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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL COORDENAÇÃO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UFRN Natal, agosto/2000

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

COORDENAÇÃO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DA UFRN

Natal, agosto/2000

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

COORDENAÇÃO DE CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Comissão de Revisão Curricular:

Coordenação de Curso:

Profa. Antoinette B. Madureira de Farias

Profa. Antônia Agripina A. de Medeiros

Departamento de Serviço Social:

Profa. Rita de Lourdes de Lima

Professoras:

Profa. Silvana Mara M. dos Santos

Profa. Iris Maria de Oliveira

Profa. Francisca Bernardo de Souza

Profa. Mônica Maria Calixto.

CRESS:

Maria Zélia da Silva

Maria da Paz Silva

Estudante:

Maria Figueiredo

Natal, agosto de 2000

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SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................................................................................. 04

2. Justificativa................................................................................................................................................ 05

3. A Nova Lógica Curricular.......................................................................................................................... 09

4. Objetivos do Curso................................................................................................................................... 11

5. Perfil do egresso....................................................................................................................................... 11

6. Competências e habilidades.................................................................................................................... 12

7. Núcleos de fundamentação da formação profissional............................................................................ 12

8. Organização do Curso.............................................................................................................................. 17

8.1. Distribuição de carga horária.......................................................................................................... 17

8.2. Duração............................................................................................................................................ 18

8.3. Atividades complementares............................................................................................................ 18

8.4. Estágio supervisionado................................................................................................................... 18

8.4.1. Organização do estágio: Núcleos Temáticos do Fazer Profissional ................................. 20

8.5. Trabalho de conclusão de curso..................................................................................................... 24

9. Política de Pesquisa e Extensão.............................................................................................................. 24

10. Ementário................................................................................................................................................ 27

11. Estrutura Curricular................................................................................................................................. 35

12. Sistema de Avaliação Contínua............................................................................................................. 38

12.1 Do processo de ensino-aprendizagem........................................................................................... 38

12.2. Do projeto pedagógico.................................................................................................................. 39

13. Bibliografia por componente curricular.................................................................................................. 40

14. Referências bibliográficas do projeto..................................................................................................... 57

15. Anexos..................................................................................................................................................... 59

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1. INTRODUÇÃO

Primeira unidade de ensino superior do Rio Grande do Norte, o Curso de Serviço Social da UFRN foi criado em 02

de junho de 1945, sob o nome de “Escola de Serviço Social de Natal”-ESSN.

A iniciativa de sua criação teve como germe o surgimento do Centro de Estudos Sociais, através da LBA - Legião

Brasileira de Assistência e do SERAS - Serviço Estadual de Reeducação e Assistência, que após um ano de

funcionamento (tendo já promovido dois cursos para “visitadoras sociais” e “auxiliares do Serviço Social”, em 1944 e 1945

respectivamente), passou à responsabilidade da LBA e da Juventude Feminina Católica Brasileira de Natal - JFCBN.

A ESSN, segundo Gouveia, “surgiu da necessidade da formação de técnicos para atuarem na complexidade dos

problemas sociais que assolavam o Estado na década de 40, decorrentes da II Guerra Mundial e da seca de 1942”

(Gouveia et alii,1993:59). O autor completa que a exigência da Escola se deu também com o intuito de capacitar pessoal

para atuar nos programas de promoção social da LBA (Legião Brasileira de Assistência), SERAS (Serviço Estadual de

Reeducação e Assistência Social) e Ação Católica de Natal.

Estando marcada desde seus primórdios pela influência européia (franco-belga) e norte-americana, seu currículo

foi elaborado sob inspiração das Escolas do Rio de Janeiro e São Paulo, sendo posteriormente modificado, com o

intercâmbio com outras Escolas (ib.,57).

Agregou-se à Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1958, federalizando-se em 1969 através do

decreto-lei Nº 997 de 21 de outubro deste ano. Com a implantação da Reforma Universitária, a Escola de Serviço Social

transformou-se em Departamento de Serviço Social em 1974, através da Resolução 02/74 – CONSUNI, de 04 de

fevereiro deste ano.

O Ministério da Educação e Cultura reconheceu o curso como de nível superior em 1956, mas a Escola de Serviço

Social de Natal vai sofrendo transformações em sua estrutura administrativa para responder às diferentes conjunturas,

embora permanecesse sob orientação da Igreja Católica até a reformulação do currículo na década de 70. Deu-se,

portanto, de forma gradual, um processo de secularização, a exemplo das demais Escolas de Serviço Social surgidas, à

época, em todo o Brasil, as quais tiveram também seu processo de profissionalização e institucionalização iniciado sob a

tutela da Igreja em relação a formação de assistentes sociais, marcada pelo humanismo-cristão.

Entre o final da década de 1960 e meados da década de 1970, a Escola de Serviço Social desenvolveu um

currículo marcado por uma conjuntura de exceção e de repressão. Entre o final da década de 70 e meados da década

seguinte, foi elaborado e implantado um novo currículo na UFRN (mais precisamente em 1985), cuja pretensão maior era

responder às novas demandas do processo de redemocratização.

É este currículo que este projeto pedagógico pretende superar, inicialmente apontando para suas falhas e lacunas,

e propondo uma nova estrutura curricular, o que será realizado mais à frente no presente texto.

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2. JUSTIFICATIVA

O cenário mundial das duas últimas décadas tem sido marcado por profundas transformações, iniciadas pela

assim chamada “terceira revolução industrial” a partir dos anos 70. Trata-se de uma nova etapa do desenvolvimento das

forças produtivas caracterizada pela revolução tecnológica e a reorganização da economia internacional, pela

globalização, regionalização dos mercados e pela nova divisão internacional do trabalho facilitada pela flexibilização das

economias nacionais.

Este processo, que contou com a participação do Estado, notadamente em países do Terceiro Mundo e do Leste

Europeu, para implementação de ajustes que possibilitassem a sua consolidação, chega ao século XXI em meio a sérias

implicações na dinâmica social.

Os “ajustes” ou reformas de Estado que, de acordo com as análises de Francisco de Oliveira (1999:74-77) já foram

implementadas no Brasil, consistem: a) na estabilização monetária - por ser a moeda a unidade que determina o acesso

aos bens, o poder aquisitivo, o respeito à divisão de classes, etc.; b) nas privatizações, que possibilitam a entrega do

patrimônio público aos setores privados; c) nos acordos de pagamento da dívida externa, que impõem pagamentos

escalonados e indexados, representando uma “quase confisco”; d) na sustentação do valor da moeda, pelos cortes

orçamentários, tendo em vista redução do déficit.

Ainda de acordo com o citado autor :

“Com este tipo de reforma não há política social possível. O Estado que não tem moeda não pode fazer mais

discriminação monetária; não pode mais fazer discriminação orçamentária; não pode ter iniciativa para criar as

políticas sociais que são necessárias. A política social que desde a Grande Depressão transitou da caridade

pública ou privada para inscrever-se como macropolítica estrutural, no nível da política monetária e no nível da

política industrial, a política social presente no desenvolvimento do capitalismo no segundo pós-guerra,

transformou-se numa política estruturante, voltou a ser uma coisa do privado”.(OLIVEIRA, 1999 :77).

Esta estratégia neoliberal, que segundo BORON (1999:9-16) obteve magros resultados econômicos, triunfa no

campo ideológico e cultural. Os direitos e prerrogativas historicamente conquistados pela classe trabalhadora ao longo de

um século de luta (saúde, educação, seguridade, etc.) saem da esfera do direito para se tornarem mercadorias. As

virtudes do mercado são exaltadas enquanto que o Estado, por ser ineficiente, é “satanizado”.

Recessão, desemprego em alta escala, pauperização das classes médias, colapso das economias regionais,

déficit fiscal, aumento espetacular das dívidas externas e internas, exclusão social, enfraquecimento do Estado são

consequencias diretas desta política.

Por outro lado, o capital vem investindo pesadamente no estabelecimento de um “senso comum”, trabalhando

mentalidades, difundindo teorias, popularizando preceitos neoliberais. Colhe, na atualidade, importante fruto deste

trabalho: convenceu amplos setores da sociedade de que não existem alternativas. No entanto, os primeiros indícios

de resistência já surgem na Europa (Itália, França, Alemanha, Reino Unido) e na América Latina (México, Argentina),

podendo constituir-se no primeiro passo para um movimento mais amplo em nível global.

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No caso brasileiro, o Estado perde a “autoridade” construída a partir dos anos 30 e fortalecida nos anos 60 sob a

égide da ditadura militar, como Estado “regulador , empresário e patrono”.. (Silva,1995:52). Em um contexto político-

econômico de obediência ao projeto neoliberal e uma economia crescentemente internacionalizada , sob a hegemonia do

capital financeiro, a relação trabalho- direitos- proteção social é questionada. (Carvalho,1998: 38).

Netto (1996:93-94) afirma que ocorre verdadeira reviravolta na estrutura de classes da sociedade burguesa : “o

desaparecimento de antigas classes, como é o caso do campesinato”, alterações no processo de produção e reprodução

das classes sociais e de suas relações e ainda alterações no processo de “reconhecimento de pertença de classe”. A

classe operária que durante “os anos de ouro” do capital monopolista, consegue respostas tais como Welfare State,

decresce em termos numéricos e desmobiliza-se politicamente face à retração da indústria e a brutal redução de postos

de trabalho.

Além das alterações na estrutura de classes, no social verifica-se a explosão urbana, crescimento de serviços,

alterações na estrutura familiar, bem como avanços da indústria cultural. A mulher, há muito circulando nos espaços

públicos, experimenta novas formas de opressão. O jovem protagoniza mudanças de costumes incorporadas ou

induzidas, a partir do avanço da industrialização. A cultura forjada neste contexto é perpassada pela mercantilização e

pela ideologia do consumo.

O Brasil insere-se neste quadro de transformações societárias de forma subordinada e com um crescente quadro

de exclusão social. Um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas - IPEA, divulgado pelo jornal Correio

Brasiliense em sua edição de 3-9-99, revelou que o país tem 28 milhões de indigentes e 78 milhões de pobres. O dado

revela que 50,2% da população total possui renda mensal abaixo de R$ 149,00. O quadro torna-se ainda mais

preocupante se tivermos presente que, em nosso país, o Welfare State não se configurou como tal. No Brasil,

“flexibilizações” ou “cortes” no social podem representar a via mais rápida para se atingir a barbárie.

Estudos datados de 1990, da Fundação de Desenvolvimento do RN – IDEC (1995,v.1,p.22) revelam que quase

metade (45%) da população do Nordeste e, particularmente, no Estado do RN (46%) , vive em condições de indigência.

A pobreza no RN é condicionada pela concentração de renda e propriedade, com tendência ao aprofundamento a partir

dos anos 80. A situação é agravada pelos baixos rendimentos da maioria da população e pela estiagem.

Sob essas circunstâncias, a condição de vida da população se degrada. Na área rural, muitos são obrigados a

deixar atividades economicamente tradicionais (agricultura, olarias), para atuar em frentes de emergência (arrancando

tocos, fazendo queimadas, cortando mato), em condições de extrema precariedade.

Em nível urbano, particularmente na capital do Estado, os números da indigência também são revelados. Cerca de

30% da população de Natal (IDEC,op.cit.:.19), se insere na linha de pobreza . Mesmo em tempos de “estabilização

econômica”, o poder aquisitivo dos mais pobres não lhes permite acesso a alimentos básicos. Em Natal, a exemplo de

muitas cidades brasileiras , registra-se também o fato de que famílias inteiras sobrevivem trabalhando e se

“alimentando” do lixo produzido na área urbana .

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A violência urbana frequentemente faz parte dos noticiários. Agressões contra crianças, a deficientes, dentro e fora

do ambiente doméstico. Episódios de agressões públicas envolvendo policiais, assaltos, estupros, ao lado do consumo de

drogas, “sexo- turismo”, etc., também estão banalizados em nosso cotidiano.

Esta realidade coloca a necessidade de repensar a profissão de Serviço Social. O projeto profissional construído

nas décadas 80/90, tendo como fundamento a tradição marxista e o compromisso ético-político com os setores populares,

encontra-se impactado no atual momento conjuntural.

Para Netto, a queda do socialismo real, o avanço do neoliberalismo, a reconversão de intelectuais, o desgaste do

marxismo (questionamentos quanto à categoria da totalidade, dogmatismo, discurso generalizante, lacunas no que se

refere ao tratamento de temas como etnias, gênero, cultura, etc.), o discurso pós- moderno, entre outros, são aspectos

que estão a exigir respostas profissionais consequentes, tendo em vista garantir as cornquistas obtidas pelo esforço

profissional empreendido ao longo dos últimos 20 anos. Estas são constatações que permitem vislumbrar muitos dos

desafios a serem enfrentados pelo Serviço Social e pelas agências formadoras de profissionais (op.cit.:113-114).

A construção/reconstrução do atual projeto profissional exige o desenvolvimento de competências sócio- políticas

e teórico- instrumentais, colocando como prioridades a análise da realidade, o acompanhamento da conjuntura, a

ampliação da prática investigativa bem como do diálogo do marxismo com diversas matrizes teóricas, no intuito de

aprofundar a compreensão não só do coletivo mas também das singularidades.

Análise das relações de poder, papel do Estado, aprofundamento de estudos sobre as políticas sociais, processos

de exclusão /inclusão da maioria da população, novas formas de sociabilidade, etc. , são conteúdos indispensáveis ao

avanço do processo formativo. Além do mais, há que se aprofundar estudos sobre a chamada “crise dos paradigmas”,

estratégias profissionais já consolidadas e emergentes, dentro de uma perspectiva crítica ,tendo presente os interesses

que permeiam a sociedade, especialmente os que se originam dos setores populares.

Face as mudanças em curso, o Serviço Social, tendo como objeto de atuação as expressões da “questão social”,

busca atualização e capacitação para o enfrentamento dos novos desafios. Assim, em março de 1993 tivemos a

aprovação do novo Código de Ética Profissional (Resolução CFESS nº 273/93, de 13.3.93), e em junho do mesmo ano a

promulgação da nova lei de regulamentação da profissão (Lei 8.662, de 7.6.93). A Lei Orgânica da Assistência Social –

LOAS ( Lei nº 8.742, de 7.12.93), mais um capítulo da inserção do Serviço Social na vida social do país, representa uma

importante contribuição da categoria dos Assistentes Sociais, para a sociedade brasileira.

O passo seguinte foi o processo de revisão curricular. Deflagrado a partir de 1994, pela Associação Brasileira de

Ensino de S. Social – ABESS, atual Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em S. Social – ABEPSS, o plano de

trabalho para concretização de tal empreendimento contemplou o diagnóstico e avaliação do currículo vigente,

elaboração de Diretrizes Curriculares tendo em vista a formulação da nova proposta, e finalmente, a materialização do

processo em nível das unidades de formação profissional.

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A avaliação do currículo, na realização das Oficinas Locais1, que envolveram participação de professores,

estudantes e assistentes sociais supervisores de campo, evidenciaram inúmeras fragilidades na formação profissional.

Dentre as constatações mais importantes evidenciam-se:

A centralidade na discussão estrutural/conjuntural; amplos espaços para análise de questões gerais,

secundarizando a compreensão dos processos sociais em nível do cotidiano e da sistematização de dados referentes à

realidade da população; precária qualificação para enfrentamento das questões cotidianas vivenciadas pela população;

fraca articulação entre o conjunto de disciplinas e a dimensão ético- política da profissão; fechamento ao diálogo com

vertentes teóricas não identificadas com a tradição marxista; ferramentas de trabalho defasadas, face às exigências da

sociedade global.

Além das questões gerais referidas, evidenciaram-se também problemas relacionados a aspectos formais e

pedagógicos do currículo. Dentre eles, a fragmentação e superposição de conteúdos, a hierarquização de disciplinas, a

rigidez na grade curricular, a existência de procedimentos pedagógicos pouco eficientes quanto ao aprendizado do fazer

profissional, assim como uma certa fragilidade em termos de prática investigativa.

A proposta ora elaborada pretende, além de redimensionar os problemas anteriormente referidos, instrumentalizar

profissionais para implementar propostas que potencializem o enfrentamento das manifestações da “questão social”,

tendo em vista contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, democrática, atuando no sentido da cidadania

ativa, da equidade e da justiça social.

3. A NOVA LÓGICA CURRICULAR

O processo de renovação do Serviço Social nos últimos trinta anos tem assinalado uma busca pela superação de

determinados modelos de análise presentes em sua formação profissional desde seu surgimento enquanto profissão.

Estes modelos de análise carregam em si opções políticas que se conformam nas clássicas bases de legitimidade

assumidas pela profissão nesta trajetória histórica.

A tentativa de uma superação crítica tanto destes modelos quanto destas bases de sustentação objetivou, em seu

processo, explicitar um compromisso teórico-metodológico e ético-político com a qualificação e o aprimoramento de um

projeto acadêmico-profissional que buscasse dar respostas efetivas às demandas colocadas historicamente à profissão.

Assim, temos claro que este projeto que ora vem à luz assinala o compromisso com a superação da tradição

conservadora que orientou o exercício da profissão desde suas origens, remetendo-se, pois, a determinados

pressupostos e categorias de análise que evidenciam esta efetiva busca de ruptura.

Neste sentido é que adquiriu importância o necessário delineamento de um eixo básico, que definiu uma direção

social ao curso de Serviço Social. Entendemos que esta direção social tem como pressuposto a estruturação de um

projeto teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo de formação profissional, projeto esse coletivamente

construído e historicamente situado.

1 A ABESS, hoje ABEPSS, propôs como atividade pedagógica para a elaboração das Diretrizes Curriculares a realização de Oficinas em nível local,

regional e nacional. Tais oficinas contaram com a participação de professores, estudantes, supervisores de campo e representantes das entidades da

categoria: Conjunto CFESS/CRESS, ABESS/ABEPSS, ENESSO e Centros Acadêmicos. As Oficinas Locais se deram em abril de 1995; março de

1996; agosto e novembro de 1997; julho, novembro e dezembro de 1998; janeiro de 1999 (duas oficinas) e julho de 1999.

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Neste caminho, buscamos reafirmar um processo de formação profissional comprometido com valores e princípios

colocados no horizonte do projeto de reflexão crítica sobre a ordem burguesa (ABESS,1998:99), os quais são assumidos

pela categoria profissional no Código de Ética (Resolução CFAS 273/93) e na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei

8662/93).

Compreendemos que esta direção social supõe a defesa e ampliação de direitos sociais, a defesa da equidade e

justiça social, assim como da qualidade e da gestão democrática dos serviços, além da luta contra a exclusão e as mais

diversas formas de exploração.

Esta discussão nos leva a indagar que elementos inserem a profissão de Serviço Social na divisão socio-técnica

do trabalho. Neste sentido é que conferimos centralidade à questão social, por entendê-la como fundante do trabalho do

assistente social: “a formação profissional tem na questão social sua base de fundamentação socio-histórica, o que lhe

confere um estatuto de elemento central e constitutivo da relação entre a profissão e a realidade social”

(ABESS/CEDEPSS,1996:149-66).

O entendimento da questão social como elemento central deve estar acompanhado de um tratamento teórico que

a vislumbre em sua dinâmica concreta. Isto supõe compreendê-la a partir de processos coletivos que a expressam, em

uma dinâmica social atravessada por tentativas de ruptura e resistência que se configuram nas próprias formas de seu

enfrentamento. Assim é que, entender historicamente a questão social significa fazê-lo a partir do conceito de luta de

classes.

A efetivação desta leitura apoia-se em um pressuposto básico: o necessário conhecimento da tradição marxista e

domínio da teoria social de Marx, que em nosso entender possibilita o real desvelamento das relações sociais capitalistas,

em seu movimento dialético, no qual explicitam-se o desenvolvimento e organização das forças produtivas materiais, as

transformações conjunturais, as formas de organização do Estado e da sociedade, ou seja, a dinâmica da vida social.

Importa salientar que tal encaminhamento teórico-metodológico e ideo-político é resultado de uma ampla

discussão ocorrida nos últimos 5 (cinco) anos, pelas Unidades de Ensino, sob a coordenação da então ABESS. Este,

pois, configura-se em um avanço na formação profissional do assistente social brasileiro, na medida em que tenta

realmente superar entraves e defasagens existentes no currículo vigente, e que se constituíam em obstáculos para uma

leitura das transformações da sociedade.

Dessa forma, entendemos que o currículo deve responder não apenas às necessidades dos sujeitos acadêmicos e

profissionais, mas também àquelas demandadas pelos usuários do Serviço Social, exigindo com isso o domínio pelo

profissional, das chamadas demandas clássicas à profissão assim como às demandas emergentes, e isto com a

preocupação, segundo Iamamotto, de “reconhecer e redefinir sua identidade profissional” (Iamamotto e Carvalho,1982),

legitimando-a frente as demandas das classes sociais em confronto, nas condições do fazer profissional.

Considera-se, no entanto, que a formação profissional desenvolve-se num contexto de lutas e embates entre

projetos profissionais e sociais diversos. Neste sentido, a direção social com o ponto de vista de classe, tal como

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assumida neste projeto, é conquista ideológica e política construída no debate cotidiano entre os diferentes

projetos. “Direção social é, portanto, conquista ideopolítica (...) direção e hegemonia na pluralidade, alimentando-se da

diversidade, estabelecendo-se alianças claramente explicitadas em torno de pilares básicos” (ABESS, 1998:99).

Esta proposta defende a importância do pluralismo, ressaltando porém a necessidade de uma direção social,

construída na luta pela hegemonia teórico-metodológica nos quadros da profissão. Dessa forma é que, defendendo a

relevância do referencial marxista na análise e desvelamento da realidade social, não se furta à discussão com outras

vertentes teóricas.

4. OBJETIVOS DO CURSO

Formar assistentes sociais, numa perspectiva teórico-metodológica crítica, plural, ético-política e técnico-operativa,

qualificando-os para:

1. Apreender o processo histórico-social como totalidade, reproduzindo o movimento real em suas manifestações

universais, particulares e singulares;

2. Desenvolver pesquisas acerca da formação histórica e dos processos sociais contemporâneos da sociedade

brasileira, sobre o fazer profissional e as situações concretas com as quais trabalha o Serviço Social;

3. Apreender o significado social da profissão e as demandas consolidadas e emergentes, postas aos Serviço

Social via mercado de trabalho, desvelando as possibilidades de ação frente as manifestações da questão

social;

4. Formular respostas concretas para o fortalecimento da democracia, da cidadania ativa, da eqüidade e justiça

social e do interesse público.

5. PERFIL DO EGRESSO

O profissional de Serviço Social deve ser capaz de buscar atender criticamente as demandas nos espaços

possíveis de atuação para a profissão, entendendo porém que o trabalho profissional não deve pautar-se por “modelos”

previamente concebidos de atuação; deve ter capacidade de leitura da sociedade em movimento, e buscar, a partir de um

instrumental técnico e político, dar respostas aos vários desafios colocados pela realidade social; deve ter claro a

necessidade de uma metodologia que oriente a análise e intervenção profissional, possibilitando, a partir da totalização do

fenômeno, a compreensão da realidade em movimento partindo de sucessivas aproximações, reconhecendo, no

reconstruir histórico e concreto dos processos sociais, suas múltiplas determinações; deve conceber o ofício da pesquisa

como fundamental no trabalho profissional, o que implica na capacidade de empreender uma leitura-análise atualizada e

qualificada da realidade em movimento e da própria atuação profissional; deve enfim articular sua atividade profissional a

partir de um projeto ético-político profissional fundado nos valores da democracia, da cidadania coletiva, da equidade e da

justiça social.

6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O profissional deve ter competência teórica, ético-política e técnico-operativa para:

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a) Apropriar-se de categorias teóricas que dêem conta da interpretação da realidade sócio-histórica e da análise

do processo de produção e reprodução das desigualdades sociais e processos sociais de resistência à lógica

da exclusão, particularizando a análise do movimento histórico da sociedade brasileira e apreendendo as

particularidades da constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Serviço Social no país ;

b) Formular e implementar propostas profissionais que potenciem o enfrentamento das manifestações da questão

social, no sentido do fortalecimento da democracia, cidadania coletiva, equidade e justiça social;

c) Trabalhar o instrumental técnico necessário à elaboração do planejamento social, gestão de programas, de

recursos humanos e de projetos de intervenção e investigação, bem como a assessoria a processos

organizativos das classes populares. Deve-se, para tanto, considerar as exigências do trabalho interdisciplinar

no fazer profissional;

d) Apreender os processos sociais numa perspectiva de totalidade, em suas diferentes dimensões, considerando

as estruturas sociais, as representações e subjetividades dos sujeitos históricos coletivos e individuais;

e) Realizar pesquisas sobre os processos sociais com os quais o Serviço Social trabalha e sobre o fazer

profissional, contribuindo para subsidiar ações profissionais e outros processos interventivos e para o avanço

da produção de conhecimento no campo da profissão e de áreas afins;

7. NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Com base nas diretrizes curriculares, o projeto de formação profissional proposto é constituído por um conjunto de

conhecimentos indissociáveis, traduzidos em núcleos de fundamentação, e que se afirmam como eixos articuladores da

formação profissional e se desdobram em áreas de conhecimento, as quais são traduzidas, pedagogicamente, no

conjunto de componentes curriculares (ABESS, 1997: 63-64). São os seguintes os núcleos de fundamentação:

NÚCLEO DE FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA VIDA SOCIAL: “é responsável pelo

tratamento do ser social enquanto totalidade histórica, fornecendo os componentes fundamentais da vida social

que serão particularizados nos núcleos de fundamentação da realidade brasileira e do trabalho profissional. É

responsável por explicar o processo de conhecimento do ser social enfatizando as teorias modernas e

contemporâneas” (ABESS, 1997:64)

NÚCLEO DE FUNDAMENTOS DA PARTICULARIDADE DA FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA DA SOCIEDADE

BRASILEIRA: “remete ao conhecimento da constituição econômica, social, política e cultural da sociedade

brasileira na sua configuração dependente, urbano-industrial, nas diversidades regionais e locais, articulada

com a análise da questão agrária e agrícola, como um elemento fundamental da particularidade histórica

nacional” (ABESS, 1997: 63-64).

