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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR

“Ciência e Educação”

ANAISRESUMOS

Centro de Pesquisa2002

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Simpósio multidisciplinar: “Ciência e Educação” (8.: 2002: São Paulo, SP)Anais (resumos) do VIII Simpósio multidisciplinar: Ciência e Educação,São Paulo 20 a 27 de setembro de 2002. São Paulo: USJT; Centro dePesquisa, 2002.

1. Iniciação científica - Congressos II. Encontro de Pós-Graduação Lato Sensuda USJT, 1. III. Encontro de arte-terapia da USJT, 2. IV Título.

CDD 001.42

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RESUMOSOs resumos são de inteira responsabilidade de seus autores e orientadores.

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VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT"CIÊNCIA E EDUCAÇÃO"

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................................................................12

1 ESTUDO DA CARACTERIZAÇÃO DO PADRÃO HEREDITÁRIO DO DIABETES MELLITUS TIPO II EM 711 FAMÍLIAS DOMUNICÍPIO DE OSASCO E REGIÃO - SÃO PAULO, BRASIL..................................................................................................13

2 POLÍTICA DE ESTRUTURA DE CAPITAL: ASPECTOS TEÓRICOS ...........................................................................................13

3 OPÇÕES FINANCEIRAS E OPÇÕES REAIS ...........................................................................................................................13

4 ASPECTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO DE FINANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DEEMPRESAS .....................................................................................................................................................................14

5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DE EMPRESAS DE NOVAS TECNOLOGIAS ...............................................14

6 TEMAS ATUAIS SOBRE DIREITOS INTELECTUAIS...............................................................................................................15

7 A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS E A LEGISLAÇÃO CIVIL - PÁTRIA E O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR...................15

8 ENGENHARIA DO FLUXO DE MATERIAIS (JIT/SMF)........................................................................................................15

9 RELACIONAMENTO COM OPERADORES LOGÍSTICOS: ALIANÇAS ESTRATÉGICAS? ............................................................16

10 O IMPACTO DA GESTÃO DA DEMANDA NA CADEIA DE VALOR NAS EMPRESAS................................................................16

11 SIX SIGMA NA LOGÍSTICA................................................................................................................................................16

12 PANORAMA DA CIBERARTE NO BRASIL ...........................................................................................................................16

13 TARSILA: "A CAIPIRINHA VESTIDA DE POIRET" ................................................................................................................17

14 O JORNALISMO DA SEMANA DE 22 ..................................................................................................................................17

15 PARANÓIA OU INCOMPREENSÃO?....................................................................................................................................18

16 O ESTILO ART DÉCOR NA SEMANA DE 22........................................................................................................................18

17 INFLUÊNCIA DAS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS NO MODERNISMO BRASILEIRO...................................................18

18 O ESPECIALISTA EM LÍNGUA INGLESA..............................................................................................................................19

19 O PROFESSOR DE INGLÊS E O LETRAMENTO DIGITAL........................................................................................................19

20 COMO O PROFESSOR DE MÍDIA DIGITAL SE VÊ? ................................................................................................................19

21 ORIENTAÇÕES DE PESQUISA EM LINGÜÍSTICA APLICADA..................................................................................................19

22 A ESTRUTURA DAS CONSTRUÇÕES RESULTATIVAS..........................................................................................................20

23 A ORALIDADE NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA A DISTÂNCIA...........................................................................................20

24 FRACASSO ESCOLAR: UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO.......................................................................................................20

25 UTILIZAÇÃO DE JOGOS DE REGRAS NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA PÚBLICA ................................21

26 O ENSINO DE PSICOLOGIA, A FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO E A QUALIDADE PROFISSIONAL NA INTERFACE COM AEDUCAÇÃO E SAÚDE ......................................................................................................................................................21

27 A ÉTICA NA FORMAÇÃO E NA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO...................................................................................................22

28 PRÁTICA DO PSICÓLOGO .................................................................................................................................................22

29 NIETZSCHE: EDUCAÇÃO, CULTURA E TEMPO PARA REFLEXÃO .........................................................................................22

30 A TRANSCRIAÇÃO INTERPOÉTICA DE HAROLDO DE CAMPOS: SOBRE A PINTURA DE MARCO GIANNOTTI .........................23

31 MÍDIA, MEMÓRIA E MELANCOLIA ...................................................................................................................................23

32 VIDA ARTIFICIAL: OS HERDEIROS DE FRANKENSTEIN ......................................................................................................23

33 A CIDADE DE SÃO PAULO E SUA IMAGEM .......................................................................................................................24

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34 OBSERVAÇÃO DE VISITANTES E AGENTES POLINIZADORES EM CUCURBITACEAE C. MAXIMA, C. PEPO, C.MOSCHATA E HÍBRIDO TETSAKABUTO NO MUNICÍPIO DE CAPELA DO ALTO, SÃO PAULO..................................................24

35 OS CORAIS .....................................................................................................................................................................24

36 RECUPERAÇÃO DE ÁGUAS POLUÍDAS COM DESPEJOS DOMÉSTICOS NA CIDADE DE SÃO PAULO..........................................25

37 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS ...........................................................................................................................................25

38 CARBOIDRATOS NA DIETA E NA ATIVIDADE FÍSICA ..........................................................................................................25

39 TREINAMENTO DE FORÇA EM PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA.........................................................................26

40 IDENTIFICAÇÃO DO INTERESSE DOS ALUNOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE AS ATIVIDADES EXTRA- CURRICULARESOFERECIDAS PELA USJT.................................................................................................................................................26

41 LAZER E ADMINISTRAÇÃO: A REALIDADE ADMINISTRATIVA DO PARQUE “PREFEITO CELSO DANIEL”, ENQUANTOUMA OPÇÃO DE LAZER, DIANTE DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ, ESTADO DE SÃOPAULO ...........................................................................................................................................................................27

42 AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTOLÓGICA DE UMA PRAIA ARENOSA DO LITORAL DO ESTADO DE SÃOPAULO ...........................................................................................................................................................................27

43 MANGUEZAL BRASILEIRO - ECOSSISTEMA.......................................................................................................................27

44 GÊMEOS CONJUGADOS - UMA UNIÃO ESPECIAL ...............................................................................................................28

45 EFEITOS DO EL NIÑO E LA NIÑA NO PACÍFICO ................................................................................................................28

46 A QUÍMICA NOS OCEANOS ..............................................................................................................................................28

47 ATAQUES DE TUBARÕES .................................................................................................................................................29

48 ARMAS DE DEFESA E DE ATAQUE NO AMBIENTE MARINHO...............................................................................................29

49 FREQÜÊNCIA DE MOSCAS (DÍPTEROS) EM ÁREAS DE LIXEIRA HOSPITALAR.......................................................................29

50 DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO .....................................................................................................................30

51 EFEITO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SALVIA SPLENDENS KER GAWL(LAMIACEAE).................................................................................................................................................................30

52 BORBOLETAS QUE OCORREM NO SESC INTERLAGOS EM SÃO PAULO, SP .........................................................................31

53 PROJETO GRAVIOLA .......................................................................................................................................................31

54 PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA ..........................................................................................................................................31

55 GENGIBRE, UMA ESPECIARIA FARMACÊUTICA .................................................................................................................32

56 SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS)..............................................................32

57 A FUNÇÃO DE COMPLIANCE NAS ORGANIZAÇÕES MODERNAS...........................................................................................32

58 PROJETO AMEI - ADOLESCENTE EM MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA PARA EDUCAR E INTEGRAR........................................32

59 APONTAMENTOS SOBRE DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE ............................................................................33

60 PROGRAMA DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS (PAC): PERCURSO HISTÓRICO-PEDAGÓGICO...............................................33

61 O METABOLISMO DOS LIPÍDIOS NO ORGANISMO ..............................................................................................................34

62 LESÕES TENDINOSAS POR ESFORÇOS REPETITIVOS...........................................................................................................34

63 A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO INDUZIDA PELA GRAVIDEZ ..................35

64 ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO CYMBOPOGUN CITRATUS ............................................................................................35

65 ADOÇÃO E REPETIÇÃO: UM ENFOQUE DA TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA NUMA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA ..........................35

66 TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO TRATADO COM TÉCNICA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DE RESPOSTA...................35

67 UMA VISÃO PSICOLÓGICA SOBRE EMPREENDEDORISMO...................................................................................................36

68 É POSSÍVEL ENSINAR EMPREENDEDORISMO?...................................................................................................................36

69 PESSOAS COM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS QUE APRESENTAM ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO....................................36

70 POR QUE OS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO PARA DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS NÃO SÃO SUFICIENTEMENTE EFICAZES? ..........37

71 ÉTICA, CULTURA E CONHECIMENTO: PENSAR A PARTIR DE NOSSO ETHOS.........................................................................37

72 REFLEXÕES SOBRE HIPNOSE ...........................................................................................................................................38

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73 AVALIAÇÃO E DESEMPENHO DE PESSOAL........................................................................................................................38

74 VIDA E OBRA DE REICH ..................................................................................................................................................38

75 JOGOS E BRINCADEIRAS INFANTIS COM CRIANÇAS COM TDAH .......................................................................................39

76 SEXUALIDADE E MODERNIDADE: FORMAÇÃO DAS EXPECTATIVAS QUANTO À PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL .......................39

77 MÚSICA COMO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO SUJEITO-GRUPO.........................................................................................39

78 INCLUSÃO NA ESCOLA PÚBLICA: FALTA INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO ................................................................................40

79 PROJETO DE AQUISIÇÃO DO CONCEITO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS EM CRIANÇAS DE DEZ ADOZE ANOS DE IDADE .....................................................................................................................................................40

80 CONSTRUÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADOR .................................................................................................40

81 ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA..........................................................................................................................................41

82 MARKETING PESSOAL.....................................................................................................................................................41

83 MICROCRÉDITO: UMA FORMA ALTERNATIVA DE GERAÇÃO DE RENDA..............................................................................42

84 A INTERNET COMO PARADIGMA EMERGENTE: O IMPACTO DA REDE NAS RELAÇÕES JURÍDICAS E ECONÔMICAS .................42

85 A LIVRE CONCORRÊNCIA................................................................................................................................................43

86 A ESCRAVIDÃO NA POLÍTICA DE ARISTÓTELES E NA TRAGÉDIA GREGA ............................................................................43

87 FILOSOFIA, EDUCAÇÃO E PAIDÉIA: ESTATUTOS DA PEDAGOGIA NO PROCESSO EDUCACIONAL...........................................43

88 HERÁCLITO DE ÉFESO: "HARMONIA”E "ARDÊNCIA NA MUDANÇA" ..................................................................................44

89 INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE DEUS EM SPINOZA..........................................................................................................44

90 O PROBLEMA DO ACESSO EPISTÊMICO AO MUNDO ...........................................................................................................45

91 O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADE ...................................................45

92 LÓGICA E SEMÂNTICA EM STUART MILL E FREGE ...........................................................................................................45

93 A INFORMAÇÃO COMO ‘TRÂNSITO’ DE MÍDIA A MÍDIA.....................................................................................................45

94 VOZ, CORPO E CULTURA NA POESIA DE “ÁGUA VIVA” ....................................................................................................46

95 LAMPIÃO E O CATOLICISMO NORDESTINO NA LITERATURA DE CORDEL ............................................................................46

96 A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO LINGÜÍSTICO DA CRIANÇA ...................................................................46

97 LITERATURAS AFRICANAS: UM MUNDO A SE DESCOBRIR .................................................................................................47

98 HIDROTERAPIA EM PACIENTE MASTECTOMIZADA............................................................................................................47

99 DORES NA COLUNA ........................................................................................................................................................47

100 O USO DA INFORMÁTICA PELO PROFESSOR ......................................................................................................................47

101 ORGANIZAÇÕES DO ENSINO A DISTÂNCIA: BARREIRAS E OPORTUNIDADES .......................................................................48

102 ANÁLISE DE PONTO DE VENDA (PDV) ............................................................................................................................48

103 BANCO DE DADOS - SCPC E SERASA - LIMITES A SUA ATIVIDADE ......................................................................................49

104 MAL-ESTAR DO DOCENTE E A SAÚDE DO PROFESSOR .......................................................................................................49

105 OFICINAS DE LINGUAGEM NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO .....................................................................................49

106 A NATUREZA POLÍTICA DA PRÁTICA EDUCATIVA E DO SABER NO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE....................................50

107 SABERES E SABORES DIFERENTES: REAPROVEITANDO ALIMENTOS...................................................................................50

108 O PROCESSO DIAGNÓSTICO DE AVALIAÇÃO.....................................................................................................................50

109 REDESCOBRINDO A ARTE DO FOLCLORE .........................................................................................................................51

110 A ATUAÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................................................51

111 A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES NO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA CABANA -MUNICÍPIO DE BELÉM/PA...............................................................................................................................................51

112 MUDANÇAS DAS CONCEPÇÕES E DAS PRÁTICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM FORMAÇÃO ................................52

113 A SEDUÇÃO PEDAGÓGICA COMO POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO COLETIVO...............................................................52

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114 A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA UNIVERSIDADE: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PARA ACONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO .........................................................................................................53

115 ANOREXIA NA ADOLESCÊNCIA........................................................................................................................................53

116 PSICODIAGNÓSTICO DE UM CASO DE HISTERIA NA ADOLESCÊNCIA ...................................................................................53

117 COMO DESENVOLVER E ALCANÇAR A AUTOMOTIVAÇÃO..................................................................................................54

118 SAÚDE DO ESCOLAR: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS NACIONAIS DE PSICOLOGIA, EDUCAÇÃO E SAÚDE................54

119 SAÚDE DO INTERNAUTA: ESTADO DA ARTE EM BASES DE DADOS DE PSICOLOGIA E MEDICINA .........................................54

120 CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS SORO-POSITIVAS ATENDIDAS NO CPA DA USJT: UMA POSSIBILIDADE DE (RE)-EDUCAÇÃO PSÍQUICA......................................................................................................................................................55

121 EM BUSCA DE PAISAGENS SONORAS ................................................................................................................................56

122 A LEITURA VISUAL CUBISTA: UMA ANÁLISE FORMAL DA OBRA FÍLMICA..........................................................................56

123 UMA LEITURA VISUAL EXPRESSIONISTA: O HOMEM E SUAS ANGÚSTIAS DO VIVER URBANO...............................................56

124 ABERTURAS PARA DOCUMENTÁRIO ................................................................................................................................57

125 A MÁSCARA NA FORMAÇÃO DO ATOR CONTEMPORÂNEO.................................................................................................57

126 A AÇÃO DOS AGROTÓXICOS NO MEIO AMBIENTE .............................................................................................................57

127 ARQUITETURA DO MEIO AMBIENTE.................................................................................................................................57

128 MISÉRIA E PROBLEMAS AMBIENTAIS...............................................................................................................................58

129 SAÚDE PÚBLICA: UMA REFLEXÃO ...................................................................................................................................58

130 MEU INESQUECÍVEL PROFESSOR .....................................................................................................................................58

131 A MISSÃO PROFÉTICA DA EDUCAÇÃO .............................................................................................................................58

132 COMO UTILIZAR O JORNAL EM SALA DE AULA .................................................................................................................59

133 MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL .....................................................................................................................................59

134 RUDOLF STEINER E A PEDAGOGIA WALDORF .................................................................................................................59

135 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE APRENDIZADO COMPUTACIONAL PARA O ENCONTRO DE MARCADORES GÊNICOS..................60

136 ESPECIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE FERRAMENTAS PARA BIOINFORMÁTICA EM CÓDIGO ABERTO................................61

137 INFRA-ESTRUTURA BÁSICA PARA SUPORTE AO OFERECIMENTO DE CURSOS, ENFOCANDO O PLANEJAMENTO, AEXECUÇÃO E O CONTROLE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .........................................................61

138 O PROCESSO CRIATIVO NA CULTURA OCIDENTAL ............................................................................................................61

139 FARADAY E A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA: ANALISANDO UM CASO DE DESCOBERTA EM CIÊNCIA .................................62

140 DESVALORIZAÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL INCENTIVANDO O APRENDIZADO ..................................62

141 EDUCAÇÃO BASEADA NA WEB ........................................................................................................................................62

142 DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA ATRAVÉS DO LINUX ..............................................................................................62

143 BIOMETRIA: IDENTIFICAÇÃO PELA ÍRIS ...........................................................................................................................63

144 SNIFFER .........................................................................................................................................................................63

145 SEMÁFORO INTELIGENTE................................................................................................................................................63

146 SISTEMA DE ATENDIMENTO E CONTROLE DE UMA REDE DE HOTÉIS ..................................................................................64

147 PROPOSTA DE “SOFTWARE” DE MONITORAMENTO DE “PERFORMANCE” DE REDE.............................................................64

148 COMPARTILHADOR DE CONEXÕES...................................................................................................................................64

149 CRUEP: CONTROLE REMOTO UNIVERSAL COM EVENTOS PROGRAMÁVEIS.......................................................................65

150 SOFTWARE AVALIAÇÃO DE CANTOR DE KARAOKÊ...........................................................................................................65

151 SOLUÇÃO DE E-VESTIBULAR ..........................................................................................................................................65

152 CONVERSOR SERIAL RS232 - TCP/IP............................................................................................................................65

153 PSICODIAGNÓSTICO DE UM CASO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA ...........................................................................................65

154 HOTÉIS DIFERENCIADOS .................................................................................................................................................66

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155 A INVENÇÃO DO HOMEM POR SHAKESPEARE, SEGUNDO HAROLD BLOOM .......................................................................66

156 METODOLOGIA DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A FORMAÇÃO DE CONCEITOS COTIDIANOS E CONCEITOSCIENTÍFICOS COMO ALICERCES DE UM MODELO PEDAGÓGICO ..........................................................................................67

157 EDUCAÇÃO FÍSICA E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES ......................................................................................................67

158 DO SABER-FAZER AO SABER E FAZER ..............................................................................................................................68

159 A EDUCAÇÃO PELA ARTE E PELA POESIA NA MÍDIA DIGITAL.............................................................................................68

160 AS LINGUAGENS TECNOLÓGICAS NA SALA DE AULA ........................................................................................................68

161 O VERBO “SABER” E OS ENUNCIADOS DISPOSICIONAIS EM RYLE......................................................................................68

162 O BRASIL E A SAÚDE PÚBLICA: ALGUNS ELEMENTOS HISTÓRICOS....................................................................................69

163 PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES E PERSPECTIVAS ........................................................................................69

164 REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA SAÚDE PÚBLICA ...............................................................................69

165 PROMOÇÃO DA SAÚDE: AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA EDUCACIONAL .....................................................................70

166 PROJETO PILOTO DE CERTIFICAÇÃO ELETRÔNICA PARA O NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA USJT................................70

167 IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE: NOVAS PERSPECTIVAS. DEBATES TEÓRICO-METODOLÓGICOS.........................................70

168 FORMA LÓGICA, HOLISMO E CONDIÇÕES DE VERDADE.....................................................................................................71

169 COMÉRCIO ELETRÔNICO: UMA NOVA FORMA DE FAZER NEGÓCIO?...................................................................................71

170 VIDA E OBRA DE SIGMUND FREUD..................................................................................................................................72

171 O USO DE COMPUTADORES NO ENSINO FUNDAMENTAL: OS PONTOS DE VISTAS DE PROFESSORES DE 1ª À 4ª SÉRIESSOBRE AS INFLUÊNCIAS DA INFORMÁTICA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR. .........................................................................72

172 USANDO A CRIATIVIDADE NOS RELACIONAMENTOS.........................................................................................................72

173 A HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULO..........................................................................................................................73

IV MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USJT (COMUNICAÇÕES)

174 EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM LEVANTAMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE LIXO E SOBRE RECICLAGEM COM ALUNOSDE ENSINO FUNDAMENTAL..............................................................................................................................................74

175 ESTUDO SOBRE A CONSTÂNCIA DA VELOCIDADE DA LUZ NA RELATIVIDADE RESTRITA .....................................................74

176 SENSORES......................................................................................................................................................................75

177 O INTERESSE DE PARTICIPANTES DE TREKKING POR CALÇADO ESPORTIVO: UMA RELAÇÃO ENTRE CONFORTO EADEQUAÇÃO AO TIPO DE ESPORTE...................................................................................................................................75

178 REDES NEURAIS: MODELOS E APLICAÇÕES .....................................................................................................................75

179 A CONSCIÊNCIA COMO UM PROCESSO BIOLÓGICO............................................................................................................75

180 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS DO GUACO (MIKANIA GLOMERATA SPRENG)........................................76

181 A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO: UMA ANÁLISE DA PRÁTICA COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS...............................76

182 ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL EM UMA AMOSTRA DE IDOSOS DE SÃO PAULO......................................................................77

183 BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO......................................................................................................................................77

184 APLICAÇÃO TÉCNICA E JURÍDICA DA CO-GERAÇÃO..........................................................................................................77

185 TEATRO DE REVISTA: O RIO DE JANEIRO, EM 1877, DE ARTHUR AZEVEDO E LINO D'ASSUNÇÃO ....................................78

186 IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO DESENVOLVIMENTO ...............................................................................................78

187 CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NO BRASIL ......................................78

188 RESPONSABILIDADE DO FRANQUEADOR PELOS DANOS CAUSADOS AO CONSUMIDOR PELO FATO DO PRODUTO...................79

189 O VOLUNTARIADO NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO: UMA AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONHECIMENTO E DEINTERESSE DOS DISCENTES .............................................................................................................................................79

190 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL EM ESCOLAS: UM ESTUDO INTERDISCIPLINAR ......................................................................79

191 O ADOLESCENTE E A LITERATURA BRASILEIRA: DESINTERESSE......................................................................................80

192 ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS QUE SOFRERAM INFARTO DO MIOCÁRDIO: OS PONTOS DE VISTA DEMÉDICOS CARDIOLOGISTAS E PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................80

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193 A CONCEPÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇO NO "DA PINTURA" DE LEON BATTISTA ALBERTI ....................................80

194 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR .............................................................................................................................................81

195 ARTE-TERAPIA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DO ALUNO PÓS-GRADUANDO DA USJT .......................................................81

196 MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA E MEIO AMBIENTE: OS ASSUNTOS AMBIENTAIS NA CAPA DA REVISTA VEJAAPÓS A ECO-92 .............................................................................................................................................................82

197 A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM NUM SISTEMA CAPITALISTA ...............................................................................................82

IV MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USJT (EXPOSIÇÕES)

198 A SIGNIFICAÇÃO EM TEXTO DE RACHEL DE QUEIROZ......................................................................................................83

199 TECNOLOGIA EDUCACIONAL NO ENSINO DE ENGENHARIA ELÉTRICA................................................................................83

200 ESTUDO DO SUBSTRATO DE PLANTAS CARNÍVORAS DAS FAMÍLIAS NEPENTHACEAE, DROSERACEAE ESARRACENIACEAE..........................................................................................................................................................83

201 ESTUDO DOS EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEXA ...........84

202 INFIDELIDADE VIRTUAL..................................................................................................................................................84

203 O PROFETA E O FILÓSOFO ...............................................................................................................................................85

204 DIFICULDADES ESCOLARES NA CONCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE........................................................................85

205 CRIANÇAS ESPECIAIS E A FAMÍLIA...................................................................................................................................85

206 O NÚCLEO HISTÓRICO NA BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULO.................................................................................86

207 AS NECESSIDADES DO MARKETING...................................................................................................................................86

208 A INFLUÊNCIA DOS PROGRAMAS DE TV NO COMPORTAMENTO INFANTIL ..........................................................................86

209 EFEITOS DA MELATONINA NO SISTEMA CARDIOVASCULAR HUMANO................................................................................87

210 O ESPORTE E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA...................................................................................................87

211 COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA DE PRODUTIVIDADE E FORMAÇÃO DE EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO .....................87

212 O SILÊNCIO DA ARTE ......................................................................................................................................................87

213 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: FICÇÃO OU REALIDADE? .......................................................................................................88

214 ANÁLISE FUNCIONAL DOS CONTROLADORES CARDÍACOS SEGUNDO A LEI DE FRANK STARLING PARA ACONSTRUÇÃO DE ÓRGÃOS ARTIFICIAIS E SIMILARES USADOS NO SISTEMA CIRCULATÓRIO.................................................88

215 A TECNOLOGIA EDUCACIONAL E A EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................................................88

216 A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ......................................................................................................................89

217 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA DEFICIÊNCIA FÍSICA .........................................................................................................89

218 A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE UM PROJETO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE .............................................................90

219 GLOBALIZAÇÃO E A DEMOCRACIA NO BRASIL.................................................................................................................90

220 A INFLUÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA CONSTITUIÇÃO DO OBJETO PERMANENTE........................................91

221 PATOLOGIA CELULAR LESÃO E MORTE DA CÉLULA ÓSSEA ...............................................................................................91

222 PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO: ENVELHECIMENTO X DESENVOLVIMENTO HUMANO ..................................................91

223 O PAPEL DAS CADEIAS OCULTAS DE MARKOV NO RECONHECIMENTO DE VOZ ..................................................................92

224 DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE X VIOLÊNCIA FAMILIAR ...............................................................................92

225 O ÂMAGO DA DÍVIDA INTERNA MOBILIÁRIA E UMA ANÁLISE ACERCA DOS ESFORÇOS EM MINISTRÁ-LA VIA RIGIDEZFISCAL ...........................................................................................................................................................................93

226 A RESPONSABILIDADE CIVIL NOS ATOS ILÍCITOS..............................................................................................................93

227 UMA NOVA PERSPECTIVA NO ESTUDO DA FILOSOFIA .......................................................................................................93

228 A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS NOS PACIENTES COM DOENÇAS NEUROMUSCULARES PARAMELHORA DA QUALIDADE DE VIDA .................................................................................................................................93

229 ANÁLISE DA EFECIÊNCIA DE UMA USINA TERMELÉTRICA OPERANDO ATRAVÉS DO USO DA CO-GERAÇÃO DEENERGIA EM CICLO COMBINADO .....................................................................................................................................94

230 A PERCEPÇÃO DA MÃE SOBRE O PAPEL DA BABÁ DA CRECHE ...........................................................................................94

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231 DIALETOLOGIA NO BRASIL.............................................................................................................................................95

232 ASPECTOS DA CONSTITUCIONALIDADE E LEGALIDADE DA RESOLUÇÃO 257/99 ................................................................95

233 ANSIEDADE AO FALAR EM PÚBLICO SOB A ÓTICA DA PSICANÁLISE...................................................................................95

234 UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR NO ENSINO......................................................................................................................95

235 DIREITO AUTORAL E SUAS CONCEPÇÕES PATRIMONIAIS E MORAIS...................................................................................96

236 O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: NOVAS DEMANDAS PARA A PSICOLOGIA ............................................96

237 FILOSOFIA, LINGUAGEM E MÚSICA..................................................................................................................................96

238 DIREITO AMBIENTAL E A RESPONSABILIDADE ESTATAL ...................................................................................................97

239 AS RELAÇÕES TRABALHISTAS FRENTE ÀS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS.............................................................................97

240 TESTES PSICOLÓGICOS DE NÍVEL INTELECTUAL ...............................................................................................................97

241 JOGOS DRAMÁTICOS E TEATRAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO MÉTODO DE SOCIALIZAÇÃO ..........................................98

242 PITÁGORAS: UM TEOREMA E SUAS APLICAÇÕES..............................................................................................................98

243 A INFLUÊNCIA SOCIAL DOS SERMÕES DE PADRE ANTÔNIO VIEIRA ..................................................................................98

244 A SEMIÓTICA DA FOTOGRAFIA NO JORNALISMO IMPRESSO...............................................................................................99

245 A IMPORTÂNCIA DA PRIMEIRA PÁGINA PARA O CONSUMO DA INFORMAÇÃO.....................................................................99

246 AS PROPAGANDAS SUBLIMINARES ................................................................................................................................100

247 O CONCEITO TRADICIONAL DE TÍTULO DE CRÉDITO EM FACE DO COMÉRCIO ELETRÔNICO...............................................100

248 PLANEJAMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL: EM BUSCA DE CASOS CONCRETOS DE SUCESSO NO BRASIL ..........................100

249 A PESQUISA DE MERCADO NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO.............................................................................101

250 FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E RELIGIÃO.......................................................................................................................101

251 O APRENDIZADO DA LINGUAGEM E A FORMAÇÃO DE CONCEITOS NA CONTEMPORANEIDADE ..........................................102

252 A COMUNICAÇÃO ENTRE PESSOAS COM SISTEMAS SENSORIAIS DISTINTOS......................................................................102

MOSTRA CURSO DE LETRAS EXPOSIÇÃO DE LIVROS DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL .................................................103

I MOSTRA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO NÚCLEO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL ..................................105

IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO .................................................................................................................................107

I MOSTRA DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO ..............................................................................................................................113

EXPOSIÇÃO DE ESCULTURAS DOS ALUNOS DO 3º ANO DO CURSO DE ARTES PLÁSTICAS ......................................................114

ÍNDICE POR AUTOR (RESUMOS) .............................................................................................................................................115

ÍNDICE POR AUTOR (MOSTRAS/EXPOSIÇÕES) ........................................................................................................................118

EXPEDIENTE............................................................................................................................................................................120

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APRESENTAÇÃO

É com satisfação que apresentamos os AANNAAIISS((RREESSUUMMOOSS) do VVIIIIII SSIIMMPPÓÓSSIIOOMMUULLTTIIDDIISSCCIIPPLLIINNAARR DDAA UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE SSÃÃOO JJUUDDAASS TTAADDEEUU ((UUSSJJTT)), realizado de 20 a27 de setembro de 2002. Os AANNAAIISS apresentam tanto os resumos dos trabalhosapresentados e entregues para publicação, quanto o registro, por autor e título, dos demaistrabalhos.

O SSIIMMPPÓÓSSIIOO MMUULLTTIIDDIISSCCIIPPLLIINNAARR DDAA UUSSJJTT acontece, anualmente, desde 1995.Tem como finalidade propiciar um espaço para a divulgação da produção científica ecultural, desenvolvida principalmente por professores e alunos da USJT, embora seja abertoà participação externa. Alguns números da oitava edição do SSIIMMPPÓÓSSIIOO mostram que talobjetivo tem sido plenamente cumprido: a) sob a forma de comunicação oral, 230 trabalhosforam apresentados, envolvendo 460 autores; b) sob a forma de exposições e/ou painéis,310 trabalhos foram apresentados, envolvendo 480 autores.

Ademais, diversas atividades são realizadas durante o SSIIMMPPÓÓSSIIOO, com o intuito depromover a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Neste ano aconteceram osseguintes eventos:

◊ II ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DA USJT◊ III ENCONTRO DE ARTE-TERAPIA DA USJT◊ IV MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USJT◊ IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO◊ EXPOSIÇÃO DE ESCULTURAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO ARTÍSTICA DA USJT◊ MOSTRA DE LIVROS DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL ESCRITOS PELOS ALUNOS DO CURSO DE

LETRAS◊ XII CONCURSO DE POESIA DA USJT◊ I MOSTRA DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO◊ I EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO NÚCLEO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

O tema central do VVIIIIII SSIIMMPPÓÓSSIIOO MMUULLTTIIDDIISSCCIIPPLLIINNAARR foi “CIÊNCIA E EDUCAÇÃO”.Ingressando em uma nova fase no que diz respeito à produção de conhecimento, a escolhareflete uma preocupação crescente da USJT, através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, com o debate sobre o significado da pesquisa científica. Desde o II SSIIMMPPÓÓSSIIOOos temas, em sua maioria, refletem, direta ou indiretamente, essa preocupação: A Pesquisana Universidade Particular (1995); A Integração Universidade–Comunidade (1996); EnsinoProfissionalizante X Formação de Cientistas (1997); O Computador a Serviço do Cientista(1998); A Legislação da Educação Superior: Ensino, Pesquisa, Extensão (1999); Educaçãoa Distância (2000); O que é Ciência, afinal? (2001). Debruçar-se na análise sobre o sentidoda ciência, na sua interface com a educação, reitera e coloca o debate na sua essência,mostrando uma progressiva maturidade da comunidade universitária frente a esse desafio:produzir e transmitir conhecimento.

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO/CENTRO DE PESQUISA

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

1 ROSÁRIO, H. B. (professor e coordenador do curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Biologia Molecular - USJT);SCHNEIDER, C. V. B. (bióloga e especialista em Biologia Molecular - USJT).

ESTUDO DA CARACTERIZAÇÃO DO PADRÃO HEREDITÁRIO DO DIABETES MELLITUS TIPO II EM 711FAMÍLIAS DO MUNICÍPIO DE OSASCO E REGIÃO - SÃO PAULO, BRASILO diabetes mellitus é uma alteração metabólica crônica e generalizada caracterizada por hiperglicemia, glicosúria,

aumento da degradação de proteínas, cetose e acidose (SEINO, 1996). É classificado em: juvenil ou tipo I (insulinodependente) e tipo II (não insulino dependente) (SANNAZARO, 1984). Geralmente, o tipo I afeta jovens e o tipo II adultoscom mais de 40 anos, 2 a 5% da população adulta (ALMEIDA, 1997). Foram identificados 490 marcadores genéticos noscromossomos 7, 12 e 20. A herança mitocondrial é rara (MAASEN, 1997). Objetivos: determinar a freqüência de diabéticostipo II, em 711 famílias; o número médio de diabéticos por família; o provável padrão de herança genética do diabetes nasfamílias; a idade em média de manifestação do diabetes; e a freqüência da origem ocidental ou oriental dos diabéticos.Material e método: o estudo das 711 famílias foi realizado em três campanhas de detecção do diabetes e orientação genéticana FIEO, em 1998 e 1999. Representantes de cada família responderam a um questionário constando origem étnica- ocidentalou oriental - e nacionalidade, a idade do paciente, idade quando da manifestação do diabetes, sexo, uso de medicamento-insulina ou não - e dieta orientada. Através da genealogia de cada família foi determinado o provável padrão de herançagenética, o risco de ocorrência e a freqüência de diabéticos tipo II nas 711 famílias (segundo OTTO, 1998). Resultados econclusões: das 711 famílias estudadas, 397 ou 55,83%, tinham diabéticos mellitus tipo II. As famílias eram constituídas por4.562 indivíduos, dos quais 830, ou 18,19%, tinham a doença (5% da população tem diabetes tipo II, segundo ALMEIDA,1997). O número médio de diabéticos por família foi de 2,1%. O padrão de herança genética do diabetes mellitus tipo II foiem 97,9% dos casos, autossômico recessivo- o mais freqüente de acordo com LIMA, 1996. A herança genética dos 2,1% dosdemais casos não ficou bem caracterizada. A idade de manifestação do diabetes foi, em média, aos 51 anos (de acordo comVELHO, 1996). Entre os diabéticos, 96,3% eram de origem ocidental e 3,7%, oriental.Palavras-chave: diabetes mellitus, alteração metabólica, diabéticos.

2 NAKAMURA, Wilson Toshiro (professor do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Administração deEmpresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da USJT).

POLÍTICA DE ESTRUTURA DE CAPITAL: ASPECTOS TEÓRICOSUm dos assuntos mais importantes no campo de finanças está relacionado à teoria de estrutura de capital que é

entendida como a composição do lado direito do balanço da empresa em termos de dívidas e ações, ambos avaliados a preçosde mercado. Através da estrutura de capital da empresa, mede-se o grau de endividamento das empresas, ou seja, o quãoendividada é uma empresa numa determinada data e ao longo do tempo. O trabalho que representa um marco no campo daestrutura de capital é o produzido por Franco Modigliani e Merton Miller que publicaram, em 1958, um artigo em quedemonstram conceitualmente que, em um mundo no qual o mercado é perfeito, tanto faz adotar-se uma política de alto oubaixo endividamento. Entende-se por mercado perfeito aquele em que, dentre outras características, não há impostos e custosde transação e todos os participantes podem emprestar e tomar emprestado a uma mesma taxa de juros livre de risco.Modigliani e Miller descobriram, ainda, que o retorno exigido pelos investidores em ações é diretamente proporcional aograu de endividamento da empresa. Dessa forma, à medida que os acionistas suportam maior risco, por conta do maiorendividamento da empresa, acabam exigindo um retorno mais elevado. Os autores escreveram um outro artigo, em 1963,relaxando a suposição de inexistência de impostos na economia. Concluíram que as empresas, por conta das economiasfiscais geradas pelo uso de dívidas, deveriam trabalhar com uma estrutura de capital altamente alavancada. Esses estudospreliminares permitiram desenhar aquilo que passou a ser denominada de “teoria do trade off”, que considera os efeitos emsentido contrário de duas forças: por um lado as economias fiscais acima mencionadas e, por outro, os custos de falênciaesperados. Outras abordagens teóricas têm sido desenvolvidas no campo da teoria de estrutura de capital. Uma delas leva emconta os custos de agência, que decorrem principalmente do conflito de interesses entre acionistas e credores. Outraabordagem reconhece a assimetria de informações entre os administradores e os investidores do mercado, de tal modo queanúncios relevantes de emissão de títulos e ações são encarados como transferência de informações para o mercado. Naesteira da abordagem de assimetria de informação, surgiu a “teoria do pecking order” que conclui que as decisões de estruturade capital são baseadas numa hierarquia de alternativas de obtenção de recursos. Em primeiro lugar, as empresas preferemutilizar-se de recursos gerados internamente. Em segundo lugar, preferem a emissão de novas dívidas, e só em terceiro lugarcolocam como alternativa a emissão de novas ações, justamente por conta dos efeitos negativos que o anúncio da emissão denovas ações tem sobre o preço das próprias ações da empresas.Palavras-chave: estrutura de capital, “teoria do trade off”, custos de agência, assimetria de informação.

3 NAKAMURA, Wilson Toshiro (professor do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Administração deEmpresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da USJT).

OPÇÕES FINANCEIRAS E OPÇÕES REAIS

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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Opções são instrumentos financeiros que dão ao seu titular o direito de exercer a compra (ou a venda) de um ativofinanceiro especificado por um preço e por um período previamente determinados. As opções são consideradas a principalmodalidade de derivativo, principalmente, porque permitem transformar operações financeiras rígidas em operaçõesaltamente flexíveis e de acordo com os interesses das partes interessadas. As opções mais conhecidas no mercado são asopções de ações (de compra e de venda) que são negociadas em bolsas de valores ou em bolsas específicas de opções efuturos. As opções de ações têm como ativo subjacente ações determinadas, normalmente bastantes negociadas no mercado àvista. Além das opções de ações, merecem destaque as opções de taxa de câmbio e as opções de taxa de juros, ambasmodalidades bastante importantes no contexto atual do mercado de títulos de dívida. Para fins de precificação de opçõesfinanceiras, dois modelos são normalmente abordados, a saber: modelo binomial e modelo Black-Scholes. O primeiroconsidera períodos discretos, enquanto que o segundo trabalha com períodos contínuos. O modelo Black-Scholes representauma das grandes descobertas no campo das finanças modernas. Mais recentemente, ganhou importância a discussão sobreopções reais, que envolvem o mesmo conceito das opções financeiras, porém levando em conta o contexto empresarial.Vários projetos de investimentos de capital possuem opções reais “escondidas”, cabendo aos especialistas e avaliadores deprojetos identificá-los e mensurá-los adequadamente. Tais opções reais podem ser de alguns tipos: opção de expansão, opçãode abandono, opção de adiamento e opção de flexibilidade operacional. Muitas situações, em que se faz uso do argumento deopções estratégicas na avaliação de investimentos de capital na verdade, referem-se a opções a serem exercidas no futuro quepodem se tornar, inicialmente, inviáveis em projetos com valor presente líquido positivo.Palavras-chave: opções financeiras, opções reais, modelo binomial, modelo Black-Scholes.

4 NAKAMURA, Wilson Toshiro (professor do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Administração deEmpresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da USJT).

ASPECTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO DE FINANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃODE EMPRESASEmbora as disciplinas de finanças estejam fortemente integradas com outras disciplinas dos cursos de Administração

de Empresas, inegavelmente as mesmas possuem características diferenciadas que as destacam de todas as outras. Emprimeiro lugar, as disciplinas de finanças possuem uma forte relação com os conhecimentos obtidos em outros cursos, asaber, Ciências Contábeis e Economia. Seja no campo da administração financeira, seja no campo de investimentos, osalunos necessitam possuir uma base sólida de conhecimentos de contabilidade financeira e gerencial, bem como de teoriaeconômica, principalmente ligada à microeconomia. Em segundo lugar, os conhecimentos de finanças exigem uma certahabilidade para tratar com números, haja vista que a teoria e a prática de finanças estão se tornando cada vez mais complexasdo ponto de vista matemático e estatístico. Em terceiro lugar, o corpo de conteúdo que pode ser abordado em diversasdisciplinas de finanças é tão grande que extrapola a carga horária normalmente dedicada a tais disciplinas. Uma possibilidadeque já exploramos em outro trabalho consiste em tornar finanças não um conjunto de disciplinas, mas um curso completo eindependente. Outra possibilidade é otimizar o tempo dedicado às disciplinas de finanças ao longo do curso de graduação emAdministração de Empresas, de tal modo que o aproveitamento do aluno seja o maior possível, em vista dos requisitos atuaisdo mercado de trabalho relacionados a grandes e modernas corporações. Os grandes assuntos que necessariamente devem serabordados são: finanças corporativas, investimentos e ativos derivativos. Finanças corporativas devem explorar todos osconhecimentos de finanças aplicáveis a empresas. Investimentos e ativos derivativos são temas que envolvem um relativo edetalhado conhecimento da estrutura e funcionamento do mercado financeiro, bem como dos modelos de precificação deinstrumentos financeiros de uma forma geral. Seja num caso, seja no outro, além de aulas expostas pelo professor deve-seenfatizar fortemente a discussão de conceitos fundamentais e a resolução de problemas e casos. Como recursos pedagógicoscomplementares devem ser cogitados o uso de modelos em computador que permitem fazer desde cálculos mais simples atémais complexos, a montagem de um laboratório de finanças de mercado em que o aluno pratica operações realizadas nomundo real com algumas simplificações, e, ainda, a construção de um simulador de finanças empresariais, em que o aluno éinduzido a verificar em termos práticos as conseqüências naturais de determinadas decisões de política financeira.Palavras-chave: finanças, administração de empresas, recursos pedagógicos.

5 NAKAMURA, Wilson Toshiro (professor do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Administração deEmpresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie e dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da USJT).

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DE EMPRESAS DE NOVAS TECNOLOGIASDesde o surgimento das empresas denominadas de novas tecnologias, um grande debate tem existido acerca da forma

adequada de avaliá-las à luz dos conceitos fundamentais de finanças. Tais empresas são aquelas que nasceram em função dosurgimento de novos negócios em algumas áreas específicas, como por exemplo, Internet e engenharia genética.Principalmente nos Estados Unidos, houve um verdadeiro “boom” de empresas emergentes que, num curto espaço de tempo,lançaram ações no mercado de capitais através de operações denominadas de IPOs (initial public offerings), ou seja, ofertaspúblicas iniciais de ações. Algumas dessas empresas consolidaram-se como investimentos altamente atrativos, em que peseos movimentos de subida e descida que vêm caracterizando, principalmente, o mercado da NASDAQ, mercado de balcão deações no qual as negociações são feitas através de meios eletrônicos. Algumas empresas de novas tecnologias mantêm, hojeem dia, valores de mercado que atingem cifras na grandeza de bilhões de dólares, como, por exemplo, são os casos daAmazon, America On Line e Yahoo!. Os preços das ações experimentaram variações espetaculares por conta do altopotencial percebido pelo mercado em relação à capacidade de tais empresas em gerar lucros crescentes ao longo do tempo. Aquestão que queremos explorar está relacionada à metodologia de avaliação das ações . É sabido que modelos tradicionais,tipo CAPM e modelo de Gordon, não são adequados para tais tipos de empresas, porque as mesmas se caracterizam por umaalta incerteza comparativamente a outras ações de setores mais tradicionais da economia. A solução que vem sendo discutidana literatura especializada consiste em usar a teoria de opções, encarando o capital próprio dessas empresas como se fossem“call options”. Opções são instrumentos derivativos que possuem, por natureza, risco elevado comparativamente a outros

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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instrumentos tradicionais. O principal modelo desenvolvido na teoria financeira para se avaliar opções é chamado de modeloBlack-Scholes. Poderíamos, portanto, usar a fórmula do modelo Black-Scholes para avaliar as ações de empresas de novastecnologias, reconhecendo que elas possuem ativos mais voláteis do que outras. Após um certo período de experiência,poderíamos aquilatar relativamente bem o nível de volatilidade inerente aos ativos de empresas de novas tecnologias. Casohaja muita dúvida em relação ao padrão de volatilidade dessas empresas, poderíamos analisar estatisticamente a relação entreaquelas de setores específicos e de novas tecnologias. Por exemplo, a Amazon é uma empresa de comércio eletrônico quecomercializa livros, CDs e DVDs, principalmente. É razoável supor que tal empresa tenha fundamentos operacionaisrelacionados aos fundamentos de empresas de comércio de livros, de tecnologia de Internet, além de serviços de entregarápida. Se for difícil basear-se nos fundamentos de negócios originais, como é o caso de negócios absolutamente inovadores eque representam ruptura em relação a tudo aquilo que já se fez no passado, então sugerimos tratar a avaliação das ações apartir de novas teorias e cálculos avançados como, por exemplo, a teoria do caos e cálculo estocástico.Palavras-chave: empresas de novas tecnologias, avaliação de ações, teoria de opções.

6 KAZAMA, Tony Tsuyoshi (professor da Graduação e da Pós-Graduação no nível de especialização da Faculdade deDireito da USJT); ESTEVÃO, Tatiana Pagliarussi (aluna da Pós-Graduação no nível de especialização em DireitoEmpresarial da Faculdade de Direito da USJT; graduada em Direito pela USJT).

TEMAS ATUAIS SOBRE DIREITOS INTELECTUAISA categoria dos direitos intelectuais, recentemente, acrescidos às categorias clássicas de direitos, ao lado dos direitos

de personalidade, vem ganhando destaque em razão da evolução tecnológica, em especial, pela criação de novos suportes,meios e processos de difusão e exploração das criações intelectuais humanas, sejam os de caráter estético, destinados àsensibilização do homem ou do seu espírito; sejam os de caráter utilitário, que visam à solução prática de problemasquotidianos do homem e para sua sobrevivência. Dentre os vários aspectos relevantes que envolvem os direitos intelectuais,três são pinçados em virtude da atualidade: primeiramente, os aspectos éticos na exploração da biotecnologia, notadamentecom relação ao reconhecimento, pela atual Lei de Propriedade Industrial, da patenteabilidade dos microorganismostransgênicos; o que, forçosamente, está a gerar muitos investimentos em pesquisa e desenvolvimento dessas criações paraexploração monopolística, decorrendo, daí, perquirirem-se os limites éticos do progresso científico, em confronto com osinteresses econômicos implicados; em segundo plano, a proteção dos direitos intelectuais na Internet, considerando-se oveículo mediático caracterizado como o mais democrático na difusão de informações e conhecimento e a ausência de suaregulamentação que, também, está a gerar inúmeros problemas relacionados à concorrência desleal, principalmente atravésdos atos confusórios, dentro da modalidade de "e-commerce"; e, por último, a previsão legal da licença compulsória naexploração de patentes de invenção e modelo de utilidade, analisando-se as hipóteses legais de sua concessão pela autoridadeestatal e as condições de exercício dessa licença compulsória, abordando, ainda, a questão da legitimação da importaçãoparalela de bens colocados no mercado exterior com autorização do titular da patente.Palavras-chave: direitos intelectuais, direitos de autor, propriedade industrial, biotecnologia, Internet, quebra de patente,importação paralela.

7 BOLONHINI JÚNIOR, Roberto (professor de Graduação e Pós-Graduação do Curso de Direito da USJT, mestre edoutorando em Direito Civil pela PUC-São Paulo).

A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS E A LEGISLAÇÃO CIVIL - PÁTRIA E O CÓDIGO DE DEFESA DOCONSUMIDORO presente trabalho visa a demonstrar a importância da Teoria Geral dos contratos, regulada pelo Código Civil de

1916, nos artigos 1.079 a 1.121; pelo Código Civil de 2002 (Lei n. 10.406) nos artigos 427 a 480, e pela Lei n. 8.078/90. Emuma apertada síntese, deve-se salientar que a teoria geral referida trata do conceito de contrato, dos seus requisitos deexistência e de validade, dos princípios norteadores dos contratos, dos pressupostos de formação, dos efeitos particulares etc.Comparada à legislação civil- pátria, serão demonstradas as eventuais modificações ocorridas no Código Civil de 2002; vistoque, respeitado o período de “vacatio legis” sem alterações legislativas, no ano vindouro, o Brasil terá uma nova legislaçãocivil vigente. Em muitos aspectos da teoria geral mencionada, o legislador do terceiro milênio manteve a mesma linha depensamento doutrinário do legislador de 1916; mas é, indubitável, como foi dito, que algumas alterações ocorreram; a títulode exemplo: o contrato por terceiro a declarar e os prazos decadenciais dos vícios redibitórios. Finalizando, impossível serianão tecermos comentários a respeito do Código de Defesa do Consumidor, isto é, os princípios e regras da Teoria Geral doscontratos na relação de consumo, evidenciando sua importância no novo milênio.Palavras-chave: contratos, civil, consumidor.

8 SILVA, Sílvio Madureira da (administrador de empresas; Pós-Graduação Lato Sensu em Logística Integrada àControladoria e Negócios – FIPECAFI-FEA/USP; responsável pelo Planejamento Estratégico da Logística na Ford MotorCompany do Brasil).

ENGENHARIA DO FLUXO DE MATERIAIS (JIT/SMF)As indústrias, em sua maioria, mobilizam materiais na cadeia logística desde o fornecedor até o produto final. A

Engenharia do Fluxo de Materiais envolve o desenvolvimento e implementação de processos logísticos, tais como, “Just InTime” (JIT), “Kanban” (pull system), Seqüenciamento, Pré-Seqüenciamento, Utilização de Kit's, Células Modulares etc.

Um outro processo que vem sendo utilizado é o SMF (Fluxo Sincronizado de Materiais) que abrange o mapeamentode todas as peças, desde a doca do fornecedor, recebimento, abastecimento de linha de montagem até a expedição do produtoacabado. Serão tratadas as formas de dimensionar os estoques; as vantagens, as regras e o funcionamento de cada um dosprocessos logísticos relacionados aos fluxos de materiais.Palavras-chave: materiais, processos logísticos, estoque.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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9 ROBLES, Léo Tadeu (economista; mestre e doutor em Administração de Empresas pela FEA/USP; pesquisador doCentro de Pesquisa em Logística Integrada à Controladoria e Negócios – FIPECAFI – FEA/USP; professor em cursos dePós-Graduação e Graduação em Administração de Empresas; consultor nas áreas de Marketing, Projetos, Transportes eLogística; coordenador do Pós-Graduação Lato Sensu em Logística Integrada à Controladoria – USJT).

RELACIONAMENTO COM OPERADORES LOGÍSTICOS: ALIANÇAS ESTRATÉGICAS?A indústria automotiva tem se notabilizado, no mundo, como inovadora em práticas gerenciais, principalmente, nas

atividades logísticas. Além disso, o setor apresenta-se como benchmarking mundial na adoção de novas formas de produção,de relação com fornecedores e na terceirização de serviços e atividades, anteriormente consideradas essenciais. Dentre essas,destaca-se a logística, que passa a ser contratada de empresas especializadas, denominadas operadores logísticos. Aimportância estratégica dos serviços logísticos contratados, os longos e exigentes processos de contratação, a duração doscontratos firmados e a dificuldade e custos envolvidos na substituição de contratados poderiam indicar que a relação entre asmontadoras e operadores logísticos se caracterizaria como de parcerias ou alianças estratégicas. Essa hipótese foi objeto detese recente do autor, desenvolvida junto às empresas automotivas, montadoras de automóveis de passeio no Brasil,quandoforam descritas as práticas atuais de relacionamento com operadores logísticos realizadas no referido segmento.Palavras-chave: logística empresarial, indústria automotiva, alianças estratégicas e operadores logísticos.

10 DAVIDOVICI, Fábio [engenheiro civil pela POLI/USP; pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV/SPe pós-graduado pela APICS (American Production and Inventory Society) Supply Chain Controller das Editoras Ática eScipione).

O IMPACTO DA GESTÃO DA DEMANDA NA CADEIA DE VALOR NAS EMPRESASA Gestão da Previsão de Vendas está diretamente ligada ao sucesso do negócio e à sustentação de uma vantagem

competitiva. É através da Previsão da Demanda que toda a cadeia de suprimentos é planejada (Planejamento de Produção,Políticas de estoque, Gestão do chão de fábrica, Suprimentos, etc...). Um erro significativo nessa previsão pode gerar grandesprejuízos no resto da cadeia. Os impactos potencialmente negativos são: custos de estocagem (financeiro e armazenagem) eos custos das vendas perdidas devido ao “Stock out”. A demanda pode ser classificada como independente e dependente. Aindependente comporta-se em função da demanda do mercado e a dependente sempre é função da primeira. A demandadependente, atualmente, é determinada pelo sistema “MRP” que foi o embrião do ERP. Temas importantes serão abordadoscom enfoque em casos práticos, tais como: a demanda e o modelo das forças competitivas de Michael Porter, o impacto daInternet e a Gestão da Demanda com os sistemas Business to Business (B2B) e Business to Consumer (B2C), o conflito deinteresses entre as diversas áreas da empresa em função da Previsão da Demanda (Finanças, Marketing e Produção) etc.Palavras-chave: cadeia de valor, vantagem competitiva, previsão de demanda.

11 MIGUEL, Emerson (bacharel em Propaganda e Marketing; pós-graduado em Logística Integrada à Controladoria eNegócios – FIPECAFI-FEA/USP; supervisor de Pré-Produção e Black-Belt do Projeto 6 Sigma em Logística da Ford MotorCompany Brasil).

SIX SIGMA NA LOGÍSTICAComo implementar o plano estratégico, melhorar a qualidade, melhorar os custos e prazos e ainda manter foco no

cliente? Uma das alternativas é implantar um projeto 6 Sigma voltado para o consumidor.O 6 Sigma é uma metodologia, umamudança de cultura que busca a satisfação do cliente, reduzindo as variações dos processos e produtos. É baseado no desviopadrão da curva estatística normal; focado na melhoria da satisfação do cliente, na redução de defeitos e desperdícios; visa autilizar os melhores recursos, dedicados 100%. É um sucesso na maioria das empresas que o utilizaram, sendo consideradouma iniciativa da liderança. Para aplicar a metodologia são definidos projetos, nos quais são utilizadas ferramentas dequalidade e técnicas estatísticas, seguindo o princípio do DMAIC (Define, Measure, Analize, Inprove e Control). Essesprojetos são escolhidos através de um check list e sempre têm como principal objetivo a satisfação do cliente. As metas do 6Sigma são: aumento da satisfação do cliente; redução de defeitos; melhoria de rendimento; aumento do valor para o acionista;e melhoria da imagem da empresa. Serão descritos alguns dos potenciais ganhos com utilização do projeto 6 Sigma naLogística.Palavras-chave: qualidade, custos, prazos e cliente.

12 ARANTES, Priscila (professora de Pós- Graduação no curso de Criação Visual e Multimídia da USJT).PANORAMA DA CIBERARTE NO BRASILJá se tornou lugar comum a constatação de que as novas tecnologias e os meios de comunicação de massa trouxeram

consigo uma modificação na nossa visão sobre o espaço. Para Philippe Quéau assistimos a uma paródia da revoluçãocopernicana de Kant, só que aqui não se trata mais da ordem dos conceitos, mas da produção de imagens significantes. ParaKant o espaço é uma representação necessária “a priori”: condição prévia da relação entre sujeito e objeto. Para nós, trata-sede admitir que o espaço é, no mínimo, um dado relativo, não mais um fundamento prévio do real. Converte-se em umreferente modelizável; um espaço virtual, eletrônico, imaterial, em constante movimento. De Lyotard a Paul Virilio, o espaçoparece esfarelar-se tornando-se um abstrato que troca sua imobilidade por uma mobilidade virtual: "...ele não é feito deunidades, mas de dimensões, ou, antes, de direções movediças", dirá Deleuze. Com a revolução da informática, o advento docomputador e das tecnologias digitais e numéricas e, conseqüentemente, desse novo espaço nômade, fluído, nasce uma novacultura, a cibercultura, e, no seio dela, encontram-se as produções em ciberarte. Uma das características determinantes dessanova arte tem sido a interatividade, qualidade que permite através de interfaces como “mouses”, teclados, luvas, capacetes,óculos, sensores, câmeras, o homem conectar-se com as máquinas. Surge aí uma arte em que o antigo espectador troca arelação contemplativa diante do objeto artístico por uma relação interativa, vivida durante um processo de descobertas em

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tempo real. Com as tecnologias numéricas não se trata somente de uma participação na construção do sentido, como nas artesparticipacionistas dos anos 60, mas, realmente, de uma espécie de co-produção da obra, desde que o usuário é chamado aintervir diretamente, a fazê-la acontecer. A obra interativa é modificada em tempo real dando respostas instantâneas paraquem a experimenta: ela se dá nesse fluxo, nesse contato e diálogo que estabelecemos com a máquina. As experimentaçõesem ciberarte vêm crescendo no Brasil nos últimos anos. Desde o início dos anos 90, uma série de artistas brasileiros estãodesenvolvendo trabalhos na área, subvertendo os conceitos tradicionais da estética. Questionar as distâncias espaço-temporais, criar ambientes que ampliam o campo perceptivo do "espectador" bem como criar espaços específicos decooperação nos quais os usuários experimentam, compartilham, transformam e intensificam maneiras de sentir e ver omundo. Até mesmo problematizar questões da área da Biologia, no fazer artístico, tem sido a tônica da ciberarte no país.Ciberinstalações, cibercenários, ambientes em realidade virtual, sistemas multiusuários, telepresença, teleperformances,robótica, vida artificial, trabalhos “on e off line” são algumas das formas que os artistas brasileiros vêm trabalhado com ociberespaço. Em tal sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um breve panorama da ciberarte brasileira:trabalhos que têm colocado a arte brasileira dentro das produções mais instigantes do panorama internacional.Palavras-chave: arte, ciberarte, cultura e virtual

13 ALMEIDA, Sandra Estefânia de (aluna de Pós- Graduação em História da Arte - USJT, graduada em Moda pelaUniversidade Paulista).

TARSILA: "A CAIPIRINHA VESTIDA DE POIRET"No início do séc. XX o Brasil ainda sofria muita influência da cultura européia; tudo era feito de acordo como

acontecia lá. Aliás, quase tudo se trazia da Europa, desde mobiliário, louças, peças artísticas, figurinos, roupas e atécomportamento. A sociedade paulistana se espelhava na cultura européia para sentir-se prestigiada, elegante e educada. Erapreciso mostrar que nosso país estava a par do que acontecia do outro lado do oceano atlântico e, por isso, merecia serrespeitado e admirado. Em meio a tanta fidelidade aos cânones europeus, em 1922, um grupo de jovens inquietos, motivadospelo progresso da cidade de São Paulo após a 1ª Guerra Mundial, a repercussão ainda presente da exposição de Anita Malfattiem 1917 e a comemoração dos 100 anos da Independência do Brasil, insistem em criar algo eminentemente nacional,buscando no próprio país a expressão artística que faltava. Elegem os dias 13, 15 e 17 de fevereiro deste mesmo ano para darinício ao movimento modernista que preconizava a busca das raízes brasileiras. Para tanto, buscam na própria Europa asvanguardas artísticas com as quais vão trabalhar. Foi na Europa que encontraram a base para construir sua pintura, pois foramestudar com grandes pintores europeus e acabaram por trazer essas idéias em suas bagagens, ou seja, importaram os estilos ládesenvolvidos, o que não significa dizer que apenas copiaram esses estilos, pelo contrário. Os artistas modernistas, entre eles,Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Di Cavalcante e Tarsila do Amaral conseguiram aliar assuntos de ordem estritamentenacional aos processos da pintura moderna com a qual entraram em contato. Ressalte-se, porém, que, apesar de buscaremuma identidade nacional e acreditarem no progresso brasileiro, continuavam inseridos numa sociedade "afrancesada". Tarsilado Amaral, por exemplo, vestia-se com criações de Paul Poiret - renomado estilista francês que ditava a moda em seu país -ao mesmo tempo em que defendia o uso de "cores caipiras", como eram chamados seus rosas e azuis. O presente trabalhopretende discutir exatamente esse ponto controverso na produção modernista - o uso de produtos europeus no mesmomomento em que se desejava um país independente de influências estrangeiras. Para tanto, será analisada a elegância deTarsila do Amaral sob as mãos de Paul Poiret e a pintura nacionalista dela.Palavras-chave: Tarsila do Amaral, Modernismo, moda, Paul Poiret.

14 SOUZA, Claudia Cruz de (aluna de Pós-Graduação do curso de História da Arte e do Regime de Iniciação Científicada USJT; jornalista graduada pela USJT).

O JORNALISMO DA SEMANA DE 22A Semana de Arte Moderna no Brasil, que aconteceu, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal

de São Paulo, foi um marco de suma importância para a arte brasileira do século XX. Foi graças ao movimento que nasceu oembrião para a modernização das artes brasileiras, além de ter como um de seus objetivos principais tornar o Brasil um paísindependente na criação e produção artísticas, livrando-se, assim, da herança artística européia que não era condizente com arealidade nacional. A proposta da Semana de Arte Moderna foi vista por dois ângulos diferentes: de maneira extremamentepositiva para quem conhecia e concordava com o projeto de tornar o Brasil um país independente da cultura européia, aindaque somente cem anos depois de sua Independência de Portugal; e de uma forma mais negativa, por um grupo socialconservador que, tendo Monteiro Lobato como um porta-voz na imprensa, nem mesmo conhecia a proposta que osModernistas traziam, no entanto já a rotulavam como ruim. A imprensa exerceu papel fundamental nessas tomadas deposição, pois era pelos jornais e revistas da época que este movimento começou a ser divulgado. A propósito, tal imprensanão tinha como primeiro mandamento a imparcialidade, direcionando assim as posições da sociedade. E é exatamente nesteponto que nos prendemos para analisar os contrastes entre esses dois segmentos: uma parte da imprensa que tinha comoobjetivo divulgar um movimento que buscava uma identidade própria para a cultura no Brasil e uma outra que, mesmo antesde analisar o novo processo, já o julgava e o colocava no banco dos réus, sendo considerada o grande vilão que vinha destruiras heranças culturais do País. A Semana de Arte Moderna aconteceu debaixo de muitas vaias e de repulsa da sociedade daépoca e a imprensa estava lá, bem dividida, entre os amantes e os que odiavam aquele movimento. Essa é a cobertura que sedeve analisar sempre, para haver uma conclusão do que realmente representou tal movimento.Palavras-chave: modernismo no Brasil, semana de 22, semana de arte moderna, arte no Brasil.

15 DOMINGUES, Claudio Moreno (professor do Tijucussu Pueri Domus Escolas Associadas São Caetano do Sul. pós-graduado em História da Arte pela USJT; aluno do Regime de Iniciação Científica -USJT; pós-graduado em História,Sociedade e Cultura pela PUC São Paulo).

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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PARANÓIA OU INCOMPREENSÃO?Com este trabalho pretendo contribuir para as discussões sobre o significado e as repercussões da Semana de Arte

Moderna de 1922. As primeiras décadas do século XX foram relevantes tanto para a arte européia quanto para a artebrasileira. Enquanto a Europa sofria os reveses da I Guerra Mundial e a Rússia era vitoriosa na sua revolução proletária,experiências estéticas agitavam o cenário das artes; o Modernismo, gradativamente, assumia uma posição agressiva frente aotradicionalismo acadêmico da “Belle Époque”. No Brasil, uma nova classe urbana e industrial debatia-se com as tradicionaise enraizadas oligarquias agrárias. Nesse contexto, o ano de 1917 foi marcado pela exposição individual de Anita Malfatti que,após estudos no exterior, sentiu-se encorajada a expor seus trabalhos que empregavam cor e simplificação de formas e linhas,com força e expressividade. As reações foram as mais variadas. A elite intelectual paulista não assumiu uma posição clara;basicamente reinava o desconhecimento sobre as investidas das vanguardas européias, o que impedia uma compreensão maisampla da estética moderna. Os aplausos foram cautelosos e as críticas ferozes. Dias após a abertura da exposição, um artigono jornal “O Estado de São Paulo”, intitulado "Paranóia ou Mistificação", assinado pelo escritor Monteiro Lobato, seriaarrasador, um verdadeiro "balde de água fria" no ânimo dos modernistas, contudo, serviu como um estímulo amargo para asiniciativas que resultariam na Semana de Arte Moderna de 22. Anita foi, possivelmente, a maior vítima da crítica de Lobato.Apesar de todo o apoio do grupo modernista e do estímulo que recebeu para participar da Semana de 22, paulatinamente,assumiu uma postura menos ousada em seus trabalhos, o que poderia ser visto, tanto como uma regressão, quanto como umaopção consciente frente à concepção teórica nacionalista do Modernismo. Essa é uma questão que ainda precisa seresclarecida. Em 1922, Monteiro Lobato editou dois livros Modernistas com capas de Anita Malfatti, em aparente oposição asua postura de 1917. Diante da contradição vivida pelo escritor, fica sublinhado que sua revolta inicial não era exatamentecontra a arte de Malfatti, mas, talvez, a possível invasão que a plástica moderna poderia representar em nossas fronteiras.Lobato era um moderno, sem se aperceber disso, pois ao combater os nossos vínculos culturais coloniais com a Europa, emfavor de uma causa cabocla (ou Jeca), denotava proximidade com o modernismo. A troca de farpas continuaria, mas apesardas controvérsias, Anita e o modernismo sagraram-se vitoriosos, contribuindo positivamente para nossa formação artística ecultural.Palavras-chave: Modernismo, Semana de Arte Moderna, Anita Malfatti, Monteiro Lobato.

16 PIERONI, Anna Maria A. dos Santos (aluna de Pós-Graduação Lato Sensu do curso de História da Arte e do Regimede Iniciação Científica -USJT).

O ESTILO ART DÉCOR NA SEMANA DE 22A consagração desse estilo se deu em Paris, a partir de 1925, na grande Exposição das Artes Decorativas. Neste

período entre guerras e em meio a um crescente processo de industrialização, artistas buscavam estabelecer uma expressãoprópria de seu tempo, produzindo uma arte baseada na geometrização, dinamismo e estilização das formas, a fim de,conseqüentemente, melhorar a qualidade do “design”. A influência que esse estilo exerceu sobre os artistas brasileiros podeser percebida na Semana de 22, ocorrida em São Paulo, com os trabalhos de Antônio Gomide, Antônio Garcia Moya, ReginaGraz, Ismael Neri, Rêgo Monteiro, Brecheret, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Cada um destes artistas interpretará estatendência decorativa de maneira pessoal, usando diferentes técnicas, porém seguindo as mesmas diretrizes, consideradas"modernas" para a época. Tal apresentação visa a mostrar as características do Art Décor presentes em algumas das obrasdestes artistas. Numa abordagem comparativa serão apresentados trabalhos em diferentes segmentos das artes decorativas:tapeçaria, afrescos, vitrais, esculturas, pintura de interiores, quadros, roupas e móveis. O que se pretende é destacar oselementos mais representativos do estilo, fornecendo uma visão geral de como esta estética foi interpretada no Brasil e suaimportância para a formação da arte contemporânea brasileira.Palavras-chave: Art Décor, Semana de 22, artes decorativas.

17 CANTO, Daniela Maria (bacharel e licenciada em Educação Artística pela UNICAMP; pós-graduada em História daArte pela USJT; aluna do Regime de Iniciação Científica - USJT; professora de Composição e Gravura do curso de EducaçãoArtística das Faculdades Integradas de Guarulhos)

INFLUÊNCIA DAS VANGUARDAS ARTÍSTICAS EUROPÉIAS NO MODERNISMO BRASILEIROOs artistas plásticos participantes da Semana de Arte Moderna - em exposição ocorrida de 13 a 17 de fevereiro de

1922, que teve lugar no espaço acadêmico do Teatro Municipal de São Paulo - apresentaram uma nova visualidade no campoestético e formal artístico. Tal visualidade foi marcada por uma grande disparidade entre os estilos de cada um dos artistas, emesmo entre as obras desenvolvidas por um mesmo artista. Os elementos como forma, cor, textura, organização espacial,configuravam-se distintamente em cada obra. Isso se explica pelo caráter experimental das novas tendências que eracaracterístico do desenvolvimento da arte modernista brasileira nesse momento. Ao contrário do que possa parecer, esseconjunto heterogêneo de obras de diversos estilos teve uma convivência pacífica, diferentemente do que ocorria nasvanguardas européias. Havia entre os brasileiros, uma coesão, que foi determinada pela vontade de renovação cultural,constituindo uma união contra o academicismo vigente, no Brasil, até então, com pretensões de abalar a tradição acadêmicaherdada da Europa. Esses novos trabalhos apresentavam uma atualização da linguagem plástica, paradoxalmente baseada emelementos trazidos do contato com as vanguardas européias conjugados a elementos pertencentes à tradição culturalexclusivamente brasileira. Estabeleciam, portanto, uma arte plasticamente inédita. Em três acontecimentos, anteriores àSemana de 22, já podiam ser verificados os fermentos que firmariam a nova visualidade. Lasar Segall mostrava pinturas edesenhos derivados do expressionismo alemão, já em 1913, em exposição em São Paulo e Campinas. Anita Malfatti, naexposição de 1917, em São Paulo, apresentava pinturas que variavam entre influências impressionistas, expressionistas,cubistas, fauvistas e primitivistas. O terceiro evento que precedeu a ação de 22 deu-se no campo escultórico, quando o grupodos modernistas - que vinham se reunindo e que seriam os idealizadores da Semana - entraram em contato, em 1920, com aobra que Victor Brecheret vinha desenvolvendo junto ao Palácio das Indústrias. As esculturas do artista obedeciam a um

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rigor construtivo, denunciando uma relação direta com a vanguarda francesa, apresentando elementos característicos da obrade escultores franceses, como Rodin, e, também - o que se evidenciaria mais tarde - elementos formais do Art Déco e doCubismo. A força dessas novas idéias predecessoras que ganhou um enfoque evidencialmente manifesto na Semana de 22seria sentida para muito além do evento. Após a Semana verifica-se uma afirmação de estilos particulares e o surgimento denovos artistas que integrariam o quadro de modernistas brasileiros, concretizando o que havia sido inicialmente umaexperimentação.Palavras-chave: Modernismo brasileiro, Semana de Arte Moderna, construção formal, Anita Malfatti, Lasar Segall, VictorBrecheret.

18 RODRIGUES, Aurora de Jesus (doutora em Lingüística Geral e Semiótica pela USP, coordenadora do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Inglesa da USJT).

O ESPECIALISTA EM LÍNGUA INGLESAOs atuais alunos do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em língua inglesa pertencem, na sua grande maioria, ao sexo

feminino, cuja idade concentra-se na faixa dos trinta anos. Lecionam na rede estadual há, aproximadamente, oito anos. Osdemais exercem funções adminstrativas em empresas, onde utilizam o emprego do idioma inglês. A escolha desse curso foimotivada pelo prazer da atualização profissional e pelo currículo atraente oferecido.Os estudantes não têm encontradodificuldades no curso, visto que os professores e os conteúdos programáticos têm correspondido às suas expectativas acontento.Palavras-chave: alunos, curso, professores.

19 FREIRE, Maximina Maria (professora assistente e doutora do Programa de Estudos Pós-Graduados em LingüísticaAplicada e Estudos da Linguagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

O PROFESSOR DE INGLÊS E O LETRAMENTO DIGITALA demanda e as expectativas de uma sociedade que se digitaliza, dia-a-dia, passam a requer que sejamos capazes de

não apenas lidar com as novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC), mas, sobretudo, de interagir por meiodelas. Em um contexto social assim caracterizado, emerge uma ambientação instrucional inédita que, para ter seu potencialsignificativamente explorado, precisa reconsiderar conceitos básicos e buscar entendimento para a repercussão do uso docomputador como interface midiática na obtenção de objetivos educacionais. Partindo dessa argumentação, este trabalho temcomo objetivo conceituar o letramento digital e refletir sobre questões dele decorrentes, pondo em destaque o professor delíngua inglesa e sua função mediadora em ambientes midiatizados de aprendizagem.Palavras-chave: letramento digital, formação de professores, NTIC, ensino-aprendizagem de inglês.

20 RAMOS, Rosinda de Castro Guerra (professora associada da PUC-SP - curso de Pós-Graduação Lato Sensu deLinguística Aplicada e Estudos da Linguagem).

COMO O PROFESSOR DE MÍDIA DIGITAL SE VÊ?A pesquisa a ser relatada faz parte de um projeto maior desenvolvido em parceria e denominado "O professor de

inglês da rede pública de ensino e suas representações", cujos focos de investigação são: as representações que professores deinglês da rede pública de ensino fazem sobre si mesmos, seus alunos e a prática docente; as possíveis transformações queessas representações sofrem por influência de sua participação em um curso específico de formação de professores; e osinstrumentos de pesquisa aplicados à identificação e interpretação dessas representações e suas transformações. Este trabalhofocaliza parte de um dos objetivos, i.e., identificar as representações que o professor de inglês faz a respeito de seu papelcomo profissional. Para a consecução desse objetivo foi utilizado um questionário, contendo três afirmativas básicas, (oprofessor que eu sou, o professor que eu gostaria de ser e o professor que eu temo ser), adaptadas do trabalho de Diamond(1997), usado como instrumento para reflexão. A coleta de dados foi feita junto aos professores-alunos do curso “Reflexãosobre a ação: o professor de inglês aprendendo e ensinando”, ministrado na PUC-SP. Esse curso compõe-se de oito módulosministrados durante dois semestres. Os dados para esse trabalho foram coletados durante os anos de 1999 a 2001, sempre noinício do segundo módulo do curso e contou com um total de 223 professores participantes. Os dados coletados foraminterpretados à luz das categorias que foram emergindo das escolhas lexicais proeminentes feitas por esses participantes. Osresultados apresentam e discutem as representações sobre o papel profissional desses participantes que se constroem em tornode cinco temas.Palavras-chave: representação; formação de professores; reflexão; ensino-aprendizagem de línguas.

21 DAMIGO, Fernanda L.R.M. (professora de Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas no curso de Pós-GraduaçãoLato Sensu em Língua Inglesa); BATTISTINI, Flora M.; MIYAMOTO, Margareth R.J.; RAYA, Nadia (alunas do curso dePós-Graduação Lato Sensu em Língua Inglesa).

ORIENTAÇÕES DE PESQUISA EM LINGÜÍSTICA APLICADAA Lingüística Aplicada proporciona ao pesquisador uma grande variedade de temas, métodos e orientações de

pesquisa. Embora bastante rica e diversificada, essa área de pesquisa e atuação é ainda muito pouco conhecida dos nossosalunos. O objetivo dessa apresentação é oferecer ao pesquisador iniciante um primeiro contato com três grandes orientaçõesde pesquisa em Língüística Aplicada ao Ensino de Línguas: orientações descritivas, interpretativas e críticas. A idéia dessaapresentação surgiu da leitura e discussão, em aula, do artigo "Alternatives in TESOL Research: Descriptive, Interpretive,and Ideological Orientations" de Cumming (TESOL QUARTERLY Vol. 28. No. 4, Winter 1994). O artigo em questão foi oponto de partida de um estudo mais aprofundado dos alunos e alunas que buscaram mais bibliografia sobre as orientações depesquisa de seu interesse. Esse processo cristalizou-se no trabalho de conclusão de curso e culminou nessa apresentação. A

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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apresentação conta com uma introdução da professora seguida da participação de três alunas que irão discorrer sobre as trêsorientações de pesquisa, falando sobre a definição, escopo, valor e limitações. Essa apresentação irá fornecer um panoramageral de possíveis caminhos a serem trilhados nessa área tão fértil que é a Lingüística Aplicada ao Ensino de Línguas.Palavras-chave: metodologia, pesquisa, ensino-aprendizagem.

22 ROSA, Marcello Marcelino (bacharel em Língua e Literatura Inglesas -PUC-SP. mestre em Lingüística -PUC-SP;RSA COTE International House/Seven SP; doutorando em Lingüística-Unicamp).

A ESTRUTURA DAS CONSTRUÇÕES RESULTATIVASA sintaxe comparativa é uma área de intensa pesquisa para a qual a teoria de Princípios e Parâmetros tem contribuído

substancialmente em todas as suas versões e formulações. À luz dessa teoria, este trabalho investiga, através da comparaçãoentre inglês e português, a evidência da existência de um parâmetro sintático que caracteriza duas famílias diferentes delínguas naturais: o parâmetro de composição. Conforme proposto por SNYDER (2001), esse parâmetro é responsável pelolicenciamento da livre produção de compostos do tipo substantivo+substantivo (N+N compounding), um requerimentonecessário para que uma língua natural possa exibir estruturas resultativas (e também estruturas do tipo verbo+partícula,make-causative, put-locative, entre outras). Embora haja discordância (NAPOLI, 1992), em geral, a literatura sobrepredicados secundários resultativos exclui a possibilidade de tais estruturas ocorrerem em línguas românicas, uma vez queelas não apresentam a marcação paramétrica necessária para seu licenciamento. Este trabalho investiga, portanto, a existênciade estruturas resultativas em Português Brasileiro (PB), partindo do pressuposto de que elas existem em PB. As estruturasresultativas em PB, no entanto, apresentam uma estrutura interna bem diferente de suas contrapartes inglesas, o que sugereque a semelhança seja apenas superficial.Palavras-chave: estrutura resultativas, parâmetro, línguas naturais.

23 GOUVEIA, Heloisa Helena Lago (mestre em Comunicação e Semiótica, PUC – SP; bacharel em Letras, Português eEspanhol- USP e em Língua e Literatura Inglesa- PUC – SP; professora do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em LínguaInglesa- USJTe de Inglês Oral -PUC-COGEAEe em empresas ; Lead Tutor - VEKTOR, projeto América Latina; tradutorapública e intérprete comercial de Espanhol).

A ORALIDADE NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA A DISTÂNCIAApresentação de abordagem de ensino de inglês a distância com elementos de ensino presencial. A inovação da

abordagem está na aplicação de tecnologias interativas no ensino do inglês oral. O desafio está em como desenvolver oaprendizado com autonomia, gerenciar a flexibilidade, ações e o tempo de estudo. Destaca-se a conscientização do aprendizsobre seu processo de aprendizagem, habilidades, estratégias e objetivos lingüísticos. A proposta retoma o modelo sugeridono método comunicativo tradicional: as fases iniciais de apresentação e prática são delegadas a recursos tecnológicos. A faseda transferência conta com a participação do tutor. Nessa fase, o intercâmbio cultural em situação de aprendizadosignificativa torna a comunicação real e efetiva. A utilização de diversas plataformas realistas considera a diversidade dalíngua inglesa, em especial, a língua oral, o que promove motivação, auto-confiança e conscientização dos papéis do aprendize do tutor, num mundo globalizado e digitalizado.Palavras-chave: tecnologias da educação, ensino a distância, inglês como língua estrangeira,inglês oral.

24 BOSSA, Nadia A. (professora e supervisora da Faculdade de Psicologia da USJT, na cadeira de Psicologia Escolar eProblemas de aprendizagem de 1993 a 2002; Pedagoga; Psicóloga; Psicopedagoga; mestre em Psicologia da Educação -PUC/SP; doutora em Psicologia e Educação - USP; diretora e clínica do CEAP – Centro de Estudo e AtendimentoPsicopedagógico, de 1987 a 2002; professora e supervisora no curso de especialização em Psicopedagogia - PUC/SP de 1988a 2001; coordenadora do curso de especialização em Psicopedagogia - Instituto Metodista de Ensino Superior, de 1987 a2001).

FRACASSO ESCOLAR: UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICOA presente pesquisa é um estudo sobre o sintoma escolar, considerando sua dimensão social e sua singularidade. A

perspectiva de análise adotada inspira-se no paradigma pós-moderno e define-se por uma abordagem teórico-prática. Nossoponto de partida foi o desenvolvimento de dois casos clínicos que se constituíram eixo condutor do percurso teórico. Aselaborações teóricas apresentadas estão ancoradas na Psicopatologia Psicanalítica; contudo, para além da singularidade,buscamos, na Filosofia e na Psicologia, recursos teóricos para melhor apreensão desse fenômeno particular, emborasintomático, do mundo em que vivemos. O sintoma escolar se apresenta com especificidade; é essencialmente mobilizador,determinado e valorizado culturalmente, e encontra condições de possibilidade num sujeito psíquico singular. Aespecificidade do sintoma escolar interroga-nos sobre a relação, de uma forma particular, da psique com as características domundo contemporâneo. A tessitura deste trabalho foi determinada por nossa experiência clínica. Desse lugar, diante dofenômeno empírico, interrogamo-nos sobre o alcance e os limites das teorias que fundamentam nossa prática. Focalizamos osintoma escolar com base em diferentes perspectivas: análise do sintoma em sua determinação cultural; análise do sintoma nocontexto da instituição escolar; e análise do sentido do sintoma no contexto da singularidade individual, considerado combase na estrutura da personalidade. Em uma primeira aproximação, o termo sintoma significa um entrave que faz sinal.Sinaliza que em nossa cultura a escola vai mal, a família sofre, a criança adoece. Assim, a expressão sintoma escolar refere-sea todo tipo de entrave que leva ao fracasso escolar, seja decorrente de aspectos culturais, sociais, familiares, pedagógicos,orgânicos, intrapsíquicos etc. É importante esclarecer que, na abordagem de nosso trabalho, esses aspectos não existem deforma isolada, e, com isso, queremos dizer que não há nada que aconteça no âmbito de um desses aspectos que não interfiraou modifique todos os demais. O sintoma e, conseqüentemente, o fracasso escolares impõem questões essenciais àqueles quese dedicam a seu estudo. São elas: sua determinação cultural, sua urgência e suas condições de possibilidade nasingularidade. Ao falarmos na determinação cultural do sintoma na aprendizagem, estamos referindo-nos ao papel da escola

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em sua ocorrência. Essa instituição objetiva responder a um ideal de educação e traz consigo a dimensão do impossível.Preparada para receber a criança ideal e tendo responder às demandas narcísicas da humanidade, está fatalmente fadada afracasso. Essa mesma trama que impõe à escola a dimensão do impossível determina a urgência na anulação de seus efeitos.Estruturada em torno de um conceito imaginário – a criança ideal -, projeta na criança real a culpa pela impossibilidade deconcretização dos fins a que se destina. A criança que não aprende o que a escola determina suporta toda a rejeição destinadaàqueles em que se questiona o ideal narcísico. Se, por um lado, o resultado do não-aprender, em nossa cultura, é uma imagemexcessivamente desvalorizada de si mesmo e uma deterioração do eu; por outro lado, a condição biológica do ser humano émais um agravante na urgência determinada pela natureza do sintoma. A maturação biológica é um fator que devemosconsiderar quando se trata de aquisições cognitivas e a aprendizagem escolar está dialeticamente vinculada a aquisições dessanatureza. Enfim, o sintoma escolar traz consigo uma urgência, visto que a maturação biológica pode imprimir-lheirreversibilidade orgânica, e a resposta do meio ao sujeito que suporta, a marginalidade definitiva. Nossa pesquisa buscouresponder as seguintes questões: diante do peso da cultura, quais são as condições de possibilidade desse sintomaculturalmente determinado, ou seja qual a natureza da relação psique-mundo que determina a formação desse sintoma dacontemporaneidade? Qual a relação entre a singularidade e a configuração do sintoma escolar? Qual deve ser o lugardestinado ao sintoma escolar no contexto da clínica? Essas questões acabaram por colocar em crise conceitos centrais deteorias que fundamentavam nossa prática clínica e levaram-nos a procurar na Psicopatologia Psicanalítica a compreensão deum sintoma tão marcadamente cultural. Em face do sintoma escolar, constatamos que existe um sentido particular dado pelasingularidade individual e determinado pela estrutura de personalidade do sujeito, que encontra em nossa cultura condições eterreno fértil para sua formação. Assim, a prática leva-nos a considerar o alcance da teoria e a definir o método deinvestigação adotado. Apoiados nos casos clínicos e no paradigma científico pós-moderno, procuramos construir uminstrumento de revisão crítica de alguns conceitos teóricos que vêm norteando a clínica dos problemas escolares e, ao mesmotempo, apresentar as modificações operadas na prática, ou seja, uma nova forma de atuar, em que não existe um manejoúnico, mas adaptações que visam a fazer frente às necessidades do contexto.Palavras-chave: Fracasso escolar, escola, dificuldade de aprendizagem, psicopedagogia e sintoma.

25 SILVEIRA, Rosa Maria Carvalho da (doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP, docente emcursos superiores, níveis de graduação e pós-graduação).

