UNIVERSIDADE GAMA FILHO ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA · (Dangelo e Fattini, 2007) Bursasdo Joelho...
Transcript of UNIVERSIDADE GAMA FILHO ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA · (Dangelo e Fattini, 2007) Bursasdo Joelho...
UNIVERSIDADE GAMA FILHO
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA ÀDOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS
Ft. Milena Carrijo [email protected]
ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
� DESVIOS POSTURAIS DE JOELHOS
� OSTEOARTRITE
� DISFUNÇÕES DO OMBRO
� OSTEOPOROSE
� FIBROMIALGIA
� DOR MIOFASCIAL
Referências Bibográficas
� www.abs-exercise-advice.com� www.shapefit.com� www.sport-fitness-advisor.com� www.myfit.ca
Joelho
Articulação femorotibial
Articulação femoropatelar
Articulação tíbiofibular
Marcos Marcos ÓÓsseos Anatômicossseos Anatômicos
� Fêmur� Côndilos femurais� Sulco Troclear ou Fossa Intercondiliana� Epicôndilos femurais
� Tíbia� Platôs tibiais � Côndilos tibiais � Tuberosidade
� Cabeça da fíbula
Ligamentos do Joelho
� Ligamentos colaterais
� Ligamento colateral lateral� Ligamento colateral medial
� Ligamentos cruzados
� Ligamento cruzado anterior� Ligamento cruzado posterior
(Dangelo e Fattini, 2007)
Bursas do Joelho
Bursite mais comum : Prepatelar ( bursite de faxinei ra )
A CA Cáápsula Articularpsula Articular
Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação . Seu inte-rior é revestido com um tecido fino e macio : a sinóvia .
A cápsula fibrosa é bastante inervada e pouco vascularizada. A sinóvia é bastante vasculariza da e pouco inervada .
Funções : a cápsula minimiza o atrito e o desgaste entre as superfícies ósseas , além de distribuir as força s que atuam na articulação (Dangelo e Fattini, 2007)
A sinóvia contém o líquido sinovial, responsável pela lubrificação da articulação e pela nutrição e
excreção das partes avasculares da articulação .
(Dangelo e Fattini, 2007)
RX de Joelho
RNM de Joelho RNM de Joelho
MMúúsculos extensores do joelhosculos extensores do joelho
� Quadríceps� Reto femoral� Vasto medial� Vasto intermédio� Vasto lateral� Vasto lateral oblíquo� Vasto medial oblíquo
Obs. : O grupo quadríceps atua como extensor contra a gravidade, mas também controla o movimento de flexão do joelho quando o mesmo é feito a favor da gravidade .
MMúúsculos flexores do joelhosculos flexores do joelho
� Principais ( Isquios Tibiais )� Bíceps femural� Semimembranoso� Semitendíneo ( ou semitendinoso )
� Secundários� Adutor grácil� Sartório� Gastrocnêmio� Plantar, Poplíteo
Pata de Ganso
MeniscosMeniscos
Medial
Cornos anteriores
LateralLigamento Transverso
Cornos posteriores
FunFunçções dos Meniscosões dos Meniscos
� Aumentar a congruência articular� Estabilizar a articulação� Nutrição da articulação� Absorver choques� Lubrificar a cartilagem articular� Limitar movimentos anormais� Distribuir e transmitir as cargas
Lesões meniscais
� Mais comuns no menisco medial
� Tipos
� Ruptura suturada ( artificial ou horizontal )� Cauda pendulada ( vertical )� Alça de balde
� Quadro Clínico
� Dor� O joelho pode travar em flexão ( impossibilidade de
extensão do joelho )� Ressalto com crepitação na extensão
O Paradoxo do JoelhoO Paradoxo do Joelho
ESTESTÁÁVEL EM EXTENSÃO COMPLETAVEL EM EXTENSÃO COMPLETA
XX
MM ÓÓVEL EM FLEXÃOVEL EM FLEXÃO
SoluSoluççãoão : dispositivos mecânicos complexos ( músculos , ligamentos, meniscos ) e encaixes frágeis das superfícies articulares .
ProblemasProblemas: {Na flexão: problemas ligamentares e meniscais .Na extensão: fraturas articulares e rupturas ligamentares .
Avaliação do Joelho Avaliação do Joelho
Deformidades Angulares do Joelho
� Joelho Hiperfletido
� Joelho Hiperextendidoou Recurvatum
� Joelho Varo ou GenoVaro
� Joelho Valgo ou GenoValgo
Joelho em Hiperflexão
� Hipertrofia dos posteriores de coxa
� Hipertrofia do tibial anterior
� Fraqueza de quadríceps e panturrilha
Joelho em Hiperflexão
� Fortalecer: Quadríceps e panturrilha
Joelho em Hiperflexão
� Alongar: Flexores de joelhos e tibial anterior
Ai minha coluna!
Joelho Recurvatum
� Hipermobilidadearticular
� Quadríceps e solear forte
� Qual o ligamento está estressado?
Joelho Recurvatum
� Fortalecer: IQT e Tibial Anterior
� Isométrico x Dinamico
Joelho Recurvatum
� Alongar: Quadríceps e Solear
Geno Varo e Geno Valgo:
� Varo:
� Deformidade que se caracteriza pelo arqueamento dos membros inferiores
� Valgo:
� Deformidade que se caracteriza pela aproximação dos joelhos
Geno Varo e Geno Valgo: Joelho Valgo
� Associado a RE femoral e genoflexo
� Lateral de coxa forte e medial fraco
� Estresse do LCA
Vendo melhor as rotações... Cuidado !!!
