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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA LICENCIATURA Sandra Regina de Moura Formação e Currículo na EJA sob a ótica dos alunos: Um estudo de caso Projeto de pesquisa apresentado como avaliação parcial da disciplina EDU03041 Pesquisa em Educação I, ministrada pela professora Dra. Liliana M. Passerino. Porto Alegre 1. Sem. 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA

Sandra Regina de Moura

Formação e Currículo na EJA sob a ótica dos alunos:

Um estudo de caso

Projeto de pesquisa apresentado como

avaliação parcial da disciplina EDU03041 –

Pesquisa em Educação I, ministrada pela

professora Dra. Liliana M. Passerino.

Porto Alegre

1. Sem. 2012

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................03

2 JUSTIFICATIVA.......................................................................................03

3 PROBLEMA..............................................................................................04

4 OBJETIVO................................................................................................04

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................05

5 METODOLOGIA.......................................................................................05

6 IMAGEM GRÁFICA..................................................................................08

7 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................09

8 CRONOGRAMA.......................................................................................10

REFERÊNCIAS...........................................................................................10

APENDICE A...............................................................................................11

APENDICE B...............................................................................................12

APENDICE C...............................................................................................13

APENDICE D...............................................................................................14

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1 INTRODUÇÃO

Com este trabalho pretendo dar voz aos alunos da Educação de Jovens

e Adultos (EJA). Para tanto buscarei conhecer qual é o imaginário dos alunos

sobre a EJA, quais suas expectativas e dificuldades, principalmente quanto á

sua formação/escolarização. Através desta pesquisa que será realizada com

observação participante seguida de registro e entrevistas, também procurarei

conhecer melhor o universo social onde vivem estes alunos, levando em

consideração a faixa etária, profissões e faixas salariais. Através das primeiras

entrevistas tentarei capturar suas histórias de aprendizagem, quais são/foram

seus tempos e espaços de formação/educação e a aproximação ou

distanciamento que eles acreditam existirem entre estes espaços, ou seja, se

eles consideram que eles se cruzam, se atravessam ou não. Também buscarei

descobrir onde eles acreditam que aprenderam ou aprendem mais, quando

realizarei entrevistas focando histórias de vida que possam ser relevantes para

esta pesquisa.

2 JUSTIFICATIVA

Justifico esta pesquisa por acreditar ser vital conhecer os alunos

envolvidos no processo de formação EJA, suas expectativas, medos, dúvidas,

desejos e, necessidades específicas, para, a partir do (re)conhecimento dos

desafios e das dificuldades comuns, entender suas especificidades.

O discurso corrente e recorrente sobre a EJA fala de um currículo

diferenciado e maleável. Desejo saber se este discurso tem ficado só na teoria,

se ele se reafirma nas práticas pedagógicas, se os sujeitos alunos têm

conhecimento desse discurso, se eles se sentem sujeitos dessas práticas, ou

seja, se elas atendem suas expectativas. Portanto, quero conhecer a opinião

desses alunos e destacar experiências (positivas/negativas) de suas

(sobre)vivências e na EJA.

Como futura educadora da EJA, acredito ser pertinente reconhecer e

mostrar que os alunos precisam ser sujeitos dessa modalidade de ensino,

saber que necessitam e têm direito a um currículo diferenciado que atenda às

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suas necessidades e expectativas, que valorize suas histórias de vida e

incentive-os a se tornarem sujeitos críticos através de um tratamento digno e

respeitoso. Tenho percebido que os alunos desta modalidade não se percebem

como sujeitos de direito, tendo esta modalidade como um “favor” ou, uma

“caridade”. Portanto, quero (re)conhecer o quê, realmente, eles buscam na EJA

e, assim, dar voz a estes alunos, pois pretendo no final desta pesquisa

apresentá-la aos alunos e à coordenação pedagógica da escola.

