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Rio Bonito do Iguaçu – Nova visão das agricultoras familiares relacionada à agroindustrialização Apucarana - Região potencial para o Cultivo de Morangos Brasília - Volume de contratação de crédito do Pronaf caminha para novo recorde, anuncia Pepe Vargas Região de Curitiba - Técnicos e produtores de frango em base ecológica finalizam propostas Toledo - Produtores comemoram aumento na produtividade e qualidade do leite Plante seu Futuro - Unidades Didáticas no estado do Paraná Ponta Grossa - Seminário regional “Plante o seu Futuro” debateu pragas e doenças da soja Bela Vista do Paraíso realizou manhã de campo regional em manejo de pragas e doenças da soja Maringá - Lavouras de soja monitoradas seguem sem necessidade de aplicação de agrotóxicos Realeza - Emater e Parceiros atuam na Campanha Plante seu Futuro Veja nesta edição Veja nesta edição Renda e qualidade de vida para quem Renda e qualidade de vida para quem produz, saúde para quem consome. produz, saúde para quem consome. Boletim de comunicação semanal do Instituto Emater Edição 205 18 de dezembro de 2013 Organização: Eroni Bertoglio com a colaboração do analista de sistema Osvaldo Hagemaier, das equipes locais, regionais, estadual e equipe de comunicação. Diagramação: Roseli Rozalim Silva. Revisão: José R.R. de Carvalho. e-mail: [email protected] Expediente:

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Rio Bonito do Iguaçu – Nova visão das agricultoras familiares relacionada à agroindustrialização

Apucarana - Região potencial para o Cultivo de Morangos

Brasília - Volume de contratação de crédito do Pronaf caminha para novo recorde, anuncia Pepe Vargas

Região de Curitiba - Técnicos e produtores de frango em base ecológica fi nalizam propostas

Toledo - Produtores comemoram aumento na produtividade e qualidade do leite

Plante seu Futuro - Unidades Didáticas no estado do Paraná

Ponta Grossa - Seminário regional “Plante o seu Futuro” debateu pragas e doenças da soja

Bela Vista do Paraíso realizou manhã de campo regional em manejo de pragas e doenças da soja

Maringá - Lavouras de soja monitoradas seguem sem necessidade de aplicação de agrotóxicos

Realeza - Emater e Parceiros atuam na Campanha Plante seu Futuro

Veja nesta ediçãoVeja nesta edição

Renda e qualidade de vida para quemRenda e qualidade de vida para quemproduz, saúde para quem consome.produz, saúde para quem consome.

Boletim de comunicação semanal do Instituto Emater • Edição 205 • 18 de dezembro de 2013

Organização: Eroni Bertoglio com a colaboração do analista de sistema Osvaldo Hagemaier, das equipes locais, regionais, estadual e equipe de comunicação. Diagramação: Roseli Rozalim Silva. Revisão: José R.R. de Carvalho. e-mail: [email protected]

Expediente:

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O território Cantuquiriguaçu já começa a dar novos frutos depois do 1º Seminário de Agroindústria e Comercialização dos Produtos da Agricultura

Familiar, ocorrido em 16 de Outubro deste ano, em Ca-tanduvas/PR, realizado pelas Câmaras Setoriais de Turismo e Produção Associada, Desenvolvimento Social/Saúde e Agricultura, vinculadas ao CONDETEC, (Conselho de Desenvolvimento do Território Cantuquiriguaçu).

A nova demanda dentro desta questão em agroindus-trialização partiu da AMAF (Associação das Mulheres da Agricultura Familiar), do Rio Bonito do Iguaçu, mulheres agricultoras que já vêm trabalhando com panifi cação, mas que precisam regularizar-se e formalizar uma agroindús-tria familiar em panifícios, por isso chamaram o Instituto Emater para sanar suas dúvidas e iniciar um trabalho de conscientização, regularização do estabelecimento e rotulagem nutricional.

Reuniram-se no Sindicato dos Trabalhadores Rurais em Rio Bonito do Iguaçu, no dia 11 de dezembro, a re-presentante do Emater, Daniela Ragazzon - economista doméstico da unidade municipal de Nova Laranjeiras, juntamente com a direção e funcionários do sindicato, as mulheres agricultoras pertencentes à AMAF, a vigilância sanitária do município, representante da secretaria de agricultura municipal, Cresol - Cooperativa de crédito solidário e lideranças de agricultores envolvidos neste processo.

Discussões referentes à lei do sistema de inspeção municipal foram a pauta inicial da reunião, na sequência, legislação e vigilância sanitária dos produtos de origem vegetal - POV, regulamentação do SIM - Serviço de Inspe-ção Municipal, competência profi ssional de veterinários e engenheiros agrônomos, boas práticas de fabricação, vigilância sanitária, regularização do local onde será con-cretizada a agroindústria familiar, rotulagem e informação nutricional, nichos de mercado e comercialização dos produtos de panifi cação.