NÚCLEO DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO PROFISSIONAL: “considera a profissionalização do Serviço

Social como uma especialização do trabalho e sua prática como concretização de um processo de trabalho que

tem como objeto as múltiplas expressões da questão social” (ABESS, 1997: 66). Esta perspectiva exige

compreender as dimensões constitutivas do fazer profissional articuladas aos elementos fundamentais de todo

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e qualquer processo de trabalho: o objeto, os meios de trabalho, a atividade do sujeito, o produto do trabalho

profissional. Este núcleo é responsável ainda pelo conhecimento do processo de institucionalização e desenvolvimento

da profissão; dos fundamentos históricos, teóricos, metodológicos; das competências teórico-metodológicas, técnico-

operativas e ético-políticas” (ABESS, 1997: 67).

A primeira preocupação foi não hierarquizar nem estabelecer uma ordem entre estes 3 (três) grandes núcleos de

fundamentação constitutivos da formação profissional. Assim, partiu-se do pressuposto de que não há elementos

curriculares mais importantes que outros, ou seja não deve existir uma hierarquia entre tais conteúdos, pois todos eles

são importantes no processo de formação do assistente social.

A partir da percepção de que há temas que atravessam toda a formação profissional, optou-se pela definição de

alguns temas transversais que deveriam perpassar todo o conteúdo ministrado2.

Partindo destas reflexões, e considerando as recomendações das Diretrizes Curriculares, elegemos princípios

gerais que norteiam todo o projeto pedagógico, a saber:

Flexibilidade da organização curricular:

Para responder com dinamicidade às transformações processadas na realidade, o novo projeto pedagógico

permite ao(a) aluno(a) maior liberdade na organização da sua vida acadêmica. Desta forma, optou-se por restringir ao

máximo o número de disciplinas com pré-requisitos. No total de 30 (trinta) disciplinas obrigatórias, somente 05 (cinco) têm

pré-requisitos. Além disso, no processo de formação profissional optou-se por não restringir o processo de ensino-

aprendizagem a atividades em sala de aula. Neste sentido, propôs-se diversificar os componentes curriculares através de

seminários temáticos, oficinas, disciplinas optativas e atividades complementares como monitorias, extensão, participação

em eventos científicos. Desta forma, os alunos podem dedicar-se de forma mais aprofundada a áreas e/ou assuntos de

seu interesse.

Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social:

A perspectiva adotada parte do pressuposto que, no exercício profissional é necessário o adequado conhecimento

da realidade. Para isto, é fundamental a apropriação de categorias analíticas que possibilitem a utilização da investigação

no exercício profissional e do instrumental técnico-operativo direcionado à intervenção. Neste sentido, a proposta

pedagógica foi elaborada com vistas a tratar a realidade social e o Serviço Social com rigor teórico-histórico e

metodológico, consciente que o assistente social deve, estar habilitado a intervir de forma qualificada numa realidade

social cada vez mais complexa.

Adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da totalidade social em suas

dimensões de universalidade, particularidade e singularidade;

A nova proposta pedagógica está ancorada no pensamento social crítico, privilegiando a teoria social de Marx e a

Tradição Marxista, por entender que estas permitem uma melhor aproximação da realidade social, enquanto totalidade.

Neste sentido, o curso tem uma clara proposta de direção social na qual defende a ampliação de direitos sociais, a

2 Os chamados “ temas transversais” serão desenvolvidos enquanto um dos “princípios gerais” que norteiam o projeto pedagógico.

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equidade e justiça social, a qualidade e gestão democrática dos serviços relativos à reprodução da vida social, o trabalho

e a luta contra a exclusão e as mais diversas formas de exploração. Tal privilégio, contudo, não significa ignorar e/ou não

conhecer adequadamente as demais teorias que estudam a sociedade e seus fenômenos. Defende-se um estudo

rigoroso e aprofundado de todas as teorias que permitam um maior conhecimento da realidade em que se propõe intervir.

A atenção à realidade regional e local

Outra preocupação da proposta pedagógica é a atenção à realidade regional e local, uma vez que, no currículo

anterior a apreensão inadequada do método crítico-dialético levou ao privilegiamento da dimensão estrutural e conjuntural

sem a necessária mediação para o singular e particular. Neste sentido, o projeto pedagógico defende o necessário

conhecimento destas realidades, a fim de permitir uma intervenção qualificada. Contudo, a emersão no local e regional

através do empírico, não significa mero localismo ou empiricismo. Pelo contrário, trata-se antes de tudo, de formar

profissionais aptos a dar respostas mais adequadas a estas realidades, através da apreensão das dimensões da

particularidade e singularidade, e, ao mesmo tempo, atentos a realidade conjuntural e estrutural.

Indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão

Este princípio perpassa o projeto acadêmico do DESSO e toda a proposta pedagógica do Curso. Contudo, assume

maior concretude através da participação dos alunos nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, os quais são espaços

de articulação com a pós-graduação e reúnem os estágios e as atividades de extensão, permitindo aos alunos

problematizar as experiências de estágio, participar de atividades de extensão, estudar uma temática de seu interesse e

produzir seus TCCs. A participação nos Núcleos Temáticos permitirá ao aluno perceber a realidade como um todo único,

articulado e complexo e o ensino, a pesquisa e a extensão como dimensões indissociáveis.

Estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípios formativos e condição

central da formação profissional;

A proposta pedagógica estabelece a centralidade do perfil investigativo-interventivo do profissional de Serviço

Social. Assim sendo, todos os componentes curriculares voltam-se para a inserção do(a) aluno(a) na realidade, através

de idas a campo, pequenas investigações, levantamentos e conhecimento da realidade profissional. Desta forma, a

formação não estabelece uma dicotomia entre um suposto nível básico e profissional, nem tampouco entre investigação e

intervenção, mas entende que, desde o primeiro momento da formação, o(a) aluno(a) deve se inserir na realidade, a fim

de conhecê-la mais profundamente e, a partir daí, vai sendo gradualmente capacitado a intervir, através da

instrumentalização adequada.

Padrões de desempenho e qualidade idênticos para cursos diurnos e noturnos;

Defende-se que para o curso noturno sejam garantidos os mesmos padrões de desempenho e qualidade que no

curso diurno. Para isto, o curso foi pensado de uma mesma forma e com as mesmas exigências para todos os turnos em

que venha a ser oferecido3.

3 Apesar de, no momento, por falta de espaço físico, não ser possível o oferecimento de curso noturno, entende-se que tal exigência é inadiável e

assim que for possível ofertar-se-á o curso a noite. Vale salientar que o tempo das aulas do curso noturno é menor do que nos períodos diurnos.. Se

cada aula, nos períodos da manhã e tarde tem a duração de 50 minutos, à noite dura 45 minutos.

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Caráter interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional.

Defende-se a necessidade da interdisciplinaridade no processo de formação profissional. Para isso, a presença de

profissionais de outras áreas, sobretudo das ciências humanas e sociais, tanto nas atividades de ensino como na

pesquisa e extensão, propiciará o diálogo efetivo que a formação profissional de Serviço Social exige.

Exercício do pluralismo como elemento próprio da vida acadêmica e profissional;

A preocupação da proposta pedagógica é permitir que os alunos percebam que a realidade social é um constante

jogo de forças e poder entre diferentes projetos de sociedade. Desta forma, a formação profissional também se

desenvolve num contexto de lutas e embates entre projetos profissionais e sociais diversos. Assim, ao mesmo tempo que

se recusa o monolitismo, assume-se uma direção social e um projeto ético-político profissional. Desta forma, considera-se

que todo processo de hegemonia é conquista ideológica e política construída no debate cotidiano entre diferentes

projetos. Tal processo e projeto alimentam-se, necessariamente, na pluralidade e diversidade.

Compreensão da Ética como princípio formativo perpassando toda a formação profissional.

A nova proposta pedagógica defende que o projeto ético-político profissional deve perpassar todos os conteúdos

curriculares e na mesma medida a relação professor-aluno, professor-professor. Entende ainda que nas atividades de

pesquisa e intervenção a dimensão ética deve ser prioritariamente enfatizada reforçando o compromisso da defesa dos

direitos humanos, da democracia, da igualdade e justiça social.

Temas Transversais

Fundada no projeto ético-político da profissão, a nova proposta pedagógica defende que a formação profissional

do assistente social deva contemplar a discussão de temas gerais que estão presentes em todos os momentos desta

formação.

Partindo-se, pois, do compromisso firmado no código de ética de 1993, através dos seus princípios fundamentais

que afirmam o “posicionamento em favor da justiça e equidade social”, definimos, além de ética, cidadania e assistência

social como dois outros temas transversais.

Estes temas caracterizam-se por traduzirem, nos termos dos Parâmetros Curriculares Nacionais “questões

importantes, urgentes e presentes sob várias formas” (MEC,1997:15), e mais precisamente, a nosso ver, para a

especificidade do trabalho do assistente social.

Por fim, ressaltamos que a formação profissional de qualidade requer primeiramente o necessário entendimento

crítico da Universidade, enquanto locus da formação profissional. Neste sentido é que este espaço deve ser visto em sua

expressão global, mas também a partir das particularidades e diversidades regionais que atravessam as unidades de

ensino, tendo claro a atenção aos “recortes regionais e fidelidade às trajetórias acadêmico-profissionais dos centros de

formação, resultantes das diferentes correlações de força sobre as quais se assentam os vários projetos acadêmicos e

políticos-profissionais” (ABESS/CEDEPSS,op.cit:19).

Nesta medida, a garantia da qualidade da formação profissional, em nosso entendimento, pauta-se por:

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a) Uma formação profissional generalista, que busque atender as demandas instituídas e instituintes em todos os

espaços possíveis de atuação para o Assistente Social;

b) A clareza da inserção em uma dinâmica societária que se caracteriza pelo movimento. A partir daí, supõe-se o

entendimento de que o trabalho profissional não deve pautar-se por “modelos” previamente concebidos de

atuação;

c) Conceber o assistente social como um profissional, com capacidade de leitura da sociedade em movimento,

assim como de, a partir de um instrumental técnico e político, ser capaz de, criativamente, dar respostas aos

vários desafios colocados pela realidade social;

d) Ter claro a necessidade de uma metodologia que oriente a análise e intervenção profissional, possibilitando, a

partir da totalização do fenômeno, a compreensão da realidade em movimento partindo de sucessivas

aproximações, operando uma lógica de pensamento que passa da categorias mais simples para mais

complexas, reconhecendo, no reconstruir histórico e concreto dos processos sociais, suas múltiplas

determinações;

e) Conceber o ofício da pesquisa como fundamental no trabalho profissional, o que implica a formação de

profissionais capazes de empreender uma leitura-análise atualizada e qualificada da realidade em movimento e

da própria atuação profissional;

f) Implementar uma política de estágio que busque a articulação da graduação com a pós-graduação, além da

articulação entre ensino, pesquisa e extensão, entendendo-os como níveis peculiares do processo de

qualificação profissional do Serviço Social.

8. ORGANIZAÇÃO DO CURSO

8.1. Distribuição de carga horária

Serão oferecidas 101 vagas anuais, das quais 80 para o vestibular, 02 para reingresso, 14 para transferência

voluntária, 03 para reopção e 02 para PEC-G. Importa lembrar que o quadro docente atual atende a graduação, pesquisa,

extensão e a pós-graduação latu sensu, havendo a perspectiva de criação do mestrado, a curto prazo, o que tornaria

necessário a ampliação do quadro docente em cerca de 50%.

Desta forma, a carga horária total do Curso de Serviço Social é de 2830 horas/aula distribuídas em:

a) disciplinas obrigatórias;

b) disciplinas complementares;

c) seminários temáticos;

d) tópicos especiais;

e) oficinas;

f) estágio e TCC;

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g) atividades complementares, que correspondem à participação do aluno em a monitoria, extensão, programas

e projetos de iniciação científica, etc. Tais atividades poderão ser substituídas por disciplinas complementares,

oferecidas pelo Curso de Serviço Social ou por outros cursos da Universidade, escolhidos pelo aluno, a partir

da orientação acadêmica. Estas atividades devem corresponder ao mínimo de 5% da carga horária do curso, o

que corresponde a 135 horas/aula.

8.2. Duração

A duração média prevista para o curso é de 8 semestres letivos nos turnos matutino e vespertino, das 07hs às

12h30min e das 13hs às 18h30min.

8.3. Atividades complementares

Este projeto busca nortear-se por uma perspectiva ampla de currículo, que abrange as dimensões fundamentais da

Universidade (o ensino teórico-prático, a pesquisa e a extensão).

Desse entendimento, como estímulo ao desenvolvimento político-cultural e científico do(a) aluno(a), este projeto

comporta, portanto, além de disciplinas, oficinas e seminários temáticos, atividades assim chamadas de

“complementares”. Tais atividades envolvem, prioritariamente, a monitoria, a participação do(a) aluno(a) em eventos

científicos, profissionais e culturais com apresentação de trabalhos, atividades coletivas, de iniciação científica e de

extensão.

Vale lembrar que o(a) aluno(a) deverá cumprir 5% do total da carga horária curricular em atividades dessa

natureza. Caso o(a) aluno(a) não se interesse por nenhuma dessas atividades, poderá o mesmo cobrir esta exigência de

carga horária com disciplinas complementares oferecidas pelo DESSO ou por outros Departamentos desta Universidade.

8.4. Estágio supervisionado

O Estágio Curricular e o Trabalho de Conclusão de Curso mereceram um tratamento especial por entender-se que

estes dois momentos sintetizam dialeticamente todo o processo de formação profissional. Dito de outra forma, no Estágio

e no Trabalho de Conclusão de Curso o(a) aluno(a), ao mesmo tempo em que tem a oportunidade de sistematizar o

conteúdo apreendido anteriormente, pode enriquecer tal conteúdo com novas aprendizagens e superá-lo dialeticamente

num processo de conservação-superação, uma vez que a realidade é sempre mais rica que qualquer explicação sobre

ela.

O estágio curricular supervisionado, no Curso de Serviço Social da UFRN, pottanto, configura-se como um

momento específico da formação profissional que proporciona ao(a) aluno(a) uma maior aproximação com o trabalho

profissional através da sua inserção no espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo para o exercício da futura

profissão. Possui portanto uma dimensão formadora na qual se desenvolve o treinamento para a ação profissional e se

oportuniza ao discente condições para a articulação entre a ação empírica e os conceitos e referências teóricas

acumulados.

“É no estágio que a imediaticidade do espaço institucional e a operacionalidade do Serviço Social mostra-se ao(a)

aluno(a) como algo singular e concluso. Para romper esta relação, a compreensão do real a partir desta

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imediaticidade deve desnudar a teia de relações que envolve a ação profissional do Assistente Social, oriunda das

demandas que dão substância à sua intervenção na realidade” (PINTO, 1997:56)

Nesta perspectiva, não se admite o estágio como a mera execução de tarefas conferidas ao(a) aluno(a) pelo

quadro institucional em que este se efetiva. Por isso, sua realização envolve necessariamente: o discente e o professor

supervisor, a quem compete o acompanhamento do(a) aluno(a) na sua dimensão didático-pedagógica, que deve

possibilitar a apreensão pelo mesmo do fazer profissional. Envolve ainda o assistente social da instituição em que se

realiza o estágio, a quem compete a supervisão relativa ao acompanhamento das atividades do(a) aluno(a) no contexto

institucional.

O Curso de Serviço Social da UFRN já acumula uma significativa experiência quanto ao estágio curricular

supervisionado, o qual, é responsável por uma rica produção acadêmica do DESSO, em torno de 30 (trinta) trabalhos a

cada semestre, através das monografias discentes. Neste sentido, no momento desta revisão curricular, busca-se

aperfeiçoar esta experiência, objetivando, sobretudo, corrigir os aspectos e dificuldades que não era possível enfrentar no

âmbito do currículo vigente. Destaca-se a esse respeito:

a) a necessidade de definir com mais clareza a política de estágio através da criação de mecanismos que

possibilitem a sua operacionalização;

b) fortalecer a articulação entre o estágio e os demais momentos da formação profissional;

c) favorecer a articulação entre os supervisores de campo e supervisores de ensino, assim como intensificar uma

política que favoreça o intercâmbio entre o DESSO e as instituições campos de estágio, de modo a não deixar

que esta articulação se efetive unicamente pelas atividades e iniciativas do professor orientador de estágio ou

da coordenação de curso4..

d) a necessidade de buscar formas e mecanismos capazes de assegurar a qualidade da formação profissional no

âmbito do estágio frente aos desafios atuais postos à universidade pública. Destaca-se a esse respeito os

problemas oriundos da redução do quadro docente e do crescimento do número de alunos em decorrência da

pressão pelo aumento de vagas.

O Curso de Serviço Social mantém atualmente uma articulação com 56 organizações para estágio curricular

supervisionado, as quais congregam um corpo de profissionais, que realizam a supervisão de campo, de 65 assistentes

sociais. Semestralmente, são efetuados entendimentos com estas instituições para a inserção de uma média de 30

alunos em campos de estágio.

As novas diretrizes curriculares afirmam a supervisão como atividade a ser realizada conjuntamente, entre o

professor supervisor e o profissional do campo, “através da reflexão, acompanhamento e sistematização, com base em

planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que ofereçam estágio” (ABESS,

4 Vale destacar no entanto, que os profissionais supervisores de campo de estágio possuem prioridade no preenchimento das vagas nas atividades da

pós-graduação latu sensu, em nível de especialização, e das vagas dos cursos de extensão;

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1997:71). Constata-se atualmente que, em decorrência da sobrecarga de trabalho docente, há dificuldades em

efetivar a necessária articulação entre supervisores de campo e professores supervisores de estágio.

Neste projeto pedagógico, o estágio não é o único momento em que o(a) aluno(a) aproxima-se do fazer

profissional. A sua inserção em campo de estágio pressupõe a vivência anterior de um processo de aproximação

sucessiva com a profissão através dos diferentes instrumentos de ensino oferecidos pelo curso. O estágio curricular

supervisionado é realizado no 5º e 6º semestres do curso, sendo antecedido pela inserção obrigatória do(a) aluno(a) na

oficina “Campos do fazer profissional e instrumentalidade” oferecida no 4º semestre. Tal oficina, no entanto, não se

constitui pré-requisito para a realização do estágio.

O(a) aluno(a) deverá dedicar 24 horas semanais ao estágio, sendo 08 horas na instituição e 16 horas dedicadas à

supervisão e atividades programadas nos núcleos do fazer profissional. Ao final do estágio o(a) aluno(a) deverá

apresentar um relatório síntese.

8.4.1. Organização do Estágio: Núcleos Temáticos do Fazer Profissional

O estágio será organizado a partir de Núcleos Temáticos denominados NÚCLEOS TEMÁTICOS DO FAZER

PROFISSIONAL.

Estes Núcleos são instâncias pedagógicas, constituindo-se enquanto espaços de debate acadêmico, de

descoberta e de acompanhamento da dinâmica da realidade dos estágios a partir de sua área temática.

Serão constituídos por: professores do DESSO, alunos do 5º e 6º períodos do curso e supervisores de campo de

estágio. A critério de cada núcleo, poderão dele participar também, pesquisadores da UFRN e outros integrantes de

organizações campos de estágio interessados na sua temática.

Cada núcleo temático terá um(a) coordenador(a) escolhido(a) entre os seus pares.

É da responsabilidade dos núcleos: acompanhar e supervisionar (coletiva e individualmente) as atividades dos(as)

alunos(as) e conduzir todas as atividades relativas aos estágio na sua área temática.

Ao lado dos núcleos, haverá uma Coordenação de Estágio, que será responsável por executar e conduzir a política

de estágio, de acordo com as decisões do Colegiado do Curso, a quem compete a formulação, definição e

acompanhamento pedagógico dessa política.

A coordenação de estágio será constituída:

a) pela coordenação de curso;

b) pelos coordenadores dos núcleos temáticos.

Cada coordenador de núcleo deverá apresentar à Coordenação de Estágio e ao Colegiado de Curso a sua

programação antes do início de cada semestre letivo.

Os Núcleos Temáticos devem oferecer ao(a) aluno(a) uma formação teórica, metodológica e operativa voltada

para a reflexão crítica acerca das demandas postas ao Serviço Social via mercado de trabalho, de modo a capacitá-lo a

articular respostas profissionais criativas e coerentes com os objetivos profissionais.

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O número de núcleos resulta do esforço de articulação entre os interesses de estudo dos docentes e as condições

objetivas de parcerias e convênios de estágio que o DESSO conseguir efetivar. No momento da implantação do novo

currículo, serão criados 4 núcleos que se articularão em torno das seguintes temáticas:

a) Assistência social, justiça e cidadania;

b) Saúde;

c) Trabalho e recursos humanos;

d) Comunidade e Poder local.

Estes, no entanto, não deverão cristalizar-se, nem tornarem-se instâncias burocráticas e administrativas. Sua

existência, estrutura e funcionamento deverão sintonizar-se com a dinamicidade da conjuntura, as condições objetivas do

DESSO e as exigências do projeto pedagógico do curso. Neste sentido, os núcleos criados no momento da implantação

do currículo poderão ser extintos para dar lugar a outros.

Deverão funcionar de modo articulado às bases de pesquisa do DESSO. Serão espaços de articulação e

desenvolvimento das atividades de extensão e poderão oferecer, na sua programação “seminários temáticos”, “oficinas” e

“tópicos especiais”, de acordo com a demanda.

Os Núcleos terão as seguintes funções:

organizar e implementar a supervisão individual e coletiva do Estágio realizado pelos discentes no 5º e 6º

semestres do curso;

organizar momentos de debate acerca da conjuntura, das políticas sociais setoriais e expressões da questão

social relativas a sua temática. Esta programação deverá ser desenvolvida através de diferentes atividades

como: seminários temáticos, cursos, mesas redondas, etc;

oferecer a cada semestre, os seminários temáticos;

assegurar que os temas transversais da formação profissional perpassem o conteúdo tanto das supervisões

como das atividades programadas.

contribuir na constante atualização dos conteúdos programáticos dos diferentes componentes curriculares do

curso a partir do contato cotidiano com a realidade dos campos de estágio e do fazer profissional, assim

também considerando os estudos e descobertas que realiza;

articular suas atividades as da Oficina “Campos do fazer profissional e instrumentalidade”;

organizar, juntamente com a Coordenação de Estágio, a introdução dos alunos nos campos de estágio,

oferecendo-lhes todas as informações necessárias;

subsidiar a Coordenação de Estágio na condução da política de estágio;

elaborar e desenvolver o conteúdo programático de “Seminário de Estágio I e II” e de “Inserção em Processos

de Trabalho I e II”;

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realizar reuniões sistemáticas de todos os seus integrantes para organizar o seu funcionamento e distribuir

suas atividades;

realizar, ao final de cada semestre letivo, um seminário de avaliação e planejamento das suas atividades no

semestre seguinte;

apresentar à coordenação de estágio e ao colegiado de curso a sua programação no início de cada semestre

letivo;

sistematizar e divulgar as experiências realizadas em Encontros, Congressos, Seminários, etc;

propor ao DESSO a realização de eventos que divulguem e alimentem a produção acadêmica;

organizar os seminários de apresentação dos TCCs na sua área temática;

realizar, a cada semestre, no mínimo 2 encontros com os supervisores de campo;

organizar a cada semestre, pelo menos 1 evento de capacitação e atualização destinado aos supervisores de

campo de estágio dentro da sua área temática e de acordo com as demandas dos referidos supervisores.

Os núcleos são espaços por excelência proporcionadores da articulação da graduação com as bases de pesquisa

e a pós-graduação em fase de estruturação no DESSO. Tal articulação será favorecida através da política de pesquisa e

extensão.

Partindo-se dos princípios acima elencados, e de que o(a) aluno(a) ao longo do curso terá diversos momentos de

inserção e contato com a realidade, optou-se pelo oferecimento do Estágio Curricular em dois semestres, totalizando 405

horas, assim distribuídos:

a) no 1o semestre, são dedicadas 255 horas ao estágio, sendo 30 horas dedicadas à supervisão por parte dos

docentes e supervisores de campo e 45 horas a atividades nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional. As

demais horas, ou seja, 180 horas/aula, referem-se à presença do aluno nas instituições onde realiza o

treinamento profissional;

b) no 2o semestre, são dedicadas 300 horas ao estágio, sendo 30 horas dedicadas à supervisão por parte dos

docentes e supervisores de campo e 45 horas dedicadas a atividades nos Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional. As demais horas, ou seja, 225 horas/aula, referem-se à presença do aluno nas instituições onde

realiza o treinamento profissional.

