Vermicompostagem no próprio local de produção dos resíduos

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    VERMICOMPOSTAGEM

    DIAGNSTICOATUALDOSPRINCIPAISFLUXOSDE

    RESDUOSSLIDOSEMPORTUGALDimensionamento de unidades de vermicompostagem

    Nelson LourenoFUTURAMB

    Fev. 2014

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    1. ndice

    1. Fluxos de resduos orgnicos objeto de estudo;

    2. Problemas ambientais associados aos resduos orgnicos;

    3. Anlise aos diferentes fluxos de resduos produzidos;

    4. Descrio sumria do processo de vermicompostagem;

    5. Dimensionamento de unidades de vermicompostagem em espao urbano erural;

    6. Medidas a adotar;

    7. Concluses.

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    1. FLUXOSDERESDUOSORGNICOSOBJETODEESTUDO

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    1. Fluxos de resduos orgnicosobjeto de estudo

    a) Resduos urbanos FORSU/RUB;

    b) Resduos agrcolas estrumes e resduos das culturas;

    c) Resduos resultantes do tratamento de guas residuais urbanas

    c1) Lamas de depurao;

    c2) Gradados;c3) Gorduras;

    c4) Areias;

    d) Resduos industriais borras de caf;

    e) Resduos florestais e silvcolas;

    f) leos e gorduras alimentares usados;

    g) Fluxos especficos de resduos.

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    2. PROBLEMASAMBIENTAISASSOCIADOSAOSRESDUOSORGNICOS

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    2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos

    Abandonodos resduos na via pblica.

    Aumento dos custos relacionados com a gesto de resduos (recolha seletiva e/ouindiferenciada) e limpeza urbana por parte das autarquias.

    Aumento das taxas de gesto de resduos com repercusses nos cidados.

    Transporte dos resduos por longas distncias, aumentando as emisses de GEE portonelada transportada.

    Diminuiodo tempo de vida til dos aterros.

    Insatisfao social, sobretudo relacionada com as taxas de gesto de resduos.

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    Caso particular dos resduos urbanos

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    2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos

    Produo de gases de efeitoestufa atravs da decomposio

    dos resduos

    Produo de gases deefeito estufa atravs doequipamento mecnico

    Ocupao dos Aterros Sanitrios perdade recursos e matrias primas | desvio de

    matria orgnica dos solos agrcolas

    Produo de lixiviadosatravs da decomposio

    dos resduos

    Nota:O xido nitroso (N2O) apresenta um potencial de efeito estufa 300 vezes superior comparativamente ao dixidode carbono (CO2). O metano (CH4), apresenta 20 a 25 mais potencial de efeito estufa que o CO2..

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    Deposio dos resduos

    verdes e das culturascomo RU

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    2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos

    Abandonodos resduos no solo originando emisses de GEE, contaminao do meiohdrico e poluio visual.

    Queimados resduos interrompendo-se o ciclo dos nutrientes e originando emissesde GEE.

    Aplicaopor diversas vezes sem controle dos estrumes, originando sobrefertilizao,acidificao dos solos e contaminao e eutrofizao do meio hdrico.

    Aplicaode agroqumicos, reduzindo a qualidade do solo e das culturas, facilitandoa criao de monoplios a nvel dos produtos fertilizantes.

    Criaode problemas de sade pblica, sobretudo relacionados com a deficientequalidade dos alimentos.

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    Caso particular dos resduos agrcolas

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    2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos

    Aumentodos custos associados com a gesto das lamas de depurao, nomeadamenteo seu tratamento e deposio finais com repercusses nas entidades gestoras ediretamente nas autarquias.

    Transporte dos resduos por longas distncias, aumentando as emisses de GEE portonelada transportada.

    Dificuldade na aplicao das lamas ao solo, por fatores sociais, geogrficos,topogrficos e de logstica, originando por diversas vezes uma deposio clandestina

    das mesmas por parte dos operadores.

