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OSARGENTINOS

. Toaram assombra-dos comas solas de borrachaDOS SAPATOS DOS BRAS/lt/ROS.

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Página 2 Sexta-feira, 2 de fevereiro de 1945 O GLOBO SPORTIVO

O Gíobo SportivnDiretores: Roberto Marinho e Mario Uodri-

g-ues Filho. Gerente: Henrique Tavares. Secre-tario: Ricardo Serran. Redação, administra-

ção e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21,1.° andar, Rio de Janeiro. Preço do númeroavulso para todo o Brasil: Cr$ 0,50. Assinatu-ras: anual, Cr$ 25,00 — semestral, Cr$ 15,00.

PASTA DENTIFRIÇIÀ

ÊTÍ

§

Na série dos grandes encontros do Campeonato Sul -Ameri-cano de Football, terá lugar no próximo domingo a partida en-tre a Argentina e o Chile. n. n

Tal como vem acontecendo com as partidas realizaotts ate omomento, esse encontro justifica, plenamente, a enorme expec-tativa que existe. Cada vez que a Argentina e o Chile se rielron-tam efetua-se sempre um embate de valores, embora tenha sidoa Argentina sempre a vencedora. O Chile conseguiu empatarsomente duas vezes. No entanto, o Chile foi sempre consideradoum rival dificil e, portanto, em condições de proporcionar sur-presas como aliás já se verificou em duas ocasiões.

O conjunto chileno surge no campeonato, depois de suaapresentação frente aos bolivianos, como um serio nvai para aArgentina e embora o "onze" argentino tenha impressionadomais não diminuem as esperanças do futuro encontro de do-

fUnE°mPcertames oficiais e extraordinários, o Chile e a Argenti-

na enfrentaram-se 11 vezes com os seguintes resultados:

1916Argentina 6Chile 1

1917Argentina 1Chile °

1919Argentina 4Chile 1

1920Argentina 1Chile 1

1922Argentina 4Chile 0

A COLOCAÇÃO DOS CONCORRENTESE' a seguinte a tabela das posições das equipes que partici-

pam do Campeonato sul-americano:

1924Argentina 2Chile 0

1926Argentina 1Chile !

1935Argentina 4Chiie .-... 3

1937Argentina 2Chile 1

1941Argentina 1Chile 0

1942Argentina 0Chile 0

PAÍSES Jog. Gan. Emp. Perd. Pts. P.

Argentina

Brasil

Bolívia ...

Equador .

Uruguai .

Colômbia

Chile

4 |

4

0

0

4

0! I

3 | 6|i i _._ i

I

0II

I12 !

I'XI II

13 I

2

0

11

15

1

12

3

ARTIGOS DE ESPORTES

CAS A

FORTES18, Praça Tiradentes, 13

ABERTA ATÉ 22 HORAS

Leonard Bowers, o aprendi/, de LíttleBoise, Idaho, que dirigiu rioze

vencedores em qviatro ciiaa,no Laurei Meeting*.

w. 14 de novembro L/WllK LfwtBobby permane, que levou ao vence- |Q4„ f\i mW \ liywsdor 228 animais num ano de ati- [\ÍW T

vidades ^g?

I H A B ÊTTsT A R R E N D I Z EE' bem certo que mula existe que possa substituir a experiência, em totios os setores da vida. Existem

indivíduos, porem, que se excedem, adquirindo essa experiência em tempo que faz se admirarem os própriosmestres. E' o que se pode pensar, com referencia aos aprendizes de Jockcy Bobby Permane, Ken Scawílioriie Leonard Bowers — para citar só estes tres. Permane é o jovem que fez abrir os olhos, pasmado, grandemultidão que presenciou sua exibição na Florida, quando levou ao poste de chegada 18 vencedores, em (resdias! O total de ganhadores montados por ele sobe a 228. Não é sem razão que c» cognominaram "o JòcReyfuracão"! Leonard Bowers, ao estrear, dirigiu Vi vencedores em quatro dias. Ken Scawthorn foi a seusa-cão do Garden State, corrido em Oamden, Nova Jersey. No Trentou Handicap, sendo o único estreante, deixouatrás uma fila de grandes veteranos, montado em BÒn .Tour, alem de arrebatar-lhes o cobiçado prêmio de50.000 dólares.

^mwm&wmPágs

345

6/78/!)

Diálogos Impossíveis e Fotografia daSemana

A festa máxima do turf bandeiranteTiro Livre Os 7 concorrentes do Sul-AmericanoA segunda vitoria Nosso próximo adversário 1Ò/11Famosa prhnadona vencedora da

primeira prova clássica de nataçãono Rio 10/11

Qual o tenista mais completo do Bra-sil ?

Uma carta de Tovar A primeira dama do esporte ....

_ '^mm^m^m^mmmm^m^mmm^^^^m^m^M

ii1415

Não garantem...Há quem acredite em mascotes. Mas épreciso construir o futuro sobre bases rnaissólidas. É por isso que o Sr. já deve terpensado no seguro de vida, garantia detranqüilidade futura para o Sr. e para oeseus. O Agente da Sul América mostrar-!he-á, sem compromisso, qual o plano deseguro que melhor se adapta ao seu casoparticular.

CABELOS BRANCOSma

ALEXANDREU5A- 5E COriO LOCÁC

BEgO

Sul AméricaCompanhia Nacional de Seguro» d* Vida.

Fundada em 1895J.V.T.

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O (ÍLOIÍO SPORTIVO

;A\ V

Sexta-feira, & de fevereiro üe 1945 Página «J

A FASE DECISIVA

Vários matchcs já se desenrolaram no campeonato sul-americano extra do Chile, sem que, contudo, se tenha insinua-do que dirá definido, o scratch que reúne maiores possibilida-cies de obter o titulo de campeão. Só agora, aliás, é que seentrará na fase decisiva, tal como mostra a tabela:

Fevereiro — 4 (domingo) Chile x Argentina; 7 (quarta-feira) Brasil x Uruguai e Colômbia x Equador; 11 (domingo)Argentina x Colômbia e Bolívia x Uruguai; 14 (quarta-feira)Argentina :< Brasil; 18 (domingo) Chile x Uruguai e Bolívia xEquador; 21 (quarta-feira) Brasil x Equador e Bolívia x Colom-tia; 25 (domingo), Argentina x Uruguai; 27 (terça-feira) Bra-sil x Chile.

'. :-'Víáí&fy&if

Vocês estão escondendo jogo, Domingos ?Não, Nazzazzi.

p- Então eu não compreendo.E' fácil compreender: a gente ainda não deu o que po-

de dar.E se não der ?

Eu só digo uma coisa, Nazzazzi: contra vocês a gente vaientrar em campo com vontade de comer a bola.

Todo mundo esperava mais dos brasileiros, Domingos. Vocês não esperavam mais dos brasileiros. Quando o Flu-

mivense e o São Paulo estiveram em Montevidéu vocês atécaçoaram.

.O Fluminense e o São Paulo nem disseram para o que ti-nham ido.

Mas o Fluminense e o São Paulo não eram o football bra-'silevo. ,

. '__

—- Realmente veio muito pouca gente do Fluminense e ao SuoPaulo. Por isso eu fiquei de sobreaviso.

Agora já deve estar tranqüilo.— Mais ou menos.

Alegra-me saber disso, Nazzazzi.Por que ?Quanto mais tranqüilos estiverem vocês, melhor para a

gente.Quer dizer: eu estou tranqüilo, vias não é muito. Tanto

que eu perguntei se vocês estavam escondendo jogo.E eu respondi que não estávamos.Mas você diz que contra Os uruguaios...Contra os uruguaios vamos fazer força.Força só não basta. ~^Como amigo, Nazzazzi, eu aviso a você: a gente joga bem

mais do que está jogando.Acredito.

A gente joga mais ou menos como jogou naquela vez con-Ira vocês.

Aquela vez qual ?Lá em São Januário, Nazzazzi, lá em Pacaembu.Naquela vez quem não jvgou foi a gente.Você devia dizer que os brasileiros não deixaram vocês

jogar.Eu vou dar a minha opinião. Domingos. Se vocês peracremlonge a culpa terá sido daqueles dois jogos. Vocês pegaram ayevte desprevenida.

Vocês é que não queriam acreditar na gente.Agora vai ser bem diferente.Pois eu sou de outra opinião, Nazzazzi. Eu acho que aque-

lasauas vitorias só fizeram bem, só pudem fazer bem.Por que ?Ora, porque ! Aquelas duas vitorias mostraram que vocês

não são nada do outro mundo, que podem perder até de muito.Vá acreditando nisso.Eu não estou acreditando nisso. Mas não há nada que

possa apagar aquelas derrotas de vocês. Elas estão na his-toria.

- Uns amistosozinhos. Agora é que adianta, que é o sul-americano.

Esse negocio do sul-americano ou de amistoso é a mesmacoisa. Este sul-americano é extra.. — Mas dá aos uruguaios a oportunidade de revanche.

Lembrè-se, Nazzazzi, que vocês ainda não venceram.Você não está querendo me assustar, hein ?Absolutamente. Pelo contrario: eu quero que você se con-

vença de que a gente não pode fazer nada. Quanto menos con-fiança você tiver ?ws brasileiros, melhor.

^^a... f^£s .i.^sj^wjyiYt'rf-y-;' ¦' '<£- '-'flnw ^fffi/C\ ¦' y ..'..-y.-yy.yy..' '^¦bv: Í^l\^1MÍÍ?í^WV9KvS^xSbS^&*''. *w3Í?>S ^4oraUfr^ ' <^fr' ¦*¦ ¦ L 'ftxts víwH^'^mw

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A FOTOGRAFIA DA SEMAm&íma&jx^tJsmtn*

Aí está Flavio Costa (certamente com o pen-samerito longe das cámeras...) "coach'' úovscratch do Brasil, ora intervindo no sul-áme-ricano extra do Chile. O Flavio técnico, o Fia-vio jogador, o Flavio camarada do crack. OFlavio que não olha chuva nem sol e que, emexercício de suas funções, renova milagrosa-mente a força, a vitalidade assombrosa de umrapaz de vinte anos, para exigir dos jovensmoços que orienta o máximo de boa vontade,tudo que um organismo são e quase juvenilpode dar. O Flavio, cuja capacidade já estáaltamente comprovada e que, ao contrario demuitos técnicos que andam por aí, trabalha.Técnicos sem eira nem beira, que entendempor organização e preparação de um team ouscratch, à sua entrada em campo com os jo-gadores e um sümaríssrnò plano de ação: "vãopra cabeça" e largam os rapazes em campocom a tremenda responsabilidade que lhes pe*-sa sobre os ombros. Flavio, convenhamos, nãoé um turista. Dir-se-ia, mesmo, tratar-se deum atleta profissional raro. Porque, afinal,não se ganha jogo abismando-se na contem-plação da cordilheira dos Andes. E é aqui que

aparece Flavio, o homem de ação. Dormindopouco para que seus pupilos durmam muito.Trazendo o Brasil para um hotel do Cnile.Um pouco de nossa música, de nossas paisa-gens, desperta a veia patriótica dos nossosscratchmen. Porque fibra, a vontade inque-brantavel de vencer, valem muito mais quedois ou três treinos para apuro físicJB; técnico.Os bons exemplos, ademais, partem sempre doconhecido "coach" nacional. Bebidas, so leite,vitaminas ou água. Diversões, só uma boa lei-tura, um film que traga paz de espírito, acal-me os nervos, ou uma partida de xadrez oudamas.

