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Vegetais: Técnicas, Inovação e Segurança 3º Encontro Pós-graduação em Gastronomia e Cozinha Autoral APRESENTAÇÃO DE APOIO

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Vegetais: Técnicas,Inovação e Segurança

3º Encontro

Pós-graduação em Gastronomia e Cozinha Autoral

APRESENTAÇÃO

DE APOIO

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Estudo teórico-prático de técnica, inovação e segurança dos alimentos na cadeia produtiva vegetais.

EMENTA DA DISCIPLINA

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1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro

3

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Helena Rizzo foi eleita em 2014 a melhor Chef do mundo pela Revista Restaurant. Ganhou destaque ao trabalhar no extinto restaurante Roanne, de Claude Troisgros. Fez estágios em várias cozinhas da Itália e Espanha. No Brasil, abriu o restaurante Maní, tendo a também modelo e apresentadora Fernanda Lima como sócia. O restaurante já foi premiado como o 36º melhor restaurante do mundo. Atualmente aceitou participar da bancada do The Taste Brasil, junto com Felipe Bronze, André Mifano e Claude Troisgros.

CHEF HELENA RIZZO

PROFESSOR CONVIDADO

EDUARDO CESAR TONDO

PROFESSOR PUCRS

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Professor Titular do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos (ICTA/UFRGS), onde ministra as Disciplinas de Microbiologia de Alimentos e Controle de Qualidade em Indústrias de Alimentos. Mestre em Microbiologia Agrícola e do

Ambiente e Doutor em Ciências (UFRGS), com Tese em Microbiologia de Alimentos e APPCC. Tem estágios e aperfeiçoamentos profissionais na Università Degli Studi di Sassari (Itália), Norvegian Veterinarian Institute (Noruega) e

Department of Food Safety and Food Quality of Ghent University (Bélgica). Membro do CODEX ALIMENTARIUS no comitê Food Hygiene - Brazil. Foi Vice-Diretor e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos

(PPGCTA/UFRGS). Foi representante brasileiro do Projeto VEG-I-TRADE da Comunidade Europeia de 2010 a 2014. Foi Professor palestrante do International Training Program on Food Safety Quality Assurance System and Risk Analysis, Promovido pela Ghent University, Bélgica. É líder do Grupo de Pesquisa Microbiologia de Alimentos no CNPq, Editor

Associado da Brazilian Journal of Microbiology, Coordenador do Brazil Regional Office do Journal of Infection in Developing Countries (JIDG). É Professor e Orientador de Pós-Graduação em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-

Doutorado. É revisor de 26 periódicos científicos e tem 100 publicações científicas nacionais e internacionais. Autor do Livro Microbiologia e Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos. Atuou como revisor técnico de tradução do Livro

Microbiologia de Alimentos (Jay, 2002), Microbiologia da Segurança dos Alimentos (Forsythe, 2002 e 2013) e da EuropeanHygienic Engineering and Design Group (EHEDG). Tem atuado fortemente como consultor de órgãos de regulação de

alimentos e em dezenas de indústrias de alimentos e serviços de alimentação. Foi especialista do Bureau VeritasCertification por vários anos e já orientou mais de cinco dezenas de planos Hazard Analysis and Critical Control Points

(HACCP) em indústrias de alimentos, serviços de alimentação e indústrias de alimentação animal. Tem inserção nacional e internacional em projetos de pesquisa e assessorias em empresas de alimentos e alimentação animal.

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Segurança de Produtos Vegetais

Prof. Dr. Eduardo Cesar TondoICTA/UFRGS

P R O F. D R . E D U A R D O C E S A R T O N D O - M I C R O B I O L O G I A D E A L I M E N T O S - I C TA / U F R G S

Pós-Graduação em Gastronomia e Cozinha Autoral

PUCRS

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Introdução:

A OMS recomenda a ingestão de 5 porções de vegetais diariamente;

A gastronomia tem muitas preparações com alimentos vegetais;

Paralelamente a isso, alimentos vegetais têm sido responsáveis porsurtos alimentares;

Logo...

