo
Antônio
Rodrigues de
Oliveira
Nossa Senhora de
Lourdes
Quantidade de
salas 10 18 6
Média de
Lâmpadas por
Sala
8 (4 pares) 8 (4 pares) 4 (2 pares)
Número de
reatores 4 4 2
Tempo de
funcionamento
diário das
lâmpadas
Aproximadamente
9h/dia
Aproximadamente
9h/dia
Aproximadamente
9h/dia
Consumo em
kWh por dia 23,76 42,768 7,128
Consumo em
kWh por mês 522,72 940,896 156,816
Custo Mensal
em Reais 277,6793184 499,8227731 83,30379552
O tempo de funcionamento diário das lâmpadas foi estimado com base
nos horários de aula descontando-se os intervalos. O consumo mensal em
kWh foi estimado considerando um total de 22 dias letivos no mês. O custo
total mensal, por sua vez, foi calculado considerando tarifa tipo bandeira verde
(condições favoráveis de geração de energia) para consumidores de baixa
tensão (grupo B3 – Demais Classes) vigente no estado de Minas Gerais
atualizadas em 24/05/2016, que é de 0,53122 R$/kWh.
Como foi citado anteriormente no tópico 2.2, o Pavegen gera 5W por
pisada. Com isso, a tabela 3 apresenta a geração de energia e economia
estimadas em cada uma das escolas.
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São Vicente de
Paulo
Antônio
Rodrigues de
Oliveira
Nossa Senhora
de Lourdes
Alunos
matriculados 410 380 95
Frequência
Média dos
alunos
aproximadamente
80% (328 alunos)
aproximadamente
80% (304 alunos)
aproximadamente
70% (67 alunos)
Número de
pisadas por
dia
1312 1216 268
Potência
gerada por
cada piso
por dia (em
kW)
6,56 6,08 1,34
Potência
gerada por
cada piso
por mês (em
kW)
144,32 133,76 29,48
Economia
Mensal
Gerada (em
reais)
76,6656704 71,0559872 15,6603656
Porcentagem
de Economia
Mensal
Gerada
27,60942761 14,21623644 18,79910213
Para a estimativa considerou-se a porcentagem média de alunos que
frequenta as aulas diariamente, dando cada um 4 pisadas sobre o piso.
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Pode-se observar que a economia gerada por cada piso representa uma
porcentagem baixa de economia. Além disso, diante do investimento
necessário, a implementação do piso também se mostra muito inviável
financeiramente. Nos vários contatos que a equipe tentou com os fabricantes
do Pavegen não houve resposta a respeito do custo exato do piso, mas sabe-
se que é elevado, por conta das tarifas envolvidas na importação além do fato
de que a própria empresa apresenta o piso como um objeto de conscientização
e não de economia em si.
Com isso, é possível concluir que financeiramente não é vantajoso
implementar o piso, mas tal ação possui alto potencial de conscientização a
respeito da geração e até mesmo do uso da energia elétrica. Além disso, a
possível implementação do piso se mostra eficaz no sentido de despertar a
atenção da comunidade para a inovação tecnológica sustentável e os possíveis
recursos de preservação que podem ser desenvolvidos, através da
visualização prática de um mecanismo deste tipo.
O piso que gera energia, embora não represente uma economia muito
significativa, possui alto potencial no cunho social e ambiental. Sua aplicação
representaria um forte papel no desenvolvimento de uma geração inovadora e
consciente, cuja é missão é ajudar o Planeta e a sociedade diante do abismo
ambiental em que a Terra se encontra.
