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UNIVERSIDADE POTIGUAR AUTO – ESTUDO 2006 Natal – Rio Grande do Norte Junho / 2007

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Natal – Rio Grande do NorteJunho / 2007

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Universidade Potiguar – Campus Natal

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© Copyright - Edunp 2007Qualquer parte desta publicação pode ser usada e reproduzida, desde que citada a fonte.

UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnP

Prof. Paulo Vasconcelos de Paula – Chanceler

Prof. Manoel Pereira dos Santos – ReitorProfª. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira – Pró-Reitora de Graduação

Profª. Lecy de Maria Araújo Gadelha Fernandes – Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduaçãoProfª. Jurema Márcia Dantas da Silva – Pró-Reitora de Extensão e Ação ComunitáriaProf. Eduardo Benevides de Oliveira – Pró-Reitor AdministrativoProf. Eduardo Benevides de Oliveira – Pró-Reitor para Assuntos Financeiros (pro-tempore)

Editora Universidade Potiguar - EdunpProfª. Sirleide Pereira

Coordenadora

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio

U58p Universidade Potiguar. Auto-Estudo 2006 / Reitoria. – Natal : Edunp, 2007 92p. ; 22cm. – (Série Documentos Institucionais)

1. Auto-Estudo – Universidade Potiguar. I. Título.

RN/UnP/BCSF CDU: 378

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Natal – Rio Grande do NorteJunho / 2007

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APRESENTAÇÃO

O Auto-Estudo 2006, da Universidade Potiguar, simboliza a democracia universitária, posto que ex-pressa as vozes dos segmentos que pensam, planejam e executam o Projeto Institucional da Universidade.

Trata-se de um instrumento fundamentado em dados, críticas e análises advindas de pesquisas qua-litativas e quantitativas e relatórios das avaliações interna e externas, que registra a evolução do desempenho acadêmico e administrativo da UnP sob a ótica de alunos, professores, gestores, funcionários e a Administra-ção Superior dessa Instituição.

A função do Auto-Estudo é instrumentalizar o planejamento institucional, fornecendo subsídios para a elaboração do Plano Anual de Trabalho – PAT, documento norteador de ações previstas para o ano seguinte.

Especialmente no ano de 2006, o Auto-Estudo traz uma singularidade. As comemorações dos 25 anos de funcionamento da Universidade Potiguar suscitou inovações, dentre outras a atualização da missão institucional, a expansão de serviços e o fortalecimento da avaliação institucional, essa expandindo-se tanto em quantidade de participantes do processo quanto em dimensões avaliadas. Note-se que, nesse ano, a Responsabilidade Social e a Comunicação com a Sociedade foram avaliados pela primeira vez na UnP.

O Auto-Estudo 2006 está organizado por dimensões e essas agrupadas em três partes. A Parte Pri-meira diz respeito ao Contexto Institucional, o qual comporta a Dimensão I - referente ao Projeto Institu-cional, ou seja, a missão, o PDI; a Dimensão II - sobre a Responsabilidade Social e a Dimensão III - sobre a Comunicação com a Sociedade. A Parte Segunda se refere ao Contexto Acadêmico, descrito na Dimensão III - que trata da Perspectiva Científi ca e Pedagógica Formadora, ou seja, as políticas, normas e estímulos para o ensino, a pesquisa e a extensão. A terceira e última parte aborda o Contexto Administrativo, que vai da Dimensão IV à Dimensão X. Essas dimensões tratam das Políticas de Pessoal, Aperfeiçoamento e Condições de Trabalho, Organização e Gestão Institucional, Infraestrutura Física e Recursos de Apoio, Planejamento e Avaliação, Políticas de Atendimento ao Aluno e Sustentabilidade Financeira.

Ao elaborar o Auto-Estudo, nossa intenção é retratar o mais fi el possível o desempenho institucional no ano de 2006 e disponibilizá-lo como mais um instrumento do planejamento de gestão adotado pela Uni-versidade Potiguar.

Prof. Manoel Pereira dos Santos

Reitor

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Sumário

APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO AO AUTO-ESTUDO 2006 ................................................................ 7

PARTE PRIMEIRA - CONTEXTO INSTITUCIONAL .................................................... 13 DIMENSÃO I - O PROJETO INSTITUCIONAL: a missão institucional e o PDI ...... 15 1.1 Comentários sobre a Missão ......................................................... 15 1.2 Comentários sobre o PDI ............................................................... 17 1.3 Comentários sobre a Inserção Regional ......................................... 20 DIMENSÃO II - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES .......................................... 23 1.4 Comentários .................................................................................. 23 DIMENSÃO III - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ..................................... 27 1.5 Comentários .................................................................................. 27

PARTE SEGUNDA - CONTEXTO ACADÊMICO ........................................................ 33 DIMENSÃO IV - PERSPECTIVA CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA FORMADORA: políticas, normas e estímulos para o ensino, a pesquisa e a extensão ...................... 35 2.1 Comentários sobre as políticas institucionais ............................... 35 2.1.1 Sobre a política para o ensino ............................................. 36 2.1.2 Sobre a política para a pesquisa ......................................... 43 2.1.3 Sobre a política para a extensão ......................................... 46

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PARTE TERCEiRA - CONTEXTO ADMINISTRATIVO ................................................. 49 DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA, APERFEIÇOAMENTO, CONDIÇÕES DE TRABALHO ........................................................................... 51 3.1 Comentários sobre a política de pessoal ....................................... 51 DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO ............................ 55 3.2 Comentários .................................................................................. 55 3.2.1 Sobre a gestão dos cursos ................................................... 56 DIMENSÃO VII - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO ................... 59 3.3 Comentários sobre a estrutura física ............................................. 59 3.4. Sobre a estrutura de apoio ........................................................... 61 DIMENSÃO VIII - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO .............................................. 67 3.5 Comentários sobre o planejamento ................................................ 67 3.6 Comentários sobre a avaliação institucional ................................... 69 DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ................................ 71 3.7 Comentários ................................................................................... 71 3.7.1 Perfi l do aluno da UnP .......................................................... 71 3.7.2 Programas de acompanhamento da vida acadêmica do aluno ............................................................. 72 DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ............................................... 75 3.8 Comentários ................................................................................... 75

CONCLUSÃO DO AUTO-ESTUDO 2006 ................................................................ 77

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 81

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Introdução ao Auto-Estudo 2006

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O momento histórico dos 25 anos da UnP suscitou, principalmente, um clima de auto-estima em toda a Universidade e, como não podia deixar de ser, o Auto-Estudo 2006 está impregnado desse espírito. Por isso, sua introdução resgata a história da Universidade Potiguar.

A Universidade Potiguar, única universidade privada no Rio Grande do Norte até o momento, com-pleta, no ano de 2006, 25 anos de serviços educacionais prestados ao Rio Grande do Norte. Tal maioridade não refl ete, somente, o tempo de existência da Instituição, mas, sobretudo, o equilíbrio fi nanceiro, a consolidação patrimonial e a credibilidade da sociedade norte-riograndense no que diz respeito à sua atuação no Estado.

Desde a sua criação, o objetivo da Universidade Potiguar é proporcionar educação de qualidade, seja na graduação e pós-graduação, seja nos serviços de extensão e ação comunitária. Mantida pela Associação Potiguar de Educação e Cultura - APEC, mantenedora de caráter privado, composta por pessoas do próprio estado, a Universidade Potiguar mantém-se fi rme na missão de “... formar e educar cidadãos comprometidos com valores éticos, sociais e culturais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvol-vimento sustentável do Rio Grande do Norte e da região Nordeste e do País.“ Para tanto, oferta cursos de graduação, programas de pós-graduação, desenvolve pesquisas e projetos de extensão nos campi Natal e Mossoró.

Sua mantenedora foi fundada no dia 15 de agosto de 1979, em reunião realizada no Colégio Sale-siano, sede provisória, situado no Largo Dom Bosco, bairro da Ribeira, em Natal, capital do Rio Grande do Norte1. Tem como sócios fundadores os senhores Paulo Vasconcelos de Paula, Dalton Melo de Andrade, Ulis-ses Celestino de Góis, Jurema Mesquita Cansanção de Paula, Flávio Cláudio Siminéia, Vicente Mouro, Eider

1 A Ata da reunião de fundação da Associação Potiguar de Educação e Cultura, o primeiro documento ofi cial dessa Mante-nedora, data de 15 de agosto de 1979 e está lavrada pelo Secretário Flávio Cláudio Siminéia. O documento ofi cial recebeu autenticação do tabelião Luís Célio Soares, do 7° Ofício de Notas, comarca de Natal/RN.

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Furtado Mendonça e Menezes, Odilon Amorim Garcia, Alcir Veras da Silva, Solon Galvão Filho e Edilson Pereira Nobre, conforme Ata da Reunião de Fundação.

Constituída, à época, pessoa jurídica de direito privado sem fi ns lucrativos, a APEC tem como fi -nalidade contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte por meio da prestação de serviços educacionais, em todos os níveis. Explicitados na Ata de Reunião da Fundação, seus objetivos são “... criar e manter estabelecimentos de 1°, 2° e 3° graus, profi ssionalizantes, cursos de aperfeiçoamento e o desenvolvimento do intercâmbio cultural”.

Inicialmente, a APEC ofertava o ensino básico. Em um imóvel alugado na rua Floriano Peixoto, a Mantenedora instalava, em 1982, o Colégio APEC, destinado à educação infantil e ensino de 1a à 4a séries do 1º grau, conforme denominação à época. Em 1989, o estabelecimento de ensino passou à de-nominação de Colégio Objetivo de Natal, ampliando os serviços do ensino básico do nível fundamental para o nível médio.

Enquanto desenvolvia a educação básica, a Mantenedora solicitava ao Ministério da Educação e Cultura - MEC, por meio da Secretaria de Ensino Superior - SESU, a instalação das Faculdades de Adminis-tração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas2. Em 15 de março de 19813, o Decreto n. 85.828, da Pre-sidência da República, autorizava o funcionamento dessas faculdades. Esse episódio marca, defi nitivamente, a história da Mantenedora.

No mesmo ano, a APEC inicia o funcionamento desses três cursos superiores em dependências do Colégio Salesiano São José, no Largo Dom Bosco, na Ribeira, alugadas para esse fi m. Portanto, com esse ato de pioneirismo, as faculdades de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, mais tarde transformadas em UnP, tornam-se a primeira instituição de ensino superior privado no Rio Grande do Norte. Os fatos seguintes são refl exos dos desafi os impostos pela Mantenedora e vencidos, um a um.

Ao adquirir o imóvel do então “Colégio 7 de Setembro”, situado na Rua Seridó, em Petrópolis, por meio de Contrato de Comodato, com validade de 20 anos, e reformá-lo, a APEC transfere a faculdade do Colégio Salesiano São José para as dependências desse antigo prédio.

2 As solicitações de autorização de funcionamento das faculdades enviadas à SESU/MEC constam dos processos n° 900-01-02/80-MEC. O Decreto da Presidência da República, autorizando a criação das faculdades, está fundamentado no Parecer n. 170/81, de 18.02.1981, do então Conselho Federal de Educação - CFE, favorável ao pleito da APEC. O Parecer n° 1.295/80 autorizou os projetos pedagógicos dos referidos cursos.

3 A publicação do decreto consta no D.O.U. do dia 20 de março de 1981.

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Acumulando experiência na oferta da educação básica e superior, a Mantenedora parte para uma inovação educacional no Nordeste. Cria, em 1990, o Centro de Educação Profi ssional e Ambiental Escola das Dunas4, de ensino de 1° grau, gratuito, na praia de Pitangui, município de Extremoz, na Região Metro-politana da Grande Natal. Destinada à formação cidadã e ambientalista da criança e do adolescente da comu-nidade praieira, no sentido de conviver e preservar o ecossistema de Pitangui, a Escola das Dunas se destaca na Conferência Mundial de Ecologia – ECOS 92, realizada naquele ano, no Rio de Janeiro, por sua proposta curricular focada na educação ambiental. Em pouco tempo, a Escola evoluiu para ofertar o ensino médio e se tornou, também, ponto de visitação e referência pedagógica e ambiental para educadores, pesquisadores e educandos do Brasil e países da américa do norte e da europa.

A década de 90 reúne as maiores conquistas da Mantenedora no setor educacional do Rio Grande do Norte. Naquele período, foi emitido o Parecer nº 258/90 - MEC, aprovando a transformação das três facul-dades em Faculdade Unifi cada para o Ensino das Ciências – UNIPEC. Era defl agrado, portanto, o processo de ampliação do seu ensino superior, mediante a oferta de outros bacharelados.

O Projeto Institucional sinalizava, desde o inicio, a transformação das faculdades em Universidade e apontava para a expansão das atividades educacionais. A Mantenedora ergueu um edifício de três pavimen-tos, conjugado com as dependências do antigo Colégio “7 de Setembro”, que corresponde hoje às instalações da Unidade UnP Floriano Peixoto.. Novos e melhores espaços eram disponibilizados, à época, para a comu-nidade acadêmica.

A visão futurista da Mantenedora trouxe, no ano de 1996, avanços para a educação do Rio Grande do Norte. Em 19 de dezembro daquele ano, baseado no Parecer n. 285/96 -MEC foi assinado o Decreto da Presidência da República, credenciando a UNIPEC como universidade, com a denominação de Universidade Potiguar - UnP. O Decreto foi publicado no D.O.U do dia 20 de dezembro de 1996.

Tantas conquistas, ao longo desses 25 anos, consolidam os propósitos da APEC, consagrando-a defi nitivamente na história da educação do Rio Grande do Norte, como uma Mantenedora à frente do seu tempo e construtora de um novo capítulo da história da educação supeior norte-riograndense5.

4 Localizada na praia de Pitangui, município de Extremoz/RN, o Centro de Educação Profi ssional e Ambiental Escola das Dunas está situada numa área de, aproximadamente, 1500 hectares, constituída por diversos ecossistemas, como praia, dunas, manguezais, estuário, riacho, lagoa, ilhas corais e Mata Atlântica. A Escola das Dunas iniciou suas atividades em 1990, com 25 alunos e em 15 anos de funcionamento atendeu a 2.198 alunos no ensino básico, advindos de Pitangui, Barra do Rio e adjacências. Nesse período recebeu 30.507 visitantes na sua programação de educação ambiental não formal.

5 Os títulos conquistados pela Mantenedora e pela Universidade Potiguar, nesses 25 anos de funcionamento, expressam o reconhecimento dos mais diferentes segmentos políticos, sociais e econômicos do Rio Grande do Norte à contribuição da

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Com esse lastro moral, pedagógico, científi co, social, cultural e físico, a Universidade Potiguar ini-ciou, a partir de 2001, o seu processo de interiorização, cumprindo os propósitos de expansão institucional previstos no seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 1997-2001. Quatro anos após a instalação do seu primeiro campus fora da sede, em Mossoró, a regionalização da UnP se direciona para as regiões Me-tropolitana da Grande Natal e do Seridó, de importância inconteste na economia norte-riograndense.