� ´´Lesões de LCA ocorrem em abdução e RE´´
(Malone et al, 2000)
Evite agachamento
Joelho Valgo
� Fortalecer: meio de coxa – Vasto Medial e Adutores
Como posso isolar VMO?
VMO:
� Síndrome patelo femoral e condromalácea
� ´´Extensão de Joelho + Rotações + Adução´´
(Bose et al, 1980)
Análise funcional dos estabilizadores patelares
Acta ortop. bras. vol.12 no.2 São Paulo Apr./June 2004
� O músculo vasto medial obliquo (VMO) desempenha importante papel na estabilização medial da patela. No entanto, o padrão de recrutamento dos componentes laterais, o músculo vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral obliquo (VLO) não está estabelecido. O objetivo deste trabalho foi analisar a atividade eletromiográfica dos músculos VMO, VLL e VLO de 21 indivíduos saudáveis (X=23,3 e DP=2,9), sendo 10 mulheres e 11 homens, sem história clínica de dor ou lesão osteomioarticular.
� Para tanto foi utilizado um eletromiógrafo NICOLET VIKING II de 8 canais (NICOLET Biomedical Instruments) e eletrodos bipolares de superfície para registrar a atividade elétrica dos músculos VMO, VLL e VLO durante a realização de exercícios isométricos de extensão do joelho a 15º e 90ºde flexão.
� Os dados eletromiográficos foram normalizados pela contração isométrica voluntária máxima de extensão do joelho a 50º de flexão e revelaram que os músculos VLL e VLO apresentam diferença significativa no padrão de recrutamento podendo ser considerados fisiologicamente distintos.
� O músculo VMO desempenhou juntamente com o VLO um papel recíproco e sincrônico na estabilização patelar e apresentou maior ativação em relação ao músculo VLL nos exercícios
isométricos de extensão do joelho .
Joelho Valgo
� Alongar: lateral de coxa� Trato Ilio tibial
Joelho Varo
� Associado a RI femoral e recurvatum
� Interno de coxa forte e lateral fraca
� Estresse no LCP
Joelho Varo
� Fortalecer: � Abdutores � Rotadores externos de
quadril
JANE FONDA
Era costureira?
Sartório!!!
� Outras maneiras de fortalecer o sartório:
Joelho Varo
� Alongar: Quadríceps, RI e Adutores de quadril
Condromalácea� Definição:
� Amolecimento ou desgaste da cartilagem retro patelar, que gera dor e inflamação, provocando desvio lateral da mesma.
� Joelho do corredor
Condromalácea
� Causa:
� Atrito repetitivo sob condições de desalinhamentoarticular.
Condromalácea� Graus:
� I: Amolecimento da cartilagem
� II: Início de fissuras na cartilagem <1,3cm
� III: As fissuras atingem o osso subcondral,>1,3cm
� IV: Desgaste máximo da cartilagem e exposição do osso subcondral-erosão
Condromalácea
� Sinais e Sintomas:
� Dor difusa na região anterior do joelho ao caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas, agachamento
� Sinais de Inflamação � Derrame Articular� Crepitação na flexão/extensão � Sinal do cinema
Condromalácea
� Ajudando a diagnosticar:
Condromalácea
� Conseqüências:
� Degeneração� Deformidades� Perda da Função
� Cirurgia
Fatores de Desalinhamento
� Trauma� Imobilização� Patela Alta� Insuficiência do VMO e Ligamento Patelo
Femoral� Desequilíbrios articulares e deformidades
anglures e discrepância de MMII� Aumento do Ângulo Q
Fatores de Desalinhamento Fatores de Desalinhamento
� A contração do quadríceps cria uma força para cima que se contrapõe a uma força para baixo oriunda do tendão patelar
� F=180 graus e retroversão pélvica
� Compressão
Força de Compressão Patelar
� Influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps
Pressão Patelar ao Subir e Descer Escadas (CAILLIET, 2001 )
27
Contra Indicado: Condromalácea Outros Cuidados:
Tratamento da Concervador� Medicamentos:
anti-inflamatórios,fisioterapia ecinesioterapia
� Fortalecer Quadríceps:VMO
� Alongamento
� Recomenda-se perda de peso para diminuir o stress da articulação
Recuperação funcional de indivíduos com disfunçãofemoropatelar por meio de exercícios em cadeia cinética
fechada: revisão.Rev Bras Fisioter 2003. Cabral CMN, Monteiro-Pedro V.
� Os protocolos de reabilitação para indivíduos com SDFP visam principalmente o fortalecimento seletivo do músculo VMO para restabelecer a função normal da articulação femoropatelar
� Dentre os exercícios em CCF, o exercício de agachamento é considerado seguro e efetivo, devido ao efeito estabilizador da cocontração dos músculos quadríceps e isquiotibiais
� Seguro quanto? Qual angulação? CCA ou CCF?
Earl e cols.Journal of Electromiography and Kinesiology. 2001 Coqueiro e cols. Journal of Electromiography and Kinesiology. 2005
� Agachamento em CCF associado a adução isométrica dos quadris:
� Aumenta a ativação do músculo extensor do joelho como um todo, porém uma maior ativação do VMO em relação ao VL não foi significante
� Incapacidade de uma ativação isolada ou mais evidente do VM em relação às outras porções do quadríceps
� Outros trabalhos eletromiográficos realizados em cadeia cinética aberta têm revelado que a contração isométrica dos adutores do quadril realizados simultaneamente à extensão do joelho facilita a contração do VMO (BOSE et al., 1980; McCONNELL, 1984; HANTEN & SCHULTHIES, 1990; MONTEIRO-PEDRO et al., 1999).
