UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CRISTINA … · Monografia apresentada junto ao curso de...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CRISTINA APARECIDA MOTTA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE SERVIDORES PÚBLICOS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NA UFSCAR: UM DESAFIO
INSTITUCIONAL
São Carlos 2010
Cristina Aparecida Motta
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE SERVIDORES PÚBLICOS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NA UFSCAR: UM DESAFIO
INSTITUCIONAL
Monografia apresentada junto ao curso de Especialização em Gestão Pública da Universidade Federal de São Carlos, como requisito parcial a obtenção do título de Especialista em Gestão Pública. Orientador: Marco Antonio Zanni (SerLN/SRH)
São Carlos 2010
Ficha catalográfica
Motta, Cristina Aparecida. Avaliação de Desempenho de Servidores Públicos em Estágio Probatório na UFSCar: Um Desafio Institucional Cristina Aparecida Motta. - São Carlos: UFSCar, 2010. 198 p. Monografia - Latu Sensu Gestão Pública -- Universidade Federal de São Carlos, 2010. 1. Estágio Probatório. 2. Avaliação de desempenho-Formulário. 3. Estabilidade. I. Título.
AVALIAÇAO DE DESEMPENHO DE SERVIDORES PÚBLICOS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NA UFSCAR: UM DESAFIO
INSTITUCIONAL (Cristina Aparecida Motta)
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________________________ Marco Antonio Zanni (SerLN/SRH)
____________________________________________ M. Heloisa Helena Paganelli Meneghelli
____________________________________________ Profa. Dra. Lúcia Maria de Assunção Barbosa
São Carlos, ___ de _____________ de 2010.
AGRADECIMENTOS
A todos que contribuíram para a realização deste trabalho: - Meu orientador: Marco Antonio Zanni - Secretaria Geral de Recursos Humanos - Docentes do curso de Gestão Pública - Companheiros de curso - Dra. Patricia Ruy Vieira-PJ - Wilma Rossi-SeRS/DeDP - Kelli Semolini - Ana Maria Coelho Laurenti-CProj/SRH - Cristina Daolio - Melina Andrea Mondelli Fleitas - Colaboradores e voluntários da pesquisa, com suas chefias e equipes - Teresa Luzia Bessi Lopes do DeRef/BCo - Profs. Drs. Carlos Ventura D’Alkaine, Emerson Rodrigues de Camargo, Mauro Rocha Côrtes, Nerilso Bocchi, Romeu Cardozo Rocha Filho - Heloisa Helena Paganelli Meneghelli e Marisa Pereira Nunes Tinta da SeAT/DeDP - Colegas de trabalho no DQ: Ariane, Luciani, Ricardo, Rita, Profs. Drs. Arlene Gonçalves Corrêa, Massami Yonashiro, Milton Duffles Capelato (Ô Ricardooo, cadê a Cris hein?) - Meus gatos e cachorros, que ficaram sozinhos por longas horas na casa nova - Família e amigos: Mãe, Pai, Silmara, Zoraide, Renata, Silvia Caruso, Caroline, Rita Cavichioli, Maria Amélia, Leny, Cleuza e Rubens, Olivia, Walter, Dr. Lincoln, Templo de Umbanda Pai Oxalá, Tenda de Oxossi, Elien, Lourdes Tagliadelo-BCo
DEDICATÓRIA Ao meu orientador, Marco Antonio Zanni, pelo trabalho, auxílio, amizade e tudo que ele é para mim.
Gosto do meio. É nele que os extremos colidem e a ambigüidade governa implacavelmente.
John Hoyer Updike (1932-2009)
RESUMO
Acreditando que o estágio probatório é um período útil que visa verificar se um servidor
recém-empossado está apto à carreira, e se aprovado lhe será assegurada a estabilidade no
serviço público, propõe-se uma forma de avaliação que dê maior segurança ao avaliado e em
que todas as partes envolvidas participem. A mudança na Lei nº 8.112/90 (Emenda
Constitucional nº 19 de 1998), que passou o período de avaliação de 24 para 36 meses,
objetiva uma melhor averiguação das habilidades dos servidores; algumas Instituições têm
usado o tempo adicional de 12 meses para observação do servidor: durante 24 meses é
avaliado e nos últimos 12 meses é observado. Considerado por vários autores tão somente
como um protocolo a ser transposto pelos servidores, a concepção do estágio probatório era
de que não funcionava e deixava passar impunes maus servidores, os quais, após adquirirem
estabilidade, ficavam livres do perigo de exoneração. Essa visão generalizava a reputação das
instituições públicas, como se todas procedessem da mesma forma para efetivar seus
concursados. A alteração ocorrida através da Emenda Constitucional nº 19 de 1998 não
possibilitou garantir que espécie de servidores serão efetivados no serviço público, e sim
métodos mais práticos, por parte das autoridades da área de Recursos Humanos das
instituições, visando o acompanhamento desses servidores, a fim de dirimir situações que em
curto prazo possam tornar-se problemas. Apesar dos esforços, tal dinâmica pode falhar, dado
que o processo é executado por pessoas, para pessoas, com seu grau de subjetividade e
importância que varia para cada um. As avaliações em que são mobilizados todos os
envolvidos do setor (chefe, servidor avaliado e equipe que trabalha diretamente com o
servidor) são mais trabalhosas, mas podem trazer melhores resultados. Podem também
direcionar o servidor para o treinamento correto ou acompanhamento efetivo para que finalize
seu período probatório com sucesso. O planejamento das atividades a serem elaboradas pelo
setor responsável pelas avaliações de desempenho facilita o trabalho dos executores,
padroniza os procedimentos e dá maior credibilidade ao processo, que tende a ser finalizado
com eficácia. Os servidores em estágio, se bem esclarecidos quanto às leis e normas que
devem seguir, se sentirão mais seguros de estarem procedendo da maneira correta. A
pretensão desse trabalho é contribuir com a Instituição para seus estudos de mudanças nos
processos de administração do estágio probatório, que, de acordo com as normas atuais,
objetivam a efetivação de servidores comprometidos com suas funções, responsáveis e que
consigam mudar a visão popular sobre o serviço público. Os formulários propostos estão
baseados no modelo da Universidade Federal do Paraná e foram adequados às necessidades e
realidade da UFSCar. Apesar de parecerem extensos, o conteúdo é de fácil compreensão e
preenchimento, e visa clareza nas respostas, de forma a resolver com maior rapidez as
pendências neles citadas. Os mesmos contêm espaços reservados para críticas e outros
comentários que se fizerem pertinentes pelas partes avaliadoras, acreditando que as pessoas
darão suas opiniões almejando o aperfeiçoamento do processo e real utilidade do formulário.
Palavras-Chave: Estágio Probatório. Formulário de Avaliação de Desempenho. Estabilidade.
ABSTRACT
Believing in the usefulness of the probation period, which aims at verifying if the recently
hired servant is apt for public function, and who if approved will be ensured tenure in the
public service, an evaluation procedure is proposed offering greater security to the person
under evaluation and in which all involved parties participate. The modification in the Law
no. 8.112/90 (Constitutional Amendment no. 19 of 1998), which changed that trial period
from 24 to 36 months, aims at a better evaluation of the skills of the public servant; some
institutions have used the additional time of 12 months to observe the servant: during 24
months he is evaluated and in the last 12 months he is observed. Considered by many authors
as only a protocol to be surmounted by the servants, the conception of the probation period
was that it did not work well, allowing inadequate servants to pass through, who, after
acquiring tenure, were free from the danger of dismissal. That point of view generalized the
reputation of public institutions, as if all of them proceeded in the same way to grant tenure to
their servants on probation. The modification brought by the Constitutional Amendment no.
19 of 1998 did not guarantee what kind of servants will be granted tenure in the public
service, but provides more practical methods, by the authorities in the area of Human
Resources of the institutions, aiming at accompanying those servants so as to resolve
situations that in the near future could become problems. Despite efforts, such dynamics may
fail, because the process is carried out by persons, for persons, with an associated degree of
subjectivity and importance that varies for each one. Evaluations in which every person in the
given sector is involved (chief, servant under probation, and team that works directly with the
servant) are more laborious, but might lead to better results. They can also direct the servant
to the right type of training or effective following to successfully finalize the probation period.
The planning of the activities to be performed by the sector responsible for the performance
evaluations facilitates the work of all involved persons, standardizes the procedures, and gives
greater credibility to the process, which tends to be completed with efficacy. If well informed
about the laws and rules that they must follow, the servants under probation will feel greater
security that they are proceeding in the correct way. The goal of this work is to contribute
with the institution in its studies of changes in the administrative processes related to the
probation period, which, in accordance with the current rules, aim at granting tenure to
servants that are diligent of their functions, responsible, and that might change the popular
view about public service. The proposed forms are based on the model from the Universidade
Federal de Paraná and were tailored to the needs and reality of UFSCar. Although they may
seem to be lengthy, the content is of easy understanding and filling, and aims at clear answers,
in order to faster resolve the pending issues therein cited. They contain sections reserved for
criticisms and other comments that may be pertinent by the evaluating parts, believing that
people will give their opinions aiming at improving the process and the real usefulness of the
form.
Keywords: Probation period. Performance-evaluation form. Tenure.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Ciclo PDCA de qualidade ........................................................................................ 34
Figura 2: Avaliação de Desempenho de Docente em Estágio Probatório ............................... 39
Figura 3: Avaliação de Desempenho de Docente Permanente ................................................ 41
Figura 4: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio em
Estágio Probatório ................................................................................................................... 43
Figura 5: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio
Permanente .............................................................................................................................. 45
Figura 6: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio em Estágio
Probatório ................................................................................................................................ 47
Figura 7: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio Permanente
................................................................................................................................................. 49
Figura 8: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior em Estágio
Probatório ................................................................................................................................ 50
Figura 9: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior
Permanente .............................................................................................................................. 52
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Avaliação de Desempenho de Docente em Estágio Probatório (Dissertativa)....... 40
Quadro 2: Avaliação de Desempenho de Docente Permanente (Dissertativa) ....................... 42
Quadro 3: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio em
Estágio Probatório (Dissertativa)............................................................................................. 44
Quadro 4: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio
Permanente (Dissertativa)........................................................................................................ 46
Quadro 5: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio em Estágio
Probatório (Dissertativa).......................................................................................................... 48
Quadro 6: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio Permanente
(Dissertativa) ........................................................................................................................... 50
Quadro 7: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior em
Estágio Probatório (Dissertativa)............................................................................................. 51
Quadro 8: Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior
Permanente (Dissertativa)........................................................................................................ 53
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................................ 16
2. Estágio Probatório ............................................................................................................... 19
2.1 Itens Avaliáveis ................................................................................................................. 21
2.2 Subjetividade ..................................................................................................................... 22
3. Estabilidade ......................................................................................................................... 24
4. Ingresso no Serviço Público ................................................................................................ 26
5. Serviço Público como Primeiro Emprego ........................................................................... 27
6. Treinamento Introdutório e Sua Contribuição ..................................................................... 28
7. Vícios Funcionais ................................................................................................................ 29
8. Artigos e Redundâncias ....................................................................................................... 29
9. Suspensão do Estágio Probatório ........................................................................................ 30
10. Planejando o Estágio Probatório........................................................................................ 30
11. Utilização de Um Instrumento de Avaliação ..................................................................... 34
11.1 Avaliando o Formulário................................................................................................... 36
12. Delimitando Resultados ..................................................................................................... 36
12.1 Reflexo de Cada Nível Avaliado na Pesquisa ................................................................. 54
13. A Elaboração da Pesquisa.................................................................................................. 58
13.1 Linha do Tempo .............................................................................................................. 59
14. Considerações Finais ......................................................................................................... 59
15. Referências ........................................................................................................................ 62
16 ANEXOS ............................................................................................................................ 67
ANEXO A – Linha do Tempo da Elaboração da Pesquisa (MO Project) ............................... 68
ANEXO B – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório - UFAL .................................................................................................................. 71
ANEXO C – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório - UFAL
................................................................................................................................................. 80
ANEXO D – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Acompanhamento) - UFPR ................................................................................ 109
ANEXO E – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Final) - UFPR ..................................................................................................... 120
ANEXO F – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório
(Acompanhamento) - UFPR .................................................................................................. 129
ANEXO G – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório (Final) -
UFPR ..................................................................................................................................... 140
ANEXO H – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Acompanhamento) - UFSCar ............................................................................. 149
ANEXO I – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Resumo da SRH) - UFSCar................................................................................ 160
ANEXO J – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório
(Acompanhamento) - UFSCar ............................................................................................... 165
ANEXO K – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório (Resumo
da SRH) - UFSCar ................................................................................................................. 176
ANEXO L – Avaliação de Desempenho de Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Final) - UFSCar .................................................................................................. 181
ANEXO M – Avaliação de Desempenho de Servidor Docente em Estágio Probatório (Final) -
UFSCar .................................................................................................................................. 189
16
1 INTRODUÇÃO
O Governo Federal está implementando o plano de gestão pública que deverá a médio e
longo prazo redefinir a estrutura e a imagem no serviço público.
O estágio probatório é um dos assuntos que deverão sofrer alterações. A Universidade
Federal de São Carlos está estudando uma proposta de modernização de suas rotinas
administrativas a fim de adequar-se a esses novos conceitos.
Estágio probatório é o período de avaliação de ingressantes no serviço público,
aprovados em concursos, em carreiras específicas. É um período de experiência
supervisionado pela Administração Pública, em que se verifica a adequação dos novos
servidores aos cargos públicos.
O estágio probatório se inicia quando o servidor entra em efetivo exercício no cargo, a
partir da posse e a estabilidade no serviço público é adquirida no fim deste período, desde que
o resultado das avaliações de desempenho às quais o servidor foi submetido seja positivo.
Até 1998 o período de estágio probatório era de 24 meses, com três avaliações: aos
quatro, aos doze e aos vinte meses. Com a aprovação da Emenda Constitucional número 19,
este período passou para três anos, alterou-se também o prazo para aquisição da estabilidade
pelo servidor efetivo e instituiu-se ainda a avaliação de desempenho realizada por comissão
nomeada, através da adição do §4º ao art. 41 da Constituição Federal de 1988 e da nova
redação do §1º do art. 20 do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
Autarquias e das Fundações Públicas Federais.
O estágio probatório é um mecanismo útil para avaliar o desempenho do servidor, mas
deveria ser melhor compreendido e elaborado. Poderia ser mais direto e eficaz, se o concurso
público e treinamento introdutório fossem sincronizados e tivessem o objetivo de preencher
não só uma vaga pública, mas uma função pública. É um assunto levado a sério e bem
estruturado, mas carece ainda de uma melhoria em sua dinâmica de funcionamento para a
satisfação de todos os envolvidos.