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Acho melhor cuidar com a segurança desses alimentos

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União Europeia

Resumo do surto:• 3259 casos com 51% de hospitalizações;• 52 mortes em 4 estados da Alemanha e

na França;• Envolveu mais adultos que crianças (1%

de crianças).

Bactéria responsável pelo importante surto alimentar na Alemanha, maio/junho

de 2011.

E. coli O104:H4

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Surto causado por Listeria monocytogenes em salada minimamente processada (2016).

Resumo do surto:

• Número de casos: 19

• Estados atingidos: 9

•Hospitalizações: 19

• Morte: 1

• Recolhimento de produtos: Sim

Estados unidos

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DTA no Brasil, 2007 a 2017

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118 surtos envolvendo

vegetais crus ou cozidos, no Brasil.

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Surtos no Brasil

• Rio Grande do Sul – 2011

• Alimento suspeito: Tomate

• Local: Restaurante industrial

• Micro-organismo: E. coli

• 105 pessoas envolvidas e 75 doentes

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Surtos no Brasil

• Minas Gerais – 2013

• Alimento suspeito: Alface

• Local suspeito: Lanchonetes/padarias

• Micro-organismo: Salmonella Enteritidis

• 90 pessoas envolvidas e 38 doentes

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Ocorrem surtos em restaurantes de Alta Gastronomia??

Sempre fizemos assim e nunca aconteceu nada!

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Surto envolvendo 63 pessoas, em 2013:Restaurante Noma (2 estrelas Michelin),

Copenhagen, Dinamarca.

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ProjetoMicrobiologia na Alta Gastronomia

ICTA/UFRGS

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Objetivo:

avaliar o efeito de técnicas gastronômicas na sobrevivência e/ou multiplicação de micro-organismos.

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Para minimizar os riscos de consumo de vegetais contaminados, recomenda-se a adoção de Boas Práticas

Agrícolas (BPA) e Boas Práticas (BP).

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PROF. DR. EDUARDO CESAR TONDO ICTA/UFRGS

As Boas Práticas(BP)

Regras generalistas que procuram reduzir as fontes de contaminação das edificações, matérias-primas, água,

equipamentos, procedimentos pessoais, produção, armazenamento e transporte de alimentos, em serviços

de alimentação.

.

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

As BP também são:

- conhecidas também como GMP;

- A base para outros sistemas de qualidade (APPCC, ISO) em empresas de alimentação.

- Os cuidados mínimos para a produção de alimentos seguros (FDA, 1969).

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Boas Práticas Agrícolas (BPA)

- Práticas para prevenir a contaminação de vegetais, no campo;

- A contaminação dos vegetais pode ocorrer em várias etapas da cadeiaprodutiva, sejam eles orgânicos ou convencionais;

- Alguns exemplos de BPA (a seguir).

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FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

Solo:

Antes do plantio, o solo deve ser avaliado quanto à presença de perigos como:defensivos e fertilizantes químicos, qualidade da água, presença de dejetosbiológicos, materiais radioativos e metais pesados.

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Adubos:

QuímicoOrgânico

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

Pode ser fonte de contaminação química, como

metais pesados e outros.

Podem ser fontes de contaminação biológica quando não for

compostado corretamente

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• Recomendações:

• Os adubos orgânicos devem ser incorporados ao solo somente antes doplantio, sempre compostados (mais de 90 dias);

• Compostagem: Processo de transformação da matéria orgânica, através daação de micro-organismos naturalmente presentes na mesma, os quaispodem eliminar micro-organismos patogênicos;

• Dejetos humanos não devem ser utilizados como adubo orgânico.

Adubação Orgânica

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Sementes e mudas:

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

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Água de irrigação:

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

Diversos estudos no Brasil e no exterior têm apontado a água de irrigação como uma das principais fontes de contaminação no campo

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Açude

Rio

Principais fontes da água de irrigação no Brasil:

(Castro-Ibanez et al., 2014; Ahmed et al., 2012; Ferguson et al., 2012)

Cisternas fechadas

Poços

RISC

O D

E CO

NTA

MIN

ÃO

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Água de irrigação:

Fonte: Luana T. Decol

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

Fontes de água mais utilizadas na nossa região.

