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FAQ- FACULDADE XV DE AGOSTO NÍVEL DE STRESS DOS FUNCIONÁRIOS EM UM HOTEL FAZENDA E PARQUE AVENTURA VANESSA DE CÁSSIA PIRES DE SOUZA SOCORRO 2012

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FAQ- FACULDADE XV DE AGOSTO

NÍVEL DE STRESS DOS FUNCIONÁRIOS EM UM HOTEL FAZENDA E PARQUE AVENTURA

VANESSA DE CÁSSIA PIRES DE SOUZA

SOCORRO 2012

FAQ- FACULDADE XV DE AGOSTO

NÍVEL DE STRESS DOS FUNCIONÁRIOS EM UM HOTEL FAZENDA E PARQUE AVENTURA

Aluno: Vanessa de Cássia Pires de Souza Orientadores: Profª. Ms. Claudia Cobêro

SOCORRO 2012

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade XV de Agosto como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de bacharel em Administração.

Dedico este trabalho aos meus pais, que me educaram com muito carinho e

sempre estão presentes em minhas decisões.

AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus por ter me dado saúde, esperança e oportunidade de aprimorar

meu conhecimento, me dar força para lutar, conquistar e vencer, principalmente nos

momentos que encontrei obstáculos em minha vida. A todos os amigos que direta e

indiretamente me auxiliaram nesta caminhada, em especial:

Aos companheiros de trabalho e aos colegas de classe que conquistei durante

esses 4 anos, que hoje fazem parte da minha historia.

Aos meus pais e avós pela compreensão e carinho por me ensinar os primeiros

passos de minha vida e sempre estar ao meu lado em todas as conquistas que obtive até o

presente momento e também a toda minha família por mais que a distância nos separe,

mostram sempre um carinho especial por mim.

Ao meu namorado André que esteve sempre presente nestes quatro anos,

principalmente nos momentos onde encontrei dificuldades, mostrou que eu era capaz de

superar e surpreender a todos, e a sua família por participar desde momento de realização.

Aos amigos Cheli e Flavio e suas filhas pelo carisma e compreensão, que me

acolheram e mostraram as oportunidades que eu poderia ter em minha vida.

A minha supervisora Ana Paula pela compreensão, atenção e carisma que me

passou durante o meu estagio mostrando sempre à disposição nos momentos que necessitei e

auxiliando nas informações.

Agradeço aos professores que transmitiram seus conhecimentos e suas

experiências, em especial a orientadora Claudia Cobêro.

"O mais importante na vida não é a situação em que estamos, mas a

direção para qual nos movemos.” (Oliver W. Holmes.)

RESUMO

A pesquisa em questão buscou analisar o nível de estresse dos funcionários em um hotel fazenda e parque aventura, localizado em Bueno Brandão, interior de Minas Gerais. Com o objetivo de identificar o estresse dos funcionários na baixa e na alta temporada, comparando os dois períodos e identificar qual é o mais afetado, apontar os pontos positivos e negativos para a melhoria do ambiente e das condições no trabalho. Por razões diversas, principalmente aquelas ligadas à melhoria da qualidade de vida no trabalho na empresa, surgi uma preocupação com os comportamentos dos colaboradores que executam atividades diárias. Através de uma metodologia exploratória usou se a aplicação de um questionário que contém 13 questões onde o mesmo foi aplicado duas vezes, sendo uma em baixa temporada e replicado em alta temporada para os 42 colaboradores que contemplam 100% do quadro de funcionários no hotel, e através de gráficos demonstra-se de forma simples e objetiva a comparação, onde foi possível observar que o setor manutenção obteve o maior índice de estresse em alta temporada, já o setor condutor obteve o maior índice em baixa temporada. .  

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO ----------------------------------------------- 07

1.1 Empresa Analisada ------------------------------------------------------- 08

2- REFERENCIAL TEÓRICO ------------------------------- 09

2.1- Qualidade de vida no trabalho ----------------------------------------- 09

2.1.1- Aspectos da qualidade de vida --------------------------------------- 09

2.1.2- Saúde do trabalhador -------------------------------------------------- 10

2.1.3- Condições no trabalho ------------------------------------------------ 11

2.2- Sazonalidade ------------------------------------------------------------- 12

2.3- Estresse ------------------------------------------------------------------- 13

2.3.1- Aspectos do estresse-----------------------------------------------------15

2.3.2- Síndrome de Burnot-----------------------------------------------------15

3- METODOLOGIA -------------------------------------------- 18

3.1- População ----------------------------------------------------------------- 18

3.2- Instrumento de pesquisa ------------------------------------------------ 18

3.-3- Procedimentos de pesquisa------------- ------------------------------- 19

4- RESULTADOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS-21

4.1- Variáveis nominais--- --------------------------------------------------- 21

4.2-Variaveis intervalais--------------------------------- -------------------- 23

4.3-Media entre os profissionais--------------------- ----------------------- 36

4.4-Correlação entre os itens em Baixa Temporada------------------------40

4.5- Correlação entre os itens em Alta Temporada-------------------------42

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS---------- --------------------- 44

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-- -------------------- 45

ANEXOS ---------------------------------------------------------- 47

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1 - INTRODUÇÃO

O comportamento do ser humano em uma empresa sofre varias reações, pois

enfrentam circunstâncias diversas em suas atividades cotidianas onde cada individuo tem um

temperamento diferente, mostrando suas atitudes perante aos fatos ocorridos. Essas mudanças

nas atividades dos trabalhadores é um grande fator gerador de estresse. Assim o trabalho leva

ao desgaste quando se enfrenta uma situação de mudança.

No mundo globalizado observa-se o sofrimento psíquico dos trabalhadores. Fato

que está relacionado com a carga excessiva de trabalho do profissional. Os trabalhadores

passam a maior parte dos seus dias na empresa, cumprindo tarefas que as vezes apresenta

situação negativa, podendo essa influenciar no seu comportamento do profissional.

A sociedade é baseada no trabalho e conseqüentemente os indivíduos acabam

presenciando acontecimentos de ambas as formas, onde sua presença na empresa não é como

uma máquina, mas sim como um ser humano que tem sua historia pessoal, viver em um

mundo com muitas informações e tecnologia a serem absorvidas a cada momento acaba

influenciando no equilíbrio pessoal e no ambiente de trabalho.

Em hotelaria existir estresse é normal, trabalhar no setor hoteleiro e dedicar-se

completamente ao bem estar dos clientes proporcionando a eles dias inesquecíveis, isso acaba

influenciando no cansaço diário, pois os hotéis não fecham em nenhum dia da semana.

Alguns serviços têm funcionamento 24 horas e isso acaba influenciando no desgaste do

trabalhador. Essas condições de trabalho quando não adaptadas ao homem geram um fator

excessivo de estresse.

Esses fatores estressores podem desviar o individuo de suas atividades diárias

desencadeando diversos problemas, como mudanças frequentes em seu estado de humor,

problemas pessoais e desavenças no local de trabalho, trazendo para empresa consequências

no desenvolvimento no trabalho do colaborador.

A sociedade busca qualidade de vida no trabalho, onde um profissional com o

comportamento sem alterações traz benefícios a empresa. Neste sentido o estresse deixa de

ser problema a equacionar no âmbito da saúde e passa a ser um estudo da organização

racional do trabalho.

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Assim sendo, o presente trabalho analisou o seguinte problema de pesquisa: Qual

o nível de estresse dos funcionários na baixa e na alta temporada em um hotel fazenda no

interior de São Paulo?

E teve por objetivo identificar e analisar a comparação dos níveis de estresse dos

funcionários, buscando ações para minimizar o estresse diário para não afetar o seu

desempenho profissional.