Exercícios: condromalácia
� Alongamento:� Retináculo ligamentar lateral, ísquios, tensor da fáscia lata,
trato íliotibial, íleopsoas e o reto femoral; mobilização patelar
� Exercícios Iniciais� SLR (Striting Lag Rease) 1série de 20 repetições; Exercícios
isométricos com a mesma posição anterior, sendo 10 repetições de 10s
� Exercícios de flexão do joelho até 20º; Exercícios isométricos anteriores associado as rotações do quadril em 3x 10rep.
� Progressão:� Cadeira extensora e flexora� Agachamento até 45 graus (Xavier, 2003)
CCA X CCF
� As atividades de fortalecimento em cadeia aberta para o quadríceps são mais seguras de 50° a 90° e de O a 10°
� É fundamental o fortalecimento de quadríceps, além da cadeia posterior através dos ísquios tibiais, glúteos e panturrilhas.
� Os últimos 30º de extensão de joelho enfatizam o trabalho do VMO
� Nos exercícios de CCF, a área de contato patelofemural é maior quanto maior é flexão do joelho
� Atividades em cadeia cinética fechada são mais seguras se forem feitas de 0° a 50°porque acima desse valor o contato fêmuro-patelar éexcessivo
� Mini agachamentos são mais efetivos para ativar o VM e o VL do que exercícios de contração voluntária isométrica máxima do quadríceps
(Hung and Gross, 1999).
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresda patela durante exercício isométrico de agachamento
em indivíduos com síndrome da dor femoropatelarRev Bras Med Esporte Vol. 11, Nº 3 – Mai/Jun, 2005
� Objetivo: comparar a atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO) durante os exercícios isométricos de agachamento wall slide a 45o (WS 45o) e 60o (WS 60o) de flexão do joelho
� Método: foram avaliadas 15 mulheres clinicamente saudáveis e 15 mulheres com síndrome da dor femoropatelar (SDFP)
� Os registros eletromiográficos foram obtidos por eletrodos ativos simples de superfície conectados a um eletromiógrafo durante a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) do WS 45o e WS 60o.
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresda patela durante exercício isométrico de agachamento
em indivíduos com síndrome da dor femoropatelarRev Bras Med Esporte Vol. 11, Nº 3 – Mai/Jun, 2005
� GC: maior atividade elétrica do músculo VLL durante o WS 45o; entretanto durante o WS 60o não foi observada diferença entre os músculos VMO, VLO e VLL.
� Portanto, para os indivíduos sem SDFP, o agachamento WS 45oparece não ser a melhor alternativa para um programa de fortalecimento muscular, uma vez que neste trabalho o músculo VLL é favorecido nessa angulação, o que poderia resultar em desequilíbrio nos estabilizadores patelares dinâmicos.
� WS 60o, que não apresentou diferença entre as porções do músculo quadríceps, indicando equilíbrio entre os estabilizadores dinâmicos mediais e laterais da patela.
Avaliação eletromiográfica dos músculos estabilizadoresda patela durante exercício isométrico de agachamento
em indivíduos com síndrome da dor femoropatelarRev Bras Med Esporte Vol. 11, Nº 3 – Mai/Jun, 2005
� GE: com SDFP, durante os exercícios WS 45o e WS 60o, não houve diferença significativa entre os músculos VMO, VLO e VLL
� Anderson et al.(1998), que verificaram um aumento na atividade elétrica dos músculos VMO e VL com o aumento da flexão do joelhodurante o agachamento.
� De acordo com os autores, isso ocorre porque, com o aumento da flexão do joelho em CCF, o reto femoral é mais ativo e, conseqüentemente, o VMO também deve aumentar sua atividade elétrica para manter a patela no seu alinhamento adequado.
� Pode-se observar para o grupo com SDFP que durante o WS 45oe WS 60o não foram encontradas diferenças significativas entre os músculos VMO, VLO e VLL.
� Dessa forma, acredita-se que os exercícios WS 45o e WS 60o proporcionam equilíbrio entre as porções medial e lateral dos
estabilizadores dinâmicos da patela, podendo ser indicados durante o programa de reabilitação para indivíduos com SDFP, sem riscos maiores de compressão patelar decorrente da flexão excessiva
� Em CCF, os exercícios realizados nos primeiros graus de flexão também
causam menor tração patelar lateral e troclear
(Marques 2008 apud Child1996)
Atividade eletromiográfica durante o agachamento
unipodal associado a diferentes posições do péRev Bras Med Esporte vol.13 no.1 Niterói Jan./Feb. 2007
� O objetivo principal deste estudo foi quantificar a atividade muscular durante a realização de agachamento unipodal com variações na técnica.
� Oito voluntários saudáveis realizaram agachamentos associados a cinco tipos de posição do pé: posição neutra, sobre cunha com 10º de declive, sobre cunha com 10º de aclive, sobre cunha com 10º de inclinação medial e sobre cunha com 10º de inclinação lateral.
� Foram avaliados os dados eletromiográficos dos músculos vasto medial oblíquo, vasto lateral, reto femoral, bíceps femoral, gastrocnêmio lateral e tibial anterior, utilizando a ANOVA fator único.
� O valor eletromiográfico integrado de todos os músculos não foi estatisticamente diferente nos cinco tipos de posição do pé. Os resultados deste estudo sugerem que diferentes tipos de posicionamento do pé durante o agachamento unipodalnão provocam alterações no padrão de recrutamento muscular.
