PRÊMIO EXCELÊNCIA EM FONOAUDIOLOGIA 2012 1ª ETAPA PRÊMIO EXCELÊNCIA EM FONOAUDIOLOGIA 2012.
V CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E …€¦ · Graziela Bauer Nunes Greice de Souza...
Transcript of V CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E …€¦ · Graziela Bauer Nunes Greice de Souza...
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 2 -
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO-CIP
C749a Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (5. : 2013:Gramado, RS)
Anais : avanços, aproximações e transformações do cuidar : recém nascido, criança,
adolescente e família [recurso eletrônico] / V Congresso Brasileiro de Enfermagem
Pediátrica e Neonatal, I Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente
e Família, 14. Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família e
Saúde ; promoção SOBEP ; presidente Maria da Graça Corso da Motta. – Gramado
: SOBEP, 2014.
1 CD-ROM
ISSN: 2177 5125
1.Enfermagem pediátrica – Eventos. 2. Enfermagem neonatal – Eventos. I.
Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente e Família (1. : 2013:
Gramado, RS). II. Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família
e Saúde (14. : 2013 : Gramado, RS). III. Motta, Maria da Graça Corso da. IV.
Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. V. Título.
NLM: WY159
Bibliotecária responsável: Jacira Gil Bernardes – CRB 10/463
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 3 -
Realização
Sociedade Brasileira deEnfermeiros Pediatras
Apoio
ENFERMAGEM
Escola de
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 4 -
Presidente
Elisa da Conceição Rodrigues
Vice-Presidente
Nair Regina Ritter Ribeiro
1ª SecretáriaJuliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes
2º Secretário
Luciano Marques dos Santos
1ª Tesoureira
Lidiane Ferreira Schultz
2ª Tesoureira
Edmara Bazoni Soares Maia
Comissão Permanente de Assistência
Eliane Tatsch Neves
Comissão Permanente de Titulação
Maria Aparecida de Luca Nascimento
Comissão Permanente de Educação e Pesquisa
Benedita Maria Rego Deusdará Rodrigues
Comissão Permanente de Divulgação e Comunicação Social
Myriam Aparecida Mandetta
Conselho Fiscal
Titulares:
Ana Lionch Sabatés
Marialda Moreira ChristofellRegina Aparecida Garcia de Lima
Suplentes:
Sandra Teixeira de Araújo Pacheco
Regina Issuzu Hirooka de Borba
Maria Vera Lucia Leitão Cardoso
Diretoria Nacional da SOBEP (2012 – 2015)
Comissão Organizadora
Presidente da SOBEP
Elisa da Conceição Rodrigues
Presidente do Evento
Maria da Graça Corso da Motta
Coordenadora do LEIFAMSIngrid Elsen
Tesoureira da SOBEP
Lidiane Ferreira Schultz
Secretária da SOBEP
Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes
Comissão Científica
Nair Regina Ritter Ribeiro
Coordenação de Secretaria e Patrocínio
Maria Buratto Souto
Comissão de Finanças
Eliane Norma Mendes
Comissão de Divulgação, Documentação e Registro Ana Claudia Vieira
Comissão de Saúde
Margery Zanetello
Comissão de Infraestrutura, Local e Monitoria
Liane Einloft
Comissão Social, Recepção e Hospedagem
Miriam Neis
Comissão Executiva
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 5 -
Comissão Organizadora
Comissão Científica
Coordenadora: Nair Regina Ritter Ribeiro
Aline Ribeiro
Ana Claudia VieiraAna Izabel Jatobá de Souza
Andréia Tompsen
Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues
Circéa Amalia Ribeiro
Dulce Maria Nunes Eliane Tatsch Neves
Eva Neri Rubim Pedro
Helena Becker IssiIvana de Souza Karl
Maria Vera Lucia Leitão Cardoso
Marialda Moreira Christoffel
Neiva Neiva Raffo
Neusa Collet
Olga Rosário Eidt
Patricia Kuerten Rocha
Regina Aparecida Garcia de Lima Silvana Zarth
Sonia Marcon
Vanessa Kolling
Comissão de secretaria
Coordenadora: Maria Buratto Souto
Cristiane Rocha de Souza PrestesWiliam Wegner
Luciano Marques dos Santos
Juliana Rezende Montenegro Medeiros de Moraes
Comissão de divulgação, documentação e registro
Coordenadora: Ana Claudia Vieira
Simone Canabarro
Luciano Marques dos SantosMyriam Aparecida Mandetta
Danilo Marcelo Araújo dos Santos
Liliane Faria da Silva
Rosane Cordeiro Burla
Rita Melão Morais
Comissão de saúdeCoordenadora: Margery Zanetello
Lizara Ellensohn
Vanessa Rauber Guimarães do Nascimento
Comissão de infraestrutura, local e monitoria
Coordenadora: Liane Einloft
Lisete Spengler
Vania SchneideEdite Moraes
Comissão social, de recepção e hospedagem
Coordenadora: Miriam Neis
Juliane Cabral
Simone Dias
Meri DiasMargery Zanetello
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 6 -
Monitores
Alessandra Pacheco Linck
Amanda Amaral dos Santos
Cristiane SteinErnani B. da Rosa
Evelyn Castro da Silva
Gabriela Nasser Gervini
Graziela Bauer Nunes
Greice de Souza Lenz
Karoline Kronbauer
Kauana S. GuimarãesLaila SilveiraManuela C. da Silva
Mariane Jaqueline Volkweis
Michele Recktenwaldt
Michele Soares
Morgana FernandesNatalia Justin Alves
Nicole Soares
Patricia Dayane Silveira
Roseli Morais Moreira
Sara Boff
Sheila L.R.de Souza
Victoria T. M. SakamotoViviane Andrade do Rosario
Viviane Ribeiro Pereira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 7 -
Palestrantes
Palestrantes NacionaisAdriana Zanella (RS)Aline Hennemann (RS)Altamira Pereira da Silva Reichert (PB) Ana Claudia Vieira (RS)Ana Izabel Jatobá de Souza (SC) Ana Luiza Dornelles da Silveira (RJ)Ana Lygia Pires Melaragno (SP)Ariane Ferreira (SP)Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso (PR)Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues (RJ)Carmem Gracinda Silvan Scochi (SP)Cibele Duarte Parulla (RS)Cín a Alves da Silva (SP)Circéa Amália Ribeiro (SP)Claudiane Maria Urbano Ventura (PE)Cris ne Nilson (RS)Danielle Lemos Querido (RJ)Dulce Maria Nunes (RS)Eliane Tatsch Neves (RS)Elisa da Conceição Rodrigues (RJ)Eva Jaqueline da Silva Cardoso (RS)Fabio Teixeira Ferracini (SP)Fernanda Bezerra Goés (RJ)Flavia Guedes (RS)Flavia Simphronio Balbino (SP)Gabriela Manito Guzzo (RS)Giordana de Cassia Pinheiro da Mo a (RS) Gisele Cris na Tertuliano (RS)Gloria Regina da Silva Gomes (RJ)Inez Silva de Almeida (RJ)Ivone Evangelista Cabral (RJ)Jane Cris na de Oliveira Faria (RJ)Janete Pires de Oliveira (RJ)Jovaní Pereira Grangeiro (DF)Juliana R. Montenegro Medeiro de Moraes (RJ)Karin Rosa Persegona Ogradowski (PR)
Liliana Planel Lugarinho (RJ)Liliane Faria da Silva Da (RJ)Luana Thomaze e Cechin Scremin (RS)Luciano Marques dos Santos (BA)Marcia Helena Marchi (RS)Márcia Koja Breigeron (RS)Maria do Carmo Rocha Laurent (RS)Maria Estela Diniz Machado (RJ)Maria Regina Fay de Azambuja (RS)Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso (CE)Marialda Moreira (RJ)Christoffel Mariana Bueno (MG)Marisse Lopes Alves (RS)Martha Luisa Rauber (RS)Matheus Nogueira Schwartzmann (SP)Mavilde da Luz Gonçalves Pedreira (SP)Myriam Aparecida Mande a (SP)Neiva (RS)Raffo Neusa Collet (PB)Regina Issuzu Hirooka de Borba (SP)Ricardo Roberson Rivero (RS)Ri a de Cassia de jesus Mello (RJ)Scheila Roberta de Souza (RS)Simone Canabarro (RS)Solanger Graciana Paulao Perrone (RS) Tania Vignuda de Souza (RJ)Thais Severino (DF) Valdirene Keller Rocha (RS)Vania Latuada (RS)Vera Regina Waldow (RS)Wiliam Wegner (RS)
Palestrantes InternacionaisMaria do Céu Aguiar Barbieri de Figueredo(Portugal)Maria Marlene Montes Valverde(Colômbia)
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 8 -
SUMÁRIO
MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE DO V CBEPN)___________________9
MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE DA SOBEP)____________________10
PROGRAMAÇÃO
CURSOS PRÉ-CONGRESSO________________________________________12
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA________________________________________17
RESUMO AULAS_______________________________________________________27
SESSÃO COORDENADA (PRÊMIOS)_______________________________________31
PRÊMIO ZÉLIA BIASOLI ALVES______________________________________32
PRÊMIO ELACI SAMPAIO BARRETO__________________________________37
PRÊMIO TEREZINHA PERIN_________________________________________49
PRÊMIO EUZÉBIA JESUS PEREIRA__________________________________52
PRÊMIO OLGA ROSARIA EIDT_______________________________________59
PRÊMIO DULCE MARIA NUNES______________________________________66
PRÊMIO SOBEP___________________________________________________76
SESSÃO COORDENADA ORAL___________________________________________91
SESSÃO PÔSTER_____________________________________________________185
REGIMENTO ________________________________________________________1282
CARTA DE GRAMADO ________________________________________________1293
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 9 -
MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE V CBEPN)
A Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (SOBEP) e a Comissão Organizadora do V
Congresso Brasileiro de Enfermagem Pediátrica e Neonatal (V CBEPN) e o I Seminário Internacional de
Saúde da Criança, Adolescente e Família (I SISCAF) e o 14º Encontro do Laboratório de Estudos
Interdisciplinares em Família e Saúde (LEIFAMS) tem a satisfação de saudar os participantes e desejar que
o período de 29 de outubro a 1º de novembro de 2013 em Gramado no Rio Grande do Sul, seja profícuo,
que juntos possamos ampliar e consolidar o saber e fazer da enfermagem no cuidado à saúde do recém-
nascido, criança, adolescente e família.
