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AVISOS Por questões de segurança o sistema de alarme deve ser instalado por pessoal qualificado. Para evitar o risco de descargas eléctricas, antes de começar a montagem é necessário ler este manual e efectuar as ligações sem a alimentação ligada. A central suporta somente ligações a linhas telefónicas analógicas . A ligação do circuito telefónico directamente à rede digital (por exemplo ADSL) provoca a destruição do dispositivo. O sistema de alarme é composto por dispositivos que podem provocar riscos de vida. Como tal, os componentes devem ser guardados de forma a impossibilitar o acesso a pessoas não autorizadas No caso de efectuar alguma intervenção de manutenção, como por exemplo substituir fusíveis, é necessário que o faça com a alimentação geral desligada. Os fusíveis devem de ser substituídos somente por outros de valor igual aos originais. Recomenda-se a utilização de caixas e fontes de alimentação aconselhados pelo fabricante. Não é permitido efectuar qualquer tipo de intervenção na electrónica. A tentativa de reparação por parte de qualquer interveniente externo aos serviços do fabricante ou dos agentes por este autorizado coloca o equipamento automaticamente fora de garantia. NOTA! Nunca deve ligar ao equipamento uma bateria completamente descarregada (tensão aos bornes da bateria sem a carga ligada, inferior a 11 V). Para evitar a inutilização do sistema de segurança, será necessário carregar com um adaptador adequado a bateria descarregada, antes de a utilizar. Verifique sempre a tensão de uma bateria, antes de a colocar no sistema. As baterias utilizadas nos sistemas de alarme contêm chumbo. As baterias usadas não se podem colocar no contentor de lixo comum. Utilize para o efeito, os contentores adequados para a reciclagem deste tipo específico de resíduos conforme legislação vigente (Directiva da União Europeia 91/157/EEC e 93/86/EEC).

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AVISOS Por questões de segurança o sistema de alarme deve ser instalado por pessoal qualificado. Para evitar o risco de descargas eléctricas, antes de começar a montagem é necessário ler este manual e efectuar as ligações sem a alimentação ligada. A central suporta somente ligações a linhas telefónicas analógicas. A ligação do circuito telefónico directamente à rede digital (por exemplo ADSL) provoca a destruição do dispositivo. O sistema de alarme é composto por dispositivos que podem provocar riscos de vida. Como tal, os componentes devem ser guardados de forma a impossibilitar o acesso a pessoas não autorizadas No caso de efectuar alguma intervenção de manutenção, como por exemplo substituir fusíveis, é necessário que o faça com a alimentação geral desligada. Os fusíveis devem de ser substituídos somente por outros de valor igual aos originais. Recomenda-se a utilização de caixas e fontes de alimentação aconselhados pelo fabricante. Não é permitido efectuar qualquer tipo de intervenção na electrónica. A tentativa de reparação por parte de qualquer interveniente externo aos serviços do fabricante ou dos agentes por este autorizado coloca o equipamento automaticamente fora de garantia. NOTA! Nunca deve ligar ao equipamento uma bateria completamente descarregada (tensão aos bornes da bateria sem a carga ligada, inferior a 11 V). Para evitar a inutilização do sistema de segurança, será necessário carregar com um adaptador adequado a bateria descarregada, antes de a utilizar. Verifique sempre a tensão de uma bateria, antes de a colocar no sistema. As baterias utilizadas nos sistemas de alarme contêm chumbo. As baterias usadas não se podem colocar no contentor de lixo comum. Utilize para o efeito, os contentores adequados para a reciclagem deste tipo específico de resíduos conforme legislação vigente (Directiva da União Europeia 91/157/EEC e 93/86/EEC).

INDICE 1. Introdução ........................................................................................................... 3 2. Características gerais das centrais...................................................................... 3

2.1 Placa base.................................................................................................... 4 2.2 Teclados....................................................................................................... 5 2.3 Módulos extras............................................................................................. 5

3. Instalação do sistema.......................................................................................... 6 3.1 Plano da instalação...................................................................................... 6 3.2 Avaliação do consumo de correntes no sistema .......................................... 6 3.3 Cablagem..................................................................................................... 7 3.4 Montagem da placa base da central ............................................................ 7 3.5 Ligação dos módulos de extensão ao bus de comunicação ...................... 10

3.5.1 Ligação dos teclados .......................................................................... 12 3.5.2 Programação do endereço sem entrar no modo de serviço................ 13 3.5.3 Ligação do receptor de comandos à distancia 433 MHz..................... 14 3.5.4 Ligação do controlador do sistema sem fios ABAX............................. 15 3.5.5 Ligação dos módulos de extensão de zonas ...................................... 16 3.5.6 Ligação do módulo de extensão de saída........................................... 18 3.5.7 Ligação dos leitores de cartões de proximidade ................................. 18 3.5.8 Ligação do módulo de extensão de sintetizador de voz...................... 19 3.5.9 Identificação dos teclados e dos módulos de extensão ...................... 19

3.6 Ligação dos detectores por fios.................................................................. 20 3.7 Ligação das sirenes ................................................................................... 22 3.8 Ligação de rádio transmissor ..................................................................... 24 3.9 Ligação da linha telefónica......................................................................... 25 3.10 Ligação da alimentação e colocação em funcionamento da central .......... 26

3.10.1 Procedimento de ligação da alimentação da central e colocação em funcionamento................................................................................................... 27

3.11 Inicio de funcionamento da central............................................................. 27 3.12 Montagem dos dispositivos sem fios.......................................................... 27

3.12.1 Acrescentar novos dispositivos via rádio............................................. 28 3.12.2 Eliminação dos dispositivos sem fios .................................................. 30

4. Dados técnicos.................................................................................................. 31 4.1 Placa base da central de alarmes .............................................................. 31 4.2 Teclado VERSA-LCD-GR .......................................................................... 31 4.3 Teclado VERSA-LED-GR........................................................................... 32

1. Introdução O presente manual contempla as centrais VERSA 5, VERSA 10 e VERSA15. Deverá ter isso em conta pela diferença do número de zonas na placa base e a capacidade da fonte de alimentação comutada. Os sistemas de segurança baseados na central VERSA caracterizam-se pelas mesmas propriedades funcionais. O sistema pode evoluir a qualquer momento com a ajuda dos módulos de extensão. Estes permitem, entre outros, aumentar o número de zonas e de saídas no sistema, utilizar os componentes sem fios, controlar o sistema através de comandos à distância ou enviar avisos por telefone acerca dos eventos no sistema mediante mensagens de voz. As centrais de alarme da série VERSA cumprem com os requisitos das seguintes normas:

– EN 50131-1 Grau 2; – EN 50131-3 Grau 2; – EN 50131-6 Grau 2; – EN 50130-4; – EN 50130-5 Classe 2.

