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UNIVERSIDADE TUIUTl DO PARANA
Leticia Morais Milarski
o METODO MONTESSORI
Leticia Morais Mihlrski
o METODO MONTESSORI
TtJxlJho cli Cl)udu-lo de CUIyen) ~PfC~lUadO at (ursode Pcd3$otia b FcuJdlic Jlt CiEnciu HumnlSLetru t Art~ d1 Uni~ibik Tuiuli 00 rl1riUli tQInoreqyiilO Jxllti1iJ ~ (1 oblcncento do grtl JcLiCfniaturflIIIIltitpoundPtjl
Curitiba_005
~ Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI
TfTULO 0 metodo Montessori
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS DA CO~ AVALIADORA
( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA
ORIENTADOR(A)
Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI
MEMBRO DA BANCA
bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1711 200S
CURITIBA - PARANA
200S
DEDICATORIA
Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria
e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao
conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell
nao desistissc em momento algnrn
Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio
durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci
E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro
Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que
ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e
dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre
conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn
TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse
trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
Leticia Morais Mihlrski
o METODO MONTESSORI
TtJxlJho cli Cl)udu-lo de CUIyen) ~PfC~lUadO at (ursode Pcd3$otia b FcuJdlic Jlt CiEnciu HumnlSLetru t Art~ d1 Uni~ibik Tuiuli 00 rl1riUli tQInoreqyiilO Jxllti1iJ ~ (1 oblcncento do grtl JcLiCfniaturflIIIIltitpoundPtjl
Curitiba_005
~ Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI
TfTULO 0 metodo Montessori
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS DA CO~ AVALIADORA
( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA
ORIENTADOR(A)
Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI
MEMBRO DA BANCA
bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1711 200S
CURITIBA - PARANA
200S
DEDICATORIA
Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria
e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao
conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell
nao desistissc em momento algnrn
Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio
durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci
E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro
Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que
ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e
dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre
conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn
TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse
trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
~ Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVAltAO
NOME DO ALUNO LETfclA MORAIS MILARSKI
TfTULO 0 metodo Montessori
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL
PARA A OBTENltAO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA DO CURSO DE
PEDAGOG lA DA FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DA
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
MEMBROS DA CO~ AVALIADORA
( bull01PROF(a) ROSILDA I OampGES FERREIRA
ORIENTADOR(A)
Akhpor -~ PROF(a) MARISTELA HEIDEMANN IAROZINSKI
MEMBRO DA BANCA
bD~NPROF(a) SOLANGE MENDES OLIVEIRA
MEMBRO DA BANCA
DATA 1711 200S
CURITIBA - PARANA
200S
DEDICATORIA
Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria
e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao
conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell
nao desistissc em momento algnrn
Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio
durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci
E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro
Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que
ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e
dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre
conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn
TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse
trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
DEDICATORIA
Dedico este tnlblIho 30S meus pais Ana Maria e Nelson aDs meus avbs Maria
e Elpidio aD meu inniio Leandro e a minha cunhada Marilis pois sem des nao
conseguiria concluir 0 curso de Pedagogin Todos foram muito innuentes JX1fU que ell
nao desistissc em momento algnrn
Tambem dedico ao mell namorndo Eduardo que semprc me deu muito apoio
durante 0 curso e esleve sempre pronto a me Quvir em lodos os momentos que precisci
E n50 poderia deixar de dedi car minha inllu Lunna c ao mell sobrinho Pedro
Noah que com earinho e amor me acompanharnm durante 0 curso fazendo com que
ell entendessc ninda mais 0 que rcalmente e educar
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e
dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre
conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn
TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse
trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
AGRADECIMENTO
Agrnde~o a todos os professores que estivernm comigo durnnLe 0 curse
colocando em dcstnquc a professorn Rosildn Marin Borges que corn empenho e
dedic3Yao me auxiliou para que pudesse fazer cstc traoolho Fai uma excelente
orientadora enos momentos 1l13is dificeis do Tee nao me deixou desistir sempre
conduzindo com carinho E uma profissionai competente que guarcbrei como exemplo
em minim carreirn
TambCm agrade~o 3 Dirclorn do Colegio Nossa Senhora de Sian que me
disponibilizou alguns materiais relevantes c necessarias pam a minha pesquisn e ao
mcu primo Andre que estcve 00 meu Indo em todos os momentos lssessorando nesse
trabalho que cnvolveu conhecimentos de infonn~ilica
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
SlJMARIO
llNTRODUlaquoAO 07
2 FUNDAMENTAlaquoAO TE()R1CA 09
21 SURGIMENTO DO ME-roDO MONTESSORI 09
220 AMBIENTE M( NTES middotORIANO
23 0 MATERIAL DlDATICO M NTES ORlAN
11
231 Mtcrittis Scnsori1is
13
13
4 A LrAOETlZA(AO 19
2-11 Como -prcscntar as letras do alfabeto 21
212 Procooimentos 22
243 Ordem de aprendizadQ dl1s llt~lrS
25 A ~LATEMATICA MONTESSORIANA
25
26 A AULA DE L1NfU SEGUNDO GUILHERME
261 Origem da linhn
26 36
36
262 C0l110 e tmb31htdn a aul de linha 36
263 fases dn linha 37
3 PROCEDIMENTOS METODOLOOICOS 11
4 RESULTADOS E J)SCUSSAO 43
41 ENTREVISTA OM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAI 1342 ENTREVISTA (OM A DIRETORA DO COL NOSSA ENHORA DE SION 52
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-A LUNA MONTESSORIANA 54
5 CONCLU- - 0 55
REFERENCIAS 56
ANEXOS 57
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA I - BARRAS VERMELHAS
FIGURA 2 - ESCADA MARROM
FIGURA 3 - TORRE COR DE ROSA
FIGURA 4 - MATERIAL DAS CORES
FIGURA 6 - ENCAIXES PLANOS
14
15
15
16
17
18
FIGURA 5 - CILINDROS
FIGURA 8 - ENCAIXES DE FERRO 19
FIGURA 9-ALFABETO MOVEL 20
FIGURA 10 - BARRAS DE SEGUIN 27
FIGURA II-CAIXA DE FUSOS 28
FIGURA 12 - TENTOS 29
FIGURA 13 - MATERIAL DOURADO 30
FIGURA 14 - VISAO DE CONJUNTO 31
FIGURA 15 - TABUAS DE SEGUIN 32
FIGURA 16-ADICAO 33
FIGURA 17 - SUBTRACAO 34
FIGURA 18 - MULTIPLICACAO 35
FIGURA 19 - DIVISAO
FIGURA 20 - AULA DE L1NHA I
FIGURA 21 - AULA DE LINHA 2
35
39
39
FIGURA 22 - AULA DE L1NHA 3 39
FIGURA 23 - AULA DE L1NHA 4 39
FIGURA 24 - AULA DE LINHA 5
FIGURA 25 - AULA DE LJNHA 6
FIGURA 26 - AULA DE L1NHA 7
FIGURA 27 - AULA DE L1NHA 8
39
39
40
40
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
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Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
RESUMO
Os objetos deste trabalho 510 aprescntar OS prcssupostos teoricos do MetodoMontessori descrever 0 Metoda Montessori explkar a utilizft~ao dos materiaisdidaticos utilizados no MetodcJ Montessori descrever 0 ambienteIlIontessorinno apresentm 0 metodo montessoriano utilizado ns mntcmMicuaprescntar 0 metodo mOlltcntessoriano na alfabetizuya e de-sceever sobre a aulade linhn Descreve-se no trabalho tudo que e necess~irio pum 0 entendimento e 0
