VA Gestao Negocios Internacionais Aula 01 Temas 01 02 Impressao
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01/04/2014
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Gestão de Negócios Internacionais
Tema 1: Teorias do Comércio Internacional.
Tema 2: Panorama e Diretrizes do Comércio
Exterior Brasileiro.
Para início de conversa... Teorias do Comércio Internacional. • O porquê da especialização internacional
das nações e quais suas consequências.
• A teoria clássica do comércio internacional.
• A teoria neoclássica do comércio internacional.
• As novas teorias do comércio internacional.
O que estudar?
• Por que as nações buscam a permanente especialização e quais suas consequências?
• Qual é o mecanismo de funcionamento da teoria clássica do comércio internacional?
• Como funciona o modelo neoclássico do
comércio internacional?
• Quais os impactos das novas teorias do comércio internacional?
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• Após a II Guerra Mundial, o comércio
internacional voltou a ser um “motor do
desenvolvimento econômico” mundial.
• Houve a redução das barreiras tarifárias,
patrocinadas no âmbito do GATT – Acordo
Geral de Tarifas e Comércio.
• Reduziu a tarifa média dos produtos
industrializados de 35% a 6%.
II Guerra Mundial
Aparecimento de um novo Protecionismo
• A partir de meados dos anos 1970, começa
uma nova fase para a economia mundial.
• Choques do petróleo e das taxas de juros,
ruptura do sistema de taxas de câmbio fixo,
maior mobilidade do capital e o aparecimento
dos países de recente industrialização.
• Restrições não tarifárias (RNT).
Rodada do Uruguai - 1994
• Somente após esse encontro, a agricultura
e os serviços foram incorporados nas
negociações para abertura do mercado
mundial destes setores.
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Período recente
• O dinamismo do comércio mundial está
muito mais vinculado a arranjos regionais
de comércio e com uma nova característica:
os principais atores do regionalismo são os
países desenvolvidos.
Crescimento do Comércio Internacional
• Nos últimos 50 anos, o crescimento médio
do PIB mundial foi de 3,7% ao ano,
enquanto o volume exportado mundial
cresceu a 4,6% ao ano.
• Desde o final dos anos 1980, seguindo a
tendência mundial, o Brasil passou a adotar
uma política de abertura comercial ao
exterior, reduzindo o grau de proteção às
atividades produtivas domésticas.
Crescimento do Comércio Internacional
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Teoria clássica
• Uma primeira resposta foi dada no século
XIX por David Ricardo, que desenvolveu um
modelo de comércio internacional baseado
no princípio das vantagens comparativas.
• Elemento teórico central da moderna teoria
do comércio internacional.
• Para utilizá-la, é necessário primeiro definir custo
oportunidade:
• É a transferência dos fatores de produção de um bem A
para produzir um bem B; implica um custo de
oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de
produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B.
• É a escassez que nos obriga a efetuar escolhas, o que
implica prescindirmos de determinados bens quando
optamos por outros.
Teoria das vantagens comparativas
• Em termos da teoria econômica moderna,
o modelo clássico enfatiza as diferenças de
funções de produção entre os países como
determinantes das vantagens comparativas
e do fluxo do comércio internacional.
Teoria das vantagens comparativas
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Teoria do comércio internacional
• Indica que a disponibilidade de bens no
mundo será maior no caso em que os
países se especializam de acordo com sua
vantagem comparativa.
• Modelo de Heckscher-Ohlin-Samuelson:
• Coloca no centro da explicação para
existência do comércio internacional a
diferença relativa de dotação de fatores de
produção (capital e trabalho) entre os
países e a diferença de uso dos fatores de
produção entre as indústrias do país.
Teoria Neoclássica do Comércio Internacional
• O Resto do Mundo, que tem abundância
relativa de capital, tenderia a exportar o
produto que usa intensivamente capital
(tecido), enquanto o Brasil, com abundância
relativa de mão de obra, exportaria o
produto mão de obra intensivo (alimento).
Teoria Neoclássica do Comércio Internacional
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Novas teorias do comércio
internacional
Teoria de S. B. Linder, 1961:
• A concentração do comércio de manufaturas entre os países ricos era explicada fundamentalmente pela semelhança de seus níveis de renda per capita. Com padrões de demanda semelhante, esses países tinham estruturas produtivas parecidas, e com produtos
diferenciados.
• Teoria do “ciclo de vida do produto”, de R.
Vernon, 1966:
• Explicava o comércio internacional a partir
do progresso tecnológico e das várias
etapas da vida de um produto.
Novas teorias do comércio internacional
• No final dos anos 1970 e começo dos anos 1980, presenciou-se a incorporação de mercados imperfeitos, economias de escala e diferenciação dos produtos em modelos
formais de comércio internacional.
• Existindo duas variantes: o modelo de concorrência monopolística e as teorias de oligopólio.
Novas teorias do comércio internacional
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Continuando...
Panorama e Diretrizes do Comércio Exterior Brasileiro.
O que estudar?
• Qual é o cenário das exportações brasileiras, comparada com o as exportações mundiais?
• Quais são os impasses, dificuldades enfrentadas pelos países para viabilizar a regulação no comércio internacional e suas consequências nas negociações comerciais?
O que estudar?
