UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PRÓ … 2015 2... · industrialização, devido ao...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
ENGENHARIA AGRONÔMICA
CAMILA CALSAVARA ROCHA
Avaliação de métodos para determinação de área foliar em jabuticabeira e pitangueira
Sete Lagoas
2015
CAMILA CALSAVARA ROCHA
Avaliação de métodos para determinação de área foliar em jabuticabeira e pitangueira
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.
Área de concentração: Fruticultura Orientador: Dr. Professor José Carlos Moraes Rufini
Sete Lagoas
2015
CAMILA CALSAVARA ROCHA
Avaliação de métodos para determinação de área foliar em jabuticabeira e pitangueira
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de São João Del Rei como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.
Sete Lagoas, 11 de dezembro de 2015
Banca Examinadora:
_________________________________________________ Martha Cristina Pereira Ramos – Engª. Agrª. Mestranda em Ciências Agrárias
(UFSJ)
_________________________________________________ Matheus Pena Campos – Eng. Agr. Mestrando em Ciências Agrárias (UFSJ)
_________________________________________________ José Carlos Moraes Rufini Dr. Professor Associado (UFSJ)
Orientador
RESUMO
O conhecimento da área foliar é uma importante ferramenta na análise do
crescimento e desenvolvimento vegetal. Desta forma objetivou-se avaliar cinco
métodos para determinação da área foliar em mirtáceas. O experimento foi realizado
na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), campus Sete Lagoas (CSL),
em Sete Lagoas –MG. Foram coletadas aleatoriamente, 40 folhas de jabuticabeira
(Myrciaria jaboticaba) e pitangueira (Eugenia uniflora). Após as coletas a área foliar
foi obtida pelos seguintes métodos: Dimensões lineares (Comprimento x Largura),
quadrados, discos foliares; gravimétrico, integrador de área foliar portátil (CI 202).
Baseado no critério do coeficiente de determinação de regressão linear (R²), os
métodos avaliados foram comparados com o método considerado de referência
(Análise de Imagem Digital (scanner)). O método que mais se aproximou da área
foliar de referência foi o integrador portátil para jabuticabeira e pitangueira. Para
pitangueira os métodos das dimensões lineares e gravimétrico também
apresentaram resultados satisfatórios.
Palavras-chave: Myrtaceae. Integrador de área foliar portátil. Myrciaria jaboticaba.
Eugenia uniflora L.
ABSTRACT
The knowledge of leaf area is an important tool of analysis of plant growth and
development. The objective of the experiment was to evaluate the leaf area of
myrtaceae by five different methods The experiment was conducted at the Federal
University of São João del Rei (UFSJ) campus Sete Lagoas (CSL), in Sete Lagoas,
Minas Gerais. Were collected randomly 40 leaves of Myrciaria jaboticaba and
Eugenia uniflora. After collecting as a foliar area was obtained for the following
methods: linear dimensions (length x width), square leaf discs; gravimetric and leaf
area integrator portable(CI 202). The evaluated methods were compared with the
reference method (scanner), based on the criterion of the determination coefficient of
linear regression (R²). The method that was closer to the leaf area of reference was
the integrator for Myrciaria jaboticaba and Eugenia uniflora. For Eugenia uniflora,
the method of linear dimensions and gravimetric also presented satisfactory results.
Keywords: Myrtaceae. Leaf area integrator portable. Myrciaria jaboticaba. Eugenia
uniflora L.
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................. 1
2. Revisão Bibliográfica ............................................................................................ 3
2.1 Características da família Myrtaceae ..................................................................................... 3
2.2 Caracterização das espécies ......................................................................................................... 3
2.2.1 Jabuticabeira .......................................................................................................................... 3
2.2.2 Pitangueira ............................................................................................................................. 4
2.3 Importância da determinação área foliar .............................................................................. 5
2.4 Métodos de determinação área foliar ................................................................................... 5
3 Materiais e Métodos ............................................................................................. 7
4 Resultados e discussão ........................................................................................ 9
Método das dimensões lineares ........................................................................................................ 9
Método dos quadrados .................................................................................................................... 10
Método dos discos foliares .............................................................................................................. 11
Método gravimétrico........................................................................................................................ 11
Método do integrador de área foliar portátil .................................................................................. 12
5. Conclusão ........................................................................................................... 14
6. Referências......................................................................................................... 15
1
1. Introdução
O Brasil detém de uma enorme diversidade genética e uma riqueza florística,
sendo um dos principais centros de origem de fruteiras silvestres (ALEGRETTI et.