A partir dessa expansão, a UnP chega ao ano de 2006 funcionando em dois campi – o campus sede, em Natal, constituído por quatro Unidades: Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire. O Campus Mossoró, em sede própria, construída dentro dos padrões modernos de arquitetura, referência no interior do Estado em estrutura física e ambiente de convivência para instituição de ensino superior.

A estrutura física atual comporta uma oferta de 40 cursos de graduação6, 60 cursos de pós-graduação lato sensu e dois programas (mestrados) strico sensu7, além de uma centena de serviços de extensão e ação co-munitária, esses desenvolvidos em diversos espaços acadêmicos, como atendimentos às comunidades menos favorecidas em clínicas da saúde e na prática jurídica, cursos de férias, congressos científi cos, seminários, fóruns, mostras de arte e cultura, como também em ambientes não acadêmicos em diferentes comunidades da capital e do interior do Estado.

Para atender aos 15 mil alunos matriculados no ensino da graduação e da pós graduação, nas modali-dades presencial e a distância8, a Universidade Potiguar dispõe de um conjunto de cerca de mil profi ssionais9, entre docentes que atuam no ensino, pesquisa e extensão e técnicos administrativos desempenhando ativida-des de apoio às áreas do ensino, da pesquisa e da extensão.

Associação e da Universidade para o desenvolvimento do estado. Entre os títulos, destacam-se: Prêmio Banco do Nordeste Empreendimento Século XXI, concedido pelo BNB no ano de 2001; Certifi cado Amigo do Peito, emitido pela Sociedade Bra-sileira de Mastologia – Regional do RN, ano 2000; Certifi cado de Empresa Amiga da Cultura, concedido pela Agência Cultural SEBRAE/SESI, no ano 2002; Certifi cado Empresa Amiga do Estágio, concedido pelo Instituto Euvaldo Lodi – IEL, no ano 2001; Homenagem do Programa Alfabetização Solidária, prestada nos anos de 2001, 2002, 2003 e 2004, pelo programa Universidade Solidária do Governo Federal; Homenagem do Pacto pelo Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, no ano de 2001.

6 Dados da Pró-Reitoria de Graduação da UnP. Ano 2006. 7 Dados da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UnP. Ano 2006. 8 Dados da Secretaria Geral da UnP. Ano 2006. 9 Dados da Pró-Reitoria Administrativa da UnP. Ano 2006

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Parte PrimeiraCONTEXTO INSTITUCIONAL

Esta parte do Auto-Estudo apresenta a leitura crítica sobre a Dimensão I, intitulada Projeto Institucional.

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O Projeto Institucional é composto pela missão, visão, objetivos e as políticas institucionais e embasa o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI10. Na avaliação aplicada em 2006, pela Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP, nos moldes do SINAES, foram avaliados a missão e o PDI.

1.1 Comentários sobre a Missão A missão da instituição de ensino superior deve explicitar as fi nalidades, objetivos e compromissos, bem como caracterizar o perfi l da Instituição em relação a sociedade. Na Universidade Potiguar a gestão institucional é guiada pela missão da Instituição, visto que a missão identifi ca os valores e aspectos da gestão que a torna diferente em cada contexto. A partir da missão são tomadas decisões e essas transformadas em políticas, objetivos e metas, alinhadas aos princípios institucionais para assegurar a coerência das ações.

Seguindo essa orientação, a missão da UnP, adotada desde o credenciamento como uma universidade para “...formar e educar cidadãos comprometidos com valores éticos, sociais, culturais e profi ssionais, contribuindo – através do ensino, da pesquisa e da extensão – para o desenvolvimento sustentável do estado e da região”, foi reavaliada em 2006, considerando a jornada de 25 anos da Instituição e a recomendação expressa no Auto-Estudo 200511.

10 Universidade Potiguar. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2004/2006. Comissão Própria de Avaliação - CPA/UnP. Natal, 2006.

11 Universidade Potiguar. Auto-Estudo 2005: avaliação do desempenho institucional no contexto do SINAES. Assesso-ria Técnica da Reitoria. Natal, 2005.

DIMENSÃO I________________

O PROJETO INSTITUCIONAL:

a missão institucional e o PDI

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Após debate interno envolvendo gestores de cursos e programas e a Administração Superior, junta-mente com a Mantenedora, a missão foi ampliada, passando a adotar o compromisso com a EXCELÊNCIA nas funções universitárias, ou seja, o ensino, a pesquisa e a extensão e estendeu a área de infl uência da UnP, alargando sua presença para a REGIÃO e para o PAÍS. Assim, a missão institucional torna-se condizente com o novo papel desenvolvimentista que a Universidade desempenha no Estado, na Região Nordeste e no País, e passou a ter, desde o ano de 2006, a seguinte formulação:

[...] formar cidadãos comprometidos com valores éticos, sociais, cultu-rais e profi ssionais, contribuindo – através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência – para o desenvolvimento sustentável do Estado, da Região e do País.

Atualmente, a missão é a norteadora estratégica da UnP, sendo referência para o principal compromisso da Universidade com a sociedade12 e é a base de argumentos para a apresentação de novos projetos, conforme re-comenda o Auto-Estudo 2004. A missão institucional está presente, desde o ano de 2005, em todos os ambientes internos da Universidade13, tornado-se familiar aos alunos, professores, funcionários e parceiros da UnP.

A UnP manteve a Visão, ou seja,

ser uma Universidade de excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela participação constante no desenvol-vimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.

DESTAQUE-SE:• a missão institucional é bem divulgada nos setores internos da Universidade;

• a divulgação permanente da missão fortalece o perfi l da Universidade e favorece o clima de auto-estima institucional.

12 Universidade Potiguar. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2004-2006. Comissão Própria de Avaliação - CPA/UnP. Natal, 2006.

13 Universidade Potiguar. Auto-Estudo 2005: avaliação do desempenho institucional no contexto do SINAES. Assesso-ria Técnica da Reitoria. Natal, 2006.

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RECOMENDE-SE:• manter a missão como o guia da gestão institucional para a tomada de decisões;

• continuar divulgando a missão institucional nos diversos níveis de comunicação para ampliar o conhecimento por parte da comunidade científi ca;

• incorporar a missão, de forma explícita, em todos os documentos institucionais.

1.2 Comentários sobre o PDI O Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI articula-se com o Projeto Pedagógico Institucio-nal – PPI e é referência para o planejamento estratégico, a expansão regional e a criação de novos serviços educacionais na UnP. Atendendo a recomendação do Auto-Estudo 2005, o PDI foi atualizado em 2006. Em conseqüência, o perfi l institucional também foi avaliado.

O Perfi l Institucional O perfi l institucional, ou seja, o posicionamento estratégico da Instituição e as bases de sua articulação com a sociedade, descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI apresenta-se consistente porque alunos, professores e a sociedade em geral reconhecem que a UnP é, de fato, uma Universidade; que a Insti-tuição contribui positivamente para o desenvolvimento do Estado por meio do ensino de qualidade e que a mesma tem diferenciais em relação a outras instituições de ensino superior no Rio Grande do Norte14.

Expressões como “essa é uma boa Universidade”, “universidade preocupada com qualidade no ensino” e “universidade com alto nível tecnológico” são recorrentes na Auto-Avaliação Institucional15 e em pesquisas qualitativa e quantitativa realizadas pela UnP16. Concluí-se, portanto, que a imagem positiva traduz a conso-lidação do perfi l institucional da UnP, porque:

• o aluno revela estima pela UnP e a vê como uma Instituição tradicional na região17;

14 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

15 Universidade Potiguar. Relatório da Auto-Avaliação Institucional. Comissão Própria de Avaliação - CPA/UnP. Natal, 2006.16 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e

reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.17 Opinião expressa por 43,3% dos alunos dos campi Natal e Mossoró, ouvidos pela Pesquisa.

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• 57,34% do alunado entrevistado consideram a UnP “uma boa universidade”;

• 61,23% dos professores consultados têm essa mesma visão a respeito da Instituição, associam à UnP a imagem de qualidade, e a maioria considera a UnP igual ou melhor que as outras concorrentes;

• 65% da população de Natal entrevistada têm uma imagem positiva da UnP, associada a cres-cimento e dinamismo e preocupação com a qualidade do ensino;

• a comprovação do ensino de qualidade da UnP também provém do MEC. No Exame Na-cional de Curso -Enade, realizado em 2006, pelo INEP, todos os cursos da Universidade conquistaram Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observados e Esperados (IDD) positivo, destacando-se os cursos de Direito, Jornalismo, Psicologia e com pontuação 4; Tu-rismo, Publicidade, Ciências Contábeis e Administração, com pontuação 3.

O aumento de 46% na quantidade de matrículas, entre o período de 2004 e 2006, mostra que a Institui-ção tem condições para continuar em um mercado amplamente disputado e que a marca UnP é um diferencial de qualidade na hora da escolha do aluno por uma IES. Além disso, a organização e o desenvolvimento da Universi-dade são reconhecidos tanto na Auto-Avaliação quanto nas avaliações in loco de cursos pelo INEP/MEC18.

A expansão da UnP é outra comprovação da consolidação institucional, visto que em 2006 novos cursos de graduação, como Medicina, passaram a ser ofertados no campus sede, em Natal, e outros cursos da área da saúde entraram em funcionamento no Campus Mossoró. Essa expansão também ocorre no ensino de graduação tecnológica, cuja diversidade de cursos foi ampliada. A educação a distância é outra força motriz para a ação expansionista da UnP, visto que além dos cursos de pós-graduação em ambiente virtual próprio, está ofertando, também, disciplinas para os cursos presenciais.

Outros fatores que corroboram o cumprimento do PPI, PDI e a consolidação do perfi l institucional:

• a principal estratégia e diretriz da Universidade para a consolidação do ensino de excelência - que é a integração do ensino-pesquisa - extensão, vem sendo trabalhada parcialmente den-tro da sala de aula. Vale salientar que essa diretriz, quando totalmente assimilada na cultura universitária, reforçará o perfi l de Universidade19;

18 Universidade Potiguar. Síntese das Avaliações in loco de Cursos de Graduação Realizadas pelo INEP/MEC. Assesso-ria Técnica da Reitoria. Natal, 2005.

19 Conceito de Universidade conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB lei 9394/96, e presente, tam-bém, no PDI 2007-2001 da UnP.

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• os serviços de extensão e ação comunitária de maior alcance social prestados atualmente pela UnP à sociedade norte-riograndense, como a Universidade para a Terceira Idade – UnATI, a Escola Municipal de Ensino Fundamental 4º Centenário, a Prática Jurídica, tratamentos em clínicas na área da saúde, tecnologia de moradia barata e condizente com as condições climá-ticas e ambientais, entre outros, são repassados sem custos ou a título de valor simbólico para os usuários, dependendo da classifi cação do serviço social;

• A UnP se destaca em qualidade de ensino e está acima da média entre as demais IES privadas do país, tendo conquistado nota 3 (três) e acima de 3 (três) em todos os cursos avaliados pelo Enade.

Essas são algumas das comprovações de que a Instituição é, de fato, Universidade, e que possui uma cultura universitária. A UnP, aliás, continua sendo uma das quatro universidades presentes no Rio Grande do Norte e, também, a única universidade de ensino privado no Estado20.

DESTAQUE-SE:• a reafi rmação do perfi l institucional;• a partir de 2006 constata-se uma mudança de valor entre o alunado com relação à

Instituição, uma vez que, anteriormente, predominava nesse mesmo segmento, a imagem da UnP associada ao “...crescimento acelerado”;

• a análise do perfi l refl ete o amadurecimento da gestão e a visão de educação supe-rior, capaz de realizar com efi cácia a diretriz de integrar ensino, pesquisa e exten-são, visando a indissociabilidade dessas três áreas;

• a Administração Superior atuou, fi rmemente, nesse ano de 2006, para efetivar as diretrizes instituições estabelecidas no PDI e PPI, e cumprir as ações previstas no Plano Anual de Trabalho – PAT, bem como na implementação dos ajustes ne-cessários nos instrumentos de avaliação, a partir da regulação promulgada pelo SINAES;

• a adequação dos documentos normativos da Instituição permitiu aprofundar o entendimento sobre o Projeto Institucional da UnP.

20 No ao de 2006 contabiliza-se o funcionamento de 20 IES no Rio Grande do Norte, das quais apenas quatro (4) são univer-sidades, entre elas a UnP.

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RECOMENDE-SE:• que a UnP seja uma universidade de excelência na formação cidadã, pela prática

efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País;

• que o planejamento estratégico da UnP zele pela preservação do perfi l institucional;• que a Instituição priorize, na execução de suas ações, projetos de extensão e de

pesquisa que favoreçam a interação com o ensino;• que as Diretrizes Institucionais Indissociabilidade para o Ensino, Pesquisa e Ex-

tensão sejam cumpridas em todos os segmentos acadêmicos da UnP.

1.3 Comentários sobre a Inserção Regional A UnP assumiu, corajosamente, um de seus grandes desafi os previstos no PDI 1997- 2001: a expan-são regional. Em 2006, ao completar 25 anos de funcionamento, está operando com dois campi no Estado: o Campus sede, em Natal e o Campus Mossoró, segunda maior cidade do Estado, localizada na Região Oeste do Rio Grande do Norte. O Plano Anual de Trabalho – PAT 2006 prevê, para este ano, ainda, a autorização do MEC para a abertura de mais três campi no Rio Grande do Norte: Caicó e Currais Novos, municípios da Região Seridó, e Parnamirim, na Região Metropolitana da Grande Natal. São formas, também, de acelerar o desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

O fato dos cursos de graduação e de pós-graduação da UnP serem os mais procurados depois dos cur-sos ofertados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, reafi rma que 65% da população natalense consideram a UnP uma “boa” universidade21.

Em que pese essa credibilidade perante a sociedade norte-riograndense, e a liderança entre as demais IES privadas, a super oferta de ensino superior no Rio Grande do Norte impôs uma situação, até então nova para a UnP: a concorrência de cursos semelhantes com preços de mensalidade abaixo dos praticados pela Universidade.

21 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

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Diante disso, há que se ter clareza dos diferenciais da UnP, para que esse processo de inserção no desenvolvimento do Rio Grande do Norte seja autosustentável, visto que:

a) o Estado é alvo de instalação de IES originárias de todas as regiões do país, seja por meio presencial seja com o ensino a distância;

b) atualmente, 20 instituições ofertam 89 cursos, gerando 15.095 vagas/ano, com predominân-cia para o Curso de Administração;

c) em Natal apenas 12.400 alunos concluem o nível médio22.

RECOMENDE-SE:• adequar a quantidade de vagas oferecidas por curso à demanda de mercado;• defi nir quais cursos oferecer;• não segmentar cursos nas primeiras séries;

• avaliar os cursos conforme o padrão de excelência explítico na Missão Institucional.

22 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

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Esta dimensão compreende o cumprimento da responsabilidade social da Instituição perante a sociedade.

