V-; S í Manhã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00787.pdf · trar. o signo...

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"VW '"# . V-; S *. . «nno T"4, ¦ ffc-lW Wo, W-328 a«rji,.*n»'.iM» tjl.l.i.. 1Ü.HUIIIJ r n ri-n i ,i fa "¦te? T João Queima ^<ã3Jp c otrv- bomam* ó/i í Manhã cc-ijo sowbo cioot-acio c 4 a vaqcu etc •Porteiro ( DIRECTOR MARIO RODRIGUES PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A MANHÃ" YyQV ^"^ J MPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A MANHÃ" 6 vôo incomparavel de Ferrarin e Del Prete | —_W—W—W—U—WÊÊÊBÊ_^—.^mmmm m-hh.m-m¦"' ' ' -*—-** or D— __¦ ""-1 ^uanana---^^ ^^^^^*. _L_/X^Y Lm> irAV-i. ^^^f^^^____mm__\_____________\ ; if içado no mundo J4...1 I I I I 1 f"~ -¦¦''*¦ ¦*-¦¦' ¦¦¦•¦¦¦¦¦¦¦«•¦¦¦-«¦¦"•¦¦¦¦¦¦¦'l*! "A Manhã" ouve, em Natal, os dois valorosos azes italianos »iii |inniinnimnMtimni.i,iiii>M ¦.im nmiiim Ul ii ii ii i »"« l ."»' A Itália gentil e envelheiresca, a Itália asul e gloriosa, envia neste Instante aos povos dn America dois mensageiros da harmonia lntlnai Ferrarin e Del Prete. Ase» maravilhosos do volante, elles deslumbram o mundo moderno, sob a sym- phonin do vento, troçando a parábola luminosa do heroísmo e dn bclleea. No symbollsmo forte desse destemeroso desafio aos ele* mentos nnturaes, figuras de Ferrnrln e Del Prete concen- triini a própria forço do espirito que fer. o Ilenascimento, que creou os hymnos e os cânticos mais suave» da terra e que encheu a alma "humnnn dns mais doces rhapsodüts celestlnes. A-Itália, nfio n que construiu a obra dlssolvente da tyrannla, mns n contlnundora eternn do gênio do Adriático, se exprime nos olhos da dvlIisoçOo como um manancial poderoso, um reservatório mágico de energias deslumbrantes. Plasmadorn da latlnidade dc todos os enthuslasroos esthetlcos, ella attronta as correntes aéreas com uma messiânica de Ilbertacüo que logo se transforma em realidade» fulgurantes. Hn.nessa ansla de novas conquistas do espaço infinito multo do orgulho rn- ciai «ue trunsmudou os valores artísticos, renovou a sensibl- lldnde humana e deu ao universo marlvilhosas expressões de alegria. Portndor dos sonhos de por, e dos sentimentos de fraternidade «ue fluerara da Itália uma potência rica de saúde . physlcó, moral e espiritual, o avlfio de Ferrarin e Del Prete trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertai a nossa consciência do soffrlmento e da dOr, rnsgando-nos claras perspectivas de omtr e de bellesa. B o pensamento se tnz luta pela victoria dos ideais de supremacia, projectnndo-se no Todo universal em emprchendlmentos audaciosos, accele. rondo o rythmo dn vida objectiva, para mostrar que a terra é estreita para. cpmpprtnr ns nossa» fantasias e nbstracçoes. Azas dc gloria, ellas nos conduzem ao caminho da maior compréaensno do drama fundamental de existência. Ferrarin e Del Prete nasceram sob estrelios claras e firmes. Nessa em- polgante llçfto de 1 força, sente-se o domínio de um destino feliz e ucoroçoudor das nobres attitudes. " Saudemos, pois, n Itália coroada de louros, a Itália trium* phante na terra, ao ar, onf.e «ner que se encontre, emflm, nm alto.ideal a conquistar. f..*..a..â-.*..B..«..«..t.r«f.»..*.it"tM«.i».Ii|.ai,.#i.|i.»ii|-§>¦•'••'-•¦'•¦•"•"•"•"• Os bravos azes italianos desceram na cidade ...'i-.iMÉFíricJe-'Touros. ;¦.-•* 4,'ÍÍOTA't, 0 (âM.) Os avia- dores italianos desceram hontem á noite na cidade do Touros, em boas condições . O-aimai-elho nada soffreu, ten- ¦de sido feita a aterrissagem em condições normaes, Á's 8 horas seguiram para aquella localidade, vários auto- moveis, afim de conduzir os aviadores a esta capital. Os aviadores no Campo de Aviação de Natal NATAL, 6 (A. A.) O avião "Late" conduzindo oa pilotos Mijüanoe do vflo Italia-Brasil. •desceu no Campo do Aviação desta capital. Ferrarin © Del Prete são es- perados no centro da cidade, calculando-se, porém, que levem perto de duas horas em automo- vel, do Campo de Aviação até o centro. Qual foi a duração do vôo NATAL, 6 (A. A.) - Segun- do declararam oe aviadores, Fer- rarln e Del Prete, voarem de Ro- ma a Touros num total de 59 ho- IBA._ Quando desceram em Touros, já. se estava esgotando a ga- aolina de que dispunham, devido |l luta que tiveram de s-upportar contra o máo tempo. Os denodadoa pilotos Italianos consideram de fácil concerto a avaria soffrida pelo "S... 64" ao descer em Touros. Os bravos aviadores des- ceram no Campo de Pernamirim ás 11,45 NATAL, 6 (A. B.) O aero- plano da Companhia General Aeropostale, que, de accordo com a combinação feita com o com- mandante da Escola de Aprendi- •tes Marinheiros, Nereu Corrêa, nartiu as 6 horas da manha de "hoje com destino ao cabo Roque, afim de pesquizar sobro o pa- iradeiro dos aviadores italianos, acaba de regressar fl. esta cidade. O piloto André Depeckcr, que « um dos mais novos aviadores da Latecoére, conseguiu, de bor- do do seu "Breguet 158", avistar os aviadores italianos na praia doa Touros, a 70 kilometros ao norto do Natal. André Depecker embarcou os aviadores italianos a bordo do céu "Breguet" e, partindo de Touros âs 10,45, chegou â esta «Idade ás 11,45, descendo no campo do Parna-Mlrim, sem o menor incidente. Ferrarin e Del Prete, num avião "Lat" fazem evo- luçòes sobre Natal NATAL, 6 (A. A.) ¦— São 10 horas e 30 minutos:, O avião da Laíecoére, a cujo bord ose acham Ferrarin e pel Pr-etè, está fazendo evoluções eobre a cidade., O ehthusiásmò é delirante. Ferrarin e Del Prete pen- sam continuar o vôo . : no Savoia-Marchetti NATAL. 6 (A. B.) Pro- curámos ouvir o aviador André Depecker o os pilotos italianos Ferrarin o Del Prete, nada, po- rém, conseguindo até agora, porque os aviadores estão seria- monte preoecupados em preparar nova partida o não attendem a ninguém. Parece que o "Savoia Mar- chetti" nãn soffreu damnos con- sideraveis, acreditnndo-se até quo os aviadores possam continuar o Vêo ate o Rio. Os aviadores communi cam-se com o embai* ' NATÀL^f^'(A.'Íj.")^--í ehft- mados ao telegrapho pelo empai- xador italiano, do Rio, os avia- dores Ferrarin e Del Prete res- ponderam a varias perguntas quo lhes foram dirigidas, sendo sobro o teor da conversa mantl- do o mais rigoroso sigillo. Os dois aviadores recusam-se a pres- tar esclarecimentos. Dizem ape- nas quo foram obrigados a des- cer, em virtude do nevoeiro. Recebidos em delirio no centro da cidade NATAL, 6 (A. A.) 12,20 Os aviadores italianos acabam do chegar ao centro da cidade, vindos do campo de aviação de Parnarriirim. Os pilotos, que foram transpor- tados do campo á cidade em au- tomovel do Estado, foram rece- bidos em .delírio, Os aviadores considerados hospedes do governo NATAL, 6 (A. A.) O presidente Juvenal Lamartine resolveu considerar hospedes do Estado os aviadores Ferrarin o Del Prete, durante a sua esta- dia nesta capital. Ferrarin e Del Prete re- pousam, afinal! NATAL, 6 (A. B.) Nes- te momento, os aviadores estão repousando. Ninguém so pôde approximar do quarto onde des- cançam. Soubemos que o avião "Savoia Marchettl" soffreu na aterrissa- em uma avaria que impossiblll- ta, por emquanto, o prosegui- mento do "raid". a Companhia Latecoére poz á disposição dos aviadores todo o material de que dispõe para uma possivel reparação da ava- ria. A extensão da avaria do possante apparelho NATAL, 6 (A. B.) Di- zem que a avaria soffrida pelo avião impossibilitará o vôo, pelo menos nestes dois dias, O representante da Agencia Brasileira ouviu dizer que estão quebradas as rodas, não sendo possivel, por emquanto, levantar vôo. O glorioso feito de avia- ção repercute em Buenos Aires BUENOS AIRES, 6 (A. A.) Os jornaes oecupam columnas inteiras com o noticiário do vôo de Ferrarin e Del Prete. enalte- cendo a figura dos dois "azes" e "recordmen" italianos ~ æ' f -: ' "'- ML Ji ratá-vRiri' *"WfHSwift^ Vi .'A tf ,Í^^Sff^anaOTrfinaWananãna 1 TOMgfiBk. .V'!•¦*!i-<.'Ü*._WKXBsmmmmmii—m^mmmmÊcm———mmmmmmmmmraaunaaa ^ - -' —'^f i^êSÊÊm^ ^_WÊ_&1.>&úg__WÊF ^^HnfflPff jpgfiajnTxaMrlYESr ^__m__- _àLm_\w ~^mm__ jmmwsmri ^-mm^JV^ÊBtmÊfwBjMfi^ ^BaÍ___W^ O apparelho offereeido ee «cha em Natal. Como quer que seja, Ferrarin e Del Prctc consideram o raid co- mo victoriosnmente terminado, pois com a chegada ao littoral nordeste o grande "Savoia-Mar- chetti" bateu todos os records de distancia c dura.ão de vOo até agora levantados pelos aviadores allemães, inglezes, francezes, nor- te-americanos.e pelo próprio Fer- rarin no seu recente circuito Be- CuldO. A cidade vibra Ao enthuslasmoe os valentes azes italianos estão cercados de todo o conforto. A Agencia Americana entrevista o embaixa- dor Bernardo Attolico A Agencia Americann teve oc- casião de entrevistar hontem o Sr. Bernardo Attolico, embaixa- dor da Itália junto ao nosso go- (verno, após a conferência tclegr.i- lphica que S. Ex. teve com os seus heróicos patrícios do "Sa- voia-Marchctti" S. 64. Tudo o que eu poderia dizer- vos, a vôs e a toda a imprensa, disse 0 illustre diplomata, vOs mesmos, os jornalistas brasileiros, p tendes dito, em tcrmos de eleva- do enthusiasmo que muito me tüm cnptivado. Oompreendc-sc perfei- tamente que ninguém sente mais do que eu o desejo c a aucia de abraçar quanto antes os dois tri* pulantes do S. 04, aqui no Rio. Esse desejo é o de todos vós e por sua realisação anecia toda essa vibrante ""população de vossa bella capital. Os aviadores virão ao Rio de Janeiro. Apenas, o raid terminou hontem cm Touros e a vinda ao Rio nfio mais se prende á realiza- ção do grande tentamen, que ja está integralmente cumprido. _ Conhece V. Ex. alguns detalhes do grande >voo? Tudo correu como o espe- ravam os dois pilotos, por isso não houve detalhes ou aventuras especiaes. Sei Iquc encontrarei» um formidável calor nas alturas da Costa da África, e que, depois do snlto trauquillo, si bem que formidável, sobre o Atlântico, vie- rain encontrar junto ii costa bra- sileira um tempo horrível: pesai- ma visibilidade, chuva fortíssima, I: {Continua jmx 7* pag.) O embaixador da Itália commu- nica-sc pelo telegrapho com os gloriosos "azes" (Communicado da A. Brasileira) X. I O Sr. Teffé recorda a bandei- ra brasileira offerecida a Ferra- rin e assignala que a victoria de "Savoia-Marchetti" foi mais uma prozea sensacional da glo- riosa aviação italiana o da sua completa cohorte de pilotos que tripulam máchlnàs de primeira ordem, e que vencem sempre devido á acção enérgica e sob o influxo continuo e patriótico cie Mussolinl. Como a imprensa italiana registou o grande feito da guarnição do "Sa- voia-Marchetti" Uma entrevista com o em- baixador brasileiro em Roma ROMA, 6 (A. A.) Commu- nicam de Florença: "La Nazione" publica uma en- trevista com o embaixador Teffé, na qual o chefe da representa- cão diplomática do Brasil junto ao Quirlnal se refere longa- mente e enthusiaatioamente ao vôo de Ferrarin e Del Preto. O embaixador congratuja-se com a victoria das azas italianas, acerescontando que logo que ti- vera noticia da chegada das pi- lotos íi costa do Brasil telegra- phára aos corajosos triumpha- dores. Visitara também o Pri- meira Ministro Mussolini ^ para lho levar os seus vivos sentimen- tos de prazer pelo grandioso 1 feito. ROMA 6 (A. A.) - O "Pi- colo D'Italia" publica longo | editorial, enaltecendo a proeza de Ferrarin e Del Prete, os ousados triumphadores que aca- bam de fazer com superioridade sobre os seus antecessores, a travessia atlântica descendo em excellentes condiçõtee na costa do Brasil. Accentua o jornal nao sómcn- te o valor do aspecto technico. como a importância commercial e politica do vôo, que veio reaf- firmar com a perfeição dos novos tyipos de apparelhos Italianos, a coragem e a competência dos heróicos pilotos da Península na era que se pode chamar musso- "^"Gazeta de Sport" insere também um artigo, assignado pelo próprio director do jornal, no qual assignala que a aviação italiana acaba de conquistar uma das maiores ylctorlas mundiaes, no g-lorioso esplendor das azas italianas. "La Stampa" do seu lado, regista o facto da ítala ter levantado, com o feito de Ferrarin o Del Prete, todos os "records" do Céo "O appareVho italiano, representando a latim- dade, e como astro da «alia. brilhou soberanamente além ao Equador .«obre as novas terras latinas, onde muita luz da nossa alma se irradia".,'„'•-„ "La Gazeta dei Popolo , de Turim, também publica longo ar- tigo. sobre a proeza dos azes italianos. Diz especialmente o jornal que "quando o Santa Maria"' de De Pinedo. chegou a Fernando de Noronha arrojado ppela tempestade, os habitantes da ilha brasileira abriram os braços em signal de amorosos irmãos, que iam da Europa, sen- do esse gesto uma saudação au- gural para o vôo fulmlneo que hoje ultrapassa todas as proezas e todas as victor^is das azas do mundo." As noticias officiaes rece- bidas pelo embaixador italiano A Real Embaixada da Itália recebeu do Natal, hontem as se- guintes informações: "Aviadores Italianos acabam cheirar esta cidade transportados da .praia Touros onde desceram até aqui avião Latecoére. Estão perfeita saúde. Aviadores Fer- rarln Del Prete informam voa- ram 59 horas Roma até costa bra- sllelras passando sobre deserto África iyradiava calor excessi- vo. Chegados hontem tarde aqui não foi possivel descer por estar chovendo muito nuvens baixas encobriam colina e procuraram proseguir viagem sul tendo voa- do cerca tres horas mar encon- traram tempo cada vez mais es- curo mau por isso regressaram norte mas faltando 'gazollna at- terrlssaram dois kilometros Villa Touros tendo avião conseqüência muita areia soffrido pequena avaria que parece fácil reparar, Segue rebocador transportar ap- parelho aqui onde será concer- tado. Latecoére oftfireceu appa- relho continuarem viagem avia- "A Manhã" entrevista os bravos aviadores NATAL, 6 (Do nosso cor- respondente) Entrevistei, hoje, os pilotos do "Savoia Marchettl". "Máo grado a extensão do "raid", pois voaram 59 ho- I ras, ininterruptamente, disse- ram Ferrarin e Del Prete !, estarem passando perfeita- ; mente, tendo chegado em optimas condições de snude. —p-Em Natal, não pudemos descer no campo da Acro- Po9tal, pois, fortes chuvas e nuvens densas encobriam as ' colunas. Impossibilitados, as- sim, de descer, tentamos ru- mar em direcção Io sul, o que ' também não conseguimos tão forte era ahi o temporal. Duraram tres horas as tentativas ! Foi quando re- " sol vemos regressar, aterrando então, a dois leilometros da Villa de Touros, o que re- sultou uma ligeira avaria no apparelho, dadas as condi- ções do terreno que ¦ e muito arenoso". E' pensamento de Farrarin e De Prete encarregar a Aero Postal do reparo do "Savoia Marchetti", tendo a mesma companhia offereeido um apparelho para o prose- guimento do vôo atê o Rio. A respeito desse offereci- mento, os aviadores cônsul- taram o embaixador italiano sobre si devem ou não accei- tal-o, não tendo recebido nen- numa resposta até a hora em que telegrapho. Ferrarin e Del Prete, que são hospedes do governo, fi- zeram rápida refeição e es- tão agora em repouso, o que aliás, não faziam desde a partida de Roma. dores estão hospedados conta Estado. Neste momento foram fazer pequena refeição para se- guida repozarem. porque desde sairam não dormiram ainda". Ferrarin e Del Prete num avião "Lat" deixaram a Praia de Touros RECIFE, 6 (A. A.) Acaba- mos de receber de Natal o se- guinte telegramma: Os aviadores italianos parti- ram de Touros, a bordo de avião da Latecoére que os tinha Ido buscar. O vôo foi iniciado ãe 10 horas, rumo Natal. Ferrarin e Del Prete declara- ram que o único motivo da des- cida na praia havia sido a forte cerração reinante". O povo romano interessa- do em pormenores sobre a proeza do "Savoia-Marchetti" ROMA, 6 (A. A.) O povo romano continua a seguir com to- do o interesse o noticiário sobre o grandioso vôo de Ferrarin e Del Prete. A's portas dos jornaes, verda- deira multidão permaneceu desde hontem á tarde até ás primeiras horas dc hoje, se dissolvendo depois que foram affixadas as in- fòrmlèõps da descida dc Ferra- rin e Del Prete em Touros. No momento em que telegra- plmmos, todavia, o povo volta a procurar os jornaes na ânsia de noticias do proseguimento da via- gem. f«H|«l«S"l"l» »..»-»..#..«« £"•'•?"?*¦*••• •**."•"•" •'¦•••*'* t^t-t-I A louvável attitude da Cia. Aero-Postal em face da continuação do "raid" até ao Rio NATAL, 6 (A. A.) Em foce da eventualidade de ser prosegui- do o raid de Ferrarin e Del Pre- te até o Rio de Janeiro, a Aero- Postal, segundo se annuncia, poz ii disposição dos heróicos tripu- lantes do S. 64, um dos seus appa- rellios. 8. Ex. o embaixador Bernardo Attolico conseguiu hofe, pelo Velegrapho Na- clonat, co»witunicor-se com os aviadores Ferrarin e Del Prete que se encontram em Natal..-A.-.. ,".'~1 '-"'ife4è—o". Aos ofllciaçs ltol«Mj"os, 8. Ex dirigiu algumatflQcrgun- tas p«ra ter conhecimento do estado de saúde dos de- tentores do "record" mun- ãial ãe permanência no ar, bem como ter noticias do "raid" e das condições em que se encontra o apparelho "Savoia Marchettl". S; Ex. 0 Embaixador Per- nardo Attolico, muito gentil- mente deu à "Agencia Bra- sileira" algumas informa- ções sobre as noticias que recebeu de. Natal, declara- ções essas cuja importância não se faz mister realçar, porque constituem uma ver- dadeira entrevista feita por S, Ex. com os heróes aa travessia do Atlântico Sul, num. vôo directo. 'Não tenho muitos por- menores sobre a travessia, disse-nos S. Ex. ao iniciara palestra. Mas uma noti- cia é bem positiva e nos en- che a todos de grande ale- gria. Ferrarin c Del, Prete, estão em perfeita saúde. O "raid" çstá terminado por- que o avião desceu cm terra brasileira. Foi a única terra em que pousou, depois de ter . deixado a terra da Itália. Ferrarin e Del Prete, voa- ram durante 59 horas e certa- mente teriam chegado ao Rio te o nevoeiro não creasse unt o&otactiZo imprevisto. Torna-se necessário, contl- nuòu S. Ex., notar ?«« » avião "Savoia Marchetti viajou cm, quasi todas as athmospheras. De uma tem- peratr-a fria passou para um ambiente torrido, qual o dos desertos da África e dahi pa- ra as chuvas e nevoeiros das costas brasileiras. E o motor nada sof- reu f perffimtdTHos. 3. Ex. ¦ diz' que o avião passou sobre os desertos da África. Quer dizer que o roteiro foi uma Hnlia recta entre a Itália e o Brasil... 'Eis justamente um dos mais interessantes pontos do "raid". Ferrarin e Del Pre- te, desviaram-se do roteiro \abitual, seguido por quan- tos fizeram a travessia do Atlântico. Não procuraram condições athmosphericas fa- voraveis. Traçaram a gran- de recta e depois dc exami- narem as possibilidades te- chnicas de sua execução, le- varam a termo o feito ma- ravilhoso. ²Mas como se expHea tanta reserva na organisação do "raid" ? ²Não é esta a primeira empresa que se cffectua sem prévio noticiário. Também o grande cruzeiro aerco do Me- literranco, dirigido por De Pinedo, levado a termo com o maior brilho possivel, se fez sem alarde. "Descrevendo a viagem, contimtou S. Ex., Ferrarin e Del Prete me informaram que o "Savoia Marchetti" não aterrissou, cm. Gcnipabú. Naquclla praia, os aviadores lesecram muito baixo, quasi até a areia, procurando pou- so. Assim fizeram durante cerca de tres lioras ao lon- go da costa, impossibilitados como estavam de aterrissar no campo dc aviação devido ao espesso nevoeiro." E depois de uma ligeira pausa. Nós atravessamos agora uma época bem- irregular ;m temperatura. Este ca- lor intenso, a falta ãe chu- vas em grande parte do nor- te do Brasil, dão provas da infelicidade que impediu a Ferrarin e Del Prete termi- nar o "raid" como tinha si- do traçado. .,. Sem os.nevoeiróp, nãáite}^ ; nho ã menor duvida em af*i: firmar, os aviadores italianos estariam, no Rio. As ho- ras que perderam rumando para o Sul, depois dc tenta- rem descer em Natal e, em seguida para o Norte, cm busca de um logar favorável são a prova evidente dc que o plano traçado seria levado a termo. A falta dc gazollna que dc- terminou a aterrissagem em \illa Touros, sobreveiu lepois de um esvoaçar inu- til e ansioso de horas e ho- ras. ²E o estado do appare- lho? ²Informaram-me os avia- dores quo o avião soffreu wma avaria nas rodas, devi- do a areia. Nem seria possi- vel que cites conseguissem, descer numa praia sem na- ia soffrerem. Mas o motor está perfeito, como todo o appareliw. ²Será possível o reinicio immediato do vôo ? ²7n/or?íi«ram-mc que não. O apparelho "Savoia Mar- ... n :!í í J cltctti" é um apjmrelho enorme. Um verdadeiro gi- gante. Além disso é de con- strucção especial. Dc manei- ra que, cm Natal é multo difflcil providenciar immc- diatamènte. ²Então os aviadores fl- carão esperando os reparos? —• Não. Sc o aeroplano pu- der ser reparado immcdiata- nwntç, o que duvido, clics partirão nellc. Doutro modo virão num aeroplano da La- trencre, cedido cspecialmen- e por essa empresa. ²Como passageiros ? ²Como aviadores. Elles mesmo pilotarão o acropla- no. Não partem hoje mesmo porque devem estar fatlga- dos e não acho conveniente este vôo nocturno. Mas ama- %lul devem partir para o_Rio. E o apparelho será re- bocado ? S. Ex. sorriu. ²Não é possivel. Ou se- •á reparado em Natal ou mesmo no local em que ater- rissou. Depois Ferrarin, e Del Prete irão buscal-o. O embaixador Bernardo ittolico, em seguida, mani' festou o seu- enthusiasmo pe- Ia organização do Telegrapho Vaciona!. E diisc. ²Hoje mesmo dirigi ao ministro Victor Konder os meus agradecimentos. A' or- ganização do telegrapho bra- sileiro devo o grande prazer que tive de me communicar pessoalmente com os aviado- ' res da Itália. S. Ex. não nos estava con- cedendo uma entrevista. Pa- 'estrava apenas; e se exter- nava satisfeito pela victoria llcançada pela aviação ita- liana. Sentia com felicidade que o Brasil inteiro vibrava. Eram laços ãe sangue, dc ra- ça latina. . .Perguntamos então si Sua Ex. ia com mu ji tear-se im- mediatamente com os avia- dores, mas o Embaixador nos respondeu: A.r;ora não. Estes mo- ços ou não dormem, e fazem coisas maravilhosas, ou dor- mem um somno dc pedra. E terminando: —. "Lascíamoli riposare, povei ragazzi. che ne hanno bisogno. Hanno gia fatto troppo." "/)ei'2:emoZ-os descavçar, po- bres rapazes, elles precisam. fizeram até demais." 1 ¦A *í***tta; :,' ^^^SiS^^í^^C ILEGÍVEL- *v***«--*-^'-,.vS'>' ...... áQ*. ..

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DIRECTOR — MARIO RODRIGUESPROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A MANHÃ"

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PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "A MANHÃ"

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"A Manhã" ouve, em Natal, os dois valorosos azes italianos

»iii |inniinnimnMtimni.i,iiii>M ¦.im nmiiim Ul ii ii ii i »"« l ."»'

A Itália gentil e envelheiresca, a Itália asul e gloriosa,envia neste Instante aos povos dn America dois mensageiros

da harmonia lntlnai Ferrarin e Del Prete. Ase» maravilhosos

do volante, elles deslumbram o mundo moderno, sob a sym-

phonin do vento, troçando a parábola luminosa do heroísmo

e dn bclleea.No symbollsmo forte desse destemeroso desafio aos ele*

mentos nnturaes, n« figuras de Ferrnrln e Del Prete concen-

triini a própria forço do espirito que fer. o Ilenascimento, quecreou os hymnos e os cânticos mais suave» da terra e queencheu a alma "humnnn dns mais doces rhapsodüts celestlnes.

A-Itália, nfio n que construiu a obra dlssolvente da tyrannla,

mns n contlnundora eternn do gênio do Adriático, se exprime

nos olhos da dvlIisoçOo como um manancial poderoso, um

reservatório mágico de energias deslumbrantes. Plasmadorn

da latlnidade dc todos os enthuslasroos esthetlcos, ella attronta

as correntes aéreas com uma fé messiânica de Ilbertacüo quelogo se transforma em realidade» fulgurantes. Hn.nessa ansla

de novas conquistas do espaço infinito multo do orgulho rn-

ciai «ue trunsmudou os valores artísticos, renovou a sensibl-lldnde humana e deu ao universo marlvilhosas expressões de

alegria. Portndor dos sonhos de por, e dos sentimentos de

fraternidade «ue fluerara da Itália uma potência rica de saúde. physlcó, moral e espiritual, o avlfio de Ferrarin e Del Prete

trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertaia nossa consciência do soffrlmento e da dOr, rnsgando-nosclaras perspectivas de omtr e de bellesa. B o pensamento se

tnz luta pela victoria dos ideais de supremacia, projectnndo-seno Todo universal em emprchendlmentos audaciosos, accele.rondo o rythmo dn vida objectiva, para mostrar que a terraé estreita para. cpmpprtnr ns nossa» fantasias e nbstracçoes.

Azas dc gloria, ellas nos conduzem ao caminho da maiorcompréaensno do drama fundamental de existência. Ferrarine Del Prete nasceram sob estrelios claras e firmes. Nessa em-

polgante llçfto de 1 força, sente-se o domínio de um destinofeliz e ucoroçoudor das nobres attitudes.

" Saudemos, pois, n Itália coroada de louros, a Itália trium*phante na terra, ao ar, onf.e «ner que se encontre, emflm, nmalto.ideal a conquistar.

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Os bravos azes italianosdesceram na cidade

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O-aimai-elho nada soffreu, ten-¦de sido feita a aterrissagem emcondições normaes,

Á's 8 horas seguiram paraaquella localidade, vários auto-moveis, afim de conduzir osaviadores a esta capital.

Os aviadores no Campode Aviação de Natal

NATAL, 6 (A. A.) — O avião"Late" conduzindo oa pilotosMijüanoe do vflo Italia-Brasil.

•desceu no Campo do Aviaçãodesta capital.

Ferrarin © Del Prete são es-perados no centro da cidade,calculando-se, porém, que levemperto de duas horas em automo-vel, do Campo de Aviação até ocentro.

Qual foi a duração do vôoNATAL, 6 (A. A.) - Segun-

do declararam oe aviadores, Fer-rarln e Del Prete, voarem de Ro-ma a Touros num total de 59 ho-IBA. _

Quando desceram em Touros,já. se estava esgotando a ga-aolina de que dispunham, devido|l luta que tiveram de s-upportarcontra o máo tempo.

Os denodadoa pilotos Italianosconsideram de fácil concerto aavaria soffrida pelo "S... 64" aodescer em Touros.

Os bravos aviadores des-ceram no Campo dePernamirim ás 11,45

NATAL, 6 (A. B.) — O aero-plano da Companhia GeneralAeropostale, que, de accordo coma combinação feita com o com-mandante da Escola de Aprendi-•tes Marinheiros, Nereu Corrêa,nartiu as 6 horas da manha de"hoje com destino ao cabo Roque,afim de pesquizar sobro o pa-iradeiro dos aviadores italianos,acaba de regressar fl. esta cidade.

O piloto André Depeckcr, que« um dos mais novos aviadoresda Latecoére, conseguiu, de bor-do do seu "Breguet 158", avistaros aviadores italianos na praiadoa Touros, a 70 kilometros aonorto do Natal.

André Depecker embarcou osaviadores italianos a bordo docéu "Breguet" e, partindo deTouros âs 10,45, chegou â esta«Idade ás 11,45, descendo nocampo do Parna-Mlrim, sem omenor incidente.

Ferrarin e Del Prete, numavião "Lat" fazem evo-

luçòes sobre NatalNATAL, 6 (A. A.) ¦— São 10

horas e 30 minutos: ,O avião da Laíecoére, a cujo

bord ose acham Ferrarin e pelPr-etè, está fazendo evoluções

• eobre a cidade. ,O ehthusiásmò é delirante.

Ferrarin e Del Prete pen-sam continuar o vôo

. : no Savoia-MarchettiNATAL. 6 — (A. B.) — Pro-

curámos ouvir o aviador AndréDepecker o os pilotos italianosFerrarin o Del Prete, nada, po-rém, conseguindo até agora,porque os aviadores estão seria-monte preoecupados em prepararnova partida o não attendem aninguém.

Parece que o "Savoia Mar-chetti" nãn soffreu damnos con-sideraveis, acreditnndo-se até quoos aviadores possam continuar oVêo ate o Rio.

