V Tracer

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Centro de Ciências Exatas Departamento de Computação Dirceu Carlos Hartmann Londrina 1997 Universidade Estadual de Londrina

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Método de rastreamento

Transcript of V Tracer

  • Centro de Cincias Exatas Departamento de Computao

    Dirceu Carlos Hartmann

    Londrina 1997

    Universidade Estadual de Londrina

  • DIRCEU CARLOS HARTMANN

    VTRACER Manipulao de Mapas Digitais

    Monografia apresentada ao curso de graduao em Cincias da Computao como requisito parcial concluso do curso. Orientador: Prof. Mario Proena Lemes Jr.

    Londrina 1997

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus, que me deu todas as condies para que eu entrasse (e sasse) no curso de Cincias da Computao da Universidade Estadual de Londrina e o terminasse em grande estilo, implementando um software to interessante quanto o VTracer.

    Em segundo lugar, agradeo minha me, que me apoiou desde o incio do curso, apesar das dificuldades pelas quais passamos durante um bom tempo.

    E claro que no posso me esquecer do meu orientador Mario Proena, que me orientou o ano inteiro; sem sua constante presso, o projeto no teria sido terminado a tempo.

  • LISTA DE TABELAS

    TABELA 1 - COMPARAO ENTRE AS FERRAMENTAS ESTUDADAS...............................................14

    TABELA 2 - FORMATO DOS REGISTROS DO BANCO DE DADOS VECULO ....................................37

    TABELA 3 - FORMATO DOS REGISTROS DO BANCO DE DADOS RASTRO ......................................37

    TABELA 4 - FORMATO DOS REGISTROS DO BANCO DE DADOS CHAMADAS ...............................37

  • LISTA DE FIGURAS

    FIGURA A - FUNCIONAMENTO DO SALVE...............................................................................................................2 FIGURA B - ARQUITETURA DE UMA UADM.............................................................................................................3 FIGURA C - UNIDADE DE SUPERVISO CENTRAL .....................................................................................................4 FIGURA D - ARQUITETURA DO SALVE SEGUNDO O MODELO OSI ..........................................................................5 FIGURA E - COMPONENTES DO SOFTWARE VTRACER ............................................................................................15 FIGURA F - TELA DO SOFTWARE VTRACER ............................................................................................................17 FIGURA G - DIAGRAMA HIERRQUICO DE MDULOS DO VTRACER.......................................................................22 FIGURA H - CICLO DE VIDA ADOTADO PARA O VTRACER ......................................................................................24 FIGURA I - DIAGRAMA DE CLASSES ........................................................................................................................25 FIGURA J - DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS NA CHEGADA DE UM DADO DE UMA UADM....................................26 FIGURA K - DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS NA CONEXO DE UM VECULO ........................................................27 FIGURA L - DIAGRAMA DE FLUXO DE EVENTOS NA INICIALIZAO DO VTRACER ................................................28 FIGURA M - DIAGRAMA DE FLUXO DE EVENTOS NA CHEGADA DE UM DADO DE UMA UADM..............................28 FIGURA N- DIAGRAMAS DE FLUXO DE EVENTOS NO ESCALONAMENTO DE UM VECULO ......................................29 FIGURA O - DIAGRAMA DE INSTNCIAS DO VTRACER...........................................................................................30 FIGURA P - DIAGRAMA ENTIDADE-RELACIONAMENTO DO VTRACER....................................................................31

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    GPS Global Positionning System CDLP Cellular Data Link Protocol UADM Unidade de Aquisio de Dados Mvel USC Unidade de Superviso Central GIS Geographical Information System SALVE Sistema Automtico de Localizao de Veculos UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul OSI Open Systems Interconnection EPROM Eraseble Programmable Read-Only Memory EEPROM Electrically Eraseble Programmable Read-Only Memory A/D Analgico/Digital GMT Greenwich Meridian Time OLE Object Linking and Embedding MDI. Multi-document Interface

  • SUMRIO

    RESUMO................................................................................................................................................................. IX

    ABSTRACT ..............................................................................................................................................................X

    1. INTRODUO .....................................................................................................................................................1

    2. A ARQUITETURA DO SALVE. ........................................................................................................................3 2.1. UNIDADE DE AQUISIO DE DADOS MVEL (UADMS) ......................................................................................3 2.2. UNIDADE DE SUPERVISO CENTRAL (USC).........................................................................................................4 2.3. MODELAGEM DO SALVE SEGUNDO O MODELO OSI ...........................................................................................4 2.4. AS CAMADAS DO SALVE.....................................................................................................................................5

    3. AS UNIDADES DE AQUISIO DE DADOS MVEIS (UADMS).............................................................6 3.1. A ARQUITETURA DA UADM................................................................................................................................6 3.2. OS COMPONENTES DA UADM..............................................................................................................................6 3.3. INFORMAES COLETADAS PELAS UADMS ........................................................................................................6 4. A UNIDADE DE SUPERVISO CENTRAL....................................................................................................8 4.1. O HARDWARE DA USC.........................................................................................................................................8 4.2. O SOFTWARE VTRACER .......................................................................................................................................8

    4.2.1. Anlise das ferramentas de geoprocessamento analisadas ........................................................................8 4.2.1.1. MapX MapInfo..................................................................................................................................................... 9 4.2.1.2. Enigma TIMC .................................................................................................................................................... 11 4.2.1.3. MapObjects e MapObjectsLT ESRI .................................................................................................................. 12 4.2.1.4. GeoView Blue Marble ....................................................................................................................................... 12 4.2.1.5. Tabela comparativa entre as ferramentas.............................................................................................................. 14

    4.2.2. Componentes do Software..........................................................................................................................15 4.2.2.1. Banco de dados de veculos .................................................................................................................................. 15 4.2.2.2. Banco de dados de rastro....................................................................................................................................... 15 4.2.2.3. Banco de dados de chamadas................................................................................................................................ 16 4.2.2.4. Arquivos de rotas. ................................................................................................................................................. 16 4.2.2.5. Bibliotecas ............................................................................................................................................................. 16 4.2.2.6. Mapas digitais........................................................................................................................................................ 16 4.2.2.7. Programa................................................................................................................................................................ 16

    4.2.3. Especificao do software VTracer ...........................................................................................................17 4.2.3.1. Requisitos de entrada/sada................................................................................................................................... 17 4.2.3.2. Interface com o usurio ......................................................................................................................................... 18 4.2.3.3. Interface com outros sistemas ............................................................................................................................... 18 4.2.3.4. Requisitos de qualidade......................................................................................................................................... 18 4.2.3.5. Funes.................................................................................................................................................................. 19 4.2.3.6. Relatrios............................................................................................................................................................... 19 4.2.3.7. Mdulos................................................................................................................................................................. 20

    5. MODELAGEM DO SOFTWARE VTRACER..............................................................................................23 5.1. CICLO DE VIDA ....................................................................................................................................................23 5.2. DIAGRAMAS ........................................................................................................................................................24

    5.2.1. Diagrama de classes ..................................................................................................................................25 5.2.2. Diagramas de fluxo de dados.....................................................................................................................26 5.2.3. Diagrama de fluxo dos principais eventos do VTracer.............................................................................28 5.2.4. Diagrama de instncias .............................................................................................................................30 5.2.5. Diagrama Entidade-Relacionamento ........................................................................................................31

    5.3. DICIONRIO DE DADOS .......................................................................................................................................31 5.3.1. Objeto TEscalonador .................................................................................................................................31

    5.3.1.1. Atributos ................................................................................................................................................................ 31 5.3.1.2. Mtodos. ................................................................................................................................................................ 31

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    5.3.2. Objeto TVeiculo..........................................................................................................................................32 5.3.2.1. Atributos ................................................................................................................................................................ 32 5.3.2.1. Mtodos ................................................................................................................................................................. 32

    5.3.3. Objeto TNivelOSI .......................................................................................................................................32 5.3.3.1. Mtodos ................................................................................................................................................................. 32

    5.3.4. Objeto TNivel1............................................................................................................................................33 5.3.4.1. Mtodos ................................................................................................................................................................. 33

    5.3.5. Objeto TNivel2............................................................................................................................................33 5.3.4.1. Mtodos ................................................................................................................................................................. 33

    5.3.6. Objeto TNivel3............................................................................................................................................33 5.3.6.1. Atributos ................................................................................................................................................................ 33 5.3.6.2. Mtodos ................................................................................................................................................................. 34

    5.3.7. Objeto TNivel4............................................................................................................................................34 5.3.7.1. Atributos ................................................................................................................................................................ 34 5.3.7.2. Mtodos ................................................................................................................................................................. 34

    5.3.8. Objeto TParser ...........................................................................................................................................34 5.3.8.1. Mtodos ................................................................................................................................................................. 34

    5.3.9. Objeto TModem..........................................................................................................................................34 5.3.9.1. Atributos ................................................................................................................................................................ 35 5.3.9.2. Mtodos: ................................................................................................................................................................ 35

    5.3.10. Objeto TVisualizador ...............................................................................................................................35 5.3.10.1. Atributos .............................................................................................................................................................. 35 5.3.10.2. Mtodos: .............................................................................................................................................................. 35

    5.3.11. Objeto TProtocolo....................................................................................................................................36 5.3.11.1. Mtodos: .............................................................................................................................................................. 36

    5.4. FORMATO DOS REGISTROS DOS BANCOS DE DADOS............................................................................................36 5.4.1. Arquivo de rastros ......................................................................................................................................37 5.4.2. Arquivo de veculos ....................................................................................................................................37 5.4.3. Arquivo de chamadas .................................................................................................................................37 5.4.4. Arquivos de rotas........................................................................................................................................39 5.4.5. Arquivos de mapas .....................................................................................................................................39

    5.5. MELHORAMENTOS PREVISTOS ............................................................................................................................39

    6. CONCLUSO .....................................................................................................................................................40

    BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................................41

    ANEXO 1 - CRONOGRAMA ...............................................................................................................................42

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    RESUMO

    Este documento tem por objetivo detalhar as caractersticas e as etapas de implementao do software VTracer, parte integrante de um projeto denominado SALVE (Sistema Automtico de Localizao de Veculos), que tem por objetivo a localizao e monitoramento automtico de veculos automotivos. Esse sistema composto por dois tipos distintos de entidades: as Unidades de Aquisio de Dados Mveis (UADMs) e a Unidade de Superviso Central (USC). As UADMs equiparo os veculos que se pretende monitorar. A Unidade de Superviso Central composta por um computador no qual estar sendo executado o software especfico para a aplicao, denominado VTracer. Inicialmente, apresentada uma introduo ao SALVE, seus aspectos bsicos, seu funcionamento e parte de seu sistema de comunicaes. Logo em seguida, so descritas sem muito detalhes as Unidades Mveis e seus componentes. Posteriormente feita uma descrio detalhada da Unidade de Superviso Central, mais especificamente do software VTracer. So descritos a arquitetura da Unidade de Superviso Central, seus componentes, o software VTracer, suas funes, a escolha das ferramentas utilizadas para a implantao e a modelagem do sistema.

