USF - Plano de Acção 2012
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Plano de Acção 2012-2015
Plano de Acção
2012-2015
Versão: 1 Autor: USF Tempo de Cuidar
Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
1. Introdução.....................................................................................................3
1.1. Área de influência da USF...........................................................................................3
1.2. Caracterização dos utentes da USF.............................................................................4
1.3. Acessibilidades............................................................................................................4
1.4. Recursos de Saúde......................................................................................................4
2. Programas da Carteira Básica...............................................................................................6
2.1. Utilização global e acessibilidade................................................................................6
2.2. Saúde da Mulher - Planeamento Familiar...................................................................9
2.3. Saúde da Mulher – Saúde Materna...........................................................................14
2.4. Saúde Infantil............................................................................................................19
2.5. Utentes com Diabetes...............................................................................................23
2.6. Utentes com Hipertensão.........................................................................................27
2.7. Rastreio oncológico...................................................................................................30
2.8. Utentes com dependência crónica............................................................................34
3. Programa de melhoria contínua de qualidade...................................................................37
3.1. Programa de acompanhamento interno...................................................................37
3.2. Avaliação de satisfação.............................................................................................38
4. Programa de desenvolvimento pessoal e formação...........................................................39
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4.1. Introdução.................................................................................................................39
1. Introdução
1.1.Área de influência da USF
A área de influência da USF Tempo de Cuidar abrange os moradores da cidade de Gandra, a qual está situada no extremo ocidental do Concelho de Paredes, estando o edifício da Unidade de Saúde localizado na zona de maior explosão demográfica, muito perto da EN-15, e a curta distância da A-4 e de áreas com elevada densidade populacional das freguesias limítrofes, bem servidas por rodovias. Segundo os dados preliminares dos Censos de 2011, a população residente da cidade de Gandra era de 6974 pessoas (correspondendo a uma densidade populacional de 578,3 hab/km²), sendo de referir ainda que, dada a existência de um Campus Universitário, a população presente é superior a 7000 indivíduos.
A USF propõem-se ainda alargar a área de actuação às populações mais próximas das freguesias de Campo, Recarei, Rebordosa e Astromil, freguesias estas, excepto Recarei, com elevada densidade populacional e com boas vias de comunicação, nomeadamente a E.N. nº 15 e suas derivantes bem como transportes públicos frequentes ao longo desse eixo rodoviário. A área de abrangência proposta tem um raio de aproximadamente 4km entre a unidade de saúde e as referidas freguesias, ressalvando que no caso de alteração de morada para uma região fora de área de actuação da USF, os cuidados domiciliários serão articulados com a unidade de saúde da área de residência.
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1.2.Caracterização dos utentes da USF
A USF Tempo de Cuidar tem, à data de 31 de Dezembro de 2011, 6633 utentes inscritos, distribuídos da seguinte forma:
0 a 6 anos 7 a 64 anos 65 a 74 anosMais 74
anosTotal
434 5380 417 266 6497
1.3.Acessibilidades
A USF ficará a cerca de 50m da EN-15 que atravessa a freguesia e serve as freguesias vizinhas, é bem servida por meios de transporte, muito em consequência da grande proximidade da CESPU.
Está muito próxima da A-4 e ligada ainda através da A-41 a 2 grandes eixos rodoviários.
1.4.Recursos de Saúde
A referenciação aos cuidados de Saúde hospitalares, na sua grande maioria, é efectuada para o Hospital Padre Américo (CHTS) em Penafiel, excluindo situações de referenciações para valências não existentes nessa unidade hospitalar, caso em que os utentes são referenciados para o Hospital de S. João. No tocante às situações agudas embora se mantenha a mesma lógica de referenciação, são os utentes que tendem a recorrer preferencialmente ao Serviço de Urgência Básica do Hospital de Nossa Senhora da Conceição em Valongo, que fica muito mais perto e com facilidade em termos de transporte.