Compreendemos que esta proposta pedagógica permite a indissociabilidade entre estágio, pesquisa e supervisão

acadêmica e profissional na medida em que busca inserir os alunos, a partir de seu interesse, nos Núcleos Temáticos do

Fazer Profissional, devidamente constituídos. O professor ao se inserir nestes grupos, deverá dedicar-se a estudar uma

temática e, suas supervisões acadêmicas estarão voltadas para um assunto/tema de seu interesse. Tais grupos incluem

na sua dinâmica o supervisor de campo. Isto permite também uma maior articulação entre estágio e supervisão

acadêmica e profissional, bem como um melhor tratamento e aprofundamento das questões, uma vez que as supervisões

se dão também em momentos coletivos por grupos de estágio/temáticas.

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Nesta medida é que existirão determinadas atividades, relacionadas ao estágio: em primeiro lugar, a experiência

de estágio propriamente dita, efetuada pelo(a) aluno(a), e ao lado desta a supervisão de estágio, realizada no âmbito

institucional pelo profissional assistente social supervisor de campo. Concomitantemente a estas atividades, realizar-se-á

a supervisão acadêmico-profissional, que compôe-se de idas pelo professor-supervisor ao campo de estágio, e ao lado

disso, de momentos de supervisão individual e de discussões coletivas realizadas nos Núcleos.

8.5. Trabalho de conclusão do curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), exigência para o grau de bacharel, será efetuado sob a orientação de

um professor do Departamento de Serviço Social, preferencialmente a partir da experiência do estágio curricular, tendo

uma carga horária de 180 horas semestrais. O processo de sistematização da experiência do estágio da qual partirá o

TCC, se efetivará na disciplina Metodologia do Trabalho Científico, a partir da escolha pelo(a) aluno(a) de um

tema/problema de seu interesse.

Cada Núcleo Temático organizará, ao final do semestre, um seminário de apresentação dos TCCs, onde cada

aluno e/ou dupla apresentará o seu TCC. Tal socialização não tem caráter avaliativo e não será obrigatório. Neste

sentido, tais apresentações serão da responsabilidade dos Núcleos, cabendo ao Departamento de Serviço Social e à

Coordenação do Curso o seu incentivo, na medida da criação de momentos destinados a este fim.

Ao reduzir ao máximo a utilização de pré-requisitos e co-requisitos, este projeto pedagógico adota a orientação

acadêmica como atividade básica e prioritária. Neste sentido, cada turma terá um orientador acadêmico que será um

professor do DESSO. Tal professor terá a responsabilidade de orientar a turma a fim de possibilitar aos alunos o melhor

aproveitamento e escolha das ofertas de componentes curriculares do Curso. Caberá ao orientador acadêmico toda

orientação acerca da vida acadêmica da turma sob sua responsabilidade. Cada orientador deverá ter ainda uma ficha

para registro das orientações feitas, assinadas pelo(a) aluno(a) e orientador.

9. Política de Pesquisa e Extensão

Os objetivos estabelecidos no Plano Trienal do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, compreendendo o período entre 1997 e 1999, reavaliam as atividades de ensino, pesquisa e extensão,

as quais orientam a reformulação da graduação e da pós-graduação.

O empenho permanente de aperfeiçoamento, visando alcançar novos patamares de formação e qualificação

profissional, no qual o presente projeto se insere, traduz uma concepção do papel das instituições universitárias,

especialmente as universidades públicas, que informa o projeto político-acadêmico. No primeiro caso, como observa

Iamamoto, sendo as instituições universitárias o lugar privilegiado da formação profissional, “suas funções não podem ser

reduzidas unilateralmente à transmissão de conhecimento e à qualificação de mão-de-obra especializada para o

atendimento das requisições do mercado de trabalho (Iamamoto, 1998: 259).

É inequívoco que as instituições universitárias não poderão alienar-se das exigências do mercado de trabalho em

constante mutação. No entanto, reduzir seus horizontes a este papel seria apenas concebe-las como reprodutoras de

estruturas, relações e valores dominantes de um período histórico determinado. Isto porque, “elas têm também uma

função pública de produção de conhecimentos e tecnologias, de criação artística e cultural, contribuindo para a crítica e

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renovação da vida social (...) de difusão e democratização da produção acadêmica acumulada, colocada a serviço da

coletividade (Iamamoto, 1998: 259). É este o papel que confere legitimidade social às instituições universitárias, exigindo

destas tanto uma dimensão de universalidade do patrimônio científico-cultural, quanto sua inserção na dinâmica da vida

social nacional, regional e local.

Tal pressuposto encontra ressonância ao constatar-se que as mudanças societárias que vivenciamos estão

determinando, cada vez mais, necessidades que ultrapassam a mera formação de mão-de-obra ou o desenvolvimento de

competências técnicas específicas. Neste sentido, assiste-se, atualmente, a diversificação de demandas emergentes para

o Serviço Social. Estas, indo além da linha executiva, abrangem “pesquisas, planejamento, assessorias e consultorias,

capacitação, treinamentos, gerenciamento de recursos e projetos. Crescem os trabalhos em parcerias interinstitucionais,

em equipes multidisciplinares tanto no setor público, como no privado. Agregam-se assessorias a organizações sindicais,

a movimentos sociais e a parlamentares.”(ABESS, 1997;80).

Neste sentido, um dos pontos de partida deste projeto pedagógico é o entendimento de que o processo de

formação profissional não pode se constituir em um exercício isolado, reduzindo-se a atividades de ensino. Ao contrário,

está intrinsecamente ancorado, e aí encontra sua razão de existência, nos dois outros grandes pilares básicos que dão

significado a vida universitária: a pesquisa e a extensão.

Nesse contexto, a pesquisa expressa-se como uma atividade fundamental, por excelência, para a própria

atualização e reprodução do Serviço Social, ou seja, “(....) exige-se dos profissionais em geral - e do Assistente Social em

particular - competência e agilidade na pesquisa e desvendamento da realidade, isto é, na apreensão da dinâmica dos

processos sociais. Esta observação adquire especial relevo ao se considerar o caráter prático-interventivo da

profissão”.(ABESS, 1997;19-20)

Desta forma, parte-se da compreensão que a pesquisa não se constitui um fim em si mesmo, mas tem como fim

último à capacitação para uma atuação profissional mais qualificada, ou seja “conhecer a realidade para transformá-la”.

Aqui aparece então a intrínseca relação entre a pesquisa e extensão, pois o conhecimento sem a intervenção é estéril e,

a intervenção sem a pesquisa é, por vezes, ação inadequada e inútil.

Portanto, tal proposta não se circunscreve a um debate acadêmico intramuros, mas reclama um alcance maior que

se materializa na própria atividade de extensão. É através da extensão que se concretiza o caráter público da

Universidade, à medida que propicia o vínculo Universidade/Sociedade através da expansão de suas fronteiras internas.

A relação entre estas atividades não é algo causal ou puramente formal, mas dinâmico, que articula e qualifica

decisões, processos, resultados, entre os vários agentes envolvidos. Apreende-se, portanto, a pesquisa/extensão

enquanto ponte/fluxo, pelo qual objetivos se transformam em resultados.

Ao considerar que a pesquisa, a produção e socialização do conhecimento são espaços privilegiados na formação

e no exercício profissional, este projeto pedagógico surge em total sintonia com a Proposta de Institucionalização do

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Programa de Pós-graduação em Serviço Social do Departamento de Serviço Social da UFRN, o qual reestrutura o Curso

de Especialização - ofertado por este Departamento - e cria o Curso de Mestrado em Serviço Social5.

Partindo-se desta lógica é que optou-se pela organização do estágio curricular por áreas temáticas e pela criação

dos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, que aglutinariam os professores a partir de uma determinada área de

estágio6. Optou-se ainda pela articulação destes Núcleos com as atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pelo

corpo docente. Dito de outra forma: ao mesmo tempo em que os professores orientam os estágios curriculares e

desenvolvem atividades nos Núcleos, a pesquisa e a extensão do DESSO devem, também, preferencialmente, se dar em

torno das áreas temáticas definidas para o estágio e organizadas nos Núcleos. Isto permite, sem dúvida, intervenções e

pesquisas articuladas e mais qualificadas, pois através da racionalização das atividades docentes torna-se possível maior

dedicação/especialização as áreas temáticas escolhidas, permitindo assim, responder mais adequadamente as

necessidades e demandas da sociedade.

Desta forma, é possível fazer com que a pesquisa cumpra o seu papel, na medida em que, num processo de

construção coletiva - democratizando informações, decisões e resultados - abre espaço à participação dos discentes

(quer em nível de graduação, especialização ou mestrado), pesquisadores, profissionais em geral e lideranças da

sociedade civil na formulação, implementação e desenvolvimento de projetos e propostas de intervenção.

A dinamização da pesquisa/extensão, no entanto, se configura num desafio que implica não só o esforço coletivo

na incorporação dessas atividades, enquanto componentes intrínsecos na efetivação e viabilização do projeto pedagógico

que aqui se coloca, como também num contínuo processo de avaliação que contribua para o aperfeiçoamento e

qualidade no processo de construção e socialização do conhecimento. Só assim podemos efetivamente implementar um

projeto de formação profissional de qualidade e que responda as exigências da sociedade.

10. EMENTÁRIO

10.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

10.1.1. UNIVERSIDADE, PROJETO DE CURSO E PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DA PROFISSÃO

“A universidade. O sistema nacional de ensino superior no País. A UFRN: missão, papel social, projeto

institucional, a questão da autonomia e os desafios postos pela crises contemporâneas. A universidade e a

questão regional. O projeto pedagógico do curso de Serviço Social da UFRN e o projeto ético-político da

profissão”.

10.1.2. SOCIOLOGIA I

“A Sociologia como ciência. Observações históricas: objeto de estudo e método da Sociologia. Os principais

enfoques sociológicos gerais. Modo de produção, formação social e classes sociais. Ideologia e Estado”.

10.1.3. SOCIOLOGIA II

5 - No momento de elaboração deste projeto, o Departamento de Serviço Social conta com uma equipe responsável pela reestruturação da pós

graduação e pela criação do Mestrado em Serviço Social. 6 - Para maior detalhamento acerca do funcionamento do estágio e dos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, ver, neste projeto, “Política e

Condições do Estágio Supervisionado”..

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24

“Principais enfoques sociológicos: Durkheim, Weber e Marx. Mecanismos de reprodução das formações sociais a

nível de infra e superestrutura. Mecanismos ideológicos e políticos de reprodução social: algumas instituições

reprodutivas; alguns processos de reprodução social; processos de contradição inerentes à reprodução”.

101.4. FILOSOFIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL

“Objeto da filosofia. A reflexão filosófica. A relação entre ciência, verdade e método. Correntes filosóficas que

influenciam o Serviço Social”.

10.1.5. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA

“O objeto da Economia enquanto ciência social. A crítica à economia política clássica. O sistema de produção.. A

divisão do trabalho. O excedente econômico. Produtividade. Os agregados macroeconômicos. Os movimentos do

capital. Salários e lucros. Crescimento e ciclo. A crítica ao neoliberalismo”.

10.1.6. ANTROPOLOGIA E O ESTUDO DA CULTURA

A historicidade da constituição do saber antropológico: campo e objeto da antropologia. A relação dialética entre o

material e o simbólico na construção das identidades sociais, com ênfase na realidade brasileira e suas

particularidades regionais.

10.1.7. TEORIA POLÍTICA

O campo do político. Pensamento clássico e contemporâneo. A análise do Estado moderno e sua relação com a sociedade

civil. Concepções e formas de democracia e totalitarismo. Sujeitos e atores políticos e cidadania. Concepções de cidadania,

representação e cultura política no Brasil.

10.1.9. TRABALHO E SOCIABILIDADE

“Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor.

Trabalho assalariado, propriedade e capital, processos de trabalho e produção de riqueza social. Trabalho e

cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade

do trabalho”.

10.1.10. PSICOLOGIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL

“As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade. A constituição da

subjetividade no processo de produção e reprodução da vida social”.

10.1.11. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

“Concepção, elaboração e realização de projetos de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. Leitura e

interpretação de indicadores sócio-econômicos”.

10.1.12. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL

“As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais.

Planejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais. Elaboração, coordenação, execução e avaliação de

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25

programas e projetos na área social. Funções de administração e planejamento em órgãos da administração

pública, empresas, e organizações da sociedade civil”.

10.1.13. ÉTICA PROFISSIONAL E SERVIÇO SOCIAL

“Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e suas implicações na ética do Serviço

Social. A construção do ethos profissional: valores e implicações no exercício profissional. Questões éticas

contemporâneas e seus fundamentos teórico-filosóficos. O código de Ética na história da Serviço Social brasileiro.

A efetivação do projeto ético-político da profissão e o protagonismo das entidades representativas da categoria”.

10.1.14. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I

“O Surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa, Estados Unidos, América Latina, Brasil e RN. O

Desenvolvimento de Comunidade e as vertentes mudancista e conservadora. A presença do pensamento

revolucionário e sua relação com os ideais cristãos. O golpe militar e a trajetória do Movimento de Reconceituação

no Brasil e na América Latina. A modernização conservadora no Brasil e os encontros de Araxá e Teresópolis. A

atualidade profissional e a presença de traços ideológicos remanescentes ao período”.

10.1.15. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

“O desgaste da ditadura militar e a retomada do debate profissional nos encontros de Sumaré e Alto da Boa Vista.

O movimento de BH e a influência maoísta O surgimento de propostas fundadas na filosofia fenomenológica. O

processo de retomada do pensamento marxista. A influência althusseriana: repercussões nas formas de pensar e

agir da profissão. O debate junto às ciências sociais e a crítica ao althusserianismo. A atualidade profissional e a

presença de traços ideológicos remanescentes ao período”.

10.1.16. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

“O processo de redemocratização da sociedade brasileira e a oxigenação do pensamento marxista no Serviço

Social pela via gramsciana. A recuperação da leitura original de Marx. Respostas profissionais: a rearticulação

política e o fortalecimento do projeto profissional de ruptura. Anos 90: a controvérsia paradigmática e sua

repercussão nas formas de pensar e agir da profissão. Confrontos teóricos na atualidade da profissão. Serviço

Social e processos de trabalho; pluralismo com hegemonia e direção social”.

10.1.17. POLÍTICA SOCIAL

“Concepções, caráter contraditório, impacto e significado para as classes sociais. A constituição e destinação do

fundo público frente à relação capital-trabalho. O debate atual sobre a formulação, implementação e gestão das

políticas sociais no Brasil”.

10.1.18. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

“As instituições de Direito no Brasil. Direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado e

dos poderes. Direitos sociais pós-constituição de 1988. A legislação social e seus regulamentos: CLT, LOAS, ECA,

LOS, etc. Previdência. Políticas de atenção ao deficiente, idoso. Direitos de defesa do consumidor. Instituições de

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26

implementação e defesa das leis. Relações jurídicas no marco da integração supranacional (MERCOSUL e

ALCA)”.

10.1.19. CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

“As teorias sobre as classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando

as classes subalternas em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-culturais.

Direitos sociais e humanos no Brasil. Movimentos sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais.

Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários. Importância e significado do terceiro setor”.

10.1.20. CAPITALISMO E QUESTÃO SOCIAL

“Concepções de questão social. Mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e

exclusão social no capitalismo e as reações da sociedade civil organizada. Configurações estruturais da questão

social no Brasil: desigualdades sociais de classe, de gênero e étnico-raciais. Reprodução da pobreza e da

exclusão nos contextos rural e urbano. Metamorfoses da questão social na contemporaneidade: vulnerabilidade,

seletividade estrutural e inutilidade social”.

10.1.21. SERVIÇO SOCIAL E PROCESSOS DE TRABALHO

“O Serviço Social como especialização do trabalho coletivo. A inserção do Serviço Social em processos de

trabalho: as particularidades institucionais. O terceiro setor e o setor de serviços”.

10.1.22. FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL E DO NORDESTE

“Aspectos centrais da formação histórica do Brasil e do Nordeste. A constituição do Estado brasileiro: configuração

das classes sociais e institucionalidade do poder político. a intervenção estatal na questão regional nordestina:

desequilíbrio e integração. Os modelos de desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da

modernização conservadora. Heranças coloniais, nacionalismo e desenvolvimentismo. Globalização, ajuste

estrutural e suas implicações nos contextos nacional e regional”.

10.1.23. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO I

“Condições institucionais: relações de trabalho, organização do trabalho, relações de poder e cooperação. Análise

da inserção do Serviço Social em processos de trabalho no âmbito da instituição. Formulação de estratégias de

ação, definição dos objetos de intervenção, dos instrumentais de trabalho”.

10.1.24. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO II

“Execução de estratégias de ação. Sistematização do fazer profissional. Avaliação de serviço, de projetos, do

impacto da atuação profissional junto à população”.

10.1.25. SEMINÁRIO DE TCC

“Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico. Diretrizes e normas do trabalho científico. O plano de

monografia”.

10.1.26. ORIENTAÇÃO AO TCC

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“Orientação a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Momento no qual o aluno sistematiza o

conhecimento resultante de indagações preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Realiza-se

dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas e é elaborado sob a orientação de um

professor.”

10.2. DISCIPLINAS COMPLEMENTARES

10.2.1. ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E QUALIDADE DE VIDA

“A modernidade ética. A crise dos projetos de transformação social. Os desafios éticos da sociedade brasileira e

particularmente do Rio G. do Norte face as várias formas de discriminação e desrespeito aos direitos humanos. A

qualidade de vida como direito de cidadania”.

10.2.2. DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE E PODER LOCAL

“Poder local no Brasil contemporâneo: estratégias descentralizadoras e modelos inovadores de gestão

participativa. Modelos e concepções de desenvolvimento e seus impactos sociais e ambientais. Direções político-

ideológicas do desenvolvimento sustentável: meio ambiente, qualidade de vida, autodeterminação e cidadania

ativa. Metodologias de planejamento do desenvolvimento local e municipal”.

10.2.3. RELAÇÕES SOCIAIS E SOCIABILIDADE

“Identidade pessoal e coletiva. Comunidade e sociedade. A produção social da identidade. Formas comunitárias de

socialização espontânea. Relações familiares, de vizinhança e relações religiosas. Formas societárias de

socialização compulsória: o trabalho e a escola. Valores e conflitos das formas de socialização. A metrópole e a

pulverização das formas identitárias. A socialização espontânea (redes de amizade e de “espírito”) e as formas de

representação da identidade”.

10.2.4. CRISE, REFORMA DO ESTADO E TERCEIRO SETOR

“Crise e reforma do Estado: diferentes interpretações. O processo de desregulamentação social no Brasil. As

diferentes propostas de reformas no contexto da sociedade brasileira. A reforma do Estado e as perspectivas

contra-hegemônicas. Terceiro setor: o público e o privado”.

10.2.5. QUESTÃO AGRÁRIA E URBANA NO BRASIL

“Desenvolvimento desigual e combinado das estruturas fundiária, industrial e do setor de serviços na atualidade. A

concentração de renda e de propriedade, a reprodução da pobreza e a exclusão social nos contextos rural e

urbano. Os sujeitos sociais, reforma agrária e lutas nos espaços urbanos e rurais. As políticas governamentais

frente à questão social no campo e seus impactos sócio-econômicos. A perspectiva contemporânea de

desenvolvimento e suas implicações socio-ambientais”.

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10.3. OFICINAS

Constituem espaços de vivências destinados ao tratamento operativo de temáticas, instrumentos, técnicas,

posturas e atitudes, utilizando-se de diferentes formas de linguagem.

10.3.1. OFICINAS OBRIGATÓRIAS

- OFICINA DE INICIAÇÃO À VIDA ACADÊMICA

“Iniciação à vida acadêmica: O ato de estudar e a crítica. O senso comum e a ciência. Técnicas de estudo,

expressão e organização do trabalho científico: análise de textos, sínteses, resumos, resenhas, relatórios e

técnicas de redação. Utilização de bibliotecas e internet. Normas técnicas do trabalho acadêmico”.

- OFICINA DE CAMPOS DO FAZER PROFISSIONAL E INSTRUMENTALIDADE

“Aproximação com os núcleos temáticos do fazer profissional e com as instituições campos de estágio. Vivência e

desenvolvimento de habilidades com relação a: análise institucional, formas de organização da política setorial

ante as expressões cotidianas da questão social, formas de inserção dos assistentes sociais em processos de

trabalho. Conhecimento, elaboração e utilização dos instrumentos de trabalho do assistente social”.

10.3.2. OFICINAS ELETIVAS

- OFICINA DE ELABORAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS SOCIAIS

“Metodologias de planejamento social. Os instrumentos e técnicas de apoio ao planejamento. Metodologias de

elaboração e avaliação de projetos e programas sociais”.

- OFICINA DE METODOLOGIA DO TRABALHO COM GRUPOS

“Concepções metodológicas de educação popular. Princípios dos métodos participativos. Metodologias, técnicas

participativas e criatividade no trabalho com ONGs, grupos e movimentos populares. Escolha e utilização de

instrumentos e técnicas participativas em educação popular. A dinâmica de grupo como estratégia de mudança”.

- OFICINA DE ASSESSORIA E CONSULTORIA

“Concepções de assessoria. Consultoria: aproximação com experiências. O papel do assessor. Elaboração de

projetos de assessoria e consultoria a organizações do setor público, privado, ONGs e movimentos sociais e

populares”.

10.4. TÓPICOS ESPECIAIS

Compreende-se “tópico especial” enquanto um componente curricular que se propõe a abordar questões

historicamente centrais na profissão de Serviço Social, buscando realizar discussões que apresentem as leituras

mais atuais acerca dessas questões.

6.3.1. TÓPICO ESPECIAL EM POLÍTICAS SOCIAIS SETORIAIS

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29

“Políticas sociais específicas: abordagens teóricas, caracterização, objeto de atuação, legislação específica,

cobertura populacional, direitos e benefícios, estrutura e gestão, financiamento e atuação dos profissionais no

campo”.

6.3.2. TÓPICO ESPECIAL EM QUESTÃO SOCIAL

“Expressões da questão social na sociedade brasileira e no Rio Grande do Norte: raízes históricas, explicações

teóricas, caracterização, segmentos populacionais atingidos, respostas do Estado, das organizações da sociedade

civil, movimentos sociais e sujeitos envolvidos”.

6.3.3. TÓPICO ESPECIAL SOBRE FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL

“Tendências do debate contemporâneo da profissão: suas bases teórico-metodológicas, significação sócio-

histórica, implicações éticas, políticas e prático-profissionais. As polêmicas atuais”.

10.5. SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

Componente curricular destinado a aprofundar temáticas relevantes em diferentes enfoques, visando ao

detalhamento de abordagens voltadas para a problematização e ao estímulo da criatividade. Com carga horária

entre 15 e 45 horas/aula, são componentes curriculares que integram a programação dos núcleos temáticos. Essa

integração com os núcleos temáticos, no entanto, não se constitui uma condição para sua oferta, na medida em

que esta poderá ser realizada pelo Departamento de Serviço Social e pela Coordenação de Curso de Serviço

Social. As suas temáticas deverão atender à dinâmica da realidade e às exigências da formação profissional.

Neste sentido, admite-se, no desenvolvimento da proposta pedagógica, a possibilidade de criação de novos

seminários e a extinção dos existentes. No momento da implantação do currículo, os seminários temáticos serão

os seguintes:

6.4.1. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

“Pobreza e exclusão social no Brasil e RN: o debate conceitual e a sua apropriação pelas políticas sociais para o

enfrentamento da questão social”.

6.4.2. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL

“Assistência social: abordagens teóricas e legislação específica. A assistência social e seu campo específico de

atuação na sociedade brasileira. A política de assistência social no RN: institucionalização, descentralização,

gestão e controle social”.

6.4.3. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE NOVAS ABORDAGENS DE ANÁLISE DA REALIDADE SOCIAL

“O pós-guerra e a crítica à civilização moderna: a Escola de Frankfurt; Foucault e a crítica à administração da vida;

Habermas e o agir comunicativo. A discussão sobre o pós-moderno: Lyotard, as metanarrativas e os jogos de

linguagem; Derrida e o desconstrucionismo. Descentramento e heterotopia na linguagem pós-moderna. A

modernidade e a análise sociológica: Giddens e Touraine”.

30

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6.4.4. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE GÊNERO

“Conceito de gênero. Relações sociais de gênero na sociedade: patriarcalismo e machismo. O movimento

feminista, suas conquistas e impasses. A divisão sexual do trabalho. Gênero e Serviço Social”.

10.6. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

10.6.1. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO I

“Desenvolvimento de habilidades com relação a análise das condições institucionais: relações de trabalho,

organização do trabalho, relações de poder e cooperação. Caracterização da população usuária, estudo de

demanda, elaboração de projetos de intervenção, condução de registros técnicos e formas de intervenção junto à

população. Análise da inserção do Serviço Social em processos de trabalho no âmbito da instituição”.

10.6.2. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO II

“Desenvolvimento de habilidades com relação a formulação de estratégias de ação, definição dos instrumentais de

trabalho, reconstrução dos objetos de intervenção e das formas de intervenção junto à população. Sistematização

do fazer profissional. Avaliação de serviço, de projetos e do impacto da atuação do Serviço Social junto à

população”.