2.4 Impactos ambientais do projeto
“Atualmente, o Brasil possui uma matriz energetica, considerada limpa,
que contempla as fontes: hidraulica, biomassa, eolica, solar e nuclear. No
entanto, cada fonte possui um conjunto de impactos ambientais negativos que
exigem das empresas de energia eletrica planejamento, controle e o
cumprimento de obrigacoes legais para a sua operacao.” (BRAGA, Célia;
FERREIRA, Valdélio da Conceição, 2015). Os impactos ambientais podem ser
observados como valores negativos trazidos ao meio ambiente pelo projeto de
produção de energia elétrica. Assim, esses impactos podem acontecer antes
da instalação do projeto (hidráulico, eólico, solar, etc.) ou até mesmo no
momento do descarte de alguns componentes utilizados em sua formação,
assim pode-se observar um contexto de toxicologia, materiais tóxicos que são
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simplesmente abandonados na natureza devido a ultrapassagem sofrida pela
corrida das novas tecnologias.
Novas tecnologias também são o futuro do cenário ecológico,
envolvendo melhorias tanto para o futuro ambiental quanto para a produção
energética. O projeto “DDPIZO” tem a princípio um caráter ecológico, uma vez
que sua instalação não afetaria o cenário ambiental e ainda poderia utilizar de
espaços que seriam utilizados para implantação de alguma fonte de produção
menos ecológica.
O piso elétrico é composto de elementos puros como selênio (Se) e
telúrio (Te), os quais no futuro trariam prejuízos por mais que pequenos no
contexto tóxico em sua inutilidade. “Os efeitos à saúde a exposição a qualquer
substância perigosa vai depender da dose, da duração, da maneira de
exposição, das características e hábitos pessoais, e se estão presentes outras
substâncias químicas” (ATSDR , 2003). Sendo assim, nota-se que o para o
descarte efetivo no final da utilização do produto dessa ser feita de forma
consciente com os impactos ambientais. Segundo Angelo Fernando Padilha, o
piso também conta com cristais de titanato de bário ou zirconato de chumbo,
tipo PZT, os quais não apresentam grande impacto ambiental devido à sua
pequena utilização no funcionamento do piso, porém qualquer contato com o
ser humano de forma despreparada pode acarretar fatores negativos a saúde e
meio ambiente (Materiais de Engenharia, p. 271). Ademais o piso se mostra um
novo conceito tecnológico ecologicamente correto, permitindo a geração de
energia elétrica através da própria força do ser humano, uma maior
rentabilidade ao contexto ambiental.
2.5 Implantações bem sucedidas
Os chamados pisos elétricos estão em funcionamento em diversos
lugares no mundo, através de algumas grandes marcas produtoras destes.
Entre elas, uma das principais é a Pavegen. Desta marca, as principais
instalações são:
Shell rio: Localizada no Rio de Janeiro, foi inaugurada em setembro de
2014. São cerca de 200 placas no campo de futebol do Morro da Mineira,
sendo, portanto, a maior instalação da Pavegen. A energia das passadas dos
jogadores, resulta em iluminação ao campo na parte noturna do dia.
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Aeroporto de Londres Heathrow: O terminal 3 do Aeroporto Internacional
de Londres, o mais utilizado deste, possui cerca de 51 placas em um de seus
corredores. É o principal terminal do aeroporto e o aeroporto mais
movimentado da Europa em relação a passageiros. Assim, por ser muito
frequentado, foi escolhido como um possível bom gerador de energia através
do piso elétrico.
Shell Nigéria: Na cidade de Lagos, Nigéria. Foi inaugurada em dezembro
de 2015, possuindo cerca de 100 placas em um campo de futebol. Que como
no caso do Rio de Janeiro, com uma parceria com a Shell, a energia cinética é
revertida principalmente em iluminação ao campo.
Harrods: A maior loja de departamento do Reino Unido, a gigante
Harrods, localizada em: Londres, Inglaterra, possui cerca de 10 placas
instaladas. Sendo uns dos três lugares mais visitados de Londres, consegue
um bom proveito com o piso elétrico.
Samsung, África do Sul: Em parceria com a Samsung, a Pavegen possui
instalado cerca de 68 placas no Shopping Sandton City, na cidade de
Joanesburgo, maior cidade da África do sul.
Estação de Metrô West Ham, Londres: Instalada para os jogos olímpicos de
2012 na capital inglesa.
Estação de trens em Saint Omer, França: Localizado no norte da
França, esta estação recebeu 14 placas de piso elétrico. Nesta estação, cerca
de 5 mil pessoas por dia, gerando assim uma economia significante para ela.