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O Centro de Diagnóstico Pneumológico funciona sob a responsabilidade do Centro de Saúde de Penafiel, na sede do concelho, e presta apoio aos concelhos de Penafiel, Paredes (Centro de Saúde de Rebordosa) e Lousada (Centro de Saúde de Lousada). Está dotado de uma equipa afecta à Unidade de Saúde de Penafiel, que é composta por Médicos de Medicina Geral e Familiar, um enfermeiro, um administrativo, um auxiliar de apoio e vigilância e ainda um técnico de radiologia. Executa radiografias, vacinas de BCG, testes tuberculínicos, estudos laboratoriais (pesquisa de BK) e consultas no âmbito do diagnóstico e seguimento de tuberculose pulmonar.
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2. Programas da Carteira Básica
2.1.Utilização global e acessibilidade
2.1.1. Introdução
A promoção e manutenção da saúde individual e das famílias está dependente, entre outros factores, de um aumento da acessibilidade aos serviços de saúde. Nessa perspectiva a USF Tempo de Cuidar procura organizar os horários de atendimento e criar estratégias que facilitem o acesso dos cidadãos.
2.1.2. População-alvo
A população-alvo é constituída por todos os utentes inscritos na USF (n=6633)
2.1.3. Objectivos gerais
Promover a saúde e prevenir a doença Assegurar maior eficácia e eficiência dos Cuidados de Saúde Melhorar o grau de satisfação dos utentes da USF Tempo de
Cuidar Promover a acessibilidade dos utentes a cuidados de saúde na
USF Tempo de Cuidar Promover a personalização da prestação dos cuidados de saúde
aos utentes
2.1.4. Estratégias
Assegurar que todos os utentes tenham uma resposta, no próprio dia, a qualquer solicitação de cuidados de saúde
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(médicos ou de enfermagem), realizada preferencialmente pela sua equipa de saúde. Esta resposta ocorrerá de acordo com o estabelecido no Regulamento Interno (RI).
Contactar utentes não utilizadores, nomeadamente através de outros elementos da família que frequentam a consulta, por via postal ou telefónica, para realização de exames globais de saúde (EGS), através da marcação pró-activa de consulta.
Realizar anualmente inquéritos para avaliação e monitorização do grau de satisfação dos utentes/utilizadores e posterior reorganização nos aspectos identificados como menos satisfatórios.
Avaliação das reclamações e sugestões dos utentes utilizadores e posterior reorganização nos aspectos identificados como menos satisfatórios.
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2.1.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família
75.82% 85% 85% 85%
3.15 Taxa de utilização global de consultas
68.74% 75% 75% 75%
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos
22.31‰ 24‰ 24‰ 24‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por 1.000 inscritos
188.95‰ 145‰ 145‰ 145‰
2.1.6. Carga Horária
Os utentes da USF dispõem de acesso à unidade entre as 8 e as 20hm todos s dias úteis.
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2.2.Saúde da Mulher - Planeamento Familiar
2.2.1. Introdução
A manutenção da saúde individual e das famílias está intimamente relacionada com uma vivência saudável da sexualidade, o planeamento da família de acordo com o desejo e as possibilidades do casal e a preparação e acompanhamento da gravidez, não só de acordo com os conhecimentos mais actuais em medicina materno-fetal, mas também como apoio para uma função parental responsável.
2.2.2. População Alvo
Mulheres em idade fértil entre os 15 e os 49 anos, inscritas na USF Tempo de Cuidar (n=1788)
2.2.3. Objectivos
Vigiar em Planeamento Familiar, 45% das mulheres entre 15-49 anos em 2012.Realizar colpocitologia a 40% das mulheres entre 25-49 anos em 2012
2.2.4. Estratégias
Aproveitar todos os contactos da utente com a USF para informar acerca da Consulta de Saúde da Mulher, com distribuição do horário da sua equipa de família.
Aproveitar as oportunidades nas consultas de Enfermagem e de Saúde do Adulto para recomendar a realização de consulta de Saúde da Mulher.
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Elaborar e expor em local visível da USF folhetos informativos sobre a consulta de Saúde da Mulher e questões relacionadas com a saúde reprodutiva.