1.1 Empresa Analisada

A Empresa analisada é um Hotel fazenda integrado com um parque de aventura

com 14 atividades de aventura e natureza numa área de 400 mil m², onde há toda infra-

estrutura com restaurante, lanchonete, piscina coberta e aquecida, sauna seca e úmida, salão

de jogos, loja, 20 apartamentos e 06 chalés.

A ideia do Hotel Fazenda com aventura nasceu quando o proprietário foi visitar a

região e ficou encantado com a cachoeira de 120 m. de extensão e com uma praia de rio em

frente. Percebeu que este local oferecia lugares para a implantação de todas as atividades que

o hotel oferece como Tirolesas, Arvorismo, Rapel, Escalada, Caminhada, Espeleoturismo,

Trampolim, Skate Maluco, Fora da Estrada, Canoagem, Acqua-ride, Boia-cross e Rafting.

Essas atividades mostram as oportunidades de entrar em contato com a emoção da

vida ao ar livre, de modo participativo e dinâmico, agregar valores como confiança, espirito

de equipe, desafios superados.

O Hotel conta com uma equipe de 42 colaboradores sendo dividido em 8 setores

que englobam as seguintes funções: Condutor, Restaurante, Cozinha, Camareira, Loja

souvenir, Manutenção, Serviços Gerais e Recepção.

Com uma infra-estrutura totalmente voltada ao bem estar e a segurança, o Hotel

fazenda possui uma equipe especializada e preparada para dar um atendimento profissional de

qualidade.

9

2 – REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão apresentadas algumas definições e bases teóricas pesquisadas

para a elaboração do trabalho.

2.1-Qualidade de vida no trabalho.

Segundo LIMONGE-FRANÇA (1996), a Qualidade de vida no Trabalho é um

conjunto de ações da empresa, onde a mesma abrange desenvolvimentos para melhorias para

inovações, no ambiente interno e externo com objetivo de permitir condições para o

desenvolvimento humano no decorrer da execução de seu trabalho.

A empresa constitui o ambiente dentro do qual as pessoas trabalham maior parte de suas vidas. Neste contexto as pessoas dão algo de si mesmas e esperam algo em troca, seja a curto ou a longo prazo. A maneira pela qual este ambiente e moldado e estruturado influencia poderosamente a qualidade de vida das pessoas. (CHIAVENATO, 1994, p.9).

Para o mesmo autor o desempenho humano e sua satisfação no trabalho cria uma

motivação no clima organizacional. O individuo espera gratificação, satisfação e recompensa

nas suas funções, essas expectativas coordenam os indivíduos para a execução da atividade

com entusiasmos e motivação.

Segundo Tolfo e Piccinini (2012), o desinteresse do individuo pela Qualidade de

Vida no Trabalho, surge pelas necessidades pessoais como econômicas, crises. A

sobrevivência da empresa passa a ser um elemento fundamental, e deixa em outros planos os

interesses dos colaboradores, onde os mesmo se sentem desvalorizado na organização.

2.1.1 Aspectos da Qualidade de vida

Conforme Chiavenato (2004), a cultura organizacional é a forma que a

organização aprende a enfrentar o seu ambiente. Sendo um conjunto de comportamentos e

outras ideias, que executadas juntas representam em um modo especifico a forma

organização funcionar e trabalhar.

De acordo com Luthans (2002), a cultura da organização pode ser representada

em seis características sendo ela:

10

Regularidades nos comportamentos observados: analisar o convívio dos

indivíduos, linguagem comum e ritual e atuação diferenciada.

Normas: qualidade de comportamento que incluem procedimentos para

executar tarefas.

Valores dominantes: princípios que a organização espera que seus

colaboradores como qualidade do produto, baixo absenteísmo e alta

eficiência.

Filosofia: Politicas de como os colaboradores e clientes devem ser

tratados.

Regras: estabelecida e relacionada pela organização onde os membros

devem seguir as mesmas em seus comportamentos.

Clima Organizacional: a relação entre as pessoas, seus comportamentos

com clientes fornecedores e entre si próprios.

2.1.2 – Saúde do trabalhador

Segundo Dejours (1994) o comportamento depressivo vem de um

sentimento de insensibilidade mental, que ocorre a imobilidade da imaginação e afeta o

comportamento produtivo do individuo, este comportamento dificultará o interesse para sua

vida pessoal e profissional do individuo, fazendo-o se distanciar das pessoas e

consequentemente não se sentir bem no trabalho.

Segundo Nieman (1999), pessoas que apresentam saúde, relacionam-se

bem com a si próprio, no ambiente de trabalho e na sociedade, considera-se que terá qualidade

de vida e disponibilidade de enfrentar os obstáculos de seu cotidiano. Portanto estas pessoas

terão mais chances de crescimento profissional do que um individuo que sempre sente afetado

por uma mudança ou um problema de saúde.

Para o mesmo autor empresas elaboram programas de qualidade que devem ser

implantados, mas para ocorrer sucesso no trabalho terá que envolver a cooperação dos

trabalhadores, atuando com prazer e motivação na execução das atividades.

Conforme Muller e Costa (2003), o lazer é visto como oposição ao trabalho,

muitas pessoas dizem que quando o trabalho e executado de maneira que o individuo sinta

11

satisfação é considerado lazer. O lazer é essencial para amenizar a carga de estresse físico e

mental, onde executando as atividades irá repor energias, proporcionando ao mesmo

qualidade ao enfrentar as horas de trabalho.

2.1.3 Condições no trabalho

Para o Goleman (2007 apud HALES 2007, p.86), “nosso cérebro é desenhado

para refletir e captar o estado da pessoa a qual estamos convivendo no dia-a-dia, seja em casa,

no trabalho, nos estudos e muitas vezes uma pessoa estressado pode atingir outras pessoas

com o seu problema”.

Para Carvalho e Serafin (1995), o excesso do volume de trabalho é uma das

causas do stress, nota-se que o corte no quadro dos funcionários pode influenciar,

sobrecarregando os que permanecem na empresa, pois muito trabalho faz com que os

colaboradores não cumpram seu horário de jornada estabelecido e assim o volume do trabalho

aumenta e gera muito cansaço entre os funcionários, onde os mesmo lhe sentirão exausto.

Segundo o artigo “Gestor Hoteleiro” (2012), preocupar-se com o trabalho 24

horas por dia e não compartilhar os problemas com as pessoas para se sentir bem, pode

ocasionar um desequilíbrio, onde o individuo sofrerá transtornos em seu humor e assim

começar a perceber que está estressado e precisa de ajuda.

Segundo Vieira (1996), o modelo Walton 1973 pode ser definido da seguinte

forma:

12

2.2 Sazonalidade

Segundo Montejano (1996) a sazonalidade é uma das variáveis psicológicas e

sociológicas básica no turismo de massa, que condiciona a uma serie de incentivo e

necessidades vinculado ao clima, influencia no lazer, trabalho e educação. Portanto a

sazonalidade é consequência da aglomeração da demanda turística em determinado época do

ano apresentando duas fases sendo elas:

Alta temporada: maior fluxo de turistas, pois pessoas necessitam de um

clima diferenciado que é motivado pelas férias escolar ou laboral.

Figura 1: Categorias Conceituais de Qualidade de Vida no trabalho Fonte: Walton (1973 apud VIEIRA 1996, p. 44)

13

Baixa temporada: menor fluxo de turistas , pois as pessoas não estão

influenciadas de férias.

Essas mudanças de fluxo de turistas traz resultado para o local onde esse

fenômeno se manifesta, nota-se que o impacto pode ser positivo ou negativo.

Conforme Bolson (2005) a relação entre morador e turista é favorável pois gera

oportunidades de ambas as partes, portanto pode ser negativa quando o turista passa a exigir

do morador seu modo de agir. Esta situação negativa também pode ocorrer o turista passa a

ter uma permanecia definitiva a região pois pode gerar especulação imobiliária, a expulsão da

população nativa e a ocupação desordenada.

