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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRECENTRO DE CINCIAS EXATAS E DA NATUREZA

    ENGENHARIA FLORESTALDocente: Nei BragaDiscentes:Andressa

    James

    Jos Pedro

    Marcelo

    Silvania Patricia

    CONTROLE FSICO

    Rio Branco - Acre

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    1-Introduo

    O controle fsico de Patgenos ao longo dotempo era considerado apenas um mtodoalternativo, tendo desde a sua descoberta, umcrescimento modesto se comparado com os

    mtodos qumicos por no seremcomercializados.

    Hoje, com o conhecimento dos riscos sadecausados pelos agrotxicos, os metdos decontrole alternativo - fsico, biolgico e culturais -

    vem sendo cada vez mais procurados, ganhandoimportncia significativa.O controle fsico baseia-se geralmente no uso da

    temperatura e da radiao.

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    22--TermoterapiaTermoterapia de rgos de Propagaode rgos de Propagao

    Obteno de material de propagao vegetal livre depatgenos;

    Elimina os patgenos interna e externamente, dostecidos do hospedeiro.

    Produz poucos efeitos deletrios no material vegetal.

    Vrios fatores podem afetar a sensibilidade trmica dohospedeiro;

    escolhida a menor temperatura letal ao patgeno, nomenor tempo;

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    22--TermoterapiaTermoterapia de rgos de Propagaode rgos de Propagao

    O tratamento pelo calor pode ser feito atravs de umaintensa e curta exposio ou de uma pouco intensa elonga exposio;

    O material de propagao pode ser tratado com guaquente, ar quente ou vapor.

    Uma variao do mtodo a inativao trmicalocalizada de vrus de plantas em borbulhas ou garfos

    enxertados em cavalos imunes, por meio de mini-cmaras.

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.1 Vapor Desinfestao do solo por meio de altas

    temperaturas;

    O solo coberto com uma lona e o vapor produzidopor uma caldeira, injetado sob a cobertura.

    Deve ser feito por pelo menos 30 minutos, sendoque o solo deve atingir a temperatura mnima de80C;

    A recolonizao do solo feita atravs demicrorganismos termotolerantes sobreviventes,microrganismos do solo adjacente no tratado, doar, da gua ou daqueles introduzidos com material

    vegetal;

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    3-Tratamento Trmico do Solo3.1 Vapor

    Vantagens:

    Ausncia de resduos txicos;

    Inespecificidade;

    Desvantagens:

    O equilbrio da populao microbiana destrudo ouprofundamente modificado;

    Rpida disseminao do patgeno quandoreintroduzido.

    Reaes qumicas no solo. Criao de vcuos biolgicos.

    Restrito a pequenas reas;

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2 Solarizao do Solo

    Controle de patgenos, pragas e plantas daninhasatravs do uso da energia solar.

    Consiste na cobertura do solo com filme plstico

    transparente, antes do plantio, preferencialmentedurante o perodo de maior incidncia de radiaosolar.

    O aumento do teor de umidade do solo antes dacobertura ajuda o processo;

    De modo geral, recomenda-se a permanncia doplstico por 1 a 2 meses, em condies de campo,em cultivo protegido, o tratamento pode ser reduzidose as paredes laterais da estufa permaneceremfechadas durante a solarizao.

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2- Solarizao do solo O aquecimento menor quanto maior for a

    profundidade.

    Para a colocao do plstico, o solo deve ser preparadode forma usual, por meio de arao e gradagem,eliminando-se os objetos pontiagudos que possamperfurar o plstico que colocado manualmente ou comauxlio de mquinas, enterrando-se as bordas em

    sulcos com terra. Recomenda-se plstico transparente, sendo que a sua

    espessura no tem efeito na eficincia do tratamento;

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    3-Tratamento Trmico do Solo3.2

    Solarizao do SoloVantagens: Os efeitos nos componentes biticos do solo so

    menos drsticos. Promove um efeito a longo prazo do tratamento

    Estimulam a atuao de antagonistas, como porexemplo, diversos actinomicetos, fungos termfilos etermotolerantes e Bacillus spp.;

    Facilidade e segurana de aplicao, Maior crescimento e produtividade de plantas

    freqentemente observado nos solos solarizados; Considerada como uma das alternativas para o controlede patgenos habitantes do solo dentro de um sistemade manejo integrado.

