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2º TRIMESTRE • 2011• Nº 295 Vamos à CASA do SENHOR Quando o povo se reúne para cultuar a Deus

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2º TRIMESTRE • 2011• Nº 2952º TRIMESTRE • 2011• Nº 295

Vamos àCASA do

SENHORQuando o povo se reúne

para cultuar a Deus

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2 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

2 ABR 2011

1 Reunidos paraadorar com alegria

O que é adorar: “Defi nir um termo como ‘cultuar’ ou ‘adorar’ não dei-xa de ser um desafi o a todos que se preocupam com uma verdadeira adoração. Em um sentido mais restrito, signifi ca uma atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor supremo. Se-ria veneração ou devoção expressa a Deus em público ou pessoalmente. Além disso, pensa-se, popularmente, que adoração requer uma expres-são visível, a prática de ritos religiosos que identifi quem a sua forma.” (Shedd, R. Adoração bíblica: os fundamentos da verdadeira adoração. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 12)

Adoração jubilosa: “Quando adoramos Jesus, nosso coração deve en-cher-se de um santo gozo. E o que produz essa jubilosa adoração é nos maravilharmos cada vez mais com o Senhor Jesus, com sua beleza e suas glórias. Com muita freqüência, no momento em que nos inclinamos diante dele para adorá-lo, nossa mente se acha atravancada pelos problemas da vida e pelos temores do amanhã. Por isso, nossas atitudes e atos são inertes, sem emoção e alegria. Mas quando avistamos Jesus, o gozo que ele nos transmite associa-se ao júbilo que sentimos por estar em sua presença, e esse gozo em dose dupla explode em nosso interior, erguendo-se a níveis de êxtase cada vez mais elevados.” (Cornwall, J. Adoração como Jesus ensi-nou. Belo horizonte: Betânia, 1995, pp.179-180)

Adorar com entendimento: “Parece que não basta, ao Deus verdadei-ro, o culto, a oferenda ou o sacrifício, quando acontecem sem a compre-ensão dos signifi cados envolvidos. Traduzindo, para Deus, é preciso que saibamos o que estamos fazendo, de modo a fazermos o que lhe agrada. (...) cabe buscar harmonia entre o que oferecemos e o que verdadeira-mente agrada ao Senhor, no âmbito de nossas emoções, por serem fonte poderosa de erros e acertos. A recomendação de Jesus de que nosso amor a Deus se dê de todo o nosso entendimento há de recair, portanto, também sobre a qualidade afetiva do belo que apresentamos ao Senhor.” (Amorese, R. Louvor, adoração e liturgia. Viçosa: Ultimato, 2004, pp. 36-7)

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Prostrar-se: “A verdadeira adoração é muito mais profunda do que o louvor comunitário, pois implica estar conscientes da magnificência de Deus e experimentar o temor do Senhor e um amor mais intenso por ele. (...) Somente ele é Jeová, o SENHOR, o Deus que faz e cumpre as alianças com seu povo. É nosso criador e pastor (...). O júbilo só tem o devido lugar quando se torna adoração e quando nos prostramos diante do Se-nhor num gesto de submissão total, entregues ao enlevo, amor e louvor.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 3: Poéticos. Santo André: Geográfica, 2006, p. 250)

Reverência: “Esta [reverência] é a nota profunda e básica do culto, sem a qual o som de júbilo da abertura ficará estridente e auto-com-placente. (...) a palavra-padrão para adorar nas Escrituras significa ‘pros-trar-se’: (...) em Gn 18:2 (...) um ato público de homenagem é colocado insistentemente diante de nós, como parte do serviço que devemos a Deus, aceitando o nosso próprio lugar e reconhecendo o dEle. Ao mes-mo tempo, é uma coisa íntima, e não o tributo de estranhos.” (Kidner, D. Salmos 73-150: introdução e comentário. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1981, p. 366)

O significado do culto: “Quando você está adorando, fica meditando acerca de Deus, com enlevo espiritual, pensando nEle como Onipoten-te, Onisciente, Onipresente, Eterno, Infinito e perfeito Deus, Deus de toda santidade, misericórdia e graça, aquEle que é totalmente belo e digno. Depois, você reúne toda a sua alegria, obediência, confiança, reverência, homenagem e admiração, todo o seu amor e enlevo espiritual, e coloca a soma total disto tudo no altar de Deus, fazendo com que suba diante dEle no fogo de intensa devoção, no ardor do holocausto de sacrifício e louvor.” (Pearlman, M. Comentário bíblico: Salmos. Trad. Gordon Chown. Rio de Ja-neiro: CPAD, 1996, p.149)

Culto e mundo moderno: “... a liturgia, os elementos e a linguagem do culto tradicional não correspondem mais à percepção que as pessoas do mundo moderno têm da realidade à sua volta. Por isto elas consideram o culto monótono e irrelevante para as suas vidas. Além disto, em muitos casos ainda há uma ou outra experiência negativa com pastores – re-jeição de um batismo, mensagem irrelevante, ensino para adolescentes maçante, escândalos sexuais etc. – (...). Mesmo que hoje em dia as pessoas estejam abertas e interessadas em religião, a maioria delas não está moti-vada a considerar uma visita aos nossos cultos.” (Douglass, K. Celebrando o amor de Deus: o despertar para um novo culto. Trad. Valdemar Kroker. Curitiba: Esperança, 2000, p. 39)

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4 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Louvor: “Como elogio, o louvor nada mais é que a expressão, individual ou coletiva, de reconhecimento do que Deus é e faz. Nesse processo (...), o coração humano salienta a santidade, bondade, fi delidade e misericórdia de Deus (...). Louvor, aqui, é (...) o ato de dizer a Deus o que sentimos a seu respeito (...). Na sua acepção litúrgica, a palavra louvor assume a conotação de um ritual complexo, que pode ocupar momentos de uma celebração ou envolver todo o culto.” (Amorese, R. Louvor, adoração e liturgia. Viçosa: Ultimato, 2004, pp. 24-25)

Olhar para o alto e prostrar-se: “Devemos ser gratos em nosso lou-vor ao exaltarmos o Senhor por suas grandes misericórdias (...). Louvar signifi ca olhar para o alto, mas adorar signifi ca prostrar-se. Infelizmente, há os que gostam de levantar as mãos e de louvar em alta voz, mas não gostam de dobrar os joelhos e de se sujeitar (...). Muitas vezes, o ‘louvor’ cristão não passa de entretenimento religioso e não conduz a um enri-quecimento espiritual na presença do Senhor. Nossos cânticos devem dar lugar ao silêncio ao nos curvarmos diante do Senhor.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 3: Poéticos. Santo André: Geográfi ca, 2006, p. 250)

Glória exclusiva: “A Bíblia diz que Deus é zeloso (Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24). Ele não compartilha sua glória com ninguém. Não podemos glorifi cá-lo de nenhum outro jeito senão como o Deus de toda a criação, o Criador onipotente, o que era, o que é e o que há de vir. Não podemos glorifi cá-lo como alguma outra divindade, nem como alguma outra pessoa. Ele é Deus e fora dele não há outro Deus, nem outra divindade. Ele é único, ver-dadeiro e poderoso Rei da glória. E, ao glorifi cá-lo, precisamos nos lembrar de tudo isso para fazê-lo com essa consciência.” (Witt, M. Adoremos. Trad. Elida Sarraf. Belo Horizonte: Betânia, 2001, p. 120)

O culto com cânticos: “O cristão é aquele que tem mais direito de can-tar do que qualquer outra pessoa no mundo, porque a religião que você

9 ABR 2011

2 Reunidos paracantar louvores

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tem como crente em Cristo é a mais alegre que existe. O Novo Testamen-to começa com o júbilo dos anjos que anunciam o nascimento de Cristo e termina com a descrição das incontáveis multidões cantando aleluias Àquele que venceu o pecado, a morte e o diabo. O cristianismo é uma religião de cânticos, porque é a religião do júbilo, e este júbilo surge da mensagem da salvação baseada na obra completa e irrevogável de Cristo.” (Pearlman, M. Comentário bíblico: Salmos. Trad. Gordon Chown. Rio de Ja-neiro: CPAD, 1996, p.146)