Pretendo utilizar Paulo Freire como teórico base para este trabalho por

entender que é um autor que alcançou muito bem as especificidades da EJA e,

como é de gosto do autor, costurar um diálogo com outros autores sobre o

tema. Segundo Freire (2008) “ensinar exige saber escutar”. Será que os alunos

da EJA têm “voz”? Vale (2007, resumo) diz que “A EJA [...] apresenta uma

história de abertura a mudanças pedagógicas e de integração das culturas

populares”. Parto destes dizeres para investigar proximidades entre as

expectativas dos alunos e o currículo da EJA.

3 PROBLEMA

Quais as expectativas de alunos da EJA com relação à sua formação, o

que eles pensam sobre o currículo desta modalidade de ensino e o quanto

essa visão influencia no processo ensino aprendizagem.

4 OBJETIVO GERAL

Conhecer qual a visão que os alunos da EJA têm sobre sua

formação/escolarização, suas expectativas frente a esta modalidade de ensino,

saber se eles se sentem acolhidos pelo currículo.

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4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Indagar o que os alunos da EJA pensam sobre o currículo desta

modalidade de ensino. Verificando se eles sentem que o currículo é feito

“para eles” percebendo-se valorizados e acolhidos, ou não;

Investigar quais são suas expectativas e dificuldades com relação à sua

formação e, o quê, realmente, eles buscam na EJA.

Visibilizar suas inquietações frente a esta modalidade de ensino e seu

modo de formação, dando assim, voz aos alunos da EJA.

5 METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada nesta pesquisa será o estudo qualitativo

que, segundo Ludke & Andre (1986, p. 18) “[...] é o que se desenvolve numa

situação natural, é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e

focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada”. Dentro da pesquisa

qualitativa escolhi o estudo de caso, pois para Ludke & Andre (1986, p. 17)

“Quando queremos estudar algo singular, que tenha um valor em si mesmo,

devemos escolher o estudo de caso”. Começarei com estudo do referencial

teórico e estado da arte, no intuito de fundamentar a pesquisa e calibrar meu

olhar para a coleta de dados.

Os estudos de caso visam à descoberta. Mesmo que o investigador parta de alguns pressupostos teóricos iniciais, ele procurará se manter constantemente atento a novos elementos que podem emergir como importantes durante o estudo. O quadro teórico inicial servirá assim de esqueleto, de estrutura básica a partir do qual novos aspectos poderão ser detectados, novos elementos ou dimensões poderão ser acrescentados, na medida em que o estudo avance. (LUDKE; ANDRE, 1986, p. 18)

Após os estudos iniciais, irei escolher uma turma de anos iniciais da

EJA, numa Escola da Rede Municipal de Ensino e solicitar, à coordenação

pedagógica e também à professora e aos alunos, permissão para realizar a

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pesquisa, explicando do que se trata. Escolhi iniciar a coleta de dados em sala

de aula por quê:

Os estudos de caso enfatizam a “interpretação de contextos” [...] Assim, para compreender melhor a manifestação geral de um problema, as ações, as percepções, os comportamentos e as interações das pessoas devem ser relacionadas à situação específica onde ocorrem ou à problemática determinada a que estão ligadas. (LUDKE; ANDRE, 1986, p. 18-19)

Após obter permissão, intento fazer uma observação direta e

participante, com registro de dados, posterior, em diário de campo (Apêndice

C), procurando dar visibilidade a momentos e interesses que possam facilitar

minha aproximação e obter o acolhimento de minha presença dentro da sala de

aula por parte dos alunos para esta e para futuras intervenções. Ao observar as

práticas pedagógicas, pretendo ir obtendo algumas respostas iniciais

fundamentais, como por exemplo, “qual o valor que a instituição escolar tem

para os alunos”; verificando a necessidade de outros questionamentos mais

específicos; fazendo ajustes no modo de intervenção e procurando naturalizar

minha presença para que esses momentos sucedam de forma bem natural e

espontânea. Para Yin (2005, p. 83) “O pesquisador deve ser adaptável e

flexível, de forma que as situações recentemente encontradas possam ser

vistas como oportunidades e não como ameaças”. Acredito que esta

observação inicial me dará subsídios para escolher a melhor maneira e

momento para as muitas e variadas formas de coleta de dados que pretendo

realizar.

