VCU de Forrageiras de Inverno -...
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2013/14
Ana Lúcia Hanisch
Epagri – Estação Experimental de
Canoinhas
Ensaio de VCU de Forrageiras de Inverno Fadisol/Semilha no Planalto Norte
Catarinense
Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.
EPAGRI –Estação Experimental de Canoinhas
BR 280 - km 219,5, Bairro Campo da Água Verde, C.P. 216, Fone (047) 36274199,
Internet: http://www.epagri.sc.gov.br; E-mail: [email protected] 89460-000 Canoinhas, Santa Catarina, Brasil
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RELATÓRIO FINAL DO ENSAIO DE VALOR DE
CULTIVO E USO DE CULTIVARES DE AZEVÉM
ANUAL FADISOL-SEMILHA 2013
Ana Lúcia Hanisch Engª Agrônoma, M.Sc. – Pesquisadora
Epagri - Estação Experimental de Canoinhas
Canoinhas, Janeiro de 2014
Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.
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APRESENTAÇÃO
O presente relatório contém informações sobre o ensaio de Valor de Cultivo e
Uso (VCU) de cultivares de forrageiras de inverno oriundos do programa de
melhoramento da empresa Fadisol-Semilha, e conduzido pela EPAGRI – Estação
Experimental de Canoinhas, visando obter recomendações de forrageiras adaptadas
às condições do Planalto Norte de Santa Catarina, com a perspectiva de incorporar
os mais promissores aos sistemas produtivos da região. O presente contrato foi
firmado em abril de 2013, com validade até abril de 2014.
Neste relatório estão apresentados os dados de produção e qualidade
relativos aos cultivares de azevém anual, cujo desenvolvimento a campo foi
encerrado em janeiro de 2014. Os cultivares de festuca continuarão em avaliação
até abril de 2014, quando serão analisados e os dados apresentados em relatório
próprio.
Pretende-se que esses resultados sejam apropriados por técnicos e
produtores a fim de que a produção animal seja realizada de forma sustentável, a
partir da matriz de produção a base de pastagens produtivas e adaptadas às
condições regionais.
Ana Lúcia Hanisch
Engª Agrônoma, M.Sc. – Pesquisadora
Fone: 47 3627 4199 [email protected]
Epagri/EECAN
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RESUMO
O objetivo deste ensaio de VCU foi avaliar o desempenho agronômico de
cultivares de azevém anual (Lollium multiflorum) nas condições edafoclimáticas do
Planalto Norte Catarinense, na região Sul do Brasil, durante o período 2013/2014.
Os cultivares avaliados foram: Zorro, Avance, Zom II, M.O. 1, Abundant, Sonik e
Bastille. Foram ainda incorporados ao ensaio, como testemunhas, o cultivar
comercial Eclipse e o cv. Empasc 304. Foi utilizado delineamento experimental em
blocos casualizados com quatro repetições e nove tratamentos. A semeadura foi
realizada em 06 de maio de 2013, após preparo convencional do solo e adubação
de correção. Os cortes para avaliação foram realizados sempre que 50% das
plantas das parcelas atingiram entre 25-30 cm de altura do solo, com resteva de 5
cm de altura. O primeiro corte ocorreu em 10 de julho para todos os cultivares,
sendo que Avance, Zom II, M.O.1 e Abundant foram os mais precoces, alcançando
produtividades mais elevadas neste corte. Os cortes seguintes ocorreram com
intervalo médio de 20 dias até final de outubro, com as máximas produtividades
observadas entre final de agosto e meados de outubro, com significativa redução de
produção após o corte de 29 de outubro, quando cinco cultivares encerraram seu
ciclo, perfazendo um total de seis cortes. Após esse período, apenas os cultivares
Zorro, Sonik e Bastille permitiram a realização de mais dois cortes, encerrando seu
ciclo em 06 de janeiro de 2014, indicando comportamento tardio para a região. Os
cultivares Zorro e Bastille foram os mais produtivos, não diferindo entre si, com
produções totais de 7197 e 7129 kg de MS/ha, respectivamente. Não ocorreu
diferença na produção total de MS entre os demais cultivares avaliados. Não houve
diferença significativa entre os cultivares para a composição bromatológica, sendo
que todos apresentaram excelentes parâmetros qualitativos, com médias de 22,9%
de proteína bruta, 22% de FDA e 71,7% de digestibilidade.
