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Upgrade – 2a Edição Tempo para Crescer
Apresentação
Deus lhe convida a um tempo de reflexão! É hora de frear a mente, obcecada pela engrenagem frenética do dia a dia, para alcançar a oportunidade de se pensar, orar e buscar acerca das questões que de fato são determinantes. Deus lhe convida a um tempo de crescimento! Não o crescimento das coisas, mas o seu próprio crescimento. Numa cultura de consumo, você é facilmente levado a crer no equívoco de que o que se tem demonstra o tamanho de quem se é. Ao contrário dessa mentalidade, sua jornada nesses dias é para relembrar-‐lhe o que conduz ao crescimento do ser, indo da desumanização que o pecado produz para a humanização conforme o modelo do Varão Perfeito, Jesus. Esse é o único antídoto para que, caso você venha a ter, não deixe de ser.
Há um misto de esperança e inquietação diante desse convite. De um lado, você sente que a vida passa rápido e que não há condições para se aprimorar, crescer, a não ser que essa engrenagem seja desafiada. Mas de outro lado, essas mesmas rotinas e urgências diárias parecem criar um campo de comodismo e uma zona de conforto. Na verdade, a maioria das pessoas sabe que o crescimento é desafiador e sempre nos compromete em algum nível. Então se mostram ao mesmo tempo frustradas por não avançarem, mas temerosas caso isso aconteça. Ouça o chamado: É hora de agir!
Outro ponto de tensão é o fato de que não se vive isolado. Apesar das grandes mudanças acontecerem primeiro no indivíduo, elas precisam também se processar na família e nos relacionamentos comunitários. Muitas vezes você constrói propósitos que deseja verdadeiramente levá-‐los a bom termo, mas parece que o mundo que lhe cerca conspira sistematicamente contra. Assim, crescimento pessoal precisa envolver atitudes, decisões e mudanças no que também está ao seu redor. Nessas três semanas de devocionais, você irá refletir seu mundo individual, a realidade familiar e os desafios da vida em comunidade. Ao se comprometer com aquilo que Deus lhe orientar, acredite que mais do que suas intenções serão mudadas.
Abrace com esperança, mas também com compromisso essa caminhada. É verdade que muito do que precisa acontecer não está nas suas próprias mãos. Por isso, é na dependência de Deus que você deve avançar. Mas é sua responsabilidade e escolha dedicar-‐se ao investimento no seu crescimento através das ferramentas que lhe estão sendo oferecidas, entre elas, as suas devocionais para os próximos 21 dias.
Que o Senhor lhe abençoe!
Jean Chagas
Orientação O Upgrade é um programa idealizado para contribuir com o avanço em todas as áreas da vida através da espiritualidade cristã. Por isso, uma série de ferramentas e recursos foram agregados para que de fato sua vida seja potencializada, glorificando a Deus dentro do seu propósito. Portanto, não perca os sermões dominicais e não deixe de participar de uma Candeia durante esse importante tempo de investimento no seu crescimento. Participe também do retiro “Em Busca de um Plano de Vida”, o que será com certeza revolucionário.
Esta agenda contém devocionais que devem ser feitas diariamente. Ore, leia e medite tendo como guia apenas a devocional do dia. Os textos bíblicos não foram selecionados e os comentários devocionais elaborados para serem utilizados todos de uma só vez. Reserve para cada dia a sua porção específica.
Como você deve conduzir sua devocional durante o período do Upgrade? Observe as sugestões:
1. Defina um horário e um local em que você fará devocionais. Escolha considerando sua agenda diária e onde você terá mais silencio e tranquilidade. Reserve cerca de 30 minutos diários para esse fim;
2. Antes de qualquer outro passo, ore a Deus, exaltando Seu Nome e dizendo a Ele os motivos de gratidão que estão em seu coração.
Caso haja algum pecado a ser confessado, faça isso antes da devocional, também em oração;
3. Leia o texto bíblico indicado de duas a três vezes pausadamente, dando atenção ao sentido de cada palavra. Foram selecionados textos curtos para que você possa fazer essa importante repetição da leitura;
4. Leia o comentário do dia e compare suas percepções com a leitura. É provável que você irá receber alguma contribuição do comentário, mas também verá algumas verdades no texto bíblico que não estão registradas no comentário. Se isso acontecer, será algo muito positivo;
5. Responda às três perguntas seguintes, ao final do texto devocional, e ore a Deus quanto aquilo que lhe desafiou. Ao final do dia, será muito produtivo se você ler novamente a devocional feita, suas anotações e orar a Deus antes de dormir.
Não desanime caso sinta dificuldade, principalmente se você nunca manteve este hábito. Esta é uma disciplina espiritual, e como toda disciplina requer perseverança e persistência. Mas tenha certeza que em poucos dias você verá frutos provindos do Espírito Santo nascendo em sua alma e aquecendo o seu coração.
Semana 1
Crescimento Pessoal “Mas, visto que todo homem é indigno de se dirigir a Deus e de se apresentar diante de sua face, a fim de nos livrar da vergonha que sentimos ou que
deveríamos sentir, o Pai celeste nos deu seu Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo, para ser o nosso Mediador e advogado para com ele, para que, por meio dele, pudéssemos aproximar-nos livremente dele. Com isso nos certificamos de que, tendo tal Intercessor, o qual não pode ser recusado pelo Pai, também nada nos será negado de tudo o que pedirmos em seu nome. Seguros também de que o trono de Deus não é somente trono de majestade, mas também de sua graça,
podendo nós comparecer perante ele com toda a confiança e ousadia, em nome de Mediador e Intercessor, para rogar misericórdia e encontrar graça e ajuda, em
toda necessidade que tivermos.”
João Calvino
Dia 1 – Mateus 6.5-‐8
Espiritualidade Íntima
Há poucos dias, vi uma sequencia de fotos comparando imagens de artistas maquiados com os seus rostos sem maquiagem. A diferença era simplesmente assustadora. Enquanto as imagens de exuberante beleza foram tiradas em lugares públicos, as que revelam como cada um deles de fato é foram tiradas em lugares de intimidade, muitas no ambiente de suas casas. Jesus condena a maquiagem da religião e revela como o Pai deseja que nos aproximemos Dele. Para os que desejam intimidade com o Senhor, há algo essencial: sinceridade. Caso essa não seja a marca de sua devoção, sua aproximação será como de alguém que acha que com um pouco de maquiagem é possível ser ouvido pelo Altíssimo ou admirado pelos homens. Deus ama a sinceridade, até porque diante Dele nada podemos esconder. A sinceridade também nos preserva da tentação da manipulação. Na religião pagã, os deuses eram manipuladores e manipuláveis. A crença popular fazia da repetição um meio de convencer os deuses. O Nazareno insiste conosco sobre o perigo de tal intenção e nos lembra que o Pai já sabe o que temos necessidade antes mesmo de pedirmos alguma coisa. Faça da sinceridade a marca desse tempo de devoção, mesmo que você não tenha uma “aparência” tão bela sem as mascaras que costuma usar. E não torne sua busca uma moeda de barganha, ou a dedicação durante um tempo um elemento que possa constranger Deus em seu favor. Antes, com honestidade e clareza, desnude seu ser em Sua presença para que não apenas você fale, mas um diálogo divino aconteça, revelando a bondade e a formosura do seu Criador.