A superação destes desafi os dar-se-á pelo apoio e união de todos os envolvidos que participaram desta reunião, juntamente com o auxílio da administração municipal. A visão do grupo é trabalhar em equipe para a realização de um sonho destas mulheres agricultoras e para um desenvolvimento socioeconômico municipal e territorial.

“O desenvolvimento dos agricultores relacionado à agroindustrialização é um dos pontos de ação efetiva que do Instituto Emater irá desenvolver no ano de 2014, e é gratifi cante para a instituição quando esta demanda vem dos próprios agricultores, isto signifi ca que eles es-tão prontos para mudanças que vêm somar dentro dos municípios”.Produzido por: Daniela Ragazzon – economista doméstico – Emater Nova Laranjeiras. (42) 3637 1224 - [email protected]

Rio Bonito do Iguaçu – Nova visão das agricultoras familiares relacionada à agroindustrialização

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Um grupo de 11 produtores e produtoras e 7 técnicos do Instituto Emater estiveram em Lon-drina no dia 5 de dezembro visitando produtores que cultivam morango em canteiros suspensos dentro de estufas, com nova tecnologia, utilizando o plantio em “slabs” (bolsa com substratos) e com fertirrigação.

Os Slabs, uma novidade no mercado brasi-leiro, já são utilizados na Europa para produção de hortaliças como pimentão, tomates e frutas como melão e morango. No Brasil, produtores dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais já vêm utilizando com sucesso no cultivo de espécies hotifrutícolas.

Segundo Élcio Rampazzo implementador estadual de fruticultura do Instituto Emater “o clima, principalmente pela altitude e o potencial de mercado é um diferencial para o cultivo do morango em Apucarana e região”.

A nova tecnologia visitada compreende mo-rango suspenso e protegido contra chuvas, com cultivares de dias neutros e com fertiirrigação. Estas práticas juntas garantem principalmente a redução do uso de mão-de-obra, conforto e saúde para o trabalhador por trabalhar em pé (ergono-mia), redução signifi cativa do uso de agrotóxicos, menor risco de perdas de frutos, maior período de colheita, valorização do produto fi nal pela melhor qualidade, além de permitir o uso de variedades com características de melhor sabor, aparência e durabilidade.

Das produtoras que participaram do evento, uma já cultivava morango e os demais estão em busca de opções de produção e de renda, incluin-do aqui alguns jovens rurais, que buscam quali-dade de vida e viabilização de suas propriedades, muitas que perderam o café na última geada.

Apucarana - Região potencial para o

Cultivo de Morangos

continua

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O interesse dos produtores se deve ao incen-tivo mostrado e discutido no Hortinorte, evento voltado a frutas e hortaliças, realizado há poucos meses em Londrina, que demandaram esta visita com intenção de adotar o cultivo suspenso e pro-tegido apresentado naquela vitrine tecnológica.

Todos gostaram muito do que viram e saíram motivados a dar andamento a esta iniciativa de produção, a exemplo do produtor visitado, Ailton Carneiro, que produz morangos há 27 anos e que em 2013 produziu 16 toneladas do produto, sem perdas e com vendas dirigidas a clientela cativa, que vem comprar o produto embalado em sua propriedade todos os fi nais de semana ao preço de R$ 10,00/kg para morangos grandes e R$ 6,00 para frutos pequenos.

Segundo Rampazzo, o ideal é trabalhar com mudas de origem chilena por serem mais tole-rantes às principais doenças, além de possuírem melhor potencial produtivo e que podem ser aproveitadas por até 3 anos de cultivo no mesmo Slab, com uma densidade de 8 mudas por metro linear em quincôncio. Estas mudas colocadas em Londrina, por exemplo, custaram nesta safraR$ 0,45 por unidade. O que chama muito a atenção é que uma pessoa sozinha pode “tocar” uma estufa com 3.100 plantas em área de 250 m2 apenas (5,20 x 48 metros). Nesta estufa a produção é, em média, de 800 a 900 gramas por planta sem perdas, que proporcionam uma colheita de 2.800 quilos ao preço médio de R$ 8,00, assim gerando uma renda bruta anual de R$ 22.400,00. O custo total da estufa

com as mudas e o sistema de fertirrigação é de R$ 12.000,00 e pode ser apoiado pelo PRONAF - Pro-grama Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Portanto, já no primeiro ano há retorno do capital investido com boa margem de lucro, e mais, o trabalho não é penoso e sim muito agradável.