1.4 Comentários A responsabilidade social da Universidade Potiguar representa a sua contribuição em relação à inclu-são social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, ao exercício da cidadania, como também à preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural23. A res-ponsabilidade social consta da missão institucional quando a mesma se refere “... contribuir para o desenvol-vimento sustentável do Estado, da Região e do País”.

Na Universidade Potiguar, essa dimensão é operacionalizada por meio de convênios, programas e eventos, formalizados com o setor público, o terceiro setor e o mercado, assim como por meio de serviços de extensão prestados às comunidades e à sociedade em geral, que sinalizam:24

a) o percentual de matrículas realizadas anualmente por meio do FIES;

b) a contribuição da UnP para com às políticas públicas de inclusão social, como a adesão ao ProUni;

23 Ministério da Educação. Documento SINAES: Diretrizes e Instrumentos de Avaliação Externa. Brasília, nov. 2005. 24 Universidade Potiguar. Relatório da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Natal, 2006..

DIMENSÃO II________________

RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES

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c) a manutenção de projetos de pesquisa e programas de extensão com recursos do Fundo de Apoio à Pesquisa – FAP e do Fundo de Apoio à Extensão - FAEX;

d) a oferta de serviços nas clínicas dos cursos da área da saúde;

e) a oferta de serviços jurídicos gratuitos no Núcleo de Prática Jurídica prof. ‘‘Otto de Brito Guerra;’’

f ) o desenvolvimento de projetos e campanhas educativas sem fi ns lucrativos, como a I Mostra de Cultura e Arte da UnP;

g) a opção pela empregabilidade de egressos da UnP na Instituição, valorizando, no quadro do-cente, a presença de ex-aluno, desde que aprovado em processo seletivo;

h) a oferta anual de bolsa trabalho para alunos carentes;

i) atitudes e comportamentos assumidos e disseminados nos ambientes de trabalho da Uni-versidade e na comunidade externa, visando a qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, como o projeto de reciclagem de papel entre o corpo docente e o corpo técnico-administrativo; o estímulo ao trote solidário, entre outros;

j) a maior concentração de projetos de extensão dedicados à saúde coletiva e à qualidade de vida, totalizando 30 tipos de serviços ofertados anualmente nessa área, pela Universidade, para as populações menos favorecidas;

k) a prospecção de estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, para alunos de todos os cursos, com o acompanhamento pedagógico e jurídico;

l) atenção aos portadores de necessidades especiais, inclusive na contratação de servidores para o quadro de funcionários da Instituição

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DESTAQUE-SE:• a responsabilidade social da UnP explícita em sua missão institucional;

• os indicadores de serviços institucionais para o desenvolvimento sustentável, como:

a) disciplinas e projetos de pesquisas que buscam novos conhecimentos, tecnologias e soluções para os problemas existentes em nosso meio;

b) a grande quantidade de atividades de extensão que socializam e edu-cam as comunidades e o público em geral;

c) a adesão da UnP às políticas públicas de inclusão social, como o ProUni, totalizando 290 alunos matriculados em 2006, em 28 cursos da Universidade;

• o desempenho favorável de programas sociais da UnP de longo prazo, como a Escola 4º Centenário, Programa de Esporte “Vamos Tirar as Crianças da Rua Correndo”, Universidade Aberta para a Terceira Idade, entre outros;

• a quantidade de programas e de projetos voltados para a responsabilidade social;

• os convênios fi rmados com o setor público, voltados para apoiar e discutir iniciativas sociais;

• a presença da Universidade em fóruns sociais e conselhos, como o Programa para o Desenvolvimento Turístico do RN, Plano Diretor de Natal, Conselho de Meio Ambiente, entre outros.

Esse quadro social é reconhecido, atualmente, pelo público interno e externo da Instituição (profes-sores, alunos e funcionários) e todos concordam, em sua maioria, que a Instituição cumpre, com qualidade, a sua responsabilidade social.

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RECOMENDE-SE:• a Instituição deve manter o compromisso para contribuir com a melhoria do de-

sempenho do ensino básico norte-riograndense;

• implementar novas ações focadas em educação e cidadania na Escola de Ensino Fundamental 4º Centenário e no Centro de Educação Profi ssional e Ambiental Escola das Dunas, envolvendo alunos, pais, educadores e a comunidade local de Pitangui e adjacências;

• estruturar projetos de educação para a qualifi cação/titulação de professores do ensino básico;

• desenvolver outras ações destinadas às camadas mais necessitadas, desde que arti-culadas com os projetos pedagógicos dos cursos em oferta.

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Esta dimensão considera as políticas de comunicação da Instituição para dialogar com a sociedade e os seus respectivos processos, esses compreendidos como os canais de informação, estratégias e linguagens utilizadas pela Universidade na sua comunicação interna e externa

1.5 Comentários A política de comunicação da UnP com a sociedade, conduzida pelo Setor de Marketing, está voltada para os públicos interno de, aproximadamente, 22 mil pessoas, (alunos, funcionários, docentes e gestores) e externo, ou seja, a sociedade norte-riograndense. Aos dois públicos são dirigidas mensagens que revelam o compromisso institucional com a sociedade, visando despertar no imaginário coletivo o valor histórico-efetivo e o sentimento de respeito à UnP. A aceitação da comunicação desenvolvida pela UnP é amplamente favorável entre a maioria dos entrevistados. Do universo pesquisado, 53,01% aprovam a divulgação na mídia.25.

Também neste ano, pela primeira vez, foi feito um balanço dos 10 anos de atuação da área de Comu-nicação Social da UnP. A conclusão é que 2006 foi o ano mais produtivo, não só pela quantidade e qualidade

25 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

DIMENSÃO III________________

A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

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da produçâo veiculada sobre a UnP mas, sobretudo, pelas inovações nas estratégias de comunicação e o nível de integração e profi ssionalismo alcançado pela equipe.26

Novas estratégias de marketing Por ocasião das festividades dos 25 anos, transcorridos durante o ano de 2006, a UnP realizou uma comunicação efetiva e efi caz com a sociedade norte-riograndense via circulação de uma marca específi ca alusiva à data, e via campanhas institucionais referentes à temática. Esse processo de comunicação objetivou agregar à marca UnP o valor “tradição” e o diferencial “qualidade”.

Também, em 2006, foi realizada uma Assembléia Universitária, na qual, por deferência estatutária, 43 pessoas, entre fundadores da Instituição, docentes, gestores e personalidades, foram agraciadas com hon-rarias da UnP. O Reitor concedeu 12 títulos de Doutor Honoris Causa, oito (8) títulos de Professor Honoris Causa, 19 títulos de Professor Emérito e quatro (4) Méritos Universidade Potiguar.

As colações de grau passaram a ser, a partir deste ano, mais um canal efi ciente de diálogo direto da Administração Superior com os públicos externo e interno. Entre as novidades em estratégias de comuni-cação foi realizada, pela primeira vez, a transmissão da principal solenidade da Universidade - a colação de grau - por meio de canal fechado de televisão. Além de cumprir o ritual acadêmico para a outorga do grau, a solenidade de colação de grau se constitue, atualmente, de forma subliminar, em mais uma estratégia de comunicação da Universidade com a sociedade, possibilitando um diálogo direto, afi rmativo e lúdico com o grande público. A ocasião permite o merchandising da Administração Superior sobre a missão e a qualidade da UnP para os familiares, convidados dos concluintes, autoridades presentes e telespectadores.

A Ouvidoria A Ouvidoria vem se revelando estratégica na comunicação da Instituição com os colaboradores, pois agiliza soluções para problemas circunstânciais e emergenciais. Criada em 2004, para ouvir os reclamos das esferas institucionais e do segmento externo, esse órgão suplementar tem intermediado, positivamente, as relações sociais e profi ssionais, contribuído para dirimir confl itos entre integrantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica e administrativa da Instituição.

26 Universidade Potiguar. Relatório Ações dos 25 Anos da UnP. Setor de Marketing. Natal, março, 2006.

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Somente em 2006 foram contabilizados 3.350 atendimentos, com 93,07% dos problemas solucio-nados. Dos registros na Ouvidoria, 52,12% são reclamações. Entre elas, 37,55% dizem respeito a assuntos pertinentes à área administrativa. O meio de comunicação mais usado, neste ano, com a Ouvidoria, foi o formulário eletrônico. Registre-se que o reclamante sempre exige o sigilo como forma de se proteger27.

Os reclamos mais recorrentes nesse Setor, em 2006, foram os seguintes:

• professores não têm tempo para ouvir o aluno, não sabem ouvir e nem aceitam que discordem deles;

• difi culdades em se obter respostas aos requerimentos encaminhados;

• falta de explicações sobre exigências contidas em editais da Instituição;

• desconhecimento de direitos e deveres da comunidade universitária;

• informações ofi ciais desencontradas;

• falta de uma cultura de trabalho em equipe;

• as direções de cursos têm difi culdade em acompanhar o cumprimento das obrigações dos professores;

• notas lançadas com atraso nos diários;

• baixa qualidade de impressoras dos laboratórios de informática;

• diferença de qualidade das condições físicas entre as Unidades do Campus Natal, gerando discriminação entre alunos da Instituição;

• acesso precário à internet;

• falta assistência do DCE ao aluno;

• acervo bibliográfi co desatualizado;

• falta de estacionamento para aluno;

• quantidade de livro destinado a empréstimo inferior à demanda;

• espaço físico das bibliotecas insufi ciente para a quantidade de alunos;

• fragilidade no atendimento nas Centrais de Atendimento ao Aluno;

27 Universidade Potiguar. Relatório Geral da Ouvidoria 2006. Ouvidoria. Natal, 2006.

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• valores de mensalidades diferenciados para o mesmo curso em turnos diferentes;

• valores de mensalidades diferenciados para aluno veterano e novato de um mesmo curso;

• grande diferença entre o valor da mensalidade estabelecido e o valor cobrado no pagamento efetuado até o dia 5 do mês.

Os relatórios da Ouvidoria sinalizam às Pró-Reitorias, individualmente, e à Administração Superior quais os problemas mais comuns que afetam a imagem da Instituição e sugerem medidas que podem ser adotadas, para a resolução.

Desempenho geral Além das inovações citadas, em 2006 foram realizadas as seguintes ações de comunicação:

• campanha de mídia de massa para divulgar os vestibulares, por meio de rádio, jornal im-presso, tv, panfl etos e out-door;

• campanha institucional 25 Anos UnP;

• VIII Congresso Científi co da UnP;

• I Mostra de Cultura e Arte UnP;

• VII Mostra de Extensão;

• divulgação de 106 eventos;

• edição de 36 jornais murais, de circulação semanal interna;

• 125 coberturas de fatos e eventos relativos à UnP;

• produção e distribuição de folders e panfl etos divulgando o perfi l dos cursos;

• circulação da página da UnP na internet, contendo histórico, serviços, e documentos normativos da UnP;

• circulação da Revista UnP, contendo informações sobre todos os cursos e programas da Universidade;

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• impressa a 2. edição do Guia de Fontes Internas de Informação, potencializando a capacidade de comunicação interna entre os colaboradores;

• pesquisa qualitativa e quantitativa, aplicada junto aos públicos interno (comunidade acadê-mica) e externo (sociedade), por empresas especializadas.

DESTAQUE-SE:• a sinalização e comunicação interna nos ambientes de todas as Unidades da UnP;

• a Carta de Boas Vindas do Reitor, dirigida aos alunos;

• o lançamento da grife UnP;

• a produção do Vídeo Institucional de boas vindas ao funcionário;

• 28,67% dos alunos ingressantes escolheram a UnP por infl uência da propaganda da Universidade;

• 45 matérias veiculadas em canais de televisões, ocupando 177 minutos da grade de programação das emissoras;

• 381 notícias sobre a UnP circularam no site da Universidade;

• as colações de grau como processo de comunicação direta e positiva com diferentes públicos: o interno, composto por alunos, professores, gestores e funcionários, e o externo, que são os familiares, os convidados, as autoridades e os telespectadores do canal transmissor da solenidade;

• ainda há uma pequena imagem negativa da Instituição, mas que não deve ser des-considerada. O vestibular agendado é criticado por alunos e professores.

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Parte SegundaCONTEXTO ACADÊMICO

Esta segunda parte é composta pela Dimensão IV, identifi cada como Perspectiva Científi ca e Pedagógica Formadora. Esta dimensão envolve o desempenho das políticas e diretrizes para o ensino, para a pesquisa e

para a extensão.

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Esta dimensão refere-se às políticas institucionais para o ensino, para a pesquisa e para a extensão e ação comunitária adotadas na Universidade, refl etidas na estrutura e implementação dos projetos pedagógi-cos dos cursos, nas modalidades presencial e a distância.

2.1 Comentários sobre as políticas institucionais As políticas para o ensino, para a pesquisa e para a extensão de excelência são aprovadas em colegia-dos superiores, e estão consolidadas, uma vez que são cumpridas nos projetos pedagógicos dos cursos28. Tais políticas se efetivam a partir da constante atualização dos projetos pedagógicos, prática comum desde 2004, o que permite ajustá-los às mudanças da sociedade. São, também, socializadas com os públicos interno e externo, por meio de documentos ofi ciais impressos e eletrônicos.

Conforme a execução do Plano Anual de Trabalho – PAT 2005, o desenvolvimento acadêmico da Universidade Potiguar é crescente porque houve uma expansão de serviços educacionais, como:

• a criação do Curso de Medicina no Campus sede, em Natal, em 2006;

• a oferta de mais um curso de pós-graduação stricto sensu,

28 Universidade Potiguar. Auto-Estudo 2005. Assessoria Técnica da Reitoria. Natal, 2005.

DIMENSÃO IV________________

PERSPECTIVA CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA

FORMADORA: políticas, normas e estímulos para

o ensino, para a pesquisa e para a extensão

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• a oferta de cursos de graduação na área da saúde no Campus Mossoró;

• a ampliação e consolidação da pós-graduação lato sensu nos dois campi (Natal e Mossoró);

• a oferta do ensino a distância, começando por cursos de pós-graduação lato sensu e algumas disciplinas para cursos da graduação presencial.

2.1.1 Sobre a política para o ensino A política para o ensino, estabelecida no Projeto Pedagógico Institucional - PPI, orienta a graduação para viabilizar atividades de pesquisa, de iniciação científi ca e de extensão e ação comunitária como instru-mentos de desenvolvimento de processos teórico-epistemológico de investigação, interpretação e intervenção na realidade29. Essa política sinaliza que os cursos de graduação devem propiciar o desenvolvimento de com-petências e habilidades nos campos da comunicação, da convivência social e do raciocínio abstrato.