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    Caso particular dos resduos produzidos nas ETAR

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    2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos

    Dificuldades na fiscalizao das empresas que laboram na rea, resultando em quemuitas operem na clandestinidade resultando no abandono ou descargas ilegais dosresduos.

    Realizao de outras operaes de eliminao dos resduos como o enterro no soloou a queima e na grande maioria das vezes com carcter igualmente ilegal.

    Aumentodos processos de poluio e contaminao associados com as operaes detratamento e eliminao ilegais dos resduos.

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    Caso particular dos resduos industriais e agroindustriais

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    3. ANLISEAOSDIFERENTESFLUXOSDERESDUOSPRODUZIDOS

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    Caracterizao fsica dos RU Dados APA 2012

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    40.5

    9.913

    3.6

    1.90.9

    8.5

    2.9

    5.8

    5.63.6 1.91.7

    Resduos orgnicos domsticos

    Plstico

    Papel/carto

    OutrosMetais

    Madeira

    Finos < 20 mm

    Compsitos

    Vidro

    Txteis Sanitrios

    Caracterizao de acordo com as especificaes tcnicas da Portaria n. 851/2009, de 7 de agosto, relativa caracterizao fsica dos RU.

    De acordo com o Mapa de Registo de Resduos Urbanos - MRRU, a partir de 2008 passaram a considerar-se como urbanos os resduos com Cdigos dos Captulos 15 e 20 da Lista Europeia de Resduos.

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    54%

    9%

    21%

    0.28%

    2% 14%Deposio em aterro

    Recolha seletivamaterial

    Val. energtica

    Trat. mecnico

    Val. orgnica - recolhaseletiva

    Quantitativos por operao de gesto de RU Dados APA 2012

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    Capitao anual da produo de resduos urbanos(recolha indiferenciada + recolha seletiva):454 kg hab.-1ano-1 (dados APA, 2012 para Portugal Continental + RA Madeira).

    Caracterizao dos resduos urbanos:Frao orgnica (%): 40,5%*(resduos alimentares, resduos de jardim e outros resduos

    biodegradveis, exceto resduos de jardim recolhidos seletivamente).

    Capitao da frao orgnica dos resduos orgnicos domsticos:454 kg hab.-1ano-1* 40,5% = 183,87 kg hab.-1ano-1.

    Teor de RUB nos RU:De acordo com a composio fsica mdia dos RU 55,2%.

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    RUB: Somatrio dos resduos alimentares, resduos de jardim, resduos verdes (recolhidosseletivamente) e papel/carto, conforme pressupostos adotados para monitorizao do cumprimentoda Diretiva Aterros.

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    Janeiro de 2006: reduo para 75 %da quantidade total, em peso, dosRUB produzidos em 1995 paradeposio em aterro - 1.689.540toneladas.

    Janeiro de 2009: reduo para 50%da quantidade total, em peso, dosresduos urbanos biodegradveisproduzidos em 1995 para deposioem aterro - 1.126.360 toneladas.

    Janeiro de 2016: reduo para 35%da quantidade total, em peso, dosresduos urbanos biodegradveisproduzidos em 1995 para deposioem aterro - 788.452 toneladas.

    Planos e estratgias em Portugal ENRRUBDA (metas iniciais)

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    Em 1995 foram produzidos 2.252.720 t de RUB.

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    2.07 2.011.97 1.96 1.93 1.85 1.83 1.75 1.83 1.67

    1.41

    92% 89% 87% 87% 86% 83% 82%78% 81%

    74%

    63%

    0%

    25%

    50%

    75%

    100%

    0

    0.5

    1

    1.5

    2

    2.5

    2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

    DeposioRUBema

    terro

    (%)1995)

    Ano

    Deposio de RUB em aterro (10^6 t) Deposio de RUB em aterro (% 1995)

    Deposio de RUB em aterro

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    DeposiodeRUBema

    ter

    ro(106t)

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    Atrasosna entrada em explorao denovas unidades industriais de valorizaoorgnica e problemas na implementaoda recolha seletiva de RUB, impediram ocumprimento da meta de reduo para50% (%1995) da deposio de RUB em

    aterro, at julho de 2013.

