VALOR 1.000 Capal subiu 22 posições no Ranking das maiores...

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Edição 35 - 30/agosto/2019 VALOR 1.000 – Capal subiu 22 posições no Ranking das maiores empresas do país Setor Agro - No setor agropecuário, as cooperativas se destacam. A Coamo está no topo da lista, em 1º lugar, e a C.Vale ocupa a 9ª posição na classificação final, que contabiliza a pontuação obtida nos oito critérios do ranking, em âmbito nacional. Em receita líquida, a Coamo também está em primeiro lugar; C.Vale em 2º; Lar em 3º; Cocamar em 4º e Integrada em 10º. Na margem Ebitda, a Coamo situa-se na 8ª posição e a Coopavel na 10ª. No critério rentabilidade, a Coasul aparece em 7º e Coamo em 9º. Já em margem de atividade, a Coamo está em 6º lugar. No item liquidez corrente, a Coamo está posicionada em 3º. Em cobertura de juros, a Capal está em 8º. No item crescimento sustentável, a Coasul figura em 2º, a Frísia em 4º, a Capal em 6º e a Castrolanda em 8º. A Capal figura novamente entre as maiores empresas do país. Desta vez o ranking foi elaborado pelo Anuário Valor Econômico com os dados do ano de 2018 e a Capal ocupa a posição número 424, 22 posições acima do ranking 2017. Esta posição é referente à receita líquida, que foi de R$ 1.418,9 milhões. A Cooperativa aparece em destaque também na lista do setor agropecuário nos itens Cobertura de Juros (8° lugar) e crescimento sustentável (6° lugar). O ranking - Esta é a 19ª edição da pesquisa, feita em parceria com a Serasa Experian e Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp). Anualmente mais de três mil empresas são convidadas a participar com o envio de suas demonstrações financeiras e o preenchimento de questionários. De acordo com os organizadores, o número de balanços analisados desta vez aumentou 23,5% em relação ao ano anterior (de 1.200 para 1.482). Para chegar às mil maiores, as empresas são classificadas a partir de oito indicadores contábeis e financeiros: receita líquida, margem Ebitda, giro do ativo, margem de atividade, rentabilidade, cobertura de juros, liquidez corrente e crescimento sustentável. Entre eles, o de maior peso é a receita líquida, seguido da margem Ebitda e da rentabilidade do patrimônio. Além disso, as empresas são agrupadas em 28 setores e também são indicadas as campeãs por região.

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Edição 35 - 30/agosto/2019

VALOR 1.000 – Capal subiu 22 posições no Ranking das maiores empresas do país

Setor Agro - No setor agropecuário, as cooperativas se destacam. A Coamo está no topo da lista, em 1º lugar, e aC.Vale ocupa a 9ª posição na classificação final, que contabiliza a pontuação obtida nos oito critérios do ranking, emâmbito nacional. Em receita líquida, a Coamo também está em primeiro lugar; C.Vale em 2º; Lar em 3º; Cocamar em4º e Integrada em 10º. Na margem Ebitda, a Coamo situa-se na 8ª posição e a Coopavel na 10ª. No critériorentabilidade, a Coasul aparece em 7º e Coamo em 9º. Já em margem de atividade, a Coamo está em 6º lugar. Noitem liquidez corrente, a Coamo está posicionada em 3º. Em cobertura de juros, a Capal está em 8º. No itemcrescimento sustentável, a Coasul figura em 2º, a Frísia em 4º, a Capal em 6º e a Castrolanda em 8º.

A Capal figura novamente entre as maiores empresasdo país. Desta vez o ranking foi elaborado peloAnuário Valor Econômico com os dados do ano de2018 e a Capal ocupa a posição número 424, 22posições acima do ranking 2017. Esta posição éreferente à receita líquida, que foi de R$ 1.418,9milhões. A Cooperativa aparece em destaque tambémna lista do setor agropecuário nos itens Cobertura deJuros (8° lugar) e crescimento sustentável (6° lugar).