Alertar as jovens e pais em consulta de Saúde Infantil e Juvenil para a importância de planear a gravidez e frequentar a consulta de Planeamento Familiar.
Identificar e convocar as mulheres em idade fértil que não têm consulta de Planeamento Familiar há mais de 2 anos.
2.2.5. Estratégias
Promover a consulta de P.F. e a utilização de contraceptivosMarcação ou realização oportunista da consulta de Planeamento Familiar aquando da vinda da mulher à USFSensibilizar para o auto-exame da mamaSensibilizar o casal para a importância da consulta de pré-concepçãoOrientar as mulheres para o rastreio do cancro do colo do útero e da mamaOrientar as mulheres para a consulta em P.F., após revisão do puerpério.
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2.2.6. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
3.22 d1 Taxa de utilização de consultas médicas em Planeamento Familiar
46.59% 50% 50% 50%
3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento Familiar
45.72% 50% 50% 50%
5.2 M Percentagem de mulheres vigiadas em PF entre 25 e 49 anos com colpocitologia actualizada
82.34% 85% 85% 85%
5.2 Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos com colpocitologia actualizada
59.77% 68% 70% 72%
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2.2.6.1. Actividades e Carga Horária
Actividade Realização da Consulta de Planeamento Familiar e realização de colpocitologia de 3/3 anos
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação a pedido do utente, marcação por iniciativa da Equipa,marcação oportunista e realização oportunista
Onde Consultórios médicos e Sala de Saúde da Mulher
Quando Todo o ano. Preferencialmente no horário de Saúde da Mulher
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
2.2.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta program de
PF
715 3 36 715 20 238 715 20 238
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2.2.8. Serviços Mínimos
Disponibilidade de contraceptivos; Disponibilidade e atendimento clínico para:
o Pedido de pílula de dia seguinte;
o Pedido de interrupção voluntária de gravidez.
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2.3.Saúde da Mulher – Saúde Materna
2.3.1. Introdução
A gravidez é um período da vida da mulher que necessita principalmente de cuidados antecipatórios e, por vezes, de cuidados curativos.A gravidez é também, uma oportunidade excelente para intervirmos na saúde da família, pela detecção de doenças transmissíveis de que a grávida seja portadora, como de hábitos ou comportamentos nocivos para a sua saúde e a da família.Por outro lado, a vigilância da gravidez é um momento óptimo para reforçar a relação sinérgica entre a equipa de saúde e o casal, demonstrando a importância desta relação na promoção da saúde da criança e da família. É também uma boa oportunidade para envolver o pai na vigilância de saúde, nos cuidados à criança e na promoção de hábitos saudáveis. Também deve ser objecto de atenção a promoção de relações familiares construtivas e adequação do papel parental, antecipando as alterações que surgem com a chegada do bebé, a nível do relacionamento familiar e das funções a desempenhar, e identificando uma rede de suporte familiar e social para períodos de cansaço, stress ou depressão.
2.3.2. População-Alvo
Todas as grávidas com compromisso de vigilância na USF Tempo de Cuidar (n=44 em 2011)
2.3.3. Objectivos
Obter em 2014 uma taxa de cobertura de 90% (primeiras consultas no 1º trimestre)
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2.3.4. Estratégias
Listagem e identificação de todas as grávidas;Sensibilização para as vantagens da precocidade da primeira consulta;Agendar a consulta seguinte no decurso da consulta actual.Convocar as utentes faltosasSensibilização para as vantagens do aleitamento materno.Agendar a consulta de revisão de puerpério, na realização do diagnóstico precoce do R.N.
2.3.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
6.9M % de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre
80.33% 85% 90% 90%
4.33 Percentagem de visitas domiciliárias a puérperas vigiadas na USF
47.06% 80% 85% 85%
6.4 % de grávidas com revisão do puerpério efectuada
82.35% 90% 90% 90%
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2.3.6. Actividades
Actividade Realização da Consulta Saúde Materna e Revisão do puerpério
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Facilitar a marcação ou a realização da consulta no primeiro contacto da grávida com a Unidade.