A Programação Científica discutirá os temas relacionados à saúde e doença prevalentes no
cotidiano dos profissionais nas dimensões assistências, ensino, pesquisa e extensão, constituindo-se como
um espaço de transferência do conhecimento na relação biunívoca produção científica versus prática.
Deste modo, contribuir com a difusão de avanços do corpo de teórico, metodológico e da pratica do
cuidado, dando visibilidade às inovações e incentivando mudanças, revertendo em qualidade de vida de
recém-nascidos, crianças, adolescente e família.
Ainda contaremos com a presença de palestrantes reconhecidos nacional e internacionalmente para
abrilhantar o evento. Além disso, os congressistas podem desfrutar da beleza da região, a exuberante Serra
Gaúcha, na acolhedora cidade de Gramado, pitoresca pela sua bela natureza e generosa gastronomia. O
local escolhido para realização do Congresso é o Centro de Eventos de Gramado da Fundação de Apoio da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS). Situado em região central da Cidade de Gramado,
possui características estruturais que facilitam o acesso e participação dos congressistas.
Sejam bem vindos!
Cordialmente,
____________________________________Dra. Maria da Graça Corso da Motta
Presidente do Congresso
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 10 -
MENSAGEM DE BOAS VINDAS (PRESIDENTE SOBEP)
Em nome da Dra. Maria da Graça Corso da Motta Presidente do V Congresso Brasileiro de
Enfermagem Pediátrica e Neonatal, I Seminário Internacional de Saúde da Criança, Adolescente e Família e
14º Encontro do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Família e Saúde, da Dra. Nair Ritter Ribeiro,
Coordenadora da Comissão Científica e Vice Presidente da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras
(SOBEP), e da Diretoria da SOBEP, gostaria de Cumprimentar as autoridades presentes, e dar as boas
vindas a todos os congressistas.
Sejam bem vindos e bem vindas à Gramado, a mais Bela Cidade da Região das Hortênsias e única
cidade do Brasil cuja Prefeitura é detentora do certificado ISO: 9001, devido à qualidade dos serviços que
oferece à comunidade e aos seus visitantes. Parabéns à Prefeitura de Gramado. Nesta oportunidade
expressamos nossos agradecimentos pelo apoio à divulgação deste congresso no site oficial da cidade.
No mês de outubro são celebradas muitas datas importantes para a Criança, além do seu próprio dia,
comemoramos os Dias da Música, do Livro, da Vacinação, do Professor, da Juventude, da Democracia e o
Dia do nascimento da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, nossa querida SOBEP.
Há 17 anos, a SOBEP foi constituída em Assembleia Geral no dia 09 de outubro de 1996, no 48º
Congresso Brasileiro de Enfermagem, na cidade de São Paulo, ocasião em que enfermeiros pediatras de
diversos estados da União acreditavam que a organização associativa alavancaria os avanços, as
conquistas, e a valorização da enfermagem pediátrica e neonatal em nosso país.
A Assembleia de Fundação da SOBEP onde estiveram presentes 84 sócios fundadores, iniciou-se
com as palavras da Dra Massae Noda Chaud, ao relatar que a ideia da criação de uma sociedade de
especialistas, nascera a partir das discussões ocorridas no Núcleo de Estudos da Criança e do Adolescente
do Departamento de Enfermagem da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e
no Congresso de Enfermagem Neonatalógica que acontecera em São Paulo naquele mesmo ano.
Desde sua criação, sempre em articulação com a Associação Brasileira de Enfermagem da qual é
filiada e parceira, esforços vêm sendo envidados por todas as diretorias para consolidar a SOBEP, como
uma sociedade de especialistas, legalmente constituída e reconhecida como legítima pelos enfermeiros
pediatras.
A SOBEP está comprometida com a prática da enfermagem pediátrica segura e de qualidade, com a
vida, com o resgate da cidadania e da dignidade humana, em prol dos melhores interesses da criança, do
adolescente, dos profissionais e da Enfermagem Pediátrica. Seu propósito é congregar enfermeiros que
atuam assistindo, cuidando, ensinando e pesquisando na área da criança e do adolescente.
Historicamente, a Enfermagem Brasileira, tem travado lutas em defesa do SUS e do acesso universal
e igualitário à ações e aos serviços de saúde, direito constitucional dos cidadãos e cidadãs brasileiros.
No 65º Congresso Brasileiro de Enfermagem, promovido pela ABEn Nacional, de 7 a 10 de outubro,
na Cidade do Rio de Janeiro, mais de 4000 vozes de enfermeiros, enfermeiras, técnicos e auxiliares de
enfermagem reuniram-se para exigir do governo a regulamentação da Jornada de 30 horas para a
enfermagem, defender melhores condições de trabalho e piso salarial para a categoria, reforçar o
posicionamento em favor da manutenção dos vetos de dispositivos da Lei 12.842/2013; dentre outros
encaminhamentos postulados na "Carta do Rio de Janeiro para a Enfermagem Brasileira, amplamente
divulgada entre os associados da SOBEP.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 11 -
Nesse contexto de iniquidades, sabemos que mulheres, gestantes, recém-nascidos, crianças e
adolescentes estarão em situação de maior vulnerabilidade, sempre que as Políticas Públicas não forem
suficientes para atender suas demandas sociais e de saúde. Lutar por esse grupo faz toda a diferença no
desenvolvimento do nosso país.
Sendo assim, gostaria de convidá-los para escrevermos junta a “Carta de Gramado” em defesa da
saúde do recém-nascido, da criança, do adolescente, do SUS e da enfermagem brasileira.
Caros Colegas, nossa responsabilidade é grande e os desafios maiores ainda. Nos próximos três
dias vamos refletir sobre nossos avanços, nos aproximar dos nossos grupos de interesse, compartilhar
experiências e fazer alianças que se convertam em transformações nos diversos cenários de cuidar do
Recém Nascido, Criança, Adolescente e suas Famílias.
Os Congressos Brasileiros de Enfermagem Pediátrica e Neonatal são realizados em parceria com
instituições de ensino, pesquisa e assistência, e nos últimos 10 anos, têm se consolidado como um espaço
profícuo de reflexões, discussões, articulações e divulgação do conhecimento científico, contribuindo para o
crescimento da nossa especialidade.
A programação deste V Congresso foi cuidadosamente elaborada para proporcionar intensas e atuais
discussões acerca do ensino, pesquisa e assistência e será desenvolvida através de conferências, mesas
redondas, sessões coordenadas e pôsteres eletrônicos distribuídos em cerca de 800 trabalhos inscritos.
A SOBEP tem mantido o compromisso não só com a periodicidade bienal mas também com a
qualidade dos Congressos sempre articulando-se com parceiros comprometidos com o desenvolvimento da
enfermagem pediátrica e neonatal e com a saúde do recém nascido, criança, adolescente e suas famílias.
Nesse sentido, expresso nossa imensa gratidão às Bravas Colegas do Rio Grande do em nome das
Doutoras Maria da Graça Corso da Motta e Nair Ritter Ribeiro que aceitaram o desafio de organizar o V
Congresso, considerando todo o empenho, esforço pessoal e institucional que um evento dessa magnitude
exige.
Gostaria de finalizar essa mensagem com o poema de Gabriela Mistral,
“Muitas das coisas de que necessitamos podem esperar. A criança não pode Agora é o momento em que seus ossos estão se formando seu sangue também o está e seus sentidos estão se desenvolvendo A ela não podemos responder “amanhã” Seu nome é hoje. Vamos dizer hoje para a nossa SOBEP, essa adolescente com toda a vida pela frente! Desejo um Excelente Congresso para Todos Nós.
MUITO OBRIGADA !!!