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    ABSTRACT

    This document has as goal to detail the features and implementation phases of VTracer, which is an integrant part of an project named SALVE (Automatic Vehicle Localization System), which has as goal the surveyllance and monitoring of automotive vehicle. This system is composed with two distinct entitie types: the Data Aquistion Mobile Units (UADMs), which will be installed on that vehicles which must be surveylled; and the Central Supervision Unit (USC), a computer in wich a specially designed software, named Vtracer will run. Initially, it is presented an introduction to SALVE, its basics aspects and part of its communication system. Soon after, they are described whithout many details the UADMs and its components. After, it is made an detailed description of the Central Supervison Unit, most specifically about VTracer. They are described the Central Supervision Unit architeture, components, the VTracer software, its functions and the choice of the geoprocessing tool used for the implementation of the system.

  • 1. INTRODUO

    O grau de desenvolvimento tecnolgico atual tm favorecido o desenvolvimento de diversas reas da microeletrnica e da computao, entre elas os sistemas de geoprocessamento (GIS, Geographical Information Systems) e os sistemas GPS (Global Positionning System).

    O sistema GPS um sistema mundial, baseado em satlites, que permite que pequenos sensores, que recebem constantemente informaes desses satlites, possam detectar sua posio no globo. Alguns desses receptores tm um display de cristal lquido, no qual mostrada a posio na forma latitude/longitude; Outros enviam este dado atravs de portas seriais, para que um computador ou outro dispositivo possa ler essa informao e utiliz-la para alguma finalidade.

    Os sistemas GIS, por sua vez, permitem a criao de bancos de dados geogrficos, formados principalmente por mapas digitais, apresentando na tela do computador mapas que podem ser manipulados de forma simples.

    Beneficiando-se das vantagens dos sistemas de GIS e GPS, foram criados sistemas de rastreamento de veculos por satlite. H basicamente dois tipos de sistemas atualmente em uso. Os sistemas baseados em rdio e os que utilizam comunicao bilateral com os satlites.

    Os sistemas que operam por meio de rdio recebem os dados do sensor de GPS, que por sua vez recebe informaes dos satlites. Uma vez recebidos esses dados, os repassam por meio de ondas de rdio a uma central de superviso. So de custo relativamente baixo, mas devido ao seu alcance limitado, so mais utilizados para a localizao de veculos no permetro urbano..

    Os sistemas que utilizam comunicao bilateral com os satlites funcionam de maneira parecida, porm enviam os dados central de superviso atravs de satlites. Esse tipo de sistema funciona em todo o globo terrestre, mas muito dispendioso, o que inviabiliza seu uso por parte de pequenas e mdias empresas. Alm disso, sua utilizao requer autorizao especial do Departamento Nacional de Telecomunicaes.

    Outra tecnologia que evolui com muita rapidez a telefonia mvel celular. Devido eminente privatizao das companhias telefnicas e abertura da banda B a outras empresas, este mercado dever crescer muito nos prximos anos e os preos devero experimentar uma queda drstica, em virtude da competitividade do mercado. Beneficiando-se da expanso do mercado da telefonia celular mvel, foi possvel criar o SALVE, Sistema Automtico de Localizao de Veculos.

    O SALVE um sistema alternativo de localizao e rastreamento de veculos, mais acessvel e com alcance mais amplo. O SALVE ser detalhado no captulo 2. Este sistema composto por duas entidades distintas: as Unidade de Aquisio de Dados Mveis (UADMs) e a Unidade de Superviso Central (USC), conforme ilustrado na figura 1. As UADMs sero descritas sem muitos detalhes no captulo 3. A Unidade de Superviso Central ser detalhada no captulo 4. O captulo 5 dedica-se ao projeto e modelagem do software VTracer, que parte integrante da USC.

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    FIGURA A - Funcionamento do SALVE

  • 2. A ARQUITETURA DO SALVE.

    O SALVE foi criado pelo prof. Juergen Rochol, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). composto de duas entidades distintas, que foram implementadas em paralelo: as Unidades de Aquisio de Dados Mveis, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e a Unidade de Superviso Central, na Universidade Estadual de Londrina. A Unidade de Superviso Central o alvo deste documento.

    As UADMs so equipamentos microcontrolados dotados de vrios sensores (como velocidade e rotao do motor), sendo que o principal um sensor de GPS, um sensor que recebe informaes provenientes de vrios satlites e calcula, atravs dessas informaes, sua posio no globo. Os dados recebidos dos sensores so armazenados em uma memria RAM e repassados Unidade de Superviso Central no momento apropriado, dependendo do tipo de conexo que estiver estabelecida.

    H dois modos de conexo entre a USC e as UADM: modo contnuo e modo intermitente. No modo contnuo, a UADM permanece em contato com a USC, enviando dados em tempo real, medida que os recebe de seus sensores, enquanto que no modo intermitente, a UADM contatada pela USC a intervalos predeterminados pelo usurio. Enquanto no contatada, a UADM continua armazenando em sua memria RAM os dados coletados. Aps estabelecida a comunicao, a USC solicita UADM que envie os dados armazenados, que so ento enviados para a USC, onde so ento processados e mostrados ao usurio.

    2.1. Unidade de Aquisio de Dados Mvel (UADMs)

    O hardware especfico para o SALVE, que equipar os veculos que devem ser monitorados chamado de Unidade de Aquisio de Dados Mvel (UADM). Ele foi desenvolvido por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul., coordenada pelo prof. Juergen Rochol, idealizador do projeto. Uma UADM composta dos seguintes mdulos, conforme ilustrado na figura 2:

    Um sensor de GPS, que receber dos satlites os dados de sua coordenada no globo. Um telefone celular, que se comunicar com a Central de Superviso. Um modem celular, que servir de interface entre o ncleo da UADM e o telefone

    celular. Sensores diversos, como temperatura, velocidade e rotao do motor. Um ncleo inteligente, baseado no microcontrolador 80C31, da Motorola.

    FIGURA B - Arquitetura de uma UADM

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    Cada veculo que se pretende monitorar ser dotado de uma UADM. No momento predeterminado, essa UADM ser contatada pela Central de Superviso e enviar os dados que foram coletados desde o ltimo contato.

    Alm disso, cada veculo dotado de uma UADM ter um Boto de Pnico, que o motorista deve pressionar em caso de emergncia, como por exemplo, no caso de um assalto. Quando esse boto for pressionado, a UADM entrar em contato com a USC e enviar uma mensagem informando a situao. Dessa forma, o operador da USC poder tomar a deciso que considerar mais apropriada.

    2.2. Unidade de Superviso Central (USC)

    A Unidade de Superviso Central composta por um microcomputador ligado a uma ou mais linhas telefnicas convencionais (fixas) atravs de modems, conforme ilustra a figura 3. Esse computador ser dotado de um software especfico que controlar todo o processo. Este software denominado VTracer.

    A funo bsica do VTracer conectar periodicamente as UADMs dos veculos que se pretende monitorar, receber seus dados e mostrar em um mapa digital na tela do computador a posio desse veculo. Alm disso, o software VTracer trar muitos outros recursos, que sero descritos mais adiante, no captulo 4.3.

    FIGURA C - Unidade de Superviso Central

    2.3. Modelagem do SALVE segundo o modelo OSI

    Como a comunicao se d entre entidades diferentes, foi adotada para o sistema um arquitetura baseada no modelo OSI, para facilitar a interao entre as UADMs e a USC. Este um modelo simplificado, com apenas quatro camadas, conforme ilustrado na figura 4.

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    FIGURA D - Arquitetura do SALVE segundo o modelo OSI

    2.4. As Camadas do SALVE

    A modelagem do sistema de comunicao baseada no modelo OSI, mas utilizando apenas quatro camadas. As camadas e suas responsabilidades so as seguintes:

    Camada Fsica: representada principalmente pelo modem, que por sua vez forma um subsistema que interage com o sistema par remoto, segundo um modelo de 3 camadas ( subcamada fsico, de enlace e de aplicao).

    Camada de Enlace: responsvel pela correo de erros. Utiliza um protocolo desenvolvido especificamente para atender aos requisitos do SALVE. Este protocolo denominado Cellular Data Link Protocol (CDLP).

    Camada de Rede: Sua principal funo a de selecionar dentre os veculos disponveis qual ser contatado no momento.

    Camada de Aplicao: Responsvel pela interface com o usurio.

    As camadas Fsica, de Enlace e de Rede so descritas com mais detalhes em [LIM97]. A camada de aplicao ser detalhada no captulo 4 deste documento.

  • 3. AS UNIDADES DE AQUISIO DE DADOS MVEIS (UADMS)

    Este captulo destina-se a apresentar a arquitetura e o funcionamento das Unidades de Aquisio de Dados Mveis (UADMs). Como no fazem parte do trabalho desenvolvido no decorrer deste estgio, no sero descritas minuciosamente.

    As Unidades de Aquisio de Dados Mveis so equipamentos desenvolvidos especialmente para o SALVE. Cada veculo que deve ser monitorado ser dotado de uma UADM, que periodicamente enviar Unidade de Superviso Central dados referentes ao veculo, que sero armazenados, processados e mostrados ao usurio.

    3.1. A Arquitetura da UADM

    Uma UADM composta de uma unidade microcontrolada, um modem, um telefone celular, um sensor de GPS e outros sensores diversos, conforme ilustrado na figura 2.