Além dos lugares feitos pela empresa Pavegen, tem-se também outras
localidades em que o piso elétrico existe. Entre as principais, pode-se citar:
Club Watt Rotterdam: produzida pela empresa “Energy Floors” em 2008 na
cidade de Roterdã, Holanda. O empreendimento, é uma boate em que os pisos
elétricos foram instalados na pista de dança, gerando assim energia através da
dança dos frequentadores.
Surya: Casa noturna localizada em Londres. A pista de dança é também
composta de pisos elétricos, assim, os frequentadores ao dançar, geram
energia para o Bar.
Muitos outros testes já foram realizados em diversas localidades do
mundo como na Maratona de Paris, em Dubai e na Maratona do Chile, porém,
foram apenas instalações rápidas para um determinado evento
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3. PROJETO SOCIAL
Já que o Pavagen transforma energia mecânica em energia elétrica, a
melhor localização para ele seria uma área de movimentação intensa, para
assim poder tirar o máximo proveito dele. Áreas como pátio e/ou entradas de
escolas receberiam maiores impactos, sendo os melhores nas escolas. Porém,
todo investimento feito teria um retorno longínquo, uma vez que o Pavagen não
é um produto que pode substituir o sistema convencional de energia, por ser
uma tecnologia nova e não obter resultados maiores na geração de energia
elétrica. A ideia de se implementar uma tecnologia, que é considerada “limpa”,
tem o intuito de mostrar aos alunos o quanto devemos utilizar a energia elétrica
de uma maneira correta, ou seja, tomar banhos mais curtos, apagar as luzes
quando não houver ninguém no ambiente e exemplos semelhantes a esses,
para assim não agredir o meio ambiente.
3.1 Por que escolhemos as escolas?
A equipe DDPIZO tem como principal objetivo a conscientização da
sociedade a cerca de temas como: a importância de economizar energia
elétrica e os impactos sobre o seu uso exagerado.
Em vista disso, o nosso grupo optou por realizar o projeto em escolas, pois
teríamos a oportunidade de passar aos alunos formas práticas de economia de
energia, além de salienta-los sobre a importância da energia elétrica no nosso
dia-a-dia.
E ainda, tivemos a oportunidade de apresentar a eles um pouco mais sobre a
UNIFEI, nossas experiências como ingressantes no curso de engenharia
elétrica e a responsabilidade que cada um de nós tem diante aos cuidados com
o meio ambiente.
3.2 Contato com os alunos
Dado o cunho social do projeto, a equipe dedicou-se a um processo de
contato com estudantes de Ensino Médio e Infantil. Além de uma possível
implantação do piso nas escolas, o grupo acredita no potencial da educação
frente a economia de energia elétrica.
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Com a educação infantil foi trabalhado um pequeno teatro baseado na
obra de Patrícia Engel Secco "O laboratório de Lelê e Trix: a experiência
investigativa" e várias dicas de como poupar energia elétrica foram transmitidas
às crianças. Houve uma preocupação em encontrar uma linguagem adequada
para a idade delas, o objetivo era utilizar recursos didáticos e divertidos que
pudessem chamar atenção dos alunos.
Duas foram as instituições escolhidas para tal apresentação. No dia
28/06 a equipe foi até a Creche Nossa Senhora de Lourdes, onde foi muito
bem recepcionada pelo corpo docente e discente. As crianças de até 3 anos
conseguiram interagir com o grupo DDPIZO, que tentou transmitir as
informações de maneira lúdica e simples. Diferente da primeira escola, no dia
29/06, a atuação foi para crianças do 3º Ano do Ensino Fundamental da Escola
Municipal São Vicente de Paulo. Os estudantes estavam abertos às dicas e foi
estabelecido um diálogo interessante.
