UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Instagram no Facebook

Comunicação e Mídias DigitaisProfessora: Sandra Rubia

Bárbara Fischer, Bruno de Oliveira, Letícia Cardoso, Mariana Schutz, Renata Rossato, Tarciane Conrad e Yuri Simões.

Uma reflexão sobre ethos, consumo e construção de subjetividade em sites de redes sociais

“O trabalho busca discutir de que forma o aplicativo Instagram funciona como artifício de construção de subjetividade em sites de

redes sociais.”

Instagram• Criação: 2010; • Apple App Store;

• Intenção de ser um micro-blog;

• Captura e customização de fotos.

O Ethos e o Habitus dos usuários do Instagram

“motivações do uso do aplicativo em sites de redes sociais”

“construção de referenciais identitários”

“atualização permanente – e sempre recente – das informações, por meio de fragmentos de conteúdo adicionados a todo o momento”

Ator social - representado no ciberespaço por um perfil no Facebook, um blog ou até mesmo, um site.

O conteúdo presente na rede ajuda a construir a imagem de si que o indivíduo deseja representar.

“o ethos construído a partir da postagem de imagens, vídeos ou textos em sites de redes sociais, edifica-se, também, a partir de um habitus de classe que determinam os gostos e o valor dado a cada comportamento, atitude ou escolha evidenciados pelo conteúdo posto em público”

• a possibilidade de aplicar filtros nas imagens produzidas traz o poder de conferir ares de antiguidade a uma fotografia comum e contemporânea

• os usuários do Instagram criam uma certa valorização deste tipo de imagem, compartilhando hábitos singulares como modelo de gosto a ser seguido.

• a existência de um álbum, no perfil do Facebook, que afirma “Instagram Photos”, representa um papel essencial na construção do ethos que se deseja evidenciar neste ambiente.

• Popularização do Instagram (Sistema Android)

• Deixa de ser visto como objeto de “luxo” (Iphone)

• “orkutização do Instagram”

“a posse, então, carregada de significação social, é subsídio para a interação entre os atores”

“o desvio é também uma forma de distinção”

Pobregram e Orkutgram – por meio do humor, há a produção de um questionamento acerca do propósito do Instagram, aquele objetivo socializado que parece já estar naturalizado nas práticas individuais.

• Processo de construção identitária, a partir da divulgação de imagens do Instagram no Facebook com intuito de alcançar maior notoriedade.

“ poder de administrar as suas interações, permitindo ou não, com mais facilidade, a exposição do juízo alheio sobre si”

“atributos culturais aprovados nas imagens que publica, o ator ajuda a reforçar práticas sociais estabelecidas, mas, sobretudo, ajuda a produzir junto ao seu grupo novos fatores constituintes do seu habitus.”

“ #NO FILTER ”

• Movimento contra a função de filtros do Instagram

• Defende o uso da fotografia sem efeitos

• Deixa de enaltecer imagens com um olhar artístico diferenciado das situações do cotidiano, para enaltecer e valorizar imagens captadas apenas com um dispositivo de telefonia móvel.

• Campanha contra os recursos do Instagram no próprio instagram.

Considerações Finais:

• O Instagram e as redes sociais como forma de reafirmar a construção da subjetividade como prática social.

• O indivíduo rodeado de informações classificatórias, referências culturais e objetos de consumo simbolicamente significantes, ao entrar em contato com novos aparatos tecnológicos tende a tentar reproduzir práticas anteriores já interiorizadas.

• Praticas essas que serão subsídios para suas interações sociais futuras e para o entendimento da sua própria identidade.

• Construção da imagem de si através dos recursos disponíveis no ciberespaço.

• Utilização do aplicativo como maneira que os indivíduos encontram para corroborar atitudes comuns do seu cotidiano.

• Corporificação do ethos. Em meio a especifidades estão todos buscando construir as suas subjetividades.