al., 2009). Esta ampla diversidade por muitos anos foi pouco valorizada e explorada,
assim espécies nativas da flora brasileira têm sido cada vez mais apreciadas por
apresentarem um grande potencial econômico e tecnológico. Neste contexto a
família Myrtaceae possui várias espécies frutíferas comestíveis, como a goiaba
(Psidium guajava L.), o jambo (Syzygium jambos), cambuí (Myrciaria spp.), araçá
(Psidium sp.), destacando-se as jabuticabeiras do gênero Myrciaria e a pitangueira
gênero Eugenia, espécies frutíferas ainda não domesticadas.
A jabuticabeira (Myrciaria jaboticaba) é uma espécie perene, seus frutos são
muito apreciados in natura e também possuem grande potencial para
industrialização, devido ao rendimento de polpa, aroma e sabor característicos e
substâncias antioxidantes, o que o considera como um alimento funcional (DANNER
et al., 2008, CASSOL, 2013).
A pitangueira é encontrada em todo território nacional e no que diz respeito à
produção e comercialização da fruta, não se têm dados oficiais, tanto no Brasil
quanto no mundo, entretanto estima-se que o Brasil seja o maior produtor mundial
(BEZERRA et al., 2000, DOS SANTOS, 2003). Devido às diversidades de utilização
do fruto, como em sorvetes, geléias, polpa para sucos, licores, o consumo tem
crescido, dessa maneira despertando o interesse dos produtores (BEZERRA et
al.,2000).
As pesquisas direcionadas as diversas potencialidades destas frutíferas vem
crescendo a cada ano e a determinação da área foliar é essencial em diversos
campos da pesquisa agronômica. Nos estudos envolvendo questões pertinentes à
reprodução, exigências nutricionais, crescimento e desenvolvimento vegetal, danos
causados por pragas e doenças, entre outros fatores, a determinação da área foliar
é fundamental por ser um dos principais parâmetros utilizados na avaliação do
crescimento vegetal.
A folha é um importante órgão das plantas, advêm delas as mais importantes
funções dos vegetais, a exemplo do processo de transpiração e a realização da
fotossíntese, sendo o principal órgão responsável pelas trocas gasosas entre a
planta e o ambiente (PEREIRA et al., 1997).
2
Existem inúmeros métodos capazes de estimar área foliar, os mesmos podem
ser classificados em destrutivos ou não destrutivos. De maneira geral, os métodos
mais precisos são os destrutivos, e normalmente são os mais utilizados, porém com
a desvantagem de impedirem a continuidade dos estudos na mesma planta. A
escolha do método a ser empregado depende do objetivo do trabalho, do grau de
precisão desejado, do tamanho da amostra, da morfologia das folhas, dos
equipamentos disponíveis, dos custos envolvidos e do tempo que poderá ser
despendido (COELHO FILHO et al.,2005)
Diante do exposto o objetivo deste trabalho foi estimar e comparar a área
foliar por métodos destrutivos e não destrutivos em jabuticabeira e pitangueira
3
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Características da família Myrtaceae
A família Myrtaceae compreende cerca de 133 gêneros e calcula-se que há
aproximadamente mais de 3.800 espécies, com centros de diversidade na Austrália,
sudeste da Ásia, América do Sul tropical e temperada, e ainda apresentando uma
pequena representatividade na África (WILSON et al., 2001). No Brasil é uma das
mais importantes famílias sendo representada por 24 gêneros e cerca de 1000
espécies (LANDRUM & KAWASAKI, 1997).