    Afastamentodos objetivos de recolhaseletiva de orgnicos preconizados noENRRUBDA.

    Obrigatria a recalendarizaodas metascomunitrias de desvio de RUB de aterrorelativas a 2009 e 2016, para 2013 e 2020,recorrendo-se derrogao prevista noArt. 5. da Diretiva Aterros (Art. 8. doD.L. 183/2009).

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    0.0E+00

    5.0E+05

    1.0E+06

    1.5E+06

    2.0E+06

    Jan. 2006 Jan. 2009 Jan. 2016

    DeposioRUBema

    te

    rro(t)

    Horizonte

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    O cumprimento das metas relativas quantidadede RUB destinados aos aterros encontra-sedependente da concluso e daconstruo denovas unidades para a valorizao orgnica dosresduos.

    Necessidade de reprogramao de candidaturas afinanciamento comunitrio.

    Atrasos ao nvel dos processos de concurso para aconceo e construo de infraestruturasindustriais de tratamento de RUB;

    O facto de o 3. perodo (3. Aviso) para aapresentao de candidaturas ao POVT no se terverificado, contrariamente ao previsto.

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    Para fazer face a estes

    constrangimentos, oPERSU 2020 deveria

    promover e fortalecero tratamento dos

    resduos porta-a-porta

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    3.2. Resduos produzidos nas ETARGradados

    So constitudos, para alm demateriais inertes com ou semvalorizao orgnica aparente, porrestos de matria orgnica que deverser tratada e desviada de aterro.

    A sua constituio extremamentevarivel.

    De acordo com a AdA, SA, num ensaiorealizado, a composio de umaamostra de gradados proveniente daETAR de Lagoa registou os seguintesvalores:

    COT: 31%. Matria orgnica (estimativa): 53,32%. Escherichia coli: 2,45*105NMP g-1.

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    3.2. Resduos produzidos nas ETARGorduras

    Apresentam uma produo extremamente varivel,dependo do caudal efluente s ETAR e da eficincia dodesengordurador.

    A sua constituio tambm extremamente varivel.

    De acordo com a AdA, SA, num ensaio realizado, a

    composio de uma amostra de gradados provenienteda ETAR de Lagoa registou os seguintes valores:

    COT: 38%. Matria orgnica (estimativa): 65,36%. Escherichia coli: 6,49*105NMP g-1.

    De acordo com os dados da AdA, SA, a produomdia de gorduras na ETAR de Lagoa de aprox. 1,5 tms-1.

    Concentrao tpica de gorduras num efluentedomstico: 100 mg/L.

    1 kg de gorduras 2,4 kg CQO.

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    3.2. Resduos produzidos nas ETARAreias

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    Podendo inicialmente pensar-se comoum recurso sem valor econmico, o seuteor aprecivel em matria orgnica,torna-o um fluxo a desviar de aterro.

    A quantidade e respetivo teor dematria orgnica produzidasdependero na natureza do processode tratamento de efluentes,nomeadamente a sua componentefsica.

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    3.2. Resduos produzidos nas ETARLamas de depurao

    Em Portugal, no ano de 2005 foram produzidasaproximadamente 350.000 t ano-1em matriaseca de lamas de depurao, aproximadamente1,4 vezes superior quantidade produzida em1998 (250.000 t).

    Estima-se atualmente, que a produo total delamas na UE para os anos mais recentes seja de10.000.00 t ano-1(Milieu et al., 2008).

    Em Portugal, a produo de lamas em 2006atingiu valores aproximados de 840 t dia-1emmatria seca (cerca de 1,7 vezes a produo de1999 e 3,6 vezes a produo de 1994).

    Em Portugal, possvel estimar a produo atualde lamas em 400.000 t ano-1.

    Estima-se atingir em Portugal em 2020, aproduo de 700.000 t .