Das onze famílias participantes, quatro já con-fi rmaram que querem entrar na atividade e terão seus projetos técnicos e capacitação desenvolvi-dos pela extensão rural. Para o coordenador de produção vegetal “está nascendo um novo e forte grupo de fruticultores em Apucarana e talvez em um breve espaço de tempo tenhamos por aqui o “Circuito do Morango” com venda dirigida da pro-dução que terá excepcional qualidade”, conclui o engenheiro agrônomo Cristovon Ripol do Emater.

Estiveram presentes pelo Instituto Emater, além do implementador estadual de fruticultura Élcio Rampazzo, o gerente macronorte zootecnista Ademir Rodrigues, o coordenador de produção vegetal de Apucarana Cristovon Ripol e os(as) ex-tensionistas Jandira Valmorbida de Apucarana que organizou a iniciativa, Moacir Andreolla de Novo Itacolomi, Mauro Rodrigues de Jandaia do Sul, Pe-ter Van Engelenhoven de Bom Sucesso, Hernandes Kanai de Mauá da Serra da região de Apucarana e Luciano Merhy de Imbaú região de Ponta Grossa.

Maiores informações com: Jandira Lourdes Valmorbida – unidade municipal de Apucarana (43) 3423 3345 e Élcio Felix Rampazzo – unidade regional de Londrina (43) 3341 1411

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Durante balanço feito na manhã desta quinta-feira (12) sobre as conquistas e avanços registrados pela agri-cultura familiar em 2013, o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, anunciou que nos primeiros cinco meses do ano safra 2013/2014 o volume de contra-tações de crédito feitas pelos trabalhadores e cooperativas rurais pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf ) é 33% maior do que o registrado em igual período do ano anterior.

“No ano safra passado, 2012/2013, já tivemos a satis-fação de bater uma importante marca: havíamos anun-ciado R$ 18 bilhões para o Pronaf da Agricultura Familiar e tivemos a contratação de R$ 18,6 bilhões”, assinalou.

Ainda segundo Pepe Vargas, apesar de 2014 ser con-siderado um ano “curto” devido à realização, no País, da Copa do Mundo de Futebol e das eleições, o MDA dará continuidade a muitas ações de destaque iniciadas este ano e, em especial, no primeiro semestre de 2014, às co-memorações do Ano Internacional da Agricultura Familiar.

As declarações foram feitas na abertura da última reu-nião que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf ) - do qual o ministro é presidente - realiza este ano. O encontro acontece até o fi m da tarde desta quinta-feira (12) no edifício-sede do Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília.

Balanço Na avaliação do ministro, 2013 foi um ano “intenso”

e de muitas ações positivas. Uma delas foi a elaboração, “com a participação da sociedade civil”, do Plano Safra Semiárido. “Pela primeira vez na história, foi criado um plano safra para uma região e um bioma específi cos do Brasil, como é o semiárido nordestino”, afi rmou.

Outros destaques, de acordo com Pepe Vargas, foram a realização da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvi-mento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS) e o lança-mento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, conhecido como Plano Brasil Agroecológico. “Pela primeira vez na história temos um plano envolvendo um conjunto de órgãos e ministérios na execução de uma

Brasília - Volume de contratação de crédito do Pronaf caminha para novo recorde, anuncia Pepe Vargas

política que fortaleça a produção orgânica e o consumo de produtos agroecológicos”, sublinhou.

“Também tivemos a elaboração e o envio ao Con-gresso Nacional da criação da Agência Nacional de Assis-tência Técnica e Extensão Rural (Anater), que deverá ser sancionada pela presidenta nos próximos dias. Também modifi camos e aperfeiçoamos, com redução de taxa de juros, o Plano Nacional de Crédito Fundiário. E qualifi ca-mos o processo de obtenção de terras na reforma agrária, fazendo com que as terras desapropriadas sejam prece-didas de um estudo de capacidade de renda do futuro assentamento”, enumerou o ministro.

Pepe Vargas incluiu, dentre as realizações de 2013, a medida provisória que será encaminhada ainda este mês e que muda a forma de fi nanciamento para os assentados da reforma agrária. “Inicialmente, o agricultor terá direito a uma transferência não reembolsável visando não só a instalação no assentamento novo, mas, também, o início da produção para a subsistência e em seguida, de uma produção de excedentes para comercialização no PAA e Pnae”, explicou.

A partir daí, acrescentou o ministro, o assentado po-derá ter acesso a um microcrédito orientado por meio já de operações com o sistema fi nanceiro e com os bancos e liberação, em seguida, de acesso às linhas normais do Pronaf.