conhc(imcnto do metodo desdc seu surgimcnto ate a disposi~ao dos fe-CUrsOS
lIsados na sala de aula fala-sc tambcl11 sobre a liberdllde da crian~a e dorespeito que ela deve ter com os colega Como referencia utiliza-se a pesquisabibliogr~lfica e a pesquisa de campo teita com profissionais que utilizmn estemetodo E de I11l1ita importancia 0 estudo desse tema p is e lim metodo bast antediferenciado dos outros que tria a fllltonomia na crislH8 e exige um borncOllhe imento para que possa seT nplicad
Palavras-chave Metodo Montessori liberdade autonomia
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
1 INTRODUltAO
o Metod M ntcssori e um sistem de educacAo no qual as crianyus
dcscnvolycm a cortesia I a gentileza atrncs de estimulos ensinndos relo educador 0
aiuno tern tod bullbull liberdade de if vir de (stolher stm~ ocuP1~(]e-s tra alhar mas de-sde
que respcite os outros c legas
E cnsinado as (~riancns ~ltmv6s do ml~todo 0 que elm ten10 que fazer para 0
rest dt suns fidas dcsdc abotoar ullla cnmiM ate fimr os SCTY(jOS dome-stieos como
farrer por ex-emplo
o Mrtodo Montessori est sempre preptrnndo os educmdos para a vida
Este tema e relevante e pertinente porque estudei e tTab11hoem lim colegio
montessoriano e fazendo estl pesquisn pude obter mais infornul~oes sabre 0 metoda
Tunbem lut instihlicoes com inleresse em implnntar 0 metodo e com estn pesquiIa e
possivcl obter conhecimentos pml estc filll
Para tanto ncste trnbalho investign-se 0 seguinte Quais os pressupostos
te6ricos metodologie s que 0 Metodo Montc5sori proporcionu ns crianytlS de Edu(aytlo
Inrul1til i~series iniciais
Os objctivos dcstc troblh MO apresentllr os presslipostos tetJricos do M~todo
Montessori descreer 0 Metodo Montessori relatar s brc (I ambiente montcssoriaIlo
explicnr a utilizn~t() d S Illllterinis sensorinis utilizados n Metodo lVlontessori
apresentHr 0 Metodo Montessoriano utilizndo IKI matenuitica apresentar 0 Metodo
Montessorinno na alfubetizWuo e-descreer sobre a mln de linha
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
Para estn finnlidade csle trnbnlho dividc-sc em capitulos e esta cstrunmldo dOl
scguinte forma no capitulo 2 apresentam-se a Fundamentarpoundio Te6rica sobre 0
surgimento do Metodo Montessori 0 ambiente montcssoriano 0 material didatico
monlessoriano e a malcmatica montessoriana No capitulo 3 cxplica-se a metodologia
utilizada segue um relato de uma pesquisn de campo [eila com protissionais do
Colcgio Nossa Senhor1 de Sion que utiliza 0 Metodo Montessori para a aprcndizngem
dos alunos E no capitulo 4 fnz-sc a analise e discussao do problema para se obler
resultados e apresentar as considernrroes finais no ultimo capitulo
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
2 FUNDAMENTAltAO TEORlCA
21 0 SURGIMENTO DO METODO MONTESSORI
Maria Montessori em urna educadora iLaliana nasceu em 1870 c morreu em
1952 Doutorou-se em medic ina pela Universidade de Rama Aos 25 mos comeyou a
dedk~ar-se as crianras anonnais oa cHnica da universidade citnda
Nessa epoca Seguin (erl muito conhccido pela suas id6ias relacionodas aD
lrntnmento e it educa~ao dos anormltlis) e Montessori tomoll as ideias de Seguin como
ponto de partida p1r10 seu proprio trabalho Fez viagens de cSludo a Fran~a e ~l
Inglaterra
Montessori mudou os nunos da educarao tmdicional que dava maior
privilcgio a rormuao intelcctual Emprestou urn scntido vivo c alivo it educarao
Destneoll-se peln cria930 de Casas de CrinnC3s instituicOes de educ3ciio e vida e nao
apcnns Jugnres de instruy30
Voltando para a ltAli passou a sc dedicar 1 forma~ao de proressores para a
educ~Hfio de anormais Ela observLlvu muito e por isso dcscobria dereitos las escolas
comuns e comcyou l experimentar em crian~3S de evoluyuo regular os procedimentos
utilizodos na cducayuo de anonnais 0 movimento dOl cdllca~ao nova na Ihliu
com~ou com a Drft M3ria Montessori e suns Casas das Crianrus Elas nao visavam a
instrurao so mente mas cram locais de educacao e de vida reuliznvum cufim a
educuruo compicta do crian~a A primeim C3sa dei Bambini como em chamada nn
halia roi [undada em Roma em 1907
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
10
A prime ira Guerra Mundial diminuiu 0 ardor pelo sistema de jardim de
inmncia e por todltls as coisas alemas Pnrnlclo a este ocontecimenlo surgiu a lecnica
adminivel da Dra Maria ~lt1ontessori
Faz-sc importante citar que 0 movimento dotS Escolas Novas em oposiciio aos
metodos tradicionais nao respeilava as ncccSsidades e a evolu~ao do dcsenvolvimento
inf3ntil
Os principios da nova pcdagogia inspiravmn vcrdadcirns reformas
educacionais Em 1946 ocorreu em Paris 0 primeiro Congresso da Educayao Nova
Os trabalhos Iprescntndos reflctiam-sc nas reaJizaroes ja conquislndas bern como
destacavam os aspectos que ninda deveriam sec conscguidos
Neste contexte da Escola Novn Maria Montessori oeupu papel de destaquc
peJas novas tecnicas introduzidas nos jardins de infftncia e nas primeiras series do
ensino formal Seus jogos 5lt10 atrnentcs e instrlltivos apesar dessa contribuiYuo da
educadorn c medica italiana cia nao c pioncirn exclusiva do movimento mas uma
ill1jX)rtlllltC parte delc
Hi mais de dois secliios surgirllm pioneiros preocupados com a libenuao do
crian~a tentundo inverter 0 cicio vicioso vigentc em vez de 0 aluno girar em torno de
urna instrw50 arbitruria a cscola deveria girnr em tomo do nluno
Fornm os educadores medicos que se constitllfram nn expressuo mais fiel
dessa nova educa~ao Silo des hard Seguin Montessori c Deerol) porque cles
rellniram as condicoes csscnciois pam que a reforma educacional ocorressc
Montessori acrcditllva que a Iilgtcrdade como condicao de expansao da vida
constitufn-se oum principio bnsico Essa concepyrio influenciava a organizmao do
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
II
ambiente escolar scm carteims presas e scm premios e castigos em que a crianlta
deveria manifeotllrmiddotse cspontlOeamentc 0 bern nao podcria ser concebido como fiear
imovel nem 0 mal como ficar ativo A atividade e a individualidadc fbmwyam
juntamentc com a liberdade os principios rosicos do sistema Montessori (FURTADO
et aI 2004)
220 AMBIENTE MONTESSORIANO
A mobilia cscolnr e proporcional t crianp e corrcsponde pound1 SUll nccessidadc de
agir intcligentementc
As mesas nao dcvem balancar e devem ser bern leves para que duas crianltyas
de quatro lnos poss3m racilmentc c3rregar as cadeiras igualmente leves em miniatunl
proporcionadas it crianta PO(ie-se tnmbem colocar poltroninhas
TambCm faz parte dessa mobilia lima pia hem baixa cnde crian~as de 3 au 4
anos possam se ilVar facilmente com tabuinhas blerais Inviveis para 0 sabonetc as
cscovas e a tonlha Todos esses m6veis dcvem ser bnixos leves e muito simples
Pequenos annirios feehndos por cortinas ou por pcquelUlS portns cada urn com sua
chave propria a fechndura HO alcanee das muos das crian~as pill1l poder ubrir e feehar
esses move is podcndo faeilntentc acomodar seus pe_rtences As lousns lambent dcvem
estnr em lugar baixo para que 15crilIl~as p05snm utilizil-las
As erian~as tern toda a liberdade e nem par isso deixnm de ser disciplinadas
pois segundo a conceprilo montessoriann 0 individuo que 6 scnhor de si meSIllO e
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
12
em decorrencin pode dispor de si ou scguir urna regrn de vida (MONTESSORI
1965 p 45)
A libcrdnde da crialHa deve teT como limite 0 interesse coictivo c como forma
a educa~flo dus maneiras e dos gestos Quando a crianca of code ou prcjudica 0
pr6ximo 0 educador deve chillllar a alemao de onna que cia perceba 0 que fez de
ermdo Nus outros atividades 0 professor devcru apenas observar e ser mnis paciente
do que ativo
A criuma e sempre incentivada a controlar seus movimcntos e a fnze-los com
o nmior silcncio possivel Como poT excmplo no ahrir uma porta sc cia liver controle
de si mesma nao farn oorulho algum mantcndo a ordcm no sala de aula
No Metodo Montessori elas aprendem a disciplinar sellS proprios geslOs C
substituem seus movimcntos desordcnados poT movimcntos cspontaneamente