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    3.3. Resduos industriais e agroindustriaisResduos vincolas

    Uma explorao de 2 hectares de vinhaorigina uma produo estimada de uvapara vinho de 12 tonelada por hectare eum total de 24 toneladas, podendooriginar aprox. 7,2 t de resduos

    vincolas:

    Bagao: 3,24 t. Engao: 0,96 t. Folhelho: 1,46 t. Grainha: 0,72 t.

    Borra: 0,94 t.

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    3.3. Resduos industriais e agroindustriaisOutros fluxos

    Lagares de azeite.

    Industria cervejeira.

    Laticnios.

    Matadouros.

    Processamento de alimentos a partir de produtos hortcolas e frutcolas: tomate,laranja, etc.

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    3.4. Resduos agrcolas

    Estrumes (avirio, equino, bovino,suno, ovino, caprino, etc.).

    Resduos das culturas hortcolas efrutcolas, incluindo produtosimprprios para consumo.

    Resduos de podas e desmataes,resultantes da manuteno do espaoagrcola e hortcola.

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    3.4. Resduos agrcolas

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    Espcie pecuria kg dia-1 kg semana-1 t ms-1 t ano-1Vaca leiteira 37,17 260,19 1,15 13,57

    Bovino engorda 27,18 190,26 0,84 9,92Vitela 5,60 39,19 0,17 2,04Leito 1,00 6,99 0,03 0,36

    Porco engorda (30 kg) 1,90 13,27 0,06 0,69Porco engorda (70 kg) 4,40 30,77 0,14 1,60Porco engorda (100 kg) 6,72 47,04 0,21 2,45

    Porca reprodutora 4,00 28,00 0,12 1,46Varrasco 4,99 34,94 0,15 1,82Ovelha 1,80 12,60 0,06 0,66

    Galinha poedeira 0,10 0,67 0,00 0,03Frango 0,06 0,45 0,00 0,02

    Per 0,32 2,26 0,01 0,12Cavalo 20,43 143,01 0,63 7,46

    Produo de estrumes por diversas espcies animais

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    3.5. Resduos florestais e silvcolas

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    A produo de biomassa parteintegrante da manuteno dos agro-sistemas. A sua queima aindarepresenta o ato de gesto maiscomummente utilizado.

    Espcie florestal Produo (103t ano-1)Pinheiro bravo 10.780 1.078

    Sobreiro 5.089 509Eucalipto 5.948 575Azinheira 3.296 330

    Carvalho 668 67Pinheiro manso 670 67

    Castanheiro 207 21Outras resinosas 234 23Outras folhosas 520 52

    Total 27.412 2.741

    Quantidade de resduos estimada para a florestaportuguesa (Adaptado de: Loureno, 2010)

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    3.6. leos e gorduras alimentares usados

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    A produo de OAU a nvel domstico de 3 a 5 kg hab.-1ano-1.

    A sua eliminao, atravs dos coletoresurbanos em geral, dificulta e encareceos sistemas de gesto e tratamento de

    guas residuais, com repercussesnegativas ao nvel das tarifas dosaneamento, comportando um riscoassociado de contaminao dos solosbem como das guas superficiais esubterrneas.

    O seu transporte para tratamento eproduo de biodiesel acarreta aproduo de emisses de GEE.

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    3.6. leos e gorduras alimentares usados

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    11,198.4

    6,157

    10,940

    1,7951,291

    0.0E+00

    4.0E+03

    8.0E+03

    1.2E+04

    Norte Centro Lisboa e Vale doTejo

    Alentejo Algarve

    QuantidadedeO

    AU(t)

    Regio (NUT II)

    Quantidade de OAN que gera resduo considerando que 80% resduo

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    3.6. leos e gorduras alimentares usados

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    62%

    37%

    1%

    Domstico

    Hotelaria

    Restaurao(HORECA)

    Origem das produes de OAU

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    3.7. Fluxos especficos de resduos

    Dejetos de animais de estimao.

    Resduos verdes e de jardim.

    Beatas de cigarros.

    leos lubrificantes.

    Resduos de mercados de produtos hortcolas e frutcolas.

    Txteis.

    Papel higinico parte integrante dos RU como txteis sanitrios.