Palavras-chave: pastagem, azevém, valor de cultivo e uso, forrageiras de inverno
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ABSTRACT - The objective this work was evaluate the agronomic performance cultivars of annual ryegrass (Lollium multiflorum) in the climatic conditions of the North Plateau of Santa Catarina, in Southern Brazil, during the period 2013/2014. The cultivars evaluated were: Zorro, Avance, Zom II, MO 1, Abundant, Sonik and Bastille. Were also incorporated into the trial as witnesses the commercial cultivar Eclipse and cv. Empasc 304. Treatments were arranged in a randomized complete block design with four replicates and nine treatments. Seeds were sown on May 6, 2013, after conventional tillage and fertilization correction. The cuts for evaluation were carried out when 50 % of plants of the plots ranged between 25-30 cm in height from the ground, with 5 cm stubble height. The first cut occurred on July 10 for all cultivars and Avance, Zom II, MO1 and Abundant were the earliest, achieving higher yields in this cut. The following cuts occurred at a mean interval of 20 days until the end of October, with the maximum yield observed between late August and mid-October, with significantly reduced production after cutting of October 29, when five cultivars closed cycle, making a total of six cuts. After this period, only Zorro, Sonik and Bastille cultivars allowed to hold two more cuts, ending its cycle on January 6, 2014, indicating late behavior for the region. The Bastille and Zorro cultivars were the most productives, not differing among themselves, with total dry matter yields of 7197 and 7129 kg/ha, respectively. There was no difference in total dry matter production among other cultivars evaluated. There was also significant difference between cultivars for chemical composition, all of which showed excellent qualitative parameters, with 22.9 % crude protein, 22% ADF and 71.7 % digestibility. Keywords: grazing, ryegrass, value for cultivation and use, winter forage RESUMEN - Este ensayo de comportamiento agronómico de los cultivares de raigrás anual (Lollium multiflorum) se evaluó en las condiciones climáticas de lo Planalto Norte de Santa Catarina en el Sur de Brasil durante el período 2013/2014. Los cultivares evaluados fueron: Zorro, Avance, Zom II, M.O. 1, Abundant, Sonik y Bastille . También se han incorporado en el ensayo como testigos, el cultivar comercial Eclipse y el cv. EMPASC 304. El diseño experimental se utilizo en bloques, con cuatro repeticiones y nueve tratamientos. Las semillas fueron sembradas el 6 de mayo de 2013, después de la preparación convencional y la corrección de la fertilización del suelo. El punto de corte para la evaluación se lleva a cabo cuando el 50 % de las plantas de las parcelas oscila entre 25 -30 cm de altura desde el suelo, con una altura de 5 cm de rastrojos. El primer corte se produjo el 10 de Julio para todos los cultivares y los cv. Avance, Zom II, M.O.1 y Abundant fueron los primeros, el logro de mayores rendimientos en esta evaluación. Los siguientes cortes se produjeron en un intervalo medio de 20 días hasta el final de octubre, con el máximo rendimiento observado entre finales de agosto y mediados de octubre, con una producción reducida de manera significativa después del corte de 29 de octubre, cuando cinco cultivares de ciclo cerrado, con un total de seis cortes. Después de este período, sólo el cultivares Zorro, Sonik y Bastille pueden ocupar dos cortes más, poniendo fin a su ciclo el 6 de enero de 2014, lo que indica un comportamiento tarde a la región. Los cultivares de la Bastilla y de Zorro fueron los más productivos, no difieren entre sí, con los rendimientos de MS totales de 7197 y 7129 kg/ha, respectivamente. No hubo diferencias en la producción de materia seca total entre otros cultivares evaluados. No hubo también una diferencia significativa entre cultivares para la composición química, todos los cuales mostró excelentes parámetros cualitativos, con 22,9 % de proteína cruda, 22 % ADF y 71,7 % de digestibilidad. Palabras clave: pastoreo , raigrás , valor de cultivo y uso, el forraje de invierno
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1. INTRODUÇÃO
A definição de um sistema de produção animal à base de pastagens tem sido
uma das principais demandas da agropecuária catarinense. Sua construção, no
entanto, demanda enormes desafios técnicos. Dessa forma, a pesquisa estadual,
através da Epagri, tem avançado sobremaneira durante a última década, em
pesquisas sobre adaptação e manejo de pastagens perenes de verão, com
destaque para as espécies: missioneira gigante, hemarthria cv. Flórida, tifton e
alguns cultivares de capim-elefante (Flaresso et al., 2001; Almeida & Baade, 2005;
Hanisch & Meister, 2009; Hanisch et al., 2009; Miranda, 2010).