Açudes com água da chuva Riachos que passam em zonas urbanas

Açudes com água de vertentes

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Sistemas de produção:

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

Sistema fechadoSistema abertoHidroponia

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Presença de animais:Cuidado!

Fonte: Luana T. Decol

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

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Lavagem pós-colheita (recomendação: água de lavagem deve ser

potável):

Fonte: Luana T. Decol

FONTES DE CONTAMINAÇÃO NO CAMPO

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Transporte

FONTES DE CONTAMINAÇÃO PÓS-COLHEITA

Caminhão refrigerado

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Perigos químicos

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Agrotóxicos

- O Brasil tem sido identificado como o maior consumidor de agrotóxicos domundo (BRASIL, 2013);

- Embora haja justificativas para o seu uso, vários efeitos prejudiciais estãocomprovados, atingindo principalmente quem aplica e o ambiente;

- Se bem controlados, o risco de problemas à saúde humana através da ingestãode alimentos é baixo.

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Intoxicações causadas por agrotóxicos no Brasil (Malaspina et al., 2011)

- 13.982 casos confirmados de intoxicação por agrotóxicos notificados no Brasil, de 1995 a 2007;

- 66% foram homens e 34% mulheres;

- A idade predominante dos afetados foi de 20 a 49 anos, seguida de adolescentes e adultos jovens (18%);

- A exposição, em 42% dos homens, foi ocupacional, devido a acidente de trabalho durante a pulverização.

- Entre as mulheres, em 48% foi tentativa de suicídio!

- Nos menores de 10 anos predominaram os acidentes (67%). Entre pessoas da faixa etária de 10 a 19 anos, predominaram as tentativas de suicídio (40%)!

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Perigos Biológicos

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PROF. DR. EDUARDO CESAR TONDO ICTA/UFRGS

Bactérias

Causam a maioria dos surtos alimentares (pelo menos no Brasil).

São encontradas nos animais, ambiente, água, matéria-prima, etc.

Multiplicam-se rapidamente nos alimentos.

São destruídas a 70o C (exceto esporuladas).

Não são destruídas sob baixas temperaturas.

Ex. Salmonella, Escherichia coli, Listeria monocytoneges.

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Bactérias

• Patogênicos (causam doenças)

(Salmonella, Campylobacter jejuni, E. coli O157:H7, entre outros)

• Deteriorantes

(muitos microrganismos distintos. Ex. Coliformes totais, Pseudomonas, Flavobacterium, etc.)

• Úteis (utilizadas na produção de alimentos)

Bactérias láticas, acéticas, entre outros.

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PROF. DR. EDUARDO CESAR TONDO ICTA/UFRGS

Fungos

Dificilmente causam DTA agudas (crônica, devido às micotoxinas em cereais);

Causam grandes perdas econômicas, devido à degradação dos alimentos(principalmente com baixa Aw e/ou pH baixos);

Estão distribuídos no ambiente de produção (esporos).

Os esporos são inativados a < 60o C, enquanto as micotoxinas podem resistir a< 200o C.

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Algumas bactérias importantes nos vegetais

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Escherichia coli O157:H7

Tem sido chamada de “a renegada”.

Foi primeiramente reconhecida como patógeno de alimentos em 1982, nosEUA.

Em 1994, surto com 600 casos e 4 mortes em um “Fast-Food”, nos EUA.

175.000 casos, 2000 hospitalizações e 20 mortes anuais, no EUA (Scallan et al., 2011).

Está distribuída por todo o mundo.

