Vanguardas européias revistas[1]

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LITERATURA LITERATURA Vanguardas Vanguardas Européias Européias

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AULA VANGUARDAS ARTISTISCAS EUROPEIAS

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LITERATURALITERATURAVanguardas Vanguardas EuropéiasEuropéias

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As Vanguardas Européias

Principais Características do Período:2. Belle Époque;3. Euforia burguesa pelo advento da Era da

Máquina;4. Culto ao progresso, à velocidade e aos

confortos proporcionados pela tecnologia;5. Surgimento do cinematógrafo, do

automóvel e das máquinas voadoras.

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As Vanguardas Européias

Situação Histórica:2. I Grande Guerra Mundial (1914-1918);3. Ruína econômica dos países europeus;4. Declínio dos valores e falência dos ideais;5. Desilusão, desencanto, perplexidade;6. Descrédito das antigas “certezas”

científicas e religiosas.

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As Vanguardas Européias

Contexto Intelectual:2. Psicanálise (o inconsciente), de Sigmund

Freud;3. Intuicionismo (fonte do conhecimento), de

Henry Bergson;4. “A morte de Deus” e a filosofia de Friedrich

Nietzsche ganham espaço;5. A arte acompanha o colapso do mundo

burguês e reflete a tensão do momento.

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As Vanguardas Européias

Em termos artísticos, as vanguardas são os movimentos que tentam expressar as contradições desencadeadas por tantas mudanças, tantos ganhos e simultaneamente tantas derrotas vividas na Era da Máquina.

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Características Gerais das Vanguardas

Fundação da modernidade: novas linguagens e temáticas;

Enfocam a euforia e o pessimismo;

Crítica às convenções burguesas;

Irracionalismo;

Negação do academicismo;

Negação das formas fixas;

Defesa da interdependência das linguagens artísticas.

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O FUTURISMO Itália – Fillipo Tommaso Marine tti (1909) Defende uma arte sintonizada com a “beleza

da velocidade, as grande multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela revolta”.

Torna-se porta-voz oficial do fascismo (1919). Semelhanças: antife minis tas , anti-burgue se s , anti-socialis tas e anti-de mocráticos ; e xaltavam a “bofe tada e o soco” e g lorificavam a gue rra como “a única hig ie ne do mundo” .

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O Futurismo

Automóvel Correndo, de Giacomo Balla.

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ODE TRIUNFALÁlv aro de Campos

À doloros a luz das grandes lâmpadas e lé tricas da fábrica .Tenho febre e es crevo

, ,Es crevo rangendo os dentes fera para a beleza dis to .Para a beleza dis to totalmente des conhecida dos antigos

, , - - - - - !Ó rodas ó engrenagens r r r r r r eterno !Forte es pasmo retido dos maquinismos em fúria

,Em fúria fora e dentro de mim ,Por todos os meus nervos dis s ecados fora !Por todas as papilas fora de tudo com que eu s into

, ,Tenho os lábios s ecos ó grandes ruídos modernos ,De vos ouvir demas iadamente de perto

- E arde me a cabeça de vos querer cantar com um exces s o ,De expres s ão de todas as minhas s ens ações

, !Com um exces s o contemporâneo de vós ó máquinas(...)

, - !Ah poder exprimir me todo como um motor s e exprime !Ser completo como uma máquina

- !Poder ir na vida triunfante como um automóvel último modelo - ,Poder ao menos penetrar me fis icamente de tudo is to- , - , - Ras gar me todo abrir me completamente tornar me pas s ento

, A todos os perfumes de óleos calores e carvões , , !Des ta flora es tupenda negra artific ial e ins ac iáve l

(...)

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O CUBISMO

França (entre 1907 e 1914) PINTURA: Pablo Picasso. LITERATURA: Guilhaume Apollinaire . Fracionamento da realidade. Esta

passa a ser expressa através de planos superpostos e simultâneos.

Decomposição da realidade em figuras geométricas.

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O Cubismo

CUBISMO PICT”RICO: No desejo de transmitir a estrutura total do objeto, os cubistas começaram a decompor as formas em diferentes planos geométricos e ângulos retos, que se interceptam e sucedem. Tentavam sugerir a representação do objeto sob todos os seus aspectos, de face e perfil, (...) como se tivesse sido contemplado por diferentes ângulos.

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O Cubismo

CUBISMO LITERÁRIO: Sistema poético de subjetivização e desintegração da realidade (...) uma poesia cujas características são o ilogismo, o humor, o antiintelectualismo, o instantaneísmo, a simultaneidade e uma linguagem predominantemente nominal e mais ou menos caótica.