O uso de gramíneas perenes de verão, adubadas e consorciadas com
leguminosas, é, sem dúvida, uma tecnologia sustentável ambiental e
economicamente e tem contribuído para o aumento da produção de leite e carne
em SC. No entanto, seu período produtivo encerra-se a partir de meados de abril,
devido às baixas temperaturas do outono-inverno. Neste período, o uso de
forrageiras de outono-inverno, com destaque para azevém anual e trevos,
semeadas sobre as áreas das culturas anuais de verão como soja, milho e fumo e
através da sobressemadura nas áreas de pastagens perenes de verão, são vitais
para a sustentabilidade do sistema de produção animal a pasto no Sul do Brasil.
Neste contexto, o azevém-anual (Lolium multiflorum Lam.) é de larga data
uma das plantas forrageiras de inverno mais utilizadas como opção de pastagem de
inverno na Região Sul do Brasil, consagrando-se pela sua facilidade de
ressemeadura natural, resistência a doenças, produção de sementes e habilidade
em associações com outras gramíneas e leguminosas (Paulino & Carvalho, 2004).
Seu excelente valor nutritivo e seu potencial para produção animal já foram
observados em bovinos e ovinos, em diferentes regiões fisiográficas e tipos de solo
(Difante et al., 2006; Farinatti et al., 2006). Na bovinocultura leiteira, desde que
manejado com alta oferta de forragem, o azevém-anual permite elevado consumo
individual de matéria seca e produção de leite superior a 20 kg/dia, sem prejudicar o
peso de vacas leiteiras no terço médio de lactação (Ribeiro Filho et al., 2009).
Nos países que trabalham com a tecnologia de produção animal a pasto
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como base da matriz produtiva, como Uruguai e Nova Zelândia, há grandes
sistemas de pesquisa de novos materiais forrageiros adaptados às condições
regionais. Procurando trabalhar neste sentido, a Epagri tem desenvolvido parcerias
com empresas de sementes para avaliação de materiais forrageiros de inverno, a
fim de ajudar a definir novos materiais com potencial de uso para o Estado. Sem as
devidas avaliações de valor de cultivo e uso (VCUs), muitos materiais terminam
sendo adotados por produtores, sem a necessária informação para garantir sua
segurança e perenidade quando em sistemas de produção, o que tem gerado
frustração de produtores e técnicos, por falta de informações consistentes por parte
da pesquisa.
O objetivo desta pesquisa foi realizar um ensaio de VCU de sete novas
entradas de azevém anual desenvolvidas pela empresa Fadisol-Semilha Ltda, do
Rio Grande do Sul, que possui um amplo mercado de sementes na região Sul do
Brasil e em países da América do Sul. Pretende-se com esse experimento avaliar o
potencial produtivo desses novos materiais, a fim de dispor de informações seguras
que auxiliem na tomada de decisões de técnicos e produtores e permitam a
manutenção de sistemas de produção animal, sustentáveis ao longo do tempo
2. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no Campo Experimental da Epagri - Estação
Experimental de Canoinhas, no município de Papanduva, a 26º22’S e 50o16’W e
altitude de 800m (Figura 1). O clima da região é classificado como Cfb, temperado
sem estação seca, com temperatura média anual de 17,6°C e precipitação anual em
torno de 1.500mm. O ano de 2013 apresentou condições extremas de frio nos
meses de junho a agosto, com a ocorrência de neve no dia 22 de julho, um episódio
extremamente raro na região.
O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho
Distrófico típico (Embrapa, 2006) que apresentava na ocasião da implantação do
experimento, na camada de 0-20cm, as seguintes características: 310g/kg de argila;
pHágua= 5,5; P (Melich) = 4mg/L; K= 276mg/L; M.O.= 4,3dag/kg; Al= 0 cmolc/L; Ca=
6,6cmolc/L; Mg=3,3 cmolc/L ; saturação de bases = 63%; e os seguinte teores de
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micronutrientes em mg/L: Zn = 1,1; Cu = 0,2; Mn = 7; e Fe = 2,2g/L
Figura 1 – Região do Planalto Norte Catarinense com a localização do Campo
Experimental da Epagri.
