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  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO-CIP

    C749a Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (5. : 2013:Gramado, RS)

    Anais : avanços, aproximações e transformações do cuidar : recém nascido, criança,

    adolescente e família [recurso eletrônico] / V Congresso Brasileiro de Enfermagem

    Pediátrica e Neonatal, I Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente

    e Família, 14. Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família e

    Saúde ; promoção SOBEP ; presidente Maria da Graça Corso da Motta. – Gramado

    : SOBEP, 2014.

    1 CD-ROM

    ISSN: 2177 5125

    1.Enfermagem pediátrica – Eventos. 2. Enfermagem neonatal – Eventos. I.

    Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente e Família (1. : 2013:

    Gramado, RS). II. Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família

    e Saúde (14. : 2013 : Gramado, RS). III. Motta, Maria da Graça Corso da. IV.

    Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. V. Título.

    NLM: WY159

    Bibliotecária responsável: Jacira Gil Bernardes – CRB 10/463

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    Realização

    Sociedade Brasileira deEnfermeiros Pediatras

    Apoio

    ENFERMAGEM

    Escola de

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    Presidente

    Elisa da Conceição Rodrigues

    Vice-Presidente

    Nair Regina Ritter Ribeiro

    1ª SecretáriaJuliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes

    2º Secretário

    Luciano Marques dos Santos

    1ª Tesoureira

    Lidiane Ferreira Schultz

    2ª Tesoureira

    Edmara Bazoni Soares Maia

    Comissão Permanente de Assistência

    Eliane Tatsch Neves

    Comissão Permanente de Titulação

    Maria Aparecida de Luca Nascimento

    Comissão Permanente de Educação e Pesquisa

    Benedita Maria Rego Deusdará Rodrigues

    Comissão Permanente de Divulgação e Comunicação Social

    Myriam Aparecida Mandetta

    Conselho Fiscal

    Titulares:

    Ana Lionch Sabatés

    Marialda Moreira ChristofellRegina Aparecida Garcia de Lima

    Suplentes:

    Sandra Teixeira de Araújo Pacheco

    Regina Issuzu Hirooka de Borba

    Maria Vera Lucia Leitão Cardoso

    Diretoria Nacional da SOBEP (2012 – 2015)

    Comissão Organizadora

    Presidente da SOBEP

    Elisa da Conceição Rodrigues

    Presidente do Evento

    Maria da Graça Corso da Motta

    Coordenadora do LEIFAMSIngrid Elsen

    Tesoureira da SOBEP

    Lidiane Ferreira Schultz

    Secretária da SOBEP

    Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes

    Comissão Científica

    Nair Regina Ritter Ribeiro

    Coordenação de Secretaria e Patrocínio

    Maria Buratto Souto

    Comissão de Finanças

    Eliane Norma Mendes

    Comissão de Divulgação, Documentação e Registro Ana Claudia Vieira

    Comissão de Saúde

    Margery Zanetello

    Comissão de Infraestrutura, Local e Monitoria

    Liane Einloft

    Comissão Social, Recepção e Hospedagem

    Miriam Neis

    Comissão Executiva

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    Comissão Organizadora

    Comissão Científica

    Coordenadora: Nair Regina Ritter Ribeiro

    Aline Ribeiro

    Ana Claudia VieiraAna Izabel Jatobá de Souza

    Andréia Tompsen

    Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues

    Circéa Amalia Ribeiro

    Dulce Maria Nunes Eliane Tatsch Neves

    Eva Neri Rubim Pedro

    Helena Becker IssiIvana de Souza Karl

    Maria Vera Lucia Leitão Cardoso

    Marialda Moreira Christoffel

    Neiva Neiva Raffo

    Neusa Collet

    Olga Rosário Eidt

    Patricia Kuerten Rocha

    Regina Aparecida Garcia de Lima Silvana Zarth

    Sonia Marcon

    Vanessa Kolling

    Comissão de secretaria

    Coordenadora: Maria Buratto Souto

    Cristiane Rocha de Souza PrestesWiliam Wegner

    Luciano Marques dos Santos

    Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes

    Comissão de divulgação, documentação e registro

    Coordenadora: Ana Claudia Vieira

    Simone Canabarro

    Luciano Marques dos SantosMyriam Aparecida Mandetta

    Danilo Marcelo Araújo dos Santos

    Liliane Faria da Silva

    Rosane Cordeiro Burla

    Rita Melão Morais

    Comissão de saúdeCoordenadora: Margery Zanetello

    Lizara Ellensohn

    Vanessa Rauber Guimarães do Nascimento

    Comissão de infraestrutura, local e monitoria

    Coordenadora: Liane Einloft

    Lisete Spengler

    Vania SchneideEdite Moraes

    Comissão social, de recepção e hospedagem

    Coordenadora: Miriam Neis

    Juliane Cabral

    Simone Dias

    Meri DiasMargery Zanetello

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    Monitores

    Alessandra Pacheco Linck

    Amanda Amaral dos Santos

    Cristiane SteinErnani B. da Rosa

    Evelyn Castro da Silva

    Gabriela Nasser Gervini

    Graziela Bauer Nunes

    Greice de Souza Lenz

    Karoline Kronbauer

    Kauana S. GuimarãesLaila SilveiraManuela C. da Silva

    Mariane Jaqueline Volkweis

    Michele Recktenwaldt

    Michele Soares

    Morgana FernandesNatalia Justin Alves

    Nicole Soares

    Patricia Dayane Silveira

    Roseli Morais Moreira

    Sara Boff

    Sheila L.R.de Souza

    Victoria T. M. SakamotoViviane Andrade do Rosario

    Viviane Ribeiro Pereira

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    Palestrantes

    Palestrantes NacionaisAdriana Zanella (RS)Aline Hennemann (RS)Altamira Pereira da Silva Reichert (PB) Ana Claudia Vieira (RS)Ana Izabel Jatobá de Souza (SC) Ana Luiza Dornelles da Silveira (RJ)Ana Lygia Pires Melaragno (SP)Ariane Ferreira (SP)Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso (PR)Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues (RJ)Carmem Gracinda Silvan Scochi (SP)Cibele Duarte Parulla (RS)Cín a Alves da Silva (SP)Circéa Amália Ribeiro (SP)Claudiane Maria Urbano Ventura (PE)Cris ne Nilson (RS)Danielle Lemos Querido (RJ)Dulce Maria Nunes (RS)Eliane Tatsch Neves (RS)Elisa da Conceição Rodrigues (RJ)Eva Jaqueline da Silva Cardoso (RS)Fabio Teixeira Ferracini (SP)Fernanda Bezerra Goés (RJ)Flavia Guedes (RS)Flavia Simphronio Balbino (SP)Gabriela Manito Guzzo (RS)Giordana de Cassia Pinheiro da Mo a (RS) Gisele Cris na Tertuliano (RS)Gloria Regina da Silva Gomes (RJ)Inez Silva de Almeida (RJ)Ivone Evangelista Cabral (RJ)Jane Cris na de Oliveira Faria (RJ)Janete Pires de Oliveira (RJ)Jovaní Pereira Grangeiro (DF)Juliana R. Montenegro Medeiro de Moraes (RJ)Karin Rosa Persegona Ogradowski (PR)

    Liliana Planel Lugarinho (RJ)Liliane Faria da Silva Da (RJ)Luana Thomaze e Cechin Scremin (RS)Luciano Marques dos Santos (BA)Marcia Helena Marchi (RS)Márcia Koja Breigeron (RS)Maria do Carmo Rocha Laurent (RS)Maria Estela Diniz Machado (RJ)Maria Regina Fay de Azambuja (RS)Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso (CE)Marialda Moreira (RJ)Christoffel Mariana Bueno (MG)Marisse Lopes Alves (RS)Martha Luisa Rauber (RS)Matheus Nogueira Schwartzmann (SP)Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira (SP)Myriam Aparecida Mande a (SP)Neiva (RS)Raffo Neusa Collet (PB)Regina Issuzu Hirooka de Borba (SP)Ricardo Roberson Rivero (RS)Ri a de Cassia de jesus Mello (RJ)Scheila Roberta de Souza (RS)Simone Canabarro (RS)Solanger Graciana Paulao Perrone (RS) Tania Vignuda de Souza (RJ)Thais Severino (DF) Valdirene Keller Rocha (RS)Vania Latuada (RS)Vera Regina Waldow (RS)Wiliam Wegner (RS)

    Palestrantes InternacionaisMaria do Céu Aguiar Barbieri de Figueredo(Portugal)Maria Marlene Montes Valverde(Colômbia)

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    SUMÁRIO

    MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE DO V CBEPN)___________________9

    MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE DA SOBEP)____________________10

    PROGRAMAÇÃO

    CURSOS PRÉ-CONGRESSO________________________________________12

    PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA________________________________________17

    RESUMO AULAS_______________________________________________________27

    SESSÃO COORDENADA (PRÊMIOS)_______________________________________31

    PRÊMIO ZÉLIA BIASOLI ALVES______________________________________32

    PRÊMIO ELACI SAMPAIO BARRETO__________________________________37

    PRÊMIO TEREZINHA PERIN_________________________________________49

    PRÊMIO EUZÉBIA JESUS PEREIRA__________________________________52

    PRÊMIO OLGA ROSARIA EIDT_______________________________________59

    PRÊMIO DULCE MARIA NUNES______________________________________66

    PRÊMIO SOBEP___________________________________________________76

    SESSÃO COORDENADA ORAL___________________________________________91

    SESSÃO PÔSTER_____________________________________________________185

    REGIMENTO ________________________________________________________1282

    CARTA DE GRAMADO ________________________________________________1293

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    MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE V CBEPN)

    A Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (SOBEP) e a Comissão Organizadora do V

    Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (V CBEPN) e o I Seminário Internacional de

    Saúde da Criança, Adolescente e Família (I SISCAF) e o 14º Encontro do Laboratório de Estudos

    Interdisciplinares em Família e Saúde (LEIFAMS) tem a satisfação de saudar os participantes e desejar que

    o período de 29 de outubro a 1º de novembro de 2013 em Gramado no Rio Grande do Sul, seja profícuo,

    que juntos possamos ampliar e consolidar o saber e fazer da enfermagem no cuidado à saúde do recém-

    nascido, criança, adolescente e família.

