Várias Dinamicas

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AUXÍLIO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM 1 - TRABALHO EM EQUIPE Participantes: 5 a 7 pessoas Tempo: 30 minutos Material: uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta Desenvolvimento: A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada; O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada; Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe; Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa caracterizadas quanto à cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico; Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema; Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal; O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para. Comentários e depoimentos. A avenida complicada: A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada. Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente. As informações que permitirão a solução da avenida complicada são: As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado. O mexicano mora na casa vermelha, O peruano tem um carro Mercedes-benz, O argentino possui um cachorro, O chileno bebe coca-cola, Os coelhos estão à mesma distância do cadilac e da cerveja, O gato não bebe café e não mora na casa azul, Na casa verde bebe-se whisky, A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola, A casa verde é vizinha da casa direita, cinza, O peruano e o argentino são vizinhos, O proprietário do volkswagem cria coelhos, O chevrolet pertence à casa de cor rosa, Bebe-se pepsi-cola na 3 casa, O brasileiro é vizinho da casa azul, O proprietário do carro ford bebe cerveja, O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac, O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo. (Pode ser que algum grupo consiga montar uma resposta diferente desta, o importante é que todos os itens relacionados não se repitam, por exemplo, ter dois animais na mesma casa, etc. E também que a ordem não interfira aos detalhes como o proprietário da vaca ser vizinho do dono do cadilac, ou então, a casa verde é vizinha da casa direita, cinza) Resposta: 801 803 805 807 809 Whisk Cerve Pepsi Coca Café 41

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AUXÍLIO, COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGEM1 - TRABALHO EM EQUIPE

Participantes: 5 a 7 pessoas

Tempo: 30 minutos

Material: uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta

Desenvolvimento:

A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada;

O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;

Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;

Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa caracterizadas quanto à cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;

Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema;

Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;

O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para. Comentários e depoimentos.

A avenida complicada:

A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.

Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.

As informações que permitirão a solução da avenida complicada são: As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado. O mexicano mora na casa vermelha, O peruano tem um carro Mercedes-benz, O argentino possui um cachorro, O chileno bebe coca-cola, Os coelhos estão à mesma distância do cadilac e da cerveja, O gato não bebe café e não mora na casa azul, Na casa verde bebe-se whisky, A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola, A casa verde é vizinha da casa direita, cinza, O peruano e o argentino

são vizinhos, O proprietário do volkswagem cria coelhos, O chevrolet pertence à casa de cor rosa, Bebe-se pepsi-cola na 3 casa, O brasileiro é vizinho da casa azul, O proprietário do carro ford bebe cerveja, O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac, O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.

(Pode ser que algum grupo consiga montar uma resposta diferente desta, o importante é que todos os itens relacionados não se repitam, por exemplo, ter dois animais na mesma casa, etc. E também que a ordem não interfira aos detalhes como o proprietário da vaca ser vizinho do dono do cadilac, ou então, a casa verde é vizinha da casa direita, cinza)

Resposta:

801 803 805 807 809

WhiskyCerveja

PepsiCoca-cola

Café

Mercedez

FordVolkswagem

Cadilac

Chevrolet

Peruano

Argentino

Mexicano

Chileno

Brasileiro

Gato Cachorro

CoelhoCavalo

Vaca

Verde CinzaVermelha

Azul Rosa

2 - TEMORES E ESPERANÇAS

Participantes: 25 - 30 pessoas

Tempo: 30 minutos

Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou papelógrafo.

Desenvolvimento:

O coordenador começa falando que todo mundo tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.

A dinâmica segue assim:

Formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas. Distribuição de uma folha em branco e uma

caneta para cada subgrupo seria bom que cada subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado.

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Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e esperanças com relação ao trabalho que será feito.

Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e demonstrará que não são muito diferentes dos demais.

3 - TEMPESTADE MENTAL

Participantes: Indefinido.

Tempo: 1 hora;

Material: Papel, caneta, cartolina;

Desenvolvimento:

O coordenador inicia dando um exemplo prático:

O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;

Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª fase: O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobreviventes nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª fase: Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.

3ª fase: No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª fase: Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.

4 - JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO

Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.

Anotar na figura:

Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o impressionaram.

Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.

Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.

Diante do coração: 3 grandes amores. Diante das mãos: ações inesquecíveis que

realizou.

Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.

Comentário:

Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por quê? Este exercício é uma ajuda? Em que sentido? Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por

quê? Este exercício pode favorecer o diálogo entre as

pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por quê?

Iluminação bíblica: Mc 7, 32-37.

5 - ESCOLHA DOS BICHOS “MAIS”

Objetivos:

Cultivar uma boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;

Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho;

Rever as próprias atitudes, para tentar mudar.

Desenvolvimento:

Cada participante recebe um papel onde está escrito o nome de um bicho, com algumas características, procurando interiorizá-las e expressá-las no grupo em forma de dramatização.

Exemplo:

A Cobra: É traiçoeira, perigosa, esperta e oportunista, envenena o grupo, é fofoqueira e quer ver o circo pegar fogo.

O gato: Companheiro, prestativo, carinhoso, esperto.

A borboleta: Não é acomodada. Alegra o ambiente, integra.

O papagaio: Fala, fala, não fala nada que contribua. É inteligente, aprende o que os outros fazem, tanto o bem como o mal.

O cavalo: Dá patadas em todos. O pavão: Fica sempre de leque aberto. Acha

que é mais bonito, mais inteligente, aquele que sabe mais.

O Boi: Sossegado, tranqüilo, é esforçado e topa qualquer trabalho.

O pombo: Sempre se preocupa em conversar com os companheiros.

O urubu: Só vê carniça. É pessimista, descrente. Só gosta de coisa ruim. Quer ver o grupo morrer.

A formiga: É operária, trabalhadeira, trabalha sempre em grupo.