Atualizar as atribuições dos cargos é um fator de importância primária, por envolver
pessoas ingressando na Instituição que levam em consideração as funções descritas no edital
sem conhecimento prévio das especificidades das rotinas de cada área e o grau de
envolvimento que deverão enfrentar. Para a Universidade será um processo trabalhoso mas
compensador, tendo em vista os esclarecimentos de disfunções que poderá evitar.
17
Propomos pesquisar uma sistemática adequada à realidade da Universidade Federal de
São Carlos, para uma organização mais ágil e servidores melhor qualificados e satisfeitos.
Assim, os principais objetivos deste estudo são:
- minimizar os conflitos associados ao estágio probatório, propondo normas práticas que
deverão ser executadas pelos interessados, chefias e servidores subordinados;
- sugerir um treinamento introdutório que seja indispensável ao início do estágio
probatório, norteando o ingresso dos novos servidores, visando adequar o profissional ao setor
correlato;
- sugerir procedimentos básicos para que os problemas detectados nas avaliações de
desempenho sejam sanados de imediato, não deixando que o relacionamento entre avaliador e
avaliado seja prejudicado pela má comunicação, devido à falta de entendimento entre as
partes, das suas reais intenções (se estas não ficarem bem claras), ou dos processos
administrativos de trabalho até o final do período de avaliação.
Em uma primeira pesquisa realizada na internet, iniciando pelas universidades federais
do Norte e Nordeste, encontramos uma avaliação para servidores permanentes na
Universidade Federal de Alagoas - UFAL, esclarecida por meio da Circular nº 07/2007-
CDRH/PROGEP sobre a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a
estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação -
PCCTAE, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da
Educação. Esta Lei estabelece em seu artigo 10º que o desenvolvimento do servidor na
carreira dar-se-á mediante Progressão por Capacitação Profissional ou Progressão por Mérito
Profissional. No §2º esclarece que Progressão por Mérito Profissional é a mudança para o
padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada dois anos de efetivo exercício,
desde que o servidor apresente resultado fixado em programa de avaliação de desempenho.
Em 2008 a Instituição disponibilizou uma lista com 23 páginas de servidores que deveriam
ser avaliados, e outra, em 2009, com 21 páginas. A UFAL tem formulário próprio e uma lista
de procedimentos para realização da avaliação. No item ‘Estágio Probatório’ do seu portal,
encontramos vários documentos que regulam os procedimentos para avaliação e os
Instrumentos Avaliativos.
As Instituições já estão procurando se adequar à avaliação de desempenho de servidores
permanentes. Mas todo o processo de avaliação, seja ele para servidores ingressantes ou
permanentes, deve cuidar do contexto subjetivo das relações interpessoais, tendo em vista que
a era da comunicação e da virtualidade apesar de trazer muitos benefícios, também ocasiona
vários problemas. Por exemplo, uma acusação de assédio moral hoje em dia pode tomar
18
proporções de difícil controle e resolução, devido aos variados modos de interpretação da
linguagem utilizada, deturpando o significado das ações, documentos ou falas da situação em
questão.
É imprescindível, então, manter o pessoal da área de Recursos Humanos sempre
atualizado e treinado sobre as questões que os envolvem, seja por meio de cursos específicos,
leitura de publicações sobre os assuntos, discussões periódicas sobre o andamento das rotinas
das diferentes divisões, entre algumas das possibilidades.
O fator ‘tempo’ geralmente atrapalha muito a reunião dos profissionais que se vinculam
através das suas rotinas. Sendo assim, como exemplo, o horário do café, que é um momento
em que as pessoas se encontram, pode ser utilizado para rápidas discussões de assuntos
primordiais, tais como, rapidez no atendimento, modificação de formulário, ou padronização
de encaminhamentos. Dessa forma pode haver uma melhora na relação entre os servidores,
que vão interagir através da exposição das suas experiências nas funções. Essa exposição
contínua leva à prática de uma autoavaliação, indireta, contínua e confortável para o
aperfeiçoamento do dia a dia do setor como um todo.
19
2 ESTÁGIO PROBATÓRIO
Estágio probatório é o período de avaliação de ingressantes no serviço público,
aprovados em concursos públicos em carreiras específicas. Trata-se de um período de
experiência supervisionado pela Administração Pública, em que se verifica a adequação dos
novos servidores aos cargos públicos.
O estágio probatório é uma obrigação a que deve se submeter o servidor público, em homenagem ao princípio da eficiência, para demonstrar, na prática, que tem aptidão para o cargo ao qual foi selecionado em concurso público.
Já a estabilidade é um direito do servidor público; é uma garantia que adquire contra a ingerência de terceiros no seu exercício de suas funções, com vistas ao desenvolvimento dos seus trabalhos de forma independente e permanente, sem perturbações de ordem externa, protegendo-se assim a impessoalidade e a continuidade dos serviços públicos. 1
O estágio probatório se inicia com o efetivo exercício do servidor no cargo e a
estabilidade no serviço público acontece depois de findo este período, com o resultado
positivo das avaliações de desempenho às quais o empossado foi submetido.
Até 1998 o período de estágio probatório era de 24 meses, com três avaliações: aos
quatro, aos doze e aos vinte meses, sem a nomeação de comissão para a última avaliação. A
partir desse ano, com a aprovação da Emenda Constitucional número 19, esse período passou
para três anos, alterando assim o prazo para aquisição da estabilidade pelo servidor efetivo e
instituindo também a avaliação de desempenho realizada por comissão especial nomeada,
através da adição do §4º ao art. 41 da Constituição Federal de 1988 e da nova redação do §1º
do art. 20 do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das
Fundações Públicas Federais.
No período de estágio probatório, a partir da entrada em exercício, o recém-empossado
passará por quatro avaliações de desempenho, nas quais serão averiguados alguns itens
prescritos em formulário próprio e previstos em Lei:
- assiduidade,
- disciplina,
- capacidade de iniciativa,
- produtividade e
- responsabilidade.
______________ 1 (COSTA, 2010)
20
As avaliações serão realizadas nos 8º, 14º, 20º e 32º meses, esta última realizada pela
comissão especial para aprovar a estabilidade. Ao servidor é garantido o direito da ampla
defesa e do contraditório, previsto pela Constituição Federal (1988)2:
Constituição da República Federativa do Brasil (Texto consolidado até a Emenda Constitucional nº 64 de 04 de fevereiro de 2010) Título III Da Organização do Estado Capítulo VII Da Administração Pública Seção II Dos Servidores Públicos Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I- em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II- mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
Findo este período e tendo obtido resultado satisfatório, o servidor estará apto a ser
efetivado e ter estabilidade.
O estágio probatório bem finalizado não exporá o servidor a dificuldades que não foram
resolvidas, se detectadas em alguma das avaliações. Após a efetivação no cargo, o servidor
deverá continuar se dedicando e produzindo, e procurar evitar os ‘vícios’ que a rotina acaba
criando.
Um ponto que se deve levar em consideração é com relação ao cargo. Como exemplo,
podemos citar o cargo de “Assistente em Administração”, que não é exercido com as mesmas
atribuições em todas as áreas, ou seja, em uma secretaria de pós-graduação o Assistente atua
como Administrador e em um setor administrativo como Assistente. E, atualmente, com
tantas mudanças nas áreas de comunicação, informática e pouca revisão na estrutura das
______________ 2 (http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/, acesso em 27 de abril de 2010).
21
carreiras, não se tem a real noção de quem pode estar em disfunção.
2.1 ITENS AVALIÁVEIS
Previstos na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e no Regime
Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas
Federais – RJU, regulamentado pela Lei 8112 de 11 de dezembro de 1990, os itens de
avaliação de desempenho são os principais indicativos da situação do servidor no momento da
análise. A disposição destes itens ajuda a percepção do avaliador sobre a eficiência do
avaliado, facilitando a redação para expressar sua opinião.
- Assiduidade, qualidade do que é assíduo, que não falta as suas obrigações (HOUAISS,
2009). Neste item, o avaliador vai discorrer sobre a pontualidade e presença do servidor ao
trabalho. Se não contestado pelo avaliado, no caso da análise ser negativa, prejudica a
avaliação e cria condições para o desconto sobre dias não trabalhados ou ausências não
justificadas.
- Disciplina, ordem, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom
funcionamento de uma organização (HOUAISS, 2009). O comportamento do servidor é
detalhado: suas atitudes com os colegas de trabalho, com a chefia, com o público que ele
atende, com o serviço que executa e com o material que utiliza.
- Capacidade de iniciativa, disposição natural para executar alguma operação antes dos
outros (HOUAISS, 2009). Este item é muito importante. Ser bem avaliado neste quesito é
bom para o servidor e para a Instituição, pois se a avaliação continuar a mesma durante todo o
estágio significa que todos ganharão: o servidor ganhará a confiança da equipe com que
trabalha, a equipe ganhará um companheiro para dividir o esforço de forma homogênea, o
setor ganhará com trabalho sincronizado. Deve-se observar nesse caso para a questão das
personalidades que estarão trabalhando juntas. Distribuir as tarefas de forma que se possa ter
um rodízio, ou seja, nenhum servidor execute somente uma determinada função. Se não for
possível o rodízio, dividir ou delegar funções que não sobrecarreguem mais um do que outro
no grupo.
- Produtividade, característica do que se obtém proveito (HOUAISS, 2009). Pessoas que
ingressaram no serviço público sem ter a experiência necessária com a função que irão
exercer, ou como sendo o primeiro emprego, terão maior dificuldade em assimilar a rotina
diária das tarefas, mas se for observado um nível de dificuldade para aprendizagem, tem-se a
22
possibilidade de encaminhar o servidor em questão para treinamentos específicos ou removê-
lo para outro setor.
- Responsabilidade, obrigação de responder pelas próprias ações ou pelas dos outros
(HOUAISS, 2009). No período de aprendizagem o servidor vai perder mais tempo e material
com erros que são comuns a todo aquele que está em um processo de aprendizagem e
adaptação. Ele dará sinais se é atento e preocupado com este fator e com o manuseio correto
de equipamentos se logo nos primeiros erros procurar realinhar seus procedimentos.
2.2 SUBJETIVIDADE
Subjetividade: realidade psíquica, emocional e cognitiva do ser humano, passível de
manifestar-se simultaneamente nos âmbitos individual e coletivo, e comprometida com a
apropriação intelectual dos objetos externos (DICIONÁRIO HOUAISS ELETRÔNICO,
2009).
Com o advento da informática, vivemos a era da comunicação e da virtualidade, o que
trouxe muitos benefícios, mas também vários problemas.
Um assunto muito em evidência na atualidade é o assédio moral. Mesmo com seu grau
de importância, num passado não muito distante ganhar qualquer causa relativa ao tema era
quase impossível, devido à necessidade de se ter provas materiais contundentes e testemunhas
que convencessem as autoridades da veracidade dos fatos.
A esfera virtual das relações e o assédio moral são elementos em que predominam a
subjetividade, o que torna difícil explicar os fatos, devido aos vários termos de linguagem que
podem ser utilizados e a facilidade de deturpar o significado das ações, documentos ou falas
de uma determinada situação.
Assim, a partir dos problemas que foram surgindo, as autoridades começaram a estudar
leis e punições, formas de bloquear sistemas, de capturar dados, sistemas de investigação,
gravação e leitura de material produzido com provas e evidências que levassem a solucionar
casos e situações de risco (Pessoa, M.; Cabral, C., 2002). O Congresso Nacional já discute o
Projeto de Lei nº 84/99, que dispõe sobre os crimes cometidos na área de informática, suas
penalidades e outras providências. Porém, este projeto ainda passa por revisões.
A subjetividade não pode ser dissociada da objetividade (Georg Simmel3 citado por
Gilberto Velho no livro “Subjetividade e Sociedade: Uma Experiência de Geração” (2006, p.
15)):
23
Diz o autor, a respeito da sociedade moderna: ‘Em um sentido mais preciso, os dois usos do conceito de cultura não são absolutamente análogos, pois a cultura subjetiva é o objetivo principal. Sua medida é a extensão em que o processo de vida psíquica utiliza esses bens e realizações objetivas. Obviamente não pode haver cultura subjetiva sem cultura objetiva, pois o desenvolvimento ou a condição de um sujeito é a cultura, através da incorporação de objetos cultivados com que se defronta. Em contraste, a cultura objetiva pode ser parcialmente independente da cultura subjetiva, na medida em que foram criados objetos “cultivados” – ou sendo cultivados – para fins culturais que não se limitam a sua utilização por sujeitos. Particularmente em períodos de complexidade social e de intensa divisão do trabalho, as realizações da cultura constituem, por assim dizer, um domínio autônomo. As coisas tornam-se mais aperfeiçoadas, mais intelectuais e, de certa forma, mais controladas por uma lógica objetiva interna ligada a sua instrumentalidade. Mas a elaboração, o cultivo supremo, que é o dos sujeitos, não cresce na mesma proporção. Na realidade, diante do enorme desenvolvimento da cultura objetiva, onde o mundo das coisas é partilhado por incontáveis trabalhadores, a cultura subjetiva não poderia desenvolver-se. Assim, pelo menos até aqui, o desenvolvimento histórico tem se dirigido a uma crescente e constante separação entre a produção cultural objetiva e o nível cultural do indivíduo.’
Em outro trecho, Simmel diz a mesma coisa de forma mais simples: “Todos os fatos e
processos observáveis ou externos – políticos e sociais, econômicos e religiosos, legais e
tecnológicos – seriam tanto desinteressantes como ininteligíveis se não fossem causas e
efeitos de processos mentais”.
A subjetividade que o indivíduo exprime é o que ele aprende, assimila, dos conteúdos
que lhe são dispostos e de acordo com sua personalidade. A objetividade independe do sujeito
quando pretende alcançar um propósito. Em períodos complexos a sociedade tornou o
trabalho controlado pela lógica objetiva, o que prejudicou o desenvolvimento da cultura
subjetiva.
Nessa mecanização humana das atividades, em que o importante é o ato de produzir e
saber como e por quê produzir não são informações necessárias ao trabalhador, é natural que
ele tenha adquirido um desinteresse por entender os processos e só se interesse pelo que seu
emprego vai lhe render na vida pessoal. O funcionário realiza suas tarefas de acordo com seu
treinamento, produz a quantidade exigida, volta para sua casa para descansar e não se
preocupa em opinar sobre os procedimentos produtivos, mudanças de layout, aperfeiçoamento
de produtos, entre outras abordagens da sua área. É o que acontece com os servidores públicos
que se desinteressaram de suas funções em razão de motivos diversos: assédio da chefia,
burocratização excessiva das rotinas, falta de material para trabalhar, reposição salarial,
política de progressão, incentivos, benefícios.
