Valor Nutritivo das Principais Gramíneas Cultivadas no...

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Documentos 139 Valéria Pacheco Batista Euclides Sérgio Raposo de Medeiros Valor Nutritivo das Principais Gramíneas Cultivadas no Brasil Campo Grande, MS 2003 ISSN 1517-3747 Dezembro, 2003 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Documentos 139

Valéria Pacheco Batista EuclidesSérgio Raposo de Medeiros

Valor Nutritivo dasPrincipais GramíneasCultivadas no Brasil

Campo Grande, MS2003

ISSN 1517-3747

Dezembro, 2003Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaCentro Nacional de Pesquisa de Gado de CorteMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:

Embrapa Gado de CorteRodovia BR 262 Km 4, CEP 79002-970 Campo Grande, MSCaixa Postal 154Fone: (67) 368 2064Fax: (67) 368 2180http://www.cnpgc.embrapa.brE-mail: [email protected]

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Supervisor editorial: Ecila Carolina Nunes Zampieri LimaRevisor de texto: Lúcia Helena Paula do CantoNormalização bibliográfica: Maria Antonia M. de Ulhôa CintraFoto da Capa: Tênisson Waldow de SouzaCriação de Capa: Luiz Antonio Dias Leal e Paulo Roberto D. PaesEditoração eletrônica: Ecila Carolina Nunes Zampieri Lima

1a edição1a impressão (2003): 500 exemplares

Todos os direitos reservados.A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou emparte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610).CIP-Brasil. Catalogação-na-publicação.Embrapa Gado de Corte.

Euclides, Valéria Pacheco Batista.

Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil /Valéria Pacheco Batista Euclides, Sérgio Raposo de Medeiros. --Campo Grande : Embrapa Gado de Corte, 2003.

43 p. ; 21 cm. -- (Documentos / Embrapa Gado de Corte,ISSN 1517-3747 ; 139)

ISBN 85-297-0166-6

1. Bromatologia. 2. Pastagem cultivada. 3. Gramínea. 4.Brachiaria - Valor nutritivo. 5. Panicum maximum - Valor nutriti-vo. I. Medeiros, Sérgio Raposo de. II. Embrapa Gado de Corte(Campo Grande, MS). III. Título. IV. Série.

CDD 636.0855 (21. ed.)© Embrapa 2003

Valéria Pacheco Batista EuclidesEngenheira-Agrônoma, Ph.D., CREA No 12797/D,Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262, Km 4, CaixaPostal 154, 79002-970 Campo Grande, MS. Correioeletrônico: [email protected]

Sérgio Raposo de MedeirosEngenheiro-Agrônomo, D.Sc., CREA No 5060161868/SP, Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262, Km 4,Caixa Postal 154, 79002-970 Campo Grande, MS.Correio eletrônico: [email protected]

Autores

Sumário

Resumo ..................................................................... 7Abstract .................................................................... 9Introdução ............................................................... 10Caracterização do material coletado ........................... 13

Forragens avaliadas em cada experimento e período do estudo ......... 13Experimento 1 ............................................................................. 13Experimento 2 ............................................................................. 13Experimento 3 ............................................................................. 14Experimento 4 ............................................................................. 14

Caracterização do solo, correção e adubações .............................. 14Experimento 1 ............................................................................. 14Experimento 2 ............................................................................. 14Experimento 3 ............................................................................. 14Experimento 4 ............................................................................. 15

Caracterização dos animais e pastejo .......................................... 15Experimentos 1 e 2 ...................................................................... 15Experimento 3 ............................................................................. 15Experimento 4 ............................................................................. 16

Medidas de disponibilidade e separação botânica ........................... 16Experimento 1 ............................................................................. 16Experimentos 2 e 3 ...................................................................... 16Experimento 4 ............................................................................. 16

Amostragem para análise bromatológica ...................................... 16Experimento 1 ............................................................................. 16Experimentos 2 e 3 ...................................................................... 17Experimento 4 ............................................................................. 17

Estimativas de consumo e seletividade da dieta ............................. 17Análises bromatológicas ............................................................ 18

Experimentos 1 e 2 ...................................................................... 18Experimentos 3 e 4 ...................................................................... 18Experimentos 1, 3 e 4 .................................................................. 18

Análise estatística ................................................................... 18Breves considerações sobre as determinações apresenta-das ......................................................................... 19

Proteína bruta ......................................................................... 19Digestibilidade in vitro da matéria orgânica ................................... 20Fibra em detergente neutro ....................................................... 21Lignina ................................................................................... 21

Quadro Resumo - Informações básicas dos experimentosdos quais foram retiradas as amostras que compõem astabelas .................................................................... 23Tabelas de composição nutricional e características dospastos ..................................................................... 24

Brachiaria decumbens cv. Basilisk ............................................... 24Brachiaria brizantha cv. Marandu................................................ 27Panicum maximum cv. Tanzânia ................................................. 30Panicum maximum cv. Mombaça................................................ 34Panicum maximum cv. Massai ................................................... 35