Muitas mirtáceas apresentam elevado valor econômico, como o eucalipto
(Eucalyptus ssp.), utilizado na produção de madeira e aromatizante e a goiabeira
(Psidium guajava L.), frutífera muito apreciada no país.
O potencial das frutíferas da família Myrtaceae são inúmeros, os frutos são
utilizados para exploração econômica e atendem tanto ao consumo in natura, quanto
a utilização na indústria e apresentam características farmacêuticas e alimentícias,
como antioxidantes, óleos voláteis e vitaminas que se destacam na área de
cosméticos e como alimento funcional (LORENZI, 2002).
2.2 Caracterização das espécies
2.2.1 Jabuticabeira
A jabuticabeira é originária do centro-sul do Brasil, pertence ao gênero Myrciaria
(MATTOS, 1983). No entanto, uma alteração de nomenclatura foi proposta por
Sobral (1985) no qual alterou-se o gênero Myrciaria (BERG, 1857) para Plinia
Apesar disso, o gênero Myrciaria é ainda utilizado no meio científico e pode ser
considerado como sinonímia do gênero Plinia. É uma frutífera perene de ocorrência
natural em grande parte do país é cultivada com mais intensidade nos estados de
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (LIMA et al., 2008).
Pode atingir até 15 metros de altura, o tronco possui cor clara manchado,
podendo chegar 40 cm de diâmetro. Apresenta um florescimento durante a
primavera, as flores são de coloração branca em todo o tronco e ramos mais
maduros. Possui numerosos galhos no caule e folhas opostas e elípticas, são
incompletas, com bainha ausente e pecíolo presente. A lâmina foliar apresenta entre
2,4 e 4,3cm de comprimento e 0,6 a 1,6 cm de largura (LORENZI, 2002; DONADIO
et al., 2002). Os frutos são classificados como baga, de forma redonda ou
arredondada, quando maduros sua casca é de cor roxa-escura ou preta. A polpa é
4
branca, pouco ácida, muito doce e saborosa. O número de sementes pode variar de
uma a quatro (MATTOS 1983).
O emprego desta planta está baseado em suas características alimentícias,
medicinais e ornamentais (GUEDES, 2009). O fruto é muito apreciado pelo elevado
sabor e é utilizado para a fabricação de geléias, vinhos e licores caseiros (DANNER
et al., 2006). Além disto, os frutos em suas porções casca e polpa, quando
consumidos propiciam efeitos benéficos á saúde. São ricos em compostos fenólicos
que estão correlacionadas à atividade antioxidante, anticancerígena, cardioprotetora,
antialergênica e anti-inflamatória (CAMLOFSKI, 2008, ZICKER, 2011 ANDRADE et
al.,, 2015).
2.2.2 Pitangueira
A pitangueira tem sua origem da região que se estende desde o Brasil Central
até o norte da Argentina, porém por sua adaptabilidade ás diferentes condições de
clima e solo, foi largamente disseminada e hoje é cultivada em todo o mundo, nas
mais variadas regiões (BEZERRA et al., 2000). No Brasil, os centros de diversidade
desta espécie encontram-se no Nordeste/Caatinga, Sul/Sudeste, Brasil Central e
Mata Atlântica (DONADIO et al., 2002).
É uma árvore, com altura variando de 3 a 12m, com um sistema radicular
profundo, constituído por uma raiz pivotante. O tronco é tortuoso, com manchas
claras acinzentadas, com diâmetro chegando a 40cm. A copa apresenta forma
arredondada, com diâmetro de projeção variando de 3m a 5m, de acordo com o
cultivo. As folhas têm coloração verde escura, variam de 2,5 a 7 cm de comprimento
por 1,2 a 3 cm de largura, são opostas, ovadas ou ovado-oblongas (SANCHONETE
1989).
O fruto é a pitanga, uma baga globosa, que quando maduro apresenta
coloração vermelho escuro, com sete a dez sulcos longitudinais de 1,5 a 5,0 cm de
diâmetro, coroado com sépalas persistentes, possui aroma característico intenso e
sabor doce e ácido. (BEZERRA et al., 2000).
