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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC CLÁUDIO MARINHO COUTO FILHO DARLAN INÁCIO COSTA UTILIZAÇÃO DO PORCELANATO E DA RESINA EPÓXI NO REVESTIMENTO DE PISO: um comparativo econômico MACEIÓ AL 2017/02

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CLÁUDIO MARINHO COUTO FILHO DARLAN INÁCIO COSTA

UTILIZAÇÃO DO PORCELANATO E DA RESINA EPÓXI NO

REVESTIMENTO DE PISO: um comparativo econômico

MACEIÓ – AL

2017/02

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CLÁUDIO MARINHO COUTO FILHO DARLAN INÁCIO COSTA

UTILIZAÇÃO DO PORCELANATO E DA RESINA EPÓXI NO

REVESTIMENTO DE PISO: um comparativo econômico

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como

requisito final, para conclusão do curso de Engenharia

Civil do Centro Universitário Cesmac, sob a orientação

da professora Ma. Roseneide Honorato dos Santos.

MACEIÓ – AL

2017/02

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UTILIZAÇÃO DO PORCELANATO E DA RESINA EPÓXI NO REVESTIMENTO DE PISO: um comparativo econômico

USE OF PORCELANATE AND EPOXY RESIN NO FLOOR COATING: an economic comparison

Cláudio Marinho Couto Filho

Graduando do Curso de Engenharia Civil [email protected]

Darlan Inácio Costa Graduando do Curso de Engenharia Civil

[email protected] Roseneide Honorato dos Santos

Mestre em Engenharia Civil [email protected]

RESUMO Este trabalho contempla um comparativo econômico entre a resina epóxi e o porcelanato na utilização de revestimento de piso, com finalidade de estimular um maior conhecimento e auxiliar na tomada de decisão na construção civil. Com base nos dados recolhidos através do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, da Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará e do Sistema de Orçamento de Obras de Sergipe, foram realizadas análises seguindo a composição padrão adotada pela Tabela de Composições de Preços para Orçamentos. Para auxiliar nos estudos, foram realizadas visitas a locais que utilizam as tecnologias adotadas neste trabalho. Foi constatado que os valores encontrados variam de acordo com o sistema de orçamento adotado para a análise. Analisando os valores obtidos, foi verificado que a utilização do porcelanato no revestimento de piso é mais econômico que utilizar a resina epóxi.

PALAVRAS-CHACE: Porcelanato. Resina Epóxi. Comparativo Econômico.

ABSTRACT

This work contemplates the study of an economic comparison between epoxy resin and porcelain tile in the use of floor covering, in order to stimulate a greater knowledge and help in the decision making in civil construction. Based on the data collected through the National System of Costs Survey and Indices of Civil Construction, the Secretariat of Infrastructure of the State of Ceará and the Budget System of Works of Sergipe, analyzes were carried out following the standard composition adopted by the Table of Compositions of Prices for Budgets. To assist in the studies, visits were made to sites that use the technologies of this work. It was found that the values found vary according to the budget system adopted for the analysis. Analyzing the values obtained, it was verified that the use of porcelanato in the floor covering is more economical than to use the epoxy resin. WORDS-CHACE: Porcelain. Epoxy resin. Comparative Economics.

KEYWORDS: Porcelain. Epoxy resin. Comparative Economics

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1.1 Considerações iniciais......................................................................................... 1.2 Objetivos............................................................................................................... 1.2.1 Objetivo geral..................................................................................................... 1.2.2 Objetivos específicos......................................................................................... 1.3 Justificativa........................................................................................................... 1.4 Metodologia.......................................................................................................... 2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 2.1 Porcelanato........................................................................................................... 2.1.1 Histórico do porcelanato...................................................................................... 2.1.2 Características do porcelanato............................................................................ 2.1.3 Fabricação do porcelanato................................................................................... 2.2 Resina epóxi.......................................................................................................... 2.2.1 Características da resina epóxi............................................................................ 2.2.2 Tipos de acabamento para revestimento de piso............................................... 3 DIAGNÓSTICO......................................................................................................... 3.1 Cenário de análise do Porcelanato...................................................................... 3.1.1 Registro fotográfico do cenário de análise do porcelanato................................... 3.2 Cenário de análise da Resina Epóxi.................................................................... 3.2.1 Registro fotográfico do cenário de análise da resina epóxi................................... 3.3 Empresas que utilizam a tecnologia resina epóxi.............................................. 3.4.1 Aplicador Master.................................................................................................. 3.4.1 Art Imperial.......................................................................................................... 4 ANÁLISE DE VIABILIDADE..................................................................................... 4.1 Viabilidade............................................................................................................. 4.1.1 Viabilidade econômica......................................................................................... 4.1.2 Processo de aplicação......................................................................................... 4.1.3 Investimento........................................................................................................ 4.1.4 Consumo de energia............................................................................................ 4.1.5 Comercialização................................................................................................ 4.2 Estudo de viabilidade econômica na utilização do porcelanato e da resina epóxi no revestimento de piso................................................................................... 4.3 Resultados e discussões..................................................................................... 5 CONCLUSÃO........................................................................................................... REFERÊNCIAS............................................................................................................ APÊNDICE...................................................................................................................

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7 7 7 7 8 9

10 10 12 13 19 20 21 24 24 24 29 29 29 29 29 31 31 22 22 32 32 32

33 35 41 43 45

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações iniciais

Atualmente é indispensável a busca pelo melhor preço, conforto e qualidade

quando se fala de construção civil, mas a falta de informação sobre novas tecnologias

faz com que os construtores se prendam aos métodos convencionais conhecidos por

todos.

No ano de 1927 a resina epóxi, também conhecida como porcelanato liquido,

foi um sucesso nos Estados Unidos através da empresa pioneira Ciba-Geigy. A

procura pela resina por quem estava construindo ou reformando foi grande pelo

simples fato de ter uma aplicação fácil e um acabamento bonito. Após o sucesso nos

Estados Unidos da América o mercado brasileiro aceitou muito bem a chegada do

piso epóxi e hoje é possível encontrar o porcelanato liquido em vários hospitais, lojas,

clinicas, ambientes industriais, restaurantes e até mesmo em casas. Porém o piso

epóxi ainda não é muito conhecido e essa falta de informação gera uma insegurança

na hora do consumidor escolher a resina, adotando por fim o uso do piso convencional

(cerâmica ou porcelanato).

O piso porcelanato por sua vez já faz presente em grande número de obras no

Brasil, onde construtoras que realizam edificações verticais classe ”A” com uso do

porcelanato do porcelanato. Além de não precisar de uma mão-de-obra especializada,

os porcelanatos possuem uma boa uniformidade na coloração e uma menor

suscetibilidade às manchas; pode ser utilizado tanto em áreas internas como em áreas

externas e em diversos ambientes, tanto residenciais como comerciais.

Com base nessa falta de informação sobre a aplicação da resina epóxi

pretende-se responder uma inquietação que foi norteadora para a pesquisa realizada:

Qual dos dois produtos é mais viável economicamente quando se pretende utiliza-los

na construção civil?

O presente trabalho tem a finalidade de estudar qual material de assentamento

de piso cerâmico, o porcelanato e o epóxi, promove rentabilidade econômica.

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1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

-Analisar a viabilidade econômica entre aplicação da resina epóxi e do

porcelanato para revestimento de piso.

1.2.2 Objetivos específicos

- Identificar e quantificar os insumos e os recursos humanos necessários para

o assentamento porcelanato e aplicação da resina epóxi.

- Realizar uma análise econômica para identificar qual aplicação será mais

viável.

1.3 Justificativa

A construção desse projeto partiu da experiência de explorar, entender e

divulgar qual produto entre o piso epóxi e o piso porcelanato é mais viável

economicamente na sua aplicação sempre expondo e revelando materiais utilizados

tanto na produção quanto na aplicação e mão- de-obra utilizada.