Os estudos de caso usam uma variedade de fonte de informação. Ao desenvolver o estudo de caso, o pesquisador recorre a uma variedade de dados, coletados em diferentes momentos, em situações variadas e com uma variedade de tipos de informantes. (LUDKE;ANDRE, 1986, p. 19)

Dando continuidade a estes momentos de observação participante,

pretendo partir para entrevistas semi-estruturadas, que serão realizadas,

também, no ambiente escolar, no intuito de fazer perguntas (apêndice A) e

obter respostas sobre as expectativas dos sujeitos alunos frente à sua

formação/escolarização, com opiniões, necessidades, dificuldades,

sonhos/esperanças e projetos de vida. Cabe aqui dar uma definição ao termo

“entrevista”: “É um processo de interação social entre duas pessoas, no qual

uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por

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parte do outro, o entrevistado” (HAGUETTE, 1997, P.86). Para a realização das

entrevistas é importante considerar as habilidades de um bom pesquisador,

segundo Yin (2005, p. 83) “Um bom pesquisador de estudo de caso deve ser

capaz de fazer boas perguntas – e interpretar as respostas” para que isso

aconteça, “O pesquisador deve ser um bom ouvinte e não deve ser enganado

por suas próprias ideologias e preconceitos” (Yin, 2005, p. 83).

Num terceiro momento, farei uma triagem das informações coletadas e

selecionarei alguns alunos para realizar entrevistas mais específicas (Apêndice

B) – relatos de história de vida – com filmagem e ou gravação dos relatos e

experiências mediante autorização dos participantes (apêndice D). Estas

entrevistas se darão na escola, no ambiente familiar e/ou de lazer e, se

possível no ambiente de trabalho. Não sendo possível, procurarei apenas

observá-lo em suas práticas profissionais como forma de coleta de dados.

Nesses momentos as entrevistas não serão realizadas com perguntas pré-

estruturadas, mas apenas com perguntas desencadeadas a partir dos relatos.

Terminando esta etapa, partirei para a transcrição das entrevistas. E,

finalmente, pretendo estruturar um relatório de pesquisa em que procurarei

visibilizar as expectativas, inquietações e necessidades de alunos da EJA

frente ao currículo desta modalidade de ensino, como embasamento para

minhas futuras práticas pedagógicas, também, no intuito de apresentá-lo para a

turma pesquisada e para a coordenação pedagógica da instituição, como

retorno à cooperação dos alunos e abertura da escola à pesquisa. Ressaltando

que ao longo da pesquisa pretendo ir apresentando e dialogando com os

alunos sobre as interpretações dos dados obtidos.

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6 IMAGEM GRÁFICA

Esta imagem gráfica esta aqui sendo utilizada como forma de visibilizar

que acredito muito na modalidade de ensino EJA como uma forma de

educação que pode fundamentar futuras práticas pedagógicas do ensino

regular, para que não haja mais a necessidade de formas de educação que

precisem resgatar alunos ”vitimas de uma exclusão disfarçada”. Um futuro em

que todos se sintam acolhidos por um currículo que valorize suas realidades,

seus saberes, não seja determinista, mas que busque sempre alimentar

expectativas e visibilizar alternativas. Uma educação em que tanto educandos

quanto educadores sejam valorizados e respeitados. Um futuro que valorize a

educação.

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7 REFERENCIAL TEÓRICO

Minha pesquisa tem como referencial e será fundamentada na

concepção de educação progressista apresentada por Paulo Freire, que

entende a educação como uma forma de intervenção que não é neutra, que é

política e deve ser realizada com autoridade, respeito e afetividade, levando os

alunos a não aceitar determinismos, a ter expectativas, buscar alternativas e

sempre lutar por dignidade e respeito.