A fotografia da semana vale como um ates-tado eloqüente da abnegação do "Alicate". Acanícula chilena parece ser irmã gêmea da ca-nícula brasileira. Mas Flavio não se intimida.Flexiona o corpo, as pernas, os braços, entre-ga-se de corpo e alma ao maior aprlmoramcn-to fisico dos rapazes do Brasil. E de corpo ealma, trabalha para erguer vitoriosamente opavilhão nacional no mastro do estaaio doChile.

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ráiihia 4 Sexta-feira, 2 de fevereiro tle 1ÍS45 0 ÍÍLOBO SPORTIVO

tiirf e de São Paulo realiza depoistíe amanhã, sua maior festa

AS ÚLTIMAS "PERFORMANCES" DOS PRINCIPAIS CONCORRENTESÀ GRANDE CORRIDA

Quarenta e oito horas, apenas, nos separam da maior festa do turf bandeirante O ele-cante Hipódromo de Cidade Jardim viverá, então, o seu maior dia, apresentando-se to^aimen-te lotado por um público seleto, onde as iiguras mais representativas da alta sociedade pau-lista o c\i. administração do grande Estado, ali estarão enriquecendo a grande festa do Jockey

Wu seVão, certamente, pequenos, os aplansoe que partirão de todos os recantos das vastasdependências do majestoso campo de corridas, premiando aqueles, que tendo sobre seus ora-bros as responsabilidades dos destinos da grande sociedade hípica, levam a efeito, na tarciede domingo, mais uma festa de alta expressão esportiva e social.

Quem. vem acompanhando de perto h evolução admirável e marcante que se esta p.o-cessando na vida do Jockev Club de São Paulo, não pode negar aos seus dirigentes, o êxitomagnífico e alentador, que representa para o turf nacional e para a criação do puro-san-gucT indíeena, tão sábia administração. »„»*t„ ,s„ „,.„

Quando São Paulo turíista, se avizinha de sua lesta máxima com perspectivas tao pio-nrisVJraT.cabe a todos os "túrfmen" do pais. cercá-lo de um entusiasmo sadio, oferecendo-lhe, assim, a colaboração que ele tanto merece. _^ , ¦-

A fer.tà de depois de amanhã não íica circunpciita aos bandeirantes. Ela é de todos osbrasileiros: pertence a todos aqueles, que desejam porá o Brasil um turf e uma criação aepuro-sungue dignos da sua grandeza.

IJÀPOS SOBRE ALGUNS DOS PRIKCiPAiS (CONCORRENTES AO G. P. SAO PAULO"

Sem oualquer sombra de dúvida, cabe a Montórreal o bastão de favorito da grande car-reira Sua'alta classe, comparada por uma campanha invulgar em Maronas, e peloa t.abalhosque vem produzindo em preparo para a grande c.ureira, cercam-no de um razoável e com-1:re^DoVÍiÍho'de Stayer, pouco é necessário ialar. Todos os carreiristas sabem bem de suaspossibilidades. Por isso. vamos aqui apen _ focalizar sua atuação no Hípodromo ie cidadeJardíni. Correndo duas vezes, na distancia de 2.400 metros venceu uma, quando num"match" com Mochuelo, e, tirou um terceiro,para Mochuelo e Dark Prince.

Noticias que nos chegam da capital pamlsta, dizem de seu ótimo estado e de seus e_-pressivoa trabalhos. E" a força aparente da corrida.

Mochuelo é outro concorrente que se apresenta em esplendente forma Sua atuação nap-rande prova de depois de amanhã, esta sendo aguardada com grande confiança por parte deseus responsáveis. Na temporada do ano .findo, i prescütando-se oito vezes, obteve cinco triun-fos sendo o mais expressivo, sobre Darfe Prince, em 2.400 metros: um terceiro, entrando umavez descolocado. Na temporada deste ano, disputando o Clássico Antônio Prado, foi segundo

para Dark. Prince.

C£.bc a Dark Prince um lugar de destaque entre os prováveis concorrentes do grandepvemiõ. Em 1944, apareceu em público, seis vezes e no ano que acabamos de iniciar'..uma. .Dentro desses compromissos, assinalou cinco triunios, sendo que o da atual temperada, noClássico Antônio Prado, em 2 200 metros, lüeni de registar dois segundos, um deles paraMontevreal. em 2.400 metros. ^

E' apontado também como elemento de mérito, El Cid. Correu no Hipódromo tíeCldadeJ-.-dim enze vezes, em 1944, e uma vez na presente temporada. Dentro desta campanha con-ta"com cinco triunfos. dois segundos, dois terceiros, um quarto lugar, chegando duas ve-zes descolocado. Informações de São Paulo, assinalam o esplendor de seu estado e o apontamcomo serio candidato aos duzentos mil cruzeiros ^

AvuHa ainda entre os apontados como os mais credenciados à vitoria, New Year. Até oDi-esenV momento ainda não se apresentuM ao público bandeirante. Em sua fe de oíicio res-salta"m maior feito, o triunfo que obteve no Grande Prêmio Bento Gonçalves no turfdo Rio Grande do Sul. Surge no campo da expressiva carreira como uma ameaça desconhe-cida ma? cercado da confiança de òeus responsáveis. Dele se dizem maravilhas, mas, ja ago-ra sè sabe. que venceu aquela prova. ¦•clop.^do"i Que Ia'a, agora?

S-arpe por fim, o nome da égua Argentina. A esplendida filha de Rico é possuidora deum wíftK positivamente convincente. Trouxe de seu pais de origem credenciais expressivas eno Hncdromo da Gávea, mostrou-se caoaz de grandes feitos. Entre suas vitorias, no Rio, po-demofdestacar a que obteve sobre Álibi o Romney, e quando carregando 66 quilos derrotouas rneilures éguas que no momento atuavam na __v*.a. „_.„.¦ os .„

Correu em São Paulo no dia 21 P. passado, quando venceu de galope, o 'Clássico 25 aeJaneiro" impondo-se a Modesta e Prima Dona, na distancia de 2.100 metros.

Dr-nòr-. de amanhã, mostra-se diferente, sem ouvida, a seriedade do compromisso queterá de cumprir Alem de ter por adversários os melhores animais que atuam em nossas pis-£f entreí os quais se destaca Monterreal, terá. de abranger a distancia de S.200 metros, o que^^Ane^r^dTIodas^estas

ponderações, sua única vitoria em São Paulo deixou forte ímpies-Bâo entre os carreiristas bandeirantes, sendo mesmo apontada por muitos deles como amais so4a adversaria de Monterreal. Seu estado não poderia ser melhor e seus responsáveisSão escondem as grandes esperanças qu^tconnuma e^Jêndida ••performance", da ex-Danae.

Este c o ambiente que está vivendo o turf brasileiro, com a maior festa do turf de SãoPaulo, a ser realizado na tarde de domingo próximo.

w i In i muniu rnnimin (|fir_~-~~-«^r""'"-""""l''l-"'-ll,'ll''W,ir-irl'',"lll"ff-'~'1"11 "' *¦¦ _-__¦__-

Dark rrince, melhor aclimado no Brasil, tem se mostrado capaz de brilhar ao ladodos melhores parelheiros do nosso turfe. E' indicado por numerosos catedráticos como

um série inimigo ———

iliiLMM^iiiwiwMMiÉiÉliiiMWww-WiB-iiiiii ¦¦¦¦í>»i»wií_iw>w!¦¦¦—n*m «_—¦—. wfWfcii>n—i—i_h« ttUÉHHiwnri»ii (iYr'rr'rr'Tttfc_i nÉrl'?itãn—ivriMl

Argentina, a "gua ic-nõmeno" coma a chamaram os "turfmen" bandeirantes e queé apontada como o mais serio obstáculo à vitoria de Monterreal na maior prova dJ

turfe paulistano

-_._„„ .*_ Tviarnnas aue vai disputar o G. P. São Paulo com as honras êe

S^ritTzuílgt íTseS o^^otT-m^spec^Imente da Argentina para dirigMo ne_-M; .hnelti c outro concorrente aos 200.0000 cruzeiros do prêmio, que reúne grandenúmero de partidaiios. Atravessa uma boa fase de "entrainement", sendo portador———• da confiança de seus responsáveis

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O UhQBO SPORTIVO Sexla-feirn, 2 de fevereiro de 1945 Página 5

VEC CE WL J \ vfa-\ ) CTEEu não entendo (íe football, sou apenas um torcida que dou pai-tudo não es^á tão feio como se pinta. Se o nosso ataque não fez if

0 soldado joga no "team-* contrario ao do tenente..

LINS DO REGO —pites, mas estou certo que uiuu nau «a «.«« »-.« ~~...« ->* gura de artilheiro temos, no entanto, uma defesa que, até aqui, correspondeu inteiramente.

WALDO NEWTON — Os 2x0 foram decepcionantes, principalmente porque a equipenão se -ajustou bem Vários elementos se mostraram faJhos. Jorginho, a despeito do esforçopessoal, pouco foi servido de bolas, e SeryUio também não poude produzir o que Flavio esperava.

VARGAS NETTO — Há elementos sohre os quais não paira a menor dúvida, rm>s a mu»dança de ambiente, a transplantação de rapazes bisonhos, pode ocasionar variações, altos ebaixos na sua performance, que reflitam prejudicialmente na equipe.

RICARDO SERRAN — Houve desarticulação no ataque, com um excesso de passes er«rados e tom uma acentuada falta de visão de goaJ. E houve também muitos altos e baixos nadefesa, onde apenas Domingos esteve cem por cento firme em toda a luta.

FLAVIO COSTA — O fato de havermos vencido por poucos goals talvez cause aos uru»guaios e aos outros concorrentes a impressão de que vemos fracos. Mas tudo está caminhau-do ^ ,i perfeita ordem e, de fato, o score pequeno foi. de certo modo, bom, pois os jogadoresassim compreenderão melhor que devem procurar apresentar uma produção mais efetivanos próximos jogos.

ANTÔNIO CONSELHEIRO — Eu não esiou gostando disso. O que estará acontecendoaos nossos rapazes lá em Santiago do Chile? Ainoa não se aclimataram?.-. Eu Lenho me»do porquê está me cheirando àquela anedota do cavalo do inglês. O inglês estava treinandoseu cavalo para não comer mais. E, desgraçadamente, quando o cavalo estava se acostu-mando a não comer, morreu... de fome!

AFRANIO VIEIRA — A explicação nãose torna difícil. E' clara e lógica. Os nosso;-jogadores estão sentindo deficiência orgânica.Não se alimentam. Não se adaptaram à comida chilena, feita com temperos dTerentes

dos nossos. To=dos perderam pe*so e se mostramenfraquecidos. Asprovidencia.s í o -madas pela dele*gação não tis'eramcurso. A comidado Hotel Savoy émá e racionada.