Para o Ensino Médio, na Escola Estadual Antônio Rodrigues d' Oliveira,
foi preparada uma apresentação mais elaborada com o uso de alguns
recursos, como multímetro e lâmpadas. A pauta baseou-se no histórico da
energia elétrica, em curiosidades e invenções, além de dicas que não são
comumente veiculadas. Como o público alvo encontra-se em processo de
preparação para vestibulares, o grupo preocupou-se em incentivá-los ao
ingresso na universidade e despertar o interesse pela área de Engenharia de
Elétrica. Ultrapassando o esperado, uma boa quantidade de alunos procuraram
os integrantes da DDPIZO ao final da apresentação para esclarecer algumas
dúvidas. O diretor se mostrou satisfeito com a visita da equipe.
Esse ramal do projeto proporcionou experiências incríveis e um aprendizado
diferente daquele obtido nas salas de aula. Foi prazeroso estabelecer esse
contato com outros estudantes de diferentes faixas etárias.
20
4. CONCLUSÃO
4.1 Conclusão Geral
Ao abordar uma tecnologia já existente, o grupo resolveu focar na
viabilidade de sua implantação. O presente trabalho dessa forma aprofundou
os estudos da relação entre o piso já existente no mercado e os possíveis
lugares a ser instalado.
A partir da coleta e analise de dados o grupo concluiu que , segundo as
especificações fornecidas pelo fabricante, neste caso a empresa Pavegen, a
economia financeira o piso mostrou-se pouco eficiente. Entretanto, como já
relatado, o projeto tem ênfase no processo de conscientização, sendo que esse
objetivo tem sido alcançando por meio de palestras e dinâmicas em escolas.
Ao implantar uma tecnologia desse porte em uma instituição de ensino,
espera - se que chame atenção dos alunos e os faça sentir interesse por outros
meios de poupar energia elétrica. É essencial a aliança com a educação neste
momento. Desta maneira, apesar um pequeno retorno de capital, os benefícios
de tal investimento transcendem essas questões e atingem as raízes para
mudanças de hábitos na sociedade como um todo.
4.2 Aproveitamento do grupo
O ingresso na universidade, distância de casa, novo ambiente, novas
amizades, todos esses itens citados estão diretamente ligados a vida de um
jovem recém-chegado a graduação. Outro ponto importante é a confirmação do
acerto na escolha do curso, no caso a Engenharia Elétrica, afinal de contas
após formados seguiremos nesse ramo.
Uma das primeiras disciplinas específicas é a Introdução a Engenharia
Elétrica, fugindo um pouco dos cálculos apresenta aos alunos um pouco em
relação a vida de um engenheiro, ou seja, introduz de forma breve o mundo em
que nós alunos passaremos a fazer parte. No começo, todos estavam
preocupados apenas em atingir a pontuação necessária para serem aprovados
na matéria, entretanto com o passar do tempo esse sentimento foi totalmente
modificado. A classe foi ministrada pelo Professor Paulo Ribeiro, trouxe um
21
método inovador para transmitir tanto suas experiências profissionais quanto o
seu vasto conhecimento sobre a área.
Fomos designados a dividirmos-nos em grupos para desenvolvimento de
um projeto de engenharia e é nesse momento que surgiu a equipe DDPIZO.
Decidimos em apresentar uma tecnologia já existente,a tranformação de
energia mecânica em elétrica através de um piso, mas de uma maneira
totalmente diferente e acessível a sociedade. E foi assim que nos destacamos,
todos os membros interados e com ideias arrojadas para tornar tudo o que
almejávamos em realidade. Além disso criamos o nosso blog, onde eram
postadas notícias em relação ao mundo da engenharia, atualizações do
projeto, assim houve um acompanhamento do que estava sendo feito pela
grupo.
Foi feita uma divisão dos focos do nosso projeto, buscar informações
mais detalhadas e confiáveis a respeito do próprio piso e o outro a parte social ,
que visava compartilhar um pouco dos nossos conhecimentos com a sociedade
na busca de uma conscientização .Tanto que decidimos ministrar palestras e
teatros para crianças de escolas e creches de Itajubá como forma de explicitar
a importância do uso consciente da energia elétrica.