Condraf Na reunião do Condraf que acontece hoje, o assunto

principal é o balanço da 2ª Conferência Nacional de De-senvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CNDRSS), realizada pelo MDA em outubro deste ano, em Brasília. “Depois do pronunciamento do ministro e do balanço da conferência, na parte da manhã, reservaremos a tarde para entrar no trabalho de construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural que nós pretendemos aprovar em março de 2014”, informou o secretário-executivo do Condraf, Roberto Nascimento. Mais informações - Rui Pizarro - (61) 2020 0225/ (61) 2020 0262 - [email protected]

DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

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Em continuidade às discussões ocorridas no workshop dias 09 e 10 de outubro de 2013, o grupo formado por produtores, técnicos e re-

presentantes de organizações esteve reunido no dia 28 de novembro, quando foi discutido e fi nalizado um relatório que retrata a situação em que se encontra a atividade na região de Curitiba - PR.

O objetivo deste grupo está proposto em docu-mento e trata especialmente da não existência de abatedouro para serviços de abate na região, além de sugestões de alterações na legislação atual que difi culta o desenvolvimento da atividade na agricul-tura familiar.

A cadeia produtiva tem o apoio da Embrapa suí-nos e aves, Sindicatos Rurais, de algumas Prefeituras Municipais e de profi ssionais da área de produção animal.

Baseados nas apresentações, depoimentos e tra-balhos de grupos apresentados no workshop foram defi nidos os seguintes temas:- Existência de abatedouros e serviços de inspeção;- Legislação para construção de abatedouros;- Legislação da produção e transformação na agri-

cultura familiar;- Organização dos produtores envolvidos;

- Capacitação de técnicos e produtores.

Região de CuritibaTécnicos e produtores de frango em base

ecológica fi nalizam propostas

O documento será enviado à chefi a do escritório regional de Curitiba para encaminhamentos em nível de diretoria do Instituto Emater.

O grupo espera na sequência ter espaço para discutir o assunto com a Secretaria Estadual de Agri-cultura e Abastecimento visando ter o apoio na busca de soluções a vários entraves desta cadeia produtiva.

Mais informações – técnico agrícola Eliseu Grigolo – unidade municipal do Instituto Emater de Quatro Barras – (41) [email protected]

Região de CuritibaTécnicos e produtores de frango em base

ecológica fi nalizam propostas

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Após um ano de implantação o programa sani-tário para a bovinocultura leiteira, implantado pelo Instituto Emater/Seab e Biogenesis Bagô

e parcerias com PUC - Pontifícia Universidade Católica de Toledo através dos alunos e professores do Curso de Medicina Veterinária e Prefeitura de Toledo apresenta-ram resultados satisfatórios que também se refl etiram na produtividade e qualidade do leite. Participaram do projeto 18 produtores da agricultura familiar da comunidade de Cerro da Lola, em Toledo.

O coordenador da área de pecuária do Emater, Gelson Hein, explica que o projeto foi iniciado em novembro de 2012, com um diagnóstico nas proprie-dades e nos animais, identifi cando alguns pontos mais críticos e atua, junto aos produtores de leite desde a aplicação direta das vacinas e medicamentos para controle de endo e ecto parasitas e em outras áreas identifi cadas como importantes, com objetivo de au-mentar a produtividade leiteira e consequentemente melhorar sua qualidade. “O foco dos trabalhos era resolver alguns problemas de sanidade dos animais, diagnosticando e prevenindo as principais doenças que ainda causam grandes prejuízos nas propriedades que não têm controle”.

O acompanhamento das propriedades para melho-rar a produção de leite também inseriu o controle lei-teiro em diversas propriedades para verifi car o estado sanitário da glândula mamária e a qualidade com que esse leite é produzido, além de ajustar a alimentação dos animais com maior produção de forragem e fazer o balanceamento alimentar dos animais. Ensinar o produtor a fazer a gestão fi nanceira da sua atividade é o próximo passo, pois é muito importante administrar bem uma atividade tão complexa como a pecuária de leite que está sujeita a muitos riscos, principalmente de doenças nos animais, intempéries, preço dos insumos e do leite que podem interferir nos resultados.

Toledo - Produtores comemoram aumento na produtividade e qualidade do leite

continua

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O médico veterinário do Instituto Emater, Severino Antunes Bezerra, avaliou o projeto como satisfatório. “Atingimos o objetivo que era levar informações e ado-tar medidas que promovessem o controle sanitário. A iniciativa resultou num aumento de 35% da produção de leite no grupo”, comemora.

Um dos participantes do projeto, o produtor Ricar-do Hartmann, garante que a iniciativa trouxe avanços para a propriedade. Ele comenta que a produção lei-teira não é a principal fonte de renda da família, mas depois que passou a participar do programa passou a investir mais no segmento. “O aumento da produti-vidade estimulou o progresso. Investi na produção de leite. Inicialmente quando a média era de 6 a 7 litros por animal, não precisava fazer muitas coisas para ter essa produção, por isso agora é muito importante co-nhecer cada dia mais, já que hoje nossa produção é em média de 22 litros por animal”, pontua ao garantir que irá continuar atento aos ensinamentos e orientações dos técnicos do projeto.