2. Características gerais das centrais A possibilidade de dividir o sistema em 2 partições (partição = grupo de zonas).

As partições podem possuir zonas comuns. Até 30 zonas programáveis e configuráveis. A escolha de 19 tipos de reacções. Até 12 saídas programáveis. A escolha de entre 19 funções diferentes. Até 6 teclados LED/LCD. 30 Códigos destinados aos utilizadores do sistema. Um código adicional de

serviço. Reporte para duas centrais receptoras de alarme. Gestão de vários formatos de

transmissão de eventos (entre eles: Contact ID e SIA). Notificação dos eventos no sistema para 8 números de telefone em forma de:

Mensagens sonoras reproduzidas pelo modulo sintetizador de voz Mensagens de texto (mensagens SMS enviadas através do modulo GSM

fabricados pela empresa SATEL) Registo de 2047 eventos. 4 Temporizadores que permitem a gestão de activação ou do estado das zonas

baseada nos parâmetros horários. Diagnóstico automático dos componentes elementares do sistema (de

alimentação, da linha telefónica, de zonas, de saídas, de barramentos de comunicação (BUS), etc.).

Programação do sistema: – Teclado LED/LCD – Por Computador com o programa DLOADX instalado (localmente via porta RS-

232 (TTL) ou remotamente via modulo incorporado). – Os nomes de utilizadores e a maioria dos componentes do sistema de alarme

(partições, zonas, saídas, módulos, temporizadores, etc.) podem ser editados.

2.1 Placa base 5 (VERSA 5), 10 (VERSA 10) ou 15 (VERSA 15) das zonas programadas

individualmente. Possibilidade da programação do valor da resistência para as zonas da

configuração EOL e 2EOL (resistência fim de linha). Zona de sabotagem suplementar do tipo NC.

4 Saídas sem fios programadas individualmente: – 2 Saídas de alta tensão da carga 1.1 A com fusíveis de polímero, – 2 Saídas de baixa tensão do tipo CA da carga de 50 mA adaptadas à gestão

dos relés e que gerem o protocolo PC16OUT (possibilidade de gestão de transmissor rádio)

2 Saídas de grande corrente de carga de 0.5 A com fusíveis de polímero que têm a função de saídas de alimentação (saídas AUX que possuem dois bornes).

Protecção eléctrica de todas as zonas e saídas. Fonte de alimentação comutada de capacidade de 1 A (VERSA 5) OU 2 A

(VERSA 10 e VERSA 15) com protecção contra curto-circuitos, equipada com um sistema de controlo de estado da bateria e de desactivação da bateria descarregada.

Barramento de comunicação dedicado para teclados e módulos de expansão. Ligador para módulo de sintetizador de voz CA-64 SM (ou do módulo de

sintetizador de voz SM-2). Comunicador telefónico que efectua funções de reporte, notificação e

programação remota (modem 300 bps incorporado). Sinalização óptica do estado do comunicador telefónico. Porta RS-232 (TTL) permite a programação e gestão do sistema de alarme

através do computador (via programa de instalador: DLOADX).

2.2 Teclados

Fig. 1. Foto dos teclados.

Gestão e programação do sistema de alarme. Grande ecrã de boa legibilidade com 2 x 16 – caracteres, com retro iluminação

permanente, temporizada após o premir da tecla ou activada a função a partir da zona facultativa da central (unicamente VERSA-LCD-GR).

Diodos LED de informação acerca do estado das zonas (unicamente VERSA-LED-GR).

12 Teclas, marcadas conforme standards telefónicos, que estão destinados à introdução de dados.

4 Teclas extras para se movimentar pelo menu e para activar/desactivar. Retro-iluminação das teclas:

Permanente Temporizada após pressão na tecla ou violada uma zona.

Protecção anti-sabotagem contra abertura da caixa e retirada da parede.

2.3 Módulos extras INT-RX. Receptor de comandos à distância 433 MHz. Permite atribuir aos utilizadores do sistema os comandos à distância e com o emprego destes últimos controlar o sistema. ACU-100. Controlador do sistema SEM FIOS ABAX. Permite a expansão do sistema de alarme através de dispositivos sem fios.

CA-64 E. Módulos de expansão de zona. Permite a expansão do sistema de alarme para 8 zonas. CA-64 EPS. Módulo de expansão de zonas com fonte de alimentação. Permite ampliar o sistema com 8 zonas. Está dotado de uma fonte de alimentação comutada com a capacidade de 1.2 A. CA-64 O-OC/CA-64 O-R/CA-64 O-ROC. Módulo de extensão de saídas. Permite ampliar o sistema com 8 saídas. É fabricado em três variantes: 8 saídas de tipo CA (colector aberto), 8 saídas de relé e 4 saídas de relé/4 saídas CA. INT-IORS. Módulo de extensão de saídas para carril DIN. Permite ampliar o sistema com 8 saídas de relé. Os relés podem controlar os dispositivos eléctricos alimentados por uma tensão alterna de 230 V. CA-64 OPS-OC/CA-64 OPS-R/CA-64 OPS-ROC. Módulo de extensão de saídas com fonte de alimentação. Permite ampliar o sistema com 8 saídas. Está fabricado em três variantes: 8 saídas de tipo CA, 8 saídas de relé e 4 saídas de relé/4 saídas CA. Está dotado de fonte de alimentação comutada com a capacidade de 2.2 A. INT-IT. Leitor de cartões de proximidade. Permite armar, desarmar e apagar os alarmes na partição mediante os cartões, os comandos à distância e outros transponderes passivos. CA-64 SM. Módulo de sintetizador de voz. Capaz de memorizar 16 mensagens de voz com um tempo de duração de até 15 segundos cada uma. As mensagens são utilizadas durante a notificação telefónica de um alarme

3. Instalação do sistema Todas as ligações electrónicas devem ser efectuadas unicamente quando a alimentação estiver desligada.

Para efectuar a instalação serão muito úteis: Chave de parafusos plana 2,5 mm, Desaparafusadora cruz (Philips), Pinça precisa, Pinça plana, Berbequim e buchas com jogo de brocas.

3.1 Plano da instalação A instalação deve ser precedida de um planeamento do sistema de alarme. É recomendável fazer um esquema do edifício e colocar aí todos os dispositivos que formarão parte do sistema de alarme: as centrais, os teclados, controlos de acesso por código, os detectores, as sirenes, os módulos de extensão, etc. A central e os demais elementos do sistema de alarme devem de ser instalados em zonas protegidas pelos seus detectores.