Culto louvor & adoração: “... o estilo que hoje é popularmente co-nhecido como contemporâneo ou louvor & adoração caracteriza-se por um culto vivo, informal e com muito som, no qual a congregação busca ativamente a presença imediata de Deus. (...) O propósito (...) é levar a congregação a oferecer um sacrifício de louvor ao Senhor por meio de um clima alegre de adoração. A passagem do Antigo Testamento que o inspira é o Salmo 150, em que o povo de Deus é convidado a louvar ao Senhor ‘ao som de trombeta (...), com saltério e com harpa. (...) com adufes e danças (...) com instrumentos de cordas e com flautas. (...) com címbalos sonoros’.” (Basden, P. Estilos de louvor: descubra a melhor forma de culto para a sua igreja. Trad. Emirson Justino. São Paulo: Mundo Cristão, 2000, pp. 81-2)

Nem formalismo, nem informalismo: “Desde seu começo, o culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos: 1) Um formalismo que sacra-menta o modo de adorar a Deus, enquanto anula o poder de um contato vital com Deus (cf. 2Tm 3.5); 2) Uma espontaneidade que encoraja des-prendimento e liberdade, desprezando toda e qualquer forma, mas que cria confusão e desordem. Ambas as formas de culto são condenadas pela falta de amor. O formalismo busca o amor pelo Pai celeste, enquanto o informalismo desordeiro desvaloriza os filhos da sua ‘família’.” (Shedd, R. Adoração bíblica: os fundamentos da verdadeira adoração. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 15)

Disposição para mudanças: “... não podemos ignorar o fato de que uma boa programação é outra das condições necessárias para o cresci-mento da igreja. É possível que o nível de muita música cristã moderna não seja tão elevado quanto o da música sacra tradicional, mas em muitas músicas novas há uma alegria e uma força contagiante que a gente sim-plesmente não percebe nas músicas tradicionais (...). Poucas coisas iriam mudar tanto a face dos nossos cultos quanto a introdução de um concei-to musical totalmente novo.” (Douglass, K. Celebrando o amor de Deus: o despertar para um novo culto. Trad. Valdemar Kroker. Curitiba: Esperança, 2000, p. 46)

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6 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Diálogo: “Deus criou o homem para se relacionar, compartilhar, co-mungar com Ele, mas o pecado atrapalhou esse propósito divino, por essa razão, o Senhor Jesus, tornou-se carne e assumiu os nossos pecados na cruz do Calvário com o fi m de nos ‘religar’ a Deus (2Co 5.19, 20). Em Cristo voltamos ao início de tudo, no sentido de podermos ter comu-nhão com Deus. Essa comunhão se aprofunda por meio da leitura me-ditativa das Escrituras e da oração. Na verdade, ocorre um diálogo entre Deus e o homem redimido, pois Ele nos fala por sua Palavra e nós lhe falamos pela oração.” (Bastos, W. Teologia bíblica da oração. São Paulo: Naós, 2009, p. 17)

Petição necessária: “Não gastamos muito mais energia orando para que os nossos fi lhos sejam aprovados nos seus exames, ou consigam um bom emprego, ou sejam felizes, ou não mudem para longe de nós, do que orando para que eles vivam uma vida digna de um cristão? (...) Tenho conhecido alguns pais, pais ostensivamente cristãos, que se enfu-recem comigo por pensarem que infl uenciei seus brilhantes fi lhos a se prepararem para o ministério, talvez para o serviço missionário. Outros estão cheios de alegria pela prosperidade material dos seus fi lhos e não se sentem nem um pouco preocupados com a total indiferença deles em relação ao Deus que os fez.” (Carson, D. A. Um chamado à reforma espiri-tual. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p. 57)

Súplica precisa: “Jesus nos ensina a fazer seis petições precisas: 1) ‘Santifi cado seja o teu nome’; 2) ‘Venha o teu reino’; 3) ‘Faça-se a tua vontade’; 4) ‘O pão nosso de cada dia dá-nos hoje’; 5) ‘Perdoa-nos as nossas dívidas’; e 6) ‘Não nos deixes cair em tentação’ (Mt 6.9-15). Assim deve ser a nossa vida de oração. É preciso evitar a timidez e a dispersão de vontades, ideias e palavras. Ao mesmo tempo é preciso evitar orações mirabolantes, demasiadamente amplas, sem apoio bíblico.” (César, E. M. L. (org.). Devocionais para todas as estações: meditações diárias. 2 ed. Vi-çosa: Ultimato, 2009, p. 163)

16 ABR 2011

3 Reunidos parafalar com Deus

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A oração muda quem?: “Posso ver a oração como um modo de pe-dir que um Deus atemporal intervenha mais diretamente em nossa vida no mundo, confinada no tempo. (...) Num processo que estou apenas aprendendo, também posso ver a oração de outro ponto de vista, como um modo de entrar nos ritmos da eternidade e alinhar-me com ‘a visão do alto’ de Deus, um modo de harmonizar meus desejos com os de Deus para depois ajudá-lo a realizar, enquanto estou aqui no mundo, o que ele quis por toda a eternidade.” (Yancey, P. Oração: ela faz alguma diferença?. São Paulo: Vida, 2007, p. 172)

A oração cristã: “A razão pela qual os cristãos não devem orar como os pagãos é que cremos no Deus vivo e verdadeiro. Não devemos fazer como eles fazem porque não devemos pensar como eles pensam. Pelo contrário, ‘o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem’. Ele não é nem ignorante acerca de suas necessidades nem he-sitante em atendê-las. (...) Se a oração dos fariseus era hipócrita e a dos pagãos mecânica, a oração dos cristãos por sua vez deve ser verdadeira – sincera em oposição à hipocrisia, reflexiva em oposição à mecânica.” (Stott, J. A Bíblia toda, o ano todo: meditações diárias de Gênesis a Apoca-lipse. Trad. Jorge Camargo. Viçosa: Ultimato, 2007, p. 201)

A intercessão: “A intercessão é mais do que uma adoração calorosa e emocional por Deus; mais do que expressões de boa vontade, de joe-lhos, quando pensamos nos doentes e nos que sofrem entre os nossos amigos. A oração é mais do que um grito de desejo sincero quando en-frentamos subitamente uma necessidade crítica. (...) O que quer que nos torne ocupados demais para orar, nos distraia da oração santa que pre-valece, roube de nós a sede por Deus, pelas almas e pelo tempo de lutar em oração é um impedimento para Deus e para o Seu reino.” (Duewel, W. L. A oração poderosa que prevalece. Trad. Neyd Siqueira. São Paulo: Candeia, 1996, p. 24)

Motivação errada: “Muitas pessoas nem se dão ao trabalho de orar. Se oram, vão até Deus com os motivos errados. Falta-lhes fé. Paulo diz: ‘Tudo o que não provém de fé é pecado’ (Rm 14.23). O escritor de He-breus é ainda mais direto: ‘De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam’ (Hb 11.6). (...) Deus não ouve as orações que vêm de um coração cheio de motivos egoístas. Ganância e egoísmo são insultos a Deus.” (Kistemaker, S. Co-mentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Trad. Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 182)

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8 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Ação de graças própria: “Ação de graças signifi ca grato reconheci-mento dos benefícios recebidos. Pressupõe-se que a pessoa envolvida nessa atividade reconhece três coisas: a. que as bênçãos de que desfruta lhe foram concedidas individualmente, de modo que honestamente não pode atribuí-las a si própria; b. que é totalmente indigna delas; e c. que essas bênçãos são grandes e variadas. (...) Gratidão é aquela atitude que completa o ciclo por meio do qual as bênçãos que são destiladas nos corações e vidas dos crentes retornam ao Doador na forma de adoração contínua, amorosa e espontânea.” (Hendriksen, W. Comentário do Novo Testamento: Efésios e Filipenses. 2 ed. Trad. Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2005, pp. 287-8)