Disponibilizar informação aos utentes, nomeadamente nas consultas de planeamento familiar, sobre a consulta de saúde materna da Unidade
Efectuar a marcação da consulta subsequente em todas as consultas
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Preferencialmente no horário atribuído à Saúde da Mulher, mas permitindo flexibilidade
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
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Actividade Visita domiciliária de enfermagem à puérpera
Quem Enfermeiros e Secretários clínicos
Como Domicílio a pedido da puérpera ou marcação por iniciativa da equipa, após recepção da notícia de nascimento.
Onde Domicílio da utente
Quando Todo o ano, dentro das disponibilidades de transporte da USF
2.3.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta programada de SM
240 3 12 240 20 80 240 20 80
Visita domiciliária de Enfermagem
40 3 2 40 20 13 40 20 13
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Consulta de Revisão do Puerpério
40 3 2 40 20 13 40 20 13
2.3.8. Serviços Mínimos
Consulta de Vigilância de Gravidez
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2.4.Saúde Infantil
2.4.1. Introdução
Os médicos e enfermeiros de família são os primeiros responsáveis pela vigilância de saúde das crianças e jovens, nas suas vertentes preventiva, curativa e de reabilitação, em colaboração com outros profissionais de saúde, assim como com as crianças e suas famílias.Segundo as recomendações da DGS a consulta de Saúde Infantil e Juvenil é dirigida a todos os utentes com idade inferior a 18 anos. A frequência das consultas obedece às recomendações da DGS de 2012.
2.4.2. População-Alvo
Crianças e jovens, até aos 18 anos de idade (n=1460) com planificação detalhada para o primeiro (n=9) e segundo (n=63)
2.4.3. Objectivos
o Efectuar a primeira consulta de vigilância médica antes dos
28 dias de vida em 95% dos RN em 2014
o Efectuar em 2014 visitas domiciliárias a 80% dos R Nascidos
2.4.4. Estratégias
Agendar a primeira consulta do recém-nascido antes dos 28 dias de vida, no dia em que lhe é efectuado o rastreio metabólico;Verificar a realização do rastreio metabólico aquando da recepção da notícia de nascimento, e efectuar e registar a avaliação inicial nas transferências;Efectuar visita domiciliária de enfermagem ao recém-nascido faltoso
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Agendar a consulta seguinte no decurso da consulta actualConvocar as crianças faltosasVerificar mensalmente o PNV e convocar as crianças faltosasDistribuição de folhetos com informação sobre a importância da vacinaçãoConvocar as crianças dos 5-6 anos e 13 anos para a consulta médica / enfermagem para a realização do exame global de saúde e ficha de ligação com a saúde escolar
2.4.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
6.13 % Diagnósticos precoces efectuados até ao 7º dia de vida
91.80% 95% 95% 95%
6.12 % 1as consultas efectuadas até aos 28 dias de vida
89.23% 90% 90% 95%
4.34M % visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias de vida
39.66% 80% 80% 80%
4.9 M 1m % de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses
68.25% 90% 90% 90%
4.10M 2e % crianças entre os 12 e 23 meses com 3 consultas de vigilância
89.80% 90% 90% 90%
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de saúde Infantil efectuadas
% de crianças com 2 anos com PNV actualizado
99% 99% 99%
2.4.6. Actividades
Actividade Realização da consulta Saúde Infantil e Juvenil
Quem Médicos Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
Efectuar a marcação da consulta subsequente em todas as consultas
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Preferencialmente no horário atribuído à Saúde Infantil
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
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2.4.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta de SI – 1 ano
200 3 10 200 20 67 200 20 67
Diag precoce
40 3 2 40 20 13
Consulta SI 2 ano
120 3 6 120 20 40 120 20 40
Outras consltas S.I.
400 3 20 400 20 133 400 20 133
2.4.8. Serviços Mínimos
Marcação de:o Teste de diagnóstico precoce no prazo até ao 7º dia;
o Primeira consulta na vida até ao 28º dia;
Actualização oportunística do PNV.