O PPI apregoa como fi losofi a o ensino de excelência para a formação profi ssional do cidadão e prevê que a qualidade do ensino será alcançada a partir:

a) do respeito à diversidade (diferenças sócioeconômicas, étnicas, de credo e de sexo),

b) da fl exibilidade de currículos, conteúdos e metodologias;

c) da adoção de tecnologias, e

d) da sintonia dos cursos com o mercado de trabalho.

a) Projetos Pedagógicos Os projetos pedagógicos atualizados, sistematicamente, desde o Auto-Estudo 2004, visam a integra-ção do conhecimento e o melhor aproveitamento do corpo docente. Os currículos são orientados a partir de concepções e abordagens que privilegiem os contextos sociais e a valorização de práticas de aprendizagem fora dos ambientes acadêmicos, como estágio, práticas de ensino, trabalhos de conclusão de curso e atividades complementares. Para facilitar a atualização dos projetos, os dirigentes de cursos seguem o Manual de Elabo-

29 Universidade Potiguar. Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2007.

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ração do Projeto Pedagógico do Curso: tópicos essenciais, sob a orientação da Assessoria Técnica da Reitoria (Núcleo de Projetos) e da Pró-Reitoria de Graduação – ProGrad.

Na atualização dos projetos dos cursos identifi ca-se maior envolvimento dos professores dos cursos. Isso re-presenta um avanço, pois as tarefas de atualizar, aperfeiçoar e inovar os projetos deixou de serem tarefas solitárias do diretor. Em consequência, o corpo docente começa a ser mais comprometido e a co-responsabilizar-se com a condução do projeto pedagógico do curso em sala de aula. Outra mudança signifi cativa é que os projetos pedagógicos passaram a apresentar mais clareza no perfi l do egresso, ou seja, a sintonizá-lo com as demandas do mercado de trabalho.

Além disso, foram defi nidas as áreas temáticas dos cursos de graduação, às quais se vinculam as li-nhas de pesquisa e os projetos de extensão. Dessa forma, o foco do ensino da UnP passou a ser a excelência acadêmica, com projetos pedagógicos orientados a partir do PPI e voltados para o cumprimento da missão da Universidade. Ressalte-se que os projetos pedagógicos dos cursos, em sua maioria, são elogiados nas ava-liações in loco do INEP/MEC pela coerência com as diretrizes nacionais curriculares, por estarem adequados às inovações tecnológicas e às mudanças do mercado de trabalho, e por assegurarem, principalmente, a sus-tentabilidade do curso.

b) Diretriz Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão A Administração Superior da Universidade promoveu, no ano de 2006, um amplo debate interno sobre essa temática, e, após a atualização do PPI e PDI, foram aprovadas as Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão30. Desde então, as mesmas são utilizadas como um programa de trabalho pelos gestores de cursos.

As diretrizes orientam os projetos pedagógicos quanto às prática acadêmicas para o ensino, para a pes-quisa e extensão, de forma que as atividades sejam trabalhadas articuladas. As diretrizes sinalizam, também, que a formação de profi ssionais, a educação de pessoas e a preparação de cidadãos devem ser constantes em qualquer atividade acadêmica e praticadas em diferentes espaços de aprendizagem.

c) Práticas Acadêmicas no Ensino O sistema modular de ensino, implantado desde 2002, é bem visto por 58,67% dos entrevistados, embora haja restrições por parte de alunos de cursos da área de Ciências Humanas, Letras e Artes.

30 Universidade Potiguar. Diretrizes Institucionais para o Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2006.

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A orientação institucional é para que todos os cursos de graduação utilizem práticas pedagógicas que valorizem a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão; que facilitem o desenvolvimento da aprendizagem do aluno; que possibilitem ao aluno ter contato com a realidade de sua profi ssão e que explorem espaços de aprendizagem formais e não formais. Por isso, há o incentivo às aulas práticas, aulas de campo, às visitas téc-nicas, às atividades complementares planejadas dentro do plano da disciplina, à participação em congressos, encontros, seminários, fóruns e à valorização dos estágios não obrigatórios em todos os cursos.

Apontada desde o Auto-Estudo 2004, ainda é presente a defi ciência quanto à utilização e domínio de práticas acadêmicas dentro da sala de aula, principalmente a compreensão e elaboração de instrumentos de avaliação da aprendizagem. Na Auto-Avaliação Institucional deste ano, os professores continuam recebendo criticas pela falta de didática, excesso de aula expositiva, por não informar os critérios aplicados nas avalia-ções, não informar as notas, não devolver as provas e atrasar os horários de aula31.

d) Ensino de Pós-Graduação O ensino de pós-graduação da UnP se diversifi ca e se fortalece graças à implantação gradativa de novos cursos stricto e lato sensu. Neste ano de 2006 são computados 80 cursos de pós-graduação lato sensu e em funcionamento. A almejada integração entre o ensino e a pesquisa encontra, na pós-graduação, o espaço privilegiado de sua ambientação.

No que se refere ao stricto sensu, após recomendação da CAPES foi implantado, em 2006, o Programa de Mestrado Profi ssional em Administração, com área de concentração em Gestão e Estratégia de Negócios. Além disso, continuou a oferta do Mestrado Acadêmico em Odontologia, com área de concentração em Clínica Odontológica, iniciando a terceira turma.

Com relação à implantação do Curso de Mestrado em Direito, com área de concentração em Con-trole Jurídico da Administração e das Finanças Públicas no Estado Democrático de Direito, houve conti-nuidade no desenvolvimento de pesquisas relacionadas à área de concentração. Enquanto isso, o Projeto de implantação do Curso será encaminhado à CAPES em 2007.

Esta performance indica que neste ano de 2006, a Administração Superior, juntamente com a gestão acadêmica, potencializou os cenários positivos em relação ao ensino e efetivou recomendações sugeridas em Auto-Estudos anteriores, provocando melhoria nos cursos, como:

31 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

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• redistribuição de mais carga horária docente de acordo com as disciplinas ofertadas no semestre;

• capacitação docente para integrar os professores das diversas áreas do conhecimento, facilitar a troca de experiências e fortalece a interdisciplinaridade, sugerida desde o Auto-Estudo 2004 e recomendada no Auto-Estudo 2005;

• oferta de cursos de especialização para os docentes em áreas especifi cas, conforme recomen-dação do Auto-Estudo 2004;

• redimensionamento da função do Laboratório de Apoio Pedagógico - LAPe, passando o mesmo a atuar como apoio ao corpo docente e não mais às Pró-Reitorias, como outrora ocor-ria. Os docentes são atualizados em didática, recursos metodológicos e avaliação da aprendi-zagem, conforme recomendação do Auto-Estudo 2005;

• adequação dos projetos pedagógicos dos cursos às diretrizes curriculares nacionais, priori-zando metodologias que garantam a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, as ativi-dades complementares e estimulando a produção científi ca32;

• capacitação dos diretores em gestão universitária, passando os mesmos a dominar mais as normas suge-ridas pelo MEC e os processos de gestão, visando garantir a qualidade e a sustentabilidade dos cursos;

• o Núcleo de Educação a Distância - NEaD passou a ofertar disciplinas comuns em currículos de todos os cursos, no ambiente virtual, facilitando os processos de aprendizagem e criando mais comodidade para o aluno.

No geral, eis como o aluno e professor analisam o ensino e os cursos da UnP:

• 84,1% dos alunos entrevistados consideram os cursos da UnP ótimos e bons, com destaque para cursos integrantes do Pólo da Saúde e o de Direito33;.

• os alunos identifi cam que o mercado recebe bem os egressos da Universidade Potiguar;

• os currículos, laboratórios e corpo docente são considerados positivos na visão de quase 90% dos alunos dos cursos do campus sede Natal34;

32 Universidade Potiguar. Recomendação do Auto-Estudo 2004. Assessoria Técnica da Reitoria. Natal: Edições UnP, 2004. 33 Resultado da Pesquisa Qualitativa aplicada pela Empresa Perfi l junto aos alunos, professores e técnicos adminis-

trativos da UnP, em 2006.34 Universidade Potiguar. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2005.2. Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2005.

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• O aluno considera que os projetos pedagógicos têm sintonia com as competências e ha-bilidades requeridas pelo mundo do trabalho; os professores são titulados; os recursos tecnológicos e a biblioteca são atualizados e disponíveis em todos os cursos, favorecendo o clima de aprendizagem;

• o perfi l do egresso é coerente com os objetivos propostos no projeto pedagógico do curso e as recomendações das avaliações anteriores;

• a criação da Associação dos Ex-alunos UnP, em 2004, contribui para a inserção dos alunos no mercado de trabalho e, também, para o ingresso na Pós-Graduação;

• a grande maioria do alunado da graduação diz não saber estudar, mas afi rma ser motivada para o estudo35;

• os alunos identifi cam que os docentes têm boa atuação em sala de aula, com destaque para o domínio do conteúdo, didática, assiduidade e disponibilidade para atendê-los36.

DESTAQUE-SE:• alta satisfação do aluno com o ensino;• o mercado absorve o egresso da UnP;• os projetos pedagógicos favorecem a aprendizagem;• o perfi l do egresso é coerente com os objetivos do projeto pedagógico de cada curso;• os alunos são motivados para o estudo; • o nível dos professores é bom.

35 Universidade Potiguar. Relatório Síntese da Auto-Avaliação Institucional 2005.2. Comissão Própria de Universidade Potiguar. Natal, 2005.

36 Universidade Potiguar. Relatório Síntese da Auto-Avaliação Institucional 2006.1. Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2006.

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A Educação a Distância Instalada na Universidade desde 2002, a modalidade de educação a distância - EaD registra, em 2006, uma receptividade do estudante do Estado e da Região Nordeste37. O entrave para a eclosão EaD da UnP, enquanto processo de formação profi ssional, de cidadão e de inclusão social está dentro da própria Instituição, uma vez que verifi ca-se, entre alguns gestores acadêmicos, um descrédito quanto à qualidade e à credibilidade desse formato de educação. Tal postura não contribui para o avanço e a consolidação da EaD e muitos dos colaboradores internos ainda se referem ao ensino a distância com preconceito, comportamento amplamente superado em sociedades desenvolvidas.

Fazendo o contraponto a essa visão antiquada está a opinião do alunado matriculado nesse sistema. Otimistas, eles reconhecem que a educação a distância “veio para fi car no mercado”, que “o curso a distância é ótimo” e se “reconhecem no curso”38

Entretanto, a oferta da educação a distância da UnP, conforme demonstra a Auto-avaliação Institucional, está envolta numa aura de difi culdades que variam desde o método a problemas técnicos, passando pela falta de comunicação efi caz. Tudo isso distorce o conceito de ensino a distância. Os relatórios de avaliação sobre os processos da EaD na UnP apontam problemas, como39:

a) erros no espaço virtual que inviabilizam o aluno de abrir arquivos enviados pelos docentes;

b) problemas na comunicação aluno/tutor, aluno/professor;

c) falta de manual que ensine o aluno a navegar no ambiente virtual;

d) a não devolução de provas ao aluno, deixando-o sem saber os critérios utilizados para a correção;

e) demora do professor no retorno ao questionamento do aluno;

h) os ambientes de fórum ou chat não são explorados;

i) ausência de contato presencial;

j) falta de espaço no ambiente virtual para o aluno tirar dúvidas;

k) ambiente virtual confuso.

37 Universidade Potiguar. Relatório Parcial da Auto-Avaliação Institucional 2006.1: disciplinas institucionais a distância pelo docente e pelo discente. Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2006.

38 Universidade Potiguar. Auto-Avaliação Institucional 2006: relatório da Oferta de disciplinas institucionais a distân-cia. Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2006.

39 Idem.

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O benefi ciário da educação a distância coloca, objetivamente, que quem não tem computador com internet se atrasa no conteúdo.

RECOMENDE-SE:Para o cumprimento de suas políticas:

• que a UnP disponibilize melhor tecnologia educacional, docentes e um corpo téc-nico administrativo comprometido com as atividades fi nalísticas da Universidade, como forma de contribuir para a realização da Missão Institucional;

• que a Pró-Reitoria de Graduação estude, pesquise e descubra, juntamente com o Laboratório de Apoio Pedagógico – LAPe, mecanismos para que se adote uma avaliação formativa.

Em relação à graduação:

• que os cursos de graduação da UnP assumam a liderança entre os melhores do Estado, da Região e do País, com um corpo docente valorizado e em contínua atualização, para o pleno exercício de seu papel de orientar e facilitar o processo de aprendizagem;

• que se estabeleça e alcance metas para os cursos, no sentido de dotá-los das condições indispensáveis para uma gestão plena e alcance da excelência em todos os aspectos;

• manter os projetos pedagógicos atualizados, incrementando-os com estágios e atividades complementares como práticas geradoras do aprender fazendo e do fazer aprendendo;

• defi nir uma política institucional de nivelamento para alunos da graduação;

• incentivar a participação crescente de alunos de graduação em projetos de pes-quisa e extensão e estimular os egressos a uma formação continuada em cursos de pós-graduação.

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Em relação à pós-graduação:• que o ensino de pós-graduação stricto sensu alcance oferta em pelo menos três áreas

do conhecimento;• integrar a pós-graduação lato sensu à extensão e à graduação; • que a pós-graduação seja reconhecida em todo o Nordeste pela excelência dos

cursos e serviços ofertados;

Em relação ao ensino a distância:• elaborar e divulgar, interna e externamente, as normas e procedimentos institucio-

nais sobre o funcionamento da EaD/UnP;• corrigir os atuais procedimentos de comunicação em todos os níveis, melhorando

a relação aluno/professor, aluno/tutor, aluno/coordenação EaD;• os docentes sejam mais presentes nos pólos para tirar dúvidas dos alunos;• o professor ministre aula a distância da melhor forma possível, para interagir mais

com o aluno;• oferte-se um plantão de dúvidas, antes das provas, se possível com a opção no

sistema presencial;• entregue-se os certifi cados de uma só vez, para todos os concluintes;• haja um aperfeiçoamento do ambiente virtual de aprendizagem;• incentive-se os alunos a manterem contato mais freqüente com o tutor;• o NEaD deve integrar-se à Pró-Reitoria de Extensão, por meio de projetos exten-

sionistas, como eventos.

2.1.2 Sobre a política para a pesquisa

Em seu Projeto Pedagógico Institucional, a UnP defi ne que a política para a pesquisa deva estar es-truturada para promover a produção do conhecimento, contribuir para a criação cultural, fomentar o desen-volvimento do espírito crítico e do pensamento analítico. Por isso, a pesquisa assume a missão de produzir

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conhecimento, constituindo-se imprescindível para a melhoria qualitativa da produção científi ca e para a integração com o ensino e com a extensão40.