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EHEC

verotoxina

morte

celulardiarréia

sanguinolenta

síndrome

urêmica

hemolítica

Modo de ação da toxina (Verotoxina ou Shiga-toxina)

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Síndromes Causadas Pela E. coli

O157:H7

• Colite Hemorrágica (HC)

• Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU ou

HUS)

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As Síndromes

da E. coli O157:H7

SHU

3-4 dias

1-2 dias

90% 10%4-10 dias

Ingestão da E. coli O157:H7

Diarréia sem sangue e dor abdominal

Diarréia com sangue

Solucionados

com terapias

FONTE; NATARO & KAPER, 1998; FORSYTHE, 2002; GREGORY A. HALE et al., 2005.

Co

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A colite hemorrágica (HC)

Dores abdominais severas e diarreia sanguinolenta.

Dose infectante: menos de 10 cél./g◦ Ex. 3 a 15cél./g (Fast Food, “Jack in the box”.

◦ 0,3 a 0,4 cél./g (salame fermentado, seco).

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Síndrome Hemolítica Urêmica – HUS ou SHU

Na HUS há a destruição dos eritrócitos, falha dos rins e outrosórgãos e comprometimento sistêmico.

Período de incubação: 3 a 10 dias.

Duração da doença: 2 a 9 semanas.

5 a 10% de mortalidade.

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Transmissão

Origem: fezes de animais (principalmente o gado),

- Pessoa-pessoa;

- Água contaminada;

- Vegetais e outros alimentos contaminados.

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Primeiro isolamento de E. coli O157:H7 no RS

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E. coli O157 em água de irrigação no RS

E. coli O157:H7 em 13 de 64 amostras (20,31%)!

E. coli genérica:- 84% de amostras de água de irrigação;- 38% de alfaces.

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

SALMONELLA

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Salmonella

Principal responsável por surtos no RS e demais localidades.

Sintomas: diarreia, vômitos, dores abdominais, febre, desidratação, calafrios e dores de cabeça.

Tempo de incubação: 6 a 72h, média 12-36 horas.

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

Doses infectivas

108 a 109 UFC/g (Manual Bergeys)

Diversos estudos têm demonstrado doses infectivas menores.

Exemplos

Chocolate : S. Bareilly 1,3 x 105 UFC/g.

Batata frita com páprica: 1 UFC/25g (Lehmacher et al., 1995)

Gastrenterite

Salmonella

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Salmonella

Origem: Fezes de aves, gado, suíno, animais domésticos e

selvagens e humanos.

Principais alimentos envolvidos:

• Ovos

•Maionese

•Produtos de origem animal

•Frutas e vegetais

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Multiplicação de Salmonella e E. coli O157 em alfaces

Multiplicação a 37oC até 108 UFC/g, em menos 8 horas

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Listeria monocytogenes

Características:

•Multiplicam na refrigeração (T°C : 1 - 40ºC , Ótima 37°C);

Podem formar biofilmes;

Dose infectante baixa;

Severidade alta.

Amplamente distribuída pelo ambiente

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Doença: Listeriose

Risco Grave

Gestantes

Recém-nascidos

Imunossuprimidos

Doença com:Alta taxa de mortalidade!

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Listeriose

Sintomas semelhantes à gripe, acompanhada de diarreia e febre moderada. Em seguida, pode causar septicemia e abcessos no sistema nervoso central (adultos) e meningite (em crianças).

Período de incubação: Variável, podendo ser de 2 dias a 8 semanas

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Alimentos envolvidos

• Queijos

• Carne

• Leite cru

• Aves

• Pescado

• Vegetais

entre outros.

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos -ICTA/UFRGS

como fazer?

Higienização de Frutas Legumes e Verduras

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

Higienização de Frutas Legumes e Verduras

- Lavagem folha a folha com água corrente;

- Imersão em solução clorada de 100 a 250ppm, por 15 minutos.

- Enxágue com água potável corrente;

* vinagre (?) (Evitar ovos de parasitas).

- Fazer registros do tempo e dosagem do cloro.