Os aviadores communicam-se com o embai*

' NATÀL^f^'(A.'Íj.")^--í ehft-

mados ao telegrapho pelo empai-xador italiano, do Rio, os avia-dores Ferrarin e Del Prete res-ponderam a varias perguntasquo lhes foram dirigidas, sendosobro o teor da conversa mantl-do o mais rigoroso sigillo. Osdois aviadores recusam-se a pres-tar esclarecimentos. Dizem ape-nas quo foram obrigados a des-cer, em virtude do nevoeiro.

Recebidos em delirio nocentro da cidade

NATAL, 6 — (A. A.) — 12,20— Os aviadores italianos acabamdo chegar ao centro da cidade,vindos do campo de aviação deParnarriirim.

Os pilotos, que foram transpor-tados do campo á cidade em au-tomovel do Estado, foram rece-bidos em .delírio,

Os aviadores consideradoshospedes do governo

NATAL, 6 — (A. A.) — Opresidente Juvenal Lamartineresolveu considerar hospedes doEstado os aviadores Ferrarin oDel Prete, durante a sua esta-dia nesta capital.

Ferrarin e Del Prete re-pousam, afinal!

NATAL, 6 — (A. B.) — Nes-te momento, os aviadores estãorepousando. Ninguém so pôdeapproximar do quarto onde des-cançam.

Soubemos que o avião "SavoiaMarchettl" soffreu na aterrissa-em uma avaria que impossiblll-ta, por emquanto, o prosegui-mento do "raid".

Já a Companhia Latecoére pozá disposição dos aviadores todoo material de que dispõe parauma possivel reparação da ava-ria.A extensão da avaria do

possante apparelhoNATAL, 6 — (A. B.) — Di-

zem que a avaria soffrida peloavião impossibilitará o vôo, pelomenos nestes dois dias,

O representante da AgenciaBrasileira ouviu dizer que estãoquebradas as rodas, não sendopossivel, por emquanto, levantarvôo.

O glorioso feito de avia-ção repercute em

Buenos AiresBUENOS AIRES, 6 — (A. A.)

Os jornaes oecupam columnasinteiras com o noticiário do vôode Ferrarin e Del Prete. enalte-cendo a figura dos dois "azes" e"recordmen" italianos

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ML Ji ratá-vRiri'*" WfHSwift^ • Vi .'A tf Í^^Sff^anaOTrfinaW ananãna 1TOMgfiBk. .V'!•¦*! i-<.'Ü*._WKXBsmmmmmii—m^mmmmÊcm———mmmmmmmmmraaunaaa^ - -' —'^f i^êSÊÊm^

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O apparelho offereeido já ee«cha em Natal.

Como quer que seja, Ferrarine Del Prctc consideram o raid co-mo victoriosnmente terminado,pois com a chegada ao littoralnordeste o grande "Savoia-Mar-chetti" bateu todos os records dedistancia c dura.ão de vOo atéagora levantados pelos aviadoresallemães, inglezes, francezes, nor-te-americanos.e pelo próprio Fer-rarin no seu recente circuito Be-CuldO.

A cidade vibra Ao enthuslasmoeos valentes azes italianos estãocercados de todo o conforto.

A Agencia Americanaentrevista o embaixa-dor Bernardo Attolico

A Agencia Americann teve oc-casião de entrevistar hontem oSr. Bernardo Attolico, embaixa-dor da Itália junto ao nosso go-

(verno, após a conferência tclegr.i-lphica que S. Ex. teve com os

seus heróicos patrícios do "Sa-

voia-Marchctti" S. 64.Tudo o que eu poderia dizer-

vos, a vôs e a toda a imprensa,disse 0 illustre diplomata, já vOs

mesmos, os jornalistas brasileiros,p tendes dito, em tcrmos de eleva-do enthusiasmo que muito me tümcnptivado. Oompreendc-sc perfei-tamente que ninguém sente maisdo que eu o desejo c a aucia deabraçar quanto antes os dois tri*pulantes do S. 04, aqui no Rio.Esse desejo é o de todos vós epor sua realisação anecia todaessa vibrante

""população de vossa

bella capital.Os aviadores virão ao Rio de

Janeiro. Apenas, o raid terminouhontem cm Touros e a vinda aoRio nfio mais se prende á realiza-ção do grande tentamen, que jaestá integralmente cumprido.

_ Conhece V. Ex. já algunsdetalhes do grande >voo?

— Tudo correu como o espe-ravam os dois pilotos, por issonão houve detalhes ou aventurasespeciaes. Sei Iquc encontrarei»um formidável calor nas alturasda Costa da África, e que, depoisdo snlto trauquillo, si bem queformidável, sobre o Atlântico, vie-rain encontrar junto ii costa bra-sileira um tempo horrível: pesai-ma visibilidade, chuva fortíssima,

I: {Continua jmx 7* pag.)

O embaixador da Itália commu-nica-sc pelo telegrapho com

os gloriosos "azes"(Communicado da A. Brasileira)

X.

I

O Sr. Teffé recorda a bandei-ra brasileira offerecida a Ferra-rin e assignala que a victoriade "Savoia-Marchetti" foi maisuma prozea sensacional da glo-riosa aviação italiana o da suacompleta cohorte de pilotos quetripulam máchlnàs de primeiraordem, e que vencem sempredevido á acção enérgica e sobo influxo continuo e patriótico cieMussolinl.

Como a imprensa italianaregistou o grande feitoda guarnição do "Sa-

voia-Marchetti"

Uma entrevista com o em-baixador brasileiro

em RomaROMA, 6 (A. A.) — Commu-

nicam de Florença:"La Nazione" publica uma en-

trevista com o embaixador Teffé,na qual o chefe da representa-cão diplomática do Brasil juntoao Quirlnal se refere longa-mente e enthusiaatioamente aovôo de Ferrarin e Del Preto.

O embaixador congratuja-secom a victoria das azas italianas,acerescontando que logo que ti-vera noticia da chegada das pi-lotos íi costa do Brasil telegra-phára aos corajosos triumpha-dores. Visitara também o Pri-meira Ministro Mussolini ^ paralho levar os seus vivos sentimen-tos de prazer pelo grandioso

1 feito.

ROMA 6 (A. A.) - O "Pi-

colo D'Italia" publica longo |editorial, enaltecendo a proezade Ferrarin e Del Prete, osousados triumphadores que aca-bam de fazer com superioridadesobre os seus antecessores, atravessia atlântica descendo emexcellentes condiçõtee na costado Brasil.

Accentua o jornal nao sómcn-te o valor do aspecto technico.como a importância commerciale politica do vôo, que veio reaf-firmar com a perfeição dos novostyipos de apparelhos Italianos, acoragem e a competência dosheróicos pilotos da Península naera que se pode chamar musso-"^"Gazeta

de Sport" inseretambém um artigo, assignadopelo próprio director do jornal,no qual assignala que a aviaçãoitaliana acaba de conquistar umadas maiores ylctorlas mundiaes,no g-lorioso esplendor das azasitalianas. "La Stampa" do seulado, regista o facto da ítalater levantado, com o feito deFerrarin o Del Prete, todos os"records" do Céo "O appareVhoitaliano, representando a latim-dade, e como astro da «alia.brilhou soberanamente além aoEquador .«obre as novas terraslatinas, onde muita luz da nossaalma se irradia". ,'„'•-„

"La Gazeta dei Popolo , deTurim, também publica longo ar-tigo. sobre a proeza dos azesitalianos. Diz especialmente o

jornal que "quando o SantaMaria"' de De Pinedo. chegou aFernando de Noronha arrojadoppela tempestade, os habitantes

da ilha brasileira abriram osbraços em signal de amorososirmãos, que iam da Europa, sen-do esse gesto uma saudação au-gural para o vôo fulmlneo quehoje ultrapassa todas as proezase todas as victor^is das azas domundo."

As noticias officiaes rece-bidas pelo embaixador

italianoA Real Embaixada da Itália

recebeu do Natal, hontem as se-guintes informações:

"Aviadores Italianos acabamcheirar esta cidade transportadosda .praia Touros onde desceramaté aqui avião Latecoére. Estãoperfeita saúde. Aviadores Fer-

rarln Del Prete informam voa-ram 59 horas Roma até costa bra-sllelras passando sobre desertoÁfrica iyradiava calor excessi-vo. Chegados hontem tarde aquinão foi possivel descer por estarchovendo muito nuvens baixasencobriam colina e procuraramproseguir viagem sul tendo voa-do cerca tres horas mar encon-traram tempo cada vez mais es-curo mau por isso regressaramnorte mas faltando 'gazollna at-terrlssaram dois kilometros VillaTouros tendo avião conseqüênciamuita areia soffrido pequenaavaria que parece fácil reparar,Segue rebocador transportar ap-parelho aqui onde será concer-tado. Latecoére oftfireceu appa-relho continuarem viagem avia-

"A Manhã" entrevista osbravos aviadores

NATAL, 6 (Do nosso cor-

respondente) — Entrevistei,hoje, os pilotos do "Savoia

Marchettl"."Máo grado a extensão do

"raid", pois voaram 59 ho-

I ras, ininterruptamente, disse-• ram Ferrarin e Del Prete!, estarem passando perfeita-

; mente, tendo chegado emoptimas condições de snude.

—p-Em Natal, não pudemosdescer no campo da Acro-Po9tal, pois, fortes chuvas e

nuvens densas encobriam as' colunas. Impossibilitados, as-

sim, de descer, tentamos ru-

mar em direcção Io sul, o que' também não conseguimos tão

forte era ahi o temporal.Duraram tres horas as

tentativas ! Foi quando re-" sol vemos regressar, aterrando

então, a dois leilometros daVilla de Touros, o que re-

sultou uma ligeira avaria no

apparelho, dadas as condi-

ções do terreno que ¦ e muitoarenoso".

E' pensamento de Farrarine De Prete encarregar aAero Postal do reparo do"Savoia Marchetti", tendo amesma companhia offereeidoum apparelho para o prose-guimento do vôo atê o Rio.

A respeito desse offereci-mento, os aviadores cônsul-taram o embaixador italianosobre si devem ou não accei-

tal-o, não tendo recebido nen-

numa resposta até a hora em

que telegrapho.

Ferrarin e Del Prete, quesão hospedes do governo, fi-

zeram rápida refeição e es-

tão agora em repouso, o que

aliás, não faziam desde a

partida de Roma.

dores estão hospedados contaEstado. Neste momento foramfazer pequena refeição para se-guida repozarem. porque desdesairam não dormiram ainda".

Ferrarin e Del Prete numavião "Lat" deixaram

a Praia de TourosRECIFE, 6 (A. A.) — Acaba-

mos de receber de Natal o se-guinte telegramma:

Os aviadores italianos parti-ram de Touros, a bordo de aviãoda Latecoére que os tinha Idobuscar.

O vôo foi iniciado ãe 10 horas,rumo Natal.

Ferrarin e Del Prete declara-ram que o único motivo da des-cida na praia havia sido a fortecerração reinante".

O povo romano interessa-do em pormenoressobre a proeza do"Savoia-Marchetti"

ROMA, 6 (A. A.) — O povoromano continua a seguir com to-do o interesse o noticiário sobre ograndioso vôo de Ferrarin e DelPrete.

A's portas dos jornaes, verda-deira multidão permaneceu desdehontem á tarde até ás primeirashoras dc hoje, só se dissolvendodepois que foram affixadas as in-fòrmlèõps da descida dc Ferra-rin e Del Prete em Touros.

No momento em que telegra-plmmos, todavia, o povo volta aprocurar os jornaes na ânsia denoticias do proseguimento da via-gem.

f«H|«l«S"l"l» »..»-»..#..«« £"•'•?"?*¦*••• •**."•"•" •'¦•••*'*t^t-t-I

A louvável attitude daCia. Aero-Postal em face

da continuação do"raid" até ao Rio

NATAL, 6 (A. A.) — Em foceda eventualidade de ser prosegui-do o raid de Ferrarin e Del Pre-te até o Rio de Janeiro, a Aero-Postal, segundo se annuncia, pozii disposição dos heróicos tripu-lantes do S. 64, um dos seus appa-rellios.

8. Ex. o embaixadorBernardo Attolico conseguiuhofe, pelo Velegrapho Na-clonat, co»witunicor-se comos aviadores Ferrarin e DelPrete que se encontram emNatal..-A.-.. ,".'~1

'-"'ife4è—o".Aos ofllciaçs ltol«Mj"os, 8.

Ex dirigiu algumatflQcrgun-tas p«ra ter conhecimentodo estado de saúde dos de-tentores do "record" mun-ãial ãe permanência no ar,bem como ter noticias do"raid" e das condições emque se encontra o apparelho"Savoia Marchettl".

S; Ex. 0 Embaixador Per-nardo Attolico, muito gentil-mente deu à "Agencia Bra-sileira" algumas informa-ções sobre as noticias querecebeu de. Natal, declara-ções essas cuja importâncianão se faz mister realçar,porque constituem uma ver-dadeira entrevista feita porS, Ex. com os heróes aatravessia do Atlântico Sul,num. só vôo directo.

— 'Não tenho muitos por-menores sobre a travessia,disse-nos S. Ex. ao iniciarapalestra. Mas já uma noti-cia é bem positiva e nos en-che a todos de grande ale-gria. Ferrarin c Del, Prete,estão em perfeita saúde. O"raid" çstá terminado por-que o avião desceu cm terrabrasileira. Foi a única terraem que pousou, depois de ter

. deixado a terra da Itália.Ferrarin e Del Prete, voa-

ram durante 59 horas e certa-mente teriam chegado ao Riote o nevoeiro não creasse unto&otactiZo imprevisto.

Torna-se necessário, contl-nuòu S. Ex., notar ?«« »avião "Savoia Marchettiviajou cm, quasi todas asathmospheras. De uma tem-peratr-a fria passou para umambiente torrido, qual o dosdesertos da África e dahi pa-ra as chuvas e nevoeiros dascostas brasileiras.

E o motor nada sof-reu f — perffimtdTHos. —

3. Ex. ¦ diz' que o aviãopassou sobre os desertos daÁfrica. Quer dizer que oroteiro foi uma Hnlia rectaentre a Itália e o Brasil...

'Eis justamente um dosmais interessantes pontos do"raid". Ferrarin e Del Pre-te, desviaram-se do roteiro\abitual, seguido por quan-tos fizeram a travessia doAtlântico. Não procuraramcondições athmosphericas fa-voraveis. Traçaram a gran-de recta e depois dc exami-narem as possibilidades te-chnicas de sua execução, le-varam a termo o feito ma-ravilhoso.

Mas como se expHeatanta reserva na organisaçãodo "raid" ?

Não é esta a primeiraempresa que se cffectua semprévio noticiário. Também ogrande cruzeiro aerco do Me-literranco, dirigido por DePinedo, levado a termo como maior brilho possivel, sefez sem alarde."Descrevendo a viagem,contimtou S. Ex., Ferrarine Del Prete me informaramque o "Savoia Marchetti"não aterrissou, cm. Gcnipabú.Naquclla praia, os aviadoreslesecram muito baixo, quasiaté a areia, procurando pou-so. Assim fizeram durantecerca de tres lioras ao lon-go da costa, impossibilitadoscomo estavam de aterrissarno campo dc aviação devidoao espesso nevoeiro."

E depois de uma ligeirapausa.

— Nós atravessamos agorauma época bem- irregular;m temperatura. Este ca-lor intenso, a falta ãe chu-

vas em grande parte do nor-te do Brasil, dão provas dainfelicidade que impediu aFerrarin e Del Prete termi-nar o "raid" como tinha si-do traçado.

.,. Sem os.nevoeiróp, nãáite}^ ;nho ã menor duvida em af*i:firmar, os aviadores italianosjá estariam, no Rio. As ho-ras que perderam rumandopara o Sul, depois dc tenta-rem descer em Natal e, emseguida para o Norte, cmbusca de um logar favorávelsão a prova evidente dc queo plano traçado seria levadoa termo.

A falta dc gazollna que dc-terminou a aterrissagem em\illa Touros, só sobreveiulepois de um esvoaçar inu-til e ansioso de horas e ho-ras.

E o estado do appare-lho?

Informaram-me os avia-dores quo o avião soffreuwma avaria nas rodas, devi-do a areia. Nem seria possi-vel que cites conseguissem,descer numa praia sem na-ia soffrerem. Mas o motorestá perfeito, como todo oappareliw.

Será possível o reinicioimmediato do vôo ?

7n/or?íi«ram-mc que não.O apparelho "Savoia Mar-

... n

:!íí

J

cltctti" é um apjmrelhoenorme. Um verdadeiro gi-gante. Além disso é de con-strucção especial. Dc manei-ra que, cm Natal é multodifflcil providenciar immc-diatamènte.

Então os aviadores fl-carão esperando os reparos?

—• Não. Sc o aeroplano pu-der ser reparado immcdiata-nwntç, o que duvido, clicspartirão nellc. Doutro modovirão num aeroplano da La-trencre, cedido cspecialmen-e por essa empresa.

Como passageiros ?Como aviadores. Elles

mesmo pilotarão o acropla-no. Não partem hoje mesmoporque devem estar fatlga-dos e não acho convenienteeste vôo nocturno. Mas ama-%lul devem partir para o_Rio.

E o apparelho será re-bocado ?

S. Ex. sorriu.Não é possivel. Ou se-

•á reparado em Natal oumesmo no local em que ater-rissou. Depois Ferrarin, eDel Prete irão buscal-o.

O embaixador Bernardoittolico, em seguida, mani'festou o seu- enthusiasmo pe-Ia organização do TelegraphoVaciona!. E diisc.

Hoje mesmo dirigi aoministro Victor Konder osmeus agradecimentos. A' or-ganização do telegrapho bra-sileiro devo o grande prazerque tive de me communicarpessoalmente com os aviado-' res da Itália.

S. Ex. não nos estava con-cedendo uma entrevista. Pa-'estrava apenas; e se exter-nava satisfeito pela victoriallcançada pela aviação ita-liana. Sentia com felicidadeque o Brasil inteiro vibrava.Eram laços ãe sangue, dc ra-ça latina.. .Perguntamos então si SuaEx. ia com mu ji tear-se im-mediatamente com os avia-dores, mas o Embaixador nosrespondeu:

— A.r;ora não. Estes mo-ços ou não dormem, e fazemcoisas maravilhosas, ou dor-mem um somno dc pedra.

E terminando:—. "Lascíamoli riposare,

povei ragazzi. che ne hannobisogno. Hanno gia fattotroppo.""/)ei'2:emoZ-os descavçar, po-bres rapazes, elles precisam.Já fizeram até demais."

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Page 2: V-; S í Manhã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00787.pdf · trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertai ... nartiu as 6 horas da manha

A MANHA — Sabbado, 7 dc Julho de 1923i

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"A Manhã"Director — MAKIO RODRIGUES

Director NiiliNlltuto — MMtonItmlrlffiicN,

Hciliit-tor-cliefc «— Mario Ilo.ili-lniii-N Flllio,

Siípcriiili-niloiilc — niomtrttiiíjfo

Todn n corrcsponilenclii com.inerclnl dcvcrfi Ncr dirigida Agerencia;

Ailiiiiiii.slnii.-flo e rcilneçflo —*Av. Uin llriinco 17.1

(Edifício il'A MANHA)

AnnIkii:i1hi-iis:PARA O BRASIL 1Ann :i.sif(ionSemestre :iO»00(l

PAIIA O ESTRANGEIRO IAnno 00)000Semestre :ir>!|(0lill

TelfpiinncH —• Dlrecçüo, Cen-trai 5207 — Redacção, CentralDD94 — Gerénplni Central B2C5 oB271 _ Ofíleinas, Central G5D6.

Endereço telegraphico Amniilifl

Aos nossos annunciantesO nosso unlco cohrador o o

Sr. J. T, de Carvalho, que temprocuração para esto fim. Outro,elm, só serão validos os recibospassados no talão "Kormiiln nu-mero 0".

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1 A MANHÃ 1Sncciirsnl dc S. 1'nulo h

IMiIiIIi-iii.-ÍVi-n c AsNlgnnturns HAvenida S. João, 10 —D

1° andar EgS. Paulo f|

Tclcpli. 4 — 0148 El

ISB KlMlMBbiiWftlflBlfflBMBiKW M^aKMUrfc,

íC-"l"»'-»'-*"t»t- ..»..•••••'•--¦

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital c Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR, 200 RE'IS

Ensino de?

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Tribunsl Federal iniciou, nitíio íii|»fflin da laralwi Medida aos

iiiiires do Palácio da MorleA palavra do procurador da Republica c o

voto do ministro relator concluem pelarevogação do mandado

A questão do jogo, cujo qunr-tcl-griiuml

'.se localizou no Canino

de Copacabana, vem «ttrnintlo,nesses últimos dias, a attonçuo detodos, mal so annuuciou que óSupremo Tribunal Federal ia tra-tar da «ppellação á sontençh queconcedeu manutenção de posse nosprepotentes banqueiros do Palácioda Morte.

O Casiuo de Copncnbana te:nsorvido, entre oa seus douradosbordados e as mesas dc. pannoverde, fortunas e vidas, consumi-

tar, que a appellnnte tenha co:n ogoverno um contrato que lhe con-cedo manter uma' casa de tarda-gem,

Pôde este contrato valer contrans leis que -expressa e formahnen-te prohibcm a exploração <lojogo?

Admltto, ainda, pnra argumoh-tar, que possa.

Concedo qüo a appellanto tenhacom o govrno um contrato validoe em plélf» vigor e Que o gover-

WM^WW^VAWjAay* >^^l|^«|l\l^^'A^^•AV•^^^v.1llUl^v^v^Vl\\l^'^l^>A*,'.^"¦.• V-V»» <

r'liíYf:í--'í'YY'YyY''::Y''''''',;;,-';.''Y'' ^''''''í;'--:Y''YE\-..'-::':'"A'Y:;yy:-;y.iy':^v-';y:. -<¦¦•¦ i|-¦:¦¦¦;¦¦'¦¦;¦ ¦¦:¦:¦¦'¦' ¦¦?¦ 'Y-\ ¦'¦¦¦:¦: 'Y>Y-y :.\-YYY -YY Y-/ ^YY ¦'¦-¦'VY'; ;-y: •;¦.¦:¦"-.¦..;,.¦. >.y Y-'v-Y-Y- y> ¦¦'.-.¦. .-y .-. :.¦{•¦

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BELLAS ARTESINAUli-VRA-SR, HOJE, AEXPOSIÇÃO IM) SU, AL-VES CARDOSO

E' ftnalmonto hoje, ns 15 horas,que se Inaugura a exposição dolaureado pintor portuguez A. Al-ves Cardoso, no (Jablnete Portu-guez de Leitura, ii rua Luiz deCamões. Trata-se de unia fortee interessantíssima collccção dequadros, composta de retratosexecutados em Portugal e no Rio,c de paysagens e costumes^mor-mente do Trns-OS-Morit6S. Bmqualquer desses gêneros, AlvesCardoso 6 um exímio artista, re-velando technlúa poderosa o jus-to conhecimento da pintura nosseus mais variados ramos. Dis-cipulo do Carlos Reis e Jean PaulIjíiurcns, forma aetunlmetito navanguarda dos pintores de suapátria. 15', portanto, soh a ino-lhOr das espoctatlvas, que o .pu-blloo do Rio aguarda n. inuugu-ração da mostra do Sr. AlvesCardoso.

Àccrosoo ainda a clrcumstan-cia, profundamontlè Byinpathlcà,da coiiábpráçüo do esculptpr por-tuguoz Maximiano Alves na mes-ma.,, oxpojlçílo.

Do par com as télns de AlveflCardoso, figurará, no salHo doGabinete, uma ese.ttlptura dessebrilhante artista de Portugal.

CONTINUA AIJERTA AEXPOSIÇÃO PAULO IIOSSI

Continua aberta, em pleno sue-cesso, a exposição do pinturasdo Sr. Paulo Rossl. Desde aInauguração, que se offectttoü, nodia 4, grande fi o numero de .pes-soas que tem accorrido A Escolade Bellns Artes, onde se encon.tram expostas as telas de X^auloRossi. O artiata patrício 6 umdos mais brilhantes pintores denossa terra.

A EXPOSIÇÃO DE IiASARSEGAI.L AHUE-SE NATARDE DE HOJE

O pintor russo, Lasar Segall,recém-chegado do S. Paulo, farA,entre nrts, uma exposição, cujainauguração esta mareada paraA tardo de hoje, ãs lii 1|2 horas,no Salão do Palace-TIotel. O pln-tor, quo vamos apreciar, é umartista modernissimo, conhecedm-da arte revolucionaria, que agitaos grandes centros.

A pintura do Lasar Segall, peloque nos fot dado conhecer,. 6profundamente pessoal e revelagrnnde sensibilidade por parte doautor.

Na maré da sorte!,..

ESsJJHiBSKffiifc^ CJr^raijffiyiffi]

O Casino de Copacabana

das no triete vicio. Tnl a rafãodominante para que os homens deconsciência reconheçam a enormi-dude do mal e o cancro miserávelque representa na sociedade dolíio de Janeiro.

A ucçiío protectora da policia,concedendo ao Copacabana imnm-tildados na campanha do jogo, fezque nos restasse nppellar apcnnspura a Justiça e delia esperar asolução do caso.

INICIO DO JULGAMENTOGrande niimoro do interessados ofroquontadores do Casino prosen-

tos á sessãoA'fl 13 horas c 45 minutos, ten-

do comparecido os ministros, o Sr.Godòfrfcdó Oiinhu, presidente doSupremo Tribunal Federal, deuinicio ao julgamento dà appcllaçiiodo posse, concedida á CompanhiaAtlântica , Sociedade Antcmyma, epassou, eni seguida, a palavra aorelator, ministro Muniz Iiarreto.A essa oiturn, o salão de sessõesse. encontrava repleto dc pessoas,muitas das quaes figuras conheci-(lissimas no Copacabana, pre-oc-L-upiidiifj vivamente com o pro-nunuiiimeiito da Alta Corte.

O RELATÓRIO0 ministro Munlz Barreto oxpõe

claramente a questãoO relatório foi feito, com toda

clareza, polo ministro Muniz Bar-roto. S. Ex. iniciou suus pula-vras, referindo-se «o pedido daCompanhia Atlanlica, quo pleiteavamanutenção do po«so para o .func-ciouiunonto do.Ousino, impondo aogoverno -a multa dc 2.000 contosde rdi», no caso do violação ouameaça por parte (liiB autoridadespublicas. Apôs a dosc-ripção do pe-dido, bem como referencias aosdocumentos que se relacionam como requerimento inici-ul, o miuis-tro relator passou a expor aoTribunal toda a legislação a esserespeito, fixando, de fôrma pre-

Duas sorte grandes, pagasá mesma pessoa

E' interessante o que, quasidiariamente, se verifica com aacreditada Loteria do Rio Oran-de do Sul.

Os gous prêmios vultosos, são,na maioria das vozes, vendidosnesta capital e, não raro, a pes-soa beneficiada uma vez. acabasendo contemplada novamente.

Um exemplo disso, 6 o Sr.Salvatore Marotta. estabelecido ílrua. dc S. Josí n, 87, sobrado.

No dia 8 do fevereiro do cor-rento anno, a conceituada Lote-ria do Rio Grande do Sul, pa-gou a esse senhor, o prêmio doDuzentos Contos, que lhe coubeno bilhete numero 13.538, da ex-tracção realizada no dia 0 des-so mesmo mez.

Antè-hontem, novamente, oSr. Marotta; foi contemplado pe-Ia Loteria do Rio Orando doSul, com o pagamento do maisDuzentos Contos, a quo fez juscomo possuidor do bilhete nu-mor 7. 852. da oxtracçãn effe-òtuadà no dia 4 do corrente !

lísso facto, nos parece algni-flcn.tivo !...

.0 leitor intelllgorite, tirará,dello, a conclusão necessária, ha-bllitan.do-se, desde já, íl conquis-ta dos Com Contos quo a Loto-ria do Rio Orando do Sul, faráoxtráhlr no dia 10 do corrente,num plano cm que jogam, ape-nae, 1S milhares, com bilhetes In-teiros á trinta mil ruis, ou en-tão dos Duzentos Contos, cujosorteio so realiza no próximo dia17 do corrente, jogando nelle, srt-mente 10 milhares o custando obilhete inteiro, cincoenta milréis,

Não./ psta, uma cxceífcnte op-portunidado ?...

),

impotência :™::t:nioilioo.'I)r. .T»«ií Alhunncrque —

Ruu Cnriocn, 22. Dè 1 Ah 6.

iMMMMiM II

1]i

Dr. Castro AraajoCirurgião. Director do II. Evan-

pelico. Tclephono Vilin 2!61.

-iV-i(listro Godofredo Cunha, pre-sidente do Supremo Tribunal

cisa, o situação jurídica dos re-qiiorcntes, a cujos contratos e car-his-patentos foz a devida Ullusão,A concessão ora pelo prazo de 30nnnos. o u caução ostipulnda de200 contos. Referin-sc, om segui-da, o relator ii appelliição do pro-curador fiecciimal. Dr. CarlosOlyirtltò Brngfl, cujo trabalho elo-giou pelo sou brilho o clareza: amanutenção de posse iinprncodiapor todos os motivos; hos autos,

não ihavia prova dc turbação,nem de ameaça. Petevo-so om ou-tros pontos de fundamental inte-rosse jm-idico da questão. Rscla-roçou que a sentença ora do sup-plonte. porquanto o juiz federal¦o o jtjiz substituto affii-inariimsuspoiçâo. A's 15 horas, a sessãofoi suspensa, paru n intcrvallo re-gulamentar do café.

FALA O PROCURADOR GERALImprocedentes a's allcgaçães dos

advogados do CasinoAs primeiras palavras do minis-

tro Pires e Albuquerque foram delouvor Ag razões do procuradorCarlos Braga em defesa daUnião.

O Casino do Copacabana julga-se em situação do privilegio on-tro as outras ousas de tavolugem,por que invoca um contrato ceio-brado com o governo..

10 o procurador criminal du Ro-pública explica:

"Esta circurastáncia modificaráos termos da questão, mas não «1-torarii a solução.

Duu comu corto, pura argumou-

no está descnmprindo o con-trato.

Bj o mandado do manutenção oremédio judiciário próprio paracompellil-o ao cumprimento docontrato?

Se ha uma doutrina pneifiea hajurisprudência do ogrcgrlo Tribu-nal 6 a dc que os remédios pos-sossorios "são restrlctos t\ prote-cção da pose das coisas corporoase da qual fosse doe direitos reiiesdesmembrados do domínio.

No regimen da Ordenação doL. 3 t. 78, paragrnphp 5, nindnso comproonda que duviilns pados-sem existir, desde quo ahi so falaem "offensas pessoaes e a col-sas".

Aliás já o oceordão n. l.SSti,de 0 de janeiro de lOlíí, confir-mando jurisprudência anterior, ha-via osclurecido que em so tt'üt"iiilode offciiíjas á pessoa, o remédioprotector era o "habeas-corpus,,";do offensas aos direitos pessoaes,as diversa^ sortes do acções, ih-clusive a acção summaria do arti-go 13 da lei 221, reservados os in-terdictos á defesa da posse, dasooishs corporoas e da quasi possedos direitos rcaes.