Para Refletir
1. Se a sinceridade é tão importante no relacionamento com Deus, porque insistimos em criar mecanismos que nos maquiam?
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2. Quais são as questões mais difíceis, porém necessárias, que você precisa expor em oração? Que importância isso terá para seu crescimento espiritual?
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3. Escreva abaixo uma pequena lista de tudo que você mais precisa. Depois, ore incluindo as seguintes palavras: “Pai, eu agradeço porque o Senhor sabe se preciso de ___________________ . O Senhor está cuidando de mim”.
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Dia 2 – Provérbios 4.18-‐23
Guarde o Coração Existem termos cujo significado não é apenas importante, mas também comprometedor. Coração, na visão judaico-‐cristã, além de ser um dos órgãos vitais, é simbolicamente o centro mais profundo da alma humana. A partir dele, suas ideias são construídas, seus sentimentos são desenvolvidos, os anseios mais profundos se formam e as escolhas são feitas. Pensamentos, sentimentos, vontades e escolhas resumem a que a Bíblia se refere ao falar do coração humano. Nas mais de 700 vezes em que a palavra aparece nas Escrituras, provavelmente a que nos oferece a mais desafiadora advertência é esta: “Acima de tudo guarde o seu coração, pois dele depende toda sua vida.” Mas o que significa esse “guardar”? Por que isso é tão determinante? Existem muitos exemplos de como a ausência dessa vigilância consigo mesmo levou muitas pessoas à ruína: ao não guardar o coração Caim matou seu irmão, Davi adulterou com Betseba, Judas traiu Jesus, Pedro o negou. É bem provável que nenhum deles esperava chegar tão longe. Num processo silencioso e perigoso, seus corações se corromperam. Nenhuma pessoa está imune a esses perigos. Portanto, guardar o coração é vigiá-‐lo para que não tome um caminho injusto. É controlá-‐lo debaixo do governo de Deus sabendo que Dele virá a força para domar sua própria natureza. Isso determinará muito do seu futuro, uma vez que desse cuidado resultarão suas boas e sábias escolhas. Ao olhar hoje para si mesmo, você vê o seu coração bem guardado, ou ele está bem à vontade para trilhar caminhos desconhecidos? Onde está depositado seu coração?
Para Refletir
1. Vamos fazer um diagnóstico do seu coração: a. Qual é o pensamento mais recorrente em sua mente?
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b. Qual o sentimento mais comum que lhe acompanha?
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c. Qual é o desejo mais profundo que você tem sentido?
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d. Que decisão mais importante você tem sido inclinado a tomar?
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2. A que percepção você chegou com essa análise e como isso se encaixa com o texto de hoje?
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3. Qual a súplica que deve ser apresentada a Deus, já que a sua vida será afetada para bem ou para mal de acordo com sua realidade interior? Ore agora mesmo!
Dia 3 – 1 Coríntios 6.19-‐20
Seu Corpo, Instrumento de Deus.
O que boa alimentação, exercício físico, higiene pessoal e cuidado estético têm a ver com vida cristã? Tudo! Sendo o corpo templo da habitação do Espírito Santo, o cuidado físico é algo que deve estar inserido na preocupação cotidiana do discípulo de Jesus. A Palavra de Deus também nos afirma que o corpo é uma dádiva do Senhor. Há tantas pessoas que murmuram contra o próprio corpo quando deveriam louvar pela bênção de tê-‐lo como instrumento dado por Deus. Assim, ao ser grato e zeloso com o físico, você está sendo um bom administrador do que lhe foi confiado. Por isso, o texto ainda insiste em dizer que nosso corpo também foi comprado pelo alto preço da Cruz. Tanto alma como corpo pertence ao Criador e ambos serão resgatados plenamente por Ele. Eis a promessa da ressurreição final. Mas outro aspecto decorrente dessas verdades é a implicação delas para a sexualidade. A visão secular trata a questão apenas como uma decisão pessoal, envolvendo prazer e função reprodutiva. “Vale tudo na cama e ninguém tem nada a ver com isso!” O evangelho, entretanto, nos lembra que corpo e alma estão profundamente unidos. A alma afeta o corpo e o corpo afeta a alma. Deus nos fez como seres sexuais, dando-‐nos uma identidade como homem ou mulher e estabelecendo a aliança do casamento como ambiente saudável para experimentarmos prazer, alegria e além da possibilidade de termos nossos filhos com a pessoa que deve ser o objeto de nosso amor e cuidado. Quando se banaliza esse princípio, se afetam o físico, as emoções e a espiritualidade. E para aqueles que estão em Cristo, defrauda-‐se o templo do Espírito, causando dano a si e ao outro.
Para Refletir
1. O princípio do cuidado com o corpo é um conceito novo ou já faz parte de sua visão bíblica?
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2. O que você precisa introduzir em sua agenda a fim de cuidar melhor do seu físico, tendo consciência de ser isso agradável a Deus? Quais são os passos práticos a serem dados?
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3. Quais são as tentações e/ou pecados em torno da sua sexualidade? Você tem glorificado a Deus com seu corpo ou necessita se arrepender e confessar algum pecado diante de Deus?
