Utilização de Polinizadores em Horticultura Protegida

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1 Índice 1.Introdução ....................................................................................................... 2 2.A flor ................................................................................................................ 3 3.Polinização ...................................................................................................... 4 3.1.Tipos de Polinização ................................................................................. 4 4.Polonizadores.................................................................................................. 5 4.1.Espécies ................................................................................................... 7 5.Porquê utilizar Insectos Polinizadores em Horticultura Protegida ................... 8 5.1.Beneficios ................................................................................................. 9 6.Procedimentos ................................................................................................ 9 7.Conclusão ..................................................................................................... 11 8.Bibliografia..................................................................................................... 12

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A utilização da polinização como solução de um problema que afecta culturas em ambiente protegido: a fertilização das flores.

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Índice

1.Introdução ....................................................................................................... 2

2.A flor ................................................................................................................ 3

3.Polinização ...................................................................................................... 4

3.1.Tipos de Polinização ................................................................................. 4

4.Polonizadores .................................................................................................. 5

4.1.Espécies ................................................................................................... 7

5.Porquê utilizar Insectos Polinizadores em Horticultura Protegida ................... 8

5.1.Beneficios ................................................................................................. 9

6.Procedimentos ................................................................................................ 9

7.Conclusão ..................................................................................................... 11

8.Bibliografia ..................................................................................................... 12

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1.Introdução

Nos dias de hoje com o aumento exponencial da população mundial

previsto para os próximos anos, torna-se uma necessidade premente a

produção de alimentos, independentemente das condições ambientais e da

disponibilidade de solo para produção de determinadas culturas. Também o

interesse comercial da produção de hortícolas fora da época habitual faz com

que a produção em ambiente protegido seja do mais alto interesse. No entanto

deparamo-nos com um problema: a polinização. A maioria das culturas

necessita de polinizadores para efectuar a fecundação de inúmeras espécies

hortícolas e frutícolas. E o ambiente protegido cria barreiras (que protegem as

plantas de condições ambientais adversas) que são obstáculos à entrada de

polinizadores e portanto a uma polinização bem-sucedida que resultará numa

boa taxa de formação de frutos e sementes. Insectos, água, pássaros e até o

vento são agentes polinizadores que não têm fácil acesso a uma estufa/túnel.

Também a temperatura e a humidade são factores com grande influência na

polinização. Uma vez que no interior as temperaturas e taxas de humidade são

elevadas, vão fazer com que o pólen fique colado em grumos que impedem a

dispersão de grãos individuais de pólen. Apesar da existência de ventoinhas

que geram circulação de ar dentro da estufa, estas geralmente não fazem

vento suficiente para polinizar as flores. As temperaturas quando muito baixas

ou muito altas inviabilizam o pólen, pelo que é necessário uma eficiente

polinização num curto período de tempo.

É essencial conhecer a fisiologia da cultura instalada para saber

exactamente o intervalo de temperaturas ideais para polinização da mesma,

para ajustar correctamente o termóstato da estufa. Sendo também importante

saber as necessidades de polinização da cultura em questão e conhecer

também a eficiência polinizadora do polinizador a ser utilizado e um controle

perfeito do ambiente da área protegida.

A utilização de polinizadores adequados para ajudar na fecundação das

nossas culturas fará com que a nossa produção aumente substancialmente.

Garantindo ainda a formação de frutos sem deformações, maiores e em maior

quantidade. Está comprovado graças a vários estudos que a produção de

frutos está directamente relacionada com a disponibilidade de pólen e a

presença de insectos polinizadores na área de cultivo.

Iremos portanto abordar neste trabalho a estrutura da flor, a polinização

da mesma, os vários agentes polinizadores, os benefícios que os mesmos

trazem à horticultura protegida e os procedimentos necessários para a

instalação destes numa estufa.

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2.A flor

A flor apresenta uma estrutura na qual agentes polinizadores bióticos e

abióticos operam e dão início a uma eficiente polinização.

A região da flor onde as diferentes peças florais estão inseridas é

designada de receptáculo. As diferentes partes da flor são consideradas muitas

vezes como folhas modificadas. O conjunto mais externo de peças florais

idênticas é designado de cálice sendo constituído pelas sépalas. Seguem-se-

lhe as pétalas que formam a corola. Cálice e corola são peças florais estéreis,

no seu conjunto designam-se perianto. As folhas florais férteis são os estames

- que no seu conjunto formam o androceu (órgão masculino) - e os carpelos -

que constituem o gineceu (órgão feminino).