3.2 Avaliação do consumo de correntes no sistema Durante o planeamento da instalação do sistema de alarme é conveniente somar as correntes consumidas por todos os dispositivos que formam parte do sistema (placa

base, teclados, módulos adicionais, detectores, sirenes, etc.). Assim como também é necessário tomar em consideração a tensão de carga da bateria. No caso da soma das correntes exceder o rendimento da fonte de alimentação da central, é necessário instalar no sistema os módulos de extensão com a fonte de alimentação ou uma fonte extra. A soma das correntes consumidas pelos dispositivos ligados à fonte de alimentação (ao módulo de extensão com fonte de alimentação) não pode ultrapassar a capacidade da fonte de alimentação. Ao planificar a ligação dos dispositivos ás saídas de alimentação particulares (de centrais, de módulos de extensão com a fonte de alimentação, etc.) não esquecer que a soma das correntes consumidas por estes dispositivos não pode ultrapassar a capacidade máxima destas saídas.

3.3 Cablagem

Para interligar os dispositivos que formam parte do sistema, é recomendável empregar o cabo simples com malha (não é aconselhável utilizar o cabo de par trançado – UTP, STP, FTP). A secção dos cabos de alimentação deve ser de dimensão suficiente afim de evitar que a queda de tensão entre a fonte de alimentação e o dispositivo alimentado não exceda 1 V em relação à tensão de saída. Para garantir o funcionamento correcto dos elementos do sistema, é importante assegurar-se que a resistência e a capacidade dos cabos que transmitem o sinal sejam as mais baixas possíveis. Se as distancias entre os dispositivos são grandes, para diminuir a resistência dos cabos pode ser indispensável utilizar um par de resistências ligadas em paralelo para cada sinal. Estas soluções podem influir na capacidade dos cabos. Uma resistência ou capacidade demasiado grande nos cabos que ligam á central, teclados ou módulos de extensão, pode impedir o seu correcto funcionamento (por ex. a central não será capaz de identificar um dispositivo e a sua ausência será anunciada, etc.). Ao seleccionar o tipo de cabos, devem-se tomar em consideração as recomendações apresentadas nos capítulos referentes à ligação dos diferentes dispositivos. Os fios de sinal do bus de comunicação (CLK, DTA, COM) devem ser ligados somente por um cabo (não podem ser ligados por cabos separados - estrela). Ao passar os cabos é imprescindível guardar uma distância apropriada entre os cabos de baixa tensão e os cabos de alimentação 230 V AC. Ao passar os cabos, há que evitar que os cabos de sinal estejam situados paralelamente aos cabos de alimentação 230 V AC, ou na sua proximidade.

3.4 Montagem da placa base da central A placa base da central contem componentes electrónicos sensíveis a descargas electrostáticas. Antes de ligar a placa base à fonte de alimentação (bateria, tensão alterna do transformador), devem ser realizados todos os trabalhos de instalação referentes aos dispositivos por fios (ligação dos teclados, módulos de extensão, detectores, etc.)

A central deve ser instalada em locais fechados, protegidos contra a humidade e à temperatura ambiente. O Local de colocação da central deve impedir o acesso de pessoas não autorizadas. Na instalação da central deve ter-se em conta que o circuito de alimentação 230 V AC da central deve ser permanente (nunca desligado) com um fio de terra.

Fig. 2. Vista da placa base da central de alarmes VERSA 5.

Fig. 3. Vista da placa base da central de alarmes VERSA 5.

Fig. 5. Vista da placa principal da central de alarmes VERSA 5.

Legenda para as figuras 2, 3 e 4

1. Cabo para Ligar a bateria (vermelho+, preto -). 2. Porta RS-232 (TTL). Permite a programação local e gestão do sistema

através do programa DLOADX (cabo que serve para ligar o conector de tipo RJ na placa base da central com o ligador de tipo DB9 do PC. Fabrico: SATEL).

3. Pins RESET. Em situações de emergência permitem a activação da função de programação local a partir do seu PC ou através dele (ver: manual PROGRAMAÇÃO).

4. Diodo LED DIALER. Indicam o estado do comunicador telefónico. 5. Ligador para o módulo de sintetizador de voz.

Descrição dos bornes: AC - entrada de alimentação (18 V AC) COM - massa +OUT1- ... +OUT2- - saídas programáveis de grande corrente. Nota: As saídas de grande corrente não utilizadas devem ser equipadas com resistências de 2,2 k. OUT3 ... OUT4 - saídas programáveis de baixa corrente tipo OC. AUX - saída de alimentação (13,6...13,8 V DC). KPD - saída dedicada para alimentação dos teclados (13,6...13,8 V DC) CLK - relógio do bus de comunicação. DTA - dados do bus de comunicação. Zn - zonas (n= número de zona). TMP - zona tipo NF para ligar o circuito de sabotagem (caixa, detectores, sirenes etc.). A zona TMP está tratada pela central como zona adicional no sistema de número 31. Se não é utilizada, deve ser curto-circuitada à massa.

- borne de protecção do comunicador telefónico (Ligar unicamente ao circuito de protecção). T-1, R-1 - saída da linha telefónica (ligação do equipamento telefónico). TIP, RING - entrada da linha telefónica (urbana - analógica).

3.5 Ligação dos módulos de extensão ao bus de comunicação É necessário ligar em paralelo os módulos ao bus de comunicação (borne CLK, DTA e COM). Para alimentar os módulos servem as saídas AUX e KPD. Os módulos podem ser alimentados directamente a partir da central, se a distancia entre a central e o módulo não for superior a 300 m. Se a distância à central é superior, será necessária uma fonte de alimentação independente para os módulos. O comprimento completo do bus de comunicação não pode ser maior que 1000 m. A tabela 1 Apresenta o número de cabos requeridos para a ligação correcta do módulo ao bus de comunicação na caso de utilização de um cabo simples de secção de fio 0,5 mm2

número de fios para o sinal distância entre o módulo e a

central CLK DTA COM

Até 300 m 1 1 1 300 – 600 m 2 2 2

600 – 1000 m 2 2 4

Observações: ¡Os cabos de sinal (CLK, DTA e COM) devem estar no mesmo cabo! Os cabos que ligam os módulos à central e que possuem uma resistência

demasiado grande (uma grande distancia e/ou um número de fios insuficiente para os sinais particulares) podem ser os responsáveis pela não identificação do módulo pela central.

Cada um dos módulos ligados ao barramento de comunicação deve possuir um endereço individual. Nos teclados, o endereço está fixado segundo o programa. Nos outros módulos os interruptores tipo DIP-switch de números 1 a 5 servem para fixar o endereço. No caso de alguns módulos o estado dos interruptores 6 a 8 pode influenciar no modo de identificação do dispositivo no sistema. Os endereços não podem ser repetidos. Os detalhes relativos ao direccionamento dos módulos particulares vêm descritos no capítulo dedicado à ligação dos ditos módulos.