Dar graças: “... o apóstolo instrui que o cristão, seja em cânticos, seja de outras maneiras, deve viver dando sempre graças. (...) tem o direito de dizer aos outros para darem sempre graças, e por tudo, uma vez que ele próprio pôde dar graças mesmo pelas fraquezas, afl ições e perseguições (2 Co 11:18 e 12:5). O Deus e Pai é a fonte de toda bênção, e deve, portan-to, ser Ele próprio abençoado, isto é, bendito (1:3), mas isto se dá em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, porque cada bênção vem até nós através dEle, e nosso louvor e agradecimento vai ao Pai através dEle e em Seu nome.” (Foulkes, F. Efésios: introdução e comentário. 2 ed. Trad. Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Mundo Cristão, 1986 (reimpressão), pp. 126-7)

Contentamento: “Não é complacência que desejo comunicar com o vocábulo ‘contentamento’. Quero, pelo contrário, lembrar-lhes de uma raiz da palavra: contentamento, vindo de ‘contém’ e ‘contido’. Trata-se da vida cheia de satisfação, porque contém todos os elementos que devem ‘encher’ a vida. É o oposto da vida de sonhos, tempo e mentes vazias, sem alvos alcançados por causa da indolência e ociosidade. Contenta-mento é fruto de energia bem usada, decisões acertadas, porque sob a direção de Deus se investiu o necessário para conseguir os objetivos que ele colocou no coração.” (Shedd, R. & Mulholland, D. M. Epístolas da pri-

23 ABR 2011

4 Reunidos pararender graças

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são: uma análise de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Trad. Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova, 2005, p. 189)

Alegrem-se!: “Por meio do bom humor, o cristão triunfa sobre aquela forma sutil de egoísmo que o faria bancar o mártir ou ao menos uma víti-ma (...). Paulo chamou o bom humor de carisma e exortou a comunidade cristã de Filipos a manifestá-lo: Alegrem-se sempre no Senhor! Alegrem-se! (...) O Senhor está próximo (...). Apresente suas necessidades a Deus em forma de oração e em petições repletas de gratidão. Então a própria paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, guardará seus corações e mentes em Cristo Jesus (cf. Fp 4:4-7).” (Manning, B. Meditações para mal-trapilhos. Trad. Fabiani Medeiros. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 202)

De manhã e de noite: “Na verdade, a gratidão sincera e o louvor sincero acabam desaguando na pregação do evangelho. Neste caso, o primeiro móvel da evangelização não é a ordem de Jesus de ir pelo mun-do todo e pregar o evangelho a todas as pessoas (Mc 16.15), é a força da gratidão. O agradecido não consegue ficar de boca fechada e de pés amarrados. A mulher samaritana não conseguiu ficar calada (Jo 4.28,29), o homem gadareno não conseguiu ficar calado (Mc 5.20), nem Paulo conseguiu ficar calado (At 9.20).” (César, E. M. L. Refeições diárias com o sabor dos Salmos. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2006, p. 201)

Atitude surpreendente: “Quando Paulo orava pelos filipenses, ele agradecia a Deus por eles e orava com alegria no coração. (...) Vindo de um pregador itinerante preso por causa de sua fé, alegria seria a última atitude que se esperaria. Paulo tinha alegria, apesar de sua prisão e da in-certeza sobre a decisão de seu caso. A verdadeira alegria surge acima das ondas das circunstâncias; a verdadeira alegria nos mantém equilibrados, não importando se estamos nos sentindo felizes ou tristes.” (Comentário do Novo Testamento: aplicação pessoal. Trad. Degmar Ribas. Rio de Janei-ro: CPAD, 2009, p. 367)

Exemplo de gratidão: “A ocasião em que Paulo sentiu-se cheio de gratidão foi quando a generosidade da igreja filipense lembrou-se dele (sustentou-o) de maneira prática, com dádivas repetidas (4:15-17). (...) Paulo expressa sua gratidão a Deus pelo sustento dos filipenses, e isto, em seguida, é descrito como participação deles no evangelho. (...) Paulo louva a Deus e, reciprocamente, assegura-lhes que está orando por eles. Mais ainda, ele ora com alegria.” (Martin, R. P. Filipenses: introdução e co-mentário. Trad. Oswaldo Ramos. São Paulo: Edições Vida Nova e Mundo Cristão, 1895, p. 76)

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10 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Apoio: uma atitude bondosa: “Quando nossa esperança está na Pala-vra de Deus, encontramos na vida uma alegria que nos ajuda a encorajar a outros. ‘Seja bondoso, pois todos com quem você se encontra estão lutando alguma batalha’ (lan Maclaren). As pessoas fi cam felizes ao nos ver chegar ou se alegram mais quando vamos embora? Quando nos-sos amigos e conhecidos estão carregando os fardos pesados, procuram nossa ajuda ou sabem que tornaremos esses fardos ainda mais difíceis de carregar? A Palavra ordena que carreguemos os próprios fardos com coragem e que ajudemos a outros a carregar os deles (Gl 6:2, 5).” (Wier-sbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol III, Poéticos. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p. 302)

O consolo de Deus em meio às afl ições: “O fogo deve purifi car o metal. Se necessário, sereis contristados por várias provações. É; isso ocorre ‘se necessário’ e somente se for necessário, porque ele, de bom grado, não afl ige nem entristece os fi lhos dos homens (...). As menores e as maiores tristezas que nos sobrevêm são ministradas, ou permitidas, por seu insondável amor. Se estivermos sem correção, da qual todos os fi lhos são participantes, então somos bastardos e não fi lhos (Hb 12.8). Mas, no meio das afl ições, a bondade dele está sempre atenta ao nosso conforto (v.76). ‘Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a che-gada de Tito’ (2 Co 7.6), diz o apóstolo.” (Meyer, F. B. Comentário Bíblico F. B. Meyer. 2 ed. Belo Horizonte: Betânia, 2002, p.320)

Os que apóiam também precisam de apoio: “As pessoas acredi-tam que, pelo fato de sermos líderes não precisamos de encorajamento. Contudo, todos carecemos. E não importa se somos bem-sucedidos, se não somos tão ‘completos’ como parecemos quando estamos pregando no púlpito, dando uma aula ou fazendo uma palestra. Mesmo quando fazemos um trabalho maravilhoso no nosso ministério, precisamos de incentivo para continuar nossa obra por Jesus. Sim, todos sem exceção necessitamos de encorajamento.” (Getz, Gene A. Um por todos, todos por um. Brasília: Palavra, 2006, 149)

30 ABR 2011

5 Reunidos parabuscar apoio

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A necessidade de apoio humano: “JACÓ ESTAVA COM 147 ANOS, doente e deitado numa cama quando José chegou com seus dois filhos pequenos para receberem a bênção do avô. Para se curvar diante de Deus em oração, Jacó se apoiou ‘na extremidade de seu bordão’ (Hb 11.21). O bordão, a ben-gala e a muleta servem para dar apoio físico. Só os idosos, os acidentados e os deficientes físicos precisam desse tipo de apoio. Enquanto isso, tanto eles como todas as demais pessoas precisam de outro tipo de apoio. Daí o desejo do salmista expresso numa de suas orações no Salmo 119: ‘Venham apoiar-me aqueles que te temem, aqueles que entendem os teus estatutos’ (v. 79). Ele já tem o apoio divino, mas quer também o apoio humano.” (César, Elben M. Lenz. Refeições diárias com o sabor dos salmos. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2006, 279).

A expressão do apoio humano: “O apoio humano é expresso por um aperto de mão, um abraço, um afago e, quem sabe, até mesmo um cafuné. Ele se expressa por meio de uma palavra oral ou escrita, de uma oração de intercessão à distância ou in loco, de um voto a favor ou contrário conforme o caso. Muitas vezes, o apoio humano exige a presença do ajudador. Só assim ele pode emprestar seu lenço para enxugar as lágrimas, seus ouvidos para ouvir as lamentações e confidências, seu ombro para o amigo chorar. (...) É também isso que Jesus pediu a Pedro, Tiago e João na agonia do Get-sêmani: ‘Fiquem aqui e vigiem comigo’ (Mt 26.38).” (César, Elben M. Lenz. Refeições diárias com o sabor dos salmos. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2006, 279).