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O Cubismo

Violino e Uvas, de Pablo Picasso.

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O CACTOManue l Bande ira

Aquele cacto lembrava os ges tos des es perados da:es tatuária

,Laocoonte cons trangido pe las s erpentes .Ugolino e os filhos es faimados , , ...Evocava também o s eco nordes te carnaubais caatingas

, Era enorme mesmo para es ta terra de ferac idades.excepcionais

- ,Um dia um tufão furibundo abateu o pe la raiz ,O cacto tombou atraves s ado na rua

,Quebrou os be irais do cas ario fronte iro , ,Impediu o trâns ito de bonde automóve is carroças

Arrebentou os cabos e lé tricos e durante vinte e quatro horas :privou a cidade de iluminação e energia

– , , .Era be lo ás pero intratáve l

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O DADAÍSMO

Suíça – Tristan Tzara e outros artistas do “Cabaré Voltaire” (1916).

O mais demolidor e radical movimento de vanguarda;

A guerra desvendou a barbárie por trás da civilização burguesa ocidental. Era necessário desmascarar os valores ditos civilizados.

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O DADAÍSMO

Ilogismo; Nonse nse ; Humor niilista e

irracionalista; Dinamitam-se a

cultura e a linguagem;

Substituição das palavras por ruídos e gritos inarticulados;

“S e r dadá é se r antidadá”;

“A arte não é s é ria”; “Nós e scarramos na

humanidade ”.

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O Dadaísmo

A Fonte, de Marcel Duchamp.

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RECEITA PARA FAZER UMPOEMA DADAÍSTATris tan Tzara

.Pegue um jornal .Pegue uma tes oura

Es colha no jornal um artigo do tamanho que você des e ja dar a s eu poema

.Recorte o artigo Recorte em s eguida com atenção algumas palavras que

- .formam es s e artigo e meta as num s aco .Agite s uavemente

.Tire em s eguida cada pedaço um após o outro Copie cons c ienc ios amente na ordem em que e las s ão tiradas .do s aco

.O poema s e parecerá com você - E ei lo um es critor infinitamente orig inal e de uma

, s ens ibilidade grac ios a ainda que incompreendido do.público

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O SURREALISMO França – André Bre ton (1918). O surreal subjaz à noção de “real” até então

conhecida; Acrescenta-se à razão a imaginação, o

sonho e a fantasia criadora do inconsciente; Diz Breton: “Cre io na re solução futura

de sse s dois e s tados , apare nte me nte tão contraditórios , tais s e jam o sonho e a re alidade , e m uma e spé cie de re alidade absoluta, de supe r-re alidade , se ass im se pode chamar”.

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O Surrealismo

Aparição de um rosto e de uma fruteira numa praia, de Salvador Dali.

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6ESTUDO NºMurilo Me nde s

Tua cabeça é uma dália gigante que s e des fo lha nos meus.braços

,Nas tuas unhas s e es condem algas vermelhas E da árvore de tuas pes tanas

.Nas cem luzes atraídas pe las abelhas :Caminhare i nes ta manhã para teus s e ios

,Virei c iumento do orvalho da madrugada .Do tece lão que tece o fio para teu ves tido

, ,Virei tendo aplacado uma a uma as es tre las, E depois de rolarmos pe la es cadaria de tapetes

,s ubmarinos, ,Voltaremos deixando madréporas e conchas ,Obedecendo aos s inais precurs ores da morte

-Para a grande pedra que as idades balançam à beira.nuvem

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O EXPRESSIONISMO

Alemanha e França (fauv ismo), fins do século XIX e início do século XX.

Diz Giulio Argan: “o Expre ss ionismo se põe como antíte se ao Impre ss ionismo, mas o pre ssupõe : ambos são mov ime ntos re alis tas , que e xige m a de dicação total do artis ta à que s tão da re alidade , me smo que o prime iro a re solva no plano do conhe cime nto e o se gundo no plano da ação”.

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O Expressionismo

. , , A arte não é imitação É criação s ubjetiva livre é expres s ão ;dos s entimentos

, A realidade que circunda o artis ta é horríve l e , , por is s o e le a deforma ou a elimina criando a ;arte abs trata

;A razão é objeto de des crédito , A arte é criada s em obs táculos convencionais o

;que repres enta um repúdio à repres s ão s oc ial A vivência da dor deriva do s entido trágico da

;vida e caus a uma deformação torturada A arte s e des vincula do conce ito de belo e fe io e

- .torna s e uma forma de contes tação

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O Expressionismo

Na Literatura:2. Linguagem fragmentada, elíptica,

repleta de frases nominais;3. Despreocupação com a divisão em

estrofes, com o uso de rimas ou musicalidade;

4. Combate à fome, à inércia e aos valores do mundo burguês.

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O Expressionismo

O Grito, de Edvard Munch.