______________ 3 (Simmel, G. On individuality and social forms. Org. Donald Levine. Chicago: The university of Chicago Press, 1971, p. 128): CHAPTER9: SOCIABILITY – “Above their special content, though, all associations are accompanied by a feeling for, by a satisfaction in, the very fact that one is associated with others and that the solitariness of the individual is resolved into togetherness, a union with others.”.
24
No período de estágio probatório, a subjetividade aparece como um problema, já que as
avaliações de desempenho da forma como são elaboradas hoje representam a visão de quem
quase sempre é o único responsável por elas, o chefe do setor onde está alocado o servidor.
Não é comum a chefia colher opinião de todos os seus subordinados para extrair dados mais
concretos e que poderão facilitar o preenchimento dos formulários, o que em geral é feito
rapidamente, para respeitar o prazo de entrega, mas sem o devido aprofundamento. O servidor
em questão não é arguido sobre sua própria opinião, sugestão, crítica e necessidade.
A pressa de resolver a pendência e cuidar de outros assuntos considerados mais
importantes às vezes passa por cima de questões que poderiam ser tratadas em conjunto, por
servidores, chefe e servidor em estágio probatório. Se houver algum problema avolumando-se
nesta situação, ele não deve ser sanado apenas na última avaliação, quando talvez nem ofereça
tempo de reparar o prejuízo. Se houver mudança de chefia neste período, então, a situação
pode ficar ainda mais delicada e prejudicada por ambos envolvidos.
3 ESTABILIDADE
Meirelles conceitua: “Estabilidade é a garantia constitucional de permanência no serviço
público, outorgada ao funcionário que, nomeado em caráter efetivo, tenha transposto o estágio
probatório.” (1979, p. 415).
Diferentemente, ‘efetividade’ é um atributo do cargo, relativo à sua forma de
provimento. “Sem efetividade não pode ser adquirida a estabilidade” (Meirelles, 1979, p.
416).
Para avaliação do estágio probatório, só é contado o tempo de nomeação efetiva na
mesma Administração. Nenhuma forma de provimento anterior ou de outra entidade é
calculada em conjunto.
A Emenda Constitucional nº 19/1998 além de ampliar o estágio probatório dos
servidores públicos para três anos, tornou evidente a aplicação do estágio probatório e da
garantia da estabilidade unicamente aos ocupantes de cargos efetivos nomeados após
concurso público e impôs como condição para aquisição da estabilidade, pelo servidor em
efetivo exercício, a concreta realização de avaliação especial de desempenho durante o estágio
probatório por comissão instituída para essa finalidade (Modesto, 2002, pgs. 5 e 6).
25
Se o servidor confirmar pelos meios administrativos sua inadequação para o serviço
público, será exonerado.
Os servidores efetivos ou estáveis só podem ser demitidos a partir da comprovação do
motivo, através de apuração judicial ou administrativa, tendo assegurada ampla defesa (Art.
41, §1º da Constituição Federal de 1988). O artigo 132 do RJU relaciona os casos em que
pode ocorrer a demissão:
Publicação Consolidada da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Determinada pelo Art. 13 da Lei nº 9.527, de 10 de dezembro de 1997. Título IV Do Regime Disciplinar Capítulo V Das Penalidades Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: I - crime contra a administração pública; II - abandono de cargo; III - inassiduidade habitual; IV - improbidade administrativa; V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; VI - insubordinação grave em serviço; VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; XI - corrupção; XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade do servidor
por infração praticada no exercício de suas funções. Se desenvolve nas seguintes fases: I -
instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; II - inquérito administrativo,
que compreende instrução, defesa e relatório; III - julgamento. O prazo para sua conclusão
não excederá 60 dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida a sua prorrogação por igual prazo. (Título V - Do Processo Administrativo
Disciplinar - Capítulo III: Do Processo Disciplinar - Arts. 148, 151 e 152 do RJU).
O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao
acusado possibilidade de ampla defesa, com a utilização dos recursos admitidos em direito. O
servidor tem o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de
procurador, arrolar, oitiva de testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular
quesitos, quando se tratar de prova pericial. (Seção I: Do Inquérito - Arts. 153 e 156 do
RJU).
26
Tanto o servidor estável quanto o que se encontra em estágio probatório gozam do
direito ao devido processo legal, com os direitos correlatos ao contraditório e à ampla defesa.
(Modesto, 2002, p. 27)
O servidor não pode acreditar que alcançará a estabilidade somente pelo término do
período de estágio probatório, pelo simples transcurso do tempo. Com a Emenda
Constitucional nº 19/98, houve a flexibilização do limite máximo do estágio, exigindo-se para
a validade do processo de apuração, que a aptidão do servidor seja comprovada durante o
prazo constitucional do estágio. (Modesto, 2002, ps. 20 e 21)
A exigência da avaliação de desempenho, no período de estágio probatório, tornou o
processo um direito exigível pelo servidor, e um dever imposto ao administrador público.
(Modesto, 2002, p. 21)
“O transbordamento do prazo constitucional para avaliação é omissão ilegítima, mas
não autoriza a aquisição da estabilidade “de ofício”, pois atualmente o servidor permanecerá
sem adquirir a estabilidade até a efetiva conclusão do processo.”. Em casos como este, pode
ser deferida a ‘estabilidade condicional’ como forma de prevenir situações jurídicas até a
conclusão do processo de avaliação, com a confirmação do agente ou sua exoneração.
(Modesto, 2002, p. 21)
4 INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO
Muitas pessoas acreditam que os servidores públicos recebem salários altos, trabalham
pouco, não trabalham satisfeitos e realizam suas tarefas de acordo com suas conveniências. É
uma idéia equivocada, que só reflete a falta de informação que as pessoas têm, seja por não se
interessarem em saber como realmente os fatos acontecem ou porque não têm acesso às
informações.
São vários os fatores que colaboram para um quadro de servidores desmotivados,
doentes, trabalhando em situações de precariedade de móveis e materiais de consumo diário:
excesso de burocracia nos procedimentos de compras, contratações e consertos; falta de
adequações ergonômicas e de servidores suficientes nos postos de trabalho; demora na
liberação de recursos financeiros e de concursos públicos; dificuldade nas negociações sobre
dissídios, reposições salariais e execução de processos. Cabe aos servidores a tentativa de
modificar a realidade de seus dias, procurando negociar empréstimos ou trocas de
27
funcionários entre setores, utensílios e cursos direcionados, por exemplo, até que recursos
adicionais sejam liberados e adequados às necessidades.
Um indivíduo que tem a visão exposta no primeiro parágrafo deste tópico, ao ingressar
no serviço público e começa a vivenciar essa realidade percebe o quanto estava enganado e,
dependendo de sua experiência profissional adquirida em outras contratações, de sua
responsabilidade e de sua iniciativa, poderá intervir na situação como lhe for possível.
Para quem ingressa no serviço público vindo da iniciativa privada, a primeira impressão
é de que o trabalho flui mais lentamente e o detalhamento de cada processo a ser executado é
excessivo. O indivíduo não está completamente equivocado, pois a quantidade de tarefas
diárias consome seu horário de trabalho e essas nunca se findam. Quando o processo por ele
iniciado passa por todas as instâncias devidas, retorna para os procedimentos de realização e
finalização ou de relatório e arquivamento. Com o passar do tempo, o novo servidor vai
entendendo a necessidade das ações e vai imprimindo seu jeito pessoal de lidar com as
rotinas.
5 SERVIÇO PÚBLICO COMO PRIMEIRO EMPREGO
Com o servidor que acaba de tomar posse e nunca trabalhou na vida, a situação pode ser
conflitante. Se ele teve algum treinamento prévio, como estágio, ou fez cursos
profissionalizantes, o aprendizado parecerá menos difícil. Seu problema poderá ser somente
relaciomento interpessoal. Se ele tem somente a escolaridade e cursos exigidos para as
funções descritas no seu cargo, poderá enfrentar dificuldades diversas.
A noção de que o servidor realizará apenas as funções descritas no cargo sem se dar
conta que aquela relação é um resumo do que acontecerá durante o seu dia de trabalho no
setor onde for alocado, pode levá-lo a acreditar que está realizando mais do que o que lhe é
devido e acarretar problemas de relacionamento logo no início de seu estágio probatório.
Pode-se avaliar por aí também o seu grau de interesse, iniciativa, responsabilidade e senso de
equipe. Ele deve procurar estar informado sobre seus direitos e deveres, lendo publicações
que estão disponibilizadas e são frequentemente reeditadas nas páginas virtuais da Instituição
e do Governo Federal.
Cabe destacar que é um tipo de servidor que poderá ter mais dificuldade para expressar
suas opiniões, necessidades e críticas por medo de não ser compreendido. Assim, ele necessita
28
de acompanhamento para se perceber suas fragilidades, conversando diariamente sobre suas
dúvidas.
6 TREINAMENTO INTRODUTÓRIO E SUA CONTRIBUIÇÃO
Chamado de Treinamento Introdutório, Integração ou Programa de Ambientação, a
apresentação da Instituição ao recém-empossado é de extrema importância (RH.COM.BR,
2010). É nele que os novos servidores terão os primeiros contatos com a estrutura física, a
política de funcionamento e outras particularidades, com a intimidade de quem agora faz parte
do quadro.
Durante um ou dois dias, a Instituição expõe a área física, seu histórico, os números que
representam sua produtividade e importância nos diferentes níveis sociais, a relevância do seu
quadro de pessoal perante os resultados, os planos de trabalho e de carreira para os cargos
preenchidos pelos presentes, os principais serviços e benefícios comuns a todos os
ingressantes e as normas vigentes, tanto internas como federais. Também esclarece dúvidas e,
dependendo da necessidade ou do número de ingressantes, pode dividir o grupo em categorias
para facilitar o trabalho.
Em algumas empresas, este ritual é levado muito a sério, envolvendo em alguns casos
visita a setores internos, conhecimento de processos e de pessoas. É uma forma de
familiarizar os ingressantes, que se sentem mais tranqüilos com relação ao que vão encontrar
nos seus primeiros contatos, amenizando ansiedades e dando uma noção de como utilizar sua
motivação de maneira coordenada (UFRJ/RACE-NUCA, 2010). Essa é a prática que se
espera para início da carreira, com o servidor sabendo como buscar as informações
necessárias para o desempenho de suas funções e também para resolver seus problemas
pessoais, sem prejudicar o andamento das rotinas ou a si próprio. Ela também pode despertar
no servidor um desejo de participar de outros processos de desenvolvimento da Instituição,
que poderão desencadear o descobrimento e exercício de novas habilidades.
O treinamento introdutório é um importante auxiliar no estágio probatório, pois dá ao
servidor uma noção do todo, de como funciona, de onde e como procurar o que ele precisa
para exercer bem seu papel de servidor público. Além disso, diminui a sua dificuldade de se
relacionar e aumenta a velocidade com que aprende suas tarefas. Nesse contexto, a Instituição
deve programar seu treinamento introdutório para o dia mais próximo possível da posse do
servidor, para que seu efeito não seja diminuído pelo tempo.
29
7 VÍCIOS FUNCIONAIS
Servidores com experiências funcionais de seu setor podem criar vícios que acabam
contaminando os colegas de setor. Deixar tarefas que exigem prazo para realizar de última
hora, chegar tarde ou sair mais cedo, atender ao telefone e balcão adequando as necessidades
das pessoas à disposição para realizar o trabalho e faltar sem avisar são algumas das más
atitudes que demonstram nível de irresponsabilidade. As desculpas para ações como estas são
que a remuneração não compensa tanta dedicação, que ninguém reconhece o esforço ou até
que não tem serviço suficiente que justifique sua presença o dia todo. Assim que nomeado, o
servidor deve saber da responsabilidade que está assumindo, já que sua conduta a partir desse
momento será regrada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, e estará sujeita ao Regime
Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas
Federais, através da Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1990.
Na desobediência das normas de disciplina, poderão ser aplicadas as penalidades
constantes no Art. 127 do RJU, assegurada ampla defesa conforme cita o Art. 143 do mesmo
regime. Processos disciplinares podem levar o servidor a ser demitido e ficar fora do serviço
público federal por cinco anos ou até perder a oportunidade de ingressar novamente,
dependendo da gravidade do ato cometido (Art. 137 do RJU).
Por menor que seja a pena, ela fica registrada e compromete o histórico de disciplina do
servidor. Apesar de serem cancelados em até cinco anos, como dita o Art. 131, estes registros
não impedem que a comunicação informal deponha contra a moral do servidor.
8 ARTIGOS E REDUNDÂNCIAS
Os artigos 20, 116 e 117 do RJU se completam com relação aos direitos e deveres do
servidor, esteja ele em estágio probatório ou não. Porém, deixam a impressão de redundância
se comparados os artigos 116 e 117 com as Seções II e III do Capítulo I do Código de Ética,
com uma certa dose de similaridade em suas cláusulas e chamadas legais.
A Seção I parece reforçar o motivo de o servidor ser avaliado em seu ingresso. Nesse
espaço são citados: quem mantém sua remuneração, o que é esperado dele com relação à
conduta moral e enquanto servidor público, o que ele deve respeitar e como deve se
comportar.
30
Talvez a explicação detalhada em ambos os regimentos seja necessária por questões
burocráticas, de protocolo ou proteção por regulamentação, mas os dois documentos são
utilizados para regrar a mesma categoria de servidores.
9 SUSPENSÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Os artigos 121 a 140 do RJU detalham os procedimentos impróprios ao servidor em
exercício e suas conseqüentes punições. Todas as irregularidades e suas penalidades são
explicadas nos artigos, seguidos dos que listam os executores que aplicarão as penas em cada
instância da administração pública federal.
Do artigo 147 ao 172, o RJU discorre sobre os processos disciplinares, iniciando pela
possibilidade de afastamento do servidor do exercício de seu cargo, para não influenciar as
investigações, sem prejuízo de remuneração, pelo período de 60 dias, prorrogável por igual
período.
Não fica claro que servidores em estágio probatório possam ser suspensos também, mas
pela generalidade dos artigos, é possível acreditar que estão suscetíveis ao exposto. Logo,
afastado de suas atividades funcionais, o período de estágio do servidor não tem como
continuar a ser contado e deve também ser suspenso.
Outra dúvida que paira sobre as normas gerais do RJU é sobre como esse processo de
apuração terminaria para um servidor em estágio probatório. Não está descrito de forma clara
se o servidor considerado culpado, mas de pena leve que não implica em demissão, ou
inocentado, com relação ao seu estágio probatório: se realmente foi suspenso ou não; se
continuaria de onde parou; se os acontecimentos influenciariam nas avaliações seguintes; ou
se a administração teria a possibilidade de iniciar um novo processo avaliativo, interrompendo
o anterior. Esta última condição deveria, se fosse cabível, ser estudada levando em
consideração o tempo de efetivo exercício já passado.
