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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ALEX MONTAGNER MAIER PROJETO DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES FORRAGEIRAS VIÇOSA MINAS GERAIS 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

ALEX MONTAGNER MAIER

PROJETO DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL PARA

PRODUÇÃO DE SEMENTES FORRAGEIRAS

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2017

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ALEX MONTAGNER MAIER

PROJETO DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL PARA

PRODUÇÃO DE SEMENTES FORRAGEIRAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Universidade Federal de Viçosa como parte das

exigências para a obtenção do título de Engenheiro

Agrônomo. Modalidade: Projeto.

Orientador: Fernando França da Cunha

Coorientadores: Santos Henrique Brant Dias

Rafael Dias Martins

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2017

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ALEX MONTAGNER MAIER

PROJETO DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL PARA

PRODUÇÃO DE SEMENTES FORRAGEIRAS

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Universidade Federal de Viçosa como parte das

exigências para a obtenção do título de Engenheiro

Agrônomo. Modalidade: Projeto.

APROVADO: 03 de julho de 2017.

Prof. Fernando França da Cunha

(orientador)

(UFV)

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RESUMO

O cultivo de forragens para produção de sementes no Brasil ocorre predominantemente em

áreas de sequeiro e, muitas vezes, não atinge o potencial da cultura. O projeto visa à

implantação de um sistema de irrigação por gotejamento subsuperficial em 5 ha de uma

propriedade localizada no noroeste do Estado de Minas Gerais, no município de Chapada

Gaúcha, situado nas coordenadas geográficas 15°09’ Sul e 45°34’ Oeste, com altitude média

de 870 m. O clima da região, de acordo com a classificação de Köppen, é do tipo Aw, isto é,

apresenta inverno seco e verão chuvoso. A temperatura anual varia de 15 °C a 33 °C e a

precipitação anual está em torno de 1.217 mm. Foi realizado o levantamento planialtimétrico

da área e verificou-se que a diferença de cota na pequena área não excedeu a 1 m. Para

abastecimento do sistema de irrigação a propriedade já conta com outorga de utilização do

poço tubular, que abastecerá um tanque construído, onde será feita a captação. O projeto em

questão foi realizado para dimensionar um sistema de irrigação por gotejamento

subsuperficial, que atenderá o cultivo de Panicum maximum cv. Mombaça (capim-mombaça).

Para tanto, buscou-se o máximo de aproveitamento da área e levou-se em consideração a

dificuldade para contratação de mão-de-obra. Em razão desse último fator e devido à

facilidade de manejo, optou-se por utilizar um sistema de irrigação fixo e automático, sendo

importante destacar que o sistema será enterrado. Outro critério considerado para o

dimensionamento do sistema de irrigação foi o horário de irrigação e o custo da energia. O

Art. 107 da resolução 414 estabelece a tarifa verde em que a distribuidora de energia deve

conceder desconto especial na tarifa de energia incidente no consumo de energia elétrica

ativa, exclusivamente, na carga destinada à irrigação vinculada à atividade de agropecuária no

horário de 21:30 às 06:00 horas. Com isso objetiva-se otimizar ao máximo a produção de

sementes de capim-mombaça e obter a maior rentabilidade possível.

Palavras-chave: Panicum maximum cv. Mombaça; gotejamento enterrado; análise econômica.

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Sumário

1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................................... 3

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA/PROJETO .................................................................... 3

1.2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE ..................................................................................... 3

1.3 IDENTIFICAÇÃO DO ORIENTADOR .................................................................................. 3

2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 4

3 OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................... 6

4 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................................ 7

5 MEMORIAL DESCRITIVO ......................................................................................................... 10

6 CRONOGRAMA ............................................................................................................................ 17

7 LISTA DE MATERIAIS E ORÇAMENTO ................................................................................. 18

8 ANÁLISE DE VIABILIDADE ....................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 21

ANEXO A - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 9, DE 2 DE JUNHO DE 2005. ............................. 23

ANEXO B - ESPECIFICAÇÕES DA BOMBA ............................................................................... 26

ANEXO C - ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR .............................................................................. 30

APÊNDICE A - MEMORIAL DE CÁLCULOS ............................................................................. 36

APÊNDICE B - DESENHO DO PROJETO .................................................................................... 41

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1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA/PROJETO

Título do Trabalho: Projeto de irrigação por gotejamento subsuperficial para produção de

sementes forrageiras.

Palavras-chave: Panicum maximum cv. Mombaça; gotejamento enterrado; análise econômica.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE

Nome: Alex Montagner Maier Matrícula: 70048

Telefone:(38)9 9956-1341 e-mail: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DO ORIENTADOR

Nome completo: Fernando França da Cunha

Titulação acadêmica: Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor (x)

Telefone:(31)3899-1913 e-mail: [email protected]

COORIENTADOR: Sim (x) Não ( )

Nome completo: Santos Henrique Brant Dias

Departamento: Departamento de Engenharia Agrícola- UFV

Titulação acadêmica: Especialista ( ) Mestre (x) Doutor ( )

Telefone:(38)9 9117-6051 e-mail: [email protected]

COORIENTADOR: Sim (x) Não ( )

Nome completo: Rafael Dias Martins

Departamento: Coordenador agronômico- NETAFIM

Titulação acadêmica: Especialista (x) Mestre () Doutor ( )

Telefone:(16)99753-4495 e-mail: [email protected]

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2 JUSTIFICATIVA

A produção de sementes de forrageiras tem grande importância no cenário brasileiro,

já que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial. O Brasil tem o maior rebanho

comercial de bovinos do mundo, e uma vez que grande parte destes animais é mantida a

pasto, existe uma alta demanda de semente de forrageira. Apesar de ter grandes áreas

cultivadas, a fração irrigada é mínima, e períodos sem chuvas nas regiões produtoras estão

causando grandes prejuízos e até mesmo a perda total da área cultivada. Esses ocorridos

fazem com que os produtores busquem novos métodos de cultivos que sejam eficientes e

viabilizem a continuidade do negócio.

A irrigação por gotejamento subsuperficial é uma boa alternativa para o cultivo de

forrageiras, fornecendo água para a planta de uma maneira eficiente. O equipamento de

irrigação instalado subsuperficialmente não implica em mudanças no sistema de cultivo nem

em preparo diferenciado da área, este pode ser feito da forma tradicional, podendo realizar

todas as operações sem a necessidade do uso de maquinário específico.