A pesquisa se constitui, atualmente, em um dos principais norteadores das atividades universitárias, porque alimenta e confere atualidade ao ensino e, via extensão, converte-se em serviços prestados à sociedade. Espera-se, da pesquisa, que seja sempre conduzida sob a ótica do questionamento crítico e contínuo dos novos e diferentes fenômenos da realidade. Só assim apresentará soluções criativas e exequíveis para os pro-blemas de interesse da comunidade. Mas, ainda são raras as respostas da pesquisa científi ca da Universidade aos problemas emergentes do Estado e da região Nordeste.41

Em que pese a redução na quantidade de projetos entre 2005 e 2006, caindo de 83 para 59 projetos, a pesquisa é reconhecida, atualmente, dentro da Instituição, como uma área organizada, por funcionar com núcleos e linhas, recebendo, inclusive, apoio fi nanceiro do Fundo de Apoio à Pesquisa – FAP. Na atualização dos projetos pedagógicos, em 2006, foram eleitas áreas temáticas para o ensino de graduação, realinhando, conseqüentemente, as linhas de pesquisa. A mudança priorizou a sintonia dos projetos de iniciação científi ca, monografi as e demais trabalhos de conclusão de curso de graduação, bem como as dissertações e teses da pós-graduação lato e stricto sensu com as temáticas da pesquisa e, essas, com a realidade social do Estado e da Região Nordeste42.

Através do Fundo de Apoio à Pesquisa – FAP, há investimentos institucionais no Programa de Bol-sas de Iniciação Científi ca – ProBIC, para alunos e pesquisadores com projetos aprovados e cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - ProPeP. Porém, os desafi os da pesquisa na UnP são os de servir ao desenvolvimento sustentável do Estado, da Região e do País e de ser produzida de forma dialógica com o ensino e com a extensão.

Quanto à difusão do conhecimento produzido na UnP, o congresso científi co, realizado anualmente, continua sendo a principal fonte de disseminação da produção, via a publicação de anais. Registre-se que apenas uma revista científi ca, temática, produzida conforme exigências do Qualis, circula atualmente, assim como ainda é incipiente a publicação de obras autorais (livros).

40 Universidade Potiguar. Relatório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. ProPEP. Natal, 2006.41 Universidade Potiguar. Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal:

Edunp, 2007.42 Universidade Potiguar. Relatório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. ProPEP. Natal, 2006.

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DESTAQUE-SE:• identifi ca-se, em 2006, uma gradual integração da pesquisa com o ensino,

visto que constam dos planos de ensino das disciplinas atividades vinculadas à pesquisa;

• dentro da sala de aula foram reforçadas ações integradas às linhas de pesquisa, como a realização dos trabalhos de conclusão de curso – TTCs. Essa última iniciativa, aliás, ocorre desde 2004, mas ganhou novo impulso neste ano, com conseqüências positivas;

• a qualidade dos projetos de pesquisa aprovados, este ano, e apresentados no Con-gresso Científi co da UnP 2006;

• a integração do ensino e da pesquisa com a extensão, como um procedimento metodológico do professor em sala de aula;

• a vinculação dos trabalhos de conclusão de curso - TCCs da graduação e da pós-graduação aos grupos e linhas de pesquisa;

• a publicação e divulgação interna e externa do Regulamento dos TCCs, dando mais rigor à atividade e uniformizando os procedimentos da investigação científi ca;

• a superação de expectativas em relação a VIII edição do Congresso Cientifi co da UnP, realizado em 2006, alcançando a marca de 627 trabalhos inscritos, relativos a ativida-des científi cas, apresentados por professores, profi ssionais liberais e estudantes;

• as linhas de pesquisas institucionais realinhadas às áreas temáticas dos projetos pedagógicos de cursos da graduação e dos cursos de mestrados.

• a apresentação dos projetos de pesquisa, apoiados institucionalmente, durante o VIII Congresso Científi co, e a divulgação deles em importantes eventos nacional e internacional, assim como o registro em Anais e a publicação em importantes periódicos especializados.

Dessa forma, começa-se a cumprir, na UnP, as Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade En-

sino, Pesquisa e Extensão.

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RECOMENDE-SE:• a realização de um estudo sobre as demandas sociais e as condições de aplicabili-

dade dos saberes produzidos pela pesquisa;

• o desenvolvimento de pesquisas com apoio institucional interno ou externo, me-diante o estabelecimento de parcerias de fomento à pesquisa;

• que a UnP produza mais conhecimentos voltados para a solução de problemas do Estado, da Região e do País, mediante a adoção de linhas de pesquisa permanen-temente voltadas para as demandas sociais;

• que seja estimulada a integração da pesquisa com o ensino e com a extensão, prio-rizando e monitorando projetos institucionais que atendam a esse critério;

• que a Universidade defi na uma política de publicação de revistas científi cas e obras autorais, para disseminar, em amplitude nacional e internacional, os resultantes das pesquisas.

2.1.3 Sobre a política para a extensão O PDI 2002/2006 da UnP defi ne como política para a extensão a disseminação da ciência e da cul-tura, a transferência de tecnologias para a constituição da vida em cidadania sob os princípios da liberdade, igualdade, diversidade, participação, solidariedade e compromisso social.43

Sua principal diretriz é atuar indissociavelmente junto ao ensino e junto à pesquisa, servindo a essas dimensões e complementando-as, de forma que a extensão seja, também, um elemento a mais para a forma-ção profi ssional do aluno.

Portanto, a extensão funciona como um recurso metodológico a serviço do ensino e da pesquisa e tem a dimensão do servir, porque se preocupa com a solução para os problemas da sociedade. Fundamentada conceitualmente, a extensão atua com indicadores de qualidade e direciona suas ações com base no princípio da Parceria com o Rio Grande do Norte44.

43 Universidade Potiguar. Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2007.44 Universidade Potiguar. Relatório Estratégico Anual para a Extensão e a Ação Comunitária em 2006. ProEX.- Natal, 2006.

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Durante o ano de 2006, a extensão da UnP esteve presente na sociedade por meio de 90 projetos vinculados à Comunicação, Educação, Cultura, Saúde, Meio Ambiente, Tecnologia, Trabalho, Empreendedorismo, Justiça e Direitos Humanos45.

O alcance social da extensão é quantitativamente imensurável. O projetos têm gerado parcerias du-radouras da UnP com organismos governamentais e não governamentais, em prol do desenvolvimento do Estado e da Região. Pode-se ilustrar esse desempenho com o satisfatório funcionamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental 4º Centenário, da Universidade para a Terceira idade, das clínicas da saúde, do Es-critório Modelo e do Núcleo de Prática Jurídica “Prof. Otto de Brito Guerra.”

Para tanto, a Instituição apóia a extensão por meio da Gratifi cação de Incentivo à Extensão – GiEx e do Programa de Bolsa de Extensão – ProBEx.

DESTAQUE-SE:• a área de extensão da UnP vem cumprindo suas políticas e diretrizes, visto que

os cursos, ofi cinas, eventos, congressos, mostras científi cas, assim como as ações de promoção, intervenção e de apoio social ou cultural estão direcionadas para o desenvolvimento de pessoas e de comunidades e contribuem para a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável;

• a criação de programas que acolhem projetos interdisciplinares de extensão articu-lados com diferentes cursos da graduação;

• a integração da extensão da UnP à comunidade, para quem os feitos mais ex-pressivos ou mesmo as modestas melhorias são sempre recebidas como úteis e signifi cativas;

• o diferencial da extensão da UnP, capaz de aglutinar projetos de grande repercussão voltados para a comunidade interna e externa, como as clínicas do Pólo da Saúde, a Prática Jurídica e os serviços de saúde pública;

• os projetos extensionistas e de ação comunitária que cumprem a responsabilidade social da Instituição e que trazem visibilidade à UnP;

• o envolvimento dos docentes e discentes na elaboração de projetos de extensão.

45 Idem.

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RECOMENDE-SE:• a consolidação da área da extensão conectada às demais áreas de atuação da Uni-

versidade, ou seja, ao ensino e à pesquisa;

• que as atividades de extensão benefi ciem, preferencialmente, comunidades do Es-tado do Rio Grande do Norte com programas e projetos que sejam referência e que identifi quem a Universidade Potiguar;

• os programas de extensão devem complementar a formação acadêmica mas ex-pressar, também, a responsabilidade social para a preservação das manifestações culturais e saberes populares e alcançar as populações menos favorecidas;

• a área de extensão deve socializar a produção científi ca e tecnológica, disponibili-zando-a à sociedade por meio de cursos, ofi cinas, fóruns, seminários, treinamen-tos, atualizações, publicações, mostras,, exposições, shows e espetáculos, de forma a promover o bem estar, o progresso e o crescimento econômico das pessoas e das organizações;

• mais divulgação das atividades de extensão que expressam a responsabilidade so-cial da Instituição, como ações de inclusão social, desenvolvimento econômico e social, defesa do meio ambiente, exercício da cidadania, preservação da memória cultural, difusão da produção artística e do patrimônio cultural.

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Parte TerceiraCONTEXTO ADMINISTRATIVO

A parte terceira do Auto-Estudo 2006 contempla as dimensões de V a X, que tratam da organização e ges-tão de pessoas, infraestrutura, recursos de apoio, do planejamento e da avaliação, políticas de atendimento

ao aluno e a Sustentabilidade Financeira.

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Esta dimensão aborda as políticas de pessoal, que segundo o SINAES compreendem a carreira do corpo docente e do corpo técnico administrativo da Universidade, assim como seu aperfeiçoamento, desen-volvimento profi ssional e suas condições de trabalho. Nessa dimensão constam, também, o perfi l docente e as condições de trabalho para ambos os públicos da Universidade Potiguar46.

3.1 Comentários sobre a Política de Pessoal As políticas para pessoal, da Universidade Potiguar, está defi nida no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. As diretrizes para o exercício de uma gestão de pessoas e para a promoção e valoriza-ção do corpo docente e técnico administrativo constam do Plano Institucional de Capacitação Docente – PICD, do Plano de Carreira Docente – PCD e do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Técnico Administrativo - PCCS.

A organização de pessoal da Universidade avançou, neste ano, no cumprimento das políticas de recursos humanos e contempla iniciativas de valorização profi ssional dos colaboradores da Instituição. As ações dessa dimensão constam do Plano Anual de Trabalho 2006, como a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Técnico Administrativo - PCCS, a identifi cação do perfi l do corpo técnico

46 Ministério da Educação. Documento SINAES das Diretrizes e Instrumento de Avaliação Externa. Brasília, nov 2005.

DIMENSÃO V ________________

POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA, APERFEIÇOAMENTO,

CONDIÇÕES DE TRABALHO

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administrativo, a avaliação dos setores administrativos, a revisão do Plano de Carreira Docente, o perfi l do docente e a criação de um cadastro de documentação dos docentes. E todas elas foram executadas.

Aliás, neste ano, o desempenho dos técnicos administrativos foi avaliado pela primeira vez por meio de dois instrumentos da Comissão Própria de Avaliação – CPA e da pesquisa qualitativa e quantitativa apli-cada junto aos setores da Universidade. Entre todos os segmentos os técnicos administrativos conquistaram o melhor resultado. Além dos alunos, 96,94% dos docentes pesquisados consideram os funcionários como “bons” e “ótimos.”47, e entre os superiores imediatos e dirigentes de curso a aprovação é de 64,50 %.

Isso permite ao Auto-Estudo concluir que a UnP possui, atualmente, um excelente quadro de técni-cos administrativos, com desempenho e relacionamento efi cientes tanto com alunos, quanto com professores e gestores, resultando em um apoio efi caz às áreas do ensino, da pesquisa e da extensão. E o que é melhor: dentre esse quadro técnico, mais de 60% foram preparados, profi ssionalmente, por essa Universidade, ou seja, são egressos de cursos de graduação da UnP.

São resultados que refl etem, sem dúvida, as ações do Setor de Desenvolvimento Humano da Pró-Rei-toria Administrativa dessa Instituição. Reestruturado desde 2005, em quatro sub-áreas, como Departamento de Pessoal, Higiene e Segurança no Trabalho, Serviço Social e Recursos Humanos48, o Setor de Desenvolvi-mento Humano tem atuado para melhorar a qualidade de vida no trabalho, desenvolvendo ações como:

• implantação do Manual de Descrição e Análise de Cargos;

• regularização dos horários de trabalho;

• organização da sala para repouso nos intervalos do expediente;

• treinamentos e atualizações, como a capacitação do pessoal que atua no atendimento das unidades de ensino;

• Presente Surpresa, uma forma de comunicação informal entre colegas, prestando homena-gens por ocasião de aniversários;

• Programa Qualidade de Vida no Trabalho, criado em outubro de 2006;

• Ginástica Laboral - projeto desenvolvido juntamente com o Curso de Educação Física e o Setor de Esportes, objetivando prevenir doenças advindas do trabalho;

47 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006

48 Universidade Potiguar. Relatório do Setor de Desenvolvimento Humano. ProAd. Natal, 2006.

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• acompanhamento do serviço social ao funcionário, como forma de orientá-lo quanto às ques-tões sociais e fi nanceiras e aquisição de benefícios sociais adquiridos por lei;

• acompanhamento e tratamento dos funcionários em clínicas da Universidade.

Entretanto, chama a atenção neste Auto-Estudo algumas insatisfações dos técnicos administrativos com relação ao tratamento institucional dispensado a eles. Grande parte acha que o trabalho é desvalorizado e revela que a UnP “não apóia o funcionário”. O segmento se mostra desmotivado com a burocracia, a cen-tralização das decisões e 84% declaram que os salários não são compatíveis com as funções desempenhadas. É quase unânime a importância que os técnicos administrativos atribuem ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Técnico Administrativo - PCCS, mas declaram insegurança quanto à estabilidade no trabalho e à permanência na Instituição.

Quanto ao corpo docente, a maioria absoluta sente-se ‘bem” ou “orgulhosa” em lecionar na Insti-tuição e quer participar ativamente da gestão, por meio de colegiados, assembléias ou reuniões. Os docentes apresentam insegurança em relação à carga horária, uma vez que a mesma varia de semestre para semestre, conforme a distribuição de disciplinas ofertadas. Para eles, esse aspecto causa problemas fi nanceiros e é um dos motivos pelos quais a Universidade perde bons profi ssionais.

Apesar da implantação do Plano de Carreira Docente - PCD, com o enquadramento dos professores em níveis de carreira, inclusive os que foram contratados em 2006, quase a totalidade dos docentes considera o Plano de Carreira Docente - PCD “muito importante” mas revela que a proposta “nunca foi executada”. Desse segmento, 41,84% vêem o regime de trabalho da UnP como “bom”, enquanto 31.63% consideram “regular”. Em sua maioria, os docentes sugerem que a Instituição invista em pesquisa e em extensão.

Pelo visto, as ações pertinentes a essa dimensão, desenvolvidas pela Administração Superior, como a implantação do processo seletivo para professor, a partir de 2006, e a criação do Setor de Cadastro Docente, responsável pelo registro de todo o corpo docente na base lattes, a atualização da documentação dos professo-res para o efetivo reenquadramento, além de registro de novos docentes e o censo junto ao MEC, ainda não foram absorvidas pelos docentes como atitudes positivas da Instituição.

Ressalte-se que a publicação em 2006, do ordenamento jurídico normativo da Instituição, como o Plano de Carreira Docente – PCD, o Plano Institucional de Capacitação Docente – PICD, o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Técnicos Administrativos – PCCS e Regulamento da Premiação pelo Desempenho do Diretor de Curso de Graduação, entre outros volumes, são formas da UnP socializar seus processos decisórios.