10 PLANEJANDO O ESTÁGIO PROBATÓRIO
Conforme cita Modesto (2002, p. 2), “diversos autores consideravam o estágio
probatório uma simples fase do processo de seleção ou concurso, uma oportunidade para a
autoridade completar o processo de seleção”.
31
Com este raciocínio segue também Carvalho Filho (2009, p. 636) que comenta da
seguinte forma:
Lamentavelmente, o estágio probatório até agora existiu na teoria, pois que, ressalvadas raríssimas exceções, jamais se conseguiu verificar qualquer sistema de comprovação adotado pela Administração que permitisse concluir por uma avaliação honesta e efetiva sobre os requisitos para o desempenho dos cargos públicos. Como é lógico, acabam ultrapassando esse período servidores ineptos, desidiosos e desinteressados, que, em conseqüência, adquirem a estabilidade e ficam praticamente insuscetíveis de qualquer forma de exclusão. Talvez aqui esteja um dos males do sistema de estabilidade funcional, fato que tem estimulado os legisladores a mitigá-lo ou simplesmente erradicá-lo do quadro das garantias do servidor.
Independentemente do tempo de estágio probatório, 24 ou 36 meses, se a Instituição
não tiver compromisso sério com o processo de avaliação, agentes inadequados ao serviço
público serão efetivados, injustiças poderão ser cometidas ou o processo poderá ficar viciado.
Como exemplo para este último caso, podemos citar chefes que não têm firmeza suficiente
para abordar o servidor e tratar de seus transtornos ou dificuldades funcionais de forma
objetiva e clara, e consequentemente servidores que se aproveitam desta situação, ou que não
percebem o problema, ou estão conscientes da situação mas como não são abordados, também
não têm coragem de se expor. O setor responsável pelo controle das avaliações deve estar
atento a todas as informações prestadas nas avaliações e averiguá-las em tempo hábil, para
que distorções possam ser corrigidas.
E, para não ser um processo difamado, mas inspirar credibilidade, a instituição tem que
elaborar seu projeto de estágio probatório, de forma que seja positivo para todos: servidores,
equipes, chefes. Para isso ela tem que se basear em sua experiência, respeitar o estatuto a que
é subordinada, atualizar-se nos procedimentos e nas relações interpessoais e procurar
aperfeiçoar-se sempre quando mudanças no mercado de trabalho influenciarem o ambiente
universitário.
Se, mesmo com todo o detalhamento do RJU sobre o que os servidores devem ou não
fazer, e o incentivo da instituição aos bons procedimentos na posição de agentes públicos, os
mesmos não levarem essas formalidades a sério, a categoria continuará na mira da política de
enxugamento do quadro e de ‘moralização’ do serviço público, vendo a todo momento suas
garantias e benefícios sendo ameaçadas por projetos e votações no Congresso Nacional.
Para sugerir um método novo de avaliação de desempenho, vamos utilizar o ciclo
PDCA – Plan, Do, Check and Act (planejar, fazer, checar e agir), criado pelo americano
Walter Andrew Shewhart (1891-1967) na década de 30 e comentado pela Profa. Dra. Virgínia
Bentes Pinto da Universidade Federal do Ceará, em artigo publicado em 1993. É uma
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ferramenta que tem como objetivo a melhoria contínua, buscando sempre a qualidade total.
William Edwards Deming (1900-1993) utilizou o sistema no final da década de 40 no Japão,
o que lhe rendeu muito sucesso e a criação do Prêmio Deming de Qualidade em 1951.
Etapas:
a) Planejamento
a.1) O setor responsável, ao enviar as três primeiras avaliações de desempenho,
estabelece um prazo para devolução.
a.2) Serão enviados três formulários idênticos por servidor que deverá ser avaliado: um
para a chefia, um para o servidor e outro para a equipe que trabalha diretamente com ele. A
idéia é que cada um proceda à avaliação do servidor em estágio probatório: o chefe avalia, o
servidor se auto-avalia e a equipe se reúne e o avalia. As primeiras quatro páginas onde
constam os itens avaliáveis de acordo com o artigo 20 do RJU devem ser respondidas por
todos. As páginas seguintes, onde constam os ‘Comentários Adicionais’ estão divididas de
forma que cada um desses avaliadores responda em seu espaço. Existe ainda no formulário
um campo intitulado “Outros comentários e sugestões”, onde os avaliadores poderão colocar
suas críticas e sugestões ao processo avaliativo ou ao formulário. Espera-se que os avaliadores
sejam claros no preenchimento, para que os problemas detectados possam ser estudados,
trabalhados e resolvidos antes que seja emitida a avaliação seguinte. O objetivo desta
dinâmica é criar condições, se possível, de se perceber os resultados das ações. Em avaliação
posterior poderá ser detectado se novos esforços deverão ser empreendidos até a resolução por
completo do problema.
a.3) Se das avaliações for apurada pontuação abaixo do considerado mediano, a chefia,
o servidor e a equipe serão convocados a esclarecer os pontos, levantar algumas alternativas
para serem experimentadas e buscar a melhor solução para o impasse da unidade.
b) Execução
O setor responsável pelas avaliações de desempenho:
b.1) envia os formulários anexos a um ofício que explique e informe os procedimentos
da avaliação e o prazo para devolução;
b.2) dá o suporte preciso às eventuais dúvidas que poderão ocorrer, faz a cobrança dos
formulários em caso de atraso e inicia os processos essenciais ao atendimento das
necessidades apontadas nas avaliações;
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b.3) promove reuniões com o responsável da área de Recursos Humanos, se necessárias,
para discutir e resolver os pontos complexos das avaliações, convocando a chefia, o servidor e
a equipe de trabalho.
c) Checagem
O setor da área de Recursos Humanos responsável pelas avaliações:
c.1) recebe os formulários preenchidos, confere se estão todos preenchidos e assinados
corretamente, e se estiverem em ordem, inicia a apuração das avaliações. Avaliações faltando
dados obrigatórios devem ser devolvidas aos avaliadores, estipulando-se prazo para retorno;
c.2) após a averiguação, elabora uma planilha das necessidades levantadas e, juntamente
com o responsável da área de Recursos Humanos estabelece a ordem de prioridade, urgência e
facilidade, procurando atender a todas as reivindicações, mas com uma seqüência
determinada;
c.3) convoca os interessados, para determinar como serão realizadas as atividades que
lhes serão propostas para resolver a situação descrita na avaliação;
c.4) na medida do possível e da necessidade, faz consultas periódicas para saber se as
atividades estão sendo realizadas e se estão provocando resultados. Se não estiverem, a
unidade deverá indicar os problemas com a experiência e, talvez, até discutir nova estratégia
com o responsável da área de Recursos Humanos.
d) Ação
d.1) O setor responsável pelas avaliações de desempenho gerencia o estágio probatório,
inicia e finaliza o processo, administra e executa as informações, procurando resolver as
situações de servidores que precisam de auxílio para adequação ao regime, seja ele
treinamentos internos ou externos, esclarecimentos ou adaptação às funções desempenhadas.
Para que sua atuação seja eficiente, este setor deve ter abertura e facilidades junto aos órgãos
da Universidade, devido ao trabalho que realiza.
d.2) A partir das circunstâncias atípicas que vão aparecendo, o setor responsável pelas
avaliações de desempenho tem condições de discutir com o responsável da área de Recursos
Humanos novas possibilidades e estratégias a serem utilizadas para enfrentar reincidências,
resolver situações em bloco, ou seja, de mais de uma unidade ao mesmo tempo, oferecendo a
mesma solução.
d.3) Com as diferenças de épocas, devido a atualizações nos sistemas de comunicação,
novas ferramentas de trabalho, cultura pessoal, entre outros fatores que podem influenciar na
34
mudança de costumes das pessoas, a avaliação de desempenho deve adequar-se à atualidade
da Universidade, procurando não fugir do previsto na lei do serviço público. Na medida do
possível, a Secretaria Geral de Recursos Humanos deve estimular os órgãos da Universidade a
manterem os estatutos internos atualizados, na tentativa de evitar processos de disfunções,
sobrecarga de trabalho, abuso de poder, entre outros problemas.
d.4) Para que estejam aptos a desempenhar suas funções com a tranqüilidade de quem
está trabalhando da forma correta, os servidores do setor responsável pelo estágio probatório
devem estar sempre bem informados sobre mudanças nas leis, se reciclando e participando de
discussões entre entidades ou instituições.
Conclusão – o relógio retorna em seu ciclo.
Figura 1: Ciclo PDCA de qualidade
11 UTILIZAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
Sugerimos um formulário de avaliação de desempenho modificado para as três
primeiras avaliações, onde os itens exigidos por lei são mantidos. Incluímos pontuação, para
graduar as necessidades de treinamento ou assistência social ao servidor. Inserimos também
páginas para detalhamento das opiniões registradas nas avaliações, pelos diferentes
avaliadores.
Para a categoria docente, só o item ‘1 – PRODUTIVIDADE’ é diferenciado devido às
características das funções, sendo sua pontuação menor inclusive.
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A avaliação final deverá permanecer a mesma, conforme cita o parágrafo 4º do artigo 41
da Constituição Federal. Porém, também confeccionamos um modelo de formulário para esta
etapa.
Propomos que a avaliação seja feita nos períodos previstos no artigo 3º do capítulo
‘Estágio Probatório’ no Manual de Procedimentos para Avaliação de Desempenho no Período
de Estágio Probatório e de Estabilidade, da Secretaria Geral de Recursos Humanos da
UFSCar (2004, p. 2); realizada pela chefia imediata, pelo servidor em avaliação e pela equipe
que trabalha diretamente com o servidor. Todos os envolvidos receberão cópia do formulário,
referente ao período da avaliação, sendo que a equipe receberá um único formulário para ser
preenchido em conjunto.
As quatro páginas iniciais são da avaliação como a lei determina, considerando os
fatores assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. As
duas páginas seguintes contêm perguntas que serão preenchidas pelos envolvidos, se julgarem
necessário o detalhamento de suas opiniões. São discriminadas como “IV-Comentários
Adicionais”, sendo que cada avaliador tem seu questionário específico, que na verdade só
difere pelo direcionamento (Chefe, Servidor, Equipe). O último item dessa seção para todos é
para todos, ‘6.Outros comentários e sugestões’, no qual cada avaliador poderá fazer sugestões,
comentários e/ou críticas sobre o formulário, o processo de avaliação de desempenho, ou o
estágio probatório como um todo.
Esta metodologia objetiva tornar o processo mais eficiente e transparente.
Cada avaliador (Chefe, servidor e equipe) deverá enviar a avaliação preenchida e
assinada, dentro do devido prazo, diretamente ao setor responsável pelas avaliações de
desempenho. Este irá apurar as avaliações em um formulário próprio, resumido, que
acompanhará as avaliações.
As necessidades de treinamento ou assistência detectadas nas avaliações deverão ser
encaminhadas imediatamente, para que sejam trabalhadas as disfunções relatadas de modo
que as mudanças possam ser percebidas já na avaliação seguinte. A área de Recursos
Humanos convocará o servidor para tomar ciência e assinar a concordância com o processo.
Se lhe foram sugeridos treinamento ou assistência, ele poderá optar em realizá-lo ou não. Ele
pode não concordar que necessita do que foi sugerido, dando suas explicações e propondo
outras formas de resolver sua situação; entretanto, deve ser esclarecido, formalmente, que esta
opção é de sua responsabilidade.
36
O fato de um servidor ser do mesmo cargo que outros que ingressaram com ele e
exercer rotinas profissionais diferentes não influi na avaliação. A avaliação torna explícito seu
comportamento frente às atribuições do setor.
Cabe ressaltar ainda que disfunção é uma situação que nem sempre será percebida na
avaliação, cabendo aos avaliadores denunciá-la se estiver acontecendo.
11.1 AVALIANDO O FORMULÁRIO
Durante a pesquisa, alguns voluntários elogiaram verbalmente o formato do
questionário, dizendo que está mais fácil de ser respondido e que o espaço a mais, que oferece
a oportunidade do avaliador exprimir suas opiniões, com perguntas sugestivas, também
ajudará na interpretação da parte inicial e da idéia central dos valores apontados na avaliação.
O procedimento da avaliação também foi apontado como um ponto positivo para o
servidor avaliado, pois dá a oportunidade do mesmo expor sua opinião sobre sua atuação. Os
outros voluntários, entre chefes e equipes de trabalho, acharam a proposta interessante.
De uma maneira geral, os participantes da pesquisa acharam que o formulário está
melhor adequado e pode ser utilizado como está proposto.
12 DELIMITANDO RESULTADOS
Avaliação realizada pela Chefia Imediata: os chefes, de um modo geral, procuram não entrar
em atrito com o servidor, não fazendo uma avaliação crítica e detalhista. Acabam, às vezes,
não expressando o que gostariam e acabam efetivando o servidor sem polêmicas.
Outra situação é quando não consideram que o servidor conseguirá progredir e já
demonstram seu descontentamento. Essa atitude gera um ambiente negativo de trabalho, no
qual o servidor desconfia que tudo que o chefe propõe é para tentar prejudicá-lo e o chefe, em
contra-partida, não acredita que o servidor esteja se esforçando o suficiente para aprender.
Avaliação realizada pelo Servidor: o servidor, também de maneira geral, acredita que está
indo bem, que está dedicando o seu máximo e apresentará, em alguns casos, uma leve crítica
ao seu desempenho, que no seu modo de ver é justificado por alguma falha no processo de
37
trabalho. Espera que alguém o auxilie ou ainda que seja contrariado em sua autocrítica, para
ter a certeza de que está tudo bem.
Outros servidores, que realmente querem saber como está o seu desempenho, acabam
sugerindo o que poderia ajudar para seu potencial ser mais bem aproveitado. Buscam também
respostas às suas dúvidas, anseios, geralmente conversando de maneira franca com a chefia e
seus colegas de trabalho e assim têm maior facilidade em saber a opinião deles sobre o
andamento de seus trabalhos.
Os servidores são unâmines em afirmar que o andamento de suas atribuições é
prejudicado por conta da burocracia excessiva das rotinas: demora no andamento das
requisições de material, ou no encaminhamento dos processos pelos setores responsáveis,
falta de material, equipamentos que funcionam mal, baixo aproveitamento da sua
qualificação, entre outros fatores.
Avaliação realizada pela equipe: a equipe é a que menos quer se comprometer com o
relacionamento entre o servidor e a chefia, mas é ela que pode influenciar a comunicação
entre os dois. A avaliação feita pela equipe, em geral, visa contentar as partes envolvidas.