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    3.7. Fluxos especficos de resduosDejetos de animais de estimao

    Produo diria estimada por co: 300 g,equivalente a aproximadamente 110 kgano-1(Agncia de Proteo NorteAmericana).

    Estima-se que cada animal seja produtor

    de anualmente de 73 kg de dejetos.

    Microrganismos patognicos nos dejetos:

    Salmonellaspp. | Escherichia coli.

    Lombrigas (nemtodoAscarislumbricoides).

    Tnias (Taenia soliume Taenia saginata). Campylobacterspp., Clostridiumperfringens, Enterococcusspp. (Egeler etal., 2007):

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    3.7. Fluxos especficos de resduosResduos verdes e de jardim

    De acordo com a Portaria n. 851/2009de 7 de agosto, relativa anlise dosRU produzidos, os resduos de jardimdiferenciam-se dos resduos verdesrecolhidos seletivamente.

    Um m2de relva quando cortada, originaem mdia origina 2 a 6 kg de resduos.

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    3.7. Fluxos especficos de resduosBeatas de cigarro

    So consumidos, anualmente 4,5 triliesdecigarros em todo o planeta.

    Em Portugal, so depositadas mensalmentepara o solo 300 milhes de beatas, oequivalente a 10 milhes de beatas

    diariamente.

    Apresentam um tempo de residncia noambiente entre 10 a 12 anos, no sedegradando na totalidade ao fim destetempo, libertando diversos micropoluentes.

    O acetato de celulose, um dos principaisconstituintes, tem vindo em ensaiosrealizados na FUTURAMB, a ser alvo desimplificao qumica por parte da aoenzimtica resultante da atividade dasminhocas.

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    3.7. Fluxos especficos de resduosDados do autor

    Dejetos de animais de estimaoProduo durante 7 dias: 1420 g (co A) + 844 g (co B).Capitao aprox.: 120, 6 a 202,86 g animal-1dia-1.Resduos recolhidos durante 7 dias.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 99, 20 03 99.

    Papel higinicoProduo durante 7 dias: 38 g.Capitao aprox.: 5,43 g dia-1.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 11, 20 01 99, 20 0399.

    Guardanapos

    Produo durante 7 dias: 52 g.Capitao aprox.: 7,43 g dia-1.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 08, 20 01 11, 20 0199, 20 03 99.

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    4. DESCRIOSUMRIADOPROCESSODEVERMICOMPOSTAGEM

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Na natureza, todos os resduos orgnicos sedecompem embora a diferentes velocidadesconsoante as suas caractersticas. Atravs davermicompostagem este processo de decomposio acelerado.

    A vermicompostagem um processo biolgicocontrolado e aerbio de tratamento da fraoorgnica dos resduos com recurso amicrorganismos e minhocas epgeas.

    O principal produto obtido da vermicompostagem o vermicomposto, uma mistura de excrementos deminhocas e matria orgnica decomposta mas nodigerida por elas. Este produto encontra-sedevidamente estabilizado, higienizado e maturopassvel de ser aplicado ao solo.

    As minhocas desempenham um importante papelno ciclo dos nutrientes.

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Os resduos so colocados no topo,geralmente atravs da abertura de umatampa e por camadas. Aps as minhocasdigerirem esta camada, nova camada adicionada e assim sucessivamente., sendo

    um processo em contnuo. As minhocastransformam os resduos superfcie emvermicomposto.

    Apenas os primeiros 10 cm de materiaisdevero encontrar-se hmidos parapossibilitar a sobrevivncia das minhocas.

    1 m2de rea permite produzir diariamenteat 3 kg de vermicomposto.

    O vermicomposto recolhido pelo fundodaunidade de vermicompostagem.

    Colocao dos resduos

    Recolha dovermicomposto

    Minhocas

    Vermicomposto

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Vermicompostagem

    Higienizao devido competio,ingesto e produo de antibiticos porparte das minhocas.

    Poucas perdas de nutrientes poluionegligencivel.

