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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO
CENTRO UNIVERSITRIO NORTE DO ESPRITO SANTO
PS-GRADUAO AGRICULTURA TROPICAL
BRUNA CARMINATE
ATIVIDADE DE EXTRATOS ETANLICOS SOBRE O
CONTROLE IN VITRO DE COLLETOTRICHUM
MUSAE
So Mateus, ES Fevereiro de 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO
CENTRO UNIVERSITRIO NORTE DO ESPRITO SANTO
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM AGRICULTURA TROPICAL
ATIVIDADE DE EXTRATOS ETANLICOS SOBRE O
CONTROLE IN VITRO DE COLLETOTRICHUM
MUSAE
BRUNA CARMINATE
Dissertao apresentada Universidade Federal do Esprito Santo, como parte das exigncias do Programa de Ps-Graduao em Agricultura Tropical, para obteno do ttulo de Mestre em Agricultura Tropical.
Orientador: Prof. Dr. Marcelo Barreto da Silva
So Mateus, ES
Fevereiro de 2015
ATIVIDADE DE EXTRATOS ETANLICOS SOBRE O
CONTROLE IN VITRO DE COLLETOTRICHUM
MUSAE
BRUNA CARMINATE
Dissertao apresentada Universidade Federal do Esprito Santo, como parte das exigncias do Programa de Ps-Graduao em Agricultura Tropical, para obteno do ttulo de Mestre em Agricultura Tropical.
Aprovada:
Prof. Dr. Christiane Mapheu Nogueira Prof. Dr. Rosana Sambugaro Universidade Federal do Esprito Santo Universidade Federal do Esprito Santo
Prof. Dr. Camilo Amaro de Carvalho Prof. Dr. Marcelo Barreto da Silva Universidade Federal de Viosa Universidade Federal do Esprito Santo
(Co-orientador) (Orientador)
ii
AGRADECIMENTOS
Deus que me concedeu o dom da vida, pela oportunidade de aprendizagem me permitindo chegar at aqui, por me amparar nos momentos difceis, me dar fora para superar as dificuldades e determinao para que completasse mais uma etapa da minha vida. Aos meus pais, ngela e Antnio que sempre me incentivaram e apoiaram, no permitindo que eu desistisse e que sempre acreditaram em mim. s minhas irms, Caroline e Camila pela pacincia e amizade em todos os momentos. Agradeo a Universidade Federal do Esprito Santo e ao Programa de Ps-graduao Agricultura Tropical (PPGAT) pelo curso oferecido e pela oportunidade de ingresso. A CAPES, pela concesso da bolsa de estudo. Ao Professor Valdenir Jos Belinelo (in memorian) por ter guiado meus primeiros passos na pesquisa, pelos conselhos e amizade. Nem a morte apagar os ensinamentos de um mestre. Em especial ao professor Dr. Marcelo Barreto da Silva por aceitar me orientar, pela pacincia, incentivo, confiana, ensinamentos e amizade. Agradeo a todos os professores do PPGAT que contriburam para o cumprimento desta etapa. A Winicius, Wallas e Larissa pela amizade e por toda a ajuda prestada durante o experimento. Aos meus colegas de Ps-graduao, Joel, Humberto, Paulo, Danielly, Gessica Luciene, Ivanildo, Jeferson, Adriel, kristhiano, Oziel, Luciana e Ivana pelo companheirismo e amizade ao longo do curso. A minha grande amiga Alessandra pelos conselhos, amizade, fora e otimismo nos momentos de desnimo e cansao.
iii
A todos que, de alguma forma, direta ou indireta, colaboraram na realizao deste trabalho.