Foi utilizado delineamento experimental de blocos completos casualizados,
com quatro repetições e nove tratamentos compostos por cultivares de azevém
anual (Lollium multiflorum). Os cultivares avaliados foram: Zorro, Avance, Zom II,
M.O. 1, Abundant, Sonik e Bastile. Foram ainda incorporados ao ensaio, como
testemunhas, o cultivar comercial Eclipse e o cv. Empasc 304 (pertencente à
Epagri). A área das parcelas foi formada por cinco linhas de 5m de comprimento,
espaçadas de 0,2m, sendo considerada úteis as linhas centrais, eliminando-se 0,5m
de cada uma das extremidades (Figura 2).
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Figura 2 – Parcelas experimentais 28 dias após a semeadura.
O experimento foi implantado em 06 de maio de 2013. O solo foi preparado
em sistema convencional, com uma subsolagem e uma gradagem, sendo corrigidos
os níveis de fertilidade conforme as recomendações de adubação do Manual de
Adubação e de Calagem para SC e RS (CQFS RS/SC, 2004). A semeadura foi
realizada manualmente, em linhas, e a densidade de sementes foi de 15kg/ha para
todas as cultivares. A incorporação ao solo foi realizada a 1cm de profundidade com
auxílio de enxada. As parcelas foram mantidas livres de plantas invasoras através
de capina e arranquio manual.
Para determinação da fitomassa seca do pasto foram realizados cortes na
área útil da parcela, com auxílio de uma tesoura de tosquia, sempre que 50% das
plantas da parcelas atingiam a altura recomendada, entre 25-30 cm de altura do
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solo, deixando-se resíduo de 5 cm de altura (Figura 3). Após cada corte de avaliação
toda a parcela foi roçada e o material cortado retirado da mesma e, na sequência,
foram aplicados 20 kg/ha de N, na forma de uréia. O material cortado foi pesado e
foram retiradas subamostras, que foram secas em estufa a 65°C, com circulação
forçada de ar, até atingir massa constante, quando foram novamente pesadas para
determinação do teor de matéria seca.
Figura 3 – Aspecto geral da área experimental após a realização do 6º corte de
avaliação.
O material seco dos três primeiros cortes formou amostras compostas da
pastagem, que foram trituradas em moinho tipo Willey e encaminhadas, com três
repetições para análise laboratorial utilizando-se o método de Espectroscopia de
Infravermelho Próximo (NIRS) para determinação dos teores médios de matéria
seca (MS), proteína bruta (PB), fibra detergente ácido (FDA) fibra em detergente
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neutro (FDN), digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO) e os teores de
nutrientes digestíveis totais (NDT)
Foram avaliados ainda danos de geadas e neve, cinco dias após o evento,
utilizando-se a escala de 0 a 9, sendo 0 altamente tolerante (nenhum sintoma de
dano) e 9 altamente sensível (todas as plantas severamente queimadas devido ao
dano) e leitura de doenças e pragas antes da realização dos cortes, utilizando-se o
mesmo padrão da Rede Nacional de Aveias1.
Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e teste F, com o
auxílio do programa estatístico Sisvar. Quando constatados efeitos significativos dos
tratamentos, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de
probabilidade.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Produção de massa seca da pastagem por época de corte
Houve efeito de datas de corte, de cultivares e da interação entre datas de
corte e cultivares para a produção de MS dos cultivares de azevém avaliados
(Quadro 1).
O comportamento produtivo dos cultivares de azevém ao longo do período de
avaliação pode ser observado na Tabela 2 e na Figura 4.
1 a) Ferrugem da folha (severidade %), comparando a severidade das folhas das parcelas com o diagrama de
Peterson (Escala de Coob modificada) em 1 repetição, utilizando a escala B (percentagem visualmente observada 0 a 100%). b) Ferrugem do colmo (severidade %) em 1 repetição. c) Manchas foliares (severidade %) na folha bandeira em 1 repetição. VNAC (incidência %) em 3 repetições. d) Carvão (incidência %) em 1 repetição.
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Quadro 1 – Resultado da análise de variância do ensaio de VCU de cultivares de
azevém anual no Planalto Norte Catarinense, 2013.
Fonte variação GL Quad médio F P>F
Cultivares 8 230080 6,362 0,0002*
Blocos 3 47060 1,301 0,2969
Erro 1 24 36164
Data de corte 7 6580239 325,425 0,0000*
Cult x data 56 154285 7,630 0,0000*
Erro 2 189 20220
C.V. 1 (%) 25,01
C.V. 2 (%) 18,70
Média geral 760,46 Nº obs 288
* significativo a 5% de probabilidade de erro.