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RECOMENDE-SE:• acelerar o enquadramento do corpo técnico administrativo no PCCS como

formar de incentivar, valorizar profi ssionalmente e elevar a auto-estima do conjunto de servidores;

• melhoria salarial;

• criar incentivos de descontos para funcionários;

• melhorar e implantar o Plano de Carreira Docente; - PCD;

• investir em ensino, pesquisa e extensão;

• revisar a carga horária dos professores e dos cursos.

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A dimensão Organização e Gestão da Instituição compreende, especialmente, o funcionamento e a representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia em relação à Mantenedora e a participa-ção dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios49.

3.2 Comentários O modelo de gestão adotado na UnP segue os princípios fi losófi cos fundamentados na excelência acadêmica, na sustentabilidade e na educação continuada. A Universidade possui autonomia acadêmica na relação com sua Mantenedora e tem uma estrutura organizacional composta de duas principais instâncias de decisão: a Administração Superior - essa compreendida pelo Reitor e Pró-Reitores, e a Administração Acadê-mica de Cursos e Programas - composta pelos gestores de cursos e de programas.

Além da Chancelaria, integram também, a Administração Superior, os colegiados de natureza deliberativa: Conselho Superior Universitário – ConSUni e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE.Essa estrutura organizacional se manteve inalterada em 2006, demonstrando um amadu-recimento da gestão.

Este ano, o foco da gestão institucional foi atualizar os documentos normativos e os instrumentos de gestão, a começar pela ampliação da missão institucional. Nos dois seminários de planejamento, realizados

49 Ministério da Educação. Documento SINAES das Diretrizes e Instrumento de Avaliação Externa. Brasília, nov 2005.

DIMENSÃO VI________________

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

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pela Administração Superior, no ano de 200550, fi cou constatado que a missão tem autenticidade e identidade com a UnP, mas que a mesma precisa espelhar a opção da Universidade pela qualidade de seus serviços educa-cionais. Em decorrência, a Instituição atualizou o PPI e do PDI, adequando-os ao atual modelo de gestão.

A revisão do PDI, apontando-o agora para um novo período – 2007-2016, ensejou a defi nição de novas políticas institucionais relacionadas à nova missão, assim como o estabelecimento de diretrizes para o cumprimento das políticas. Publicações contendo políticas e diretrizes institucionais foram im-pressas e veiculadas online, como forma de guiar a gestão acadêmica e dar visibilidade ao planejamento estratégico institucional.

A Reitoria também sistematizou o funcionamento dos órgãos colegiados, comprovando, através do registro de atas, a regularidade das reuniões dos conselhos superiores, desde o Universitário - ConSUni, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEP, o Conselho Didático-Pedagógico – CDP e os conselhos de cursos. Esses órgãos deliberativos foram fortalecidos a partir de aprovação de regimentos internos, dos quais constam a defi nição de papéis e responsabilidades da administração colegiada e da Reitoria. Merece destaque a elaboração conjunta do calendário acadêmico, que em todos esses órgãos colegiados tem assegu-rada a participação efetiva e representativa dos segmentos integrantes da comunidade universitária.

Todos os colaboradores internos e externos que contribuíram para a construção e a consolidação da Universidade Potiguar foram homenageados com títulos honorífi cos, previstos no Estatuto, em Assembléia Universitária, realizada em homenagem aos 25 anos da Instituição.

Cumprindo recomendações de Auto-Estudos anteriores, a gestão institucional efetivou uma pesquisa de mercado, em 2006, para analisar a concorrência, redimensionar as ações estratégicas e verifi car, junto à sociedade, a imagem da Instituição. A resposta positiva às ações da gestão institucional foi imediata. Neste ano de 2006, a satisfação da comunidade acadêmica com a gestão institucional é de 52%, representando um crescimento de quase 40% no índice de aprovação da atual gestão em relação aos dados de 2005.

3.2.1 Sobre a gestão dos cursos A gestão acadêmica dos cursos também avançou desde 2004, tanto do ponto de vista político como administrativo. Politicamente, cresceu a participação da Gestão Acadêmica dos Cursos a partir da implan-tação de reuniões de direções de cursos por áreas de conhecimento, essas denominadas de câmaras setoriais.

50 Universidade Potiguar. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2004/2006. Comissão Própria de Avaliação da UnP – CPA/UnP. Natal, agosto de 2006.

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Consequentemente, as decisões no Conselho Didático-Pedagógico, no qual todos os cursos estão representa-dos por seus dirigentes, passaram a ser mais qualitativa. Essa prática também aperfeiçoou a qualifi cação dos conselhos de curso, presidido, cada um, pelo respectivo Diretor do Curso.

Administrativamente, houve um salto de qualidade no processo de gestão de cada curso, fruto do profi ssionalismo alcançado em conseqüencia da capacitação ofertada pela Universidade aos diretores. O Curso de Especialização em Gestão Universitária capacitou os gestores no processo acadêmico e administrativo, comprometendo-os com a excelência acadêmica, a partir de estratégias de sustentabilidade planejadas para o curso que dirige. É importante frisar que a partir da especialização, cada gestor passou a usar o Plano Estratégico do Curso, elaborado por ele, durante o curso.

No Plano Estratégico do Curso, cada diretor aborda o curso como uma unidade de “negócio”, passa a conhecê-lo de forma mais detalhada, incluindo os serviços que poderá ofertar e as exigências que o mercado impõe para absorver o egresso. Constam, também, do Plano Estratégico, as condições para a oferta do curso, os diferenciais em relação à concorrência e a estrutura organizacional necessária ao funcionamento. Dessa forma, o planejamento dos cursos e programas representa, em grande parte, o planejamento institucional.

A gestão acadêmica aparece, também, bem avaliada nos instrumentos da Auto-Avaliação da Instituição e na pesquisa qualitativa e quantitativa. Entre os diretores, 62,33% são considerados “ótimos” e “bons”.

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Esta dimensão considera todos os espaços físicos da Instituição, desde aqueles utilizados para as ati-vidades de ensino, pesquisa e extensão, incluindo-se equipamentos, serviços e laboratórios.

3.3 Comentários sobre a estrutura física A política do PDI 2002/2006 orienta que a infraestrutura institucional deve acompanhar a evolução dos cursos e de alunos e assegurar as condições para ampliação dos programas e atividades. Por isso, a Uni-versidade conta com uma adequada e moderna infraaestrutura, distribuída em dois campi: o campus sede, em Natal, capital do Estado, composto de 4 unidades, e o Campus Mossoró, um moderno e bem equipado prédio construído na cidade de Mossoró, a segunda maior do Estado.

Neste ano de 2006, a UnP implantou sistemas eletrônicos em todas as atividade da Instituição, inte-grou os softwares periféricos e articulou-os a um controle central, de modo que a Universidade é considerada boa em seus serviços. Mas para alcançar esse nível, os recursos da internet e os sistemas corporativos foram transformados em efetivos instrumentos de trabalho e de apoio à tomada de decisão.

Também, em 2006, a UnP recebeu expressivos investimentos em espaço físico e equipamentos em todas as unidades e campi, priorizando as salas de aula e os laboratórios51. As salas de aula foram ambientadas com cadeiras acolchoadas e os ambientes das direções de curso, dos laboratórios e das bibliotecas estão clima-

51 Universidade Potiguar. Relatório Financeiro da Pró-Reitoria para Assuntos Financeiros. Natal, 2006.

DIMENSÃO VII ________________

INFRA-ESTRUTURA FÍ-SICA E RECURSOS

DE APOIO

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tizados. As Unidades Salgado Filho, Nascimento de Castro e Floriano Peixoto passaram por ampliação física, receberam nova comunicação visual e climatização. Destaque-se que a área física da Unidade Nascimento de Castro foi ampliada em mais de 50%. E em todas as Unidades de Ensino houve a preocupação em adequar os espaços físicos para as pessoas portadoras de necessidades especiais.

Com essas medidas, a Instituição passou a disponibilizar uma infra-estrutura física e tecnológica mais adequada e com alto padrão de qualidade para as atividades de ensino, pesquisa e extensão. Assim, a UnP oferece as condições indispensáveis para os colaboradores realizarem, a contento, as metas insti-tucionais estabelecidas.

DESTAQUE-SE:• espaços adequados para acesso de alunos com necessidades especiais. A Institui-

ção se preocupou com a locomoção, em todas as unidades, desse aluno, desde a entrada até os banheiros;

• a infra-estrutura recebeu um alto índice de aprovação entre a maioria absoluta dos professores (82,65%) e funcionários. (53%);

• as instalações, os equipamentos e material de ensino foram bem avaliados na pes-quisa qualitativa e quantitativa.

No entanto, os docentes criticam as diferenças na qualidade das instalações de Unidades e suge-rem a construção de um único campus. Sobre isso, a pesquisa aponta que a localização ideal seria Nova Parnamirim. A Unidade elogiada é a Roberto Freire e a que recebeu maior volume de críticas é a Flo-riano Peixoto.

Os aspectos mais criticados na pesquisa qualitativa e quantitativa foram o estacionamento e a falta de segurança. Também são considerados negativos os auditórios (principalmente da Unidade Nascimento de Castro) e os espaços de convivência, entre eles as lanchonetes.

Os equipamentos e materiais de ensino são aprovados pelos professores com restrições à disponibili-dade e à qualidade de data-show, DVD, retroprojetor e material audiovisual, exluindo-se apenas os equipa-mentos usados na Unidade Roberto Freire e pelo Call Center. Os funcionários culpam, inclusive, a precarie-dade dos computadores e impressoras pelo atraso nos processos de trabalho.

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Receberam crítica, igualmente, o Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP e a Central de Atendi-mento. Porém, o usuário observa que há sobrecarga de trabalho para os funcionários e falta-lhes autonomia para a resolução de problemas.

3.4. Sobre a estrutura de apoio Os setores de apoio também receberam grandes investimentos, tanto no melhoramento físico quanto na renovação tecnológica, visando atender melhor às necessidades do ensino de graduação e de pós-gradua-ção, como ofertar serviços com mais qualidade ao aluno.

Equipamentos modernos passaram a facilitar a utilização dos sistemas acadêmicos e administrativos, como o Gestor de carga horária, Auto-atendimento para docentes e discentes, Sistema Integrado de Biblioteca – SIB/UnP, Sistema de Avaliação Institucional – SAI.

Além da consolidação do Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA, outros serviços online otimizaram, também, a partir deste ano, o desempenho administrativo da UnP: o acesso ao contracheque, a solicitação de mudança de horário, o abono e a justifi cativa de atrasos e faltas de funcionários, entre outros. O Calendário Acadê-mico, agendamento de reuniões, envio de e-mail para alunos e professores, recadastramento de egressos, controle de eventos, preenchimento de currículo, inscrição para a pós-graduação e controle de estágios, tudo isso passou a ser realizado via online, proporcionando agilidade nas tarefas e rapidez nas decisões.

Os discentes revelam na auto-avaliação satisfação em relação aos serviços ofertados pelos cursos, e a Comissão Própria de Avaliação - CPA/UnP identifi ca, em seus relatórios, melhorias implantadas nos cursos após a divulgação dos resultados da avaliação para os diretores. Entre as melhorias estão: aquisição de livros para ampliação do acervo nas diversas áreas de conhecimento; disponibilidade, em todas as unidades de esio, de cabines para atendimento individual ao aluno; mobilização do alunado para participar da avaliação insti-tucional; sistematização e divulgação da agenda de reuniões com os alunos e a análise do sistema de avaliação da aprendizagem.

Os demais setores de apoio também foram avaliados e apresentam os seguintes desempenhos:

Gerência de Tecnologia da Informação O Centro de Processamento de Dados - CPD foi transformado em Gerência de Tecnologia da In-formação - GTI, criando e implantando, a partir disso, novos instrumentos tecnológicos, como: Sistema de Protocolo; novo Servim – uma ferramenta de CRM integrado ao SAF; Sistema de Avaliação Institucional, o pagamento de mensalidades por cartão de crédito, via internet, e consulta às bases de pesquisa online, entre elas Consulex, Portal da Pesquisa e Ebsco.

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Ouvidoria Criada no ano de 2004, com a missão de “...aprimorar os serviços educacionais prestados pelos di-versos setores da Universidade Potiguar, por meio de um diálogo permanente entre a Instituição, seus alunos e o público externo”, esse setor revela-se um dos canais mais efi cientes dentre as diversas formas de comuni-cação interna adotadas pela Universidade. Além de escutar o aluno, professor, funcionário, gestor e o público externo – como pais de alunos – em qualquer espaço físico da Universidade, sobre os serviços que a UnP oferece, a Ouvidora garante o sigilo da informação.

Procurada por meio eletrônico, principalmente, a Ouvidora ajuda a melhorar a imagem institucional porque intermedia, com mais rapidez e sucesso, a solução de mais de 90% dos casos registrados anualmente.

Secretaria Geral Considerada, em sucessivas avaliações, como um dos serviços mais críticos da Universidade52, a Secretaria Geral continua alvo de conceitos negativos por parte dos alunos e gestores de cursos. Na auto-avaliação institucional e nas pesquisas qualitativas e quantitativas da Universidade esse setor aparece como “péssimo atendimento” e “fornecedor de desinformação”.

Atendendo aos reclamos expressos nas auto-avaliações de 2004 e 2005, a Administração Superior reestruturou a Secretaria Geral em 2006, desdobrando-a em Central de Atendimento, Call Center, Gerência de Receitas e Secretaria Geral. Todos esses setores atuam integrados, mas o gerenciamento de cada um está focado em determinados serviços. A seleção de pessoal para atuar nos setores também se profi ssionalizou, passando a eleger perfi s conforme a necessidade do setor.

A Secretaria Geral fi cou responsável pelo atendimento acadêmico, ou seja, a organização de dados, documentos e informações referentes à vida acadêmica do aluno e apoio aos cursos. Por outro lado, com a implantação do Sistema de Protocolo Geral, o registro de controle acadêmico melhorou signifi cativamente de 2004 para cá. São refl exos dos treinamentos para uso do sistema e do aperfeiçoamento do serviço de auto-atendimento, disponibilizado pela internet. Vale salientar que boa parte dos alunos da UnP tem computador e internet nos domicílios.

Essas providências surtiram efeito positivo, pois reduziram a presença física do usuário na Secretaria Geral, agilizaram as respostas para as demandas, além provocarem uma atualização dos manuais de procedimentos no setor. Por tudo isso é nítido, atualmente, o nível de efi ciência da Secretaria. Mesmo assim, o Setor continua a merecer atenção especial, conforme refl ete a auto-avaliação institucional de 2006.

52 Ver Auto-Estudo 2004 e 2005.

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Centrais de Atendimento Redimensionadas em seu espaço físico desde 2004, as Centrais de Atendimento - responsáveis pelo atendimento, recepção de processos, protocolo e encaminhamento de processos para despachos - estão entre os setores com desempenho sofrível no ano de 2006, na Universidade. Pelo volume de serviços que presta diretamente e diariamente ao principal cliente da Instituição - o aluno - e quantidade de informações que lida, esse setor é constantemente avaliado por professor, aluno e diretor de curso. As Centrais de Atendimento tanto recebem as solicitações do alunado, como fornecem informações sobre a vida acadêmica do aluno e sobre as decisões institucionais que dizem respeito diretamente a ele.