2.3 Estresse

Segundo Selye (1926 apud LIPP,1990), em suas pesquisas submeteu cobaias a

estímulos estressores e detectou uma variação no comportamento, onde apresentou os

sintomas, que causa ao ser humano o desgaste físico e mental. Para o autor o desgaste pode

ser definidos em três fases:

Reação de Alarme: O individuo se depara com um agente estressor, onde o

organismo recebe varias sensações como desgaste físico, cansaço mental,

desequilíbrio, muitas vezes não se identifica como estress. Nesta fase de

alerta o individuo irá preparar-se para lidar com situações imediatas, para a

defesa de seu corpo.

Resistencia: O agente estressor é de longa duração, o organismo tenta se

restabelecer, buscando um equilíbrio para a situação. O problema poderá

se agravar se o organismo não apresentar energia suficiente para se adaptar

ao agente estressor. Neste caso o estress se finaliza se for eliminado o

agente estressor ou o individuo utilizar técnicas de controle para se

equilibrar.

Exaustão :O individuo apresenta menor energia do que a resistência do

agente estressor, ou vários agentes estressores juntos. Nesta fase as

doenças ocorrem com frequência, como depressão, ansiedade,

14

impossibilidade de tomar decisões e em alguns casos pode levar até a

morte.

De acordo com Lipp (1996), o estress pode ser manifestado por um

comportamento onde individuo apresente pressão interior ou desgaste, onde o mesmo se sente

estressado. Essa situação podem se manifestar de diferentes formas para cada pessoa, pois o

estresse ocorre da função que a pessoa exerce.

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos mais estressados do mundo, só perdendo para o Japão. Hoje no Brasil 70% dos trabalhadores vivem sob estresse profissional, e 30% deles sofrem de síndrome do esgotamento físico, psíquico e emocional em decorrência do trabalho. Isso não interfere a idade, sexo ou profissão. Professores, camareira, administradores, bombeiros, recepcionistas, mães, gerentes estão sujeitos aos perigos do estresse excessivo e da pouca satisfação do trabalho. (HALES, 2007 p. 84)

Conforme Lipp e Rocha(1994 apud NESSI 2000),o estresse pode ser interpretado

por uma exposição a perda de uma pessoa querida, ou dor ,temperatura quente ou frio. Fato

que podem ser mais ou menos estressantes devido a interpretação de cada individuo. Uma

pessoa que se sente pressionada tem maior probabilidade de apresentar o estresse, já uma

pessoa com visão positiva não correra este risco.

Segundo França e Rodrigues (1997),o estress vem da física, ou seja, estudo que

analisa a reação forte que o organismo sofre quando enfrenta-se uma mudança que é

submetida para se adaptar a diferentes exigências. Essas mudanças podem acarretar aos

indivíduos alterações em seus comportamentos onde o mesmo pode apresentar sintomas que

geram o estresse.

Para Marins (2003) as competições entre as empresas, onde o individuo recebe

informações gerais como, programas de qualidade, produtividade e outros causam estresse.

Portanto se uma determinada empresa exige de seus colaboradores, ela também terá que o

envolve-lo proporcionando a ele benefícios para que sua produtividade não seja afetada pelo

estresse.

Já para Souza (1997),o grau de desgaste do organismo físico ou mental, pode

ocasionar baixa qualidade na função em que o individuo exerce onde surgi o estresse. O

mesmo apresenta estar irritado, agitado, angustiado, com enfraquecimento mostrando uma

aparência doentia, sintoma do estresse. O estresse não e uma alteração mórbida ,mas o

desgaste no do organismo pode causa-lo.

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2.3.1 Aspectos do Estresse

Conforme “Intenation Stress Management Association” (2012), o estress não é

uma doença ,considera-se um conjunto de comportamentos físicos e mentais que apresentado

se adapta ao individuo, pode se manifestar de duas maneiras positiva (euestress) e negativa

(distress), o estress equilibrado nos da energia nos motiva, já o seu desequilíbrio pode gerar

uma um transtorno e colocar tudo a perder.

Segundo Dolan (2006), “o eustress ou estresse positivo” é a fase preliminar sendo

ela a de alerta, onde o individuo produz em seu organismo a adrenalina que da força,

intensidade tornando o mais criativo. O individuo pode apresentar dias sem descanso pois a

ele não haverá importância, porem esta fase de produtividade e essencial que ele equilibre seu

nível de estresse para usa-lo de forma positiva. O estresse sendo favorável ativa o organismo

para se ajustar a uma situação exposta como desfio positivo no sentido de execução e

desativação.

Já o distresse é o estresse em excesso que se torna o estresse negativo, ocorre

quando o individuo extrapola seu limite e chega ao esgotamento, define-se o distresse como o

estresse prejudicial, que ativa ao organismo para se adaptar-se a uma condição que apresenta

ameaça onde ocorre o desequilíbrio da realização. Segundo o autor esta situação continua de

estresse negativo direciona-se a uma alteração do ambiente de trabalho. Portanto considera-se

que um individuo que demonstra uma quantidade ideal de estresse apresenta rendimento

adequado nas tarefas, além das desses aspectos os indivíduos sente-se mais determinado ao

realizar excecutar suas atividades profissionais.

2.3.2 Síndrome de Burnot

Segundo Delvaux (1980 apud FRANÇA e RODRUIGUES 1997), Burnot é o

desgaste físico e mental que um individuo sofre com o excesso de energias, considera-se uma

sobrecarga funcional dos trabalhadores.

Para o mesmo autor, Burnout caracteriza-se em quatro formas, sendo elas:

Exaustão emocional: O individuo mostra-se ineficiente na execução das

tarefas, nota-se que nesta fase

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Despersonalização: O individuo mostra ser uma pessoa fria com os

colegas de trabalho apresenta negatividade em suas expressões.

Diminuição da realização e produtividade profissional: O individuo tem

baixa alta estima e negatividade em seu desenvolvimento.

Depressão: O individuo apresenta insatisfação em seus sentimentos e

comportamentos, não obtendo prazer na vida.

Conforme Benevides-Pereira (2002), os sintomas desta síndrome podem ser

definidos da seguinte forma:

Sintomas Físicos: fadiga constante e progressiva, dores musculares ou

osteomusculares, distúrbios sonos, cefaléias, enxaquecas, perturbações

gastro intestinais, imunodeficiência, transtornos cardiovasculares (mesmo

infartos e embolias),disfunções sexuais e alterações menstruais nas

mulheres.

Sintomas Psíquicos: falta de atenção de concentração, lenhificação do

pensamento; sentimentos alienação, solidão,

impaciência, impotência, baixa auto-estima, desconfiança e paranóia.

Sintomas Comportamentais: negligência ou escrúpulo excessivo,

irritabilidade, incrementos da agressividade. Incapacidade para relaxar,

dificuldade na aceitação de mudanças, perda de iniciativa, aumento do

consumo de bebidas alcoólicas ou mesmo de “cafezinho”, tranqüilizantes,

substâncias lícitas ou até mesmo ilícitas.

Sintomas defensivos: isolamento, perda de interesse pelo trabalho ou lazer,

absenteísmo (as faltas passam a ser uma trégua ou uma possibilidade de

alívio), ímpetos de abandonar o trabalho. Ironia e cinismo tanto com colegas

quanto com as pessoas a quem presta serviços.

Para a mesma autora o individuo não precisa apresentar todos os sintomas para estar

com a síndrome de burnout, pois muitos desses sintomas são características do estado de estresse,

principalmente os sintomas defensivos.

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Para Borges e Carlotto (2004), a síndrome burnout, aparece com freqüência nos

indivíduos que tem uma relação constante com pessoas, que são expostos a sobrecarga do

trabalho. Isso acontece em atividades considerada de ajuda, desenvolvidas por profissionais

como médicos, enfermeiros e professores.