Este projeto visa à implantação de um sistema de irrigação subsuperficial para cultivo

de Panicum maximum cv. Mombaça com ênfase na produção de sementes, no município de

Chapada Gaúcha-MG. A implantação do sistema de irrigação irá proporcionar aumento na

produtividade e maior segurança ao agricultor, visto que a água é o maior fator limitante para

a produção. Além de proporcionar uma maior segurança, permite ao agricultor uma maior

janela de plantio e a colheita em épocas diferenciadas, agregando maior valor comercial ao

produto final, e, ainda, possibilitando um maior número de ciclos durante o ano.

A irrigação por gotejamento subsuperficial proporciona um aproveitamento total da

área e possibilita um menor consumo de água quando comparado a outros sistemas, fator

primordial para a escolha deste, visto que a região de instalação não possui fonte abundante

de água, tais como represas ou rios próximos às áreas de cultivo. A fonte de água para o

funcionamento deste projeto será oriunda de poços artesianos e águas provenientes de

precipitações naturais, águas estas armazenadas em piscinas artificiais já existentes na

propriedade.

Projetos de irrigação por gotejamento subsuperficial possuem rendimento satisfatório

para produção de forragens, tendo um aumento de cerca de 30% na produção de massa e

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aumento do número de cultivos durante o ano agrícola, com incremento de até 50% no

rendimento por área no final de um ciclo de produção (MARQUES, 2006).

Esses fatos são fundamentais para a realização do projeto, e fomentam a necessidade

de um sistema mais eficiente e viável para os produtores e para a continuidade da atividade na

propriedade. Atividade essa de suma importância no âmbito regional e nacional na cadeia

produtiva de sementes forrageiras, apresentando impacto social local e regional.

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3 OBJETIVOS E METAS

O objetivo com este projeto é proporcionar ao agricultor uma maior segurança de sua

produção, oferecer uma tecnologia avançada para produzir sementes de forrageiras e obter um

maior retorno financeiro durante a execução da atividade. Isto será alcançado com o aumento

na produtividade e a possibilidade de colheita em períodos diferenciados em relação ao

sistema convencional de cultivo e, com isso, possibilitar um melhor preço de venda do

produto.

As metas traçadas para atingir o objetivo são:

1. Realizar o projeto e análise de viabilidade econômica do mesmo.

2. Implantar o sistema no período de entre safra, instalação da casa de bombas, sistema

de filtragem e linhas de irrigação.

3. Realizar treinamento específico para manutenção e funcionamento do mesmo.

4. Realizar colheita da área e avaliação dos resultados obtidos, tais como, custo de

produção, produtividade e lucro total.

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4 REFERENCIAL TEÓRICO

A quantidade e a qualidade dos recursos hídricos estão cada vez mais escassos e uma

saída para isso é o uso de sistemas de irrigação cada vez mais eficientes e que economizem

cada vez mais água. Com isso novos sistemas são desenvolvidos para que a situação não se

torne um fator limitante para produtividade.

O gotejamento é um sistema que permite o uso racional e altamente eficiente de águas

(JUAN, 2000). O gotejamento subsuperficial é definido por Azevedo (1986) e Keller e

Bliesner (1990) como o sistema de irrigação que tem o solo como meio de propagação da

água, no qual os emissores ficam sob a superfície do solo e dentro da camada que representa a

profundidade efetiva do sistema radicular das plantas, de acordo com Marques (2006).

O primeiro sistema de irrigação subsuperficial foi instalado em Israel, na década de

60, que não obteve muito sucesso, pois apresentava problema com entupimentos devido o

crescimento radicular das plantas nos orifícios de gotejamento (DASBERG, BRESLER,

1985).

O sistema de irrigação subsuperficial tem algumas vantagens em relação a outros tipos

de irrigações, pois permite o uso da área para diferentes culturas sem interferir no sistema.

Permite também menor perda de água por evaporação, reduzindo o uso total de água

utilizado, melhor aproveitamento de nutrientes e água, por estes serem disponíveis na zona

com maior concentração de massa radicular da cultura. O sistema de irrigação subsuperficial

apresenta pouca ou nenhuma interferência nos tratos culturais, menor incidência de doenças,

não há contato direto entre a água e a parte aérea da planta, entre outras vantagens

(MARQUES, 2006).

De acordo com Gornate Nogueira (2003) o maior problema com irrigação localizada é

o rompimento ou corte com instrumentos de trabalho, mecânicos ou manuais, fato este que

não ocorre com a subsuperficial, pois o sistema é enterrado.

A irrigação subsuperficial exige um bom sistema de filtragem e imprescindível o uso

de ventosas de duplo efeito nos pontos mais altos do sistema, prevenindo sucção e entrada de

solo na tubulação. Tubos secundários devem ser instalados para limpeza do sistema, esses

devem ser instalados no final das linhas laterais, para facilitar o processo de limpeza. Alguns

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gotejadores possuem uma esfera móvel dentro de um pequeno tubo no gotejador, essa esfera

tem a função de anti-sucção, vedando a entrada de ar e solução de solo (MARQUES, 2006).

Se o pH da água estiver muito elevado, ocorre a precipitação de partículas químicas e

biológicas, causando o entupimento. Produtos ácidos normalmente são injetados para

diminuir o pH, e quando necessário, a limpeza frequente com ácido clorídrico ou ácido

sulfúrico é um método eficiente. Para Ayers e Westcot (1991), o método mais eficaz para se

impedir as obstruções, algas e lodos é o uso de cloro, que pode eliminar os agentes causadores

de entupimento (RESENDE et al., 2004).

O entupimento é desigual e sofre influência da textura do solo, sendo mais frequente

em solos mais argilosos, pois as raízes crescem em busca de oxigênio, menos disponível nesse

tipo de solo. Pavero (2002) e Qassim (2003) comentam que a penetração de raízes nos

emissores subsuperficiais não é um problema se o sistema for operado frequentemente,

causando uma permanente saturação no solo da área próxima aos emissores, de modo que as

raízes não desenvolverão nesta região. A adição de herbicidas à água de irrigação por curtos

períodos também pode prevenir o entupimento por raízes (MARQUES, 2006).

Esse sistema pode ser utilizado em diversas culturas, com comprovado aumento na

produtividade e qualidade do produto final, além de apresentar boa adaptação a diversos tipos

de solos e climas. A irrigação por gotejamento subsuperficial é utilizada em diversas culturas,

tais como cana-de-açúcar, algodão, melão, batata e numerosas hortaliças (BUCKS et al.,

1981).

A produção de sementes de forrageiras apresenta grande importância no contexto

biológico pois este é o meio de sobrevivência e perpetuação das suas espécies. No caso das

forrageiras, além da dispersão, essas sementes ainda podem ser utilizadas diretamente na

alimentação animal, utilizada em rações (TOLEDO, 1977).