O cultivo da pitangueira deve ser estimulado devido à presença em seus
frutos de teores de antocianinas, flavonóis e carotenóides totais, tornando uma
importante fonte de compostos antioxidantes (LIMA et al., 2008). Assim, além do seu
uso para consumo dos frutos in natura e pela agroindústria, a indústria farmacêutica
tem se empenhado na busca de substâncias antioxidantes, dentre outras, como
5
antocianinas e óleos essenciais que podem ser extraídos das folhas e de outras
partes da planta (FRANZON, 2008).
2.3 Importância da determinação área foliar
Na maioria dos estudos, o conhecimento da área foliar é fundamental, pois é
talvez o mais importante parâmetro na avaliação do crescimento vegetal
(MARACAJA et al., 2008). Com a determinação da área foliar variáveis como razão
de área foliar, taxa assimilátória líquida, taxa de crescimento relativo, entre outras
podem ser determinadas. Estes parâmetros permitem inferir a eficiência
fotossintética, padrões de crescimento e desenvolvimento, danos causados por
pragas e doenças e podem medir as variações no crescimento das plantas
decorrentes de diferenças ambientais ou genéticas (FONSECA & CONDÉ 1994).
A área foliar é o aparato dos vegetais para a interceptação de energia luminosa
para o processo fotossintético e é muito utilizada em análises relacionadas ao
crescimento das plantas (LIMA et al., 2012). A eficiência fotossintética depende da
taxa fotossintética por unidade de área foliar e da interceptação da radiação solar,
que, entre outros aspectos, são influenciadas pelas características da arquitetura da
copa e da dimensão do sistema fotoassimilador (LEONG,1980).
2.4 Métodos de determinação área foliar
A maioria dos métodos para a medição da área foliar apresenta boa precisão
(BIANCO et al., 2002). Marshall (1968) os classificou em destrutivos e não-
destrutivos. Nos métodos destrutivos é necessária a retirada da folha ou outras
estruturas, e dependendo do número de plantas e da parcela experimental muitas
vezes não é possível. Nos métodos não-destrutivos, as medidas são realizadas
diretamente na planta, sem a exigência de retirada de estruturas, mantendo sua
integridade e permitindo a continuidade das medições na mesma planta (ADAMI et
al., 2008).
Entre os métodos não destrutivos estão aqueles que estimam a área foliar
através de medidas lineares das folhas (comprimento x maior largura); através da
equação de regressão linear entre as medidas lineares tomadas na folha e um
método padrão, realizado em laboratório (LIMA et al., 2012) ou através de um fator
de correção (K), calculado pelo quociente entre o somatório das áreas calculadas
pelo método padrão e o somatório das áreas calculadas pelas medidas lineares das
folhas (BARROS et al. 1973).
6
Entre os métodos destrutivos empregados estão o método gravimétrico, dos
discos foliares, os medidores automáticos, como os integradores de área foliar e
também a utilização de imagens digitais obtidas atrás de scanner.
No método gravimétrico é feita a comparação entre o peso de uma área
conhecida de papel com densidade definida e os pesos das silhuetas das folhas
sobre os mesmos, no método da medição direta dos discos foliares a área foliar real
é estimada através de vazadores com área conhecida e do peso da folha; (MIELKE
et al., 1995; LUCENA et al., 2012). O método da imagem digital utiliza imagens
digitais obtidas por scanner e processadas por programas específicos, porém há
necessidade de um programa computacional para o processamento das imagens
(LIMA et al., 2012).
7
3 Materiais e Métodos
O trabalho foi realizado no Laboratório de Produção Vegetal da Universidade
Federal de São João del Rei- campus Sete Lagoas– UFSJ, Sete Lagoas/MG.
Foram utilizadas folhas de plantas de jabuticabeira (Myrciaria jaboticaba) e de
e pitangueira (Eugenia uniflora L.) para a realização das análises. Coletou-se
aleatoriamente 40 folhas do terço médio, com os bordos intactos e fisiologicamente
ativas de cada espécie frutífera.