GENE TUNNEY PREDISSE que o fuluro campeão da box "peso-peoado"

sairá das fileiras das forças Armadas dos Estados Unidos. E para que essa pro-íecia fique de pé. John Wilds chama atenção para um jovem militar de 20anos. que iem a foiça de um coice de uma mula, em cada uma das mãos.Traía-se de Tommy Gomez. a esperança da Divisão Dixie. que íem causadobastante exciíamenio aos "fans" de box. na Flórida. O jovem de cabelos ne-

gros e olhos escuros da seção cubana de Tampa, não é um lutador da fan-lasia, e nunca o será. Mas ele sabe dar -,ocos — seu recorde de 27 "knpck-

ouis" em 34 lutaB, é uma prova disso. Joe Leto, técnico do tablado, empresa-rio de Gomez. vê o seu lutador apenas como uma perspectiva promeiedora,e não pensa "em absoluto", pelo menos por enquanto, em desafiar Joe Louis.

•"rommy ainda está muito verde", explicou Leio. "Elo tem aprendidomuito nestes últimos 18 meses e é muito rápido na compreensão dos golpes eoutros exercícios, mas ainda tem muito que fazer". Gomez esta fadado a ser^um peso-pesado "minimo" muito embora tenha uns ombros formidáveis, bi-ceps volumosos, e músculos nas costas muito salientes, que são a fonte da sua

potência "artilheira". Se Gomez alcança* a forma necessária, dará bastantecolorido às fileiras dos lutadores. "Gomez decidiu tornar-se um boxeur "por-

que se cansou de apanhar dos garotos de seu bairro, e, por isso. resolveu mos-irar-lhes o que poderia fazer". Atualmente ele é o orgulho de Port Tampa, e"eles iodos são seus amigos". Leio tentou desanimar Gomez de tornar-se umlutador. Mas Tommy insistiu e Leto prometeu ensiná-lo. Tommy trabalhou6 mesas num "Gym" antes de ganhar um níquel em luta.

Como membro da Guarda Nacional. Gomez foi convocado para o serviço >

ativo com sua ambulância médica. Naquela ocasião ele \h era uma ótima pro-messa. e então o técnico Pete Leto, irmão de Joáo, incorporou-se as fileira-, doExercito, para poder ficar com o boxeur. Gomez tem o privilegio de treinar• sair para quaisquer lutas ocasionais.

I —Desde que ano não é'realiza-do no "Brasil o campeonatosul-americano de football í

2— Alem do Brasil, Argentina eUruguai, que país mais ven-eeu o campeonato siil-nmeri-cano de football ?

:i — Quantas pessoas assistiram alula Dempsey x Carpentier,em 1921 2 60.900 — 220.000— 00.000 — 4.'J.500 171.000 1

1— Em que jogo se apurou a me-nor renda, no campeonatobrasileiro de football ?

5 — E qual foi o arqueiro mais va-zado ?

(Respostas na página 15)

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JANEIRO, 27: O Vasco da Gamaempata com o Boca Juniors, de-pois de estar perdendo de 3x1. La-mana fez os três goals do Vasco.— Num prelio amistoso, o Flamen-go derrota o América por 4x1. —Em São Paulo, o Botafogo derrotao Coríntians por 1x0. Ponto deCaldeira. — Os paulistas vencem,na piscina do Botafogo, o primei-ro campeonato brasileiro universi-

tarjo. — 28: Jorge Friera bate, em Buenos Aires, o record sul-americano de nadode peito dos 400 metros com o tempo de 6 minutos, 23 segundos e 1/5. Sebastian Di-bar estabelece nova performance na prova de 500 metros nado livre, com o tempo de6 minutos, 45 segundos 9/10. — Em São Paulo, Maria Lenk bate o record brasileirodos 100 metros nado de costas, com o tempo de 1 minuto e 31 segundos. — Foramvendidos, na bilheteria do Vasco da Gema, ingressos falsos para o jogo Vasco xBoca Juniors. A 2.K Delegacia Auxiliar instaura inquérito. — Chega ao Rio o técnicode nataçãc japonês Takhiro Saito. — 29: Desembarca nesta capital o "team" maiscaro da Argentina, o River Plate. Traz um crade brasileiro, Wergipke, que declara:"Há muito tempo que não pisava o solo da minha pátria. Fui para a Argentina mm-to nequeno, era ainda uma criança. — O Flamengo torna-se bi-campeao de basket-bali carioca, vencendo o Tijucai por 42x38. — O tóeeper Zamora é condecorado pelopresidente da República Espanhola cem a Ordem da República. — O Boca Juniorsenfrenta o São Cristóvão, vencendo por 6x1. Leonidas reforçou o clube carioca.

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Quando este rapaz chegou a Nova York,vindo de uma cidade do interior, só lhe de-ram atenção para achar que a sua elegânciafazia sorrir... Isso foi em 1919. Pouco tempodepois, todos o aplaudiam e, acima de tudo,respeitavam os seus pulsos. Não se chamasseele Jack Dempsey ¦

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Pagina (í Sextà-feirii, 2 de fevereiro de 1045 O «LOBO SPORTIVO

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Desfilam os brasileiros, tendo como porta-bandeira o capitão Leão. Anossa equipe ainda não impressionou bem, como seria de desejar, masainda assim figura até, agora na lista dos "candidatos reais" ao título

SUL AMERICANOARGENTINA

BOLÍVIA

BRASIL

CHILE

COLÔMBIA

EQUADOR

URUGUAI

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A representação do Equador, de reduzidas possibilidades técnicas

Em Santiago do Cihle sete representações cie países sul-americanos se encontram cmdisputa do certame extra, comemorativo do cincceníenario do footbaJl chileno. Até agora,embora quase metade do torneio já se tenha desenrolado, ainda não se definiu com tintasir-is positivas a figura do provável vencedor. E" verdade que os concorrentes ficaram logode saida divididos em dois grupos: o dos candidatos reais ao t.itulo, compreendendo asequipes úo Brasil, da Argentina, do Uruguai e. do Chile, e a dos que compareceram ]lazer número para intensificar as relações cie cordialidade e de confraternizaçaipáises vizinhos, grupo este compreendendo a Bolívia, o I :do campeonato está confirmando .essa divisão natural

último evidenciando embora um alto espírito dpor

com osA marcha

e automática. Os três quadros citadosluta, cie combatividade, de esforço

'penico têm perdido sistematicamente todos os jogos, enquanto as outros, os quatro fones,estão scrn derrota. Ressalta-se aí a habilidade política da Federação Chilena na programa-ção dos jogos, colocando inicialmente os jogos mais fáceis de decisão, afim de fazer com queos candidatos reais ganhassem ânimo e estimulo para as lutas finais com o acumulo ciospontos ganhos de saida. A começar de domingo, porem, o certame entrará na sua rela íinal,ou seja a fase em que começarão a aparecer os jogos de maior projeção, reunindo os "can-

didàtos reais" O primeiro será entre argentinos e chilenos no dia 4 e o segundo entrebrasileiros e uruguaios, na noite de 7. Esses dois jogo;, são considerados de importância vi-tal para as pretensões dos "quatro Fortes" ao título máximo.

OS ARGENTINOS SAO OS P'AVORITOS ATE' AGORAApesar da natural esperança que nós brasileiros temos em nossa representação, o ine-

gavei, p-cla.'? impressões que nos chegam deque os argentinos são os favoritos até agora,com a Bolívia, acidentado porque eles nãovolveram com juros as botinadas receoidas,calmos contra o Equador, o que porem estáfirmeza das suas linhas, o preparo tísico cios

de campeão do "extra"

Santiago através dos comentaristas locais, éOs platinos estreando num jogo acidentadoaceitaram o padrão rude dos bolivianos o de-venceram fácil por 4x0. E voltaram a vencervalendo para o favoritismo dos platinos é aseus homens. Os nomes consagrados de Bel-

.o, Salomon, Peruca Dellamata, Pontoni, e a experiência de Stabile, ainda uma vez o cri-entador técnico da equipe, são fatores positivos também para o ambiente que cerca os ar-gentinos. A propósito destes, Carlos Guerreiro, um dos críticos desportivos de maior re-nome no Chile, escreveu que "na hora das lutas f.r.ais a classe dos argentinas deverá sefazentir sentir e prevalecer". E' uma opinião apenas, não há dúvdia, mas uma opinião c.uetem o seu peso.

OS URUGUAIOS ESTÃO BEM COTADOS

Observa-se a seguir que as impressões dos comentaristas locais e das agencias tclegrá-ficas que fornecem serviço para o Brasil, colocam os uruguaios como as favoritos imedia-tos, após os-argentinos. A turma "celeste" está bem cotada, mesmo. Principalmente depois

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Os bolivianos e uruguaios. Os primeiros têm aparecido pelo ardor e os "celestes" estão fortemente cotados para o primeiro posto J

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O ÜhOtíi) SIHMMIVO Sexta-feira, 2 dc fevereiro de 1945 Página 7

Os chilenos, à direita e os colombianos, à estjuor tia no <!ía do desfile. O conjunto local enfileirava- se entre os candidatos fortes ao título máximo

da iacJUdade oom que massacrou os colombianospor sete e. zero, isso após ter vencido os equatoria-nos por cinco a um. A ofensiva dos tri-campeõesmundiais nos dois jogos que cumpriu, impressionoubem pela mobilidade e pela eficiência na conclusãodos arremates. A defesa também tem se mostradofirme e merecedora de confiança. O guardião Mas-poli, o saguoiro Pini, os meciios Obdulio Varela eGambetta, e os forwards Atilio Garcia, Porta e Or-tiz, são figuras destacadas pelos observadores. Nadireção ténica do conjunto está um veterano que éuma garantia: Nazassi, o antigo caimpeão olímpicoe e.\-companheiro de Domingos na zaga do Na-cional.

OS CHILENOS PODEM FAZER FIGURA .

Sobre os cliilenos não nos podemos louvar nasimpressões das críticos de Santiago. Preferimos nosguiar pelas observações do nosso enviado especial,Ricardo Senan. Afirma este nosso companheiroque o team chileno o impressionou favoravelmente,jogando um football rápido e produtivo. Pode as-sim fazer figura na chegada, tanto mais que temem seu favor o grande é positivo handicau de jogarem sua "casa''. O fator caimpo e torcida, apesar demuitas opiniões em contrario, é ainda e será sem-pie um detalhe de influencia positiva na produçãode ura team. Se tecnicamente as suas possibilida-des são favoráveis, com o estímulo de torcida ciasaumentarão consideravelmente. E o match dc do-mingo com. os argentinos lançará uma luz mais de-finida sobre as pretensões dos andinos no torneio.Livíngstone, o arqueiro que já atuou no football ar-gentino o guaniece neste campeonato a cidadela cia-lona, afirmou que o seu team não está interessadoem tirar o terceiro lugar, quer o primeiro posto.Por aí se vê que a disposição dos chilenos em levan-ter o titule o muito grande.