    Os dados da UADM podem ser exigidos pela USC de duas formas: no modo contnuo e no modo intermitente.

    No modo contnuo, a USC mantm permanente contato com a UADM. Nesse caso, a UADM repassa os dados em tempo real, medida que os recebe de seus sensores.

    No caso do modo intermitente, a UADM armazena em uma memria RAM os dados recebidos, e assim que for contatada pela USC, enviar os dados que foram armazenados desde o ltimo contato.

    3.2. Os Componentes da UADM

    As UADMs so compostas dos seguintes componentes: sensor de GPS, sensores diversos, modem celular, telefone celular e o ncleo inteligente. Este ncleo inteligente, por sua vez formado basicamente pelos seguintes mdulos:

    Conversor DC/DC: converte a tenso presente na bateria do veculo para nveis mais adequados para a operao da UADM (+5V, +12V e -12V);

    Microcontrolador 80C31: responsvel por todo o processamento central da UADM; Interface Serial Dupla (DUART): responsvel pela interface Ncleo/GPS e

    Ncleo/Modem Celular; Conversor TTL-RS232: converte os sinais, em nveis TTL (0 a 5V) para sinais em

    nvel RS-232 (-12 a +12V); Watchdog Timer: evita travamentos do sistema em virtude de rudos

    eletromagnticos; Memria RAM: armazenar as informaes coletadas dos sensores para serem

    posteriormente enviadas USC; Memria EPROM: conter o microprograma para o microcontrolador; Memria EEPROM: armazenar de forma menos voltil informaes mais crticas a

    respeito da UADM; Interface A/D: responsvel pela converso dos sinais obtidos a partir dos sensores

    analgicos para informaes digitais; Gerador de Clock, para o funcionamento do microcontrolador; Relgio de Tempo Real: permite aps a reinicializao a leitura do horrio e dia.

    Esses dados so teis quando relacionados com os dados dos sensores.

    3.3. Informaes Coletadas Pelas UADMs

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    As UADMs coletaro dados de diversos sensores, que podem ento ser armazenados em memria RAM ou repassados imediatamente USC. A memria RAM tem capacidade para armazenar os dados coletados durante um perodo de 24 horas, sendo que os registros so os seguintes:

    Latitude e Longitude: 1440 registros (1 amostra por minuto); Altitude: 1440 registros (1 amostra por minuto); Temperatura: 1440 registros (1 amostra por minuto); Velocidade: 1440 registros (1 amostra por minuto); Odmetro: 1440 registros (1 amostra por minuto); Roleta: 48 registros (2 amostras por hora); Status: 1440 registros (1 amostra por minuto);

    O campo Status composto por oito bits que representam, respectivamente, cada uma das seguintes situaes:

    bit 0: tranca 1 fechada; bit 1: tranca 2 fechada; bit 2: motor ligado; bit 3: a servio; bit 4: emergncia; bit 5: erro na comunicao; bit 6: acidente; e bit 7: incndio.

  • 4. A UNIDADE DE SUPERVISO CENTRAL

    O principal alvo deste trabalho a Unidade de Superviso Central (USC) e, mais especificamente, o software aplicativo criado especialmente para a funo, denominado VTracer. Tambm sero detalhadas a especificao de requisitos, a modelagem do sistema e todas as atividades ligadas engenharia de software empregadas na implementao desse software.

    Este documento no aborda profundamente o sistema de comunicaes do SALVE. Detalhes referentes a essa parte podem ser encontradas em [LIM97].

    A USC composta por um microcomputador ligado a uma ou mais linhas telefnicas convencionais, no qual estar sendo executado o software especfico para aplicao, denominado VTracer, conforme ilustrado na figura 3.

    4.1. O Hardware da USC.

    A plataforma de hardware da USC baseia-se em um microcomputador padro IBM-PC com processador Pentium ou superior, devido a seu desempenho, sua ampla difuso e seu custo relativamente baixo, se comparado ao de uma estao de trabalho.

    Como a manipulao dos mapas digitais exige muita memria e processamento, esse computador deve ser dotado de pelo menos 32 megabytes de memria RAM. E vrios testes efetuados com o VTracer comprovaram que um computador com um clock de menos de 133 MHz pode tornar o sistema demasiadamente lento.

    Para a instalao do VTracer recomendvel um drive de CD-ROM de ctupla velocidade ou superior, visto que o volume de dados representado pelos mapas muito grande para ser distribudo em disquetes.

    Para o armazenamento do software, dos mapas e dos bancos de dados, necessrio um HD com no mnimo 600 Mb de espao livre, visto que a base de dados de mapas ocupa grande espao em disco.

    Para efetuar a conexo com as UADMs, necessrio um modem de 28800 bps que aceite o protocolo de comunicao com modems celulares, que diferente do utilizado pelos modems convencionais. Se o usurio desejar utilizar mais do que um modem, faz-se necessria a utilizao de uma placa multiserial, que permite a utilizao simultnea de at quinze modems.

    E para facilitar e tornar mais confortvel a utilizao do VTracer so extremamente recomendveis um mouse ou track-ball e monitor SVGA colorido.

    4.2. O Software VTracer

    O software VTracer o software criado especialmente para ser executado na Unidade de Superviso Central. o responsvel pela conexo com as UADMs, visualizao dos mapas e plotagem dos veculos na tela. Foi desenvolvido no decorrer deste estgio e o principal alvo deste trabalho.

    4.2.1. Anlise das ferramentas de geoprocessamento analisadas

    Para o desenvolvimento do VTracer, foi necessria uma ferramenta para a manipulao dos mapas digitais que fosse compatvel com a aplicao. Para isso, vrias ferramentas foram analisadas. Esta seo

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    descreve a escolha da ferramenta e a comparao entre as ferramentas estudas.

    Para que pudessem ser utilizadas, as ferramentas necessariamente teriam que atender a certos requisitos, indispensveis em um sistema como o VTracer:

    Permitir vrios mapas abertos e mostrados simultaneamente; Fornecer diversos modos de zoom, ou seja, permitir ampliar e reduzir a rea de

    visualizao; Permitir que se crie camadas (mapas) temporrias; Permitir que se crie e apague novas linhas e pontos nessa camada temporria; e Ser absolutamente confivel.

    Alm desses, h alguns requisitos que, embora no sejam imprescindveis, so muito desejveis em uma aplicao como essa:

    Alto desempenho; Permitir que se crie mais de uma camada temporria; Permitir que se mova o mapa; Abrir arquivos de mapas em diversos formatos; Facilidade de uso.

    Foram pesquisadas e estudadas cinco ferramentas, de fabricantes diferentes. Cada uma delas ter suas caractersticas detalhadas a seguir. Foram estudados:

    MapX 2.0, da MapInfo; MapObjects e MapObjectsLT, da ESRI; Enigma, da Timc-GIS; e GeoView, da Blue Marble

    Os itens de cada ferramenta que foram analisados foram os seguintes: A empresa produtora; Se a ferramenta cumpre todos os requisitos necessrios ao VTracer; Facilidade de uso; Facilidade de obteno de mapas; Confiabilidade e desempenho; e Preo.

    4.2.1.1. MapX MapInfo

    A empresa: O MapX foi desenvolvido por uma das maiores empresas de software para geoprocessamento do mundo, a MapInfo Inc., que desenvolveu, entre outros, um software de geoprocessamento com o mesmo nome.

    O que : MapX um componente ActiveX desenvolvido para geoprocessamento. Por ser um componente ActiveX, pode ser utilizado por vrias linguagens de programao para Windows 32-bits, entre elas Delphi 2.0.

    Caractersticas: Esse componente apresenta toda as caractersticas necessrias para o desenvolvimento do VTracer. Apresentou um desempenho mediano.

    Facilidade de uso: Por ser um componente ActiveX, sua manipulao feita atravs de OLE. Por isso, um pouco lento para realizar certas tarefas, como criar novos smbolos e linhas no mapa. Tambm exige que se crie e destrua objetos OLE em tempo de execuo. Sua manipulao no muito simples.

    Obteno de mapas: Por ser de uma grande empresa internacional de software de geoprocessamento, h muitos mapas disponveis no formato aceito pelo MapX, por isso razoavelmente fcil a obteno de mapas.

    Confiabilidade: Durante os testes realizados, o MapX no apresentou nenhum bug, como GPFs, travamentos ou mesmo problemas menos graves, como erros na visualizao dos mapas.

  • 10

    Preo: O ponto fraco do MapX a questo de comercializao. Seu preo o mais alto entre os softwares analisados. Para iniciar a desenvolver uma aplicao com o MapX, necessrio adquirir um kit de desenvolvimento, que inclui o software e vrios exemplos, a um preo de US$1000,00 e quarenta licenas de uso, a US$99,00 cada. O preo total, portanto, de US$4960,00 para iniciar a desenvolver uma aplicao. Como esse preo nos Estados Unidos, somando os impostos e o lucro do revendedor no pas, esse produto chegaria no Brasil ao preo de aproximadamente US$10.000,00.

    Onde pode ser encontrado: A verso trial, que foi a utilizada para os testes tem um perodo de avaliao de 30 dias e foi ser encontrada em [MAP97]

    Concluso: Apesar do elevado preo e desempenho mediano, esta foi a ferramenta escolhida para a implementao, devido sua confiabilidade e facilidade de obteno dos mapas. O VTracer foi implementado inicialmente com a verso de demonstrao do MapX.

  • 11

    4.2.1.2. Enigma TIMC

    A empresa: Enigma foi desenvolvido pela empresa Israelita TIMC. Essa empresa de mdio porte. Tambm especializada em softwares para geoprocessamento. Alm do Enigma, desenvolveu outros produtos na linha de geoprocessamento.

    O que : Enigma um componente para geoprocessamento. Apresenta-se em vrias verses, como OCX e DLL, que podem ser utilizados por vrias linguagens de programao. Tambm est disponvel como biblioteca nativa para Delphi. Esta ltima foi a verso avaliada.

    Caractersticas: Como o MapX, Enigma tambm apresenta todas as caractersticas necessrias para o desenvolvimento do VTracer. Seu desempenho deixa a desejar.