Como ajudar o caído: “Temos errado quando lidamos com o pecado: como pais com nossos filhos, como pastores com membros da nossa igre-ja, como cristãos com outros cristãos. Pessoalmente consigo sempre me-lhores resultados ao confrontar aqueles que não estão em comunhão com Deus, quando atuo com harmonia, tratando as pessoas de acordo com as diretrizes de Paulo: com mansidão, humildade e bondade. E atinjo resul-tados negativos quando sou insensível, muito rápido ao julgar e muito ás-pero com minhas palavras. Posso haver acertado em minhas observações quanto ao pecado, mas errado na maneira que usei para corrigir a pessoa.” (Getz, Gene A. Um por todos, todos por um. Brasília: Palavra, 2006, 114)

Apoio cauteloso: “Toda vez que confiamos em alguém, certamente nos arriscamos. Barnabé quis correr esse risco, mas não com fé cega, pois sabia de fatos sobre Paulo e da verdade que havia tomado conta da sua vida. Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e como este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus (At 9:27). (...) Encorajadores pro-curam saber dos fatos, mesmo quando as pessoas são desconfiadas, ou simplesmente se recusam a ter algum envolvimento com alguém que pre-cisa de uma referência de caráter. Agem exatamente como Barnabé.” (Getz, Gene A. Um por todos, todos por um. Brasília: Palavra, 2006, 157)

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12 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

7 MAI 2011

6 Reunidos parapedir perdão

Cura pelo perdão: “O perdão é o remédio que nos cura e nos capacita a viver saudáveis num campo crivado de perversidades, injustiças e mal-dades. A ira disfarçada ou a desgovernada são armas dos que buscam a honra do próprio nome. O perdão é o instrumento de vitória daqueles que já morreram para si mesmos e buscam unicamente a glória de Deus. (...) O perdão é o poder que reconstrói (...). Nós devemos perdoar, pois recebemos o perdão divino, que é infi nitamente maior do que aquele que oferecemos aos nosso ofensores.” (Lopes, H. D. O melhor de Deus para sua vida. Vol. 2. Belo Horizonte: Betânia, 2004, p. 27)

Perdão sem igual: “O perdão de pecados signifi ca que a ira, o abor-recimento e a revolta de Deus foram aplacados. (...) Mas esse perdão é sem igual, absolutamente perfeito, porque cobre todos os pecados perdoados (...). Numa linguagem soteriológica, diríamos que nossos pecados perdoados foram cobertos pelo sangue de Cristo – desapa-receram, evaporaram da presença e da memória de Deus (...): ‘Ele no-vamente terá compaixão de nós, suprimirá nossas iniqüidades e lan-çará todos os nossos pecados às profundezas do mar’ (Mq 7.19, BH).” (César, E. M. L. Refeições diárias com o sabor dos Salmos. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2006, p. 194)

A graça ainda o aguarda: “Contra todos os cânones da prudência e do bom juízo, Jesus anunciou a alvorada de uma nova era, o irromper de uma retidão mais elevada, e proclamou que havia vindo salvar não os justos, mas os pecadores. E o pecador é aceito antes de qualquer pedido de desculpas. Primeiro vem a graça (ternura concedida), depois a ‘metanóia’ (conversão). Pecadores de verdade merecendo castigo de verdade são perdoados gratuitamente: precisam apenas aceitar a ternura já presente. O perdão é concedido; precisam apenas da sabedoria para aceitá-lo e arrepender-se.” (Manning, B. Meditações para maltrapilhos. Trad. Fabiani Medeiros. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 59)

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Se alguém pecar...: “Embora nos pressione fortemente, o pecado não é obrigatório. A Bíblia repete várias vezes: ‘Se alguém pecar...’ Existe a possibilidade, mas não a fatalidade do pecado. (...) A decisão mais inteli-gente é não pecar. Todavia, se acontecer, não é o fim de tudo. Segue-se então o arrependimento, a confissão, o pedido de perdão, a apropriação do sacrifício de Jesus, a renovação da aliança, o retorno à normalidade. É preciso crer no perdão e aceitá-lo. Se o arrependido não se considera perdoado, de certa forma está pecando outra vez.” (César, E. M. L. (org.). Devocionais para todas as estações: meditações diárias. 2 ed. Viçosa: Ulti-mato, 2009, p. 167)

Manifestação de amor: “... todas as injúrias que tenhamos sofrido em virtude da má disposição de nosso próximo, jamais poderão se comparar com as ofensas que ele, que nunca cometeu pecado, suportou: ao ser cuspido, vilipendiado, coroado com espinhos, crucificado. Mesmo assim, perdoou! Ao proceder assim, nos deixou um exemplo (1 Pe 2.21-25). (...) Tendo-nos perdoado tanto, não devemos também perdoar? (...) Tal exem-plo e tal motivo, contudo, dizem mais do que nosso dever de perdoar. Atingem toda a ampla área do amor, da qual o exercício do perdão é ape-nas uma de suas manifestações, ainda que uma das mais importantes.” (Hendriksen, W. Comentário do Novo Testamento: Efésios e Filipenses. 2 ed. Trad. Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2005, p. 266)

Do jeito de Cristo: “Os crentes devem também perdoar uns aos ou-tros constantemente. De que maneira? Do mesmo modo que Deus nos perdoou em Cristo. Embora Cristo tenha eliminado a distância entre nós e Deus, de forma que fomos perdoados de uma vez por todas, nós somente vivenciamos o perdão de Deus, de modo prático e pessoal, quando apren-demos a perdoar aos outros diariamente. Tendo recebido o perdão, nós o passaremos adiante para os outros.” (Comentário do Novo Testamento: aplicação pessoal. Trad. Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 342)

De volta à retidão: “Por meio do sangue do Filho do amor de Deus a paz fora estabelecida. (...) o estabelecimento da paz entre o coração de Deus o Pai e a alma do pecador é para o último uma volta ao estado de retidão segundo o qual Deus criara o homem originalmente. (...) Pela graça soberana de Deus o pródigo retorna ao lar, em relação ao qual se tornara um estranho (...). Esse é o significado de reconciliação. Pela morte expiatória de Cristo, Deus é reconciliado com o pecador e o pecador com Deus.” (Hendriksen, W. Comentário do Novo Testamento: 1 e 2 Tessaloni-censes, Colossenses e Filemom. Trad. Ézia C. Mullins; Hope Gordon Silva; Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, pp. 345-6)

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14 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Terno juízo: “A razão suprema por que podemos perdoar em vez de condenar é que o próprio Deus não condena, mas perdoa. Como ele livremente escolheu pôr a ternura antes da lei, somos autorizados a fazer o mesmo. Nas imagens das parábolas, Deus é constantemente apresen-tado como o pai correndo para se encontrar com o fi lho, o fazendeiro absurdamente generoso que dá aos retardatários o mesmo salário dos que trabalharam o dia inteiro, o juiz que ouve a oração da viúva impor-tuna. No homem Jesus, o Deus invisível torna-se visível e audível.” (Man-ning, B. Meditações para maltrapilhos. Trad. Fabiani Medeiros. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p. 58)

O galardão dos misericordiosos: “A prática da misericórdia implica suportar os outros, mostrar indulgência, evitar condenações, agir com bondade e graça, como Paulo ensinou aos colossenses (Cl 3.13). Exata-mente a ação de que precisamos não só das pessoas à nossa volta, mas principalmente de Deus. (...) A prática da misericórdia, personifi cada no Senhor Jesus de forma indelével, nos eleva à presença de Deus, fazendo-nos vivenciar uma comunhão íntima e confortadora com o Criador.” (Cé-sar, E. M. L. (org.). Devocionais para todas as estações: meditações diárias. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2009, p. 104)

Graça necessária: “Não somos apenas súditos do Rei (v. 1) e servos do Senhor (vv. 2, 3); também somos fi lhos de um Pai bondoso que ouve o clamor de seus fi lhos e os socorre. Ele possui a graça e a misericórdia necessárias em cada situação. (...) Se somos vítimas de escárnio e críticas por pertencermos a Jesus, fazemos parte de um grupo extremamente seleto, e não devemos nos envergonhar nem procurar um lugar onde nos esconder! O Deus de toda a graça nos concede a graça de que pre-cisamos, portanto eleve seus olhos da fé para ele.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 3: Poéticos. Santo An-dré: Geográfi ca, 2006, p. 321)

