Vem brindar conosco! - Revista Evip · Muito se fala sobre o grande significado do número 7, na...

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Muito se fala sobre o grande significado do número 7, na numerologia, religião, filosofia, artes. Existem inúmeros estudos e alguns até dizem que sete é o número da sorte. Poderia eu, quem sabe, diz-er que foi sorte ter encontrado a Greici (minha sócia neste novo projeto), que ama a comunicação social tanto quanto eu. Talvez seja sorte e um grande aca-so o fato de, nos 7 anos da Revista Eletrônica Evip, estarmos brindando à 1ª Edição impressa da Evip. O que uns chamariam de sorte, posso chamar de trabalho, seriedade e amor. É assim que fazemos nosso trabalho há 7 anos. Mesmo diante das dificuldades não desistimos, pois nosso obje-tivo sempre foi mostrar que temos muitas histórias para contar das pessoas da nossa região. Temos muito do que nos orgulhar, temos muitos assuntos para escrever e muitos rostos para mostrar. Sim, nós queremos nos ver! Foi pra isso que a EVip foi criada. Quando terminei minha graduação em Publicidade e Propaganda, em 2008, eu falava que continuaria em minha cidade, fazendo uma comu-nicação voltada à valorização das empresas e pes-soas da nossa região, porque sempre achei que isso realmente fosse possível e que temos muitas coi-sas interessantes para mostrar. Confesso que neste tempo o desânimo e a vontade de desistir se aproxi-maram muitas vezes, mas, por outro lado, quando olho para trás, sinto um orgulho imenso em ter con-tribuído de alguma forma, mostrando nossa gente, nossas “caras”, o que pensamos e o que fazemos. E o melhor: nosso trabalho dá certo porque ama-mos nossa profissão e tudo o que ela possibilita. Temos a honra de apresentar a Revista EVip, em um novo meio, com nova identidade visual, nova cara... mas com a mesma essên-cia, pois nunca vai deixar de ser a cara da gente!

Um sonho se realiza! O sonho de uma me-nina que queria mudar o mundo quando pequena e que não desistiu dessa ideia depois de crescer. O sonho de uma quase jornalista que encontrou uma publicitária, para juntas, darem as mãos em um projeto que está tomando forma agora. Não é de hoje meu fascínio por revistas, minha satisfação em escrever, essas paixões despertaram muito cedo e agora, que estou me formando em Jornalismo, tenho certeza de que fiz a escolha certa, porque eu amo o que faço, eu adoro e me orgulho em poder contar as histórias de vocês aqui. E foi justamente para isso que criamos essa revista, para mostrar que vocês nos servem de inspiração, que é pos-sível fazer comunicação de qualidade na nossa região. Faz dois anos e meio que comecei a trabalhar com a Grazi, sempre admirei o trabal-ho e a persistência dela, e, agora, que criamos nossa revista impressa, temos ainda mais certe-za de que nossas ideias se unem e dão certo. Quero aproveitar para agradecer a to dos que nos incentivaram, apostaram em nos-so potencial e nos ajudaram a chegar até aqui. Queremos, a cada edição, aperfeiçoar nosso trabalho e trazer informação de qualidade, com pessoas daqui, afinal, a Evip é a cara da gente! Com muito orgulho, amor e feli-cidade apresentamos a vocês, queridos leitores, a primeira edição da Revista Evip, sa-boreiem cada página! Muito sucesso para nós, que Deus acompanhe nossa jornada!

Editorial

REVISTA EVIPSite criado em 10 de novembro de 2008Revista: 10 de dezembro de 2015DIREÇÃOGraziele SperottoGreici SiezemelREPORTAGEMGreici Siezemel [email protected]ÇÃO E ARTEGraziele [email protected]: Taianã Creative Design

Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos

emitidos nos artigos assinados. IMPRESSÃO: POSITIVA Gráfica - Cascavel.PR

CIRCULAÇÃOCampo Novo, Chiapetta, Coronel Bicaco, Inhacorá,

Santo Augusto e São Martinho.TIRAGEM: 1.000 exemplares

ASSINATURAS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕ[email protected]

Dezembro de 2015www.revistaevip.com.br

Graziele Sperotto Greici Siezemel

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ÍNDICE

Oficina de Fotografia realiza Exposição Fotográfica “O mundo que queremos”

Evip Fashions TrendsConfira Looks incríveis para arrasar nesta estação

Cantinho da Vovó: A história de amor de um

casal que se deu às mãos para cuidar de idosos

Em comemoração aos 7 anos da Revista Eletrônica, veja por onde andam personalidades que foram destaque em nosso site

CAPA

Especialista orienta pais sobre problema de

superexposição nas redes

Diário de bordo: uma santoaugustense

desvendando a Alemanha

20 anos Academia Dançarte: uma história de amor ao Ballet

Os perigos do álcool: Quando saber que

não se tem mais controle?

Que tal lembrarmos de todas as lindas que passaram pelo Guria Evip?

Grupos de skatistas se unem nas

cidades da região e lutam por espaço

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Nesses sete anos de site, muitas pessoas passaram pela Evip e foi pensando em valorizar as nossas caras, que escolhemos resgatar as personalidades que já foram destaques no site. Conversamos com seis pessoas que levaram o nome dos municípios da nossa região Brasil a fora e que fizeram muito sucesso no ramo em que escolheram trabalhar. O que eles têm em comum? O amor e orgulho de suas origens! Confira o que essas celebridades estão fazendo agora.

LIZ VARGASLiz Vargas ainda está morando em São Paulo, capital. Atualmente trabalha

com consultoria de beleza, mas continua atuando no mundo publicitário como atriz e modelo. Para o próximo ano, tem planos de voltar à TV.

“Desejo a vocês da Evip muito mais sucesso e parabenizo-os por esses anos de atuação na nossa querida cidade e região.”

FELIPE MATTIONI O início da carreira como jogador de futebol de Felipe Mattioni Rohde foi nas escolinhas de Santo Augusto. Primeiro, na do professor Prado, que era co-mandada pela professora Maria Inês, depois, o atleta teve uma breve pas-sagem pela escolinha do Thomé, e, por último, na escolinha do João Batista (Cabo João). Após a passagem pela escolinha do Cabo, o jogador foi parar no Grêmio, onde estourou em 2008 e no ano seguinte, foi jogar no tão alme-jado Milan. Atualmente Felipe está morando na Inglaterra, para onde se mu-dou há dois meses. Foi contratado pelo Everton, que é um clube de Liverpool e foi emprestado até 2 de janeiro/2016 para o Doncaster, onde deve fazer 10 jogos pelo clube. Em janeiro de 2016 voltará para o Everton. Desde que jogou no Grêmio em 2008, Felipe Mattioni passou pelo Milan (Itália), Mal-lorca (Espanha), Espanyol (Espanha). Em sua passagem pelo Milan, mesmo que breve, foi onde o lateral teve o seu momento de maior visibilidade, tendo a oportunidade de jogar e treinar com craques, como os brasileiros Ronald-inho, Thiago Silva, Alexandre Pato e Kaká, e também com outras estrelas do futebol, como David Beckham, Andriy Shevchenko e Clarence Seedorf.

CAPA

GRACIE WINCKGracie morava na localidade de Pedro Paiva quando o scouter Dilson Stein a viu por acaso na escola e chamou-a para fazer um curso de modelo em Santo Augusto. A mãe da menina, Ede, insistiu para que ela fizesse o curso ape-sar da situação financeira na época e, logo em seguida, Gracie foi convidada para conhecer as agências em São Paulo, quando escolheu a Marilyn Agência para trabalhar. Então, em 2001 foi morar para lá e viajou para lugares como Nova Iorque, Londres, Japão, Milão e Paris por cinco anos direto. A modelo chegou a fazer 25 marcas em uma única temporada só PATRICIA ROSA

Patricia mora em Ciudad de Mexico (Mexi-co) há 6 anos. Nos contou que sente muito carinho pelo país. “México e um pais incriv-el cheio de oportunidades e de muita rique-za, culinária fabulosa, paisagens e lugares incriveis. Há muitos brasileiros por aqui e muitos gaúchos. Adoramos nos reunir para tomar chimarão. Isso nos faz sentir mais

em Londres e 20 marcas em NY. Depois, resolveu ficar em SP, onde terminou uma graduação e conseguiu conciliar o trabalho. Hoje, 14 anos depois, Gracie continua trabalhando sem parar como modelo e está na Way Model. “Apesar de eu estar com 28 anos, sou muito grata a Deus, que está sempre ao meu lado, e fico feliz porque continuam surgindo novos trabalhos como campanhas, desfiles, revistas, lookbooks ,etc. Tive oportunidades de trabalhar com grandes Tops como Gisele Bündchen, Isabeli Fontana entre outras”, conta a modelo.

perto do Brasil. A dificuldade é trazer tanta erva-mate que dure o ano inteiro (risos). Estou trabalhando bastante, fazendo comerciais e fotos. Tenho outros projetos para o próximo ano, logo logo terei novidades. Em breve estarei visitando o Brasil, para matar a sau-dade da família e amigos.”

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CARLOS PAIVAaká E-FLUX, há seis anos trabalha como booker e developer na filial gaúcha da Agência de Modelos MEGA e também se apresentando como DJ em alguns eventos em Porto Alegre.Ao longo desse tempo, ele já coordenou seleção em vários eventos do Estado, também atu-ando junto à direção da agência no RS concursos. Ele foi o responsável pela seleção, em todo o sul do país, na última edição do evento Menina Fantástica da Rede Globo de TV.Há 18 anos morando na capital do RS, já desenvolveu trabalhos nas áreas de publi-cidade e eventos, produção de eventos e como DJ em várias festas em diversas ci-dades do Brasil. Hoje, tem seu foco mais voltado ao ramo da moda e ainda desempenha atividades musicais de forma mais esporádica, porém sem nunca abandonar as pick ups.