Fig.1 – Morfologia de uma flor hermafrodita

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3.Polinização

A polinização é um importante evento para as angiospérmicas que tem

como objectivo a transferência do pólen (gâmeta masculino) dos estames para

o estigma iniciando então, a fecundação. Este é o método de reprodução

sexual das plantas, sendo por isso um factor de produção essencial para o

sucesso da condução de muitas culturas. Uma transferência bem-sucedida de

pólen é importante para a produtividade de uma cultura. No entanto o pólen é

um esporo que não apresenta qualquer faculdade locomotiva. Necessitando

por isso de um vector para ser transportado das anteras para o estigma.

É importante ter os conhecimentos básicos das necessidades e da

estrutura da flor da cultura que desejamos polinizar, não esquecendo o ciclo de

vida da planta. Uma vez que é impossível separar a estrutura de um órgão da

sua função.

Uma determinada espécie pode ser Alogâmica (necessitar de

polinização cruzada) e originar plantas mais saudáveis e com maior vigor ou

pode ser Autogâmica (auto polinizar-se) originado plantas filhas com menor

qualidade apesar da homogeneidade. Sendo importante salientar que a

recombinação genética originada pelo primeiro método permitirá a criação de

novos genótipos mais resistentes e adaptáveis.

As angiospérmicas apresentam flores em diversos formatos, cores,

tamanhos e cheiros, no entanto estas apresentam apenas uma função: a de

órgãos reprodutores. Ao longo dos anos ocorreram milhares de adaptações por

parte das plantas de forma a assegurar uma bem-sucedida reprodução dos

seus genes e uma garantida continuação da espécie. Para tal estas tiveram de

se adaptar ao meio ambiente e aos diferentes factores que as rodeavam.

Tentando sempre tirar o maior proveito dos mesmos.

3.1.Tipos de Polinização

Diferentes espécies de plantas necessitam de diferentes modos de

polinização.

Hidrófila – Feita pela água;

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Quiropterófila – Feita por morcegos. Normalmente ocorre em regiões inter-

tropicais onde as flores abrem ao anoitecer e libertam um aroma pungente

semelhante a frutos em fermentação que atrai os morcegos;

Malacófila – Feita por caracóis

Ornitófila – Feita por aves. Na grande maioria colibris que se alimentam do

néctar das flores.

Entomófila – Feita por insectos. Mais utilizada para polinização feita por

abelhas, vespas e moscas;

Anemófila - Realiza-se por acção do vento, ocorrendo em 10% das

Angiospérmicas e Gimnospérmicas. Estas plantas produzem grandes

quantidades pólen podendo este ser transportado pelo vento ao longo de

grandes distâncias (até 75km) As flores são geralmente pequenas e simples.

Artificial – Feita pelo homem. Muito utilizada em culturas cujos polinizadores

não existem naquela região e também empregue no melhoramento de

espécies para a obtenção de novas variedades.

Hepertófila – Feita por repteis e anfíbios;

Cantarófila – Feita por escaravelhos;

Psicófila – Feita por borboletas;

4.Polonizadores

Todos os polinizadores, tanto os insectos como os vertebrados, visitam

flores porque necessitam de algo delas. Pode ser néctar, pólen, ou ambos.

Durante estas visitas o pólen agarra-se ao seu corpo, podendo depois

acidentalmente cair no estigma da mesma ou de outra flor.

Estima-se que aproximadamente 73% das espécies vegetais cultivadas

no mundo sejam polinizadas por alguma espécie de abelha, 19% por moscas,

6,5% por morcegos, 5% por vespas, 5% por besouros, 4% por pássaros e 4%

por borboletas e mariposas(1). Portanto, dos insectos polinizadores, os mais

eficientes são as abelhas.

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As espécies de abelhas sociais são, geralmente, preferidas para a

polinização de culturas agrícolas, principalmente, devido à alta densidade de

abelhas que podem ser mantidas em determinada área. No entanto, das mais

de 20.000 espécies de abelhas descritas em todo o mundo, apenas algumas

são manejadas comercialmente como polinizadores de plantas cultivadas.

Abelhas da espécie A. mellifera são utilizadas para polinização em

estufas em diversos países. Porém, a utilização dessa espécie, sob condições

protegidas, apresenta alguns problemas, uma vez que esses insectos possuem

um comportamento defensivo o que causa dificuldades na realização das

operações culturais e de manejo das próprias abelhas. Além de não se

adaptarem bem ao ambiente fechado. Como solução muitos produtores a nível

mundial polinizam as suas culturas (ex: tomate) com recurso a vibradores de

flores eléctricos, contudo estima-se que essa prática requer cerca de 60

pessoas/semana/hectare, realizando polinizações três vezes por semana. Não

sendo esta uma solução económica e viável, muitos proprietários de estufas

estão a recorrer à utilização da espécie Bombus spp. Que graças à sua

comprida língua, à vibração feita pelas asas e ao seu comportamento dócil

tornou-se a espécie mais utilizada. Estas, ao contrário das abelhas melíferas,

trabalham em temperaturas mais baixas, saindo mais cedo mesmo nas

manhãs mais frias e voltando mais tarde ao fim do dia para o ninho, visitando

mais flores num curto período de tempo, e necessitando de colmeias e espaços

menores. No entanto a Bombus spp. vive menos podendo uma colónia durar

apenas entre 6 a 12 semanas, necessitando portanto de uma constante

renovação.

