Velho Amigo

3
“SAUDOSO FLAMBOYANT” Mais um dos belos sonetos do poeta Ademilton (TOM) Madureira Lima VELHO AMIGO VELHO AMIGO Tom Madureira Acalma, coração! Vê se descansa! Se não, podes levar-nos à loucura! O mundo que nos deu tanta esperança Não fez deste meu peito uma clausura! Disfarça, velho amigo! A fé não cansa! Um dia essa aflição pode ter cura! Há muito que deixei de ser criança E a vida para mim foi bem mais dura! Não chores. Entre nós não há segredo! Não deixes que outros saibam do seu medo E aceita a realidade desta vida! Contém esse soluço. Sê mais forte! Quem conheceu a luz não teme a morte Porque sua missão já foi cumprida! . . . * . . . Em 2007 – Tom Madureira – Soneto 068 – Poesia 094

Transcript of Velho Amigo

Page 1: Velho Amigo

“SAUDOSO FLAMBOYANT”

Mais um dos belos sonetos do poeta Ademilton (TOM) Madureira Lima

VELHO AMIGOVELHO AMIGO

Tom Madureira

Acalma, coração! Vê se descansa!Se não, podes levar-nos à loucura!O mundo que nos deu tanta esperançaNão fez deste meu peito uma clausura!

Disfarça, velho amigo! A fé não cansa!Um dia essa aflição pode ter cura!Há muito que deixei de ser criançaE a vida para mim foi bem mais dura!

Não chores. Entre nós não há segredo!Não deixes que outros saibam do seu medoE aceita a realidade desta vida!

Contém esse soluço. Sê mais forte!Quem conheceu a luz não teme a mortePorque sua missão já foi cumprida!

. . . * . . .

Em 2007 – Tom Madureira – Soneto 068 – Poesia 094

Page 2: Velho Amigo

“OLHANDO A LUA”Calei a minha voz! Já não te chamo!

Meus versos já não falam mais por mim!Se escrevo, vou dizer que não ti amo,

sabendo que é mentira ou coisa assim!Nem mesmo a solidão já não reclamo!

!Talvez não mereci, por ser discrente!

E agora o que dizer ao coração?!. . . * . . .

Ano 1993 Tom Madureira Soneto: 045 Poesia: 065

S029 - Poesia: 045

“SAUDOSO FLAMBOYANT”

Mais um dos belos sonetos do poeta Ademilton (TOM) Madureira Lima

Imagem internet

“OLHANDO A LUA”

Tom Madureira

Calei a minha voz! Já não te chamo!Meus versos já não falam mais por mim!Se escrevo, vou dizer que não ti amo,sabendo que é mentira ou coisa assim!

Nem mesmo a solidão já não reclamo!Morreu a flor maior do meu jardim!E o canto de saudade que proclamo,é o pranto que secou, chegou ao fim!

Mil noites eu passei olhando a lua,pedindo a Deus qualquer notícia tu,em versos, muitas preces... tudo em vão!

Cansei. Não fui ouvido, infelizmente!Talvez não mereci, por ser descrente!E agora o que dizer ao coração?!

. . . * . . .

Ano 1993 - Tom Madureira -Soneto: 045 - Poesia: 065

OLHANDO A LUA

Page 3: Velho Amigo

“ D I L E M A ”

Tom Madureira

Depois de tanto procurar,

encontrei no céu dos teus olhos

as estrelas mais lindas que já vi.

Agora, como ofertá-las a ti,

se já são tuas?!

. . . * . . .

Ano 1985 - Tom Madureira - Poesia: 036