Todas as atividades do projeto foram desenvolvi-das em todas as propriedades participantes e difun-didas através de dias de campo, reuniões técnicas e seminários ocorridos no município e região.

Mais informações – médico veterinário Severino Antunes Bezerra – unidade municipal do Instituto Emater de Toledo – (45) 3252 1330 – [email protected]

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Unidades didáticasSão áreas de produção nas quais, com a colaboração do produtor de soja, são implantadas áreas para demonstração de tecnologias recomendas pela pesquisa agropecuária e extensão rural pública e privada.

Seguem os locais no estado do Paraná onde se encontram instaladas

essas unidades:

Unidades Didáticas de MID em Soja (Emater e SIGA- Safra 2013/2014)

Unidade Regional Município Profi ssional responsável

Cascavel Cascavel( 2) Celso Rodrigues de Almeida Sta Ter. do Oeste (2) Ivanir PaulyDois vizinhos Dois Vizinhos Marcos Burchaid Salto do Lontra Mateus Ribeiro São Jorge d’Oeste Jair KleinToledo A. Chateaubriand Vanderlei Mariussi e João Taschetto Iracema Claudemir Luiz Todescatt M. C. Rondon Francisco Borzatto Palotina Paulo Tomazella Toledo Leodacir Zuff o e Célio Potrich Tupassi Enio BragagnoloPato Branco Clevelandia Otto Bruno Becker Pato Branco Edivan Possamai São João Antonio Hilário Halinski Vitorino Gerson SchiochetFco Beltrão B. V. da Caroba Eder Froza Capanema Elton Dreps Marmeleiro Leonir Batista de Lorena Pranchita Sidney Carneiro Realeza Jayme Taube Renascença Alberto MullerApucarana Arapongas Antonio Bodnar Marilândia do Sul Henrique Kaneko Sabáudia Luis Marcelo FranzinLondrina Alvorada do Sul Reinaldo NetosSanris dos Assaí Lídio Koguishi

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Unidade Regional Município Profi ssional responsável

B. V. do Paraiso Paulo Rocha B. V. do Paraiso Felipe Barbieri Cafeara Antonio Carlos Rebesquini Cambé Alcides Bodnar Ibiporã Iolder Antonio Colombo Londrina Romeu Gair e Paulo Mrtvi Londrina/Guaravera Gustavo Ishikawa Londrina/Maravilha José Augusto Francisco Primeiro de Maio Juvaldir Olimpio Rolandia Gilberto São João Sertanopolis Edson Vendrame e Mauro J. AlvesIvaiporã Faxinal Fernando Yokozawa São Pedro do Ivaí Vagner Antonio MazetoCornélio Procópio Andirá Fernando Teixeira de Oliveira São Sebastião da Amoreira Ricardo Suzuki Sertaneja Ilvo Antoniazzi Sta Mariana Jaci Fernandes de SouzaPonta Grossa Ortigueira Rodrigo da silvaMaringá Ângulo Edimilsom Moreira Marialva Ailton Rojas Poppi Ivatuba Alain Carneiro Zolla Dr. Camargo Dirley Reis Mandaguacu Everson Vitorino Sarandi Idanir Anversa Astorga Joel Rodrigues Fortes Florai Jose Antonio de Andrade Paincadu Katerine Brero Iguaraçu Leonel Schier Maringa Luiz Caetano Vicentini Lobato Palchoal Aparecido Palhares Itambé Pedro Cécere Filho Santa Fé Ricardo Augusto da Silva Floresta Valdir Brischiliari Atalaia Valter Olivati São J. do Ivai Wanderson Góes Ourizona Wilson Pinto BarbosaCampo Mourão Campina da Lagoa Marcelo Favarão Eng. Beltrão Elzo Nunes Alves Peabiru (2) Antonio Eduardo EgídioCianorte Jussara Bernardo Faccin

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Foi realizado no dia 12 de Dezembro de 2013, em Ponta Grossa, tendo como local a AEACG - Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais, o Seminário Regional sobre Manejo e Controle de

Pragas e Doenças da Soja, fazendo parte da Campanha de Boas Práticas de Produção no Campo “Plante o seu Futuro”.

A realização do seminário teve como promotores, os núcleos regionais da Seab (Secretaria de Agricultura e do Abastecimento) de Ponta Grossa, Irati, União da Vitória e Curitiba, os escritórios regionais do Emater destas regiões, o Sindicato Rural de Ponta Grossa e a Associação dos Engenheiros Agrôno-mos dos Campos Gerais, tendo como coordenador o engenheiro agrônomo Laertes Bianchessi, chefe do núcleo regional da Seab de Ponta Grossa.