disciplinados
A liberdade ajuda a crianca a conquistar a si mesma e rcvcla sua propria
narureza Ela nilo podera ser livre scm sc tomar independcntc c isso deve ser
truoolhudo dcsde sua primeirtt inffincia
Com a idade de 3 (his) anos algumas crial1~as ja se tornam indcpendentes e
livres Isso dcpcnderi de sellS professorcs e de sellS pais que no inves de fazer tudo
por elns devcnl0 apenas ajuda-Ias e orientti-Ias a como fnzer 0 que cst~o necessitando
naquclc mom en to
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
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Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
13
230 MATERIAL DLDATlCO MONTESSORIANO
Dentrc os materiais montcssorianos temmiddotsc os de vida pnitica e as materiai5
sensorinis
Os mntcriais de vida prntica sao ligtdos is tarefas domeslicas Ha varies
quadros que ensinam a otbotoar dar Inyos fazer nos etc lavabos para as milos pltnos
para iimpar 0 plvimcnto vassoums c cspanadores para timr 0 po eSCOV3Spam limplf
os sapatos tapcles pam estendcr c depois de usados enrola-los entre outros Esses
mnlcriais favorecenio no futuro das crian~as quando tivcrem de pralicar as tnrerns
domestic (MONTESSORI 1965)
Os matcriais sensorinis dirigem-sc nos senlidos c sao destinados de algum
modo a scrvir de instrumcnto de ginastica aos 6rgiios da perceprao (tnto visao
audirao etc) indcpendente das id6ias que sc podem ter accrca do mecanismo
psiquico (LENVAL 1970)
Segundo Marin Montessori 0 material sensorial e construido por uma seric
de objeto5 agrupados segundo uma detenninada qualidade dos corpos tais como cor
forma dimensao som grau de aspereza peso temperJturn ctc~ (1965 p 103)
A criantn deve escolher e se interessar pelo muterial que mais Ihe agrada
231 Materinis sensoriais
A seguir serno apresenludos alguns materinis sensoriais conforme Maria
Montessori (1965) c Lubienska de Lcnval (1970)
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
14
Barras vermclhas Itm as dez a mesma seq50 quadmda de 13mm de lado
pintadas de vennelho diferencinm-se das outrns de 10 em 10em a mnis
comprida da serie merle um metro a mnis curtn ten conscqlientemcnte urn
decimetro A manipuimao desses objetos obrigara a criama a urn
movimento de Lodo 0 seu corpo Eb dever if e vir para trnnsportar essas
harms e coloca-Ins umns ao lado das Qutras por ordcm de comprimcnto
dispondo todo 0 conjunto como tubos de um orgao 0 [ugar ideal p3fU
trabalhar com esse material e 0 proprio chao A crianlta devera repetir 0
exercicio quantas vezes quiscr at~ sentir-se s3tisfcilll (MONTESSORI
1965)
FIGURA I BARRAS VERMELI-IAS
Escada marrom consistc em jusmpor sobrc urn pequeno tnpctc uma serie
de prismas de cor marrom lodos do mesmo comprimcnto (20cm) mas de
secyocs quadrnd15 diferentcs lOem para 0 Indo mltlior Me Iem ptra 0 lado
mcnor os prismas do mais grosso no mais fino serno dispostos um ao
lado do outro em gmdulyao de mrmeira a obler uma especic de escada em
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
15
mini~ttura Ou um em cim~t do outro ptm ergucf torres bem ~iltus
(MONTESSORI 1965)
FIGURA 2 ESCADA MARROM
Torre cor de rosa estlit 6 composta de dez cubos que v50 de 10 emJ a I
em A crianra colaca urn em cima do outro segundo 0 seu tamanho
depois de te-Ios espalhado sobre 0 tapete (LENV AL 1970)
FIGURA 3 TORRE OR DE ROSA
Material das cores 0 material e proporcionado para 0 rcconhecimento das
cores COl11pOc-se de pcquenos tnbletcs coloridos csscs t(tbleles tem em
ambts as extremidadcs umn gUlmi~50 de madeim Eles tcrn setc
graduarOcs de intensidade diferentc resultnm em 63 tabletes com as
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
16
scguintes core cinzcnto (do preto ao branco) vemlclho alamnjado
~lInurclQ verde azul violeta mO-from e r6seo A criaOla devero dispor os
tablctes do mnis escuro ao mais claro fonnando urn sol (Montessori
1965)
FIGURA 4 MATERIAL DAS CORES
- Cilindros dez cilindros munidos de hoUSes sect5o colocados num bloea de
madeira que contcm cavidadcs pam os rcceber Assemelham-se n pesos de
baiunlYu Suas dimensOes c as das cavidades corrcspondentcs slo groduudas de
Inl mancirn que 0 cilindro mtis grosse tcnha 5 em e meio de altum c 5 em de
di5metro e 0 menor 1 em por I em Numa scgunda serie a altum de 5 em e
meio pcmmnece cOl1stnnte enquanto que a altura varia Na quarta seric
enfim as duns dimensoes variam em sentido inverso isto e 0 cilindro mnis
largo e ao mesmo tempo 0 mais baixo e 0 Ina is fino 1 ao mesmo tempo 0
mais alto
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
17
o exercicio consiste em lirar os cilindros do bloeo e depois de te-Ios
misturado reeolod-Ios em mas respectivas cnvidndes A crianra excrcila
assim a milo porquc cia pcgn 0 botlio com os mcsmos tIis dedos com que
scgurara mnis tarde 0 Inpis e pratica 30 mesmo tempo um verdadciro trabalho
intelectutll comparrll1do grandezas diversas Este material cntivJ 0 interesse
dus criamas de 2 a 5 anos pennitc-Ihes trnbalhar sozinhas e observar por si
mesmas os erros cometidos (LENVA L 1970)
FIGURA 5 CILINDROS
Encaixes plmos urn pequeno move de gavetas contem formas
geomctricns de madeira contrnplacada assim como quadros em que elas se
cncaixam I-Ii scis gavetas contendo carla uma seis cncaixes em fonna de
circulos retangulos trifinguios poligonos regulares e irregulares A
crian~ crgue do mesmo jeito como fazia com os cilindros mas destn vcz e
com a mao esqulrda que segura deg bomo enqunnto que com 0 indicador e 0
polcgar da m50 direitn segue 0 contomo do encaixc Dessa maneirn
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
18
exercitJ 0 punho em movimcntos que the serlo necessarios para a escriw
Os encaixcs plnnos sao empregndos tamigtem com cart3es nos quais suo
rcproduzidas 3S mesmas fom13s em azul escuro Uma primeirn serie
reproduz as formils completas uma segunda trnz 05 sellS contomo5 em
Iinhns finas A crinllla reconhccc a identidnde de fonno entre 0 encaixe e a
imagcm do cartiio Exercita assim os olhos e pode dcscobrir 0 seu erro
qunndo ao colocar 0 cncaixe sebre 0 camie perceber que a forma de
madcirn nao correspondc a imagem pintada (LENVAL 1970)
FIGURA 6 ENCAIXES PLANOS
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
19
24 A ALFABETlZAltAo
Quando a crian~a esta trabulhando com 0 material ~ensorial cia ja esm a
caminho da alfilbetiza~uo poi5 vlrios delcs prcparam 0 movimento que a crianytl fani
p311l escrever
Pam n preparoyuo da escritu silo utilizados trts tipos de maleriais
- Os cncaixes de ferro que stio as figuros gcomctricas das quais a criany3
dcvero thuar 0 contomo das mesmas cxccutando os movimcnto5 que segucm a direruo da
cscrita Os desenhos com esses matcriois posmcm uma progrcssuo de dificuldades que
vao do simples contomar ate a perfcicao de limitar determinados comprimentos
(LAGDA1981)
FIGURA 7 EN CAlXES DE FERRO
- 0 material de Ietms de lixa a criany3 deve passnr 0 dedo indicador e medio
sobre a lelm para conseguir entender como raze-In com 0 lapis E1a pcrceber-i seu erro
quando escorreglr 0 dedo na superficic lisa da prnnchll que contem n letm Este
movimcnto deveni scr feito quantls vezcs a crianca achar necessario
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
20
FI lJRA~ LETRAS DE U A
- 0 alfabeto m6vcl com el podt-se compor palavrns colocnnd sabre a mesa
limn ap6s a ()Utm as letras do aJtlttbeto que corresprmdem a clldn um dos sons sult~essivos
que comp6elll a palavrn pronuncindn LAG6 1981) Estns tetras estiio dispostns em
grnndes gavetas e sepamdas A crinnca a perceber de qUfl ptlavm sc tmta in peg6-las
IXlra monlar 0 que foi pediclo profess ra devern auxiliar faze-ndo lima dCI1l0nS1MI)a
pmtica e em segllid~ quando for de pleno enlendimento du crialllt3 de mesma 0 fad
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
21
Oeste iiltimo momento a escritn faltnri pOlleo I is a cri~tI1n ji tem f rmado
todos os alas nfCessarios que precis1 plrn escrever C l(lS pQlICOS por si s6 perceberti
que p de realizar 0 ato de pegnr 0 giz ou 0 lipis E nesse momento que (in ira pan)0
quadro negro escrever M palAvms aprendidmgt e em seguida irfi para 0 ptpel (com