    Facilidade de uso: A verso utilizada foi a biblioteca nativa para Delphi. Portanto, no h necessidade de se utilizar OLE. Pelo mesmo motivo, mais apropriado do que o MapX para se utilizar com o Delphi. Apresenta uma maior velocidade para criao de pontos e linhas e sua utilizao mais simples.

    Obteno de mapas: Apesar de ter sido desenvolvido por uma empresa de porte no muito grande, no h grandes problemas na obteno de mapas, visto que esse componente importa mapas de vrios formatos, entre eles o do MapX.

    Confiabilidade: Enigma no se mostrou muito adequado para uma aplicao profissional, por apresentar alguns erros graves. Quando um mapa mais detalhado est aberto, comum a ocorrncia de GPFs, geralmente quando o usurio est aplicando um maior nvel de zoom nesse mapa. Tambm nessas condies, podem aparecer na tela linhas que no existem. H tambm alguns problemas menos graves, principalmente o baixo desempenho na hora de mostrar mapas mais detalhados.

    Preo: A vantagem do Enigma em relao ao MapX o preo: seu preo de apenas US$295,00, e mais US$37,00 por licena de uso.

    Onde pode ser encontrado: A verso trial, que foi a utilizada para os testes no tem prazo de avaliao, mas tem um delay inicial que incrementado em meio segundo a cada vez que o programa executado. Pode ser encontrada em [TIM97].

    Concluso: Em um software como o VTracer no podem ser admitidas falhas no sistema. Portanto, apesar de seu baixo custo e facilidade de uso, o Enigma no se mostrou apropriado para a aplicao.

  • 12

    4.2.1.3. MapObjects e MapObjectsLT ESRI

    A empresa: MapObjects foi desenvolvido pela ESRI, que disputa com a MapInfo o lugar de maior empresa de software de geoprocessamento no mundo. O mais famoso produto desenvolvido pela ESRI o software ARCVIEW.

    O que : Como o MapX, MapObjects um componente ActiveX. Portanto, a criao de linhas e pontos um pouco lenta. A forma de utilizao muito parecida com a do MapX.

    Caractersticas: MapObjects apresentado em duas verses: MapObjects e MapObjectsLT. A primeira no se mostrou hbil de ser utilizada pelo VTracer, visto que no permite a criao de linhas e pontos em camadas temporrias em tempo de execuo. Por outro lado, o MapObjects apresenta todas as caractersticas necessrias.

    Obteno de mapas: Por ser de uma grande empresa internacional de software de geoprocessamento, h muitos mapas disponveis no formato aceito pelo MapObjects, no havendo, portanto, maiores dificuldades na obteno dos mapas. Alm disso, a ESRI fornece gratuitamente ferramentas para a converso de mapas de diversos formatos para o formato nativo do MapObjects.

    Facilidade de uso: Como j foi dito, a forma de utilizao do MapObjects muito semelhante do MapX. Dessa forma, um programa que utiliza MapX pode ser facilmente adaptado para utilizar o MapObjects. Uma vantagem sobre os concorrentes a velocidade. Ele se apresentou com um desempenho para mostrar mapas cerca de quatro vezes maior do que o MapX e sete vezes maior do que o Enigma.

    Confiabilidade: Durante o tempo em que foi testado, o MapObjects tambm no apresentou nenhum falha.

    Preo: Como o MapX, o ponto fraco do MapObjects tambm o preo, apesar de ser bem mais acessvel. A informao obtida atravs de um telefonema para o representante da ESRI no Brasil a de que o preo de um kit de desenvolvimento custa R$6260,00 com dez licenas de uso, incluindo impostos. Um pacote com dez licenas de uso adicionais custa R$2000,00.

    Onde pode ser encontrado: A verso trial do MapObjectsLT tem prazo de avaliao de 90 dias e encontra-se disponvel para download em [ESR97]. A ESRI no dispe para download o MapObjects. As informaes obtidas sobre o MapObjects foram baseadas em documentos on-line, exemplos, manual do usurio e folders recebidos do representante da ESRI no Brasil.

    Concluso: Como j foi dito, o MapObjectsLT foi descartado por no apresentar todos os recursos necessrios. Por outro lado, o MapObjects aparentemente o mais apropriado para a aplicao, mas como no foi possvel test-lo, no se pode chegar a essa concluso com absoluta certeza.

    4.2.1.4. GeoView Blue Marble

    A empresa: A Blue Marble outra empresa especializada em software para geoprocessamento. Apesar de no ser to grande como a ESRI ou MapInfo, de grande porte.

    O que : O GeoView outro componente ActiveX, seguindo as mesmas caractersticas do MapX e MapObjects.

    Caractersticas: Como o MapObjects, tambm h duas verses disponveis, o GeoView e GeoViewLT. Porm, no foi possvel se aprofundar mais em suas caractersticas, visto que, ao contrrio dos outros softwares testados, a empresa desenvolvedora no o disponibiliza para download como verso trial. Por esse motivo, no foi possvel verificar se suas caractersticas se adequam ao VTracer.

    Obteno de Mapas: Aceita mapas de vrios formatos, inclusive os do MapX e MapObjects.

  • 13

    Facilidade de Uso e Confiabilidade: No foi possvel avaliar, devido ao fato de no haver verso trial para testes.

    Preo: O GeoView custa US$950,00, com dez licenas de uso, e o GeoViewLT, US$295,00, sendo que no necessrio o pagamento de licenas de uso.

    Onde pode ser encontrado: Como j foi dito, no h verso trial para download. No entanto, a Blue Marble disponibiliza diversos programas exemplos na Internet. Eles podem ser encontrados em [BLU97].

    Concluso: Como no foi possvel testar, a anlise foi baseada nos exemplos fornecidos. Aparentemente cumpre os requisitos, mas seu desempenho baixo.

  • 14

    4.2.1.5. Tabela comparativa entre as ferramentas

    Caracterstica MapX Enigma MapObjects MapObjectsLT GeoView Zoom interativo Sim Sim Sim Sim Sim Zoom no interativo Sim Sim Sim Sim Sim Mover mapa Sim Sim Sim Sim Sim Comando para mostrar mapa inteiro

    No No Sim Sim Sim

    Mostrar vrios mapas Sim Sim Sim Sim Sim Criar camadas em tempo de execuo

    Sim Sim Sim No Sim

    Desenhar linhas e pontos Sim Sim Sim No Sim Velocidade(nota de 0 a 10) 5 3 8 8 4 Formatos aceitos TAB,

    DXF, MIF, DBF

    MIF, DXF, Etak, Tiger, DBF

    SHP, BMP, DXF, JPG, GIF

    SHP, BMP, DXF, JPG, GIF

    MIF, BMP, DXF, JPG, GIF

    Facilidade de Uso (0 a 10) 6 8 6 6 7 Confiabilidade aceitvel Sim No Sim Sim No Aceita fontes True Type Sim Sim N/A Sim Sim (?) Aceita smbolos vetoriais No Sim N/A No No (?) Aceita smbolos em Bitmap No Sim N/A Sim Sim (?) Preo (direto do produtor, em US$)

    4960 295 295 4200 950

    TABELA 1 - Comparao entre as ferramentas estudadas.

    Vale a pena salientar que, apesar de aceitar nativamente somente o formato .SHP, a ESRI fornece gratuitamente diversos programas para converso de outros formatos (como Etak, Tiger ou MIF) para SHP.

    Tambm importante considerar que as informaes relativas ao GeoView e ao MapObjects so baseados nos manuais e documentos, j que no foi possvel realizar teste com estas ferramentas.

  • 15

    4.2.2. Componentes do Software

    Por ser um sistema extenso, o VTracer est dividido em vrios componentes de software, conforme ilustra a figura 5. Cada um ser detalhado a seguir: Esses componentes so os seguintes:

    Banco de Dados de Veculos; Banco de Dados de Rastros; Banco de Dados de Chamadas; Arquivos de Rotas; Bibliotecas; Mapas digitais; e o Programa propriamente dito.

    FIGURA E - Componentes do software VTracer

    4.2.2.1. Banco de dados de veculos

    O banco de dados de Veculos armazena dados sobre os veculos da frota que devem ser monitoradom. Este banco de dados tanto de uso interno do VTracer, contendo dados prprios (como Status), como tambm de uso da empresa que utilizar o sistema, visto que os registros contm informaes que podem ser teis para o gerenciamento da frota, como placa e chassi dos veculos. O registro desse banco de dados ser detalhado na seo 5.4.2.

    4.2.2.2. Banco de dados de rastro

    Este banco de dados armazena todos os dados coletados das UADMs, ou seja, latitude,

  • 16

    longitude, altitude, velocidade, rotao do motor e temperatura. Esses dados so utilizados tanto internamente pelo VTracer, para plotar nos mapas o caminho efetivamente percorrido pelo veculo, como para a emisso de relatrios. O formato dos registros desse banco de dados est descrito na seo 5.4.1.

    Para cada quadro de informaes que a USC receber de cada UADM, um registro desses ser includo no banco de dados. Isso pode acarretar em um banco de dados muito grande e com baixo desempenho, com dados antigos que no so mais relevantes. Por isso, o VTracer possui um mdulo para que o usurio delete do banco de dados os registros mais antigos.

    4.2.2.3. Banco de dados de chamadas

    Para que o usurio possa ter um controle sobre as chamadas efetuadas para a conexo com as UADMs, o VTracer conta com um relatrio de ligaes efetuadas. Para cada ligao efetuada para cada UADM, o VTracer inclui no banco de dados de chamadas um registro contendo a linha que foi utilizada, a hora e durao da ligao e o telefone chamado. A seo 5.4.3. descreve os registros utilizados neste banco de dados.

    Da mesma forma que o banco de dados de rastros, est previsto um recurso que possibilite ao usurio deletar do banco de dados as ligaes mais antigas, ou seja, as que foram efetuadas dentro de um intervalo que o usurio definir.

    4.2.2.4. Arquivos de rotas.

    Os arquivos de rota permitem ao usurio comparar o trajeto efetivamente percorrido pelos veculos com o trajeto que o deveria. Dessa forma, evita-se desvios de rota e torna-se mais fcil e rpido detectar o seqestro do veculo.

    Uma rota traada sobre o mapa, interativamente com o usurio, atravs do dispositivo de apontamento (mouse ou track-ball). Depois de criada e salva, a rota pode ser aberta e mostrada sobre mapa, quando poder ser comparada ao rastro dos veculos.