O evento foi direcionado aos profi ssionais da assistência técnica pública e privada, que atuam com a cultura da soja nas regiões, envolvendo o siste-ma Seagri, empresas de planejamento, cooperativas, empresas de insumos, secretarias municipais de agricultura e profi ssionais autônomos.

O evento foi iniciado com a palestra do engenheiro agrônomo Tarciso Fialho, da Seab de Curitiba, que falou sobre a Campanha Plante o seu Futu-ro - Adote Boas Práticas de Produção no Campo. As duas palestras técnicas fi caram a cargo dos pesquisadores da Embrapa Soja de Londrina, sendo que a pesquisadora Dra. Beatriz Ferreira, falou sobre o manejo e controle de pra-gas da soja, tendo como debatedores os engenheiros agrônomos Elderson Ruthes, entomologista da Fundação ABC, Paulo Rogério Borszowski, professor do Cescage (Centro de Ensino Superior de Ponta Grossa) e Fernando Teixeira de Oliveira do Instituto Emater de Andirá.

Ponta Grossa - Seminário regional“Plante o seu Futuro” debateu

pragas e doenças da soja

A segunda palestra foi proferida pelo pesquisador da Embrapa Soja de Londrina, engenheiro agrônomo Rafael Moreira Soares, que falou sobre o manejo e controle de doenças em soja, tendo como debatedores o engenheiro agrônomo e biólogo, professor da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) Dr. David de Souza Jaccoud Filho, o engenheiro agrônomo Carlos André Schipanski, fi topatologista da Fundação ABC e o engenheiro agrônomo Fábio Schimidt, da AEACG e assistente técnico de empresa de planejamento.

O Seminário teve uma prestigiada participação de profi ssionais das empresas públicas, principalmente do sistema Seagri e também do setor privado, compreendendo as cooperativas das regiões de produção, empresas de planejamento, profi ssionais autônomos de assistência técnica e empresas de insumos agrícolas, totalizando a presença de 150 profi ssionais, sendo que mais de 55% deste total representado pelo setor privado.

O evento foi muito bem recebido por todos os participantes que participaram de debates com os palestrantes e debatedores.

No fi nal do evento fi cou à disposição dos participantes, em torno de 150 panos de batida para monitoramento de pragas de soja, uma grande ferramenta para acompanhamento da infestação de lagartas e percevejos na lavoura de soja, visando tomada de decisão para aplicação ou não de inseticidas, sendo que foram levados espontaneamente todos os exemplares disponíveis, indicando que a palestra e debate sobre o manejo e controle de pragas da soja, foi muito instrutiva e educativa, no sentido de que, ainda, uma das melhores ferramentas nesta área é o manejo integrado de pragas, tecnologia esta disponível para todos os profi ssionais que atuam com a cultura da soja.

A região de Ponta Grossa é uma importante produtora de soja no Paraná, com 647.000 hectares plantados, só fi cando atrás da região de Campo Mourão, sendo que é a exploração de maior valor bruto de produção na região.

De março a abril de 2014 a região deve realizar, também, fazendo parte desta campanha de boas prática de produção no campo, o Seminário Regional sobre Manejo Integrado de Solos, tendo como promotores as mesmas instituições que promoveram este seminário.

Mais informações – engenheiro agrônomo Laertes Bianchessi – chefe do núcleo da Seab de Ponta Grossa – (42) 3225 2744 - [email protected]

Adote Boas Práticas de Produção no Campo

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No dia 10 de dezembro de 2013, 60 profi ssionais da área ofi cial e de empresas privadas de insumos e de assistência técnica, participaram de mais um evento da Campanha Plante seu Fu-

turo, através de seus parceiros, em substituição ao seminário regional previsto. O evento aconteceu na unidade demonstrativa, monitorada pelo engenheiro agrônomo Paulo Roberto da Rocha, na propriedade do colaborador José Caviccioli P. Sobrinho. Esta é uma das 9 unidades monitoradas na região e, assim como as demais, não apresentou ainda presença de insetos que justifi cassem aplicação de inseticida.

Da programação do evento constou um debate sobre a situação atual e perspectivas de presença de pragas, conduzido pelos ento-mologistas Daniel Sosa Gomes da Embrapa e Lauro Morales Crepaldi do Instituto Emater e demonstrou que não houve necessidade de aplicações até o momento e que as lavouras que receberam até 3 pulverizações de inseticidas podem ter a população de inimigos naturais reduzida com possível refl exo no aumento da população de percevejos, já de difícil controle, em anos anteriores. A base do debate foram os comentários dos técnicos da extensão e de empresas sobre o número reduzido de aplicações nas unidades acompanhadas.