REABILITAÇÃO DA SÍNDROME FÊMOROPATELAR:COMPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA
CINÉTICA ABERTA E FECHADAACTA ORTOP BRAS 16(3:180-185, 2008)
� RESUMO� Este estudo teve como objetivo comparar a eficácia do
fortalecimento muscular na recuperação funcional da síndrome fêmoropatelar (SFP).
� MÉTODO:Foram selecionadas 20 mulheres com SFP divididas� em dois grupos: o Grupo 1 (G1) realizou fortalecimento do
músculo quadríceps femoral em cadeia cinética aberta (CCA) na cadeira extensora 90 à 45 graus e o Grupo 2 (G2) em cadeia cinética fechada (CCF) agachamento de 0 a 45 graus, durante oito semanas com freqüência de duas vezes semanais
� Foi avaliada a dor- EVA, capacidade funcional- escala de contagem lyshom, flexibilidade- Teste mão solo, encurtamento dos músculos isquiotibiais- Ângulo poplíteo, ângulo Q e eletromiografia (EMG) de superfície dos músculos vasto medial (VM) e vasto lateral (VL) durante extensão isométrica da perna.
REABILITAÇÃO DA SÍNDROME FÊMOROPATELAR:COMPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA
CINÉTICA ABERTA E FECHADAACTA ORTOP BRAS 16(3:180-185, 2008)
� SFP apresenta 50% associação com desvios angulares de joelho (Varo, valgo, recurvatum e rotações tibiais)
� 85% diminuição de flexibilidade e encurtamento IQT presentes
� Ainda que defendam que os exercícios em CCF são mais funcionais porque ocorrem em ADM mais próxima das atividades diárias, levando melhora da capacidade funcional, os exercícios de extensão da perna em CCA são rotineiramente prescritos na fase inicial de reabilitação da SFP, por diminuir significantemente o quadro de dor
� Ativação simultânea em CFF e CCA do VMO e VL
Exercícios de PropriocepçãoPlica Sinovial
� Plicas sinoviais� Dobras na membrana sinovial para permitir o
movimento do joelho.
� Há 4 plicas sinoviais, mas a plica medial é a mais susceptível a complicações .
� Síndrome da plica medial� Irritação da plica sinovial medial por atrito com o
côndilo femoral medial .
Síndrome da Plica Sinovial Plica Sinovial
Sintomas :
� Dor ( sentado ou após atividade física e movimento) � Edema� Crepitação� Falhas na deambulação� Bloqueio articular
Diagnóstico e Tratamento:
� Difícil. Normalmente confundido com outros problemas. � Ressecção da plica por artroscopia� Fortalecimento muscular geral para estabilidade ativo
livre para produção de líquido sinovial
� Teste :� Solicitar-lhe que realize a extensão do joelho contra a
resistência manual, positivo em nível ânteromedial patelar
Tratamento Cirúrgico das Desordens Degenerativas de
Joelho- ATJ
ATJ� Desvios angulares
severos pós osteotomias péveas
� Desgaste e degeneração articular
� Incapacidade funcional� Dor
� Estabilizar a articulação com a musculatura respeitando a ADM
Anatomia do Quadril Anatomia do Quadril
Anatomia do Quadril Anatomia do Quadril
Desgaste Articular SBOT e SBO
� 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano no Brasil
� Esse número chega a 50% em pessoas com mais de 85 anos
(Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e Sociedade Brasileira de Osteoporose)
Consequências Consequências
SBOT e SOB:� Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e
Sociedade Brasileira de Osteoporose
� 28% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à esta fratura ou por complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares
� Dos 80%restantes dos pacientes que sobrevivem, cerca de 50% ficam com graus variáveis de incapacidade, dependendo de muletas, cadeiras de rodas, andador, bengalas entre outros, perdendo assim sua qualidade de vida.
Osteoartrite ? Ou Osteoartrose ?
� Artrite: significa inflamação nas articulações.
� Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas.
� Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose ,osteoartrose ou artrite degenerativa.
� A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo.
Artrite reumatóide� A “Artrite Reumatóide (AR) é uma forma
comum de artrite que causa inflamação no revestimento das articulações (membrana
sinovial) e manifesta-se por calor, inchaço e dor. A AR tende a persistir por muitos anos, tipicamente afeta várias articulações, ossos,
tendões e ligamentos das articulações”(Arthritis Foundation, 2000).
� A inflamação afeta a cartilagem, corrói o osso e destrói a articulação, daí que, quando não se consegue parar a inflamação, possam
surgir deformações
Artrite reumatóide
Artrite reumatóide� “O termo artrite reumatóide foi introduzido por Sir
Alfred Garrod em 1859 para descrever uma doença crônica inflamatória das articulações periféricas e que
se distingue de todas as restantes formas de reumatismo.
� É atualmente definida por uma alteração sistêmica crônica inflamatória recorrente envolvendo
inicialmente as pequenas articulações das mãos e pés com artrite periférica simétrica inflamatória não
supurativa e que progride de um modo centrípeto e simétrico, com exacerbações e remissões devidas a
crises de agudez”
Artrite reumatóide
� A OMS estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença.(Breedveld FC: Osteoarthritis: the impact of a serious disease. Rheumatology 43: i4-i8, 2004)
Artrite reumatóide
� A AR afeta 1 a 3% da população, e muitas vezes começa entre os 30 e os
50 anos de idade
� As mulheres têm uma probabilidade três vezes maior de sofrerem de AR
do que os homens.