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2.5.Utentes com Diabetes
2.5.1. Introdução
A Diabetes é uma doença crónica e progressiva, com uma crescente prevalência nas sociedades desenvolvidas. A prevalência global nos países industrializados é de 2 a 6%, atingindo taxas mais elevadas nos indivíduos de mais de 65 anos.Os doentes diabéticos têm uma menor esperança de vida que a população em geral, devendo-se o aumento da mortalidade à doença coronária, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal. A mortalidade é maior nos doentes que têm pior controlo metabólico ou outros factores de risco associados.
2.5.2. População-Alvo
Utentes diabéticos inscritos na USF e com compromisso de vigilância (n=295 vigiados; n=311 com diagnóstico)
2.5.3. Objectivos
Atingir 95% dos diabéticos que estão inscritos no programa de saúde respectivo com pelo menos 2 HgbA1c e 1 Micro albuminúria no ano em 2014
Observar os pés a 95% dos diabéticos até 2014
Ter 95% dos diabéticos a frequentar a consulta de enfermagem em 2014
2.5.4. Estratégias
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Promover uma consulta voltada para o despiste de novos casos e de complicações da diabetes e para a vigilância/controle dos casos já existentesActuar de acordo com as linhas orientadoras da DGSConvocar os utentes que não recorram às consultas marcadasInformação e responsabilização para a adopção de estilos de vida saudáveis
2.5.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
5.4 M % de diabéticos com pelo menos duas HbA1c registada nos últimos 12 meses
63.05% 95% 95% 95%
6.19 M % de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
76.21% 80% 90% 95%
5.7 % de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano
46.30% 80% 85% 95%
% de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz
30% 30% 30% 30%
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2.5.6. Actividades
Actividade Consulta multidisciplinar de Diabetes
Quem Médicos Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
Efectuar a marcação da consulta subsequente em todas as consultas
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário atribuído à Consulta de Diabetes
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
2.5.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta Médica
885 3 44 885 20 295
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2012-2015
Versão: 1 Autor: USF Tempo de Cuidar
Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
Consulta de Enfermagem
590 3 30 590 20 197
2.5.8. Serviços Mínimos
Situações de Urgência ClínicaInício de Insulinoterapia – ajustamento de dose
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
2.6.Utentes com Hipertensão
2.6.1. Introdução
A HTA é uma doença com grande impacto na saúde pelo risco cardiovascular que condiciona, principalmente nos casos de falta de controlo. Para além da dificuldade em controlar estes doentes, existe ainda um problema de subdiagnóstico muito importante nesta patologia.Segundo as mais recentes evidências científicas, a necessidade de iniciar terapêutica farmacológica e a frequência de monitorização da doença dependem do grau de risco cardiovascular de cada hipertenso.
2.6.2. População-Alvo
Utentes Hipertensos inscritos na USF e com compromisso de vigilância (n=790, com diagnóstico 863)
2.6.3. Objectivos
Consulta directa e avaliação clínica semestral na USF em 95% dos utentes em 2014
Determinação e registo do risco cardiovascular aos utentes hipertensos em 98% dos utentes hipertensos em 2014
2.6.4. Estratégias
Controle e vigilância da TA, correcção dos factores de risco associados e promoção de estilos de vida saudáveis;Avaliação anual da Tensão Arterial, oportunísticaConvocar os utentes que faltem às consultas marcadas.Convocar os utentes hipertensos para vacinação
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
2.6.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
5.10 Mi % de hipertensos com registo da Tensão Arterial em cada semestre
72.03% 95% 95% 95%
6.2 M % de hipertensos com vacina anti-tetânica actualizada
85% 90% 90% 90%
5.13 M1 % de hipertensos com pelo menos 1 registo de IMC nos últimos 12 meses
81.34% 90% 90% 90%
2.6.6. Actividades
Actividade Consulta multidisciplinar de Hipertensão
Quem Médicos Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
Efectuar a marcação da consulta subsequente em todas as consultas
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Todo o ano
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
2.6.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta Médica
1580 3 79 1580 20 527
Consulta de Enfermagem
1580 3 79 1580 20 527
2.6.8. Serviços Mínimos
Situações de Urgência Clínica
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
2.7.Rastreio oncológico
2.7.1. Introdução
A patologia oncológica, apesar de pouco frequente na população geral, é uma patologia que pela sua gravidade – os tumores malignos são a segunda causa de morte em Portugal - exige uma abordagem particular.Para além do ensino de hábitos saudáveis que permitem evitar o aparecimento de doença oncológica, beneficiando a saúde em geral (Código Europeu Contra o Cancro), e da informação sobre sinais de alerta da doença oncológica, o médico de família tem a responsabilidade de identificar factores de risco na sua população utente e de efectuar o diagnóstico precoce da doença neoplásica, particularmente em alguns órgãos específicos como a mama, o colo do útero, cólon e a pele. Deve também organizar e estruturar os recursos familiares para apoio ao doente neoplásico, bem como fornecer acesso às possíveis terapêuticas (curativas ou paliativas).