14 MAI 2011

7 Reunidos para suplicar por misericórdia

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Imagem de Deus: “Na visão cristã das coisas, fomos criados à imagem de Deus para sermos como ele. É claro que sem um poder ilimitado (...). Contudo criados para refletir suas características de amor, compaixão, sa-bedoria, bondade, generosidade, paciência, perdão e, é claro, humildade. Estamos em nossa condição mais humana quando nos parecemos mais com Deus, o que, sem dúvida, é a razão por que os primeiros cristãos con-cluíram que Jesus, a pessoa mais semelhante a Deus que o mundo já viu, era totalmente Deus e totalmente humano ao mesmo tempo.” (Tomlin, G. Os sete pecados capitais: você pode vencê-los!. Trad. Valéria Lamim Delga-do Fernandes. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008, p. 44)

Deus não muda: “Nossas circunstâncias mudam, bem como nossos sentimentos sobre elas, mas Deus é sempre bom, amoroso, misericordio-so, e nosso Senhor nunca muda. (...) Não importa o modo como nos senti-mos ou o que vemos, Deus é cheio de graça, é grande em sua fidelidade e é bom (...). Devemos nos prostrar com o rosto em terra diante do Senhor e nos sujeitar a ele sem murmurar, sabendo que a seu tempo, ele nos livrará. (...) devemos viver um dia de cada vez e, a cada manhã, nos reabastecer da misericórdia de Deus.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 4: Proféticos. Santo André: Geográfica, 2006, pp. 194-5)

A provisão de Deus: “Graça é amor. (...) É um amor que se inclina, se sacrifica e serve. O amor que é gentil para com o descortês, e generoso para com o ingrato e não merecedor (...). Graça e misericórdia são ex-pressões do amor de Deus; graça para com o culpado e não merecedor, misericórdia para com o necessitado e o desesperançado. Paz é aquela restauração da harmonia com Deus, com outros e consigo mesmo, à qual chamamos de ‘salvação’. Juntando tudo isso, paz indica o caráter misericordioso da salvação, nossa necessidade desta; e graça, a provisão gratuita dessa graça de Deus em Cristo.” (Stott, J. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Compilação por Timothy Dupley. Trad. Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, pp. 240-1, 243-4)

Influência cristã: “Uma vez que Deus é um Deus misericordioso, seu povo deve ser assim também. Devemos amar e servir qualquer um que esteja ne-cessitado (...). Desse modo, a contra cultura de Jesus Cristo está em oposição às culturas do mundo, pois Jesus parabeniza aqueles que o mundo consi-dera pobres coitados, e chama os rejeitados do mundo de abençoados. (...) Não apenas indivíduos podem ser mudados; sociedades também podem ser transformadas. É claro que não podemos tornar a sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la.” (Stott, J. A Bíblia toda, o ano todo: meditações diárias de Gênesis a Apocalipse. Trad. Jorge Camargo. Viçosa: Ultimato, 2007, pp. 192-3)

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16 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Coração puro: “Os judeus traziam seus presentes como algo natural, como parte de obedecer à lei de Deus. Mas Jesus explicou que aqueles que vêm à presença de Deus para adorá-lo devem vir com um coração puro, sem estarem impedidos por relacionamentos rompidos que tais pessoas teriam o poder de reparar. Jesus explicou que se o crente se lembrasse de alguma mágoa contra alguém, essa pessoa deveria deixar a oferta e ir ime-diatamente se reconciliar com o ofendido. Depois, deveria voltar à adora-ção, e fazer a sua oferta.” (Comentário Bíblico do Novo Testamento: aplicação pessoal. Vol. 1. Trad. Degmar Ribas. Rio de janeiro: CPAD, 2009, p. 40)

Verdadeira oferta: “O ensinamento do Senhor sobre a oferta que de-veria ser deixada ao lado do altar para que os irmãos pudessem perdoar-se mutuamente e depois, então, ser depositada sobre ele, conduz-nos à percepção de que, sem essa santa comunhão, não há culto. Os veementes sermões dos profetas do Antigo Testamento sobre justiça social e rejeição da adoração que não produzisse esse estilo vida também provam essa verdade. (...) Perceber, socorrer e consolar são aspectos inerentes à ado-ração.” (Piragine Jr., P. Crescimento integral da igreja: uma visão prática de crescimento em múltiplas dimensões. São Paulo: Vida, 2006, pp. 229-230)

Salmo 96:7-9: “Aqueles que apreciam a grandeza e a bondade do SE-NHOR desejarão que outras pessoas também exaltem o nome de Deus. O salmista convida as famílias dos povos a se unirem a ele em exaltação à majestade e ao poder do SENHOR, tributando-lhe a glória devida ao seu nome, depositando oferendas a seus pés e adorando-o na beleza da sua santidade, ou ‘vestidos de sagrados ornamentos’ (Sociedade Bíblica Britânica). Todos os povos devem homenagear o Senhor.” (MacDonald, W. Comentário Bíblico Popular: Antigo Testamento. Trad. Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p. 469)

O Senhor é digno! (Sl 96:7-9): “Assim como os sacerdotes de Israel de-viam usar as vestes prescritas pelo Senhor (Êx 28), também o povo de Deus

21 MAI 2011

8 Reunidos paraofertar ao Senhor

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deveria adorar ‘limpo de mãos e puro de coração’ (24:4) e ser purificado diante do Senhor antes de adorá-lo (Hb 10:19-25). A única beleza que Deus aceita é a ‘beleza da santidade’, a retidão que nos é imputada pela fé (Rm 4) e a retidão de uma vida de obediência ao Senhor pelo poder do Espírito (Rm 8:1-4). É somente por meio da retidão de Cristo que podemos nos aproximar de Deus, e é somente sendo filhos obedientes que pode-mos agradar a Deus.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 3: Poéticos. Santo André: Geográfica, 2006, p. 252)

A viúva pobre (Mc 12.41-44): “Ela testemunhou validamente o domí-nio absoluto de Deus (...). Assim, esta viúva representa por um momento o novo povo do templo, para o qual Jesus morrerá e ressuscitará e forne-cerá a pedra fundamental (12.10). Este novo povo com certeza não será constituído de pessoas que podem financiar o reinado de Deus. Suas con-tribuições não cobrem nem mesmo as despesas de manutenção. Mas de-baixo do amor de Deus no crucificado, que os desarma, eles o deixam ser Deus sem reservas, entregam-lhe sua pobreza. Quando assim dão a Deus o que é deles, eles o entregam realmente, sem continuar lutando pelo que é seu com outros meios.” (Pohl, A. O Evangelho de marcos: Comen-tário Esperança. Trad. Hans Udo Fuchs. Curitiba: esperança, 1998, p. 36).

Marcos 12.41-44: “Jesus viu também como as pessoas davam suas ofertas (v 41-44). Até o ato de entregá-las pode denunciar o espírito do ofertante. Muitos, sendo ricos, ‘deitavam muito’, mas sem a atitude cer-ta, pois davam o que sobrava (v. 44). A viúva deu apenas duas moedas, que, juntas, correspondiam á moeda romana de menor valor existente. A atitude dela, porém, foi diferente e melhor em qualidade: ela deu tudo. (...) Devemos cuidar de nosso testemunho, tornar nossos cultos mais vol-tados para o Senhor e sua santidade, para que dessa maneira venham a se tornar mais espirituais.” (Ribeiro, J. C. Os ensinos de Jesus: o evangelho de Marcos. Rio de Janeiro: Juerp, 2000, p. 141)

Ele é bom: “Deus é o valor supremo do universo inteiro; tudo quanto é bom, certo, virtuoso, belo e digno tem nEle a sua origem. Em seus atos de culto e adoração, você reconhece isto. Se você não tem nenhuma palavra de louvor por aquilo que é bom, é sinal da falta de bondade em sua pró-pria vida. (...) O culto é o ato de adoração prestado àquEle que é digno de todos os nossos louvores e agradecimentos (....). A verdadeira adoração é o espírito humano prostrado diante do eterno Espírito. Quando você ado-ta esta atitude, você pode sentir o significado mais profundo das palavras: ‘Santificado seja o teu nome’.” (Pearlman, M. Comentário Bíblico: Salmos. Trad. Gordon Chown. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 148-93)