    A Programação Científica discutirá os temas relacionados à saúde e doença prevalentes no

    cotidiano dos profissionais nas dimensões assistências, ensino, pesquisa e extensão, constituindo-se como

    um espaço de transferência do conhecimento na relação biunívoca produção científica versus prática.

    Deste modo, contribuir com a difusão de avanços do corpo de teórico, metodológico e da pratica do

    cuidado, dando visibilidade às inovações e incentivando mudanças, revertendo em qualidade de vida de

    recém-nascidos, crianças, adolescente e família.

    Ainda contaremos com a presença de palestrantes reconhecidos nacional e internacionalmente para

    abrilhantar o evento. Além disso, os congressistas podem desfrutar da beleza da região, a exuberante Serra

    Gaúcha, na acolhedora cidade de Gramado, pitoresca pela sua bela natureza e generosa gastronomia. O

    local escolhido para realização do Congresso é o Centro de Eventos de Gramado da Fundação de Apoio da

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS). Situado em região central da Cidade de Gramado,

    possui características estruturais que facilitam o acesso e participação dos congressistas.

    Sejam bem vindos!

    Cordialmente,

    ____________________________________Dra. Maria da Graça Corso da Motta

    Presidente do Congresso

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    MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE SOBEP)

    Em nome da Dra. Maria da Graça Corso da Motta Presidente do V Congresso Brasileiro de

    Enfermagem Pediátrica e Neonatal, I Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente e Família e

    14º Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família e Saúde, da Dra. Nair Ritter Ribeiro,

    Coordenadora da Comissão Científica e Vice Presidente da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras

    (SOBEP), e da Diretoria da SOBEP, gostaria de Cumprimentar as autoridades presentes, e dar as boas

    vindas a todos os congressistas.

    Sejam bem vindos e bem vindas à Gramado, a mais Bela Cidade da Região das Hortênsias e única

    cidade do Brasil cuja Prefeitura é detentora do certificado ISO: 9001, devido à qualidade dos serviços que

    oferece à comunidade e aos seus visitantes. Parabéns à Prefeitura de Gramado. Nesta oportunidade

    expressamos nossos agradecimentos pelo apoio à divulgação deste congresso no site oficial da cidade.

    No mês de outubro são celebradas muitas datas importantes para a Criança, além do seu próprio dia,

    comemoramos os Dias da Música, do Livro, da Vacinação, do Professor, da Juventude, da Democracia e o

    Dia do nascimento da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, nossa querida SOBEP.

    Há 17 anos, a SOBEP foi constituída em Assembleia Geral no dia 09 de outubro de 1996, no 48º

    Congresso Brasileiro de Enfermagem, na cidade de São Paulo, ocasião em que enfermeiros pediatras de

    diversos estados da União acreditavam que a organização associativa alavancaria os avanços, as

    conquistas, e a valorização da enfermagem pediátrica e neonatal em nosso país.

    A Assembleia de Fundação da SOBEP onde estiveram presentes 84 sócios fundadores, iniciou-se

    com as palavras da Dra Massae Noda Chaud, ao relatar que a ideia da criação de uma sociedade de

    especialistas, nascera a partir das discussões ocorridas no Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente

    do Departamento de Enfermagem da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e

    no Congresso de Enfermagem Neonatalógica que acontecera em São Paulo naquele mesmo ano.

    Desde sua criação, sempre em articulação com a Associação Brasileira de Enfermagem da qual é

    filiada e parceira, esforços vêm sendo envidados por todas as diretorias para consolidar a SOBEP, como

    uma sociedade de especialistas, legalmente constituída e reconhecida como legítima pelos enfermeiros

    pediatras.

    A SOBEP está comprometida com a prática da enfermagem pediátrica segura e de qualidade, com a

    vida, com o resgate da cidadania e da dignidade humana, em prol dos melhores interesses da criança, do

    adolescente, dos profissionais e da Enfermagem Pediátrica. Seu propósito é congregar enfermeiros que

    atuam assistindo, cuidando, ensinando e pesquisando na área da criança e do adolescente.

    Historicamente, a Enfermagem Brasileira, tem travado lutas em defesa do SUS e do acesso universal

    e igualitário à ações e aos serviços de saúde, direito constitucional dos cidadãos e cidadãs brasileiros.

    No 65º Congresso Brasileiro de Enfermagem, promovido pela ABEn Nacional, de 7 a 10 de outubro,

    na Cidade do Rio de Janeiro, mais de 4000 vozes de enfermeiros, enfermeiras, técnicos e auxiliares de

    enfermagem reuniram-se para exigir do governo a regulamentação da Jornada de 30 horas para a

    enfermagem, defender melhores condições de trabalho e piso salarial para a categoria, reforçar o

    posicionamento em favor da manutenção dos vetos de dispositivos da Lei 12.842/2013; dentre outros

    encaminhamentos postulados na "Carta do Rio de Janeiro para a Enfermagem Brasileira, amplamente

    divulgada entre os associados da SOBEP.

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    Nesse contexto de iniquidades, sabemos que mulheres, gestantes, recém-nascidos, crianças e

    adolescentes estarão em situação de maior vulnerabilidade, sempre que as Políticas Públicas não forem

    suficientes para atender suas demandas sociais e de saúde. Lutar por esse grupo faz toda a diferença no

    desenvolvimento do nosso país.

    Sendo assim, gostaria de convidá-los para escrevermos junta a “Carta de Gramado” em defesa da

    saúde do recém-nascido, da criança, do adolescente, do SUS e da enfermagem brasileira.

    Caros Colegas, nossa responsabilidade é grande e os desafios maiores ainda. Nos próximos três

    dias vamos refletir sobre nossos avanços, nos aproximar dos nossos grupos de interesse, compartilhar

    experiências e fazer alianças que se convertam em transformações nos diversos cenários de cuidar do

    Recém Nascido, Criança, Adolescente e suas Famílias.

    Os Congressos Brasileiros de Enfermagem Pediátrica e Neonatal são realizados em parceria com

    instituições de ensino, pesquisa e assistência, e nos últimos 10 anos, têm se consolidado como um espaço

    profícuo de reflexões, discussões, articulações e divulgação do conhecimento científico, contribuindo para o

    crescimento da nossa especialidade.

    A programação deste V Congresso foi cuidadosamente elaborada para proporcionar intensas e atuais

    discussões acerca do ensino, pesquisa e assistência e será desenvolvida através de conferências, mesas

    redondas, sessões coordenadas e pôsteres eletrônicos distribuídos em cerca de 800 trabalhos inscritos.

    A SOBEP tem mantido o compromisso não só com a periodicidade bienal mas também com a

    qualidade dos Congressos sempre articulando-se com parceiros comprometidos com o desenvolvimento da

    enfermagem pediátrica e neonatal e com a saúde do recém nascido, criança, adolescente e suas famílias.

    Nesse sentido, expresso nossa imensa gratidão às Bravas Colegas do Rio Grande do em nome das

    Doutoras Maria da Graça Corso da Motta e Nair Ritter Ribeiro que aceitaram o desafio de organizar o V

    Congresso, considerando todo o empenho, esforço pessoal e institucional que um evento dessa magnitude

    exige.

    Gostaria de finalizar essa mensagem com o poema de Gabriela Mistral,

    “Muitas das coisas de que necessitamos podem esperar. A criança não pode Agora é o momento em que seus ossos estão se formando seu sangue também o está e seus sentidos estão se desenvolvendo A ela não podemos responder “amanhã” Seu nome é hoje. Vamos dizer hoje para a nossa SOBEP, essa adolescente com toda a vida pela frente! Desejo um Excelente Congresso para Todos Nós.

    MUITO OBRIGADA !!!