ADVERSÁRIOS "DUROS" OS BOLIVIANOS

O team boliviano não tem, evidentemente, maio-res pretensões no campeonato. Isso não impede, to-davia. que os seus jogadores se empenhem na lutacom um entusiasmo com por cento. Embora tecni-camento inferiores aos do grupo mais forte, os bo-liyianos têm se mostrado adversários "duros", decerta forma perigosos pelo excesso de .ardor queempregam nas jogadas. No jogo com os argentinosfizeram côni que Peruca, Salomon é outros perdes-sem a calma e transformassem a partida numa "tou-rada", ajudados pela falta de energia do juiz chüe-no Rcginato. E no jogo com os brasileiros deterini-nararn a retirada dc Norival, contundido. O seu ar-queiro Arraya, o centro-medio Fernandez. apesar tiaviolência, e o meia esquerda Orozco são as elemen-tos mais destacados.

OS COLOMBIANOS SAO ESFORÇADOS

Também sem maiores possibilidades técnicas nocertame /os coiumbiarios, têm aparecido, todavia, peloseu esforço em aprender a classe de jogo dos seusftdvcsarlos mais categorizados e pela limpeza de jo-go. Não usam de violência como os bolivianos paraoferecer uma resistência alem das suas forças téc-nicas. Contra os brasileiros fizeram unia partida queagradou pela lealdade e disciplina. No jogo com osuruguaios, um dos atachés da sua delegação teveuma atitud-i impensada, tentando agredir o juizbrasileiro Mario Vianna, mas no dia seguinte di-rigentes e jogadores compareceram incorporados aoHotel Savoy, onde foram apresentar desculpas aoárbitro nacional, encerrando assim simpaíicamenteo incidente.

TAMBÉM OS EQUATORIANOS

Em principio o Equador aparece como o teamde menores possibilidades no campeonato. Todavia,om seu match de estréia fizeram três goals contraos chilenos, contra o team da "casa". K isso signi-fica. por certo, alguma coisa. Significa que eles sãocapazes de se aproveitarem de qualquer descuido deum odversario para fazerem uma surpresa. O seupadrão de jogo aproxima-se mais dos colombianasdo que de qualquer dos outros contendores.

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Os argentinos desfilando. A equipe orientada por Stabile aparece até agora como a favorita do cer- tame de Santiago

OS BRASILEIROS .ESTÃO FIRMES NO PAREÔPropositadamente deixamos para o fim os brasileiros.

A nossa representação já se exibiu duas vezes, contra a Co-lombia e contra a Bolívia, vencendo ambas, por 3x0 e 2x0.Em todas as duas exibições, no entanto, não satisfez inteira-mente, a produção do team. Acentuam os comentaristaslocais, de Santiago, que o quadro nacional joga lento e quedesperdiça muitas opouunidades. Os nossos jogadores, porbeu turno, dizem que não se acostumam à alimentação chi-lena, estranhando o paludar, e que não se adaptaram ain-ia também, ao clima.

Êm tá' J$/§ jS$^m* «Jr m%m ^&J*xL-

disposição, para otrabalho, memória

prontamente alerta, são coisas im-possiveis quando não se têm re-

guiadas as funções digestivas.O "Sal de Fructa" ENO é o regu-

lador ideal do sistema intestinal.Não sendo em vidros, nãc é'Sal de Fructa"

"SfíL DE FRUCm "

O fato mais positivo, porem, é que apenas o ataque não»c tem mostrado com a segurança que seria de desejar.A. defesa provou nos dois jogos que está bem ajustada.Quando por acaso um jogador falha, outro cobre logo es-5a falha e afasta o perigo; Graças a esse ajuste ainda nãotivemos um goal contra. O ataque tem pecado pela faltade precisão nos arremates ^ Mas aí há uma outra queixa dosnossos: a bolai-nais leve e maior. Aliás, também os uru-?uaias já apreciaram um protesto contra a bola usadauo certame, o que quer ctizer que não estamos sós. De qual-enter forma, portm, mesmo sem produzir cem por cento

nos dois jogas já eum-pridos, o team brasileiroainda figura entre as for-ças do torneio e repre-senta amda uai pesadelopara argentinos, uru-guaios e cliilenos. A nos-sa próxima batalha serácontra os uruguaios e aíentão lançaremos a nos-sa cartada decisiva. Atólá não há razões que jus-tifiquem uma descrençanas nossas possibilidades.

Em todas asbancas de

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Diversos aspectos da tarde fuíebolís iica de domingo no Estádio Nacio-nal de Santiago. Ao alto (à esquer da) vemos a tribuna brasileira noestádio. Será fácil reconhecer o Sr. João Lyra Filho, chofe da dele-gação e os jogadores Jorginho, Jayme e Norival. Em baixo, uma de-fesá de Arraya. h direita, Jorginho em ação, perseguido d© perto

2ReaIizando-se uma análise dos resultados colhidos pelas nossas ob-

servações, podemos concluir que está nos faltando um comandante,um "pivot" e dois "asas" que atuem segundo o sistema mais ofensi-

\o que defensivo, que se preocupem um pouco mais com a vanguarda sem des-prezar melhor auxilio à retaguarda, ou seja realizando um perfeito jogo deligação, cooperando com o triângulo final no rechace às investidas dos ad-versarios e alimentando, em idênticas condições, o quinteto atacante, ampa-rando-e efetivamente. O próprio Jayme, um grande valor no prelio de es-tréia, demonstrou grande insegurança na peleja de ante-ontem com um Ruyinteiramente perdido no centro da cancha, como se tivesse sido amarradopelas pernas no centro da linha media brasileira, defendendo mal c sem terqualquer noção da ajuda aos vanguardeiros. No primeiro tempo Biguá es-teve seriamente preocupado com as incursões dos adversários, jogando mui-to recuado. Servilio não foi um comandante de ação apreciável, não arre-matando em condições nem realizando uma distribuição perfeita e coerente,carecendo descontrolado e desnorteado com a marcação exercida pelo "pi-Vot" contrario. Todavia, o jogador bandeirante lutou e cavou muito, consti-tuindo, per esse ângulo, um dos elementos dos mais agressivos e persistentesda nossa vanguarda. Já os bolivianos atuaram melhor do que nunca, cum-prindo talvez a sua melhor "performance" no atual certame, coordenandobem o iogo, constantemente fizeram perigar a nossa defesa, que teve emDomingos o seu ponto mais alto, culminando pelo seu esforço individual epelo seu extraordinário jogo cerebral. Os bolivianos tiveram, ainda, no ar-queiro Arraya, um defensor seguro e feliz, que esteve num dia excepcional,lato não verificado nos matches anteriores. Não souberam os bolivianos,entretanto pela falta de classe e pela sua menor experiência, aproveitar asfalhas do^ nossos, atacar por onde mais se fazia sentir os pontos fracos donosso selecionado, o que, se fizessem, talvez tivessem deixado a cancha vi-toriosos Ainda uma vez verificou-se que os nossos jogadores estão mui-Io moremos muito lentos, não só no momento culminante de desfechar ocolpe finai' como mesmo na distribuição dos passes, na articu'ação doioao e na harmonia da combinação, não possuindo elasticidade dos membrose velocidade para controlar a bola, com perfeita noção dos passes e dos ar-remessos Tudo indica, estarmos sentindo claramente, a necessidade de umamelhor aclimação às condições atmosféricas de Santiago onde os ventosandinos nos dão a sensação de cansaço, de aniquilamento físico. Rita pio-vado oue nenhum quadro logrará maior sucesso nestas grandes montanhassem um mínimo de dezesseis dias de adaptação. Junte-se ainaa a issotudo um otimismo prejudicial em face do resultado do "mateh ', o queleva geralmente os jogadores a abusarem da displicência, esperando, sem-rre pe£ hora em que poderão desfechar o golpe deisivo para liquidarS adversário, parecendo que contam mais com a sorte do que com seus reciir-LspWoaise coletivos. Individualmente surpreendeu a atuação de Tesoun-

nha bastante produtiva e acertada, tendo consignado com o pé esquerdo um

dos'tentos mais aplaudidos do certame. Oberdan não teve muito trabalho,

tendo sido chamado a intervir com mais energia apenas três vezes, assim

mesmo sem qualquer perigo para a sua meta. Domingos teve grau dez. No-

rival gi-u oito e Jayme, que parece ter se deixado impressionar pela publi-

cidade em ú>rno de seu nome, tendo sido muito vigiado, procurou ser mais

nrecioso na etapa final, recebendo, assim, tombem, grau oito. Ruy merece

auaüo rr primeira fase e oito na segunda, quando se firmou e passou a jogar

memor pi ncipalmente após a conquista do tento de abertura da contagem.

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O primeiro goal do Brasil, no segundo tempo do jogo com a Bolívia. Servilio chuta, a bola bato na ifa

veln-.enle. Arraya caido não pode evitar a queda

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SANTIAGO, 29 — Vinte e quatro horas apósa realização do match do ontem entre as se-lecões do Brasil e da Bolivia ainda não se

cuiu saber como atribuir e como explicar orasso técnico da nossa equipe. Não só os ele-íftos da delegação como todas aqueles que co-

-em o padrão e o valor de nosso "association"ío decepcionados como surpreendidos e por mais

se indague não se chega a uma conclusão ela-uerfeita positiva. Não se pode aquilatar das

Idicões técnicas futuras do nosso onze sem queencontrem explicações para tais fatos, mas aiade é que está faltando aos nossos jogadoresrma coisa ainda desconhecida, misteriosa, olgu-coisa concreta, palpável, evidente, cujo valor eartancia não está avaliada mas que está, como

i d ovado, prejudicando enormemente a "per-mance" do quadro. Devemos deixar bem claro

não se trata de despistamentos, nem de táti-secretas, como se as nossas energias máximas

vessem sendo guardadas para os compromissosis sérios. A verdade é que vencemos mais umae não convencemos. Não convencemos nem po-

íamos convencer, principalmente quando víuuosiir forças com equipes que vêm sendo derrota-pelos demais participantes do certame por etn-

ens esmagadoras e elevadas. Nessa segunda apre-tação foi inegavelmente um fracasso técnico,logramos corresponder a expectativa geral pre-

linante, deixando aos olhos dos espectadores doadio Nacional uma impressão nada lisOhjeira.mpressão deixada pelos nossos jogadores foi de-is contristadora e teve uma repercussão profun-da tribuna de imprensa* onde os nossos colegasentinos. chilenos, uruguaios e de todos os paisesresentados, nos enchiam de perguntas, indagan-quais as razões pelas quais vínhamos atuando

, perguntando mesmo se houvera em nosso paísíin motivo pelo qual não conseguimos organizarelhor selecionado. Não podíamos, como c de ver,Ucar ou prestar qualquer informação, não obs-te sabermos que em outras oportunidades, piin-Llinente nos ensaios realizados em Caxambú edespedida do Rio de. Janeiro, tivesse revelado(lecionado grande poderio, potencialidade, mui-irticulaçáo, harmonia e notável poder ofensivo

Iífensivo,

não só pelas ações em conjunto comoviduais. O certo é que não sabemos ainda comoicar o fato, se nos está faltando aclimação,lontinuamos estranhando a alimentação ou seiòs ressentimos da ausência de quatro elementos

práticos, mais experimentados, mais positivosos matches desta categoria.