O término o semestre é apenas simbólico, pois todo trabalho que
tivemos será mantido e tudo o que adquirimos e desenvolvemos durante esse
tempo foi graças à oportunidade que nos foi dada pelo nosso Professor Paulo
Ribeiro, instigou em nós o gosto pela engenharia e por isso deixamos o nosso
sincero muito obrigado.
4.3 Relatos Individuais
Nesta disciplina podemos ter uma grande noção sobre o que é e onde é
aplicada a engenharia elétrica e seus princípios básicos. A partir de várias
orientações do importante papel do engenheiro eletricista no país, pudemos
nos nortear para escolher o melhor tema para defender nosso projeto,
entendendo que o papel social de nossa profissão deve ir muito além do papel
e das salas de aula, procurando atender a um devido público, melhorando a
vida destes.
Dos vários temas que debatemos em sala, abordamos assuntos que
foram desde consumo consciente, passando por temas essenciais na formação
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profissional, como temas filosóficos que mostram um novo modo de pensar, até
temas principais em nosso dever como cidadãos, como o de cuidar de nosso
meio ambiente e zelar para que ele não seja prejudicado com nossas atitudes.
Tendo essa base, nos vimos em um grupo, onde o trabalho em equipe era
esse imprescindível, além de manter um constante contato com conceitos de
como passar informações ao próximo via blog e por meio de palestras ao
público almejado. Isso nos deu uma maior autonomia para intervir determinado
grupo, indo desde brincadeiras infantis típicas, até apresentações baseadas em
experiências físicas, passando maior abrangência a quem esta assistindo.
Chegando o fim deste semestre, saímos desta disciplina, com as “energias
renovadas”, prontos para traçar um futuro brilhante em nossa carreira
profissional, sempre atentos a conceitos e valores, de como faremos a
diferença na nossa sociedade, visando sempre a melhoria ao próximo e não
prejudicar nosso planeta.
Mateus Rodrigues de Souza – Equipe DDPIZO, 2016.
Segundo Aristóteles “Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo o que
amar e algo que esperar”, para mim essa frase resume o sentimento que tive
ao fazer a disciplina de Introdução a Engenharia Elétrica, ministrada pelo
Professor Doutor Paulo F Ribeiro, pois as aulas me ajudaram a reafirmar o
porque de ter escolhido o curso,para assim me sentir realizado.
Já nas primeiras aulas, notei que o professor tinha paixão pelo que fazia,
pelo seu trabalho e essa paixão me contagiou positivamente, e com isso pude
perceber que fazer engenharia vai além dos números , ela alcança pessoas,
faz o mundo melhor quando é feita com amor e boa intenção. Digo isso porque
participar do projeto no grupo DDPIZO, fez com que aos poucos me sentisse
mais humano e ao mesmo tempo experimentar ser um engenheiro, começando
aí meu amor pelo curso de engenharia elétrica.
Para o futuro, espero que a dedicação e o amor colocado pelos
membros da DDPIZO nesse projeto se mantenha, pois assim mais do simples
funcionários seremos pessoas que fazem diferença na sociedade.
Renan de Souza Toledo – Equipe DDPIZO, 2016.
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A matéria de Introdução a Engenharia Elétrica, além de mostrar os
trabalhos feitos por um Engenheiro dessa área, ofereceu aos alunos a
oportunidade de fazer um projeto que foi de suma importância e será levado,
com toda a certeza para o resto das vidas de cada membro. O c ontato com a
sociedade através de palestras e teatros em algumas escolas foi algo muito
animador e prazeroso. Além disso, pesquisar sobre o piso elétrico, trabalhar
em grupo, diversas pesquisas e estudos para fazer publicações no blog, entre
outros ensinamentos que obtivemos com esse projeto, foi algo proveitoso e
será levado para todo minha vida acadêmica e profissional.
Mário Teófilo Silva Vieira – Equipe DDPIZO, 2016.