UTILIZAÇÃO DE JOGOS DE REGRAS NA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA EM UMA ESCOLA PÚBLICAEste trabalho relata um projeto piloto no qual foi utilizado jogos de regras como instrumento psicopedagógico. O

objetivo foi a aplicação de quatro jogos de regras para alunos do curso fundamental de uma escola pública com problemas deaprendizagem. Aplicaram-se os jogos “Quatro Cores”, “Senha”, “Resta Um” e “Pega Varetas” entre alunos da 5ª a 8ª sériesdo curso fundamental, durante o segundo semestre de 2001. Os sujeitos, observados em sala de aula, foram selecionados porseus professores por terem problemas de aprendizagem. Houve um consenso desses professores quanto à definição de"problemas de aprendizagem". Os jogos foram aplicados, em média, uma vez por semana por estagiárias de psicopedagogia,em aulas vagas; isto é, naquelas em que professores das disciplinas curriculares haviam faltado. A análise dos resultadosindicou uma melhoria no desempenho escolar dos sujeitos observados, auferidos pelas notas obtidas nas provas e pelaavaliação subjetiva de seus professores em relação à mudança de comportamento nos aspectos "prestar atenção" e“participação em aula". A análise dos dados levou em conta os pressupostos construtivistas piagetianos, tal comocompreendidos por MACEDO (1997).Palavras-chave: aprendizagem, jogos pedagógicos, instrumentos psicopedagógicos.

26 WITTER, Carla (psicóloga graduada na Faculdade São Marcos; especialização em Psicologia Clínica LinhaComportamental pela PUC - Campinas; mestra e doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela USP;professora da Universidade Braz Cubas; professora, supervisora de Estágios e coordenadora do curso de Psicologia daUSJT).

O ENSINO DE PSICOLOGIA, A FORMAÇÃO DE PSICÓLOGO E A QUALIDADE PROFISSIONAL NA INTERFACECOM A EDUCAÇÃO E SAÚDEA discussão da formação e atuação do profissional de Psicologia ultrapassa o meio acadêmico, à medida que a

sociedade avalia, direta ou indiretamente, o impacto dessa ciência. É eminente a importância de uma formação sólida baseadaem conhecimentos científicos que validem a atuação do profissional, consagrando o seu espaço como ciência e profissão.Nesse sentido, as entidades científicas e de classe, bem como os órgãos governamentais, têm investido em debates,discussões e avaliações sobre o ensino oferecido pelas Universidades, em nível de graduação e Pós-Graduação Lato Sensu ,na tentativa de oferecer parâmetros de qualidade com o objetivo de formar profissionais competentes. Na área da Educação eda Saúde, as habilidades e competências profissionais adquiridas, inicialmente na graduação, e lapidadas, posteriormente, nosprogramas de Pós-Graduação Lato Sensu , primam pela qualidade do ensino oferecido, por ser este de extrema importânciapara as soluções de problemas sociais diversificados. Nesta área, e principalmente na interface entre Educação e Saúde, muitohá por ser feito pelo profissional da Psicologia, sendo necessário repensar a sua formação desde a graduação até o pós-doutorado, sendo o objetivo principal a melhoria da qualidade de ensino para atender a demanda mutante dacontemporaneidade. O psicólogo deve ser um profissional atuante que promova a educação e a saúde, no sentido de diminuiro sofrimento e melhorar a qualidade de vida do ser humano. Para tanto precisa, necessariamente, manter-se atualizado econsciente suas habilidades e competências. Nota-se, pelas afirmações, que a educação, o conhecimento são a base para odesenvolvimento, com qualidade, do profissional, ou seja, na interface aqui proposta que pode ser mediada pela atuaçãoprofissional do psicólogo, é patente que a Educação é fundamental para a promoção da saúde do ser humano, seja no aspectofísico, mental ou cognitivo. Ousa-se afirmar que, por meio da Educação, do ensino, do aprendizado seja possível promover asaúde do ser humano, do grupo social e da sociedade de uma forma geral, diminuindo os custos, o sofrimento físico e mental,uma vez que a interface Educação-Saúde propiciaria o conhecimento necessário para os cuidados com a saúde do indivíduo e,

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por que não estender para a saúde coletiva e pública. É fundamental a mudança de paradigma científico sobre o conceito deSaúde, de metodologias de pesquisa, de técnicas de trabalho e de intervenção entre outros aspectos que não suprem e muitomenos atendem a demanda diversificada de problemas da contemporaneidade: famílias desestruturadas, drogas, gravidez naadolescência, para citar apenas alguns.Palavras-chave: psicólogo, profissional de psicologia, formação do psicólogo.

27 GATTI, Ana Lúcia (graduada pelo Instituto de Psicologia da USP; mestre em Psicologia Clínica pela PUC-Campinas; doutora em Psicologia e em Psicodiagnóstico de Rorscharch pela PUC- Campinas; professora da USJT).

A ÉTICA NA FORMAÇÃO E NA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGOAs amplas mudanças em nossa vida, ocorrendo de modo acelerado em todos os campos do conhecimento, das

relações sociais e mesmo de nosso ambiente físico, requerem, também, mudanças quanto à formação e abrangente discussãosobre a ética que o saber envolve. Apenas a transmissão do conhecimento adquirido ao longo dos séculos nos diversos ramosda ciência não pode ser considerada como meta da Educação, dado que não instrumentaliza o detentor de tantas informaçõesa lidar com as mudanças cada vez mais presentes e desenvolver respostas adequadas para novos desafios que surgem. Se háconsenso quanto à necessidade de transmissão durante a formação de profissionais, que ofereça uma base sólida para aampliação da ciência, deve-se enfatizar, também, a necessidade de uma formação ética, especialmente no sentido de umaabrangência crítica quanto ao uso do conhecimento e quanto aos métodos para obtê-lo. Na área da Psicologia, os avançosrelativos aos quadros patológicos, às relações mediadas por computadores, ao uso de técnicas quanto a tratamentos, porexemplo, têm obrigado o Conselho Federal de Psicologia a estabelecer resoluções específicas para situações que não seestabeleciam na promulgação da última revisão do código de ética do profissional psicólogo. Também, o cuidado com osparticipantes de pesquisas fez com que fosse extensamente debatida a questão da pesquisa na área da Saúde, o que se refletiuna pesquisa psicológica. A promoção da Educação e da Saúde, entendida em um amplo sentido, é hoje um dos maioresdesafios de nossa sociedade. Saúde e Educação estão imbricadas de modo indelével. A proposta de uma formaçãocontinuada, em que a prática e a pesquisa caminhem oferecendo suporte mútuo, parece ser a única possibilidade de atender,de modo ético, ao que a sociedade requisita dos profissionais e uma obrigação que, cada vez mais, o mercado impõe.Palavras-chave: psicólogo, formação profissional, ética profissional.

28 BERES, Vera Lucia G. (graduada pela PUC- Campinas; especialização em Psicodagnóstico de Rorscharch; mestrepela PUC- SP; doutora pelo Instituto de Psicologia da USP; professora da USJT).

PRÁTICA DO PSICÓLOGOA prática do profissional psicólogo deve estar comprometida com a busca do bem-estar físico, mental e social do ser

humano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse bem-estar é complementado não apenas com a ausência dedoença; entende-se que essa prática envolve o trabalho em conjunto com profissionais de outras áreas do saber, com oobjetivo de compreender características históricas, temporal e com um corpo que sofre as influências da sociedade em queestá inserido. Dessa forma, pode-se pensar que a formação e a atuação do psicólogo necessita privilegiar em sua prática umprofissional que esteja preparado para atuar em equipe interprofissional, articulando aspectos teóricos e epistemológicos comvistas a poder enfrentar as dificuldades decorrentes do próprio trabalho. A prática do psicólogo no campo da Saúde tem comocenário a dinâmica das relações humanas que, para ser acessada, parte da premissa de que o corpo teórico deve permitir areflexão para desenvolver a capacidade de enfrentamento, adaptações e acompanhamento das mudanças que estão presentesna vida do ser humano. Quanto ao instrumental específico da atuação profissional, perguntas chaves como- quem está sendoavaliado; o que deve ser avaliado; para que avaliar- entre outras possibilidades, desenham o contexto dessa prática. Aformação profissional não cessa, pois está em contínuo movimento no desafio de permitir vida com qualidade e, assim,talvez, exercitarmos com responsabilidade a prática profissional.Palavras-chave: psicólogo, atuação profissional, prática do psicólogo.

29 MUÑOZ, Yolanda Gloria Gamboa (doutora em Ética e Filosofia Política pela USP; mestra em Filosofia das CiênciasHumanas pela PUC; professora da USJT e do departamento de Filosofia da PUC; coordenadora do grupo de estudos“Nietzsche e o pensamento atual”; OROPALLO, Maria Cristina (bacharel em Direito pela FMU; bacharel em Filosofia pelaUSJT; membro do grupo de estudos “Nietzsche e o pensamento atual”); CEZÁRIO, Rita de Cássia (bacharel em Ciência daComputação pela USJT; graduanda em Filosofia pela USJT e membro do grupo de estudos “Nietzsche e o pensamentoatual”); VENDRAMIN, Valéria (bacharel em Filosofia pela USJT e membro do grupo de estudos “Nietzsche e o pensamentoatual”).

NIETZSCHE: EDUCAÇÃO, CULTURA E TEMPO PARA REFLEXÃOA coordenação da mesa (professora Y. Gloria Gamboa Muñoz) procurará, num primeiro momento, relacionar as

reflexões de Nietzsche sobre educação e cultura à problemática do tempo para reflexão, do esbanjamento e dasobreabundância necessárias para uma “meditatio generis futuri”. O esboço anterior seria pertinente numa época como anossa, em cujas “entranhas” poder-se-ia vislumbrá-las como a possibilidade de um direcionamento criativo de forças eencontrar-se-iam podadas pela “falta de tempo” e pelo excesso de “informação” não-formativa. Situação que, no diagnósticoatual de Paul Virilio, por exemplo, seria uma das conseqüências do predomínio do valor velocidade sem controle nempolitização (no sentido de polis). Sendo a reflexão dessa mesa uma atividade nascida dentro de um grupo de estudos sobreNietzsche e o pensamento atual, mostrar-se-ão participações-resumos das pesquisas de três de seus integrantes queconstituem, como correspondem à referência nietzscheana, perspectivas diferenciais em que, tematicamente, abrangem-sealguns aspectos da educação e da cultura. Nesta oportunidade, enfatizar-se-ão, especificamente, as problemáticas que dizemrespeito à origem, à decadência da cultura ocidental (a partir de Sócrates e Platão) e aos diversos jogos de poder em que

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poderiam ser consideradas as finalidades institucionais. Nas palavras dos próprios participantes, as comunicações serão asseguintes:

a) “Nietzsche e a problemática das origens” (Valéria Vendramin). Tratará da pouca importância que Nietzscheacabará atribuindo às origens, à medida que elas não teriam qualquer vínculo com o que se tenha desenvolvidoa partir delas, constituindo, assim, um simples resultado do acaso e ficando totalmente livres da supostaintencionalidade primeira;

b) “Sócrates e Platão como exemplos da decadência da cultura ocidental” (Rita de Cássia Cezário). Fará referênciaao modo como Nietzsche aborda tanto Sócrates quanto Platão, ou seja, como lados opostos da mesma moeda;pois ambos não poderiam ser apreendidos, simplesmente, como uma oposição, mas como complementos um dooutro. A partir do anterior, pesquisa-se como Sócrates e Platão encarnariam a própria duplicidade que permeia aobra de Nietzsche permitindo, talvez, vislumbrar de modo mais claro como Nietzsche evita cair na dualidadeplatônica ou num relativismo;

c) “A problemática da finalidade em Nietzsche e sua presença no discurso de Foucault” (Maria Cristina Oropallo).A partir do aforismo 12 da 2a. dissertação da Genealogia da Moral de Nietzsche e da Ordem do Discurso deFoucault pretende-se mostrar como é trabalhada - em ambos os autores - a distinção entre origem e finalidade,desenvolvimento e progresso. Ressaltar-se-á, finalmente, a importância das escolhas e da seletividade noprocesso interpretativo.

Palavras-chave: Nietzsche, educação, cultura, origem, duplicidade, finalidade.

30 PRESTES, Rogério Prestes de (mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP; doutorando em Teoria Literária eLiteratura Comparada na FFLCH-USP. professor de Semiótica, Teoria da Comunicação e Teoria da Literatura nos cursos deDesenho Industrial, Letras e Tradutor e Intérprete da USJT; professor de Estética e Cultura de Massa no curso deComunicação Social da FAAP).

A TRANSCRIAÇÃO INTERPOÉTICA DE HAROLDO DE CAMPOS: SOBRE A PINTURA DE MARCO GIANNOTTIOs textos de Haroldo de Campos sobre Artes Visuais apresentam macroestruturas recorrentes que permitem a reunião

delas em três grupos distintos metapoemas, prosa metapoética e críticas propriamente tais – coerentes com a Doutrina dasCategorias da Mente e dos Fenômenos que estruturam a Fenomenologia Peirceana: primeiridade, secundidade e terceiridade.A percepção desse fenômeno levou-me a construir a hipótese de que o poeta e crítico literário e de artes plásticas, no seufazer metalingüístico, extrapola o juízo valorativo das obras sobre as quais escreve para fazer-se criador em diálogoparticipante com elas. Assim, seus textos sobre obras de artes visuais constituir-se-iam criações paralelas, efetivamente“traduções intersemióticas”, no sentido definido pelo lingüista Roman Jakobson, no célebre ensaio “Lingüística e poética”(1977: 118-62). Campos desvenda a lei organizadora da obra visual para construir texto estruturado sobre lei verbal análoga.Para confirmar tal hipótese, a Teoria Semiótica, de Charles Sanders Peirce, a Teoria da Gestalt sobre a percepção das formasvisuais e a Teoria da Literatura ofereceram-me o instrumental necessário. Um dos metapoemas que mais evidencia suaprópria natureza de criação paralela, tradutória, seu caráter de “transcriação interpoética” é, sem dúvida, ‘giannóttica: umâmbito’, leitura poética da exposição “Fachadas”, de Marco Giannotti, produzido em novembro de 1993 pelo poeta. Nele, asestruturas aliterantes, assonantes e rítmicas dos versos, cheios de contaminações paranomásticas entre palavras, e, sobretudo,o forte caráter sinestésico verbi-voco-visual tornam inequívoca a percepção da contaminação entre obra motivadora e obramotivada. Assim, o poema é recriação, soma semântica de conteúdos originais, paráfrase intercódigos e obra original dereleitura. A análise das relações concepto-formais entre as pinturas de Giannotti e o poema de Campos contribuem parareferendar a hipótese de ser o crítico um tradutor intercódigos. Esse trabalho pretende ampliar a compreensão da poética e dacrítica do grande intelectual brasileiro Haroldo de Campos.Palavras-chave: interdisciplinaridade, poema, pintura, tradução intersemiótica.

31 NUNES, Mônica Rebecca Ferrari (mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC; membro do Núcleo dePoéticas da Oralidade, da PUC-SP; professora dos cursos de Comunicação Social da FAAP e da USJT, em que tambémresponde pela disciplina Semiótica e Mídia, do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Língua, Literatura e Semiótica).

MÍDIA, MEMÓRIA E MELANCOLIAO médico grego Hipócrates de Cós (460-377 a.C) criou a doutrina dos humores expressa no tratado “Da Natureza do

Homem”, no final do século V a.C. O médico propunha que, no corpo do homem, haveria sangue, pituíta, bile amarela e bilenegra (melas kholie; melas: negro; kholé, cólico, relativo à bile). A proporção dos humores no corpo regulava a saúde, adoença e, também, os temperamentos humanos. O trabalho a ser apresentado observa como a presença simbólica damelancolia, um dos quatro temperamentos descritos por Hipócrates, pode estar associada à produção midiáticacontemporânea, pois, freqüentemente, assistimos a transmissões noticiosas em que espetáculo, tragédias, luto e melancolia semisturam em um fascinante e aterrorizante entretenimento, configurando a memória cotidiana construída pelo jornalismoatual.Palavras-chave: mídia; jornalismo; memória; melancolia; cultura.

32 SANTORO, Maria Teresa (doutora em Semiótica e Filosofia pela Universidade Técnica de Berlim, Alemanha; pós-doutora em Semiótica -Neurociências Cognitivas- PUC-SP-Fapesp; professora de Ciências da Linguagem e Teoria daComunicação- USJT); CANTONI, Rejane Caetano Augusto (doutora em Comunicação e Semiótica - PUC-SP).

VIDA ARTIFICIAL: OS HERDEIROS DE FRANKENSTEINA forma mais simples de gerar uma vida não envolve mais que contato físico entre dois operadores não

especializados. Mas se, por motivos diversos (e.g., esterilidade ou de orgulho 'prometeu'), seres humanos renunciarem a essecomprovado método, para fabricar 'criaturas vivas' pode-se recorrer a uma série de artifícios que vão do mecânico ao

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genético. A idéia de criar vida por meios não naturais é muito antiga. Do mito da vida artificial, ou seja, da criação artificialde entidades que podem evoluir independentemente do homem, que podem se reproduzir, adaptar-se e colaborar entre si ecom outros seres, conhecem-se versões desde a mitologia grega. Prometeu é um exemplo. Conforme a mitologia, ele constróide barro e água uma estátua com as feições de um deus e sopra-lhe as qualidades animais de fidelidade, força, esperteza eavidez, e Minerva faz a criatura beber o néctar do espírito divino e, assim, a super criatura adquire vida. Outras versõesantigas são a de Talos, o gigante de bronze forjado para proteger a ilha de Creta por Hefaístos; a das donzelas de ouro dafragata de Hefestos, mencionadas na Ilíada; a beleza sobre-humana de Galatéa esculpida em mármore que ganhava vidaquando acariciada por seu criador, Pygmalion; a figura de Golem, o homem de barro a quem o rabino de Praga, Judá León,soprou um hálito de vida através da palavra; ou o pequeno boneco de madeira esculpido pelo velho Gepetto para substituir ofilho que ele não podia ter. Enquanto todas essas criaturas devem sua vida a uma fórmula mística (e.g., Deus, fé, ritossecretos), o romance de ficção científica Frankenstein é o primeiro que anima uma criatura via métodos científicos. Estepaper pretende mapear a evolução da vida artificial nas ciências e nas artes que trabalham com esse paradigma: nabiotecnologia, na computação, na robótica, na arte transgênica etc.Palavras-chave: vida artificial, criação artifical, vida.

33 CARNEIRO, Sérgio R. França Mendes (doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura eUrbanismo da USP; professor titular do Curso de Arquitetura da USJT)

A CIDADE DE SÃO PAULO E SUA IMAGEMA imagem da cidade e suas representações e conteúdos significativos. A construção do imaginário, seus paradigmas e

sua influência no desenho urbano, dinâmicas, sistemas de valores e estilo de vida.Uma situação crítica de vinculação afetiva expressa-se na sua visualidade e nas representações dela mesma.

• lugar e o não-lugar; A paisagem e seu compromisso com o cívico e com o capital;• Espaço público como estrutura de relações de sociabilidade, formação de cidadania, de vivência prazerosa;

sistema prioritário de circulação corroborado em expressões como “ A cidade que nunca pára”, “São Paulonão pode parar”.

Palavras-chave: topofilia, espaço e lugar, representações da cidade (imagem mental).

34 CARREIRA, Vinicius Soares; OLIVEIRA, Mariana de; SALIN, Thiago Castillo; SILVA, Aladinici Ferreira da;SPOLIDORIO, Mariana Granziera (alunos da graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT); LIEBERG, Sandra(professora do curso de Ciências Biológicas da USJT).

OBSERVAÇÃO DE VISITANTES E AGENTES POLINIZADORES EM CUCURBITACEAE C. MAXIMA, C. PEPO, C.MOSCHATA E HÍBRIDO TETSAKABUTO NO MUNICÍPIO DE CAPELA DO ALTO, SÃO PAULOO experimento foi realizado em uma plantação de abóboras localizada no Sítio Ponte Alta, município de Capela do

Alto, São Paulo. Quatro representantes do gênero Cucurbita foram utilizados na pesquisa: Cucurbita maxima (Moranga),Cucurbita pepo (Abobrinha), C. moschata (Abóbora) e o híbrido Tetsakabuto, resultado do cruzamento entre C. moschata eC. maxima. As flores das abóboras são monóclinas, axilares, vistosas ou, em pequenas inflorescências axilares, tipo cacho.Flor feminina diclamídea, de simetria radial, pentâmera, pétalas soldadas, sem estaminódios. Ovário ínfero grande, tricarpelare unilocular, às vezes, com grande desenvolvimento das placentas carnosas e com muitos óvulos. Estigma grande, trilobado.Flor masculina pentâmera, diclamídea, simetria radial, 5 estames livres ou unidos dois a dois pelas anteras e parte superiordos filetes, com longas tecas, em geral, sigmóides; às vezes formando uma coluna central proeminente na flor. Fruto tipopepônio, com epicarpo duro, meso e endocarpo carnosos (JOLY, 1998). Os frutos do híbrido Tetsakabuto são globulares-achatados, com casca rugosa e gomos discretos, coloração verde-escura brilhante, pesando 1, 6 Kg, em média (FIGUEIRA,2000). Flores estaminadas produzem tanto néctar quanto pólen, flores pistiladas produzem apenas néctar. (Em 1968, EISA &MUNGER observaram esterilidade em exemplares femininos e masculinos de C. pepo.). As flores são vistosas, solitárias ouduplas, com antese diurna, sendo encontrados poucos exemplares abertos ao mesmo tempo por planta. Possuem coloraçãoamarela-escura-alaranjada e permanecem abertas por apenas um dia, murchando após esse período. A maioria dos autoresdão crédito primário da polinização do gênero Cucurbita às Apis mellifera, sendo que os outros insetos visitantes encontradosem plantações de abóboras, como a Trigoma sp., estão lá apenas para se alimentarem, atuando como polinizadoressecundários, tendo em vista que sua anatomia não é favorável à polinização e considerando que esta espécie possui aparelhobucal mastigador próprio à herbivoria. FRONK & SLATER (1956) deram mínimo crédito à polinização feita por Diabroticaspp. Não é afastada a hipótese de outros insetos atuarem como polinizadores randômicos de menor importância. Como asflores costumam abrir por volta das 5: 00 h, Apis mellifera já podem ser encontradas em suas funções, cessando a visita àsflores entre 8: 00 h e 9: 00 h (POLLARD, 1954; SANDUALEAC, 1959). Após esse período a plantação é invadida porTrigoma sp., e então é observada uma certa competição interespecífica envolvendo os poucos indivíduos de Apis melliferaainda presentes e a volumosa população de Trigoma sp.Palavras-chave: polinização, apis mellifera, gênero cucurbita

35 VIEIRA, Priscila Oliveira (aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT); ANGELO, Jorge Roberto(professor de Graduação dos cursos de Educação Física e Ciências Biológicas da USJT); KUCHINSKI, Francisco B.(professor de Graduação dos cursos de Farmácia, Fisioterapia e Ciências Biológicas da USJT).

OS CORAISOs recifes de coral constituem o mais rico e complexo ambiente marinho localizado entre os trópicos e,

freqüentemente, comparado às florestas tropicais pela grande diversidade de espécies. Muitas vezes é comparado aomanguezal por servir de berçário para muitos organismos. Os corais pertencentes ao Filo Cnidária, composto por organismos

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sésseis ou natantes, formadores de estrutura calcária, existem há, aproximadamente, duzentos e cinqüenta milhões de anos.Durante esse período, vêm resistindo a vários abalos ambientais como maremotos, vulcões e tempestades; porém, atualmente,tentam sobreviver à degradação humana que é o principal fator do branqueamento dos corais, ou seja, a perda das algasfotossintetizantes (zooxanthelas) e a conseqüente morte. Alterações na temperatura, salinidade, dinamitação (para aconstrução de portos e caça submarina), poluição por esgotos clandestinos, derrames de petróleo e produtos químicos comovinhoto, pesticidas e o contínuo desmatamento das regiões litorâneas comprometem diretamente os recifes de coral. Alémdisso, o fenômeno “El Niño” e o catastrófico “Efeito Estufa” são fatores que contribuem para o aumento da temperatura dosoceanos causando grandes tempestades e que levam a previsões de que nós próximos vinte anos cerca de setenta por centodos corais estarão mortos. Os efeitos dessa degradação começam a ser sentidos, comprometendo importantes fontes desobrevivência para milhões de pessoas e espécies que dependem dos corais para sobreviver.Palavras-chave: recifes de coral, zooxantelas, corais.

36 SPOLIDORIO, Mariana Granziera; CARREIRA, Vinicius Soares; CINTRA, Ricardo César; OLIVEIRA, Marianade; SALIN, Thiago Castillo; SILVA, Aladinici Ferreira da (alunos do curso de Graduação em Ciências Biológicas da USJT).

RECUPERAÇÃO DE ÁGUAS POLUÍDAS COM DESPEJOS DOMÉSTICOS NA CIDADE DE SÃO PAULO"Quando se pensa em água em um contexto geral, somos remetidos a um passado evolutivo em que toda a biota se

resumia a alguns indivíduos unicelulares primitivos. É daí que se extrai o conceito de maior importância no estudo da água.Foi ela quem possibilitou a evolução das macromoléculas para os indivíduos que posteriormente se evoluiriam em toda agama de seres complexos que já existiram e existem hoje. Desde então, o ciclo biogeoquímico desse líquido tem sido vital navida de todos os seres vivos, direta ou indiretamente. Portanto subentende-se: a água é vital.”(DI BERNARDO, 1995).Conforme as populações foram crescendo e se organizando em sociedades complexas, a demanda de água cresceuproporcionalmente. O abastecimento teve de ser otimizado para conseguir atender a todos; surgiram, assim, as redes dedistribuição de água. Conseqüentemente, começaram as primeiras redes de esgoto, captando o refugo das residências,indústrias, e demais estabelecimentos, remetendo os dejetos às centrais de tratamento. Esse tratamento visa a disponibilizar àpopulação uma água livre de suspensões sólidas, cheiro, cor, sabor e microorganismos nocivos ao homem, ou seja, uma águaideal (PESSOA, 1995), mais semelhante possível à água pura encontrada nas galerias subterrâneas naturais. O manejo etratamento da água poluída por esgoto doméstico deve ser muito rigoroso e controlado; o que ocorre no Estado de São Paulo.Este estudo foi idealizado como forma de constatação do estado atual desse manejo em diferentes aspectos inerentes a ele(posteriormente discutidos no decorrer do estudo), devido ao fato de constatar-se que a água na torneira do cidadão, apresentacaracterísticas diferentes daquelas encontradas nas caixas de armazenamento e de distribuição dos órgãos competentes. Aolongo do trabalho, a água será primeiramente mostrada em seu contexto químico. O tratamento dela será abordado de umamaneira ampla, definindo-se os principais tipos de métodos e propondo outros alternativos. Para uma abordagem maior dosdados, foram feitas visitas a estações de tratamento de esgotos (ETEs) e a estações de tratamento de água, como SABESP-Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- e SAAE- Serviço Autônomo de Água e Esgoto. É inútil discutir-se a importância social deste estudo, visto que, como anteriormente dito, a problemática é de relevância total a todos osmeios, principalmente, aos acadêmicos científicos, pois estamos tratando do manejo desta substância que nos éimprescindível para a vida em todas as suas manifestações e formas.Palavras-chave: água, tratamento da água, esgotos, tratamentos alternativos da água.

37 CORDEIRO, Flávia A. M; MARTINS, Maria Conceição Belo (bacharéis em Nutrição); CAVALCANTI, VanessaLeite; SANTOS, Samantha A. S. (aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas); ANGELO, Jorge Roberto(Orientador do trabalho e professor do curso de Ciências Biológicas da USJT)

ALIMENTOS TRANSGÊNICOSOs processos biotecnológicos vêm sendo utilizados desde as antigas civilizações gregas e egípcias na fabricação de

vinhos, queijos e cerveja. Utilizavam o processo de fermentação, no qual macerados de uvas, cevada e outros produtosbásicos eram submetidos à exposição de muitos microorganismos presentes no ar, resultando na produção de derivados úteisao homem. O cultivo de transgênico é resultado de modernas técnicas da Engenharia Genética, a "biotecnologia", queconsiste na aplicação de organismos vivos no desenvolvimento de novos produtos, sendo, simplesmente, mais umaferramenta do homem na busca do melhoramento genético. Essa técnica permite que as melhores características da espéciesejam retiradas de uma espécie e transferidas para outras. Esses genes "estrangeiros”quebram a seqüência de DNA eintroduzem novas características nas células do organismo receptor que sofrerá uma espécie de reprogramação, tornando-secapaz de produzir novas substâncias químicas celulares. Após a alteração esses são chamados transgênicos ou organismosgeneticamente modificados (OGMs). A partir da crescente preocupação dos movimentos ambientalistas e outros gruposcríticos, desenvolveu-se a necessidade de verificar o conhecimento sobre alimentos transgênicos que os alunos ingressantesda Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da USJT por meio de questões fechadas de múltipla escolha.Palavras-chave: transgênico, DNA, gene modificado, biotecnologia.

38 FERRAGINO, Juliana (nutricionista e aluna de Graduação do curso de Educação Física da USJT); ANGELO, JorgeRoberto (professor de Graduação dos cursos de Educação Física e Ciências Biológicas da USJT).

CARBOIDRATOS NA DIETA E NA ATIVIDADE FÍSICAOs carboidratos são as principais fontes energéticas do nosso organismo, correspondendo, portanto, à maior parte das

calorias ingeridas pelo ser humano. São fundamentais para a manutenção de esforços prolongados intensos, devendo serconsumidos antes, durante e após o exercício, com o objetivo de melhorar a “performance”. Durante a digestão, oscarboidratos são decompostos em glicose, que pode ser utilizada imediatamente ou armazenada na forma de glicogênio nofígado e no músculo esquelético ou, ainda, na forma de gordura, sendo armazenada em adipócitos. Durante os exercícios

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aeróbicos ou anaeróbicos, são utilizados o glicogênio do músculo esquelético e a glicose plasmática, como combustíveis. Aglicose do sangue é, sem dúvida, um importante substrato energético durante o exercício submáximo prolongado; porém, asreservas iniciais de glicogênio no músculo esquelético são os determinantes principais da capacidade do indivíduo manter oexercício moderado ou intenso por mais tempo. A depleção do estoque das reservas de glicogênio está diretamente ligada àocorrência da fadiga. Sendo assim, a dieta à base de carboidratos tem uma importância para a reposição do glicogênio,evitando, dessa forma, dano muscular. O estoque de glicogênio no músculo encontra-se relacionado ao nível decondicionamento físico e à nutrição à base de carboidratos. A reposição do glicogênio utilizado após o exercício éfundamental para a recuperação da atividade de “endurance”. Dada a importância dos carboidratos para a “performance”WILKISON &LIEKMAN (1998) recomendam que indivíduos que se exercitam regularmente devam consumir uma dietacontendo entre 55 - 70% de seu total calórico, na forma de carboidratos.Palavras-chave: carboidratos, glicogênio, glicose.

39 CAMARA, Fabiano Marques (aluno de Graduação do curso de Educação Física da USJT); SANTOS, José AugustoBotega (aluno de Graduação do curso de Educação Física da USJT).

TREINAMENTO DE FORÇA EM PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO CARDÍACAA reabilitação cardíaca (RC) pode ser considerada como um processo de restauração das funções vitais até os níveis

ideais para indivíduos que já apresentaram manifestações de cardiopatias. Os programas de RC são freqüentemente divididosem três fases clínicas: intra-hospitalar, pós-alta (em centros especializados) e programa comunitário. Neles, a prática deatividades físicas tem sido considerada uma forma de ação primária para a reabilitação. Na organização dos programastradicionais de RC, entretanto, há pouca ênfase ao Treinamento da Força Muscular (TFM) como variável submetida aadaptações, embora seja a capacidade física muito presente nas atividades da vida diária. Interpretações equivocadas arespeito das respostas cardiovasculares aos exercícios com pesos (o aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca)levaram a muitos profissionais a contra-indicar o TFM aos pacientes anginosos, levando à necessidade de determinar até queponto esse tipo de atividade física é seguro ao cardiopata. O parâmetro de avaliação do trabalho cardíaco durante o exercíciofísico, freqüentemente utilizado para a verificação da segurança da prescrição de atividades físicas para cardiopatas, é oproduto freqüência cardíaca-pressão arterial, denominado duplo-produto. O duplo-produto correlaciona-se ao consumo deoxigênio pelo miocárdio, sendo seu melhor preditor indireto e de fácil verificação. Estudos atuais generalizam os valoresaceitáveis para o duplo produto máximo, antes que ocorra um acidente cardiovascular. Entretanto, os diferentes tipos decardiopatias e a heterogeneidade de pacientes tornam necessário encontrar uma forma de determinação de duplo-produtomais individualizada, levando-se em conta a idade, o sexo, a composição corporal e, principalmente, a capacidade funcionaldo coração do indivíduo, bem como, o tipo de treinamento prescrito. O objetivo deste trabalho é identificar a intensidadeadequada do exercício para força muscular, de acordo com a patologia e o nível de aptidão de cada indivíduo, tendo comoparâmetro de avaliação o duplo-produto. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a fim de se obterem conclusõessobre quais os indicadores de avaliação do duplo-produto mais precisos para uma segura prescrição de TFM aos indivíduosem processo de reabilitação ou de prevenção de problemas cardiovasculares.Palavras-chave: reabilitação cardiovascular, treinamento de força, duplo-produto.

40 NERI, Fabricio Begatti; FERREIRA, Carlos Teixeira; AREAL, Ângelo Augusto Granato; RETT, Flavio Machado;BELTRAME, Rodolfo César Testa (alunos de Graduação do curso de Educação Física da USJT); BOCALINI, Danilo Sales(aluno de Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação Científica da USJT); PAES, André Cosme(aluno de Graduação do curso de Educação Física das Faculdades Metropolitanas Unidas);HADDAD, Cesar F. (docente docurso de Educação Física da USJT).

IDENTIFICAÇÃO DO INTERESSE DOS ALUNOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE AS ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES OFERECIDAS PELA USJTA preparação profissional em Educação Física tem sido alvo de muitas reflexões no meio acadêmico. A busca pela

cientificidade desenvolveu-se de forma muito abrangente nos últimos anos, ampliando uma crescente produção deconhecimento, devido à grande possibilidade de atuação profissional e conseguindo obter consistência significante paradisseminar sua evolução; porém, apresentando, ainda, muitos desafios. O fato de possuir características multidisciplinares ese constituir por diferentes áreas requer estudos mais aprofundados e específicos, os quais têm como meta a ampliação e aatualização dos conhecimentos. Tudo isso é garantido pelo aumento do número de pesquisas. A formação profissionaltornou-se o maior problema para os cursos de graduação, sendo o aumento do currículo não seria suficiente para atingir oaprofundamento de conhecimentos. Atualmente, o investimento em atividades extra- curriculares, ou seja, naquelasatividades que não estão integradas à grade de ensino de forma efetiva, é notório, com conteúdo bastante para contribuir àmelhor formação do profissional graduando. Essas atividades têm tomado grandes proporções no contexto da formaçãoprofissional, dentre as atividades oferecidas pela instituição encontram-se, Semana da Educação Física, Mostra doMovimento Humano, grupos de estudos, ciclos de palestras e outras que ocorrem de forma esporádica, como eventosesportivos e outros dos mais variados estilos. Entretanto, a participação dos alunos da graduação não tem sido muito assídua,o que despertou um interesse: "por que os alunos não participam dessas atividades? " Seria pela motivação ou pelo horárioproposto para as atividades? Será que existe um sentimento de satisfação já pré–estabelecido? Enfim, qual é o motivo peloqual os alunos não se envolvem com as atividades? Diante dessas observações, o objetivo desta pesquisa foi, através de umlevantamento de dados obtidos com a aplicação de um questionário, identificar o nível de interesse dos alunos de EducaçãoFísica do período matutino da Universidade em participar das atividades extra-curriculares oferecidas pela instituição e, apartir disso, relacionar com a freqüência de adesão desses alunos às atividades. O trabalho tem como relevância aidentificação de um problema que poderá intervir não só na formação do futuro profissional, mas, também, nas diretrizes docurso de Educação Física da USJT.Palavras-chave: preparação profissional, formação profissional, atividades extra-curriculares, envolvimento.

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41 ISHIGAMI, Sergio Hideo (bacharel em Educação Física - Recreação e Lazer, aluno de Graduação de Licenciaturaem Educação Física da Universidade Estadual de Campinas e do Regime de Iniciação Científica do Serviço de Apoio aoEstudante da UNICAMP).

LAZER E ADMINISTRAÇÃO: A REALIDADE ADMINISTRATIVA DO PARQUE “PREFEITO CELSO DANIEL”,ENQUANTO UMA OPÇÃO DE LAZER, DIANTE DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTOANDRÉ, ESTADO DE SÃO PAULOO Parque “Prefeito Celso Daniel” é considerado, por grande parte da população, o principal equipamento de lazer do

município de Santo André. Localizado em uma área nobre do município, próximo à área central, o parque possui um fluxodiário de 6.000 a 12.000 usuários por dia, nos finais de semana, dependendo das condições climáticas. O parque foi escolhidopela pesquisa, em virtude de sua representatividade e desua importância no cenário regional e por ser o único do municípioque possui um planejamento urbanístico específico para a sua área. Neste trabalho, procuramos levantar as características dosusuários, da administração do parque, que consideramos o principal equipamento de lazer existente no município de SantoAndré, devido às suas características, ao fluxo de usuários e às opções de lazer oferecidas à população. O trabalho possui,ainda, a intenção de indicar diretrizes para a constituição de uma política de lazer que contemple as necessidades dos usuáriosdo parque. Constitui-se de uma combinação de pesquisa bibliográfica, documental e exploratória, seguindo uma abordagemfundada na dialética da "ação-problema-reflexão-ação". A revisão bibliográfica abordou os temas: lazer, urbanismo epolíticas públicas de lazer, o levantamento da história do município e do referido equipamento de lazer, o que possibilitou ainserção dele no contexto urbano municipal. Em seguida, foi elaborado um roteiro para as entrevistas semi-estruturadasaplicadas para 18 usuários do parque, os quais foram analisados através do estabelecimento de categorias. A partir da análisedos dados foram elaborados dois roteiros de entrevistas: um para o Departamento de Lazer e outro para o Departamento deParques e Áreas Verdes do município, permitindo, assim, o conhecimento dos objetivos e da postura de ambos com relaçãoao equipamento de lazer pesquisado. O processo permitiu a elaboração de diretrizes para uma política de lazer; divididas deacordo com a organização adotada pelos administradores em geral. As diretrizes elaboradas utilizam-se de um modelo real eapontam novos elementos para a política de lazer adotada pela administração municipal que, a partir desta gestão, iniciou umprocesso de descentralização de suas atividades com o foco principal voltado para os centros comunitários do município. Asdiretrizes propostas visam, apenas, à otimização do espaço de lazer do Parque “Prefeito Celso Daniel”.Palavras-chave: lazer, administração pública, políticas públicas, parques públicos, urbanismo.

42 CUNHA, Adriana Luiza; GROSSL, Sílvia; MARIN, Charles; TEODÓZIO, Andreia; VILAÇA, Fabiana Aparecida(alunos de Graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT); ANGELO, Jorge Roberto; KUCHINSKI, Francisco B.(professores da disciplina de Oceanografia e Biologia Marinha da USJT).

AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA E SEDIMENTOLÓGICA DE UMA PRAIA ARENOSA DO LITORAL DO ESTADO DESÃO PAULOO objetivo deste trabalho é analisar a constituição sedimentológica e o perfil morfológico das praias arenosas, sendo

que elas podem ser divididas em praias de areia muito grossa, grossa e média, de acordo com a granulometria dos grãos; empraias arenosas expostas ou protegidas, segundo o nível energético das ondas; e, finalmente, em praias arenosas dissipativas,intermediárias e refletivas, dependendo da dinâmica existente entre a sedimentologia e o índice de erosão da praia. Apesquisa foi desenvolvida com base nos estudos realizados na Praia Branca, extremo leste da Ponta da Armação, localizadana cidade de Guarujá, litoral do Estado de São Paulo, Brasil. Foram coletadas amostras do sedimento, ou seja, da areia, queforam levadas para o laboratório de Oceanografia e Biologia Marinha da USJT. Secas em estufa, em seguida foram passadaspor peneiras de granulometria, segundo normas da ABNT e analisadas em microscópio estereoscópio. Foram feitas, também,análises do perfil morfológico da Praia Branca, a qual possui em seu território uma ilha continental denominada Ilha daPrainha Branca. Assim, verificou-se que a Praia Branca é uma praia arenosa intermediária, exposta à ação das ondas em suaregião central e extremo oeste e protegida, em sua porção leste, apresentando areia de granulação predominantemente médiae de constituição tipicamente quartzosa.Palavras-chave: praia, areia, granulometria, intermediária.

43 LOPES, Ricardo dos Santos (aluno de Graduação do curso de Ciências Biológicas e Licenciatura da USJT); CONTI,Michele Marcosian (ex-aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT); FRAGA, Lucilane Vieira; PEREIRA,Aline Escudeiro; SANCHES, Gabriela Nolasco (alunos de Graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT); VIEIRA,Vinícius Soares (aluno de Graduação do curso de Gestão Ambiental da Faculdade Senac).

MANGUEZAL BRASILEIRO - ECOSSISTEMAO manguezal é um ecossistema litorâneo também denominado de mangue ou mangrove. Sua localização não é

específica de litoral, podendo ser encontrado em ilhas oceânicas e mesmo em recifes de corais. Sua existência depende deuma relação entre o mar e um rio. As proporções desse ecossistema no mundo são de aproximadamente 20 milhões dehectares e no Brasil, o manguezal ocupa 25 mil Km², tendo a baixada santista cerca de 100 Km2. Em nosso país, os limites seestendem de Santa Catarina - sul, até o limite norte, Guiana Francesa. O solo apresenta PH ácido, alta fertilidade e é escurodevido à alta quantidade de matéria orgânica. A entrada de água das preamares torna o solo pouco arejado, pois o ar sai, daí abaixa taxa de oxigenação. Esse tipo de solo apresenta um grau de salinidade elevado. A vegetação possui uma floresta densa,porém, pobre. As plantas estão adaptadas ao meio e apresentam raízes escoras e ramificadas, viviparidade, raízesrespiratórias, folhas coriáceas com pequeno grau de suculência e dotadas de glândulas de sal.. Podemos citar três gênerosmarcantes: Rhizophora, Avicenia e Laguncularia. A fauna do manguezal é representada por crustáceos - caranguejos: Uça,Uca, Aratu, Maria Mulata, Guaiamu; por camarões, siris e cracas. Há outros artrópodos como vespas, abelhas, formigas,mosquitos e aranhas. Moluscos são representados por ostras, mexilhões, espécimes de gastrópodos e um bivalve do gêneroTeredo, o cupim do mar ou Turu. Em relação aos cordados, citamos os representantes de peixes, répteis (cágados e jacarés),

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aves (garças, mergulhões, gaivotas, martin-pescador) e mamíferos (guaxinins-mão pelada e capivaras). O desmatamento,moradias, o uso indiscriminado do ecossistema e acidentes com petróleo, entre outros, constituem sérias ameaças a essasregiões costeiras com prejuízos para futuras gerações.Palavras-chave: ecossistema, manguezal, região costeira, crustáceos.

44 JOLY, Christiane Aparecida; LOMBARDI, Daniela Carmassi; TINONIN, Michele Cristina (alunas de Graduação docurso de Ciências Biológicas e da Saúde); LA FALCE, Osvaldir Lanzoni (professor da disciplina de Anatomia da USJT).

GÊMEOS CONJUGADOS - UMA UNIÃO ESPECIALVocê já imaginou como seria viver a vida toda ligado a uma outra pessoa? Gêmeos conjugados são conhecidos

popularmente como Gêmeos Siameses, termo referido aos irmãos Chang e Eng, que nasceram em Sião (1811), na Tailândia.A união iniciava-se pela cartilagem xifóide (porção final do osso esterno) estendendo-se até a altura do umbigo, contornandolateralmente o corpo. Atualmente, seriam separados com sucesso. Gêmeos conjugados são exclusivamente monozigóticosdecorrentes de uma divisão embrionária tardia, provavelmente devido a uma alteração genética, que ainda não pôde serexplicada. Essa divisão ocorre após o 13º dia da fecundação, quando o normal seria ocorrer entre o 3º e o 7º dias. Apóspesquisa bibliográfica, podemos dizer que a cada 50.000 gestações, apenas uma resulta em gêmeos monozigóticos. No casode conjugados, a estatística é de uma em cada 100.000. As probabilidades revelam que 70% dos casos são mulheres e 30%são homens. Morfologicamente, os gêmeos conjugados podem ser divididos em nove tipos: Cephalopagus,Craniothoracopagus, Craniopagus, Dicephalus, Iscophagus, Omphalopagus, Parapagus, Pycophagus, Thoracopagus. Umexemplo de gêmeos conjugados parapagus são as irmãs Abigail e Brittany Hensel, nascidas em 1991. Cada uma tem seupróprio coração e estômago, mas, juntas, dividem três pulmões. Suas espinhas se juntam na pélvis, e abaixo da cintura elastêm órgãos de uma única pessoa. Cada uma controla um lado do corpo. E, mesmo cada uma controlando um braço e umaperna elas têm coordenação suficiente para caminhar como qualquer outra pessoa, levando uma vida praticamente normal. Aschances de separação variam conforme a morfologia interna de cada caso, permitindo ou não a separação. Antes da decisãoser tomada, há necessidade de vários testes, para que nenhuma vida seja sacrificada. É preciso conhecer as limitações de umgêmeo conjugado, para respeitá-lo e assim permitir, com ou sem uma cirurgia de separação, uma vida quase normal, afinal,pessoas especiais nunca levam uma vida comum.Palavras-chave: siameses, gêmeos; conjugados.

45 BALASCIO, Marcia; CASSETARI, Luana; NOBRE, Graziella; SILVA, Franklin P. R (alunas de Graduação docurso de Ciências Biológicas da USJT); ANGELO, Jorge R.; KUCHINSKI, Francisco B. (professores de Graduação do cursode Ciências Biológicas da USJT).

EFEITOS DO EL NIÑO E LA NIÑA NO PACÍFICOO Fenômeno El Niño é uma perturbação climático-oceânica que afeta o sistema ecológico do Pacífico e as atividades

desenvolvidas na zona costeira com graves repercussões sócio-econômicas. Já o fenômeno climático La Niña é oresfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico. Normalmente, a temperatura das águas do mar fica em torno de 25ºC edurante o fenômeno La Niña cai para 23 ou 22°C. No El Niño, a temperatura aumenta 3ºC acima da média. Esses fenômenosproduzem fortes mudanças na atmosfera, alterando os padrões dos ventos, ocasionando a evaporação das águas e em outroslugares causa o aumento do nível do mar, alterando a temperatura em muitas partes do globo. Alguns dos efeitos causadospelo El Niño alteraram a disponibilidade do fitoplâncton que, como alimento, ficou quase nula. Ele também diminuiu aprodução de clorofila, afetando a pesca, a economia nacional e global, trouxe inúmeros efeitos ao continente, à população, àagricultura, e deixou o litoral peruano praticamente sem aves. Os fenômenos El Niño e La Niña causam um atraso velocidadeda rotação da Terra. Após os fenômenos, o governo propiciou e estimulou programas globais conscientizando a populaçãosobre os riscos do El Niño e La Niña, além de intensificar a vigilância nas mudanças climáticas e oceânicas. Atualmente,apesar do avanço científico, ainda não existe uma explicação clara sobre as causas físicas primárias e nem sobre os processosque antecipam e determinam esses fenômenos. A termodinâmica do La Niña foi pouco documentada em comparação ao ElNiño que é mais conhecido até hoje.Palavras-chave: El Niño, La Niña, climático-oceânico, fenômenos.

46 ANGELO, Jorge Roberto (professor de Graduação dos cursos de Ciências Biológicas e Educação Física).A QUÍMICA NOS OCEANOSA comunicação química é um fenômeno muito comum no ambiente marinho, facilitada pela água que atua como

condutor de moléculas orgânicas e inorgânicas mantendo um "diálogo”químico entre os organismos que ali habitam. Nosoceanos, encontramos formas primitivas de vida, como é o caso das algas, esponjas, corais e anêmonas-do-mar. Taisorganismos são desprovidos de sistema nervoso, restringindo-se à comunicação através de mediadores químicas que podemser comparados aos hormônios da espécie humana produzidos por células glandulares. No ser humano, o transporte de taismoléculas é feito pelo sangue circulante enquanto que nos organismos anteriormente mencionados, é desempenhado pelaágua do mar. A observação do fenômeno da comunicação química nos oceanos tem sido feita com maior ênfase emecossistemas marinhos tropicais, mais especificamente nos recifes de coral. Os recifes coralíneos são consideradosecossistemas “maduros” graças às populações especializadas em microambientes. A predação exerce função seletiva sobre talecossistema, tendo em vista que os sobreviventes apresentam um maior grau de evolução química, seja na forma demimetismo, veneno, proteção e outros. Um dos fatores que comprovam o sucesso da comunicação química nos ambientesmarinhos é a abundância de relações ecológicas, como por exemplo: a simbiose e o parasitismo. É marcante também a açãodos feromônios que são mensageiros químicos interespecíficos que atuam, principalmente, na atração sexual e favorecem osincronismo. Quando comparamos os tipos de fecundação interna e externa, constatamos que a externa, por ocorrer noambiente hídrico, depende de uma atração química entre os gametas (células sexuais masculina e feminina), evitando, dessa

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forma, o desperdício de tais células pelos organismos que as produziram. Estudos biossintéticos que utilizam gás carbônicomarcado radiativamente mostraram que quarenta por cento do carbono orgânico fixado pela zooxantela, a partir do gáscarbônico, tem como destino os "tecidos”do coral. O principal composto usado na transmissão dessa biomassa é o álcoolglicerol, seguido por aminoácidos e gorduras. Esse carbono orgânico contribui significativamente para a satisfação dasexigências energéticas dos Cnidários, que podem até viver em jejum durante anos, desde que estejam em ambientesiluminados. No caso da química defensora, pode-se citar os invertebrados como medusas e anêmonas-do-mar que apresentamos nematocistos (células urticantes) que explodem quando em contato com a pele de organismos que nele encostam. Háregistros de queimaduras e até morte de banhistas em conseqüência do contato; tais toxinas protéicas podem ser encontradasem outros organismos como forma de ataque.Palavras-chave: Hormônios, veneno, toxinas protéicas, toxinas não-protéicas, nematocistos.

47 FAHRAT, Daniela Daniel; CHIEREGUIN, Maria Cláudia; BRIDA, Priscila Della; MARCHIORI, Cristiane (alunosde Graduação do curso de Ciências Biológicas e do Regime de Iniciação Científica da USJT); ANGELO, Jorge Roberto(professor de Graduação dos cursos de Ciências Biológicas e Educação Física da USJT).

ATAQUES DE TUBARÕESOs tubarões são animais onívoros que possuem uma alimentação que varia de plâncton, focas, leões marinhos,

tartarugas a peixes de grande porte. Apesar de serem animais predadores, a carne humana não lhes é agradável, de forma queabandonam a presa logo após o ataque. Esses animais, quando estão em busca de alimento, entram em estado deagressividade ao perceberem a presença de grandes quantidades de humanos. Da média de cem ataques por ano, cerca dequinze a vinte são fatais; sendo o restante engano do animal. O ataque de tubarões à espécie humana é algo difícil deacontecer, devido à rejeição deles à carne humana. Tais ataques acabam ocorrendo devido ao fato de os tubarõesconfundirem, por exemplo, os surfistas remando com uma de suas presas, como a foca. Os tubarões são animais que possuemos sentidos mais aguçados, capazes de ouvir sons a distância, sentir o cheiro de uma gota de sangue e distinguir coresvibrantes. Existem três tipos de ataques, e são eles: "golpear ou correr", "bater e morder”e "furtivo". A maneira mais corretapara prevenção de ataques de tubarões é obter informações sobre a área onde se vai nadar, mergulhar, surfar ou pescar; e,ainda, procurar estar em grupo para não ser o alvo principal e poder ser socorrido a tempo de ter atendimento médico, paracontrole da hemorragia e afastar a possibilidade de choque. A questão do ataque de tubarões não será resolvida, mas muitacoisa pode ser feita com o uso de informações sobre o ataque desses animais, respeitando o limite de segurança das praias enão esquecendo que o oceano é o habitat deles, e que nós somos os predadores.Palavras-chave: ataques de tubarões, engano sobre alimentos, invasão de suas áreas e prevenção.

48 OLIVEIRA, Agda Maria; XAVIER, Lana Jodas; NASCIMENTO, Wellington Barreira (alunos de Graduação docurso de Ciências Biológicas); ANGELO, Jorge Roberto (professor de Graduação dos cursos de Educação Física e CiênciasBiológicas da USJT).

ARMAS DE DEFESA E DE ATAQUE NO AMBIENTE MARINHOApesar das numerosas citações que lhes têm sido consagradas, existem poucos monstros marinhos. Não significa que

não haja animais perigosos no oceano. Alguns deles estão mesmo perfeitamente armados para enviarem o nadadorimprudente “ad patres”... As armas defensivas dos animais marinhos não são, como é evidente, destinadas ao homem: aevolução forjou-as para que permitam a sobrevivência dos seus detentores no ambiente natural. O peixe-porco, por exemplo,levanta três espinhos dorsais extremamente acerados: um predador que o quisesse comer ficaria com a pele da bocaarrancada. O peixe-porco (baliste) das regiões tropicais, quando comido, provoca uma doença chamada ciguatera, cujossintomas constam de vômitos, diarréias, dores abdominais, perturbações da vista, terríveis dores de cabeça e umenfraquecimento geral. Mas a manifestação mais curiosa da doença consiste no fato de o intoxicado ter as sensações de calorinvertidas. Todos os animais marinhos possuem as suas armas de defesa: a medusa é dotada de tentáculos urticantes; o pteroispossui espinhos; o peixe-porco conta com as suas cores para enganar o inimigo; a moréia apresenta dentes pontiagudos; asgorgônias estão guarnecidas de células urticantes, tal como as anêmonas-do-mar; nelas, alguns peixes procuram abrigo, sendoexemplo de relação em que escondem e protegem exemplares de peixes-palhaço (Amphiprion). Muitos outros peixes sãovenenosos, começando pelo célebre “fugu” da cozinha japonesa, que só pode ser preparado por cozinheiros especialmentetreinados para cortá-los. Outras espécies são venenosas, como o peixe-aranha, que se enterra na areia, deixando de fora osespinhos da sua barbatana dorsal. O rascasso é igualmente perigoso. Entre os animais inferiores podem ser citados o cone,gastrópode magnífico, capaz de cravar projéteis munidos de um veneno fulminante, ou a fisália, próxima da medusa, cujosfilamentos guarnecidos de nematocistos inoculam um veneno mortal. O mergulhador amador deve ter extrema cautela: aregra geral consiste em não tocar em animal algum, mesmo que ele pareça estar morto. Quem um dia, já experimentou asarmadilhas do oceano, torna-se naturalmente prudente. A evolução inventou um arsenal de armas eficazes; apesar de não nosestarem destinadas na sua origem, elas podem causar-nos dores cruéis.Palavras-chave: Toxinas marinhas, ciguatera, tentáculos, veneno, armas defensivas.

49 CARVALHO, Carlos Eduardo Lebrão (biólogo - Especialista em Entomologia Urbana; PPV - Controle Intergrado dePragas; e-mail: [email protected]).

FREQÜÊNCIA DE MOSCAS (DÍPTEROS) EM ÁREAS DE LIXEIRA HOSPITALARAnualmente, milhões de pessoas morrem, em diferentes países em decorrência de enfermidades ligadas à presença de

moscas, o qu evidencia um grupo de insetos que se distingue como uma das maiores ameaças à saúde pública. Nos hospitaisda cidade de São Paulo a palavra mosca é sinônima de miiases, e de alerta geral para os responsáveis pelo controle deinfecção hospitalar. Porém, nem sempre as medidas de cautela mais simples, como telas nas janelas e portas fechadas(barreiras físicas), são adotadas como procedimentos preventivos para o controle de infecções decorrentes de contaminação

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pelas moscas. As lixeiras dos hospitais de São Paulo são ambientes confinados e isolados dos focos externos de infestação edos criadouros de moscas; porém, não deixam de ser pontos atrativos para a ocorrência de diferentes espécies de moscas. Asdiversidades de espécies de moscas encontradas nas grandes cidades são tão vastas, que as maiorias passam despercebidas,mesmo entre os profissionais envolvidos no controle delas. Conhecer as diferentes espécies de dípteros envolvidas numprograma de controle de moscas é condição básica para se obter sucesso. As armadilhas de captura de moscas sãocomercialmente oferecidas ao público em geral como um implemento para o controle dessa praga, sendo escolhidas comoalternativa de controle sem o uso de defensivos químicos. No entanto, para os controladores de pragas, tais armadilhas podemrepresentar um elemento complementar importante no controle integrado de moscas. Num ensaio de campo, realizado noperíodo de maio e junho de 2001 para avaliar comparativamente quatro tipos de armadilhas disponíveis no comércio, foramcapturadas 13 diferentes famílias de moscas. O experimento foi conduzido durante quatro semanas nas áreas de lixeira decinco hospitais na cidade de São Paulo. Foram testadas três armadilhas adesivas (em forma de fita, placa e bastão) e uma emforma de botijão. A identificação das 538 moscas capturadas gerou a seguinte distribuição em relação à freqüência relativapor famílias de dípteros: Calliphoridae 4, 3%; Cecidomyiidae 3,7%; Chloropidae 0,6%; Drosophilidae 1,5%; Empididae0,2%; Fannidae 7,1%; Muscidae 7,8%; Phoridae 50 0%; Piophilidae 0,2%; Psychodidae 2,6%; Sarcophagidea 19,0%;Sciaridae 0,6% e Tachinidae 2,6%. Temos, aproximadamente, 120 hospitais espalhados pela cidade de São Paulo, algunslocalizados em zonas mais privilegiadas, outros em regiões de periferia da nossa cidade, sofrendo dos mesmos males dodescaso com a urbanização e falta dos recursos de saneamento básico e de qualidade de vida. Ligada a esses fatos e aomontante de resíduos descartados pelos hospitais diariamente, (alimentos, embalagens, material de obra, medicamentos edescarte de material infecto contagioso) fica clara a importância de todo esse material; são fontes atrativas para a ocorrência eproliferação de moscas. Portanto, conhecer a entomofauna de um hospital, principalmente os grupos mais importantes defamílias e gêneros dos dípteros, é o passo inicial e decisivo na proposta de controle de moscas. O conhecimento levantadocom a amostragem de moscas, a partir das capturas conseguidas pelas armadilhas, gera um grupo muitas vezes distinto deprocedimentos que deve ser adotado no programa de controle.Palavras-chave: moscas, hospitais, contaminação.

50 PASCARELLI FILHO, Nelson (biólogo, com Pós-Graduação em Microbiologia; bacharel em Psicologia ePsicanalista; licenciado em Biologia, Matemática e Ciências Naturais; músico e compositor Erudito; consultor científico eeducacional; professor universitário; autor da coleção "Educando para o Meio Ambiente”, editora Kalimera/SP; bacharelandoem Filosofia pela USJT).

DESERTIFICAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDORestam apenas 12% das terras cultiváveis no planeta. Perdem-se, anualmente, 6 milhões de hectares de terras

cultiváveis e 20 milhões de hectares ficam imprestáveis pela perda de nutrientes. Segundo dados da OMS, decorrentes dessaperda, 450 milhões de pessoas passam fome, 40 milhões de pessoas morrem de doenças da fome, por ano, e 4.566 pessoasmorrem por hora. A desertificação ocorre nos países mais carentes de alimentos. 35% das terras do planeta estão ameaçadas,prejudicando 20% da população mundial. A perda da fertilidade das terras aumenta o custo das colheitas, polui os alimentos,o ar e a água. De 1950 a 1990, o uso de fertilizantes passou de 14 a 145 milhões de toneladas. Os resíduos de fertilizantescontaminam os lençóis freáticos (água potável). A monocultura esgota o solo, e as pastagens para criação de cabras e ovelhasdestroem a cobertura vegetal, acarretando a erosão e a desertificação que deixam as terras improdutivas e inabitáveis. Nosúltimos 150 anos, 1,35 milhões de quilômetros quadrados de terras cultiváveis foram erodidos e desertificados. Como realizaruma educação ambiental eficaz que motive o educando a preservar o valor vida no nosso planeta? O que pode e deve ser feitopara se recuperar os solos erodidos e desertificados? A palestra propõe debater essas duas questões.Palavras-chave: desertificação, erosão, fome, monocultura, educação ambiental.

51 D'ASSUNÇÃO, Kátia Regina (aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas da USJT e estagiária da SeçãoTécnica de Pesquisa e Experimentação, Divisão de Produção - SMMA - PMSP); SILVA, Linda Lacerda (biológa da SeçãoTécnica e Experimentação da Divisão de Produção - SMMA - PMSP); BRISCHI, Ana Maria (biológa da Seção de Pesquisa eExperimentação da Divisão de Produção -SMMA - PMSP).

EFEITO DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE SALVIA SPLENDENS KERGAWL (LAMIACEAE)Salvia splendens é uma planta herbácea, perene, reta, nativa do Brasil, de 30 - 80cm de altura, folhas ovaladas,

denteadas e flores vermelhas em espigas terminais, formadas quase todo ano, sendo indicada para paisagismo. O ViveiroManequinho Lopes, unidade da Divisão de Produção, produz suas mudas por estaquia e por sementes, as quais apresentamporcentagens de germinação de aproximadamente 0,2%. Com objetivo de aumentar a porcentagem de germinação, assementes coletadas em fevereiro de 2001, foram imersas em peróxido de hidrogênio a 1%, por 24 horas, no escuro, e, emseguida, submetidas aos seguintes tratamentos com peróxido de hidrogênio a 1%, em presença de luz ambiente: rega 1 vez aodia; rega 1 vez ao dia por 8 dias; rega 1 vez ao dia por 12 dias e controle. As sementes foram colocadas em placas de petri,contendo areia. O delineamento estatístico foi o de bloco ao acaso, contendo 4 blocos e 400 sementes por tratamento. Osparâmetros avaliados foram a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de emergência (I.V.E.). As porcentagensde germinação e I.V.E., após quarenta e três dias, foram de: 4,95%; 9,0%; 18%; 0,1% e 0,68%; 1,12%; 1, 53%; 0,02%, paraos tratamentos de rega por 4 dias, 8 dias, 12 dias e controle, respectivamente. Os resultados sugerem que o peróxido dehidrogênio pode favorecer a germinação dos embriões existentes.Palavras-chave: sementes, germinação, plantas.

52 OLIVEIRA, Leonardo de (bacharel em Ciências Biológicas pela USJT); SILVA, Kátia Freire da (aluna do curso deCiências Biológicas da Universidade Ibirapuera).

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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BORBOLETAS QUE OCORREM NO SESC INTERLAGOS EM SÃO PAULO, SPÁreas verdes dentro de grandes cidades são, de modo geral, locais escassos e quase sempre isolados. Constituem

verdadeiras “ilhas verdes” circundadas pela malha urbana e oferecem alimento e proteção para diversas espécies animais,principalmente, aves e invertebrados. O Sesc Interlagos, localizado no bairro de Jardim Primavera, sul da regiãometropolitana de São Paulo, é uma dessas ilhas. Com 500.000 m2 de área, possui 1.6ha de Mata Atlântica remanescente,regiões alagadas, conjunto de lagos e faz limite territorial com a represa Billings. Durante os meses de março a dezembro de2001, foi realizado o levantamento preliminar das espécies de borboletas ocorrentes na área do Sesc, observando-se aocorrência sazonal, além da identificação de plantas hospedeiras de indivíduos imaturos. As borboletas foram coletadasatravés de processos ativos e passivos, em sete pontos pré-determinados no interior da unidade. Os pontos de amostragemforam respectivamente: Mata Atlântica, Bosque do Viveiro de Plantas, Nascente do Bambu, Viveiro de Plantas, Bambuzal eBosque das Cássias, Brejão e Mata da Fazendinha. A coleta passiva consistiu na captura de indivíduos adultos através dacolocação de armadilhas construídas com cilindros de sombrite 70%, acoplados a bandejas contendo frutas maduras e/ou emestado de fermentação como iscas. A coleta ativa baseou-se na captura direta do inseto, tanto na fase adulta quanto em outrasfases do seu desenvolvimento. Tal coleta foi realizada percorrendo-se, mensalmente, os pontos de amostragem nos períodosmatutino e vespertino entre 10h e 15h, período de maior atividade das borboletas, principalmente nos dias ensolarados e commenor nebulosidade. Os imaturos (ovos, larvas e pupas) encontrados foram coletados e as informações, a respeito da plantahospedeira (identificação e local de ocorrência), anotadas. Esses eram criados até completarem a metamorfose, quando seprocedia a identificação, enquanto que os adultos coletados eram fixados e identificados posteriormente, tomando-se osdevidos cuidados para não sacrificar mais de um indivíduo por espécie. Durante os dez meses de observações e coletaregistrou-se a presença de 70 espécies de borboletas, sendo que 48 pertencem à família Nymphalidae, 10 a Lycaenidae, 07 aPieridae e 05 a Papilionidae, não sendo registrados, neste trabalho, indivíduos da família Hesperiidae. Desse total, 27 (39,7%) espécies tiveram sua presença registrada na área em todos os meses amostrados, enquanto que 41 (60, 3%) tiveramocorrência restrita a determinados meses ou a épocas do ano. Quanto às plantas hospedeiras de indivíduos imaturos, há, até omomento, 10 espécies identificadas, das quais pelo menos a metade está de acordo com o descrito em literatura para outrasáreas, indicando a especificidade entre lagarta parasita e planta hospedeira.Palavras-chave: insetos, borboletas, parques urbanos.

53 BROGGINI, Luciana Sheila Cardoso (aluna de Graduação do curso de Farmácia da USJT); FÁVERO, OrianaAparecida (professora mestra da disciplina de Botânica Aplicada da USJT).

PROJETO GRAVIOLAA pesquisa com fitoterápicos ganhou tamanha expressão que, neste ano, por intermédio de decisão unânime do quarto

ano de farmácia bioquímica da USJT, convencionou-se disciplinar a Expofarma em torno de um único tema: Annonamuricata, um vegetal arbóreo muito utilizado na medicina popular das regiões norte e nordeste do Brasil, e pouco conhecidono meio científico. Em levantamento bibliográfico realizado, demonstrou-se tratar de uma planta que contêm princípiosativos capazes de atuar com mecanismos farmacodinâmicos distintos: antiparasitário (leishmaniose, trichomoníase),antimicrobiano (Staphylococcos aureus, Escherichia coli), hipotensivo e, principalmente, antitumoral (câncer de próstata).Com as múltiplas atividades apresentadas, faz-se necessária a desmitificação, gerando-se, portanto, as pesquisas laboratoriaisque estão sendo realizadas. A adequação dos métodos e a participação ativa dos acadêmicos e docentes, torna essacomprovação (ou não) uma realidade. Com a ética e a parceria de todos os indivíduos envolvidos, que estão sendo realizadosdurante os experimentos, pretende-se um amadurecimento profissional daqueles que estão se lançando no mercado detrabalho, e a uma readequação dos docentes em sua "práxis" do processo orientação-educação, buscando sempre umamelhoria no ensino universitário e na arte de desenvolver grandes projetos como este, contribuindo, assim, com a qualidadedo ensino e com o papel fundamental para aqueles que estão em busca de uma realização profissional, o trabalho em equipe.Palavras-chave: annona muricata, antitumoral, trabalho em equipe, orientação acadêmica.

54 ZELI, Renata Celeste (aluna de Graduação do curso de Farmácia Industrial).PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIAHomeopatia- do grego homoios: semelhantes; pathos: doença - é uma doutrina médica fundada por volta de 1800

pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (Farmacopéia Homeopática Brasileira, 1977), baseada na "leidos semelhantes”ou "Simila Similibus Curentur", na qual é dado ao doente, em doses terapêuticas, um medicamento queproduza um conjunto de sintomas semelhantes ao quadro clínico do paciente. O método de Hahnemann é o mais utilizado,sendo conhecido como o de frascos múltiplos, por serem utilizados tantos frascos quanto forem as diluições, quandocomparado ao método Korsakoviano (frasco único, desprezando-se as diluições anteriores e utilizando sempre o mesmofrasco); em ambos os métodos devem ser realizadas 100 sucussões ao término de cada diluição. As sucussões deverão ser emum movimento contínuo e ritmado com o antebraço, no sentido vertical, de modo que haja um choque do fundo do frascocontra uma superfície semi-rígida. O medicamento pode ser de origem vegetal, animal, mineral, químico-farmacêutica ebiológica. Nos químicos-farmacêuticos, são utilizados medicamentos alopáticos, praguicidas, etc.; e os de origem biológica,são aqueles de organismos vivos ou não, patológicos ou fisiológicos. Tal medicamento é produzido em doses mínimas, emconcentrações de 1% e 10%, principalmente; são denominadas centesimal e decimal, respectivamente. Outras concentraçõestambém são utilizadas, como, por exemplo, a cinqüenta milesimal. Apresentam diversas formas farmacêuticas, sendo: gotas,glóbulos, pastilhas, pós, tabletes, doses únicas, doses preparadas, papéis, e, também, de uso externo, como cremes, pomadas egéis. A homeopatia vem se desenvolvendo a cada dia, mantendo-se sempre atualizada com a tecnologia, e preservando osmétodos antigos, o que a fez perder o conceito de esotérica e passar a ser uma terapêutica com bases científicas, além demuito utilizada no mundo e adotada por muitos médicos como doutrina e filosofia.Palavras-chave: homeopatia, Samuel Hahnemann.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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55 SOUZA, Fernando Felipe (aluno de Graduação do curso de Farmácia da USJT).GENGIBRE, UMA ESPECIARIA FARMACÊUTICAO Zingiber officinalis ou gengibre, como é mais conhecido, é uma planta herbácea de origem asiática e é cultivado,

atualmente, nas Índias Ocidentais, Japão, Brasil, África Ocidental e em outros países de clima tropical. Apresenta pseudo -caule, folhas alongadas e flores na forma de inflorescência. O seu plantio deve ser feito com os pedaços do rizoma (caule emforma de raiz, em geral subterrâneo), que contenham um olho (gema), e separados à distância de 10 cm um do outro. Não sedeve, entretanto, plantar-se durante anos seguidos no mesmo lugar, pois isso diminui a produção. O princípio ativo utilizadopara fins farmacológicos e na arte culinária é o próprio rizoma, cuja composição química é formada por água, carboidratos,minerais, vitaminas, proteínas, aminoácidos e óleos essenciais. Essa última é responsável pelas propriedades medicinais quese referem ao gengibre; tais óleos essenciais possuem propriedades farmacológicas bem variadas que são aplicadas em muitasdoenças. Atuam no sistema digestivo, nervoso central e respiratório, estimulam o sistema circulatório, induzem àtranspiração, abaixam o nível de colesterol no sangue, entre outros. A utilização do gengibre só apresenta restrições comrelação a gestantes, lactantes e pacientes com cálculos biliarese as formas farmacêuticas dele mais conhecidas são osalcoolatos, os infusos, extratos fluídos, pó tintura e pastilhas. Este trabalho visa a divulgar ao público leigo que o gengibrenão é só usado como tempero e que seu princípio ativo é útil na área farmacêutica.Palavras-chave: gengibre, princípio ativo, propriedades farmacológicas.

56 RODRIGUES, Washington (aluno do curso de Administração de Empresas e Negócios da Universidade do Vale doParaíba); SANTIN, Nilson (mestre e orientador do trabalho de iniciação científica Supply Chain Management).

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS)Nos dias de hoje, já no início do século XXI, o grande objetivo das empresas é minimizar custos de produtos e,

principalmente, melhorar a eficiência no atendimento aos seus clientes. Um fator determinante para que esses objetivos seconcretizem é o Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. O presente trabalho visa aapresentar os conceitos de Supply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento), suas ferramentasbásicas de apoio, parcerias que o auxiliam e a importância da logística integrada. Através de pesquisa bibliográfica,conseguimos o seguinte conceito: Supply Chain Management é uma forma integrada de planejar, controlar e otimizar o fluxode bens e produtos, informações e recursos, desde os fornecedores, passando pelos produtores, distribuidores, atacadistas atéao cliente final, administrando as relações e movimentações na cadeia logística, através das tecnologias da informação. Essastecnologias são meios de comunicação como softwares, serviços de atendimento ao cliente e outras formas de reportar, aosintegrantes da cadeia de abastecimento, informações que os levem desde o dimensionamento da produção até estratégias quevisem à satisfação do cliente final. Dessa forma, as organizações que optarem pelo Supply Chain Management terão fatoresque irão diferenciá-las das outras empresas, pois estarão em sincronia com a cadeia de abastecimento, não criando estoquesdesnecessários, gerando baixos custos de produção que serão refletidos nos produtos, e, conseqüentemente, gerando umaumento na satisfação dos clientes quanto ao preço e à disponibilidade dos bens e produtos.Palavras-chave: supply chain, cadeia de suprimentos, logística.

57 SUEN, Alberto Sanyuan (professor de cursos de Administração e Finanças da Escola de Administração de Empresasde São Paulo / EAESP-FGV e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais / IBMEC); KIMURA, Herbert; PERERA, LuizCarlos Jacob (professores do curso de Administração e Finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie).

A FUNÇÃO DE COMPLIANCE NAS ORGANIZAÇÕES MODERNASNas organizações modernas, a gestão de riscos torna-se cada dia mais importante. Entre os diversos riscos que a

organização deve administrar está o risco legal. O risco legal representa a possível perda advinda por uma equivocadainterpretação de uma norma aplicável à empresa. O erro na interpretação da norma pode levar a organização a agir de formanão regular, implicando possíveis multas ou processos. A função Compliance nas organizações modernas está estruturadapara permitir o rápido entendimento das normas aplicáveis à empresa e sua devida difusão para os diversos setoresenvolvidos. Além das normas externas às empresas, a função Compliance tem se incumbido, também, de gerenciar a difusãodas normas internas, envolvendo normas de condutas éticas e profissionais. O papel desse processo de difusão de normas émuito importante para gerar uma cultura organizacional apropriada para enfrentar os desafios modernos de eficiência ecompetitividade. O trabalho apresentará as principais contribuições da função Compliance na administração da empresamoderna.Palavras-chave: gestão de risco, risco legal, risco operacional, compliance, norma jurídica, norma ética.

58 FERREIRA, Lenira Domingues (pedagoga e bacharel em Direito pela USJT).PROJETO AMEI - ADOLESCENTE EM MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA PARA EDUCAR E INTEGRARA eficácia do sistema sócio-educativo de atendimento ao adolescente infrator depende, em grande parte, da adesão e

do comprometimento das forças sociais representativas da cidade na gestão do problema. A atitude social mais freqüente é ade distanciamento e de segregação. É fundamental mudar o tipo de relação que a comunidade tem com os adolescentes. Elesprecisam encontrar respostas concretas para suas necessidades. Para isso, a comunidade terá de saber se seu preconceito edistanciamento correspondem ou não à realidade. A primeira experiência do PROJETO AMEI aconteceu no Espaço GenteJovem São João Batista, localizado na rua Coronel Marques, 100 - Vila Carrão, e recebeu o apoio da diretora Sra. IonildaTrentin Gonçalves e de todo quadro de funcionários que colaboraram efetivamente para que conseguíssemos atingir osnossos objetivos. Essa entidade possui convênio com a Secretaria da Assistência Social do Município de São Paulo e ésupervisionada pela SAS- Mooca/AF. O objetivo do trabalho com os adolescentes infratores deve ser, justamente, o devinculá-los aos programas/serviços que podem ajudar a montar outro projeto de vida, bem como incluí-los em experiências

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significativas de socialização. A ausência de informações objetivas sobre a real dimensão da delinqüência juvenil leva aequívocos. Existe o alarmismo social em torno do problema e a tendência a confundir duas situações distintas: as crianças eadolescentes que fizeram das ruas seu espaço de luta pela sobrevivência e os adolescentes que cometeram infrações.Conhecer é uma forma de garantir direitos. Prestar serviços à comunidade constitui-se numa medida com forte apelocomunitário e educativo tanto para o jovem infrator quanto a comunidade que, por sua vez, poderá responsabilizar-se pelodesenvolvimento integral desse adolescente. Para o jovem é dada a experiência da vida comunitária, de valores sociais e decompromisso social. As atividades não devem ser repetitivas, humilhantes, discriminatórias, por isso, os locais indicados pelalei sugerem instituições onde o adolescente possa desenvolver a solidariedade e o apego ao coletivo, ao bem-comum. Aprestação de serviço à comunidade será cada vez mais efetiva, à medida que houver o adequado acompanhamento doadolescente pelo órgão executor, o apoio da entidade que o recebe, e a utilidade real da dimensão social do trabalho realizado,sem rivalizar com a escolarização e promovendo o real desenvolvimento de suas aptidões. Nessa medida, está presente apossibilidade do jovem construir um lugar novo para si mesmo na comunidade, a possibilidade de transformar sua condição"de problema para solução", a partir do desenvolvimento de suas habilidades. O Estatuto da Criança e do Adolescente vemgarantir esses direitos, bem como a Lei nº 13.187, 16 de outubro de 2001, da Vereadora Aldaiza Sposati-PT, que proíbe o usoda palavra "menor” na descrição dos projetos e atividades referentes à criança e ao adolescente inseridos no Orçamentoprograma anual do Município de São Paulo, evitando-se, assim, a discriminação.Palavras-chave: medida sócio-educativa, Direito do adolescente, ética, responsabilidade.

59 MIRANDA, Rosemeire Nicácio de (advogada; aluna de Graduação do curso de Filosofia da USJT).APONTAMENTOS SOBRE DIREITO INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTEA ciência e a tecnologia que influenciam as transformações sociais e que trazem novos desafios para as ordens

nacional e internacional apresentam um caráter paradoxal, ou seja, de um lado fundamentam um discurso que privilegia eacentua a promoção da dinâmica do desenvolvimento - "progresso do homem" -, e, de outro, ações humanas que produzemamplos efeitos quanto à utilização contínua, progressiva e desordenada do meio ambiente. Assim, nota-se que, segundoobservações do ilustre Prof. Dr. Guido Fernando Silva Soares, a partir de 1960, por conta dos grandes desastres ecológicos,começa a se desenvolver o Direito Internacional do meio ambiente, posto que as questões ambientais, quanto à abrangência,não mais se limitam ao espaço de um Estado, mas sim, na justaposição desses na existência de interesses comuns. Assim é oque se percebe, por exemplo, na preservação para a não contaminação do meio marinho (Convenção das Nações sobre oDireito do Mar) e do "curso das águas internacionais", novo conceito de rio internacional assinalado pela Profª. VictóriaAbellán em razão das correntes que atravessam ou fazem fronteira com o território de dois ou mais Estados. Delimita-se,então, a proposta de trabalho, focando-se na problemática que se coloca quando da resolução dos conflitos internacionais domeio ambiente. Nesse contexto, nota-se que, diante da complexidade de novos fenômenos no Direito Internacional, não maisexiste a possibilidade de resolução deles com base nos elementos apresentados pela teoria do Direito Internacional clássico.Isso posto, faz-se necessário perceber a dinâmica da mutação basilar entre o Direito Internacional clássico e o contemporâneo(que não se apresentam como fases históricas sucessivas), analisando as técnicas, os pressupostos e os objetivos traçadosdiante de novas e urgentes necessidades da comunidade internacional no que toca à questão ambiental.Palavras-chave: direito internacional público, meio ambiente.

60 LIMONGELLI, Ana Martha de A. & CAGNO, Maurício (professores do curso de Educação Física e da Pró-Reitoriade Extensão da USJT).

PROGRAMA DE ATIVIDADES COMUNITÁRIAS (PAC): PERCURSO HISTÓRICO-PEDAGÓGICOA USJT, ao longo de sua existência, esteve comprometida com a qualidade dos serviços prestados. Essa qualidade

fundamenta-se por uma dinâmica educacional responsável, atual, científica e, principalmente, comprometida com a açãosocial, através do binômio educação - ação social. A partir disso, a Universidade oferece à comunidade vários projetos deextensão e, dentre esses, o Programa de Atividades Comunitárias (PAC), o qual atende crianças e adolescentes que sofreramalgum tipo de violência. O objetivo acadêmico do PAC é promover a integração entre a formação profissional do graduandoem Educação Física e sua respectiva ação social. Tal integração envolve a participação ativa de coordenadores, professores ealunos inseridos em um contexto de reflexões contínuas sobre conteúdos, valores, ações pedagógicas e tomadas de decisões.Para a compreensão desse conjunto de ações, faz-se necessário registrar o percurso histórico do Programa. Assim, este estudotem o objetivo de apresentar o percurso histórico-pedagógico do Programa de Atividades Comunitárias (PAC), no que tangeà Educação Física. Para tanto foi realizada uma pesquisa descritiva, da qual participaram os coordenadores, professores emonitores do programa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas estruturadas, cujos resultados foram submetidos àanálise de conteúdo. Tais resultados foram organizados a partir de cinco temas aglutinadores, estabelecidos “a priori”:caracterização do PAC; percurso histórico do PAC; percurso pedagógico do PAC; avaliação preliminar do PAC; e sugestõesfuturas para o PAC. Cada um desses cinco temas foi subdividido em categorias molares. A partir das análises realizadas,constatou-se que o Curso de Educação Física da USJT contribui para o binômio educação - ação social através daoperacionalização do PAC, e que o ajustamento do programa aos eixos norteadores da Universidade e do Curso de EducaçãoFísica passa pela reflexão do seu percurso histórico-pedagógico. Assim, considera-se que as reflexões futuras sobre opercurso histórico-pedagógico do PAC, com todos os seus membros, poderão proporcionar uma visão pedagógica maisampliada e ajustada, contribuindo com a melhoria na prestação de serviços e melhoria na formação acadêmica do aluno daUniversidade.Palavras-chave: formação acadêmica, ação social.

61 KOTANI, Jéssica; BRINO, Fernanda (alunas de Graduação do curso de Educação Física da USJT); ANGELO, JorgeRoberto (professor de Graduação dos cursos de Educação Física e Ciências Biológicas da USJT).

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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O METABOLISMO DOS LIPÍDIOS NO ORGANISMOOs lipídios são classificados como: triglicerídios, fosfolipídios e colesterol. Os triglicerídios são essencialmente a

principal reserva energética do organismo. Alguns lipídios são utilizados na formação da membrana plasmática (celular) e deoutras partes da célula. Quando os lipídios, depositados na membrana das células que compõem o tecido adiposo(lipoproteína lipase), precisam ser utilizados, esses devem ser transportados sob a forma de ácidos graxos livres para outrostecidos, tais ácidos são derivados da hidrólise dos triglicerídios armazenados nas células adiposas (adipócitos). O processo dehidrólise é estimulado devido à glicose não apresentar quantidades suficientes para formação do novo glicerol. Aconcentração de glicerol na célula diminui e os triglicerídios dissociam-se em ácidos graxos e glicerol que serão liberados nosangue em que uma lipase celular sensível a hormônio é ativada, promovendo a hidrólise ainda mais rapidamente. Ao sair dascélulas adiposas, os ácidos graxos ionizam-se fortemente ao plasma combinando-se com a albumina, denominando-se ácidosgraxos livres. Os quilomícrons são pequenas gotículas de gordura que circulam no sangue até serem totalmente removidos e,a partir daí, os lipídios no plasma encontram-se na forma de lipoproteínas. As lipoproteínas são classificadas em:lipoproteínas de densidade muito baixa, lipoproteínas de baixa densidade e lipoproteínas de alta densidade - são formadas nofígado e sua principal função é transportar lipídios por todo organismo. As células hepáticas (hepatócitos) têm grandecapacidade de dessaturação dos ácidos graxos do fígado, que é efetuada por uma desidrogenase nas células hepáticas, sendomuito importante para todos os tecidos do organismo. A molécula de ácido graxo é transportada pela carnitina para o interiordas mitocôndrias, em que é destituída através da formação da acetil Co-A, cujo processo é denominado beta-oxidação. Essasmoléculas de acetil Co-A entram no ciclo do ácido cítrico, sendo transformadas em dióxido de carbono e átomos dehidrogênio. Logo após, o hidrogênio é oxidado formando moléculas de ATP (Trifosfato de Adenosina). O fígado utilizapequena proporção da acetil Co-A para seus próprios processos metabólicos. Na verdade, ocorre condensação de pares deacetil Co-A para a formação do ácido acetoacético e parte dele é convertida em b-hidroxibutírico, enquanto pequenasquantidades são transformadas em acetona. Esses ácidos difundem-se livremente através das membranas celulares hepáticas esão transportados pelo sangue para outras células, nas quais são utilizados para produção de energia. A síntese dos lipídios, apartir do excesso de carboidratos, pode ser armazenada para uso posterior sob forma de glicogênio, apesar de ser muitopequena em relação à energia armazenada sob forma de lipídio. Alguns hormônios secretados pelas glândulas endócrinas,utilizam lipídios para exercerem seus efeitos, são os casos da epinefrina, da norepinefrina, da corticotropina e de outros. Ocolesterol é constituinte indispensável da membrana e precursor de compostos importantes para o organismo animal taiscomo: ácidos biliares e hormônios esteróides (estrogênios, androgênios, corticóides e progesterona). Pode-se citar umproblema no metabolismo dos lipídios no organismo, a Arteriosclerose, que é uma doença decorrente do endurecimentogeneralizado das artérias, caracterizada pelo aparecimento de depósitos lipídicos de colesterol nas artérias.Palavras-chave: Ácido graxo, glicerol, lipídio, lipoproteínas, Arteriosclerose.

