Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia Histologia I Prof. Guilherme Garcez...
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Universidade Federal do
Pampa
Campus Dom Pedrito
Zootecnia
Histologia I
Prof. Guilherme Garcez Cunha
TECIDO CONJUNTIVO
• Liga e mantém unidos os outros tecidos. É uma estrutura
tridimensional que sustenta o tecido epitelial e os outros tecidos,
desempenhando importante papel na regulação térmica,
armazenagem, defesa, proteção e reparação.
De origem mesodérmica, na sua maior parte. E composto de
células móveis e resistentes.
Extensa matriz extracelular de fibras constituídas de proteínas.
TIPOS CELULARES
• FIBROBLASTOS:
• Constitui a base do tecido conjuntivo, sintetizando colágeno e elastina,
além de outras substâncias que farão parte da matriz extracelular. Possui
longos e finos prolongamentos citoplasmáticos.
• Originados das células mesenquimatosas.
• MACRÓFAGOS:
• São originários do sistema imune – monócitos – E desempenham um
papel importante na proteção (defesa) do corpo.
• Responsável pela fagocitose e pinocitose de partículas estranhas ou não
ao organismo. Remove restos celulares e promove o primeiro combate
aos microrganismos invasores do nosso organismo.
TIPOS CELULARES
• MASTÓCITOS:
• Célula globosa e repleta de grânulos. Os grânulos são constituídos de
heparina (substância anticoagulante) e histamina (substância envolvida
nos processos de alergia).
TIPOS CELULARES
• MELANÓCITOS:
• Célula dendrítica
especializada na
produção de melanina,
um pigmento de
coloração marrom-
escura.
TIPOS CELULARES
COMPONENTES EXTRACELULARES
Matrix Extracelular
Formada por glicoproteínas, colágeno, glicosaminoglicana
(substancia fundamental) e proteoglicanas como componentes
estruturais mais importantes. Estes componentes são secretados
pelas células e se organizam no meio extracelular por meio de
interações múltiplas com receptores específicos da membrana
plasmática (ZAGRIS, 2001). Estes componentes apresentam
função estrutural e mecânica, além de exercerem controle sobre a
pressão oncótica (pressão gerada pelas proteínas no plasma
sanguíneo).
FIBRAS COLÁGENAS
• Constituídas de proteínas colágeno. São grossas e resistentes, distendendo-se
pouco quando tensionadas. Conferem força e flexibilidade.
FIBRAS ELÁSTICAS
• São longos fios de uma proteína chamada
elastina. Geralmente são mais separadas
umas das outras e formam feixes. Elas
conferem elasticidade ao tecido conjuntivo
frouxo, completando a resistência das fibras
colágenas. Quando você puxa e solta à pele
da parte de cima da mão, são as fibras
elásticas que rapidamente devolvem à pele
sua forma original.
FIBRAS ELÁSTICAS
FIBRAS COLÁGENAS
FIBRAS RETICULARES
São fibras muito delicadas e
quimicamente formadas por colágeno
do tipo III associado a elevado teor de
glicoproteínas, sendo, portanto
consideradas como as precursoras das
fibras colágenas (fibras pré-
colágenas). E tem como função
principal formarar um trançado firme
que liga o tecido conjuntivo aos
tecidos vizinhos.
CLASSIFICAÇÃO
• Tecido conjuntivo propriamente dito
• Tecido Adiposo
• Tecido Cartilaginoso
• Tecido Ósseo
• Tecido Hematopoiético
T. CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
• Tecido conjuntivo Frouxo
Mais frequente, sendo encontrado no tecido
subcutâneo e no interstício da maior parte dos órgãos.
(apoia células epiteliais, envolve nervos, músculos e
vasos sanguíneos linfáticos). Caracterizado por
grande quantidade de Substância fundamental dando
um aspecto viçoso, formando uma importante
barreira contra a penetração de elementos estranhos
no tecido e auxiliando na reparação de lesões.
• Tecido conjuntivo Denso
No tecido conjuntivo denso há predomínio de fibroblastos e fibras colágenas. É considerado menos flexível e mais resistente à tensão do que o frouxo.
T. CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO
T. CONJUNTIVO DENSO NÃO-MODELADO
• Presença numerosa de fibras colágenas, arranjadas de forma compacta e
dispostas de maneira irregular.