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Forma-sa a bcY'rpira e Jorginho,prepara-se para chulsr. Servilio eAdemir conservara-se em expecta-íiva, enquanto Zvzinho. ã direita,inicia a corrida, fechando sobre o

goal de Arraya

3Biguá, sempre batalhador, .este-

ve muito preocupado com a de-fesa, sistema contra-inri^ado

neste certame, salvo quando a vanta-gem no marcador é convincente paragarantir a vitoria. Tesourinha tambémmerece oito. Zizinho teve uma quedanotável em sua produção, prendendoexcessivamente a bola, e por isso só re-ceberá seis, e Servilio, pela sua insis-tencia em atirar a pelota ao arco ini-migo, ganhará também oito, ao passoque Ademir recebe seis, Jair oito e Jor-ginho seis, como o mais fraco integran-te dõ ataque.

Itafi^ pemir intervém e coloca o couro indefonsa-

do i

O jogo foi iniciado pelos brasileiros, às16,50 (hora do Rio), por Intermédio deServilio. O team nacional apresentava es-ta formação: Oberdan; Domingos e No-rival; Bigua, Ruy e Jayme; Tesourinha,Zizinho, Servilio. Ademir e Jorginho. Osbolivianos formaram com: Arraya; Pric-to e Acha; Cálderon, Fernandes e Gu-tlerrez; Gonzalez, Ortega, Médranu, Oroz-co e Orgaz. A primeira fase terminousem eme funcionasse o placard c semque se verificasse qualquer substituiçãonos dois teams. Para a segunda, etapa oteam cia Boliv*n surgiu com Tapia nolugar de Medrano. E aos três minutosda fase final. Ademir abriu o escoro. Numataque dos brasileiros, Zizinho serviu aTesourinha que recebeu foul de Achaperto da linha de fundo. Tesourinhamesmo bateu a falta e Servilio emendou.A bola foi ã trave e voltou oferecendo-se a Ademir que rápido mandou-a às rc-des. Aos 18 minutos Ademir saiu decampo, entrando Jair em seu lugar.Aos 23 minutos os bolllvanos fizeram no-va substituição, saindo Tapia e entran-do Inchausti para o comando do ataque.Aos trinta e cinco minutos, Zizinho t.s-tendeu um passe largo para Tesourinha.O ponteiro gaúcho shootou alto e cn-viesado para assinalar o 2.° goal dos bra-siletros. Um minuto e meio depois, oponteiro Orgaz entrou violentamente so-bre Norival que não poude continuar emcampo, entrando Begliomine em seu lu-par. Logo a seguir, novamente Orgaz en-trou forte sobre Domingos e O juiz Ma-cias expulsou-o de campo, terminando,assim, os bolivianos com dez homensem jogo. O placarei não sofreu mais ai-teraeão. terminando a pugna com a vi-tona dos brasileiros por 2x0. Uma vi-toria modesta na contagem, mas abso-lutamente justa na sua concretizaçãoterritorial. Bartolomeu Macias foi o juiz.tendo atuado satisfatoriamente, e a ren-da do espetáculo, que compreendeu tam-bem o jogo Uruguai x Colômbia, atingiuao total de 284.970 pesos chilenos.

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IItWImHWwIw^^^ ~~>-J-^-—na ¦Domingos e Arraya, respectivamente ca piiães do scratch brssiloiro

trocem gentilezas antes do jogo Ao cenlro. o árbitro Maciase bolivianoiano

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Página JO Sexta-íeirn, 2 de fevereiro de W& 0 GLOBO SPORTIVOr"'

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NOSSOS PRÓXIMOSDVERSÁRIO

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O SELECIONADO URUGUAIO ESTÁ INTEGRADO¦ POR NOTÁVEIS VALORES

Ajustando-se dentro das devidas normas, o conjunto uruguaio estará reppresentado MCbile, por gente conhecida nas lides internacionais, com homens experimentados, alternandocom elementos jovens, alguns doe quais níio chegam aos vinte anos.

Uma analise individual de suas aptidões revela que a seleção contará com jogadores ca-pazes em todos os postos, como admitiu a Imprensa uruguaia ao aplaudir os designações, coUsa que poucas vezes.tem ocorrido num ambiente onde se costuma criticar as equipes Beto.clonadas que saem alem-fronteiras.

ROQUE MASPOLI (Penarol) — Defendendo o arco da equipe campeã de 1944, possueméritos para garantir o posto do titular, desprezando a Aníbal Paz e mesmo a Carvidon. queserá o seu reserva. De bom físico, e um homem, que impressiona pela sua segurança cm to-das as intervenções que pratica. Não é somente um arrojado, porem um valor que revê-ia excelente senso de colocação. Muitos esperam a consagração de Maspoli no certame con-tinental.

RAUL PINI (Nacional) — Como o antorlor, debutante na categoria de Internacionalnuma seleção; foi um dos valores surgidos na última temporada. E» dotado de bons recur-sos e será obrigado a modificar o seu sistema de Jogo. porquanto atuará na posição de z&.

gueiro direito adiantado. Prado, seu companheiro na zoga, 6 um player de idênticas carne-

AUGUSTIN PRADO (Penarol) — Jogará de back esquerdo atrasado, atuando habitual-mente na direita. Impressiona pela segurança de seus rechaços de cabeça, tirando proveitode sua estatura alta e delgada. Constitue uma de suas Jogadas favoritas a "Chilena", den-tro da zona perigosa. A "hinchada" pergunta se poderá ele entender-se com Pini, Já quesão ambos da mesma característica?

PEDRO COLTURA (Penarol) — Debutante também, é um crack que joga colado ao ox-trema, ao qual geralmente anula. Mais que pela sua técnica, impressiona pelo seu arrojo evalentia (pelo seu élan). E' um player de bom físico, porem muito pessad», razão pela qualestá sendo submetido a um treinamento deveras intensivo.

OBDULIO VARELA (Penarol) — Seu passe custou 36.000 pesos uruguaios, pagos aoWanders, há cerca de dois anos, o que constitue a cifra mais elevada até o momento. Co-mo "chave" da equipe, surge agora com o seu grande prestigio adquirido como sendo o liomem afamado nas lides internacionais. E' um player que "manda" na cancha, de furtachute, abrindo o jogo constantemente para as extremas.

GENERAL VIANA (Nacional) — Atua de halí esquerdo, podendo também ser deslo-cado para a direita. Possuidor de um grande domínio de bola, é temtvel quando avançaacompanhando a dianteira, e muitas vezes chega bem próximo ao arco contrario, aprovei-tando a facilidade que tem para jogar como íorward, já que atuou alguns anos como insi-der. Em oposição a Culture, é de pouco "quite" mas, possue maior desembaraço dentrodo campo.

JOSK M. ORTIZ (Penarol) — E' talvez o Jogador mais discreto do onze e ganhou oposto, devido a uma queda de produção momentânea que atravessa Luiz Ernesto Castro, ique figura como suplente. Tem facilidade para colocar os centros longos e possue velocidade,

JOSÉ GARCIA (Defensor) — O "benjamim" da embaixada. Insider direito e tem ape-nas dezoito anos, porem, é o valor mais cotado da nova geração. E' o único jogador de qua-dro secundaiio que integra a seleção como titular. Possuidor de ajustado dribling e faci- |lidade nos despachos é o "peão" da ofensiva. Promete ser uma revelação no campeonato.

ATÍLIO GARCIA (Nacional) — E' o goleador. Homem combativo por excelência e donode uma grande vitalidade, não dá tréguas aos backs adversários. O seu golpe de cabeça éalgo de extraordinário e também chuta curto com ambos as pernas. E' portanto uni dosídolos da torcida uruguaia, por haver hatido todos os recordes em matéria de goals.

ROBERTO PORTA (Nacional) — Em sua pessoa está representada a experiência adqul-rida no largo trajeto futebolístico pelos campos da Itália. Argentina e Uruguai. A missãode Porta como insider esquerdo é a de "colocar" a pelota e reanimar a vitalidade dos demaiscompanheiros de linha.

BIBIANO ZAPIRAIN (Nacional) — Embora atravessando uma íase de pouco íastigio,

Os uruguaios estrearam no sul-americanoextra derrotando o Equador. Apesar dn am-pio score (5x1) os comentários não forammuito lisonjeiros sobre o conjunto oriental.No segundo compromisso os campeões sul-americanos infligiram aos colombianos oesmagador revés de 7x0. Já agora estão commelhor cotação que o scratch brasileiro.Vale a pena recordar que- os nossos velhosrivais do Prata têm uma dívida a resgatarcom os brasileiros. Nos âois últimos encon-tros {em maio de 44) vencemos os uru-

guaios por 6x1 e 4x0. Ao alto vemos Porta,

figura destacada no conjunto uruguaio. Aolado, um dos seis goals de São Januário...

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OGTOUOSPORTIVO Sextiuíeini, 2 de fevereiro de 1045 Página 11

ACON»

Fila indiana formada em São Januário, em maio de quarenta e quatro, quando os scratches do Brasil e Uruguai atuaram em homenagem às Forças Expedido- narias Brasileiras

Colturc e Luiz Ernesto Casiro, ai-moçando, ainda no irem

para muitos apenas de mo-mento, existe a esperança deuma rehabiiltação completa desua parte. No "clímax" de suacarreira Zaplraln foi tim grandegoleador, tirando proveito do seuchuto e do seu oportunismo.Foi ele quem venceu a meta ar-gèntina no final do último Cam-peonato Sul-Americano. dispu-tado em Montevidéu, com umchute executado de fora da grau-de área.

São suplentes da seleção, a sa-ber:

CARVIDON —tular da metaano que se findou;gueiro que seriamente em caso de

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ti-no

ArqueirouruguaiaTEJERA, za-utilizado so-força maior;

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wpcneral Vianna e Gambetu, riu-Io, discutindo e conversando, en-

quanto esperam a sobremesa

SCHUBERT GAMBETA — half deala e SIXTO GONZALEZ, center-half, ambos players de categoriainternacional.

Na dianteira estarão LUIZ EH-NESTO CASTRO, que devia sero titular caso tivesse mantido omesmo nivel de produção, o quenão impede, entretanto, que sôespere dele uma ampla rehabi-litação; R. SARRO — Um In-slder que Impressiona pelo seuvirtuosismo; NICOLAS FALERG— que na posição de center-íor-ward, muito pode produzir, casovenha a ser lançado em ação;JUAN RIEPHOFF — Insider es-querdo que pode ser transfor-mado em titular caso Porta nãorenda o esperado.