Um segundo segmento foi o importante alerta feito pelo en-genheiro agrônomo Nelson Harger do Emater, sobre o cuidado na escolha das pontas de pulverização e da pressão adequada para se garantir uma pulverização sem deriva e que garanta a penetração dos produtos entre as plantas, principalmente nesta fase fi nal de formação de vagens e enchimento de grãos, em que as lavouras já estão fechadas.

O segmento final foi apresentado pelo Dr. Seiji Igarashi, da Siga-Consultoria, que tratou da importância do monitoramento da presença de esporos, para defi nir o momento adequado da aplica-ção de fungicidas, contando também com o acompanhamento da situação de clima.

Os técnicos presentes e principalmente os agricultores avaliaram como muito boas as informações prestadas e a forma que aconte-ceram os debates.

Ficou o compromisso de voltar a tratar destes temas relativos ao uso de inseticidas e fungicidas, mais vezes durante a safra.Mais informações – eng. agrônomo Ildefonso Haas- coordenador regional de projeto – Instituto Emater – unidade regional de Londrina – (43) 3441 1411 – [email protected]

Bela Vista do Paraíso realizou manhã de campo regional em manejo de pragas e doenças da soja

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As Lavouras de soja monitoradas pelo Instituto Emater no município de Maringá estão há 50 dias sem a necessidade da aplicação de agrotóxicos

para o controle de pragas e doenças. Enquanto a maioria dos agricultores do município já fez duas aplicações para o controle de lagartas e a primeira para o controle de percevejos e doenças fúngicas, as lavouras monitoradas ainda não apresentaram nível de dano ou presença de lagartas que justifi casse o controle, afi rma o técnico em agropecuária Luiz Caetano Vicentini.

O trabalho que está sendo desenvolvido nas unida-des didáticas de manejo de pragas e doença foi apre-sentado hoje, em uma reunião prática, na propriedade de Sérgio Limonta, localizada na microbacia ribeirão Morangueira, na Estrada Zaúna, em Maringá. Durante o encontro os pesquisadores da Embrapa-Soja Osmar Conti e André Mateus Prando conversaram com cerca de 70 pessoas, entre produtores rurais, profi ssionais da iniciativa privada e pública, e diversas lideranças do setor.

Sérgio Limonta possui 109 hectares em sociedade com outros dois irmãos e desenvolve o trabalho de mo-nitoramento da lavoura desde o inicio da safra numa área de 38 hectares. De acordo com o agricultor se a área não tivesse recebido a assistência qualifi cada já teria realizado duas aplicações para o controle de lagartas, mas ele vem seguindo à risca a recomendação da assistência técnica com base no monitoramento.

No momento da amostragem na lavoura para a ava-liação da ocorrência de pragas e seus inimigos naturais, realizada em 12 pontos do talhão, não foi encontrado nenhum inseto. No entanto, várias espécies de inimigos naturais das pragas foram verifi cados na lavoura, algo pouco comum nas áreas onde se faz indiscriminadamente o controle com agrotóxicos. Este fato vai contra a ideia que vigora entre os produtores de que a única alterna-tiva para o controle de pragas é o uso de inseticidas. De acordo com a observação dos profi ssionais do Instituto Emater e da Embrapa, o controle biológico natural tem sido sufi ciente para controlar as pragas nesta área. Assim, como não havia população ou nível de dano que justifi -casse o uso de produtos químicos, nenhuma aplicação

foi feita até a presente data. Situação semelhante acon-tece com os produtores Tercílio Sanita, proprietário de 36 hectares na comunidade Venda dos Ventos e Anísio Martinhão, 17 hectares na gleba ribeirão Morangueira.

Durante a reunião também foi apresentado o tra-balho de monitoramento de doenças, especialmente a ferrugem asiática, com o uso de coletores de esporos (sementes do fungo) que estão instalados na comuni-dade e detectam a presença da doença no ambiente. De acordo com Celso Daniel Seratto, do Instituto Emater de Maringá, ainda não foi encontrado nenhum esporo de ferrugem nos 18 coletores de esporos instalados na região. O que leva os produtores a não aplicar fungicidas para o controle da doença até o momento.

O gerente regional do Instituto Emater, Cesar Miguel Candeo dos Santos, lembrou a importância dos profi s-sionais e produtores rurais adotarem as boas práticas de produção no campo. Essas orientações fazem parte da Campanha Plante Seu Futuro, desenvolvida pela Se-cretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento/Governo do Paraná, em parceria com a Faep/Senar, Feta-ep, Sistema Ocepar/Sescoop, Itaipu Binacional, Embrapa, Iapar, Emater, entre outros parceiros locais. Também foram entregues 50 panos de batida para produtores e profi ssionais presentes.