    Ao contrrio dos bancos de dados de veculos, rastros e chamadas, estes arquivos de rotas no so bancos de dados relacionais, mas arquivos independentes, sendo um para cada rota.

    4.2.2.5. Bibliotecas

    So os arquivos que integram a ferramenta de geoprocessamento utilizada para a visualizao dos mapas. formada por componentes ActiveX, bibliotecas de ligao dinmica e diversos arquivos auxiliares. Essa ferramenta foi detalhada no captulo 4.2.1

    4.2.2.6. Mapas digitais

    Juntamente com o VTracer sero distribudos mapas digitais, sem os quais o sistema no poderia fornecer ao usurio as informaes de forma til e simples. Esses mapas so no formato especfico para a ferramenta escolhida. Como o formato desses arquivos so de propriedade das empresas produtoras, no foi possvel detalh-los.

    4.2.2.7. Programa

    Alm de todos os componentes auxiliares, h, claro, o programa propriamente dito, que

  • 17

    ser o responsvel por todo o gerenciamento dos componentes, a interface com o usurio, a manipulao dos bancos de dados, o escalonamento dos veculos e emisso de relatrios.

    Esse programa foi implementado no decorrer deste trabalho. Suas funes e anlise de requisitos esto descritos no prximo captulo, 4.2.3. O projeto e modelagem, por sua vez, encontram-se no captulo 5.

    A linguagem de programao utilizada foi o Borland Delphi 2.0, por gerar cdigo nativo com excelente desempenho, permitir a utilizao de diversos tipos de bibliotecas, e sua linguagem, derivada do Pascal, possuir muitos recursos, como programao orientada a objetos, ponteiros, bibliotecas, etc.

    4.2.3. Especificao do software VTracer

    O VTracer ser o responsvel pelo escalonamento de UADMs, a interface com o usurio, emisso de relatrios e manipulao de bancos de dados. Ao longo desta seo sero apresentadas as caractersticas do software VTracer. A tela principal do software VTracer ilustrada na figura 6.

    FIGURA F - Tela do software VTracer

    4.2.3.1. Requisitos de entrada/sada

    O VTracer utilizar dois tipos de dados de entrada: aqueles digitados pelo operador do sistema e aqueles recebidos das Unidades de Aquisio de Dados Mveis.

    Dados digitados pelo operador: so os dados referentes ao gerenciamento de veculos. Incluem um nome para o veculo, placa, ano, tipo, modelo e chassi. Entre os dados digitados pelo operador

  • 18

    incluem-se tambm alguns dados que sero utilizados internamente pelo VTracer, ou seja, nmero de identificao e telefone da UADM, estado inicial do veculo (se desconectado, conectado no modo contnuo ou no modo intermitente e se visvel ou no) e dados sobre a representao do veculo na tela (cone utilizado e cor do rastro).

    Dados Recebidos das UADMs: so tanto para uso interno do sistema (para a localizao do veculo e plotagem do rastro) como para a emisso de relatrios desejados pelo usurio.

    Dados de Sada: o principal dado retornados pelo VTracer o mapa digital com a localizao dos veculos que estiverem visveis. Alm disso, o VTracer emitir relatrios, que sero detalhados na seo 4.2.3.6 e ser capaz de apresentar na tela informaes dos veculos em tempo real, medida que os recebe.

    4.2.3.2. Interface com o usurio

    O sistema operacional escolhido para o VTracer o Windows 95. Esse sistema foi escolhido por ser de baixo custo, desempenho razovel, altssima difuso e grande quantidade de ferramentas de desenvolvimento disponveis para o mesmo.

    Dessa forma o VTracer tem a interface caracterstica desse sistema, ou seja, utilizar janelas, menus e botes.

    Na parte superior da janela, abaixo da barra de menu, h botes de atalho para os recursos mais freqentemente utilizados no VTracer, que so: zoom, mover mapa, escolher quais veculos sero visveis ou no, escolher quais veculos sero conectados ou no, abrir ou fechar mapas, imprimir e copiar para a rea de armazenamento (clipboard) o mapa atualmente mostrado e ajuda.

    Alm disso, em qualquer lugar do mapa o usurio poder abrir um menu pop-up para escolher as funes mais utilizadas: ampliar o mapa, reduzir o mapa ou mov-lo.

    4.2.3.3. Interface com outros sistemas

    O VTracer no tem necessidade de interagir diretamente com outros softwares. Mesmo assim, o VTracer prev interface com outros softwares atravs dos recursos de copiar e colar, inerentes ao ambiente Windows.

    Por utilizar bases de dados no formato Paradox 5.0, um sistema bastante difundido, esses dados podero ser utilizados por outros softwares. E os arquivos de rota so do tipo texto puro, o que tambm facilitar sua manipulao por outros softwares.

    4.2.3.4. Requisitos de qualidade

    O padro de qualidade do VTracer segue seis caractersticas definida pelo Padro Internacional de Controle de Qualidade - ISO 9126, as quais so:

    Funcionalidade - Especificar as principais funes no geral e dizer o que fazem para fazer as necessidades do usurio;

    Confiabilidade - Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de manter seu bom desempenho, mediante situaes ou condies estabelecidas durante um perodo de tempo tambm estabelecido;

    Usabilidade - Conjunto de atributos que relatam o esforo para se utilizar o produto mediante a viso de cada tipo de usurio;

    Eficincia - Atributos que fazem o relacionamento do nvel de desempenho do produto com a quantidade de recursos utilizados, sob condies especficas;

  • 19

    Manutenibilidade - conjunto de caractersticas que apontar o nvel ou esforo para que se modifique o software;

    Portabilidade - Atributos que dizem o esforo para o software ser transferido de um ambiente para outro (migrao).

    4.2.3.5. Funes

    Dentre as diversas caractersticas e funes que o VTracer ser capaz de realizar podemos destacar as seguintes:

    Cadastro de veculos: o usurio cadastrar os veculos de sua frota, para poderem ser monitorados e tambm para que a empresa tenha um cadastro dos mesmos.

    Localizao automtica de veculos: o usurio pode escolher um entre os veculos cadastrados e ento o sistema se encarregar de localiz-lo e mostrar sua posio na tela, em questo de poucos segundos.

    Apresentao de diversos mapas simultaneamente: com o VTracer, o usurio pode utilizar o mapa do pas e de vrios estados e cidades simultaneamente.

    Localizao automtica de coordenadas: basta o usurio digitar a coordenada que deseja localizar que o VTracer mostrar instantaneamente essa coordenada nos mapas.

    Relatrios sobre dados gerenciais dos veculos: contendo informaes sobre a velocidade, distncia percorrida e etc., o que permite que se controle melhor a frota.

    Dois modos de rastreamento: contnuo e intermitente, que j foram citados anteriormente neste documento.

    Possibilidade de escolha, dentre os veculos cadastrados, quais sero ou no conectados: o usurio pode escolher, dentre os veculos cadastrados, quais sero ou no conectados. Dessa forma, evita-se a realizao de chamadas desnecessrias, reduzindo o custo de manuteno do sistema.

    Possibilidade de escolha, dentre os veculos conectados, quais sero ou no visveis: O usurio pode escolher quais veculos sero ou no visveis, diminuindo assim o congestionamento de informaes na tela.

    Traagem interativa de rotas tericas: Essas rotas podem ser posteriormente comparadas aos trajetos efetivamente realizados pelos veculos. Isso evita desvios de rotas e ajuda na descoberta de rotas alternativas.

    Clculo de dados sobre essa rota: o VTracer pode realizar clculos e obter informaes (ou seja, distncia total e tempo estimado) sobre essas rotas traadas interativamente.

    Diviso do mapa em camadas: essas camadas podem ser independentemente mostradas ou ocultadas a critrio do usurio, diminuindo o congestionamento de informaes na tela e o total de memria ocupada pelos mapas.

    Indicao da Posio do Cursor: se desejar, o usurio pode abrir uma pequena janela suspensa que mostrar a posio (latitude/longitude, em graus) do ponteiro do mouse.

    Indicao dos Dados de um Veculo: o usurio pode abrir uma janela suspensa na qual so mostrados os dados mais recentes de um determinado veculo. Se desejar, possvel abrir vrias janelas, sendo uma para cada veculo.

    4.2.3.6. Relatrios

    O principal dado retornado pelo VTracer ao usurio obviamente o mapa digital no qual so plotados os veculos, seus rastros e as rotas. Esse mapa pode ser copiado para a rea de transferncia do Windows ou impresso diretamente. Alm do mapa, o VTracer pode emitir relatrios, que so os seguintes:

    Relao de veculos: listagem dos veculos cadastrados, apresentando seus dados, como nome, placa, telefone, numero do chassi, cor e ano.

    Dados Estatsticos: contm os dados sobre o trajeto percorrido por um determinado

  • 20

    veculo (selecionado pelo usurio dentre uma lista) durante um perodo de tempo tambm definido pelo usurio. Os dados apresentados so velocidade mxima, velocidade mdia e distncia percorrida.

    Ligaes efetuadas: relao de todas as chamadas realizadas s UADMs durante determinado perodo de tempo. Inclui hora da ligao, nmero discado e durao.

    4.2.3.7. Mdulos

    Por ser um sistema para Windows, cada mdulo do sistema pode ser, a grosso modo, representado por uma janela. A figura 7 ilustra os mdulos e sua hierarquia. Os mdulo so os seguintes:

    Janela Principal: janela principal do sistema; onde mostrado o mapa; contm o menu e os botes que chamaro os outros mdulos.

    Janela Conectar Veculos: janela onde apresenta uma lista dos veculos disponveis e seus estados (no conectados, conectados no modo contnuo e conectados no modo intermitente). Nesta janela o usurio pode alterar o estado dos veculos.

    Janela Limpar Arquivo de Rastro: como todos os dados recebidos das UADMs so gravados em disco, ao longo do tempo o arquivo de rastro pode se tornar desnecessariamente grande, visto que dados de meses atrs podem no ter mais a menor utilidade. Esta janela permite que se delete do banco de dados os registros referentes a um intervalo de tempo definido pelo usurio, diminuindo o tamanho e incrementado a eficincia do banco de dados.