Estimativa de consumo de forrageiras por animais empastejo .................................................................... 36Determinações a serem incluídas futuramente: fraçõesnitrogenadas da fibra em detergente neutro e da fibra emdetergente ácido....................................................... 41Referências Bibliográficas .......................................... 42

Valor Nutritivo dasPrincipais GramíneasCultivadas no BrasilValéria Pacheco Batista EuclidesSérgio Raposo de Medeiros

Resumo

O presente documento recupera dados, dos últimos quinze anos, de análisesbromatológicas das espécies Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha ePanicum maximum realizadas no Laboratório de Nutrição Animal da EmbrapaGado de Corte, para vários projetos de pesquisa. Características dos experimen-tos, procedimentos de coleta das amostras e metodologias analíticas usadas sãodescritas. Médias mensais de três anos de valores de proteína bruta,digestibilidade in vitro da matéria orgânica, fibra em detergente neutro e lignina,tanto de partes das plantas, como de pastejo simulado, são apresentadas. Comesses valores podem ser visualizadas as seguintes características do pasto:disponibilidade de matéria seca por área e porcentagem de folha, talo e materialmorto. Também são apresentadas tabelas que, além dessas informações, trazemo valor de consumo de matéria seca para essas espécies. O objetivo destedocumento é deixar à disposição dos interessados um material de referênciasobre o assunto, útil, especialmente, para o planejamento do uso de pastagem epara o cálculo de concentrados visando à suplementação de animais que nelaspastejam.

Termos para indexação: bromatologia, consumo, digestibilidade, forragem,proteína

Nutritive Value of thePrevalent Grasses Used inBrazil

Abstract

The present document recovers feed analysis of Brachiaria decumbens,Brachiaria brizantha and Panicum maximum carried out in the animal nutritionlaboratory of the National Beef Cattle Research Center as part of various researchprojects in the last 15 years. Characteristics of these experiments, how sampleswere collected and which analytical methodologies were used are described.Monthly means of three years for values of crude protein, organic matter in vitrodigestibility, neutral detergente fiber and lignin, from plant parts, as well as handplucked samples simulating grazing, are presented. Values of the followingpasture characteristics are presented: dry matter availability by area and leaf,stem and dead material percentages. Additionaly, tables with dry matter intakevalues for these species, beside the information above, are also presented. Theobjective of this effort is to make available reference data that can be useful,specially, in the planning steps regarding pasture exploration and to formulatesupplements for animals grazing these forages.

Index terms: bromatology, intake, digestibility, forage, protein

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Introdução

As forrageiras tropicais, em conseqüência da estacionalidade da produção, nãofornecem quantidades homogêneas de nutrientes para a produção dos animais aolongo do ano. Há necessidade de alternativas tecnológicas que possibilitemeliminar, ou reduzir, os efeitos dessa condição sobre a produção, especialmente,nesse momento em que se abre, para o Brasil, uma grande oportunidade departicipação efetiva no mercado mundial de carne bovina. Entretanto, para queessa inserção definitiva do País no mercado internacional de carne bovina ocorra,é preciso atender, dentre outros, dois aspectos fundamentais: constância naoferta e uniformidade na qualidade da carne. Nesse contexto, a idade de abateexerce um papel importante, uma vez que animais mais jovens tendem a produzircarne mais macia. Desta forma, a suplementação em pasto, além de viabilizaresse fornecimento de forma contínua, garante a consolidação da competitividadebrasileira no setor, que se fundamenta na produção sob pastejo.

Essa tecnologia pode contribuir com a melhoria de diversos índices zootécnicosimportantes e, conseqüentemente, na melhoria da eficiência dos sistemasprodutivos. A suplementação alimentar de fêmeas resulta em redução da idadena primeira cria, melhoria da concepção e aumento do peso na desmama. Asuplementação de machos, e de fêmeas não destinadas à reprodução, asseguramaior ganho de peso e redução na idade de abate. A combinação dessesbenefícios produz incrementos nas taxas de desfrute, possibilita maior giro decapital e maior rentabilidade do sistema.

Tais benefícios têm sido amplamente aceitos e incorporados aos sistemasprodutivos e, como conseqüência, têm surgido muitas indagações e dúvidas quese vêem refletidas na necessidade de respostas do setor de pesquisa. Isto éfacilmente confirmado pelo número crescente de trabalhos sobre suplementaçãode pastagens publicados no Brasil nos últimos quatro anos.

Neste contexto, têm-se buscado maneiras de complementar o valor nutritivo daforragem disponível, para atingir as exigências nutricionais correspondentes aodesempenho desejado. No entanto, para atender adequada e eficazmente asexigências definidas, é necessário que se tenham boas estimativas do consumo eda qualidade da forragem. Além da estratégia de suplementação ser dependentedo objetivo que se deseja alcançar, sua escolha deverá ser também fundamenta-da em uma análise econômica que comprove sua viabilidade.