O primeiro corte ocorreu em 10 de julho para todos os cultivares, sendo que
Avance, Zom II, M.O.1 e Abundant foram os mais precoces, alcançando
produtividades mais elevadas neste corte. Os cultivares M.O. 1 e Abundant estavam
entre os mais produtivos também no segundo corte. No terceiro e quarto cortes não
foram observadas diferenças significativas entre os cultivares, cuja produção média
foi de 1133 e 1388 kg/ha em cada corte, respectivamente.
Os cortes ocorreram com intervalo médio de 20 dias até o final de outubro, com
as máximas produtividades observadas entre final de agosto e início de outubro,
com significativa redução de produção após o corte de 29 de outubro, quando cinco
cultivares encerraram seu ciclo, perfazendo um total de seis cortes. Após o sexto
corte, apenas os cultivares Zorro, Sonik e Bastille permitiram a realização de mais
dois cortes, encerrando seu ciclo em 06 de janeiro de 2014, indicando
comportamento tardio para a região.
A produção total de massa seca variou de 5.263 kgMS/ha para o cv Eclipse a
7.197 kgMS/ha para o cv. Zorro, que juntamente com o cv. Bastille (7.129 kgMS/ha)
foram os materiais mais produtivos do ensaio. Não houve diferença significativa na
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produção total de MS entre os demais cultivares avaliados (Tabela 2).
As variações observadas entre os cultivares no presente ensaio foram menores
que os obtidas por Flores et al (2008) avaliando diferentes cultivares de azevém em
duas diferentes regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, cujos resultados
variaram de 3.548 a 6.349 kg/ha em cinco cortes de avaliação. Para aqueles autores
a cv Eclipse alcançou 4.425 kg/ha, com comportamento precoce, semelhante ao
observado neste trabalho.
Os valores observados para os dois cultivares mais produtivos (Bastille e Zorro)
foram próximos aos observados por Rocha et al. (2007) avaliando diferentes
forrageiras de inverno no RS, que obtiveram no ensaio de azevéns, produtividade
total de 7.189, 7.141 e 6.119 kg/ha respectivamente, para os cultivares Titan,
Estanzuela e Cetus, em seis cortes de avaliação.
Tabela 2 – Produção de massa seca (kg/ha) por data de corte e total de cultivares de azevém anual na região do Planalto Norte
Catarinense no período de 2013/2014.
CV. AZEVÉM
Datas de corte
10/07/13 09/08/13 28/08/13 18/09/13 10/10/13 29/10/13 05/12/13 06/01/14 TOTAL %
---------------------------------kg/ha de MS-------------------------------------
3. Zorro 563 B d 799 B c 1046 A b 1433 A a 1250 A a 913 A c 724 A c 469 B d 7197 A 137
4. Avance 722 A b 724 B b 1189 A a 1311 A a 1058 B a 570 B b 0 0 5574 B 106
5. Zom II 822 A c 708 B c 1128 A b 1419 A a 1048 B b 680 C c 0 0 5805 B 110
6. M.O.-1 833 A b 920 A b 1127 A a 1297 A a 858 B b 573 C c 0 0 5608 B 107
7. Abundant 767 A d 1161 A b 1186 A b 1414 A a 995 B c 501 C e 0 0 6024 B 114
8. Sonik 347 C c 648 B b 1096 A a 1251 A a 997 B a 645 C b 548 B b 426 B c 5958 B 113
9. Bastille 428 C d 649 B c 1118 A a 1278 A a 1361 A a 765 B b 888 A b 642 A c 7129 A 135
10. Eclipse 588 B c 760 B c 1002 A b 1407 A a 971 B b 535 C c 0 0 5263 B 100
11. Empasc 304 630 B d 1000 A c 1301 A b 1680 A a 929 B c 727 B d 0 0 6267 B 119
Média geral 633 819 1133 1388 1052 657 6093
C.V.% 8,87
P>F (0.05) 0,0002
Médias seguidas por letras iguais, maiúsculas nas colunas e minúsculas nas linhas, não diferem entre si pelo teste de Scott-Knot a 5% de probabilidade de
erro. C.V. = coeficiente de variação.
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Figura 4 – Produção de massa seca (kg/ha), por datas de corte, de cultivares de azevém na região do Planalto Norte Catarinense.