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Dia 4 – Lucas 6.31-‐35
A Partir de Você Mesmo
“Tudo muda quando você muda.” É a frase estilizada num ímã de geladeira em nossa cozinha. O problema é que nossas expectativas geralmente nos levam na direção oposta. Espera-‐se ser bem tratado, ou no mínimo retribuído. Também é comum aquela velha justificativa quando surge um desentendimento com alguém: “Não vou procurar ninguém. Ela que me procure!” De fato, a lógica humana nos ensina a esperar pra ver se as coisas mudam, as pessoas mudam pra depois ver se vale apena a gente mudar. Jesus nos fala da natureza de Deus para nos ensinar como devemos lidar com nossa própria natureza. É uma teologia do “a partir de você mesmo” -‐ faço o que gostaria que os outros fizessem independente se farão o mesmo ou não; abençoo quem já me explorou; empresto com a disposição interior de não ser ressarcido; ofereço amor ao meu inimigo e oro por alguém que me persegue – tudo isso pelo simples fato de que sou tratado por Deus de modo semelhante, porém com perfeição e com a profundidade que nunca poderei oferecer. Cristo demonstrou em sua vida, morte e ressurreição esse mesmo coração que nos ordena ter. Parece loucura pra você? Tais posturas parecem causar-‐lhe grande prejuízo? Tudo muda quando você muda e nada poderá mudá-‐lo mais do que as palavras de Jesus. Elas são fiéis e verdadeiras. Todo ser humano deveria responder positivamente a essa mudança que começa em si próprio. Contudo, o cristão tem o dever e o poder em Jesus para inverter a lógica do mundo a fim de manifestar o caráter de Deus. A partir de você mesmo, faça a mudança acontecer!
Para Refletir
1. Qual o nível de inquietação que essas palavras de Jesus geram em você? Elas confrontam alguma situação atual?
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2. Quais sentimentos brotaram em seu coração à medida que você meditou nessa porção?
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3. Existe alguma atitude a ser tomada “a partir de você mesmo” para qual você anseia que Deus lhe capacite? Quais os passos que você precisa dar com o auxílio do Senhor?
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Dia 5 – Efésios 5.15-‐17
Não Perca as Oportunidades
Algumas orações são audaciosas. Conta-‐se que Jonh Wesley, o grande avivacionista britânico, costumava orar assim: “Senhor, feche as portas que Tu não estás abrindo, pois eu entrarei pelas que estiverem abertas adiante de mim.” Parece que ele possuía um profundo senso de oportunidade. A Palavra de Deus lhe chama a fazer de sua vida uma caminhada inteligente, onde as oportunidades que procedem do Senhor não são perdidas e assim deixadas para trás. E por que devemos diligentemente buscar sabedoria para tal fim? Porque os dias não são feitos apenas de boas possibilidades, mas de uma série de outras realidades que constituem forças contrárias ao seu crescimento e maturidade. Então, como você pode saber quando uma porta aberta é de fato da parte do Altíssimo? Em primeiro lugar, rejeite tudo que seja oposto à Palavra do Senhor. Ele nunca se contradirá. Segundo, em oração peça que Deus lhe conduza através da paz que o Espírito Santo concede. Muitas vezes, é nessa convicção pessoal dada pelo Espírito, através da paz de Jesus, que uma decisão sábia amadurecerá. Terceiro, ouça o conselho de pessoas sábias e que exercem autoridade espiritual sobre você. Elas podem ajudá-‐lo a enxergar o que parece embaçado. Por último, caso uma condição específica lhe esteja roubando a capacidade de tomar posição, mesmo depois de utilizar-‐se desses princípios, clame a Deus para que Ele sinalize com clareza a Sua vontade, movendo as circunstâncias de um modo inequívoco. Fique certo de que à medida que seu anseio em fazer o que Deus quer for sincero, Ele moverá e lhe conduzirá até à porta da oportunidade correta.
Para Refletir
1. Você tende a ser ansioso e apressado ou medroso e desconfiado diante das oportunidades? Quais os perigos para alguém que reage como você?
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2. Quais dos princípios citados no comentário você tem utilizado antes de tomar uma decisão e quais os que você tem deixado de lado?
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3. Você já entrou por uma porta crendo ser uma oportunidade de Deus e se decepcionou com tal decisão? O que você pôde aprender com essa experiência?
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Dia 6 – Romanos 12.1-‐2
Faça da Vida Um Culto a Deus
A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Cada oportunidade que desce do Seu trono deve ser abraçada. Você meditou ontem sobre os princípios que podem conduzi-‐lo à sabedoria para discernir esse querer do Senhor quanto a você. Mas há uma percepção ainda mais profunda que necessita ser construída. Será uma redução perigosa pensar que existe apenas algumas coisas que envolvem a sua espiritualidade em meio às escolhas e afazeres diários. Você corre um terrível risco caso pense que seu relacionamento com Jesus abarca apenas parte do seu viver. Nessa porção bíblica, há um apelo para que consagremos tudo a Deus. O culto que prestamos é a própria vida que vivemos, ao passo que nos comprometemos em fazer tudo para que Deus seja glorificado em todas as coisas. Isso pode parecer complicado, mas na verdade é simples e profundo ao mesmo tempo. O grande segredo está no valor central que move suas ações. Por exemplo, você pode olhar para o trabalho apenas como um meio para ganhar o dinheiro do seu sustento ou pode perceber que tudo o que faz em seu emprego deve ser feito para Deus, com excelência, a fim de que Ele seja exaltado. Isso diz respeito também às suas escolhas quanto ao que vai assistir na TV, ou a roupa com que vai sair e aquela frase que irá escrever na rede social. Assim, sua vida é um culto a Deus, uma celebração contínua que encontra sua expressão também no culto público e na família. Esse entendimento é revolucionário. Fará de você alguém que busca e almeja fazer o melhor sem que isso desperte orgulho ou vaidade, pois sua motivação é exaltar a Deus através das coisas cotidianas.
Para Refletir
1. Muitas pessoas encaram a vida como pertencente a dois mundos: os das coisas de Deus e o das suas próprias coisas. Como a devocional de hoje responde a esse pensamento?
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2. Por causa do legalismo religioso, algumas pessoas acabam por duvidar que fazer da vida um culto a Deus seja algo a ser ansiado com alegria. Existe algum tipo de sentimento parecido guerreando dentro de você?
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3. A vontade de Deus de fato é boa, perfeita e agradável. Que áreas faltam ser rendidas a Ele para que em tudo você busque viver para Sua glória?
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Dia 7 – Gênesis 25.29-‐34
Do Mais para o Menos Importante
O coração humano é tão enganoso que pode relativizar o valor do que é muito importante e superestimar aquilo que vale muito pouco. Foi essa a atitude de Esaú ao trocar seu direito de filho mais velho por um prato de comida. Sua justificativa: “Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?” A Escritura relata que ele estava faminto, mas não a um passo da morte. “Assim Esaú desprezou seu direito de filho mais velho”. Tal direito lhe concedia uma honra familiar, bem como benefícios específicos que trariam resultados não apenas para ele, mas para a sua futura descendência. Tudo negociado por um bocado de pão e um prato de lentilhas! Em Hebreus 12.16, a Palavra do Senhor alerta para que ninguém seja imoral e profano como Esaú. Sempre haverá uma justificativa, um modo de racionalizar, tornando aceitável o que nunca deveria acontecer. Entretanto, quando o resultado se apresentar, haverá a profunda dor da perda. Pessoas têm negociado seu testemunho cristão, sua família, uma carreira de anos, sua integridade, suas economias, seus estudos por uma “refeição” que parece atrativa. O bocado de pão com ensopado de lentilhas pode ser o prazer do álcool e das drogas, um relacionamento indevido, a adrenalina da velocidade, o consumismo desenfreado, a irresponsabilidade financeira, a comida em demasiado, etc. O fato é que em todas essas situações deixamos o bom senso de lado e nos tornamos inconsequentes como Esaú. Lembre-‐se, o cheiro é bom e parece bem saboroso, mas às vezes, o que começa doce ao paladar torna-‐se amargo ao final, pois está tomado de terrível veneno.