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18 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

28 MAI 2011

9 Reunidos parapregar a palavra

O verdadeiro avivamento: “O verdadeiro avivamento é fundamen-tado na Palavra, originado e limitado por ela. Ele tem na Bíblia sua base, sua fonte, sua motivação, seu limite e seus propósitos. (...) De fato o avi-vamento restabelece a alegria exuberante do culto, a prática bíblica dos dons e reconhece que Deus é soberano e livre para operar sinais e mara-vilhas de acordo com o conselho da sua vontade. Apesar disso, o aviva-mento não é medido por esses sinais. Sem a centralidade nas Escrituras, ele não passa de misticismo. Sem compromisso com a verdade, ele é agitação humana.” (Lopes, H. D. O melhor de Deus para sua vida. Vol. 1. Belo Horizonte: Betânia, 2004, pp. 98-9)

O cofre: “O salmista tem consciência do valor da Palavra de Deus e achou por bem guardá-la no coração: ‘Guardei no coração a tua pala-vra’ (Sl 119.11). Desde que foi dada por intermédio de Moisés, esse é o mais apropriado lugar para depositar a palavra de Deus: ‘Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração’ (Dt 6.6). (...) O mesmo cuidado que se tem com a menina dos olhos deve se dispensar aos ensinos lá de cima (Pv 7.2). Um dos ministérios do Espírito Santo é exatamente este: ‘Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente’ (Hb 10.16).” (César, E. M. L. Refeições diárias com o sabor dos Salmos. 2 ed. Viçosa: Ultimato, 2006, p. 253)

“Hoje, se cumpriu a Escritura ...” (Lc 4.21): “Se houve um dia em que a leitura das Escrituras foi um momento de adoração, certamente foi esse! Aquele que era o cumprimento das promessas do Messias tinha acabado de ler palavras importantes que descreviam sua própria pessoa e a era que estava entrando em processo. O Reino não podia estar longe, já que o rei estava lendo na presença deles uma Escritura que era uma prova de sua pessoa. (...) O mínimo que podemos observar em nossa leitura desse texto é que o Senhor considerou a leitura pública das Escrituras um ato da maior seriedade.” (Allen, R. & Borror, G. Teologia da adoração. Trad. Elias Moreira e Lucy Yamakami. São Paulo: Vida Nova, 2002, pp. 136-7)

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Edificação: “É um processo que envolve, naturalmente, todas as dimen-sões da personalidade humana; entretanto, está mais diretamente relacio-nada com a capacidade do crente de compreender e absorver a verdade de Deus. (...) Insistimos que os demais aspectos da personalidade, como sen-timentos e vontade, também estão envolvidos no processo de edificação. Entretanto, onde não existe compreensão adequada da verdade seguida de absorção da mesma, a edificação é incompleta.” (Lopes, A. N. O culto es-piritual: um estudo em 1 Coríntios sobre questões atuais e diretrizes bíblicas para o culto cristão. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p. 186)

A voz de Cristo: “Lamentáveis e indesculpáveis são as reuniões das igrejas em que uma torrente de palavras é pronunciada, mas poucos, ou mesmo ninguém, conseguem ouvir a voz de Cristo. ‘Eis que estou à porta (da igreja reunida, celebrando a ceia) e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo’ (Ap 3.20). Obviamente, conforme o texto acima, a surdez espiritual não é um mal que surgiu no nosso século.” (Shedd, R. Adoração bíblica: os funda-mentos da verdadeira adoração. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 49)

O objetivo de Deus: “Deus quer sacudir a vida das pessoas por meio do sermão. Deus quer conduzi-las ao arrependimento, quer consolá-las, quer fortalecê-las na fé por meio do sermão, e quer lhes mostrar o pró-ximo passo da caminhada. O pastor deve estar ciente de que ele é uma ferramenta deste objetivo de Deus e, por isto, deve formular o seu obje-tivo de forma tão concreta quanto possível – de preferência, por escrito. Além disto, deve testar o sermão pronto para ver se está servindo a este propósito.” (Douglass, K. Celebrando o amor de Deus: o despertar para um novo culto. Trad. Valdemar Kroker. Curitiba: Esperança, 2000, p. 145)

Verdadeira liberdade: “Mais profundo do que o prazer é o amor; e as Escrituras o evocam de modo abundante. (...) É por amor a Deus que nos deleitamos nos escritos que O revelam. (...) a liberdade (...) se acha nos preceitos de Deus, e não em ser desobrigado deles. Dois elementos dessa liberdade são: em primeiro lugar, o rompimento do ‘domínio’ do pecado à medida em que os passos são guiados pela Palavra e por ela firmados (...), e, em segundo lugar, pelo encontro com uma sabedoria e visão maiores do que aquelas da pessoa, que expande a mente.” (Kidner, D. Salmos 73-150: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2000 (reimpressão), pp. 433-4)

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20 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

4 JUN 2011

10 Reunidos pararever atitudes

Auto análise bem-sucedida: “É PRECISO PARAR DE VEM EM quando. Parar para pensar. Parar para trazer à lembrança os últimos passos. Parar para localizar o passo falso, o equívoco, o desvio, a nascente da crise, o início da queda. (...). Essa refl exão terapêutica pode começar de frente para trás (de hoje para ontem) ou de trás para frente (de ontem para hoje). Mas tem de vasculhar todo o trecho até encontrar o momento em que a ferida foi aberta. Para que haja cura, não basta refl etir. É preciso voltar às origens”. (César, Elben M. Lenz. Refeições diárias com o sabor dos Salmos. 2 ed., Viçosa, MG: Ultimato, 2006, p. 269).

Chamados para a obediência: “Nossa mente pertence ao Senhor (‘considero os meus caminhos’), bom como nossos pés (‘e volto os meus passos’). Nosso tempo lhe pertence, e não devemos demorar em obe-decer à sua vontade (v. 60). Na Antiguidade, nenhum servo poderia dizer ‘não’, nenhum servo poderia demorar a obedecer a seu senhor e nem dar desculpas ou dizer que havia se esquecido. A responsabilidade do servo é ouvir as ordens do Senhor, lembrar-se delas e lhes obedecer imedia-tamente”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Poéticos. Santo André, SP: Geográfi ca, 2006, p. 31).

Um convite à auto análise: “... ‘lembra-te, pois de onde caíste’ (Ap 2:5). (...) Precisamos nos perguntar: Para onde precisamos retornar? Para o ponto do qual nos desviamos. Retornar para um lugar qualquer só nos levaria para outros descaminhos. (...) Em seguida Jesus disse: ‘arrepende-te’ (2:5). Arrependimento não é emoção, é decisão. É atitude. Não precisa existir choro, basta decisão. O fi lho pródigo não só lembrou da casa do pai, mas voltou para a casa do pai. (...) Arrepender-se é mudar a mente, é mudar a direção, é voltar-se para Deus”. (Lopes, Hernandes Dias. Apoca-lipse: o futuro chegou. São Paulo: Hagnos, 2005, p. 71).

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Uma famosa oração: “DEPOIS DO PAI NOSSO, talvez a oração mais repetida pelos cristãos seja a famosa oração do rei Davi: ‘Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensa-mentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno’ (Sl 139.23-24). (...) É muito provável que esse pedido de sonda-gem esteja intimamente relacionado com a tremenda dificuldade do sal-mista em admitir plenamente o grave pecado que ele cometeu contra Urias, contra a família, contra o povo e contra Deus por ocasião do seu adultério”. (César, Elben M. Lenz. Práticas Devocionais: exercícios de sobre-vivência e plenitude espiritual. Viçosa: Ultimato, 2005, pp. 77-78).