Artrite reumatóide� Embora ainda não seja conhecida a causa da AR, sabe-se que
o sistema imunológico do corpo exerce um papel importante na inflamação e nos danos da articulação que ocorrem na AR. Na AR, o sistema imunológico não funciona devidamente e
pode agredir as próprias articulações.
� Doença auto imune de acometimento crônico da membrana sinovial
� “ Na AR, células do sistema imunológico transferem da corrente sanguínea, invadindo os tecidos das articulações e causando inflamação. O líquido sinovial contendo células
inflamatórias acumula-se na articulação. As células imunológicas e inflamatórias no tecido e no fluido da
articulação produzem muitas substâncias, incluindo enzimas, anticorpos e outras moléculas (citoquinas), que invadem a articulação e podem causar danos na mesma” (Arthritis
Foundation, 2000).
Osteoartrite ou Osteoartrose?
� Quem pode ter?
� Hereditariedade� Obesidade� Disfunções
hormonais� Hipermobilidade� Artropatia� Trauma e LER
� Local mais acometido?
� Joelho� Quadril� TNZ� Coluna� Mão� Ombro
Osteoartrose ou osteoartrite?
� A osteoartrite constitui a forma mais comum de reumatismo, sendo na realidade, uma das doenças mais freqüentes na espécie humana e um dos principais fatores de incapacidade funcional principalmente dos idosos.
� A freqüência da artrose aumenta marcadamente com a idade.
� Trata-se de uma doença que afeta cerca de 20% da população aos 40 anos e quase 100% aos 80 anos
(DIARTRO,2003).
Processo da doença� Degeneração articular com desgaste da cartilagem
articular
� Alterações nos ossos
� Diminuição do líquido que lubrifica a articulação
� Inflamação e fraqueza dos músculos e ligamentos que estabilizam a articulação. Redução do espaço articular e do movimento
� A longo prazo,podem acontecer alterações na sensibilidade motora e proprioceptiva
Sinais e Sintomas
� Dor articular ao repouso e ao movimento� Derrame e Rigidez� Creptações e Limitação funcional� Diminuição da ADM� Diminuição da FM� Instabilidade� Frouxidão ligamentar
� Nódulo de Heberden
(DIAS, 1999)
Tratamento
� Conservador
� Dieta� Fisioterapia� Atividade Física� Conscientização
postural� Medicamentoso
� Cirúrgico
� Osteotomias� Artroscopias� Atroplastias
Evolução sem o Tratamento
� 1. Entrar em remissão - os doentes deixam de ter sintomas
� 2. A grande maioria dos doentes mantém a sintomatologia ao longo do tempo
� 3. Uma pequena parte evolui para formas muito graves, provocando grande incapacidade. Quando a doença evolui sem tratamento ou não responde aos medicamentos, ocorre destruição de cartilagens, ossos, tendões e ligamentos circundantes, conduzindo àdestruição das articulações, com a conseqüente incapacidade permanente.
American College of Rheumatology2005
� Melhorar/diminuir a sensação de fadiga, fortalecer os músculos e ossos, aumentar a flexibilidade e melhorar o bem-estar em geral.
� Exercícios de extensão de movimento (por exemplo dança) ajudam a manter a movimentação normal das articulações e aliviar a rigidez pela produção de líquido sinovial. Esse tipo de exercício ajudam a manter ou elevar a flexibilidade
� Exercícios de força (por exemplo musculação) ajudam a manter ou aumentar a força muscular. Os músculos fortes ajudam a dar apoio e proteger as articulações afetadas pela artrite e promover estabilidade
� Exercícios aeróbicos ou de resistência (por exemplo andar de bicicleta) elevam o condicionamento cardiovascular, auxiliam no controle de peso e melhoram as funções gerais. Alguns estudos mostram que o exercício aeróbico pode reduzir a inflamação em algumas articulações, exceto na reumatóideem estágio agudo
� Hidro e Terapia manual
American College of Rheumatology2005
� Exercícios de extensão de movimento (alongamento) podem ser feitos todos dias
� Exercícios de força podem ser realizados a cada dois dias a não ser que tenha dor severa, inflamação ou inchaço nas articulações
� Exercícios aeróbicos devem ser feitos de 20 a 30 minutos três vezes por semana a menos que tenha dor severa, inflamação ou inchaço nas articulações. Rotinas de 20-30 minutos pode ser feitas em incrementos de 10 minutos no curso do dia.
Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados. Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São Paulo jul./ago. 2006
� Impedir a progressão da doença
� Promover manutenção do quadro
� Exercício não necessariamente curativo, mas preventivo de perdas de FM e ADM
� Exercícios sem resistência, são úteis para manter ou aumentar a amplitude de
movimento (ADM) articular. Podem ser realizados passivamente, através do
terapeuta, ou ativamente, com ou sem ajuda do terapeuta.
� É importante a realização diária de exercícios ativos livres sem carga, pois promovem o movimento das superfícies
articulares, umas sobre as outras, aumentando a nutrição da cartilagem
articular. (SOBAM, 2003)
Componentes do Execício
� Exercício de Flexibilidade para ganho de ADM
� Força Muscular de baixa intensidade no início (The Fitness Arthrits and Seniors Trial, 1997)
� Aeróbios� Propriocepção
Iniciar pelo FM dos mais fracos!