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As exigências nutricionais dos animais em energia, proteína e minerais podemser calculadas com o uso de sistemas informatizados (The net carbohydrate anprotein system for evaluating herd nutrition and nutrient excretion – CNCPS 4.0– Fox et al., 2000; Sistema de formulação de rações e recomendaçõesnutricionais para bovinos de corte em crescimento. Manual – RLM 2.0 – Lannaet al., 1999; National Research Council – NRC, 2000) ou encontradas emtabelas próprias (NRC, 2000; Lanna et al., 1999; Lana, 2000), e sãoestabelecidas em função do sexo, da raça, do peso vivo, da condição corporal,do estado fisiológico, de dados ambientais e do ganho de peso desejado.

Para se obter o valor nutritivo dos alimentos, podem ser utilizadas tabelas decomposição de alimentos (NRC, 2000; Lanna et al., 1999; Valadares Filho etal., 2001) ou estimá-lo por meio de análise bromatológica e do uso de equaçõesapropriadas (Weiss et al., 1993; NRC, 2000 e 2001). Nessas tabelas, sãocompiladas a composição química e a digestibilidade de grande número dealimentos concentrados e de volumosos, havendo, no entanto, dos últimos,somente informações na forma de feno, silagem ou sob regime de corte. Essasformas correspondem a um percentual muito pequeno de utilização de forrageiranos sistemas de produção, especialmente de bovino de corte no Brasil que,eminentemente, é feita sob a forma de pastejo.

Em pastejo, o efeito da seletividade assume importância fundamental poisinfluencia diretamente na qualidade da dieta do animal. Além disso, a composi-ção de nutrientes da forrageira é muito mais variável do que a de qualquer outroalimento, porque é influenciada pela espécie e cultivar, pelas propriedadesquímicas e físicas do solo, pelas condições climáticas, pelo estádio fisiológico epelo manejo a que ela é submetida.

Na cadeia de eventos que determina a quantidade que o animal irá ingerir, oevento primário desencadeador é seu desejo por alimento (fome). A fome, porsua vez, é proporcional às exigências nutricionais para determinado nível deprodução. Esse é um importante conceito de nutrição que, basicamente, aceitaque “o animal come porque cresce” e não o contrário. Conhecido como pullmodel, ele se antagoniza ao push model, que presume que o consumo édeterminante da produção potencial. Assim, para atingir a produção potencial doanimal deve-se, apenas, possibilitar a ele o consumo voluntário, entendido aquicomo a capacidade de comer o suficiente até conseguir suprir suas necessidades.Em pastejo, a ocorrência da condição de consumo voluntário é rara, uma vez que

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para isso é preciso alta disponibilidade de forragem, isto é, algo como, nomínimo, três vezes a quantidade estimada, como a ingestão voluntária. Talvezisso ocorra porque, com essa abundância de pasto, o animal consegue selecionarpartes digestíveis suficientes para saciar sua exigência energética. Portanto, asituação mais comum é a de consumo limitado. Por isso, dentre as característicasdas forragens, as de maior importância são aquelas que restringem o consumovoluntário de nutrientes digestíveis (Mertens, 1994).

Os valores de consumo, medidos com animais em baias, refletem diferençasrelativas e podem servir como guia da quantidade que provavelmente seriaingerida de forma voluntária pelo animal. Contudo, esses valores podem estarpouco relacionados com o consumo de um animal em pastejo, onde fatoresadicionais podem influenciar a seleção e a facilidade com que o animal apreendea forragem. Dessa forma, o consumo diário de forragem depende diretamente dodesempenho animal e da qualidade da forragem disponível, após ter sidoselecionada pelo animal, e, indiretamente, dos efeitos que o processo de pastejotem sobre a composição da forragem, a estrutura do pasto e a produtividade dapastagem.

Ressalta-se que, geralmente, em condições de pastejo contínuo, a qualidademédia da forragem disponível é inferior àquela observada na forragem em sistemade corte ou mesmo em pastejo rotacionado, uma vez que, em pastejo contínuo,o animal deixa alguma forragem, que continua amadurecendo e decrescendo emqualidade. Nesse caso, a pastagem disponível será uma combinação da rebrota eda forragem recusada. É bom lembrar que, comparadas em condição de igualda-de em termos de estrutura de pasto (mesma altura, ou mesmo índice de áreafoliar), os dois sistemas têm produtividades semelhantes.

Assim, a produtividade de uma pastagem e a sua qualidade são determinadas,em qualquer momento, pelo conjunto de fatores capazes de agirem sobre aprodução e sobre a utilização da forragem, e pela resposta própria de cadaespécie a tais fatores.

Com intuito de representar uma parte das variações que usualmente ocorrem, apresente publicação recupera quinze anos de análises laboratoriais realizadas noLaboratório de Nutrição Animal da Embrapa Gado de Corte, em diversos experi-mentos de produção animal em pasto dessa Unidade. Perfazem um conjunto demais de 60.000 análises cujos resultados foram compilados e os valores médios

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das principais análises reportados nas tabelas a seguir.