Galinha d’Angola: Fala a mesma coisa o dia inteiro: “Tô fraco”. Não acredita em si mesma, mas tem que falar.

O bicho preguiça: Vagaroso, preguiçoso. Nunca faz nada. Está sempre “pendurado” nos outros.

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O animador verifica se todos compreendem os diferentes papéis (animais), podendo acrescentar outros, se necessário.

O animador observe que cada animal expressa características positivas ou negativas. Nunca as duas juntas.

Colocar em papelógrafo o comportamento dos animais e afixar na parede.

Trabalho em grupo:

a) Quais desses animais encontramos em nosso ambiente de trabalho?

b) Analisar 3 bichos considerados mais importantes para o grupo.

6 - A JAULA

Objetivos:

Levar os participantes a analisar como se situam no mundo da família, da escola, e da sociedade (rua);

Procurar, em comum, atitudes que respondam à realização do jovem ou da pessoa.

Desenvolvimento:

O desenho abaixo é entregue a todos, numa folha de papel ofício e cada um, individualmente, tenta interpretar os quadros, e descobrir:

O que significa cada um deles? O que tem cada quadro, a ver comigo? A partir deles, como me situo no espaço da

minha família, na escola e na sociedade? Depois de 10 minutos:

a) fazer a partilha em pequenos grupos por aproximação; b) como conciliar casa, escola, sociedade, montando assim uma grande “aldeia fraterna”?

Plenário: Conclusões dos grupos e escrever no

quadro-negro. Complementação por parte do coordenador.

7 - O JOGO DA BICHARADA

Objetivos:

Cultivar boa convivência no grupo, na amizade e na verdade;

Perceber as razões da falta de fraternidade e dos conflitos que surgem no grupo de jovens, no grupo de trabalho.

Desenvolvimento:

Todos recebem a lista dos bichos e num momento pessoas, em silêncio, lêem a lista

e escolhem três bichos que mais se assemelham a ele;

Dos três bichos escolhidos, ficar com apenas um com o qual se identifica;

Grupos por bichos escolhidos - grupos dos gatos, grupo dos macacos, etc...

Durante 15 minutos partilhar o porquê escolheu tal bicho e como se manifestam as características no dia-a-dia da própria vida.

Em plenário:

Os grupos apresentam o seu bicho de forma criativa, com encenação, dramatização, colocando as características do bicho escolhido.

Avaliação:

O que chamou a atenção, o que faltou, etc.; Significado para o nosso grupo.

Os bichos

Leão: Rei da reunião. Quando urra, todos participam. Os ratinhos tremem à sua frente. Não é agressivo. Está certo de sua superioridade. Boceja despreocupadamente, pacientemente, com as peraltices dos outros.

Hiena: Não tem opinião própria. Aprova sempre o leão. Sempre recorda o que o leão disse.

Tigre: É um leão ressentido por não ser reconhecido como rei pelo grupo. Fica de mau humor, às vezes mais competente que o leão. É agressivo, irônico, irrita o grupo que o coloca na jaula, e não toma conhecimento de sua presença.

Raposa: Surpreende sempre o grupo; desvia o assunto; sofista, força o assunto. Jamais caminha em direção ao objetivo.

Pavão: Mostra sempre a sua cultura. Não se interessa pelo objetivo e pelo grupo. Não perde ocasião de mostrar seus conhecimentos. Preocupa-se sempre consigo mesmo.

Cobra: Envenena as relações. Sempre de bote armado. Ai de quem comete uma asneira. Provoca brigas e fica de fora.

Papagaio: Fala por todos os poros; comenta tudo. Fala alto, grita. Ninguém lhe dá importância, nem ele próprio. Sempre por fora do assunto.

Coruja: Não fala, presta muita atenção. Pisca quando não entende. assusta-se quando alguém a interpela. Pede desculpa quando intervém.

Carcará: Não gosta de discussão. Irrita-se quando o grupo não progride. Quer decisões rápidas. Impaciente, levanta, mas volta.

Girafa: Pelo modo de sentar-se e rir, acha o grupo indigno de sua participação. Seu silêncio não permite saber-se se ela está por cima mesmo.

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Macaco: Anedoteiro, espirituoso, bagunceiro, inteligente e superficial. Sempre faz rir; ninguém o leva a sério. anima, mas termina irritado. No fim está amuado e sem graça.

Gaivota; Voa pelo alto - abaixa. mas sobe logo. Vive solitária.

Cão: Inteligente, fareja tudo, mas ladra demais. Faz muito barulho por pouco. Sempre vigilante para defender suas idéias.

Boi: Obstinado, lento. Não acompanha o grupo. Devagar e sempre.

Elefante: Sem sutileza. Leva tudo a peito. Não é feito para viver em grupo. Quer ação. Quando intervém é para acabar a reunião.

Gato: Mia para chamar a atenção. solicitado, se enrosca e não quer falar. Dengoso, prefere agir depois da reunião.

Coelho: Simpático, ágil, pulador. Não tem planos. Não é conseqüente. Encolhe-se quando os maiores aparecem.

Esquilo - Acanhado, fugido, embaraçado. Dificilmente participa. Quebra sozinho suas nozes. Se insistir muito, não volta.

Pombo: Fica arrulhando com o companheiro do lado. Só vive de par. Se o interpelam, voa e volta ao companheiro.

Araponga: Sempre igual e vibrante. Tem idéia fixa. Só tem uma idéia. É incapaz de seguir uma reunião.

Pica-Pau: Pega uma idéia e pulveriza-a. Não tem objetivos. Só sabe picar idéias. Na discussão fica picando o que ficou para trás.

Aranha: É mestra em teia, onde se envolvem mosquitos e besouros. Na discussão amarra um fio no outro. Não prepara plano, prepara armadilha.