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Como monitorar o nível de cloro

Foto: Dr. Eneo Alves da Silva Jr. CDL/SP

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Cuidado com o nível de cloro e imersão dos alimentos

Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos -ICTA/UFRGS

Os alimentos devem estar totalmente submersos na água

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Para não errar na concentração docloro, pode-se utilizar o produto já diluído e marcar o

nível de água na caixa ou tanque

Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos -ICTA/UFRGS

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Produtos de higienização identificados

e guardados em local adequado (Fonte: Anvisa)

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Avaliação Quantitativa do Risco de Salmonella spp. e de Escherichia coli

O157:H7 em Alface no Rio Grande do Sul

D R A . S U S A N A D E O L I V E I R A E L I A S

O R I E N TA D O R : P R O F. D R . E D U A R D O C É S A R T O N D O

65

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Avaliação de risco verifica se determinada combinação de patógeno/alimento representa ou não risco.

66

DTA

Avaliação de Risco

(Sant’Ana, 2011)

X

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Análise de Risco

Avaliação do risco

Comunicação do risco

Gestão do risco

67

(Tondo & Bartz, 2017)

Científico Implementação

Informação

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Resultados

68

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69

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70

5, 10, 25, 37,

40* e 42*°C

10 g 90 mL

[Patógeno] inicial = 2,0 – 4,0 log UFC/g

Crespa

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Modelo Primário

Curvas de multiplicação ajuste dos dados ao software DMFitdo ComBase;

Para obter taxa máxima de multiplicação, tempo de fase lag edensidade máxima da população.

(Baranyi & Roberts, 1994 ) 71

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Modelo Secundário

Modelo de raiz quadrada descreve µ em função davariação da temperatura de armazenamento.

(Ratkowsky,1982)

Ratkowsky et al. (1983) modelar µ de Salmonellaacima da temperatura de multiplicação ideal

72

= raiz quadrada da taxa máxima de multiplicação;a = inclinação da reta de regressão;T (°C) = temperatura; T0 (°C) = temperatura mínima conceitual para multiplicação microbiana.

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Cenários não-isotérmicos

73

30ºC 3h

Colheita Armazenamento

25ºC 9h

Transporte

35ºC 2h

Distribuição

15ºC 8h

Gôndolas

20ºC 8h

Ascal, 2015

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Mais cálculos...

MATLAB® versão R2016b.

74

(Baranyi et al, 1995 )

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Parâmetro de tempo de multiplicação insignificante (ς)

Tempo de fase lag + tempo para atingir 0,5 log UFC/g.

75

0,5 log UFC/g

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76

Colheita Armazenamento Transporte Distribuição Gôndolas

RMSE: 0,26Viés: 0,99Acurácia: 1,05

0,4 2,4 1,2 0,75 0,8 log UFC/g

Salmonella spp.

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77

Colheita Armazenamento Transporte Distribuição Gôndolas

RMSE: 0,23Viés: 1,02Acurácia: 1,03

E. coli O157:H7

0,3 1,2 0,5 0,2 0,75 log UFC/g

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78

Parâmetro de tempo de

multiplicação insignificante (ς)

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Materiais e Métodos

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Modelo de avaliação de risco 9 módulos (armazenamento de alface nas fazendas até o consumo)

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Cenários 10 cenários (mundo real + 9 variações)

Simulação software @RISK versão 7.5

100.000 iterações por cenário Modelagem de Monte Carlo

85

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Resultados e Discussão

86

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Salmonella

Até 5ºC

17 em 1000

3 em 10.000.000

2 em 100

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88

E. coli O157:H7

Até 5ºC

6 em 1000

2 em 100.000.000

1 em 100

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Conclusão eConsiderações Finais

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Principais fatores para reduzir o risco

- Cadeia fria, desde o campo até o consumo;

- Higienização adequada (lavagem com água potável, imersão em 200 ppm de cloro por 15 minutos e enxague com água potável).

90

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

“Não há aspecto de maior importância para o bem viver das pessoas do que assegurar um suprimento adequado e

seguro de alimentos”Sanford Miller, Diretor do US FDA

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Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo - Microbiologia de Alimentos - ICTA/UFRGS

Obrigado,

Prof. Dr. Eduardo Cesar Tondo

[email protected]

Site: www.microbiologiadealimentos.com.br

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Pós-graduação em Gastronomia e Cozinha Autoral