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Vedas – Uma Introdução

P9:5;7I& < :$I=>& 69ASIL:I9A

>oi h? be& pouco te&po' durante o Ati Rudra Maha Yajna de 455@' e&$rasanthi %ilaya&' Aue 0=a&i eBpressou clara&ente 0eu sankalpa (Vontade1i/ina) de Aue os Vedas fosse& estudados' cantados e propagados para osho&ens e &ulheres de todas as terras' credos' classes 1esde ent3o' argania23o 0athya 0ai ao redor do &undo se e&penha de for&a crescentepara cu&prir tal 1i/ina 9esolu23o

"gual&ente' no Drasil' pessoas inspiradas tE& se dedicado 8 causa de &aneiraentusi?stica' buscando e& fontes de outras línguas subsídios para seguire&e& seu aprendiado e' assi&' auBiliar os de&ais

1entre as publica2Fes consultadas' a sGrie de li/ros Vedi# 7hants – heJourney ?ithin  se&pre se destacou' e& nosso país e alG&' por suaabrangEncia' profus3o de infor&a2Fes e didatis&o /aliosos para os Aueconta/a& co& pouco &ais Aue seus espíritos desbra/adores' no início desta Hornada de estudos /Gdicos' de &odo Aue nos pareceu Ib/ia a escolha destaco&o a pri&eira obra sobre os Vedas a traduir&os oficial&ente para o nosso$ortuguEs

%este /olu&e introdutIrio' te&os u& rico repertIrio de contedos eBplicati/osbaseados nos ensina&entos de 0ai e ainda trechos de 0uas falas e escritos' asituare& e oferecere& aos estudantes u& consider?/el ponto de partidateIrico Kuise&os tornar a edi23o brasileira ainda &ais co&pleta' adicionando

referEncias 8s pala/ras de DabaL acha&os' porG&' pouco pr?tico' u&a /e Aueo &aterial conta co& &uitas declara2Fes de diferentes discursos e teBtosagrupados e& cita2Fes nicas %o entanto' esta&os disponibiliando boa partedestes' de/ida&ente referenciados' e& outros &ateriais de apoio

spera&os Aue o grande potencial dessa cole23o seHa bastante apro/eitado'con/ertendo-se e& til ferra&enta de esclareci&ento e Veda sam rakshana' oufo&ento dos Vedas Jay 0ai 9a&M

Coordena23o %acional de Vedasrgania23o 0athya 0ai do Drasil

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Vedas – Uma Introdução

N&A $& :$I&9

Dhaga/an disse: N Veda G a 3e de todos os 0astrasL ele e&anou do $rIprio1eus co&o inspira23o e eBpira23oL ele ensina a Verdade Aue n3o pode seralterada ou in/ertida pela passage& do te&poL ele garante be&-estar efelicidade para os trEs &undosL ele confere pa e seguran2a 8 sociedadehu&anaO Veda G a cole23o de pala/ras Aue s3o Verdade' Aue fora&/isualiadas por s?bios Aue alcan2ara& a capacidade de recebE-las e& suasconsciEncias ilu&inadas s &antras VGdicos s3o o tesouro preciosoar&aenado pelos rishis para a liberta23o do ho&e&

sta&os felies e& publicar a sGrie NCantos VGdicosO (u& conHunto de 7 li/ros)co&pilados por Palitha Vaithilinga&' %ir&ala 0ekhar e outros

spera&os Aue esses li/retos seHa& teis para a adora23o (paarayana) di?ria

9epresentante0ri 0athya 0ai 0adhana Trust1i/is3o de $ublica2Fes

N&A $& 7&@PILA$&9

Q& estudo regular dos Vedas e a pr?tica de seus ensina&entos confere&todas as for&as de riAuea s Vedas s3o u& presente de 1eus para obe&-estar de toda a hu&anidade s &antras VGdicos pode& ser cantados portodos

R deseHo de 0=a&i Aue os Vedas se espalhe& por cada país' a fi& de Auecada ser hu&ano' a despeito de religi3o' casta ou nacionalidade' os aprenda ecante

sta sGrie de li/retos (sete ao todo) G u& peAueno esfor2o para aHudar apro&o/er o aprendiado dos Vedas e a co&preens3o de seu significado s

Vedas est3o dentro de nIs' esperando Aue nos torne&os conscientes de suaeBistEncia Kuando co&preender&os os CSnticos VGdicos co& nossa &ente ecora23o e praticar&os seus ensina&entos e& nossos pensa&entos' pala/ras ea2Fes' percebere&os Aue 1eus per&eia todo o Qni/erso e for&a nosso &undointerno e eBterno

Kue nosso a&ado 0=a&i aben2oe a todos nIs nesta Jornada Interior 

Co&piladores0ra Palitha Vaithilinga&0ra %ir&ala 0ekhar e outros

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Vedas – Uma Introdução

7&N:$&

"ntrodu23o @

 ! rige& dos Vedas 7

Vibra2Fes sonoras+5

"&pacto do Canto dos Vedas +*

Canto dos Vedas +6

 ! rgania23o dos Vedas 4@

Qpanishhat ,+

s Auatro ahaa Vaakyas ,,

0ignificado e si&bolis&o ,

agyaa ou 0acrifício do >ogo ,;

$ro&o/endo os Vedas ,

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Vedas – Uma Introdução

IN9&$U=>&

Veda significa conhecimento; ele sempre é. Não possui início nem fim.

chamado de an-anta! sem fim! pois é som "ue é sagrado! sustentador esaud#$el. %ode apenas ser e&perimentado! não pode ser limitado oucomunicado. Assim! é uma mara$ilha! uma fase sem precedentes dee&peri'ncia pessoal para cada um.

- Baba

Signi+i#ado da )ala%ra BVedaC

 ! pala/ra sSnscrita %eda deri/a-se da rai %id' Aue significa conhecer  1e %id

/e& %idyaa' Aue significa um tra(alho "ue proporciona conhecimento$ortanto' %eda significa conheci&ento

s Vedas s3o u&a &ina de conheci&ento' tanto &aterial Auanto espiritual sVedas e Vedaangaas (ciEncias VGdicas) engloba& sica' Piteratura' >ísica eKuí&ica' DotSnica e Diologia' ate&?tica' ngenharia e todo o conheci&entorelacionado a este &undo' be& co&o o conheci&ento espiritual relacionado aonosso 0er interno

odo #onhe#imento #ontido nos Vedas

Ca&inho da !23o)ra%ritti maarga Ca&inho do Conheci&entoni%ritti maargaConheci&ento "nferior 

a)araa %idyaaConheci&ento 0uperior 

)araa %idyaaTrata do undo Bterno Trata do undo "nterno

Conheci&ento relacionado adharma' artha e kaama

Conheci&ento relacionado amoksha (Piberta23o)

>or&a dualística de 1e/o23o'd%aita

%3o dualis&oad%aita

 A (em)a$enturan*a conferida pela pr#tica dos ensinamentos Védicos não podeser e&perimentada por meio de ati$idades mundanas. %ortanto! algumas pessoas tomaram para si a tarefa de cantar e ensinar os Vedas! ele$andoassim o mundo.

Nos sagrados Vedas! a +i$indade é a corrente su(jacente. A pa, e aseguran*a são essenciais em nossas $idas di#rias. -las se originam docora*ão do homem. Ninguém pode corretamente definir o "ue são a pa, e aseguran*a. s Vedas são ricos em tais segredos sagrados.

- Baba

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Vedas – Uma Introdução

A &9ID:@ $&S V:$AS

s Vedas são muito antigos! não possuem origem descrití$el e são

atemporais. s Vedas não precisam de nenhum tipo de suporte! uma $e, "uese autossustentam. Na $erdade! os Vedas são a Respira*ão de +eus. +eusest# presente em todos os lugares! +eus é onipresente. Assim! os Vedas! "ueconstituem simplesmente a respira*ão de +eus! são tam(ém onipresentes! ouseja! estão em toda parte. som dos Vedas! a ess'ncia dos Vedas! afragr/ncia dos Vedas podem realmente ser encontrados em todo o mundo.

- Baba

 !s ondas de r?dio est3o presentes atG u& certo raio da esta23o detrans&iss3o de r?dio %3o pode&os /er ou sentir as ondas de r?dio e&circunstSncias nor&ais $orG&' Auando sintonia&os usando u& receptor de

r?dio na freAuEncia correta' so&os capaes de ou/ir as ondas de r?dio Aueest3o presentes na at&osfera 1a &es&a for&a' os Vedas est3o presentes e&todo lugar no spa2o e& todo o Qni/erso %Is' contudo' n3o possuí&os osreceptores sintoniados na freAuEncia correta e' assi&' n3o so&os capaes deperceber sua presen2a

s s?bios antigos tinha& os receptores necess?rios sintoniados nasfreAuEncias corretas e' assi&' era& capaes de perceber a presen2a doscantos VGdicos sses s?bios s3o' portanto' aAueles Aue ou/ira& eeBperi&entara& os cantos VGdicos e os trans&itira& para o resto dahu&anidade

 A +i$indade dos Vedas é toda penetrante e possui oito esplendores0

1om 23smico 4 shabda mayii 

Mo(ilidade e 5mo(ilidade 4 charaachara mayii 

Resplendor 4 jyotirmayii

6ala e 7iteratura 4 vaang mayii 

8em)a$enturan*a duradoura 4 nityaananda mayii 

9ranscendentalidade 4 paraatpara mayii 

5lusão 4 maayaa mayii 

%rosperidade 4 shrii mayii - Baba

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VI69A=G:S S&N&9AS

&s Vedas mani+estam o Som 7smi#o

s Vedas personificam o Som Cósmico  : shabda brahman . -les não estãoconfinados a lugar! momento ou pessoa em particular. -les permeiam todo ocosmos. som é o pr3prio /mago do Veda. som est# associado ? harmoniae ? melodia; assim! é preciso ou$ir os Vedas e disso e&trair '&tase. Asantidade dos Vedas é tal "ue a mera repeti*ão dos mantras sem acompreensão do seu significado pleno ou o mero escutar tem algum efeitosantificador. A pot'ncia das $i(ra*Bes di$inas "ue emanam dos mantras é tal"ue confere e&peri'ncias Gnicas de (em)a$enturan*a aos ou$intes.

s Vedas foram ou$idos por meio do som! por meio de $i(ra*Bes. 1e $oc' sesentar e escutar com um cora*ão puro! tam(ém poder# ou$i)los. %or "ue ir tãolonge= Apenas feche seus ou$idos e poder# ou$ir o Omkar  em seu interior.9udo se originou do Omkar .

- Baba

mantra Védico possui um poder di$ino! "ue interage com o poder humano.>uando o mantra é cantado com a entoa*ão ade"uada! as sessenta e cincofor*as di$inas "ue estão latentes no homem tornam)se manifestas. A for*adi$ina "ue emerge dos seres humanos funde)se no som : naada  do 2osmos eassume a forma da 2onsci'ncia ni$ersal. -sse naada é veda.

- Baba

mantra pode criar em n3s no$os estados su(jeti$os! modificar nosso ser psí"uico e re$elar conhecimentos e faculdades "ue não possuíamos antes. -le produ, resultados semelhantes em outras mentes! além de na da"uele "ue ousa. %ode produ,ir $i(ra*Bes na atmosfera mental e $ital "ue resultam emefeitos! em a*Bes e até mesmo na produ*ão de formas materiais no planofísico.

- Sri Aurobindo

 A característica not#$el dos Vedas reside no fato de "ue o som dos mantras!

 por si s3! tem um significado ? parte das pala$ras! as "uais j# são cheias designificado. som dos mantras Védicos ati$a nossas energias sutis. somtam(ém afeta a atmosfera! resultando no (em)estar indi$idual e coleti$o domundo. (em)estar coleti$o não se restringe ? humanidade.