Hoje, porém que o assento dnmatéria é o art. 501 do CódigoCivil, já não ha mais logar paraas duvidas quo então se suscita-vam. Ficou definitivamente e ela-rnnlentc estabelecida na lei a dou-trina dos accordãos que as resol-veram inspirados nos principio?do Direito Itomano.

Num trabalho que tive a honrade submottor á consideração doPgrcgio Tribunal, mostrei que ossiirestrieção nem sO derivava da leicivil mas ainda era imposta polopreceito constitucional da indepen-dencia dos poderos públicos.

Não tenho, entretanto, nceossi-dade tio desenvolver novamentea matéria, porque o único voto <li-vorgento do Tribunal/ voto res-peitobilissinio, voto de um grandejuiz e de um mestre insigne deDireito Civil, não vae ao extremopretendido nesta causa. S. Ex.,o ministro Lins extonde n protec-ção dos- interdictíols nos direitospessoaes, mas nunca sustentouque fossem o meio do solver quês-tõos oriundas de contratos entreas partos contratautes,

A autora appellante e o juizque lhe deferiu o pedido deramcom o obstáculo e tentaram cou-tornnl-o.

Aquella, não se fiando no con-trato, alugou uma patente couce-(lida ao Dr. Octavio Martitnj paraum corto jogo. Allegaria, comonllegou, que estava na posse deuma patente concedida polo go-verno e para garantia deste actogovernamental reclamaria a pro-toeção judiciaria i

Aqui está n curiosa patente(ínosti-niuio) que houve cm faceo milagrej «esta nuinuíenção.Merece ser vista: E' um documen-to original e único.

O juiz, esto soecorreu-se do umartificio engenhoso: O Casino deCopacabana foi construído exclu-sivnmeiite pnra a exploração dojogo: não serve parn outro mis-ter, não tem outra utilidade. Pri-var o seu arrendatário de expio-riu- o jogo importa cm prival-odo utilisn? o Immovel o que equi-valo n (lestituil-o a esbulhal-o daposso.

Mas na própria sentença o so-pliisma se denunciou. Depois deter assim considerado, esquecidadas Biins premissas, cedendo aforça irresistível dn verdade, ella,a sentença, recusou n protecçãono jogo privilegiado pela patente,porqlie não mencionado no con-trato, para conceder a manuteti-ção somente a aquillo quo o con-trato autorisava; pois que sfimen-to a isso tinha direito a recla-

.Chego ú segunda questão e pormim falarão as leis, segundo asquaes o cobo so ha de regular.

Como sabels, trnta-se, ninguémcontesta, nem n autora nem ojuiz que lhe deu ganho de causa,trnta-se da exploração- de jogosde azar, prohibida. pelo art. 309do Código Penal. (Lendo). "Tercasa -de tuvolaíem, onde habitual-mente se reúnem pessoas, emboranão -paguem entrada, pnra jogarjogos de azar ou estabelecel-os cmlogar freqüentado pelo publico.

Penas de prisão cellular por uma tres mezes, etc.

E', precisamente n hypothese.Abrindo excepção a esta prohi-

bicão, a Lei n. 3.087, de 2 do jn-nclro de 1021, permlttiu os jogosde azar "nos clubs e ciisíhob dasestações balneário,*, thci-inncs <ecllmaterlcas, mediante as seguin-tes condições. (Lendo) Pnragra-plio Io, "Previa hceuça da auto-ridndo respectiva".

Pnragriipbo 4o. '"A autorisaçãopoderá ser cassada em caso doinobservância das cláusulas pre-estabelecidas, a podido justificadodo Conselho Municipal "ou quan-do assim o entender o poder pu-blico, sem que aos concessiona-rios assista o direito a qualquerindemnisação".

A lei n. 4.320 de 31 dc dezem-bro do mesmo anno autorlsou oPoder Executivo a expedir regu-lamento paru execução do artigo14, ndma citado.

Em cuiMprimento desta dispo-sição foi promulgado o decretoil, 14.808 de 17 dc maio do 1021,cujo artigo 3o, repetindo a lei, dis-punha:

(Lendo) artigo 3o — "A auto-risaçáo será -sempre temporáriapor prazo nunca inferior a 12 me-sses, nem superior a 15 annos, sen-do da competência do ministro daFazenda conccdel-a.

Paragrnpho 3o — "A nutorisa-

0 dia da "Pró-Matre"

man te. iNão 6 a confissão clara e inso-

phismavel de que a manutençãoera_ dada para garantia da cie-cilção, da observância, por Umadiis partes, das obrigações esti-puladas no contrato?

Srs-. ministros: so por deverproflssioíial, srt por amor á boa¦doutrina,

pli toquei neste ponto.Não fora isto, c nem soquor allu-diria n essu preliminar do nulli-dado, deixando que a causa soresolvesse peta segumJa . .questãoem que cgualnientc segura ostii aFazenda o quo tem sobro, aquellaa vantagem do pôr termo no no-gocio, evitando futuras deman-das.

O direito da Appellanto é ue-uhuni.

Procurador Qeral da Republica,MMstro Pires e Albuquerque,quo, com tanto brilho, destruiuas pretensas razões dos advo-

gados do Copacabana

ção poderá Ser cassada em casode inobservância das cláusulasprcestnbelecidos, a pedido justiíi-cado da municipalidade local, ouquando assim o entender o poderpublico, som que assista nos con-cessionários direito a qualquer iu-domnisação."

Eram estas as disposições le-gnes quo vigoraram ao tempo emque foi lavrado o pretenso contra-to. Por ellas, dispensando ná leipenal, ficou o Executivo autorisa-do a permittir a exploração dosjogos de azar nos clubs o ensinosde certas localidades, por prazodeterminado com a reserva de po-der cassar a permissão a reque-rimciito da autoridade municipalou a arbítrio do poder publico.

Tudo quanto cm contrario seestipulasse está claro que serianullo é inoperante".

H, continuando, o Dr. Pires eAlbuquerque disso:

"Celebrado i o contrato, assimautorizado pelas lois que acabode citar, entraram os concesslo-narlos a cxploral-o, por si c porterceiros, a quem o timnsferi-ram, sem licença (note-se), daconcedente. E o exploravam,quando sobreveio a lei n. 4.440,de 31 de dezembro de 1021, dis-pondo do artigo 59 (lendo): "Asautorizações para exploração dejogos de azar a que se refere oart. 14 da lei n. 3.0S7, de 8 dejaneiro de 1920, e o decr. n. 14.808,do 17 de maio de 1921, sõ pode-rão ser concedidas, a partir dadata desta lei, aos clubs e casi-nos das estações hydro-mlneraese thermaes do Interior do paizfreqüentados em períodos limi-tados do anno para o uso deáguas medlclnacs e afastadasdos grandes centros de popu-laçfio.""Parag. 1". As concessões da.dns que contrariam esto artigo,são consideradas de nenhum ef-feito da' data desta lei e semdireito a qualquer Indemnisação,nos termos do parag. 3o do ar-tlgo 14 da lei n. 3.987."

Por ultimo vehi a lei n. 4.025,de 21 de dezembro de 1922. "Ficaextlncto o Imposto sobre o jogoe sem effeito o decreto n. 15.442de 13 de abril de 1922 e dispo-slçõoS qUe o autorizam."

Recapitulando:O Código Penal prohibe os jo-

gos de azar —¦ art. 309, Umalei de janeiro do 1921 autorizouo governo a permlttíl-os nos ca-sinos o clubs dus estações deáguas o de clima. Uma outra leido dezembro desse anno restrlnglu n permiBsão ás estações afãs.tadas dos centros populosos e"cassou as permissões concedi-das nos termos da lei anterior."

Podia fazel-o? Não ha duvidanenhuma. Nem sei como se pos-sa contestar•isso.

Na própria lei está clara eexpressa a resalva desta facul-dade, em termos insophlsmayois,"A autorização poderá sor cas-sada quando assim o entender opoder publico, sem que assista

Sob o encanto da bondade,as vendedoras da flor

do manacá vão pedir umobulo para as mães

infelizesA cidade, toda ella, vibrará hoje

nn intensidade emotiva de um diavotado iuteirumente ti caridade.

As "damas

dadivosas que regemos destinos da benemérita insti-tuição philantropiea da "Pró-Mu-

tre", movidas por um sentimentode alta boudnde, vão angariar do-nativos- medliinte a offerta do ummanacá, u flor escolhida para as-signular o dia dos soecorros ásmães infelizes.

Uma coníortadora nota do quan-to é estin\nda no seu jtlsto valora obra das fidulgas souhoras danossa sociedade é que, pura o exi-to da collecta de hoje muitas pes-soas já concorreram antecipada-mento, num gesto generoso olargo, alteando-se entre ellns,pela particularidade da iniciativa,o Bfi embaixador do Mexiío, quoendereçou umu geutlllssimu curtaá bra, Anua Amélia Queiroz Car-neiro de Mendonça, na datu anui-versaria do presidente Calles, eu-viundo-lhe um cheque do um con-to de réis, destinado a iiuginontura somma dos obulos de hoje.

Na nolto do hoje, o thentrinhoda Pró-Matre, na Feira dns AmoB-trás, dará dois lindos programtiins,com musica regional, conjuncto deviolões, tangos, canções e nume-rosos bailados sobre a ponte lu-íiiinosa.

aos concessionários direito aqualquer indemnisação."

Que nllega contra isso a auto.ra appellante?

Allega que tom um contrato,que neste praso é obrigatóriopara as duas partes.

13 continu'a o procurador go-ral da Republica:

Mas Isso que so nos traz aqui,isso quo serviu de fundamentoá sentença, isso quo «o nos es-tá invocando como fundamentodo pretensos direitos, sõ 6 umcontrato na imaginação dos ln-teressados.

Só para argumentar temos con.sentido cm dar esso nome aodocumento básico do pedido.

Contrato?!Por que e para que?!...Srs. Aqui está o que dispõe a

lei: (lendo)."Todo aquelle que pretenderautorização para jogos em clubcasino ou qualquer outro esta-bolecimento dessa natureza de-verá apresentar "petição" escrl-fita ao Ministério da Fazenda,especificando os Jogos e as con-ciiçõcs em que os explorar.

A petição será instruída comos seguintes documentos:

Não havendo duvida quanto aidoneidade do requerente e ten-do sido observados todos os rc-quisitos regulamentarcs, será Ja.vrado "um termo do compromls-so em que expressamente so de-ciarem todos os ônus e obriga-ções quo o petlclonario assumeoom a administração publica,para usa?' eygosar dai autoriza-,ção solicitada", sujcltando-sb a to.das as. prescripções legues quebem e fielmente cumprirá, sobas penas combinadas, firmandoo requerente esse documento*(Decreto 14.808, artigo 4).

Estaes ouvindo, Srs. ministros?Não 6 um contrato que a lolmanda lavrar; 6 um "termo docompromisso pelo qual o reque-rente se obrigue a berri o fiel-mente cumprir as condições dalei que lhe outorga o favor re-querido".

Foi assim, teria sido assim quese procedeu?

Foi, som embargo de ter, pordesattençáo, igrnorancia ou máffj, consentido o procurador daFazenda que nesso termo se in-serlsso o vocábulo — "Contra-to". Isto não lhe modifica anatureza.

Vejamos o que se roquerett,como se processou o requerimon.to e qual foi o seu despacho.

Trago-vos o processo.Aqui está no original a peti-

ção dos concessionários (16),Que podem os requerentes?A lavratura de um contrato?

Não e não.Ouvlstos ler? Pedem uma au-

torização, obrigando-se a "assl-gnar um termo de compromisso",

/4deante repetem, offerecendonovos documentos, quo requero,ram uma "carta de autorização"(fls.) E ainda uma vez (fls.)"quorom uma carta do autoriza,ção para explorar o jogo nostermos do Decr. n. 14.808, de17 de maio de 1921".

E assim suecessiva e reitera-damente nestes outros diversosrequerimentos (10).

Que despachou o ministro? Poivontura mandou que so lavrasseum contrato?

Ides ouvir ainda no originai(lendo)."Deferido. "Lavrado o termode compromisso" a que se re-fere o art. 4 do Regulamentobaixado com o decreto n. 14.808de 17 de maio deste anno, ex-peÇa-se a carta de autorizaçãopelo prazo do 15 annos. Arbl-tro o deposito referido no ar-tlgo 7 do mesmo Regulamentoe "i200:000?000 e fixo em treso numero de flscaes para esseestabelecimento",

Rio, 20 de julho de 1921,Homero Baptista."Em cumprimento desce despa.

oho lavrou-se então na Procura-dorla da Fazenda o termo decompromisso que ao Sr. Dldimode Veiga approve denominar con-trato, mas que, como se estávendo, pelo pedido dos interessa-dos, pelo despacho do ministro,pelo mandamento da lei e poloseu conteúdo é um termo de com.promisso para a obtenção de umaautorização.

Não ó uni contrato, não con-gação, condição para a con.bação, condição para a con-secução.de um favor que aindahavia #le -ser conferido, conio foiposteriormente, 10 dias depoispor uma carta de autorização.

Aqui está a carta pedida e con.cedida (lê)

Desta carta foi que resultoupnra os antecessores da nppel-lante a faculdade, o privilegiosolicitado de explorar o jogo,não foi daquelie termo, que hojese pretende erigir em contrato.

Não existe, nem seria couce.blvel contrato em semelhante as-sumpto".

Após o brilhante discurso doministro Pires e Albuquerque,que deixou provada, do maneiraclara o insophismnvcl. a inviabili-dndo dos ni-giimontos dos nrron-dntarios do Canino, os presente^ á-sessão tiveram a segurança de quo,de fnoto._ o mandado será cassadoc o Canino fechará.

O ADVOGADO PEDE A PA-LAVRA

Pôde, ou nãó. falar o patrono dosappcllados?

Em seguida á oração do pro-curador geral da Republica, —pe-diu a palavra o advogado Bandeira

Em 17 de Julho próximo:íiftimift n i niiMi ¦ ti

BUran;-"' -¦"A~—'y— ¦ •

UAKIíjyDirector: J. E. de Macedo Soares

MATUTINO - DOZE PAGINAS - CEM REIS

. Wasbinútoo LisA missa em acção de graças mandada ceie*brar pelas associações representativas das

classes conservadoras-»»iiv( ¦¦¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦

¦— í |

Um mestre da artemoderna

Inaugura-se, hoje, no Pa-lace Hotel, a grandeexposição dos traba-lhos de Lasar Segall

Lasar Segall, o extraordinárioartista russo quo ora nos visita,inaugura hoje, fls 16 horua, noPalace Hotel, il Avenida RioBranco, a sua grande exposiçãodo pintura. Segall 0 um artistaforto consciencioso. Seus qua-dros, do caracteres claros, vlgo-rosamente Impregnados do frspl-rito moderno, quo empolga omundo civlllsado o culto, encon-tram-so om multas çollecçoeflparticulares da Europa o daAmerica do Sul e nos nuise.un doDrosdem, Chemnltz, Loipzlg, Hon-nover,

"Viennu, Esscn, Ungem edo multas outras grandes cida-des do Velho Continente.

O vigoroso pintor slavo vivoas suas sensaqfSes em fôrma ecôr. E' um vlctoriosio. E' umtechnlco do tlntng resignadas. E'um eommunicatlvo do amflr ô dosoffrimontn. Por um processomysterioso, estranho, singular,Segall attinglu uma clareza exag-gerada. Pertubador e sereno.Límpido e melancólico. Um gran-do artista na verdade !

Num lindo catalogo, em quoLawar Segall rouno uma osplon-dida colleeção de artigos sobro asua personalidade, firmados pornomes da alta responsabllldadono domínio dos artes plásticas,Paul Schmidt, director do cole-bro Museu Municipnl de Drcsdcm,disse o seguinte: "Nas quadrosde Segall, o equilíbrio ontre arepresentação coloristico-constru-otíva o a fatalidado do sentimen-to intrínseco, isto 6, a harmonl-zação do sensualismo artístico edo seu fundamento espiritual, sedeu com tal perfeição, quo cadaum, do accordo com a sua pro-pria concepção,' percebo ne-itaobra, antes do tudo, ou a trago-dia abysmnl, ou a perfeita belle-za pictorlea".

Dr. Wasldn gton Luis

As associações representativasWláj3< classes conservadoras, man-dam celebrar, hoje, fls 10 1|2 ho-ras, na Matriz da Candelária,missa om acçíio do graçaspelo restabelecimento do Sr.Washington Luis, presidente daRepublica, quo pessoalmente com-

parecera. Não so trata do ho-menagem do uma ou outra ag-

gremiaqfio sem maior significa-

ção, á qual so poderia attribuir,assim, intuitos menos nobres emenos sincorosi. São todos os or-

gfios realmente representativosdas classes conservadoras, taescomo a Associação Commercial, aFederação dns Associações Com-merciaes do Brasl, o Rotary Club,

o Centro Industrial^ a,.,,Socieda-do -Nacional do; Xgriotiiíura, aAssociação Bancaria eJnnutneragoutras, desnecessário citar, queasslgnam os convites largamen-tó distribuídos. P6do-so dizer,portanto, quo a missa om acçãodo graças, quo hoje so celebrara,reunirá, na Candelária, clemen-"tos pertencentes a todas as cias-seg productivns do paiz, o queê, sem duvida, de significaçãoexcepcional para o Sr. "Washln-

gton Lul9 neste momento em que,depoig do tão discutida, a refor-ma financeira, quo e a base doseu programma governamental,começa a dar os primeiros fru-ctos.

X3QCOOOODOCQOOCOOOCOOOOC

Foram cumprimentaro chefe da nação

pelo seu completo res-tabelecimento

O presidente da Republica re-oebeu hontem, em audiência noPalácio do Cattete, a mesa daCâmara dos Deputados, o "loa-der" da maioria da mesma Ca-mara e os "loaders" das banca-das, que, incorporados foram 10-var a S. Ex. os sous cumprtmen-tos o congratularem-se com S.Ex. pelo sou completo estabo-lcclmento.

Exprimiu os sentimentos detodos, em breves palavras, o dou-tor Rogo Barros, presidente daCâmara, respondendo, em agra.declmento o Dr. WashingtonLuis..

*.«••••.•..••••.•!•<¦«••• «••<* I«l""l lolnl

(V?. Mello, patrono da CompanhiaAtlântica,

O Sr. Godoifrodo Cunha, cifdn-do vários dispositivos, ora de opi-nião que so não lhe desse a pn-lavra, porquanto, trntando-so deoppoltação eivei, as partos, não fa-Iam an juigiihiento, 0 quo apenassuecede por ocensião dos embar-gos.

O Tribunal, porem, divergiudessa interpretação, oom n qual sôconcordou o ministro Cardoso Ri-beiro.

Os demais membros do Supre-mo entenderam quo ê o mesmo oprocesso para ambas as appella-ções c quo. tendo falado pela Fa-zonda o ministro procurador, (lo-via presidir o critério da equidade.

Ministro, ttoTranscorreu, hontem, o annt-

versario nutallcio do ministro Po-dro Mibiolli, uma das figurasmais representativas o do maiorbrilho em nossa Suprema Cortedo Justiça,

Grande festival noJardim Zoológico

O Club dos Pierrots da Caverna,offerece amanhã, um grandiosofestival, no Jardim Zoológico, embeneficio do Abrigo dos Pobrese Creançns de Jacarépaguíi.

Este sympathico club, organi-zou Um primoroso programma,que alcançara, de certo grandebrilhantismo, obtendo assim osmelhores resultados para os co-fres desta instituição.

Entro outros números, constn-r.1 o de gymnustica selecta, pelabriosa escola do glorioso Corpode Bombeiros, gentilmente cedi-da pelo seu digno commandante.Do referido programma fazemparte os seguintes números: —jogos do esgrlma, combato a sa-lire, saltos do caixa, cabo doguerra o corridas de estafetas,com obstáculos, por praças daPolicia Militar, também gênero-samente cedida pelo Exmo. gene-ral commandanto da disciplinadacorporação, tomando parto os re-feridas praças em match debox e luta romana: pelos ele-mentos da conceituada Escola dcCultura Physica Enêas Campei-Io, números estes de extraordi-nario suecesso.

Pelas creanças do Abrigo, se-rão cantados hymnos e chnçone-tas, acompanhadas pela festeja-da orchestra typica "Os Batu-tas", sob a regência do profes-sor maestro Pixingulnha.

Vnlendo-se do anniversarlo na-talicio do Sr. coronel Damaso deProença Gomes, benemérito the-soureiro do Abrigo, este o o clubdos Pierrots, manifestar-Ihe-ão a

»¦ »»«ni' iii iPTi-nuaBiinanacmjj

permittindo no advogado d« parte | sua gratidão e o sou carinho,contraria o uso da palavra.

Depois dessa liberal (leciono, fa-lou o Sr. Bandeira de Mello, in-sistindo nos pontos falhos e erra-do», cm que pretende assentar adefesa dns direitog dos arrenda-turios do Casino.

O VOTO DO MINISTRO RE-LATOR

Concluo pola cassação do mandado

O presidente determinou, então,o pro.nunciniiie.hto dos ministros.Foi liada á palavra ao Sr. MiiuízBarreto, relator. O eminente juh;desenvolveu, com brilho, as razõesque o levaram a cassar o mandadodo manutenção concedido. O votodo S. Ex., foi.positivo c impres-sionou vivamente n Tribunal. Porter sido uma hrgumontáçíio lqngn,não houve tempo para quo ns do-mais ministrou se manifestassem,o. poi' isso. ficou adiado o lúlgi-mento para a próxima sessão dosegunda-feira, quando acabará 3votação.

I,

sendo este acto o Inicio do festival, que será ás 12 horas. Ou-tros números preencherão o pro-jrrnmnia desta festa, digna pelosfins caridosos do publico destacidade.

Pelo foot-ball uruguayoO "Penarol Universita-

rio" foi desligado daLiga a que pertencia

MONTEVIDE'0 fi (A. A.) —A Liga Universitária do Eoot-linll acaba do deallgár do seusolo o club Penarol Universita-rio.

A medida, ao qüe sp ànhünciijjfoi tomada por se ter oonvpro-vaâò qüe, na sua excursão poloBrasil, o.s jogadores do PenarolUniversitário cobraram, om cadamatch. uma certa taxa pró-estabelecida.

Ministro Pedro Mlbiclll

Aluando a uma vasta cultura osdotes de um caracter integro, ln-flexível, ns suas decisões notabi-Ibnm-se polo puro espirito doliberalismo em quo são tildadas,illuminndas pelos reflexos do so-lida o profunda cultura jurídicae por um alto espirito de gênero-sa justiça humana,

Por estas razões, o natalk-lodo ministro Pedro Mibiolli, 6 umadata que enche do júbilo a ma-gistraíura . nacional, orgulhosacom a participação do tão puroquão formoso espirito em seuseio,

Audiência aos congres-sistas

O Sr. presidente da Republicadeu, hontom, no palácio do Cnt-tote, audiência aos membros doCongresso Nacional.—. w—

Em favor da assignaturado "pacto" Kellog

LONDRES, G (A. A.) — O"Daily News!'_»abriu .vohementocampanha jornalística em favorda assignatura immediata doPactg Kellog quo poz a Guerrafora da lei.

A—! -«»

Aristidès Travaglio(o Paulista)-—*_—_

dansarino Que pretendedansar 500 horas

tem sido alvo de variasmanifestações

No salão do 2o andar do Clubdos Pierrots da Caverna, sito íi.rua Sete de Setembro, esquinada praça Tiradentes, continuasondo alvo da admiração de to-dos quantos vão assistir á suaprova, o dansarino patrício Aris-tidos Travaglio.

Varias bfimonagens . tem roce-bido "O Paulista», destacando-sea fi "Jazz-band S. Paulo", quotoe*1, das 2-1 ás 4 horas de sexta-fcir.i.

"O Paulista", que está espe-

rar-.çado do .fazer tão dura prova,' intUra-Mo muito bem disposto.

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A M AISUIA — "Sabbado, 7 dc Julho do 1928.

R lição deliou Prado

Por mais que as vozes dedesalentos, perdidas nas co-hunnas da imprensa amiga detodas as situações, procuremdiminuir o alcance dos mo-vimentos libertários é. reduziras .figuras que se têm salien-tado nessas investidas glorio-sas, exhibindo-as como sim-pies mashorqueiros, esses mo-vimentos cada vez mais se in-filtram na alma do paiz,. co-mo a única fôrma de demons-tração de nossa vitalidade eenergia. - •

Convençamo-nos de que arevolução brasileira ainda nãoacabou. Emquantò as circum-stancias difficultarem a obje-ctivação completa dos ideaesde umà ampla e saudável re-forma dos nossos costumespolíticos e administrativos, demolde a permittir a constru-cção de uma nacionalidadeautônoma, livre dos governa-dores larápios, dos fraudado-res do regimen, dos possessose dos allucinados de todo ogênero que têm dirigido osnossos destinos, o estado de.espirito que ergueu as armasde 22 e 24, permanecerá vi-gilaate e alerta.

Os estadistas brasileiros vi-vem divorciados da opiniãoptíblica, e os nossos parla-montares — cada vez maisodiados pelas massas, que nãosupportam o aulicismo dosseus falsos representantes —croam consciente ou inconsci-entemente essa separação, for-mando assim o ambiente pro-picio á explosão : das revol-tas armadas.

Ha poucos dias, o conse-lheiro Antônio. Prado, umdos raros varões honrados dapolítica nacional, aconselha-va-nos, com a sua autoridadede lidador infatigavel, á in-sürreição moral e material sia tanto o exigirem os sagra-dos interesses da Pátria. Aolado "desse vulto dc prestigioexcepcional, deparamos ou-tros tantos homens notáveispelo saber, pela reputação oupela coragem moça com quetêm enfrentado as tyranniasdo poder, proclamando a ne-«cessidade de uma segura re-modelação politica do paiz:Assis Brasil, Luiz Carlos Pres-tos, Isidoro Dias Lopes, Ba-ptísta Luzardò, Maurício deLaceda, J. J. Seabraf, PlinioCasado, e iantos outros no-mes de vanguarda, condueto-res fascinantes da vontade

, das multidões. As forças mo-raes da Pátria, as reservasda energia accumuladas denorte a sul, não podem accei-tar, como digno da nossa ctil-tura e civilisação, o regimende ludibrio, de mentiras ode hypocrisias, em que len-tamente vamos dcsapparecen-do como um povo de vencidosou de commodistas.

Mais violenta do que se po-dera imaginar, mais impetuo-sa que as anteriores, a cevo-lução brasileira rebentèrá aseu tempo, numa soberba de-monstraçâo de saúde moral,e, então, os nossos indecen-tisismos políticos se conven-cerão de que os povos são re-gidos por leis psychologicasinadiáveis.

A farça democrática já estácausando náuseas. Ninguémcuida de salvar as apparen-cias, e o paiz é vendido, re-talhado, varado com uma fu-ria que toca ás raias da ani-mnlidade. Cpmprehende-se fa-cilmente que esse espectaculorequer a intervenção promptae enérgica dos patriotas deverdade, e essa intervençãonão se fará sentir por meio

• da palavra falada ou escripta,mas dos recursos e elementosmateriaes indispensáveis aoexito da causa da verdade eda justiça.

Não estamos longe dessedia glorioso e o futuro dirá«e não nos assiste razão.

RODOLPHO GARCIAWl"!"!"!..!.^,.!,^,,!,,!,,!,,»,,,,,,,,,,,,,,,,.,,^,,,,,,,,,

governo 'da~ cidade nessa grandírobra.

Não se pôde admittir que, em-bellezando-so o Rio, continuemosa ter este serviço archaico debondes electrlcos barulhentos,lerdos e incommodos, _ quandodesde já, desde o Inicio dos tra-balhos de remodelação da cidade,se pôde ir tratando de modificar'para melhor, modernisando-a,também, a nossa viação urbana,.*

A Light allegará, e com ra-zão, se não .a consultarem com anecessária, precedência, que não.poderá de afogadilho modificarseus serviços, syntonisando-os pe-los melhoramentos da capital,Entretanto, se a Prefeitura • aconvocasse para collaborar com'a sua parte no .trabalho formlfdavel da remodelação do RiD,aquella empresa poderia não sOestabelecer dosde já seus planos,de transformação na viação' ur-bana, como em outros serviços,Igualmente a seu cargo, e que,,terão por força de ser ampliadose modernlsados, para attender ásexigências da cidade futura.

O Rio de hoje já vive a sus-pirar pelo metropolitano. O deamanhã não. poderá viver semelle, e ê preciso tratar-se. desseassumpto desde já.

Grandezas da miscriaNão faremos nunca opposição

ás coisas que possam concorrerpara o ehgrandecimento ou pa-ra -o émbellezamento de nos-sa terra. Mas ha coisas que me-recém, como belleza moral e cl-viça da cidade, o mesmo carl-nho que os arranha-céos, osparques, as avenidas e todos osencantos, moraes com que sè pos-sam dotar o Rio, convertendo-onuma cidade moderna, elegante,archltectonlcamente clvillsada eopulentamente bella.

B para exemplificar, citaremos,de ¦ principioj essa humanitária epatriótica," Instituição que é a"Pró-Matre", berço' de desampa-rados 'e de .humildes, fonte dedivinos benesses, e que, «mquan-to se constróem fulgores para acidade-mimo, a preços de rico,sem economias nem parcimônias,estende a mão á caridade publi-ca, para poder manter-sé em suaaltruistlca missão de amparar asmães pobres do Brasil..

Quo diabo! Desse derrame dedinheiro que se vae converterem delicia e commodidade dosricos bem- se poderia tirar umaparte para soccòrrer aos 'que

nascem sem pae rico, sem o pa-trimonio de um lar onde resi-dam"a abundância e a felicidade.

A's senhoras brasileiras re-commenda-se -& propaganda dessaequltativa divisão de favores doEstado em favor da mais subll-me missão da mulher sobre aterra: a maternidade. •

Loteria Meral2fl0:000$000Distribuo 6.273 prêmiosno total de 504:OOO$0O0

POR 18$000Em todas as casas de

loterias

VANTAGEM que offe-rece aos compradoresde seus bilhetes. A ab-soluta e proverbial LI-SURA dos seus sorteios

mstoa Tíara os constituintes des-ses advogados, pois estabeleço abalburdia dentro do processo, ea balburdia 6. um excellente ele»mento para- pflr na rua toda >a,quadrilha de ratazanas, capita-ncada pelo bacharel Cunha Ma-chado, cuja imperturbável tran-qulllldade, om face da situaçãoem quo se encontra, se escudana fiimisslma esperança de que,por fim. esses "trues" da advo-,cacia conseguirão pol-a na rua,e reconduzir-lho aos bolsos o dl-nheiro- seqüestrado agora porseus julgadores. -

Evltar-se ò exito desse ma-chiàvéllsmo, prevenindo o espW-to ¦do juiz summarlante, contra aexploração de sua bôa fé, e de-yer de todoa nos, nue estamos aver de-fftra, — a vêr melhor,portanto, ±-. os lances dessa po-lltlquinha de desaperto, posta aoserviço de um bando de saltea-dores do Thesouro Nacional, cujaabsolvição .importará,- sè, se ve-rlflcar, em desastrosa Ução parao funcoionaiismo publico do paie,que ao não arreceiara dé maisnada, quando lhe appetecer £ur«.tar o Estado. <;-,

O jogo dos advogados, lndis-pondo « policia com a Justiça,deve ser contrariado pelo juizsummarlante; que, de contrario,se tornará instrumento da tor-pe chicana desenvolvida em tor-no ao processo dessa quadrilhaaudaciosa.e,sem pudor.