Conforme Maslach e Jackson (1981), com o grave sintomas da síndrome do

burnot surgindo, as pessoas se sentem limitadas a produção do trabalho, podendo até

abandona-lo em alguns casos.

18

3 – METODOLOGIA

A metodologia toma possível o estudo dos princípios e os métodos cabíveis de

uma escolha para chegar ao objetivo, buscando uma pesquisa detalhada, através de

levantamento de dados, para as respostas das perguntas de pesquisa, e nesta busca foi usado o

método exploratório.

Para medir o nível de estresse dos funcionários foi realizado uma pesquisa

exploratória que segundo Gil (1991), tem principal finalidade desenvolver, esclarecer e

modificar ideias, com intuito de escolher técnicas mais adequadas para uma investigação e

decidir sobre questões que mais necessitam atenção.

3.1-População

A pesquisa foi desenvolvida com todos os colaboradores totalizando 42 pessoas

sendo 62% do sexo masculino e dos 38% sexo feminino com idade a partir de 18 a 45 anos.

O quadro de trabalho dos 42 colaboradores divide-se da seguinte forma: 19%

Serviços gerais, 10% Recepção, 12% Restaurante, 5% Manutenção, 2% Loja Souvenir, 7%

Camareira, 36% Condutor e 10% Cozinha.

3.2- Instrumentos de Pesquisa

Para analise foi desenvolvido um questionário (ANEXO 1) com 16 questões

sendo que 3 correspondem as perguntas de escalas nominais como sexo, idade e setor de

trabalho. As 13 questões restantes são intervalar de escala Likert de 5 pontos com a seguinte

classificação: (1 Nunca, 2 Raramente, 3 As vezes, 4 Quase Sempre, 5 Sempre).

Nas questões nominais usaram-se as seguintes numerações: Sexo: 1- Feminino, 2

Masculino. Idade: 1- 18 a 30 anos; 2 - 31 à 40 anos ; 3 - 41 anos ou mais. Setores: 1- Serviços

Gerais; 2- Recepção; 3 - Loja souvenir; 4 – Manutenção; 5 – Restaurante; 6 – Camareiras; 7 -

Cozinha e 8- Condutor.

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As questões intervalar foi desenvolvida com base em 4 fatores variáveis que

influenciam no cotidiano de um colaborador como: 1- Comportamento; 2 – Chefia; 3 –

Condições; 4 – Pessoal.

Após a aplicação do questionário foi desenvolvida uma planilha do Excel

(ANEXO 2 ), onde foram inseridos os dados coletados para o tratamento estatístico como

medias , desvio padrão, gráficos, tabelas e teste de correlações.

Diante dos resultados obtidos elaborou-se um gráfico de nível de estresse

encontrado por setores, onde o máximo dos pontos indicados nas respostas apresentadas seria

65 pontos. São 13 questões onde a resposta “nunca” apresenta um peso 1. Considerando que o

colaborador optou resposta “nunca” para todas as perguntas, multiplicam-se os dois valores

obtendo um resultado de 13 pontos, onde indica o nível mínimo de estresse encontrado.

Considerando que os colaboradores optem pelas respostas “sempre” que tem peso

5, indica-se que todas as respostas obtendo um resultado de 65 pontos, onde foi encontrado

máximo de estresse.

3.3- Procedimento de pesquisa

Aprovado o questionário pelos orientadores foi apresentado instrumento de

pesquisa para a Administração do hotel fazenda para analisar se o mesmo esta de acordo com

as normas da empresa.

Feita a autorização da administração do hotel foi aplicada a pesquisa piloto com 4

funcionários, que foram chamados em uma sala onde foi apresentado o assunto e o objetivo

da pesquisa.

A pesquisa piloto aplicada aos colaboradores não houve nenhuma duvida nas

questões apresentadas.

Para os devidos procedimentos um dia antes da pesquisa foi posto no quadro de

avisos da empresa, o recado que seria distribuído um questionário para avaliar o nível de

estresse dos colaboradores, fins de uma pesquisa acadêmica, um processo sigiloso, e sem

identificação, não tendo a divulgação das respostas.

20

No dia seguinte foi entregue em mãos o questionário para cada colaborador e

orientado para responder as questões e depositar o questionário em uma urna que esta

localizada na recepção do hotel em um prazo estipulado de uma semana de entrega.

As participações dos colaboradores foram espontâneas e não foi apresentada

duvidas em relação ao questionário proposto para a pesquisa. O prazo de entrega foi

respeitado por todos os colaboradores.

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4 - RESULTADOS E ANÁLISES

A seguir serão apresentadas as figuras dos gráficos referentes aos resultados

obtidos na pesquisa.

4.1 – Variáveis Nominais

Neste tópico serão apresentados os resultados referentes às questões nominais.

Percebe-se que na figura acima que o sexo masculino predomina no quadro de

colaboradores do Hotel fazenda e Parque Aventura, pois o homem executa maior esforço

físico.

Figura 1-Resultados da Pesquisa referente ao sexo

Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor

Masculino 62%

Feminino 38%

Sexo

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Figura 2 – Resultado da pesquisa referente à idade Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Quanto à idade, a faixa- etária 18 à 30 anos predomina, por ser uma idade

considera com mais energia para efetuar atividades de aventura.

Na figura 3 as funções como Condutor, Serviços Gerais e Restaurante

predominam com maiores números de colaboradores, em função do atendimento aos clientes

nas atividades oferecidas e no conforto.

Figura 3 – Resultado da pesquisa referente à Função Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor

Setores

18 à 30 anos 74%

41 à mais 5%

31 à 4º anos 21%

Idade

23

4.2 – Variáveis Intervalares

Neste tópico serão apresentados os resultados referentes às questões intervalares.

A tensão física e emocional ocorre em hotelaria por se tratar de um lugar que

funciona 24 horas por dia, e 7 dias na semana. Portanto, o rendimento do colaborador pode ser

prejudicado por este fato. Percebe-se que na figura 5 acima que a média de 2,3 obtida para o

período de alta temporada é um pouco maior, quando comparada com a média de 1,8 obtida

na figura 4 na baixa temporada. Isso significa que no período de alta temporada o nível de

tensão é percebido pelos colaboradores como prejudicial ao seu rendimento, ou seja, o próprio

colaborador sente-se mais cansado.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (0,84)

como na alta temporada (1,07) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Baixa Temporada Figura- 4 Meu rendimento no trabalho e nas

atividades rotineiras está prejudicando pelo meu nível de tensão

Fonte: Dados de pesquisa elaborada pelo autor

Alta Temporada Figura- 5 Meu rendimento no trabalho e nas atividades rotineiras está prejudicando pelo

meu nível de tensão Fonte: Dados de pesquisa elaborada pelo autor

Média: 1,8 D.P: 0,84

Media: 2,3 D.P: 1,07

Raramente 31%

Raramente 45%

24

                             

A oscilação no humor pode afetar as decisões no dia a dia, ou seja se o individuo

apresenta um comportamento de irritação em um certo momento que necessita tomar uma

decisão terá que ter cuidado para esta decisão não afetar seus planejamentos futuros. Percebe-

se que na figura 7 acima que a media (2,6) obtida em alta temporada é pouco maior quando

comparada a figura 6 a media de 1,8. Nota-se que em alta temporada os colaboradores

apresentam mais as oscilações em seu humor.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (0,84)

como na alta temporada (1,07) as opiniões foram pouco divergentes, porém na alta temporada

essa divergência é mais demarcada.