O objetivo deste documento é de apresentar os valores nutritivos das principaisgramíneas sob pastejo e associá-los às disponibilidades de forragem, bem comoalguns dados de consumo, para fornecer subsídios para uma formulação desuplementos mais próxima da realidade, que, assim, poderá ser mais eficaz.

Caracterização do materialcoletado

A seguir são apresentadas informações básicas relacionadas com os experimen-tos conduzidos para o processamento das análises laboratoriais, cujos resultadospossibilitaram as confecções das tabelas. Um sumário das informações básicasde cada um dos experimentos, para consultas rápidas, é apresentado no QuadroResumo logo antes da apresentação das tabelas.

Ressalta-se que os valores apresentados são médias de, pelo menos, três anosde pastejo, tornando-os mais confiáveis, pela redução dos efeitos de anosatípicos ou de pastagem de primeiro ano de utilização, que, além de ser maisprodutiva, é de melhor qualidade. Portanto, os valores procuram representar ascondições prevalentes na prática, ainda que deva-se atentar para situaçõesespecíficas.

Forragens avaliadas em cada experimento e período doestudo

Experimento 1Forragens: Brachiaria decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Marandu e

Panicum maximum cv. Tanzânia.Piquetes: três piquetes (1,5 ha) por gramínea, submetidos a pastejo contínuo.Período: outubro de 1987 a setembro de 1990.

Experimento 2Forragens: Brachiaria decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Marandu e

Panicum maximum cv. Tanzânia.Piquetes: três piquetes (0,75 ha) por gramínea, submetidos a pastejo contínuo.Período: outubro de 1991 a setembro de 1994.

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Experimento 3Forragens: Brachiaria decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Marandu e

Panicum maximum cv. Tanzânia.Piquetes: três piquetes (0,75 ha) por gramínea, submetidos a pastejo contínuo.Período: maio de 1995 a abril de 1998.

Experimento 4Forragens: três cultivares de Panicum maximum: Mombaça, Tanzânia e Massai.Piquetes: três piquetes (1,5 ha) por gramínea, submetidos a pastejo rotacionado

com 7 dias de pastejo e 35 dias de descanso.Período: maio de 1995 a abril de 1998.

Caracterização do solo, correção e adubaçõesTodos os pastos foram implantados num solo da Classe Latossolo Vermelho-Escuro álico e distrófico, fase cerradão, caracterizado por textura argilosa, pHácido, baixos teores de fósforo, baixa saturação por bases e alta concentração dealumínio.

Experimento 1Após a derrubada do cerrado, o solo foi corrigido e adubado com 1 t/ha decalcário dolomítico (PRNT = 100%), 350 kg de superfosfato simples, 100 kgde cloreto de potássio e 40 kg de FTE (BR16) e os pastos foram implantados.

Experimento 2A análise química do solo (0-15 cm), antes da aplicação dos tratamentos,apresentou os seguintes resultados: pH-H2O, 5,36; MO, 4,41; saturação porbases, 19%; saturação de alumínio, 39%; Ca++, 0,71; Mg++, 0,33; K+, 0,11;Al+++, 0,73; CTC, 6,22 meq/100 cc; P-Mehlich 1,68 ppm.

Os piquetes de 1,5 ha foram arados, gradeados e divididos ao meio. Uma dasmetades recebeu 1,5 t/ha de calcário dolomítico, 400 kg/ha da fórmula 0-16-18(NPK) e 50 kg/ha de FTE (NF1). A outra metade recebeu 3 t/ha, 800 kg/ha e 50kg/ha das mesmas fontes, respectivamente (NF2).

Experimento 3As análises de solo do ciclo anterior (experimento 2) mostraram que os teores deP decresceram de 5,3 ppm e 7,2 ppm para 3,5 ppm e 4,6 ppm, para os pique-tes com NF1 e NF2, respectivamente, do primeiro para o terceiro ano após a

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fertilização. Desta forma, considerando-se a queda na fertilidade do solo e acompactação superficial observada nos piquetes, principalmente, no capim-tanzânia, procedeu-se a uma subsolagem e à adubação de manutenção.

Os níveis/ha de adubação foram: 400 kg da fórmula 0-20-20 e 50 kg demicroelementos (NF1); e 800 kg da fórmula 0-20-20 e 50 kg demicroelementos (NF2). Além disso, anualmente, foi realizada adubaçãonitrogenada com 50 kg de N/ha. Em junho de 1997, a saturação por baseatingiu níveis inferiores a 30%, então foi aplicado 1,6 t/ha de calcário dolomítico(PRNT = 100%) e 500 kg/ha de gesso, em todos os piquetes.