tarjas pam finalizar 0 sell trnblilh)
2Al Como npresenlar as etms do alfubeto
I 1 _I ~I _ IRI~ -r--- ~middoth- ----iln - -
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
2-l2 Proeedimentos
1 ditado nOl primeiro a criatHa faz 0 ditado no elmo depois no quadro c
prende a nova letra Assim segue tt~ 0 ditado netS
2 No ditudo nOS a crianlta vai pnra a folha Na primeirn follm sao apresentRdns
~-tS vogqis a - 0 - i - u - e c tumbem a fmnilia do p e b p - Xl- pi -pu - pe e 01- bo-
hi - bu- be
3 Seguindo nsim parit 0 ditado 123 -l e 5 na folha
4 E apresentada )crinnYil a pr6xima letra do ditndo n06 n Aqui nao e mais
necessario que a criamHfnca 0 ditndo no chti Elu vui dirtto p-tn 0 qundro I em
seguida 0 l~lZna follla Desta maneiru segue ate 0 ditado nOlI
5 Qmmd a crian~a termilID 0 ditado nOll ela e encaminhada e-artilha Devl
fazer cartilha nOlo trnnscrever 0 tree-ho Leta e copic para 0 cademo
6 Aprendcr a proxima ktm (ditado nOl2 faze-In no qundro na foliIn e em
stguidn passar para n clrtillm n02
7 Assim deve ser reita intercalando cartilhl ctdemo ditado falha
8 Quando a crian~a chegar no ditado n015 dcve-se come~r a recurday3o
Agora no cademo eht escreve 0 ditdo nOlo
Scguindo asSim n crianyu deve acompanhar da seguinte maneiro
- dirndo 11deg6 quadro e folha
- ditado n07 qu bullldro c folhn
- ditildo nOS qUldro c folha
- ditudo 11deg9 quadro c folha
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
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compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
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unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
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c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
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conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
23
- ditado nO 10 quadro e falha
- ditodo nO 11 quadro folha c cartilhn ndeg 1
- ditudo nO 12 quadro falha c cnrtilha ndeg 2
- ditado n013 quadro falha e cartilhn ndeg 3
- dilado 0deg14 quadro folha e cartilhn ndeg 4
- ditndo n015 quadro falha cartilha nO 5 e recordaclio nOI
- diltldo nO 16 quadro folha cartilha nO 6 e recordncilo 11deg2
- ditudo nO 17 quadro folha cartilhn ndeg 7 e rccordaQ3o n03
- ditado nO 18 quadro falha cartilha nO 8 c recordacilo n04
- ditado nO 19 quadro folha cartilha nO 9 e rccordacilo n05
- ditado n020 quadro fo1ha cartilha nO to c rccordacilo n06
- ditado 0deg2 J quadro folha cartilha nO 1 J e recordacao n07
- ditndo n022 quadro folha cnrtilha nO 12 c rccordacruo n08
- ditado n023 quadro [olh41 cartilha nO 13 c rccordacao n09
- ditado n024 cartilha nO 14 e recordaCilo ndeg 0
- ditado n025 cnrtilhu nQ 15 e recordncao nOll
- ditado n026 cartilha nO 16 c rccordmao n012
- ditado 11deg27 cartilhn nO 17 e recordncio n013
- ditndo n028 cartilha nO 18 e rccordacao 11deg14
- ditado 11deg29 cartilha nO 19 e recordacao n015
- ditndo n030 cartilha nO20 e recordaciio ndeg 16
- ditado n031 cartilha nO 21 e recordac50 n017
- dhodo n032 cm1ilha nO 22 e recordac30 n018
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
- ditudo n033 cartilhn nO 23 e fC(ordayaQ n019
- ditado n034 cartilhll nO 24 e recordmao n~O
- ditIJdo n035 cartilhn nO 25 e recomnyao n~1
- ditad 11deg36 cartilht nO 26 e recordaclio nOl2
- ditado n037 cnrtilha nO 27 e recQrdncio n023
- ditlldo n038 cartilha nO 28 e recordwao n024
- ditudo n039 cartilhn nO 29 e recorduytio n025
- ditndo nmiddot40 cartilhn nU 30 e recorduao n026
- ditado timiddotll cnrtilha nO 31 e recordma n027
- cartilhl n032 C fC(ortiacao n028
- clrtillm n033 e recorda~io n029
- cnrtillm n034 e re(~ordayena() nO]
- cm1ilhn n35 e rec(rdaciio n031
- curtilha n036 c rccoruacuo n032
- cartilho 11037 c rccordutAo nO]3
- cU1ilhun038 e recorclll~~iio n034
- cartilha n039 ( reconht~ao 11deg35
- rt(~orda~100deg36
- record1~ao n037
- rec()rdn~iio n038
- recordn~tio n039
- re(ordlry50 11deg40
- rec rdaciio n041
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
25
243 Ordelll de aprendizado dltls ICltaS
Dihldo Mudo
Nmiddot I A-O-I-U-E- P-B-L2 M3 T4 DlTONGOS ORAlS RESCENTES E DECRESCENTES5 D6 N7 R(MUDO8 C U-O VISUAL10 F11 V12 Ci - CiUE - CiUl (VISUAL)13 R (VISUAL14 RR15 PR-TR-CR-CiR-BR16 AR - FR - IR - OR - OR17 NH18 LH19 X VISUAL)20 CH21 J22 CiE - 01 (VISUAL)23 S VISUAL)24 55 (VISUAL)25 CE-CI-26 AS- ES -IS-OS-27 EX SOM DE S)28 AZ - EZ - IZ - OZ - UZ (VISUAL)29 Z VISUAL30 S SOM DE ZJ (VISUAL)31 X (SOM DE Z (VISUAL32 AU33 AL - EL - IL - OL34 AO VISUL35 AM FINAL DE VERBO (VISUAL36 YOGAIS NASAlS M ANTES DE P E Bl37 AN - EN - IN - ON38 A39 A (NASAL)40 PL-CL-TL-BL41 H (MUDO
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
26
25 A MATEMknCA MONTESSORI ANA
Neste capitulo dcscreve-se sobre qual c a fornm utilizada na matematica pam a
aprendizogcm segundo 0 Metodo Montessori citido por Franchi (1997 ollille)
A matematica montcssoriana e bascada em um principio considerndo essencial
na aprendizagem cia 3riulHtica parte-se scmpre do concreto ate que 3 criama por si
so abstmia dctemlinados conce-itos
Desdc no~Oes considcradas pre-requisitos a aprendizagcm das primeims
no~Oes matcnniticJs (tamanho espcssurn altura fonna ) ate as opera~oes mais
complexns (subtmcuo divis30 potenciaciio radiciacao ) a criany1 experimenta cado
aprendizado manipulando materiaLs criadm por Maria Montessori Tais matcriais
possuem propositadamcnte apurellcia atrnentc pclo colorido forma e por ser
manipulavel para a atividade pessoal da crianra Carla um dcles aprescnta uma
finnlidade lima mcnsagem a tmnsmitir e por isso deve ser usndo de maneim
adequada
E de essencial imporulncia res~altar que todos os materiais sao autocorretivos
favorecendo 0 tmbalho pessotl e prcdispondo a criamyltl para a descoberta de seus
pr6prios valores incluindo-Ihc a confianlta e 0 cntusiasmo pelo autocrescimcnto Os
scntimentos de scgumnr3 e alegria pela compreensto nas atividades matemiiticas
incentivam-na a prosseguir nos estudos e pesquisas 0 contc(ldo ensinado it crian~a
3pOS 0 trnbalho com os materiais sensoriai5 (que prepamm 0 lttluno imiireta e
inconscientemcntc para a posterior aquisicao de conhecimentos matcmaticos)
programado baseado nn linlm do descnvolvimento da estrutura 16gico-m3tematica da
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
21
mente primeiro OCl)crt a eOI5truii1o do conceito intuido por OCElsiuQ da atividndc
depois 0 citlcul com todas as implicillQes
o COIllt(ito de Ilumera((fto pelo Mctodo Montesori rlalgtorn-se a partir dtts
atividades com as barras azuis e vermdhns denomimtdas Barrt~ de Seguin
present3-s~ a serie de bnrrns de um a dcz procurnndo introduzir a crian~a n
Sistema Decimal de numerny50 em uso entre n6s Sendo assim fula-~c em barm um
harm dois etc nilo com a prcOl~upacaO de IC-vtra eriamn a c_ontnr rnas fazendo com
CjU da perceba as reJayOes entre as qu1ntidudcs e as opertuiJes irnplicitns que dai ji se
podel1l cfctuar
Os llulllernis simbolos numericos sao simuitnlleul11ente apresentados em
placas de Illfldeiro es(ritos em lixn A erialKa e con vi dada a passar 0 dedos indicador
c medio ~obre 0 numeral ltto IIlCSIll() tempo em que diz 0 nome lim dais treuros
Conhecendo os Tlumcrois a crianct tern it disposilo plnqUimiddottu CQm numcmi~
dt~ um a dez pant colocur junt bulll harm correspondente No uso dlls b3rrn~ 3 criantra
podtmiddotni ~ind~ raZ(~r opem~~oeS simples limitndamiddot de I1l11ft1dez
FIGURA 10 BARRrS DE SEGUIN
Dando continuidade ltto procesS( de aprendizagclll aprts(ntn-se um mahrint
utilizado pail a conceitun~ao ltin numern~i1o denominado Cuixll de Fusos Com (Ie ~t
crianca pode Sfr inici9da na conlage-tIl de 0 a 9 Suo
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
28
compartimcnlOS para zero c os numeros de 1 u 9 Em cada compartimento a criama
colocara fusos em numero correspondcnte lt0 numeral escrito ali de forma hem visivel
Os fusas sao aprcscntados lodos juntos num rccipiente a parte e a crianca agrupando-
os e unindo-os com urn ehistico vai dispondo cadl grupo de fuses no seu proprio
compartimcnto Esse material e uutocorrelivo porque nile deve sobror nenhum fusa
