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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco Tecnologias para produção de sementes de girassol Mauricio Andre Sartor Pollyana Hammerschmidt Almeida Ricardo Carnieletto Rodrigo Tonet Vandersson Wurtzius 2010

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Tecnologias para produção de sementes de girassol

Mauricio Andre SartorPollyana Hammerschmidt Almeida

Ricardo CarnielettoRodrigo Tonet

Vandersson Wurtzius

2010

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INTRODUÇÃO

• Brasil é um produtor pouco expressivo de girassol grão;

• Produção nacional cresceu 317% nos últimos cinco anos;

• Quadro atual: dependência de importações de sementes de girassol para a continuidade do seu cultivo no país.

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• Utilização de sementes de alta qualidade é uma das estratégias para garantir a obtenção da lavoura com alto padrão de produtividade;

• Tecnologia genética: obtenção de plantas de alta qualidade e de resistência a várias doenças de importância econômica;

• Além dos aspectos genéticos, também devem ser levados em conta atributos físicos, fisiológicos e sanitários.

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PROCEDIMENTO DE PRODUÇÃO

Cultivar de polinização aberta

• Requer programa efetivo de manutenção de sementes básicas (produção dessas sementes);

Estação Experimental (Iapar) de Ponta Grossa – produção de sementes básicas de Girassol

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Sistema Brasileiro de produção de sementes reconhece no processo de certificação de

sementes as seguintes categorias:

• Genética (não está sujeita a inspeção da agência certificadora, somente informar ao MAPA dados e informações referentes a sua produção);

• Básica (obtida a partir da reprodução da semente genética);

• Certificada de primeira geração (C1) (obtida da semente genética ou da básica);

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• Certificada de segunda geração (C2) (obtida da semente genética, básica ou da certificada de primeira geração);

Semente certificada, se reembalada, passará para a classe não certificada (S1).

• Semente de girassol de primeira geração (S1);

• Semente de girassol de segunda geração (S2).

S1 e S2: sementes não certificadas com origem genética comprovada.

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PROCEDIMENTO DE PRODUÇÃO

Cultivar híbrida

Pré-requisito para produção de sementes de híbrido simples:

- multiplicação de sementes de linhagem com macho-esterilidade citoplasmática e linhagem restauradora.

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Vantagens da Utilização de Híbridos:

• Produtividade de 25 a 30% a mais que as variedades de polinização aberta (heterose);

• Geneticamente mais homogêneos em relação a altura e uniformidade na maturação;

• Menos sujeitos a perdas durante a colheita;

• Sementes com conteúdo de umidade mais uniforme (facilita a operações de secagem e armazenamento).

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Fonte: Atlântica Sementes

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ASPECTO SANITÁRIOS DA LAVOURA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES

• Percevejos sugadores (Xyonisius major): um dos insetos que mais afetam a qualidade fisiológica da semente, portanto seu controle eficiente é fundamental;

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• Aspectos sanitários da semente:

depende das espécies e do número dos microorganismos colonizando a superfície e o interior da semente;

é necessária uma correta identificação e conhecimento dos agentes causais das doenças

fungos mais freqüentes: Alternaria tenuis, A. zinniae, A. helianthi, Fusarium spp., Phoma sp., Macrophomina phaseolina, Septoria helianthi, Rhizopus sp., S. sclerotium.

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Míldio do girassol

• Plasmopara halstedii;

• Agente causal é disseminado através de sementes infectadas a longas distâncias;

• Detecção na semente por métodos BDA e papel-de-filtro é difícil (parasita obrigatório);

• Detecção é por testes de casa-de-vegetação

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Medidas para mitigar os riscos:

• exigir atestado fitossanitário de origem acompanhado com uma declaração afirmando que as sementes foram produzidas em áreas livres de P. halstedii;

• só permitir a importação de sementes tratados no país de origem com o matelaxyl;

• desenvolver programa de melhoramento genético com plantas resistentes ao patógeno.

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Podridão branca

• Sclerotinia sclerotiorum;

• Também é transmitida por sementes (micélio ou escleródios misturados a semente);

• Fungo sobrevive a multiplica-se em restos de cultura infectados e em plantas hospedeiras;

• Detecção do patógeno: exame visual (presença de escleródios misturados a semente) e papel de filtro (7 dias a 20ºC ± 2ºC)

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Medidas de controle

• Atestado fitossanitário de origem acompanhado com uma declaração afirmando que as sementes foram produzidas em áreas livres do fungo;

• Só permitir a importação e a comercialização internas de lotes livres de esclerócios e tratados no país de origem com fungicida sistêmico em misturas com fungicida de contato.

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COLHEITAFatores que interferem nacolheita mecanizada: • Desuniformidade da lavoura;• Desprendimento dos aquênios;• Peso de mil aquênios;• Plantas daninhas;• Restos vegetais;• Acamamento e quebra de planta;• Perdas causadas pelos pássaros;• Chuva na colheita;• Umidade no caule e no capítulo.

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Parâmetros fundamentais para a qualidade de semente:

• Mistura varietal (passível de ocorrer na máquina colhedora);

• Dano mecânico da semente (operação de trilha – ajustes inadequados do sistema de cilindro batedor e côncavo – umidade da semente);

• Grau de umidade ótimo para colheita entre 10 e 12%.

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• Atraso na colheita: maior risco de perdas por ação de pássaros, vento, fatores climáticos;

• Colheita com umidade de 15 a 20% acarreta o aumento de impurezas e comprometimento da qualidade final da semente (maior porcentagem de aquênios quebrados);

• Colheita com baixa umidade ocasiona aumento de aquênios descascados e queda no rendimento;

• Sementes injuriadas sofrem redução do vigor e da germinação.