Com. essa gente todo o cuidadoô pouco... . - ¦ * .—

A» promoções de professorasudjuntns.' ,O Sr. Fernando de Azevedo,¦entre outras: boas medidas ap-

pllcadas na Directoria de In-strucção, teve a iniciativa, semduvida excellente, de modificar oantigo systema de -propostaspara pramocão de adjuntas,adoptando' um critério mais in-teUlgenJè e mais efficaz de ver-dadelro aproveitamento do me-rito,; O systema .antigo' fracassou-por completo. Era- o systema dos'(pontinhos" — estapafúrdio etolo, -que tinha ainda "a

„incon»!veniencia de facilitar o àccesso.por melo da protèoção. O -Sr>Fernando 'de Azevedo acabou,com isso. il creou então uma;,commissão especial, para/contro-lar -as propostas .de "promoções,

que por suai vez eram apresenftadas pelas professoras cathe-draticás de cada-districto .esco-lai\ com a audiência, é claro,dos respectivos.Jnspectores. Cri-terio excellente, repetimos, e 6«dlfífcfl deixar de. reconhecer.

'Agora correm boatos, entre-tanto, de que a referida commis-são, que-é chefiada pelo Sr. Pau-lo Maranhão, está alterandocompletamente as propostas querecebeu, o que, além de estarfora da sua alçada ou, pelo me-nos, dlscrepando do espirito queditou a sua creação, ainda im-"portará,

naturalmente, *

em ln-justiças lamentáveis. São boatos,sim, mas que podem, se nenhumaprovidencia enérgica fôr tomadaquanto antes, se tornar realida-de. E' o caso, portanto, do Sr.Fernando de Azevedo averiguara procedência que porventuratenham e ee acautedar em tem-po. Sob pena de Vêr prejudicadaa melhor iniciativa sua na In-strucç&o Municipal.

T>ríüt© do fornecer' aos bancos,casas bancarias, o até a jornáesespeclallsados no -assumpto, Hs-tas do nomes de pessoas que ti-nham títulos "apontados" em seucartório. Era um . absurdo, talprocedimento, pois o simples" apontou .de um titulo sò., pôdecomprometter, quando muito, oacceltante do mesmo, e semelhan-te praxe compromettla, de enyol-.ta com o acceltante, os seus en-dossantes e avalistas.

• A -Associação Commercial, re-presontando ao juiz competente,contra tal abuso,, acaba do obterdo mesmo a píohibição por sep-tença de serem 'fornecidas taes.listas, mesmo ás de nomes depessoas «om títulos Já protes-tados, sendo que, com referen-Cia a estas, taes Informações s6podem ser fornecidas, de 6raem deante, mediante requerltmento especial, «Vpor certidão.

Essa victoria da AssociaçãoCommercial vom salvar do des-

-credito uma porção, de gente queestava sendo ylotinra , daquellaimprudência, qne era, ao mesmotompo, um achincalhamento ás.mais velhas regras do commer-do bom e honesto. O "aponte"de uma letra ou de qualquer do-cumento semelhante dá-se, mui-tas vezes, fi revelia do acceitan-te do titulo, por negligencia deum empregado ou má fé do por-tador, o não seria justo que, emtaes circumstancias, se crucifl-cassem nomes de reconhecida ho-nestidadé, expondo-os ao descre-dito o á deshonra,. -

Por isso é -noWUssimo o movi-mento da Associação Commer-dal, e altamente 'moralisadora asentença do juiz da vara elel-toral, vetando. esse abuso do of-flclo de títulos, quo se prestavaa mil dlfferentes explorações,verdadeiras chantages pratica-daa por certos papfelinhos quesô se publicavam quotldlanamen-te para commerclar com a ln-clusão ou com' a exclusão de cer-

*tos nomes em suas listas escan-dalôsas.

Venceu a lógica!..'.-

mAluga-se wo magnifíco: 3o

andar da Avenida Rio Bran-co n. 173, próprio para es-criptorio. Trata-se na Ge-renêla desta folha, das 12ás 17 horas.

»EPOPEÂ BE 1IM VOO

1 & NiViaçfio nrbana

A. «idado do Rio de Janeiro,pelos planos do urbanista Aga-che, devo transformar-se inteira-mento dentro destes cincoentaannos mais próximos. Moderni-sada e saneada por esses planos,a nossa capital não poderá, na-turalmente, ficar sujeita a seuactual sorviço de viação urbana,que é, com poucos melhoramen-tos, o mesmo do ha vinte e cln-co annos atraz. A Light, conces-slonaria quasi exclusiva dessesetviço, tem aindíi trinta e doisannos de monopólio do mesmo,ou seja mais da metade do tem-po necessário para a transforma-ção do Rio. Todavia, ainda nãoconsta a ninguém que os pia-nos do Sr. Agache, tenham co-gltado desse ponto importante daobra gigantesca a quo servem dealicerce, o ainda menos quo aLight tenha sitio chamada, pelostechnicoa a collaborar com o

¦?^>»«»>t<g.-«"e*»»M-<**e»-t*** ">***¦'?-«?''>''#¦¦¦¦¦>*¦#».§*

Bnndelrag...Pela amplitude cerulea dos céos

brasileiros ruffaram hontem, den-tro de uma ansiedade feita dafusão de todos os corações quepalpitam sob os lumes symboll-cos do Cruzeiro do Sul, as azasda Itália contemporânea, anima-das pela alma soffrega de gloriade Ferrarin e de Del Prete.

O ruido dessas azas despertoude eeu somno de bemaventuran-ça novos astros que dormiam nasprofundezas desses céos, aguar-dando que o vôo do Homem amai-gamasse numa audácia coroadade victoria os flrmamentos deAquém e de Além Mar, transfor-mando-os num céo único, docelda alma latina, sempre nobre,cavalheiresca, audaciosa e forte.

Ligando a Itália ao Brasil, dir-se-ia que esse vôo teria ligadoduas Pátrias: as - que serviramde "initium" e de "terminus" aessa condoreira aventura dosdois latinos que a realizaram.

Mas não.O que se condensa na grande-

za desse arrojo que se fez trium-pho não é a alliança de duasbandeiras. O que se concretisanesse triumpho é o orgulho detodas as bandeiras, é a sobre-pujança de Homem sobre o Ho-mem, é a derrota do Hontem pe-lo Hoje, ê um florir de esperan-ças, um arreból de radlosas pro-messas a illuminar o amanhã daRaça.

Km plena chicanaO processo dos implicados no

vergonhoso caso das notas reco-Ihidas está caindo já em plenocampo da mais desoladora chica-na. Os advogados dos réos tempjtficurado por mil meios diffe-rentes, mas todos igualmentemachiavelicamente habilidosos,suscitar um conflicto entre ojuiz que presido o summario deculpa e a policia civil.

Essa chicana será proveltosis-

Obra de. nm irresponsávelPassando em revista a nossa

situação commercial, o Sr. Ju-llus Klein analysou, ha pouco,numa .revista norte-americana,o reajustamento commerdal do;Brasil, resultante do programmada estabilização do cambio e pre-viu a melhoria das nossas con-diçôes econômicas, com maiordemonstração de confiança omenos rigorosas restricções aocredito. O telegramma da UnitedPress que nos trouxe essas aus-piciosas informações accentua,,ainda, que a situação de cons-,tranglmento decorrente da po-,lltica de deflação do meio cir-culanto seguida na calamitosaadministração de Bernardes foiafastada; o estado de sitio quepor alguns annos vinha sendomantido em quasi todo o paizfoi Suspenso; q credito tornou-se menos restricto; as fallenciascommerclaes declinaram, e assimse restabeleceu a atmospherade confiança que desappareceranestes últimos annos. Felizmen-te, já não se pôde repetir, semcommetter grave injustiça, a fa-mosa phrase de Bismarck: "men-

tiroso como v,um telegramma"...Afinal, é necessário que os es-trangelros coriheçam_ com todosos detalhes, a política financeiraadoptada pelo Sr. WashingtonLuis, política reconstruetora davida nacional, violentamente aba-lada, como se sabe, pela incon-sciencia do consulado bernar-desço. O governo de Bernardesfoi o governo da derrocada eco-nomica do Brasil. A' sombra dositio immenso, foram praticadasas mais desastrosas operações /fi-nanceiras, e, dahi, resultou a cri»se em que nos debatemos, já ago-ra attenuada • um pouco pelasmedidas enérgicas que vão sendopostas em execução. Quando dis-punha dos dinheiros públicos,Bernardes vivia a mandar paraalguns jornáes estrangeiros no-ticias amáveis sobre as suas qua-lidades de finandsta... Oora deum irresponsável, sem duvida,que o tempo vae esclarecendo.Antes assim.

.0 alcoolismoUm'telegramma da China, hon-

tem divulgado pela imprensa,Informa que o governo -de Nan-kin acaba de baixar um decreto,prohibindo aOs menores de vin-te annos o uso do fumo o do bo-bidas alcoólicas e creando, paraos transgressores, punições

' ri-

gorosas. Àqul existe uma lei.que.impede a venda de bebidas

"espí-

rituosas depois das sete horas,,sob pena de multas pesadas,pründro, e, em caso de reinei-dencla, até de cadela para o ne»gociante infractor, e até hojeninguém se lembrou de apptí-cal-a e executal-a devidamente.Aquella mesma lel estatue a prb-hiblção absoluta para o commer-cio de bebidas com1 menores, dis-posição sábia, sem duvida, e co-piada), aliás, da legislação depalzes de mais perfeita organl-zação. Também não teve appli-cação até fi data presente. De-balde a Liga do Hygiene Mentaltem desenvolvido actlva campa-nha de repressão ao alcoolismo,promovendo conferências publi-cas e distribuindo cartazes im-pressiohantes. Faltam-lhe osmeios mais efficazes de combate.que são, no caso, as leis em vi-gor não executadas, tal como es-ta a que fizemos referencia. E'claro que essa lei não é, sósinha,suffidente para destruir o fia-gello do alcoolismo. Não ê me-nos certo, entretanto, que, ap-plicada com energia, excellentesresultados já poderia dar. Deresto, parece evidente que ellanão foi feita para figurar apenasna nossa legislação...

Tregoasi... Neste momento, só vislumbro naItália a grandeza immortal com que ella tem atra-vessado os sceulos dos séculos, emergindo maior decada crise, mais rutila de cada eclypse, mais forte decada deliquio; bem-amada dos deuses e eleita deDeus; tronco do Direito;; cerne da Liberdade; maissonora e canora do que o búzio Pythagorico, onderesôa a música das espher&s; panoplia que guarda,com o espadim, a gloria dos "condottieri" e caçoilaque mantém, intangível, quanto mais velho, maisnovo, o incenso das cathedras, que a Fé sublima;creadora de Roma, a Eterna»; berço de vates e decantores; Musa que viverá sempre num sorriso demulher e na perennidade do mármore. Tregoas!...

A esta hora, ella, de novo, prende o mundo ásazas dos seus Ievianthans, e batendo o "record" dos"records" num desses arrojos contemporâneos emque o Homem tanto se approxima de Deus, pro-curando devassar os segredos do infinito, e desafian-do os elementos, exposto ás sorprezas do incognosci-vel, volta a ser o que sempre foi — a Itália sonhado-ra, flor da latinidade, altar dos santos e berço deheroes como o condor d'Annunzio, cujas façanhasguerreiras se engrinaldam de estrophes. Em poucosdias, vimol-a crescer na fulgida odysséa dos bandei-rantes do Polo e no triumpho legendário de Ferrarine Del Prete. Em poucos dias, resnasceu integral, cá-valleiresca, abnegada, para a exaltação da humani-dade. Em poucos dias, culminou do orgulho de to-dos os povos, mostrando que o ephemero das vicis-situdes políticas nunca obumbrará o esplendor dogênio da raça. 0 lemma sagrado da Resurreição, quea tornou a sede do dominio catholico sobre a almados crentes, de hemispherio a hemispherio, brilha,outra vez, na rota dos seus destinos: a boa estrellado milagre christão acompanha-a, fazendo delia oantigo, o sempre renovado motivo de inspiração di-vina que insuflou do sopro creador dá Vida e daBelleza a lyra incommensuravel de Dante, o arsenal,de sortilegios de Leonardo da Vinci, a physionomiaethereal dos Madonnas, a garganta de oiro de Ca-ruso, o panorama universal das notas de Verdi, aolado dos monumentos jurídicos que plasmaram a Civi-lisação. E se<o nosso coração de brasileiros ainda sedeixa tocar de um sentimento de ternura, não nosesqueçamos, aqui, do que devemos ao nome de Ga-ribaidi, para reconhecer na grande Itália a fonte daHarmonia e da Heroibidadé, do Liberalismo e daJustiça, a cujo contacto psychologico se filiam asnossas melhores virtudes. Ferrarin e Del Prete... Acidade vae recebel-os. Receba-os num arrebatadoimpulso collectivo, de modo que a homenagem nãotraduza apenas um movimento de hospitalidade po-pular, mas uma apotheose dignados leviáthans e daextraordinária pátria da Arte e da Esperança, ninhotjenredemptores —¦ a linda, a forte, a aventurosa Ita-lia, agradècendo-lhes no sulco das azas e no amplexodos espaços a promessa eterna de Liberdade.

Pela Itália humana, engrandecida de todos osreptos sublimes, o "hurrah" das multidões.

tectores o a verdade ê quo ia fi-cando. Veiu 0 Sr. Octavio Man-gabeira e jurou aos seus botBesquo havia de acabar com os ca-sos dessa ordem;

Certo dia, chegou-nos a noti-cia de que o ministro tomaraprovideuoias severas» Iam partirpara os seus postos vários se-cretarlos de legaçfio, cônsules,-íriinistros, embaixadores. E par-tiram alguns, effectivamente, lo-go dopois. •""''

¦ Foi o embaixador no Japão,que se tinha amarrado fi Avenl-da, havia muito tempo. Foramvários cônsules e secretários.Foi, emfim, multa gente boa efortemente amparada por politi-cos de destaque. O próprio Sr..presidente da Republica vira nes-se acto, aliás na conformidadeinteira do seus desejos, resisten-cia admirável por parte do seuesforçado ministro.

E o Sr. Dobbane? Sô o Sr.Debbawe não fora,,. O Sr. Man-gabeira não conseguira venceras barreiras tremendas oppostaspelo cônsul da'Turquia. O Sr.Debbane ficou... Nessa oceasião,é que lançámos a nossa aposta.

— Um pacote de "balas em co-mo o Sr. Debbane continua noRio.

Agora, verificamos, com júbilo,quo perdemos a aposta. E" ver-dade que levou tempo. Mas, em-fim, vae: segue, hoje, e que bonsventos o levem...

Exagrgero de selo disciplinarO major Godofredo Franco de

Faria impetrou ao Supremo Trl-bunal uma ordem do "habeas-corpus", sob o fundamento deestar indevidamente preso á or-dem do general Mariante, com-mandante da Aviação Militar.Esse mesmo official vem de ba-ter ás portas do Supremo Tri-bunal Militar, que denegou o seupedido, reconhecendo, portanto,como regular a punição que eof-fre_e que importa em 60 diasde detenção no quartel do Io Re-glmento de Cavallarla. O majorFranco de Faria foi punidoassim pelo general Mariante uni-camente porque deu á puhlicl-dade, em órgão da imprensa ca-rioca, a uma serie de artigos decritica' á ultima mensagem pre-sidencial. Critica elevada, • todafeita po terreno das idéas e dosargumentos, sem depreciaçõespessoaes e commentarios menoscorte,zea á orientação adoptadapelo Sr. Washington Luis. Poisum general num exaggero dezelo disciplinar que dá bemidéa da sua vontade de apro-veltar a opportunidade parafazer uma barretada ao gover-no, resolveu que aquello offi-ciai transgredia desse modo osijaguslamentos militares e erapassível de castigo. E castigou-o,prendendo-o por 60 dias.

O Supremo Tribunai julgaráo pedido de "haljeas-corpus" do

MARIO RODRIGUES

dias. De certo não subsistirá aaibsurda doutrina do SupremoTribunal Militar e eeg-undo aqual os militares não têm o di-reito slquer Se ser estudiosos definanças e de, em publico, (èxter-nar suas idéas.

Venceu a lógica...O cartório de distribuição de

títulos o documentos vinha adoptando a estúpida e desastrada major Franco de Faria por estes

A liquidação snmmnrla dosclandestinosTelegramma de Lisboa, forne-

cido á imprensa, informa que" láse sabe que dois portuguezes, qiíeestavam na Bahia, embarcando,clandestinamente para os Esta-dos Unidos num navio america^no, foram, a bordo do mesmo,despojados de tudo e em seguidapor ordem do respectivo com-mandante, atirados ao mar. E'uma noticia, essa, da maior gra-vidade e justo é que as autorlda-des brasileiras esclareçam a suaveracidade, para exemplar puni-ção dos responsáveis por esse es-tupido crime. Não ê Impossível,de resto, a sua procedência, poisha dois ou tres annos passadoso commandante de outro navioamericano mandou jogar nagua,por ocasião da salda da barra doRio \ de Janeiro, não um apenas,mas vários portuguezes que S9tinham' escondido a bordo para,assim, pioderem attingir o portode Nova^Jork. E' claro que pas-sageiros clandestinos não podemambicionar, yima vez descober-tos, um tratamento cordial. Doscommandantes* de navios, pode-se, todavia,- exigir para elles, pelomenos um tratamento humano,pois são, em ultima analyse, po-bres desgraçados, ^mais dignos depiedade que de castigos. O tele-gramma de Lisboa ápve, portan-to, merecer toda a attenção nos-sa. Se a informação ri^lle conti-da fôr verídica, o crlme\ foi pra-ticado naturalmente en.1 águasterritoriaes ainda, incumbindo,assim, á Justiça Brasilelra^o jul-gamento.dos culpados.

«»•»•..»..«-»..,.*,„„„„„,„„„„,„_„„„, W-MW_<

— A —"CASA COLOMBO"

está fechada parabalanço, mas na"A CAPITAL"

o leitor encontrarátudo o que desejar.

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t-t-t"»«».-*..t"i'.»..».»#..i..«,,i.,,..#..,.,ttl(_„.,,.f)_<„#,

vnumero, vem a ser esse. O Sr.Vullaboim, como os "leaders" queo \precederam, vale-se, frequen-átèmente, delle e ás vezes conse-gue>obter resultado.

Outras vezes, porém, o appellocae em terra safara. Os depu-tados.^ou não comparecem, ou, secomparecem, retiram-se poucodepois e vão para a Avenida fia-nar, quando não se recolhem alogares íntimos...

Não nos atrevemos a pôr dean-te dos olhos do Sr. Villaboim oexemplo do que se passa lá fora.porque — sirva-nos isto de con-solo! — o mal não é exclusiva-mente brasileiro... Ora, o queso passa no- Chile e na Allema-nha, para não citarmos muitospaizes, talvez se adaptasse per-feitamente ao palácio Tiradentes:

— Trancar as portas na horadas votações.

O Chile tranca as portas do seuParlamento com fortes correntesde ferro, quando chega a horade deliberar. A Allemanha ain-da é mais severa. Catrafia ps;seus pães da pátria no própriorecinto.

E" -verdade que taes parlamen-tos têm todas as commodidades.Até comida e bebida os depu-tados têm dentr0 da casa.

Corrente com ellesO Sr. Manoel Villaboim, "le^'

der" da maioria, na Câmara, to»

S. A. A MANHÃDe conformidade com o

art. li, letra "e" dos Es-tatutos, são convocados osaccionistas para uma as-sembléa neral extraordi-naria, a realizar-se no dia7 do corrente, ás 15 horasp|m, no edifioio do jornal,á Avenida Rio Branco nu-mero 173, afim de tomarconhecimento da renunciado direoíor-thesoureiro eprehencher a respectivavaga.

Rio, 1° de julho de 1928.—¦ Mario Rodrigues — Di-rector-presidente.»«»*-••». V««.ft-.»..«.»».,»..»-»i..t„-.( '.•»•..•..« |H

Pife k LeõesDc toda» as flores qne as mo-

cas collocani na Impelia do .cen.te jiara iiedir sem dicer — oinnnauú fala melhor ao mm co-rnefio de vclhcj. amigo dos Jnr»dlns em ZIAr.

Mu gosto do mnnacá mais 'd*qne do trevo e dn marajai-Ma.,íi' nxtãH simples. Tudo o queesta na sna alma elle conta, *ravi»; nirn, nn frnnaneafi ruüc «Ioseu perfume. No mesmo arhnRtovaria <lc cOrcs, nito por raiou-de, mas nor humildade) porquesen vo.itido quer parecer •éé *e-.alhos recolhidos nos ciintcirosi"toilettc" de pobre feita de pe-talas dus flores pródigas.

A margarida' c o oráculo luçn.tiroso dos Amantes cm duvido.:"Ama. NAo ama. Ama. Nfioumn." E en já despotale* suasperfidias qnantfo tinha nm hnçolyrico c pcrccMa o luar das nol»tes da minha vida.

O trevo de qunrro dá sorte, eo-mo todns ns causas qne nflo po.dem dor sada. -Talfaman s« por.qne os trevos de tres folhus ere«.cem cm maior numero.. «» tre-vos qne dilo sorte seoeam aos 11-vros, nos livros que nfio têm on»tra sorte.,,

O manacá na minha lapelin mevdá nma vontade irresistível de«cr RockefeUer, de ter nma en'-derneta de Banco, de arganlnarcompanhias, sociedades bem nho-nyninn dc esmolas por atacado.,

En sei que nfio sou pMlan.trópico. 1'hllnntrópico é um ln»dividuo que. manda nm ehéanedn mesma quantia, imrn endn«Or, sem se lembrar dos jardins,

Ku son bom. Isso de ser poeta.acontece...

..jeuviuquib poN&sn-rx

RESTABELECENDOO INQUÉRITO

Em virtude de urgência, so-licitada pelo Sr. Aristides Ro-cha, entrou, hontem, em ultimadiscussão, no Senado, o projectoque restabelece o inquérito poli-ciai.

O Sr. Antônio Moniz oecupou-se, até o fim da sessão, do as-sumpto, mostrando, mais umavez, os absurdos constantes da-materla.:'

Ao projecto foi offerecida umaemenda, determinando que, todosos empregados da policia pode-riam ser demittidos, á vontadedo respectivo chefe.

Essa emenda não obriga, en-tretanto, a volta do caso á com-missSo, visto como foi subscri-pta pela própria commissão

""'"""¦""¦"¦'¦" ¦¦..».... ,,,, ___|

V«nancio Nelva e Barbosa Iáma,Em compensação; ha semadòf

res que sao membros, ao mesmo'tempo, de «inco cDnarxlssõesl

esía' 'jmtalvam

Esta .Installada a Assemblé*Legislativa .de Santa CathEtlnal.que nesta sessão terá de fazera reforma da ítonsüitulçao doEstado.

TEVE OSUrENCIM-mWS^DOBRADOS I

O presidente do CearaA' até'agora, vencia;' apenas.••vli)t'eí'c,.on->

i tos de rfeis porv anno; mas,dagora em deanteâ^.va^gariharadobro emais aeis> contos paradespeaas extraordinárias, «ogun-do um projecto que acaba dVser apresentado a Assembléa d»Estado.

O Sr. Mattos Peixoto, não *nada trouxa...

Quer isso dizer, nem mais nem «-^aços — Manoel Dantas, pre«sidente do Estado de Sergipe".,•

"Dr. GiMo Amado — Rio —

menos, que o projecto será de-finitlvamente approvado hoje, eehouver numero para a sua vo- /'^T

A^° ~ K'° .Ttação. O CU6 . Ham nmm„, A™™*> S ~ Pe-° *° 9U^^°

teansmittlr ao sénádopprovável,¦.•_.'¦ amigotação, o qu© é bemdado que se trata de uma questão | ^°t

UfWAV

quo interessa profundamente á' G1Ibert0 ^^ ° meU Slnwr0

maioria daquella casa dé Con-gresso.

Aposta perdidaHa quasi um anno — foi em

meados do anno passado — após-támos em como não haveria for-ças humanas capazes de reporem

dos os dias, agora, telegraphaV no seu posto, que ê a Turquia, oaos deputados dò sua corrente,pedindo-lhes que Compareçam ássessões e que 3e mantenham...no recinto.

Trata-se de um dever comesi-nho, que não precisa ser lem-brado a ninguém. Mas a expe-riencia de muitos annos de vidaparlamentar ensinou quo aindao melhor processo, pai-a obter

>consul Nicolau Debbane. Estecavalheiro entendeu que- tinhadiaeito a ser ministro plenipoten-ciatío e amarrou-se aqui, no Rio,longas annos, sem haver comodespeg^il-o.

Quando os jornáes recordavamo escandvilo e algum ministroqueria po^-lhe termo, o Sr. Deb-

i bano corria\ a uma serie de pro-

O SR. BUENO E.ACOMMISSÃO DE

FINANÇAS.A propósito de uma nota pu-

blicada pelo importante veeper-tino paulista "A Gazeta", refe-rente á presidência da commissãode Finanças, o Sr. Bueno dePaiva explicava, hontem, em pa-(lestra, no Senado, que, quando'fora oleito para aquelíe cargo,realmente soubera que o sau-doso Sr. Alfredo Ellis. dissera,alhures, que, se o presidente daRepublica, então, fosse paulista,certamente elle, Ellis, ficariamesmo no posto em que estava,isto é, presidente do referidoórgão.

Tomando conhecimento das pa-lavras do seu collega, o Sr.Bueno de Paiva declarara, paraque se não dissesse que a suaeleição era devida ao governoArthur Bernardes, que nãoacceitava a " indicação, fazendomesmo um appello aos compa-nheiros no sentido d reelegeremo Sr. Ellis.

Mas o próprio Sr. AlfredoEllis fora o primeiro a se oppôrá idéa, mencionando que o pre-sidente devera ser, custasse oque custasse, o Sr. Bueno dePaiva.

Deante da resolução daquellebravo republicano paulista, omverdade um dos homens maisInteressantes do regimen, foique o Sr. Bueno de Paiva re-solvera retroceder e acceitar apresidência incriminada, 4nuitoembora, depois disso, o Sr. Ellisnunca mais tivesse posto os pêsna sala onde a commissão sereunia.

Eis ahi o que o honrado se-nador mineiro explicava, hontem,na sala de leitura do Senado,antes de ser iniciada a sessão.

FICARAM FO'RAOs únicos senadores que não

fazem parte de nenhuma com-missão do Senado são os Srs.Epitacio Pessoa, Irineu Machado,Arthuc Be.-nard.ESj. Rosa--e- Silva,

SERGIPE E 0 SR.: CflLmBERTO 'AMADO

O Dr. Gildo Amado depu-tado a Assemibléa Legislativa doEstado de Sergipe e irmão doeminente senador Gilberto Ama»do_ recebeu os seguintes tele-grammas:

"Dr. Gildo Amado — .Rio -»Aracaju, 6 — p6ço prezado aml*go transmittir ao eminente se*,'nador GHberto Amado as minhasfelicitações sinceras pela suajusta reeleição para a preside-n»cia_da Commissão de Diploma-cia uo Senado Federal. Cordeaes

abraço pela eua justa reeleiçãopara presidente da Comihissiíode Diplomacia. Abraços. —Hnm-berto Dantas, secretario da j>re«sidencla de Sergipe".

"Dr. Gildo Atnado —- Rio •>-»Aracaju, 5 — N-um abraço afie*ctuoso, mando-lhe as minhascongratulações sinceras pela re-,eleição do senador Gilberto Ama-do para presidente da Coramis-são do Diplomacia do SenadoFederal.— Leandro Maciel, dl*rector de Obras do Governo doEstado de Sergipe."

QfeWEstá prestes um accôrdo

definitivo entre osdois paizes

BUENOS AIRES, 6 — <A. Av)'"La Nacíon" publica longo edl-torial, assignaiando a possibill-dade de am accôrdo definitivoentre o Chile e o PerÜ'.

O jornal congratula-se com eà-sa possibilidade, dizendo' que amesma representa o anhelo su-premo do todos os paizes do con-tinente.

Pela poliaalta!

: ¦¦ I

1

§

M

V.

As eleições no ReichstagBERLIM, 6 — (A. A.) —j Ç»

social-demoçrata ScheidmãSin foieleito presidente da commtssão'de Negócios Estrangeiros do ReJ->chstag:,.

Para vice-presidenU» foi eleitoo nacionalista Wallraf.

O "PACTO" KELIJOG VAE SERDISCUTIDO

BERLIM, 6 — (A. A.l — Acommissão de Negócios Estran-geiros do Reichstag marcou paraterça-feira próxima a discussão,no seu seio. do pacto Kellog con-tra a guerra e a do relatório dacommissão de Segurança da Ligados. -&.C---S.-

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Page 4: V-; S í Manhã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00787.pdf · trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertai ... nartiu as 6 horas da manha

fmtCWIHW*^^ ¦'..( ¦A*-'vj*ri****m,

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A MANITa';— gaitado, ?.de Julho de 1928

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Decretos assignadoshontem

O presidente da Republica as-olgnou hontem os seguintes:

Na Fazenda' — Promovendo,por antigüidade, a primeiro chiai-co do Laboratório Nacional deAnaly,ses, o seguntjo chimico Dr.Alexandre Eurieó Mendonça doCarvalho; e nomeando para o car-

' go de segundo chimico do referi-do Daboratotlio, D. HerminiaHermsdorff..

Na Viação — Autorizando aCompanhia Mogyana dc Estradnsde F,erro a adquirir dois autoino-veis dc linha, da Drewry Car Co.,typo Standard, para o.serviço daslinhas de Tuyuty a Passos c Guu-xupé a Biguutinga e da linha deCatalão, pelo preço de 20:ü03.f380por vehiculo;

Approvando oe projectos e or-çamentos: para a construcção dnsin6tallações 'sanitárias de Officina,no kilometro 8,516 — sul da linhaItararé-Uruguay, a cargo da Com-panhia Estrada de Ferro São

. Paulo-Rio Graudc; e para a exe-cução de vallas latentes de pedra

Policial colhido por autoO soldado de policia Heleno

Gonçalves Soares Andréa, brast-leiro,. coin» 24 annos. de idade emorador á rua Boa Vista n. 137,foi, hontem, atropelado por umauto na rua Senador Euzcbio.

Apresentando contusões <e esco-nações generalizadas, Heleno foimedicado no posto central de Ae-sistencia.

|»»Hm>.|,.i,.,,.m.i,.,'I"."I"'*"."

secca c lastro de pedra britada notrecho da linha da E. de F. DonaTheressa Christina, entre os ltilo-metros 42,420, c 42,620;

•Nomeando o. diarista',dá É. deF. de Goyaz, João Baptista parao cargo de mestre de linha da re-ferida Estrada;- ¦ . .

Removendo, por permuta e a pe-ditlo: João Antônio da Costa para-o logar de machihista de segundaclasse da E. tle F. Oeste de Mi-nas e Francisco Gonçalves de,Moura para o dc machinista de pn-inélrà classe da E. de P. There-zopòlis. ,

IHORÁRIOS

3, 8.2», 4.40, O, 7.20, 8.40.10.00

A abrir programma:PARAMOUNT JORNAL

N. 82 e

NENEN CIHNE7, — De-senho nnimndo.