Miguel Arroio

Irene Terezinha Fuck

Zoé Margarida Chaves Vale

AUTOR TÍTULO ANO RELAÇÃO COM A PESQUISA

Paulo Freire Pedagogia da autonomia 2008 Paulo Freire é o referencial teórico desta pesquisa por ser um dos maiores problematizadores da educação, principalmente a de jovens e adultos, propondo que se dê visibilidade às suas experiências e seus saberes, propondo que o aprendizado seja um ato libertador.

Irene Terezinha Fuck Alfabetização de adultos: Relato de uma experiência construtivista

1994 Relatos de experiências na Educação de Jovens e adultos que poderão me ajudar a compreender melhor especificidades dessa modalidade de ensino.

Portal do MEC Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização,

Diversidade e Inclusão

2012 Forma de obter conhecimento da legislação sobre a modalidade de ensino EJA.

Miguel Arroyo Educador em diálogo com nosso tempo

2011 Com Arroyo busco embasamento para pensar, refletir e problematizar os contextos educacionais atuais no intuito de calibrar meu olhar quanto ao que posso encontrar nas práticas que irei observar.

Zoé Margarida Chaves Vale

Encontros e desencontros entre os jovens e a escola: Sentidos da experiência escolar na educação de jovens e adultos - EJA

2007 A autora investiga a relação dos jovens com a escola e os sentidos que eles próprios atribuem à sua experiência, dando, portanto, “voz” aos alunos da EJA.

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8 CRONOGRAMA

ATIVIDADES MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET

Estudo do referencial teórico e estado da arte X

Observação participante X X

Registro em diário de campo X X

Entrevista semi estruturada X

Entrevista específica – História de vida X X

Transcrição das entrevistas X X

Elaboração do relatório de pesquisa X X

Apresentação da pesquisa aos alunos e à

coordenação pedagógica da escola

X

REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel. Educador em diálogo com nosso tempo: textos selecionados de Miguel Arroyo ; organização Paulo Henrique de Queiroz Nogueira, Shirley Aparecida de Miranda. -- Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2008. FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de Adultos. Relato de uma experiência construtivista. 2. Edição. Petrópolis: Vozes, 1994. GEEMPA.

HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na Sociologia. 5a

edição. Petrópolis: Vozes, 1997. LUDKE, Menga; ANDRE, Marli. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986

VALE, Zoé Margarida Chaves. Encontros e desencontros entre os jovens e a escola: sentidos da experiência escolar na Educação de Jovens e Adultos – EJA. Belo Horizonte. Tese de Doutorado. UFMG, 2007. Yin, Robert K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816

> em 27/06/2012.

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APÊNDICE A

Questionário para nortear a entrevista de alunos da EJA:

1) Qual seu nome, idade?

2) Você trabalha? Qual sua profissão? Você pode me dizer qual sua renda?

3) Você já tinha estudado antes de entrar para a EJA?

4) Qual foi o motivo que te levou a desejar estudar, ou, voltar a estudar?

5) O que te motiva a vir para a aula?

6) O que você pensa sobre o que você aprende nas aulas da EJA?

7) De que maneira você acredita que aprende mais/melhor?

8) Qual tipo de formação você teve? Sobre o que você aprendeu?

9) Você consegue aprender com facilidade ou não? Como e/ou por quê?

10) Você acredita que os aprendizados que teve em sua vida o(a) ajudam a

aprender na escola? Como?

11) Você acha que podemos aprender mais nas experiências que temos ou na

educação escolar. Por quê?

12) Quais são seus sonhos ou expectativas a partir dos aprendizados na EJA?

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APENDICE - B

Entrevista:

Tentar conseguir uma entrevista informal em que o aluno queira falar de sua

trajetória de vida. Pretendo entrevistá-lo no ambiente escolar, familiar, de lazer

e/ou profissional.

Pretendo realizar este procedimento com 4 alunos da EJA.

Minha pretensão é que as entrevistas sejam gravadas e transcritas

posteriormente.