Baixa temporada Figura 6- Tenho dificuldade de me concentrar, lembrar de fatos recentes ou em tomar decisões

rapidamente Fonte:Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Média: 1,8 D.P: 0,84

Alta temporada Figura 7- Tenho dificuldade de me concentrar, lembrar de fatos recentes ou em tomar decisões

rapidamente Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Raramente 43%

Média: 2,6 D.P: 0,96

Raramente 37%

25

A tristeza faz parte da vida psicológica normal de um individuo, assim como

outros sentimentos. A pessoa triste procura se distrair e consegue manter sua rotina normal, já

uma pessoa deprimida com desanimo e falta de energia, pode estar entrando em um fator que

requer acompanhamentos de especialistas. Percebe-se que a figura 9 acima a media (2,8)

obtida para o período de alta temporada é um pouco maior, quando comparada a media 2,0 da

figura 8 na baixa temporada. Nota-se que em alta temporada os colaboradores apresentam

mais este sentimento.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (0,85)

como na alta temporada (1,20) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarca.

Média: 2,0 D.P: 0,85

Raramente 50%

Raramente 26%

Média: 2,8 D.P: 1,20

Baixa Temporada Figura 8- Passo a maior parte do meu tempo

triste, angustiado ou deprimido. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta Temporada Figura 9- Passo a maior parte do meu tempo

triste, angustiado ou deprimido. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

26

Muitas pessoas chegam em casa depois de um árduo dia de trabalho e tomam uma

bebida para relaxar, com moderação esta bebida pode ajuda-lo depois de um dia tenso.

Algumas pessoas acreditam que o álcool, medicamentos em excesso é uma característica de

pessoas fraca, mas sabe-se que realmente é uma doença grave e que tem a chance de afetar a

todos. Observa-se que na figura 11 acima que a media (2,3) obtida em alta temporada é pouco

maior, quando comparada a media (1,7) obtida na figura 10 na baixa temporada. Nota-se que

em alta temporada os colaboradores sentem mais necessidade de relaxar.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,02)

como na alta temporada (1,36) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Baixa temporada Figura 10- Utilizo café, calmante ou bebida para

relaxar Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Média: 1,7 D.P: 1,02

Raramente 28% Raramente

21% Média: 2,3 D.P: 1,36

Alta temporada Figura 11- Utilizo café, calmante ou bebida para

relaxar Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

27

Cada pessoa é um ser único, tem sua historia e sua vida própria, ninguém pode

sentir o que você sente e enfrentar a vida da forma que você enfrenta. Muita dificuldade é

justamente porque esperamos que o outro haja conforme nos agimos. Percebe-se que a figura

13 acima a media (3,2) em alta temporada é um pouco maior, quando comparada com a media

(2,4) obtida na figura 12 na baixa temporada. Observa-se que em alta temporada os

colaboradores sente que os outros esperam mais do que ele pode fazer.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (0,99)

como na alta temporada (1,19) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Média: 2,4 D.P: 0,99

Raramente 24%

Média: 3,2 D.P: 1.19

Raramente 24%

Baixa temporada Figura 12 - Acho que as pessoas esperam mais

de mim. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 13 - Acho que as pessoas esperam mais

de mim. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

28

A única maneira de evitar as armadilhas do dia a dia é o desenvolvimento da

consciência, quando se percebe as motivações que estão por traz de nossas atitudes, quando

agimos influentes a nossas emoções inconscientes, continuaremos prisioneiros da angustia e

da infelicidade, demonstrando falta de capacidade em administrar a questão tempo e trabalho.

Percebe-se que na figura 15 acima a media (3,0) obtida para o período de alta temporada é

pouco maior, quando comparada com a figura 12 a média 2,5 obtida em baixa temporada,

Nota-se que em alta temporada os colaboradores se sente mais perturbados se não conseguem

executar toda tarefa.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (0,94)

como na alta temporada (1,22) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 44%

Média: 2,5 D.P: 0,94

Raramente 27%

Média: 3,0 D.P: 1,22

Baixa temporada Figura 14 – Quando o tempo é insuficiente para

a realização do seu trabalho isso o deixa nervoso. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 15 – Quando o tempo é insuficiente para a realização do seu trabalho isso o deixa nervoso . Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

29

A influencia das necessidades varia de pessoa para pessoa e apresentam

comportamentos diferenciados, uma pessoa pode apresentar insegurança no decorrer da

mudança um dos motivos que podem originar o estresse. Percebe-se que na figura 17 acima a

media (2,9) obtida em alta temporada é pouco maior, quando comparada a figura 16 a media

2,3 obtida na baixa temporada. Portanto em alta temporada o individuo sente desconforto a

mudanças no local de trabalho.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,00)

como na alta temporada (1,25) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 31%

Média: 2,3 D.P: 1,00

Raramente 17%

Média: 2,9 D.P: 1,25

Baixa temporada Figura 16 – Sente algum desconforto quando

ocorre mudança no local de trabalho. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 17 – Sente algum desconforto quando

ocorre mudança no local de trabalho. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

30

As condições desfavoráveis no ambiente de trabalho, tais como ruídos, calor, frio,

as exposições a produtos químicos e as vibrações em excesso provocam tensões no

colaborador, causando desconforto e ocorrendo acidentes. Quando esta exposição se torna

freqüente pode ocasionar danos a saúde. Percebe-se que na figura 19 acima a media (2,8) em

alta temporada é pouco maior, quando comparada com a media (2,5) obtido na figura 18 na

baixa temporada. Nota-se que em alta temporada os colaboradores apresentam mais

desconforto por ser época de férias escolares e laboral.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,42)

como na alta temporada (0.89) as opiniões foram divergentes, porém na baixa temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 12%

Média: 2,5 D.P: 1,42

Média: 2,8 D.P: 0,89

Raramente 33%

Baixa temporada Figura 18 – Seu posto de trabalho e

desconfortável ou o seu trabalho em se lhe causa dores físicas.

Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Baixa temporada Figura 19 – Seu posto de trabalho e

desconfortável ou o seu trabalho em se lhe causa dores físicas.

Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

31

As condições no ambiente de trabalho pode passar ao colaborador uma imagem

não muito boa ocasionando o desanimo, e o mesmo apresentar oscilações em suas atitudes.

Percebe-se que a figura 21 acima a media (2,8) obtida em alta temporada é pouco maior

quando, comparada a figura 20 media (2,4) obtida na baixa temporada. Observa-se que em

alta temporada os colaboradores sentem afetos pela condição do trabalho.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,41)

como na alta temporada (1,19) as opiniões foram divergentes, porém na baixa temporada essa

divergência é mais demarcada.

Média: 2,4 D.P: 1,41

Raramente 22%

Raramente 22%

Média: 2,28 D.P: 1,19

Baixa temporada Figura 20 – As condições de seu trabalho são deprimentes sujas, perigosa ou com barulho.

Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 20 – As condições de seu trabalho são deprimentes sujas, perigosa ou com barulho.

Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

32

Há comportamentos e coisas que fazemos que as vezes irritam as pessoas que

convivemos no trabalho, pois muitas vezes fazemos isso sem perceber, portanto estas atitudes

podem comprometer o sucesso profissional e pessoal. Observa-se que na figura 23 acima a

media (2,8) obtida em alta temporada é um pouco maior, quando comparada com a média

(2,6) da figura 22 na baixa temporada. Nota-se que em alta temporada os colaboradores sente

irritação com os colegas.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,36)

como na alta temporada (1,34) as opiniões foram divergentes, porém na baixa temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 22%

Média:2,6 D.P: 1,36

Média:2,8D.P: 1,34

Raramente 22%

Baixa temporada Figura 22 – Os seus colegas de trabalho o

irritam. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 23 – Os seus colegas de trabalho o

irritam. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

33

A insônia é uma dificuldade para adormecer, muita pessoas apresentam este

comportamento que perturbam o sono, pode gerar problemas para conseguir manter sua rotina

regular do sono. Percebe-se que na figura 25 acima a média (2,5) obtida para o período de alta

temporada é pouco maior, quando comparada com a média (1,7) obtida na figura 24 na baixa

temporada. Observa-se que em alta temporada os colaboradores apresentam mais dificuldades

para adormecer isso pode ocorrer pelo motivo de se preocupar com as tarefas não executadas.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,15)

como na alta temporada (1,45) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 24%