Os métodos de estimativa de área foliar utilizados foram: Dimensões
Lineares, Quadrados, Discos Foliares, gravimétrico, Integrador de área foliar portátil
e Análise de Imagem Digital (Scanner).
Método das dimensões lineares: o comprimento e a largura máxima da
folha foram obtidos com a utilização de uma régua milimetrada. Para a estimativa da
área foliar multiplicou-se o produto do comprimento com a largura máxima por um
coeficiente, denominado coeficiente de área foliar. O coeficiente foi então obtido pela
divisão área real, realizada pelo método padrão (scanner) e o produto do
comprimento pela largura máxima. Em teoria, esse mesmo coeficiente poderia ser
usado para estimar a área de qualquer outra folha da espécie. Para a jabuticabeira e
pitanguiera o valor do coeficiente foi 0,764 e 0,723 respectivamente.
Método dos quadrados: a silhueta das folhas foi desenhada em papel
milimetrado que continha quadrados medindo 1 x 1 cm² cada, e em seguida contou-
se os quadrados preenchidos pelo contorno de cada folha. A área foliar foi estimada
pelo número de quadrados preenchidos (pelo menos 50%).
Método dos discos foliares: consistiu da retirada de discos foliares com um
vazador com área de 1,131 cm² (estimada por análise de imagens dos discos
retirados). As folhas frescas foram pesadas, e em seguida, foram removidos discos
da porção basal da folha apenas com nervuras finas, obtendo um disco por folha.
Após a retirada dos discos, os mesmos foram imediatamente pesados
individualmente em balança analítica. A área foliar foi estimada pela fórmula (AF=
PF x AD/PD, onde: AF é a área foliar estimada pelo método; PF é a massa fresca da
fresca dos discos).
Método gravimétrico: foram realizadas fotocópias das folhas sobre papel
comum (sulfite). As silhuetas obtidas foram então pesadas com uso de uma balança
analítica, e comparadas com áreas conhecidas dos mesmos papéis. A área foi então
calculada através da seguinte formula AF= PF x APsulf /PPsulft, onde AF é a área foliar
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estimada pelo método; PF peso da silhueta, APsulf é a área do papel sulfite; PPsulft é
o peso do papel sulfite.
Método do integrador de área foliar portátil: foi obtido com o uso do
medidor de área foliar portátil da marca CID, modelo CI 202. O aparelho é composto
de uma prancheta e um pequeno scanner de mão acoplado a um microcomputador,
fornecendo os valores de área diretamente.
Análise de imagem digital: as folhas foram processadas juntamente com
uma régua milimetrada em um escâner de mesa acoplado a um computador, as
imagens arquivadas e posteriormente processadas em programa de análise de
imagens (ImageJ®). Este foi considerado método padrão para comparação com os
demais métodos.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão utilizando planilha
eletrônica no Excel e para comparar as médias e obter o CV, foi feito ANOVA, com
teste de Tukey, a 5% de probabilidade, com o programa R, pacote Expdes. Para a
escolha da equação que pudesse estimar a área foliar em função das dimensões
foliares, procederam-se estudos de regressão utilizando o seguinte modelo linear
Y = ax+ b. O valor Y (método das imagens digitais) estima a área do limbo foliar em
função de x (outros métodos), cujos valores podem ser determinados pelos
diferentes métodos. Os métodos avaliados foram comparados com o método de
referência (imagem digital), com base no critério de coeficiente de determinação
(R²).
Os métodos considerados mais precisos para a determinação da área foliar
da jabuticabeira e pitangueira foram os que apresentaram coeficientes R² superiores
a 0,85 (Lucena et al., 2011).
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4 Resultados e discussão
A tabela 1 apresenta as médias obtidas para os diferentes métodos e
espécies estudadas. Para jabuticabeira a média da área foliar pelo método padrão
foi de 4,34 cm² e pitangueira de 8,44 cm². As maiores médias foram encontradas
pelo método das dimensões lineares para as duas espécies.
Tabela 1. Médias (cm²) e desvio padrão dos diferentes métodos de laboratório
testados para a determinação de área foliar em jabuticabeira e pitangueira.