O início do curso de Introdução a Engenharia Elétrica trouxe várias
expectativas com o Prof. Paulo F. Ribeiro, o qual mostrou a melhor maneira de
encontrar o seguimento correto na área da Engenharia, política, social, dentre
outras. O convívio com sua experiência é gratificante, pois ofereceu aos alunos
maior liberdade na forma de aprendizado com qualidade.
A matéria apresentada também permitiu que houvesse um contato com
profissionais da área de grande experiência, tanto no ramo acadêmico quanto
no industrial.
Ademais houve a criação de grupos para escolha de livre temática para
iniciar um projeto o qual seria extremamente fundamental ao longo do curso
seja em trabalho em equipe, dinâmica de comportamento, aprendizagem sobre
o tema: piso elétrico, contato com outras equipes e com ensinamentos sociais
como palestras e apresentações juntamente com blog que somam experiências
que serão levadas para o resto de nossas vidas.
Luiz Augusto Ribeiro e Sousa – Equipe DDPIZO, 2016.
A realização do projeto DDPIZO foi altamente construtiva em termos
pessoais. A oportunidade de levantar a questão social e ambiental associada a
elétrica levantou minha atenção para estes assuntos, que são muito
importantes e muitas vezes passam desapercebidos.
Além da realização do projeto em si e da abordagem social feita nas escolas,
pude perceber o papel do engenheiro eletricista aplicado a sociedade e ao
meio ambiente e suas possibilidades dentro desses aspectos.
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A criação do blog, em que pudemos compartilhar sobre o desenvolvimento do
projeto e outros assuntos gerais de grande importância, e a realização do
projeto como um todo proporcionou conhecimento e conscientização tanto para
o grupo quanto para a comunidade. De maneira geral, o projeto só teve a
acrescentar na minha aprendizagem e construção pessoal, além de
proporcionar muita satisfação em poder realizar tal abordagem.
Hortência Júdice Arantes – Equipe DDPIZO, 2016.
Primeiramente ao saber sobre como seria a matéria de introdução de
engenharia elétrica, só queria fazer um projeto para conseguir uma boa nota e
ser aprovado na disciplina, no entanto, ao me reunir com o grupo e
começarmos as reuniões, pude descobrir habilidades que não sabia que tinha,
mas não em relação ao conhecimento sobre elétrica ou física, mas sim, a
capacidade de trabalhar em grupo e que com organização, as coisas realmente
podem sair do papel.
Ainda que o projeto em si não tenha sido concluído nesse semestre,
estou disposto a ficar no grupo para o que possa precisar para que deixe de
ser um projeto e se torne realidade, mesmo que seja necessário ficar anos
pesquisando, quero leva-lo para frente.
A maior dificuldade para o trabalho em si é a necessidade prática, na
qual, depende de estudos já feitos e patrocinadores, no entanto, o que eu senti
falta na equipe foi o comprometimento de buscar com os países que produzem
o produto parecido com o que queremos desenvolver ou adotar.
Independente das informações que nos disponibilizam, não dá para nos
embasarmos em “coisas da internet”, por outro lado, apesar de eu ter enviado
mais de 20 e-mails para os países estrangeiros, apenas um respondeu com
uma resposta vaga dizendo que não compensaria investirmos no projeto deles
já que o custo é muito alto para que possa gerar lucro em breve. A partir do
pensamento do representante da Inglaterra, concluo o real intuito dos estudos
do projeto, que, mesmo não pensando no lucro que possa gerar em um futuro
próximo, pensamos em como isso ajudaria na conscientização do público, já
que ao mostrar algo que consiga economizar o mínimo de energia elétrica
possível, já é a porta de entrada para demais atitudes que farão com que um
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dos problemas do país melhore, ao menos um pouco, e que cada “pouco”
gerado um “muito” é consequência.
O projeto social mostrou-se que, a partir de pequenas atitudes como
palestras de conscientização ou transmitir o conhecimento para os níveis de
ensino fundamental e médio, crie um interesse por conhecimento e isso os
traga a estudar e fazer engenharia, e colocar a vontade de aprender em futuros
engenheiros com essa conscientização implícita é o que acredito ser uma
missão do curso de Introdução de Engenharia Elétrica.