Ouriço: Fica espinhento por tudo. Para ele, no grupo, não há idéias; tudo são intenções.

Antílope: É arisco. Sempre farejando o ar para ver se não o querem pegar de surpresa. Está sempre de sobreaviso. Não acredita em ninguém.

Hipopótamo: Fica mergulhado no assunto. Não sai das discussões. Sempre mergulhado.

Ratinho: Nunca aparece, mas caminha entre todos. Rói as idéias. Passa pela platéia às carreiras.

Zebra: Em cada fase da discussão apresenta ponto de vista diferente. Não sabe somar as idéias. É preto ou Branco.

Camaleão: Está de acordo com todos. Vai para onde o leva o vento.

Foca: Muito curiosa e imaginosa. Interessa-se por tudo e mexe em tudo. Adora brincar.

Coati: Fuçador. Intromete o nariz nas coisas com o objeto de beneficiar-se. Uma vez satisfeito, perde o interesse.

8 - EXERCÍCIO DA NASA“PERDIDOS NA LUA”

Participantes: 30 pessoas

Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;

Objetivo: esta é uma dinâmica que visa estabelecer critérios de comparação entre uma decisão grupal e individual, diagnosticar o nível de desenvolvimento realizado numa tarefa grupal dirigida, trabalhando o alcance de consenso grupal. Indicada para grupos em geral, visando ao aspecto recreação (estabelecendo a competitividade) ou para grupos que buscam o alcance de objetivos através de consenso (enfo que de negociação). O tempo de duração das etapas deve ser: sete minutos para a decisão individual, doze minutos para a decisão grupal. Fica mais dinâmico sendo aplicado em grupos entre quinze e trinta participantes.

Material:

Lápis ou caneta. Folha de instruções. Quadro de itens para a decisão individual. Quadro de itens para a decisão grupal. Tópicos do “acordo” com a NASA. Escore da NASA e Avaliação Final

(ATENÇÃO: Este item só deve ser entregue depois de todas as discussões).

Desenvolvimento:

Dividir o grupão em quadro ou cinco sugrupos (ideal até seis pessoas em cada grupo)

Cada subgrupo deverá estar sentado em cadeiras colocadas em forma de círculo.

Cada participante receberá uma cópia do exercício para as decisões individual e grupal.

Informar o tempo para cada etapa. Realizar as contagens de pontos, anotando

os escores de cada grupo. Distribuir os tópicos do acordo com a NASA

(escores). Distribuir a folha de avaliação, para

mensuração dos resultados.

Instruções:

Você é membro da tripulação de uma nave espacial que programou um “encontro” junto com outra nave na superfície iluminada da lua. Entretanto, dificuldades mecânicas obrigaram sua nave a uma descida forçada, num ponto distante 100km do planejado. A maior parte do equipamento, na descida forçada, ficou avariado. Sua sobrevivência e dos dois outros tripulantes depende da capacidade em escolher os itens mais essenciais para esse percurso. (Vide quadro abaixo.)

A seguir, há uma lista de quinze itens de coisas que não ficaram estragadas na descida. Seu trabalho será enumerar esses itens, pela ordem de importância, para alcançar a nave-mãe. Coloque o número 1, para o item mais importante, o número 2,

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para o segundo mais importante, e assim, sucessivamente, até o número 15, para o menos importante.

Obs: Distribuir cópia deste quadro para cada pessoa/grupo

1. Caixa de fósforos 2. Alimento concentrado 3. lOOm corda náilon 4. Pára-quedas 5. Um aquecedor portátil 6. Duas pistolas de calibre 45 7. Uma caixa de leite em pó 8. Um mapa estrelar 9. Uma balsa salva-vidas10. Dois tanques de oxigênio de 100 libras cada um 11. Uma bússola 12. Cinco galões de água 13. Pistola de sinais luminosos 14. Um estojo de primeiros socorros 15. Um FM receptor e transmissor, movido à força

solar.

Instruções para a decsão do grupo!

Este é um exercício de decisão grupal. Seu grupo deverá conseguir a decisão, usando o método do consenso, o que significa que antes de marcar a seqüência dos itens para a sobrevivência da tripulação espacial, é preciso procurar conseguir o consenso dos demais membros do grupo. Um consenso, normalmente, é difícil de se obter. Nem sempre a ordem na decisão individual terá a aprovação de todos para a marcação da seqüência, na decisão grupal. Procure, com a ajuda de todos os membros do grupo, ao menos uma concordância parcial. Eis como se pode conseguir esse consenso:

Procurar evitar discussões com a finalidade de simplesmente impor a própria idéia, usando mais a lógica.

Procurar não ajudar o pensamento pela simples razão de querer concordar ou de evitar conflitos. Apoiar, preferencialmente, aquelas soluções com as quais há condições de alguma forma.

Evitar técnicas de votação, ou a procura de média, etc...

Folha de escores do “acordo” com a NASA

Cada grupo procurará fazer o escore final, observando o que segue:

A diferença entre a decisão individual e o escore da NASA dará a resposta certa.

Se, na decisão individual, em algum item, alguém colocar o 9 e a resposta correta for 12, então o escorre certo será a diferença, isto é, 3.

Faça a soma dos escores, para comparar com o resultado do grupo.

Ao final, compare a média individual com a média/resultado da decisão grupal.

Faça, também, as avaliações individual e grupal.

ESCORE DA NASANo. Itens15 Caixa de fósforos 5 Alimento concentrado 2 lOOm corda náilon 8 Pára-quedas 13 Um aquecedor portátil 11 Duas pistolas de calibre 45 12 Uma caixa de leite em pó 3 Um mapa estrelar 9 Uma balsa salva-vidas 1 Dois tanques de oxigênio de 100 libras

cada um 14 Uma bússola 6 Cinco galões de água 10 Pistolas de sinais luminosos 7 Um estojo de primeiros socorros 4 Um FM receptor e transmissor, movido à

força solar.