Experimento 4Após a derrubada do cerrado e o preparo do solo, foram feitas correção eadubação que consistiram de 2,7 t/ha de calcário dolomítico, 500 kg/ha dafórmula 0-20-15 e 50 kg/ha de FTE BR-12. Anualmente, foram aplicados 50kg/ha de N, em novembro. Após o segundo ano de utilização foram aplicados,em cobertura, anualmente, 200 kg/ha da fórmula 0-20-20, e no terceiro ano deutilização, 1,6 t/ha de calcário dolomítico. Ainda foi avaliada uma pastagem decapim-tanzânia com as mesmas correções e adubações de P e K, porém foramaplicados 100 kg/ha/ano de N.

Caracterização dos animais e pastejoEm todos os experimentos houve animais testes e animais reguladores. Esteseram colocados em cada piquete e removidos deste de acordo com a disponibili-dade de forragem, de forma a manter, entre os tratamentos, um mesmo resíduode, aproximadamente, 2,5 t/ha de matéria seca.

Experimentos 1 e 2O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições.Cada piquete foi pastejado por quatro novilhos com peso vivo inicial de 250 kg(animais testes), os quais foram distribuídos nos piquetes, ao acaso, e ondepermaneciam por um ano, quando eram substituídos por outros quatro animaisda mesma categoria.

Experimento 3O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições.Cada piquete foi pastejado por três bezerros desmamados com peso vivo inicialde 190 kg (animais testes), os quais foram distribuídos nos piquetes, ao acaso,

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e onde permaneciam por um ano, quando eram substituídos por outros trêsanimais da mesma categoria.

Experimento 4O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com duas repetições.Cada piquete foi pastejado por quatro bezerros desmamados com peso vivoinicial de 180 kg (animais testes), os quais foram distribuídos nos piquetes, aoacaso, e onde permaneciam por um ano, quando eram substituídos por outrosquatro animais da mesma categoria.

Medidas de disponibilidade e separação botânica

Experimento 1Mensalmente, para se estimar a disponibilidade de forragem de cada piquete,foram cortadas 50 amostras de 1 m2, ao acaso, e a altura de corte foi de 5 cm e15 cm do solo para as braquiárias e o capim-tanzânia, respectivamente.

Experimentos 2 e 3A cada 56 dias, para se estimar a disponibilidade de matéria seca de cadapiquete, foram cortadas 25 amostras de 1 m2, ao acaso, e a altura de corte foi de5 cm e 15 cm do solo para as braquiárias e o capim-tanzânia, respectivamente.

Experimento 4A cada 42 dias, antes do período de utilização, para se estimar a disponibilidadede matéria seca de cada piquete, foram cortadas 24 amostras de 1 m2, ao acaso,e a altura de corte foi de 15 cm do solo para todas as cultivares de P. maximum.

Independente do experimento, todas as amostras foram divididas em duassubamostras. Uma delas era seca e pesada, para se estimar a disponibilidade dematéria seca total. A outra era separada em lâmina foliar, colmo (colmo e bainha)e material morto, com a proporção de cada fração expressa como porcentagemdo peso total.

Amostragem para análise bromatológica

Experimento 1Mensalmente, em cada piquete, eram coletadas duas amostras simulando opastejo animal. Além disso, dez amostras compostas de piquete e de fração da

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planta eram analisadas para proteína bruta (PB), fibra detergente neutro (FDN),lignina pelo método do permanganato de potássio (LP) e digestibilidade in vitroda matéria orgânica (DIVMO).

Experimentos 2 e 3A cada 56 dias, em cada piquete, eram coletadas duas amostras simulando opastejo animal. Além disso, cinco amostras compostas de piquete e de fração daplanta eram analisadas para PB, FDN, LP e DIVMO.

Experimento 4A cada 42 dias, em cada piquete, eram coletadas duas amostras simulando opastejo animal. Além disso, seis amostras compostas de piquete e de fração daplanta eram analisadas para PB, FDN, lignina pelo método do ácido sulfúrico (LS)e DIVMO.

Estimativas de consumo e seletividade da dietaNos experimentos 1, 3 e 4, o consumo foi estimado em quatro ocasiões. Emcada um desses períodos, para cada gramínea, o consumo foi estimado utilizan-do-se de seis a doze animais.

Foi usado o óxido crômico como marcador externo, fornecido via oral, por dozedias consecutivos, em duas doses (5 g) diárias, às cinco horas e às dezesseishoras. No oitavo dia de dosificação, iniciava-se a coleta de fezes, nos mesmoshorários, durante cinco dias. As amostras de fezes eram agrupadas por novilho ehorário de obtenção, homogeneizadas e secas a 50ºC durante 96 horas; emseguida, moídas e analisadas para cromo.