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APÊNDICE - C

Diário de Campo:

Anotações com fatos observados que possam contribuir para a coleta de

dados, pa tornar a entrevista um momento tranquilo e informal, calibrar o olhar

para a capturara de interesses e desinteresses dos alunos, assim como anotar

histórias de vida de superação e/ou acomodação frente a determinismos.

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AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E DADOS DIGITAIS

“AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM, VOZ E RESPECTIVA CESSÃO DE DIREITOS (LEI N. 9.610/98) Pelo presente Instrumento Particular, eu, _____________________________________________________________________, RG. n._________________SSP e do CPF/MF n. ___________________________, residente e domiciliado na _______________________________________________________________ ___________________________, responsável legal pelo aluno(a)________________________________________________________, por este e na melhor forma de direito, AUTORIZO, de forma gratuita e sem qualquer ônus, ao(à) pesquisador(a) < nome do pesquisador >, a utilização de imagem e de trabalhos desenvolvidos, vinculados em material produzido na oficina de produção de vídeo tais como:, fotos, vídeos, entre outros, em todos os meios de divulgação possíveis, quer sejam na mídia impressa (livros, catálogos, revista, jornal, entre outros), televisiva (propagandas para televisão aberta e/ou fechada, vídeos, filmes, entre outros), radiofônica (programas de rádio/podcasts), escrita e falada, Internet, Banco de dados informatizados, Multimidia, “home video”, DVD, entre outros, e nos meios de comunicação interna, como jornal e periódicos em geral, na forma de impresso, voz e imagem. Através desta, também faço a CESSÃO a título gratuito e sem qualquer ônus de todos os direitos relacionada à minha imagem, bem como autorais dos trabalhos, desenvolvidos, incluindo as artes e textos que poderão ser exibidos, juntamente com a minha imagem ou não. A presente autorização e cessão são outorgadas livres e espontaneamente, em caráter gratuito, não incorrendo a autorizada em qualquer custo ou ônus, seja a que título for, sendo que estas são firmadas em caráter irrevogável, irretratável, e por prazo indeterminado, obrigando, inclusive, eventuais herdeiros e sucessores outorgantes. E por ser de minha livre e espontânea vontade esta AUTORIZAÇÃO/CESSÃO, assino em 02(duas) vias de igual teor. _________________, ____ de ____________ de 2012

Nome: Endereço: Cidade: RG Nº: CPF Nº: Telefone para contato: Nome do Representante Legal (se menor):

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Artigo 79.º CODIGO CIVIL (Direito à imagem) 1- O retrato de uma pessoa não pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento dela; depois da morte da pessoa retratada, a autorização compete às pessoas designadas no n.º2 do artigo 71.º, segundo a ordem nele indicada. 2- Não é necessário o consentimento da pessoa retratada quando assim o justifiquem a sua notoriedade, o cargo que desempenhe, exigências de polícia ou de justiça, finalidades científicas, didácticas ou culturais, ou quando a reprodução da imagem vier enquadrada na de lugares públicos, ou na de factos de interesse público ou que hajam decorrido publicamente. 3- O retrato não pode, porém, ser reproduzido, exposto ou lançado no comércio, se do facto resultar prejuízo para a honra, reputação ou simples decoro da pessoa retratada

LEI N. 9.610/98 Capítulo VI Da Utilização da Obra Audiovisual

Art. 81. A autorização do autor e do intérprete de obra literária, artística ou científica para produção

audiovisual implica, salvo disposição em contrário, consentimento para sua utilização econômica.

§ 1º A exclusividade da autorização depende de cláusula expressa e cessa dez anos após a celebração

do contrato.

§ 2º Em cada cópia da obra audiovisual, mencionará o produtor:

I - o título da obra audiovisual;

II - os nomes ou pseudônimos do diretor e dos demais co-autores;

III - o título da obra adaptada e seu autor, se for o caso;

IV - os artistas intérpretes;

V - o ano de publicação;

VI - o seu nome ou marca que o identifique