Essa dúvida entre a condição econômica na aplicação do porcelanato x resina

epóxi tem atingido pessoas que estão prestes a fazer reformas, e empresas no ramo

da construção civil que pretendem colocar ou reformar piso.

A importância dessa pesquisa dá-se porque as informações referentes a

aplicação da resina epóxi em revestimento de piso, ainda são precárias, de forma que

as informações obtidas e apontadas neste trabalho pretendem contribuir com as

empresas e seus colaboradores na escolha e assentamento deste recurso material,

além de auxiliar na informação de técnica aplicada, rendimento, utilização ou não de

mão-de-obra especializada, dentre outros.

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1.4 Metodologia

Os pesquisadores executaram este trabalho monográfico com as seguintes

atividades elencadas: foram efetuadas pesquisas para a composição do referencial

teórico em livros, periódicos, teses e dissertação, além de utilizar os manuais de

fabricantes.

Em função da pouca utilização da resina epóxi na cidade de Maceió, Alagoas,

foi realizada uma viagem a cidade de Aracaju, Sergipe, para obtenção dos dados da

aplicação da resina epóxi no empreendimento da empresa Aplicador Master.

Em Maceió foram realizadas pesquisas com os colaboradores do

empreendimento Gran Marine da construtora V2. Nessas pesquisas foram realizadas

entrevistas com executor, fabricante, e com o aplicador da construtora.

Para obtenção de resultados sobre resina epóxi e sobre o piso porcelanato foi

realizado uma comparação entre os dois materiais e a mão-de-obra, através das

ferramentas e tabelas de preço da Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará -

SEINFRA – CE , Tabela de Composições de Preços Para Orçamento - TCPO ,

Sistema de Orçamento de Obras de Sergipe - ORSE, Sistema Nacional de Pesquisa

de Custos e Índices da Construção Civil - SINAPI e Sindicato da Indústria da

Construção Civil de Alagoas - Sinduscon-AL.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

Uma das etapas importantes da construção civil é o revestimento de piso.

Existem vários tipos de pisos, seja revestimento cerâmico, resina epóxi, granito,

mármore e madeira. Uma dúvida comum é saber qual usar e qual seria melhor em

relação ao seu custo-benefício.

A indústria cerâmica é uma das mais antigas. Esses materiais eram utilizados

pela humanidade desde o início da sua existência. Fato que contribuiu para a sua

facilidade de fabricação e existência de matéria prima (ANFACER, s.d.).

Cerâmica é o conjunto de atividades destinadas à elaboração de toda a espécie

de objetos, como barros de qualquer classe, decorados ou não. Utiliza-se a prioridade,

que possui argila, de se moldar facilmente no estado de barro cru, adquirindo dureza

à medida que avança a sua secagem ou por efeito de cozedura (APICER, s.d.).

Segundo Gomes (1986), a cerâmica está disseminada pelo mundo todo e

possui vários tipos, cada um deles com características específicas que serão citadas

neste trabalho, dando ênfase ao porcelanato.

Atualmente o porcelanato domina o mercado mundial de revestimentos

cerâmicos. É extremamente difundido nos grandes países produtores mundiais como

Itália, Espanha, China e Brasil.

Em contra partida uma vertente vem crescendo no Brasil, a resina epóxi.

Material que antes de recerber o nome epóxi, começou a ser utilizado nos Emirados

Árabes Unidos, por sua praticidade, passando pela Europa até chegar às Americas,

especificamente nos Estados Unidos, onde recebeu algumas modificações.

Chegando ao Brasil, onde além de ganhar mercado por sua facilidade em limpeza,

durabilidade e adaptação, também ganhou o nome popular de “porcelanato líquido”.

Neste trabalho o intuito é apresentar um pouco mais sobre a resina epóxi e

fazer um comparativo econômico na utilização do revestimento de piso entre o

porcelanato e a resina epóxi.

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2.1 O porcelanato

2.1.1 Histórico do porcelanato

O porcelanato foi concebido na região de Sassuolo (Itália) no final da década

de 1970, graças ao pioneirismo de algumas empresas (Casalgrande Padana, Nordica,

Mirage, Flaviker, GranitiFiandre) que perceberam o potencial comercial do referido

produto, enquanto as demais indústrias trabalhavam para adaptar suas plantas para

processar, via monoqueima, massas de coloração vermelha. Nesta época as

empresas da região de Sassuolo estavam experimentando um período de

transformações oriundas do processo de implantação dos fornos a rolos para ciclos

rápidos de queima. Neste período foram concebidos os primeiros produtos de massa

vermelha com qualidade técnica comparável aos porcelanatos (PURIFICAÇÃO,

2009).

As características técnicas destes produtos eram: absorção de água inferior a

3%, resistência à flexão superior a 35 MPa e alta resistência ao gelo. Com a enorme

popularidade dos revestimentos cerâmicos obtidos via monoqueima e os indicativos

cada vez maiores da necessidade de aumento da produção, as empresas tiveram que

tomar uma ação radical. A forma mais viável de aumentar a produtividade era

aumentar a velocidade do ciclo de queima, o qual passou de 60 minutos para 35

minutos. Porém, para se reduzir o ciclo de queima era necessário trabalhar com

massas de coloração mais clara, as quais se adaptavam melhor à queima rápida. Mas

com o aumento cada vez maior da produção e menor disponibilidade das 35 matérias-

primas de coloração branca, e visando reduzir o custo de produção, as indústrias

passaram novamente a utilizar as matérias-primas cada vez menos branca e menos

pura. Este fato fez com que os produtos apresentassem uma queda em sua qualidade

(PURIFICAÇÃO, 2009).

A transformação do porcelanato em um produto com propriedades mais

atualizadas e modernas se dá através do processo de polimento e da introdução de

técnicas de decoração. O desenvolvimento deste tipo de produto foi de grande

significado, pois estendeu o uso da cerâmica para locais indicados para naturais.

Diante deste quadro foi necessário criar um produto que não se enquadrasse

na terminologia de monoqueima, que era frequentemente questionada pelos varejistas

e consumidores quanto à qualidade dos produtos. Então para eliminar esta imagem

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negativa dos produtos via monoqueima que se instalou na Itália, as empresas de

Sassuolo desenvolveram o produto “grês porcelanato”, produto com alta resistência

mecânica e ao impacto e com garantia definitiva de resistência ao congelamento.

Iniciava assim, uma grande revolução tecnológica na Itália que, obviamente,

influenciaria o resto do mundo (PURIFICAÇÃO, 2009).

Lindos e desejados, os porcelanatos, tipo de revestimento cerâmico

caracterizado pelo seu modo de produção, ele pode ser usado tanto interna quanto

externamente.

O porcelanato é um material que se utiliza para o revestimento de solos e

paredes. Este produto de tipo cerâmico é fabricado a partir de uma combinação de

quartzos, argilas e outros materiais, que se moldam, se prensam, se submetem a um

processo de secagem e que são tratados a uma temperatura de mais de 1.250 graus

centígrados (PURIFICAÇÃO, 2009).

O processo de produção do porcelanato é uma evolução do processo cerâmico,

uma vez que a matéria prima é a mesma dos dois, mas o porcelanato traz uma estética

mais refinada, facilitando a escolha em meio a estética, e, tecnicamente falando é um

produto de melhor qualidade, tendo em vista sua maior resistência mecânica e menor

absorção de água, características que o levam a ter uma maior vida útil.

Durante a queima, as matérias-primas que contém minerais alcalinos (ilita,

feldspato, etc.) produzem grande quantidade de fase líquida, cuja viscosidade

diminui com o aumento da temperatura, fazendo com que penetre nos poros

existentes, que assim são eliminados progressivamente por forças de

capilaridade. O quartzo se dissolve parcialmente na fase líquida e uma nova

fase cristalina – a mulita – se forma. O produto queimado é constituído de

uma matriz vítrea, na qual partículas de mulita e as partículas de quartzo que

não se dissolveram totalmente estão dispersas. Dependendo das

características das matérias-primas, assim como da relação argila/feldspato

(ingredientes majoritários da composição), a intensidade das transformações

físico-químicas descritas acima pode variar de forma considerável, o que

acarretará em diferenças significativas nas propriedades do produto final.