3.2. Composição bromatológica da pastagem
Não foram observados efeitos de cultivares na composição bromatológica da
pastagem para nenhum dos componentes avaliados (Tabela 3), sendo que todos os
cultivares apresentaram excelentes parâmetros qualitativos, com médias de 22,9%
de proteína bruta, 22% de FDA, 71,7% de digestibilidade e 71,2 de NDT. Esses
valores, obtidos como média dos três primeiros cortes, foram muito próximos a
maioria dos trabalhos com essa espécie, confirmando a alta qualidade da mesma
quando manejado adequadamente, considerando-se a altura de corte (Alves Filho,
et al., 2003; Rocha et al., 2007; Ribeiro Filho et al., 2009).
Tabela 3 – Teores de proteína bruta (PB), fibra detergente ácido (FDA), fibra
detergente neutro (FDN), digestibilidade na matéria seca (DGMS) e de nutrientes
digestíveis totais (NDT) da amostras compostas de cultivares de azevém.
PB FDA FDN DGMS NDT
Cultivares %
Zorro 22,6ns 24,7 ns 51,1 ns 69,7 ns 70,6 ns
Avance 23,7 22,0 56,8 71,8 72,5
Zom II 22,9 23,2 57,8 70,8 71,6
M.O.-1 22,9 24,3 58,7 70,3 70,8
Abundant 23,2 23,4 58,0 70,7 71,4
Sonik 22,4 24,5 58,9 69,8 70,7
Bastille 22,1 20,0 58,6 71,7 72,4
Eclipse 23,4 24,9 57,8 69,5 70,4
Empasc 304 22,5 25,2 60,2 69,3 70,2
Média 22,9 22,1 62,6 71,7 71,2
C.V. (%) 4,22 8,85 5,56 1,79 1,65
P>F 0,5970 0,1152 0,9527 0,2061 0,2302
3.3. Avaliação de doenças e resistência ao frio
Durante o período de realização do experimento não ocorreu registros de
incidência de pragas ou doenças em nenhum dos cultivares avaliados.
De maio a agosto de 2013 ocorreram 14 registros de geada na Estação
Experimental, sendo cinco no mês de maio, após a semeadura dos cultivares; cinco
registros no mês de julho, acrescido de um episódio raro de neve intensa no dia 23 e
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quatro registros de geada no mês de agosto. A avaliação do comportamento dos
cultivares frente aos efeitos do frio ocorreu ao final do mês de julho, 18 dias após o
primeiro corte de avaliação e cinco dias após a ocorrência de uma neve severa e
quatro geadas.
Não foram observados efeitos visuais de suscetibilidade aos efeitos do frio
intenso para nenhum dos cultivares avaliados, à exceção dos cultivares Zom II e
Sonik que apresentaram um leve sintoma de queima na ponta das folhas, que
desapareu até a realização do segundo corte, 10 dias após essa avaliação. Na
Figura 5 estão apresentadas as fotos dos cultivares no dia da avaliação de
resistência ao frio.
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Figura 5 – Cultivares de azevém anual após ocorrência de quatro geadas severas
e uma neve na região do Planalto Norte Catarinense, 2013.
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4. CONCLUSÃO
Houve variabilidade entre os cultivares quanto à distribuição da produção da
forragem ao longo do ciclo, destacando-se como materiais mais precoces os
cultivares M.O.-1, Abundant, Avance e Zom II e como cultivares mais tardios,
Zorro, Sonik e Bastille, cujo último corte ocorreu no início de janeiro.
À exceção dos cultivares Zorro, Sonik e Bastille que permitiram a realização
de oito cortes, os demais cultivares encerraram seu ciclo após o sexto corte
de avaliação, que ocorreu em 29 de outubro.
Os cultivares com maior produção total de massa seca foram Zorro e Bastille
que produziram 37 e 35% a mais, respectivamente, que a testemunha cv.
Eclipse.
Não foram observadas ocorrência de doenças, pragas ou danos devido às
condições climáticas em nenhum dos cultivares.
Considerando-se que o inverno de 2013 foi atípico devido à ocorrência de
temperaturas extremas de frio, sugere-se a realização de mais um ano de
avaliação para confirmação dos resultados obtidos na região do Planalto
Norte Catarinense.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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sistema agroecológico. In: REUNIÃO ANUAL DO GRUPO TÉCNICO EM
FORRAGEIRAS DO CONE SUL GRUPO CAMPOS, 21, 2006, Pelotas, RS.
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miltuflorum Lam) fertilizada com dois tipos de adubos. Ciência Rural, Santa
Maria, v.33, n.1., p. 143-149, 2003.
3. COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO (CQFS) RS/ SC.
Manual de adubação e calagem para os Estado do Rio Grande do Sul e
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