• Arranjadas de forma compacta e dispostas de maneira altamente organizada.
Forma camadas definidas de colágeno, com fibras elásticas intercaladas ao
longo da seção plana.
T. CONJUNTIVO DENSO MODELADO
TECIDO ADIPOSO
• Os adipócitos estão presentes em quase todas as estruturas do corpo. Podem
formar uma camada distinta, que em muitos animais funciona como
isolamento térmico e mecânico.
TECIDO CARTILAGINOSO
• Forma especializada de tecido conjuntivo. De modo geral sua função é dar
suporte aos tecidos moles, proporcionar superfícies deslizantes para as
articulações e fornecer moldes de crescimento para os ossos longos. Esse
tecido não é inervado nem vascularizado, não possuindo vasos sanguíneos e
linfáticos próprios.
• Nutrição feita pelo tecido conjuntivo adjacente ou pelo líquido sinovial
do interior das cavidades.
Condroblastos que produzem as fibras colágenas e a matriz, com consistência
de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos
diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser
chamados de condrócitos. Cada condrócito fica encerrado no interior de uma
lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz
intercelular
TECIDO ÓSSEO
Tipo de tecido conjuntivo duro especializado que serve para
sustentação, ligação, movimentação, proteção e como reserva de minerais.
Consequentemente, este tecido é dotado de muita força e rigidez, com
elasticidades muito limitada.
Periósteo: Tecido que envolve os ossos que inclui vasos sanguíneos,
uma camada de tecido conj. Denso e células tronco ósseas. (Células
Osteogênicas).
Endósteo: Tecido que reveste toda a superfície interna dos ossos,
geralmente uma camada muito delgada, frequentemente formada pela camada de
osteoblastos e osteoclastos colocados sobre o tecido ósseo.
TIPOS CELULARES
• Osteoblastos: Célula responsável pela síntese do componente orgânico do
osso (pré-osso ou osteíode) que é constituído de colágeno, proteoglicanos e
glicoproteínas;
• Osteócitos: Células derivadas dos osteoblastos, quando estes param a sua
função síntese. E penetram na matriz óssea;
• Osteoclastos: Células originárias do tecido hematopoiético, sendo derivadas
de colônias de células formadoras de macrófagos. Sua função básica é a de
reabsorção óssea.
HISTOGÊNESE DO OSSO
• Ossificação intramembranosa:
Originam os ossos chatos do corpo. Tal processo ocorre a partir de uma
membrana de tecido conjuntivo embrionário, onde células mesenquimatosas
transformam-se em osteoblastos, formando centros de ossificação. Com a
deposição de sais inorgânicos, tais centros de ossificação vão aumentando.
• Ossificação Endocondral:
Originam ossos longos e curtos. Ocorre no interior de uma
cartilagem previamente formada. Durante a vida fetal, os ossos que serão
formados por ossificação endocondral existem inicialmente sob forma de
peças cartilaginosas (os moldes de cartilagem), cuja aparência é semelhante
à dos futuros ossos.
HISTOGÊNESE DO OSSO
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
1. No molde de cartilagem, o pericôndrio localizado na região da futura diáfise
se transforma em periósteo e, portanto, modifica sua potencialidade.
2. Neste periósteo se inicia produção de osso. Este osso se forma em uma
membrana de tecido conjuntivo e, portanto, é de origem intramembranosa. A
porção superficial do osso da diáfise é, então, de origem intramembranosa.
3. No interior da cartilagem, na região da futura diáfise, os condrócitos
sofrem hipertrofia e sua matriz se torna calcificada.
4. A partir do periósteo penetram vasos sanguíneos e células mesenquimais no
tecido cartilaginoso calcificado.
5. As células mesenquimais originam osteoblastos que depositam matriz óssea
sobre os restos de matriz cartilaginosa calcificada.
6. A matriz óssea envolve os osteoblastos e se torna calcificada. Os osteoblastos
são aprisionados na matriz óssea e são agora chamados osteócitos. Formam-se
pequenas e delgadas lâminas de osso denominadas espículas ósseas (pequenos
espinhos). Este osso, formado sobre matriz cartilaginosa, é de origem
endocondral.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
BONS ESTUDOS...