Quadro de avaliação:0 a 20 Excelente21 a 30 Bom31 a 40 Médio41 a 50 Fraco+ de 50 Insuficiente

9 - COMIDA

Objetivo: Esta dinâmica é muito boa para momentos de descontração, ao rnesmo tempo em que trabalha, com muita propriedade conceitos de motivação. Utiliza-se um equipamento de som (CD ou tape-deck) , com a musica “Comida“. Desenvolvimento:

a) Indagar ao grupo: “Vocês querem comida?” b) Distribuir cópia da música “Comida”. c) Sugerir que todos fiquem em pé e “vamos

circular pela sala, cantando a música, ao som... “(da Mansa Monte ou Titãs).

d) Colocar a música para rodar (CD ou tape-deck).

e) Ao final, o facilitador levará o grupo a alguns comentários e questionamentos:

O que esta músicalletra fala pra você? (fazer o mesmo questionamento para várias pessoas).

Se fosse você o autor dessa música, que título você daria a ela?

Qual é o fator que existe dentro de cada um de nós e que, uma vez desencadeado, colocado pra fora, faz-nos realizar, ter garra? (deixar surgir várias palavras — naturalmente surgirá que o fator é Motivação).

E o que é motivação? Quem ou o quê motiva você?

Música: Comida

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ARNALDO ANTUNES / MARCELO FROMER / SÉRGIO BRITO

Bebida é água Comida é pasto Você tem sede de que?Você tem fome de que?

A gente não quer só comida, A gente comida, diversão e arte A gente não quer só comida, A gente quer saída para qualquer parte A gente não quer só comida, A gente quer bebida, diversão, balé A gente não quer só comida, A gente quer a vida como a vida quer

Bebida é água Comida é pastoVocê tem sede de que? Você tem fome de que?

A gente não quer só comer, A gente quer comer e quer fazer amor A gente não quer só comer, A gente quer prazer pra aliviar a dor A gente não quer só dinheiro, A gente quer dinheiro e felicidade A gente não quer só dinheiro, A gente quer inteiro e não pela metade

10 - O AVESTRUZ

Objetivo: Esta dinâmica deve ser utilizada para ilustrar formas de comunicação — estilo autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas.

Desenvolvimento:

a) Sugerir que todos tenham papel em branco e caneta à mão.

b) O exercício é desenvolvido em duas etapas. c) Na primeira etapa, o facilitador demonstra

muito autoritarismo. d) Na segunda etapa, já demonstra

flexibilidade, fluidez na comunicação e bom relacionamento com as pessoas.

Primeira etapa:

Iniciar de forma autoritária “Estou trazendo uma cornendação da Diretoria, para ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para todos, a partir de agora... Todas as orientações estão muito claras, foram feitos com a mais criteriosa segurança, portanto não aceito questionementos nem perguntas... tudo está muito claro!”

“Vamos, portanto às orientações do projeto — lembramos, ainda, que não gostaríamos de ser questionados uma vez que já está tudo muito claro”:

1. No centro da sua folha de papel desenhe um elipse, com, aproximadamente 5cm de diâmetro.

2. Na parte interna, superior, à direita, desenhe o sinal matemático “maior que”, tendo, aproximadamente 0,5cm (meio centímetro) de raio.

3. Tocando a linha externa, direita, do elípse, iniciar duas retas paralelas ascendentes, levemente inclinadas para a direita,

4. Ligada (ou tocando) a parte superior das duas retas, desenhe um círculo com — mais ou menos — 1cm de diâmetro.

5. Dentro do círculo, desenhe um outro círculo, bem menor, com mais ou menos — 3mm de diâmetro.

6. Inicie na parte inferior externa, um pouco à direita, do círculo maior, duas retas de 0,5cm (meio centímetro), cada, que se juntarão formando um vértice.

7. Tendo como vértice a parte externa, esquerda, do elipse, inicie três retas de 0,7cm (zero, vírgula sete centímetros), de modo que uma fique reta, uma inclinada para cima e a outra inclinada para baixo.

8. Iniciando na parte inferior, externa, do elipse, tocando-o, desenhe duas retas, descendentes, para/elas entre si em 2cm e comprimento de 3cm.

9. Tendo como vértices as extremidades inferiores das retas, inicie, em cada um dos vértices, três retas de 0,5cm — a primeIra é extensão da reta maior e as outras duas, uma inclinada para a direita e a outra indllnada para a esquerda.

Segunda etapa

Iniciar de forma bem descontraída, dizendo que “vamos realizar um grande projeto e preciso da ajuda de todos vocês. Portanto, vou transmitir algumnas diretrizes que recebi da Diretoria, mas que poderemos fazer os ajustes que forem necessários para que o projeto seja um sucesso. Daí, gostaria de ter a participação e a crítica de todos vocês. Vamos lá?”

“No centro da sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente, 5cm de diâmetro”.

Com certeza, surgirá a pergunta: “O que é um elipse?” E um ‘círculo oval”, meio inclinado.

A partir daí, todas as etapas, da alínea l a 9, serão repetidas, porém sendo demonstradas e tiradas todas as dúvidas.

Com certeza, a construção do “projeto” será bem mais participativa e mais fácil, surgindo, assim, a figura do Avestruz.

Ao final, o facilitador monitora alguns questionamentos, levando o grupo a refletir sobre as formas de comunicação, que podem facilitar ou emperrar um processo de trabalho.

11 - TELEGRAMA

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Objetivo: Esta técnica estimula o raciocínio e proporciona competitividade.

Desenvolvimento:

Escolher uma palavra — pode ser o tema central objeto do estudo, nome de um personagem, localidade, etc.

Cada participante deverá formar uma mensagem lógica, utilizando as iniciais da palavra escolhida — Ex.: DINÂMICA: “Devo Insistir Nas Avaliações, Mesmo Indo Contra asArinas“.