    __________________________________Dra. Elisa da Conceição Rodrigues

    Presidente da SOBEP

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    CURSOS PRÉ-CONGRESSO

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    29 de outubro / Terça-Feira / Cursos

    07:00 - 19:00

    Sala Van GoghHorário

    08:00 - 12:00

    CURSO 1 - Habilitação para a inserção de cateteres venosos periféricos e centrais

    guiada por ultrassonografia vascular

    Marisse Lopes Alves (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 11 - Processo de Enfermagem na Prática Clínica Pediátrica e NeonatalMaria Do Carmo Rocha Laurent ( RS)

    14:00 - 18:00

    Credenciamento

    Sala LocateliHorário

    08:00 - 12:00

    CURSO 2 - A consulta de enfermagem ao neonato e criança na atenção básica

    (Exame fisico)

    Altamira Pereira da Silva Reichert (PB)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 12 - Cuidados de enfermagem na prevenção e tratamento de lesões de pele

    no recém-nascido, criança e adolescente

    Luciano Marques dos Santos ( BH)14:00 - 18:00

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    Sala Di CavalcantiHorário

    08:00 - 12:00CURSO 3 - Pesquisa qualitativa – Abordagem da criança como sujeito de pesquisa

    Neusa Collet (PB)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 13 - Cuidados de Enfermagem no manejo da dor no recém-nascido,criança e adolescente

    Ana Claudia Vieira (RS)/ Mariana Bueno (MG)14:00 - 18:00

    Sala MichelangeloHorário

    08:00 - 12:00

    CURSO 4 - Cuidado Centrado na Família, - manejo de conflitos, negociação com

    famílias sobre participação nos cuidados

    Flavia Simphronio Balbino (SP)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 14 - Processo lúdico no cuidado da criança e do adolescente hospitalizados Circéa Ribeiro (SP) / Regina Issuzu Hirooka de Borba (SP)

    14:00 - 18:00

    Sala TicianoHorário

    08:00 - 12:00CURSO 5 - Prevenção de eventos adversos na hospitalização infantilWiliam Wegner (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 15 - Cuidados de Enfermagem na Reanimação Pediátrica e Neonatal

    Adriana Zanella / Giodana de Cassia Pinheiro da Motta (RS)

    Marcia Helena Marchi (RS) / Valdirene Keller Rocha (RS)

    14:00 - 18:00

    29 de outubro / Terça-Feira / Cursos

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    Sala MonetHorário

    08:00 - 12:00

    CURSO 6 - Dimensionamento de pessoal de enfermagem(Nursing Ativities Score):DIN,NEMS

    Simone Canabarro / Cibele Duarte Parulla ( RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 16 - Comunicação: das narrativas de cuidado à afetividade

    Dulce Maria Nunes (RS) / Matheus Schwarstmann (SP) 14:00 - 18:00

    Sala BoticelliHorário

    08:00 - 12:00CURSO 7 - Pesquisa quantitativa – principais delineamentos

    Neiva Raffo (RS) / Márcia Koja Breigeron (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 17 - Dietas e dispositivos enterais, conhecendo para melhor cuidar

    Aline Hennemann (RS)/ Flavia Guedes (RS)14:00 - 18:00

    Sala PicassoHorário

    08:00 - 12:00CURSO 8 - Triagem Neonatal: Teste do Pezinho

    Martha Luisa Rauber (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 18 - Cuidados voltado para o desenvolvimento do prematuro:

    praticas baseada em evidencias

    Marialda Moreira Christoffel ( RJ)/ Maria Estela Diniz Machado (RS)Ana Luiza Dornelles da Silveira (RJ)/ Danielle Lemos Querido (RJ)

    14:00 - 18:00

    29 de outubro / Terça-Feira / Cursos

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 16 -

    Sala RembrandtHorário

    08:00 - 12:00

    CURSO 9 - A integralidade do cuidado a criança com necessidade especial de

    saúde e sua família Ivone Cabral ( RJ)/ Eliane Tatsch Neves (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 19 - Cuidados de Enfermagem nos transplantes: Medula e Hepático

    Medula - Eva Jaqueline da Silva Cardoso ( RS) e Scheila Roberta de Souza (RS) Hepático - Janete Pires de Oliveira(RS)

    14:00 - 18:00

    Sala ViscontiHorário

    08:00 - 12:00CURSO 10 - Boas práticas em sala de vacinação

    Gisele Cristina Tertuliano (RS)

    12:00 - 14:00 Intervalo

    CURSO 20 - Ética na pesquisa com crianças e adolescentes.

    Juliana Rezende Montenegro Medeiro de Moraes (RJ) / Liliane Faria da Silva (RJ) Fernada Bezerra Goés (RJ)/ Ivone Cabral (RJ)

    14:00 - 18:00

    18:15 - 18:45 Sessão Solene de Abertura

    18:45 - 19:45

    Conferência de Abertura - Nexos entre as áreas do ensino, da prática e da pesquisa

    na Enfermagem Pediátrica e Neonatal

    Ivone Evangelista Cabral

    29 de outubro / Terça-Feira / Cursos

    19:45 Coquetel de Confraternização

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 17 -

    PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 18 -

    Programação Científica

    Horário

    08:30 - 10:00

    Mesa redonda 1 - Políticas Públicas relacionadas à saúde do recém nascido, criança,

    adolescente e família: O desafio dos programas à prática.• Panorama geral das políticas do Ministério da Saúde - Jovani Pereira Grangeiro (DF)

    • A saúde da Criança no contexto nacional - Liliana Planel Lugarinho (DF)

    • Implementação das políticas nos cenários da prática do enfermeiro

    (hospitalar, escolar e comunitária) – Thais Severino (DF)

    10:00 - 10:30 Intervalo

    Conferência Internacional - Famílias Contemporâneas - Saúde da Família

    Maria do Céu Barbieri (Portugal) 10:30 - 11:30

    30 de outubro / Quarta-Feira

    Sala Van Gogh

    11:30 - 13:30 Intervalo

    13:30 - 15:00

    Mesa Redonda 3 - Cenários das Relações e Valores Humanos no Cuidado ao recém

    nascido, criança, adolescente e família

    • Formas de Afeto no Cuidado - Matheus Schwarstmann (SP)

    • Linguagem:Expressão de Cuidado - Cíntia Alves da Silva (SP)

    • A comunicação através do brinquedo - Circéa Amália Ribeiro (SP)

    15:00 - 16:00Conferência - Transferência do conhecimento para a prática: perspectivas e desafios

    da Enfermagem Pediátrica e Neonatal - Carmem Gracinda Silvan Scochi ( SP)

    16:00 - 16:30 Intervalo

    16:30 - 18:30 Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a Prêmios

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 19 -

    Horário

    08:30 - 10:00

    Mesa redonda 2 - Cenários de segurança no cuidado do recém nascido, criança e adolescente hospitali zado • Segurança do paciente: atenção à saúde do recém nascido/criança e adolescenteFabio Teixeira Ferracini ( SP)

    • Rede sentinela (Farmaco vigilância Efeitos adversos - Administração de fármacos/estratégias e ino vações)Tecno vigilância - Hemo vigilância - Gabriela Manito Guzzo ( RS)•Segurança do paciente no contexto da hospitalização infantil: construindo a cultura da segurança no cuidado em saúde. - William Wegner ( RS)

    11:30 - 13:30 Intervalo

    13:30 - 15:00

    Mesa Redonda 4 - Cenários de cuidado à criança e adolescente: fatores de risco e o desafio para a enfermagem

    • Adolescentes vitimas de violência: um estudo realizado com escolaresLuana Thomazette Cechin Scremin• O olhar da justiça nos casos de violência sexual contra a criança

    Maria Regina Fay de Azambuja ( RS)• Unidade para o adolescente - perspectivas futuras - Inêz Almeida (RJ)

    Sala Da Vinci

    16:00 - 16:30 Intervalo

    16:30 - 18:30 Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios

    Horário Sala Locateli

    08:30 - 10:00

    11:30 - 13:30

    13:30 - 15:00

    Intervalo

    16:00 - 16:30 Intervalo

    13:30 - 15:00

    Horário Sala Visconti

    16:30 - 18:30 Assembléia SOBEP

    Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios

    Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios

    Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios

    30 de outubro / Quarta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 20 -

    31 de outubro / Quinta-Feira

    Horário

    08:30 - 10:00

    Mesa Redonda 5 - Cuidados com o Recém nascido prematuro • Prematuridade tardia e RN a termo precoce

    Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso (PR)

    • Cuidado ao prematuro extremo - Claudiane Maria Urbano Ventura ( PE)

    • Seguimento ambulatorial do recém nascido prematuro - Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso ( CE)

    10:30 - 11:00 Intervalo

    11:00 - 12:00Conferência Internacional - A saúde do adolescente no contexto atual:

    propostas e desafios - Maria Marlene Montes Valverde (Colômbia)

    Sala Van Gogh

    12:00 - 13:30 Intervalo

    13:30 - 15:30

    Mesa Redonda 7 - A formação de profissionais na atenção ao recém nascido, à criança e ao adolescente nas diferentes dimensões • Mestrado e doutorado - a definir

    • Graduação - Tania Vignuda de Souza (RJ)

    • Residência/especialização - Karin Rosa Persegona Ogradowski (PR) • Aproximações da teoria do cuidado humano à prática na formação do

    profissional enfermeiro - Vera Waldow (RS)

    15:30 - 16:00 Intervalo

    16:00 - 17:30

    Mesa Redonda 9 - Vivências da criança/adolescente/ Família no processo de

    terminalidade• Ética na prática do cuidado à criança e adolescente

    Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues ( RJ)

    • Comunicação de más notícias - Ana Lygia Pires Melaragno (SP)

    • Cuidados paliativos e luto - Vânia Latuada ( RS) • Cuidados paliativos no período neonatal - Mariana Bueno ( MG)

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 21 -

    Horário

    08:30 - 10:00

    Mesa Redonda 6 - Consulta de Enfermagem ao recém nascido, criança, adolescente

    e família: da história aos desafios nos diferentes contextos no país • A história e a prática das Consultas de Enfermagem no HCPA - Solange Perrone ( RS) • A consulta de enfermagem no nordeste? - ) Altamira Pereira da Silva Reichert ( PB

    • A consulta de enfermagem no sul e sudeste - Ana Izabel Jatobá de Souza ( SC) • Legitimando a Consulta de Enfermagem - Ricardo Rivero ( RS)

    Intervalo

    13:30 - 15:30

    Sala Da Vinci

    12:00 - 13:30

    15:30 - 16:00 Intervalo

    16:00 - 16:15

    16:15 - 16:30

    Sessão Coordenada - Eixo I - A Enfermagem e a Saúde do Recem Nascido 1

    Mesa Redonda 8 - Os desafios da Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal no cenário da prática • Segurança dos pacientes nas UTIP e UTIN - Mavilde Pedreira ( SP) • Cuidados Paliativos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica - Cristine Nilson ( RS)