    Janela Limpar Arquivo de Chamadas: anlogo Janela Limpar Arquivo de Rastro, porm atuando sobre o banco de dados de chamadas efetuadas.

    Janela Cadastro de Veculos: este mdulo consiste em uma janela na qual o usurio tem acesso aos dados dos veculos cadastrados e tem a possibilidade de exclui-los ou alterar seus dados.

    Janela Escolher cone: permite que se escolha um cone para o veculo que est sendo cadastrado ou um cone padro, para os veculos que no possuem um cone prprio.

    Janela Escolher Veculo: esta janela permite que o usurio escolha em veculo dentre os disponveis em sua frota. Este mdulo somente chamado a partir de certos mdulos que exijam a escolha de um veculo, como por exemplo, para localizar um veculo no mapa.

    Janela Posio do Cursor: esta uma pequena janela suspensa que indica a coordenada do ponto apontado pelo cursor no mapa.

    Janela Informaes Sobre a Rota: contm informaes sobre uma rota aberta ou recm-criada. Essas informaes so: distncia total, coordenada inicial, coordenada final e tempo mdio necessrio para percorr-la.

    Janela Informaes Sobre o Veculo: analogamente janela Posio do Cursor, esta uma janela suspensa que informa os ltimos dados recebidos de um determinado veculo, escolhido pelo usurio. Esta a nica janela que permite mais de uma instncia em execuo simultaneamente, isto , podem haver vrias janelas dessas abertas ao mesmo tempo, referindo-se a veculos diferentes.

    Janela Localizar Coordenada: nesta janela, o usurio deve digitar uma coordenada desejada. Aps isso, a coordenada ser centralizada no mapa e o ponteiro do mouse ser posicionado sobre o ponto exato.

    Janela Localizar Veculo: nesta janela, o usurio pode escolher um veculo dentre os visveis. Aps isto, o veculo ser mostrado no centro do mapa, sob o ponteiro do mouse.

    Janela Opes: nesta janela est centrada a configurao do VTracer: modems

  • 21

    disponveis, cone e cor padro, etc.

    Janela Visualizar Rastro: Nesta janela, o usurio poder escolher o nmero de amostras que sero visveis nos rastros dos veculos visveis. Por exemplo, se o usurio escolher 20, cada veculo visvel apresentar linhas ligando as 20 ltimas amostragens coletadas.

    Janela Visualizar Camadas: Um mapa composto por vrias camadas. Nesta janela apresentada uma lista com as camadas disponveis, para que o usurio escolha quais sero visveis ou no.

    Janela Visualizar Veculos: apresenta uma lista de veculos conectados para que o usurio escolha quais sero visveis ou no, descongestionando a tela.

    Janela Rever Rastro: permite que usurio escolha um veculo e um perodo de tempo, para que seja traado na tela o trajeto percorrido por este veculo neste intervalo.

    Janela Sobre: apresenta uma caixa de dilogo informando a verso do VTracer e informaes de copyright.

  • 22

    FIGURA G - Diagrama hierrquico de mdulos do VTracer

  • 5. MODELAGEM DO SOFTWARE VTRACER

    Pelo fato do SALVE apresentar muitas caractersticas de um sistema de rede, e pelo fato de a comunicao ser realizada entre entidades de natureza diferente, o sistema de comunicaes do SALVE foi estruturado em torno de um modelo simplificado do modelo OSI [TAN81].

    No entanto, como a tcnica de programao que se mostrou mais apropriada para a implementao do VTracer foi a orientao a objetos, quase toda a documentao foi baseada na Tcnica de Modelagem a Objetos (TMO) de Rumbaugh [RUM95].

    Por outro lado, a implementao dos bancos de dados foi baseado no modelo convencional [KOR95] e parte da engenharia de software utiliza como referncia o mtodo tradicional [PRE95].

    O resultado da combinao dessas tcnicas foi uma metodologia hbrida, combinando programao estruturada com orientao a objetos e sistemas de tempo real, que se mostrou muito adequada para os propsitos do trabalho.

    5.1. Ciclo de vida

    O ciclo de vida que se mostrou mais adequado para o VTracer foi o de prototipagem evolutiva, que ilustrado na figura 8. Este modelo foi escolhido por se mostrar mais adequado ao projeto em desenvolvimento, alm do fato do sistema ser extenso e divido em mdulos os quais foram desenvolvidos separadamente dentro de um mesmo contexto pela equipe de desenvolvimento.

  • 24

    FIGURA H - Ciclo de vida adotado para o VTracer

    Anlise

    Projeto

    Implementao

    Testes/Manuteno

    Anlise

    Projeto

    Implementao

    Testes/Manuteno

    .

    .

    .

    5.2. Diagramas

    Como a implementao dos mdulos do VTracer que so representados pelas janelas de certa forma simples, sem relacionamentos, mtodos e atributos complexos e no exigem grande detalhamento, a modelagem dos objetos descrita daqui em diante se restringe apenas aos objetos no-ajanelados, para que os diagramas no ficassem congestionados com informaes desnecessrias.

    Os objetos sero descritos mais adiante, na seo 5.3.

  • 25

    5.2.1. Diagrama de classes

    FIGURA I - Diagrama de classes

    Handle

    TNivelOSI

    ReceberMensagemWndProcObtenhaHandle

    ReceberDadosEnivarDados

    TNivel1

    ReceberDadosEnviarDados

    TNivel2

    MudeTempoReconstruirTabelaReceberDado

    fTempofTimer

    TNivel3

    AtualizarReceberDado

    PJanela

    TNivel4

    EnviarDadosReceberDados

    Estado

    TModem

    IniciarDestruirReconstruirTabela

    NumModems

    TEscalonador

    IniciarDestruirProcessarSentenaAtualizarVeiculo

    TParser

    IniciarDestruirLatitudeInicialLatitudeInicialLatitudeInicialLatitudeInicialLatitudeInicialLatitudeInicialZoomAtualZoomZoomMaisZoomMenosZoomMapaInteiroMoverRelMoverInterativoEscolherCamadasVisiveisLocalizarCoordenadaCriarCamadaTemporariaLatLongParaXYXYParaLatLongAbrirRotaFecharRotaNovaRotaInformacoesRotaCopiarImprimirConfigurarImpressaoImportarMapa

    PaiMapa

    TVisualizador

    IniciarDestruirIncluiBDLerPropriedadesGravarPropriedadesAtualizarRastro

    OleRastroOleSimboloNomefLatfLongfSimbolofRastrofStatusfTemRastrofTempoDIscagem

    TVeiculo

  • 26

    5.2.2. Diagramas de fluxo de dados

    FIGURA J - Diagrama de fluxo de dados na chegada de um dado de uma UADM

    Modem NivelFisico NivelEnlace NivelRede

    Prot NivelAplicacao

    ParserVisualizador

    Mensagemem CDLC

    Mensagemem CDLC

    Mensagemtraduzidado CDLC

    MensagemMensagemem CDLC

    Mensagemtraduzidado CDLC

    Veiculo

    Banco de DadosRastro

    Mensagem

    NovaCoordenada

    NovaCoordenada

    Nome do veculo +nova coordenada

  • 27

    FIGURA K - Diagrama de fluxo de dados na conexo de um veculo

    NivelRede

    Escalonador

    NivelEnlace

    Prot

    NivelFisico

    Modem

    Veiculoa ser

    conectadoDados doVeculo

    Telefone do Veculo

    Mensagema ser

    enviada

    Mensagemtraduzida

    para o CDLC

    Fone +Mensagemem CDLC

    Fone +mensagemem CDLC

    Class name

    Nome doVeculo

    Dados doVeculo

  • 28

    5.2.3. Diagrama de fluxo dos principais eventos do VTracer

    FIGURA L - Diagrama de fluxo de eventos na inicializao do VTracer NivelFisico Modem Visualizador VeiculosPrincipal NivelEnlace ParserEscalonadorProt NivelRede

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Iniciar

    Criar Camada Temporria

    NivelAplicacao

    Iniciar

    FIGURA M - Diagrama de fluxo de eventos na chegada de um dado de uma UADM NivelRedeNivelEnlace Prot NivelAplicacao Parser VisualizadorModem NivelFisico

    Recebeu msg

    Recebeu msg

    Desempacotarmsg

    msgdesempacotada

    adicionar ponto

    recebeu msg

    recebeu msg

    recebeu msg

    coordenada

    Veiculo[1]

    incluir pontono BD

    Atualizar todoo rastro

  • 29

    FIGURA N- Diagramas de fluxo de eventos no escalonamento de um Veculo

    Escalonador Veiculo[1] NivelRede NivelEnlace Prot NivelFisico Modem

    Obter Dados

    Dados

    Conectar Veiculo

    Conectar Veiculo

    Conectar Veiculo

    Empacotar Msg

    Enviar Msg

    Enviar Msg

  • 30

    5.2.4. Diagrama de instncias

    FIGURA O - Diagrama de instncias do VTracer NivelFisico(TNivel1)

    NivelEnlace(TNivel2)

    fTempo=30000fTimer=1

    NivelRede(TNivel3)

    PJanela=@janelaprincipal

    NivelAplicacao(TNivel4)

    estado=conectado

    TModemNumModems=1

    TEscalonador

    TParser

    Pai=@[email protected]

    Visualizador(TVisualizador)

    OleRastro=2208OleSimbolo=1980fNome=carro 001fLat=23.09398fLong=51.0911fSimbolo=44fStatus=conectado+intermitentefTemRastro=truefTempoDIscagem=20

    Veiculo[1](TVeiculo_

  • 31

    5.2.5. Diagrama Entidade-Relacionamento

    O VTracer utiliza bancos de dados relacionais para armazenar os dados dos veculos, das chamadas e dos dados coletados pelas UADMs. Alm desses, utiliza arquivos de rotas e mapas. Esses arquivo sero detalhados mais adiante, em 5.4. O relacionamento entre as bases de dados do VTracer segue o seguinte Diagrama Entidade-Relacionamento:

    As nicas bases de dados que tm um certo relacionamento entre si so Veculos e Rastros. As demais so independentes entre si, conforme mostra a figura 16.