Jabuticabeira Pitangueira
Método Média +/- Desvio padrão Média +/- Desvio padrão
Dimensões lineares 5,67 +/- 0,82 11,66 +/- 1,94
Quadrados 5,03 +/- 0,97 7,88 +/ - 1,56
Imagem digital 4,34 +/- 0,60 8,44 +/- 1,52
Discos 4,18 +/- 0,54 9,54 +/- 2,27
Integrador 4,02 +/- 0,53 7,70 +/- 1,33
Gravimétrico 3,91 +/- 0,57 8,55 +/- 1,26
CV = 16.51 % CV = 20.23 %
Método das dimensões lineares
Comparando-se o método das dimensões lineares (comprimento x largura)
com o método padrão da imagem digital para as folhas de jabuticabeira
encontrou-se um R²=0,710 (Figura 1A), não apresentando um bom ajuste dos
pontos a reta. Para pitangueira este método proporcionou uma estimativa satisfatória
na determinação da área foliar, com R²= 0,876 (Figura 1B).
Figura 1. Representação gráfica da área foliar de Myrciaria jaboticaba (A) e de Eugenia uniflora L.(B)
e da equação de regressão indicada para a estimativa da área foliar destas frutíferas, em função da
área determinada pelo método comprimento x largura.
10
Por se concentrar somente ás dimensões lineares e não haver uma atenção
ás diferenças do formato das folhas a precisão deste método é reduzida (LIMA., et al
2012). O mesmo autor concluiu que o método não foi preciso na determinação da
área foliar para a jabuticabeira (Myrciaria cauliflora), resultado igual ao do presente
trabalho.
Apesar da estimativa satisfatória para pitangueira (Eugenia uniflora L.), este
método apresenta uma limitação prática que é a dificuldade de realizar as medidas
em uma grande quantidade de folhas, em contrapartida, tem se a vantagem de sua
utilização com o uso mínimo de recursos, além de ser um método não destrutivo
(MONTEIRO et al.,2005).
Método dos quadrados
O método dos quadrados não apresentou um bom ajuste dos pontos da reta,
com R² de 0,424 e 0,472 para jabuticabeira (Figura 2A) e pitangueira (Figura 2B)
respectivamente. Podemos afirmar que este método não é capaz de estimar
eficientemente a área foliar real para estas espécies.
A desunifomidade do tamanho das folhas faz com que estas ocupem um
maior número de quadrados de forma incompleta (área superior a 50% do quadrado)
aumentando o valor da área foliar total medida com o método, superestimando desta
forma os resultados. São poucos os trabalhos que revelam a eficiência do método
dos quadrados, pois o mesmo demanda tempo e uma maior necessidade de mão de
obra quando há a existência de grande volume de material (LUCENA et al., 2011)
Figura 2. Representação gráfica da área foliar da Myrciaria jaboticaba (A) da Eugenia uniflora L.(B) e
da equação de regressão indicada para a estimativa da área foliar destas frutíferas, em função da
área determinada pelo método dos quadrados.
11
Método dos discos foliares
Observa-se que tanto para jabuticabeira quanto para pitangueira quando se
utilizou o método dos discos foliares o ajuste não foi satisfatório aos pontos à reta,
como pode ser visualizado na figura 3A e 3B.
Figura 3. Representação gráfica da área foliar da Myrciaria jaboticaba (A) e da Eugenia uniflora L.(B)
e da equação de regressão indicada para a estimativa da área foliar destas frutíferas, em função da
área determinada pelo método dos discos foliares.
Para jabuticabeira o R² foi de 0,504 e para pitangueira foi de 0,193, sendo o
valor mais baixo obtido quando comparado aos outros métodos.
Lucena et al., (2011), estimando a área foliar em aceroleira (Malpighia
emarginata), concluiu que os discos foliares superestimaram a área foliar da
frutífera, sendo o método que apresentou o valor mais baixo para correlação entre
os valores obtidos, quando comparado com os métodos dos Quadrados, Dimensões
Lineares, Integrador de Área Foliar AM 300 e Análise de Imagem Digital (Scanner).