Giovanni Bertolucci – Equipe DDPIZO, 2016.
A disciplina de Introdução a Engenharia Elétrica, ministrada pelo Prof.
Paulo Ribeiro, não se baseou em nada nos métodos de avaliação da
universidade e o que podemos fazer é só agradecer quanto a isso. Com uma
dialética personalizada, nos proporcionou espaço para pensar e criar e o mais
importante foi ele nos intrigar a realizar nossas ideias . “O professor que
desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de
métodos sistematizados, por mais corretos que sejam, pode obter" (DEWEY,
Jonh). Nosso projeto DDPIZO foi muito além de um trabalho acadêmico, ele
nos virou a cabeça para olhar a sociedade e isso com certeza foi nosso maior
ganho. Agora, no estágio final do projeto de pesquisa, o sentimento que fica
em cada um é de realização, consequência de ter feito um trabalho que
envolveu a coletividade dos membros, o compromisso e principalmente a
vontade de fazer dar certo.
Bruna Iva Ferrer Azevedo – Equipe DDPIZO, 2016.
De início pensava que a matéria de Introdução a Engenharia Elétrica
seria como as outras, aulas, teorias, provas e os alunos com o desejo de atingir
apenas os pontos suficientes para serem aprovados. Mas, felizmente estava
enganado, o Professor Paulo Ribeiro nos trouxe uma maneira totalmente
inovadora de ministrar sua disciplina, deu a oportunidade a todos de assistirem
a palestras de diversos professores extremamente competentes e além disso
são seres humanos humildes, que contaram suas experiências trazendo
inspiração para os alunos.
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A ideia de colocar os alunos para “viver” um pouco a vida de um
engenheiro é excelente como forma de introdução, enfrentar situações que
serão comuns no dia-a-dia após formados. E isso foi colocado em prática com
a divisão em grupos que ao final do semestre deveriam apresentar um projeto
de engenharia para toda a classe. É nesse momento que entra o que hoje
posso chamar de “família DDPIZO”, porque deixou de ser apenas um grupo
para um trabalho, os membros criaram laços uns com os outros, como gerente
percebi a evolução de cada um, em especial a minha mesma, de me tornar
uma pessoa capaz de escutar mais o que tenham a me dizer, conviver em
grupo, choque de ideias. O desenvolvimento do projeto trouxe a todos um
sentimento de que estávamos no caminho certo, ainda mais quando decidimos
transmitir um pouco do nosso conhecimento para a própria sociedade , através
da conscientização social , principalmente de jovens e crianças.
Por fim, as palavras não conseguem expressar a gratidão por ter tido a
oportunidade de ter trabalhado com pessoas tão empenhadas, criativas e
ambiciosas, além disso é uma honra ter feito parte de uma turma do Professor
Paulo Ribeiro. “Novas circunstâncias criam oportunidades para progredir”
(TANIGUCHI,Masaharu).
Gabriel Pereira de Souza – Equipe DDPIZO, 2016.
Ao ingressar na universidade enfrentamos grandes dificuldades logo no
primeiro semestre, como por exemplo, a adaptação ao novo ambiente, a nova
rotina de estudos, novas responsabilidades por morar sozinho e até mesmo a
saudade da família, além disso, ainda temos aquele receio “será que escolhi o
curso certo?”.
E em meio a tantos cálculos, ter a disciplina de Introdução a Engenharia
Elétrica ministrada pelo Professor Doutor Paulo Ribeiro, foi muito importante,
por nos trazer esse maior contato com a Engenharia Elétrica, e ainda nos
mostrar a ética, a moral e o papel social do engenheiro eletricista, por meio de
palestras com temas atuais e de suma importância feitas por professores
convidados.
Nessa disciplina, a avaliação é feita em cima de grupos, que devem
elaborar um projeto da área, além da criação de um blog onde são postadas o
andamento do projeto. O nosso grupo é o DDPIZO, e o nosso projeto é um piso
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que tem a capacidade de converter a energia mecânica da pisada em energia
elétrica.