__________________________________Dra. Elisa da Conceição Rodrigues
Presidente da SOBEP
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 12 -
CURSOS PRÉ-CONGRESSO
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 13 -
29 de outubro / Terça-Feira / Cursos
07:00 - 19:00
Sala Van GoghHorário
08:00 - 12:00
CURSO 1 - Habilitação para a inserção de cateteres venosos periféricos e centrais
guiada por ultrassonografia vascular
Marisse Lopes Alves (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 11 - Processo de Enfermagem na Prática Clínica Pediátrica e NeonatalMaria Do Carmo Rocha Laurent ( RS)
14:00 - 18:00
Credenciamento
Sala LocateliHorário
08:00 - 12:00
CURSO 2 - A consulta de enfermagem ao neonato e criança na atenção básica
(Exame fisico)
Altamira Pereira da Silva Reichert (PB)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 12 - Cuidados de enfermagem na prevenção e tratamento de lesões de pele
no recém-nascido, criança e adolescente
Luciano Marques dos Santos ( BH)14:00 - 18:00
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 14 -
Sala Di CavalcantiHorário
08:00 - 12:00CURSO 3 - Pesquisa qualitativa – Abordagem da criança como sujeito de pesquisa
Neusa Collet (PB)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 13 - Cuidados de Enfermagem no manejo da dor no recém-nascido,criança e adolescente
Ana Claudia Vieira (RS)/ Mariana Bueno (MG)14:00 - 18:00
Sala MichelangeloHorário
08:00 - 12:00
CURSO 4 - Cuidado Centrado na Família, - manejo de conflitos, negociação com
famílias sobre participação nos cuidados
Flavia Simphronio Balbino (SP)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 14 - Processo lúdico no cuidado da criança e do adolescente hospitalizados Circéa Ribeiro (SP) / Regina Issuzu Hirooka de Borba (SP)
14:00 - 18:00
Sala TicianoHorário
08:00 - 12:00CURSO 5 - Prevenção de eventos adversos na hospitalização infantilWiliam Wegner (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 15 - Cuidados de Enfermagem na Reanimação Pediátrica e Neonatal
Adriana Zanella / Giodana de Cassia Pinheiro da Motta (RS)
Marcia Helena Marchi (RS) / Valdirene Keller Rocha (RS)
14:00 - 18:00
29 de outubro / Terça-Feira / Cursos
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 15 -
Sala MonetHorário
08:00 - 12:00
CURSO 6 - Dimensionamento de pessoal de enfermagem(Nursing Ativities Score):DIN,NEMS
Simone Canabarro / Cibele Duarte Parulla ( RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 16 - Comunicação: das narrativas de cuidado à afetividade
Dulce Maria Nunes (RS) / Matheus Schwarstmann (SP) 14:00 - 18:00
Sala BoticelliHorário
08:00 - 12:00CURSO 7 - Pesquisa quantitativa – principais delineamentos
Neiva Raffo (RS) / Márcia Koja Breigeron (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 17 - Dietas e dispositivos enterais, conhecendo para melhor cuidar
Aline Hennemann (RS)/ Flavia Guedes (RS)14:00 - 18:00
Sala PicassoHorário
08:00 - 12:00CURSO 8 - Triagem Neonatal: Teste do Pezinho
Martha Luisa Rauber (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 18 - Cuidados voltado para o desenvolvimento do prematuro:
praticas baseada em evidencias
Marialda Moreira Christoffel ( RJ)/ Maria Estela Diniz Machado (RS)Ana Luiza Dornelles da Silveira (RJ)/ Danielle Lemos Querido (RJ)
14:00 - 18:00
29 de outubro / Terça-Feira / Cursos
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 16 -
Sala RembrandtHorário
08:00 - 12:00
CURSO 9 - A integralidade do cuidado a criança com necessidade especial de
saúde e sua família Ivone Cabral ( RJ)/ Eliane Tatsch Neves (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 19 - Cuidados de Enfermagem nos transplantes: Medula e Hepático
Medula - Eva Jaqueline da Silva Cardoso ( RS) e Scheila Roberta de Souza (RS) Hepático - Janete Pires de Oliveira(RS)
14:00 - 18:00
Sala ViscontiHorário
08:00 - 12:00CURSO 10 - Boas práticas em sala de vacinação
Gisele Cristina Tertuliano (RS)
12:00 - 14:00 Intervalo
CURSO 20 - Ética na pesquisa com crianças e adolescentes.
Juliana Rezende Montenegro Medeiro de Moraes (RJ) / Liliane Faria da Silva (RJ) Fernada Bezerra Goés (RJ)/ Ivone Cabral (RJ)
14:00 - 18:00
18:15 - 18:45 Sessão Solene de Abertura
18:45 - 19:45
Conferência de Abertura - Nexos entre as áreas do ensino, da prática e da pesquisa
na Enfermagem Pediátrica e Neonatal
Ivone Evangelista Cabral
29 de outubro / Terça-Feira / Cursos
19:45 Coquetel de Confraternização
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 17 -
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 18 -
Programação Científica
Horário
08:30 - 10:00
Mesa redonda 1 - Políticas Públicas relacionadas à saúde do recém nascido, criança,
adolescente e família: O desafio dos programas à prática.• Panorama geral das políticas do Ministério da Saúde - Jovani Pereira Grangeiro (DF)
• A saúde da Criança no contexto nacional - Liliana Planel Lugarinho (DF)
• Implementação das políticas nos cenários da prática do enfermeiro
(hospitalar, escolar e comunitária) – Thais Severino (DF)
10:00 - 10:30 Intervalo
Conferência Internacional - Famílias Contemporâneas - Saúde da Família
Maria do Céu Barbieri (Portugal) 10:30 - 11:30
30 de outubro / Quarta-Feira
Sala Van Gogh
11:30 - 13:30 Intervalo
13:30 - 15:00
Mesa Redonda 3 - Cenários das Relações e Valores Humanos no Cuidado ao recém
nascido, criança, adolescente e família
• Formas de Afeto no Cuidado - Matheus Schwarstmann (SP)
• Linguagem:Expressão de Cuidado - Cíntia Alves da Silva (SP)
• A comunicação através do brinquedo - Circéa Amália Ribeiro (SP)
15:00 - 16:00Conferência - Transferência do conhecimento para a prática: perspectivas e desafios
da Enfermagem Pediátrica e Neonatal - Carmem Gracinda Silvan Scochi ( SP)
16:00 - 16:30 Intervalo
16:30 - 18:30 Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a Prêmios
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 19 -
Horário
08:30 - 10:00
Mesa redonda 2 - Cenários de segurança no cuidado do recém nascido, criança e adolescente hospitali zado • Segurança do paciente: atenção à saúde do recém nascido/criança e adolescenteFabio Teixeira Ferracini ( SP)
• Rede sentinela (Farmaco vigilância Efeitos adversos - Administração de fármacos/estratégias e ino vações)Tecno vigilância - Hemo vigilância - Gabriela Manito Guzzo ( RS)•Segurança do paciente no contexto da hospitalização infantil: construindo a cultura da segurança no cuidado em saúde. - William Wegner ( RS)
11:30 - 13:30 Intervalo
13:30 - 15:00
Mesa Redonda 4 - Cenários de cuidado à criança e adolescente: fatores de risco e o desafio para a enfermagem
• Adolescentes vitimas de violência: um estudo realizado com escolaresLuana Thomazette Cechin Scremin• O olhar da justiça nos casos de violência sexual contra a criança
Maria Regina Fay de Azambuja ( RS)• Unidade para o adolescente - perspectivas futuras - Inêz Almeida (RJ)
Sala Da Vinci
16:00 - 16:30 Intervalo
16:30 - 18:30 Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios
Horário Sala Locateli
08:30 - 10:00
11:30 - 13:30
13:30 - 15:00
Intervalo
16:00 - 16:30 Intervalo
13:30 - 15:00
Horário Sala Visconti
16:30 - 18:30 Assembléia SOBEP
Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios
Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios
Sessão Coordenada - Trabalhos que concorrem a prêmios
30 de outubro / Quarta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 20 -
31 de outubro / Quinta-Feira
Horário
08:30 - 10:00
Mesa Redonda 5 - Cuidados com o Recém nascido prematuro • Prematuridade tardia e RN a termo precoce
Beatriz Rosana Gonçalves de Oliveira Toso (PR)
• Cuidado ao prematuro extremo - Claudiane Maria Urbano Ventura ( PE)
• Seguimento ambulatorial do recém nascido prematuro - Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardoso ( CE)
10:30 - 11:00 Intervalo
11:00 - 12:00Conferência Internacional - A saúde do adolescente no contexto atual:
propostas e desafios - Maria Marlene Montes Valverde (Colômbia)
Sala Van Gogh
12:00 - 13:30 Intervalo
13:30 - 15:30
Mesa Redonda 7 - A formação de profissionais na atenção ao recém nascido, à criança e ao adolescente nas diferentes dimensões • Mestrado e doutorado - a definir
• Graduação - Tania Vignuda de Souza (RJ)
• Residência/especialização - Karin Rosa Persegona Ogradowski (PR) • Aproximações da teoria do cuidado humano à prática na formação do
profissional enfermeiro - Vera Waldow (RS)
15:30 - 16:00 Intervalo
16:00 - 17:30
Mesa Redonda 9 - Vivências da criança/adolescente/ Família no processo de
terminalidade• Ética na prática do cuidado à criança e adolescente
Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues ( RJ)
• Comunicação de más notícias - Ana Lygia Pires Melaragno (SP)
• Cuidados paliativos e luto - Vânia Latuada ( RS) • Cuidados paliativos no período neonatal - Mariana Bueno ( MG)
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 21 -
Horário
08:30 - 10:00
Mesa Redonda 6 - Consulta de Enfermagem ao recém nascido, criança, adolescente
e família: da história aos desafios nos diferentes contextos no país • A história e a prática das Consultas de Enfermagem no HCPA - Solange Perrone ( RS) • A consulta de enfermagem no nordeste? - ) Altamira Pereira da Silva Reichert ( PB
• A consulta de enfermagem no sul e sudeste - Ana Izabel Jatobá de Souza ( SC) • Legitimando a Consulta de Enfermagem - Ricardo Rivero ( RS)
Intervalo
13:30 - 15:30
Sala Da Vinci
12:00 - 13:30
15:30 - 16:00 Intervalo
16:00 - 16:15
16:15 - 16:30