    • Humanização nas UTIs - Gloria Regina da Silva Gomes ( RJ) • Sendo mãe de recém-nascido prematuro em uma UTIN: ser cuidada para cuidar Rita de Cássia de Jesus Melo

    ADERÊNCIA À AMAMENTAÇÃO MATERNA EXCLUSIVA NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA DA CRIANÇAFabiane de Amorim Almeida

    SIGNIFICADO PARA MÃES APÓS NOTÍCIA DE FALHA NA TRIAGEM AUDITIVA DE SEU FILHONeila Santini de Souza

    INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM RECÉM-NASCIDOS DE UMA MATERNIDADE GAÚCHANerizane Cerutti Fornari

    PROPOSTA DE PROTOCOLO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO SUBMETIDOÀ HIPOTERMIA TERAPÊUTICA - Sandra Regina de Souza

    ORIENTAÇÃO GENÉTICA REALIZADA POR ENFERMEIRAS DO SERVIÇO DE REFERENCIA EM TRIAGEMNEONATAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ? EXPERIÊNCIA DE 20 ANOSShirley Nunes dos Santos

    ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL DA UNIVERSIDADEESTADUAL DE CAMPINAS - Shirley Nunes dos Santos

    16:30 - 16:45

    16:45 - 17:00

    17:00 - 17:15

    17:15 - 17:30

    31 de outubro / Quinta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 22 -

    Horário

    08:30 - 08:45

    Sessão Coordenada - Eixo II - A Enfermagem e a Saúde da Criança 1

    ACIDENTES COM PRÉ-ESCOLARES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

    Alisséia Guimarães Lemes

    A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO MANEJO DA TERAPIA INTRAVENOSA PELO ENFERMEIRO,

    NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: ANÁLISE DO CONTEXTO EM HOSPITAIS DO ESTADODO RIO DE JANEIRO - Angela Maria La-Cava

    ANÁLISE DOS REGISTROS DA SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO E VITAMINA A NA CADERNETA DE SAÚDEDA CRIANÇA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - Daniele de Souza Vieira

    O BRINCAR DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: BUSCANDO

    COMPREENDER SUA VIVÊNCIA - Edmara Bazoni Soares Maia

    SAÚDE DA CRIANÇA E INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

    Flaviana Anselmo Dantas

    TRAJETÓRIAS EMPREENDIDAS NO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS COM CARDIOPATIA

    CONGÊNITA: RELATOS DE FAMILIARES CUIDADORES - Francisca Georgina Macedo de Sousa

    QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS - Joel Kuyava

    EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE COMUNIDADES QUILOMBOLASE RIBEIRINHAS - Jéssica Alves Sacramento de Moraes

    Sala Locateli

    10:30 - 11:00 Intervalo

    13:30 - 13:45

    13:45 - 14:00

    14:00 - 14:15

    08:45 - 09:00

    09:00 - 09:15

    09:15 - 09:30

    09:30 - 09:45

    09:45 - 10:00

    10:00 - 10:15

    10:15 - 10:30

    Sessão Coordenada - Eixo II - A Enfermagem e a Saúde da Criança 2

    ACESSO DE PRIMEIRO CONTATO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA - Lindsay Menna Pereira

    O MUNDO DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO REVELADO PELA CRIANÇA POR MEIO DO BRINQUEDOTERAPÊUTICO DRAMÁTICO - Marileise Roberta Antoneli Fonseca

    ATUAÇÃO DE ENFERMEIRAS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) NAPARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA - Marta Rosa de Lacerda Santos

    CRIANÇA/ADOLESCENTE COM PARALISIA CEREBRAL: PERCEBENDO SEU MODO DE SER NO MUNDOViviane Marten Milbrath

    14:15 - 14:30

    31 de outubro / Quinta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 23 -

    Horário Sala Locateli

    14:30 - 14:45 IDENTIFICAÇÃO DA DOENÇA NO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS COM CARDIOPATIALuciana Palacio Fernandes Cabeça

    TEMPO DE PERMANÊNCIA E CAUSAS DE REMOÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO

    PERIFÉRICA NA PEDIATRIA - Nicole Martins Soares

    ANÁLISE DE DISCURSO DE CRIANÇAS: MINIMIZANDO EXPERIÊNCIASDESAGRADÁVEIS DURANTE O TRATAMENTO ONCOLÓGICO - Neusa Collet

    TRAJETÓRIA DO PICC NA PEDIATRIA DE UM HOSPITAL ESCOLA DA REGIÃO SULCaroline Maier Predebon

    14:45 - 15:00

    15:00 - 15:15

    15:15 - 15:30

    16:00 - 16:15

    Sessão Coordenada - Eixo I - A Enfermagem e a Saúde do Recem Nascido 2

    SÍFILIS CONGÊNITA: PREVENÇÃO E TRATAMENTO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIAThavane Brum de Llano

    ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A RECÉM-NASCIDOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVANEONATAL: A PERCEPÇÃO DOS PAIS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO - Vanessa Ferreira de Lima

    PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: DURAÇÃO E

    FATORES ASSOCIADOS NESTA PRÁTICA - Cristiana Brasil de Almeida Rebouças

    PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA DOR EM NEONATOS ANTES , DURANTE E NA REMOÇÃO DO

    CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) - Pedro Guilherme dos Santos Martins

    INFECÇÕES FÚNGICAS NEONATAL: UMA REVISÃO - Isabel de Abreu Esteves

    SENTIMENTOS E EXPECTATIVAS DE MÃES A RECÉM- NASCIDOS PRÈ-TERMO INTERNOS EMUMA UTI NEONATAL - Dea Silvia Moura da Cruz

    16:15 - 16:30

    16:30 - 16:45

    16:45 - 17:00

    17:00 - 17:15

    17:15 - 17:30

    15:30 - 16:00 Intervalo

    31 de outubro / Quinta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 24 -

    Horário Sala Extra

    Sessão Coordenada - Eixo II I - A Enfermagem e a Saúde do Adolescente

    PROMOVENDO A EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES MASCULINOS: CARACTERIZAÇÃO DE ADOLESCENTESQUE VIVENCIARAM A PATERNIDADE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ILHA DE MARÉ.

    Claudiana Ribeiro da Silva

    Eloina Santana SantosPROMOVENDO A SAÚDE DO ADOLESCENTE NO ESPAÇO ESCOLAR -

    O SIGNIFICADO DA PRÁTICA DO TAEKWONDO PARA O ADOLESCENTEJuliana Yukari Takahashi Onishi

    VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA ADOLESCENTES E AS NOTIFICAÇÕES - Lucyana Conceição Lemes Justino

    PROMOVENDO A SAÚDE DO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS

    DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UNIGRANRIO EM UMA ESCOLA DA BAIXADA FLUMINENSE.Michele Alcântara dos Santos

    TROCA DE SABERES: DISCUTINDO SOBRE DROGAS COM ADOLESCENTES

    Martina Michaelis Bergmann

    PRÁTICAS EDUCATIVAS: VIVÊNCIA COM ADOLESCENTES DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO

    DO TRABALHO INFANTIL . - Tatiana Barreto Pereira Viana

    A SESSÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: CONTRIBUIÇÕES PARA SUA UTILIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA

    DE ENFERMAGEM - Vera Lucia Alves dos Santos

    08:30 - 08:45

    08:45 - 09:00

    09:00 - 09:15

    09:15 - 09:30

    09:30 - 09:45

    09:45 - 10:00

    10:00 - 10:15

    10:15 - 10:30

    10:30 - 11:00 Intervalo

    Sessão Coordenada - Eixo IV - A Enfermagem e a Família

    PAIS CEGOS E A ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE SEUS FILHOS LACTENTES: VIVÊNCIASDE CUIDADO - Kariane Gomes Cezario

    CORPO-SABER: O CUIDADO DA CRIANÇA COM ASMA SOB A ÓTICA DOS FAMILIARES CUIDADORES

    Neila Santini de Souza

    CONVIVÊNCIA DA FAMÍLIA COM A PARALISIA CEREBRAL: ENFOQUE CULTURAL

    Naiara Barros Polita

    PERSPECTIVA DA FAMÍLIA FRENTE À UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NA

    ADMISSÃO HOSPITALAR DA CRIANÇA - Pamela Caroline Dos Santos

    13:30 - 13:45

    13:45 - 14:00

    14:00 - 14:15

    14:15 - 14:30

    31 de outubro / Quinta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 25 -

    Horário Sala Extra

    GRUPO DE APOIO A FAMILIARES DE PACIENTES COM LEA/LM: UMA INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM

    Thais Vilela De Sousa

    MEU FILHO TEM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA E AGORA? UM MATERIAL INFORMATIVO PARA

    A FAMÍLIA - Larissa Guanaes Dos Santos

    PERSPECTIVA DOS PAIS SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NAS TOMADAS DE DECISÕES RELATIVASAOS CUIDADOS DO RECÉM - NASCIDO NA UNIDADE NEONATAL - Flavia Simphronio Balbino

    ATENDIMENTO AO BINÔMIO MÃE-BEBÊ EM UM AMBULATÓRIO DE PUERPÉRIO: DEMANDAS E APOIO RECEBIDO PELA REDE SOCIAL - Ana Paula Amâncio Neves