Mas, para que o conceito desta ‘parceira’ comece a mudar a médio prazo, é preciso deixar
claro qual é o seu grau de importância no processo avaliativo. É com a avaliação da equipe
que o responsável pela apuração das avaliações poderá discernir qual das outras duas partes
está mais próxima da realidade exposta nas avaliações. É com a equipe que problemas
considerados mais sérios podem ser resolvidos. Ela tem condições de detalhar as situações em
que o chefe não participa ativamente e pode ampliar a compreensão do Apurador, que está
longe da rotina vivida.
Em uma reunião entre todos para tentar resolver o impasse, que pode ser promovida
pela área de Recursos Humanos, o comprometimento dos indivíduos vai definir uma nova
realidade que poderá satisfazer e facilitar o trabalho não só do servidor em questão, mas de
todo o setor. É um ambiente a ser construído a partir de uma situação particular e resultados
positivos não serão atingidos prontamente. Pessoas podem desistir de sua atuação na equipe e
comprometer o resultado. Podem até gerar uma reação em cadeia e o trabalho ser perdido. Por
outro lado, podem descobrir que podem auxiliar de outra forma, de maneira mais incisiva.
Estas situações seriam como autoavaliação em grupo, que podem definir uma nova forma de
trabalhar, aproveitando ao máximo o potencial dos integrantes da equipe.
A equipe que avaliará o servidor deve, preferencialmente, ser de mesmo nível
hierárquico ou funcional, para que o crédito da avaliação não seja colocado à prova.
38
Necessidades de treinamento: os servidores avaliados consideram que têm o treinamento
específico suficiente para o desempenho das funções inerentes aos cargos que ocupam.
Porém, desejam e acreditam que necessitam de cursos que contribuam para o crescimento
pessoal e profissional, e que gerem satisfação. As necessidades de treinamento podem ser
listadas todo ano pelos servidores no questionário da Seção de Treinamento para elaboração
da Programação.
Geralmente os servidores acreditam que é obrigação da Instituição promover a
capacitação do servidor. Eles não citam a satisfação pessoal que buscam. Apesar dos cursos e
treinamentos realizados, os servidores não devem ter a ilusão de que serão reenquadrados a
partir de seus cargos ou em outras funções. Isto também é estabelecido por lei e a Instituição
só tem dispositivos que lhe permitem remanejar servidores em cargos de mesmo nível de
categoria, a partir das necessidades que forem previamente comprovadas e com a
concordância do servidor.
As informações dissertativas das avaliações foram apuradas e seguem abaixo, na ordem
do formulário, juntamente com os gráficos resultantes da tabulação das mesmas, realizadas
pela chefia, pelo servidor e pela equipe, dentro de um período.
39
- Avaliação de Desempenho de Docente em Estágio Probatório
AD Docente em EP
6
22 22
16 16
8
24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Inici
ativa
Respo
nsabilid
ade
Assiduid
ade
Discipl
ina
Méd
ias
Média Atribuída (82)
Média Máxima (88)
Figura 2: Avaliação de desempenho de docente em estágio probatório
1 - Produtividade= 6 (média máxima= 8) 2 - Capacidade de iniciativa= 22 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 22 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 82 (média máxima= 88)
40
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos positivos observados no
desempenho do avaliando:
comprometimento e
produtividade em
pesquisa
X
2) Dificuldades que o docente tem
encontrado para desenvolver suas
atividades acadêmicas:
excesso de carga de
trabalho
X X
3) Necessidade de algum
treinamento específico:
técnicas de
ensino/avaliação
X X
4) Demonstração de interesse pela
sua evolução e de cooperação com o
desenvolvimento do Departamento:
este é um dos pontos
positivos
X
5) Contribuição da Secretaria Geral
de Recursos Humanos:
formação complementar
para a docência
formação complementar
em técnicas de ensino
X
X
Quadro 1: Avaliação de desempenho de docente em estágio probatório (dissertativa)
41
- Avaliação de Desempenho de Docente Permanente
AD Docente Permanente
6
23 24
15 16
8
24 24
16 16
Produ
tivida
de
Capac
idade
de I
niciat
iva
Respo
nsab
ilidad
e
Assidu
idade
Discipl
ina
Méd
ias
Média Atribuída (85)
Média Máxima (88)
Figura 3: Avaliação de desempenho de docente permanente
1 - Produtividade= 6 (média máxima= 8) 2 - Capacidade de iniciativa= 23 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 24 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 15 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 85 (média máxima= 88)
42
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos positivos
observados no
desempenho do avaliando:
disposição para
efetuar/auxiliar/colaborar com
atividade extra-disciplinas
X
2) Demonstração de
interesse pela sua evolução
e de cooperação com o
desenvolvimento do
Departamento:
o empenho e colaboração no
programa de pós-doutorado
significa um crescimento
profissional e pessoal
X
3) Desempenho do
avaliando como membro
da equipe de trabalho:
desempenho dentro do esperado,
porém em algumas situações se
destaca pela iniciativa e
capacidade
X
4) Comportamento do
avaliando dentro do setor
de trabalho:
é companheira, tendo um bom
relacionamento com todos os
colegas, sempre pronta a
colaborar
X
Quadro 2: Avaliação de desempenho de docente permanente (dissertativa)
43
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio em Estágio
Probatório
AD TA NA em EP
24 24 24
16 16
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Inici
ativa
Respo
nsabilid
ade
Assiduid
ade
Disciplin
a
Méd
ias
Média Atribuída (104)
Média Máxima (104)
Figura 4: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível de apoio em estágio probatório
1 - Produtividade= 24 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 24 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 24 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 104 (média máxima= 104)
44
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos positivos
observados no
desempenho do
avaliando:
tem iniciativa ao realizar as tarefas,
excelente capacidade de
comunicação e relacionamento
interpessoal, interessada e dedicada
X
2) Necessidade de
algum treinamento
específico:
treinamento em bases de dados para
auxiliar melhor os usuários
X
3) Desempenho do
avaliando como
membro da equipe de
trabalho:
desenvolve bem as atividades
atribuídas, dinâmica, comunicativa e
prestativa, supera as expectativas
estando sempre pronta e solícita para
toda e qualquer atividade
X
4) Comportamento do
avaliando dentro do
setor de trabalho:
ativa e esforçada, possui conduta
correta apropriada à sua função,
comportamento profissional, postura
adequada e ética
X
Quadro 3: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível de apoio em estágio probatório
(dissertativa)
45
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível de Apoio Permanente
AD TA NA Permanente
24 24 24
16 16
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capac
idade
de In
iciativ
a
Respo
nsab
ilidad
e
Assiduid
ade
Disciplin
a
Méd
ias
Média Atribuída (104)
Média Máxima (104)
Figura 5: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível de apoio permanente
1 - Produtividade= 24 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 24 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 24 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 104 (média máxima= 104)
46
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos que possam
estar interferindo no
desempenho do
avaliando:
falta de material
falta de funcionários
X X X
X
2) Contribuição da
Secretaria Geral de
Recursos Humanos:
novos cursos para crescimento
profissional
aperfeiçoamento e treinamentos
específicos da área em que atua
(serviços gerais: carpinteiro,
encanador, etc.
X
X
X
3) Outros comentários e
sugestões:
o setor às vezes faz serviço de outra
seção
servidores em estágio probatório
são arrogantes e não têm
conhecimento das funções
falta de interesse dos servidores em
estágio probatório
X
X
X
X
Quadro 4: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível de apoio permanente (dissertativa)
47
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio em Estágio
Probatório
AD TA NM em EP
21 21 22
16 15
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Ini
ciativ
a
Respo
nsabilid
ade
Assiduid
ade
Disciplin
a
Méd
ias
Média Atribuída (95)
Média Máxima (104)
Figura 6: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível médio em estágio probatório
1 - Produtividade= 21 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 21 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 22 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 15 (média máxima= 16) Total 95 (média máxima= 104)
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos positivos
observados no
desempenho do
avaliando:
assiduidade, cumpre o horário
as faltas são justificadas e
comunicadas com antecedência
X
X
2) Aspectos que possam
estar interferindo no
desempenho do
avaliando:
tamanho do departamento e rotina
de trabalho intensa
X
3) Providências a serem alocação de mais uma vaga para o X
48
tomadas para sanar essas
deficiências:
cargo de Assistente em
Administração
4) Problemas
apresentados de
relacionamento com
chefia, colegas e
usuários:
tem demonstrado certa insatisfação
e comenta com freqüência o
excesso de trabalho
X
5) Contribuição da
Secretaria Geral de
Recursos Humanos:
viabilizar a demanda de nova vaga
e realização dos treinamentos:
rotinas administrativas da
Instituição, administração do
tempo, trabalho em equipe
X
6) Dificuldades que o
servidor está encontrando
para desenvolver suas
atividades:
grande quantidade de solicitações e
tarefas, com tempo insuficiente
para executá-las
o treinamento oferecido não
correspondeu às rotinas do local de
trabalho
falta de experiência sem um
servidor permanente para
acompanhar
X
X
X
7) Necessidade de algum
treinamento específico:
cursos de aplicativos MSOffice X
8) Desempenho do
avaliando como membro
da equipe de trabalho:
demonstra responsabilidade com as
tarefas
X
9) Comportamento do
avaliando dentro do setor
de trabalho:
o atendimento dispensado aos
usuários é cordial e atencioso
X
Quadro 5: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível médio em estágio probatório
(dissertativa)
49
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Médio Permanente
AD TA NM Permanente
20 1923
1214
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Inici
ativa
Respo
nsabilid
ade
Assidu
idade
Disciplin
a
Méd
ias
Média Atribuída (88)
Média Máxima (104)
Figura 7: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível médio permanente
1 - Produtividade= 20 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 19 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 23 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 12 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 14 (média máxima= 16) Total 88 (média máxima= 104)
50
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Aspectos positivos
observados no desempenho do
avaliando:
tem boas idéias, mostrando
experiência e conhecimento
X
2) Aspectos que possam estar
interferindo no desempenho do
avaliando:
novos instrumentos e meios
para produzir os trabalhos
X
3) Providências a serem tomadas
para sanar essas deficiências:
treinamentos X
4) Necessidade de algum
treinamento específico:
atualização em fotolito X
5) Contribuição da Secretaria
Geral de Recursos Humanos:
oferecendo o treinamento
solicitado
X
Quadro 6: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível médio permanente (dissertativa)
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior em Estágio
Probatório
AD TA NS em EP
2420
24
16 16
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Inici
ativa
Respo
nsabilid
ade
Assiduid
ade
Discipl
ina
Méd
ias
Média Atribuída (100)
Média Máxima (104)
Figura 8: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível superior em estágio probatório
51
1 - Produtividade= 24 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 20 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 24 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 100 (média máxima= 104)
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Necessidade de
algum treinamento
específico:
treinamento sobre análise de planilhas
de pregões e contratação de serviços
X
2) Desempenho do
avaliando como
membro da equipe de
trabalho:
é flexível, mantém bom
relacionamento interpessoal, tem
capacidade para resolver e administrar
conflitos junto à equipe no ambiente de
trabalho
X
3) Comportamento
do avaliando dentro
do setor de trabalho:
o servidor transmite credibilidade e
confiança, aplica o conhecimento no
trabalho, é organizado, tem capacidade
de agregar valores, seu trabalho é de
excelente qualidade e tem um
comportamento ético elevado no
desempenho profissional
X
4) Contribuição da
Secretaria Geral de
Recursos Humanos:
incentivando o servidor a continuar se
aperfeiçoando através de cursos
direcionados às atividades que
desempenha no departamento
X
5) Outros
comentários e
sugestões:
O servidor se preocupa o tempo todo
em corresponder ao solicitado,
proporcionando tranqüilidade e
satisfação para com seu chefe e a
Instituição
X
Quadro 7: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível superior em estágio probatório
(dissertativa)
52
- Avaliação de Desempenho de Técnico-Administrativo de Nível Superior Permanente
AD TA NS Permanente
24 24 23
16 16
24 24 24
16 16
Produti
vidad
e
Capacid
ade d
e Inici
ativa
Respo
nsabilid
ade
Assiduid
ade
Disciplin
a
Méd
ias
Média Atribuída (103)
Média Máxima (104)
Figura 9: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível superior permanente
1 - Produtividade= 24 (média máxima= 24) 2 - Capacidade de iniciativa= 24 (média máxima=24) 3 - Responsabilidade= 23 (média máxima= 24) 4 - Assiduidade= 16 (média máxima= 16) 5 - Disciplina= 16 (média máxima= 16) Total 103 (média máxima= 104)
53
Avaliação Dissertativa Chefia Servidor Equipe
1) Desempenho do
avaliando como
membro da equipe de
trabalho:
é responsável com as tarefas, a
colaboração com a equipe pode ser
verificada nos limites das atribuições
do cargo
X
2) Comportamento do
avaliando dentro do
setor de trabalho:
o servidor demonstra compromisso
com a Instituição e responsabilidade
na execução das tarefas
X
3) Contribuição da
Secretaria Geral de
Recursos Humanos:
Oferecendo cursos sobre trabalho em
equipe
X
4) Dificuldades que o
servidor está
encontrando para
desenvolver suas
atividades:
departamento não conta com
Assistentes em Administração para as
rotinas de secretaria, sendo assim, as
atividades de Administrador se somam
a elas
X
5) Outros
comentários e
sugestões:
há necessidade de melhor definir as
atribuições do cargo de Administrador
que atua na estrutura organizacional
dos departamentos acadêmicos
sobreposição de atividades do cargo de
Assistente em Administração e de
Administrador em departamentos
acadêmicos. Parece razoável a
discussão de alternativas para melhor
aproveitamento da qualificação do
cargo de Administrador para benefício
do departamento
X
X
Quadro 8: Avaliação de desempenho de técnico-administrativo de nível superior permanente (dissertativa)
54
12.1 REFLEXO DE CADA NÍVEL AVALIADO NA PESQUISA
Docente em Estágio Probatório: assim como o técnico-administrativo, ele tem a ansiedade do
iniciante, colabora com todos, tenta entender como tudo funciona, quer conhecer todos os
integrantes do departamento e saber que funções exercem e em que poderão colaborar quando
ele necessitar de auxílio.
É solícito e acaba acumulando muitas responsabilidades rápido demais, pois os
companheiros mais velhos vão enchê-lo de atividades, geralmente as que menos gostam de
exercer, com a justificativa de que ele tem que aprender.
Em geral, procura se associar a algum grupo dentro das áreas de concentração e, em
paralelo às aulas que lhe são atribuídas, vai escrevendo seus projetos para começar a
concretizar e financiar sua linha de pesquisa.