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A chegada dos uruguaios, Obdulio Varella assiste da janela as manifestações populares

Sagostume, General Vianna, Gambeta, Ortiz e Porta. Ne.ilium(tcles parece temer um resultado desfavorável no sul-americano

Depois da "Copa Rio Branco", cm que fomosabatidos em circunstancias especialissimas, umavez que conseguíramos uma vantagem relativa-mente cômoda no "placard", os uruguaios cresce-ram na admiração dos brasileiros. Convém lem-bràr, ademais, o fato dos orientais terem vindocom um scratch despido de valores conhecidos.Trouxe gente moça, rapazes de fibra, de assombro-sa vilalidade. Daí a surpresa da vitoria que obti-veram sobre os nossos. O que houve, afinal, foiinversão de papeis, ou melhor dito, de açonteci-mentos. Na "Copa Rio Branco" de 32, os brasiiei-

?s, contrariando todas as previsões, levaram a cnbçtrês vezes consecutivas, a façanha de derrotaremos uruguaios, três vezes campeões do mundo. Mas,como dizíamos, o feito dos uruguaios decepcionou atorcida brasileira. Mas a hora do ajuste de con-tas soou. Aconteceu cm maio de 44. Vencemos osuruguaios duas vezes consecutivas, espectacular-mente. O feito cresce de importância aos olhos da"hinchada" brasileira que acompanhara a marcha

dos acontecimentos do Sul-Americano de 42. Per-déramos honrosamente para os uruguaios, cam-peões daquele certame internacional. Apenas doisanos são transcorridos. A massa, em São Januário,confia, conquanto temerosa, no scratch do Brasil.Não imaginara jamais que o match acabasse cmgoleada, em esmagadora vantagem a nosso favo»:6x1. Depois, em São Paulo, no Pacaembú, re-forçados, os uruguaios prometiam rehabilitaçáo.Não obstante, voltaram a ser abatidos, de formaincontestável: 4x0. Agora teremos outra vez, e,ao que parece, com idênticos possibilidades, oscratch do Brasil e o scratch do Uruguai.

Os nossos patricios já transpuseram dois obs-táculos: os colombianos e os bolivianos. Não fo-ram vitorias esmagadoras. Mas ferom vitorias.Foram rmeaçns que se afastaram. E, ajzora, apôsum treinamento intensivo, sistemático, os brasiiei-ros enfrentarão os uruguaies em melhor forma fi-sica e técnica. Os uruguaios que, segundo dizem,apresentam um soratch de prünciríssima ordem.

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cia (PUmeíta (Phaua Giá&Ucacie Qíataçãj®. a& 3èiú-

© CD

Violeta CoelhoNetto de FreitasJá Foi Uma £s-trela Da Piscina— £ Gomo Baila-riria Clássica Moreceu De Mm Pa-vlowa Os Maiores

— Elogios —

De

Paulo Rodrigues

Aqui Violeta já aparece como uma das maio-res glorias artísticas brasileiras ¦

Violeta sorri para o retratista bigodudo sempensar, com certeza, nas competições aquá-ticas e muito menos no seu grande destino

artístico

lâwMiÍMMMittii

Coelho Netto foi grande e famoso mas suagloria não influiu no destino de seus filhos.Eles foram crianças e jovens, como todos os ou-tros. Apenas tinham um nome ilustre E assima arte de Violeta é alguma coisa muito sua. E'uma expansão de sua personalidade e não re-ílexo da gloria de seu pai. Mas porque Violetafocalizada nesta seção ? Só pelo fato do tersido uma menina como todas as outras ? Me-nina que brincou com bonecas, com carinho na-tural da idade. Que bordou coisas bonitas comotodas as outras meninas ? Não; em absoluto. E'que Violeta praticou esporte. Aqui a historiacomeça.

"PERERECA" APRENDE A NADAR — Umacantora célebre, quiçá a maior da América doSul, Violeta Coelho Netto de Freitas, em criançafoi travessa e o que é mais serio: apelidaram-na, de uma feita, de "Perereca". Pequenina,passinho curto e ligeiro, parecia uma chinezinhacom temperamento bem brasileiro. Violeta,agarrada aos irmãos, acompanhava-os sempreaos campos de football, às quadras e às piscinas.Naquela época, era proibido a menores o banhode piscina depois das 9 horas. Mano, porém, ia-zendo propositadamente vista grossa aos rigo-res do regulamento, lançou a irmãzinha vertida

" 1 S:A linda nadadora que aparece na fotografia cheia de meda-

lhas {quem o diria?) é Violeta Coelho Netto

mesmo dentro dágua (Violeta contava sete anos) . Foi ai que Pe-rereca" aprendeu e tomou gosto, apesar do susto, pela nat.po. jDaqueln vez nadara "cachorrinho", mais adiante, porem, nadaria ¦"craw"'.

NASCE UMA CAMPEà — Violeta teve, a rigor, três professoresde natação; Preguinho, Irineu Ramos Gomes e Armanchnho. que, |aliás a apelidou de "Perereca". E a coisa poderia começar ro\w gdiria o poeta: deixando a bola e a peteca, com que ainda pouco¦¦brincava, a menina passou a acordar com o sol, e, sorvendo o arpuro da manhã, começou o período preparatório para fazer sua es-tréia como nadadora. O escritor Coelho Netto acompanhava satis- ifeito o treinamento de sua filha e observava ainda mais satisfeito, |s sua dualidades indiscutíveis. O tempo passou e Violeta aprnno-rou sua forma e seu estilo. Transformara-se em "estrela". Oiiciai-

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^Basaáiygswiiassjs^Bnwto**^^ í' sf."fc!

Soü o íiíuZo; "Nossas Nadadoras — Violeta CoclhomNetto de Freitas" — o cronista inspirado escreveu tuma vasta coluna, corpo sete, evocando a Grécia an-mtiga. inclusive toda a mitologia grega. "Imaginai o|sol da Attica doirando a poeira tocada pelo vc-nt°mque se levanta cm espirais caprichosas do mar n0*|leta (deve ser alguma alusão) onde nasceu Ventts.aImaginai essa poeira luminosa, bailando no cr, »lenvolver as copas prateadas dos carvalhos e dos oli*veiras e pensai num céu muito puro, muito azU'\um céu guanabarino sobre uma colina ampla, vmn jserena, muito verde, sustentando o domínio do t'e*lho Academus, o amigo de Castor e Pollux e de ijovem irmã Helena, aquela cujos perfumes e beleminebriaram a agonia dos povos sob os muros MTróia". A crônica esportiva melhorou, com o ít'»tp'|não é verdade ?

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-íeiru, 2 de fevereiro de líMô Página 151

¦ ofíi^l_5.04.

Çj/isif/aufo m> (Ówv '/' Gí/itytt/ay QSt/<iit<r/&f'(*tO

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Hcuj

-1 B:

(Tenho li "honra e o praior d» oonnunloar-voo qu». - oabendo

«o "Club de HegataB Guanabara" promovur. a C5 do novembro andas»

±a o "Conourao Aquático " Inicial da temporada do 19C3, - a eua

<Dlrootoria racolvau dar o vobbo luuraaüo nome á 17a. Pr6va do

(progranwia organlaaào para oata oompotlcão sportlva.

iCumpro-me olgnlfloar-voa que. prootlglsndo o Pareô VIOLETA.

COEXHO UETTO com tão honrosa denominação, o "Guanabara" roallea c-

¦;«u intuito d* rendor-voB uma Juata o dovlda homenagem com obbb pu'

hlioa domonstraqão do eou reoonhoolmanto poloe ineBtlroavele servi--

cob por v6a prestados ao patrimônio de victoriaa do glorioso gavi-,•Jhão aiul turqtiera.

Iteafflrtnando a minha Bolldf<riedade pessoal k iniciativa dê*

(tio moreoida homenagem, aproveito o ensejo para aaoegurar-voo OP

..vc-u fceatilaentoa de admiração o para dirigir-vos

Cordlteo Saudações,

' A* GKHTILI3SIMA 33TA. VIOLETA COEIHO irETTO"

¦\ 5 o-v: ,^„:

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tÊr" J*'. ¦• ji.'*.-' -''^ü*"?^^3^S'- "¦''• 'y-S-^a ¦ ¦¦ 3oÜqesÍ89F ¦¦'¦'& ¦

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/Vs valorosas promessas da natação feminina no Brasil, adiele, Aracy Coutinho, Violeta Coelho Netto e Dyrce It.

contar da esquerda: Nydia Soleflafl, Cecy Ml-Atras será facll reconhecer Coelho Netto.

Fac-slmüe de um oiie.Io do Clube de Regatas Guanabara, comunica ridoà Violeta Coelho Netto o fato de ter instituído um Concurso Aquático,

denominação tem o seu nome, demonstrando seu reconhecimentopelos inestimáveis serviços prestados pela eximia nadadora.

ente, nadava pelo Guanabara, conquanto, às vezes, defendes-o Fluminense. Mas o seu grande dia na natação veio, diga-s assim, casualmente: disputava-se, pela primeira vez noisil, uma prova clássica. Violeta não estava inscrita, masiam Antunes, umas das concorrentes, adoeceu. Irineu em--hou-se então para que "Perereca" participasse da provassica. Violeta concordou e iniciou imediatamente o treina-nto sob a orientação de Preguinho. Isso tudo em Niterói.

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Chega o grande dia. Coelho Netto está presente e fuma ininterrupta e nervosamente cigarrilhasque os filhos chamavam de mata-rato. O grande romancista "torcia" por dentro, conquanto me-xesse um pouco com as pernas, os braços, o corpo inteiro ! Violeta ganhou bem a prova. CoelhoNetto ficou comovido, beijou-a repetidas vezes, enternecidamente. Afinal, considerava, nessasocasiões, uma questão de honra vencer. E Violeta acabara de ganhar a "Taça Moema".

-BAILARINA COM CHUPETA E TAL E COISA — Antes de sonhar com o esporte que consagrouMaria Lenk, Violeta aprendeu a arte que imortalizou Pavlowa. Era uma pequenina Pavlowa di-ferente .personalíssima. Não hesitava, por exemplo, de tomar leite na mamadeira durante o in-tervalo da aula de dansa, nem concordava em se separar da boneca a caminho do Teatro Muni-cipal Cresceu e aí começou a imaginar a gloria de ser uma bailarina. Via dia e noite os movi-mentos suaves das bailarinas perfeitas. Aprendeu dansa e seus pés passaram a ter toda sua,atenção Quando cansada, mergulhava-os em água e sal para que eles nao perdessem toda sua-ligeireza Darisar era todo o seu mundo. Violeta, aliás, estava animada pelo estimulo de MadameDÍipuis, sua primeira professora, e mais tarde de Juli Fedowa. Chegou, inclusive, a lecionar.Mas um dia noivou. Revelou-se então sua vocação. A grande, a única: o canto. Um susto pro-

vocou um grito e ese grito cheio de sonoridade atraiu aatenção de um professor de canto e segue dai a vida daverdadeira arte de Violeta. A arte que a celebrizou noBrasil e no estrangeiro. Violeta, filha de um escritor cé-lebre, é uma artista de personalidade e sua arte é chinade encanto e bonita como sua voz.

li & TLWsn mk awiEn n mslO GLOBO HPOilTIYO inicia neste número uma "énquête"

entre os entendidos do tênis para apontar o tenista mais comple-to do lír.ií-ií. Responderão técnicos, "ases" do esporte da raquetecronistas cspcclallzadosj elementos, em suma. de reconhecida au-toridàde rara emitir um parecer. Luiz Murgel, tenista e estúdio-c„ ,ia técnica do eleiínutc esporte é o primeiro a responder..