O capim-mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça), introduzido no Brasil em

1967, pela CNPGC/EMBRAPA, é uma planta com altura de aproximadamente 1,65 m, folhas

quebradiças, com presença de poucos pelos, sem cerosidade, de ciclo anual e colmos

levemente arroxeados. A inflorescência é uma panícula, com ramificações primárias e

secundárias longas (BOGDAN, 1977).

O capim-mombaça tem uma alta capacidade para produção de forragem e boa relação

colmo/folha (JANK et al., 2008). Possui um porte elevado, tolerância alta à seca e boa

capacidade de perfilhamento e reprodução por sementes, características satisfatórias ao

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produtor. Essas qualidades levam a uma grande demanda por sementes. O Brasil é o maior

produtor e exportador de sementes no atual cenário. A produtividade de sementes de capim-

mombaça é muito baixa, o que muitas vezes não viabiliza a produção. Além da falta de água,

outro motivo para essa baixa produtividade é o manejo nutricional, principalmente

relacionado a nitrogênio (DO CANTO, 2012).

Para produzir sementes de forrageiras tropicais no Brasil o produtor deve estar inscrito

ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através do Registro

Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), conforme, disposto no Regulamento da Lei nº

10.711, de 2003 (BRASIL, 2005). Além disso, é obrigatório o cumprimento das normas

estabelecidas pela Instrução Normativa nº 9, de 2 de Junho de 2005 (ANEXO A), específica à

cultura das forrageiras tropicais, conferindo ao produtor sua legalidade perante o MAPA.

Grandes limitações como doenças e plantas invasoras começaram a ter significativa

importância para as forrageiras, tendo maior impacto em regiões com grandes áreas de

cultivo, causando perdas na qualidade das sementes e na produtividade (VERZIGNASE,

FERNANDES, 2001).

A irrigação vem para melhorar a produtividade de sementes de forrageiras,

contornando as dificuldades do cultivo e as limitações que vem crescendo com limitantes

bióticos e abióticos.

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5 MEMORIAL DESCRITIVO

O projeto será realizado na cidade de Chapada Gaúcha localizada no noroeste do

Estado de Minas Gerais, situado nas coordenadas geográficas 15°09’ Sul e 45°34’ Oeste, com

uma altitude média de 870 m. O clima da região, de acordo com a classificação de Köppen, é

do tipo Aw, isto é, apresenta inverno seco e verão chuvoso. A temperatura anual varia de 15

°C a 33 °C e a precipitação anual está em torno de 1.217 mm.

O projeto se iniciou com a retirada de solo e posteriormente análise em laboratório

para determinar a textura e densidade do solo. Na propriedade foram avaliados o relevo e a

disponibilidade de água, e com esses dados iniciou-se o dimensionamento do projeto. Os

dados de capacidade de campo (Cc) e ponto de murcha (Pm) utilizados foram definidos de

acordo com Albuquerque (2010).

Todos os valores das equações aqui propostas estão no Apêndice A, visto que estes

valores intermediários não têm uma grande importância final para o projeto em si. O desenho

do projeto está apresentado no Apêndice B.

Escolha do gotejador:

O tempo de irrigação foi definido como no máximo de oito horas, para que o sistema

opere somente na faixa econômica de energia (tarifa verde). Será utilizado um gotejador da

empresa Drip Net, com características de catálogo:

Pressão de serviço: 15mca

Labirinto TurbNetTM

Diâmetro do tubo: 16 mm

Vazão: 1 L/hora

Espaçamento Emissor: 0,5 m

Espaçamento Linha: 0,7 m

Uniformidade esperada: 90%

Intensidade de aplicação: 2,857 mm/h

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Irrigação real necessária (IRN)

Na determinação da irrigação real necessária foram considerados os resultados de

amostras de solo da área de cultivo, coletadas e analisadas, conforme metodologia padrão. O

fator de disponibilidade (f) para a cultura e a profundidade efetiva do sistema radicular (Z)

foram retirados de Bernardo et al. (2009). Coletou-se amostras de solo indeformadas nas

profundidades 0-20 e 20-40 cm, utilizando tubos de PVC, para determinação da densidade do

solo em laboratório.

(

)

Onde:

Cc – Capacidade de campo, %;

Pm – Ponto de murcha, %;

Da – Densidade do solo, g cm-3

;

f - Fator de disponibilidade, adimensional;

Z – Profundidade efetiva do sistema radicular, cm.

Turno de rega

O turno de rega foi baseado no tempo de irrigação máximo com tarifa reduzida (8

horas/dia), e sabendo-se que a evapotranspiração de projeto foi de 4,5 mm/dia, o turno de rega

máximo foi de 5 dias. Entretanto, como mostrado no Apêndice A, a IRN permite um turno de

8 dias caso o proprietário esteja disposto a trabalhar fora do horário de tarifa reduzida.

Variação de pressão permitida

Como recomendado por Bernardo et al. (2009), a variação máxima da pressão

permitida é de 30%. Somando-se a linha lateral e linha de derivação, este valor foi de 4,5 mca.

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Número de setores

O número de setores foi determinado de acordo com o turno de rega a ser utilizado,

uma vez que o número máximo de horas de irrigação são 8 horas/dia. Com o objetivo de

irrigar um setor por dia, definiu-se, então, 5 setores.

Vazão do sistema por setor

Sabendo a área de cada emissor e a área total, multiplicou-se o número de emissores

pela sua vazão.

DIMENSIONAMENTO DA LINHA LATERAL

Número de emissores por linha lateral (NEL)

Onde:

LL – Comprimento da linha lateral, m;

Se – Espaçamento entre os emissores, m.

Observação: Será calculado com o número máximo de emissor em uma linha, a fim de suprir

a maior demanda.

Vazão por lateral (QL)

Onde:

qe – Vazão do emissor, L h-1

.

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Perda de carga por lateral (hfl)

Onde:

J – Perda de carga unitária, m m-1

;

Q – Vazão da linha latera, L s-1

;

D – Diâmetro da linha lateral, m;

F – Fator de múltiplas saídas, adimensional;

L – Comprimento da linha lateral, m.

Nesta etapa deve-se verificar se o hfl não ultrapassa o limite de 30% estabelecido por

Bernardo et al. (2009).

Pressão no início da linha lateral (hl)

Onde:

Ha – Pressão de trabalho, mca;

hfl – Perda de carga na linha lateral, mca;

DNl – Perda de carga na linha lateral, m.

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE DERIVAÇÃO

Variação de pressão permitida na linha de derivação (DHd)

Como mencionado anteriormente, a soma da perda de carga da linha lateral e da linha

de derivação não pode ultrapassar 30% da pressão de serviço, entretanto foi separado 70%

deste valor para a linha lateral e 30% para a linha de derivação.

