VERT SHOES - Release institucional 2015

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VERT se estabelece no Brasil como modelo de negócio de impacto positivo e fabricação 100% brasileira São Paulo, janeiro de 2015 – A VERT, marca de tênis sustentável que chegou ao Brasil em setembro de 2013, já era famosa na Europa com o nome VEJA por estar presente há 10 anos no mercado europeu, com mais de um milhão de pares vendidos pelo mundo. A ideia para criar a marca surgiu de seus idealizadores, os franceses François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp, que deixaram seus empregos na área administrativa e partiram para uma viagem que durou um ano, buscando aprender como projetos de sustentabilidade poderiam impactar o mundo. Após uma grande viagem para o Brasil em 2005, os amigos resolveram criar a VERT (“verde” em francês) com o objetivo de criar calçados de design clean e urbano, buscando sempre um impacto positivo, tanto na parte social como ambiental. Hoje, com uma produção anual de 110 mil pares e presente em 15 países, a marca conta com uma equipe multicultural espalhada entre Paris, Londres, Berlin, Milão, Rio Branco, Fortaleza, Novo Hamburgo, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de lojas nacionais em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Recife, entre outras, que comercializam a marca no Brasil. Os calçados da VERT têm fabricação e matérias-primas 100% brasileiras desde o início da marca. Segundo os sócios, o Brasil oferece uma base para produção dos tênis por conta do lado social e ecológico, e por isso, toda a matéria-prima é cultivada no país. Desde 2005 a marca já utilizou cerca de 120 toneladas de algodão orgânico, 65 toneladas de borracha selvagem da Amazônia, 160 pessoas encontram uma oportunidade de emprego através das cooperativas e mais 30 funcionários diretos ao redor do mundo. A VERT aposta no comércio justo como uma ferramenta essencial da economia verde. Por isso, cada par de tênis vendido gera uma média de R$ 1,1 pago aos produtores de algodão do Semiárido Nordestino e R$ 1,0 aos seringueiros do Acre. “Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, explica François-Ghislain Morillion, co-fundador da VERT.

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VERT se estabelece no Brasil como modelo de negócio de impacto positivo e fabricação 100% brasileira

São Paulo, janeiro de 2015 – A VERT, marca de tênis sustentável que chegou ao Brasil em setembro de 2013, já era famosa na Europa com o nome VEJA por estar presente há 10 anos no mercado europeu, com mais de um milhão de pares vendidos pelo mundo. A ideia para criar a marca surgiu de seus idealizadores, os franceses François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp, que deixaram seus empregos na área administrativa e partiram para uma viagem que durou um ano, buscando aprender como projetos de sustentabilidade poderiam impactar o mundo. Após uma grande viagem para o Brasil em 2005, os amigos resolveram criar a VERT (“verde” em francês) com o objetivo de criar calçados de design clean e urbano, buscando sempre um impacto positivo, tanto na parte social como ambiental. Hoje, com uma produção anual de 110 mil pares e presente em 15 países, a marca conta com uma equipe multicultural espalhada entre Paris, Londres, Berlin, Milão, Rio Branco, Fortaleza, Novo Hamburgo, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de lojas nacionais em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Recife, entre outras, que comercializam a marca no Brasil. Os calçados da VERT têm fabricação e matérias-primas 100% brasileiras desde o início da marca. Segundo os sócios, o Brasil oferece uma base para produção dos tênis por conta do lado social e ecológico, e por isso, toda a matéria-prima é cultivada no país. Desde 2005 a marca já utilizou cerca de 120 toneladas de algodão orgânico, 65 toneladas de borracha selvagem da Amazônia, 160 pessoas encontram uma oportunidade de emprego através das cooperativas e mais 30 funcionários diretos ao redor do mundo. A VERT aposta no comércio justo como uma ferramenta essencial da economia verde. Por isso, cada par de tênis vendido gera uma média de R$ 1,1 pago aos produtores de algodão do Semiárido Nordestino e R$ 1,0 aos seringueiros do Acre. “Não acreditamos numa visão romântica da ecologia. O nosso caminho é a valorização econômica. Na VERT, isso passa por um trabalho social: os seringueiros e os produtores de algodão recebem um valor diferenciado por preservar as florestas e as terras”, explica François-Ghislain Morillion, co-fundador da VERT.