Sessão Coordenada - Eixo I - A Enfermagem e a Saúde do Recem Nascido 1
Mesa Redonda 8 - Os desafios da Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal no cenário da prática • Segurança dos pacientes nas UTIP e UTIN - Mavilde Pedreira ( SP) • Cuidados Paliativos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica - Cristine Nilson ( RS)
• Humanização nas UTIs - Gloria Regina da Silva Gomes ( RJ) • Sendo mãe de recém-nascido prematuro em uma UTIN: ser cuidada para cuidar Rita de Cássia de Jesus Melo
ADERÊNCIA À AMAMENTAÇÃO MATERNA EXCLUSIVA NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA DA CRIANÇAFabiane de Amorim Almeida
SIGNIFICADO PARA MÃES APÓS NOTÍCIA DE FALHA NA TRIAGEM AUDITIVA DE SEU FILHONeila Santini de Souza
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM RECÉM-NASCIDOS DE UMA MATERNIDADE GAÚCHANerizane Cerutti Fornari
PROPOSTA DE PROTOCOLO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO SUBMETIDOÀ HIPOTERMIA TERAPÊUTICA - Sandra Regina de Souza
ORIENTAÇÃO GENÉTICA REALIZADA POR ENFERMEIRAS DO SERVIÇO DE REFERENCIA EM TRIAGEMNEONATAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ? EXPERIÊNCIA DE 20 ANOSShirley Nunes dos Santos
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM TRIAGEM NEONATAL DA UNIVERSIDADEESTADUAL DE CAMPINAS - Shirley Nunes dos Santos
16:30 - 16:45
16:45 - 17:00
17:00 - 17:15
17:15 - 17:30
31 de outubro / Quinta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 22 -
Horário
08:30 - 08:45
Sessão Coordenada - Eixo II - A Enfermagem e a Saúde da Criança 1
ACIDENTES COM PRÉ-ESCOLARES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Alisséia Guimarães Lemes
A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS NO MANEJO DA TERAPIA INTRAVENOSA PELO ENFERMEIRO,
NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA EM SAÚDE: ANÁLISE DO CONTEXTO EM HOSPITAIS DO ESTADODO RIO DE JANEIRO - Angela Maria La-Cava
ANÁLISE DOS REGISTROS DA SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO E VITAMINA A NA CADERNETA DE SAÚDEDA CRIANÇA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA - Daniele de Souza Vieira
O BRINCAR DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: BUSCANDO
COMPREENDER SUA VIVÊNCIA - Edmara Bazoni Soares Maia
SAÚDE DA CRIANÇA E INTEGRALIDADE DO CUIDADO NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Flaviana Anselmo Dantas
TRAJETÓRIAS EMPREENDIDAS NO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS COM CARDIOPATIA
CONGÊNITA: RELATOS DE FAMILIARES CUIDADORES - Francisca Georgina Macedo de Sousa
QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS - Joel Kuyava
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE COMUNIDADES QUILOMBOLASE RIBEIRINHAS - Jéssica Alves Sacramento de Moraes
Sala Locateli
10:30 - 11:00 Intervalo
13:30 - 13:45
13:45 - 14:00
14:00 - 14:15
08:45 - 09:00
09:00 - 09:15
09:15 - 09:30
09:30 - 09:45
09:45 - 10:00
10:00 - 10:15
10:15 - 10:30
Sessão Coordenada - Eixo II - A Enfermagem e a Saúde da Criança 2
ACESSO DE PRIMEIRO CONTATO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA - Lindsay Menna Pereira
O MUNDO DO TRATAMENTO ONCOLÓGICO REVELADO PELA CRIANÇA POR MEIO DO BRINQUEDOTERAPÊUTICO DRAMÁTICO - Marileise Roberta Antoneli Fonseca
ATUAÇÃO DE ENFERMEIRAS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU) NAPARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA - Marta Rosa de Lacerda Santos
CRIANÇA/ADOLESCENTE COM PARALISIA CEREBRAL: PERCEBENDO SEU MODO DE SER NO MUNDOViviane Marten Milbrath
14:15 - 14:30
31 de outubro / Quinta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 23 -
Horário Sala Locateli
14:30 - 14:45 IDENTIFICAÇÃO DA DOENÇA NO ITINERÁRIO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS COM CARDIOPATIALuciana Palacio Fernandes Cabeça
TEMPO DE PERMANÊNCIA E CAUSAS DE REMOÇÃO DO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO
PERIFÉRICA NA PEDIATRIA - Nicole Martins Soares
ANÁLISE DE DISCURSO DE CRIANÇAS: MINIMIZANDO EXPERIÊNCIASDESAGRADÁVEIS DURANTE O TRATAMENTO ONCOLÓGICO - Neusa Collet
TRAJETÓRIA DO PICC NA PEDIATRIA DE UM HOSPITAL ESCOLA DA REGIÃO SULCaroline Maier Predebon
14:45 - 15:00
15:00 - 15:15
15:15 - 15:30
16:00 - 16:15
Sessão Coordenada - Eixo I - A Enfermagem e a Saúde do Recem Nascido 2
SÍFILIS CONGÊNITA: PREVENÇÃO E TRATAMENTO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIAThavane Brum de Llano
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A RECÉM-NASCIDOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVANEONATAL: A PERCEPÇÃO DOS PAIS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO - Vanessa Ferreira de Lima
PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EM EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA: DURAÇÃO E
FATORES ASSOCIADOS NESTA PRÁTICA - Cristiana Brasil de Almeida Rebouças
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA DOR EM NEONATOS ANTES , DURANTE E NA REMOÇÃO DO
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) - Pedro Guilherme dos Santos Martins
INFECÇÕES FÚNGICAS NEONATAL: UMA REVISÃO - Isabel de Abreu Esteves
SENTIMENTOS E EXPECTATIVAS DE MÃES A RECÉM- NASCIDOS PRÈ-TERMO INTERNOS EMUMA UTI NEONATAL - Dea Silvia Moura da Cruz
16:15 - 16:30
16:30 - 16:45
16:45 - 17:00
17:00 - 17:15
17:15 - 17:30
15:30 - 16:00 Intervalo
31 de outubro / Quinta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 24 -
Horário Sala Extra
Sessão Coordenada - Eixo II I - A Enfermagem e a Saúde do Adolescente
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES MASCULINOS: CARACTERIZAÇÃO DE ADOLESCENTESQUE VIVENCIARAM A PATERNIDADE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ILHA DE MARÉ.
Claudiana Ribeiro da Silva
Eloina Santana SantosPROMOVENDO A SAÚDE DO ADOLESCENTE NO ESPAÇO ESCOLAR -
O SIGNIFICADO DA PRÁTICA DO TAEKWONDO PARA O ADOLESCENTEJuliana Yukari Takahashi Onishi
VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA ADOLESCENTES E AS NOTIFICAÇÕES - Lucyana Conceição Lemes Justino
PROMOVENDO A SAÚDE DO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DAS ATIVIDADES EXTENSIONISTAS
DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UNIGRANRIO EM UMA ESCOLA DA BAIXADA FLUMINENSE.Michele Alcântara dos Santos
TROCA DE SABERES: DISCUTINDO SOBRE DROGAS COM ADOLESCENTES
Martina Michaelis Bergmann
PRÁTICAS EDUCATIVAS: VIVÊNCIA COM ADOLESCENTES DO PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO INFANTIL . - Tatiana Barreto Pereira Viana
A SESSÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO: CONTRIBUIÇÕES PARA SUA UTILIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM - Vera Lucia Alves dos Santos
08:30 - 08:45
08:45 - 09:00
09:00 - 09:15
09:15 - 09:30
09:30 - 09:45
09:45 - 10:00
10:00 - 10:15
10:15 - 10:30
10:30 - 11:00 Intervalo
Sessão Coordenada - Eixo IV - A Enfermagem e a Família
PAIS CEGOS E A ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE SEUS FILHOS LACTENTES: VIVÊNCIASDE CUIDADO - Kariane Gomes Cezario
CORPO-SABER: O CUIDADO DA CRIANÇA COM ASMA SOB A ÓTICA DOS FAMILIARES CUIDADORES
Neila Santini de Souza
CONVIVÊNCIA DA FAMÍLIA COM A PARALISIA CEREBRAL: ENFOQUE CULTURAL
Naiara Barros Polita
PERSPECTIVA DA FAMÍLIA FRENTE À UTILIZAÇÃO DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO NA
ADMISSÃO HOSPITALAR DA CRIANÇA - Pamela Caroline Dos Santos
13:30 - 13:45
13:45 - 14:00
14:00 - 14:15
14:15 - 14:30
31 de outubro / Quinta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 25 -
Horário Sala Extra
GRUPO DE APOIO A FAMILIARES DE PACIENTES COM LEA/LM: UMA INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
Thais Vilela De Sousa
MEU FILHO TEM LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA E AGORA? UM MATERIAL INFORMATIVO PARA
A FAMÍLIA - Larissa Guanaes Dos Santos
PERSPECTIVA DOS PAIS SOBRE SUA PARTICIPAÇÃO NAS TOMADAS DE DECISÕES RELATIVASAOS CUIDADOS DO RECÉM - NASCIDO NA UNIDADE NEONATAL - Flavia Simphronio Balbino
ATENDIMENTO AO BINÔMIO MÃE-BEBÊ EM UM AMBULATÓRIO DE PUERPÉRIO: DEMANDAS E APOIO RECEBIDO PELA REDE SOCIAL - Ana Paula Amâncio Neves
15:30 - 16:00 Intervalo
Sessão Coordenada - Eixo V - A Enfermagem e os Diferentes Contextos
ADAPTAÇÃO CULTURAL DO QUESTIONÁRIO COSTS OF CARING FOR CHILDREN WITH CANCER PARA
AVALIAR CUSTOS FAMILIARES PARA CUIDAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM CÂNCER NOCONTEXTO BRASILEIRO - Amanda Rossi Marques
A CONSTRUÇÃO DA RESILIÊNCIA PELOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO A
CRIANÇAS E ADOLESCENTES CRONICAMENTE ADOECIDOS - Rosilene Aparecida Dos Santos
BRINQUEDO TERAPÊUTICO NO PROCESSO DE TRABALHO COM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Tânia Maria Coelho Leite
CRIANÇA E ADOLESCENTE CRONICAMENTE ADOECIDOS: ESCOLARIZAÇÃO DURANTE A
INTERNAÇÃO HOSPITALAR - Ilvana Lima Verde Gomes
A REVELAÇÃO DA CONDIÇÃO DE HIV/AIDS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: SUBSÍDIOS NORMATIVOSPARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACY - Renata De Moura Bubadué
PALHAÇOS-DOUTORES EM AMBIENTE HOSPITALAR - O USO DO RISO COMO INSTRUMENTOTERAPÊUTICO - Cristiane Stein
14:30 - 14:45
14:45 - 15:00
15:00 - 15:15
15:15 - 15:30
16:00 - 16:15
16:15 - 16:30
16:30 - 16:45
16:45 - 17:00
17:00 - 17:15
17:15 - 17:30
17:30 - 18:30 Premiações
31 de outubro / Quinta-Feira
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 26 -
01 de novembro / Sexta-Feira
Horário
09:00 - 11:00
COLOQUIO : A Enfermagem Pediátrica e Neonatal: perspectivas e possibilidades frente aos desafios contemporâneos.