Resultado inverso foi encontrado por Mielke et al (1995) onde o método dos discos
foliares subestimou as áreas foliares nas espécies araçazeiro (Psidium cattleyanum
Sabine), goiabeira serrana (Feijoa sellowiana Berg.) e pitangueira (Eugenia uniflora
L.).
Utilizando esse método para o guajurú (Chrysobalanus icaco L.) foi
encontrado um coeficiente de determinação R² = 0,9783, com um ajuste satisfatório
dos pontos à reta (CUNHA et al., 2011). O mesmo autor orienta atentar-se ao
método a ser utilizado, conforme a espécie a ser empregada e suas características
morfológicas, com necessidade de comparação á outros métodos.
Método gravimétrico
Verifica-se que o uso de fotocópias para a determinação da área foliar através
do método gravimétrico é viável somente para a pitangueira. Este método
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proporcionou um ajuste satisfatório dos pontos à reta, com o coeficiente de
determinação R² igual á 0,858 para essa frutífera, como podemos constatar na figura
4B. Porém para a jabuticabeira o ajuste não foi satisfatório (R²= 0,685) (Figura 4A).
Figura 4. Representação gráfica da área foliar de Myrciaria jaboticaba (A) e de Eugenia uniflora L.(B)
e da equação de regressão indicada para a estimativa da área foliar destas frutíferas, em função da
área determinada pelo método gravimétrico.
O método gravimétrico é vantajoso por ser bastante econômico, no entanto há
maior demanda de tempo. Em trabalho de Mielke et al.,(1995) com frutíferas
silvestres verificou que dependendo do grau de precisão exigido no experimento, o
uso de fotocópias para a determinação da área foliar através do método gravimétrico
é viável, uma vez que os resultados obtidos através deste método são relativamente
seguros.
Método do integrador de área foliar portátil
O método do integrador de área foliar foi o que mais se aproximou do método
do scanner. Constatou-se que para ambas frutíferas analisadas neste estudo o
coeficiente de determinação da regressão foi superior a 0,85 sendo para
jabuticabeira de 0,921 (Figura 5A) e pitangueira 0,881 (Figura 5B).
Figura 5. Representação gráfica da área foliar de Myrciaria jaboticaba (A) e de Eugenia uniflora L.(B)
e da equação de regressão indicada para a estimativa da área foliar destas frutíferas, em função da
área determinada pelo método do integrador de área foliar.
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Uma excelente estimativa da área foliar na cultura da acerola foi obtida por
Lucena et al., (2011), utilizando integrador. Resultados similares foram encontrados
por Cunha et al. (2010), que testando vários métodos de aferição da área foliar em
guajurú, encontrou um R² de 0,97, com ótimo ajuste dos pontos a reta. Para a
cultura da melancia por possuir folhas grandes Souza et al., (2012) não recomenda
a utilização do integrador de área foliar, sendo mais indicado para espécies de
folhas pequenas como a jabuticabeira (LIMA et al., 2012 ) e aceroleira (LUCENA et
al., 2011).
O uso dos medidores automáticos de área foliar possibilita realizar medições
precisas, com um bom grau de aferimento, além de ser um método de fácil de
operação. Todavia apresenta desvantagens, como a impossibilidade de medição em
folhas com limbo de grandes dimensões, devido ao tamanho do leitor do aparelho e
por ser um método destrutivo (LIMA et al., 2012).
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5. Conclusão
O método do integrador de área foliar portátil foi o que estimou a área foliar
mais aproximada do padrão referencial de precisão, tanto para jabuticabeira quanto
para pitangueira.
Para pitangueira o método das dimensões lineares e gravimétrico também
apresentaram resultados satisfatórios e podem ser utilizados na estimativa de área
foliar.
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6. Referências
ADAMI, M., HASTENREITER, F. A., FLUMIGNAN, D. L., & FARIA, R. D.
Estimativa de área de folíolos de soja usando imagens digitais e dimensões foliares.
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MEZZALIRA, E. J., & NAVA, G. A.Tamanho de estaca e concentração de ácido-
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