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Onde:

Ha – Pressão de serviço do emissor, mca.

Vazão na entrada da linha de derivação (Qd),

Onde:

Ql – Vazão por linha lateral, L h-1

;

Ld – Comprimento da linha de derivação, m;

Sf – Espaçamento entre fileiras, m.

Diâmetro da linha de derivação (D)

(

)

Onde:

J – Perda de carga unitária, m m-1

;

Q – Vazão da linha de derivação, L h-1

;

DIMENSIONAMENTO DA LINHA PRINCIPAL

Este método consiste em limitar a velocidade de escoamento na tubulação entre 1,0 e

2,0 m s-1

. Uma vez fixada a velocidade, determinou-se o diâmetro da linha principal. Para isso

foram tomadas como referência algumas informações do número de linha de derivação

irrigadas por vez, da vazão de cada linha de derivação e da área de implantação do projeto.

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Onde:

D – Diâmetro da tubulação; m;

Q – Vazão, m³ s-1

;

v – Velocidade de escoamento, m s-1

;

π – Constante matemática, 3,141592...

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE RECALQUE

O recalque é dimensionado da mesma maneira que a linha principal, podendo se

utilizar o mesmo diâmetro.

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE SUCÇÃO

Este método consiste em limitar a velocidade de escoamento na tubulação abaixo de

1,5 m.s-1

. Uma vez fixada a velocidade, determinou-se o diâmetro da linha de sucção. Outro

método bastante utilizado e até mais recomendado é a utilização de um diâmetro acima da

linha principal, o sistema de filtragem foi um filtro de areia e um filtro de disco como

segurança.

ALTURA MANOMÉTRICA

A altura manométrica é determinada a partir do conhecimento da perda de carga das

peças especiais contidas no sistema de irrigação e na tubulação. Nem sempre as peças

especiais utilizadas em dimensionamento de projetos de irrigação possuem catálogo técnico

disponíveis com informações pertinentes ao cálculo. Desta forma, respaldado em Bernardo et

al. (2009), considerou-se que a perda de carga localizada em todo o sistema é de 5% da perda

de carga contínua na tubulação mais a pressão do sistema, excetuando-se a diferença de nível

da linha principal, ou seja, a perda de carga contínua do recalque mais a do sistema.

( ) ( )

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Onde:

Hm – Altura manométrica, mca;

Ha – Pressão de serviço do emissor, mca;

hfLP – Perda de carga da linha principal, mca;

DNLP – Diferença de nível da linha principal, m;

hfr – Perda de carga do recalque, mca;

DNr – Diferença de nível do recalque, m;

hfS – Perda de carga da sucção, mca;

DNS – Diferença de nível da sucção, m;

hfloc – Perda de carga localizada, mca.

CONJUNTO MOTOBOMBA

A bomba selecionada foi uma bomba Imbil, de acordo com o catálogo eletrônico da

fabricante. O motor selecionado foi da Wag, de acordo com o catálogo eletrônico da

fabricante. As especificações da bomba e motor estão no Anexo B e Anexo C,

respectivamente.

CONSUMO DE ENERGIA

Os cálculos do consumo de energia também estão no Apêndice A.

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6 CRONOGRAMA

Projeto de irrigação para produção de sementes de pastagem

Objetivo específico Ações

Mês

1

Mês

2

Mês

3

Mês

4

Mês

5

Mês

6

Mês

7

Mês

8

Mês

9

Mês

10

Mês

11

Mês

12

Mês

13

Mês

14

Mês

15

Mês

16

Mês

17

Mês

18

Mês

19

Mês

20

Mês

21

Mês

22

Mês

23

Mês

24

Realizar projeto e

análise de

viabilidade

econômica

Coleta do

solo X

Resultado da

analise X

Elaboração

do projeto X X X

Análise de

viabilidade X X

Implantação do

sistema

Correção do

solo X

Instalação

gotejo X

Instalação

motobomba X

Treinamento

específico Treinamentos X

Colheita da área e

avaliação dos

resultados obtidos

Preparo da

área X

Plantio X

Tratos

culturais X X X X X

Colheita X

Corte para

feno X

Tratos

culturais X X X X

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7 LISTA DE MATERIAIS E ORÇAMENTO

A lista de materiais e seus custos estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1 – Materiais para o projeto e custos.

Item Descrição Unid. Quant. Valor

unit.

