UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE · PDF file organica au inorganica. ... recepyao da...
date post
25-Jan-2019Category
Documents
view
221download
0
Embed Size (px)
Transcript of UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE · PDF file organica au inorganica. ... recepyao da...
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
CONTROLE DE QUALIDADE
CURITIBA
2002
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
FACULDADE DE CIENCIAS AGRARIAS
CURSO DE MEDICINA VETERINARIA
CONTROlE DE QUALIDADE
Trabalho de conclusao de cursoapresentado ao curso de MedicinaVeterinaria da Universidade Tuiuti doParana como requisito parcial para aobtengao do titulo de MedicaVeterimlria.Orientador: Marcos Martinez do Vale
CURITIBA
2002
SUMARIO
INTROOUCAO.
1. REVISAo DE LTERATURA. 2
2. MATERIAlS E METODOS.. 4
2.1. Ponto critico de controle amostragem... 52.2. Ponto critico de controle analise fisic8.... 62.3. Ponto critico de controle analise quimica e bioquimica. 72.4. Ponto critico de oontrole amIllise microbiol6gica.. 82.5. Ponto critico de controle moega de recepc;ao.. 82.6. Ponto critico de controle armazenagem.. 92.7. Ponto critico de controle moagem.. 102.8. Ponto critico de controle mistur8... 122.9. Ponto critico de controle extrusao... 132.10. Ponto critico de controle secagem.. 142.11. Ponto critieD de controle engorduramento.. 152.12. Ponto critico de controle ensaque 152.13. Ponto critico de controle estocagem 162.14. Ponto critico de controle distribuiy1io.. 172.15. Ponto critico de contra Ie analise fisica.. 18
3.RESUL TADOS 19CONCLUsAo.......... 20
BIBLIOGRAFIA. 21
INTRODUc;:Ao
o tema desta monografia relaciona-se com 0 controle de qualidade emfabricas de ra90es.
Teve como objetivo geral a proposta de pesquisar e analisar a pn3.tica dos
pontcs crfticos de controle e tomou-se como objetivos especificos: amostragem,
analise fisica, analise quirnica e bioquimica, analise microbiol6gica, moega de
recep~o, armazenagem, moagem, mistura, extrusao, secagem, engordurarnento,
ensaque, distribuiy8.o e analise fisica.
Este tema da subsidios para analisar e consequentemente melhorar, a pratica
utilizada, objetivando uma alimentayao animal de boa procedemcia.
2
1. REVISAO DE LlTERATURA:
A preocupa~o com a qualidade existe desde as primordios das civiliza90es.
Historicamente associado a realizar;Oes de inspe90es e testes nos servi90s auprodutos acabados, 0 conceito de controle de qualidade sofreLi mudanyas
significativas com a revalucao industrial, quando ganhou mais import~ncja. A
aplicayao de teorias estatfsticas aos pianos de inspey80 e testes representa uma
nova etapa do conceita, denominada controle estatistico da qualidade. Na segunda
metade do seculo XX, a cornplexidade tecnol6gica, 0 aumento do volume de
investimentos e a necessidade de segurant;a concorreram para a amp1ia93D do
controle da qualidade. Tornou-se absolutarnente fundamental assegurar,
previamente a qualidade dos produtos, servit;Os, instalagoos e equiparnentos, 0 que
deu origem aa colltrale total da qualidade. (ALGARTE E QUINTANILHA. 2000, p. 11)
o controle de qualidade e obrigayao de todos. E urn novo modelo gerencialcentrado no controle do processo, tendo como meta a satisfayao das necessidades
das pessoas. Controle de qualidade e e)(ercer a "controleH sabre as dimens6es da
qualidade. 0 objetivo mais importante deste ~controle" e garantir a qualidade do seu
prodllto~ para 0 seu cliente externo au interno. A pratica consciente do controle de
qualidade par todas as pessoas da empresa, assumindo, a responsabilidade (fins)
sabre os resultados do "seu processo" e a 8utoridade {meios) sobre seu processo, e
a base do gerenciamento participativo e a pilar de sustentag80 do contra Ie de
qualidade total. A participa~a das passaas nila e conseguida por exartayaa, mas
3
por educa980 e por treinamento na pratica do controle de qualidade. (CAMPOS,
1992, p. 41).
A industria de rac;:6es nao foga as regras do mercado cada vez mais
competitivD, com margens cada vez menores, 0 que exige redu~o de custos sem,
no entanto, afetar a qualidade do produto final. A competic;lio intemacional,
especial mente para as industrias exportadoras de carnes, estao constantemente
submetidas a regras comerciais e barreiras de diferentes tipos. Alem dista, no
mundo inteiro, existem movimentos ambientalistas e a ISO 14000 em plena
implementacyao, pelo menDS nos paises mais desenvolvidos, 0 que exigira cada vez
mais produtos naturais e livres de contaminac;:6es. Portanto, 0 desenvolvimento de
hknicas que visem melhorar a competitividade deve S8r vista com muita aten~o e
cuidado. Neste sentido, diagnosticar as riscos e controlar as pontcs criticos no
processo de produyao e uma ferramenta indispensavel. Para fazer uma analise dos
pontos criticos, precisamos, em primeiro lugar, eSlabelecer 0 que queremos (as
objetivos) e, apos, estabelecer um plano de a98o. (KLEIN, 1999, p.1).