    15:30 - 16:00 Intervalo

    Sessão Coordenada - Eixo V - A Enfermagem e os Diferentes Contextos

    ADAPTAÇÃO CULTURAL DO QUESTIONÁRIO COSTS OF CARING FOR CHILDREN WITH CANCER PARA

    AVALIAR CUSTOS FAMILIARES PARA CUIDAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER NOCONTEXTO BRASILEIRO - Amanda Rossi Marques

    A CONSTRUÇÃO DA RESILIÊNCIA PELOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO A

    CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRONICAMENTE ADOECIDOS - Rosilene Aparecida Dos Santos

    BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PROCESSO DE TRABALHO COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

    Tânia Maria Coelho Leite

    CRIANÇA E ADOLESCENTE CRONICAMENTE ADOECIDOS: ESCOLARIZAÇÃO DURANTE A

    INTERNAÇÃO HOSPITALAR - Ilvana Lima Verde Gomes

    A REVELAÇÃO DA CONDIÇÃO DE HIV/AIDS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: SUBSÍDIOS NORMATIVOSPARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACY - Renata De Moura Bubadué

    PALHAÇOS-DOUTORES EM AMBIENTE HOSPITALAR - O USO DO RISO COMO INSTRUMENTOTERAPÊUTICO - Cristiane Stein

    14:30 - 14:45

    14:45 - 15:00

    15:00 - 15:15

    15:15 - 15:30

    16:00 - 16:15

    16:15 - 16:30

    16:30 - 16:45

    16:45 - 17:00

    17:00 - 17:15

    17:15 - 17:30

    17:30 - 18:30 Premiações

    31 de outubro / Quinta-Feira

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 26 -

    01 de novembro / Sexta-Feira

    Horário

    09:00 - 11:00

    COLOQUIO : A Enfermagem Pediátrica e Neonatal: perspectivas e possibilidades frente aos desafios contemporâneos.

    Mediadora: Maria da Graça Corso da Motta

    Debatedoras: Ivone Cabral (Rio de Janeiro)

    - Carmem Gracinda Silvan Scochi ( São Paulo) - Maria do Céu Aguiar Barbieri (Portugal)

    - Maria Marlene Montes Valverde (Colombia)

    11:00 - 12:00 Sessão de Recomendações - ( Presidente SOBEP)Elisa da Conceição Rodrigues

    12:00 - 12:30 Encerramento

    Sala Van Gogh

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 27 -

    RESUMO AULAS

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 28 -

    Curso 05: Prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil

    Aspectos gerais do referencial teórico da segurança do paciente e suas especificidades no cuidado da enfermagem pediátrica. Resolução de situação-problema com ênfase em eventos adversos frequentes na saúde da criança. Cultura da segurança do paciente. Curso teórico-prático que pretende instrumentalizar o profissional de enfermagem para: identificar as características do processo de hospitalização infantil, identificar os principais eventos adversos nesse contexto e planejar o cuidado seguro na perspectiva da segurança do paciente.

    Curso 07: Pesquisa quantitativa – principais delineamentos

    A pesquisa de abordagem quantitativa tem como objetivo maior garantir a precisão dos levantamentos

    realizados, de modo a produzir resultados com um mínimo de distorções. Neste curso, serão apresentados

    os principais delineamentos utilizados em pesquisa quantitativa em saúde, de acordo com: o propósito geral

    do estudo – estudos descritivos e analíticos; o modo de exposição das pessoas ao fator em foco - estudos

    de observação e de intervenção (ou de experimentação); a direção temporal das observações - os estudos

    prospectivos (coorte), retrospectivos (caso-controle) e transversais; e segundo a unidade de observação –

    estudo em que a unidade é o indivíduo, e o estudo em que a unidade consiste em um grupo de indivíduos.

    Curso 08: Triagem Neonatal

    O curso aborda a importância para o diagnóstico precoce e prevenção de doenças que são triadas no

    período neonatal, com o exame que coleta sangue do pé do recém-nascido e por isso “teste do pezinho”.

    Engloba os seguintes assuntos: introdução e fundamentos históricos, processo de triagem neonatal,

    Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), coleta da amostra, cuidados específicos com a amostra,

    e patologias: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, Doença falciforme e outras hemoglobinopatias e

    Fibrose cística.

    Curso 11: Processo de Enfermagem na Prática Clínica Pediátrica e Neonatal

    Introdução: o Processo de Enfermagem (PE) é um método de trabalho do enfermeiro, que tem como

    características ser dinâmico e sistematizado, além de baseado nas melhores evidências da prática

    profissional.

    Objetivo: Abordar aspectos históricos, conceituais e aplicabilidade do PE na prática clínica pediátrica e

    neonatal com ênfase nos diagnósticos da NANDA-I (2012-2014) e intervenções de enfermagem da NIC

    (2010).

    Metodologia: Relato de experiência e perspectivas em relação ao conhecimento e uso do Processo de Enfermagem; discussão de casos clínicos em grupos trabalhando DE prioritários, baseados na NANDA-I e as intervenções de enfermagem segundo a NIC.

    http://www.soenfermagem.net/cursos/mod/page/view.php?id=183

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 29 -

    Curso 15: Cuidados de enfermagem na reanimação pediátrica e neonatal

    A capacitação do profissional da saúde para o atendimento de um recém-nascido ou de uma criança em

    situação de parada cardiorrespiratória é necessária para o sucesso na reversão do quadro. O conhecimento

    atualizado em relação à reanimação cardiorrespiratória leva a um atendimento mais preciso, rápido e eficaz,

    reduzindo possíveis seqüelas.

    Este curso tem por objetivo a atualização dos profissionais de enfermagem que prestam atendimento na

    reanimação cardiorrespiratória neonatal e pediátrica, onde serão abordados conteúdos teóricos e práticos

    de situações de atendimento na sala de parto, nas unidades de internação e nas UTIs neonatal e pediátrica.

    Curso 16: Formas de afeto no cuidado

    A afetividade é uma das dimensões do sentido que contribuem para a individuação dos sujeitos, isto é, para

    a constituição de identidades subjetivas autônomas. Seu estudo, desse modo, sob o prisma da semiótica

    francesa, pode contribuir para uma otimização da percepção sobre as identidades que se constroem em

    meio às práticas de cuidado humano. Em semiótica, podemos distinguir as emoções dos sentimentos e das

    paixões, tendo em vista que as emoções estão ligadas às impressões, aos humores, e aos estados de

    alma; que os sentimentos surgem como formas afetivas mais intensas, mais específicas e mais duráveis; e

    que as paixões estão ligadas às fobias, às manias, às obsessões. Ou seja, as paixões remetem a

    determinados comportamentos, mais ou menos estereotipados, que permitem que se reconheçam os

    papéis (temáticos) e os arranjos modais que recobrem os sujeitos em determinadas situações (narrativas)

    de cuidado. Tendo isso em vista, neste minicurso, temos por objetivo pensar quais são e como funcionam

    algumas paixões que se manifestam no cotidiano de pessoas em ambientes de cuidado, valendo-nos dos

    pressupostos teóricos da semiótica francesa, especialmente da noção de esquema passional canônico,

    como proposto por A. J. Greimas e J. Fontanille.

    Curso 18: O cuidado Desenvolvimental do Prematuro: Práticas Baseadas em Evidências

    Pautado no modelo assistencial humanístico preconizado pelo Ministério da Saúde, o curso pretende

    discutir o cuidado desenvolvimental ao recém-nascido prematuro internado em Unidade de Terapia

    Intensiva Neonatal, com enfoque na segurança do paciente e nas evidências científicas mais atuais,

    oferecendo subsídios para a prática de enfermagem.

    Curso 19: A Inserção da Enfermagem na Trajetória Multidisciplinar da Equipe do Transplante

    Hepático Infantil

    O transplante de fígado é opção terapêutica eficaz no tratamento de pacientes portadores de doenças

    hepáticas avançadas. Contribui para melhoria da qualidade de vida e da taxa de sobrevida de crianças e

    adolescentes com doença hepática terminal.

    O primeiro transplante de fígado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi realizado em março

    de1995, com a coordenação da Dra Themis Reverbel da Silveira, quefoi pioneira e criadora da primeira

    equipe transplantadora hepática em nosso centro.

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 30 -

    Desde sua introdução na prática médica vem apresentando avanços graças ao aprimoramento das técnicas

    cirúrgicas, descoberta e utilização de novos imunossupressores, equipes melhores treinadas e recuperação

    em centros especializados.

    Neste contexto, a enfermagem vem desempenhando um papel fundamental em diversas frentes de atuação

    por meio do acompanhamento desses pacientes e suas famílias nas diferentes etapas do transplante. O

    papel e objetivo principal da enfermeira é informar e orientar sobre o transplante de fígado,preparar as

    famílias e os pacientes para assumir seus cuidados no domicílio além de capacitar a equipe de enfermagem

    assistencial para um cuidado humanizado, sistematizado e de qualidade.

    A enfermagem como integrante da equipe multidisciplinar que assiste a estes pacientes e suas famílias

    estende os cuidados para o domicílio por meio de orientações ainda na internação,reforçando que a adesão

    ao tratamento é fundamental para garantir o sucesso do transplante.