RESPOSTA DE LUIZ MURGEL

Estilo — Armando Vieira.Direita — Alcides Procopio.Esquerda — Armando Vieira.Serviço — Jorge Salomão."Smash" — Jorge Salomão.Voleio — Armando Vieira e Manoel

Fernandes.Scmi-voleio — Humberto Costa.

ROUPAS PARA PRAIA E ESPORTES

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n O TENISTA DE MELHOR ESTILO?Sob o ponto de vista da técnica te-

nlsta parece-me que Armando Vieira re-une as qualidades necessárias para serclassificado como o tenista brasileiroOe melhor estilo. Seus golpes têm umaexecução quase perfeita, com uma pre-p:<raçíio e finalização dentro das me-U>ores regras do tênis clássico. Seu jo-go de pés é também altamente sal islã-torio multo contribuindo para o c-xce-lente rendimento de suas jogadas.

2) O TENISTA DE MELHOR "DIKI !TA'?

Neste particular Alcides Procopio co-loca-se como número um no tênis bra-Eileíro, pois pode-se dizer que todo o&eu jogo assenta-se no poderio de seugolpe de "direita", de cuja execução émestre. Tanto a '"direita" cruzada,

í ouanto a paralela, são magniflcamon-| te dominadas por Alcides e a velocida-

de de sua bola torna muito difícil adevolução cm boas condições.

3) O TENISTA DE MELHOR"ESQUERDA"

Consideradas a potência do golpe e aperfeição de seu estilo, parece-me 4UeArmando Vieira é, sem dúvida, o rae-lhor entre os nor.sos tenistas. Bastaatentar que é com a "esquerda" que Ar-mando comumente "sobe" a rede paraterminar o ponto o que revela bem a ve-locidade e potência de sua "esquerda".

1( O TENISTA DE MELHOÍl"SERVIÇO"

O simpático e alegre Jorge Salomãomerece ser colocado como o primeiroviolência e regularidade. Friso esta úl-tima qualidade, pois não basta que otenista vez por outra acerte um "ser-viço" violento; é também necessário

ele o faça com certa regularidadeesta é condição essencial nós "gol-do tênis.4) O TENISTA DE MELHOlí•'SMASH"

Sendo o "smash" um golpe de execu-cão bastante semelhante à do serviçoainda aqui coloco Jorge Salomão comoO nosso melhor, pois as característicasao seu "serviço" são perfeitamente apli-caveis ao seu "smash".

6) O TENISTA DE MELHOR"VOLEIO"

Neste particular parece-me que doistenistas merecem a honra de gertih co-locados no primeiro lugar: ArmandoVieira e Manoel Fernandes. Tov.ius uuio

(Conclui na página 15)

quepoispes"

ARMANDO VIEIHA

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fcaginfc 1* Sexta-feira. '2 de fevereiro de 1045 O (JLOHO SPORTIVO

Üm3I f I Cl W.clftc! i oyâ'f^.ÍA^çV

"Eu aqui vou passando muito bem. Acheiàesnecessario telegrafcr, po;s estou certo deçue vocês ai devem estar inteiramente a pardo que nos tem acontecido até hoje, atra-ves das excelências do radio e da imprensa.

Pouco antes de começar a escrever esia,soube oue o Danilo passou um telegrama pa-ra o Rio e teve que pagar a ¦'insignificante ,auantia de cento e cincoenta pesos ch-.lC7ios,õu sejam mais ou menos cem cruzeiros.

Para começar a contar ••minhas avemu-ra°" tarei uma descrição, o mais resumida.possível, da viagem até o Chile, pois creiose? ela bem interessante.

O avião que 7ios conduziu a Argentinaé simplesmente formidável. Voamos semprea cerca de dois mil metros de altura, atechegarmos a São Paulo, gastando nessepercurso apenas uma hora e cinco minutos,enquanto que os outros aviões levam cercade uma hora e quarenta.

[A

viagem nesse estirão foi calma e agra-nvlR davel, pois o avião vão jogou nada, por-iU*- tendo-se todo o pessoal muito bem.

'l Na segunda etapa, isto é. de São Paulo oPorto Alegre, as coisas mudaram, principal-mente quando entramos no Rio Grande do

.„<•>,-.-, ,n-.v,r, n rrvião cair alguns metros, sentindo então nós,Sul. ande es ^ivieciaoscacuos l^í^^grSSavS. Desembarcamos em Porto Ale-

g^Wto'o «fios^afceífaS? idise-rS o aero-moço que era uma medida de

0rdt V f^/rhurr, nessa cidede âtvia ser dP uns quarenta e tantos graus pois acre-

r, ¦ ¦ ;í'n" cíior só serti Unis tarde, quando desembarquei na Argentina,dito 'i:tc uaioi cazor so ser n r... ,£ mudaram inteiramente ie aspecto,

r^JnòVa ver%ampò ^ itãíÂnaveis serido rarissimos os agrupamento, le arvores^üse^oso aeflv^oqueer^ campos ae pastagem. Penso que não vi a menor ele-.^isse-.ios °<:;l7ij;°^tl

todo 0 trajgto sobre o território uruguaio. ,%.-..mÇ%ome%T^^^riH0ecer Montevidéu, uma vez que o -Abadara» veio ãi-

r6taTt Ia ^Zdfar%!sauít^/c\dlle impressionou-me muito a *&%.«. rip

da Prata5, £üí esüvemos voando bastante tempo por sobre aquela água barrenta, que

^S-Í^M delegarmos a capital ar,cntina, passamos pelo a eião da Panair, que

de WeWÊvâ da^ageTuuii » do turma vinham seriamente enjoados: a Jorginho

ítt^^^?9^í3SS;£W^ Argentina, se tivesse que regressar m bra*ü

V°T Chegamos a Buenos Air.s oito horas depois da nossa partida do Rio Fazia então

um calor infernal, Nunca poderia julgar cue a.Argentina josse tao guene!Quandol aros atravessarmos o Rio da Fiava, começamos a voar robre acãd pude

Jazer uma dóia ce quão grane; devia ser elo. Basta dizer que em uma P^uo.ia arca

elienuei a contar nove piscina (c verdade que mais tarde soube ser aquela area cheia

ÚC VolroporTh^baVn^Unge da cidade. Viajamos então até o nosso hotel num

grande ônibus, que os argeiVvos choviam de '¦banheira". ,-„ .. ,r,„temuro-me bem d" quanto me impressionei neste percurso com o Urncnho dos

çavto nc :¦¦ To "dobrados", incomparavelmente mais fortes que os nossos.

Quando entrei na cidade- Wei a principio um tanto desapontado, porque, a pi-metroi vista Mau*, encontrar vma cidade muito menos rica e mcviment ,.ga do quecalculam; esta opressão desapareceu <mo.ndc, mais tarde, dei umas voltas pela, vrin-cipaisruus^ ^

Buenos Aires é uma cidtãe colossal; percebe-se que é.. tem maiordn a o Rio de Janeiro. Creio mesmo que c maior que a nossa linda Vitoria... _ _

Atrtimente não há lá grande moviv.ento, pois a gasolina esta racionada, c vao havnens' A oorts, ,a na Argentina c um sóvho. Basta dizer que um pneumatico custa ce,-ca de'três mil cruzeiros, sei,urd>. me informaram. Também a iluminação c escada un^avc> ave não teuLo os argentinos quedas dágua, tem que se utilizar da ga>>Hiia paraobter a'luz Não há à noV. vitrinas iluminadas nem anúncios luminosos.

Nosso hotel era regular, porem situado em ponto muito central. Sábado, tendo açor-dado tarde, não tive opor unidade de comprar nada, pois o comerão fecha-se oo meio-dia Resolvi erJão nrocura- ¦> Carlos. Ele rãc me reconheceu, tendo eu então de expii-carauem era Depois de bate mos um -papo" saímos para passear. O Carlos é o Vítoráe biaoC*s Nvia-s" pela v.a.r.eira dele falar e de contar como vive. que ele faz empe-níio em'não se prender a nüda aqui. E> c.mc se vivesse apenas esperando a nportiuii-áatíe tic voltar ao'Brasil, como ele mesmo confessa; nada que faz na Argentina c dçfi-nitivu Chequei mesmo a me comover, •à-iante da vontade com que ele esta de visitaro Rio e. rever a família. Viríamos o Clube Gimnasia V Esgrima, que tem uma piscinano 9o andar c um "rink" pa-a patinação no gelo.

No dia seáiiinle, às 11 horas, embarcamos para o Chile, e ele nos foi levar à esiario.A viagem é feita em très carros cif crentes. O primeiro rios conduziu a Mendoza.

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^mg)0mmmiiw^tftiKtituiKmi^mmmisimw ii w^^^^^w^^t-..» "j,".. - ihhimp——^^g» «|.—

Tovar ao lado de Mario Vianna, num treino em Santiago

Na cancha dos Carabineiros, Tovar é o primeiro à esquerda 3

Tenh a ivmxuáo át que a Unha ce ferro 6 uma reta perfeita, ligando as duas cidades.Também r.ã0 vi uma só'elevação de terreno,-nem siquer de uns dez mesot de ai-

tura c a viagem iorna-se até monótona devido a essa semelhança da paisagem Du>untetodo o percurso virws apegas campos de trigo e pastagens. Por esta viagem pode-se cai-cúlar como c rico e numeroso o gado argentino. ^

Somente às 8 .'0 ê que i.mo.i o sol baixar no horizonte, no mv$mo mve: em que v.a-minhavavios, sem que um so ac-Jeute de terreno nos viesse impedir que o acvripanuassermos com os olhos, realizando uma semi-rircnnferencia completa.

Até às V,.?,Q e-v. ainda d:u claro. Durante todo o trajeto não conhecemos uma so a-âade grande-, todas as estadões por que pagávamos eram habitadas por pouQUissiMOSpessoas, e as casris podiam ser contada

Não posso fazer um iiu> • da'cidade de Mendoza, pois a estação é um tanto ajas-lado- entretanto, por serem iodi-s as cnnsi-vçóes muito baixas, creio que ela é qve «o-dêrzc ser cUistiU&ida como a "tal "cidade chata", de que falou o Dr. Freire.

Antes de chegarmos a Mendoza. já ueseortinâvamos ao longe a célebre cordilneiraaos Andes, pr-v-.esrai elevações que viemos na Argentina.

Trocaria., d?, trem e iw.c-umos a "subida da montanha", e cerca de quinze vumuosv:air iardr tive a agradável iurpresa de vei 0 primeiro pico nevado.

A terro dos Andes é bem diferente da Que conhecemos. Nela cresce apenas uma re-gctucüo escassa e rasteira, entre milhares d.c pedras arredondadas, que certamente ro-laravi cm oi.iras épocas da* regiões mais elevadas das montanhas. A subida é suave, dotal maneira que pouco sentimos a diferença, de pressão. A beleza das paisagens, in-ierramenie ?.•-•'-• s para num. e cheias de c:-.pectos interessantes, compensava, o desecn-jorlo que no^ oferecia o tre: pequeno, estreito, e sobretudo muito tento.