Uma necessária prática: “A prática da introspecção é a arte de nos investigarmos acuradamente a nós mesmos com o propósito de localizar os erros e os acertos, as boas qualidades e as más qualidades, a virtude e o pecado, o sucesso e o fracasso, sempre sob a perspectiva cristã. (...) A prática da introspecção é em extremo necessária por causa da dificulda-de nata que todos temos de admitir e nomear as próprias faltas: ‘Quem há que possa discernir as próprias faltas?’ (Sl 19.12)”. (César, Elben M. Lenz. Práticas Devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiri-tual. Viçosa: Ultimato, 2005, pp. 77-78).

Áreas da sondagem: “Para você se conhecer a si mesmo, a sondagem tem de ser ampla e profunda. Nenhuma área da sua vida deve ser pou-pada desse exame meticuloso, porque numa delas pode estar alojado o foco da infecção moral de que você é possuidor. Faça um exame comple-to, sem medo, sem reservas. Sem diagnóstico não há tratamento e sem tratamento não há cura”. (César, Elben M. Lenz. Práticas Devocionais: exer-cícios de sobrevivência e plenitude espiritual. Viçosa: Ultimato, 2005, p. 79).

A igreja também precisa rever atitudes: “Igrejas que prevalecem

encaram com naturalidade a prática da auto-avaliação. (...) A palavra ava-liação parece ameaçadora para muitos líderes, mas trata-se de um con-ceito bíblico que precisa ser praticado para o bem de toda organização e de qualquer organismo vivo. Paulo exortou os coríntios a provarem a si mesmos (2 Co 13.5). Em Gálatas 6.4, o apóstolo escreveu: ‘Prove cada um o seu trabalho’ e aos tessalonicenses exortou: ‘Julgai todas as coisas’ (1 Ts 5.21). Paulo também avaliou seu próprio ministério”. (Paes, Carlito. Igrejas que prevalecem. São Paulo: Vida, 2003, pp. 89-90).

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22 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

11 JUN 2011

11 Reunidos parafortalecer a união

Um povo comunitário: “Deus chama sua igreja de modo coletivo. Quem busca um relacionamento pessoal com Deus sem se comprometer com o fator comunitário está cometendo um grave erro. Deus não nos escolheu para mostrarmos sua glória apenas individualmente, mas tam-bém de maneira coletiva, isto é, como família de Deus na terra. Quando nos reunimos com os irmãos damos ‘expressão visível e audível daqui-lo que somos, membros de um corpo peculiar, separados do mundo, o povo de Deus.” (Mulholland, Dewey M. Teologia da Igreja: Uma igreja segundo os propósitos de Deus. São Paulo: Shedd Publicações, p. 30)

Como o orvalho do Hermom (Sl 133:3): “A graça da unidade espi-ritual é comparada com o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião (...). O que se pretende obviamente é uma ênfase no frescor e qualidade refrescante das benções de Deus descendo sobre seu povo. Barnes diz: “Em um país desértico, o orvalho era um símbolo apropriada de bênção de Deus: Gn 27:28; Os 14:5: ‘Eu serei, para Israel, como orvalho’”. (Chapman, Milo L. et alli. Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Trad. Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 3, p. 213).

A Koinonia na igreja: “O conceito de Koinonia, no grego original, expressa a participação em comum, como membros de uma família participam da vida familiar. Muito mais do que simplesmente fazer parte de uma organização. Koinonia destaca a contribuição de cada pessoa, dando dos seus parceiros o que elas têm para dar e o que necessitam receber (...). A Ceia do Senhor mostra concretamente esta comunhão entre Deus e a igreja, Diz Paulo: ‘O cálice não é a Koinonia do sangue de Cristo? E o pão não é Koinonia do corpo de Cristo?’ (1 Co 10:16). Quando cristãos comem juntos em amor e aceitação mútuas, eles afi rmam esta comunhão. (Mulholland, Dewey M. Teologia da Igreja. São Paulo: Shedd Publicações p. 32).

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Unidade, uma marca da igreja: “A igreja é uma, e sua unidade pro-cede do fundamento no único Deus (cf. Ef 4:1-16). Todos os que a ela pertencem formam um só povo; portanto, a igreja verdadeira será distin-guida por sua unidade. Em João 17:20-23, Jesus orou para que seu povo permanecesse unido. E a unidade pela qual ele ora é uma unidade de amor; na verdade, trata-se da participação deles na unidade de amor que existe eternamente entre o Pai e o Filho.” (Ferreira, Franklin & Myatt, Alan. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2007, p.966).

Após o culto: “Nossos cultos geralmente dizem muito pouco sobre o fato de que o cristianismo dever ser uma comunidade de pessoas unidas pelo amor. O tempo após o culto lhe dá a oportunidade de recuperar o tempo perdido. Os relacionamentos entre os membros e também entre o pastor e seus membros só pode crescer se conversarmos uns com os ou-tros. E não é necessário que estas conversas sejam sempre muito profun-das. Muito mais importante é que sejam momentos alegres e calorosos.” (Douglass, Klaus. Celebrando o amor de Deus: o despertar para um novo culto. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2000, p. 274).

Esforçando-vos por preservar a unidade (Ef 4:3): “O significado literal é ‘mostrar-se desejoso de manter ou de guardar a unidade do Espírito’ (...). O verbo usado neste versículo encontra-se no particípio pre-sente, indicando que devemos nos esforçar constantemente para manter a unidade. Na verdade, é quando pensamos que as coisas estão mais tranqüilas que satanás desfere seus golpes para destruir a unidade. A unidade espiritual (...) de uma igreja é responsabilidade de todas as pes-soas envolvidas e também um trabalho infindável”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico expositivo: Novo Testamento, Vol. II. Santo André: Ge-ográfica, 2006, p. 49).

Onde estiverem dois ou três: O contexto da bem conhecida afir-mação de Jesus, “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20), ressalta a necessidade de que todo aquele que cultua perdoe seu irmão, para que possa esperar o cumpri-mento desta promessa (Mt 1:21-35). Qualquer atitude de ressentimento, vingança ou cobrança de dívida moral do passado impede uma adora-ção real. (Shedd, Russell. Adoração Bíblica: Os fundamentos da verdadeira adoração. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 156).

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24 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

A voz do Espírito: “Diante do decreto do Pai e do julgamento prome-tido, bem como da entronização vitoriosa do Filho no céu, a coisa mais sábia a fazer é se entregar a Cristo e crer nele (...). Uma vez que o Espírito instruiu a mente, apela para a vontade e chama os rebeldes a servir ao Senhor e a deixar seus pecados (...). Os verdadeiros cristãos sabem o que signifi ca ter um coração cheio de temor e, ao mesmo tempo, de alegria. O amor pelo Senhor lança fora todo medo pecaminoso (1 Jo 4:18), mas aperfeiçoa o temor piedoso. Amamos nosso Pai, mas, ainda assim, respei-tamos sua autoridade.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento 3: Poéticos. Santo André: Geográfi ca, 2006, p. 91-2)

A aristocracia de Deus: “A única nobreza que Deus procura é a de caráter. No seu Reino, a verdadeira dignidade é o humilde serviço; e a abnegação, a medida da grandeza. Rege melhor quem serve com maior efi ciência. O maior é o que mais sacrifi ca. (...) Os discípulos eram homens leais, que tudo deixaram por causa do Mestre; mas, a julgar pelo pedido de Tiago e João, não tinham renunciado ao próprio eu. Enquanto o divino Mestre humilhava-se a fi m de servir aos outros, desejavam eles exaltados para serem servidos. A cruz estava no centro da vida do Mestre; quanto a eles, ocupava o lugar o próprio eu.” (Pearlman, M. Comentário Bíblico: Marcos. Trad. Gordon Chown. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 102-3)

O segredo do discípulo: “Os valores do Reino não são em nada pa-recidos com os valores que os homens constroem a partir de sua visão de poder. O poder do Reino é o do serviço que devemos prestar uns aos outros. É no serviço que encontramos nossa verdadeira posição. Nem mesmo podemos usar a expressão ‘grande servo de Deus’, pois quem é servo não pode ser grande. É preciso que a vida do discípulo seja toda voltada para o servir, pois só assim ele se torna verdadeiro seguidor de Jesus, o exemplo de servo.” (Ribeiro, J. C. Os ensinos de Jesus: o evangelho de Marcos. Rio de Janeiro: Juerp, 2000, p. 131)