    Pode ser desenvolvida em qualquerdimenso originando economias deescala. Os custos de instalao e

    operacionais so reduzidos. 10 m2de rea conseguiro tratar aprox.

    50 kg de resduos diariamente eproduzir aprox. 30 kg diariamente devermicomposto.

    Compostagem

    Higienizao termoflica morte dosorganismos patognicos. Contudo, oprocesso no eficiente pois patognicostermotolerantes podero sobreviver. Alm

    disso, organismos benficos nosobrevivem s temperaturas elevadas.

    Elevadas perdas de nutrientes poluio/contaminao.

    Difcil manuteno. Elevados custosoperacionais.

    Em 10 m2de rea com 1,5 m de altura e 2m de largura uma pilha pode produziranualmente 7,2 toneladas de composto.

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Excelente razo custo/benefcio.

    Produtos obtidos de qualidade superior.

    Destruio de organismos patognico incluindo ovos de helmintes (Ascaris lumbricoides),Salmonellaspp, Escherichia coli e enterovrus.

    Imobilizao de metais pesados.

    Baixas emisses de gases efeito estufa.

    Possibilidade de utilizao porta-a-porta e no prprio local de produo dos resduos.

    Adaptvel a qualquer capitao de resduos.

    Sem odores, sendo um processo essencialmente aerbio. As minhocas mantm o meioaerobicamente ativo. Os processos aerbios so aproximadamente 10 vezes mais rpidosque os processos anaerbios.

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Todos os sistemas desenvolvidos pela FUTURAMB so de tratamento tipo verticalouseja, os resduos so adicionados superfcie (por camadas) e o vermicomposto recolhido no fundo.

    As minhocas no necessitam de ser separadas do vermicomposto, ou seja, o

    vermicomposto que cai na seo prpria no possui minhocas.

    Em diversas entidades em Portugal (Vale do Ave e So Miguel), os resduos sofremuma decomposio inicial num compartimento independente e s depois soadicionadas nas unidades de tratamento. Nos sistemas desenvolvidos pelaFUTURAMB, nenhum destes processos ocorre, reduzindo-se tempo e custos,aumentando aeficincia do processo e a qualidade do vermicomposto produzido.

    A grande vantagem comparativamente s unidades anteriormente referidas de quetodo o processo de tratamento realizado num nico compartimento sendo osresduos adicionados continuamentepor finas camadas.

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    4. Descrio sumria do processode vermicompostagem

    Vermicompostagem convencional

    Elevao prvia da temperatura emseco independente .

    Necessitam de maior rea superficial

    para tratamento.

    Processo mais lento.

    Necessrio aguardar pela migrao dasminhocas para se recolher o

    vermicomposto as minhocas estomais dispersas.

    Quando o vermicomposto removidopoder ser perdida uma fraoconsidervel de minhocas.

    Vermicompostagem vertical(segundo metodologia FUTURAMB)

    No existe elevao da temperatura osresduos so tratados pelas minhocasnum nico local.

    Reduo da rea necessria aotratamento menos operaes prvias.

    Processo mais rpido.

    As minhocas permanecem sempre

    superfcie. O vermicomposto nunca contm

    minhocas.

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    5. DIMENSIONAMENTODEUNIDADESDEVERMICOMPOSTAGEM

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    5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem

    Quanto se produz em resduos.ouQuanto se deseja produzir devermicomposto.

    A quantidade de resduos que sotratados ir influenciar a dimenso ecomplexidade do sistema.

    Necessrio identificar a quantidade deminhocas inicial e no estado de

    tratamento fixo.