CHARLIE CHAFMN, OO cômico genial, em

CIRCO(The Circus)

Um super-film da "Uni-

ted Artists Corp."o-

A seguir:EVLORENCE VIDOR e

GARY COOPER, cm

i Escrava por Amor'o primeiro film acompa-nhado no Brasil pela" Victroln OrthoplionlcaAudltórlum ".

HORÁRIO t

2, 3.40, 5.20, 7, 8.40, 10.20**

A abrir programma:UMA NOITE AZIAGA —'

Comedia, em 2 actos

CLARA BOWA Rainha,das Malandri-

nhas, em

CABELLOSDE FOGO

(Red Hair)

Um film da Pnrainouiil J

A seguir:CHARXIE CHAPIíIN em

"O CIRCO"Um film da "Unlréd

Artists»

^mccmcnatnsmmaímm^ _BjWB,k fe^'"'% 4Ê^^\ BF^W». fáWFIB áJmWf** mssmammmmm"¦¦^«IrOR S ¦*¦*¦*"**"—' , , , ¦ /"¦' ¦'' .. ¦ ~T" ¦¦—-.. -,- '-aBrac===s' .¦,, s-a» , '

Palácio TheatroGrande Companlia Francesa le Revistas do Tlieatro"MOULIN ROUGE", dc Paris

AO PUBLICODevido ao atraso do vapor AUIUGNY, em que viaja a.

Companhia, e que só chega ao Rio no dia 11, a ESTRÉA sose realizará na

QUINTA-FEIRA, 12 DO CORRENTE

ás 8 31-1 da noite d»'recita de assignatura). A bilheteria dotheatro abre na TURÇA-FEIRA, fie 10 horas da manhã ás '¦>

da noite para a VENDA AVULSA de todos os espectaculos,até domingo, sendo que no SABBADO, 14 DE OULHO (FE-RIADO), ás 2 8|4, e domingo, á mesma hora, terão logarduas grandiosas

MATINÉES BLANCHESsendo todos estes espectaculos realizados com a supor-revista

football;.Campeonato da cidade

OS JOGOS DE AMANHAEm proseguimento' dò campeo-

nato de football da AMEA, serãorealizados amanhã, os - seguintesjogos: ( .

' ' ,

PRIMEIRA DIVISÃO .

Vasco da Gama x Syrio Liba-ncz— Segundos' quadros ás 13,80e primeiros ás 15,15 horas. Cam-po,'.do' Andarahy, á rua PrefeitoSerzedòllo.

Juizes' sorteados," do Villa Isa-bel'P. C. Representante, CharlesHathaway, do Bangú A. C./ America .'x Flamengo — Sei'gundos

quadros, ás ,13,30 o prirmeiros ás 15,15 horas. Campo, do'.Fluminense P. O., á rua Alvará'Chaves.

Juizes' sorteados, do S.C. Brasil. Representante, Alber-tino Moreira Dias, do C. R. Vas-co' da,Gama.

Botafogo x Bangú — Segun-dos'quadros ás 13,30 c primeirosás, 15,16 horas. Campo, do Bo-tafogo P. C, á rua General Seiveriano. Juizes sorteados, do An-darahy A, Club. Representante,Antônio de Oliveira, do S. ClubBrasil.

Villa Isabel x Fluminense —Segundos quadros ás 13,30 e pri-meiros ás 15,15 horáe. Campo, doS. Christovão A. C. á rua Fí-gueira de Mello. Juizes sortea-dos, do Botafogo A. Club. Repre-sentante, Adelio Martins, do SãoChristovão A. Club.

Brasil x Andarahy — Segundosquadros ás 13,30 e primeiros ás15,15. horas. Campo, do S. ClubBrasil, á praia da Saudade. Juizessorteados, do Bangú A. Club.Representante, Zolachio Diniz, doC. R. do Flamengo.

SEGUNDA DIVISÃO

Carioca x Engenho de Dentro— Segundos quadros ás 13,30 eprimeiros ás 15,15 horas. Campo,do Carioca P. C, á EstradaDona Castorina. Juizes sorteados,do River F. Olub. Representante,Oscar Pinheiro Trindade, do Con-fiança A. C.

Bomsuccesso x Evercst — Se-gundos quadros ás 13,30 e primei-ros ás 15,15 horas. Campo, doBomsuccesso P. C. Juizes sor-teados, do Confiança F. Club. Re-prcsentnnte, tenente Mario, deCarvalho Monteiro, do São Paulo-Rio F. Club.

Representante, LourivaT Dallier o seu programma, devido á grandefesta que será realisada, 'no mezcorrente; em commemoração ao an-

nivorsarjo. do club.

Pereira, do. Carioca F. C.OS JOGOS DE HOJE

Serão realizados, hoje, os se-"guintes jogos do campeonato com-"mercial: •.'¦••

SERIE "A'» '' ,-'... ¦

Costeira F. 0. x Cia. Brás.Exp. Portos'F.' O. — Gamôo doCr R. do Flamengo. Juiz: Antô-hío B. Camargo. Representante:Sylvio ...Franco,¦Leopoldina Raihvay A. A. xAmerica Fabril — Campo do Jor-

snnl do Commercio F. Club. Juiz:Alfredo Ramoe Nogueira. Repre-eanbante: Paulo Salazar Pe-reira..'

SERIE "B"- Banco do Brasil x Banco Gcr-manicoF. C. — Campo do S. C.Brasil. Juiz: Otto: Gonçalves.Representante: Ernaui Duarte.

City ' Bank x Banco. Commcr-ciai

'r- Campo'do O. R. Vascoda Gama. Juiz: Deraldo Pereirade Mello. Representante: Alexan-dre Lyrio Siqueira. ,," '

Leopoldo R. A. A. — Torneiointerno — Em virtude de ter oLeopoldina R. A. A., jogo officialda FABAC, não haverá jogos dpTorneio Interno.

ISAIAS ROSAPassou, hontem, a sua data ha-

tallácia « Ispottónan Isahts Rosa,secretario da redacção do "RioSportivo,,.

Isaias Rosa. é um dos espíritoságeis da moderna geração e um ex-tremado propagador dós sports.

"Rio Sportivo" que tem a nor-teal-o a inteiligencia de Isaias Rosa,teve, pois,,na data dc hontem moti-vo para justas satisfações.

Mas, ainda chegamos a tempo,para, neste apressado registo, en-viarmo,s ao presndo collçga os vo-

tos de maior felicidade.

UM VOTO DE CONGRATULA-ÇÕES AOS AVIADORES ITA-LIANOSO Conselho de Julgamentos da

Associação Metropolitana, eni suareunião de ante-hontom, lançou emacta um voto de congratulações peloglorioso feito dos aviadores italia-nos Ferrarin e Del Prete.

A VESPERAL DANSANTE DEHOJE, DO FLUMINENSE

Está annunciada para hoje, as 17horas, a vesperal dansante que . oFlumiuensc Football Club vae of-

São Paulo-Rio x Mackenzie - f,erecer aos seus dtstinctos associa-

Segundos quadros ás~T3,30 e pri- dos o suas famílias,meiros ás 15,15 horas. Curapo,! Km vista do carinho e attenção

tio São Paulo-Rio F. C, á rua « <1»e o Departamento .Social da,

Itapirú. Juizes sorteados, do En- sociedade se empenha em reahsar

genho de Dentro A. C. Repre- o. programma a seu cargo, é de pre-sentante, Dr. Sylzed José de San- ver alcance a .próxima vesperal ota Anna, do Olaria'A. 'O. mesmo brilho e animação das outras

Olaria x Confiança — Segun- festas do Fluminense,dos quadros as 13,30 e primeiros i Avisa, por nosso intermédio, oás 15,15 horas. Campo, do An- Departamento Social, que as outrastlarahy A. C, á rua Prefeito reuniões, marcadas para o mez cor-Srzcdcllo. Juizes sorteados, do S. .rente, s^rão .opportunamente nn-C. Everest. nunciadas, visto ter sido alterado1#..»«*..B>.*MtM**.«..»..t..Í..«..*.^.#.'»«#«»*..^

O ingresso dos associados seráfeito mediante st apresentação dacarteira social de identidade, com otitulo . de quitação relativo ao 2?somestre de 1928, excepto os «tlile-tns que, nas carteirus iiprcsentnrão,o titulo correspondente ao mez dejunho' ou julhp.0 TEAM DO'FLAMENGO PARA

0 ENCONTRO DE-AMANHÃ^COM 0 AMERICAE' quasi certa a ausência tle Mo-

derato no jogo de campeonato, amn-nhã, com o America, devendo porisso o team do Flamengo ser o se-guinte:

Amado, Couto, Holcio, Favorino,Cabral, Flavio, Christolino, Vadi-nho, Chagas, Fragoso e Angenor.

E' possível, entretanto, que Be-nevenuto oecupe o sèu posto.

COMO ESTÃO ORGANIZADOSGS SCRATCHES DA LIGA

METROPOLITANAEstão assim organizados os

scrachos da Liga Metropolitana,que disputarão a prova de honrada festa anuiversaria de ama-nhã:

Divisão Nery — BcMort; Leale Oswaldo; Somba, Inglez o Ma-chado; Edmundo, .Tahú, Pio, San-ta Anna e Camarinha.

Divisão Coolho Netto — Amaral;Esquerdinha e .Tuou; Lueena, Glt>-ria eSalles; Mica, Santos I, Ne-nen, Santos II e Artintes.

POUCOS DIAS FALTAM PARAHOMENAGEM QUE O AMERI-CA RECEBERA' NO THEATRO

S. JOSÉ'Dentro de sete dias é que se

realizará a homenagem que o actorArnaldo Coutinlio. prestará uovaloroso America F. O., no thcn-.tro São José. A data tio 13 dejulho corrente, será dp intensaalegria e grata recordação paraos adeptos do, invicto pavilhão ru-bro, pois nesse dia receberá oAmerica F. C, uma oingcln, :nassincera homenagem, por parte deum dos seus mais fervorosos ade-ptos.

Conforme já noticiámos, essahomenagem se effcctunrsi por oc-casião da -segunda sessão, con-satntlo a mseina dc uma brilhan-to saudação' feita ao club por Ar-nnido Coutinlio e da entrega de ir.nartístico bronze, por sorteio a umdos jogadores do primeiro quadrotle football e dc um rico pu'vcri-zndor, tnmbem por sorteio, entreas torcedoras do club, presentesao espectaculo.

O theatro estará lindamente or-namentado, tocando na sala de es-péra

' uma banda tle musica do

Exercito.

0 tijolo desprendeu-se. da parede

—'*—;—~

E caiu na cabeça do ,carpinteiro"

O carpinteiro Condido Costa, tle48 annos, casado e residente nobecco do Rio n. 30, no passar,hontem, pela ma São Gabriel, cmCachamby, foi nttingido na cabeçapor um'tijolo, solto, por acaso deuma parede.

A victima- que recebeu um po-queno ferimento, foi medicar-senn Assietcncia' do Meyer.

gala no Theatro Republica.Dia 14 (sabbado). Visita ao Jo-

ckoy Club.Dia 15 (domingo) —- Jogo com

o Fluminense, no stadium da ruaGuanabara.

Dia 16 (segunda-feira) —Estedia esté reservado paria dos-caneo.

Dia 17 (3*-feira) — Volta pelaTijucn.

Dia 18 (4»-fcir|a) — Passeiomarítimo.

Dia 19 (5*-feira) — Recepçãono Orpheon Portugucz.

Dia 20 (6*-feira) — Baile degala no Fluminense F. O.

Dia 21 (sabbado) — Visitaao Museu Nacional.

Dia 22 (domingo) — Jogo como Vasco no stadium de São Ja-nuario.

Dia 23 (segunda-feira) — Diareservado a descanço.

Dia 24 (3"-feira) t- Passeioao Pão de Assucar. ¦¦

Dia 25. (4»-feira) — Passeio aoCorcovado.

Dia 26 (5*-feira)"— Jogo como Combinado Carioca no stndiunida rua Guanabara.

Dia 27 (6"-fcira)' — Dia cies-tinndo a deâcanço.

' Dia 28 (sabbado) — Visita ti.-*instituições portuguezas.

20 • (domingo) — Jogo cpm oCombinado Brasileiro no stadiumdo Vasco da Gamn.

Baile no Club Gymnastico Por-tuguez.

Banquete.Este programma está sujeito n

nlternçõcs.

Os ladrões no Flamengo

Audacioso larapio pene-trou em um aposento

do Hotel WilsonNo aposento n. 25, do Hotel

Wtllson, ti. praia do Flamengon, 2, reside, juntamento com és-posa e filhos, o'Sr. Antônio Tel-xoira Júnior, chefo da firma Tel-xeira & Oscar, estabelecida comferragens á rua São Pedro nu-mero 215.

Hontem, pela madrugada, o Sr.Teixeira Júnior tevo o sou apo-sento visitado por audacioso In-rapio quo se apoderou de um ter-no de' casimlrn, sendo nesto mo-monto presontido pela esposa da-quello cavalheiro que deu alar-me. .

O meliante poz-so em fuga, car-regando o quo conseguira lançarmão.

O interessante é que esta é asegunda vez que o habitante doaposento n. 25 é lesado, no es-paço diminuto de 2 mezes, pa-recendo tratar-se do mesmo • lu-rn-plo, já conhecedor do terrenoem quo agiu.

O Sr. Teixeira Júnior apresen-tou queixa ao commissario de diado G° districto policial.

Pela conquista do titulode campeão de Re-

sistencia Sportivade 1928

Vão bem adeantadas as obrnsde adslptação da linda Cavernado Beira Mar Casino pura apróxima realização do GrhmicCampeonato de .Resistência Spor-tlva do 192S, sobro byclcletsssfixas. ¦

Ao mesmo tempo ns mnclihris

quo servirão para esse eonsacio-nal certame-n, idêntico sins imose realizam em Nova Yorlt nParis, estão entregues á conipo-tencla profissional do engenheiro

francez Dr. i Charles LeeuvÍ9.ux,

que dentro de breves dlns ao en-tragará

' á-,commissao organiza-dora desta empolgante prova es-

portiya cujo Inloio o Rio vno

aesistir nos primeiros dias de

agosto. /Essa prov^;' empolgará toda a

cidade. _/ ¦

Ae insorlpções. dentro,de bro-

ves dias, serão abertas na Se-

cretaria ,do Beira Mar Casino.

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REMOA GRANDE FESTA DE HOJE

I NO C, R. GUANABARA'

Com iima gi-ande festa dan-sante, commemorará esta noite, oC. R. Guanabara, a passagem deseu anniversario de fundação.Essa festa constituirá um acon-•tecimento mundano, pois) os pre-parativos a que se entregaram ospromotores, autorizam-nos a issocrer. As dansas serão propor-cionadas pela "American Jazz",e terão inicio ás 22 l|2. Trajesmoking ou branco a rigor.

íípu ii mm$9

AOS SRS. ASSIGNANTES DAS PRIMEIRASREPRESENTAÇÕES

Tendo sido nltcrniln n numeração da plntén,pode-se nos Sr». nssiKimntes de POLTRONAS a een-tilewi de trfMsnrcm' mcus cartõc» nor ouirosi "dcíi-altivos", conservando ou Srs. iisNicnniites tis loca-lidade» iisníkiiihIiis c npenas com outro numero, masconi a mesma collouaçuo na platéa.

A SEGUNDA ASSIGNATURAserá encerrada DEPOIS DE AMANHÃ, DOMINGO, ás 4 ho-ras da tarde, sendo considerados sem effeito os podidos debilhetes que náo forem retirados até essa .hora, sem excepçãode pessoa alguma.

DEMOCRATA CIRCO ü" Emnrcza OSCAR RIBEIRO "'

Rua Coronel Figueira fie Mello, 11 — Telciilionc VHln_Bjtll_HOJE, UH 8,20 — PROGRAMMA INTEIRAMENTE NOVO

NA 1» PARTE — Suecesso. inegualavel dos artistas: Troup.Sportiva Dinamarquezn Chrls.iun, òs "aíses" mundiaes de cor-rida a pé; Peplta Avellnn, bailarina; !A Rainha do Charleston,Tleo-Tlco and Santinha os reis do riso: Irmãs Sennii, canço-.netlstas brasileiras;- C6eo, o rei do violáo."

1 NA 2« PARTE — 1""representação..do sentimental dramaem 3 aetós e 7, quadros, originai dé Oscar Cnrdonai

VIVA A LIBERDADE :Entrecho magnífico em situações emocionantes

..-Em que toma parte toda a Coiupnnhla Oscar RibeiroAmanha — "Matinée", ás 2.30 da tarde, a preços popu-

lares, .dando ingresso os Coupons-Centenário e todos os cou-nons antiRos. ¦

|tié«H(«^*í«**#**<t,«^'>«^**t^

THEATRO PHENIX * «1Empreza JOSÉ' LOUREIRO,. $

Quarta-feira, II — 8 o 10 horas, JAYME COSTA e sua arande*f'oom|ianhia de Comédias, ostréam a maior obra do theatro.

comioo.' allemão:j isom|iaiinia ue ivumwuiaSj eoiruaiu a mo,», „»..» -.. ....».,»-.,

comioo.'allemão: y.

>l ProSew íaslíÉi;| POLTRONAS •¦ •• ¦¦ •• 6$Q00|

TEUgA-FEUU, 17: MALDITO TANGO

,..*..*•:....:-.*..,..••——*•*—*—**«•-**•+•+•+•+•*— .,.«.,«,,«'.'»¦'—«-«¦—¦»•¦» —~+.»..

THEATBO.REPPIIIICACiiiiiimnliiii Portugnezu de Operetn» ARMANDO DE VASCOX-

CEÍiLOS, de que fn»s parte AtJZENDA DE OIiIVEIU.V

Hl O J As S 3|4 H O J ' E

EL REI SOV1ET

«El.

Aninnhfi, cm matinée, ás 2 3|4, e em solréc, ás 8 .")|t -"EL REI SOVIET".

Segundii-felrn, 0 — Festa artística, do Scbnstiflo RibeiroAntônio." Paiva, com a ultima representação da oper.etaREI SOV1ET».

Tercn-feirn, 10 — Festa artística de Célia Mendes c *Yr-nando Rodrigues, com a opereta "BAIRRO ALTO».

.Quartn-felrn, 11 — Festa artística de Fernando Pereira,com a opereta "PRINCEZA DO CIRCO". P

Síí

ASSIGNATURA PARA GALERIAS

SEGUNDA-FEIRA, 9, das 10 horas da manhãao meio-dia e das 2 ás 4 horas da tarde, seráaberta e encerrada uma ASSIGNATURA de GALE-RIAS NUMERADAS para CINCO PRIMEIRAS RE-PRESENTAÇÕES.

A empreia chnma a attcnçSo do publico pnraa conanodidade dos Srs. írequentndores destas lo-calidades, para o facto de ter mandado collocnr pol-tronos nns nalerlas, que podem ser freqüentadaspelas mais dlstlnctas famílias.

PREQO 6SOOO

üLuncliL Americano- ~ QUICK JLUNCH — ~

EDIFÍCIO DO CINEMA ODEONIo ANDAR — (Entrada pela rua do Passeio)

Aberto até 1 hora da manhãOhâ, ...... -.- :.- $500Chocolate simples . $600Chocolate com leite .'., $800Leito'(copq) .... $400Leite (garrafa) ..... $800Torradas $500Torradas e- queijo . $800Sandwich de queijo $500Sandwich de presunto $600

SORVETES

Sorvetes diversos . $700

REFRESCOS

Refrescos' diversos $400Pasco 1$000Konp Kola . ,. ... ¦„ 1$000Guaraná . .. .. •.. «•» 1$300Ginger Ale . . -., ¦.¦ 1$300Água Tônica . . . 1$300Águas Mineraes. .,. 1$300Malted Milk .... 1$500

ADMOCO' OU JANTAR

Frios, eortidos . . . $800Consommé, quente ou

¦frio $500Posta de peixe • -¦ « $700Roast-Beef . . .

',.' $800

Costelleta (uma) . . ?800Salchicha de Vienna. $6002 ovos quentes . . 1$2002 ovos fritos .' . . .-, l$30OSalada, de batatas . $500Pão simples . . . :.; $100Pão clmanteiga .: ..¦ :„ $200Manteiga . . ... .. •'.. $200Sáfé clleite . ,.- ,.¦ ... ¦. $400Café c|leite .... $400

SOBREMESA

Queijo ....Marmelada . .Bananada . . ,Pecegada. . . :Tortas diversas

$500$400$400$400$600

Bananas ou laranja. , $300Salada ãe fruetas . . $600

GORGETA — Pcde-se nos Srs. frcijueases o especial obséquiode nSo darem tçorg-cta aos empregados

O PROGRAMMA DAS FESTASEM HONRA AO SPORTING, DE

LISBOAA comniissão de recepção c fes-

tas aos 'delegados

tio-.Sporting Clubde Portugal, organizou o eeguiuteprogramma: -

Dia 12 (õn-feira) — Chegada.Rccepçsio na praça Maiui, pelo

muntlo sportivo carioca.Dai 13 (O-fcira). Visita as

praças tle sports e sctlcs dos clubsnauticoa e passeio pola eitlutle.

A noite. grande espectaculo de

Imli ULTIMA JC31PALAVRA,^51

Dr. Giovanni Infantecx-medico dos Hospitaes dp Na-poli, Bologna, Paris. Tratámèn-to da Tuberculose (Metho.do Ma-ragliano). Syphills, moléstiasvenereaa (gonorrliéa Aguda echronica o sjúas couiipiicações),moléstias das senhoras, da pelle,impotência. Travessa São Fran-cisco, 9 (1° . andar, .sala Ia) —Ph. C. 500.^Das a ás 11 e das4 ás 7 da noite..,

Theatro Carlos Gomes__^ (EMPREZA PASCHOAL SECRETO) _____

HOJ.ErrlMllítalfOJETRa-Ló-iiov -»**0*

-./ -- A --COMPANHIA

(Emprcxn e dirccçüo dc JARDEl, JERCOLIS), repete o seu suecesso com a vlctorlosa revistacritico-humpristica, de gargalhada, original tia consagrada, trinca. Nelson Abreu-Lui/. Iglesias-

~- Geysa Boscoli, com musica de A. Purnguassu e J. ,B. Silva,. •,'iv'.,i<">l --- .i«'i

MMSuecesso empolgante dos quadros: — Cnlxn Com... Vcrsfto — Rato! Ri, ¦ , ...o- -~ Trn-

gedin Trágica — Ante e... depois — Policia dc Costumes — Opcrn... Cômica *- ÇtuigrcSNOde Anlmiies. — As cortinas: De que vnlc n nota sem o carinho da mulher? — Cniigiquinlia —Virou Bola — Quando su ama — Jnvotlciiba— Os bailados: Crysalldas anlmiiiliis, Poiubtiilios,Sangue nas veias —- Hc.spnnholutlns.

Os melhores cômicos — As mais galantes vcdettns!

AMANHA — Primeira Imponente MATINÉE, as 2 3|4.

PARISIENSESEGUNDA-FEIRA, DEPOIS DE

— AMANHA —

Uma figura gloriosa da tela, quo re-surge num dos seus mais formidáveis

trabalhos. PAULINE FREDERICK em

S. EX. A GOVERNADORAUm drama sublimo do amor maternoem quo a grande artista supera a sua

famosa creação de MME. X.Uma .outra artista celebre, a deliciosaVirgínia Lee Corbin, om JOEDHOS A'MOSTRAS, um film que fará as.de-

licias do publicoJÉÉáÉÉÉÉÉHK

PARISIENSEHOJE E AMANHA,-.-EM-ULTIMAS

——• EXHIBIÇÔES ¦-- A FORCA--

a obra formidável, devida ao gênio doCECIL B. DE MILLE e quo tem sido

o maior suecesso da semana

Na interpretação, tros astros notáveis:H. B'. WARNER, VERA REYNOLDS

e RATMOND HATTONPara rir, a comedia CHIQUINHO NAO

TEM MEDO e o n. ,20 do PARISI-ENSE-JODNAL

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A TURBA! A multidãoque atravessará o mun-

do, emquanto houver a neces-sidade da luta pela vida, com avibração dos seus egoismos, dassuas dores, das suas alegrias,desillusões e felicidades...

Magistral desempenho de

£:*? Sm BI 9 Wm BÍ^Mi Im^j^g fflm WÈi SeMa"teira< iia ^w ^%|i'.. • /éTí'''ffl. m-

'*• 'l':' IJ... ?!S M-' m laB Í-2- Mm jÈLm^-^W $È lÊk ! W'-% Mais uma jóia no "screen" do ^^S m

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Page 5: V-; S í Manhã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00787.pdf · trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertai ... nartiu as 6 horas da manha

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&£''«!>.-" 7! . ;

„,.,.,,. y, i^v*:-•-'f";A MANHA — Safibado. 7 iTo Julho do 1928 ,

G1N EM ATOGRÀPHICAS

AMANHÃ, NO ODEON E' UMFILM PROFUNDAMENTE

EMOCIONANTEA excellente marca norte-amo-

rlcana: "Tiffany-Sathl Produ-ctlons", cuja exclusividade deapresentação Ipcrtenco em todoo Brasil ao Programma Serradòrentre as suas produecões de ca-i-acter empolgante,

' lançou hapouco tempo em Nova Yorkum film verdadeiramente "sonsa-cional. ' . ,

Intitula-se: "A' Mulher Corsa-ria"' e foi extrahldo, para a cl-

"A MULHER CORSÁRIA", QUE detalhes, a riqueza da sua lin-SERÁ' EXHIBIDO DEPOJS DE | guagem, puramente symbollca,

mas roal, de elevada intelligencla."A Turba", film acclamado por

toda a critica "yankee", e. portodas as platéas lntelllgontes —revela mais uma vez o genlo deKing Vidor, e' honra, de modoextraordinário, a Clnematogra-phia. moderna, o , Clnema-arte, oCinema-pensamento, porque nes-se film, como em nenhum outro,o director de "The Blg Parade"soube fazer vibrar, em toda asua intensa traducçâo, as "nuan-ces". da sua delicadeza nos mo-montos suaves, e soube tambémfazer vibrar, num realismo quenão confrange mas convence, averdade dos Incidentes maiscommoventes, mais

! humanos —porquo "A Turba", afinal, é umaelegia a felicidade e á desventu-ra humapas.

Esso film da Metro-Goldwyn-'Mayer, que porá deflnltivamon-te os nomes de Eleanor Board-man, James Murray o King VI-dor, na' admiração onthuslasma-da do nosso publico, será apre-sentado depois de amanhã, comotem sido annunclado, na tela doRialto.

"TITANIC"

E' finalmente depois de ama-nha, segunda-feira, no cinemaPathô Palace, qüe será, exhibldaa quarta producção gigante daFox Film em 1928, "Titanic".

Sô o titulo suggestivo destasuper-prpducçâo Fox, onde sepôde ver o desenrolar da immen-sa' catastrophè, qüe arrastou osumptuoso transatlântico que dá,o nome' a este film, será motivode curiosidade, por parte do es-pectador qüe busca prover-se deçonlieclmenltíts instruetivos.

Além deste facto interessante,convém lembrar que os artistasque tomam parte em "Titanic"são muito familiarizados com anossa platéa, taes como Georgo0'Brien, Virgínia Valll, JuneCollyer , e Farrell Mac Donald,que, especialmente nestes ultl-mos tempos, se têm imposto, con-quistando applausos de todo opublico brasileiro.

Foi director deste film AllanDwan, nome também bastanteconhecido e de grandes mereci-mentos no mundo clnematogra-phlco.

Nada mais temos a dizer de"Titanic", senão relembrar queserá exhlbldo no próximo dia 9,segunda-feira, no Pathé Palace.

lamcs Murray cm, "A Turba" dãMctro-Goüdwyn-Maycr que''¦- segunda-feira estreara

no Rialto

nematographla com rara fellcl-dade, do admirável livro de JackLondon: "Domtiios Contos".

Ha niezes que em toda. Ame-rica esso film está sendo exhi-bklo o o agrado tem sido ex-ce.pcional pelo facto.de que tan-to o entrecho como a interpreta-ção sacodem a attenção dosmais dííípewivòs eutpectadorea.E' absolutamente novo em seugênero. i

Têm sido apresentados enre-áos .marítimos, cm que a figurado "velhos lobos do mar" sãoInterpretadas por artistas cvJjacorda dramática é essa' precisa-mente; mas no que

"o Program-ma Serradòr apresentara depoiselo amanhã no. Odeon, a prota-gonista-é uma mulher "A MulherCorsária", creação inegualavelda formosa artista Belle Bennett.Essa artista.transforma-se de talinanpjrá, quo a senhora de so-cledado que fora a personagemque ella interpreta, motamorpho-"Bèlá-se num "lobo do mar".

E tudo isto nos limites do ve-ro*«lmi*( * sendo completamentejustificada essa transformaçãode caracter o do temperamentopólos lances dramáticos em quea figura pela força- Incoerclveide i iiciimstancias imperiosas setransmüda.

Não se devo de forma algumadescrever o que é esse entrechoempolgante. Emociona o cora-çílo mnif. duro. sendo que o filmapresenta quadros lmpressionan-tos da vida dos que andam abordo dos navios veleiros.

CINCO MULHERES FORMOSIS-SIMAS NO PALCO DO ODEONDevem estrear na próximaiqunrta-felra, 11, no palco do

Odeon, ..ps cinco formosíssimast»rtlslaH-.'.'.quQ compõem' a afama-da, "Troupe Csudor", cujanctunçllo durante mezes segui-doa no Casino Maiipú foi elo-piada pola Imprensa portenha.Mollo, Csudor, que ê a dlrs-ctora o primeira bailarina de tãoInteressante conjuneto, apresen-tara, a «ua troupe em lindíssimaswposcfl" 'plásticas o bailados mo-demos, * .

Tratn-so de umauattracçâo emIjuo p. bolloza é base primordial.São quadros ostheticos de gran-de relevo para os olhos da platéa.