Para Refletir
1. Ao comparar a atitude de Esaú com a mentalidade da presente geração o que você observa de similaridade?
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2. Que desafios isso lhe impõe e como você tem respondido à tentação de trocar seus mais preciosos “direitos” por um “bocado de pão e um ensopado de lentilhas”?
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3. Escreva uma breve lista do mais para o menos importante. Ore a Deus para que Ele o ajude a nunca negociar suas verdadeiras riquezas:
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Semana 2
Crescimento Familiar “Felizmente, Deus não nos deixou sem ajuda. Na Bíblia, em Jesus, ele nos
ensina como viver. Maridos e mulheres, não importa se são recém-casados ou se estão juntos há muitos anos, podem aprender e crescer nessa sabedoria. Ela é profunda e provada pelo tempo. Os milhares de casais com quem falo, a quem
aconselho e ouço confirmam o valor de suas percepções baseadas na Bíblia. Em poucas palavras, elas realmente funcionam.”
Dr. Gary Chapman
Dia 1 – Deuteronômio 6.5-‐9
Devoção em Família
Os costumes e valores construídos no ambiente familiar geralmente se mantêm com muita força ao longo de nossas vidas. É comum ver a repetição dos mesmos fenômenos de uma geração para outra. Isso envolve desde como se arruma a cama ou a deixa bagunçada até os hábitos mais saudáveis ou destruidores que estamos acostumados. Geralmente, o que os pais amam os filhos aprendem a amar e o que os pais odeiam eles aprendem a odiar. Uma vida de amor a Deus só pode ser comunicada se de fato nós O amamos. Não é possível você compartilhar o que não tem. Mas se você ama ao Senhor, o único Deus, poderá comunicar esses valores em família à medida que seu coração está Nele. Então, através do exemplo, sua família será encorajada a amá-‐Lo. À medida que as palavras divinas estão no seu coração, sua boca falará e compartilhará sobre isso. Estando ao caminho, ao deitar e levantar, etc. Como alguém que enche a casa com as cores do seu time de futebol, você ornará seus ambientes com referência à sua profunda paixão pelo seu Deus. Seus parentes mais queridos verão como essa é uma marca do que você escreve, conversa e valoriza. Quando esse processo natural também envolve a intencionalidade de construir hábitos e compromissos espirituais, você então passa a usar momentos chaves como também situações do cotidiano, fazendo escolhas pensadas para afetar o coração de todos da casa. Sua família será regular nos cultos se isso for importante pra você. Ela saberá ser grata se a gratidão for um testemunho constante nos seus lábios. Essas e outras coisas precisam estar na agenda como sinal claro de sua devoção. Ame a Deus e transmita esse amor em sua casa.
Para Refletir
1. Você percebe que as pessoas em sua casa são impactadas por sua paixão ou por sua frieza em relação a Deus? Que tipo de influência você tem gerado em sua família?
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2. Quais atitudes práticas, criativas e de simples aplicação podem ser incorporadas ao dia a dia para fortalecer a devoção em sua casa?
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3. Que tipos de resistências espirituais precisam ser quebradas para que o ambiente familiar seja mais propício para a espiritualidade?
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Dia 2 – Lucas 15.21-‐28
Construtores de Pontes
Essa porção é parte de uma das mais belas parábolas contadas por Jesus. Narra como o filho mais jovem de um pai volta envergonhado e maltrapilho depois de desonrar a família. Seu pai lhe resgata a dignidade, mas isso gera revolta no filho mais velho que se manteve obediente durante todo aquele tempo. O pai, por sua vez, busca conciliá-‐lo. É sabido que o objetivo da parábola como um todo é demonstrar a busca de Deus pelo que está perdido. Revela como o Senhor é um construtor de pontes e derrubador de muros. Na verdade, o filho pródigo nos lembra o muro de separação que construímos através de nossas escolhas inconsequentes presentes em pensamentos, palavras e ações. Recorda-‐nos, como através de Jesus, o Pai construiu uma ponte para reestabelecer a comunhão conosco e nos resgatar de nossa condição. Mas quantas vezes, ao se sentir penalizado pelas pessoas de sua família você justifica a construção de muros em vez de pontes? Havia uma lógica na cabeça do filho mais velho, a de como seu irmão era um devedor, indigno do que o pai lhe estava oferecendo. Jesus estava contando essa estória para os fariseus e escribas, pois esse era o mesmo raciocínio dos líderes religiosos da época. Contudo, o Mestre revela o coração do Pai, a quem todos nós devemos e diante de quem todos são indignos. O amor do Pai sobrepõe a matéria-‐prima da justiça própria, base para a construção de muros, lançando as bases através de Seu favor imerecido, a graça, construtora de pontes. Talvez você justifique seus mecanismos de isolamento em família, mas se você está em Cristo são as pontes que você deve construir e não os muros. Portanto, mãos à obra. Comece hoje!
Para Reflexão
1. Ao olhar para as pessoas em sua família, de quem você se sente mais próximo e de quem você tem se distanciado? Que sentimentos isso lhe gera?
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2. Quais são os pensamentos que lhe vêm à mente para justificar a distância de alguém que você ama, mas se sente isolado? Esses pensamentos se sustentam diante da realidade da graça de Deus?
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3. Que atitudes você pode adotar para derrubar o muro e construir a ponte de acesso e conciliação?