10.6.3. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

“Momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. Sistematização, pelo aluno do

conhecimento resultante de indagações, preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Realiza-se

dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas”.

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12. SISTEMA DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA

12.1. Do processo de ensino-aprendizagem

Os princípios formativos assumidos no presente projeto pedagógico supõem a vivência de um processo de ensino-

aprendizagem perpassado pela ética, por relações de igualdade entre os sujeitos da formação profissional e pela

concepção de o(a) aluno(a) como sujeito do seu próprio conhecimento. Assim, o(a) aluno(a) e a aprendizagem ocupam

um papel central na formação profissional.

Nesta perspectiva, a avaliação, conforme HOFFMAN (1992:20) “deixa de ser um momento terminal do processo

educativo para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de

novas oportunidades de conhecimento”. A avaliação, então, é meio e não fim, contribui para diagnosticar a aprendizagem

do(a) aluno(a) e tomar decisões no encaminhamento do processo de ensino.

Busca-se um processo de formação profissional no qual educadores e educandos “constituem um grupo que se

reúne e trabalha para que ocorra situações favoráveis ao desenvolvimento dos aprendizes nas diferentes áreas de

conhecimento, no aspecto afetivo-emocional, nas habilidades e nas atitudes e valores” (MASSETO: 1998:15)

O ponto de partida da avaliação é, pois, a definição pelo professor do conteúdo mínimo necessário para que o(a)

aluno(a) possa adquirir a capacidade de exercer, com competência, a profissão de assistente social a partir do perfil de

profissional aqui apresentado. Mais que atingir a uma média, o(a) aluno(a) deve atingir este mínimo necessário. Com isso

a avaliação constitui, conforme LUCKESI (1984:14), “um instrumento fundamental para auxiliar cada educando no seu

processo de competência e crescimento para a autonomia” .

12.2. Do projeto pedagógico

O Curso de Serviço Social da UFRN já acumula uma experiência de avaliação da formação profissional desde os

anos 80, a qual tem integrado as atividades normais da coordenaçào de curso e do departamento de Serviço Social

através da realização de pelo menos uma atividade por semestre com esta finalidade. Esta prática tem permitido corrigir

distorções, redefinir objetivose a constante atualização de conteúdos no âmbito do currículo vigente.

Com a implantação deste projeto pedagógico esta experiência terá continuidade e será desenvolvida ao longo de

sua implantação e de toda a sua existência através da realização de pelo menos uma atividade semenstral, envolvendo

todos os sujeitos da formação profissional. Além disso, a atual comissão de revisão curricular terá o papel de, juntamente

com o Colegiado de Curso, acompanhar e monitorar a implantação e realização deste projeto pedagógico.

Considerando o caráter inovador da proposta e os novos elementos que ela incorpora no processo de formação

profissional, a avaliação torna-se fundamental para efetuar ajustes necessários a fim de assegurar o cumprimento da

proposta. Para tanto, será mantida a articulação com a ABEPSS, que através de sua coordenação de graduação estará

acompanhando a implantação dos novos projetos pedagógicos nas Unidades de Ensino de Serviço Social de todo o País.

No que se refere à fase de implantação deste projeto pedagógico, a avaliação estará alicerçada na preocupação

de instumentalizar e capacitar os sujeitos participantes da formação profissional (professores, estudantes e profissionais),

buscando:

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a) a realização de discussões no intento da socialização do projeto em questão;

b) a realização de debates no sentido de clarificar e enfrentar questões tecnizamente polêmicas, existentes no

projeto, entendendo-se que estas questões fazem parte do próprio debate em nível nacional, na formação

profissional de Serviço Social, e que não há um consenso estabelecido entre as várias Unidades de Ensino, e

sim uma situação de hegemonia conquistada;

c) a realização de mecanismos de instrumentalização específica no sentido de dinamizar e concretizar nos

espaços de debate, temáticas, abordagens e metodologias novas, surgidas na formação profissional do

assistente social da UFRN, a partir deste projeto pedagógico.

Desta feita, a operacionalização destas atividades terá lugar no Curso de Serviço Social a partir do semestre letivo

de 2001.1., e estarão acontecendo durante todo o período de 2004.1.

É importante lembrar que estaremos implantando este projeto paulatinamente, iniciando-se a implantação de dois

semestres em 2001.1, assim como o terceiro semestre em 2001.2., e assim realizando a implantação gradual de um

semestre a cada período letivo.

Sendo assim, estaremos implantando o 8º e último semestre, como acima dissemos, em 2004.1.

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13. BIBLIOGRAFIA BÁSICA POR COMPONENTE CURRICULAR

I. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

1. FUNDAMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA

BRUM, A. Desenvolvimento Econômico Brasileiro. 17a. Ed., Petrópolis: Vozes, 1997.

CANO, W. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. SP : Unesp, 1998.

DILLARD, Dudley. A Teoria Econômica de John maynard Keynes. 7a. ed., SP : Pioneira, 1993.

DOBB, M. A Evolução do Capitalismo. Tradução de Manuel do Rego Braga. 9 ed., RJ: Zahar, 1983.

HEILBRONER, R. História do Pensamento Econômico. SP : Nova Cultural, 1993.

HILFERDING, R. O Capital Financeiro. SP: Nova Cultural, 1985.

MARX, K. “Prefácio” de “Introdução à Crítica da Economia Política”. Tradução de Edgard Malagodi et al. SP: Abril

Cultural, 1982 (Coleção Os Economistas).

NAPOLEONI, C. O Pensamento Econômico do Século XX.. SP : Círculo do Livro, 1987.

SWEEZY, P. Teoria do desenvolvimento capitalista. Tradução de Waltensir Dutra. 6 ed., RJ: Zahar, 1985.

SINGER, P. Curso de Introdução à Economia Política. RJ: Forense/Universitária, 1986.

2. ANTROPOLOGIA E O ESTUDO DA CULTURA

AUGÉ, M. Por uma Antropologia dos Mundos Contemporâneos. RJ: Bertrand Brasil, 1997.

________. A Guerra dos Sonhos. Campinas/SP : Papirus, 1998.

________. O Sentido dos Outros. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999.

CARVALHO, E. de A. Marxismo antropológico e produção das relações sociais. SP : EDUC/PUC, 1986.

CERTEAU, M. A invenção do Cotidiano I: as artes de fazer. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

___________. A invenção do Cotidiano II: morar, cozinhar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.

DAMATTA, R. A Casa e a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. RJ: Guanabara Koogan, 1991.

__________. O Que Faz o Brasil, Brasil? RJ: Rocco, 1997.

HOBSBAWN, E. Mundos do Trabalho. RJ: Paz e terra, 1987.

LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. SP : Brasiliense, 1991.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. RJ: Zahar, 1978.

MALLINOWSKI, B. Mallinowski. Coleção Grandes Cientistas Sociais. SP : Ática, 1986.

MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. SP : Ed. Pedagógica Universitária, 1974.

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_________. O Saber Local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. RJ: Vozes, 1997.

OLIVEIRA, R. C. de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Brasília/ SP : Paralelo 15/UNESP, 1998.

3. TEORIA POLÍTICA

BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: por uma teoria geral da política. RJ: Paz e Terra, 1987.

BONAVIDES, P. Ciência Política. RJ: FGV, 1972.

CARNOY, M. Estado e Teoria Política. Campinas-SP : Papirus, 1986.

CHEVALLIER, J. História do Pensamento Político. Tomos 1 e 2., RJ: Guanabara/Koogan, 1982.

FAORO, R. Os Donos do Poder: formação do patronato brasileiro. RJ: Globo, 1987.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno.. RJ: Civilização Brasileira, 1976.

HOLANDA, H. B. (org). Pós-modernismo e Política. RJ: Rocco, 1992.

MOISÉS, J. A. Os Brasileiros e a Democracia: bloco socio-político da legitimidade democrática. SP : Ática, 1995.

PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. RJ: Paz e Terra, 1992.

4. TRABALHO E SOCIABILIDADE

ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. SP:

Cortez/UNICAMP, 1995.

BRAVERMAN, Trabalho e Capital Monopolista. Ed. Guanabara, 1987. Cap. I e II.

LUKÁCS, G. As Bases Ontológicas do Pensamento e da Atividade do Homem. In: Temas de Ciências Humanas. Nº 4.

SP: LECS, 1979.

MANDEL, E. O Capitalismo Tardio. SP: Abril Cultural, 1980.

MARX, K. O Processo de Trabalho e o Processo de Produzir Mais-Valia. In: O Capital: Crítica da Economia Política.

Livros I e II: Processo de Produção do Capital. RJ: Bertrand Brasil, 1989.

________ . O Capital. Livro I, Cap. VI (inédito), 1a ed., SP: Livraria Ed. Ciências Humanas, 1978.

5. SOCIOLOGIA I

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. Tradução de Sérgio Bath. 4 ed., SP: Martins Fontes, 1993.

35

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CALVINO, I. Para Ler os Clássicos. SP: Companhia das Letras, 1995.

DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. Tradução de Maria Laura Pereira de Queiroz. 9 ed., SP: Nacional,

1978.

FERNANDES, F. Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica. 3 ed., RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (Introdução e Prefácio). In: Manuscritos Econômico-Filosóficos e outros

textos escolhidos. Tradução de José Arthur Gianotti e Edgar Malagodi. 4 ed., SP: Nova Cultural. V-I. 3-32, 1987 (Os

Pensadores).

_________. Posfácio da Segunda Edição. In: O Capital (Crítica da Economia Política). Tradução de Reginaldo

Sant’Anna. 6 ed., RJ: Civilização Brasileira, 1980. L. I., V. I ., p. 8-17.

RODRIGUES, J.A. (org). Durkheim: Sociologia. SP: Ática, 1978.

WEBER, M. Metodologia das Ciências Sociais. Tradução de Augustin Wernet., 2 ed., SP / Campinas : Cortez, Editora

da Unicamp, 1993.

__________. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Tradução de M. Irene de Q. F. Szmrecsángi e Tamás

J.M.K. Szmrecsángi. 2 ed., SP /Brasília: Pioneira/Editora da UNB, 1981.

6. SOCIOLOGIA II

CASTRO, A. M. e DIAS, E. (orgs). Durkheim, Weber, Marx e Parsons. Introdução ao Pensamento Sociológico. 9 ed.,

SP: Moraes, 1992.

PARSONS, T. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. SP: Pioneira, 1969.

___________. O Sistema das Sociedades Modernas. SP: Pioneira, 1974.

ROCHER, G. Talcott Parsons e a Sociologia Americana. RJ: Francisco Alves, 1976.

FERNANDES, F. Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica. 3 ed., RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

SWINGEWOOD, A. Funcionalismo: mudança, conflito e ordem social. in: Marx e a Teoria Social Moderna. RJ:

Civilização Brasileira, 1978. P. 218-245.

WESOLOWSKI, Wlodzimierz. Teoria Funcionalista da Estratificação. In: Classes, estratos e poder. Venda

Nova/Amadora: Portugal, Novo Curso Editores, 1977. p. 143-175.

7. PSICOLOGIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL

SAMPAIO, J. R. Qualidade de Vida, Saúde mental e Psicologia Social. Estudos Contemporâneos II. SP : Casa do

Psicólogo, 1999.

BERGER, P. e BERGER, B. Socialização: como ser um membro da sociedade. RJ: LTC, 1978.

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YAMAMOTO, O. H. A Crise e as Alternativas da psicologia.. SP : EDICON, 1987.

LANE, S. e CODO, W (orgs). Psicologia Social: o homem em movimento. SP : Brasiliense, 1984.

8. FILOSOFIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL

ARANHA, Maria L. & MARTINS, Maria Helena. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.

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SOUZA, Sonia Maria R. de. Um outro olhar: Filosofia. São Paulo: FTD, 1995.

9. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

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10. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL

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11. ÉTICA PROFISSIONAL E SERVIÇO SOCIAL

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ARANHA, Maria L. & MARTINS, Maria Helena. Filosofando. Introdução a Filosofia.São Paulo: Moderna, 1986.

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BONETTI, Dilséa Adeodato et all. O Serviço Social e a Ética. Convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez/CFESS,

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VALLS, Álvaro L. J. O que é Ética. Coleção Primeiros passos nº 177.

12. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I

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13. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

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CBCISS. Teorização do S. Social: Araxá, Teresópolis e Sumaré. Agir/ CBCISS, 1984.

IAMAMOTO, M. Renovação e conservadorismo no S Social; ensaios críticos. SP, Cortez, 1992.

LOPES, J. B. Objeto e especificidade do S.social. SP, Cortez, 1979.

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14. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

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16. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL

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Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990. (Sistema Único de Saúde - SUS), 1990.

Lei nº 8213 de 24 de julho de 1991. (Plano de Benefícios da Previdência Social).

Lei nº 8212 de 24 de julho de 1991. (Plano de Custeio).

Lei nº 8842 de 04 de janeiro de 1994 e Decreto 1948 de 03 de julho de 1996 (Política Nacional do Idoso).

Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA).

Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. (Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social) e Resolução CFESS nº

273/93 de 13 de março de 1993.

Medidas provisórias nº 813 de 01 de janeiro de 1995 e nº 927 de 1o. de março de 1995 (Reordenamento da

assistência social).

MPAS/CNAS. Lei nº 8742 de 07 de dezembro de 1993. (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS).

TELLES, V. da S. Direitos Sociais: afinal, do que se trata? In: Revista USP nº 37. SP: março/maio de 1998.

VIEIRA, E. O Estado e a Sociedade perante o ECA e a LOAS. In: Serviço Social e Sociedade (56). SP: Cortez,

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17. CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS

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BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular: leituras de operárias. Petrópolis: Vozes, 1981.

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Política no Brasil pós-64. SP: Brasiliense, 1984.

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EVERS, T. Identidade: a face oculta dos movimentos sociais. in: Novos Estudos CEBRAP nº 4. SP: Editora Brasileira

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SADER, E. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo

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SHERRER-WARREN, Ilse. Cidadania sem Fronteiras: ações coletivas na era da globalização. SP: Hucitec, 1999.

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18. CAPITALISMO E QUESTÃO SOCIAL

CASTEL, R. A Desigualdade e a questão social . SP: EDUC, 1997.

CERQUEIRA, G.F. A Questão Social no Brasil: crítica do discurso político. RJ: Civilização Brasileira, 1982.

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19. SERVIÇO SOCIAL E PROCESSOS DE TRABALHO

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WANDERLEY, Luiz Eduardo. O que é universidade. São Paulo, Brasiliense, 1983.

22. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO I

ANDREWS, C. e K. O discurso da nova administração pública. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política. São Paulo,

n.º 45, 1997.

FALEIROS, V. P. Saber profissional e poder institucional.. Ed. Cortez, SP : 1995.

FLEURY, A.. C. e VARGAS, N. Organização do Trabalho: Uma abordagem interdisciplinar. In: Sete estudos sobre a

realidade brasileira. SP: Atlas, 1983.

FRITSCH, R. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social? in: Serviço Social e

Sociedade (52). SP: Cortez, dez/1996.

MOTTA, P.R. Gerenciando o Futuro: a conquista da visão estratégica. In: MOTTA, P.R. Gestão Contemporânea: a

ciência e a arte de ser dirigente. RJ: Record, 1994.

MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre as tendências da Previdência e Assistência social

brasileira nos anos 80 e 90. SP : Cortez, 1995.

PEREIRA, P. A política social no contexto da seguridade social e do welfare state: a particularidade da assistência

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SCHONS, S. M. Assistência Social Entre a Ordem e a Desordem: mistificação dos direitos da cidadania. SP : Cortez,

1999.

SPOSATI, A. Mínimos sociais e seguridade social: uma revolução na consciência da cidadania. in: Serviço Social e

Sociedade n.55; Ano XIX; SP: Cortez, nov/1997.

23. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO II

LOPES, José Rogério. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo da assistência social. In: Serviço

Social e Sociedade nº 54, Ano XVIII, julho de 1997.

PAUGAM, Sergio. Fragilização e ruptura dos vínculos sociais. Uma dimensão do processo de desqualificação social.

In: Serviço Social e Sociedade nº 60, Ano XX, julho de 1999.

STEIN, Rosa Helena. A descentralização como instrumento de ação política e sua controvérsias. In: Serviço Social e

Sociedade nº 54, Ano XVIII, julho de 1997.

THEODORO, M. Mercado de Trabalho, exclusão social e ação do Estado: os limites do sistema público de emprego

no Brasil. In: In: Ser Social nº 3.. Revista do programa de Pós-graduação em Política Social do Depto. de Serviço

Social da UNB. Brasília: jul/dez de 1998.

24. SEMINÁRIO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora; Introdução à metodologia da pesquisa. 8 a ed. Rio de Janeiro:

JUENE, 1986.

SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia Científica : A construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A editora,

1999.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 12a ed. São Paulo: Cortez, 1985.

25. ORIENTAÇÃO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

BASTOS, Lília da Rocha et all. Manual para elaboração de projetos e relatórios, de pesquisa, teses e dissertações. 3a

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12a ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3a ed. São Paulo: Atlas,

1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: 1971.

45

45

II - DISCIPLINAS COMPLEMENTARES:

26. ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E QUALIDADE DE VIDA

BUARQUE, Cristovão. Qualidade de vida: a modernização da utopia. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política. São

Paulo, n.º 31, 1993, p. 05-47.

DRAIBE, Sônia. Qualidade de Vida e reformas de programas sociais: o Brasil no cenário Latino-Americano. In: Lua

Nova. Revista de Cultura Política. São Paulo, n.º 31, 1993, p. 05-47.

OLIVEIRA, Manfredo A. Ética e economia. São Paulo: Ática, 1995.

_______. Ética e práxis histórica. São Paulo: Ática, 1995.

SANTOS, Boaventura Souza. Por uma concepção multicultural de direitos. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política.

São Paulo, n.º 39, 1997, p. 73-104.

USP. Dossiê Direitos humanos no limiar do século XXI. São Paulo, USP, 1998.

VITA, Álvaro. O lugar dos direitos na moralidade política. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política. São Paulo, n.º 30,

1993, p. 05-35.

27. DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE E PODER LOCAL

AMARAL FILHO, J. Desenvolvimento Regional Endógeno: (re)construção de um conceito, reformulação de

estratégias. In: Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza: BNB, vl. 26, jul/set. 1995.

ANDRADE, I. A. L. Políticas e poder: o discurso da participação. SP/ Natal: Ad Hominem/Cooperativa Cultural da

UFRN, 1996.

BENEVIDES, M.V. A Cidadania Ativa: referendo, plebiscito e iniciativa popular. SP : Ática, 1994.

BORJA, T. Manual de Gestión Municipal Democrática. Madrid/Barcelona: Instituto de Estudios de Adiministración

Local, 1987.

BUARQUE, S. C. Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Local e Municipal Sustentável. Recife: INCRA,

1997 (mimeo).

DOWBON, L. A Reprodução Social: propostas para uma gestão descentralizada. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

___________. O Que é Poder Local? SP : Brasiliense, 1994.

FRANCO, A. Ação Local: a nova política da contemporaneidade. Brasília: Agono/FOOC/Instituto de Política, 1995.

GENRO, T. e SOUZA, U. Orçamento Participativo: a experiência de Porto Alegre. SP : Perseu Abramo, 1997.

SOARES, J. A. e BAVA, S. C. (orgs). Os Desafios da Gestão Municipal Democrática. SP : Cortez,1998.

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CAVALCANTI, C. (org). Desenvolvimento e Natureza: estudo para uma sociedade sustentável. SP/ Recife-PE: Cortez/

Fundação Joaquim Nabuco, 1995.

SOUZA, M. L. Desenvolvimento de Comunidade e Participação. SP: Cortez, 1993.

28. RELAÇÕES SOCIAIS E SOCIABILIDADE

ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. SP : Martins Fontes, 1995.

COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da Sociologia de Max Weber. Biblioteca Básica de Ciências

Sociais. SP : T.A.Queiroz Editora, 1979.

ELIAS, Norbert. A Sociedade dos Indivíduos. RJ: Jorge Zahar, 1994.

FERNANDES, F. Ensaios de Sociologia Geral e Aplicada. SP : Pioneira, 1960.

GIANOTTI, J. A. (org).Durkheim. Coleção Os Pensadores. SP : Abril, 1978.

________________. Marx. Col. Os Pensadores. SP : Abril, 1978.

IANNI, O. (org). Marx- Sociologia. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 10. SP : Ática, 1979.

MIRANDA, Orlando (org). Para Ler Ferdinand Tonnies. SP : Edusp, 1995.

MIRANDA, Orlando (ed). Sociabilidades. SP : LASC/FFLCH/USP, 1996.

MORAIS FILHO, Evaristo (org). Zimmel. Coleção Grandes Cientistas Sociais nº 34. SP : Ática, 1986.

SIMMEL, G. A metrópole e as Formas da Vida Mental. In: VELHO,G. (org). O Fenômeno Urbano. RJ: Zahar, 1963.

WEBER, M. Economia e Sociedade. Brasília: UNB, 1992.

29. CRISE, REFORMA DO ESTADO E TERCEIRO SETOR

BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização na Aurora do Século XXI. SP : Hucitec, 1996.

DINIZ, E. Crise, reforma do Estado e Governabilidade: Brasil, 1985/1995. RJ: FGV, 1997.

GONÇALVES, H. S. (org). Organizações Não-Governamentais: solução ou problema?. SP : Estação Liberdade, 1996.

JOSCHPE, E. B. 3o. Setor: desenvolvimento social sustentado. RJ: Paz e Terra, 1997.

PRZEWORSKY, A.. Estado e Economia no Capitalismo. RJ: Relume Dumará, 1995.

SADER, E. e GENTILI, P. (orgs). Pós-neoliberalismo II: que Estado, para que democracia?. Petrópolis: Vozes, 1999.

30. QUESTÃO AGRÁRIA E URBANA NO BRASIL

ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. SP /RJ/Campinas: Hucitec/ Ampocs/Ed. da

Unicamp, 1992.

47

47

COSTA, L. F. e SANTOS, R, (orgs) . Política e Reforma Agrária. RJ: Mauad, 1998.

ENGELS, F. Para a questão da habitação. Lisboa/Moscou: Avante, 1983.

LOJKINE, J. O Estado Capitalista e a questão urbana. SP: Martins Fontes, 1981.

MARTINS, J. S. Os Camponeses e a política no Brasil. 4 ed., Petrópolis, Vozes, 1990.

____________. A Reforma Agrária e os Limites da Democracia na Nova República. SP: Hucitec, 1986.

____________. A Militarização da Questão Agrária no Brasil. in: Terra e poder: o problema da terra na crise política.

Petrópolis: Vozes, 1986.

MARX, K. e ENGELS, F. A Origem da família, da propriedade privada e do Estado. in: Obras Escolhidas. Moscow,

URSS: Editorial Progresso, 1950.

RIBEIRO, L. C. e JÚNIOR, O. A. (orgs). Globalização, Fragmentação e Reforma Urbana. O Futuro das Cidades

Brasilieras na Crise. RJ: Civilização Brasileira, 1994.

SILVA, J. G. A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira. Campinas: Unicamp, 1996.

III - OFICINAS OBRIGATÓRIAS

31. OFICINA DE INICIAÇÃO À VIDA ACADÊMICA

ALVES, Rubem. Ciência, Coisa Boa.... In: Introdução às Ciências Sociais. Campinas, Papirus, 1987.

CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 7ª ed,

Campinas: Papirus, 1998.

ECO, Humberto. Como se Faz uma Tese. São Paulo, Perspectiva, 1995.

LAKATOS, Eva & MARCONI, Marina A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Atlas, 1987.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho didático-científico na

universidade.

32. OFICINA DE CAMPOS DO FAZER PROFISSIONAL E INSTRUMENTALIDADE

CAMPAGNOLLI, S. R. Desvendando uma relação complexa: o Serviço Social e seu instrumental técnico. Dissertação

de Mestrado. SP: PUC, 1993 (mimeo).

GUERRA, Y. A Instrumentalidade do Serviço Social. SP : Cortez, 1995.

MARTINELLI, M. L. Alianças e Consensos no Serviço Social: algumas reflexões à luz da perspectiva gramsciana. In:

Serviço Social e Sociedade n.22; SP: Cortez, 1986.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. SP: Cortez, 1988.

48

48

V.V.A.A. A metodologia no Serviço Social. in: Cadernos ABESS nº 03. SP : Cortez, 1990.

IV. OFICINAS ELETIVAS

33. OFICINA DE ELABORAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJETOS E PROGRAMAS SOCIAIS

COHEN, Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis, Vozes, 1994. Cap. V.

LIMA, Aldo Moreira. Oficinas de construção coletiva para análise situacional de problemas. Fortaleza, DSSH, 1997.

KLAUSMEYER, Alfons e RAMALHO, Luiz. Introdução a Metodologias Participativas. Recife, Sactes-DED/ ABONG,

1985.

RAICHELIS, Raquel (Coord.). Diretrizes para elaboração de Planos Municipais de Assistência Social. São Paulo,

IEE/PUC-SP/ Brasília, Secretaria de Assistência Social/MPAS, 1998, 84p.