Pode-se utilizar partículas apassivadoras, artigos, pronomes (termos de ligação entre palavras) — só serão levadas em conta as palavras principais.

Promover um concurso, para escolha do melhor TELEGRAMA.

12 – VOU PRA ILHA

Objetivo: Esta é uma técnica para exercitar a percepção no grupo.

Desenvolvimento:

Regra 1: Iniciar com o seguinte mote — “Eu vou pra ilha e vou levar uma bicicleta.., o que é que você leva?” Cada participante terá que descobrir que só entra na ilha quem levar algo ou alguém que comece com a letra “b”. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou seja, utilizando palavras que comecem com “c”, ou “J”. Aqueles que forem acertando, não devem revelar para o vizinho. E importante que cada um “saque” e perceba.

Regra 2: “Eu vou pra ilha e vou levar um óculos... o que é que você leva?” A regra agora é algo que o vizinho da direita esteja usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a direita).

Regra 3: “Eu vou pra ilha e vou levar um avião... ou um remo... o que é que você leva?” A regra agora é qualquer palavra que comece com a primeira letra do nome da pessoa (A, de Albigenor e R, deRose).

Ao final, faz-se a revelação e conversa-se sobre o exercício, tirando-se as conclusões que forem convenientes para o momento. As pessoas que não conseguiram acertar não significa, necessariamente, que não têm percepção ou que têm menos que as demais.

Basta botar a mente para criar e poderão surgir as melhores idéias: palavras com mesma inicial, objeto do vizinho da direita, iniciais do nome, alguma palavra da sala, etc.

13 - BRAINSTORMING

Objetivo:

Esta é uma forma andragógico-construtivista (Educação de Adultos), onde o facilitador procura explorar o máximo a experiência acumuda e o interesse dos participantes.

Propor rapidamente os objetivos de determinado exercício.

Estimular o interesse pela novidade, pela aventura de criar algo, enfim, estimular a criatividade.

Criar clima esportivo, agradável e provocante, de expectativa.

Criar diretrizes e normas. Aglutinar idéias (chegar à síntese das

melhores).

Desenvolvimento:

Definir o tema-assunto. Escolher alguém ou solicitar um voluntário

(ou o próprio facilitador) para fazer as anotações no flip-chart.

Instigar os participantes a falarem sobre o assunto ou questionamento proposto.

Efetuar, em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi gerado.

Normas do exercício:

1. Ninguém julga ninguém. Ninguém critica ninguém.

2. Elimine a autocrítica: todos podem errar. 3. Vale mais errar do que omitir-se e calar. 4. Quanto mais idéias, melhor. 5. Seja breve. 6. Proposto o problema, cada um escreve

numa folha, durante 2 ou 3 minutos, todas as soluções que lhe ocorre. Depois as folhas começam a circular. Cada um lê as soluções de cada folha, e acrescenta outras.

Os participantes podem falar enquanto as folhas circulam: o estímulo é maior.

Convém criar o hábito de fazer brainstorming diante dos problemas do dia-a-dia. Em geral, entramos na rotina, recorrendo sempre às mesmas soluções para os problemas que enfrentamos.

Variação desta dinãmica: O mesmo processo de brainstorming pode ser utilizado ESCREVENDO. O facilitador dá o tema central (ou puxa do grupo sugestões para o tema a ser estudado, etc.) e todos “tocam...em três minutos, o máximo que puderem escrever sobre o assunto “. Depois é só ouvir, um a um, e relacionar num “flip-chart” (cavalete, álbum seriado).

14 - OBSERVAÇÃO / AÇÃO

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 30 minutos

Material: papel e caneta

Desenvolvimento:

O coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação.

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O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo externo.

O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o grupo de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar

após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.

Exemplo: exemplos de coordenação: Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo. Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter, após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e “força” o trabalho em grupo.

15 - GUIA DE CEGO

Participantes: Indefinido

Tempo Estimado: 25 minutos.

Material: Alguns vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.

Desenvolvimento:

O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:

Como vocês se sentiram sem poder enxergar? Tiveram medo? Por quê? De quê? Que acham da sorte dos cegos? Em seguida, a metade dos participantes

deveram abrir os olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos serão os guias. Após este tempo deve-se realizados os seguintes questionamentos:

Como vocês se sentiram nas mãos dos guias? Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê? É preferível sozinho ou com um guia? Por quê? Por último, dispõe-se dois voluntários de cego,

sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:

O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?

Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?

Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)

Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus, Jesus, Maria, família, educadores, amigos, etc.)

Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?

Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?

O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32;Jo 9,1-39). Qual a semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?

16 - ESCOLHA SUAS LIDERANÇAS

Objetivo: Dar-se conta da percepção que o grupo tem de cada um de seus componentes; possibilitar a identificação de lideranças.

Material: Papel ofício e lápis.

Desenvolvimento:

Formar subgrupos. Cada subgrupo ocupa um lugar na sala,

sentado. O facilitador distribui papel e lápis para cada

subgrupo, que deve escolher, dentre todos os participantes do grupo, lideranças para as seguintes situações:

- um piquenique;- uma festa dançante;- um ato religioso;- um grupo de estudo;- uma greve estudantil;- campanha para arrecadação de alimentos;- mutirão para construção de uma casa;- uma gincana;- um aniversário-surpresa.

Os subgrupos apresentam suas escolhas e as justificam.

Cada participante deve anotar as situações para as quais foi indicado.

Plenário - analisar e refletir as indicações feitas:

- comentar as indicações recebidas;- comentar as indicações com as quais concorda e/ou discorda;- partilhar com o grupo o que lhe chamou mais a atenção?