Fig. 5. Método de ligação dos módulos sem fonte de alimentação quando a distancia entre a central e os módulos vai até 300 metros. Os módulos estão alimentados na central. Para cada sinal (CLK, DTA, COM) foi utilizado um cabo de secção 0,5 mm2. Não é recomendável interligar os módulos da forma apresentada na figura quando a

distancia à central for superior a 300 metros.

Fig. 6. Método de ligação dos módulos sem fonte de alimentação quando a distancia entre a central e os módulos é de 300 a 600 metros. Os módulos são alimentados a partir de uma fonte de alimentação independente 12 V DC. Para cada sinal (CLK, DTA, COM) foram utilizados dois cabos de secção 0,5 mm2. Não é recomendável ligar os módulos da forma apresentada na figura quando a distancia á central for superior a 600 metros.

3.5.1 Ligação dos teclados É possível instalar 6 teclados LED/LCD no sistema. A saída KPD da central é dedicada à alimentação dos teclados. Nos teclados á que fixar os endereços do intervalo de 0 a 5, segundo o programa. Por defeito, todos os teclados vêm com o endereço 0. Logo após ter colocado em funcionamento a central de alarme com os ajustes de fábrica, ela poderá gerir todos os teclados ligados ao barramento, independentemente dos endereços fixados, o que permite ajustar os endereços correctos e individuais nos teclados e efectuar a identificação de todos os dispositivos interligados ao barramento (bus) .

Fig. 7. Método de ligação do teclado.

Programação do endereço através da função de serviço

1. Introduzir código de serviço (de fábrica: 12345) e premir a tecla .

2. Premir sucessivamente as teclas . O modo de serviço inicia-se.

3. Premir sucessivamente as teclas (activação da função DIRECC.TECL.). Os diodos de todos os teclados ligados à central marcados com símbolos - ícones começarão a piscar e a informação sobre o endereço actual será apresentada: – Nos teclados LCD visualizamos no ecrã a mensagem da figura 8;

Nos teclados LED o diodo que corresponde ao endereço actual começará a piscar rapidamente (o diodo marcado com o nº 30 para o endereço 0; o diodo marcado com o nº 1 para o endereço 1; o diodo marcado com o nº 2 para o endereço 2 etc. – ver fig. 9).

n=0...7, endereço do teclado fixado actualmente

Fig. 8. Programação do endereço do teclado LCD através da função de serviço.

Fig. 9. Programação do endereço do teclado LED. Os diodos marcados com os nºs 1 a 5 e 30 são utilizados para apresentar o endereço (30 – para o endereço 0). O que corresponder ao endereço actual piscará rapidamente e os outros mais lentamente.

4. Premir a tecla com o nº correspondente ao novo endereço no teclado seleccionado. A mudança de endereço será confirmada com quatro sons curtos e um som longo.

5. Premindo a tecla finaliza-se a função de mudança de endereço no dito teclado. A função será terminada automaticamente após 2 minutos a partir do momento da sua activação. O finalizar da função é equivalente à saída do modo de serviço e reinício do teclado.

3.5.2 Programação do endereço sem entrar no modo de serviço

1. Desligar a alimentação do teclado (KPD) e os cabos de sinal CKM e DTA.

2. Curto circuitar os bornes CKM e DTA do teclado. 3. Activar a alimentação do teclado. 4. Todos os diodos dos ícones começarão a piscar. No teclado LCD, o display

apresenta uma mensagem conforme figura 10. No teclado LED o diodo que corresponde ao endereço actual começará a piscar rapidamente (o diodo marcado com o nº 30 para o endereço 0; o diodo marcado com o nº 1 para o endereço 1; o diodo marcado com o nº 2 para o endereço 2 etc. – ver fig. 9).

n=0...5, endereço do teclado fixado actualmente

Fig. 10. Programação do endereço do teclado LCD sem entrar no modo de serviço.

5. Premir a tecla com o nº correspondente ao endereço novo. O teclado

confirmará a efectivação da função com quatro sons curtos e um longo. Em caso de necessidade o premir da tecla permite a mudança do endereço introduzido (o reinicio do teclado e o restauro de estado está descrito no ponto 4).

6. Desligar a alimentação do teclado (KPD). 7. Abrir os bornes CKM e DTA do teclado. 8. Ligar correctamente o teclado à central.

3.5.3 Ligação do receptor de comandos à distancia 433 MHz É possível instalar um módulo de extensão INT-RX no sistema. Permite a atribuição de comandos aos trinta utilizadores do sistema como máximo (o comando não pode ser atribuído ao código de serviço). No módulo de extensão o endereço 7 (07h) tem que ser fixado. A posição dos interruptores 6-8 não é utilizada.

Fig. 11. Método de ajuste do endereço no módulo de extensão INT-RX.

Fig. 12. Método de ligação do módulo de extensão INT-RX.

3.5.4 Ligação do controlador do sistema sem fios ABAX

Fig. 13. Método de ajuste de endereço no controlador ACU-100.

Fig. 14. Método de ligação do controlador ACU-100. Os bornes TMP da protecção anti-sabotagem do controlador estão ligados ao circuito do controlador (bornes ITMP

e COM), graças a isso a informação acerca da violação da protecção anti-

sabotagem do controlador será transmitida à central via barramento de comunicação. Se os bornes TMP não estão ligados ao circuito de sabotagem do

controlador, o borne ITMP deve ser curto circuitado à massa. É possível instalar um controlador ACU-100 no sistema o que permite estender o sistema com 30 zonas e 12 saídas sem fios. Se o número de zona sem fios coincide com o número de zona com fios (na placa principal ou nos módulos de extensão), é possível definir qual das zonas deve ser suportada (ver: manual PROGRAMAÇÃO). No módulo de extensão o endereço 8 (08h) deve ser ajustado e os interruptores devem estar na posição ON. A posição do interruptor 6 não é definível.

3.5.5 Ligação dos módulos de extensão de zonas É possível instalar 3 módulos de extensão de zonas no sistema, o que permite estender o sistema com um máximo de 24 zonas com fios. É necessário fixar o endereço do intervalo de 12 (0Ch) a 14 (0Eh) nos módulos de extensão. Os interruptores 6 e 7 devem estar na posição OFF. Nos módulos de extensão CA-64 E com a electrónica versão 2.1 (ou posterior) e CA-64 EPS com a electrónica na versão 2.0 (ou posterior) a posição do oitavo interruptor influencia o seu modo de identificação:

interruptor na posição OFF – o módulo de extensão será identificado como CA-64 E ou CA-64 EPS,

interruptor na posição ON – o módulo de extensão será identificado como CA-64 Ei ou CA-64 EPSi. Os módulos de extensão CA-64 Ei e CA-64 EPSi gerem as zonas de vibração e de janela, além disso, é possível programar para elas o valor das resistências aplicadas nas configurações EOL e 2EOL.