O ranking - Esta é a 19ª edição dapesquisa, feita em parceria com a SerasaExperian e Centro de Estudos emFinanças da Fundação Getúlio Vargas(FGV-Eaesp). Anualmente mais de três milempresas são convidadas a participarcom o envio de suas demonstraçõesfinanceiras e o preenchimento dequestionários. De acordo com osorganizadores, o número de balançosanalisados desta vez aumentou 23,5% emrelação ao ano anterior (de 1.200 para1.482). Para chegar às mil maiores, asempresas são classificadas a partir deoito indicadores contábeis e financeiros:receita líquida, margem Ebitda, giro doativo, margem de atividade,rentabilidade, cobertura de juros, liquidezcorrente e crescimento sustentável. Entreeles, o de maior peso é a receita líquida,seguido da margem Ebitda e darentabilidade do patrimônio. Além disso,as empresas são agrupadas em 28setores e também são indicadas ascampeãs por região.

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GEDAVE - Produtores de São Paulo têm de se adequar a regras para aplicação de agrotóxicos

Wenceslau Braz

Curiúva

Ibaiti

Edição 35

30/agosto/2019

Sistema digital monitora o uso de defensivos agrícolas no Estado de São Paulo. Em um ano, todo produtor deverá estar cadastrado para poder comprar os produtos

Desde o dia 1º de julho, todos os estabelecimentoscomerciais que fazem a venda de agrotóxicos devem estarcadastrados em um sistema unificado. Até julho de 2020,todos os produtores rurais também deverão se cadastrar noprograma de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulopara conseguir comprar qualquer produto de insumoagrícola.

A informação é do diretor do Centro de Fiscalização deInsumos e Conservação de Solos, da Coordenadoria de DefesaAgropecuária, Rafael de Melo Pereira. Segundo ele, já existiauma resolução que versava sobre o assunto, mas não haviafuncionários suficientes para fazer a fiscalização. "Elaboramosestas resoluções de forma complementar à legislação vigente,visando, nesta primeira fase, à adequação das cadeiasprodutivas ao nosso sistema de monitoramento, o Gestão deDefesa Animal e Vegetal (Gedave), para que as empresasfabricantes, comerciantes, prestadoras de serviço naaplicação e agora as unidades de armazenamento eprodutores rurais pudessem ter de forma mais clara comoatender às normas vigentes", disse Pereira.

Corrigir alguns problemas relacionados ao uso de agrotóxicos,que segundo Rafael eram falhas na fiscalização, foi a propostado órgão. Com o monitoramento por meio do sistemaeletrônico Gedave será possível, por exemplo, saber se oprodutor rural faz uma pulverização aérea de defensivoagrícola. "A partir disso, enviamos um alerta para osapicultores, com o objetivo de proteger as abelhas",exemplifica o diretor.

CLASSIFICADOS

VENDAFeno de aveia (fardão) Entrego na propriedade (sendo município de Arapoti). R$ 0,60 Kg.Tratar com Marco Salomons 43 988401518 ou 43 988093700

VENDA1.000 m3 de silagem de milho, com análise completa da Fundação ABC.Tratar com Jasper Davidse: 43 99979 1467 ou Ariano 43 99964 9355

ALUGA-SE Casa rural em Arapoti – 3ª Lomba, pisa.Contato Karin: 43 99867 5382

Para a diretora, as novas medidas vão permitiro controle mais efetivo de toda a cadeia deagrotóxico, com a implantação do sistemainformatizado que deve permitir "oacompanhamento dos produtos desde ofabricante até o agricultor". Janete destacouainda que a lei promulgada - a de número17.054, do dia 6 de maio de 2019 -,regulamenta o registro de empresas, ocadastro de produtos e a fiscalização do uso,do consumo, do comércio, doarmazenamento, do transporte, da prestaçãode serviço na aplicação e da destinação deembalagens dos agrotóxicos e afins de usofitossanitário em área agrícola.