Fechamento: o facilitador coloca para todos que quanto mais lideranças houver num grupo, mais rico este será, pois assim se

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aproveitam as diferenças e aptidões individuais para o benefício coletivo.

17 - AS DIMENSÕES DA LIDERANÇA

Objetivos: Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.

Material: Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.

Desenvolvimento:

O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância de R$ 2,00 de cada membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério;

O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critérios para a redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros;

Feitas as sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos critérios apontados. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma importância;

O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.

18 - ENFILEIRAR DE ACORDO COM A INFLUÊNCIA

Objetivos: Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.

Material: 3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.

Desenvolvimento:

Primeira fase:

O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;

Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser apreciado por todos;

A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas observações referentes ao

exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;

Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação a colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce sobre o grupo.

Segunda fase:

O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações que envolvem o exercício.

O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.

Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder a influência que cada um exerce sobre o grupo. d) Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.

19 - LÍDER DEMOCRÁTICO

Participantes: 30 pessoas

Tempo: 45 minutos

Material: caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;

Desenvolvimento:

O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as características de cada um

Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um líder democrático.

Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomeá-los um a um, explicando depois um a um.

Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.

Definições:

Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.

Ninguém se sente marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário no grupo.

Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.

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Sempre pronto para atender. Mantém calmo nos debates, não permitindo

abandono do dever. Distingue bem a diferença entre o falso e o

verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.

Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.

Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.

Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos minores detalhes.

Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.

Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.

Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.

É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.

Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.

Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.

Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.

Qualidades:

Seguro Acolhedor Desinteressado Disponível Firme e suave Juízo maduro Catalisador Otimista Previsor Confiança nos outros Dá apoio Eficaz Sociável Sincero Corajoso Democrático

20 - RODA VIVA

Objetivos:

Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.

Envolver a todos do grupo no debate. Falar sobre o que cada um sabe a respeito

de um assunto. Saber expor e ouvir.

Desenvolvimento:

Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé.

O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.

Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.

O Círculo de Fora vai girando até chegar ao par inicial.

Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam idéias.

Complementação do assunto pelo coordenador.

Observações:

O assunto deve ser preparado pelo coordenador, com antecedência.

Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.

Avaliação:

O que descobrimos sobre o assunto? Como nos sentimos durante a dinâmica? O que foi positivo? Que ensinamentos podemos tirar para o

grupo?

21 - JURI SIMULADO

Objetivos:

Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.

Exercitar a expressão e o raciocínio. Desenvolver o senso crítico:

Participantes: (Funções)

Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri. Advogado de acusação: Formula as

acusações contra o réu ou ré. Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e

responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.

Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.

Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)

Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.

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Desenvolvimento:

Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.

Orientação para os participantes. Preparação para o júri. Juiz abre a sessão. Advogado de acusação (promotor) acusa o

réu ou ré (a questão em pauta). Advogado de defesa, defende o réu ou a ré. Advogado de acusação toma a palavra e

continua a acusação. Intervenção de testemunhas, uma de

acusação. Advogado de defesa, retoma a defesa. Intervenção da testemunha de defesa. Jurados decidem a sentença, junto com o

juiz. O público, avalia o debate entre os

advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.

Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

Avaliação:

Que proveito tiramos da dinâmica? O que mais nos agradou? Como nos sentimos? O que podemos melhorar?

22 - COCHICHO

Objetivos:

Levar todos do grupo a participar de uma discussão.

Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.

Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.

Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.

Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.

Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo.

Componentes:

Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho

Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes

Público: participantes do grupo.

Desenvolvimento:

Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo;

Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes do grupo)

Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para

expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.

Uma pessoa de cada grupo expõe em plenário,. a síntese das idéias de seu grupo.

O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.

O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.

Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.

Avaliação

O que aprendemos? O que descobrimos em relação ao grupo? O que precisamos aprofundar sobre este

assunto?

23 - ENTREVISTA

Objetivos

Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.

Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista sobre o tema.

Obter mais informações em menos tempo. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.

Componentes:

Coordenador (O próprio coordenador do grupo)

Entrevistado (Pessoa versada no tema de interesse do grupo)

Auditório (os demais participantes do grupo)

Desenvolvimento:

coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo. (proposital)

Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto.

O grupo define o entrevistado. O grupo, orientado pelo coordenador

prepara as perguntas para a entrevista. Convite ao entrevistado Representante do grupo faz as perguntas. Auditório vai registrando as respostas. Coordenador possibilita comentários sobre

as respostas dadas pelo entrevistado. Coordenador faz uma síntese de todo o

conteúdo. Discussão sobre o assunto. Grupo (auditório) apresenta verbalmente,

suas conclusões.

Avaliação

Para que serviu a dinâmica? O que descobrimos através de entrevista? O que gostaríamos de aprofundar sobre o

assunto?

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24 - DRAMATIZAÇÃO

Objetivos

Criar condições para a participação psicológica em uma discussão.

Pesquisa um assunto e apresentá-lo, simuladamente.

Libertar a discussão da centralização numa pessoa

Facilitar a comunicação mostrando ao invés de apenas falar.

Dar calor e vida aos fatos estudados. Comprovar as diversas formas de encarar

uma situação-problema. Desenvolver a sensibilidade

Componentes

Diretor de cena: Promove discussão, esforçando-se para que todos participem dela.

Atores: Membros do grupo Auditório: Outros membros da comunidade

Desenvolvimento:

1- Preparo1.1- Estudo do tema: pesquisa, debate, etc.1.2- Prepara-se o assunto a ser dramatizado1.3- Define-se personagens e suas características1.4- Prepara-se os atores 1.5- Prepara-se o cenário1.6- Prepara-se disfarces, etc.

2- Representação

3- Discussão3.1 Atores avaliam a apresentação, destacando impressões, animação, envolvimento, relações, aprendizagem, dificuldades.

25 - ESTUDO DO MEIO

Objetivos

Entrar em contato com a realidade, através de seus múltiplos aspectos, de maneira objetiva, ordenada e positiva.