Assim que tem a possibilidade de se capacitar, interage com o grupo para discutir o
melhor momento para seu afastamento, já que deve deixar seus alunos sob co-orientação de
terceiros e projetos em andamento.
Se interessa por treinamentos que reforcem a didática utilizada para motivar e
aprofundar o conhecimento dos alunos.
Docente Permanente: o professor permanente não tem ansiedade, tem a ‘estabilidade’
emocional de quem já está há anos trabalhando com as mesmas ferramentas (ensino, pesquisa,
extensão e administração) e mesmos colegas de departamento. Destes, alguns conseguem
exercer todas estas funções em períodos variados de suas carreiras.
Há os professores que trabalham com a mesma excitação do começo de carreira, buscam
o entendimento dos alunos, estão sempre à disposição. Outros deixam por conta dos
interessados a decisão de melhorar o desempenho ou discutir os caminhos do projeto de
pesquisa.
Outros são seguros de suas convicções, acreditam que a didática utilizada é a que
funciona e muito pouco confiam em inovações pedagógicas, tendo em vista a prática diária
em sala de aula.
No geral, não dão muita importância à avaliação de desempenho, pois têm outros
valores a que atribuiu sua carreira, devido à cobrança de órgãos financiadores de suas
pesquisas. Se interessam pela Universidade, mas pelo que diz respeito principalmente à área
acadêmica.
55
Técnico-Administrativo (NA, NM e NS) em Estágio Probatório: o técnico-administrativo em
estágio probatório tem anseios, dúvidas, sugestões. Tem interesse pelo ‘universo’ em que está
inserido, toma cuidado com os atos e palavras, pois o ambiente é novo e impreciso para suas
opiniões. Centra sua preocupação no seu desempenho, no que ele pode fazer além das suas
rotinas para se agregar aos outros companheiros de trabalho. Deseja percorrer o período de
estágio da maneira mais tranqüila possível para alcançar a estabilidade.
Alguns servidores têm uma visão mais crítica do serviço público e, às vezes, por
quererem deixar claras suas opiniões sobre certos assuntos ou suas posturas com relação a
algumas atribuições do cargo, podem causar mal-estar no setor em que se encontram. Podem
até conseguir remanejamento para adequação, o que é permitido no estágio probatório.
O mais curioso é que cada nível tem seu jeito particular de procurar esclarecer suas
dúvidas. Servidores de nível de apoio começam perguntando no setor e acabam indo parar no
sindicato da categoria para posteriormente tomar outros rumos. Precisam da interpretação de
terceiros sobre as leis e normas que eles até entenderam, mas querem ter certeza que seus
raciocínios estão corretos. Servidores de nível médio lêem, perguntam a algumas pessoas e
ligam no setor de Recursos Humanos antes de tomar outras providências. Servidores de nível
superior lêem, procuram o setor de Recursos Humanos para tirar as dúvidas e consultam um
advogado especializado para saber se o entendimento da lei está correto.
No geral acreditam que estejam contribuindo com seu setor e apresentam alguma
resistência quando contrariados. A maioria, se não for abordada para reverter a situação, pode
complicar sua avaliação, mas nem todos acreditam que possam defender-se, procurando
esclarecimentos às vezes tardiamente.
Técnico-Administrativo (NA, NM e NS) Permanente: o técnico-administrativo permanente
têm experiência, sabe o que pode ser feito e em que tempo. Tem críticas ao sistema, coragem
e propriedade para expressar-se. Sabe tudo o que precisa para conseguir o que quer referente
às suas rotinas de trabalho: chefe, material, equipe de trabalho, carga de serviço, etc.
Não se preocupa com estabilidade, pois a tem e sabe que se mantiver um
comportamento adequado, de acordo com as normas que ele conhece, não terá problemas.
Servidores de nível superior estão dispostos a discutir alternativas para melhorar o
aproveitamento de suas qualificações nos diversos setores em que atuam, sendo que às vezes
sentem as funções de cargos diferentes somando-se às suas tarefas. Não chegam a chamar de
‘disfunção’, mas acreditam que possam contribuir de maneira mais prática se exercerem as
atribuições de seus cargos exclusivamente.
56
Os servidores no geral acreditam na disfunção, mas como discutir disfunção se as
funções não são mais realizadas com os mesmos tipos de equipamentos e procedimentos?
A Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 20054, que dispõe sobre a estruturação do Plano de
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições
Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, dá autonomia às Instituições para
avaliarem a adequação de seus quadros de pessoal às suas necessidades, através do Artigo 4º e
seus incisos.
Capítulo II
DA ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL
Art. 4o Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:
I - demandas institucionais;
II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
III - inovações tecnológicas; e
IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.
Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente no Ministério da Educação deverão ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino para atender às suas necessidades, de acordo com as variáveis indicadas nos incisos I a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I do § 1o do art. 24 desta Lei.
Este Artigo, na prática, desmistifica a questão da disfunção, o que no nosso entender
deixa claro que os cargos serão periodicamente revisados, dentro do que é possível se fazer,
de acordo com a classificação dos cargos e empregos descrita no Artigo 18 do Plano Único de
Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos5.
______________
4 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11091.htm, acesso em 08 nov. 2010).
57
TÍTULO III
Do Pessoal Técnico-Administrativo
CAPÍTULO II
Da Classificação dos Cargos e Empregos
Art. 18. Os cargos e empregos do pessoal técnico-administrativo são classificados nos seguintes grupos ocupacionais, de acordo com a natureza das respectivas atividades, e serão estruturados em subgrupos:
I - Grupo Nível de Apoio, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades de apoio operacional, especializado ou não, que requeiram escolaridade de 1º Grau ou experiência comprovada ou ainda conhecimento específico;
II - Grupo Nível Médio, compreendendo os cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades técnico-administrativas, para cujo exercício é exigida formação de 2º Grau ou especialização ou formação de 1º Grau, com especialização ou experiência na área;
III - Grupo Nível Superior, compreendendo cargos e empregos permanentes a que sejam inerentes atividades técnico-administrativas, para cujo exercício é exigida formação de 3º Grau ou registro no conselho superior competente.
______________
5 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D94664.htm, acesso em 09 nov. 2010).
58
O que não pode ser esquecido ou desprezado por nenhuma das categorias profissionais
dentro do serviço público é que seu compromisso com a Instituição é de produtividade, assim
como em qualquer empresa privada. O que difere o servidor público do funcionário
contratado é sua responsabilidade civil perante à sociedade que ele serve, sendo que sua
conduta na função pública deve ser ilibada, assim como sua vida privada, conforme cita o
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (1994)6:
Capítulo I Seção I Das Regras Deontológicas I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade. V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
13 A ELABORAÇÃO DA PESQUISA
A pesquisa é a parte mais trabalhosa da monografia. Ela demanda um tempo que nem
sempre o aluno proponente pode controlar. Além da elaboração do formulário, da forma de
______________ 6 (http://www2.ufscar.br/interface_frames/index.php?link=http://www.srh.ufscar.br, acesso em 01 out. 2010).
59
tabulação, da distribuição e explicação, ele tem que fazer cobranças para devolução e, em
alguns casos, acompanhar o preenchimento dos formulários pelos voluntários para que
consiga as amostras.
Os prazos para elaboração dos formulários de avaliação de desempenho para docentes e
técnico-administrativos, tanto os de acompanhamento como o final e resumo, levaram
aproximadamente sete dias corridos para ficarem na formatação desejada. Porém algumas
adequações foram sendo feitas conforme utilização na pesquisa.
Foram necessários dois dias para escolher os servidores que serviriam como ‘amostras’.
Após a distribuição dos formulários, dois tiveram que ser substituídos: um não quis participar
da pesquisa e outro que somente seu chefe e equipe responderam.
As respostas, desde a distribuição dos formulários, continuaram a chegar em um ritmo
muito lento, até a finalização da escrita da monografia, já que as pessoas alegavam que não
tinham tempo para preenchê-los.
O resultado da pesquisa está dentro do esperado. As pessoas preencheram os
formulários mantendo os índices dentro das médias, o que acreditamos que na prática real da
avaliação não será diferente. Somente casos extremos serão apontados, o que não aconteceu
na consulta, mas acontecem na Instituição esporadicamente.
13.1 L INHA DO TEMPO
Elaboração do formulário entre junho e outubro (7 dias) entrega e retorno dos formulários 18 a 26/05 (de 1º de junho a 20 de outubro) |__________|__________|_____________________________________________________|
27 a 31/05 a partir de 14/09 (3 dias) análise das respostas escolha dos servidores
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que o desejo da maioria dos brasileiros é ter um bom emprego, com
estabilidade e salário digno, o serviço público é o objetivo de muitos desses, que engrossam
filas de inscrição, de pagamentos de taxas em bancos e cursos preparatórios para concursos.
60
Porém, ser um servidor público requer uma qualidade que muitas pessoas só percebem
no exercício de suas funções: a ética. É ela que vai direcionar toda a carreira pública e
determinará o sucesso do servidor, ou o fracasso na falta dela.
Estabilidade é a principal vantagem observada pelos interessados, que sonham ter uma
vida tranqüila. Porém, as atitudes irresponsáveis de alguns servidores fazem com que os
governantes estejam sempre discutindo as vantagens da carreira e assim vão tornando o
exercício da função cada vez mais desinteressante, visto que as contratações estão cada vez
menores e as instituições crescem sem parar e desordenadamente.
Muitas experiências do passado com servidores que não se enquadravam na carreira e a
falta de um regimento nivelador, associadas à modernização na administração geral,
trouxeram para dentro do serviço público a terceirização, um fator que dividiu e
desestabilizou as categorias de servidores em suas reivindicações profissionais, sindicais e
salariais.
Regimentos como o Regime Jurídico Único e o Código de Ética Profissional do
Servidor Público norteiam as relações do Estado com o servidor e vice-versa, objetivam um
relacionamento equilibrado de responsabilidade e direito e pretendem o atendimento aos
propósitos da área de atuação, aos requisitos dos cargos, aos desejos e necessidades da
sociedade.
A pesquisa realizada: ajudou a esclarecer algumas dúvidas de servidores sobre o
processo de estágio probatório e de avaliações de desempenho em conversas durante o
preenchimento do formulário; despertou curiosidade e discussões, as quais geraram outras
buscas que foram se completando com a experiência do dia a dia, vivenciada com servidores
permanentes e em estágio probatório, diferenças de governos e políticas de administração
pública; deu a oportunidade de conversar com servidores de diferentes setores da
Universidade e coletar suas opiniões sobre todo o sistema que os rodeia, relacionadas à
questão de contratação e período de experiência de novos agentes públicos e como estão
sendo afetados pelas rotinas.
A experiência propiciou ainda descobrir que a Universidade está dentro da média no
quesito ‘comportamento’, pois os resultados apontaram para níveis suportáveis de
relacionamento, apesar de a amostragem ser pequena frente ao tamanho da Instituição.
Por outro lado, pessoas aproveitaram os formulários para deixar claras suas dúvidas,
opiniões e críticas. Não foram muitas, mas é um começo que pode render discussões de idéias
que favoreçam a modernização de sistemas.
61
Os formulários foram considerados melhores do que os atualmente utilizados. Embora
sugerido, as pessoas não deram suas opiniões sobre o estágio probatório, a avaliação de
desempenho e o formulário. Preferiram comentar o assunto informalmente.
No geral, os servidores acham que estão desempenhando suas funções adequadamente,
mas entre os permanentes percebe-se certa acomodação. Facilmente, nos seus modos de
interpretar, culpam a Instituição pelas coisas que não se encaminham bem, mas não se
obrigam a buscar maneiras de sanar essas necessidades. Entre os que estão em estágio
probatório, há um misto de ansiedade, tentando se afirmar no cargo e de justificativas quando
julgam que algumas tarefas não terminaram bem, procurando deixar claros os motivos. Mas
como já foi dito, a amostragem é minúscula frente à dimensão da Universidade.
As opiniões das chefias nem sempre concordam com as dos servidores, mas são
discretas e justificadas para não criar polêmicas.
As equipes se mostraram sinceras, porém baseando-se majoritariamente no quesito
profssional dos servidores.
Esses resultados podem ser verdadeiros, como também podem estar mascarando
conflitos de relacionamento que tendem a crescer e tornar a convivência insuportável se não
apontados e resolvidos a tempo.
A Secretaria Geral de Recursos Humanos é peça fundamental integrada em todo o
processo e tem experiência suficiente para detectar as falhas, propor soluções e encaminhá-las
quando necessário.
Basta que os servidores confiem mais nos seus poderes de transformar a realidade em
que vivem, juntamente com a Administração que está sempre pronta para ajudar, não se
prendendo somente a itens tangíveis, às vezes até de efeito secundário na relação servidor-
Instituição.
A Secretaria Geral de Recursos Humanos está disponível e com dedicação exclusiva a
todas as necessidades do quadro de servidores, dentro do âmbito de sua atuação e facilitando
ao máximo a comunicação, para que não haja assunto que não possa ser totalmente
compreendido.
62
15 REFERÊNCIAS
ARISTOTELES ATHENIENSE ADVOGADOS. Lei de crimes na internet pode voltar a
ser debatida na câmara após as eleições. Agosto, 2010. Disponível em:
<http://www.dnt.adv.br/noticias/lei-de-crimes-na-internet-pode-voltar-a-ser-debatida-na-
camara-apos-as-eleicoes/>. Acesso em: 16 ago. 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e
documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em:
<http://www.ufg.br/this2/uploads/files/105/6027_-_Sum.pdf>. Acesso em: 05 set. 2009.
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: informação e
documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
BENTES PINTO, Virginia. Informação: a chave para a qualidade total. Ciência da
Informação, Brasilia, v. 22, n. 3, p. 20-30, 1993.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasil, DF: Senado, 1988. Texto
consolidado até a Emenda Constitucional nº 66 de 13 jul. 2010.
BRASIL. Decreto nº 94.664, de 23 de julho de 1987. Aprova o Plano Único de Classificação
e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 jul. 1987. Coluna I, p. 11768.
BRASIL. Lei nº 1.171, de 22 de junho de 1994. Aprova o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23
jun. 1994. Seção I, p. 9295.
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre a Política Nacional para a
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 out.
1989. Coluna 1, p. 1920.
63
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o Regime Jurídico dos
Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 dez. 1990. Coluna 1, p. 23935.
BRASIL. Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a Estruturação do Plano de
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições
Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 13 jan. 2005. Seção 1, p. 1.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 22ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Júris, 2009, p. 636.
CICLO PDCA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_PDCA>. Acesso em 25
jun. 2010.