(GOBEY,1997)
CCA X CCF� Posições sem apoio do
peso� O segmento distal se
move no espaço� Mov. Articular
independente, sem mov. das articulações vizinhas
� Ativação muscular predominante dos músculos primários ao movimento
� A resistência é aplicada ao segmento distal
� Requerem estabilização externa
� + Controle do mov
� Posições com apoio do peso� O segmento distal
permanece fixo no lugar� Mov. Articulares
interdependentes, com mov. das articulações vizinhas
� Ativação muscular ocorre em múltiplos grupos musculares distais e proximais.
� A resistência é aplicada simultaneamente a todos os segmentos que se movem
� Estabilização interna por meio de ação muscular, compressão articular e controle postural
� - Controle do mov
CCA X CCF
� “Em caso de dores, edema e restrição dos movimentos de membros inferiores, em que o apoio de peso é contra-indicado ou precisa ser restringido, os exercícios em cadeia aberta são uma boa opção”
� “Tanto os exercícios em cadeia aberta quanto em cadeia fechada são efetivos na redução de déficits no desempenho muscular dos membros superiores e inferiores.”
(Exercícios Terapêuticos, Kisner e Colby, p.92, 2005)
Fase Aguda
� Exercícios isométricos, limitando a contração em um só ângulo de movimento (evitar sobrecarga) na articulação
� Executar 3 contrações máximas de vinte segundos ou 1 a 6 contrações de três a seis segundos com pausa de vinte segundos de descanso
(HALL e BRODY,1999)
� Treinar 3 x semana de exercícios isométricos é uma proposta mais segura e tolerável do que exercícios dinâmicos na fase aguda
(SHANKAR 1999).
ACSM, 1998 x Archer 2009:
� Os exercícios isométricos ajudam a prevenir a atrofia muscular
� Eles produzem menos inflamação e menos alteração na pressão intra-articular do que outras formas ou exercício de resistência.
� É a isometria que mantém a força, técnica inicial principal para o despertar da
musculatura e começo do fortalecimento.
� Os exercícios isométricos resistidos, realizados contra a resistência manual ou mecânica, são usados para desenvolver força muscular quando o movimento articular é doloroso ou restrito
� PLAPLER et al (1999), sugere que os exercícios isométricos são os de fortalecimento mais adequados para iniciar um programa de reabilitação nos casos de osteoartrose.
� Para desenvolver a força através da amplitude de movimento, a resistência precisa ser aplicada contra contrações musculares estáticas com a articulação em várias posições. (DIARTRO, 2003)
Fase Crônica� Exercícios dinâmicos são mais indicados na
fase crônica
� Treinar 3 x semana, em cadeia cinética aberta progredindo para fechada, com pouca carga, poucas repetições (8-10), de uma a três séries, com menor arco de movimento, com pausa de descanso, aumentando gradativamente as repetições, a sobrecarga e a amplitude.
(HALL e BRODY 1999 , KAUFFMAN 1999 , SHANKAR 1999).
ACSM, 1998:� O treinamento de resistência deverá envolver de 8 a
10 exercícios para os grandes grupamentos musculares30.
� A intensidade deverá ser entre 40 a 50% de 1 RM com iniciantes, dependendo da resposta do paciente pode aumentar gradualmente esta intensidade em 60 a 80% de 1 RM.
� A duração recomendada para iniciantes é de 1 série de 4 a 6 repetições podendo chegar a 8 repetições, evitando a fadiga muscular.
� A freqüência de treinamento deverá ser de duas a três vezes por semana, com intervalo de descanso de 72 horas. A progressão da intensidade e duração no treinamento de resistência deve ser gradual para dar tempo de se adaptar.
ACSM, 2008
� O American College of SportsMedicine (ACMS) recomenda que toda a população se engaje em uma rotina regular de exercícios que englobe 20 a 60 min. de exercícios aeróbicos, realizados de 3 a 5 dias semanais, juntamente com um treinamento de resistência e flexibilidade de 2 a 3
vezes por semana.
� DIAS J. (1999), evidenciou em sua tese de Doutorado, que uma
alternativa eficaz para a reabilitação da osteoartrose no joelho, são os exercícios isocinéticos em velocidades decrescentes
� Exercício isocinético é uma forma de exercício dinâmico, onde a velocidade de deslocamento do segmento é
controlada por um equipamento que oferece resistência ao membro em movimento, mantendo a velocidade angular
constante em toda a amplitude de movimento (DIAS, 1999).
� Como a velocidade do movimento permitida ao membro éconstante, a resistência que a unidade de exercício isocinético
proporciona varia.
� O que tornam os exercícios isocinéticos mais vantajosos, são os fatos de:
� Não sobrecarregam as articulações, e não dissiparem a energia com aceleração, sendo esta energia toda canalizada para potencializar a ação muscular.
(Lequesne M.G., N. Dang, and N.E. Lane. Sport practice and osteoarthritis of the limbs.Osteoarthritis Cartilage 5:75– 86, 1997.)
� Um trote leve ou corrida de baixa a moderada intensidade não aumenta o risco de OA.
� 10km/h=1,7 peso corporal� 18km/h=2,3 peso corporal (Gregor et al, 1992)
� 36km/h=4,6 peso corporal
� Velocista jamaicano Usain Bolt - 42Km/h -2009
� Contudo, corridas de alta intensidade e treinamento para competição, especialmente se praticado por muitos anos, aumenta o risco de OA
� Algumas atividades de alto-impacto, como a corrida, aumentam a probabilidade de
desenvolver a osteoartrose do joelho ou atépiorar o estágio de degeneração, pelas tensões excessivas nos ligamentos e
meniscos.