Fig. 15. Método de ajuste de endereços nos módulos de extensão.

A tabela 2 apresenta a dependência entre o endereço do módulo e a numeração de zonas do módulo no sistema. Quando as zonas no módulo de extensão coincidem com as zonas na placa base, é possível definir quais as zonas que serão geridas pela placa base e pelo módulo (ver: manual PROGRAMAÇÃO).

Endereçamento do módulo de extensão

decimais hexadecimais

Números de zonas no sistema

12 0C 7-14 13 0D 15-22 14 0E 23-30

Tabela 2.

Fig. 16. Método de ligação do módulo de extensão de zonas CA-64 E. O módulo está instalado na mesma caixa que a central por isso o borne TMP está curto

circuitado à massa COM.

Fig. 17. Método de ligação do módulo de extensão de zonas com fonte de alimentação CA-64 EPS. Aos bornes TMP e COM está ligada a protecção anti-sabotagem da caixa do módulo. É necessário ligar os bornes do secundário da

bobine aos bornes AC do módulo.

3.5.6 Ligação do módulo de extensão de saída É possível instalar um módulo de extensão de saídas no sistema o que permite estender o sistema a 8 saídas com fios. Estas saídas terão os números de 5 a 12 no sistema. No módulo deve ser ajustado o endereço 15 (0Fh). No caso do módulo de extensão INT-ORS se o sexto interruptor estiver na posição ON isso ocasionará a identificação pela central como CA-64, o que não influenciará a sua funcionalidade. Nos outros módulos de extensão a posição dos interruptores de 6 a 8 não são utilizados.

Fig. 18. Método de ajuste do endereço no módulo de extensão de saídas.

É necessário efectuar a ligação da mesma forma como descrito no capítulo anterior referente à ligação dos módulos de extensão de zonas (módulo de extensão de saídas sem fonte de alimentação – ver figura 16, o módulo de extensão com fonte de alimentação – ver figura 17).

3.5.7 Ligação dos leitores de cartões de proximidade É possível instalar até 6 leitores INT-IT no sistema. Nos leitores á que ajustar os endereços do intervalo de 16 (10h) a 21 (15h).

Fig. 19. Método de ajuste dos endereços nos leitores INT-IT.

3.5.8 Ligação do módulo de extensão de sintetizador de voz

É possível instalar um módulo CA-64 SM no sistema. É necessário ligar ao barramento de comunicação da central de alarme os cabos CLK e DTA do módulo e a ficha ao ligador respectivo. Nos módulos de sintetizador de voz CA-64 SM deve ser fixado o endereço 23 (17h). A posição dos interruptores 6 e 7 é indiferenciada. O interruptor 8 bloqueia / desbloqueia a função de gravação de mensagens de voz.

Fig. 20. Método de ajuste do endereço no módulo de sintetizador de voz CA-64 SM. O oitavo interruptor está na posição OFF, o que significa que a função de gravação

de mensagens de voz está bloqueada.

3.5.9 Identificação dos teclados e dos módulos de extensão Os dispositivos ligados ao barramento de comunicação são geridos correctamente a partir da efectivação da identificação. A função verifica quais os módulos que estão ligados à central. É necessário colocá-la em funcionamento logo após a primeira activação da central e de cada vez que acrescentar um novo dispositivo ou modificar o endereço do dispositivo pela central. A desactivação do módulo identificado do barramento de comunicação ocasionará o alarme de sabotagem. 1. Introduzir o código de serviço (de fábrica: 12345) e premir a tecla . 2. Premir sucessivamente as teclas . O modo de serviço iniciar-

se-á. 3. Premir sucessivamente as teclas (inicio da função

IDENTIFICAÇÃO). Os três sons curtos informam sobre o fim da função e uma mensagem nos dispositivos identificados será apresentada (no teclado LCD apresentada no ecrã, e no teclado LED mediante o diodo LED).

4. Premir a tecla , para terminar a função de identificação.

Observações: Se a identificação termina com dois sons longos, isso significa que no dispositivo ligado ao barramento de comunicação está ajustado o endereço incorrecto (inadequado para este tipo de dispositivo ou o mesmo endereço em pelo menos dois dispositivos). A mensagem no ecrã (teclado LCD) ou o piscar do diodo LED correspondente ao endereço do dispositivo (teclado LED) facilitam o diagnóstico do problema. É preciso premir a tecla , de forma a ajustar o endereço correcto e logo reactivar a função IDENTIFICAÇÃO. O endereço 0 no teclado LED está apresentado através do diodo de número 30.

3.6 Ligação dos detectores por fios Cada uma das zonas do sistema pode operar nas seguintes configurações:

NF (normalmente Fechado), NA (normalmente aberta), EOL (parâmetros de resistências - fim de linha), 2EOL/NA (de 2 parâmetros, detector tipo NA), 2EOL/NO (de dois parâmetros, detector de tipo NF),

O valor das resistências aplicadas nas configurações EOL e 2EOL é programável no intervalo de 500 a 15 k para as zonas:

Na placa base da central – programa-se individualmente os valores das resistências R1 e R2 para a configuração 2EOL (ver: figura 24). O valor da resistência para a configuração EOL é uma soma dos valores programados como R1 e R2.

Nos módulos de extensão de zonas identificados pela central como CA-64 Ei e CA-64 EPSi (ver: capítulo LIGAÇÃO DOS MODULOS DE EXTENÇÃO DE ZONAS) – dependendo da versão do programa do módulo que se configura: Valor das resistências R1 e R2 para a configuração 2EOL (ver: figura 24).

O valor da resistência para a configuração EOL é uma soma dos valores programados como R1 e R2.

Valor da resistência para a configuração EOL. Para a configuração 2EOL uma resistência particular tem um valor equivalente a metade do valor definido.

Para as zonas nos módulos de extensão identificados pela central como CA-64 E e CA-64 EPS (ver: capítulo LIGAÇÃO DOS MODULOS DE ZONAS) na configuração EOL para fechar o circuito é preciso aplicar uma resistência 2,2 k, e na configuração 2EOL as duas resistências 1,1 k. As zonas na placa base (todas as zonas da central VERSA 5 e as primeiras 8 zonas das centrais VERSA 10 e VERSA 15) e nos módulos de extensão de zonas identificadas como CA-64 Ei e CA-64 EPSi podem adicionalmente operar nas seguintes configurações:

De movimento de janela (para ligar o detector de abertura de janela), De vibração (normalmente fechado, para ligar um detector de vibração – é

possível ligar em serie ao detector de vibração um detector de tipo NF, por exemplo, um detector magnético).