• Com vistas em manter o balanço comercial superavitário, quais são as ações concretas do governo brasileiro para fomentar as exportações e manter as exportações em
alta?
• Por que foi criada a SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), qual a sua finalidade e importância para o Comércio Exterior
Brasileiro?
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Variação dos PIBs Mundiais Variação (%) 2010 2011
Mundo 5,2 3,8
Economias Avançadas 3,2 1,6
EUA 3,0 1,8
Zona Euro 1,9 1,6
Em Desenvolvimento 7,3 6,2
Ásia 9,5 7,9
China 10,4 9,2
Oriente Médio e Norte África
4,3 3,1
América Latina e Caribe
6,1 4,6
África Subsaariana 5,3 4,9
Brasil 7,5 2,7
Fonte: World Economic Update, FMI, 24/01/2012
Ranking das Maiores Economias do Mundo em 2011
País PIB (US$ Trilhões)
EUA 15,06
China 6,99
Japão 5,85
Alemanha 3,63
França 2,81
Brasil 2,52
Reino Unido 2,48
Fonte: EXAME, Janeiro de 2012
Evolução das Exportações Mundiais 1950 - 2011
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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O Brasil
• Nos últimos anos o Brasil vem se consolidando como
um país de respeito no âmbito do comércio
internacional.
• Esse respeito se deve pelo processo de consolidação da
democracia,
• Inserção no comércio internacional em áreas
geográficas diversificadas e desenvolvimento de
pesquisas em novos segmentos,
• o que contribui positivamente na dinâmica da economia.
PIB Brasileiro nos Últimos 12 anos
Ano Variação (%)
2000 4,3
2001 1,3
2002 2,7
2003 1,1
2004 5,7
2005 3,2
2006 4,0
2007 6,1
2008 5,2
2009 - 0,3
2010 7,5
2011 2,7
Previsão para 2012 3,0
Previsão para 2013 4,0
Fonte: World Economic Update, FMI, 24/01/2012
PIB Setoriais - 2011 Setor Variação frente a 2010
TOTAL 2,7%
Serviços de Informação 4,9%
Agropecuária 3,9%
Intermediação Financeira 3,9%
Produção e Destribuição de Eletrecidade, Gás e Água
3,8%
Construção Civil 3,6%
Comércio 3,4%
Indústria Extrativa Mineral 3,2%
Transporte, Armazenagem e Correio 2,8%
Administração, saúde e educação públicas
2,3%
Outros Serviços 2,3%
Atividades Imobiliárias e Aluguel 1,4%
Indústria da Transformação 0,1%
Fonte: Estado de São Paulo, 07/03/2012; Caderno Economia, pg B1 a B4
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O Brasil
• No período entre os anos de 2001 e 2011, as
exportações brasileiras mantiveram-se em
expansão,
• Com exceção de 2009, ano em que ocorreu a
crise financeira mundial provocada pelos Estados
Unidos, o que afetou diretamente o comércio
internacional em todos os continentes.
O Brasil
• No ano de 2011, o Brasil registrou exportação
recorde de us$ 256 bilhões, superando em
26,8% o resultado do ano anterior.
• Entre os anos de 2001 e 2008, as exportações
brasileiras obtiveram um crescimento com taxa
média anual na ordem de 19,4%, com um
aumento de us$ 58 bilhões para us$ 198
bilhões.
O Brasil
• As exportações mundiais também seguiram em ritmo
crescente até 2008, com crescimento de US$ 6,0
trilhões em 2001 para US$ 15,7 trilhões em 2008.
• No ano de 2009, ano da crise, esse número caiu para
US$ 12,2 trilhões.
• A Retomada do crescimento já se manifestou em
2010, quando atingiu US$ 14,8 trilhões.
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O Brasil
• Conforme MDIC (2012), no período de 2001 a 2011, as exportações mundiais tiveram crescimento de 195% e as exportações brasileiras na ordem de 341,3% no mesmo
período, com registro de aumento de 146,3 pontos percentuais em comparação com as exportações mundiais.
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX),
• Em sintonia com as diretrizes do governo, vem direcionar esforços para a criação de condições propícias de atuação do Brasil no comércio internacional. Está estruturada em
cinco departamentos, descritos a seguir:
Secretaria de Comércio Exterior (SECEX),
• Departamento de Comércio Exterior (DECEX).
• Departamento de Negociações Internacionais (DEINT).
• Departamento de Defesa Comercial (DECOM).
• Departamento de Planejamento Desenvolvimento do Comércio Exterior (DEPLA).
• Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (DENOC).
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Vamos praticar...
• Por que as nações buscam a permanente especialização e quais suas consequências?
• Qual é o mecanismo de funcionamento da teoria clássica do comércio internacional?
• Como funciona o modelo neoclássico do comércio internacional?
Vamos praticar...
• Quais os impactos das novas teorias do comércio internacional?
• Com vistas a manter o balanço comercial superavitário, quais são as ações concretas do governo brasileiro para fomentar as exportações e manter as exportações em alta?
• Por que foi criada a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX)? Qual sua finalidade e importância para o Comércio Exterior Brasileiro?
Finalizando • O porquê da especialização internacional
das nações e quais suas consequências.
• A teoria clássica do comércio internacional.
• A teoria neoclássica do comércio internacional.
• As novas teorias do comércio internacional.