o controle de qualidade exercido pelas fabricas de raes tem influidodecisivamente no melhoramento da qualidade das materias-primas comercializadas
no mercado domestico. (COMPENDIO BRASILEIRO DE ALiMENTAC;;AO
ANIMAL,199B, P.5)
Uma frase comumente ouvida em nosso ambiente de trabalho e K 0 animal
nao come a f6rmula e sim a ra9~o produzida a partir delaN, Isto quer dizer que uma
dieta tecnicamente perfeita, calculada com a precisao de um computador, pode ser
totalmente prejudicada pelo uso de ingredientes fora do padrao, pesagens erradas,
moagens mal feitas, misturas inadequadas, contaminac;oes cruzadas, erros na
4
identificac;ao de produtos finais, tude issa levando-s8 a maus resultados e prejuizos,
dai a grande importimcia do controle de qualidade. (TARDIN, 1989, p. 72).
Uma boa fabrica (um bom processo). Significa que ela seja capaz de
preservar a qualidade das materias-primas e conseguir traduzir fielmente a formula
em ra980. (KLEIN, 1999, p.1).
Sistema APPCC e bastante familiar e mais conhecido par sua sigla original,em ingl~s - HACCP, au Hazard Analysis and Critical Control Paint, que, no Brasil,
ganhou 0 nome de Analise de Perigos em Pontcs Criticos de Controle au,
simplesmente, APPCC. Hi! quem observe que a versao brasileira, ja oficializada, do
HAGCP, n~o mereceu traduyao adequada, afirmando que 0 rna is correta seria
"Analise de Risco e Controle de Pontos Criticos". Independente, pon:im, da
contesta980, a verdade e que a filosofia do APPCC passou a integrar a cultura das
principais industrias do Pais, com urn desdobramento que extrapola seus objetivos
iniciais. Pais a Sistema APPCC foi original mente desenvolvido (EUA, inicio dos
anos 60) com a finalidade de assegurar a produ~o de alimentos com "defeito
zero", ou seja, dentro das melhores condic;Oes higienico-sanitarias passiveis.
(MELLO, 2002, p.1)
sistema HACCP (analise de peri gas e pontos criticos de controle) pode seraplicado em todas as eta pas de processamento e desenvolvimento de alimentos,
desde os primeiros estagios da produyao ate 0 consumo. Os principios HAeCp s~o
aplic8veis a tada e qualquer atividade relacionada a alimentos. Um plano HACCP,
entretanto, e especifico para 0 produto e 0 processo, a que explica sua restric;ao a
5
algumas eta pas, como transforma9ao e/au processos industriais. (intranet.inppaz.
org.ar/nhp/GMP/P/part3.htm - 34k)
Ponto critico de contrale: amostragem.
Riscos a serem prevenidos: amostras naD representativas.
Criterios de controle: utiliza~o de tecnicas de amostragem adequadas para cada
tipo de praduto.
Procedimento de monitoramento:
Materia prima a granel: coletar amostras 80 acaso em varios pontcs da carga.
Materia prima ensacada: verificar tipo e estado das embalagens, informac;:6es dos
r6tulos e amostras correspondentes 80 tamanho do lote.
Materia prima liquida: coletar amostras em varias niveis do recipiente.
Verificac;ao: avaliar periodicamente 0 estado dos equipamentos utilizados e sa as
procedimentos estao sendo seguidos. (analise de perigos e pontos criticos de
contrale)
o compendia brasileiro de alimentac;.3o animal afirma que por meio demedidas que sejam exatas, confiaveis e reprodutiveis. Estes resultados somente
refletirao a real composic;ao de urn produto se a colheita do material for
convenientemente efetuada.
Scundo Klein, (199~, 0.;3)E necessario ,cue se tenha um laborat6rio minimo
para checar os pontos criticos de contaminac;ao do processo. Devemos, tambem,
enfatizar que as amostras mal coletadas e/ou mal manuseadas para os objetivos
propostos, podem comprometer
todo 0 trabalho.
Ponto critico de controle: analise fisica.
6
Riscos a serem prevenidos: produtos contaminados, danificados e com excaSSD de
umidade. Presenc;a de contaminantes.
Criterios de controle: analise macrosc6pica, analise granulometrica, peso especifico
e determinayao do tear de umidade, microscopia.
Procedimentos de monitoramento: determinar as caracterfsticas fisicas da materia
prima, lais como cor, odor, textura, granulavao, umidade, focos de produtos
empedrados e densidade. Contaminantes atraves de microscopia.
Verifica
7
Procedimentos de monitoramento: determinagao de macro e micro nutrientes como:
proteina, aminoacidos, extrato etereo, acidos graxos, fibra bruta, pH, Indice de
peroxido, brix, solubilidade, materia seca e digestibilidade entre Qutros.
Verificayao: a