DOUGLAS NEISDouglas parou de modelar para atuar nos basti-dores da moda. Trabalhou dois anos e meio para a marca Gucci (Italiana) e hoje trabalha para a marca Giorgio Armani. Ele contou à nossa equipe, com muita emoção, que recentemente conseguiu realizar seu grande sonho: comprar seu apartamento, uma cobertura Duplex no Morumbi. Douglas já realizou trabalhos publicitários como modelo para marcas como Bradesco, Itaú, Visa, Blue Men e Água de coco.

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Grupos de amantes do esporte se unem nas cidades da região e lutam por espaço

Entre rodas, asfalto e manobras, o skate é uma atividade que cativa atletas de diferentes idades que tem uma paixão em comum, o esporte. Muito presente em grandes centros, ele dificil-mente era praticado em cidades menores, principalmente devido à falta de estrutura. Essa realidade está mudando e em Santo Augusto já faz mais de um ano que a modalidade se concretizou, chegan-do a somar, aproximadamente, 40 skatistas, em pontos diferentes da cidade. “O skate está na moda, nunca se ouviu falar tanto dele. Ano passado vimos o número de skatistas crescer em razão da ‘modinha’, mas nem sempre quem começa a andar com roupas de skatista leva a sério e continua praticando.” conta Guilheme Bonnes, 31 anos. O aumento crescente do número de interessados tem incentivado a busca por um espaço que permita segu-rança e que seja referência aos praticantes. A união do grupo de skatistas do município é fácil de ser notada e foi o esporte que proporcionou essa aproximação. “Aqui todos são unidos, andamos por diversão e um apoia o outro”, garante Alexandre da Silva, 15 anos, que veio para Santo Augusto e fez amizades graças ao skate. “Eu fui muito bem acolhido aqui, somos uma família. Podemos estar em qualquer lugar que o skate nos une. Manter o foco no bem, na união, na educa-ção: o skate é isso, ele possibilita fazer no-vas amizades e a troca de ideias”, afirma. O grupo busca alternativas para a

prática até quando chove e tem o in-centivo da família. A parceria vai além do município e os skatistas de Santo Augusto, Chiapetta e São Martinho percorrem o trajeto entre as cidades e fazem amizades através da paixão. Como nenhum desses municípios tem pista de skate, a alternativa encon-trada por eles é ir até centros maiores, como Santa Rosa e Ijuí para praticar. O sonho do grupo de skatistas é con-seguir uma pista em Santo Augusto e um projeto até já foi elaborado, mas ainda está longe de se concretizar. Bonnes brinca que quando os outros guris do grupo nasceram ele já andava de skate. Isso mostra que, para o esporte não há idade nem dife-renças que atrapalhem ou limitem. O skatista havia parado de andar, mas quando viu os meninos praticando, resolveu voltar. “Em 2002 cheguei a participar de campeonatos em Porto Alegre, mas depois foquei nos meus estudos, na minha profissão e fiquei 10 anos sem andar, até que no ano passado, após ter voltado para Santo Augusto e ter visto os meninos se en-contrando e andando pela cidade, re-solvi pegar o meu skate, que estava guardado, e voltar para o esporte”, conta. Enquanto a pista não chega, o jeito é improvisar e criatividade não falta ao grupo, que já havia mon-

por Greici Siezemel e Grazi Sperotto

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Dia de Ação de Graças - conhecido em inglês como Thanksgiving Day é um feriado cel-ebrado nos Estados Unidos e no Canadá. Ob-servado como um dia de gratidão a Deus pelos bons acontecimentos ocorridos durante o ano, no Thanksgiving Day as pessoas usam seu tempo livre para estar com a família, fazendo grandes reuniões e jantares familiares. É tam-bém um dia em que muitas pessoas dedicam seu tempo para pensamentos religiosos, ora-ções e missas. O prato principal do Dia de Ação de Graças geralmente é o peru, o que dá ao Dia de Ação de Graças o apelido de “Dia do Peru”. Os alunos da Hey Peppers! participaram de algumas atividades de Thanksgiving nesse ano de uma maneira “super cool”. Primeiramente todos os alunos da escola escreveram ‘cards’’ agradecendo os acontecimentos bons de 2015 e colocaram em nossa árvore de Thanksgiving. No dia 28 de novembro recebemos como convidado o Sr. Sadek Khalil Roger. Ele fala inglês fluent-emente, é natural de Beirute-Líbano mas morou nos Estados Unidos 07 anos. Sadek apresentou um pouco de sua vida e como celebrava o Thanks-giving no tempo que morou nos Estados Unidos. Confira algumas fotos.

Thanksgiving Day

tado até um espaço, onde fica a Academia de Saúde, para fazer as manobras. “Levávamos nossos caixotes e montáva-mos nossos próprios obstáculos, nem víamos o dia passar”, conta Julian Cavalini, 15 anos. Tiveram aqueles que fizeram do skate um aliado à perda de peso, como foi o caso de Ron-aldy Novach, 14 anos “O esporte possibilita movimentação, pode até não parecer, mas cansa muito, exige força nas per-nas e ajuda na perda de peso. Emagreci uns 8 Kg sem notar, nunca fui totalmente sedentário, jogava futebol, mas andar de skate realmente mudou minha vida e saúde”, se orgulha.

Os meninos, que já foram até proibidos de andar, bus-cam reconhecimento e espaço, por isso estão lutando para con-struir a pista de skate e, assim, não correr mais riscos nas ruas. A sociedade precisa entender que o esporte faz bem e une as pessoas. “Não é só competição, quando nos reunimos e real-izamos alguma manobra, todos comemoram e parabenizam: um torce pelo outro”, conta Luiz Antônio Barcelos, 16 anos. “O legal desse esporte é isso: não há um vencedor, pelo menos para nós que ainda não competimos. Um dá dicas para o outro, um ajuda o outro e buscamos a cada dia fazer manobras dife-rentes e evoluir.” conclui Thalisson Dotto Philipsen, 17 anos.

Sobre seguir no esporte “Quero andar de skate a minha vida toda. Vou estudar, trabalhar, ter minha família... e vou ensinar meus filhos a andar de skate” brinca Ronaldy.

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Vai estudar fora? Confira algumas dicas!

Muitos de nós, já deixamos o confor-to de casa, para estudar em outra ci-dade, estado ou país. Não é fácil, pois temos que cozinhar, fazer compras, passar roupa, tarefas que muitas vezes não realizávamos. Mas, depois de alguns dias fica mais interessante e ter nosso espaço é muito bom.

Para decorar seu apartamento ou kitnet, nem sempre há necessidade de se investir muito. O importante é que fique cômodo e aconche-gante. Com algumas dicas, você aproveita bem seu espaço e dá um toque especial ao seu ambiente.Nas paredes opte por cores claras, dê preferência tons neutros e pas-téis. Esses tons não deixam o am-biente cansativo e ajudam relaxar.

Aposte nas cores para detalhes menores, como almofadas, acessóri-os e objetos decorativos. A ilumina-ção também é importante, lâmpadas

brancas e uma boa luz natural. Para os móveis, o ideal é você ter o básico. Uma cozinha sim-ples e prática (balcão com pia, uma mesa, fogão e geladeira), uma boa cama, uma mesa de estudos e um espaço para guar-dar livros e materiais das aulas.Uma dica bem legal para sua mesa de jantar é você ver com

Liliane Cristina Goettems é formada em Análise de

Sistemas, Pós-Graduada em Marketing e Gestão de

Cooperativas e cursa Design de Interiores

seus familiares quem possui ca-deiras ou bancos “solitários”. Des-sa forma, resgata objetos muitas vezes esquecidos tornando seu cantinho descontraído e original.Use sua criatividade! Aproveite! Deixe seu espaço com a sua cara! Afinal você vai ter muitas histórias e lembranças do tempo de estudante!

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Logo que avistam a nossa chegada, todos os olhares se voltam para nós: são olhares curiosos, acanhados e que, ao mesmo tempo, expressam um misto de felicidade, afinal, visitas são sempre bem-vindas. O pinheiro de natal, montado ao lado da porta de entrada, expressa o real o sentido atribuído a ele e, quando finalmente entramos na casa humilde, ainda em reforma, nos sentimos importantes, pois todos querem nos cumprimentar, tocar nossas mãos e ganhar um pouco de atenção. Em alguns dos olhares, bem no fundo, dá para enxergar a carência afetiva sofrida ao longo da vida, dá para adivinhar que a trajetória não foi tão fácil assim e fica difícil não se colocar no lugar de um deles, dos 13 idosos que moram no Cantinho da Vovó, localiza-do na comunidade de São Valentim, interior de Santo Augusto. A recepção não poderia ser mais calorosa, não pelo chimarrão oferecido, mas pela mistura de sentimentos bons

presentes na casa. Os responsáveis por tudo logo se apresen-tam: “Nosso divertimento é aqui”, conta Marlene Sandri da Ro-saque, que, junto do seu esposo, José Valmir Costa Leite cuida do Cantinho da Vovó. E se tem uma coisa que fica clara logo no início da entrevista é que o casal mantém a casa porque real-mente gosta, por amor ao trabalho que se dedicam faz tempo. A história de dedicação e comprometimento com os idosos já dura seis anos, mas essa paixão de Marlene desper-tou quando ela era ainda jovem, aos 17 anos, em Chapecó, quando trabalhava como funcionária em um asilo. A massagista, que quando criou o Cantinho tinha em mente só atender mul-

heres da terceira idade (daí o nome conter a palavra vovó), hoje cuida, junto do esposo e de quatro funcionárias, de 13 idosos que tem entre 55 e 97anos. “Comecei minha trajetória aqui há seis anos com uma senhora acamada e foi então que eu dei a ideia para o meu marido de nos darmos às mãos e colocar-mos uma casa de idosos. Eu não conseguia ir até a cidade e ver eles abandonados”, lembra Marlene. Com o passar do tem-po, algumas pessoas ficaram sabendo da existência do lar e o casal precisou aumentar o espaço, que é a própria casa, por conta própria e graças à profissão de José. “Eu sempre tra-balhei como pedreiro, então, quando sobra um tempinho livre, eu fujo fazer meus serviços para fora. As obras daqui também são por minha conta e pretendo ampliar ainda mais”, conta ele.