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

    - 31 -

    SESSÃO COORDENADA

    (PRÊMIOS)

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    PRÊMIO ZÉLIA BIASOLI ALVES

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    14398

    EIXO IV - Cuidado à Saúde da Família

    Situação: Aprovado para prêmio

    LUCIANO MARQUES DOS SANTOS

    INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM COM FAMÍLIAS DE RECÉM-NASCIDOS EM CUIDADOS

    INTENSIVOS NEONATAIS: UM RELATO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

    Lucianomarquesdosantos, LMS; Silviadasilvapassos, SSP; Valdimeitessantosmoreira, VSM;

    Thiaraneresbisposantos, TNBS; Jaquelinedantasdasilba, JDS;

    Resumo Introdução: a família tem sido em diversas épocas identificadas como a unidade que cuida de seus

    membros e apesar das mudanças ocorridas em sua estrutura e organização, continua sendo considerada

    como principal agente socializador e responsável na atenção das necessidades básicas de seus membros,

    bem como pela formação de seus referenciais de vida que lhe possibilitará enfrentar um mundo em

    permanente mudança¹. Para entender verdadeiramente o significado da família, é necessário caracterizá-la

    como um sistema. Dessa forma, a família é uma unidade, baseada na interação entre seus membros, não

    devendo assim, serem assistidos individualmente. É preciso reconhecer cada membro da família como um

    subsistema do sistema (2,3). Neste contexto, a hospitalização de um recém-nascido (RN) na Unidade de

    Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) configura-se como um momento de crise para a família, pois promove a

    modificação da sua estrutura e rotina diária, demandando novos ajustes e o exercício de novos papéis

    desenvolvidos pelos membros do núcleo familiar. A família começa a reconhecer o hospital como um local

    estranho, desconfortável. Há aumento de atividades da família que sobrecarregam seu cotidiano, levando

    ao desequilíbrio na sua capacidade de funcionamento e gerando conflitos, distanciamento e alteração na

    vida familiar contribuindo para o sofrimento físico e psíquico de seus membros (4,5). Objetivo: discutir a

    experiência de vivenciar a utilização do Modelo Calgary de Intervenção na família em um Projeto de

    Extensão no contexto da UTIN de um hospital público do interior da Bahia. Metodologia: Trata-se de um

    relato de experiência de docentes e discentes do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade

    Estadual de Feira de Santana na Bahia, vivenciado no período de setembro de 2012 a julho de 2013, no

    Projeto de Extensão intitulado "Modelo Calgary: práticas e estudos com famílias na UTIN do Hospital Inácia

    Pintos dos Santos (HIPS)". Este projeto respeitou a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde,

    sendo aprovado pelo Comitê de Ética na Pesquisa da Universidade sob o protocolo de número 314.823. O

    Projeto de Extensão, anteriormente mencionado, objetiva utilizar o Modelo Calgary de Avaliação e

    Intervenção com Famílias que vivenciam o processo de doença e hospitalização do recém-nascido em UTIN

    como recurso clínico para a excelência e humanização da assistência; criar espaço de cuidado e formação

    profissional qualificado na avaliação e intervenção com famílias e criar espaço para a produção do

    conhecimento relacionado à avaliação e intervenção com famílias. Vale salientar, que na UTIN do HIPS,

    tanto os pais quanto irmãos, avós, tios, primos e vizinhos são considerados uma constante na vida do

    recém-nascido. Desta forma, os pais tem acesso livre à unidade, enquanto os demais membros da família

    possui o direito a 1 hora por dia, para a permanência no setor, sendo três familiares por acesso.

    Diariamente, os membros da equipe executora dirigiam-se à UTIN para identificar os recém-nascidos que

    estavam hospitalizados e conhecer seus pais ou responsáveis. Os pais e demais familiares que estavam na

    UTIN receberam informações sobre os objetivos e metodologia do projeto, e foram convidados para

    participarem do projeto de extensão. Resultados: no período de outubro de 2012 a julho de 2013 foram

    construídos 36 genogramas e ecomapas das famílias pela equipe executora do projeto, sendo 15 destas

    famílias encaminhadas aos encontros terapêuticos, onde foram identificados os domínios do funcionamento

    afetados pelos processos de doença e hospitalização do filho na UTIN e as necessidades de intervenções.

    Destas famílias, 100% apresentaram problemas relacionados ao domínio afetivo, 93,33% nos domínios

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    cognitivo e comportamental. Discussão: Ao adentrar no ambiente do cuidado intensivo neonatal e perceber

    todo aparato tecnológico que cerca o RN, a família tem uma reação de choque, emergindo sentimentos de

    incertezas e impotência, com o novo ambiente e o futuro da criança. Assim, a família ampliada passa se

    sentir impotente diante da situação vivenciada, apresentando intensa dificuldade de aceitar a situação

    experienciada e até mesmo não se sentindo segura ou confortável para entrar diariamente na unidade

    neonatal, para vê o recém-nascido. Ainda, notamos o medo da família ampliada com relação ao futuro do

    bebê, já que diariamente eles convivem com outras famílias cujo recém-nascido apresenta instabilidade

    clínica, o que a faz pensar que o seu também passará por esta experiência. Durante os encontros

    terapêuticos com as famílias acompanhadas pelo Projeto de Extensão observamos o impacto positivo que

    as intervenções propostas tiveram em suas experiências, já que estas tiveram a oportunidade de serem

    ouvidas e atendidas em suas demandas de cuidados. As intervenções propostas proporcionaram

    modificações nos domínios afetados pelas mudanças decorrentes do processo de hospitalização do recém-

    nascido em cuidados intensivos neonatais, potencializando o cuidado centrado na família e estimulado os

    estudantes a "pensar a família" como uma unidade de cuidado de enfermagem. Conclusões: a aplicação

    dos Modelos Calgary de Avaliação e Intervenção da Família permite envolvimento com os problemas das

    famílias que vivenciam a experiência de doença e hospitalização do recém-nascido, fazendo nos enxergar a

    família como uma constante na vida do recém-nascido hospitalizado. Com uso desses modelos é possível

    identificar os problemas afetivos, cognitivos e comportamentais apresentados por famílias que vivenciam a

    hospitalização do RN, viabilizando ao profissional de saúde propor intervenções de enfermagem para os

    domínios afetados ajudando as famílias a buscar soluções para o enfrentamento os problemas decorrentes

    da hospitalização. REFERENCIAS (1) BERLINCK, T. Os significados do cuidar de uma criança que

    apresenta doença crônica relatados por cuidadores familiares. 2008. 48 p. Trabalho de Conclusão de Curso

    (graduação em Psicologia)- Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2008. (2) ELSEN, Ingrid; MARCON,

    Sonia Silva; SILVA, Mara Regina Santos da. O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. 2.

    ed. Maringá: Eduem, 2004. (3) WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Nurses and family: a guid to

    family assentmentd and intervention. 5. ed. Philadelphia: F. A. Davis Company, 2009. (4) COA,

    Thatiana Fernanda; PETTENGILL, Myriam Aparecida Mandetta. A experiência de vulnerabilidade da família

    da criança hospitalizada em Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Revista da Escola de

    Enfermagem da USP, v, 45, n.4, p. 825-832. 2011. (5) PETTENGIL, M. A. M. ; ANGELO, M.

    Vulnerabilidade da família: desenvolvimento do conceito. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 13,

    n.6, p. 982-8. 2005.

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    EIXO IV - Cuidado à Saúde da Família

    Situação: Aprovado para prêmio

    MARIA ANGÉLICA MARCHETI BARBOSA

    INTERVENÇÕES QUE PROMOVEM A RESSIGNIFICAÇÃO DA DEFINIÇÃO SIMBÓLICA DA FAMÍLIA

    DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA MENTAL

    Marcheti, MA; Mandetta, MA;

    Introdução: A experiência da família ao ter um filho com deficiência mental revela-se marcada por profundo

    sofrimento, pois ela se vê despreparada para manejar as interações familiares e para lidar com as situações

    emergidas. Neste contexto intensifica-se a vulnerabilidade da família desencadeada por falta de

    informações/orientações; pela alteração no funcionamento familiar; pelo preconceito social e familiar; pela

    sobrecarga; e pela falta de suporte social e de políticas públicas que a apoiem. O Programa de Intervenção

    na Família no Contexto da Deficiência Mental/PIFCDM foi desenvolvido com a finalidade de promover a

    resiliência da família. Objetivo: compreender o significado das intervenções oferecidas no programa na

    perspectiva da família. Método: pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O Interacionismo Simbólico

    foi o referencial teórico utilizado para compreender o significado atribuído pela família às intervenções e a

    pesquisa de narrativa o referencial metodológico que conduziu a coleta e análise dos dados. Participaram

    oito famílias atendidas no programa em uma instituição de reabilitação em Campo Grande-MS, em 2010.

    Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. Resultados: emergiram quatro

    categorias representativas das intervenções promotoras da resiliência, pois possibilitam à família

    ressignificar a definição simbólica da experiência, libertando-a da opressão, do preconceito e permitindo-lhe

    reorganizar-se e tomar decisões de maneira fortalecida. Conclusão: as intervenções oferecidas de maneira

    colaborativa entre a enfermeira e a família promovem sua resiliência, permitem melhor compreensão da

    situação vivida, ajudam-na a promover mudanças e a reorganizar-se, tendo o sofrimento aliviado.

    Recomenda-se investir em pesquisas de intervenção na área de enfermagem da família a fim de contribuir

    para avanços na prática assistencial. Palavras-chave: intervenções de enfermagem; família; crianças com

    deficiência.