Para amostrar a dieta selecionada pelos animais foram utilizados dois novilhosfistulados no esôfago por gramínea. Os animais não sofreram jejum e eramretirados dos piquetes aproximadamente às cinco horas, quando recebiam asbolsas coletoras de amostras e retornavam aos mesmos piquetes ondepastejavam durante 30 a 40 minutos. As extrusas eram homogeneizadas naprópria bolsa de coleta e divididas em duas partes: uma para separação dasfrações da planta (folha, caule e material morto), e outra, era seca a 50ºC durante72 horas, moída e analisada para composição química e digestibilidade in vitroda matéria seca (DIVMS).

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Análises bromatológicas

Experimentos 1 e 2As metodologias utilizadas foram: para PB (Association of Official AnalyticalChemists – AOAC, 1990); FDN e LP (Goering & Van Soest, 1970) e DIVMOpor Tilley & Terry (1963) modificado por Moore & Mott (1974).

Experimentos 3 e 4As amostras foram analisadas para composição química e digestibilidade,utilizando a espectroscopia de refletância do infravermelho próximo (NIRS), deacordo com os procedimentos de Marten et al. (1985). Os dados de refletânciadas amostras, na faixa de comprimentos de onda de 1.100 a 2.500 mm, foramarmazenados por um espectrômetro (modelo NR5000: NIRS Systems, Inc.,USA) acoplado a um microcomputador. Cerca de 20% das amostras foramanalisadas via úmida com as metodologias citadas para os experimentos 1 e 2.Os valores obtidos foram utilizados no desenvolvimento das equações decalibração, para cada variável, por meio de um programa computacional WINISIversão 1.02a (Infrasoft International, L.L.C., USA). As melhores equações foramselecionadas com base nos menores erros-padrão de calibração (EC) e devalidação (EV), considerando-se EV/EC ≤ 1,3 (Pires & Prates, 1998).

Experimentos 1, 3 e 4A concentração de cromo nas fezes foi determinada como descrito por Williamset al. (1962), com espectrofotômetro de absorção atômica.

Análise estatísticaEssa publicação não tem como objetivo analisar os diferentes experimentos deforma conjunta, mas apresentar as médias e os seus desvios-padrão, os quais,com o manejo que foram submetidos os pastos do experimento, servirão denorteadores para a escolha do valor da tabela que melhor represente a situaçãocorrente do interessado. Por não ter havido interação entre mês do ano e níveisde adubação naqueles experimentos em que estes fatores foram testados, asmédias, nesses casos, foram apresentadas apenas por mês de avaliação.

Para melhor utilização das informações aqui apresentadas sugere-se que sejamusadas as disponibilidades e características morfológicas apresentadas nastabelas, por serem estas de fácil observação, como auxiliares na busca dos

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prováveis valores de composição química, digestibilidade e consumo dassituações que se desejam representar.

Breves considerações sobre asdeterminações apresentadas

Nesta publicação, são apresentados valores de proteína bruta, digestibilidade invitro da matéria orgânica, fibra em detergente neutro, lignina via permanganato elignina via ácido sulfúrico. Essas determinações são apresentadas como parte deum dos componentes da forragem (lâmina foliar, colmo e material morto) oucomo resultado do pastejo simulado.

A observação da grande diferença entre valores para cada um dos componentes,em todas as determinações, mostra como a amostra cortada rente ao solo épouco informativa. Mostra ainda que a parte mais nutritiva da planta é a folha.Portanto, quanto maior a proporção de folhas, melhor será a qualidade nutritivado pasto em função da seletividade do animal ao pastejar. Do ponto de vista deformulação de suplementos, os valores que devem ser usados são os do pastejosimulado, uma vez que ele incorporaria a seleção das partes da forragem peloanimal e, assim, representaria melhor o que o animal efetivamente estariaconsumindo.

Proteína brutaO valor de PB é obtido simplesmente pela determinação do nitrogênio (N) totalda amostra. A conversão de N total para proteína é feita pelo fator 6,25. Essefator baseia-se na premissa que, em média, o N corresponde a 16% do peso daproteína total dos alimentos. Por não diferenciar o N que realmente participa daconstituição da proteína, do N que não faz parte desta (nitrogênio não-protéico),dá-se o nome de proteína bruta para esse resultado.

A composição típica da PB de forragens nas frações que interessam aonutricionista animal corresponde a 20%-30% de nitrogênio não-protéico (NNP),60%-70% de proteína verdadeira disponível e 4%-15% de proteína ligada àfibra detergente ácida (PIDA), considerada indisponível (Fig. 1).

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Fig. 1. Fracionamento típico de uma forragem fresca em proteína verdadeira, nitrogê-

nio não-protéico e proteína indisponível.

Fonte: Van Soest, 1994; NRC, 2001.

Em função das implicações nutricionais dessas frações, futuras publicaçõesdeverão incluir os valores de NNP e PIDA das forragens.