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Dia 3 – Filipenses 4.4-‐7
Saúde Familiar através da Alegria
Há pouco tempo atrás, numa reunião com um grupo de pastores, tentamos juntos descobrir o que mais estava faltando na convivência familiar de cada um. O surpreendente foi descobrir que quase todos chegaram à mesma conclusão: faltava alegria, riso, brincadeira com os filhos, descontração entre o casal. Nunca se tornou tão urgente considerar as palavras desses versos. Muitas pessoas, dentro do contexto de suas famílias estão enfermas, pois o ambiente do lar é pesado e duro. Não há amabilidade e facilmente o stress é comunicado de um para o outro. Em alguns casos, o lugar onde se encontra menos paz é dentro de casa. Tal realidade torna a família enferma. A Bíblia insiste conosco: “Alegrem-‐se no Senhor”. Uma vez que tudo deve ser pra glória de Deus, faça do momento da refeição algo agradável e de comunhão à mesa. Brinque, jogue, pule, dance! Deixe o riso aparecer dentro de seu lar. Faça com que a amabilidade seja vista por todos através de carinho e palavras de encorajamento. Quando os problemas causarem motivo de ansiedade, orem juntos e com gratidão entreguem as tensões a Deus. Faça dessas atitudes um investimento na saúde física e emocional de cada membro do lar. Celebre as vitórias juntos. Faça festa santa na presença de Deus. O resultado é a paz de Deus guardando o coração e a mente. Gente saudável gerando saúde e não enfermidade. Alegria em simplesmente estar juntos em vez de constrangimento, silêncio mórbido e peso emocional quando se está no mesmo ambiente. Não vale a pena viver a alegria no Senhor em família?
Para Refletir
1. Qual foi a última experiência em que todos na casa se divertiram juntos e se alegraram de um modo saudável? Isso é raro ou vocês têm feito esse investimento?
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2. Você costuma incentivar os membros de sua família através de atos de amabilidade como serviço, presentes, carinho e palavras de afirmação e encorajamento? Como você pode melhorar quanto a isso?
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3. Se você e sua família separassem um momento da semana para lazer santo em família, o que vocês poderiam fazer juntos, contribuindo para a saúde emocional e física do lar?
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Dia 4 – Gênesis 45.4-‐8
O Poder da Restauração
José foi odiado e perseguido pelos de sua própria casa. Não apenas intentaram, mas cometeram contra ele grande violência. Jogado numa cisterna, vendido como escravo, submetido a anos de isolamento numa terra estranha. Alguém diz o “mundo dá voltas”. E como ele deu no caso de José. Agora ele estava assentado num trono, com poder, diante de seus irmãos que tanto mal lhe causaram. Mas o que lemos? “Cheguem mais perto.” Eis o convite de José a seus irmãos. Todo seu sofrimento e sua fidelidade a Deus em meio às tribulações lhe ensinaram o poder da restauração. A vingança e o ódio são o artifício dos fracos e não dos fortes, e estava diante dele escolher qual arma usar. Ele usou a arma poderosa do perdão. Homens e mulheres que desejam crescer no poder de Deus não possuem outra escolha a não ser a mesma de José. Eles devem reconhecer que Deus continua no controle mesmo quando os de nossa família falham conosco. O Senhor é especialista em transformar o mal intentado contra Seus filhos em fonte de superação e bênção. José nos aponta para Cristo, aquele que foi objeto de ódio e escárnio. Não apenas, intentaram matá-‐Lo, mas de fato o fizeram. Mas no poder de Sua reconciliação, venceu a morte e derramou pelo Seu sacrifico na cruz o perdão de Deus sobre aqueles que Nele creem. A amargura torna o ofensor e o ofendido escravos, mas o perdão os liberta e redime. Perdoar é decidir não mais cobrar a conta, antes, ver no prejuízo causado, que Deus não deixou de cumprir Seu propósito apesar da maldade até mesmo dos que amamos. Você perdoa para tornar-‐se livre e libertar aquele que pela amargura está preso a você. Esse é o poder da restauração.
Para Refletir
1. Pergunte ao Espírito Santo se há algum ressentimento no seu coração por alguém de sua família. Escreva o nome e o que essa pessoa fez contra você:
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2. Escreva em poucas palavras um parágrafo declarando sua decisão de perdoar o mal que lhe foi causado, abrindo mão de cobrar o prejuízo que lhe foi causado:
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3. Caso tal situação necessite de um passo de reaproximação, ore a Deus pedindo a oportunidade e a forma correta para que isso aconteça. Escreva alguns sentimentos que vêm ao seu coração à medida que você se dispõe a esse passo:
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Dia 5 – 1 João 2.12-‐14
Avance nas Fases da Vida
Existe uma analogia muito inspirativa entre o desenvolvimento das fases naturais da vida e o crescimento espiritual. O começo é através do nascimento e novo nascimento. O alimento precisa ser adequado para cada fase de desenvolvimento. Na fase em que somos filhos necessitamos de proteção e segurança. Na espiritualidade isso se expressa no fato de nos sentirmos perdoados. Quando nos tornamos pais, precisamos da experiência e de conhecimento para educar os filhos. Na jornada espiritual, isso significa experiência e conhecimento de Deus. Na juventude, vivemos os maiores embates para avançarmos nas oportunidades e em meio às dificuldades. Como jovens na carreira cristã, aprendemos a vencer, dependendo mais de Deus e usando os recursos espirituais que nos foram disponibilizados. Filhinhos, pais e jovens coexistem juntos e se ajudam mutuamente. É necessário, entretanto, entender qual é a sua fase tanto nos aspectos fisiológicos como espirituais. Pular etapas ou estagnar-‐se numa delas comprometerá seu desenvolvimento. Portanto, aprenda a viver intensamente e de modo coerente o tempo cronológico de vida e as fases de maturidade espiritual. Pais e mães não podem mais viver como se fossem os próprios filhos. Eles necessitam aprender com a experiência e assim ajudar seus filhos num ambiente de segurança. Jovens precisam ser corajosos, sem deixar de aprender com os pais. Mas precisam entender que esse é sim o tempo de construir o futuro e vencer muitas batalhas. O mais importante não será a velocidade com que as coisas acontecem, mas sim se você está na direção certa. E nesse processo sua família é de vital importância.
Para Refletir
1. Não é difícil para você reconhecer a fase que está dentro da realidade familiar que você vive. Mas, espiritualmente, você é um filhinho, jovem ou pai/mãe?
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2. Quais os desafios que a fase que você hoje está vivendo lhe traz? a. No lar
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b. Na família da fé
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3. Como você pode cooperar com os que se encontram em fases diferentes da sua?