62 AMARAL, Paulo Costa; CUNHA, Susi de Oliveira; GRAÇAS, Giovanni; SILVA, Elton de Toledo (alunos deGraduação do curso de Educação Física); ANGELO, Jorge Roberto (professor de Graduação dos cursos de Educação Física eCiências Biológicas da USJT).

LESÕES TENDINOSAS POR ESFORÇOS REPETITIVOSOs tendões são estruturas que ligam os músculos aos ossos, fazem parte das estruturas que denominamos

ósteo/músculo/tendíneas. São compostos por tecidos conjuntivos denso-modelados, inserindo-se em tuberosidades ósseas,propiciando que a contração muscular exerça movimentos harmônicos entre ossos e musculatura. Os músculos são divididosem três partes anatômicas: cabeça, ventre e cauda sendo que essa última é constituída por uma longa e rígida estrutura que é otendão. Todo músculo tem origem e inserção em alguma estrutura óssea, portanto, normalmente existem tendõesresponsáveis pela inserção. O homem está sempre em movimento, até mesmo ao dormir; há regiões de seu corpo que semovimentam mesmo que a amplitude do movimento seja pequena, portanto, o sistema articular humano (ossos, músculos,ligamentos e outros.) não cessa seu trabalho. Constantemente repetem-se movimentos articulares que, se forem realizados deforma um pouco mais intensa e brusca, podem acarretar uma sobrecarga no tendão. Mesmo que o ventre muscular dessetendão esteja condicionado a suportar a ação, dificilmente ele estará na mesma condição, ocasionando-se, assim, micro-traumas, que deixam o tecido conjuntivo denso-modelado desorganizado, deixando o tendão de certa forma, lesionado. Essespequenos traumas podem compreender regiões tão pequenas do tecido que, normalmente, não percebemos no momento dotrauma; porém, a partir de uma pequena lesão, outras regiões do tecido começarão, também, a sofrer traumas, isso se aintensidade da ação muscular continuar a mesma até que gradativamente uma região maior é atingida e a inflamação torna-seinevitável, causando assim tendinites e tenossinovites atualmente denominadas de LER (Lesão por Esforços Repetitivos).Uma vez detectada a lesão, o tratamento varia de acordo com a fase (aguda ou crônica) e com o estágio evolutivo (grau). Orepouso do membro afetado é importante, na fase aguda. O uso de próteses adequadas pode ser necessário nessa fase. Areabilitação deve ser instituída o mais cedo possível para evitar atrofias musculares. Para lesões sub-agudas ou crônicas sãoindicadas medidas fisioterápicas e a hidroterapia. A infiltração de zonas "gatilho” ou de hipersensibilidade pode ser efetiva.Para melhorar a qualidade do sono, proporcionar o descanso e recuperação de energia, podem ser necessários relaxantes.Dependendo da condição do paciente, são indicados aconselhamentos psicológicos, medicação antidepressiva e/ou umprograma para cuidar do “stress”. Com um condicionamento físico adequado, reduz-se a possibilidade de ocorrer fadiga;portanto, a boa forma física contribui para a melhora dos sintomas e para o retorno seguro à vida normal. Os exercíciosfísicos são indicados para melhorar a flexibilidade articular, promover alongamento e fortalecimento muscular. Tambémajudam a combater o “stress”, favorecem o relaxamento e colaboram para diminuir a dor pela liberação de endorfina. Nessetrabalho procurou-se evidenciar as alterações biológicas e anatômicas que ocorrem no tecido conjuntivo denso-modelado(tendão) no momento de traumas e lesões, como os sistemas articular, muscular e ósseo reagem frente ao problema além decomo pode ser reconstituído o tecido e a relação harmônica entre os sistemas estudados responsáveis pelo movimentohumano.Palavras-chave: Tendão, tendinite, tenossinovite, lesão por esforços repetitivos.

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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63 FIRMINO, Luciane Reis; ROMÃO, Marina Melo (alunas de Graduação do curso de Nutrição da FISP).A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO INDUZIDA PELAGRAVIDEZA hipertensão induzida pela gravidez (HIG) é uma séria complicação que pode ocorrer durante o período gestacional.

Essa síndrome é caracterizada por edema, proteinúria, hipertensão (140/90 ou mais). Também estão presentes,hipoalbuminemia, hipovolemia e hemoconcentração subseqüente. Os sintomas incluem irritabilidade, náusea, vômito,nervosismo, cefaléia severa, estados alterados de consciência, dor epigástrica e oligúria. Desenvolve-se no terceiro trimestre,afeta 7 a 8% da população obstétrica, com maior freqüência nas primigrávidas (primeira gravidez), mulheres com mais de 35anos de idade, ou de baixo “status" socioeconômico. A eclampsia é a manifestação mais grave dessa patologia, ocorrendoconvulsões próximo ao trabalho de parto. A etiologia ainda é desconhecida, mas pode estar associada à baixa condiçãosocioeconômica (que dificulta o acesso ao acompanhamento pré-natal adequado, no qual seria feita a medida da pressãoarterial, pesquisa de edema e dosagem de proteína na urina). Fatores nutricionais também podem estar relacionados. Adesnutrição protéico-calórica diminui a quantidade de proteína plasmática e aumenta a reabsorção de água e sódio. Existemestudos relacionando a ingestão de cálcio com a HIG, porque o cálcio será mobilizado dos ossos da mãe devido à diminuiçãodessas proteínas, prejudicando o transporte da vitamina D, a síntese e a fixação do próprio cálcio. Existe também uma perdaconsiderável do potássio devido à reabsorção do sódio. Nosso trabalho tem como objetivo enfatizar a relevância da nutriçãona prevenção e tratamento da HIG que, quando não tratada, pode levar ao óbito da gestante e/ou do bebê. A nutrição podeprevenir esses ataques de eclampsia e de morte, prevenir, quando possível, a hipertensão crônica, após o parto; normalizarpressões sanguíneas anormais; reduzir qualquer desnutrição protéico-calórica subjacente, e monitorar qualquer ganho súbitode peso (mais que 1 Kg/semana), não explicável, pela ingestão de alimentos. As recomendações dietéticas preconizam que adieta deve ser individualizada, controlando-se a ingestão de sódio em torno de 2g/dia, 6 refeições diárias, enfatizando fontesde cálcio, potássio e proteína; porém, em alguns casos, é necessária a suplementação medicamentosa. Não é aconselhável ouso de diuréticos, pois, além de levar ao desequilíbrio eletrolítico, pode lesar o feto. Desse modo, conclui-se que a Nutrição éfator para a prevenção e terapia de tal estado patológico, sendo de suma importância a sua participação em equipemultidisciplinar.Palavras-chave: HIG, edema, proteinúria, hipertensão, eclampsia.

64 LOUREIRO JUNIOR, Marco Antonio (aluno de Graduação do curso de Farmácia Bioquímica da USJT); NUNES,Daniela Cristina Carnavale (aluna de Graduação do curso de Farmácia Industrial da USJT).

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO CYMBOPOGUN CITRATUSA ocorrência de óleos voláteis em Angiospermas monocotiledôneas é relativamente rara, com exceção das gramíneas

(especialmente espécies de Cymbopogon, Vetiveria e Zingiberáceas). O “capim limão” é uma planta de porte herbáceo,rizomatosa, de ciclo perene e que se desenvolve formando touceiras grandes e densas de até dois metros. As folhas são verde-claras, de forma linear e alongada, apresentando textura áspera, finamente estriadas, com bordos lisos e cortantes. As floresapresentam-se agrupadas em inflorescências do tipo panícula. O Cymbopogon citratus, também conhecido popularmente por“capim limão”, é rico em óleo essencial, sendo que esse se encontra nas células alongadas do parênquima foliar, maisabundante na parte superior das folhas. Seu óleo essencial apresenta como principal constituinte o citral, que é formado pordois isômeros: geraniol e nerol. Segundo SOUZA et. al., 1991 in SILVA, E.B da (1997) foi comprovado que o óleo essencialdo “capim limão” apresenta atividade antibacteriana contra Baccilus subtilis, Staphyloccus aureus e em menor intensidadecontra Escherichia coli. Em experiências realizadas, também foi determinada uma atividade antifúngica, inseticida elarvicida (contra mosca comum). A colheita das folhas devem ser feitas 4 meses após o plantio, duas vezes ao ano, e a suasecagem deve ser ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, ou em secador com temperatura máxima de 35º C.Palavras-chave: “capim-limão”, cymbopogun citratus, atividade antimicrobiana, citral.

65 AVEIRO, Sonia Maria L. & NEVES, Maria Vilalba Oliveira de. (psicólogas formadas pela USJT).ADOÇÃO E REPETIÇÃO: UM ENFOQUE DA TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA NUMA CLÍNICA UNIVERSITÁRIAAdoção/Repetição foi o tema escolhido para este trabalho de conclusão do curso de Psicologia. Com o objetivo de

realizar um levantamento bibliográfico, ilustrado por um atendimento realizado na Clínica da USJT, o enfoque foi a TerapiaFamiliar Sistêmica, a qual busca compreender as relações entre o padrão de repetição e triangulação nos processosenvolvidos como coalizão, segredo, entre outros. A queixa inicial do casal foi a busca de apoio psicológico para revelação dosegredo. No decorrer das sessões, tornou-se evidente que os pais não desejavam revelar a origem adotiva à criança, o que iriacontrariar os padrões da cultura e dos mitos intrafamiliares. O trabalho conclui que a estrutura e a dinâmica da família sefortaleceram a ponto de se decidirem que, na medida do possível, revelariam à criança que eles não são os seus paisbiológicos. Para a queixa trazida pelo casal e os demais conflitos observados, obteve-se respaldo nos referenciais teóricospesquisados que contribuíram para que fosse tomada a decisão de respeitar a postura assumida pela família diante dasituação, uma vez que adoção e segredo são conteúdos que acessam diretamente os temores do casal, contribuindo com amanutenção do sistema; sendo que, para a repetição do padrão familiar (Adoção/Repetição) existente nesse caso clínico, nadafoi encontrado nos levantamentos bibliográficos realizados.Palavras-chave: adoção, repetição, terapia familiar Sistêmica, segredo.

66 D'EL REY, Gustavo J. Fonseca (psicólogo-clínico; especialista em Psicologia Hospitalar pelo Hospital das Clínicasda Faculdade de Medicina da USP, aprimoramento em Psicopatologia pela USJT).

TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO TRATADO COM TÉCNICA DE EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DERESPOSTA

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença caracterizada pela presença de pensamentos intrusivos,chamados de obsessões e/ou comportamentos esteriotipados denominados de compulsões e que interferem significativamentena vida da pessoa. O tratamento de tal quadro clínico requer, muitas vezes, terapia comportamental e medicamentosantidepressivos. A principal técnica comportamental utilizada é a exposição e prevenção de resposta. Essa técnica consisteem expor de forma prolongada e sistemática o paciente a estímulos provocadores de ansiedade e impedir a realização doscomportamentos compulsivos durante e após a exposição até que os sintomas e o desconforto diminuam de intensidade(habituação), sendo uma forma de tratamento eficaz e duradoura, reduzindo em muito a sintomatologia da doença. Históriaclínica: paciente do sexo masculino, solteiro, com 19 anos de idade e estudante. Aos 18 anos o paciente apresentou coréia desydenham que foi tratada com sucesso por neurologista; porém, com a melhora dos sintomas coréicos, ele começou aqueixar-se com os pais sobre um pensamento que não saía de sua mente: "será que minhas mãos estão realmente limpas?"Junto com tal pensamento apresentou, também, rituais de lavagem das mãos que chegavam a durar uma hora. Devido àslavagens, suas mãos apresentaram várias escoriações. Para evitar o pensamento e o ritual, passou a não tocar em maçanetas,talheres, cumprimentar outras pessoas com apertos de mão etc. Tratamento: foi medicado com clomipramina e iniciou-se aterapia comportamental. Durante as consultas, foi explicado ao paciente e a seus pais sobre as bases do tratamentocomportamental. Construiu-se uma hierarquia de situações ansiogênicas para a realização da técnica de exposição eprevenção de resposta. A exposição foi realizada ao vivo junto com o psicólogo e em casa, como tarefa, com a ajuda dos pais.Durante a exposição, o paciente sentia urgência em ritualizar; porém, era impedido de executar tal comportamento. Aansiedade e a urgência em ritualizar aumentavam até alcançarem um platô, para, em seguida, diminuírem gradualmente.Conforme ocorria a habituação a um item da hierarquia, o paciente era exposto à outro item mais ansiogênico. Para os itensque causavam mais desconforto foram precisas várias consultas para que a habituação ocorresse. Ao final do tratamentoconstituído de 17 consultas, o paciente não apresentava mais o pensamento obsessivo e os rituais compulsivos. ConsideraçõesFinais: A aderência do paciente ao tratamento foi muito boa. Este caso exemplifica o tratamento bem sucedido do transtornoobsessivo-compulsivo, utilizando-se a técnica comportamental de exposição e prevenção de resposta, concomitante aotratamento farmacológico com clomipramina.Palavras-chave: transtorno obsessivo-compulsivo, exposição e prevenção de resposta, tratamento.

67 TINONIN, Cheila C. (aluna de Graduação do curso de Psicologia da USJT).UMA VISÃO PSICOLÓGICA SOBRE EMPREENDEDORISMOO mundo moderno e a globalização levam os seres humanos a buscarem alternativas para seu desenvolvimento no

trabalho. Os altos índices de desemprego justificam o porquê de as pessoas saírem de seus empregos para tentarem montarseu próprio negócio. Somente talento, capacidade e determinação não são requisitos básicos para que alguém se torne umempreendedor. É necessário diferenciar, superar coisas que são básicas, normais e vistas a todo momento. O empreendedorresolve enfrentar riscos dos mais variados possíveis. Geralmente, não há uma preparação, e as pessoas que se consideramcom perfil empreendedor arriscam tudo a partir do que consideram como seus pontos fortes. Uma das maiores dificuldadesenfrentadas é realizar um planejamento, pois a maioria não sabe como definir metas para atingir objetivos precisos. Qual é aimportância desse profissional nos dias de hoje, seja trabalhando em empresas, seja atuando em seu próprio negócio? Qual aimportância da criatividade? Qual a importância da disposição inata? Quais são os principais comportamentos que estesprofissionais têm? E o que eles realmente buscam? Este estudo propõem identificar quais as qualidades essenciais de umempreendedor; reavaliar os mitos que as pessoas tem sobre a abertura de negócios próprios; mostrar um cenário empresarialnuma visão multifuncional com o auxílio da psicologia organizacional.Palavras-chave: empreendedor, negócio próprio, empreendedorismo.

68 COSTA, Débora P. (aluna de Graduação do curso de Psicologia da USJT).É POSSÍVEL ENSINAR EMPREENDEDORISMO?A dificuldade que leva as pessoas a desenvolverem suas idéias originais tem levado pessoas a transmitir

conhecimentos sobre como desenvolver idéias, como ir em busca de sonhos, como superar obstáculos e como arriscarpalpites. Pode-se pensar se esse tipo de atitude é possível de ser transmitida e se as vantagens que elas trariam para as pessoasque querem pôr em prática seus ideais de negócio. Existem milhares de mitos e comportamentos precários que as pessoascarregam consigo, mas será que eles podem ser realmente superados? Algumas universidades americanas apostam que sim.Há necessidade de se desenvolverem programas que não somente incentivem a atuação do empreendedor, como auxiliem nodesenvolver de suas idéias de maneira que capacitem sua própria criatividade para suas ações. O auto-conhecimento faz partedesse processo de aprendizagem no qual o sujeito aprofunda, dia-a-dia, suas capacidades e limitações, suas aspirações e suasaversões, seus êxitos e seus insucessos. Desse processo também faz parte o heteroconhecimento, em que pode-se afirmar quea natureza humana depende das relações interpessoais, dos conhecimentos individuais e da diversidade de temperamento.Nesse sentido, este trabalho propõe demonstrar programas que estão sendo aplicados, no exterior e no Brasil, paradesenvolvimento da capacidade empreendedora de profissionais que desejam “deixar sua marca” na vida cotidiana,mostrando como determinar oportunidades e avaliar chances de mercado.Palavras-chave: empreendedorismo, empreendedor, capacidade empreendedora.

69 COSTA, Fernanda Alves da; COUTINHO, Adalto Emergente; FAVARO, Eduardo Maria; PEDRO, Michelle Regina;SHINOHARA, Milton Hideo; SILVA, Simone Rocha da (alunos de Graduação do curso de Psicologia da USJT).

PESSOAS COM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS QUE APRESENTAM ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICOEsta pesquisa é relevante, porque demonstra a necessidade de atuação de duas áreas do conhecimento: psicologia e

neurologia. Demonstra que alguns problemas psicológicos podem ter origem biofísica (anomalias genéticas, fisiológicas,neurológicas e anatômicas). O presente trabalho é uma descrição de um caso clínico de uma criança do sexo masculino, com

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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aproximadamente nove anos de idade, que apresentava os seguintes sintomas: dificuldade de verbalização, perda parcial damemória, ansiedade persecutória, sonolência, suor frio, ansiedade e agressividade verbal. No início do tratamento, opsicólogo coletou informações sobre o cotidiano e sobre o histórico de vida do paciente, desde o nascimento até a idadeaproximada de nove anos. Descobriu-se que foi utilizado, de maneira incorreta, o fórceps durante o parto e que isso poderiater provocado alguma espécie de lesão cerebral. O paciente foi encaminhado ao neurologista que o submeteu as váriosexames de mapeamento cerebral, que comprovaram a hipótese levantada de lesão cerebral. Foi diagnosticado foco cerebral eque isso poderia ser a causa de alguns sintomas anteriormente citados; foram receitados três medicamentos para combater ofoco cerebral e a agressividade verbal. O psicólogo manteve a psicoterapia, paralelamente ao tratamento neurológico; pois osmedicamentos receitados apenas combatiam os sintomas e a psicoterapia auxiliava na melhora dos comportamentos e, assim,possibilitando um melhor convívio social.Palavras-chave: neurologia, psicologia, foco cerebral, sintomas.

70 KALINOVISKI, Mateus [psicólogo formado pela Universidade Cruzeiro do Sul -UNICSUL; aluno do curso deaprimoramento em Dependência Química, promovido pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo -USP; atuante em clínicas de recuperação, consultório particular e ONG's -comunidade).

POR QUE OS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO PARA DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS NÃO SÃO SUFICIENTEMENTEEFICAZES?O uso de drogas é um problema crescente da Saúde Pública, segundo a Organização Mundial de Saúde. Os dados

epidemiológicos mais recentes sobre o consumo de drogas apontam evidências da crescente precocidade da experimentação apartir da faixa etária mais jovem (de 10 a 12 anos). Sabe-se da importância do tratamento e da prevenção desse tipo deproblema, sendo esses assuntos temas constantemente abordados pela mídia, em revistas, livros e cartilhas sociais, mas seconstata a deficiência de programas eficientes de investimentos capazes de responder à verdadeira necessidade social. OsEstados Unidos possuem programas efetivos de prevenção ao uso de drogas que são referenciais e apresentando uma relaçãocusto beneficio favorável: para cada U$1 gasto em prevenção economizam-se U$4 a U$5 em custo com tratamento. NoBrasil, há uma preocupante precariedade de equipamentos e de profissionais especializados para o tratamento dedependência química. Diante dessa escassez, faz-se necessária a implantação de uma política de prevenção, não somentepara jovens, mas para toda a população. A prevenção deve fazer uso de uma metodologia voltada a uma visão sócio-educativa, não moralista nem preconceituosa, na qual os modelos educacionais devem abordar informações científicas,educação afetiva e estilo de vida saudável, privilegiando o indivíduo e sua família com a ajuda de profissionais habilitados eespecializados. Para isso será necessária a presença participativa e conjunta das secretarias que se envolvem em talproblemática: Saúde, Educação, Cultura, Bem-estar Social e Esporte. Deve-se ter objetivo final de que, em um futuropróximo, diminuam-se os números de dependentes e, como conseqüência, os custos dos tratamentos através da prevençãoprimária.Palavras-chave: drogas, dependência química, prevenção primária, psicologia.

71 ALMEIDA, Danilo Di Manno de (professor de Filosofia nos cursos de Filosofia; mestrado em Educação naUniversidade Metodista de São Paulo; doutor em Filosofia pela Universidade de Paris X -França).

ÉTICA, CULTURA E CONHECIMENTO: PENSAR A PARTIR DE NOSSO ETHOSO pensamento de Paul Ricoeur, como de outros pensadores europeus criativos, é marcado por um trabalho constante

sobre o “ethos” que lhe é próprio. O que Ricoeur faz em todo seu itinerário é buscar uma melhor maneira de expressar seu“ethos” e, portanto, o ser e o existir (a filosofia tem por tarefa esclarecer, por noções, a existência, diz Ricoeur). Asingularidade do pensamento de Ricoeur consiste na convergência de três problemas filosóficos fundamentais; a saber: oontológico, o hermenêutico e o ético, entrelaçados, em sua obra, de maneira muito singular. Por que nós, pesquisadores epensadores que somos, vivendo um “ethos” próprio (nosso espaço geográfico e nossas configurações culturais, históricas,econômicas etc.), limitamo-nos, geralmente, à explicitação de outros pensamentos, por exemplo do itinerário ricoeuriano,esquecendo-nos de nosso próprio “ethos”? Por que a produção filosófica, entre nós, é marcada predominante pela exegese epelo comentário das grandes obras de filosófos e cientistas europeus (ou norte-americanos)? Que tipo de formação tivemospara aceder tão facilmente a esse comportamento, coisa que até os mais criativos dentre os pensadores europeus nãopraticam? Não faltaria assumir a tarefa de pensar nossa formação cultural (“paidéia”) do ponto de vista da ética (“ethos”)?Para assumir nosso “ethos” de maneira criativa e não mimética, temos que promover uma discussão sobre nossa relação coma linguagem herdada, com vistas a submetê-la ao nosso “ethos”, que aparece como “lugar” complexo, a partir do qualpensamos e expressamos nossas vivências éticas e produzimos conhecimento. O objetivo é mostrar que predomina entre nósa interpretação e o mimetismo do pensamento alheio; o que revela um esquecimento profundo de nosso “ethos” (brasileiro elatino-americano). Afirma-se, aqui, a possibilidade de um pensar ético que implica não uma nova moral, mas a inauguraçãode outros problemas fundamentais, que não seriam necessariamente a ontologia, a hermenêutica, nem a retomada daproblemática ética ricoeuriana, por exemplo. O pensar é inventivo ou, então, reduz-se ao mimetismo acanhado de pensadoressubmissos a hábitos alheios. Na invenção e na volta ao nosso “ethos” próprio (alusão à tradição fenomenológica eexistencial) não travamos a caminhada idealista e substancialista do conhecimento, visto que nosso pensamento se encontraatarefado com o “ethos” alheio. Neste caso, outras tarefas se descortinam e outras propostas são feitas, visando acompreender melhor nossa formação cultural (“paidéia”) e, ao mesmo tempo, encontrar outras maneiras de produzirconhecimento e de instituir saberes. Assumimos a tarefa de pensar-eticamente, quer dizer, de dar forma a um pensamento queresponde ao próprio “ethos”. É dessa maneira que podemos redescobrir nossas tarefas próprias e encontrar o sentido de umaformação cultural ética, isto é, segundo nosso “ethos” (brasileiro e latino-americano).Palavras-chave: ética, ethos, cultura, conhecimento.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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72 PUGLIESE, Ana Letícia; MAGALHÃES, Ana Patricia; CARVALHO, Aline; IPONE, Javier Roberto Ortiz;COLELLA, Leandro Costa; ALMEIDA, Viviane de Araujo; SILVA, Vanessa Alves (alunos do curso de Psicologia daUSJT).

REFLEXÕES SOBRE HIPNOSEAs reflexões hipnóticas estão diretamente ligadas ao teórico Charcot, que criou a teoria das neuroses. Charcot mostra-

se especialista em numerosas afecções do cérebro e da medula espinhal, médico eminente, professor e filantropo. A hipnose éum estado de passividade cerebral, no qual há inibição da consciência periférica, distingue-se do sono fisiológico, visto que ahipnose não ativa o sistema hipnogênico do tronco cerebral. Estudos realizados em sujeitos hipnotizados acusam EEGsemelhante ao da vigília relaxada. Os reflexos neurológicos encontrados no sono fisiológico não são encontrados no sujeitohipnotizado. No estado hipnótico, contudo, são encontradas: dissociação, sugestionabilidade e hipermnésia, facilitando oacesso à vida interior do indivíduo (subjetividade). Outra forma de hipnose, normalmente observada em alguns cultos afros,exorcismo, movimentos de massas, seitas e religiões de forte apelação emocional, é obtida através da excitaçãosupramaximal, por estímulo sensorial ou forte emoção. Nesse estado, em que há predominância do sistema simpático, hádescargas vegetativas violentas que, entretanto, funcionam como auto-regulação. São freqüentemente observados, nessaforma de hipnose, fenômenos tais como amnésia, anestesia, catalepsia, alucinações etc. Atualmente, com outros nomes, háuma profusão de técnicas que, na realidade, são hipnose: PNL, Controle Mental, Parto Sem Dor, Regressão de Idade,Regressão a Vidas Passadas, Regressão de Memória, Hipnose Light. É necessário ficar atento, pois muitos profissionais quetransitam por essas denominações não têm a formação indicada para utilizá-las. Historicamente, os primeiros registros depráticas hipnóticas, remontam a 2400 AC, na Índia e na Caldéia. Podemos identificá-las, também, na Pérsia, Babilônia,Assíria, Suméria, Egito, Grécia, Roma, nos antigos Hebreus, nos Deltas. Nesses povos, magia, religião e medicina seconfundiam. A hipnose foi relegada aos palcos e picadeiros e aos charlatões durante séculos e coube a Charcot (médicofrancês) difundi-la no meio acadêmico. Freud foi um de seus discípulos. Contudo, o enfoque equivocado dado por Charcot,no qual a hipnose seria uma neurose experimental, fruto de uma condição patológica - a histeria - devolveu a hipnose aoostracismo por mais longos anos. Modernamente, através de estudos e pesquisas científicas, tem-se, cada vez mais,constatada a eficácia e a indicação da hipnose em diversos processos terapêuticos.Palavras-chave: Charcot, hipnose, cérebro, neurose.

73 SILVA, Andréa V. Munari; RUIZ, Diana M. (alunas de Graduação do curso de Formação do Psicólogo daUniversidade de Marília).

AVALIAÇÃO E DESEMPENHO DE PESSOALSabe-se que, nos dias atuais, uma das principais razões pela qual determinadas empresas vêm se destacando no

mercado competitivo, é, sem dúvida, a motivação. Para isso, faz-se necessário que todos os funcionários da empresa estejame se sintam motivados. É notório que o interesse pelo comportamento motivacional no trabalho tem, nas últimas três décadas,atingido níveis excepcionalmente elevados. Tal comportamento está relacionado com a motivação de cada ser humano dentroda organização. Cada pessoa tem sua própria concepção sobre o que seja motivação. Todavia, em todas as definições, uma oumais das seguintes palavras são usualmente encontradas: desejos, aspirações, metas, objetivos, estímulos, impulsos enecessidades. Com isso, podemos afirmar que um motivo é um estado inteiro que dá energia, torna ativo ou move o indivíduoe que dirige ou canaliza o comportamento em direção ao objetivo, às metas e às aspirações. É viável dizer, ainda, queorganizações e empresas que tenham em todos os seus níveis hierárquicos, pessoas e funcionários motivados, além, é claro,de pessoas com capacitação, profissionalismo e habilidades, é, sem dúvida alguma, forte candidata ao sucesso. Deve-seressaltar que pessoas motivadas produzem mais e melhor. Este trabalho tem como objetivo motivar e entusiasmar membros efuncionários de uma organização, com o propósito de melhorar o desempenho e, com isso, alcançar uma maiorprodutividade. Portanto, é necessário desenvolver, junto aos membros da organização, um trabalho extenso e complexo, queimplica o uso de técnicas e estratégias, entre elas: apresentação de vídeos, palestras, dinâmicas de grupo e distribuição detextos relacionados ao assunto. Levando-se em consideração todos os aspectos citados, torna-se possível alcançar o resultadoesperado.Palavras-chave: motivação, produtividade, organizações empresariais.

74 COSTA, Aline Aparecida; SILVA, Elisabeth Granadeiro da; STÁVALE, Vanessa (alunas de Graduação do curso dePsicologia da USJT); BRASIL, Angela Maria R. C. (psicóloga formada pelo IUP (Instituto Unificado Paulista);especialização: “Teorias e Técnicas Psicodinâmicas” –PUC – SP; mestre e doutora pelo Instituto de Psicologia da USP;professora da USJT).

VIDA E OBRA DE REICHA vida de Reich é traçada a partir de seu nascimento, em 24 de março na Galícia ucraniana, em Dobrzynica, onde

passou a maior parte de sua infância. Sua mãe cometeu suicídio quando ele tinha quatorze anos e seu pai morreu três anosdepois, de tuberculose. Sua família era de origem judaica. Aos dezoito anos tomou parte no exército, em que permaneceu atése tornar tenente. Com o fim da guerra, perdeu seus bens e ingressou na Faculdade de Medicina de Viena. Decidiu dedicar-seà psiquiatria. Apenas um ano após passou a atuar como psicanalista tornou-se membro da Sociedade Psicanalítica. Escreveu epublicou quatro ensaios sobre psicanálise e sexologia nesse período. Suas obras foram consideradas polêmicas, o que gerousua expulsão da Sociedade Psicanalítica e do Partido Comunista do qual fazia parte. A insistência de Reich, em tornar oorgasmo a pedra fundamental das suas teorias, fez com que elas estivessem sujeitas à distorção e à vulgarização. Embora elepareça ter acreditado consistentemente, durante toda a sua vida, em que a libertação do homem dependia da atitude dasociedade para com suas crianças e adolescentes - as primeiras deveriam ter a liberdade de explorar seus próprios corpos e ossegundos a possibilidade e intimidade necessárias para estabelecer relações pré-nupciais - alguns consideravam as suasteorias como uma justificação para a promiscuidade adulta, fato que ele odiava. Algumas das pesquisas de Reich se baseiam

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no estudo da “bio-energia” (a função bio-energética da excitabilidade e motilidade da substância viva) à qual nomeia “energiaorgone cósmica” passando a estudar sua manifestação em várias dimensões. Certas idéias de Reich são consideradasavançadas para a época e, ainda, criticadas, como a abolição das proibições ao aborto, livre distribuição deanticoncepcionais, controle de natalidade, entre outras. Após anos de resistência às críticas e perseguições, ele foi preso eacabou morrendo paranóico, deixando obras que, até os dias de hoje, causam polêmica.Palavras-chave: psicologia, sexualidade, bio-energia.

75 MACEDO, Luciano Sanfilippo de; ANDRADE, Enio (Hospital das Clínicas/FMUSP – Instituto de Psiquaitria –Sepia – Ambulatório de Hiperatividade).

JOGOS E BRINCADEIRAS INFANTIS COM CRIANÇAS COM TDAHQuadros hiperativos, na infância, são descritos por educadores e familiares, como o de crianças que não conseguem

ficar quietas nas diversas situações do cotidiano. Introdução: encontrando pressupostos na Educação Física que descrevem odesenvolvimento infantil através de jogos e brincadeiras, buscou-se adaptar, para crianças com o diagnóstico dehiperatividade em atendimento ambulatorial na Psiquiatria Infantil do HC/FMUSP, atividades de jogos e brincadeirasinfantis. Objetivos: estudar e fundamentar quais seriam as estratégias que podem colaborar com familiares e profissionais queatuam com crianças que apresentam tal quadro, quando relacionado às questões de aprendizagem e à adequação decomportamentos. Metodologia: aulas/sessões de atividades práticas de jogos e brincadeiras infantis, com o tempo de 60minutos, em um espaço de quadra poliesportiva; aulas/sessões desenvolvidas em três momentos distintos em suascaracterísticas de atividade, mas iguais em observações e tipos de intervenção. Principais resultados: observou-se que ascrianças não apresentavam defasagem em suas habilidades motoras e cognitivas. Seguindo um modelo de rotina para arealização das atividades, adequaram os seus comportamentos às exigências sociais propostas. Assim, observou-se que houveo desenvolvimento motor, cognitivo e psicossocial, quando em atividades coletivas. Em atividades em duplas, as adequaçõesde comportamentos não foram observadas como significativas. Conclusão: desse estudo podemos destacar três aspectos - 1)atividades coletivas de jogos e brincadeiras podem contribuir com a aprendizagem motora, cognitiva e com uma maioradaptação psicossocial da criança com TDAH; 2) atividades em dupla apontam para uma maior dificuldade de adaptaçãopsicossocial; 3) uma rotina de atividade pode proporcionar para a criança com TDAH uma maior adaptação psicossocial.Palavras-chave: hiperatividade; psiquiatria infantil; hipoatividade.

76 SANTOS, Andréa Arantes Barreto; PERES, Maria Cristina Rodrigues; SOUZA, Maria Elizabet Lautert;BENEDICTO, Neide Nicolleti (alunas de Graduação de Psicologia da USJT).

SEXUALIDADE E MODERNIDADE: FORMAÇÃO DAS EXPECTATIVAS QUANTO À PRIMEIRA RELAÇÃOSEXUALA sexualidade pode ser entendida de diferentes maneiras, de acordo com a abordagem utilizada, e associada a

diversos aspectos conforme a cultura na qual está inserida. O conceito de sexualidade sofreu muita interferência de fatoresculturais como religião, política e ciência. A sexualidade tem suma importância na formação e enriquecimento dasubjetividade, influenciando ativamente, desde a infância até a morte, como defende Freud. Porém, não se dá da mesmamaneira para homens e mulheres, já que suas diferenças se apresentam desde o físico até o religioso. Atualmente, asexualidade tem sido considerada equivalente a sexo ou à atividade sexual, mas não se libertou da influência histórica que foirecebendo ao longo dos anos. Por isso, esse conceito se mostra contraditório para o sujeito do mundo moderno, que, aopensar sua sexualidade e construir suas expectativas, vê-se diante de crenças antigas e exigências modernas, como a idéiaromântica de amor e a precoce relação sexual. Este trabalho teve por objetivo identificar as expectativas de jovens entre 18 e25 anos quanto à primeira relação sexual, bem como relacionar as masculinas e as femininas; registrar influências da cultura,dar a idéia de amor romântico e reconhecer a formação, no imaginário, dessas expectativas. Os sujeitos pesquisados foram 4jovens com idades entre 18 e 25 anos, sendo 50% de cada sexo; não sendo relevante os níveis econômicos e de escolaridade.Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada com uma pergunta desencadeadora e duas perguntas complementares abertas. Apartir das entrevistas, foi realizada análise de discurso, na qual o fator mais relevante foi a diferença de expectativas emhomens e mulheres e a respectiva importância dada pelos homens ao relacionamento e pelas mulheres ao prazer, além damarcante presença do ideário de amor romântico.Palavras-chave: sexualidade, expectativa sexual, modernidade.

77 MALDONADO, Cristina Alves; MARONÊZ, Mareny; MARTINOFF, Lenita (alunas de Graduação do curso dePsicologia da USJT).

MÚSICA COMO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO SUJEITO-GRUPOA identidade é, resumidamente, a consciência que o indivíduo tem de si mesmo como um "ser no mundo". O homem

não pode conhecer a si próprio sozinho, sem a ajuda do outro; pois ele precisa deste para poder se enxergar e descobrir o queele realmente é no mundo em que vive. Não é capaz de compreender suas relações, exceto quando elas derivam do grupo;pois, assim, há várias trocas de experiências entre eles possibilitando um maior conhecimento de si próprio e do outro. Amúsica é um dos possíveis elementos de facilitação e de integração de um grupo. A comunicação através da música, também,pode se dar na utilização de códigos, modo de falar, atitudes, acessórios ou vestimentas que identificame permitem oreconhecimento de determinados grupos, além de difenrenciá-los, assim como os seus integrantes. A presente pesquisa tevepor objetivo verificar o processo de identificação sujeito-grupo através da música. Para tanto foram aplicados 30questionários para sujeitos escolhidos de forma aleatória entre os alunos da USJT, localizada na zona leste de São Paulo. Osquestionários eram compostos de 5 questões fechadas e 5 questões abertas que visaram a indicar possíveis influências damúsica no processo de identificação sujeito-grupo entre os entrevistados. A maioria dos sujeitos considerou que a música éusada para expressar sentimentos, na qual o ouvinte percebe, através da letra da canção ou de sua melodia, suas imagens

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internas e tem, assim, a oportunidade de transformá-las em realidades externas. Ao exteriorizar sentimentos, percebe que osoutros, à sua volta, também o fazem, constituindo, então, o grupo em que o indivíduo poderá partilhar experências não apenasna música, mas na sociedade como um todo. O grupo proporciona, ainda a capacidade de auto-afirmação perante a sociedade,pois essa identificação se reflete na forma de falar, de vestir-se e de comportar-se. Foram observados, em nossa pesquisa,aspectos relevantes sobre o tema música como processo de identificação sujeito-grupo. Conclui-se que a música faz o papelprincipal de ligação entre universos distintos.Palavras-chave: música, identidade, adolescente, grupo.

78 FERREIRA, Maria Helena Jacob (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); KIELIUS, Glauce Regina; LIRA, Melissa Danielli; SILVA, Ana Nery Soares; ZANCHETTA, Flavia (alunas deGraduação do curso de Psicologia da USJT).

INCLUSÃO NA ESCOLA PÚBLICA: FALTA INFORMAÇÃO E FORMAÇÃOA finalidade desta pesquisa foi analisar as possíveis causas que não permitiram a efetiva realização da inclusão numa escolaestadual que utiliza da exclusão, quando separa as crianças portadoras de necessidades especiais em salas chamadas “salasespeciais”, rotulando-as de “deficientes”. A metodologia utilizada foi a entrega de um questionário para os professores, àcoordenadora pedagógica e à vice-diretora, cujas perguntas se referiam ao conhecimento da temática “inclusão”, seus pontospositivos e negativos, e aos sentimentos deles diante dessa nova realidade. Os resultados obtidos, através dos sujeitos, sobre osistema da inclusão foram a falta de formação e informação. Apresentaram uma certa dificuldade em diferenciar a “salaespecial” de inclusão. Conclui-se que há a necessidade de um profissional para orientá-los, formá-los e informá-los a fim deque saibam enfrentar as possíveis dificuldades que encontrarão na realização dessa prática, evitando as rotulações ediscriminações preconceituosas com crianças portadoras de necessidades especiais.Palavras-chave: instituição, inclusão, exclusão, necessidades especiais, deficientes.

79 ARAÚJO NETA, Luzia (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BEZERRA, Giliane Gomes; DIN, Lilian Beiro; MALDONADO, Cristina Alves; MARONÊZ, Mareny; SILVA, DevaniraMaria; TOZETTI, Lourdes Terezinha (alunas de Graduação do curso de Psicologia da USJT).

PROJETO DE AQUISIÇÃO DO CONCEITO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS E NÃO RECICLÁVEIS EM CRIANÇASDE DEZ A DOZE ANOS DE IDADEEste presente projeto foi elaborado com o intuito de desenvolver, em crianças de dez a doze anos, o conceito de

matérias recicláveis e não-recicláveis assim, auxiliar professores e educadores a estabelecer tais conceitos para os alunos.Este experimento constará de três fases, com o objetivo de concretizar a formação do conceito. Espera-se que ocorra adiscriminação de estímulos em classes e, ao mesmo tempo, a generalização deles dentro de cada classe usada noprocedimento. Serão pesquisados 20 sujeitos, com idade entre dez e doze anos, sendo dez do sexo feminino e dez do sexomasculino, cursando da 4ª à 6ª série do ensino fundamental, pertencentes à rede pública de ensino e de níveis sócio-econômicos médio e baixo. A fase de linha de base será realizada para selecionar os sujeitos que ainda não possuem osconceitos a serem propostos. O material utilizado será composto de dez estímulos, sendo cinco de materiais recicláveis ecinco de materiais não–recicláveis. O estímulo antecedente será a presença de figuras e a resposta será o sujeito colocar afigura na caixa correspondente ao grupo de materiais recicláveis ou na de materiais não recicláveis. Nesta fase não haveráapresentação de reforço positivo. No procedimento de treino discriminativo serão utilizados os mesmos dez estímulos dasclasses usados na fase de linha de base. A cada resposta correta do sujeito será apresentado, imediatamente, como reforçopositivo condicionado generalizado, um cartão verde. No caso de erro não será apresentado o reforço positivo. Ao se dar oprimeiro reforço positivo, será explicado ao sujeito que, a cada resposta correta, receberá um cartão, e a cada dois cartões elereceberá um lápis. Se conseguir ganhar dois lápis, poderá trocar por um porta lápis, ou continuar com os dois lápis. O términodessa fase ocorrerá quando o sujeito tiver emitido dez respostas correspondentes às figuras. Deverão ser realizadas tantassessões quantas forem necessárias até que o sujeito obtenha 80% de acertos. Na fase de teste de generalização, as figurasutilizadas serão as mesmas já utilizadas no treino discriminativo, acrescentando-se mais cinco novos estímulos em cadaclasse, totalizando 20 estímulos. Nessa fase não haverá apresentação de reforço positivo. O objetivo é medir o grau dediscriminação e generalização entre os estímulos apresentados.Palavras-chave: reforçadores, psicologia behaviorista, treino discriminativo, teste de generalização, materiais recicláveis enão-recicláveis.

80 ANNUNCIATO NETO, Rafael (mestre em Administração de Recursos Humanos; pós-graduado em Administraçãode Recursos Humanos e Planejamento Empresarial; consultor na área de Recursos Humanos, com ampla vivência emprogramas de Remuneração/Treinamento, OS&M, Gestão Organizacional; pesquisador e professor universitário; e-mail:[email protected]).

CONSTRUÇÃO DAS COMPETÊNCIAS DO ADMINISTRADORAs diretrizes curriculares e o modelo de provão estão inserindo, gradativamente, o conceito de competência no

cenário pedagógico dos cursos superiores e, em particular, no curso de Administração de Empresas que, além das exigênciaslegais, recebe pressão do mercado de trabalho e que instituiu o modelo de competências como uma forma de alcançar avantagem competitiva e ao mesmo tempo, como um mecanismo de exclusão do mercado de trabalho. MERTENS apudRAMOS (2002: 74) considera que “o surgimento do modelo de competência tem relação direta com as transformaçõesprodutivas que são impulsionadas pela necessidade de novas estratégias competitivas, incluindo a inovação em tecnologia, agestão de recursos humanos e a mudança de perspectivas dos atores sociais da produção.” O curso de Administração éformatado em três grupos de disciplinas - a) básicas; b) profissionais e c) eletivas – que agregam a habilitação do curso;seguem o princípio de construção estratégica do currículo pautado no perfil do aluno e/ou perfil do mercado, orientados pelo

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modelo de competências. Segundo RAMOS (2001: 79), competência é um "conjunto de saberes e capacidades que osprofissionais incorporam por meio da formação e da experiência, somados à capacidade de integrá-los e transferi-los emdiferentes situações profissionais.” A instituição de ensino, para construir o currículo, deve identificar as competências queatendem as necessidades do seu segmento de mercado e, ao mesmo tempo, as exigências do mercado geral. O desafio deatender as duas condições torna-se complexo, pois a identificação das competências está relacionada ao conceito deconstructo, reorganizando as definições de funções e de características pessoais exigidas na prática profissional para criar avantagem competitiva a partir das competências essenciais. O significado prático é que cada organização possui o seuconjunto de competências, tornando-se difícil estabelecer uma linha mestra em torno das competências principais domercado. As instituições de ensino, nesse contexto, têm por força legal de inserir o constructo - “competência” - na educação,sem um amparo teórico, apenas se orientando com base nas práticas e nos procedimentos do mercado de trabalho, correndo orisco de mudar, a cada vez que o mercado de trabalho se transforma. O ajuste necessário normalmente ocorre com o auxíliodo professor que percebe o mercado a partir da sua prática profissional; entretanto, é um risco enorme aceitar a situação porser uma atitude empírica e um erro de percepção pode afetar a formação dos alunos, bem como a viabilidade do curso.RAMOS (2001) comenta que o conceito de competência é limitado em relação à perspectiva da formação humana, indicandoque a simples incorporação dos conceitos de competência no sistema educacional não irá proporcionar a formação culturalnecessária para o exercício da cidadania. A responsabilidade final dessa questão está na posição política da instituição deensino que a partir de uma pesquisa de mercado, poderá, anualmente, elaborar o perfil do egresso junto ao seu segmento eagregar valores a partir da reflexão crítica do processo de formação profissional, não se limitando à formação de técnicosadministrativos, mas alcançando a formação de cidadãos.Palavras-chave: modelo de competência; constructo; formação de cidadãos.

81 ANÉAS, Francisco C. F. (engenheiro-mecânico – FEI; pós-graduado em Administração de Empresas paraEngenheiros – ESAN; aluno do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – USJT).

ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICAA administração holística visa a uma mudança no paradigma da administração, retornando aos antigos gregos e

filósofos orientais, com experimentos de grande precisão e com formalismo matemático, para resolver problemas que atérecentemente o pensamento intelectual ocidental não resolvia. Na concepção holística, não só as partes de cada sistema seencontram no todo; mas os princípios e leis que regem o todo encontram-se em cada uma das partes. Todos os fenômenosou eventos se interligam, de forma global: tudo é interdependente. O todo é concebido como uma realidade não somativa, ouseja, suas propriedades não derivam das que caracterizam seus componentes. A soma das partes pode ser maior do que otodo. Em uma organização ou em um processo de produção, a união das partes produtivas pode produzir mais do que aspartes em separado. Atualmente, o que importa é o conhecimento, a informação e a tecnologia. A matéria-prima e a mão-de-obra não-qualificadas perderam valor. A mão-de-obra tem de ser qualificada e conviver com os robôs. Verificamos umadesvinculação entre produção e emprego; a produção aumenta e o número de vagas de emprego diminui. A solução para agrande maioria de excluídos do sistema é a educação, para que possam ser reintegrados com uma menor jornada de trabalhopara todas as partes. Devemos aumentar as velocidades de adequação das partes, desenvolvendo e cedendo conhecimento, ediminuir a altura da pirâmide administrativa, aproximando o topo (comando) da base (executores), aumentando a quantidadede células com a mesma missão. Aumentando o número de células e diminuindo o número de pessoas por célula,possibilitamos o progresso das células mais competentes, destacando as pessoas mais competentes. A organização em célulasfacilita a transmissão de informação, aumentando a eficiência. A empresa deve ser baseada no capital humano e será maisevoluída, quanto maior for o fator humano inteligente. A organização constituída segundo o modelo holístico é imortal,assume-se como um fenômeno intelectual, independe do tempo, do espaço e da matéria. Fornece, ainda, as franquias deimagem, de tecnologia, ou de grifes. Apresentapossibilidade de terceirização. É organizada num sistema evolutivo,responsável pela vontade, constituída de tecnologia, concepção, missão, valores, políticas, objetivos, estratégia, táticas, emsíntese, tudo aquilo que não possui matéria. É flexível e adaptável. A concepção é centralizada e a execução descentralizada.Possui uma missão, uma função a que ela se propõe exercer numa determinada área de atividade.Palavras-chave: administração, holística, organização, células, missão.

82 PARANHOS, Cacilda Costha (mestranda em Psicologia/USP e Administração de Empresas/FECAP; pós- graduadaem Recursos Humanos, Didática para o Ensino Superior e Comunicação Social; administradora; Atuação no Sebrae, Senac,Associação Comercial de São Paulo, Nuclave, Federação do Comércio e Sindicatos Ptronais, Pequenas e Médias Empresas;consultora ISO 9000/2000 e ISO 14000 de pequenas e médias empresas; professora nas Universidades UNIABC e UnG).

MARKETING PESSOALMarketing pessoal é expor-se diante das oportunidades para que as pessoas retenham sua imagem e possam convidá-

lo a fazer parte de seus planos. O boca-a-boca leva anos para construir uma reputação e, se você ficar parado, será condenadosem piedade por um círculo de bruxos medievais e irá passar o resto de seus dias profissionais no limbo do esquecimento.Esse método de boca-a-boca ainda é utilizado pela esmagadora maioria que, primeiro, sofre muitos percalços para conseguirmarcar sua presença no mundo jurídico. Para construir uma rede de relacionamentos, você deve traçar um plano de carreira,reavaliado anualmente. Saber aonde realmente quer chegar e, como se fosse um alpinista, traçar o caminho mais seguro e,também, ousado para se atingir o topo. Marketing pessoal é expor-se diante das oportunidades para que as pessoas retenhamsua imagem e possam convidá-lo a fazer parte de seus planos.

Pontos importantes do marketing pessoal:• Segundo especialistas, é preciso estar bem organizado e disponível para que sobre tempo para atividades na

comunidade em que vive. Cada segundo que você doar ao próximo, será retornado;• Procure sempre debater problemas relacionados à profissão. Toda carreira tem um tipo de debate de que é

preciso participar. Eventos são bem recomendados;

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• Criar projetos e enviá-los às autoridades, tentando oferecer soluções para problemas comuns da sociedade;• A rede de contatos profissionais que você conquista ao longo da vida tem um valor inestimável. Então, como

primeira tarefa, vamos listar todas as pessoas que você conhece ou com quem já teve alguma forma de contato.Vale tudo, inclusive ex-colegas de faculdade, ex-chefes, amigos, familiares, colegas etc.

Palavras-chave: construção, reputação, currículo, oportunidades e relacionamento.

83 PIMENTEL, Edgard Almeida (aluno do curso de Graduação de Ciências Econômicas da Faculdade de Economia,Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP; aluno do curso de Filosofia da USJT); MORITA,Rubens Hossamu (aluno do curso de Graduação de Ciências Econômicas da Faculdade de Economia, Administração eContabilidade da Universidade de São Paulo – FEA-USP); SINGER, Paul Israel (professor -doutor, orientador do trabalho).

MICROCRÉDITO: UMA FORMA ALTERNATIVA DE GERAÇÃO DE RENDAEste trabalho tem intenção de introduzir um novo conceito de crédito Brasil. Mais conhecido como microcrédito, tem

um publico alvo diferente de outras modalidades de créditos, e alguns diferenciais que iremos introduzir no decorrer dotrabalho. Para o estudo dessa nova modalidade de crédito, iremos utilizar como base o livro “Banqueiro dos Pobres” deMohammad Yunus, no qual descreve sua batalha na aplicação da modalidade de crédito em Bangladesh. Também, temoscomo colaboradores o professor Paul Singer que, em conjunto com a prefeitura de São Paulo, tem oferecido essa novamodalidade de credito à população mais pobre. O microcrédito surge na Índia, através da iniciativa do professor MohammadYunus. Enquanto pesquisador econômico, Yunus nos coloca uma experiência da estrutura produtiva e das condições daformalidade e informalidade do emprego na Índia, e também nos delineia em que medida as pessoas pobres podem terdificuldades para encontrar crédito – crédito esse que, em grande parte das vezes, funciona como base para auferir sua renda– no sistema financeiro convencional, além das dificuldades enfrentadas por essas pessoas quando lidam com créditoinformal, agiotas, por exemplo. A realidade brasileira vem demonstrando uma tendência à redução dos postos de trabalho nasúltimas décadas e isso tem colaborado diretamente para a introdução, cada vez maior, da informalidade no trabalho. Comessa crescente informalidade na mão-de-obra, vem crescendo, também, a necessidade de obtenção de crédito para o fomentode novas atividades produtivas. Porém, a obtenção desses créditos incide em problemas burocráticos, com taxas de juros altase com pouca flexibilidade para o pagamento das parcelas do financiamento. Essa crescente demanda de créditos, para ofomento desses novos microempreendimentos, criaram-se, a partir já da década de 80, ONG’s destinadas a créditos amicroempreendedores com mínima burocracia, flexibilidade nos pagamentos e taxas de juros, certamente, mais baixas que asdo mercado em geral. A criação desses novos órgãos criadores do microcrédito vem por inserir a população produtivanovamente no mercado de trabalho, gerando, além de novos postos de trabalho, novos consumidores. Assim o microcréditodestina-se basicamente para aquela população pobre que não tem acesso ao crédito convencional em função dos problemasapresentados. Essa iniciativa prevê, além de flexibilidades, para o tomador, a criação do agente de crédito. Esse agente é umtécnico especializado que mantém contato próximo e continuo com o tomador do empréstimo em seu local de trabalho e tem,como incumbência, o acompanhamento do microempreendimento, avaliando as potencialidades do empreendimento e suascaracterísticas, como um consultor. Esse agente foi criado com a intenção de reduzir a inadimplência e aumentar aprobabilidade de sucesso a esses microempreendimentos. O que se pode constatar, a partir do que é levantado por Yunus, éque o volume de crédito necessário para suprir uma população pobre, no sentido de permiti-la produzir e desenvolver suasatividades geradoras de renda, é um volume muito pequeno, se comparado aos empréstimos realizados pelas grandesinstituições. Sendo assim, para reduzir-se o volume de pobreza em grandes regiões, são necessários pequenos volumes derecursos, à medida que uma pequena quantia pode permitir a um cidadão produzir e, então, ele poderá alcançar umadeterminada renda. A partir disso, essa renda terá seu efeito multiplicado na economia em questão e, por fim, ao elevar ademanda efetiva, irá permitir um aumento do nível de renda e emprego. Com isso, pode-se demonstrar que os efeitos domicrocrédito podem abranger de uma maneira mais ampla toda a economia, refletindo nela seus efeitos, permitindo umadiminuição do desemprego e uma elevação da renda, o que garante o retorno do empréstimo e possibilita ampliar o alcancedo sistema de crédito em questão. O microcrédito é uma resposta e um desafio para enfrentar a realidade nacional e umamedida prática e eficaz para a melhoria das condições sociais, sem assistencialismo ou dependência exclusiva de subsídiospúblicos.Palavras-chave: microcrédito, pobreza, geração de renda e emprego.

84 PINTO, Marcio Morena (aluno de Graduação do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie;pesquisador de Iniciação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP); co-autor do livroInformática & Internet: aspectos legais internacionais e colaborador da Revista de Derecho Informático).

A INTERNET COMO PARADIGMA EMERGENTE: O IMPACTO DA REDE NAS RELAÇÕES JURÍDICAS EECONÔMICASO Direito é uma complexidade de fenômenos jurídicos que abarca, sob o manto da normatividade, as relações

intersubjetivas, visando a assegurar o equilíbrio, imanente à própria coexistência social saudável. Nítida, portanto, é anecessidade de regulamentação para alcançar-se o pleno desenvolvimento das virtualidades e a consecução e o gozo dasações humanas direcionadas ao bem comum. Todavia, o Direito participa, em sua trajetória normativa, de um confronto coma própria natureza do homem, essencialmente dinâmico, cuja capacidade de ver, além do imediato e de criar novaspossibilidades, suscitou um dos paradigmas mais fascinantes a ser decodificado: a Internet. Para a Ciência do Direito, é deinegável relevância transpor os umbrais daquela que, hodiernamente, representa a maior plataforma de comunicaçãomultimídia, interagindo as comunicações individuais ou organizacionais de maneira instantânea e estabelecendo, de formavirtual, a tão ambicionada aldeia global. Como um meio auto-regulador de comunicação aberta, a Internet suscitou umarevolução no modo tradicional de negociação, ao permitir uma ampla circulação de riquezas por meio de um intercâmbioeletrônico de dados.Essa prática emergente tem gerado uma gama de implicações no âmbito jurídico, de maneira que oposicionamento normativo do Estado torna-se cada vez mais necessário, a fim de garantir a harmonização das relações

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econômicas. Atendo-se a esse panorama, o presente estudo é realizado, de maneira a situar as implicações econômicas noâmbito da esfera jurídica, traçando-se analogias com as atividades comerciais e civis tradicionais. Destarte, examinar-se-á ocomércio eletrônico, sua estrutura e aplicações, assim como as condições que fomentam sua legitimidade, enfocando-se osseguintes aspectos: a compra e venda por meio da rede; os sistemas eletrônicos de pagamento; a eficácia jurídica dosdocumentos eletrônicos e seus respectivos registros; a segurança das negociações em rede (tratando-se da certificaçãoeletrônica, da assinatura digital e da criptografia); o papel do consumidor; as questões atinentes à propriedade intelectual e àtributação em rede. Por fim, verificar-se-á o que tem sido concretizado a respeito, na legislação alienígena (através do direitocomparado e dos tratados internacionais), confluindo-a com as considerações a serem extraídas dessa pesquisa, a fim de seatingir um posicionamento pacífico a ser operacionalizado por meio da regulamentação explícita do Estado.Palavras-chave: Direito nas transações eletrônicas, internet, rede.

85 OLIVEIRA, Andreia Gina de (aluna de Graduação do curso de Direito da USJT).A LIVRE CONCORRÊNCIAA livre concorrência é garantida, pela Constituição Federal, no art. 170, e, para que haja eficácia dessa norma, é

necessário que haja regulamentação e fiscalização do ambiente econômico, objetivando evitar atos que possam infringir aatividade da concorrência. Dentro dos princípios gerais da atividade econômica, a valorização da livre iniciativa voltada àliberdade das empresas e o trabalho humano são fatores importantes para a livre concorrência, pois são unidos por váriosaspectos, realizando a ligação entre empresas e pessoas, assegurando justiça social e empresarial. O escopo da livreconcorrência é regido pela Lei 8884/94 que, em seus artigos, define competência, regulamenta, fiscaliza e parametriza acoerência nas atividades econômicas, além, de definir o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica comoautarquia. O CADE em conjunto com a SDE – Secretaria de Direito Econômico - e a SEAE - Secretaria de AcompanhamentoEconômico- formam o atual SBDC - Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência- , três órgãos que buscam disciplinar efiscalizar as relações dos agentes econômicos, proporcionando o princípio constitucional da livre concorrência no mercado.Desde a década de 90, os atos de concentração vêm aumentando, momento em que passaram a fazer parte do cenárioeconômico a nova moeda, o Real, e a maior abertura econômica devido à globalização; enfim, a entrada dos gigantesinternacionais levaram a mudanças nas atuações das empresas no mercado brasileiro, tendo em vista a estabilização dospreços e redução da inflação. Levando em conta todos os aspectos internos e externos no ambiente econômico, adaptaçõesforam necessárias e mudanças de visão fizeram e fazem parte da modernização da economia brasileira. Na economiabrasileira atual, as privatizações possuem um papel importante, além das reformas tributária, previdenciária e política; todasessas ações visam a atribuir ao Estado um importante papel na coordenação econômica, que vai além da tarefa de garantir aordem interna, a estabilidade da moeda e o funcionamento do mercado. Nessa nova conjuntura econômica, o SBDC atua narepressão à prática abusiva da concorrência, da formação de monopólios e de cartéis, além de acompanhar os atos deconcentração (fusões de empresas) e contribuindo com a divulgação e disseminação de uma cultura da concorrência e a livreiniciativa.Palavras-chave: livre concorrência, livre iniciativa, regulamentação.

86 SANTOS, Luis Carlos Ribeiro dos (aluno do terceiro ano de Filosofia da USJT; ator; diretor; professor; e orientadorde Artes Cênicas).

A ESCRAVIDÃO NA POLÍTICA DE ARISTÓTELES E NA TRAGÉDIA GREGAA política de Aristóteles é arte ou ciência para dominar o homem e a natureza? Que idéia ou lei universal da natureza

pode sustentar a afirmação da escravidão de um homem? O argumento da necessidade natural de preservação pode ter umajustificação ética, política, histórica ou filosófica? É para responder a essas perguntas que será feito um paralelo entre atragédia grega, com Sófocles, Eurípedes, Ésquilo e Aristófanes, e a política de Aristóteles, para entender o problema danatureza da liberdade na sociedade grega. Por que esses valores aristotélicos se cristalizaram e são ainda base para asociedade política do nosso tempo é que esse debate se faz importante, até mesmo para refletir sobre a política e a sociedadeem nossos dias. Na Grécia do século V a.C, nem todos eram cidadãos. A primeira Ágora, chamada de Praça da Liberdade, foivetada aos lavradores, artesãos e escravos. Considerados incapazes da virtude, não podiam participar da vida pública. Só atragédia grega, criação de arte emblemática e característica da democracia ateniense, debateu com linguagem clara, usando,às vezes, a razão, por metáforas, e os conflitos internos de uma estrutura social governada pela virtude aristocrática. As suasrepresentações ao povo, aos cidadãos, eram democráticas, mas os seus conteúdos, as sagas heróicas, os dramas históricos,suas idéias e visões do mundo, eram aristocráticos. É no contexto das representações das tragédias que o homem alimenta asua esperança de liberdade. Não é possível crer que na política de Aristóteles, o escravo e a mulher não podem sonhar em sercidadãos livres um dia. Se a razão é, em sua essência, política, como pode instituir a escravidão pela natureza? Há limitesclaros na razão natural e virtuosa de alguns poucos na cidade aristotélica, porque a razão não pode esgotar totalmente averdade sobre o homem e a sua liberdade. Não há solução política, ética, histórica ou filosófica na política de Aristóteles parao problema da natureza da liberdade.Palavras-chave: política, ética, liberdade, cidadão, tragédia grega, arte, racionalidade, mito e escravidão natural.

87 PANSARELLI, Daniel (filósofo; mestrando em educação pela Universidade Metodista de São Paulo).FILOSOFIA, EDUCAÇÃO E PAIDÉIA: ESTATUTOS DA PEDAGOGIA NO PROCESSO EDUCACIONALA configuração da sociedade brasileira, tal qual se apresenta em tempos atuais, a exemplo do mundo ocidental, insiste

em atribuir, às instituições e mesmo às pessoas, características ou “rotulações” que, em muitas vezes, são uma distorçãodaquilo que seria mais próprio à instituição ou à pessoa em questão. Natural que seja assim, se considerarmos que asociedade atual é “neo”, é “pós”, é “ultra”. Nessas condições, pós-modernas e neo-liberais, as delimitações das característicasdos sujeitos da sociedade, em questão, são, naturalmente, abstratas, imprecisas, o que nos impede de identificar, com um

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mínimo de precisão, um objeto qualquer, distinguindo-o de outros. No âmbito da pedagogia, essa confusão de atribuições ede indefinição de uma identidade é problema perceptível, desde há muito tempo, agravada nos últimos anos por ocasião docontexto indicado. Questões sobre a validade científica da pedagogia, sobre seu “status” como ciência da Educação – emesmo sua confusão com a própria Educação – são constantes ao longo da história da pedagogia em seu período moderno,estando, novamente, em evidência em tempos atuais. Pretendemos discutir tais questões, a partir de uma sumária revisãobibliográfica, destacados dois autores, a saber, Moacir Gadotti e Vitor Henrique Paro. Mesmo em obras de educadoresrenomados, competentes e provenientes de áreas distintas, como no caso, é comum encontramos confundidos os termosEducação e Pedagogia. A situação dá margens à inconcebível atribuição, exclusivamente ao pedagogo, de toda aresponsabilidade sobre os mais diversos processos educacionais, escolares ou não. Em nosso trabalho, analisaremos essaconfusão de termos, bem como algumas de suas conseqüências. Buscando garantir um caráter multireferencial à pesquisa,apoiaremo-nos nos estudos dos filósofos Paul Ricoeur e Enrique Dussel, destacado o último, de quem nos apropriaremos doconceito de educação pedagógica. A partir desse referencial teórico-filosófico, poderemos vislumbrar a amplidão dosprocessos educacionais e os limites do papel social do pedagogo na complexidade dos processos, contribuindo com adelimitação de sua identidade atual e com a própria discussão acerca da pertinência da pedagogia como ciência da Educação.Palavras-chave: filosofia hermenêutica, libertação, educação, pedagogia.

88 GONÇALVES, Ricardo (mestre em Filosofia; professor de Filosofia da Universidade Anhembi Morumbi e dasFaculdades Santa Rita de Cássia)

HERÁCLITO DE ÉFESO: "HARMONIA”E "ARDÊNCIA NA MUDANÇA"Nos séculos VI a V a.C., viveu Heráclito de Éfeso, filósofo grego, um dos antecessores de Sócrates, que descreveu a

natureza com clareza original, embora tenha sido denominado por seus contemporâneos de "o obscuro". Percorrendo osfragmentos que dele se conservaram, ressalta aos olhos do leitor atento um conceito: harmonia. Para Heráclito, a harmonia douniverso se descreve de várias maneiras. Harmonia é lógos, a "inteligência-que-fala”(FATTAL, M. Le Logos d' Héraclite: unessai de traduction. In: Revue des Études Grecques. Paris: Les Belles Lettres. Tomo XCIX, 1986, pp. 142-52.), o nexoessencial que leva a consciência dos homens sábios ao reconhecimento de que há uma unidade entre todas as coisas, por maisdiferentes que elas se manifestem. Harmonia é “pólemos” (guerra, conflito), que se caracteriza menos pela violência do quepor ser "seguro", "determinado", "incisivo"; comanda a coerência entre o ganhar e o perder, alternantes, dos contendores quedigladiam sem cessar, assegurando que entre eles se mantenha a justa medida. Harmonia é “gínesthai”, ou seja, o vir-a-ser, odevir, em que se realiza a passagem do "ser este”ao "ser aquele", conservando-se a ligação entre os diferentes momentos doexistir do ente. Como em um jogo com regras bem definidas, todos os seres do cosmo interagem e se integram, resultado dabrincadeira pura e permanente da Eterna Criança (Aión, Tempo, o Sempre Existente - cf. fragmento DK 52), que, semmaldade, simplesmente estabelece o prazer de jogar. A multidão de seres eflui da unidade que os mantém em conjunto.Perguntando-se a Heráclito: "de onde todos os seres extraem a força para manterem-se na existência?". Ele responderia: "deuma conexão necessária e unicamente fundamental, de um poder supremo e oculto aos olhos daqueles que não exercem suainteligência, a saber, a harmonia não aparente”. Segundo nosso filósofo, "tudo é um”, entende-se como "tudo é pyr (fogo)", oelemento que é a representação concreta do processo do existir de cada ente; "o tempo físico, a mobilidade absoluta”(HEGEL. G. W. F. Lecciones sobre la História de la Filosofía. Trad. Wenceslao Roces. México: Fondo de CulturaEconómica. Tomo I, 1955, pp. 266-7). Harmonia, para Heráclito, é fogo, isto é, "ardência na mudança", o “orgasmós” comoo mais alto grau de excitação, a fruição exacerbada do assumir, tornar-se outro, de maneira que é possível dizer compropriedade: "o fogo arde ininterruptamente nas águas do rio que flui". O fogo, ou melhor, essa "ardência na mudança”consiste no constitutivo essencial de todos os seres, por meio do qual eles vêm a ser e deixam de ser. A harmonia não-aparente conecta as diversas formas de manifestação cósmica do fogo.Palavras-chave: harmonia, devir, fogo, ardência na mudança.

89 LAZZERINI, Elio Augusto de Arantes (bacharel em Filosofia pela USJT).INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE DEUS EM SPINOZARaras vezes, na História da Filosofia, vemos um autor e sua obra despertarem tantas paixões e exortações, que vão

desde "Nova encarnação de Satã, deve ser chicoteado até a morte" (Pe. Huet) e “O mais ímpio ateu que já viveu na face daterra” (Arnauld) até “Toda a filosofia deve começar por Spinoza” (Hegel) e “A mais verdadeira visão de Deus que já se tevetalvez tenha acontecido aqui” (Renan). Estamos falando de Baruch de Spinoza (1632-1677), um judeu holandês que foiexcomungado pela comunidade judaica de Amsterdan com apenas 24 anos. Mas, afinal de contas, o que fez Spinoza paraprovocar reações tão diversas? A filosofia de Spinoza é uma crítica à superstição em todas as suas formas: religiosa, política efilosófica. O que é e como surge essa superstição? Ela é fruto da imaginação que busca, na esperança dos bens e no medo dosmales, preencher a lacuna deixada pela incompreensão das leis necessárias do Universo, ou seja, é a esperança e o medo(chamadas de paixões negativas por Spinoza) que produzem a crença num ser supremo e todo poderoso que controla tudosegundo seus caprichos. Porém, tal concepção cria alguns problemas, por exemplo: como explicar a existência de coisas másna natureza? (desastres, terremotos, doenças,. ..). A explicação óbvia era a irritação dos deuses com os homens pecadores,surgindo assim a necessidade de lhes prestar culto. Mas, e o fato de que tais eventos naturais atingem tanto os homensdevotos como os ímpios? A saída foi admitir a incapacidade humana em entender as coisas divinas, fazendo de Deus orefúgio de toda a ignorância. Surge, então, uma classe de homens que se dizem intérpretes da vontade de Deus, criando,assim, o poder religioso que domina a massa popular ignorante. Esses sacerdotes, venerados pelo vulgo, consideram heregesou ímpios qualquer pessoa que procure compreender as verdadeiras causas das coisas em vez de ficar abobalhados comotolos. Mas, afinal de contas, o que é Deus para Spinoza? Deus é a substância única, eterna, necessária, infinita, indivisível ecausa de si mesma e de tudo o que existe, ou seja, Deus e a Natureza são uma só e mesma coisa (Deus sive Natura); Deus é atotalidade do Universo, ele é imanente às coisas e não transcendente. Ele é o ser infinito que possui infinitos atributos; cadaum dos quais exprime uma essência eterna e infinita. Só conhecemos dois atributos de Deus: a Extensão e o Pensamento, que

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se manifestam de vários modos. O ser humano nada mais é do que um modo finito de expressão dos atributos infinitos deDeus. Essa concepção destrói os pilares teóricos da superstição: Deus é matéria e não puro espírito; não existem milagresnem mistérios; a idéia de criação é uma ficção; a finalidade humana rumo a Deus é um verdadeiro delírio; a Bíblia é um livropolítico feito para convencer e não para explicar; e as questões teológicas são um amontoado de alucinações. O objetivo destaapresentação é iniciar os ouvintes na filosofia de Spinoza, por meio de seu conceito mais polêmico, deixando claro que aoconhecer tal filosofia, podemos amá-la ou odiá-la; mas nunca conseguiremos ficar indiferentes a essa verdadeira obra-primado pensamento ocidental.Palavras-chave: Deus, superstição, substância, imanência, infinito, crença e razão.

90 SIQUEIRA, Jean Rodrigues (bacharel em Filosofia pela USJT).O PROBLEMA DO ACESSO EPISTÊMICO AO MUNDOA maioria das teorias epistemológicas, desenvolvidas a partir do século XVII, têm como característica comum a tese

de que o objeto imediato de nossa percepção - e de nosso conhecimento em geral - são certas entidades psicológicasdenominadas idéias. Locke, Malebranche, Arnauld, e muitos outros autores sustentaram tal posição. Do ponto de vista dosenso comum, que tende a acreditar que nossa percepção incide diretamente sobre coisas (objetos físicos), essa tese,certamente, pode parecer bastante inusitada. Acreditar que aquilo que é visto, quando se vê um copo sobre a mesa, é umcerto conteúdo mental e não um pedaço de matéria constituído por átomos, é, de fato, algo um tanto confuso de secompreender, e, por isso mesmo, difícil de se aceitar. Para tornar a tese em questão mais compreensível e menos nebulosa aoleitor/ouvinte contemporâneo é imprescindível situá-la, adequadamente, em seu contexto histórico-filosófico. Uma vezconhecido esse contexto, veremos que a tese de que só percebemos e conhecemos nossas próprias idéias emerge como umatentativa de solucionar aquilo que chamaremos de problema do acesso epistêmico ao mundo. Tal tentativa, longe de parecerdisparatada ou excessivamente incomum, revelar-se-á, então, como um desdobramento natural e como uma solução plausívelpara um importante e atual problema filosófico. É graças à necessidade de se contornar esse problema, decorrente dodualismo ontológico formulado por Descartes, que o conceito de idéia passa a ocupar o lugar central nas discussõesepistemológicas do século XVII e também dos séculos ulteriores.Palavras-chave: acesso epistêmico, idéia.

91 TARCIA, Rita Maria L. (doutora em Semiótica e Lingüística Geral pela USP; pedagoga; coordenadora do curso dePedagogia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo; docente e pesquisadora da Faculdade Senac de Ciências Exatas eTecnologia e docente da Pós-Graduação Lato Sensu da USJT); LOPES, Adriana Lourenço (mestre em Psicologia daEducação e doutoranda no mesmo programa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; docente do curso dePedagogia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo e docente do curso de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidadede Sorocaba); MAGNO, Maria Ignês Carlos (doutora em Ciências da Comunicação, docente do curso de Pedagogia doCentro Universitário Salesiano de São Paulo; membro do Projeto Educom. Rádio, realizado pela ECA/USP e pela SecretariaMunicipal da Educação); BEVILACQUA, Joyce (doutora em Ciências; docente e pesquisadora do IME/USP e da FaculdadeSenac de Ciências Exatas e Tecnologia).

O DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E EDUCAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADEEsta mesa redonda pretende, por meio de um enfoque multidisciplinar, discutir as relações entre a Ciência e a

Educação, de modo a definir como é possível participar do processo de formação da sociedade atual. Inicialmente, um estudohistórico da Ciência, destacará as relações entre Educação e produção de conhecimento ao longo da História das sociedades.Com o olhar de pesquisador, será feita uma abordagem da Ciência, enquanto descobertas que buscam atender as necessidadesdo século em que vivemos e como essas interferem na vida das pessoas, criando novas relações interpessoais e novosprodutos. Posteriormente, considerando essas novas relações que surgem, será feita uma reflexão de como o homem interagecom o conhecimento, com as novas tecnologias e as novas perspectivas da Educação diante desses desafios.Palavras-chave: Ciência, Educação, História, sociedade e formação do homem.

92 GIUSTI, Ernesto Maria (professor da USJT e da PUC-SP); PRADO, Lúcio Lourenço (mestre e doutorando emFilosofia - PUC-SP, professor de Lógica e de Filosofia da Ciência - USJT e de Filosofia - PUC-SP); SILVA, HumbertoPereira da (doutor em Filosofia da Educação – USP; professor de História da Educação, Filosofia da Educação e Filosofia daLinguagem na USJT; coordenador de estágio no curso de Pedagogia da USJT).

LÓGICA E SEMÂNTICA EM STUART MILL E FREGETornou-se usual identificar, na História da Filosofia, um chamado “semantic turn”, ou “giro semântico”, que

determinou o caráter de grande parte da Filosofia contemporânea. Se há consenso quanto ao fenômeno, esse desaparece,quando se trata de estabelecer em que tal “giro” consiste exatamente e em que momento devemos situá-lo. Nesta discussão,serão debatidas e contrastadas duas teorias que se encontram, indubitavelmente, nas origens de tal mudança, mas cujossignificados originais têm sido ofuscados pela simplificação arbitrária dos manuais de História da Filosofia: a distinção entreconotação e denotação, em Stuart Mill, e, aquela, entre sentido e denotação, em Frege.Palavras-chave: Lógica, semântica, sentido, denotação, Stuart Mill, Frege.

93 AMOROSO, Patricia Rodelli (pós-graduada em Língua, Literatura e Semiótica; ex-aluna do Regime de IniciaçãoCientífica (RIC); ex-aluna de Jornalismo pela USJT).

A INFORMAÇÃO COMO ‘TRÂNSITO’ DE MÍDIA A MÍDIADe acordo com PEREIRA (2001), a comunicação envolve três elementos: o primeiro é o emissor, que é definido

como qualquer ser que seja capaz de produzir e transmitir uma mensagem; essa mensagem é o segundo elemento que é o

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objeto de comunicação, ou seja, é aquilo que uma pessoa deseja passar a outra, caracterizada como informação; e, por último,o receptor, que é o ser capaz de receber e interpretar a mensagem que lhe foi passada. PEREIRA (2001) separa a história dacomunicação humana em cinco grande etapas, quais sejam, a comunicação corporal, comunicação oral, comunicaçãomanuscrita, comunicação impressa e comunicação eletrônica, definindo cada uma delas. Neste presente trabalho, tem-se ofoco voltado para as comunicações impressas (quarta etapa) e eletrônicas (quinta etapa). O autor ressalta, ainda, que osurgimento da quarta etapa, comunicação impressa com a tipografia, permite a impressão de uma maior quantidade de umamesma obra, fazendo com que a comunicação seja mais ampla, culminando com o aparecimento de jornais e revistas, quetêm por finalidade levar informação às pessoas, ou seja, a comunicação; mas, apesar do avanço, ainda continua a ser umprocesso caro, fazendo com que a informação fique restrita. A quinta etapa da comunicação é a comunicação eletrônica, oatual estágio da comunicação humana, que começa com a invenção do rádio, chegando aos dias atuais com a Internet, mídiaeletrônica, entre outros, e que globaliza e massifica, ao máximo, a informação, tornando-a acessível a praticamente todas aspessoas. É importante ressaltar que a informação de uma mídia para outra acompanha algumas modificações aparentes.Quanto à proliferação das mídias, esta não se dá apenas entre mídias de igual natureza; mas, também, entre mídias denatureza diversa, embora, à primeira vista, criem a impressão de que competem entre si; por exemplo, o jornal impresso emrelação ao televisivo, este em relação ao boletim radiofônico etc. Tal fato não se dá. As mídias tendem a criar redesintercomplementares. Cada mídia, devido à sua natureza, apresenta potenciais e limites que lhe são próprios. Esses não sãonunca idênticos de uma mídia à outra, de modo que na rede das mídias, cada uma terá funções diferenciais.(SANTAELLA,1996: 37-39). E acrescenta: Aquilo que costuma ser chamado de repetição ou redundância, quando se julgamas mensagens das mídias, deveria ser repensado, uma vez que, se, de fato, tudo parece se repetir, a repetição se dá dentro deuma diversidade funcional do caráter comunicativo diferencial de cada mídia. Além disso, há todo um jogo de intercâmbiosentre uma mídia e outra, gerando verdadeiras famílias de mídias as quais apresentam um aspecto bastante curioso, o dacondensação ou brevidade. Se tomarmos as mídias noticiosas como exemplo, o gradativo aumento do fator de condensaçãotorna-se visível na passagem de uma mídia à outra. A profundidade e extensão interpretativa de uma revista semanal ficamsensivelmente condensadas no jornal diário, mas, se compararmos ao noticiário de TV, este estará para o jornal assim como ojornal está para a revista semanal. A condensação tenderá a se acentuar se passarmos do noticiário da TV ao boletimradiofônico e se reduzirá ainda mais no videotexto e teletexto. Acredita-se que dessa forma há um reaproveitamento dasinformações de uma mídia e de outra, cada qual com a sua interpretação de linguagem que cabe a sua própria natureza.Palavras-chave: mídias, comunicação eletrônica, comunicação impressa, informação.

94 WILDZEISS NETO, José (formado em Letras, com especialização em Língua Literatura e Semiótica – USJT;mestrando em Comunicação e Semiótica - PUC-SP).

VOZ, CORPO E CULTURA NA POESIA DE “ÁGUA VIVA”A primeira parte deste trabalho procura discutir, brevemente e de maneira geral, questões que estão em torno da

oposição que se criou ao longo da história entre os termos oral e escrito, relacionando-as ao mundo da voz poética e aoscontextos culturais mais carnavalizantes, que se envolvem diferentemente nas investigações epistemológicas. Em seguida, adiscussão toma como referente principal o texto “Água Viva”, de Clarice Lispector, no qual procura-se analisar os modos deprodução das culturas híbridas, as conexões entre heterogeneidades, a ruptura com os gêneros literários e a relação que se dá,em uma obra literária concreta, entre os diferentes discursos verbais ou não-verbais, orais ou escritos. Para tanto, a pesquisaserviu-se de estudos de Paul Zumthor, Severo Sarduy, Octavio Paz, Amálio Pinheiro, Haroldo de Campos entre outros.Palavras-chave: semiótica da literatura, voz, poesia, Clarice Lispector.

95 FERREIRA, Vânia de Cássia (aluna da Graduação do curso de Letras do Centro Universitário UniFMU; desenvolvepesquisa de Iniciação Científica na área de Literatura Brasileira).

LAMPIÃO E O CATOLICISMO NORDESTINO NA LITERATURA DE CORDELA utilização de folhetos de cordel é marcante, no Nordeste, desde o século XVII até os dias atuais, como forma de

comunicação utilizada pela classe popular. Observando vários folhetos de cordel, é possível detectar nas obras dos cordelistasa presença de aspectos religiosos, principalmente ligados à Igreja Católica, além da recorrência - nesse mesmo contextoreligioso - de personagens históricos do Nordeste brasileiro, particularmente a célebre figura do cangaceiro Lampião.Utilizando abordagens, ao mesmo tempo, historicistas e analíticas, o presente trabalho pretende resgatar alguns fatoshistóricos que compõem o discurso religioso e a temática de Lampião nos folhetos de cordel, bem como analisar o modocomo esse discurso se apresenta na referida literatura. Tomaram-se, portanto, como corpus para o trabalho, os principaissuportes materiais da literatura de cordel, ou seja, seus folhetos, abordando o texto, as policromias e as xilogravuras nelescontidos. Desse modo, espera-se mostrar a influência do catolicismo na literatura de cordel e revelar a atuação, nessecontexto, de Lampião, buscando resgatar um discurso que, por fazer parte de uma cultura popular, plasmada num suportepouco consagrado como os folhetos de cordel, tem sido omitido pelos estudos literários.Palavras-chave: Literatura de cordel, Lampião, catolicismo, nordeste.

96 CARRILLO, Thais (aluna da Graduação do curso de Letras do Centro Universitário UniFMU; desenvolve pesquisade Iniciação Científica na área de Literatura Infantil).

A LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO LINGÜÍSTICO DA CRIANÇAAtuando diretamente no desenvolvimento cognitivo da criança, a literatura infantil interfere, ainda, em sua

capacidade de raciocínio lógico, de formulação de valores sóciointeracionais, de construção de conceitos individuais,coletivos etc. Nesse sentido, o estudo da literatura infantil revela-se fonte privilegiada de análise da formação da criançacomo um ser humano íntegro, tanto do ponto de vista biofísico quanto do ponto de vista moral, já que auxilia na articulaçãode valores e conceitos necessário ao pleno desenvolvimento dela. Dentro das inumeráveis variedades de abordagem da

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literatura infantil, pode-se destacar, como uma das mais interessantes e importantes aquela que procura relacioná-la aodesenvolvimento da linguagem da criança, já que, desde a primeira infância, o contato com a narrativa literária - por meio decantigas ou histórias orais e, mais tarde, de textos escritos - é intenso, fazendo da literatura infantil um elemento dereconhecida importância, também, para o desenvolvimento lingüístico da criança. O objetivo desta comunicação é,exatamente, analisar esse desenvolvimento, a partir da relação que se estabelece entre a infância e a narrativa literária,privilegiando alguns aspectos da linguagem infantil, como a criação lexical, a formação das palavras, as rimas, a derivaçãomorfológica (construção de diminutivos e aumentativos), a ortografia etc. Assim, buscar-se-á, por meio de análise minuciosado material literário produzido especificamente para o público infantil, analisar os processos lingüísticos ali presentes,objetivando determinar sua eficácia e incidência na formação e no desenvolvimento da linguagem da criança.Palavras-chave: Literatura Infantil, desenvolvimento lingüístico, Psicologia do Desenvolvimento.

97 SILVA, Maurício. (doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo; professor de Graduação deLiteratura Brasileira do Centro Unviersitário UniFMU; professor de Pós-Graduação de Literaturas Africanas Lusófonas doCentro Universitário UNIFIEO)

LITERATURAS AFRICANAS: UM MUNDO A SE DESCOBRIRDesde a década de 1970, as relações entre Portugal e suas ex-colônias sofreram profundas alterações, a ponto de se

efetivar uma forte tendência no sentido de rever os problemas nascidos do processo de colonização e, no limite, resultando nocomplexo processo de independência política. Acresce-se a isso a atuação - no presente momento histórico - do movimentoglobalizador, que tende a unificar as manifestações culturais, contrapondo-se a essa tendência o apelo a uma tradição artísticae, particularmente, literária. Nesse contexto, merece destaque o papel desempenhado pelas literaturas africanas de expressãoportuguesa, cujo estudo tem sido cada vez mais valorizado pela crítica e pela historiografia literárias, sobretudo no âmbitodos países lusófonos. A importância delas releva-se, ainda, pelo fato de tais manifestações literárias constituirem-seautênticos modos de expressão artísticos, vinculados não apenas à história dos países de língua portuguesa (particularmenteBrasil e Portugal), mas, também, a toda uma tradição cultural que, a um só tempo, permeia e fundamenta a constituição e/oumanutenção de uma identidade lusófona. A presente comunicação tem como objetivo geral apresentar uma visão panorâmicadas literaturas africanas de expressão portuguesa, a fim de revelar uma perspectiva histórica do processo de formação,consolidação e manutenção dessas expressões e de discutir as relações entre identidade nacional e literatura, no contexto dosprocessos de independência política dos países lusófonos situados no continente africano, observando os vínculosestabelecidos entre a expressão literária e a formação de uma identidade nacional.Palavras-chave: literaturas africanas, lusofonia, identidade nacional, literatura brasileiras, Portugal.