E pude concluir que fizemos um bom trabalho, atingindo de forma
positiva uma parte da sociedade, alunos de ensino médio, fundamenta e
creche, levando a eles a conscientização sobre a economia de energia elétrica,
a nossa vivencia na universidade, questiona-los do por que não correr atrás do
seu sonho de estar dentro de uma grande universidade, tudo isso através de
visitas e palestras feitas pelo grupo em suas respectivas escolas.
E obtive ótimas experiências junto aos alunos e um sentimento de realização
por ver que o nosso projeto interferiu de forma positiva na comunidade.
Guilherme Henrique Barbosa dos Santos – Equipe DDPIZO, 2016.
Transições e mudanças nem sempre são fáceis. Muitas vezes a
adaptação pode ser difícil e a realidade não se equiparar as expectativas
criadas. Cursas Engenharia Elétrica era para mim uma incerteza. Iniciei o curso
tendo em mente que era uma fase experimental e que qualquer coisa poderia
acontecer, desde transferir para outra engenharia até mesmo sair da faculdade
e tentar um curso em outra área.
As aulas de Introdução à Engenharia Elétrica foram criando em mim
uma vontade cada vez maior de dar continuidade com a minha graduação. A
equipe DDPIZO, na qual eu fiz parte tornou-se mais do que um simples grupo
de projeto. Juntos demos risadas, nos desentendemos e trabalhamos em
equipe. Atuar com o projeto social nas escolas enriqueceu-me por dentro. Ver o
brilho nos olhos daqueles jovens e crianças me tornou uma pessoa melhor.
Agora, tenho certeza de que darei continuidade com minha graduação no
curso e de que continuarei atuando com projetos sociais dentro da nossa
comunidade. Agradeço imensamente ao professor Paulo F. Ribeiro pela
oportunidade. Pessoas como ele agregam muito a universidade e ao transmitir
seu modo de pensar, agregou a mim como pessoa. Deixo aqui o meu mais
sincero “muita obrigada!”.
Luana Félix – Equipe DDPIZO, 2016.
Mesmo sem nenhum conhecimento técnico ou embasamento sobre a
realidade de um engenheiro eletricista foi possível desenvolver o projeto ao
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longo do semestre com muito êxito. Acredito que o trabalho em equipe fez com
que cada um se completasse. Todos começando praticamente do zero e com
muito entusiasmo acabaram incentivando uns aos outros. Além disso o método
avaliativo da disciplina faz com que nossa motivação não seja apenas a
aprovação e sim a absorção de algo que será levado por toda vida profissional.
Creio que a matéria de Introdução a Engenharia Elétrica atingiu seu objetivo da
melhor maneira possível. O professor Paulo além de mostrar a importância
técnica de um engenheiro eletricista, transmitiu para nós o valor da ética, da
honestidade e de diversas virtudes no campo profissional. As aulas de
Introdução mais que um ponta pé inicial para a carreira se tornaram um
momento para a transformação dos alunos em pessoas melhores.
Marina Batista Pereira – Equipe DDPIZO, 2016.
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5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Neubauer da Costa. PISO QUE TRANSFORMA ENERGIA MECÂNICA EM
ELETRICIDADE. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/projenergia3/projetos/trabalhos-2014/trabalhos-2014-
2/GRUPOH.pdf>. Acesso em: 25 de junho de 2016.
BRAGA, Célia; FERREIRA, Valdélio da Conceição. OS IMPACTOS
AMBIENTAIS NO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRO E A SUA
RELAÇÃO COM O RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO. Disponível em:
<http://congressos.anpcont.org.br/ix/anais/files/2015-05/cue201.pdf>. Acesso
em: 28 de junho de 2016.
PADILHA, Fernando Angelo. Materiais de Engenharia. Disponível em:<
file:///C:/Users/Acer/Documents/DDPIZO/relat%C3%B3rio/Hemus%20-
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Sensores e Actuadores Baseados em Polímeros Piezoeléctricos. Disponível
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Acesso em: 28 de junho de 2016.