(SANCHEZ, E. et al. Cerâmica industrial, 2001).

O desafio na produção do porcelanato começa na seleção das matérias-primas

(argila, feldspato e corantes). É fundamental manter a homogeneidade do lote e

atender as especificações, a fim de evitar variações de tonalidade e variações na

fundição da composição.

A moagem é uma etapa crítica onde o controle sobre a granulometria deve ser

mantido para garantia de compactação e características do produto pós queima.

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Na atomização (redução de um corpo em fragmentos menores) é preciso

manter muito próximo o intervalo da viscosidade da barbotina (massa), a fim de

garantir a estabilidade padrão do atomatizado. O tempo de repouso não deve ser

menor que 36 horas de forma a garantir a homogeneização da umidade.

A prensagem é a etapa onde, além da conformação, busca-se uma redução da

porosidade interna. A pressão de compactação varia de 400 a 500 kgf/cm²,

requerendo-se prensas hidráulicas com capacidade de até 5 toneladas. A variação da

densidade aparente deverá ser mínima para evitar deformações e desvios na

ortogonalidade. O uso de estampos isostáticos é imprescindível.

A sinterização (queima) é feita em fornos a rolo, monoestrato com ciclos de 60

a 70 min e temperaturas de 1200 a 1250 ºC.

A etapa seguinte é a inovação na produção de revestimentos cerâmicos: o

polimento. O brilho é uma característica bastante procurada pelos consumidores de

revestimento. O equipamento usado para conferir brilho ás peças vem acoplado a

outro equipamento que faz a retificação de forma que todas as peças tenham

exatamente o mesmo tamanho. A retificação também é feita nos porcelanatos não

polidos.

O controle da porosidade causada pelo polimento, tamanho e formato é

fundamental. O produto ideal é aquele que apresenta uma microestrutura composta

de poros isolados e de tamanho inferior a 15 micras.

A classificação é feita em máquinas onde o operador avalia somente os defeitos

estéticos e a tonalidade. Os defeitos relativos à planaridade e dimensão são avaliados

por sensores eletrônicos. O processo final é de embalagem e armazenagem.

2.1.2 Características do porcelanato

As placas de porcelanato têm como vantagem sua alta resistência a abrasão,

resistência à temperaturas baixas, durabilidade quando comparado com os outros

tipos de revestimento cerâmico, cores uniformes e impermeabilidade. Por obter uma

grande durabilidade, é especialmente indicado para ambientes de alto tráfegos como

escolas, hospitais, shoppings e supermercados. Em relação a sua ótima resistência a

manchas é uma opção, que já é muito utilizado, para áreas de cozinhas.

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Por possuir total estabilidade de cores e praticamente ausência de expansão

por umidade, o porcelanato é também um revestimento adequado para uso de

fachadas. A beleza e versatilidade na combinação de cores fazem ainda do

porcelanato um revestimento onde a estética é essencial.

Devido a sua característica de absorção próxima a zero, é necessário utilizar

em seu assentamento argamassas especiais, ao invés das tradicionais massas

utilizadas para outros tipos de revestimento. Para poder garantir um acabamento

uniforme é necessária uma mão de obra experiente. Também vale ressaltar que

devido a sua dureza é necessário utilizar discos de corte ou dispositivos de corte com

borda cortante diamantada.

2.1.3 Fabricação do Porcelanato

Na preparação da matéria prima, grande parte delas, utilizadas na indústria

cerâmica tradicional é natural, encontrando-se em depósitos espalhados na crosta

terrestre. Após a mineração (extração de substancias minerais), os materiais devem

ser beneficiados, isto é, desagregados ou moídos, classificados de acordo com a

granulometria e muitas vezes também purificadas. O processo de fabricação,

propriamente dito, tem início somente após essas operações.

As matérias-primas sintéticas geralmente são fornecidas prontas para uso,

necessitando apenas, em alguns casos, de um ajuste de granulometria.

Raramente emprega-se apenas uma única matéria-prima. Dessa forma, uma das

etapas fundamentais do processo de fabricação de produtos cerâmicos é a dosagem

das matérias-primas e dos aditivos, que deve seguir com rigor as formulações de

massas, previamente estabelecidas. Os diferentes tipos de massas são preparados

de acordo com a técnica a ser empregada para dar forma às peças. De modo geral,

as massas podem ser classificadas em:

- Suspensão, também chamada barbotina, para obtenção de peças em moldes de

gesso ou resinas porosas;

- Massas secas ou semi-secas, na forma granulada, para obtenção de peças por

prensagem;

- Massas plásticas, para obtenção de peças por extrusão (saída forçada), seguida ou

não de torneamento ou prensagem.

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Os materiais cerâmicos geralmente são fabricados a partir da composição de

duas ou mais matérias-primas, além de aditivos e água ou outro meio. Mesmo no caso

da cerâmica vermelha, para a qual se utiliza apenas argila como matéria-prima, dois

ou mais tipos de argilas com características diferentes entram na sua composição.

A imagem a seguir mostra o fluxograma da produção do porcelanato.

Figura 1 - Fluxograma da produção de porcelanato. Fonte: PURIFICAÇÃO, 2009.

Matéria-Prima

Armazenamento

de barbotina

Atomização

SILAGEM

Mistura

PRENSAGEM

Mistura

SECAGEM

Queima

Esmaltação

Queima

Classificação

Polimento Polimento

Produto polido

natural

Produto

esmaltado

Produto

acabado natural

Esmaltação

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Durante a formação das peças existem diversos processos para dar forma às

peças cerâmicas, e a seleção de um deles depende fundamentalmente de fatores

econômicos, da geometria e das características do produto. Os métodos mais

utilizados compreendem: colagem, prensagem, extrusão e torneamento.

O processo de colagem ou fundição consiste em verter uma suspensão

(barbotina) num molde de gesso, onde permanece durante um certo tempo até que a

água contida na suspensão seja absorvida pelo gesso; enquanto isso, as partículas

sólidas vão se acomodando na superfície do molde, formando a parede da peça. O

produto assim formado apresentará uma configuração externa que reproduz a forma

interna do molde de gesso. Recentemente tem se difundido a fundição sob pressão

em moldes de resina porosa.

Na prensagem, utiliza-se sempre que possíveil massas granuladas e com baixo

teor de umidade. Diversos são os tipos de prensa utilizados, como fricção, hidráulica

e hidráulico-mecânica, podendo ser de mono ou dupla ação e ainda ter dispositivos

de vibração, vácuo e aquecimento. Para muitas aplicações são empregadas prensas

isostática, cujo sistema difere dos outros. A massa granulada com praticamente 0%

de umidade é colocada num molde de borracha ou outro material polimérico, que é

em seguida fechado hermeticamente e introduzido numa câmara contendo um fluido,

que é comprimido e em consequência exercendo uma forte pressão, por igual, no

molde. Conforme a figura 2.

Figura 2 – Prensagem da argila. Fonte: PINI, 2010.

No caso de grandes produções de peças que apresentam seções pequenas

em relação ao comprimento, a pressão é exercida somente sobre a face maior para

facilitar a extração da peça, como é o caso da parte cerâmica da vela do automóvel,

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isoladores elétricos e outros. O princípio da prensagem isostática também está sendo

aplicado para obtenção de materiais de revestimento (placas cerâmicas), onde a

punção superior da prensa é revestida por uma membrana polimérica, com uma

camada interposta de óleo, que distribui a pressão de modo uniforme sobre toda a

superfície ou peça a ser prensada. Outra aplicação da prensagem isostática que vem

crescendo, é na fabricação de determinadas peças do segmento de louça de mesa.