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    5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem

    N. hab.Capitao RU(kg/hab./ano)

    Matriaorgnica (%)

    Quantidade mdiaRUB tratada

    Quantidademinhocas real

    Densidademinhocas

    reanecessria

    (m

    2

    )

    Qte. aprox.vermicomposto

    produzido (kg ano-1

    )kg dia-1

    kg ano-1

    kg N. aprox kg m-2

    N. m-2

    1

    511 0,412

    0,51 187,05 1,02 1.863

    5 9.000

    0,20 112,23

    2 1,02 374,10 2,05 3.727 0,41 224,46

    3 1,54 561,14 3,07 5.590 0,61 336,69

    4 2,05 748,19 4,10 7.453 0,82 448,92

    5 2,56 935,24 5,12 9.317 1,02 561,14

    0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00

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    HabitaesDeterminao da capacidade e rea de tratamento e capacidade de produo

    de vermicomposto em funo no n. de habitantes

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    5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem

    rea

    (kg m2

    )

    Densidademinhocas

    Quantidademinhocas

    Capacidade tratamento Capacidade produo vermicomposto

    kg m-2 N m-2 Total kg dia-1 kg semana-1 kg ms-1 kg ano-1 kg dia-1 kg semana-1 kg ms-1 kg ano-1 kg dia-1kg N.

    1 5 9.000 5 9.000 2,5 10 77,5 912,5 1,5 6 46,5 547,5 0,548

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    Espao rural exploraes agrcolasDeterminao da capacidade de tratamento e de produo de

    vermicomposto em funo da rea disponvel e da densidade de minhocas

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    5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem

    Produo vermicomposto Densidade minhocas Produo resduos

    rea necessria(m2)

    Quantidade minhocas total

    N.compartimentost ano-1 kg d-1 Cap. produo(kg m-2d-1) kg m-2 N m-2 t ano-1 kg d-1 kg N.

    10 27,40 3 5 9.000 16,67 45,66 9,13 45,66 82.192 9,13

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    Espao rural exploraes agrcolasDeterminao do n. de minhocas, quantidade de resduos, rea necessria

    ao tratamento e n. de compartimentos dos vermidigestores face produode vermicomposto pretendida

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    5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem

    Espciepecuria

    Produo(kg animal-1d-1)

    N.animais

    TotalQuantidade deminhocas real

    Densidademinhocas

    reanecessria

    (m2)

    Quantidadevermicomposto

    (t ano-1)kg d-1 kg semana-1 t ms-1 t ano-1 kg N. aprox. kg m-2 N m-2

    Vaca leiteira 37,17 10 371,70 2601,90 11,52 135,67 743,40 1.338.120

    5 9.000

    148,68 81,40Bovino

    engorda27,18 10 271,80 1902,60 8,43 99,21 543,60 978.480 108,72 59,52

    Vitela 5,60 10 55,98 391,86 1,74 20,43 111,96 201.528 22,39 12,26Leito 1,00 5 5,00 34,97 0,15 1,82 9,99 17.982 2,00 1,09Porco

    engorda(100 kg)

    6,72 5 33,60 235,20 1,04 12,26 67,20 120.960 13,44 7,36

    Porca

    reprodutora

    4,00 5 20,00 140,00 0,62 7,30 40,00 72.000 8,00 4,38

    Varrasco 4,99 3 14,98 104,83 0,46 5,47 29,95 53.914 5,99 3,28Ovelha 1,80 15 27,00 189,00 0,84 9,86 54,00 97.200 10,80 5,91Galinha

    poedeira 0,1025 2,38 16,63 0,07 0,87 4,75 8.554 0,95 0,52

    Frango 0,06 10 0,64 4,49 0,02 0,23 1,28 2.307 0,26 0,14Per 0,32 15 4,83 33,84 0,15 1,76 9,67 17.405 1,93 1,06

    Cavalo 20,43 3 61,29 429,03 1,90 22,37 122,58 220.644 24,52 13,42

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    Determinao do n. de minhocas, quantidade de resduos, rea necessriaao tratamento e n. de compartimentos dos vermidigestores face produo

    de vermicomposto pretendida

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    6. MEDIDASAADOTAR

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    3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB

    Poucaabertura do governo em desenvolversolues para tratamento dos resduosorgnicos porta-a-porta.

    As distnciaspercorridas pelos resduos paratratamento so muitas vezes desnecessriaspara alm de levarem emisso de GEE.

    Faltade reforo da sensibilizao e formaoambiental junto das populaes.