Valor total

Componentes do conjunto motobomba e sucção

1 bomba IMBIL ITAP 65260 - 3,8 cv

1730 rpm

un 1 R$ 3.000,00 R$ 3.000,00

2 Motor WAG W22 IR3 Premium 4 HP,

60 Hz, 1760 rpm,

un 1 R$ 2.300,00 R$ 2.300,00

3 Válvula de pé com crivo de 100 mm un 1 R$ 98,00 R$ 98,00

4 Mangote de flexivel 100 mm m 3 R$ 55,00 R$ 165,00

5 Registro de gaveta de 100 mm un 1 R$ 400,00 R$ 400,00

6 Manômetro de glicerina un 1 R$ 135,00 R$ 135,00

7 Curva 90ºferro fundido de 100 mm un 2 R$ 117,00 R$ 234,00

8 Válvula de retenção de 100 mm un 1 R$ 110,00 R$ 110,00

9 Adaptador macho de 100 mm PN40 un 2 R$ 17,00 R$ 34,00

10 Adaptador fêmea de 100 mm PN 40 un 3 R$ 34,00 R$ 102,00

11 Ampliação concêntrica com rosca em

ferro fundido

un 1 R$ 100,00 R$ 100,00

12 Painel de controle elétrico trifásico 220 v

motor 4 cv

un 1 R$ 2.500,00 R$ 2.500,00

13 Fita veda rosca un 20 R$ 7,00 R$ 140,00

14 Silicone un 2 R$ 10,00 R$ 20,00

15 Fita isolante un 20 R$ 10,00 R$ 200,00

16 Abraçadeira para mangote un 2 R$ 25,00 R$ 50,00

TOTAL (R$) R$ 9.588,00

Componentes da linha principal e recalque

17 Tubo PVC azul soldável de 100 mm

PN40 com 6m

un 2 R$ 60,00 120

18 Conexão Tê soldável azul 100 mm un 5 R$ 40,00 R$ 200,00

19 Registro PVC 100 mm un 5 R$ 330,00 R$ 1.650,00

20 Válvulas automáticas 100 mm un 5 R$ 900,00 R$ 4.500,00

TOTAL (R$) R$ 6.470,00

Componentes da linha derivação

21 Tubo PVC azul soldável de 100 mm

PN40 com 6m

un 75 R$ 60,00 R$ 4.500,00

22 Tampão macho fim de linha PVC un 5 R$ 10,00 R$ 50,00

23 Conexão PVC 100 mm un 4 R$ 20,00 R$ 80,00

24 Conector saída para linha lateral 16mm un 404 R$ 2,20 R$ 888,80

TOTAL (R$) R$ 5.518,80

Componentes da linha lateral

25 Gotejador enterrado Netafim, D. 16 mm, un 72000 R$ 1,10 R$ 79.200,00

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19

1L/h

26 Anel fim de linha un 404 R$ 0,80 R$ 323,20

27 Kit para medida de pressão un 1 R$ 67,00 R$ 67,00

TOTAL (R$) R$ 79.590,20

Componentes do cabeçal de controle

28 Filtro de disco Amanco Y50/120 un 2 R$ 970,00 R$ 1.940,00

29 Filtro de areia Amanco completo 200

mesh

un 2 R$ 6.000,00 R$ 12.000,00

30 Registro gaveta100 mm un 1 R$ 400,00 R$ 400,00

31 Conexão "T" PVC 100 mm un 4 R$ 40,00 R$ 160,00

32 Curva 90ºPVC de 100 mm un 2 R$ 40,00 R$ 80,00

33 Injetor venture 25 mm un 1 R$ 112,00 R$ 112,00

34 Registro PVC 25 mm un 2 R$ 7,00 R$ 14,00

35 Conexão "T" PVC 100 x 25 mm un 2 R$ 57,00 R$ 114,00

TOTAL (R$) R$ 14820,00

VALOR TOTAL GERAL (R$) R$ 115.987,00

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20

8 ANÁLISE DE VIABILIDADE

A análise de viabilidade do projeto está apresentada na Tabela 2.

Tabela 2 – Viabilidade do projeto.

Ano Produtividade Custos Receitas Fluxo de caixa Fluxo descontado

Kg/ha R$/ha R$/ha R$ R$

0 R$ 23.197,40 R$ 0,00 -R$ 23.197,40 -R$ 23.197,40

1 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 -R$ 11.697,40

2 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 -R$ 697,40

3 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 10.802,60

4 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 21.802,60

5 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 33.302,60

6 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 44.302,60

7 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 55.802,60

8 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 66.802,60

9 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 78.302,60

10 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 89.302,60

11 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 100.802,60

12 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 111.802,60

13 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 123.302,60

14 2000 R$ 4.500,00 R$ 15.500,00 R$ 11.000,00 R$ 134.302,60

15 2000 R$ 4.500,00 R$ 16.000,00 R$ 11.500,00 R$ 145.802,60

Estimando-se a vida útil de um sistema de gotejamento subsuperficial bem manejado

como 15 anos, o valor presente líquido para o horizonte de 15 anos em 5,0 ha é de R$

729.013,00.

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21

REFERÊNCIAS

MARQUES, P. A. A.; FRIZZONE, J. A.; TEIXEIRA, M. B. O estado da arte da irrigação

por gotejamento subsuperficial. ColloquiumAgrariae, v. 2, n. 1, p. 17-31, 2006.

JUAN, J.A.M.S. Riego por goteo: teoría y práctica. 4ed. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa,

2000. 302p.

DASBERG, S.; BRESLER, E. Drip irrigation manual. Israel: International Irrigation

Information Center (IIIC), 1985. 95p. (IIIC Publication n 9)

RESENDE, R.S. Intrusão radicular e efeito de vácuo em gotejamento enterrado na

irrigação da cana-de-açúcar. 2003. 124f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Escola

Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, São

Paulo, 2013.

BUCKS, D.A. et al. Subsurface trickle irrigation management with multiple

cropping.Trasactionsof ASAE, v.24, n.6, p.1482-1489, 1981.

DO CANTO, M. W.et al.Produção e qualidade de sementes do capim-mombaça em

função da adubação nitrogenada.Bragantia, v.71, n. 3, p. 430-437, 2012.

DE SOUZA, F. H. D. (2001). Produção e comercialização de sementes de plantas

forrageiras tropicais no Brasil.

JANK, L.et al. Melhoramento genético de Panicummaximum. In: RESENDE, R.M.S.;

VALLE, C.B.; JANK, L. (Ed.). Melhoramento de forrageiras tropicais. Campo Grande:

Embrapa Gado de Corte, 2008. p.55-87.

VERZIGNASE, J. R.; FERNANDES, C. D. Doenças em forrageiras. Campo Grande:

Embrapa Gado de Corte, 2000. (Gado de Corte Divulga, nº 50). Disponível em:

http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD50.html. Acesso em: 19 de Maio.

BOGDAN, A. V. Tropical posture and fodder plants – Grasses and legumes. London and

New York, 475 p., 1977

TOLEDO, F. F. de; FILHO, J. M. Manual das sementes: tecnologia da produção. São

Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1977.

BRASIL. Regras para análise de sementes. Coordenação de Laboratório Vegetal, Brasília,

1992.

DE ALBUQUERQUE, P. E. P. Estratégias de manejo de irrigação: exemplos de

cálculo. Embrapa Milho e Sorgo. Circular Técnica. 2010.

BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. Ed. UFV,

8ª ed. – Viçosa, 2009, 625p.

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22

CLIMATE-DATA.ORG. Dados climáticos para cidades mundiais. 2017. Disponível em:

<https://pt.climate-data.org/location/176083/>. Acessado em: 25 de abril de 2017.

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23

ANEXO A - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 9, DE 2 DE

JUNHO DE 2005.

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24

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 9, DE 2 DE JUNHO DE 2005.

Predispõe sobre as obrigações do produtor: I - responsabilizar-se pela produção e pelo

controle da qualidade e identidade das sementes, em todas as etapas da produção; II - dispor

de área própria, arrendada, em parceria, alugada ou área cuja posse detenha ou, ainda, em

regime de cooperação; III - manter infra-estrutura, recursos humanos, equipamentos e

instalações adequados à sua produção de sementes; IV - manter as atividades de produção de

sementes, inclusive aquelas realizadas sob o processo de certificação, sob a supervisão e o

acompanhamento de responsável(is) técnico(s), em todas as fases, inclusive nas auditorias; V

- atender, nos prazos estabelecidos, as instruções do responsável técnico prescritas nos laudos

técnicos; VI - estabelecer contratos, no caso de possuir cooperantes, estipulando as condições

para produção de sementes; VII - comunicar a rescisão de contrato ou qualquer impedimento

do responsável técnico, ocorrido durante o processo de produção, ao competente órgão de

fiscalização, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de ocorrência,

juntamente com a indicação do novo responsável técnico; VIII - comunicar ao órgão de

fiscalização as alterações ocorridas nas informações prestadas, quando da inscrição dos

campos de produção, observado o prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da data de

ocorrência; IX - atender as exigências, referentes ao beneficiamento e armazenamento,

previstas nos itens 14 e 16 destas normas, no que couber; X - encaminhar, trimestralmente, ao