Os detectores podem ser alimentados directamente da central (saídas AUX), a partir dos módulos de extensão equipados com fonte de alimentação ou com fonte de alimentação adicional. Para escolher a melhor fonte de alimentação dos detectores há que tomar em consideração a avaliação do consumo de corrente pelos dispositivos instalados no sistema. As figuras 21, 22, 23 e 24 apresentam o método de ligação de um detector nas diferentes configurações com a central. O detector está alimentado na saída AUX. O sinal do detector está colocado na zona da central Z1. A zona Z2 nos exemplos das figuras 21, 22 e 23 foi programada como de autoprotecção (tipo 6: 24H SABOTAGEM).

Fig. 21. Exemplo de ligação de um detector NF (NC) à central (ligação do detector tipo NA (NO) é idêntica).

Fig. 22. Exemplo de ligação de um detector NA (NO) à central na configuração EOL.

Fig. 23. Exemplo de ligação de um detector NC à central na configuração EOL

Fig. 24. Exemplo de ligação de um detector NF à central na configuração 2EOL (ligação de detector tipo NA é idêntica).

3.7 Ligação das sirenes O modo de ligação depende do tipo de saída (de alta ou baixa corrente). É preferível utilizar as saídas de alta corrente com o objectivo de controlar as sirenes sem a sua própria fonte de alimentação e as saídas de baixa corrente para controlar as sirenes dotadas de fonte de alimentação. É importante programar correctamente as saídas.

As figuras 25 e 26 apresentam o método de ligação das sirenes à central. Em ambos os exemplos é uma sirene exterior. Para a saída de controlo da sinalização óptica (OUT1 na figura 25 e OUT3 na figura 26) foi programado a duração de funcionamento 0 segundos, o que quer dizer, de eliminação. A zona Z1 é programada como autoprotecção (linha tipo NF, tipo de reacção 6. 24H SABOTAGEM).

Fig. 25. Método de ligação ás sirenes sem a sua própria fonte de alimentação ás saídas de alta corrente (por exemplo SP-4001).

Fig. 26. Método de ligação ás sirenes com sua própria fonte de alimentação ás saídas de baixa corrente (por exemplo SP-4002).

Observações: As saídas programáveis de alta corrente não utilizadas devem ser fechadas com

resistências 2.2 k.

É recomendável colocar em funcionamento a central sem as sirenes ligadas (as saídas de alta corrente devem ser fechadas com duas resistências 2,2 k). Isso

previne a activação fortuita da sinalização após ter colocado em funcionamento a central.

3.8 Ligação de rádio transmissor É possível utilizar as saídas OUT3 e OUT4 das centrais da série VERSA para controlar a transmissão rádio NR2-DSC (sistema NEMROD – formato PC-16 OUT) da empresa NOKTON. Para isso, é necessário activar a opção global TRANSMISSÃO NA OUT 3/4 no sistema (ver: manual PROGRAMAÇÃO capítulo OPÇÕES GLOBAIS).

Fig. 27. Método de ligação do transmissor NR2-DSC da empresa NOKTON á central. O ligador Fêmea DB-15 é apresentado do lado dos pontos de soldadura.

Numero de contactos Descrição Método de ligação

2 controlo de presença de tensão alterna ligar aos bornes AC da central

12 alimentação ligar directamente com „+” da bateria mediante o fusível 2 A

13 massa ligar ao borne COM da central 14 TAKT ligar ao borne OUT3 da central 15 PGM ligar ao borne OUT4 da central

Tabela 3. Descrição dos contactos do ligador no transmissor NR2-DSC da NOKTON utilizados na ligação á central da série VERSA.

BATERIA

Nunca ligar o contacto 13 (massa) da ficha do transmissor NR2-DSC a „-” da bateria. A ligação da massa do transmissor a „-” da bateria pode resultar não somente na descarga rápida da bateria mas também na avaria da central. Nunca ligar o contacto 13 (massa) da ficha do transmissor NR2-DSC ao borne COM da central e „-” da bateria, porque isso pode ocasionar a avaria da central.

3.9 Ligação da linha telefónica

Não se podem enviar sinais telefónicos e sinais do sistema de alarmes com um cabo multi-condutor. Tal situação pode provocar deterioração do sistema em caso de ruptura electrónica com origem na linha telefónica. A central suporta somente linhas telefónicas analógicas. A ligação do circuito telefónico directamente á rede digital (p. ex. RDIS) ocasiona a destruição do dispositivo. O instalador fica obrigado a informar o utilizador sobre a forma de interligar a central á linha telefónica.

Quando no sistema de alarme se emprega o comunicador telefónico da central (supervisão, notificação ou programação remota), é necessário ligar a linha telefónica analógica á central.

Fig. 28. Método de Ligação da linha telefónica analógica à central.

A central deve estar ligada directamente á linha telefónica (terminais marcados TIP, RING). É preciso ligar todos os outros dispositivos (telefone, fax) com a central (terminais marcados T-1, R-1). Tal ligação permite á central apanhar completamente

TELEFONE

LINHA TELEFÓNICA

a linha telefónica durante o tempo de chamada, o qual evita a possibilidade de bloquear a função de chamada ao levantar o auscultador do telefone (tal situação poderia apresentar-se se a central estiver ligada com a linha telefónica depois do(s) equipamentos telefónicos ou em paralelo com estes). No caso da central efectuar a supervisão, e quando utilizado o serviço ADSL, há que ligar a central de alarme depois do filtro ADSL, e os outros dispositivos que utilizam a linha telefónica analógica – com a central. Com o objectivo de proteger o comunicador telefónico contra sobre -tensões, é necessário ligar o borne com o cabo de protecção PE da rede 230 V AC. É proibido ligar o borne ao cabo de neutro N.

3.10 Ligação da alimentação e colocação em funcionamento da central

Antes de alimentar a central, devem ser efectuados todos os trabalhos de instalação no sistema. É proibido ligar dois dispositivos com fonte de alimentação ao mesmo transformador. Antes de ligar o transformador ao circuito do qual será alimentado, é necessário desactivar a tensão deste circuito. É proibido ligar á central uma bateria completamente descarregada (a tensão sobre os bornes da bateria sem carga ligada não pode ser inferior a 11 V). Para evitar a deterioração do equipamento, é imprescindível carregar a bateria empregando um carregador adequado para a bateria completamente descarregada ou nunca utilizada.