Apresentam-se com magníficoguarda-roupa.PASSA HOJE O ANNIVERSARIO

DE UM ANTIGO E ESTIMADOFUNCCIONARIO DA PARA-MOUNT PICTURES

Cine Theatro I R IS..RUA DA CARIOCA 49-51 - Tel. Central 4758

(«2/feirai) (2. feirai)NO PALCO -A's3e 8,30

BNNHl rWIHBlH MISTASRepresentação da revista em 1 acto e 12 quadros

As Tres Pancalas

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Mm W ***&&$& ' &$&& WêAvM^^^^^^ʧ9^^ÊtMT S &ÈÈÊÍ ' y ' * * ^tfÀi, 3

'¦-.¦¦''^s*$mlÈÊÍr "''¦'¦.Original de Jota Marfins, musica original e coordenada

do maesiro SERAFIM RADA V

- TITUIjOS DOS Q-UADBjOS B DISTIIIB1JX0AOÍ— l», prólogo, AS TRES PANCADAS —Henrique Alves e Aurora Abolm. 2o, ANDA iJOAO—i,Silva gucoetV Meçhlia CoMta é glrls,3", A GRANDE FITA (sketch) — Aurora Abolm, Juliade Abreu, "LytUn Santo», Henrique Alve»,Ciirliw Hnlllot e Manoel Rocha. 4», BEIJOS — OoneMta UHa e Klrls. 6», A' SAHHXA DO CA-BARET — Sllvn .Siiiichen. 6o, A PASSAGEM DO BATALHÃO (skétch) .— Aurora Abolm, Mc-chita CoIixIh, Jullii «le Abreu, Lydln Santos, Henrique Alve«, Sllvn Snnche», Carlos Hnlllot, Mn-nocl Rochn e Humberto Miranda. 7», YVONNE — Sllvn Snnchea, Mechltn e urlrl» 8», SEREITUA —'Aurora Abolm. 9o, SO' POR AMOR (tango) — Conehltn UHa e Henrique Alves. IO",'QUADRO DE RUA — Policia, Cnrlo» Hiiilloti Tlnoco; Manoel Rocha) Menina antiga, Jullade Abrem Rádios telophonlstas, Mechltn e .glrls; A Pela, CoaeMtai O' Henrlqueta, AuroraAIioI.ii, Henrique AJve» o Julla de. Abreu. 11°, VENEZA — Sllvn Suneacs e glrls. 12", PINAL,por toda a companhia. '• '¦'... ',••'¦• :

Maestro: l»ula riedrnhlta. Mlso-en-scene de Henrique Alve». Ponto'. Humberto Miranda.Machinlsta: J. Barrou Brasileiro. Contra-regra: Juvenal Frio. Electriclsta. Octavio Vieira. —Adereços da Caso Costa.

|»^mY"

NOITE DAS NYMPHAS

\

«..«.¦ i i i i i i i« i i ¦ jn «..». •¦.». «¦ i.m.i>i.i.iti'»"i."

Entro ne figuras que, nos es-crlplorlos da Companhia Para-mount, estão em contacto maisalrecto chio o nubllco e com aImprensa, dostnca-so grandemen-te a da Oswaldo Leite Rocha,— O Oinvolillnho do outro tem-po r—, quo, como auxiliar daSeeçilo do Publicidade daquellaCompanhia, ao Jado de VascoAbreu,' souho sempre se Insinuar

i &.admiração do quantos.se põemem contacto com aquelle depnr-ttimonto do propaganda.

Auxiliar antigo da Paramoitnt.Oswaldo galgou de anno paraanno ' sltuaçflo de maior relevonaqucllo molo, Impondo-se aoscòlloguã pola jovlalídade o dis-tlnççap do seu caplrito.

Por Isso é que hoje é ds sa-tlf-fação o dia entro os auxilia-,rc-s da grande empresa cinema-¦tographiça, pois quo elles vêempassar mais um annlversarlonatallclo do Oswaldo Rocha.

A noite, na rosldencia dg an--ih-ersarlantes tora logar umareunião Intima, .para -t qual Os-¦jvaldlnho convidou todos os seusamigos o na qual ello será alvode uma merecida manifestaçãode sympathla,

UM FILM QUE EMOCIONAQUANTOS O ASSISTEM:

"A turba" — "Toda a escala doomoçõBS humanas", producção M.G. M. quo o Riajto vae revelar

mm*, depois de amanhã.1 Raras vezes um film é apre-

sentado com a certeza de emoclo-nar tanto, levar • um publico &mais ampla satisfação sobre asua bolloza, como "A Turba",quo King Vidor dirigiu com ta-manha habilidade e delicadeza, equo o Rialto, depois de amanhã,vae estrear na sua tela, á guisade um verdadeiro regio presente& sensibilidade do seu publico."A Tinha", vivido por dois ar-tístas que, se até agora eramtidos com ocapazes de perfeitasInterpretações, sobrepujam-se ásglorias dos seus nomes, tal p.perfeição o o sentimento realistacom que exteilorizam as deter-miriàtlvas do romance do film —esse film vale por um especta-

. Sculo invulprar, uma visão que o'¦¦» •'¦ Clnoma offeroce prodiglosamen-'„ •/ te, numa aureola de sinceridade

/o

harmonia— ás platéas cultas,;' quo sabem encontrar durante as

seqüências de um film a signifi-cação precisa e exacta dos seus

"ESCRAVA POR AMOR", OFILM QUE O RIO VERA' SE-

GUNDA-FEIRACom a approximação de segun-

da-íelra, approxima-se- também odia em que o Rio verá "Es-crava por Amor", o grando filmque a Paramount promette como' üm dos, mais ¦ lindos dramas des-ta temporada e como o mais bel-Io de todos os trabalhos até hojeapresentados por Plorehce Vidor,a divina "orchldéa do écran".Esse, será o trabalho com que aencantadora Interprete de "Nu-pclás do Ódio", vae estrear emum gênero novo para ella, mos-trando . as aptidões desconheci-das que' tem para o dlfficll gene-ro dramático."Escrava por Amor" nos da-rá opportunldade pa-ra ver Pio-rence Vidor, a quem Gary Goopersecunda cpm maestria, encarnan-do uma figura que irradia de si,através o drama a luz de umasympathla rara. Ella é a almaprincipal de' um drama empol-gante, de um drama que absor-ve e que tem um desses themasque ¦ agradam e que Impressio-na vivamente. Sua figura seprojecta- através todo o film cer-cada- por uma aureola de sym-pathla inexprlmivel, deslocando-se da. tela para dominar Inten-eamente' os espectadores. Coma mesma graça com (i,ue inter-pretou innumeras comédias ro-manticas de sensação, fazendo-seo idolo 'dos

que admiram os filmsleves e eloqüentes, a encantado-ra mulher orchldéa põe agora, nodrama, a sua figura em relevo,fazendo-se merecedora dos ap-plausos de quantos sabem apre-ciar valores artísticos.

Gary Cooper e Lawrence Grantsecundam Plorence admirável-mente. Aquelle é o galã de ges-tos. sóbrios, de attitudes mas-cuias, que • empolga muitas ve-zes. Este, é o apaixonado senll,o velho. egoísta que não temeacorrentar á esposa aos seus ca-prichos ' exhlbicionlstas."Escrava pior Amor" ha demerecer ..os applausos de todo opublico do Rio, tanto mais quea Paramount, com esse film, da-rá ao nosso publico uma surpre-za pela "primeira vez apresenta-da" fio Rio: O film será acómpa-nhado pela "Victrola Orthophoni-ca Auditorium", coisa que pelaprimeira vez se faz no Brasil.

fc';i *«Kv"':"

Ná tela: Dois films estupendosda Paramount í

POLA •NEGRI

EM

Hora SecretaE à dupla colossal

WALLACE i RAYMGNDBEERY HATTON

Companhia âo Luirio» lnlisiÈií

:\

•' "$8s

PRIMEIRO TRIUMPII >DO PLANO SOBERAN -

O bilheto 11547, prcmliirto i.». i30 contos, na éxtracpftq «Io hon-tem da conceituada- Loteria ''dEstado do CeurA, foi viiuiliU»nesta Capital. Conylda-sc o i ¦lizardo ou follminlos a yirei.irecobor a ret.pi.otiyd inu:ii.in.

SEGUNDA-FEIRA, OPlano Popu'ar

1 5 :0 O O S O O OInteiro .Pr««c'v'0«>

:ííi.'.iv t."""V.íi"

Vae ser uma noite de encan-tos a de 25 do corrente no ele-

gante cabaret tio Aseyrlo.E' que as encantadoras baila-

rinas Julla, La' Lama e 131an-dina, elementos de realce naquel-le centro de diversões estão or-ganizando uma linda festa, como concurso ' de .diversas artis-taa. :' ' •

As noites do Assyrio são me-

moraveis; quando se trata, po-rém, de festivaes artísticos so-bt,m de interesse, pelo gosto-comque são organizados.

Á "festa das nymphos" estádespertando grande interesse nosmeios dh. bohemia elegante doSlo, a se ver pela enorme pro-cura de'bilhetes que tem tido,o pela sympathla de que gozamus graciosas homenageadas dessanoite.

EM

lis mm Maidraaem

A SEDUCÇÃO DO PECCADO"E "A FORCA", AS SUPER-PRODUCÇÕES DE SEGUNDA-FEIRA; NO S. JOSÉ'

->.

Gloria. Sv-anson será sempre amais perfeita peccadora do cl-nema emquanto os recursos 'dosua.belleza attraente e sem igualforem elementos com quo se de-vem contar para quo resulte todoo seu . trabalho numa seqüênciade scejias tentadoras. Desta vez,a United.. Artists, -apresenta-anessa .que se diz ".uma dellas",uma das - quo os homens cobremde carinhos e de enfeites paralogo desprezal-a. Saddie peccavaporque nesso peccado ella expe-rlmentava certa parcella dõ go-so e ¦ tentava porque era bella.Um dia "entendem" que ella de-via , regenerar-se, mas, entendemde duas maneiras — pois de umlado estava o. namorado- que aaconselhava para "o bom caml-nho" e do outro o-ministro queacenava com' as penas do in-ferno e Saddie, 'divertida o me-drosa, não sabia qüe partido to-mar. "Seducção do Peccado", éum film feito para Gloria Swan-son, 'com assumpto interessantee optlma interpretação, tendoRaoul Walsh no papel de galã.Com- este film da United, o SãoJosé dará segunda-feira " Por-ca", süper-produeçâo dé Cecil B.de Mille, um' grande drama deemoções humanas, historia de umsincero amor de pae em que oartista do soffrimento e da re-•sii. -.ição que ê H. B. Warnertem uma creação notabilissima,tendo a secundal-o Vera Reynolds,Kack Mulhall, Kockliffe Pello-wes e Raymond Hatton. "A Por-ca" é um film- de observação ede profunda moral, com enredoemocionante. • •

Hoje o amanhã, a tela' do São

José apresenta "A Sereia Ne-gra", com a infernal JosephineBaker, que tem arrastado multi-does á referida casa de dl ver-sõos o "Tragédia da Mocidado",do Programma Serradòr, comPatsy Ruth Miller e Buster Col-Iler. No palco, representações,pela companhia Zig-Zag,. do "NãoQuero Saber da Orgia", suecessocompleto de Pinto Filho e Pai-myra Silva.

O PROGRAMMA DO PARI-SIENSE

O tradicional cinema da em-prosa V. R. Castro, annunciapára hoje e amanhã, as ultimas©xhiblçOes do seu grandioso pro-gramma, de que se destaca anotável producção do Cecil B. deMille, "A Forca", interpetadapor tres glorias do "ecran", co-mò são H. B. Warner, Vera Rey-nolds e Raymond Hatton._

Para depois de amanhã, umreapparecimento sensacional, ode Pauline Frederlck, a gíjriosatrágica, que será desta feitá he-roina de um drama pungente deamor materno, "S. Ex. a gover-nadora", e em quo a celebre ar-tista excedo a sua inesquecívelcreação de "Mme. "X". Não ésé, pois, no programma «aindafigura a deliciosa Virgínia LeeCorbln vivendo uma encantadorapelliçula, intitulada "Joelhos ámostra".

O publico deve esperar com vi-vo interesse o próximo program-ma do Parisiense!

DESPEDE-SE AMANHA, DOCARTAZ DO LYRICO "EM-BRIAGUEZ DA MOCIDADE"Infelizmente deve deixar ama-

nhã, o cartaz do Lyrico, a ma-gnifica producção da Ufa quo oProgramma Urania ali está' pas-samio e que foi para us nossastelas Intitulado "A Embriaguezda Mocidade", quando o seu ver-dadeiro titulo é "A Cigarra o aFormiga", . pois, cila nada maisé do que a humanlsação da tra-dlcclòhàl fábula que La Fon-.taine escreveu no século XVIcom este ultimo titulo.

Não nos podemos ainda maisuma vez furtar de citar os no-mes dos principaee Interpretes,quo são Camilla Horn. Warwick"\\1ird, Hertha von Walther eGustav Froelich, pois elles, comgrande maestria desempenham ospapeis humanos idealisados • pelogrande mestre das letras deFrança para aquelles dois peque-nos insectos.

E' de crer que mais uma vezo Lyrico hojo o amanhã, tenhaa sua habitual conc.urrencia deque ô merecedor pelo valor dopresente film."FALSO PUDOR", E AS OPI-

NIÕES DA IMPRENSA SÃ

ente em torno deste film ò paracomproval-o transcrevemos umtrecho do artigo de Américo Va-lerio no seu artigo: "O3 film ei-nematographlcos, taes como oque presentemente exhlbe a Ura-nia no sou Theatro Lyrico, de,-vem ser assistidos por todos oscidadãos e cidadãs conscientes.São as melhores aulas de edu-cação sexual. As prelecçõea maispraticas o mais efflcazes da hy-glene sexual e de eugenia"..

Isto basta para que voltemosa recommendar aos nossos leito-res que ainda não assistiram a"Falso Pudor" ir vel-o emquantoé tempo."A FAVORITA DE SUA EXCEL-

LENCIA", ESTRE'A DEPOISDE AMANHÃ, NO LYRICOEntra depois de amanhã para

o cartaz do Lyrico,- mais uma ex-cellente fita cinematographicaIntitulada "A Favorita de SuaExcellencla", que também fazparte do Programma Uurania.

Este film que é uma descri-pção da hypocrisia que.vive éter-namente nos lábios dás creatu-ras que vivem da ou na cOrte,nos dá a impressão mais vivapossível do que ê a Inveja dacommunidade destas classes so-ciaes quando uma creatura en-tra para o rol dos Íntimos dequem pôde e manda.

Olga Tschechowa, é a mulherde raça .slava que se encarregoudo principal personagem 'e como seu sangue quente e seus olhosfaiscantes domina finalmente to-da a corja de cortezãos que aquerem derrubar de seu poderjunto a Willy, Frltsch, o monar-cha sempre élegan.te e queridodas mulheres.'

1» i

Dr. Brandino CorrêaMoléstias do appareiho Gcnitò

Urinario no homem c na mulher.OPERAÇÕES. Utcro, appendicc,ovarios, próstata, rins, bexiga, etc.Cura rápida por processos moder-nos, sem dor, da

GONORRHÉAsuas complicações; Prostatites, or-ehites,' cystites, estreitamentos,etc. Diathermia, DaVsonvalização.R. Assembléa, 23, sob. Tel. C. 2854Das 7 ás 9 e das 14 -ás 19 hs.Dom. e feriados: «ras 7 ás 10 hs.

"Os três ¦gêmeos!", terça-feira, 10, no Trianon

O que será essa comedia desorprehehdente hilaridade

NA GAMARA. A sessão de hontem, abertae.om a presença de. 68 deputadoa,foi presidida pelo Sr. Plínio Mar,quês". A acta da sessão anteriorfoi approvada sem restrlcçüo eo. expoente lido careceu de ImportanWai ' "'

O Sr~ Miranda Rosa justificoua. ausência do Sr. BocayuvaCunha e o Sr. Álvaro Vasconcel-los telegraphou á mesa explicamdo os motivos por que nàp com-parecia A ¦"¦¦sessões.

Dada a palavra, depois, ao se-nhor Simões Lopes, esse depu-tado exgotou toda a hora, peloque, terminando, passou-se á or-dem dò dia.

A.requerimento do Sr.. Raul Sáfoi então dispensada a impres-sfto da: redacçCto final do proje-cto n. 91, de 1928, a qual foi nes-sa occasiS.0 approvada.

Annunclada a votação, em 2"discussão, do projecto que fixaa despeza do Ministério da Agri-cultura, falou um deputado ca-rioca, que foi seguido na tribunapelos Srs. Salles Pilho e Miran-da Rosa. . Requerida verificaçãode vo.tação, apu.raram-se- 117 vo-tos a favor e 8\contra. . ,

O Sr. presidente .explica quedas emendas que vão ser sub-mettldas á deliberação da Cama-ra foram.- destacadas, para con-stltulr projectos espoclaes, as dens. 2 e 14. .- .

Postas, a votos as emendas, sãoapprovadas da Commissao, asde.ns. 1 e 3 a 13; ,e — do ,pie-narlo —- approvadas as de ns. ,1,6 e 8 e rejeitadas as; de ns. 2 á5, .7, 9 a 14 e 16,. retirada a den. 15,' requerimento do Sr. Pe-reira dè Carvalho... -:

Annunclada a votação do pro-jecto n.' 34-A, de 1928, fixando adespeza do Ministério da Viaçãoe Obras Publicas, para .0 exerci-cio de' 1929; com parecer da Com-missão' de Finanças sobre asemendas offerecidas, (2« discus.são), Talaram os Srs. BaptistaLuzardo, Carneiro de ,'Rezendo eoutros,' e, encerrada, essa dlacus-são, levantou-se a sessão. , .

Procopio' Ferreira, o maravi-lhoso alchtmista do riso, mágico

,da alegria, que a cidade toda ad-mira,"' muda, na próxima terça-feira, 10, de cartaz, no Trianon,1

tÊÊÊÈSBmmmmBamBKBBàEBm

— DIA 13 — •...Novamente Plano So-

berano3 O.OOO SOOOInteiro .' 10c|00O ,Frnoçilo HKKW'

NAõ liaveiiilo um sft bilhetelirimco

Matheus] da Fontoura, que ada-ptou-a, magistralmente d

¦ ;, scena brasileira

o lindo theatrinho da elite ca-rloca.

1 Nesse dia, o publico de.Proco-pio Ferreira terá novamente en-sejo do assistir a uma grande, co-media. allemã, talentosamenteadaptada ao nosso ambiente bra-slleiro pela poderosa technica deMatheus da Fontoura, que ultl-mamente" se Impoz, em definiti-vo, á nossa platéa com os retum-

bantes êxitos de "Que noite, meuDeus! " e o "Arranha-céo", aquel-Ia um "record" theatral, traduzidado allemão, e .a ultima de suaautoria, onde eile se affirmou co-mo comediographo de largos osürprehendèntes; recursos sce-n|cos.' . ., '., .

Agora, Matheus '

da Fontoura,na terça-feira próxima, nos darámais uma dás: suas maglstraesadaptações, tirada da grande co-media allemã "Os tres gêmeos".

¦ Essa peça, de effeltos cômicossürprehendèntes, de sadias gar-galhadas, ello adaptou-a, creandomesmo alguns typos novos, aonosso ambiente.

O argumento gira em torno dedois gêmeos, um dos quaes ac

perde num incêndio no dia exa-cto do seu nascimento, sendo,nessa oceasião, substituído porum outro recemnascido, no atro-

pelo do sinistro. •' Uma 'fitinha vermelha, vem de-nunciar 25 annos mais tarde, o

.engano em que labuta a .famíliado barão de Serra Negra...'Mas,deixemos ao" leitor curioso o pra-zer do.ineditlsmo para as primei-ras de terça-feira, no Trianon.

Adeantamos, apenas, que Pro-copio, com" a sua polyforme for-ça creadora, Irá ter ensejo deevidenciar uma nova faceta da

•sua arte, vivendo dois papeis detemperamentos virtualmente op-

postos.Não -temos duvida em prognos-

ticar que será uma das maiores, oreações cômicas do insigne. ar-tista.

lliantemente se vae inaugurarnovo theatro e a temporada' i;"."

"Falso Pudor", o film quemaior cartaz tem feito até hojonuma só casa do espectaculos,continua e continuará no cartazdo Lyrico até que a direcção doProgramma Urania volte o socegodos pedidos quo diariamente alichegam pedindo tempo para po-derem assistil-o.

A imprensa sã desta Republicavem agora tomando parto sall1

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RICARDO A. BIATORua Marechal Plorlano, TA — Te»

lep. N. 5039.

0 Estado de Goyaz vaeter um edifício

para Correios e Tele-graphos

O presidente da Republicasanecionou hontem, a resoluçãolegislativa que revigora o decre-to n. 4.523, de 24 de janeiro de1922, que autoriza o governo aabrir um credito de 200:000$000.especial, para dar execução á lei

*i. 2.750, de 1913,. relativamenteá acquisição ou construcção deum prédio para Correios e Tele-graphos, na capital do Estadode Goyaz.

NÃO ESQUECER ,Que hoje, íin 3 horns da tarde,

rcalizji-Mc a extraesao. dn maiorloteria dn Capital Federal destemez. — silo "-«OiOOOSOOO com dl-relto aos f inaes-reclame nté ' oir," prêmio — Inteiro ""O?, meios10$, quartos 5$, fracções a 19 edcxcninhuN a H>fc á venda no AoMundo Lotcrico — rua do Ouvi-dor, 130. Depois d*in»>unhã, 20Contos por' 2*>j 00 Contos' por lOf,íracções 1*1500, e mais 15KXK>9OO0por 5Í, fracçSes n 500 réis —¦com «lireito n mais 10 finaes dn-pios nlém dos finaes que dilo aspróprias loterias — no ali!

Grandioso festival na Re-, sistencia, em festa

artística do amador Al-bino Marinho

¦' E' finalmente hoje, sabbado,que será", levado a effelto no sa-,lão-theatro da Resistência, á ruaCamerlno n. 66, o grandioso fes-tival que, em homenagem ao Na-cional F. Ç. e dedicado ã senho-rinha' Annà Gomes e em festaartística do amador Albino Ma-rinho, terá inicio ás 20 3|4.

O .programma, organizado comesmerado capricho, constará doempolgante drama em 41 actos "OGaspar Serralheiro!', estando' odesempenho a cargo do compe-tentes actores e amadores.1

¦ Haverá um bem' organizado,acto de variedades^ no qual to-marão parte conceituados ar-tlstas. • ¦ ' ' ' ' •

Seguir-se-á imponente baile. familiar, ào, som da . excellente1 "jazz-bànd". Nèstor Brandão. •"

O salão estará, lindamente Hlu-' minado __é ornamentado.. Seçá

I málb uríía ^as grandiosas festasqüe ultimamente .se .vêm reaji-

; zando nesse esplendido salão.

00 méxigF-

"CADÊ AS NOTAS?..." — A.REVISTA DOS RUIDOSOS

APPLAUSOSHa muito tempo que o nosso

theatro de revista não apresenta-va uma expressão tão completa eampla dc seu brilhei e alegria comoessa que áhte-liontem, no Thcn-tro Recreio,' pede ser apreciadapelo grande publico desta casa doespectaculos com' a subida, ali, âscena da formidável revista dosescriptorés : Marques Porto o LuizPeixoto, "Cadê as notas?... ,cujas primeiras exhibições, comopatenteado ficou pelos ruidososapplausofi da platéa e pelos una-nimes louvores da critica, consti-tuiram memorável . victoria paraeste iiilariantissimo original asua magistral representação, cmque todos os artistas, notadamen-te. Alda GTarrido, a alma scint.il-lantc da alegria, tiveram precio-sos quinhões de,victoria."Cadê as notas?..., assim, quese jlcstina a/uma larga permanen-

: cia no cartaz' do Recreio, dar-'nos-á, amanhã. As horas.hahituaes,.0' se\i-primeiro ispcctaculo einvesperal. para ,0 qual as loealida-.des estão sendo disputadissimas.UMA CARTA DO ACTOR AU-

GUSTO ANNIBAL. ,

varro, graciosa c elegante artistaque'tem, um. papel dos prineipaesem "O professor Castidadè,,..A T0URNE'E DO "THEATROLIGEIRO, A MINAS GERAES E

RIO GRANDE DO SULO . "Theatro Ligeiro.,, que actu-

almente está trabalhando nó CineTheatro America, despede-se aliamanhã, domingo com um" gran-dioso programma em festa do que-rido artista Luiz Barreira, dedi-

!cado ás familias do aristocráticobairro da Tijuca.

Segunda-feira, ii noite, a. sym-pathica companhia embarcará, nonocturno mineiro para Bello Ho-rizonte, onde vae trabalhar no Ci-nema Avenida, contratada pelaconceituada empresa .Gomes No-gueira

'e Filhos. Dali., o "Thea-tro Ligeiro", irá a Juiz de .Fora,seguindo depois, para a .cidade doGuanany, afim de inaugurar', otheatro.no Club -dou Repentinos.A estréa dc Luiz Barreira e o seugalante corpo de. "girls,, estásen-do muito esperado naquellas ,ci-idades mineiras.

Depois o "Theatro Ligeiro,, re-gressará «o Rio, de onde seguirápara Porto Alegre e outras cidadesdo Sul.

FORROBODÓ' NO LYRICOPor motivo de força maior, in-Do'apreciado actor Augusto An-

nibal, actualmente' na Companhia _¦Marirarida Max, - recebemos hon- felizmente nuo poderá "ser levailotem n carta

'abaixo* 'ía effeit0 o espectaculo que estava"São Paulo,"*''dé* julho de 1928 annunciado para hoje as 54.30 ho-

_¦ 4-,M*n T.vrn — Estimo nue es^.ras, com a clnstosa burlcta "For-

Aggrediram-no a soecosFoi aggredido a soecos, liontem,

nu ¦ rua Senador Pompeu, o ope-rario .Toão de Carvalho, de 49 an-nos, portuguez, morador á rua daAmerica n. 94, recebendo ferimen-tos no rosto.

. A victima recebeu os soccorrosda Assistência.

HOJE NO

itim» AFORCA com o artistadas lagrimas

H. B. Warner

AS EI»EIC«JES ' rRESIDENCIAESNO MÉXICO

MÉXICO, B '— Dados recebidosno Centro Obregonista- aceusamatê 'hoje,' novecentos e dézeseismil votos emmittidos a'favor da"candidatura presidencial do gene-ral Álvaro !t)bregon;' na maioriados Estados tia' Republica. Fal-ta a computação, de votos cmmuitos distrlctos eleltoraes de dl-versos Estados. A" votação geralé calculada até hoje em um-ml-lhãó e quinhentos mil votos.' —(B. I. E.) .

O. REGRESSP DO AVIADOR*""•" EMILIO CARRANZAMÉXICO, 5 f-i'í O aviador me-

xiçano . capitão Emilio Carranza,(íue ultimamente.' fez o v6ò ülre-cto deisde a cidade do "México áWashington, 'está. ultimando ospreparativos''para .emprehender ayiagem de . regresso, usando oriíesmo appareiho. 0'avlador Car-ranza pretende realizar este vôo

.desde Nova ¦ York a' Capital doMéxico em um s6 vôo, sem 'es-calas, — {B± I, E_.)

Amigo Lyra — Estimo que es-1ta Vil lhe encontrar em- perfeitasaúde.• Peço o favor de desmentira inihlia .ida para a companhia do•Tardei. Realmente eu ia .ficar noRio, mas. não, no. propósito de ,irtrabalhar no Tró-ló-16.1 Dnndo-sc,porém, - a•• coiucidoncia, do .Tardeiprecisar de -um actçr,. me falou, eeu lhè disse, que, cas0 ficasse, fa-,ria negocio j.com, eile.

Havendo sido desfeito ,0 mal-entendido que - existia commigo nácompanhia resolvi não mais sair.De maneira que, eu peço para daruma noticia desmentindo tudo quese diz ahi a meu' respeito, "Üm

abraço d0 amigo — Augusto An-nibal." ,.".'.,

' . : ¦. ¦-.,

OLGA NAVARRO, EM> "0PROFESSOR CASTIDADÈ", DIA

II, NO PHENIX' Com' a 'estréa,

quarta-feira 11,no theatro' Phenix, da * companhia1

:Jáymc Costii, com a comedia' ai-lemu ""O professor Castidüde,,, aplatéa da avenida, reconhecera osprogressos de comediante, quede-terminou : o victorioso acolhimento'Que teve no sul do paiz Olga Na-

•robodó". As pessoas que adquiri-ram bilhetes para esse,espectaculodevem' receber a importância dosmesmos aonde adquiriram.' •

0S(ESPECTACULOS DA-PRO-XIMA SEMANA NO THEATROREPUBLICA SAO VARIADOS"El-Rei Sov."»." que hontem tan-

to agradou em festa artística deAúzenda.de Oliveira, será repetidahoje.á noite bem' como amanhã namatinée e soirée e por certo comgrandes enchentes. •

Na segunda-feira terá .logar afesta artística dos actores. Sebas-tiãó Ribeiro e A.. Paiva com a ul-tima representação ¦ de "El-Rei So-viet" e algumas novidades de mui-to interesse. ¦ -.•> •- ,

• Terçá-feirh, 10 realiza-se um dosmelhores espectaculos da tempo-

rada: "Bairro alto" cm ultima re-presòntação e com o concurso deZulmiro Miranda que cantará aooin-panliada do muitos guitarristas o"Frtdo du Ccniiria" da' opereta"Mouraria". ,

Trata-se da festa artística doCélia Mendes o Fernando Rodri-gues, dois dos mais apreciados ele-mentos do elenco.

Na quàrta-ÍDifa, estará o Thea-tro Republica em verdadeira festapois, (iuc Fernando Pereira realifínseu festival, subindo ii scena a en-cantadorn opereta, "A princoza-. docirco" que constitutu um dos exi-tos maiores da temporada. HaverAum brilhante acto variado neste es'pectaçulo que é dedicado an OrfcuoPortuguez.

FOI ADIADA A ESTRE'A DACOMPANHIA MOULIN ROUGE

NO PALACiO THEATROPARA QUINTA-FEIRA, 12A chegada do vapor, "Aurignyi

adiada para o dia 11, obrittii »eínpreza do Pnlucin a trausf^r!rdo annunciado'diii 10, pura .12 dfícorrente 11 estréa da Companhia'do Moulin Rouge de Paris «iiip *

viaja a bordo do referido n«v!o.A estréa será com a aiiniinclíi-i

da revista "Paris uux plniles" epara todos os fispectaciiln1) ntéídomingo, incluindo as iratinéosque serão realizadas 110 inl>b">!o,14 (feriado) o 15 dc jtijho, sçríinpostos á venda os bilhetes nn 1';-.lheteria do thentro desde tci-.-feira, ás 9 horas da manhã, cont':,nuando a venda diariamente r''}f21 horas. Todos os cspcctiit""1^:!;serão ròflíisadow com a revisai í

Paris nux etoilcs" com que,.bri-riglirairacn

promette ser cheia de brilho. .

A ASSIGNATURA CUMULAfl-VA DO MUNICIPAL' E A 2'

PRESTAÇÃO DA MESMA. [A Grando Cnmpanhin de Baila-

dos Amw Pavlova, que deve che-,gra 110 Rio, 110 mwxiiim dia 11. db-corrente, com lodo o seu corpo d*'baile de 4S bailarinas. a*ém da»^figuras solistas, como todos os'•seus seenariofi surpreendentes _e. o,.,seu guarda-roupa

' luxuosisaimo,estreará naturalmente a 13, sexta-feira da próxima semana".

' . 'E' que o paquete "Alcântara;,,1

da frota mercante ingleza 'que'"nos:

traz de Londres, onde Pavlova1 e.seus bnilnrinos acabam do trium-phar mais uma vez com a sua artemaravilhosa na sala severa-dc"CJonvent Gnrdín", theatro <le«rtc por õxcel|encia, .já. so acha' a'caminho de águas brasileiras.

Em vista disso, a empresa Otta-.vio Scotto, concessionária do thea-tro Municipal, ondo Pavlova c _?uatroupe nos dará numa curtíssima ,série de espectaculos. todo o . en-canto dos bailados divinos, _ c's;táfazendo a chamada dos nssignan-tes da cumulativa, assignaturacomposta de dois concertos sym-plionicos, 8 recitas de Pavlova e16 operas pela Grande Lyrica om.meados de agosto, das 11 ás 17horas, até o dia 11 da próxima se-mana, parn o pagamento da segun-da prestação que é de 30 °|° dóvalor total da mesma.