� Atividades de alto impacto e performance como a corrida, o ciclismo e ginástica
aeróbica, devem ser evitadas. A natação e a marcha são as melhores atividades para
portadores de AO (PLAPLER, 1999)
(Felson DT, Niu J, Clancy M, Sack B, Aliabadi P, Zhang Y . Effect of recreational physical activities on the development of knee osteoarthritis in older adults of different weights: The Framingham Study. Arthritis Rheum 2007; 31;57(1):6-12.)
� 1279 sujeitos, com idade média de 53,2 anos, ao longo de 9 anos.
� Investigou-se o passado de atividades físicas e os raios-X das articulações tíbio-femorais e patelo-femorais
� Resultados:as atividades recreacionais, de caráter não regular, como caminhada ou corrida leve, não foram capazes de diminuir o risco de se desenvolver OA.
� Seria necessário, portanto, um programa de atividades físicas elaborado por um profissional qualificado, de maneira sistemática e individualizada àquele sujeito
AO: considerações gerais� Os exercícios devem ser feitos evitando a dor.� Comece com exercícios lentos e com poucas
repetições e aumente a carga, progressivamente, atéconseguir seguir todo um programa de fortalecimento;
� A continuidade é fundamental para os exercícios produzirem resultados;
� As aulas devem ser contínuas e de baixa intensidade;� Exercícios de longa duração e grande intensidade
devem ser evitados durante a crise (inflamação);� Indivíduos com artrite e artrose podem ter dificuldade
de se aquecerem no início das atividades, portanto, o aquecimento na aula deve ser um pouco maior;
Atividade Fisica e Esportiva ApósArtroplastia de Quadril: uma revisão
Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009
� Os benefícios da atividade física em pacientes apos artroplastia total de quadril foram dentre eles, o aumento no tamanho das passadas, na velocidade e cadencia da caminhada, quando comparados com pacientes que não participavam de atividade fisica, apos a cirurgia.
� O aumento ou manutenção da resistência e forca muscular, são beneficios alcançados com a atividade fisica, importantes para pessoas com artroplastia de quadril.
� Prevenir quedas, que podem gerar complicações nas próteses, ocasionando periodo de dependencia funcional.
� Recomendam para pessoas com artroplastia de quadril atividade aerobia de moderada intensidade com duracaominima de 30 minutos e frequencia de tres a cinco vezes por semana.
Atividade Fisica e Esportiva ApósArtroplastia de Quadril: uma revisão
Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009
� O retorno a atividade fisica apos a artroplastia de quadril acontece em cerca de 50% (Scholz & Freiherr e Wylde et al.) a 80%
� Há um consenso na literatura de que a pratica de esportes e as atividades fisicasde alto impacto, as que requeiram giro, esportes com raquete ou os esporte de luta são prejudiciais aos pacientes apos artroplastia de quadril
Atividade Fisica e Esportiva AposArtroplastia de Quadril: uma revisão
Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009
� As atividades fisicas e esportivas recomendadas apos a artroplastia de quadril, tanto por ortopedistas, quanto na literatura são:
� As atividade com baixo impacto:� Natação� Caminhada� Golfe� Boliche� Velejar� Mergulho� Ciclismo� Musculação
Cuidados e Deveres:
� Em casos de ATQ não ultrapassar a linha média nos exercícios de adução
� Não combinar adução com flexão de quadril e RI
� Abuso na propriocepção
Displasia Congênita de Quadril
Displasia Congênita de Quadril
�Alteração morfológica na forma do acetábulo
�Com ou sem instabilidade ouluxação
�Adquiridas ou congênitas
Displasia Congênita de Quadril
Congênitas:
Atípicas ou embrionárias:� Alteração no 1
trimestre da gravidez
Típicas:� Isolada ou associada a
outras patologias� Peri ou pós natal
Displasia Congênita de Quadril
Fatores Influentes:
Genética:
� Mulheres – hormonios
� 5F: 1M - 1:1000
� 50% bilateral
Displasia Congênita de Quadril
Mecanismos:
�Ação muscular e movimentos da criança na vida uterina e pós parto
�Apresentação ao nascer
�Feto grande, sentado...