A história de dedicação e solidariedade de um casal que se deu às mãos para cuidar de idosos

A família do cantinho da vovó reunida. Ao fundo, o casal responsável por manter o local com suas próprias forças

por Greici Siezemel

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Amor à camiseta

E o que motiva um casal que recebe pouca ajuda, que não tem condições financeiras de bancar com todas as despesas, que não recebe o apoio que precisa, a continuar lu-tando por aquelas pessoas? José tem a resposta na wnta da língua: “A gente sabe que alguns já estão so-fridos e não tem ninguém por eles, então, não vejo como não tentar aju-dar”, se emociona ao me responder. Os motivos de os idosos terem ido parar no Cantinho da Vovó são dis-tintos: grande parte deles não tem uma família responsável, outros têm, mas não mantém contato com os filhos ou parentes, alguns sofriam maus tratos e chegaram ao lar por via judicial e há também aqueles que chegaram lá porque a família real-mente não tinha como cuidar deles em casa, já que essa tarefa exige tempo e cuidados especiais. “Tem gente que deixa o idoso aqui e não dá mais sinal. Aí o que nós vamos fazer com ele? Acabamos dando um jeito”, revela Marlene, que além de se dedicar o dia todo ao lar, se dá ao trabalho, assim como José, de posar toda noite na sala para estar a pos-tos caso alguém levante à noite. E a dedicação não termina aí: até quando alguém adoece, é Marlene quem precisa cuidar, caso o paciente vá ao hospital. “Já fizemos até enterro por nossa conta e parcelamos as despe-sas para poder pagar tudo”, conta.

Eles precisam de ajuda para continuar!

Todos os idosos pagam um valor mensal para ficar no asilo, o din-heiro é proveniente da renda da aposentadoria, ou seja, eles mes-mos se sustentam. Aqueles que têm família, normalmente trazem roupas quando chegam lá e para os que não têm, o casal dá um jeito de conseguir, nem que seja através de doações. “Tiveram alguns que

chegaram aqui de pé descalços e de camisa”, lembra José. Quando o responsável vai até o Cantinho da Vovó para deixar um idoso, é fir-mado um contrato e, a menos que a família mude de ideia, eles ficam por tempo indeterminado no local. Um impasse enfrentado pelo casal diz respeito à transformação da empresa em uma Organização Não Governamental (ONG). Através dessa mudança, eles conseguem receber as doações e recursos que são tão difíceis no momento. “A promotora (de Santo Augusto) está tentando nos ajudar e nós estamos adequando tudo de acordo com as exigências que foram feitas”, conta Marlene. O pri-meiro passo para que eles consigam dar continuação à essa transição, é encontrar um advogado volun-tário para agilizar os tramites legais. Para garantir que os idosos rece-

bam visitas, foi feito um caderno que coloca os familiares no com-promisso de visitá-los. Assim, todo dia 5 de cada mês, Marlene leva o caderno até a promotora, que liga para família que não compareceu no Cantinho da Vovó durante o mês. “Tinha idoso que passava até quatro meses sem receber visita, agora isso é difícil de acontecer”, conta. E assim é a rotina no Cantinho da Vovó, onde duas pessoas dispos-tas a ajudar ao próximo se encon-traram no caminho da vida e pas-saram a distribuir amor e atenção àqueles que necessitam. “Tudo o que a gente precisa é de um com-panheiro. O José apareceu em minha vida há dez anos e abraçou esse desafio comigo, ele me apoiou desde o princípio e deu certo”, conta Marlene com um sorriso nos rosto.

Marlene e José com os funcionários do Lar da Vovó

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deiro curto nos lugares, onde ficava no máximo até completar um mês, já está há quatro meses no Cantinho da Vovó. “Aqui é o meu lugar, eu me achei”, garante ele.

Depois que o marido de Mônica Robeck da Silva faleceu, a rotina da sen-hora, que já era difícil por ela não ter mais as pernas, ficou ainda pior. Ela morou sozinha por muito tempo em uma casa grande e não conseguia dar conta dos afazeres domésticos por causa da defi-ciência definitiva. Depois de ter conse-guido ir morar no Cantinho da Vovó, dona Mônica está realizada. “Eu não tenho filhos, sou sozinha e já queria vir pra cá há muito tempo. Agora que consegui, es-tou feliz, porque nunca fui tão bem aten-dida como aqui”, garante ela, que recebe cuidados que há tempos não ganhava.

Seu Pery escolheu estar aquiNo meio da sala, avisto um senhor com um jornal na mão, concentrado na lei-tura. Seu Pery, como é chamado, aceita conversar comigo e me conta um pou-co de sua história. Vítima de acidente vascular cerebral em 2003 e com o lado esquerdo parcialmente paralisado, ele encontra no jornal um divertimento. Natural de Santo Augusto, Pery Antônio da Cruz, 78 anos, se emociona ao contar da vida difícil que levou, principalmente quando fala da perda de três filhos ai-nda quando eles eram bebês. Tenho que fazer uma pausa na entrevista porque as lágrimas vão tomando conta e a voz já não consegue sair. Retomo as perguntas aos poucos, e ele me conta que todos os desgostos com a vida o fizeram ir em-bora para Porto Alegre, em outubro de 1966. A vida foi passando, ele teve dois filhos com sua esposa, mas acabou se separando dela e passou a viver sozinho. Quando sofreu o AVC, achou que fosse a hora de encontrar um lugar para ficar, já que não era fácil fazer tudo sem a ajuda de alguém, ainda mais nessas condições. Sempre muito independente e decidido, ele mesmo procurou um local para

morar. “Fiquei seis meses em um asilo de Guaíba, depois de melhorar voltei para casa e morei sozinho por mais dois anos. Fazia comida só com uma mão por causa do AVC. Nesse período, acabei levando uns tombos feios e resolvi arru-mar outro lugar, já que tinha condições de escolher para onde iria”, conta Pery. A busca não foi fácil, ele acredita ter pas-sado por cerca de 10 lugares, em diferen-tes cidades do Estado. Pery entrava com a proposta de ficar um mês e, se não se adap-tasse, ia embora. Em um dos telefonemas para seu irmão, que mora em Santo Au-gusto, recebeu o convite de ir morar com ele. “Meu irmão disse que, se eu achasse um lugar por aqui perto eu poderia ir, caso contrário, era pra eu ficar morando com ele, porque tinha um lugar pra mim na casa dele. Resolvi aceitar”, lembra.Com o retorno a Santo Augusto, Pery começou a buscar seus amigos antigos, da época em que havia morado na cidade, mas ficava surpreso e triste quando, ao pedir por alguém, descobria que a pessoa já tinha falecido. “Aí perguntei por um co-lega de aula e me disseram que ele estava vivo, mas que morava em uma casa de idosos, ali pelas bandas de São Valentim.

Peguei o endereço e fui até lá para visitar ele, mas quando cheguei no local e pedi por seu nome, me infor-maram que ele havia ido embora no dia anterior. Já que fui parar, meio que por acaso, no Cantinho da Vovó e como eu ainda estava procurando um lugar, resolvi perguntar como era o funcionamento da casa. Logo pensei que o meu dinheiro não seria o suficiente para ficar aqui, porque vi os idosos bem cuidadinhos, em um lugar simples mas bem do meu jeito, limpo e sem frescura. Quando me falaram o valor e eu vi que meu dinheiro daria, pedi sobre as vagas e eles me falaram que tinha aberto uma, justamente a do meu amigo que tinha saído um dia anterior. Na hora já tratei com eles para garanti meu espaço e pensei: quero ex-perimentar esse lugar, e não sei se é só experimentar”, lembra Pery.Não foi muito fácil de explicar que sairia da casa do irmão, mas como essa sempre foi a vontade Pery, achar um lugar para ele, a famí-lia acabou aceitando e então, ele arrumou as malas e foi morar no asilo. O senhor decidido, de para-

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PADARIA

Av. Central - 17 / Santo Augusto-RS(55) 3781-1620

CONFEITARIA AÇOUGUE HORTI FRUTI

RESTAURANTE BAZAR SUPERMERCADO

www.facebook.com/supermercado.santi/

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A aposta do momento é um look democrático que nunca sai de moda: o jeans. No entanto, o que é destacado nesta estação é o jeans chic, tendência que não leva o jeans para forma origi-nal básica, ou seja, você poderá usá-lo em diversos eventos, abu-sando no salto e de forma que ele valorize mais ainda sua silhueta.

Batas e roupas soltinhas que dão confortabilidade. E a gladiadora, que entra como a sandália do verão 2016.

evip fashion trends

Cores claras e cor jeans(azul indigo) tambem estão em alta neste verão.

Um novo ano está a caminho e você, mulher contemporânea empreendedora que está entrando em ritmo de férias e quer estar elegante e char-mosa para a nova estação, não pode ficar de fora de algumas tendências para primavera/verão 2016.