No processo de extrusão a massa plástica é colocada numa extrusora, também

conhecida como maromba, onde é compactada e forçada por um pistão ou eixo

helicoidal, através de bocal com determinado formato. Como resultado obtém-se uma

coluna extrudada, com seção transversal com o formato e dimensões desejados; em

seguida, essa coluna é cortada, obtendo-se desse modo peças como tijolos vazados,

blocos, tubos e outros produtos de formato regular, como mostra na figura 3.

Figura 3 – Processo de extrusão Fonte: Salema, s.d.

A extrusão pode ser uma etapa intermediária do processo de formação,

seguindo-se, após corte da coluna extrudada, como é o caso da maioria das telhas,

ou o torneamento, como para os isoladores elétricos, xícaras e pratos, entre outros.

Como descrito anteriormente, o torneamento em geral é uma etapa posterior à

extrusão, realizada em tornos mecânicos ou manuais, onde a peça adquire seu

formato final.

O processamento térmico é de fundamental importância para obtenção dos

produtos cerâmicos, pois dele dependem o desenvolvimento das propriedades finais

destes produtos. Esse tratamento compreende as etapas de secagem e queima.

Secagem:

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Após a etapa de formação, as peças em geral continuam a conter água,

proveniente da preparação da massa. Para evitar tensões e, consequentemente,

defeitos nas peças, é necessário eliminar essa água, de forma lenta e gradual, em

secadores intermitentes ou contínuos, a temperaturas variáveis entre 50 ºC e 150 ºC.

Na queima, conhecida também por sinterização, os produtos adquirem suas

propriedades finais. As peças, após secagem, são submetidas a um tratamento

térmico a temperaturas elevadas, que para a maioria dos produtos situa-se entre 800

ºC a 1700 ºC, em fornos contínuos ou intermitentes que operam em três fases:

- Aquecimento da temperatura ambiente até a temperatura desejada;

- Patamar durante certo tempo na temperatura especificada;

- Resfriamento até temperaturas inferiores a 200 ºC.

O ciclo de queima compreendendo as três fases, dependendo do tipo de

produto, pode variar de alguns minutos até vários dias.

Durante esse tratamento ocorre uma série de transformações em função dos

componentes da massa, tais como: perda de massa, desenvolvimento de novas fases

cristalinas, formação de fase vítrea e a soldagem dos grãos. Portanto, em função do

tratamento térmico e das características das diferentes matérias-primas são obtidos

produtos para as mais diversas aplicações.

Normalmente, a maioria dos produtos cerâmicos é retirada dos fornos,

inspecionada e remetida ao consumo. Alguns produtos, no entanto, requerem

processamento adicional para atender a algumas características, não possíveis de

serem obtidas durante o processo de fabricação. O processamento pós-queima

recebe o nome genérico de acabamento e pode incluir polimento, corte, furação, entre

outros (ABCERA, s.d.).

2.1.4 Processo de polimento

Segundo Purificação (2009), o polimento é feito por um equipamento dotado de

várias cabeças polidoras compostas de materiais abrasivos onde em rotação com o

material executa polimento. Em geral o polimento do porcelanato é feito em três

etapas:

- 1ª Etapa: Responsável pelo desgaste acentuado da peça onde ocorre o nivelamento

da superfície peça;

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- 2ª Etapa: Esta ocorre a preparação para o polimento, onde são apagados os riscos

ou ranhuras causadas pela etapa anterior;

- 3ª Etapa: Onde acontece o polimento propriamente dito, geralmente as peças não

possuem riscos e começam a receber o brilho.

2.1.5 Tipos de porcelanato

- Técnico: Também conhecido como “toda massa”, os porcelanatos técnicos não

recebem esmalte na superfície e possuem alta resistência mecânica.

- Técnico polido: Recebe o polimento mecânico de acordo com o efeito desejado.

- Técnico natural: Não recebe polimento.

- Esmaltado: Porcelanato que recebe esmalte com brilho e decoração por cima;

- Esmaltado Acetinado: recebe um esmalte sem brilho com decoração por cima;

- Digital Polido: Recebe o esmalte com decoração digital e depois passa pelo

polimento que gera um brilho natural ao produto.

A aplicação do porcelanato se inicia com a paginação, ou também conhecido

como esquadro, é um dos passos mais importantes, pois evitará cortes no porcelanato

realçando a beleza do ambiente e evitando desperdícios.

A figura 4 mostra o fluxograma do processo de assentamento do porcelanato.

Figura 4 – Fluxograma da aplicação do porcelanato.

Fonte: adaptado da NBR 15463/2013.

Marcar e puxar

mestra

Preparo Argamassa

Desempenadeira

Argamassa no piso

Argamassa nas peças

Assentar as peças

EspaçadoresPorcelanato Assentado

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Logo em seguida, preparar a argamassa misturando com água até manter uma

massa uniforme. Segundo a norma NBR 13753/1996 - que regulamenta o

procedimento de revestimento de piso interno ou externo com a utilização de

argamassa colante – as argamassas devem ser aplicadas sempre dentro do prazo de

início de pega do cimento empregado, prazo este que é da ordem de 2,5h. Utilizando

o lado liso da desempenadeira aplicar a argamassa formando uma espessura de 4 a

5 mm no piso, após esse passo utilizar novamente a desempenadeira mas dessa vez

usar o lado dentado para gerar sulcos nas argamassas, da mesma maneira fazer isso

na peça do porcelanato com os sulcos ao lado oposto ao piso. Aplica a peça no local

e utilizando o martelo de borracha no porcelanato para que assente totalmente sobre

a argamassa, amassando os sulcos originados previamente, colocar os espaçadores

entre as peças de porcelanato conforme o pacote de porcelanato utilizado e rejuntar

com rejunte de porcelanato ou rejunte epóxi para garantir um acabamento plano e

seguro.

O quadro 1 mostra algumas vantagens e desvantagens referentes ao uso do

porcelanato.

Quadro 1- Vantagens e desvantagens do porcelanato.

VANTAGENS DESVANTAGENS

- Elevada resistência quimica;

- Baixa porosidade;

- Elevada resistência a abrasão;

- Elevada resistência mecânica;

- Maior resistência ao manchamento;

- Uniformidade de cores;

- Maior facilidade ao assentamento;

- Efeito estético mais agradável.

- Necessita de uma mão de obra

qualificada;

- São escorregadios;

- Em ambientes muito grandes, contribui

para reverberação do som;

- É um piso frio (desvantagem se mora em

local frio).

- Peso próprio elevado

Fonte: FERNANDES, 2010.

2.2 Resinas Epóxi

A Resina Epóxi, conhecido popularmente como porcelanato líquido, tem seu

uso cada vez mais frequente na construção civil, um dos motivos para isso é seu efeito

visual de um único piso, sem emendas e espaçamentos, com brilho e acabamento de

primeira linha (PURIFICAÇÃO, 2009).

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A Resina Epóxi é um polímero que quando associado a um agente de cura

(catalisador) transforma-se em um polímero termorrígido. Para facilitar o

processamento e modificar as resinas curadas, outros agentes podem ser incluídos

na sua composição, tais como: cargas, solventes, diluentes, plastificantes e

aceleradores.

Essa resina apareceu pela primeira vez no mercado em 1936, quando a

companhia TreyFrères, da Suíça, colocou no mercado uma resina que foi utilizada em

prótese dentária. A patente foi registrada pela CIBA, da Suíça e, em 1946 foi lançado

um adesivo que foi oferecido às indústrias elétricas. De lá para cá, as Resinas Epóxi

foram ganhando diversas aplicações. Esse tipo de piso já existe desde a década de

70. Ganhou força no mercado há cerca de três anos quando denominaram

porcelanato líquido, devido ao alto brilho apresentado pelos acabamentos,

principalmente os pisos 3Ds. (CARVALHO, 2016)

2.2.1 Características da resina epóxi

Segundo a Base Revestimento (2015, s.d.), resina epóxi básica é obtida da

reação de duas matérias-primas: o bisfenol A e a Epicloridrina, utilizando como

catalisador o hidróxido de sódio. Dependendo da quantidade de bisfenol A, a cadeia

molecular aumenta linearmente mudando, assim, as propriedades da resina como

viscosidade, flexibilidade, reatividade, entre outras características.