quando 0 cxcrcicio e realizado corretamentc 0 compartimento do zero fiearn vnzio
FIGURA II CAIXA DE FUSOS
Na seqOencia sao lprcscntados os Tcntos compostos por dez plaquetas com
os numerais de 1 a 10 Os tcntos sao bolOeS reitos de madeira A crianya disp5e as
plaquetns nn ardent numericn de I a J 0 em seguida embaixo de cada numeral
distribui em colunas de dois pora os pares e para os lmpares 0 ultimo tento ficad
sozinho na purtc inferior dOlcoluna Estc materi31 tem por finalidnde verificar c fixar a
sucessiio numerica relacionar a quantidade 010 sl111OOlo c principt1mente para
introduzir it crian~a urn novo conceito de par e irnpar
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
29
FIGURA 12 TENTOS
234567590
2345678910 middotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddotmiddot1 middotmiddot = rAtraves das barms azuis e vcnnelhas os fusos e tentos introduz-se a crianra
no sistema dccill131 A partir dal 0 matcrill usado neste sistema e denominado
Material Dour- bullbulldo No Brasil estc material e composto por um conjulllO de pectUS em
madeira os cubos pequeno representam as unidades simples a barrinha de dez com
dez centimelros de comprimento onde os suI cos marcam os dez cubinhos formam a
dezena a plnea quadrada com dez centimctros de lado oode os sulcos marcarn os cern
cubinhos representam a centena e 0 cubo grande com dez centimetros de ares tn onde
os sulcos marcam mil cubinhos estilo representando a unidade de milhar
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
30
FIGURA 13 MATERIAL DOURADO
Pam a forma~o dos numeros e pam a cxecucao das operntoes fundnmentais
US3-SC 0 que chnmamos de Visiio de Conjunto plaquctas corn os numerais em verde
de um a nove plaquetas com os numcrais em azul de dez a noventa plaquetas com os
numemis em vermelho de cern a noveccntos e novamcntc as plaquetas com os
numentis em verde de mil a nove mil
Sendo assim a criany1 monta urn dctcrminado nllncro de plaquetns I no sell
lado rcprescnta-o com material dourndo
A crianlta aprcnde n con tar ate nove continun ate 10 100 1000 10000
depois que aprcnde a contar ate nove percebe que acrescentando uma unidade surge
uma nova ordem a dczcna depois de 99 acrescentando I surge a centena e assim
5uccssivamcnle
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
31
FJGUR 14VlsAo DE NJUNTO
Pant 0 nprendizado dos numeros 11 12 13 bull ellcontramos um mat~rial
denominado T~tbuasect de Seguin Slto Tlloldurns em sentido Hrtic1 com nove divi$ols
todns com 0 numeral dez impresso Utilizam-se plnquetas com os I1l1memis de I a 9
pam cobrirem 0 zero do dez Esttls plnquetas devem ser ajustadas it tubun ptlos
encaixes apr priados 0 I sobre 0 0 do primciro 10 formando 0 11) 0 2 sobre zero do
segundo 10 formondo 012 e ~ssim por diantc Apos a [onnayffo do numcro 19 p3isn-
se para a segunda dezenn vinte proccdendo-se da me$lna forma ate chegar no 99
que ji fuz p1rtcda segunclJ serie de tAbuas Os llulllernis dns unidades serlo sempre
escritos em cor verde e as deunas em cor azul
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
32
FIGURA 15 TABUAS DE SEGUIN -J1~
~r(1 -r--
1 I-Ustndo 0 material dOllmdo a crianp que ja C Ilstr6i IlllIlle-r03 inicinmiddot~e nas
opcnllOCS de juntnr + comparar ou subtrtir (-) repetir (x) e repartir I Aprende a
transfonnar as unidades simples em dezenas 3S dL~z(mas em centenas tstus em milhar
Na reuliz(l~50 de middottn~ olgtenlIj3es utiliznndo 0 mate-rial contrel ft crian~a
caminha pam 3 abstmy9o podcndo deixar 0 material no momento oportuno iSla e
quando cln me-sm aehar cOllvcniente
Essa fbmm de nprendizngem tWlilialUI f0rl1Hly50 d homem e nn perspectiva
de SCli pens~mlento I gico Cabstrato
Segundo Lubienska de Lenval 0 s~ltido da arilmelica 1970)
Nts opem~6es rnatem6ticas s50 lIsadas as seguintes cores verde para
unidades azul para as dezitnas e vermelho pmll ns cenle-11as e e1as sao it-iuts da
seguinte fonnn
Adicao IS verdllde que s6 elfistem 9 algarismos que txprimctn lima
quontidnde 0 zero nilo tendo vulor proprio significa nao cxiste de
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
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Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
33
unidlde de dezcna de centella etc liiO podelllOS rellnir as qumtidtdes
sllperiores a nove scm passlr n ()rocm seguinte
FIG RA 16 AD1(AO
bull bull- bullbull- bull-bull -bullbullbullbullii1iiiiiiiiiiiiiiiii __ bull bull-+ ~
11middot1
- Suhtraci a 5ubtmcii C l1Ilt COIl1IXtr3tUO CompllfJm-sc duas granclerns OU seja
do is tennos e prorura-se a difuren~n
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
34
FIGURA 17 UBTRA(AO
-----__ I
1_- -1-bullbullbullmiddotflmiddot_4lntrlmiddotuniblcCII1(inu UrHtwuJIrn t-JiI
11 1_rmiddot (ImiddotnurJaunidmiddotJlilmIl11middotIJ1lJdLIllrlnrj
131_ _-I 1 __
--II _I I~~- Muitipiica~a(l llIultipiicllr quer dizer repetir rcpetir semprtl a mesilla
quantidfide UnUl multipiic-a~fo escrita ap~enta dois llllmeros 0 primeiro
chamado multiplicando designn 1 quulltidadc t~0 outre Illuitipiictdor Iesigna
a repcticao
Por exempio I x J significa que 0 mimer dee-rn ser repetido J veZts
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
35
FTGURA 18 M LTlPLlCA~A
1111Ijl)li~aiiflbullbullimpltS
--~ --- f-t _-1 _----------------
- DiviStlo dividir qucr dizer repartir (Ill parte5 iguais 0 nllm(~r a scr rtpartido chnma-
se dividendo e as partes a i11Zer s-io indicHdas peo divisor a quantid1de contida em
cada parte chumu-se quocilmiddotntc~
Por exempl dividend 1 divisQr quoliente 1
FIGURA 19 DlVISAO
--- Ierl bullbullbull
bull wmiddotmiddotmiddot1t
111111111
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
36
26 A AULA DE LINHA SEGUNDO GUILHERME 2005)
261 Origem da linlm
Marin Montessori observou que as criant(ls tinham bastante esfbno e
interesse em nndaf nos trilhos nuts i~so exigia delas muita atencfi(l e cuiciad() Entiio
resolvclI tra~ar nil salt de [(ula um circulo no chio a que dell 0 nome dt LTNHA
fazendo cOm que ns cri(mcas ondnssem nela scm desviar do tra~ado At-Taves desse
nndar n crinn9C1 tixaril a atenc10 e com isso estabellc~ria dentro deJa um ritmo
corporal regular conquistando 0 equilibrio do corpo E necessario que ela Illesmn
pe-rceba isso A criancn sa que nprendcII n mandaI em Sl]tSmuos que domin 1I St~u
andtr sua voz sellS gest()s Aprendeu a Cl1rregprobjetos 5em derrubA-los aprendeu a
conn~rsar com SIUS colegns ou COIll profess mi 5em illcomod~tr OS que cst10
trnbalhnndo Ela toma con$ci~ncia de que rUio deve atrnpalhar os que e~tao 0 sua volta
IlHmtendo 0 respeito em sala de auh por IOdos
262 Como e tmbalhada a aula de linha
o Metodo Montessori tem Htmbem como objetivo tTabalhar 0 equilibria da
crianta Pam isstJ em todts as salas de aula hit desenhado uma linha em fonna de
elipsc nQ p8vimento A criimca dlwe cuminhur com 0 p6 intcimmcntc sobre a linhn
dandoit impresstlo de que a linlm se projeta pum n frente A colocaao exata dos pes e
a primeirn coisa que deve ser ensinadn 1 ponta e 0 cailttl1har d~vem estm sabre a linhu
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
37
c a crial1~a dev(rll (~onseguir se equiiibrnr sohre dOl Quando a criall~a sente-se segum
stio enimldos OlltroS movimentos sobre a linha cada vez mais aVllIl(ados pam se
alcmuc1r (I equilibrio pcrfeito
263 Fases dH linhn
A- Exerdcio de Atcncuo challlu-se n atell~ao da (rinn~a Jxtm a figunt dt
professom A dllm~~fio desm fuse varia de acordo com as necessidades dn
ci3sse A posita pam estes C)(CrcfCitlS deve 5lr SClllpre pamda e elcs
p dem ser de maos de pes de dedos de cabc~ etc As criomns podcrlo
estnr sentadns de joelh s~ de c6conK em pe etc
B- Exerd(io~ de- Concentra~uo tnmoom chamadn a Fase de O-llllinhar
Seguin da imens9 impot11ncia a esta fuse Segundo ele a edllca~50
muscular com~a com ex(rcicios de nmrchH Call1inha-$C simpiesmente
com um po na frcnte do )utro sem snir do trn9ado carregando nlgulll
o~jeto nas mUi Oll trmspondo obShli~ulos colocados no chuo
descnvolvendo grndativ-mcnte as lifi~uldudimiddot5
C- Desabrochamcnto 6 a Fase da Criacuo Damas unm id6ia e a criamu iri