2.7.2. População-Alvo
Programa de vigilância do Cancro da MamaUtentes do sexo feminino com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos (n=685)Programa de vigilância do Cancro do colo do ÚteroUtentes do sexo feminino com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos (n=1917)Programa de vigilância do cancro colo-rectalUtentes com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos (n=1509)
2.7.3. Objectivos
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Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
Efectuar Mamografia de 2/2 anos a 85% das mulheres dos 50-69 anos até 2014.
Efectuar Citologia de 3/3 anos a 75% das mulheres dos 25 - 64 anos até 2014
Realizar Rastreio do Cancro Colo-Rectal em 70% da população inscrita dos 50 aos 74 anos, ate 2014.
2.7.4. Estratégias
Motivar os utentes para o rastreio oncológico em todos os contactos médicos e de enfermagem e na sala de espera usando cartazes ou meios audiovisuaisIdentificar a população alvo para o rastreio oncológico segundo o programa de vigilância oncológica e proceder ao convite sistemático à sua realização
2.7.5. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
5.2 % de mulheres entre os 25-64 anos com colpocitologia actualizada (1 registo em 3 anos)
59.77% 68% 70% 75%
5.1 M % de mulheres entre os 50-69 anos com mamografia, registada nos últimos 2 anos
66.91% 75% 80% 85%
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
5.3 d1 % de inscritos entre os 50-74 anos com rastreio colo-rectal efectuado.
66% 68% 70% 70%
2.7.6. Actividades
Actividade Consulta de Rastreio Oncológico na Mulher
Quem Médicos Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
Realização oportunística
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Todo o ano, preferencialmente no horário de Saúde da Mulher
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
Actividade Consulta de Rastreio do cancro colo-rectal
Quem Médicos Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
Realização oportunística
Onde Gabinetes clínicos e Secretariado clínico
Quando Todo o ano
Duração 20 minutos para Médico e Enfermeiro, 3 minutos para Administrativo
2.7.7. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta 450 3 23 450 20 150 450 20 150
2.7.8. Serviços Mínimos
Atendimento e encaminhamento do utente com resultados anormais
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
2.8.Utentes com dependência crónica
2.8.1. Introdução
Existe uma percentagem calculada em 10 a 12 % da população idosa que constitui uma sub-população de doentes crónicos dependentes. Existe, ainda, um outro grupo de doentes, de menor dimensão e com menos de 65 anos, cuja situação de dependência não decorre da idade. Para todos estes devem ser planeados, cuidados adequados às necessidades
2.8.2. População-Alvo
Utentes dependentes crónicos inscritos na USF Tempo de Cuidar
2.8.3. Objectivos
Efectuar 3 visitas domiciliárias médicas por ano a 90% dos dependentes crónicos em 2014.