Mediadora: Maria da Graça Corso da Motta
Debatedoras: Ivone Cabral (Rio de Janeiro)
- Carmem Gracinda Silvan Scochi ( São Paulo) - Maria do Céu Aguiar Barbieri (Portugal)
- Maria Marlene Montes Valverde (Colombia)
11:00 - 12:00 Sessão de Recomendações - ( Presidente SOBEP)Elisa da Conceição Rodrigues
12:00 - 12:30 Encerramento
Sala Van Gogh
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 27 -
RESUMO AULAS
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 28 -
Curso 05: Prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil
Aspectos gerais do referencial teórico da segurança do paciente e suas especificidades no cuidado da enfermagem pediátrica. Resolução de situação-problema com ênfase em eventos adversos frequentes na saúde da criança. Cultura da segurança do paciente. Curso teórico-prático que pretende instrumentalizar o profissional de enfermagem para: identificar as características do processo de hospitalização infantil, identificar os principais eventos adversos nesse contexto e planejar o cuidado seguro na perspectiva da segurança do paciente.
Curso 07: Pesquisa quantitativa – principais delineamentos
A pesquisa de abordagem quantitativa tem como objetivo maior garantir a precisão dos levantamentos
realizados, de modo a produzir resultados com um mínimo de distorções. Neste curso, serão apresentados
os principais delineamentos utilizados em pesquisa quantitativa em saúde, de acordo com: o propósito geral
do estudo – estudos descritivos e analíticos; o modo de exposição das pessoas ao fator em foco - estudos
de observação e de intervenção (ou de experimentação); a direção temporal das observações - os estudos
prospectivos (coorte), retrospectivos (caso-controle) e transversais; e segundo a unidade de observação –
estudo em que a unidade é o indivíduo, e o estudo em que a unidade consiste em um grupo de indivíduos.
Curso 08: Triagem Neonatal
O curso aborda a importância para o diagnóstico precoce e prevenção de doenças que são triadas no
período neonatal, com o exame que coleta sangue do pé do recém-nascido e por isso “teste do pezinho”.
Engloba os seguintes assuntos: introdução e fundamentos históricos, processo de triagem neonatal,
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), coleta da amostra, cuidados específicos com a amostra,
e patologias: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, Doença falciforme e outras hemoglobinopatias e
Fibrose cística.
Curso 11: Processo de Enfermagem na Prática Clínica Pediátrica e Neonatal
Introdução: o Processo de Enfermagem (PE) é um método de trabalho do enfermeiro, que tem como
características ser dinâmico e sistematizado, além de baseado nas melhores evidências da prática
profissional.
Objetivo: Abordar aspectos históricos, conceituais e aplicabilidade do PE na prática clínica pediátrica e
neonatal com ênfase nos diagnósticos da NANDA-I (2012-2014) e intervenções de enfermagem da NIC
(2010).
Metodologia: Relato de experiência e perspectivas em relação ao conhecimento e uso do Processo de Enfermagem; discussão de casos clínicos em grupos trabalhando DE prioritários, baseados na NANDA-I e as intervenções de enfermagem segundo a NIC.
http://www.soenfermagem.net/cursos/mod/page/view.php?id=183
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 29 -
Curso 15: Cuidados de enfermagem na reanimação pediátrica e neonatal
A capacitação do profissional da saúde para o atendimento de um recém-nascido ou de uma criança em
situação de parada cardiorrespiratória é necessária para o sucesso na reversão do quadro. O conhecimento
atualizado em relação à reanimação cardiorrespiratória leva a um atendimento mais preciso, rápido e eficaz,
reduzindo possíveis seqüelas.
Este curso tem por objetivo a atualização dos profissionais de enfermagem que prestam atendimento na
reanimação cardiorrespiratória neonatal e pediátrica, onde serão abordados conteúdos teóricos e práticos
de situações de atendimento na sala de parto, nas unidades de internação e nas UTIs neonatal e pediátrica.
Curso 16: Formas de afeto no cuidado
A afetividade é uma das dimensões do sentido que contribuem para a individuação dos sujeitos, isto é, para
a constituição de identidades subjetivas autônomas. Seu estudo, desse modo, sob o prisma da semiótica
francesa, pode contribuir para uma otimização da percepção sobre as identidades que se constroem em
meio às práticas de cuidado humano. Em semiótica, podemos distinguir as emoções dos sentimentos e das
paixões, tendo em vista que as emoções estão ligadas às impressões, aos humores, e aos estados de
alma; que os sentimentos surgem como formas afetivas mais intensas, mais específicas e mais duráveis; e
que as paixões estão ligadas às fobias, às manias, às obsessões. Ou seja, as paixões remetem a
determinados comportamentos, mais ou menos estereotipados, que permitem que se reconheçam os
papéis (temáticos) e os arranjos modais que recobrem os sujeitos em determinadas situações (narrativas)
de cuidado. Tendo isso em vista, neste minicurso, temos por objetivo pensar quais são e como funcionam
algumas paixões que se manifestam no cotidiano de pessoas em ambientes de cuidado, valendo-nos dos
pressupostos teóricos da semiótica francesa, especialmente da noção de esquema passional canônico,
como proposto por A. J. Greimas e J. Fontanille.
Curso 18: O cuidado Desenvolvimental do Prematuro: Práticas Baseadas em Evidências
Pautado no modelo assistencial humanístico preconizado pelo Ministério da Saúde, o curso pretende
discutir o cuidado desenvolvimental ao recém-nascido prematuro internado em Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal, com enfoque na segurança do paciente e nas evidências científicas mais atuais,
oferecendo subsídios para a prática de enfermagem.
Curso 19: A Inserção da Enfermagem na Trajetória Multidisciplinar da Equipe do Transplante
Hepático Infantil
O transplante de fígado é opção terapêutica eficaz no tratamento de pacientes portadores de doenças
hepáticas avançadas. Contribui para melhoria da qualidade de vida e da taxa de sobrevida de crianças e
adolescentes com doença hepática terminal.
O primeiro transplante de fígado do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi realizado em março
de1995, com a coordenação da Dra Themis Reverbel da Silveira, quefoi pioneira e criadora da primeira
equipe transplantadora hepática em nosso centro.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 30 -
Desde sua introdução na prática médica vem apresentando avanços graças ao aprimoramento das técnicas
cirúrgicas, descoberta e utilização de novos imunossupressores, equipes melhores treinadas e recuperação
em centros especializados.
Neste contexto, a enfermagem vem desempenhando um papel fundamental em diversas frentes de atuação
por meio do acompanhamento desses pacientes e suas famílias nas diferentes etapas do transplante. O
papel e objetivo principal da enfermeira é informar e orientar sobre o transplante de fígado,preparar as
famílias e os pacientes para assumir seus cuidados no domicílio além de capacitar a equipe de enfermagem
assistencial para um cuidado humanizado, sistematizado e de qualidade.