varia-In 0 quunto p05shd clIlt9mo~ uma clIl(-uo e ell crilra os gestos
apresentamos alguns passos de dm1Cas e ela crimi outros passos
0- Atenilo tumbem chamada de Gmnde oncelltr~uiio Trntn-se d~ fixr
aigllm material ja aprescntndo como tnmbem a profes~ora poder6 rever
lom as (~rianas nlgumn n09iio de Vida prntica
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
38
E- ConctntrJ~io ~om ECfor-o e RelsX8mentO esta liltim3 luse dn linha e
llluilO importante pais ser1 exatamente 0 resultndo do que se conseguiu
nas rases antcriores Fazcr a (rian~tt relllxar-sc bern solumdo lodos os
ITIllsculos de sell corpo t obra de dit1cil realizaao Pode-se lnmbcim ncste
rl)C levrlr it erianltn a lIllla t~ompleta imobilidade domimmdo cia mesmn
todus as partes de sell corpo e conseqUentemcnte dominando-se a si
meSIlla
LI(Ao DO SILENCIO
E d3da Ilestn iiltima fnse da linhn c constn das seguintes etapa
1- OUlir ruidoso
2- Abstrnir os midopound
3- Interiorizar-s~ scm preocllpeuoes de ouvir ou abstrnir os ruidoso Pam 0
bom resultndo da li~no de sil~ncio e neces~4rio que 9 crinna esteja (111
COlllp[ctn imQbilidadl
A ~guir serno mostradn5 figura~ de (~omo sttotrnbalhodas a aula de linha e
5ua~ fuses
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FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
39
FIGURA 20 rlGURA21
FrGURA 24 FIGURA 25
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
FIGURA 26 FIGURA 27
40
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
41
3 IROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
Esrn pesquisa foi realiznda (111 du(ts ettpas bibliogrMica c de campo trata-se
de uma pesquisa qunlitativ8 c explorntoria pois visa a proporcionar maior
familiaridnde com 0 problema e toma-Io claro explicito por meio de Icontnmento
bibliogmtico entrevistns amlliscs
Pam n pesquisa tc6rica fornm utilizudos qualm livros Pcci-lgogia Cientifica
(Marin Montessori A Educac bullio do homem Consciel1le ~elene Lubitnska de
Lenval 0 Senlido da Aritmetica (Helene Lubicnskn de Lcnval eo Estudo do Metodo
M ntt ssori Vern Lng a (res artigos qlK~fnlmn sobre 0 Metodo Montessori e sobre t
MatemMica Monte-ssori3na lUll site relndonado aos nmt-eriais montessorianos e umu
apostila rcfercnte il ullin dl linhn
A metodologia utilizada pam que os objetivos fossem alcanycldos [oi orientada
pelas seguintes linhns de aiio
- Universo da pesquisa
Nesta rase roi feita UIIHt il1istig19ilo 110 Colegjo Noss3 Senhorn de Sion qlK
tmbalht somente com 0 Metodo Montessori por meio de entrevi5tns question6rios
obscrvnCao diretn c indireta depoimento
- Coleta de d~ldos
FOI1Ull utiliztdus algumas tecniC9s pam obten9fio de dudos neSta pesquisn 0
qucstionario que roi entregue a cinco profcssorns mas smnellte tres re-spolldenlI11
entre vis las estruturadas e semi-(stmtumdas Em seguida ioi feita lima entlCyista com a
dirctorn do colegio sobrc -tssuntos qu somente ela podia responder p is e umn grande
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
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Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
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As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
42
conhecedom do metodo E para finaliz3r hli 0 relato dcsta pcsquisadora como cx-
aiuna do Colcgio
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
43
4 RESULTADOS E DISCUSSAO
Estc clttpitulo apresenta analise e resultudos obtidos apcs a invcstiga~ao
para responder it pergunla da pesquisa Quais os prcssupostos tcaricos metodol6gicos
que 0 Metoda Montessori proporciona as criancas de Educac5o Infantil e series
iniciais
41 ENTREVISTA COM AS PROFESSORAS DE SERIES INICIAIS
1 Quais as principais objctiv05 do Metodo Montessori
Professora 1
A liherdade a educac1o sensorial a allto-educa~iio fornmcao do homem conscientc
a personali~uiio a autonomia a criatividadc a sociabilidade e transcendencia
Profcssora 2
o principia fundament1 do Metodo Montessori c a cducayJo da liberdade isla ocorre
atroves da livre escolh (material sensorial e fie has) dominic de si (aula de linha)
relayOes interpcssoais c auto-avalia9ao
Profcssorn 3
Fomlaf cidad50s conscientes que saibam usaf sua liberdadc com autonomia e
responsabilidadc
Nesta qucstao pcrccbe-se que hci lima sintonia entre as respostas das tres professoms au
scja 0 metodo realmente proporciona inlegralmente a libcrdade e a autonomia dl
criana
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
44
2 Como ~urgiu 0 Metodo Montc5sori e como ele C trabalhado
Profcnoru I
o Metodo Montessori roi elaborado em 1912 e dedicado a escola primtria quando
aicancoli sucesso internacional
Professora 2
A cducadora italiana Maria Montessori desenvolveu 1 partir de uma casa de criancas
em Rama uma nova pcdagogia que modificou a educacao infanti Nesta proposta de
educacao 0 educador tem a funeae de faciiilar ao aluno urn trabalho alivo e continuo
oricnlnndo-o 0 cducando escolhc os objetos e cxcrcitn-se c-om eles
ProfcsJora 3
o Metodo Montessori surgiu n partir do trnbalho de Maria Montessori com crianC3s
pOs-guerrn nn EuroJXl Atualmente cle e trabalhado nos colegios montessorianos
prescrvando a sun esscncia
Cada professora dcslacou urn aspeclo do surgimenlo mas nao saiu da linha de
pensamento mostmndo que conhece bern sobre 0 metodo
3 Como C 0 comportomento das crian~as e quais 05 principais objetos utilizad05
em suh de nula
Profcssora 1
o comportnmento das crimuas e difcrenciado porquc leva a disciplina scm perda da
libcrdade e respeita 0 ritmo de desenvolvilllcnto de cuda urn Os objeto5 utilizados em
sab de au13 fazem parte do material montcssoriano que c bastante diversificado
45
dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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dcpcndcndo da fltlse em que 0 nluno se cncontra (Educncao Infnntil e Ensino
Fundmnentnl)
Profcs~wrn2
o aluno excrcitu 0 que aprendcu dcsde criallfn trnbalha com rcsponsabilidade
seriedade vonlade e esfo~) convcrsa sobre os crros e capaz de 3valinr diariamentc
sell lrabalho p1m aprofunda-Io corrigi-Io e por islO seT capaz de reaJiza-lo cada vez
melhor
Objctos principtis os materiais scnsoriais fichus e a linhn (desenhadu fla sal a de uuln)
o aluno cxpcrimentn reOetc e aprende din ap6s din
Profcssora 3
As criancas movimcntam-se pcln sala com autonomia e liberdadc podcndo escolhcr a
atividadc que v50 realizar isso faz com que e1as tomCnl-se mais calmas e tmnquill1s
Os princiXis objetos utilizados em sala de aula sao os materiais sensoria is de vida
prntica (educncr30 infantil) mntcriais de matemitica (en-ino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com n necessidadc)
Nesta perguntt quanto ao comportamcnto das criancas cada professom segue a
sua linha de pcnsamento e seu modo de ensinar dentro da S3la de aula Ja quanto aos
objetos utilizndos todm citam os mesmos de fonna diferenciada
4 Qual U5pecto da biografia da Maria Montessori que voce achu muis
interessante Pur que
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
45
dependendo da fase em que 0 alullo se elleontra (Educnruo Infantil e Ensino
Fundamental)
Professoru 2
o aluno cxcrcita 0 que aprendcu desde crianca trnbalha com responsabilidade
seriedade vontade e csfo~o conver53 sobre as crros e capaz de avaliar diariamentc
seu tmhalho par aprofundil-Io corrigi-Io c por isla ser capaz de realiza-Io cada vcz
melhor
Objetos principais os materinis sensoriais fichas e a linhu (dcsenhada nu sub de aula)
o aluno cxpcrimentu reflete e aprende dia apcs din
Professor1l 3
As crianras movimenlam-se pcln sola com autonomia c liberdade podcndo escolher a
atividadc que vao reaiizar isso faz com que elas tomem-se mais calmas e trnnqUilns
Os princip1is objetos utilizados COl sala de aula sao os matefinis sensoriais de vida
pmtica (educltlYio infantil) matcriais de matemitica (ensino fundamental) e materiais
diversos (de acordo com a necessidade)
Nesta pergunta quanto ao comportamento das crian~as cada professora seguc a
sua linhu de pcnsamenlo e seu modo de ensinar denlTO da sala de aula Ji quanto nos
objetos utilizndos lodus citam os Illcsmos de forma diferenciada