    FIGURA P - Diagrama entidade-relacionamento do VTracer

    5.3. Dicionrio de dados

    O VTracer utiliza basicamente trs tipos de entidades: bancos de dados, objetos e mdulos ou janelas. Os mdulos ou janelas j foram descritos anteriormente, em 4.3.3.6. Os bancos de dados foram citados e 4.3.1 e sero detalhados em 5.4. Abaixo esto as descries das classes utilizadas no VTracer.

    5.3.1. Objeto TEscalonador

    O objeto TEscalonador o responsvel pelo escalonamento de modems e UADMs. Possui uma tabela que indica qual veculo dever ser conectada a cada instante. Essa tabela deve ser reconstruda cada vez que o estado de um veculo for modificado (por exemplo, quando o veculo foi desconectado ou passou do modo intermitente para contnuo) ou quando o tempo de discagem de um veculo alterado. Durante a execuo do programa s h uma instncia dessa classe, chamada ESCALONADOR.

    5.3.1.1. Atributos

    NumModems :integer: indica o nmero de modems instalados na USC.

    5.3.1.2. Mtodos.

  • 32

    Iniciar: inicializa a instncia do objeto; Destruir: destri a instncia; ReconstruirTabela: reconstri a tabela de escalonamento de UADMs.

    5.3.2. Objeto TVeiculo

    O objeto TVeiculo contm dados sobre todos os veculos atualmente conectados. Haver uma instncia dessa classe para cada veculo conectado. Entre os dados contidos esto o nome do veculo, o telefone da UADM, o tempo de discagem e outras variveis, entre elas ponteiros para objetos OLE que representam seu rastro e seu smbolo no mapa. As instncias dessas classes so criadas dinamicamente, conforme a necessidade.

    5.3.2.1. Atributos

    OleRastro:Pointer; ponteiro para objeto OLE utilizado para a apresentao do rastro do veculo na tela;

    OleSimbolo:pointer; idem, para a apresentao do cone do veculo; Nome:string; indica o nome do veculo; fLat:double; indica a latitude da ltima amostragem recebida; fLong:double; idem, longitude; fSimbolo:char; indica o cdigo do cone que ser mostrado na tela; fRastro:integer; indica o nmero de amostragens que sero mostradas; fStatus:integer; indica o status do veculo; fTemRastro:boolean; indica se o rastro ou no visvel; fTempoDiscagem:integer; intervalo entre dois contatos com a UADM.

    5.3.2.1. Mtodos

    Iniciar: inicializa a instncia do objeto; Destruir: destri a instncia; IncluirBD: inclui um registro no banco de dados; LerPropriedades: l as propriedades do banco de dados; GravarPropriedades: grava as propriedades no banco de dados; AtualizarRastro: atualiza o rastro na tela.

    5.3.3. Objeto TNivelOSI

    uma superclasse que se especializa em cada uma das quatro camadas do nvel OSI simplificado utilizado no VTracer. Essas classes derivadas so as descritas logo em seguida. Essa superclasse contm informaes e mtodos comuns aos quatro nveis, bem como mtodos para inicializao e destruio e para o processamento de mensagens. Por ser uma classe abstrata, no h qualquer instncia desse objeto durante a execuo do VTracer. Cada instncia de uma classe derivada desta contm ponteiros para as instncias das classes que representam as camadas de nvel superior e inferior. Atravs desses ponteiros feita a comunicao entre os nveis, simulando em um ambiente de programao orientada a objeto os SAPs caractersticos dos softwares de rede.

    5.3.3.1. Mtodos

  • 33

    ReceberMensagem: recebe uma mensagem de um nvel inferior ou superior; ObtenhaHandle: retorna o handle do objeto; WndProc: procedimento de tratamento de mensagens.

    5.3.4. Objeto TNivel1

    uma especializao da superclasse OSI que responsvel pela interface com os modems. Contm mtodos para o recebimento e envio de dados para os modems. H somente uma instncia dessa classe durante a execuo, chamada NIVELFISICO.

    5.3.4.1. Mtodos

    ReceberDados; recebe os dados provenientes do modem; EnviarDados; envia uma cadeia de caracteres para um modem.

    5.3.5. Objeto TNivel2

    A classe TNivel2 outra especializao da superclasse TNivelOSI. Este objeto responsvel pela interpretao de e para o protocolo CDLP, j descrito na seo 3 deste documento. Ao receber uma mensagem do nvel inferior (fsico), feita uma chamada a um mtodo do objeto TProtocolo, que a decodifica e retorna cdigo binrio puro. Esse cdigo j decodificado ento repassado ao nvel 3. J ao receber uma mensagem do nvel de rede (nvel 3), feita uma chamada a outro mtodo do objeto TProtocolo, que a codifica no padro CDLP, que ento repassado ao nvel fsico. Haver apenas uma instncia desse objeto, denominada NIVELENLACE.

    5.3.4.1. Mtodos

    ReceberDados; recebe os dados provenientes do nvel 3; EnviarDados; envia uma cadeia de caracteres para o nvel 1.

    5.3.6. Objeto TNivel3

    uma especializao da classes TNivelOSI responsvel pelo escalonamento (poll-select) dos veculos. Quando recebe uma mensagem do nvel 2 (enlace), verifica na lista de veculos conectados a qual veculo se refere a mensagem. Em seguida, repassa a mensagem ao nvel 4 (aplicao), informando o veculo do qual a mensagem veio. E, ao receber a mensagem do nvel de aplicao, verifica a qual veculo a mensagem se refere e, depois de processar a mensagem, a repassa ao nvel 2. Tambm ter um temporizador, qjue utilizar para realizar o escalonamento das UADMs (poll-select). Como as outras subclasses de TNivelOSI, haver apenas uma instncia dessa classe durante a execuo do VTracer. Essa instncia ser chamada NIVELREDE.

    5.3.6.1. Atributos

    fTempo:integer; indica a hora atual em segundos, a contar das zero horas; fTimer:integer; indica o handle de um temporizador do Windows.

  • 34

    5.3.6.2. Mtodos

    MudarTempo: altera o tempo atual; ReconstruirTabela: reconstri a tabela de escalonamento de UADMs; ReceberDados: recebe dados do nvel 2.

    5.3.7. Objeto TNivel4

    a ltima especializao da classe NIVELOSI. responsvel pelo interfaceamento entre as camadas do nvel OSI e a aplicao propriamente dita. Essa interface foi necessria porque a linguagem utilizada para o desenvolvimento do VTracer, o Delphi, no suporta herana mltipla, e a aplicao propriamente dita precisa necessariamente ser uma janela, derivada de TForm e no poderia ser descendente tambm da classe TNivelOSI. Com o uso de uma classe de interfaceamento, possvel relacionar a nica instncia dessa classe, NivelAplicacao, com a janela principal, que realmente a responsvel pela interface com o usurio e a apresentao dos mapas e dos veculos.

    5.3.7.1. Atributos

    PJanela: pointer; aponta para a janela principal do VTracer.

    5.3.7.2. Mtodos

    Atualizar: atualiza a janela principal; ReceberDados: recebe dados do nvel de rede.

    5.3.8. Objeto TParser

    A classe TParser o responsvel pela interpretao tanta das sentenas NMEA 0183 quanto das clusulas proprietrias do SALVE. Aps receber a sentena, este objeto a interpreta e retorna seu contedo transformado em nmeros nativos (binrios), que sero utilizados pela aplicao para a apresentao do veculo e para a incluso desses dados no banco de dados. S haver uma instncia desse objeto na aplicao, PARSER.

    5.3.8.1. Mtodos

    Iniciar: inicializa uma instncia do objeto; Destruir: destri a instncia; ProcessarSentenca: processa uma sentena NMEA 1083 e a separa em seus

    componentes principais: latitude, longitude e altitude; AtualizarVeiculo: atualiza os dados a respeito de um determinado veculo.

    5.3.9. Objeto TModem

    O objeto TModem controla o modem propriamente dito. Contm mtodos para o envio e recebimento de dados, bem como para a inicializao do modem. Haver ums instncia dessa classe para cada modem instalado no sistema.

  • 35

    5.3.9.1. Atributos

    Estado:integer; indica o estado atual do modem, ou seja, se existe, se est ocupado, o modo de discagem (tom ou pulso) e a taxa de transferncia.

    5.3.9.2. Mtodos:

    EnviarDados: envia uma cadeia de caracteres para o modem; ReceberDados:recebe do modem uma cadeia de caracteres.

    5.3.10. Objeto TVisualizador

    Este objeto responsvel pela visualizao dos mapas e plotagem dos rastros dos veculos. Na verdade, contm um ponteiro para um objeto do tipo MapX (j descrito anteriormente, na seo de escolha das ferramentas), que o verdadeiro responsvel pela apresentao dos mapas e rastros. Esse objeto foi criado para se obter a mxima modularidade possvel, facilitando a pssvel transio entre uma ferramenta e outra. Ou seja, em vez de os outros objetos chamarem diretamente rotinas do MapX, chamam rotinas do objeto TVisualizador, que por sua vez chama os mtodos do MapX. Essa estrutura foi implementada desse modo para que, no caso de mudana da ferramenta (para o MapObjects, por exemplo), seja necessrio fazer o mnimo de alterao possveis no restante do programa, sendo que as alteraes se restringiriam apenas a este objeto. Outra vantagem desse mtodo o fato de simplificar a futura implementao de uma interface MDI, com vrios mapas visveis simultaneamente em vrias janelas.

    Assim como a maior parte dos outros objetos, haver apenas uma instncia desse objeto. Essa instncia denomina-se MAPA.

    5.3.10.1. Atributos

    pai:pointer; aponta para a janela principal do VTracer; mapa:pointer; aponta para a instncia do objeto ActiveX MapX, que o verdadeiro

    responsvel pela visualizao dos mapas.