98 COSTA, Anna Paula Bastos Marques; FRÁGOAS, Cibele Pedrozo; FRÁGOAS, Simone Pedrozo (alunas deGraduação do curso de Fisioterapia da USJT).

HIDROTERAPIA EM PACIENTE MASTECTOMIZADAO estudo de caso realizado teve como objetivo saber se a hidroterapia traz benefícios para pacientes mastectomizadas,

com diminuição da amplitudade de movimento em membro superior. Com isso, a linha de base para o tratamento foi omovimento de abdução de ombro, a qual, no início, era de 45 graus. A terapia realizada com a paciente teve duração de doismeses, quando foram utilizadas técnicas como Bad Ragaz e Halliwick. Juntamente com essas técnicas, correlacionamos osprincípios físicos da água. Dentre eles, os que mais atuaram, nesse caso, foram o efeito da diminuição da ação da gravidade ea temperatura da água. Como a ação da gravidade sobre a musculatura está diminuída dentro da água e a temperatura é de 34graus (termoneutra), proporcinando um relaxamento muscular, favorecem-se a movimentação passiva-ativa e ativa-assistida,havendo um melhor ganho de amplitude de movimento. Os trabalhos foram realizados em, maior parte, com a paciente emflutuação, com auxílio de flutuadores cervicais e pélvicos, executando-se movimento de abdução do ombro e escápula dentrodos padrões do Bad Ragaz e de resistência da água. Com a paciente sentada na posição do Halliwick foi associado o efeitometacentro, que contribuiu para um melhor retorno venoso do membro comprometido, sempre enfocando o trabalho deombro e escápula, uma vez que nele consistia o objetivo do estudo. Os resultados obtidos foram: ganho de amplitude demovimento em abdução do ombro de 45 graus (passando desta forma para 90 graus) em um mês de terapia, melhorando, comisso, a funcionabilidade desse membro. Para podermos saber se a terapia foi eficaz, comparamos com os resulatados daterapia somente em solo, quando foi obtido o mesmo ganho de 45 graus em seis meses. Sendo assim, através dessesresultados, encontramos incidências de que a hidroterapia trouxe grandes benefícios para a paciente no que diz respeito àsatividades de vida diária, melhorando, assim, o bem estar físico e mental trazendo-a para um melhor convívio social.Palavras-chave: hidroterapia, mastectomizada, amplitude de movimento.

99 COUTO, Cláudio Inácio (fisioterapeuta, Graduado pela USJT; aluno do Regime de Iniciação Cientifica da USJT).DORES NA COLUNAAs dores na coluna ou nas costas, como são chamadas popularmente, são muito comuns na população mundial,

devido a diversos fatores como o sedentarismo e os maus hábitos relacionados com as atividades diárias, como, por exemplo,o uso inadequado dessas articulações. As principais causas são a hérnia de disco, espondilolistese e, na maioria das vezes,rotações vertebrais. O tratamento fisioterapêutico apresenta resultado satisfatório apesar de, muitas das vezes, os pacientesprocurarem o serviço de fisioterapia numa fase já avançada da patologia.Palavras-chave: Fisioterapia, coluna, hérnia de disco, espondilolistese, lombalgia.

100 FAVANO, Valter (professor de Economia Aplicada no 3º ano de Nutrição da USJT).O USO DA INFORMÁTICA PELO PROFESSOR

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O avanço inexorável da informática, no quotidiano da civilização moderna, exige que o professor se adapte à novasituação e a incorpore, aos seus esquemas de ensino, em toda a sua plenitude. No âmbito de tal adaptação, o posicionamentodo professor cada vez mais está sendo o de um orientador diante de uma quantidade imensurável de informações, de fácilacesso, disponíveis especialmente graças aos recursos cibernéticos. Também as noções de tempo e espaço estão mudando demaneira revolucionária. Hoje podemos contatar, via Internet, em questão de segundos, a China, os Estados Unidos e qualquerpaís, já havendo inclusive cursos a distância oferecidos de maneira globalizada. Segundo Jacques Delors (“Educação: umtesouro a descobrir” - Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI - Ed. Cortez,1998), a principal conseqüência da sociedade do conhecimento é a necessidade de aprendizagem, ao longo de toda a vida,fundada em quatro pilares: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Para MoacirGadotti (Faculdade Educação USP), "neste contexto de impregnação do conhecimento, cabe à escola: amar o conhecimentocomo espaço da realização humana, de alegria e de contentamento cultural: cabe-lhe selecionar e rever criticamente ainformação; formular hipóteses e ser criativa e inventiva (inovar); ser provocadora de mensagens e não pura receptora;produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado; saber tomar decisões.”A escola precisa ter um projeto, de médio elongo prazos, que implique investimentos em “hardwares e softwares”, reciclagem de conhecimentos de informática para osprofessores, permitindo-lhes o uso pleno de recursos, não só de “Power Points”, em substituição às antigas "transparências",mas de todo um arsenal de programas e de tecnologias (inclusive as interativas entre matérias, disciplinas e cursosdiferentes), sem perda dos parâmetros pedagógicos de formação. Como diz Célia Maria Portella (Anuário de Educação 95/96- pg. 237/238), "dependendo do paradigma utilizado em informática aplicada à educação, instrucionista ou construcionista,será mudado o enfoque da formação profissional. No primeiro caso, o professor precisará de conhecimentos rudimentaressobre o funcionamento desses instrumentos, assim como do “software” que será utilizado. Para essa situação, o professornecessita ser treinado no uso do computador como recurso de suporte ao ensino de sua disciplina. Se temos o paradigmaconstrucionista, é imprescindível o conhecimento da ferramenta computacional (linguagem de programação, banco de dados)e dos processo de aprendizagem: ter uma visão dos fatores sociais e afetivos que contribuem ao ensino, assim como saberintervir, através do método de Piaget e de Vygotsky. Torna-se necessário, nessa perspectiva, um processo de formação."Palavras-chave: informática, escola, adaptação.

101 TOBALDINI, Denilson (administrador de empresas; mestrando da FECAP - Fundação Escola de Comércio ÁlvaresPenteado; ex-aluno do Regime de Iniciação Cientifica).

ORGANIZAÇÕES DO ENSINO A DISTÂNCIA: BARREIRAS E OPORTUNIDADESEste trabalho teve como objetivo fundamental estudar a estrutura operacional de uma Organização voltada para

geração de serviços de ensino a distância (e-learning), analisando-a sob o ponto de vista da eficiência na alocação dosrecursos tecnológicos e humanos. O estudo foi realizado com base na verificação do modus operandi de uma organizaçãoexistente, abrangendo a análise sistêmica de processos de construção diferentes dos conteúdos de seus produto(s) e serviço(s).Além disso, complementando esse método, procedeu-se a um estudo de projeto de viabilização (plano de negócio), que tevecomo objetivo identificar os recursos técnicos e humanos internos necessários ao planejamento, à função de desenvolvimentode produtos e à função de controle e de manutenção do serviço junto aos clientes finais (alunos). Como resultado, pôde-seidentificar as principais variáveis determinantes dos riscos de natureza estratégica, ou seja, que conformam barreiras eoportunidades, além das habilidades inerentes à gestão desse tipo, pouco estudado, de organização, visando à manutençãoe/ou ao desenvolvimento de sua condição competitiva. Dentro das características específicas de concepção desse novo tipo denegócio, ficaram evidenciados diversos aspectos quanto à eficácia de seus serviços e produtos internos e externos, e que esteestudo exploratório procurou sistematizar como estímulo a investigações futuras mais aprofundadas e específicas.Palavras-chave: Educação a distância (e-learning); estratégias; barreiras e oportunidades; gestão de negócios na modalidadeponto com.

102 ALBANEZ, Alberto; AVANCINI, Arthur Roberto; GONÇALVES FILHO, Alexandre; MACIERI, Leandro;SANTOS, Luiz Felipe Alves dos; AMARAL, Rodolfo Schilke; FIGLIOLI JÚNIOR, Washington; SOUZA, Nilton Marquesde; FEBA, Carlos Eduardo da Cruz (alunos do curso de Graduação de Comunicação Social da USJT).

ANÁLISE DE PONTO DE VENDA (PDV)O trabalho desenvolvido tem como objetivo analisar o processo de planejamento para a montagem e otimização de

um ponto de venda (PDV). Na disciplina de Administração em Publicidade e Propaganda, dirigida pelo professor Cláudio C.Gonçalves, do curso de Publicidade e Propaganda 3º CCSNPP-2002, desenvolveu-se uma análise crítica de uma padaria, pré-determinada por meio de um sorteio ocorrido em sala de aula. Outros PDV´s também foram analisados como: hipermercado,cinema, magazine, livraria, drogaria, atacadista e perfumaria. A estrutura de análise incluía: planta de localização doscomponentes; projetos e desenhos de iluminação em relação aos produtos, tipo de luz (quente ou fria) e coloração; o fluxo deconsumidores, inclusive os fidelizados e os rotativos; disposição, características, formas, medidas, quantidade, qualidade,limpeza e identificação dos móveis; “displays” e outras peças de comunicação visual, como móbiles e cartazes. Quanto aosfuncionários, foram observados os seguintes itens: o tipo de atendimento, a aparência, a forma de comunicação com oconsumidor, postura e o uniforme completo do estabelecimento. Sobre o público consumidor também foi levantado, emrelação ao fluxo diário, o perfil, verificando-se a assiduidade ao estabelecimento e ao produto. Assim, concluindo, o estudoanalisa a marca do estabelecimento, a forma através da qual se trabalha a veiculação e a política de preço. A relevância dotrabalho está na importância do entendimento do PDV, para jovens profissionais, recém-formados e estudantes, no que tangeà otimização das ferramentas de “marketing”.Palavras-chave: ponto de venda, atendimento e comunicação visual.

103 GESZYCHTER, Dave (aluno da Pós-Graduação do curso de Direito Tributário da USJT).

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BANCO DE DADOS - SCPC E SERASA - LIMITES A SUA ATIVIDADEInstituto extremamente importante, o crédito tem efeito multiplicador sobre a Economia. Permite às empresas,

enquanto mutuárias, alavancar empreendimentos dos mais variados, e, aos consumidores, adquirir bens e serviços que doutromodo estariam fora de seu alcance. Sua existência resulta das próprias necessidades humanas e de sua constante evolução(EFING, Antônio Carlos. Banco de Dados e Cadastro de Consumidores, RT, 2001. p. 21). Um prestigiado doutrinador diz:"Costumam dividir a história econômica da humanidade em três grandes idades: a era da troca imediata, a era da moeda e aera do crédito” (COMPARATO, Fábio Konder. O seguro do crédito, São Paulo, RT, 1968. p. 9). Seu surgimento comcaracterísticas de célere circulação de capitais, as características próprias dos títulos de crédito, a modernização dos sistemasde controle de concessão creditícia, a eterna evolução tecnológica, o fenômeno da urbanização havida no Brasil, cujo inícioocorre no final da primeira metade do século, juntamente com industrialização e fomento ao consumo e, em conseqüência, amassificação do consumo e do crédito direto ao consumidor, o aumento da inadimplência decorrente das relações deconsumo; todos esses fatores, não menos importantes, influenciaram para a consagração, em todo o país e das formas maisvariadas possíveis, os sistemas de cadastros e bancos de dados de consumidores (EFING, op. cit, p. 25/26). O instituto docrédito traduz interesses a serem protegidos, de ambas as partes, na relação jurídica. O consumidor tem direito subjetivo aocrédito e o concedente tem direito à proteção contra a inadimplência, sob pena de naufrágio de seu empreendimento.Sustenta-se na seleção de pretendentes, prestigiando-se o consumidor idôneo, assim considerado aquele que honra ou devehonrar seus compromissos, e, obstruindo o acesso ao crédito daquele que não o faz, ou do que se presume, objetivamente,que não vá fazê-lo. A presunção objetiva deve ser necessariamente resultante de histórico da conduta do consumidor, assimentendido o registro de pendências creditícias ainda não honradas. Tais circunstâncias conduzem de forma inequívoca àimportância e à estatura que devem receber os bancos de dados e cadastro de consumidores; por isso, consideradas entidadesde caráter público (art. 43, § 4°, CDC). O norte de sua atividade deve ser a facilidade de compreensão, a transparência e ocuidado com a veracidade da informação (art. 43, § 1°, CDC). A lei das leis determina, em seu art. 170, que a ordemeconômica fundada na valorização do trabalho e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conformeos ditames da justiça social, observados os seguintes princípios... Princípio, propriamente dito, é aquele que deve serobservado por se constituir em um imperativo de justiça e bem-estar ou outra dimensão da moral (DWORKIN,Ronald.Taking rights seriously; 16 reimpressão. Harvard University Press, 1997. p. 22). A não-transparência ou a falsidade doregistro vulneram a existência humana digna e determinam a responsabilidade do arquivista.Palavras-chave: banco de dados, arquivos de consumo, verdade, transparência.

104 QUINTAIROS, Matilde Perez. (aluna egressa do curso de Licenciatura da USJT; pedagoga; especialista emComputação e Sistemas Digitais, tecnóloga em Processamento de Dados; bacharel em Química).

MAL-ESTAR DO DOCENTE E A SAÚDE DO PROFESSORA crescente demanda da sociedade contemporânea em busca de produtividade com qualidade tem se refletido sobre

as condições de bem estar físico e psicológico dos profissionais de todas as áreas trabalhistas. Cada vez mais se exige dosprofissionais boa qualificação técnica para que possam conquistar os tão disputados postos de trabalho. No caso específicodos profissionais da Educação, uma atenção especial deve ser dada à questão da saúde do professor, fator que influenciadiretamente a qualidade do ensino. Traçando um perfil sobre os entraves que dificultam a ação docente, constatamos que osproblemas não se restringem ao Brasil, tratando-se de uma questão que ultrapassa as fronteiras geográficas e se alastra peloscontinentes refletindo problemas comuns. O crescimento da violência e o ingresso precoce dos adolescentes no mundo docrime evidenciam o grave problema social brasileiro. A concentração da população nos grandes centros urbanos e asuperlotação das salas de aula aumentam a insegurança dos professores, provocando um desgaste adicional no cotidianoescolar. A não-valorização social dos professores e os desgastes (físicos e psicológicos) vivenciados ao longo da vidaprofissional fazem diminuir a auto-estima desses profissionais que se tornam, ainda, mais vulneráveis às adversidades,provocando a evasão de professores da rede pública ou, pior ainda, a acomodação às instâncias que extinguem qualquerpossibilidade de uma Educação que contribua para a transformação da sociedade. Nosso objetivo é propor uma reflexãocoletiva que corrobore para a resolução dos problemas enfrentados ao longo da vida profissional dos educadores, preservandoa qualidade de vida e almejando um ensino de melhor qualidade, se possível, sem traumas.Palavras-chave: mal-estar docente; saúde do professor; evasão de professores da rede pública.

105 LEMOS, Marcos de Souza; MOREIRA, Rubens Carlos de Oliveira (bacharéis do curso de Letras USJT; concluintesdo curso de Formação de Professores USJT); ROCHA, Leliane Aparecida Castro (bacharela do curso de Administração deEmpresas – USJT; concluinte do curso de Formação de Professores - USJT); SIQUEIRA, Denise de Cássia T. (bacharela docurso de Letras – USJT; concluinte do curso de Formação de Professores - USJT; engenheira eletrônica; assistenteadministrativa da Editora São Judas Tadeu).

OFICINAS DE LINGUAGEM NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTOComo educadores atuantes e preocupados com a forma pela qual os educandos atualmente se expressam verbalmente,

desenvolvemos o projeto intitulado Oficinas de Linguagem junto aos adolescentes do Centro Social Sagrado Coração deMaria - Belenzinho. Nosso enfoque maior foi direcionado aos diferentes níveis de linguagem com o objetivo de não resolver,mas amenizar a dificuldade do aprendizado em língua portuguesa. Não raras vezes, o ensino tradicional passa a falsa idéia deque língua portuguesa é uma língua difícil de ser assimilada, pois está repleta de normas e variantes que devem sermemorizadas. No entanto, esse falso pré-conceito ocorre, geralmente, por não se levarem, em consideração, as variaçõeslingüísticas que representam as origens regionais, de gênero, faixa etária e sócio-econômicas dos falantes de um idioma.Baseando-nos na moderna concepção de "aprender fazendo", nossa maior preocupação estava em despertar nos participanteso prazer pela leitura, escrita e expressão oral. O meio escolhido e aplicado para atingir tal finalidade? Oficinas de Linguagem.Oficinas cujas técnicas diversificadas reuniriam técnicas de interpretação de textos, jogos, músicas, vídeo, análises de jornais,

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peças publicitárias; enfim, exercícios que estimulassem a inteligência emocional. A nossa intenção foi utilizar a próprialinguagem dos adolescentes como motivação para que observassem que não havia somente um único jeito de se expressar emlíngua portuguesa, haja vista a existência de influências sociais, regionais e culturais no país. Porém, tais diferenças deveriamser compreendidas e corretamente utilizadas em função do contexto com o qual interagiam. Dessa forma, ao final de nossoprojeto, conseguimos propiciar aos participantes, por meio de Oficinas de Linguagem, a possibilidade de perceberem que, aoescolher a melhor forma de se expressar, obteriam um maior respeito pessoal, uma melhor comunicação e um maiordesenvolvimento de sua habilidade criativa, diferencial que os tornaria aptos a se sair bem em todos os campos de atuação:pessoal, interpessoal, escolar e profissional.Palavras-chave: educação; linguagem; oficinas; projeto.

106 GIOVEDI, Valter Martins (aluno de Graduação do curso de Filosofia e do curso de Licenciatura da USJT; professorde História do Centro de Alfabetização de Jovens e Adultos (CAAM) da USJT).

A NATUREZA POLÍTICA DA PRÁTICA EDUCATIVA E DO SABER NO PENSAMENTO DE PAULO FREIREA Educação brasileira está em crise. Para podermos fazer essa afirmação, não precisamos ser grandes gênios ou

entendidos do assunto. Basta uma constatação empírica, nem tão rigorosa assim, e nós poderemos perceber a situação em quese encontram as instituições de ensino em todos os níveis: desde a educação infantil até as universidades. Tal constataçãovem fundar nosso trabalho, nossa preocupação e nossa reflexão. Paulo Freire é nosso interlocutor e inspirador. Seu livro,“Pedagogia da Autonomia”, nosso mediador. A prática educativa, o nosso problema. A sua politização declarada, a nossasolução. Há algum tempo percebemos que a prática educativa e a produção do conhecimento vêm sofrendo de um grandemal. Que diz respeito à pretensão que ambas têm tido de considerarem-se neutras. Essa pretensa neutralidade parece estarfundada naquilo que Paulo Freire chama de "puritanismo", o qual leva os educadores a acreditarem que tanto a sua área deconhecimento, quanto a sua prática educativa são dotadas de certezas que devem ser acatadas por todos os educandos. Namaioria das vezes não se apresenta o saber como uma construção humana, e sim como algo sagrado, eterno, diante do qual onosso papel é aceitar e reproduzir. O problema dessa visão gera, para Paulo Freire, conseqüências perversas. Essa visão trazna sua forma e no seu conteúdo a impressão fatalista de que tudo já está pronto. Tenta omitir o caráter político e subjetivo detoda e qualquer atividade humana. A Educação é uma realidade que não pode ser separada das condições histórico-sociais. Aprática educativa e o conhecimento são coisas humanas, portanto, devemos analisá-los criticamente, levando em consideraçãoos objetivos, muitas vezes ocultos propositadamente, que eles carregam. Por quem foi feito? Para que foi feito? Responder aessas perguntas é compreender a natureza política que aludimos no título. Compreender essa dimensão da educação, parece-nos o primeiro requisito básico para que a Educação seja realmente transformadora.Palavras-chave: criticidade, politicidade, neutralidade, ideologia, utopia, esperança.

107 CAVALCANTI, Vanessa Leite; CRUZ, Flávia Ribeiro (alunas do curso de Ciências Biológicas e do curso deFormação de Professores da USJT); MARTINS, Maria Conceição Belo (nutricionista e aluna do curso de Formação deProfessores da USJT); MEIRA, Solange Pessoa (bióloga e aluna do curso de Formação de Professores da USJT).

SABERES E SABORES DIFERENTES: REAPROVEITANDO ALIMENTOSPara manter nosso organismo sadio e equilibrado é preciso comer de tudo um pouco. Comer muito não significa

comer bem. O equilíbrio alimentar é fundamental para a manutenção da boa saúde, pois tanto o excesso como a falta dedeterminados alimentos nas nossas refeições diárias podem causar várias doenças. O ideal, portanto, é uma alimentação sadiae variada em quantidade e qualidade adequadas. O reaproveitamento de alimentos (talos, folhas, cascas etc.) é uma dasformas de economizarmos tempo e dinheiro nos pratos feitos diariamente. Este projeto nos ensinará a não eliminarmos aspartes dos alimentos, principalmente dos vegetais, que mais contêm vitaminas, proteínas e fibras. Dessa maneira, oaproveitamento será melhor e o desperdício evitado. A partir disso, selecionamos um grupo filantrópico que trabalha comcrianças e adolescentes de baixa renda (Centro Educacional Santa Marina Virgem), para aplicar o projeto, com o objetivo demanisfestar idéias acerca da importância da alimentação para os seres vivos, tornar claro quais são os tipos de alimentos,quais partes de quais alimentos poderão ser reaproveitadas, com atividades totalmente práticas para que esses jovens possamaplicar o conteúdo aprendido em suas casas. Essa cozinha experimental trouxe, aos educandos, o prazer de degustar pratosfeitos por eles mesmos, compreendendo, em seus organismos, as funções de cada alimento empregado; além de informá-lossobre a economia que poderiam obter com o reaproveitamento. Alimentar-se de modo saudável e equilibrado é a melhormaneira de manter uma boa saúde.Palavras-chave: alimentos, alimentação, saúde.

108 BAPTISTA FILHO, João Virgílio (professor de Matemática; especialista em Educação na área de Matemática;professor de Apoio de Matemática para o 1º ano do curso de Graduação em Engenharia de Computação da USJT; mestrandoem Educação - UNICID - Universidade Cidade de São Paulo; pós-graduando em Matemática Educacional - USJT).

O PROCESSO DIAGNÓSTICO DE AVALIAÇÃOEstivemos discutindo muito tempo como avaliar, mas formulando questões equivocadas. Enquanto estávamos

interessados em analisar se deveríamos utilizar notas ou conceitos, usar provas semestrais ou mensais, usar o métodoquantitativo ou qualificativo, desviamo-nos do problema básico que deve orientar toda a avaliação. A grande questão que seestabelece, para nós educadores, hoje, não é como avaliar, mas, sim, por que o educando não está aprendendo. Discutiravaliação implica, também, pensar sobre o sentido do que estamos ensinando. Duas observações se fazem necessárias paraque essa questão seja reduzida à sua verdadeira dimensão. Avaliar não significa medir e nem o referencial quantitativosignifica objetividade. Ensino não é adestramento de habilidades. O processo diagnóstico de avaliação vincula-seestreitamente ao mecanismo de retorno, à medida que as alterações de comportamento, avanços cognitivos etc., passem afuncionar como respostas ao trabalho do educador, de forma que uma íntima relação se estabeleça entre ensinar e aprender; é

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uma ação dando resposta à outra, completando-se, auxiliando-se mutuamente para o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem. A discussão do processo é por demais oportuna, uma vez que nos deparamos com os problemas ocasionadospelo desvio mencionado: cada vez mais alunos chegam ao Ensino Superior com sérias deficiências de aprendizado,originadas nos Ensinos Médio e Fundamental. Este trabalho tem por objetivo contribuir para a discussão desse tema, sob umponto de vista essencialmente conceitual, propondo uma forma de entender a avaliação dentro do contexto da relação ensino-aprendizagem.Palavras-chave: avaliação diagnóstica, ensino-aprendizagem, mecanismo de retorno.

109 REIS, Geovana de Souza (bacharel do curso de Educação Artística; aluna do curso de Formação de Professores daUSJT); GREC, Rosely Curci; PINTO, Vivianne da Silva (alunas de Graduação do curso de Letras e do curso de Formação deProfessores da USJT); HYPOLITTO, Dinéia (mestre em educação: Supervisão e Currículo pela PUC/SP; coordenador deestágio e professor das disciplinas de Prática de Ensino e Didática Específica do curso de Formação de Professores da USJT;orientadora do trabalho)

REDESCOBRINDO A ARTE DO FOLCLORENo intuito de resgatar os valores da cultura popular brasileira, o nosso grupo desenvolveu o projeto “Redescobrindo a

Arte do Folclore”. Ao trabalhar com dez adolescentes entre onze e treze anos, do Centro Social São Francisco, nossosobjetivos estavam centrados em saber o quanto eles já conheciam sobre folclore e, também, em ampliar seus conhecimentossobre o assunto. O trabalho constou da aplicação de técnicas de pintura e colagem; confecção de máscaras, pipas e fantoches;brincadeiras e jogos; canções e representações; recitação de quadrinhas e provérbios; explanações sobre nossas lendas emitos, além de desenhos. Por meio dessas atividades, os alunos puderam interagir no grupo, fora do período escolar,desenvolvendo, assim, sua sociabilização e comunicabilidade e ampliando seus conhecimentos sobre a cultura de nosso povo.Além da aquisição de novos conhecimentos sobre o tema proposto, o nosso trabalho visou, também, ao contínuoaprimoramento da linguagem, tanto oral como escrita. Esse processo foi desenvolvido por meio da narrativa e da descrição denossas lendas e costumes, em textos, e da redação de pequenos textos feitos pelos jovens. Dessa forma, lúdica eespontaneamente, pretendemos, ao final da aplicação do projeto, ter contribuído para o desenvolvimento intelecto-cultural esócio-emocional dos adolescentes que dele participam.Palavras-chave: projeto, folclore, linguagem, arte.

110 AQUINO, Ilma Lopes (aluna de Pós-Graduação Lato Sensu - Mestrado-Educação - UMESP).A ATUAÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NA INSTITUIÇÃO EDUCACIONALConsiderando que a Pedagogia é uma ciência da Educação e que o pedagogo desenvolve funções ligadas ao ensino e

funcionamento da instituição escolar, tanto administrativas como pedagógicas, apresento o papel do coordenador pedagógico,contando um pouco sobre esse profissional e sua atuação na escola pública. Pretendo, através deste trabalho, falar sobre aatuação necessária do coordenador pedagógico no cotidiano da instituição; a sua responsabilidade com a comunidade escolar,principalmente atuando próximo ao professor, na formação continuada em serviço, visando a mudanças nas práticascotidianas, a partir desse processo de formaçãoque se destaca como um processo complexo e que ganha materialidade emvários locais e atividades, inclusive no local de serviço, não sendo restrito apenas a cursos. Permite discussão, reflexão,debate, construção dentro do espaço escolar, partindo do diagnóstico de suas necessidades e prioridades, fazendo com que osmomentos coletivos favoreçam a reflexão do docente sobre o seu fazer, seus sucessos e dificuldades no trabalho pedagógico,trocando e tematizando junto aos colegas as práticas realizadas, a fim de aperfeiçoar a prática pedagógica, melhorando aqualidade do ensino e do desenvolvimento do aluno no processo ensino-aprendizagem. Nesse percurso descrito, chego aoponto mais crucial do trabalho de reflexão no espaço escolar: a necessidade do professor estudar, de ser um leitor paraentender a sua prática, ler a teoria, ler a sua prática, ler sua experiência. Com este trabalho, pretende-se, também, mostrar aimportante atuaçãodo coordenador pedagógico, que ainda tem uma identidade discutida nos espaços escolares, e contribuirpara que valorize a sua significância nas relações pedagógicas da escola.Palavras-chave: coordenador pedagógico, formação, cotidiano, professor, prática pedagógica.

111 POJO, Eliana Campos (aluna do curso de Mestrado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo).A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS EDUCADORES NO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLACABANA - MUNICÍPIO DE BELÉM/PACabe perguntar: por que Escola Cabana? Para resgatar, no seu nome, a Cabanagem, expressão de uma concepção. A

Cabanagem foi um dos mais legítimos, revolucionários e populares movimentos que marcaram o século XIX em nosso país.A Escola Cabana homenageia e resgata a rebeldia e a coragem de nossos ancestrais. A proposta da Escola Cabana é uma obracoletiva no sentido mais profundo do termo. É produto de uma relação estabelecida entre a Secretaria Municipal de Educaçãoe o conjunto dos atores sociais da Educação municipal. Foram os professores, os alunos, os técnicos, os servidores e os paisque, participando de vários momentos coletivos e deliberativos (Fóruns, Jornadas e Conferências), foram formulando ereformulando os preceitos que hoje configuram a História e o existir da Escola Cabana. Nesse sentido, estamos, desde 1997,num movimento coletivo de uma nova proposta de Educação: a Escola Cabana. Ela expressa uma concepção política deEducação, sintonizada com o projeto de emancipação das classes populares, pautada nos princípios da inclusão social e daconstrução da cidadania, tendo como diretrizes básicas: a democratização do acesso e a permanência com sucesso; a gestãodemocrática do sistema municipal de Educação; a valorização profissional dos educadores; e a qualidade social da Educação.Essa nova qualidade social da Educação encontra-se respaldada, dentre outras coisas, na concepção de que é necessária aemancipação dos sujeitos, de seus valores, muitas vezes corrompidos de um fazer educativo altamente elitista, classificatório,verticalista e repressor da criatividade humana, nesse caso, dos educadores e dos educandos. Diante disso, o processo deformação continuada configura-se como suporte importantíssimo para mudança desse paradigma excludente de escola, o qual

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bem conhecemos. A política de formação continuada dos educadores insere-se numa perspectiva de valorização dosprofissionais da Educação, entendendo que esses são elementos chaves que, ao constituírem-se enquanto sujeitos, muitopoderão contribuir para a democratização sistemática da escola pública de qualidade. A formação continuada dostrabalhadores da Educação da SEMEC-Belém é entendida, então, como aquela que se deve efetivar de forma contínua esistemática, tendo como “locus” privilegiado a escola. Tal proposta vem se consolidando por meio de encontros gerais e,principalmente, da HP - Hora Pedagógica - ,sendo essa o momento em que, articuladamente, os coordenadores pedagógicos,professores e técnicos da secretaria desenvolvem ações de formação que tem como eixo direcionador a reflexão da prática,com objetivos construídos no coletivo dos diversos sujeitos envolvidos. Quero registrar a fala de uma professora nummomento de formação, quando disse: "para nós, é um aspecto muito positivo trabalhar junto com os técnicos, mas atuandocomo se todos nós fôssemos iguais", afirmou. E somos iguais. Isso é algo da maior importância para a secretaria, erradicar overticalismo tradicional e hegemônico nos processos de formação de educadores. É o paradigma técnico e burocrático,existente em trabalhos de formação de educadores em que "os professores são considerados os que não sabem: portanto,devem ouvir e registrar tudo e os técnicos são os iluminados teoricamente a dizer o que fazer na prática". Portanto, o maiorganho para os professores e para a construção e prática da Escola Cabana são os educadores sentirem-se partícipes-sujeitosdo processo, de maneira a qualificar os que-fazeres de suas ações e conseqüentemente, dando vida ao currículo da EscolaCabana. Compreender melhor esses processos de Formação Continuada, na formação política de educadores ribeirinhos emilhas do município de Belém, está sendo alvo de minha pesquisa no Mestrado em Educação pela Universidade Metodista deSão Paulo. A partir desse trabalho que venho desenvolvendo junto com professores nas Escolas ribeirinhas, no projeto daEscola Cabana no município de Belém, conduzo-me a investigar como se situa a prática dos professores, com a contribuiçãodo programa de Formação Continuada frente às exigências/necessidades da comunidade ribeirinha, com o intuito de analisarsuas carências, suas dificuldades, seus êxitos e, também, o ponto de aproximação e de conflitos na construção da formação doeducador para atuar no cotidiano ribeirinho. Essa experiência do projeto político pedagógico da Escola Cabana configura-senuma alternativa de viabilizar a construção da escola de qualidade social no ensino público. Consiste em apostar numaEducação de qualidade, integrada a um processo permanente de emancipação, não só do estudante, mas do educador,possibilitando a reinvenção/resignificação da escola, que passa, principalmente, pela mudança de postura dos sujeitos quefazem a escola. É preciso acreditar que a História dos sujeitos e da escola é um tempo de possibilidades.Palavras-chave: projeto político da escola Cabana; formação continuada; pesquisa.

112 MANRIQUE, Ana Lúcia (professora do curso de Ciência da Computação da USJT; doutoranda do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação: Psicologia da Educação - PUC-SP).

MUDANÇAS DAS CONCEPÇÕES E DAS PRÁTICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM FORMAÇÃOPode-se dizer que poucos são os trabalhos acadêmicos relacionados ao tema formação de professor, considerando as

teses e dissertações defendidas desde a década de 70 no Brasil, principalmente, e ao seu saber docente e à sua prática em salade aula. Este estudo procura compreender a forma como professores de matemática, participantes de um processo deformação continuada em geometria, apropriaram-se de certas ações vivenciadas e reconstruíram suas práticas docentes.Direta ou indiretamente, as transformações da prática que se fazem necessárias são abordadas por diversos autores, queapresentam diferentes enfoques de pesquisas sobre a formação de professores. Um deles é o denominado paradigma do"pensamento do professor", com algumas das considerações tecidas em torno do tema "aprender a ensinar". Atualmente,existe uma preocupação em analisar os processos de mudança e inovação com as pesquisas centradas no processo deaprender a ensinar do professor. Quando estudamos os processos de mudança em Educação, questões surgem logo de início.Quem provoca esses processos? Seriam as ações de formação nas quais os professores se integram? Ou seriam fatoresinternos como as motivações, os interesses, as crenças, as concepções e as representações que os professores possuem? Aindapode-se questionar as relações do professor com o saber e as tecidas em diversos ambientes, como, por exemplo, na sala deaula, no contexto escolar e na formação. Seriam essas relações que estariam promovendo os processos de mudança? Com aintenção de esclarecer alguns aspectos inerentes a essas questões, procuramos fornecer uma descrição de como os processosde mudança podem estar inseridos em algumas pesquisas e dividimos esse estudo em três partes. A primeira parte apresentauma delimitação do conceito de formação de professores e alguns princípios agregados, bem como uma aproximação doconceito de formação com a aprendizagem de adultos. A segunda explicita alguns dos fatores considerados desencadeantesde processos de mudança: concepções e crenças que os professores possuem. Também apresenta o conceito de hábitos quealguns autores utilizam para justificar alguns dos fracassos nas tentativas de mudanças. Na terceira parte, visualizam-serelações possíveis na promoção das mudanças: as relações do professor com o saber e as que ocorrem em diversos ambientesdo contexto escolar e de formação. Como o foco da pesquisa reside no processo e não nos resultados dos processos demudança, decidimos por diversos instrumentos de coleta de informações. Os procedimentos metodológicos envolveramquestionários para os professores e para seus alunos, entrevistas, documentos escritos pelos professores, mapas conceituais eobservações de algumas aulas dos professores e dos encontros semanais, durante dois anos. A análise realizada visou aapreender como se processaram as transformações da prática docente e as alterações no ensino. Para isso, procuramosmostrar a complexidade dos processos de mudança, identificando contextos e relações existentes entre elementos daformação e da escola, além de apontar a dilemas enfrentados pelos professores e a tomada de consciência as mudançasocorridas.Palavras-chave: formação de professor, processo de mudança, professor de matemática.

113 LOPES, Francisca Rodrigues (professora da Universidade do Tocantins - UNITINS e Cursando Mestrado emComunicação e Semiótica na PUC de São Paulo.)

A SEDUÇÃO PEDAGÓGICA COMO POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO COLETIVOO termo sedução, em sentido restrito, tem sido levado constantemente a duas interpretações: uma quando se trata de

adultos que, entre si, perversamente se seduzem em jogos eróticos de exploração ou exibição sexual; e outra é a referida na

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fase inicial da teoria freudiana, ou seja, quando uma criança é seduzida, por uma outra criança mais velha ou por um adultoem quem ela confia, a experimentar sentimentos de exploração sexual. A ampliação do tema possibilita entender a seduçãoem outros campos e situações, o que nos permite incluir a relação pedagógica. Compreendendo que sedução e desejo estãointrinsecamente entrelaçados numa sucessão de ações para a realização de algo, entende-se que se seduz porque se deseja edeseja-se porque foi seduzido. Assim é que, na relação entre professor e aluno, sujeitos que se comunicam em sala de aula, oselementos da sedução de ambos são veiculados pelo desejo do conhecimento. Essa busca que se faz de forma sedutora é oque vamos recortar do vasto campo da sedução como o 'encantamento' que se dá na ação pedagógica impulsionada pelodesejo do professor de ensinar e aprender do seu fazer, e o desejo do aluno de aprender e ensinar do seu saber. Assimintrincados os desejos, já não se sabe qual dos sujeitos é o sedutor e quem é o seduzido. É na sedução do professor e do alunono processo de construção do conhecimento sob a forma de aprendizagem significativa, provocada pelos elementos douniverso da sala de aula, que esbarra a problemática desta pesquisa, atendo-se à relação entre o professor e o aluno comodeterminante do conhecimento construído, através da sedução entre os sujeitos e, à representação do papel do professor comoo sedutor e seduzido e do aluno como seduzido e sedutor, através do desejo que os movimenta, num processo contínuo detransferência e contratransferência de afetos, desafetos, saberes e fazeres, ora de forma diádica, ora de forma triádica. Deve-se entender os mecanismos determinantes que professor e alunos utilizam para se seduzirem no espaço da sala de aula e quaisos efeitos dessa sobre o processo ensino-aprendizagem, bem como perceber o momento em que ele se deflagra. Buscar asobras clássicas que se ocuparam dos temas ensino/erotismo, sedução e desejo na relação professor aluno, mestre e discípulo éo objetivo empreendido nessa pesquisa. Reconhecendo que a ação pedagógica está no nível do consciente e que a ação doprofessor é uma ação para um fim, supõe-se que ele tenha clara a relação que vai estabelecer com seus alunos. Nessa decisão,pode optar por uma relação vertical, permeada pelo autoritarismo, na qual a comunicação se faz na base de um agente quefala e de um paciente que só ouve. Por outro lado, pode decidir por uma relação horizontal, alicerçada na confiança, noencanto, na amizade, na cumplicidade e, principalmente, na troca de conhecimentos, em que todos buscam um mesmoobjetivo.Palavras-chave: sedução pedagógica, aprendizagem, conhecimento.

114 SILVA, Martha Sirlene da (pedagoga, com curso de Pós-Graduação pela PUC; mestranda - UMESP, pesquisandoalfabetização e letramento; professora de Metodologia da Alfabetização da UNIB e de Currículos e Programas da FaculdadeTïbiriçá).

A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA UNIVERSIDADE: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITAPARA A CONSTRUÇÃO DE UMA PROPOSTA DE LETRAMENTOEsta exposição visa a relatar um trabalho pedagógico desenvolvido na UNIB, na disciplina Metodologia da

Alfabetização, baseado na abordagem sociolingüistica e psicolingüistica. O desconhecimento de como o aluno constrói aescrita, de como a escrita funciona e de seus usos tem dificultado o trabalho do professor alfabetizador e é uma das causas dofracasso escolar. Nesse sentido, os alunos e alunas do curso de pedagogia apresentarão um projeto de pesquisa vivenciadojunto a crianças e professores e apontarão propostas de letramento, isto é, de práticas sociais de leitura e escrita. Tal pesquisatem possibilitado um grande enriquecimento teórico-prático para os alunos do curso de pedagogia pois desvela a realidadeescolar brasileira. A questão da anallfabetismo tem de sair dos discursos políticos e ser concretamente erradicada. Essarealidade só irá acontecer se os cursos de formação de professores estiverem voltados para realidade brasileira através daAÇÃO-REFLEXÃO-AÇÃO.Palavras-chave: letramento; psicogênese; psicolingüística; reflexão-ação-reflexão; formação de professores.

115 PEREIRA, Alexandra Cristina C. (psicóloga-clínica formada pela USJT; pesquisadora iniciante do Regime deIniciação Científica da USJT).

ANOREXIA NA ADOLESCÊNCIAA anorexia é um transtorno alimentar que se caracteriza por uma visão distorcida da imagem corporal. O termo

anorexia vem do grego AN (ausência, falta) + OREXIS (falta de apetite). Portanto, esse termo é incorreto, pois a perda deapetite é rara, podendo ocorrer somente nos estágios finais da doença. A pessoa que possui tal transtorno sente fome e nega ofato até que isso se torne algo comum em sua rotina diária. Para poder diagnosticar o indivíduo com anorexia é necessárioque o mesmo apresente uma recusa a manter o seu peso corporal igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e àaltura, perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma corporal. O transtorno inicia-se, geralmente, na puberdade. Asgrandes incidências de casos ocorrem em adolescentes do sexo feminino. As adolescentes passam a controlar,excessivamente, seu peso e corpo, realizando freqüentemente dietas, regimes, tendo hábitos de pesar os alimentos e medir ascalorias deles. O anoréxico, muitas vezes, exibe um estado de desnutrição, mas acredita que está extremamente gordo.Concomitante com esse pensamento, considera o regime indispensável para aumentar a sua auto-estima e o ganho do pesoum inaceitável fracasso de seu autocontrole. Ao enfatizar a questão da anorexia na adolescência, ressalto a importância dessafase de transição que merece mais atenção, pois é permeada de muitos conflitos envolvendo transformação corporal,acompanhada de inabilidade motora, necessitando organizar sua auto-imagem, tanto psíquica quanto corporal.Palavras-chave: anorexia, diagnóstico, adolescência.

116 VIEIRA, Patricia de Jesus; MÜLLER, Vanessa Aparecida de Sá (psicólogas Graduadas pela USJT; aprimorandas doCentro de Psicologia Aplicada da USJT); BERES, Vera Lúcia Gonçalves (orientadora do trabalho; graduada pela PUC-Campinas; especialização em Psicodagnóstico de Rorscharch; mestre pela PUC- SP; doutora pelo Instituto de Psicologia daUSP; professora da USJT).

PSICODIAGNÓSTICO DE UM CASO DE HISTERIA NA ADOLESCÊNCIA

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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Este trabalho consiste na explanação de uma investigação psicodiagnóstica de um caso de histeria, manifestada emuma adolescente do sexo feminino, de 17 anos e 6 meses, estudante do terceiro ano do Ensino Médio e, também, do cursotécnico de Artes Gráficas, através da utilização do instrumento "Teste do Questionário Desiderativo", a fim de verificar ahipótese diagnóstica inicial e possibilitar o encaminhamento mais indicado para ela. O contato com o profissional da área daPsiquiatria corroborou. O diagnóstico “Quadro de Representações Histéricas” com a não-elaboração do luto do corpo infantil,descartando-se o tratamento medicamentoso. O psicodiagnóstico foi direcionado com base nos seguintes teóricos:ABERASTURY (1986), FREUD (1988), GRÜNSPUN (1990), HERBERT (1987), OSÓRIO (1992) e SOIFER (1992). Aadolescência é conhecida como uma crise de identidade; mas, na verdade, é uma crise normativa, na qual há a aquisição dosentimento de identidade pessoal, quando o indivíduo cria valores próprios e busca identificar-se. Nessa fase que édeterminada por mudanças corporais, está presente o desejo de se tornar adulto em sua totalidade; porém, a presença dossentimentos de rivalidade e invalidez, desse novo adulto em relação aos adultos que o cercam, classificará quaiscaracterísticas o adolescente terá como modelo. Tais mudanças corporais possibilitam o contato do adolescente com seumundo interno, afastando-o, assim, do mundo exterior. A crise provocada por essas mudanças será determinada pela relaçãoentre o mundo interno e a realidade exterior. Tal relação é que vai determinar a duração e a qualidade da crise emocional.Com isso, a adolescência deixou de ser considerada uma mera passagem da infância para a idade adulta e passou a serconsiderada como um momento crucial do desenvolvimento do indivíduo, marcando a aquisição da imagem corporal e aestruturação da personalidade, na qual há o desejo de entrar no mundo adulto. Caso a necessidade de se auto-afirmar,presente na adolescência, prossiga até a idade adulta, poderá indicar um sintoma histérico. Para atingir sua auto-afirmação, ohistérico tem a necessidade de chamar a atenção; porém, nunca se dá por satisfeito. A presença de privação de amor comosintoma histérico provoca a necessidade contínua de amor, sendo assim, ora há um desejo de provocar atenção, ora há apresença de imaturidade emocional e dependência. A identificação do histérico se dá por meio de características regressivas,com isso, imita suas atitudes infantis. Outro aspecto presente neste quadro é a indiferença apresentada, diante de situaçõestrágicas ou de sintomas graves, que muitas vezes são vistos como simulação. Fica evidente que tais sintomas são de origempsicológica, e com isso, descarta-se a necessidade de um tratamento medicamentoso, pois esse não convence nem mesmo opaciente e indica-se o tratamento psicoterapêutico. A adolescente foi encaminhada para tratamento psicoterapêutico com basepsicanalítica.Palavras-chave: adolescente, histeria, psicodiagnóstico.

117 DOMINGUES, Paulo (diretor da empresa Aprendizagem & Automotivação S/C Ltda.; docente da VETOR - EditoraPsico-Pedagógica e do SENAC; experiência de 18 anos em Recursos Humanos com empresas de grande porte).

COMO DESENVOLVER E ALCANÇAR A AUTOMOTIVAÇÃOUma descoberta importante relacionada à mente tem a ver com a resposta do inconsciente à imaginação. De fato, a

imaginação, no meu entender, é o fator mais poderoso da mente. A auto-imagem afeta nosso comportamento, atitudes,produtividade e, em última análise, nosso "sucesso na vida". Esses estudos foram baseados nas teorias de C.G. Jung e Tim LaHaye.Palavras-chave: automotivação, mudança e imaginação.

118 CALDO, Gilson; FERNANDES, Janaína Foléis; CARDOSO, Maurício Sousa (alunos do Curso de Psicologia daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; graduado pela USJT; mestre pela PUC- Campinas;doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas e do curso de Psicologia e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

SAÚDE DO ESCOLAR: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS NACIONAIS DE PSICOLOGIA, EDUCAÇÃO ESAÚDEAvaliar a produção científica de uma determinada área de pesquisa representa um meio seguro para compreendê-la.

Entre outras possibilidades, este tipo de estudo permite caracterizar os problemas mais estudados, identificar os periódicosmais relevantes e produtivos, levantar as instituições e os autores-chaves, descrever os métodos e as técnicas de pesquisamais empregados; enfim, determinar o estado atual da arte e formular, de forma confiável, tendências para a área estudada.No contexto brasileiro, a saúde do escolar, como área de pesquisa, revela carência de pesquisas que avaliem a sua produçãocientífica. Com o objetivo de avaliar a produção científica relacionada à saúde do escolar, foram avaliados os resumospublicados nos últimos cinco anos (1997-2001) em periódicos nacionais das áreas de Psicologia, Educação e Saúde. Serpublicado em um periódico de circulação nacional ou internacional avaliado pelo CAPES com o conceito "A" e apresentar notítulo, no resumo ou nas palavras-chaves os termos Saúde, Escola e Psicologia foram os critérios para seleção dos resumos.Foi descartado, evidentemente, o termo Psicologia nos periódicos dessa área. Procedimento idêntico foi adotado com ostermos Saúde e Escola quando se analisaram os periódicos dessas áreas. A partir dos resultados obtidos na avaliação, épossível afirmar que a produção científica em saúde do escolar pode ser considerada diminuta, quando comparada àinternacional. Constatou-se, também, que pesquisas relacionadas à saúde do escolar não faziam essa associação diretamente.Verificou-se, ainda, que os problemas de aprendizagem representaram uma das principais ênfases das publicações levantadas.Há que se ressaltar que a carência de bases de dados atualizadas e exaustivas, no contexto brasileiro, dificulta sobremaneirapesquisas que avaliam produção científica.Palavras-chave: produção científica, Saúde, Psicologia, Educação, saúde do escolar.

119 PINHÃO, Elaine Cristina M.; FURLAN, Fabíola (alunas do curso de Psicologia da USJT); BARBOSA, Altemir JoséGonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC- Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas e do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

SAÚDE DO INTERNAUTA: ESTADO DA ARTE EM BASES DE DADOS DE PSICOLOGIA E MEDICINA

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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Navegar pela Internet tem se tornado uma prática comum e quase indispensável em determinadas tarefas do dia-a-dia.Se, por um lado, estar conectado à rede representa o acesso à grande quantidade de informação com rapidez e precisão e apossibilidade de relacionamentos até então improváveis; por outro lado, o uso indiscriminado de computador e, maisespecificamente, da Internet tem gerado milhares de vítimas devido a lesões por movimentos repetitivos, lesões na coluna eoutros prejuízos à Saúde do internauta que são menos comuns ou menos estudados como é o caso da dimensão psicológica dasaúde. A mais comum e mais estudada das patologias associadas ao uso da Internet é a L.E.R. - Lesão por Esforço Repetitivo.Trata-se de uma doença ocupacional e seus sintomas característicos são dor, estalos, formigamento, edemas e choques que seinstalam nos membros superiores e no pescoço. Outra conseqüência freqüente do uso constante da Internet é a aquelaconhecida como "tendinite", isto é, uma inflamação aguda ou crônica dos tendões, que se manifesta com mais freqüência nosmúsculos flexores dos dedos, provocada por movimentação freqüente e período de repouso insuficiente. É possívelmencionar, também, os problemas causados à coluna, devido ao fato de muitos internautas não conseguirem manter umapostura correta durante a maior parte do tempo em que estão navegando na rede. Apesar de, muitas vezes, estarem associadosexclusivamente à sua dimensão médica, é necessário considerar que esses e demais aspectos relacionados à Saúde dointernauta demandam uma visão interdisciplinar, em que determinantes biológicos, psicológicos e sociais sejamconsiderados. É necessário que se atente à Saúde do internauta, já que tem aumentado significativamente o número deusuários de Internet e a quantidade de horas "navegação" e, também, pouco se sabe sobre os efeitos dessa tecnologia naqualidade de vida de seus usuários e, consequentemente, poucas são as orientações dadas à população sobre como melhorlidar com a nova realidade. Ressalte-se que os exemplos citados representam a faceta mais conhecida da relação Internet -Saúde do internauta e que muitos outros pontos precisam ser considerados uma vez que a Saúde não deve ser compreendidaapenas como ausência de doença. Com o objetivo de identificar o estado atual da arte na área de Saúde do internauta em suadimensão psicológica, foram analisados os resumos indexados por duas bases de dados de grande relevância na área médica(MEDLINE) e psicológica (PsycINFO). A seleção da amostra de resumos teve como critérios o fato de eles terem sidopublicados nos últimos cinco anos (1997-2001) e conterem os termos Saúde e Internet. Os resultados evidenciam que, nosúltimos cinco anos, tem crescido de forma significativa a preocupação com a dimensão psicológica da Saúde do internauta.Isso fica evidente pelo número de pesquisas realizadas que abordam tal problema. Esses estudos têm sido indexados tanto naárea da psicologia quanto na medicina. Verificou-se, também, que a Internet está se tornando um meio privilegiado para adivulgação de informações que auxiliam a promoção de Saúde.Palavras-chave: produção científica, saúde, internet, Psicologia, medicina.

120 YUKIMITSU, Maria Terezinha C. P. (Doutora e psicanalista; docente do Curso de Psicologia da USJT); MENEZES,Leopoldina (psicóloga formada na USJT; especializanda em psicoterapia psicodinâmica no Hospital das Clínicas de SãoPaulo); CRUZ, Andréia Moraes; LOPES, Elizabeth Solano; SASTRE, Patrícia Veronese (psicólogas formadas na USJT);MONTEIRO, Teresinha de Jesus J. (psicóloga formada na USJT; especializanda do curso de Neurociências da USP).

CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS SORO-POSITIVAS ATENDIDAS NO CPA DA USJT: UMA POSSIBILIDADEDE (RE)-EDUCAÇÃO PSÍQUICAO trabalho psicoterapêutico tem alicerçado os "déficits" manifestados em crianças no âmbito da linguagem, da

aprendizagem acadêmica, das dificuldades psicomotoras, do esquema corporal, da socialização, da frustração advinda dadoença e do abandono dos pais, na falta de compreensão de sua história de vida e, finalmente, no imenso sentimento derejeição. Na maioria das vezes, as crianças não têm direitos nem à palavra nem ao respeito. Julga-se qu elas são incapazes dedecidir sobre o que lhes diz respeito. Esconde-se delas a verdade sobre sua história, sua origem. A linguagem é um mundorevelador da forma como elas sentem os acontecimentos, pois falam o que vivem. Suas construções "linguageiras" traduzemsuas angústias, suas certezas e suas interrogações. O objetivo do presente trabalho foi ajudar a criança a se construirensinando-lhe o respeito por si mesma; educá-la a respeitar o seu corpo, o seu ritmo, seus desejos, sua identidade, suacondição civil, mesmo e, principalmente, QUANDO não tem um dos pais e, no caso, ambos; ensinar-lhe o mundo, as regrase os interditos da vida na sociedade através do desenvolvimento de senso crítico. Foram sujeitos do trabalho sete crianças(71,43%) meninas com idade entre seis e 12 anos e (28,97%) meninos com nove e onze anos, residentes em uma instituição-lar na cidade de São Paulo. Do total dos sujeitos, 71,43% encontram-se na primeira série do nível fundamental. O materialutilizado consistiu de entrevista com a coordenadora da instituição-lar. O procedimento adotado foi entrevistas individuaiscom a coordenadora sobre o histórico de vida de cada criança e com o profissional designado para o caso. Em seguida, foisolicitada a presença das crianças com seus respectivos psicólogos. Após sessão diagnóstica, iniciou-se o processo deatendimento. semanal com 50 minutos de duração. O trabalho teve início em agosto de 1999 e término em março de 2002. Osresultados mostraram que 42,86% das crianças foram cuidadas pelas mães em curto período de tempo e igual porcentagemtiveram cuidados de outras pessoas.;Das crianças, 51,14% das mães estão mortas e 85,71% dos pais são desconhecidos e100% dos sujeitos nasceram HIV(soro-positivos). As queixas formuladas sobre eles foram: 40,00% apresentaramdificuldades de aprendizagem; 26,67% rebeldia, entre outras. Foram realizadas 404 sessões (89,78%) e ocorreram 46 faltas(10,22%) em relação às sessões previstas. Conclui-se que há preponderância do sexo feminino (71,43%), na primeira série(71,43%), sendo 42,86% das crianças cuidadas pela mãe e outras pessoas, respectivamente: 51,14% das crianças têm suasmães mortas e 85,71% dos pais são desconhecidos. 100% dos sujeitos são soro-positivos. Das queixas, 40,00% é sobredificuldades de aprendizagem. O trabalho foi desenvolvido em 404 sessões (89,78%) sendo que a criança com maiorfreqüência compareceu a 77 sessões (19,06%). Os dados concretos obtidos com o trabalho é mister de cada criança, em queuma superou a enurese, outra tornou-se mais sociável, outra avançou em seu processo de aprendizagem tornando-sealfabetizada e uma que era considerada sonhadora voltou a morar com a mãe e esse era o seu sonho. Neste trabalho, épossível reconhecer a relevância e importância de seu valor preventivo, principalmente com um grupo atípico de criançasque, certamente, terá barrado todos os seus projetos de vida e sonhos aos quais todos os cidadãos têm direito. Como suportaros impulsos e as frustrações de não satisfazer os mais simples desejos de querer formar uma futura família (e eles já sãoadolescentes), sendo extremamente rejeitados porque são os temidos "HIVS"?Palavras-chave: psicoterapia, prevenção, processo re-educativo, crianças soro-positivas.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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121 SERGL, Marcos Júlio (doutor em Musicologia Histórica - Escola de Comunicações e Artes da USP; Bacharel emComposição e Regência pela Universidade São Judas Tadeu e em Educação Artística, com habilitação em Música peloInstituto Musical de São Paulo; professor doutor da USJT).

EM BUSCA DE PAISAGENS SONORASA união entre a oralidade e a sonoridade é procurada constantemente ao longo da evolução das mídias, em particular,

do rádio. Objetiva-se uma paisagem sonora, em que estejam presentes os elementos característicos do som musical, da fala,do ruído e da trilha incidental. Realizamos, nesta pesquisa, uma escuta analisada da paisagem sonora presente em doisperíodos históricos: O Renascimento e a segunda metade do século XX. Comprovamos, neles, o embricamento total, ainterface, entre a oralidade e a sonoridade. A busca dessa interface é analisada a partir de obras musicais de ClementJanequin, Brian Ferneyhough, Arnold Schoenberg, György Ligetti, Edgar Varèse, Iannis Xenakis e Kristok Penderecki.Palavras-chave: paisagem sonora, interface midiática, oralidade/sonoridade.

122 GONÇALVES, Claudio Cesar (doutorando pela ECA-USP - Comunicação e Artes; mestre em Artes Visuais pelo IA-UNESP-SP; pós graduado em Artes Plásticas e História da Arte; bacharel em Comunicação Social; diretor de Criação daBABENKO Design; docente de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu da USJT).

A LEITURA VISUAL CUBISTA: UMA ANÁLISE FORMAL DA OBRA FÍLMICAO universo das informações visuais certamente encontra-se em momento de enorme expansão. Podemos atribuir uma

parcela relevante da ‘culpa’ de tal desenvolvimento ao mundo digital que grandes autores vêm discutindo; entre eles, PierreLevy aborda o tema e suas implicações com clareza em seu livro ‘Cibercultura’ – Editora 34. Entretanto, a construção dessematerial visual parece apoiar-se, ainda, nos experimentalismos dos agentes culturais do começo do século XX. A superação,o desenvolvimento de uma nova estética ou de uma proposta ensaia sua instituição e, por decorrência, observa-se a retomadade padrões sólidos que garantam a consistência da discussão proposta. Assim como o Expressionismo, o Realismo, entreoutros, o Cubismo transforma-se, com freqüência, em ferramenta de interpretação da realidade na inexaurível busca humanapela observação em múltiplas facetas. Por vezes, intuitiva e, por vezes, explicitamente calcada, a formatação de produtosculturais lança mão de esquemas parametrados teoricamente pelo Cubismo, usando o jargão dos pensadores dessa escola, emconstruções sintéticas ou até mesmo analíticas para a construção da idéia. Desdobrar o objeto visível em partes, retaliar arealidade para um entendimento pormenorizado, provavelmente cartesiano nesta forma quase dedutiva, é uma busca modernaque corre um grande risco: distanciar-se demasiadamente das intenções iniciais do Cubismo no que se refere ao seu modo depensar e, a partir daí, transformar-se em um arremedo de postura ou conduta estética. Claro que surgem, esporadicamente,manifestações com leituras estruturadas e cujas estilizações cubistizantes são passos dados adiante nas reinvenções domomento e da realidade. Talvez esse seja o caso do material analisado nesta conferência, uma obra fílmica em animaçãoquadro-a-quadro, ou, como qualificam os norte-americanos, o “stop motion”, de produção recente, identificando algunsdesses elementos modernos, graciosamente combinados com adaptações de um clima expressionista, compreendido, pelovisto, na profundidade das demonstrações de angústias humanas dos personagens, quase existencialistas, e, pelos exemplos,de como essas condições são materializadas nos aspectos formais dos elementos, que talvez fizessem Picasso e Braquesatisfeitos pela retomada não pobremente pessimista, mas introspectiva e investigadora daquilo a que eles propuseram.Palavras-chave: cubismo, linguagem visual, leitura visual, sintaxe visual, século XX.

123 MATTOS, Paula de Vincenzo F. B. (professora, em tempo integral, da USJT nas disciplinas de Estética e História daArte, História da Arte e da Tecnologia e Evolução das Artes Visuais; mestre em Artes Visuais).

UMA LEITURA VISUAL EXPRESSIONISTA: O HOMEM E SUAS ANGÚSTIAS DO VIVER URBANOA necessidade de manifestação artística acompanha a evolução humana desde a pré-história, quando as primeiras

manifestações estéticas ainda se relacionavam apenas a uma necessidade de cumprir um ritual de conquistas: fosse do animala ser caçado; fosse da perpetuação da espécie humana. A partir daí, a arte foi usada para manifestações expressivas e,também, como registro de vida. As imagens estéticas e artísticas são constantemente reutilizadas e reinterpretadas emdiversas imagens na contemporaneidade, na qual o ontem é referência plástica praticamente obrigatória. Isso, provavelmente,ocorre devido às incertezas da vida atual, em que referências do passado são buscadas, a fim de que se encontrem certezaspara as dúvidas atuais. Em um momento no qual as pesquisas pelo novo são incessantes, muitas vezes opta-se por buscarestéticas já consagradas e que, pela abrangência interpretativa, servem-nos, hoje, como há quase um século. Estou mereferindo à estética expressionista, em particular, que teve início na Alemanha do início do século que passava portransformações que geravam dúvidas e incertezas. As imagens distorcidas do Expressionismo revelam angústias, sofrimentos,medos e indagações. Hoje, vivemos pequenos conflitos todos os dias, questionando desde a nossa existência até as formas decomo nos relacionamos com o mundo. Na realidade, vemos, nas últimas décadas, a necessidade cada vez mais crescente deapego a elementos do passado, como se tivessem a solução para o momento de dúvidas por que passa o homem da virada doséculo XX/XXI. Um outro fator comum e interessante do ser humano é a necessidade de apego a relações e situaçõessedimentadas, quando parece faltar-lhe o chão. A pós-modernidade abriu, de tal forma, o leque de abrangências e apossibilidade de leituras e releituras que parece termos perdido, de vez, o referencial de limites. O limite estético é cada vezmais questionado e a pergunta mais comum, hoje, é: por que não? Em vez das tradicionais: por quê? ou para quê? Oexperimentalismo, tônica do século XX, abriu possibilidades de se atrever nos conceitos estéticos. Hoje, não temos maisnenhuma regra de criação e, talvez, exatamente por esse excesso de liberdade, buscam-se as formas já consagradas. A obranão é portadora, apenas, da significação intrínseca que quis imprimir-lhe seu criador; mas das que foram sendo acumuladasnos usos dessa obra. A arte está presente na vida contemporânea, e nos assalta pelos sentidos, olhos e ouvidos, ou seja, é umelemento que pode ser incorporado à vida do cotidiano. É importante discutir a apropriação pela qual vem passando asimagens e clarificarem-se as diferenças a serem estabelecidas para o entendimento do que são releituras e do que sãotransformações. A utilização, cada vez maior, de imagens artísticas, sendo revista pelos meios de comunicação, pretende

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reafirmar a idéia da acessibilidade da informação a todos. Mas é preciso verificar até que ponto o conteúdo será entendido eassimilado.Palavras-chave: contemporaneidade, estética, arte, releitura, apropriação, expressionismo.

124 JOSÉ, Carmen Lucia (mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP; doutoraem Semiótica da Cultura - Programa de Comunicação e Semiótica - PUC).

ABERTURAS PARA DOCUMENTÁRIODocumentário é, hoje, uma categoria usada em rádio, televisão, cinema e vídeo, que configura uma formatação que

trabalha com o desenvolvimento de um tema, um assunto, isto é, de um referente apresentado em seus aspectospredominantes em suas referências. No padrão, o documentário era iniciado por uma vinheta de abertura, que apresentava otema na forma de título, acompanhada de uma cabeça de texto que expunha os aspectos ou problematizava o tema em suasreferências. Hoje, a abertura, além de informar sobre o assunto, deve, predominantemente, segurar a atenção do receptor e,por isso, muitos são os seus tipos. É sobre eles que falaremos.Palavras-chave: documentário, comunicação, jornalismo.

125 SANTOS, Ivanildo Lubarino P. dos (ator e pesquisador formado pelas: Escola Livre de Teatro de Santo André eUSJT; aluno da Pós-Graduação em Teatro – USJT; pesquisador da linguagem das máscaras na formação do ator).

A MÁSCARA NA FORMAÇÃO DO ATOR CONTEMPORÂNEOA máscara, como elemento expressivo, teve papel fundamental nas tragédias gregas. Era utilizada também, na quinta

dinastia egípcia e nas figuras cômicas mascaradas na China imperial. Na seqüência cronológica, ela esteve presente na fábulaatelana romana, seguindo pelas culturas religiosas nas encenações dos mistérios e moralidades medievais, ganhando imensaforça na cultura popular da Idade Média e do Renascimento, na “commedia dell'arte italiana’, quando também teve suadecadência teatral com Goldoni e na erupção da poética naturalista na Europa. A máscara aparece, também, no teatro orientale africano em seus rituais dramáticos. No Brasil encontramos elementos de teatralidade nas máscaras de rituais religiosos enas manifestações populares. Para a formação do ator, desde meados do século XVII até o final do século XIX, era utilizadométodo tradicional, que tinha como referencial principal o texto e não o corpo. Esse método tradicional ficou defasado. Noinício do século XX, novas concepções vieram contribuir para uma mudança na utilização e exploração o corpo. Nessecontexto, Meyerhold, com seus exercícios e suas experiências figurativas, recupera a utilização da máscara no teatro comestudos sobre a “commedia dell'arte’. Louis Jouvet e Jacques Copeau, diretores franceses de teatro, desenvolveram, em 1920,um novo método de treinamento para a formação do ator, com o uso da máscara neutra O método foi difundido na Europa enos Estados Unidos, principalmente por seus discípulos. O francês Jacques Lecoq, unindo-se aos italianos Amleto Sartori eGiorgio Streller, promoveram a retomada definitiva da linguagem da máscara no teatro contemporâneo mundial, com adifusão de suas metodologias, formando novos seguidores contemporâneos. No Brasil, há o reflexo direto desse encontro,marcado na sempre presença da máscara no panorama da cena brasileira, mais intensamente a partir da década de 90, em SãoPaulo, com as constantes apresentações de espetáculos inspirados em “Clown e Commedia Dell'Arte”. A máscara é umimportante elemento de instrumentalização do ator. Com essa linguagem, o participante é capaz de desvencilhar-se dearquétipos já conhecidos, cotidianos e encontrar um estado neutro, puro para a criação de qualquer personagem, em qualquerestilo de texto ou espetáculo em que venha a trabalhar.Palavras-chave: formação do ator, máscara, teatro.

126 GONÇALVES, Jeanne; LEÃO, Vânia Cardoso; OLIVEIRA, Daniela Aquino de; OLIVEIRA, Maria Mary G. de;VALIERI, Maria Aparecida D. (alunas de Graduação do curso de Pedagogia do Centro Universitário Salesiano de SãoPaulo).

A AÇÃO DOS AGROTÓXICOS NO MEIO AMBIENTEA questão dos agrotóxicos é de extrema relevância nos dias de hoje, uma vez que está diretamente relacionada com o

equilíbrio ambiental e a saúde pública da população. Alguns fatores nos levaram à pesquisa do tema, tais como: a existênciade um grande número de trabalhadores intoxicados, o uso desnecessário de agrotóxicos em alguns tipos de cultivo, aineficiência de uma política de controle sobre o uso e a falta de consciência da população sobre o assunto. O objetivo destetrabalho é relatar, através das pesquisas, os dados referentes à degradação ambiental generalizadas e aos prejuízos deladecorrentes, como os efeitos de substâncias tóxicas no organismo humano, a viabilidade do controle de pragas sem o uso doagrotóxico e a política que norteia e define as diretrizes, através da legislação. Esta pesquisa nos levou a refletir e a obter umavisão ampliada sobre a importância do uso consciente dos agrotóxicos e todos os aspectos envolvidos neste processo, como asegurança necessária quanto à aplicação, tanto no que se refere ao trabalhador quanto ao próprio equilíbrio ecológico, sendoque ambos estão diretamente ligados à saúde humana e à sobrevivência da espécie humana.Palavras-chave: agrotóxico, meio ambiente, saúde.

127 CARDOSO, Marcela Alves (aluna de Graduação do curso de Pedagogia do Centro Universitário Salesiano de SãoPaulo).

ARQUITETURA DO MEIO AMBIENTEDurante muito tempo, a natureza esteve a serviço do homem, sendo, por ele, considerada imutável, uma fonte

inesgotável de matéria-prima e não como um sistema com processos e funções próprias. Porém, a conscientização sobre esseproblema veio tardiamente. Atualmente, em várias áreas do desenvolvimento é possível notar uma "corrida contra o tempo" afavor da preservação e da economia de recursos naturais e de matéria-prima. Esse trabalho tem por objetivo esclarecer opapel da arquitetura em relação à ideologia do desenvolvimento sustentável, avaliando o perfil do consumidor atual, as

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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pesquisas na área da construção civil (um dos setores que mais interfere no meio ambiente) e a criatividade da decoração(“designer” de interiores) na utilização de materiais alternativos.Palavras-chave: consumidor, arquitetura orgânica, preservação, sistemas autosuficientes.

128 FONSECA, Patrícia da; SANTOS, Tatiana Aparecida Cassiano; SILVA, Maria Márcia; SOUZA, Janaina Severina de(alunas de Graduação do curso de Pedagogia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo).

MISÉRIA E PROBLEMAS AMBIENTAISO homem está destruindo o mundo que lhe foi dado. A sua ação tem provocado sérios danos ao meio ambiente. A

camada de ozônio está sendo afetada por causa da poluição, dos desmatamentos, das queimadas e isso está colocando a saúdedo ser humano em risco. O planeta está ficando superaquecido, acarretando a seca em algumas regiões, e, em outras,enchentes, trazendo caos para as metrópoles. Sem contar que nossas águas estão sendo contaminadas pelo lixo que édespejado nela. Quando não despejado, esse mesmo lixo fica exposto em lugares inadequados, trazendo-nos pragas edoenças. Agora, o pior problema ambiental que atinge o nosso planeta é a miséria que faz parte da vida de uma parte dapopulação. O Brasil sofre com esse problema e, se formos analisar, não há o porquê, pois, no nosso país, há comida sobrando.No caso da África, podemos dizer que realmente há falta de comida. As pessoas não só sofrem com a falta de comida, mastambém com as condições de suas moradias, que muitas vezes não têm saneamento básico, ou, então, que ficam próximas alixos ou a córregos poluídos. Diante dessas questões, este trabalho tem como objetivo mostrar os fatores que levam à miséria,a inter-relação entre questões ambientais e miséria e apontar algumas soluções possíveis para o problema. Nesta perspectiva,precisamos da união de todos para ir à luta contra todos esses problemas, ou pelo menos, para tentarmos amenizá-los.Palavras-chave: meio-ambiente, lixo, miséria, poluição.

129 BRACONARO, Clarice Rosa; ESTEVEZ, Dora Bueno e LIMA, Iranilda M. (alunas de Graduação do Curso dePedagogia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo).

SAÚDE PÚBLICA: UMA REFLEXÃOPara sabermos se uma população é saudável geralmente relacionamos com o problema da doença. Só que saúde não é

só isso; na realidade, ela pode ser vista como um problema social que depende de vários fatores: alimentares, moradias,vestimentas, condições de trabalho e de diversão. Este trabalho visa à conscientização das pessoas quanto aos seus direitos, jáque, em nossa Constituição, o art. 196 diz: "A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantida por políticas sociais eeconômicas que visem à redução do risco da doença e de outros agravos às ações e serviços para promoção, proteção erecuperação dela". Neste trabalho, mostramos um pouco da saúde no Brasil, como funciona desde seu histórico até os temposatuais. Ressaltamos a importância da "Educação Preventiva" com a finalidade de tratarmos os problemas antes de se chegar àdoença em si. A maioria dos brasileiros só procura um tratamento médico quando já está doente.Palavras-chave: saúde pública, doença, direitos humanos.

130 ALMEIDA, Roseli de (aluna do curso de Pedagogia do Centro UNISAL - São Paulo. Trabalho apresentado nadisciplina de Prática do Ensino da Educação Infantil).

MEU INESQUECÍVEL PROFESSOREm trabalho realizado na disciplina de Prática do Ensino da Educação Infantil, do Curso de Pedagogia do Centro

Unisal, reconstruímos, de maneira reflexiva e crítica, o perfil do professor inesquecível. No ano de 1987, ingressei no 1º anodo curso de Magistério no Colégio Atenas. No primeiro dia de aula, entrou em nossa sala um rapaz de mais ou menos 40anos, figura esquisita, de capacete e óculos escuros que se apresentou como sendo o nosso professor de História. Sua maneirade ensinar era diferente de todos os outros professores que eu conhecera. Não carregava nenhum livro, apenas giz no bolso eum apagador nas mãos, não consultava qualquer anotação e colocava na lousa todo o conteúdo de História com riqueza dedatas e sem esquecer nenhum detalhe. Paulo Afonso era o seu nome. Inesquecível aqueles óculos escuros que escondiam obrilho do seu olhar, que, não sei por que, pareciam-me tristes. Nunca falou nada sobre sua vida pessoal durante os quatrosanos em que convivemos. Um dia, intrigada, perguntei como ele conseguia dar aulas para tantas série diferentes semconsultar livros. E foi, então, a primeira vez que ele contou algo sobre si mesmo. Disse que tinha dificuldade na escola, quenão entendia nada do que era ensinado. Então, um dia, ele pegou o caderno e foi sentar-se num banco em frente ao lago doHorto Florestal e ficou olhando o seu caderno durante horas... Olhou tanto que começou a prestar atenção nos detalhes epercebeu que você só pode aprender aquilo que entende. A partir daí, tudo o que aprendia tentava entender e pronto. Duranteos quatros anos de curso eu só tirei notas 10, pois da sua lição de vida fiz um ponto de partida para minha própria vida deestudante. Ele nunca dava sua opinião em nada, apenas ensinava os conteúdos sem tomar partido positivo ounegativo.Aprendi com ele a gostar de História e nunca me esqueci daquilo que aprendi nas suas aulas. Hoje, se eu fechar osolhos, consigo lembrar o seu jeito, sua voz e sua figura esquisita que marcaram tanto a minha vida e que ficaram registrados,com muito carinho, no livro da minha própria história.

131 SILVA, Ronaldo dos Santos (aluno do curso de Pedagogia do Centro UNISAL / São Paulo).A MISSÃO PROFÉTICA DA EDUCAÇÃOO educador cristão é como um profeta que é chamado para anunciar e, ao mesmo tempo, denunciar as injustiças

existentes em sua comunidade. Para tanto, ele nos alude o quão importante é a ligação íntima e fiel deste "educador profeta"com Deus e seu povo: o sentido de sua ligação com Deus transforma-se em uma entrega generosa aos irmãos. Caracteriza-sepela sua profunda capacidade de interpretar os momentos de crise, os quais o levam a manifestar-se em defesa dos maisfracos e oprimidos com sua ação libertadora. Sua profecia aspira ao que é vida e sua ação encontra-se mergulhada em umtempo (kairós) e lugar (topia) certos. Porém, vivemos uma crise, vivemos a globalização - o mundo inteiro transformou-se

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em uma grande aldeia global, já que em qualquer lugar que entramos hoje em dia é possível presenciar as marcas dessefenômeno. Essa universalização das coisas nos faz pensar que tudo tende para a "zação". De outro lado, após grandesacontecimentos históricos como a Segunda Guerra Mundial e a queda do muro de Berlim, o mundo tomou consciência de queestá se globalizando e inseriu, nos indivíduos, o conceito de ética e responsabilidade que todos nós devemos ter diante dessaglobalização, através de duas vertentes: uma no sentido da inclusão social e outra no sentido do zelo pela biodiversidade(ecologia). A mundialização trouxe, ainda, um modelo universal de relações humanas, passando a controlar a cultura dospovos. Sendo assim, a pedagogia, enquanto ciência da Educação, não deve fugir deste confronto "globalização xmundialização". Nesta civilização em constante crise, é sumário interpretar o momento para propor mudanças. A partir dessaperspectiva, a primeira tarefa dos educadores cristãos é assumir a profecia da vida, pois ela está ameaçada em todos osaspectos por violência, fome, implantação de uma cultura única, guerras, repressão etc. Para tanto, recomenda-se seguir ospreceitos da Bíblia, que é o livro da vida, pois Deus é quem doa a vida. A atitude do educador cristão deve gerir uma profeciafraterna, isto é, deve buscar uma convergência entre a economia e a ecologia. Vale lembrar, que não existe profecia fraternasem opção pelos pobres e isso requer reconhecê-los como sujeitos históricos e sociais. Nesse sentido, a globalização torna-seuma tarefa cristã de todos, à medida que surge de baixo para cima. Por fim, os educadores devem propor alternativas culturaisou metacultura alternativa; em outras palavras, a heterogeneidade, a superação do etnocentrismo, a solidariedade e odesprendimento. Assim, com esses elementos, já podemos falar em uma ética universal e fraterna. É importante "pensarglobalmente e agir localmente" - método educativo salesiano. Somos um que fazemos parte do todo. Sendo assim, a educaçãodeve alicerçar-se cada vez mais nestes pilares: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a conviver.Palavras-chave: educador cristão, globalização, educação.

132 VELOSO, Áurea Campos; SILVA, João Lopes da; SILVA, Marcos Paulo da; FERNANDES, Maria Aparecida;SILVA, Ronaldo dos Santos (alunos do curso de Pedagogia do Centro UNISAL São Paulo. Trabalho apresentado nadisciplina de Estudos Independentes).

COMO UTILIZAR O JORNAL EM SALA DE AULAApós análise do caderno "Criança" do jornal "O Estado de São Paulo", percebeu-se que a utilização dele em sala de

aula pode ser um grande instrumento no processo de ensino-aprendizagem, tanto para o professor quanto para a criança.Entretanto, deve-se considerar neste trabalho a construção do conhecimento, dos valores e, principalmente, o momento emque se deve colocar em prática tudo aquilo que foi aprendido, despertando, assim, a criticidade na criança - a atividadepedagógica não pode ser reduzida apenas ao simples ato de ler e interpretar matérias do jornal infantil. O jornal contribui parao desenvolvimento da criatividade da criança, sobretudo pelas diferentes linguagens que ele traz em seus quadros. Atravésdas histórias, do calendário, das poesias, dos quadrinhos e até mesmo pela sua diagramação pode-se trabalhar muitos temascom crianças e adolescentes em sala de aula, tendo em vista que o jornal está inserido na realidade dos alunos e une a tarefade estudar com a alegria de um saber construtivo, daí a facilidade e importância que este meio possui em nossas vidas. Lerjornal não significa meramente ler, pois ao ler um jornal, a criança entra em contato com a função social da escrita de queestão imbuídas suas reportagens, fator este que contribui para o letramento dela.Palavras-chave: jornal, ensino-aprendizagem, atividade pedagógica.

133 MARTINS, Antônia B. Freitas (aluna do curso de Pedagogia do Centro UNISAL / São Paulo. Trabalho apresentadona disciplina Prática da Educação Infantil).

MEU PROFESSOR INESQUECÍVELAqui vai o relato de uma aluna do 2º ano do Curso de Pedagogia do Centro UNISAL / São Pauloque partiu da

atividade de confecção de bonecos e que tinha por objetivo recordar sobre a relação aluno - professor. Com isso foi possívelrefletir sobre a profissão que se está abraçando, ou já se abraçou: ser professor. No meu caso é uma professora! Ela se chamaIgnês e passou a ser a "minha" professora inesquecível quando eu estava cursando o 1º ano de Pedagogia na UNISAL. Ohorário de suas aulas era o pior horário para a cabeça de um aluno que trabalhava o dia inteiro, sem contar a diversidade deresponsabilidades que assumimos perante a vida. Falando do campo pessoal, do profissional, da vida social, do papel dechefe de família e lógico. ..como de estudante! Pois bem, geralmente a sexta-feira é por ordem natural "tumultuada": otrânsito não anda, todas as pessoas resolvem sair com o carro, chuvas e temporais que sempre resolvem cair no final da tarde,justamente no horário da saída do escritório. Não preciso nem contar a vontade que tinha de sair, namorar, ir a barzinhos , irpara casa pedir pizza, qualquer coisa menos pensar na faculdade. Mas existia um motivo muito forte, que me incentivava,instigava-me e fazia com que eu esquecesse tudo isso. Corria, superava obstáculos e partia para o abraço da aula...o motivo sechamava professora Ignês, de Estudos Independentes e Metodologia Científica. Com seu modo alegre e seu alto-astral,sempre nos recebendo com um sorriso ímpar, desenvolvendo e ensinando as suas disciplinas com sabedoria de quemrealmente chegou à plenitude do saber e alcançou os conhecimentos, após muitos estudos e comprovações científicas.Domina e sabe transmitir na íntegra o conteúdo aos seus alunos. Com isso, ela ganhou a minha admiração e tem muitacredibilidade por aquilo que fala, sempre com palavras objetivas e compreensivas. A narração que estou registrando ésomente para mostrar que o bom professor sempre contribuirá como fator determinante na vida escolar. Não importa se é pré-escola, graduação ou mestrado, os alunos sempre admirarão seus mestres. Por isso, valorizo tanto o bom profissional daEducação.Palavras-chave: professor, profissional de educação, aluno.

134 DELCORSO, Delma Elaine Manzano; BAPTISTA, Sarah; CASTRO, Tatiana Lopes; PEREZ, Vera Lucia Pansieri(alunas do curso de Pedagogia do Centro Unisal / São Paulo. Trabalho apresentado na disciplina de Prática do Ensino daEducação Infantil).

RUDOLF STEINER E A PEDAGOGIA WALDORF

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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Em 1919, em Stuttgart, na Alemanha, Rudolf Steiner - filósofo, cientista e artista austríaco - foi convidado por EmilMolt para ministrar uma série de palestras para os trabalhadores de sua fábrica de cigarros Waldorf-Astoria. Como resultado,os trabalhadores pediram a Steiner que fundasse e dirigisse uma escola para seus filhos. Emil Molt concretizou essa idéia,financiando-a. Steiner, porém, colocou 4 condições:

1 - A escola deveria ser aberta para todas as crianças;2 - A escola deveria ser coeducacional;3 - A escola deveria ter um currículo unificado de 12 anos;4 - A escola deveria ter como dirigentes e administradores seus professores.As escolas Waldorf deveriam ter o mínimo de interferência governamental e sem preocupação com lucratividade. Em

7 de Setembro de 1919, foi aberta a “Die Freie Waldorfschule” (a Escola Waldorf Livre). Atualmente são 700 escolasWaldorf espalhadas por 32 países.

A educação Waldorf é uma forma distinta de educação para crianças. Se fosse possível resumir em uma única frase,diríamos que "nosso mais alto empenho deve ser o de desenvolver seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido edireção às suas vidas". A principal meta de uma escola Waldorf é desenvolver na criança "cabeça, coração e mãos" através deum currículo que balanceia atividades escolares. Este currículo insere música, artes, jardinagem, técnicas agrícolas ehorticultura. Através dessa metodologia os professores buscam despertar o gosto pelo aprendizado, fazendo dele umaatividade não competitiva. Euritmia é uma arte do movimento, na qual música, ritmos, poemas ou sons são expressos atravésde movimentos corporais específicos que correspondem aos sons ou às notas específicas. A Euritmia também é chamada de"fala visível" ou "música visível" e faz parte do currículo das escolas Waldorf. Busca, primordialmente, harmonizar as forçase os movimentos corporais das crianças através de ritmos e sons; estimula a coordenação e fortalece a habilidade de ouvir. Oseu uso pode ser voltado para o terapêutico curativo, ou ainda, o artístico, através de performances. De acordo com a filosofiaAntroposófica - palavra de origem grega que significa "sabedoria humana" -, Steiner esboçou um currículo que tivesse comopano de fundo as fases do desenvolvimento da criança. Ele pensava que o papel da escola era o de prover as necessidades dascrianças, e não o de atender às necessidades impostas por um governo ou por forças econômicas. Dessa forma, foidesenvolvido um currículo que incentiva e encoraja a criatividade, que nutre a imaginação e que conduz as crianças a umpensamento livre. Embora tenha fundamentos cristãos, nenhuma doutrina religiosa, em particular, é defendida ou ensinada.Três são as regras de ouro para um professor Waldorf: "receber a criança em agradecimento ao mundo de onde ela vem;educar a criança com amor; conduzir a criança através da verdadeira liberdade que pertence ao homem". O professoracompanha a criança por 8 anos, entre os 7 e 14 anos de idade. Nessa fase, as crianças aprendem melhor através da aceitaçãoda autoridade, assim como quando mais jovens, aprendiam através da imitação. Com tal abordagem, professor e alunoacabam se conhecendo profundamente, o que permitirá ao professor, ao longo dos anos, encontrar a melhor forma de lidarcom as dificuldades particulares de aprendizado de cada aluno. O professor acaba sendo um "membro adicional" para amaioria das famílias de seus alunos. As Escolas Waldorf relutam em "classificar" crianças com termos como "lenta","agressiva" ou "problemática". A criança que apresenta problemas em uma área - seja ela cognitiva, emocional ou física -geralmente trará, em si, aspectos bons e positivos a serem ressaltados.Palavras-chave: educação Waldorf, professor, aluno, Rudolf Steiner.