Segundo a NBR 14050/1998, que é a norma que trata de sistemas de

revestimentos de alto desempenho, à base de resinas epoxídicas e agregados

minerais, sua resistência mecânica estará diretamente ligada à sua espessura de

aplicação, quanto maior sua espessura, maior será sua resistência, seja a impacto, à

abrasão, à flexão, à compressão, etc. Possuem uma boa resistência química, térmica

e mecânica. Após aplicados e curados as resinas são resistentes e impermeáveis.

A resina epóxi é constituída de polímeros de bisfenol A e epicloridrina, onde

necessitam de moléculas de poliamina para fazer a ligação das cadeias.

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2.2.2 Tipos de acabamento para revestimento de piso

Piso liso

São pisos que tem seu acabamento em cores sólidas, predominando apenas

uma cor na superfície. Em áreas expostas à incidência de raios ultravioleta, não é

recomendado usar a cor branca, pois tem tendência uma tendência natural ao

amarelamento.

A figura abaixo apresenta uma sala que teve seu piso revestido com resina

epóxi com acabamento de piso liso.

Figura 5 – Piso liso (resina epóxi) Fonte: Liquidpiso, s.d.

Piso metalizado

São pisos com acabamento com pigmentação perolizados, que dão brilho

intenso e efeitos variados, como se fosse um marmorizado.

A figura 6 apresenta a resina epóxi com acabamento de piso metalizado

aplicado em uma cozinha.

Figura 6 – Piso metalizado (resina epóxi) Fonte: LIQUIDPISO, 2017.

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Piso 3D

São pisos que durante seu acabamento recebem um adesivo vinílico com

imagens em geral de paisagens, recebendo no acabamento uma resina incolor. Após

a apresentação desse tipo de revestimento, em Dubai, a resina epóxi passou a ganhar

mais mercado.

A figura abaixo mostra um banheiro que recebeu a aplicação da resina epóxi

com acabamento 3D.

Figura 7 – Piso 3D (resina epóxi) Fonte: LIQUIDPISO, 2017.

Por ser um revestimento com alto grau de impermeabilização e possuir um

ótimo acabamento estético, além de ser autonivelante, seu uso em clínicas é ideal,

pois por ser monolítico, esse material não possui rejunte, reduzindo assim a

proliferação de microrganismos.

A figura 8 apresenta o fluxograma referente ao processo de aplicação da resina

epóxi.

Figura 8 - Fluxograma do processo de aplicação da resina epóxi Fonte: NBR 14050/1998

Visita ao local de

aplicaçãoLixamento Limpeza

Aplicação do Primer

EncerarAplicação da Resina

Epóxi

Aguardar Cura

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O procedimento deve ser realizado de acordo com a NBR 14050/1998, que fala

da versatilidade de realizar a aplicação desse tipo de porcelanato em qualquer

superfície, seja cimento, areia, pedras, cerâmicas, concretos e até ferro. Sua restrição

é dada apenas em caso que o substrato tenha um alto nível de umidade, pois prejudica

na aderência.

Após a visita ao local de aplicação, são eliminadas as impurezas existentes no

piso, ocorre o lixamento do piso, proteção dos sistemas complementares e toda

preparação para a aplicação do primer. Finalizada a limpeza, é aplicado o selador,

continuando com o uso de uma enceradeira. Feita a selagem, iniciada a aplicação da

resina para nivelamento inicial da superfície, criar barreira contra umidade e preparar

para o recebimento do acabamento. Após a aplicação, é necessário aguardar o

período mínimo de 12h para aplicação do acabamento. A sequência do acabamento

é bem semelhante à do Primer. A diferença é que a resina será na cor do acabamento

escolhido pelo cliente.

O quadro 2 apresenta algumas vantagens e desvantagens do uso da resina

epóxi no revestimento de piso.

Quadro 2 - Vantagens e desvantagens da resina epóxi.

VANTAGENS DESVANTAGENS

- Piso com boa resistência;

- Boa durabilidade;

- Pode se ser aplicado sobre outro piso;

- Fácil limpeza;

- Não tem rejunte;

- Mais leve que o porcelanato

- Pouca geração de resíduo

- Maior agilidade na aplicação em grandes

áreas

- Menor resistência abrasiva;

- Perde o brilho com o passar do tempo,

mas pode-se ser restaurado com polimento;

- Não pode ser aplicado sobre madeira;

- Pode manchar ou riscar, dependendo da

qualidade do material.

- Perde o caimento por ser autonivelante

- Necessita de uma mão de obra

qualificada;

Fonte: Guia de serviços, s.d.

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3 DIAGNÓSTICO

3.1 Cenário de análise do Porcelanato

A visita para análise da aplicação do porcelanato foi realizada no dia 31 de

agosto de 2017. O local escolhido foi o empreendimento Gran Marine da construtora

V2, localizada em Maceió - Alagoas. Empreendimento este que dispõe de

apartamentos com 114 m² e 155m². A aplicação do porcelanato se deu por conta da

empresa terceirizada Costa Engenharia, que segue as recomendações realizadas

pela NBR 13753/1996, que trata da aplicação de revestimento cerâmicos.

A primeira parte do projeto de aplicação do porcelanato se deu através da

paginação, mostrando o local de iniciar o assentamento, qual tipo de placa é para ser

utilizada naquele local, além de facilitar a execução, uma vez que visualizando o

projeto, é possível saber os locais que terão trinchos.

O revestimento utilizado foi de placas com dimensões de 60x60cm, assentadas

com argamassa colante industrializada tipo III, espaçadores de 1mm e rejunte flexível

na cor branca. A equipe continha dois pedreiros e dois ajudantes. A unidade visitada

possui área de 155m². No dia da visita, a equipe de assentamento teve uma produção

aproxima de 65 m².

Segundo a NBR 13753/1996, o tráfego de pessoas sobre o piso assentado é

permitido com no mínimo 12h após o assentamento, a depender das condições

climáticas.

3.1.1 Registro fotográfico do cenário de análise do porcelanato:

A figura 9 mostra o registro da visita ao empreendimento Gran Marine da

Construtora V2.

É possível perceber que o colaborador, que estava verificando o nivelamento

das peças assentadas, não estava usando todos os equipamentos de proteção

individuais - EPI necessários, além de não dispor de equipamento ergonômico.

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Figura 9 - Aplicação do porcelanato e produto final acabado Fonte: O autor, 2017.

3.2 Cenário de análise da Resina Epóxi

Para análise na aplicação da resina epóxi, foi realizada visita no dia 15 de

setembro de 2017. O local de aplicação foi um apartamento com área de 138 m², onde

já havia piso existente no local. O cliente optou em escolher a resina epóxi pois, no

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ponto de vista dele, além de ser novidade, geraria menos resíduo em relação a outros

tipos de revestimento.

A equipe de mão de obra utilizada para esse serviço era composta por 4

colaboradores. Estes receberam treinamento presencial em curso realizado em

Aracajú, com duração de 20h, contendo aulas teóricas e práticas.

Para este serviço, foi aplicada resina na cor pérola que recebeu pigmentos para

similar ao mármore. Por recomendação, antes de seu preparo foram fechadas todas

as esquadrias para que minimizassem as chances de poeira e/ou detritos na base que

receberia o primer e a resina epóxi.

O início da aplicação se deu com o processo de limpeza, onde além de utilizar

sabão e detergente, também é usada soda caustica, a fim desgastar o esmalte da

cerâmica antiga e o primer ter uma melhor aderência à base. Por ter uma base

nivelada, sem defeitos negativos e/ou positivos (negativos são aqueles que possuem

depressão em sua base, e positivos, elevação) além de ter rejunte de 2mm, não

necessitou realizar o preenchimento de rejunte, possibilitando assim a aplicação direto

do primer. No total, estes processos duraram 4h.