Em que pese os investimentos no profi ssionalismo das equipes, para melhor atender ao aluno e alcançar níveis de satisfação condizentes com a estrutura da Universidade, os usuários classifi cam como “péssima” a qualidade do atendimento, especialmente as informações “desatualizadas” e “desencontradas”. Destaque-se que a Central da Unidade Nascimento de Castro desponta como a “mais crítica” em espaço físico.

A partir do desmembramento da Secretaria Geral, no ano de 2005, as Centrais de Atendimento funcionam, desde então, ligadas diretamente ao Setor de Marketing,

Call Center Setor responsável por uma das formas de contato direto da Universidade com o seu público específi co - usuário da Instituição - o Call Center tornou-se uma ferramenta efi ciente no processo de comunicação, seja divulgando ações de grande amplitude, como a campanha UnP 25 anos, para os públicos externo e interno, seja informando ações pontuais, como campanhas de vacinação, doação de sangue e de prevenção de acidentes para o público específi co, ou seja, a comunidade acadêmica da UnP.

Gerência de Receitas Criado em novembro de 2005, para acompanhar a vida fi nanceira do aluno na Instituição, a Gerência de Receitas está vinculada à Diretoria Financeira da Mantenedora APEC e apóia a Reitoria da UnP no que diz respeito ao planejamento e execução da política de preços. As resoluções assumidas pela Mantenedora, sobre o assunto, assim como a aplicabilidade de cada resulução, são repassadas para os demais setores de atendimento ao aluno via essa Gerência. Entre suas atribuições estão a oferta de descontos nas mensalidades, acompanhamento da inadimplência e parcelamento de débitos do aluno para com a Universidade. Portanto, a equipe da Gerência de Receitas atua apoiada pelas Centrais de Atendimento.

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Sistema Integrado de Bibliotecas - SIB/UnP O Sistema Integrado de Bibliotecas - SIB/UnP é uma dos maiores trunfos da Instituição em relação ao seu diferencial na Região Nordeste. Seu acervo53 é um dos mais expressivos dentre as bibliotecas particula-res e contabiliza um crescimento de mais de 300 por cento no período entre 1999 e 2005. Nesses seis anos, o acervo passou de 9 mil títulos para 33 mil títulos e a quantidade de exemplares saiu da casa dos 35.776 para 146.900 volumes, distribuídos entre as seis unidades dos campi Natal e Mossoró.

O modelo descentralizado, funcionando por Unidades de ensino, tem atendido às expectativas dos usuários (professores e alunos). As cinco unidades do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB apresentam bom desempenho, com destaques para as bibliotecas instaladas nas Unidades Roberto Freire e Nascimento de Castro, no Campus Natal, na pesquisa qualitativa aplicada este ano54. Conforme a pesquisa, o SIB satisfaz, atualmente, aos alunos dos cursos de Direito, Serviço Social, Turismo, Ciências Biológicas e Jornalismo55.

No ano de 2006, o SIB/UnP apresenta uma área física de 3.968,68 m2 totalmente climatizada e com iluminação favorável à leitura. Atende aos padrões de biblioteca universitária e tem como política con-tribuir para a formação profi ssional do estudante da Universidade Potiguar, incentivar a educação continuada dos profi ssionais e investir na melhoria pessoal e profi ssional dos técnicos que atuam no SIB/UnP.

Auto Atendimento O Serviço de Auto-atendimento foi aperfeiçoado, passando a disponibilizar, a partir deste ano, uma diversidade de informações, com segurança, para o aluno, professor e gestor, pela internet. Explorando a vantagem tecnológica do aluno UnP - o acesso à internet no próprio domicílio - o Auto-atendimento reduziu o fl uxo de usuários nas dependências físicas da Instituição, entre elas Secretaria Geral e diretoria de curso, promovendo rapidez no atendimento e efi ciência na burocracia da Universidade.

Editora Universidade Potiguar Para apoiar a difusão científi ca e tecnológica, a Editora Universidade Potiguar – Edunp, instalada em 2005, coordena as ações editoriais de publicações impressas, padronizando, editorial e grafi camente Anais

53 Universidade Potiguar. Relatório do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP. Natal, 2006.54 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e

reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal. Natal, junho de 2006.55 Idem.

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do Congresso Científi co da UnP, revistas científi cas e as obras autorais. Em 2006, começou a publicar a Revista Juris Rationis, veículo de circulação nacional da produção científi ca da Pós-Graduação em Direito56. A Editora Universidade Potiguar - Edunp, também edita e publica os documentos ofi ciais da Universidade, contemplando o ordenamento jurídico normativo da Instituição.

DESTAQUE-SE:• o avanço institucional no apoio ao ensino a partir:

a) da reestruturação organizativa dos principais setores de prestação de serviços ao aluno, como Central de Atendimento, Secretaria Geral, Call Center e Gerência de Receitas;

b) do redimensionamento de setores estratégicos para a melhoria do ensino, como o Laboratório de Apoio Pedagógico – LAPe, que passou a atuar como apoio didá-tico-pedagógico ao corpo docente e discente da graduação e pós-graduação;

c) da publicação e circulação do ordenamento jurídico normativo institucio-nal, estabelecendo um padrão de qualidade nas decisões e ações das atividades universitárias;

d) da ofi cialização da Editora Universidade Potiguar – Edunp, instalada para apoiar as ações de difusão científi ca e tecnológica da Universidade.

56 A prioridade editorial para essa revista deve-se à circunstância da implantação do Mestrado em Direito da UnP, cujo projeto encontra-se em avaliação na CAPES.

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RECOMENDE-SE:• fazer a manutenção preventiva de equipamentos, para otimizar o uso dos mesmos

e evitar gastos desnecessários em reformas e desperdícios em substituições;

• aprimorar a gestão da segurança no interior das Unidades;

• incrementar os investimentos na política de aquisição de acervo para as bibliote-cas, como forma de acompanhar as inovações curriculares dos projetos pedagógi-cos dos cursos;

• promover mais treinamento sobre o uso das tecnologias para os funcionários, para otimizar as soluções;

• melhorias na biblioteca e estacionamento, pois essas são as grandes demandas por melhorias, em todas as Unidades de ensino;

• melhorias nas salas de professores;

• melhorias nos auditórios.

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Esta dimensão contempla o modelo de planejamento e seus processos praticados na Instituição, assim como o sistema de auto-avaliação, seus resultados e sua efi cácia. Também considera a participação da comu-nidade acadêmica nas avaliações externas e nas ações executadas a partir dos resultados alcançados.

3.5 Comentários sobre o Planejamento Na Universidade Potiguar, a política institucional relativa ao planejamento está explícita no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, reforçada no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Aliás, o PDI é o instrumento que defi ne os rumos da Universidade a longo prazo e, por isso, é considerado o principal instrumento de planejamento57. Ele fundamenta os planos anuais de trabalho – PATs, os planos de metas e os planos estratégicos de cursos, todos esses integrantes da estrutura de planejamento.

O planejamento institucional tem evoluído de 2004 em diante devido a atualização permanente do PDI, por meio do PAT. Esse instrumento, por sua vez, é acompanhado no dia a dia da Universidade por meio da execução dos planos de metas de cada curso. Há um esforço evidente, na Instituição, para alinhar o planejamento em todos os níveis da estrutura. Por isso, evoluiu a Administração Superior e a Acadêmica, o uso dos instrumentos e sistemas de apoio à tomada de decisões. Prova disso é a inserção - até então inexistente - do Plano Estratégico de cada curso.

57 Universidade Potiguar. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2002-2006. Reitoria. Natal, 2006.

DIMENSÃO VIII ________________

PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO

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A inovação no planejamento, neste ano, fi cou por conta da criação do Plano Estratégico de cada curso e do pleno funcionamento do Centro de Documentação Institucional - CDI. O Plano Estratégico de Curso, criado a partir do Curso de Especialização em Gestão Universitária, é desenvolvido pelo Diretor de cada curso. No Plano, o gestor refl ete e planeja o curso a longo prazo, analisa a conjuntura em que ocorre as condições de oferta, articula as inovações futuras e planeja a sustentabilidade do negócio.

Em sua evolução, o Planejamento apresenta ações bem sucedidas neste ano, como a realização de dois seminários de planejamento promovidos pela Reitoria. Neles, foram discutidas as políticas e diretrizes do PDI e seus refl exos no cotidiano da UnP e a execução dos instrumentos de planejamento, como o PAT e o Plano de Metas. E, em consequência, já se encontram validados e integrados os seguintes instrumentos do planejamento da UnP:

a) PPI – Projeto Pedagógico Institucional - PPI;

b) PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI;

c) PAT – Plano Anual de Trabalho - PAT;

d) Plano Estratégico do Curso;

e) Plano de Metas;

f ) Projeto Pedagógico do Curso.

Saliente-se que tanto o Projeto Pedagógico Institucional – PPI como o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico de cada curso foram atualizados este ano, conforme comenta-se neste Auto-Estudo. O Plano Anual de Trabalho – PAT é alimentado a partir do auto-estudo anual e sua exe-cução é acompanhada pela Reitoria. Como instrumento diário de execução das ações planejadas pelos cursos, setores e programadas da IES está o Plano de Metas, acompanhado, sistematicamente, pela Pró-Reitoria Administrativa. Segundo Relatório da ProAd, boa parte das metas planejadas para 2006 foi cumprida, atin-gindo o mais alto nível de execução de metas. O Plano de Metas é aceito por 100% dos gestores, tornando-se efi ciente e efi caz enquanto instrumento de planejamento na UnP.

O Centro de Documentação Institucional - CDI Estratégico para a organização e conservação dos documentos institucionais, o CDI reúne registros de informações e a iconografi a correspondente à evolução, desempenho e crescimento institucional. Cons-

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tituí-se, pois, na principal referência histórica da Universidade Potiguar58 e é um importante instrumento de apoio ao planejamento, à gestão administrativa e à avaliação.

Tecnicamente organizado pelo Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB, o CDI funciona sob a responsabi-lidade da CPA/UnP e subsidia, com dados históricos, a elaboração de novas políticas para a Universidade.

3.6 Comentários sobre a Avaliação Institucional A política de avaliação desenvolvida atualmente na Universidade Potiguar, resulta de uma experiên-cia acumulada, desde o início da década de 90 até os dias de hoje, quando se encontra integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.

A avaliação da UnP é baseada em um Projeto de Auto-Avaliação (apreciado pelo CONAES), de abrangência institucional interna, alinhado ao planejamento e implementado como “processo de auto ava-liação institucional”. Abrange as diversas dimensões e níveis da estrutura organizacional e conta com a parti-cipação de todos os segmentos da Universidade.

A avaliação institucional está direcionada para o cumprimento da missão da Universidade, de modo a preservar a imagem pública, a excelência e a credibilidade, contribuindo para o fortalecimento e para a consolidação da cultura de avaliação.59 Mas é, sobretudo, um instrumento de mudanças, na medida em que subsidia os gestores nos processos de tomada de decisões no âmbito acadêmico-administrativo.

O processo de auto-avaliação desenvolvido em 2006, sob a coordenação da Comissão Própria de Ava-liação - CPA, ocorreu dentro da normalidade, e as ações previstas no plano de trabalho da Comissão foram integralmente desenvolvidas. A primeira delas foi a estruturação do Plano de Auto-avaliação Institucional para 2006. A partir de reuniões de estudos, discussões e seminários sobre o tema, foi defi nida a metodologia e os instrumentos a serem utilizados durante o processo de auto-avaliação.

Entre os procedimentos metodológicos destacam-se a pesquisa documental, o registro da percepção dos gestores sobre as atividades fi ns e meios da Instituição, bem como a aplicação de questionários, respon-didos on-line, com participação de todos os segmentos, como corpo discente da graduação, corpo docente, os técnicos administrativos e o egresso.

58 Universidade Potiguar. Organização Documental do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP. Natal, fevereiro 2006.59 Idem.

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A socializaçao dos resultados, internamente, contribuiu decisivamente para a transparência das ativi-dades e para o envolvimento da comunidade acadêmica como parceiros do processo. Enquanto cartaz e folder sustentaram a campanha de divulgação interna da auto-avaliação, sensibilizando a comunidade acadêmica a participar, a divulgação na internet massifi cou o plano de trabalho entre docente, diretores e discentes. Essa comunicação direta e sistemática para os atores envolvidos no processo avaliativo transformou a avaliação ins-titucional em um dos procedimentos de planejamento mais efi cientes da Universidade, porque passou a ser um canal de diálogo da Administração Superior com a comunidade universitária e vice-versa. Os dois lados passaram a interagir de forma mais próxima e coesa, em busca do cumprimento da missão institucional.

O relatório fi nal da auto-avaliação institucional, elaborado pela CPA, tem por base a contribuição en-viada pelos setores acadêmicos e administrativos da Instituição. O relatório subsidiou a montagem do Plano Anual de Trabalho 2007 – PAT, ajustado conforme resultados das avaliações.

RECOMENDE-SE:• a Instituição aprofundar os estudos comparativos nas próximas avaliações inter-

nas, aplicando novas metodologias de cruzamento de dados e informações, atual-mente existente, por exemplo: o nível de satisfação do aluno no curso, o perfi l do ingressante, o perfi l do egresso; a aplicação de investimentos no aparato tecnoló-gico e a redução de insatisfação com os serviços, ampliação do acervo bibliográfi co e aumento na quantidade de atendimentos;

• socializar os resultados do desempenho Institucional com os segmentos que cons-troem a Universidade: alunos, docentes, gestores, técnicos administrativos e a mantenedora;

• intensifi car a divulgação das ações da CPA/UnP;

• mais visibilidade ao conjunto de dados e informações geradas a partir do processo avaliativo da Instituição;

• valorizar, na mídia, as potencialidades institucionais;

• produzir uma série histórica sobre a evolução institucional a partir dos dados das avaliações.

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Esta dimensão abrange os programas de apoio ao estudante, inclusive ao egresso da Universidade.

3.7 Comentários Uma das maiores contribuições da UnP destinadas ao estudante, neste ano, foi a aprovação do Programa de Apoio ao Estudante – PAE60, que contém as políticas e diretrizes para o discente. A outra foi o aperfeiçoamento e melhoria do sistema de auto-atendimento, reconhecido na avaliação pelo segmento estudantil, como um das ações com melhor desempenho, por facilitar a vida acadêmica do aluno. Essa duas ações, voltadas para o estudante, foram efetivadas em cumprimento às recomendações do Auto-estudo 2005.