As centrais VERSA requerem tensão alterna 18 V (±10%). É recomendável utilizar o transformador de potência mínima 40 VA. O transformador deve estar ligado constantemente á alimentação de rede 230 V AC. Por outro lado, antes de proceder ás ligações, é importante familiarizar-se com a instalação eléctrica do edifício. Para a alimentação, é necessário eleger o circuito no qual a tensão estará presente permanentemente. Este circuito deve ser protegido por uma protecção apropriada. É necessário informar o proprietário ou utilizador do sistema de segurança, sobre a forma de desligar o transformador da alimentação de rede (ex. indicando-lhe o fusível de protecção ao circuito de alimentação da central). É necessário empregar, como alimentação auxiliar, uma bateria de chumbo ácido12 V. A capacidade da bateria deve ser perfeitamente adaptada ao consumo de corrente no sistema. Em Conformidade com a norma CLC/TS 50131-1 Grau 2 a bateria deve garantir o funcionamento do sistema sem alimentação de rede durante 12 horas. Nota: Se a tensão da bateria desce abaixo de 11 V durante um tempo superior a 12 minutos (3 testes de bateria), a central sinaliza que a bateria está avariada/descarregada. Após a descida de tensão abaixo de 10,5 V, a bateria será desligada.

3.10.1 Procedimento de ligação da alimentação da central e colocação em funcionamento

1. Desligar a alimentação no circuito 230 V AC ao qual está ligado o transformador. 2. Ligar os cabos de tensão alterna 230 V com os bornes do primário do

transformador. 3. Ligar os bornes do secundário do transformador com os bornes AC na placa

base da central. 4. Ligar a bateria com os cabos adequados (o vermelho com o + e o preto com o

menos (-) da bateria). A central não se iniciará após ter ligado a bateria. Não é recomendável cortar os terminais de cabos da bateria.

5. Activar a alimentação 230 V AC no circuito, ao qual está ligado o transformador. A central activar-se-á.

A sequencia de activação da alimentação da placa base apresentada aqui (primeiro a bateria e, seguidamente a rede 230 V) permitirá um funcionamento correcto da fonte de alimentação e dos sistemas de protecções electrónicas da central, graças ao qual se evitam danos nos elementos do sistema de alarme, ocasionados por eventuais erros de montagem. É necessário, da mesma forma, executar os módulos com a sua própria fonte de alimentação. Nota: Se for necessário desligar completamente a alimentação da central, ter-se-á

que desligar sucessivamente a rede e a bateria. Para voltar a activar a alimentação deve agir-se conforme a sequencia descrita anteriormente (primeiro a bateria e depois a tensão alterna 230 V).

3.11 Inicio de funcionamento da central A central com os ajustes de fábrica (ou após reinicio de ajustes) suporta todos os teclados ligados ao barramento. Por outro lado, não controla o estado de zonas e protecções anti-sabotagem dos teclados e não permite programar os parâmetros do funcionamento do sistema de segurança. Antes de proceder á programação do sistema, é necessário: 1. Fixar conforme a programação os endereços individuais nos teclados (ver:

capítulo LIGAÇÃO DOS TECLADOS p. 12). 2. Activar a função de identificação (ver: capítulo IDENTIFICAÇÃO DOS TECLADOS E

MODULOS DE EXTENÇÃO p. 19).

3.12 Montagem dos dispositivos sem fios

É preciso instalar a bateria nos dispositivos alimentados por pilhas antes do registo no sistema. Um dispositivo via rádio sem comunicação com a central durante um tempo superior a 10 minutos, consome mais energia, o que reduz a duração da bateria.

É possível efectuar a instalação dos dispositivos via rádio após colocar em funcionamento a central, tal como é possível comprovar o nível de sinal rádio recebido pelo controlador ACU-100 dos dispositivos particulares e pelo dispositivo do controlador. Para melhor verificação do nível de sinal é útil empregar o comprovador de nível de sinal ARF-100 fabricado pela empresa SATEL. O nível de sinal recebido

pelo dispositivo/controlador não pode ser inferior a 40%. Se no local de instalação previsto o nível de sinal é demasiado baixo, é necessário seleccionar outro local de montagem. Por vezes somente é necessário mover o dispositivo de local, alguns centímetros, para obter uma melhoria significativa de qualidade de sinal. Após conseguir um nível óptimo de sinal rádio deve instalar o dispositivo de forma permanente. É recomendável que os dispositivos estejam situados o mais alto possível, o que permitirá um melhor alcance de comunicação rádio. Deste modo, também se evitará o risco de cobertura casual dos dispositivos por pessoas que permanecem no edifício.

3.12.1 Acrescentar novos dispositivos via rádio Ao acrescentar os dispositivos via rádio é necessário recordar as seguintes regras:

1. A central pode suportar até 30 dispositivos via rádio. Se cada um deles ocupa somente uma zona /saída.

2. Se o dispositivo ocupa mais que uma zona /saída, depois de o programar, o número dos dispositivos que poderão ser registados (por ex., após acrescentar ao sistema o módulo de extensão ACX-200, que ocupa 4 zonas/saídas no sistema, a central será capaz de suportar todavia outros 26 dispositivos via rádio) diminui consideravelmente.

3. Inclusive se o dispositivo ocupa varias zonas no sistema, durante o procedimento de programação do dispositivo será indicada somente a primeira das zonas. As seguintes serão atribuídas automaticamente (estas serão as zonas seguintes após a eleita, seguindo-se a ordem numérica).

4. No caso do dispositivo ocupar também a saída, o seu número será idêntico ao número de zona seleccionada no procedimento de acréscimo do dispositivo.

5. A central não gere as saídas sem fios dos números 13 a 30.

Programa DLOADX Os dispositivos sem fios programam-se na janela "Versa – Estrutura”, na parte "Equipamentos”, após eleger na lista de dispositivos o controlador ACU-100. Antes de acrescentar um novo dispositivo á que fazer clique com o rato sobre o botão "Leitura”, para ler os dados do controlador. 1. Fazer um clique com o rato sobre a zona na qual pode ser atribuído um novo

dispositivo via rádio (é possível eleger a zona fazendo um clique sobre um botão "Novo dispositivo” na janela "Novo disp. Sem fios”).

2. Efectuar um clique com o rato sobre o botão "Novo dispositivo”. A Janela "Novo disp.sem fios” abrir-se-á.

3. Introduzir o número de série de 7 dígitos do dispositivo acrescido. O número de série encontra-se na placa base ou na caixa. Cada comprovador de sinal rádio ARF-100 possui um número de série: 0000500.

4. Dependendo dos dispositivos acrescentados ao sistema: Activar a alimentação do módulo de extensão ACX-200 o ACX-201, Activar o comprovador ARF-100, Inserir controladores sem fios de dispositivos ASW-100 E/ASW-100 F á

tomada 230 V AC,

Colocar a bateria no detector ASD-100, Abrir a protecção anti-sabotagem no caso dos outros dispositivos.

Nota: Se o número de série incorrecto tiver sido introduzido, uma mensagem informar-nos-á de tal situação. É necessário introduzir o número de serie adequado e repetir a operação anteriormente mencionada.