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Dia 6 – Efésios 5.21-‐28 e 6.1-‐4
Redescobrindo os Papéis em Família
Se você crê que Deus é o idealizador e criador das relações familiares, é muito importante a coragem de romper com a visão secular que destrói responsabilidades e impõe a satisfação pessoal em prejuízo da saúde familiar. Urge abraçar os papéis que Deus desenhou para as figuras que constituem o lar. Em parte dos capítulos 5 e 6 da Carta de Paulo aos Efésios, temos uma descrição dessas funções. Elas devem ser absorvidas e assumidas a partir da disposição de sujeitar-‐se uns aos outros no temor de Cristo, ou seja, a humildade e o comprometimento em obedecer são as bases necessárias. As mulheres, no papel de esposas, devem se submeter ao marido. E como? Participando de modo ativo das decisões e questões, sem subtrair, contudo, a necessidade de liderança dele. O fato de muitas esposas tomarem para si as rédeas do lar lhes têm custado saúde física e emocional à medida que os anos vão passando. Por isso, o marido deve assumir a liderança de sua família, tendo como elemento central desse papel o amor sacrificial, como o de Cristo pela Igreja. Se esse tipo de amor não for o fator direcionador dessa liderança, o esposo poderá se tornar um déspota e Deus lhe cobrará severamente tal atitude. Respeito ao esposo no seu papel e amor sacrificial por sua esposa é o que equilibra o princípio da liderança masculina e submissão feminina. Aos filhos, lhes é ordenado obedecer aos pais no Senhor. De modo prático, tudo o que é coerente com a lei de Deus e que é exigido pelos pais deve ser obedecido. Isso os honra e glorifica a Deus que tanto ama a família. Aos pais, cabe educar com diálogo e disciplina, tendo como fonte de orientação a Palavra de Deus.
Para Refletir
1. Este é um assunto difícil para você? Compare os pensamentos que lhe vêm à mente com o ensino da Palavra de Deus. Onde você percebe os pontos de confronto?
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2. Se Deus é tão bom e sábio, quais seriam as motivações de Seu coração ao definir de modo claro e objetivo as funções dentro do lar?
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3. Que implicações práticas você observa se esses princípios forem admitidos e praticados em sua família? Existe algum receio da sua parte que gostaria de colocar diante de Deus?
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Dia 7 – Atos 2.16-‐18
Uma Família Abençoadora
A presença do Espírito Santo sobre uma família deve ser vista como uma das maiores bênçãos que um lar pode experimentar. É comum pensarmos nessa influência, poder e capacitação que o Espírito Santo de Deus concede em termos pessoais e sobre a Igreja. Mas você já parou para pensar na implicação de ser uma família onde o Espírito Santo habita? Citando a profecia de Joel em sua pregação, Pedro nos lembra do teor da promessa: “Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.” A profecia se cumpriu e o Espírito de Deus foi derramado. Todo o que invoca o Senhor é selado com essa bênção. E o impacto disso dentro de uma casa onde se professa o nome de Jesus deve ser profundo e transformador. Filhos e filhas passam a serem instrumentos de proclamação das maravilhas de Deus, jovens se tornam visionários trocando a inconsequência por uma vida com propósito e os mais velhos passam a sonhar, mesmo quando a vida parece ter se tornado curta. A presença do Espírito na família auxilia o lar temente a Deus a vencer suas barreiras e conflitos, mas também abre as portas da casa para abençoar o mundo lá fora. A casa deixa de ser apenas um lugar de acolhimento e passa a ser também um refúgio de salvação. O lar torna-‐se uma missão aos perdidos e uma bênção para a sociedade. Uma forma de tornar isso real e praticável é olhar para os que estão mais próximos. Os amigos, parentes e vizinhos que estão ao redor. Através de pequenas ações, gere a aproximação que sinalize o amor e o desejo de relacionamento. A oportunidade para o testemunho da fé virá e seu lar será instrumento da salvação.
Para Refletir
1. Que outras influências divinas a presença do Espírito Santo pode produzir num lar temente a Deus?
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2. Quais as pessoas em seu raio mais próximo de relacionamento podem ser abençoadas pelo testemunho de sua família tanto em palavras como em ações?
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3. Além de orar agora por elas, que pequenos passos podem ser dados para que seu lar os alcance? Anote e converse em família sobre isso:
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Semana 3
Crescimento Comunitário “Da multidão dos que creram, era só um o coração. E a alma uma só mente,
uma semente. Somente uma esperança brotando dentro da gente.Nosso era o pão cada dia, nosso era o vinho: santa folia. O que se parte e reparte a própria vida.
Galho ligado à parreira, vida em comum verdadeira. Sempre grande poder: curas, milagres de Deus. Sempre proclamação: Cristo, o Senhor, ressurgiu. Da multidão dos que creram, era só um o coração. E a alma muita alegria, singela a vida. Na simpatia de todos, nasce a Igreja de novo, povo de Deus sal e luz pra todos os
povos.”
Guilherme Kerr Neto
Dia 1 – 1 Coríntios 10.31-‐33
Trabalho, Conhecimento e Fé
Há uma tendência no coração humano de tornar aquilo que aos olhos de Deus é bom ruim, e o que a Seus olhos é ruim, algo bom. Essa era uma das deformidades espirituais da Igreja em Corinto. Havia uma grande confusão de entendimento quanto aos limites da liberdade cristã e com isso eles toleravam o que deviam repudiar e consideravam indevido o que era aceitável aos olhos de Deus. Tal característica é um dos sintomas do legalismo religioso. Como disse Jesus sobre os fariseus: “Vocês coam um mosquito e engolem um camelo.” (Mt 23.24) Nessa passagem, o Apóstolo Paulo confronta essa postura e apela ao fato de que o evangelho nos obriga a uma vida que em tudo glorifica a Deus. O legalismo religioso tem ampliado essa deformidade ao tratar o trabalho e o conhecimento como desassociados da vida cristã. Uns veem tais áreas como um campo particular, onde Deus entra apenas como patrono em algumas necessidades e acabam por celebrar os resultados como se fossem fruto unicamente de seus esforços pessoais. Outros acabam por menosprezar o conhecimento e a atividade profissional encarando-‐os como profanos. O trabalho e o aprimoramento devem ser vistos como dádivas e oportunidades vindas de Seu Trono, que devem ser aproveitadas com sabedoria. Os pecados não decorrem do trabalho, do conhecimento ou da comida, mas de como essas bênçãos são mal utilizadas. O resultado desse entendimento o levará a uma vida muito mais responsável diante de Deus. Inclinará seu coração à gratidão e à boa administração das oportunidades. Então, quer trabalhe ou estude, faça tudo para a glória de Deus.
Para Refletir
1. Em que momento profissional e acadêmico você se encontra? Como você conecta essa realidade com a sua fé?
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2. Se o conhecimento e o trabalho são dádivas de Deus, por que tantas pessoas parecem ser afetadas na fé ao crescerem nessas áreas?