órgão de fiscalização da respectiva Unidade da Federação, o mapa atualizado de produção e

comercialização de sementes, conforme modelo constante do Anexo XXIX, até as seguintes

datas: a) para a produção e comercialização ocorrida no primeiro trimestre, até 10 de abril, do

ano em curso; b) para a produção e comercialização ocorrida no segundo trimestre, até 10 de

julho, do ano em curso; c) para a produção e comercialização ocorrida no terceiro trimestre,

até 10 de Outubro, do ano em curso; e 69 d) para a produção e comercialização ocorrida no

quarto trimestre, até 10 de janeiro, do ano seguinte. XI - manter à disposição do órgão de

fiscalização, pelo prazo de dois anos: a) projeto técnico de produção; b) laudos de vistoria; c)

controle de beneficiamento; d) atestado de origem genética, certificado de sementes ou termo

de conformidade das sementes produzidas, conforme o caso; e) contrato de prestação de

serviços, quando o beneficiamento ou o armazenamento for executado por terceiros; f)

contratos com os cooperantes, quando for o caso; g) boletim de análise das sementes

produzidas; h) documentação fiscal referente às operações com sementes; e i) outros

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25

documentos previstos em normas específicas. XII - conhecer o destino dado aos lotes que,

mesmo dentro do padrão, tenham sido descartados como semente, mantendo os seus registros;

XIII - conhecer o destino dado aos lotes de sementes tratadas com produtos nocivos à saúde

humana ou animal, que por qualquer razão não tenham sido comercializados ou utilizados

para semeadura própria, mantendo os seus registros; XIV - manter escrituração atualizada

sobre a produção e a comercialização das sementes e disponível ao órgão de fiscalização no

local informado por ocasião da inscrição dos campos; e XV - proporcionar às autoridades

responsáveis pela fiscalização as condições necessárias durante o desempenho de suas

funções.

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ANEXO B - ESPECIFICAÇÕES DA BOMBA

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Data de Emissão: 02/06/2017

Hora de Emissão: 13:03:33

Pagina: 001/002

FOLHA DE DADOS

ID: 30799

Cliente: Carlos Alberto Maier Modelo da Bomba: ITAP 65260 Qtde Bomba: 1

Descrição do Projeto: Irrigação gotejo enterrado para produção de capim mombaça.

1.000,00 Kg/m³

1,00 Cp

Líquido ............................................................................................

Temperatura ........................................................................................

Peso Específico à T.O. .............................................................................

CO

ND

IÇÕ

ES

DE

OP

ER

ÃO

DA

BO

MB

A

DA

DO

S C

ON

ST

RU

TIV

OS

Vazão Nominal ......................................................................................

Viscosidade à T.O. .................................................................................

Altura Manométrica Total ...........................................................................

Pressão de Sucção ..................................................................................

Pressão de Descarga ................................................................................

Pressão de Diferencial .............................................................................

NPSH Requerido / Disponível ........................................................................

Rotação Nominal ....................................................................................

Rendimento .........................................................................................

Potência Consumida .................................................................................

AMT de SHUT-OFF ....................................................................................

Vazão Mínima Contínua Estável ......................................................................

Potência Máxima(Rotor Projeto) .....................................................................

Norm.: 25°c / Máx.: 40

32,70 m3/h

21,44 mca

0,00 mca

21,44 mca

3,74 m / NI

1.730 rpm

67,97 %

3,78 cv

23,27 m3/h

5,27 cv

21,44 mca

22,28 mca

Sucção

Descarga

Bocais DN Norma Classe Face PosiçãoAgua Limpa

ASME B 16.1

ASME B 16.1

125

125

RF

RF

Horizontal

Vertical

80mm

65mm

Tipo ...............................................................................................Horizontal

Carcaça ............................................................................................Bipartida ..........................................................................................

Voluta .............................................................................................

Montagem ...........................................................................................

Radialmente

Simples

Pés

Rotor ..............................................................................................Tipo ...............................................................................................

Entrada ............................................................................................

Montagem ...........................................................................................

Fluxo ..............................................................................................

Diâmetro (mm) ......................................................................................

Fechado

Simples

Em Balanço

Radial

220 260 221

Máx Min Proj

Mancais Rolamentos Lubrificação ....................................................................Óleo

Vedação ............................................................................................Gaxeta

Resfriam. ..........................................................................................Caixa de Selagem

Conexões ...........................................................................................Dreno

Rosca ..............................................................................................NPT

Sent Rotação-Visto lado acionam. ...................................................................Horário

Pintura ............................................................................................Padrão Imbil

Número de Estágios ................................................................................. 1

AC

ES

RIO

S

MA

TE

RIA

IS C

ON

ST

RU

TIV

OS

Descrição Material

Carcaça ............................................................................................A48 CL30

Tampa de Pressao/Sucção ............................................................................A48 CL30

Rotor ..............................................................................................A48 CL30

Anel de Desgaste ...................................................................................A48 CL30

Eixo ...............................................................................................SAE 1045

Bucha Protetora ....................................................................................SAE 1020

Corpo de Estágio ...................................................................................A48 CL30

Difusor ............................................................................................A48 CL30

Base ...............................................................................................Tipo ...............................................................................................Viga-U Estrutural

Chumbador ...............................................................................................Nao se Aplica

Acoplamento ........................................................................................Fabricante .........................................................................................

Modelo/Tamanho .....................................................................................

Espaçador ..........................................................................................

Motor Elétrico .....................................................................................Fabricante .........................................................................................

Tipo ...............................................................................................

Potência ...........................................................................................

Rotação ............................................................................................

Proteção ...........................................................................................

Carcaça ............................................................................................

Tensão .............................................................................................

Frequência .........................................................................................

F.S. ...............................................................................................

Isolação ...........................................................................................F

cv

rpm

V

HZ

SimTeste Hidrostático .................................................................................

NãoTeste de Performance ...............................................................................

NãoTeste de NPSH ......................................................................................

NãoTeste de Vibração ..................................................................................

NãoTeste de Pintura ...................................................................................

NãoTeste de Ruído .....................................................................................

NãoAnalise de Material ................................................................................

TE

ST

ES

Teste de Performance: Teste será realizado conforme Norma HI

(Hidraulic Institute)

O conjunto girante completo dinamicamente balanceado com

qualidade G 6,3 (mínimo).

PLANO DE CONTROLE DE QUALIDADE E TESTES

Vazão Nominal / Vazão do BEP .......................................................................