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto Comunitário: abordagem prática. São Paulo, Loyola, 1995.

______ (org). Gestão de ONG’s. Principais funções gerenciais. 2ª ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1997.

______ (Coord.) Gestão Social. Metodologia e Casos. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

34. OFICINA DE METODOLOGIA DO TRABALHO COM GRUPOS

ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de Grupo: jogo da vida e didática do futuro. 13ª ed. Petrópolis, Vozes, 1997.

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de ludopedagogia. 12ª ed. Petrópolis:

Vozes, 1997.

CEPIS. Educação Popular e sua dimensão política. São Paulo: Cepis, 1985.

CORCIONE, Domingos. Fazendo Oficina. In: Gaveta Aberta, Recife, EQUIP, 1994.

CORCIONE, Domingos e REZENDE, Valéria. A linha do tempo: instrumento para educação popular. In: Gaveta

Aberta, Recife, EQUIP, 1994.

COSTA, Beatriz. A força do cotidiano. In: Caderno do Ceas n.º 136, nov/dez 1991.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 13ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

HOLLIDAY, Oscar Jara. Para sistematizar experiências. João Pessoa, Editora Universitária/UFPB, 1996.

JARA, Oscar. Concepção dialética da educação popular. Cepis: São Paulo, 1985.

MINICUCCI, Agostinho. Técnicas do trabalho de grupo. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.

35. OFICINA DE ASSESSORIA E CONSULTORIA

49

49

BARBOSA, Rosângela Nair de Carvalho et alli. A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistente social. In:

Serviço Social e Sociedade, Ano XIX, nº 58, novembro de 1998.

BARBOSA, Carmen F. e MELO, Luiz Gonzaga de. A assessoria e o serviço social – as possibilidades de uma

atividade considerada liberal. . In: Anais do IX Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Goiânia, julho de 1998,

Volume II, p.135-137.

BOCAIÚVA, P. C. C. ONG’s Brasileiras: um campo institucional com novos significados. In: Revista Proposta nº 82,

ano 28. Fase, 1999.

FERNANDES, R. C. Privado Porém Público: o terceiro setor na América Latina. RJ: Relume Dumará, 1994.

GOHN, Maria da Glória. O novo associativismo e o terceiro setor. In: Serviço Social e Sociedade, Ano XIX, nº 58,

novembro de 1998.HADDAD, S. Abong: uma rede de compromissos e valores. in: Revista Proposta nº 81. Ano 28.

Fase, 1999.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez, 1984.

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço Social na contemporaneidade. Trabalho e formação profissional. São Paulo,

Cortez, 1998.

LANDIM, L. A Invenção das ONG’s: do serviço invisível à profissão sem nome. Doctoral Dissertation, PPGAS, Museu

Nacional: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1993 - Tese de Doutoramento (mimeo).

LEITE, M. P. Crise da Cidadania: em foco um dos cenários das ONG’s. in: Revista Proposta nº 81. Ano 28. Fase,

1999.

SHERRER-WARREN, I. ONG’s na América Latina: trajetória e perfil. In: VIOLA, E. et alii. Meio Ambiente,

Desenvolvimento e Cidadania: desafios para as ciências sociais. SP / Florianópolis: Cortez/UFSC, 1995.

VASCONCELOS, Ana Maria. Relação Teoria-Prática. O processo de assessoria/consultoria e o serviço social. In:

Anais do IX Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Goiânia, julho de 1998, Volume II, p.138-142.

V.V.A.A. Desenvolvimento, Cooperação Internacional e as ONG’s. 1o. Encontro Internacional de ONG’s e o Sistema de

Agências das Nações Unidas. RJ: IBASE/UNDP, 1992.

V - TÓPICOS ESPECIAIS:

36. TÓPICO ESPECIAL EM POLÍTICAS SOCIAIS SETORIAIS

MARSHALL. T. H. Cidadania, Classe Social e Status. RJ: Zahar, 1967.

MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre as tendências da Previdência e Assistência social

brasileira nos anos 80 e 90. SP : Cortez, 1995.

50

50

PEREIRA, P. A política social no contexto da seguridade social e do welfare state: a particularidade da assistência

social. in: Serviço Social e Sociedade (56). Ano XIX. SP: Cortez, março/1998.

_________. Assistência social na Perspectiva dos Direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção social aos

pobres no Brasil. Brasília/DF: Thesaurus, 1996.

RAICHELIS, R. Assistência Social e Esfera Pública: os conselhos no exercício do controle social. in: Serviço Social e

Sociedade n.56; Ano XIX; SP: Cortez, março/1998.

SCHONS, S. M. Assistência Social Entre a Ordem e a Desordem: mistificação dos direitos da cidadania. SP : Cortez,

1999.

SPOSATI, A. Mínimos sociais e seguridade social: uma revolução na consciência da cidadania. in: Serviço Social e

Sociedade n.55; Ano XIX; SP: Cortez, nov/1997.

________. (org). Renda mínima e Crise Mundial: saída ou agravamento?. SP: ABONG/ CNAS/ Ed.Cortez, 1997.

TELLES, V. Pobreza e Cidadania: precariedade e condição de vida. In: Terceirização: diversidade e negociação no

mundo do trabalho. SP : Hucitec/CEDI-NETS, 1994.

37. TÓPICO ESPECIAL EM QUESTÃO SOCIAL

CASTEL, R. A Desigualdade e a questão social . SP: EDUC, 1997.

CERQUEIRA, G.F. A Questão Social no Brasil: crítica do discurso político. RJ: Civilização Brasileira, 1982.

IANNI, O. A questão social. in: A idéia de Brasil Moderno . SP: Brasiliense, 1992.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social.. SP: Cortez, 1992.

TELLES, V. da S. Questão Social: afinal, do que se trata? In: Revista São Paulo em Perspectiva nº10. SP: Fundação

SEADE, 1996.

38. TÓPICO ESPECIAL SOBRE FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL

ALMEIDA, N. L. T. de. Considerações para o exame do processo de trabalho do Serviço Social in: Serviço Social e

Sociedade (52). SP: Cortez, dez/1996.

BARBOSA, R. C. et alii. A Categoria “Processo de Trabalho” e o trabalho do assistente social. in: Serviço Social e

Sociedade (58). SP: Cortez, 1998.

CARVALHO, A. P. de. O desafio contemporâneo de fazer ciência: em busca de novos caminhos/descaminhos da

razão. In: Serviço Social e Sociedade (48). São Paulo: Cortez, 1111ago/1995.

FALEIROS, V. de P. Estratégias em S. Social. SP, Cortez, 1997.

51

51

FAUSTO NETO, A. M. Q. Produção científica e formação profissional - os paradigmas do conhecimento e seu

rebatimento no cotidiano do ensino, da pesquisa e do exercício profissional. in: Cadernos ABESS nº 6. SP : Cortez,

setembro/1993

HORÁCIO, M. D. O Elo Invisível dos Processos de Trabalho no Sistema Único de Saúde em Natal-RN. Um Estudo

Sobre as Particularidades do Trabalho dos Assistentes Sociais na área da Saúde Pública nos Anos 90. Dissertação de

Mestrado. Recife:PE, 1998 (digitada).

IAMAMOTO, M . O S. Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.. SP, Cortez, 1998.

MACIEL, A. L. S. Pluralismo no Serviço Social: uma abordagem de complexidade. Dissertação de Mestrado.

Programa de Pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. RJ: PUC, 1998.

MARTINELLI, M. L. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. In: Serviço Social

e Sociedade, SP, Cortez, Ano XIX, n.57, jul/98.

NETTO, P. Transformações societárias e S. Social: notas para uma análise prospectiva da profissão no Brasil. in: S.

Social e Sociedade .. SP, Cortez, Ano XVII, n.50, abr./96.

NETTO, J. P. A controvérsia paradigmática nas ciências sociais. in: Cadernos ABESS nº 05. SP : Cortez, maio/1992.

RODRIGUES ON, M. L. O Serviço Social e a perspectiva interdisciplinar. in: Martinelli et alii. O Uno e o Múltiplo nas

Relações entre as Áreas do Saber. 2 ed., SP: Cortez, 1998;

SILVA. M. L. C. da. Um quase depoimento. In: Serviço Social e Sociedade, SP, Cortez, Ano XIX, n.57, jul/98.

VI - SEMINÁRIOS TEMÁTICOS

39. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL

CASTEL, R. Os Marginais da História. In: In: Ser Social nº 3. Revista do programa de Pós-graduação em Política

Social do Depto. de Serviço Social da UNB. Brasília: jul/dez de 1998.

DEMO, P. Exclusão Social: categorias novas para realidades velhas. In: Ser Social nº 3. Revista do programa de Pós-

graduação em Política Social do Depto. de Serviço Social da UNB. Brasília: jul/dez de 1998.

IDEC/RN. Indicadores de qualidade de vida por município do RN. Natal: Jan/1996.

_______. Novo Perfil Demográfico do RN. Natal: 1997.

IPLANAT. Perfil dos Bairros de Natal.. Natal: PMN, SEMAP/IPLANAT, 1994.

MARTINS, J. S. Exclusão Social e a Nova desigualdade. SP : Paulus, 1997.

OLIVEIRA, F. Os Direitos do Antivalor. Petrópolis: Vozes, 1998.

52

52

THEODORO, M. Mercado de Trabalho, exclusão social e ação do Estado: os limites do sistema público de emprego

no Brasil. In: In: Ser Social nº 3. Revista do programa de Pós-graduação em Política Social do Depto. de Serviço

Social da UNB. Brasília: jul/dez de 1998.

40. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL

BATTINI, O. (org). Assistência Social: institucionalização, representação e práticas.. SP : Veras, 1998.

LOPES, José Rogério. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo da assistência social. In: Serviço

Social e Sociedade nº 54, Ano XVIII, julho de 1997.

PEREIRA, Potyara A. Centralização e exclusão social: duplo entrave à política de assistência social. In: Ser Social nº

3, Revista do programa de pós-graduação em política social do departamento de serviço social da UNB. Julho a

dezembro de 1998.

PAUGAM, Sergio. Fragilização e ruptura dos vínculos sociais. Uma dimensão do processo de desqualificação social.

In: Serviço Social e Sociedade nº 60, Ano XX, julho de 1999.

STEIN, Rosa Helena. A descentralização como instrumento de ação política e sua controvérsias. In: Serviço Social e

Sociedade nº 54, Ano XVIII, julho de 1997.

SPOSATI, Aldaíza. Política de assistência social e reordenamento institucional. São Paulo, Núcleo de Seguridade e

Assistência Social da PUC/SP, 1997. Cadernos nº 6.

VVAA. Assistência Social: polêmicas e perspectivas. Núcleo de Seguridade e Assistência Social da PUC/SP, 1995.

Cadernos nº 2.

41. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE NOVAS ABORDAGENS DE ANÁLISE DA REALIDADE SOCIAL

CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna. SP : Loyola, 1996

FOUCAULT, M. As Palavras e as coisas. SP : Martins Fontes, 1992.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. RJ: Graal, 1979.

GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. 2 ed., SP : UNESP, 1990.

HABERMAS, Jürgen. Ciências Sociais Reconstrutivas Versus Ciências Sociais Compreensivas. In:Consciência moral

e agir comunicativo. RJ: Tempo Brasileiro, 1989.

HARVEY, David. Condição pós-moderna . SP : Loyola, 1994.

IANNI, Octavio. A Crise dos Paradigmas na Sociologia. Cadernos do Instituto de FIlosofia e Ciências Humanas nº 20.

Campinas: UNICAMP, setembro de 1990.

KAPLAN, E. Ann. O Mal-estar no pós-modernismo . RJ: Jorge Zahar, 1993.

LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Lisboa: Gradiva, 1989.

SANTOS, Boaventura. Introdução a Uma Ciência pós-moderna. RJ: Graal, 1989.

53

53

SANTOS, Boaventura de Souza. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Afrontamento, 1996.

42. SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE GÊNERO

BARBIERI, Terezita. Sobre a categoria Gênero: Uma introdução Teórico-metodológica. (trad. Antonia Lewinsky). SOS

CORPO, setembro de 1993.

CASTRO, Mary G. & LAVINAS, Lena. Do Feminino ao Gênero: A construção de um objeto. In: BRUSCHINI, Cristina &

COSTA, Albertina de Oliveira (org.) Uma questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos/São Paulo: Fundação

Carlos Chagas, 1992.

PINTANGUY, Jacqueline. O sexo bruxo. Religião e Sociedade. out/1995, 12 (2), ISER.

RUBIN, Gayle. O Trafégo de mulheres: Notas sobre a “Economia Política” do Sexo. (trad. Christine Rufino Dabat,

Edileusa oliveira da Rocha e Sônia Corrêa). Recife: SOS CORPO – Gênero e Cidadania. 1993.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. Jul/dez de 1990. 16(2): Porto

Alegre.

SCOTT, Russel Parry. Revista de Antropologia: Série Família e Gênero, s/d, No 2,, Vol. 1, Recife: UFPE (Programa de

Pós-Graduação em Antropologia).

SIQUEIRA, Deis et all. A cabeça do corpo: a construção masculina da condição feminina. In: Cadernos do CEAS.

Mai/jun/1984,151, Salvador: Centro de Estudos e Ação Social.

TOSCANO, Moema & GOLDENBERG, Mirian. A revolução das mulheres. Um balanço do feminismo no Brasil. Rio de

Janeiro: Revan, 1992.

VII. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO E TCC

43. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO I

ABESS. Cadernos ABESS nº 7: formação profissional: trajetórias e desafios. SP : Cortez, 1997.

BATISTA, M. V. O Planejamento Estratégico na Prática profissional Cotidiana. in: Serviço Social e Sociedade n.47;

Ano XV; SP: Cortez, abr/1995.

BRASIL. Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. (Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social) e Resolução

CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993.

FRITSCH, R. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social? in: Serviço Social e

Sociedade (52). SP: Cortez, dez/1996.

MOTA, A. E. (org). A Nova Fábrica de Consensos. Ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as

demandas ao Serviço Social. SP: Cortez, 1998.

54

54

SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. 12.ed., Petrópolis: Vozes, 1993.

Obs: a bibliografia específica do campo de estágio deverá ser indicada pelos supervisores de ensino e de campo.

44. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO II

BUARQUE, S. C. Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Local e Municipal Sustentável. Recife: INCRA,

1997 (mimeo).

BRASIL. Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. (Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social) e Resolução

CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993.

COHEN, Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis, Vozes, 1994. Cap. V.

RAICHELIS, Raquel (Coord.). Diretrizes para elaboração de Planos Municipais de Assistência Social. São Paulo,

IEE/PUC-SP/ Brasília, Secretaria de Assistência Social/MPAS, 1998, 84p.

SOUZA, H. de. Como se faz análise de conjuntura. 12.ed., Petrópolis: Vozes, 1993.

Obs: a bibliografia específica do campo de estágio deverá ser indicada pelos supervisores de ensino e de campo.

45. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

BASTOS, Lília da Rocha et all. Manual para elaboração de projetos e relatórios, de pesquisa, teses e dissertações. 3a

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora; Introdução à metodologia da pesquisa. 8 a ed. Rio de Janeiro:

JUENE, 1986.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12a ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3a ed. São Paulo: Atlas,

1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: 1971.

SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia Científica : A construção do Conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A editora,

1999.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 12a ed. São Paulo: Cortez, 1985.

55

55

14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DO PROJETO

1. MASSETO, Marcos (org). Docência na universidade. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998, p.7-25

2. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional escolar: para além do autoritarismo. In: Revista Tecnologia

edcuacional. Ano VII, n.º 61 – Nov/dez 1984.

3. HOFFMAN, J. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Educação e Realidade. Revista da faculdade

de educação, Porto Alegre, UFRS, 1992.

4. ABESS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. In: Serviço Social e Sociedade nº 50, Ano XVII,

abril/1996.

5. ABESS. Diretrizes Curriculares e Pesquisa em Serviço Social. Caderno ABESS nº 8, São Paulo, Cortez, novembro

1998.

6. ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? : ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São

Paulo: Cortez; Campinas,SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1995.

7. CARVALHO, Alba M. Pinho de. A questão social e as transformações nas políticas sociais: as resposta do Estado e da

sociedade civil. Fortaleza:1998. (mimeo).

8. DRAIBE, Sonia M. As Políticas Sociais e o Neoliberalismo. Revista da USP, 1994.

9. FOLHA DE SÃO PAULO. Encarte especial A1. São Paulo, 26 de setembro de 1998.

10. FORUM NACIONAL EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA. Avaliação da Lei 9394/96. 1996.

11. IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. Ensaios Críticos. São Paulo, Cortez,

1992 .

12. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação no 9394 de 29 de Dezembro de 1996.

13. SANTOS, Theotonio dos. Economia Mundial. Integração regional & desenvolvimento sustentável. Petrópolis: Vozes,

1994.

14. TEIXEIRA, Fernando Gomes e C.A de Serviço Social. Perfil do estudante de Serviço Social/UFRN – DESSO/UFRN

(1994).

15. UFRN/DESSO. Proposta curricular do Curso de Serviço Social. Natal/RN, 1985

16. PINTO, Rosa Maria F. Estágio e Supervisão: um desafio teórico-prático do Serviço Social. São Paulo, PUC/NEMESS,

1997, p. 56.

17. BORON, A. A. Os novos Leviatãs e a pólis democrática : neoliberalismo, decomposição estatal e decadência da

democracia na América Latina. IN: Pós-neoliberalismo II : que Estado, para que democracia? Emir Sader e Pablo

Gentili (orgs) – Petrópolis, Vozes, 1999.

18. CONSELHO Regional de S. Social - CRESS/RN Coletânea de Leis. Natal, gestão 96/99.

56

56

19. FORMAÇÃO Profissional: trajetórias e desafios. Cadernos ABESS, n.7, SP, Cortez, 1997.

20. DIRETRIZES curriculares e pesquisa em S. Social. Cadernos ABESS, n.8, SP, Cortez, 1998.

21. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: República Federativa do Brasil, MEC., 1997.

22. OLIVEIRA, F. de. À sombra do Manifesto comunista. IN: Pós-neoliberalismo : que Estado para que democracia?

Emir Sader e Pablo Gentili (orgs.) – Petrópolis, Vozes,1999.

23. PAULO NETTO, J. Transformações societárias e S .Social – notas para uma análise prospectiva da profissão no

Brasil. Serviço Social e Sociedade, SP, Cortez, Ano XVII, n.50, abr./96.

24. ABESS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. In: Serviço Social e Sociedade nº 50, Ano XVII,

abril/1996.

25. CADERNO ABESS – Formação profissional : trajetória e desafios. No 7, São Paulo: Cortez, 1997.

26. CRESS/RN – Coletânea de Leis. 1998.

27. IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. Ensaios Críticos. São Paulo, Cortez,

1992.

28. _________. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.

29. TEIXEIRA, Fernando Gomes e C.A de Serviço Social. Perfil do estudante de Serviço Social/UFRN – DESSO/UFRN

(1994).

57

57

ANEXO I

NORMAS DE ELABORAÇÃO, AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Colegiado do Curso de Serviço Social no uso de suas atribuições legais, considerando as modificações ocorridas no

Currículo do Curso de Serviço Social e conseqüentemente a necessidade de novas normas de funcionamento,

RESOLVE:

Art. 1o - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Serviço Social tem caráter obrigatório para alunos do último nível e

sua entrega se constitui em requisito para conclusão do bacharelado em Serviço Social.

Art. 2o - Caberá ao Departamento de Serviço Social determinar em plenária, a data prevista para o recebimento dos

TCCs.

Art. 3o - O TCC se efetivará na disciplina Orientação ao TCC, cód. com 08 (oito) créditos.

Art. 4o - O TCC se caracterizará como um trabalho de sistematização do conhecimento resultante de indagações,

preferencialmente gerada a partir da experiência de estágio no decorrer do curso.

Art. 5o - No que se refere à apresentação, o TCC deve ser formalmente elaborado com base nas normas de

documentação estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT.

Art. 6o – A elaboração do trabalho será feita individualmente ou em grupo.

§ Em se tratando de trabalho em grupo, o número de dois participantes, será o máximo permitido.

Art. 7o – A orientação do TCC será de responsabilidade do supervisor de ensino .

Art. 8o - A avaliação do TCC será feita pelo orientador, com base na análise do conteúdo e estrutura lógica e formal do

trabalho.

§ O(a) aluno(a) que não obtiver a média igual ou superior a 7 (sete), será submetido a uma quarta avaliação sobre o

tema analisado. O TCC deste aluno não ficará disponível a consulta pública.

§ A nota do TCC será única conforme Resolução no 273/81 – CONSEPE, de 03/12/1981

Art. 10o - É reprovado na disciplina o(a) aluno(a) que deixar de comparecer a mais de 25% do total de aulas ministradas

durante o período e que, ao final da quarta avaliação não obtiver média 5 (cinco). (resolução no 273/81 – CONSEPE).

58

58

ANEXO II

Estrutura Curricular do Curso de Serviço Social da UFRN

I. COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATÓRIOS

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Código Créditos carga horária Semestre pré-requisito co-requisito

Fundamentos de Economia Política 04 60 2o --- ---

Antropologia e o Estudo da Cultura 04 60 5o --- ---

Teoria Política 04 60 2o --- ---

Trabalho e Sociabilidade 04 60 3o --- ---

Sociologia I DCS029 04 60 1o --- ---

Sociologia II DCS030 04 60 2o --- ---

Psicologia Aplicada a Serviço Social 04 60 5o --- ---

Filosofia Aplicada a Serviço Social 04 60 1o --- ---

Pesquisa em Serviço Social 05 75 3o --- ---

Administração e Planejamento Social e

Serviço Social

05 75 4o --- ---

Ética Profissional e Serviço Social 04 60 3o --- ---

Fundamentos Históricos, Teórico-

metodológicos do Serviço Social I

05 75 2o --- ---

Fundamentos Históricos, Teórico-

metodológicos do Serviço Social II

05 75 3o --- ---

Fundamentos Históricos, Teórico-

metodológicos do Serviço Social III

05 75 4o --- ---

Política Social 04 60 4o --- ---

Direito e Legislação Social 04 60 3o --- ---

Classes e Movimentos Sociais 04 60 6o --- ---

Capitalismo e Questão Social 04 60 2o --- ---

Serviço Social e Processos de Trabalho 04 60 4o --- ---

Formação Social, Econômica e Política

do Brasil e do Nordeste

05 75 1o --- ---

Universidade, Projeto de Curso e

Projeto Ético-Político da Profissão

03 45 1o --- ---

Seminário de Estágio I 12 180 5o --- ---

Seminário de Estágio II 12 180 6o --- ---

Seminário de TCC 03 45 7o --- ---

Orientação ao TCC 04 60 8o --- ---

OFICINAS OBRIGATÓRIAS Código Créditos Carga horária Semestre pré-requisito co-requisito

Oficina de iniciação à vida acadêmica 03 45 1O --- ---

Oficina de campos do fazer

Profissional e instrumentalidade 04 60 4O --- ---

59

59

INSERÇÃO EM PROCESSOS

DE TRABALHO E TCC Código Créditos carga horária Semestre pré-requisito co-requisito

Inserção em processos de trabalho I 04 180 5o --- Seminário de

Estágio I

Inserção em processos de trabalho II 05 225 6o Inserção em

processos de

trabalho I

Seminário de

Estágio II

Trabalho de Conclusão de Curso 12 180 8o Seminário de

TCC

Orientação

ao TCC

II. COMPONENTES CURRICULARES COMPLEMENTARES

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES Código Créditos carga

horária

sugestão de

semestres

pré-

req.

Com-

req.

Ética, Direitos Humanos e Qualidade de Vida 03 45 6o, 7o ou 8o --- ---

Relações Sociais e Sociabilidade 04 60 6o, 7o ou 8o --- ---

Crise, Reforma do Estado e Terceiro Setor 03 45 6o, 7o ou 8o --- ---

Questão agrária e urbana no Brasil 04 60 6o, 7o ou 8o --- ---

Desenvolvimento, meio ambiente e poder local 04 60 6o, 7o ou 8o --- ---

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES SUGERIDAS

(outros departamentos)

Código Créditos Carga

horária

sugestão de

semestre

pré-

req.

Com-

req.

Prática de Leitura e Produção de Textos I LET – 301 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Prática de Leitura e Produção de Textos II LET – 306 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Prática de Leitura e Produção de Textos III LET – 310 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Tópicos de Psicologia Social em Oganizações I PSI – 905 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Tópicos de Psicologia Social em Organizações II PSI – 919 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Desenvolvimento Gerencial e Interpessoal ADM – 103 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Conflito e Negociação no Trabalho ADM - 104 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Planejamento Programado e Orçamento Público ADM – 423 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

TÓPICOS ESPECIAIS Código Créditos carga

horária

sugestão de

semestre

pré-req. co-req.

Tópico Especial Em Políticas Sociais Setoriais 04 60 6O, 7O ou 8O --- ---

Tópico Especial Em Questão Social 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Tópico Especial Sobre Fundamentos Do Serviço

Social

03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

SEMINÁRIOS TEMÁTICOS Código Créditos carga

horária

sugestão de

semestre

pré-req. co-req.

Seminário temático sobre pobreza e exclusão social 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Seminário temático sobre assistência social 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Seminário temático sobre novas abordagens de

análise da realidade social

03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Seminário temático sobre gênero 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

60

60

OFICINAS ELETIVAS Código créditos carga

horária

sugestão de

semestre

pré-req. co-req.