Média:1,7 D.P: 1,15

Raramente 22%

Média:2,5 D.P: 1,45

Baixa temporada Figura 24 – Você está com problemas de

insônia , dificuldade para dormir. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 25 – Você está com problemas de

insônia , dificuldade para dormir. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

34

A má alimentação ocorre na maioria das vezes por maus hábitos alimentares, ela

pode ocasionar diversas doenças, pois o individuo apresentara um desequilíbrio físico e

mental. Observa-se que na figura 27 acima a média (2,8) obtida em alta temporada é pouco

maior, quando comparada a figura 26 media 2,2 obtida na baixa temporada. Nota-se que em

alta temporada o individuo pode apresenta má alimentação por estar ansioso ou preocupado

com suas atividades.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,11)

como na alta temporada (1,20) as opiniões foram divergentes, porém na alta temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 21%

Média:2,2 D.P: 1,11

Raramente 25%

Média:2,8 D.P: 1,20

Baixa temporada Figura 26 – Minha alimentação esta irregular,

como de mais ou pouco. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 27 – Minha alimentação esta irregular,

como de mais ou pouco. Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

35

As pessoas muitas vezes por insegurança acabam pensando continuamente em um

assunto e colocando barreiras para sua solução, gerando pensamento negativo onde muitas

vezes não se conseguem desconectar e vivem batendo na mesma tecla. Percebe-se na figura

29 a média (2,9) obtida para o período de alta temporada é pouco maior quando comparada a

figura 28 media 2,4 obtida na baixa temporada. Nota-se que na alta temporada os

colaboradores pensam continuamente em um só assunto, pois não conseguem desconectar de

suas atividades.

Já com relação ao desvio padrão nota-se que tanto na baixa temporada (1,28)

como na alta temporada (1,38) as opiniões foram divergentes, porém na baixa temporada essa

divergência é mais demarcada.

Raramente 24%

Média:2,4 D.P: 1,38

Raramente 30%

Média:2,9 D.P: 1,28

Baixa temporada Figura 28 – Penso continuamente em um só

assunto Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

Alta temporada Figura 29 – Penso continuamente em um só

assunto Fonte: Dados de pesquisa elaborado pelo autor

36

4.3- Médias entre os profissionais

Ser

viço

s G

erai

s

Rec

epçã

o

Loj

a S

ouve

nir

Res

tau

ran

te

Man

ute

nçã

o

Cam

arei

ra

Coz

inh

a

Con

du

tor

Rendimento no trabalho 1,6 2,0 1,0 2,2 2,0 1,0 1,3 2,0Dificuldade em concentrar 2,1 2,0 1,0 2,4 3,0 1,7 1,8 2,1Sente-se triste 1,8 1,5 2,0 2,2 2,0 2,0 2,0 2,0Utilizo bebidas para relaxar... 1,8 1,3 2,0 1,8 1,0 3,0 1,3 1,7Acha que as pessoas esperam mais de mim 2,1 2,5 2,0 2,8 2,0 2,3 2,5 2,5Quando o tempo e insuficiente ... 2,6 3,0 3,0 2,0 2,5 2,7 1,8 2,6Sente algum desconforto quando ocorre ... 2,9 2,5 2,0 2,8 2,5 2,3 2,5 1,8Seu posto de trabalho e desconfortável ... 3,1 1,5 1,0 1,8 3,5 1,7 2,8 2,7As condições de seu trabalho... 3,1 1,0 2,0 1,4 4,0 1,0 2,5 2,7Os colegas de trabalho o irritam 2,5 1,3 1,0 3,5 2,0 2,0 3,5 2,7Você esta com problemas de insônia 1,3 1,0 2,0 2,2 1,5 2,0 1,8 2,0Minha alimentação esta irregular como demais 2,3 1,0 1,0 1,8 2,0 2,3 2,3 2,7Penso continuamente em um só assunto 2,4 1,0 1,0 2,8 2,0 1,7 1,5 3,3Total 29,5 21,5 21,0 29,7 30,0 25,7 27,3 30,7

Observa-se nos resultados, que no período de baixa temporada os profissionais

menos afetados pelo nível de estresse na atividade que exerce são os setores loja souvenir e

recepção com a média de (21 e 21,5), já o setores condutor apresenta uma media de (30,7) e

manutenção obtém uma média de (30,0) demonstrando ser os setores com maior índice de

estresse.

Os profissionais da recepção exercem funções onde há responsabilidade e

exposição perante hospedes, nota-se que em baixa temporada a rotatividade de clientes e

menor onde os funcionários apresentam pouca elevação em seu nível de estresse, por ser um

período mais tranquilo. Este setor presta contas ao seu encarregado e direto a gerencia.

Percebe-se que na loja souvenir á um contato direto com os hospedes e visitantes, no

atendimento. Nota-se que em baixa temporada o índice é menor, por ser períodos mais

tranquilos onde não há muita aglomeração de hospedes e visitantes.

Já os setores condutor e manutenção demonstram ser os setores com maior índice

de estresse. Nota-se que na baixa temporada estes setores apresentaram pouca diferença em

Baixa temporada Tabela 1:Médias entre os profissionais

Fonte:Dados da pesquisa elaborado pelo autor

37

suas opiniões, onde pode se dizer que estes setores por serem pessoas que estão acostumadas

com a movimentação e rotatividade do dia-a-dia em baixa temporada sentem “raramente” um

pouco de esgotamento, por este período apresentar uma demanda menor.

  

Ser

viço

s G

erai

s

Rec

epçã

o

Loj

a S

ouve

nir

Res

tau

ran

te

Man

ute

nçã

o

Cam

arei

ra

Coz

inh

a

Con

du

tor

Rendimento no trabalho 2,7 3,0 3,0 3,2 1,5 2,7 2,5 2,4 Dificuldade em concentrar 3,0 3,3 2,0 4,0 3,0 3,0 3,0 2,0 Sente-se triste 2,9 2,5 1,0 2,8 4,5 2,7 2,5 1,5 Utilizo bebidas para relaxar 2,7 3,8 4,0 3,2 4,5 3,3 2,8 3,1 Acha que as pessoas esperam mais de mim 2,7 3,8 5,0 3,0 1,5 1,7 2,5 3,5 Quando o tempo e insuficiente... 3,2 2,8 3,0 3,4 2,0 2,3 2,8 3,1 Sente algum desconforto quando ocorre... 2,8 2,5 4,0 3,0 3,0 2,0 2,8 2,7 Seu posto de trabalho e desconfortável... 3,0 3,0 2,0 2,6 3,0 2,0 2,0 3,0 As condições de seu trabalho... 3,3 2,0 2,0 2,4 5,0 3,0 1,8 2,9 Os colegas de trabalho o irritam 3,1 2,5 2,0 3,8 4,0 3,0 2,3 1,9 Você esta com problemas de insônia... 3,3 3,8 2,0 2,0 3,0 3,3 2,3 2,7 Minha alimentação esta irregular como demais 3,5 3,8 2,0 2,6 5,0 2,3 2,0 2,8 Penso continuamente em um só assunto 2,7 3,0 3,0 3,2 1,5 2,7 2,5 2,4 Total  38,8 39,5 35,0 39,2 41,5 34,0 31,5 34,1

Percebe-se nos resultados, que no período de alta temporada os profissionais

menos afetados pelo nível de estresse na atividade que exerce e o setor cozinha com a média

de (31,5), já o setores recepção apresenta uma média de (39,5) e manutenção apresenta uma

média de (41,5) demonstrando ser os setores com maior índice de estresse.

Os profissionais da cozinha exercem funções onde há responsabilidade e

exposição perante hospedes são considerados o coração do hotel, pois existe inúmeras

cobranças, quanto ao horário e qualidade dos serviços, porem este setor em alta temporada

por ser um período de muita rotatividade não apresenta um nível elevado de estresse eles se

sentem “as vezes” prejudicado.