A enfermagem como integrante da equipe multidisciplinar que assiste a estes pacientes e suas famílias
estende os cuidados para o domicílio por meio de orientações ainda na internação,reforçando que a adesão
ao tratamento é fundamental para garantir o sucesso do transplante.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 31 -
SESSÃO COORDENADA
(PRÊMIOS)
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 32 -
PRÊMIO ZÉLIA BIASOLI ALVES
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 33 -
14398
EIXO IV - Cuidado à Saúde da Família
Situação: Aprovado para prêmio
LUCIANO MARQUES DOS SANTOS
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM COM FAMÍLIAS DE RECÉM-NASCIDOS EM CUIDADOS
INTENSIVOS NEONATAIS: UM RELATO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Lucianomarquesdosantos, LMS; Silviadasilvapassos, SSP; Valdimeitessantosmoreira, VSM;
Thiaraneresbisposantos, TNBS; Jaquelinedantasdasilba, JDS;
Resumo Introdução: a família tem sido em diversas épocas identificadas como a unidade que cuida de seus
membros e apesar das mudanças ocorridas em sua estrutura e organização, continua sendo considerada
como principal agente socializador e responsável na atenção das necessidades básicas de seus membros,
bem como pela formação de seus referenciais de vida que lhe possibilitará enfrentar um mundo em
permanente mudança¹. Para entender verdadeiramente o significado da família, é necessário caracterizá-la
como um sistema. Dessa forma, a família é uma unidade, baseada na interação entre seus membros, não
devendo assim, serem assistidos individualmente. É preciso reconhecer cada membro da família como um
subsistema do sistema (2,3). Neste contexto, a hospitalização de um recém-nascido (RN) na Unidade de
Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) configura-se como um momento de crise para a família, pois promove a
modificação da sua estrutura e rotina diária, demandando novos ajustes e o exercício de novos papéis
desenvolvidos pelos membros do núcleo familiar. A família começa a reconhecer o hospital como um local
estranho, desconfortável. Há aumento de atividades da família que sobrecarregam seu cotidiano, levando
ao desequilíbrio na sua capacidade de funcionamento e gerando conflitos, distanciamento e alteração na
vida familiar contribuindo para o sofrimento físico e psíquico de seus membros (4,5). Objetivo: discutir a
experiência de vivenciar a utilização do Modelo Calgary de Intervenção na família em um Projeto de
Extensão no contexto da UTIN de um hospital público do interior da Bahia. Metodologia: Trata-se de um
relato de experiência de docentes e discentes do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade
Estadual de Feira de Santana na Bahia, vivenciado no período de setembro de 2012 a julho de 2013, no
Projeto de Extensão intitulado "Modelo Calgary: práticas e estudos com famílias na UTIN do Hospital Inácia
Pintos dos Santos (HIPS)". Este projeto respeitou a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde,
sendo aprovado pelo Comitê de Ética na Pesquisa da Universidade sob o protocolo de número 314.823. O
Projeto de Extensão, anteriormente mencionado, objetiva utilizar o Modelo Calgary de Avaliação e
Intervenção com Famílias que vivenciam o processo de doença e hospitalização do recém-nascido em UTIN
como recurso clínico para a excelência e humanização da assistência; criar espaço de cuidado e formação
profissional qualificado na avaliação e intervenção com famílias e criar espaço para a produção do
conhecimento relacionado à avaliação e intervenção com famílias. Vale salientar, que na UTIN do HIPS,
tanto os pais quanto irmãos, avós, tios, primos e vizinhos são considerados uma constante na vida do
recém-nascido. Desta forma, os pais tem acesso livre à unidade, enquanto os demais membros da família
possui o direito a 1 hora por dia, para a permanência no setor, sendo três familiares por acesso.
Diariamente, os membros da equipe executora dirigiam-se à UTIN para identificar os recém-nascidos que
estavam hospitalizados e conhecer seus pais ou responsáveis. Os pais e demais familiares que estavam na
UTIN receberam informações sobre os objetivos e metodologia do projeto, e foram convidados para
participarem do projeto de extensão. Resultados: no período de outubro de 2012 a julho de 2013 foram
construídos 36 genogramas e ecomapas das famílias pela equipe executora do projeto, sendo 15 destas
famílias encaminhadas aos encontros terapêuticos, onde foram identificados os domínios do funcionamento
afetados pelos processos de doença e hospitalização do filho na UTIN e as necessidades de intervenções.
Destas famílias, 100% apresentaram problemas relacionados ao domínio afetivo, 93,33% nos domínios
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 34 -
cognitivo e comportamental. Discussão: Ao adentrar no ambiente do cuidado intensivo neonatal e perceber
todo aparato tecnológico que cerca o RN, a família tem uma reação de choque, emergindo sentimentos de
incertezas e impotência, com o novo ambiente e o futuro da criança. Assim, a família ampliada passa se
sentir impotente diante da situação vivenciada, apresentando intensa dificuldade de aceitar a situação
experienciada e até mesmo não se sentindo segura ou confortável para entrar diariamente na unidade
neonatal, para vê o recém-nascido. Ainda, notamos o medo da família ampliada com relação ao futuro do
bebê, já que diariamente eles convivem com outras famílias cujo recém-nascido apresenta instabilidade
clínica, o que a faz pensar que o seu também passará por esta experiência. Durante os encontros
terapêuticos com as famílias acompanhadas pelo Projeto de Extensão observamos o impacto positivo que
as intervenções propostas tiveram em suas experiências, já que estas tiveram a oportunidade de serem
ouvidas e atendidas em suas demandas de cuidados. As intervenções propostas proporcionaram
modificações nos domínios afetados pelas mudanças decorrentes do processo de hospitalização do recém-
nascido em cuidados intensivos neonatais, potencializando o cuidado centrado na família e estimulado os
estudantes a "pensar a família" como uma unidade de cuidado de enfermagem. Conclusões: a aplicação
dos Modelos Calgary de Avaliação e Intervenção da Família permite envolvimento com os problemas das
famílias que vivenciam a experiência de doença e hospitalização do recém-nascido, fazendo nos enxergar a
família como uma constante na vida do recém-nascido hospitalizado. Com uso desses modelos é possível
identificar os problemas afetivos, cognitivos e comportamentais apresentados por famílias que vivenciam a
hospitalização do RN, viabilizando ao profissional de saúde propor intervenções de enfermagem para os
domínios afetados ajudando as famílias a buscar soluções para o enfrentamento os problemas decorrentes
da hospitalização. REFERENCIAS (1) BERLINCK, T. Os significados do cuidar de uma criança que
apresenta doença crônica relatados por cuidadores familiares. 2008. 48 p. Trabalho de Conclusão de Curso
(graduação em Psicologia)- Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2008. (2) ELSEN, Ingrid; MARCON,
Sonia Silva; SILVA, Mara Regina Santos da. O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. 2.
ed. Maringá: Eduem, 2004. (3) WRIGHT, Lorraine M.; LEAHEY, Maureen. Nurses and family: a guid to
family assentmentd and intervention. 5. ed. Philadelphia: F. A. Davis Company, 2009. (4) COA,
Thatiana Fernanda; PETTENGILL, Myriam Aparecida Mandetta. A experiência de vulnerabilidade da família
da criança hospitalizada em Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, v, 45, n.4, p. 825-832. 2011. (5) PETTENGIL, M. A. M. ; ANGELO, M.
Vulnerabilidade da família: desenvolvimento do conceito. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 13,
n.6, p. 982-8. 2005.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 35 -
14461
EIXO IV - Cuidado à Saúde da Família
Situação: Aprovado para prêmio
MARIA ANGÉLICA MARCHETI BARBOSA
INTERVENÇÕES QUE PROMOVEM A RESSIGNIFICAÇÃO DA DEFINIÇÃO SIMBÓLICA DA FAMÍLIA
DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA MENTAL
Marcheti, MA; Mandetta, MA;
Introdução: A experiência da família ao ter um filho com deficiência mental revela-se marcada por profundo
sofrimento, pois ela se vê despreparada para manejar as interações familiares e para lidar com as situações
emergidas. Neste contexto intensifica-se a vulnerabilidade da família desencadeada por falta de
informações/orientações; pela alteração no funcionamento familiar; pelo preconceito social e familiar; pela
sobrecarga; e pela falta de suporte social e de políticas públicas que a apoiem. O Programa de Intervenção
na Família no Contexto da Deficiência Mental/PIFCDM foi desenvolvido com a finalidade de promover a
resiliência da família. Objetivo: compreender o significado das intervenções oferecidas no programa na
perspectiva da família. Método: pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O Interacionismo Simbólico
foi o referencial teórico utilizado para compreender o significado atribuído pela família às intervenções e a
pesquisa de narrativa o referencial metodológico que conduziu a coleta e análise dos dados. Participaram
oito famílias atendidas no programa em uma instituição de reabilitação em Campo Grande-MS, em 2010.
Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada. Resultados: emergiram quatro
categorias representativas das intervenções promotoras da resiliência, pois possibilitam à família
ressignificar a definição simbólica da experiência, libertando-a da opressão, do preconceito e permitindo-lhe
reorganizar-se e tomar decisões de maneira fortalecida. Conclusão: as intervenções oferecidas de maneira
colaborativa entre a enfermeira e a família promovem sua resiliência, permitem melhor compreensão da
situação vivida, ajudam-na a promover mudanças e a reorganizar-se, tendo o sofrimento aliviado.