Oficina de elaboração, análise e avaliação de

projetos e programas sociais

03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Oficina de metodologia do trabalho com grupos 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

Oficina de assessoria e consultoria 03 45 6O, 7O ou 8O --- ---

ATIVIDADES COMPLEMENTARES Código Carga

horária

mínima

carga

horária

máxima

sugestão de

semestre

pré-req. co-req.

Monitoria 30 h/a 120 h/a ---------------------- --------- ---------

Iniciação científica 30 h/a 120 h/a ---------------------- --------- ---------

Projeto de extensão 30 h/a 120 h/a ---------------------- --------- ---------

Participação em eventos científicos com

apresentação de trabalho

5 h/a 45 h/a ---------------------- --------- ---------

Apresentação de trabalho em eventos científicos

com resumo ou texto completo publicado

10 h/a 80 h/a ---------------------- --------- ---------

Total (mínimo exigido) 135 h/a ---------- ---------------------- ----- -----

61

61

UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Curso: SERVIÇO SOCIAL Código:

Habilitação: Bacharel em Serviço Social Código: Currículo:

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA I

Disciplinas do currículo vigente Disciplinas do currículo proposto

Denominação Código Denominação Código

Sociologia I DCS029 Sociologia I DCS029

Sociologia II DCS030 Sociologia II DCS030

Direito e Legislação Social DPR019 Direito e Legislação Social DPR019

Introdução a Economia I ECO001 Fundamentos de Economia Política

Filosofia FIL001 Filosofia Aplicada a Serviço Social

Psicologia I (Geral)

Psicologia III (Social)

PSI001

PSI003

Psicologia Aplicada a Serviço Social

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil I

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil II

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil III

SSO034

SSO035

SSO036

Formação Social, Econômica e Política

Do Brasil e do Nordeste

História do Serviço Social I

História do Serviço Social II

Teoria do Serviço Social I

Teoria do Serviço Social II

Metodologia do Serviço Social I

SSO038

SSO039

SSO002

SSO003

SSO025

Fundamentos históricos, teóricos,

Metodológicos do Serviço Social I

Teoria do Serviço Social III

Metodologia do Serviço Social II

SSO024

SSO026

Fundamentos históricos, teóricos,

Metodológicos do Serviço Social II

Metodologia do Serviço Social III SSO027 Fundamentos históricos, teóricos,

Metodológicos do Serviço Social III

Metodologia do Serviço Social IV

Instituições e Práticas do Serviço Social

SSO037

SSO042

Oficina: campos do fazer profissional

e instrumentalidade

Política Social I SSO011 Política Social

Política Social II SSO012 Tópico Especial em Políticas

Sociais Setoriais

Antropologia I

Antropologia II

DCS001

DCS002

Antropologia e o Estudo da Cultura

Serviço Social e Movimentos Populares SSO044 Classes e Movimentos Sociais

Desenvolvimento de Comunidade I

Desenvolvimento de Comunidade II

SSO028

SSO029

Desenvolvimento, Meio Ambiente

e Poder Local

Pesquisa em Serviço Social I

Pesquisa em Serviço Social II

SSO040

SSO041

Pesquisa em Serviço Social

Ética Profissional em Serviço Social SSO008 Ética Profissional e Serviço Social

Administração em Serviço Social I

Administração em Serviço Social II

Planejamento em Serviço Social I

Planejamento em Serviço Social II

SSO030

SSO031

SSO032

SSO033

Administração e Planejamento em Serviço Social

Sociologia Rural II

Sociologia Urbana II

DCS326

DCS328

Questão Agrária e Urbana no Brasil

Estágio Básico I SSO043 Inserção em Processos de Trabalho I

Seminário de Estágio I

Estágio Básico II SSO045 Inserção em Processos de Trabalho II

Seminário de Estágio II

Seminário de Monografia

em Serviço Social

SSO046 Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso

Orientação à Monografia SSO047 Orientação ao Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso

62

62

UFRN CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Curso: SERVIÇO SOCIAL Código:

Habilitação: Bacharel em Serviço Social Código: Currículo:

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA II

Disciplinas do currículo proposto Disciplinas do currículo vigente

Denominação Código Denominação Código

Sociologia I DCS029 Sociologia I DCS029

Sociologia II DCS030 Sociologia II DCS030

Direito e Legislação Social DPR019 Direito e Legislação Social DPR019

Fundamentos de Economia Política Introdução a Economia I ECO001

Filosofia Aplicada a Serviço Social Filosofia I FIL001

Psicologia Aplicada a Serviço Social Psicologia I (Geral)

Psicologia III – Psicologia Social

PSI001

PSI003

Formação Social, Econômica e Política

do Brasil e do Nordeste

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil I

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil II

Formação Social, Econômica

e Política do Brasil III

SSO034

SSO035

SSO036

Fundamentos históricos, teóricos,

metodológicos do Serviço Social I

História do Serviço Social I

História do Serviço Social II

Teoria do Serviço Social I

Teoria do Serviço Social II

Metodologia do Serviço Social I

SSO038

SSO039

SSO002

SSO003

SSO025

Fundamentos históricos, teóricos,

metodológicos do Serviço Social II

Teoria do Serviço Social III

Metodologia do Serviço Social II

SSO024

SSO026

Fundamentos históricos, teóricos,

metodológicos do Serviço Social III

Metodologia do Serviço Social III SSO027

Oficina: campos do fazer profissional

e instrumentalidade

Metodologia do Serviço Social IV

Instituições e Práticas do Serviço Social

SSO037

SSO042

Política Social Política Social I SSO011

Tópico Especial em Políticas

Sociais Setoriais

Política Social II SSO012

Antropologia e o Estudo da Cultura Antropologia I

Antropologia II

DCS001

DCS002

Classes e Movimentos Sociais Serviço Social e Movimentos Populares SSO044

Desenvolvimento, Meio Ambiente

e Poder Local

Desenvolvimento de Comunidade I

Desenvolvimento de Comunidade II

SSO028

SSO029

Pesquisa em Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

Pesquisa em Serviço Social II

SSO040

SSO041

Ética Profissional e Serviço Social Ética Profissional em Serviço Social SSO008

Administração e Planejamento em Serviço Social Administração em Serviço Social I

Administração em Serviço Social II

Planejamento em Serviço Social I

Planejamento em Serviço Social II

SSO030

SSO031

SSO032

SSO033

Questão Agrária e Urbana no Brasil Sociologia Rural II

Sociologia Urbana II

DCS326

DCS328

Inserção em Processos de Trabalho I

Seminário de Estágio I

Estágio Básico I SSO043

Inserção em Processos de Trabalho II

Seminário de Estágio II

Estágio Básico II SSO045

Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso Seminário de Monografia

em Serviço Social

SSO046

Orientação ao Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso

Orientação à Monografia SSO047

63

63

UFRN

Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Curso: SERVIÇO SOCIAL Código:

Habilitação: Bacharel em Serviço Social Código: Currículo:

Créditos Carga Horária Duração do Curso

(em semestres)

Visto do Coordenador

Disciplinas

obrigatórias: 113

Disciplinas

obrigatórias: 1695

570 horas em

disciplinas e/ou

atividades de

formação acadêmica

complementar

Mínimo Máximo Ideal

405 horas em

estágio curricular

08 12 8

180 horas em TCC

Total: 113 Total: 2850

E S T R U T U R A C U R R I C U L A R

1º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

DCS029 Sociologia I S 04 60

FIL008 Filosofia Aplicada a Serviço Social S 04 60

SSO063 Formação social, econômica e política do Brasil e do nordeste S 05 75

SSO051 Universidade, Projeto de Curso e Projeto Ético-Político da Profissão S 03 45

SSO083 Oficina de iniciação à vida acadêmica S 03 45

2º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

DCS030 Sociologia II S 04 60 Sociologia I

SSO056 Fundamentos históricos, teóricos, metodol. do Serviço Social I S 05 75

DCS229 Teoria Política S 04 60

ECO506 Fundamentos de Economia Política S 04 60

SSO061 Capitalismo e Questão Social S 04 60

3º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

SSO057 Fundamntos históricos, teóricos, metodológicos do Serviço

Social II.

S 05 75 Fund. H/ T/ Met..

do S Social I

DPR019 Direito e Legislação Social S 04 60

SSO053 Pesquisa em Serviço Social S 05 75

SSO055 Ética Profissional S 04 60

SSO052 Trabalho e sociabilidade S 04 60

4º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

SSO054 Administração e Planejamento em Serviço Social S 05 75

SSO059 Política Social S 04 60

SSO062 Serviço Social e Processos de Trabalho S 04 60

SSO058 Fundamentos históricos, teóricos, metodológicos do Serviço

Social III

S 05 75 Fund. H/T/M. do

Serviço Social II

SSO084 Oficina: Campos do fazer profissional e instrumentalidade S 04 60

5º SEMESTRE

64

64

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Co-requisito

SSO064 Inserção em processos de trabalho I S --- 180

SSO066 Seminário de Estágio I S 05 75 Inserção em

Pr. Trabalho. I

PSI088 Psicologia Aplicada a Serviço Social S 04 60

DAN103 Antropologia e o Estudo da Cultura S 04 60

6º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

SSO065 Inserção em processos de trabalho II S --- 225 Inserç. em

Pr.Trab. II

SSO067 Seminário de Estágio II S 05 75

SSO060 Classes e movimentos sociais S 04 60

SSO075

SSO076

SSO077

SSO079

SSO080

SSO081

SSO082

SSO085

SSO086

SSO087

Complementares:

1. Questão agrária e urbana no brasil

2. Ética, direitos humanos e qualidade de vida

3. Desenvolvimento, meio ambiente e poder local

4. Relações sociais e sociabilidade

5. Crise, reforma do estado e terceiro setor

6. Tópico especial em políticas sociais setoriais;

7. Tópico especial em questão social;

8. Tópico especial sobre fundamentos do serviço social;

9. Seminário temático sobre pobreza e exclusão social;

10. Seminário temático sobre assistência social;

11. Seminário temático sobre novas abordagens de análise da

realidade social;

12. Seminário temático sobre gênero;

13. Oficina de elaboração, análise e avaliação de projetos e

programas sociais;

14. Oficina de metodologia do trabalho com grupos;

15. Oficina de assessoria e consultoria.

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

N

04

03

04

04

03

04

03

03

03

03

03

03

03

03

03

60

45

60

60

45

60

45

45

45

45

45

45

45

45

45

7º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

SSO068 Seminário de Trabalho de Conclusão de Curso S 03 45

Complementares ( * ) N 19 285

8º SEMESTRE

Código DISCIPLINA Obrigatória Cr CH Pré-requisito

SSO069 Trabalho de Conclusão de Curso S 12 180

SSO070 Orientação ao Trabalho de Conclusão de Curso S 04 60

Complementares ( * ) N 06 90

OBS: Para a integralização curricular, os alunos deverão cumprir:

1. Todas as disciplinas obrigatórias;

2. O estágio supervisionado obrigatório, correspondente às atividades “Inserção em processos de Trabalho I” e “Inserção em

Processos de Trabalho II”, num total de 405 horas;

3. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), num total de 180 horas;

4. O mínimo de 570 horas em disciplinas e/ou atividades de formação acadêmica complementar, a serem desenvolvidas a partir do

6o semestre.

Totalizando, assim, 2850 horas, seguindo a distribuição abaixo:

Disciplinas obrigatórias + estágio supervisionado obrigatório

Disciplinas e/ou atividades de formação acadêmica complementar

Necessário para integralização curricular

2280 hs 570 hs (mínimo) 2850 hs

65

65

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS

DISCIPLINAS NOVAS (NOMES) DISCIPLINAS NOVAS (CÓDIGOS) DISCIPLINAS ANTIGAS (CÓDIGOS)

Sociologia I DCS029 (c)

Sociologia II DCS030 (d)

Direito e Legislação Social DPR019 (g)

Fundamentos de Economia Política (h)

Filosofia Aplicada a Serviço Social (i)

Psicologia Aplicada a Serviço Social (j) + (k)

Antropologia e o Estudo da Cultura (a) + (b)

Teoria Política (***)

Trabalho e Sociabilidade (***)

Pesquisa em Serviço Social (gg) + (hh)

Administração e Planejamento em Serviço

Social

(w) + (x) + (y) + (z)

Ética Profissional e Serviço Social (n)

Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social I

(l) + (m) + (ee) + (ff) + (r)

Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social II

(q) + (s)

Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social III

(t)

Política Social (o)

Direito e Legislação Social DPR 019 (g)

Classes e Movimentos Sociais (kk)

Capitalismo e Questão Social (***)

Serviço Social e Processos de Trabalho (***)

Formação Social, Econômica e Política do

Brasil e do Nordeste

(aa) + (bb) + (cc)

Universidade, Projeto de Curso e Projeto

Ético-Político da Profissão

(***)

Seminário de Estágio I (jj)

Seminário de Estágio II (ll)

Seminário de TCC (mm)

Orientação ao TCC (nn)

Oficina de Iniciação à Vida Acadêmica (***)

Oficina de Campos do Fazer Profissional e

Instrumentalidade

(dd) + (ii)

Inserção em Processos de Trabalho I (jj)

Inserção em Processos de Trabalho II (ll)

Trabalho de Conclusão de Curso (nn)

Ética, Direitos Humanos e Qualidade de Vida (***)

Relações Sociais e Sociabilidade (oo)

Crise, Reforma do Estado e Terceiro Setor (***)

Questao Agraria e Urbana no Brasil (e) + (f)

Desenvolvimento, meio ambiente e poder

local

(u) + (v)

Tópico Especial Em Políticas Sociais

Setoriais

(p)

Tópico especial em questão social (***)

Tópico Especial Sobre Fundamentos Do

Serviço Social

(***)

Seminário temático sobre pobreza e exclusão

social

(***)

Seminário temático sobre assistência social (***)

Seminário temático sobre novas abordagens

de análise da realidade social

(***)

66

66

Seminário temático sobre gênero (***)

Oficina de elaboração, análise e avaliação de

projetos e programas sociais

(***)

Oficina de metodologia do trabalho com

grupos

(***)

Oficina de assessoria e consultoria (***)

(***) Não há nenhuma disciplina do Currículo Antigo correspondente.

(a) DCS001 - Antropologia I

(b) DCS002 - Antropologia II

(c) DCS029 - Sociologia I

(d) DCS030 - Sociologia II

(e) DCS326 - Sociologia Rural II

(f) DCS328 - Sociologia Urbana II

(g) DPR019 - Direito e Legislação Social

(h) ECO001 - Introdução a Economia I

(i) FIL001 - Filosofia I

(j) PSI001 - Psicologia I

(k) PSI003 - Psicologia III

(l) SSO002 - Teoria do Serviço Social I

(m) SSO003 - Teoria do Serviço Social II

(n) SSO008 - Ética Profissional do Serviço Social

(o) SSO011 - Política Social I

(p) SSO012 - Política Social II

(q) SSO024 - Teoria do Serviço Social III

(r) SSO025 - Metodologia do Serviço Social I

(s) SSO026 - Metodologia do Serviço Social II

(t) SSO027 - Metodologia do Serviço Social III

(u) SSO028 - Desenvolvimento de Comunidade I

(v) SSO029 - Desenvolvimento de Comunidade II

(w) SSO030 - Administração em Serviço Social I

(x) SSO031 - Administração em Serviço Social II

(y) SSO032 - Planejamento Social I

(z) SSO033 - Planejamento Social II

(aa) SSO034 - Formação Social, Econômica e Política do Brasil I

(bb) SSO035 - Formação Social, Econômica e Política do Brasil II

(cc) SSO036 - Formação Social, Econômica e Política do Brasil III

(dd) SSO037 - Metodologia do Serviço Social IV

(ee) SSO038 - História do Serviço Social I

(ff) SSO039 - História do Serviço Social II

(gg) SSO040 - Pesquisa em Serviço Social I

(hh) SSO041 - Pesquisa em Serviço Social II

(ii) SSO042 - Instituições e Práticas do Serviço Social

(jj) SSO043 - Estágio Básico em Serviço Social I

(kk) SSO044 - Serviço Social e Movimentos Populares

(ll) SSO045 - Estágio Básico em Serviço Social II

(mm) SSO046 - Seminário de Monografia em Serviço Social

(nn) SSO047 - Orientação a Monografia

(oo) SSO050 - Seminário Especial

67

67

QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE

DISCIPLINAS II

Disciplinas antigas (códigos) Disciplinas Novas (Nomes) Disciplinas Novas (Códigos)

(c) Sociologia I DCS029

(d) Sociologia II DCS030

(g) Direito e Legislação Social DPR019

(h) Fundamentos de Economia Política

(i) Filosofia Aplicada a Serviço Social

(j) + (k) Psicologia Aplicada a Serviço Social

(a) + (b) Antropologia e o Estudo da Cultura

(***) Teoria Política

(***) Trabalho e Sociabilidade

(gg) + (hh) Pesquisa em Serviço Social

(w) + (x) + (y) + (z) Administração e Planejamento em Serviço

Social

(n) Ética Profissional e Serviço Social

(l) + (m) + (ee) + (ff) + (r) Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social I

(q) + (s) Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social II

(t) Fundamentos Históricos, Teóricos,

Metodológicos do Serviço Social III

(o) Política Social

(g) Direito e Legislação Social DPR 019

(kk) Classes e Movimentos Sociais

(***) Capitalismo e Questão Social

(***) Serviço Social e Processos de Trabalho

(aa) + (bb) + (cc) Formação Social, Econômica e Política do

Brasil e do Nordeste

(***) Universidade, Projeto de Curso e Projeto

Ético-Político da Profissão

(jj) Seminário de Estágio I

(ll) Seminário de Estágio II

(mm) Seminário de TCC

(nn) Orientação ao TCC

(***) Oficina de Iniciação à Vida Acadêmica

(dd) + (ii) Oficina de Campos do Fazer Profissional e

Instrumentalidade

(jj) Inserção em Processos de Trabalho I

(ll) Inserção em Processos de Trabalho II

(nn) Trabalho de Conclusão de Curso

(***) Ética, Direitos Humanos e Qualidade de Vida

(oo) Relações Sociais e Sociabilidade

(***) Crise, Reforma do Estado e Terceiro Setor

(e) + (f) Questao Agraria e Urbana no Brasil

(U) + (V) Desenvolvimento, Meio Ambiente E Poder

Local

(P) Tópico Especial Em Políticas Sociais

Setoriais

(***) Tópico Especial Em Questão Social

(***) Tópico Especial Sobre Fundamentos Do

Serviço Social

(***) Seminário temático sobre pobreza e exclusão

social

(***) Seminário temático sobre assistência social

(***) Seminário temático sobre novas abordagens

de análise da realidade social

68

68

(***) Seminário temático sobre gênero

(***) Oficina de elaboração, análise e avaliação de

projetos e programas sociais

(***) Oficina de metodologia do trabalho com

grupos

(***) Oficina de assessoria e consultoria

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

UNIVERSIDADE, PROJETO DE CURSO E PROJETO

ÉTICO POLÍTICO DA PROFISSÃO

03 45

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“A universidade. O sistema nacional de ensino superior no País. A UFRN: missão, papel social, projeto institucional, a questão da

autonomia e os desafios postos pela crise contemporânea. A universidade e a questão regional. O projeto pedagógico do curso de Serviço

Social da UFRN e o projeto ético-político da profissão”.

BIBLIOGRAFIA

ANDES. Proposta da Andes/SN para a universidade brasileira. Caderno Andes nº 2. Junho 1996.

CHAUÍ, Marilena. Ideologia neoliberal e universidade. In: OLIVEIRA, Francisco & PAOLI, Maria Célia (org). Os sentidos da democracia:

políticas do dissenso e hegemonia global. Petrópolis, Vozes/Brasília, Nedic, 1999. .

CFESS. Revista Inscrita n.º 1, 2, 3, 4. Brasília, 1997, 1998, 1999. CRESS/RN. Coletânea de Leis. Legislação profissional e Legislação social.. Natal, 1998.

UFRN. Universidade e desafios contemporâneos. Proposições para uma política universitária.. UFRN: 1999-2003. Natal, EDUFRN, Junho

de 1999.

UFRN. Estatuto e Regimento Geral. Natal, EDUFRN, 1998.

UFRN/DESSO. Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da UFRN. Natal, 1999, mimiog.

WANDERLEY, Luiz Eduardo. O que é universidade. São Paulo, Brasiliense, 1983.

Natal, 18 de outubro de 2000

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TRABALHO E SOCIABILIDADE 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Trabalho e relações sociais na sociedade contemporânea. Divisão social do trabalho. Produção social e valor. Trabalho assalariado,

propriedade e capital, processos de trabalho e produção de riqueza social. Trabalho e cooperação: o trabalhador coletivo. Trabalho

produtivo e improdutivo. A polêmica em torno da crise da sociedade do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo:

Cortez/UNICAMP, 1995, 155p. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. A degradação do trabalho no século XX. 3ª ed., tradução de Natanael C.

Caixeiro, Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1987, 379p.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem: In: Temas de Ciências Humanas n.º 4, São Paulo, LECS,

1979.

MARX, Karl. O processo de trabalho e o processo de produzir mais valia. In: O Capital. Livros I e II: Processo de produção do Capital, Rio

de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

______. O Capital. Capítulo VI (inédito). São Paulo: Livraria Ed. De Ciências Humanas, 1978, 169p.

Natal, 18 de outubro de 2000

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL 05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

Pesquisa em Serviço Social I

Pesquisa em Serviço Social II

EMENTA

Concepção, elaboração e realização de projetos de pesquisa. Tipos de pesquisa e seus procedimentos. Leitura e interpretação de

indicadores sócio-econômicos.

BIBLIOGRAFIA

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1994. LOWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchhausen. São Paulo, Cortez, 1987. _______ Ideologias e Ciência Social.. São Paulo: Cortez, 1985. MÉSZAROS, I. Filosofia, Ideologia e Ciência Social. Ensaios de negação e afirmação. São Paulo: Ensaio, 1993. MINAYO, Maria C. S. et alli (org). Pesquisa social. Teoria, Método e Criatividade. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1994. NETTO, José Paulo. A controvérsia paradigmática nas ciências sociais. In: Caderno ABESS n.º 5. São Paulo: Cortez, 1992. RICHARDSON, Roberto Jarry e Colaboradores. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa qualitativa em educação. O positivismo, a

fenomenologia e o marxismo. São Paulo: Atlas, 1992.

________. Pesquisa-ação nas organizações. São Paulo, Atlas, 1997.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO

SOCIAL

05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

Administração em Serviço Social I

Administração em Serviço Social I

Planejamento em Serviço Social I

Planejamento em Serviço Social II

EMENTA

As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais. Planejamento e gestão de serviços

nas diversas áreas sociais. Elaboração, coordenação, execução e avaliação de programas e projetos na área social. Funções de

administração e planejamento em órgãos da administração pública, empresas, e organizações da sociedade civil.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, I. Teoria geral da Administração. São Paulo: Mc. Graw-Hill, 1981.

LOPES, Paulo C. R. O Planejamento no trabalho social. Rio de Janeiro, 1993, mimiog.

MATUS, Carlos. Adeus, Senhor Presidente – governantes governados. São Paulo, Edições Fundap, 1997.

MATUS, Carlos. Estratégias políticas: Chimpanzé, Maquiavel e Gandhi. São Paulo, Edições FUNDAP, 1996

MATUS, Carlos. O Planejamento Estratégico-Situacional In: RIVERA, F. Javier Uribe (Org.) Planejamento e Programação em Saúde: um

enfoque estratégico. São Paulo, Cortez/ABRASCO, 1989, cap. 3.

MOTTA, Paulo Roberto. Gerenciando o futuro: a conquista da visão estratégica. In: MOTTA, Paulo Roberto. Gestão Contemporânea: a

ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro, Record, 1994, cap. 4

FRITSCH, Rosângela. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social? In: Serviço Social e Sociedade nº 52,

Ano XVII, dezembro de 1996.

______. Planejamento Estratégico: um instrumento de intervenção. Porto Alegre. Da Casa. 1996.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico. Conceitos, metodologia e práticas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ÉTICA PROFISSIONAL E SERVIÇO SOCIAL 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

Ética Profissional em Serviço Social

EMENTA

Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e suas implicações na ética do Serviço Social. A construção do ethos

profissional: valores e implicações no exercício profissional. Questões éticas contemporâneas e seus fundamentos teórico-filosóficos. O

código de Ética na história da Serviço Social brasileiro. A efetivação do projeto ético-político da profissão e o protagonismo das entidades

representativas da categoria.

BIBLIOGRAFIA

BONETTI, Dilséa Adeodato et alli. O serviço social e a ética. Convite à uma nova práxis. São Paulo: Cortez/ Brasília: CFESS, 1996.

CFESS. Resolução CFESS N.º 273/93 de 13 de março de 1993. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais.

COMTE, Sponville André. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 1993

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei 8662 de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social.

VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978.