Já os setores recepção e manutenção são os setores com mais exposição perante as

hospedes e visitantes, a recepção no atendimento diário as hospedes tanto no momento da

reserva de hospedagem por telefone e via e-mail, quanto ao check-in e check-out, recebimento

Alta temporada Tabela 2: Médias entre os profissionais

Fonte:Dados da pesquisa elaborado pelo autor

38

de visitantes para day use e manutenção com responsabilidades aos equipamentos de

segurança e em toda infra estrutura do hotel.

Observa-se na tabela acima que em alta temporada os profissionais apresentam

um nível mais elevado de estresse quando comparado à baixa temporada, por se tratar de um

período de muita rotatividade entre hospedes e visitantes onde a procura por hotéis com

contato direto com a natureza e atividades de aventura e maior neste período.

Percebe-se que em alta temporada o setor manutenção obteve uma media (41,5)

demostrando ser o setor com maior índice de estresse, onde se identifica que este setor exerce

função de mais responsabilidade neste período, pois a procura de hospedes e visitantes para

day use e esportes radicais é muito grande, e com isso a manutenção tende a ficar atento aos

equipamentos de segurança para que o processo das atividades corram adequadamente.

Os profissionais menos afetados pelo nível de estresse em alta temporada é o setor

cozinha com media de (31,5), considerando que este setor tem responsabilidades com

horários, qualidade e agilidade no atendimento de hospedes e visitantes.

Tabela 30: Médias entre os profissionais Fonte:Dados da pesquisa elaborado pelo autor

39

Em baixa temporada verifica-se que o setor onde apresenta maior elevação no

nível de estresse e o setor condutor com a media (30,7),percebe-se que este setor apresenta

responsabilidades nas atividades diárias dos hospedes e visitantes e com a sazonalidade da

baixa temporada pode afetar seu comportamento por serem pessoas mais agitadas.

Já o menor índice de estresse foi constatado no setor loja souvenir (21) percebe-se

que este setor tem um contato direto com os hospedes e visitantes e com a sazonalidade da

baixa temporada tende a diminuir o movimento onde a pessoa se sinta menos exausta.

Verifica-se que na analise geral dos resultados nos dois períodos de alta e baixa

temporada, as respostas intervalares tem um equilíbrio, pois mesmo 50% se dividiu entre

“raramente e nunca” e “às vezes e raramente” percebe-se o quesito “raramente” demonstra um

positivismo e baixo nível de estresse.

Observa-se em geral um desvio padrão alto para todos os quesitos, onde evidencia

uma diversidade nas respostas, mostrando um resultado esperado, por se tratar de sintomas

particulares e no ambiente de trabalho.

40

4.4 – Correlação dos itens na Baixa Temporada

Conforme se observa na tabela acima, ocorrem varias correlações positivas. A

maior correlação encontrada foi a variável “utilizo café, medicação calmante ou bebida para

relaxar” e a variável “você está com problemas de insônia, dificuldade para dormir” (0,68) o

Erro! Vínculo não válido.

Baixa temporada Tabela 1: Correlação entre os profissionais

Fonte :Dados da pesquisa elaborado pelo autor

41

que significa que a medida que o colaborador utiliza bebidas para relaxar tende a estar com

problemas de insônia, demostrando que o colaborador está com alguma preocupação.

Outra correlação mostra é a variável “seu posto de trabalho é desconfortável” com

“seu trabalho em si lhe causam dores físicas” (0,67), o que demonstra que quando o

colaborador sente desconforto em seu trabalho tende a sentir cansaço e dores físicas.

Também pode ser citada a variável “você esta com problemas de insônia,

dificuldade para dormir” e “os colegas de trabalho o irritam” (0,57) percebe-se que a medida

que colegas o irritam ele também tende a sentir dificuldades para adormecer.

42

4.5- Correlação dos itens na Alta Temporada

Conforme se observa na tabela acima a maior variável encontrada foi a variável

“utilizo café, medicação calmante ou bebida para relaxar” e a variável “você está com

Erro! Vínculo não válido.

Alta temporada Tabela 2: Correlação entre os profissionais

Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor

43

problemas de insônia, dificuldade para dormir” (0,66), o que significa que a medida que o

colaborador utiliza bebidas para relaxar tende a estar com problemas de insônia, demostrando

que o colaborador está com alguma preocupação.

Também pode ser citada outra variável “utilizo café, medicação calmante ou

bebida para relaxar” e “ passo maior parte do tempo triste, angustiado ou deprimido”(0,55) o

que demostra que quando o colaborador utiliza bebidas para relaxar ele tende a estar

preocupado ou angustiado.

44

5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada demonstra que o nível de estresse dos colaboradores do

hotel fazenda e parque aventura analisada é existente, mas em um nível irrelevante. Verifiquei

nos resultados obtidos que os colaboradores conseguem ter um equilíbrio e adequar ao

ambiente de trabalho em ambos os períodos de baixa e alta temporada.

Observa-se no setor que se identifica um índice de estresse, que apesar de

evidenciar divergências nas opiniões, nota-se que a questão referente às condições no

trabalho, deve ser analisada pela gestão do hotel com o intuito buscar a necessidade real do

colaborador. Percebe-se também que em alta temporada houve uma maior media do índice de

estresse entre os setores isso pode ocorrer pela rotatividade de hospedagens, que faz o

profissional se sentir mais exausto.

É importante ressaltar que as respostas são subjetivas, onde podem sofrer

influencias no comportamento emocional que pode ser afetado por fatores particulares que

interferir na relação com o trabalho.

Ao desenvolver o conteúdo do meu trabalho, me envolvi com as pesquisas de

analise e resultados, onde foi observado os comportamentos dos indivíduos, e o que os

transtornos do humor afetam em seu dia a dia.

A analise do nível de estresse em um hotel fazenda e parque aventura, passou a

ser um instrumento de pesquisa onde proporcionou a busca de identificar os pontos que

requerem atenção para a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Possibilitando a reduzir o

estresse e consequentemente gerar a qualidade de vida no trabalho.

45

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47

ANEXOS Anexo I – Questionário

Sexo: Mas.   (   ) Fem.   (   )

Idade: 

Setores:

 carinha que corresponde ao que você sente:

Quase

Raramente as vezes Sempre Sempre 

Como você esta se sentindo?

Tenho dificuldade de me concentrar,lembrar de

rotineiras está prejudicado pelo  meu nivel de tensão

Meu rendimento no trabalho e nas atividades

Restaurante    (   )

Manutenção   (   )

Camareira        (   )

18 à 30 anos     (   )

1

31 à 40 anos (   ) 41 anos à mais (   )

Serviços Gerais (   )

Recepção            (   )

Cozinha                 (   )

Condutor              (   )

As perguntas se referem ao periodo das

ultima semanas

Loja Souvenir    (   )

Nunca

2

realização do seu trabalho, isso deixa você nervoso.

Sente algum desconforto  quando ocorre 

mudanças no local de trabalho

Seu posto de trabalho e desconfortável 

ou seu trabalho em si lhe causa dores físicas.

As condições de seu trabalho são deprimentes suja,

Tenho dificuldade de me concentrar,lembrar de

 perigosa ou com barulho

ou bebida para relaxar

Acha que as pessoas simplismente

esperam demais de mim

Passo a maior parte do tempo triste,

fatos recentes ou em tomar decisões rapidamente

Utilizo  café, medicação calmante

Os seus colegas de trabalho o irritam

angustiado ou depremido

Quando o tempo e insuficiente para a 

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Penso continuamente em um so assunto

 como demais ou pouco

de insônia dificuldade para dormir

Você está  com  problemas

Minha alimentação esta irregular 

Os seus colegas de trabalho o irritam

11

12

13

10

Anexo 1: Questionário para pesquisa de nível de estresse. Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor.