Normas rígidasToda aplicação de agrotóxico feita peloagricultor necessita de receita agronômica,com a fiscalização da Coordenadoria deDefesa Agropecuária e do Conselho Regionalde Engenharia e Agronomia (Crea). "O Crea seatenta mais ao profissional e ao recolhimentode Anotação de Responsabilidade Técnica. Já aDefesa Agropecuária fiscaliza opreenchimento correto e recomendaçõescontidas na receita agronômica, conforme oDecreto Federal dos Agrotóxicos", explica aengenheira agrônoma Janete Andreotto.

www.diariodaregiao.com.br

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Edição 35

30/agosto/2019

ACONTECEUDamos boas vindas aos 15 associados admitidos em agosto

TAQUARIVAÍ

Bruno José de Costa

Horácio Pereira de Barros

Ignez Maria Leite

Jairo Donizete Francisco

Jandson Augusto Francisco

TAQUARITUBA

Aparecido Joaquim Fagundes

Benedito de Goes Filho

Clovis Ribas

Paulo Marcos Duarte de Mattos

ARAPOTI

Robson Lopes dos Santos

CARLÓPOLIS

Luiz Rogerio Uguccioni

IBAITI

Nivaldo Ribeiro

ITARARÉ

José Antônio de Rezende

JOAQUIM TÁVORA

Ligia Franco Medeiros Buso

WENCESLAU BRAZ

Valdeci de Oliveira

Hoje nosso quadro

social conta com

3.114 cooperados

Iniciou em 12 de agosto o período para os proprietários rurais de todo o país enviarem a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) de 2019. O prazo de entrega vai até às 23h59min59s de 30 de setembro.

Expectativa - A Receita Federal espera receber 5,7 milhões de declarações este ano, cerca de 38 mil a mais que as 5.661.803 enviadas em 2018. A declaração só pode ser preenchida por meio do programa gerador da declaração, que pode ser baixado na página do órgão na internet.

Quem deve declarar - Devem apresentar a declaração pessoas físicas e jurídicas proprietárias, titulares do domínio útil ou que detenham qualquer título do imóvel rural. Apenas os contribuintes imunes ou isentos estão dispensados de entregar o documento. O produtor que perdeu ou transferiu a posse ou o direito de propriedade da terra desde 1º de janeiro também está obrigado a apresentar a declaração.

Preenchimento - A DITR deve ser preenchida no computador, por meio do programa gerador. O documento pode ser transmitido pela internet ou entregue em mídia removível (como CD ou pendrive) em qualquer unidade da Receita Federal. Quem perder o prazo pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido, com valor mínimo de R$ 50. O contribuinte que identificar erros nas informações pode enviar uma declaração retificadora, antes de o Fisco iniciar o lançamento de ofício, sem interromper o pagamento do imposto apurado na declaração original.

Pagamento - O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural pode ser pago em até quatro parcelas mensais, mas nenhuma quota pode ser inferior a R$ 50. O imposto inferior a R$ 100 deve ser pago à vista até 30 de setembro, último dia de entrega da declaração. O pagamento pode ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) em qualquer banco ou por transferência eletrônica de instituições financeiras autorizadas pela Receita. (Agência Brasil)

DITR: Confira o prazo para entrega da declaração de propriedade rural

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INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 4,17–29/08 0,3434 % a.m. - 28/08 6,00 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-PrComprador: R$ 34,50

Vendedor: R$ 38,00

W.Braz-PrComprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 36,00

SOJA

Disponível CIF Ponta Grossa

(média do dia)

R$ 87,00

Entrega abril/2020 e

pagamento maio/2020 - CIF

Ponta Grossa/PR

R$ 82,00

TRIGO

Superior R$ 850,00 FOB

Intermediário

R$ 720,00 (T-2) PADRÃO

R$ 660,00 (T-2)

R$ 620,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-SpComprador: R$ 34,00