COMO fazer sua monografia. Disponível em:
<http://www.universia.com.br/universitario/materia.jsp?materia=16867#>. Acesso em: 27
jun. 2010.
COSTA, Bernardo Brandão. Acesso em: <http://www.pciconcursos.com.br/consultoria/estagio-probatorio>. Acesso em: 26 jan. 2010.
CRUZ, Tânia Cristina S. Normas para elaboração de monografias dos Cursos de Pós-
graduação Lato Sensu. Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento – ICPD. Centro
Universitário de Brasília – UNICEUB. Disponível em:
<http://www.ceub.com.br/Pdf/NormasparaElaboracaodeMonografias.pdf>. Acesso em: 03
ago. 2010.
D’ALKAINE, Carlos Ventura. Reunião sobre equipe de trabalho e comprometimento. São
Carlos: UFSCar/Departamento de Química, 2010.
64
DEMING, William Edwards. Ciclo PDCA. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/W._Edwards_Deming>. Acesso em: 25 jun. 2010.
DICIONÁRIO HOUAISS ELETRÔNICO. Instituto Antônio Houaiss. Editora Objetiva Ltda,
2009.
DIRETRIZES Para Apresentação de Dissertações e Teses da USP: Documento Eletrônico e
Impresso. Preparado pelo Grupo DiTeses - Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBi/USP.
Disponível em: <http://www.teses.usp.br/info/diretrizesfinal.pdf>. Acesso em: 06 set. 2009.
GESTÃO Pública para Um Brasil de Todos. Disponível em:
<http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/seges/080804_PU
B_Gestao_gestaopublica.pdf>. Acesso em: 06 set. 2009.
MODESTO, P. Estágio probatório: questões controversas. Revista Diálogo Jurídico,
Salvador, nº 12, p. 28, mar. 2002. Disponível em:
<http://www.direitopublico.com.br/pdf_12/DIALOGO-JURIDICO-12-MARCO-2002-
PAULO-MODESTO.pdf>. Acesso em: 06 set. 2009.
PESSÔA, M.; CABRAL, C. Invasão de privacidade - um problema a ser encarado.
Setembro, 2002. Disponível em:
<http://www.infoguerra.com.br/infonews/talk/1031139670,19130,.shtml>. Acesso em: 16
ago. 2010.
RH.COM.BR. Integração estreita relação entre colaboradores e empresas. Notícia
publicada em 15 de outubro de 2002. Disponível em:
<http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Materia/3395/integracao-estreita-relacao-entre-
colaboradores-e-empresas.html>. Acesso em: 29 jun. 2010.
ROSSI, Wilma. Reunião sobre Estágio Probatório. São Carlos: UFSCar/Seção de
Recrutamento e Seleção, 2009.
SHEWHART, Walter Andrew. Ciclo PDCA. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_A._Shewhart>. Acesso em: 25 jun. 2010.
65
SUPER click monografias. Disponível em: <http://www.superclickmonografias.com/>.
Acesso em: 28 jun. 2010.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. UNO – Sistema de Ensino. ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas): Um Resumo das Normas. Disponível em:
<http://each.uspnet.usp.br/pesquisa/abnt-resumo.pdf>. Acesso em: 04 out. 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do
Trabalho. Avaliação de desempenho. Circular nº 07/2007-CDRH/PROGEP. Disponível em:
<http://www.ufal.edu.br/portal/servidor/estagio-probatorio>. Acesso em: 09 nov. 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Pró-Reitoria de Recursos Humanos.
Diretoria de Comunicação. Estágio probatório sofre mudanças no período avaliativo.
Notícia publicada em 10 de fevereiro de 2010. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/dircom/2010/02/10/estagio-probatorio-sofre-mudancas-no-periodo-
avaliativo/>. Acesso em: 28 jun. 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO DE JANEIRO. Rede acadêmica de ciência
econômica. NUCA. 4.5 Treinamento Introdutório. Disponível em:
<http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/ceae/md1txt4.htm>. Acesso em: 29 jun. 2010.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Secretaria Geral de Recursos
Humanos. Manual de procedimentos para avaliação de desempenho no período de
estágio probatório e de estabilidade. São Carlos: UFSCar, 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Secretaria Geral de Recursos
Humanos. Manual do Servidor. 6ª ed. São Carlos: UFSCar, 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR. Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas.
Formulários. Avaliação de desempenho no estágio probatório (1, 2 e 3 de docentes e
Técnicos-administrativos): UFPR, 2010. Disponível em: http://www.progepe.ufpr.br/. Acesso
em 18 out. 2010.
66
VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006, p. 15.
67
16 Anexos
68
Anexo A – Linha do Tempo da Elaboração da
Pesquisa (Project)
16
2
16
Anexo B - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório - UFAL
16
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18
19
20
21
22
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16
Anexo C - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório -
UFAL
16
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40
41
42
43
16
Anexo D - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Acompanhamento) - UFPR
16
17
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20
21
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23
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25
16
Anexo E - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Final) - UFPR
16
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20
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22
23
16
Anexo F - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório
(Acompanhamento) - UFPR
16
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25
16
Anexo G - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório
(Final) - UFPR
16
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16
Anexo H - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Acompanhamento) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO (1, 2 e 3)
AVALIAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO
INSTRUÇÕES • Utilize caneta azul ou preta para preencher o formulário.
• Preencha a avaliação de forma clara, transparente, com imparcialidade e justiça.
• Não rasure as notas.
• Observe e cumpra os prazos estipulados para preenchimento e entrega do formulário.
• Observe no final do processo avaliativo, se todos os itens foram preenchidos
corretamente, para evitar devoluções e conseqüentemente, atrasos das etapas posteriores.
• Inutilize espaços em branco, rubricando no final.
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
17
II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA
PONTUAÇÃO SEMPRE
8
PARA OS MUITAS VEZES
6
FATORES DE ÀS VEZES
4
01 A 05 RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Considerar o volume de trabalho apresentado em rela ção ao tempo gasto para executá-lo, bem como o grau de exa tidão, ordem e planejamento.
ANÁLISE
NOTA
a) Executa o trabalho solicitado corretamente em tempo hábil com qualidade, exatidão e ordem, transmitindo credibilidade?
_________
b) Realiza seu trabalho, buscando atingir os objetivos e metas estipuladas? _________
c) A produção apresentada durante o período corresponde à necessidade do serviço?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS )
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
ANÁLISE
NOTA
a) É interessado pelo trabalho, procurando aperfeiçoar-se quando necessário? _________
b) Demonstra capacidade para lidar com situações novas e/ou não rotineiras? _________
c) Apresenta novas idéias e alternativas facilitadoras para a execução do trabalho? _________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
18
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comprometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
ANÁLISE
NOTA
a) Assume suas responsabilidades, não precisando ser lembrado das tarefas que lhe são confiadas?
_________
b) Coopera com sua equipe de trabalho, concluindo suas tarefas evitando sobrecarga de serviço?
_________
c) É cuidadoso em relação aos bens da instituição, conservando em condições de uso os materiais e equipamentos?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE
Consi derar o comparecimento e a permanência no local de trabalho.
ANÁLISE
NOTA
a) É assíduo e comprometido com o trabalho que realiza, não se ausentando durante o expediente?
_________
b) Colabora para o bom desenvolvimento das atividades, não apresentando faltas constantes?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
05 – DISCIPLINA
Considerar a maneira pela qual acata e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição .
ANÁLISE
NOTA
a) Cumpre as regras disciplinares, observando as orientações recebidas? _________
b) É pontual no cumprimento do horário, não acarretando prejuízo ao bom andamento do serviço?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
19III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTA 01 – PRODUTIVIDADE
________
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
________
03 – RESPONSABILIDADE
________
04 – ASSIDUIDADE
________
05 – DISCIPLINA
________
TOTAL DE PONTOS
________
(MÁXIMO DE 104 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 68 PONTOS )
________/________/________
___________________________________________ Nome ou Carimbo e Assinatura DO Chefe Imediato
20IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A SEREM RESPONDIDOS PELA CHEFIA
1. Registrar quais os aspectos positivos observados no desempenho do avaliando, considerando as atribuições que lhe foram dadas.
2. Registrar quais os aspectos que possam estar interferindo no desempenho do aval iando durante o período, citando as causas destas interfe rências.
3. Quais as providências a serem tomadas para sanar es sas deficiências? (ex: treinamentos, remoção, acompanhamento psicológ ico ou social, etc...)
214. O avaliando tem apresentado problemas de relacionamento com chefia, colegas e usuários?
[ ] Sim
[ ] Não
Em caso positivo, quais as medidas corretivas para tal situação?
5. Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
6. Outros comentá rios e sugestões:
22IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A SEREM RESPONDIDOS PELO SERVIDOR
1. Descreva as suas atribuições.
2. Identifique as dificuldades que você está encontran do para realizá -las.
3. Você necessita de algum treinamento especifico ? [ ] Sim [ ] Não Qual?
234. Existe dificuldade de relacionamento interpessoal, que esteja interferindo no seu desempenho?
[ ] Sim
[ ] Não
Explicite.
5. Em que a S ecretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
6. Outros comentários e sugestões:
24IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A SEREM RESPONDIDOS PELA EQUIPE DE TRABALHO
1. Identifiquem a equipe (nome e cargo).
2. Descrevam o desempenho do avaliando como membro da equipe de trabalho.
3. Descrevam o comportamento do avaliando dentro do se tor de trabalho
25
4. Existe dificuldade de aprendizado ou relacio namento que esteja interferindo no seu desempenho?
[ ] Sim
[ ] Não
Explicitem.
5. Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
6. Outros comentários e sugestões:
16
Anexo I - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Resumo da SRH) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO (1, 2 e 3)
RESUMO
Secretaria Geral de Recursos Humanos
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
Cálculo para cada item: pontos da chefia + pontos do servidor + pontos da equipe= N / 3= média final do resumo
C= Chefia; S= Servidor; E= Equipe
17
II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA
PONTUAÇÃO SEMPRE
8
PARA OS MUITAS VEZES
6
FATORES DE ÀS VEZES
4
01 A 05 RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Considerar o volume de trabalho apresentado em relação ao tempo gasto para executá-lo, bem como o grau de exatidão, ordem e planejamento.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS )
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comprometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE Considerar o comparecimento e a permanência no local de trabalho.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
05 – DISCIPLINA Considerar a maneira pela qual acat a e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
18III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTAS C E S
01 – PRODUTIVIDADE
____ ____ ____
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
____ ____ ____
03 – RESPONSABILIDADE
____ ____ ____
04 – ASSIDUIDADE
____ ____ ____
05 – DISCIPLINA
____ ____ ____
TOTAL DE PONTOS
____ ____ ____
MÉDIA DE PONTOS
____ + ____ + ____ / 3=
______
(MÁXIMO DE 104 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 68 PONTOS)
IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
1) Aspectos POSITIVOS observados no desempenho do avaliando.
2) Aspectos NEGATIVOS observados no desempenho do avaliando.
3) O servidor apresenta dificuldades de relacionamento interpessoal?
[ ] Sim
[ ] Não
Identifique e esclareça quais as medidas corretivas para tal situação.
194) O servidor precisa de algum treinamento específico ? [ ] Sim [ ] Não Em caso positivo, identifiq ue.
7) Outros comentários e sugestões:
______/______/______ ______/______/______
______________________________ ______________________________ Carimbo e Assinatura do responsável pel a apuração Carimbo e Assinatura do SGRH
CONCORDO COM A AVALIAÇÃO
( ) SIM
( ) NÃO
JUSTIFICATIVA
________/________/________
___________________________________________ Nome ou Carimbo e Assinatura do Servidor
16
Anexo J - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório
(Acompanhamento) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
DOCENTE (1, 2 e 3)
AVALIAÇÃO DE ACOMPANHAMENTO
INSTRUÇÕES
• Utilize caneta azul ou preta para preencher o formulário.
• Preencha a avaliação de forma clara, transparente, com imparcialidade e justiça.
• Não rasure as notas.
• Observe e cumpra os prazos estipulados para preenchimento e entrega do formulário.
• Observe no final do processo avaliativo, se todos os itens foram preenchidos
corretamente, para evitar devoluções e conseqüentemente, atrasos das etapas
posteriores.
• Inutilize espaços em branco, rubricando no final.
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
17II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA PONTUAÇÃO
SEMPRE
8 PARA OS
MUITAS VEZES
6 FATORES
ÀS VEZES
4 01 A 05
RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Selecionar os fatores de pontuação que correspondem à situação do professor que está sendo avaliado, anotando a pontuação obtida. _______
DOCÊNCIA
PONTOS
PESQUISA
EXTENSÃO
ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E DE REPRESENTAÇÃO
(MÁXIMO DE 8 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 6 PONTOS)
18
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
ANÁLISE
NOTA
a) É interessado pelo trabalho, procurando aperfeiçoar-se quando necessário? _________
b) Demonstra capacidade para lidar com situações novas e/ou não rotineiras? _________
c) Apresenta novas idéias e alternativas facilitadoras para a execução do trabalho? _________
TOTAL
_________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comprometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
ANÁLISE
NOTA
a) Assume suas responsabilidades, não precisando ser lembrado das tarefas que lhe são confiadas?
_________
b) Coopera com sua equipe de trabalho, concluindo suas tarefas evitando sobrecarga de serviço?
_________
c) É cuidadoso em relação aos bens da instituição, conservando em condições de uso os materiais e equipamentos?
_________
TOTAL
_________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE
Considerar o comparecimento e a permanência no local de trabalho.
ANÁLISE
NOTA
a) É assíduo e comprometido com o trabalho que realiza, não se ausentando durante o expediente?
_________
b) Colabora para o bom desenvolvimento das atividades, não apresentando faltas constantes?
_________
TOTAL
_________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
19
05 – DISCIPLINA
Considerar a maneira pe la qual acata e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição .
ANÁLISE
NOTA
a) Cumpre as regras disciplinares, observando as orientações recebidas? _________
b) É pontual no cumprimento do horário, não acarretando prejuízo ao bom andamento do serviço?
_________
TOTAL
_________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTA 01 – PRODUTIVIDADE
________
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
________
03 – RESPONSABILIDADE
________
04 – ASSIDUIDADE
________
05 – DISCIPLINA
________
TOTAL DE PONTOS
________
(MÁXIMO DE 88 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 58 PONTO S)
____/____/____
_______________________________ Nome ou Carimbo e Assinatura da Chefia
20IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
APRESENTADOS PELA C HEFIA
1) Registrar quais os aspectos positivos observados no desempenho do avaliando.
2) Quais as dificuldades que o docente tem encontrado para desenvolver sua s atividades acadêmicas?
3) O docente tem apresentado problemas de relacionamento com alunos, administração e colegas?