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O MEU TEMPOWilhe im Kle m

Cantos e metrópoles, levianas febris,Terras descoradas, pólos sem glória,Miséria, heróis e mulheres da escória,Sobrolhos espectrais, tumulto em carris.

Soam ventoinhas em nuvens perdidas.Os livros são bruxas. Povos desconexos.A alma reduz-se a mínimos complexos.A arte está morta. As horas reduzidas.

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EXERCÍCIOSEXERCÍCIOS

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01.01. Relac ione imagens e textos aos movimentos de Relac ione imagens e textos aos movimentos de

:vanguarda a que s e referem :vanguarda a que s e referem

CUBISMO – Les demoiselles d’Avignon, de Picasso.

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01.01. Relac ione imagens e textos aos movimentos de Relac ione imagens e textos aos movimentos de

:vanguarda a que s e referem :vanguarda a que s e referem

FUTURISMO – Dinamismo de um cão na coleira, de Balla.

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01.01. Relac ione imagens e textos aos movimentos de Relac ione imagens e textos aos movimentos de

:vanguarda a que s e referem :vanguarda a que s e referem

SURREALISMO – O Grande Masturbador, de Dali.

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01.01. Relac ione imagens e textos aos movimentos de Relac ione imagens e textos aos movimentos de

:vanguarda a que s e referem :vanguarda a que s e referem

DADAÍSMO – A Batalha, de Ludwig Kassak.

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01.01. Relac ione imagens e textos aos movimentos de Relac ione imagens e textos aos movimentos de

:vanguarda a que s e referem :vanguarda a que s e referem

EXPRESSIONISMO – O Bananal, de Lasar Segall.

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02. ( ) UCPR Movimento literário bras ile iro que recebeu02. ( ) UCPR Movimento literário bras ile iro que recebeu influências das vanguardas europé ias tais como Futurismo influências das vanguardas europé ias tais como Futurismo

:e Surrealismo :e Surrealismo

)a Modernismo)b Parnas ianismo)c Romantismo)d Realismo)e Simbolismo

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03. ( ) 1919, UFPA Em fevere iro de Marinetti publicou na03. ( ) 1919, UFPA Em fevere iro de Marinetti publicou na :Europa um manifes to cujas idé ias des encadearam o :Europa um manifes to cujas idé ias des encadearam o

)a Dadaísmo)b Futurismo)c Surrealismo)d Romantismo)e Simbolismo

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04. ( - ) UEM PR Analis e as propos ições e as s inale a alternativa04. ( - ) UEM PR Analis e as propos ições e as s inale a alternativa:corre ta:corre ta

, No s éculo XX vanguardas s ão os movimentos , artís ticos que s e des envolvem antes durante e depois

.da Primeira Guerra Mundial , Cubismo Futurismo e Dadaísmo s ão manifes tações da

.pos tura demolidora as s umida pe la arte do s éculo XX - O Futurismo lançou s e contra o pas s ado e s onhou uma

.s uperliteratura do s éculo da ve loc idade , ; Para os dadaís tas não havia nem pas s ado nem futuro

, .o que havia era a guerra o nada

)f 1, 3 4 .Apenas e s ão corretas)g 1, 2 4 .Apenas e s ão corretas)h 2 .Apenas é fals a)i .Todas s ão fals as)j .Todas s ão verdadeiras

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05. ( - ) UFV MG Cons idere o poema e as s inale a alternativa05. ( - ) UFV MG Cons idere o poema e as s inale a alternativa:corre ta:corre ta

BOTAFOGO Des filam algas s ereias peixes e galeras

-E leg iões de homens des de a pré his tória .Diante do Pão de Açúcar impas s íve l

Um aeroplano bica a pedra amoros amente - A filha do português debruçou s e à jane la Os anúncios luminos os lêem s eu bus to

- - .A ens eada encerrou s e num arranha céu(Murilo Mendes)

)j , Por liberar imagens do incons c iente “Botafogo” pode s er .clas s ificado como poema s urrealis ta

)k , , .É um poema irreverente provocador ins pirado no Dadaísmo)l O es tilo metafórico de nomeação fug idia e imediata da

-realidade torna o poema repres entativo da propos ta Pau.Bras il

)m , .É futuris ta po is ce lebra as de líc ias da ve locidade)n , . É cubis ta po is explora o es paço e as formas geométricas

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BONS BONS ESTUDOSESTUDOS!!!!!!