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Dessecação em pré-colheita:

• Sementes com cerca de 30% de umidade;

• Antecipação da colheita de 7 a 12 dias;

• Pode prevenir perdas de qualidade fisiológica e sanitária da semente, bem como perdas por ataque de pássaros.

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RECEPÇÃO E SECAGEM Recepção

• Requer trabalho correto de amostragem, inicialmente no compartimento de carga;

• Avaliar grau de purezas físicas, e varietal, grau de umidade, índice de sementes quebradas, presença de esclerócios e avaliação prévia de peneiras (pré-limpeza).

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Pré-limpeza

• Remoção das impurezas grosseiras e finas da massa de semente

• Equipamento com recursos suficientes de ar (remoção de impurezas leves); peneiras (separação das impurezas grosseiras e finas)

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• Necessária para melhorar a fluidez da massa, melhorando o transporte e para preparar para a secagem (se for requerida).

semente úmida: aguardar a secagem, armazenar matéria-prima em silos com alta taxa de aeração (evitar perdas das qualidades fisiológicas e sanitárias).

Máquina de pré-limpeza

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Secagem

• Requerida para sementes com umidade acima de 8% (genótipos com mais de 47% de óleo) e acima de 9,5% (demais genótipos);

• Fatores que afetam a secagem: fluxo de ar, temperatura, umidade relativa e o grau de umidade da semente;

Taxa de secagem pode ser melhorada: ↑fluxo de ar, ↑temperatura, ↓umidade relativa do ar (↑temperatura do ar de secagem, ↑capacidade de retenção com umidade, ↓umidade relativa)

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Esquema do secador com fluxo radial de ar

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Beneficiamento

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Limpeza:

• Ideal: máquina de ventilador e peneiras com recursos de alimentação

distribuição uniforme da semente na largura total da peneira, sistema de separação pneumático duplo – entrada e saída da máquina, inclinação e vibração de peneiras).

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Cilindro alveolado (Trieur)

• Complementa a operação de limpeza – removendo pedaços de material inerte maiores que a semente.

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Padronizador por tamanho

• Classifica as sementes em tamanhos distintos (visa a demanda do mercado quanto a precisão de semeadura)

1ª peneira – 5,50 mm 2ª peneira – 5,00 mm 3ª peneira – 4,75 mm 4ª peneira – 4,50 mm

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Mesa Densimétrica

• Realiza a classificação da semente de girassol por densidade;

• Propicia a melhoria da qualidade fisiológica, eliminando sementes imaturas, deterioradas e com dano mecânico;

• Equipamento de acabamento do processo de beneficiamento.

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Ensaque

• Há diversos modelos de ensacadoras no mercado;

• Escolha de acordo com necessidade de fluxo e precisão.

Ensacadora semi-automática Balança Ensacadora Pinhal

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Usina de beneficiamento de sementes

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ARMAZENAMENTO

• Girassol é vulnerável às conseqüências de deterioração durante a armazenagem;

• Condições de umidade relativa e temperatura do ar: monitoradas constantemente nos armazéns;

• Girassol rico em óleo (>47%): baixo grau de umidade para sua conservação (abaixo de 8%);

• Demais cultivares: umidade máxima de 9,5%.

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ARMAZENAMENTO

• Fungos de armazenagem proliferam na semente em ambientes com umidade relativa acima de 75%;

• Cuidados especiais para evitar a migração de umidade das paredes e do piso do armazém às sementes;

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• Recomendação: empilhamento sobre estrados de madeira; recuo de 0,30 m das paredes; topo da pilha 5 m abaixo da cobertura do armazém, para usufruir o isolamento térmico por essa camada de ar;

• Caso de semente genética ou pequenos volumes de semente básica: armazenamento em câmaras climatizadas (10ºC e 50% de umidade relativa do ar) – preservação por um período mais prolongado.

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CONTROLE DE QUALIDADE DA SEMENTE

Procedimento que se inicia na recepção, seguindo na secagem, no beneficiamento e durante o armazenamento.

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Na recepção determina-se:

• Porcentagem de pureza física (definição das peneiras da máquina de pré-limpeza) e índice de sementes quebradas (inferir qualidade fisiológica);

• Pureza varietal (observação dos descritores genéticos morfológicos da semente);

• Grau de umidade (definir necessidade da operação de secagem);

• Presença de escleródios;

• Avaliação da qualidade fisiológica (teste de germinação e de vigor).

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Na secagem, monitora-se:

• Temperatura do ar de secagem e a da massa de semente;

• Umidade relativa do ar de secagem;

• Grau de umidade da semente;

• Avaliação da qualidade fisiológica da semente, após a secagem (testes de germinação e de vigor).

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No beneficiamento, monitora-se:

• Taxa de retenção de peneiras no padronizador de semente;

• Qualidade fisiológica da semente após o beneficiamento (testes de germinação e o vigor) e observando-se o índice de dano mecânico;

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No armazenamento, monitora-se:

• Grau de umidade da semente;

• Qualidade fisiológicas e sanitárias (pelo menos 2 vezes – início da armazenagem e pré-comercialização), purezas físicas e varietal da semente;

• Condições de temperatura e umidade relativa do ar.

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Testes para determinação do vigor da semente de girassol:

• Envelhecimento acelerado (48h a 42ºC);

• Teste de frio;

• Classificação de vigor de plântulas;

• Comprimento de plântulas;

• Condutividade elétrica;

• Outros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAShttp://www.conab.gov.br/conabweb/download/cas/especiais/semente_de_girassol.pdf

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!2010

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