[ ] Sim
[ ] Não
Identifique e esclareça quais as medidas corretivas para tal situação.
4) O docente precisa de algum treinamento específico ? [ ] Sim [ ] Não Em caso positivo, identifique.
21
5) Analise se o docente tem demonstrado interesse pela sua evolução e em cooperar com o desenvolvimento do Departamento.
6) Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
7) Outros comentários e sugestões:
22IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
APRESENTADOS PEL O DOCENTE
1) Descreva as tarefas que você realiza em nível de docência, pesquisa, extensão e atividade técnico-administrativa e de representação .
2) Identifique as dificuldades que você está encontran do para realizá -las.
3) Você necessita de algum treinamento especifico ? [ ] Sim [ ] Não Qual?
4) Existe dificuldade de relacionamento interpessoal, que esteja interferindo no seu desempenho?
[ ] Sim
[ ] Não
Explicite.
23
5) Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
6) Outros comentários e sugestões:
24IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
A SEREM RESPONDIDOS PELO GRUPO DE TRABALHO
1. Identifiquem a equipe (nome e cargo).
2. Descrevam o desempenho do docente como membro do grupo de trabalho.
3. Descrevam o comportamento do docente dentro do seto r de trabalho
25
4. Existe dificuldade de aprendizado ou relacionamento que esteja interferindo no seu desempenho?
[ ] Sim
[ ] Não
Explicitem.
5. Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir ?
6. Outros comentários e sugestões:
16
Anexo K - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório
(Resumo da SRH) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
DOCENTE (1, 2 e 3)
RESUMO
Secretaria Geral de Recursos Humanos
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
Cálculo para cada item: pontos da chefia + pontos do servidor + pontos da equipe= N / 3= média final do resumo
C= Chefia; S= Servidor; E= Equipe
17
II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA
PONTUAÇÃO SEMPRE
8
PARA OS MUITAS VEZES
6
FATORES ÀS VEZES
4
01 A 05 RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Selecionar os fatores de pontuação que correspondem à situação do professor que está sendo avaliado, anotando a pontuação obtida.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 8 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 6 PONTOS)
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comp rometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE
Considerar o comparecimento e a perman ência no local de trabalho.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
05 – DISCIPLINA
Considerar a maneira pela qual acata e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição.
C E S
____ ____ ____
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
18III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTAS C E S
01 – PRODUTIVIDADE
____ ____ ____
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
____ ____ ____
03 – RESPONSABILIDADE
____ ____ ____
04 – ASSIDUIDADE
____ ____ ____
05 – DISCIPLINA
____ ____ ____
TOTAL DE PONTOS
____ ____ ____
MÉDIA DE PONTOS
____ + ____ + ____ / 3=
______
(MÁXIMO DE 88 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 58 PONTOS)
IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
1) Aspectos POSITIVOS observados no desempenho do avaliando.
2) Aspectos NEGATIVOS observados no desempenho do avaliando.
3) O servidor apresenta dificuldades de relacionamento interpessoal?
[ ] Sim
[ ] Não
Identifique e escla reça quais as medidas corretivas para tal situação.
194) O servidor precisa de algum treinamento específico ? [ ] Sim [ ] Não Em caso positivo, identifique.
7) Outros comentários e sugestões:
______/______/______ ______/______/______
______________________________ ______________________________ Carimbo e Assinatura do responsável p ela apuração Carimbo e Assinatura do SGRH
CONCORDO COM A AVALIAÇÃO
( ) SIM
( ) NÃO
JUSTIFICATIVA
________/________/________
___________________________________________ Nome ou Carimbo e Assinatura do Servidor
16
Anexo L - Avaliação de Desempenho de
Servidor Técnico-Administrativo em Estágio
Probatório (Final) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
AVALIAÇÃO FINAL
INSTRUÇÕES • Utilize caneta azul ou preta para preencher o formulário.
• Preencha a avaliação de forma clara, transparente, com imparcialidade e justiça.
• Não rasure as notas.
• Observe e cumpra os prazos estipulados para preenchimento e entrega do formulário.
• Observe no final do processo avaliativo, se todos os itens foram preenchidos
corretamente, para evitar devoluções e conseqüentemente, atrasos das etapas posteriores.
• Inutilize espaços em branco, rubricando no final.
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
17II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA PONTUAÇÃO
SEMPRE
8 PARA OS
MUITAS VEZES
6 FATORES DE
ÀS VEZES
4 01 A 05
RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Considerar o volume de trabalho apresentado em rela ção ao tempo gasto para executá-lo, bem como o grau de exa tidão, ordem e planejamento.
ANÁLIS E
NOTA
a) Executa o trabalho solicitado corretamente em tempo hábil com qualidade, exatidão e ordem, transmitindo credibilidade?
_________
b) Realiza seu trabalho, buscando atingir os objetivos e metas estipuladas? _________
c) A produção apresentada durante o período corresponde à necessidade do serviço?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS )
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
ANÁLISE
NOTA
a) É interessado pelo trabalho, procurando aperfeiçoar-se quando necessário? _________
b) Demonstra capacidade para lidar com situações novas e/ou não rotineiras? _________
c) Apresenta novas idéias e alternativas facilitadoras para a execução do trabalho? _________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
18
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comprometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
ANÁLISE
NOTA
a) Assume suas responsabilidades, não precisando ser lembrado das tarefas que lhe são confiadas?
_________
b) Coopera com sua equipe de trabalho, concluindo suas tarefas evitando sobrecarga de serviço?
_________
c) É cuidadoso em relação aos bens da instituição, conservando em condições de uso os materiais e equipamentos?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE
Considerar o comparecimento e a permanência no local de trabalho.
ANÁLISE
NOTA
a) É assíduo e comprometido com o trabalho que realiza, não se ausentando durante o expediente?
_________
b) Colabora para o bom desenvolvimento das atividades, não apresentando faltas constantes?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
05 – DISCIPLINA
Considerar a maneira pela qual acata e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição .
ANÁLISE
NOTA
a) Cumpre as regras disciplinares, observando as orientações recebidas? _________
b) É pontual no cumprimento do horário, não acarretando prejuízo ao bom andamento do serviço?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
19
III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTA 01 – PRODUTIVIDADE
________
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
________
03 – RESPONSABILIDADE
________
04 – ASSIDUIDADE
________
05 – DISCIPLINA
________
TOTAL DE PONTOS
________
(MÁXIMO DE 104 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 68 PONTOS)
DATA DA AVALIAÇÃO
________/________/________
ASSINATURA
Nome ou Carimbo e Assinatura
DA
Nome ou Carimbo e Assinatura
COMISSÃO
Nome ou Carimbo e Assinatura
20
CONCORDO COM A AVALIAÇÃO
( ) SIM ( ) NÃO
JUSTIFICATIVA
____________________________________________________________
ASSINATURA DO SERVIDOR
IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
a) APRESENTADOS PELA COMISSÃO Identifique e registre abaixo, aspectos que possam estar interferindo no desempenho do avaliado durante o período, como por exemplo: necessidade de treinamento, acompanhamento psicológico e ou social. Registre também, se possível, as causas destas interferências, bem como as providências a serem tomadas.
21 b) APRESENTADOS PEL O SERVIDOR Descreva suas atividades; as dificuldades encontradas durante o período, propondo sugestões para superá-las; e demais comentários e sugestões pertinentes. Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir?
22ROTINA PARA PROCESSO DE AVALIACÃO DE DESEMPENHO
ESTÁGIO PROBATÓRIO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO 1. De acordo com o disposto no Artigo 12 do Manual de Procedimentos para Avaliação de Desempenho no Período de Estágio Proba tório e de Estabilidade , encaminhe-se o presente processo à Chefia imediata do(a) servidor(a) para providências na composição da Comissão de Avaliação de Desempenho em Estágio Probatório. 2. Após a indicação dos três membros, a Secretaria Geral de Recursos Humanos deverá emitir Portaria constituindo a Comissão. 3. Encaminhe-se a Comissão Avaliadora para os procedimentos da Avaliação propriamente dita, dentro dos prazos estabelecidos na legislação que rege o assunto, sob pena de instauração de processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades. Em ____ /____ /____.
________________________________________ Ana Maria Coelho Laurenti
Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal/SRH
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO AVALIADORA: INDICADO PELA SRH (Caso o nome indicado pela SRH esteja atuando como Chefia Imediata do avaliando, a Chefia deverá indicar outros dois nomes para compor a Comissão)
Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo
CHEFIA IMEDIATA
Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo
INDICADO PELA CHEFIA IMEDIATA
Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo
16
Anexo M - Avaliação de Desempenho de
Servidor Docente em Estágio Probatório
(Final) - UFSCar
16
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
DOCENTE
AVALIAÇÃO FINAL
INSTRUÇÕES
• Utilize caneta azul ou preta para preencher o formulário.
• Preencha a avaliação de forma clara, transparente, com imparcialidade e justiça.
• Não rasure as notas.
• Observe e cumpra os prazos estipulados para preenchimento e entrega do formulário.
• Observe no final do processo avaliativo, se todos os itens foram preenchidos
corretamente, para evitar devoluções e conseqüentemente, atrasos das etapas
posteriores.
• Inutilize espaços em branco, rubricando no final.
I – IDENTIFICAÇÃO
NOME:
CARGO:
EFETIVO EXERCÍCIO:
_____/_____/_____
TÉRMINO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO:
_____/_____/_____
LOTAÇÃO ATUAL:
PROCESSO:
Para Uso do DDP/SRH DATA DA ENTREVISTA
________/________/________
TOTAL DE PONTOS _____________
17II – FATORES DE AVALIAÇÃO
FREQÜÊNCIA
NOTA
PONTUAÇÃO SEMPRE
8
PARA OS MUITAS VEZES
6
FATORES AS VEZES
4
01 A 05 RARAS VEZES
2
01 – PRODUTIVIDADE
Selecionar os fatores de pontuaçã o que correspondem à situação do professor que está sendo avaliado, anotando a pontuação obtida. _______
DOCÊNCIA
PONTOS
PESQUISA
EXTENSÃO
ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E DE REPRESENTAÇÃO
(MÁXIMO DE 8 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 6 PONTOS)
18
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
Considerar a capacidade do servidor para buscar soluções adequadas para execução do trabalho por seus próprios meios.
ANÁLISE
NOTA
a) É interessado pelo trabalho, procurando aperfeiçoar-se quando necessário? _________
b) Demonstra capacidade para lidar com situações novas e/ou não rotineiras? _________
c) Apresenta novas idéias e alternativas facilitadoras para a execução do trabalho? _________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
03 – RESPONSABILIDADE
Considerar o grau de comprometimento com o trabalho que realiza, bem como o cuidado apresentado com materiais e equipamentos utilizados.
ANÁLISE
NOTA
a) Assume suas responsabilidades, não precisando ser lembrado das tarefas que lhe são confiadas?
_________
b) Coopera com sua equipe de trabalho, concluindo suas tarefas evitando sobrecarga de serviço?
_________
c) É cuidadoso em relação aos bens da instituição, conservando em condições de uso os materiais e equipamentos?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 24 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 16 PONTOS)
04 – ASSIDUIDADE
Considerar o comparecimento e a permanência no local de trabalho.
ANÁLISE
NOTA
a) É assíduo e comprometido com o trabalho que realiza, não se ausentando durante o expediente?
_________
b) Colabora para o bom desenvolvimento das atividades, não apresentando faltas constantes?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
19
05 – DISCIPLINA
Considerar a maneira pela qual acata e observa as normas disciplinares estabelecidas pela Instituição .
ANÁLISE
NOTA
a) Cumpre as regras disciplinares, observando as orientações recebidas? _________
b) É pontual no cumprimento do horário, não acarretando prejuízo ao bom andamento do serviço?
_________
TOTAL _________
(MÁXIMO DE 16 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 10 PONTOS)
III – SOMATÓRIO DOS FATORES
NOTA 01 – PRODUTIVIDADE
________
02 – CAPACIDADE DE INICIATIVA
________
03 – RESPONSABILIDADE
________
04 – ASSIDUIDADE
________
05 – DISCIPLINA
________
TOTAL DE PONTOS ________
(MÁXIMO DE 88 PONTOS; MÉDIA MÍNIMA DE 58 PONTOS)
20
DATA DA AVALIAÇÃO
________/________/________
ASSINATURA
Nome ou Carimbo e Assinatura
DA
Nome ou Carimbo e Assinatura
COMISSÃO
Nome ou Carimbo e Assinatura
CONCORDO COM A AVALIAÇÃO ( ) SIM ( ) NÃO
JUSTIFICATIVA
___________________________________________ ASSINATURA DO SERVIDOR
21IV – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
a) APRESENTADOS PELA COMISSÃO
1) Identifique e registre abaixo, aspectos que possam estar interferindo no desempenho do avaliado durante o período, como por exemplo: necessidade de treinamento, acompanhamento psicológico e ou social. Registre também, se possível, as causas destas interferências, bem como as providências a serem tomadas.
22b) APRESENTADOS PEL O DOCENTE
1) Descreva suas atividades; as dificuldades encontradas durante o período, propondo sugestões para superá-las; e demais comentários e sugestões pertinentes. 2) Em que a Secretaria Geral de Recursos Humanos pode contribuir?
23ROTINA PARA PROCESSO DE AVALIACÃO DE DESEMPENHO
ESTÁGIO PROBATÓRIO – DOCENTE 1. De acordo com o disposto no artigo 11 do Manual de Procedimentos para Avaliação de Desempenho no Período de Estágio Probatório e de Es tabilidade , encaminhe-se o presente processo aos Dirigentes das Unidades discriminadas abaixo, solicitando que cada uma proceda à indicação de nomes para a composição da Comissão de Avaliação de Desempenho em Estágio Probatório:
1º a Coordenação do Curso __________________________________________________;
2º ao Departamento de ______________________________________________________;
3º. ao Diretor do Centro de ___________________________________________________. 2. Após a indicação dos três membros a Secretaria Geral de Recursos Humanos deverá
emitir Portaria constituindo a Comissão; 3. Encaminhe-se o processo a Comissão Avaliadora para os procedimentos da Avaliação
propriamente dita, dentro dos prazos estabelecidos na legislação que rege o assunto, sob pena de instauração de processo administrativo disciplinar para apurar responsabilidades.
Em ____/____/____.
________________________________________ Ana Maria Coelho Laurenti
Chefe do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal/SRH
24
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO AVALIADORA: INDICAÇÃO DA COORDENAÇÃO DO CURSO (onde o docente ministra o maior número de aulas) Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo
INDICAÇÃO DA CHEFIA DO DEPARTAMENTO Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo
INDICAÇÃO DA DIRETORIA DO CENTRO Em ____ /____ /____
Assinatura e carimbo