Descobrir aspectos particulares do meio, através de pesquisa e reflexão.

Compreender as causas de muitos fatos da vida individual e social.

Sensibilizar para o dever de prestar serviço à comunidade.

Incentivar o exercício da cidadania responsável.

Desenvolvimento:

1- Planejamento:

- Como conhecer nossa comunidade?

a) Descobrindo a necessidades, os interesses, os problemas, as aspirações, as possibilidades, os hábitos, os costumes, como as pessoas se relacionam, os recursos que a comunidade oferece, etc...b) Para descobrir será necessário fazer visitas, observar, entrevistas, dialogar, levantar dados.

Observação:

- Planejar roteiros de visitas, entrevistas, observações, levantamentos.- Formar grupos- Fazer cronograma para realização das tarefas.- Distribuir as tarefas.

2- Execução/VER- Realização das tarefas pelos grupos.

3- Apresentação- Grupos apresentam resultados das entrevistas, observações, levantamentos, etc.

4- Análise/Julgara) confrontar os dados com a proposta de Jesus Cristo.b) Verificar o que não está de acordo.

5- Açãoa) Discutir sobre o que precisa ser feito para melhorar o meio.b) Ver os recursos disponíveisc) Projetar a ação ou ações necessárias.

6- Celebrar- Preparar para iniciar a ação.

7- Realizar o projeto

8- Avaliar e celebrar os resultados.

26 - PAINEL

- Reunião de várias pessoas que estudaram um assunto e vão expor suas idéias sobre ele, diante de um auditório, de maneira dialogada.

Objetivos

Conhecer melhor um assunto. Tornar mais compreensivo o estudo de um

tema que tenha deixado dúvidas. Apropriar-se de um conhecimento, com a

ajuda de várias pessoas.

Coordenador

Coordenador do grupo com os componentes do painel organizam um roteiro de perguntas que cubra todo o tema em pauta.

Coordenador abre o painel, apresenta os componentes do painel. Seu papel é lançar perguntas para que os componentes do painel, discutam sobre elas.

Convida também o grupo (demais participantes do grupo) para participar,

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lançando perguntas de seus interesses ao final do tempo previsto, faz uma síntese dos trabalhos e encerra o painel.

Componentes do painel

Podem ser de 3 a 6. Podem ser membros do grupo que queriam estudar (preparar) o assunto, ou pessoas convidadas. Sua função é discutir as questões propostas, primeiro pelo coordenador e, depois, as que forem propostas pelo grupo.

Grupo (platéia)

Membros do grupo. Acompanha a discussão com atenção e preparam questão para lançarem aos componentes do painel, para também serem discutidas.

Desenvolvimento:

Coordenador abre o painel, apresenta componentes, justifica a realização do mesmo e orienta a participação.

O coordenador lança perguntas, para serem discutidas, até esgotar o roteiro preparado anteriormente. Sempre que necessário, o coordenador poderá lançar outras perguntas fora do roteiro, para melhor esclarecer o assunto.

Ao terminar o roteiro, o coordenador pede a cada componente do painel que resuma suas idéias. Após, o coordenador pode ressaltar aspectos importantes do assunto.

Coordenador convida o grupo (platéia) para fazerem perguntas aos componentes do painel.

Quando não tiver mais perguntas, o coordenador agradece os componentes do painel e o grupo e encerra os trabalhos.

Avaliação

Que proveitos tiramos dessa dinâmica? Como nos sentimos? O que precisamos melhorar?

27 - PESQUISA

Objetivos

Obter conhecimentos, informações sobre problemas da realidade do lugar onde vive.

Desenvolver o senso crítico sobre a realidade

Obter vários informes em pouco tempo.

Desenvolvimento:

Preparar um roteiro de pesquisa, uma série de perguntas sobre algum aspecto da comunidade (educação, religião, política, desemprego, violência, etc.)

Dividir o grupo em pequenos grupos. Cada pequeno grupo recebe uma cópia do roteiro da pesquisa, o qual deverá ser respondido durante a semana, através de entrevistas, jornais, revistas, TV, observações da realidade, fotografias, etc.

Equipe de Coordenação recolhe as respostas e prepara uma síntese, aproveitando ao máximo, os resultados trazidos pelos pequenos grupos.

Na reunião seguinte, apresenta a síntese para o grupo e abre-se um debate, enriquecendo-o com fatos e acontecimentos do lugar, coma finalidade de:

a) descobrir as causas dos problemas e pistas de solução.

Avaliação:

Que proveito nos trouxe o exercício? Como nos sentimos depois de fazê-lo?

28 - FOTO-LINGUAGEM

Objetivos:

Estimular a observação, a participação e o debate dos componentes de um grupo.

Ampliar a visão da realidade Confrontar o projeto social com o projeto de

Deus Interpretar fotos

Desenvolvimento:

Selecionar fotos que expressem a realidade (de revistas ou jornais)

Preparar um mural com fotos que representem cenas de certas situações da vida.

Incentivar o grupo a observar as fotos. Após observações colher as impressões do

grupo. Pedir a cada um que justifique as

impressões sobre as fotos ou mural de fotos. Confrontar o contido nas fotos com a

realidade estimulando um debate sobre a mesma; através de perguntas como:

- Existem cenas semelhantes perto de nós?- Por que isso está acontecendo?- O que nós temos a ver com tal realidade?- Qual é o apoio de Deus presente em cada situação?

Destacar atitudes não evangélicas e atitudes evangélicas nas fotos que observamos ou na realidade onde vivemos.

Pesquisar textos bíblicos que direta ou indiretamente se refira aos fatos.

Levantar propostas do que é possível fazer para mudar situações contrárias ao projeto de Deus.

Avaliação

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Que proveito nos trouxe esta dinâmica (estudo/reflexão)?