- Sri Chandrasekhar Sarasvati de Kanchi 

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A %i"ração estH em todo lugar 

nde eBiste &o/i&ento' desloca&ento ou /ibra23o' eBiste so& 1e for&arecíproca' a fi& de se produir u& so&' a /ibra23o correspondente de/e sercriada ! fala consiste de /ibra2Fes de /?rios tipos !lguns sons s3o audí/eis eoutros s3o inaudí/eis !lguns sons pode& ser transfor&ados e& ondaselGtricas' e escutados u&a /e Aue a freAuEncia correta seHa sintoniada' co&ono r?dio ou telefone

1e acordo co& a ciEncia nuclear e os conceitos de !lbert instein' este &undoG u& fluir de energiaL tudo G u& fluBo eletro&agnGtico ste &undo' Aue G u&co&posto de energia' consiste de diferentes tipos de /ibra2Fes ? todo tipo defreAuEncias e /ibra2Fes ao nosso redor ? freAuEncias Aue /e&os (co&o asondas de lu)' ou/i&os (ondas sonoras) e senti&os utras est3o alG& da

capacidade dos nossos sentidos' co&o os raios ga&a' os infra/er&elhos e asfreAuEncias de r?dio e tele/is3o

%3o G necess?rio Aue /ibra2Fes fa2a& parte apenas das ati/idades densasKualAuer &o/i&ento físico ou &ental produ u& so& ! ciEncia descobriu AueatG o processo do pensa&ento G u& tipo de energia ou corrente elGtrica Cadaprocesso do pensa&ento G u&a for&a de energia ou corrente elGtrica e produu&a /ibra23o e u& so& sse tipo de so& G &uito sutil e n3o pode ser ou/idoco& nossos ou/idos !ssi& co&o h? bactGrias Aue n3o s3o /isí/eis a olho nu'h? &uitos sons Aue nossos ou/idos n3o pode& captar ssas /ibra2Fes s3oco&o ondas de r?dio Aue pode& ser ou/idas apenas se a pessoa puder

sintoniar naAuele co&pri&ento de onda !ssi&' al&as e/oluídas s3o capaesde ler nossos pensa&entos por sere& capaes de se sintoniar facil&ente co&aAuela freAuEncia

 !ssi& co&o os pensa&entos' ossenti&entos ta&bG& produe& /ibra2Fess cientistas est3o estudando agoraco&o o cora23o dese&penha u&i&portante papel na aprendiage&' nacogni23o' be& co&o no desen/ol/i&entoda intui23o

1e acordo co& eles' o ca&poeletro&agnGtico do cora23o G de longe o&ais poderoso produido pelo corpohu&ano le en/ol/e cada cGlula do corpo

e se estende e& todas as dire2Fes no espa2o 8 nossa /olta ca&po cardíacopode ser &edido a alguns &etros de distSncia do corpo por instru&entossensí/eis

$esAuisas conduidas pelo "nstitute of eart ath sugere& Aue o ca&po docora23o G u& i&portante /eículo de infor&a2Fes Aue pode& ser recebidaspelos outros 8 nossa /olta 0eus estudos in/estiga& as intera2Fes Aue

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acontece& entre o cora23o de u&a pessoa e o cGrebro de outra Auando asduas se toca& ou se aproBi&a&

ssa pesAuisa eBplica a descoberta intrigante de Aue os sinais

eletro&agnGticos gerados pelo cora23o tE& a capacidade de afetar os outros 8nossa /olta sinal do cora23o de u&a pessoa pode afetar as ondas cerebraisda outra' e u&a sincronia23o cora23o-&ente pode acontecer entre duaspessoas Auando elas interage& %a &edida e& Aue os indi/íduos au&enta& acoerEncia entre &ente e cora23o' eles se torna& &ais sensí/eis aos sinaiseletro&agnGticos sutis co&unicados pelos outros 8 sua /olta

& seu conHunto' esses resultados sugere& Aue a co&unica23ocardioeletro&agnGtica pode ser u&a fonte pouco conhecida de troca deinfor&a2Fes entre as pessoas e Aue essa troca G influenciada pelas nossas

e&o2FesQ&a pessoa Aue percebe isso pode aHudar ao irradiar constante&ente sobretodos os seus a&igos e /iinhos pensa&entos de a&or' cal&a' pa etc Co& osi&ples pensar positi/o' nIs atraí&os energia positi/a ssas /ibra2Fespositi/as tE& u& efeito &ultiplicador Cada u&a dessas diferentes /ibra2Fesprodu u& tipo de re/erbera23o e& todas as dire2Fes $ara Aue pensa&entose senti&entos positi/os pre/ale2a& nas &entes e cora2Fes das pessoas' u&a/ibra23o boa e positi/a G &uito benGfica Kuando a at&osfera G preenchida por/ibra2Fes positi/as' bons pensa&entos s3o gerados auto&atica&ente

 !lguns sons tE& o poder de gerar as /ibra2Fes corretas' Aue' por sua /e' tE&u& i&pacto positi/o nos nossos pensa&entos e senti&entos

s &antras dos Vedas  s3o sons Aue tE& o poder de inspirar bonspensa&entos nas pessoas sses sons' sendo /ibra2Fes' se propagara& se&&udan2as desde o co&e2o da cria23o ! ciEncia das /ibra2Fes e freAuEncias'e de co&o elas afeta& as pessoas' G algo Aue eBiste h? &ilhares de anos !inda G possí/el encontrar e/idEncias disso nos teBtos antigos les eBplica&n3o apenas os resultados do uso das freAuEncias das pala/ras e &antras' &asta&bG& d3o instru2Fes e& alguns casos 0e os &antras fosse& recitados decertas for&as particulares' alguns resultados surpreendentes aconteceria&'

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incluindo &udan2as no cli&a' produ23o de deter&inados tipos de seres /i/osou atG de pal?cios

utros os usara& para produir ar&as eAui/alentes 8s bo&bas nucleares

&odernas' co&o a ar&a "rahmaastra antras específicos podia& ser ligadosa flechas' e o so& pro/oca/a eBplosFes estrondosas Auando a flechaalcan2a/a seu al/o uitos utiliara& a ciEncia das /ibra2Fes para ele/ar suas&entes a ní/eis superiores de percep23o e para adentrar a realidade espiritual

$ode&os /er os resultados da eBposi23o a certas freAuEncias de outras for&asta&bG& $esAuisas fora& realiadas sobre o i&pacto da &sica nas plantas ese concluiu Aue certas &sicas s3o teis' enAuanto outras n3o s3o t3obenGficas ao cresci&ento das plantas $esAuisas &odernas ta&bG& est3oin/estigando o uso de certas /ibra2Fes (sons) e tons na cura de di/ersasdoen2as &bora a &aioria das pesAuisas esteHa focada na &sica e e&

outros instru&entos especiais' descobriu-se Aue a prIpria /o hu&ana G aferra&enta &ais poderosa Auando se trata da cura pelo so& >oi pesAuisado epro/ado pela edicina Aue o canto produ substSncias Auí&icas fa/or?/eis nocorpo' Aue causa& &uitos benefícios para o cantor e ta&bG& para o ou/inte

As 'uatro +ases do som

so&' de acordo co& a ciEncia' G energia e se propaga co&o ondas lenecessita do ar (ou de u& &eio &aterial) para se propagar !ssi&' de acordo

co& a ciEncia' o so& n3o pode /iaHar atra/Gs do /?cuo

s Vedas e os teBtos yogis' por outro lado' tE& u&a /is3o &ais abrangentesobre o so& les nos ensina& Aue o so& G u&a /ibra23o e u&a onda lepode ser tanto audí/el Auanto inaudí/el e G u&a Aualidade do spa2o' ou Rter !ssi&' o so& pode se propagar pelo /?cuo e os /identes pode& ou/i-lo e&seus cora2Fes

1e acordo co& o conheci&ento VGdico' o so& G di/idido e& Auatro fases !ssi& co&o o pensa&ento puro (sankal)a) precisa passar por di/ersosest?gios antes de &anifestar-se de fato co&o u&a for2a criati/a concreta' o

so& de u& &antra e& particular ta&bG& precisa passar por /?rios est?giosantes de ser eBperi&entado plena e perfeita&ente pelo ou/inte sses est?gioss3o cha&ados de )araa' )ashyanti' madhyamaa  e %aikhaari TrEs dosest?gios s3o /i/enciados interna&ente pela pessoa e apenas o Auarto G&anifestado eBterna&ente co&o a fala Cada ní/el do so& corresponde a u&ní/el de eBistEncia' e a eBperiEncia do so& depende do refina&ento daconsciEncia do indi/íduo

 A fala : vaak   foi di$idida em "uatro categorias. s instruídos as conhecem.9r's delas foram escondidas. homem comum pode usar apenas a "uartacategoria! "ue é a pala$ra.

- Atharva Veda

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 A fala : vaak   é medida em "uatro passos. s#(io as conhece. 9r's delas!ocultadas em segredo profundo! não causam mo$imento algum. A "uarta é o"ue os homens chamam de fala humana.

- Rig Veda

0o& CIs&ico (sha"da "rahman) e& sua naturea absoluta G cha&ado)araa %a &anifesta23o' o sutil G se&pre a fonte do denso 1e )araa'&anifesta&-se as outras trEs for&as de so& s Auatro est?gios do so& s3o:

• ParaaF%aak G o so& transcendente $araa significa &ais alto ou &aislongínAuo e' nessa coneB3o' indica o so& Aue est? alG& da percep23odos sentidos le so&ente pode ser acessado e eBperi&entado pelasgrandes al&as

• PashyantiF%aak: nesse est?gio' o so& possui Aualidades co&o cor e

for&a s yogis Aue possue& a /is3o interior pode& perceber essasAualidades no so& %esse est?gio' as diferen2as entre as línguas n3oeBiste& le corresponde ao su%aE do &antra ayatri

• @adhyamaaF%aak: a pala/ra &adhya&aa significa intermedi#rio  ou nomeio so& do &eio G aAuele Aue eBiste entre os est?gios de sonoprofundo e /igília 9efere-se ao so& &ental' e& oposi23o ao so&eBterno audí/el R nesse ní/el Aue nor&al&ente eBperi&enta&os opensa&ento le corresponde ao "hu%aE do &antra ayatri

• VaikhaariF%aak: esse G o so& físico co& o Aual todos est3ofa&iliariados le corresponde ao "huuE do &antra ayatri

Paraa Pashyanti @adhyamaa VaikhaariTranscendental "ntelectual ental

6ala mental ou pensamento

>ísico6ala audí$el 

 !lG& dossentidos

Visto ou/isualiado

"nter&edi?rio u/ido

 !lG& dospoderes daVontade' do

Conheci&ento eda !23o

$oder da Vontade

i#h#haa shakti

$oder doConheci&entoDaana shakti

$oder da a23o

kriyaa shakti

Transcendental

turiya

0ono profundo

sushu)ti

0onho

s%a)na

Vigília

 -agruti- 9adia23o

su%aE

Vibra23o

"hu%aE

aterialia23o

6huur - Q&bigo Cora23o Xrg3os /ocais

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Vedas – Uma Introdução

I@PA7& $&S 7AN&S V$I7&S

i&pacto do canto dos Vedas pode ser co&preendido e& trEs ní/eis

diferentes

Im)a#to no n(%el do som

Cada &antra possui sua prIpria /ibra23o sonora ou padr3o de ressonSncia !pronncia correta e a entoa23o adeAuada do canto gera o padr3o deressonSncia Aue beneficia o corpo' a &ente' as e&o2Fes e o intelecto daAueleAue canta Cada cGlula da pessoa' nos ní/eis do corpo' da &ente' da e&o23o edo intelecto' G refinada' recarregada e reHu/enescida

 !ssi&' &es&o Aue o significado n3o seHa co&preendido' o cantar e o ou/ir doscSnticos VGdicos cria& /ibra2Fes sonoras Aue nos influencia& e& nossatotalidade nosso corpo' &ente e e&o2Fes cabe2a' cora23o e &3os !inclina23o do corpo G estar e& har&onia consigo &es&o Kuando esse rit&o ehar&onia naturais s3o interro&pidos' surge a doen2a e a desorde& Contudo'Auando a /ibra23o do cSntico ressoa dentro de nossos corpos' as prIpriascGlulas responde& e ressoa& co& a /ibra23o pura dos &antras' de &odo Auea har&onia possa ser reestabelecida !lG& de na pessoa Aue canta' o cantodos Vedas te& u& efeito positi/o nos ou/intes' no lugar e e& todo o a&biente

-ste yagya  não é apenas para uns poucos indi$íduos! ele é para o mundo

todo. s mantras cantados a"ui se misturaram no ar e se espalharam paratodo o uni$erso. -sses sons sagrados entraram e nossos cora*Bes e os purificaram. Assim! não pensem "ue os mantras cantados neste HagHa estãoconfinados apenas a este local. -les se espalharam para todo o mundo.

- Baba durante o Athi Rudra !aha "agya em agosto de #$$% 

s Vedas ele$am o indi$íduo a ní$eis mais altos. efeito sutil dos mantrasmencionado nos Vedas não pode ser $isto ou ou$ido pelos sentidos. -les precisam ser $i$enciados dentro e atra$és na consci'ncia interna. tolicetentar moldar o mundo. Molde)se a si mesmo como a encarna*ão da &a' ! do Amor   e da Rever(ncia. -ntão! $oc' $er# tudo como  Amor ! Compai)*o  e+umi,dade.