Para entrar com o pé direito na moda no próximo ano, a Tecnóloga em Design de Moda, Taíza Schmitz Made-mann, preparou uma série de dicas de looks para você usar e abusar, confere aí:

Como arrasar nos looks da estação

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E para fechar com chave de ouro: estampas em cores vibrantes e variadas.

Para noite apostamos na calça fleur vinho estonada: ela alonga a silhueta com o estilo da calça color vinho estonada. Acrescentando o look: blusa preta com transparência, afinal, a transparência entrou na moda e continua valendo.

Fotos: Greici SiezemelModelo: Bruna VilaniTexto: Taíza Schmitz MademannLooks: Enéas Magazine

O it da temporada: jeans estampado na tendência gipsy (cigana) se torna o desejo de consumo das mulheres.

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O espírito empreendedor sempre esteve presente na vida de Jocelia Dorneles, mais conhecida como Tuti, que viu seu sonho de ter um restaurante realizado. Ao olhar para trás, ela lembra daquela mulher guerreira, que iniciou sua caminhada fazendo cucas e pães, vendendo de casa em casa, batalhando diariamente. “Meus filhos saíam vend-er na rua para mim e as pessoas foram gostando dos meus produtos. Depois comecei a comercializar eles nos merca-dos e na feira e minha família sempre me apoiou”, conta.

Com o passar do tempo, Tuti resolveu ampliar seu ramo de atuação, quando surgiu a ideia de fazer risoles, há 20 anos. A primeira encomenda foi de uma amiga dela. “Fiquei feliz da vida e aceitei fazer, mas não é que deu tudo errado?! Eu coloquei muitos ingredientes em uma panela e não deu ponto. Aí liguei para ela e falei que infel-izmente não poderia entregar, pedi desculpa, mas, mesmo assim eu não desisti, tentei de novo, até que meu risoles deram certo”, conta a empreendedora, que, a partir dai, começou a vender pasteis na rua,

“eu trabalhava tipo louca, não tinha domingo nem feriado, mas foi através do meu pastel e do meus pães que a gente é o que é hoje”, se orgulha Tuti, que depois começou a fazer tortas, doces e foi crescendo. Quando o município de Santo Augusto recebeu o Instituto Federal de Educa-ção, Ciência e Tecnologia Far-roupilha (IFF), surgiu a opor-tunidade de abrir uma cantina no local e Tuti resolveu aceitar: “Todo começo é difícil, mas eu encarei e trabalhei cinco anos no IFF à fio, saindo de casa as 7h da manhã e voltando tarde da noite”, lembra. E os negócios foram aumentando, atualmente a empreendedora montou equipes de cozinheiras para atenderem quatro campi do IFF: Santo Augusto, Santa Rosa, Jaguari e Santo Ângelo. No tempo em que ficou

no Instituto, Tuti não trabalhou para fora, abriu mão de suas encomen-das e as pessoas começaram a pe-dir para que ela voltasse. Foi então que surgiu o Cantinho do Café, em dezembro de 2014. “Nas férias eu ficava 60 dias sem trabalho, como eu havia investido em uma máqui-na de sorvete, decidi colocar ela funcionar nesse período. Resolvi abrir um estabelecimento no cen-tro, oferecendo, além do sorvete, os produtos que eu sempre trabal-hei. Foi um sucesso”, relata. Depois do empreendimento Tuti começou a amadurecer seu grande sonho: colocar um restau-rante. Com o incentivo da família e de seus clientes, ela conseguiu e hoje comemora o novo negócio, ‘Tuti restaurante e eventos’. “Eu gosto de ver as pessoas satisfei-tas. Minha vida sempre foi como uma escada, que eu subi degrau a degrau e aprendi a não desistir: quando eu quero algo, vou à luta até alcançar”.

Greici Siezemel

Tuti, o marido Carlos e os filhos Samira, Leonardo e Magda

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Exposição Fotográfica “O mundo que queremos”Pelo segundo ano consecutivo acontece uma oficina de fotografia na Escola Estadual de Ensino Fund. Fran-cisco Andrighetto, de Santo Augusto. Nas aulas, além de terem uma breve introdução teórica e histórica das câmeras fotográficas, as crianças podem viver e sentir na prática, a arte de fotografar.“É surpreendente ver o quanto eles evoluem e aprendem e, mesmo com a pouca idade, conseguem expressar-se através das fotos. Ano passado realizamos uma exposição fotográfica com as imagens que eles fizeram nos meses da realização da Oficina, com o tema “Brincadeiras de Criança” e foi um sucesso. Este ano o temaescolhido foi ‘O mundo que queremos’ onde eles conseguiram expressar sonhos de um mundo ideal, através de seus click’s”, conta Graziele Sperotto, ministrante da oficina.

Veja o que cada aluna pensa sobre a proposta da Exposição:“Antes das aulas de fotografia, foto tinha um sentido comum para mim: era só para registrar um momento. Agora percebe-mos que foto é algo especial e tem queser bem pensada. O tempo era curto para fazer o que nós fizemos, mas conseguimoscom grande sucesso, que colaborou para o nosso crescimento, pois trab-alhamos com atitudes que não deve-riam aparecer só em fotos, mas nas atitudes da pessoas no dia-a-dia”.

Ana Cristina Sala, 12 anos “Não queremos que hajam brigas por causa das diferenças de raça, quere-mos proteger as plantas e os animais.”

Maria Eduarda da Silva, 10 anos

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“Tudo isso me fez ver que não precisa ter brigas: queremos amizades, todos se ajudando e felizes.”

“Como é importante cuidar da na-tureza, ajudar os idosos... A gente sonha com um mundo sem crian-ças abandonadas e sem fome.”

“Tirar essas fotos junto com as colegas me fez refletir sobre a importância do lugar do lixo, de cuidar da natureza, fazer mais amizades e ajudar quem precisa.”

“Antes pensávamos que fazer foto era apertar um botão. Mas agora pecebemos que é dife-rente, temos que pensar para fazer. A exposição que fizemos foi pra mostrar que com um mundo melhor nós e as outras pessoas podemos ser mais felizes.”

“Neste segundo ano fazendo a Ofi-cina aprendi que é um prazer tirar foto, poi vivenciamos muito momen-tos felizes. Sobre o projeto achei in-teressante mostrar o que o mundo precisa: menos violência, respeito no trânsito e entre as pessoas.”

“Com nossas fotos, queremos mostrar que o nosso mundo pode ter educação, queele merece que as pessoas coloquem o lixo no lixo, deve haver respeito nas ruas, ajudando os idosos quando precisarem. Que possamos ter um mundo saudável com crianças brincando e não usando drogas, fazendo exercícios, cuidando dos bichin-hos, sem racismo e orando. Queremos mostrar que o mundo não é só corrupção, conflito e roubo e que podemos e queremos mudar para termos um mundo melhor.”

Ana Laura Oliveira, 12 anos

Daiane Machado, 10 anos

Sabrine Speroni, 11 anos

Tauane Deifeld, 11 anosLucimara Carvalho, 10 anos Ana Carolina, de Souza, 11 anos

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Exposição Fotográfica “O mundo que queremos”

Ana Laura Oliveira

Ana Laura Oliveira Tauane Deifeld

Tauane DeifeldTauane Deifeld

Ana Carolina, de Souza

Ana Carolina de Souza

Ana Cristina Sala Ana Cristina Sala

Maria Eduarda da Silva

Sabrine Speroni

Veja algumas das fotos que as alunas fizeram.

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AABB Santo AugustoFundada em 27 de agosto de 1971, inicialmente a AABB tinha comoobjetivo proporcionar integração e lazer entre os funcionários doBanco do Brasil e seus familiares. A partir da década de noventa, com a mudança em seu estatuto, possibilitou a entrada de sócios comunitários clientesdo Banco do Brasil. Hoje conta com aproximadamente no seus quadro social..250 famílias

Quadra de tênis, dois campos de futebol iluminados

QuiosquesGinásio poliesportivo Quadra de vôlei de areiaSede socialSede Campeira(na Estância Nerci L da Conceição)

Quanto a estrutura que os associados podem desfrutar, podemos citar:Piscinas

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Esporte

Abertura Temporada Verão 2015/2016

Pelo segundo ano, a Festa do Azul e Vermelho integroucolorados e gremistas no último 31 de outubro.Com música ao vivo, petiscos e chopp, os associadosdivertiram-se a noite toda.

Diretoria Atual

Nossas equipes de Futebol, Bocha e Tênisde mesa e quadra conseguiram muitostítulos regionais e estaduais, sendo que

nossas maiores conquistas foram na modalidade de Futebol

(Campeã Estadual em 2008 e Bi-campeã em 2009.

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20 anosUma história de amor e compromisso com a dança Quem via aquela me-nininha arredando os móveis da casa para dançar, imitando as bailarinas que via na tele-visão, já conseguia prever o futuro. Essa relação de Tere-sinha Casali Sperotto com a dança começou muito cedo e só foi possível graças ao in-centivo dos pais. Tere, como é chamada, morava em Campo Novo quando iniciou no ballet, com nove anos. “Minha mãe era professora, sempre fazia teatro e danças no colégio, tocava gaita, então ela tinha essa veia artística. Como é engraçado! Eu acho que a educação cultural, a arte, vem de casa, porque se você não tem alguém que te diga que isso vale a pena, você acaba desistindo. Na minha casa isso sempre foi impor-tante, então, quando surgiu uma professora de Ballet em Campo Novo, minha mãe co-locou eu e minha irmã para fazer aulas”, lembra Tere. Com o passar do tempo, as duas irmãs foram estudar em Santa Maria e lá continu-aram no ballet. Resolveram cursar Educação Física, em Porto Alegre, onde faziam faculdade à noite e dança-vam durante o dia. “Depois fizemos uma especialização em Buenos Aires, que é o lugar mais avançado no ballet em termos de América Latina. Quando fomos para lá,

tinha muito professor francê e europeus dan-do aulas”, conta. Após acabar a especialização, as duas foram morar em Uberlândia, Minas Gerais, para trabalhar. Em uma das vindas para a região Celeiro nas férias, Tere acabou conhecendo o marido, e então, re-solveu ficar em Santo Augusto, enquanto sua irmã foi para Bahia. “Eu e minha irmã tínhamos como meta colocar uma escola juntas, mas a vida nos separou”, revela.