A etapa seguinte se deu na aplicação da resina epóxi, que tem como

recomendação de aguardar 12h após a aplicação do primer. Sendo assim, a

continuidade do serviço foi dada no dia 16, sendo finalizado com a aplicação da resina

no período de 6h. Finalizada a aplicação, recomenda-se aguardar 24h para tráfego de

pessoas e 48h para móveis considerados pesados, com refrigerador.

Por se tratar de um serviço realizado em um apartamento que já possuía

moradores, foram consultados dois vizinhos do andar inferior ao da obra, afim de

saber se havia algum incomodo em relação ruídos provenientes da aplicação da

resina epóxi, onde não foram constatadas reclamações.

3.2.1 Registro fotográfico do cenário da resina epóxi:

A figura 10 mostra o piso após a aplicação do primer, recebendo a resina epóxi,

sendo espalhada e nivelada com um rodo dentado com lâminas de altura de 2mm.

Em relação à aplicação, o fabricante utiliza as mesmas recomendações da NBR

14050/1998, que são obedecidas e seguidas pelo aplicador e construtor.

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Figura 10 - Aplicação da resina epóxi e produto final acabado Fonte: O autor, 2017.

Os materiais e equipamentos utilizados para a aplicação da resina epóxi

utilizados são adotados de acordo com a NBR 14050/1998, são eles (figura 11):

- Aditivo de regularização de piso

- Aditivo para redução de bolhas

- Aditivo para aumento de brilho

- Catalisador

- Haste para mistura da resina

- Luvas de látex

- Máscara

- Óculo de proteção

-Primer Epóxi

- Resina Epóxi

- Rolo dentado

- Rolo fura bolha

- Sapato de prego (usado para trafegar no piso ainda em estado líquido)

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Figura 11 - Materiais e ferramentas utilizados para a aplicação da resina epóxi.

Fonte: Redelease, s.d.

3.3 Empresas que trabalham com a resina epóxi

Um dos pioneiros fomentando o mercado no nordeste, o empreendedor Fabiano

Carvalho trabalha tanto com o curso de capacitação em aplicação da resina epóxi,

denominado de Aplicador Master, quanto com a aplicação da resina epóxi, com a Art

Imperial.

3.3.1 Aplicador Master

Com sede em Aracajú, Sergipe, a empresa tem foco no mercado da resina

epóxi e preocupação com a qualidade da aplicação do material. O Aplicador Master

trabalha no Nordeste e Sudeste, com cursos de capacitação para aplicação da resina

epóxi, com aulas teóricas e práticas.

Outra vantagem no curso é a consultoria em empreendedorismo, para os

alunos que desejam ter seu próprio negócio voltado ao mercado da construção civil.

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3.3.2 Art Imperial

Empresa focada na consultoria e aplicação da resina epóxi, a Art Imperial

trabalha com piso liso, piso 2D, piso 3D, marmorizado, etc. Com sede em Aracajú,

Sergipe, a empresa atua em cidades como São Paulo, Guarujá, Recife,

Salvador,Fortaleza, entre outras.

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4 Análise de Viabilidade

4.1 Viabilidade

Para que seja realizado o estudo econômico, é preciso conhecer e analisar in

loco as duas atividades a serem implantadas: assentamento de porcelanato e

aplicação da resina epóxi. Foram formuladas perguntas sobre os itens que estão

relacionados à viabilidade a ser estudada. Neste trabalho, foram analisadas situações

e aplicação a fim de saber qual o mais rentável, de maior aplicação em menor tempo

e melhor acabamento.

A seguir serão mostrados alguns fatores para a análise de viabilidade

econômica, baseado de Oliveira (2010).

4.1.1 Viabilidade econômica

Para a viabilidade econômica, se faz necessário conhecimento em relação a

comercialização, impostos, legislação, produção, investimento e consumo. Serão

tratadas as três últimas citadas.

4.1.2 Processo de produção

Alguns questionamento são necessários em relação ao processo de produção,

a fim de saber itens como custo de meteria prima, mão de obra, maquinário, etc.

- Quantidade a ser aplicada.

- Saber onde comprar a matéria, seja ela prima ou não.

- Quantidade de pessoas para realização do serviço.

Vale ressaltar que toda decisão acerca da produção acarretará em uma série

de fatores previsíveis. Para ser objetivo, é necessário centrar-se na análise destes

fatores, para entendimento das perguntas respondidas. Neste caso, por não dispor de

áreas iguais para a comparação da viabilidade, foi usado a área de 1m² obedecendo

os índices de composição de custo da TCPO (Tabela de Composições de Preços Para

Orçamento), em relação a quantidade de colaboradores para a realização do serviço,

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como espessura de argamassa ou resina tanto para o assentamento do porcelanato

quanto para a aplicação da resina epóxi, respectivamente.

4.1.3 Investimento

É imprescindível saber quais máquinas/equipamentos serão necessários fazer

a aquisição. É um fato comum a compra de estes itens serem maior que a capacidade

de produção.

4.1.4 Consumo de energia

Ligado ao item anterior, deve-se saber a quantidade de energia consumida

pelos equipamentos, a fim de analisar também a quantidade consumida por hora ou

por quantidade produzida.

4.1.5 Comercialização

Antes de iniciar qualquer projeto é necessário ter segurança em saber a

possibilidade de vender toda a produção e se a venda será realizada por um valor que

pague todos os custos.

Para este trabalho de comercialização foi analisado o processo de aplicação.

Foi feita a análise feita foi de mão de obra de diferentes especializações e também da

quantidade produzida. Seguindo este mesmo item, outro fator a ser estudado é o valor

de cada matéria prima a ser comprada, neste caso os materiais foram o porcelanato

convencional e a resina epóxi.

Os equipamentos para os assentamentos são diferentes pelo fato dos trabalhos

serem com materiais que antes de sua aplicação, possuíam características e

propriedades que não são similares.

Por fim, o estudo foi feito na comercialização, para que também seja analisada

a rentabilidade para os dois lados desse serviço, o construtor e o cliente. Após está

conclusão, será possível chegar a resposta de qual assentamento teve melhor

viabilidade econômica, sendo avaliados em aspectos similares.

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4.2 Estudo de viabilidade econômica na utilização do porcelanato e da resina

epóxi no revestimento de piso

A fim de desenvolver este trabalho, inicialmente foi escolhida a área de 1m²

para realizar o estudo comparativo entre o assentamento do porcelanato e a aplicação

da resina epóxi. Onde se fez necessário analisar dados em relação ao número de

pessoas para realizar o serviço, duração do serviço, quantidade necessária de

material para aplicação e investimento.

Para o assentamento do porcelanato, foi utilizado o cenário de obra da

Construtora V2, empresa situada em Maceió e que tem a Costa Engenharia como

prestadora de serviço. O porcelanato foi assentado obedecendo a NBR 13753/1996,

que regulamenta o revestimento em placas cerâmicas com argamassa colante,

sempre computando as informações mencionadas anteriormente para a análise do

estudo comparativo.

A imagem 12 mostra o colaborador conferindo o nível das peças de

porcelanato aplicadas.

Figura 12 – Aplicador conferindo acabamento do porcelanato após assentamento.

Fonte: Autor, 2017.

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Para a aplicação da resina epóxi, uma vez que não foi encontrada pelos autores

empresa especializada nesse tipo de serviço em Alagoas. Foram realizados contatos

e pesquisas com Fabiano Carvalho, proprietário da empresa Aplicador Master e Art

Imperial, ambas com sede em Aracajú. A Art Imperial é especializada em aplicação

de resina epóxi.