- Baba

Mesmo se $oc' não for capa, de entoar os Vedas! se $oc' apenas ou$ir ossons com de$o*ão! eles o ele$arão a um ní$el mais alto. -m(ora a crian*a nãosai(a o significado da can*ão de ninar cantada pela mãe! ela é indu,ida aosono ao ou$ir a melodia. +e forma semelhante! ou$ir o canto dos Vedas comtotal aten*ão lhes dar# imensos (enefícios. s hinos dos Vedas constituem o1om 23smico : naada brahman  de ele$adíssima pot'ncia.

- Baba

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Vedas – Uma Introdução

Ioje em dia! uma grande "uantidade de maldade! transtorno e tumulto pre$alece no mundo! de$ido ao declínio da influ'ncia dos Vedas. Jgua! ar ealimento estão todos contaminados pela polui*ão. 1omos for*ados a le$ar uma$ida poluída.

1e o pr3prio ar "ue respiramos est# poluído! como podemos le$ar uma $idali$re de polui*ão= am(iente e os elementos de$em ser puros para seassegurar a pure,a do cora*ão. A causa dessa polui*ão reside apenas emnossas pr3prias a*Bes. >uais"uer pala$ras "ue profiramos se espalham portoda a atmosfera. %odemos purificar a atmosfera do mundo atra$és daentoa*ão dos Vedas e do canto da gl3ria de +eus. s Rishis de antigamentecostuma$am mudar)se para as florestas e cantar os poderosos mantrasVédicos para purificar a atmosfera do mundo todo.

- Baba

Im)a#to no n(%el do signi+i#ado

Q&a /e Aue aprenda&os os cantos' G i&portante ir &ais fundo e co&preenderseu significado Caso contr?rio' depois de u& te&po o canto pode tornar-seauto&?tico e isso abre espa2o para Aue a &ente /agueie >ocando nosignificado' a nossa concentra23o G conser/ada' e isso ta&bG& nos aHuda adesen/ol/er os senti&entos internos de a&or e unidade Aue est3o preser/adosna totalidade dos Vedas Tendo acesso ao significado' atG &es&o aAueles Aueacha& difícil aprender as pala/ras sSnscritas pode& desfrutar da doce

essEncia dos Vedas %a &edida e& Aue canta&os os &antras repetida&ente'co&e2a&os a entender as diferentes nuances do seu significado "sso ent3o setorna se&elhante 8 &edita23o

%or "ue é "ue! apesar de durante os anos ter ha$ido muitos "ue recitaram osVedas e reali,aram pr#ticas Védicas! resultados proporcionais não foramalcan*ados= por"ue! em(ora muitos fossem peritos na recita*ão dosmantras Védicos! poucos compreendiam seu significado interno! sua santidadee pot'ncia.

- Baba

mero canto dos mantras sem se conhecer seu significado é semelhante aum ca$alo "ue carrega no lom(o um fardo de s/ndalo sem sentir suafragr/ncia. Ioje em dia! assim como esse ca$alo! estamos carregando o fardodos mantras sem e&perimentar a fragr/ncia do seu significado. 1e pudermosconhecer o significado! poderemos $isuali,ar a forma por tr#s do mantraespecífico. A pessoa de$e cantar os mantras Védicos sa(endo pelo menos um pouco do seu significado.

%ortanto! cantar com aten*ão no significado acalma e clareia a mente e!$erdadeiramente! a reju$enesce. Voc' pode notar "ue! ?s $e,es! sua menteest# muito mais clara e sua aten*ão muito mais focada depois do canto. 2ada pala$ra "ue proferimos e cada pensamento "ue geramos dei&a sua impressão

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Vedas – Uma Introdução

sutil so(re a mente! e o mesmo se aplica a todas as pala$ras e sons "ueou$imos e a(sor$emos. 9udo "ue ou$imos tam(ém dei&a seu resíduo namente.

- Baba

N3s reali,amos muitos rituais em nossos lares! casamento! upanayana!shraddha e por aí $ai. I# uma tend'ncia de declínio nessas pr#ticas. mara,ão importante é "ue n3s não sa(emos o significado dos mantras cantados. Atualmente! as pessoas educadas não t'm um en$ol$imento $erdadeiro emritos em "ue precisam repetir mantras depois do sacerdote sem sa(er osignificado.

significado dos mantras de$e ser compreendido pelo sacerdote e peloe&ecutor dos ritos. +e acordo com a parte dos Vedas chamada irukta! um(r/mane é amaldi*oado se canta os Vedas sem sa(er seu significado.

Na $éspera de um casamento! upanayana  ou de "ual"uer outra cerimCnia!de$emos consultar o sacerdote ou um estudioso dos Vedas e perguntar so(reo significado dos mantras a serem entoados. No dia do e$ento! pode não se tertempo para isso. 1e compreendermos o significado e a import/ncia dosmantras de antemão! teremos um en$ol$imento mais gratificante na cerimCnia.

Ioje em dia! muito tempo é gasto com todos os detalhes sociais de umcasamento! mas muito pouca import/ncia é dada ? alma de um sacramentomatrimonial! ou seja! os mantras Védicos entoados no momento. N3simprimimos con$ites! gastamos muito dinheiro com a cerimCnia! mas não prestamos aten*ão ao ritual propriamente dito. 5sso não é corretoK 

"ue os con$idados para essas cerimCnias de$em fa,er= +e$em $ir apenas para almo*ar! jantar ou con$ersar com os demais= 1eu papel é apenasdi$ertir)se dessa forma= Não.

s mantras Védicos merecem o nosso maior respeito. >uando estão sendoentoados! de$emos honr#)los ou$indo atentamente. s mantras geram(em)estar para todos. 1e os con$idados para uma cerimCnia ou$irem osmantras e forem capa,es de seguir o seu significado! eles ad"uirirão mérito!

mesmo não possuindo um papel na cerimCnia propriamente dita.s pr3prios Vedas mencionam isso. -les disseram "ue! se as pessoas comunsnão puderem reali,ar um sacrifício! como o sacrifício do ca$alo! elas podem $ira conhecer como ele é reali,ado. %odem prestar aten*ão aos hinos cantadosdurante o sacrifício e! assim! podem e&trair o (enefício completo do sacrifícioreali,ado por outra pessoa. -sse fato é comentado nos Vedas! na se*ão "uetrata dos sacrifícios do ca$alo.

- Sri Chandrasekhar Sarasvati de Kanchi 

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Vedas – Uma Introdução

Im)a#to no n(%el dos sentimentos

Todo tipo de e&o23o causa u& conHunto distinto de /ibra2Fes e& nosso corpo  tanto no corpo denso Auanto no sutil las s3o e/identes na eBperiEncia real ! pa &ental produ u&a certa serenidade na face da pessoa 1e for&ase&elhante' a paiB3o e a rai/a s3o refletidas na face %a &edida e& Aueco&preende&os o significado e focalia&os no canto' nosso cora23o seen/ol/e e nos al2a a alturas &aiores de alegria e beatitude 0=a&i di: N1eus Gtocado pelos senti&entosO !ssi&' Auando canta&os co& senti&ento depois deco&preender o significado das pala/ras' o canto nos banha co& seus sonspurificadores e abre os nossos cora2Fes

 !ssi&' cantar os Vedas esti&ula as cGlulas corporais Kuando atenta&os parao significado' o canto nutre o intelecto' e Auando canta&os co& senti&ento'

nossas e&o2Fes s3o re/italiadas $ensa&ento' pala/ra e a23oL cabe2a'cora23o e &3os Auando os trEs se co&bina&' G possí/el sentir seu i&pactoe& todos os aspectos das nossas /idas e nas pessoas 8 nossa /olta

s Vedas não de$em ser analisados! comentados e julgados. -ssa é a ra,ão por"ue os Vedas são chamados Shruti  4 a"uilo "ue é ou$ido. %elo simples atode escutar sua recita*ão! pode)se con"uistar a consci'ncia do 1er e da(em)a$enturan*a "ue ele confere. A (em)a$enturan*a assim ad"uiridamanifesta)se em pala$ras e atos "ue dão alegria a todos ? nossa $olta.>uando os Vedas são cantados como gra$a*Bes de gramofone! sem "ual"uerconhecimento do significado! as pessoas ganham tanto "uanto os gramofones.

 A"ueles "ue recitam os Vedas cientes do seu significado! $i$enciando! aomesmo tempo! os sentimentos presentes nos hinos! apenas eles podemcon"uistar a .ra/a de 0eus a Sabedoria mais 1,evada  e o 2esouroSupremo.

- Baba

+e$e)se ponderar so(re o significado do mantra e sentir as emo*Bes de enle$oe sGplica. 1omente então $oc's serão capa,es de e&trair alegria. A recita*ãosem a compreensão do significado pode dar uma pe"uena satisfa*ãosuperficial! mas o hino emanar# do cora*ão apenas "uando o significado forsentido.

- Baba

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Vedas – Uma Introdução

& 7AN& $&S V:$AS

@Ktodo de #anto

s &antras VGdicos de/e& ser cantados a plenos pul&Fes' alto' e seu so&de/e preencher ao &?Bi&o o espa2o e& /olta so& dos &antras beneficia apessoa Aue canta be& co&o o ou/inte' produindo /ibra2Fes nos corpos dea&bos sta G a ra3o por Aue os Vedas de/e& ser cantados co& /igor' defor&a Aue seu so& alcance a &aior eBtens3o possí/el

Q&a &udan2a na pronncia ou na entoa23o &udar? a /ibra23o geradaenAuanto se canta o &antra Q&a /e Aue cada cSntico VGdico cria u&a/ibra23o específica' de/e-se to&ar cuidado ao se cantar os &antras

s prIprios Vedas' no fa&oso cSntico shiikshaa%allii' nos dera& as seisdiretries seguintes:

%arNa! s%araE! maatraa! "alam! saama! santaanaE

Va&os entender o Aue isso significa

+ %arNa ou )ronn#ia: a pronncia das sílabas sSnscritas de/e ser corretauitos sons na língua sSnscrita' e& especial nos Vedas' n3o tE& eAui/alentese& nenhu&a outra língua $ortanto' os sons precisa& ser ou/idos co& cuidado

e' sI ent3o' repetidos Kuando esti/er e& d/ida' use o so& co&o guia

4 s%araE  ou entoação: a &aioria dos cSnticos VGdicos tE& entoaçes ous%aras  +re'uMn#ia ou altura sonora alta' "ai*a e mKdia 1iferente&ente deoutros &antras e ora2Fes Aue pode& ser cantados de AualAuer &aneira e e&AualAuer nota23o &usical dada' os &antras VGdicos de/e& ser recitados deacordo co& a sua &odula23o prIpria 1ependendo da entoa23o' o canto decertas letras do cSntico precisa ser ele/ado 8 oita/a superior e o de outrasprecisa descer 8 oita/a abaiBo restante precisa ser &antido na oita/a do&eio !s &odula2Fes dos cSnticos do 0a&a Veda s3o &ais elaboradas eco&pleBas Cada u& desses s%araas cria /ibra2Fes de diferentes a&plitudes e

freAuEncias

Não de%e ha%er a#om)anhamento de instrumentos musi#ais' u&a /e Aueinstru&entos &usicais acrescenta& suas prIprias notas e /ibra2Fes' Auedistorce& as /ibra2Fes resultantes do cSntico oHe e& dia' &uitas pessoastE& lan2ado C1s co& canto &usicado dos &antras VGdicos' aco&panhado pordi/ersos instru&entos &usicais ssas faiBas s3o &ara/ilhosas de se ou/irContudo' u&a /e Aue n3o segue& as rigorosas diretries do canto VGdico'elas se torna& &eras pe2as &usicais e deiBa& de ter o &es&o i&pacto/ibratIrio Aue o cSntico VGdico original

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Vedas – Uma Introdução

, maatraa ou duração: isso se refere 8 dura23o da recita23o das diferentessílabas Vogais curtas dura& &enos te&po Aue /ogais longas 1e for&ase&elhante' &eias consoantes dura& &enos te&po Aue consoantes inteiras !lG& disso' os cSnticos VGdicos tE& u& maatraa especial para alguns sons'

Aue de/e& ser estendidos por 4 ou , unidades de te&po eBe&plo abaiBo Gdo Taittriya Qpanishhat

ahamFannaado 23kash#hana ga#h#hhatii 2O3

"alam  ou +orça ou  intensidade  de pronncia das sílabas: e& geral'algu&as sílabas precisa& de &ais for2a co&o kh' gh' shh e assi& por diante

* saama ou #ontinuidade na recita23o: os diferentes s/aras' ou notas' de/e&ser ligados de tal for&a Aue a recita23o pare2a contínua e n3o desarticulada