O annuncio daquella empresapublicado noutro logar .desta folhatambém avisa que continua abertaa assignatura para oito recitas 'de .Pavlova c seus' maravilhosos bai-lados.

"ATRAZ DAS NOTAS. .'.'V'"-QUINTA-FEIRA, NO S. JOSÉ'

Quinta-feira próxima, o cartazVd theatro Sã José, estará re-,novdao. apresentando n nova bur-lpta-íanlasia "Atraz das notas...".Ensaia-a com especial predileéção,com efse cntlinsiasmo que se. tomapelas boas coisas, a Companhia"Zig-Zag„, esse afortunado "Con-;junto que fez um pacto com o suç-cesso é que ha mais dc um nnpovem colleccionnndo êxitos no thea-tho São José."Atrnz da» notas...", é da nii-toriu de J. Cunha,-um cpnhecedolj;,do "meticr... sendo n musica domaestro Assis Pacheco, e todas assuas scenas que n.Zig-Ziig. valori-zará, rcfleetem de maneira extre-mamente eatyrica o» ultimes aeon-tecimontos onde as "notas"', foraniinòtivo dominante, empolgando aattenção- publica."Atraz das notas..." tambéminteressará vivamente o .publico,pois, além do sua feição de "ohar-ge", a "nota,, que nella se sus-tenta é a nota da sã' p franca- ale- ,gria. por obra e graça da.aetíiuçãède Pinto Filho e Palmyra Silva,nup, apparecorão na peça de «T.Cunha comicissimos como nunca,continuando o par incomparavol dahilaricdade. ' '. .

A companhia Zig-Zag, eniquantoprepara esse novo cartaz vae tri-umpliando com as representaçõesencantadoras, esfuziantissimas do"Não quoro saber da orgia.,; seu•actuai c grande suecesso, enão'me-nõrT succpsfio de interpretação tdePinto Filho e Palmyra Silva. ,.A FESTA ARTÍSTICA DE SYL-

VIO VIEIRA, COM "A PRIN-CEZA DOS DOLLARS"/DTAVINTEO barítono Sylvio Vieira ciijos

méritos já conhecíamos de algumastemporadas de opera, em que suasqualidades vocaes foram aprecia-ídas tanto quanto mereciam, quali-dades (íue foram aprimoradas coma pratica da arte dc representar,faz sua festa artística no dia 20 docorrente, sendo este o primeiro fes-tival.de sua vida artística.

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Page 6: V-; S í Manhã - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1928_00787.pdf · trar. o signo mystlco da redempefio, que rejuvenesce e libertai ... nartiu as 6 horas da manha

m A ltfANIIA — Sabbado, 7 de JuTIio dc 1928

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!.-/>si-

Vil¦Tr*" Jm •.

raça/a/

A fraqueza renal ataca muito ás mu-lheres. Muitas moléstias graves podemdahi resultar.

Convém conhecer os primeiros sym-ptomas da debilidade renal para comba-tel-os a tempo. Dores nas costas, rheuma-tismo, erupções de aciflo urico, incharãonos pés, no rosto e sob os olhos, urina es-cassa, aridente, escura e turva, cansaço,

dores de cabeça, insomnia, tudo indica>. doença dos rins.||^ Tome quanto antes as Pílulas de Foster^l

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11 de JalaoX» de Julho5» de Jalho81 de 3«>>o10 *s ASoirto3* de Agosto«4 de Agosto

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presidente eleito do Paraguay.

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nio Carlos César Sobrinho, advo-

gado e Jornalista. Muslcista ins-

pirado, compôs "MarflEa", íeste-

jada peça, «Asunclon» « mata

um numero Infinito da obras quelhe deram nome na arte sublime

A MANHA, nos «eus primeirosmomentos do vida, teve o Dr.

César Sobrinho como um doa:seus

dedicados redactores. Áo deixaresta redacção, aqui deixou amigose-admiradores da sua InteÜigen-cia aprimorada e seu" trato'capti-

vante.A não 'serio- Conselho TOunlci-

pai, que nãoasupporta: o^valOr

moratt.è. intlj^i^n^gíergicdjornalista,: oi» an.nivetsariante • fa}

poWdsírum^^s^Mimo .oisculorde.relásõea.eigmiltàdes em todas aa

camadas >$ociàes.- —• 'Fea"annos, -hontem,.-o Sr.

i capitão Antenor. Coelho fa, SH-va, alto funccloriarlo*aa'*Centfaldo Brasil e 'político' prestigioso

SanfAnna.>'io'~anniver;"loríriha Er-

oi filha dó

IM*" Theatro regrei©!Crande suecesso de representação

Números

IhOJE — As 7 3|4 lw3* dia de representação da formidável revista, em 2 actos, deVcritica,, satyra e fantasia,-original da notável parceria Marques'Porto-Luiz Peixoto, com. musica dos populares compositoresAssis Pacheco, Mario Silva e B. Vivas, alem da ultima creação

— — — — — de J. B. Silva (SinliO) — — — —

'

% EMPREZA A. NEVES & CIA.

bisados e rrlsadosÁs 9 3|4 — HOJE

P*HW» ;i | liIBIB1.

iia^rreffihoji

loldáiMellq..

;

Exito absoluto de AI.D.V GARRIDO, em Caipira, Hnlata, Ex-purgo, Ainlinisinn, Repnlillca, Pomblnha e Mlcrolandia

Hilariante comperage de Manoel Pfirn e Olymplo BastosSoberba actuação do Vicente Celestino, Eugênio Noronha, Car»

men Dora e tais Areda, na parte cantante da revista

AMANHA — Primeira e brilhante MATINÉE, ns 2 3|4:

CADÊ AS NOTAS?...HOJE — AMANHA — SEMPRE l

CADÊ AS NOTAS?...

Theatro São José|Emprezn Paschoal Segrcto

\MATINE'ES DIÁRIAS A PARTIR DE 2 HORAS

H,o J NA TELA HOJE;Em matinée e soirée '

ijOSEPHINE BAKERJa1 famosa estrella negra, do Follles Bergeres, em sen

celebre super-film

k Sereia Neúra

na; parochia'—vírai

sario-natallnestina, CahiSr. EugeniCASAMEH*

Effectua-St^3ojé^,oÍ<inlace ma-trimonlalrd^se^hflriíiíía- Beatrizde jesus?.Carwlho^Çlhá do com-mertiante^ Sç. * í^fiOel . Pinto deC^rválJ^eídej-aüavEtona. esposa,Sra. tíosa de Jesu? Carvalho,com o.Sr. Turibio Augusto Ne-ves. O.Tactó. civil, etfectuar-se-a,as 14 horaa/nAüèia ?íft*WíW n»»-niéro 32»„,ÜW6n*y..líefcXÍt»íl«> fatestemuhhas: o «Dft Atttoftlo vafíErv«n de Mello JSartetó e sus*Exma. «enhorá e o Sr. .JS1H0Marques Barbosa o sua Exma.senhora, e o'»ilffuwo, &S 14 í\2,servindo; tie paàrrnhos.'*o Dr. (Eu-:rlco.Peurow Ptfho ô.wia Exrna.senhora.

rx»go a seguir,- as«aoivo3 dere-rão partir, para -íbetetopoliB, notrem das 17 tioras, em hrjte pas»seio de nupclas.FESTAS

tico Club, uma interessante festa, cujo programma: será ester

1, declamação, pela senhorinhaRitlnha Moura; 2, plano, "Rlgo-leto", de Liszt; 3, piano, "Estu-do", de Rubinstein, pela eenhoxi-nha Lia' Mattos; 4, violão, peloprofessor Neves; 5, canto, ."Atoi-Bemberg; 6, canto, ^Maria-*','J. Araújo Vianna, por' madameJano Serrado; 7, declama£ao,:"íReligião", Martins Pontes; Je-sus Brasileiro, Etudes Barros,pela senhorinha Maria Sabina.'—

O Arpoador Club inaugura,«oje, a sua nova sêdej com umaencantadora festa dansante.HOMENAGENS

A Faculdade do.:,Pharmacia eOdontologia, de t Manaus .conferiuo titulo de professor honorárioao Dr. Agrippino ",Ether,

profes-sor de pathologla »da Faculdadede Pharmacia e Odontologia doEstado do Rio ye Janeiro ô'dlra-ctor do "Brasil Odoritdlogico"'.

A Faculdade Justificou .essegesto ...coroa, uma Homenagem ao

.professor, Ether, pela sua acçãono Congnáaso Odp^tolpgico de

| Buenos' 'ATres,

ao quai apresen-tbuí>a these "Odontologlca ouHstomatoioglca", que foi àppro-vada; pelo, mesmo Congresso e aliapresentada como these- officialda Associação Centra^ Brasllel-!*.• de Cirurgiões Dentistas.

O professor EtheriO^davWíicade-mia Alagoana de Letrasüé sóciofundador .da Asálstencia Medico-élrurgilca-de Alagoas.RECITAL . ' • • fJf-r?^ íl'<;''*.Av*

graciosa "dlseuse" patríciasenhorinha Edith Jüorona realiza-rAi|JaM.4J4do^c,l)rren1:e;-no Triandri,

,Í^&éugrec}tal;:,de declamação'. .VINTES

gegUlrÉi^por, estes dias, para| ÇariB,i; Okj|Sr> ibarão de aÍTãricourt,çexíretario da embaixada deFrançAi— Pelo hocturno ao luxo, sé-gtiiu, hontem, "ps*ra/-'S. Faulo 0^r. Guilherme-Nda^Soúza, repre-sehtántô'y*gèrái:, do >Tjiilíoràtorlo: doRenascidol, que àlí vjáè tratar dosInteresses da firma" que repre-senta.

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E AINDA

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 TUmi DA MOUAIiUma producção magnifica do PROGRAMMA SERRADOR, com i

os queridos PATST RUTH MILLER e WARNER BAXTER

NO PALCO — Sessões de 4,20 e 8,20 ~ NO PALC01Froscguimcnto do estrondoso snecesso de gnrg;alhnda

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A Seducção do Peccado¦ Vm portento da UNITED ARTISTS, eom «LORIA- SWANSON, e )

A FORÇA—A grandiosa creacao dramática de H. B. FARNEH. {

mWaWBkWSB^Ê& m*mmmsm«*•»- .-aBei»-

Passou, ao âla 86 do mça fin-do, a data natalleta. do nosso pre-sado collega'de-lmpren8a Sr. Sa-mu ei Santarém.

tím grupo de seus amigos, -emsua , homejiagem, organizou umprogramma de soJennidades, aprimeira das quaes se effectuounesse pi.esmo dia -e «onstoji deuma missa em acçaO de graças,mandada dieer na capella do SãoJorge, na egreja do mesmo nome,situada a praça da Republica,acto que .teve o comparecimentode numerosas pessoas.

Domingo ultimo, realisaram-seas outras homenagens, todas ei-ias effectuadas na ilha do Gover-nador, residência da professoracathedratica Sra. Alice de Vas-conceitos GeUy « seu Olho, Sr.Luiz Gelly.

A's 16 horas, o nosso compa-nheiro Aiyaro Lazary, desempe-nhando-so da incumbência Qyelhe delegaram os mesmos amigosque mandaram rezar a missa emacção de graças, fez entrega, aoanniversariante de uma rica oartística "corbeHle'' de flores pa-turaes, .precedendo essa entregade palavras carinhosas e amigaspara o homenageado.

-Em seguida, « Rev. padre Nl-colau Navazio, da «greja de SâoJorge, procedeu 4 enthronizaçãodos quadros de S Jorge, S. Gera-ção de Jesus e Santa Therezinhade Jesus e bem assim & .bençãodo retrato do anaiversariante,offerecido -pelos galantes filhinhosdo Sr. José' Brito, proprietário da"Graphica" Nacional", fazendo-seouvir, durante esses actos, a ma-gnlfica "jázs-hand" Jttpiter, dlri-gida pelo maestro Thiago dosSantos.

Em continuação, houve inte-ressante parte musical, em quese fizeram ouvir, sob applausos'geraes, a graciosa senhorinhaHelena Adorato Covino Recchet-ti, que executou vários trechosdo musicas clássicas, e o Dr. Se-cundino Ribeiro Júnior, inspector.escolar, que interpretou variascomposições.

Serviu-se depois -caprichoso"jantar-neuso", confeccionado noconhecido Restaurante Amaran-tína, desta ¦ cidade, cujo proprie»tario,' Sr. Valenttai do CoutoTorres, compareceu, acompanha-dó do seu auxiliar, Sr. ManoeldOvOlivek-a.

Durante o agape reinou amaior alegria, erguendo-se ao:"toast"' vários brÜBdes em honra;¦do homenageado, que a todos res-pondeu.

Findo o Jantar, rnjciaram-se.^sdansas, que, animadas pela ex-'celíente orchestra Júpiter, seq)ro-longaram ate altas, bjpras da ma-drugada.

Num dos inter-vallos, ioi .servi*da aos convivas farta mesa de-.doces o bebidas finas, orando ao"champagno" o Sr. Nelson deMoraes e o Dr. Peuro-Deodato'de Moraes, çjio .teve expressSesde muito çarirmo para a pessoado anniversarlatito. A todos osoradores respondeu o nosso cot-lega Samuel Santarém.

— Realizar-se-á amanha, das•ÍMl&as Jtt 4J3übeca%.so Atían-i

PUBLICAÇÕES"PARA TODOS" — A capa ê

de Carlos c a primeira paginade Álvaro Moreira. A'-repórtaijeirimulto escolhida nos da, além davida mundana da cidade, muitosoutros aspectos curiosos o dereal interesse para os leitores det&o ; interessante publicação oque .vale dieer que 6 a cidadeinteira.

O texto, escolhido a capricho,nos da aspectos magníficos daintelectualidade patrícia.*0 l*rOiHO'* — "O Malho"vem de bater mais um "record"com o numero agora publicado;dos melhores, elle contém tudoque imaginar se possa: boa lei-tura, charges de actualidade, es-pkito e uma optlma reportagem.

Oswaldo Santiago, Mari NonlJRachel Prado e outros, assignamlaglnas interessantes, J. Car;os, Yantock e Gueyara nos dão

as deliciosas charges. A repor,tagem abundante regista os fa-cios mais importantes ida sema-na'como: Bm S. Paulo, no Cliib'Militar, -tfarlos assumptos, via-Jantes {ilustres, jogo do SãoChristovão x Vasco da Gama eNa Bahia, intíenessantes estãotambém as reportagens do es.trangeiro; ellas nos mostramcoisas de Portugal e Montevidêo,"A MAÇA" reformada — Bstàcaprichosamente o ¦ ultimo nume.ro da, *"A Maçã", que será, postoâ venda hoje. , • v

Inteiramente reformada, illus.trada .com varias photographiasAsportl^as e sociaes, -com asantigas sécções de critica poli.tica, theatral « cinematographl.ca, decerto "A Masã" — apre.ciada revista galante — vae tera melhor acolhida do publico.. Em face do augmento dé 'des-pesas, com a parte artística, etc.o exemplar custa, d'ora em dian-te, JtfOOO.•A MALANDRINHA" — Temosem mão o numero 6 desta Inter-essante revista social e humoris.tica, que todas as sextas-feiras,nos proporciona instantes'-deagradável leitura, sendo qué, des.ta vez,- o seu texto ainda maisse aprimorou, com lindos contos,'bons versos, criticas de actuall-dade, excellentes gravuras da se.mana, secção cinematographica egrande parte de fino humortsmo.

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L.4IwnÃfitií-ijHft

colhido por um autocolhido por um bontíe

A victima no H. P. S.Quando descia de um bonde.na

rua Nerval de Gouvêa, próximo& estação de Cascadura, foi co-'lhido por um auto, que o atiroua grande distancia, produzindo,lhe graves ferimentos, o officialreformado da Armada, ManeeiAhtonfo Mafra, -de 68 annos, viu.vo, residente a rua Tho»az Al-ves h.~l2.

Apresentando fractura da eoxa,a_ victima foi soccorrlda peja As-sistencia. do Meyer e, em segui,d», internada no Hospital dePrompto Soocorro.

0 capitão Dilermando ea reforma do ensino

Bma caria ao professorMonües Vianna

Ao professor JDuoIydes MendesVianna, da Escola Souza Aguiar,o.nosso coHesa de imprensa Dr.Valerio Dodds Guerra dirigiu,hontem, uma carta, relativamen-te a reforma <lo ensino, acompa'nhada dos vetos o aquelté* mui-tar. .. -*

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"0 Malho" de hoje e oregímen da rolha

Recordando as burricesdo homem dos "ar-

rebóes"A "Gamara do.s DeputíMos" —

cbso agrupamento de inutillda-des que tanto dinheiro custa aoscofres da'Naçfto — excluindo dassuas commissões permanentes-osrepresentantes da minoria, vemcompletar o slglllo om nw., dos-de os-tempos do "Queistúdo" doLorena, se procura envolver todoassumpto que vae, «para estudo,aquella casa legislativa.

Commentando" esse caso; "OMalho"- de hoje assim so refered ImmorallsSIma Innovação:"Quanto á prohlbiQão da -entra-da dos jornalistas nas salas dascommissões,- ella manteve.se in.tçgralmçntc até agora. Velhaca-mente, .antçgosando do dulçor davlnganga que Imaginara, aquelleex-presidente fez enxertór . noprojeoto dó Regimento, a miro-vado pela Câmara Cm 1926, a so.gulnte disposição: "Ar.t. 89. —As reuniões das .Çommlssõ.es po-ileveráo ser pnblleas, quando as-s.lm es.tas deljb.erem." Quer dl-zer: quando .estas não deliberemsão sempre secretas, E como asCommissões não deliberam nuncaque sejam publicas, têm -sidosempre secreta». Ahi 6 que estatoda a malandragem... Foi,Igualmente, em vão, que ja Um-prensa, vendo' cerceado o seu dl.reito de acompanhar os trabalhosda Câmara pelo capricho pessoalde um Inimigo gratuito, botou abocea ho mundo. O presidente,como no caso da exclusão dosJornalistas do réolnto não quistransigir.

Nestas condições, de dois an-nop a esta parte, os trabalhos daCâmara correm dentro de quatroparedes, num .sjglllo de .erjgastU-Io. Foi contra essa pratica ,queo Sr. Baptista Lúzardo levantou,da tribuna, a sua voz potente.Não ai legou S. Èx., o que po-derla ter allegado: a lmmorall-dade dp gp.lipe. A Câmara .faBrasil nunca sonegou á impren-sa o direito de acompanhar osseus trabalhos, examinando comèliá, afim de lhes dar conheci-mento publico, os assumptos sub-mettldos ao seu' estudo. 'O arti-go 89, acima transcrlpto, foi en-çartadp no Regimento como umaaudaciosa innovação que ahi fl-cou e .certamente será conserva-do para desmentir esse apregoa-dp liberalismo dè ,qúe os,.nqssoshbníens públicos,; freqüentementese enfeitam, mn.s apenas párauso externo... Conservando esseklsto..,r,íígin)ent«li,.dir}.se.ia.)(que aOamara .tem ,reçe.lpi de que osseus,- actos fiquei-n. sujeltqs apexítiheJl.Yre piamplo dps' Jprnaes;dijíiberáiido em segredo, a ;por-tas, fechadas, da a ImpreB^Eó doque; qijer-.eximir-so dá resppnsa4oilldade" dp.s ,se,ús aptos.

Ora, é preciso concordar quetildo^jlssp é ^yergonhpgo;. A. Ca-már^i, negá.ndo./é^ympre^sai^a^fa.çurpâde' de aopnipanhar, a§».qups,toes que,por; ventura se debatamno seu s^lp, ne,ea, ip.s.o\|áçto,..áNaqão o direito de entrarão co-'nhecimerito 'dellasí" -" '

Uma novidade no Rio0 "Lunch Americano"Ali, -no -Qunirtelrfto Serrador,

ondo têm apparecldo as novida-des americanas, acaba de seInaugurar mais uma — o "qulcklunen", isto 6, refeição ligeira.Ligoira em todo o sentido: —leve no preparar o no custo, II-goiro no serviço. Frios, conso-més, oostelotas, ovos, bifes —serviço A Ia carte e á minuta —tudo com rapidez o preços maisquo convidativos, e tudo isso emsalões luxuosos de mármores eespelhos, servidas as mesns porsehhoritas, o com uma oxcellen-te orchestra do professoras. Bmoutro local desta folha ha umquadro com os preços do "LunchAmericano", e bastará uma vis-ta d'olhos por' elle para nos con-vencermos de que pôde havermulta cousa boa g barata. 0"Lunch Americano" está instai-lado no primeiro andar do edl-flcio Odeon.

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LISBOA, 6 — (A. A.) — 0 capitão de artilhariaJoaquim Mendes do Amaral foi nomeado ministro daAgricultura, em substituição do titular demissionário,Sr. Nunes Mexia. A posse do novo ministro deve verifi-car-se talvez ainda hoje, mas mais provavelmenteamanhã.

JT2m>DIRECTOR - MARIO RODRIGUES

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA 'A MANHÃ"

BERLIM, 6 — (A. A.) — Depois de sete annos depermanência entre as tribus selvagens do Camerum, re-gressou a esta capital a famosa scientista allemã (xutlyPfeffer, uma das primeiras, e talvez a primeira cidadãallemã que obteve um titulo scientifico.

ias;

Uma intriga leva dois amigos a Qll6llclrem-se a navalha 'A

Sillecei!

WÊé^^^M§^M^^Mí^MM:

üi lis Milsrssantes mm de ser soccorritfe

'ãti.—aj o-

Ficou, lambem, gravemente fe-rida a esposa da victima

explodiu numa • onda de- sangue,quebrando à paz reinante naquel-le logar o enchendo de desgraçadois lares até então felizes, posto,quo modestos,

FOI Cecília de tal, a senhoriade Jovelino, quem fez gerar a si-zania entre as duna fatnlllfts. Hndias, esta mulher contou fi. deJovelino que Arllndó a chamarade "feiticolra", quando, certavez, os dois viajavam juntos mimtrem. *

Como so fora isto üm insultomnculndor, a amante de Jovelinotoda so irritou, exigindo destepedisse ao amiga uma satisfação.E ficou deliberado. resolvor-fle Ocaso na noite de ante-hontem.

Cumprindo o assentado, foram,nessa noite, a casa de Arlindo osdois amantes, acompanhados deum vizinho de nome çhristovãoJnointho e, ahi chegados, desfize-x-am amigavelmente a intrlua,ficnhdo tudo com0 dtthtes. Foinessa, ocasião que, apparecenão aesposa de Arlindo, dirigiu um in-gulto fi. mulner de Jovelino.

Ahto isso, os dois horrténS sedesavlerhm. novamente e, depoisde uma rápida e Violentíssimadiscussão, sacaram ambos das

O bloco deterra c©rreu

-*-

E dois irabal&adores fe-rara leriíos, sendo um

A illIHIil li f iwi e Belmie ii meie

{Continuação da Ia pagina)

JoVdlino Çhristovão, o" criminoso

Em linhas geraes,' em virtudedo adeantado da hora em quechegou ao nosso conhecimento ofacto oceorrido depois de tordescido já Bbbre a cidade o man-to negro da noite e em locallda-de distante e de dlfflcll melo decommunicaçãoi - noticifimoB, nnflossa edição do hontem, sob otitulo acima, a terrível scena .desangue desenrolada, nnte-hon-

.tem, passadas Já ns IS horas, naestação de Coelho da Rocha, afãs-tado subúrbio da Estrada do For-ro Rio d'Ouro.

Nessa estação, á rua do Ouro,residiam, htt algum tempo, o cm-pregado da Resistência do Café,Arlindo Medeiros do Souza, bra-Sileiro, com 29 annos de odhde,casado com Maria José de Sou-za, e Jovelino Çhristovão, opera-rio dá locomoção da Estrada deFerro Central do Brasil.

Á principio, Arlindo e Jovelinotio fizeram amigos e essa amizadeeo tornou tão forte, rapidamente,

O pouco caso que se liga a ser-viçou de certa gravidade, muitosdos quaes têm sob sua dependeu-cia a vida dc vários homens, têmdado motivo ultimamente a váriosdesastres, *em muitos doe, qunosvários, operários têm encontradoa morte.

Noticiámos, hon-tiem, o lamon-tavol accidente oceorrido numapedroira da rua doa Cajueiros, doqual resultou a- morte de üm pobreoperário m ferimento-* noutro e játemos de divulgar outro dolorosocaso que tem como conseqüênciaestar ferido c impossibilitado : detrabalhar um operário, e outro seencontra ein estado, gravíssimo noH. dc Prompto Soecorro.

A firma Cavalcanti & Junquei-ra, com eecriptorioa á rua da Qui-tnnda' n. 118, está procedendo aescavações puma barreira na rpade Santo Amaro,

Na tartlo do hontem, correuinesperadamente um bloco dc ter-ra, colhendo os operários Bèrnar-dino de Sil, com 20 annos; * mora-dor cm Stto Gonçalo e AntônioArnaldo, do 23 annos, residente árua Santo Amaro n. 171.

Foram ambos soecorridos noposto central do Assistência, Ar-tinido que recebeu pelo corpo va-rlae lesflos som importância, reti-rou-sc para a sim residência, em-quanto o seu companheiro, com os

| braços fracturndos c graves con-tusOca pelo corpo, foi internado cmestado gravíssimo, no Hospital dePrompto Soecorro,

Marta de Souza, mulher da vlcti-ma e ferida a navalha

que, dentro em pouco, os dois ho-mens eram inseparáveis.

Ha/dias, entretanto, uma sim-pies/intriga de mulher falndclraateou entro os dois homens umodio mortal, que, ante-hontom,

Medeiros de Souza

suas navalhas, empenhando-Bôem terrível duello, ate que Ar-lindo caiu ao solo, a esvair-se emsangue. Jovelino, que pareciauma fera shnguisedente, debrü-çou-se sobro o seu adversário, adesferir-lhe golpes pelo corpo,atê deixal-o agonizante.

Maria José, que tentara Inter**vir tt' favor do marido, recebeuextenso e profundo golpe na coxadireita.

Praticado o delicto, o criminosoevadtu-se, deixando a contemplaraparvalhadamento aquella scenaangustiosa, a amasía e o vizinhoJacintho.

Apôs os primeiros momentosdo indecisão, foram pedidos ossoecorros necessários aos feridos,transportados logo para a está-ção, ondo Arlindo, pouco depoiB,falleceu.

Maria José foi medicada noposto do Assistência do Meyer.

As autoridades de S. João deMerlty fizeram remover o cada-ver para o necrotério do cemite-rio local o Iniciaram as diligeri-cias para a captura do criminoso.

A campanha sympathicade um medico natu-

rista hespanhol"Visitou-nos, hontem, o profes-

sor hespanhol Josó «oure y Siibn-té, medico formado cm naturismopela Escola Normal do Madrid.

O professor Sabaté, em missuoprofundamente nl-truistica, tempercorrido grande extensão do in-terlor do Brasil, realizando confo-rendas em prol da medicina na-turista em varias capitães, comoSão Paulo e Porto Alegre, ondetem encontrado o mais franco aco-lhiinento. ¦'

A missão do professor bnbate,não se reduz a simples confercn-cias, onde eom maior ou menornumero do palavras, expende suasidéas, theorias o mcthodo dq natu-risino, tem Uin caracter mais pra-tico, satisfazendo directnmente^ úsnecessidades que mais se impõemao franco desenvolvimento, entrenós, do processo de cura pelnenossas frutas e plantas de cara-cter medicinal,

. Nas cidades de Taulm-lé, PontaGrossa, Guaratinguetí*, Cruzeiro,etc, o dedicado naturista _ conse-guiu reunir . vultosa quantia, queserá empregada na construcção deuma escola naturista, amplamenteinstnllada, construida cm local fa-voravel no municipio de São Josédos Pinhaes, no Estado do Pa-raná.

Nesta capital, o scientista lies-pnnltol pretende realizar variasconferências naturistas, nas quitesprocurará despertar a attençãopublica sobt'c o seu valioso cm-preendiinento de São José dos Pi-nhaes, cujos resultados serão, in-ncgavelmento, do um alto alcancepara o saneamento physicoraça.

Os ladrões invademS. João de Merity

0 difficientissimo policia,mento local precisa

ser reforçadoTendo a sub-delegncia de Sito

João de Merity recebido uma de-nuncia de que, escondida nümmatto, em Thomnzsinbo, se encon-trava uma quadrilha de ladrões,•para. lá se dirigiu o commandantedo destacamento local, cabo Hlla-rio Amando dos Santos, que sefez acompanhar do duas praças,tendo, para tal diligondn, tomadoo automóvel de serviço no postopolicial, conduzido pelo chauffeUrOscar da Eacarnnçãp.

A certa altura, quando o com-mandnntc dava as primeiras pro-videncins pnra a Captura dos la-drões, Oscar, precipitando-sc, en-trou no mattagal completamentedesarmado, contrariando assim nacção efficnz que as ordens docabo produziriam.

?s'ão se fizeram esperar os ef-feitos contraproducentes da corn-gcin do chauffeur, pois gritos desoecorro foram logo ouvidos pelosseus companheiros* -de diligencia,que entraram no esconderijo, indosalvar o infeliz das mãos dos mal-feitores, que quasi o estrangula-vam.

Os policiaes, qUe, foram recebi-do Sa bala, por maiores esforçosque empregassem não consegui-ram ,ninda desta vez, prendel-os,confiando, entretanto, o comman*dante do 'destacamento e os solda-dos, que a prisão dos larápios serárcalisnda cm breve.

. Ordenou estas diligencias o de-legado militar, tenente JoaquimJosé dtt Silva Júnior.

Ateou fogo ás vestesFoi uma scena horrivcl é emo*

cionnnte a que pr««enciaram nspessoas que, nus primeiras horasda noite de liontem, se encontravam no principio da avenida Henriqiie Valladarse, Da casa n. 17dessa avenida salú a correr pelacalçada, toda envolta em chnm-mas, como se jfôrn uma foguoiraüiovcdíça, lima pobre rapariga.

Um homem de'coração grandio-so que tentou apagor a fogueira-também redobett queimaduras.

Mas, pormonorizemos o fneto.Claudionora Marques dos San-

tos, brasileira, do côr preta, com27 nnnos e domestica, estava em-pregada na avenida Henrique Vai-ladarcg n. 17.

Hontem, por um motivo qualquera patroa ameaçou despcdll-a e arapariga sentida e desgostoBa.atooufogo ás vestes para morrer.

Apresentando quelmttdurae~dóIo, 2*e 3' gráos, a desventurítlarapariga, depois dos curativos querecobeu na Assistência, foi, em es-tado gravlsislmo, internada no Hos-pitai de Prompto Soecorro.

O mecânico Francisco Voldo-clic, italiano, com 47. annos, resi-dente á rua do. Eiachuelo n. 13,que piedosamente a ncudiu, rece-beu queimaduras nas' mãos.

Também foi á Assistênciacurar-6e.?¦

Feriu-se quando traba-lhava

Quando trabalhava na officinada rua de São Pedro n. 217, foicolhido por Uma serra, soffrendofractura exposta da mão direita,o yldrttcelro Armando Cardoso,do 48 annos, pardo, casado, por-tuguez e morador â. rua da Con-celçâo n. 149.

Medicado na Assistência, Ar-mlndo foi internado, por contada firma J. P. dos Snntos, pro-prietnrla da officina onde se deuo desastre, na Casa de SttUde Dr.Pedro Ernesto.