4 Qual nspecto dll biogntfia da Maria Montessori que voce neha maij
intc-ressantc Por que
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
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As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
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As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
5 Como el organiza~ao do Mpaco fi~ico na ~ala de aula montes50rimu
Profes~or11
A orgtnizuvuo do espa~o fisico nn sala de aula montessorinnn e difertmtc Em todas as
salas existe 3 linhn as mesas eS~O dispostm em semicirculo e Ilao ha poluiy~() vislktl
de tmbtlhos alfnbetos l~dcscnhos como em outros mctodos
Proftssora I
o que eu aeho l11oi~ interessuntc em sua biografia e que Maria Montessori fiJi medica
nn Ittlia 1-1 primcim l11ulher a rt~ceb(r 0 titulo de doutorodo Cque iniciou n sua carreira
em lim hospital pesqlJissndo sobre n educutio de crianY8s excepcionais
Pro(essorn 2
Maria Montessori nos ensinoll com seus estudos como e que as crian~as scent sentem icm
espatos livres para se exp1l1dir scm oplttOcs de divcrsao sadia pltnt desinfollt~r sun
criatividl1de Ela nos ens ina subre as necessidades psic 16gicas e sociais da Grinn~n
Precis31l1oS resl itar a trinn~a pennitindo que ela scja feliz c forme dlntro de si 0
adulto que vini a ser
lroflssor~ 3
o que e muito marcante em lmiddotfaria Montessori 11cuplcidlde de erial urn nH~todo de
tmb1lho hft tanto tempo e poder SCI utiJizado atuulmcntc como se livCsse sido feito
hoje
Nessa qucsllio cnda professora [aJau ~obre aspccto de Muria Montessori que
elas acham mais intercssantejustificnndo scmpre c rclaciommdo 110 metodo
47
Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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Profcssorn 2
A sulu montessorianl e smpla e lui uma linhn dlscnhada no (hao em forma de uma
longa elip~( Gntem carteirns sempre dispostas em ci~ul0 quadrado Otl reMingulo
para que 0 educadof c sellS cducandos tcnham pleno aproeitamento em todos os
momentos
Prof(ssora 3
A sat de aula Illontessoriaml C feim de tcordo com n idade dls crianvas dlsde 0
tamanho dos m6veis ate 0 tamanho d1 pia ~ vaso sanititrio nos banheiros A irianlta
pode nlcnll~ar ( pcgar 0 que t necessario sozinha sem a tllcessidffdc do sdulto As
carteims sao dispostns em cfrculo pant que todos os aiullos possam se ver Os lugares
nal1 sa mnrcid s Hut p ssibilidade de trocar de lugar e (~onhec(r todos os colegJs
As professoras rclatnram sobn~0 mnbiente em que trabalham dentro do coiegio
6 A mntemutica lllontesIoriant St bas(i~ em qual principio
Professors 1
BasCin-se no principiQ considerado cssenciai para a aprendizagem parte~5e sCmpre do
cOllcrete) ate que a crial1ff1por si Sc1Ilb~traia determinado5 conceitos
Proftssont 2
A crianyn parte do conceit pam abstrH1iO A aprcnclizagem da matem6lica conduz it
abstnt~iio por iss las primeiras seri~5 aiuno pre(isa de Illuteriilis de apoio que 0
aproximc das opemr5es dos numerus das medids das fortnus e do eSjX190Tudo isso
fmi com que 0 aiullo organize passo a passo todas as illtonllt~)es que adquiriu desde
o primeim momento em que (hegoll it ccoln
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
Professora 3
A malematica montessoriana bascia-se nos cstilgios de desenvolvimento de Piaget
esuigio sensorio-motor das operacigtes concrelas
A matcmatica c muito cssencial para 0 dcsenvolvimcnto do aluno e no Metodo
Montessori cia c trab1lhada com muito ~xito segundo as professoras acima
7 Na mntemiiticn montessorima sao utilizudos matcriais autocorretivos
Professora 1 sim
Professora 2 sim
Profcssora 3 sim
8 Sc sun re5posto foi sim 0 que cia favorccc
Profcs~ora I
Favorece no autocrescimcnto na confianp c na visualizayao dos cxercicios propost05
Profcssora 2
Com os materiais de apoio nft malcllliitica 0 aluno adquirc confian(fu em sua propria
c3p1cidade de oprendcr matemiitica explora problemas e ovama no processo de
formaCao de conceitos matenuiicos
Profcssora 3
Os materiais autocorretivos favorecem 0 trobalho do aluno pois de nao necessita do
prescncra constanle do professora para verificar se acetiou ou crrou 0 que estnvn
fazcndo al6m de indicarcm 0 cominho que 0 lllwlO deve seguir pam realizar a
atividndc
48
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
49
As professoms estdo de acorda umns com a Dutras neSS3 rcsposta mas cada uma
relatau a sua maneira tendo 0 meslllo objclivo
8 Qual c n base do contcudo matenHtico cnsinado as criaDlns
Professora 1
o desenvolvimento da cstrutura 16gico-matcmatica a construt50 do conceito 0
cilculo e sempre do concreto para 0 abstruto
Professorl 2 nile respondeu
Professora 3
o contcudo segue lim programa curricular mas difere do metoda tmdicional por
utilizm mutcriais concretas que facilitum 0 aprendi7ndo e favorecem a compreens50
9 Como siio utililados os scguintes mntcriais matemMicos Barras dr Seguin
Caixa de FU50S Tentos Material Oour-Ido Visao de Conjunto c Tabuss de
Seguin
Pro(cssonl 1
Barras de Seguin no conceito de nlimera~Jo sao utilizndas essas barros que t2m as
cores azuis c vcmlclhas Elas vao de urn a dez 0 professor aprcsenta a serie de oorms
de um a dcz procurando introduzir u crian9a no sistema Decimal de nurncnuao A
preocupn~ao C Icvar a crianIYn a perccbcr as reln~0e5 entre as quantidades e as
operuryOcs incluidas que ji sc podem erctuar Excmplo 2+ 1=3
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
50
Cnixa de Fusos 550 dua caixu$ com dez compartimento5 uma caixa vai do 0 ao 4 C it
cutm vai do 5 ao 9 Com eslc material ltlcriama inicia a contagelll de 0 ao 9 Em cada
compartimcnto a crian93 ira colocur fusos em numcro correspondcnte ao numeral 0
compartimento do zero jearn vazio se 0 excrcicio for TCalizado corrctamente (Esse
material e autocorretivo porque nilo deve sobrar nenhunl fuso)
Tcntos silo bal5cs fcitos de madeira mai~ dcz plaquetns com os numcros de I ao 10 A
crinnya dispOe as plaquclltls na ordem numerica de I ao 10 em seguida coloca
embaixo de cada numeral os tcnlOS que 510 distribuidos em colunas de dois para os
pares e para os impares 0 ultimo tcnto ficara sozinho na parte inferior da coluna A
finllidadc deSle material e vcrificar e fixar a succssao numerica rel1cionar 1
quantidade ao simbolo e introduzir 0 conccito de par e impar
MOlterial Dourado e lim conjunto de PCYas em mHdcira que tem unidade-s dezenas
ccntenas c unidade de milhar E ulilizQdo no composiyiIo dos numeros c em todas as
opcm~5cs Ilmtemiticas Com ele a criln~a aprcnde a tmnsformar unidades simples em
dezena as dezenas em centenas estas em milhar e vice-versa
Visiio de Con junto sao plnquctas com numerois em verde de urn a nove plaquetns
com numeruis Col azul de dez 1 novcntn plaquetas com numcrais em vermclho de
cern a novccentos e novamente em verde de mil a nove mil Ao lade da visao de
conjunto a crian~a rcpresenta com nmleriai dourodo 0 numero que roi montado A
crianyu aprende u contnr ate nove continua ate 10100 1000 10000 depois que
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
51
aprcnde a contar ate nove percebc que acrescentnndo uma unidade surge uma nova
ordcm dezena c assim sucessivamente
Tahultls de Seguin sao molduras em sentido vertical com noves divisoes todas com 0
numcro dez escrito Utilizam-sc os numerais de I ao 9 para cobrir 0 zero do dez (a
casu da unidade) em forma de plaquctas poundSIns devcm cstar ajustadas l tnbua pelos
encaixes 0 1 sabre 0 0 do primeiro 10 fonnando 0 II 0 2 sobre 0 segundo 10
lormando 0 12 e ussim por diante Os nluncros silo escritos em verde p3ra as unidades
c em azul para as dC7cnas
Somente uma pmfessora rcspondeu a essa questao e c5ta muito clam a
utilizavao dos mUleriais explicados
10 Qual C0 papel do profe550r em rehuiio aos nmteriais stnsorinis
Profcssora 1
o professor tern a tarefn de organizar 05 materiais d3 5313 orientar as crian~as a situ1r-
sc entre tantos materiais c deixar u crianca livre na escolha e nu realizacao de seu
tmbalho 0 papel do professor e ser prescntt
Professora 2 nao respondeu
Profcssora 3 0 professor deve ter uma atitudc de observlliao do processo e ao