48

Anexo II – Tabulação

Que

stio

nári

o

SE

XO

IDA

DE

SE

TO

RE

S

Ren

dim

ento

no

trab

alho

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...

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om

pro

ble

mas

....

Min

ha a

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o...

Pen

so c

onti

nu

amen

te ..

..

1 1 1 1 3 2 2 1 5 3 3 2 3 3 2 2 3

2 1 2 1 3 4 3 2 1 1 2 3 3 4 4 5 5

3 1 2 1 1 2 3 3 2 4 4 3 3 4 3 3 2

4 1 2 1 1 3 4 3 4 3 5 4 3 3 3 4 4

5 1 2 1 1 2 3 3 2 1 1 2 2 1 1 3 2

6 1 2 1 1 3 3 3 2 4 4 3 4 5 4 3 5

7 1 1 1 2 1 5 5 5 1 1 3 4 5 5 2 5

8 1 1 1 3 2 1 4 4 2 3 3 2 5 3 4 5

9 1 1 5 5 5 4 4 5 2 5 3 2 5 5 1 1

10 1 2 5 2 2 3 1 3 3 2 3 3 3 2 3 1

11 2 1 4 1 5 5 5 5 5 4 4 5 2 5 2 5

12 1 1 4 2 1 4 1 1 2 2 2 1 1 3 1 2

13 2 1 4 2 3 4 3 2 3 4 3 2 1 1 3 4

14 2 1 4 2 3 4 2 3 2 3 2 1 3 2 4 2

15 1 2 4 1 3 2 1 1 2 3 3 3 2 1 1 2

16 1 1 7 3 2 4 3 3 4 2 3 3 1 1 1 3

17 2 1 7 3 2 2 4 4 2 3 3 1 1 5 3 1

18 2 2 7 2 3 4 2 3 2 3 2 1 3 1 3 3

19 2 2 7 2 3 3 2 3 2 1 1 3 4 3 3 3

20 2 1 6 3 2 2 4 4 1 3 3 2 2 5 4 1

21 2 1 6 4 3 4 3 5 4 5 4 5 3 5 4 3

22 2 3 6 1 2 3 4 3 4 3 2 2 3 4 5 5

23 1 1 8 3 1 1 1 2 3 1 3 3 1 1 1 1

24 1 1 8 1 3 3 1 4 3 3 3 3 3 3 3 2

25 2 1 8 3 3 2 1 3 5 5 2 3 5 1 5 3

26 2 1 8 3 1 1 1 2 3 3 2 3 4 1 1 2

27 1 1 8 2 3 4 2 3 2 3 2 1 3 1 3 3

28 1 1 8 2 2 2 2 3 2 2 3 3 2 4 2 2

29 1 1 8 4 3 2 1 3 3 4 3 5 3 1 3 2

30 1 1 8 1 2 1 1 2 3 3 3 3 3 1 2 3

31 1 1 8 1 2 1 1 2 3 1 2 3 1 1 2 3

32 1 1 8 3 3 2 1 4 3 3 2 3 4 1 4 3

33 2 1 8 1 3 1 1 3 5 3 2 3 4 2 2 3

34 2 1 8 3 3 2 2 3 5 5 4 2 3 1 1 3

35 1 1 8 3 2 1 1 5 5 3 4 3 1 1 2 4

36 1 1 8 5 5 5 5 5 5 5 5 5 3 4 4 5

37 1 1 8 3 2 2 1 2 3 3 2 5 3 2 3 2

38 2 1 2 3 2 3 5 4 4 1 2 1 1 2 5 5

49

39 2 1 2 2 3 3 2 4 3 2 1 1 1 2 3 3

40 1 3 2 2 3 2 1 4 5 3 4 2 2 2 2 2

41 1 1 2 2 3 3 3 3 2 2 4 4 4 3 3 3

42 2 1 3 2 3 4 2 2 3 1 4 2 1 2 2 2

Anexo III – Tabulação

Que

stio

nári

o

SE

XO

IDA

DE

SE

TO

RE

S

Ren

dim

ento

no

trab

alho

Dif

icu

ldad

e em

co

nce

n...

Sen

te-s

e tr

iste

Uti

lizo

beb

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...

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Os

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...

Voc

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Min

ha a

lime.

..

Pen

so c

onti

...

1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 1 2 1 1 1 1 2 1 2 1 2 3 2 1 1 2 3 4 5 1 1 1 1 3 1 2 1 1 2 1 2 1 2 3 2 3 5 1 3 3 4 1 2 1 1 2 3 2 2 2 3 4 3 2 1 2 3 5 1 2 1 3 2 2 2 3 2 1 1 1 1 1 5 5 6 1 2 1 1 1 1 2 2 3 5 5 3 2 1 1 1 7 1 1 1 2 3 2 1 3 3 2 3 3 3 2 3 3 8 1 1 1 2 3 2 2 3 4 4 5 5 5 2 2 2 9 1 1 5 2 3 2 1 1 2 3 4 5 1 1 1 1

10 1 2 5 2 3 2 1 3 3 2 3 3 3 2 3 3 11 2 1 4 2 3 2 1 3 2 3 1 1 3 1 1 3 12 1 1 4 2 2 2 3 2 2 2 3 2 5 4 3 2 13 2 1 4 3 2 3 1 3 2 4 1 1 3 1 1 4 14 2 1 4 2 3 2 1 3 2 3 1 1 3 1 1 3 15 1 2 4 2 2 2 3 3 2 2 3 2 5 4 3 2 16 1 1 7 2 2 1 2 3 2 2 3 2 4 4 2 1 17 2 1 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 1 18 2 2 7 1 2 3 1 3 2 4 4 4 3 1 3 2 19 2 2 7 1 2 3 1 3 2 3 3 3 2 1 3 2 20 2 1 6 1 1 1 3 2 2 3 2 1 2 3 3 3 21 2 1 6 1 2 3 3 2 2 2 1 1 3 2 3 1 22 2 3 6 1 2 2 3 3 4 2 2 1 1 1 1 1 23 1 1 8 1 2 1 2 1 3 1 5 5 1 1 2 5 24 1 1 8 1 3 1 1 3 3 3 1 4 3 2 1 2 25 2 1 8 2 3 1 1 3 3 1 1 1 3 1 5 3 26 2 1 8 2 3 2 1 3 2 1 3 1 2 2 2 3 27 1 1 8 2 3 2 1 2 3 2 5 3 3 1 3 2 28 1 1 8 2 3 2 1 3 3 3 3 3 3 2 3 2 29 1 1 8 3 1 2 1 1 2 3 3 2 3 1 2 2 30 1 1 8 1 2 1 1 4 1 2 4 3 2 2 3 1 31 1 1 8 2 1 4 5 4 1 1 1 2 5 5 2 5 32 1 1 8 2 2 1 1 2 4 3 2 1 3 2 4 3 33 2 1 8 2 1 2 1 3 3 1 3 1 3 1 3 4 34 2 1 8 5 2 4 2 1 4 2 1 2 2 1 3 5 35 1 1 8 2 1 4 5 4 1 1 1 2 5 5 2 5 36 1 1 8 2 3 2 1 2 3 2 2 5 2 3 3 2 37 1 1 8 1 2 1 2 1 3 1 5 5 1 1 2 5

Alta temporada Anexo 2: Planilha Excel.

Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor

50

38 2 1 2 1 3 2 1 1 1 3 1 1 2 1 1 1 39 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 40 1 3 2 3 2 2 1 4 5 3 1 1 1 1 1 1 41 1 1 2 3 2 2 2 4 4 3 3 1 1 1 1 1 42 2 1 3 1 1 2 2 2 3 2 1 2 1 2 1 1

Baixa temporada

Anexo 3: Planilha Excel. Fonte: Dados da pesquisa elaborado pelo autor