    5.3.10.2. Mtodos:

    Iniciar: inicializa uma instncia do objeto; Destruir: destri uma instncia; LatitudeInicial: retorna a latitude do canto superior esquerdo da rea do mapa que est

    visvel; LongitudeInicial: retorna a longitude do canto superior esquerdo da rea do mapa que

    est visvel; LatitudeFinal: retorna a latitude do canto inferior direito da rea do mapa que est

    visvel; LongitudeFinal: retorna a longitude do canto inferior direito da rea do mapa que est

    visvel; LatitudeCentral: retorna a latitude do centro da rea do mapa que est visvel; LongitudeCentral: retorna a latitude do centro da rea do mapa que est visvel;

  • 36

    ZoomAtual: indica o nvel atual de zoom; Zoom: altera o nvel de zoom; ZoomMais: dobra o nvel de zoom, ou seja, amplia uma regio do mapa; ZoomMenos: reduz pela metade o nvel de zoom, ou seja, reduz o mapa; ZoomMapaInteiro; ajusta o nvel de zoom para que o mapa inteiro torne-se visvel; MoverRel: move o mapa relativamente posio atual; MoverInterativo: pe o mapa no modo de movimentao interativa, isto , atravs do

    mouse; ZoomRel: Amplia ou reduz a rea visvel no mapa; AbrirRota: abre um arquivo de rota e o mostra na tela; NovaRota: cria um novo arquivo de rota e inicia o modo de traagem interativa; FecharRota: fecha o arquivo de rota que estiver aberto e o oculta do mapa; EscolherCamadasVisiveis: mostra uma lista de camadas visvel para que o usurio

    escolha quais sero ou no visveis; LocalizarCoordenada: move o mapa de modo que determinada coordenada fique

    exatamente sobre o centro do mapa; InformacoesRota: obtm informaes a respeito de uma rota aberta; Copiar: copia a rea visvel do mapa para a rea de transferncia (clipboard); Imprimir: imprime a rea visvel do mapa na impressora atualmente selecionada; CriarCamadaTemporaria: cria uma camada temporria com determinado nome; LatLongParaXY: converte uma coordenada no sistema latitude/longitude para a posio

    (em pixels) em que ela se encontra na tela; XYParaLatLong: retorna a coordenada no formato latitude/longitude de um

    determinado pixel na tela; ImportarMapa: abre um arquivo de mapa; ConfigurarImpressao: permite que se configure a impresso do mapa.

    5.3.11. Objeto TProtocolo

    O objeto TProtocolo responsvel pela converso de e para o protocolo CDLP. referenciado apenas pelo nvel de enlace. Possui apenas uma instncia em tempo de execuo, denominada PROT.

    5.3.11.1. Mtodos:

    Iniciar: inicializa a instncia; Destruir: destri a instncia; ProcessarSentena: converte um quadro de informaes de e para o protocolo CDLP.

    5.4. Formato dos registros dos bancos de dados

    O formato de banco de dados escolhido para a aplicao foi o padro Paradox 5.0. Essa escolha se deve ao fato de este tipo de banco de dados possuir razovel portabilidade, excelente desempenho, todos os recursos necessrios para a implementao dessas bases de dados e ser plenamente compatvel com a aplicao e com as ferramentas de desenvolvimento utilizadas.

    O VTracer utilizar basicamente trs bases de dados, no formato Paradox 5.0. Os registros de cada base seguem os seguintes formatos:

  • 37

    5.4.1. Arquivo de rastros

    Campo Tipo Obs: Descrio Nome Car [32] Chave Nome do veculo Data Data Chave Data da amostragem Hora Double Chave Hora da amostragem IDUADM Long ID da UADM Latitude Double Latitude do veculo Longitude double Longitude do veculo Altitude double Altitude do veculo Temperatura double Temperatura Odmetro double Odmetro do veculo Velocidade double Velocidade do veculo

    TABELA 2 - Formato dos Registros do Banco de Dados Veculo

    Os arquivos de rastro no sero manipulados diretamente pelo usurio. Sero de uso interno do VTracer. O usurio somente ter acesso ao banco de dados atravs da emisso de relatrios e quando for deletar registros que no sejam mais necessrios.

    5.4.2. Arquivo de veculos

    Campo Tipo Obs: Descrio Nome Car [32] Chave Nome do veculo Nmero Long Nmero do veculo Chassi Car [32] Chassi Placa Car [8] Placa Tipo Car [32] Tipo Ano Long Ano de fabricao Cor Car [20] Cor Marca Car [20] Marca Modelo Car [20] Modelo Telefone Car [20] obrig. Telefone da UADM IDUADM Long obrig. ID da UADM CorIcone Long Cor do cone que aparecer na tela CodigoIcone Long Cdigo do cone (caracter) que aparecer na tela TamanhoIcone Long Tamanho do caracter que aparecer na tela Conectado Long Indica se est conectado ou no e em que modo Visvel Lgico Indica se o veculo est ou no visvel TempoDiscagem Long Tempo entre uma conexo e outra.

    TABELA 3 - Formato dos Registros do Banco de Dados Rastro

    5.4.3. Arquivo de chamadas

    Campo Tipo Obs: Descrio Telefone Car [20] chave Telefone para o qual se discou Data Data Chave Data da chamada Hora Double Chave Hora da chamada Durao Long Durao da chamada, em minutos

    TABELA 4 - Formato dos Registros do Banco de Dados Chamadas

  • 38

    Como os arquivos de rastros, os arquivos de chamadas no sero manipulados diretamente pelo usurio. Sero de uso interno do VTracer. O usurio somente ter acesso ao banco de dados atravs da emisso de relatrios e quando for deletar registros que no sejam mais necessrios.

  • 39

    5.4.4. Arquivos de rotas

    Diferentemente dos arquivos de veculos, chamadas e rastros, um arquivo de rota no um banco de dados relacional, e sim arquivos independentes, sendo um para cada rota. Esses arquivos so do tipo texto puro e seguem o formato abaixo. Cada campo seguido por um caracter e (cdigos 10 e 13 ASCII, respectivamente).

    Assinatura: a cadeia VTracer; Cabealho, contendo a verso do VTracer em que o arquivo foi criado ; uma cadeia de

    cinco caracteres; Comentrio, com at 255 caracteres e sem retornos de carro ou mudancas de linha; Subformato: indica o formato numrico em que se encontram os dados referentes aos

    pontos da rota; ser explicado mais adiante; Nmero de pontos: um inteiro longo indicando o nmero de pontos contidos nessa rota; Os pontos propriamente ditos, no formato latitude longitude ,

    sendo latitude e longitude do tipo real de dupla preciso (double).

    O campo Subformato indica o formato em que se encontram os dados relativos longitude/latitude; se subformato for gmd, indica que os dados esto no formato ggmm.dddd, onde gg indica o grau, mm indica o minuto e dddd indica as casas decimais do minuto; se subformato for gdd, ento os dados se encontram no formato gg.dddd, onde gg o grau e dddd so as casa decimais do grau.

    5.4.5. Arquivos de mapas

    O VTracer permitir a utilizao de diversos tipos de mapas. Como a ferramenta utilizada foi o MapX, o formato recomendado o formato .TAB. Como esse um formato proprietrio da MapInfo, no possvel detalh-lo aqui.

    5.5. Melhoramentos previstos

    Diversos melhoramentos foram previstos para as prximas verses do VTracer, dentre as quais podemos citar:

    Interface multidocumento (MDI): ser possvel abrir vrias janelas simultaneamente, podendo cada uma mostrar um mapa diferente;

    Mais dados a serem coletados dos veculos: como presso e nvel de combustvel; Suporte a rede local cliente-servidor: para possibilitar o compartilhamento de mapas

    e outros dados entre vrios computadores, possibilitando que grandes frotas possam ser divididas entre vrias USCs, o que possibilitaria o monitoramento de vrios milhares de veculos utilizando a mesma base de dados.

  • 6. CONCLUSO

    A implementao do VTracer foi mais difcil do que parecia primeira vista. Foi possvel ver, na prtica, que realmente a maior parte do tempo no gasta na programao, e sim, na anlise e modelagem. Outra atividade que foi mais difcil do que parecia foi a escolha da ferramenta. H muitas delas, embora poucas tenham os recursos e a qualidade necessrios a um projeto como o SALVE. No entanto, apesar das dificuldades enfrentadas, e o tempo e esforo despendidos, foi um trabalho realmente interessante e compensador.

    Os estudos sobre o SALVE no param por aqui. H muitos projetos interessantes que podem ser desenvolvidos com base nesse sistema. Poderiam, por exemplo, ser desenvolvidos projetos semelhantes que utilizassem comunicao atravs de rdio e, portanto, apresentassem um menor custo de operao. Outra possibilidade a utilizao de UADMs modificadas, que poderiam at mesmo utilizar a rede de telefonia fixa, para a montagem de sistemas de monitoramento e alarme de residncias.

    Enfim, a combinao de diferentes elementos da mais moderna tecnologia, como telefonia celular, GPS, GIS e software, abre muitas possibilidades de idias e projetos interessantes. s usar a criatividade, que as possveis utilidades so muitas.

  • BIBLIOGRAFIA

    [BLU97] Blue Marble Geographics, The Geographic Software Component Company. Disponvel via WWW em http://www.bluemarblegeo.com 28/08/1997

    [ESR97] ESRI is the GIS Software Leader. Disponvel via WWW em http://www.esri.com. 31/08/1997

    [LIM97] LIMA, Ricardo H. VTracer Comunicao de Dados. Londrina, 1997. Tese de Concluso de Curso Universidade Estadual de Londrina.

    [KOR95] KORTH, Henry F; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de bancos de dados. 2 Ed. So Paulo: Makron Books, 1995.

    [MAP97] MapX. Disponvel via WWW em http://www.mapx.com. 24/04/1997

    [PRE95] PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. 1 Ed. So Paulo: Makron Books, 1995.

    [ROC97] ROCHOL, Juergen. SALVE Sistema Automtico de Localizao de Veculos. Porto Alegre, 1997. Relatrio Tcnico Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    [RUM95] RUMBAUGH, James ... [et al]. Modelagem e Projeto Orientado a Objetos. 1 Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

    [TAN81] TANENBAUM, Andrew S. Computer networks. 1 Ed. Englewood Cliffs: Prentice-Hall,1981.

    [TIM97] TIMC. Disponvel via WWW em http://www.timc-gis.com. 14/03/1997

  • ANEXO 1 - CRONOGRAMA

    Atividade\Quinzena 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 Anlise do MapX Anlise do Enigma Anlise do MapObjects Anlise do GeoView Anlise do sistema Projeto do Sistema Implementao Testes