Mais informações: Téc. Agrop. Luiz Caetano Vicentini (44) 3219-2500 / [email protected]ção: Eng.º Agr.º Celso Daniel Seratto – (44) 3293-7400 / [email protected]

Maringá - Lavouras de soja monitoradas seguem sem necessidade de aplicação de

agrotóxicos

Maringá - Lavouras de soja monitoradas seguem sem necessidade de aplicação de

agrotóxicos

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O Instituto Emater implantou uma rede estadual de monitoramento de pragas e doenças na lavoura de soja, através de unidades demonstrativas (espaços de

demonstração de tecnologias recomendadas). A campanha denomina-se “Plante Seu Futuro” e possui várias frentes para racionalizar o uso de agrotóxicos nas lavouras. Em Realeza, o engenheiro agrônomo Jayme Taube é o responsável pela condução do trabalho com o apoio do engenheiro agrônomo Cesar Paz e o técnico agrícola Odir Basso. Produtores, técni-cos da secretaria municipal de Agricultura, cooperativa e da iniciativa privada são convidados para conhecer o processo visando sua ampliação para o próximo ano.

Realeza - Emater e Parceiros atuam na Campanha Plante seu Futuro

Nesta safra é possível que os agricultores que não monitoram as lavouras façam, em média, seis aplicações de inseticidas. Nas áreas monitoradas com o Manejo Integrado de Pragas - MIP, a média deve fi car em 2,5 aplicações, evitando o uso desnecessário de agrotóxicos que aumentam os custos de produção. “Para controlar a helicoverpa (uma espécie de lagarta) e o percevejo, com produtos específi cos e seletivos, o produtor vai gastar duas sacas de soja por alqueire por aplicação”. O Instituto Emater recomenda que o produtor continue a fazer o monitoramento, duas vezes por semana. “Toda vez que aparecer duas lagartas helicoverpa e dois percevejos após a fl oração por batida de pano, recomenda-se a aplicação de inseticida. Menos que isso é desnecessário, pois a praga não oferece dano econômico para a lavoura”.

Com relação ao Manejo Integrado de Doenças - MID, na segunda semana de dezembro foi instalado na lavoura de Olívio Wagner um coletor de esporos (unidades de reprodução de fungos), visando identifi car a presença de esporos da ferrugem asiática dispersos ao vento, contaminação avaliada com microscópio na unidade municipal do Emater e, a partir deste monitoramento alertar para o momento correto da aplicação de fungicida e preventivamente controlar a contaminação.

Nesta área (7,50 ha), bem como na propriedade do produtor Jesus Roque Porto (5,0 ha), está sendo realizado o MIP, onde foram instaladas (soltas) as vespinhas das lagartas da soja (Trichogramma pretiosum e Trichogramma galloi), que parasitam os ovos destas lagartas para o controle biológico das mesmas. Haverá a liberação do parasitóide em três períodos diferentes.Mais informações: engenheiro agrônomo Jayme Rogério Taube - unidade municipal do Instituto Emater de Realeza - (46) 3543-1122 R. 205/206 - [email protected]

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Deu na imprensa...

Pauta para o programa de TV - VIDA NO CAMPO:

1. Mulheres Trabalhadoras na Cultura do Café - região de Santo Antonio da Platina - PR;

2. Fruticultura: Cultura do Maracujá - Corumbataí do Sul - PR;

3. Rally da Diversifi cação, Panifi cação, Fruticultura e Horticultura, Imbituva - PR.

Acesse as matérias do Programa de TV www.emater.pr.gov.bre clique no ícone TV Emater, à direita na página de rosto.

Agronegócio ResponsávelHelicoverpa armigera e a paranóia do produtor

http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--1603-20131214&tit=helicoverpa+armigera+e+a+paranoia+do+produtor

Agricultura

Soja sem limitesCom novo incremento na fase final do

plantio, Brasil engatilha safra de 91 milhões de toneladas da oleaginosa. Produção cresce em todas as regiões e deve superar a dos Estados Unidos em 2,7%

http://agro.gazetadopovo.com.br/noticias/agricultura/soja-sem-limites/

Agricultura Plantio de oliveiras ganha atenção no Sudeste e no Sulhttp://agro.gazetadopovo.com.br/noticias/agricultura/plantio-de-oliveiras-ganha-atencao-no-sudeste-e-no-sul/

Um 2014 com muito sucesso.Essa é a última edição do boletim em 2013. Queremos agradecer aos que

direta e indiretamente colaboraram para que as ações extensionistas, em conjunto com parceiros do serviço público de extensão rural, através do Instituto Emater chegassem aos mais distantes rincões.

O objetivo foi informar ações que contribuam para o desenvolvimento rural sustentável paranaense.

Desejamos a todos um 2014 repleto de saúde e realizações pessoais e profissionais.Área Comunicação, Eventos e Marketing e Equipe InterAção

UE

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