135 DIAS, Rodrigo Assirati (aluno de Graduação do curso de bacharelado em Ciência da Computação; bolsista deIniciação Científica das Faculdades SENAC de Ciências Exatas e Tecnologia); HIRATA JR., Roberto (orientador dotrabalho; bacharel em Física e licenciado em Matemática – USP; mestrado em Matemática Aplicada com ênfase emComputação – IME – USP; doutorado em Ciência da Computação - IME-USP; professor da Faculdade SENAC de CiênciasExatas e Tecnologia).

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE APRENDIZADO COMPUTACIONAL PARA O ENCONTRO DE MARCADORESGÊNICOSO seqüenciamento e o mapeamento gênético ganharam um impulso muito grande na última década graças às técnicas

computacionais e aos computadores cada vez mais baratos e rápidos. Embora essas atividades estejam longe de estaremfinalizadas, estão bem consolidadas, tanto em termos de protocolos bioquímicos, quanto em termos computacionais. Porém, ogrande desafio biocomputacional deste século será descobrir como os diversos genes se comunicam e influenciam naespecialização e na vida das células. As pesquisas nesse sentido avançaram bastante nos últimos anos, sendo que o estudo dogenoma humano já identificou genes relacionados a doenças como a fibrose cística, corea de Huntington e vários cânceres.De posse de tal conhecimento, os cientistas podem tentar desenvolver vacinas ou drogas, que atuem diretamente nos genesproblemáticos, ou tentar criar métodos de diagnósticos com base nos genes presentes em amostras celulares. Diversastécnicas para estudar a atividade gênica foram criadas, por exemplo, a Análise Serial da Expressão Genética (Serial Analysisof Gene Expression – SAGE), Análise de Seqüência com Séries de Oligonucleotídeos, análise de DNA Microarrays etc.Essas técnicas geram dados de dezenas de milhares de genes em um único experimento e a análise dessa enorme quantidadede dados seria uma tarefa quase impossível se não houvesse a ajuda do computador e da computação. Porém, até o presente,não existe uma abordagem estabelecida para abordar o problema, isto é, a análise dos dados é um problema difícil e ainda nãoresolvido. Essa dificuldade deve-se não apenas ao volume ou à complexidade dos cálculos envolvidos, mas também à poucaqualidade dos protocolos bioquímicos, pouco conhecimento da dinâmica das reações bioquímicas envolvidas, falta deferramentas computacionais adequadas etc. O objetivo deste trabalho é estudar e aperfeiçoar ou desenvolver novas técnicaspara o reconhecimento de marcadores gênicos (genes que estão ligados a alguma função de interesse) utilizando aprendizadocomputacional supervisionado e não-supervisionado. Tais técnicas de análise já vêm sendo aplicadas e desenvolvidas emcima de dados fornecidos pelo “Ludwig Institute for Cancer” e pelo Instituto de Química (IQ) da USP. Como resultado daanálise dos dados, foram encontrados potenciais marcadores para câncer de tireóide e de estômago e genes de interesse deuma via funcional do Dictiostelium Discideum. A área de reconhecimento de padrões, hoje, atrelada ao aprendizadocomputacional, é muito vasta e muito já se pesquisou sobre o assunto. As técnicas de aprendizado supervisionado ou não-supervisionado são sub-áreas de muito interesse, principalmente por causa da capacidade cada vez maior de processamento e

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armazenamento dos computadores. Em termos de aprendizado computacional não supervisionado, estamos estudando eaplicando técnicas clássicas de aglomerados (clustering), que consistem em agregar exemplos de acordo com uma medida dedistância e o algoritmo SOM, que consiste em agregar exemplos com base na resposta de uma rede neural. Quanto aoaprendizado supervisionado, estamos estudando e aplicando técnicas que são PAC (Probably Approximately Correct).Palavras-chave: aprendizado computacional, marcadores gênicos, Microarrays, PAC, SOM.

136 MIZUSAKA, Michel Koji; NISHIMOTO, Paula Akemi (alunos de Graduação do curso de bacharelado em Ciênciada Computação; bolsista de Iniciação Científica das Faculdades SENAC de Ciências Exatas e Tecnologia); HIRATA JR.,Roberto (orientador do trabalho; bacharel em Física e licenciado em Matemática – USP; mestrado em Matemática Aplicadacom ênfase em Computação – IME-USP; doutorado em Ciência da Computação – IME-USP; professor da FaculdadeSENAC de Ciências Exatas e Tecnologia).

ESPECIFICAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE FERRAMENTAS PARA BIOINFORMÁTICA EM CÓDIGO ABERTOUm dos grandes desafios da ciência, nos dias de hoje, é descobrir a funcionalidade dos genes e como se relacionam

em uma célula. Diversas técnicas de quantificação de expressão gênica têm sido usadas e a quantidade de dados gerada podeser muito grande. Nesse sentido, o auxílio da informática é de fundamental importância para assegurar a qualidade ouaumentar a produtividade. Há uma grande quantidade de “software” comerciais e pouca de “softwares abertos” voltados paratal área. Esses programas têm sido usados com intensidade; porém, não de maneira satisfatória, principalmente devido àpouca integração entre programas, a modelos de dados fechados, a interfaces pouco amigáveis e ao alto custo. A grandeprejudicada com isso tudo é a ciência, pois uma das piores conseqüências é a pouca reprodutibilidade dos resultados. Casoqueira re-analisar seu resultados futuramente, poderá encontrar dificuldades, pois os sistemas operacionais sofrem constantesevoluções e com o passar do tempo passam a não admitir mais os programas antigos. E mesmo que aceitem, dificilmentegerarão os mesmos resultados que os anteriores. Como uma das premissas de trabalho em engenharia de “software” é oconhecimento profundo do sistema a ser informatizado, um grande esforço tem sido feito para padronizar o formato dosdados e os algoritmos de análise. Porém, isso é difícil, pois não há um padrão para os dados ou para as análises, impondograndes restrições aos usuários. A solução que visualizamos para o problema é criar sistemas abertos, para que todos possamver o código dos algoritmos e, inclusive, modificá-los. Em termos de bioinformática, acreditamos que seja a solução para oproblema da reprodutibilidade. O desenvolvimento do “software aberto” já ganhou muito espaço, embora ainda haja muitosproblemas em sua implementação nos modelos econômicos atuais. Nosso principal objetivo é criar um conjunto deferramentas de auxílio à análise de dados de expressão gênica que seja desenvolvida em código aberto.Palavras-chave: bioinformática, código aberto, expressão gênica.

137 SANTOS, Anni Priscilla; MARQUES, Ariele Rossi; NASCIMENTO, Elby Vaz; SILVA, Evandro Alves;NASCIMENTO, Gustavo Vaz (alunos de Graduação do curso de bacharelado em Análise de Sistemas do CentroUniversitário de Lins); SENO, Wesley Peron (orientador).

INFRA-ESTRUTURA BÁSICA PARA SUPORTE AO OFERECIMENTO DE CURSOS, ENFOCANDO OPLANEJAMENTO, A EXECUÇÃO E O CONTROLE ATRAVÉS DE UM AMBIENTE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAAs tecnologias de informação estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, principalmente quando o assunto é

Internet, com a evolução delas, torna-se cada vez mais fácil a prática de um novo paradigma de ensino - o ensino a distância.A Educação a Distância (EAD) vem sendo tema de muita discussão, pois é uma evolução dos métodos tradicionais e temcomo um de seus objetivos a possibilidade de que qualquer pessoa realize qualquer curso, sem sair de casa. Dentre osavanços tecnológicos direcionados para a área da Educação, surgiu o conceito de ambiente de EAD que se destaca porproporcionar, tanto ao professor quanto ao estudante, facilidades na elaboração e execução das aulas; possibilidades deensino não-presencial; utilização de algumas ferramentas que auxiliam a aprendizagem, entre outras. Nos últimos anos, osistema de ensino não-presencial vem sofrendo diversas transformações, de modo a, cada vez mais, auxiliar e facilitar astarefas relacionadas ao processo ensino-aprendizagem. Uma dessas transformações é a utilização de recursos tecnológicosvisando a oferecer melhores condições para que o estudante aprenda sozinho, respeitando sua autonomia no estudo e noaprendizado. Nosso trabalho visa ao desenvolvimento de uma infra-estrutura básica para suporte ao oferecimento de cursos adistância, composta de vários recursos que facilitam o planejamento, a execução e o controle dos cursos; formando, assim, oambiente de Educação a Distância. Entre as funcionalidades promovidas pelo ambiente de EAD estão: a elaboração, controledo planejamento e execução de cursos a distância; disponibilização de áreas de trabalhos para os atores (professores,estudantes e administradores) envolvidos no processo de ensino-aprendizagem a distância.Palavras-chave: educação a distância, tecnologia de informação, Internet, ensino, aprendizagem.

138 KRETZER,Cláudia Maria (Arte-Educadora; bacharelado em Escultura; aluna do curso de Pós-Graduação Lato Sensuem Arte-Terapia - USJT); BRASIL, Angela Maria R. C. (orientadora do trabalho, psicóloga formada pelo IUP - InstitutoUnificado Paulista; especialização: “Teorias e Técnicas Psicodinâmicas –PUC – SP; mestre e doutora pelo Instituto dePsicologia da USP; professora da USJT).

O PROCESSO CRIATIVO NA CULTURA OCIDENTALO presente trabalho descreve a importância do processo criativo no cotidiano da cultura ocidental. Salienta, no

homem moderno, a necessidade de conectar as camadas internas de sua psique - o inconsciente, fonte propulsora daimaginação, sonhos e anseios, superando desse modo o distanciamento vivido em relação a sua "essência". Discute a noçãode progresso e tecnologia tão difundidos em nosso contexto cultural que fragmenta e setoriza, pensamentos, imagens, idéias,sentimentos; enfim, o universo simbólico vivido no dia-a-dia de cada um de nós. Discorre sobre a inserção do "fazer"criativo, como veículo para a exteriorização do seu potencial latente, através de diferentes materiais plásticos, contribuindodesse modo para um diálogo fecundo com as fontes originais e existentes no âmago humano. Mostra como a expressão

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criativa propicia a articulação entre a instância consciente (o manifesto) e conteúdos inconscientes (elementos ocultos) que,na sua confluência, manifestam-se através de intenções, percepções, pensamentos racionais e de toda gama de emoções,promovendo o equilíbrio para uma vida saudável. Enfatiza a criatividade como mola propulsora para o desenvolvimentoafetivo-relacional, produtivo, orgânico e sociocultural. Descreve por meio de fotos, as etapas do caminho a ser percorrido porquem queira "decifrar-se", experimentando os recursos plásticos e, nesse mergulho, consiguindo resgatar potenciais tãoimportantes e necessários para conquistar a qualidade de vida na era da globalização.Palavras-chave: criar, vida moderna, potenciais.

139 DION, Sonia Maria (doutora em Educação; professora da Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas; membro dalinha de pesquisa Epistemologia, Linguagem e Ciência, da USJT).

FARADAY E A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA: ANALISANDO UM CASO DE DESCOBERTA EM CIÊNCIASão as descobertas em Ciência produto do acaso? Como surgem as questões a serem investigadas? Como são

preparados os experimentos? Quais os critérios para se identificar e medir resultados? Neste trabalho, toma-se como exemploo fenômeno da indução eletromagnética que consiste na geração de campo elétrico a partir da variação de fluxo de campomagnético. Descoberto por Faraday em 1831/1832, veio a se constituir num elemento fundamental para o desenvolvimentoda teoria eletromagnética. Tomando-se como referência trechos originais de sua obra "Pesquisas Experimentais emEletricidade", apresenta-se o fenômeno através de um experimento simples que permite, inclusive, o levantamento dealgumas dificuldades que o senso comum apresenta para a compreensão de conceitos do eletromagnetismo. Contextualiza-sesua descoberta, a partir da Física da época, levantam-se algumas de suas concepções, discutem-se seus métodos, a formacomo são buscados o aprimoramento de seus experimentos e a interpretação dos resultados. A partir desse conteúdo, sãoabordadas questões mais gerais, referentes à Ciência e seus métodos, como as indicadas. Em particular, o trabalho estáinteressado em discutir o papel da realização de experimentos na consolidação ou rejeição de teorias aceitas pela comunidadecientífica.Palavras-chave: indução eletromagnética, física, história da ciência.

140 CAMARGO, Katia Cristina P.; BUENO, Cláudio Pereira; SOUZA, Camila Torquato; TERSI, Carla de Souza (alunosde Graduação de curso de Comunicação Social, com habilitação em Propaganda e Publicidade - USJT).

DESVALORIZAÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA NA CONSTRUÇÃO CIVIL INCENTIVANDO O APRENDIZADOO trabalha trata de uma campanha publicitária com o objetivo de incentivar a valorização da categoria. Porém,

durante a execução das pesquisas, pôde-se perceber que o alcance incentivo está além de uma simples campanha publicitária.No campo de pesquisa, ou seja, nas obras de construção civil, a realidade das condições de trabalho são muito mais precáriase influenciam, diretamente, na cultura dos operários: falta de segurança, pessoas semi-alfabetas, falta de informação sobre osbenefícios oferecidos, má alimentação etc. Como conseqüência de tudo isso, os operários sentem-se desvalorizados e ficamsimplesmente conformados, não há pespectiva nenhuma para o futuro. Apesar de algumas empresas oferecerem algunsbenefícios como cursos e palestras, os trabalhadores da construção não se interessam muito. Quer dizer, o salário do operárioé em função da sua produção. Se ele se ausentar alguns minutos do trabalho para estudar, seu salário será, proporcionalmente,diminuído. Em um salário que já é baixo, qualquer redução acarretará outra série de dificuldades. Os trabalhadores daconstrução são um produto do meio em que vivem; a sociedade, os vizinhos, os colegas de trabalho, a própria família não osdeixam crescer. A partir disso, a campanha foi colocada em prática nas obras, em que o público alvo está sendoconscientizado de seu valor. Com esse minúsculo trabalho, os operários da construção também se sentirão parte dessasociedade, dando início a um futuro melhor.Palavras-chave: operário, trabalhadores da construção, operários da construção.

141 TAKAHASHI, Fernanda Tiemi; OLIVEIRA, Luciana Cerqueira B. de; KOHAMA, Marcio Hideo (alunas deGraduação do curso de Ciência da Computação - USJT); MORI, Fernando (professor titular da USJT).

EDUCAÇÃO BASEADA NA WEBDesde que o homem passou a ter capacidade de adquirir conhecimentos e passá-los para outras pessoas, o estudo dos

métodos utilizados para transmitir informações tem sido constante para que sejam feitos da melhor forma. Com o surgimentodo computador e da Internet, passou a ser estudado um novo método chamado ensino a distância ou Educação que usa a“web” como meio de transmissão. Em uma época em que o tempo é escasso e as exigências profissionais são cada vez maisdinâmicas, nada melhor do que o ensino a distância para viabilizar o aprendizado. Mas seria isso possível? Um dos assuntos aque se deve dar maior atenção nesse método é a elaboração do conteúdo. Como transmitir o conteúdo para o aluno de formasimples e garantir o aprendizado? Com este trabalho pretende-se contribuir para o estudo e desenvolvimento de umametodologia para elaboração de conteúdos de portais de ensino a distância. Serão apresentados alguns problemas e soluçõesnas diversas fases que compõem a etapa de elaboração, planejamento, estruturação e design do material a ser usado noscursos. Seguindo a metodologia desenvolvida será apresentado o protótipo de um curso a distância, quando poderemosestudar detalhadamente os vínculos existentes entre a pedagogia e a tecnologia disponível para a criação de conteúdo paracursos que usam como meio de transmissão a Internet.Palavras-chave: ensino, Internet, metodologia.

142 FRANCISCO, Diogo Bucci; MUNACATA, Dênis Takashi; FIGUEIREDO, Weslley Pereira; SANTOS, ThiagoAugusto Celso dos; ROSA NETO, Arnaldo (alunos de Graduação do curso de Ciência da Computação - USJT).

DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA ATRAVÉS DO LINUX

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Analisando a atual conjuntura do Brasil, vemos a importância da democratização da informática em âmbito nacional.As diferenças regionais e o mal uso dos investimentos tecnológicos são fatores que interferem na evolução tecnológica dopaís, tornando-nos dependentes da tecnologia estrangeira. A solução para um país em desenvolvimento é utilizar seuempreendedorismo para criar soluções baratas, eficazes e de longo prazo. A introdução do Linux nesse contexto pode vir aresolver muitos dos problemas atuais. Por ser um sistema de código aberto, não há a necessidade de pagar as altas taxascobradas para a obtenção de licenças de uso de “softwares” proprietários. Outro ponto a ser destacado é a criação de umamalha de ensino capaz de integrar todo o país, criando profissionais desenvolvedores de “software” e, num trabalhointegrado, comunidades capazes de desenvolver projetos, surgindo assim a genuína tecnologia nacional. Tudo isso dependede muitos fatores; porém, os mais decisivos são: o interesse do governo em adotar o sistema em suas instituições (desdeórgãos públicos até nas escolas), usando-o como plataforma de ensino à informática; e campanhas de incentivo à adoção dosistema na empresa privada, fazendo com que haja demanda de profissionais e, também, fazendo com que seus atuaisfuncionários o levem para seus lares e, junto com seus filhos que já o estudam na escola, criem um ciclo de aprendizadomútuo. Com nosso trabalho, pretendemos discutir a postura dos profissionais envolvidos nesse ponto de vista, abrangendodesde de profissionais da área de Informática até os da área de Pedagogia, de Direito e de Economia, a fim de mostrar comohá uma interdependência entre todos. Pretendemos também mostrar como tudo isso pode ser implantado e administrado pelosórgãos responsáveis, sem nos esquecermos da importância da comunidade em todo o processo.Palavras-chave: linux, comunidade, democratização, governo, tecnologia.

143 MURAKOSHI, Yoneiti Ivanildo; XABREGAS, Fernando Cezar; ZEBROWSKI, Tatiana de Lima (alunos deGraduação do curso de Engenharia de Computação - USJT).

BIOMETRIA: IDENTIFICAÇÃO PELA ÍRISGenericamente falando, Biometria significa a verificação da identidade de um indivíduo por meio de uma

característica única, inerente a ele. Essa característica pessoal pode ser tanto fisiológica (por exemplo as digitais,características faciais) ou comportamental (como assinatura dinâmica ou amostra de voz). No futuro, os SistemasBiométricos poderão ser, normalmente, integrados a uma aplicação usuário-interface, melhorando a comunicação entre osistema e o usuário final. Neste trabalho será desenvolvido um sistema que capture a imagem da íris do olho humano e queproceda à sua análise com o objetivo de identificar a identidade de um indivíduo. O processo de captura pode ser uma câmeradigital ou uma “Webcam”. A imagem será analisada e dela serão extraídas características da íris. O primeiro passo seráidentificar as bordas da íris e seu "desenho". Estas, quando identificadas, serão confrontadas com uma base de dados,previamente, concebida. Durante a fase de confronto novos fatores podem surgir, tais como: posicionamento do alvo não seridêntico ao posicionamento do modelo; dilatação da pupila ser diferente da do modelo. Nesses casos e em outros, o sistemaserá preparado para proceder a ajustes na imagem de modo a aproximar o dado capturado ao do modelo, e, somente então,passar para a fase de conclusão, ou seja, emitir o parecer sobre a identificação.Palavras-chave: Reconhecimento de padrões, detecção de bordas, interpolação.

144 BOAVENTURA, Andre Tadeu; SATO, Vitor Coji; BASSETO, Welber Frank (alunos de Graduação do curso deEngenharia da Computação da USJT).

SNIFFERSniffer são softwares de verificação de tráfego de rede que capturam informações destinadas a uma outra máquina.

Seu principal objetivo é analisar o tráfego da rede e verificar as áreas potenciais de preocupação. Cada estação de trabalho emuma rede local tem seu próprio endereço de hardware (MAC), que identifica de maneira exclusiva essa máquina em relação atodos os outros pontos na rede. O padrão Ethernet envia um pacote para todas as máquinas em um mesmo segmento(broadcast). Mas todas as máquinas na rede podem “ouvir” esse tráfego. O cabeçalho do pacote contém o endereço damáquina destino; assim, somente a máquina que tenha o endereço contido no pacote recebe a mensagem. Diz-se que umcomputador está em modo promíscuo, quando ele captura todos os pacotes, independentemente de serem ou não destinados aele. Desse modo, os sniffers apresentam um alto nível de risco: captura de senhas e captura de informações confidenciais. Adetecção de um dispositivo sniffer, que somente coleta dados e não responde a nenhuma solicitação, ocorre somente atravésde um exame fisico de todas as conexões Ethernet e a verificação individual das interfaces. A máquina que está rodando osniffer fica com a interface de rede em modo promíscuo com o objetivo de capturar todos os pacotes de um determinadosegmento. O sniffer é um serviço composto de ferramentas, tecnologias e procedimentos, cuja finalidade é contemplar umcompleto sistema de segurança da informação, criado para fornecer à equipe de segurança uma completa ferramenta decontrole de segurança para rede e sistemas. Sua principal função é monitorar o conteúdo dos pacotes que trafegam pela redefazendo a detecção de intrusão e uso indevido dos recursos da rede e seus componentes.Palavras-chave: sniffer, tráfego de rede, ethernet.

145 VIVEIRO, Karina Fernanda; SILVA, Leda Maria Nolasco; SANTOS, Valeria Ap. dos (alunos de Graduação docurso de Engenharia de Computação da USJT).

SEMÁFORO INTELIGENTEUm sistema para controlar o tráfego de veículos está sendo desenvolvido de modo a permitir que o fluxo de carros

seja desviado de modo eficiente, reduzindo, assim, congestionamentos. O projeto prevê a instalação de sensores acopladosaos semáforos e estes interligados a um processador, em que o software de atuação possa acionar (abrir e fechar) cada um doscomponentes da via. Basicamente, o sistema irá identificar quando o número de veículos parados em uma determinada viaatinge cerca de um percentual pré-definido de seu preenchimento, podendo, a partir daí, requisitar ao processador a aberturado semáforo daquela via. A requisição poderá ser atendida dependendo de uma série de regras, tais como: quanto tempo osemáforo estará fechado; qual o acúmulo de veículos na via que será bloqueada, entre outras. Um conjunto de regras deve ser

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gerado de modo a atender a demanda e qualquer tipo de requisição. A não- linearidade desse tipo de processo impõe ageração de um “software” complexo e que possa atender diversas situações.Palavras-chave: sistemas inteligentes, controle de processo, sistemas não-lineares.

146 DI GIORGIO, Eduardo; GELLACIC, Fabio Augusto Pinto; GERALDES, Marcos Alves (alunos de Graduação docurso de Engenharia de Computação da USJT).

SISTEMA DE ATENDIMENTO E CONTROLE DE UMA REDE DE HOTÉISHoje em dia, alguns hotéis enfrentam problemas quanto aos sistemas de atendimento e de controle, como, por

exemplo, a chegada imprevista de um hóspede e a forma de recebimento de diárias. Com esse sistema, o hóspede chega aohotel em qualquer horário e encontra um terminal remoto para atendimento. Primeiro ele verifica se existem quartosdisponíveis no hotel, levando em conta o tipo de quarto desejado e a data da hospedagem. Caso haja quartos disponíveis, elepode efetuar o pagamento com seu cartão de crédito ou cartão de débito. Verifica-se a autenticidade do cartão edisponibilidade desaldo para o pagamento. Após as etapas, gera-se um código para o hóspede, cuja finalidade é abrir todas asportas do hotel, como o portão do estacionamento, porta de entrada do “hall” e, principalmente, a porta do quarto. Somenteele terá acesso a esse código, que será cancelado assim que vencerem os dias reservados. É significante a praticidade dosistema, pois o hóspede entra e sai do hotel sem a necessidade da intervenção dos funcionários, uma vez que a diária já estarápaga.Palavras-chave: hotel, hóspede, hospedagem.

147 GONZAGA, Carlos Santos; POZA, Mágnei José; PEREIRA, Marcelo de Lara (alunos de Graduação do curso deEngenharia de Computação da USJT).

PROPOSTA DE “SOFTWARE” DE MONITORAMENTO DE “PERFORMANCE” DE REDEO crescimento das necessidades no processamento de informações das organizações tem sido acompanhado por um

rápido desenvolvimento tecnológico dos computadores e das redes, além de uma explosão na variedade de equipamentos deredes oferecidos. Foram-se os dias em que a consulta a um único vendedor resultava na definição da melhor arquitetura a seradotada, para suportar o crescimento das necessidades da organização. Hoje, o mundo está dividido em ambientes puramentebaseados em mainframe e ambientes distribuídos do tipo LANs baseados em PC. Atualmente, as organizações sãopossuidoras de uma grande, mas heterogênea, rede, formada por LANs, WANs, suportadas por bridges, roteadores e umaenorme variedade de serviços e dispositivos distribuídos, incluindo PCs, workstations e servidores. Com o crescimentocontínuo e diversificado das redes e sistemas, fez-se necessária uma enorme quantidade de ferramentas de gerenciamento deredes e aplicações. Dessa forma tornou-se fundamental o desenvolvimento técnico padronizado para representação etransferência de informações relativas ao gerenciamento de redes que permitisse o aprimoramento de ferramentas eaplicações que “rodassem” em ambientes múltiplos. Em resposta às necessidades descritas, gerentes e usuários convergirampara um padrão: SMNP. O SMNP (Simple Network Manegement Protocol) foi especificado inicialmente em meados de 1980e tornou-se rapidamente um padrão utilizado por vários fabricantes. Este trabalho visa a oferecer uma implementaçãosimplificada de uma ferramenta no monitoramento de performance de redes, baseado no protocolo SNMP; tendo como focoas redes LAN do tipo Ethernet, que por serem, atualmente, as mais utilizadas devido a sua simplicidade, por outro ladooperam por contenção, estando sujeitas a travamentos com aumento de carga de tráfego. Tais redes, pelas própriascaracterísticas físicas e de arquitetura, não suportam grande volume de tráfego, necessitando, assim, de constantemonitoramento que, após análise, fornecerá subsídios para formação de estratégias de gerenciamento, objetivando melhor“performance”.Palavras-chave: SNMP, gereciamento de rede, MIB.

148 RIBAS, André; LENDA, Antônio; FIGARO, Fernando Bertasso (alunos de Graduação do curso de Engenharia daComputação da USJT).

COMPARTILHADOR DE CONEXÕESCom a popularização da Internet nos negócios, tornou-se muito comum a utilização de redes locais nos ambientes

comerciais e industriais. Cada vez mais empresas surgem e a maior parte de suas atividades são gerenciadas e compartilhadaspor redes de comunicação, que devem ser o mais velozes e confiáveis possível. Indo ao encontro dessas expectativas,surgiram as possibilidades de conexão em banda larga, como por exemplo: “Speedy”, “Vírtua”, ou, ainda, as conhecidas LP's(linhas privadas). Como seria impossível fornecer para cada computador conectado à Internet um IP válido, surgiu umatécnica que visa a economizar números de IP sem que os computadores deixem de navegar: o NAT (network addresstranslate). Nessa técnica, a rede local é endereçada com IP privados e somente uma entidade possui conexão real à Internet,ou seja, um IP verdadeiro, e, ao mesmo tempo, acesso à rede local. Todo o volume de conexões passa através dessa entidadeque é conhecida como Gateway que tem a capacidade de guardar o endereço de quem está solicitando uma conexão. Guardao IP de origem em uma tabela, altera o cabeçalho colocando o seu próprio IP e reenvia o pacote. No retorno desse pacoteocorre o mesmo processo: identifica-se quem solicitou a conexão dentro da rede interna, e altera-se, novamente, o pacote;mas, agora, trocando-se o endereço de destino. Com esse projeto pretende-se, justamente, eliminar o alto custo das soluçõesexistentes no mercado, adicionando, ao mesmo tempo, escalabilidade: uma possiblidade para que qualquer usuário consigaajustar as configurações disponíveis para colocar sua rede local em contato com a Internet, sem altos custos e sem adependência de um técnico especializado a cada vez que precisar alterar alguma configuração.Palavras-chave: compartilhador, nat, gateway.

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149 BASTOS, Jefferson Domingues; BELTRAME, Karlus Vinicius (alunos de Graduação do curso de Engenharia daComputação da USJT); SOUZA, José Carlos (orientador do trabalho; professor da USJT).

CRUEP: CONTROLE REMOTO UNIVERSAL COM EVENTOS PROGRAMÁVEISAtualmente, com o intensivo uso de aparelhos com controle remoto, é comum, em um mesmo ambiente, estarem

presentes vários deles, o que, de maneira usual, pode causar confusão entre seus usuários. Este trabalho investiga umasolução prática para o problema, agregando, em um mesmo dispositivo, funções que podem manipular mais do que umequipamento. Além disso, o dispositivo em estudo visa a agregar informações sobre preferências do usuário; isso quer dizerque um usuário poderá programar seu controle remoto de modo que ele identifique o canal de televisão que se quersintonizar, a temperatura do ar condicionado, entre outras aplicações nas quais a comunicação sem fio pode ser aplicada.Palavras-chave: controle remoto, automação residencial.

150 GODOI, Daniela Pereira de; VERNEQUE, Cristian Camillo (alunos de Graduação do curso de Engenharia daComputação - USJT); VAZ, José Ricardo Figueiredo (orientador do trabalho; professor da USJT).

SOFTWARE AVALIAÇÃO DE CANTOR DE KARAOKÊA maioria dos sistemas atuais na avaliação de um cantor de Karaokê utilizam apenas o método chamado de avaliação

por temporização. Neste tipo de avaliação o cantor não é avaliado pela harmonia da música, ou seja, se ele entrar e sair notempo exato da música, terá uma excelente avaliação. Nosso trabalho de graduação para conclusão do curso de Engenharia daComputação é sobre um avaliador de um cantor de Karaokê que também utiliza espectros de amplitude e freqüência paracomparar com os dados existentes no arquivo MIDI e, percentualmente, registrar sua avaliação. Esse “software” seráparametrizado como, por exemplo: forma de avaliação (temporização ou harmonia), cor das telas, fonte (True Type, porexemplo) e outros.Palavras-chave: karaokê, avaliador por freqüência, avaliador por amplitude.

151 BOTARO, Fabio de Pina; CARDOSO, Marcus Aurelius Ribeiro; MATIAS JÚNIOR, Roberto Santos (alunos deGraduação do Curso de Engenharia da Computação da USJT).

SOLUÇÃO DE E-VESTIBULAROs vestibulares e demais exames de seleção gabaritados possuem um tempo de latência significativo para

apresentação dos resultados, embora seja meramente matemático. Um dos empecilhos encontrados é a entrada dos dadosinformados nos gabaritos impressos para algum sistema de apuração, de forma que a solução de e-Vestibular visa a atribuirtal atividade ao próprio candidato, obtendo resultados imediatos. Outro ponto forte é a integração de todos os módulos doprocesso que contemplam desde a inscrição do candidato até a apuração dos resultados, passando pela confecção da prova,impressão de comprovantes e acompanhamento dos candidatos: antes, durante e após a prova. Alguns aspectos da soluçãovisam a melhorar, inclusive, os procedimentos adotados durante um exame de seleção, como a identificação do candidatoatravés de fotografia, geração de provas diferentes, porém, de mesmo nível, para alunos candidatos a mesma vaga evitandotentativas de cópia ou outra forma de fraude durante o concurso e disponibilização “on-line” dos resultados gerais eindividuais, através da Internet. Toda a solução é baseada em interligação de sistemas através de Bancos de Dadoscorporativos e comunicação “Wireless” ligados aos terminais dos candidatos, planejada para visar à simplicidade, ao custo eà confiabilidade. O objetivo final é um resultado rápido, confiável e distribuído, contando com a eliminação de falhashumanas durante o processo e a centralização de informações para utilização, inclusive, em uma etapa posterior ao vestibularou como banco de dados de referência a futuras aplicações funcionais ou estatísticas.Palavras-chave: vestibular, automação, autenticação, Internet.

152 GUERREIRO, Marcos Paulo; BAILONI, Adriano Augusto; CORRIGLIANO, Sergio Ricardo (alunos de Graduaçãodo curso de Engenharia da Computação da USJT).

CONVERSOR SERIAL RS232 - TCP/IPA comunicação através da grande WWW, há tempo, já não é luxo, mas necessidade. É claro que é chover no

molhado dizer que essa rede não tem limites de crescimento e que as estimativas apontam exatamente para isso nos próximosanos. Cada vez mais equipamentos precisam se conectar, tendo entre eles a Internet, ou uma rede de comunicação Ethernet -como em um controle de automação interna de uma empresa, em controles hospitalares, em sistemas de segurança e, atémesmo, em eletrodomésticos. São inúmeros os equipamentos que se comunicam hoje através de um padrão chamado RS-232que predominou durante vários anos e, ainda hoje, é utilizado para que equipamentos eletrônicos possam se comunicar,devido à sua simplicidade de implementação. Podemos exemplificar com uma máquina qualquer que possua um teclado decontrole, que envia seus dados à máquina por RS-232. O limite desse padrão é que ele é ponto-a-ponto; os equipamentosprecisam estar conectados diretamente, limitando, assim, a distância entre eles. O nosso projeto permitirá que equipamentos,que possuem comunicação padrão RS-232, se comuniquem através de uma rede Ethernet, quebrando o limite de distância.Ele consiste num conversor RS-232 / TCP-IP, em que ambos os padrões são respeitados e o meio entre os equipamentos emquestão (Internet ou rede interna) será transparente a eles.Palavras-chave: TCP/IP, RS-232, Internet, Redes, Comunicação.

153 RODRIGUES, Luciana Augusto; PEREA, Yara Panzarino Castilho (psicólogas graduadas pela USJT; aprimorandasdo Centro de Psicologia Aplicada da USJT).

PSICODIAGNÓSTICO DE UM CASO DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

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O presente trabalho surgiu a partir da experiência clínica no atendimento de uma paciente com deficiência auditiva(surdez profunda bilateral), investigando com base no psicodiagnóstico, aspectos da personalidade e do desenvolvimentomaturacional e intelectual de uma usuária, de 12 anos e 11 mesesque cursa a 3ª série do ensino fundamental. Foram utilizadoscomo base de análise: dados coletados da anamnese e atendimentos realizados; testes de personalidade: "Teste do Desenho daFamília","Desenho da Figura Humana: avaliação do desenvolvimento cognitivo infantil"; e visita à escola da usuária. Quantoaos aspectos da personalidade a dificuldade de comunicação que se impõe, no sentido de não ser aceita na família a partir doslimites de suas necessidades. As dificuldades de estabelecer uma comunicação adequada com todos os membros da famíliafaz com que ela se isole, o que dificulta a troca de experiências e crescimento pessoal. Torna-se importante que a família aveja com suas capacidades e possibilidades no estabelecimento de relações e não somente por sua deficiência auditiva. Sobrea capacidade intelectual, verificamos que a usuária está na média esperada das crianças da mesma idade. Procurando adequaro meio familiar, como fonte de sustentação do desenvolvimento da personalidade, entendemos que um tratamento queenvolva sua família será benéfico para todos os membros. A paciente se comunica, principalmente, pela língua de sinais. Foio processo a intérprete de linguagem de sinais, Valéria A. dos Santos, aluna do 4ª ano do curso de Psicologia da universidade.Compreendemos que um indivíduo que possui uma deficiência auditiva abarca em todo seu desenvolvimento dificuldadesque abrangem a percepção, a fala, a comunicação, sua estrutura cognitiva, relações sociais, envolvimentos emocionais,experiências educacionais, entre outras. Visto que o processo da linguagem oral fica altamente comprometido na criança comsurdez total, a aquisição da escrita também sofre todo um processo de readaptação, limitando suas possibilidades eestigmatizando o deficiente. A família, vista como um fator que pode contribuir, para o desenvolvimento de uma criança emtodos os seus aspectos ou dificultá-lo, tem um enfoque primordial em nosso trabalho; pois, os familiares influenciam tanto naestruturação da personalidade dos membros da família, como, também, no estabelecimento das relações interpessoais emoutros meios, como na escola, e que estão intimamente ligados à dinâmica estabelecida entre cada familiar. A deficiência deum dos membros, como um elemento que modifica a relação, pede reestruturação de toda uma dinâmica familiar, que podeser compreendida à medida que se resgata o papel de cada pessoa do núcleo familiar. Assim, entendemos que o melhorencaminhamento para a usuária foi o atendimento familiar.Palavras-chave: deficiência auditiva, linguagem, psicodiagnóstico, família.

154 ROCHA, Rafaela Rodrigues (aluna da Graduação do curso de Turismo e do Regime de Iniciação Científica - USJT);GONZALEZ, Lilian; SOUZA, Luciana Perle Rodrigues (alunas da Graduação do curso de Turismo - USJT); BERTAN, LisLakeis (professora do curso de Turismo - USJT)

HOTÉIS DIFERENCIADOSCada vez mais, as pessoas buscam viagens inteligentes e enriquecedoras, nas quais a descoberta do novo e as

experiências únicas marcam os viajantes para sempre. A indústria hoteleira está em profunda transformação; as mudançasafetam tanto a estrutura empresarial quanto a concepção de negócios. Os fluxos turísticos estão variando tão substancialmenteque gostos exóticos são atendidos. Como exemplo desse mercado diferenciado, destacam-se: o Hotel Submarino - um hotelinstalado em Keylargo (entre Miame e os Estados Unidos), totalmente submerso, a 22 pés de profundidade e com janelas deacrílico de 10 cm de espessura, que é capaz de ir 8 vezes mais fundo -; além disso, muitas pessoas perguntam como se entranele, já que se localiza embaixo d´água, e a única maneira é, realmente, mergulhando, visto que a entrada é feita através deum buraco existente no chão do hotel, mas a água não entra em seu interior; Hotéis Butique - hotéis pequenos e charmososque estão se multiplicando em Nova Yorke que se instalam em prédios antigos que apresentam projetos temáticos ligados àhistória ou a seus arredores; Ice Hotel - um hotel no qual tudo é de gelo, localizado na Lapônia cujos princípios baseiam-senos iglus; o ar dentro do hotel é tão seco que o gelo não molha e em todos os anos são utilizadas 30 toneladas de neve e 8 degelo para montagem; porque, assim que o inverno acaba, o hotel inteiro derrete; The Palace - localizado na África do Sul, oúnico hotel 6 estrelas do Mundo (esta categoria não existe, é apenas uma jogada de marketing) ocupa uma área de 250 milmetros quadrados (algo como 20 Maracanãs), em cujo interior existem 22 florestas, cachoeira com aproximadamente 12metros de altura e safari; Exploranter - um hotel que veio inaugurar uma nova era em viagens, onde a aventura éacompanhada de muito conforto e aprendizado, totalmente sobre rodas, no qual se pode montar o roteiro, incluindo até raftingou acompanhar uma comitiva de gado, ou seja, o limite é a imaginação. Esses hotéis procuram suprir as necessidades e asbuscas que as pessoas fazem. Buscar o novo, o desconhecido, possuir o know-howe usufruir deles.Palavras-chave: Hotéis diferenciados, turismo e marketing.

155 ZAMLUTTI JÚNIOR, René (aluno de Graduação dos cursos de Letras e de Licenciatura, e do Regime de IniciaçãoCientífica - USJT); LELLIS, Valter Siqueira (professor de Literatura Inglesa e Norte-Americana do curso de Letras da USJT;orientador do trabalho).

A INVENÇÃO DO HOMEM POR SHAKESPEARE, SEGUNDO HAROLD BLOOMDe acordo com um dos mais importantes críticos literários da atualidade, o norte-americano Harold Bloom, a obra do

dramaturgo inglês Willian Shakespeare (1564-1616) tem fundamental importância na formação do homem contemporâneo,porque, por meio de suas personagens, ele ensinou-nos a compreender a natureza humana - é ele o responsável pela criaçãoda chamada "personagem redonda", ou seja, dotada de profundidade psicológica. Antes de Shakespeare, as personagensliterárias eram "personagens planas", não se desenvolviam no plano psicológico. De acordo com Bloom, a criação depersonagens psicologicamente complexas permitiu que o público que assistia às peças começasse a refletir acerca de suaprópria condição; assim, por meio de suas peças, Shakespeare convidou o homem a uma viagem de autoconhecimento, queensejou uma evolução do homem fundada numa relação consigo mesmo. A partir daí, Bloom chega à conclusão de que opróprio homem era, antes de Shakespeare, uma personagem de dimensão quase inexistente – sendo, portanto, o bardo inglês,o responsável pela criação do homem moderno, capaz de refletir sobre suas próprias circunstâncias. Esta tese é apresentadana monumental obra Shakespeare - a invenção do humano, na qual Bloom analisa as peças de Shakespeare uma a uma. Oobjetivo do trabalho a ser apresentado no simpósio é verificar a validade dela, por meio da análise de três das grandes

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tragédias: Hamlet, Macbeth e Rei Lear. Também se analisará, de forma breve, a Bardolatria, a devoção quase religiosa aShakespeare e o impacto dela na análise da obra do dramaturgo.Palavras-chave: Shakespeare, Bloom, Hamlet, Macbeth, Lear.

156 VELARDI, Marília (graduada em Educação Física e Pedagogia; mestre e doutora em Educação Física; pesquisadorado “Projeto Sênior” da USJT).

METODOLOGIA DE ENSINO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: A FORMAÇÃO DE CONCEITOS COTIDIANOS ECONCEITOS CIENTÍFICOS COMO ALICERCES DE UM MODELO PEDAGÓGICOCom este trabalho pretendemos apresentar as características da formação e construção de conceitos científicos a partir

de aspectos cotidianos, a importância delas para o desenvolvimento humano e o papel da educação sistematizada nessecontexto, a partir da concepção de Vygotsky. Concebendo a Educação Motora como um espaço em que os alunos podem serconduzidos à construção de conhecimentos sobre eles e sobre o universo da cultura corporal que faz parte do mundo,propomos uma metodologia de ensino capaz de levar em conta tais questões, consideradas cruciais para o desenvolvimentohumano. Vygotsky centrou parte de seus estudos, inclusive experimentais, na formação de conceitos, buscando explicitar aforma como acontecem e sua influência na formação do pensamento humano. Vygotsky afirmou que um processoeducacional, sistematizado ou não, ocorrendo dentro ou fora da escola, pode ser considerado um aspecto internamentenecessário e universal no processo de desenvolvimento das características históricas do homem, e não de suas característicasnaturais. Os processos de aprendizagem são considerados meios que possibilitam ao homem organizar os processos deassimilação das aptidões desenvolvidas, social e historicamente, e que serão reproduzidos pelo indivíduo em seudesenvolvimento mental. As novas estruturas mentais que se formam desses processos de aprendizagem derivam dainternalização da forma inicial de sua atividade, e tal incorporação resulta, inevitavelmente, em uma transformaçãoqualitativa. Esse desenvolvimento se dá a partir dos processos de construção dos conceitos cotidianos, da internalização e autilização de tais, na formação de conceitos científicos. Dessa forma, uma metodologia de ensino em Educação Motoraestruturada a partir dessas análises deve pressupor a ordenação e sequenciação de conteúdos, elaborada de maneira que osconceitos mais gerais sejam apresentados no início do processo, avançando de forma progressiva para os conceitos maisespecíficos. A situação favorece a formação de conceitos iniciais na estrutura cognitiva dos alunos e pode facilitar aaprendizagem de outros conteúdos. A inclusão de conceitos mais específicos deve ser estabelecida a partir da relação que elesmantêm com os conhecimentos prévios e com o conteúdo, da forma como foram aprendidos anteriormente. A ludicidade éoutra questão relacionada à aprendizagem; relacionada àquilo que Vygotsky e Leontiev denominaram como brincar, cujoprocesso reside no próprio ato da brincadeira, e não no resultado da ação. Isso faz com que, numa proposta metodológica emEducação Motora, o prazer se manifeste na realização das atividades e não é, portanto, subserviente. Não é uma situaçãoprazerosa relacionada exclusivamente a um motivador externo. O prazer não se vincula ao que será, ao que se conseguirá pormeio desse ou daquele movimento, dessa ou de outra execução, não estando vinculado ao cumprimento específico dedeterminadas regras, ou a um “prêmio” atribuído por uma execução considerada eficiente. O prazer está relacionado ao queestá sendo vivenciado “durante”, ao que é vivido “no presente”, no momento em que o aluno “brinca de fazer” a atividade.Parece que a forma de apresentação dos conteúdos também faz parte da memória dos alunos. Se os conceitos fazem parte deuma rede, é bastante provável que junto aos “nós” que a compõem, estejam as emoções que fizeram parte da elaboração econstrução dos conceitos ali representados, que se ampliam e se mantêm vivos, aproximados na memória. Numa propostametodológica dessa natureza, a presença do professor como mediador, aquele mais experiente, capaz de ser o interlocutorentre o estímulo e as respostas dos alunos rumo aos objetivos propostos, é fundamental. O professor assume uma posição quenão é de destaque, nem de comando; mas, ocupa um lugar em que as experiências dele e os conhecimentos sobre osconteúdos e sobre os alunos, auxilia na busca de aprendizagens que signifiquem mudança, desenvolvimento. Mudançasqualitativas na interação do aluno com ele mesmo e com o mundo em que vive, à medida que a aprendizagem valoriza ossaberes dos alunos e seja significativamente importante para suas vidas.Palavras-chave: educação motora, metodologia de ensino, processos de aprendizagem.

157 ARANTES, Ana Cristina (doutora em Educação; mestre em Educação Física; graduada em Educação Física ePedagogia; professora da USJT).

EDUCAÇÃO FÍSICA E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARESEste trabalho “A Educação Física e o processo de alfabetização nas 1as. séries do Ensino Fundamental” consiste em

uma pesquisa realizada com 46 crianças da 1a. série com idades variando entre 7 a 8 anos, pertencentes a duas escolas doEnsino Fundamental: uma pública e outra particular. O objetivo é o de investigar as possíveis contribuições da EducaçãoFísica para a aquisição do conhecimento e das habilidades requeridas no processo de alfabetização. O foco de investigaçãoconsistiu na observação da prática da Educação Física, a fim de verificar se os professores implementavam, de formainterdisciplinar, os conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e Programas de Saúde, Estudos Sociais eEducação Artística. Baseando-nos na teoria de diversos autores consagrados, partimos do pressuposto de que a aprendizagemdepende da convergência de inúmeros fatores, tais como os aspectos físicos, psíquicos, afetivos e cognitivos. Por isso,conferir um enfoque interdisciplinar ao ensino revelou-se uma condição importante para a aprendizagem que visa a favorecero desenvolvimento global do aluno. Embora o enfoque seja algo relevante ao processo ensino-aprendizagem, o estudorevelou que, em ambas as escolas, os conteúdos não receberam um tratamento interdisciplinar. Além das observações dasanálises, procuramos oferecer algumas sugestões capazes de viabilizar a prática interdisciplinar no Ensino Fundamental.Palavras-chave: Educação Física, ensino, aprendizagem.

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158 SILVA, Sheila Ap. P. dos Santos (doutora em Psicologia da Educação; graduada em Educação Física e emPegadogia; professora da USJT e da UNIFIEO; membro da equipe internacional de pesquisa em Motricidade eDesenvolvimento Humano com sede na Espanha).

DO SABER-FAZER AO SABER E FAZERNesta comunicação, abordaremos a responsabilidade do componente curricular Educação Física durante os onze anos

do Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Nossa proposta leva em consideração a origem da Educação Física Escolar comoproposta suplementar à educação escolástica, evoluindo, historicamente, ao ponto de ter seus objetivos confundidos com osdo Esporte de alto nível, até os dias atuais, quando necessita incorporar à prática pedagógica um entendimento sobre suaidentidade epistemológica. Nesse panorama, sugerimos uma nova identidade curricular em que sua denominação sejaMotriceologia - um neologismo que se refere ao estudo das atividades motrizes, ou seja, o estudo das ações humanas quepossuem sentido e significado para o executante, sendo desenvolvida em cinco sessões semanais nas quais se abordem, comoconteúdo de natureza procedimental, os esportes, jogos, lutas, danças e ginástica com seus relacionamentos conceituais(históricos, sociais, antropológicos, biológicos, psicológicos, técnicos e táticos). Acrescenta, ao tradicional objetivo de formarcidadãos que sabem-fazer, o objetivo de, com base no saber sobre as atividades motríceas, formar cidadãos que as valorizeme as incorporem aos seus hábitos de vida atendendo às características individuais de personalidade, necessidade, oportunidadee preferência.Palavras-chave: educação física, ensino de educação física, prática pedagógica.

159 ANTONIO, Jorge Luiz (doutorando em Comunicação e Semiótica da PUC-SP; desenvolve pesquisa sobre poesiadigital; professor de Pós-Graduação do curso de Criação Visual e Multimídia; professor do curso de Pedagogia da USJT,autor de Almeida Júnior através dos tempos (1983) e Cores, forma, luz, movimento: a poesia de Cesário Verde (2002)).

A EDUCAÇÃO PELA ARTE E PELA POESIA NA MÍDIA DIGITALA presente comunicação tem por objetivo apresentar uma pequena amostra sobre arte e poesia digitais, para realçar a

importância do conhecimento dessas poéticas que circulam nos “cd-roms”, na Internet e nos “sites”. Dentre os autoresapresentados, destacamos a atenção para a videopoesia e a infopoesia de E. M. de Melo e Castro, o percurso da poesia verbalpara a digital na obra de Jim Andrews, Ted Warnell, Dan Waber, Fatima Lasay, Clemente Padin, David Daniels, DavidKnoebel, Philadelpho Menezes e Wilton Azevedo, entre outros.Palavras-chave: arte e poesia digitais, poesia na internet, mídia digital.

160 PENTEADO, José de Arruda (doutor e livre docente em Metodologia de Ensino das Ciências Sociais pelaUniversidade Federal do Rio de Janeiro; professor titular aposentado do Instituto de Arte da UNESP; pesquisador eorientador do curso de Pós-Graduação Lato Sensu na área de Comunicação Visual do Instituto de Artes - Campus de SãoPaulo da UNESP; professor do curso de Licenciatura da USJT).

AS LINGUAGENS TECNOLÓGICAS NA SALA DE AULAO objetivo principal da presente comunicação é uma análise crítica das principais teorias tecnológicas da educação

contemporânea. Serão apresentados os principais autores e seus fundamentos técnicos e pedagógicos de modo sumário. Seráum dos focos críticos para o debate dos temas que serão apresentados na mesa redonda, a saber: as relações entre educação emultimídia e a educação pela arte e pela poesia na mídia digital. Será destacada a pesquisadora e educadora argentina EmíliaFerreiro, em recente trabalho divulgado sobre a tecnologia na escola; e o trabalho do comunicólogo e filósofo Pierre Lévycompletará a comunicação.Palavras-chave: comunicação, multimídia, mídia digital.

161 SILVA, Humberto Pereira da (doutor em Filosofia da Educação pela USP; professor de História da Educação,Filosofia da Educação e Filosofia da Linguagem na USJT; coordenador de estágio no curso de Pedagogia da USJT);PRADO, Lúcio Lourenço (mestre e doutorando em Filosofia pela PUC-SP; professor de Lógica e de Filosofia da Ciência naUSJT e de Filosofia na PUC-SP).

O VERBO “SABER” E OS ENUNCIADOS DISPOSICIONAIS EM RYLESob a influência dos trabalhos de Russell e de Wittgenstein, Ryle assume que o exercício da filosofia consiste em

examinar o sentido de enunciados. Assim, em sua análise da linguagem ordinária, o que se tem em vista é responder àpergunta: “Que significa este enunciado?”. A partir dessa questão, na obra The Concept of Mind, Ryle visa a determinar – aoproceder à análise de paralelismos lógicos suscetíveis de causar confusão – as diversas situações em que algo pode ser ditosem que se caia num absurdo. E isso é feito, por exemplo, na análise do verbo “saber”, uma vez que Ryle distingue dois usosdesse verbo: “saber que...” e “saber como...”. Dependendo do uso que é feito do verbo “saber”, corre-se o risco de confundiro significado do que está sendo enunciado. Isso porque, no primeiro caso (“saber que...”), o verbo “saber” é usado paraindicar que tal coisa é o caso: “a capital da França é Paris”. Ou seja, trata-se de um saber proposicional. Já no segundo caso(“saber como...”), o verbo “saber” é usado para indicar que uma certa atividade pode ser executada corretamente,eficientemente. Quem sabe jogar xadrez revela que essa atividade é realizada com destreza à medida que, efetivamente,executa certos movimentos das peças, os quais, por sua vez, conformam-se às regras do jogo – independentemente, pois, deenunciar que os movimentos realizados são permitidos pelas regras constitutivas do jogo. De sorte que, quando, numa partidade xadrez, alguém movimenta corretamente as peças no tabuleiro, revela tão-somente um saber disposicional. Quemmovimenta corretamente as peças, no jogo de xadrez, sabe como jogar xadrez. Ora, além do verbo “saber”, Ryle procedeu àanálise de verbos como “crer”, “conhecer”, “poder”, “convencer” e “enganar”. Esses verbos estão presentes em enunciadosdiposicionais, ou seja, enunciados que expressam que alguma ocorrência é esperada. O objetivo da presente exposição é, porum lado, apresentar o caminho seguido por Ryle para indicar que confusões decorrem do uso desses verbos em enunciados

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disposicionais, e, por outro lado – seguindo a análise proposta por Ryle – examinar o significado de enunciados como: “eucreio que conheço...”, “eu creio que posso...”, “eu creio que convenço...”, “eu creio que engano...”.Palavras-chave: saber, enunciado disposicional, crer.

162 FARINA, Anete Souza (psicóloga graduada pela UNESP; mestre em Psicologia Geral Clínica pela UMESP; doutoraem Psicologia Social; pós-doutorado pela USP (em curso); supervisora de Estágios na USP; professora da USJT e daMackenzie).

O BRASIL E A SAÚDE PÚBLICA: ALGUNS ELEMENTOS HISTÓRICOSUma descrição dos habitantes saudáveis do Brasil, só será possível ser encontrada na carta escrita por Caminha à

Côrte Portuguesa. A partir dessa época, o país passou a viver conflitos com os indígenas, dificuldades materiais, múltiplas efreqüentes enfermidades que marcaram a perda da qualidade de vida dos nativos, dos novos habitantes e, posteriormente, dosbrasileiros. O país, na fase da colonização, não dispunha de profissionais médicos, exigindo que o império habilitasse físicose cirurgiões-barbeiros para atuarem na assistência à saúde, uma vez que os médicos europeus não se sentiam estimulados areceberem os baixos salários oferecidos para o trabalho no país. Somente no ano de 1815 foi fundada, na Bahia, a primeiraescola de medicina, visando à formação de profissionais capacitados para uma árdua luta que, obviamente, foi inglória. Apósanos, por meio da ideologia da vida produtiva, surge a distinção entre doenças contagiosas e mentais, dando origem às novaspolíticas de saúde que, com a intervenção estatal, dividiram a saúde em individual e coletiva, em razão das inúmerasepidemias que dizimavam a população de forma objetivamente democrática. A saúde coletiva solicitava a integração deelementos básicos como educação, habitação e trabalho; mas, ao contrário, as discriminações raciais e de classe, definidas porum contorno claro sobre as ações de higienização das cidades, demarcou, pronunciadamente, o lugar da saúde no país. Asações, preventivas e curativas, no âmbito da saúde coletiva, propiciaram a efetiva separação entre ricos e pobres, bem como odireito à saúde e à participação social. A exemplo disso, o movimento sanitarista foi marcado por ações autoritárias, como adestruição das precárias moradias, visando a conter os surtos e epidemias que assolavam as cidades brasileiras e punham emrisco as camadas economicamente privilegiadas. Na metade do século XX, a introdução da medicina privada, que marcouuma absoluta distância entre a qualidade e a saúde pública, consolidou a distinção entre as classes sociais e o respectivodireito à saúde individual. Os inúmeros planos governamentais em favor da saúde pública desconsideram os aspectoseconômicos, sociais e culturais da população, retardando qualquer sucesso nessa área. Assim, a raiz histórica da doença noBrasil inviabilizou o cumprimento das determinações da OMS, cuja meta visavam à democratização da saúde até o final dosegundo milênio.Palavras-chave: saúde, saúde pública, políticas de saúde.

163 BASSIT, Ana Zahira (psicóloga pelo IUP - Instituto Unificado Paulista; mestra em Psicologia Social pela PUC –SP;doutora em Saúde Pública pela USP; livre docente: “Saúde da Mulher e Envelhecimento”- USP; professora da USJT e daUniversidade Braz Cubas).

PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA: REFLEXÕES E PERSPECTIVASA Psicologia, apesar de ser classificada como uma profissão da área da Saúde, parece enfrentar dificuldades na hora

de estabelecer o seu objeto de estudo como também os procedimentos teóricos e metodológicos para atuação no campo dasaúde coletiva. No conjunto de conhecimentos em Psicologia, observamos a inexistência de uma definição de saúde quepossa abarcar as vicissitudes desse área, bem como a ênfase na doença como objeto de estudo e de prática. Dessa forma, aatuação da Psicologia acaba ficando limitada às ações curativas e não preventivas, o que acaba reproduzindo tanto o discursocomo a atuação predominante na Saúde, ou seja, o discurso médico e o modelo de atuação clínica e assistencialista que,muitas vezes, acaba culpabilizando as pessoas pelos seus próprios males. Por outro lado, a formação do psicólogo nãocontribui para a mudança desse paradigma à medida que reforça o profissional como aquele que presta assistência emconsultórios particulares e não em equipes multidisciplinares de Saúde. Parece que ao adotar tal paradigma, os psicólogosenfrentam dificuldades ao trabalhar com pessoas que não correspondem às características do sujeito epistêmico descritas emseus referenciais teóricos, como também que os indivíduos apresentam demandas que não foram mencionadas e/ou que sãoinviáveis de serem atendidas face ao contexto de vida deles. Nesses termos, podemos dizer que a Psicologia, para trabalhar naárea da saúde coletiva, enfrenta hiatos teoréticos, que denunciam a distância entre o sujeito real e o arsenal teórico-metodológico da Psicologia como ciência da Saúde. Para dificultar ainda mais a efetiva inserção da Psicologia na área daSaúde, a própria definição da área apresenta outros argumentos que devem ser analisados, pois ampliam nossa concepçãosobre saúde e doença, como também as possibilidades virtuais para a concepção teórica e metodológica da Psicologia nessecampo. A Saúde Coletiva é uma interdisciplina científica, na qual a área empírica é passível de ser explorada pelos doisgrupos de ciências - as naturais e as sociais - tendo as ciências formais como apoio. O campo da Saúde Coletiva demandanecessariamente a adoção e/ou a criação de novos esquemas teóricos-metodológicos de explicação ao lado de um novoarsenal tecnológico. Neste sentido, a análise dessas questões pode contribuir para a melhor definição da Psicologia comociência e prática na área da saúde coletiva à medida que favorece o levantamento de um novo referencial teórico emetodológico.Palavras-chave: psicologia, saúde coletiva, psicólogo.

164 BRASIL, Angela Maria R. C. (psicóloga formada pelo IUP - Instituto Unificado Paulista; especialização: “Teorias eTécnicas Psicodinâmicas – PUC – SP; mestre e doutora pelo Instituto de Psicologia da USP; professora da USJT).

REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DO PSICÓLOGO NA SAÚDE PÚBLICAO presente trabalho propõe uma reflexão sobre a atuação do psicólogo na Saúde Pública. De um lado, discute a

ausência de conhecimento sobre os aspectos sociais, históricos, políticos e ideológicos que permeiam as práticas, de acordocom as realidades encontradas. Por outro, discute os novos desafios colocados aos profissionais que irão atuar na construção

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de modelos alternativos de atenção na promoção da Saúde e prevenção de doenças. Critica as lacunas encontradas naformação do profissional, devido ao predomínio do modelo clínico direcionado para o exercício autônomo da profissão,propiciando a falta de integração da Psicologia no campo da Educação e Saúde. Ressalta a importância da prática doPsicólogo nas diferentes instâncias (atenção: primária, secundária e terciária) de serviços de Saúde Pública, isto é, o trabalhointerdisciplinar voltado para a ação integral da Saúde. Mostra que a institucionalização das novas profissões de saúde, talcomo a de psicólogo, incorporadas às, tradicionalmente, inseridas no serviço público. Exige o delineamento de umaidentidade sólida e consistente pautada na reflexão crítica da realidade social. Sugere que a formação em Psicologia estejasubsidiada por pesquisas, acompanhando as transformações sócio-culturais amplas e as mudanças sociopolíticas vigentes nopaís. Discorre sobre as reformulações organizacionais do Sistema Único de Saúde (SUS), os programas e subprogramasdesenvolvidos pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo para o ano de 2002. Descreve o mapeamento dos distritos deSaúde da Zona Leste da região metropolitana, analisando a filosofia de atendimento e as propostas terapêuticas emandamento.Palavras-chave: formação, psicologia da saúde, políticas de saúde.

165 BARBOSA, Altemir José Gonçalves (Psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC- Campinas; doutorando pelaPUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas e do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT).

PROMOÇÃO DA SAÚDE: AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA EDUCACIONALDesde os primórdios da Psicologia Científica, muitos psicólogos têm empreendido esforços em pesquisa e prática

profissional em "Saúde". Contudo, é possível afirmar que, só recentemente, devido a uma mudança de paradigma, a Saúde,propriamente dita, passou a ser alvo da Psicologia. Até então, compreendia-se Saúde como um estado de ausência de doença.Constata-se, atualmente, o equívoco de tal paradigma, uma vez que ela é plurideterminada, singular, complexa, histórica,biopsicossocial e interdisciplinar. A emergência dela, como área de pesquisa e de atuação do profissional em Psicologia, sófoi possível graças aos recentes avanços científicos que permitiram aos psicólogos compreenderem as inter-relações entre osprocessos biológicos, sociais, emocionais e cognitivos que tornam um indivíduo saudável. A partir das descobertas, foipossível uma mudança radical no paradigma que norteava a prática profissional e a pesquisa em Psicologia da Saúde: adota-se um modelo educacional-proativo em detrimento de um modelo médico-remediativo; a ênfase deixa de ser a patologia e adoença e passa a ser o controle de situações de risco e a promoção do desenvolvimento e crescimento humanos; a Educaçãopassa a ser vista como uma forma ótima de promoção da Saúde. Nesse cenário, a Psicologia Educacional pode prestarsignificativas contribuições; pois, o vasto conhecimento acumulado na área, ao longo de décadas de pesquisa, pode auxiliarna organização de situações de Educação formal e informal que favoreçam o desenvolvimento e o crescimento humanos, quesão condições “sine qua nom” para a Saúde. É a partir da participação em práticas educativas que os psicólogos podemcontribuir decisivamente para a promoção da Saúde, desenvolvendo estilos de vida saudáveis, elevando a qualidade de vidadas populações, promovendo a aquisição e a alteração de comportamentos que influenciam sobremaneira a Saúde. É bemverdade que nem toda Educação é promotora de Saúde. Não obstante, há evidências suficientes que demonstram que elarepresenta uma porta de entrada para a Saúde; a Psicologia Educacional, ao explicar como e em que condições a Educaçãogera desenvolvimento e crescimento humanos, pode ser uma chave para abrir tal porta.Palavras-chave: saúde; educação; promoção de saúde; psicologia educacional.

166 BOULOS, Kátia (advogada; coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica da USJT; professora de Direito Civil daUSJT; pós-graduanda em Direito Civil pela Faculdade de Direito da USP); MARCACINI, Augusto Tavares Rosa (advogado;professor titular de Direito Processual Civil da USJT; vice-presidente da Comissão Especial de Informática Jurídica da OAB-SP; coordenador da Subcomissão de Certificação Eletrônica; mestre e doutor em Direito pela Faculdade de Direito da USP);COSTA, Marcos da (advogado; conselheiro da OAB-SP; presidente da Comissão de Informática do Conselho Federal daOAB; presidente da Comissão de Informática Jurídica da OAB-SP); VAZ, José Ricardo Figueiredo (mestrando emInformática pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); bacharel em Ciência da Computação pela USJT).

PROJETO PILOTO DE CERTIFICAÇÃO ELETRÔNICA PARA O NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DA USJTO uso das assinaturas digitais, geradas por criptografia permite substituir largamente o papel, inclusive para efeitos

jurídicos. A OAB aprovou, recentemente, o Provimento n.° 97, criando uma infra-estrutura de chaves públicas tendente aemitir certificados eletrônicos para todos os advogados do país. Há projetos semelhantes em diversos tribunais do país,prevendo o uso de assinaturas eletrônicas para a prática de atos processuais. O projeto piloto de certificação eletrônica temcomo objetivo transmitir, aos alunos do curso de Direito, a experiência prática de uso de certificados eletrônicos, bem como anecessária cultura de segurança no trato com tais mecanismos de autenticação digital. Também se inserem em seus objetivoso desenvolvimento, em conjunto com alunos do curso de Ciência da Computação, de modelos de implementação de umprocesso judicial totalmente informatizado.Palavras-chave: criptografia, assinatura digital, certificação eletrônica.

167 GENTIL, Hélio Salles (doutor pela Faculdade de Filosofia da Univ. de São Paulo - USP; professor da USJT);MUÑOZ, Yolanda Gloria Gamboa (doutora em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da Univ. da São Paulo, - USP;professora da USJT); PAPARELLI, Renata (mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela PUC -SP);VAZQUEZ, Petilda Serva (doutora em Ciências Sociais pela Unicamp - SP; professora da USJT).

IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE: NOVAS PERSPECTIVAS. DEBATES TEÓRICO-METODOLÓGICOSEsta mesa propõe realizar uma discussão teórico-metodológica sobre a problemática de identidade e dos processos

subjetivos da constituição e da desconstrução do sujeito, a partir de diversas práticas e abordagens, enfatizando apossibilidade de abertura de novas perspectivas. As reflexões apresentadas serão desenvolvidas com caráter inter e

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transdisciplinar e, nesse sentido, desdobram-se em quatro perspectivas diferentes: a) “Identidade. A busca do Igual ouExperiência de Estranhamento?” objetiva realizar uma análise de experiências do movimento sindical bancário, numaperspectiva de constituição de identidade, procurando privilegiar as demandas subjetivas, quer sejam expressas através dememórias, falas e de documentos, quer sejam nas faltas e ausências flagradas; ou, mesmo, em demandas reveladas nascontradições e conflitos entre os próprios sujeitos, na explicitação de rebeldia de classe; b) “Ingressando nos porões daescola pública: trabalhadores da Educação ´readaptados´, sofrimento psíquico e loucura” pretende compreender de perto arealidade vivida por profissionais e usuários da escola pública urbana brasileira, enfatizando o intenso processo deesgotamento e observando, no interior da instituição concreta, o intenso e acelerado processo de adoecimento vivido pelosprofissionais da escola, quando são muitos afastados por doenças “físicas” e “mentais”, com grande número de ´readaptados´;c) “Nietzsche e a tranvaloração da Psicologia” procurará desenvolver a autodenominação e avaliação de Nietzsche como o“primeiro psicólogo” a partir do qual se abriria a possibilidade que a Psicologia voltasse a ser o “caminho que condua aosproblemas fundamentais” para relacionar a ambas problemáticas à possibilidade de pensar uma nova forma de subjetividadecomo princípio seletivo e como transvaloração do “conheça-te a ti mesmo socrático”, principalmente em Ecce Homo. Comotorna-se o que se é; d) “Identidade narrativa: a noção proposta por Paul Ricoeur” busca dar conta de uma identidade quetraz em si, como uma das suas dimensões constitutivas, a temporalidade. Para isso, analisará a noção de identidade narrativaque é proposta por Paul Ricoeur ao final de sua obra Tempo e Narrativa e que será desenvolvida amplamente na obra Simesmo como um outro em que, como o título já indica, o autor incorpora a alteridade como dimensão essencial naconstituição de identidade.Palavras-chave: identidade, subjetividade, sofrimento psíquico.

168 SÀÁGUA, João (professor doutor)FORMA LÓGICA, HOLISMO E CONDIÇÕES DE VERDADEQuando traduzimos uma frase de uma língua natural numa fórmula de uma linguagem formal, dizemos que a fórmula

representa a forma lógica da frase. Para isso, é preciso fazer uma paráfrase em duas etapas: a arregimentação e aformalização. Realizada a primeira, a segunda consiste numa tarefa simples e mecânica de substituição de expressõesportuguesas por símbolos lógicos. O que estamos fazendo, exatamente, quando fazemos essa paráfrase? Quine oferece trêsrespostas a essa questão. Ele diz que não há sinonimia entre a frase e a fórmula e que a fórmula não explicita a forma lógicada frase. Davidson defende posição similar à de Quine, baseando-a em considerações holistas. A noção de condições deverdade também desempenha, para os dois filósofos, um papel importante para entender a arregimentação. A visão de Quinee de Davidson receberá tratamento favorável.Palavras-chave: forma lógica, holismo, frase, linguagem formal.

169 MILANEZ, Adriano Kleber (bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade São Marcos; especialista emRedes Locais de Computadores pela USJT).

COMÉRCIO ELETRÔNICO: UMA NOVA FORMA DE FAZER NEGÓCIO?Este trabalho procura descrever, de forma sucinta, uma nova forma de fazer negócios: o comércio eletrônico. Discute

a natureza do comércio eletrônico, considera seu escopo e impacto. Uma definição possível para ele seria "qualquer forma detransação de negócio na qual as partes interagem eletronicamente, ao invés de compras físicas ou contato físico direto".Entretanto, por mais precisa que seja, tal definição não captura o espírito do comércio eletrônico, o qual, na prática, é melhorvisto como um daqueles raros casos em que a mudança das necessidades e das novas tecnologias vem junto com a revoluçãoda forma como os negócios são conduzidos. Os negócios modernos caracterizam-se pela crescente capacidade defornecimento, competição global, e, até mesmo, o aumento da expectativa dos consumidores. Em resposta, os negócios pelomundo estão sendo obrigados a mudar suas organizações e suas operações. Há uma tendência nas organizações de diminuiras barreiras entre fornecedores e clientes. Os processos estão sendo reestudados para poderem quebrar velhos paradigmas.Vêem-se, agora, muitos exemplos de processos que compreendem a companhia inteira e mesmo processos que são operadosconjuntamente entre a companhia, clientes e fornecedores. Comércio eletrônico é a forma de permitir e suportar taismudanças em uma escala global. Permite que as companhias sejam mais eficientes e flexíveis em suas operações internas,para trabalhar mais próximo dos fornecedores, e ser mais ágil quanto às necessidades e às expectativas de seusclientes.Seleciona os melhores fornecedores sem se preocupar com suas localizações geográficas e vender em um mercadoglobal. Um caso especial de comércio eletrônico é a venda eletrônica, em que um fornecedor vende bens ou serviços para umcliente em troca de um pagamento. Um caso especial de venda eletrônica é o varejo eletrônico, no qual o consumidor é umconsumidor comum e não uma companhia. Entretanto, enquanto esses casos são de considerável importância econômica, sãoapenas exemplos de um caso mais geral de uma forma de operação de negócio ou transação conduzida por um meioeletrônico. Outros exemplos, também válidos, são as transações internas dentro de uma empresa ou fornecimento deinformações a uma organização externa sem custo. Comércio eletrônico é uma tecnologia para mudanças. Companhias queescolheram considerá-la como um "pequeno agregado" aos seus meios de fazer negócios ganharão benefícios limitados. Osmaiores benefícios ocorrerão às companhias que estão desejando mudar organizações e processos de negócios para explorarcompletamente as oportunidades oferecidas pelo comércio eletrônico. O conceito é um pouco evasivo. Para tanto, deve-setomar atenção para as várias diferenças entre a comercialização “convencional” e a eletrônica. Comércio eletrônico não ésonho futurístico. Já está acontecendo, agora, com muitas histórias de sucesso. Está acontecendo mundialmente - lideradopelos EUA, Japão e Europa - e é, essencialmente, global em conceito e realização. O impacto do comércio eletrônico seráprofundo nas empresas e na sociedade como um todo. Para aquelas companhias que exploram plenamente o seu potencial,oferece a possibilidade de mudanças de paradigmas - mudanças que, tão radicalmente alteram as expectativas dos clientes,que redefinem o mercado ou criam mercados totalmente novos. Todas as outras companhias, inclusive as que tentam ignorarnovas tecnologias, serão impactadas por essas mudanças nos mercados e pelas expectativas dos clientes. Da mesma forma, osindivíduos de uma sociedade serão apresentados a novas formas de comprar bens, de acessar informações e serviços, e de

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interagir com órgãos governamentais. As escolhas serão enormes; restrições de geografia e tempo serão eliminadas. Oimpacto geral, na vida das pessoas, pode ser comparável, digamos, ao crescimento do uso de automóveis ou telefones.Palavras-chave: comércio eletrônico, internet, negócio.

170 PRETULON, Ana Paula dos Santos; RAMOS, Anair Rodrigues dos Santos; ROBERTO, Bruna de Castro; SOUZA,Cássia Aparecida de; MARTINS, Itamara dos Santos (alunas de Graduação do curso de Psicologia da USJT).

VIDA E OBRA DE SIGMUND FREUDSigmund Schlomo Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, Morávia, filho de Jacob Freud e da terceira

esposa dele, Amalia (vinte anos mais jovem que o marido); teve sete irmãos mais jovens. Freud era ligeiramente mais novoque seu sobrinho John, filho de Emmanuel. Essa situação peculiar pode ter estimulado o interesse de Freud em dinâmicafamiliar, levando-o às suas posteriores formulações sobre o Complexo de Édipo. Pretendia estudar Direito, mas decidiuseguir Medicina, interessado na área de pesquisas. Ingressou na Universidade de Viena em 1873. Como aluno, Freud iniciouum trabalho de pesquisa sobre o sistema nervoso central, orientado por Ernst von Brücke (1876), e formou-se médico em1881. Trabalhou na Clínica Psiquiátrica de Theodor Meynert (1882-83), estudando posteriormente com Charcot (Salpetrière),em Paris (1885). De 1884 a 1887, Freud publicou vários artigos sobre cocaína (veja livro*). Casou-se com Martha Bernaysem 1886. O casal teve seis filhos (Mathilde, 1887; Jean-Martin, 1889; Olivier, 1891; Ernst, 1892; Sophie, 1893; Anna, 1895).Freud iniciou seu trabalho clínico, em consultório próprio, especializando-se em doenças nervosas. Seu interesse pelahisteria* foi estimulado pela hipnoterapia* praticada por Breuer e Charcot (1887-88). Freud e Breuer publicaram suasdescobertas em Estudos sobre a Histeria (método catártico) em 1895.Também elaborou o rascunho de 100 páginasmanuscritas, que só foram publicadas após sua morte, sob o título de Projeto para uma Psicologia Científica (1950). O termo"psicanálise" * (associação livre) foi concebido por Freud em 1896. A Interpetação de Sonhos ('Die Traumdeutung'), o qualFreud considerou como sendo o mais importante de todos os seus livros*, foi publicado em 1899. Sigmund Freud, faleceu*aos 83 anos de idade, no dia 23 de setembro de 1939, em Londres. Seu duradouro legado teve grande influência na cultura doséculo XX.Palavras-chave: psicologia, Sigmund Freud, psicanálise.

171 DI FIORI, Ana Paula Oliveira; RAMOS, Anair Rodrigues dos Santos; ROBERTO, Bruna de Castro; SILVA, MariéleMaria; NASCIMENTO, Roberta Rosa (alunas de Graduação do curso de Psicologia da USJT); BARBOSA, Altemir JoséGonçalves (orientador do trabalho; graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas;professor da Universidade Braz Cubas e do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

O USO DE COMPUTADORES NO ENSINO FUNDAMENTAL: OS PONTOS DE VISTAS DE PROFESSORES DE 1ª À4ª SÉRIES SOBRE AS INFLUÊNCIAS DA INFORMÁTICA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR.Com o objetivo de analisar o uso que tem sido feito do computador em escolas públicas e privadas, foi realizado um

estudo exploratório no qual foi aplicado um questionário para 23 professores de 1ª à 4ª séries do Ensino Fundamental deescolas da cidade de São Paulo. A informática pode representar uma ferramenta que auxilia as crianças em suas atividades eas prepara para o exercício da cidadania em uma sociedade altamente tecnológica. No entanto, alguns estudos têm alertadopara a "realidade fabricada " e limitada que o computador propicia às crianças, podendo, inclusive limitar o desenvolvimentocognitivo. Os limites das crianças não são os mesmos da programação, o que pode torná-las dependentes, total ouparcialmente, do uso do computador. Se não bastasse esse fator, a criança precisa saber conviver com o erro; um fato que ocomputador muitas vezes não permite, pois ele "corrige tudo". Uma criança pode terminar um trabalho escolar sem enfrentarobstáculos, o que não contribui para seu desenvolvimento escolar. Em geral, os docentes que sempre usaram formascomplementares de ensino, atualmente usam o computador. Os resultados deste estudo demonstram, de forma geral, que osprofessores acreditam que o uso do computador proporcionará experiências positivas para as crianças e não a "automatizaçãoda consciência infantil". Embora os docentes demonstrem muito interesse em utilizar o computador, preocupado-se emproporcionar experiências positivas para os alunos, não possuem cursos de especialização nem uma metodologia de uso deinformática adequada para o Ensino Fundamental. Tal cenário é altamente preocupante, uma vez que os impactos doscomputadores na aprendizagem e no desenvolvimento infantil dependerão diretamente da forma como são usados.Palavras-chave: Computadores, aprendizagem, tecnologia.

172 XAVIER, Rosemeire de Jesus (bacharel em Pedagogia; especialista em Psicopedagogia pela USJT).USANDO A CRIATIVIDADE NOS RELACIONAMENTOSSegundo o dicionário Aurélio a criatividade pode ser:* a capacidade criadora (quadros, esculturas);* a inventividade (aquilo que é inédito);* dar existência a uma idéia;Porém, o intuito do trabalho está na definição pessoal; pois se baseia na idéia de que a pessoa faz de si mesma como

pessoa criativa ou não e até que ponto. Criatividade não diz respeito somente a produtos tangíveis, ou seja, se você ajudoualguém a resolver um conflito, possibilitou que um grupo aprendesse, adicionou um novo aprendizado ao seucomportamento, você foi criativo, porque reuniu idéias anteriormente desconexas. Uma pesquisa realizada em 1980, pelo“The Wall Street Journal”, nos Estados Unidos, com seus diretores, para levantar as qualidades que procuram para seussubstitutos, verificou-se o seguinte:

* Integridade;* Capacidade de conviver com os colegas;* Planejar;* Reconhecer e resolver problemas;

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* Independência;* Capacidade de ver o todo.Embora todas as descrições revelem uma pessoa criativa, erroneamente, acredita-se que ao mencionar que uma

pessoa seja criativa, lança-se uma aura negativa sobre ela (pessoa fora dos padrões). Os criativos desafiam o “status quo”, sãoagentes de mudanças, melhorando a vida como um todo. Ser criativo é comunicar uma parte saudável e natural do nosso ser.Os fatores que inibem a criatividade são:

* é o conceito negativo sobre a pessoa não ser criativa (inibe o desenvolvimento pessoal);* visão de que o processo é um mistério, reservado a poucas pessoas talentosas e que ocorre em algum universo fora

do alcance de muitos.A capacidade de criar faz parte de todos os cérebros saudáveis. Precisamos declarar que somos pessoas criativas, é o

primeiro passo para desbloquear a criatividade. Para os indivíduos criativos, é contínuo o aprendizado, levando-os amudanças e ao amadurecimento de comportamentos, sentindo-se vivos. Qualidades dos criativos:

* Capacidade de planejar;* Capacidade de reconhecer e resolver problemas;* Independência;* Capacidade de conviver com os outros;* Capacidade de ver o todo;* Senso de humor;* Alto grau de honestidade;* Sentido de responsabilidade social;* Desejo de fazer contribuições positivas ao mundo.Descubra quais as qualidades que você possui e aperfeiçoe mais, presenteie-se a cada melhora. Mudar a realidade é a

parte vital do processo criativo, ou seja, você consegue visualizar o problema numa perspectiva diferente, desconsiderando ocerto e errado, ou até mesmo, superando a educação recebida. Ousar e estar preparado para argumentar contra os “matadoresde idéias”, os “descrentes” e os “irônicos”. Defenda sua idéia como alternativa possível. Tente mudar a forma de perceber oproblema, veja por outro prisma. Podemos tratar a causa básica e não os sintomas. Seguem algumas dicas para estimular amudança de nível do problema:

* Perguntar a si mesmo: - “Como posso ver essa questão de uma perspectiva diferente?”;* Se o processo de resolução ficar emperrado, examinar o que está ou não acontecendo;* Estar desafiado para passar a um nível diferente;* Mudar de espaço físico (sala, ambiente, cadeira), fazer um intervalo e movimentar-se;Em todos os ambientes, relacionamo-nos com pessoas; para exercitarmos a criatividade, o primeiro passo é

reconhecer e validar o esforço criativo. Vejamos a seguir alguns passos para que isto ocorra:* Praticar a orquestração dos relacionamentos (desenvolver sua criatividade como um todo);* Desenvolver uma atmosfera de trabalho positiva e produtiva; (empresários procuram no mercado atual);* Senso de calma durante as crises gera um ambiente construtivo;* A secretária que é eficaz cria o ambiente que quer, ao modelar os sentimentos e comportamentos desejados;* Você, como pessoa, pode ter um efeito significativo em qualquer ambiente e lugar;* Ao desenvolver essa atmosfera de relacionamentos, deverá enfrentar questões de co-dependência com outras

pessoas. Despertar energias criativas em uma área estimula a criatividade em outros domínios.Resumidamente, podemos dizer que ter uma vida criativa significa viver em constante renovação, pois o processo é

constante, requer estímulo, alimentação, paciência, senso de humor e espírito de aventura. Assim, o indivíduo criativo temuma vida em constante crescimento interior, livre de expectativas acumuladas e todos os problemas são desafios para o seupróprio crescimento.Palavras-chave: criatividade, orquestração de relacionamentos, renovação.

173 ASSUNÇÃO, Paulo de (doutor e mestre em História Social; especialista em Antropologia; professor de História doBrasil, História da Cultura do curso de Turismo e de Ética no curso de Secretariado Executivo da USJT).