Vazão no Ponto de Melhor Eficiência ................................................................

73,81 %

44,30 m3/h

Sem Espaçador

Data de Inclusão: 02/06/2017 Usuário: CEPUB

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Data de Emissão: 02/06/2017

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Pagina: 002/002

FOLHA DE DADOS

ID: 30799

Curva: Anexo 1

Data de Inclusão: 02/06/2017 Usuário: CEPUB

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DIM

EN

SIO

NA

L

ID:

30

79

9

ITA

P / 6

5260

Dim

en

sio

nal d

a B

om

ba (

mm

)

DN

sD

Np

B1

.1B

1.2

B1

.3B

1.4

B1

.5B

1.6

B1

.7B

1.8

B1

.10

E1

.1E

1.2

E1

.3E

1.4

P1

.1P

1.2

P1

.3P

1.4

P1

.5P

1.6

P1

.7P

1.8

P1

.9P

1.1

0P

1.1

1

80

65

410

160

250

555

365

125

190

126

024

27

865

140

170

95

00

85

40

170

19

140

19

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ANEXO C - ESPECIFICAÇÕES DO MOTOR

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Fazenda MaierNo.: 001

Data: 02-JUN-2017

TECHNICAL PROPOSAL

Motor trifásico de indução - Rotor de gaiola

Cliente : Carlos Alberto Maier

Linha do produto : W22 IR3 Premium

Catalog Number : List Price : $

Observações:Motor para bomba Imbil, Projeto de irrigação para pastagem.

Executor:Alex Montagner Maier

Verificado:Santos Henrique Brant Dias

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Fazenda MaierNo.: 001

Data: 02-JUN-2017

FOLHA DE DADOSMotor trifásico de indução - Rotor de gaiola

Cliente : Carlos Alberto MaierLinha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 112MPotência : 4 HPFreqüência : 60 HzPolos : 4Rotação nominal : 1760 rpmEscorregamento : 2,22 %Tensão nominal : 220/380 VCorrente nominal : 11,1/6,45 ACorrente de partida : 86,9/50,3 AIp/In : 7,8Corrente a vazio : 6,20/3,59 AConjugado nominal : 16,3 NmConjugado de partida : 260 %Conjugado máximo : 360 %Categoria : ---Classe de isolação : FElevação de temperatura : 80 KTempo de rotor bloqueado : 25 s (quente)Fator de serviço : 1,25Regime de serviço : S1Temperatura ambiente : -20°C - +40°CAltitude : 1000 mProteção : IP55Massa aproximada : 42 kgMomento de inércia : 0,01557 kgm²Nível de ruído : 56 dB(A)

Dianteiro Traseiro Carga Fator potência Rendimento (%)Rolamento 6207 ZZ 6206 ZZ 100% 0,79 89,5Intervalo de lubrificação --- --- 75% 0,70 89,0Quantidade de graxa --- --- 50% 0,58 87,2

Observações:Motor para bomba Imbil, Projeto de irrigação para pastagem.

Executor VerificadoAlex Montagner Maier Santos Henrique Brant Dias

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Potência fornecida em relação à nominal (%)

A - R

endi

men

to (%

)

B - F

ator

pot

ênci

a

C - Escorregam

entoD

- Corrente em

220V (A)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130

40

50

60

70

80

90

100

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0 0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

0

4

8

12

16

A

B

C

D

Fazenda MaierNo.: 001

Data: 02-JUN-2017

CURVAS CARACTERÍSTICAS EM FUNÇÃO DA POTÊNCIAMotor trifásico de indução - Rotor de gaiola

Cliente : Carlos Alberto MaierLinha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 112MPotência : 4 HPFreqüência : 60 HzRotação nominal : 1760 rpmTensão nominal : 220/380 VCorrente nominal : 11,1/6,45 AClasse de isolação : F

Ip/In : 7,8Regime de serviço : S1Fator de serviço : 1,25Categoria : ---Conjugado de partida : 260 %Conjugado máximo : 360 %

Observações:Motor para bomba Imbil, Projeto de irrigação para pastagem.

Executor VerificadoAlex Montagner Maier Santos Henrique Brant Dias

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0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

4.0

4.5

5.0

A

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

10.0

B

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Rotação em relação à rotação síncrona (%)

A - C

onju

gado

em

rela

ção

ao c

onju

gado

nom

inal

(C/C

n) B - Corrente em

relação à corrente nominal (I/In)

Fazenda MaierNo.: 001

Data: 02-JUN-2017

CURVAS CARACTERÍSTICAS EM FUNÇÃO DA ROTAÇÃOMotor trifásico de indução - Rotor de gaiola

Cliente : Carlos Alberto MaierLinha do produto : W22 IR3 Premium

Carcaça : 112MPotência : 4 HPFreqüência : 60 HzRotação nominal : 1760 rpmTensão nominal : 220/380 VCorrente nominal : 11,1/6,45 AClasse de isolação : F

Ip/In : 7,8Regime de serviço : S1Fator de serviço : 1,25Categoria : ---Conjugado de partida : 260 %Conjugado máximo : 360 %

Observações:Motor para bomba Imbil, Projeto de irrigação para pastagem.

Executor VerificadoAlex Montagner Maier Santos Henrique Brant Dias

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1 2 3 4 5 6 7 8

A

B

C

D

E

F

02-JUN-2017001

Motor trifásico de induçãoCarcaça 112M - IP55

Observações: Motor para bomba Imbil, Projeto de irrigação para pastagem.

Executor: Alex Montagner Maier

Verificado: Santos Henrique Brant Dias

Cliente: Carlos Alberto MaierW22 IR3 Premium

A190

AA40.5

AB220

AC215

AD192

B140

BB177

C70

CA128

D28j6

E60

ES45

F8

G24

GD7

DA24j6

EA50

TS36

FA8

GB20

GF7

H112

HA10

HB54.5

HC226

HD280

HF112

HH140

HK80

K12

L394

LC448

LL140

LM133

S1RWG(Rp) 1"

d1A 4

d2A 4

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APÊNDICE A - MEMORIAL DE CÁLCULOS

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Vazão (L/h) 1Pressão de serviço (mca) 15 PrencherDiâmetro do tubo (mm) 16 Avaliar/VerificarEspaç. Emissor (m) 0,5Espç. Linha (m) 0,7Uniformidade Esperada (%) 90Intensidade de aplicação (mm/h) 2,857142857

Cap. Campo (%) 27Ponto Murcha (%) 13Densidade Solo (g/cm³) 1,35Z - Prof. Raiz (cm) 40f - fator segurança 0,5IRN 37,8

IRN 37,8ETL - ET0projeto 4,5TRMáximo 8,4IRNCorrigida 36

Perda de carga permitida (mca) 4,5Tempo de irrigação (horas) 8TR Recomendado (Dias) 5,079365079Turno de Rega (TR) 5Tempo disponível dia (horas) 8Número de setores recomenda 5Número de setores real 5

Área total (m²) 50000Área do emissor (m²) 0,35Qs (L/h) 28571,42857

Comp. Menor Linha (m) 142Comp. Maior Linha (m) 221Número de emissores mín 284

Irrigação Real Necessária (IRN)

Escolha do emissorInformações gerais

Número de emisores por linha lateral (NEL)

Dimensionamento da Linha Lateral

Vazão do sistema por setor (Qs)

Variação da pressão e deteriminação do número de setores

Turno de Rega (TR)

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Número de emissores máx 442*Será calculado com o numero máximo de emissor em uma linha, afim de suprir a maior demanda.