1e/e-se to&ar cuidado especial&ente Auando u&a &odula23o de oita/asuperior G i&ediata&ente seguida por u&a de oita/a inferior

@ santaanaE ou )ontuação: o canto VGdico n3o pode ser feito continua&entese& pausas ! pausa de/e ocorrer no lugar adeAuado

 !o longo do te&po' estudiosos nos alertara& contra os seis &Gtodos de cantoseguintes' Aue de/e& ser seria&ente e/itados:

• Cantar de for&a &usicada (giitii)• Cantar &uito rapida&ente (shiighrii)• Dalan2ar a cabe2a e o corpo &uito /igorosa&ente enAuanto se canta

(shiraE kam)ii) & geral' de/e-se sentar ereto' concentrado• Per a partir de &aterial escrito (likhitaF)aahakaE) ! pessoa pode

precisar de u& &aterial escrito nos est?gios iniciais Contudo' G precisose esfor2ar para ir alG& desse est?gio Total esfor2o de/e ser feito parase ou/ir aos cSnticos co& freAuEncia e &e&ori?-los

• Cantar se& saber o significado do cSntico (anarthaDaE)• 9ecitar co& u&a /o sua/e e fraca (al)akaNha)

 !ssi&' G &uito i&portante aprender correta&ente os cSnticos e cant?-los defor&a certa 1e/e-se aprender co& total aten23o e dar o &elhor de si paraconseguir a pronncia e a entoa23o corretas uitas pessoas hesita& e&aprender os &antras' dando isso co&o desculpa 1urante o processo deaprendiage&' a pessoa co&eter? erros 0e a pessoa est? consciente dessefato e se esfor2a ao &?Bi&o para aprender e cantar correta&ente' os errosco&etidos enAuanto se aprende ser3o desculpados

%a /erdade' G por isso Aue a &aioria das pessoas ter&ina a sess3o de cantosVGdicos co& o kshama )rarthana  u&a ora23o pedindo ao 0enhor Aue nos

perdoe por erros co&etidos e& pensa&ento e pala/ra durante o canto Co& apr?tica regular e dedica23o' todos os erros pode& ser eli&inados

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Vedas – Uma Introdução

todo o &antra G cantado' indo parafrente e para tr?s

@ala +-4' @-@ Y Y4-,' @-* Y Y

+4-+4' ;-7 Y Y

Q& par ascendente' outrodescendente

9ekha +-4' 4-+' +-4 Y Y4-,-' -,-4' 4-, Y Y

4','' pala/ras para frente e paratr?s

$hQa-a +-4 Y +4-+4 Y Y4-,Y ++-+4 Y Y

+4-+4 Y +-4

Q& par ascendente' outrodescendente

$anda +-4' 4-+ Y Y+-4' 4-,' ,-4-+ Y Y

7-;' ;-6' 6-+5 Y+5-++'++-+4'+4-+4 Y Y

Q& par ascendente' outrodescendente

9atha +-4 Y 7-; Y Y4-+ Y ;-7 Y Y'+-4 Y 7-; Y Y4-, Y ;-6 Y Y

,-4-+ Y 6-;-7 Y Y Y'@-@ Y +4-+4 Y Y

Co&plicado siste&a de subidas edescidas

Dhana +-4-4-+-+-4-,-,-4-+-+-4-,Y Y

4-,-,-4-4-,---,-4-4-,-Y Y

,---,-,--*-*--,-,--*Y Y

Co&pleBo e &ais difícil de do&inar(Dhana significa NpesadoO)

&"ser%ação: %Is cha&a&os alguns estudiosos dos Vedas de Dhana)aatin"sso significa Aue eles aprendera& o canto da escritura atG o est?gio a/an2adode Dhana

principal obHeti/o de se recitar os &antras dessas diferentes for&as G n3oco&eter erros no significado e padr3o sonoro originais das pala/ras R por issoAue o teBto puro chegou atG nIs de /?rios &ilEnios atr?s se& u& teBto escritoseAuer s Vedas ganhara& u& for&ato escrito h? apenas alguns sGculosoHe e& dia' poucos' pouAuíssi&os se dedica& a aprender todos os one&odos de canto !ssi&' n3o G surpreendente Aue possa ha/er apenas algunsestudiosos dos Vedas /i/os capaes de recitar todos os one &odos de cantodo 9ig Veda

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Vedas – Uma Introdução

:stados no #anto

Paramhamsa ogananda  eBplicou os diferentes estados na recita23o defor&a &uito bela:

so& ou a /ibra23o G a for2a &ais poderosa no uni/erso' e a &sica G u&aarte 1i/ina' a ser usada n3o para o praer' &as co&o u& ca&inho para arealia23o de 1eus !s /ibra2Fes Aue resulta& do canto de/ocional le/a& aocontato co& a Vibra23o CIs&ica' ou o Verbo N%o princípio era o Verbo' e oVerbo era co& 1eus' e o Verbo era 1eusO Jo3o +:+ +eus é o Ver(o ou aVi(ra*ão 23smica.

$ala/ras saturadas de sinceridade' con/ic23o' fG e intui23o s3o co&o bo&bas/ibratIrias alta&ente eBplosi/as' Aue tE& o poder de eBplodir as rochas das

dificuldades e criar a &udan2a deseHada

s cinco estados no canto s3o:

• Canto consciente e& /o alta• Canto e& sussurros• Canto &ental• Canto subconsciente: Auando os cantos s3o repetidos co& grande

de/o23o' indi/idual&ente ou e& conHunto' perceber-se-? Aue eles serepete& subconsciente&ente no fundo da &ente' traendo grandealegria atG &es&o Auando a pessoa est? no &eio da batalha daati/idade canto subconsciente torna-se auto&?tico apenas Auando a&ente auto&atica&ente repete u& canto no fundo do pensa&ento ou daati/idade

• Canto supra-consciente: gradual&ente' a repeti23o subconsciente setransfor&ar? e& percep23o supra-consciente' traendo a percep23o realde 1eus canto supra-consciente acontece Auando as /ibra2Fesinternas profundas do canto se con/erte& e& realia23o e s3oestabelecidas nas &entes supra-consciente' subconsciente econsciente

1e/e-se cantar &ais e &ais profunda&ente' atG Aue todo o canto se tornesubconsciente e' ent3o' supra-consciente' le/ando a pessoa 8 $resen2a1i/ina

Ruem )ode #antar os Vedas

s Vedas s3o uni/ersais %3o h? nenhu&a referEncia nos Vedas Aue eBclua&alguG& dos cantos VGdicos s Vedas refere&-se aos seres hu&anos co&o6ilhos da 5mortalidade e nos ensina& a aperfei2oar-nos' e 8 nossa /is3o' a fi&

de Aue /eHa&os a unidade na di/ersidade

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Vedas – Uma Introdução

2riador do 2osmos proclama0L-u crio e fi&o A região celestial e a terra.1ou -u "ue crio todas as sete esta*Bes!

2onectadas entre si %eri3dica e sistematicamente.-u concedo a todos a intui*ão%ara permitir)lhes distinguir-ntre a $erdade e a in$erdade.-u re$elo o +i$ino discurso Védico A todos os seres humanos do ni$erso. 

- Atharva Veda

5nfeli,mente! hoje em dia os Vedas perderam sua posi*ão proeminente de$idoao po(re patronato. As pessoas "ue se dedicam a um estudo sério dos Vedas

e "ue regularmente cantam os mantras neles contidos tornaram)se raras. mestudo regular dos Vedas e a pr#tica das determina*Bes Védicas conferem aosseres humanos todas as formas de ri"ue,a. s Vedas são o presente de +eus para o (em)estar de toda a humanidade. s Vedas não fa,em nenhumadistin*ão com (ase em religião! casta! nacionalidade etc. s mantras Védicos podem ser cantados por toda e "ual"uer pessoa.

o desejo de 1<ami "ue os Vedas sejam difundidos para todos os países! afim de "ue todo ser humano! independentemente de religião! casta!nacionalidade etc.! aprenda os Vedas e os cante. Algumas pessoas do 5rã e do5ra"ue $ieram a %uttaparthi anteontem. s de$otos do 5rã ainda estão a"ui.-stamos fa,endo esfor*os para ensinar os Vedas para todas as pessoas. %odeha$er diferen*as nas línguas faladas nos di$ersos países. 2ontudo! não h#diferen*a alguma no sentimento : bhaava .

%essoas de muitos países 4 -stados nidos! RGssia! Jfrica! etc. 4 participaramdeste HagHa com muito entusiasmo. -les tam(ém estão aprendendo osmantras Védicos. Até mesmo os ocidentais estão imprimindo agora os te&tosVédicos! com a inten*ão de espalhar a mensagem dos Vedas entre as pessoas de todos os países. 1em dG$ida é difícil para os ocidentais cantar osmantras Védicos! pois t'm dificuldade em pronunciar $#rias síla(as. Alguns

dos mantras são tra$a)línguas. Mas! com esfor*o sincero! eles estãoaprendendo a cant#)los corretamente. A pessoa pode alcan*ar "ual"uer coisase possuir uma resolu*ão firme.

No dia O do m's passado! cerca de PQ pessoas da Alemanha $isitaram%uttaparthi em um a$ião especial. 9odos eles! mulheres e homens! canta$amos Vedas. -les Me disseram0 L1<amiK 1ão esses mantras! apenas! "ue estão protegendo o nosso país. Assim! cantamos esses mantras Védicos doamanhecer ao anoitecer. s Vedas remo$em todos os tipos de sofrimento.

 A"ueles "ue são afortunados aprendem e promo$em o conhecimento dos

Vedas. A"ueles "ue sa(em os Vedas! mas não os cantam! são realmente

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Vedas – Uma Introdução

desafortunados. Muitas pessoas não estão fa,endo esfor*os para ensinar osVedas em(ora os tenham estudado.

 A"uele "ue fa, algo errado e finge ignor/ncia é um ladrão. +e forma

semelhante! a"uele "ue tem a ha(ilidade de cantar os Vedas mas não o fa,em $o, alta e com todo o cora*ão tam(ém pode ser chamado de ladrão. 

- Baba

-u :+eus ensino a"ui este discurso edificante dos "uatro Vedas! "ue sãore$elados%ara o (enefício de todos os seres humanos! sem nenhuma discrimina*ão!fa$oritismo ou parcialidade.%ara os 8rahmins! professores e eruditos!%ara os shatriHas! guerreiros e soldados!%ara os VaishHas! comerciantes e agricultores!

%ara os 1hudraas! oper#rios e $olunt#rios!%ara os familiares e amigos! (em como para o desconhecido-! igualmente! para as pessoas de posi*ão mais (ai&a.

- "ajur Veda

As mulheres )odem #antar os Vedas

 As deidades Sarasvati ! da educa*ão! 7akshmi! da ri"ue,a! e %ar$ati! dasa(edoria! são todas mulheresK Assim! é implausí$el "ue as mulheres não

tenham direito ? disciplina espiritual! "ue le$a ? fusão com 8rahman e ?emancipa*ão final do aprisionamento.- Baba

 As mulheres pro$aram ao longo dos séculos! na hist3ria indiana! "ue possuema coragem! a $isão e a intelig'ncia necess#rias para se mergulhar nas profunde,as da ci'ncia e da disciplina espiritual. !aitreyi ! !ira! .argi !Su,abha! Chooda,a! !ahadevi  e  Aanda,  são e&emplos not#$eis de grandesheroínas da a$entura espiritual pelos reinos da reali,a*ão de +eus. %ode ha$erdiferen*as na estrutura física de homens e mulheres! mas! no "ue di, respeitoao aprendi,ado dos Vedas! não h# diferen*a alguma.

- Baba

>uando os estudantes cantam os Vedas! as mulheres sentadas do outro ladose unem a eles. -las t'm todo o direito de cantar os Vedas. Ninguém podelhes negar o seu direito. -las se inspiram a cantar os Vedas "uando ou$em ocanto de nossos estudantes.