Fig.2- Apis Mellifera coberta de

pólen

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4.1.Espécies

Espécies mais utilizadas em horticultura protegida na Europa:

1.Bombus terrestres

2. Lucilia sericata

3. Apis melífera - mais utilizada em túneis elevados

Fig.3- Bombus spp. Fig.4- Ciclo de vida de Bombus spp.

Fig.5 – Mosca varejeira Fig.6 – Ciclo de vida da Mosca Varejeira

Fig.7 – Abelha Europeia Fig.8 – Ciclo de vida da Abelha Europeia

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5.Porquê utilizar Insectos Polinizadores em Horticultura

Protegida

De um modo geral, as baixas produtividades em ambiente protegido têm

sido atribuídas a factores, tais como: as condições climáticas, as variedades

cultivadas, solos e ataques de pragas e doenças. Porém, é importante destacar

que sem uma eficiente polinização, cada flor “não fecundada” significa um

potencial fruto perdido e piores resultados no momento da colheita. Além disso,

frutos mal formados por deficiência de polinização perdem o valor ou são

descartados para comercialização

Inúmeras espécies vegetais demonstram um elevado grau de

dependência a um determinado agente polinizador, o que demonstra uma certa

relação simbiótica (exemplo: flor de tomateiro só liberta os seus grãos de pólen

quando sofre determinada vibração nos seus estames tal é naturalmente

fornecida pela espécie Bombus).

No caso da Apis Mellifera é sabido que o facto desta apresentar

pilosidades por todo o seu corpo facilita o transporte de grãos de pólen (pode

transportar até meio milhão de grãos de pólen de uma só vez). Também a sua

fidelidade a uma cultura pode ser uma grande vantagem quando usada em

túneis elevados (previne que estas saiam da cultura que se deseja polinizar)

mas também uma desvantagem pois fornece menos polinização cruzada. A

longevidade destas e a facilidade com que se pode transportar as colmeias

tornam a abelha melífera uma boa opção em termos de polinizadores. No

entanto a sua agressividade (mesmo quando escolhendo uma sub-espécie

mais dócil) pode ser considerada uma enorme vantagem para trabalhar com

estes polinizadores em ambiente protegido.

Quando comparados com outros polinizadores os Bombus spp. São

extremamente eficazes. Devido ao seu grande tamanho que lhes permite um

maior contacto com estames e pistilos, a sua longa língua realiza a polinização

em flores que a maioria dos insectos não consegue polinizar, a sua

capacidade de carregar elevados pesos em pólen e a característica de vibrar

as asas enquanto está em cima da flor fazem desta abelha o melhor

polinizador para horticultura protegida no nosso país. Estes estão

completamente à vontade em espaços pequenos como estufas (ao contrário

das abelhas melíferas). Também a ausência de comunicação entre esta

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espécie, faz com que a procura de fonte de alimento seja uma tarefa individual

não ficando portanto toda uma colmeia presa a uma zona específica

beneficiando portanto a polinização cruzada.

A mosca varejeira não é muito utilizada em Portugal. No entanto são

ideais para polinizações em pequenas áreas em culturas preferencialmente de

produção de sementes. Sendo então ideais para culturas como a couve-flor, as

cenouras, as cebolas, repolhos e alfaces. Vivem apenas durante duas

semanas e normalmente são utilizadas como polinizadores complementares

junto com Apis melífera ou Bombus Terrestris.

5.1.Beneficios

Maior tamanho e peso de frutos;

Maior reserva nutricional para sementes (maior vigor);

Amadurecimento mais uniforme;

Frutos mais uniformes, não apresentam deformações;

Maior quantidade de frutos e sementes produzidos;

Aumento do teor de óleo em sementes;

Aumento do poder germinativo das sementes;

Possibilidade de actuar como agentes de sanidade nas culturas. Durante

a polinização podem distribuir nas flores, bactérias, fungos e vírus

benéficos (Ex: estudos demostraram que as abelhas podem disseminar

os esporos de Trichoderma às flores do morangueiro o que ajudará a

controlar a podridão cinzenta ( Botrytis cinerea) );

6.Procedimentos Para a eficiente utilização de polinizadores numa determinada cultura

em ambiente protegido é necessário antes de mais nada obter conhecimentos

técnicos com a interacção polinizador-flor e entender o manejo correcto do

polinizador.