Qual etapa (parte) que mais nos agradaram? O que descobrimos?

29 - VERBALIZAÇÃO X OBSERVAÇÃO

Objetivos

Desenvolver a capacidade de ouvir o outro. Desenvolver a capacidade de manifestar-se

na vida. Contribuir para a ampliação do

conhecimento do outro. Participar direta ou indiretamente de uma

discussão. Exercitar a elaboração de síntese.

Desenvolvimento:

Dividir a turma em dois subgrupos, que formarão dois círculos. O círculo interno será o da verbalização, que tem como tarefa, a discussão de um tema proposto. O círculo externo será o de observação. À ele cabe a tarefa de observar o processo de discussão e o conteúdo da mesma.

o Coordenador lança uma pergunta sobre o tema (capaz de provocar uma discussão). Somente o grupo interno poderá responder, discutindo o assunto.

Durante a discussão, o grupo de observação, apenas registra idéias esquecidas pelo grupo de verbalização, anota dúvidas, e outros pontos que gostariam de falar.

Após 10 minutos de discussão, inverter os grupos.

Coordenador formula a mesma questão ou outra para que o grupo, de observação agora na posição de verbalização, possa expressar idéias, completar idéias do grupo anterior, exemplificar, etc.

Após 10 minutos formar um grande círculo:

a) Fazer uma síntese dos pontos discutidos;b) Tirar dúvidas;c) fazer uma avaliação.

Observação:

- É responsabilidade do coordenador cuidar de:

Formular bem as perguntas; Ficar atento para que todos participem; Fazer com que o grupo de verbalização se

expresse de maneira clara para que todos possam ouvir suas opiniões;

Fazer com que o grupo de observação fique absolutamente calado durante a discussão do grupo de dentro;

Marcar o tempo e determinar a troca de posições;

Abrir o debate final no grupão;

Fazer a síntese final da discussão.

30 - JORNAL FALADO

Objetivos

Organizar informações sobre um determinado assunto

Desenvolver a expressão oral, o raciocínio, o espírito de cooperação e socialização.

Sintetizar idéias e fatos. Transmitir idéias com pronúncia adequada e

correta.

Desenvolvimento:

Formar pequenos grupos. O coordenador apresenta o tema para

estudo, pesquisa. Cada grupo pesquisa e estuda o tema. Cada grupo sintetiza as idéias do tema. Elaboração das notícias para apresentação,

de forma bastante criativa. Apresentação do jornal ao grupão.

Avaliação

Quais os momentos que mais nos agradaram?

Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?

31 - COMUNICAÇÃO EFETIVA!

Material: Folha de papel para todos os participantes

Participantes: Indeterminado

Desenvolvimento:

Todos os participantes balançam uma folha de papel e ouvem o barulho.

O animador faz as devidas relações. Exemplos: Esse é o "barulhinho que

acontece dentro de nós quando ficamos ansiosos, quando não conseguimos dialogar com o outro...

O animador então sugere: "- Vamos amassar essa confusão interior, vamos jogar fora tudo que não é bom.

Os participantes amassam a folha de papel. O animador fala da importância da

comunicação e do amor; sugere então que desamassem a folha com cuidado, que tentem deixá-la bem lisinha.

Faz novas relações. Exemplo: Vejam como a folha está marcada, nunca nos esquecemos dos gestos amáveis e das palavras amigas.

O animador sugere que novamente balancem as folhas. O barulho sumiu! Precisamos nos amassar e nos amar nos relacionamentos!

Reflexão: Comunicação Efetiva Sem ela as decisões tornam-se complicadas. Portanto, precisamos ser VERDADEIROS!

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32 - A CORRIDA DE CARROS

Objetivos:

Demonstrar rapidez num trabalho de equipe. Desenvolver agilidade mental e capacidade

de raciocínio. Desenvolver a imaginação e a criatividade.

Tempo Exigido: Aproximadamente vinte minutos.

Material: Uma cópia da Corrida de Carros, conforme se encontra no final do exercício; - Lápis ou caneta.

Ambiente Físico: Uma sala com carteiras para acomodar todos os membros participantes.

Participantes: Diversos subgrupos de cinco a sete membros cada um.

Desenvolvimento:

I. A tarefa de cada subgrupo consiste em resolver, na maior brevidade possível, o problema da Corrida de Carros, conforme explicação dada na folha, que será entregue a cada pessoa do grupo;

II. A seguir, lê-se em voz alta, o conteúdo da folha, e formam-se os diversos subgrupos para início do exercício;

III. Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da Corrida de Carros, com a ajuda de toda a equipe;

IV. Obedecendo às informações constantes da cópia da Corrida de Carros, a solução final deverá apresentar a ordem em que os carros estão dispostos com a respectiva cor, conforme chave anexa;

V. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema;

VI. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe, na tarefa grupal;

VII. O animador poderá formar o plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos, para comentários e depoimentos.

A CORRIDA DE CARROS

Oito carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos, baseando-se nas seguintes informações:

O Ferrari está entre os carros vermelhos e cinza

O carro cinza está a esquerda do Lotus. O McLaren é o segundo carro á esquerda do

Ferrari e o primeiro á direita do carro azul. O Tyrrell não tem carro á sua direita e está

logo depois do carro preto.

O carro preto esta entre o Tyrrell e o carro amarelo.

O Shadow não tem carro algum á esquerda: está á esquerda do carro verde.

A direita do carro verde está o March. O Lotus é o segundo carro á direita do carro

creme e o segundo á esquerda do carro marrom.

O Lola é o segundo carro á esquerda do Isso.

A Solução:

O Shadow, cor azul. O McLaren, cor verde. O March, cor vermelha. O Ferrari, cor creme. O Lola, cor cinza. O Lotus, cor amarela. O Iso, cor preta. O Tyrrel, cor marrom.

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