VALLS, Álvaro L. J. O que é ética. Coleção Primeiros Passos, São Paulo: Brasiliense, 1982.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I

05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

História do Serviço Social I

História do Serviço Social II

Teoria do Serviço Social I

Teoria do Serviço Social II

Metodologia do Serviço Social I

EMENTA

O Surgimento e institucionalização do Serviço Social na Europa, Estados Unidos, América Latina, Brasil e RN. O Desenvolvimento de

Comunidade e as vertentes mudancista e conservadora. A presença do pensamento revolucionário e sua relação com os ideais cristãos. O

golpe militar e a trajetória do Movimento de Reconceituação no Brasil e na América Latina. A modernização conservadora no Brasil e os

encontros de Araxá e Teresópolis. A atualidade profissional e a presença de traços ideológicos remanescentes ao período.

BIBLIOGRAFIA

AMMANN, Safira B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 1982.

ALMEIDA, Ana Augusta. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978

CASTRO, M. M. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1984.

CARVALHO, Raul de. Modernos agentes da justiça e da caridade: notas sobre a origem do Serviço Social no Brasil. Serviço Social e

Sociedade n.º 2, Ano I, março 1980.

GOUVEIA, E. C. e outros. Memória da Escola de Serviço Social de Natal: 1945-1955. Natal, UFRN, 1988.

HAMILTON. G. Teoria e prática do Serviço Social de Casos. 3ª ed., Rio de Janeiro: Agir, 1976.

MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez., 1989.

VIEIRA, Ana Cristina de S. Serviço Social e positivismo. In: Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, Ano VIII, n.º 24, agosto de

1987.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Pré-Req. Fundamentos históricos, teórico-metodológicos do Serviço Social I

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

Teoria do Serviço Social III

Metodologia do Serviço Social II

EMENTA

O desgaste da ditadura militar e a retomada do debate profissional nos encontros de Sumaré e Alto da Boa Vista. O movimento de BH e a

influência maoísta O surgimento de propostas fundadas na filosofia fenomenológica. O processo de retomada do pensamento marxista. A

influência althusseriana: repercussões nas formas de pensar e agir da profissão. O debate junto às ciências sociais e a crítica ao

althusserianismo. A atualidade profissional e a presença de traços ideológicos remanescentes ao período.

BIBLIOGRAFIA

ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Portugal/Brasil: Ed. Presença e Martins Fontes, 1974.

IAMAMOTTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo. Ensaios Críticos. São Paulo: Cortez, 1992

VVAA. Desafio al Servicio Social. Está en crisis la reconceptualización? Buenos Aires: Humanitas, 1975.

LOPES, J. B. O objeto e a especificidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1979.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICO-

METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Pré-Req. Fundamentos históricos, teórico-metodológicos do Serviço Social II

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

Metodologia III

EMENTA

O processo de redemocratização da sociedade brasileira e a oxigenação do pensamento marxista no Serviço Social pela via gramsciana.

A recuperação da leitura original de Marx. Respostas profissionais: a rearticulação política e o fortalecimento do projeto profissional de

ruptura. Anos 90: a controvérsia paradigmática e sua repercussão nas formas de pensar e agir da profissão. Confrontos teóricos na

atualidade da profissão: Serviço Social e processos de trabalho; a discussão acerca do pluralismo e acerca de direção social.

BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, A. M. P. de. A questão da transformação e o trabalho social: uma análise gramsciana. SP, Cortez,

1983.

FALEIROS, V. de P. Estratégias em S. Social. SP, Cortez, 1997.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 5ª ed., RJ, Civilização Brasileira, 1985.

GUEIROS, M. J. G. S. Social e Cidadania. RJ, Agir, 1991.

GUERRA, Y. A instrumentalidade do S. Social. SP, Cortez, 1995.

IAMAMOTO, M. & CARVALHO, R. de. Relações Sociais e S. Social no Brasil; esboço de uma interpretação

histórico- metodológica. SP, Cortez, 1983.

IAMAMOTO, M . O S. Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.. SP, Cortez, 1998.

LIMA, M. H. A. de. S. Social e sociedade brasileira. SP, Cortez, 1982.

MARTINELLI, M. L. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. In: Serviço

Social e Sociedade, SP, Cortez, Ano XIX, n.57, jul/98. NETTO, P. O Serviço Social e a tradição marxista. Serviço Social e Sociedade nº 30. Ano X., SP : Cortez, abr./89.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

POLÍTICA SOCIAL 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO011 Política Social I

SSO012 Política Social II

EMENTA

Concepções, caráter contraditório, impacto e significado para as classes sociais. A constituição e destinação do fundo público frente à

relação capital-trabalho. O debate atual sobre a formulação, implementação e gestão das políticas sociais no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

ABRANCHES, S. H. Os Despossuídos: Crescimento e Pobreza no País do Milagre.. RJ: Zahar, 1985.

ABRANCHES, Sérgio. Política Social e Combate à Pobreza. RJ: Zahar, 1989.

ANDERSON, P. Balanço do Neo-Liberalismo. In: SADER e GENTILLI (orgs). Pós-neoliberalismo. As políticas sociais e o Estado

democrático. RJ: Paz e Terra, 1995.

BEHRING, Elaine Rossetti. Política Social no Capitalismo Tardio. SP: Cortez, 1998.

CACCIA-BAVA, Silvio. O Financiamento das políticas sociais. In: RICO, Elizabeth e RAICHELIS, Raquel. Gestão Social: uma questão

em debate. SP, EDUC, 1999, p. 131-140.

CARNOY, M. Estado e Teoria Política. Campinas, Papirus, 1988.

DRAIBE, S. As políticas sociais e o neoliberalismo. In: Revista USP nº 17. SP: EDUSP, 1994.

DRAIBE, S. e HENRIQUE, W. Welfare State: crise e gestão da crise: um balanço da literatura internacional.. In: Revista Brasileira de

ciências sociais nº 6 (3) . SP: ANPOCS, 1988.

FALCÃO, M. C. Novas Fronteiras entre o público e o privado: o papel das ONGs na década de 90. In: Cadernos CBIA nº 1. RJ: CBIA,

1991.

FLEURY, S. Estado sem Cidadãos. A seguridade social na América Latina. RJ: Fiocruz, s/d.

GERSHMANN, S. Sobre a Formulação de políticas sociais . in: Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. SP /RJ: Cortez/Abrasco,

1989.

JOVCHELOVITCH, M. O Processo de descentralização e municipalização no Brasil. in: Serviço Social e Sociedade (56). SP: Cortez,

1998.

LAURELL, Ana Cristina (org). Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. SP: Cortez, 1995.

MARSHALL, T.H. Cidadania, Classe Social e Status. RJ: Zahar, 1963.

MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social. SP: Cortez, 1995.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

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CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO044 Serviço Social e Movimentos Populares

EMENTA

As teorias sobre as classes sociais e sujeitos coletivos.. A estrutura de classes na sociedade brasileira enfatizando as classes subalternas

em suas condições de vida, trabalho, manifestações ideo-políticas e sócio-culturais. Direitos sociais e humanos no Brasil. Movimentos

sociais em suas relações de classe, gênero e étnico-raciais. Identidade e subjetividade na construção dos movimentos societários.

Importância e significado do terceiro setor.

BIBLIOGRAFIA

BOSI, R. (org). Movimentos Coletivos no Brasil. RJ: Zahar, 1983.

BOSI, E. Cultura de Massa e Cultura Popular: leituras de operárias. Petrópolis: Vozes, 1981.

BRANDÃO, C. R. (org). A Questão Política da Educação Popular. SP: Brasiliense, 1980.

CARDOSO, R. Movimentos Sociais Urbanos: um balanço crítico. In: SORJ. B. e ALMEIDA, M. H. (orgs). Sociedade e Política no Brasil

pós-64. SP: Brasiliense, 1984.

CHAUÍ, M. Conformismo e Resistência: aspectos da cultura popular no Brasil. SP: Brasiliense, 1986.

EVERS, T. Identidade: a face oculta dos movimentos sociais. in: Novos Estudos CEBRAP nº 4. SP: Editora Brasileira de Ciências,

1984.

GOHN, M.G. A Força da Periferia. Petrópolis: Vozes, 1985.

GOHN, M.G. História dos Movimentos Sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. SP: Loyola, 1995.

KOVARICK, L. As Lutas Sociais e a Cidade. RJ: Paz e Terra, 1988.

PAOLI, M. C. e ALMEIDA, M. A. Memória, Cidadania, Cultura Popular. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico nº 24. RJ: 1996.

SADER, E. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo 1970-1980. SP:

Paz e Terra, 1988.

SHERRER-WARREN, Ilse. Cidadania sem Fronteiras: ações coletivas na era da globalização. SP: Hucitec, 1999.

SHERRER-WARREN, Ilse. Redes de Movimentos Sociais. SP: Loyola, 1993.

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CAPITALISMO E QUESTÃO SOCIAL 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“Concepções de questão social. Mecanismos econômicos, políticos e culturais geradores de desigualdades e exclusão social no

capitalismo e as reações da sociedade civil organizada. Configurações estruturais da questão social no Brasil: desigualdades sociais de

classe, de gênero e étnico-raciais. Reprodução da pobreza e da exclusão nos contextos rural e urbano. Metamorfoses da questão social

na contemporaneidade: vulnerabilidade, seletividade estrutural e inutilidade social”.

BIBLIOGRAFIA

CASTEL, R. A Desigualdade e a questão social . SP: EDUC, 1997.

CERQUEIRA, G.F. A Questão Social no Brasil: crítica do discurso político. RJ: Civilização Brasileira, 1982.

IANNI, O. A questão social. in: A idéia de Brasil Moderno . SP: Brasiliense, 1992.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social.. SP: Cortez, 1992.

TELLES, V. da S. Questão Social: afinal, do que se trata? In: Revista São Paulo em Perspectiva nº10. SP: Fundação SEADE, 1996.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

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SERVIÇO SOCIAL E PROCESSOS DE TRABALHO 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

O serviço social como especialização do trabalho coletivo. A inserção do serviço social em processos de trabalho: as particularidades

institucionais. O terceiro setor e o setor de serviços.

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, R. C. et alii. A Categoria “Processo de Trabalho” e o trabalho do assistente social. in: Serviço Social e Sociedade

(58). SP: Cortez, 1998.

CARDOSO, I. C. e Francisco M.E. Novas Tecnologias de Gerenciamento e Novas Demandas Colocadas ao Profissional de

Serviço Social in: Cadernos ABESS n.6. SP: Cortez, 1993.

HORÁCIO, M. D. O Elo Invisível dos Processos de Trabalho no Sistema Único de Saúde em Natal-RN. Um Estudo Sobre as

Particularidades do Trabalho dos Assistentes Sociais na área da Saúde Pública nos Anos 90. Dissertação de Mestrado.

Recife:PE, 1998 (digitada).

MOTA, A. E. (org). A Nova Fábrica de Consensos. Ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao

Serviço Social. SP: Cortez, 1998.

NICOLAU, M. C. C. O Aprender do Fazer: representações sociais do fazer profissional de assistentes sociais. Tese de

Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRN/CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS. Natal(RN):

1999.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO

BRASIl E DO NORDESTE

05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO034 FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL I

SSO035 FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL II

SSO036 FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E POLÍTICA DO BRASIL III

EMENTA

“Aspectos centrais da formação histórica do Brasil e do Nordeste. A constituição do Estado brasileiro: configuração das classes sociais e

institucionalidade do poder político. a intervenção estatal na questão regional nordestina: desequilíbrio e integração. Os modelos de

desenvolvimento capitalista na perspectiva da dependência e da modernização conservadora. Heranças coloniais, nacionalismo e

desenvolvimentismo. Globalização, ajuste estrutural e suas implicações nos contextos nacional e regional”.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, M. C. Modernização e Pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto ecológico e social. SP : UNESP,

1994.

BOAS, G. V. e GONÇALVES, M. A. (orgs). O Brasil na Virada do Século. RJ: Relume Dumará, 1995.

COHN, Amélia. Crise Regional e Planejamento. SP : Perspectiva, 1976.

FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil. RJ: Zahar, 1987.

GOMES, A. M. C. Burguesia e Trabalho: Política e legislação social no Brasil . 1917-1937. RJ: Campus, 1979.

GUIMARÃES NETO, L. Introdução à Formação Econômica do Nordeste. Recife: Fundaj/Mattangana, 1989.

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. 23a. ed. RJ: José Olímpio, 1991.

IANNI, O. O Ciclo da Revolução Burguesa no Brasil. RJ: Zahar, 1984.

NOVAES, F. A. Portugal e Brasil no antigo sistema colonial - (1777-1808). 5 ed., SP: Hucitec, 1989.

NUNES. E. A Gramática Política do Brasil: clientelismo e isolamento burocrático. RJ/ Brasília: Zahar/ ENAP, 1997.

OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião: Sudene, nordeste, planejamento e conflito de classes. 3 ed., RJ: Paz e Terra, 1981.

PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. SP : Martins, 1943.

SAES, D.A.. A Formação do Estado Burguês no Brasil. (1888-1891). RJ: Paz e Terra, 1985.

SCHWARTZMAN, S. As Bases do Autoritarismo Brasileiro. SP : Campus, 1988.

VIEIRA, E. Estado e Miséria Social no Brasil: de Getúlio a Geisel. SP : Cortez, 1987.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

INSERÇÃO EM PROCESSOS

DE TRABALHO I

04 04 180 180

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Co-Req. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO I

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO043 Estágio Básico em Serviço Social I

EMENTA

Desenvolvimento de atividade teórico-prática de estágio supervisionado em estabelecimentos públicos ou privados prestadores de serviços

sociais. Desenvolvimento de habilidades com relação a análise das condições institucionais: relações de trabalho, organização do trabalho,

relações de poder e cooperação. Caracterização da população usuária, estudo de demanda, elaboração de projetos de intervenção,

condução de registros técnicos e formas de intervenção junto à população Análise da inserção do serviço social em processos de trabalho

no âmbito da instituição.

BIBLIOGRAFIA

BATISTA, Miriam Veras. O Planejamento Estratégico na Prática Profissional cotidiana. Revista Serviço Social e Sociedade, no

47. São Paulo: Cortez, Ano XV, abril/1995.

BRASIL. Lei 8662/93 .

CFESS/CRESS. Código de Ética Profissional do assistente social. 1993.

CFESS. Revista Inscrita. Ano I, n.º 1, 2, 3, 4 Brasília, 1998 /1999

IAMAMOTO, Marilda Vilela & CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. SP: Cortez/CELATS, 1983.

___________. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1992.

__________. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 1998

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INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO II

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

pré-requisito INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO I

co-requisito SEMINÁRIO DE ESTÁGIO II

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO045 Estágio Básico em Serviço Social II

EMENTA

“Desenvolvimento de habilidades com relação a formulação de estratégias de ação, definição dos instrumentais de trabalho, reconstrução

dos objetos de intervenção e das formas de intervenção junto à população. Sistematização do fazer profissional. Avaliação de serviço, de

projetos e do impacto da atuação do Serviço Social junto à população”.

BIBLIOGRAFIA

BUARQUE, S. C. Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Local e Municipal Sustentável. Recife: INCRA, 1997

(mimeo).

BRASIL. Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. (Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social) e Resolução CFESS nº

273/93 de 13 de março de 1993.

COHEN, Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis, Vozes, 1994. Cap. V.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO DE ESTÁGIO I 05 05 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Co-Req. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO I

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO043 Estágio Básico em Serviço Social I

EMENTA

Condições institucionais: relações de trabalho, organização do trabalho, relações de poder e cooperação. Análise da inserção do serviço

social em processos de trabalho no âmbito da instituição. Formulação de estratégias de ação, definição dos objetos de intervenção, dos

instrumentos de trabalho.

BIBLIOGRAFIA

ANDREWS, C. e K. O discurso da nova administração pública.. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política. São Paulo, n.º 45, 1997.

FALEIROS, V. P. Saber profissional e poder institucional. Ed. Cortez, SP : 1995.

FLEURY, A. C. e VARGAS, N. Organização do Trabalho: Uma abordagem interdisciplinar. In: Sete estudos sobre a realidade

brasileira. SP: Atlas, 1983.

FRITSCH, R. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social? in: Serviço Social e Sociedade (52). SP:

Cortez, dez/1996.

MOTTA, P.R. Gerenciando o Futuro: a conquista da visão estratégica. In: MOTTA, P.R. Gestão Contemporânea: a ciência e a arte de

ser dirigente. RJ: Record, 1994.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO DE ESTÁGIO II 05 05 75 75

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Co-req. INSERÇÃO EM PROCESSOS DE TRABALHO II

Pre-Req. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO I

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO045 Estágio Básico II

EMENTA

Execução de estratégias de ação. Sistematização do fazer profissional. Avaliação de serviço, de projetos, do impacto da atuação

profissional junto à população.

BIBLIOGRAFIA

LOPES, José Rogério. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo da assistência social. In: Serviço Social e

Sociedade nº 54, Ano XVIII, julho de 1997.

PAUGAM, Sergio. Fragilização e ruptura dos vínculos sociais. Uma dimensão do processo de desqualificação social. In: Serviço Social

e Sociedade nº 60, Ano XX, julho de 1999.

STEIN, Rosa Helena. A descentralização como instrumento de ação política e sua controvérsias. In: Serviço Social e Sociedade nº 54,

Ano XVIII, julho de 1997.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO DE TCC 03 03 45 45

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Inserção em Processos de Trabalho II (co-requisito)

Seminário de estágio II (co-requisito)

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO046 Seminário de Monografia em Serviço Social

EMENTA

Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho científico. Diretrizes e normas do trabalho científico. O plano do Trabalho de Conclusão

de Curso.

BIBLIOGRAFIA

DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora; Introdução à metodologia da pesquisa. 8 a ed. RJ: JUENE, 1986.

SANTOS, Antonio Raimundo. Metodologia Científica : A construção do Conhecimento. RJ: DP&A editora, 1999.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 12a ed. São Paulo: Cortez, 1985.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 12 180

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Co-Req. SEMINÁRIO DE TCC (pré-requisito)

Pre-Req. ORIENTAÇÃO AO TCC (co-requisito)

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO047 Orientação à Monografia

EMENTA

Momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional. Sistematização, pelo aluno do conhecimento resultante de

indagações, preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e

acadêmico-científicas.

BIBLIOGRAFIA

BASTOS, Lília da Rocha et all. Manual para elaboração de projetos e relatórios, de pesquisa, teses e dissertações. 3a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan.

DUSILEK, Darci. A Arte da Investigação Criadora; Introdução à metodologia da pesquisa. 8 a ed. Rio de Janeiro: JUENE, 1986.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12a ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991.

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Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ORIENTAÇÃO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO

04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Pre-Req. SEMINÁRIO DE TCC (pré-requisito)

Co-Req. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (co-requisito)

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO047 Orientação à monografia

EMENTA

“Orientação a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Momento no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de

indagações preferencialmente geradas a partir da experiência de estágio. Realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e

acadêmico-científicas e é elaborado sob a orientação de um professor.”

BIBLIOGRAFIA

BASTOS, Lília da Rocha et all. Manual para elaboração de projetos e relatórios, de pesquisa, teses e dissertações. 3a ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 12a ed. São Paulo: Perspectiva, 1995.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3a ed. São Paulo: Atlas, 1991.

SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. Belo Horizonte: 1971.

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Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ÉTICA, DIREITOS HUMANOS E QUALIDADE DE VIDA

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

A modernidade ética. A crise dos projetos de transformação social. Os desafios éticos da sociedade brasileira e particularmente do Rio G.

do Norte face as várias formas de discriminação e desrespeito aos direitos humanos. A qualidade de vida como direito de cidadania.

BIBLIOGRAFIA

BUARQUE, Cristovão. Qualidade de vida: a modernização da utopia. In: Lua Nova. Revista de Cultura Política. São Paulo, n.º 31,

1993, p. 05-47.

DRAIBE, Sônia. Qualidade de Vida e reformas de programas sociais: o Brasil no cenário Latino-Americano. In: Lua Nova. Revista de

Cultura Política. São Paulo, n.º 31, 1993, p. 05-47.

OLIVEIRA, Manfredo A. Ética e economia. São Paulo: Ática, 1995.

_______. Ética e práxis histórica. São Paulo: Ática, 1995.

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Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

RELAÇÕES SOCIAIS E SOCIABILIDADE

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Identidade pessoal e coletiva. Comunidade e sociedade. A produção social da identidade. Formas comunitárias de socialização

espontânea. Relações familiares, de vizinhança e relações religiosas. Formas societárias de socialização compulsória: o trabalho e a

escola. Valores e conflitos das formas de socialização. A metrópole e a pulverização das formas identitárias. A socialização espontânea

(redes de amizade e de “espírito”) e as formas de representação da identidade.

BIBLIOGRAFIA

COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da Sociologia de Max Weber. Biblioteca Básica de Ciências Sociais. SP:

T.A.Queiroz Editora, 1979.

MORAIS FILHO, Evaristo (org). Zimmel. Coleção Grandes Cientistas Sociais nº 34. SP : Ática, 1986.

MIRANDA, Orlando (org). Para Ler Ferdinand Tonnies. SP : Edusp, 1995.

ELIAS, Norbert. A Sociedade dos Indivíduos. RJ: Jorge Zahar, 1994.

MIRANDA, Orlando (ed). Sociabilidades. SP : LASC/FFLCH/USP, 1996.

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Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

CRISE, REFORMA DO ESTADO E TERCEIRO SETOR

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Crise e reforma do Estado: diferentes interpretações. O processo de desregulamentação social no Brasil. As diferentes propostas de

reformas no contexto da sociedade brasileira. A reforma do Estado e as perspectivas contra-hegemônicas. Terceiro setor: o público e o

privado.

BIBLIOGRAFIA

BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização na Aurora do Século XXI. SP : Hucitec, 1996.

DINIZ, E. Crise, reforma do Estado e Governabilidade: Brasil, 1985/1995. RJ: FGV, 1997.

GONÇALVES, H. S. (org). Organizações Não-Governamentais: solução ou problema?. SP : Estação

Liberdade, 1996.

JOSCHPE, E. B. 3o. Setor: desenvolvimento social sustentado. RJ: Paz e Terra, 1997. PRZEWORSKY, A.. Estado e Economia no Capitalismo. RJ: Relume Dumará, 1995.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

QUESTÃO AGRÁRIA E URBANA NO BRASIL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Desenvolvimento desigual e combinado das estruturas fundiária, industrial e do setor de serviços na atualidade. A concentração de renda,

da propriedade e a reprodução pobreza e exclusão social nos contextos rural e urbano. Os sujeitos sociais e suas lutas nos espaços

urbanos e rurais. Respostas do Serviço Social diante das manifestações da questão social. A perspectiva contemporânea de

desenvolvimento e suas implicações sócio-ambientais.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, L. F. e SANTOS, R, (orgs) . Política e Reforma Agrária. RJ: Mauad, 1998.

LOJKINE, J. O Estado Capitalista e a questão urbana. SP: Martins Fontes, 1981.

MARTINS, J. S. Os Camponeses e a política no Brasil. 4 ed., Petrópolis, Vozes, 1990.

____________. A Militarização da Questão Agrária no Brasil. in: Terra e poder: o problema da terra na

crise política. Petrópolis: Vozes, 1986.

MARX, K. e ENGELS, F. A Origem da família, da propriedade privada e do Estado. in: Obras

Escolhidas. Moscow, URSS: Editorial Progresso, 1950. RIBEIRO, L. C. e JÚNIOR, O. A. (orgs). Globalização, Fragmentação e Reforma Urbana. O Futuro das Cidades Brasilieras na

Crise. RJ: Civilização Brasileira, 1994.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TÓPICO ESPECIAL EM POLÍTICAS SOCIAIS SETORIAIS

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

SSO012 Política Social II

EMENTA

Políticas sociais específicas: abordagens teóricas, caracterização, objeto de atuação, legislação específica, cobertura populacional, direitos

e benefícios, estrutura e gestão, financiamento e atuação dos profissionais no campo.

BIBLIOGRAFIA

MOTA, A. E. Cultura da Crise e Seguridade Social: um estudo sobre as tendências da Previdência e Assistência social

brasileira nos anos 80 e 90. SP : Cortez, 1995.

PEREIRA, P. Assistência social na Perspectiva dos Direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção social aos pobres no

Brasil. Brasília/DF: Thesaurus, 1996.

SCHONS, S. M. Assistência Social Entre a Ordem e a Desordem: mistificação dos direitos da cidadania. SP : Cortez, 1999.

SPOSATI, A. Mínimos sociais e seguridade social: uma revolução na consciência da cidadania. in: Serviço Social e Sociedade

n.55; Ano XIX; SP: Cortez, nov/1997.

________. (org). Renda mínima e Crise Mundial: saída ou agravamento?. SP: ABONG/ CNAS/ Ed.Cortez, 1997.

TELLES, V. Pobreza e Cidadania: precariedade e condição de vida. In: Terceirização: diversidade e negociação no mundo do

trabalho.. SP : Hucitec/CEDI-NETS, 1994.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TÓPICOS ESPECIAIS EM QUESTÃO SOCIAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Expressões da questão social na sociedade brasileira e no Rio Grande do Norte: raízes históricas, explicações teóricas, caracterização,

segmentos populacionais atingidos, respostas do Estado, de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e sujeitos envolvidos.

BIBLIOGRAFIA

CASTEL, R. A Desigualdade e a questão social . SP: EDUC, 1997.

CERQUEIRA, G.F. A Questão Social no Brasil: crítica do discurso político. RJ: Civilização Brasileira, 1982.