Logo que foi morar em Santo Augusto, Tere começou a dar aula de ballet em uma escola e em uma antiga aca-demia do município. De-pois, conseguiu colocar a própria escola. “Abri a academia em 1995. Es-colhi o nome “Dançarte”, porque a dança é uma grande paixão minha

desde pequenininha. No iní-cio trabalhava só com ballet e ginástica, depois fui abrin-do para outros ramos, como a musculação, que coloquei para atender ao pedido das pessoas. A grande essência da academia, é a dança”, conta. A pioneira da dança e também da arte em Santo Augusto ainda continua min-istrando aulas de ballet na academia e acredita que as pessoas estão entendendo a importância de incentivar seus filhos, já que a questão artística está intimamenteligada à cultural.

“A arte dá outro senti-do para a existência. É um estilo de vida, onde você vive diferente e passa a ser uma pes-soa mais cultural e artística. Isso te faz bem e te faz crescer como pessoa”, se emo-ciona a eterna bailarina.

Greici Siezemel

Teresinha Casali Sperotto

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Espetáculo ‘A magia da dança” 28 de novembro de 2015CTG Pompílio Silva - Santo Augusto.RS

Musculação | Dança (Ritmos) | Ballet | Boxe Chinês

Rua Floresta, 989 – CentroFone 55.3781.1357 – Santo Augusto.RS

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#euqueroéresultado

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Fotos: Grazi Sperotto

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Vai um bratwurst aí? E que tal um Glühwein para aquecer? Talvez seja melhor ficar na hefe-weissbier e levar para casa um sch-necke para o lanche. A Alemanha tem uma vasta gastronomia e dispensa comentários sobre a produção cer-vejeira (fico pensando que talvez não seja algo tão ruim voltar para casa com uns quilinhos a mais depois destes três meses em solo alemão). Além da gastronomia, o país mais rico da zona do Euro tem in-úmeras particularidades, a começar pelos nativos. Diferentemente do que eu acreditava, e do que muitos brasileiros pensam, alemães não são um povo fechado. Longe disso. São receptivos, curtem esportes ao ar livre - especialmente caminhadas na área rural -, não abrem mão da vida noturna mesmo quando as rugas se

tornam aparentes e são bons an-fitriões. A má fama talvez venha do modo direto com que lidam com as coisas do dia a dia (por exemplo, se fizer uma pergunta com apenas uma opção de resposta - sim ou não - não espere ouvir mais do que isso) ou pelo jeito desconfiado à primeira vista. A maneira como os alemães criam seus filhos também é interes-sante. Eu e Augusto notamos que os pequenos têm mais independência e contato com a natureza por aqui. Em Heidelberg, onde estamos morando, é comum ver crianças pegando o ônibus para ir à escola de manhã e outras, certamente com menos de cinco anos, caminhando na rua com seus pais na chuva sem serem car-regadas no colo - acho que é desta maneira que os alemães adquirem certa impermeabilidade, pois muitos parecem não se incomodar com uma simples garoa. Além disso, acampar e fazer trilhas devem ser algumas das atividades preferidas nos fins de semana em família. Volta e meia, nas nossas andanças pelo Sul do país, víamos pais e mães carregando seus bebês em um tipo de mochila durante a “wandern” (caminhadas ao ar livre). Os banheiros públicos na Alemanha também são um capítulo à parte: dá para usar sem medo de ser feliz. Há alguns dias estáva-mos fazendo um passeio quando me deparei com o vaso mais tec-nológico que já sentei: depois que você levanta, a privada gira e se autolimpa, garantindo o uso tran-quilo da próxima necessitada. Nem todas funcionam assim, mas até agora não tive experiências ruins. Ainda sobre banheiros, às vezes é preciso desembolsar € 1,00 ou € 0,50 para usá-los, o que me lem-bra da extrema utilidade das moedas por aqui. Além do banheiro, elas são usadas frequentemente para comprar tickets de transporte público, snakcs, flores, legumes, jornais. Garçons e garçonetes andam com uma pochete

com quilos de moedas para o troco e, assim como eles, no fim de uma se-mana você percebe que também está carregando muitas moedas (muitas mesmo). Você já viu uma máquina de trocar moedas? Pois é, aqui tem. Trens, trams, metrô, ônibus com horários em todas as paradas dispensam comentários. O sistema de transporte público funciona muito bem e sem catracas, embora a pon-tualidade dos ônibus em horários de pico seja totalmente questionável. Trens intermunicipais, interestad-uais, internacionais são muito úteis para quem não quer perder tempo em aeroporto ou não quer dirigir. Apesar da facilidade de cru-zar fronteiras entre os países que fazem parte do Tratado de Schen-gen, o controle de entrada na Ale-manha por trem está muito mais rigoroso por causa da imigração de refugiados sírios. Na fronteira com a Áustria vimos policiais conferindo os passaportes de todas as pes-soas que estavam embarcando no trem rumo à Alemanha, inclusive os nossos. Nessa mesma viagem também vi dezenas de refugiados acampados na estação de Freilas-sing (fronteira entre os dois países). Ainda há muito que falar sobre a Alemanha, seus sistemas, suas paisagens, suas tradições, suas culturas, mas a melhor for-ma de conhecer o país é viven-ciar a rotina dele. Espero voltar aqui mais vezes para continuar descobrindo esta terra e sua gente.

Diário de bordo: uma santoaugustense desvendando a Alemanha

Isabela Mayer de Moura foi para a Alemanha com o namorado para estudar. Fizeram 10 dias de turis-mo pela Baviera e hoje moram em

Heidelberg.

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#MandaNudesComo os pais devem agir frente ao fenômeno

de exposição de adolescentes na redeGreici Siezemel

Não existe manual de in-strução capaz de fazer um assunto se popularizar na internet: basta uma hashtag (palavra-chave antecedida pelo símbolo #, o conhecido jogo da velha), ser criada, agradar aos inter-nautas, que ela será usada e compar-tilhada instantaneamente, virando uma febre nas redes sociais e se espalhando com muita rapidez. Um exemplo de hashtag que tem dado o que falar é a famosa expressão #MandaNudes, es-pécie de pedido para que uma foto nua, ou parcialmente nua, seja enviada. O maior problema dessa onda de ‘nudes’ é o vazamento das fotos na rede: uma vez enviada, não existe a garantia de que a imagem não será compartil-hada com outros usuários. Pior ainda é quando as vítimas são adolescentes,

na maioria meninas, que posam de-spidas em fotos, mandam a imagem para alguém e tem o conteúdo vaza-do. Essa proliferação de conteúdos pornográficos por menores não está presente apenas em grandes cen-tros, ela atinge também pequenas cidades, e a onda do #MandaNudes confunde, principalmente, a cabeça de muitos pais, que não sabem como agir depois de tomarem conheci-mento de que seus filhos tiveram fo-tos despidas circulando na internet. Não tem como discutir esse fenômeno sem levar em considera-ção a fase em que essas meninas e meninos estão inseridos, a ado-lescência. De acordo com a psicóloga Margareth Varela C. Gonchoroski, especialista em Psicologia Clínica

e Terapeuta de Família da CLINIVIDA, nesse período de desenvolvimento ex-iste uma necessidade muito grande de se expressar, voltada para firmar identidade, diferente da infância, car-acterizada pela proteção familiar, pela dependência, onde os pais conseguem estar próximos. “Quando chega nessa interfase que é a adolescência, você não é só criança, mas ainda é, e você está querendo viver tudo o que é possível em um adulto, pois já tem uma sexu-alidade quase formada, existem desejos iguais a qualquer adulto. Os adolescen-tes começam a se questionar: ‘quem eu sou? Eu ajo assim, bem diferente do que o meu pai ou minha mãe pos-sam imaginar!’ E eles não estão mais ao total alcance dos pais, ao contrário do vivido na infância”, explica Margareth.

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A internet é o lugar em que esses adolescentes escolhem para se relacionar e expor seus senti-mentos, eles sabem que tem maior facilidade de explorar esse ambi-ente do que os pais. “É ali que eles se escondem, vivem, estão criando identidade. Eles não estão acabados, não querem se apresentar, mas esse é um meio onde estão só eles, tanto que, normalmente, a menina passa fotos delas despida para algum co-lega, um menininho em que ela está interessada e não para um cara de 20 ou 30 anos. Ela se sente assim: ‘es-tou no meu meio’, afirma a psicóloga.