A HISTÓRIA DA CIDADE DE SÃO PAULOA cidade de São Paulo é a maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, marcada por diversidades e

antagonismos que envolvem o mundo pós-moderno. Apesar da sua importância no cenário mundial, poucos estudos nosúltimos anos têm dedicado atenção à história da cidade de São Paulo. A proximidade da comemoração dos 450 anos dafundação de São Paulo, em 2004, estimulará o debate sobre a cidade de São Paulo e sua evolução, o que, forçosamente, seráalvo de pesquisa e de interesse dos educandos e dos professores, bem como daqueles que procuram um conhecimento inicialde referência da cidade. Esta comunicação visa a fornecer um conhecimento sobre a ocupação do planalto de Piratiningapelos jesuítas e a evolução da cidade de São Paulo, desde o século XVI até o século XX, considerando o processo históricoda formação da nação brasileira. Para tanto, discutir-se-ão as condições de vida material dos primeiros habitantes, astransformações ocorridas com a União Ibérica (1580-1640), a atuação dos bandeirantes e a descoberta de ouro pelos paulistasem diversas partes do território nacional. Na seqüência, será destacada a transformação ocorrida na cidade de São Paulo apartir do momento em que ela se torna um burgo estudantil, bem como o impacto que a economia cafeeira trouxe para acidade com a presença de imigrantes que alteraram a vida pacata da cidade a partir do início do XIX. Com a proclamação daRepública, a cidade perde as suas feições coloniais e ganha edificações de dimensões significativas que consolidaram SãoPaulo como uma metrópole. A nova configuração da cidade afetou a vida cultural e o modernismo atingiu a cidade com umaefervescência cultural que procurou compreender a sua metamorfose e questionar a identidade cultural da Paulicéia.Palavras-chave: São Paulo, cidade, história.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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IV MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USJT(COMUNICAÇÕES)

Local: SAT A e SAT B Data: 26 de setembro de 2002

Coordenação: Prof. Dr. Alberto Gonçalves Ribeiro de Barros

Supervisão: Prof. Altemir José Gonçalves Barbosa; Profª. Cláudia Borim da Silva; Prof., Jeison Willian Gomesda Fonseca; Profª. Maria Cristina Soares Esteves; Profª. Yone Xavier Felipe

Realização: Alunos do Regime de Iniciação Científica do Centro de Pesquisa da USJT

174 CUNHA, Adriana Luiza (aluna da Graduação do curso de Ciências Biológicas e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); ROCHA, Rafaela Rodrigues (aluna da Graduação do curso de Turismo e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; professora do curso de Turismo e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UM LEVANTAMENTO DO CONHECIMENTO SOBRE LIXO E SOBRE RECICLAGEMCOM ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTALA Educação Ambiental é uma prática que deve começar em casa, na formação de bons hábitos e valores éticos, os

quais podem contribuir para formação de cidadãos conscientes de seus direitos e seus deveres. A escola pode ser umambiente estimulador desses comportamentos, por ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem deconteúdos deve, necessariamente, favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais marcantes de um universocultural maior. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem abordar, nas 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, adegradação ambiental de áreas urbanas, retomando estudos sobre poluição do ar, da água e do solo, associando-se acompreensão da origem dos diferentes materiais poluentes ou presentes no lixo aos processos de reciclagem. É importante acompreensão da constituição dos materiais por substâncias, trabalhando-se sobre a origem dos diferentes materiais quecompõem o lixo, e as possibilidades de reciclagem de alguns materiais em função das propriedades dos componentes edisponibilidade de tecnologias específicas. Com a grande quantidade de lixo urbano e o seu impacto nos recursos naturais,observa-se um grande problema social, econômico e ecológico, o que implica a necessidade de reaproveitar grande partedele, através da reciclagem. O objetivo geral deste projeto de pesquisa é o de verificar os conhecimentos dos alunos de 7ª e 8ªséries a respeito do lixo e da reciclagem e como estão lidando com o assunto em suas vidas, dentro e fora da escola. Para aobtenção dos dados para a pesquisa será selecionada uma amostra, intencional, de aproximadamente 100 (cem) alunos de 7ª e8ª séries do ensino fundamental de uma escola da rede pública da cidade de São Paulo. Serão escolhidos 50 alunos de cadasérie. A opção por alunos do Ensino Fundamental está relacionada ao fato de que muitos atingiram a maturidade e a idadeescolar para entendimento de temas complexos como meio ambiente e suas implicações. Utilizando-se a perspectiva daEducação Ambiental, pode-se estabelecer medidas preventivas ou até reparadoras dos efeitos causados pelos impactos,normalmente pelo público. Ela pode atuar como elemento controlador, pois permite a reflexão e possibilita a construção deações que podem mudar hábitos já estabelecidos em relação ao meio ambiente. Com este projeto acredita-se que ele podeservir como diagnóstico inicial para pesquisas mais abrangentes sobre o assunto.Palavras-chave: educação ambiental, lixo e reciclagem.

175 ALVES, Adriana Paula Colnago (aluna do curso de Engenharia Civil e do Regime de Iniciação Científica da USJT);MIGUEL, Cesar Gomes (aluno de Graduação do curso de Matemática e do Regime de Iniciação Científica da USJT); MORI,Fernando (professor da USJT; orientador do trabalho).

ESTUDO SOBRE A CONSTÂNCIA DA VELOCIDADE DA LUZ NA RELATIVIDADE RESTRITAA Teoria da Relatividade Restrita, proposta por Albert Einstein, em 1905, está fundamentada sob dois postulados:o

Princípio da Relatividade e o Princípio da Constância da Velocidade da Luz. O primeiro postulado reza que todas as leis dafísica são válidas em todos referenciais inerciais, não existindo um referencial preferencial. O segundo afirma que avelocidade da luz é constante e independente da velocidade inicial do objeto emissor;além disso, essa velocidade não varia deum referencial inercial para o outro. Ou seja, não existe uma adição vetorial, quando lidamos com velocidades próximas à daluz. A idéia sobre a constância da luz foi proposta, primeiramente, no artigo "On The Electrodynamics Of Moving Bodies"escrito por Einstein. A partir desse ponto, surgiram novas concepções sobre a natureza do universo. A partir destes doispostulados, foram deduzidas algumas equações que relacionam os dois (ou mais) sistemas referenciais entre si. Taistransformações são conhecidas como Transformações de Lorentz, Das quais se obtêm algumas conseqüências, como porexemplo, a dilatação temporal e a contração das distâncias. Nesse trabalho, daremos uma breve introdução à teoria darelatividade especial usando as transformações de Lorentz e a constância da velocidade da luz em qualquer referencial comohipótese de trabalho. A partir daí discutiremos os experimentos que motivaram essa hipótese e os esforços feitos para salvar ahipótese do éter, as transformações de Lorentz e a inerente ambigüidade das medidas de espaço e tempo e as conseqüênciasdessa nova visão de espaço tempo na compreensão do Mundo. A constância da velocidade da luz em qualquer referencialcomo hipótese de trabalho central no desenvolvimento da teoria da relatividade especial será analisada e também as suas

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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conseqüências. Os diferentes paradoxos que daí surgem serão discutidos de forma elementar e qualitativa. Entre os paradoxosa serem considerados podemos citar: o Paradoxo dos Gêmeos, o Paradoxo dos Relógios, a Contração das Escalas emMovimento, Massas Negativas, o Princípio da Causalidade, Viagem no Tempo etc.Palavras-chave: Física, Teoria da Relatividade, constância da Velocidade da Luz, Albert Einstein.

176 LEMOS, Alexandre de Medeiros (aluno de Graduação do curso de Engenharia Elétrica e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

SENSORESEste trabalho foi realizado escolhendo algumas aplicações práticas de automação industrial; estudando os sensores

das instalações. Segundo Santos, nos últimos anos, foram criados equipamentos capazes de prolongar não só os músculos dohomem, mas também, o seu sistema sensorial, a sua capacidade de pensamento e de ação, ou seja, para o autor automação‚estender a capacidade humana. Um elemento muito utilizado na automação ‚ sem dúvida nenhuma é o computador, que podecalcular uma equação, com as variáveis medidas pelos SENSORES que fazem parte de toda a instrumentação industrial. Umexemplo muito comum de aplicação‚ o nível, sendo a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido.Através de sua medição, que pode ser feita direta ou indiretamente, torna-se possível: avaliar o volume de material emtanques de armazenamento; balanço de materiais de processos contínuos em que existam volumes líquidos ou sólidos deacumulação temporária, reações, misturas e segurança e controle de alguns processos nos quais o nível do produto não podeultrapassar determinados limites. O computador de nível calcula uma equação, há um sensor instalado que mede a pressão(P). Conhecendo a geometria do recipiente e uma propriedade física do material (constante numérica), pode ser determinadoo nível volumétrico ou a altura (h). Este trabalho aborda outros tipos de aplicações de sensores como Strain Gauge, SensorPotenciom‚ trico, Medição por Resistência, Transdutores e outros tipos.Palavras-chave: Sensores, transdutores, automação etc.

177 SALVADOR, Aline Tatiane (aluna de Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação científica daUSJT).

O INTERESSE DE PARTICIPANTES DE TREKKING POR CALÇADO ESPORTIVO: UMA RELAÇÃO ENTRECONFORTO E ADEQUAÇÃO AO TIPO DE ESPORTEO Trekking é um esporte cujo objetivo é atravessar trechos delimitados por postos de controle de uma trilha em um

tempo pré-determinado. A característica principal do participante de Trekking é o esforço físico excessivo; por isso, apreocupação com os equipamentos para evitar lesões, principalmente no aparelho locomotor. O pé é uma estrutura complexae importante no aparelho locomotor, que executa uma série de funções biomecânicas importantes, principalmente, durante amarcha. A partir da interação do pé com o calçado, modificações dessas funções biomecânicas podem ser observadas. Essasmodificações podem alterar o padrão normal de locomoção ou mesmo favorecer o surgimento de lesões. Este trabalho temcomo visão levantar fatores relevantes tanto para os praticantes como para as fábricas de calçados esportivos, evidenciando ascaracterísticas mais aconselháveis para cada prática, adequando-as ao solo e às exigências pessoais. O objetivo do presenteestudo é caracterizar e descrever o interesse dos participantes de Trekking sobre o conforto e adequação do calçado aoesportee será realizado através de uma coleta de dados baseada em um questionário e uma análise de observação do pé dosparticipantes de Trekking após a prática da competição. Os dados serão analisados por estatística descritiva e inferencial.Palavras-chave: Trekking, calçado esportivo, conforto e aparelho locomotor.

178 FERRAZ, Carlos Eduardo Cruz (aluno de Graduação do curso de Engenharia Elétrica e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

REDES NEURAIS: MODELOS E APLICAÇÕESCom aumento constante do interesse pela utilização de sistemas computacionais inteligentes para a solução de

fenômenos complexos, faz-se necessário, cada vez mais, estudar as particularidades desses sistemas. As Redes NeuraisArtificiais (RNA) representam, hoje, uma vigorosa área de pesquisa multidisciplinar. São capazes de imitar tarefasintelectuais complexas, tais como o reconhecimento e classificação de padrões, os processos indutivos e dedutivos etc. AsRNA se inspiram em um modelo biológico para a inteligência, isto é, a maneira como o cérebro é organizado em suaarquitetura elementar, e em como são capazes de executar tarefas computacionais. Para obtermos um resultado significativoem suas aplicações, faz-se necessário um estudo de cada caso em que elas serão aplicadas, e, também, da particularidade dosmodelos de RNA existentes. A utilização de um modelo errado pode acarretar resultados incoerentes ou até mesmo oacréscimo de custos e tempo. Cada modelo de RNA tem uma área específica de aplicação básica, bem como vantagens edesvantagens. Neste trabalho, pretende-se demonstrar alguns dos principais modelos de RNA: Rede Hopfield, Rede BSB,Rede Backpropagation Perceptron, Rede FBR e Kohonen. Serão demonstradas, também, as vantagens e desvantagens decada modelo, bem como algumas de suas aplicações básicas.Palavras-chave: redes neurais, inteligência computacional, ciência cognitiva.

179 LIMA, Cláusio (aluno de Graduação do curso de Filosofia e do Regime de Iniciação Científica da USJT); SILVA,Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora de Estatística e doRegime de Iniciação Científica da USJT).

A CONSCIÊNCIA COMO UM PROCESSO BIOLÓGICOA filosofia da mente, até bem pouco tempo atrás, utilizava o termo "mente" como sinônimo de "estados mentais" e

"experiência consciente". No entanto, a partir de 1980, surgiu um conjunto de estudos da consciência que passou a ser deinteresse crescente por parte dos filósofos e cientistas, de modo que o "mistério da consciência" tornou-se o "problema da

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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consciência". Não raro, em discussões filosóficas e psicológicas acerca da experiência consciente, podem ser abordadosvários aspectos distintos; porém, correlatos, tais como: qualidade da experiência (Quale), subjetividade, acesso imediato eprivilegiado etc. Com efeito, definir a consciência não é nada fácil. A definição mais comum afirma que a consciência sãonossos estados ordinários de sensibilidade (estar consciente) ou de ciência (estar ciente de alguma coisa), quando estamosacordados; ou estados oníricos, quando sonhamos, ao dormir. Dessa forma a consciência é um fenômeno privado, de primeirapessoa, que faz parte do processo privado denominado mente. Ambos, porém, vinculam-se estreitamente a comportamentosobserváveis externamente por terceiras pessoas. Diante de tal característica especial da consciência, o "problema"fragmentou-se, não havendo unanimidade nas concepções sobre a relação entre mente e cérebro. Enquanto alguns consideramos aspectos de primeira pessoa propriedades irredutíveis não só a propriedades físicas, mas, também, a qualquer outra coisa;outros julgam ser tais processos, mera ficção lingüística, passíveis de eliminação. Assim, a consciência segue sendo algo quenão se encaixa nem numa descrição física, de terceira pessoa, nem tampouco numa descrição puramente de primeira pessoa.Nessa arena de disputas, alguns filósofos foram levados a fazer uma distinção entre o caráter ontológico da subjetividade e oseu modo epistêmico. Pontos de vista subjetivos, por fazerem parte do mundo real, devem ter suas propriedades descritasadequadamente e, para isso, deve-se reconhecer o caráter ontologicamente subjetivo, o que não impede que a sua abordagemseja feita, também, no sentido epistêmico, ou seja, objetivamente. Tal passo permitiu remover parte da resistência em sesituar a consciência, definitivamente, na pauta das discussões científicas. Mas seria a consciência um processo biológico queocorre no cérebro, assim como a digestão ocorre no estômago? Ou seria um programa de computador que poderia serimplementado em outra máquina que não o cérebro? Esta comunicação tem como objetivo apresentar uma concepçãobiológica da consciência, tratando-a como uma propriedade da natureza, um processo neurobiológico que surgiu nos sereshumanos e outros animais em razão de uma rigorosa seleção natural. Nesse sentido, a consciência, juntamente com outrosprocessos mentais, teria um caráter ontologicamente irredutível de primeira pessoa, o que não inviabilizaria uma pesquisadirecionada a tais estados. No entanto, resta saber se, afirmar que a consciência e outros fenômenos mentais são propriedadesdo cérebro causadas por seus processos neurobiológicos, mas não redutíveis a esses, é uma boa solução para o problema.Palavras-chave: Consciência, subjetividade, redução psicofísica.

180 FARIAS, Cristiane Rocha de; TAKAHASHI, Selma Kazumi; YOSHINO, Viviane Hajime (alunos de Graduação docurso de Farmácia Industrial e do Regime de Iniciação Científica da USJT); LUNARDELLO, Marcos Antonio (professor docurso de Farmácia; orientador do trabalho).

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS DO GUACO (MIKANIA GLOMERATA SPRENG)A Mikania glomerata Sprengel é uma planta medicinal tipicamente brasileira que pertence à família Compositae e

popularmente é conhecida como "guaco". Por ser uma planta nativa da Mata Atlântica e facilmente encontrada, geralmente éutilizada em forma de chás, xaropes expectorantes ou tinturas, possuindo diversas propriedades terapêuticas. A realização deanálises qualitativas e quantitativas possibilitou isolar e identificar algumas substâncias, tais como: alcalóides, óleosessenciais, taninos, compostos fenólicos e esteróides. Contudo, a que se apresenta em maior quantidade é, sem dúvida, acumarina, responsável pelas seguintes atividades farmacológicas: broncodilatadora, antiinflamatória, antialérgica, antiedemae espasmolítico, além de ser utilizada tradicionalmente como antídoto de veneno de cobra por civilizações indígenas oururais. Recentemente, novos estudos verificaram que pequenos bochechos com o extrato da planta previnem odesenvolvimento do processo da cárie e da placa dental bacteriana. Para esse efeito, foram realizados testes “in vitro” contra“estreptococos do grupo mutans”, presentes na flora bacteriana normal da cavidade bucal. Outro efeito observado foi a açãocontra úlceras gástricas em que o extrato mostrou-se muito ativo no bloqueio de receptores do neurotransmissor acetilcolina,diminuindo, assim, a secreção de ácido pelo estômago. Uma possível atividade anticancerígena ainda está sendo estudada,porém, testes iniciais revelaram que o extrato da planta, apresentou-se ativo contra células tumorais, principalmente emrelação ao câncer de pele (melanoma).Palavras-chave: Mikania glomerata, guaco, atividades farmacológicas, estudos recentes.

181 BOCALINI, Danilo Sales (aluno da Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação Cientifica daUSJT); MIRANDA, Maria Luiza de Jesus (professora-doutora do curso de Educação Física da USJT).

A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO: UMA ANÁLISE DA PRÁTICA COMO ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOSO mundo vive, hoje, um grande aumento da população idosa nas países desenvolvidos, o qual ira se repetir nos países

em desenvolvimento nas próximas décadas; As razões para essa alteração demográfica se deve, nos últimos anos, à queda nastaxas de natalidade e na diminuição de mortalidade. A relação entre atividade física, saúde, qualidade vida e envelhecimentovem sendo discutida e analisada, cientificamente, cada vez mais, o que garante um consenso entre os profissionais de que aatividade física e um fator importante, determinante de um envelhecimento mais saudável. A atividade física, nos dias dehoje, é encarada como uma necessidade fundamental nos programas mundiais de promoção de saúde, não se podendo deixarde pensar em prevenir ou minimizar os efeitos do envelhecimento sem que a prática dela não seja incluída entre os aspectosde medidas gerais de Saúde. O envelhecimento é um processo complexo que envolve muitas variáveis, sejam elas genéticas,estilo de vida, doenças crônicas, dentre outras, que interagem entre si influenciando significativamente o modo comoalcançamos determinada idade. A participação em atividade física regular fornece respostas favoráveis que contribuem paraum envelhecimento mais saudável. A dança é uma manifestação cultural que ocorre desde os tempos mais remotos, na qual oprazer e a descontração se relacionam proporcionando um bem estar saudável para os participantes. A dança de salão,também denominada dança social, é um tipo de atividade física que vem crescendo cada vez mais entre as diversaspossibilidades de atividades. É considerada dança social ou popular, por permitir a participação de grande número de pessoasde quase todas as faixas etárias proporcionando uma grande interação entre elas, sem necessariamente uma beleza estética, e,além disso, como atividade física, pode ser caracterizada de intensidade leve a forte dependendo do ritmo e da execuçãoassociados a ela. A dança social é exercida por casais que reproduzem determinados passos pré-estabelecidos, junto, também,com seqüências e variações. Hoje, tem-se, como conhecimento, um novo padrão de atividade física voltada para a promoção

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de saúde, uma atividade que seja de uma intensidade moderada, por pelo menos trinta minutos por dia, na maior parte dosdias da semana, de forma contínua ou acumulada. Esse padrão de atividade física caracteriza quase todas as propostasencontradas sobre a pratica da dança de salão. Tendo em vista essas observações, a presente pesquisa tem como objetivoverificar a eficácia da prática de dança de salão sobre as variáveis de aptidão física em uma amostra de idosos.Palavras-chave: envelhecimento, qualidade de vida, atividade física, dança de salão.

182 ALMEIDA, Érica de Souza; PASSOS, Ligia dos Santos (alunas da Graduação do curso de Nutrição e do Regime deIniciação Científica da USJT); FELIPE, Yone X. (professora do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientadora dotrabalho).

ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL EM UMA AMOSTRA DE IDOSOS DE SÃO PAULODe acordo com a OMS (1974), o indivíduo idoso é aquele com 65 anos ou mais, nos países desenvolvidos; e, com 60

anos ou mais, em países em desenvolvimento. O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo em que estãorelacionadas alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que alteram o organismo desde o momento da concepção atéa morte do indivíduo. Para a terceira idade, a qualidade de vida tem sido muito referenciada nos últimos tempos, e implicauma inter-relação harmoniosa dos vários fatores que moldam e diferenciam o cotidiano do ser humano como: saúde física emental; relações familiares e com a sociedade; disposição; longevidade - para as quais a nutrição é um fator decisivo. Umanutrição adequada é um aspecto fundamental para a preservação e recuperação da saúde. Neste estudo, iremos fazer umlevantamento (através de um questionário de perguntas fechadas) dos hábitos alimentares e por meio dele, elaboraremospalestras para a população com temas pré-determinados, com o intuito de aumentar os conhecimentos sobre a alimentação.Esse questionário será aplicado para uma população de idosos com mais de 60 anos, de ambos os sexos, independentes, ouseja, idosos que executam sozinhos, no mínimo, tarefas domésticas. Serão tomadas também medidas antropométricas (peso ealtura) para cálculos do índice de massa corporal (IMC). Serão três palestras, mais uma aula, a última, para a reaplicação doquestionário.Palavras-chave: idoso, nutrição, alimentação.

183 MARQUES, Gabriela Ap. de Moraes (aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); ZUCHERATO, Fábio (aluno de Graduação do curso de Ciências Biológicas - USJT); SILVA, ClaudiaBorim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática - UNICAMP; professora de Estatística e do Regime deIniciação Científica da USJT).

BIOINDICADORES DE POLUIÇÃONos dias de hoje, acabar com a poluição é um fator extremamente necessário para a manutenção de nossa própria

vida. Uma das soluções para se diminuírem os altos índices é através do monitoramento de todas as forma de poluição sejamas de solo, água ou ar. As condições ambientais são, também, fundamentais para a manutenção de sistemas biológicos(organismos, populações ou comunidades) e quaisquer alterações nas condições podem ser facilmente sentidas por taissistemas. Assim como os sistemas biológicos podem ser afetados por tais alterações, sejam elas causadas naturalmente ouantropicamente, elas podem ser utilizadas como indicadores das condições em que se encontra o ambiente. Esta indicação defatores ambientais bióticos ou abióticos, através de sistemas biológicos, é chamada freqüentemente de Bioindicação. Para quealgum organismo seja considerado um bom bioindicador, é necessário que atenda a alguns requisitos, como: diversidadetaxonômica; espécies bem conhecidas e fáceis de identificar; espécies comuns, sedentárias, fáceis de encontrar; variaçãogenética nas populações, polimorfismo local e variação geográfica regional; ou subespeciação. Através do uso debioindicadores, consegue-se obter parâmetros para a manutenção da vida dos organismos. Quando os níveis de poluição sãoaltos, o próprio organismo responde com efeitos deletérios sobre si, conseqüentemente, esses efeitos podem ser extrapoladospara as demais formas de vida no ecossistema. Assim, de uma forma geral o bioindicador informa o limite de poluição que osistema agüenta, com uma metodologia barata, dando-nos uma resposta muito mais sensível e sutil, em comparação com umamáquina.Palavras-chave: bioindicação, ação antrópica, poluição.

184 SANCHES, Thaís Moura (aluna de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);MELO, Weber Bizarrias de (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); GUARNELLI, Luis Felipe (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

APLICAÇÃO TÉCNICA E JURÍDICA DA CO-GERAÇÃOA atual crise energética, que assola o Brasil e o mundo, obriga o homem a buscar novas formas de obtenção de

energia que possibilitem a manutenção do nosso estilo de vida. O fim do monopólio estatal na produção de energia elétricaabre ao Brasil novas oportunidades de desenvolvimento de técnicas mais econômicas e rentáveis. A co-geração apresenta-secomo uma dessas fontes alternativas de geração de energia, de interesse especial à industria, uma das forças sustentadoras dasociedade contemporânea. Muitas das atividades industriais, e também comerciais e residenciais, utilizam energia elétrica emgrandes quantidades, para uso direto na produção ou para serem transformadas em energia térmica - frio ou calor. Trata-se deum único processo para a obtenção de energia elétrica e térmica, a partir da queima de um elemento combustível, sendo osmais utilizados o gás natural e o bagaço de cana. Essa queima, por sua vez, fornece calor a uma caldeira, que produzirá vaporde água a uma elevada pressão, movimentando uma turbina geradora de energia elétrica. Desse ciclo, o calor excedente seráutilizado em outros processos; tal fato diferencia uma usina que utiliza co-geração de uma usina termoelétrica. O processo co-gerador aproveita o fato de que a atividade já necessita de energia térmica para produzir, a baixo custo, energia mecânica quepode servir para acionar turbinas para a geração de energia elétrica. A técnica de co-geração é, também, extremamentevantajosa ao meio ambiente em virtude que uma usina termelétrica gera-se energia elétrica através de uma turbina a gás ou a

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vapor, diferenciando-se de uma usina que aplica sistemas de co-geradores, apenas pelo fato de não haver um aproveitamentodo calor residual gerado pelo processo de transformação da energia química do combustível para energia mecânica naturbina. Portanto, quando comparamos esses dois tipos de usina, constatamos uma redução no impacto ambiental; pois, comoexiste uma aplicação posterior do calor residual em outros processos, quando se utiliza ciclos de co-geração, evita-se autilização de um segundo combustível ou alguma outra fonte de energia para gerar o calor necessário para os processossecundários. Dessa forma, estaremos obtendo um melhor aproveitamento dos recursos naturais e evitando a emissão de novospoluentes. O Brasil estará sujeito a problemas como:• Interrupções temporárias do suprimento de energia;• Baixa qualidade (oscilações) da energia fornecida pela rede pública;• Danos a equipamentos elétricos e eletrônicos instalados;• Racionamento de energia elétrica.

Diante desse quadro, a implantação de unidades de co-geração passa a ser uma das saídas com retorno em curtoprazo.

Porém, quais são as técnicas necessárias para sua implantação?Tais técnicas estão disponíveis no mercado? Quais são as exigências legais de Direito Administrativo para a

implantação de fato do sistema de co-geração? A presente pesquisa tem como objetivo elucidar tais questões, a fim dediscutir as vantagens e desvantagens econômicas da implantação do sistema, bem como os entraves e exigências jurídicaspara sua implantação de fato.Palavras-chave: energia, co-geração, Direito Administrativo.

185 LIMA, Mara Elisa Roberto (aluna de Graduação do curso de Educação Artística, habilitação em Artes Cênicas e doRegime de Iniciação Científica da USJT); ESTEVES, Maria Cristina Soares (orientadora do trabalho; mestre em Psicologiada Educação pela PUC-SP; professora dos cursos de Administração, Turismo e Secretariado Executivo e do Regime deIniciação Científica da USJT).

TEATRO DE REVISTA: O RIO DE JANEIRO, EM 1877, DE ARTHUR AZEVEDO E LINO D'ASSUNÇÃOO teatro de revista foi o mais importante e expressivo gênero durante décadas em nosso país. Foi considerado,

entretanto, arte menor dentro da dramaturgia nacional. Descendente direto da “Commedia dell'arte” tem origem no séculoXVI, na França, nas feiras de Saint-Germain e Saint-Laurent. Baseia-se na alusão e refere-se a fatos recentes que podem serhistóricos, políticos ou culturais. Utilizando-se de caricaturas, o teatro de revista está sempre ao lado do público com oobjetivo de, inspirado na atualidade, oferecer uma alegre diversão. Chega ao Brasil no século XIX e atrai a atenção de umjovem maranhense recém-chegado ao Rio de Janeiro, Arthur Azevedo, que, em parceria com Lino d'Assunção, escreve suaprimeira revista: “O Rio de Janeiro, em 1877”. Fracasso de público e crítica. Nesse espetáculo, os habitantes do Rio deJaneiro viam a si próprios em cena. Os autores mostravam ao público as calamidades de uma cidade e de um país, a partir deseus governantes e população. Atitude que, hoje, leva centenas de pessoas ao teatro, cinema e para a frente da TV. Mas porque o público desprezou o texto de Arthur Azevedo? O presente trabalho propõe-se a estudar “O Rio de Janeiro, em 1877”,texto do autor que tanto influenciou o teatro atual; mas que foi depreciado por seus contemporâneos.Palavras-chave: teatro, teatro popular, teatro de revista, Arthur Azevedo.

186 FUNFAS, Oswaldo da Costa (aluno de Graduação do curso de Ciências Econômicas e do Regime de IniciaçãoCiêntífica da USJT).

IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO DESENVOLVIMENTOO estudo das Ciências Econômicas tem como um de seus objetivos buscar respostas para explicar o comportamento

econômico de uma sociedade. Nesse contexto, emerge uma pergunta: por que alguns países são ricos e outros pobres? O quefaz com que algumas nações se desenvolvam muito mais que outras? Existe algum fato isolado no comportamento ou atitudede um povo, que possa explicar essas diferenças? Um fato isolado não poderá ser responsabilizado por toda trajetória a queum povo está sujeito; porém, pode-se descobrir indícios de que algumas decisões exercem maior peso no destino das pessoas.O estudo do tema “Impacto da Carga Tributária no Desenvolvimento de um País”, busca contribuir para identificar uma dasrazões que pode pressionar o desenvolvimento de um povo. Essa idéia nos leva a refletir sobre a magnitude que oinvestimento disponível (renda total menos impostos) propiciará para um maior desenvolvimento de uma nação. E por que sebuscar um maior desenvolvimento? Um maior desenvolvimento sugere um maior nível de emprego, de estabilidade e devida. Apenas um país que tenha relações estáveis entre seus habitantes, que proporcione maior bem estar e segurança,possibilitará maior sentimento de justiça e de dignidade e trará mais paz e tranqüilidade a seu povo. Este projeto tem aintenção de buscar identificar uma possível relação entre o quanto um maior volume de recursos retirados da sociedade, naforma de carga tributária, pode estar contribuindo para um menor desenvolvimento nacional. De um modo geral, busca-seuma explicação do porquê, apesar do encolhimento do Estado, através das privatizações, a carga tributária continuaaumentando em relação ao PIB sem que isso reflita benefícios adicionais aos cidadãos.Palavras-chave: carga tributária, ciências econômicas, desenvolvimento.

187 BARROS, Priscila de Lima (aluna de Graduação do curso de Nutrição e do Regime de Iniciação Científica da USJT);FELIPE, Yone X. (professora do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientadora do trabalho).

CARACTERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NO BRASILDe importância nacional e mundial, os alimentos transgênicos ganharam, nos últimos anos, destaque na comunidade

científica, tornando-se o foco de debates científicos e éticos. Esse valor se deve ao fato de o alimento transgênico serresultado de modificações genéticas, ou seja, são incorporados genes de outras espécies no DNA do alimento a ser

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modificado. Seu aparecimento está relacionado a problemas sociais e econômicos mundiais, como, por exemplo, odesperdício das plantações por fungos, herbicidas e pragas. Entretanto, existe a possibilidade dos produtos causarem danos àsaúde humana e ao meio ambiente. Tal fato divide a sociedade em dois grupos: os que estão contra e os que estão a favor dasua produção e distribuição. No Brasil, os órgãos oficiais tentam regulamentar os alimentos transgênicos, e estudos estãosendo feitos, principalmente, com a soja transgênica em conjunto com a empresa multinacional de biotecnologia Monsanto.Em paralelo, a produção agrícola nacional de grãos não-transgênicos vem aumentando ano a ano. A estimativa de áreaplantada nas safras de 2000/01 e 2001/02, para as plantações de soja é de 13.685,2 e 15.653,5(o que é? – há ou km2)respectivamente. Portanto, surge a hipótese da não-necessidade da produção e distribuição comercial dos alimentostransgênicos, sem a apresentação de dados que comprovem a sua total inocuidade aos seres vivos. Com este trabalhopretende-se contribuir para o esclarecimento de tal hipótese, e responder a seguinte pergunta: o Brasil realmente precisa dosalimentos transgênicos para solucionar seus problemas sociais?Palavras-chave: alimentos transgênicos, biotecnologia, DNA, modificação genética.

188 OSTROWSKI, Priscila (aluna da Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);FONSECA, Jeison Willian G. da (professor do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientador do trabalho).

RESPONSABILIDADE DO FRANQUEADOR PELOS DANOS CAUSADOS AO CONSUMIDOR PELO FATO DOPRODUTONas últimas décadas, houve um crescimento notável do sistema de franquia como modo de expansão de mercado das

médias empresas detentoras de marcas reconhecidas pelo consumidor. No Brasil, esse crescimento foi observado,principalmente, a partir do final da década de oitenta. O aludido crescimento trouxe inúmeras questões jurídicas relativas aocontrato de franquia, dentre elas, podem ser citadas: a responsabilidade pré-contratual; a responsabilidade contratual;responsabilidade perante terceiros; abuso de poder econômico. Diante disso, propõe-se o estudo do seguinte tema: aresponsabilidade do franqueador pelos danos causados ao consumidor pelo fato do produto, que se engloba naresponsabilidade perante terceiros. Com o estudo do tema proposto pretende-se demonstrar a responsabilidade dofranqueador (fornecedor aparente), embora não participe diretamente da relação de consumo, pelos danos causados aoconsumidor, pelos vícios oriundos de defeitos decorrentes de projetos, fabricação, construção, montagem de fórmulas,manipulação, apresentação ou condicionamento do produto (fato do produto), bem como analisar se a responsabilidade dofranqueador é solidária com a do franqueado. O Código de Defesa do Consumidor, no seu artigo 12, responsabiliza,independentemente da existência de culpa, o fabricante, o produtor nacional ou estrangeiro, e o importador pela reparaçãodos danos causados aos consumidores pelo fato do produto, sendo omisso quanto à responsabilização dos fornecedoraparente pelo fato do produto. À vista disso, pretende-se analisar a responsabilidade do franqueador pelo fato do produto,tendo em vista que não participa diretamente da relação de consumo e o Código de Defesa de Consumidor, no seu artigo 12,é omisso quanto à responsabilização do fornecedor aparente. Quanto à metodologia, será utilizado o método hipotético-dedutivo, no nível descritivo, sendo realizadas pesquisas do tipo bibliográfico e documental.Palavras-chave: consumidor, relação de consumo, acidente de consumo, responsabilidade civil, contrato de franquia,franqueador, franqueado.

189 CRUZ, Renata da Conceição (aluna de Graduação do curso de Administração de Empresas e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); BARRETO, Marcus Vinícius R. (aluno de Graduação do curso de Administração de Empresas daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime deIniciação Científica da USJT).

O VOLUNTARIADO NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO: UMA AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONHECIMENTO EDE INTERESSE DOS DISCENTESO voluntariado, que é um tema cientificamente recente, passou a ser explorado por muitos estudiosos que procuram

conhecer a situação do fenômeno, no mundo: principalmente, com as comemorações do Ano Internacional do Voluntário em2001. Com a abordagem desse tema, pretendia-se possibilitar ao aluno universitário uma reflexão sobre a importância dotrabalho voluntário frente aos problemas sociais e estimular a produção científica relevante ao assunto. O objetivo dapesquisa foi levantar e comparar o nível de conhecimento e o grau de interesse dos estudantes de uma universidade particularda cidade de São Paulo, em relação ao trabalho voluntário. A amostra escolhida foi composta por duas salas de um mesmocurso, sendo uma no período matutino e outra no período noturno, de cada faculdade: Faculdade de Ciências Biológicas e daSaúde; Faculdade de Ciências Humanas e Sociais; Faculdade de Letras, Artes, Comunicação e Ciências da Educação; eFaculdade de Tecnologia e Ciências Exatas. Aos sujeitos, foram aplicados questionários compostos por questões de múltiplaescolha, com o intuito de caracterizar o aluno universitário, seu conhecimento em relação ao voluntariado e sua disposiçãoem relação a essas ações. Além disso, os alunos receberam um formulário de identificação para preencher com seus dados,caso possuíssem interesse em desenvolver uma atividade voluntária dentro da universidade em questão. A partir dosresultados obtidos, pôde-se conhecer o perfil do aluno, de determinadas áreas, em relação ao voluntariado e, mediante ointeresse desses, propor-se um projeto de trabalho voluntário a ser desenvolvido dentro da universidade.Palavras-chave: voluntariado, alunos universitários, participação, nível de interesse.

190 CARRERA, Rosa de Lima (aluna do curso de Pedagogia e do Regime de Iniciação Científica da USJT); OLIVEIRA,Ubajára Soares de (professor do curso de Pegadogia da USJT; orientador do trabalho).

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL EM ESCOLAS: UM ESTUDO INTERDISCIPLINARA formação da personalidade e o próprio decorrer da vida do indivíduo sofrem influência de diversos fatores externos

a eles, como os valores familiares, o tipo de educação que a pessoa recebe ou recebeu, a situação econômica do país e do

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mundo etc. Esses fatores também exercem grande influência sobre os diversos momentos da vida profissional: na hora dadecisão por uma ocupação; no projeto para o desenvolvimento da carreira; nas reopções necessárias no decorrer da atuação.Em todas essas circunstâncias, e em muitas outras, o sujeito pode contar com a ajuda da OP (Orientação Profissional) quetem por objetivo auxiliá-lo a levantar informações sobre si mesmo, sobre o mercado de trabalho e sobre as possibilidades deformação, a confrontar essas informações; a selecionar a melhor opção para aquele determinado momento e a elaborar o lutopelas opções descartadas. Para dar conta de tudo isso, a OP considera as necessidades específicas de cada indivíduo e algunsconhecimentos elaborados em áreas diversas, como a Economia, a Filosofia, a Pedagogia, a Psicologia, o Serviço deAssistência Social etc. Tais conhecimentos são o objeto de estudo deste trabalho, cujo objetivo geral é analisar ascaracterísticas de um programa de OP elaborado e aplicado, em conjunto, por profissionais das áreas de Pedagogia ePsicologia, decorrentes especificamente do seu caráter interdisciplinar. Consoante com esse objetivo geral, alguns maisespecíficos estão sendo perseguidos, como estudar o relacionamento entre os profissionais envolvidos na elaboração,execução e avaliação do programa; o relacionamento desses profissionais com a instituição em que está sendo realizado otrabalho; a filosofia norteadora do programa; a receptividade dos participantes; o resultado obtido, quanto aodesenvolvimento vocacional dos sujeitos, ao processo de decisão e à elaboração dos lutos, assim como analisar ascontribuições da Pedagogia e da Psicologia nas fases de elaboração, execução e avaliação do projeto. Para alcançar essesobjetivos, está sendo realizada uma pesquisa etnográfica, do tipo pesquisa-ação, através de um programa experimental de OP,elaborado, aplicado e avaliado por uma equipe formada por um pedagogo e um psicólogo. É importante ressaltar que, nestaépoca em que muito se discursa, mas pouco se pratica a interdisciplinaridade, urgem estudos como este.Palavras-chave: interdisciplinaridade, orientação profissional, Pedagogia, Psicologia.

191 GREC, Rosely Curci (aluna de Graduação do curso de Letras, do curso de Formação de Professores e do Regime deIniciação Científica da USJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT;mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologiae do Regime de Iniciação Científica da USJT).

O ADOLESCENTE E A LITERATURA BRASILEIRA: DESINTERESSEÉ possível observar- se que o adolescente sente pouco interesse por ler, tampouco por aprender Literatura Brasileira.

A pesquisa pretende direcionar- se para a verificação do porquê o educando do Ensino Médio não sente curiosidade emaprender os diversos aspectos da Literatura Brasileira. Para tanto, a busca deverá partir da tentativa de conhecer aspreferências do aluno para a prática da leitura, sua interação com ela e sua percepção do mundo contida nas obras de nossosautores. Com relação ao trabalho do professor e seu comprometimento quanto a despertar no aluno o interesse pela leitura dasobras de nossos autores, é de suma importância verificar o que representa literatura para ele e a importância dela no contextoeducativo. O papel da metodologia adequada, para o desenvolvimento de um trabalho profícuo e duradouro, no processo deaprendizagem, foi investigado, também, no sentido de esclarecer melhor os motivos que impedem o educando de sintonizar-se com a fantasia criada pelos nossos autores. Esses fatores foram apurados mediante uma amostra de dados, coletados pormeio de questionários, tendo como sujeitos alunos e professores de escolas estaduais. Dessa forma, constituíram-se algunsparâmetros para uma atuação adequada e produtiva do professor frente aos estudantes, no estímulo ao aprendizado deLiteratura Brasileira.Palavras-chave: Literatura Brasileira, desinteresse, educação, leitura, adolescente.

192 MARTINS, Rosemary Pereira (aluna de Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação Científicada USJT).

ATIVIDADES FÍSICAS PARA INDIVÍDUOS QUE SOFRERAM INFARTO DO MIOCÁRDIO: OS PONTOS DE VISTADE MÉDICOS CARDIOLOGISTAS E PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICADados estatísticos mostram que o número de indivíduos que sofrem infarto do miocárdio vem aumentando muito. O

infarto faz parte de grupo de doenças isquêmicas do coração, as quais têm, como característica comum, o fato de que osangue não chega ao músculo do coração. O bloqueio é causado, principalmente, por uma obstrução provocada por placas deateroma. O fator que mais contribui para o aparecimento dessa placa de ateroma é o colesterol (LDL) conhecido por maucolesterol. Há uma grande preocupação em prevenir que as pessoas, de uma forma geral, não venham a sofrer esse tipo dedoença, mas o que podemos fazer para aumentar a longevidade de um indíviduo que já infartou? Há o que fazer para que elenão venha a ter um novo infarto e possa levar uma vida o mais próximo possível do normal? O que pensam profissionais deEducação Física e os médicos cardiologistas em relação aos benefícios da atividades físicas para indivíduos infartados? Esteprojeto de pesquisa tem como objetivo esclarecer algumas dúvidas quanto à opinião de cardiologistas e profissionais deEducação Física em relação a qual exercício fazer. Qual duração? Qual intensidade? Qual freqüência? As respostascontribuiram para uma melhor visão do processo de reabilitação cardíaca a partir da atividade física e como conseqüênciaproporcionar uma melhor qualidade de vida para milhões de pessoas com esse tipo de doença.Palavras-chave: Infarto do Miocárdio, reabilitação cardíaca, atividade física.

193 BIXILIA, Silvana Pitombo (arquiteta pela FAU-USP, com especialização em Preservação e Restauro deMonumentos e Sítios Históricos pela UNESCO-Peru; aluna de Graduação do curso de Filosofia e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); GENTIL, Hélio Salles (professor-doutor dos cursos de Filosofia e Psicologia da USJT; orientador dotrabalho).

A CONCEPÇÃO DE REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇO NO "DA PINTURA" DE LEON BATTISTA ALBERTIA produção artística da cultura ocidental em suas manifestações características e distintas, em cada época,

corresponde ao processo histórico da civilização; retratando-o; por vezes antecipando-o; sugerindo-o; e mesmocondicionando-o às mudanças. A transformação do conhecimento e do pensamento, - de modo cultural, econômico, político -

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e social é significativamente representada pela arte do Renascimento. O homem renascentista é aquele que atua,multidisciplinarmente, nas Artes, Ciências e Filosofia e distingue-se por sua criatividade e caráter empreendedor. Tem-se emLeon Battista Alberti (1404-1472) um destacado representante. A coerência de sua obra artística, arquitetônica e maisespecificamente seus tratados apresentam o fundamento teórico da revolução artística do Renascimento Florentino, aconsolidação das bases do que viria a ser a subjetividade moderna, de um conhecimento capaz de conduzir-se por seuspróprios caminhos, a transformação da experiência em sistema, a ampliação e aplicação da Filosofia na arte. Apresenta umanova concepção de arte como atividade ética e cognoscitiva. A 'mímesis' não é, para Alberti, a "cópia" da natureza medidamatematicamente; mas elaborada e construída, técnica e mentalmente, bem posta diante dos olhos, sob a perspectiva de umsujeito. A pintura, por exemplo, oferece aos sentidos uma tradução sensível da mesma realidade perfeita que o intelectoapreende. Conforme afirma, no "Da Pintura" (1435): o pintor deve representar as coisas vistas; ao verificar como essas coisassão vistas, tem-se que elas ocupam um lugar no espaço e a representação deverá obedecer às corretas relações espaciais. Apintura torna-se antropomórfica, segundo a concepção humanista que acentua o domínio intelectual do homem sobre oespaço construído ou representado, através de métodos e processos racionais regidos pela ordem, lei e disciplina de um novo"código de visualidade", que se institui no 'Quattrocento'. Reunindo matemática, geometria e ótica, tomadas à metafísica e àmedicina, Alberti propõe no "Da Pintura" a primeira aplicação racional e coerente de uma teoria empírica da visão humana àtécnica da pintura: a perspectiva linear. A perspectiva, então, como sistema de organização da superfície plana - o suporte dapintura -, deverá representar um espaço inteligível, o espaço tridimencionalizado. Esse espaço compreende as figurashumanas grandes ou pequenas, pintadas, restauradas pela comparação e a proporção corretas, redefinidas em seu significado.A composição deve observar tamanho, função, especificidade e cor; segundo Alberti "todos os corpos devem ser adequadosem tamanho e ofício com tudo que ocorre na história"Palavras-chave: Filosofia, arte, renascimento, espaço, representação, Alberti.

194 EUGÊNIO, Wanderson; RIBEIRO, Taís; RANDISEK, Yaskara (alunos da Graduação do curso de Fisioterapia e doRegime de Iniciação Científica da USJT); RAZI NETO, Semaan El (professor do curso de Fisioterapia da USJT; orientadordo trabalho)

MOBILIZAÇÃO ARTICULARNo início do século XX (1916), um fisioterapeuta sueco chamado Kellgren, introduziu a técnica de vibrações

manuais (mobilização); por volta de 1964, Maitland, com base em suas observações clínicas e no trabalho de Kellgren,desenvolveu um novo método baseado em mobilização articular. Mobilização é um movimento passivo realizado peloterapeuta com velocidade baixa o suficiente para que o paciente possa interromper o movimento. A técnica pode ser aplicadacom o movimento oscilatório, ou um alongamento mantido. As técnicas podem usar movimentos fisiológicos ou movimentosacessórios (KISNER, 1998). A mobilização articular pode ser utilizada com o objetivo de aliviar a dor do paciente, nosquadros inflamatórios agudos, ou para aumentar a amplitude de movimento, em casos de hipomobilidade articular. Noprimeiro caso, a mobilização atinge seu objetivo através de efeitos neurofisiológicos; e, no segundo, através do estiramentode tecidos patológicos encurtados como cápsula e ligamentos, ou como objetivo de relaxar a musculatura em espasmo. Essesobjetivos são alcançados através da utilização de diferentes graus de mobilização articular que proporciona ao fisioterapeutaum agregado de utilidades, adquirindo confiança com as manobras (mobilização), e se, no caso, responder bem, por umtempo prolongado, não será necessário recorrer a outras técnicas.Palavras-chave: mobilização articular, técnica de Maitland, oscilação articular.

195 ALVES, Silvia Furlani Rodrigues; SANTOS, Valéria Ap. dos; SOUSA, Vanessa D. Teixeira de; XIMENES, TelmaN. de Oliveira (alunas de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT); FELIPE, Yone X.(professora do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientadora do trabalho).

ARTE-TERAPIA: UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DO ALUNO PÓS-GRADUANDO DA USJTA arte é um modo de expressão em que conteúdos internos apresentam-se das mais variadas formas, possibilitando

sua utilização de maneira terapêutica, pois, as imagens da obra de arte são elaboradas num sentido amplo, que podem atingira todos e ser passíveis de análise através de seus símbolos. Assim, arte e terapia se unem, para através desses símbolos buscarcompreender melhor o homem. Para essa modalidade terapêutica, a estética não é relevante, o importante é o sujeito embusca da concretização de uma imagem e de sua significação; portanto, o terapeuta deve possuir conhecimentos sobre asfunções da arte, dos processos psicológicos que estão na base do funcionamento criativo e ser guiado por uma teoria deestrutura simbólica. Dentre essas teorias, destacamos a de Carl Gustav Jung, que, através do estudo do inconsciente coletivo edos arquétipos possibilitou uma fundamentação para a análise dos símbolos. Como inconsciente coletivo, Jung considera apossibilidade de idéias inatas, pertencente a todos os homens e que põe limites às mais ousadas fantasias. Essas idéias inatassão transmitidas desde os tempos primitivos, e se apresentam na forma de imagens mnemônicas - os arquétipos - que sãorepresentados por vários símbolos que se repetem no decorrer da História da humanidade. Dessa forma, estudando taissímbolos representados pelo homem, pretende-se “chegar o mais próximo” da compreensão de sua estrutura psíquica.Buscando bibliografia acerca do assunto, percebemos uma lacuna no que se refere ao perfil do especialista em arte-terapia,sua formação, bem como a regulamentação da profissão. Nesse sentido, o presente trabalho tem por objetivo caracterizar esseperfil através dos estudantes pós-graduandos em arte-terapia da USJT. Para o levantamento de dados, será realizada umaentrevista utilizando uma amostra de dez alunos matriculados no último semestre do curso referido.Palavras-chave: arte-terapia, símbolos, inconsciente coletivo.

196 SILVA, Tatiane Marina Ribeiro da (aluna de Graduação do curso de Comunicação Social com ênfase em Jornalismoe do Regime de Iniciação Científica da USJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo

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graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas,do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA E MEIO AMBIENTE: OS ASSUNTOS AMBIENTAIS NA CAPA DAREVISTA VEJA APÓS A ECO-92Em 1972, foi realizada, na cidade de Estocolmo, na Suécia, a primeira conferência internacional para discussão do

meio ambiente e desenvolvimento humano. Houve a participação de 110 países, incluindo o Brasil, e a presença de cerca demil jornalistas. Nesse momento, o mundo preocupava-se, pela primeira vez, com o tema meio ambiente. Porém, apesar detanta expectativa, o resultado não foi significativo: nenhum dos acordos assinados foi posto em prática e os problemasambientais, nas décadas seguintes, intensificaram-se. Numa nova tentativa, a Organização das Nações Unidas (ONU)convocou uma nova conferência que seria realizada na cidade do Rio de Janeiro em 1992. Conhecida como ECO-92, aConferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento trouxe resultados mais significativos que a primeira, pelo menos noponto de vista numérico. Foram mais de 150 países, com a presença de 112 chefes de Estado, 250 ONGs, 50 organizaçõesintergovernamentais, agências especializadas e representantes internacionais, além de cerca de sete mil profissionais damídia. Mesmo assim, poucos dos acordos assinados foram postos em prática. Mas, ao considerar a importância da opiniãopública nas tomadas de decisões, o objetivo desta pesquisa foi verificar como os assuntos ambientais são tratados na grandemídia. Na procura de se dar à pesquisa um enfoque qualitativo, decidiu-se limitar o veículo a apenas uma revista nacional esemanal, a VEJA, e às matérias somente as que foram para a capa. Os dados coletados abrangeram o período de janeiro de1992 a dezembro de 2001, no sentido de aproveitar o momento que é considerado, por alguns pesquisadores, como umaoportunidade especial para estudar a informação ambiental veiculada pelos meios de comunicação de massa. A partir daanálise realizada, procurou-se descobrir qual é o enfoque que a revista dá ao assunto, a fonte da informação publicada, aabordagem do problema, o espaço (páginas) destinado e se há algum apontamento de responsabilidade. Além disso, foramlevantados quais assuntos ambientais foram mais abordados e em qual época. Em função do próprio objetivo da pesquisa,esta foi realizada em nível exploratório, já que visa a aprimorar o conhecimento sobre o tema estudado, utilizando as técnicasde estudo, de caso e documental. A técnica de coleta de dados utilizada foi a de análise de conteúdo e da estatística descritiva.Ao concluir tal pesquisa, percebe-se que a problemática ambiental, no geral, não tem tanto espaço na capa da revista quantoas editorias de Política, Economia, Comportamento e Variedades, respectivamente. Entretanto, pôde-se observar, também,que ao mesmo tempo, nos últimos anos os temas ambientais têm ganhado mais espaço.Palavras-chave: meio ambiente, mídia impressa, jornalismo, ECO-92.

197 SOUSA, Vanessa D. Teixeira de; XIMENES, Telma N. de Oliveira (alunas de Graduação do curso de Psicologia e doRegime de Iniciação Científica da USJT); FARINA, Anete Souza (orientadora do trabalho; psicóloga graduada pela UNESP;mestre em Psicologia Geral Clínica pela UMESP; doutora em Psicologia Social; pós-doutorado pela USP (em curso);supervisora de Estágios na USP; professora da USJT e Mackenzie).

A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM NUM SISTEMA CAPITALISTAO livro, “A Corrosão do Caráter”, traz um trabalho de reflexão sobre a forma pela qual o homem se constitui num

sistema capitalista globalizado, em que os ideais sociais são substituídos por ideais materiais; havendo, assim, indistinçãoentre sujeitos e objetos. Sendo assim, o sujeito passa a ser algo tão consumível quanto aquilo que produz, participando de ummovimento em que tudo é descartável. Fica difícil imaginar a construção de sua própria história, num momento em que asrelações são efêmeras e impessoais, não havendo perspectivas de uma narrativa, uma vez que se espera que o sujeito sejacapaz de, rapidamente, romper com sua vida linear e conviva tranqüilamente com a perspectiva do curto prazo. O sujeitopermeado por essa ideologia é conduzido a acreditar que suas escolhas e decisões ocorrem livremente, faltando, ao sujeitocontemporâneo, capacidade de analisar e criticar tais determinações. O autor questiona o capitalismo flexível que destrói arotina, através da proposta de agilidade que solicita comportamentos abertos a mudanças, bem como disponibilidade paraassumir riscos. Dessa forma, a questão de como o homem pode compor seu caráter – capacidade em adiar a satisfação, poruma relação de longo prazo –, em instituições que vivem se desfazendo ou sendo reprojetadas, fica sem resposta. Ocapitalismo corrói o caráter, sobretudo, porque não permite a permanência das coisas e das relações, impossibilitando ocompromisso mútuo que possa ligar os seres humanos entre si. O dia-a-dia passa cada vez mais a ser entremeado pelaideologia da instabilidade, que se configura como uma necessidade absoluta. Para Adam Smith, o desenvolvimento do caráterocorre à medida que se foge da rotina. A modernidade apropriou-se dessa verdade, trocando a rotina pela flexibilização.Nesse sentido, o tempo tornou-se imediato, ou seja, o trabalho transformou-se numa experiência angustiante, permeada porincertezas. É como se os trabalhadores fizessem parte de um jogo, no qual têm que, constantemente, provar sua capacidade,mostrando que estão começando algo novo, porque as regras válidas ontem, não terão valor hoje. É como se, ao ir para casa,

cotidiano se torna uma experiência pautada na dúvida, que remete ao sofrimento por legitimar uma cultura vazia e semsentido, por sua descontinuidade. O sofrimento gerado por esse processo mostra-se como individual, muito embora seconstitua em um sofrimento social.Palavras-chave: caráter, ideologia, trabalho.

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IV MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USJT(EXPOSIÇÕES)

Local: Praça da Cultura Data: 26 de setembro de 2002

Coordenação: Prof. Dr. Alberto Gonçalves Ribeiro de Barros

Supervisão: Prof. Altemir José Gonçalves Barbosa; Profª. Cláudia Borim da Silva; Prof. Jeison Willian Gomesda Fonseca; Profª. Maria Cristina Soares Esteves; Profª. Yone Xavier Felipe

Realização: Alunos do Regime de Iniciação Científica do Centro de Pesquisa da USJT

198 LIMA, Luciene Aparecida Barbosa de (aluna de Graduação do curso de Tradutor e Intérprete e do Regime deIniciação Científica da USJT); SALZANO, Josefa Tapia (mestre em Lingüística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesapela PUC-SP; professora de Língua Portuguesa dos cursos de Letras, Tradutor e Intérprete, Educação Artística da USJT;orientadora do trabalho).

A SIGNIFICAÇÃO EM TEXTO DE RACHEL DE QUEIROZHá muito, a Lingüística, ou estudo das línguas naturais, desperta o interesse do homem, ao longo de sua trajetória em

busca do conhecimento. O ser humano busca explicar o mundo em que vive de maneira cada vez mais plausível com aintenção de interagir melhor com esse universo e até mesmo apoderar-se dele. No entanto, apenas no início do século XX, aLingüística foi considerada uma ciência. Tudo começa, oficialmente, em 1916, com a publicação de “Curso de LingüísticaGeral”, do suíço Ferdinand de Saussure (mestre da Universidade de Genebra e pai da Lingüística moderna). Importantesestudos das teorias lingüísticas deram sua colaboração para o desenvolvimento dessa ciência. Em se tratando da significação,cumpre destacar as concepções de Benveniste, Bakhtin e Authier-Revuz. Tendo em vista tais enfoques, este trabalho temcomo objetivo analisar o significado em texto de Rachel de Queiroz, mais especificamente de trechos de seu livro “Memorialde Maria Moura”. Além disso, pretende estudar os níveis de linguagem (notadamente o regionalismo), e os significados dasmicro e macro estruturas empregados na obra, enfocando o grau em que o EU da autora é inserido no texto (de formacomplementar, analisar-se-á a biografia de Rachel de Queiroz para identificar em qual(is) personagem(ns) e em quaisacontecimentos há traços mais evidentes da personalidade da escritora).Palavras-chave: Lingüística, significação, análise textual.

199 CUNHA, Alessandro Ferreira da (aluno de Graduação do curso de Engenharia Elétrica e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestrepela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e doRegime de Iniciação Científica da USJT).

TECNOLOGIA EDUCACIONAL NO ENSINO DE ENGENHARIA ELÉTRICAA Tecnologia Educacional propõe que sejam utilizados métodos dinâmicos e tecnologia no ensino de qualquer área,

entre elas a Engenharia, como um modo de acelerar o processo e obter uma melhor a eficácia. Várias experiências já foramfeitas, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, porém, pouco se viu de aplicação no Ensino Superior, mais especificamentena área de Engenharia Elétrica. Enquanto aluno, e a partir da literatura sobre o ensino de Engenharia Elétrica, o autorconstatou que existe uma grande dificuldade no aprendizado de várias matérias da Engenharia Elétrica. Boa parte desSeproblema está relacionada à necessidade do uso da matemática pura como solução para explicar diversos fenômenos difíceisde visualizar de maneira prática. Tal barreira é um dos grandes motivos do pequeno número de alunos que consegue terminara graduação. Porém, com a utilização de ferramentas de Tecnologia Educacional como “softwares” de simulação, modelosmecânicos, documentação digital, entre outros, é possível auxiliar alunos e professores a melhorar o aproveitamento noprocesso de ensino / aprendizagem na Engenharia Elétrica. Esta comunicação apresentará os resultados de uma revisão deliteratura, que é parte de uma pesquisa e tem por objetivo prospectar o real interesse da aplicação de Tecnologia Educacionalpara o ensino de engenharia Elétrica e quais os motivos apontados por professores e alunos para a não utilização de talferramenta educacional para o curso de Graduação em Engenharia Elétrica. Na busca de uma educação superior de qualidadeelevada e da conseqüente formação de engenheiros elétricos capacitados para uma atuação profissional em um contextodinâmico, mostra-se necessário repensar, à luz das atuais contribuições da Tecnologia Educacional, o processo de ensino eaprendizagem que tem sido efetuado no curso de graduação.Palavras-chave: Tecnologia educacional, engenharia elétrica, educação superior.

200 VEGA, Ana Paula (aluna de Graduação do curso de Ciências Biológicas e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); PILLIAKAS, José Maurício (professor do curso de Ciências Biológicas da USJT; orientador do trabalho).

ESTUDO DO SUBSTRATO DE PLANTAS CARNÍVORAS DAS FAMÍLIAS NEPENTHACEAE, DROSERACEAE ESARRACENIACEAE

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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As plantas carnívoras pertencentes às famílias "Nepenthaceae", "Droseraceae" e "Sarraceniaceae" encontram-sedistribuídas por diversos locais, no Brasil e no mundo. Devido às cores e às formas variadas que apresentam, tornam-seartigos de decoração muito comercializados. Na natureza, originariamente são encontradas em locais úmidos, de solo pobreem nutrientes, principalmente em nitrogênio (daí, a necessidade de complementar sua nutrição com insetos,microcrustáceos...), e com PH baixo (ácido). Dessa forma, elas ficam livres de patógenos que não suportam o meio ácido. Asarmadilhas de que dispõem para apanhar suas presas podem variar em forma e tamanho, conforme a família a que pertencem.As Droseraceae costumam apresentar armandilhas formadas por tricomas recoberto por gotículas, que lembram gotas deorvalho, nas quais os insetos ficam presos. Logo em seguida, eles começam a sofrer a ação de enzimas digestivas, o quepermite a absorção dos nutrientes. As "Sarraceniaceae" possuem pêlos invertidos, voltados para dentro de si mesmas, quepermitem a entrada, mas não a saída dos insetos. Neste tubo em que ficam presos os insetos é que ocorre a digestão. As"Nepenthaceae possuem uma espécie de vaso, com líquido no fundo, onde os insetos acabam afogando-se e são digeridos,num processo lento que dura em média 48h. Atualmente, as pessoas que cultivam plantas carnívoras fazem-no com autilização de um substrato composto basicamente do pó de Xaxim, cuja composição química assemelha-se a do solo onde sãoencontradas na natureza, e Sphagnum que apresenta PH ácido e retém umidade. Tais substratos, utilizados no cultivo dasplantas carnívoras tornam a técnica antiecológica. Em vista disso, o objetivo deste trabalho é desenvolver uma nova técnicade cultivo das plantas.Palavras-chave: Nepenthaceae, Droseraceae, Sarraceniaceae, xaxim, sphagnum.

201 MISSIAS, André Augustos (aluno da Graduação do curso de Fisioterapia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT).

ESTUDO DOS EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA DISTROFIASIMPÁTICA REFLEXAA Estimulação Elétrica é uma modalidade terapêutica estabelecida firmemente pelos efeitos positivos que seu uso

tem em níveis celular, tecidual, segmentar e sistêmico. São esses processos que, conseqüentemente, poderão estruturarnovamente um “déficit” patológico. A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS- transcutaneus eletrical nervestimulation) é usada no controle da dor e como auxiliar em intervenções medicamentosas, sendo um procedimentofisioterápico. O controle da dor através da TENS é dividido em duas categorias: aumenta os efeitos do tratamentoadministrado contra a dor e pode reduzir ou eliminar os sinais dolorosos. A Distrofia Simpática Reflexa (DSR), como todadistrofia, é uma patologia que, necessariamente, apresenta três características: hereditariedade, progressividade patológica efator degenerativo. É uma doença definida como uma entidade que acontece secundariamente a um trauma, cirurgia oudoença sistêmica ou local. Os principais sintomas que a caracterizam são a dor, o edema, a cianose e a rigidez de umaextremidade, que pode ser tanto de membros superiores como inferiores. Tal patologia é causada por uma disfunçãovasomotora do sistema nervoso simpático. A dor é descrita pelo acometido como intensa, queimante e hiperstésica e não temo mesmo caráter do trauma e nem a história da lesão ou exame físico, e geralmente surge poucos dias após a lesão. Verificou-se que a TENS dá alívio aos pacientes com dor após procedimentos cirúrgicos, e aos que sofrem de dor associada a umtrauma agudo; os percentuais de êxito oscilam entre 70 e 90%. Tendo como princípio que a etiologia da doença tem comocaracterística o reflexo simpático anormal, causando uma vasoconstricção intensa, o objetivo deste trabalho é a indicação daTENS que atuará diretamente contra os impulsos eferentes do sistema nervoso autônomo simpático, causando umaneuromodulação de seus impulsos através da inibição dos sintomas dolorosos nos acometidos pela DSR.Palavras-chave: estimulação elétrica, TENS, distrofia simpática reflexa, sistema nervoso autônomo.

202 WERLE, Andrea (aluna de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT); SILVA,Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora de Estatística e doRegime de Iniciação Científica da USJT).

INFIDELIDADE VIRTUALA globalização, processo desencadeado desde a década de 70, mais fortemente sentido nos dias atuais, causou

grandes transformações nas relações sociais, gerando diversos efeitos positivos e negativos. Como fator favorável, é possívelenquadrar a popularização da Informática. Ocorre, porém, que dela surgiram situações até então inusitadas no campo doDireito. No que tange ao Direito de Família, nascem questões acerca do descumprimento dos deveres conjugais assumidoscom a contração do matrimônio, especificamente, quanto ao dever de fidelidade recíproca, previsto no artigo 231, I, doCódigo Civil atual e mantido no artigo 1566, I do diploma que entrará em vigor em 2003. Estamos tratando da chamadainfidelidade virtual. Ocorre que, dentre as diversas "salas de bate-papo" em ambiente virtual - chats -, existem algumasespecificamente destinadas a "encontros amorosos" que, geralmente, destinam-se a relações eróticas e afetivas, sem que hajacontato físico, com o único fim de satisfação da libido dos envolvidos. Para tanto, formam-se situações imaginárias, o quepossibilita a construção de pessoas e relacionamentos perfeitos, movidos unicamente pela imaginação e pela fantasia.Construiu-se, nesse ponto, o que podemos chamar de infidelidade moral, a par da real; o que, em si, não deixa de ser umaespécie de quebra do dever de fidelidade assumido com a constituição da relação real; pois, tal dever não fica limitado,exclusivamente, pela prática de relações sexuais com terceiros que estejam fora do casamento, senão por aspectos como acumplicidade, lealdade etc. A lei 6.515/77, que regula o divórcio, prevê, em seu artigo 5°, a possibilidade de dissolução dasociedade conjugal por conduta desonrosa de um dos cônjuges que viole os deveres do casamento; o que de fato pode ficarcaracterizado nos relacionamentos virtuais, dependendo o grau de insuportabilidade gerado dentro da relação real outroraassumida. Mas o tema é ainda mais amplo; há questões muito mais delicadas envolvidas, pois ao adentrar-se no campoprobatório, observam-se as dificuldades existentes e, por conseqüência, passa-se pela quebra do sigilo de correspondência -analogia feita ao e-mail - assegurado constitucionalmente, dentre outros. O problema enfrentado é a falta, no ordenamentojurídico vigente, de leis específicas para regular tais condutas virtuais, porque o campo posto frente ao operador do Direito évasto; porém, há que se manter reservas para evitar que, na defesa de direitos assegurados pelo casamento, não se infrinjam

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outros de hierarquia superior; aqueles postos como primordiais e garantidos pela Constituição Federal, diploma máximo doordenamento jurídico brasileiro.Palavras-chave: infidelidade virtual, quebra do dever conjugal, causa de dissolução do casamento.

203 BARBUTO, Antonio (aluno de Graduação em Filosofia e do Regime de Iniciação Científica da USJT).O PROFETA E O FILÓSOFOFriedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900), em sua obra filosófica, cria um personagem até certo ponto alegórico,

para, servindo-se dele, proferir suas críticas ao modo como o homem pretende conhecer. Surge, assim, o anti-profetaZaratustra que brada contra a moral judáico/cristã e contra a influência que ela teve no pensamento ocidental. Celebrizou-se afrase de Nietzsche: " O cristianismo é platonismo para o povo." Ficam evidentes, aqui, que os alvos da crítica do filósofo são:Platão (427-347 a.C) que, com sua teoria das formas e seu método dialético, iniciou esse modo de pensar; prossegue contraPlotino (séc. II d.C) que, através de sua leitura de Platão, deu início a um certo neoplatonismo, influenciando o pensamentodos padres da igreja, ainda nos primórdios do cristianismo; e prossegue sobre Agostinho (354-430), que no binômio fé erazão encontra sua máxima expressão. A filosofia desconstrutivista de Nietzsche é baseada na premissa de que os homenstiveram um falso "impulso à verdade", pois tentaram conhecê-la de maneira errada, imbuídos do platonismo e da moraljudáico/cristã, daí a necessidade de transcender tais conceitos. Nietzsche fala pela boca de Zaratustra ou como queriam seuscríticos, o profeta é mais um dos elementos da loucura que atormentou o filósofo em seus últimos anos? Qual o peso e o valorepistemológico das palavras do profeta? São questões que se fazem necessárias para uma melhor compreensão da obra deNietzsche, bem como os desdobramentos e influências que sua filosofia teve no começo do século XX, logo após a suamorte. Determinar a importância epistemológica de Zaratustra na obra de Nietzsche é, em última instância adentrar um poucomais no mundo do filósofo dos aforismos e da vida conturbada, é tentar compreender qual o seu legado para a história dafilosofia.Palavras-chave: Epistemologia, moral, Platão, Zaratustra, verdade, Cristianismo.

204 ARAÚJO, Aparecida Maria (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime deIniciação Científica da USJT).

DIFICULDADES ESCOLARES NA CONCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDEEsta comunicação apresenta aspectos teóricos que servem como base de uma pesquisa, em andamento, que tem como

objetivo descrever o que “pensam” e “fazem” os profissionais da área de Saúde (psicólogos, fonoaudiólogos e psiquiatras)em relação às crianças com dificuldades escolares. Tal problema - dificuldade escolar - há anos vem sendo um desafio paraeducadores, pedagogos e profissionais da Saúde, incluindo psicólogo. Percebe-se, assim, que é preciso entender o problemaescolar em toda sua dimensão, o que inclui a promoção, a prevenção e a reabilitação como questão interdisciplinares,proporcionando aos educadores outra visão em relação aos problemas dos alunos em sala de aula. Não é adequado reduzir osproblemas escolares a uma visão "psicologizante", restrita em sua interpretação, inclusive na dimensão psicológica,transferindo a responsabilidade para a família ou para o próprio aluno "culpabilizando a própria vítima". Essa perspectivadeve ceder espaço a um enfoque biopsicossocial, global e sistêmico das dificuldades escolares. Há fortes evidências de que,tanto os profissionais de saúde quanto os educadores e pedagogos não compreendem as dificuldades escolares dessa últimaforma, implicando atuações equivocadas que não melhoram a situação do aluno na escola. Deve-se levar em conta diferençasindividuais e grupais, desajustamentos provenientes do ambiente externo e interno, vividos por tais crianças. Eles necessitamser interpretados e entendidos para que, então, possa ser trabalhada toda a questão, no que se diz respeito às dificuldadesescolares.Palavras-chave: saúde do escolar, dificuldades escolares, profissionais de saúde, representações, prática profissional.

205 OLIVEIRA, Camila Barboza (aluna da Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); GATTI, Ana Lúcia (orientadora do trabalho; graduada no Instituto de Psicologia da USP; mestre emPsicologia Clínica pela PUC-Campinas; doutora em Psicologia e Psicodiagnóstico de Rorscharch pela PUC-Campinas; professora da USJT).

CRIANÇAS ESPECIAIS E A FAMÍLIAOs “déficits cognitivos” apresentam um desafio tanto para os indivíduos portadores desta condição como para seus

familiares e para a sociedade, em geral, à medida que acarretam dificuldades substanciais quanto à adaptação em umambiente social especialmente voltado para as pessoas "normais". Por outro lado, são os familiares que têm aresponsabilidade de bem atender as necessidades das crianças, zelando por seu bem estar. No caso das crianças comnecessidades especiais, tal tarefa se reveste de características distintivas. O objetivo principal do trabalho é verificar o queestá sendo oferecido como orientação a pais de crianças com dificuldades cognitivas, pelas instituições que atendem a essapopulação, com especial ênfase quanto ao aspecto psicológico. Para a realização da pesquisa, será utilizado como método,inicialmente, um levantamento bibliográfico sobre assuntos relacionados ao tema e, posteriormente, entrevistas semi-dirigidas com profissionais psicólogos que prestam serviço em instituições de atendimento a crianças com deficiência mental,buscando caracterizar os serviços, o grupo de profissionais e a população atendida e verificar que orientações e suportes quetais entidades proporcionam aos familiares das crianças. A princípio, buscar-se-á localizar algumas instituições e, através dosprofissionais, ampliar a amostra com base nas indicações desses. Pretende-se concluir o trabalho até o final de novembro de2003.Palavras-chave: Crianças, déficit cognitivo, família, instituições, Psicologia.

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206 MARCATTI, Camila Ribeiro (aluna de Graduação do curso de Educação Artística; habilitação em Artes Plásticas edo Regime de Iniciação Científica da USJT).

O NÚCLEO HISTÓRICO NA BIENAL INTERNACIONAL DE SÃO PAULOEm 1951, com a fundação da Bienal, começaram a transitar por São Paulo e Rio de Janeiro exposições de arte

contemporânea, eliminando, de certa forma, o tradicionalismo artístico com raízes na Semana de Arte Moderna. Anos depoisa Bienal assume um papel decisivo sobre a arte de vanguarda para a produção artística contemporânea. Daí a necessidade desurgimento dos núcleos históricos em que as obras do Primeiro Modernismo dialogassem com a produção contemporânea.Essa atitude não foi tomada anteriormente, pois os seguros atingiram preços exorbitantes, os padrões técnicos para exibiçãodas obras se radicalizaram e seus proprietários eram irredutíveis em suas prerrogativas. Em 1994, a 22a. Bienal, com o tema"Ruptura e Suporte", pretendia garantir condições para tornar o evento o mais grandioso possível: convidar o maior númeropossível de países, trazer nomes consagrados, montar um núcleo histórico com nomes conhecidos do grande público ecapazes de atraí-lo para o evento e, conseqüentemente, para a arte contemporânea. Denominou-se, então, Câmara dosAncestrais, o espaço museológico. Estavam, ali, em exposições retrospectivas, grandes mestres da arte do século XX. Osdestaques desse núcleo histórico foram Diego Rivera Joaquín Torres-García, Kazimir Malevitch, Lucio Fontana, RufinoTamayo e o atelier nova-iorquino de Piet Mondrian. Na 23a.Bienal, de tema "Desmaterialização da arte no final do milênio",foram construídas salas que atendiam as exigências museológicas, onde estavam reunidas retrospectivas de Pablo Picasso,Paul Klee, Edvard Munch, Wifredo Lam, Andry Warhol, Cy Twombly, Louise Bourgeois, Gego, Jean-Michel Basquiat egravuras de Goya. O núcleo histórico da 24a. Bienal reuniu em torno da discussão sobre a Antropofagia Francis Bacon,Vincent Van Gogh, René Magritte, Alberto Giacometti, Roberto Matta, Salvador Dali, Armando Reverón e David AlfaroSiqueiros. Em 2002, durante a 25a. Bienal, o núcleo histórico não esteve presente. Acreditou-se que não era mais necessárioque a Bienal o apresentasse, já que, a partir da sua iniciativa, outras instituições, como os museus paulistas, propõem-se atrazer ao público grandes exposições de grandes nomes, com enorme sucesso. Com isso, a Bienal retorna às suas origens eretoma a discussão acerca da arte contemporânea.Palavras-chave: bienal, arte, exposições de arte.

207 JULIO, Cintia Martins (aluna de Graduação do curso de Comunicação Social e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); SANTORO, Maria Teresa (orientadora do trabalho; doutora em Semiótica e Filosofia pela Universidade Técnica deBerlim, Alemanha; pós-doutora em Semiótica - Neurociências Cognitivas - PUC-SP-Fapesp; professora de Ciências daLinguagem e Teoria da Comunicação na USJT).

AS NECESSIDADES DO MARKETINGAs possíveis necessidades criadas; pelo “marketing”, ao consumidor é um assunto que está em franca expansão. Em

cursos universitários, têm causado polêmicas, pois será mesmo que as informações passadas pelo marketing ao consumidor,altera seu comportamento? Ele consegue influenciar a tal ponto de gerar uma necessidade a um indivíduo? Quase todomundo tem em mente que o marketing é capaz de tudo e esse é um dos meus objetivos. Descobrir se a estratégia tem poderesmágicos de criar demanda para produtos ou serviços de baixo interesse social. Além disso, o marketing tem condição degerar necessidades nas pessoas através de algo que elas, não necessitariam, ou se tudo isso é puro enfoque místico? Enfoqueque o marketing, efetivamente, não tem: criar demanda ou gerar necessidades. Outro objetivo é descobrir qual é o papel dele.O marketing tem como função conquistar e manter clientes? Já existem estudos que compravam que a conquista de um novocliente custa entre 5 e 6 vezes mais do que manter um cliente antigo. Logo tal instrumento tem um papel muito maior demanter do que conquistar. Afinal de contas, toda empresa deseja resultados, ou seja, deseja vender o máximo com o menorcusto. Infelizmente, existem muitas pessoas utilizando as ferramentas do marketing para tentar ludibriar, enganar, fazer outraspessoas comprarem aquilo que não querem. Seria essa a função? Quando verificamos a função do marketing, não podemosimaginar ações na tentativa de enganar pessoas. “Afinal de contas, mentira tem perna curta”. Se o instrumento for baseado nanão-verdade, terá como resultado final a perda do cliente. E perder cliente não é a do marketing, mas sim é a de mantê-los.Enfim este trabalho tem por finalidade contribuir com os interessadosno assunto, através de estudos bibliográficos, averdadeira e principal função dessa ferramenta mercadológica.Palavras-chave: Marketing, necessidades, objetivos.

208 ANDRADE, Cristiane Polastri (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime deIniciação Científica da USJT).

A INFLUÊNCIA DOS PROGRAMAS DE TV NO COMPORTAMENTO INFANTILA TV é um meio de comunicação sócio-cultural que produz notícias do que acontece, transmite informação e

diversão. Milhões de pessoas se ligam à televisão durante muitas horas do dia. O poder e a penetração desse veículo,demonstrados em vasta literatura sobre aprendizagem social, são imensos. Ela se instalou definitivamente na intimidade doslares, moldando comportamentos, provocando modismo, induzindo ao consumo e inculcando valores. Ao se fazer umaanálise dos programas televisivos, quanto a serem ou não influenciadores ou geradores de comportamentos agressivos nascrianças, deve-se atentar a duas vertentes: os que afirmam que a TV é uma geradora imediata da violência, estabelecendouma relação de causa-efeito e os que inserem sua influência num processo social muito mais amplo, pondo em dúvida essarelação. Não se trata de “satanizar” o meio de comunicação de massa; pois, tanto comportamentos pró-sociais quanto anti-sociais podem ser aprendidos a partir da TV. Há exemplos no próprio Brasil, de programação de qualidade elevada paracrianças, inclusive, premiados internacionalmente. Entretanto, não é essa programação que é vista pela maioria da populaçãobrasileira. Nesse cenário, compete aos pais um papel fundamental na seleção e, até mesmo, no controle da programaçãopreservada pelos filhos. Será que eles vêem alguma influência desses programas no comportamento de seus filhos? De forma

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positiva ou negativa? Com este trabalho, pretende-se analisar a influência que a televisão exerce no comportamento dascrianças, discutindo o papel de pais e responsáveis.Palavras-chave: televisão, comportamento infantil, aprendizagem social, psicologia.

209 BRITO, Cyro Alves (aluno de Graduação do curso de Farmácia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);PINTO, Wagner de Jesus (professor do curso de Farmácia da USJT; orientador do trabalho).

EFEITOS DA MELATONINA NO SISTEMA CARDIOVASCULAR HUMANOA melatonina é um hormônio produzido principalmente pela glândula pineal, a qual está situada na base do cérebro.

Os níveis de melatonina são baixos durante o dia; ao escurecer, com a diminuição da luminosidade, há um desencadeamentode sinais neuronais que estimulam a pineal ao início da liberação da melatonina que se intensifica, atingindo o pico máximoàs duas horas da manhã, no jovem, e às três, no idoso; começa a declinar até o mínimo, coincidindo com o amanhecer. Talhormônio possui várias funções orgânicas: age como hormônio-regulador, antioxidante (o que lhe confere o título dehormônio da juventude) e estimulador no sistema imune. A melatonina tem sido considerada como, possivelmente, uma curapara tudo, desde insônia até câncer e até mesmo AIDS, e a venda de "suplementos" de melatonina, nos EUA, excedem às devitamina C. Uma função interessante é a sua importância no sistema cardiovascular. O coração ajusta seu desempenho àsdiferentes horas do dia e estações do ano, para suprir a quantidade necessária de sangue nos tecidos sob diversas condiçõesfisiológicas e/ou do meio, sendo a melatonina de fundamental importância nos ritmos cardíacos. Ações diretas dessehormônio têm sido documentadas, como a inibição de arritmias induzidas por isquemia em ratos. Além da ação antioxidante,outra pode ser mediada por receptores específicos de melatonina. É possível que haja um efeito indireto, no coração,provocado pela alteração no tônus vascular de alguns vasos sangüíneos. Este trabalho buscará levantar quais metodologiasforam utilizadas e quais os resultados de pesquisas experimentais realizadas sobre o tema. Foi observado que há algumasdivergências sobre a ação e aplicação, no sistema cardiovascular, da melatonina no ser humano, assim como diferenças nosmecanismos de ação antioxidante e mediadas pelos receptores.Palavras-chave: melatonina, cardiovascular, coração, antioxidante.

210 ANTONIO, Danilo Fernandes (aluno de Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação Científicada USJT); VELARDI, Marília (orientadora do trabalho; graduada em Educação Física e Pedagogia; mestre e doutora emEducação Física; pesquisadora do Projeto Senior da USJT).

O ESPORTE E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDAA qualidade de vida é um termo muito utilizado em nossa sociedade. Diversas pesquisas procuram se aprofundar

sobre esse tema em seus vários aspectos. Partindo desse princípio, o trabalho procura analisar e questionar a qualidade devida sob a influência do esporte. Sabendo que ela é algo percebido pelo indivíduo, ou seja, tem caráter subjetivo, somentequando existe uma harmonia entre os aspectos sociais, psicológicos, de saúde e de lazer no indivíduo, somente dessa formapodemos analisá-la. A partir desse conceito, o objetivo dessa pesquisa é analisar a influência do esporte na qualidade de vidade praticantes de futebol. Considerando que o esporte pode ser visto de duas maneiras - uma é o esporte de rendimento quevisa a melhorar na “performance” e a busca de melhores resultados constantemente, a outra forma é o esporte de lazer quetem como objetivo a inclusão, a participação e o prazer na atividade, podendo ter um caráter mais lúdico e menos competitivo– a fim de analisarmos o quanto o esporte pode ser decisivo na qualidade de vida, o “whoqol-bref”, um questionário fechadodesenvolvido pela Organização Mundial da Saúde, aplicou-se dois grupos distintos. Um formado por praticantes de esportede rendimento, ou seja, atletas de alto nível e o outro grupo composto por participantes de esportes de lazer. Através dosresultados obtidos, analisaram-se as influências do esporte sobre a qualidade de vida, tanto positivamente, quantonegativamente.Palavras-chave: esporte, qualidade de vida, qualidade.

211 COCCUZZO, David (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); FONSECA, Jeison Willian G. da (professor do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientador do trabalho).

COMUNICAÇÃO COMO FERRAMENTA DE PRODUTIVIDADE E FORMAÇÃO DE EQUIPES DE ALTODESEMPENHOA comunicação nas empresas metalúrgicas de ponta, é hoje, elemento de diferenciação entre elas e fator de destaque

na competitividade neste mundo globalizado. A observação do fato levou vários autores, pesquisadores e profissionais dasáreas de Psicologia e Gestão de pessoas, a formular padrões de Gestão de pessoas capazes de motivar e criar condições deaprendizagens nos relacionamentos humanos e a partir daí, a alavancar a produtividade. Com este trabalho pretende-seanalisar a gestão de tal aspecto, fazendo-se uma revisão bibliográfica e uma pesquisa de campo em empresas metalúrgicasque possuem modelos similares de gestão voltados à comunicação e as que não possuem; todas pertencentes a um mesmogrupo, quando analisadas por outros aspectos como salário, benefícios e atividade. São descritos os modelos utilizados, seusganhos quantitativamente e qualitativamente através de elementos estatísticos.Palavras–chave: Comunicação, produtividade, gestão.

212 CARILLO, Débora (aluna do curso de Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas); CAMARGO, SelmaPellizon T. de (professora do curso de Educação Artística da USJT; orientadora do trabalho).

O SILÊNCIO DA ARTEPartindo do princípio que a cultura surda é distinta da cultura daquela do ouvinte - dado ao fato do bilingüismo, que é

falar em libras brasileiras (linguagem de sinais) e escrever em português, do seu entendimento diferenciado da literatura epoesia e até mesmo da visão de mundo - estudaremos a postura dos surdos em relação às artes, buscando respostas no

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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passado deles. O reconhecimento da diferença é o primeiro passo para a integração do surdo na comunidade ouvinte que ocircunda e, talvez, seja a forma primordial de ambos entenderem e reconhecerem o modo de viver de cada grupo semprovocar nenhuma forma de exclusão entre eles. Para que esses objetivos citados sejam alcançados, iniciaremos umainvestigação no passado artistico do artista deficiente auditivo, em especial no teatro, na dança e até mesmo na música, paraque, a partir daí, consigamos proporcionar atividades favoráveis ao surdo não- artista que o ajudem na sua integração ecomunicação com o mundo de uma forma mais eficaz. Acreditando na afirmação de que a cultura leva ao equilíbrio dahumanidade, investigaremos, na História através dos tempos, subsídios que dêem uma resposta à situação atual das artescênicas na comunidade surda e verificaremos como ela vem influenciando no mundo.Palavras-chave: arte, cultura, artes cênicas.

213 OLIVEIRA, Diego Borges de (aluno de Graduação do curso de Ciências da Computação e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: FICÇÃO OU REALIDADE?Os avanços tecnológicos, em nossa sociedade, são indispensáveis e estão cada vez mais evidentes. Um dos passos

importantes, e que, com certeza, contribuíram, em algum aspecto, com esses avanços foram as aplicações de InteligênciaArtificial. Muitas pessoas acreditam que ela é algo que só se vê nos filmes e que estaremos em contato com isso apenas numfuturo distante. Outros relacionam o termo Inteligência Artificial à imagem de robôs com forma humanóide, tão inteligentesquanto os seres humanos e que farão coisas em parceria, ou para substituí-los, tomar decisões, dirigir um carro perfeitamente,estabelecer um diálogo coerente com uma pessoa, e muitas outras coisas. Tal conceito não está totalmente errado. Realmente,um dia, poderemos (quem sabe) criar uma máquina (computador) tão inteligente que ela se encaixe nas descrições; mas,atualmente, Inteligência Artificial é definida como a tentativa de solucionar problemas, ou tentar através de suas aplicações,realizar tarefas que apenas os seres humanos são capazes de realizar. É uma área de pesquisa muito ampla e as pesquisas, atéo momento, são pouco conclusivas; portanto, com este estudo pretende-se demonstrar o que exatamente é InteligênciaArtificial. Citar algumas de suas aplicações, mostrar em que ponto estão as pesquisas relacionadas a esse tema e explorar astendências para futuras aplicações tecnológicas, visando a uma sociedade em que vem se tornando cada vez mais importantea criação de novos processos de automatização.Palavras-chave: Inteligência Artificial, seres-humanos, tecnologia, sociedade.