No que diz respeito ao PAE, a principal característica do Programa é o bem- estar do aluno na Insti-tuição. Os serviços e outras formas de atendimento estabelecidos no PAE estão articulados a programas e pro-jetos de ensino, pesquisa e extensão e ação comunitária da UnP. Os serviços são disponibilizados conforme a necessidade e relevância física, psicosocial, econômica, ambiental e educacional do usuário.

3.7.1 Perfi l do aluno da UnP A pesquisa qualitativa apurou que o aluno da Universidade Potiguar tem o seguinte perfi l: a maioria escolheu a UnP porque não obteve aprovação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Entretanto,

60 O Programa de Apoio ao Estudante – PAE foi criado pelo Conselho Superior Universitário – ConSUni, em 30 de maio de 2006, por meio da Resolução n. 037/2006.

DIMENSÃO IX ________________

POLÍTICAS DE ATENDIMENTO

AO ALUNO

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quase a metade dos que ingressam na UnP optou por essa Instituição devido a qualidade do ensino, credibi-lidade e tradição no mercado, estrutura física e laboratorial, regularidade no cumprimento do calendário aca-dêmico e o fato de considerá-la a melhor. Os próprios alunos escolhem a UnP mas também sofrem, segundo a pesquisa, infl uência positiva dos pais, amigos e da propaganda institucional61.

O nível de escolaridade do aluno ingressante é considerado sofrível, pelo professor. Por isso, a Pró-Reitoria de Graduação - ProGrad oferece cursos de nivelamento em conteúdos essenciais à todas as profi ssões, como língua portuguesa, nos dois primeiros semestres iniciais. O próprio aluno reconhece as facilidades para a aprovação em processos seletivos e entrada na Instituição e ratifi cam o nível de exigência, no ensino, para a conclusão do curso e conseqüente concessão do grau. A aprendizagem do aluno, tenha ele ingressado com um nível elevado ou não, é, portanto, o coroamento da UnP na prestação do serviço educação superior de excelência.

3.7.2 Programas de acompanhamento da vida acadêmica do aluno A trajetória acadêmica do aluno UnP é acompanhada, no curso, por meio de pastas individuais, contendo ano-tações sobre a vida acadêmica de cada aluno, e através de programas institucionais que registram as ações e desempenhos acadêmicos e fi nanceiros. Esse esforço começa na Central de Atendimento, responsável por grande parte do repasse de informações ao discente. A reestruturação e o atual desempenho das Centrais de Atendimento refl etem o esforço da Ad-ministração Superior em melhorar esse setor, para poder prestar um bom serviço ao cliente.

DESTAQUE-SE:• a criação do Programa de Apoio ao Estudante – PAE;• a criação do Centro de Desenvolvimento de Carreira – CDC;• o incentivo à cultura, por meio do Coral da Universidade Potiguar, dentre outras ações;• o apoio e incentivo à melhoria da qualidade de vida das pessoas, por meio dos

serviços prestados nas clínicas;• a contribuição para a sustentabilidade da formação profi ssional superior, por meio de oferta

de estágios, bolsas de trabalho e oportunidades de emprego na própria Instituição;• a desburocratização do auto-atendimento;• o apoio ao desenvolvimento humano em grupo, por meio de atividades esportivas;• a centralização, na Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, de ações volta-

das para o estágio.

61 Universidade Potiguar. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Empresa Perfi l. Natal, junho de 2006.

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RECOMENDE-SE:• sistematizar, dar funcionalidade e visibilidade às atividades e ações do PAE;

• apoiar as consultas, no Núcleo de Prática Jurídica Prof. Otto de Brito Guerra, do aluno egresso;

• implementar o Centro de Desenvolvimento de Carreira - CDC.

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Esta dimensão abrange o provimento de recursos fi nanceiros, para viabilizar a gestão econômica e fi nanceira necessária ao bom funcionamento de cursos e programas, assim como os investimentos necessários à expansão dos serviços, em consonância com a missão, políticas, objetivos e metas institucionais.

3.8 Comentário Conforme recomendação do Auto-Estudo 2005 e as ações previstas no PAT 2006, a gestão fi nanceira foi fortalecida este ano, adotando ações planejadas para a tomada de decisões. Para isso, a avaliação conside-rou como muito positiva a utilização de relatórios estatísticos e de pesquisas de mercado sobre concorrência. Esses procedimentos subsidiaram as defi nições sobre a manutenção de cursos, investimentos locais, abertura de turnos e valor de anuidades de cursos.

Aliás, a pesquisa quantitativa aplicada neste ano apurou que 71,83% dos alunos consideram as men-salidades caras, enquanto na pesquisa qualitativa, à exceção de alunos dos cursos do Pólo da Saúde, os demais aprovam as mensalidades, considerando-as “justas” e “razoáveis” e “compatíveis com o mercado”.

O processo de gestão fi nanceira implantado demonstrou, este ano, um resultado expressivo tanto na manutenção do funcionamento quanto nos investimentos com recursos próprios. Concorreu para isso, também, a atuação efi ciente do Comitê de Administração Financeira – CAF que, dentre outras ações, profi s-sionalizou as relações entre a Mantenedora (APEC) e a Mantida (UnP).

DIMENSÃO X ________________

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

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DESTAQUE-SE:• a relação Mantenedora e Mantida em níveis amplamente satisfatórios;

• a administração do fl uxo de caixa e controle de custos mais estruturada, devido ao uso adequado das ferramentas de gestão, como os sistemas integrados que incluem folha de pagamento, compras e contas a receber ;

• a emissão de relatórios por curso e turma, propiciando ações preventivas;

• a expressiva evolução no sistema de custos;

• o aumento da quantidade de alunos.

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CONCLUSÃO DO AUTO-ESTUDO

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Diante dos dados, detalhes e análises apresentados neste Relatório, o Auto-Estudo 2006 considera que:

a) a Universidade Potiguar assume, de fato, as funções de Universidade, conforme apregoa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB n. 9394/96, ou seja, oferta ensino, realiza pesquisa e promove a extensão;

b) a Instituição cumpre, plenamente, a sua missão;

c) funciona de forma organizada devido ao seu ordenamento jurídico e ao planejamento;

d) a UnP está posicionada estrategicamente no mercado norte-riograndense e regional, e

e) o seu desempenho institucional continua ascendente.

Este Auto-Estudo 2006 revela, pela primeira vez, que a Instituição goza de uma imagem interna e ex-terna altamente positiva; seus alunos têm consciência de que estudam em uma Universidade de qualidade; os docentes têm orgulho de fazer parte desta organização; os profi ssionais que apóiam as atividades se destacam pela atuação e efi ciência e os egressos têm espaço no mundo profi ssional.

Essas referências específi cas desta Universidade, construídas ao longo dos 25 anos, tornam-se, a partir de então, os principais diferenciais da UnP porque agregam valor aos serviços de educação superior de excelência que a Universidade Potiguar presta ao Rio Grande do Norte.

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Portanto, após acurada análise sobre o desempenho institucional neste ano de 2006, considera-se que contribuíram para esses resultados alcançados:

a) a implantação de uma cultura de planejamento, a partir da utilização de instrumentos e procedimentos concretos que permitem o acompanhamento e a avaliação dos processos internos de gestão;

b) a profi ssionalização das relações mantenedora e mantida;

c) o aporte de investimentos destinados pela mantenedora para a melhoria da infraestrutura, tanto em espaços físicos quanto em equipamentos, conservação e manutenção;

d) a valorização das pessoas a partir da implantação de planos de cargos, carreiras e salários para os profi ssionais colaboradores da Universidade;

e) a melhoria da gestão acadêmica a partir da capacitação dos gestores;

f ) a atuação efi ciente e efi caz do processo de auto-avaliação institucional, regido pelo SINAES, subsidiando todo o processo de planejamento estratégico e tático institucional.

Concluí-se que a preservação das qualidades da Universidade Potiguar, neste Auto-Estudo apresen-tadas sob DESTAQUES, e o avanço da excelência no ensino, na pesquisa e na extensão em função do cum-primento da missão institucional, somente ocorrerá se as RECOMENDAÇÕES forem transformadas em estímulos a serviço da melhoria da UnP.

Daí, a necessidade de que se cumpram, por meio do seu Plano Anual de Trabalho – PAT 2007, as recomendações elencadas neste documento.

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REFERÊNCIAS

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ROCHA, Ivan. Gestão de Organizações de Conhecimento. Brasília: Editora Universa, 2004.

SOUZA, Roberto Lima. “Ações compartilhadas na universidade: a ética como diferencial competitivo para o estabelecimento de parcerias confi áveis”. Buenos Ayres: VI CLAD, 2002.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Gestão em Ação. Os Desafi os da instituição educativa frente a descentralização da gestão. Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação. Salvador, junho 2004.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto da Universidade Potiguar. Natal: Edições UnP, 2002.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2004/2006. Comissão Própria de Avaliação da UnP – CPA/UNP. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2006. Comissão Própria de Avaliação da UnP – CPA/UNP. Natal, 2006.

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UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2002-2006. Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2007-20016. Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Auto-Estudo 2004. Assessoria Técnica da Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Auto-Estudo 2005. Assessoria Técnica da Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diagnóstico da Pesquisa Análise Estratégica de Negócio: oportunidades de crescimento e reposicionamento frente ao momento do mercado. Natal: Empresa Perfi l, 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Documento SINAES das Diretrizes e Instrumento de Avaliação Ex-terna. Brasília, nov 2005.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Institucionais para o Ensino, Pesquisa e Extensão. Reitoria. Natal, 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Plano de Assistência ao Estudante – PAC. Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Auto-Avaliação Institucional 2005.2. Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. A Pesquisa na Universidade Potiguar. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Reitoria: Natal, 2006.

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UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Co munitária. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano Estratégico Anual para a Extensão e a Ação Comunitária. Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Recredenciamento: Relatório do Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP. Reitoria. Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Ouvidoria – 2004,2005,2006. Reitoria:Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Superintendência de Marketing - Pró-Reitoria Administra-tiva. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório do Setor de Recursos Humanos da Pró-Reitoria de Adminis-tração. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Editora Universidade Potiguar - Edunp. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório da Gerência de Tecnologia da Informação - Pró-Reitoria Ad-ministrativa. Reitoria: Natal, 2006.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Avaliação Institucional 20051 e 2005.2.Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP. Natal, 2006.

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Publicações Institucionais

Série Documentos Institucinais• Diretrizes e Procedimentos para os Cursos Superiores de Tecnologia. Natal: Edições UnP, 2004.• Auto-Estudo 2004. Natal: Edunp, 2005.• Auto-Estudo 2005. Natal: Edunp, 2006.• Plano Anual de Trabalho - PAT 2006. Natal: Edunp, 2006.• Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007.• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Natal: Edunp, 2007.• Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2007.• Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2006. Natal: Edunp, 2007.• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2007 - 2016. Natal: Edunp, 2007.• Plano Anual de Trabalho – PAT 2007. Natal: Edunp, 2007.• Auto-Estudo 2006. Natal: Edunp, 2007.

Coleção Documentos Normativos da UnPSérie Azul: ORGANIZAÇÃO UNIVERSITÁRIAV. 1 – Estatuto da Universidade Potiguar.V. 2 – Regimento Geral da Universidade Potiguar.V. 3 – Regimento Interno dos Colegiados Superiores da UnP: ConSUni e ConEPE.V. 4 – Regimento Interno do Conselho Didático-Pedagógico – CDP.V. 5 – Regimento Interno de Conselho de Curso.V. 6 – Regimento Interno da Reitoria. Natal: Edunp, 2006.V. 7 – Regimento Interno de Diretoria de Curso. Natal: Edunp, 2007.V. 8 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1997.V. 9 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1997.V. 10 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1998.V. 11 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1998.V. 12 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/1999.V. 13 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/1999.V. 14 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2000.

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V. 15 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2000.V. 16 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2001.V. 17 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2001.V. 18 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2002.V. 19 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2002.V. 20 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2003.V. 21 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2003.V. 22 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2004. Natal: Edunp, 2006.V. 23 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2004. Natal:Edunp, 2007.V. 25 – Regimento Interno da Comissão Própria de Avaliação da Universidade Potiguar - CPA/UnP. Natal: Edunp, 2007.

Série Laranja: REGULAMENTOS E NORMAS DAS ATIVIDADES ACADÊMICASV. 1 – Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar – SIB/UnP.V. 2 – Normas para Exame de Profi ciência.V. 3 – Regulamento das Atividades de Pesquisa. V. 4 – Regulamento da Pós-Graduação. Natal: Edunp, 2006.V. 5 – Manual do Aluno 2007. Natal: Edunp, 2007.V. 6 – Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária. Natal: Edunp, 2006V. 7 – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-graduação. Natal: Edunp, 2006.V. 8 – Manual de Publicação da Edunp.V. 9 – Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica “Professor Otto de Brito Guerra. Natal: Edunp, 2006.V.10 – Regulamento de Estágios Curriculares. Natal: Edunp, 2006.V. 11 – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-Graduação. 2. ed. Natal: Edunp, 2007.V. 12 – Regulamento para Elaboração de Projetos de Atividades de Extensão. Natal: Edunp, 2007.

Série Verde: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOSV. 1 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. Natal: Edunp, 2006.V. 2 – Plano de Carreira Docente - PCD. Natal: Edunp, 2007.V. 3 – Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD. Natal: Edunp, 2006.V. 4 – Regulamento da Premiação pelo Desempenho do Diretor de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007.V. 5 – Programa de Apoio ao Estudante - PAE. Natal: Edunp, 2006.V. 6 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo - 2. ed. Natal: Edunp, 2007.V. 7 – Plano de Carreira Docente - PCD - 2. ed. Natal: Edunp, 2007.

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Coordenação Editorial: Sirleide PereiraCapa, diagramação e projeto gráfi co: Lúcio MasaakiFoto da capa: Acervos da Assessoria de Imprensa da UnPImpressão: ELÓGICA S/APapel miolo: offset 90gPapel capa: Couche fôsco 230g

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© Copyright - Edunp 2007Qualquer parte desta publicação pode ser usada e reproduzida, desde que citada a fonte.

UNIVERSIDADE POTIGUAR - UnP

Prof. Paulo Vasconcelos de Paula – Chanceler

Prof. Manoel Pereira dos Santos – ReitorProfª. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira – Pró-Reitora de Graduação

Profª. Lecy de Maria Araújo Gadelha Fernandes – Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduaçãoProfª. Jurema Márcia Dantas da Silva – Pró-Reitora de Extensão e Ação ComunitáriaProf. Eduardo Benevides de Oliveira – Pró-Reitor AdministrativoProf. Eduardo Benevides de Oliveira – Pró-Reitor para Assuntos Financeiros (pro-tempore)

Editora Universidade Potiguar - EdunpProfª. Sirleide Pereira

Coordenadora

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio

U58p Universidade Potiguar. Auto-Estudo 2006 / Reitoria. – Natal : Edunp, 2007 92p. ; 22cm. – (Série Documentos Institucionais)

1. Auto-Estudo – Universidade Potiguar. I. Título.

RN/UnP/BCSF CDU: 378

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Natal – Rio Grande do NorteJunho / 2007

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