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    13949

    EIXO I - Cuidado à Saúde do Recém nascido

    Situação: Aprovado para prêmio

    ANA CAROLINA GOMES VEIROS FERREIRA

    CÓLICA DO LACTENTE: ESTUDO DESCRITIVO DAS PRÁTICAS DE CUIDADOS MATERNOS PARA O

    ALÍVIO DA DOR

    Christoffel, MMC; Silva, LRS; Silva, LRS; Ferreira, ACGVF; Macedo, ECM;

    Introdução: A denominação cólica do lactente tem caído em desuso, propondo-se o termo choro primário

    excessivo. No presente estudo se utilizará a primeira denominação e esta é mostrada como a causa de 10 a

    20% de todas as visitas iniciais ao pediatra e, embora seja uma condição transitória, sem riscos de

    mortalidade e que não interfere no crescimento da criança, apresentam-se, contudo, algumas evidências de

    sequelas em longo prazo e, ainda podem levar ao esgotamento e estresse da mãe e familiares. É descrito

    que a cólica do lactente apresenta-se como um problema recorrente nos primeiros meses de vida e que

    causa considerável sofrimento para os pais e membros da equipe de saúde. Apesar do vasto tempo de

    pesquisa, a patogênese deste estímulo doloroso ainda não é completamente compreendido e os

    tratamentos existentes, permanecem uma questão em aberto. Objetivo: identificar as práticas de cuidados

    maternos em relação à cólica do lactente e descrever as estratégias utilizadas pelas mães para minimizar a

    dor da cólica do lactente. Método: estudo transversal, de conveniência, com abordagem quantitativa,

    constituído por 15 mães de crianças que apresentaram cólica nos primeiros três meses de vida. Foi utilizado

    um instrumento de avaliação semi-estruturado e se aplicou a estatística descritiva. Foram calculadas as

    frequências absolutas e percentuais com apresentação tabular. O estudo teve o projeto de pesquisa

    aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, protocolo 1202. Resultados: todas as mães reconheceram a

    dor do lactente, 93,3% tinham sentimentos como tensão, ansiedade, irritação, insegurança, cansaço e

    depressão; 53,3% usaram medidas farmacológicas de alívio da cólica do lactente. Conclusão: os múltiplos

    fatores intervenientes para o surgimento da cólica do lactente, embora controversos, indicam possibilidades

    terapêuticas, que para os enfermeiros poderão auxiliar no cuidado direto e indireto a criança. Descritores:

    Cólica; Cuidados de Enfermagem; Lactente

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    PRÊMIO ELACI SAMPAIO BARRETO

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    14545

    EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança

    Situação: Aprovado para prêmio

    MARIA VERA LÚCIA MOREIRA LEITÃO CARDOSO

    TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DO INFANT SLEEP QUESTIONNAIRE COM CRIANÇAS DE 12

    A 18 MESES

    Lélis, ALPA; Viana, TRF; Cardoso, MVLML;

    Objetivou-se traduzir o Infant Sleep Questionnaire (ISQ) para o contexto brasileiro e aplicar a versão

    brasileira do ISQ junto aos cuidadores de crianças de 12 a 18 meses. Estudo do tipo metodológico,

    seguindo as cinco etapas de adaptação transcultural. A tradução realizou-se de março a junho/2013 por

    quatro tradutores independentes e a aplicação da versão brasileira em junho a julho/2013 junto a uma

    amostra de 40 cuidadores de crianças acompanhadas no Ambulatório Especializado de Pediatria da

    Universidade Federal do Ceará e no Centro de Desenvolvimento Familiar em Fortaleza-CE. Após tradução,

    a versão pré-final recebeu o título na língua portuguesa de Questionário sobre Sono Infantil (QSI) conforme

    consenso dos juízes. As questões permaneceram com a mesma equivalência semântica, entretanto

    algumas expressões foram alteradas devido à inexistência de uma palavra equivalente no contexto

    brasileiro. Assim, permaneceram quantitativamente as mesmas questões com algumas variâncias culturais.

    Em relação à relevância das questões, dos quarenta cuidadores, trinta e cinco consideraram todas as

    questões do instrumento relevantes para avaliar o comportamento do sono. Dos cinco cuidadores que

    perceberam a irrelevância, estas foram relacionadas às questões: dois, três e quatro, no entanto não

    informaram o porquê da irrelevância. No que concerne à dificuldade para responder o instrumento, quinze

    cuidadores tiveram dificuldade em responder pelo menos uma das dez questões, destes, oito apresentaram

    dificuldade em uma questão, um em duas questões, quatro em três questões, um em quatro questões, um

    em sete questões, sendo essas não necessariamente as mesmas. As questões 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 foram

    as que geraram mais dificuldades. Conclui-se que o ISQ na versão brasileira se apresenta como uma

    ferramenta a ser aplicada pelo enfermeiro para avaliação do sono infantil.

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    EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança

    Situação: Aprovado para prêmio

    WILLYANE DE ANDRADE ALVARENGA

    INÍCIO DA TRAJETÓRIA DE CUIDADO À CRIANÇA EXPOSTA AO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA

    HUMANA

    Alvarenga, WAA; Silva, MRS; Dupas, GD;

    Introdução: Há uma série de cuidados para reduzir a possibilidade de transmissão de mãe para filho do

    vírus da imunodeficiência humana (HIV). No Brasil, esses cuidados compreendem o uso da terapia

    antirretroviral (TARV) profilática durante o período da gravidez e do trabalho de parto, a realização da

    cesariana para a mulher com carga viral elevada ou desconhecida, e, além disso, há a substituição do

    aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de TARV pelo recém-nascido.1 A mãe ou o

    cuidador deve se sentir seguro e instruído para seguir todas as recomendações e medidas preventivas, que

    ocorrem durante e após a gestação. A maternidade pode ser um período confuso e solitário, em que a mãe

    está diante de novas preocupações e pode se sentir sem o apoio que desejaria. O medo de transmitir o HIV

    para o filho durante a gestação e também ao longo da vida é um sentimento que muitas mulheres carregam

    e que marcam a relação que estabelecem com o filho. 2 A Enfermagem é fundamental no processo de

    enfrentamento da família que convive com o cuidado da criança com HIV, pois vivencia momentos de

    negação, incerteza, culpa, desconfiança, dentre outros sentimentos negativos que podem interferir no

    cotidiano.3 O foco desta pesquisa está no início da trajetória da mãe/cuidador no cuidado da criança, em

    que se defronta com a possibilidade de ter uma criança com o HIV. Assim, objetivou-se analisar a

    experiência da mãe ou cuidador em relação ao cuidado da criança para reduzir o risco de transmissão do

    HIV, com ênfase no início desta trajetória. Metodologia: Utilizou-se a abordagem metodológica qualitativa

    descritiva e o Interacionismo Simbólico como referencial teórico. Participaram da pesquisa vinte e quatro

    mães, cinco pais e sete cuidadores (avós, tias e bisavó) de 29 crianças nascidas de mães soropositivas

    para o HIV que se dirigiam ao ambulatório médico de pediatria para seguimento. Não houve definição prévia

    do número de participantes do estudo. Assim, a interrupção da coleta de dados deu-se quando o período

    destinado à coleta finalizou. Como critério de seleção, os participantes deveriam ter crianças na faixa-etária

    de até 18 meses que não possuísse a completa definição de infecção pelo HIV e ter interesse em participar

    do estudo. A coleta de dados foi conduzida por meio de entrevista semiestruturada e foram áudiogravadas,

    sendo realizada nos intervalos das consultas da criança neste ambulatório em na região Nordeste do país,

    no período de dezembro de 2012 a fevereiro de 2013. Os dados foram examinados através da análise de

    conteúdo qualitativa com abordagem indutiva e esse estudo seguiu todos os preceitos éticos e legais em

    pesquisa, tendo parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa para sua realização. Resultados: Imaginar

    a possibilidade de ter uma criança com o HIV fez emergir sentimentos, principalmente de culpa. Quando a

    soropositividade é descoberta antes da gestação ou durante, em ambas as situações se levanta a

    possibilidade de transferir o vírus à criança, o que gera além da culpa, o medo, a preocupação e o

    sofrimento, que muitas vezes é vivido com a aproximação com drogas, pensamento de morte e desespero.

    Tanto na situação em que o pai é soropositivo como na que ele não é, percebeu-se vários sentimentos que

    perpassam esse momento. Nessa experiência, o que diferiu foi que o pai soropositivo sentiu-se culpado e

    responsável por nascer uma criança exposta ao HIV, enquanto, que com o pai soronegativo, a culpa foi por

    ele não ter o HIV, não "compartilhando" de tudo isso. Alguns cuidadores já vivenciaram o cuidado de outra

    criança exposta ao HIV, com realização ou não do tratamento para evitar a sua exposição. Desta maneira,

    já sabiam do caminho a ser percorrido até a confirmação do diagnóstico. A familiaridade com o tratamento,

    o tempo transcorrido desde a descoberta do diagnóstico de HIV positivo, o sucesso no tratamento da

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    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    criança anterior, resultando na soronegatividade, são aspectos que positivamente interferem no cuidado da

    nova criança, no sentido, de trazer tranquilidade e confiança. O medo, a apreensão pelo diagnóstico e o

    risco de mais uma vez ter uma criança com HIV estão presentes, porém aumentados, quando o resultado

    da primeira criança foi de soropositividade. Sentimentos de culpa, algumas vezes, são revividos na nova

    experiência e encarados como castigo divino por novamente ter exposto outra criança ao HIV. Apesar da

    presença do vírus, que pode ter sido descoberto antes, durante ou após a gestação, e do risco da

    transmissão vertical, a criança foi tida como querida em todas as situações, mesmo quando ela não foi

    esperada ou planejada ou sendo o segundo caso de exposição na família. Ao saber-se grávida, a mãe faz

    tudo que está ao seu alcance para evitar a transmissão, pois a criança é vista como uma vítima na situação.