E como lidar com isso? Muitos pais acabam se dis-tanciando de seus filhos no período da adolescência, principalmente devido à correria da rotina, o que dificulta a interação e abertura de um espaço de afeto em casa. Além disso, tratar o adolescente como

criança não é uma boa ideia: “Os pais já fizeram tudo o que era pos-sível, claro que algumas coisas ainda precisam ser feitas, mas é preciso deixar mais de lado essa funciona-lidade materna e paterna e buscar uma relação de amizade. Agora, os filhos não convivem apenas com o âmbito sócio-familiar, eles começam a se relacionar com outras pessoas e, com a disseminação da internet e dos meios, eles conseguem ter infor-mações muitas vezes mais rápidas até que os pais”, explica a psicóloga. O adolescente tem a ne-cessidade de se sentir especial, de receber tratamento diferenciado e se ele não encontrar isso em casa, onde é tratado só com cobranças, ele vai buscar isso fora. “Se os pais não começarem a fazer amizade, con-hecer o filho, vão perder aproxima-ção e fazer com que eles se tornem amigos de outros”, alerta Margareth.

é uma fase em que elas não estão achadas

Quando acontecem prob-lemas como o da superexposição de meninas menores de idade na rede, questões sexuais e de feminilidade precisam se analisadas, pois essas adolescentes querem mostrar que não são mais crianças. “Não está havendo um acolhimento devido em casa e eu vejo que hoje em dia falta muito afeto familiar. Isso induz

a busca de carinho atenção e res-peito em outros meios, aí fica muito fácil você achar no namoradinho essas virtudes: vai encontrar toque e contato, por exemplo, coisas que estão distantes com os pais”, con-textualiza Margareth, que destaca que essa busca de querer se firmar como mulher é muito forte nessa idade e que os meios permitem que os contatos visuais sejam feitos. Para a especialista, a única forma de contornar a situação é se aproximando da filha, não de uma forma onde só ajam cortes, mas abri-go. “Dizer: ‘você não está sozinha, a gente está com você’, é fundamental, já que ela está vivendo um período de insegurança. É preciso haver esse suporte e quem vai garantir isso à ela? A justiça, os vizinhos? Não! O núcleo primeiro, que é o fa-miliar, onde estão os pais”, orienta. Manter o controle nessas circunstâncias e não deixar a raiva tomar conta é necessário, assim como usar o bom senso e saber do-sar o que é certo e errado. “Os pais precisam dizer que as atitudes to-madas não estão corretas, mas que, acima de tudo, eles vão apoiar a ado-lescente. Dar espaço à raiva vai de-ixar elas revoltadas e fazer com que tomem atitudes mais graves, que não vão mais acontecer por falta de dis-cernimento, mas sim por afronta. É uma fase em que elas não tão acha-das e a saída é lidar com jeito: um deixa pra lá pode fazer elas se per-derem mesmo”, finaliza Margareth.

“Psicóloga Margareth Gonchoroski

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CASAMENTO

Ana Amelia e Luis FelipeA noite de 14 de novembro de 2015 foi só de emoção e alegria para o casal Ana Amélia Nunes Fossatti e Luis Felipe Schmidt e suas famílias. A cerimônia e a festa aconteceram no Salão Mercosul, do Sheraton Porto Alegre Hotel.

Veja as fotos de Renan Raduci e emocione-se.

Os noivos com seus pais: Débora Nunes Fossatti e Mario Fossati | Adiles Maria Schmidt e Ilmar Roque Schmidt

Consultoria, elaboração, produção, coordenação e cerimonial:

CASAR-RS EVENTOS SOCIAIS, de Rodrigo Cardoso e Clóvis Games.

Projeto cenográfico e decorativo: Clovis Games

Com amigos de Santo Augusto:José Ricardo Azambuja, Aline Baraldi,

Samille Berlezi Machado, Lara e Rafael B. Machado.

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As Soberanas da 6ª Expo Mar-tinho foram escolhidas em uma grande noite de festa no município de São Martinho. Além de a corte ser elegida, o dia 27 de novembro também foi mar-cado pela comemoração dos 52 anos do município, pela chegada do Papai Noel e a entrega da chave da cidade pela Prefeita Araci Kolling Irber. Acon-teceu ainda a abertura do Natal Luz 2015 e a noite foi encerrada com baile do Grupo Momentos.

Autoridades de São Martinho e região prestigiaram o evento 9 meninas concorreram ao título de soberanas

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As soberanas Bianca Becker, Gabriela Tais Siebert e Leticia Thais Ribeiro

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Um pouco da história do Clube 7 de Setembro de Santo Augusto

A Sociedade Recreativa e Cultural 7 de setembro de Santo Augusto, iniciou suas atividades em 1935. Ela nasceu da mobilização e esforço de muitas pessoas da co-munidade que sonhavam em ter uma sede social sólida com um local para realizarem atividades recreativas e culturais. Emanados pelo espírito colaborativo, iniciou-se as construções da sede, que se localizava na avenida do comércio, onde hoje está instalada a Ótica Perissolli, sendo que ao lado ficava a casa comercial do Seu Mariotti. O primeiro prédio que abrigou o Clube 7 de setembro por 25 anos foi construído com madeira nobre: a Grápia cor-tada na lua minguante, as telhas eram de barro. O estilo da construção era apropriado para a época, com amplo e ventilado salão rodeado de muitas janelas e várias portas, sendo que na porta principal havia uma majestosa esca-da. Essa benfeitoria foi realizada com ajuda de todos que moravam no distrito Da Boca da Picada, primeiro nome de Santo Augusto, que pertencia a Palmeiras das Missões. O presidente da época era o senhor Caetano Sperotto, que ficou até o ano de 1936, momento da inau-guração do Clube. Com o Clube em funcionamento, eram realizados bailes todos os meses: as moças, que usavam vestidos no comprimento do joelho para baixo e sapatos de salto, iam sempre acompanhadas das mães, que ficavam sentadas aguardando o final do baile para levá-las para casa. Os rapazes, sempre muito elegantes, usavam ter-nos e gravatas costurados pelo alfaiate que ficavam muito bem com sapatos engraxados e lustrados. O respeito en-tre os rapazes e moças era um fato marcante na época.

Desde a fundação, os presidentes e colab-oradores empenharam-se cada vez mais para melho-rar o aspecto físico com novas construções, reformas e readequações das instalações. Quando os bailes eram organizados e anunciados pela presidência, todas as famílias recebiam convites, que eram entregues em suas casas. Durante os bailes de carnaval, eram es-colhidos os coronéis, que pagavam cervejas para to-dos que participavam. Os blocos realizavam rifas para pagar os conjuntos musicais dos bailes e o lucro era guardado para a construção da nova sede do clube. No dia 31 de dezembro de 1960 aconteceu o primeiro baile de debutantes, momento muito especial para a época e para as famílias que tiveram a honra de apresentar suas filhas para a sociedade santoaugustense. Até chegar a atual sede social, foi percorrido um lon-go caminho de trabalho e determinação que trans-formou sonhos em realidade. Por volta de 1963 –1964 a nova construção foi sendo erguida com ajuda de muitas pessoas. A nova sede contava com uma sala da juventude, local onde os jovens se reu-niam para jogar ping-pong, conversar e ouvir música. O Clube 7 de setembro foi palco de grandes festivais da canção, bailes sociais e diversos eventos. A boate do Clube 7 funcionou por longos anos, e era ponto de encontro nas tardes de domingos após o cinema. O bolão existe até hoje, sendo fomentado pelos associa-dos do clube. Todos os presidentes da entidade sempre trabalharam com afinco, buscando realizar melhorias. E Foi nos anos de 1995 a 1996, na gestão do senhor Paulo Feltens, que aconteceu a remodelação da parte frontal do prédio, que está em boas condições até hoje. Desde sua fundação até os dias de hoje, o Clube 7 de Setembro continua cumprindo seus papel recreativo e cultural, promovendo eventos sociais e principalmente mantendo a tradição dos bailes de debutantes, que ao longo dos anos, já foram realizadas mais de 40 edições, reunindo aproximadamente 400 meninas. A história não termina por aqui, ela vai continuar sendo pesquisada e escrita por todos que vivenciaram e vivenciam momentos maravilhosos e inesquecíveis como este.

80 anos Clube 7

1ª rainha Gaudina Ribeiro Fucilini

Rainha do Carnaval Lezair Sperotto

Debutantes 2015 com Casal Presidente Dirceu e Dinorá Moura

Resgate Histórico: Dione Sperotto

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Foto Studio

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Olá galera! Acredito que todos aqui já se perguntaram o porquê das ba-terias dos novos dispositivos móveis (leia-se smartphones, tablets, etc.) durar em sua maioria, menos de 24 horas, sendo que há menos de 10 anos atrás, a bateria destes dis-positivos durava mais de semanas.Pois bem, o principal fator para que isso aconteça é que a evolução da bateria não consegue acompan-har a evolução dos componentes presentes nestes dispositivos (por exemplo, processador, memória). Desta forma, mais bateria é exigida para manter estes dispositivos ativos. Assim, pretendo apontar os prin-cipais vilões que contribuem para o rápido esgotamento da bateria, e as opções para aumentar a du-rabilidade diária da bateria, e as-sim também prolongar sua vida útil.

Vilão #1: Retorno ao toque na tela com vibração (Touch Feedback).Este retorno ao usuário é um re-curso no qual o aparelho responde com uma vibração toda vez que al-guma interação ou atividade acon-tece no dispositivo. Embora pareça ser prática, essa função utiliza o motor de vibração do aparelho, que consome muita bateria em troca.Solução: Deixar esta função ligada apenas em notificações, como por exemplo, recebimen-to de mensagens, chamadas.