Um marinheiro baleadopor outro no morro

dã MangueiraDesenrolou-Se, hontem,.a noi-

te, uma scena de sangue ho mor-ro da Mangueira, tomando partenella dois marinheiros naciohaes.

Nesse morro, serri qUe se ti-vesse conseguido apurar devida-mente a causa, foi aggredido atiros, por um marinheiro do féh-der "Belmonto", de nome Anto-nlo de tal, o seu eollega LuizGonçalves da Silva, brasileiro,com 42 annos de edade e residen-to nessa localidade, A rua Viscon-de do Nictheroy n. 150, casa 12.

A victima, que_ recebeu, um fe-rlmentõ produzido por bala, nohombro direito, depois de rece-ber oS curativos necessários,foi, em estado grave, internadano Hospital de Promptocorro.

PRIMEIRAS"Eu quero é nota" — No

Theatro Carlos GomesO Carlos Gomes ha multo

tempo que não tinha o ehscjo.dereunir naa duas sessBes um pu-blico tão numeroso e-.enthusiosti-có; Hontem — como um mlla-gre _ o velho theatro da praçaTlradentes regorgltou. E haviarazão para Isso. "EU quero ê no-ta", ê, realmente, uma . revistapalpitante, focalizando assumptosde maior actuolldade. Ha bOas

e noyeiro denso. A costa, ali, of-ferecia , um terreno semeado dc.MUnas, ncci-íèritadb, impedindouma 'aterrissagem segura. Porisso,. Ferrarin. e Del Prote, depoisdo tentativas audazes, resolveramrumar para ,o Norte, .visto quehaviam deixado bom tempo paratrnz. A essa altura, poréin, já agazolinn começava a rarear, ex-haustos qüasi os reservatórios, emvirtude' dessas longas e épicas ho-rns- de luta contra os elementosdesencadeados, e não havia, por-tnntp, muito o que escolher. EAssim o S. 64 desceu na prnia,nuin tcrrcnol pouco solido, cm queso afundaram as rodas do trem deatetrrisstigcm, que se avariaram.

— E qual o alcance dessas nva-rias?

. ..—r- .Não sei si o tamanho poucocommum do npparelho e as espe-cifleações dc suas peçns^ especial-mente pwjectadns para elle, per-mlttlríio a Ferrarin o Del Preteprocedei aos reparos no própriolocal, ou si deverão vir para oRio cm outro apparelbo. lOssa éum ponto quo está entregue, in-teirnmente, ao critério dos doispilotos (

V. Ex, nno sabe ainda qualdas duas alternativas será a pro-ferida? j „ • t. . .Nilo o sei. Ó que sei é que0 rnid Italla-Brásil está -termina-do, com -felicidade, com glorio- parao Itália, com grande alegria parao Brasil, e com honra parn osseus realisndores. "Pela primei-ra voz, a Itália o o Brasil se unempor um vinculo celeste, c, quasi odirei, divino, indissolúvel, portnn-to". B muito me commovc o re-Condar quo justamente quando,chegando no continente americono,começaram os -meus patrícios , aencontrar ns primeiras nuvens eas primeiras adversidades, foi queclica irradiaram a sua simples esignificativa mensngom de saúda-çuo no Brasil. E o Brasil o quemais atighiéntn meu orgulho, sen-te-se feiiz em consagrar a gloriodos dois herôes.' O interesse c onífecto, intensos e vivíssimos, comque o grande vOo foi acompanha-do pelo governo, polo povo e pelaimprensa do Brasil inteiro forammuito superiores a todos as mi-hhas mais optímistas cxpcctntiv:m.E finalmente,' mc.u. caro jornnlis-ta, desejo agora valer-me do en-""sejo pnra pedir-lhe que proclamebem alto toda n_. minha alegria ,e.toao''o

'mètt Toconhoclmento pare

com todos."O interesse da Bahia pelo

: . "raid"

BAHIA, 6 (Americana) — OvOo dos pilotos aviadores italianosFerrarin o Del Prete despertounesta capital' inde-sCriptivel inte-resse.

Em todas as rodas sociaes eraassumpto predominante as peri-pecins do raid e os prognósticospela victoria eram quasi que una-nimes. «

Ao primeiro telegramma notici-ando a falto de communieação dosarrojados azes como que a socie-dodô se tomou de pozar, recor-dando-se de Snint-Romon, Iteidfernção. Ao chegar, porém, a noticiae tontos outros mar-tyros da avia-de que novas communicaçõos ha-Viam sido recebidas, a multidão vi-brou, attingindo essa vibração aodelírio ao se saber a noticia dapassagem dos intrépidos itviuddrespor Natal, batendo o record mun-dial de distancia.

Os matutinos de hoje dedicamn6 suas edições nos aviadores ita-liunos.

O "Diário da Bahia", sob o ti-tülo "Sob o esplendor triumplioldo Cruzeiro,j "De novo cinco fi-lhbs da heróica e gloriosa Itáliartrremessaram-ec em conquista doAtlântico,,; "Azas Latinas,,, pu-blica longo artigo, encimado poloretrato dos dois. bravos pilotos, noqual saudando a Itália, ¦Mussolini,os soberanos e o povo descreve<i vida de Ferrarin e Del Prote,acompanhada de dados biogra-pbieos.

Todos os tclcgrámmas fornecidospela Americana foram publicadoschi logar de destaque.

O "Imparcial,,, também pubh-canlo o retrato dos dois intropi-dos aviadroes do record mundialde distancia, escreve longo nrti-

go, sob o titulo "Um brilhante fei-to da aviação italiana,,, no qualossignnla que Ferrarin vencendoa-distancia de Itoma a Natal numsó vOo, batendo Chamborlain eLevine, quo foram de Nova York aEislcmb, (lifficüinente poderão sersobrepujado por qualquer outroaviador.

O Dr. Vital Sonree, governadordo Estado, acompanhou cora o ma-ximo interesse 0 arrojado "raid,,,mantendo-se ntô alta madrugadaom constiuites informações sobre oarrojado empreendimento.

Numeroso grupo de po-pulares em frente aos"placards" dos jornaesS. PAULO, 6 (A. A.) — A

noticia da chegada do Ferrarino Del Prete a cidade do Natal,causou nesta capital indescripti-vel enthusiasmo.

A falta de noticias por momen-tos verificada que causara certa

mesmo tempo quo honraram a Ita-lia c a raça latina, escreveram umapagina iiiolvidavel na história dasrelações sempre amistosas queunem a Itália ao Brasil. Queirareceber V. Ex., minhas sincerascongratulações (A) Octavio Man-gaboira, ministro das RelaçõeBExtotriores."

As providencias do go-verno do Rio Grande

do NorteNATAL, 6 (A. B.) — O pre-

sidente Juvenal Lamartine tomoutodas ns providencias para quonada faltasse aos aviadoros ita-lianos Ferrarin c Del Prote. Des-de ás 14 horas mais oü menos cs-*tão elles repousando no botei ondelhes íorain reservados os melhoresaposentos, correndo todas a* de»-pezns por conta do Estado. •

A multidão om fronte ao hotolmostra grande anciedade para ver

Agora foi no 9o districto

Os ladrões penetram numarmazém e roubam

mercadoriasOs ladrões escolheram hontem,

a zona do B4 dletrtcto e arrqm-bando uma porta do armazém deaeccos e molhados, estabelecido arua dos Coqueirosi n. 45, e.,dopropriedade da firma A. Gomes£ Amaral, ahi penetraram rou-bando 60 latas de azeito, 20 dechâ Llpton e 4 de banha, tudo novalor de BOOtOOO.

A polida soube do íacto.V~».«<H"1"»"»"*"*""'"'

O Sr. Parmeville, um dos directores. da. Aerà Postal, sendo¦ ¦ entrevistado por u-mnosso campanhçir.o

Inquietude no espirito publico,fazendo affluir para a frente dos"placardB" dos jornaes enormemultidão, tornando o transito porvezes dlfflcll, deu azo a que, no-vas e grandiosas manifestaçõesse verificassem ao ser confirma-da a noticia do seu vôo sobre acidade do Natal.

Durante toda a noite manto-ve-se numeroso grupo em fren-to aos "placards" a espera danoticia da chegada dos Intrépidos"azes" Italianos ao Campo dosAffonsos, no Rio.Um telegramma de felici-

tações do embaixadordo Brasil em Roma

"S. Ex. o embaixador Oscar•dc Teffé dirigiu dc Roma aosaviadores Ferrarin e Del Prete oseguinte telegramma:"Exulto vossa soberba incom-pnrnvel victoria commovido pon-samento que bandeira . brasllieiraconfiei-vos como amor tremulaagora entre ns azas gloriosas ita-lianas sobre fraterno céo, minhaPátria que accloma unanimo vos-sa legendário heroísmo gloria im-niórredoura Itnlia. Agradeço maisunia vez vossa gentil incumbênciado trnhsmittir Sua Fxcellencin,presidente Republica homenagens

os dois horoos da travessia aéreadò Atlântico, mas o chefe do po-lida mandou estender cordões demodo a evitar quo ob aviadoressejam .importunados pelos* curió-sos.

Todos os edifícios publicas estãoembnndcirndos o as ruas tôm ns-pecto festivo.

O presidente Lnmnrtine deter-minou que um dos 'Sous ofBiciaesde gabinete seja destacado phraficar ás ordchB dos officiaes ita-liinios.

A familia de. Ferrarinagradecida à

O Sr. embaixador Attolico re-ceben do Iiunilia Ferrarin, o se-guinte telcgrainino:"Fmbnixodor Attolico — Rio— Oommovidos agradecemos vi-vãmente V. Ex. pedindo fazerchegar Aíthiir nosso beijo. Fami-lia Ferrarin".

O qüe nos disse o directorda Latecoére

Assim quo tivemos eciehcia dequeos heróicos Ferrarin q DelPrete viriam, d eNatal para oKio, num avião da CompanhiaAero Postal© ..procuramos ouviro Sr. Parmvilje,, seu director.

Levados que fomos (X presença

as pessoas e autos que ali estaclonavam, afim de ovacionar o»dois maravilhosos "recordmenitalianos.

Viam-se poucas estreiiae* e alua um tanto encoberta por nu-vens carregadas que tornavam os-curecido o campo, não' obstanteestar elle com a sua lllumlnaçaobem augmentada.

Por uma nlmla gentileza aoSr. Codas, administrador da par-te do campo, para com os pre-sentes, posta á disposição da La-tecoere, foi dada a- ordem paraque fossem accesos os gigantes-oos hollophotes da companhiaAero Postal.

O grande campo, então, res-plandeceu de luz, dando-nos aimpressão do que estávamos, naonuma madrugada ameaçandoohuva, mas* «lm» em pleno dia.

Duraníte nlgiuns minutos osgrandes fijoos percorreram todosos quatro oantos do nosso aero-drdmo, um dós melhores da Ame-rioa do Sul, na oplnlfto do pes-soai da Laitecoere.

A MANHÃ, ao encontrodos heróicos aviadoresGraças á gentileza de Mr. de

ParmVllle, director geral da com-panhift Aero Postal, á reportagemd'A MANHA, foi permlttidoapromptar-se para ir ao encon-tro dos aviadores.

Jâ estavam todos os nossoscompanheiros vestidos oom osroupas adequados para o voo, ejâ o photographo batera a chapaauthonttcadora, e eis que chega aoCampo dos Affonsos a noticiaconfirmando que, de facto, osheróico» "nzes" rumaram para oNorte, ao envês do Sul, oomo osprimeiros telegrammas partloula-res ntfirmaram.Uma recommendaçâo do

ministro da Marinha

Soldados do Exercitodepredam om bete-

Qoim e aêéridemdoas pessoas

Um homem em esta-do grave no H. P. S.

Em um botequim, sito á ruaViuva Cláudio n. 321, no Jacaré,de propriedade do Sr. AndréAvelino Tolxieira, desenrolaram-se, hontem, scenas de verdadeirasdlvagarla (praticadas por umgrupo de facinorosos , o turbu-lentos soldados do Exercito.

Um grupos de vários delles, aliappareceu. Bdberam, ' comeram,A farta, para na hora da despe-za recuoarcm-60 a pngal-a,ainda depredando o estivbelecl-

invento o espancando estúpida-mento o seu dono. .

Nesta oceasião, entrava, parasorvlr-so do um café, o operárioPaulo Ramos, de 26 annos. bra-Bueiro, solteiro e residente & ruaBarreto Cunha n. 15, em BentoRibeiro, que foi victima dosdosalmadOB militares. ,

(Espançaram-n'o a sabre, fura-ram-lhe gravemente, • a; pontaços,o ventro e o braço.

O dono do estabelecimento de-predado ainda soffreu, um gol-pe na cabeça, quando procuravasoecorrer. o eeu freguez, maltra-do pelos desordeiros fardados.

Pouco depois estes désinppare-ciam, tendo um delles deixado,no atropelo ruidoso da eahida, abainha dè uni sabre.

Sctohtes do oceorrido, as au-«torldades do Í8" districto avisa»-ram ao capitão Alberto Martins,commandante da 1" Companhiad© Estabelecimentos, da qual fa-íem parte os soldados desordel-TOS

Em estado gravo. Paulo Ramosfoi soccorrldo pela Assistência,sendo internado no Hospital dePrompto Soecorro, onde inspirasérios cuidados.

A policia abriu inquérito.

Está apurado o desfal'que da America

Fabril

pimflel-vos oceasião partida feliz ^ dlroctor da Latecoére, grttqjiflcelebrar novo laço mdestructivel ¦ k gentileza captivante . do Srfraternidade ltaliu-Brasil. lilmbui-xu-dor Teffé."

O Sr. Octavio Mangabei-ra felicita o chefe do

governo italianoO Sr. Octnvio Mangabeirn, mi-

nistro das Relações Exteriores,recebeu, ha dia«, telegramma doSr. Oscar de Teffé, embaixadordo Brasil na Itália, comniimican-do-lhe que os aviadores Ferrarine Del Prete partiriam para oBrasil ein vOo directo, devendodescer em um ponto entre Natalo o Rio de Janeiro.

Verificada, hontem, a chegadados bravos aviadores á região in-dicada, o Sr. ministro das Relu-ções Exteriores dirigiu oo Sr.Mussolini, presidente do Conselhoo ministro dos Negócios Estrnu-geiros, o seguinte telegramma:

"Sua Exccllencia Bonito Mus-solini, presidente do Conselho —Roma — Chegando, cm vôo dire-cto ás terras brasileiras, os avia-dores Ferrarin e Del Prete, aú

Soe-

Falleceu, hoje, na SantaCasa

Falleceu hoje, na Santa Casa,o carpinteiro Francisco Araújo,de 20 aiuios, isoltciro, brasileiro,c morador ó rua 24 de Maio nu-merò 224 que; ba dias, fora victi-ma do um desastre de trem, naestação de Triagem.

O Seu cadáver -foi removidopara o Iustituto Módico Legal.

^,,,1 Li.— -., . , «fr.—¦

Caiu do bondeHontem, pela manhã, subia a

Da Visconde de ltauiiu num liou-le, o operário Manoel Araújo de

}Í nnnos, pprtugliêz, solteiro emorador á ponta do Caju' n. 0 e.ao chegai- ií esquina da rua Ma-chado Cociho, caiu do vchiçülo,recebendo ferimentos na cabeça Cno rosto c escoriações gonerali:•adas.

Não tinha o que fazer...

Disse ter bebido lysòlIsnltino Martins de Oliveira, dó

21 nnnos de idade e residente árua Voluntários da Pátria nume-ro 2S0, teve, hontem, ü:na idéainfeliz: dizer, que havia bebidolysol.

A Assistência foi chomndtt e omedico enviado pnra soccorrcl-o,verificou n inverdade da mifirma-tiva de Isnltino.

Quebraram-lhe o braçoa páo

Oscar Gabriel da Silvo, pedrei-ro, de 38 annos, residente á ruaPaulo n. 301. no Rinchuelo, foiliggredido a pão em Bento Ribei-ro, soffrendo 'fractura do braço enhtcbrnço csqüerdo-si

A victimii foi soccorrida pelaAssistência do Meyer.

FERRARIN DECLARA QUE NÃO PARTIRA'NEM HOJE NEM AMANHÃ

NATAL, 6 (A. B.) — Depois de jantarem, os

aviadores Ferrarin e Del Prete dirigiram-se á esta-

çao do Telegrapho Nacional e de lá se communica-ram com S. Ex. o Embaixador da Itália.

Procuramos saber o theor da conversação,mas os aviadores italianos recusaram-se a prestaresclarecimentos sobre as perguntas que estavam

sendo dirigidas pelo Embaixador, affirmando, po-rém, que não partiriam amanhã.

Conseguimos saber de Ferrarin qué provável-mente a partida não se effectuàrá tampouco depois

de amanhã, pois elles deverão pela madrugada de

liriSlS^I^] hoje seguir para o local onde se encontra o aeropla-

no afim de examinarem cuidadosamente as avarias

soffridas. Para esse fim levarão elles pessoal com-

petente que será fornecido pela Aeropostale e ai-

guns mechanicos afim de procurarem reparar o

mais cedo possivel as avarias.Acreditamos que deve ser ' afastada toda e

qualquer idéa de uma viagem immediata para o

^^'t^rAde^arSuicoTe jggj Temos a impressão que Ferrarin e seu compã-

âSSKi! EA^sSem ~p-

nheiro só partirão caso não lhes seja absolutamentebuços, que tudo agradou. Monta-gem exccllente e boa musica deA. Paraguassu e Sinhô. — K.

"chargés" como ha, também, umnouco de maledlcencia. E' numa-no . Mas todos os númerosagradam, embora nlguns sejamvastamente conhecidos do PUoü-co. "

Son do A."bi:eU. Lülz Igleslas eGeyea Bòsooli nao possua o"gout" das piittéas populares.

«Policia Feminina», "Trô-lólô Jornal" e "Congresso de Am-mães" são numerosi que nière-cem registo âtpartc. Por sua vezo elenco daquelle theatro com aestrõíi de novos elementos, molho-rou radicalmente.

A "compérage" do "Eu queroé nota", esteve entregue a Adol-pho Corrêa, Alfredo Silva, Arthurde Oliveira e Ottilia Amorim, que

Perca, chefe de serviço áa gran-do companhia, solicitamos Uo co-nhecido technico uma entrevista.

Mrs. de Parmville, A StA-NHA desejava'algumas palavrassuas sobre o "raid" que os he-roicos aviadores italianos v6m le-vando a effeito com tanto exito— começámos,

Avec plalsír — ajtihtou,sorridente, o nosso entrevistado.

B' exacto quê a Latecoflrecollocou fi disposição doa doispilotos um avião?

sim. A Companhia, assimque soube do occoi'ri6o, deu ini»mediatamento ordens para quoo "Late 26" ficasse ao inteirodispor dos maravilhosos "azes".

A viagem será feita de umsô vôo? — inquirimos.

infelizmente nflo ô possível.Os nossos apparelhos, nilú pos-suimJo capacidade bastante paraconduzir toda a gazolina rteceíi-snrla a um tao longo vOo, etít)obrigaxlos a escalar em Recife,Maceió, Bahia, aravellos © yi-,ctoria.

Qual o motivo exacto dadescida do "Savoia-Marchetti" noRio Grande do Norte?

Motivou-a o máo tempo rei-nnnte em toda a costa. Tive,disse, Informações seguras danossa succursml de íiNtnl, Infor-maqões que nSo admlttem duvl-das.

Maravilhoso o feito de Fer-rarin e Del Prete, nâo?

Ow.f, G-ui. t)o tudo o que setem feito, visando bater O "rG-coni" dc permanência no ar,foi este vôo admirável o maiaperfeito e o mais arrojado Per-rarin e Del Preto suo duas fi-guras que honram sobremodo ttAviação Mundial, concluiu, . en-thuslasmado, o nosso .gentülssl**mo entrevistado.A reportagem d'A MA-

NHÃ rio» AffonsosNoticiada quo foi, ante-hontem,

fis 21,10 horas, a decollagem dô"Savoia Màrchettl", Ao RioGrande do Norte para o Rio, anossa reportagem Immedlataftteh-te seguiu pára o campo dóS Af-fonsos.

A'quella hora, muitas ja eram

O ministro da Marinha, por in-termedio do inspeotor geral dosportos», recommendou, novamente,a todos os oommandatttes de na-vlos que prestem, no caso denecessidade, todo ô auxilio quelhes fOr pedido pelos aviadoresitalianos.O "Savoia-Marchetti" vae

ser rebocado para NatalA Companhia Aero PoBtal gen-

tllmente poz-Be â, dlspoBlç&o daembaixada italiana para. rebocaro "Saviola Marchetltl'», cujotrem de aterrissagem estft ava-riado, de Touros para Natal.

Dahi, o appareiho sera condu-zido para o Campo do Parna-Mi-rim, em eujaa offlclnas elle seraconcertado.Uma ligação directa entre

o Rio e NatalO embaixador italiano solicitou

dõ director dos Telegraphos acollocação de. uma linha directaentre ae estações do Rio e aeNatal, afim de ao tornarem maisfáceis as communicaçoea comPefárin e Del Prete:

Por eSta ligação, o Sr. Attolicoj& transmlttiu uma mensagemcôngratulatorla aos aviadores.

Os aviadores enviaramum relatório da viagem

ao governo italianoNATÀii, 8"'-§ (A. B.) •*? Ur-

gente — AcaboVmoa de saber que03 aviadores Ferrarin e Del Pre-te enviaram o relatório technicode nua viagem, para o governoitaliano. Desse relatório, de quesô pudemos ter ligeira noticia,sabemos que figura a deseripçãooxaota do vôo, deseripção essa emnue os aviadores narram comotivessem alcançado o Estadodo Pernambuco, tendo sido obrl-gados a regressar para o Norte,em virtude da forte cerraa&o.

Assim sertde-i os aviadores per-correram um trecho bem maislongo do qüe deviam ter feito,trecho esse quei addlctônado aopercurso até Natrtl, prova perfel-tamehte tt possibilidade do "raid"

qüe estava sendo levado a effeito.

Um telegramma de Mus-solini aos aviadores

NATÀD, 8 - (A. B.) - OSaviadores Ferrarin e Del Pretoreceberam os seguintes telegrdm-lhas!

Roma, 0 •— As aaas da Itáliadirigidos pelo vosso perfeito he-rolsmo attingiram a sua metatranspondo ém um bô vôo o Mo-dtterraheo e o Atlântico, A Na-çao sente-se orgulhosa do vosbofeito. Abraço-vos — Mussolini."

itoma, 6 — Sinto-me ehthUBias-mado com o vobsò magnífico, exl-to, do qual jamais duvidei, èabraço-vos atfectubsamenje como reconhecimento de chefe e decompanheiro. — H&iho,

NATAL, 6 — (A. S.) — Oaviador Ferrarin recebeu o eo-guinte telegramma dè sua fa-mllltt:

RWV-i 8 *-* orgulhosos e cheiosdo commoç&o, apertamos-te aocoraçfio depois de momentos dèangüstipSa affllcçao. — Tua mãoo téUS irmãos.

Sobe o prejuízo da.Com-panhia a 2.874:365$770

A policia descobriu osprocessos adoptados pelo

criminoso para a suafeia acção

Os membros da . dlroctoria daCompanhia America Fabril rece-beram com a maior surpresa a ne-tieia de haver um desfalque con-tra os cofres da empresa e nemoutra attitude podiam ter essesdirectores ee semestralmente oslivros e documentos, nssiin como osbalanços nessas épocas feitos eramexàmihadofl peln firma Price, Wa-tcrhouso, Foler & O., estabelecidaá avenida Rio Bronco n. 9, o quettc incumbe de perícias commer-cines.*

Entre outros, essa firma forne-ceu por exemplo, em 1023 a dire-ceno da Companhia America FabriloAttestado seguinte:

"lViho's examinado os livros,elementos comprobatorios c outrosdocumentos da Companhia Amer caFabril, referentes no semestre fin-.do em 30 de junho de 1023, epelo presente certificamos qüe 6bnlanço de 30 de junho dt- 1023,publicado neste relatório esta deaccordo com ob referidos livros odocumentos e sujeitoe 'ao nossorelatório de 11 de agosto de 10*5,sendo «ma demonstração bel - everdadeira <la situação da compa-iihia na data do mesmo."

Diante dc documentos como esse,passados por uma firma eepecia-lista em assumptos dessa natu-reza, choia de responsabilidades- edé nome feito ha praça, não eralicito a quem quer que fosse pOrc*n duvida os seus attestados, to-dos, mais'ou menos, desse t-ette que elln autorizava a publicar.,

A clcBpcito. porém, do tudo isso,resolveu o Dr. Espozel Coutinho,8" delegado auxiliar, apurar mimi**clnsnmotite o desvio çommettulopelo cnixa Alfredo Pereira de Mo-vãos c nomeou para cxaminar acscriptllração da companhia os Srs.Amcrieo Lobão, investigador da -1auxiliar e Eulalio de Souza.

Iniciaram logo cssce peritos ocxnme e, depois dc um «xlvnustivptrabalho, chegaram a nm resul-tndo positivo, verificando nno Sônue os livros oram o'? exigidos porlei o que ellcB estavam revcstidoBde todas as formalidades legnes,c'omo ninda qnc o desfalque sobOá importante somma dc réis—2.8T4:3Cr.!Ç770.

Do estudo rigoroso dos ao-cumentos. concluirnm esses peritoster o caixa seguido dois processospnra por cm pratica a sua dellbe-ração dn lesar a companhia.

Até 31 de dezembro de 10<M,elle seguiu um processo e de 1dc janeiro dc 102-1 em diante, oü-tro por terem sido adoptados 11-vros novos. ...

O Dr. 3o delegado auxiliar, vaejuntar o relatório aos autos.

Pinheiro lDí\-se a todas as pessoas como •íftráhtta do trabalho na

tinturaiua aIjLIANQA, 6. rua da Lapa, 40, e nas suas tillaeaAvenida fiomes Freire, S, Largo Jo Machado, 11, e Rüa Behô-illcto Hyppolito, 228. Nestas casas O frèrjrüea tífio pôde tér du-vida no trabalho a executar, pois offereeemog gardrttlá absoluta.

Attendemos chamados a domltitllo, basta télephonar pttràCent. 4846, 5551 ou B. Mar 3726.

As nossas offldlnaâ sfio as mais bem montadas e de inalormovimento desta capital. Em casos urgentes, lavamos è tingi-mos em cinco horae. e limpamos a seeco em mela hora.

Temos gabinetes de espera. Vendemos quasi de graça rou-paa com pouco uso para homens e senhoras.

ido a garrafanum botequim '

Num botequim da rua do Nun-cio, foi aggredido a garrafa pe-lo turco Abrahão do tal, o pe-drèlro Alfredo Gonçalves, portu-guez, com 35 annos, solteiro oresidente & rüa Sá Freire nu-mero 37. ,

A Assistência soecorreu a vi-ótima que recebera ferimentosno rosto 6 no pescoço e o aggres-sor, preso em flagrante, foi au-toado na delegacia do 4° dlstri-cto.

possível reparar o avião.

Tentativa de suicídioHontem, a Assistência recebeu

um chnmndo Urgente para soccor-rer na casa 42 da praia dn Lapa,uma pessoa que, ingerindo certadose do. lysol, tentara suicidar-se.

Mus o facto não apresentavairrtividad'èi pois, a suicida, uma jo-ven fora impedida no seu acto,queímando-se, apenas, nos lábios.

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A MANHA — Sabbado, 7 de Julho de 1928

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PROGRAMMASERRADOR

ONDE ESTÃO OS FILMS CAMPEÕES DO PROGRAMMA SERRADOR?H OJ E-No Cinema-LAPA

CASANOVAhoje no Cinema BEIIA-FLOR (Madureira)

Premiò de BellezaVytt'fM*fSjf*¥y*?^.*j;**f<0!,'<-

CO!

- ou -

t„ e aa sublime humanisação do poema deLa Fontaine filmado pela UFA para o

"Programma Urania"Interpretação magistral de Camtlla HO-ItN,Warwick WARD, Gustnv FROELICH eHertha voa WALTHER

HOJE penúltimo dia de HOJE | SEGUNDA-FEIRA, DIA 9 í

à Favorita de Sua Excellencia

wm:

Ella, a Baroneza do Windegg . (OLGA TSOHECHOWA) de-pois da morte do Regente, posta á margem, e querendo vln-

gar-se daquella gente hypocrlta que formavaa corte, exclamou:

"Aqui estfto as memórias de Sua Bxcellen-cia... tem o nome de todos... nem tudo pôdeser publicado... silo hlstoriaslnhas... escan-dalosinhos... e todas as pequenas misérias,portas a dentro, da corto...

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»KÍW£SII GEORGE 0'BRIEN

e VIRGÍNIA VALLIAqüellas algamassas de ferro e concreto fascinavam-lhe o espiritoIII

Segunda-feira dia 9, no cinema PATHE'-PALACE

No mesmo programma: "UFA JOR-NAL N. 37", com sensaclonaes re-portagens cinematographlcas domundo Inteiro, entre ellas avisita do General Nobile aoMarechal von Hlndenburg,Presidente da Repu-bllca allcmã.

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Estas declarações foram o bastante paraque o sorriso hypocrlta á Baroneza vol-

tasse aos lábios daquella gente e houveo grito de: «Salve-se quem puder!"

TODOS OS DIAS

WIIiLY FRITSCH fi o sempre ele-gante e garboso gala ctnemato-

graphico no papel de PríncipeAlbrecht. ¦ • ¦

FALSO PUDORHnn* Janckerniann - é quem

mantêm em cheque contl-nuo a platéa que assiste

a mais este escândalode uma cortei —.

"A melhor das aulas de educação sexual. As prelegSes mais praticas de de hyglenesexual e de eugenia. Este o film da- "URANIA", no LÍRICO, e que deve ser assistido

por todos os cidadãos conscientes." — Estas as palavras de AMÉRICO VALERIO no—— «Correio da Manha» de 5 de Julho <le 1028.

Indispensável repetir que o presente fllm ê vivamente recomm endado pelo DepartamentoNacional de Saúde Publica — — — — —-

Paru brevej — "O REI DO FOOTBALL», uma finíssima fita desportiva. A disputa nos campos deAmsterdam — o CAMPO.DAS. OLYMPIADAS! Dedicado pela "URAN IA" a jogadores e torcedores do'famoso sport!

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Theairo MunicipalConcessionário: OTTAVIO SCOTTO - Temporada officlnl de 1028

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O baile c a dansa na sua mais alta expressão artisticaGRANDE ORCHESTRA

Continua- aberta a assinatura para 8 recitas2" PRESTAÇÃO DE 30 o|o

Os assignantes que tomaram localidades para n ASSIGNA-TURA CUMULATIVA (dois concertos symphonicos, 10 operase oito recitas de bailados) são convidados, até as 17 horas dodia 11, a virem, na secretaria da empresa — frizas, camarotes,poltronas e balcõos — c nn bilheteria do theatro galerias satisfazer o pagamento da segunda prestação de sua assi-gnatura.

A COMPANHIA ESTRfiA A 13 — SEXTA-FEIRA

WÊ Wí nesse dran,a ^ Pran-es em°Ç-es- preducção esplen- Altlãllllâ

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