- Baba

2  Nota da edição brasileira !omo dito no "re#á$io % edição &rasi'eira( nesta s)rie(

muitos tre$*os de #a'as e es$ritos de +,ami #oram agru"ados em $itaç-es .ni$as/

o eem"'o a$ima( temos a unção de tre$*os dos dis$ursos de 09082006 e19082006 ti udra a*a ana e de 19102004 :asara/

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Vedas – Uma Introdução

& 0 Mas então! 1<ami! por "ue muitos eruditos estudiosos declaram "ue asmulheres não t'm direito a ad"uirir o conhecimento do 1er : brahmavidya =>ual é a ra,ão=

R 0 Não h# nenhuma ra,ão para se declarar "ue as mulheres não t'm direito abrahmavidya. VishnumurthH ensinou a 8hude$i a gl3ria da Sita; %arames<araensinou a %ar$ati o (rahmatat$a por meio do Suru)Sita. isso "ue oSuru)Sita ensina "uando di, L%ar$ati $aacha. "ue essas pala$rassignificam= Além disso! 1hi$a iniciou %ar$ati em Yogasastra e Mantrasastra. Apanishad 8rihadaranHaka menciona "ue Yajna$alkHa ensinou a MaitreHi essemesmo (rahma$idHa. -sse é um fato (em conhecido. Agora! $oc' mesmo pode julgar e tirar sua pr3pria conclusão "uanto ?s mulheres estarem ou nãoha(ilitadas ao (rahma$idHa.

- Baba

 As mulheres podem dominar "ual"uer assunto relacionado ao mundo o(jeti$o!"ue est# proeminente hoje em dia! mas o (em)estar do espírito não de$e seres"uecido; elas de$em se interessar pelo estudo dos Vedas! "ue culti$a a$isão interior. ma mulher sem esse treinamento é uma rocha sem suporte!um perigo para si mesma e para os outros! um indi$íduo dese"uili(rado.

1ula(ha e outras! "ue se dedicaram a esses estudos! tornaram)se e&positorasde 8rahman : brahmavadins  de grande fama. A Dndia produ,iu $#rias santas eestudiosas como essas. -ruditos e s#(ios costuma$am se apro&imar de taismulheres em (usca de inspira*ão e orienta*ão. país pode se ele$ar ? sua pura grande,a apenas se as mulheres dominarem a ci'ncia da percep*ão daRealidade : brahman vidyaa ou aatma-vidya .

- Baba

A &9DANITA=>& $&S V:$AS

%o princípio' ha/ia apenas u& infinito Veda' e por2Fes dele era& ensinadasoral&ente de professor para aluno Q&a /e Aue o Veda era /asto e ili&itado'

era difícil para as pessoas co&uns o estudare&>oi Veda Vyasa Aue& organiou o Veda e& sua for&a atual le percebeu Aueas pessoas e& eras /indouras ficaria& desencoraHadas e& aprender os Vedas'pois acharia& o estudo inassi&il?/el ! fi& de pro&o/er o be&-estar dahu&anidade e tornar os Vedas facil&ente acessí/eis para as pessoas' eleco&pilou o Veda nico e& Auatro partes diferentes' de &odo a per&itir Aue aspessoas estudasse& e praticasse& os ensina&entos do Veda

 !ssi&' o Veda foi co&pilado e& 9ig Veda'  a-ur Veda' Saama Veda  eAthar%a Veda  a-ur Veda  foi ainda di/idido e& rishna a-ur Veda  e

Shukla a-ur Veda uitos &antras s3o repetidos ao longo dos Vedas co&entoa2Fes iguais ou diferentes

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Vedas – Uma Introdução

&s 'uatro Vedas

9ig Veda: o 9ig Veda G o &aior e o &ais i&portante de todos os Vedas 9igVeda G constituído de &antras ou hinos e& lou/or 8s di/ersas deidades edeuses sses hinos de lou/or s3o cha&ados de riks Q&a cole23o de riks Gu& suuktam Cada suukta& consiste de u&a grande Auantidade de riks Susignifica (em e ukta significa falado !ssi&' suuktam significa (em falado

Rig Veda ensina a unidade. -le e&orta todos a (uscarem os mesmosdesejos sagrados. 9odos os pensamentos de$em ser carregados com omesmo (om anseio. 9odos os pensamentos de$em ser direcionados por (oasinten*Bes. As pessoas acreditam "ue a li*ão da nidade é no$a e "ue ahumanidade est# progredindo em dire*ão a ela. 2ontudo! esse conceito não éno$o. Nos tempos do Rig Veda! o conceito foi proclamado muito mais clara e

enfaticamente "ue agora. -le é o ideal "ue se so(ressai no Rig Veda. - Baba

fa&oso canto VGdico cha&ado $urushha 0uukta& fa parte do 9ig Vedauitos hinos do 9ig Veda pode& ser encontrados e& todos os outros trEsVedas

 a-ur Veda: a pala/ra ya-us G deri/ada da rai ya-' Aue significa adora*ãoaHus significa detalhar o procedi&ento ritualístico de u& yagya ! pala/rayagya (adora23o sacrificial) ta&bG& G deri/ada da &es&a rai

aHur Veda d? aos &antras no 9ig Veda u& car?ter pr?tico na for&a deyagya ou adora23o aHur Veda fa referEncia a &uitos &antras do 9ig Veda !lG& disso' neste Veda s3o dados detalhes dos procedi&entos na realia23ode u& yagya aHur Veda te& dois ra&os principais:

+ Zrishna aHur Veda4 0hukla aHur Veda

fa&oso canto VGdico cha&ado 0hrii 9udra& fa parte do aHur Veda $urushha 0uukta&' Aue aparece no 9ig Veda' aparece ta&bG&' co& algu&as

&odifica2Fes' no Zrishna aHur Veda Kuando as pessoas &enciona& o$urushha 0ukta&' elas geral&ente se refere& 8 /ers3o no Zrishna aHur Veda

Saama Veda: saama significa traer shaanti ' ou pa' para a &ente Ta&bG&significa can*ão Co& a eBce23o de setenta e cinco passagens' a &aior partedos hinos no 0aa&a Veda s3o do 9ig Veda

 ! principal diferen2a G Aue' neste Veda' os hinos fora& transfor&ados e&&sica' co& notas prolongadas 0aa&a Veda re/ela Aue a e/olu23oespiritual pode ser alcan2ada por &eio da &sica (ou/indo' be& co&ocantando) R por isso Aue o 0enhor Zrishna disse na Dhaga/ad ita: N +entreos Vedas! -u sou o 1ama VedaO

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Vedas – Uma Introdução

0aa&a Veda ta&bG& G conhecido co&o Daana  (&sica) Veda' u&a /eAue todas as for&as de &sica neste &undo fora& desen/ol/idas a partir deleTodas as for&as de nota23o &usical ta&bG& est3o contidas neste Veda steVeda possui u&a se23o cha&ada Dandhar%a Veda' Aue foca na dan2a e na

&sica

Athar%a Veda: este Veda enfoca o tantra e outros rituais >oi co&pilado co&oo lti&o dos Auatro Vedas Athar%a significa u&a pessoa fir&e e i&passí/el'Aue G de naturea est?/el !thar/a ta&bG& significa  purohit   ou sacerdoteou/e u& s?bio de no&e !thar/an Aue trouBe 8 lu &uitos dos cantos do !thar/a Veda

ste Veda nos ensina a afastar os &ales e dificuldades fa&oso cantoVGdico cha&ado %arayana Qpanishat fa parte do !thar/a Veda

!thar/a Veda enfatia o poder dos seres hu&anos de realiar tarefaseBtraordin?rias co& a aHuda de di/ersas pr?ticas do yoga atha oga e !shtaoga s3o contribui2Fes do !thar/a Veda

Rig Veda é a fala "ue toma forma. 1empre "ue a fala é saturada com$erdade e compai&ão! ou inspirada para ser$ir os outros! ela se torna RigVeda. >uando todas as pala$ras "ue emanam de $oc' são doces! sua pr3priarespira*ão torna)se Rig Veda.

Saama Veda contém hinos "ue são cantados. o ou$ir "ue toma forma.>uando $oc's restringem o "ue ou$em e preferem apenas a fala doce! tudo o"ue escutam torna)se Saama Veda.8oas a*Bes são "ajur Veda. >uando $oc's reali,am apenas (oas a*Bes! tudoo "ue fa,em é "ajur +oma ou HagHa. -ntão! todos os dias $oc's estarãoreali,ando o Vedapurusha yagya.

- Baba

-m(ora os "uatro Vedas possam parecer distintos em certas pr#ticas ou preceitos! na forma de recita*ão etc.! todos eles t'm o o(jeti$o comum deassegurar o (em)estar do uni$erso e de ajudar a todos no progresso espiritual.

ma característica marcante dos Vedas é "ue nenhum Veda di, Leste é oGnico caminho! Leste é o Gnico +eus. 9odos eles di,em "ue "ual"uer (omcaminho trilhado com fé e lealdade e "ual"uer +eus adorado com amor ede$o*ão le$arão o indi$íduo ? meta $erdadeira. s Vedas t'm uma $isão tãoampla "ue afirmam "ue a mesma $erdade pode ser perce(ida de formasdi$ersas por a"ueles "ue seguem caminhos diferentes. -ssa é a grande,a dosVedas.

- Sri Chandrasekhar Sarasvati de Kanchi 

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Vedas – Uma Introdução

i)os de mantras

s Auatro Vedas contE& &antras Aue s3o de Auatro tipos diferentes rik'ya-us' saaman e stoma

• Q& &antra rik te& u&a &Gtrica e u&a estrutura Aue depende& do seun&ero de sílabas

• Q& ya-us G u&a prosa rít&ica• teBto de u& &antra saaman G o &es&o de u& &antra rik %o &ais'

ele G cantado de u&a for&a elaborada' co& notas &usicais• Q& stoma G u& canto de u& &antra sa&an co& sílabas adicionais

acrescentadas e feito de u&a for&a elaborada de acordo co& regrasespecíficas 0e u& &antra rik le/a u&a unidade de te&po' o &es&o

teBto cantado co&o u& sto&a pode le/ar de de a /inte unidades dete&po

Vedas $i%ises i)os de mantras9ig Veda 9ik

aHur Veda Zrishna aHur Veda0hukla aHur Veda

9ik e aHus

0aa&a Veda 0aa&an e 0to&a !thar/a Veda 9ik' aHus e 0to&a

9ig Veda consiste de riks aHur Veda consiste tanto de riks Auanto deyaHus !lguns dos riks do aHur Veda s3o ta&bG& encontrados no 9ig Veda'enAuanto outros est3o eBclusi/a&ente nele 0aa&a Veda conte& saa&an esto&a' ao passo Aue o !thar/a Veda consiste de riks' yaHus e sto&am rik  é um mantra de consci'ncia di$ina! ele tra, sua lu, de re$ela*ão. yajus  é um mantra de poder di$ino! ele tra, sua $ontade de e&ecu*ão. msaaman é um mantra de ananda :(em)a$enturan*a di$ina! ele tra, sua igual plenitude do deleite espiritual da e&ist'ncia. m stoma  é um hino deafirma*ão! ele afirma e completa o desen$ol$imento iniciado pelo mantra rik.

- Sri Aurobindo

As 'uatro seçes de #ada Veda

Cada u& dos Auatro Vedas G ainda di/idido e& Auatro principais se2Fes

@antraFSamhita  ou @antra aanda  consiste de &antras Aue s3o ora2Fes'hinos e encanta&entos dirigidos a di/ersas deidades

6raahmana ou arma aanda consiste de eBplica2Fes de &antras ou rituais

les orienta& as pessoas na realia23o de ritos sacrificiais 0eu principal

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Vedas – Uma Introdução

propIsito G ensinar 8s pessoas as regras referentes ao yagya e as diretriesrelacionadas 8 sua realia23o

Aaranyaka  ou U)aasana aanda consiste de interpreta2Fes filosIficas dos

rituais e do significado interno dos &antras !aranyakas s3o os li/ros dafloresta' os teBtos &ísticos dessas regiFes' e refere-se a eles ta&bG& co&o oseg&ento de adora23o e &edita23o les contE& principal&ente &antras dosDraah&anas' &ais outras passagens poGticas e de prosa

U)anishad  ou Daana aanda G a parte &ais i&portante dos Vedas lascontE& a essEncia ou a parte do conheci&ento dos Vedas ! filosofia dasU)anishads  G subli&e' profunda' ele/ada e arrebatadora !s Qpanishadsfala& da identidade da al&a indi/idual e da !l&a 0upre&a las re/ela& as/erdades espirituais &ais sutis e profundas 9efere-se ta&bG& 8s Qpanishadsco&o Vedanta' u&a /e Aue s3o organiadas &ais para o final dos Vedas

Vedas su"sidiHrios e mem"ros e*)li#ati%os dos Vedas

? Auatro U)aFVedas ou Vedas su"sidiHrios' Aue s3o:

• Ayur%eda  ciEncia da /ida e da sade• $hanur%eda  ciEncia da guerra• Dandhar%a Veda  ciEncia da &sica e da dan2a

• Arthasastra  ciEncia da política

 !lG& disso' seis Angas  ou &e&bros e*)li#ati%os  s3o co&uns a todos osAuatro Vedas 03o eles:

• Shiikshaa de Panini 0hiikshaa G o conheci&ento de fonGtica e tratada pronncia e da tonicidade

• Vyaakarana  de Panini Vyaakarana G a ra&?tica sSnscrita 0e&conheci&ento da gra&?tica' G &uito difícil entender os Vedas

• s 7hhandas  de Pingala#harya Chhandas G &Gtrica e trata da

/ersifica23o• Nirukta de aska %irukta G filosofia ou eti&ologia• Jyotisha  de Darga Jyotisha G astrono&ia e astrologia Trata dos

&o/i&entos dos corpos celestes' planetas etc e sua influEncia sobre asAuestFes hu&anas

• s al)as Zalpa G o &Gtodo ou ritual s Srauta Sutras' Aue eBplica&o ritual dos sacrifícios' pertence& ao Zalpa Sul"a' Aue trata das&edidas necess?rias para se estabelecer a regi3o do sacrifício' ta&bG&pertence ao Zalpa s Drihya Sutras' Aue trata& da /ida do&Gstica' eos $harma Sutras' Aue trata& da Gtica' dos costu&es e leis' ta&bG&

pertence& ao Zalpa

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Vedas – Uma Introdução

9ig Veda rishna a-ur Veda

Shukla a-ur Veda

@antraSamhita

0haakala' Daashkala Taittiriiya'aitraayaniiya

Zan/a'aadhyandina

(VaHasanya)6raahmanas  !itareya'

Zaushiitaakii'0haan-khaayana

Taittiriiya'aitraayaniiya'

Zathaka0hatapatha

Aaranyaka  !itareya' Zaushiitaakii Taittiriiya DrihadaaranyakaU)anishad  !itareya' Zaushiitaakii Taittiriiya' Zatha'

ahanarayana'0h/etaash/atara

"ishaaDrihadaaranyaka

U)aFVeda  !yur/eda 1hanur/eda 1hanur/eda

Sama Veda Athar%a Veda@antra

SamhitaZauthu&a' 9anaayanii' Jai&inii $ippalada' 0haunaka

6raahmanas $ancha/i&sa' 0had/i&sa'0a&a/idhana' !arsheya'

antra' 1e/atadhyaya' Va&sa'Jai&ineeya

opatha

Aaranyaka - -U)anishad Chandogya' Zena $rasna' undaka'

andukya' Zai/alyaU)aFVeda andhar/a/eda !rtha 0astra

UPANISEEA

>uando $oc's es"uentam o leite e ele talha! $oc's o(t'm coalhada ou iogurte.ma $e, "ue o coalho é (atido! $oc's o(t'm manteiga. Agora! a"ue*am essamanteiga e o(terão ghee. -ntão a"ue*am o ghee e ele permanecer# ghee. leite é o primeiro estado! o segundo estado é a coalhada! o terceiro é a

manteiga e o "uarto é o ghee. Não h# outro est#gio além dele. Assim! osVedas são o leite! ao passo "ue o Vedanta é o término! o ghee! o fim! aconclusão.

- Baba

 !s Qpanishads s3o as partes Aue conclue& os Vedas ensina&ento baseadonelas G cha&ado Vedanta  significando o fi& dos Vedas !s Qpanishads s3oa parte principal e a &eta dos Vedas ! essEncia de todos os Vedas pode serencontrada nelas !lgu&as das Qpanishads &ais i&portantes s3o:

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Vedas – Uma Introdução

• "sa'• Zena'• Zatha'• $rasna'• undaka'• andukya'•  !itareya'

• Taittiriya'• Chhandogya'• Drihadaranyaka'• Zaushitaki'• 0/etas/ara e• aitrayani

Signi+i#ado de U)anishhat

U)a significa perto' ni significa em(ai&o' shat significa sentar)se

 !ssi&' Qpanishad (panishhat ) significa Aue os estudantes de/e& sentar-seperto do professor e estudar co& re/erEncia e hu&ildade 0eu conheci&enton3o pode ser trans&itido 8 distSncia' a partir de li/ros ou de leitura eaprendiado espor?dicos 1e/e-se per&anecer prIBi&o estarconstante&ente en/ol/ido no estudo' antes de o conheci&ento e a sabedoriada Qpanishad se re/elare& a u& aspirante ter&o Qpanishad denota oestudo e a pr?tica da /erdade inata

$or Aue o estudante precisa estar prIBi&o de u& guru ou professorU !educa23o G trans&itida co& base e& "uem o professor é e n3o na"uilo "ue o professor di,  R educa23o para a /ida' eBperiEncia de /ida e precisa ser

assi&ilada da prIpria /ida guru pode ser u&a pessoa' a nossa prIpriaeBperiEncia' a naturea co&o u& todo ou o guru interno Aue G i&portante GAue de/e&os sentar co& hu&ildade e aprender do guru

s estudantes de$em sentar)se perto do professor. professor senta)se emum ní$el mais alto e os estudantes! em um ní$el mais (ai&o. conhecimentoflui para (ai&o assim como a #gua flui nessa dire*ão. aspirante espiritual échamado a apro&imar)se dos professores e anciãos s#(ios em um espírito dehumildade e re$er'ncia.

- Baba

1e me perguntassem so( "ue céu a mente humana ponderou mais profundamente so(re os maiores pro(lemas da $ida! eu apontaria para a Dndia.-! se eu me perguntasse de "ue literatura n3s! a"ui na -uropa! podemos o(tero correti$o mais necess#rio para tornar a nossa $ida interna mais perfeita! maisa(rangente! mais uni$ersal! no$amente eu apontaria para as panishads. As panishads são como a lu, da manhã! como o ar puro das montanhas; tãosimples! tão $erdadeiras! se forem compreendidas.

- !a) !ue,,er 

6or*a! for*a é do "ue as panishads me falam em cada p#gina. Aspanishads são um grande reser$at3rio de for*a. -las urgem! ao som detrom(etas! todas as ra*as! todos os credos! todas as seitas a erguer)se com

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Vedas – Uma Introdução

seus pr3prios pés e ser li$res. 7i(erdade! li(erdade física! mental e espiritual! éo lema das panishads.

- S3ami Vivekananda

&S RUA9& @AEAA VAAAS

s Vedas nos die&: "rahma%id "rahmai%a "ha%ati  conhecendo 8rahman!a pessoa torna)se 8rahman %a &edida e& Aue nos aprofunda&os &ais e&ais' percebe&os Aue a filosofia &ais ele/ada G si&ples

Co&o 0=a&i di' N+eus é simples! todo o resto é complicado O 1a &es&afor&a' apIs organiar os Vedas' Veda Vyasa  percebeu Aue a essEncia de

cada Veda podia ser eBplicada e& u&a frase si&ples ssas s3o cha&adas de@ahaa%aakyas

Veda @ahaa%aakyas9ig Veda )raDaanam "rahmaa  A consci'ncia é

8rahmanaHur Veda aham "rahmaa asmi -u sou 8rahman

0aa&a Veda tat t%am asi 9u és A"uilo !thar/a Veda ayam aatmaa "rahmaa -ste ser é 8rahman

)raDaanam "rahmaa   A consci'ncia é 8rahman 1eus deu consciEncia()raDaanam) ao ho&e&' &as ele est? utiliando-a &al e tendo &auspensa&entos )raDaanam n3o G conheci&ento &undano' &as a consciEnciaconstante integrada Aue G u& presente de 1eus la est? presente e ati/a e&todas as coisas' e& todos os lugares e e& todos os &o&entos la energia osdo&ínios físico' &ental e espiritual da pessoa Aue precisa&os faer G&anifestar essa consciEncia

aham "rahmaa asmi  -u sou 8rahman aham  significa totalidade' u&apersonalidade total' co&pleBa "rahmaa G a base de tudo neste &undo e alG&

%3o h? diferen2a entre aham  e "rahmaa les s3o interdependentes einsepar?/eis

%erce(am a $erdade de "ue $oc's são +eus. +eus é unidade na di$ersidade.1em perce(er isso! não h# utilidade em se ler li$ros ou dar palestras. Aomenos prati"uem um ou dois ensinamentos de 1<ami. Até mesmo no ní$elmundano! $oc's estão ajudando alguém= Ajudar sempre! ferir jamais. Nuncausem pala$ras ríspidas ou cruéis. As pala$ras $'m do cora*ão e se $oc's preencherem seus cora*Bes com o sagrado! suas pala$ras tam(ém serão(oas. 1e $oc's "uerem falar (oas pala$ras! de$em preencher seus cora*Bescom (ons sentimentos.

- Baba

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Vedas – Uma Introdução

tat t%am asi  9u és A"uilo sse G o princípio de consciEncia totalL atotalidade do ser e do /ir a ser' englobando e transcendendo os li&ites físico'&ental e espiritual 1e/e&os perceber Aue 1eus n3o est? separado de nIs'Aue 1eus est? e& nIs e Aue esta&os e& 1eus ssa declara23o G feita no

0aa&a Veda' cuHos hinos s3o &usicais ! &sica G u& eBcelente &eio parahar&oniar !Auilo e "sto (Tu) Kuando a chu/a cai' a cortina de ?gua une cGu eterra !ssi&' ta&bG& a torrente da can23o ilu&inada por a&or altruísta podeunir "sto (Tu) e !Auilo

ayam aatmaa "rahmaa  -ste ser é 8rahman "sso significa Aue n3o so&osapenas seres hu&anos' &as o di/ino "rahmaa "&plica Aue o 0er "nternoindi/idual G a teste&unha i&aculada e i&passí/el de todas as ati/idades Auerealia&os Q&a peAuena partícula de a2car G t3o doce Auanto u& grandecubo de a2car 1o &es&o &odo' cada u& de nIs G di/ino 0o&osencarna2Fes da 1i/indade e filhos da i&ortalidade

SIDNI5I7A$& : SI@6&LIS@&

s &antras VGdicos n3o de/e& ser interpretados de for&a apenas literal %a/erdade' cada &antra pode ser interpretado literal&ente' si&bolica&ente e e&u& ní/el espiritual &ais profundo %a &edida e& Aue &edita&os sobre ossignificados literais e nos aproBi&a&os do &antra co& hu&ildade e alegria' oprIprio &antra re/elar? seu significado para nIs nt3o' cada ca&ada designificado torna-se disponí/el para nIs' co&o o desca&ar de u&a cebola

significado dos &antras VGdicos pode ser interpretado co&o se segue:• 0ignificado da sílaba• 0ignificado da sílaba no conteBto do significado da pala/ra inteira• 0ignificado da pala/ra no conteBto do significado da frase inteira• 0ignificado da frase no conteBto do significado do /erso inteiro• 0ignificado do /erso no conteBto do significado do canto co&o u&

todo

s Vedas t'm significados muito $astos e profundos. As injun*Bes Védicas t'minfinitos significados. Nem todos podem ser capa,es de compreender osignificado interno dos ensinamentos.

- Baba

s Vedas não ser$em apenas para ser recitados! mas para serem colocadosem pr#tica uma $e, compreendidos os seus significados. A mera recita*ão pode dar alguma alegria! mas a recita*ão aliada ao conhecimento do seusignificado interno torna frutífera toda a $ida do indi$íduo. 2ontudo!infeli,mente hoje as pessoas "ue podem re$elar o significado dos Vedastornaram)se raras.

- Baba

Introdução Página 34

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Vedas – Uma Introdução

preciso sa(er o significado de cada letra. As pessoas! hoje em dia! leemmuitos li$ros sem sa(er o significado real das pala$ras. Mas! em temposantigos! as pessoas conheciam o significado de cada letra do "ue estuda$am. A"uele "ue conhece o significado de cada letra! de cada pala$ra e de cada

frase é um $erdadeiro poeta.

Ioje! as pessoas tentam conhecer o significado das frases sem tentarentender o significado das letras e pala$ras "ue constituem as frases. Atémesmo os preceptores de hoje dão apenas o significado mundano das frases!e ninguém fala de suas implica*Bes morais! éticas e espirituais. responsa(ilidade dos professores disseminar o conhecimento relati$o aos princípios morais! éticos e espirituais. 5sso é educa*ão $erdadeira. %recisamossa(er o significado de cada letra! cada pala$ra e cada frase e agir de acordo.