5. Uma mensagem confirmará que um dispositivo foi programado. O procedimento de acréscimo do dispositivo estará terminado ao efectuar um clique com o rato sobre o botão "OK”.

Teclados LCD Os dispositivos sem fios acrescentam-se no modo de serviço empregando a função NOVO DISPOSITIVO (MODO DE SERVIÇO 2. EQUIPAMENTO 1. TECL. E MOD.EXT. 3. ACU-100 1. NOVO DISPOS.).

1. Após activar a função, introduzir o número de série de 7 dígitos do dispositivo e premir a tecla . O número de serie encontra-se na placa base ou na cx. Cada comprovador de sinal rádio ARF-100 possui um número de série: 0000500.

2. Quando apareça sobre o ecrã a mensagem "Abrir protec.antisab. disp.”: activar a alimentação do módulo de extensão ACX-200 o ACX-201, activar o comprovador ARF-100, inserir controladores sem fios de dispositivos ASW-100 E/ASW-100 F na

tomada 230 V AC, colocar a bateria no detector ASD-100, abrir a protecção anti-sabotagem no caso dos outros dispositivos.

Observações: Se o dispositivo com o número de série introduzido já estiver registado, o

teclado informá-lo-á com dois sons longos e com uma mensagem adequado. O Premir da tecla permitirá iniciar novamente o procedimento.

Se o número de série do dispositivo não estiver conforme o número introduzido anteriormente, o teclado não fará nada (esperará o sinal do dispositivo correcto). O aperto da tecla permitirá iniciar novamente o procedimento.

3. Sobre o display aparecerá o nome do dispositivo novo e o seu número de

serie. O premir da tecla ocasionará a passagem á etapa seguinte do procedimento (o premir de outra tecla significa o renuncio de acrescentar um novo dispositivo).

4. A listagem de zonas ás quais se podem atribuir dispositivos aparecerá sobre o display. É preciso seleccionar uma delas (teclas e permitem deslocar-se pela listagem) e premir a tecla . O premir da tecla significa a renúncia ao acréscimo de um novo dispositivo.

5. A proposta de nome de zona á qual está atribuído o dispositivo aparecerá sobre o display. Este nome pode ser modificado. O premir da tecla

guardará o novo nome. Se o dispositivo ocupa várias zonas e adicionalmente as saídas, este procedimento será repetido para elas. O premir da tecla interromperá o procedimento de nomeação e ocasionará a saída desta função; no entanto o dispositivo será acrescentado/programado.

6. Nos passos que se seguem os parâmetros de funcionamento do dispositivo estão programados (ver: manual PROGRAMAÇÃO capítulo CONTROLADOR DO SISTEMA SEM FIOS ABAX).

3.12.2 Eliminação dos dispositivos sem fios

Programa DLOADX Os dispositivos sem fios eliminam-se na janela "Versa – Estrutura”, na janela "Equipam”, logo após seleccionar o controlador ACU-100 da listagem de dispositivos. Antes de eliminar o dispositivo, á que efectuar um clique com o rato sobre o botão "Leitura”, para ler os dados do controlador. 1. Clicar com o rato sobre o dispositivo que deve ser eliminado. 2. Clicar com o rato sobre o botão "Eliminar”. A janela "Confirmar” abrir-se-á.

3. Clicar com o rato sobre o botão "Sim”, para confirmar a eliminação do dispositivo. O dispositivo será eliminado.

3.12.2.1 Teclado LCD Os dispositivos sem fios eliminam-se no modo de serviço empregando a função ELIMINAR OS DISPOSITIVOS (MODO DE SERVIÇO 2. EQUIPAM 1. TECL. E MOD.EXT. 3. ACU-100 3. ELIMNAR DISPOS.). 1. Seleccionar da listagem um dispositivo que deve ser eliminado do sistema e

premir . 2. Premir a tecla com o dígito , para confirmar a eliminação do

dispositivo.

4. Dados técnicos 4.1 Placa base da central de alarmes Nível de protecção (Grau) ....................................................................................................... 2 Tensão de alimentação nominal........................................................18 V AC ±10%, 50–60 Hz Consumo de corrente no modo espera VERSA 5 ...................................................... 70 mA VERSA 10.................................................. 100 mA VERSA 15.................................................. 135 mA Consumo máximo de corrente VERSA 5 ...................................................... 90 mA VERSA 10.................................................. 125 mA VERSA 15.................................................. 160 mA Tipo de bateria da central ..........................................................................................12 V 2.3 A Tensão de alimentação nominal da bateria.....................................................13,6...13,8 V DC Banda de tensões de saída..............................................................................9,5 V…14 V DC Tensão de aviso de avaria da bateria.......................................................................11 V ±10% Tensão de corte de bateria....................................................................................10,5 V ±10% Capacidade da fonte de alimentação VERSA 5 ...........................................................1 A VERSA 10.........................................................2 A VERSA 15.........................................................2 A Capacidade de carga das saídas programáveis de alta corrente......................................1,1 A Capacidade de carga das saídas programáveis de baixa corrente ................................. 50 mA Capacidade de carga de saída KPD ............................................................................. 500 mA Capacidade de carga de saída AUX ............................................................................. 500 mA Corrente de carga da bateria......................................................................................... 350 mA Classe ambiental ..................................................................................................................... II Temperatura operacional.................................................................................. -10 °C…+55 °C Medidas da placa base VERSA 5 ..........................................120 x 68 mm VERSA 10 .........................................150 x 68 mm VERSA 15 .........................................180 x 68 mm Peso VERSA 5 ...................................................... 100 g VERSA 10..................................................... 114 g

VERSA 15 ........................................131 g

4.2 Teclado VERSA-LCD-GR Tensão de alimentação nominal.........................................................................12 V DC ±15% Consumo de corrente no modo espera ........................................................................... 36 mA Consumo máximo de corrente....................................................................................... 110 mA Classe de ambiente................................................................................................................. II Temperatura operacional.................................................................................... -10°C…+55°C Medidas da placa base............................................................................114,5 x 95 x 22,5 mm Peso ................................................................................................................................. 123 g

4.3 Teclado VERSA-LED-GR Tensão de alimentação nominal.........................................................................12 V DC ±15% Consumo de corrente em modo espera .......................................................................... 33 mA Consumo máximo de corrente....................................................................................... 110 mA Classe de ambiente................................................................................................................. II Temperatura operacional.................................................................................... -10°C…+55°C Dimensões da placa base .......................................................................114,5 x 95 x 22,5 mm Peso ................................................................................................................................... 97 g

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POLONIA tel. + 48 58 320 94 00

[email protected] www.satel.pl

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MANUAL DE INSTALADOR