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Época de instalação das colmeias

A polinização é um momento crítico na reprodução sexual das plantas. A partir

do surgimento da flor ocorre uma corrida contra o tempo para que ocorra a

polinização, fecundação , frutificação e queda da flor. Quanto mais tempo se

passar para ocorrerem estes fenómenos maior o perigo de perdas de pólen por

acção de frio e calor. De um modo geral, recomenda-se instalar as colméias

quando a cultura estiver com pelo menos 10 % das flores abertas evitando

assim que os polinizadores passem necessidades

Número de colmeias por área

Vai depender:

Da atracção do polinizador à cultura;

Da distância dos ninhos até à cultura;

Da existência de outros polinizadores nas imediações;

Tamanho dos enxames e proporção de cria jovem (quanto mais cria

jovem, maior será a necessidade de pólen da colmeia);

Cultivar (algumas precisam do dobro das visitas para ocorrer uma boa

fertilização);

Pesquisadores chegaram à conclusão de que aproximadamente três

colónias por hectare, em culturas de espaçamentos maiores, e cinco colónias

por hectare, em culturas com espaçamentos reduzidos, é a relação ideal para

uma polinização eficaz, sendo elas bem preparadas e povoadas.

Já a FAO apresenta a seguinte fórmula para o cálculo de polinizadores

necessários:

Distância das colmeias

A distância entre as colmeias e a cultura é de um raio 50 metros e não

convém que seja superior aos 120 metros.

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7.Conclusão

A polinização constitui um processo fundamental para a perpetuação de

várias espécies vegetais através da produção de sementes e frutos, excepto

nos poucos casos onde esses são gerados sem que ocorra a polinização,

como no caso da Apomixia (formação de sementes onde não ocorre

fertilização, ex. amora preta, dente de leão) e da Partenocarpia (formação do

fruto sem a fertilização dos óvulos, ex. banana, abacaxi, pepino sem

sementes). A maioria das plantas necessita da polinização para vingar

sementes e frutos, dentro destas existem algumas que são capazes de se

autopolinizar e não dependem de agentes que façam o transporte dos grãos de

pólen das anteras para o estigma. No entanto existem as que necessitam de

polinizadores e a implantação de algumas culturas sob condições de cultivo

protegido impossibilita o acesso destes agentes polinizadores específicos às

flores. Muitos têm sido os métodos aplicados para obter melhores resultados,

como a polinização manual e os reguladores de crescimento, de acordo com a

cultura. No entanto, qualquer deles tem as suas próprias limitações:

- A polinização manual exige muito tempo e é de difícil emprego.

- A aplicação de reguladores de crescimento pode, em alguns casos, se não

for devidamente acompanhada (dose, época de aplicação), conduzir a

deformações nos frutos. Nesse sentido, algumas espécies de abelhas têm sido

introduzidas, com sucesso, em estufas visando solucionar o problema da

polinização inadequada, principalmente em culturas dependentes de agentes

externos para a realização desse serviço.

A maioria das abelhas, em particular as da espécie Bombus spp., aceita bem a vida em ambientes fechados, sendo a grande esperança actual para uso em estufas. A utilização destes insectos para polinização de culturas agrícolas, sob condições protegidas, vem sendo amplamente difundida, apresentando resultados excepcionais. Agricultores que antes beneficiavam acidentalmente dos serviços de polinização prestados pelas abelhas têm hoje a possibilidade de comprar ou alugar colmeias e introduzi-las nas suas estufas, uma vez que têm acesso a informações sobre quais espécies necessárias para polinizar determinadas culturas e sobre os requerimentos de polinização das mesmas. A selecção do polinizador depende não só dos requerimentos da cultura. Da máxima importância são os factores económicos, técnicos e práticos, incluindo as infra-estruturas básicas como o transporte fiável e vias em boas condições. Sendo essencial a ajuda de um técnico especializado.

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8.Bibliografia

(1)FAO, FREITAS, Breno M. e PEREIRA, Júlio O. P. (2004) Solitary Bees Conservation, Rearing and Management for Pollination Fortaleza, Imprensa Universitária

MAYER, Daniel F. e DELAPLANE,Keith S. (2000). Crop Pollination by Bees

Wallingford,CABI Publishing

DAFNI, A. (1992). Pollination Ecology – A practical Approach

New York, Oxford University Press

FREE, John B.(1993) Insect Pollination of Crops. 2ed.

London, Academic Press Limited

FAO(1995) Pollination of Cultivated Plants in the Tropics

Rome

CRUZ, Darci de Oliveira e CAMPOS, Lucio A. De Oliveira. (2009). Polinização

por abelhas em cultivos protegidos

Dias, Braulio Ferreira S. Bibliografia brasileira de polinização e polinizadores Ministério do Meio Ambiente

http://homeguides.sfgate.com/plants-pollinate-greenhouse-48465.html

http://www.sapecagro.pt/internet/webteca/artigo.asp?id=14&url_txt=&link=

http://www.koppert.com/pollination/