Recomenda-se investir em pesquisas de intervenção na área de enfermagem da família a fim de contribuir
para avanços na prática assistencial. Palavras-chave: intervenções de enfermagem; família; crianças com
deficiência.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 36 -
13949
EIXO I - Cuidado à Saúde do Recém nascido
Situação: Aprovado para prêmio
ANA CAROLINA GOMES VEIROS FERREIRA
CÓLICA DO LACTENTE: ESTUDO DESCRITIVO DAS PRÁTICAS DE CUIDADOS MATERNOS PARA O
ALÍVIO DA DOR
Christoffel, MMC; Silva, LRS; Silva, LRS; Ferreira, ACGVF; Macedo, ECM;
Introdução: A denominação cólica do lactente tem caído em desuso, propondo-se o termo choro primário
excessivo. No presente estudo se utilizará a primeira denominação e esta é mostrada como a causa de 10 a
20% de todas as visitas iniciais ao pediatra e, embora seja uma condição transitória, sem riscos de
mortalidade e que não interfere no crescimento da criança, apresentam-se, contudo, algumas evidências de
sequelas em longo prazo e, ainda podem levar ao esgotamento e estresse da mãe e familiares. É descrito
que a cólica do lactente apresenta-se como um problema recorrente nos primeiros meses de vida e que
causa considerável sofrimento para os pais e membros da equipe de saúde. Apesar do vasto tempo de
pesquisa, a patogênese deste estímulo doloroso ainda não é completamente compreendido e os
tratamentos existentes, permanecem uma questão em aberto. Objetivo: identificar as práticas de cuidados
maternos em relação à cólica do lactente e descrever as estratégias utilizadas pelas mães para minimizar a
dor da cólica do lactente. Método: estudo transversal, de conveniência, com abordagem quantitativa,
constituído por 15 mães de crianças que apresentaram cólica nos primeiros três meses de vida. Foi utilizado
um instrumento de avaliação semi-estruturado e se aplicou a estatística descritiva. Foram calculadas as
frequências absolutas e percentuais com apresentação tabular. O estudo teve o projeto de pesquisa
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, protocolo 1202. Resultados: todas as mães reconheceram a
dor do lactente, 93,3% tinham sentimentos como tensão, ansiedade, irritação, insegurança, cansaço e
depressão; 53,3% usaram medidas farmacológicas de alívio da cólica do lactente. Conclusão: os múltiplos
fatores intervenientes para o surgimento da cólica do lactente, embora controversos, indicam possibilidades
terapêuticas, que para os enfermeiros poderão auxiliar no cuidado direto e indireto a criança. Descritores:
Cólica; Cuidados de Enfermagem; Lactente
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 37 -
PRÊMIO ELACI SAMPAIO BARRETO
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 38 -
14545
EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança
Situação: Aprovado para prêmio
MARIA VERA LÚCIA MOREIRA LEITÃO CARDOSO
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DO INFANT SLEEP QUESTIONNAIRE COM CRIANÇAS DE 12
A 18 MESES
Lélis, ALPA; Viana, TRF; Cardoso, MVLML;
Objetivou-se traduzir o Infant Sleep Questionnaire (ISQ) para o contexto brasileiro e aplicar a versão
brasileira do ISQ junto aos cuidadores de crianças de 12 a 18 meses. Estudo do tipo metodológico,
seguindo as cinco etapas de adaptação transcultural. A tradução realizou-se de março a junho/2013 por
quatro tradutores independentes e a aplicação da versão brasileira em junho a julho/2013 junto a uma
amostra de 40 cuidadores de crianças acompanhadas no Ambulatório Especializado de Pediatria da
Universidade Federal do Ceará e no Centro de Desenvolvimento Familiar em Fortaleza-CE. Após tradução,
a versão pré-final recebeu o título na língua portuguesa de Questionário sobre Sono Infantil (QSI) conforme
consenso dos juízes. As questões permaneceram com a mesma equivalência semântica, entretanto
algumas expressões foram alteradas devido à inexistência de uma palavra equivalente no contexto
brasileiro. Assim, permaneceram quantitativamente as mesmas questões com algumas variâncias culturais.
Em relação à relevância das questões, dos quarenta cuidadores, trinta e cinco consideraram todas as
questões do instrumento relevantes para avaliar o comportamento do sono. Dos cinco cuidadores que
perceberam a irrelevância, estas foram relacionadas às questões: dois, três e quatro, no entanto não
informaram o porquê da irrelevância. No que concerne à dificuldade para responder o instrumento, quinze
cuidadores tiveram dificuldade em responder pelo menos uma das dez questões, destes, oito apresentaram
dificuldade em uma questão, um em duas questões, quatro em três questões, um em quatro questões, um
em sete questões, sendo essas não necessariamente as mesmas. As questões 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 foram
as que geraram mais dificuldades. Conclui-se que o ISQ na versão brasileira se apresenta como uma
ferramenta a ser aplicada pelo enfermeiro para avaliação do sono infantil.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 39 -
14556
EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança
Situação: Aprovado para prêmio
WILLYANE DE ANDRADE ALVARENGA
INÍCIO DA TRAJETÓRIA DE CUIDADO À CRIANÇA EXPOSTA AO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA
HUMANA
Alvarenga, WAA; Silva, MRS; Dupas, GD;
Introdução: Há uma série de cuidados para reduzir a possibilidade de transmissão de mãe para filho do
vírus da imunodeficiência humana (HIV). No Brasil, esses cuidados compreendem o uso da terapia
antirretroviral (TARV) profilática durante o período da gravidez e do trabalho de parto, a realização da
cesariana para a mulher com carga viral elevada ou desconhecida, e, além disso, há a substituição do
aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de TARV pelo recém-nascido.1 A mãe ou o
cuidador deve se sentir seguro e instruído para seguir todas as recomendações e medidas preventivas, que
ocorrem durante e após a gestação. A maternidade pode ser um período confuso e solitário, em que a mãe
está diante de novas preocupações e pode se sentir sem o apoio que desejaria. O medo de transmitir o HIV
para o filho durante a gestação e também ao longo da vida é um sentimento que muitas mulheres carregam
e que marcam a relação que estabelecem com o filho. 2 A Enfermagem é fundamental no processo de
enfrentamento da família que convive com o cuidado da criança com HIV, pois vivencia momentos de
negação, incerteza, culpa, desconfiança, dentre outros sentimentos negativos que podem interferir no
cotidiano.3 O foco desta pesquisa está no início da trajetória da mãe/cuidador no cuidado da criança, em
que se defronta com a possibilidade de ter uma criança com o HIV. Assim, objetivou-se analisar a
experiência da mãe ou cuidador em relação ao cuidado da criança para reduzir o risco de transmissão do
HIV, com ênfase no início desta trajetória. Metodologia: Utilizou-se a abordagem metodológica qualitativa
descritiva e o Interacionismo Simbólico como referencial teórico. Participaram da pesquisa vinte e quatro
mães, cinco pais e sete cuidadores (avós, tias e bisavó) de 29 crianças nascidas de mães soropositivas
para o HIV que se dirigiam ao ambulatório médico de pediatria para seguimento. Não houve definição prévia
do número de participantes do estudo. Assim, a interrupção da coleta de dados deu-se quando o período
destinado à coleta finalizou. Como critério de seleção, os participantes deveriam ter crianças na faixa-etária
de até 18 meses que não possuísse a completa definição de infecção pelo HIV e ter interesse em participar
do estudo. A coleta de dados foi conduzida por meio de entrevista semiestruturada e foram áudiogravadas,
sendo realizada nos intervalos das consultas da criança neste ambulatório em na região Nordeste do país,
no período de dezembro de 2012 a fevereiro de 2013. Os dados foram examinados através da análise de
conteúdo qualitativa com abordagem indutiva e esse estudo seguiu todos os preceitos éticos e legais em
pesquisa, tendo parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa para sua realização. Resultados: Imaginar
a possibilidade de ter uma criança com o HIV fez emergir sentimentos, principalmente de culpa. Quando a
soropositividade é descoberta antes da gestação ou durante, em ambas as situações se levanta a
possibilidade de transferir o vírus à criança, o que gera além da culpa, o medo, a preocupação e o
sofrimento, que muitas vezes é vivido com a aproximação com drogas, pensamento de morte e desespero.
Tanto na situação em que o pai é soropositivo como na que ele não é, percebeu-se vários sentimentos que
perpassam esse momento. Nessa experiência, o que diferiu foi que o pai soropositivo sentiu-se culpado e
responsável por nascer uma criança exposta ao HIV, enquanto, que com o pai soronegativo, a culpa foi por
ele não ter o HIV, não "compartilhando" de tudo isso. Alguns cuidadores já vivenciaram o cuidado de outra
criança exposta ao HIV, com realização ou não do tratamento para evitar a sua exposição. Desta maneira,
já sabiam do caminho a ser percorrido até a confirmação do diagnóstico. A familiaridade com o tratamento,
o tempo transcorrido desde a descoberta do diagnóstico de HIV positivo, o sucesso no tratamento da
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 40 -
criança anterior, resultando na soronegatividade, são aspectos que positivamente interferem no cuidado da
nova criança, no sentido, de trazer tranquilidade e confiança. O medo, a apreensão pelo diagnóstico e o
risco de mais uma vez ter uma criança com HIV estão presentes, porém aumentados, quando o resultado
da primeira criança foi de soropositividade. Sentimentos de culpa, algumas vezes, são revividos na nova
experiência e encarados como castigo divino por novamente ter exposto outra criança ao HIV. Apesar da
presença do vírus, que pode ter sido descoberto antes, durante ou após a gestação, e do risco da
transmissão vertical, a criança foi tida como querida em todas as situações, mesmo quando ela não foi
esperada ou planejada ou sendo o segundo caso de exposição na família. Ao saber-se grávida, a mãe faz
tudo que está ao seu alcance para evitar a transmissão, pois a criança é vista como uma vítima na situação.
A descoberta do HIV foi resignificada com a vinda da criança, que foi fonte de força e alegria, sendo o
motivo principal para o enfrentamento da doença. Conclusão: A experiência de cuidado da criança se inicia
na gestação, que pode ter sido planejada ou não, com a busca pela redução da transmissão vertical do HIV.