Vilão #2: Nível do brilho da tela

Basicamente falando, quanto maior for o brilho da tela, maior a quan-tidade de bateria utilizada. É impor-tante citar, que um dos principais vilões de consumo de bateria é a tela. Portanto, quanto maior o tempo que seu dispositivo ficar com a tela liga-da, maior será o consumo da bateria.Solução: A maioria dos dispositi-vos atuais possui a função de auto definição do brilho, que define o nível do brilho ideal para o ambiente em que o dispositivo se encontra. No entanto, para que esta função fun-cione corretamente, é necessário que o sensor de luz do dispositivo esteja ligado (por padrão, ele já está ligado), o que pode levar a um consumo maior de energia se você ficar mudando muito de ambiente em curto espaço de tempo. Nestes casos, onde há bastante variabilidade de ambiente, o ideal é definir um nível baixo de brilho (e aceitável), sem prejudicar os olhos.

Vilão #3: Altas temperaturasQuem aqui já ouviu alguém fa-lar que deixar o dispositivo móv-el exposto no sol pode danificar a bateria? Sim, isto é verdade.Um dos grandes inimigos, em es-pecífico das baterias de litío-ion (comumente utilizadas nos atuais aparelhos) é o calor. A bateria do seu

dispositivo vai se degradar muito rap-idamente quando o ambiente onde ele se encontra está muito quente. Um exemplo: em uma temperatura média de 25ºC, a taxa de degrada-ção anual da capacidade de bat-eria de um dispositivo é de aproxi-madamente 20%. No entanto, se a temperatura for de 40ºC, a por-centagem aumenta para 35%. As-sim, a ideia é evitar deixar o celular exposto ao calor por muito tempo.

Vilão #4: GPS -- Siste-ma de Posicionamento GlobalÉ o caso do Foursquare, Facebook, Instagram e tantos outros que pedem autorização para saber onde você está. Tirando os aplicativos que usam o lugar onde você se encontra para te oferecer algo customizado, como por exemplo, o aplicativo TripAdvisor fornece informações úteis relaciona-das a pontos turísticos, restaurantes, bares, etc., , o resto é desnecessário. Vilão #5: Wi-fi, 3G, 4GEnquanto o acesso à internet através do Wi-fi é uma facilidade aos usuários de dispositivos móveis, ele pode au-mentar o consumo de bateria do seu aparelho. Quando esta função está ativada, mesmo que não conectada a alguma rede, o aparelho fica procu-

Como fazer a bateria do seusmartphone ou tablet durar mais

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rando redes sem fio para se conectar a quase todo momento, o que o força a trabalhar. A principal dica neste caso é ativar o Wi-fi somente quando você irá utilizá-lo. A mesma premissa é válida para as redes móveis 3G e 4G.

Vilão #6: Aplicativos que executam em background.Facebook, Twitter, Instagram, Mes-senger, e-mail são alguns dos apli-cativos que executam em back-ground. Isto quer dizer que mesmo que você não esteja utilizando o aplicativo e esteja com a tela des-ligada, estes aplicativos estarão sempre buscando atualizações (mensagens, curtidas, posts, etc.). Adicionado a isso, estas buscas por notificações acontecem através do acesso à internet, o qual tam-bém irá consumir bateria adicional.Neste caso, uma boa opção é des-ligar as notificações. Assim, as mensagens que aparecem na

tela não irão aparecer mais, e isto ajudará a bateria a durar mais.

Existem diversos outros vilões, tais como, jogos, planos de fundo anima-do, o uso do Whatsapp no computa-dor (sim, embora exista a facilidade de responder as mensagens através do computador, o consumo de inter-net é dobrado no celular), e por aí vai. Então, o principal recado que fica é: Se você quer prolongar a vida útil da bateria do seu smartphone ou tablet você terá que seguir inicialmente al-guns dos itens tratados neste post.Se você tiver duvidas sobre o post, favor entrar em contato pelo e-mail: [email protected].

Arthur Francisco Lorenzoné bacharel em Ciência da Computação

pela UNIPAMPA (2013) e Mestre em Computação pela UFRGS (2014).

Atualmente, é aluno de Doutorado na UFRGS, onde desenvolve pesquisa no Laboratório de Sistemas Embarcados. Sua

pesquisa está relacionada a exploração do paralelismo em sistemas multicore buscando reduzir o consumo de energia destes sistemas.

Arthur participa ainda, de projetos de cooperação internacional com a

Universidade de Tecnologia de Delft – Holanda.

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Não é de hoje que o Rio Grande do Sul é conhecido nacional e internacionalmente pela perfeição das ‘gurias’ daqui. Loiras, morenas, altas, baixas, gremistas ou coloradas, não importa: todas tem uma beleza única. Mais do que lindas, as mulheres do Sul são guerreiras, batalhadoras e sabem o que querem.

As belas gurias desfilam por toda ‘querência amada’ e nossa região é uma das mais privilegiadas: está cheia de prendas lindas, é só olhar para o lado! Por isso uma das seções mais acessadas é a “Guria Evip”, um espaço dentro do nosso site dedicado a essa que merecia ser a oitava maravilha do mundo: a mulher gaúcha.

GURIA EVIP

Que tal lembrarmos todas as lindas que passaram por lá?

Mirela dos Santos - Chiapetta

Idalice Radaelli - Coronel Bicaco Bruna Vilani - Chiapetta

Nathalia TrautmanSto Augusto

Débora Padilha - Sto Augusto

Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer

Foto: Greici SiezemelFoto: Monique Antes

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Foto: Greici Siezemel

Foto: Greici Siezemel

Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer Foto: Mateus Fischer

Foto: Mateus Fischer

Raissa NunesSto Augusto

Valentina Blass - Sto Augusto

Ana Claudia Silveira - Sto Augusto

Mariana Bitencort Sto Augusto

Claudia EickhoffMaria Katia Souza - Sto Augusto

Karen Barcelos - Sto Augusto

Larissa Bahry Soares - Sto Augusto

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do coração), produção de metabólitos com efeitos tóxicos sobre o coração, deficiências nutricionais e de eletrólitos que levam à arritmias cardíacas. Por outro lado, doses baixas de álcool podem não determinar estes efeitos indesejados e, eventualmente, até mesmo aumen-tar o colesterol HDL (conhecido como “colesterol bom”) e reduzir o risco de doenças que afetam as artérias que irri-gam o coração, tal como o infarto. Essa diminuição de risco é mais evidente em pessoas que fazem um consumo leve a moderado e à base de vinho tinto.

Os jovens precisam se preocupar com a quantia de álcool que ingerem? Existe um ideal de quanto be-ber? Sim, os jovens precisam se preo-cupar com a quantidade ingerida, não só pelo aspecto cardiovascular a curto e longo prazo, mas também pela relação entre uso de álcool e seus problemas gerados socialmente (perda da crítica, risco à integridade física) e de saúde (depressão, dependência, abstinência, distúrbios de ordem neurocognitiva,

“Se é pra beber, eu bebo...” eeei, peraí!

Greici Siezemel

câncer, gastrites). Uma recomendação de ingesta máxima para indivíduos que sejam completamente saudáveis é não ultrapassar 30 g de álcool por dia para homens e 20 g para mulheres não-ges-tantes. Para se ter um ideia de equiv-alência, um copo de 330 ml de cerveja, ou 100 ml de vinho, ou 30 ml destilado tem aproximadamente 12 a 14 g de etanol, podendo variar de acordo com a graduação alcoólica. As mulheres devem ingerir menos, pois absorvem mais o álcool e a sua gordura corporal é maior que a dos homens. Como o álcool é hidrofílico, ele permanece muito mais tempo no organismo da mulher em comparação ao homem, sendo este um dos motivos delas apresentarem prob-lemas relacionados à sua ingesta muito antes dos homens, guardadas aqui as devidas proporções.

Os efeitos do álcool podem ser percebi-dos em curto prazo? Do ponto de vista cardiovascu-lar, até mesmo pequenas doses ingeri-das levam a um aumento da pressão

Tema de várias músicas, paixão de muitos jovens! Sim, o ál-cool é um aliado da galera, afinal, quem nunca saiu de casa querendo encher a cara? Seja para comemorar uma nota de prova, a vitória do time de futebol, ou até mesmo, para curar a dor de um coração partido. O refúgio para tantas horas pode se tornar um inimigo ao longo do tempo e causar uma série de complicações. Para entender como funciona essa relação do álcool com a saúde, o Dr. Felipe Paulitsch, pro-fessor de cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande e especialista em Car-diologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, tira algumas dúvidas so-bre o consumo de álcool e suas pos-síveis complicações.

Quais os efeitos do álcool no sistema cardiovascular? A ingestão de álcool (ou eta-nol) possui diversos efeitos sobre o sistema cardiovascular, sendo, em alguns casos, paradoxais e depen-dentes da dose utilizada. Os efeitos prejudiciais são vistos mais frequent-emente em indivíduos que utilizam doses elevadas de etanol e os mais comuns são o aumento da pressão arterial (hipertensão), aumento dos triglicerídeos, toxicidade direta do etanol sobre a célula do músculo cardíaco (que pode levar a uma redução da força de bombeamento

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arterial e de triglicerídeos. Mas para se perceber estas alterações é ne-cessário dosagem bioquímica ou aferição da pressão arterial, sendo assim, eles acabam passando des-percebidos por longos anos. No entanto, pessoas com suscep-tibilidade individual genética ao etanol podem apresentar precoce-mente sintomas de falha no bom-beamento no coração, tais como cansaço excessivo, falta de ar e palpitações por arritmias.