Displasia Congênita de Quadril
Fatores Predisponentes:
�Frouxidão ligamentar
� Instabilidade anatômica
�Má posição intra – uterina
� Influências genéticas
Displasia Congênita de Quadril
Fatores Ambientais:
�Cultural
�Enfaixar a criança em extensão
�Formação acetabular necessita donúcleo cefálico - contato da cabeça
Displasia Congênita de Quadril
Diagnóstico:� Instabilidade
imperceptível – 2 meses
Barlow:� Luxação
Ortolani:� Recolocação
Displasia Congênita de Quadril
Após 2 meses de vida:
� Alteração da abdução
� Tendões adutores encurtados
� Discrepância de MMII
� Instabilidade pélvica
Displasia Congênita de Quadril
Galeazzi:
�Menor altura do fêmur do lado da luxação
�Tíbia *
Displasia Congênita de Quadril
Tredelemburg:
� Insuficiência do glúteo médio
�Báscula de pelve
� Instabilidade transversa
Tratamento Conservador
Conservador:
Suspensório de Pavilik:
�De 0 à 4º mês de idade
�Manter por 3 meses
�Uso diário, 24h�Flexão 90º, abdução 70º
Tratamento Conservador
Tração de Zênite:
�Diagnóstico tardio, 4 à 18 meses
�Falha do pavilik
�Luxação e encurtamento de adutores
Tratamento Conservador
Gesso pelve podálico:
� 16 semanas
Aparelho de Velenski
� Estabilidade
� Após 18 meses até 7 a 11 anos de idade
Atividades Específicas
Tratamento Cirúrgico
Cirurgia:
Osteotomia de Salter:
�Osteotomia ilíaca e
�Femoral as vezes
�Recobertura acetabular
Atividades Específicas
11 semanas:
�Liberação de carga�Descarga de peso�Trinar marcha�Ganhar FM �Evoluir nos
exercícios
� Promover flexibilidade
� Equilíbrio
� Manter atividade física
Complicações:
Necrose, reluxação e fratura
Exercícios:
� Fortalecer estabilizadores transversos de pelve
� Adução e abdução de quadril centralizando a cabeça do fêmur no acetábulo
� Alongamento de adutores
Legg Calve Perthes
Legg Calve Perthes
1910:
� Arthur Legg – EUA�Jacques Calve – Fança�George Perthes –Alemanha
Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur
Legg Calve Perthes
� Artéria circunflexa medial e lateral
� Artéria femoral superficial e profunda
� Causa desconhecida
� Sinovite, fenômenos trombolíticos
Legg Calve Perthes
Incidência:
�4M:1F
�80% - 4 a 9 anos
�Varia 2 aos 13 anos
�10% bilateral
Legg Calve Perthes
Quadro Clínico:
� Dor no quadril
� Irradiada anteromedial de joelho
� Claudicação
� Limitação de ADM
�Déficit de abdução, flexão e rotação interna
�Encurtamento de adutores
Legg Calve Perthes
Diagnóstico:
�RX
�Osso necrótico
�Cabeça em menor altura
Legg Calve Perthes
Fases:
�Necrose ou Deformação
�Fragmentação
�Reossificação
�Residual ou Sequela
Legg Calve Perthes
Necrose:
�Duração 6 meses
�Opacidade óssea
Legg Calve Perthes
Fragmentação:
� 1 ano de duração
� Tentetiva de reabsorção
� Início de revascularização
Legg Calve Perthes
Reossificação:
� Invasão do tecido de granulação
� Formação de matriz cartilaginosa
� Reparação dura 2 anos
Legg Calve Perthes
Sequela:
� Ascenção do trocanter
� Aumento do impacto
Classificação de Stulberg
Congruência ou não, dobradiça
Tratamento Conservador:
Objetivos:
�Proteger a integridade da epífise de crescimento
�Realizar cirurgias se necessário em caso de seqüela
�Melhorar a centralização e diminuir estresse da articulação
Tratamento Conservador:
�Órteses de abdução para tratamento conservador
�Gesso pelve podálico
�Sem carga ao longo de todo o tempo de reossificação – 6 meses em média
Tratamento Conservador:
�Evitar atrofia
�Manter FM e ADM (isometria e passivos)
�Enfatizar o trabalho nos intervalos de controle de RX – (6 semanas com gesso e 2 semanas sem gesso)
�Exercícios na piscina inicialmente e evoluir para solo: fortalecimento dos abdutores do quadril, RI e flexores. Alongamento de adutores.
Epifisiólise
Epifisiólise
�Escorregamento da epífise proximal do fêmur
�Enfraquecimento da cartilagem no período de crescimento
�Fase de estirão
Doença Sazonal*
Epifisiólise
Epidemiologia:
�Pré – adolescência e adolescência
�11 à 14 anos meninas, 3 à 15 anos meninos –2M:1F
�Lado esquerdo + acometido, 60% bilateral
Epifisiólise
Etiologia:
�Nenhuma explicação convincente�Traumática�Anatômica: retroversão acentuada�Familiar: hereditariedade 2-7%�Hormonal e biotipo: obesos, alto e magro
Epifisiólise
Quadro Clínico:
�Assintomático de início
�Dor na face ântero medial da coxa e joelho
�Claudicação
�Limitação funcional: RI, abdução e flexão
Epifisiólise
Agudo:
�Instáveis�Trauma�Quadro agudo de
dor súbita persistente
�Incapacidade de deambulação
Crônico:
�Estáveis�Passa desapercebido�Deformidade do colo�Progressiva�Contração muscular
força o escorregamento
Epifisiólise
�Sinal de Drehman
�Flexão quadril
�Rotação externa durante o movimento
� Involuntariamente
Epifisiólise
RX:
� Desalinhamento da cabeça em relação a diáfise
� Alargamento da placa
� Diminuição da altura da cabeça femoral
Epifisiólise
Classificação Radiológica:
Grau 0 - Pré-escorregamento.
Grau I - Escorregamento inferior a 1/3 da epífise femoral em relação ao colo - 25%
Grau II - Escorregamento inferior a ½ -50%
Grau III - Escorregamento superior a ½ -75%
Epifisiólise Tratamento
Objetivos:
� Bloquear o escorregamento e evitar complicações
� Considerar o grau
� Agudo ou crônico
Atividades Específicas
Complicações:
Condrólise:
Destruição e morte da cartilagem, provoca rigidez dolorosa e limitação funcional
Necrose Avascular, Osteartrose e Quebra de Síntese
Atividades Específicas
� Promover flexibilidade
� Respeitar tempo de consolidação
� Propriocepção e marcha
� Respeitar fechamento da fisepara exercícios de impacto
� Evolução dos exercícios de fortalecimento
� Protocolo de OA
� Próximos capítulos:
� Osteoporose, Fibromialgia e Dor Miofascial
OBRIGADA !!!