4.2.1 Opinião dos usuários

Após o início do serviço da aplicação da resina epóxi, foram entrevistados 7

pessoas que são vizinhas do local onde aconteceu a reforma, a fim de saber se existia

o conhecimento que no apartamento vizinho ao deles existia reforma, se a reforma

estaria incomodando à vizinhança e se recomendaria o serviço para outra pessoa.

A figura 13 mostra o gráfico referente à pesquisa realizada no condomínio onde

a aplicação da resina epóxi. O gráfico mostra o número de vizinhos, entre os

entrevistados, que tinha conhecimento sobre a reforma.

Figura 13 – Gráfico da pesquisa referente a visita técnica.

Fonte: Autor, 2017.

Dos entrevistados acerca da existência da obra no edifício, apenas 2

responderam que sabiam que naquele apartamento estava ocorrendo o revestimento

de piso. Todos os entrevistados aprovaram o resultado final da resina epóxi e

responderam que recomendariam este tipo de revestimento. Até o termino da

Vizinho que sabiam da obra no Edifício

2 Sim 5 Não

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aplicação, não foram registradas reclamações sobre ruídos oriundos do serviço de

revestimento de piso a base da resina epóxi.

O procedimento atendeu a NBR 14050/1998. Neste caso, para chegar à

conclusão sobre o estudo comparativo deste trabalho, foram utilizados os dados

informados pela empresa que executa o serviço de aplicação de resina epóxi além de

visita para análise. Foram desfrutados de meios fotográficos momentos importantes

da aplicação da resina epóxi, além de garantir mais informações e imagens que

auxiliem na pesquisa e na compreensão do leitor. A figura 12 mostra a aplicação da

resina epóxi sobre o primer já aplicado no piso.

Figura 14 – Aplicação da Resina Epóxi

Fonte: O autor, 2017.

4.3 Resultados e discussões

Em um sistema construtivo, a produtividade representa a quantidade da taxa

de produção de um determinado serviço, produzido em determinado intervalo de

tempo. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),

em fevereiro de 2015 a mão de obra na construção civil representa um total de 45,55%

do valor da obra. Com isso, a análise e a comparação entre os sistemas em destaque,

mostraram que podem gerar economia e rapidez para a execução de uma obra.

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O revestimento de piso mais utilizado entre os abordados neste trabalho é o

porcelanato, e para a execução de 1m² de piso é necessária uma equipe de um

ajudante e um pedreiro especialista nesse tipo de revestimento, onde o ajudante

prepara a argamassa e auxilia o pedreiro. Na confecção de 1m² de revestimento de

piso com resina epóxi depende também de equipe de mesma quantidade de pessoas,

uma delas sendo o aplicador e outra o ajudante.

Pensando em alternativas de minimizar custos e comparar valores acerca da

execução do revestimento de piso e com base nos dados de estudo de Santos (2013),

foi realizada uma comparação dos custos tanto de mão de obra, quanto de materiais,

logo abaixo.

Para a análise do custo da mão de obra, o levantamento dos valores unitários

é atual. Foram considerados o Sinduscon-AL, o SINAPI , o ORSE e a Seinfra-CE. O

quadro 3 mostra os dados levantados pelos autores referentes a custos de mão de

obra para cada um dos sistemas.

A TCPO foi utilizada como composição padrão para comparativo dos custos,

tendo como alteração apenas os custos unitários, que foram feitos em cima do ORSE,

Seinfra-CE e SINAPI. O valor de mão de obra utilizado foi obtido do Sinduscon-AL,

obedecendo a convenção do ano de 2017.

O quadro 3 seguir mostra a tabela de composição de preço adotada, seguindo

modelo da TCPO.

Quadro 3 – Tabela de composição de preço de aplicação de piso em resina epóxi

CÓDIGO Componentes Unid. Consumos

01.001.000002.MOD Ajudante h 0,4

01.002.000002.MOD Aplicador de Resina h 1,2

18.005.000004.MAT Revestimento de epóxi para piso kg 2,2

Fonte: TCPO,2012

Para a aplicação da resina epóxi em 1m², o aplicador da resina gasta o tempo

de 1 hora e 12 minutos, já considerando as etapas anteriores à aplicação final; o

ajudante leva 24 minutos de serviço para a realização da mesma área já citada. Para

a aplicação da resina no espaço já mencionado, são utilizados 2,2kg de resina epóxi,

já considerando o desperdício.

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A seguir, o quadro 4 mostra a tabela de composição de preço do porcelanato.

Quadro 4 – Tabela de composição de preço de assentamento de porcelanato

CÓDIGO Componentes Unid. Consumos

01.016.000001.MOD Ladrilhista h 0,4

01.026.000001.MOD Servente h 0,22

04.004.000023.MAT Argamassa de cimento colante pré-fabricada para assentamento de peças cerâmicas tipo porcelanato

kg 9

18.006.000006.MAT Porcelanato polido (comprimento: 400 mm / espessura: 860 mm / largura: 400 mm)

m² 1,19

Fonte: TCPO,2012.

Para o assentamento do porcelanato em 1m², o ladrilhista leva o tempo de 24

minutos para realizar o seu serviço; enquanto o servente realiza sua função em pouco

mais de 13 minutos. A quantidade de material utilizada para o assentamento do

porcelanato é de 9kg de argamassa industrializada tipo II e 1,19m² de porcelanato,

nesses valores já estão consideradas as perdas durante o processo.

O quadro 5 mostra a tabela de custo unitário do assentamento do porcelanato,

valor segundo o SINAPI.

Quadro 5 – Tabela de custo unitário de assentamento de porcelanato

Componentes Unid. Consumos Valor unit.

(R$) Valor total

(R$)

Ladrilhista H 0,4 6,11 2,44

Servente H 0,22 4,36 0,96

Argamassa de cimento colante pré-fabricada para assentamento de peças cerâmicas tipo porcelanato

Kg 9 1,85 16,65

Porcelanato polido (comprimento: 400 mm / espessura: 860 mm / largura: 400 mm)

m² 1,19 51,02 60,71

Valor total (R$) 80,77

Fonte: SINAPI, 2017.

Analisando o quadro 5, é possível verificar que, segundo o SINAPI, o custo de

mão de obra para o assentamento do porcelanato para 1m² é de R$ 2,44 e do servente

é de R$ 0,96. Visualizando o custo de material, a argamassa colante tipo III tem o

custo de R$ 16,65 e o porcelanato R$ 60,71, ambos para o assentamento de 1m².

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O 6 mostra a tabela de custo de aplicação da resina epóxi em piso, segundo o

SINAPI.

Quadro 6 – Tabela de custo unitário de aplicação de piso em resina epóxi

Componentes Unid. Consumos Valor unit. (R$) Valor total (R$)

Ajudante H 0,4 4,36 1,74

Aplicador de Resina H 1,2 6,11 7,33

Revestimento de epóxi para piso Kg 2,2 29,56 65,03

Valor total (R$) 74,11

Fonte: SINAPI, 2017.

Para a aplicação de 1m² da resina epóxi o custo de material é de R$ 65,03. Já

os valores acerca da mão de obra do aplicador e do ajudante são de R$ 7,33 e R$

1,74, respectivamente, segundo o SINAPI.

Em análise dos quadros 5 e 6, o custo do assentamento de porcelanato é de

R$ 80,77, em contrapartida a aplicação da resina epóxi tem custo de R$ 74,11, sendo

aproximadamente 9% mais econômico. A seguir, é possível ver a tabela de custo

unitário do assentamento do porcelanato, com valores obtidos da Seinfra-CE, como

mostra o quadro 7.

Quadro 7 – Tabela de custo unitário de assentamento de porcelanato

Componentes Unid. Consumos Valor unit.

(R$) Valor total

(R$)

Ladrilhista H 0,4 6,11 2,44

Servente H 0,22 4,36 0,96

Argamassa de cimento colante pré-fabricada para assentamento de peças cerâmicas tipo porcelanato

kg 9 2 18

Porcelanato polido (comprimento: 400 mm / espessura: 860 mm / largura: 400 mm)

m² 1,19 56,65 67,41

Valor total (R$) 88,82

Fonte: Seinfra-CE, 2017.