    Faltade incentivos para os habitantes quefaam vermicompostagem, recolha seletiva, etc.

    Necessidade de ser reduzido o volume deresduos atual de 1.100 L em que aresponsabilidade cabe s entidades gestoras,imputando uma maior responsabilidade aoprodutor.

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    6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU 2020

    Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB

    Capacidade de tratamento aproximada:Vermidigestor S: 98 kg ano-1Vermidigestor M: 150 kg ano-1

    Vermidigestor L: 212 kg ano-1

    Efetividade de tratamento:

    Vermidigestor S: 98 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 0,58Vermidigestor M: 154 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 0,92Vermidigestor L: 212 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 1,26

    Custo hab.-1ano-1 mdio do servio de gesto de RU (Levy & Pinela, 2008):Portugal Continental: 36,86Aores: 22,01Madeira: 25,25

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    6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU 2020

    Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB

    Admita-se (APA, 2012):

    454 kg RU hab.-1ano-1.

    Frao orgnica nos RU (%): 40,5%.

    183,87 kg ROD hab.-1ano-1.

    Ento:

    Custo hab.-1ano-1 mdio de gesto de ROD: 14,93.

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    6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU

    Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB

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    Vermidigestor S Vermidigestor M Vermidigestor LCusto terico

    futuro RU

    (hab.-1ano-1)Reduo Custo terico

    futuro RU

    (hab.-1ano-1)Reduo Custo terico

    futuro RU

    (hab.-1ano-1)Reduo

    (hab.-1

    ano-1

    ) % (hab.-1ano-1) % (hab.-1ano-1) %28,90

    7,96 21,5924,36

    12,50 33,9221,93

    14,93 40,50

    Reduo dos custos na gesto de RU por hab.-1

    ano-1

    por partedas autarquias em Portugal Continental

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    7. Concluses

    Inviabilizaro potencial poluente e contaminante da frao orgnica dos resduos(FOR).

    Promovero desenvolvimento sustentvel e sustentado.

    Incentivaro tratamento da FOR no prprio local de produo tratamento in situ.

    Promovera conscincia ambiental no mbito de uma correta educao esensibilizao para o tratamento dos resduos orgnicos.

    Promovera responsabilidade social pela produo de resduos.

    Aumentaros teores de matria orgnica nos solos.

    Reduzira dependncia dos adubos e pesticidas por parte dos produtores e dospraticantes de agricultura e horticultura em geral.

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    Referncias bibliogrficas

    Levy, J., Pinela, A, 2008, Sistemas Tarifrios de RSU em Portugal, presentation availableat http://www.geota.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile164.pdf

    Milieu, WRc e RPA. 2008. Environmental, economic and social impacts of the use ofsewage sludge on land. Overview report. Milieu Ltd. Blgica.

    Milieu, WRc e RPA. 2008. Environmental, economic and social impacts of the use ofsewage sludge on land. Report on options and impacts. Milieu Ltd. Blgica.

    Ohr, R., Zeddies, G. (2006) Studie zur konomische Gesamtbetrachtung derHundehaltung in Deutschland University of Gttingen.

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    FUTURAMB

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    FUTURAMBContactos

    CENTRODEPESQUISAEINVESTIGAOEMVERMICOMPOSTAGEMFUTURLAB DIVISODEANLISESQUMICAS, FSICASEMICROBIOLGICASUrbanizao das Oliveiras, lote 2, r/c drt., 8375-129 S. B.MessinesTel.: +351 282 330495Tlm.: +351 96 7359487 | Tlm.: +351 96 3851179

    UNIDADEDEVALORIZAOORGNICAFUTURLAB DIVISODEBIOLOGIA , ECOLOGIAETOXICOLOGIADEMINHOCASMessines de Cima, caixa-postal 5-S, 8375-047 S. B. MessinesTel.: +351 282 330495

    Tlm.: +351 96 7359487 | Tlm.: +351 96 3851179

    [email protected]@[email protected]

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    OBRIGADO

    SAUDAESAMBIENTAIS