214 BOCK, Eduardo Guy P. (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de Iniciação Científicada USJT); FELIPE, Yone X. (professora e orientadora de Metodologia Científica do Regime de Iniciação Científica daUSJT).

ANÁLISE FUNCIONAL DOS CONTROLADORES CARDÍACOS SEGUNDO A LEI DE FRANK STARLING PARA ACONSTRUÇÃO DE ÓRGÃOS ARTIFICIAIS E SIMILARES USADOS NO SISTEMA CIRCULATÓRIOEm 1934, foi desenvolvida a primeira bomba de sangue, inicialmente usada para transfusão contínua. A partir dessa

época o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de dispositivos e órgãos artificiais no sistema circulatório vêm surpreendendoa comunidade científica. O princípio peristáltico de bombeamento, de 1934, não é mais a única opção conhecida, podendo,hoje, ser pulsátil ou não, desde que se atente para alguns detalhes construtivos. Foi realizado, em 1961, o primeiro implanteclínico de um Dispositivo de Assistência Ventricular (DAV); mas, como em alguns casos, era necessário uma nova prótesecardíaca de duplo ventrículo. Em 1965, pesquisas com bezerros demonstraram ser possível implantar um Coração ArtificialTotal (CAT); fato realizado em 1969. Na época, estimava-se que 100.000 pessoas, até 1980, teriam um CAT funcionandoperfeitamente, e elas viveriam normalmente. Mas, em 1980, ainda não havia nenhuma. As contra-indicações para transplantese a falta de doadores tornam cada vez mais necessárias as pesquisas no aperfeiçoamento dos órgãos artificias. Váriosprincípios de controle e funcionamento, para o CAT, foram e vêm sendo desenvolvidos. Limitações de dimensões egeometria, aliadas à perda do sistema neural e conseqüente falta do controle de débito cardíaco na retirada do coração natural,são os maiores obstáculos, desde 1969, ao se projetar os sistemas de controle do CAT. As características e as necessidadespara o funcionamento desses controladores, os pressoreceptores e quimioreceptores - fatores que tornam o sistema artificial,ou parcialmente artificial - são objetos de estudo deste trabalho.Palavras-chave: órgãos artificiais, coração artificial, Lei de Frank Starling.

215 ALMEIDA, Eliane Tozzo (aluna de Graduação do curso de Pedagogia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas;doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

A TECNOLOGIA EDUCACIONAL E A EDUCAÇÃO INFANTILA comunidade escolar precisa mover-se para adaptar-se à realidade, o que significa, entre outros aspectos, aliar

tecnologia educacional à Educação. No entanto, o uso da tecnologia na Educação reflete a criação de novos laços entre ensinoe sociedade. Considerando que a Educação pré-escolar visa à priorização da realização plena das potencialidades do ser e dodesenvolvimento integral e que grande parte do sucesso e quase total responsabilidade da atividade educativa está nas mãosdo professorado, questiona-se a capacitação do corpo docente para lidar, especificamente na Educação infantil, com atecnologia educacional. Nesse contexto, a tecnologia não pode ser entendida apenas como as invenções surgidas, em especialno século passado, mas como instrumentos que passam a existir, à medida que o homem utiliza elementos da natureza paramelhorar sua condição e atender suas necessidades, ou seja, à medida que o conhecimento científico evolui. Assim, atecnologia educacional, uma nova ferramenta no processo de construção do conhecimento, deve ser entendida como umprocesso de aprendizagem. E como utilizar a tecnologia pedagogicamente? Deve caracterizar-se como algo decorrente deuma metodologia, articulada por uma proposta pedagógica coesa e não apenas como mera ferramenta para a realização de

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atividades com o fim em si mesma. Diante disso, é necessário indagar: será que os professores apresentam resistência ao usode tecnologia educacional ou ela, simplesmente, não foi apresentada a eles? Até que ponto os cursos de formação deprofessores preparam o docente de Educação infantil para o uso da tecnologia? A formação desses professores deve objetivarnão apenas a expansão dos conhecimentos e a democratização de conquistas tecnológicas, mas, fundamentalmente, olevantamento de limites e a criação de possibilidades de mudanças que possam melhorar o processo educativo com o uso datecnologia. Os docentes devem estar capacitados para a utilização de recursos tecnológicos com criatividade e para aadequação à realidade da Educação infantil. Com este trabalho, pretende-se delinear respostas e contribuir para a reflexão douso de tal recurso, ainda escasso na Educação infantil.Palavras-chave: educação infantil, tecnologia educacional, formação de professores.

216 BUCH, Elisângela Botelho (aluna de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas;doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTILValores e comportamentos tradicionais têm sofrido grandes impactos, alterando-se devido aos constantes avanços

tecnológicos. Hoje, nosso acesso à informação, recurso básico para que se tenha um melhor desenvolvimento social, temaumentado com a utilização do computador, mais especificamente. A Informática é uma das mais interessadas parceiras naEducação. A escola, para se encontrar em sintonia com as constantes transformações sociais, deve estar sempre em busca daqualidade do ensino, sem se deixar levar por modismos. Todas as alternativas de um melhor ensino que surgem devem seranalisadas, discutidas e selecionadas para que, realmente, contribuam para a formação ampla do aluno, desenvolvendo seuraciocínio lógico. O computador oferece inúmeras possibilidades de interações que levam a criança a se interessar mais porum determinado assunto, num ritmo mais acelerado, conseguindo grande concentração do aluno por mais tempo na busca dedominar o computador. Por se tratar de um recurso audiovisual interativo, evita-se a passividade do aluno; cada umalcançando uma aprendizagem em seu ritmo. Especificamente na Educação Infantil, o computador deve ser consideradocomo meio de ampliação das funções do professorque deve descobrir todas as possibilidades oferecidos pelo computadorpara aplicá-las com seus alunos, favorecendo a aprendizagem dos mesmos. Com este trabalho pretende-se mostrar quetrabalhar com a Informática na Educação Infantil não significa somente utilizar o computador e seus aplicativos na escola.Devem gerar atividades onde os alunos apliquem todo o seu conhecimento. O computador deve ser utilizado dentro de umcontexto, procurando sempre favorecer o desenvolvimento do conhecimento, das múltiplas inteligências e da criatividade decada criança. Introduzido em um processo educativo no qual distinguimos claramente seus objetivos, a metodologia e asmodalidades de avaliação que irão ser utilizadas, o computador irá se tornar um instrumento válido de inovação tecnológica,proporcionando grandes avanços no processo ensino-aprendizagem.Palavras-chave: tecnologia, informática, educação infantil.

217 MATT, Emerson Luís (aluno de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Cientifica da USJT);FARINA, Anete Souza (orientadora do trabalho; psicóloga graduada pela UNESP; mestre em Psicologia Geral Clínica pelaUMESP; doutora em Psicologia Social; pós-doutorado pela USP (em curso); supervisora de Estágios na USP; professora daUSJT e Mackenzie).

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA DEFICIÊNCIA FÍSICAEste estudo tem por objetivo verificar a representação social da deficiência física junto a universitários do curso de

Psicologia de uma universidade situada na zona leste da cidade de São Paulo. O termo deficiente é atribuído a membros deuma sociedade que apresentam, de alguma forma, "anormalidade" ou de "diferenciação", quer no domínio cognitivo, afetivoou motor. Os problemas sociais que envolvem os deficientes acompanham os homens desde os tempos mais remotos dacivilização. No senso comum, por exemplo, os conceitos de "normalidade" e "anormalidade" são freqüentemente utilizados,no entanto, poucas pessoas conseguem indicar claramente os limites do que é normal ou anormal, quer numa mesma culturaou em culturas diferentes., Na Antigüidade, pôde-se observar basicamente dois tipos de atitudes para com as pessoas doentes,idosas ou portadoras de deficiência: uma atitude de aceitação, tolerância, apoio e assimilação; e outra, de eliminação,menosprezo ou destruição. Nas culturas primitivas, que sobreviviam basicamente da caça e da pesca, os idosos, doentes eportadores de deficiência eram, geralmente, abandonados, por um considerável número de tribos, em ambientes agrestes eperigosos, e a morte se dava por inanição ou por ataque de animais ferozes. Uma fundamental característica de transformaçãoocorreu no período humanista, que buscou o reconhecimento do valor do homem e da humanidade, associada ao naturalismo.O renovado interesse pela pesquisa direta da natureza trouxe grandes avanços no campo da reabilitação física; pois, a partirdaí, estudos e experiências, nessa área do conhecimento, começaram a ser realizados com relativos êxitos. A história dosdeficientes físicos no Brasil, nos períodos colonial e imperial, apresenta algumas peculiaridades interessantes que a difere umpouco das histórias recentes. Os dados históricos consultados indicam que as poucas anomalias físicas que alguns índiosportavam eram fruto de guerras ou acidentes na selva. A deficiência física de origem congênita ou como conseqüência dedoenças incapacitantes não foi notada. Os historiadores afirmam que, nos casos congênitos as crianças eram sacrificadaspelos pais, após o nascimento. Os fatores como os preconceitos, os estigmas e os estereótipos, definem o lugar do deficiente,quer socialmente ou psicologicamente, exigindo, do indivíduo deficiente, uma eterna luta. Na sociedade atual, o "sacrifício"imputado ao deficiente físico, surge ao longo de sua vida, fatores sobre seu lugar social como: escola, trabalho, ambientefamiliar etc. Com base no exposto, este estudo pretende verificar a representação social da Deficiência Física entreuniversitários, como uma forma de compreender as questões psicossociais vividas pelo indivíduo deficiente.Palavra-chave: deficientes físicos, preconceitos, estigmas, estereótipos.

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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218 ALENCAR, Fábia (aluna de Graduação do curso de Tecnologia em Processamento de Dados e do Regime deIniciação Científica da USJT).

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE UM PROJETO DE ENGENHARIA DE SOFTWAREDurante três décadas, o principal desafio foi desenvolver um hardware que reduzisse o custo de processamento e

armazenagem de dados. Entretanto, o software foi projetado para cada ambiente, com uma personalização, desenvolvidovirtualmente sem administração, até que os prazos começassem a se esgotar e os custos a subir abruptamente. Enquanto ataxa de crescimento das vendas de computadores pessoais se estabilizou em meados da década de 1980, as vendas deprogramas continuaram a crescer e os problemas associados a se intensificar, gerando dificuldads para manter os produtosexistentes, ameaçados por projetos ruins e recursos inadequados. Em resposta a esse problema estão sendo adotadas práticasde engenharia de software. A multiprogramação e os sistemas multiusuários, introduziram novos conceitos de interaçãohomem-máquina, as tecnologias orientadas a objetos estão, rapidamente, ocupando o lugar das abordagens maisconvencionais para o desenvolvimento de sistemas computacionais em muitas áreas de aplicação. A reusabilidade é umacaracterística importante de um componente de software de alta qualidade, ou seja, ele deve ser projetado e implementado deforma que possa ser reutilizado em muitos programas diferentes. Diante destas questões, a finalidade deste trabalho édesenvolver uma abordagem de Engenharia de Software que considere a importância da atividade como instrumentofacilitador do processo decisório, bem como da operacionalização das decisões tomadas e do controle e avaliação dosresultados obtidos, tendo como fator essencial à melhoria da qualidade.Palavras-chave: software, hardware, engenharia de software, qualidade.

219 SAKURAI, Fábio Takêo (aluno de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);OLIVEIRA, Mara Regina de (professora do curso de Direito da USJT; orientadora do trabalho).

GLOBALIZAÇÃO E A DEMOCRACIA NO BRASILNo Brasil contemporâneo, com o fenômeno da globalização econômica, assistimos ao surgimento de novos

problemas, dilemas e conflitos que antes pareciam distantes da nossa realidade; começamos a perceber um novo eixo decriação do Direito e meios externos ao Estado de resolução dos conflitos. Tivemos, ao longo do século XX, a sucessão deregimes democráticos e tirânicos, esses sendo sustentados através do apoio popular, pela imposição da força ou pelasupressão de liberdades individuais. Após a década de 30, assistimos ao rápido crescimento econômico, baseado nointervencionismo estatal na economia. Sob o lema de "país do futuro", houve uma coesão nacional com o intuito demodernização, sendo criada toda a infra-estrutura necessária ao crescimento econômico que pelo, modelo do tripéeconômico, veio a acontecer rapidamente. Apesar das relevantes desigualdades sociais, que eram amenizadas pelapossibilidade de acesso das pessoas ao mercado, pelo crescimento do direito trabalhista e previdenciário. Concomitante aisso, tivemos a valorização da nossa cultura que resultou numa maior agregação cultural, contribuindo para formação de umaidentidade nacional. Assim, mesmo quando o governo que se impunha era tirano, apesar de ilegítimo, os benefícios daeficiência econômica e boas condições de bem-estar social levaram o povo a acomodar-se com o sistema vigente, atribuindo-lhe créditos pelas conquistas sociais alcançadas. As crises do petróleo vieram a prejudicar o modelo econômico brasileiroque, até então, alavancara o significante desenvolvimento econômico e social, tivemos, com a crise econômica que sedesencadeou, a queda inevitável do regime político tirano em vigência, e a ascensão de um novo regime mais democráticoque o anterior. No final do século, auge da crise, assistimos à aceleração do processo de globalização econômica que nostrouxe novos problemas. As transformações do século passado são importantes para nos permitir enquadrar o Brasil nomodelo da matriz organizacional do Estado e avaliar as crises de racionalidade e hegemonia que surgem do processo; aracionalidade condizente ao desempenho político-econômico e a hegemonia relativa ao desempenho social e cultural. Noâmbito político do Estado, a questão que se coloca é a da legitimidade do poder instituído, governabilidade e garantia dasliberdades individuais. No plano econômico, referente à eficiência econômica em garantir a colocação dos indivíduos nomercado de trabalho, crescimento e estabilidade econômica. Política e economia são campos distintos do Estado; nãodeveriam confundir-se; porém, uma crise econômica que não seja resolvida tende a gerar instabilidades políticas, e vice-versa. Quando problemas políticos e econômicos agravam-se, a ponto de misturarem-se, temos uma Crise de Racionalidade.Atualmente, com a globalização econômica e o surgimento de novos grupos econômicos com grande poder negocial peranteo Estado, levam-no à relativização da soberania. A sociedade do Estado providencia, baseada num Direito formal; começa atransformar-se a sociedade do Estado neoliberal, de economia globalizada; passa a ser sociedade hiper-organizada,caracterizada pelo policentrismo do poder e novas relações supranacionais que afetam, significativamente, a soberania estatal,cujo direito tende a ser formado, cada vez mais, de regras direcionadas à integração dos grupos da sociedade hiper-organizada. No plano social, a função básica do Estado é promover integração nacional, buscando metas comuns, e garantir obem-estar social. Aqui encontra-se um dos pontos primordiais da democracia, pois a formação da maioria depende daconcatenação dos interesses; porém, nas sociedades hiper-organizadas, os indivíduos tendem a permanecer em grupos cadavez mais fragmentados, não havendo a coordenação de interesses, característica da sociedade de classes. No plano social,entram em pauta os valores predominantes do grupo. Considerando que a globalização promove a desagregação das classesem grupos cada vez mais fragmentados, os valores predominantes de cada grupo também tornam-se distintos, criandodificuldades à formação de uma identidade nacional. Partindo do modelo de democracia mínima, de Norberto Bobbio,compreendida pelas decisões através da regra da maioria, da garantia das liberdades individuais e da existência do Estadoliberal e diante do panorama do novo Estado neoliberal, pretende o presente trabalho avaliar, haja vista as crises dehegemonia e racionalidade por que passamos, quais as implicações no modelo democrático das crises no Brasilcontemporâneo.Palavras-chave: democracia, globalização, sociedade, direito.

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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220 PESETO, Fernanda Couto (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas, do curso de Psicologia e do Regime deIniciação Científica da USJT).

A INFLUÊNCIA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS NA CONSTITUIÇÃO DO OBJETO PERMANENTEEste trabalho se propõe analisar a constituição de objeto permanente na teoria piagetiana do desenvolvimento

cognitivo, assim como, refletir sobre o papel das instituições de Educação infantil, especialmente das creches públicas, em taletapa do desenvolvimento. Ao nascer, a partir da interação com o meio externo, a criança desenvolverá processos cognitivosque não estão inscritos em sua carga genética, como, por exemplo, a constituição do objeto permanente. Nesse processo como meio externo, a criança não só internalizará as estimulações que recebe do meio, como será ativa, externalizando suasexperiências. No início, a criança não entende os objetos à sua volta como externos a ela, vendo-os como uma continuação desi. Com o passar do tempo, esses objetos passam a ser entendidos, por ela, como externos; porém, ao sair de seu campoperceptual, entende que esse objeto deixou de existir, não está mais no local. Em um determinado período, começa a entendero que acontece quando o objeto deixa de fazer parte de sua visão. Neste momento, conforme a teoria piagetiana, o bebêconstitui o objeto permanente. Tal constituição ocorre no primeiro período de sua vida, chamado, por Piaget, de sensório-motor que se inicia com o nascimento e se estende até, aproximadamente, dois anos de idade. Há uma influência significativadas pessoas ao redor da criança, na grande maioria das vezes a mãe e/ou profissionais de instituições responsáveis por suaeducação e desenvolvimento, aqueles que zelam pela sua higiene, saúde e aprendizagem e que estão com ela em meioperíodo ou em período integral. Assim, se se considerar que parcela significativa das crianças, atualmente, passa mais tempona creche do que com seus familiares, torna-se imprescindível que as instituições promovam o estabelecido na LDB (Leis deDiretrizes e Bases da Educação Nacional), ou seja, assegurem o desenvolvimento global da criança.Palavras-chave: criança, desenvolvimento cognitivo, instituição educacional, constituição do objeto permanente.

221 SOARES, Fernando (aluno de Graduação do curso de Educação Física e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); MOCHIZUKI, Luiz (professor do curso de Educação Física da USJT; orientador do trabalho).

PATOLOGIA CELULAR LESÃO E MORTE DA CÉLULA ÓSSEAA patologia é, literalmente, o estudo (logos) do sofrimento (PATHOS). Mais especificamente, é uma disciplina

abrangente que envolve a ciência básica e a prática clínica e dedica-se ao estudo das alterações estruturais e funcionais nascélulas, tecidos e órgãos que dão origem às doenças. Através de técnicas moleculares, microbiológicas, imunológicas emorfológicas, a patologia tenta explicar os porquês e as causas dos sinais e sintomas manifestados por pacientes e, ao mesmotempo, fornecer fundações sólidas para a assistência clínica e tratamento racionais. A célula normal é confinada dentro deuma faixa razoavelmente estreita de função e estruturada por seus programas genéticos de metabolismo, diferenciação eespecialização, por limitações das células vizinhas e pela disponibilidade de substratos metabólicos. Entretanto, é capaz dedar conta das demandas fisiológicas normais, a chamada homeostase normal. Estresses fisiológicos, um pouco maisexcessivos ou alguns estímulos patológicos, podem acarretar uma série de adaptações celulares fisiológicas e morfológicas,durante as quais estados constantes novos, porém, alterados, são alcançados, preservando a viabilidade da célula e modulandosua função como uma resposta a esses estímulos. As causas de lesão celular reversível e morte celular variam desde aviolência física externa grosseira de um acidente automobilístico a causas endógenas internas, como a carência genética sutilde uma enzima vital que compromete a função metabólica normal. A maioria das influências adversas pode ser agrupada emcategorias gerais. PRIVAÇÃO DE OXIGÊNIO. A hipóxia, uma causa extremamente importante e comum de lesão e mortecelulares, prejudica a respiração oxidativa aeróbia. Deve ser distinguido da isquemia, que é uma perda do suprimentosangüíneo por redução do fluxo arterial ou da drenagem venosa em um tecido. ENVELHECIMENTO CELULAR. começano momento da concepção, envolve a diferenciação e maturação do organismo e suas células, em algum momento variáveldo tempo evolui para a perda progressiva da capacidade funcional típica da senescência e termina em morte. Com a idade, háalterações fisiológicas e estruturais em quase todos os sistemas orgânicos. O envelhecimento individual é afetado em altograu por fatores genéticos, dietas, condição social e ocorrência de doenças relacionadas à idade, como a aterosclerose,diabetes, osteoartrite e falta de atividade física por motivos de doenças ou simplesmente pelo fato do individuo ser sedentário.Vimos como vários estímulos exógenos e endógenos podem causar lesão celular e prejudicar o tecido ósseo de um serhumano. Esses mesmos estímulos também provocam uma reação complexa, no tecido conjuntivo vascularizado, chamada deinflamação. Os invertebrados sem sistema vascular, organismos unicelulares e parasitas multicelulares possuem suas própriasrespostas a uma lesão local, que incluem fagocitose do agente lesivo. Todas essas reações foram conservadas na evolução,mas o que caracteriza o processo inflamatório nas formas superiores é a reação dos vasos sangüíneos, levando ao acúmulo delíquidos e leucócitos nos tecidos extravasculares. Durante a reparação, o tecido lesado é substituído por regeneração decélulas parenquimatosas naturais, por preenchimento do defeito com tecido fibroblástico (cicatrização), ou, mais comumente,por uma combinação desses dois processos. Sendo assim, a inflamação é fundamentalmente uma resposta protetora, cujo oobjetivo final é livrar o organismo da causa inicial da lesão celular e das conseqüências dessa lesão, células e tecidosnecróticos.Palavras-chave: patologia celular, morte da célula óssea, lesão celular.

222 CALLAMARI, Frederico Barão (aluno de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); BASSIT, Ana Zahira (orientadora do trabalho; psicóloga pelo IUP (Instituto Unificado Paulista); mestra emPsicologia Social pela PUC –SP; doutora em Saúde Pública pela USP; livre docente: “Saúde da Mulher e Envelhecimento”-pela USP; professora da USJT e da Universidade Braz Cubas).

PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO: ENVELHECIMENTO X DESENVOLVIMENTO HUMANO

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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A Psicologia, por um longo período de tempo, adotou pressupostos que consideravam que o desenvolvimentohumano cessaria na adolescência e também, quanto ao caráter involutivo, na velhice. Dessa forma, o envelhecimento estariadesvinculado do processo de desenvolvimento humano. No entanto, pesquisas realizadas (BÜHLLER, 1935) indicaram que odesenvolvimento é um processo que se dá em toda a extensão da vida humana, incluindo a velhice. Essa afirmação éfundamental para a perspectiva teórica do Curso de Vida que considera ser possível conciliar os conceitos dedesenvolvimento e envelhecimento, tradicionalmente tratados como antagônicos. Nessa perspectiva, a definição doenvelhecimento abrange uma tríplice determinação que contempla tanto as influências biológicas, como as sociais e aspsicológicas. As transformações que cada pessoa vivencia ao longo de sua vida irão caracterizar a singularidade de seuenvelhecimento. A noção de Curso de Vida refere-se às maneiras como a sociedade atribui significados sociais e históricos àpassagem do tempo biográfico, permitindo a construção social e histórica de trajetórias de vida singulares.Conseqüentemente, a idade não é adotada como a única variável para a análise do envelhecimento das pessoas. Na análise doprocesso, também são consideradas as variáveis normativas, ligadas à graduação por idade; as normativas ligadas àgraduação pela história e as não-normativas. Essas variáveis interagem entre si, mudam ao longo do tempo e têm efeitocumulativo que podem ser diferentes de pessoa para pessoa, o que permite a formação de "perfis vitais diferenciados”(BALTES, 1983). Nesse sentido, a trajetória de vida das pessoas comporta significativa variabilidade interindividual e intra-individual. Estudos em Gerontologia (NERI, 1994) têm priorizado a análise dos fatores que propiciariam a manutenção dosníveis habituais de adaptação das pessoas ao longo de suas vidas. Essa adaptação pode ser considerada como uma velhicebem-sucedida, que é uma condição individual de bem-estar físico e social referente ao equilíbrio entre as limitações epotencialidades das pessoas.Palavras-chave: envelhecimento, psicologia, curso de vida.

223 SILVA, Hélio Cabral da (aluno de Graduação do curso de Engenharia Eletrônica e do Regime de Iniciação Científicada USJT)

O PAPEL DAS CADEIAS OCULTAS DE MARKOV NO RECONHECIMENTO DE VOZA interação com sistemas eletrônicos é um item bem comum, nos dias de hoje. Podemos afirmar que, sem dúvida

nenhuma, o meio mais natural de comunicação e, portanto, de interação é por meio da voz. Ainda nesta linha de pensamentopodemos associar tarefas complicadas a simples comandos de voz. Em vez de termos de lembrar difíceis seqüências depressionamento de botões, podemos dizer o que realmente queremos que seja realizado, como por exemplo, "ligue" e assimseu sistema de som tornar-se-á ativo. A proposta deste trabalho é a investigação dos mecanismos fundamentais doreconhecimento de voz, que vai desde o problema da retirada dos fonemas de um fluxo de som, para, posteriormente, sercomparado com um banco de dados padrão (base de conhecimento). Assim, serão explorados os conceitos fundamentais eferramentas, necessários para implementação de um sistema de reconhecimento de voz. Ênfase será dada na utilização domodelo das Cadeias Ocultas de Markov (HMM), modelo que tem um forte embasamento probabilístico e torna possível osmodernos processos de reconhecimento de voz. Na seqüência será analisada outra importante ferramenta que possui umgrande mérito no processamento de sinais, a Transformada de Fourier e sua versão computacional a Transformada Rápida deFourier (FFT). Enfim, o objetivo é entender o processo de reconhecimento de voz e estudar as condições em que istereconhecimento ocorre da melhor forma possível.Palavras-chave: processamento de sinais, cadeias de Markov (HMM), reconhecimento de voz, FFT.

224 SANTOS, Iracema (aluna de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT); FELIPE,Yone X. (professora do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientadora do trabalho).

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE X VIOLÊNCIA FAMILIARDesde a Constituição Federal de 1988, a criança e o adolescente passaram a ser vistos pelo Estado e pela sociedade

diferentemente do que ocorria até então; foi-lhes assegurado um rol maior de direitos que se tornaram mais específicos eabrangentes a partir da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), muito mais aspectos de proteção e prevençãodo que de punição, como ocorria antes. Mas assegurar esses direitos na Constituição e em leis parece não ser o suficiente paraa proteção de seus destinatários, pois o quadro de violência e abuso, de várias espécies, contra eles não teve a regressãoalmejada pelas normas. Ainda hoje, a criança e o adolescente são vítimas de violências físicas, emocionais, sexuais e que, emgrande parte, acontecem no próprio ambiente familiar, causando traumas diversos, pois, com a família eles exercem, oudeveriam exercer, uma relação de amor, carinho, confiança. Em substituição a isso, lidam com a violência, não como meroespectadores, mas como vítimas. O ECA, ainda no que tange à proteção, prevê uma série de obrigações à sociedade, emgeral, e aos profissionais que lidam com as crianças no intuito de responsabilizá-los quanto à informação, aos órgãoscompetentes sobre qualquer ato de abuso ou violência contra a criança e o adolescente, mas essas normas ainda não têm umaeficácia, uma atuação prática, pois poucos são os resultados alcançados a partir da colaboração desses obrigados. Conclui-seque a lei "não se faz" sozinha, é necessário muito mais, como um trabalho conjunto entre Estado, família, sociedade eprofissionais da área da família e da criança e do adolescente. É preciso entender quais os fatores de motivação dessaviolência contra esses dentro do próprio ambiente familiar, pois se trata de uma situação inversa à normalidade. Assim, tem-se a necessidade de focalização e saneamento do núcleo de tal problema de modo que as garantias já existentes naConstituição e nas leis passem a fazer parte da realidade dessas crianças e adolescentes.Palavras-chave: Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, criança, adolescente, violência, família.

225 MORAES, Jefferson de (aluno de Graduação do curso de Ciências Econômicas e do Regime de Iniciação Científicada USJT); SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professorade Estatística e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

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O ÂMAGO DA DÍVIDA INTERNA MOBILIÁRIA E UMA ANÁLISE ACERCA DOS ESFORÇOS EM MINISTRÁ-LAVIA RIGIDEZ FISCALA dívida mobiliária corresponde ao total de débitos assumidos pelo governo junto às pessoas físicas e jurídicas,

residentes no próprio país, por meio da colocação de títulos no mercado. Sempre que as despesas do governo superam areceita, há necessidade de dinheiro para cobrir o “déficit”. Para isso, as autoridades econômicas podem optar por trêssoluções: emissão de papel-moeda, aumento da carga tributária e lançamento de títulos. A emissão de moeda nem sempre éinflacionária, mas, em muitos países, há necessidade de autorização do legislativo. O aumento da carga tributária, além de seruma medida politicamente maléfica para a economia, pode trazer conseqüências recessivas, pela diminuição do meiocirculante. Finalmente, a colocação de títulos no mercado pode gerar altas violentas nas taxas de juros, provocando umaumento da própria dívida interna (agora, acrescida dos juros). Atualmente, com uma relação dívida/PIB, superior a 50%, háum grande debate sobre qual a melhor política a ser adotada pelo governo para resolver esse imbróglio que constitui umentrave para o crescimento econômico. Sabe-se que a renegociação da dívida interna associada a políticas econômicascompromissadas com a "saúde" dos fundamentos macroeconômicos, em especial, políticas fiscais eficientes, constituem amelhor alternativa para que o Brasil volte a pensar em crescimento econômico. Frente a isso, cabe uma pergunta: a rigidezfiscal vigente implementada pelo governo têm sido eficiente no financiamento da dívida? O ajuste fiscal é consoante com adívida mobiliária? Para responder essas questões é relevante avaliar se os esforços fiscais vigentes têm conseguido atenuar adívida em termos reais ou pelo menos convencer os agentes a financiá-la.Palavras-chave: dívida interna, dívida mobiliária, setor público.

226 SANTOS, Josafá da Guarda (aluno da Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT).A RESPONSABILIDADE CIVIL NOS ATOS ILÍCITOSO artigo 159 do atual Código Civil Brasileiro, sedimentado nos antigos princípios romanos de viver honestamente, de

não lesar a outrem e de dar a cada um aquilo que lhe pertence, preconiza que todo aquele que, por ação ou omissãovolountária, negligência, imprudência ou imperícia, violar direito ou lesar a outrem, fica obrigado a reparar o dano. Constitui-se tal princípio em um dos principais sustentáculos do nosso Direito Civil na harmonização da convivência pacífica entre osindivíduos. A violação de uma norma jurídica tanto pode caracterizar-se em uma ofensa a sociedade com a infringência depreceitos indispensáveis a sua existência, como também corresponder a um dano individual em que o ato apenas ofende a umbem alheio. No primeiro caso, temos o ilícito penal regulado pelo direito penal, quando o Estado (invariavelmente "exofficio") exerce o papel repressivo, punitivo e ressocializador. Já no segundo, defronta-se com o ilícito civil, no qual o Estadoé chamado a atuar através da jurisdição, por meio do processo, substitui as partes, exercendo, destarte, o papel reparador, compoderes para, em determinadas circunstâncias, invadir o patrimônio daquele que a Justiça reconheça ter agido emconformidade com o referido artigo. Para que se possa falar em responsabilidade civil e a conseqüente necessidade deindenizar, torna-se indispensável perquerir se o agente obrou de forma voluntária, ou lhe tenha sido imputado o fato pela faltade diligência que teria ele de empregar, ou, ainda, pela inobservância de regras de cuidado e segurança que, se observadas,fariam com que o resultado fosse outro. Também deverá haver um dano causado a alguém que possa ser traduzido em valorespecuniários; e por fim, um caminho que deve ser percorrido pelo ato (comissivo ou omissivo) e que conduza ao resultadolesivo. Na falta de qualquer desses elementos não há que ser argüida a responsabilidade civil, porém, na junção deles estaráapto o indivíduo lesado a solicitar a prestação jurisdicional para fazer valer o exercício de seu direito subjetivo.Palavras-chave: responsabilidade civil, Estado e jurisdição.

227 LIMA, Juliana Barbosa (bacharel em Filosofia; aluna de Graduação do curso de Letras e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); SILVA, Humberto Pereira da (orientador do trabalho; doutor em Filosofia da Educação pela USP;professor de História da Educação, Filosofia da Educação e Filosofia da Linguagem na USJT; coordenador de estágio nocurso de Pedagogia da USJT).

UMA NOVA PERSPECTIVA NO ESTUDO DA FILOSOFIADesde sua chegada ao Brasil, por meio dos jesuítas, o estudo da filosofia vem sendo motivo de discussões. No século

XIX, era usado como instrumento de catequização e de enriquecimento cultural das classes sociais mais elevadas; em suma,os objetivos da matéria eram estritamente religiosos e políticos. Na década de trinta do século seguinte, já estava totalmentedesvalorizado e obscuro na grade curricular. Com o golpe militar, deixou de ser obrigatório, passando a ter caráter optativo.Como conseqüência desse processo, a Filosofia é considerada matéria inferior, por professores e alunos. Afinal, ambosdesconhecem os objetivos. O profissional da área de filosofia também ficou muito prejudicado diante dessa questão, pois,como a Filosofia é considerada irrelevante, não é obrigatória a formação específica aos professores. Esse fato contribuiu paraa desestruturação da matéria; pois, além de seus objetivos não serem sabidos, sua estrutura, como forma de conhecimento,também é desconhecida. Sendo assim, torna-se necessária a formulação de objetivos reais para essa ciência na gradecurricular. Porém, essa deve ser feita por profissionais ligados à área, a fim de garantir a qualidade e eficácia no estudo dela.Enfim, o professores de Filosofia devem buscar métodos de trabalho que a tornem interessantes aos alunos do Ensino Médio;trabalho esse que deve ser fonte de desenvolvimento de raciocínio crítico e lógico dos alunos, item que está incluído na Leide Diretrizes e Bases do Ensino Brasileiro.Palavras-chave: filosofia, educação, metodologia.

228 BOVA, Juliana Gusman (aluna de Graduação do curso de Fisioterapia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);COELHO, Stela Maris Terena (professora do curso de Fisioterapia da USJT; orientadora do trabalho).

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS NOS PACIENTES COM DOENÇASNEUROMUSCULARES PARA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002RESUMOS

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Este trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa na área da Fisioterapia, relacionada com o estudo dosefeitos da massagem nos pacientes com doenças neuromusculares para melhora da qualidade de vida. A Fisioterapia, que temcomo objetivo principal o estudo do movimento humano, utiliza-se de métodos próprios para o tratamento das alterações detônus. Existem vários Recursos Terapêuticos Manuais (RTM) que podem ser utilizados como técnica de tratamento, dentre osquais pode-se destacar a massagem. É uma técnica que promove o alívio do estresse ocasionando relaxamento, mobilizandoestruturas, aliviando a dor e diminuindo o edema. Previne a deformidade e promove a independência funcional em pessoascom um problema de saúde específico. As doenças neuromusculares, por sua vez, são caracterizadas como distúrbio doSistema Nervoso e têm como reações patológicas básicas: atrofia, degeneração e regeneração das fibras do músculoesquelético. Por isso, a metodologia utilizada foi baseada na revisão bibliográfica de autores que investiram em seusconhecimentos para melhor compreender as alterações fisiológicas do corpo humano em resposta aos efeitos terapêuticos damassagem. Por sua vez, a melhora da qualidade de vida se justifica por vários fatores, nos quais se encontram as aplicaçõescorretas do conhecimento sobre a Fisioterapia.Palavras-chave: doenças neuromusculares, massagem, qualidade de vida.

229 SILVA, Leandro José Araújo (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); FERRABOLI JÚNIOR, Roberto (professor do curso de Engenharia Mecânca da USJT; orientador dotrabalho).

ANÁLISE DA EFECIÊNCIA DE UMA USINA TERMELÉTRICA OPERANDO ATRAVÉS DO USO DA CO-GERAÇÃODE ENERGIA EM CICLO COMBINADOA energia elétrica é, hoje, entre os serviços prestados ao público, o mais difundido no país, atendendo a mais de 90%

dos domicílios brasileiros. Após o Plano Real, iniciou-se um processo de reestruturação do setor de energia devido ao planode crescimento da demanda por eletricidade, à dificuldade de financiamento de novos investimentos e a problemas deeficiência econômica. O processo de reestruturação promoveu a separação das atividades de geração, transmissão,distribuição e comercialização. A geração e a comercialização tornaram-se competitivas, enquanto que a transmissão edistribuição foram mantidas sob monopólios regulados. Além disso, os consumidores foram classificados como livres(possuem o direito de escolher seu consumidor) e cativos ("presos") da concessionária local. O crescimento do consumo deeletricidade supera o próprio crescimento do Brasil. Segundo dados da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S/A), ademanda tem um aumento de 5% ao ano. O crescimento previsto do consumo no Sudeste é de 5,7%. No Nordeste, anecessidade de aumento de energia deverá ser maior, com demanda de 8,1%. Com o cenário positivo da retomada dodesenvolvimento, a necessidade do aumento da produção energética será ainda maior. Uma forma segura e econômica dereverter tal problema em um curto prazo de tempo, é a implantação de usinas termelétricas a gás natural, reconhecidas comoprodutoras de energia limpa. Os ganhos em eficiência energética e preservação do meio ambiente são possíveis através douso da co-geração de energia em ciclo combinado. O conceito de ciclo combinado refere-se à utilização da combinação deciclos de turbinas a gás com ciclo de turbinas a vapor que operam integrados, como forma de gerar energia elétrica,aproveitando ainda mais a energia liberada pela combustão do gás natural. Tal aproveitamento dá ao sistema uma eficiência eeconomia muito superiores, quando comparadas a outros ciclos já existentes. Co-geração é a produção, a partir de uma fonte(por exemplo, gás natural), de duas formas diferentes de energia: a elétrica e a térmica (aproveitada sob a forma de vapor).Com este trabalho, pretende-se analisar a conversão de uma usina termelétrica, cujo combustível é óleo mineral, gerandoenergia através de ciclo simples, para uma central termelétrica a gás natural, propondo operação com sistema de co-geraçãoem ciclo combinado, na qual será estudada de forma hipotética, sob aspectos tecnológicos e econômicos, a melhor forma dese obter máximo rendimento.Palavras-chave: termelétrica, co-geração de energia.

230 MARTINOFF, Lenita (aluna do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT); FARINA, AneteSouza (orientadora do trabalho; psicóloga graduada pela UNESP; mestre em Psicologia Geral Clínica pela UMESP; doutoraem Psicologia Social; pós-doutorado pela USP (em curso); supervisora de Estágios na USP; professora da USJT eMackenzie).

A PERCEPÇÃO DA MÃE SOBRE O PAPEL DA BABÁ DA CRECHEA creche é uma instituição social que visa a promover o desenvolvimento infantil em todos os aspectos (físico,

afetivo, moral), proporcionando, também, a adequada alimentação, acesso à cultura, saúde e lazer, além de prestaratendimento às famílias da comunidade. Em suma, a função da creche é educar e formar a criança, que passa a maior parte dotempo sob sua hégide. Essa instituição se configura a partir da necessária inserção da mulher no mercado de trabalho, emfunção das carências econômicas. Tal movimento afetou a organização familiar, por causa do afastamento da mulher de suafunção materna, de forma integral, tornando o espaço da creche necessário para garantir as necessidades de cuidados dascrianças. Apesar do caráter educacional dela - que consiste no cuidado da criança em seus primeiros passos para a vida - essanão é vista como uma instituição educacional, pois, seus profissionais não são educadores. Não é exigida formaçãoacadêmica das funcionárias, principalmente, daquelas que ocupam o cargo de babá, muito embora em seu registroprofissional conste a função de educadora. Ou seja, a creche perdeu seu caráter educacional e passou desempenhar o papel deabrigo a crianças que não têm onde ficar, se não ali. As babás assumiram a tarefa de desempenhar o papel de mãe, enquantoela se encontra ausente. Tendo em vista esta "substituição" da mãe pela babá, este estudo pretende verificar a percepção queas mães têm sobre o papel da babá: quem é ela e quem a mãe gostaria que ela fosse.Palavras-chave: creche, mulher, trabalho.

231 NASCIMENTO, Livia Paula M. do (aluna de Graduação do curso de Letras e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); MATOS, Marly de Bari (professora do curso de Letras da USJT; orientadora do trabalho).

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTRESUMOS

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DIALETOLOGIA NO BRASILDialetologia é o estudo das modificações regionais de uma determinada língua em um determinado país ou região. A

língua portuguesa abrange diversos países, entre eles Portugal e Brasil. A dialetologia, no Brasil, irá estudar as modificaçõesque a língua sofre na sua forma oral e escrita, tendo como base a língua portuguesa oficial e a sua norma culta. Estudam-se asmodificações que distinguem a língua oficial da língua falada na sua forma gramatical, fonológica, sintática etc. SegundoAntenor Nascentes, o Brasil pode ser dividido em duas grandes áreas dialetais: a área dialetal do norte e a do sul; sendo queelas são separadas a partir do litoral do Espírito Santo e Bahia até a cidade de Mato Grosso. O estudo dialetal da área doNorte tem duas subdivisões: a amazônica e a nordestina. Já o estudo dialetal da área do sul tem quatro subdivisões: a baiana,a fluminense, a mineira e a sulina. Mas quais os motivos que levaram ao surgimento de tão díspares dialetos no territóriobrasileiro? As diferenças dialetais podem ser explicadas pela história cultural e política e por forças maiores da linguagemhumana que tende a criar falares diversos decorrentes, sobretudo, da distância daquela região em relação ao centro lingüísticoirradiador. Além disso, deve-se considerar, ainda, que o surgimento de diversos dialetos no Brasil vincula-se à Históriacolonial e, também, ao desenvolvimento econômico e cultural que dividiu o nosso país em duas áreas dialetológicas. Oestudo dos dialetos poderá auxiliar no conhecimento dos povos que ocuparam e influenciaram na linguagem de determinadaregião e mostrará como esse povo influenciado utiliza a língua portuguesa na sua forma oral e escrita.Palavras-chave: dialetologia, dialetos, modificação, transformação, linguagem.

232 MELO, Luciana Nóia Ferreira de (aluna da Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); SANTOS, Fábio Ribeiro dos (professor da USJT; mestre em Direito do Estado pela USP; orientador do trabalho).

ASPECTOS DA CONSTITUCIONALIDADE E LEGALIDADE DA RESOLUÇÃO 257/99O CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente é um órgão para estabelecer padrões de degradações causadas

ao Meio Ambiente. A tal órgão foram delegadas competências, dentre as quais: "deliberar, no âmbito de sua competência,sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida"(Art. 7º, VIII do Decreto 99.274/90). No exercício de suas funções, editou a Resolução 257/99 que normatiza a corretadisposição final de pilhas e baterias. Discute-se a legalidade da norma, visto que há o entendimento segundo o qual umanorma criada pelo CONAMA somente pode ser tida como válida quando regular padrões com suporte em legislação jáexistente, o que no caso em testilha, não ocorreria, pois não há lei específica sobre o assunto à luz das normas contidas naConstituição da República Federativa do Brasil de 1988. Por outro lado, outros aspectos deveriam ser levados emconsideração, tais como a urgência de cuidados emergenciais em relação ao meio ambiente, e a flexibilidade necessária comque se tem tratado os assuntos pertinentes ao tema., De uma forma geral, em relação aos direitos difusos, sendo relevantepode-se interpretar a norma jurídica não apenas observando a letra fria da lei, o que está positivado, mas adaptando a norma acasos reais, visando ao bem-estar da sociedade.Palavras-chave: CONAMA, Resolução 257/99, legalidade.

233 ARAÚJO NETA, Luzia (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);GATTI, Ana Lúcia (orientadora do trabalho; graduada no Instituto de Psicologia da USP; mestre em Psicologia Clínica pelaPUC-Campinas; doutora em Psicologia em Psicodagnóstico de Rorscharch pela PUC- Campinas; professora da USJT).

ANSIEDADE AO FALAR EM PÚBLICO SOB A ÓTICA DA PSICANÁLISEDe acordo com a leitura de alguns autores e através dos meios de comunicação, percebe-se que a ansiedade tem sido

um tema amplamente discutido; tornando-se uma questão de preocupação para muitos, tanto para pesquisadores quanto paraindivíduos que sofrem desse problema. Dentro das características principais da ansiedade estão os sentimentos de incerteza ede impotência em face do perigo. A ansiedade possui um significado que pode ser destrutivo, mas também há outro que podeser construtivo. Desde o homem primitivo, ela é usada como uma advertência de ameaça física à sobrevivência, destacando-se como uma função importante no desenvolvimento de capacidades e habilidades dos indivíduos que ampliaram seu alcanceprotetor. Na atualidade, ainda nos percebemos ameaçados fisicamente e, principalmente, psicologicamente. Somos vítimas dedanos em nosso amor-próprio, de ostracismo promovido pelo nosso grupo, ou da ameaça de derrota no mundo decompetição. A maneira de nos sentirmos ansiosos mudou, mas a experiência continua sendo relativamente semelhante à denossos antepassados. Ao nos depararcom a ansiedade, podemos aliviar nosso tédio, ativar nossa sensibilidade e garantir apresença da tensão que é necessária para preservar a espécie humana. Ela é, dentro da Psicologia, uma característica mentalbastante percebida em nossa civilização, possuindo incidências crescentes no campo da patologia social. O presente trabalhotem como objetivo verificar o significado da ansiedade e de seus propósitos na experiência humana, analisando aspreocupações, tensões e conflitos geradores. Buscar, principalmente no ponto de vista psicanalítico, quais são os fatores quelevam tal sentimento a transformar-se em transtornos e prejudicar o ritmo de vida natural de indivíduos que a possuem deforma descontrolada, com ênfase na situação de falar em público. Os métodos utilizados para este fim serão pesquisasbibliográficas feitas sobre alguns autores que tratam do tema ansiedade na área da Psicologia, detendo-se em Donald W.Winnicott e Melanie Klein, que possuem uma visão psicanalítica e vasto material relacionado ao tema ansiedade.Palavras-chave: ansiedade, falar em público, psicologia, psicanálise, conflitos.

234 ZIROLDO, Marcelo (aluno de Graduação do curso de Engenharia da Computação e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); ZANINI, Angelo Sebastião (professor do curso de Engenharia da Computação; orientador do trabalho).

UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR NO ENSINOO computador é um aliado do professor na tarefa de transmitir o conhecimento, caracterizando-se como ferramenta

que propicia o aumento do desempenho no processo pedagógico de ensino-aprendizagem. A tecnologia incorporada aocotidiano das instituições de ensino traz três grandes caminhos a serem explorados: a comunicação remota, através daInternet e dos correios eletrônicos, que permite a busca e a troca de informações utéis ao aprendizado; “softwares”

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Operacionais/Comerciais, em que o treinamento é fundamental para o ingresso no mercado de trabalho; “softwares”Educativos cujo o uso permite apoio ao ensino em várias áreas. Dentro da família dos “softwares” educativos encontram-seos simuladores, que permitem a simulação de experiências de difícil realização em laboratório, devido à complexidade e/ouao custo elevado. Com a utilização dos computadores e da nova tecnologia da informação abrimos possibilidades paraatingirmos melhores resultados na Educação, reforçando os conhecimentos teóricos e científicos adquiridos em sala de aula.Dessa forma, a tecnologia aplicada ao ensino é uma ferramenta e nunca o objetivo em si mesma. Para pesquisar e concluirsobre os resultados do uso de “softwares” educativos, baseados em simuladores, este trabalho acadêmico tem o objetivo depropor uma metodologia de inclusão da nova tecnologia em disciplinas que, até então, não a utilizam; medir o resultadoalcançado a partir de uma análise comparativa do aumento da produtividade dos alunos submetidos a esta nova ferramentaem relação ao desempenho de alunos de anos anteriores. A qualidade da aprendizagem auxiliada pela tecnologia depende daqualidade das metodologias educacionais e não da sofisticação dela própria. Não se pode incidir no erro de apenas levarmosinformação ao aluno e não o conhecimento. Partindo dessa observação, pretende-se verificar a eventual contribuição dainserção de uma nova ferramenta computacional em uma disciplina no curso de Engenharia da Computação e verificar, pormeios estatísticos, o ganho de produtividade no processo de absorção de conhecimento.Palavras-chave: computador, ensino, softwares educativos, simuladores.

235 SOUTO, Marcia Aparecida (aluna de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BOULOS, Christianne (professora da USJT; orientadora do trabalho).

DIREITO AUTORAL E SUAS CONCEPÇÕES PATRIMONIAIS E MORAISDireito de autor é, sem dúvida alguma, um dos ramos do Direito que atrai mais a atenção dos atuais juristas das mais

diversas áreas. Nele encontram-se os temas mais fecundos e controvertidos da atual dogmática jurídica. A sua naturezapeculiar oferece aos estudiosos valiosos questionamentos acerca dos direitos existentes e sua eficácia, dos limites doexercício regular dos Direitos patrimoniais e morais e das atuais inovações tecnológicas. Destinados a proteger o homemcomo criador intelectual, tais direitos realizam a síntese entre a defesa dos vínculos de cunho moral (pessoal) e patrimonial(pecuniário) do autor com sua obra e posterior regulação de sua circulação jurídica, em consonância com os diferentesinteresses que envolvem desde os de seu explorador econômico, aos do titular do respectivo suporte físico, e aos dacoletividade e aos do Estado. Dessa forma, cumpre questionar a real possibilidade de se interpretar e aplicar o direito de autorde forma coerente e eficaz. Se a linha imaginária que separa os direitos patrimoniais dos direitos morais de autor é tênue, porvezes não se consegue vislumbrar o exato limite entre direitos patrimoniais e morais. Este trabalho tem o intuito de contribuirde forma simplificada para melhor delimitar os aspectos relacionados ao Direito de autor, principalmente, na vertenterelacionada à conscientização da importância dessa matéria na esfera das relações jurídicas individuais e coletivas.Palavras-chave: Direito de autor, patrimonial, moral, conscientização.

236 YONOHI, Marcia Miyuki (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BASSIT, Ana Zahira (orientadora do trabalho; psicóloga pelo IUP (Instituto Unificado Paulista); mestra em Psicologia Socialpela PUC –SP; doutora em Saúde Pública pela USP; livre docente: “Saúde da Mulher e Envelhecimento”- pela USP;professora da USJT e da Universidade Braz Cubas).

O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: NOVAS DEMANDAS PARA A PSICOLOGIADesde a década de 40, a população brasileira vem sofrendo um declínio constante nas taxas de natalidade e

mortalidade. Em função disso, a expectativa de vida dos recém-nascidos e da população com mais de 65 anos estáaumentando. Na população idosa, observa-se que o número de mulheres é superior ao número de homens, porque as taxas denatalidade e mortalidade são diferentes para cada camada. A grande concentração de idosos mora na região sudeste, sendoque a maioria deles vivem em áreas urbanas, em conseqüência das migrações campo-cidade que ocorreram. Quanto àescolaridade dos idosos, a maioria é analfabeta, enquanto que os demais somente completaram o primeiro grau em função dasdificuldades de acesso à escola naquela época. Somente os que pertenciam às classes sociais com mais anos de estudo é quetinham condições de estudar, porque os demais precisavam trabalhar. Em relação à etnia, observa-se que a concentração debrancos é maior do que a de negros. A maioria dos homens idosos moram acompanhados de suas famílias, ao lado da esposa,com ou sem filhos, ou moram ainda na casa dos filhos ou parentes. Percebe-se que eles têm um maior grau de dependênciado que as mulheres viúvas que, quando têm condições financeiras, preferem morar sozinhas. Observa-se que a incidência deum segundo casamento é maior entre os idosos do que entre as mulheres. Esse fato pode estar associado ao domínio do pai,ou do marido, na vida dessas mulheres que, quando ficam viúvas, sentem-se “livres”para conduzir suas próprias vidas.Apesar de a população de idosos estar aumentando, não podemos definir a velhice somente pela idade; pois, paracompreendê-la melhor, é necessário considerar o curso de suas vidas, ou seja, as suas biografias individuais atreladas ao seuscontextos históricos e sociais, à classe econômica à qual pertencem, às suas etnias e à relação que têm com suas famílias.Dessa forma, o processo de envelhecimento não pode ser generalizado para toda a população, porque há interferênciassociológicas, históricas e psicológicas. Nesse sentido, a Psicologia pode contribuir para o melhor entendimento dos fatorespsicológicos e variáveis do desenvolvimento que podem contribuir para uma velhice bem sucedida.Palavras-chave: envelhecimento populacional, psicologia e velhice bem sucedida.

237 CUNHA FILHO, Mauro (aluno de Graduação do curso de Filosofia e do Regime de Iniciação Científica da USJT).FILOSOFIA, LINGUAGEM E MÚSICAA música sempre teve uma relevante presença no contexto da Filosofia Ocidental em todos os tempos, como

podemos evidenciar no pensamento de vários filósofos: Filolau (V a.C.), Platão (427 - 347 a. C), Plotino (II d.C.), SantoAgostinho (354-430), Dante Alighieri, Immanuel Kant (1724-1804), Friederich Nietzsche, entre outroNo Brasil, temosfilósofos, estudiosos, musicólogos, críticos e pesquisadores da área, como Celso F. Favaretto, Marilena Chauí, Zuza Homem

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de Melo, Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatti, Mário de Andrade, Haroldo de Campos, Márcia Tosta Dias, entre outros. A MPB(Música Popular Brasileira) sempre expressou uma qualidade positiva no nível da sua cultura. Este trabalho pretende estudara Música Popular Brasileira a partir do movimento musical revolucionário - histórica e artisticamente -, chamado"Tropicalismo"; que foi um importante agente de resistência política à Ditadura de Direita, produto do Golpe Militar de 1964.Foi um período de grande criatividade da música popular brasileira, que acabou por influenciar várias novas bandasbrasileiras, principalmente da década de 1980; Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Ira, Titãs, Barão Vermelho, CapitalInicial, RPM, Lobão, Cazuza, entre outras. A linha condutora da linguagem das letras de músicas dessas Bandas citadas é,ainda, a "Resistência", mas uma resistência contraditória, direcionada a um certo "vazio de si mesma", reflexo de um sistemacapitalista globalizado, que automatiza o jovem e o aniquila, que trata a música enquanto um mero objeto de consumo, semconteúdo ligado ao conhecimento. A partir da análise da Linguagem na Música, a Filosofia pode exercer cientificamente seupapel crítico no sentido de conscientização da sociedade, levando-se em conta o tripé: Produção Cultural, Produção Artísticae Sociedade de Massa na sociedade brasileira, atentando para o fato de que, segundo dados estatísticos da ABPD -Associação Brasileira Produtora de Discos, o país tem o 10º mercado em consumo de “compact disc” (CD) no mundo.Palavras-chave: Filosofia, linguagem, música, política, produção cultural, produção artística, sociedade de massa.

238 COSTA, Mike Luiz Sella da (aluno do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT); SANTOS,Fábio Ribeiro dos (professor da USJT; mestre em Direito do Estado pela USP; orientador do trabalho).

DIREITO AMBIENTAL E A RESPONSABILIDADE ESTATALO “caput” do artigo 225 da atual Constituição do Brasil traz os deveres gerais do Estado, diante do tema Direito

Ambiental. É o fundamento de toda construção sistêmica sobre o assunto, por se tratar de norma constitucional, ressalvadasua relação com as demais normas e princípios constitucionais. A norma menciona a incumbência do poder público dedefender e preservar o meio ambiente, podendo o Estado ser responsabilizado nesses termos. Aqui não trataremos, aprincípio, da responsabilidade penal do Estado, abordando apenas a esfera civilem que podemos encontrar algumas teorias,dentre as quais a da responsabilidade objetiva do Estado, que é a preponderante nos dias de hoje. Por essa teoria o Estadopode ser responsabilizado, inclusive no âmbito do Direito Ambiental, independentemente da verificação de culpa. O DireitoAmbiental é um ramo relativamente novo do Direito, portanto para entendermos bem a relação entre ele e a responsabilidadeestatal, necessitaremos fazer um estudo interdisciplinar em diversas áreas do conhecimento jurídico. Este estudo usará comobase, por exemplo, o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o Direito Civil, a Sociologia Jurídica e o próprioDireito Ambiental. Podemos encerrar mostrando da importância de tal estudo, ainda com base no texto constitucional, quedetermina meio ambiente como bem de uso comum do povo e essencial à vida, garantindo a todos o direito a um meioambiente ecologicamente equilibrado. Ora não há necessidade de conhecimentos jurídicos para entender a importância de talafirmação, e de que devemos cobrar do Estado sua atividade, ou por sua atividade.Palavras-chave: Direito Ambiental, responsabilidade do Estado, atividade estatal.

239 SANCHES, Osmar (aluno de Graduação do curso de Economia e do Regime de Iniciação Científica da USJT);SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora deEstatística e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

AS RELAÇÕES TRABALHISTAS FRENTE ÀS INOVAÇÕES TECNOLÓGICASO desemprego tecnológico é uma questão que assusta uma parcela considerável da população. Quem nunca pensou,

mesmo que por hipótese, em ser substituído por uma máquina que realizasse a mesma tarefa que você? O pior tudo isso é queelaexecuta tarefas de forma mais rápida, eficiente e, acima de tudo, mais barata. Quando fazemos tal suposição, imaginamosque essa hipótese é remota; porém, as inovações tecnológicas são um processo contínuo na economia. Através delas osprodutores reduzem seus custos de produção e maximizam a lucratividade. Com a interdependência de mercados que imperana economia, o processo de inovações tecnológicas garante a permanência das empresas na concorrência com seusadversários econômicos. Mas diante de uma analise econômica, em que lugar o trabalhador se encaixa? Diante deste processode maximização dos lucros, redução de custos e introdução de novas tecnologias será que o trabalhador é simplesmentedescartável? O desenvolvimento tecnológico impõe novos paradigmas às relações entre trabalhadores e capitalistas, além delevantar algumas dúvidas. Será que os capitalistas, não estão usando as novas tecnologias, para flexionar os salários parabaixo, a fim de aumentar sua lucratividade e ainda reduzir o poder de barganha do trabalhador? E alem disso, de que maneirao trabalhador pode se "defender" das inovações tecnológicas? Será a requalificação profissional a única alternativa? Estas sãoalgumas das questões que procuraremos esclarecer ao longo do trabalho a ser desenvolvido.Palavras-chave: Inovações tecnológicas, Relações trabalhistas e desemprego tecnológico.

240 MINGONE, Paloma Ianello (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT).

TESTES PSICOLÓGICOS DE NÍVEL INTELECTUALQuais são os testes de avaliação de nível intelectual que estão sendo utilizados pelos psicólogos na área clínica?

Segundo WECHSLER (1996, p. 12), se pudéssemos refletir sobre testes de nível intelectual, teríamos que: "...não estão maissendo vistos como medidas de inteligências, e sim, como de maturidade conceitual. O processo de formação de conceitos écomposto da atividade mental, abrangendo a capacidade de perceber ou discriminar semelhanças, a capacidade de abstrair ouclassificar os objetos de acordo com as suas semelhanças e diferenças e a capacidade de generalizar ou atribuir uma classecorreta ao objeto, baseando-se no que já conhece sobre outras classes. Todo esse processo é entendido como pensamento,cognição ou conhecimento." A escolha do instrumento psicológico para aplicação, vai depender da finalidade, do objetivoque o psicólogo deseja investigar, a fim de que o teste possa auxiliá-lo na descoberta, na compreensão do problema dopaciente, visando sempre ao tratamento a ser seguido, a ser realizado. Os psicólogos só poderão aplicar os testes que

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estiverem padronizados para a população brasileira, utilizando-se das normas para aplicação., Se assim não os fizerem, elesestarão cometendo uma falta ética. O Desenho da Figura Humana, Stanford-Binet, Columbia, Teste de Inteligência Não-Verbal, Cubos de Köhs, Raven, Teste de Sondagem Intelectual, WAIS, WISC, como outros, são alguns testes de nívelintelectual, para a avaliação da capacidade cognitiva do paciente, utilizados pelos psicólogos da área clínica.Palavras-chave: Testes psicológicos, nível intelectual, maturidade conceitual.

241 SAKAVICIUS, Patrícia Monteiro (aluna de Graduação do curso de Educação Artística e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); CELENTANO, Rita de Cássia (professora do curso de Educação Artística; orientadora do trabalho).

JOGOS DRAMÁTICOS E TEATRAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO MÉTODO DE SOCIALIZAÇÃOO teatro, assim como as artes de uma forma geral, ainda não recebe a atenção necessária em nenhum setor, e é um

dos que mais sofre préconceitos devido à massificação de imagens deturpadas de sua real importância. O resultado desseproblema cultural é a subestimação dele. Assim, o papel dessa atividade cultural na Educação se torna um dos pontos maisdifíceis de ser entendido e aceito, já que é tido como "luxo", "lazer" e outras sub-funções pejorativas por uma grande maioriada população, inclusive pais, profissionais da Educação e alunos. Os primeiros estudos da relação existente entre o teatro e aEducação foram realizados na Antigüidade clássica; porém, o termo “teatro-educação” surgiu apenas na segunda metade doséculo XIX, com a utilização do jogo como fonte de aprendizado. No final daquele século, essas idéias foram disseminadasatravés do movimento “Escola Ativa” que, no Brasil,recebeu o nome de “Escola Nova”. Mas, de forma geral, a inclusão dasartes como componente curricular da Educação formal, tinha como objetivo estimular uma espécie de criatividade noeducando que seria utilizada no seu crescimento tecnológico e mecanicista. Tivemos, na verdade, a utilização das artesmanuais na Educação de crianças, jovens e adultos da época. Era uma exigência da crescente industrialização da economia,ou seja, o uso da arte era contextualista ou instrumental, com objetivos claramente industriais, e não artísticos. A partir dasegunda metade do século XX, o teatro e sua função pedagógica começaram a ser investigados no processo dedesenvolvimento de aspectos cognitivos e psicomotores quando aplicados na educação escolar. Era uma abordagemessencialista ou estética; o teatro passa a ter como objetivo o desenvolvimento cultural e o crescimento pessoal, assumindo afunção de experimentar papéis; o jogo passa a ser visto como mola propulsora no desenvolvimento de habilidades. Os jogostradicionais e de rua fazem parte do desenvolvimento da criança e os jogos dramáticos e teatrais devem ser propostos, poissão como pilares na Educação infantil.Essa inclusão é um fator decisivo e facilitador da socialização; pois, jogandoassumimos papéis, colocamo-nos no lugar do outro, o que amplia nossa visão, nossa capacidade de respeitar a diversidade.Além disso, resgata aquilo que há de sensível e que é capaz de mudar nossa realidade qualitativamente. Este trabalho sugere ainvestigação do processo e da utilização dos jogos dramáticos e teatrais em seu caráter essencialista na educação infantil.Como método eficaz, pode ser protagonista na correção de possíveis falhas de personalidade que gerariam problemas sociaisa curto, médio e longo prazos.Palavras-chave: jogos dramáticos, jogos teatrais, teatro-educação, socialização.

242 NIFOCI, Renata Ercília Mendes (aluna de Graduação do curso de Matemática e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora deEstatística e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

PITÁGORAS: UM TEOREMA E SUAS APLICAÇÕESO pouco que se sabe sobre a vida de Pitágoras é uma mistura de lenda e misticismo. Pitágoras nasceu,

aproximadamente, em 580 a.C., na Ilha de Samos. Acredita-se que ele foi para Mileto, onde se tornou discípulo de Tales.Quando voltou a Samos, encontrou a ilha na mão do tirano Polícrates, que não aceitava escolas na região. Seguiu, então, paraCrotona, no sul da Itália, onde fundou a Escola Pitagórica. Nessa escola, estudavam-se Matemática, Filosofia e CiênciasNaturais. Pitágoras fez muitas contribuições à Matemática, mas, com certeza, a mais conhecida e a mais importante é o“Teorema de Pitágoras” que diz o seguinte: “a soma do quadrado dos catetos de um triângulo-retângulo é igual ao quadradoda hipotenusa”. Essa hipótese já era conhecida pelos babilônios há um milênio; mas a primeira demonstração geral pode tersido dada por Pitágoras. A importância desse teorema se dá ao seu valor cultural, a influência nas áreas da Física, daGeometria, da Engenharia, trazendo grandes evoluções a elas e ao grande número de aplicações que ele tem. Podemos citarcomo exemplos de aplicações: a partir do teorema, conseguimos calcular, aproximadamente, o raio da Terra; a inclinação deum telhado ou de uma rampa; a distância entre dois pontos invisíveis um do outro; a distância máxima entre os vagões de umtrem e a plataforma: e formar exatamente os ângulos de 90º entre as paredes que serão construídas. A partir deles, podemosperceber que o teorema de Pitágoras não existe somente para ser ensinado em sala de aula; mas também, para ser usado eaplicado no dia-a-dia. Será que essas aplicações do teorema são expostas aos alunos em sala de aula?Palavras-chave: Pitágoras, teorema de Pitágoras, triângulo-retângulo.

243 ZAMLUTTI JÚNIOR, René (aluno de Graduação dos cursos de Letras e de Licenciatura e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); LELLIS, Valter Siqueira (orientador do trabalho; professor de Literatura Inglesa e Norte-Americana docurso de Letras da USJT).

A INFLUÊNCIA SOCIAL DOS SERMÕES DE PADRE ANTÔNIO VIEIRAO objetivo do trabalho a ser desenvolvido será a análise da influência que a obra do Padre Antônio Vieira -

notadamente seus sermões - teve na sociedade e na literatura brasileiras da época em que viveu - o século XVII. Na qualidadede pregador, Vieira teve tamanha relevância no panorama religioso, político e social do século XVII, que é impossívelconsiderá-lo sob apenas um desses aspectos, sem compará-lo aos outros. Pertencente ao Barroco - movimento literáriosurgido em meio à turbulência social oriunda da Contra-Reforma (levada a cabo pela Igreja Católica, com o objetivo deresgatar os fiéis que as idéias professadas por Martim Lutero em sua Reforma haviam angariado) -, Vieira tem um estiloesteticamente excepcional, mas sua arte não se limita a isso. Seus sermões tinham a nítida intenção de conscientizar os

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ouvintes para este ou aquele aspecto da sociedade digno de reflexão. Nesse tocante, nem mesmo a própria Igreja Católica foipoupada de suas críticas - o que não deixou de trazer problemas ao pregador -; Vieira chega a criticar o próprio movimentoliterário a que pertencia (mais especificamente, o cultismo, subdivisão do Barroco que valorizava a forma em detrimento doconteúdo, ao contrário do conceptismo, a outra vertente do movimento na qual se insere a obra de Vieira). A arte literáriabarroca caracteriza-se pelo uso de contradições, paradoxos e jogos de palavras (no conceptismo, mais verificáveis em relaçãoao conteúdo do que à forma), reflexo da tensão social então existente, decorrente do embate direto de filosofias queenalteciam ora o divino, ora o humano. Diante de tal quadro, algumas perguntas podem ser feitas, no sentido de melhororientar o desenvolvimento do trabalho, dentre as quais podemos, por ora, destacar as seguintes: quais foram as influênciasde Vieira? Qual o impacto de sua obra? De que modo seus sermões influenciaram os valores sociais da época e a literaturaque o sucedeu? Estas são apenas algumas das questões para as quais o presente trabalho pretende oferecer respostas, se nãoconclusivas (porquanto isso nem sempre é possível, em termos de análise literária), ao menos coerentes e sustentáveis.Palavras-chave: Antônio Vieira, barroco, sermões.

244 TIEZZI, Ricardo (aluno de Graduação do curso de Jornalismo e do Regime de Iniciação Científica da USJT);BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas;doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas do curso de Psicologia e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

A SEMIÓTICA DA FOTOGRAFIA NO JORNALISMO IMPRESSOÉ comum dizer: “uma imagem vale por mil palavras”. Partindo desse pressuposto, a semiótica pode ser utilizada

como ferramenta investigatória da fotografia no jornalismo impresso, e denunciar uma deturpação de uma realidade nãocondizente à verdade, de fato. O jornalismo impresso utiliza-se de material fotográfico de seu arquivo para ilustrar matériasque não possuem imagens satisfatórias. A semiótica pode instrumentalizar a fundamentação de uma fotografia não fidedignaao seu contexto, e revelar um elemento manipulador. A semiologia da fotografia pode identificar o grau de influência, oudeturpação, na opinião pública em questões políticas e sociais, mesmo atenuada pelo advento e crescimento constante - cadavez mais absorvente - das mídias que tendem, por si só, a aumentar e multiplicar as informações corretas e fidedignas. Autilização de fotografias na mídia impressa de caráter manipulador é fato e instigador de pesquisas. Nos meses de abril e maiodo ano 2000, o governo federal foi politicamente conturbado pelas intensas manifestações do MST (Movimento dos SemTerra) que o atrapalhavam em sua governabilidade, tanto no aspecto administrativo como em popularidade (reconhecidasempresas de pesquisas demonstravam esses percentuais negativos). Para inibir tais manifestações, supostamente a pedido dopalácio federal, a revista “Veja”, na edição 1.648 de 10.05.2000, publicou em sua capa a manchete: “A tática da baderna”,referindo-se às tais manifestações. Em seu conteúdo, a revista apresenta uma matéria descaracterizando o movimento de suafunção social, a reforma agrária, utilizando-se, inclusive, da falsa conotação de uma fotografia: uma alusão, através de umafotomontagem de um dos líderes do MST, João Pedro Stedile, a James Bond, personagem de Ian Fleming, referindo-se aolíder como se ele estivesse acima do bem e do mal (inclusive com licença para matar). Tal episódio foi amplamenteexplorado e debatido pela mídia, questionando o fato dentro de uma postura ética em relação ao conteúdo da matéria.Procedimentos, como o relatado, podem ser encontrados fartamente na Justiça comum, quando os prejudicados com adivulgação de imagens de si próprios se acham no direito de requererem ação indenizatória por danos morais e de imagens. Oprojeto de pesquisa tem como finalidade investigar, através de levantamento teórico e histórico, por meio de raciocíniodedutivo e fundamentado pela semiótica da fotografia, as fotos dos jornais “Folha de São Paulo” e “O Estado de São Paulo”,pertinentes ao processo eleitoral 2002 e relacionadas aos candidatos aos cargos de Presidente da República e Governador doEstado de São Paulo, que não forem condizentes ao seu verdadeiro sintagma. A população do universo a ser pesquisada -“Folha de São Paulo” e “O Estado de São Paulo” - foi determinada por serem esses os veículos impressos de maior tiragemdentro do Estado com o maior colégio eleitoral do país, São Paulo. O período de investigação será a partir da data que o TSE(Tribunal Superior Eleitoral) determinar como último prazo de inscrição as candidaturas aos cargos citados, até o dia darealização do segundo turno da eleição.Palavras-chave: semiótica, fotografia, jornalismo, deturpação.

245 SILVA, Rodrigo Machado da (aluno da Graduação do curso de Comunicação Social habilitação em Jornalismo e doRegime de Iniciação Científica da USJT); LANZA, Sonia Maria (professora de Língua Portuguesa da USJT; orientadora doprojeto de pesquisa).

A IMPORTÂNCIA DA PRIMEIRA PÁGINA PARA O CONSUMO DA INFORMAÇÃOOs avanços tecnológicos fazem parte das necessidades da industrialização, facilitam a produção, circulação ,o

consumo e reforça a informação. Em Jornalismo, como decorrência normal do sistema econômico, a informação é umproduto do sistema capitalista e, nesse momento, é preciso refletir sobre ela como um produto à venda. Com a evolução dasempresas jornalísticas, surge um novo ramo de estudo pragmático que busca uma teorização imediatista do fazer jornalístico,deixando a linguagem das notícias mais próximas do nível verbal. Com o consumo é preciso buscar atingir o leitor,oferecendo um produto de informação que traga a verdade e dê credibilidade a ele. Para que se concretize essa metodologia,o jornal, em sua primeira página desenvolverá uma linguagem o mais referencial possível; embora, em alguns momentos,busque chamar a atenção do leitor por meio de referências com tendências à conotação. É diante de um deslumbramento quea expansão dos meios caminha como o quarto poder. Resistir à agilidade da informação do rádio e da TV não foi simples.Nas décadas passadas, estudiosos se propuseram a desenvolver um trabalho baseado nas ciências humanas (semiótica,lingüistica, História, teoria da informação), e o resultado foi inserido nas primeiras páginas para dar uma nova roupagem parao jornal impresso. Segundo Isabel Travancas, autora do livro “O Mundo dos Jornalistas”, os profissionais de jornalismoafirmam não existir competição entre as mídias, mas se criou a necessidade de aprimorar a estrutura do jornal impresso com oobjetivo de reconquistar os leitores que optaram por outros veículos. Essa reformulação contou, além de uma linguagemformal, às vezes, mais próxima da oralidade, com mudanças na diagramação, construção de manchetes e textos-legenda. A

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observação do processo evolutivo do jornal mostra compromisso com a verdade e com a responsabilidade de manter asociedade informada. Contudo, surge uma questão importante: porque, mesmo com a presença das mídias eletrônica e digital,o jornal ainda se vende pela primeira página? Com este trabalho pretende-se apresentar alguns fatores que indiquem como aprimeira página induz os leitores a consumir o jornal impresso, mostrar a responsabilidade social do meio, seu poder depersuasão e de formação de opinião crítica, por meio pesquisas de campo, com profissionais de área, com leitores,bibliografias.Palavras-chave: Estudo pragmático, estudo formal, estudo prático ou habitual, jornalismo impresso.

246 UTRILA, Solange Cunha (aluna de Graduação do curso de Publicidade e Propaganda e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT); SANTORO, Maria Teresa (professora da USJT; orientadora do trabalho).

AS PROPAGANDAS SUBLIMINARESA Psicologia apresenta o primeiro conceito ao definir “subliminar” como qualquer estímulo abaixo do limiar da

consciência, que produz efeitos na atividade psíquica. O termo propaganda tem sua origem etimológica no latim, “pangere”,plantar. Todo ato de comunicação visa, assim, a plantar uma mensagem no receptor, sob a forma de propaganda de produtos(publicidade), propaganda ideológica, política ou eleitoral. Todas essas formas de comunicação são transportadas pelos meiosde comunicação de massa que veiculam as mensagens dissimuladas dentro da programação ou em conteúdo editorial;explicitamente no espaço reservado aos anunciantes ou trabalhando a persuasão inconsciente dos receptores. Essasmensagens que pouco a pouco levam à adesão, constituem a propaganda subliminar multimídia. As subliminares estão emtodas as mídias e são usadas principalmente pelas propagandas. O código de ética dos publicitários, no Brasil, proíbe autilização de técnicas subliminares na publicidade e na propaganda. Analisando casos anteriores, não há dúvida de elasafetam o livre arbítrio dos seres humanos; mas, mesmo com proibição por lei e comprovação de seu malefício, assubliminares ainda são utilizadas constantemente. Mas qual seria o motivo desta insistência em utilizá-las? Não haveriaoutras formas de fazer uma publicidade/propaganda mais eficiente sem ferir os princípios dos seres humanos? O objetivodesse trabalho é aprofundar os conhecimentos numa área tão importante e tão pouco explorada dentro das tecnologias decomunicação publicitária, incentivando os profissionais desse ramo na busca de outras alternativas ou de limites para autilização das técnicas subliminares nas propagandas.Palavras-chave: Subliminar, propaganda, publicidade, receptores.

247 ABREU, Thiago Leite de (aluno de Graduação do curso de Direito e do Regime de Iniciação Científica da USJT);SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora deEstatística e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

O CONCEITO TRADICIONAL DE TÍTULO DE CRÉDITO EM FACE DO COMÉRCIO ELETRÔNICODe suma importância para a formação da economia moderna, os títulos de crédito, haja vista a circulação de riquezas

por eles possibilitada - operação essencial para o crescimento das nações e das empresas -, ocupam posição singular noDireito Comercial. Esse é um vasto campo de pesquisa e análise para o cientista do direito, ao qual cabe, por meio de umestudo arguto, fornecer elementos para o aplicador da norma na resolução de conflitos cujos reflexos, pela valorização docrédito no cenário econômico, atingirão a sociedade nos seus mais diferentes setores. Todavia, inserido num contexto socialem constante transformação e sob a égide de uma ramificação do Direito Privado que se diferencia pelo seu carátercosmopolita, o instituto em destaque está sujeito a mudanças, razão pela qual os elementos que o formam - a saber:cartularidade, autonomia, literalidade, independência, abstração e tipicidade - devem ser adaptados a uma novo modelo,chamado neoliberal, em que o uso da tecnologia é indispensável para o progresso econômico-social. Nesse aspecto, com oadvento do que se convencionou chamar comércio eletrônico, o jurista deparou-se com uma situação na qual o arcabouçoteórico que está à sua disposição não apresenta a sofisticação que os problemas requerem, já que a realidade virtual seapresenta com princípios próprios, sem precedentes, num quadro de profunda instabilidade jurídica, a retratar um direitoimpotente e incapaz de resolver litígios. A despeito disto, novas formas têm sido criadas, a fim de diminuir esse abismodoutrinário, legislativo e jurisprudencial, tais como a Lettre de Change-Relevé,na França e a Lastschriftvekrkehr, naAlemanha, às quais muitos incautos sequer atribuem a característica de títulos de créditos. Diante disso, exsurge anecessidade de um estudo estruturado e despido de preconceitos, ao cabo do qual, sem desvirtuar a noção do instituto, bemcomo sem desconsiderar a sua importância para a economia capitalista, encontrem-se elementos sólidos para a elaboração deum corpo legislativo apto, de maneira que o operador do direito possa construir enunciados ou proposições, imprescindíveisao bom exercício da tutela jurisdicional.Palavras-chave: títulos de crédito, cartularidade, comércio eletrônico.

248 NOYA, Tiemi Toyoyoshi (aluna de Graduação do curso de Turismo e do Regime de Iniciação Científica da USJT);SILVA, Claudia Borim da (orientadora do trabalho; mestre em Educação Matemática pela UNICAMP; professora deEstatística e do Regime de Iniciação Científica da USJT).

PLANEJAMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL: EM BUSCA DE CASOS CONCRETOS DE SUCESSO NO BRASILOs grandes centros urbanos provocam constante “stress” levando seus habitantes a procurarem como refúgio o

contato com a natureza. Tal contato pode provocar danos aos atrativos naturais, tais como: destruição da vegetação, agressãoà fauna silvestre, pichação nas formações rochosas; destruição as estalactites, estalagmites e colunas; trânsito de jipes emáreas onde o ecossistema é frágil, lixos por onde os turistas passam etc. Tal conduta ocorre, provavelmente, porque aspessoas podem não possuir uma "cultura turística", fazendo com que se comportem de forma alienada em relação ao meioambiente que visitam. Tal idéia vem do fato de acharem que por estarem pagando, têm todo o direito de usar e abusar dosatrativos turísticos durante a sua permanência. E como, normalmente, a sua permanência é curta, julga que não pode serconsiderado o culpado pela destruição do meio ambiente. É por estes motivos, entre outros, que nos países desenvolvidos

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estão se criando novas formas de turismo que recebem o nome de turismo "alternativo", "brando", "responsável", "ecológico"etc. O Brasil ainda está dando os primeiros passos para defender o nosso ecossistema. O ecoturismo não é apenas a realizaçãodo turismo tradicional junto à natureza; é um segmento que visa ao equilíbrio entre a atividade turística e o trabalho deeducação ambiental. Não podemos negar a necessidade do planejamento sistemático para o desenvolvimento turístico emlocalidades receptoras, baseado em uma metodologia específica para a elaboração de planos de desenvolvimento turístico emharmonia com o meio ambiente, sem esquecer o ciclo de vida das destinações turísticas, a determinação da capacidade decarga e as características do turismo sustentável. É difícil encontrar o equilíbrio entre os interesses econômicos - o setorprivado e o social.O desenvolvimento planejado por parte dos órgãos públicos na luta pela preservação do meio ambiente,não é tarefa fácil, porque o controle da atividade depende de critérios, valores subjetivos e de uma política ambiental eturística adequada que ainda não foram encontrados nem no Brasil, nem em outro país. Depois de conhecer, teoricamente, asvantagens que o planejamento turístico sustentável pode trazer para um núcleo receptor, fica a pergunta: será que, no Brasil,temos algum caso concreto no qual um Planejamento Turístico Sustentável foi realizado e trouxe reais vantagens tanto para acomunidade local como para o turista e o meio ambiente?Palavras-chave: planejamento turístico sustentável, meio ambiente, ecoturismo.

249 BRANCO JÚNIOR, Valter Sabino (aluno de Graduação do curso de Tradutor e Intérprete e do Regime de IniciaçãoCientífica da USJT).

A PESQUISA DE MERCADO NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRONo início dos anos noventa, a indústria de automóveis, no Brasil, passou por grandes mudanças devido à abertura das

importações. Antes disso, os usuários de veículos tinham quatro ou cinco opções de marcas e estavam restritos a comprar oscarros que essas empresas ofereciam. Com a abertura da economia, no país, o leque de opções aumentou e,conseqüentemente, os consumidores passaram a analisar melhor o que cada marca lhes oferecia. Com isso, os fabricantesnacionais se viram obrigados a fornecer veículos com qualidade semelhante à dos importados. Para alcançar esse objetivo,começaram a fazer estudos com os consumidores para saber o que estavam procurando e quais defeitos seus produtosestavam apresentando. Sendo assim, aumentaram os investimentos nas pesquisas de mercado, que podem ser feitas portelefone, por mala direta, pessoalmente. que são chamadas pesquisas de campo, e pela Internet. Mesmo estando longe dospadrões internacionais estão tendo um retorno melhor, a cada dia que passa, principalmente na região centro-sul,coincidentemente, a região onde se concentra a maior parte dos compradores de carros do país. Esse interesse das montadorasem saber o que o cliente procura tem aumentado tanto nos últimos dez anos que, hoje, o projeto de um novo veículo étotalmente baseado nos resultados finais das pesquisas feitas com os consumidores. Desde o desenho das rodas até oposicionamento do acendedor de cigarros no veículo são alcançados a partir dessas pesquisas. Com uma tecnologia alcançadapor todos os fabricantes, os carros hoje em dia são muito semelhantes, tanto no que se refere ao “design” como nos materiaisutilizados e, por isso, é que um comprador de um veículo “zero quilômetro” não é atraído somente pelo produto ou pelapublicidade, mas pelo atendimento e pelo respaldo que cada marca oferece. Com as atenções voltadas para esse pensamento,as empresas estão se importando cada vez mais com a opinião de seus clientes e tentam satisfazê-los, resolvendo osproblemas apresentados nas pesquisas.Palavras-chave: pesquisa de mercado, setor automobilístico, montadoras/fabricantes.

250 WHITEHEAD, Vânia Mendonça (aluna de Graduação do curso de Psicologia e do Regime de Iniciação Científica daUSJT); BARBOSA, Altemir José Gonçalves (orientador do trabalho; psicólogo graduado pela USJT; mestre pela PUC-Campinas; doutorando pela PUC-Campinas; professor da Universidade Braz Cubas do curso de Psicologia e do Regime deIniciação Científica da USJT).

FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E RELIGIÃOSegundo alguns autores, a religião faz parte da vida humana. É mais do que a religação do homem com o seu criador

ou o reconhecimento de um ser superior e a devoção a ele. Está além das crenças e seitas religiosas adotadas, na busca deideais como a paz, a harmonia e a felicidade. As pessoas usam a Psicologia, a Sociologia e outros meios para preencher umvazio infinito, a fim de trazer respostas a respeito da condição humana. Eficazes, científicos ou não, os meios tentamsolucionar problemas individuais e sociais sobre os quais as religiões estão calcadas, embora, desenvolvidas em conteúdos efinalidades diferentes. A cultura e a época determinam o papel da religião. Da Antigüidade para os tempos atuais, seu“status” foi modificado. Não mais ocupa lugar central na tomada de decisões de uma sociedade como o fez a instituiçãoIgreja até a Idade Moderna, no Ocidente. Nem tampouco caminha mais ao lado da ciência. No entanto, com odesenvolvimento, a religião não deixou de existir, ser buscada ou de tentar ser explicada. Na evolução da produção doconhecimento, teorias foram elaboradas a fim de conceituar a existência de Deus e o que é o Ser Divino. Surgiram idéias quecorroboram as religiões e outras que atribuem a elas desde causas antropológicas a patológicas. A filosofia grega conciliava aciência com a divindade, numa proposta diferente da Bíblia. A filosofia moderna negava a existência de Deus. O cristianismocolocou-se, pela primeira vez, como religião independente na pregação de São Paulo. Para o filósofo Karl Marx, a religiãonada mais era do que a afirmação da existência do próprio homem, uma manifestação da autoconsciência humana. O "pai dapsicanálise", Sigmund Freud, considerava a religião como uma neurose - a obsessão da humanidade. Para ele, Deus era umaracionalização ilusória de desejos inconscientes sendo, no fundo, um substituto fantasioso do pai real e nunca satisfatório. Jáseu dissidente Carl Gustav Jung acreditava que a causa das neuroses era a perda das perspectivas religiosas e que a soluçãoestaria num encontro com Deus. Entre os contemporâneos, o filósofo Jean Paul Sartre ressaltou a liberdade humana na teoriaexistencialista, na qual o homem é o criador de todos os valores, eliminando os aspectos sobrenaturais da existência e anecessidade de Deus. A ciência não só não soluciona o enigma da religião como acrescenta mais questões no conflito entre fée razão. Com a aquisição de conhecimento, as pessoas questionam suas crenças diante das novas informações epossibilidades. Os estudantes de Psicologia deparam-se com analogias e divergências entre linhas psicológicas e religiões.Além disso, aprendem que é preciso abandonar pré-julgamentos, preconceitos e radicalismos para ter uma postura empática

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em relação ao outro. A postura do profissional deverá ser aberta, mas com autenticidade; por isso, envolve uma reformulaçãopessoal. A formação pode estimular o indivíduo a repensar as crenças com as quais se identifica e seus conceitos de fé erazão, contribuindo para seu autoconhecimento e livre arbítrio ao mudar ou manter sua crença religiosa.Palavras-chave: religião, psicologia, psicologia e religião, fé e razão.