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A produção dos tênis, contrariamente à tendência atual de importar produtos fabricados na Ásia, é feita numa fábrica no Vale do Sinos, no sul do Brasil, onde a legislação garante e fiscaliza os direitos dos trabalhadores. A marca também acompanha diariamente a produção nas fábricas e ateliers com os quais trabalha e realiza anualmente auditorias sociais. Lona de algodão Orgânico A lona dos tênis VERT é feita com algodão cultivado sem insumo químico, nem agrotóxicos feita por associações de agricultores familiares do Semiárido Brasileiro, uma terra marcada por grandes disparidades de riqueza, um solo frágil e uma pluviosidade muito baixa. Consiste em uma agroecologia prática de agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. Oposta à monocultura intensiva, a agroecologia busca a segurança alimentar da família e a preservação do solo. O algodão é cultivado em consórcio com outras lavouras, como o milho, o feijão e o gergelim, sem agrotóxicos, adubos químicos ou transgênicos. Já a tecnologia agroecológica foi instaurada pelos parceiros institucionais da marca VERT no Semiárido nordestino: o PDHC (Projeto Dom Helder Câmara), Embrapa Algodão e Esplar (Centro de Pesquisa e Assessoria). A VERT lida diretamente com as associações de produtores na compra do algodão, reduzindo os intermediários e conseguindo assim aumentar a remuneração dos agricultores. Em 2014, o valor pago pela pluma de algodão foi acordado em R$ 8,00/kg, ou seja, um preço 65% superior ao preço de mercado. Atualmente cerca de 700 famílias estão envolvidas no cultivo do algodão utilizado pela VERT. Além do preço mais justo, a VERT compromete-se por meio de contratos de compra a longo prazo e com preço garantido para a safra. Este sistema opõe-se a atual volatilidade das matérias primas no mundo (algodão, leite, cereais etc.) que acaba prejudicando sempre os pequenos produtores. Sola de borracha nativa da Amazônia Já a borracha vem da cooperativa Chico Mendes que em parceria com o WWF e o Governo do Acre é responsável por 90 famílias de seringueiros que extraem a matéria-prima do coração da Floresta Amazônica, único lugar no mundo onde as seringueiras crescem em estado selvagem. Este trabalho é feito com a inovadora tecnologia do FDL (Folha Defumada Líquida), desenvolvida na Universidade de Brasília pelo professor Floriano Pastore, que permite a transformação do látex em folhas de borracha sem nenhuma fase industrial intermediária. As folhas são enviadas diretamente para a fábrica para moldar as solas, permitindo assim que os seringueiros vendam um produto semi-acabado e recebam uma melhor remuneração. A VERT compra a borracha dos seringueiros a um preço diferenciado, melhorando as condições de vida deles e reduzindo o apelo financeiro do desmatamento. Em

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2014, o valor pago pela VERT para a borracha selvagem brasileira (FDL) foi acordado em R$ 9,70/kg, ou seja, um preço quase 30% superior ao preço de mercado. Atualmente a área de floresta preservada pelos seringueiros parceiros da VERT é de 9.000h. Couro de tilápia A VERT descobriu uma maneira de aproveitar o couro da tilápia, uma espécie de peixe de água doce, nativo do continente africano que se adaptou perfeitamente ao clima brasileiro e hoje é criado em pisciculturas em grande parte do país, sendo conhecida principalmente pela ampla comercialização da sua carne. Para desenvolver os modelos com a tilápia, a marca utiliza um processo totalmente artesanal. Após a carne do peixe ser vendida, as peles são retiradas e vendidas para fundação Aguapé, no interior de São Paulo, para serem costuradas, formando um minucioso patchwork, com nove peles de tilápia para um par de tênis, o que os torna totalmente exclusivos e dando um destino adequado para não gerarem mais lixo ambiental. Moda, design e sustentabilidade Os calçados da VERT seguem um estilo atemporal, misturando o lifestyle tradicional parisiense com a cultura urbana das grandes metrópoles. A cada coleção surgem novas linhas e tecnologias, como os modelos Holiday e Arcade inspirados nos antigos calçados de corrida na década de 80, e fabricados com a nova tecnologia de sola LRT (Liquid Rubber Technology) feita com uma borracha mais elástica que dá durabilidade e conforto. Além, dos clássicos da VERT como o Volley, o modelo ícone da marca inspirado nos tênis de voleibol dos anos 70; o Tauá, o modelo mais leve; e o Esplar, o estilo mais inovador da marca – os dois últimos, homenagens às comunidades rurais parceiras da marca: a Esplar é o nome dado à ONG parceira no cultivo de algodão, e Tauá, a cidade do Ceará aonde começou a compra de algodão agroecológico em 2004. A VERT tem investido fortemente em parcerias com grandes artistas e marcas brasileiras, que seguem sua mesma filosofia em relação ao lado sustentável e social do comercio. O maior exemplo foi o projeto “Ouro Branco” realizado em março de 2014, em parceria com o grafiteiro pernambucano Derlon Almeida, que transformou sua residência artística na região do Sertão Central do Ceará, em uma mostra de arte pelas ruas de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Paris, e produziu uma coleção exclusiva de calçados inspirados em suas obras de xilogravura, proporcionando uma nova visibilidade para a marca. “Do outro lado da cadeia produtiva, o consumidor quer design e criatividade. Não basta ser sustentável, o produto deve conquistar”, explica Sébasien Kopp, co-fundador da VERT, responsável pelo estúdio criativo da marca

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Mapa da produção dos tênis VERT

 

1. Ceará, Brasil Lona feita de algodão orgânico 2. Floresta Amazônica, Acre, Brasil Solado de borracha selvagem 3. Rio Grande do Sul, Brasil Gestão das cadeias produtivas 4. Rio Grande do Sul, Brasil Fabricação dos tênis 5. Paris, França Escritório central, design e logística 6. São Paulo, Brasil Escritório de comercialização para o Brasil