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2 Solarizao do SoloDesvantagens:

    Necessidade de mquinas para a colocao do

    plstico em reas extensas; Necessidade do solo permanecer sem cultivo

    durante o tratamento;

    Limitaes climticas;

    Custo proibitivo para algumas culturas menosrentveis.

    Efeito de borda.

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2 Solarizao do Solo

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2 Solarizao do Solo

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    3-Tratamento Trmico do Solo

    3.2 Solarizao do Solo

    Fungos controlados: Rhizoctonia, Verticillium,Fusarium, Pythium, Sclerotium, Sclerotinia,

    Phytophthora, Rosellinia, Macrophomina, etc.

    Bactrias: Pseudomonas;

    Nematides: Meloidogyne, Heterodera,Globodera, Criconemella, Xiphinema, etc.

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    Tombamento e cancro (Rhizoctonia)

    Estrias(Pseudomonas)

    Gomose e podrido deraiz (Fusarium)

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    Mtodo fsico mais conhecido e largamenteutilizado para controlar doenas de produtosfrescos; Comum e de fcil utilizao;

    Apenas retardam ou inibem o crescimento e asatividades dos patgenos.

    EX: Temperaturas inferiores a 10C inibem odesenvolvimento de colletotrichum, Aspergillus e

    Phythophthora, porm, Botrytis cinerea sedesenvolve, ainda que lentamente, a 0C.

    4-Refrigerao

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    A temperatura adequada para ser utilizada aquelaque mantm as qualidades dos frutos e das hortalias,sendo geralmente apropriada para reduzir os danos em

    ps-colheita causados por doenas.EX: abacaxi de 10C, de manga a 12C, bananaa 14C, mamo a 10C e uva a 0C.

    Muitas vezes h necessidade do emprego de mtodossuplementares.

    44--RefrigeraoRefrigerao

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    5-Atmosfera Controlada ou

    Modificada

    Utilizada para aumentar a conservao dos alimentosaps a colheita para reduzir a respirao dos frutos,

    supresso da taxa de respirao e/ou de doenas,atravs da alterao da composio de gases durante oarmazenamento ou transporte.

    A alterao na concentrao de C02 e 02 nas condies

    de armazenamento pode inibir o desenvolvimento depatgenos direta e indiretamente;

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    5-Atmosfera Controlada ou

    Modificada

    Os efeitos benficos da baixa concentrao de oxignionos frutos s se tornam evidentes em atmosferas commenos que 5% de O2. Os benefcios so aumentadoscom a reduo no nvel de oxignio.

    Para C02, h necessidade de elevar sua concentraoacima de 5% para haver efeito sobre as doenas deps-colheita.

    recomendada a utilizao do efeito combinado debaixo O2 e alto CO2, pois seus efeitos so aditivos.

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    6-Eliminao de Determinados

    Comprimentos de Ondas

    Filmes plsticos com capacidade de absorver luzultravioleta vm sendo utilizados para reduzir aincidncia de doenas fngicas de plantas cultivadas

    em casa-de-vegetao. Outra opo que vem sendo testada a utilizao de

    plsticos que absorvem os raios infravermelhos.

    A manuteno da temperatura noturna reduz a umidade

    relativa e, consequentemente, no favorece doenasfoliares.

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    6-Eliminao de Determinados

    Comprimentos de Ondas

    Filtros que limitam a passagem dos comprimentos deondas menores que 390 nm tm sido eficientes nocontrole da brusone (Pyricularia oryzae) em plntulas

    de arroz, do mofo cinzento (Botrytis cinerea) dotomateiro, da podrido do caule (Sclerotiniasclerotiorum) do pepino e da berinjela, da queima dasfolhas ( Alternaria dauci) da cenoura, da queima daspontas das folhas ( Alternaria porri) da cebola e damancha foliar de estenflio (Stemphylium botryosum)em aspargo.

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    Brusone (Pyricularia oryzae)

    Mofo cinzento (Botrytis cinerea)

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    7- Radiao

    Raios Ultravioletas:

    Lampadas ;

    e radiao direta. Fontes ionizantes e raio-X

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    8-Consideraes Finais

    Cada tratamento indicado de acordo com acultura, seja no trato silvicultural, na conservaodos alimentos, na agricultura familiar, etc.

    Alguns mtodos so baratos, de fcil aplicao esem riscos de sade ao agricultor oucontaminao dos alimentos;

    Atualmente tem-se feito diversas pesquisasvisando adequar esses mtodos nossa

    realidade, como uma medida de se evitar o uso deagrotxicos e consequentemente a contaminaodos alimentos e do ambiente.