Não l''i cidades nas montanhas; apenas pequenas estações com limitado número dehabitantes. Tido; os^moradores desses vilarejos estavam a par do campeonato sul-ame%ricario, e conheciam o Dom.ü./cs da Guia.

O Iceal ?.'tf'ó alto da trdtcssia foi, sp. nâo me engano. "Puntas de Vacas", a ri. 100metrôs de altitude, donde pudemos ver a celebre Aconeagua, com as suas geleiras eternas.'Cambem conhecemos o segundo gigante dos Andes.

Em "Pucrde dcl inca" há uma interessante fonte, donde brota uma ngai que tejiia propriedade de petrificar os objetos v.Ma expostos. Corri nessa ocasião cio trem a'c,afonte, pois c tempo zra escasso, t> senti então certa dispnéia (respiração di}'c>'.), tamanhaera a altitude r teu rarefeito era c cr. f

Após c inicio aa descida é que mais apareciam os picos nevados Mais tarde a r>ewestaria «o 7ícs'£ alcance, não tendo eu tido, entretanto, a oportunidade de tocá-la, o V>emuito me ugrurtwa.

Todas aquelas regiões por que passemos ficam inteiramente cobertas de neve, dtfrente z inverno, impedindo o trânsito por seis meses.

Num v.irel müis baixo, conheceinos urna estação, cujo nome não me recinlo.do. qual havia i.m lindo lago, dr. cor verde clara, a dois mil e tantos meu os donde vêm no inverno os turluas patinar.

Chcgivvrs ?;:• jase da cordilheira, já do outro lado, às oito horas da noite.?:iencs, e apus itixurmos outra vez de trem rumamos para Santiago.

?.'ovamerite vc-..mriamos pi .nicles, t.gora menos monótonas e rna-s agradcrus eiapesar da noite que se vinha aproximando.

Fornos reccL.d^s por qi ;>iãe nvpiero Ce chilenos e tivemos na psiação o grato prczl'de ouvi'' o Hino Racional, que cantamos emocionados.

Vocês não podem caleu a> o quanto c agre davel e quanto nós comove cuvir em terestranha, o hino mais linde de mundo!...

Esta carta já está ficando muito longa r. talvez já se esteja tornando até cànsativüt-,r.ouxra cornarei o que se pac*a aqui no Chile e quais foram as minhas iriprccsõcs rootia cidade de Saui-ugo e os chilenos.

A poucos mir.'.,ios quani, comecei a tscrever, senti que as portas do meu quuitoto guarda-rtvna esmeraram a tremer. Pensei log0 num tremor de terra. Agora vejo 0'j=o vieu jui:o estar- c"rto, pois, como vocês jn devem saber, aqui a terra trtmÇu v^'s'n0[dündo-uos ume sensação otm estranha e desagradável de insegurança. D'zin o? (íi'*ien^s serem comuns tais tremores. Mais tarde contarei algumas passagem que se (h'?amneste momento., E vou terminar esla, que já eciã 'üando quase tão lonrja como a t*»*

(a) LUIZ PAULO NEVES TOVAR

ao i'''i°clinra,

mais oü

in,

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 2 de fevereiro de 1945 Página 15

AMA DO ESPORTE

Babe Didrikson é considerada como a me-íhor golfisra do mundo — Campeã olímpica

de atletismo e grande tenista

Por JESS LOSADA.

Kooscvelt, Chuichlll e Sríalln poderão achar soluções para os ca-post-bêllcós du Alemanha, 1 inlaudlu e Polônia; certamente eonsc-

'iiiiiii a fórniulrt ctmcilldfipriu e equltatlva para traçar o novo mapa•; ' j.'U1-òpH e até se pode conceber um amistoso entendimento sobreuroblenuis capitalistas do inundo de amanhã; duvido, porem, «jue

célebre trio de estadista* possa chegar a uni acordo sobre este fenõ-nieuo social que se chama "Amadorismo". Se usássemos, uma acepçãomunia democrática- e algo humorística diríamos que o "amadorismo".,

. uni'vocábulo mágico, extraído das provetas do laboratório da vidamoderna. O "amador" de hoje é um desses fabulosos sintéticos mui-tiniicavels. Têm a elasticidade cia borracha; a generosidade ilo "wa-ri i'!i'l'' ciitnlão e sua eonst !l uii lio é uma receita labiriiitlcii imi' con-tem todas as vitaminas da liberalidade humana e a mais pura peniiilina

mtO-aflmlnlstrar-so Justiça. No mundo de amanhã o desporto 'n-,.., ,i |.(> •i--t-iiaiã <le um dicionário de definições amarto^ísiicas.pai

te;Será preciso irmos a CactUSlandla?" Procuremos no c. Aqui está. Em"Cuctaslondlâ" ó "amador" pode ser profissional, durante dei tem-

uias consecutivas e depois leadlqulrtr a primitiva categoria, se apre-sentar" antes «Ia segunda" sexta-feira do mês <le outubro um atestadomédico que confirme o fastlo profissional e dez etiquetas de uma pas-t! de dentes de reconhecido prestigio comercial. Está claro (pie emnenhum pais do mundo existe em letra de forma uma definição tãodisparataria de "amadorismo" mas no fundo ê assim mesmo. Ássegu-rii-lics amigos, ([tie C muito pc*uca a diferença e até me atreveria adizer'que " legislação desportiva de CactUSlandla é mais cândida; i!l-carnes mais sincera...

Nunca foi mais opoitunO c velho refrão castelhano: "en todasniirtês iiiecen habns" >a America flo Norte o mais recente vale porti» i ciixiu-ntti atestado da dissolução amaclòrista oue Impera no :nun-do desportivo. Trala-se de Babe Didrikson Zaharlas. Trinta anos de:. -'nnw-iiiiT eficiência coordenadora e habilidade desportiva. I'msiítlcse a atleta mais completa que produziu o desporte em todas as

(»« Um fenômeno do século vinte, qne foi •'amadora", profissiu-iínl c de novo "amadora", graças às leis elásticas que governam oinundo em matéria déspoitivn."Babe", celebrou sua entrada na estratlflcaçáo fisiológica comouni:';¦¦. tiitaiiiTonaiídÒ o piofioslonalisino e se instalando nos "links"

ift- golf <• ite-s campos ch: tenis como amadora, E' como voltar á, iufâii-cia depois de consumir a idade adulta, com o toque do condão mágico.[Quando Didrikson era uma moça de dezessete anos, se entreteve emquebrar Marca- nacionais e mundiais em provas de campo e pistaDispunha de celebridade, mas não relembrava o coploso apêndice quens lilograftus c novelas v-os apresentam como colorárlo de uma vida

nela i!e sucessos: o dinheiro. O atletismo poderá ser multo clássico einiki lielenicp; não vivemos, porem, na éra de Homero, aquele plonel-

r(' da crOnlrú desportiva que gastava adjetivos a razão de setenta porpedaço de papel, o corredor cie cem metros e o barreirlsta de cento e

— como o averiguou não faz muito tempo .less Owens — niíonteressiun às massas de fanáticos desportistas. "Babe", que contava

n nin espfiito audaz e uma prodigiosa força muscular adaptável,decidiu ganhar dinheiro tu» baseball. Ingressoti no profissionalismo einiciou uma carreira não multo rendosa nos campos de baseball, ondeuma mulher laiiçàdòra constituía uma atração modestamente avalia-da. Sua \ida continuava sendo vazia. Porem os obstáculos não ha-viam sido feitos para o genial atleta de músculos vibrantes.

Conheceu Georgé Saharlas. Um homem que tinha lutado toda vi-da. no estilo "catch-as-i aloli-ear". Pura uma atleta tão grande comoBabe, fazia falta um homem maior; a eleição não dava lugar a dúvidas.A liiilrikson sabia selecionar os grandes. George, nessa ocasUo dJSpu-phu-se a lutar pela vida sobre um quadrilátero, pesando nada menosque 275 libras. Mais dez libras quando seu apetite sentia o estimulo

uma orgia gastronômica, A vida matrimonial correu sobre uniulista de felicidade domestica. Ele lutava a seu modo, e ela mantinha

fogo sagrado da união conjugai com sua modesta contribuição demin de casa c atleta profissional, exercendo sua profissão.Aqui terminaríamos a novela de Babe Didrikson, porem, um rico

epNodio foi acrescentado quando a extraordinária atleta supôs que obaseball profissional, era uma simples fórmula de vegetar comparadacom o golf c tênis amador. Porem Babe fez suas diligencias, 'fexe"¦\iiii

Demonstrou que havia sido profissional, pois que se não ti-vps.-íp sido no sentido exato da palavra. Interpretando o nono artigode unia regra que diz... mas, para qne dlzê-lo? Temos que ter con-•lancn nestes regulamentos desportistas.

Babe Dldiikson, genial atleta completa, dominou o campo de golfcomo o havia feito com a pista e no baseball. _ corredora olímpicaacabn de ganhai o "hotch play" e a medalha consagradòra no t.or-neto orleiital aberto de golf norte-americano. Sua marca de 77 pordez oitavos é extraordinária. O record masculino "par" é de 71 e ofeminino, é de t~t. As .2Í5 libras de Geogè Zaharlas se estremeceram'• júbilo quando sua esoosa foi proclamada vencedora do torneio. Ele

levantou numa carinhosa chave de "ftackle voador", a beijou c disse:"Estupenda, minha querifiinha". E ela fazendo um gesto de desgosto,respondeu: "Passei seis; não pude alcançar o "record" masculino."

Laia dus modalidades de atletismo em que Babe Didrickson se tornou estreia ntun- dial foi o salto em altura, em que o campeonato de golf

«__»_-______^______

y tomo um "pur-sang" transpõe o obstáculo para mais uma vitoria. À direita ve_.io_ arainha do esporte em seu último triunfo: atingiu lin6'5

mammss^xme3&sjs^sa^tím(m!mtt!ÍC!!

Seu esporte favorito;basketball

o Paavo Nurmi? Não, a ma-ravilhosa Babe

Joe Hauser foi seu treina-dor de baseball

A diariamente às 19,05 RESENHAESPORTIVA RRASILEI

ouç kauu PRE-31.180 liieiclos J

IML 0 TENISTA Ilo COMPLETO BRASIL ?(.Conclusão ilu página 13)

voleiam" magnlHcamente. tanto Junto a rede quanto no melo da "quadra", e quase sem-"?re com eleito decisivo. Aliás, as numerosas vitorias de Manoel Fernandes sobre Alcides^rocoplo se assentaram principalmente pela maior habilidade de Marreco junto à rede.

7) O TENISTA DE MELHOR "SEMI-VOLEIO"Emboru afastado d:/; quadras, no momento. Humberto Costa foi o que mais me h_-

íressionou nu, execução desse golpe dificílimo, que é o "semi-voleio". Humberto tinha par-ticular felicidade em colocar a bola quando a rebatia de "aeml-volelo" ootsa de que era"lestre o grande Jogador francês Henrl Cochet. . _ ___,_;_,Rio. aa-l-45. LUIZ M-KO-l.

Se sabe— 1922.— 90.600.— Peru — 1939.— Santa Catarina x Goiaz (Cr$ 7.650,00).— Júlio, do Rio Grande do Norte (15 goals).

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