- Baba

 !Aui est? u&a peAuena lista de pala/ras e no&es recorrentes e& &uitos&antras VGdicos si&bolis&o associado a elas foi deri/ado de discursos deSathya Sai 6a"a e dos escritos do $r. 9. L. ashya)' do 0ri !urobindo Zapali0astry "nstitute of Vedic Culture' Dangalore (http:[[===/edahco&[)

Pala%ra Signi+i#ado literal Signi+i#ado mais )ro+undoaahuti obla23o ferendaagni fogo 0enhor de todo calor e lu cIs&icosL

0enhor da for2a de /ontade unida 8sabedoria

prithi/ii terra 9eino da &atGria cIs&icaL reino do corpofísico de u& ser hu&ano

/ayuu ar ou /ento 0enhor de todas as energias /itais(prana)

aapa ?gua nergias di/inas fluindo de ci&a epurificando tudoL !&or

aakasha espa2o "&ensidade' abrangEnciachandra&aa

Pua !grad?/el' praerosoL a &ente

ketu u& dos planetas doodíaco

$ercep23o Aue re/elaL conheci&entonascido do entendi&ento interno contr?rio G aketu

/aikunTha &orada de Vishnu Pugar ou est?gio se& NkunithaO est?gio se& inGrcia ou estupideL se&&utila23o' &isGria ou sofri&ento e se&&edoL lugar i&ut?/el' onde o canto dono&e do 0enhor preenche o ar co& seuesplendor e fragrSncia

adri &ontanha >or2as da ignorSncianadi rio Corrente de energias Aue fluiguha ca/erna 0í&bolo de lugar ou infor&a23o secretosL

escondido

Introdução Página 35

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Vedas – Uma Introdução

ghrita ghee ou &anteigaclarificada

Clarea ou lu &ental

&adhu &el 1eleite uni/ersalgriha casa Corpo sutil

uuru coBa !&plo' /astoka/i poeta VidentepraHaa progEnie Cresci&ento do conheci&ento de gera23o

e& gera23oratha carruage& o/i&entoL nossos corpos físico e sutil

s &antras VGdicos ta&bG& se refere& ao sacrifício de ani&ais Aueprecisa ser sacrificado n3o G o ani&al' &as a Aualidade ani&al indicada porele 1e/e-se abandonar u&a Aualidade negati/a e adotar u&a Aualidadepositi/a para o ser/i2o aos de&ais !Aui est? u&a peAuena lista de taisAualidades:

ca/alo ! &ente /ol/el e inconstante' co&o o ca/alo' n3o Gcapa de per&anecer Auieta sse significado Gusado Auando os Vedas fala& de sacrificar o ca/alo'co&o e& ash%amedha yagya

cabra TendEncias negati/as dor&entes na personalidadedo indi/íduo

bfalo rgulhoo/elha "nfleBibilidadegato Co&etendo peAuenos furtos

&acaco ente-&acaco ou /ol/elcachorro 9ai/acobra "ngratid3o

 A pala$ra go  em s/nscrito refere)se não apenas ? $aca! mas tam(ém aosVedas. Refere)se tam(ém ? terra e ? região do cora*ão. s antigos Rishisdemonstraram "ue a pala$ra go "ue é representada pelos Vedas é a mesma pala$ra go representada no mundo físico como a $aca.

-ntre as oferendas feitas em um HagHa! vapa é a mais significati$a. %or um

longo tempo! vapa foi interpretado como um peda*o de pele tirado da regiãodo cora*ão da crian*a! mas isso não é correto.

 As o$elhas são d3ceis e inofensi$as. s filhotes de uma o$elha são tão d3ceis"uanto o (e(' humano. A crian*a sim(oli,a a inoc'ncia. As crian*as são purasde cora*ão! despro$idas de agita*Bes mentais. 1ão altruístas e di$inas pornature,a. Assim! oferecer um peda*o de pele do cora*ão da crian*a significaoferecer um cora*ão puro! altruísta e sem ego a +eus.

- Baba

Rig! Yajur! 1aama e Athar$a Veda precisam ser compreendidos por meio da

adora*ão e do entendimento. - Chandogya 4panishad 

Introdução Página 37

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Vedas – Uma Introdução

 ADA &U SA79I547I& $& 5&D&

 agya  e  aagas s3o rituais ou sacrifícios VGdicos ! pala/ra yagya G usada

ta&bG& para indicar AualAuer grande esfor2o Aue precisa da coopera23o ati/ade &uitas pessoas

aHur Veda elabora sobre a i&portSncia dos yagyas stes pro&o/e& a pae a prosperidade do &undo' H? Aue esse G o obHeti/o pri&?rio de todos osVedas yagya se centra na adora23o do >ogo ho&e& est? inti&a&enteligado ao fogo por toda a /ida

>ogo est? presente e& todos os lugares ceano ta&bG& te& fogo latentee& si ho&e& possui dentro de si o fogo latente Aue realia oito fun2Fes:

• nriHece e fortalece os &sculos• 1esen/ol/e energia•  !ssegura progEnie saud?/el• 1igere o ali&ento• Torna a pessoa paciente e' assi&' u& instru&ento &elhor•  !u&enta a dura23o da /ida•  !gu2a e au&enta a &e&Iria• Confere arroHo de pensa&ento e a23o

 ! fi& de acender o fogo no recinto e& Aue ocorre o sacrifício' u&a /areta de&adeira dura G friccionada e& u& bloco de resistEncia si&ilar ! &adeiraprecisa ser das ?r/ores "anyan ou )ee)ul bloco G a &3e e a /areta G o paiLo fogo G o filho

& mistKrio do 9itual do 5ogo

%or tr#s desse ritual do 6ogo! h# um pe"ueno mistério "ue precisa seresclarecido! para "ue $oc's entendam como a oferenda! dirigida ? di$indadein$ocada pelo mantra "ue é entoado en"uanto a"uela é lan*ada ao fogo! podealcan*ar essa mesma di$indade. 8em! o "ajur  Veda descre$e as chamas do6ogo sagrado como as línguas de +eus.

>uando a oferenda é colocada no fogo! em nome do deus! o nome e endere*oade"uados precisam ser pronunciados no mesmo momento. como a cai&ado correio. >uando uma carta é de$idamente endere*ada e colocada na cai&aem %rashaanti NilaHam! ela chega a "ual"uer lugar! mesmo distante! como oTapão ou a RGssia. 1e o endere*o indicar %rashaanti NilaHam! ser# entregue ? pessoa em %rashaanti NilaHam. endere*o precisa estar completo e correto!isso é tudo. - o selo precisa ser o de $alor correto. I# pessoas "ue o(ser$am

apenas os atos e&teriores do yagya e culpam os (r/manes pelo Ldesperdíciode jogar ghee no fogo! en"uanto h# pessoas desnutridas e famintas e acusam

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Vedas – Uma Introdução

"ue Leles estão gastando seu dinheiro de forma tola em (uscas infrutíferas. Até mesmo pessoas educadas se unem nessa condena*ão ignorante.

fa,endeiro ara o campo! prepara os canteiros! irriga e dei&a a terra pronta

 para rece(er as sementes. -ntão! ele lan*a "uatro sacos de arro, na terra. mignorante "ue não conhece a agricultura ri dele. LVoc' enlou"ueceu. I# pessoas passando fome e $oc' joga na terra o arro, "ue elas comeriamfeli,esK %orém! em troca dos "uatro sacos perdidos! o Lhomem louco trar# para casa "uarenta sacos depois da colheita. >uando duas latas de ghee sãocolocadas ritualmente no 6ogo santificado! o mundo ganhar# du,entas latas deghee.

"ue "uer "ue seja dedicado e oferecido a +eus não pode nunca ser perdido. As pessoas podem o(ter enormes (enefícios oferecendo a +eus mesmo algo pe"ueno. Lma folha ou uma flor! uma fruta ou mesmo um pouco dU#gua 4

isso é suficiente se for oferecido com de$o*ão. +raupadi deu ao 1enhorrishna um peda*o de folha grudado do lado de uma $asilha e +eus lheconcedeu (oa sorte sem fim. uchela deu um punhado de arro, "ueimado erece(eu do 1enhor a consci'ncia de 1ua infinita Sl3ria. HagHa atesta essesignificado interno.

- Baba

9oda oferenda feita nesse fogo sacrificial contri(uir# para a saGde e afelicidade da humanidade. $eículo de Vaayu ! ou ar ! transportar# asmelhores partículas! as partículas purificadoras dessas oferendas! aosrecantos mais afastados do mundo. As $i(ra*Bes dos mantras Védicos "ueesses pundits recitam terão um impacto nos cora*Bes de todos os homens einfluenciarão ad$ersamente os instintos e pai&Bes inferiores com os "uaisestão agora so(recarregados. por essa e&ata ra,ão "ue os s#(ios do passado planejaram e prescre$eram esses HagHas. s rituais "ue n3sreali,amos por meios o(jeti$os são! portanto! apenas refle&os erepresentati$os das lutas internas por meio das "uais esperamos con"uistar a pa, interna e a $it3ria.

- Baba

No momento do purnaahuti  :conclusão do HagHa! muitos artigos sagrados e

fragrantes são oferecidos no fogo sacrificial. %edras preciosas comodiamantes! ru(is! esmeraldas etc. são tam(ém colocadas no fogo. Até mesmoseda pura é oferecida. significado disso é "ue o homem de$eria oferecer ao+i$ino seu cora*ão puro e altruísta e "ualidades no(res como a $erdade! aretidão! a pa,! o amor! a não $iol'ncia! a compai&ão e a (ondade dirigidaigualmente a todos os seres.

- Baba

Introdução Página 39

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Vedas – Uma Introdução

Pessoas en%ol%idas na reali,ação de um yagya

03o elas:

•  a-amaana G aAuele Aue realia o sacrifício R a pessoa a cargo doyagya R o &estre de toda a ceri&\nia le cobre todas as despesas erei/indica os frutos das &es&as ! esposa do yaHa&aana ta&bG&dese&penha u& i&portante papel

• s 9it%iks' ou sacerdotes' est3o l? para auBiliar o yaHa&aana a realiaro yagya les realia& todos os rituais ? Auatro sacerdotes principais'representando cada u& dos Vedas 1ependendo do ta&anho do yagya'cada u& desses Auatro sacerdotes principais pode ter assistentes paraaHud?-los s Auatro principais sacerdotes s3o:

i 9ig Veda hotr ii aHur Veda adh%aryuiii 0aa&a Veda udgaatir i/ !thar/a Veda "rahmaa

7lassi+i#ação dos yagyas

eral&ente h? Auatro classifica2Fes diferentes dos yagyas

• studo e le&bran2a dos Vedas aprendidos enAuanto estudante(s%aadhyaaya yagya)

• 9epeti23o de certos &antras VGdicos repetidas /ees ( -a)a yagya)• 9ealia23o física propria&ente dita do yagya (karma yagya)• edita2Fes si&bIlicas' tanto sobre o ritual Auanto sobre os &antras

entoados durante o ritual (maanasa yagya) sse lti&o tipo ta&bG& Gcha&ado de yagya interno

Cada yagya seguinte d? de /ees o resultado do anterior !ssi&' o yagyainterno G a &elhor for&a de yagya Contudo' G preciso a/an2arsiste&atica&ente do Hardi& de infSncia para a faculdade uito' &uito poucospode& pular direta&ente para a faculdade 1a &es&a for&a' cada u& dosAuatro yagyas aci&a abre o ca&inho para o seguinte

HagHa interno é o esfor*o para se ganhar consci'ncia da +i$indade interior. HagHa e&terno é apenas um refle&o do HagHa interno. %or meio da reali,a*ãodos HagHas e&ternos com os rituais! o ser interno é purificado. A +i$indade est#dentro de todos e pode ser perce(ida apenas por meio da medita*ão. A menteé o altar de sacrifício. Nesse altar! de$em)se oferecer todas as m#s "ualidadescomo oferendas. prop3sito Gnico de um HagHa interno é garantir "ue a mente

não corra atr#s de caprichos e fantasias dos sentidos. 5nfeli,mente! ao in$és dereali,ar sacrifícios desse tipo! as pessoas sacrificam ca(ras e a$es como

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Vedas – Uma Introdução

oferendas. 2omo resultado! as m#s "ualidades continuam a crescer nohomem.

- Baba

HagHa interno de$e ser reali,ado em todos os momentos! em todos oslugares e so( todas as circunst/ncias. altar de sacrifício para isso est#dentro de cada um de n3s. 1empre "ue surge um mau pensamento ou desejo!ele de$eria ser a(afado implaca$elmente. somente atra$és de $igil/nciaconstante e de esfor*o contínuo "ue a gra*a di$ina por ser con"uistada. apenas "uando os maus tra*os são (anidos "ue a +i$indade podemanifestar)se em toda a sua gl3ria. -ste é o $erdadeiro prop3sito dos HagHas0 permitir "ue o homem alcance a pure,a a fim de chegar ? +i$indade.