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3. De que formas sua vida pode glorificar a Deus através dos estudos e do trabalho? Pense em maneiras práticas:
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Dia 2 – Hebreus 13.15-‐17
Compromissos Provindos da Graça
A fé protestante resgatou os valores mais essenciais do evangelho. Princípios como a justificação pela graça mediante a fé estavam abandonados e até mesmo perseguidos. Mas, um equívoco de boa parte dos protestantes evangélicos foi o de valorizar tanto a experiência individual que o elemento comunitário acabou por ser enfraquecido. Somando-‐se essa herança à visão consumista e sectária de nossa sociedade, as pessoas acabam por desenvolver uma postura individualista. Cresce o número dos evangélicos que se consideram “sem igreja”. O autor aos Hebreus já havia combatido tal comportamento dizendo: “Não deixemos de reunir-‐nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procurem encorajar uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”. (10.25) Agora ele nos chama a alguns compromissos que devemos ter comunitariamente. Primeiro, a vida em comunidade nos compromete com o louvor e adoração. Essa deve ser uma prática contínua e a caminhada uns com os outros pode ser poderosa fonte de encorajamento e exercício de compromisso. Em segundo lugar, a vida em comunidade nos responsabiliza com o cuidado mútuo, dando-‐nos oportunidade de fazer o bem. Basta você olhar ao redor e perceberá como sua vida pode fazer diferença. Por último, em comunidade somos liderados por aqueles que Deus levantou para nosso crescimento espiritual. Caso esses líderes falhem, o próprio texto nos lembra de que é a Deus que eles haverão de prestar contas. Portanto, seja engajado em sua igreja e assuma seus compromissos oriundos da graça.
Para Refletir
1. Você considera seu envolvimento com a igreja local adequado ou vê a necessidade de um compromisso mais profundo?
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2. As pessoas contribuem com a presença regular, financeiramente, através da fidelidade de seus dízimos, e no exercício de seus dons e talentos. Onde você tem mais dificuldade de assumir responsabilidades e por quê?
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3. Que característica você gostaria que fosse mais forte em sua comunidade e como pode contribuir para isso?
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Dia 3 – Salmo 146.5-‐10
O Exercício Cristão da Cidadania
Esses versos falam muito sobre o caráter de Deus. Sua bondade não é apenas uma intenção, mas se expressa em ações constantes revelando Seu coração. Nele encontramos segurança e esperança. Ele manifesta Sua grandeza no universo criado e ao mesmo tempo Sua misericórdia ao oprimido. Alimenta o faminto e liberta o preso. Faz enxergar o que era cego e levanta o abatido. E ao justo, Ele dispensa o Seu amor. Pois justos são aqueles que se renderam a Ele mediante Seu filho Jesus e cujos corações se inclina à justiça do Altíssimo. Reconhecem Seu reinado para sempre. À medida que você se reconhece como um justo, uma vez que Cristo é o seu perdoador e senhor e o seu Reino está em você, sua cidadania e justiça são exercidas como resultado de sua fé. O sofrimento humano não lhe passa despercebido. Sua vida começa a ser canal de manifestação Daquele que acode ao necessitado e sustém o órfão e a viúva. Talvez você se sinta pequeno diante do tamanho dos desafios nessa área e a escassez de recursos pessoais para responder aos que precisam. Creio que duas ideias lhe ajudarão muito! Em primeiro lugar, lembre-‐se: nem todas as necessidades estão ligadas à condição financeira. Existem tantas pessoas que precisam muito mais de atenção, calor humano, um ouvido para ouvi-‐las, um coração que se importa. Esses recursos você possui abundantemente e de modo quase inesgotável. Segundo, você pode fazer mais quando você faz junto com outros. Grupos familiares e de discipulado possuem um poder de mobilização e ação muito grande. Algumas ações podem agregar toda a Igreja e você será um elemento de construção junto com outras pessoas e famílias.
Para Refletir
1. O que esses versículos revelam para você quanto ao caráter de Deus e o modo com que Ele atua no mundo?
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2. Você reconhece Deus agindo assim por você e outras pessoas ao seu redor? Que lembranças você tem do socorro de Deus?
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3. Que ideias podem contribuir para o exercício de sua cidadania de modo mais efetivo? Elas revelam o caráter de Deus em você?
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Dia 4 – João 17.1-‐12
Crescimento por Intermédio do Discipulado
Imagine que você tivesse apenas três anos para realizar o maior projeto de toda a história. Você deveria recrutar um grupo de pessoas para lhe ajudar nessa tarefa. Que tipo de pessoas você selecionaria? Jesus escolheu doze homens a fim de usá-‐los para instituir a Igreja. Essa comunidade deveria alcançar todas as nações e perdurar por séculos, até Sua segunda vinda. Provavelmente, nenhum de Seus discípulos suportaria um rígido exame para ingressar numa boa empresa ou conseguiria passar no vestibular para uma grande faculdade. Eram pessoas comuns! Mas, depois de dois mil anos, aqui estamos nós, a Igreja do Mestre Galileu. Como isso foi possível? O texto nos revela o segredo: Jesus foi fiel à Sua tarefa de derramar Sua vida na vida de Seus discípulos. Ele diz: “Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer.” Ele lhes transmitiu as palavras do Pai, os guardou e rogou por eles. Enviou o outro Consolador (16.7) para que outros discípulos continuassem a crescer como aqueles que por Ele foram discipulados. Ele orou por mim e por você, para que experimentássemos o mesmo crescimento e a mesma proteção (17.20). Assim, nosso Senhor gerou a oportunidade e o modelo para que todos os que creem em Seu nome possam crescer e avançar na fé, guardados pelo Seu poder. Jesus discipulou e Ele não tinha um plano “B”. Ele foi comprometido ao ponto de cumprir de modo cabal essa obra. E ele ordenou Seus discípulos a fazerem o mesmo (Mt 28.18-‐20). Se você deseja amadurecer na fé e ser uma pessoa de influência nas mãos de Deus, junte-‐se a um pequeno grupo de cristãos dispostos a viver o modelo do Mestre.
Para Refletir
1. Você já teve a experiência de crescer com outros discípulos mediante um investimento de vida a vida? Explique:
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2. Se Jesus discipulou, não tinha um plano “B” e nos ordenou a fazer o mesmo, por que a maioria dos cristãos não utiliza o modelo de Jesus para avançarem na fé?
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3. Que oração você precisa fazer e que passos precisa dar para engajar-‐se no modelo de Jesus para o amadurecimento espiritual?