iv
LISTA DE FIGURAS FIGURA 1. Eugenia astringens C. fotografada na restinga de Guriri, So
Mateus ES, arbusto (A) e ramos com frutos (B). (Fonte: Arquivo pessoal) ............ 9 FIGURA 2. Licania tomentosa (Benth) Fritsch, rvore (A) e folhas (B). (Fonte: Arquivo pessoal). ....................................................................................................... 11 FIGURA 3. Vernonia polyanthes Less ramos (A) e flores (B) (Fonte: Arquivo
pessoal) ..................................................................................................................... 12 FIGURA 4. Frutos de banana com leso tpica da doena, apresentando massa conidial rsea no centro da leso (Fonte: Arquivo pessoal). ......................... 17 FIGURA 5. Ensaios com o fungo Colletotrichum musae; Solubilizao do
extrato em meio BDA (A); Corte dos discos de miclio do fungo (B); Inoculao do disco no meio com extrato (C); Dimetro da colnia formada (D) ............................................................................................................................ 18 FIGURA 6. Teste para determinao de alcalides, Assa-Peixe flor (A); Assa-Peixe folha (B); Oiti folha (C) .................................................................................... 20 FIGURA 7. Determinao de cumarinas; Eugenia folha (A1); Eugenia
semente (A2); Assa-peixe folha (B 1); Assa-folha flor (B 2); Oiti folha (C). ............... 20 FIGURA 8. Determinao de fenis e taninos; Eugenia folha (A1); Eugenia semente (A2); Assa-peixe folha (B1); Assa-folha flor (B2); Oiti folha (C) ................. 21 FIGURA 9. Determinao de flavonides; Eugenia folha (A1); Eugenia
Semente (A2); Assa-peixe flor (B1); Assa-peixe folha (B2); Oiti folha (C) ................ 21
v
LISTA DE TABELAS
TABELA 1. Classes de compostos detectados nos extratos etanlicos das
espcies e suas partes .............................................................................................. 19 TABELA 2. Reduo de crescimento micelial do fungo Colletotrichum musae
em placas de Petri, submetidos concentrao de 1000ppm de diferentes extratos etanlicos de plantas ................................................................................... 22
vi
SUMRIO RESUMO.............................................................................................................. viii
ABSTRACT.......................................................................................................... ix
1. INTRODUO.................................................................................................. 1
2. REVISO DE LITERATURA............................................................................ 3
2.1. Cultura da banana...................................................................................... 3
2.2. Antracnose.................................................................................................. 4
2.3. Utilizao de extratos vegetais na agricultura............................................. 6
2.4. Eugenia astringens cambes........................................................................ 8
2.5. Licania tomentosa (Benth) Fritsch............................................................... 10
2.6. Vernonia polyanthes Less............................................................................ 11
3. METODOLOGIA..................................................................................................
13
3.1. Material vegetal........................................................................................... 13
3.2. Obteno dos extratos................................................................................ 13
3.3. Triagem fitoqumica..................................................................................... 14
3.3.1. Determinao de flavonide................................................................. 14
3.3.1.1. Reao de cianidina...................................................................... 14
3.3.1.2. Reao de ALCL3........................................................................... 14
3.3.2. Determinao de cumarinas................................................................. 15
3.3.3. Determinao de alcalides................................................................. 15
3.3.4. Determinao de saponinas................................................................. 15
3.3.5. Determinao de esterides e triterpenos............................................ 15
3.3.6. Determinao de naftoquinonas .......................................................... 16
3.3.7. Determinao de fenis e tanino ......................................................... 16
vii
3.4. Obteno do isolado......................................................................................
3.5. Ensaio antifngico.........................................................................................
16
17
3.6. Anlise estatstica......................................................................................... 18
4. RESULTADOS E DISCUSSO......................................................................... 19
5. CONCLUSO.................................................................................................... 24
6. REFERNCIAS.................................................................................................. 25
viii
RESUMO
CARMINATE, Bruna; M.Sc.; Universidade Federal do Esprito Santo; Fevereiro de 2015; Atividade de extratos etanlicos sobre o controle in vitro de
Colletotrichum musae; Orientador: Marcelo Barreto da Silva, Co-orientador: Camilo Amaro de Carvalho.
O Brasil o segundo maior produtor mundial de frutas. O Estado do Esprito Santo
est entre os maiores produtores de banana (Musa spp.) e contribui
consideravelmente para exportao desta fruta. No entanto a produo tem sido
afetada pela ocorrncia de doenas ps-colheita, afetando a qualidade e quantidade
dos frutos disponveis para exportao e consumo local. Diversas doenas afetam a
qualidade das frutas na fase ps-colheita, como a antracnose, doena ocasionada
pelo fungo Colletotrichum mu