Segundo a Seinfra-CE, os valores de mão de obra para o assentamento do

porcelanato são de R$ 2,44 do ladrilhista e R$ 0,96 do servente. Já os valores dos

insumos são de R$ 18,00 de argamassa de cimento colante pré-fabricada para

assentamento de peças cerâmicas tipo porcelanato e R$ 67,41 das placas de

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porcelanato. O quadro 8 mostra os valores referentes a aplicação da resina epóxi na

área de 1m², segundo a Seinfra-CE.

Quadro 8 – Tabela de custo unitário de aplicação de piso em resina epóxi

Componentes Unid. Consumos Valor unit. (R$) Valor total (R$)

Ajudante h 0,4 4,36 1,74

Aplicador de Resina h 1,2 6,11 7,33

Revestimento de epóxi para piso kg 2,2 51,9 114,18

Valor total (R$) 123,26

Fonte: Seinfra-CE, 2017.

O quadro 8 mostra que o custo do aplicador da resina epóxi é aproximadamente

quatro vezes maior que a do ajudante, sendo R$ 7,33 e R$ 1,74, respectivamente. O

custo da resina representa mais de 92% do custo total da aplicação, com o valor de

R$ 114,18.

Em análise dos quadros 7 e 8, os valores foram obtidos através do quadro de

valores da Seinfra-CE. Diferente dos quadros do SINAPI, o resultado encontrado foi

com o porcelanato sendo 42,15% mais barato que a resina epóxi.

O quadro 9 mostra os custos referentes ao assentamento porcelanato de

acordo com o ORSE.

Quadro 9 – Tabela de custo unitário de assentamento de porcelanato

Componentes Unid. Consumos Valor unit.

(R$) Valor total

(R$)

Ladrilhista h 0,4 6,11 2,44

Servente h 0,22 4,36 0,96

Argamassa de cimento colante pré-fabricada para assentamento de peças cerâmicas tipo porcelanato

kg 9 1,54 13,86

Porcelanato polido m² 1,19 41,06 48,86

Valor total (R$) 66,12

Fonte: ORSE, 2017.

Segundo mostra o quadro 9, referenciado pelo ORSE, o custo de ladrilhista

para assentamento de porcelanato em 1m² é de R$ 2,44 e o servente representa o

gasto de R$ 0,96. Já os custos de insumos representam quase 95% do custo total do

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serviço, o porcelanato custa R$ 48,86 e a argamassa de cimento colante pré-fabricada

para peças cerâmicas tipo porcelanato custa R$ 13,86.

A seguir é possível verificar os custos unitários acerca da aplicação da resina

epóxi, segundo o ORSE.

Quadro 10 – Tabela de custo unitário de aplicação de piso em resina epóxi

Componentes Unid. Consumos Valor unit. (R$) Valor total (R$)

Ajudante H 0,4 4,36 1,74

Aplicador de Resina H 1,2 6,11 7,33

Revestimento de epóxi para piso Kg 2,2 97,98 215,56

Valor total (R$) 224,59

Fonte: ORSE, 2017.

O custo de mão de obra da aplicação de resina epóxi, segundo o ORSE,

representa apenas 4% do valor total da aplicação, com o valor de R$ 7,33 do aplicador

de resina e R$ 1,74 do ajudante. O maior custo dessa aplicação provém da resina

epóxi, com o valor de R$ 224,59.

Quadro 11 – Tabela de custo resumido dos órgãos utilizados neste trabalho

Seinfra-CE ORSE SINAPI

Serviço Valor (R$) Serviço Valor (R$) Serviço Valor (R$)

Aplicação de Resina Epóxi

88,82 Aplicação de Resina Epóxi

224,59 Aplicação de Resina Epóxi

74,11

Assentamento de porcelanato

123,26 Assentamento de porcelanato

66,12 Assentamento de porcelanato

80,77

Fonte: Seinfra-CE,2017; SINAPI,2017; ORSE, 2017.

Concluindo as análises, foi verificado nos quadros 9 e 10, que tem como fonte

o ORSE, foi encontrado o resultado mais barato entre o assentamento de porcelanato,

custando R$ 66,12 e o mais caro entre a resina epóxi, tendo seu custo de R$ 224,59.

Percebe-se que o porcelanato se torna mais viável economicamente quando é

orçado nos instrumentos Seinfra-CE e ORSE. Enquanto que a resina epóxi se tornou

mais atrativa na comparação utilizando o SINAPI.

O quadro a seguir mostra os valores, composição unitária, da aplicação da

resina epóxi e do assentamento do porcelanato.

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5 CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo impulsionar o a busca pelo conhecimento de

novas tecnologias para a construção civil, possibilitando assim novas tomadas de

decisões.

A metodologia se baseou em buscar informações nas normas regulamentadas

da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e com empresas já

consolidadas no mercado e que trabalham com as tecnologias apresentadas neste

trabalho. Justifica-se pesquisar este tema, pois as pesquisas, documentos e

referencial sobre a resina epóxi ainda se encontram escassas. Para os interessados

nesta tecnologia para uso na construção civil (cliente, aplicador, construtor e afins), é

interessante a difusão de fornecedores e cartilhas sobre os métodos de revestimento

de piso.

Após as análises realizadas, foi constatado que o resina epóxi possui vantagem

em relação ao porcelanato quando relacionado com a geração de resíduos e à relação

com a vizinhança, uma vez que a aplicação da resina epóxi não utiliza equipamentos

que emitem ruídos externos ao local de aplicação.

Em contrapartida há no mercado maior facilidade em encontrar mão de obra

para o assentamento do porcelanato do que para a aplicação da resina epóxi (tanto

por ser algo mais recente no mercado quanto pela capacitação e conhecimento na

aplicação do produto).

Analisando o quadro 9 de composição de preço, o Sistema de Orçamento de

Obras de Sergipe leva vantagem em relação aos outros sistemas quando se fala de

assentamento de porcelanato, mas, possui desvantagem no quesito de aplicação de

resina epóxi.

O quadro 6 apresenta o menor valor de composição de preço unitário em

relação à resina epóxi, segundo o SINAPI, o seu custo é de R$ 74,11.

Ao decorrer da elaboração deste trabalho, foram identificados alguns

empecilhos em relação ao melhor desenvolvimento para pesquisa, como a falta de

uma empresa especializada em aplicação de resina epóxi em Maceió, afim de

comparar preços em uma mesma cidade; falta de informação em relação aos

fornecedores da resina epóxi e também a dificuldade de comunicação com as

empresas encontradas fora de Maceió.

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Este estudo descreveu relações entre revestimentos de pisos a partir de obras

em cidades diferentes e valores comparados em diferentes Estados da região. A falta

de conhecimento e mão de obra local especializada limitaram a pesquisa, mesmo que

encontrada no estado vizinho, pois os tributos variam de acordo com os Estados,

como é o caso do Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS e o

Imposto sobre serviços – ISS.

Um dos pontos a serem observados em pesquisas futuras é o período para a

manutenção na resina epóxi.

A tabela salarial utilizada para o trabalho não possui nem cargo para a

ocupação de ladrilhista, no caso do porcelanato, nem aplicador de resina, no caso da

resina epóxi, onde foi utilizado o cargo de pedreiro para ambas funções.

Concluindo o comparativo entre os menores valores no revestimento de piso

no serviço de aplicação de resina epóxi ou assentamento de porcelanato, verifica-se

que o assentamento do porcelanato, segundo o ORSE é mais econômico

aproximadamente 12% em relação ao menor valor encontrado para a aplicação de

resina epóxi, esta última apresentada pelo SINAPI.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE: Questionário para vizinhos que residem no andar inferior ao do

apartamento da aplicação da resina epóxi.

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