Quando o jovem deve começar a se preocupar com o alcoolismo? Existem sinais que podem ser notados? Os jovens devem ter a noção que o álcool é um tipo de droga e age como tal em seu organ-ismo, mas, da mesma forma que o cigarro, é uma droga lícita, de fácil acesso e socialmente aceito. Seu

efeito começa mesmo em quan-tidades muito baixas e se agrava progressivamente com o tempo de uso e com a quantidade ingerida. Em termos de problemas cardía-cos, o álcool deve ser suspenso e uma avaliação com cardiologista deverá ser realizada se quem in-geriu sentir cansaço excessivo, sensação de falha nos batimentos cardíacos, dores no tórax, pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg ou 14/9 cmHg) ou se tiver algum caso na família de cardiopa-tia de origem desconhecida. Outras alterações tão importantes quanto às cardiovasculares são àquelas re-lacionadas ao uso nocivo do álcool. Se quem utiliza o álcool já sentiu necessidade de diminuir ou parar de beber, se outras pessoas já o aborreceram pelas críticas ao seu modo de beber, se a própria pessoa fica chateada consigo pela maneira

como bebe, ou se já está ingerindo bebidas alcoólicas pela manhã para reduzir nervosismo ou ressaca, são indicadores de que esta pessoa está necessitando de auxílio especial-izado médico ou multiprofissional e que a sua ingesta de bebida al-coólica está acima do razoável.

Existem pessoas mais suscetíveis a sofrerem efeitos deletérios do ál-cool? Sim, existem indivíduos que apresentam polimorfismos genéticos que induzem doenças es-pecíficas do coração por toxicidade direta do álcool, chamada de mio-cardiopatia alcoólica. Não existem doses seguras de álcool para estes indivíduos, sendo o uso do mesmo proibitivo.

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A Primeira Mostra Pedagógica do Programa ‘A união faz a vida’ de Chiapetta, foi realizada no Salão Paroquial Católico da cidade, no dia 19 de novembro. Foram desenvolvidos 19 projetos, de acordo com a metodologia do Programa, nas cinco escolas munici-pais, por crianças e adolescentes, em conjunto com os demais agentes do ‘União faz a Vida’, que têm na sua essência a construção e vivências de atitudes e valores de cooperação e cidadania. A coordenadoria local do evento, represen-tadas por Sandra Nuzia Silva e Daiane Zorzan, rela-tam que o momento de realização foi muito especial, onde os alunos, professores e a comunidade em geral tiveram a oportunidade de compartilhar de experiên-cias vivenciadas e de todo o conhecimento construído no ano.

Comunidade prestigia Mostra Pedagógica

CHIAPETTA

Fotos: Greici Siezemel

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Estudantes e professores mostraram os trabalhos desenvolvidos durante o ano

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Presente em nossa região, estilo mu-sical é destaque na mídia nacional

A música regional de bandas, tradi-cional bandinha, com forte presença em nossa região, volta a estar em evidência na telinha da TV Globo, as-sim como na década de 1980. Para os músicos, uma oportunidade, um recon-hecimento pelo trabalho realizado por muitas bandas; para os fãs e amantes deste estilo musical, uma felicidade imensa em poder dividir e mostrar um pouco de nossa cultura regional.

A música “Tô Valendo Quase Nada” da Banda Porto (antiga Porto do Som) teve seu lançamento nacional na novela das sete ‘Totalmente Demais’. Parece algo pequeno, mas o significado disso é a lembrança da época em que os bailões começaram a fazer parte de todas as classes e de todos os meios sociais no sul do país, principalmente por causa da atuação da banda Os Atuais no fi-nal da década de 1980, que conquistou diversos discos de ouro e mostrou o seu trabalho no famoso Show da Xuxa.

Vale a pena entendermos um pouco dessa história. A colonização europeia de nossa região foi o fator determinante para que este estilo musical fosse parte dos usos e costumes. A bandinha foi trazida pelos colonizadores alemães, assim como as festas regadas a cer-veja e chopp, sendo a principal delas a Oktoberfest. As bandas da Grande Santa Rosa foram propulsoras deste estilo, claro que não podemos deixar de lado a importante contribuição de bandas de Blumenau em Santa Catarina e Santa

Cruz do Sul aqui em nosso Estado. Porém a região noroeste apresentou num primeiro momento condições favoráveis para que ela pudesse se tornar o que conhecemos hoje.

Foi no interior que a Bandinha começou a fazer história, agregando alguns traços da música tradicio-nalista gaúcha, a música campeira (dos campos do sul das Américas), que tem forte estilo espanhol e mar-cações indígenas. Mesmo com dife-renças bem evidentes, mas partes de um mesmo povo, os dois estilos musicas utilizaram-se dessa mis-tura, o que aumentou ainda mais o número de adeptos do estilo band-inha, pois começou a fazer parte da vida do povo da fronteira de nossos países vizinhos: Argentina e Uruguai.

Das pequenas reuniões dançante às animações de festas familiares, as bandas passaram a fazer parte dos cenários das comunidades religio-sas e da história juvenil de muitos dos atuais cinquentinhas. Uma gaita (adaptação campeira), um trompete, um violão e uma bela voz ritmada fa-ziam a alegria dos jovens de nossa região e, com certeza, ainda fazem este efeito. Ouço muito falar, ou até mesmo, desdenhar o estilo bandinha, talvez por não conhecerem a história deste estilo e nem, tão pouco dos músicos que o representam. A nossa bandinha tem a ver com festa e hoje, em seus repertórios, as bandas vão do Funk à Boemia, sem deixar de lado alguns traços, como o famoso: pop pop pop (somo do trompete).

Ao longo do tempo, as bandas pas-saram a se tornar empresas, trazendo investidores, patrocinadores. Muito pela sobrevivência em um mercado cada dia mais competitivo e ainda mais para poder atender às neces-sidades tanto dos profissionais como do público. Hoje, temos bandas com estrutura de grandes shows, telas de leds de 15 metros de comprimento e até algumas que possuem carreta para transporte dos equipamentos de som e luz, deixando o ônibus apenas para a equipe técnica e os músicos.

No cenário atual, com a forte presença do sertanejo universitário, surgiu o ‘bandanejo’, uma mescla da bandinha com o sertanejo. Este estilo começou com alguns músicos que estavam em carreira solo e, em seguida, a Banda Brilha Som trouxe o ritmo com a música “Tomara que Caia” e logo se espalhou por todas as demais. Nessa onda, a banda Indústria Musi-cal acabou de lançar a música “Mesa de Bar” que teve em sua mixagem a complementação de músicos de São Paulo, do estilo sertanejo, que gra-varam violão, gaita e percussão, o que resultou em uma ótima bandanejo. Para quem quiser ouvir o novo hit da Banda Porto que faz parte da trilha Sonora da novela Totalmente Demais é só acessar a música no YouTube. E até o próximo bailão.

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Aos amantes das bandinhas Julio MarinJornalista

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Bem, eu ainda me considero jovem – bem jovem, diga-se -, razão pela qual não pretendo trazer algum método para superar as dúvidas ou então apresentar grandes ensina-mentos acerca do assunto. Venho mais é divagar sobre o tema.Aos que já me conhecem, dispenso-lhes da leitura deste parágrafo e aconselho que avancem ao próximo. Àqueles que não me conhecem, apresento-me: sou acadêmico do curso de Direito, com expectativa de formatura para o mês de fevereiro de 2016, aprovado na OAB e um entu-siasta dos movimentos estudantis e do jovem na política. Nestes últimos meses de faculdade, em conversas com rodas de amigos, mais precisamente os próprios colegas de faculdade, deparo-me com a mesma dúvida que eu tinha e compartilhava com meus colegas de ensino médio no ano de 2009, ano em que eu, finalmente, me formava no “segundo grau” e a dúvida se resumia em: o que vou fazer da vida agora? Na época, tínhamos que escolher que curso fazer, para qual faculdade migrar, em que cidade morar e digo-lhes, caros leitores, que não é nada fácil escol-her o seu futuro profissional aos 17 ou 18 anos de idade!Lembro que surgiam várias e várias possibilidades, no meu caso Direito, História, Arquitetura, Jornalismo, entre tantas outras hipóteses que, no entanto, não me agradavam tanto quanto às citadas. Notadamente, escolhi a primeira. Hoje vejo que foi a decisão mais acertada que fiz na época. Encaixo-me perfeitamente no Direito. Gosto dele. Ou então eu aprendi a me encaixar nele e a gostar dele. Seja lá como for, a decisão foi tomada. A dúvida foi superada e hoje, aos 23 anos de idade, estou prestes a me formar e a dúvida, aquela que man-dei embora, voltou. Agora ela veio ainda mais pesada e dessa vez robustamente me indaga: o que tu vai fazer da vida? São tantas opções, todas parecem boas, mas qual delas é a certa? Qual delas vai me garantir o futuro que outrora sonhei? Advogar por conta? Advogar em outro escritório? Faz-er concurso? Esta última opção, aliás, me leva a uma série de outras indagações: afinal, o que leva tanta gente a querer ser concursado? O mercado lá fora é tão cruel assim? Será que eu devo ficar um ano fechado em casa, estudando e passar num concurso e trabalhar para o governo ou será que devo eu me-ter a cara, alugar uma peça em uma cidade qualquer, comprar alguns móveis e colocar uma placa dizendo “advogado aqui”? São tantas dúvidas, tantas questões. Mas a mesma roda de amigos que falei no começo deste texto me trás um alento, pois nela percebo que não sou o único nessa situa-ção. A dúvida que me assombra, assombra a todos. E o mel-hor é perceber que a dúvida que me assombrou em 2009 me apresenta outro alento, pois me mostra que as dúvidas vêm, ficam um tempo, e depois elas se vão. E tudo fica bem. Basta ter calma! Pouquíssimos, conseguiram mudar o mundo antes dos 30 anos. Mas o fato é que ter calma é a chave do sucesso. Sucesso não na vida profissional, mas, sim, na vida.

Um forte abraço!Jonathan Thomas do Espirito Santo

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Mercado de trabalho e seus desafios

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