Vendedor: R$ 36,00

Taquarituba/Taquarivaí-SpComprador: R$ 35,00

Vendedor: R$ 36,00

SOJA

Disponível CIF Santos

(média do dia)R$ 88,40

Entrega março/2020

pagamento abril/2020 – CIF

Entrega abril/2020

pagamento maio/2020 - CIF

Guarujá

R$ 85,30

R$ 85,60

TRIGO

Superior

R$ 870,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ 870,00 FOB TQB/ TQV/ SP

(falling number mínimo de

250)

Intermediário

R$ 750,00 (T-2) PADRÃO

R$ 700,00 (T-2)

R$ 650,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF Guarujá entrega setembro/2019 e pagamento outubro/2019 Comprador: R$ 37,80 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega outubro/2019 e pagamento setembro/2019 Comprador: R$ 36,50 Vendedor: sem indicação

Edição 35

30/agosto/2019

INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade26/08/19

Min. Máx.

27/08/19

Min. Máx.

28/08/19

Min. Máx.

29/08/19

Min. Máx.

30/08/19

Min. Máx.

Carioca Dama 10 – 10 S/Cot 170,00 S/Cot 175,00 S/Cot 180,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 9 – 9 160,00 165,00 165,00 170,00 S/Cot 175,00 S/Cot 172,00 S/Cot 172,00

Carioca Dama 8,5 – 9 150,00 155,00 155,00 160,00 165,00 170,00 165,00 168,00 165,00 168,00

Carioca Dama 8 – 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 155,00 160,00 155,00 160,00 155,00 160,00

Carioca Dama 7,5 – 8 140,00 145,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 7 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

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INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO

Edição 35

30/agosto/2019

MILHO - Na CBOT o pregão realizado nesta quinta-feira fechou em alta com o suporte vindo doanúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está preparando um pacoteeconômico para ajudar a produção de etanol por parte dos agricultores norte-americanos. Emrelação ao clima nos EUA as chuvas seguem dentro da normalidade no Meio Oeste com projeçãode frio acima da normalidade para essa época do ano. A discussão em torno da produtividadepermanece em pauta, nesse contexto o relatório de condição das lavouras divulgado

semanalmente pelo USDA ainda ocupa um papel de destaque na formação de tendência. Mercado internopermanece centrado na paridade de exportação onde a movimentação cambial ao longo da semana ofereceufôlego as indicações nos portos. A notícia da moratória da Argentina resultou em um novo foco de instabilidade nomercado sul-americano, ampliando o processo de fuga de capitais. O Banco Central ampliou a sua atuação nomercado, realizando mais operações que visam o controle da desvalorização cambial mas até o momento asmedidas adotadas não surtiram o efeito esperado, e o real segue operando acima da linha dos R$ 4,15 por dólar.

TRIGO - CBOT encerrou a quinta-feira com preços mais baixos. A forte competição do cerealamericano com produto dos outros países, em meio a um cenário de ampla oferta mundial,pressionou as cotações e a firmeza do dólar frente a outras moedas tirou ainda maiscompetitividade do trigo americano. Mercado interno se aproxima do encerramento de agostocom atenções principalmente voltadas a evolução das lavouras, e suas condições. Com o início dacolheita no Paraná o mercado começa a especular quanto aos preços do produto de safra nova,principalmente em relação a possibilidade de safra cheia ou de perdas mais representativas devido

as intempéries climáticas. Até o momento, já houve reporte de perdas nas lavouras de Minas Gerais, São Paulo eParaná confirmadas, entretanto, nos dois últimos, a intensidade das perdas é apenas estimada, mas não confirmadaaté o momento, podendo trazer maiores oscilações ao longo dos próximos meses, conforme ocorrer um maiorconhecimento destes danos. Além disso, a situação cambial de desvalorização da moeda tanto na Argentina comono Brasil, leva a impactos diretos nos preços domésticos nacionais, pela paridade de importação.