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Dia 5 – Atos 4.12-‐20
Pessoas de Influência
A Igreja já havia sido inaugurada pela descida do Espírito Santo. Era uma comunidade viva e atuante, proclamando e vivendo o evangelho. Pedro e João subiram ao templo para orar e ali Deus os usou para a cura de um paralítico. O impacto na multidão foi tão grande que os líderes religiosos mandaram trazer os dois para serem interrogados. Depois de ouvi-‐los, tornou-‐se evidente que haviam estado com de Jesus. As marcas da caminhada com o Mestre estavam indelevelmente impregnadas no ser deles. Havia um poder em suas palavras que os identificava como seguidores do Nazareno. Isso gerou medo e ansiedade em seus opositores. O que lhes restava? Ameaças! Mas havia tamanha convicção no coração dos apóstolos que nada os intimidaria, como de fato não os intimidou: “Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos”. Gente simples se tornam pessoas de influência quando caminham na companhia do Senhor. Alguns fatores poderão lhe conduzir a uma vida de influência: Primeiro, ande com Jesus! Isso envolve sua devoção pessoal, sua busca espiritual em família e a adoração e caminhada com a comunidade da fé. Em segundo lugar, construa relacionamentos profundos e edificadores. Depois de anos juntos, lá estavam Pedro e João indo ao templo para orar. Terceiro, não perca um coração misericordioso. Eles haviam ajudado um homem com o que possuíam -‐ autoridade espiritual. Por último, não desista diante da oposição e perseguição. As árvores frutíferas são as mais atacadas pelas pedras. Contudo, são as únicas que se perpetuam para a história. Cristãos de influência andam com Jesus, amam o mundo, servem a muitos e investem suas vidas em alguns.
Para Refletir
1. Conforme sua visão, qual é o nível de influência que os cristãos têm exercido na sociedade? Como você se autoavalia?
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2. O que mais o intimida quando pensa nas forças de oposição à sua vida com Deus? Como fortalecer-‐se em meio à perseguição?(Mt 5.12-‐12)
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3. As Escrituras nos ensinam que diante do perigo, quando Jesus foi preso, os seus discípulos o abandonaram. (Mc 14.50) Agora vemos Pedro e João cheios de coragem e firmeza. Ao saber que eles foram capazes de agir de modo diferente tempos depois, como isso lhe inspira quanto às limitações que você enxerga em si?
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Dia 6 – Efésios 4.11-‐16
Tempo para Crescer
Deus deseja o seu crescimento. Ele estabeleceu inclusive um limite que você deve atingir, “a medida da plenitude de Cristo”. Você está perto ou longe da meta? Creio que partilho da mesma reposta. Como estamos longe da meta, não é verdade? Mas, a boa notícia é que mais importante do que a velocidade é a direção. Sua preocupação deve estar concentrada em saber se está no rumo certo e se há progresso. O desejo do crescimento rápido pode tornar-‐se um grande perigo. Contudo, como saber se o alvo continua sendo perseguido? Você deve lembrar-‐se que o desenvolvimento de um discípulo conjuga a verdade e o amor. Pessoas que buscam a verdade e menosprezam o amor se tornam hipócritas. As que buscam o amor e menosprezam a verdade se tornam vulneráveis e muitas vezes profundamente decepcionadas. Mas quando a verdade e o amor são buscados, todas as dimensões da vida sofrem um efeito positivo, gerando crescimento em tudo. Tal processo só será real se Cristo for o Senhor. A sujeição a Ele é o grande segredo. Sua independência irá atrofiar e impedir seu crescimento. E como Cristo exerce esse governo que nos leva a crescer em tudo? Usando o seu Corpo, a Igreja. Se o seu coração estiver sempre aberto ao senhorio de Jesus, até as diferenças e divergências em meio ao povo de Deus serão instrumentos para o aperfeiçoamento. Só se aprende a perdoar perdoando, a exortar sendo exortado e exortando... No meio de gente falível, o Deus infalível age! Haverá um dia em que todas nossas imperfeições serão removidas e que teremos alcançado o que é perfeito, mas até eu e você chegarmos lá, devemos perseverar e ansiar por todos os meios ser aperfeiçoados em Cristo, pois, este é o tempo para crescer.
Para Refletir
1. Estamos quase no final desses 21 dias. Você consegue perceber resultados como fruto desta jornada?
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2. Quais são os hábitos que devem ser mantidos? Existe alguma orientação de Deus que você ainda está resistindo em obedecer?
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3. Escreva uma oração que reflita seus sentimentos, vontades e decisões. Registre também seus pedidos quanto ao futuro (use o verso se for necessário):
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Dia 7 – 2 Pedro 1.3-‐11
Empenho e Confiança
A nova vida provém de Deus bem como todos os recursos que necessitamos para o seu desenvolvimento. Isso significa que nada do que fizermos fará com que Ele nos ame e aceite e que já possuímos tudo que necessitamos com vistas ao crescimento. A salvação é uma dádiva de Sua graça em Jesus, assim como os recursos para que possamos viver para Ele. O que nos cabe, então? Devemos nos apropriar de Suas grandiosas e preciosas promessas. Elas devem ser o fundamento de nossa confiança e nunca as nossas obras. Essa convicção mantém um coração grato e humilde uma vez que tudo provém Dele. Devemos, também, usar dos recursos da graça para o desenvolvimento espiritual. Isso requer empenho. Você terá que lutar contra sua natureza pecadora, confrontar os valores do mundo e resistir a Satanás. Eu creio que a essa altura você já percebeu que de fato é necessário muito empenho. As tentações visam à derrota e à depressão espiritual, diferente das provações. Essas últimas cooperam para o aperfeiçoamento. Una, então, confiança e empenho. Fé na obra perfeita de Deus, esforço como resposta ao Seu amor, vigilância contra a tentação, gratidão em meio às provações. Lembre-‐se que Ele lhe deu a Palavra, a oração, a comunidade da fé. Não se esqueça da habitação do Espírito, nosso Consolador. Assim, você verá a consolidação do seu chamado e eleição. O Pai lhe justificou, adotou-‐o como filho e o separou para ser Dele. Agora, Ele está guiando o seu caminho, dando-‐lhe perseverança, até que Sua glória o revista plenamente no futuro. O empenho, portanto, é resultado da resposta de amor e gratidão Àquele que tanto tem feito por nós. Abrace hoje as riquezas de Deus. Elas lhe acompanharão até sua entrada no Reino Eterno.
Para Refletir
1. Quais sentimentos lhe vêm ao coração ao entender a segurança que as promessas de Deus lhe proporcionam?
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2. Quais os recursos espirituais concedidos pelo Senhor devem ser tomados como riqueza, com o propósito de auxiliarem em seu contínuo crescimento?
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3. Quais as armas que você usará para que seu crescimento seja mantido? a. Para o crescimento pessoal:
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b. Para o crescimento familiar:
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c. Para o crescimento comunitário:
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