A gravidez pode ser vivenciada, concomitante a descoberta do HIV pela mulher e/ou o processo de
aceitação do próprio diagnóstico e ainda com a possibilidade de gerar um filho com o risco de infecção.
Entender como a mãe e ou cuidador vivenciou a trajetória de cuidado à criança pode sensibilizar o
profissional de saúde, sobretudo a Enfermagem, para as necessidades dos envolvidos, na grande maioria
das vezes a própria mãe. Acreditamos que compreender com profundidade e clareza este processo de viver
o início do cuidado à criança para reduzir o risco de transmissão do HIV, nos possibilitará inclusive descobrir
caminhos para melhor ajudar nas dificuldades e na implementação do tratamento preventivo ao longo da
trajetória de confirmação do diagnóstico. REFERÊNCIAS: 1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de
Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Recomendações para Profilaxia da Transmissão
Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes: manual de bolso - Brasília (DF): MS, 2010. 172 p.: il.
- (Série Manuais, n. 46) 2. Bisol C, Vazzano A, Bass J. Vivências de gestantes e mães com HIV. Caxias do
Sul (RS): Educs, 2012. 3. Vieira M, Padilha MICS. O cotidiano das famílias que convivem com o HIV: Um
relato de experiência. Esc. Anna Nery R. Enferm. 2007 jun; 11 (2): 351 - 7. DESCRITORES:
Soropositividade para HIV. Transmissão vertical de doença infecciosa. Cuidado da criança.
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 41 -
14554
EIXO II - Cuidado à Saúde da Criança
Situação: Aprovado para prêmio
MIRIAN CARLA ROSSE DIONÍSIO
O CUIDADO FAMILIAR A CRIANÇA COM ESTOMIA INTESTINAl: DESVELANDO LOCAIS E PESSOAS
MEDIADORES DO APRENDIZADO.
Dionisio, MCR; Pacheco, STDAE; Rodrigues, BMRD;
A construção de estomias em crianças são quase sempre decorrentes de malformações congênitas cujas
causas ainda são pouco conhecidas1. As crianças portadoras de estomias são inseridas em um grupo de
crianças que demandam cuidados especiais de saúde quando no domicílio, conhecido como crianças
portadores de necessidades especiais de saúde (CRIANES)2. A problemática do estudo circunscreve o
aumento no número desta clientela específica no território brasileiro, em função do avanço e modernização
tecnológico e farmacológico, além do desenvolvimento científico profissional e melhor qualificação dos
mesmos, que possibilitam a sobrevida destas crianças. Assim, as famílias vivem o desafio de aprender a
cuidar em casa de crianças com demandas de cuidados diferentes e mais complexos do que as crianças
em geral. Trata-se do recorte da dissertação de mestrado intitulada: O cuidado familiar a criança portadora
de estomias intestinais no contexto domiciliar. A partir desta perspectiva, traçou-se como objetivos:
descrever os locais e as pessoas com quem os familiares cuidadores aprenderam a cuidar da criança com
estomia intestinal e interpretar esse aprendizado à luz do referencial teórico de Vigotsky3. Metodologia:
Estudo com abordagem qualitativa, desenvolvido segundo o método criativo sensível4, cujas bases fundam-
se na tríade: discussão de grupo, dinâmica de criatividade e sensibilidade (DCS) e observação participante,
no qual elegemos a Mapa Falante. A questão geradora de debate que orientou a elaboração da produção
do tipo artística e a discussão grupal foi: Em que locais e com quem você aprendeu sobre os cuidados
realizados com a criança com estomia intestinal? Os sujeitos do estudo foram 16 familiares cuidadores de
crianças portadoras de estomia intestinal (colostomia ou ileostomia. Os aspectos éticos da pesquisa
atenderam à Resolução 196/96. Foi aprovada pelo CEP SMSDC/RJ sob Protocolo de Pesquisa N°110/12.
Para a análise dos resultados, utilizou-se o método da Análise Francesa (AD). Resultados: partindo-se da
formação discursiva dos familiares cuidadores, o ambiente hospitalar surgiu como um dos locais onde os
familiares aprenderam a cuidar de seus filhos estomizados, sendo inicialmente elencado o cenário da
Unidade de Terapia Intensiva, seguido pelas unidades de internação (enfermarias pediátricas). No hospital,
os profissionais enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos pediatras e cirurgiões foram apontados
como os principais transmissores desse aprendizado. No contexto hospitalar foi possível evidenciar os
diferentes modos de aprendizado (observação, ensinamentos, orientação, demonstração e explicação), os
conteúdos transmitidos e os momentos em que ocorreu o processo de aprendizado desses familiares. A
observação acerca dos cuidados realizados pela equipe de saúde foi o ponto de partida para que os
familiares pudessem se preparar para realizar esses cuidados com suas crianças. Neste processo, os
familiares viram a equipe realizar o banho técnico, limpar e trocar a bolsa de colostomia e realizar os demais
cuidados com as crianças. Esta observação caracteriza-se como um importante instrumento mediador da
aprendizagem social3, além de ser imprescindível nesse processo de aprendizagem, pois, é o momento em
que os familiares têm para captar o modo como os cuidados são realizados pelos profissionais de saúde
junto as suas crianças. Com relação ao processo de aprendizado pelo modo de ensinamentos, os familiares
destacaram que os profissionais de saúde ensinaram cuidados com relação à colostomia e ileostomia, tais
como: a lavagem da bolsa em casa com água do chuveirinho, a colocação e troca da bolsa, limpeza e
lavagem da bolsa, ajustar o corte da bolsa e o momento de troca da bolsa. No que se refere ao
aprendizado pelo modo de orientação, os familiares relataram ter sido orientados quanto às adaptações dos
-
V CONGRESSO BRASILEIRODE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATALI SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE SAÚDE DA CRIANÇA, ADOLESCENTE E FAMÍLIA
14º ENCONTRO DO LABORATÓRIO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARESEM FAMÍLIA E SAÚDE29 DE OUTUBRO A 01 DE NOVEMBRO DE 2013 - FAURGS - GRAMADO - RS
- 42 -
cuidados tradicionais com a criança estomizada, quanto à alimentação e como agir nos casos de
complicações como sangramento. Ficou evidente que o aprendizado no contexto hospitalar foi
predominantemente biomédico e transmitido de forma verticalizada, onde o profissional é quem definia as
condutas de cuidado, pouco valorizando a participação materna. Sequencialmente o contexto ambulatorial
representado pelos consultórios (médicos e de enfermagem) e reuniões de grupo, foi descrito pelos
familiares como outro local onde aconteceu o seguimento deste aprendizado. Neste contexto, o processo de
aprendizado ocorreu através de orientação, ensinamentos, explicação e treinamento, onde foram reforçadas
as questões relacionadas aos cuidados com estomia, com a bolsa coletora, e apresentado novos
aprendizados aos familiares. Assim, ficou evidente que grande parte dos temas abordados no segmento
ambulatorial, esteve relacionado a questões que possivelmente emergiram de dúvidas que os cuidadores
tiveram em casa, uma vez que se abordou as adaptações das técnicas ensinadas pelos profissionais de
saúde durante a internação da criança, medidas de prevenção e tratamento das complicações das
estomias, além de estratégias facilitadoras da vida do cuidador de uma criança portadora de colostomia ou
ileostomia. A casa da família foi outro local de aprendizado acerca dos cuidados com a criança, onde o
conhecimento específico acerca da estomia foi transmitido pela mãe aos demais cuidadores da família.
Neste cenário do domicílio, o processo de aprendizado ocorreu através de ensinamento, experimentação,
explicação, orientação, demonstração e observação. Assim, o aprendizado que emergiu a partir das
experiências e experimentações dos cuidadores no domicílio, demonstrou a insuficiência do processo
ensino-aprendizagem desenvolvido no contexto hospitalar. No domicílio, ferramentas tanto hospitalares
(bolsinha, gaze, algodão, hidrocolóide em pó), quanto domiciliares (banheiras, brinquedinhos, mamadeira,
tesoura, alimentos) foram apontadas como instrumentos concretos, utilizados pelos cuidadores para a
realização dos cuidados no domicílio. O discurso dos cuidadores também possibilitou evidenciar que o
contexto societal também representou um espaço social de aprendizado sobre os cuidados com a criança
estomizada. Tal contexto foi representado pela mídia (internet e programas de televisão de canais
fechados) e por outras mães e pessoas da comunidade com quem o cuidador teve a possibilidade de
aprender ou trocar informações a respeito dos cuidados com sua criança. Conclusões: cuidar de uma
criança portadora de estomia intestinal no domicílio exige dos familiares cuidadores uma adaptação aos
novos cuidados demandados por esta criança. Uma vez que estas novas demandas representam cuidados
eminentemente hospitalares, é necessário que o familiar passe por um aprendizado de situações totalmente
novas, que até então não faziam parte de sua vivência. Implicações para a enfermagem: Neste sentido, os
profissionais precisam rever seu processo de ensino-aprendizagem junto aos familiares, de modo a
estabelecer uma relação mais dialógica, e também no respeito ao próximo, ao seu conhecimento, e à sua
condição de participante nesse processo de aprendizado. E que este seja desenvolvido de tal forma que
valorize também os instrumentos mediadores de cuidar disponíveis no contexto de cada família.
Descritores: estomia, cuidado da criança, família. 1. Carvalho WAF de, Yamamoto MS, Del Cistia
MEGFD. A criança ostomizada. In: Santos VLCdeG, Cesaretti