Vazão da linha lateral (L/h) 442Vazão da linha lateral (L/s) 0,122777778

Perda de carga (J) (mca)= 0,03832Fator de inúmeras saídas (F) 0,36477Perda de carga total (hfl) (mca) 3,08941 OK

Difer. nível na linha lateral (m) 0hl (mca) 17,3170603

Número total de emissores 142857,1Número médio de emissor/setor 28571Metros de tubo/setor (m) 14285,7Área do maior setor (ha) 1,0Número emissores no maior setor 29714,28571

hfd permitida (mca) 1,35Vazão na linha derivação (L/h) 32685,71429Número de saídas da linha deriva 70Diferença de nível derivação (m) 1Comp. Derivada 140hfd (mca) 2,35Fator de inúmeras saídas (F) 0,37081Perda de carga unitaria 0,04527Diâmetro da linha derivação (mm) 75,41Pressão inicio linha derivação (mca) 18,6670603

Dp recomendado (mm) 87,78840721Dp utilizado (mm) 100Teste da velocidade (m/s) 1,156 OKComprimento Linha Principal (m) 50,000

Perda de carga na linha de derivação (hfd) e Dimensionamento

Dimensinamento dos setores

Pressão no inicio da linha lateral (hl)

Dimensionamento da Linha de Derivação

Perda de carga por linha lateral (hfl)

Vazão por linha lateral (Ql)

Dimensionamento da Linha Principal

Diâmetro da Linha Principal (Dp)

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Desnível Linha Principal (m) -2,000Perda carga hflp (mca) 2,593713659

Dr recomendado (mm) 87,78840721Dr utilizado (mm) 100Teste da velocidade (m/s) 1,156 OKComprimento Linha Principal (m) 5,000Desnível Linha Principal (m) 0,000Perda carga hfld (mca) 0,059371366

Ds utilizado (mm) 100Teste da velocidade (m/s) 1,156 OKComprimento Linha Sucção (m) 10,000Desnível Linha Sucção (m) 0,000Perda carga hfls (mca) 0,118742732

Altura manométrica total (mca) 21,44Vazão total (m³/h) 32,69

*Motor e Bombas escolhidos se encontram no próximo anexo.

Potência instalada - N (cv ou Hp)= 4Voltagem da linha - V= 380

Potência aparente com o rotor bloqueado, por unidade de potência nominal do motor, em função da letra de código do motor, dada pela tabela seguinte - kVA/Hp = 5,295lp/ln= 7,8ln= 6,45 ACorrente de partida - Ip(ampres)= 50,31 A

Voltagem da linha - V= 380

Dimensionamento da Linha de Sucção

Diâmetro da Linha de Sucção (Ds)

Altura Manométrica e Vazão Total

Custo de Energia par Funcionamento do Conjunto MotoBomba

Dimensionamento da Linha de Recalque

Diâmetro da Linha de Recalque (Dr)

Determinação da corrente de partida

Determinação do Pico de demanda

Letra código do motor

kVA/Hp Letra código do motor

kVA/Hp

A 0,00 - 3,14 L 9,00 - 9,99B 3,15 - 3,54 M 10,00 - 11,19C 3,55 - 3,99 N 11,20 - 12,49D 4,00 - 4,49 P 12,50 - 13,99E 4,50 - 4,99 R 14,00 - 15,99F 5,00 - 5,59 S 16,00 - 17,99G 5,60 - 6,29 T 18,00 - 19,99H 6,30 - 7,09 U 20,00 - 22,39J 7,10 - 7,99 V 22,40 - 20,00K 8,00 - 8,99

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Corrente de partida - Ip(ampres)= 50,31Fator de potência do motor - cos Φ= 0,7Pico de demanda - Pd (kW)= 23,179

Preço da kW (R$/kW)= 0,11415Custo da demanda - Cd (R$)= 2,645894339

Preço da kW (R$/kW)= 0,11415Potência do motor - Pm (cv) 4Eficiencia do motor - Nm 0,945Dias de trabalho por mês: 30Horas de trabalho por dia: 8Jornada de Trabalho - T (h)= 240Potência elétrica - Pe (kW)= 3,115343915Energia mensal - Ec (kW)= 747,6825397Custo do consumo energético - Cc (R$)= 85,3479619

Fator potência instalação - cos Φ1= 0,92Fator potência motor - cos Φ= 0,7Taxa adicional a ser paga - Ta (R$) 26,82364517

Fator demultiplicação do ICMS= 1,219512195Custo do consumo energético - Cc (R$)= 85,3479619Taxa adicional a ser paga - Ta (R$)= 26,82364517Custo da demanda - Cd (R$)= 2,645894339Custo mensal de energia elétrica - C (R$)= 140,0213432

Custo de energia elétrica por hora - Ch (R$/ho 0,583422263Vazão (mm/h)= 2,86Custo pela lâmina - (R$/mm)= 0,204197792

Determinação do Custo mensal de energia elétrica

Determinação do Custo de energia elétrica por mm

Determinação do Custo de demanda

Determinação do Custo do consumo energético

Determinação da Taxa adicional a ser paga

Potência Nominal(Hp)

Rendimento (%)

Cos Ф Corrente com plena carga 220 v

1/4 0,58 0,72 1,151/3 0,64 0,73 1,351/2 0,69 0,75 1,853/4 0,73 0,75 2,651 0,75 0,78 3,30

1 ½ 0,79 0,78 4,702 0,80 0,80 6,00

2 ½ 0,81 0,80 7,403 0,81 0,80 8,804 0,81 0,83 11,55 0,81 0,83 14,5

7 ½ 0,86 0,85 20,010 0,86 0,85 26,015 0,86 0,87 39,020 0,86 0,87 50,025 0,86 0,87 65,030 0,86 0,87 78,0

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41

APÊNDICE B - DESENHO DO PROJETO

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