SOJA – Na CBOT os contratos futuros do complexo fecharam em alta no grão e no óleo, e emqueda no farelo nesta quinta-feira. O mercado mostra preocupação com o tamanho da safraamericana. Em fase decisiva para a definição da produtividade, a previsão indica temperaturasbaixas no cinturão produtor, o que pode prejudicar o rendimento. As exportações semanais nãoforam positivas, mas o fato da China marcar presença como comprador ajudou a elevar os preços.Mercado interno apresentou boa movimentação com o dia bastante positivo para a oleaginosa,

tanto em Chicago quanto em relação ao dólar. As cotações seguem avançando no mercado doméstico,possibilitando bom avanço da comercialização. Os negócios da safra 2020/20 seguem em bom ritmo.

CAFÉ - As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quinta-feira (29) com queda de mais de 200 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado passou por ajustes técnicos, mas sentiu forte pressão das expectativas otimistas de exportação. O vencimento setembro/19 encerrou com queda de 230 pontos, a 91,90 cents/lb e o dezembro/19 anotou 95,25 cents/lb e 230 pontos de recuo. O março/20 anotou 98,80 cents/lb e 225 pontos de baixa e o maio/20 caiu 220 pontos, a 101,15 cents/lb. Os preços do café para dezembro caíram nesta

quinta-feira para mínimas de uma semana por especulações de que a recente fraqueza do real brasileiro aumentará as exportações de café do Brasil, que já estão em ritmo recorde. Na última terça-feira, a corretora Marex Spectrondivulgou que estima que as exportações brasileiras de café em agosto possam chegar a até 3,4 milhões de sacas, o que faria dos dois primeiros meses da safra 2019/20 um recorde de 6,8 milhões de sacas.

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Edição 26

29/junho/18

Edição 35

30/agosto/2019

Comunicação [email protected] – 43 3512 1092 99152 0678

DÓLAR - dólar comercial fechou esta quinta-feira em alta de 0,43% cotado a R$ 4,1720renovando o maior patamar do ano e na segunda maior alta da história, após acelerar os ganhosem pregão pouco volátil influenciado pelo exterior dividido com um "aparente" alívio na guerracomercial entre Estados Unidos e China, enquanto a Argentina permanece no radar dosinvestidores locais. Para o analista de câmbio da Correparti, Ricardo Gomes, o fato é que o pedido

de moratória da Argentina, de qualquer forma, acabou "pesando" na precificação do real ante o dólar, "mesmo emmeio à um clima mais tranquilo no exterior", comenta. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre amáxima de R$ 4,1780 e a mínima de R$ 4,1440.

Resumo de mercado - Em uma semana devendas mais fracas e com baixos volumesnegociados, o fato de os vendedores estaremsem pressão de estoques para o leite UHT epara os queijos propiciou uma manutenção nospreços em relação a semana anterior para essesprodutos.

- Apesar da valorização no preço do leite em pó integralindustrial, a semana foi de relativa estabilidade nas negociações.Ainda assim foi possível notar um pequeno recuo no preço doleite em pó fracionado.

SUÍNOS - A dinâmica do mercado brasileiro seguiu inalterada no decorrer desta semana. Areposição entre atacado e varejo evoluiu de maneira lenta com frigoríficos evitando um grandeacúmulo de estoques, avaliando que a demanda sente o efeito da descapitalização das famíliasneste final de mês. A tendência é que o mercado fique mais aquecido no decorrer da primeiraquinzena de setembro, com a entrada de salários na economia. As exportações desaceleraram nasúltimas semanas, ajudando a explicar o atual quadro de acomodação dos preços no mercado

brasileiro mas o mercado ainda acredita que esses números voltem a crescer no curto prazo em função do grandedéficit de oferta e desequilíbrio de preços que vem ocorrendo no mercado chinês devido a peste suína africana. Omovimento de câmbio permanece no radar, destacando, que a desvalorização cambial torna a carne suína brasileiramais atrativa no mercado externo.