251 OLIVEIRA, Wesley Heleno de (aluno de Graduação do curso de Psicologia da USJT e do Regime de IniciaçãoCientífica); GENTIL, Hélio Salles (doutor pela Faculdade de Filosofia da Univ. de São Paulo - USP; professor da USJT eorientador do trabalho).

O APRENDIZADO DA LINGUAGEM E A FORMAÇÃO DE CONCEITOS NA CONTEMPORANEIDADEEm meio a todas as imagens, sons e diversas culturas da realidade social do século XXI, a linguagem, incluindo a

formação de conceitos tais como amor, solidariedade, identidade e Deus são aprendidos e apreendidos pelos sujeitos. Tendocomo fundamentação teórica os escritos científicos de L. Vygotsky e H. Wallon, essa pesquisa teórica busca saber como osautores estão pensando esse aspecto do desenvolvimento humano - intelectual e afetivo -, a linguagem e suas representações.A maior lição que a História vem nos ensinar é que tudo é histórico. Todos os fenômenos sociais são forjados e moldadossegundo a economia e a política vigente de cada época histórica. E para fazer um recorte preciso e amparar uma análiseconceitual de toda essa problemática, se faz necessário uma contribuição da Psicologia Social, capaz de nomear e explicitaresse fundamental aspecto integrante para o desenvolvimento humano. O objetivo é saber como os autores trabalham com asinfluências do meio. Pressupõe-se que a televisão, o computador, o telefone, o rádio e o cinema, interferem na velocidade doaprendizado da linguagem e na significação dos principais conceitos - nomes das principais atitudes humanas -tomando como“marco” as Psicologias interacionistas walloniana e vygotskyana e a Sociologia do conhecimento de Berger e Luckmann. Nasociedade contemporânea, surge a necessidade de uma reavaliação dos textos científicos das Psicologias do desenvolvimentohumano, porque o mundo, em todos os sentidos, sofre constantes mudanças. Não cabe aqui dizer que a tradição científicadeve ser questionada, mas ser feita uma leitura e uma análise sistemáticas. O trabalho pretende contribuir para a produçãodum saber em Psicologia do desenvolvimento cada vez mais completo e sistemático.Palavras-chave: aprendizagem da linguagem, psicologias do desenvolvimento, contemporaneidade e formação de conceitos.

252 SUTTI, Rodrigo Hamana (aluno de Graduação do curso de Engenharia Mecânica e do Regime de Iniciação Científicada USJT); FELIPE, Yone X. (professora do Regime de Iniciação Científica da USJT; orientadora do trabalho).

A COMUNICAÇÃO ENTRE PESSOAS COM SISTEMAS SENSORIAIS DISTINTOSDesenvolvemos nossos pensamentos de forma visual, auditiva e cinestésica, sendo um processo dinâmico que

possibilita diferentes combinações; auditiva-visual, cinestésica - auditiva ou cinestésica-visual, como características de um sóindivíduo. Chamamos esses pensamentos de sistema sensorial que é mais usado no interior de nossa consciência. E um modoconfiável de se detectar o sistema dominante de uma pessoa e de prestar muita atenção nos predicados verbais maisutilizados, na forma de se vestir e de se portar do indivíduo observado. As pessoas do sexo feminino têm, em sua maioria, osistema sensorial visual como meio de comunicação, de interpretação e de agir predominante sobre um determinado tema ousituação; o que é totalmente oposto do sistema sensorial dos indivíduos do sexo masculino nos quais a característicapredominante de comunicação é a cinestésica. A minoria, tanto do sexo masculino como do sexo feminino, tem o sistemasensorial auditivo como predominante. Para notarmos essas diferentes proporções temos que a comunicação, de modo geral,abrange somente sete por cento quando por palavras, não propiciando assim, uma boa compreensão do tema abordado.Quando o tema é desenvolvido com base em musicalidade, na qual conferimos a nossa voz (volume, ritmo,tonalidade) everificamos que a assimilação do tema abordado é melhor que o modo anterior compreendendo trinta e três porcento daconversação. O predomínio, mesmo no esclarecimento de um tema qualquer, é a apresentação do não verbal, isto é, por tudoo que fazemos consciente e inconscientemente (movimentos faciais, postura, gestos das mãos e outros) e que compreendesessenta por cento de todo tema apresentado. Com isso, notamos uma dificuldade muito grande na comunicação entrepessoas de diferentes sistemas sensoriais que vem aumentando com o passar do tempo devido à má qualidade deinterpretação dos indivíduos. Portanto, o objetivo desta pesquisa é o desenvolvimento de técnicas e meios que diminuam asdiferenças existentes entre os indivíduos de características distintas; permitindo assim, um esclarecimento aceitável paratodos.Palavras-chave: cinestésica, auditiva, visual.

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTEXPOSIÇÃO DE LIVROS DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL

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MOSTRA CURSO DE LETRASEXPOSIÇÃO DE LIVROS DE LITERATURA

INFANTIL E JUVENIL

Local: Praça da Cultura Período: 23 e 24 de setembro de 2002Coordenação: Profª. Dione NotrispeSupervisão: Profª. Josefa Tapia Salzano / Profª Fernanda Estela CastanheiraRealização: Alunos do 1º e 2º anos do curso de Letras

• Autora: Adriana Valente RosselliTítulo: Os sonhos de Tiago

• Autor: Alexandre M. de AraújoTítulo: The final stage of a murderer

• Autora: Ana Paula NakamassuTítulo: My routine day

• Autora: Analu CorreaTítulo: Halloween´s day

• Autora: Camila ZanardiTítulo: Pako, the parrot

• Autor: Carlos Alberto Reis SantosTítulo: As aventuras de Nico

• Autor: Cícero Cláudio P. CurveloTítulo: Acordados para sempre

• Autora: Clarissa CamargoTítulo: Um dia especial

• Autora: Cleide Marques da SilvaTítulo: Tina, the butterfly

• Autora: Cristina Maria de AraújoTítulo: Um sonho de infância

• Autora: Danyelle V. RibeiroCarnevaliTítulo: A pulga Zezé

• Autora: Deise Fernandes da SilvaTítulo: A menina e o cachorrinho

• Autora: Denise Alves dos SantosTítulo: Assim nasceu o samba

• Autora: Denise de A. D. DomingosTítulo: Sedinha

• Autora: Denise Ribeiro dos SantosTítulo: A revolta das galinhas

• Autora: Elaine MenegatiTítulo: Brincar de saber

• Autora: Eliane R. de SouzaTítulo: Laisinha, a bruxinha quequeria ser boa

• Autora: Elisangela C. de OliveiraTítulo: Katherine, the big

• Autora: Elvira Helena dos SantosTítulo: Um lugar secreto

• Autora: Fabiana da Silva MiguelTítulo: Brasa, Ambrásia e Brasilda

• Autora: Fabiana M. de OliveiraTítulo: The world of Peter Pan

• Autor: Fabio Roberto Lucas

Título: The enchanted cave

• Autora: Fabíola P. NaganoTítulo: Pedolito, um pé muitoquerido

• Autor: Fernando C. R. da SilvaTítulo: Zé Lamber e Zé Narval

• Autor: Fernando CaldasTítulo: Drica e Guiguinho

• Autora: Flávia Caetano BarbosaTítulo: O camisolão do Papai Urso

• Autora: Flávia Patrícia dos SantosTítulo: O paraíso de Fred

• Autora: Giovana Janett GonzalesTítulo: A formiguinha Lili

• Autora: Gisele Cristina GueroTítulo: Joe, the tick

• Autora: Gisele DiasTítulo: A sunday in the zoo

• Autora: Glaucy Cristina do AmaralTítulo: The animals

• Autora: Graziela de Andrade SilvaTítulo: No mundo do faz-de-conta

• Autora: Irene Silva OrlandoTítulo: Samanta

• Autora: Jacy Ferasin GuerreroTítulo: The four seasons

• Autora: Joyce Ferreira CardosoTítulo: O Zap do robozinho Zip

• Autora: Juliana Barbosa LimaTítulo: Leo, the lion

• Autora: Juliana Barbosa RibeiroTítulo: The three little dogs

• Autora: Juliana de Cassia RibeiroTítulo: The trip

• Autora: Juliana GonçalvesTítulo: The surprise

• Autora: Juliana HermanoTítulo: Sorriso metálico

• Autora: Juliana Peixoto G. SantosTítulo: A assembléia

• Autor: Khalil Salem SuguiTítulo: Síbila: a anjinha

• Autora: Karina Freitas MergulhãoTítulo: The enchanted kingdom

• Autora: Keller Cristina StatonatoTítulo: The circus

• Autor: Leandro Barbosa de SouzaTítulo: As boas almas

• Autora: Lígia Regina da SilvaTítulo: A imaginação

• Autora: Livia P. M. do NascimentoTítulo: The metamorphosis

• Autora: Luciana Batista de AzevedoTítulo: The lucked firefly

• Autora: Luciana C. de CamposTítulo: My glasses

• Autora: Marcela Andrade dosSantosTítulo: O menino e o livro

• Autora: Marcia BiondiTítulo: Parque de diversão

• Autora: Maria Cristina OlímpioTítulo: A doce Maria Amélia

• Autora: Maria Gabriela da SilvaTítulo: The good hauted house

• Autor: Murillo Silva B. FerreiraTítulo: My first fly

• Autora: Natália de C. FerreiraTítulo: A felicidade do peixinho

• Autora: Patrícia F. M. CavalcanteTítulo: A teimosia

• Autora: Polyana Florencio de LimaTítulo: The grandmas’ house

• Autora: Priscila Baptista SpejoTítulo: The mystery basement

• Autora: Priscila C. RigattoTítulo: Lila e Vivi: era uma vez

• Autora: Priscila V. FernandesTítulo: Quando os ratos saem, osgatos fazem a festa

• Autora: Rejane Délia BriganteTítulo: Sweet memories

• Autora: Renata Esteves ArdiguieriTítulo: Sonho de Menino

• Autora: Renata SabbadinTítulo: Férias na cidade

• Autor: Rene Zamlutti JuniorTítulo: Little Joe´s magic box

• Autor: Ricardo Ribeiro Calixo

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002EXPOSIÇÃO DE LIVROS DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL

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Título: Rico and Chico

• Autor: Ricardo Wagner CuevasTítulo: Amigo de Pêlo

• Autora: Rita Martin BonastreTítulo: Clarissa, a turista

• Autor: Robson Antonio N. SeixasTítulo: Verônica decide comer

• Autora: Rosana Brandão IharaTítulo: Taty

• Autora: Sibelle da Silva CruzTítulo: O lindo balão azul

• Autora: Silvana Fagundes da Silva

Título: Pedro e a Lua

• Autora: Sueli Costancia LopesAlvesTítulo: O valor da liberdade

• Autora: Talita Antunes RodriguesTítulo: É “show” de bola

• Autora: Tatiana Elisiario de AraújoTítulo: Sr. Zero, à esquerda

• Autor: Theo Firmo MoreiraTítulo: Mind the gap

• Autora: Terezinha Ribeiro Q. MeloTítulo: Dona Fátima e bicharada

• Autora: Thaís OliboniTítulo: A rosa Florisbela

• Autora: Vanessa de Andrade NeloTítulo: O menino do barquinho azul

• Autora: Verônica R. de AraújoTítulo: Artur pintando o 4º

• Autora: Vivian C. Maia LopesTítulo: No jardim zoológico

• Autora: Viviane TamiokaTítulo: O brilho de uma estrela

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTI MOSTRA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO NÚCLEO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

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I MOSTRA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DECURSO DO NÚCLEO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Local: Praça da Cultura Período: 23 a 27 de setembro de 2002Coordenação: Profª. Drª. Carla WitterRealização: Alunos do 1º e 2º anos do curso de Psicologia

• Autores: Susi Nishimura; Viviane G.AyresOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A influência da televisão naterceira idade: opiniões de idosos dogênero feminino

• Autores: Cilene C. C. de Almeida;Ivone Maria M. M MachadoOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Mães sociais e criançasabandonadas: um estudo qualitativo

• Autores: Luciane de Lourdes Paez;Patrícia Caboclo VicoOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Hábitos de leitura emcrianças e adolescentes e arepercussão emocional provocadapor um conto de fadas

• Autores: Daniela P. Inello Panhan;Sibele Alves FerrariOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Criatividade e crianças:influências no processo ensino-aprendizagem

• Autores: Claudia S. Ferreira;Rosemília BalascioOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A criatividade do professorfrente aos alunos do ensinofundamental

• Autores: Ana P. Lério; DéboraFarahOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A importância do brincar, naeducação infantil e na 4ª série doensino fundamental

• Autores: Gisele S. Diogo; KeittyLuizOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Tecnologia de ensino emsala de aula no ensino fundamental:um estudo exploratório sobre o usodo computador

• Autores: Katiani Aparecida Diniz;Priscilla Gonzales GravasOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Stress em crianças da pré-escola à 4ª série: Opiniões de pais eprofessores

• Autores: Camila Daniela Caruso;Viviane BuherOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A indisciplina na educaçãoinfantil: a opinião dos professores

sobre as suas estratégias paraavaliar e previnir estecomportamento

• Autores: Anádia Maria di SantoColtacci; Cheliga MoreiraOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Formação do psicológo emercado de trabalho: Pesquisa delevantamento junto aos egressos de1999.

• Autores: Aline Iris Gil Parra; VivianeCristina Sousa FerreiraOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Filmes na sala de aula: umrecurso de aprendizagem utilizadono curso de Psicologia

• Autores: Andresa Ap. Andriani;Cimara C. Ide; Fabiana A. deOliveiraOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Hiperatividade e professores:um estudo exploratório dentro doenfoque bio-psico-social.

• Autores: Raquel Bravo Ferreira;Rosangela Achiles de AndradeOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Hábitos de lazer e aimportância do brincar: opiniões depais de pré-escolares

• Autores: Daniela Aparecida Vitório;Renata Salgado de MoraesOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Pais e dislexia: informaçõese dificuldades

• Autores: Adriana de Jesus da Silva;Iraneide Ramos da SilvaOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Portadores de necessidadesespeciais e professores: um estudosobre inclusão

• Autores: Marleide Ferreira deJesus; Rosemary PadilhaOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A indisciplina na sala deaula: como alguns professoresenfrentam-na com sucesso

• Autores: Renata Barbosa da Silva;Simone de SouzaOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Stress na criança: causas econseqüências

• Autores: Patrícia Paula Gomes;Valéria Affonso; Vanessa SuppoFigueiredoOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Deficiência mental edesenvolvimento: opiniões depofissionais da área escolar

• Autores: Karla Roberta Giorgi;Valéria Mansilha GalhardiOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A educação sexual noensino fundamental de quinta àoitava séries

• Autores: Ana Paula Alberico;Cássia ValenteOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Estudos sobre asdificuldades dos pais na Educaçãode crianças com idade pré-escolar

• Autores: Eliana Pagnota; FernandaBaladez; Gisele VentturiOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Hiperatividade na educaçãoinfantil: prevenção e métodos dediagnósticos

• Autores: Adriano Bandini Tavaresde Campos; Fabiane SartiGuimarãesOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: O uso do computador comorecurso didático em Psicologia: umestudo exploratório

• Autores: Flávia Estefano MottaOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: O lúdico na avaliaçãopsicopedagógica: uma visãodiagnóstica dos problemas deaprendizagem.

• Autores: Antônia NadrianaS.Teixeira; Viviane de CarvalhoOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: Televisão X Violência:estudo exploratório sobre opiniõesde pais e crianças com idade pré-escolar.

• Autores: Kátia Cilene B.Sanchez;Regiane Cristina A. da CunhaOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: As múltiplas causas daobesidade infantil e aspectospsicológicos

• Autores: Alessandra M. Petruche;Mirella Aparecida CaputoOrientadora: Profª. Drª. Carla Witter

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002I MOSTRA DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO NÚCLEO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

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Título: Psicologia escolar: Umestudo sobre os papéis e funções dopsicólogo escolar

• Autores: Daniela de Fátima Pereira;Eliane Cristina AstoriniOrientadora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A afetividade dentro doprogresso de aprendizagem

• Autora: Prof. Vera Lúcia VarandaLombard-PlatetTítulo: O ensino de um projeto depesquisa com seres humanos emanálise experimental doComportamento, na disciplina dePsicologia Experimental no curso dePsicologia

• Autora: Profª. Drª. Carla WitterTítulo: A importância dos trabalhosde conclusão de curso (TCC) noNúcleo de Psicologia Educacionaldo Curso de Psicologia da USJT.

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTIX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

Local: Praça da Cultura e Salas de Aula (301-A, 302-A,303-A, 305-A, 306-A, 307-B, 102-E, 103-E, 303-D, 605-D) Data: 23 e 24 de setembro de 2002

Coordenação: Profª. Maria Luiza de Jesus Miranda e Profª. Isabel Coelho Mola MassaSupervisão: Prof. Durval Luiz da SilvaRealização: Alunos do 3º e 4º anos do curso de Educação Física

• Autoras: Alessandra Cristina deSouza Franco; Danúbia de OliveiraCordeiroOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Nutrição para atletas na pré-competição

• Autora: Alessandra Galve GerezOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A relação entre a percepçãode auto-eficácia física, o medo dequedas e o equilíbrio estático emidosos participantes do projetosênior para a via ativa (UniversidadeSão Judas Tadeu)

• Autor: Alex Araújo PinheiroOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Relação entre auto-estima eo desempenho competitivo em atletade futebol de campo da categoriainfanto (16 e 17 anos)

• Autor: Alex Sandro Aquino deCarvalhoOrientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: Ginástica laboral como formade prevenção aos DORT

• Autor: Alexandre ConstantinoOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: O conhecimento doprofissional de educação física queatua em academia sobre aprescrição de exercícios físicos parao hipertenso: estudo preliminar

• Autores: Alexandre Marques daSilva Freitas; Pedro Luiz VianaPratavieraOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: A musculação vista comolazer pelo adolescente entre 15 e 17anos

• Autor: Alfredo Noboru Hanada FilhoOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Região lombar: A maisprejudicada na prática do surfe

• Autoras: Aline Caroprese Fontes;Daiana de Oliveira Dias

Orientador: Prof. Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: A influência da dança nodesenvolvimento rítmico emcrianças de 5 à 7 anos

• Autora: Aline Tatiane SalvadorOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A influência do projeto sêniorna auto-percepção da atividade devida diária e na capacidade aeróbicade seu participantes idosos

• Autores: Ana Carolina Torres;André Luiz de BeneditoOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: O desenvolvimento dosfundamentos do basquetebol emcadeira de rodas para portadores dedeficiências decorrentes de lesõesmedulares

• Autores: Anderson Firmino deOliveira; Fábio SoaresOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: A influência da prática deatividades físicas no equilíbrio dosportadores de deficiência mental

• Autor: André dos SantosOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: A influência dos pais nodesempenho dos praticantes de 7 a10 anos

• Autor: André Gonçalves DouradoOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Atividade física eHIV:benefícios psicológicos aoportador da imuno deficiênciahumana

• Autor: André Luiz Santos da SilvaOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Evolução do sistema táticodo futebol: causa e consequências

• Autora: Andréia Fernanda CastelloOrientador: Prof. Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: O nadar elementar-utilitáriocomo um instrumento enriquecedorno processo de constituição daconsciência corporal de crianças de04 a 06 anos

• Autoras: Andréia Gomes; EduardoYoshimi HatadaniOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Treinamento de resistência esuas respostas fisiológicas nasfibras musculares

• Autores: Antonio Alves deFigueiredo Junior; Camila PaixãoJordãoOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Treinamento de força paraindivíduos idosos

• Autor: Antonio Davanco JúniorOrientadora: Profª. Sheila Ap.Pereira dos S. SilvaTítulo: Os benefícios do trabalho deforça na terceira idade

• Autora: Bianca Manfrinato PrandiniOrientador(a): Profª. Rita de CássiaGarcia VerenguerTítulo: Marketing esportivo:Caracterização das competênciaspara a intervenção profissional

• Autor: Caian Feliciano AraújoOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: Métodos mais eficazes noensino do nado crawl para criançasentre 7 e 10 anos já adaptadas aomeio líquido

• Autor: Caio Guilherme da SilvaOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: A ginástica olímpica e anavgação espacial: uma aberdagemdesta habilidade em crianças

• Autoras: Camila da Silva; FabianaDonatoOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A hidroginástica narecuperação de doenças crônicasdegenerativas articulares

• Autores: Camila Paixão Jordão;Antonio Alves de Figueiredo JúniorOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Trabalho de força paraidosos: Relação com a porcentagemde gordura corporal

• Autora: Camila Satomi YamamotoOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: O efeito da sobrecarga nacoluna lombar na exercícioagachamento

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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• Autora: Camila Vieira de OliveiraOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: O desempenho dosuplemento protéico no atleta defisiculturismo

• Autora: Camilla Felix WasserOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: A influência da musculaçãona prevenção de lesões nosligamentos colaterais do joelho

• Autora: Carla da Rocha BazzanOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: O Stress no futsal feminino

• Autora: Carla Magalhães CorrêaOrientadora: Profª. Rita de CássiaGarcia VerenguerTítulo: Educação Física paraadultos: Relação entre ingestão desuplementos ergogênicos eperformance

• Autor: Carlos Eduardo GrandãoOrientadora: Profª. Isabel CoelhoMola MassaTítulo: Os efeitos do treinopliométrico e destreino específiconos indicadores de força explosivaem jovens basquetebolistas do sexomasculino

• Autor: Carlos Henrique KisserOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: A inclusão de criançasportadora de síndrome de down ematividade física

• Autor: Carlos Teixeira FerreiraOrientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: Atividade física, diabetes elazer

• Autora: Christiane Teixeira de S.LeãoOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: A inclusão de criançasportadoras de síndrome de down emprogramas de atividade motora

• Autora: Cláudia Sordi Di CuntoOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Discrepâncias entre aimagem real e ideal de alunas daUniversidade São Judas Tadeu doscurso de jornalismo, direito,psicologia e turismo

• Autora: Cristiane Gomes dosSantosOrientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: Influência positiva danatação no desenvolvimento motorde crianças entre 4 e 5 anos,portadoras de síndrome de Down

• Autora: Cristina Ferreira MolinaOrientadora: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: A adesão a prática daginástica laboral

• Autora: Cristina Guimarães Peres

Orientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: A influência do basquetebolpara portador de lesões medularcomo facilitador da integração dasociedade

• Autora: Cristine Gabriela FuocoOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Influência do treinamentocom pesos na redução do tecidoadiposo em mulheres

• Autor: Daniel de Souza MagalhãesOrientador(a): Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: Iniciação competitiva emcrianças de 6 a 8 anos namodalidade futsal

• Autores: Daniel Lutf; FredericoAzevedo ViscardiOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: A eficácia do treinamentofísico masculino da polícia militar doestado de São Paulo

• Autoras: Daniela Rocha; ElaineAparecida da SilvaOrientador: Prof. Luiz AurélioChamlianTítulo: Natação para bebês

• Autores: Danilo Fernandes Antonio;Marina Alvim ZamarimOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: O esporte e sua influênciasobre a qualidade de vida

• Autor: Danilo Sales BocaliniOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Exercício físico paraindivíduos portadores deinsuficiência cardíaca: Análise daqualidade de vida percebida doindivíduo portador paciente dareabilitação cardíaca fase III

• Autor: Eduardo de Souza ClementeOrientador: Prof. Luiz AurélioChamlianTítulo: A importância da atividadelúdica para crianças de 6 a 8 anoscom base nas aulas de educaçãofísica

• Autor: Eduardo Sampaio FreireOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: A capoeira como alternativado desenvolvimento da flexibilidadena preparação física para jogadoresprofissionais de futebol de campo

• Autora: Eliani Elza de CarvalhoOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Postura e dor na colunarelacionada com atividade física

• Autor: Elieser José AlvesOrientador: Prof. EmersonFranchiniTítulo: Alterações fisiológicas nospraticantes de rafting durante opercurso

• Autora: Ellen Christiane Salvador;Janive Torres FernandesOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: A influência de variáveis naBiomecânica no treinamento deforça para iniciantes pré-adolescentes e adolescentes dosexo masculino

• Autores: Elton José Martins;Jéssica Aoki PadilhaOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: O desenvolvimento doaprendizado do manejo de bola emindivíduos de 10 à 15 anos naeducação física escolar

• Autor: Euclides Lopes dos SantosJr.Orientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Atividade física paraportadores de HIV

• Autor: Fabbio Passos de AlencarOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Perda do peso e tipo detreino para lutadores

• Autor: Fabiana de Souza AgrellaOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Ginástica laboral benefíciosde sua implantação para empresase funcionários em se tratando dadiminuição das dores e daincidência ao ambulatório

• Autoras: Fabiana Lovitto; RenataSonnerOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: Avaliação física dirigida amusculação para adultossedentários

• Autores: Fabiano Marques Camara;José Augusto Botega dos SantosOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Treinamento de força emprogramas de reabilitação cardíaca

• Autores: Fábio Freire; LucianeHerrmanOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: Conseqüências benéficascausadas pela natação decorrenteda inspiração e expiração parapacientes com bronquiequitasia

• Autores: Fábio Lominchar Sanchez;Elisângela Bortoletti de OliveiraOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: Natação para bebês de 0 a 2anos

• Autores: Fabíola Siqueira; RenataFrazão MatsuoOrientador: Prof. Vagner MathiasPintoTítulo: Implicações dos hormôniosfemininos durante o períodomenstrual no trabalho de forçamuscular em adolescentes

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTIX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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• Autor: Fabrício Begatti NeriOrientador: Profª. Marília VelardiTítulo: O Profissional de EducaçãoFísica e os Cursos Padronizados:Forma de atuação ou alienação

• Autora: Fernanda de OliveiraOrientadora: Profª. Rita de CássiaGarcia VerenguerTítulo: Intervenção profissional emEducação Física

• Autora: Fernanda de Oliveira FurinoOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A influência da práticaregular de atividade física dapopulação idosa na manutenção dacapacidade funcional

• Autora: Fernanda SperdutiOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: A utilização do feedbackestrínsico no processo de ensino-aprendizagem do salto mortal dotrampolim acrobático:um estudo daação do professor

• Autor: Fernando Azevedo LimaOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Metodologia de ensino-aprendizagem da modalidadehandebol “aspectos motivacionais”

• Autor: Fernando Duarte BarrosOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: As prevenções de lesões nobloqueio de voleibol

• Autora: Flávia Marlene GregoriniOrientadora: Profª. Isabel CoelhoMola MassaTítulo: Relação da prática deatividade física na funçãorespiratória de indivíduos fumantesativos e sedentários

• Autor: Flávio Arão da Silva Júnior;Fábio AgugliaOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: O papel do feedback noensino aprendizagem de umahabilidade esportiva

• Autor: Flavio Machado RettOrientadora: Profª. Rita de CássiaGarcia VerenguerTítulo: A influência da publicidadeem adolescentes

• Autor: Flávio Soares de OliveiraOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: Suplementação de proteínase aminoácidos no treinamento deforça visando hipertrofia

• Autora: Gabriela MarcatoLourençãoOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Detecção de talentos nofutebol

• Autora: Gecilda de FátimaFischbornOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos Freire

Título: Análise dos fatores queinterferem na permanência deidosos na prática de atividadesfísicas em academia

• Autor: Gilberto Luiz AmadeuBrambila; Alexandre Gobetti MateoOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: A influência dos fatoresmotivacionais que estimulam osadolescentes a praticaremmusculação

• Autora: Giselle Caroline RamonMocelinOrientadora: Profª. Isabel CoelhoMola MassaTítulo: Podemos afirmar quecrianças de 6 a 8 anos, estão aptospara aquisição de habilidadecomplexas?

• Autores: Giulio César Lazzuri;Guilherme Felipe de SouzaOrientador: Prof. Vagner MathiasPintoTítulo: Preparação física no futeboloprofissional

• Autoras: Gracielle Gomes deOliveira; Kátia Andréa BaninOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: A influência da alimentaçãoe atividade física no processo deenvelhecimento

• Autores: Guilherme de Martini;Jéfersom Serradilha SchuindtOrientador: Prof. Luiz AurélioChamlianTítulo: A importância da prática dosurf para a melhora da qualidade devida

• Autor: Guilherme Martins GiorgiOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Treinamento pré competitivocom duração de oito meses, emnadadores universitários

• Autora: Hérika Amaral ZanetteOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Atividade física com cargasna prevenção da osteoporose emmulheres adultas

• Autor: Igor Tobias YoleOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: A influência do exercícioaeróbio no processo de longevidadeda memória no envelhecimento doser humano

• Autores: Ítalo Fernandes; FernandoSoaresOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: A atividade física e o suportenutricional na prevenção daosteoporose

• Autor: Ivan BarcelosOrientador: Prof. Marcelo MassaTítulo: A influência da goleira emuma partida de handebol

• Autor: João Carlos NogueiraLouzadaOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Opinião dos praticantes demusculação sobre o uso deesteróides anabolizantesandrogênicos

• Autores: João Paulo Perrella;Marcéu Paes GavioliOrientador: Prof. Vagner MathiasPintoTítulo: Fadiga muscular localizada,tipos, causas e ocorrências nofutebol de campo

• Autores: João Paulo Schubert S.Nogueira; Flávio José de LimaXavierOrientador: Prof. Vagner MathiasPintoTítulo: Natação para bebês

• Autores: Juan Raimount SírioTejero Cantero; Luciana da CostaSoares HungriaOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: Desenvolvimento dacombinação de movimentos emcrianças de 7 a 9 anos através dasatividades recreativas

• Autora: Juliana Carla Lopes deOliveira; Letícia Boccia MartinsOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: Lesão do manguito rotadorna articulação do ombro causadopela prática de musculação

• Autor: Júlio César ConsaniOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: O profissional de educaçãofísica e o marketing a seu favor

• Autor: Júlio César Martins AlvesOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: O papel motivador doprofessor de academia

• Autor: Julio Zambrano do AmaralOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Análise cinemática doarremesso

• Autora: Kamilla DamascenoMontoanOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Atividade física comoprevenção da osteoporose

• Autora: Karina Yuri FelixOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Marketing de relacionamentoem academias de grande porte

• Autores: Karolina de AbreuTakatsu; Ricardo Brangi FortiOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: A importância dotreinamento com pesos paracrianças e adolescentes

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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• Autoras: Kátia Pedicino Nogueira;Roberta D’AngelinoOrientador: Prof. Luiz AurélioChamlianTítulo: Estudo de força muscular eamplitude de movimento em idosospraticantes de hidroginástica

• Autora: Laiza Soares CostaOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Existem discrepância entre aimagem corporal real e ideal emdois grupos de idosos que fazematividade física

• Autora: Laiza Zardo MedeirosOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Resposta metabólica notreinamento de força para diabéticostipo I

• Autor: Leandro Gimenes FerreiraOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: A influência de um programade alongamento para a regiãolombar, na incidência de doreslombares em praticantes de surf

• Autor: Leandro Tagliani RentesOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: Radicais Livres x ExercícioFísico

• Autores: Leonel Vitorino LouroJúnior; Joyce Evangelista de JesusOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: Os comprometimentos dasAVD’S em idosos sedentários

• Autora: Lílian do Amaral ToledoOrientadora: Profª. Sheila Ap.Pereira dos S. SilvaTítulo: Estudo do estilo de liderançade técnicos de voleibol

• Autores: Lívia Roberto; MauriGimenes GrecoOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A resistência do idoso aprática da atividade física

• Autora: Luciana Maria SilveiraMiguelOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: Análise dos estadossubjetivos dos idosos participantesdo Projeto Sênior para Vida Ativa

• Autores: Luciano Barcena Bertoni;Tomaz OliveiraOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Inovação nos temposolímpicos na prova de 50 metrosnado livre

• Autores: Luciano ThimotheoCordeiro; Saul Stefano CarpinelliRamonivOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Atividade física e o coração

• Autor: Luigi Francesco RegoliniOrientador: Prof. EmersonFranchini

Título: Incidências de lesões noombro no handebol masculino

• Autor: Luiz Alex de CamargoOrientadora: Profª. Isabel CoelhoMola MassaTítulo: A interferência da recreaçãona aquisição de habilidade básica(saltar e o correr), para criançascom faixa etária de 6 anos

• Autor: Luiz Antonio Luna JuniorOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Periodização do treinamentode força em academias

• Autor: Luiz Felipe B. GomesOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Scouting no handebol

• Autora: Mara Rita RodriguesArandaOrientadora: Profª. Sheila Ap.Pereira dos S. SilvaTítulo: A influência do Ballet naginástica olímpica

• Autor: Marcel Costa CucieloOrientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: Atividade Física paraportadores de HIV: Benefícios nosistema imunológico e psicológico

• Autor: Marcelo Dantas de OliveiraOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Aspectos fisiológicosassociados à hipertrofia muscular

• Autores: Marcelo Pavone Gondos;Tiago Cano RuizOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: Reabilitação para cardíacos

• Autores: Marcelo Zenaro Mattos;Fernando PittaOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Atividade física para idosos

• Autores: Marcelo Zotovici; MaurícioCarneiro Louzan AfonsoOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Alimentação para atletas

• Autora: Márcia Rosa de SouzaOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Porque os idosos do ProjetoSênior aderem a um programa deatividade física?

• Autor: Márcio Roberto FrancoBarbosaOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Lesões na articulação dojoelho em atletas de voleibolmasculino e feminino

• Autor: Marco Alexandre SilvaFeitozaOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: O padrão do chute decrianças de 8 anos de idade

• Autor: Marco Antonio Paes BezerraFilhoOrientador: Prof. Luiz Mochizuki

Título: Potência aeróbica no futebol

• Autores: Marcos Antonio RaposoGarcia; André BizerraOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: O que o mercado de trabalhooferece ao bacharel de EducaçãoFísica hoje?

• Autor: Marcos Rogério da SilvaOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: Treinamento precoce emcrianças de 8 à 10 anos do sexomasculino na modalidade futsal

• Autora: Maria Fernanda TeixeiraOrientador: Profª. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: Análise do condicionamentofísico da Polícia Militar do Estado deSão Paulo

• Autora: Maria Helena IavaroniOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Educação Física para idososhipertensos: A importância daautonomia

• Autora: Mariana Cavalcanti deCamposOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: A dança na Educação Físicacomo forma de favorecer asociabilização em crianças

• Autor: Mariana D’AgostinoChristazianoOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Trabalho de força paramulheres idosas : mitos e verdades

• Autor: Mario César CacaceOrientador: Profª. Douglas RoqueAndradeTítulo: O treinamento físico depraticantes do surfe em piscinas:como planejar

• Autora: Marjorie Sanches NeriOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: Comportamento de recusaapresentado por crianças de 2 a 3anos em aulas iniciais de natação

• Autor: Mark Brian Paclibar AlbaOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: Análise do treinamentodesportista de atletas velocistasmasculino de alto nível do Estado deSão Paulo na prova de 100 metrosrasos

• Autores: Maurício Coppa; TiagoMontaldiOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: Carboidrato na musculação

• Autores: Mauro Bresci; SandroAparecido Gregoli da SilvaOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Comparação de protocolopara de terminação da gordura

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTIX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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corporal(utilizando a impedânciabioeletrica com padrão ouro)

• Autora: Melissa de Souza AlcazarOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Efeitos biomecânicos dotreinamento físico

• Autor: Melissa Hiromi AokiOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: A importância da atividadefísica em relação aodesenvolvimento motor de criançasde 4 a 6 anos de idade

• Autoras: Melissa Michel Cadima;Renata Solyon MoraisOrientador: Prof. Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: Atividade Lúdica naEducação Física Adaptada paracrianças de 6 a 11 anosportadorasde poliomielite que estejam na fasede reabilitação motora

• Autoras: Michelle Larosa; GiovannyBarreiros LarosaOrientador: Prof. Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: Educação Física para odesenvolvimento da percepçãoespacial em crianças de 1 a 4 anos

• Autora: Michelle Rodrigues AmorimOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Musculação paraadolescentes

• Autoras: Mônica de OliveiraMarcos; Vanessa Ribeiro DavilaOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: A influência das revistas dedivulgação sobre a adesão demulheres adultas a prática deatividade física

• Autor: Murillo Tadeu PangraziCostaOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Ansiedade pré-competitivano futebol infanto-juvenil

• Autora: Naira NimtzOrientadora: Profª. Rita de CássiaGarcia VerenguerTítulo: Educação Física Infantil: Aatividade lúdica no desenvolvimentomotor da criança de 6 anos

• Autora: Narjara Neves SilvaOrientador: Prof. Maurício José deSiqueira CagnoTítulo: Estágio de DesenvolvimentoMotor de alunas do Curso deEducação Física no padrão domovimento do chute

• Autora: Natália CapellozzaOrientadora: Profª. Sheila Ap.Pereira dos S. SilvaTítulo: Como os idosos sentem ainfluência da atividade física noprocesso de envelhecimentobiolóligico

• Autoras: Natália Cardenuto; ThaísPellicerOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: A influência da natação namelhora da escoliose emadolescentes de 13 a 18 anos

• Autora: Nelma Matuck de MenezesOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Trabalho de força paraindivíduos idosos portadores deosteoporose

• Autor: Newton Ramos LaranjeiraJuniorOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: O desenvolvimento davelocidade através da prática dofutsal em crianças de 6 à 12 anos

• Autor: Osvaldo Santos de LimaOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: Testes para avaliaçãoaeróbia de idosos na realidadebrasileira

• Autores: Pablo de Oliveira; RodrigoBraghettoOrientador: Prof. Vagner MathiasPintoTítulo: Fadiga muscular emjogadores profissionais de futebol decampo: volante

• Autor: Patrick Sato SeverianoGonçalvesOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: Futsal masculino e feminino:Nível do estado de ansiedade pré-competitivo

• Autora: Paula Pedroso CostaOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Bases teórica para aelaboração de um programa deeducação física para crianças de 4 a5 anos fora do contexto escolar

• Autor: Paulo César BaroniOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Treinamento do handebol xL.E.R.

• Autor: Paulo Roberto FarahOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: A evolução do surfeenquanto modalidade esportiva

• Autora: Priscila BocatoOrientadora: Profª. Ana Martha deA. LimongelliTítulo: Hidroginástica e a gestante

• Autora: Priscilla Alves MarcassaOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Análise dos motivosdeterminantes da permanência ematividades em academias.

• Autora: Queli Roseli BorbaOrientador: Profª. Luiz MochizukiTítulo: Natação x Resistência

• Autores: Raphael Carubbi Neto;Danilo LucindoOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: O aprendizado das 5posições básicas do kung fú atravésde atividades lúdicas para crianças

• Autora: Raquel D’Avila Melo PaixãoOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Detecção de talentos novoleibol feminino nas faixa etária de10 a 17 anos

• Autora: Renata Elizabeth MaryGiaveraOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Treinamento de força paraidosos

• Autora: Renata Gonçalves da SilvaOrientador: Prof. Timóteo Leandrode AraújoTítulo: A relação entre a intensidadedo exercício resistido, liberação dehormônio do crescimento e odesenvolvimento da massamuscular em adultos comdeficiência de G.H. adquiridadurante a fase adulta

• Autores: Renata Gyorfy; Silas dePaula CiprianoOrientador: Prof. DouglasFigueiredo CossoteTítulo: Motivos de desistência emprogramas de atividade física emacademias

• Autoras: Renata Ribeiro Vallido;Priscila Ferreira OrtizOrientador: Prof. Luiz AurélioChamliamTítulo: Atividades recreativas paradesenvolvimento psicomotor emindivíduos com síndrome de downleir

• Autor: Ricardo Leandro AgneloD’AngeloOrientadora: Profª. Marília VelardiTítulo: Intervenções indicadas paraa aplicação do estágio de mudançacomportamental na atividade física eexercício.

• Autor: Ricardo Luiz Gestas PfiszterOrientador: Prof. José AntonioRabaçaTítulo: Análise do uso deperiodização em academia

• Autora: Roberta GyorfyOrientadora: Maria Regina FerreiraBrandãoTítulo: Discrepâncias entre aimagem corporal real e ideal emfisioculturistas do sexo feminino

• Autores: Roberta Vieira Moraes;Whinter Carlos Soares da SilvaOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: Benefícios da ginásticalaboral no combate ao stress

• Autor: Rodolfo César TestaBeltrame

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002IX MOSTRA DO MOVIMENTO HUMANO

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Orientador: Prof. EmersonFranchiniTítulo: A musculação comocoadjuvante no auxílio da perda depeso

• Autor: Rodrigo Antonelli PerestreloOrientadora: Profª. Maria Luiz deJesus MirandaTítulo: Adesão de idosos aatividade física

• Autor: Rodrigo MônacoOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: O método global ou ométodo parcial no processo deensino aprendizagem noaprendizado na habilidade básicachutar

• Autor: Rodrigo MorattiOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo:Características do jogosolímpicos: uma comparação entre aGrécia Antiga e a atualidade

• Autores: Rodrigo Nolasco dosSantos; Rogério Mendes AbbudOrientadora: Profª. Maria Luiza deJesus MirandaTítulo: O efeito da prática da dançade salão sobre variáveispsicológicas do idoso

• Autora: Rosangela CanônacoOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Atividade Física x Hidratação

• Autora: Rosemary Pereira MartinsOrientador: Prof. Douglas RoqueAndradeTítulo: Reabilitaao cardíaca apósinfarto do miocárdio

• Autor: Rubens Romualdo da SilvaOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Nutrição e atividade física

• Autora: Samanta de MoraesOrientador: Prof. EmersonFranchiniTítulo: A importância da força dopeão em seu tempo de montaria

• Autor: Sanderson da Silva SantosOrientador: Prof. Luiz MochizukiTítulo: Análise da variaao do ciclode braçadas de um nadador. Umaabordagem no sistema dinâmico

• Autora: Sandra Maria L.NepomucenoOrientador: Prof. Marcelo MassaTítulo: O caráter lúdico darecreação e sua importância nodesenvolvimento das habilidadesmotoras básica para crianças de 4 a7 anos

• Autora: Sandra Nascimento SilvaOrientador: Prof. Maurício José deS. CagnoTítulo: A influ6encia da atenção noprocesso de memorização para oensino-aprendizagem de habilidadesmotoras

• Autora: Sara Janis PavariniOrientadora: Profª. VerenaJunghahnel PedrinelliTítulo: Processo pedagógico noensino de futebol de salão paraportadores de deficiência visual noCESEC: um estudo de caso

• Autora: Sibele ConilioOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Natação e motivação

• Autora: Sinara Guedes da SilvaOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Educação Física como formade socialização para menoresinfratores

• Autora: Sônia Azevedo ValenteOrientadora: Profª. Douglas RoqueAndradeTítulo: Programa de atividade físicapara idoso cardiopata

• Autora: Tatiane Rita de CássiaPinheiroOrientador: Prof. Odilon José RobleTítulo: Gincana e atividades extracurriculares como fator demotivação para a educação físicaescolar

• Autora: Thais Brione LigeroOrientador: Prof. Marcelo MassaTítulo: Os benefícios dotreinamento de força muscular paraas atividades da vida diária deidosos

• Autores: Thiago Renesto; MarcosPaulo Lopes de OliveiraOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: A influência das proteínas noperíodo pós-exercício

• Autor: Tiago Alves do CoutoOrientadora: Profª. Sandra MariaLima RibeiroTítulo: Atividade física e oenvelhecerriscos e benefícios

• Autor: Vicente Muradas Lopes daSilvaOrientador: Profª. Marcelo MassaTítulo: O desenvolvimento da forçamuscular em garotos púberes

• Autor: Vitor Correa RamosOrientadora: Profª. Sheila Ap.Pereira dos S. SilvaTítulo: Fatores que podeminfluenciar no desempenho dofutebolista

• Autora: Viviane Maria de O FerreiraOrientadora: Profª. Elisabete dosSantos FreireTítulo: Atividade física ministradapor mulheres sem conhecimentocientífico-Lian Gong

• Autora: Viviene B. Porto BarreirosOrientadora: Profª. Maria ReginaFerreira BrandãoTítulo: Benefícios da atividade físicapara idosos no aspecto psicológico

• Autor: Weverton Marcelino DassiOrientador: Prof. Marcelo MassaTítulo: Principais lesões do futebol:causas e prevenções

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2002 ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJTI MOSTRA DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

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I MOSTRA DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Local: Auditório do Térreo (Saguão externo) Período: 25 a 27 de setembro de 2002Coordenação: Prof. Fernando Ferrari DuchRealização: Centro de Extensão da USJT

• Alfabetização Solidária

• Centro de Alfabetização de Jovens e Adultos

• Exposição da Editora da USJT: Revista Plural

• Laboratório-Empresa

• Núcleo de Aplicação Fundamentada de Educação Física

• Núcleo de Desenvolvimento de Projetos Educacionais

• Núcleo de Estudos Farmacêuticos

• Projeto USJT para o Meio-Ambiente

• Universidade Aberta à Maturidade

• USJT no Portal Universia

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ANAIS DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT 2002EXPOSIÇÃO DE ESCULTURAS

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EXPOSIÇÃO DE ESCULTURAS DOS ALUNOSDO 3º ANO DO CURSO DE ARTES PLÁSTICAS

Local: Praça da Cultura Período: 25 a 27 de setembro de 2002Coordenação: Profª. Marina S. O. CardosoRealização: Alunos do 3º ano do curso de Educação Artística, habilitação Artes Plásticas

A exposição apresentada no VIII Simpósio Multidisciplinar da USJT na Praça da Cultura, faz parte doconteúdo programático disciplinar do 3º ano do Curso de Educação Artística, habilitação Arte Plásticas, daFaculdade LACCE.

Foram apresentadas 23 estruturas e 23 esculturas realizadas a partir de folhas de papelões rígidossustendados internamente por fragmentos de ripoas de madeira e outros papéis amassados compactamente.

As superfícies externas são soluções técnicas e processuais distintas, evidenciando assim váriaspossibilidades contemporâneas, sendo muitas delas, simulacros de superfície.

O objetivo destes trabalhos expostos, foi o de viabilizar, realizar e refletir as questões quecompreendem o sentimento do volume a partir das estruturas, planos e superfícies realizadas como simulaçãoou como reais pátinas que cada obra sugere, pede ou inicia.

Participaram desta exposição os seguintes alunos:

• Adliz Jamile Bezerra

• Adriana Roberta de Andrade

• Alexandre Aguilera

• Ana Cristina Di Lorenzo

• Andre Rodrigues Rueda Junior

• Caue Cruz

• Claudia Buzzanelli Arriero

• Claudio de Oliveira Blaya

• Cleber Flamini

• Cristiana Lima Gabriel

• Daniela Matarazzo

• Dirceu Moreira da Silva Filho

• Erika Mazakina

• Fabiana D. Rodrigues Alencar

• Felipe F. A. Rodrigues

• Ideli Simoes Russo D'onofrio

• Karen A. de Oliveira Barros

• Leandro Fornazieri Martinez

• Leonardo Reale

• Luciane F. da Silva Rodriguez

• Milene Donadio

• Renata Ferrari Sabo

• Roberta Kawamura Longo

• Rodrigo Kenichi Ichioka

• Rute de Castro Oliveira

• Samara Aparecida da Silva

• Sandra R. S. Malafaia

• Silmara Rosa Maciel

• Silvia de Paula Castilhos

• Veneranda Alice Quezada

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VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT"CIÊNCIA E EDUCAÇÃO"

ÍNDICE POR AUTOR (RESUMOS)

ABREU, Thiago Leite de, 100ALBANEZ, Alberto, 48ALENCAR, Fábia, 90ALMEIDA, Danilo Di Manno de, 37ALMEIDA, Eliane Tozzo, 88ALMEIDA, Érica de Souza, 77ALMEIDA, Roseli de, 58ALMEIDA, Sandra Estefânia de, 17ALMEIDA, Viviane de Araujo, 38ALVES, Adriana Paula Colnago, 74ALVES, Silvia Furlani Rodrigues, 81AMARAL, Paulo Costa, 34AMARAL, Rodolfo Schilke, 48AMOROSO, Patricia Rodelli, 45ANDRADE, Cristiane Polastri, 86ANDRADE, Enio, 39ANÉAS, Francisco C. F., 41ANGELO, Jorge Roberto, 24, 25 (2), 27,28, 29 (2), 33, 34ANNUNCIATO NETO, Rafael, 40ANTONIO, Danilo Fernandes, 87ANTONIO, Jorge Luiz, 68AQUINO, Ilma Lopes, 51ARANTES, Ana Cristina, 67ARANTES, Priscila, 16ARAÚJO NETA, Luzia, 40, 95ARAÚJO, Aparecida Maria,AREAL, Ângelo Augusto Granato, 26ASSUNÇÃO, Paulo de, 73AVANCINI, Arthur Roberto, 48AVEIRO, Sonia Maria L., 35BAILONI, Adriano Augusto, 65BALASCIO, Marcia, 28BAPTISTA FILHO, João Virgílio, 50BAPTISTA, Sarah, 59BARBOSA, Altemir José Gonçalves, 54(2), 70, 72, 79, 80, 81, 83, 85, 86, 88, 89,91, 99, 101BARBUTO, Antonio, 85BARRETO, Marcus Vinícius R., 79BARROS, Priscila de Lima, 78BASSETO, Welber Frank, 63BASSIT, Ana Zahira, 69, 91, 96BASTOS, Jefferson Domingues, 65BATTISTINI, Flora M., 19BELTRAME, Karlus Vinicius, 65BELTRAME, Rodolfo César Testa, 26BENEDICTO, Neide Nicolleti, 39BERES, Vera Lucia G., 22, 53BERTAN, Lis Lakeis, 66BEVILACQUA, Joyce, 45BEZERRA, Giliane Gomes, 40

BIXILIA, Silvana Pitombo, 80BOAVENTURA, Andre Tadeu, 63BOCALINI, Danilo Sales, 26, 76BOCK, Eduardo Guy P., 88BOLONHINI JÚNIOR, Roberto, 15BOSSA, Nadia A., 20BOTARO, Fabio de Pina, 65BOULOS, Christianne, 96BOULOS, Kátia, 70BOVA, Juliana Gusman, 93BRACONARO, Clarice Rosa, 58BRANCO JÚNIOR, Valter Sabino, 101BRASIL, Angela Maria R. C., 38, 61, 69BRIDA, Priscila Della, 29BRINO, Fernanda, 33BRITO, Cyro Alves, 87BROGGINI, Luciana Sheila Cardoso, 31BUCH, Elisângela Botelho, 89BUENO, Cláudio Pereira, 62CAGNO, Maurício, 33CALDO, Gilson, 54CALLAMARI, Frederico Barão, 91CAMARA, Fabiano Marques, 26CAMARGO, Katia Cristina P., 62CAMARGO, Selma Pellizon T. de, 87CANTO, Daniela Maria, 18CANTONI, Rejane Caetano A., 23CARDOSO, Marcela Alves, 57CARDOSO, Marcus Aurelius Ribeiro, 65CARDOSO, Maurício Sousa, 54CARILLO, Débora, 87CARNEIRO, Sérgio R. F. Mendes, 24CARREIRA, Vinicius Soares, 24, 25CARRERA, Rosa de Lima, 79CARRILLO, Thais, 46CARVALHO, Aline, 38CARVALHO, Carlos Eduardo Lebrão, 29CASSETARI, Luana, 28CASTRO, Tatiana Lopes, 59CAVALCANTI, Vanessa Leite, 25, 50CELENTANO, Rita de Cássia, 98CEZÁRIO, Rita de Cássia, 22CHIEREGUIN, Maria Cláudia, 29CINTRA, Ricardo César, 25COCCUZZO, David, 87COELHO, Stela Maris Terena, 93COLELLA, Leandro Costa, 38CONTI, Michele Marcosian, 27CORDEIRO, Flávia A. M., 25CORRIGLIANO, Sergio Ricardo, 65COSTA, Aline Aparecida, 38

COSTA, Anna Paula Bastos Marques, 47COSTA, Débora P., 36COSTA, Fernanda Alves da, 36COSTA, Marcos da, 70COSTA, Mike Luiz Sella da, 97COUTINHO, Adalto Emergente, 36COUTO, Cláudio Inácio, 47CRUZ, Andréia Moraes, 55CRUZ, Flávia Ribeiro, 50CRUZ, Renata da Conceição, 79CUNHA FILHO, Mauro, 96CUNHA, Adriana Luisa, 27, 74CUNHA, Alessandro Ferreira da, 83CUNHA, Susi de Oliveira, 34DAMIGO, Fernanda L.R.M., 19D'ASSUNÇÃO, Kátia Regina, 30DAVIDOVICI, Fábio, 16D'EL REY, Gustavo J. Fonseca, 35DELCORSO, Delma Elaine Manzano, 59DI FIORI, Ana Paula Oliveira, 72DI GIORGIO, Eduardo, 64DIAS, Rodrigo Assirati, 60DIN, Lilian Beiro, 40DION, Sonia Maria, 62DOMINGUES, Claudio Moreno, 17DOMINGUES, Paulo, 54ESTEVÃO, Tatiana Pagliarussi, 15ESTEVES, Maria Cristina Soares, 78ESTEVEZ, Dora Bueno, 58EUGÊNIO, Wanderson, 81FAHRAT, Daniela Daniel, 29FARIAS, Cristiane Rocha de, 76FARINA, Anete Souza, 69, 82, 89, 94FAVANO, Valter, 47FAVARO, Eduardo Maria, 36FÁVERO, Oriana Aparecida, 31FEBA, Carlos Eduardo da Cruz, 48FELIPE, Yone X., 77, 78, 81, 88, 92, 102FERNANDES, Janaína Foléis, 54FERNANDES, Maria Aparecida, 59FERRABOLI JÚNIOR, Roberto, 94FERRAGINO, Juliana, 25FERRAZ, Carlos Eduardo Cruz, 75FERREIRA, Carlos Teixeira, 26FERREIRA, Lenira Domingues, 32FERREIRA, Maria Helena Jacob, 40FERREIRA, Vânia de Cássia, 46FIGARO, Fernando Bertasso, 64FIGLIOLI JÚNIOR, Washington, 48FIGUEIREDO, Weslley Pereira, 62FIRMINO, Luciane Reis, 35

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FONSECA, Jeison Willian G. da, 79, 87FONSECA, Patrícia da, 58FRAGA, Lucilane Vieira, 27FRÁGOAS, Cibele Pedrozo, 47FRÁGOAS, Simone Pedrozo, 47FRANCISCO, Diogo Bucci, 62FREIRE, Maximina Maria, 19FUNFAS, Oswaldo da Costa, 78FURLAN, Fabíola, 54GATTI, Ana Lúcia, 22, 85, 95GELLACIC, Fabio Augusto Pinto, 64GENTIL, Hélio Salles, 70, 80, 102GERALDES, Marcos Alves, 64GESZYCHTER, Dave, 48GIOVEDI, Valter Martins, 50GIUSTI, Ernesto Maria, 45GODOI, Daniela Pereira de, 65GONÇALVES FILHO, Alexandre, 48GONÇALVES, Claudio Cesar, 56GONÇALVES, Jeanne, 57GONÇALVES, Ricardo, 44GONZAGA, Carlos Santos, 64GONZALEZ, Lilian, 66GOUVEIA, Heloisa Helena Lago, 20GRAÇAS, Giovanni, 34GREC, Rosely Curci, 51, 80GROSSL, Sílvia, 27GUARNELLI, Luis Felipe, 77GUERREIRO, Marcos Paulo, 65HADDAD, Cesar F., 26HIRATA JR., Roberto, 60, 61HYPOLITTO, Dinéia, 51IPONE, Javier Roberto Ortiz, 38ISHIGAMI, Sergio Hideo, 27JOLY, Christiane Aparecida, 28JOSÉ, Carmen Lucia, 57JULIO, Cintia Martins, 86KALINOVISKI, Mateus, 37KAZAMA, Tony Tsuyoshi, 15KIELIUS, Glauce Regina, 40KIMURA, Herbert; 32KOHAMA, Marcio Hideo, 62KOTANI, Jéssica, 33KRETZER,Cláudia Maria, 61KUCHINSKI, Francisco B., 24, 27, 28LA FALCE, Osvaldir Lanzoni, 28LANZA, Sonia Maria, 99LAZZERINI, Elio Augusto de Arantes, 44LEÃO, Vânia Cardoso, 57LELLIS, Valter Siqueira, 66, 98LEMOS, Alexandre de Medeiros, 75LEMOS, Marcos de Souza, 49LENDA, Antônio, 64LIEBERG, Sandra, 24LIMA, Cláusio, 75LIMA, Iranilda M., 58LIMA, Juliana Barbosa, 93LIMA, Luciene Aparecida Barbosa de, 83LIMA, Mara Elisa Roberto, 78LIMONGELLI, Ana Martha de A., 33LIRA, Melissa Danielli, 40LOMBARDI, Daniela Carmassi, 28

LOPES, Adriana Lourenço, 45LOPES, Elizabeth Solano, 55LOPES, Francisca Rodrigues, 52LOPES, Ricardo dos Santos 27LOUREIRO JUNIOR, Marco Antonio, 35LUNARDELLO, Marcos Antonio, 76MACEDO, Luciano Sanfilippo de, 39MACIERI, Leandro, 48MAGALHÃES, Ana Patricia, 38MAGNO, Maria Ignês Carlos, 45MALDONADO, Cristina Alves, 39, 40MANRIQUE, Ana Lúcia, 52MARCACINI, Augusto Tavares Rosa, 70MARCATTI, Camila Ribeiro, 86MARCHIORI, Cristiane, 29MARIN, Charles, 27MARONÊZ, Mareny, 39, 40MARQUES, Ariele Rossi, 61MARQUES, Gabriela Ap. de Moraes, 77MARTINOFF, Lenita, 39, 94MARTINS, Antônia B. Freitas, 59MARTINS, Itamara dos Santos, 72MARTINS, Maria Conceição Belo, 25, 50MARTINS, Rosemary Pereira, 80MATIAS JÚNIOR, Roberto Santos, 65MATOS, Marly de Bari, 94MATT, Emerson Luís, 89MATTOS, Paula de Vincenzo F. B., 56MEIRA, Solange Pessoa, 50MELO, Luciana Nóia Ferreira de, 95MELO, Weber Bizarrias de, 77MENEZES, Leopoldina, 55MIGUEL, Cesar Gomes, 74MIGUEL, Emerson, 16MILANEZ, Adriano Kleber, 71MINGONE, Paloma Ianello, 97MIRANDA, Maria Luiza de Jesus, 76MIRANDA, Rosemeire Nicácio de, 33MISSIAS, André Augustos, 84MIYAMOTO, Margareth R.J., 19MIZUSAKA, Michel Koji, 61MOCHIZUKI, Luiz, 91MONTEIRO, Teresinha de Jesus J., 55MORAES, Jefferson de, 92MOREIRA, Rubens Carlos de Oliveira, 49MORI, Fernando, 62, 74MORITA, Rubens Hossamu, 42MÜLLER, Vanessa Aparecida de Sá, 53MUNACATA, Dênis Takashi, 62MUÑOZ, Yolanda Gloria Gamboa, 22, 70MURAKOSHI, Yoneiti Ivanildo, 63NAKAMURA, Wilson Toshiro, 13 (2), 14(2)NASCIMENTO, Elby Vaz, 61NASCIMENTO, Gustavo Vaz, 61NASCIMENTO, Livia Paula M. do, 94NASCIMENTO, Roberta Rosa, 72NASCIMENTO, Wellington Barreira, 29NERI, Fabricio Begatti, 26NEVES, Maria Vilalba Oliveira de, 35NIFOCI, Renata Ercília Mendes, 98NISHIMOTO, Paula Akemi, 61NOBRE, Graziella, 28

NOYA, Tiemi Toyoyoshi, 100NUNES, Daniela Cristina Carnavale, 35NUNES, Mônica Rebecca Ferrari, 23OLIVEIRA, Agda Maria, 29OLIVEIRA, Andreia Gina de, 43OLIVEIRA, Camila Barboza, 85OLIVEIRA, Daniela Aquino de, 57OLIVEIRA, Diego Borges de, 88OLIVEIRA, Leonardo de, 30OLIVEIRA, Luciana Cerqueira B. de, 62OLIVEIRA, Mara Regina de, 90OLIVEIRA, Mariana de, 24, 25OLIVEIRA, Maria Mary G. de, 57OLIVEIRA, Ubajára Soares de, 79OLIVEIRA, Wesley Heleno de, 102OROPALLO, Maria Cristina, 22OSTROWSKI, Priscila, 79PAES, André Cosme, 26PANSARELLI, Daniel, 43PAPARELLI, Renata, 70PARANHOS, Cacilda Costha, 41PASCARELLI FILHO, Nelson, 30PASSOS, Ligia dos Santos, 77PEDRO, Michelle Regina, 36PENTEADO, José de Arruda, 68PEREA, Yara Panzarino Castilho, 65PEREIRA, Alexandra Cristina C., 53PEREIRA, Aline Escudeiro, 27PEREIRA, Marcelo de Lara, 64PERERA, Luiz Carlos Jacob, 32PERES, Maria Cristina Rodrigues, 39PEREZ, Vera Lucia Pansieri, 59PESETO, Fernanda Couto, 91PIERONI, Anna Maria A. dos Santos, 18PILLIAKAS, José Maurício, 83PIMENTEL, Edgard Almeida, 42PINHÃO, Elaine Cristina M., 54PINTO, Marcio Morena, 42PINTO, Vivianne da Silva, 51PINTO, Wagner de Jesus, 87POJO, Eliana Campos, 51POZA, Mágnei José, 64PRADO, Lúcio Lourenço, 45, 68PRESTES, Rogério Prestes de, 23PRETULON, Ana Paula dos Santos, 72PUGLIESE, Ana Letícia, 38QUINTAIROS, Matilde Perez, 49RAMOS, Anair Rodrigues dos S., 72 (2)RAMOS, Rosinda de Castro Guerra, 19RANDISEK, Yaskara, 81RAYA, Nadia, 19RAZI NETO, Semaan El, 81REIS, Geovana de Souza, 51RETT, Flavio Machado, 26RIBAS, André, 64RIBEIRO, Taís, 81ROBERTO, Bruna de Castro, 72 (2)ROBLES, Léo Tadeu, 16ROCHA, Leliane Aparecida Castro, 49ROCHA, Rafaela Rodrigues, 66, 74RODRIGUES, Aurora de Jesus, 19RODRIGUES, Luciana Augusto, 65

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RODRIGUES, Washington, 32ROMÃO, Marina Melo, 35ROSA NETO, Arnaldo, 62ROSA, Marcello Marcelino, 20ROSÁRIO, H. B., 13RUIZ, Diana M., 38SÀÁGUA, João, 71SAKAVICIUS, Patrícia Monteiro, 98SAKURAI, Fábio Takêo, 90SALIN, Thiago Castillo, 24, 25SALVADOR, Aline Tatiane, 75SALZANO, Josefa Tapia, 83SANCHES, Gabriela Nolasco, 27SANCHES, Osmar, 97SANCHES, Thaís Moura, 77SANTIN, Nilson, 32SANTORO, Maria Teresa, 23, 86, 100SANTOS, Andréa Arantes Barreto, 39SANTOS, Anni Priscilla, 61SANTOS, Fábio Ribeiro dos, 95, 97SANTOS, Iracema, 92SANTOS, Ivanildo Lubarino P. dos, 57SANTOS, Josafá da Guarda, 93SANTOS, José Augusto Botega, 26SANTOS, Luis Carlos Ribeiro dos, 43SANTOS, Luiz Felipe Alves dos, 48SANTOS, Samantha A. S., 25SANTOS, Tatiana Aparecida Cassiano, 58SANTOS, Thiago Augusto Celso dos, 62SANTOS, Valeria Ap. dos, 63SASTRE, Patrícia Veronese, 55SATO, Vitor Coji, 63SCHNEIDER, C. V. B., 13SENO, Wesley Peron, 61SERGL, Marcos Júlio, 56SHINOHARA, Milton Hideo, 36SILVA, Aladinici Ferreira da, 24, 25SILVA, Ana Nery Soares, 40SILVA, Andréa V. Munari, 38SILVA, Claúdia Borim da, 74, 75, 77, 84,92, 97, 98, 100 (2)SILVA, Devanira Maria, 40SILVA, Elisabeth Granadeiro da, 38SILVA, Elton de Toledo, 34SILVA, Evandro Alves, 61SILVA, Franklin P. R, 28SILVA, Hélio Cabral da, 92SILVA, Humberto Pereira da, 45, 68, 93SILVA, João Lopes da, 59SILVA, Kátia Freire da, 30

SILVA, Leandro José Araújo, 94SILVA, Leda Maria Nolasco, 63SILVA, Linda Lacerda, 30SILVA, Marcos Paulo da, 59SILVA, Maria Márcia, 58SILVA, Mariéle Maria, 72SILVA, Martha Sirlene da, 53SILVA, Maurício, 47SILVA, Rodrigo Machado da, 99SILVA, Ronaldo dos Santos, 58SILVA, Ronaldo dos Santos, 59SILVA, Sheila Ap. P. dos Santos, 68SILVA, Sílvio Madureira da, 15SILVA, Simone Rocha da, 36SILVA, Tatiane Marina Ribeiro da, 81SILVA, Vanessa Alves, 38SILVEIRA, Rosa Maria Carvalho da, 21SINGER, Paul Israel, 42SIQUEIRA, Denise de Cássia T., 49SIQUEIRA, Jean Rodrigues, 45SOARES, Fernando, 91SOUSA, Vanessa D. Teixeira de, 81, 82SOUTO, Marcia Aparecida, 96SOUZA, Camila Torquato, 62SOUZA, Cássia Aparecida de, 72SOUZA, Claudia Cruz de, 17SOUZA, Fernando Felipe, 32SOUZA, Janaina Severina de, 58SOUZA, José Carlos, 65SOUZA, Luciana Perle Rodrigues, 66SOUZA, Maria Elizabet Lautert, 39SOUZA, Nilton Marques de, 48SPOLIDORIO, Mariana Granziera, 24, 25STÁVALE, Vanessa, 38SUEN, Alberto Sanyuan, 32SUTTI, Rodrigo Hamana, 102TAKAHASHI, Fernanda Tiemi, 62TAKAHASHI, Selma Kazumi, 76TARCIA, Rita Maria L., 45TEODÓZIO, Andreia, 27TERSI, Carla de Souza, 62TIEZZI, Ricardo, 99TINONIN, Cheila C., 36TINONIN, Michele Cristina, 28TOBALDINI, Denilson, 48TOZETTI, Lourdes Terezinha, 40UTRILA, Solange Cunha, 100VALIERI, Maria Aparecida D., 57VAZ, José Ricardo Figueiredo, 65, 70VAZQUEZ, Petilda Serva, 70

VEGA, Ana Paula, 83VELARDI, Marília, 67, 87VELOSO, Áurea Campos, 59VENDRAMIN, Valéria, 22VERNEQUE, Cristian Camillo, 65VIEIRA, Patricia de Jesus, 53VIEIRA, Priscila Oliveira, 24VIEIRA, Vinícius Soares, 27VILAÇA, Fabiana Aparecida, 27VIVEIRO, Karina Fernanda, 63WERLE, Andrea, 84WHITEHEAD, Vânia Mendonça, 101WILDZEISS NETO, José, 46WITTER, Carla, 21XABREGAS, Fernando Cezar, 63XAVIER, Lana Jodas, 29XAVIER, Rosemeire de Jesus, 72XIMENES, Telma N. de Oliveira, 81, 82YONOHI, Marcia Miyuki, 96YOSHINO, Viviane Hajime, 76YUKIMITSU, Maria Terezinha C. P., 55ZAMLUTTI JÚNIOR, René, 66, 98ZANCHETTA, Flavia, 40ZANINI, Angelo Sebastião, 95ZEBROWSKI, Tatiana de Lima, 63ZELI, Renata Celeste, 31ZIROLDO, Marcelo, 95ZUCHERATO, Fábio, 77

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VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR DA USJT"CIÊNCIA E EDUCAÇÃO"

ÍNDICE POR AUTOR (MOSTRAS/EXPOSIÇÕES)

Adliz Jamile Bezerra, 114Adriana de Jesus da Silva, 105Adriana Roberta de Andrade, 114Adriana Valente Rosselli, 103Adriano Bandini Tavares de Campos, 105Alessandra Cristina de Souza Franco;Danúbia de Oliveira Cordeiro, 107Alessandra Galve Gerez, 107Alessandra M. Petruche; MirellaAparecida Caputo, 105Alex Araújo Pinheiro, 107Alex Sandro Aquino de Carvalho, 107Alexandre Aguilera, 114Alexandre Constantino, 107Alexandre M. de Araújo, 103Alexandre Marques da Silva Freitas;Pedro Luiz Viana Prataviera, 107Alfredo Noboru Hanada Filho, 107Aline Caroprese Fontes, 107Aline Iris Gil Parra, 105Aline Tatiane Salvador, 107Ana Carolina Torres, 107Ana Cristina Di Lorenzo, 114Ana P. Lério, 105Ana Paula Alberico, 105Ana Paula Nakamassu, 103Anádia Maria di Santo Coltacci, 105Analu Correa, 103Anderson Firmino de Oliveira, 107André Bizerra, 110André dos Santos, 107André Gonçalves Dourado, 107André Luiz de Benedito, 107André Luiz Santos da Silva, 107Andre Rodrigues Rueda Junior, 114Andréia Fernanda Castello, 107Andréia Gomes, 107Andresa Ap. Andriani, 105Antônia Nadriana S.Teixeira, 105Antonio Alves de Figueiredo Júnior, 107Camila Paixão Jordão, 107Antonio Davanco Júnior, 107Bianca Manfrinato Prandini, 107Caian Feliciano Araújo, 107Caio Guilherme da Silva, 107Camila da Silva, 107Camila Daniela Caruso, 105Camila Paixão Jordão, 107Camila Satomi Yamamoto, 107Camila Vieira de Oliveira, 108Camila Zanardi, 103Camilla Felix Wasser, 108Carla da Rocha Bazzan, 108Carla Magalhães Corrêa, 108Carla Witter, 106Carlos Alberto Reis Santos, 103Carlos Eduardo Grandão, 108Carlos Henrique Kisser, 108Carlos Teixeira Ferreira, 108Cássia Valente, 105Caue Cruz, 114

Cheliga Moreira, 105Christiane Teixeira de S. Leão, 108Cícero Cláudio P. Curvelo, 103Cilene C. C. de Almeida, 105Cimara C. Ide, 105Clarissa Camargo, 103Claudia Buzzanelli Arriero, 114Claudia S. Ferreira, 105Cláudia Sordi Di Cunto, 108Claudio de Oliveira Blaya, 114Cleber Flamini, 114Cleide Marques da Silva, 103Cristiana Lima Gabriel, 114Cristiane Gomes dos Santos, 108Cristina Ferreira Molina, 108Cristina Guimarães Peres, 108Cristina Maria de Araújo, 103Cristine Gabriela Fuoco, 108Daiana de Oliveira Dias, 107Daniel de Souza Magalhães, 108Daniel Lutf, 108Daniela Aparecida Vitório, 105Daniela de Fátima Pereira, 106Daniela Matarazzo, 114Daniela P. Inello Panhan, 105Daniela Rocha, 108Danilo Fernandes Antonio, 108Danilo Lucindo, 111Danilo Sales Bocalini, 108Danyelle V. Ribeiro Carnevali, 103Débora Farah, 105Deise Fernandes da Silva, 103Denise Alves dos Santos, 103Denise de A. D. Domingos, 103Denise Ribeiro dos Santos, 103Diego Comino Souza, 114Dirceu Moreira da Silva Filho, 114Eduardo de Souza Clemente, 108Eduardo Sampaio Freire, 108Eduardo Yoshimi Hatadani, 107egiane Cristina A. da Cunha, 105Elaine Aparecida da Silva, 108Elaine Menegati, 103Eliana Pagnota, 105Eliane Cristina Astorini, 106Eliane R. de Souza, 103Eliani Elza de Carvalho, 108Elieser José Alves, 108Elisângela Bortoletti de Oliveira, 108Elisangela C. de Oliveira, 103Elton José Martins, 108Elvira Helena dos Santos, 103Erika Mazakina, 114Euclides Lopes dos Santos Jr., 108Fabbio Passos de Alencar, 108Fabiana A. de Oliveira, 105Fabiana D. Rodrigues Alencar, 114Fabiana da Silva Miguel, 103Fabiana de Souza Agrella, 108Fabiana Donato, 107Fabiana Lovitto; Renata Sonner, 108

Fabiana M. de Oliveira, 103Fabiane Sarti Guimarães, 105Fabiano Marques Camara, 108Fábio Aguglia, 109Fábio Freire; Luciane Herrman, 108Fábio Lominchar Sanchez, 108Fabio Roberto Lucas, 103Fábio Soares, 107Fabíola P. Nagano, 103Fabíola Siqueira, 108Fabrício Begatti Neri, 109Felipe F. A. Rodrigues, 114Fernanda Baladez, 105Fernanda de Oliveira Furino, 109Fernanda de Oliveira, 109Fernanda Sperduti, 109Fernando Azevedo Lima, 109Fernando C. R. da Silva, 103Fernando Caldas, 103Fernando Duarte Barros, 109Fernando Pitta, 110Fernando Soares, 109Flávia Caetano Barbosa, 103Flávia Estefano Motta, 105Flávia Marlene Gregorini, 109Flávia Patrícia dos Santos, 103Flávio Arão da Silva Júnior, 109Flávio José de Lima Xavier, 109Flavio Machado Rett, 109Flávio Soares de Oliveira, 109Frederico Azevedo Viscardi, 108Gabriela Marcato Lourenção, 109Gecilda de Fátima Fischborn, 109Gilberto Luiz Amadeu Brambila;Alexandre Gobetti Mateo, 109Giovana Janett Gonzales, 103Giovanny Barreiros Larosa, 111Gisele Cristina Guero, 103Gisele Dias, 103Gisele S. Diogo, 105Gisele Ventturi, 105Giselle Caroline Ramon Mocelin, 109Giulio César Lazzuri, 109Glaucy Cristina do Amaral, 103Gracielle Gomes de Oliveira, 109Graziela de Andrade Silva, 103Guilherme de Martini, 109Guilherme Felipe de Souza, 109Guilherme Martins Giorgi, 109Hérika Amaral Zanette, 109Ideli Simoes Russo D'onofrio, 114Igor Tobias Yole, 109Iraneide Ramos da Silva, 105Irene Silva Orlando, 103Ítalo Fernandes, 109Ivan Barcelos, 109Ivone Maria M. M Machado, 105Jacy Ferasin Guerrero, 103Jéfersom Serradilha Schuindt, 109Jéssica Aoki Padilha, 108João Carlos Nogueira Louzada, 109

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João Paulo Perrella, 109João Paulo Schubert S. Nogueira, 109José Augusto Botega dos Santos, 108Joyce Ferreira Cardoso, 103Juan Raimount Sírio Tejero Cantero, 109Juliana Barbosa Lima, 103Juliana Barbosa Ribeiro, 103Juliana Carla Lopes de Oliveira, 109Juliana de Cassia Ribeiro, 103Juliana Gonçalves, 103Juliana Hermano, 103Juliana Peixoto G. Santos, 103Júlio César Consani, 109Júlio César Martins Alves, 109Julio Zambrano do Amaral, 109Kamilla Damasceno Montoan, 109Karen A. de Oliveira Barros, 114Karina Freitas Mergulhão, 103Karina Yuri Felix, 109Karla Roberta Giorgi, 105Karolina de Abreu Takatsu, 109Kátia Andréa Banin, 109Kátia Cilene B.Sanchez , 105Kátia Pedicino Nogueira, 110Katiani Aparecida Diniz, 105Keitty Luiz, 105Keller Cristina Statonato, 103Khalil Salem Sugui, 103Laiza Soares Costa, 110Laiza Zardo Medeiros, 110Leandro Barbosa de Souza, 103Leandro Fornazieri Martinez, 114Leandro Gimenes Ferreira, 110Leandro Tagliani Rentes, 110Leonardo Reale, 114Letícia Boccia Martins, 109Lígia Regina da Silva, 103Lílian do Amaral Toledo, 110Livia P. M. do Nascimento, 103Lívia Roberto, 110Luciana Batista de Azevedo, 103Luciana C. de Campos, 103Luciana da Costa Soares Hungria, 109Luciana Maria Silveira Miguel, 110Luciane de Lourdes Paez, 105Luciane F. da Silva Rodriguez, 114Luciano Barcena Bertoni, 110Luciano Thimotheo Cordeiro, 110Luigi Francesco Regolini, 110Luiz Alex de Camargo, 110Luiz Antonio Luna Junior, 110Luiz Felipe B. Gomes, 110Mara Rita Rodrigues Aranda, 110Marcel Costa Cucielo, 110Marcela Andrade dos Santos, 103Marcelo Dantas de Oliveira, 110Marcelo Pavone Gondos, 110Marcelo Zenaro Mattos, 110Marcelo Zotovici, 110Marcéu Paes Gavioli, 109Marcia Biondi, 103Márcia Rosa de Souza, 110Márcio Roberto Franco Barbosa, 110Marco Alexandre Silva Feitoza, 110Marco Antonio Paes Bezerra Filho, 110Marcos Antonio Raposo Garcia, 110Marcos Rogério da Silva, 110Maria Cristina Olímpio, 103Maria Fernanda Teixeira, 110Maria Gabriela da Silva, 103

Maria Helena Iavaroni, 110Mariana Cavalcanti de Campos, 110Mariana D’Agostino Christaziano, 110Marina Alvim Zamarim, 108Mario César Cacace, 110Marjorie Sanches Neri, 110Mark Brian Paclibar Alba, 110Marleide Ferreira de Jesus, 105Mauri Gimenes Greco, 110Maurício Carneiro Louzan Afonso, 110Maurício Coppa; Tiago Montaldi, 110Mauro Bresci, 110Melissa de Souza Alcazar, 111Melissa Hiromi Aoki, 111Melissa Michel Cadima, 111Michelle Larosa, 111Michelle Rodrigues Amorim, 111Milene Donadio, 114Mônica de Oliveira Marcos, 111Murillo Silva B. Ferreira, 103Murillo Tadeu Pangrazi Costa, 111Naira Nimtz, 111Narjara Neves Silva, 111Natália Capellozza, 111Natália de C. Ferreira, 103Nelma Matuck de Menezes, 111Newton Ramos Laranjeira Junior, 111Osvaldo Santos de Lima, 111Pablo de Oliveira, 111Patrícia Caboclo Vico, 105Patrícia F. M. Cavalcante, 103Patrícia Paula Gomes, 105Patrick Sato Severiano Gonçalves, 111Paula Pedroso Costa, 111Paulo César Baroni, 111Paulo Roberto Farah, 111Polyana Florencio de Lima, 103Priscila Baptista Spejo, 103Priscila Bocato, 111Priscila C. Rigatto, 103Priscila Ferreira Ortiz, 111Priscila V. Fernandes, 103Priscilla Alves Marcassa, 111Priscilla Gonzales Gravas, 105Queli Roseli Borba, 111Raphael Carubbi Neto, 111Raquel Bravo Ferreira, 105Raquel D’Avila Melo Paixão, 111Rejane Délia Brigante, 103Renata Barbosa da Silva, 105Renata Elizabeth Mary Giavera, 111Renata Esteves Ardiguieri, 103Renata Ferrari Sabo, 114Renata Frazão Matsuo, 108Renata Gonçalves da Silva, 111Renata Gyorfy, 111Renata Ribeiro Vallido, 111Renata Sabbadin, 103Renata Salgado de Moraes, 105Renata Solyon Morais, 111Rene Zamlutti Junior, 103Ricardo Brangi Forti, 109Ricardo Leandro Agnelo D’Angelo, 111Ricardo Luiz Gestas Pfiszter, 111Ricardo Ribeiro Calixo, 103Ricardo Wagner Cuevas, 104Rita Martin Bonastre, 104Roberta D’Angelino, 110Roberta Gyorfy, 111Roberta Kawamura Longo, 114

Roberta Vieira Moraes, 111Robson Antonio N. Seixas, 104Rodolfo César Testa Beltrame, 111Rodrigo Antonelli Perestrelo, 112Rodrigo Braghetto, 111Rodrigo Kenichi Ichioka, 114Rodrigo Mônaco, 112Rodrigo Moratti, 112Rodrigo Nolasco dos Santos, 112Rogério Mendes Abbud, 112Rosana Brandão Ihara, 104Rosangela Achiles de Andrade, 105Rosangela Canônaco, 112Rosemary Padilha, 105Rosemary Pereira Martins, 112Rosemília Balascio, 105Rubens Romualdo da Silva, 112Rute de Castro Oliveira, 114Samanta de Moraes, 112Samara Aparecida da Silva, 114Sanderson da Silva Santos, 112Sandra Maria L. Nepomuceno, 112Sandra Nascimento Silva, 112Sandra R. S. Malafaia, 114Sandro Aparecido Gregoli da Silva, 110Sara Janis Pavarini, 112Saul Stefano Carpinelli Ramoniv, 110Sibele Alves Ferrari, 105Sibele Conilio, 112Sibelle da Silva Cruz, 104Silas de Paula Cipriano, 111Silmara Rosa Maciel, 114Silvana Fagundes da Silva, 104Silvia de Paula Castilhos, 114Simone de Souza, 105Sinara Guedes da Silva, 112Sônia Azevedo Valente, 112Sueli Costancia Lopes Alves, 104Susi Nishimura, 105Talita Antunes Rodrigues, 104Tatiana Elisiario de Araújo, 104Tatiane Rita de Cássia Pinheiro, 112Terezinha Ribeiro Q. Melo, 104Thais Brione Ligero, 112Thaís Oliboni, 104Theo Firmo Moreira, 104Tiago Alves do Couto, 112Tiago Cano Ruiz, 110Tomaz Oliveira, 110Valéria Affonso, 105Valéria Mansilha Galhardi, 105Vanessa de Andrade Nelo, 104Vanessa Ribeiro Davila, 111Vanessa Suppo Figueiredo, 105Veneranda Alice Quezada, 114Vera Lúcia Varanda Lombard-Platet, 106Verônica R. de Araújo, 104Vicente Muradas Lopes da Silva, 112Vitor Correa Ramos, 112Vivian C. Maia Lopes, 104Viviane Buher, 105Viviane Cristina Sousa Ferreira, 105Viviane de Carvalho, 105Viviane G. Ayres, 105Viviane Maria de O Ferreira, 112Viviane Tamioka, 104Viviene B. Porto Barreiros, 112Weverton Marcelino Dassi, 112Whinter Carlos Soares da Silva, 111

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEURua Taquari, 546 Mooca CEP 03166-000 São Paulo SP

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ADMINISTRAÇÃO SUPERIORChanceler:

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Lílian Brando Garcia MesquitaColegiados Superiores:

Conselho UniversitárioConselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

FACULDADESFaculdade de Ciências Humanas e Sociais

Diretor: José Carlos JadonFaculdade de Tecnologia e Ciências Exatas

Diretor: Luiz de Oliveira XavierFaculdade de Ciências Biológicas e da Saúde

Diretor: Mário NatalFaculdade de Letras, Artes, Comunicação e Ciências da Educação (LACCE)

Diretor: Arnaldo de Souza CardosoFaculdade de Direito

Diretor: Fernando Herren Fernandes AguillarCOMISSÃO ORGANIZADORA DO VIII SIMPÓSIO MULTIDISCIPLINAR

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOCENTRO DE PESQUISA

Diretor:Antônio José da Silva

Coordenador de Publicações e Eventos:Salvador Fittipaldi

Coordenador do Regime de Iniciação Científica e Grupos de Estudo:Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros

Secretárias Executivas:Simone Sevilha Riva, Vivian I. M. Guerrini

Assistente de Pesquisa:Adriano Kleber Milanez

Auxiliares Administrativos de Pesquisa:Rosemeire de Jesus Fontes Xavier, Andrea Aparecida dos Santos

Professores do Regime de Iniciação Científica:Altemir José G. Barbosa, Cláudia Borim da Silva, Jeison Willian Gomes da Fonseca, Maria Cristina

Soares Esteves e Yone Xavier FelipeRevisor:

José Roberto Mathias