Digestibilidade in vitro da matéria orgânicaA digestibilidade in vitro da matéria orgânica é uma das medidas mais interessan-tes para determinação do valor nutricional, uma vez que nela o alimento éincubado com o fluido ruminal e, assim, há um efeito biológico direto exercidosobre ele. A validade dessa metodologia fica patente uma vez que os resultadosobtidos, com essa técnica, são similares aos obtidos com ensaios in vivo dedigestibilidade. No caso dos dados desta tabela, a DIVMO das amostras foi feitacom uma primeira fase incubando o material com fluido ruminal por 48 horas,seguida de uma segunda fase de 48 horas sob digestão de pepsina (Metodologiade Tilley e Terry). Em função disso, ela se aproxima da digestibilidade in vitroaparente da matéria orgânica (DIVMO), que está mais ligada à produção do que adigestibilidade in vitro verdadeira da matéria orgânica (DVIVMO), apesar deessas denominações induzirem a acreditar exatamente o oposto. O equivalente àdigestibilidade verdadeira seria o que se obtém quando a segunda fase tradicio-nal é substituída pela determinação da FDN do resíduo da incubação da fase 1.A digestibilidade verdadeira é sempre maior que a aparente, pois ela não inclui acontribuição metabólica fecal. Assim, para comparar um valor de DVIVMO dosvalores de DIVMO, é preciso subtrair o valor 11,9 que representaria a média dosvalores da contribuição endógena. Portanto, é importante saber a metodologiausada na digestibilidade in vitro na interpretação e no uso dos valores obtidos.

21Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

A DIVMO das forragens tem boa correlação com nutrientes digestíveis totais(NDT), pois as forragens têm baixos valores de lipídeos e apenas o extratoetéreo, a fração na qual os lipídeos estão incluídos, tem coeficiente diferente de1 na fórmula do NDT1.

Fibra em detergente neutroO uso do sistema detergente de Van Soest melhorou sobremaneira a caracteriza-ção química da fração fibrosa dos alimentos para ruminantes, pois a metodologiapredecessora, a fibra bruta, a subestimava de maneira drástica no caso deforrageiras. Felizmente, a determinação de fibra bruta está, cada vez mais, sendoabandonada.

A fibra em detergente neutro representa de forma satisfatória a porção fibrosados vegetais para fins de nutrição de ruminantes. A FDA, segundo o próprioidealizador do sistema, deve ser usada apenas como um método preparatóriopara outras determinações (celulose, lignina, N ligado à fibra detergente ácido ecinza insolúvel em detergente ácido). A FDA, portanto, não seria uma fraçãoválida para uso nutricional ou estimativa da digestibilidade. Por esse motivo,apesar de se reconhecer que possam existir equações de estimativa satisfatóriasque utilizem a FDA, elas não passam de limitadas relações empíricas. Assim,optou-se por não estimular seu uso, publicando-se apenas os resultados deFDN, cujos dados guardam relação biológica com a parede celular.

Essa fração tem, intrinsecamente, uma contaminação com N que, a rigor, deveser descontada de maneira a permitir a obtenção do valor de FDN livre deproteína bruta, o que representaria mais fielmente a fibra da forragem (Ver“Determinações a serem incluídas nas futuras tabelas”).

LigninaA lignina é, individualmente, o componente que mais explica variações no valornutricional da forragem, em função do grande impacto que ela tem nadegradabilidade da porção fibrosa dos vegetais. A lignina representaria umabarreira física aos microorganismos ruminais e às enzimas secretadas por estes.

1 NDT (%) = % PBD + % FBD + % ENND + (% EED X 2,25); Onde: PB = proteína bruta; FB = fibrabruta; EE = extrato etéreo; ENN = extrativo não-nitrogenado; D = digestível.

22 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

Efeitos tóxicos da lignina e derivados da sua degradação, como compostosfenólicos, teriam efeitos secundários, conforme informado por RomualdoShigueo Fukushima2.

As metodologias usuais para determinação de lignina são via ácido sulfúrico(lignina sulfúrica) e via permanganato (lignina permanganato).

A lignina em permanganato está caindo em desuso nos laboratórios de nutriçãoanimal. Isso acontece não pelo fato de essa metodologia não representar bem alignina na planta, pois ela pode, dependendo do objetivo, até ser consideradasuperior3, mas porque a lignina sulfúrica apresenta melhor correlação com adegradabilidade e com o aproveitamento do alimento. Existe uma sugestão de setransformarem os valores da lignina em permanganato em lignina sulfúrica,multiplicando-se os valores obtidos pelo fator 0,82 (The net carbohydrate anprotein system for evaluating herd nutrition and nutrient excretion – CNCPS 4.0– Fox et al., 2000), mas pode-se verificar, pelos valores de ambas as determina-ções nas tabelas em que eles são apresentados, neste documento, que esse fatornão seria adequado. Um estudo mais aprofundado precisa ser feito com asforrageiras tropicais, para poder sugerir um fator de transformação.

2 Correspondência eletrônica do pesquisador Romualdo Shigueo Fukushima, da Faculdade de MedicinaVeterinária e Zootecnia da USP, Pirassununga-SP, enviada ao pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros,em 12.11.2002.