- Baba

Verdadeiramente falando! o cora*ão é o altar cerimonial! o corpo é a lareira! o

ca(elo é a grama sagrada : darba ! as $ontades são as $aras de com(ustí$elcom as "uais o fogo é alimentado! o desejo é o ghee "ue é colocado no fogo para le$antar as chamas! a rai$a é o animal a ser sacrificado e o fogo é a penit'ncia : tapas  "ue reali,amos. As pessoas ?s $e,es interpretam a penit'ncia como sendo pr#ticas ascéticas como e"uili(rar)se em uma perna s3ou na ca(e*a. NãoK %enit'ncia não é contor*ão física. a coordena*ãocompleta e correta de pensamento! pala$ra e a*ão. >uando se alcan*a isso! oesplendor do fogo se manifesta.

- Baba

Signi+i#ado de s%aahaa e s%adhaa

s%aahaa G u& cha&ado sagrado 8s di/indades s%aahaa te& trEs significados:

•  ! oferenda feita co& a entoa23o desse &antra eu ofere2o de todo ocora23o' se& AualAuer reser/a'

•  ! declara23o VGdica Aue si&bolia lou/or ou glorifica23o e• fecha&ento ou finalia23o' Nassi& seHaO ou Na&G&O

& geral pensa-se Aue s%aahaa  indica apenas u&a eBpress3o usadaenAuanto se oferece obla2Fes e& u& fogo ceri&onial&ente aceso !s pessoasi&agina& Aue n3o G u&a pala/ra VGdica !rgu&enta& Aue G u&a eBpress3otGcnica aplic?/el apenas a rituais $orG&' isso n3o est? correto ? u&adeidade cha&ada s%aaha $e%i' Aue G in/ocada por aAuela pala/ra Q&a /eAue a pala/ra G t3o potente' ela G re/erenciada co&o a &anifesta23o de %aak$e%i' a 1eidade Aue preside 8 fala

Kuando Ea%is ou outras oferendas s3o feitas 8 1i/indade' e& suas /?riasfor&as e no&es' esta pala/ra' s%aahaa' G usada s ritos prescritos co&oirre/og?/eis para a /ida di?ria e aAueles Aue s3o estabelecidos co&o

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Vedas – Uma Introdução

opcionais' para a celebra23o de certos dias sagrados' todos esses precisa&co&e2ar co& s/aahaa

Contudo' Auando a pessoa in/oca seus antepassados e os con/ida a aceitar

oferendas rituais' a eBpress3o usada G s%adhaa' n3o s/aahaa

%3o h? oferendas rituais no fogo sagrado se& o aco&panha&ento dos&antras s%aahaa  ou s%adhaa Vashatkaara  G outra pala/ra VGdica Aueco&ple&enta o efeito do &antra s/aahaa

svaahaa é um nome atri(uído a 1aras$ati! a +eidade da %ala$ra Védica. +e$i 8haga$atam declara "ue a +eidade 1uprema é tanto SaHatri "uantosvaahaa. 7alita 1ahasranama declara "ue svaahaa  e svadhaa  são seusNomes.

- Baba

P 0=a&iM Tudo aAuilo Aue se Hoga no fogo G total&ente consu&ido' &es&oAuando n3o pronuncia&os nenhu& &antra nt3o' Aual G o processo especialAue acontece Auando se pronuncia s%aahaaU

Sai5  +o ponto de $ista mundano! s3 se o(ser$a isso. 2ontudo! os Vedasreconhecem "ue o 6ogo possui uma forma e fun*ão di$inas além da forma efun*ão materiais conhecidas.

 As 6ormas +i$inas! ou deuses! estão além do alcance dos sentidos. Assim! osVedas recomendam "ue os deuses sejam adorados por meio de ritos e rituais.>uando as o(la*Bes são oferecidas no fogo aceso e alimentado como prescrito! essas o(la*Bes ou oferendas são chamadas de aahuti . 5sso significa"ue +eus é con$idado : aahvaana  a aceitar as o(la*Bes. s +euses rece(emapenas as oferendas em "ue foram con$idados : aahuti  .

- Baba

Introdução Página 42

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Vedas – Uma Introdução

P9&@&V:N$& &S V:$AS

s Vedas (uscam promo$er (ons pensamentos! eliminar ideias m#s e ajudar a

humanidade a le$ar uma $ida $alorosa. Assim! eles precisam ser estimados e promo$idos. 1e as injun*Bes prescritas nos Vedas forem seguidas pelahumanidade! as pessoas serão li(ertas de todas as afli*Bes. A maioria denossos pro(lemas surgiu por"ue nos es"uecemos dos Vedas.

- Baba

2ada Veda tinha muitos ramos. Rig Veda tinha $inte e uma se*Bes! das"uais so(raram apenas duas. 1ama Veda tinha milhares de ramifica*Bes!das "uais apenas tr's estão em $oga. +e forma semelhante! Veda VHasaespecificou mil cento e oitenta panishads aos "uatro Vedas. %orém! atra$ésdos séculos! muitas desapareceram da mem3ria humana e apenas

 permaneceram cento e oito. Mesmo e&istindo agora apenas essa fra*ão dosVedas originais! o mundo est# progredindo ao menos até o presente.5maginem "uão poderoso este planeta seria se todas as ramifica*Bes dosVedas esti$essem disponí$eis agoraK 

- Baba

Se-am destemidos na di+usão dos Vedas

Veda esta(elece o "ue se de$e ou não fa,er. >uando essas prescri*Bes e proi(i*Bes são seguidas! pode)se rece(er o (em e e$itar o mal. Veda tratatanto do material "uanto do espiritual! tanto deste mundo "uanto do além. A$ida toda é repleta de Veda.

1ncarna/6es do amor divino7 1ejam destemidos na difusão dos Vedas. 2ada indi$íduo de$eriacomprometer)se a promo$er os Vedas nas linhas corretas. (em)estar dana*ão e a prosperidade do mundo dependem dos Vedas. +entro dos pr3&imosde, ou $inte anos! até mesmo os poucos "ue possuem o conhecimento Védico podem não persistir. %ortanto! h# uma necessidade premente de se tomarmedidas conjuntas para fornecer os recursos e o encorajamento para a

 propaga*ão dos estudos Védicos. s Vedas não de$em ser usados como meiode se ganhar a $ida. s Vedas são o meio de se esta(elecer uma liga*ão como +i$ino. A"ueles "ue estudaram os Vedas de$em dedicar suas $idas a promo$')los.

- Baba

 A recita*ão dos Vedas ou a leitura ritualística das escrituras de,enas de $e,es pode ser gin#stica mental! mas é de pouco $alor espiritual. 7er ou ou$irhist3rias so(re os Rishis e s#(ios com interesse superficial não tem $alor. apenas "uando são estudadas com fé e seriedade "ue podem surtir efeito emnossos pensamentos e a*Bes. -las então dei&arão de ser meras hist3rias e se

tornarão fontes de inspira*ão e consolo para transformarmos nossas $idas.- Baba

Introdução Página 43

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Vedas – Uma Introdução

-m tempos antigos! os pr3prios reis reali,a$am um estudo sério dos Vedas eencoraja$am os outros a estud#)los com toda sinceridade. %ara esse prop3sito! eles da$am ajuda financeira e de outros tipos ?s institui*Bes deensino : guruku,as ! onde tal estudo era reali,ado. A cria*ão de oportunidades

de emprego para os eruditos Védicos! no mesmo ní$el de outras pessoaseducadas! é um dos importantes de$eres da sociedade moderna. 5nfeli,mente!isso não est# sendo feito.

 Atualmente! o estudo dos Vedas é considerado como o de$er da classeeconomicamente fraca dos (r/manes e! como resultado! não se d# aimport/ncia de$ida a esse de$er sagrado. +e fato! o pr3prio (r/mane est#transformando o estudo dos Vedas em uma ati$idade comercial e est#$endendo os Vedas para ganhar dinheiro. -studiosos renomados! (em$ersados no significado interno dos Vedas! estão! eles pr3prios! secomportando de maneira contr#ria ?s pr#ticas e injun*Bes Védicas. -les estão

transformando os Vedas em uma mercadoria comercial e! como resultado! as pessoas estão perdendo a fé nos Vedas.

 Apenas aconselhando e con$encendo essas pessoas da necessidade deaderir ?s pr#ticas e injun*Bes Védicas é "ue elas podem condu,ir uma $idadedicada ? propaga*ão dos Vedas. Apenas então o (em)estar do mundo ser#garantido.

- Baba

%recisamos fa,er um esfor*o para e&plicar a santidade e a gl3ria dos Vedasaos demais países. A principal ra,ão para o declínio do estudo dos Vedas é"ue algumas pessoas os consideram como sua propriedade pessoal! "ue não pode ser compartilhada com os outros. Mesmo se nem todos puderem sededicar ao estudo dos Vedas! cada pessoa $ersada neles de$e estar preparada para difundir a gl3ria dos Vedas para o mundo como um todo.%orém! isso não acontece. Não s3 as pessoas não assumem esse tra(alho!como não permitem "ue outros o fa*am. -las não propagam os Vedas nem permitem "ue os outros propaguem a mensagem Védica. %or outro lado! elasfa,em coment#rios de todos os tipos.

- Baba

1<ami espera "ue as pessoas promo$am os Vedas e est# mostrando ocaminho ao fa,er milhares de estudantes das institui*Bes educacionais 1aiaprenderem a entoar os Vedas! desde a escola prim#ria. Não h#! na $erdade!nenhuma o(riga*ão de aprender os Vedas. 9odos os estudantes! por sua pr3pria $ontade! se apro&imam para aprender. Voc's de$em fa,er as crian*asaprenderem os Vedas com entusiasmo! não ? for*a. -las de$em ser le$adas a perce(er a grande,a dos Vedas por meio de doce persuasão.

- Baba

canto dos mantras de$e estar sempre sincroni,ado com a pr#tica do

ensinamento prescrito : karma . Apenas por meio de tal pr#tica é possí$el

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Vedas – Uma Introdução

alcan*ar o +i$ino. Meramente ou$ir os mantras! sem sucesso na pr#tica dosensinamentos! nunca conceder# felicidade ou pa,.

- Baba

>uando a atmosfera ressoa com o canto em $o, alta dos hinos Védicos! osraios da Sra*a recaem so(re a humanidade. I# uma cren*a generali,ada de"ue uma Gnica pessoa "ue dominou o Atharva Veda pode sal$ar uma regiãoda calamidade apenas com sua presen*a. s Vedas são cantados a"ui parase promo$er o (em)estar e a prosperidade do mundo. 8haga$an est#a(en*oando os estudantes de Vedas para "ue cantem os hinos a fim de "ue acultura Védica possa ser sustentada.

- Baba

>ue nossa $ida prospere e flores*a

%or meio do HagHa de (ene$ol'ncia e ser$i*oK 

>ue nosso alento $ital flores*a%ela união com +eus Atra$és de %ranaHama e YogaK 

>ue nossos olhos flores*am%or meio do ser$i*o a +eus e aos s#(iosK 

>ue nossos ou$idos flores*am Ao escutar a recita*ão dos mantras Védicos e os sermBes dos s#(iosK 

>ue nossa $o, flores*a%or meio da recita*ão dos VedasK 

>ue nossa mente flores*a%or meio do HagHa dos pensamentos no(resK 

>ue nossas almas flores*am%or meio do HagHa de (ene$ol'ncia e caridadeK 

>ue os eruditos Védicos 4 conhecedores dos "uatro Vedas 4 prosperem e

flores*am%or meio do HagHa do ensino da filosofia VédicaK 

>ue a lu, da justi*a flores*a%or meio do HagHa do comportamento $erdadeiroK 

>ue nossa felicidade flores*a%or meio do ser$i*o aos s#(ios e ao 1enhorK 

>ue nossa pai&ão pelo conhecimento seja satisfeita%elo HagHa da pes"uisa VédicaK 

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Vedas – Uma Introdução

>ue nosso HagHa seja reali,ado de forma auspiciosa!%or meio do comportamento no(re e de a*Bes no(resK 

>ue o Athar$a Veda! o Yajur Veda! o 1aama Veda! o Rig Veda e o grande

Rathaantar :hinos do 1aama Veda flores*am%or meio da gra*a de +eus e dos s#(iosK 

! s#(ios iluminadosK >ue n3s! li(ertos das angGstias do nascimento e da morte! Atinjamos o '&tase da emancipa*ãoK 

>ue nos tornemos $erdadeiros filhos do %ai $erdadeiro!>ue é o 1enhor do ni$ersoK 

>ue estejamos ligados a pensamentos no(res!

 A*Bes no(res e fala $erdadeiraK - "ajur Veda