    A descoberta do HIV foi resignificada com a vinda da criança, que foi fonte de força e alegria, sendo o

    motivo principal para o enfrentamento da doença. Conclusão: A experiência de cuidado da criança se inicia

    na gestação, que pode ter sido planejada ou não, com a busca pela redução da transmissão vertical do HIV.

    A gravidez pode ser vivenciada, concomitante a descoberta do HIV pela mulher e/ou o processo de

    aceitação do próprio diagnóstico e ainda com a possibilidade de gerar um filho com o risco de infecção.

    Entender como a mãe e ou cuidador vivenciou a trajetória de cuidado à criança pode sensibilizar o

    profissional de saúde, sobretudo a Enfermagem, para as necessidades dos envolvidos, na grande maioria

    das vezes a própria mãe. Acreditamos que compreender com profundidade e clareza este processo de viver

    o início do cuidado à criança para reduzir o risco de transmissão do HIV, nos possibilitará inclusive descobrir

    caminhos para melhor ajudar nas dificuldades e na implementação do tratamento preventivo ao longo da

    trajetória de confirmação do diagnóstico. REFERÊNCIAS: 1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de

    Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Profilaxia da Transmissão

    Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes: manual de bolso - Brasília (DF): MS, 2010. 172 p.: il.

    - (Série Manuais, n. 46) 2. Bisol C, Vazzano A, Bass J. Vivências de gestantes e mães com HIV. Caxias do

    Sul (RS): Educs, 2012. 3. Vieira M, Padilha MICS. O cotidiano das famílias que convivem com o HIV: Um

    relato de experiência. Esc. Anna Nery R. Enferm. 2007 jun; 11 (2): 351 - 7. DESCRITORES:

    Soropositividade para HIV. Transmissão vertical de doença infecciosa. Cuidado da criança.

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança

    Situação: Aprovado para prêmio

    MIRIAN CARLA ROSSE DIONÍSIO

    O CUIDADO FAMILIAR A CRIANÇA COM ESTOMIA INTESTINAl: DESVELANDO LOCAIS E PESSOAS

    MEDIADORES DO APRENDIZADO.

    Dionisio, MCR; Pacheco, STDAE; Rodrigues, BMRD;

    A construção de estomias em crianças são quase sempre decorrentes de malformações congênitas cujas

    causas ainda são pouco conhecidas1. As crianças portadoras de estomias são inseridas em um grupo de

    crianças que demandam cuidados especiais de saúde quando no domicílio, conhecido como crianças

    portadores de necessidades especiais de saúde (CRIANES)2. A problemática do estudo circunscreve o

    aumento no número desta clientela específica no território brasileiro, em função do avanço e modernização

    tecnológico e farmacológico, além do desenvolvimento científico profissional e melhor qualificação dos

    mesmos, que possibilitam a sobrevida destas crianças. Assim, as famílias vivem o desafio de aprender a

    cuidar em casa de crianças com demandas de cuidados diferentes e mais complexos do que as crianças

    em geral. Trata-se do recorte da dissertação de mestrado intitulada: O cuidado familiar a criança portadora

    de estomias intestinais no contexto domiciliar. A partir desta perspectiva, traçou-se como objetivos:

    descrever os locais e as pessoas com quem os familiares cuidadores aprenderam a cuidar da criança com

    estomia intestinal e interpretar esse aprendizado à luz do referencial teórico de Vigotsky3. Metodologia:

    Estudo com abordagem qualitativa, desenvolvido segundo o método criativo sensível4, cujas bases fundam-

    se na tríade: discussão de grupo, dinâmica de criatividade e sensibilidade (DCS) e observação participante,

    no qual elegemos a Mapa Falante. A questão geradora de debate que orientou a elaboração da produção

    do tipo artística e a discussão grupal foi: Em que locais e com quem você aprendeu sobre os cuidados

    realizados com a criança com estomia intestinal? Os sujeitos do estudo foram 16 familiares cuidadores de

    crianças portadoras de estomia intestinal (colostomia ou ileostomia. Os aspectos éticos da pesquisa

    atenderam à Resolução 196/96. Foi aprovada pelo CEP SMSDC/RJ sob Protocolo de Pesquisa N°110/12.

    Para a análise dos resultados, utilizou-se o método da Análise Francesa (AD). Resultados: partindo-se da

    formação discursiva dos familiares cuidadores, o ambiente hospitalar surgiu como um dos locais onde os

    familiares aprenderam a cuidar de seus filhos estomizados, sendo inicialmente elencado o cenário da

    Unidade de Terapia Intensiva, seguido pelas unidades de internação (enfermarias pediátricas). No hospital,

    os profissionais enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos pediatras e cirurgiões foram apontados

    como os principais transmissores desse aprendizado. No contexto hospitalar foi possível evidenciar os

    diferentes modos de aprendizado (observação, ensinamentos, orientação, demonstração e explicação), os

    conteúdos transmitidos e os momentos em que ocorreu o processo de aprendizado desses familiares. A

    observação acerca dos cuidados realizados pela equipe de saúde foi o ponto de partida para que os

    familiares pudessem se preparar para realizar esses cuidados com suas crianças. Neste processo, os

    familiares viram a equipe realizar o banho técnico, limpar e trocar a bolsa de colostomia e realizar os demais

    cuidados com as crianças. Esta observação caracteriza-se como um importante instrumento mediador da

    aprendizagem social3, além de ser imprescindível nesse processo de aprendizagem, pois, é o momento em

    que os familiares têm para captar o modo como os cuidados são realizados pelos profissionais de saúde

    junto as suas crianças. Com relação ao processo de aprendizado pelo modo de ensinamentos, os familiares

    destacaram que os profissionais de saúde ensinaram cuidados com relação à colostomia e ileostomia, tais

    como: a lavagem da bolsa em casa com água do chuveirinho, a colocação e troca da bolsa, limpeza e

    lavagem da bolsa, ajustar o corte da bolsa e o momento de troca da bolsa. No que se refere ao

    aprendizado pelo modo de orientação, os familiares relataram ter sido orientados quanto às adaptações dos

  • V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA

    14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS

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    cuidados tradicionais com a criança estomizada, quanto à alimentação e como agir nos casos de

    complicações como sangramento. Ficou evidente que o aprendizado no contexto hospitalar foi

    predominantemente biomédico e transmitido de forma verticalizada, onde o profissional é quem definia as

    condutas de cuidado, pouco valorizando a participação materna. Sequencialmente o contexto ambulatorial

    representado pelos consultórios (médicos e de enfermagem) e reuniões de grupo, foi descrito pelos

    familiares como outro local onde aconteceu o seguimento deste aprendizado. Neste contexto, o processo de

    aprendizado ocorreu através de orientação, ensinamentos, explicação e treinamento, onde foram reforçadas

    as questões relacionadas aos cuidados com estomia, com a bolsa coletora, e apresentado novos

    aprendizados aos familiares. Assim, ficou evidente que grande parte dos temas abordados no segmento

    ambulatorial, esteve relacionado a questões que possivelmente emergiram de dúvidas que os cuidadores

    tiveram em casa, uma vez que se abordou as adaptações das técnicas ensinadas pelos profissionais de

    saúde durante a internação da criança, medidas de prevenção e tratamento das complicações das

    estomias, além de estratégias facilitadoras da vida do cuidador de uma criança portadora de colostomia ou

    ileostomia. A casa da família foi outro local de aprendizado acerca dos cuidados com a criança, onde o

    conhecimento específico acerca da estomia foi transmitido pela mãe aos demais cuidadores da família.

    Neste cenário do domicílio, o processo de aprendizado ocorreu através de ensinamento, experimentação,

    explicação, orientação, demonstração e observação. Assim, o aprendizado que emergiu a partir das

    experiências e experimentações dos cuidadores no domicílio, demonstrou a insuficiência do processo

    ensino-aprendizagem desenvolvido no contexto hospitalar. No domicílio, ferramentas tanto hospitalares

    (bolsinha, gaze, algodão, hidrocolóide em pó), quanto domiciliares (banheiras, brinquedinhos, mamadeira,

    tesoura, alimentos) foram apontadas como instrumentos concretos, utilizados pelos cuidadores para a

    realização dos cuidados no domicílio. O discurso dos cuidadores também possibilitou evidenciar que o

    contexto societal também representou um espaço social de aprendizado sobre os cuidados com a criança

    estomizada. Tal contexto foi representado pela mídia (internet e programas de televisão de canais

    fechados) e por outras mães e pessoas da comunidade com quem o cuidador teve a possibilidade de

    aprender ou trocar informações a respeito dos cuidados com sua criança. Conclusões: cuidar de uma

    criança portadora de estomia intestinal no domicílio exige dos familiares cuidadores uma adaptação aos

    novos cuidados demandados por esta criança. Uma vez que estas novas demandas representam cuidados

    eminentemente hospitalares, é necessário que o familiar passe por um aprendizado de situações totalmente

    novas, que até então não faziam parte de sua vivência. Implicações para a enfermagem: Neste sentido, os

    profissionais precisam rever seu processo de ensino-aprendizagem junto aos familiares, de modo a

    estabelecer uma relação mais dialógica, e também no respeito ao próximo, ao seu conhecimento, e à sua

    condição de participante nesse processo de aprendizado. E que este seja desenvolvido de tal forma que

    valorize também os instrumentos mediadores de cuidar disponíveis no contexto de cada família.

    Descritores: estomia, cuidado da criança, família. 1. Carvalho WAF de, Yamamoto MS, Del Cistia

    MEGFD. A criança ostomizada. In: Santos VLCdeG, Cesaretti