3 A determinação do que exatamente seria a lignina é uma questão ainda não elucidada.

23Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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24 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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26 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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27Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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28 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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30 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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31Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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32 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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Dez

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a; F

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33Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

Tab

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10. M

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4.

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,774,5±2

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,762,1±2

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Mai

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Set

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,960,5±4

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13,9±2

,069,3±5

,373,8±2

,22,3

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,34

Out

ubro

Dez

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,21

11,1±1

,863,0±3

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1±0

,28

34 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

Tab

ela

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,559,9±5

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,161,6±6

,573,8±1

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,947,3±6

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,368,0±6

,374,2±2

,02,3

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Out

ubro

Dez

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,322,1±4

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12,6±1

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,14,9±0

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,477,8±1

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,861,9±2

,874,8±2

,82,3

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,29

Pani

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35Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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12. M

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,860,1±4

,174,9±2

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70,3±1

4,8

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,97,4±1

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Mai

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Set

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o

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,958,2±5

,374,9±1

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32

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,510,9±8

,573,1±1

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,87,2±1

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,940,7±5

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73,7±4

,573,4±4

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4,7

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,857,2±6

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53,6±8

,47,6±4

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,29,1±1

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,6

57,7±3

,545,5±5

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75,8±2

,774,6±2

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3,5

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,41

4,2

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,56

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,166,0±6

,874,1±1

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Out

ubro

Dez

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,17,6±1

,65,1±1

,3

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,647,5±4

,037,0±6

,2

76,5±1

,977,6±3

,1

3,0

5±0

,29

3,8

9±0

,43

10,5±1

,561,1±3

,575,3±2

,02,3

4±0

,33

Pani

cum

max

imum

cv.

Mas

sai

36 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

Estim

ativ

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con

sum

o de

for

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iras

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tejo

Tab

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13. M

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Set

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oN

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bro

Feve

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19

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37Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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38 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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39Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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40 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

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,15

41Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

Determinações a serem incluídasfuturamente: frações nitrogenadasda fibra em detergente neutro e dafibra em detergente ácido

Uma das características do sistema detergente de Van Soest é apresentar emseus resíduos, tanto do detergente neutro como do detergente ácido, uma fraçãode nitrogênio ligada aos polissacarídeos da parede celular. Provavelmente, essaligação ocorra por ligações covalentes, e seja a responsável pela menor solubili-dade e pelas menores taxas de degradação.

Para a maioria das forragens que não tenham passado por processo que envolvaaquecimento, o N ligado à FDN (N-FDN) costuma ser menor que 1,5% da FDN.Normalmente, o N-FDN representa entre 40%-50% da PB das forragens tropi-cais. Apesar da menor taxa de degradação, normalmente elas costumam serextensamente aproveitadas, mas seria a fração mais sensível às alterações nataxa de passagem.

A fração de N ligada à FDA (NIDA) das forragens varia em torno de 5% a 10%do N total. Sua determinação é importante, pois essa proteína é consideradaindisponível ao animal. Na verdade, uma parte do NIDA pode ser digestível, masnão é aproveitável pelo organismo. Assim, entende-se que o NIDA, que não érecuperado nas fezes, é compensado pelo fato de as formas absorvidas nãoserem metabolizáveis. O NIDA pode ser transformado em PB ligada à FDA(PIDA), simplesmente multiplicando-o por 6,25. A PIDA é a melhor análisequímica disponível para medir a proteína bruta indisponível de um alimento.

O aquecimento pode aumentar o teor de N-FDN, pela denaturação de formas deproteínas da planta não ligadas à fibra. A reação de “Maillard”, que ocorre emfunção do aquecimento, envolve a condensação do grupo amina com gruposquímicos de carboidratos. Considera-se que temperaturas acima de 60oC causari-am aumentos dessa fração. Assim, apenas amostras com a primeira secagemcom temperaturas menores (55oC) devem ser analisadas. Havendo a reaçãocompleta, a polimerização resulta na indisponibilidade total do N, determinadocomo NIDA.

O valor de N ligado à FDN é necessário também para estimar corretamente ovalor dos carboidratos não-fibrosos (CNF) do alimento. Essa fração seria calcula-

42 Valor nutritivo das principais gramíneas cultivadas no Brasil

da conforme a equação a seguir, ou seja, seria a diferença entre o total de MS daamostra e a soma das determinações de proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE),fibra em detergente neutro (FDN) e cinza (CZ = minerais):

CNF = 100% MS – (% PB + % EE + % FDN livre de PB + % CZ)

Pode-se observar que a FDN precisa estar livre de PB (ou seja, o teor de N vezes6,25), pois, caso contrário, seria descontada, duplamente da MS total, a porçãoN ligada à fibra que é comum àquela já determinada na PB da amostra. Portanto,quando não é feita a correção da FDN para FDN livre de PB, no cálculo de CNF,subestima-se o valor de CNF no valor equivalente ao valor de N-FDN da amos-tra.

Referências Bibliográficas

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