Taxa de visitas médicas domiciliárias em 2014 de 25‰
2.8.4. Indicadores e metas
Indicador Metas
Atingido 2011
2012 2013 2014
4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por 1.000 inscritos
22.31‰ 24‰ 25‰ 25‰
4.30 Taxa de visitas domiciliárias de 188.95‰
145‰ 145‰ 140‰
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
enfermagem por 1.000 inscritos
2.8.5. Actividades
Actividade Visitas domiciliárias
Quem Médicos e Enfermeiros
Como Marcação por iniciativa da Equipa ou a pedido do Utente
Realização oportunística
Detectar e registar situações de dependência temporária ou permanente
Estabelecer um plano de visitas domiciliárias aos utentes com dependência crónica, em função do grau de dependência e das comorbilidades existentes
Onde Domicílio do utente
Quando Todo o ano
Duração 15 a 30 minutos para Médico e Enfermeiro, dependendo da co-morbilidade3 minutos para Administrativo
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Versão: 1 Autor: USF Tempo de Cuidar
Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
2.8.6. Carga Horária
Actividade Carga horária 2010
Administrativa Enfermagem Médica
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
N Consultas
Min/cons Total (h)
Consulta Médica
168 3 8 168 20 56
Consulta de Enfermagem
1015 3 51 1015 20 338
2.8.7. Serviços Mínimos
Tratamentos e administração de medicação no âmbito da continuidade de cuidados.
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Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
3. Programa de melhoria contínua de qualidade
3.1.Programa de acompanhamento interno
3.1.1. Introdução
A Qualidade Assistencial define-se como a prestação de serviços acessíveis e equitativos, desempenhados por técnicos de saúde de bom nível profissional, dispondo de recursos apropriados, de forma a permitir a adesão e satisfação do utente. A garantia dessa qualidade baseia-se num processo que permite melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados. Neste sentido, a Garantia de Qualidade introduz soluções para os problemas encontrados e assegura-se que as medidas correctoras os resolvem.O grande objectivo da GQ é identificar, avaliar e corrigir situações da prestação de serviços (clínicos e administrativos) que são potencialmente corrigíveis.Este processo está muitas vezes associado à elaboração de protocolos e normas de orientação clínica que orientam os técnicos de saúde.Devem os próprios técnicos de saúde participar na identificação dos problemas assistenciais, na discussão dos critérios de qualidade, na elaboração de protocolos e NOC’s e na monitorização da qualidade dos cuidados prestados.Num ciclo de garantia de qualidade os profissionais reúnem-se para identificar problemas relacionados com a prestação de cuidados de saúde, estabelecem prioridades para a resolução dos mesmos e definem critérios de qualidade com base em conhecimentos científicos actualizados tendo em consideração os recursos disponíveis.
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Versão: 1 Autor: USF Tempo de Cuidar
Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
No ano de 2011 a USF Tempo de Cuidar propôs como tema alvo de Auditoria Interna o “Programa de Vigilância Oncológica – Rastreio do Cancro da Mama”.Em 2012 será abordada a “Consulta de Saúde Infantil no 1º ano de vida”.
3.2.Avaliação de satisfação
3.2.1. Introdução
A USF Tempo de Cuidar fará a avaliação anual da satisfação dos seus utentes, mediante a aplicação de um questionário de satisfação de utentes no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários.A satisfação dos profissionais será avaliada através da aplicação anual de um questionário de satisfação.Todos os resultados serão discutidos em Reunião da Equipa de Profissionais e juntamente com as conclusões serão divulgadas e incluídos no relatório de Actividades da USF.Será ainda efectuada análise e avaliação das reclamações e sugestões recolhidas quer no Livro de Reclamações da USF quer na caixa de Sugestões existente no seu espaço público; da mesma forma as suas conclusões serão parte integrante do Relatório de Actividades anual.
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Versão: 1 Autor: USF Tempo de Cuidar
Data de elaboração: 01/01/2012 Data de validade: 01/01/2015
Data de aprovação em C.G.: 10/02/2012
4. Programa de desenvolvimento pessoal e formação
4.1. Introdução
O Plano de desenvolvimento profissional e formação contínua da USF Tempo de Cuidar tem por referência o plano de acção e os programas da USF, as competências residentes, as necessidades sentidas e as preferências individuais.Será elaborado anualmente de acordo com as áreas proritárias decididas em Equipa.Adicionalmente, será criado um tempo próprio para discussão científica dentro da equipa.
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