IANNI, O. A questão social. in: A idéia de Brasil Moderno . SP: Brasiliense, 1992.

NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. SP : Cortez, 1992.

TELLES, V. da S. Questão Social: afinal, do que se trata? In: Revista São Paulo em Perspectiva nº10. SP: Fundação SEADE, 1996.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TÓPICO ESPECIAL EM FUNDAMENTOS DO SERVIÇO

SOCIAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Tendências do debate contemporâneo da profissão: suas bases teórico-metodológicas, significação sócio-histórica, implicações éticas,

políticas e prático-profissionais. As polêmicas atuais.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Ney. L. T. de. Considerações para o exame do processo de trabalho do Serviço Social in: Serviço Social e Sociedade (52).

SP: Cortez, dez/1996.

BARBOSA, R. C. et alii. A Categoria “Processo de Trabalho” e o trabalho do assistente social. in: Serviço Social e Sociedade (58). SP:

Cortez, 1998.

CARVALHO, Alba. O desafio contemporâneo de fazer ciência: In: Serviço Social e Sociedade 48. SP: Cortez, ago/1995.

FALEIROS, V. de P. Estratégias em S. Social.. SP, Cortez, 1997.

HORÁCIO, Ma. Dalva. O Elo Invisível dos Processos de Trabalho no Sistema Único de Saúde em Natal-RN. Um Estudo Sobre as

Particularidades do Trabalho dos Assistentes Sociais na área da Saúde Pública nos Anos 90. Dissertação de Mestrado. Recife:PE,

1998 (digitada).

MARTINELLI, M. L. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e perspectivas. In: Serviço Social e Sociedade, SP,

Cortez, Ano XIX, n.57, jul/98.

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DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE E PODER

LOCAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“Poder local no Brasil contemporâneo: estratégias descentralizadoras e modelos inovadores de gestão participativa. Modelos e

concepções de desenvolvimento e seus impactos sociais e ambientais. Direções político-ideológicas do desenvolvimento sustentável: meio

ambiente, qualidade de vida, autodeterminação e cidadania ativa. Metodologias de planejamento do desenvolvimento local e municipal”.

BIBLIOGRAFIA

BUARQUE, S. C. Metodologia de Planejamento do Desenvolvimento Local e Municipal Sustentável. Recife: INCRA, 1997 (mimeo).

DOWBON, L. A Reprodução Social: propostas para uma gestão descentralizada. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

___________. O Que é Poder Local? SP : Brasiliense, 1994.

FRANCO, A. Ação Local: a nova política da contemporaneidade. Brasília: Agono/FOOC/Instituto de Política, 1995.

GENRO, T. e SOUZA, U. Orçamento Participativo: a experiência de Porto Alegre. SP : Perseu Abramo, 1997.

SOARES, J. A. e BAVA, S. C. (orgs). Os Desafios da Gestão Municipal Democrática. SP : Cortez,1998.

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SEMINÁRIO TEMÁTICO

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE POBREZA E EXCLUSÃO

SOCIAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“Pobreza e exclusão social no Brasil e RN: o debate conceitual e a sua apropriação pelas políticas sociais para o enfrentamento da

questão social”..

BIBLIOGRAFIA

IDEC/RN. Indicadores de qualidade de vida por município do RN. Natal, janeiro de 1996.

IPLANAT. Perfil dos bairros de Natal. PMN, SEMAP/IPLANAT, 1994.

OLIVEIRA, Francisco. Os direitos do antivalor. Petrópolis, Vozes, 1998.

DEMO, Pedro. Exclusão Social: categorias novas para realidades velhas. In: Ser Social nº 3, Revista do programa de pós-graduação em

política social do departamento de serviço social da UNB. Julho a dezembro de 1998.

CASTEL, Robert. Os marginais da história. In: In: Ser Social nº 3, Revista do programa de pós-graduação em política social do

departamento de serviço social da UNB. Julho a dezembro de 1998.

MARTINS, José de Souza. Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo, Paulus, 1997.

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UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Departamento: SERVIÇO SOCIAL

SEMINÁRIO TEMÁTICO

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“Assistência social: abordagens teóricas e legislação específica. A assistência social e seu campo específico de atuação na sociedade

brasileira. A política de assistência social no RN: institucionalização, descentralização, gestão e controle social”.

BIBLIOGRAFIA

BATTINI, Odária (org). Assistência social: institucionalização, representação e práticas. São Paulo, Veras Editora, 1998.

LOPES, José Rogério. Ética, mercado de trabalho e atuação profissional no campo da assistência social. In: Serviço Social e Sociedade nº

54, Ano XVIII, julho de 1997.

PAUGAM, Sergio. Fragilização e ruptura dos vínculos sociais. Uma dimensão do processo de desqualificação social. In: Serviço Social e

Sociedade nº 60, Ano XX, julho de 1999.

SPOSATI, Aldaíza. Política de assistência social e reordenamento institucional. São Paulo, Núcleo de Seguridade e Assistência Social da

PUC/SP, 1997. Cadernos nº 6.

VVAA. Assistência Social: polêmicas e perspectivas. Núcleo de Seguridade e Assistência Social da PUC/SP, 1995. Cadernos nº 2.

Natal, 18 de outubro de 2000

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99

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SEMINÁRIO TEMÁTICO

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE NOVAS ABORDAGENS

DE ANÁLISE DA REALIDADE SOCIAL

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“O pós-guerra e a crítica à civilização moderna: a Escola de Frankfurt; Foucault e a crítica à administração da vida; Habermas e o agir

comunicativo. A discussão sobre o pós-moderno: Lyotard, as metanarrativas e os jogos de linguagem; Derrida e o desconstrucionismo.

Descentramento e heterotopia na linguagem pós-moderna. A modernidade e a análise sociológica: Giddens e Touraine”.

BIBLIOGRAFIA

CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna. SP : Loyola, 1996

FOUCAULT, M. As Palavras e as coisas. SP : Martins Fontes, 1992.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. RJ: Graal, 1979.

GIDDENS, A. As Conseqüências da Modernidade. 2 ed., SP : UNESP, 1990.

HABERMAS, Jürgen. Ciências Sociais Reconstrutivas Versus Ciências Sociais Compreensivas. In:Consciência moral e agir

comunicativo. RJ: Tempo Brasileiro, 1989.

Natal, 18 de outubro de 2000

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100

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SEMINÁRIO TEMÁTICO

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SEMINÁRIO TEMÁTICO SOBRE GÊNERO

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

“Conceito de gênero. Relações sociais de gênero na sociedade: patriarcalismo e machismo. O movimento feminista, suas conquistas e

impasses. A divisão sexual do trabalho. Gênero e Serviço Social”.

BIBLIOGRAFIA

BARBIERI, Terezita. Sobre a categoria Gênero: Uma introdução Teórico-metodológica. (trad. Antonia Lewinsky). SOS CORPO,

setembro de 1993.

CASTRO, Mary G. & LAVINAS, Lena. Do Feminino ao Gênero: A construção de um objeto. In: BRUSCHINI, Cristina & COSTA,

Albertina de Oliveira (org.) Uma questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos/São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1992.

PINTANGUY, Jacqueline. O sexo bruxo. Religião e Sociedade. out/1995, 12 (2), ISER.

RUBIN, Gayle. O Trafégo de mulheres: Notas sobre a “Economia Política” do Sexo. (trad. Christine Rufino Dabat, Edileusa oliveira da

Rocha e Sônia Corrêa). Recife: SOS CORPO – Gênero e Cidadania. 1993.

Natal, 18 de outubro de 2000

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OFICINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SSO083 OFICINA DE INICIAÇÃO À VIDA ACADÊMICA

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

............. ................ ........................x..........................

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

BIB001 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

EMENTA

Iniciação à vida acadêmica: O ato de estudar e a crítica. O senso comum e a ciência. Técnicas de estudo, expressão e organização do

trabalho científico: análise de textos, sínteses, resumos, resenhas, relatórios e técnicas de redação. Utilização de bibliotecas e internet.

Normas técnicas do trabalho acadêmico.

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa.... In: Introdução às Ciências Sociais. Campinas, Papirus, 1987.

CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber. Metodologia Científica, fundamentos e técnicas. 7ª ed, Campinas: Papirus, 1998.

ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo, Perspectiva, 1995.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: diretrizes para o trabalho didático-científico na universidade.12ª ed., São

Paulo: Cortez/Autores Associados, 1985.

LAKATOS, Eva & MARCONI, Marina A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Atlas, 1987.

Natal, 13 de julho de 2001

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OFICINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

CAMPOS DO FAZER PROFISSIONAL E

INSTRUMENTALIDADE

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Aproximação com os núcleos temáticos do fazer profissional e com as instituições campos de estágio. Vivência e desenvolvimento de

habilidades com relação a: análise institucional, formas de organização da política setorial ante as expressões cotidianas da questão

social, formas de inserção dos assistentes sociais em processos de trabalho. Conhecimento, elaboração e utilização dos instrumentos de

trabalho do assistente social.

BIBLIOGRAFIA

CAMPAGNOLLI, S. R. Desvendando uma relação complexa: o Serviço Social e seu instrumental técnico. Dissertação de

Mestrado. SP: PUC, 1993 (mimeo).

GUERRA, Y. A Instrumentalidade do Serviço Social. SP : Cortez, 1995.

MARTINELLI, M. L. Alianças e Consensos no Serviço Social: algumas reflexões à luz da perspectiva gramsciana. In: Serviço

Social e Sociedade n.22; SP: Cortez, 1986.

Natal, 18 de outubro de 2000

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103

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OFICINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ELABORAÇÃO, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE PROJETOS E

PROJETOS E PROGRAMAS SOCIAIS

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Metodologias de planejamento social. Os instrumentos e técnicas de apoio ao planejamento. Metodologias de elaboração e avaliação de

projetos e programas sociais.

BIBLIOGRAFIA

LIMA, Aldo Moreira. Oficinas de construção coletiva para análise situacional de problemas. Fortaleza, DSSH, 1997.

COHEN, Ernesto e FRANCO, Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. Petrópolis, Vozes, 1994. Cap. V.

KLAUSMEYER, Alfons e RAMALHO, Luiz. Introdução a Metodologias Participativas. Recife, Sactes-DED/ ABONG, 1985.

RAICHELIS, Raquel (Coord.). Diretrizes para elaboração de Planos Municipais de Assistência Social. São Paulo, IEE/PUC-SP/ Brasília,

Secretaria de Assistência Social/MPAS, 1998, 84p.

TENÓRIO, F. (org). Elaboração de Projeto Comunitário: abordagem prática. São Paulo, Loyola, 1995.

______ (org). Gestão de ONG’s. Principais funções gerenciais. 2ª ed. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1997.

______ (Coord.) Gestão Social. Metodologia e Casos. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

Natal, 18 de outubro de 2000

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OFICINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

METODOLOGIA DO TRABALHO COM GRUPOS

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Concepções metodológicas de educação popular. Princípios dos métodos participativos. Metodologias, técnicas participativa e criatividade

no trabalho com ONGs, grupos e movimentos populares. Escolha e utilização de instrumentos e técnicas participativas em educação

popular. A dinâmica de grupo como estratégia de mudança.

BIBLIOGRAFIA

ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de Grupo: jogo da vida e didática do futuro. 13ª ed. Petrópolis, Vozes, 1997.

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de ludopedagogia. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CORCIONE, Domingos. Fazendo Oficina. In: Gaveta Aberta, Recife, EQUIP, 1994.

CORCIONE, Domingos e REZENDE, Valéria. A linha do tempo: instrumento para educação popular. In: Gaveta Aberta, Recife, EQUIP,

1994.

CEPIS. Educação Popular e sua dimensão política. São Paulo: Cepis, 1985.

COSTA, Beatriz. A força do cotidiano. In: Caderno do Ceas n.º 136, nov/dez 1991.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 13ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

JARA, Oscar. Concepção dialética da educação popular. Cepis: São Paulo, 1985.

Natal, 18 de outubro de 2000

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105

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Departamento: SERVIÇO SOCIAL

OFICINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

ASSESSORIA E CONSULTORIA

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

Concepções de assessoria. Consultoria: aproximação com experiências. O papel do assessor. Elaboração de projetos de assessoria e

consultoria a organizações do setor público, privado, ONGs e movimentos sociais e populares.

BIBLIOGRAFIA

IAMAMOTO, Marilda Vilela. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez, 1984. IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço Social na contemporaneidade. Trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 1998.

BARBOSA, Rosângela Nair de Carvalho et alli. A categoria processo de trabalho e o trabalho do assistente social. In: Serviço Social e

Sociedade, Ano XIX, nº 58, novembro de 1998.

GOHN, Maria da Glória. O novo associativismo e o terceiro setor. In: Serviço Social e Sociedade, Ano XIX, nº 58, novembro de 1998. VASCONCELOS, Ana Maria. Relação Teoria-Prática. O processo de assessoria/consultoria e o serviço social. In: Anais do IX

Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Goiânia, julho de 1998, Volume II, p.138-142

BARBOSA, Carmen F. e MELO, Luiz Gonzaga de. A assessoria e o serviço social – as possibilidades de uma atividade considerada

liberal. . In: Anais do IX Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais. Goiânia, julho de 1998, Volume II, p.135-137.

Natal, 18 de outubro de 2000

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Departamento: CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SOCIOLOGIA I 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

DCS029 Sociologia I

EMENTA

“A Sociologia como ciência. Observações históricas: objeto de estudo e método da Sociologia. Os principais enfoques sociológicos gerais.

Modo de produção, formação social e classes sociais. Ideologia e Estado”.

BIBLIOGRAFIA

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. Tradução de Sérgio Bath. 4 ed., SP: Martins Fontes, 1993.

CALVINO, I. Para Ler os Clássicos. SP: Companhia das Letras, 1995.

DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. Tradução de Maria Laura Pereira de Queiroz. 9 ed., SP: Nacional, 1978.

FERNANDES, F. Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica. 3 ed., RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (Introdução e Prefácio). In: Manuscritos Econômico-Filosóficos e outros textos

escolhidos. Tradução de José Arthur Gianotti e Edgar Malagodi. 4 ed., SP: Nova Cultural. V-I. 3-32, 1987 (Os Pensadores).

_________. Posfácio da Segunda Edição. In: O Capital (Crítica da Economia Política). Tradução de Reginaldo Sant’Anna. 6 ed., RJ:

Civilização Brasileira, 1980. L. I., V. I ., p. 8-17.

RODRIGUES, J.A. (org). Durkheim: Sociologia. SP: Ática, 1978.

WEBER, M. Metodologia das Ciências Sociais. Tradução de Augustin Wernet., 2 ed., SP / Campinas : Cortez, Editora da Unicamp,

1993.

__________. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Tradução de M. Irene de Q. F. Szmrecsángi e Tamás J.M.K.

Szmrecsángi. 2 ed., SP /Brasília: Pioneira/Editora da UNB, 1981.

Natal, 18 de outubro de 2000

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UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS HUMANAS LETRAS E ARTES

Departamento: CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

SOCIOLOGIA II 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

Pré-

requisito

DCS029 SOCIOLOGIA I

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

DCS030 Sociologia II

EMENTA

“Principais enfoques sociológicos: Durkheim, Weber e Marx. Mecanismos de reprodução das formações sociais a nível de infra e

superestrutura. Mecanismos ideológicos e políticos de reprodução social: algumas instituições reprodutivas; alguns processos de

reprodução social; processos de contradição inerentes à reprodução”.

BIBLIOGRAFIA

CASTRO, A. M. e DIAS, E. (orgs). Durkheim, Weber, Marx e Parsons. Introdução ao Pensamento Sociológico. 9 ed., SP: Moraes,

1992.

PARSONS, T. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. SP: Pioneira, 1969.

___________. O Sistema das Sociedades Modernas. SP: Pioneira, 1974.

ROCHER, G. Talcott Parsons e a Sociologia Americana. RJ: Francisco Alves, 1976.

FERNANDES, F. Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica. 3 ed., RJ: Livros Técnicos e Científicos, 1978.

SWINGEWOOD, A. Funcionalismo: mudança, conflito e ordem social. in: Marx e a Teoria Social Moderna. RJ: Civilização Brasileira,

1978. P. 218-245.

WESOLOWSKI, Wlodzimierz. Teoria Funcionalista da Estratificação. In: Classes, estratos e poder. Venda Nova/Amadora: Portugal,

Novo Curso Editores, 1977. p. 143-175.

Natal, 18 de outubro de 2000

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108

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UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Departamento: FILOSOFIA

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FIL008 FILOSOFIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

................ .................... .......................................

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

FIL001 Filosofia I

EMENTA

Objeto da filosofia. A reflexão filosófica. A relação entre ciência e método. Correntes filosóficas que influenciam o Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria L. & MARTINS, Maria Helena. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.

ALVES, Filosofia da Ciência. Introdução ao jogo e suas regras. 10ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1987.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

SOUZA, Sônia Maria R. de. Um outro olhar: filosofia. São Paulo: FTD, 1995.

SILVA, Lídia Maria Rodrigues da. Aproximação do Serviço Social à tradição marxista: caminhos e descaminhos. SP: PUC, 1991 (Tese de

Doutoramento). (Dois volumes; digitado).

SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. SP: Cortez, UFSC, 1995

SANTOS, Leila Lima. Textos de Serviço Social . SP : Cortez, 1987.

NETTO, J.P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social . SP : Cortez, 1992.

AGUIAR, Antonio G. Serviço Social e Filosofia. SP : Cortez, 1985.

ALMEIDA, Bernadete de Lourdes. Os Paradigmas Teóricos e a Produção do Conhecimento no Serviço Social . João Pessoa: 1993

(mimeog.).

ALMEIDA, Anna Augusta de. Possibilidades e limites da teoria do Serviço Social . RJ, Agir, 1978.

Natal, 19 de junho de 2001

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CADASTRO DE DISCIPLINAS

UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Departamento: ANTROPOLOGIA

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

Antropologia e o Estudo da Cultura 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

DCS001 Antropologia I

DCS002 Antropologia II

EMENTA

A historicidade da constituição do saber antropológico: campo e objeto da antropologia. A relação dialética entre o material e o simbólico

na construção das identidades sociais, com ênfase na realidade brasileira e suas particularidades regionais.

BIBLIOGRAFIA

AUGÉ, M. Por uma Antropologia dos Mundos Contemporâneos. RJ: Bertrand Brasil, 1997.

________. A Guerra dos Sonhos. Campinas/SP : Papirus, 1998.

________. O Sentido dos Outros. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999.

CARVALHO, E. de A. Marxismo antropológico e produção das relações sociais. SP : EDUC/PUC, 1986.

CERTEAU, M. A invenção do Cotidiano I: as artes de fazer. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

___________. A invenção do Cotidiano II: morar, cozinhar. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.

DAMATTA, R. A Casa e a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. RJ: Guanabara Koogan, 1991.

__________. O Que Faz o Brasil, Brasil? RJ: Rocco, 1997.

HOBSBAWN, E. Mundos do Trabalho. RJ: Paz e Terra, 1987.

LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. SP : Brasiliense, 1991.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. RJ: Zahar, 1978.

MALLINOWSKI, B. Mallinowski. Coleção Grandes Cientistas Sociais. SP : Ática, 1986.

MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. SP : Ed. Pedagógica Universitária, 1974.

_________. O Saber Local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. RJ: Vozes, 1997.

OLIVEIRA, R. C. de. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Brasília/ SP : Paralelo 15/UNESP, 1998.

Natal, 18 de outubro de 2000

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Chefe do Departamento

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110

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CADASTRO DE DISCIPLINAS

UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

Departamento: CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

TEORIA POLÍTICA 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

EMENTA

O campo do político. Pensamento clássico e contemporâneo. A análise do Estado moderno e sua relação com a sociedade civil.

Concepções e formas de democracia e totalitarismo. Sujeitos e atores políticos e cidadania. Concepções de cidadania, representação e

cultura política no Brasil.

BIBLIOGRAFIA

BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: por uma teoria geral da política. RJ: Paz e Terra, 1987.

BONAVIDES, P. Ciência Política. RJ: FGV, 1972.

CARNOY, M. Estado e Teoria Política. Campinas-SP : Papirus, 1986.

CHEVALLIER, J. História do Pensamento Político. Tomos 1 e 2., RJ: Guanabara/Koogan, 1982.

FAORO, R. Os Donos do Poder: formação do patronato brasileiro. RJ: Globo, 1987.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno.. RJ: Civilização Brasileira, 1976.

HOLANDA, H. B. (org). Pós-modernismo e Política. RJ: Rocco, 1992.

MOISÉS, J. A. Os Brasileiros e a Democracia: bloco socio-político da legitimidade democrática. SP : Ática, 1995.

PATEMAN, C. Participação e Teoria Democrática. RJ: Paz e Terra, 1992.

Natal, de de

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Chefe do Departamento

111

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CADASTRO DE DISCIPLINAS

UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Departamento: PSICOLOGIA

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

PSICOLOGIA APLICADA A SERVIÇO SOCIAL 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

PSI003 Psicologia III

EMENTA

As principais matrizes teóricas de análise das relações entre indivíduo e sociedade. A constituição da subjetividade no processo de

produção e reprodução da vida social.

BIBLIOGRAFIA

SAMPAIO, J. R. Qualidade de Vida, Saúde mental e Psicologia Social. Estudos Contemporâneos II. SP : Casa do Psicólogo, 1999.

BERGER, P. e BERGER, B. Socialização: como ser um membro da sociedade. RJ: LTC, 1978.

YAMAMOTO, O. H. A Crise e as Alternativas da psicologia.. SP : EDICON, 1987.

LANE, S. e CODO, W (orgs). Psicologia Social: o homem em movimento. SP : Brasiliense, 1984.

Natal, de de

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Chefe do Departamento

112

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CADASTRO DE DISCIPLINAS

UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Departamento: DIREITO PRIVADO

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

Direito e Legislação social 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

DPR019 Direito e Legislação Social

EMENTA

As instituições de direito no Brasil. Direitos e garantias fundamentais da cidadania. A organização do Estado e dos poderes. Direitos

sociais pós-constituição de 1988. A lesgislação social e seus regulamentos: CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), LOAS (Lei Orgânica

da Assistência Social), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), LOS (Lei Orgânica da Saúde)

BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 05 de outubro de 1988.

Lei nº 8080 de 19 de setembro de 1990. (Sistema Único de Saúde - SUS), 1990.

Lei nº 8213 de 24 de julho de 1991. (Plano de Benefícios da Previdência Social).

Lei nº 8212 de 24 de julho de 1991. (Plano de Custeio).

Lei nº 8842 de 04 de janeiro de 1994 e Decreto 1948 de 03 de julho de 1996 (Política Nacional do Idoso).

Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990. (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA).

Lei nº 8662 de 07 de julho de 1993. (Lei de Regulamentação da profissão de Serviço Social) e Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de

março de 1993.

Medidas provisórias nº 813 de 01 de janeiro de 1995 e nº 927 de 1o. de março de 1995 (Reordenamento da assistência social).

MPAS/CNAS. Lei nº 8742 de 07 de dezembro de 1993. (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS).

TELLES, V. da S. Direitos Sociais: afinal, do que se trata? In: Revista USP nº 37. SP: março/maio de 1998.

VIEIRA, E. O Estado e a Sociedade perante o ECA e a LOAS. In: Serviço Social e Sociedade (56). SP: Cortez, março/1998.

Natal, de de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS

CADASTRO DE DISCIPLINAS

UFRN Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Departamento: ECONOMIA

DISCIPLINA

Código Denominação Créditos Carga Horária

Tot. Aul. Lab. Est. Tot. Aul. Lab. Est.

FUNDAMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA 04 04 60 60

PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/C Código Denominação

EQUIVALÊNCIA GERAL

Código Denominação

ECO001 Introdução a Economia I

EMENTA

O objeto e o método da economia política clássica. A crítica à economia política. O método em Marx. A análise keynesiana e neoliberal. As

transformações contemporâneas nos padrões de acumulação e suas implicações nos mecanismos de regulação social. A crítica ao

neoliberalismo.

BIBLIOGRAFIA

BRUM, A. Desenvolvimento Econômico Brasileiro. 17a. Ed., Petrópolis: Vozes, 1997.

CANO, W. Introdução à Economia: uma abordagem crítica. SP : Unesp, 1998.

DILLARD, Dudley. A Teoria Econômica de John maynard Keynes. 7a. ed., SP : Pioneira, 1993.

DOBB, M. A Evolução do Capitalismo. Tradução de Manuel do Rego Braga. 9 ed., RJ: Zahar, 1983.

HEILBRONER, R. História do Pensamento Econômico. SP : Nova Cultural, 1993.

HILFERDING, R. O Capital Financeiro. SP: Nova Cultural, 1985.

MARX, K. “Prefácio” de “Introdução à Crítica da Economia Política”. Tradução de Edgard Malagodi et al. SP: Abril Cultural, 1982

(Coleção Os Economistas).

NAPOLEONI, C. O Pensamento Econômico do Século XX.. SP : Círculo do Livro, 1987.

SWEEZY, P. Teoria do desenvolvimento capitalista. Tradução de Waltensir Dutra. 6 ed., RJ: Zahar, 1985.

SINGER, P. Curso de Introdução à Economia Política. RJ: Forense/Universitária, 1986.

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