18 JUN 2011

12 Reunidos paraservir com temor

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Comentários adicionais | 25

O que é temor?: “Temor é diferente de medo. O temor é uma espécie de reverência que nos deixa pasmos diante da santidade que chega às raias da beleza. O medo congela e paralisa, o temor inspira a caminhar com sabedoria. Seja um devoto reverente (...). Quando o Eclesiastes diz que ‘as coisas serão melhores para os que temem a Deus’ está se refe-rindo ao julgamento divino. (...) Os maus não ficarão impunes. O mundo não vai acabar em pizza. O Juiz de toda a terra (Gn 18:25) e de todos os homens (Hb 12:23) manifesta (tempo presente) do céu (caráter universal) sua ira sobre toda impiedade e injustiça dos homens (Rm 1:18).” (Kivitz, Ed René. O livro mais mal-humorado da Bíblia: A acidez da vida e a sabe-doria do Eclesiastes. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, pp. 213-4)

Prática da humildade: “Há pessoas soberbas que conseguem dar apa-rência de humildade, o que não tem valor nenhum diante de Deus. Há pes-soas verdadeiramente humildes, mais interessadas na humildade interior, que eventualmente podem dar a impressão de que não são humildes. (...) A perfeita humildade de Jesus nunca foi sequer arranhada por frases como es-tas: ‘Eu sou o pão vivo que desceu do céu’ (Jo 6.51); ‘Eu sou a luz do mundo’ (Jo 8.12); ‘Eu sou o bom pastor’ (Jo 10.11); ‘Eu e o Pai somos um (Jo 10.30) (...). Por sua natureza, a humildade tem de se alojar primeiro no íntimo para só depois se exteriorizar.” (César, E. M. L. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, pp. 67-8)

Mais que a forma e a liberdade: “O Jesus ressurreto condenou a igreja de Éfeso pela perda do seu primeiro amor (Ap 2.4). Esta frase, bem usada, sugere que o formalismo escondera a liberdade. (...) A palavra incisiva de Cristo é de que virá o julgamento, quando todas as igrejas sa-berão que ele sonda mente e corações (v. 23). Nem forma correta nem li-berdade de expressão devem ter significado máximo na adoração. Amor sincero e um relacionamento pessoal obediente a Deus devem ser o mais importante.” (Shedd, R. Adoração bíblica: os fundamentos da verdadeira adoração. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 171)

Não há meio-termo: “O testemunho daqueles que passaram da morte para a vida, que se mudaram de um reino para outro é o seguinte: ‘Antes de encontrar Jesus, eu dirigia minha própria vida. Mas depois que o co-nheci, é ele quem governa’. Talvez alguns preferissem que não fôssemos tão incisivos. Eles pensam que existem três caminhos, e não dois, e vivem por esta idéia. (...) A verdade é que ou nós estamos no reino das trevas fazendo o que é de nossa vontade, ou estamos no Reino de Deus fazendo a vontade dele. Não existe uma situação intermediária.” (Ortiz, J. C. O discí-pulo. Trad. Myrian Talitha Lins. 2 ed. Belo Horizonte: Betânia, 2007, p. 31-2)

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26 | Lições Bíblicas – 2º Trimestre de 2011

Sobre a palavra “evangelho”: “A palavra evangelho, de origem gre-ga, teve sua raiz utilizada antes do Novo Testamento, tanto na cultura hebraica quanto na grega. Nessas culturas, a ‘boa notícia’ se referia a um evento que afetaria diretamente a vida das pessoas envolvidas. O mensageiro trazia do campo de batalha a boa nova sobre os invaso-res que ameaçavam o cotidiano das populações. (...) Jesus se vale dessa expressão concreta. Ele é o portador da enorme novidade do Reino de Deus que afetará a vida concreta de pessoas e comunidades e de seus horizontes de vida”. (César, Elyeser Barreto. Evangelho (in) Dicionário Bra-sileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p. 406).

Jesus, além de portador, é a própria boa nova: “Tudo indica que, em uma simples palavra, a boa nova de Deus é Jesus. No dia de Pentecostes, depois de citar Joel, Pedro dá início a seu sermão: ‘Varões israelitas, aten-dei a estas palavras: Jesus [...]’ (At 2.22). Sua primeira palavra foi Jesus, e Jesus deve ser a nossa primeira palavra também. Jesus Cristo é o coração e alma do evangelho. (...) devemos todos ser profundamente agradeci-dos porque a personalidade de Jesus mantém uma poderosa infl uência sobre a mente dos homens”. (Stott, John. A missão Cristã no mundo mo-derno. Viçosa: Ultimato, 2010, pp. 53-54).

Evangelizar é proclamar: “... o evangelismo não deve ser defi nido a partir dos resultados, pois esta não é a maneira como a palavra é usada no Novo Testamento. (...). O uso da palavra “evangelizar” no Novo Tes-tamento não signifi ca ganhar convertidos, como normalmente usamos a palavra. Evangelização é o anúncio das boas novas, independente dos resultados. (...). É claro que o nosso objetivo é que algo aconteça, ou seja, que as pessoas respondam e creiam. (...) [Mas] Se quisermos ser biblica-mente precisos, devemos insistir que a essência do evangelismo está na proclamação fi el do evangelho”. (Stott, John. A missão Cristã no mundo moderno. Viçosa: Ultimato, 2010, pp. 47-49).

25 JUN 2011

13 Reunidos paracontar a boa notícia

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Comentários adicionais | 27

A boa nova deve ser vista entre nós: “... um dos fatores da rejeição da crença em Deus, de acordo com Jesus, é a falta de amor entre os cristãos (João 17:20-24). (...) Convidamos pessoas para vir e comparti-lhar de nosso amor e nossos dons. Somos livres para admitir que não alcançamos a perfeição e estamos longe de chegar a ela. Mas, pelo fato de crermos que Jesus é o centro de nosso grupo, convidamos amigos e pessoas chegadas a se juntarem a nós e olharem para Jesus”. (Pippert, Rebeca Manley. Evangelismo natural: um novo estilo de comunicar sua fé. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, pp. 174-175).

A boa nova deve ser exposta e não imposta: “... precisamos apren-der a expor a nossa fé, ao invés de impô-la. Não podemos transformar ninguém em cristão. Por isso, devemos nos lembrar que a nossa fé pre-cisa ser conhecida, mas não devemos achar que somos chamados para empurrar coisas aos outros. Na verdade, se nosso evangelismo reflete um estilo agressivo, pode estar indicando a nossa falta de compreensão do trabalho do Espírito Santo. Não podemos tentar converter alguém como que se nossa vida dependesse disso. Somente o Espírito Santo pode converter”. (Pippert, Rebeca Manley. Evangelismo natural: um novo estilo de comunicar sua fé. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, p. 137).

Nossa vida na igreja: um eco que confirma as boas novas: “Nossa vida, individual e congregacional, precisa dar credibilidade ao evangelho que proclamamos. Esta é uma das razões por que a membresia é tão importante. Como igreja, assumimos uma responsabilidade corporativa de apresentar ao mundo o que significa ser um verdadeiro cristão. (...) Deus é glorificado não somente por comunicarmos a mensagem, mas também por vivermos de modo coerente com ela – isso não significa que possamos viver de modo perfeito, e sim que tentamos, pelo menos, viver de um modo que prova o evangelho”. (Dever, Mark. Nove marcas de uma igreja saudável. São José dos Campos: Fiel, 2007, p. 141).

Uma igreja viva é uma igreja evangelizadora: “Estes eram os feitos característicos da igreja, cheia do Espírito Santo desde o dia de Pente-costes: aprendiam dos apóstolos, ajudavam uns aos outros, adoravam a Deus. Se a passagem terminasse aqui, essa igreja seria incompleta. Não há referência sobre o mundo, suas necessidades, sua alienação de Deus. (...) Não poderíamos pensar em uma igreja como uma comunidade ocu-pada unicamente de si mesma, como se tivesse abandonado o mundo necessitado que está do lado de fora”. (Stott, John. Sinais de uma igreja viva. São Paulo: ABU, 2005, pp. 12-13).