termino da atividadc 0 professor vui atc 0 luno razer a licao dos tres tcmpos
1- Estc e 0 gmndc cslc e 0 pequeno
2- Qual e 0 pequeno Qual eo grande
3- Mostre-me 0 pequeno Mostre-me 0 grande
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
52
As duas professoms lalarum de maneims diferentes que 0 prof~ssor cleve estar
sempre presente no desenvolvimento do materi11 e dcixnr que a crianvu por si s6
percelgta seus erros
Como todas as professoras trnbalhum hi ulgulll tempo no cohgio elas mbem
bem dos assuntos rtlacionados no melodo quando questionadfls pois esho iidando
com ele dinriamente
4 ENTREVlSTA OM A DIRETORA DO COLE-GIO NOSSA SENI-lORA
DE STON
1 Quai~ (I~ priDlipais objetioS para n implanta~Mo do Mitodo Mont(-5sori no
Col~gio Nossa Srnhon1l de Sinn
R 0 objetivo da educacao no Metoda Montlssori e a fonnarlo d homern cOllsciente
A obm da crian~n e construir 0 hamel1l (Mme Lubicnska de Lenvnl) Para tal
devemos desenvoivcr nela a respeito pelo oulm 0 arnor pelo esfoIYo que constroi e
sohretudo 0 g05tO Ix~larcflex1o que levl11trgulllellta~no
2 Como se iniciou 0 Metodo Montes~sectOri no Coltgio NOisa Senhora dc Sion
R Lubienska de Lenval tm alhava com esse metodo Assim quando v Itei do Frnnva
achei por hem tmzer (sse merodo para 0 Brasil especialmellte para 0 Sion de Curitiba
no qual vim trobalhar nA irea de educQ~ao
3 Como Oo prufcs~ore5 perccbcm II metotlo un sal de lula
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
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ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
53
R Os prolbssores tem n Metodo hl1Ql1tcS~iOri um excelente cilminho pidag6gico que
propicil 0 conhecimento individual do aitlllO atendc as diferen~as de cada lim e
pcrmitc t]ue seja respeitado fitmotempo delcs
Asiim 0 nluno podeni dispcnsar maiS tempo 50S conteudos dos qllflis necessitu
-I A scnhorll foi a mentors d~te Dlttodo no Brasil
R Como ji [oi dilO quand voltei pira 0 Brasil 0 metoda em POliCO conhecido nilo
hnvia material Aos pouc s nmndalllos confeccionar materill fonnamos profe sores e
iniciarno5- no Siol1 de Curitiha com n ~mla do ll1t~mtil e Alfalxtiza~ilo Eu iniciei aqui
lnqul1lto ern Suo Paul tambem hnvia um coiegio dando os primeiros pa5S0S
5 Est bullbullmCtodo srgue n modelo europeu JU~tifiquc
R im rem com algumas adapttty()CS ft realidnde brasikil1l C 0 ncrescimo do
melodo Ramoin
6 ExistcDl asp(cto~ ncgntivos tDt rtiaflo ao Metodo Montessori
R Achalllos qlle 0 Monressori Iltende as propostas de llma educnCllo integral e
conscientc Respeirn 0 ritmo cia crianca e educa para a libcrdde Ao l11lsmo tlmpo (111
que ela descohre a Hist6ria vai se descohrindo (3 progmmatilO de Hist6ria segue l
linha do tempo c a iOuifuO
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
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REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
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ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
54
43 RELATO DA PESQUISADORA COMO EX-ALUNA
MONTESSORlANA
Estudei no Colegio Nossa Senhoro de Sion do mltcmai ate 0 3deg anD do 2deg grau
onde a linha de cnsino e 0 Metodo Montessori
Foram Illuitos os beneficios que cstc IIlttodo me trouxe pois ele est] sempre
prescntc em minim vida uma vez que ele faz com que a crian~a construa seu
conhecimento tenha a liberdade pnm 0 que qllcr fazcf naquek momento Isso eria uma
grande nutonomia que no futuro scm necessaria para seu melhor desenvolvimento
Os materia is disponiveis fnzcm com que a crianra esteja semprc cnxergando
o que cia estit fuzendo e se auto-corrigindo caSD haja algum erro pedindo ajuda aD
cducador se necessario Isso tambem c muito importanle pois esta concretiznndo sell
conhecimento 0 que lorna mnis [ncil 0 aprendizado
Como nesse metodo mio existcm provas a crinnlta c waliadn diarialllcntc pelo
professor fazcndo com que tome providcncias quanto as dificuldudes do educando
Por csscs c outros motivos eu tcnho Illuito prnzer em dizcr que foi de muita
valia aprender atmvcs do metodo Montessori e que recomcndo a lodos
I-Ioje sou professora no meSilla colegio e e com muila homa que digo iSlO pais
cste metoda preparl pam a vidn e eu sou provu disto Como ~t1unn e atualmentc
profcssora pcrcebo 0 hem que me fez pam chegar onde estall
55
SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
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REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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SCONCLUSAO
Para responder a questio qmtis as prcssupostO$ teoricos metodol6gicos que 0
Metoda MontesSQri proporciona as crianv3s de Edllcn~ao Infillltil e scries iniril1is
Podl-se ufinllar que 0 ambiente de nprendi7Clgem no qual a crififlla permunece estrrm
scmpre prepnrndo para que eta 11lCsmapO~S(i escolher 0 que quer mu-r tendo ~empre
libcrdldt e autonomia constmindQ cu proprio aprendizndo em seu ritmo
Os proftssores utiliznm diversos tCtursCJSque estimuhull U visno 0 tttCJ a
alldi~io e a eoncentmydo e os ll1atcriais que sl10lllilizndos para esse desenvolvimellto
estito sempre rcbcionados rl alfabeliztlyao TnmWm s5 utilizndos IlIDterbis
IlHttemlticos que auxiliam 110 aprcndizndo etas criruwas pois elas concretiz11TI 0 que
esUi I1tzendo Tlrtquele momenta
A au In de linha e essencirtl pam que as crianyu5 e-stejam coneentrados na hort
de aprcnder Igum materitl Oll conttlldo que ainda nao conhlcem
Conclui-s(~ que 0 Mdod ) Montessori raz com que as crian~as esteJum sempre
tonstruindo poe meio de selIS interesses tendo a liberdadc de ir e vir no
moment() em que dcscjarcm mas sem extrnpolu5es rcspeitando ritmo c 0
processo
56
REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
58
se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
59
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REFERENCIAS
GUILHERME Neusa MOlrtins Linha - n()mali=a~c7oCuritiha Coh~gio Nossa
Senhorn de Sion 2005
LAOOA Vera poundSIuda do rilfW MOlltesfOri Sao Paulo Loyola 1981
LENVAL H Lubienska A ~dlic(l(i1()do IlOmem cOllHiente S50 Paulo Flamboyant
[I 970J
LENVAL H Lubicnska 0 s(ntdoda arilmericaSao Paulo SPES- Paris [1970]
MATEMATICA Montcssorianl1 Disponivel em wwwsionarauchr Acesso em 10
abr2004
MATERIAlS Montessori Disponivel em wwwchueiricombr Acesso em 19 ago
2005
METODO Montessori Disponivel em wwwetcgI2hr Accsso em 14 jun 2004
METODO Montessori Disponivel em wwwpedngogiaemfocoprobr Acesso em 10
abr 2004
MONTESSORL Maria Pcdagogia Chllfijica 550 Paulo flamboyant 1965
57
ANEXOS
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se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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se-guir ser10 descritos os qutstionarios reHlizndos na pcquisa de campo
Entre-vht com a~ profrssoras do Col~gio NO~SMSenhorn de Si~n
Quais os principais objetivClS do M6tudu Montessori
Como surgiu () Metodo Montessori lt como de e trnlxtlhado
3) Como e comportamcnto das crian~as eo quais os prinL~iplttis objctos
utiliZitdos em sala de auTn
4) Qual nspectt) da biografia dn Maria Montesori que OC~ adla llulis
intercssnnte Pur que
C 010 e a orgmiznykio do espuo fhico nn sala de nula monte-ssoriann
6) A IIHlkmiticn montessoriann se blsein em qunl principia
7) Na matemuticn montcssoriann sao utilizndos mnterinis autocorrctivos
8) Sc sua resposta [oi sim 0 que cia faorecc
9) QUill e a base do contelldo mate matico ensinado as criamai
10) Como sao utilizndos os scguintes materiais matemitticos Barrns de
Seguin Caixa de Fusos Tentos Materinl Dourndo Vi~50 de Conjunto c Tiibuns
de S(~guin
II) Qu1 ~ plpcl do professor em rc1uifo nos materiais sensoriais
Entrevista com 3 diretora do Colegio No~sa Senhora de Sion
Quais os princip1b objdivos pam a implantllcio d Melodo Montessori no
Col~gi Nossa Senhnm de Sion
Como iniciou 0 Metoda Monlessori no Colegio N ssa Senhorn de Sion
Como 05 professores pencbem 0 metodo na shin de aula
A senhom foi a mentorl deste metoda no Brasil
5) Este metod segue Q III dela curol u Justifiquc~
6) Existclll aspectos ne~tifos em reb~l ao Metodo Montessori
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